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S. Paulo, 16 de TJaio de 1914_. |MM|^___________^___m<Im_m--Mí-mmmw-^-"mm^^^"*

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PENTE — Rodrigues, vamos por o Cattete no Seguro?HERMES — Vamos, em quanto é tempo.

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Na praia José Menino

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o ego. M')la*tii *>-)r igosa algumas vezes, ou-

^tras vezes sem importância.F. — E os symptomas ?Dr# __ Symptomas vaiios.

P. — Mas, o caso presente?d S. — Vulgar e bem caracterisado. Provem

e •. ¦, i •¦ ii i i i1 >' i • ' ¦ ¦' c i' » aS

são: — um desejo insoffrido de celebridadee gloria immediata, prompta. Symptomas :

garganta secca, in somai a, aversão ao traba-lho continuado. As causas externas: elogiosinteresseiros de terceiro, taes como: — osr. ó uma gloria de sua terra, um menino

prodígio, um Álvares Azevedo... um genio.%.Symptomas : modéstia affectada, goso inti-íno, indicado por um revirar de olhos.

P. -. (interessado) — E depois, Dr. ?Dr. — (com autoridade)— Mais alguns dias

esquecimento dos compromissos toinados, semassignatura, em'confiança, e..; está plena-mente declarada a egoite ou autoinflamentodo ego. Vae para peior. ';'\

F. — Este período...Dr. — E' o 2.° grau, da moléstia. Pode es-

tacionar o pode-se. aggravar. O estaciona-mento que pode durar , dias, mezes e atémesmo annos, caracterisa-se por um estado

permanentemente hypnotico, em o qual odoente tóm alluoinação, delírios, etc. Podecahir de repente em si e reconhecer o ca-minho em que vae e retroceder e isto nãoó difficil. O dr. Alfredo .está neste período.

F. — Eu poderia vel o, Dr. ?Dr. — Sim, por pouc > tempo... Mas não

lhe falle, não o interpelle. Poderá ser malsüccedido.

P. — Quanto a isso, Dr. não tenha receio.Sei dar o desconto... Um doente...

Dr. —Vou mandar conduzil-o. (Toca o tim-pano, apparece soror Esperança). Traga paraaqui o dr. Alfredo.

Scena...Dr. — Vamos ver se elle o reconhece. /

F, _ Quasi me arrependo de ter vindoaqui.

Dr. -- Coragem, meu caro sr. Eil-o.Alfredo (cem a cabeça erguida, os olhos fi-

xos ao longe, a" bocca entreaberta, braçosestendidos e passos incertos, de somnambulo).Chamam-me I... Para que me chamam ?...Que me querem?... Despojar-me do queme pertence... do que conquistei... (fal-lando commigo). E elle?... Si fosse elle(rindo-se). Ahl Ah! Ah! E' um bobo! (irritado)-

Que querem de mim? Glorias? (Metteasmãos nos bolsos da calça, do collete, do pa-letot) Tomem 1 Tomem! Tomem! Eu! Al-vares de Azevedo ! Eu ! (senta-se abatido).

F. — (olha-o commovido, e machinalmentetoma o chapeo e diz baixo ao Dr.): Doutor,eu me retiro. Não posso com estas scenas...Deus se compadeça do meu amigo!

Dr. — Vá, sr. Telisberto, comprometto-mea restituilo são, dentro de poucos ou de ai-

guns annos.Alfredo — (comsigo) — A gloria... o trium-

pho... os louros... (rápido) São meus!!!...(Felisberto sae, pé ante pó; soror Espe-

rança volve para Alfredo os olhos compres-sivo e diz): ^

Pobre moço! Eu nem sei como aquillo foi!

(PANNO) JOÃO FELIZARDO

Fascínaçãofe(Vrecfjo de uma peça)

*

Alfredo — autor e poeta, 20 e poucos annos.Felisberto (seu amigo), 30 annos.Dr. VItareale, medico psycopatha, 50 annos.Soror Esperança, enfermeira, 20 annos.

A scena passa-se numa sala do SanatórioNormal, do S. Vitareale. Mobiliário severo.O S. Vitareale escreve.

Scerua...Fellsberto — (da porta)— Dá licença, Dr.!Doutor — Queira entrar. Sente-se. Qual ó

o fim de sua visita?F- — Desejava, si for possível, ver e fal-

lar ao meu amigo Alfredo Aquila. Sei, queha quatro dias...

Dr. — O que o sr. pretende é difficil equasi impossível. O estado do dr. Alfredo V-melindroso e requer repouso. Bem vê, que...

F. — Mas, Dr. o seu estado deveras inspiracuidado? Não ha esperança?

Dr. — E' e não ó. Ha e não ha. Eu meexplico: O seu amigo está atacado de uma

glroite aguda, complicada com auto-inflamento

' M-WA'. ifi Scenas da Crise

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Por acaso, tem uma pelega de cinco.

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E depois desta estatística completa, cujascasas devem ser varejadas e vigiadas, por-que si o jogo do bicho ó na opinião de uns,um mal sem remédio, na no: sa opinião óum mal cjue pode ser atacado sem prejuízopara os cofres públicos e a bem da moral edos bons costumes.

Assim como o Dr. Eloy Chaves combateuimmediatamente a Roleta, assim também s.ex. poderá iniciar a campanha contra omaldito jogo do bicho.

Experimente s ex., porque dos resultadosde hoje advirão applausos amanhã.

Quelle la ressemblanca entre Ia trípliceentente sud-americaine e le peuple bresilien?

Eis a resposta: eu ce que touts les deux

sont abaissè.í , Ábaissé — significa humilhado.

A tríplice entente é A. B. C

^Sê^uê^!íê»^)!^^»^^^^tJA

Escândalo na Secretaria da FFuncclonarios que ganham ordenados fabulosos!

Reforma sempre adiada em be-neficlo de afilhados políticos

A burocracia, está provado, attrahe forte-

mente o brasileiro, que nella encontra a rea

lisaçãodeum dos seus mais acariciadosideaes. E convenhamos que ha funcoionanosbem felizes e que usufruem grandes vanta-

gens nas sinecuras que a sorte lhes doou.

Nesse caso estão os empregados da Recebe-

doria de Rendas, mortaes ditosos, que zom-

bam da crise e que nessa quadrarão espi-

nhosa para os próprios capitalistas chegam

a emprestar dinheiro a jures 1.0 movimentodessa repartição oresce diariamente e as

rendas de anno em anno são triplicadas, no

entanto o numero de funooionarios não au-

%fêm8%8tè®%à®êà8zA ULTIMA

__.. ¦¦¦¦¦ TI

Concursos de narizes entre Ules-

mm^ m^

Lil—-S -* !—'Um bom casamento ha quem suvinuar ha quem

pertencem os narizes apanhados no Rink por PAU

liiiàtóifâíKilM^

i.HERMES — Si eu soubesse que você era taco

oo .sitio... de Santo"Àmaro, estavas commigo desde

o Inicio do meu governo.

