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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

QUASE 1C MIL PESSOASNUMA CENA DE FILME

Hollywood é, entre outras coisas,uma cidade de recordes. No cinema elessão tantos que já não se mencionamsenão quando excepcionais. É o que em"Land of the Pharaohs" acaba de su-ceder. Numa cena filmada por HoioardHaioks para a Warner's tomaram parte9787 pessoas, sendo 5260 extras (comoescravos), 3270 soldados, e 254 artistassecundários e 3 artistas principais! -..

ÊXITO DO FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA* Em Vitória, capital do Estado do Espirito Santo, em favor da Campanha Contra

o Câncer, relizaram-se grandes festividades programadas para a Semana do CinemaBrasileiro. Cartazes e bandeiras ornavam as ruas e casas comerciais como incentivoao conclaye.

As principais festas tiveram lugar noCinema .Glória, onde se exibiram os filmes«Rua sem sói», «Trabalhou bem, Genival»,«Sinfonia Amazônica», o primeiro desenhonacional em longa metragem e «MãosSangrentas». Os clubes Saldanha da Gamae Vitória recepcionaram, em noite de gala,

a delegação carioca, composta de artistasdos melhores elencos nacionais, represen-tantes de revistas, jornais, rádio, cinema etelevisão, para uma cobertura completa dofestival que fez vibrar de entusiasmo a po-pulação espirito-santense.

«CASA DO REPOUSO» NA ITÁLIAPARA OS PROFISSIONAIS PE CINEMA

O caso do ator Alberto Collo, astrodo cinema silencioso italiano, recente-mente recolhido a uma clínica de Tu-rim, na mais completa miséria, reavi-vou uma velha idéia do diretor Carmi-ne Gallone, de criar-se na Itália umacasa de repouso para os profissionaisdo cinema, tal como já existem para osartistas líricos e dramáticos (Uma es-pécie do que é, entre nós, a. Casa dosArtitsas^ .

Interessou-se por ela e deu-lhe seuamparo o dr. Eitel Mônaco, presidenteda ANICA, que promoveu a constituiçãode uma comissão provisória e, depoisde fixar as bases de um projeto, con-fiou a Carmine Gallone a tarefa de rea-lizar a iniciativa. O projeto prevê aconstrução de um edifício, capaz de alo-jar pelo menos cem pessoas, para cujaexecvicão e sustento, deverão concorreros proprietários de estúdios, de fábri-cas de filmes, laboratórios de revelaçãoe cópia, diretores, cenaristas, operado-res, atores. Essa contribuição não seráfornecida em dinheiro, mas em traba-lho: todos os anos deverá ser realizadooor eles um filme, para ser lançado naItália e no Exterior, cujos proventosirão a favor da iniciativa. Prevê-se umprazo de cinco anos, os proventos do

RETIRA-SE DA GLOSSOP S/A— O SR. FREDERICO H. GUENTHER —

Em correspondência que nos endere-çou, o sr. Frederico H. Guenther comuni-cou-nos que, a 31 de Maio p. findo deixoua Fábrica de Material Elétrico GlossopS/A, para se dedicar a outro ramo de ne-gócios.

Consignando o fato, sentimos essa re-tirada do nosso particular e distinto ami-go dos assuntos da cinematografia, ondesempre revelou invulgar capacidade eprestígio, conquistando grande número deamigos e admiradores.

Vaticinamos, em conseqüência^ em no-vas atividades que venha a exercer, a Fre-derico H. Guenther, uma nova série deêxitos.

filme, anualmente realizado para a Casade Repouso se destinarão à sua manu-tenção. Numerosos elementos do cinemaitaliano já subscreveram V apelo em fa-vor da iniciativa e constituem a co-missão provisória para levá-la avante.Entre os cenaristas, encontram-se osnomes de Age. Amidei. Benvenuti, Cec-chi D'Amico, De Benedettfr, Margadonna,Marotta, Moravia, Scarpelli e Zavattini,entre os diretores, os de Blasetti, Ca-merini, Comencini Fellini, Lizzani eSteno; entre os atores, os de Gina Lol-lobrigida, Sophia Loren. AntonellaLualdi. /;nna Magnani, Léa Padovai,Aida Valli, Gino Cervi. Vittorio De Si-ca, Gabriele Ferzetti, Alberto Sordi, To-tó e Raf Vallone.

UM FILME SOBRE A VIDA DE

G. EASTMAN

A vida de George Eastman, fundadorda Eastman Kodak Company, cuja inven-çào do filme fotográfico flexível tornou pos-sivel o desenvolvimento da industria cine-matográfica. será o tema de uma biografiacinematográfica.

