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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR HOSPITALARES FORNECEDORES Ano 16 • Edição • 153 • Julho de 2008 • R$ 15,90 Múltipla escolha ENTREVISTA Gerard La Forgia, do Banco Mundial, explica porque os hospitais brasileiros são cronicamente ineficientes Para não perder o controle de seus orçamentos, com a perda de receita com internações, hospitais buscam serviços complementares oferecendo diversas opções ao paciente no mesmo local, como é o caso do Hospital Fátima, de Caxias do Sul, dirigido por Cleciane Simsen GESTÃO Gerenciamento de Resíduos de Saúde vai além da separação e coleta e exige atenção às rígidas resoluções da Anvisa

Fornecedores Hospitalares - Ed. 153

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 16 • Edição • 153 • Julho de 2008 ENTREVISTA GESTÃO - Gerard La Forgia, do Banco Mundial, explica porque os hospitais brasileiros são cronicamente ineficientes.

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALARHOSPITALARESF O R N E C E D O R E S

Ano 16 • Edição • 153 • Julho de 2008 • R$ 15,90

Múltiplaescolha

ENTREVISTAGerard La Forgia, do Banco Mundial, explica porque os hospitais brasileiros são cronicamente ineficientes

Para não perder o controle de seus orçamentos, com a perda de receita com internações, hospitais buscam serviços complementares oferecendo diversas opções ao paciente no mesmo local, como é o caso do Hospital Fátima, de Caxias do Sul, dirigido por Cleciane Simsen

GESTÃOGerenciamento de Resíduos de Saúde vai além da separação e coleta e exige atenção às rígidas resoluções da Anvisa

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALARHOSPITALARESF O R N E C E D O R E S

Ano 16 • Edição • 153 • Julho de 2008 • R$ 15,90

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Múltiplaescolha

ENTREVISTAGerard La Forgia, do Banco Mundial, explica porque os hospitais brasileiros são cronicamente ineficientes

Para não perder o controle de seus orçamentos, com a perda de receita com internações, hospitais buscam serviços complementares oferecendo diversas opções ao paciente no mesmo local, como é o caso do Hospital Fátima, de Caxias do Sul, dirigido por Cleciane Simsen

GESTÃOGerenciamento de Resíduos de Saúde vai além da separação e coleta e exige atenção às rígidas resoluções da Anvisa

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I After Hours ISaúde no Palco: Saúde Business Band reúne

profissionais ligados à saúde e, claro, à música

í n d i c e

julho 2008 - Número 153

ErrAtA:A reportagem “Doutor, qual a sua opinião?”, publicada na edição151, de maio de 2008, foi escrita pela repórter Katia Cecotosti, não por Patrícia Santana.

I tecnologia IUma chance de ganhar com o inesperado

I reportagem de Capa IMúltipla Escolha

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8 I Entrevista IGerard La Forgia, do Banco Mundial, explica porque os hospitais brasileiros são tão improdutivos

12 I Raio X ICrescer sem parar e para todos os lados

18 I .com IConfira o que foi destaque no portal SaúdeBusiness Web

38 I Artigo RH IComo enfrentar as dificuldades das mudanças

42 I Especial TI IO fim do papel

50 I Gestão IMuito além da coleta

54 I 5 Perguntas ILidando com o fluxo cruzado de informações

56 I Melhores Práticas IMonitoramento - Garantia de qualidade em nutrições parenterais

58 I Espaço Jurídico ITropicalismo na saúde

64 I De Olho na Indústria IBatimentos acelerados

74 I Carreiras I

76 I Livros I

78 I Vitrine I

90 I Hot Spot I

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Eu lEio a FornEcEdorEs hospitalarEs

Dire­tor Exe­cutivoAlbe­rto Le­ite­(11) 3823-6642/ (11) 7 133-8269ale­ite­@itmidia.­com.­br

Ge­re­n­te­ Come­rcialDie­go We­n­ze­l(11) 3823-6708 / ( 11)7 14 4 -2542dwe­n­ze­l@itmidia.­com.­br

Ge­re­n­te­ de­ Clie­n­te­sJon­atas Vascon­ce­los(11) 3823-6651/ (11) 7 14 4 -2539jvascon­ce­los@itmidia.­com.­br

Exe­cutivos de­ con­tasLe­an­dro Pre­moli(11) 3823-6706 / ( 11) 7 14 4 -2545lpre­moli@itmidia.­com.­br

Jucile­n­e­ Marque­s (11) 3823-6604 / ( 11) 7 14 4 -2541jmarque­s@itmidia.­com.­br

Eduardo Galan­te­(11) 3823-6629 / ( 11) 7 14 4 -2438e­galan­te­@itmidia.­com.­br

Eduardo da Silva Rosa Filho(11) 3823-6731 / ( 11) 7204 -3502e­rosa@itmidia.­com.­br

Re­pre­se­n­tan­te­sRio de­ Jan­e­iroSidn­e­y Lobato(21) 2565-6111sidn­e­y.­lobato@itmidia.­com.­br

Rio Gran­de­ do Sul:Ale­xan­dre­ Stodoln­i(51) 3019-7 183 / (51) 8404 -97 7 7stodoln­imark@pop.­com.­br

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EditoraCyle­n­e­ Souza(11) 3823-6660csouza@itmidia.­com.­br

Re­pórte­re­sAn­a Paula Martin­s(11) 3823-6647amartin­s@itmidia.­com.­br

Katia Ce­cotosti(11) 3823-6657kce­cotosti@itmidia.­com.­br

EstagiáriaPatricia San­tan­a(11) 3823-6648psan­tan­a@itmidia.­com.­br

Para anunciar

Ligue: (11) 3823-6703E-mail: [email protected]>

pró­xima Edição

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C a n a l a b e r t o

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reportagem de capaESTRUTURANDO UM PLANO DE NEGÓCIOS EFICAZ - Veja dicas de especia-listas e analise os impactos que as novas ações e objetivos, como ampliação e criação de novos serviços, podem trazer para a sua instituição.

GestãoINFECÇÃO HOSPITALAR - O tema é cada vez mais tratado de forma estratégica nos hospitais, já que, além dos riscos à segurança do paciente, traz prejuízos, consome mais medicamentos e aumenta o período de internação. Veja como estruturar seu Comitê de Infecção Hospitalar (CIH) e garantir processos bem-estru-turados para manter os índices de infecção hospitalar baixos. A matéria também traz soluções de mercado e os últimos lançamentos para esterilização.

A equipe da revista Fornecedores Hospitalares está à sua disposição para tirar dúvidas, receber crí­ticas, opiniões e contribuir com o desen­volvimento do seu negó­cio. Para anunciar ou falar sobre projetos e ações personalizadas entre em contato com nossa equipe comercial:

FÁbio SiniSgALLi, diretor geral do Hospital nossa Senhora de Lourdes

a Fornecedores hospitalares agrega de uma forma in-teligente tudo o que diz respeito à gestão, conciliando o desenvolvimento à administração. a publicação congre-ga o fornecedor, que garante incremento aos serviços hospitalares; e o gestor em contato com o fornecedor agrega valor para ambas as partes e valoriza a gera-ção de negócios. ao ler a Fh, você é informado sobre o mercado em desenvolvimento.

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Presidente do Conselho de Administração:Miguel Petrilli – [email protected]

Presidente do Conselho Editorial:Stela Lachtermacher – [email protected]

Presidente – executivo:Adelson de Sousa – [email protected]

Diretor Administrativo Financeiro:João Paulo Colombo – [email protected]

Diretor de Serviços de Marketing:Rogério Zetune – [email protected]

UNI DA DE SETORES E NEGÓCIOSDiretor • Alberto [email protected]

EDI TO RIALEDITORA: Cyle ne Sou za - csouza@itmi dia. com.br

REPÓR TERES: Ana Paula Martins - [email protected] Katia Ceco tos ti - kcecotosti@itmi dia. com.br ESTAGIÁRIA: Patricia Santana - [email protected]

COMER CIAL GEREN TE COMERCIAL: Diego Wenzel - dwenzel@itmi dia. com.br

GERENTE DE CLIENTES: Jona tas Vas con ce los - jvas con ce los@itmi dia. com.br EXE CU TI VOS DE CON TAS: Jucilene Marques - [email protected] Leandro Soares Premoli - lpremoli@itmi dia. com.br Eduardo Galante - egalante@itmi dia. com.br Eduardo Rosa - erosa@itmi dia. com.br

MARKETINGCOORDENADOR DE MARKETING: André Campoli - [email protected] DE MARKETING - Daniella Rettur - drettur@itmi dia. com.brASSISTENTE DE MARKETING - Mônica Oliveira - moliveira@itmi dia. com.brPRODUTORES DE ARTE: Bruno Cavini -bcavini@itmi dia. com.br Francisco Porrino - [email protected] Leandro Montovani - [email protected] Rodrigo Martins - [email protected]

REPRESENTANTE COMERCIALRIO GRAN DE DO SUL: Alexan dre Stodol ni - stodol ni [email protected](51) 8404-9777 • (51) 3019-7183RIO DE JANEI RO Loba to Propa gan da e Marke ting Ltda. sidney.loba to@ itmidia.com.br • Cel: (21) 8838-2648 • Tel.: (21) 2565-6111 EUA E CANADÁ Global Ad Net - Tel.: 603-924-1040 • [email protected]: 603-924-1041 • Tel.: 603-924-1040

ATENDIMENTO AO LEITORatendimento @itmi dia. com.br

Impres são: Glo bo Coch ra ne

FOR NE CE DO RES HOS PI TA LA RES A mais impor tan te revis ta voltada para a gestão estratégica de hospitais e outros estabelecimentos de saúde, dis tri buí da nos 26 Esta dos Bra si lei ros, mais Dis tri-to Fede ral, em esta be le ci men tos de saú de públi cos e par ti cu la res (hos pi tais, clí ni cas, uni da des mis ta de saú de, ambu la tó rios, pron to-socor ros, pos tos de saú de etc.) além de órgãos do gover no liga dos ao setor da saú de nas esfe ras muni ci pais, esta dual e fede ral. For ne ce do res Hos pi ta la res é uma publi ca ção men sal da IT Mídia S.A. Car tas para a reda ção devem ser envia das para Praça José Lannes, 40 - Edifício Berrini 500 – 17º andar - CEP: 04571-100 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3823-6600.

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INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

C A R T A D O E D I T O R

Mudanças

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Durante a edição deste número da Fornecedores Hospitala-res, me deparei com o artigo de nossa colunista de RH, Es-tefânia Galvan, que, com sua lucidez de sempre, tratou das difi culdades inerentes aos seres humanos de aceitar e se adap-tar às mudanças.Em uma pesquisa realizada por sua empresa, a Fator RH, com 5 mil profi ssionais de saúde, identifi cou-se que 16% das pessoas já são contra qualquer tipo de mudança, independen-te de assunto, área ou benefício. Estefânia mostra que, diante deste cenário preocupante, é preciso vencer os desafi os com coragem, comunicação e liderança, mas, mais do que isso, é fundamental adotar uma atitude vencedora.

Também considero fundamental o equilíbrio para dirigir as corporações em meio a mudanças e clareza de objetivos, ou seja, saber com 100% de certeza para onde a em-presa vai, se continua alinhada com sua missão, visão e valores e se está valorizando suas core competences.Em Saúde, vemos bons exemplos de hospitais que anteciparam-se às alterações setoriais, percebendo que não seria mais possível esperar obter recursos apenas com internações e cirurgias, e passaram a oferecer uma gama mais vasta de serviços, que atendam às neces-sidades das reais fontes pagadoras – os clientes e benefi ciários, sejam eles Pessoa Física ou Jurídica, e que sejam complementares a seu core business, que é o cuidado à saúde. Confi ra em nossa reportagem de capa! Boa Leitura!Cylene SouzaEditora da Unidade Setores e Negócios / Saú[email protected]

Alfredo CardosoDiretor de Normas e Habilitações da Agência Nacional de Saúde Suplementar

Edson SantosPresidente do Grupo VITA e VPE do IHG

Luiz de LucaDiretor - superintendente do Hospital 9 de Julho

Marília Ehl BarbosaPresidente da Unidas e diretora-presidente da Capesesp

Marcos HumeGerente Sênior da Área de Negócios Corporativos da Johnson & Johnson e coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Avaliação de Novas Tecnologias da Abimed

Pedro FazioDiretor da Fazio e Superintendente da Avimed

O time que apóia a redação

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“As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicadas re� etem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação.”

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QUALIDADEE CONFIABILIDADE

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃOCERTIFICADO ANVISAPARA TODA A LINHA DE PRODUTOS

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INDÚSTR IABRAS I L E IRA

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Ineficiência

O que era aparente, agora é fato: a maioria dos hospitais brasileiros peca pela falta de gestão, que resulta em serviços caros e falta de qualidade na asssistência. O panorama é apresentado no livro “Desempenho Hospitalar no Brasil”, de Gerard La Forgia e Bernard Couttolenc, baseado em 11 estudos aprofundados das instituições hospitalares nacionais. Em entrevista à revista Fornecedores Hospitalares, La Forgia, que é o especialista líder em saúde do Banco Mundial, explica o que é possível fazer para reverter este quadro. Cylene Souza - [email protected]

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Crônica

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Fornecedores  Hospitalares: O livro “Desempenho Hospitalar no Brasil” aponta que, do total de re-cursos da  saúde em 2006  (R$ 196 bilhões), 67% são  destinados  aos  hospitais,  quando  a  OCDE recomenda  55%.  Destes,  30%  são  desperdiçados com  internações desnecessárias. O que  fazer para mudar  esta  cultura  hospitalocêntrica  e  tornar  os serviços hospitalares mais efetivos?Gerard La Forgia: O Sistema Único de Saúde (SUS) e os planos de saúde privados deveriam trabalhar juntos para promover uma maior coordenação entre hospitais e os prestadores de atenção ambulatorial. Muitas internações desnecessárias são realizadas de-vido à falta de resolutividade do sistema de atenção básica no Brasil.Muitos planos de saúde ainda precisam estruturar um sistema de referência, no qual o ponto de en-trada do paciente no sistema seja um provedor de atenção básica. O SUS deveria estender a cobertura do seu Programa de Saúde da Família nas grandes cidades, assim como melhorar a qualidade dos ser-viços do programa.