gmenta isso porque os directores da políticasituacionista não querem prejudicar os afi-lhadinhos que fatalmente teriam, num casode acerescimo de pessoal, os seus vencimen- jtos reduzidos. Os protegidos e os filhotes jauferem os proventos espantosos dessa re-forma sempre adiada e o publico é altamen- jte prejudicado porque se vê mnrtirisado na ;época do pagamento de impostos, tendo deesperar horas e horas para conseguir o quedeseja. E' um serviço detestável o que nesse

ponto de vista, nos apresenta a Recebedoriae que só é mal f< ito porque o pessoal quedelle se encarrega e deficientissimo. Auxi-liando os escripturarios dessa repartição e-xistem collaboradores de real merecimento

que se mortificam no trabalho excesBÍvo,e que ganham apenas uma ninharia 1 Porque?E' uma pergunta que naturalmente escapa ja quem quer que analyse a questão. Açore- jditamos que os parentes dos potentados e

os felizardos que pertencem ao quadro daRecebedoria trabalhem pelo adiamento dareforma, que segundo se propala só seráfeita daqui a dez annos, em beneficio de

suas próprias bolsas que mensalmente ficamrecheiadas de uppetitosas sommis! Franca-mente, não concebemos como num Estado

que se diz modelo floreçam vicios de orga-

nisação burocratioa como esses que vimosapontados e que tão de perto ferem o ori-

terio adoptado por uma administracção ho-nesta. Ha ainda outras falhas nesse depar*tamento da Secretaria da Fazenda que emartigos subsequentes serão apontados e quecerto serão sanados pelo criterioso e probodr. Sampaio Vidal. Por hoje aqui ficamos

para com o mesmo desassombro tornarmosa carga no próximo sabbado.

mA

Decididamente os politeos mineiros sãouns comediantes. A palavra do situacionismode Minas, apezar dns foros, de honradezque os prócerés de sua política conseguiramangariar, nada significa, nada vale, radatraduz. Melhor seria que os mineiros ficas-sem sempre nas encolhaserão manifestassemem publico a sua opinião porque esta emdois tempos, como se diz na giria, percorreas escala chromatica.

Os jornalistas perdem o seu tempo e ospolíticos o seu latim quando i.nalysam attitudes mineiras. Para cada g^sto dos coronéisdo partido do snr. Wences"aú Braz ha umadecepção prep irada. Ou por interesse, ou porfalsidade, ou hypocres:a o facto é que o partido político que falia em nome de Minastrahe os amigos maic caros e faz com a sua

palavra o mesmo que árabe ensebado e am-bulante faz com o preço de suas mercadorias,g. Paulo teve a noticia, e dentro em poucoterá a confirmação, de que os mineiros vãose avaccalhar negando-se a combater, comoestava combrnado, & prorogação do sitio.

Minas portanto de um modo claro e pai-pavel rompeu um compromisso f agracio quehavia contrahido com S. Pau'o na defezacimmum dos princípios saõs em qual as-senta a alicerce da Republica. O goípe le-

gislativo vae ser desferido pelo desbriadosoldado, que, para cumulo de nossa desgraça,nos dirige os destinos, em nome da fraudeeleitoral, e os poli ticos mineiros, vão emprés-tar a sua solidariedade a este crime de le-sa pátria 1 E* revoltante essa condueta e certo

provocará vômitos aos que, ainda em política,possam ter náuseas. Se, os mineiros menti-rem á sua palavra empenhada, como se pro-pala, saibam os paulistas cumprir o seu devercom desassombro e virilidade I E assim S.Pauio erguerá perante a opinião sensata e

patriótica, do paiz o seu protesto enérgicoe vibrante contra mais essa miséria do Marechal.

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Habeas corpus...

para furar as bolhas de sabão

a

Lpmmmfmm^mmmmm»¦ <• « ¦¦!¦'¦¦ m. " ¦'" ¦ -¦ iTT-^K-^fc-

nS^^1^^ .0.% ____ . :,;;^. ;w&mmtA moda do futuro

C,\ >«P*''"';V ';¦;;¦ ¦'',' :'.'-'..i'v!' -.'.

e reles que mereoe o marechal e o seu bandosinistro e negregado. ..

Quando um governo chega a viver damentira e do crime, quando faz de um meioprohibido pela Constituição a égide da suaestabi idade, quando ludibria o povo e burlao Congresso em todos os seus aotos e mani-festações, quando desrespeita as lei e as decisões dos tribunaes, outro meio de salvaçãonão txiste senão a sua destruição pela dy-namite ou pela revolução.

Mas o nosso exercito e o nosso povo sãoiacapazes desse movimento e tem esperançanuma solução pacifica desse estado de cousas*

Que o Congresso, portanto, desmascare sempiedade esse governo farcista e canalha eque o seu acto sirva uo menos de lição afuturos presidentes, porque para o actualnão ha mais remédio de regeneração, não ha .ma;s possibilidade dè rehabilitação.

Ministério pata o WenceslauMinistério burro: Exterior — Hermes; Jus-

tiça o marechal; Viação — o marido da Nair;Fazend* — o sogro do Teffó; Guerra e Marinha — o actual |>rds'dente.

Ministério ladrão: Exterior — Focseca Her-mos, Justiça Nilo Peçanha; Fazenda — J( ãoLage; Yiação Jangote; Marinha — JoãoGazua e Guerra — O moleque.

Ministério mulateiro: Exterior—Herculano;Justiça — O genro do Glyd rio; Fazenda—O lente de dhvito; Viação — Élle mesmo;Marinha e (juerra — O mesmo cabra.

Ministério velhaco: Exterior - General Pi-nheiro; Justiça — Pente Fino; Viação — Ocaudilho; Fazenda — Chantecler; M'rinhae Guerra — O Minhooão.

Ludibriando o povoA mensagem qne o truão do Cattete en-

viou ao Congresso e i a qual elle explica adecretação e bi prorogação d*» estado de sitio,é uma peça cheia de mentiras e infâmias, éum attentado aleivoso e covarde, ó mais umcrime revo't<nte praticado pelo governo sa-

. fndo e miserável do marechal, que outracousa não fez até hoje senão ludibriar opovo e desacreditar a nação.

Deante daquelle documento mentiroso ecynico o Congresso em peso devia levantar-se e gritar, tamanho o descaramento comque o autor da mensagem affronta o povo ea representação popular. Devia esbravejar,chamar o governo de mentiroso, bandalho eprostituído, pois ó só essa terminologia soez

O dF. Piulo de Bífpo JHIoraesçstá noivo

* -

Noivo ? perguntarão os leitores comum sorriso de duvida. ,??.i!>y,

Sim. Noivo e noivo de uma-nossadistincta patrícia.

Apostamos como estão curiosos?Perdem o seu tempo, porque nós só

lhes diremos que è nossa patrícia, por-que. somos campineiros.

Estamos certos de que todos ^duvi-darão.

Nós, no entretanto, regosijamo-nosem dár o furo e em assegurar quesomos os primeiros a enviar sinceris-simos parabéns.

E é só.

— Até agora não se moveu o se-cretario da Agricultura, no sentido deaugmentar o numero de funccionariosdo Instituto Metereologico.

Nem mesmo preencher um logarque se vagou ha pouco ficando dessemodo os funccionarios actuaes commais esse peso em cima.

Não se comprehende como o zelo-so trabalhador e pândego secretariode Estado dos negócios da Agricul-tura, se conserve nessa indolência sa-bido como è que S. Exa. tem umagrande cohorte de « afilhados» paraengarupar, principalmente agora queagonisa este governo...!