Alfred Palca, cenarista e produtor in-dependente submeterá ós planos de pro-dução da película à apreciação da EastmanKodak Company, em Rochester, Estado deNova York, antes de iniciar a filmagem.(USIS).

CAMPEÕES DE BILHETERIA NOS EE. UU.EM MAIO DESTE ANO

Segundo os dados colhidos por Va-riety em várias cidades-chaves, os"campeões de maio", nos Estados Uni-dos, foram os seguintes.-

1. Strategic Air Comand (Coman-dos do Ar), de George Seaton, com Ja-mes Stewart, June Allyson — em Vista-vision (Paramount).

2. Soldier of Fortune, de EdwardDmytryk, com Clork Gable, Susan Hay-ward em Cinemascope (20th Ceni-u-ry-Fox).

3. The Sea Chase (Mares Violen-tos), de John Farrow, com John Wayne,Lana Turner, David Farrar — em Cine-mascope (Warner Brothers).

4. (Tnérama HplSday, o smgvndoda série iniciada com This is Cinerama.

5. Daddy Long Legs, de Jean Ne-gulesco, com Fred Astaire, Leslie Caron

em Cinemacospe (20th Century-Fox).6. Blackboard Jungle (Sementes

de Violência), de Richard Brooks, comGlenn Ford, Anne Francis (MGM).

7. This is Cinerama.

8. The Prodigal (O Filho Pródigo),de Richard Thorpe, com Edmund Pur-dom, Lana Turner — em Cinemascope(MGM).

9. The Glass Slipper (Os Sapati-nhos de Cristal), de Charles Walters,com Leslie Caron, Michael Wilding(MGM).

10. As Portas do Inferno — filmejaponês.

Como se vê., apenas um filme es-trangeiro. E apenas dois. dentre nove,não foram realizados de acordo com aschamadas "novas técnicas". Note-se,também, que a única fita em Vistavi-sion em exibição, Etrategic Air Com-mand, que é a segunda demonstraçãodessa técnica, embora não esteja repro-duzindo a façanha da primeira (WhiteChrisimas: Natal Branco^, ocupa o pri-meiro lugar da lista. Note-se, por fim,que figura, nessa lista, um filme embranco-e-preto (Blackboard Jungle),coisa quase fora de moda, hoje, na pro-dução A de um grande estúdio.

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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção e propriedade:ANTENOR TEIXEIRA

Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZAvenlaa Ipiranga, 1071

10.f andar - Galas 1010, 1011 e 1012Telefone: 35-2970

Caixa Postal n.f 19568AO PAULO

Oficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória, 93 - Fone: 34-2604Representante Comercial no RIO:

FOMA KISCHNERRua Senador Dantas, 15 - 7.Ò andar

Fone: 52-0300REPRESENTANTES

Porto Alegre: — J. S. RibeiroNO EXTERIOR

Nova York: M. Girão Jr.Buenos Aires: — Chás de Crua

Hollywood: Dulce D. Brito

«A Noiva do Rio», em S. Paulodentro de 60 dias

Regressou a Tóquio, a delegação ja-ponesa da Cia. Cinematográfica Shin-Toho, após terminar a filmagem de "ANoiva do Rio".

Esse filme foi realizado em 32 dias,em São Paulo.. Rio de Janeiro e Petró-polis, no hotel Quintandinha e será lan-çado, simultaneamente, em Tóquio, SãoPaulo e Rio de Janeiro, dentro de doismeses.

Como figuras principais, na dele-gação. estão a estrela Kyoko Anzai e ogalã Minoru Oki."A Noiva do Rio' é co-produção ni-po-brasileira produzida por Hirishi Sa-mo, dirigida por Hasumi Misuho, tendocomo diretor de fotografia Akira Mi-mura.

SOCIAISANIVERSÁRIOSDia 20 — JOSÉ ROCHA JÚNIOR,

empresário em Biritiba, residente temCaçapava.

Dia 22 — Transcorrerá, nessa data,o aniversário natalicio do sr. FJORESEGRETO, ex-gerente da filial da ArtFilmes, em São Paulo, presentementeaposentado. Grandemente relacionadoe benquisto nos mais credenciados meiossociais iinematográficos, o aniversarian-te será alvo das mais justas homena-gens da parte de seus admiradores eamigos.

DR. GABRIEL MARTINS VILEL-LA, sócio da firnia F. Cupello & Cia.,com circuitos cinematográficos, nos Es-tados do Rio, Minas e Rio Grande doSul.

