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Ficha para Catálogo da Produção Didático-Pedagógica

Professor PDE/2010

Título ESTUDO DA GEOMETRIA ASSOCIADA ÀS

QUESTÕES DO COTIDIANO DO ALUNO

Autor SILVANA MARTA MARCELLO

Escola de Atuação Colégio Estadual Doze de Novembro – Ensino Médio e Profissional.

Município da escola Realeza.

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão.

Orientador Raquel Lehrer.

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Campus de Cascavel.

Área do Conhecimento Matemática.

Produção Didático-Pedagógica (indicar o tipo de produção conforme Orientação 03/2008 disponível na página do PDE)

Unidade Didática.

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos do 3º ano do Ensino Médio.

Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Doze de Novembro – Ensino Médio e Profissional. Rua: Rua Belém, 2776. Telefone: (46) 3543-1172. Cidade: Realeza. Estado: Paraná.

Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no

Nesta Unidade Didática pretende-se refletir acerca da construção do conhecimento matemático a partir da Modelagem Matemática na forma de construção de

máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

planilha de custos para uma suposta execução de reforma de uma casa. Usar as formas geométricas para representar partes da realidade ou para visualizar partes do mundo real é uma capacidade importante para a compreensão e enfrentamento de problemas e construção de modelos geométricos para resolução de problemas dentro e fora da matemática. Nessa visão, no descompasso entre o implícito e o explícito em relação ao ensino da matemática na vida cotidiana da sala de aula, pode-se levantar os seguintes questionamentos: Como construir o conhecimento de objetos geométricos? Como fazer com que os alunos estabeleçam relações entre o objeto de estudo e a Geometria? Como parte integrante do raciocínio geométrico, o qual espera-se que o aluno adquira durante sua formação, está o desenvolvimento das habilidades de visualização, de forma de interpretação de gráficos, de argumentação lógica e de aplicação na busca de solução para problemas. Portanto, a escolha dessa temática deve-se ao fato de agregar a teoria à prática no ensino de Geometria Plana e Espacial nos 3º anos dos períodos matutino e vespertino do Ensino Médio utilizando a planta baixa da casa do educando para que se possa elaborar uma suposta reforma utilizando o saber geométrico nas ações efetuadas.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Geometria; Modelagem Matemática; Ensino Médio.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS -

DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

UNIDADE DIDÁTICA

SILVANA MARTA MARCELLO

FRANCISCO BELTRÃO – PR 2011

SILVANA MARTA MARCELLO

TEMA: A PARTIR DA PLANTA BAIXA DA CASA DO ALUNO PRETENDE-SE

ENSINAR, PESQUISAR E CONSTRUIR O SABER GEOMÉTRICO

TITULO: ESTUDO DA GEOMETRIA ASSOCIADA ÀS QUESTÕES DO

COTIDIANO DO ALUNO

Unidade Didática apresentada para o acompanhamento das atividades do professor PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional.

Orientadora: Profª Raquel Lehrer.

FRANCISCO BELTRÃO – PR 2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PROFESSOR PDE: Silvana Marta Marcello.

ÁREA PDE: Matemática.

NRE: Francisco Beltrão.

PROFESSORA ORIENTADORA: Raquel Lehrer.

IES vinculada: UNIOESTE.

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Doze de Novembro - Ensino

Médio e Profissional.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 3º ano do Ensino Médio.

ESTUDO DA GEOMETRIA ASSOCIADA ÀS

QUESTÕES DO COTIDIANO DO ALUNO

Silvana Marta Marcello1

Raquel Leher2

APRESENTAÇÃO

O presente estudo tem a intenção de refletir acerca da construção do

conhecimento matemático a partir do “ESTUDO DA GEOMETRIA ASSOCIADA ÀS

QUESTÕES DO COTIDIANO DO ALUNO”, na forma de construção de uma planilha

de custos do projeto da reforma da casa do aluno, partindo do estudo da história da

Geometria como ferramenta para o entendimento da importância da Geometria na

vida humana, desde os primórdios até os dias de hoje.