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j U U U ^> < \ ^* u ^ v C\

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mmmt eeee\ \ eee\ í^r mÊa eeeeT À^mÊm m\ H \ / / W- <.-' 'mtmw Am\ È I eee> '. mmm\W Àm\

Um pouco de cosmographia.Hoje em dia meus caros já não é preciso tanta theoria; qualquer carroceiro

oom alguns copos de cognao ou coisa que o valha, floa plenamente convencido qr.e a

terra gira...

Cort indo • ••

Ainda pertencem a Mlle. M. D. C. as Buena-Dichas dos nossos elegantes, ou melhor,dos nossos moçosbonitos Mlle. foi deuma crueldade semlimites.

Estivemos quasinão as publicando,no entretanto, comoMlle. desassombra-damente responsa-biliza-se pelas con-seqüências pos si-veis,, aqui damos na integra as suas pro-pheoias.

Paulo Affonso de Orozlmbo ..-: Casarse-a. Mascomo tem immensa vontade de viver tran

quillamente e despreoccupadamente os seusdias, tratará de cavar uma uma noiva, cujodote lhe proporcionará uma existência ele-

gantemente desouidosa. Que felizardo 11 1* **

Gumercindo Cintra — Muito confusa a sua

sorte. Dizem as cartas, num atrapalhamentomedonho, que as vezes ! Monsieur procura

um casamento nobre e outras vezes decide-sea casar com uma senhorita, sem fortuna.

A ultima crrtada, no eratanto, propheti-za-lhe grandes tristezas amorosas.

wimm^i^^MMM.Concurso de fíòs de cabello.—-—i —,r,>,

***

Uma eatrada de clnematographo, para aquelleque advlniar a quem pertencem as trancas aquireproduzidas. ,

to- -

Lufz Alves— A sua Buen i-D;cha, Monsieurnada diz em relação ao seu futuro ; apenas,refere-se a sua personalida 'e. Assim: tem umcoração de batata-assada o-forno.

O flirt, com seus mil caprichos elegantes,ó o seu sport predileoto.

O jogo foi e è a sua mais constante pre-occupação.

O seu amor, tão risónhamente acalentado,terá um desenlace trágico, E é tudo

...-"¦

^^

*

-

-

.

Zarlco Coimbra — Será ameaçado de umgrande perigo, porém o seu juízo o salvará.Fará brevemente um casamento dc ancrcom uma loira positivista. A compra que fezno dia da kermesse de um quadro represen-tando o tBnpto das Sabinas» lhe dará muitasorte.

Julinho Mesquita - A sua elegância cha-mará a attenção de uma divorciada em umaviagem de mar, com quem casará aos trintaannos após"varios contratempos. Esta uniãoserá infeliz por causa da incompatibilidadede gênios.

***Luísinho Botelho — Devido a sua rara bel-

leza, terá o mundo aos seus pés. Casará 4vezes; as duas primeir.ts morrerão de pai-xão, e as duas ultimas de ciúmes. Actualmente anda /furtado» dos nossos diverti-mentos por amar, e ser amado.

Maneco Lacerda Franco - Será victima de

um desastre de automóvel, que o deixarácapenga. Custará a casar, por fazer questãope mobreza». Finalmente perto dos trinta an

nos, casará com uma regia descendente de

Menelik. Esta união será muito feliz.*

Raul V. Carvalho - Terá forte neurastheniaeste anno, ficará porem curado devido a uma

promessa a Santo Antônio de Padua. D'aqui

a 2 annos, casará com uma bondosa moça de

olhos languidos.*

Jayme Telles - Apezar de sympathico, eus-

tara a dotiar uma noiva, devido "a, sua phy

Situação politica

0 sitiante e São Paulo

sionomia de "innocente.

N.'um baile, de car-naval terá uma aventura galante que termi-narápelò hymeheuV

"•¦r-f* *

JVJariò Pontual —:. Terá grande desgosto ec teanno por ver escapar o casamento vantajoso

que desejava. Passará uma estação em Gua-rujá, onde fará conhecimento com uma viuvaitaliana riquíssima, que o decidirá a deixar-se

prender pelos laj} 7S do .matrimônio. ''-'¦¦

Orlando Penteado $¦ Torceijá fa pó no pri-meiro matoh do H cke.yMo Forget me n t.

Não cónsègdirá c lamentos riiios > como de-seja, e será em vãolque passará ns' tardesadmirando a. «Hora dapráçi da: Republica.Aos 40 anno verá como e. triste o celibato.

, rV.f;:.atoto.. '¦'''

»*"*Com que então MorisieurJ. R. hão obteve

resultados com a sua advocacia ? Porque não'

patinamos? Será porque MIK deixou de

frequehtar o rins'? ¦;./ '

Lembre se que Mlle. está dò luto.r.JÍ- to.»

Ao que parace, monsieur Á. A. P. desem-

baraçou*e da paixoDÍte d'aqúella pallid:iloirinha.

i ;• i

** •

Porque será quo Mlle... quando ve Mon-

sieur L. A., morde-se toda ?Accaso aquelles beijos roubados na noite

do Carnaval, deixaram-lhe n^alma profundassaudades ?

* *

Mlle. tem cada uma... Bem deve saber

quernão somos discipulos de Mucio Te^ir-

Mo Mineiro

i....,' ^'."—;

* -

CAtátima victima do celebre «^^^ ae costumes sertanejo,, - Jt.ao MinoroPor estes dias será posto á venda o novo livreoe &

^^.ou a ultima victima.^o celebre og*Jor d^ -^e >

aventuri8 dp inesquec.vel bate-João Mineiro ó a narração fiel, vedada», j^J"^ ^.^ &Q 88U nutor, que se nc-

.'atoa ¦íê*M&' Vf 2i.j-.uia. ¦U m

Sf^ro. ^$9^ já. $$ W

.o«í»

^iiSc&Jk;Scenas do sitio

ni —

Convulsões no ministério do « iaierior >

e portanto não temos o condão dè advinhar,quaes os rapas.es que disputam a sua mão.

Uma coisa podemos garantir : aqui da redacção não é nenhum.

*.*

Qae culpa temos nòs, que as suas colle-gas a tenham como muito affectada ?

Monsieur L. A. quem o diga.*

Que havia de tão grave no seu lindo bracinho, mlle, por nccasião do baile do Inter-nacional, que t tnto lhe fez corar ?

**¦ *

Bellissima separação... Emquanto um foipara a Fazenda o outro foi pira a Europa.

De quantos mezes será essa auxencia ?*

Só por um acaso, acaso esse felicíssimopara nós, fomos descobrir que mlle. além decultivar todos os sports, inclusive trepar emarvores, também ó jornalista.

Jornalista graciosa, devemos dizer desdelogo, porque mlle. com o seu talento hon-raria a qualquer corpo de redactores.

O seu hebedomadario, bapt;sado com onome de A Lomingueira, veiunos as mãos,justamente quando um spleenetico aborreci-mento invadia o coração de todos os nossoscompanheiros de trabalho.

E todos então, n'uma luoti quaei corpo-rea, quizeram ter a primazia de soborear ADomingueira.

