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FEVEREIRO/2017 O governo está fazendo ampla campanha tentando convencer o trabalhador brasileiro da necessidade da Reforma da Previdência So- cial. É muita propaganda e pouca explicação do que está contido na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que já tramita no Congresso Nacional. Por isso pedimos UM POUCO DA SUA ATENÇÃO para as informações que trazemos neste INTEGRANDO ESPECIAL sobre o que estamos chamando de CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Um dos argumentos de quem defende a CONTRARREFORMA é que a Previdência Social é deficitária e, por isso, a necessidade urgente de reforma. Vejamos, então, os dados divulga- dos pela Associação Nacional de Auditores Fis- cais da Receita Federal (ANFIP): O governo federal apresenta reiterados déficits orçamentá- rios e atribui como principal causa da crise na Previdência as mudanças demográficas da população brasileira (em particular o aumento da expectativa de vida), para justificar a necessidade da PEC 287. E, além de mexer no sistema das aposentadorias tanto dos Regimes Próprios (servidores públicos) como do Re- gime Geral da Previdência Social (RGPS), a PEC também afeta as regras da assistência social, reduzindo sua abrangência e a proteção social. A mudança radical da previdência e da assistência se com- bina com o “novo regime fiscal”, implementado pelo governo Temer através da PEC 95 – aprovada no final de 2016 – que estabelece, para os próximos 20 anos, o teto dos gastos pú- blicos, que afetará particularmente a saúde e a educação. Essas mudanças impossibilitam que as despesas e os inves- timentos sociais, inclusive da Previdência, acompanhem o crescimento da população brasileira. Podemos dizer que no caso da Previdência é ainda pior, pois o governo continuará arrecadando o INSS dos trabalhadores, mas, de fato, impedirá que os mesmos tenham acesso aos benefícios fruto de suas próprias contribuições! VEJA A SEGUIR AS MUDANÇAS QUE A PEC 287 PROVOCARÁ NAS REGRAS PARA A APOSENTADORIA. Fica comprovado que a Seguridade Social arrecada o suficiente para pagar os gastos com TODA a previdência social, bem como saúde e assis- tência e ainda sobra no caixa bilhões a cada ano! E tem mais... Nos últimos 6 anos o governo federal ofereceu aos em- presários a possibilidade de obter renúncias/isenções na Previdência So- cial (Veja no quadro abaixo). Como é possível acreditar em uma previdência social quebrada, quando o governo federal promove isenções na ordem de mais de 270 bilhões de reais? Reforma da Previdência Você sabia?

FEVEREIRO/2017 Reforma da Previdência · INTEGRANDO • FEVEREIRO/2017 • PÁGINA 2 As regras da aposentadoria Atualmente existem três tipos de aposentadoria: por idade, por tempo

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FEVEREIRO/2017

O governo está fazendo ampla campanha tentando convencer o trabalhador brasileiro da necessidade da Reforma da Previdência So-cial. É muita propaganda e pouca explicação do que está contido na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que já tramita no Congresso Nacional.

Por isso pedimos UM POUCO DA SUA ATENÇÃO para as informações que trazemos neste INTEGRANDO ESPECIAL sobre o que estamos chamando de CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

Um dos argumentos de quem defende a CONTRARREFORMA é que a Previdência Social é deficitária e, por isso, a necessidade urgente de reforma. Vejamos, então, os dados divulga-dos pela Associação Nacional de Auditores Fis-cais da Receita Federal (ANFIP):

O governo federal apresenta reiterados déficits orçamentá-rios e atribui como principal causa da crise na Previdência as mudanças demográficas da população brasileira (em particular o aumento da expectativa de vida), para justificar a necessidade da PEC 287. E, além de mexer no sistema das aposentadorias tanto dos Regimes Próprios (servidores públicos) como do Re-gime Geral da Previdência Social (RGPS), a PEC também afeta as regras da assistência social, reduzindo sua abrangência e a proteção social.

A mudança radical da previdência e da assistência se com-bina com o “novo regime fiscal”, implementado pelo governo Temer através da PEC 95 – aprovada no final de 2016 – que estabelece, para os próximos 20 anos, o teto dos gastos pú-blicos, que afetará particularmente a saúde e a educação. Essas mudanças impossibilitam que as despesas e os inves-timentos sociais, inclusive da Previdência, acompanhem o crescimento da população brasileira. Podemos dizer que no caso da Previdência é ainda pior, pois o governo continuará arrecadando o INSS dos trabalhadores, mas, de fato, impedirá que os mesmos tenham acesso aos benefícios fruto de suas próprias contribuições!