Além disso, uma vez que as doenças crônicas consti-tuem a maior carga de doença na população brasilei-ra, o sistema de saúde deveria se reorganizar para ser capaz de prestar atendimento por meio de múltiplos provedores em uma rede integrada. FH: Que medidas devem ser tomadas para que a aplicação dos recursos em saúde seja mais efetiva e  traga, de  fato, melhor qualidade de vida para a população?

 La Forgia: A medida mais importante é vincular a remuneração dos hospitais ao desempenho. Alguns países criaram um sistema de “pagamento por qua-lidade”, no qual o pagamento está condicionado ao cumprimento de indicadores de qualidade, tais como a redução dos índices de infecção hospitalar. FH: Os indicadores do livro mostram que a mor-talidade cirúrgica é  três vezes maior em hospitais não-acreditados. Quais são os principais fatores e processos deficientes que levam a este resultado?La Forgia: A acreditação é um processo formal pelo qual os hospitais são avaliados por uma organização renomada e independente de acordo com padrões de atenção pré-determinados e divulgados. Os hospitais acreditados costumam ter recursos humanos, equipa-mentos e instalações adequadas, colocam em prática processos padronizados de tratamento baseados em evidências e coletam e analisam informações sobre desempenho de qualidade continuadamente.Hospitais não-acreditados, em geral, não têm estru-turas, processos e informação para prestar atenção de

qualidade. Embora a acreditação por si só não repre-sente garantia de boa qualidade, ela força o hospital a avaliar suas estruturas e seus processos de atendimen-to de acordo com padrões estabelecidos. FH: Por que os hospitais não conseguem ter bons controles de vigilância sanitária? É uma questão de negligência, falta de infra-estrutura ou problemas relacionados a processos?La Forgia: Acreditamos que o problema está na falta

de rigor governamental na fiscalização da aplicação das normas e legislação já desenvolvidas no Brasil. Por exemplo, no livro mencionamos que em 1995 o Bra-sil adotou um sistema reconhecidointernacionalmente para o diagnóstico, mensuração e rastreamento de infecções hospitalares. No entanto, ape-nas 17% dos hospitais adotavam esse sistema em 2003. FH: Considerando-se que o Brasil  já possui um bom  marco  regulatório,  que,  teoricamente,  se-ria  suficiente  para  direcionar  ações  e  garantir  o acesso as serviços, o que fazer para que estas leis sejam cumpridas e ajudem a desenvolver o setor de saúde no País?La Forgia: O Brasil poderia fazer o que outros países têm feito. Hospitais não-licenciados não deveriam ter permissão para funcionar no mercado. Eles represen-tam um risco para a segurança do paciente. O gover-no poderia criar um cronograma para que todos os hospitais cumprissem a regulação. Os hospitais que continuassem nãocumprindo as normas poderiam ser fechados. Uma

solução alternativa é condicionar os pagamentos à conformidade com a regulação, aumentando assim o nível da remuneração paga aos hospitais que atendem aos padrões de funcionamento. FH: Por que os hospitais brasileiros são tão inefi-cientes em escala e produtividade,  tanto no setor público quanto no privado?La Forgia: Foram identificadas três razões principais. Primeiro, a maioria dos hospitais é simplesmente

“Mais de 60% dos hospitais brasileiros têm menos de 50 leitos, quando a literatura internacional sugere que o número ótimo para obter economia de escala é 150“Gerard La Forgia, do Banco Mundial

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LA FORGIA, DO BANCO MUNDIAL: Hospitais do SUS deveriam ser transformados em centros de referência para atendimento básico e diagnósticos ambulatoriais

muito pequena para garantir economia de escala na produção de serviços e no uso de tecnologia. Mais de 60% dos hospitais brasileiros têm menos de 50 leitos, quando a literatura internacional sugere que o núme-ro ótimo para um hospital obter uma economia de escala é entre 150 e 250 leitos.Segundo, muitos hospitais têm pessoal em excesso, es-pecialmente no que diz respeito às funções de apoio.Em terceiro lugar, muitos hospitais são precaria-mente gerenciados e são pouco responsabilizados por resultados (obtidos ou não). Os gestores de hospitais públicos têm pouca autoridade para to-mar decisões sobre os recursos (insumos) que uti-lizam e os gestores governamentais exigem muito pouco em termos de desempenho.No setor privado, a administração parece ser excessi-vamente informal em muitos hospitais e apenas uma pequena elite de instituições adota práticas modernas de gestão. Tanto no setor público quanto no privado há pouca pressão por melhorias de eficiência, seja por meio de contratos ou pela competição no mercado. FH: Por que os hospitais pequenos são mais inefi-cientes do que os de grande porte? Qual é o pata-mar mínimo para atingir a eficiência?

La Forgia: Hospitais têm altos custos fixos relaciona-dos com infra-estrutura e pessoal contratado. Em um hospital pequeno, estes custos vão consumir grande parte do orçamento ou da receita, porque eles recaem sobre um pequeno volume de serviços produzidos. Nos hospitais maiores, esses custos fixos recaem sobre um volume maior de serviços. FH: O que precisa mudar na forma de remunera-ção dos hospitais para que eles se preocupem mais com melhorias em seu desempenho e atendimen-to? O modelo de pagamento por pacotes é eficiente para conquistar este objetivo?La Forgia: É importante notar que não existe um mecanismo de remuneração perfeito para hospitais. Cada um tem vantagens e desvantagens. O Brasil foi um pioneiro no desenvolvimento do sistema de Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que se baseia em procedimentos e tratamentos. No en-tanto, o sistema não está alinhado com os custos, a classificação dos procedimentos precisa ser atua-lizada e o sistema falha ao não possibilitar ajustes em função do risco, visto que ele não registra de maneira confiável e sistemática os diagnósticos se-cundários e co-morbididades.Além disso, um número cada vez maior de hospitais é remunerado por múltiplos mecanismos de pagamen-to (AIH, orçamento tradicional, orçamento global, pagamento por ato via tabelas negociadas com planos de saúde, etc.), que juntos diluem os incentivos de cada mecanismo para a melhoria da eficiência.Semelhante ao que outros países fizeram, o Brasil poderia converter gradualmente o sistema AIH em um mecanismo de pagamento por Grupos de Diag-nósticos Relacionados (DRG). Os DRGs comprova-damente contribuem para melhorar a eficiência hos-pitalar. No longo prazo, recomendamos que tanto o SUS quanto os planos de saúde privados adotem me-canismos de pagamento similares (tais como DRGs) para eliminar os incentivos diluídos ou conflitantes decorrentes do uso simultâneo de sistemas múltiplos de pagamento. FH:  Por  que  os  sistemas  de  acreditação  são  tão pouco difundidos no Brasil?La Forgia: Nossa hipótese é que os pagadores (ex: SUS e os planos de saúde) não exigem a acreditação para que um hospital receba recursos. Em outras palavras, não existe incentivo econômico para que um hospital busque a acreditação. Os níveis de remuneração po-deriam ser aumentados para hospitais acreditados ou diminuídos para hospitais não-acreditados. FH: A falta de informações no setor se deve a um temor de divulgar os dados ou àreal falta de conhecimento sobre o que acontece no próprio hospital?

La Forgia: Na verdade, não falta informação no setor, o que falta é informação crítica e relevante. As enti-dades pagadoras geralmente não cobram resultados e, dessa forma, existe pouco incentivo para que os ad-ministradores de um hospital produzam informações confiáveis sobre eficiência, qualidade e custos.O governo não monitora, analisa e compara desempe-nhos de forma sistemática, o que impede o desenvolvi-mento de políticas públicas robustas sobre a melhoria do desempenho. Além disso, muitos administradores de hospitais, especialmente no setor público, têm muito pouca autonomia gerencial ou responsabilida-de pelos resultados, logo, eles têm poucos incentivos para priorizar a coleta de informações confiáveis.Por fim, muitos sistemas de informação no setor hos-pitalar são desenhados de cima para baixo e para aten-der aos requisitos das instâncias centrais. Eles não são desenhados para constituírem ferramentas gerenciais que facilitem a administração. FH: Quais são os países referência no mapeamento e divulgação das informações?La Forgia: Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Aus-trália são referências, especialmente em termo de in-formações sobre qualidade. FH: Por que a taxa de ocupação de leitos no SUS é tão baixa (37%)? Há um número excessivo de leitos no País? O que fazer para corrigir este problema?La Forgia: Achamos que a baixa taxa de ocupação dos leitos deve-se em parte ao excesso de leitos dis-poníveis em hospitais pequenos e de baixa comple-xidade, assim como a baixa demanda por atendi-mento nesses hospitais.A população percebe que muitos hospitais pequenos, onde a taxa de ocupação está abaixo de 30%, não ofe-recem a gama de serviços e a qualidade dos grandes hospitais. Muitos desses hospitais foram construídos nos primeiros anos do SUS para aumentar a rede de atenção. No entanto, acreditamos que demasiados hospitais de menor porte foram construídos oferecen-do tratamento de baixa complexidade e, geralmente, com baixos níveis de qualidade.Muitos hospitais privados sem fins lucrativos foram construídos em uma época em que as redes viárias e de transportes eram menos desenvolvidas. Hoje em dia, as pessoas podem facilmente procurar diretamen-te atendimento em instituições maiores nos grandes centros urbanos.Assim como o Ministério da Saúde, achamos que muitos desses hospitais deveriam ser transformados em centros de referência para atendimento básico e de diagnóstico ambulatoriais. Sistemas de transpor-te sanitário e referência deveriam ser desenvolvidos para transportar, quando necessário, os pacientes para unidades onde pudessem receber atendimentos de maior complexidade.

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Com a projeção de chegar a 544 leitos, o grupo Nossa Senhora de Lourdes, localizado no Jabaquara, região centro-sul de São Paulo, deve investir R$ 145 milhões nos próximos três anos para o crescimento orgânico. Os projetos de ampliação devem posicioná-lo no mercado como uma opção completa de saúde, que não se restringe somente à assistência médica. Da redação / Colaborou Patrícia Santana – [email protected]

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Com 50 anos de existência, o grupo Nossa Senhora de Lourdes, do Jabaquara – re-gião centro-sul de São Paulo, é composto

por dez empresas coligadas e obteve um fatura-mento de R$ 180 milhões em 2007. O grupo é dividido em cinco frentes principais, que incluem o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, Hospital da Criança, a operadora Saúde Medicol,

que atende 40 mil vidas, o Centro Diagnóstico e a Interlar, empresa de atendimento domiciliar. Mais do que isso, uma das estratégias administrati-vas foi criar empresas de sociedades anônimas inde-pendentes. “O objetivo desta estruturação das em-presas coligadas é captar recursos chamando novos sócios para o grupo. Por exemplo, o hospital preci-sava comprar uma litotripsia ou uma máquina de

angiodinâmica. Comprá-las sozinho demandaria muito tempo e dinheiro. Então, chamamos médi-cos e abrimos sociedades. Havia um duplo interesse, tanto pelo trabalho e quanto pela sociedade”, expli-ca o diretor geral do Grupo Fábio Sinisgalli.Com isso, surgiram o Centro de Medicina Integra-da, que funciona como um ambulatório médico, no qual 50% dos recursos para a construção foram

Crescer sem parare para todos os lados

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19,2 mil metros quadrados de terreno

32,8 mil metros quadrados de área construída

1,5 mil colaboradores diretos

2,3 mil médicos cadastrados

340 leitos, sendo 71 UTI´s

210 mil consultas/ano no pronto-socorro

150 mil consultas/ ano no ambulatório médico

13 mil internações/ano

O grupO em númerOs

capitalizados pelo Nossa Senhora de Lourdes e ou-tros 50% foram provenientes de médicos e equipes médicas; a Hospclean, que faz serviços internos e externos de lavanderia hospitalar; o Núcleo de Desenvolvimento Profissional; a Lithocenter, res-ponsável pela litotripisia extracorpórea e a Angio-dinâmica, que faz cineangiocoronariografia. “Isso fez crescer muito o movimento do grupo, porque por meio destas sociedades os médicos que eram de outras instituições começaram a drenar os serviços para o hospital, já que aqui eles eram sócios e não apenas prestadores de serviços”, pontua Sinisgalli.De acordo com o executivo, o hospital Nossa Se-nhora de Lourdes participa do capital acionário de todas as outras nove empresas do grupo. “Ele fun-ciona como se fosse um holding. Então, o conselho administrativo é formado por um representante de cada companhia e dá as diretrizes para o grupo inteiro”, relata. Com uma projeção de faturamento de R$ 200 mi-lhões em 2008, o grupo iniciou em 2006 um pro-jeto de crescimento estrutural do Hospital Nossa Senhora de Lourdes e do Hospital da Criança, no qual haverá a construção de novos prédios e am-bientes. Algumas etapas do plano serão concluídas no segundo semestre deste ano. “Estamos projetados para os próximos três anos, com a expansão do Hos-pital Nossa Senhora de Lourdes e um faturamento de R$ 300 milhões, sem contar com o crescimento do Hospital da Criança”, antecipa Sinisgalli. Diante de uma taxa de ocupação de 85% do Hospi-tal Nossa Senhora de Lourdes e de 92% do Hospital da Criança, o grupo notou que era preciso progredir de forma alinhada ao crescimento da demanda da própria região em que está localizado. “Não conse-guimos absorver cerca de 80 pacientes por mês por falta de estrutura”, calcula o diretor do Grupo.Assim, o projeto de ampliação consiste em qua-tro grandes etapas. A primeira, que será concluída ainda neste ano, é a ampliação da área do Hospital Nossa Senhora de Lourdes. A segunda, que tem um prazo de conclusão previsto para 2009, é o aumento do Hospital da Criança. Em seguida, será iniciado o Hospital da Saúde, que funcionará como uma espé-cie de shopping da saúde, com previsão de término em 2010. E, por fim, haverá um investimento em um novo hospital, cujos detalhes ainda não foram definidos, que será concluído em 2011.