Desde o artigo de fundo, espirituosamentetraçado e taxado de bom-bocado da Poliiicaaté os annuncios das casas de modas, des-pertaram-nos vivo interesse,

Com que prazer e com que soffreguidao,devoramos aquelle suelto chistosame te np-pellidado de Pãode-lot da Crise.,

Oh I mlle. Si a crise fosse um pãòde-lot,nós jamais conheceríamos o que é tristeza.'Andaríamos ecternamenté com o boca' doce.

Gostamos também dos versos, das carica-turas e das photographias.

Das photographias, porque foram tiradas,pela Kodao de Mlle. Das caricaturas, por-que foram traçadas pelo lápis de Mlle. Dosverses porque partiram da alma feliz., bôa esimples de Mlle.

E a berlinda ?... Com que então Mlle. óum segundo Gavroche ?...

Nossos parabéns, parabéns de todos. nós.Acredite que a sua secção está impeccavel.

*¦ *

Agora que descobrimos a direotora e re-dactora chefe da A Domingueira não seráextemporâneo, convidarmos Mlle. para diri-gir uma secção de modas no Pirralho.

Estamcs certos ,que Mlle. não recusará,como não se recusará a addicionar as pagi-nas do seu hebedpmadario a seguinte qua-dri nha:

Mal nc ceu desponta a cbammaDo Sol, no ecternó trabalho, ".

As moças lêemi na camaO nosso lindo Pirralho. .

• *Com que então Mlle.M. P, não apreciou

o bellissimo soneto que P. S. lhe dedicouna Cigarra 1

Que faltava? Um pouco mais de senti-mecto não ó verdade ?

Gavroche

Factos da semanaasaM^: x:

Segunda-feira:O caduco do Cattete, enviou uma

mensagem escripta pelo desbriadoJangote, a maioria prostituída do Con-gresso.

O dr. Paulo de Barro Moraes, ama-nheceu emfermo.

O Azambuja do Correio, foi aggre-dido a bofetadas por um redactor da«A Capital».

O Conselheiro Ruy Barbosa chegoudo Rio e embarcou para Campinas.Terça-feira:

O boneco do Cattete fez annos.Soldados e secretas foram cumpri-mental-o.

Cattaneo foi vaiado no Hyppo-dromo.

O dr. Barro Paulo de Moraes teveuma hymoptise.Quarta-feira: . (

Os homens de côr, foram ao cimi- (terio saudar Antônio Bento.

O Paulistano derrotou o Mackenzie..:,O Paulistano jantou no Hotel de;Oeste. .: i

O Concórdia bateu brilhantementeo Whitte Star por 5 goals...al. <

Mlle.... chorou no rink porque o.Whitte Star 'foi derrotado. .. ,-.•-

O Mello Castro tomou... um bond.Quinta-feira:

O dr. Paulo Moraes Barro foi con-vidado para visitar o patronato Agri-cola de Bento Quirino.Sexta-feira:

' Greve nas officinas do «Pirralho».

Escândalo na alta sociedadeNa alta sociedade, dizemos bem,

porque neste formidável escândalo,estão envolvidos políticos de alta evi->dência.

E que políticos?.....Por falia absoluta de espaço cala-

mo-nos hoje,' compromettendo-nos adàr no próximo numero o nome dosprotagonistas e varias photographiasapanhadas em flagrante, entre ellas,uma no dia 13 de Maio.

Uma coisa podemos adiantar.Vamos nos referir a certo Paraizo,

como diria o Eça, na rua Abilio Soa-res, bairro do Paraizo.

O ¦•¦! Na Cantareira

¦¦¦¦''¦¦ ¦ ¦ !¦•¦¦— "VBMBaaMn^wMiMMaMMMM^aM^aa

II y a ici des patronato agricoles?Ya. Tico tico, papa-capim, lambary.

Gasa Faria 3fàAlfaiataria e Gamisaria

Ternos sob medida desde 35$ a 1Z0$ESPECIALIDADE EM OBMS DE LUXO m ta 15 É Novembro, 1, H

TÉpkne, 1871 • l P1DL0

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oQfl Pliriralli0 A nossa Enquete

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e Literária ÉÉ .;¦•;;.•

f t*i í.-A-fi'

Falia-nos hoje Simões Pinto•¦¦i '• ;U

Aí^s, caros amigosd> O PIRRALHO,

querem vocês que eu lhes dê, nestas linhas,a minha opinião sobre as questões propostasna interessante enquete que o Pirralho estároalisando sobre coisas da nossa literatura?Pois bem; dar-lh'as-ei. Não sei em que possalucrar com isso a querida revista que vocêstão carinhosamente redigem, ou que vanta-

gens advenham ás nossas letras com o queeu da minha obsouridade lhes disser. Entre-tanto, vocês mandam e eu resignadamenteobedeço:I, — O qüe pensa do nosso momento literário ?

Penso o que devem pensar todos quantos,mais ou menos interessados pelas causas doespirito, observam com particular attenção aevolução pausada e lenta, mas constante,

que se vai oprerando nos nossos hábitos, istoé, que á medida que despertamos da pro*funda lethargia em que temos, vivido no querespeita ás manifestações da intelligencia, noterreno das letras e das artes, um movimentosalutar se opera entre os que legitimamentepodem representar a nossa aristocracia intel-lectual. Trabalha-se mais; produz-se mais;lê-se mais.

A prova do que affirco ahi está patentena nossa producção literária, ultimamenteenriquecida de alguns exemplares dignos denota, dentre os quaes vários ja em segundaedição num espaço de tempo relativamentecurto, como os romances de Canto e Melloe os versos de Vicente de Carvalho. Estefacto ó assás significativo se nos reoordamosque até ha bem pouco as raras edições queentre nós se faziam ou que para aqui seencaminhavam, só as devoravam as traças,na poeira das livrarias.

O momento literário ó, pois, de rcacçãobenéfica, embora ainda r insipiente, contra opassado de inércia e desalento em que sem-pre vivemos.2. — Qual o melhor prosador .paulista vivo?

Eis ahi uma pergunta a que se não poderesponder ao pé da letra, Na minha opiniãonão existe «o melhor», existem, sim, os me-lhores prosadores paulistas vivos. Dentre ellesdevo citar Vicente de Carvalho, em oujoestylo correm parelhas a pureza e a elegancia; —. Amadeu Amaral, de uma serenidadeimperturbabel, mas vigoroso, nos artigos decombate, elegante e suave na ohronica lite*raria, nesta e naquelles de uma eastioidadeadmirável; e Alberto Sousa que eom o seneBtylo frondoso, com a vivaeidade e o vigorda mw prosa, é absolutamente inconfundível

nos artigos de polemica. Esses nomes re-presentam a triade mais brilhante dos nossosprosadores.3, _ Qual o melhor poeta paulista vivo ?

Vicente de Carvalho. E eu não preciso justificar a minha affirmativa.4. — Acredita no nosso futuro literário ?

Acredito. Uma terra que possue o seleetonúcleo intellectual que S. Patílo possue, ha

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I

I

SIMÕES PINTO

de forçosamente desempenhar importante pa-pei na nossa historia literária.5,-0 que diz do nosso jornalismo literário ?