Dia 23 — Nessa data, registrar-se-áo aniversário natalicio do sr. PEDROS. GERMANO, idiretor de Vendhs daParamount, no Brasli. Inúmeras felici-tações receberá o nataliciante pelo gra-to evento, da parte de seus amigos eadmiradores.

ANTÔNIO CAMERANO, diretor docircuito Sul-Fluminense, do Estado doRio.

NI ASE SALES, empresário do Ci-ne São Francisco, de Sto- Amaro, ca-pitai.

Dia 24 — J. B. LEAL, sócio da firmaCamerano, Montuori & Leal e empresa-rio dos cinemas de Barra Mansa, Barrado Piraí, Três Rios, Saudade, Pinheiral,Piracema e Volta Redonda.

CLAUDETTE COLBERTretorna ao cinema

LOS ANGELES — Depois de cinco anosde ausência, Claudette Oolbert voltou aocinema. A famosa estrela é chamada ainterpretar uma película intitulada «A Se-nhora do Texas». ,

EM FOCO

CINEDISTRI LIMITADACOMPANHIA PRODUTORA E DISTRIBIDORA DE FILMES NACIONAIS

RUA DO TRIUNFO, 159 — FONES: 34-3733 — 36-5034

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RIO DE JANEIRO — PORTOALEGRE — BELO HORIZON-TE — RECIFE — SALVADOR(Bahia) — CURITIBA — BO-TUCATÚ — RIBEIRÃO PRE-TO — SÃO JOSÉ DO RIO

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Semanalmente cinco com-plemenlos que contam coma preferência do público:

"O ESPORTE EM MARCHA""A MARCHA DA VIDA"'ATUALIDADES EM REVISTA'*"BRASIL NA TELA""REVISTA ESPORTIVA"Selecionada linha de filmes nacionais de longa me-tragem para cumprimento da lei de obrigatoriedade

X

PESAROSA REALIDADE

Já nos acusaram de não ter .um pontode vista firmado quando tratamos do casodo cinema nacional. Tudo porque, em ai-gumas ocasiões, escrevemos, com entusias-mo e simpatia, ante «curto-circuitos» deexibição de filmes nossos, que deram umacerta margem de lucros e alegria a seusresponsáveis.

O fato não devia causar nenhuma ex-tranhesa. Afinal, somos bons brasileiros,com todos os direitos assegurados, e estáclaro que não achamos que .um «good-bye»ou um «au revoir» dão mais idéia de des-pedida do que um «até logo»... Gosta-mos de feijoada e de outros quitutes bra-sileirissimos, de Norte a Sul, incluindo aincomparável tartaruga do Amazonas, quemuito estrangeiro nem gosta de vêrü! Es-tas e muitíssimas outras razões impelem-nos, naturalmente, a um elogio, um incen-tivo, a respeito de nossas atividades e ten-tativas no terreno da cultura. • .

Não obstante, conservamos (ou pro-curamos conservar) um equilíbrio na dia-lética dos principais fatos e acontecimen-tos, afim de não derrapar para os torneiospegajosos de uma casuística primária: «oque sentimos deve ser reconhecido por to-dos». Não, nunca procedemos nem have-mos de proceder de tal modo, em prejuízoda função-mater da própria existênciahumana: a consciência. O mesmo caso doconforto e suas múltiplas variações: quemo provou não poderá desprezá-lo em bene-fício de estrias rudimentares, atrazadas.Depois, a excelência de uma objetividadesó se atinge à custa de inteligência, tra-balho, disposição, sacrifício e tempo.Não há patriotismo capaz de convencersobre a inferioridade de um legitimo Bor-gonha e um vinho nosso que tente imi-tá-Io. Citamos um entre mil exemplos.E, para concordar «honestamente» comquem nos aponta como não tendo firmadoum ponto de vista sobre o cinema nacio-nal que, por sua vez, não atingiu o seupróprio rumo, sempre se desviando, der-rapando e até mesmo desaparecendoComo firmamo-nos nesse delírio de roteirosmal definidos ou de paisagens e «flushs»SUSpeitOS ? ¦ . ,«S* --«.w -"- *.;, a^feg^B^.

Calma, pois, meus amigos: havemos deacertar, algum dia, não bem um ponto devista sobre o nosso cinema, mas os nos-sos melhores anseios e esperanças. Nãose tenha, porém, tanta pressa e nem sediscuta tanto: o amanhã é eterno e o tem-po está aí, à nossa disposição. Vamos fa-zer força!