Usar as formas geométricas para representar partes da realidade ou para

visualizar partes do mundo real é uma capacidade importante para a compreensão e

enfrentamento de problemas e construção de modelos geométricos para a resolução

de problemas dentro e fora da matemática.

O ensino da matemática a nível médio está inserido em inúmeras

contradições sociais e demonstra haver nítidos movimentos de ação pedagógica de

resistência a relações de dominação, sendo comum à transmissão de uma visão

estática do conteúdo matemático, como se ele fosse pronto e acabado, como se

seus princípios, suas regras fossem absolutas no tempo e no espaço. Dessa forma,

a má qualidade do ensino, se funde a uma falta de comprometimento político-

pedagógico de grande parte dos professores de matemática, provocando

conseqüentemente o desinteresse da maioria dos alunos.

Nessa visão, no descompasso entre o implícito e o explícito em relação ao

ensino da matemática na vida cotidiana da sala de aula, pode-se levantar os

seguintes questionamentos: Como construir o conhecimento de objetos

geométricos? Como fazer com que os alunos estabeleçam relações entre o objeto

de estudo e a Geometria? Como parte integrante do raciocínio geométrico,

1 Professora cursista do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE2010/2012. 2 Orientadora do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.

esperamos que o aluno adquira durante sua formação, o desenvolvimento das

habilidades de visualização, de argumentação lógica e de aplicação na busca de

solução para problemas. Portanto, a escolha dessa temática deve-se ao fato de

agregar a teoria à prática no ensino de Geometria Plana e Espacial no 3º ano do

período matutino do “Colégio Estadual Doze de Novembro - Ensino Médio e

Profissional”, da cidade de Realeza - PR, utilizando a planta baixa da casa do

educando para que se possa elaborar uma suposta reforma, ampliação ou

construção, utilizando o saber geométrico nas ações efetuadas.

Esta implementação pedagógica tem por objetivos: conhecer e aplicar

propriedades e relações geométricas na resolução de problemas, desenvolver

noções sobre o sistema dedutivo formal, preparar o aluno para utilizar a matemática

como uma ferramenta para resolver problemas em diferentes situações e áreas.

O mesmo poderá ser aplicado em qualquer série do ensino fundamental ou

médio. Para isso, utilizaremos a Modelagem Matemática como alternativa no método

de ensino. Assim, os conteúdos irão surgindo de acordo com a necessidade de

resolução do Modelo Matemático: planta baixa da casa do aluno e orçamento de

preços para a elaboração da planilha de custos. Para que ele possa ter uma

representação da realidade de seu projeto: Modelo, cada grupo fará uma maquete.

Acreditamos estar contribuindo na formação de um aluno crítico e que possa

ter uma atuação plena na sociedade em que vive.

ESTUDO DA GEOMETRIA ASSOCIADA ÀS QUESTÕES DO COTIDIANO DO ALUNO

Seção 1

▓ Objetivo ▓ ▓ da seção -------------------------------------------------------------------------------- Esperamos que ao longo desta seção você possa:

▪ Conhecer um pouco da história da geometria.

▪ Pensar nas situações e no exercício de diversas profissões.

▪ Observar o espaço tridimensional.

▪ Elaborar modos de representação do espaço pela imagem.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA GEOMETRIA...

A geometria tem origem

provável na agrimensura ou medição de terrenos, no Egito Antigo, segundo o historiador grego Heródoto (Séc. V a.C.), mas é certo que muitas outras civilizações antigas possuíam conhecimentos de natureza geométrica, da Babilônia à China, passando pela civilização Hindu.

