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CESE Transmissão – Análise de Sistemas Elétricos 1 ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA 1 – INTRODUÇÃO O cálculo do fluxo de potência, fluxo de carga, ou em inglês, load flow, em um SEP consiste essencialmente na determinação do estado de operação desta rede dada sua topologia e uma certa condição de carga. Este estado de operação consiste de: ! determinação das tensões e ângulos para todos os barramentos do sistema; ! determinação dos fluxos de potência ativa e reativa através dos ramos do sistema; ! determinação das potências ativas e reativas, geradas, consumidas e perdidas nos diversos elementos do sistema. Esta análise de fluxo de potência é um dos estudos mais frequentes realizados em SEP. Ele por si só pode constituir um estudo próprio ou fazer parte de um outro estudo mais complexo, por exemplo: ! estudo próprio: planejamento da operação, expansão do sistema, etc; ! outros estudos: parte dos estudos de estabilidade, de otimização, de confiabilidade, etc. Como exemplo de aplicação de simulações de fluxo de potência, pode-se citar: ! es tudos para planejamento do SEP, verificando as providências a serem tomadas com o crescimento do sistema; ! avaliação das condições operativas do SEP, ou seja, analisar as condições operativas da rede em regime normal e de emergência; ! es tudos de avaliação e determinação de medidas corretivas para a operação do sistema em condições de emergência, como, por exemplo, ajustes de taps de transformadores, condições de c haveamento de bancos de capacitores, redespacho de geração das unidades do sistema, sincronização de unidades fora de operação, etc; ! determinação dos limites de transmissão de potência do SEP; ! etc. Até 1930 todos os cálculos de fluxo de potência eram feitos à mão, o que exigia inúmeras s implif ic ações e impossibilitava a análise de grandes sistemas, devido a quantidade de cálculos matemáticos necessários para a obtenção de resposta, mesmo para pequenos sistemas. Entre 1930 e 1956 foram usados analisadores de rede para resolver problemas de fluxo de potência. Os analisadores de rede (Netw ork Calculators - Westinghouse ou Netw ork Analysers - GE) são modelos em miniatura da rede em estudo, onde o comportamento do sistema era determinado pela medida de grandezas elétricas no modelo. O problema básico da imprecisão e lentidão de cálculo continuou

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CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos1ANLISE DE FLUXO DE POTNCIA EM REGIMEPERMANENTE DE SISTEMAS ELTRICOS DEPOTNCIA 1 INTRODUOOclculodofluxo de potncia,fluxo de carga,ouem ingls, load flow, em um SEP consisteessencialmente na determinao do estado de operao desta rede dada sua topologia e uma certacondio de carga.Este estado de operao consiste de:! determinao das tenses e ngulos para todos os barramentos do sistema;! determinao dos f luxos de potncia ativa e reativa atravs dos ramos do sistema;! det er minaodaspotnciasativasereativas,geradas,consumidaseperdidasnosdiversoselementos do sistema.Estaanlisedef luxodepotnciaumdosestudosmais f requentes realizados em SEP. Ele por sis pode constituir um estudo prprio ou f azer parte de um outro estudo mais complexo, por exemplo:! estudo prprio: planejamento da operao, expanso do sistema, etc;! outros estudos: parte dos estudos de estabilidade, de otimizao, de conf iabilidade, etc.Como exemplo de aplicao de simulaes de f luxo de potncia, pode-se citar:! est udosparaplanejamentodoSEP,verif icandoasprovidnciasaseremtomadascomocrescimento do sistema;! avaliao das condies operativas do SEP, ou seja, analisar as condies operativas da rede emregime normal e de emergncia;! est udosdeavaliaoedeterminaodemedidascorretivasparaaoperaodosistemaemcondies de emergncia, como, por exemplo, ajustes de taps de transf ormadores, condies dechaveamentodebancosdecapacitores,redespachodegeraodasunidadesdosistema,sincronizao de unidades f ora de operao, etc;! determinao dos limites de transmisso de potncia do SEP;! etc.At1930todososclculosdef luxodepotnciaeramf eitosmo,oqueexigiainmerassimplif icaeseimpossibilitavaaanlisedegrandessistemas,devidoaquantidadedeclculosmatemticos necessrios para a obteno de resposta, mesmo para pequenos sistemas. Entre 1930e1956f oramusadosanalisadoresderedepararesolverproblemasdef luxodepotncia.Osanalisadores de rede (Network Calculators - Westinghouse ou Network Analysers - GE) so modelosemminiaturadaredeemestudo,ondeocomportamentodosistemaeradeterminadopelamedidadegrandezas