46
Fitoterapia Na Atenção Básica à Saúde. Dr Alex Botsaris

Fitoterapia - sgc.goias.gov.br · Fitoterapia Na Atenção Básica à Saúde •Fitocomplexos. • Ativos de plantas, na maioria da vezes tem seus efeitos mediados por fitocomplexos

  • Upload
    hakhanh

  • View
    224

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde.

Dr Alex Botsaris

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Origens da fitoterapia.• É um dos recursos terapêuticos mais antigos que se

conhece, e é provável que acompanhe a espécie

humana desde seu aparecimento na face da terra. Sítios

arqueológicos com 16 mil anos de idade revelaram

evidência de uso de plantas medicinais em utensilos

caseiros, como potes.

• O Brasil como sua rica biodiversidade possui uma

quantidade significativa de plantas medicinais, com

potencialidades ainda pouco exploradas. Entre essas

alguma estão validadas e podem ser usadas em

atenção básica

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Fitoterapia: base da farmacologia.• Não podemos esquecer que grande parte dos

medicamentos deriva de moléculas estudadas e

isoladas de plantas medicinais:

•Aspirina (Salix alba)

•Digitálicos (Digitalis purpurea)

•Anticolinéricos (Physiostigma

venenosum)

•Alcalóides simpaticomiméticos

(Ephedra sinica)

•Receptores da Ach (Agaricus

muscarius e Nicotiana tabacum)

•Curares (Cissampelos parreira)

•Derivados imidazólicos

(solanaceas)

•Vincristina e Vimblastina

(Catharanthus roseus)

•Taxoides (Taxus breviflora)

•Vastatinas (Monascus purpureus)

•Xantinas (Theobroma cacau,

Coffea arabibica, etc)

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Fitocomplexos.• Ativos de plantas, na maioria da vezes tem seus efeitos

mediados por fitocomplexos - misturas de substâncias

químicas com semelhança estrutural, que ocorrem em

pequenas concetrações, e cujo efeito famracológico é

uma resultante da interação entre as substâncias.

• O comportamento farmacologico dos fitocomplexos é

bem diferente dos principios ativos únicos. Em geral sua

pontencia farmacologica é inferior, mas sua tolerância e

a incidência de efeitos adversos também costumam ser

muito mais favoráveis, o que faz as plantas ideais para o

atendimento primário na unidades de atenção básica.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Vantagens da Fitoterapia em Atenção

Básica à Saúde.• Adaptabilidade – Plantas medicinais e fitoterápicos

estão mais focados em problemas simples de saúde.

• Segurança – São moléculas que estão há milhares de

anos em contato com o organismo humano.

• Custo – O custo é bem inferior aos da indústria

farmacêutica convencional

• Aceitabilidade – Pacientes aceitam melhor fitoterápicos,

na maioria dos casos

• Eficácia – Em algumas áreas, fitoterápicos são mais

eficientes que os medicamentos convencionais

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Ameaças à Fitoterapia nas unidades de

saúde.• Aceitação pelos médicos – A maioria dos médicos

rejeita, não confia e não sabe utilizar.

• Cadeia produtiva – A implantação de uma cadeia

produtiva de fitoterápicos é complexo e exige

competência em várias áreas.

• Disputa comercial – A industria farmacêutica faz um

lobby constante para desqualificar esses produtos,

porque não quer perder parte de sua fatia no mercado

de medicamentos.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Estratégias para implantação da

fitoterapia na Atenção Básica à Saúde:• Estratégia via Política de Assisitência Farmacêutica –

Consiste em identificar onde estão os maiores gastos

das unidades básicas, em termos que classes de

drogas, para escolher fitoterápicos com potencial de

substituição.

• Estratégia via oferta de plantas medicinais na região (no

caso o estado do Rio de Janeiro) – Identificação de

plantas medicinais de larga ocorrência no estado que

tenham pontecial para serem aplicadas em atenção

básica à saúde.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Que patologias são mais comuns e que

drogas mais usadas nas unidades do RJ.• Uma estratégia é identificar quais as patologias mais

frequentes nas unidades de saúde através das drogas

mais prescritas e a possibilidade de substituição por

fitomedicamentos.

• Um estudo feito em 1999 pelo Proplam, e publicado na

Revista da Anvisa avaliou os medicamentos mais

usados nas unidades de saúde e que fitoterapicos

podiam substitui-los.