M.A.C.

«CINE REPÓRTER»,a única Revista, no

gênero, no Brasil

t — «CINE. REPÓRTER» l£ de Junho de 1955

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CRITICA IMPARCIAL E INDEPENDENTE.FANFAN LA TULIPE

oaProdução: (Francesa)Distribuição: Art FilmesEstréia: 23 do maioCines: Art Palácio, Rosário e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia históricaDuração: 97 minutosCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Gina Lollobrigida (Adelina),Gerard Philippe (Fanfan La Tulipe)- e,em outros papéis, Olivier Hussenet, Mar--¦ei Herrand, Noel Roqucvert, GenevieveFage.e outros.

Realização de Christian-Jaque — Entre-cho de René Wheeler, Christian-Jaque eHenri Jeanson — Baseado no original deRené Wheeler e René Fallet — Fotografiade Christian Matras — Fundo musical deGeorge Van Parys e Maurice Thiriet.ARGUMENTO: Gira em torno de um jo-vem — Fanfan La Tulipe (Gerard Plipps)— que, para escapar de um casamento for-çado, se inscreve no regimento de Aqui-tania. Uma falsa cigana, Adelina (GinaLollobrigida), filha do sargento do recru-lamento, momentos antes prediz que êlese casará com a filha do Rei Luis XV.Fanfan La Tulipe apaixona-se pela filhado Rei, que êle em circunstâncias origi-nais salva da sanha de uns salteadores, ecrente da predição da jovem Adelina, acei-ta o desafio desta, que está apaixonadapor êle, e vai ao palácio procurar a prin-cesa. Ali êle é pivso e condenado á for.ca. juntamente com um seu companheiro.Ciente disso, Adelina pede clemência aoRei. Este, apaixonando-se pela jovem, emcircunstâncias originais, concede o perdão,porém, exigindo em pagamento favores ín-timos. Recusando-se a entregar-se ao Rei,Adt lina é raptada de um convento, ondeMadame Pompadour a havia escondido doRei, Aí. então, Fanfan La Tulipe, auxilia-do pelo fiel companheiro, trata de salva-la das mãos dos homens do Rei. Nesseafã, Fanfan La Tulipe e seu companheirose envolvem numa batalha, provocando avitória para o exército do Rei. Afinal ovaticinio se confirma, porquanto, casando-se com Adelina, Fanfan casa-se com a fi-lha do Rei, uma vez que ela fora adotadapelo soberano.CRÍTICA: Além de suas excelentes quali-dad_s de diversão, os nomes de Gina Loi-lobrigida e Gerard Phlippe justificam so-bremaneira o valor comercial desta es-petácular comédia de aventuras e de fun-do histórico. Posto que muitos de seus diá-logos satíricos abordem feitos e persona-gens os quais o grande público e mparte desconhe, o filme não perde o seuvalor como diversão, nem mesmo nas partesiniciais, um tanto sem sal. O desenrolar daação, em grand-e parte ao ar livre, é in.tegralmente pontuado de duelos engraça-dos. Os interiores de um palácio real, tam-bém servem de cenário para várias sequen-cias interessantissimas. Toma parte u mconjunto de soldados que, cm guerra coma França, se rende de forma inesperada.Gerard Philippe, com simpatia e bom hu-mor, encarna a fisrura do jovem aventu-reiro Fanfan La Tulipe. Quanto á Gina

Lollobrigida não é preciso dizer nada desua. presença, porquanto, é sempre umpresente para os olhos do espectador. Co-mo filha do Rei Luis XV, Genevieve Pagetem brilhante, apresentação. Mareei Her-rand, Noel Roquevert, Olivier Hussenet,em papéis característicos, dão relevo ásdemais personagens. Bom programa paraqualquer público.

MADALENA(«Maddalena»)

Produção: Titanus (Italiana)Distribuição: Art FilmesEstréia: 6 de janeiroCines: Marabá, Oásis e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Marta To ren, Gino Cervi,Folco Lulli, Charles Vanel, Jacques Ser-nas e outros.

A FELICIDADE ESTAVAPERTO

(«Aaron Slick from Punkin Crik»)

, Produção: ParamountProdutor: William Perlberg e GeorgeSeatonEstréia: 10 de janeiroCin-.': São BentoPreço: Cr$ 8,00 (Com outro filme)Assunto: Comédia musical, em tecni-colorDuração: 95 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Alan Young (Aaron Slick),Dinah Shore (Josie Berry), Robert Merrill(Bill Merridew), Adele Jergens (Gladys)e, em outros papéis, Minerva Urecai, Mar-tha Stewart, Fritz Feld, Vedo Ann Borge Chick Chandler.