eltricas no modelo. O problema bsico da impreciso e lentido de clculo continuou CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos2espodesersanadomaismodernamementecomautilizaodecomputadoresdigitais.Aspr imeirastentativastiveramsucessolimitado,vistoqueosprogramasapenasautomatizavamosclculosdosmtodosmanuais,usandoequaesdelaosedemalhas,enoexplorandoadequadamente a capacidade do computador. Em1954,L.A.DunstannoartigoDigitalLoadFlowStudies,apresentouumaprimeiraanliseder edesutilizandocomputadoresdigitais.Em1956,WardeHaleapresentaramoprimeiroprogramadecomputador,realmentebemsucedido,parasoluodef luxodepotncia,noartigoDigitalComputerSolutionofPower-FlowProblems.Oprogramaapresentadopor Ward e Hale utilizava af ormulaonodaldoproblemaeresolvia as equaes no lineares que descreviam a rede, por ummt odoiterativodeNewtonmodif icado.Osprogramasqueimediatamenteseseguiram,utilizaramo mtodo de Gauss-Seidel. Com o sucesso do mtodo de Ward e Hale um grande nmero de artigosdeGlimmeStagg,deBrowneTinneyf orampublicadossugerindomodif icaesnosalgoritmoseincorporandocaractersticasadicionaisaosprogramascomputacionais.Nadcadade60,comocrescimentodosSEPecomatendnciadeinterligaodosmesmos,atravsdeligaes em altatenso,f oiaumentadorapidamenteonmerodeligaesedebarramentosrepresentativosdosistema.AscaractersticasdomtododeGauss-Seidelf azemcomqueelenoseadaptebemasist emar epresentadosporumgrandenmerodebarras,def ormaquesetornounecessrioapesquisa de um outro mtodo de soluo de problemas de f luxo de potncia. Aps vrios anos de pesquisa realizados pela Bonneville Power Administration (BPA) f oi desenvolvidoummtodoextremamentebemsucedido de soluo das equaes de f luxo de potncia atravs doalgoritmodeNewton-Raphson.Omtodose adaptou muito bem a grandes sistemas, como tambmobtinha soluo de problemas em que o mtodo de Gauss-Seidel havia f alhado.Atualmente,omtododeNewton-Raphson o mais utilizado para a soluo de problemas de f luxode potncia. Desde sua primeira f ormulao ele vem sof rendo diversas complementaes no sentidodet orn-locadavezmaispoderoso.Novosmtodos,utilizandoalgoritmossemelhantesaodeNewton-Raphsontambmvemsendodesenvolvidosa f im de obter maior rapidez e menor memriacomputacional, como por exemplo, os mtodos desacoplados. Apesarde todos estes mtodos, a soluo do problema do f luxo de potncia continua sendo objetodemuit apesquisaeestudo,visandoodesenvolvimentodemtodosdesoluocadavezmaispoderosos, rpidos e conf iveis.Deumamaneirageral, o problema do f luxo de potncia caracteriza-se por ser no linear e portantoso necessrios, conf orme j comentado e se ver adiante, processos iterativos de clculo numricopara resoluo do problema (por isso os mtodos diretos de anlise nodal ou de malhas, usados nat eoriadecircuitosnopodemserutilizados).Anolinearidadedasequaesdecorredecertascaractersticas da modelagem de alguns componentes do sistema. Naanlise de f luxo de potncia interessa-se em obter uma soluo do sistema operando em regimepermanentesenoidal,por isso a modelagem do sistema esttica, o que signif ica que as equaese inequaes representativas da rede so algbricas e no dif erenciais. CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos32 SUPOSIES E APROXIMAESNos clculos de f luxo de potncia comumente so f eitas as seguintes simplif icaes:! As cargas ativas e reativas nos barramentos do sistema so supostas constantes.As cargas embora possam variar signif icativamente dentro de perodos longos de tempo, o f azemdemaneiralentaegradual,quaseimperceptveldentrode pequenos intervalos de tempo. Logo,oresultadoobtidoemumestudovlidodentrodeumintervalodetemporazovel.Quandoocorre variaes de cargas muito elevadas basta alterar seu valor e ef etuar uma nova simulao.Emalgumas situaes especiais pode ser necessrio modelar algumas caractersticas dinmicasdas cargas. Isto pode acarretar a necessidade de modelos mais elaborados da mesma, de outroscomponentesdosistema e tambm de modif icaes no algoritmo de resoluo das equaes dosistema. Por exemplo:!carga de retif icao (f brica de alumnio, etc);!carga de metr, trem, etc;!outros (ef eito corona em linhas de transmisso, etc).Uma outra modelagem de cargas pode ser f eita atravs de representao por corrente constanteou impedncia constante.! Admite-sequearedeoperedemaneiraequilibradaemsuastrsf asese,portanto,umarepresentao unif ilar suf icienteEsta simplif icao no af eta de f orma signif icativa a preciso dos resultados.Caso ocorra situaes de desequilbrio na rede, tais como:!linhas no transpostas, ou no totalmente transpostas;!cargas