Pinheiro, ES & al. Identificação de Oportunidades de Investimentos no Setor de

Fármacos: Lista Tentativa de Farmoquímicos e Introdução Eleição de uma

Política para Fitofármacos e Fitoterápicos . CEPAL, Rio de Janeiro, 2005.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Estudo do Proplam encontrou muitos

fármacos com potencial de substituição.• Foram avaliados farmacos que pudessem ser

substituídos por plantas medicinais com suficiente

evidência científica para o uso, que fossem da nossa

biodiversdade ou adaptadas, ou que tivessem uma

estrutura produtiva organizada, ou potencial de

produção a curto prazo.

• Foram identificados 21 fármacos de 14 classes

farmacológicas com pontencial de serem substituidos

Pinheiro, ES & al. Identificação de Oportunidades de Investimentos no Setor de

Fármacos: Lista Tentativa de Farmoquímicos e Introdução Eleição de uma

Política para Fitofármacos e Fitoterápicos . CEPAL, Rio de Janeiro, 2005.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Exemplos do Estudo do Proplam

Passiflora alata

Passiflora

incarnata

Ansiolítico, sedativo,

Melissa

officinalisSedativo suave

Nitrazepam 5

mg

151.000

comp

Agonista

receptores

GABA,

hipnótico

Valeriana

officinalis

Agonista GABA,

sedtivo, hipnótico

Diazepam 5

e 10mg

1.550.000

comp/5mg

2.004.000

comp/10mg

Agonista

receptores

GABA;

ansiolítico,

sedativo

Dhawan K, & al. Passiflora: a review update. J Ethnopharmacol. 2004 Sep;94(1):1-23.

Petry RD & Al. Comparative pharmacological study of hydroethanol extracts of Passiflora alata and Passiflora edulis

leaves. Phytother Res. 2001 Mar;15(2):162-4.

Akhondzadeh S, & Al. Passionflower in the treatment of generalized anxiety: a pilot double-blind randomized controlled

trial with oxazepam. J Clin Pharm Ther. 2001 Oct;26(5):363-7.

Kennedy DO & Al. Attenuation of laboratory-induced stress in humans after acute administration of Melissa officinalis

(Lemon Balm). Psychosom Med. 2004 Jul-Aug;66(4):607-13.

Soulimani R. & Al. Neurotropic action of the hydroalcoholic extract of Melissa officinalis in the mouse. Planta Med.

1991 Apr;57(2):105-9.

Krystal AD & Ressler I. The use of valerian in neuropsychiatry. CNS Spectr. 2001 Oct;6(10):841-7

Yuan CS & Al. The gamma-aminobutyric acidergic effects of valerian and valerenic acid on rat brainstem neuronal

activity. Anesth Analg. 2004 Feb;98(2):353-8,

Herrera-Arellano A & Al. Polysomnographic evaluation of the hypnotic effect of Valeriana edulis standardized extract in

patients suffering from insomnia. Planta Med. 2001 Nov;67(8):695-9.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Exemplos do Estudo do Proplam

Salix alba

Analgésico e antitérmico.

Possui salicilatos que com

ação inibidora da COX1

Zingiber officinale

Analgésica por ação central,

reduz a reposta inflamatória

(inibição da COX e de

citokinas)

Cordia verbenaceaAntiinflamatório em vários

modelos.

Curcuma longaAntiinflamatório inibidor da

síntese de prostaglandinas

Acido acetilsalicílico 500mg

Dipirona 500mg

Dipirona 500mg/ml

710.000 comp

1.932.000 comp

272.500 frascos

Analgésico, antitérmico, inibidor

da síntese de prostaglandina

Ibuprofeno 600mg

Indometacina 50mg

640.500 cápsulas

174.000 cápsulas

Antiinflamatório inibidor da ciclo-

oxigenase

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Exemplos do Estudo do ProplamVane JR & Botting RM. The mechanism of action of aspirin. Thromb Res. 2003 Jun 15;110(5-6):255-8

Vane JR. The fight against rheumatism: from willow bark to COX-1 sparing drugs. J Physiol Pharmacol. 2000

Dec;51(4 Pt 1):573-86

Schmid B & Al. Efficacy and tolerability of a standardized willow bark extract in patients with osteoarthritis: randomized

placebo-controlled, double blind clinical trial. Phytother Res. 2001 Jun;15(4):344-50.

Schmid B & Al. Pharmacokinetics of salicin after oral administration of a standardised willow bark extract. Eur J Clin

Pharmacol. 2001 Aug;57(5):387-91Altman RD & Marcussen KC. Effects of a ginger extract on knee pain in patients with osteoarthritis. Arthritis Rheum.

2001 Nov;44(11):2531-8.

Mascolo N, & Al. Ethnopharmacologic investigation of ginger (Zingiber officinale). J Ethnopharmacol. 1989 Nov;27(1-

2):129-40.