Nada. Que juizo poderei eu formar de umacousa que não existe?6. — 0 que pensa da literatura dlalectal do nosso

Estado ?Penso que os raros exemplares delia oo*

nhecidos — quasi todos devidos ao talentoformoso de Valdomiro Silveira — não nosautorisam a crer na sua effeotiva existência,O dialeoto caipira hã de ir desappareoendosob os passos cada vez maiores, cada vezmais admiráveis do progresso. Approximadosda oivilisação pelas conquistas do trem deferro, do telegrapho, do telephone, do auto*movei, do aeroplano, de todos os modernosmeios de locomoção e de communioação, osrepresentantes da velha raça sertaneja hãode se ir modificando e aperfeiçoando, não só

devido ao contacto com os centros civilisados, mas ainda pelo cruzamento com as ra-

ças immigradas.Ao aperfeiçoamento material emparelhar-

se-á o aperfeiçoamento intelléctuále, porconseqüência, o dialectó desapparéoerá aos

poucos, paulatinamente. As'poucas obras dia-lectaes que sobreviverem, se alguina sobre-viver/ representarão, de futuro, à actualépo-ca dè inoultura e de atraso mental donoesopovo sertanejo.7. — O que pensa da nossa critica literária ?

Pouca cousa, pois delia só conheço as ten*talivas frustradas do sr. Wenceslau de Quei-roz que ha alguns annos, empunhando a fé-rula, pretendeu pontificar das columnas doDiário Popular e do Correio Paulistano. Assuas criticas eram mais o produeto fermen-tado de leituras não digeridas, do que pro-priamente criticas literárias. Choiravam aindigestão. Duas columnas de citações mas-,sudas, pacientemente catadas nos autoresmais em voga e, por fim, unflte poucas linhasdesancando algum pobre noviço das letras,principalmente se este tinha talento e podiaabumbrar a pretendida notoriedade e o du-vidoso mérito do inflexível censor.

Devo dizer, por amor á verdade, que em-

quanto a mim só tenho agradecimentos a fazerao sr. Wenceelau. pela gentileza com qne sehouve paracommigo quando foi da publica*ção de um pobre livro de versos oom qnecastiguei a paciência e a generosidade dealguns hypotíieticos leitores.8. — O que pensa da «Academia Paulista de Le-

tras» e do papel que ella vae representandoou tem representado no nosso movimento »!!•

terarlo ?Sabem todos o que eu penso da Madem^a

Paulista de Letras — julgo-a um ajamta-mento clandestino de médicos, advogados,veterinarios,engenheiros e olerigos, aos quaes,não sei bem porque, se alliou um ou outrointelleotual de real mereoimento.

O seu papel no nosso movimento literáriotem sido nenhum, porisso mesmo que ellaató hoje nada fez e provavelmente nada fará.

Comparado São Paulo — permitta-se-me o

gongorismo — a um traasatlanotico modernoe poderoso em marcha triumphal para o pro-gresso e para a gloria, a Academia seria aostra que se lhe apegasse ao oaseo. Eaz-lhealgum mal a ostra? Não ; não lhe faz malalgum... mas também não lhe faz bem,9. — Outro qualquer agrupamento de homens de

letras, associação ou núcleo intellectual exis-te, tem impulsionado a nossa literatura, temfeito mais do que a "Academia Paulista,, ?

¦/!

: ;

Existe a Soeiedade de Cultura Artística.Fundada com intuitos muito mais sérios,muito mais elevados, na sua ainda curtaexistência tem ella cumprido rigorosamenteo programma que se impoz e que outro nãoó senão fazer conhecidas do nosso publico aobra e a vida dos escriptores brasileiros jáfallecidos e as melhores producções dos nos-sos musicistas. Dess'arte, a Sociedade procuraeducar o povo. E para que o seu esforçonão se perca com os derradeiros ocos de umaconferência ou de um saráu musical, dentroem breve sahirão do prelo, reunidas em vo-lume, as conferências da primeira serie. Sóesse trabalho vale mais, na sua simplicidade,do que que tudo quanto hajam feito as ag-

gremiações literárias que jà tivemos ou queainda tenhamos, inclusive & Academia de Le-trás.10. — Tem a dizer alguma cousa mais sobre Sâo

Pauto lntellectual ?Não.

*• *

Esteve o D. R. um barão ás direitas, eiosodo seu bom nome e da sua honra.

A senhorita que fez o papel de baroneza,cremos que ainda se oeha um pouco acanha-da para encarnar personagem de tal ordem,e disso deu ella mostras principalmente nascena do duéllo fingido, que o barão architec-tara afim de por em provas o amor da suaesposa.

Entretanto, a senhorita não comprometteuo seu papel, antes, agradou immenso.

O moço que fez o papel de empregado daestrada de ferro, cujo nome nos escapa, pois

Na Cantareira

Eis ahi, meus amigos, ditas com franqueza,as minhas opiniões sobre os vários quesitosda sua interessante enquête. Publiquem-n'asvocês se as julgarem dignas e, em qualquerhypothese, apertem a mão que com frater-nal estima lhes estende o

SIMÕES PINTOS. Paulo, 13-5-ftl4. >

^^^ II ~*

| i

pirralho SocialA festa que o Gre-

mio Dramático SantaCeoilia promoveu sab-b ido ultimo, em bene-ficio das obras da E-greja, foi talvez a me-lhor da que temos as-sistido.

O programma — obem orgauisado pro-gramma — esteve at-trahentissimo, e os nu-

meros foram executados todos elles oom omaior garbo possivel pelos distinctos rapa-zes e moças que fazem parte do Grêmio.

E agora, não com espirito de critica, masapenas oomo ligeira apreciação, vamos nar-rar aos leitores as nossas impressões acercadas partes diversas do programma.gNa comedia que deu inicio á festa, ó nos-so D. R. fez o papel de barão; e sahiunosde faoto, o mais ciumento dos barões. Ciu-mento e trágico foi elle, a ponto de, já de-

pois acalmados os ânimos, depois de tercabaes explioações da parte do intrmo, em-

pregado de uma companhia de estradas deferro, sobre o modo porque — entrara emsua residência — não obstante tudo issoainda o omeaçava varar-lhe o abdômen eomo fiorete

•íaáAMlB -^ViiTlj|ii

\ V \ \

Vous cauzes françalse, monsleur ?Sou secretario ds Agricultura.

A elle também os nossos applausos.Infelizmente não nos foi possivel assister

a toda a festa; mas o que assistimos foi bas-tante para avaliar o grande esforço, e nobre,dos moços do Grêmio, e aqui deixamos asnossas impressões, que são as melhores pos-si veis.

*

O baile do Club Intornaccional, realisadoa 10 do corrente, em commemoração ao seuanniversario, esteve brilhantíssimo.

O salão apresentava bellissimo aspecto, ea ornamentação era de fino gosto.

A*s 9 e meia da noite j a se notavam algu-mas familias no salão; e, pouco depois ja era

grande o numero de rapazes e moças, quedançavam com enthusiasmo.

O baile terminou ás três e meia horas damanhã.

Mlle. e mesmo muito gentil. E a sua gen-tileza ás vezes ó tanta que a gente fica. as-sim meio desconfiado.

Perdoe-me si é injusta esta minha opinião;mas o facto è que mlle dá margem para quese pense assim..