Para Cima... O Hospital Nossa Senhora de Lourdes tinha 11 mil metros quadrados. Agora, com a expansão conclu-ída no próximo mês, a instituição terá mais 12 mil metros quadrados, que correspondem ao prédio

novo que foi levantado ao lado do que já existia. Portanto, a capacidade do hospital dobrou. “No prédio antigo serão construídos mais dois pavimen-tos acima e ele também está sendo reformado den-tro dos moldes do prédio novo”, conta Sinisgalli.A principal mudança com a ampliação será que os 14 boxes de quimioterapia serão transformados em um pavimento totalmente voltado para oncologia, com quimioterapia e radioterapia. “Trouxemos três grupos conceituados de oncologia - um do Hospital Israelita Albert Einstein, outro do A.C. Camargo e outro de Campinas – que construirão um serviço próprio aqui, como uma empresa”, revela. Com conclusão prevista para setembro deste ano, há uma estimativa de atendimento de 60 pacien-tes por mês. “Neste pavimento, o investimento do hospital foi de R$ 2 milhões na área física e o grupo de investidores entrou com um aporte de US$ 1,2 milhão em tecnologia e equipamento”, informa o diretor-geral.

Mais do que isso, o hospital contará também com um pavimento de hemodinâmica, que terá dois no-vos equipamentos. Uma outra mudança estrutural é que, com a ampliação, o pronto-socorro será in-tegrado com a área de imaginologia. “O paciente pode ser atendido e ir diretamente para um exame de raios x, sem precisar sair do pavimento em que está”, conclui Sinisgalli. O hospital contará com um centro cirúrgico com-posto por 16 salas, sendo duas inteligentes, nas quais todos os equipamentos estão ligados por computadores e a intensidade de luz e movimen-tação é feita por comando de voz. Em todas as sa-las a aparelhagem está suspensa - não há nada no chão. “O investimento nesta estrutura é de US$ 1,2 milhão em equipamentos e, na infra-estrutura, aplicamos mais R$ 1,5 milhão”, conta.Uma nova cultura trazida do modelo norte-ame-ricano é a instalação de uma central da família, na qual há um posto de enfermagem, que vai ficar

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on-line com o centro cirúrgico e com as Unida-des de Terapia Intensiva (UTI), para que a família acompanhe passo-a-passo o procedimento médico, sem precisar estar na sala cirúrgica. “Esta área será concluída em 2009. Será disponibilizada vídeo-conferência para a família conversar com o médico assim que terminada a cirurgia, haverá salas para conversar individualmente com os médicos e para dar orientação e treinamento aos familiares para lidar com pacientes com determinadas patologias (procedimentos, cuidados, alimentação), oferece-remos acesso à internet, biblioteca, revistas e jor-nais”, antecipa o executivo.Na entrada do hospital já estão sendo implantadas lojas de conveniência ligadas a saúde e uma capela. “A entrada é um grande lobby de hotel e não tem a aparência hospitalar. Com as reformas dos dois hospitais concluídas, vamos chegar a 544 leitos”, diz.Um outro passo será a ampliação do Hospital da Criança, que tem 5, 5 mil metros quadrados de área construída e está projetado para crescer em mais 2,5 mil metros quadrados. Hoje com 121 lei-tos, o hospital passará a ter 180 leitos. “O Hospital da Criança tem um túnel que o liga ao Hospital Nossa Senhora de Lourdes, portanto toda a estru-tura de diagnóstico que um hospital tem, o outro também tem. Com isso, conseguimos otimizar os recursos e inclusive parte de cozinha, estoque, farmácia e compras. A ampliação consistirá em aumentar para mais dez quartos por pavimento”, conta Sinisgalli.Nos mesmos moldes estruturais do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, o Hospital da Criança terá capela, lojas, restaurante e uma ampliação da ca-pacidade de estacionamento.

...E Para oS laDoS O grupo também tem um projeto de criação de um novo prédio de hospital, ainda sem definições no que diz respeito a tamanho ou estrutura. Mas “será uma expansão do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, porém com especializações. Então, a idéia é especializar cada pavimento com uma pato-logia diferente”, antecipa Sinisgalli. Como este projeto está previsto para ter início em 2010 e conclusão em 2011, o detalhamento ainda será consolidado em um plano diretor. Mas a idéia é permanecer na região do Jabaquara. “Há uma grande densidade demográfica na região, pois esta-mos na porta do ABCD, Interlagos e Moema. Mais do que isso, já somos referência nacional”, defen-de o diretor, referindo-se ao Hospital da Criança.

amPlianDo oS horizontES De uma forma geral, a grande missão do grupo é promover a saúde das pessoas. Assim, segundo Sinisgalli, a instituição não se restringe à assistên-cia hospitalar. Por isso, existem os serviços de ho-mecare, atendimento dentro das empresas e outras atividades que ampliam o portfólio do grupo. Acompanhando esta filosofia, o grupo investirá no próximo ano em um projeto denominado Edifício da Saúde, que também está localizado nas proxi-midades do Hospital Nossa Senhora de Lourdes. Em dez pavimentos, o local funcionará como uma espécie de shopping da saúde. “Será feita uma par-ceria forte com o Fleury, para uma estrutura de check-up. A partir desta estrutura, vamos fazer promoção e prevenção, que varia desde orientação à saúde dos pacientes e check-up até o acompanha-mento do tratamento dentro de uma academia de ginástica e fisioterapia”, explica Sinisgalli.Nos andares, haverá salas onde será feito o che-ck-up, lojas de materiais que envolvam a saúde de alguma forma, restaurante, auditório para 150 lu-gares, beauty center – com cabeleireiro e manicu-re, e ala de convivência para idosos, com mesas de jogos, salas de estar, refeição e sala de aula. No entanto, Sinisgali sinaliza que o grupo não vai sair do core business, que é a assistência médico-hospitalar. Todos os serviços serão realizados por meio de parcerias com instituições renomadas dentro de cada especialidade. “A academia volta-da para a área médica será construída junto a um grande parceiro do segmento. A idéia é que uma pessoa, por exemplo, que precisa fazer um trata-mento cardiológico, seja acompanhada na aca-demia três vezes por semana, com o médico ou nutricionista ou profissional mais adequado para a situação. Estamos fechando parceria com o grupo Viena, para prestar o serviço de restaurante”, diz.

Um Cofrinho gorDoO crescimento estrutural do grupo será de quase três vezes nos próximos três anos. E a pergunta que fica é: De onde vem o dinheiro para crescer de forma tão rápida e avassaladora?A resposta é: Fundo de Investimento Imobiliário. Em 1998, para a construção do Hospital da Crian-ça, o NSL abriu um Fundo Imobiliário para captar R$ 20 milhões. “O grupo disponibiliza o hospital para um fundo, que é dividido em cotas para co-mercialização. O investidor compra quantas cotas quiser e o fundo imobiliário tem como inquilino o hospital, com um contrato de 20 anos, renováveis pelo mesmo período”, explica. O Grupo Nossa Se-

nhora de Lourdes lançou o fundo do Hospital da Criança a 1,3% de rendimento ao mês. De acordo com a avaliação do NSL, a ampliação do Hospital Nossa Senhora de Lourdes está cota-da em R$ 88 milhões, que já foram divididos em três tranches de R$ 30 milhões, R$ 30 milhões e R$ 28 milhões. “A primeira parte deste fundo, lançada em 2006, foi vendida em um dia. Então, capitalizamos R$ 30 milhões em um único dia”, enfatiza Sinisgalli.Para a ampliação do Hospital da Criança, será feita uma capitalização de R$ 15 milhões dentro do Fundo Imobiliário que foi aberto em 1998. O Edifício da Saúde tem um orçamento de R$ 9 mi-lhões, porque não tem infra-estrutura hospitalar, logo é mais simples.De acordo com Sinisgalli, ao todo serão R$ 145 milhões de investimentos nos próximos três anos, pois alguns fundos estão sendo vendidos com ágio. “Dos R$ 88 milhões que precisamos para o proje-to do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, vamos conseguir R$ 120 milhões com o ágio. O caminho nós temos, basta ter fôlego para implementar cada um dos projetos”, conclui Sinisgalli.

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FábIO SINISgALLI, DO NOSSA SeNhORA De LOURDeS: “Pólo de saúde” viabilizadopor Fundos de Investimento Imobiliário

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Realidades opostasEnquanto o País acompanhava em estado de choque as mortes de 20 bebês e, fi nalmente, a exoneração do diretor da Santa Casa de Misericórdia do Pará, no setor privado, o motivo era de comemoração.No Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba, três hospitais tinham seus processos e práticas certifi ca-dos. No Rio, a Casa de Saúde São José, já certifi cada com excelência pela Organização Nacional de Acre-ditação (ONA), deu início à acreditação canadense e, na área pública, os hospitais do Câncer III e IV, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) recebem a certifi cação da Joint Commission International.Em São Paulo, foi o Hospital São Camilo Pompéia que conquistou o nível 3 da ONA. E, no Paraná, o Vita Curitiba conquista a acreditação canadense. Confi ra!

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gresse de forma mais contundente no grupo de países que desenvolve projetos nessa área.

OpiniõesLeia e discuta com nossos colunistas

* A repórter Katia Cecotosti está em licença maternidade e volta na edição de dezembro.

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A voz dos leitoresDê sua opinião em nossa enquete on-line e confira o resultaDo aqui. toDa semana um novo tema.

Na sua opinião, o que é essencial para manter um bom nívelde atendimento dentro dos hospitais?

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Gestão baseada em uma metodologia de administração

6,06%

Obtenção de acreditações nacionais e internacionais

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3,03%

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9,09%

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roBErto latiniGlobalização, nacionalismo e Marcos regulatórios roberto latini é diretorda latini & associados

Ministério da Saúdevai realizar concurso públicoo Ministério da saúde realizará concurso pú-blico para preencher 1,5 mil vagas de trabalho. neste mês, serão publicados dois editais: um para cargos efetivos de agente administrativo, com 1 mil vagas para nível médio, e outro para cargos temporários, com 500 vagas. as seleções têm por objetivo repor o qua-dro de pessoal do ministério, devido à aposentadoria dos servidores, além de substituir os terceirizados. a faixa salarial varia com o cargo. Para os funcionários de nível médio, o salário será

de r$ 1.910,00. Para as demais, haverá salários de r$ 3;800,00, de r$ 6.100,00 e de r$ 8.300,00. a seleção será feita por provas e títulos e o contrato terá duração de três a cinco anos. o número de vagas por faixa salarial ainda será definido. serão contratados profissio-nais em administração de empresas, con-tabilidade, arquivologia, biblioteconomia, direito e áreas da saúde. Haverá, também, vagas destinadas para qualquer formação em nível superior.

Hospitais em São Paulo oferecem600 vagas para área de enfermagema secretaria de Estado da saúde vai ofere-cer 600 vagas em 40 hospitais e unidades de saúde estaduais na área de enfermagem. Cerca de 517 vagas são para auxiliar de en-fermagem e 83 para enfermeiros. os edi-tais com a abertura do processo de inscri-ções serão publicados a partir de julho no diário oficial do Estado. os salários são de r$ 1.030,00 para au-

xiliar de enfermagem e r$ 2.156,08 para enfermeiro (incluindo o Prêmio de incen-tivo), com jornada de 30 horas semanais. Há pagamento de adicionais por plantão de 12 horas, com limite de até 10 horas por mês - r$ 197,10 para enfermeiros e r$ 127,08 para auxiliares. alguns hospitais oferecem gratificações extras, dependendo da localização.

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FMUSP inaugura laboratório de genômica pediátricaA Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) conta com um novo Laboratório de Genômica Pediátrica.A unidade será destinada ao ensino e pesquisa, além de poder trazer novos fundamentos para a assistên-cia realizada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. O projeto prevê fundamentos para o atendimento das chamadas doenças pediátricas complexas, como asma brônquica, lúpus e obesidade. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dessas crianças, por meio da análise do histórico familiar e das condi-ções de saúde, aliada ao estudo das características genéticas e sociais, para que elas possam ter uma vida ainda mais longa. Além disso, os pesquisadores pretendem estudar marcadores genéticos estruturais e funcionais que possam levar à identificação preco-ce de crianças com maior risco para essas doenças.