VEJA A SEGUIR AS MUDANÇAS QUEA PEC 287 PROVOCARÁ NAS REGRAS

PARA A APOSENTADORIA.

Fica comprovado que a Seguridade Social arrecada o suficiente para pagar os gastos com TODA a previdência social, bem como saúde e assis-tência e ainda sobra no caixa bilhões a cada ano!

E tem mais... Nos últimos 6 anos o governo federal ofereceu aos em-presários a possibilidade de obter renúncias/isenções na Previdência So-cial (Veja no quadro abaixo).

Como é possível acreditar emuma previdência social quebrada, quando o governo federal promove isenções na ordem de maisde 270 bilhões de reais?

Reforma da PrevidênciaVocê sabia?

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As regras da aposentadoria Atualmente existem três tipos de

aposentadoria: por idade, por tempo de contribuição e por invalidez. Além des-ses, há a aposentadoria especial, que é um caso específico da aposentadoria por tempo de contribuição.

A PEC 287 acaba com a aposentadoria

por tempo de contribuição e, como regra geral, estabelece que a concessão da apo-sentadoria passa a requerer pelo menos 65 anos de idade e um mínimo de 25 anos de contribuição mensal. Isso vale para homens e mulheres, trabalhadores rurais, professores da educação básica (que hoje

tem regras particulares), policiais (exceto os militares), entre outros. Os trabalhado-res acima dos 50 anos e as trabalhadoras acima dos 45 anos de idade serão enqua-drados numa regra de transição.

Veja as principais mudanças no qua-dro a seguir:

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As regras para aposentadoria por invalidezA aposentadoria por invalidez

passa a ser denominada de “apo-sentadoria por incapacidade perma-nente para o trabalho”. Por sua vez, a menção à “cobertura por doença e

por invalidez” que está no texto da Constituição, é substituída por “inca-pacidade temporária ou permanente para o trabalho”. Não está claro o que se pretende com essas mudanças de

nomenclatura, mas é possível presu-mir que no mínimo exigirão mais ri-gor na concessão desses benefícios. Vejamos o que muda nas regras para aposentadoria por invalidez:

O valor do auxílio doençatambém será afetado

Hoje ele corresponde a 91% do salário benefício, limitado ao salário mínimo e ao teto do RGPS e, ainda, à média dos 12 últimos salários de contribuição. Dado que o novo cál-culo reduz o salário benefício, o va-lor do auxílio doença também tende a diminuir, com exceção do auxílio que, pelo cálculo atual, tiver valor equivalente ao salário mínimo.

Fica vedada a caracterização por “categoria profissional ou ocupação” para “atividades que efetivamente prejudiquem a saúde” e é suprimido o risco à integridade física como mo-tivo para a concessão de aposenta-doria especial. O dispositivo parece

reforçar a legislação que exige com-provação de “efetivo risco à saúde” para a concessão de aposentadoria especial, já que a caracterização dei-xa de ser feita por presunção a partir da profissão ou ocupação. Além dis-so, categorias que atuam em ativida-

des geradoras de risco à integridade física (vigilantes, eletricistas, etc) e que argumentam que a periculosida-de justificaria a aposentadoria espe-cial, terão sua posição enfraquecida.

Vejam o que muda na aposenta-doria especial:

As regras para aposentadoria especial

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Regras e valores das pensõesAs regras atuais de concessão de

pensão por morte, estabelecem que te-rão direito a esse benefício o cônjuge, o filho, a pessoa a ele equiparada ou o ir-mão. Segundo mudança recentemente introduzida pela Lei nº 13.135 de junho de 2015, no caso do cônjuge, compa-nheiro ou companheira, a duração do benefício depende da idade do cônjuge sobrevivente, do tempo de contribuição do(a) segurado(a) e do tempo de casa-mento ou união estável. No caso dos ou-

tros dependentes, o benefício é concedi-do se eles tiverem até 21 anos de idade, se forem inválidos ou contarem com deficiência intelectual, mental ou outra deficiência grave.