Não seja irônica, Mlle. A ironia vale muitoe nada vale. E quando não tem razão de ser

parece até excesso de gentileza, e isso ó mau.Sabe que monsieur está certo de que mlle.tem de facto grande admiração por elle?Não seja assim tão má, « sénrora minha demuito respeito», oomo diria e nosso amigoMarcus Prisous..,

que não temos o programma á vista, desem-

penhou muito fielmente o seu papel. Foi afigura mais acabada de cretino que já temosvisto, e era isso mesmo que exigia a natu-reza do papel. De maneiras que conseguiutrazer a assistência em hilaridade constante,tendo recebido os mais merecidos applausosdas senhoritas principalmente.

O intermezzo começou com uma bellissimacançoneta, cantada por Eurico Mendes, comaquella sua melodiosa e bem timbrada voz.Eurico Mendes, desempenhou-se brilhante-mente da sua tarefa. A Fedora, por exemplo,elle cantou com grande sentimento, e o au-ditorio soube fazer-lhe justiça coroando oseu trabalho com uma salva de palmas. Aonosso Eurico Mendes - o Titã Ruffo brasi-leiro, em futuro não muito remoto — os ap-

plausos dos pirralhos do Pirralho.Mas o coro dos Padeiros é que esteve tam-

bem delicioso.O pequeno Lueio Malta, um dos «padei-

ros », esteve impagabilissimo. E foi justa-mente a inoertezza em que elle se encon-trava na soena, que lhe deu mais graça eencanto.

E de cada vez que dizia: «Olha o pa-deiro 1...», era uma gargalhada gostosa doauditório.

Este numero agradoú-nòs immenao.Lúcio Malta, o intelligente «padeirinho »,

foi a alma da festa.

?cQnea terra lhe seje leve, com o Pão de

Assucar por cima...»- foi a ultima sentençade morte que Mlle. deu a monsieur. ComoMlle zomba desse modo do amor dos outros ?l

E' essa a final sentença? Então monsieurnão pode appellar para o Tribunal de Jus-tiça? Vou aconselhar que requeria «habeas-corpus», o constrangimento illegal é perfeito.E a mlle. aconselho, que não distribua tan-tas taboss assim, principalmente nestes tem-

pos de crise, em que taboas valem dinheiro.Com taboas faz.se «arame».

Os marceneiros compram-n'as a bom preço.Cautela, mlle...

?Os offioiaes da marinha allemã, que aqui

estiveram a passeio, ficaram encantados cem

a terra paulista.Pudeaá 1 Viram tudo quanto se poderia ver

de bello e de bom.Foram ao Bom Retiro, ao Braz, a Guaru-

lhos, compraram doces no botequin do Mar

tins, passearam pelo «triângulo», viram essamaravilhosa obra de arte que ó a Casa Al-

lema, visitaram na, tomaram chopes no bar

Baron, emfim, regressaram ao seu paiz; le-

vando do nosso as melhores impressões.Mas, de todas as festas a que mais apre-

ciaram foi o picnio da Cantareira.Oh! A Cantareira, que deslumbramento

que viagem! A estrada de ferro é uma ma

ravilha, honra sobremaneira a capital pau

*,''.

. m n «¦¦¦HinHHBaaMaMaaaaaaana^ jaaanaaaaaHiaaa»** «MNMMBbk

/\ policia do dr. Eloy

i«£^

De promptldâo nas zonas

éééééÍ,K>(& ;<&!i!&*&Ufcx

listai Vagons muito asseiados, empregadoscorrectissimos, de maneiras delicadas, e ou-trás tantas causas que attestam bem a nossacivilisnção.

E houve um facto interessante na viagem:sabendo que havia uma curva, que o povodenc minara — a cuvra da morte — um offtciai perguntou a um Secretario de Estado,

qual a origem da fúnebre denominação.- Oh 1 coisas do povo I — responde-lhe

pressuresamente o secretario. Imagine, sr.,

quo aqui morreram, duas creaturas viotimasdo punhal de alguns bandidos...

Ah I sim ? Pois eu pensava qué hou-vesse qualquer relação com a estrada essefaoto...

Qual I A estrada ó esplendida. Não vê?Parece até que estamos num colchão de

penn; s...E' verdade, dr., a estrada ó optima. Na

Allemvnha não ha egual. Lembro-me atè dosdelioiosòf. momentos em qué me encontro abordo do meu couraçado...

E af.sim continuou o dialogo.Depois querem a viva força, que digam là

fó a que o Brasil ó esse colosso immenso de

grandeza e gloria...?

Por iniciativa das distinotas senhoritasSylvia Cintra Homem de Mello e Niny No-

gueira de Campos, a empreza d* Errico eBruno, do High-Kfe Theatre, promove pa-ra terça-feira proxinn um esplendido espec-taoulo cii.ematographi.o em benefioio dasobras da Matriz da Consolação.

E' altamente significativo esse gesto dealtruísmo d'aquellas moças, que não tem

poupado «esforços no sentido de auxiliaa omais possível um emprehendi mento tão no-bre, como seja a conclusão tias obras da-

quella Matriz.S. Paulo ó uma terra onde o catholicisrr.o

conta grande numoro de fiies; e, á proporção

que correm os annos são novos templos quese erguem, são novos monumentos que se le-vàntam afim d 9 perpetuar o culto pelascausas sagradas.

E' de esperar, pois, que a nossa populaçãoconcorra com o seu auxilio, coroando assimo nobre e alevantado gesto das senhoritasque, em boa hora, tomaram tão louvável ini-ciativa.

*Depois da formidável derrota que o Con-

cordia infliugiu ao White Star, não será des-cabido prophetizarmos que do encontro dehoje, entre o valoroso Skating e o Cam pi-ueiro Hochey Club, muita surpreza está re-servada.

Mlle... assegurou-nos que o Skating 3eráderrotado por 1 gral a 0.

Mlle — Avenida Paulista — prevê um em-pate.

O Tito torcerá para que o-Skating sejabatidi • por 4 goals a 0.

E nós, que samos pouco entendido em Ho-chey calculamos que o Skating dará umasova de 6 a 0.

VOLTAIRE

ganda, que trouxe-lhe o almejado resultadopratico que tinha em mira. Deante dessasfortunas colossaes, adquiridas da noite parao dia p r nossos dirigentes, sentimo-nos sau-dosos dos estadistas que honraram o nossepassado político e que npbilitaram, oom arijeza de suas temperas, o seu tempo e anossa pátria. Se entre nós fosse cultivado oparlamentarismo que, aliás, ó a nossa formulatradicional, esses escmdalos não se verifica-riam porque numa câmara ha sempre umespirito perserutidor, que interpella o admi-nistrador deshonesto atirando-o do alto deseu throno a lama das sargetas. Entre nó3de que valeriam interpellações sobre a con-dueta dos pimpolhos governamentaes, naaotualidade? De nada. Sob a responsabilidadedo Presidente da Republica exercem os mi-nistros os seus cargos; podem elles sar in-cognitas no nosso meio político ou celebri-dades na «Arte de Furtar» com tanto quegozem da confiança do chefe da nação tudolhes orrerá as mil maravilhas. E no casovertente o snr. Rivadavia não terá conquistadoas boas graças do marechal com a semelhançade tendências que os une e identifica parao mesmo desideratum? Não terá s. exa. fa-scinado e seduzido o marechal Hermes coma sua intelligencia aguçada e penetrante. Eo snr. Hermes saberá apreciar alguém quenão demonstre as habilidades do snr. ministroda Fazenda?