Realização de Claude Binyon (De abril,1952).

O PREÇO DO PECADO(«Pequefieces») .

Produção: (Espanhola)Distribuição: MontesolEstréia: 19 de janeiroCines: Marabá, Ritz (Consolação) eoutrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Jorge Mistral, Aurora Bau-tista, Sara Montiel, Lina Yegros, JesusTordesillas e outros.

Realização de Juan Orduna»

NÁUFRAGOS DO DESERTO(«Desert Pursuit»)

Produção: Allied ArtistsEstréia: 17 de janeiroCine: Pedro IIPreço: Cr$ 8,00 (Com outro filme)Assunto: DramaDuração: 71 minutos

Intérpretes: Wayne Morris, George To-bias, Virginia Crey, Anthony Caruso e ou-tros.

Realização de George Blair (De maio,1952).

MISS ITÁLIA

Produção: Lux Film (Italiana)Distribuição: Art FilmesEstréia: 26 de maioCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia dz*amaticaDuração: 90 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Gina Lollobrigida, Constan-ce Dowling, Cario Campanini, UmbertoMelnati, Luisa Rossi, Lilia Landi e outros.

Realização de Duilio Colett.ARGUMENTO: Um escritor resolve, paraobter elementos para um futuro romanceque pretende escrever, entrevistar uma auma, em suas próprias residências, as can-didatas inscritas no mais importante con-curso de beleza da Itália. Cada qual vaicontando sua história, uma trágica, outracômica, outra dramática, mas sempre ex-primindo sonhos, desilusões, ambições. Nes-se afã, ele tem oportunidade de conhe-cer uma jovem, filha de um ferroviário,que o próprio pai a inscrevera contra suavontade. Ela é uma modesta costureira que,trabalhando num atelier de costura queoferecerá o vestido á Miss Itália, prepa-rara o vestido para si própria, uma vezque é a eleita. Ao mesmo tempo em quese processa a seleção das jovens, o paide Miss Itália é vítima de um malandro,porém, sem conseqüências desagradáveis,giaças a intervenção de uma candidata ede um padre. Enquanto ela se comprom teem casamento com o escritor, a candidataprotetora de seu pai mori*e num desastrede automóvel, juntamente com o malan-dro.CRÍTICA: Pleno de graça, beleza e ju-ventude, este filme desenrola um entre-cho originalíssimo que prende a atençãodo espectador, e isso, da primeára á úl-tima cena. E' um espetáculo interessante,onde a linda Gina Lollobrigida esparramaá vontade a sua beleza, sem exibir, con-tudo seus dotes físicos, isto é, aparece dis-c retamente e com elegância. A seu ladobrilham outras jovens bonitas, cujos papéispouco exigem, a não ser a exibição dc> be-leza, e iss.o, em acordo com a própria in-dole do filme que retrata através de ex-celente fotografia os preparativos e> fi-nal de um concurso de beleza para a esco-lher a Miss Itália. Isto posto, não pomosdúvida em afirmar que o público de seucinema vae apreciá-lo, notadamente o se-tor feminino. O jovem que interpreta opapel de escritor, com muita simpatia apa-rece em todas as seqüências do filme en-trosando a vida das jovens candidatas aoposto de Miss Itália O mesmo se pôdedizer dos artistas caraeterísticos. excelen-tes em seus papéis secundários. Interiorese exteriores , de boa apresentação enqua-dram o magnífico desenrolar da ação. Óti-mo programa para qualquer público.

"CINE REPÓRTER" é a pu-blicação por excelência da

classe cinematográfica.

«CINE-REPORTER» 18 de Junho de 1955

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EPÍLOGO de sangue(«The Vanquished»)

Produção: William H. Pine-WilliamC. ThomasDistribuição: ParamountEstréia: 17 de janeiroCines: Bandeirantes, Majestie e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto:Duração: 84 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes;: John Payne (Rock Gray-son), Jan Sterling (Rose Slater), Coleên-Gray (Jane Colfax) e, em outros papéis,Lyle Bettger, Willard Parker, Roy Gor-don, John Dierkes, Charles Evans, EllenCorby, Ernestine Barrier e outros.

Realização de Edward Ludwig (De ja-¦neiro. 1953).