No Egito existia uma grande problemática com as terras, todos os anos com as cheias do Rio Nilo, no mês de julho as águas inundavam uma vasta região ao longo de suas margens. Com a inundação os campos se tornavam

mais produtivos, beneficiando assim a agricultura. Cada pedaço de terra era precioso e tinha que ser muito bem cuidado mas as cheias apagavam as demarcações .

Em setembro quando as águas baixavam era necessário fazer novas marcações sendo assim os funcionários do governo chamados de agrimensores ou esticadores de corda faziam as medições com uma corda cheia de nós onde à distância de um nó para o outro era chamada de uma unidade. A corda era esticada para verificarem quantas vezes aquela unidade de medida estava contida no pedaço nos lados do terreno...

O termo "geometria" deriva do grego geometrein, que significa medição da terra (geo = terra, metrein = medir).

A geometria que estudamos hoje é a mesma estudada pelos gregos há mais de 2 mil anos. Apenas a linguagem e a maneira pela qual apresentamos os assuntos são diferentes.

Foi no período grego, entre 600 a 300 a.C. que a geometria se firmou como um sistema organizado.

O auge da matemática se deu com a criação do museu de Alexandria.

O período de 300 a.C. a 200 a.C. foi considerado a idade de ouro da matemática, nele viveram e trabalharam os três expoentes máximos da matemática: Euclides, Arquimedes e Apolônio.

Euclides de Alexandria

Segundo EVES, 2004. Depois da morte de Alexandre, em 323 a.C. seu império se dividiu em três impérios com governos independentes. O Egito coube a Ptolomeu que somente em 306 a.C. começou a governar efetivamente onde escolheu Alexandria como sua capital e, para atrair homens de saber à sua cidade, construiu a famosa Universidade de Alexandria considerada a primeira instituição do gênero que se assemelha às universidades atuais, muito bem montada com salas de aula, laboratório e uma grande biblioteca, que depois de 40 anos de sua criação possuía 600 000 rolos de papiro. Para montar uma equipe de intelectuais, Ptolomeu recorreu a

Atenas e convidou vários ilustres e possivelmente Euclides tenha sido um deles oriundos de Atenas onde foi escolhido para chefiar o departamento de matemática. Euclides criou a famosa escola de matemática de Alexandria onde foi professor. É desconhecida a data e local de seu nascimento, é provável que sua formação tenha sido na escola platônica de Atenas. Escreveu o livro “Os Elementos’’ que é composto de 465 proposições distribuídas em treze livros sobre Aritmética, Geometria e Álgebra. Os livros I, III, IV, VI,XI e XII dos elementos tratam basicamente de geometria plana e espacial. A obra foi uma compilação do conhecimento geométrico existente e passou então a ser o centro do ensino da Matemática entre Gregos e Romanos. Já foram publicadas mais de 1 500 edições se tornando o primeiro livro mais vendido depois da Bíblia. Euclides foi considerado o pai da Geometria e seus ensinamentos perduram até hoje.

Página de rosto da tradução para o inglês dos Elementos de Euclides,

feita por Billingsley (1570) Fonte: Mauricio Lotici, 2011.

Quando o homem coloca satélites em órbita, organiza viagens espaciais,

projeta casas, edifícios ou até mesmo embalagens, o conhecimento da geometria e

das relações e propriedades dos entes geométricos são importantes como nunca.

Formas geométricas inovadoras são cada vez mais usadas na arquitetura ou em

esculturas decorativas.

Existe alguma em sua cidade? Exemplifique:

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As obras humanas, feitas para tornar nossas vidas mais variadas, práticas,

confortáveis e belas – como pinturas, esculturas, prédios, pontes, torres, cabos,

veículos, estradas, barragens, entre tantas outras – mostram-nos o quanto à

geometria está presente e é útil na vida humana.

Pesquise em jornais, revistas exemplos de arquitetura moderna, recorte

dois exemplos e indique a localização da obra.