monofsicas ou bif sicas de elevada potncia, tais como, f ornos eltricos, f errovias, etc,em corrente alternada;! f altasassimtricasdeummodogeral,taiscomodef eitosf ase-terra,dupla f ase, dupla f ase-terra, bem como abertura de condutores;!estudos mais sof isticados de estabilidade e proteo;!etc;ser necessrio a anlise atravs de um f luxo de potncia trif sico, onde so representados todasas trs f ases do sistema.! Os elementos passivos do sistema so representados com parmetros concentradosComisso evitado a necessidade de equaes dif erenciais para representao dos elementos.Nopr esent ecurso,aatenoserf ocalizadanof luxodepotnciaconvencional,ondeastrshipteses acima so consideradas aceitveis.PkGQkG( k )(k)PkQkC CC(k)Yk CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos43 REPRESENTAO DOS COMPONENTES3-1 GeradoresSorepresentadospelaspotnciasativaereativa(indutivaou capacitiva) que devem entregar aobarramento que esto conectados, como mostra a f igura 1.Figura 1 Representao do gerador para estudos de f luxo de potnciaEstaspotnciaspodemserconhecidas (especif icadas) ou ento serem obtidas como resultado dof luxo de potncia.3-2 CargasSo representadas pelas potncias ativa e reativa consumidas, supostas constantes, como ilustradona f igura 2.Figura 2 Representao da carga, como potncia constante, para estudos de f luxo de potnciaComoexemplodecargasdepotnciaconstante,pode-secitar,asparcelasativadosmotoressncronosedeinduo(comrestries)easparcela reativa dos motores sncronos (sem grandepreciso).Algumascargaspodemserrepresentadascomoumaimpednciaconstante,ouseja,porumaadmitncia ligada do barramento ref erncia, como mostra a f igura 3.Figura 3 Representao da carga, como impedncia constante, para estudos de f luxo de potncia0YCk' ( PCk& j QCk)V2BV2k SB(k)CkI0ICk' (P Ck&j QCk)VBVE SB0SCk' P Ck%j QCk'0Vk( 0ICk)(' Vk ICke j NkNk' 2k&(k0Y CkP CkVkQCkVkSBVB0ICkNk2k(k CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos5Logo:onde: - admitncia ligada do barramento a ref erncia (pu); - potncia ativa em MW absorvida pela carga a tenso em kV; - potncia reativa em MVAr absorvida pela carga a tenso em kV;- potncia de base em MVA;- tenso de base em kV.Como exemplo de cargas de impedncia constante, pode-se citar, as parcelas ativa dos aquecedorese das lmpadas incandescentes (aproximadamente), sendo a parcela reativa nula.Tambmoutrascargaspodemserrepresentadascomo cargas que absorvem corrente constante,como mostra a f igura 4.Figura 4 Representao da carga, como corrente constante, para estudos de f luxo de potnciaLogo:Nestetipodecargaasgrandezasconsideradasf ixassoomdulodacorrentequef luipelamesmaeodef asamentoangulardessacorrenteemrelaoatensodobarramentodealimentao:sendo:onde e so, respectivamente, os ngulos def ase da tenso e da corrente, ambos expressosem relao mesma ref erncia.Comoexemplodecargadecorrenteconstante,pode-secitar,asparcelasativadaslmpadasf luorescentes e de certos tipos de cargas de retif icao em escala industrial.Yi0 = j bik2= r + jxZikik ikYk0 = j bik2(i) (k)Yi0Yk0Zik =BBA - 1=BA - 1=(i) (k)0A ' cosh(0(R)0B '0Zcsenh(0 (R)0Zc'rik% j xikj bik0 ( ' (rik% j xik) j bikB.BB0A0B0C0D0Zc CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos63-3 Linhas de TransmissoSo representadas pelo seu circuito equivalente, conf orme ilustrado na f igura 5.Figura 5 Representao da linha de transmisso para estudos de f luxo de potnciaNocasodelinhasdetransmissocurtas( at40km),comumdesprezarassusceptnciascapacitivas no circuito equivalente.As linhas mdias e longas devem ser representadas pelo circuito equivalente completo. Nocasodaslinhaslongasosparmetros devem ser corrigidos (teoria da linha longa) e podem serobtidosatravsdosparmetros,, e da linha considerada como um quadripolo como podeser visto na f igura 6.Figura 6 Representao da linha de transmisso por um quadripoloonde:sendo: - impedncia caracterstica da linha detransmisso (pu);- constante de propagao dalinha de transmisso (rad).Se a linha possuir reatores, comum represent-los nos barramentos terminais da mesma, como sef ossem reatores de barra, como mostra a f igura 7.QkRiQR(i)(k)Zik(i)(k)(i) (k)Zi kp: pi k(i)(k)i0Y Yk0YikB0Zik CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos7Figura 7 Representao da linha de transmisso com reatores em seus extremosEsteprocedimentoevitatornarassimtrico o circuito equivalente da linha, o que iria ocorrer casoosreatoresf oremdif erentesnasduasextremidadesdalinha(ousexistissememumadelas)efossem incorporados susceptncia shunt da linha, e f acilita a obteno do f luxo reativo