O snr. Rivadavia Corrêa, ministro daFazenda do governo do snr. Marechal Her-mes, quando, em 1910, assumiu a gestão dapasta do Interior se encontrava na mais cri-tica situação financeira, que imaginar pos-samos para quem faz politica neste gtandePaiz.

Pois bem, s. exa. que teve de caloteai opróprio senhorio da casa em que morava,conforme noticiou o «Correio da Manhã»,appareceu, na ultima lista dos grandes pro-prietarios, como possuidor de mais de du-zentos prédios,' óptimamente localisados nanossa formosa Sebastianopolis. Como se ope-rou esse milagre na vida do nosso honradoministn da Fezenda ninguém, com precisãorigorosa, poderá explicar, mas o que naoresta duvid?. ó que s. exa. desenvolveu emfavor de sua bolsa uma intelligente propa-

Ha IM 10

0 homem jà pagou o seguro: diga que é doloso

W

Num arroubo de amor, quiz te beijar um dia:iSenti na minha fronte essa mão alva e fria LSustendo o meu ardor, ceremoniozamente,Num gesto de altivez, de magua ou de ironia.

Hoje, que o grande sol desmaia no OcidenteE que mal bruxoleia aquele amor ardente, .Si vens me oferecer teus lábios côr de amòraEu te beijo a sorrir, ceremoniozamente,Sem o arroubo de amor em que vibrei outrora.

Theo

o-

UM m Grande sortimento de Roupas para homensCamisas e ceroulas sob medida

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SL PAüW)

... --!¦¦

O general Pente Fino

Todos sabem que o general Piuheiro Ma-chado, vulgo Pente Fino, não cahe nunca doalto do seu prestigio pela simples razão de

que se abaixa cautelosamente, quando vê as

cousas pretas. E' como o verme da fábula;dobra se para de'xar passar o furacão...

O que, porém, não soffre a menor duvidaé que o illustre mentor do polichinello dobattete está passando por um máo quartod'hora.

Proclamado o sitio até 30 de Outubro, porordem, conta e risco do chefe do P. K. C-— partido ratoneiro dos cavadores — a in

dignação que tão I diosa medida suscitou emtodo o paiz, foi de tal monta, que o vice

presidente do Senado viu se na triste contingencia de recuar, e recuou desleal, covardeg traiçoeiramente, dando um ponta-pé no seu

grande amigo, o marechal Hermes, a cujasombra funesta urdiu sempre os seus planossinistros.

Por outro lado, a attitude nobremente as-sumida pelo Estado de S. Paulo, protestandocontra o acto illegal do Poder Executivo, ea recente decisão do Supremo Tribunal emfavor do Congresso Nacional, provocada pelapetição fulgurante de Ruy Barbosa — a ma

^^ml&^&mmNo Senado

ior gloria tribunicia do Parlamento Brazi

leiro — deixaram o famigerado caudilho com*

pletamente tonto.Ouvindo, bem a contragosto, os' últimos

discursos de Ruy Barbosa no Senado, o cy-

nico chefe do P. R. C. perdeu aquella sere-nidade theatral que caraoteris» tão fielmenteo seu typo de politiqueiro graduado. As palavras de fogo com que o glorioso tribunoanalysou os actos infames do governo, foramouvidos em silencio pela grande Assemblóa;ouviu-as o general Pinheiro, mudo como um

condemnado, sem uma cntradicta, eem uma

palavra de defesa a esse mesmo governo de

que ó figura destacada.A verdade ó que o nefasto dirigente do

marechal está sentindo abalado o seu pres*tigio. Habituado á curvatnra servil dos queobedecem a sua batuta infernal, vê, desès-

perado, que não pode valer-se de sophismas

gaslos para rebater as accusações irrespon-diveis de Ruy Barbosa. De facto, as suasarengas inhabeis tem um tal sabor desenxa*bido, Eão tão chóchas que não consiguirão si-

quer satisfazer os seus amigos e muito me-

nos dastruir a verdade clara, eloqüente, es-

magadora defendida pelo eminente senadorbani ano.

A prorogação do estado de sitio ha da ca*

hir fatalmente, pois além de inconstitucio-nai foi decretada apenas para satisfazer o

mesquinho sentimento de ungança do ma-

rechal e de sua torpe camarilha.A honesta decisão do Supremo Tribunal,

abriu as válvulas vitaes do depauperado or-

ganismo da Republica - a voz da Imprensa

pela palavra dos legítimos representantes do

povo nas duas casas do Congresso.A nação ha de ouvir as justas accusaçõas

de que se fez alvo o boneco do Catette.Porventura perdurará ainda a inepta, a

imbeoilissima censura policial ?E' possível que perdure, ó possível que o

sr. Francisco Valladares, que enterrou parasempre no lodo de interesses subalternos a

sua penna de jornalista, continue ainda na

chefia da Policia; tudo infelizmente ô pos-'sivel num paiz em que a dignidade de um

chefe supremo abriu fallencia.R10N

A vlctorla do Tefíé

Á sombra do sitior-.^.... I .

kHlVFftfrtCI* ,

\ £000 \^%j^S\coNT05y

Bm flagrante

r^í&xSS.'&<^jé^&\lt&^.i^<^^^»<>

Na Escola NormalEm relação aos factos de que de-

mos noticia no numero passado, te-mos a dizer que foi eom o máximo

pezar para nòs habituados a olharcom admiração para esse edifício tãocheio de glorias que è a instrucçãopublica de São Paulo — que soubemos de que se vem passando na Escola Normal.

A Escola Normal tem sido nesteúltimos tempos, a mais anormal dtodas.

E. a prova disso, forneceu-nos umex- alumna daquelle estabelecimentíuma «interview» que lhe solicitamoí

Ouvimos a distincta moça, que ncdisse mais ou menos o seguinte:

- Mlle. pôde, dizer-nos quaes <factos que lhe autorizaram a vir d'nunciar-nos alguns professores da Ecola?

Posso-lhe assegurar, snr. redacto

. ^mQ,^ -JK-Í- UATiritlC Diário illustrado de maior circulação no Rio de Janeiro, -G"Í5417FT-31 DE NOl K-n-O-, vuras, paginas coloridas, completo serviço telegrafico reportage

sua succursal, nesta capital, ^^- ^ •wvmV *. t*w X.RDA QUINTINO BOCAYüVA N. -3-

*^ Telephone n. 2434, PALACETE LA*2. andar, Salas «£

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T ^ '

«Pirralho».... carteiro

Um admirador do Pirralho. Conformeo amigo jà terá visto, em successivas respostasdadas nesta seccção,temos evitada a pu-blica ção de listas.Demais, a sua é co-mo as muitas que•|á temos publicadov

nesse gênero.Não pode ser at-

tendido o nossoanrgo.

Gratos e, a seuintero dispor.

Um pirralho. O seu soneto Dão estábom.

Em todo caso vamos entregal-o ao criticodas poesias que nos são enviadas. Aos seudispor.

Mlle. Margarida, cForget me not»,querdizer : Não te esqueças de mim !... Enten-deu?

Mlle. Léa. Não sabemos lhe informar.Cremos comtudo, que se trata de um qui-proquó.