Para saber mais sobre a história da geometria pesquisar em:

http://www.somatematica.com.br/geometria.php,

http://calculomatematico.vilabol.uol.com.br/geoespacial.htm

http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm16/historia.htm

Reúnam-se em grupo de quatro alunos e analisem as obras pesquisadas

e anote as figuras geométricas que você visualizou:

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VAMOS PENSAR:

O que você entende por área e perímetro de uma sala de 4m de largura

por 5m de comprimento:

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DICAS: Caso não lembre dos sólidos geométricos bem como seus elementos acesse o link:

http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm204/solidos_geometricos.htm

Para o professor:

Esta atividade isolada foi dada para que se possa fazer uma sondagem

do conhecimento que os alunos possuem sobre área e perímetro de figuras

planas, de acordo com as respostas deve-se aprofundar o assunto.

Para que se possa ter um parâmetro ideal é interessante que os alunos

desenvolvam a atividade individualmente.

Seção 2

▓ Objetivo ▓ ▓ da seção -------------------------------------------------------------------------------- Esperamos que ao longo desta seção você possa:

• Desenhar a planta baixa de sua casa ou apartamento.

• Planejar uma reforma, ampliação ou construção partindo da planta baixa já

existente.

• Identificar os dados relevantes de uma situação-problema para buscar as

estratégias de resoluções utilizando conhecimentos algébricos /geométricos.

PLANTA BAIXA

Atividade 1:

Faça um desenho (esboço) em seu caderno da planta baixa de sua casa

ou apartamento.

Para o professor: Usaremos a Modelagem Matemática durante esta seção, bem como as próximas seções. O que é Modelagem Matemática? Segundo Bassanezi (2010, p.24): Modelagem Matemática é um processo dinâmico utilizado para a obtenção e validação de modelos matemáticos. É uma forma de abstração e generalização com a finalidade de previsão de tendências. A modelagem consiste, na arte de transformar situações da realidade em problemas matemáticos cujas soluções devem ser interpretadas na linguagem usual. Para esta forma de transformar os problemas da vida real em problemas matemáticos, chamamos de Matemática Aplicada. Logo a Matemática Aplicada moderna pode ser considerada como a arte de aplicar matemática a situações problemáticas, usando como processo comum à modelagem matemática, diz Bassanezi (2010, p.33). Proponha uma discussão informal com os alunos sobre construção de casas para verificar o que sabem a respeito. Esta discussão é importante que aconteça porque podem partir desta algumas investigações elementares como por exemplo os tipos de telhados existentes, modelos das casas, etc.

Atividade 2: Com o auxílio da professora faça novamente o desenho da planta baixa

da sua casa ou apartamento em uma folha A4 respeitando as medidas.

Não esqueça de indicar as medidas de cada cômodo.

Etapas para fazer a planta baixa:

1- Os segmentos que representam as paredes devem estar paralelos e/

ou perpendiculares (para forma interior quadriculada);

2- Indicar as portas e janelas;

Como as portas ocupam um lugar significativo (ângulo de 90 depois de

aberta) a sugestão é posicioná-la no “canto”.

As janelas devem posicionar-se em lugares para garantir maior

conforto no ambiente (luz, calor, ventiladores, etc).

Atividade 3:

Agora calcule a área de cada cômodo, some todas as áreas encontradas,

e dê a área total da casa.

NOÇÕES SOBRE ESCALA:

1 cm da planta = 1 m da casa ou 1 : 100 (escala de 1 por 100)

ou

5 cm da planta = 5 m da casa ou 5 : 100 (escala de 2 por 500)

Para o professor: Esta atividade deverá ser livre para mensurar o conhecimento dos alunos.

De acordo com o conhecimento dos alunos deverá introduzir

proporcionalidade, perpendicularidade, entre outros que achar necessário.

Atividade 4: Caso sua planta baixa seja de uma casa, meça a parte externa, calcule

sua área e compare com a área encontrada na Atividade 3:

a) A área encontrada é a mesma? Explique.