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Vita Curitiba conquista acreditação canadenseO Hospital Vita Curitiba, localizado no Paraná, recebeu o certificado de Acredi-tação Internacional Canadense, conferido pelo Canadian Council on Health Services (CCHSA). A instituição passou por processo de avaliação de oito meses, que foi encerrado em fevereiro deste ano. Além do hospital paranaense, outros três ob-tiveram a acreditação: Santa Catarina, de São Paulo, BarraD’Or e Quinta D’Or, do Rio. De acordo com o Vita Curitiba, a metodolo-gia canadense tem um caráter educativo, , sem finalidade de fiscalização ou controle oficial. Na rede privada, também buscam a acredita-ção canadense o Santa Helena, de Santo An-dré, Hospital de Olhos, em Belo Horizonte, Vila da Serra, em Minas Gerais, e 9 de Julho, em São Paulo.

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A Casa de Saúde São José, do Rio de Janeiro, inicia neste mês o processo para adquirir uma acreditação internacional. A expectativa da instituição é garantir uma otimização segurança, organização e interação nos processos, com excelência. A metodologia escolhida foi a desenvolvida pelo Con-selho Canadense de Acreditação de Serviços de Saúde (Canadian Council on Health Services Accreditation - CCHSA), que é aplicada no Brasil pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). O conceito desta acreditação é avaliar a excelência em gestão e, principalmente, a assistência segura ao paciente. Serão avaliadas durante o processo, princi-palmente, as áreas que incluem: prestação de serviços e cuidados ao cliente paciente, práticas de informação gerencial, desenvolvimento e gerenciamento de Re-cursos Humanos, controle da organização e gerencia-mento do meio ambiente.

O Hospital e Maternidade São Camilo Pompéia acaba de conquistar o Certificado de Acreditação com Excelência - nível 3, concedido pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). Para a direção administrativa do hospital, esta conquista reconhece o trabalho que a instituição tem desenvolvido, no sentido de oferecer atendi-mento médico hospitalar de altíssima qualidade à população. Recentemente, a instituição reviu sua visão de futuro, definindo também seu Mapa Estratégi-co com a implantação do Balanced Scorecard - BSC. Dessa forma, todos os colaboradores estão voltados à mesma visão de futuro permitindo seu gerenciamento de forma sistemática. Já visando a conquista da acreditação, em março, a rede São Camilo investiu R$ 2,5 milhões em na integração de TI das unidades Santana, Pom-péia e Ipiranga; e, em maio, a unidade Pompéia ganhou um novo laboratório de análises clínicas, com 132 metros quadrados.

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No final do mês de junho, o Hospital do Câncer de Barretos anunciou a construção de um novo centro de prevenção, focado em câncer de mama.O prédio receberá investimentos de R$ 6 mi-lhões do Instituto Avon, terá 7,2 mil metros quadrados e infra-estrutura para exames clí-nicos, mamografia, ultra-som e biópsia, su-porte para pesquisa e tele-medicina, e auditó-rio para seminários.O projeto inclui ainda a ampliação do serviço de rastreamento mamográfico na população feminina da região, que envolverá também unidades móveis de mamografia. O rastrea-mento vai abranger cerca de 71 municípios da região de Barretos, São José do Rio Preto e Catanduva, atingindo aproximadamente 118

mil mulheres na faixa dos 40 aos 69 anos. O centro de prevenção receberá o nome da cantora Ivete Sangalo e deverá ser entregue em 2010. Outra novidade é a parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein para a troca de infor-mações sobre oncologia. O objetivo da iniciativa é aprimorar o atendi-mento em oncologia, por meio do desenvol-vimento de programas de pesquisa, troca de experiências e ainda promoção de ações con-juntas que contribuam para a conscientização da população sobre a prevenção do câncer em diversas regiões do Estado de São Paulo. O Hospital do Câncer de Barretos realiza 2400 atendimentos por dia, sendo 97% por meio do Sistema Único de Saúde.

Novidades no Hospital do Câncer de Barretos

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O atendimento pré-hospitalar em casos de infarto do miocárdio agudo pode aumentar a expectativa de vida dos pa-cientes e diminuir custo do tratamento. A conclusão é resultado da pesquisa re-alizada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria com o Instituto Nacional de Cardiologia. A pesquisa foi coordenada pelo cardiolo-gista Denizar Vianna Araújo. De acordo com o estudo, a utilização de fibrinolítico nas ambulâncias durante o atendimento pré-hospitalar reduz o custo do tratamento do infarto por pacientes em R$ 176, quando comparado com o tratamento padrão. Além disso, a anteci-pação do atendimento também aumenta a expectativa do paciente. Segundo os pesquisadores, cada minuto que se perde nas três primeiras horas desde o início dos sintomas representa 11 dias a menos na expectativa de vida dos pacientes. No Brasil, o infarto é responsável por 27% dos óbitos, perdendo apenas para traumas e acidentes. No último ano, o ataque cardíaco causou 83 mil mortes e um gasto de R$ 500 milhões para o sis-tema público de saúde. Somente a cidade de Diadema, em São Paulo, tem o atendimento pré-hospita-lar implantado no Samu. A expectativa dos pesquisadores é que, com o resulta-do das pesquisas, mais cidades implan-tem a medida.

Atendimento pré-hospitalar reduz o custo do tratamento de infarto

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Hospital Bandeirantesinveste R$ 45 milhões em expansãoO Hospital Bandeirantes, de São Paulo, já entra na fase final de sua expansão. Com previsão de entre-ga para maio do próximo ano e investimentos de R$ 45 milhões, o novo prédio da instituição vai permitir o aumento do volume de atendimento. A construção do novo espaço, com 14 mil me-tros quadrados, vai ampliar o número de leitos do hospital de 174 para 300. A expectativa é que o atendimento no pronto-socorro passe de 5 mil para 7 mil atendimentos mensais, e no ambula-

tório passe de 4 mil para 6 mil. A área também vai abrigar os serviços de resso-nância magnética e de medicina nuclear, além de um estacionamento com 120 vagas. Visando a preservação dos recursos naturais e a economia, o prédio do Hospital Bandeirantes terá um sistema de captação e filtragem de água, que deverá reduzir em 40% o consumo, promovendo o reaproveitamento da água proveniente de torneiras e chuveiros na descarga de bacias sanitárias.

Depois da morte de 20 bebês em 12 dias, o diretor da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Anselmo Bentes, pediu exoneração do cargo no dia 28 de junho. A decisão do médico foi aceita pela governado-ra Ana Júlia Carepa. A comissão interprofissional da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), presidida pela secretária Laura Rossetti, e a comissão da Câmara Setorial de Políticas Sociais, coorde-nada pela médica Silvia Cumarura assumem a direção do hospital interinamente. Inicialmente, a Secretaria contratará vinte lei-tos de hospitais particulares para desafogar o atendimento neonatal na Santa Casa. A expec-tativa é que esses leitos sejam disponibilizados até a próxima semana. Técnicos do Ministério da Saúde irão apurar as mortes que ocorreram no hospital.

Diretor da Santa Casa do Pará pede exoneração

O Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha anunciou que irá expandir seus serviços, com o ob-jetivo de ser um complexo hospitalar da mulher. O primeiro passo será a abertura dos sete leitos de UTI adulto, inaugurados hoje. O hospital também passará a oferecer as seguintes especialidades: repro-dução humana, medicina fetal, uroginecologia, cli-matério e oncologia clínica (pélvica e mamária). O Vila Nova Cachoeirinha também passa a con-tar com um núcleo de diagnóstico por imagem, que entregará os resultados de exames em no má-ximo 12 horas. Entre os novos procedimentos, a fertilização in vitro será realizada de forma inteiramente gratuita para a paciente e, em Oncologia, a instituição terá seu próprio serviço de quimioterapia e irá adquirir um aparelho de radioterapia intra-operatória.

Vila Nova Cachoeirinha

amplia serviços

Hospitais do INCA serão certificados pela Joint Commission InternationalOs hospitais do Câncer III e IV, ambos do Inca (Instituto Nacional do Câncer), recebe-ram a certificação da Joint Commission Inter-national ( JCI). A cerimônia de entrega será realizada pelo Con-sórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), que re-

presenta no Brasil a entidade. As unidades do INCA agora fazem parte da rede de instituições em todo o mundo, que se compromete a utilizar padrões de gerenciamen-to e qualidade internacionalmente reconhecidos como ótimos e acessíveis.

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Múltipla

Para equilibrar a composição das receitas hospitalares, instituições brasileiras têm procurado oferecer serviços complementares e novas especialidades mé-dicas e paramédicas. Com esta estratégia, os hospitais, seguindo tendência mundial, conseguem ir além das internações e conquistar uma importante fonte de receita, além de fidelizar clientes com uma gama mais ampla de serviços. Analice Bonatto – [email protected]

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Com a redução do tempo de internação e o congelamento de reajustes, os hospitais precisam ser cada vez mais criativos para

garantir o equilíbrio fi nanceiro. A solução tem pas-sado por alternativas como o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa, a abertura de ser-viços diagnósticos e de check-up e a oferta de novos serviços e especialidades.Quem ajuda a defi nir as novas ofertas é o próprio pa-ciente, que indica suas demandas. Segundo o diretor da Fazio Consultoria, Pedro Fazio, um novo serviço começa a ser utilizado pelos hospitais, direcionado ao paciente pós-alta. Trata-se de um método de avaliar a satisfação do usuário para identifi car eventuais melho-rias que fazem diferença nos serviços prestados. “Este procedimento, até então utilizado como pesquisa de satisfação, ganha novos contornos e permite a produ-ção de outros indicadores de qualidade”, avalia.Segundo ele, este trabalho é fundamental, pois, na internação, o paciente recebe toda atenção e confor-to oferecidos no ambiente hospitalar, o que é radical-mente suspenso quando ele recebe alta médica. “Dessa forma, após a alta, é feito um contato com o paciente no qual são verifi cados itens direcionados à estrutura e serviço hospitalar para o médico e para a operadora de saúde”, explica o consultor.Em Caxias do Sul (RS), o Hospital Fátima já segue esta

tendência e oferece serviços complementares. O hospi-tal tem como um de seus objetivos reforçar os vínculos com os pacientes, visando a comodidade do usuário. O hospital se destaca nos formatos assistenciais que ampliam a confi ança entre hospital e paciente.Para tanto, são oferecidos, entre outros serviços, a cole-ta de exames em domicílio, aplicação de quimioterápi-cos e assistência domiciliar. O Fátima apostou na últi-ma modalidade para manter o vínculo com o paciente até mesmo fora do hospital. “Essa é uma modalidade de atendimento em que podemos oferecer ao paciente todo o cuidado em saúde no conforto de sua casa, com a visita de médicos, enfermeiros, nutricionistas, fi sio-terapeutas, psicólogos e outros profi ssionais da saúde”, explica diretora executiva de serviços de saúde do Gru-po Fátima, Cleciane Simsen. Já a aplicação de quimioterápicos é realizada em espaço destinado exclusivamente para este fi m. “Atualmente, o setor de oncologia atende à demanda de pacientes em tratamento de câncer em horários agendados e de modo personalizado”, ressalta Cleciane. O Hospital Fátima também oferece a coleta de exa-mes em domicílio. “É outra fonte facilitadora do cui-dado e atenção ao paciente, revertida em vantagens que se traduzem em maior privacidade. O paciente pode usar a sua própria roupa, ter maior controle e segurança física, pelo fato de estar em ambiente fa-miliar. Em casa, também é possível comer adequa-damente, com alimentos preparados sob orientação profi ssional”, avalia a diretora. Fazio ressalta que todas essas informações devem ser analisadas e trabalhadas para uma evolução conjunta, cujo valor agregado benefi cia todo o segmento da saú-de suplementar.Para ele, direcionar-se ao paciente pós-alta é uma importante mudança de postura, em que os agentes envolvidos na atenção à saúde atuam de forma siste-matizada, gerando qualidade de serviço ao usuário, com indicadores para melhorar os investimentos dos recursos da saúde suplementar.Em Pernambuco, o Grupo D’Or já percebeu esta mu-dança. “Melhoramos ainda mais a qualidade do aten-dimento”, sintetiza o diretor comercial corporativo, Geraldo Mattos.Em Pernambuco, o Grupo é formado pelos hospi-

tais Esperança e São Marcos, ambos em Recife, e Prontolinda, em Olinda. Hoje, o grupo conta com o Núcleo de Medicina do Viajante (que tem por objetivo prevenir possíveis ris-cos à saúde do turista por conta da exposição a agen-tes adversos), Exame Admissional, Exame Periódico e Clube da Melhor Idade. “Estes serviços, além de receita nova, podem ser considerados uma forma de fi delizar o paciente ao hospital”, avalia Mattos. Embora não tenha sido criado com a fi nalidade de ser uma nova fonte de receita ao Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), o Espaço Clínico do hospital, localizado em um shopping da capital gaúcha, aumentou a percepção de valor por parte dos usuários. “O Espaço não foi criado para isso, mas se torna uma fonte de receita do hospital, na medida em que é um produto que agrega valor ao negócio”, avalia a gerente do Espaço Clínico do Hospital Moinhos de Vento Iguatemi, Daniela Pontes. O espaço tem como um de seus objetivos trabalhar na prevenção de doenças. O serviço tem 2.310 metros quadrados, conta com uma equipe de 195 profi ssionais e oferece núcleos de especialidades médicas, como ge-riatria e gerontologia, otorrinolaringologia e cirurgia plástica. “Os núcleos atendem os clientes de forma inte-gral e reforçam o conceito de conveniência, isto é, em um único local podem ser realizadas consultas, diagnósticos, tratamentos e pequenas cirurgias”, diz a gerente.O espaço oferece também atendimento multidiscipli-nar e integral para a mulher, o homem, o adolescente e a terceira idade; tratamentos de Refl uxo e Cons-tipação Intestinal; de Respiração, Ronco e Apnéia; Cefaléia e Neurovascular.Também são mantidos os serviços de diagnóstico, espe-cialmente exames cardiológicos e de imagem, inclusive na área odontológica, além dos Núcleos de Vacinas e de Saúde Bucal e uma estrutura de apoio à saúde com fo-noaudiologia, nutrição, gerenciamento de estresse, ces-sação do tabagismo e fi sioterapia, entre outros.Com estes programas, o Espaço Clínico do Hospital Moinhos de Vento Iguatemi também fi ca mais próxi-mo das empresas, fi delizando o usuário. “Dessa for-ma, temos acesso direto a elas”, diz Daniela Pontes, ressaltando que o hospital pode desenhar produtos sob medida para os funcionários da empresa.