Srivastava KC & Mustafa T. Ginger (Zingiber officinale) in rheumatism and musculoskeletal disorders. Med

Sertie JÁ & Al. Pharmacological assay of Cordia verbenacea. III: Oral and topical

antiinflammatory activity and gastrotoxicity of a crude leaf extract. J Ethnopharmacol. 1991 Feb;31(2):239-47.

Sertie JA & Al. Pharmacological assay of Cordia verbenacea; Part 1. Anti-inflammatory activity and toxicity of the

crude extract of the leaves. Planta Med. 1988 Feb;54(1):7-1

Sertie JA Anti-inflammatory activity and sub-acute toxicity of artemetin. Planta Med. 1990 Feb;56(1):36-40.

Chainani-Wu N. Safety and anti-inflammatory activity of curcumin: a component of tumeric (Curcuma longa). J Altern

Complement Med. 2003 Feb;9(1):161-8.

Araujo CC & Leon LL. Biological activities of Curcuma longa L. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2001 Jul;96(5):723-8.

Kulkarni RR & Al. Treatment of osteoarthritis with a herbomineral formulation: a double-blind, placebo-controlled,

cross-over study. J Ethnopharmacol. 1991 May-Jun;33(1-2):91-5.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Exemplos do Estudo do Proplam

Coffea robusta

Coffea arabica

Xantinas com atividade

inibidora da fosfodiestrase

Mikania glomerataBroncodilatador por ação

direta em músculo liso

Justicia pectoralisBroncodilatador por ação

direta em músculo liso

Aminofilina 100mg

Salbutamol 2mg

246.500 comp

232.100 comp

Broncodilatador inibidor da

fosfodiesterase

Broncodilatador agonista dos

receptores beta adrenérgicos

Bara AI & Barley EA. Caffeine for asthma. Cochrane Database Syst Rev. 2001(4):CD001112.

Teraoka H & Al. Inhibitory effects of caffeine on Ca2+ influx and histamine secretion independent of cAMP in rat

peritoneal mast cells. Gen Pharmacol. 1997 Feb;28(2):237-43.

Simons FE & Al. The bronchodilator effect and pharmacokinetics of theobromine in young patients with asthma. J

Allergy Clin Immunol. 1985 Nov;76(5):703-7.

Soares de Moura R & Al. Bronchodilator activity of Mikania glomerata Sprengel on human bronchi and guinea-pig

trachea. J Pharm Pharmacol. 2002 Feb;54(2):249-56.

Fierro IM & Al. Studies on the anti-allergic activity of Mikania glomerata. J Ethnopharmacol. 1999 Jul;66(1):19-24.

Leal LK & Al. Antinociceptive, anti-inflammatory and bronchodilator activities of Brazilian medicinal plants containing

coumarin: a comparative study. J Ethnopharmacol. 2000 May;70(2):151-9.

Matos, FJA. Farmácias Vivas. UFCE, Fortaleza,1999.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Exemplos do Estudo do Proplam

Curcuma longa

Inibe o crescimento de

Helicobacter pilori e

aumenta a barreira mucosa

Maytenus ilicifolia

Maytenus aquifolium

Redução da secreção de H+

na mucosa gástrica e

aumento da barreira mucosa

Metroclopramida 10mg 298.000 comp Antieméticos de ação central Zingiber officinale

Antiemético por açào

central potencializada por

ação periférica

Cimetidina 200mg

Ranitidina 300mg

1.950.000 comp

952.800 comp

Antiúlcerosos bloqueadores dos

receptores H2

Araujo CC & Leon LL. Biological activities of Curcuma longa L. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2001 Jul;96(5):723-8.

Mahady GB & Al. Turmeric (Curcuma longa) and curcumin inhibit the growth of Helicobacter pylori, a group 1

carcinogen. Anticancer Res. 2002 Nov-Dec;22(6C):4179-81.

Prucksunand C & Al. Phase II clinical trial on effect of the long turmeric (Curcuma longa Linn) on healing of peptic

ulcer. Southeast Asian J Trop Med Public Health. 2001 Mar;32(1):208-15.

Jorge RM & Al. Evaluation of antinociceptive, anti-inflammatory and antiulcerogenic activities of Maytenus ilicifolia. J

Ethnopharmacol. 2004 Sep;94(1):93-100.

Ferreira PM, A lyophilized aqueous extract of Maytenus ilicifolia leaves inhibits histamine-mediated acid secretion in

isolated frog gastric mucosa. Planta. 2004; 219(2):319-24..