Atividade 5: Converse com sua família e planeje uma reforma, refaça o seu desenho

da planta baixa, dando ênfase à mudança que deverá ocorrer.

Atividade 6: Forme grupos de 4 alunos (o grupo deverá ser formado por afinidade),

observem os projetos e escolham apenas um para que se possa dar

continuidade na elaboração de planilha de custos (os critérios de escolha

serão estabelecidos pelo próprio grupo).

Para o professor:

Esta pesquisa é importante que aconteça para que o aluno possa

adquirir conceitos usados na construção civil e para que possa fazer os

cálculos necessários no preenchimento de sua Planilha de Custos levando em

consideração o menor custo.

Atividade 7: Pesquisa de campo: (em grupo de 4 elementos)

a) Quais as dimensões de um tijolo de cerâmica de 6 furos?

b) Quais as dimensões de um tijolo de cerâmica de 8 furos?

c) Quais as dimensões de um bloco de concreto?

d) Quantos tijolos de 6 furos serão necessários para cada metro

quadrado?

e) Quantos tijolos de 8 furos serão necessários para cada metro

quadrado?

f) Quantos blocos de cerâmica serão necessários para cada metro

quadrado?

g) Os tijolos são vendidos em unidades ou em milheiro?

h) Qual o custo de:

i)um tijolo de 6 furos?

ii)um tijolo de 8 furos?

iii)um bloco de cerâmica?

i) Qual dos três modelos é mais vantajoso?

j) O que é necessário para fazer uma boa argamassa?

k) Quantas pás de areia são necessárias para encher uma lata de areia?

l) Qual é o preço de um saco de cal e de cimento com sua respectiva

marca?

m) Há diferenças entre um pedreiro e um servente de pedreiro: salário,

competência e habilidade? Justifique.

n) O preço da mão-de-obra é o mesmo para demolição / construção?

o) Quanto cobra por metro quadrado um pintor para pintar paredes em

alvenaria?

p) Quantas demãos serão necessárias para se ter um bom resultado na

pintura?

q) Existe algum preparo na parede antes de ocorrer à pintura?

r) A tinta de melhor preço de mercado é a que apresenta o melhor

rendimento e resultado final na pintura?

Atividade 8:

Visita a uma obra em construção na cidade com acompanhamento do

engenheiro responsável para fazer observação da obra.

Para o professor:

Para que o aluno faça esta visita é necessário um termo de autorização dos pais.

Seção 3

▓ Objetivo ▓ ▓ da seção -------------------------------------------------------------------------------- Esperamos que ao longo desta seção você possa:

• Desenvolver cálculos de comprimento, área, volume, regra de três, proporção,

sistemas de medidas, porcentagem e ou os cálculos necessários para o

preenchimento de sua planilha de custos.

• Construir a tabela: Planilha de Custos/Orçamento.

• Fazer uma maquete de acordo com o Modelo da planta baixa.

ORÇAMENTO

Para o professor:

Leve os alunos a perceber a relação existente entre os comprimentos das

paredes e a quantidade de tijolos necessários para sua reforma, construção ou

ampliação o que proporciona a introdução dos sistemas de medidas, lineares e de

superfícies planas (comprimento e área; representação decimal dos números

racionais e operações; frações).

Atividade 1 Faça uma Planilha de Custos de materiais e mão-de-obra de acordo com

seu Modelo (Planta baixa):

Para o Professor:

Leve os alunos ao laboratório de informática usando o programa

BrOffice.Calc ou Excel para a construção da Planilha.

Os cálculos deverão ser desenvolvidos no caderno sob a supervisão do

professor para posteriormente quando preencher a planilha de custos fazer a

conferência com o cálculo eletrônico.

Nesta etapa pode-se sugerir para os alunos que façam um

levantamento de preços dos materiais de construção e da mão-de-obra. Para

fazer esses orçamentos o aluno efetuará inúmeros cálculos sendo um

excelente momento para realizar a avaliação do trabalho.