ALAMEIN — O DESERTOSANGRENTO

(«EI Alamein»)

Produção: ColumbiaProdutor: Wallace MacDonaldEstréia: 17 de janeiroCines: Bandeirantes e EstrelaPreço: Cr$ 10,00Assunto: De guerraDuração: 67 minutosCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Scott Brady (Banning),Edward Ashley (Cap. Harbisson), RobinHughes (Sargento Alf Law), Rita. Moreno(Jara), Michael Pate (Sargento McQueen),Peter Brocco (Selim) e, em outros papéis,Pettr Mamakos, Ray Page, Benny Rubin eHenry Rowland.

Realização de Fred F. Sears (De Janeiro,1954).

18 de Junho de 1955

DEMETRIUS, OGLADIADOR

(«Demetrius and the Gladiators»)

Produção: 20th Century-Fox — EmCinemaScopeProdutor: Frank RossEstréia: 17 de janeiroCines: República, Plaza e RegênciaPreço: Cr$ 18,00Assunto: Seqüência de «O Manto Sa.grado, em tecnicolorDuração: 101 minutosCc-ns.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Victor Mature (Demetrius),Susan Hayward (Messalina), Michael Ren-nie (Pedro), Debra Paget (Lúcia), AnneBancroft (Paula), Jay Robinson (Caligu-Ia) e, em outros papéis, Barry Jones, Wil-liam Marshall, Richard Egan, Ernest Boi*,gnini e* outros.

Realização de Del mer Daves — Entre-cho de Phlip Dunne (De junho, 1954).

AS NOVAS AVENTURAS DEISHIMATSU

Produção: Toei Film (Japonesa)Estréia: 18 de janeiroCine: TóquioPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia

Intérpretes: Seissaburo Kawazu e ou-tros.

Realização de Tsuneo Kobahashi.

LEIA E DIVULGUE

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PERGAMINHO FATÍDICO(«Plunder of the Sun»)

Produção: John Wayne-Robert FellowsProdutor: Robert FellowsDistribuição: Warner BrosEstréia: 19 de janeiroCines: Ipiranga, ArlequimPreço: Cr$ 10,00Assunto: AventurasDuração: 81 minutosCens.: Proibido até 10 anos

Intérpretes: Glenn Ford (Al Colby),Diana Lynn (Julie Barnes), Patricia Me-dina (Anna Luz) e, em outros papéis,Francis L. Sullivan, Sean McClory, Eduar-do Noriega, Julio Villareal e outros.

Realização de John Farrow — Entrechode Jonathan Latimer — Baseado no origi-nal de David Lodge (De agosto, 1953).

LOUCURAS DE UMMILIONÁRIO

(«Man With a Million»)

Produçãoò J. Arthur Rank (Inglesa)Produtor: John BryanDistribuição: U. A. of BrasilEstréia: 20 de janeiroCines: Marrocos, Oásis e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaDuração: 90 minutosCens.: Livre

Intérpretes: Gregory Peck (HenryAdams), Jane Griffeths (Portia Lansdow-ne) e, em outros papéis, Ronald Squire,Joyce Grenfell, A. E. Matthews, WilfridHyde, Reginald Beckwith, Hartley Power,Brian Oulton e outros.

Realização de Roland Neame — Entrechode Jill Craigie.

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cCINE-REPORTER» 18 de Junho de 1955

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KIRK DOUGLASVOLTA A METRO

Outro que vai voltar a trabalhar paraa Marca do Leão é Kirk Douglas, per-sonificando o pintor Vincent Van Gogh,Intitula-se "Lust for Life" o filme-bio-grafia do artista holandês, uma produ-ção de John Housemann a ser dirigidapor Vincente Minnelli. o filme será ada-tado do famoso livro de Irving Stone.

Noticias do InteriorCAMPINAS

Segundo estamos informados, o sr. Lu-cidio Ceravolo, grande empresário cine-matográfico em nosso Estado acaba deadquirir o prédio, onde durante muitos anosfuncionou o Cine São Carlos, de Campi-nas, para construir naquele local, modernacasa de espetáculos, com todos os aperfei-çoamentos. As obras de demolição deverãoser iniciadas dentro de alguns dias.

SOROCABA

Foi inaugurada a projeção em cine-mascopio, melhoramento introduzido hádias no Cine Caracante. Aguarda-seagora o término das obras do Cine SãoJosé, que terá tela panorâmica, a par deoutros aperfeiçoamentos técnico-cinemato-gráficos, e capacidade para mais de duasmil pessoas.