Souza-Formigoni ML Antiulcerogenic effects of two Maytenus species in laboratory animals. Ethnopharmacol. 1991

Aug;34(1):21-7.

Matos & Lorenzi. Plantas Medicinais do Brasil. Plantarum, 2002.Sharma SS & Gupta YK. Reversal of cisplatin-induced delay in gastric emptying in rats by ginger (Zingiber officinale).

J Ethnopharmacol. 1998 Aug;62(1):49-55

Keating A & Chez RA. Ginger syrup as an antiemetic in early pregnancy. Altern Ther Health Med. 2002 Sep-

Oct;8(5):89-91

Ernst E, Pittler MH. Efficacy of ginger for nausea and vomiting: a systematic review of randomized clinical trials. Br J

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Que recursos, em termos de plantas medicinais, existem na região onde está o programa de atenção básica.

• Essa estratégia é semelhante à proposta pelo Professor Matos no projeto das farmácias vivas. A lógica é usar as plantas medicinais que já ocorrem e são usadas pela população, na região onde o programa atua.

• Um segundo estudo feito em 2004, levantou plantas medicinais que ocorrem no estado, separando as que já possuem alguma informação agregada, são de fácil cultivo, e estão indicadas em problemas de saúde comuns e frequentes nas unidades de atendimento.

Matos, FJA. Farmácias Vivas. UFCE. Fortaleza, 1995.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• No segundo estudo foram identificadas várias espécies locais com potencial de uso em atenção básica a saúde.

• Partindo de uma lista de espécies que são muito usadas de forma exponânea pela população do estado do Rio, foram escolhidas aquelas que atendem a todos critérios de ecolha.

• Foram identificados 54 espécies medicinais que com pontencial de uso em atenção básica nas unidades de saúde. Foram seleciadas 20 para levantamento de informações e identificação dos principais potenciais.

Botsaris, AS & Boorhem RL. Potencialidades da Fitoterapia na Atenção Básica a

Saúde. Palestra apresentada no IV Fórum Estadual de Plantas Medicinais, Rio

de Janeiro, 2004.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Macela

Nome botânico:

Achyrocline satureoides D.C.

Sinonímia comum:

Marcela, macela do campo

Parte utilizada:

Flor

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Macela

Principais ativos:

Derivados do ac cafeico (ac

cafeoil-quinico):

Óleos essenciais (mirceno,

cineol, galangina)

Flavonóides (luteolina,

quercetina)

Polissacarídeos

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Macela

Principais Ações farmacológicas descritas:

• Imunomodulador

•Efeito antiinflamatório e antalérgico

•Sedativo e calmante

•Analgésico e antiespasmódico

•Antiviral

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

MacelaBibliografia:1) Gugliucci A, Menini T Three different pathways for human LDL oxidation are inhibited in vitro by

water extracts of the medicinal herb Achyrocline satureoides. Life Sci. 2002 Jun 28;71(6):693-705.

2) Gugliucci A, Menini T. The botanical extracts of Achyrocline satureoides and Ilex paraguariensis

prevent methylglyoxal-induced inhibition of plasminogen and antithrombin III. Life Sci. 2002 Dec

6;72(3):279-92.

3) Wagner H & al. [Immunostimulant action of polysaccharides (heteroglycans) from higher plants.

Preliminary communication] [German] Arzneimittelforschung. 1984;34(6):659-61

4) Carney JR & al. Achyrofuran, a new antihyperglycemic dibenzofuran from the South American

medicinal plant Achyrocline satureioides. J Nat Prod. 2002 Feb;65(2):203-5.

5) Matos, FJA & Lorenzi, H. Plantas Medicinais do Brasil. Nativas e Exóticas. Plantarum, Nova Odessa,

2002.

6) Juergens UR & al. Inhibitory activity of 1,8-cineol (eucalyptol) on cytokine production in cultured

human lymphocytes and monocytes. Pulm Pharmacol Ther. 2004;17(5):281-7.

7) Pepeljnjak S, Kosalec I. Galangin expresses bactericidal activity against multiple-resistant bacteria:

MRSA, Enterococcus spp. and Pseudomonas aeruginosa. FEMS Microbiol Lett. 2004; 240(1):111-6.

8) Matsuda H, & al. Inhibitors from the rhizomes of Alpinia officinarum on production of nitric oxide in

lipopolysaccharide-activated macrophages and the structural requirements of diarylheptanoids for the

activity. Bioorg Med Chem. 2006 Jan 1;14(1):138-42.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Macela

Bibliografia:9) Odontuya G & al. Structure-activity relationship for antiinflammatory effect of luteolin and its

derived glycosides. Phytother Res. 2005 Sep;19(9):782-6.