PLANILHA DE CUSTOS (ORÇAMENTO)

PLANILHA DE CUSTOS (ORÇAMENTO)

QUANTIDADE PRODUTO UNID.

PREÇO

UNITÁRIO PREÇO TOTAL

AREIA M³

CIMENTO KG

PEDRA M³

TIJOLO PÇ

MADEIRA M²

CERÂMICA M²

AJULEIJO M²

GESSO M²

MÃO-DE-

OBRA M²

PREÇO TOTAL

O BrOffice.Calc é um programa livre e gratuito para ser utilizado por qualquer

pessoa, confiável e de fácil manuseio.

O Calc é uma planilha eletrônica para uso geral, fácil de aprender e com uma

variedade de funções podendo ser usada para planejar o orçamento doméstico

bem como em um escritório para registrar custos financeiros ou ainda como

ferramenta pedagógica para organizar gincana de cálculos, jogos matemáticos,

cruzadinhas, etc.

No Laboratório de informática:

Para acessar o BrOffice.Calc, acesse o espaço virtual no Laboratório do

Paraná Digital (PrD) e clique em aplicações > escritório > Planilhas

(BrOffice.Calc).

Passos para construir a planilha de custos/orçamento:

MESCLAR PARA UNIR – INSERIR TÍTULO – LINHA 1 Selecione as células A1 até E1, vá ao menu formatar > escolha mesclar célula > mesclar célula > digite o título: PLANILHA DE CUSTOS/ORÇAMENTO Em seguida... DIGITANDO TEXTO: LINHA 2: Selecione a célula (nome dado ao retângulo que se forma no cruzamento de uma coluna com uma linha. Cada célula tem um endereço particular que é formado pela letra da coluna mais o número da linha que a originou) A2 e digite QUANTIDADE; Selecione a célula B2 e digite PRODUTO; Selecione a célula C2 e digite UNIDADE; Selecione a célula D2 e digite PREÇO UNITÁRIO; Selecione a célula E2 e digite PREÇO TOTAL. DIGITANDO A COLUNA A: Escreva a quantidade de material que orçou em seu modelo; DIGITANDO A COLUNA B: Escreva em cada célula B3, B4, B5, ...., B15 o nome do material usado. DIGITANDO A COLUNA C: Escreva a unidade respectiva de seu material nas células C3, C4, C5, ...., C15; DIGITANDO A COLUNA D: Escreva o respectivo preço de cada material nas células D3, D4, D5, ...., D15 com duas casas decimais; Na COLUNA E escrever PREÇO TOTAL na célula e inserir a fórmula =A2*D2. ÚLTIMA LINHA: Na célula Am escreva PREÇO TOTAL e arrastando o cursor para autocompletar: Clique na célula E3 até a última linha de sua planilha e aparecerão os preços totais dos respectivos produtos.

FONTE: Apostila Formação: Educação Digital

Modelo da tela do BrOffice Calc

MAQUETE

TRABALHO ARTESANAL MUITO AGRADÁVEL!

Atividade 1

Faça uma maquete de acordo com a planta baixa original de sua casa.

Atividade 2

Faça uma maquete do modelo que quer construir, reformar ou ampliar

enfatizando as mudanças projetadas pelo grupo.

Para o professor:

A maquete deverá ser desenvolvida na sala de aula.

MATERIAL: A escolha do material é livre. A base deve ser firme podendo ser utilizado papelão, isopor, madeira, etc.

Para que o custo seja menor pode ser usado material de sucata. Materiais indispensáveis: tesoura, estilete, cola, régua, compasso, transferidor, alfinetes, palitos de picolé. 1º passo: Ampliar a planta baixa em papel cartolina supondo que a folha de cartolina seja o terreno; 2º passo: Cortar a base no tamanho da cartolina e colar a cartolina na base; 3º passo: Cortar as paredes da maquete inteira e fixar na base; 4º passo: Use a imaginação para fazer as janelas, portas, jardim. Sugestão: Para fazer o telhado pode ser usado papel ondulado.