Mlle. Lisette. A Teimosia é um grandemal e o orgnlho também. A's suas ordens.

Mlle. Bydan. O seu postal chegou jus-tamente quando o querido poeta Paulo Se-tubal estava recebendo os abraços e os fo-

guetorios do povo Tatuhyense.Voltou na quarta-feira. Vein magro e triste.

Saiba a gentilissima senhora, que elle reco-nheceu immediatamente aquella pothogra-phia. Pudera !

(ã?.i ^^.V^^^^P^«^.^^¥^

Solidariedade jornalística

. /

(O dr. Eloy vae iniciar a cam-panha contra o jogo do bicho

Boatos)

^>v

fei ¦ . . >• ¦

Pediu providencias á policia cá da casa.Estamos de atalaia.

E! desnecessário dizer que elle está mor-tinho de vontade de conhecela.

Mlle. será tão má, quò não queira desven-dar o mysterio do seu anonymato ?

Pedimos-1 he encarecidamente o obséquiode nos enviar alguns esclarecimentos afimde satisfazer a justa curiosidade do nossoamado collaborador,

Mlle. Nini CF. Recebemos sua carta,ou melhor seu testamento.

Ignoramos o offerecimeuto de Mlle, e qualo seu ardente desejo de collaborar nos con-cursos,

Picamos satisfeitíssimos com o seu modode encarar a sociedade. De facto ella émuito podre. Gavroche está doudinho paraconhecela.

Acceita um rendez-vous ?

A Ilha "Francisca,,

Quiz um dia o destino, que uma ilhaDa formosa bahia Guanabara,Tivesse «'orno rei, um certo « arara»De espada virgem pendurada á cilha.

Seguido de nefasta camarilha,Na insula < Prancisca > se installara,Como a larva no gommo da taquara,O triste theróe», o nedio bigorrilha.

Mas... Zé Povo, solerte, já murmuraQue a sorte da Francisca ó mui precária,Porquanto, a mal cheirosa creatura,

Là pjssa a cobre a ilha solitária.E... a plebe berra com desenvoltura :-• Sancho Pança abandona a Baratarial

PENTE FINO

cSSlífeacs»^a^y^^^^.v^^v^c^

PIRRALHO - Nâo mate a Vida Moderna

üs manias jaJTi Ambrosia¦ Sempre me revoltei, contra as manias datia Ambrosia, que por uma velleidade inex

plicavel prohibia terminantemente a criada-

gem da fazenda, que me chamasse: Seu Nho-nho, e sim Dr Nhonho.

Ora eu que sempre repudiei os preconcei-tos não me conformava com esse absurdo osenhor dos meus direitos, prohibia que mechamassem de Dr,

Agora, pergunto, como apprenden a tiaAmbrosia esse tratamento?

Explico-me.Geralmente as velhas de hoje são resadei-

ras e fingidas e nem bem o filho está no

primeiro anno do gynnasio, já lhe dão trata-mento de Dr.

Conheci uma senhora que por signal ainda

Ha Boihii ile Agricultura

Então, o chefe sae ou não sae?

é viva e rica, que quando procuravam os seusfilhos e que lhe perguntavam.

Seu Zeca esta ?Sou Jorge já voltou do Gynnasio?

Ella retorquia:-- Meu filho, o Dr Zeca, que você procura

não está.Ora, para outros, ella não tinha cerimonia

e empregava o você, ao passo que para ofilho fazia questão do Doutor...

Mas a tia Ambrosia, que Deus lhe de oInferno quando morrer, tem também a ma-nia chie de fazer esmolas, só para ver o seunome nos jornaes, e d'elles receber elogiosde caritativa, virtuosa etc. etc.

Ora, eu que sei que o tio Ambrozio, doisannos depois de casado, requereu divorcio,tenho vontade de desmascaral-a, quando vejotantos adjectivos, homenageando o seu pas-sado e enaltecendo as suas virtudes.

Como se ve, as manias da minha tia, sãoa moléstia da época.

Todos querem fazer esmolas, tendo emmira os elogios e os retratos na Imprensa.

Eu sou pela esmola calada, sem espalha-fato e quanto ao titulo de Doutor, faço pre-sente á tia Ambrosia para ensopar com ba-tatas.

Z.

S. ex. indj passear a Copacabana, en-controu em caminho um automóvel parado,cercado de curiosos. Mandou immediatamen-te parar o vehiculo em que viajava e pediuinformações ao chaffeur. Este respondeu quehavia atropelado um transeunte. y

Alguma creança? indagou s. ex..Não, senhor, era um adulto.Então o seu crime é de adultério.

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\OE S. PAUL©

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Empregando a Directoria do Serviço Sanitário do Estado de S. Paulo os ma-

inres eXcos para que seja profícua a eampanha contra as moscas o os mosquitos,

ora em andamento no Estad0P segundo instrucções que vimos,de «pedir de accordo

com o Governo, conviria que a população intelligente desta Capital prestasse o seu

concurso deS o e continuo aquelle humanitário emprehendimento para no menror

llPbofSPficarmos livres de tão repugnantes e perigosos insectos, propagadoesPiÜ iolÉI? perturbadores do Mo socego. Tomámos, por isso, a liberdade

de pedr aT S que se digne de, pelo seu conceituado jornal, esclarecer o publico,referindo que as moscas seS criam nas estrumeiras e nos monturos, por menores queelm ei les e que os mosquitos evoluem nas águas estagnadas, nas águas de chuva

MÊÉ nas menores vasilhas abandonadas ao tempo, nos ^^^«JS"

teos e dos quintaes, etc. Dahi se vê que, pnde houver asseio absoluto, nas^sas^

íos quintae^e nos'terrenos adjacentes, proWendo-se,a «Í^™^S™«£o lixo • onde houver o cuidado de se recolher as vasilhas inúteis, de se resguardar

com tempo o.depósitos de agua aproveitados e de se petrohsar semanahnente os

ralos dos terrenos, não existirão nem noscas, nem mosquitos onQflSendo So que as pessoas cuidadosas, que mantém o ^o.iw.^ ^

casas e dependências, não venham a soffrer com a desidia dos visinhos indrfferentescasas e aepenueüud» publico

que a Directoria do Serviço Sanitário

aLndTràS I cím a Jáior fSÍÍ as reclamações, todas as notificações

festocimSos Z receber sobre estrumeiras, monturos, águas estagnada* e to-

WÊW0mk Vor emquanto, no perímetro urbano, que ^^™^£l^iWia das turmas encarregadas de descobril-os e de corngil-os. Este meio de

luriirmutuo íldado os melhores resultados nos Estados Unidos, na mesma cam-

ÍÉ^cSasloscas, onde aquelles que cumprem a lei conseguiram por esse

modo obrigar os refractarios ao asseio e trabalhar para o bem gera ^

a não per-tmhtiV.

S. acceitasse também, e publicasse, em local fixo e ^^fe||||™l essas reclamações e notificações, nos compromettenamos a attendel-as com a

SsiKeSl^Inao a V. I conhecimento das medidas tomadas e dos resulta-

d°8 TSUpSoeamvadSa Tmeus agradecimentos.pela publicação da presente, subs-

crevo-me com a maior consideração de V. S. am. e cr. ob.

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GUILHERME /\LVAROr Director do Semico Sanitário

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