10) Horvathova K & al. Determination of free radical scavenging activity of quercetin, rutin, luteolin and

apigenin in H2O2-treated human ML cells K562. Neoplasma. 2004;51(5):395-9.

11) Rao VS, Menezes AM, Viana GS. Effect of myrcene on nociception in mice. J Pharm Pharmacol. 1990

Dec;42(12):877-8.

12) Freitas JC & al. Effect of beta-myrcene on pentobarbital sleeping time. Braz J Med Biol Res. 1993

May;26(5):519-23.

13) Botsaris, A. As Fórmulas Mágicas das Plantas. Nova Era, Rio de Janeiro, 1997

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Embaúba

Nome botânico:

Cecropia glaziovi Seneth.

Outras espécies:

Cecropia pachystachya Trec.

Cecropia hololeuca Miq.

Sinonímia comum:

Umbaúba, ambaíba, ambati,

arvore de preguiça.

Parte utilizada:

Folhas

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Embaúba

Principais ativos:

Fitosteróis: (alfa amirina e

beta sitosterol)

Flavonóies (vitexina,

isovitexina)

Alcalóides (cecropina)Isovitexina

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Embaúba

Principais Ações farmacológicas descritas:

Antihipertensiva

Sedativa e ansiolítica

Antiulcerosa

Hipoglicemiante

Cardiotônico

Antiinflamatório

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

EmbaúbaBibliografia:1) Matos, FJA & Lorenzi, H. Plantas Medicinais do Brasil. Nativas e Exóticas. Plantarum, Nova Odessa,

2002.

2) Coimbra, R. Manual de Fitoterapia. CEJUP, Belém, 1974.

3) http://www.plantamed.com.br/ESP/Cecropia_hololeuca.htm .

4) http://www.brazilian-plants.com/br/embauba.html .

5) Salas IG, Morales OM, Brenes JR Effect of chronic administration of Cecropia obtusifolia (Moraceae)

on mean arterial pressure in rats. Rev Biol Trop. 1987 Nov;35(2):359-62.

6) Consolini AE, Migliori GN. Cardiovascular effects of the South American medicinal plant Cecropia

pachystachya (ambay) on rats. J Ethnopharmacol. 2005 Jan 15;96(3):417-22.

7) Baretta, LP^& al. Avaliação dos Efeitos Centrais da Cecropia Glaziovi Sneth.em ratos normo e

hipertensos. XV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. Águas de Lindoia, 1998.

8) Cysneiros, RM & al. Efeitos do extrato aquoso de Cecropia glaziovi Sneth. Em lesões gástricas aguda

e crônica, e no esvaziamento gástrico. XV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. Águas de Lindoia,

1998.

9) Nicasio P & al. Hypoglycemic effect and chlorogenic acid content in two Cecropia species. Ther Res.

2005 Aug;19(8):661-4.

10) Rocha FF, Lapa AJ, De Lima TC. Evaluation of the anxiolytic-like effects of Cecropia glazioui Sneth

in mice. Pharmacol Biochem Behav. 2002 Jan-Feb;71(1-2):

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Embaúba

Bibliografia:11) Andrade-Cetto A, Heinrich M . Mexican plants with hypoglycaemic effect used in the treatment of

diabetes. J Ethnopharmacol. 2005 Jul 14;99(3):325-48.

12) Perez-Guerrero C. A pharmacological study of Cecropia obtusifolia Bertol aqueous extract. J

Ethnopharmacol. 2001 Aug;76(3):279-84.

13) Herrera-Arellano A, Clinical trial of Cecropia obtusifolia and Marrubium vulgare leaf extracts on

blood glucose and serum lipids in type 2 diabetics. Phytomedicine. 2004 Nov;11(7-8):561-6.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Lágrimas de Nossa Senhora

Nome botânico:

Coix lacrima-jobi L.

Sinonímia comum:

Capim de contas, lagrima de jó,

capim de N. Senhora.

Parte utilizada:

Sementes

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Lágrimas de Nossa Senhora

Principais ativos:

Fitosterol-ferrulatos

Polisacarídeos (coixans)

Micronutrientes (minerais e

vitaminas)

Benzoxazinoides (coixol)

Campesteril-ferrulato

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Lagrimas de Nossa Senhora

Principais Ações farmacológicas descritas:

Antiinflamatória

Relaxante muscular

Antidiarreica

Antioxidante

Nutritiva

Hipoglicemiante

Sedativa suave

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Lagrimas de Nossa Senhora

Bibliografia:1) Matos, FJA & Lorenzi, H. Plantas Medicinais do Brasil. Nativas e Exóticas. Plantarum, Nova Odessa,

2002.