“Espaço Clínico se torna uma fonte de receita do hospital, na medida em que é um produto que agrega valor ao negócio“Daniela Pontes, do Hospital Moinhos de Vento

PEDRO FAZIO, DA FAZIO CONSULTORIA: Pesquisaspermitem a produção de novos indicadores e ajudaa defi nir novas ofertas

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PreocuPação antiga

O tema receita hospitalar é preocupação constante dos hospitais, desde o início de suas atividades no Brasil, diz o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Eduardo de Oliveira. “No passado, assemelhava-se a uma hospedaria. Ou seja, doentes hóspedes com longo tempo de permanência e pacien-tes em recuperação no pós-guerra, não raro, ficavam mais de um ano internados”. Segundo Oliveira, com a evolução da medicina, multiplicaram-se os métodos de diagnóstico e de tratamento. Além disso, a estrutura física dos leitos hospitalares so-freu alterações, melhorias como camas automáticas, ro-botização, revisão de todos os processos de circulações e ainda grande preocupação na queda dos índices de infecção, entre outros fatores que aumentaram custos.“No Brasil, na medida em que estes processos ocor-reram (décadas de 60, 70, 80 e 90), o valor da diária hospitalar não acompanhou a evolução e foi ficando abaixo do seu custo, sendo necessário agregar-se valor a esta diária (cama, rouparia, quatro a cinco refeições, enfermagem, etc.), advindos das margens dos Ser-viços de Apoio ao Diagnóstico e Terapia (SADTs), materiais e medicamentos e, no passado, algum per-centual do honorário médico. Isso explica porque um paciente crônico causa prejuízo e um caso grave com permanência de três a quatro dias é mais rentável”, diz o presidente.

HOSPITAL FÁTIMA: Coleta de exames em domicílio, aplicação de quimioterápicos e assistência domiciliar

acolhimento e tecnologia de PontaBaseado no conceito de promoção da saúde e bus-cando ser um centro de referência de conhecimento, o Hospital Sírio-Libanês criou o Centro de Acompa-nhamento da Saúde e Check-up, onde se busca a ava-liação da saúde global do indivíduo, as peculiaridades de seu estilo de vida e o conhecimento dos fatores de risco mais comuns para cada idade.O programa prevê que após a realização do Check-up, os médicos envolvidos neste atendimento entrem em contato com o cliente, para avaliar a evolução dos cui-dados recomendados, sabendo que é importante que ele se sinta acolhido e acompanhado de fato. “Além disso, por meio destes resultados, o cliente pode ser assessorado pelos médicos em qualquer parte do mun-do”, explica a superintendente comercial e marketing do Hospital Sírio-Libanês, Deise de Almeida. Outra vantagem é poder contar com o acesso imediato ao atendimento hospitalar de emergência e a integra-ção com os Núcleos de Excelência, que são formados por especialistas em Cardiologia, Tórax, Urologia, Mastologia e Oncologia.

Segundo a superintendente, o resultado do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up no primei-ro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008, revela alta da receita dos serviços de 150% . O número de empresas contratantes também saltou de 30 para 127.O novo serviço é parte do plano de expansão do hospital, que deve prosseguir até 2012, com um to-tal de investimentos de R$ 350 milhões. O projeto contempla um novo prédio com 55 mil metros qua-drados, que ampliará a capacidade de internação do hospital em aproximadamente 600 leitos; nova in-fra-estrutura e ampliação das áreas de Pronto Aten-dimento; Centro Diagnóstico; Centro Cirúrgico e UTI, como também reformas das áreas de interna-ção dos blocos B e C. Com isso, o Sírio-Libanês também busca resolver um dos desafios de qualquer instituição: atrair novos clientes e mantê-los. “O HSL é filantrópico, mas pre-cisa ter sustentabilidade para desenvolver ações inte-gradas de assistência social, saúde, ensino e pesquisa”, observa Deise.

novos métodosde diagnóstico e de tratamento Em Curitiba (PR), os serviços complementares no Hospital Santa Cruz aumentaram em mais de 100% o fluxo de pessoas e, por conseqüência, uma parcela significativa do faturamento, segundo o diretor admi-nistrativo Alexandre de Oliveira Franco. A instituição tem investido no conceito de medicina preventiva. Desde 2005, o hospital oferece o check-up e conta com um centro de diagnóstico por imagens. “Busca-mos aliar a tecnologia ao que há de mais moderno em tratamento. Acabamos de inaugurar o Centro de Medi-cina do Assoalho Pélvico, em que atendemos a saúde da mulher com toda a atenção necessária”, ressalta o diretor.O Hospital lançou a Sala Personnage, em que executi-vos expatriados e familiares recebem atendimento em sua língua de origem; e investiu ainda na alta comple-xidade focando em áreas que precisam do respaldo de serviços complementares e que hoje podem ser feitos dentro do hospital. “A idéia é otimizar os nossos serviços e atender os clientes da melhor forma. Hoje, esses serviços representam uma

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fatia considerável da receita do hospital, embora ainda haja espaço para crescimento”, diz o administrador.

NOVOS SERVIÇOSE RELACIONAMENTO COM O MERCADO“Um hospital que lida com alta complexidade sempre busca novas fontes de receita”, diz o diretor-presidente do Santa Joana, em Recife (PE), Eustácio Vieira. O hospital oferece check-up executivo às empresas per-nambucanas e os profi ssionais podem realizar exames preventivos não cobertos pelos planos de saúde. As-sim, eles ainda têm a comodidade de realizar todos os exames em um só lugar.Para recepcionar os pacientes submetidos ao repouso e medicação que não precisam de internação, a diretoria criou uma área chamada de DayClinic. Trata-se de um ambiente com 12 leitos estruturados em uma área isolada, contornada por paredes de vidro e climatiza-da. O acesso ao espaço é limitado por meio de um sistema automatizado.Para Vieira, estes serviços agregam valor ao hospital, “o Check-up, por exemplo, é sem dúvida um forte ins-trumento de relação com o mercado.” Questionado sobre o desafi o de se equilibrar a receita dos hospitais, ele lembra que é importante buscar um ponto de equilíbrio entre as operadoras que pagam e controlam seus custos, os usuários e os médicos. “Deve-se acertar o abuso na utilização da farmacologia de alto custo e a negação de sua oferta, ou seja, um acordo entre os que fornecem e os que pagam pelo serviço”. Dessa forma, segundo o executivo, é preciso encon-trar o ponto desejável entre quem exerce a medicina de maneira coerente, que envolve saber o que se gasta, e as operadoras, que não podem penalizar quem usa os medicamentos.

NA PONTA DO LÁPIS Segundo Cleciane Simsen, a análise orçamentária é embasada pela demanda e oferta dos serviços. “É cla-ro que ao chamar a responsabilidade do serviço para si, o hospital precisa estar ciente do planejamento profi s-sional e físico que envolve os novos serviços”, avalia. Na avaliação da diretora do Grupo Fátima, ao responsa-bilizar-se por novos benefícios, é possível ter uma visão macro do processo, com acesso ao histórico do paciente, inclusive anterior e posterior à internação. “O acompa-nhamento direto ao paciente e o fato de conhecer suas necessidades tornam o trabalho mais assertivo e com melhor resultado. Neste caso, o aumento de receita está associado ao uso racional do serviço de saúde.”Para Alexandre de Oliveira Franco, a avaliação dos serviços a serem agregados passa tanto pela diretoria técnica quanto pela diretoria administrativa. “Leva-mos em conta a qualidade do serviço a ser prestado e o que ele agrega ao atendimento do hospital.”

“Novos serviços também permitem acesso direto e o desenho de novos produtos para os funcionários das empresas, fi delizandoo usuário”Daniela Pontes, do Moinhos de Vento

GERALDO MATTOS, DA REDE D’Or: Além de receita nova, serviços fi delizam paciente ao hospital

SÍRIO-LIBANÊS: Novo serviço de Check-up Executivo busca avaliar a saúde global do indivíduo

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EUSTÁCIO VIEIRA, DO SANTA JOANA DE RECIFE: Hospital que lida com alta complexidade sempre bus-ca novas fontes de receita

O diretor administrativo do hospital Santa Cruz defende que os serviços complementares podem, de fato, ajudar na receita. “Avaliar este custo-benefício, apesar de complexo, é necessário. Além de agregar qualidade ao atendimento, todos os serviços precisam trazer novos clientes, retê-los e gerar recursos para o hospital”, contabiliza. Toda a rotina da instituição se modifi ca ao realizar a implementação de novos serviços e especialidades, pois são necessários novos protocolos de intervenções e o estudo de indicadores que garantam a qualidade dos atendimentos. Já os benefícios, para Cleciane, podem ser percebidos pelo aumento contínuo de usuários e na recomendação dos serviços, qualifi cando a instituição como um todo. “Com o estreitamento das relações com o paciente se consegue atingir o principal foco das instituições de saúde, que é a resolubilidade. O aumento na receita é apenas um dos fatores”, diz. Franco ressalta que é importante que esses serviços se complementem. Assim, ter o que é necessário para o tratamento num único lugar gera agilidade, efi ciência e segurança o que, por si só, já é um diferencial ofere-cido aos clientes. Ele percebe que, no dia-a-dia, os novos serviços acres-centaram um grau de especialização e envolvimento nas atividades ainda maior, por parte de médicos e outros profi ssionais. “Nosso anfi teatro tem uma agenda cheia de eventos com conferencistas do Brasil ou de fora do País. Há uma preocupação em acompanhar o que há de mais novo e moderno no mundo científi co”, exemplifi ca.Para Geraldo Mattos, além do aumento da receita, os novos serviços estabelecem novos relacionamentos, que geram aumento de demanda e melhoria da estru-tura. “Se prestarmos um bom serviço, este cliente vol-tará novamente quando precisar”, avalia.

GESTÃO DE RESULTADOS Sem fi ns lucrativos e com o objetivo principal de pres-tar assistência à saúde às crianças carentes portadoras de cardiopatias congênitas, o HCor, que e em como pro-vedora a Associação Sanatório Sírio, busca equilibrar as contas cobrando serviços de quem pode pagar por eles. “O HCor cobra por serviços prestados àqueles que po-dem pagar e, assim, obtém recursos para custear seus serviços assistenciais”, explica o gerente de controladoria do HCor, João Marcos Valverde Magalhães.O hospital também conta com os donativos arrecada-dos pela Associação. Ainda sobre a receita, o gerente diz que o Comitê Es-tratégico do HCor, por meio do processo orçamentário, estabelece metas de melhorias de resultados a todos os seus gestores, sendo que uma delas é o aumento da recei-ta. “A direção do HCor foca seus esforços na melhoria de resultados, com acompanhamento mensal, contando com o apoio de todos os médicos e funcionários na re-

No Hospital Santa Joana, de Recife, Day Clinic agrega valor por abrigar pacientes submetidos a repouso e medicação, mas que não precisamde internação

SALA PERSONNAGE, DO HOSPITAL SANTA CRUZ: Serviço diferenciadoinclui atender executivos expatriados em sua língua de origem

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dução de desperdícios e na melhoria de processos. Quanto melhores os resultados, mais atendimentos assistenciais são possíveis”, avalia.Já a receita obtida com a organização de cursos, simpósios, reuniões científi cas e outros eventos correlatos é direcionada exclusivamente ao Insti-tuto de Ensino e Pesquisa do HCor, “complemen-tando os recursos para o desenvolvimento e divul-gação do conhecimento tecnológico e científi co.”O HCor também trabalha em parceria com ou-tros órgãos públicos e privados interessados no de-senvolvimento de programas na área de saúde. Com um investimento anual de R$ 6 milhões, 2% do faturamento do Hospital Sírio-Libanês, o Instituto de Ensino e Pesquisa tem como missão gerar e difundir conhecimento e capacitar profi s-sionais, contribuindo para a excelência da assis-tência à saúde. “O Instituto não existe para ala-vancar a receita do hospital, ele serve ao hospital nas ações sociais. E hoje é auto-sustentável, com os eventos, cursos e treinamentos. Em 2007, a receita aumentou 73%, em comparação a 2006”, explica o diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, Roberto Padilha. O IEP possui 5,8 mil metros quadrados, distri-buídos em dois andares, 60 profi ssionais entre médicos, técnicos, enfermeiras, pesquisadores, coordenadores e outros e, em 2007, realizou, en-tre outras atividades, 52 simpósios e 528 reuni-ões científi cas. Em 2005, o IEP foi credenciado pelo MEC para ministrar cursos de pós-graduação lato sensu. O instituto também dispõe de outros Centros de Treinamento equipados com moderna infra-es-trutura para cursos e pesquisa tecnológica em ci-rurgia vídeo-assistida, microcirurgia, artroscopia e braquiterapia da próstata.Segundo Padilha, o IEP é uma forma de o hospital conversar com a sociedade. “Cada vez mais, o Instituto entra na vida do hospital e se equipa melhor na geração de conhecimento. E todas as ações do Instituto contribuem para que o Hospital Sírio-Libanês cumpra seu papel so-cial”, avalia.

