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Prof. Douglas Miquelof – Disciplina: Finanças em Marketing – 3° semestre Macroeconomia Macroeconomia Macroeconomia é o estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável. Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos, unidades de produção e instituições (regras que definem as relações econômicas).

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MacroeconomiaMacroeconomia

Macroeconomia é o estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.

Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos, unidades de produção e instituições (regras que definem as relações econômicas).

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MacroeconomiaMacroeconomia

Principais Conceitos:

• balança de pagamentos

• taxa de câmbio

• banco central

• inflação

• moeda

• poder de compra

• política monetária

• produto interno bruto

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Balança de pagamentosBalança de pagamentos

Balanço de pagamentos é um instrumento da contabilidade social referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.

Existem duas contas nas quais se resume as transações econômicas de um país:

• a conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; e • a conta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências.

A soma das duas contas fornece a balança global de pagamentos.

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Taxa de CâmbioTaxa de Câmbio

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira, medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra.

Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central), a taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo).

Portanto, o câmbio é uma das variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no que se refere ao comércio internacional. Quando se deseja negociar ativos de um país para outro, quase invariavelmente temos de mudar a unidade de conta do valor desses ativos – da moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido, pode-se definir a taxa de câmbio de um país como o número de unidades de moeda de um país necessário para se comprar uma unidade de moeda de outro país. Em outras palavras, é o preço de uma moeda em termos de outra.

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Banco CentralBanco Central

Um banco central é uma instituição financeira independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo.

Além disso tem como objetivo definir as políticas monetárias (taxa de juros, câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. O banco faz isso interferindo mais ou menos no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país.

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InflaçãoInflação

Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.

Em alguns contextos, a palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem o primeiro significado, ao invés de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período.

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InflaçãoInflação

Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos cenários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.

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MoedasMoedas

Moeda é o meio através do qual são efetuadas as transações monetárias. É todo ativo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.

É importante perceber que as diferentes definições de “moeda”. O dinheiro constitui as notas (geralmente em papel) e moedas (peça metálica) admitidas em circulação; em geral, a Moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único que pode fixar e controlar seu valor. O dinheiro está associado a transações de baixo valor; a moeda (no sentido aqui tratado), por sua vez, tem uma definição mais abrangente, já que engloba, mesmo no seu agregado mais líquido, não só o dinheiro, mas também o valor depositado em contas correntes.

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MoedasMoedas

Histórico das Moedas no Brasil:

• Real (plural: Réis) - de 1500 a 7.out.1833

• Mil Réis - de 7.out.1833 a 1.nov.1942

• Conto de Réis (equivalente a um milhão de réis)

• Cruzeiro - de 1.nov.1942 a 13.fev.1967

• Cruzeiro Novo - de 13.fev.1967 a 15.mai.1970

• Cruzeiro - de 15.mai.1970 a 28.fev.1986

• Cruzado - de 28.fev.1986 a 15.jan.1989

• Cruzado novo - de 15.jan.1989 a 15.mar.1990

• Cruzeiro - de 15.mar.1990 a 1.ago.1993

• Cruzeiro Real - de 1.ago.1993 a 1.jul.1994

• Real - de 1.jul.1994 até atualmente

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Política monetária Política monetária

Política monetária é a atuação do governo sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros.

A Política Monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda. Tal prática pode ser expansionista ou restritiva. Em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar o aumento dos preços. Em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico. Cabe ressaltar que a política monetária expansionista visa criar condições para o crescimento econômico, porém não o determina. Para fazer política monetária, o governo dispõe de cinco instrumentos básicos:

• Emissão de papel-moeda • Reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem reter junto ao Banco Central) • Compra e venda de títulos da dívida pública • Redescontos (Empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais) • Regulamentação sobre crédito e taxas de juros.