2) Coimbra, R. Manual de Fitoterapia. CEJUP, Belém, 1974.

3) Sung RY & al. Traditional Chinese infant supplementary medical foods given by mothers in Hong

Kong. Early Hum Dev. 1988 Aug-Sep;17(2-3):157-63

4) Kuo CC & al. 2,2'-Diphenyl-1-picrylhydrazyl radical-scavenging active components from adlay (Coix

lachryma-jobi L. var. ma-yuen Stapf) hulls J.Agric Food Chem. 2002;50(21):5850-5.

5) Otsuka H & al. Anti-inflammatory activity of benzoxazinoids from roots of Coix lachryma-jobi var.

ma-yuen. J Nat Prod. 1988 Jan-Feb;51(1):74-9.

6) Numata M, & al. Antitumor components isolated from the Chinese herbal medicine Coix lachryma-

jobi. Planta Med. 1994 Aug;60(4):356-9.

7) Shih CK, Chiang W, Kuo ML. Food Effects of adlay on azoxymethane-induced colon carcinogenesis

in rats. Chem Toxicol. 2004 Aug;42(8):1339-47.

8) Takahashi C & al. Genomic relationships between maize and its wild relatives Genome. 1999

Dec;42(6):1201-7.

9) Hiraga Y & al. Effect of the rice bran-derived phytosterol cycloartenol ferulic acid ester on the central

nervous system. Arzneimittelforschung. 1993 Jul;43(7):715-21.

.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Lagrima de Nossa Senhora

Bibliografia:10) Moreau RA, Singh V, Hicks KB. Comparison of oil and phytosterol levels in germplasm accessions of

corn, teosinte, and Job's tears. J Agric Food Chem. 2001 Aug;49(8):3793-5

11) Takahashi M, Konno C, Hikino H Planta Med. Isolation and hypoglycemic activity of coixans A, B

and C, glycans of Coix lachryma-jobi var. ma-yuen seeds. 1986 Feb;(1):64-5.

12) Oikawa A & al. Induction of HDMBOA-Glc accumulation and DIMBOA-Glc 4-O-methyltransferase

by jasmonic acid in poaceous plants. Phytochemistry. 2002 Oct;61(3):331-7.

13) Kondo Y & al. Isolation of ovulatory-active substances from crops of Job's tears (Coix lacryma-jobi

L. var. ma-yuen STAPF.). Chem Pharm Bull (Tokyo). 1988 Aug;36(8):3147-52.

14) Gomita Y & al. [Behavioral and EEG effects of coixol (6-methoxybenzoxazolone), one of the

components in Coix Lachryma-Jobi L. var. ma-yuen Stapf] [Japanese] Nippon Yakurigaku Zasshi. 1981

Mar;77(3):245-59.

15) Botsaris, A. As Fórmulas Mágicas das Plantas. Nova Era, Rio de Janeiro, 1997.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Erva Botão

Nome botânico:

Eclipta alba (L.) Hassak.

Sinonímia comum:

Erva lanceta, surucuína, coacica,

tangeracá.

Parte utilizada:

Folhas, partes aéreas

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Erva Botão

Principais ativos:Triterpenos esteroidais (α-amirina,

acido oleanólico)

Flavonóides cumestanos

(wedelolactona)

Poliacetilenos

Saponinas esteroidais

(ecliptasaponina D, eclalbatina)Triterpenos

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Erva Botão

Principais Ações farmacológicas descritas:

Hepatoprotetora,

Antiinflamatória e analgésica

Imunomoduladora

Antitóxica (veneno do gênero Crotalus)

Antihemorrágica

Mioprotetora e antimiotóxica

Antioxidante

Nootrópica e adaptogênica

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Erva Botão

Bibliografia:1) Matos, FJA & Lorenzi, H. Plantas Medicinais do Brasil. Nativas e Exóticas. Plantarum, Nova Odessa,

2002.

2) Botsaris, A. As Fórmulas Mágicas das Plantas. Nova Era, Rio de Janeiro, 1997.

3) Sawant M, Isaac JC, Narayanan S. Analgesic studies on total alkaloids and alcohol extracts of Eclipta

alba (Linn.) Hassk. Phytother Res. 2004 Feb;18(2):111-3.

4) Ananthi J, Prakasam A, Pugalendi KV. Antihyperglycemic activity of Eclipta alba leaf on alloxan-

induced diabetic rats. Yale J Biol Med. 2003 May 1;76(3):97-102.