CLECIANE SIMSEN, DO GRUPO FÁTIMA: Foco no conforto do paciente e serviço personalizado

“Novos serviços devem ser trabalhados visando uma evolução conjunta, que benefi cie todo o segmento de saúde suplementar“Pedro Fazio, da Fazio Consultoria

ALEXANDRE FRANCO, DO HOSPITAL SANTA CRUZ: Todos os serviços precisam trazer novos clientes, retê-los e gerar recursos para o hospital

HOSPITAL SANTA CRUZ, EM CURITIBA: Serviços complementares aumentaram em mais de 100% o fl uxo de pessoas

“Valor da diária não acompanhou evolução da medicina e foi necessário agregar valor a essa diária” Eduardo Oliveira, da FBH

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ROBERTO PADILHA, DO IEP DO SÍRIO-LIBANÊS: Instituto já é auto-sustentável

O QUE PODE GERAR RECEITA NUM HOSPITALO Hospital é essencialmente prestador de serviço. Nessa condição, toda vez que um de seus serviços é aperfeiço-ado pode ser compartilhado com terceiros a custos compatíveis bilateralmente, gerando uma receita alternativa. Alguns exemplos são:

Fonte: Federação Brasileira de Hospitais

HCOR: Cobrar por serviços prestados a quem pode pa-gar para obter recursos e custear serviços assistenciais

“Mesmo um hospital fi lantrópico precisa ter sustentabilidade para desenvolver ações integradas de assistência social, saúde, ensino e pesquisa”Deise de Almeida, do Sírio-Libanês

HOSPITAL ESPERANÇA: Centro de Medicina do Viajante para atender público sazonal

Hotelaria

Lavanderia: tanto interna quanto externa;

Business Center: escritório virtual com serviço de internet, telefonia,vídeo conferência e sala de reuniões;

TV a cabo: sistema pay-per-view

Serviço de Nutrição e Dietética: restaurantes / bares / carrinhos móveis;

Serviço de óbito: explorando os necrotérios

Transporte Serviço de remoção: ambulâncias

Gestão AdministrativaTerceirização da Gestão HospitalarConsultoria / Treinamento de Multiplicação de GestoresAdministrativos: Contabilidade, folha de pagamento, Recursos Humanos

Suprimentos Áreas técnica, comercial e de TI

Serviços Educacionais

Faculdades e universidadesCursos de especialização e ResidênciaPós-Graduação e MBACongressos e conferênciasCanais de comunicação (ex. TV interativa)Periódicos técnicos por assinatura

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Como enfrentaras dificuldades das mudanças

Os remédios que atribuímos aos céus, em ge-ral, encontram-se dentro de nós próprios!Ao dizer isso, Shakespeare realmente sabia o que

estava falando... Nós, homens e mulheres, executivos, gesto-res hospitalares, líderes e, sobretudo, seres humanos precisa-mos de tempos em tempos parar.Parar para repensar, rever conceitos, aprender a desaprender! Para, então, reaprender aquilo que ingenuamente achávamos que já sabíamos. Afinal, conhecer a si e saber como trabalhar eficazmente com os outros é cada dia mais importante nestes tempos tão rápidos e vertiginosos, nos quais a Mudança não é a Novidade. A Novidade é não ter Mudanças!Shakespeare foi talvez um dos melhores a entender tudo isso e, principalmente, a cultivar a inteligência das emo-ções, muito antes de Daniel Goleman, autor do livro Inte-ligência Emocional. Para realizar as mudanças necessárias e desenvolver seu trabalho, ele lançava mão primeiro de si mesmo, de sua consciência intrapessoal: ser verdadeiro con-sigo próprio e, na seqüência, potencializava sua inteligência intrapessoal: conhecer todos primeiro, depois se relacionar bem com cada um.Esta é uma das pedras angulares para Processos de Mu-danças. Não é à toa que pouco antes de nos deixar, Peter Drucker, um dos maiores pensadores da Administração Mo-derna, declarou que estava relendo todas as peças de Shakes-peare como estratégia para manter-se a frente na condição de líder e provocador de mudanças em sua área de atuação.Dentre tantas pesquisas e dados que colhemos na Fator RH, desde 1996, de forma mais científica, um dos resultados que mais assusta é o que obtemos quando mapeamos a disposi-ção dos profissionais para mudanças. Numa pesquisa, foram ouvidos mais de 5 mil profissionais de diversas áreas, para verificar a disponibilidade das pessoas em contribuir e se comprometer com as mudanças dentro dos hospitais. O resultado foi:16% já é CONTRA, não importa qual seja a mudança34% só fará alguma coisa se houver vantagens pessoais34% poderá ajudar se entender as razões da mudança12% são a favor se for ajudar o dia-a-dia4% apenas serão agentes multiplicadores das mudançasOu seja, o quadro é realmente alarmante. Com isso, é possí-

vel notar como é preciso adotar estratégias “Shakesperianas” de sobrevivência para a dura realidade dentro das nossas ins-tituições de saúde. Este cenário mostra claramente que para Vencer Desafios precisamos de: • Coragem e comunicação: Coragem para não retroceder na primeira tentativa de motim (porque ela geralmente acontece). Comunicação aberta, rápida e transparente so-bre o que vai acontecer, como isso vai impactar no nosso trabalho e como cada um pode ajudar neste processo. Reu-nião é importante, mas trabalho corpo-a-corpo é funda-mental nestes casos.• Lideranças preparadas: Não há sucesso em processos de mudanças sem líderes fortes, e leia-se por forte, profissionais capacitados para serem democráticos e participativos na dis-cussão das idéias, mas firmes e assertivos na implementação das mesmas.E vale lembrar que Liderança não é um kit que se acha para comprar na gôndola de um supermercado e que você leva para casa e monta. Para desenvolver compe-tências de Liderança precisamos iniciar com uma ATI-TUDE VENCEDORA. Não há milagre sem fé, já diria um amigo monge. E nisso nós podemos nos embasar, pois todos os filósofos e todas as religiões, por mais diferentes que sejam uma das outras, trazem consigo a mesma mensagem: só a ATITUDE do Ho-mem pode mudar a sua História.” ATITUDES VENCEDORAS são a base para LÍDE-RES VENCEDORES.Para ser mais rápido e eficaz em processos de mudanças é ne-cessário capacitar primeiro as lideranças. Infelizmente, muitos hospitais ainda se esquecem que existe a hora de cortar a árvo-re, mas também há o momento de se afiar o machado. Um sem o outro é querer resultados sem construção, compor-tamento típico de quem tem grau 6,5 de Miopia Gerencial.

EstEFânia ChiCalé Galvan

sócia Diretora da FatOR Rh

solução em Educação Empresarial & Gestão de Pessoas

[email protected]

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Meeting challenges. Yesterday, today & tomorrow.Você realiza um grande trabalho. Ou muito mais que isto. Nãocomo antes, sempre de um jeito diferente. Você é tão rápido emseus pensamentos como em suas ações. Acessa instantaneamenteuma enorme quantidade de informações armazenadas em seucérebro. Você é flexível e rápido, porque cada segundo é importante. Você exige o máximo de si. E necessita o mesmo do seu equipamento. Exija Dräger. Tecnologia para a Vida.

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Este será o primeiro efeito sentido, caso o prontuário eletrônico passe ser reconhecido da mesma forma que os documentos físicos, mas as vantagens vão além. O aplicativo estimulará a troca de informações na cadeia de saúde e proporá um participação mais ativa dos pacientes na gestão de seus dados médicos. Acompanhe a evolução dos sistemas e o que está por trás da adoção desta ferramenta. Jacilio Saraiva – [email protected]

O fim do papel

O prontuário médico acompanha a evo-lução da tecnologia e se transforma em um registro eletrônico. Aos pou-

cos, deve aposentar pranchetas, caneta e papel para ganhar presença on-line em instituições de saúde de qualquer tamanho. Enquanto en-tidades de classe e fabricantes se esmeram para criar soluções de infra-estrutura, padronização, certif icação e softwares para a implantação em massa da novidade, alguns médicos já explo-ram os benefícios do prontuário do século 21. Para alguns fornecedores, a expectativa é que o número de hospitais com sistemas eletrônicos dobre a cada ano.Segundo especialistas, a chegada do prontuário digital aos hospitais deve trazer um aumento de performance e integração das atividades médicas, um atendimento mais seguro e de maior qualida-de ao paciente, além de maior facilidade de pes-quisa e de intercâmbio com outras instituições. A fidelização dos pacientes e a redução de custos com a eliminação do uso do papel também en-tram na conta da modernização.Para o corpo médico, o mecanismo pode orientar a melhor conduta a ser aplicada ao paciente. É esperado o fim dos erros nas prescrições, além de alertas on-line no caso de interações medicamen-tosas e a realização de cálculos de dosagens. O

paciente, beneficiado direto da repaginação dos centros clínicos, também sai ganhando: todo o seu histórico médico pode ser acessado on-line, rapidamente, sempre que ingressar no hospital para uma consulta ou internação. Para implantar um sistema de prontuário eletrô-nico, o hospital precisa fazer investimentos na área de Tecnologia da Informação (TI). Um pa-cote básico de infra-estrutura inclui servidores, banco de dados para guardar grandes quantida-des de imagens e exames, além de estações de tra-balho ligadas em rede. O prazo de implantação total do sistema depende do nível de informati-zação e do tamanho do hospital, mas é superior a três meses.Fornecedores de tecnologia como Cisco, Intel, MV Sistemas e Totvs têm soluções que podem ser adaptadas a complexos hospitalares de todos os portes. Até grandes empresas da indústria da internet e da área de software, como o Google e a Microsoft, lançam alternativas para quem pre-cisa ter um histórico de saúde on-line. Ao mesmo tempo, entidades como a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o Conselho Fede-ral de Medicina (CFM) e o Instituto HL7-Health Level Seven trabalham para desenvolver regras e padrões para o bom funcionamento dos prontuá-rios de última geração.

O futurO na práticaNo Hospital Santa Catarina-HSC, de Blumenau (SC), o registro eletrônico dos pacientes já é uma realidade. O início da informatização da insti-tuição aconteceu há onze anos, com um produto único, o Hospital Information System (HIS – Sis-tema de Informações Hospitalares), que envolve a parte administrativa e o Prontuário Eletrônico de Pessoas (PEP). “Hoje, os pacientes têm seus dados registrados somente no prontuário eletrônico e todas as pres-crições também são on-line”, explica o assessor clínico de TI do hospital, Luiz Arnoldo Haertel. Fundado em 1920, hoje o Santa Catarina de Blu-menau é reconhecido como um “hospital digital”.Segundo Haertel, em vários setores do HSC os médicos só prescrevem eletronicamente. “A ad-ministração on-line das prescrições também já está em uso”. Para o assessor, o PEP foi criado, a princípio, para documentar as informações da doença do paciente, mas com os avanços da tecnologia, transformou-se em um instrumento complexo, que incorpora uma base de informa-ções que auxilia os profissionais em tomadas de decisão mais eficientes – e ainda eleva a qualida-de da assistência. “O PEP resolveu problemas como a não-com-preensão da letra do médico e os vários erros de

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receita decorrentes disso; reduziu o tempo gasto na confecção das prescrições e aumentou a inte-gração entre as equipes”, diz. Haertel encontrou outros benefícios, como o au-mento da segurança durante as consultas e o alí-vio da carga burocrática, o que humanizou ainda mais o atendimento. “O prontuário on-line não é só a substituição do papel, mas um mecanismo poderoso que apóia a decisão médica, evita o re-trabalho com a repeti-ção de exames e possibilita uma maior segurança e confidencialidade dos dados”, constata. Mas trazer todos esses recursos para os corredores do hospital exige força de vontade e investimen-tos. A instituição de 13 mil metros quadrados tem 150 leitos de internação, 700 funcionários e 270 médicos. Cobre 57 especialidades, com foco em alta complexidade, e realiza cerca de 540 ci-rurgias por mês. Na ponta do lápis, são 3,5 mil atendimentos mensais. No ano passado, fez um alto investimento em armazenamento de dados e trabalha permanentemente com uma gestão ativa de backup, segurança e disponibilidade do siste-ma implantado. Para manter a estrutura de TI que suporta o novo prontuário e outros recursos de tecnologia avan-çada, o HSC conta com 12 colaboradores em re-gime 24 horas, sete dias por semana; mais de 20 servidores, 300 terminais e uma capacidade de armazenamento de informações que ultrapassa 9 TB (terabites). Com isso, consegue guardar oito

milhões de imagens on-line durante nove meses. Mas os planos do HSC não param por aí. “Agora, estamos trabalhando com dispositivos portáteis e wireless para encurtar ainda mais a distância entre o PEP e o paciente”. O hospital também deseja aderir à identificação por radio-freqüência (RFID) e à certificação digital em seus processos de trabalho.“Nosso PEP está totalmente de acordo com o ma-nual da SBIS e do CFM, que desenvolveram regras para a certificação do software em saúde”, garante. Por enquanto, por lei, é necessário imprimir os dados e armazená-los, devidamente assinados, também em papel. Mas este panorama deve mu-dar em breve no País, por meio da certificação di-gital. “Aplicamos regras rígidas de identificação,

confidencialidade e intercâmbio de informações, protegendo o paciente e a instituição. Há, inclu-sive, um controle da gestão de todos os acessos de forma on-line”, diz o médico.