consumidopelos reatores (o que no ocorre caso os reatores sejam incorporados linha).3-4 Transformadores de 2 enrolamentosNormalmente, so representados pela sua impedncia de disperso.Seotransf ormadornoapresentataps,coloca-sesimplesmentea impedncia de disperso entreos barramentos terminais do transf ormador, como mostrado na f igura 8, onde sua impednciade disperso em pu ref erida potncia de base.Figura 8 Representao do transf ormador para estudos de f luxo de potnciaSeotransf ormadorapresentasomentetapsvariveisemf ase,arepresentaodomesmoestapresentado na f igura 9, sendo seu modelo mostrado na f igura 10.Figura 9 Representao do transf ormador com taps para estudos de f luxo de potnciaFigura 10 Modelo do transf ormador com taps em f ase0Yik'1pi pk0Zik0Yi0'0Yikpk& pipi0Yk0'0Yikpi& pkpkpi'VtapiVBipk'VtapkVBk1: p + jq Zik(i)(k)0Ii0Ik'10Zik&p& j qp2% q210Zik&p% j qp2% q210Zik1p2% q210Zik0Vi0Vk0ZikVtapiVtapkVBiVBkB CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos8sendo:onde:- impedncia de disperso dotransf ormador em pu ref erida potncia de base; - tenso nominal do enrolamento (tap) do lado i; - tenso nominal do enrolamento (tap) do lado k;- tenso de base do barramento (i);- tenso de base do barramento (k).Pode-seobservarnomodeloacima que ao se elevar o tap do transf ormador do lado k(p> 1), porkexemplo,paraaumentaratenso deste barramento, acarretar que a susceptncia do barramento(k)paraaterraresultaemumvalorpositivo(capacitivo)edobarramento (i) para a terra um valornegativo(indutivo),tendendoaaumentaratensodobarramento(k)ea diminuir a do barramento(i), o que est de acordo com o esperado.A figura 11 mostra o transf ormador com taps variveis em f ase e quadratura (ou s em quadratura).Figura 11 Representao do transf ormador com taps em f ase e quadratura,para estudos de f luxo de potnciaNestecasonopossveladeterminaodeumcircuitoequivalente,sendootransf ormadorrepresentado na f orma matricial:(i) (k)(j)( fic )ZZZi-fic k-ficj-fic0Zi&fic'12( 0 zik%0 zji&0 zkj)0Zj&fic'12( 0 zji%0 zkj&0 zik)0Zk&fic'12( 0 zkj%0 zik&0 zji)0Zik0 zik0 zkj0 zji0 zik0 zkj0 zji CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos9onde:-impedncia de disperso do transf ormador em pu ref erida potncia de base;p-tap em f ase do transf ormador do enrolamento do lado k;q -tap em quadratura do transf ormador do enrolamento do lado k.3-5 Transformador de 3 enrolamentosOstransf ormadoresde3enrolamentos podem ser representados por seu equivalente em tringuloou em estrela. Ar epr esentaopeloequivalenteemestrelaacarretaoaparecimentodeumnf ictcioentreosbarramentos terminais do transf ormador, como pode ser visto na f igura 12.Figura 12 Representao do transf ormador de 3 enrolamentos, em estrela, para estudos de f luxo de potnciasendo:onde: - impedncia i-k do transf ormador ref erida potncia de base (pu); - impedncia k-j do transf ormador ref erida potncia de base (pu); - impedncia j-i do transf ormador ref erida potncia de base (pu).Asimpedncias , e soobtidasdeensaiosdecurto-circuitorealizadosnostrsenr olamentosdotransf ormador.Todasaimpednciasdevemestarempuouentoref eridasaomesmo lado do transf ormador.Nesta representao o transf ormador de trs enrolamentos representado por trs transf ormadoresdedoisenrolamentoseseomesmoapresentartapsvariveiselespodemserrepresentadosdamaneira vista na seo precedente.Umaoutramaneiraderepresentarotransf ormadordetrsenrolamentosatravs de um circuitoZikjiZ Zkj(j)(i)(k)0Zik'0Zi&fic.0Zk&fic%0Zi&fic.0Zj&fic%0Zj&fic.0Zk&fic0Zj&fic0Zkj'0Zi&fic.0Zk&fic%0Zi&fic.0Zj&fic%0Zj&fic.0Zk&fic0Zi&fic0Zji'0Zi&fic.0Zk&fic%0Zi&fic.0Zj&fic%0Zj&fic.0Zk&fic0Zk&fic(i) (k)Yk0ikYYkjYji12Yi01Yi032j0Yj0Y3Yk0(j) CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos10ligadoemtringulo.Nestarepresentaononecessrioacriaodo barramento f ictcio, comopode ser observado na f igura 13.Figura 13 Representao do transf ormador de 3 enrolamentos, em tringulo, para estudos de f luxo de potnciaAs impedncias entre os barramentos terminais do transf ormador podem ser obtidas dos valores darepresentao em estrela:deve-se observar que estas admitncias so dif erentes das obtidas no ensaio do transf ormador.Se o transf ormador apresentar taps variveis em f ase, tem-se o equivalente mostrado na f igura 14.Figura 14 Representao do transf ormador de 3 enrolamentos, em tringulo, com taps variveis em f ase0Yik'1pi. pk.0Zik0Yi01'0Yik pk& pipi0Yk01'&0Yi01pipk0Ykj'1pk. pj.0Zkj0Yk02'0Ykj pj& pkpk0Yj02'&0Yk02pkpj0Yji'1pj. pi.0Zji0Yj03'0Yji pi& pjpj0Yi03'&0Yi03pjpipi'VtapiVBipj'VtapjVBjpk'VtapkVBkVtapiVtapkVtapjVBiVBkVBj CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos11sendo:onde:-tenso nominal do enrolamento (tap) do lado i;-tenso nominal do enrolamento (tap) do lado k;-tenso nominal do enrolamento (tap) do lado j;-tenso de base do barramento (i); -tenso de base do barramento (k);-tenso de base do barramento (j);3-6 Compensadores SncronosSo representados como geradores sncronos com a potncia ativa zerada, como indicado na f igura15.QkS0.0(k)S0S Sk' j QSk(k)MAXMINIMAX MINQIMINBBMAXLIMITEDECORRENTEVVMINVIMAXQ FAIXA DECONTROLEVREFS SkQSk CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos12Figura 15 Representao da carga, como impedncia constante, para estudos de f luxo de potnciaTem-se:onde: - potncia complexa em MVA (ou pu) gerada; - potncia reativa em MVAr (ou pu) gerada.3-7 Compensadores EstticosExistem vrios tipos de compensadores estticos, como por exemplo:! capacitores e reatores chaveveis mecanicamente;! reatores saturveis;! capacitores e reatores controlados (tiristores);!etc. Ummodelobsicosimplif icadodeumcompensadorestticoedesuacaractersticaestoapresentados na f igura 16.Figura 16 Representao do compensador esttico para estudos de f luxo de potnciaQuando o compensador esttico est f uncionando dentro de sua f aixa de controle ele representadopor umar eatncia(X )alocadaentreobarramentodosistemanoqualocompensadorestCEconectado e um barramento auxiliar com tenso f ixa no valor a ser controlado. A reatncia XvariaCEtipicamente entre 0 e 5% e pode ser obtida das caractersticas dos componentes e da f aixa de ajuste. CEjXCEV(k)REF MAXMINjBVI = jB SE >IMAX= jB SE IMAXY B' BMIN'QMAXV2MAXVCE

max' 0.1 MW/MVAr '0.1100' 0.001 pu0YN CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos54Adotando numerao para os barramentos do sistema apresentado acima e adotando como potnciade base 100 MVA, pode-se montar o seguinte diagrama unif ilar em pu apresentado na f igura 41. Figura 41 Diagrama unif ilar com os dados do SEPCom os dados acima pode-se montar a matriz:Admitindo a barra (1) como barra oscilante, no ser necessrio realizar nenhuma iterao para estabarra. A tolerncia especif icada corresponde a:V01' 1.040/0.0E pu (barra V2)V02' 1.035/0.0E pu (barra PV)V03' 1.000/0.0Epu (barra PQ)V04' 1.000/0.0Epu (barra PQ)V05' 1.000/0.0Epu (barra PQ)V06' 1.000/0.0Epu (barra PQ))P2' PI2& V2V2G22% V6(G26cos226% B26sen226) '' 1.5& 0.0& 1.035[1.035 0.0000% 1.000 0.0000]' 1.5 pu)P3' PI3& V3V3G33% V4(G34cos234% B34sen234)%V6(G36cos236% B36sen236) '' 0.0& 2.2& 1.000[1.000 5.0143% 1.000 (&3.2295)%% 1.0000 (&1.7848)]'&2.2 pu)P4' PI4& V4V1(G41cos241% B41sen241) % V3(G43cos243% B43sen243)%V4G44% V5(G45cos245% B45sen245) '' 0.0& 1.000[1.040 0.0000% 1.000 (&3.2295)%% 1.0000 4.6452 % 1.0000 (&1.4156)]' 0.0)P5' PI5& V5V4(G54cos254% B54sen254) % V5G55%V6(G56cos256% B56sen256) '' 0.0& 1.25& 1.000[1.000 (&1.4156)% 1.000 2.4268%% 1.000 (&1.0112)]'&1.25 pu)P6' PI6& V6V2(G62cos262% B62sen262) % V3(G63cos263% B63sen263)%V5(G65cos265% B65sen265)% V6G66'' 0.0& 1.000[1.035 0.0000% 1.000 (&1.7848)%% 1.000 (&1.0112)% 1.000 2.7959]' 0.0[ )P0k] [ )Q0k] CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos55Adotando como condio inicial para as tenses das barras os seguintes valores:pode-seobterosvaloresdoselementosdosvetorese, a f im de verif icar o erro depotncia:)Q3' QI3& V3(&V3B33% V4(G34sen234& B34cos234) %V6(G36sen236& B36cos236) '' 0.0& 0.9& 1.000[&1.000 (&24.6092)& 1.000 16.1477&& 1.000 8.9238]'&0.4377 pu)Q4' QI4& V4V1(G41sen241& B41cos241) % V3(G43sen243& B43cos243)&V4B44% V5(G45sen245& B45cos245) '' 0.0& 1.000[&1.040 16.6667& 1.000 16.1477&& 1.000 (&43.9909)& 1.000 11.5825]' 1.0727 pu)Q5' QI5& V5V4(G54sen254& B54cos254) & V5B55%V6(G56sen256& B56cos256) '' 0.0& 0.5& 1.000[&1.000 11.5825& 1.000 (&19.6452)&& 1.000 8.2732]'&0.2895 pu)Q6' QI6& V6V2(G62sen262& B62cos262) % V3(G63sen263& B63cos263)%V5(G65sen265& B65cos265)& V6B66'' 0.0& 1.000[&1.035 16.6667& 1.000 8.9238&& 1.000 8.2732& 1.000 (&33.5968)]' 0.8502 pu* )P03 * ' 2.2 > 0.001 pu)Pn)Qnfngn CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos56Comparando o maior valor do erro de potncia encontrado acima com o erro tolerado, tem-se:Comissooprocessoiterativoinicia.O primeiro passo montar a matriz jacobiana. Para isto maisf cilmontar inicialmente as quatro submatrizes [H], [N], [M] e [L], comoindicado a seguir, onde erepresentam as f unes e do erro de potncia. ! Submatriz [H]:[H]'M )P2M22M )P2M 23M)P2M 24M )P2M 25M )P2M 26M )P3M22M )P3M 23M)P3M 24M )P3M 25M )P3M 26M )P4M22M )P4M 23M)P4M 24M )P4M 25M )P4M 26M )P5M22M )P5M 23M)P5M 24M )P5M 25M )P5M 26M )P6M22M )P6M 23M)P6M 24M )P6M 25M )P6M 26(2) (3) (4) (5) (6)H0'&17.2500 0.0000 0.0000 0.0000 17.25000.0000 &25.0715 16.1477 0.0000 8.92380.0000 16.1477 &45.0636 11.5825 0.00000.0000 0.0000 11.5825 &19.8557 8.273217.2500 8.9238 0.0000 8.2732 &34.4470(2)(3)(4)(5)(6)[M]'M )Q3M 22M )Q3M 23M)Q3M24M )Q3M 25M )Q3M 26M )Q4M 22M )Q4M 23M)Q4M24M )Q4M 25M )Q4M 26M )Q5M 22M )Q5M 23M)Q5M24M )Q5M 25M )Q5M 26M )Q6M 22M )Q6M 23M)Q6M24M )Q6M 25M )Q6M 26(2) (3) (4) (5) (6)M0'0.0000 5.0143 &3.2295 0.0000 &1.78480.0000 &3.2295 4.6452 &1.4156 0.00000.0000 0.0000 &1.4156 2.4268 &1.01120.0000 &1.7848 0.0000 &1.0112 2.7959(3)(4)(5)(6) CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos57Substituindo os valores (iterao 0), obtm-se:! Submatriz [M]: Substituindo os valores (iterao 0), obtm-se:[N]'V3M )P2MV3V4M )P2M V4V5 M )P2M V5V6 M )P2M V6V3M )P3MV3V4M )P3M V4V5 M )P3M V5V6 M )P3M V6V3M )P4MV3V4M )P4M V4V5 M )P4M V5V6 M )P4M V6V3M )P5MV3V4M )P5M V4V5 M )P5M V5V6 M )P5M V6V3M )P6MV3V4M )P6M V4V5 M )P6M V5V6 M )P6M V6(3) (4) (5) (6)N0'0.0000 0.0000 0.0000 0.0000&5.0143 3.2295 0.0000 1.78483.2295 &4.6452 1.4156 0.00000.0000 1.4156&2.4268 1.01121.7848 0.0000 1.0112 &2.7959(2)(3)(4)(5)(6)[L ]'V3M )Q3M V3V4M )Q3M V4V5M)Q3M V5V6M )Q3M V6V3M )Q4M V3V4 M )Q4M V4V5M)Q4M V5V6M )Q4M V6V3M )Q5M V3V4 M )Q5M V4V5M)Q5M V5V6M )Q5M V6V3M )Q6M V3V4 M )Q6M V4V5M)Q6M V5V6M )Q6M V6(3) (4) (5) (6)L0'&24.1469 16.1477 0.0000 8.923816.1477 &42.9182 11.5825 0.00000.0000 11.5825 &19.4347 8.27328.9238 0.0000 8.2732 &32.7466(3)(4)(5)(6) CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos58! Submatriz [N]:Substituindo os valores (iterao 0), obtm-se:! Submatriz [L]:Substituindo os valores (iterao 0), obtm-se:J0'&17.2500 0.0000 0.0000 0.0000 17.2500 0.0000 0.0000 0.0000 0.00000.0000 &25.0715 16.1477 0.0000 8.9238 &5.0143 3.2295 0.0000 1.78480.0000 16.1477 &45.0636 11.5825 0.0000 3.2295 &4.6452 1.4156 0.00000.0000 0.0000 11.5825&19.8557 8.2732 0.0000 1.4156 &2.4268 1.011217.2500 8.9238 0.0000 8.2732 &34.4470 1.7848 0.0000 1.0112 &2.79590.0000 5.0143 &3.2295 0.0000 &1.7848 &24.1469 16.1477 0.0000 8.92380.0000 &3.2295 4.6452 &1.4156 0.0000 16.1477 &42.9182 11.5825 0.00000.0000 0.0000 &1.4156 2.4268 &1.0112 0.0000 11.5825&19.4347 8.27320.0000 &1.7848 0.0000 &1.0112 2.7959 8.9238 0.0000 8.2732 &32.7466)P0k)Q0k' & J0)20k)V0kV0k[0YN])20k)V0kV0k)P0k)Q0k CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos59Nassubmatrizes[H],[M],[N] e [L], pode-se notar o grau de esparsidade, apesar de ser um sistemapequeno,emcomparaocomamatrizetambmasimetriaapresentadapelosvaloresnumricos de seus elementos. ! Matriz jacobiana:A dimenso da matriz jacobiana ser9 x 9, correspondendo a quatro barras tipo PQ e uma barratipoPV.Utilizando-sedas submatrizes obtidas pode-se montar a seguinte matriz jacobiana, paraa primeira iterao:Obtida a matriz jacobiana pode-se montar a seguinte equao: A equao acima, para obteno dos vetores incgnitas e, pode ser resolvida devr iasmaneiras,sendoumadasmaisindicadas,inclusiveparausocomputacional,atravsdatriangularizao de Gauss da matriz jacobiana e a soluo do sistema resultante por substituio det r spar af rente.Nopresenteexerccioserf eitoainversodamatrizjacobiana,vistoquesuadimenso no muito elevada e em seguida a multiplicao pelo vetor .Invertendo a matriz jacobiana resulta:J0&1'&0.2088 &0.0908&0.0577 &0.0965 &0.1508 &0.0014 &0.0045 &0.0009 0.0043&0.0908 &0.1078&0.0577 &0.0715 &0.0908 0.0077 &0.0013 &0.0000 0.0018&0.0577 &0.0577&0.0577 &0.0577 &0.0577 0.0000 0.0000 0.0000 &0.0000&0.0965 &0.0715&0.0577 &0.1235 &0.0965 &0.0005 &0.0018 0.0059 0.0019&0.1508 &0.0908&0.0577 &0.0965 &0.1508 &0.0014 &0.0045 &0.0009 0.00430.0014 &0.0077&0.0000 0.0005 0.0014 &0.0778 &0.0398 &0.0369 &0.03110.0045 0.0013&0.0000 0.0018 0.0045 &0.0398 &0.0482 &0.0375 &0.02060.0009 0.0000&0.0000 &0.0059 0.0009 &0.0369 &0.0375 &0.0867 &0.0322&0.0043 &0.0018 0.0000 &0.0019 &0.0043 &0.0311 &0.0206 &0.0322 &0.0469)202)203)204)205)206)V03V03)V04V04)V05V05)V06V06' &J0 &11.5000&2.20000.0000&1.25000.0000&0.43771.0727&0.28950.8502)20k)V0kV0k CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos60Logo os vetores de variao ef icam:Resultando em:)202)203)204)205)206)V03V03)V04V04)V05V05)V06V06'&0.0069&0.1971&0.1125&0.1651&0.09390.00600.03930.01760.0392212'202%)202' 0.0& 0.0069'&0.0069 rad' &0.40E213'203%)203' 0.0& 0.1871'&0.1871 rad'&10.72E214'204%)204' 0.0& 0.1125'&0.1125 rad' &6.45E215'205%)205' 0.0& 0.1651'&0.1651 rad' &9.46E216'206%)206' 0.0& 0.0939'&0.0939 rad' &5.38EV13' V03%)V03' 1.0% 0.0060' 1.0060 puV14' V04%)V04' 1.0% 0.0393' 1.0393 puV15' V05%)V05' 1.0% 0.0176' 1.0176 puV16' V06%)V06' 1.0% 0.0392' 1.0392 pu[ )P1k] [ )Q1k] CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos61onde os valores das correes dos ngulos esto em radianos e os valores das correes de tensoempu. Comestes valores pode-se obter as tenses e ngulos das variveis para a primeira iterao:Comosvaloresacimapode-seobtere,osquaisdevemsercomparadoscom atolerncia de 0.001 pu. O processo iterativo ir continuar at ser obtida a convergncia, o qual ocorrecom 3 iteraes. A tabela 3 ilustra os valores encontrados a cada iterao.