A PEC 287 mantém as regras de aces-so ao benefício, mas muda drasticamen-te o seu valor, a começar pela desvincu-lação do salário mínimo, permitindo que o valor do benefício seja inferior a esse piso. A outra mudança importante é o cálculo do valor do benefício que será

A PEC 287 representa um ataque sem precedente contra os direitos dos trabalhadores. Propõe aumentar a arrecadação com o trabalhador (já que aumenta a idade e o tempo de contribuição) e diminuir a cessão de benefícios. No entanto, para os empre-sários a “banda toca” de outra maneira: permite que a contribuição patronal ao INSS possa incidir sobre a folha de

pagamento ou sobre as receitas de vendas (um parâmetro bastante duvi-doso), a que lhe for mais vantajosa!

Além disso, o governo Temer não esconde o seu principal objetivo que é o de favorecer o crescimento da previdência privada.

A PEC 287 representa um verda-deiro desmonte da Previdência Pú-blica do Brasil, uma das que mais dá

proteção ao trabalhador em todo o mundo.

Não é obra do acaso o governo Temer ter chamado representantes dos maiores bancos para participar da elaboração da PEC 287. Enquanto no Chile os trabalha-dores saem às ruas para exigir a instalação de uma previdência pública (hoje toda baseada na previdência privada), o gover-no quer destruir o que existe no Brasil.

Além de tornar mais difícil o aces-so aos benefícios previdenciários e limitar significativamente seus valo-res, a PEC 287 acaba com a possibi-

lidade de acumulação de benefícios de aposentadoria e de pensão. Ou seja, o segurado(a) que receber uma pensão por morte e se aposentar,

terá que escolher entre um dos dois benefícios, o que é um absurdo já que nos dois casos houve a contri-buição com a Previdência Social!

composto por 50% do salário benefício mais 10% por dependente, até o valor máximo de 100% do salário benefício. Em outras palavras, uma família que tiver 6 filhos ou mais abaixo de 21 anos, só re-ceberá 10% até o 5º filho!

Quando a pensão decorrer de óbito de aposentado(a), então a cota fami-liar será determinada aplicando-se os percentuais correspondentes ao valor do benefício de aposentadoria do(a) falecido(a).

Acúmulo de benefícios

Em resumo...

Plenária realizadaem 25 de janeiro, chamada pela OAB-MG e entidades sindicais

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A Reforma da Previdência afetaainda mais aos metroviários da CBTU

Temos na CBTU um plano de cargos e salários onde a ascensão na carreira pode se dar de três formas: por anti-guidade, merecimento ou progressão interna. Quando nada disso acontece, o recurso final é ação judicial!

O principal problema é que as pos-sibilidades de ascensão na carreira na CBTU estão vinculadas aos “10% de limi-te orçamentário”, o que termina por jo-gar para as chefias a avaliação de quem deve e quem não deve ascender de ní-vel.

Frente a essas condições, dificilmen-te um trabalhador ou uma trabalhadora conseguirá chegar ao nível final da sua carreira. Então, desse ponto de vista, a Reforma da Previdência será dupla-mente maléfica para a nossa categoria. Como?

Suponhamos que um trabalhador da CBTU de nível técnico, depois de cum-prir os requisitos mínimos, busque por sua aposentadoria. Trabalhou os seus últimos 15 anos na empresa, obteve os aumentos salariais fruto dos acordos co-letivos e, na melhor das hipóteses, mais 4 níveis na carreira. Pelas regras atuais, a sua aposentaria será calculada a partir de 80% das suas maiores contribuições, o que permitirá que se aposente com um benefício próximo do seu último sa-lário. No entanto, se aprovada a PEC 287 a situação não será a mesma, porque as suas últimas e maiores contribuições se-rão dissolvidas nas menores do início de sua vida profissional. E como se não bas-tasse, não será calculada a partir de 70% da média as suas contribuições, mas sim com base em 51% da mesma!

Então, companheiros e companhei-ras, os metroviários da CBTU têm mo-tivos de sobra para ir à luta! Não existe “situação confortável” para nenhum de nós! É “arregaçar as mangas” e unir os nossos esforços com a luta de toda a classe trabalhadora!

Além deste INTEGRANDO ESPECIAL sobre a reforma da Previdência, o SINDIMETRO organizará palestras com o objetivo de deixar a cate-goria metroviária bastante ciente do que está em jogo.