S. JOSÉ DOS CAMPOS

De dia para dia.se patenteia a necessida-de de ser construído nessa cidade, um novocinema, já que, de três existente apenas umé de grande capacidade o que obriga oPovo a extensas filas, além de outros in-convenientes. O mobiliário do Cine «Para-todos», que é o mais importante da cida-de, se apresenta com deficiências, com pol-tronas desgastadas. A visibilidade é pessima depois de instalada a tela panora-mica, em nivel inferior ao das cadeiras dafrente. A projeção carece de nitidez e ascondições higiênicas são más.

18 de Junho de 1955

«Le Craneur», de Dimitri Kirsanoff, comRaymond PeUégrin, Marina Vlady, DoraDoll Paul Frankeur, Alain Nobis, HéleneVallier, Paul Demange — Melodrama po-licial, em torno do assassinio de uma dan-çarina, descoberta na cabine telefônica deuma boite. Tude parece acusar o seu amante...

«Les Fruits de ,1'Été», de Raymond Bernard, com Edwige Feuillère, Etchika Chou-reau, Henri Guisol, Jeanne Fusier-Gir, Si-mone Paris — Comédia matrimonial' desituação clássicas, com as «surpresas» de• costume e uma boa atriz: Edwige, natu-ralmente.

«Futures Vedettes», de Marc Allégret.com Jean Marais, Brigitte Bardot, Isabel-le Pia, Denise Noel, Mischa Auer, AnenCollete, Yves Robert, Odila Rodin. — Oprofessor vira a cabeça de todas as suasalunas (curso e arte dramática), mas sóama a esposa, de quem está momentânea-mente separado. O professor é Jean Ma-rais, e tudo está explicado.

«Oásis», de Yves Allégret, com Michô-le Morgan, Pferre Brasseur Cornell Bor-chers, Grégoire Aslan Giles Galion. —Primeiro filme em côrès e em CinemaSco-pe de Yves Allégret, rodado também emversão alemã (com Carl Raddatz no papelde Brasseur). As estrelas são aventurei-ras, os heróis também, porque há contrabando de ouro na historia, que comporta,ainda as trições de praxe, as paixões in-satisfeitas e o oásis do título.

Pas de Coup Dur pour Johnny, deEmile Roussel, com Armand Mistral, Do-minique Wilms, o pequeno John, JulienCarette, Georgette Anys, Jean-JacquesDelbo. — Aquela historia do pequeno

órfão, que o herói, de passado duvidoso,decide proteger, e cuja tia, bonita, provi-dencia o romancezinho exigido por muitosfãs. Mas não ha happy-ending, porque ofilme é francês.

Le Printemps, 1'Automne et 1'Amour,de Gilles Grangier, com Fernandel, Nico-le Berger, Claude Nollier, Philippe Ni-caud, Gaston Rey Jacqueline Noelle, An-drex, Georges Chamarat. — Comédia,com Fernandel num papel típico, e a re-velação de Le Bié en Herbe (Amor deOutono), Nicole Berger, entre o veteranoator, que pode ser seu pai, e um «gosto-são». O primeiro a salva do suicídio; oúltimo a seduz, fugindo com ela para Pa-ris. Mas Fernandel vai atrás. ..

«Razzia sur le Chanouf», de Henri De-cctin, com Jean Gabin, Lino Ventura,Albert Remy, Magali Noel, Lila Kedro-va, Mareei Dalio, Pierre Louis, Jacqueli-ne Porei. — Jean Gabin, traficante de en-torpecentes. Mobilização de todo o bas-fond; cantoras de cabaret, viciados, assas-sinos profissionais, prostitutas, além dos«especialistas» na preparação, na condu-ção e na distribuição da morfina. Um vastodocumentário, talvez.

«French-Cancan», de Jean, Renoir, comJean Gabin, Françoise Arnoul, Maria Fe-lix, Jean-Roger Caussimon, Dora Doll,Gaston Modot, Jean Paredes, Jean-MarcTennberg, Michèle Philippe, ValentineTessier. — Renoir, o grande Renoir, vol-tou a Paris, e em Technicolor, fixa o am-biente em que floresceu, em 1890, o café-concerto, evocando os seus maiores anima-dores, do fundador de Moulin Rouge àsvedettes que se celebrizaram num gênerotipicamente francês.