Segurança e certificaçãoPara o especialista de TI em Saúde, Luis Gustavo Kiatake, colaborador da área de segurança da SBIS, para um hospital implantar um sistema de prontuá-rios on-line, há necessidade de uma infra-estrutura de servidores, rede, terminais de acesso próximos aos pacientes, telecomunicação e internet. “A complexidade de cada um desses itens de-pende da solução implantada, mas a segurança na guarda dos dados é fundamental”. O sistema deve incorporar processos de cópias de segurança e redundância da rede e dos servidores, que ga-rantem a continuidade das operações. “O sistema não pode parar”, avisa Kiatake.O especialista lembra ainda que os sistemas que se preparam para a eliminação do papel devem contemplar uma interface de acesso aos terminais para tokens e smartcards, que permitam a assina-tura dos profissionais, substituindo as impresso-ras. “A certificação digital ICP-Brasil é o elemen-to que permite a eliminação do papel, além de agregar controles de segurança, como identificar quem está acessando o sistema. Também deve ge-rar evidências, com qualidade jurídica, de quem alterou alguma informação no banco de dados.”Segundo o diretor da SBIS e assessor de TI da Se-cretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Cláu-dio Giulliano, a SBIS está em campanha para promover o uso dos prontuários desenvolvidos no Brasil. “Um grande destaque desse movimento é o processo de certificação de software, concebido a partir de uma demanda do CFM.”

na era do prontuário on-linePrincipais vantagens para os hospitais

- Aumento de performance e integração das atividades médicas

- Atendimento mais seguro e de maior qualidade ao paciente

- Envio eletrônico de informações para outras instituições

- Maior facilidade para pesquisa, auditoria, qualidade e intercâmbio entre unidades

- Redução do quadro funcional

- Corte de custos com a eliminação do papel

- Fidelização dos pacientes com assistência personalizada

Fonte: Empresas

Haertel, do Hsc de blUMeNaU: o prontuário eletrônico é um mecanismo poderoso de apoio à decisão médica

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“a Secretaria está integrando seus laboratórios para a geração de laudos de forma eletrônica e padronizada, seguindo normas nacionais e internacionais”cláudio Giulliano,da secretaria Municipal de saúdede são Paulo

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A intenção do Conselho Federal de Medicina é fornecer à classe médica um mecanismo para des-tacar as soluções de qualidade. Para isso, a SBIS desenvolveu um manual de requisitos de seguran-ça, conteúdo e funcionalidades para sistemas de registro eletrônico de saúde. “Os fornecedores sub-meterão suas soluções à avaliação da SBIS. Aquelas que satisfizerem os requisitos necessários ganharão um selo de conformidade”, diz Giulliano.Para permitir que os fornecedores melhorem seus sistemas, o manual sinaliza os requisitos dese-jáveis que poderão se tornar obrigatórios para o próximo selo. O processo de certificação deverá ser aberto para os desenvolvedores de software a partir de agosto. padronização corretaAlém do processo de certificação, há avanços na padronização dos prontuários. A SBIS tam-bém apóia a iniciativa da Comissão de Estudo Especial em Informática em Saúde da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que contribui com a normalização mundial de vá-rios aspectos da informática na área da saúde, como a estrutura e a segurança dos sistemas de registros eletrônicos, a interoperabilidade en-tre os diferentes prontuários, a terminologia e a nomenclatura utilizadas nos registros e a in-ternacionalização das principais iniciativas de padrões em saúde, como Health Level Seven (HL7), Institute of Health Economics (IHE), The Systematized Nomenclature of Medicine (Snomed), Logical Observation Identifiers Na-mes and Codes (Loinc) e Classificação Interna-cional de Doença (CID). “Esse grupo, além de trabalhar para que as nor-mas internacionais atendam às questões do Bra-sil, trazem novos cenários sobre a questão para o mercado nacional e contribuem para que as me-lhores práticas sejam implementadas nos nossos sistemas”, afirma Kiatake, da SBIS. A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, por exemplo, está integrando seus laboratórios para a geração de laudos de forma eletrônica e padronizada, com padrões nacionais e interna-cionais. “O padrão de Troca de Informação na Saúde Suplementar (TISS), implantando pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é um exemplo do avanço da área de informática na saúde”, diz Giulliano.A TISS exige que a comunicação das guias e ou-tras informações entre os prestadores – hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios – seja feita de

forma eletrônica e padronizada. “É uma tendên-cia forte para que os aplicativos de prontuário in-terajam e gerem informações para o TISS.”Para Kiatake, além da vantagem da padroniza-ção para os hospitais, o paciente ainda é o maior premiado com os novos prontuários. “O usuário poderá receber um melhor atendimento clínico. Já o profissional de saúde ganhará agilidade ao acessar as informações de um paciente que entra na emergência e que já passou pela instituição. Com o registro eletrônico, o médico não precisa solicitar o prontuário ao Serviço de Arquivo Mé-dico e Estatística (Same), que pode demorar. Sem falar sobre a questão da sustentabilidade, com a eliminação do uso do papel.”Para o presidente do Instituto HL7-Health Le-vel Seven Brasil, Marivan Santiago Abrahão, o uso de modelos para representar informações em saúde provê condições para a construção de uma infra-estrutura de comunicação segura entre os diversos sistemas de informação em saúde.“O HL7 é um protocolo internacional para o intercâmbio de dados eletrônicos em todos os ambientes da saúde, integrando informações de natureza clínica e administrativa”, explica. Está presente em 27 países e é endossado pelos gover-nos dos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrá-lia, Holanda, Uruguai e Brasil.“A maioria dos padrões nacionais existentes, como a tabela de procedimentos do SUS e a autorização de Internação Hospitalar-AIH, foi construída não pela qualidade dos padrões que

representam, mas pela motivação de cobrança e controle de faturamento”, lembra.Segundo Abrahão, a própria Secretaria Munici-pal de Saúde de São Paulo desenvolve um projeto pioneiro, usando a versão 3.0 do HL7, para a so-licitação de exames laboratoriais e obtenção dos resultados dos exames solicitados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). novaS SoluçõeSEnquanto entidades e associações de classe cor-rem para dinamizar processos de padronização e certificação, fornecedores de soluções de infra-es-trutura para a implantação dos prontuários ele-trônicos também arregaçam as mangas. “Como o ambiente tecnológico varia de acordo com o porte do hospital, não há uma solução úni-ca que possa ser replicada e adotada genericamen-te. As ferramentas de TI precisam ser adaptadas de acordo com as nuances de cada organização”, avisa o gerente de desenvolvimento de negócios da Intel para o segmento de saúde, José Luís Bru-zadin. Para o executivo, a TI deve estar interli-gada aos sistemas e processos do hospital, como laboratórios, hotelaria e banco de imagens. “O importante é que as informações sejam acessadas e atualizadas em diversos pontos, por meio de uma conjunção de redes, com e sem fio, em qual-quer local do hospital onde médicos, enfermeiros e gestores transitem”.A Intel, conhecida pela fabricação de chips para com-putadores, desenvolveu o Assistente Clínico Móvel

“a maioria dos padrões nacionais existentes, como a tabela de procedimentos do SuS, foi construída não pela qualidade dos padrões que representam, mas pela motivação de cobrança e controlede faturamento”Marivan santiago abrahão,do Instituto Hl7 brasil

kIatake, da sbIs: certificação digital agrega con-troles de segurança e permite eliminação do papel

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(Mobile Clinical Assistant, em inglês), um notebook em formato de prancheta, como os tablet PCs, para ser usado por médicos e enfermeiros. Por enquanto, é vendido pela fabricante Motion Computing nos Es-tados Unidos e em alguns países da Europa e Ásia.“O design da solução permite um fácil manuseio e o aparelho ainda pode ser esterilizado, reduzindo os riscos de contaminação pelo ar”, afirma Bru-zadin. O equipamento, por suas características móveis, tem diversas formas de conexão, como leitores de códigos de barras, identificação por RFID, câmera integrada e acessos sem fio Wi-Fi e Bluetooth. Segundo Bruzadin, o Assistente Clínico Móvel, além de estar conectado ao sistema de prontuá-rios eletrônicos, pode interagir com outros equi-pamentos, como oxímetros, códigos de medica-mentos e na identificação dos próprios pacientes. “Os médicos e enfermeiros não precisam recorrer às máquinas fixas, situados nas estações de en-fermagem. Poderão ficar ao lado dos pacientes, aumentando a produtividade do corpo clínico e a qualidade do atendimento.”De acordo com diretor comercia l da Cisco Brasil, Amos Maidantchik, para receber de braços abertos um sistema de prontuário on-line, um hospita l precisa implantar soluções

como um datacenter, uma rede local e aplica-tivos de segurança.No datacenter, é preciso que o acesso dos servi-dores ligados ao prontuário on-line seja prioriza-do em relação a outros sistemas menos críticos. Na rede local, é necessário que se implemente um recurso de QoS (Qualidade de Serviço) para priorizar o acesso dos usuários da rede ao pron-tuário. Já a segurança da informação é peça-cha-ve no processo: deve-se pensar em soluções para a prevenção de intrusos, firewalls e controles de acesso à rede.A Cisco oferece soluções de datacenter, rede local com e sem fio e um portfólio de segurança de TI. “É possível usar a mesma rede wireless do prontuário on-line para localizar todos os médicos e enfermei-ros do hospital. As soluções podem ser integradas em uma mesma arquitetura, protegendo o investi-mento feito pela instituição”, garante Maidantchik. Segundo ele, a padronização da infra-estrutura com um único fabricante otimiza as integrações e garante uma economia operacional significa-tiva. Dependendo do tamanho do hospital e da quantidade de soluções disponíveis, a implanta-ção pode ser feita entre três e nove meses. A Cisco tem clientes como o Hospital Albert Einstein, a Unimed Rio e o Laboratório Fleury.

Micros inteligentesMas pouco vai adiantar ter uma infra-estrutura eficiente se não há softwares que façam a reta-guarda para o sistema de registros médicos. A MV Sistemas, por exemplo, possui uma solução para a gestão hospitalar, que inclui a área assistencial e o prontuário eletrônico dos pacientes. O MV PEP registra todos os eventos clínicos do paciente no hospital, atendimentos realizados, in-ternações, prescrições e exames diagnósticos. “O sistema faz o controle da medicação prescrita e ministrada ao paciente com recursos de rastrea-mento. Assim, indica o paciente, o medicamen-to correto, horário, dose, via de aplicação, lote e data de validade do medicamento”, garante o presidente da MV Sistemas, Paulo Magnus.O executivo defende o prontuário eletrônico pelos benefícios trazidos também para o corpo médico. “Com a prescrição on-line, o médico é alertado quanto há interações medicamentosas e possíveis alergias do paciente. Além disso, o mé-dico e a enfermeira consultam os eventos clínicos diretamente no sistema, o que evita prescrições duplicadas de exames.”Para levar a inovação aos hospitais, a MV utili-za uma metodologia de implantação certif icada pela ISO 9001. Dependendo da complexidade

José luís bruzadin, da intel: as ferramentas de ti precisam ser adaptadas de acordo com as nuances de cada organização

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“É possível usar a mesma rede wireless do prontuário on-line para localizar todos os médicos do hospital. A integração protege o investimento feito pela instituição”amos Maidantchik,da Cisco brasil

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iMplAntAção do registro eletrônicoConheça a infra-estrutura de TI necessária

ServidoreS

É necessário um servidor de banco de dados e outro como opção de redundância para prevenir eventuais paradas no sistema

ArmAzenAmento

A capacidade de guardar dados depende do número de leitos e da movimentação do hospital

eStAçõeS de trAbAlho

O número de máquinas vai variar de acordo com o porte do hospital. Podem ser usadas estações thin clients, mais simples e baratas

rede locAl

Os servidores devem estar ligados em uma rede local com velocidade de, no mínimo, 100 MB por segundo

Fonte: MV Sistemas

da instituição, o período de implantação é de quatro a oito meses. Entre os principais clientes da empresa estão o Hospital Mater Dei (MG), o Hospital Mãe de Deus (RS), Hospital Santa Catarina, Hospital Nossa Senhora de Lourdes e o Pro Matre Paulista (SP). “Temos mais de 30 mil médicos utilizando o MV PEP e, anual-mente, implantamos o sistema em cerca de 40 hospitais. A tendência é que este número prati-camente dobre a cada ano”. Para o vice-presidente de gestão e desenvolvimento da Totvs, Wilson de Godoy, as maiores vantagens com a chegada dos prontuários on-line são a facili-dade e a agilidade na obtenção de informações assis-tenciais e a redução de custos para as organizações. O carro-chefe de marca no setor é o sistema RM, de apoio à gestão clínica, que auxilia na qualidade da assistência ao paciente, por meio do PEP.Segundo Godoy, depois da implantação de um software de back-office e gestão, o prazo para o RM começar a rodar é de três meses. A Unimed

Noroeste Capixaba, em Colatina (ES), hospital com 95 leitos, é usuária da solução.