A realização de uma boa maquete depende de:

a) O estabelecimento de certa correspondência entre as linhas e ângulos da obra

real e as linhas e ângulos da maquete, conservando-se sequência e o sentido em

que surgem;

a) A proporcionalidade entre as medidas de comprimento reais e as

correspondentes da maquete;

a) A igualdade ou congruência dos ângulos correspondentes na obra real e na

maquete.

Fonte:Programa Gestão da aprendizagem escolar. TP3

Para o professor:

Organizar uma exposição para toda a comunidade escolar das maquetes

desenvolvidas pelos alunos. Neste momento poderá ser realizada a avaliação.

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Critérios: Perceber se o aluno sabe: resolver cálculos de área, perímetro, volume,

proporção, porcentagem, transformar medidas; se desenha a planta baixa usando

devidamente as escalas de medidas, representação decimal dos números racionais

e operações, frações; se constrói tabelas e maquetes; se compreende elementos da

construção civil relacionando a matemática formalista à matemática aplicada ao dia-

a-dia.

Instrumentos: Após cada seção serão avaliados os alunos no cumprimento das

atividades. Será organizado uma mostra das maquetes para que a comunidade

escolar possa visualizar o trabalho realizado pelos alunos e no momento da mostra

será feita a avaliação de cada maquete de acordo com sua planta baixa.

REFERÊNCIAS: Apostila Formação: Educação Digital PDE – 2010. Coordenação Regional de Tecnologia Educacional (CRTE) de Francisco Beltrão/Pr, Setembro de 2010 (mímeo.). BASSANESI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. 3 ed. 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2010. BIEMBERGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2005. BRANDT, Célia Finck. Modelagem matemática: uma perspectiva para a educação básica. (org.) Celia Finck Brandt; Dionisio Burak e Tiago Emanuel Klüber. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2010. BURAK, Dionísio. Uma experiência com a Modelagem Matemática. In REVISTA PRÓ-MATEMÁTICA. Curitiba: Imprensa Oficial, nº 01, Dezembro de 1998, p.32 – 37. DCE. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica. Matemática. Governo Do Paraná. Secretaria De Estado Da Educação Do Paraná. Departamento De Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. EVES, Howard. Introdução à história da matemática. Tradução: Hygino H. Domingues. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004.

FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Educação matemática de jovens e adultos. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. FREITAS, José Luiz Magalhães. A evolução do Pensamento Matemático. Campo Grande (MS): UFMS, 1986. GARBI, Gilberto Geraldo. A Rainha das Ciências: um passeio histórico pelo maravilhoso mundo da matemática. 2. ed rev. e ampl. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2007. GUERDES, Paulus. Sobre o Despertar do Pensamento Geométrico. Curitiba: Editora da UFPR, 1992. PCN. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias/Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1º versão, 1997. PAVANELLO, Regina Maria. Os alunos das séries iniciais do ensino fundamental e o conhecimento geométrico. In REVISTA PRÓ-MATEMÁTICA. Curitiba: Imprensa Oficial, nº 01, Dezembro de 1998, p.28.

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Matemática: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: matemática nas formas geométricas e na ecologia. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2008. LORENZATTO, Sérgio. Por que não ensinar Geometria? Educação Matemática em Revista, SBEM, ano III, 1995. Sites: BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem Matemática e os Futuros Professores. GT19 - Educação Matemática. Jonei Cerqueira Barbosa (UCSal). Agência financiadora: Capes. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/25/excedent> Acesso em 22 de nov. 2010. BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem Matemática: O que é? Por que? Como? Veritati, n. 4, p. 73-80, 2004. Disponível em: <htttp://www.uefs.br/nupemm/veritati.pdf> Acesso em 20 de fev. 2011.