27
Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

  • Upload
    harsha

  • View
    31

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Exercício Físico e Doença Alérgica

Ataualpa P. ReisProf. De Pós Graduação na UFMG e naSanta Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Page 2: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Asma induzida pelo exercício

AIE é uma condição particular na qual o indivíduo em atividade física vigorosa desencadeia um estreitamento agudo das vias aéreas, o que ocorre em pessoas com reatividade brônquica aumentada

A AIE não ocorre no início do exercício e sim alguns minutos após, sendo que no início pode haver até broncodilatação pela liberação de catecolaminas

A AIE ocorre em 70-90% dos asmáticos e é mais comum nas criançasPode ocorrer em 6 a 13% da população geral sem características asmáticas40% dos indivíduos com Rinite Alérgica têm AIE

A característica da AIE é o decréscimo de 15-20% do VEF1 ou do Peak Flow em conseqüência ao esforço físico.

Page 3: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Chris Randolph AAAAI 2004

Page 4: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Chris Randolph AAAAI 2004

Page 5: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Asma induzida pelo exercícioManifestações clínicas:

Alguns pacientes após algum tempo do exercício manifestam sintomas clássicos como tosse, dispnéia, e sibilância.Outros podem se queixar apenas de tosse ou falta de ar ao final do exercício e desproporcionais ao trabalho executado.Nestes últimos somente o teste laboratorial poderá comprovar o diagnóstico.Alguns fatores são desencadeantes: hiperventilação, ar frio, ar seco, respiração bucal, ar poluído, partículas em suspensão, infecção viral recente, período pré-menstrual, exposição a alérgenos recente.A intensidade dos sintomas progride com um pico entre 5 e 10 minutos e se desfaz em aproximadamente 30-60 minutos.

Existe uma fase tardia, que apresenta controvérsias, horas depois, e que se correlaciona a liberação de mediadores tardios ppte. leucotrienos.

APReis

Page 6: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Imunopatogênese da AIE

1-Aumento da sensibilidade da musculatura lisa aos mediadores da inflamação:

leucotrienes, prostaglandinas e histamina

2-Presença da IgE na superfície dos mastócitos tornando estas células mais suscetíveis ao estímulo osmótico

3-Inflamação eosinofílica das vias respiratórias

APReis

Page 7: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Os 4 Tipos de HipersensibilidadesOs 4 Tipos de HipersensibilidadesTipo 1Tipo 1

IgE

AntígenoAntígeno

Mastócito

Receptor Fc

HistaminaLeucotrienesProstaglandinas

Degranulação

TH-2 CitocinasCitocinasIL-4 IL-5 IL-6

IgE

GM –CSF; TNFGM –CSF; TNFααIL-8 ; IL-9IL-8 ; IL-9

Selectinas IntegrinasSelectinas IntegrinasMoléculas de AdesãoMoléculas de AdesãoEosinófilos

IL-5IL-9

APReisEnzimas Proteolíticas

IL-4

FcεRI

Page 8: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Asma induzida pelo exercício

Diagnóstico:

O diagnóstico é eminentemente clínico e que é confirmado por teste laboratorial de esforço padronizado.

A duração do exercício deve ser de 6 a 8 minutos com a ventilação alcançando pelo menos durante 4 minutos 40 a 60 % da ventilação máxima.

Podemos utilizar a bicicleta ergométrica ou a corrida livre como esforço.O diagnóstico se faz pela queda de 15% ou mais do VEF1 ou do PFE 5 a 10 minutos após a interrupção do teste de esforço, em que pelo menos 80 a 90% da FC é alcançada.

APReis

Page 9: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 10: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 11: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 12: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Tratamento da AIE

Tratamento Não farmacológico

Tratamento farmacológico

APReis

Page 13: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Tratamento Não farmacológico da AIE

1-Tratamento não-farmacológico dá efeitos apenas parciais:

preferir um exercício menos asmatogênico: natação, tênis, golf, futebol, karatê.

2-Evitar condições ambientais que piorem EIA: ar frio e seco, poluentes, alérgenos ambientais.

3-Aquecimento prévio 30` antes do exercício enfatizar aqui que exercícios regulares não reduz o grau da HRB na asma e não “cura” a doença

APReis

Page 14: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Tratamento farmacológico da AIE

Medicação antes do exercício

Medicação constante mais a medicação antes do exercício

Page 15: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Tratamento farmacológico da AIE

•Modificadores dos leucotrienes

•Corticosteróides Inalados

APReis

•Antihistamínicos

•Estabilizadores de Mastócitos(cromonas)

•Beta agonistas de longa duração

•Beta agonistas de curta duração

Page 16: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Antihistamínicos em Asma

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 6

Per

cen

tual

de

Mu

dan

ças

no

Pea

k F

low

(L/M

in)

Placebo Terfenadina-60mg Astemizol-10mg

Semanas

Reis,AP- Allergologie et Immunopathologie 15:212-291,1987

Page 17: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Estudo ETAC com cetirizina

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

0 6 12 18 24 30 36

18 meses de tratamento 18 meses de acompanhamento

Pra

bab

ilid

ad

e p

ara

Asm

a

( A

lise

mu

ltiva

ria

ção

-Co

x )

GP+PLA(n=34)

GP- CTZ(n=293)

GP- PLA(n=294)

GP+ CTZ(n=36)

Adaptado de Warner JO-JACI 2001;108:929-937

Page 18: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

15` ANTES DO ESFORÇO90% EFICÁCIAPROTEGE POR 2-4 HS

Page 19: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

2 HORAS ANTESEFEITOS COLATERAISDOSE EFETIVA/DOSE TÓXICA

Page 20: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 21: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 22: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na
Page 23: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

FORMOTERAL 15`ANTESSALBUTEROL 1 HORA ANTESPODEM TER TAQUIFILAXIA?

Page 24: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Indicados por – HRBExigem uso prolongado

Page 25: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Effect of different antiasthmatic treatment on exercise-induced bronchoconstriction in children with asthma

150 pacientes com 6 a 18 anos de idade foram tratados com 200 μg de budesonida+9 μg de formoterol ; 200μg de budesonida+5 ou 10mg de montelukaste; 5 ou 10 mg de montelukaste; 200μg de budesonida ou placebo:

Stelmach I et al JACI 2008;121:383-89

Page 26: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

F I M

O B R I G A D O

Page 27: Exercício Físico e Doença Alérgica Ataualpa P. Reis Prof. De Pós Graduação na UFMG e na

Asma induzida pelo exercício

Urticária colinérgica ou de esforço