(2) (3) (4) (5) (6)[B)] '&16.6667 0.0000 0.0000 0.0000 16.66670.0000 &26.0744 16.7937 0.0000 9.28070.0000 16.7937 &45.2159 11.7556 0.00000.0000 0.0000 11.7556 &20.1524 8.396816.6667 9.2807 0.0000 8.3968 &34.3442(2)(3)(4)(5)(6)(3) (4) (5) (6)[B)] '&24.6092 16.1477 0.0000 8.923816.1477 &43.9909 11.5825 0.00000.0000 11.5825 &19.6452 8.27328.9238 0.0000 8.2732 &33.5968(3)(4)(5)(6)1.0350/&0.40E 1.0350/&0.74E 1.0350/&0.76E1.0060/&10.72E 0.9823/&10.83E 0.9819/&10.84E1.0393/&6.45E 1.0191/&6.52E 1.0187/&6.53E1.0176/&9.46E 0.9969/&9.54E 0.9966/&9.54E1.0392/&5.38E 1.0230/&5.62E 1.0229/&5.63E)Pmax MW)Qmax MVAr[B)] [ B))][ B)][0YN)][ B))][0YN] CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos62Tabela 3 Valores de cada iterao para o mtodo de Newton-RaphsonIterao 1 Iterao 2 Iterao 3Barra (2)Barra (3)Barra (4)Barra (5)Barra (6)7.271 0.052 0.000Barra (3) (3) (3)23.088 0.443 0.000Barra (4) (4) (4)PelomtodoDesacopladoRpidonecessriomontarassubmatrizese ao invs damatrizjacobiana,sendoqueestassomontadassomente uma vez no incio do processo iterativo.Amatrizobtidadesprezandooselementosshuntdosistema(nocaso,somenteassusceptncias das linhas de transmisso) e a resistncia de todos os elementos. Com isso, montandoa matriz pode-se extrair:Amatrizcomonoexistetransf ormadores def asadores no sistema, extrada diretamenteda matriz:)PiVi'& [B)] [)2i]1.45&2.200.00&1.250.00' &&16.6667 0.0000 0.0000 0.0000 16.66670.0000 &26.0744 16.7937 0.0000 9.28070.0000 16.7937 &45.2159 11.7556 0.00000.0000 0.0000 11.7556 &20.1524 8.396816.6667 9.2807 0.0000 8.3968 &34.3442)202)203)204)205)206)202'&0.0197 rad)203'&0.1997 rad)204'&0.1200 rad)205'&0.1765 rad)206'&0.1067 rad212'202%)202' 0.0000& 0.0197'&0.0197 rad' &1.1E213'203%)203' 0.0000& 0.1997'&0.1997 rad'&11.4E214'204%)204' 0.0000& 0.1200'&0.1200 rad' &6.9E215'205%)205' 0.0000& 0.1765'&0.1765 rad' &10.1E216'206%)206' 0.0000& 0.1067'&0.1067 rad' &6.1E[)P0k][)Q0k] CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos63Os elementos do vetor, nesta primeira iterao, so idnticos aos j obtidos anteriormente,devidoamesmaestimativainicialadotadaparaastenses.Comooerroresultousuperiortolerncia especif icada ser necessrio proceder a correo dos ngulos. No mtodo desacopladorpido, na primeira "meia" iterao, os novos valores dos ngulos sero dados por: Tem-se ento:Resolvendo o sistema de equaes lineares acima, obtm-se:Com isto os novos valores dos ngulos passam a ser:Oselementosdovetor,utilizandoosvaloresdetenso (mdulo da iterao anterior engulo j corrigido nesta "meia" iterao), so:)Q3' QI3& V3(& V3B33% V4(G34sen234& B34cos234)%V6(G36sen236& B36cos236) '' 0.0& 0.9& 1.000[&1.000 (&24.6092)%% 1.000 (&3.2295 sen(&4.5E) & 16.1477 cos(&4.5E))%% 1.000 (&1.7848 sen(&5.3E) & 8.9238 cos(&5.3E))]''&0.9500 pu)Q4' QI4& V4V1(G41sen241& B41cos241)% V3(G43sen243& B43cos243)&V4B44% V5(G45sen245& B45cos245) '' 0.0& 1.000[&1.040 16.6667 cos(&6.9E)%% 1.000 (&3.2295 sen(4.5E) & 16.1477 cos(4.5E))&& 1.000 (&43.9909)%% 1.000 (&1.4156 sen(3.2E) & 11.5825 cos(3.2E))]'' 1.2150 pu)Q5' QI5& V5V4(G54sen254& B54cos254)& V5B55%V6(G56sen256& B56cos256) '' 0.0& 0.5&& 1.000[1.000 (&1.7848 sen(&3.2E)& 11.5825 cos(&3.2E)&& 1.000 (&19.6452)%% 1.000 (&1.0112 sen(&4.0E) & 8.2732 cos(&4.0E))]''&0.4785 pu)Q6' QI6& V6V2(G62sen262& B62cos262)% V3(G63sen263& B63cos263)%V5(G65sen265& B65cos265)& V6B66'' 0.0& 1.000[&1.035 16.6667 cos(5.0E)%% 1.000 (&1.7848 sen(5.3E) & 8.9238 cos(5.3E)%% 1.000 (&1.0112 sen(4.0E) & 8.2732 cos(4.0E)&& 1.000 (&33.5968)]' 0.9626 pu* )Q03 * ' 1.215 > 0.001 pu CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos64Comparandoo maior valor do erro de potncia reativa encontrado com o erro mximo tolerado, tem-se:Comooerroresultouacimadatolerncia,completa-sea iterao (com a segunda "meia" iterao))QiVi'&[B))] [)Vi]&0.95001.2150&0.47850.9626'&&24.6092 16.1477 0.0000 8.923816.1477 &43.9909 11.5825 0.00000.0000 11.5825 &19.6452 8.27328.9238 