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Produto Interno Bruto (PIB) Produto Interno Bruto (PIB)

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região (qual seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

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Produto Interno Bruto (PIB) Produto Interno Bruto (PIB)

Fórmula para cálculos do PIB:

A fórmula clássica para expressar o PIB de uma região é a seguinte:

Y = C + I + G + X - M

Onde,

• Y é o PIB • C é o consumo • I é o total de investimentos realizados • G representa gastos governamentais • X é o volume de exportações • M é o volume de importações

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Desempenho do PIB no BrasilDesempenho do PIB no Brasil

• Ano de 2004: (2004-julho a 2005-junho) = expansão de 4,4%;

• 2005 = estimado em R$ 1.937.598 (em milhões);

• 2005-julho a 2006-junho = crescimento de 1,7%;

• 2006 (primeiro trimestre) = De acordo com o IBGE, nesse período

foram produzidos no país R$ 478,9 bilhões; sendo R$ 277,8 bilhões

de consumo das famílias; R$ 97,69 bilhões de investimentos; R$

84,56 bilhões de consumo do governo e R$ 54,25 bilhões de

impostos;

• 2006 (entre abril e junho)= a produção diminuiu 0,3% em relação

ao trimestre janeiro-março;

• 2006 (primeiro semestre) = aumento de 2,2%;

• 2006 (geral) = o crescimento acumulado pode não chegou a 4%;

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PIB per capitaPIB per capita

Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) indicam os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Dividindo-se esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita.

O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas, como é o caso da Índia ou da China.

Países como a Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes.

Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição de renda de um país (tais como o Coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma avaliação mais precisa do bem-estar econômico desfrutado por uma população.

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MicroeconomiaMicroeconomia

Microeconomia estuda o comportamento econômico individual de consumidores, firmas, e indústrias, bem como a distribuição da produção e rendimento(renda) entre eles. Os consumidores são considerados como fornecedores de trabalho e capital, e demandantes de produtos finais. As firmas são consideradas demandantes de trabalhos e fornecedoras de produtos finais ou intermediários (a serem usados por outras firmas ou agentes produtores).

Em microeconomia procura-se analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos (limitados ou não) dos quais dispõe determinada sociedade.

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MicroeconomiaMicroeconomia

A análise microeconômica se desdobra no estudo dos seguintes conjuntos:

• Teoria do Consumidor

• Teoria de Empresa

• Teoria de Produção

• Teoria de Distribuição

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Teoria do consumidorTeoria do consumidor

A Teoria do consumidor envolve assuntos como a preferência do consumidor e curva de indiferença.

• Comportamento do consumidor • Preferência do consumidor • Escolha do consumidor • Restrições orçamentárias • Demanda de mercado

Demanda de mercado = é a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo

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Teoria da EmpresaTeoria da Empresa

A Teoria da Empresa em economia é de que ela reúne o capital e o trabalho, para realizar a produção, conforme os recursos naturais disponíveis e ofertados mais o conhecimento técnico, que chamamos de tecnologia.

A empresa produz conforme a demanda do mercado e por outro lado a oferta será ajustado por aqueles que estão dispostos a consumir.

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Teoria da ProduçãoTeoria da Produção

Produção implica no processo que disponibiliza uma oferta para o mercado. Pode ser classificada em: Produção de Bens Tangíveis e Produção de Serviços.

Produção de Bens Econômicos é a produção de bens materiais com valor econômico. Pode ser bens de consumo, quando é destinado ao consumo das famílias, e bens de produção, quando é destinado ao aumento da capacidade de produção.

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Teoria da ProduçãoTeoria da Produção

Bens de consumo são todos os itens destinados a satisfazer as necessidades humanas.

Exemplificando, são bens de consumo alimentos, roupas, cadeiras, televisões etc. Não são bens de consumo maquinários destinados a auxiliar na produção de outros bens. Podemos dividir os bens de consumo por tipo: Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços. Segundo Coperland (1923) existem três tipos de produtos de consumo:

1. Produtos de Conveniência; 2. Produtos de Compra Comparada;3. Produtos de Especialidade.

São conhecidos como bens de produção ou bens de capital os equipamentos utilizados no processo de produção de outros bens ou serviços. São equipamentos e instalações que as entidades empresariais adquirem para efetuar a produção de seus bens ou serviços.

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Teoria da DistribuiçãoTeoria da Distribuição

A teoria da distribuição é o estudo de capacidade de geração da distribuição de recursos e riqueza, oriundos do processo produtivo para todas as esferas da sociedade e setores.

Espera-se que através da distribuição possa existir um crescimento sustentável, gerando aumento de riquezas através do próprio processo.

Neste modelo ideal de distribuição, o objetivo é existir uma classe homogenia de distribuição social.