5) Singh B & al. In vivo hepatoprotective activity of active fraction from ethanolic extract of Eclipta alba

leaves. Indian J Physiol Pharmacol. 2001 Oct;45(4):435-41.

6) Jayathirtha MG, Mishra SH. Preliminary immunomodulatory activities of methanol extracts of

Eclipta alba and Centella asiatica. Phytomedicine. 2004;11(4):361-5.

7) Thakur VD, Mengi SA Neuropharmacological profile of Eclipta alba (Linn.) Hassk. J

Ethnopharmacol. 2005 Oct 31;102(1):23-31.

8) Wong SM, & al. Wedelolactone and coumestan derivatives as new antihepatotoxic and antiphlogistic

principles. Arzneimittelforschung. 1988 May;38(5):661-5.

9) Syed SD & al. Trypsin inhibitory effect of wedelolactone and demethylwedelolactone. Phytother Res.

2003 Apr;17(4):420-1. .

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Erva BotãoBibliografia:10) Melo PA, Ability of wedelolactone, heparin, and para-bromophenacyl bromide to antagonize the

myotoxic effects of two crotaline venoms and their PLA2 myotoxins. Ownby CL Toxicon. 1999

Jan;37(1):199-215

11) Li CC & al. Total synthesis of wedelolactone. J Org Chem. 2003 Oct 31;68(22):8500-4.

12) Kobori M & al. Wedelolactone suppresses LPS-induced caspase-11 expression by directly inhibiting

the IKK complex. Cell Death Differ. 2004 Jan;11(1):123-30.

13) Zhang M & al. [Isolation and identification of ecliptasaponin D from Eclipta alba (L.) Hassk]

[Chinese] Yao Xue Xue Bao. 1997 Aug;32(8):633-4.

14) Thyagarajan SP & al. In vitro inactivation of HBsAg by Eclipta alba Hassk and Phyllanthus niruri

Linn. Indian J Med Res. 1982 Dec;76 Suppl:124-30.

15) Upadhyay RK & al. Eclalbatin, a triterpene saponin from Eclipta alba. J Asian Nat Prod Res.

2001;3(3):213-7.

16) Tang XH & al. Hepatoprotection of oleanolic acid is related to its inhibition on mitochondrial

permeability transition. Am J Chin Med. 2005;33(4):627-37.

17) Liu J Oleanolic acid and ursolic acid: research perspectives J Ethnopharmacol. 2005 Aug 22;100(1-

2):92-4.

18) Raphael TJ, Kuttan G. Effect of naturally occurring triterpenoids glycyrrhizic acid, ursolic acid,

oleanolic acid and nomilin on the immune system. Phytomedicine. 2003;10(6-7):483-9.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Transagem

Nome botânico:

Plantago major L.

Sinonímia comum:

Plantagem, sete-nervos,

tranchagem, tranchás

Parte utilizada:

Partes aéreas.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Transagem

Principais ativos:Iridoides (aucubina, catalpol)

Glicosídeos feniletanóides

Polissacarídeos (mucilagem,

xiloglicans)

Ácidos fenólicos (ursólico, cafeico

e clorogênico)

Saponinas

Taninos e polifenóisAucubina

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Transagem

Principais Ações farmacológicas descritas:

Imunomoduladora e imunopotencializadora

Antiinflamatória e analgésica

Antiviral e antibacteriana

Protetora da mucosa gástrica e gengivas

Antioxidante

Cicatrizante

Laxativo e diurético suave

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:Transagem

Bibliografia:1) Matos, FJA & Lorenzi, H. Plantas Medicinais do Brasil. Nativas e Exóticas. Plantarum, Nova Odessa,

2002.

2) Coimbra, R. Manual de Fitoterapia. CEJUP, Belém, 1974.

3) Botsaris, A. As Fórmulas Mágicas das Plantas. Nova Era, Rio de Janeiro, 1997.

4) Matev M & al. [Clinical trial of a Plantago major preparation in the treatment of chronic bronchitis]

[Bulgarian] Vutr Boles. 1982;21(2):133-7.

5) Chiang LC & al. Antiviral activity of Plantago major extracts and related compounds in vitro.

Antiviral Res. 2002 Jul;55(1):53-62.

6) Jurisic R & al. Determination of aucubin and catalpol in Plantago species by micellar electrokinetic

chromatography. Z Naturforsch [C]. 2004 Jan-Feb;59(1-2):27-31.

7) Gomez-Flores R & al. Immunoenhancing properties of Plantago major leaf extract. Phytother Res.