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«CINE REPÓRTER»cCINE. REPÓRTER» — 7 —

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Nova arrancada da Brafor. no Sul

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Toma novo alento a campanha da renovação,com a instalação da filial de Porto Alegre

Na fotografia acima, aparecem os snrs. João Baptista Grecco e Horacto Cas-leilo ilustres titulares da empresa contratante, por ocasião do ato da assi-natura deste importante negócio, oom a presença do snr. Granadeiro, da

Filial da Brafor, em Porto Alegre

Conforme já temos anunciado neste:mesmo local, a Brafor inaugurou recente-mente uma nova Filial em Porto Alegre^tomando assim uma medida que jà setornara inadiável diante do incremento dos-,seus negócios no sul, exigindo um conta-

to mais íntimo entre esta grande indús-tria especializada e o desenvolvido parqueexibidor do Rio Grande. Os benéficos re-sultados dessa irradiação^ possibilitandouma assistência técnica aos exibidoresmuito mais ampla, se fizeram sentir deimediato, refletindo-se em vários negócios:realizados, e muitos outros já encaminha-dos, entre a Brafor e prestigiosas emprê-sas gaúchas.

Podemos citar, como uma dessas tran-sações, a que vem de ser ultimada conta firma Cine Carlos Gomes Ltda., refe-rente à total substituição do mobiliáriodesse tradicional cinema por novas e con-fortáveis poltronas Brafor.

De passagem pela Capital doPeru os interpretes de«A Noiva do Rio»

Notícia a imprensa de Lima que osatoivs e técnicos da película «A Noiva doRio», de passagem por aquela capital, de-moraram-se por duas horas, no aerodromolocal, de regresso a Tóquio, após teremfilmado no Rio de Janeiro. As melhoresatenções se concentraram sobre Anzai Kio-ko, a quem os jornais congnominaram dea «Pier Angeli» japonesa, aludindo ao na-tural encantamento da jovem estrela. Areferida artista teve palavras da real ad-miraçáo pela capital brasileira realçandoque levava as melhores recordações doBrasil.

INAUGURADO O CINE «OURO VERDE»EM CAMPINAS

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MorreuROBERT WILLCOX

ROCHESTER, Nova York — O atorRobert Willcox, marido da atriz DianaBarrymore, foi encontrado morto no dia11 do corrente, cedo, no leite de umtrem em que viajava de Nova York paraRochester.

Robert Willcox representou em 26filmes. Sua esposa, filha do grande atorJohn Barrymore, encontra-se presente-mente com um conjunto teatral noOhio.

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CONSTITUÍDA A COMISSÃO JULGADORADO «SACIy* DE CINEMA

Os prêmios «Saci», destinados aos ele-mentos e organizações que se salientaram,em 1954, no cinema e no teatro, colabo-ração essa do «Estado de São Paulo» aesses setores de nossa cultura artística,serão distribuídos, brevemente.

Já foi constituída a Comissão Jul-gadora do «Saci» de Cinema, integrada pe-los senhores Almeida Salles, Rolmes Bar-bosa, Eduardo Salvatore, Múcio PorfirioFerreira, Rubens Biafora e Saulo Guima-rães.

Concorrem ao «Saci» de Cinema, 24películas brasileiras de longa metragem,exibidas nesta metrópole, durante o anode 1954.

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PELÍCULA DE MARILYN MONROECENSURADA PELOS CATÓLICOS

A Legião Norte-Americana da Decen-cia, organização católica romana, conside-rou o último filme de Malilyn Monroe «TheSeven Year Itch» (Sarna de Sete Anos)como «moralmente censurável». Tambémacusa o filme de tratar a. fidelidade con-jugal «de maneira petulante e parcial»,acrescentando que os costumes, os diálo-gos é as situações são «atrevidos». O cine-ma da Broadway em que está sendo exi-bido o filme tem tido extraordinário suces-so de bilheteria, informa-se de Nova York.

«CINE-REPORTER»

Realizou-se, no dia 15 do corrente mês,,em Campinas, à tarde, a inauguração doCine «Ouro Verde», moderna casa de es-petáculos, dotada de instalações e carac-terqsticas de alto . porte, propriedade daEmpresa de Cinemas de Campinas.

Foi exibido o filme «A Fonte dos De-sejos» (CinemaScope), cuja renda rever-teu em benefício do berçário da Materni-dade.

Em próxima edição, daremos ampla re-portagem sobre esse importante aconte-cimento social-cinematográfico.

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de «CINE REPÓRTER»

GELIN vai para o cinemaNorte-Americano

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RABAT, — James Stewart, DorisDay e Daniel Gelin são os interpretes danova película de Hitchcock que esta sendorealizada em Marrakecht no Marrocos.

Depois dessa película, Gelin seguirá,para os Estados Unidos com um contratoque o prenderá ao cinema norte-americanopor alguns anos.

18 de Junho de 195»

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