0.0000 8.2732 &33.5968)V03)V04)V05)V06)V03'&0.0159 pu)V04' 0.0214 pu)V05'&0.0016 pu)V06' 0.0240 puV13' V03%)V03' 1.0000& 0.0159' 0.9841 puV14' V04%)V04' 1.0000% 0.0214' 1.0214 puV15' V05%)V05' 1.0000& 0.0016' 0.9984 puV16' V06%)V06' 1.0000% 0.0240' 1.0240 pu)Q CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos65corrigindo o mdulo das tenses, atravs da equao: Tem-se ento:Resolvendo o sistema de equaes lineares acima, obtm-se:Com isto os novos valores dos mdulos das tenses passam a ser:completa-se assim a primeira iterao.Oprocessoiterativoircontinuaratserobtidaaconvergncia,oqualocorrena3iterao, domesmomodoqueno mtodo desacoplado, s que o tempo computacional gasto f oi menor. A tabela4ilustraosvaloresencontradosacadaiterao,lembrando que obtido aps a correo dongulo da tenso.(0SI1)(' 1.040/0.0o(0.0& j 16.6667) 1.040/0.0o%% (0.0% j 16.6667)1.0215/&6.49o'' 1.9999& j0.4340 Y0S1' 1.9999% j 0.4340 pu)PmaxMW1.0350/&0.70E 1.0350/&0.71E0.9841/&10.77E 0.9843/&10.78E1.0214/&6.47E 1.0215/&6.49E0.9984/&9.48E 0.9988/&9.49E1.0240/&5.57E 1.0241/&5.58E)Qmax MVAr0.9843/&10.77E 0.9844/&10.78E1.0215/&6.47E 1.0215/&6.49E0.9988/&9.48E 0.9988/&9.49E1.0241/&5.57E 1.0241/&5.58E CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos66Tabela 4 Valores de cada iterao para o mtodo Desacoplado RpidoIterao 1 Iterao 2 Iterao 39.626 0.786 0.016Barra (3) (3) (4)Barra (2)CONVERGNCIAPOTNCIAATIVABarra (3)Barra (4)Barra (5)Barra (6)0.579 0.117 0.007Barra (4) (3) (3)Barra (3)CONVERGNCIAPOTNCIAREATIVABarra (4)Barra (5)Barra (6)Comosvaloresdetensoencontrados(mduloengulo)adeterminaodasdemais grandezaspode ser f eita atravs de clculos diretos, utilizando de f rmulas j deduzidas no tem anterior. Estesclculos correspondem a 2 etapa de resoluo do f luxo de potncia. Tem-se:! Potncia injetada pela barra oscilante (1):Pode-se notar que a barra oscilante est f ornecendo potncia reativa ao sistema.! Potncia reativa injetada pela barra (2) - PV:QI2' &Im (1.035/&0.71o))((0.0& j 16.6667) 1.035/&0.71o %% (0.0% j16.6667) 1.0241/&5.58o' 0.2511 pu0S14' 1.9999% j0.4334 pu0S26' 1.5017% j0.2511 pu0S34'&0.6610& j0.3058 pu (por LT)0S36'&0.8763& j0.2895 pu0S41'&1.9999& j0.2011 pu0S45' 0.6535% j0.1180 pu0S43' 0.6723% j0.0420 pu (por LT)0S54'&0.6488& j0.2588 pu0S56'&0.5998& j0.2419 pu0S62'&1.5017& j0.1213 pu0S65' 0.6052% j0.0351 pu0S63' 0.8939% j0.0868 pu)0S14'0S14%0S41' 0.0000% j 0.2323 pu)0S26'0S26%0S62' 0.0000% j 0.1298 pu)0S34'0S34%0S43' 0.0113& j 0.2638 pu (por LT))0S36'0S36%0S63' 0.0176& j 0.2027 pu)0S45'0S45%0S54' 0.0045& j 0.1408 pu)0S56'0S56%0S65' 0.0054& j 0.2068 pu CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos67oquesignif icaqueo gerador da barra (2) tambm est f ornecendo potncia reativa ao sistema.! Fluxo nas ligaes do sistema:! Perda de potncia nos ramos do sistema:! A perda ativa total ser dado pela soma de todas as perdas nos ramos do sistema:) Ptotal' )P14%) P26% 2) P34%) P36%)P41%) P45%) P56'' 0.0501 pu) PI' PI1% PI2% PI3% PI5' 1.9999% 1.5& 2.2& 1.25' 0.0499 pu1. 0400.0 o0. 984 -10.8 o65. 428. 9125 MW50 MVArALFA-GERALFA BETATETA-GERTETAGAMA 220 MW 90 MVAr1.035 -0.7 o0.999 -9.5 o1.024 -5.6 o1.022 -6.5 o200. 043. 425. 1150. 02 x 66. 12 x 30. 611. 83. 587. 660. 58. 789. 42 x 67. 22 x4. 2 CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos68valor este que praticamente coincide com a soma das potncias injetadas pelas barras:a menos de um pequeno erro (0.002 pu = 0.2 MW), perf eitamente aceitvel.Os resultados do f luxo de potncia se encontram plotados na f igura 42.Figura 42 Resultados do f luxo de potncia7 REFERNCIAS 1 - Introduo Teoria de Sistemas Eltricos de Potncia, Olle I. Elgerd, Mc Graw Hill do Brasill,1978. 2 - Computer Methods in Power System Analysis, G.W. Stagg, A..H. El-Abiad, Mc Graw Hill, 1968. 3 - Anlise de Sistemas de Potncia, J.C. Tibrcio, EFEI. 4 -Elementos de Anlise de Sistemas de Potncia, Willian D.Stevenson Jr,Mc Graw Hill, 1975. 5 - Si stemaEltricosdePotncia-RegimePermanente,volume2",D.S.Ramos,E.M.DiasGuanabara 2, 1982. 6 -Electric Power Systems, Syed A. Nasar, Schaums Outline Series, McGraw Hill, 1990. 7 - Modern Power Systems, J.R.Neuenswander, International Textbook Company, 1971. 8 - Power System Analysis, C.A.Gross, John Wiley & Sons, 1979. CESE Transmisso Anlise de Sistemas Eltricos69 9 - Fluxo de Carga em Redes de Energia Eltrica, A.Monticelli, Edgard Blcher Ltda, 1983. 10 - FluxodePotncia-MtododeNewton-Raphson,C.M.V.Tahan,DissertaodeMestrado,EPUSP, 1978. 11 - Aspectos Tericos Relacionados a Soluo de Fluxos de Potncia, M.A.P.Lef vre, 1978.