É o futuro de cada traba-lhador ou trabalhadora sem distinção – dos jovens que entraram recentemente no mercado de trabalho e dos que estão à espera da apo-sentadoria – que está ame-açado. Mobilizar e buscar a UNIDADE DE TODA A CLASSE TRABALHADORA é uma ne-cessidade para fazer o gover-no Temer recuar!

As manifestações já co-meçam a ganhar as ruas. Dia

08 de fevereiro, por iniciativa da OAB e várias organizações de trabalhadores, haverá um ato na Praça 7 contra a PEC 287. Será preciso também construir as condições para a realização de uma GREVE GERAL que possa parar o Brasil, para que a voz dos tra-balhadores seja ouvida pelo governo Temer e pelo Con-gresso Nacional.

O SINDIMETRO envidará todos os esforços nesta di-reção, mas sem a participa-ção ativa da categoria pouco conseguiremos avançar! Por isso, desde já, convidamos os companheiros e as com-panheiras a se somarem nes-ta luta!

A hora é agora!

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Recentemente a STU/BH realizou dedetização na Sede e no Pátio São Ga-briel. Aparentemente na Sede foi tudo tranquilo. Mas, no Pátio São Gabriel foi registrado diversos problemas: os fun-cionários não foram liberados (tal como ocorreu na Sede) e a dedetização foi feita pelos funcionários da empresa de conservação, sem que estivessem com os EPIs adequados, colocando em risco a saúde do trabalhador.

Além disso, desconhecemos se há previsão contratual para execução des-se serviço por parte da empresa de con-servação e limpeza e se os funcionários receberam capacitação para executá-lo.

Então, gestores da STU/BH, mais aten-ção às contratações desses serviços!

Estações debaixo d’água! Foi rápida a atuação da STU/BH para

resolver o problema da lama em Minas Shopping, após as fortes chuvas que ocorreram em janeiro.

Já a estação Eldorado, exigirá um estudo que resolva de uma vez os pro-blemas das inundações, que prejudica funcionários e usuários.

Assembleia aprovaPauta de Reivindicações

Metroviários reunidos em AS-SEMBLEIA GERAL em 02 de feve-reiro, aprovaram a Pauta de Rei-vindicações 2017/2018 (com três propostas de acréscimos nas cláu-sulas 33, 34 e 65), abrindo assim o processo de campanha salarial.

Na próxima semana os sindica-

tos da base da CBTU se reunirão em Recife para os acertos finais na Pauta. O objetivo é protocolizá-la na AC antes do final de fevereiro. Queremos dar início às negocia-ções o mais rápido possível, para que em 1° de maio tenhamos o ACT firmado.

O drama dos atrasos continuaMudou a empresa terceirizada, mas

não acabaram os problemas. Trabalha-dores terceirizados da área de conser-vação e limpeza continuam recebendo seus salários e benefício com atraso. O pior é que dessa vez a CBTU não está

em atraso com a empresa contratada! Esperamos que a STU/BH tome as provi-dências necessárias para acabar em de-finitivo com essa situação. No entanto, se os atrasos persistirem, acionaremos uma vez mais os órgãos competentes.

Prestação de Contas 2016 ePrevisão Orçamentária 2017

Com a presença do contador que presta serviço ao Sindicato, Sr. Paulo de Castro, a diretoria do SINDIMETRO apresentou na ASSEMBLEIA GERAL de 02 de fevereiro, a Prestação de Contas de 2016 e a Previsão Orçamentária para 2017 (com cópias impressas a todos os presentes) para discussão e votação.

Após os esclarecimentos de dúvidas, procedeu-se à votação e os dois docu-mentos contábeis foram aprovados por unanimidade.

Por fim, a diretoria do SINDIMETRO fez questão de destacar que toda a do-cumentação (livros fiscais, comprovantes de pagamento, etc) estão à disposi-ção da categoria. Ressaltaram ainda que é um direito dos filiados acompanhar as receitas e as despesas do Sindicato.

Nem dedetizaçãoacontece sem problema

SINDIMETRO se reunirácom superintendente

Na próxima semana o SINDIMETRO se reunirá com o Superintendente da STU/BH para discutir questões sobre as condições de trabalho na empresa. In-formaremos a categoria das discussões realizadas a partir da divulgação da ata da reunião.