2000 Dec;14(8):617-22.

8) Chiang LC & al. In vitro cytotoxic, antiviral and immunomodulatory effects of Plantago major and

Plantago asiatica. Am J Chin Med. 2003;31(2):225-34.

9) Chiang LC & al. Immunomodulatory activities of flavonoids, monoterpenoids, triterpenoids, iridoid

glycosides and phenolic compounds of Plantago species. Planta Med. 2003; 69(7):600-4.

10) Tomoda M & al. Reticuloendothelial system-potentiating and alkaline phosphatase-inducing activities

of Plantago-mucilage A, the main mucilage from the seed of Plantago asiatica, and its five modification

products. Chem Pharm Bull (Tokyo). 1991 Aug;39(8):2068-71.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Algumas plantas estudadas:

Transagem

Bibliografia:11) Budzianowska A & al. Phenylethanoid glucosides from in vitro propagated plants and callus cultures

of Plantago lanceolata. Planta Med. 2004 Sep;70(9):834-40.

12) Komoda Y& al. HPLC quantitative analysis of plantaginin in Shazenso (Plantago asiatica L.) extracts

and isolation of plantamajoside. Tokyo Ika Shika Daigaku Iyo Kizai Kenkyusho Hokoku. 1989;23:81-5.

13) Hetland G & al. Protective effect of Plantago major L. Pectin polysaccharide against systemic

Streptococcus pneumoniae infection in mice. Scand J Immunol. 2000 Oct;52(4):348-55.

14) Michaelsen TE & al. Interaction between human complement and a pectin type polysaccharide

fraction, PMII, from the leaves of Plantago major L.Scand J Immunol. 2000 Nov;52(5):483-90.

15) Samuelsen AB. The traditional uses, chemical constituents and biological activities of Plantago major

L. A review. J Ethnopharmacol. 2000 Jul;71(1-2):1-21.

16) Ringbom T & al. Ursolic acid from Plantago major, a selective inhibitor of cyclooxygenase-2

catalyzed prostaglandin biosynthesis. J Nat Prod. 1998 Oct;61(10):1212-5.

17) Hoffman M & al. Structural analysis of xyloglucans in the primary cell walls of plants in the subclass

Asteridae. Carbohydr Res. 2005 Aug 15;340(11):1826-40.

18) Taskova R & al. Iridoid patterns of genus Plantago L. and their systematic significance Z

Naturforsch [C]. 2002 Jan-Feb;57(1-2):42-50.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Resultados e conclusôes.• Muitas plantas medicinais foram selecionadas nas duas

estratégias de escolha de plantas, como a espinheira

santa (Maytenus ilicifolia ou M. aquifolium), guaco

(Mikania glomerata), açafrão (Curcuma longa), erva

baleeira (Cordia verbenacea) e umbaúba (Cecropia sp).

• Essas plantas, que constam em ambas as listas, foram

consideradas de alto potencial para utilização em

atenção básica à saúde.

• De forma geral fitoterápicos tem um excelente potencial

de uso em atenção básica a saúde, no Brasil, podendo

substituir uma percentagem significativa das precrições.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Projeto de fitoterapia em Itaipú.• A fitoterapia foi introduzida como parte do projeto

Cultivando Água Boa de Itaipu, como instrumento de

atendimento primário a saúde.

• Foi criado um horto medicinal com 1,8 hectares para a

produção de fitoterápicos, onde são produzidas cerca de

144 espécies medicinais, com emprego em atenção

básica à saúde.

• O projeto abrange unidades de saúde de 29 municípios

da bacia do Paraná.

• Já foram treinados para atendimento em fitoterapia mais

de 120 profissionais desses municípios.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Projeto de fitoterapia em Itaipú.• Dimensão do projeto Cultivando Água Boa com todos os

municípios da bacia do Paraná II e o horto de plantas

medicinais.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

• Caso clínico.• IMR, feminina, 8 anos, natural do RJ, estudante.

• Mãe lega que a paciente em gripes de repetição, sendo

obrigada a usar medicamentos que causam efeitos

colaterais. Agitada, sua muito, pouco apetite, pulso

deficiente.

• Prescrito xarope com: Pfaffia paniculata, Astragalus

membranaceus, Mentha piperita, Plantago major,

Uncaria tomentosa. 10ml 3X ao dia

• Evolução : paciente parou com os episódios repetidos

de gripe e afecções catarrais.

Fitoterapia

Na Atenção Básica à Saúde

Obrigado!Dr Alex Botsaris.

Ex Membro PROPLAM (SES/RJ)

Abfit (antigo IBPM)

Contato: [email protected]