AlternAtivAs on-lineMultinacionais do setor de internet e software tam-bém estão de olho no crescimento do uso dos pron-tuários que dispensam o papel. O Google, serviço de buscas na web, lançou em maio o Google Heal-th. O recurso on-line permite o registro eletrônico do histórico dos pacientes e ainda pode fazer inter-face com outros aplicativos da área da saúde. Os usuários podem atualizar seus arquivos com dados referentes a tratamentos e uso de remédios e checar informações sobre saúde e estabelecimentos do setor. A experiência do Google começou na Clí-nica Cleveland, nos Estados Unidos, com capacida-de para armazenar dados de até dez mil pacientes. As informações da plataforma são armazenadas e transmitidas sob o controle do Health Insuran-ce Portability and Accountability Act (HIPAA), regulamento americano que garante a pacientes

um maior acesso a seus registros médicos e maior controle sobre como suas informações pessoais de saúde são utilizadas.No início do ano, a Microsoft, mais conhecida como a dona do sistema operacional Windows, anunciou investimentos de US$ 3 milhões para

paulo Magnus, da Mv sisteMas: Mais de 30 mil médicos utilizando o Mv pep e tendência de dobrar o número a cada ano

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Microsoft investiu Us$ 3 milhões para aplicativos do Healthvault, sua plataforma eletrônica de registro pessoal. A expectativa é gerar receitas de mais de Us$ 1 bilhão com o sistema, além da venda de softwares para hospitais

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aplicativos do HealthVault, plataforma eletrônica de registro médico pessoal. A iniciativa deve es-timular a pesquisa e o desenvolvimento de novas ferramentas voltadas para a saúde, além de atrair novos desenvolvedores de softwares. Por enquanto, o acesso ao HealthVault é feito por meio do Windows Live ID e o registro é gratuito. A ferramenta permite que os registros

pessoais sejam associados e agrupados, o que facilita o gerenciamento de saúde de toda uma família, por exemplo. Médicos e hospitais tam-bém podem explorar a ferramenta. A expectativa da divisão de soluções de saúde da Microsoft é gerar operações com receita de mais de US$ 1 bilhão com o HealthVault, além da venda de sof-twares para os hospitais.

O prOntuáriO nO dia-a-diaPrincipais benefícios para o corpo médico e pacientes

- Os erros na medicação deixam de existir

- O médico pode ser alertado quanto há interações medicamentosas e alergias do paciente em relação às substâncias prescritas

- Realização de cálculos de dosagens

- O médico e os enfermeiros consultam os eventos clínicos diretamente no sistema, o que evita prescrições duplicadas de exames e condutas

- Toda a história clínica do paciente pode ser acessada on-line

Fonte: MV Sistemas

WILSON DE GODOY, DA TOTVS: Facilidade e agilidade na obtenção de informações e redução de custos

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Google Health foi lançado em parceria com a clínica Cleveland e pode armazenar dados de até 10 mil pacientes. as informações da plataforma são armazenadas e transmitidas sob o controle do Health insurance portability and accountability act (Hipaa)

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G E S T Ã O

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G E S T Ã O

O gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde é cada vez mais uma preocupação não só dos hospitais, mas também dos órgãos reguladores. No setor público e privado, prestadores de serviços vêm ultrapassando as exigências legais e criando modelos que também contribuam com o meio ambiente.Thais Martins – [email protected]

Com os novos padrões de consumo, a geração de lixo cresce continuadamente em ritmo su-perior à capacidade de absorção da natureza.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), a população brasileira cresceu 16,8%, enquanto a geração de resíduos cresceu 48% nos últimos 10 anos. O descarte inadequado desses materiais tem causado danos ambientais capazes de comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. E a área da saúde não fi ca fora deste cenário. Tais problemas têm gerado políticas públicas e legis-lações mais rígidas, tendo como eixo de orientação a sustentabilidade do meio ambiente e a preservação da saúde. Grandes investimentos são realizados em sistemas e tecnologias de tratamento. Entretanto, se fazem necessárias ações e práticas para reduzir a ge-ração do lixo. “Entendo que a arte ‘do cuidar’ não se restringe somente aos pacientes, mas a aprender a preservar a natureza”, afi rma a Coordenadora do Meio Ambiente do Hospital Alvorada Moema, de São Paulo, Sueli Gonçalves Machado Sanches. Chamado também de “lixo hospitalar”, os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (RSSS) começam a en-trar no foco dos administradores hospitalares, mas muitos ainda desconhecem o assunto, fazendo com que o problema seja totalmente ignorado ou que se-jam adotadas medidas desnecessárias, aumentando custos, desperdiçando tempo para, no fi m, não obter o resultado adequado.

Dados do IBGE de 2003 apontam que, no Brasil, são produzidas aproximadamente 2,3 mil toneladas por dia de RSSS e os organismos presentes não são tratados, sendo fontes potentes de contaminação. Os resíduos possuem composições variadas, destacando-se objetos perfurocortantes, peças anatômicas, pro-dutos químicos, tóxicos e perigosos como solventes, quimioterápicos, radionuclídeos e mercúrio, entre outros. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 12808, dividiu os resíduos hospita-lares em três grupos: infectante, especial e comum. Já o Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conama, por meio das Resoluções 5/1993 e 283/2001 trabalha com a existência de quatro grupos: A – resíduos com risco biológico; B – risco químico; C – rejeitos ra-dioativos; e D – lixo comum. A Resolução da Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, RDC 33/2003, classifi ca em cinco grupos: A – potencial-mente infectantes; B – químicos; C – radioativos; D – comuns; e E – perfurocortantes. Classifi cados de acordo com sua importância, cada categoria precisa de um tratamento diferenciado. O lixo infectante representa um grande risco de con-taminação, além de poluir o meio ambiente se for descartado em aterros ou fossas. É de responsabilidade dos estabelecimentos de saúde acondicionar os produtos de acordo com sua pericu-losidade, respeitando as normas vigentes e depositan-do-os em um aterro próprio. Já o lixo tradicional fi ca

O gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde é cada vez mais uma preocupação não só dos hospitais, mas também dos órgãos reguladores. No setor público e privado, prestadores de serviços vêm ultrapassando as exigências legais e criando modelos que também contribuam com o meio ambiente.

Muito além da coleta

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Ilustração: Able StockIlustração: Able Stock

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g e s t ã o

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ação

LUIZ CARLOS DA FONSECA, DA ANVISAUma correta segregação é responsável pelas demais etapas do gerenciament correto dos RSSS

sujeito ao mesmo sistema de coleta pública da cidade, sendo que parte dele pode, ainda, ser reciclado. O técnico da Gerência de Infra-Estrutura em Servi-ços e Saúde da Anvisa, Luiz Carlos da Fonseca e Silva, destaca que para realizar o manuseio dentro do esta-belecimento privado, é necessário que o profissional tenha registro ativo junto ao seu Conselho de Classe e esteja ambientado com a questão de responsabilida-de técnica. “A separação do resíduo deve ser feita no momento e no local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas e biológicas, pois uma correta segregação é responsável pelas demais etapas do gerenciamento correto dos RSSS”.Resíduos infecciosos devem ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. “A melhor forma de tratamento do RSSS é o seu gerenciamen-to, que tem como objetivo minimizar a produção e proporcionar um encaminhamento seguro, eficaz, visando a proteção dos profissionais, que podem se machucar manuseando o material”, explica Fonseca.A especialista em gerenciamento de resíduos e enfer-meira mestre, Carmen Ligia Sanches de Salles, desta-ca a importância do transporte do material. “Em São Paulo, os resíduos do grupo A e E são coletados por caminhões específicos, identificados com simbologia de resíduo infectante. Os funcionários devem usar uniforme e equipamentos de proteção, como luvas. Já os resíduos do grupo B necessitam de cuidados es-pecíficos e o tratamento tem sido a incineração. A co-leta feita pelo caminhão com simbologia de resíduo químico perigoso é realizada mediante a apresenta-ção do Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais – Cadri - e do Manifesto de Transporte de Resíduo - MTR”. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Edson Rodriguez, a instituição de saúde deve estar atenta ao tipo de transportadora que irá contratar. “A transportadora precisa estar relaciona-da à classificação do resíduo e deve seguir a legisla-ção, conforme o Decreto 96044/98 MT (Alterado 4097/02), Resolução 420/04 ANTT e NBR s 13221, 7500, 7501 e 7503”.

TraTamenTo de efluenTesA realidade brasileira ainda é a falta de recursos fi-nanceiros para as instituições de saúde implantarem processos de tratamento de efluentes. Por outro lado, muitos municípios brasileiros também não dispõem de coleta seletiva, o que leva à prática do enterramento em valas ou, ainda mais grave, à queima a céu aberto, uma política incorreta devido aos subprodutos lan-çados na atmosfera, como dioxinas e metais pesados.

O IBGE aponta que apenas 12,5% dos municípios brasileiros têm aterro sanitário, o restante utiliza os chamados “lixões”.Um exemplo de inovação foi a criação de uma Estação de Tratamento de Efluentes pelo hospital Dr. Bartho-lomeu Tacchini. A enfermeira e responsável Técnica dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Elizabete Rostirolla, diz que o hospital é reconhecido como pioneiro no Rio Grande do Sul por evitar o lançamento dos efluentes contaminados no meio-ambiente. “O sistema de esgo-to produzido pela instituição passa por um processo físico-químico, em que a carga orgânica e patogênica é sedimentada. A água tratada pode ser lançada no siste-ma público de esgoto, não causando qualquer tipo de prejuízo ambiental.”O processo de tratamento é constituído por três etapas: Sistema Primário - dois pequenos tanques separam os resíduos sólidos grosseiros e as cargas instantâneas do efluente equalizadas;Sistema Secundário – em um tanque acontece a homo-genização. Todo o processo é natural, utilizando a ação de bactérias que se reproduzem naturalmente. A carga poluente do efluente é transformada em gás, atingindo uma redução de até 80% da carga poluidora;Sistema Terciário - é composto de um tanque de ae-ração, onde o efluente passará por um processo de oxidação por ação do oxigênio, que irá atuar na eli-minação da carga orgânica, posteriormente submeti-da a um processo de filtragem e desinfecção de alta eficiência. Isso elimina 99,99% de todas as bactérias patogênicas contidas no esgoto, sem nenhum elemen-to prejudicial ao meio ambiente e à saúde pública.Além disso, o hospital Tacchini também controla a emissão de fumaça da caldeira (as cinzas são utiliza-das para enriquecimento do solo para a produção de flores em floriculturas), ruídos, armazena a água da chuva para lavagem de pátios e jardins externos e tem controle da qualidade da água e do ar. “Foram gastos R$ 422 mil para adequação e construção da Estação de Tratamento e investimos mensalmente R$ 4,5 mil com transporte direcionado dos nossos resíduos por empresas especializadas”, calcula a enfermeira. Também considerado pioneiro em Feira de Santana (BA), o Hospital Geral Clériston Andrade implan-tou, em 2003, seu plano de gerenciamento, gastando entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para melhorar os pontos deficientes da estrutura. “O hospital não contava com separação rigorosa dos resíduos não-infectados dos infectantes ou quími-cos perigosos; o acondicionamento era feito em em-balagens não apropriadas; não havia recolhimento diferenciado nos centros cirúrgicos das demais ins-talações; não possuía um local de armazenamento

HOSPITAL BARTHOLOMEU TACHINI: Instituição inovou ao criar uma Estação de Tratamento de Efluentes

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Quantidade diária de lixo coletado (toneladas por dia) - ano 2000

Unidade de destino final do lixo coletado Quantidade

Vazadouro a céu aberto (lixão) 47.392,20

Vazadouro em áreas alagadas 237,1

Aterro controlado 34.723,70

Aterro sanitário 64.164,10

Estação de compostagem 6.534,60

Estação de triagem 2.249,60

Incineração 510,5

Locais não-fixos 878

temporário (exceto no centro cirúrgico), acumulando lixo nos corredores e em locais inadequados; o abrigo externo não era suficiente para a quantidade de lixo gerado diariamente; e não havia carros apropriados de transporte, conforme a NBR 12.810/93 estipula”, relata enfermeira e coordenadora do Plano de Geren-ciamento de Resíduo de Serviço de Saúde do hospi-tal, Evanice Leal Leite Lima.Também está dentro do planejamento transportar os resíduos de acordo com a avaliação da Comissão Na-cional de Energia Nuclear (CNEN) e segregar de for-ma diferenciada o material dentro de bombonas veda-das e identificadas conforme a Resolução vigente. “O custo é de R$ 2,85 por quilo para transportar, tratar e dar destino final ao lixo. São investimentos que valem a pena não só pelas melhorias, mas também pela cre-dibilidade que o Hospital Clériston conquistou. Isso gerou parcerias com a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, com o Centro das Indústrias, Universidade Estadual e indústrias locais”, complementa. Elogiado pela Anvisa, o Paraná se destaca por ter mais de 50% dos geradores de Resíduos de Serviços de Saúde do Estado adequados à legislação estabele-cida pela, a RDC 306/2004, desde a coleta, passando pelo tratamento e destino final. O engenheiro civil do departamento da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Paraná, Carlos Patza, diz que a licitação e a contratação de uma empresa coletora e tratadora dos resíduos para as unidades da Região Metropolita-na foi fundamental. “Temos um padrão simplificado de PGRSS que gera até 30 litros por semana.” Preocupado também com a questão social, o Hospi-tal Alvorada Moema, em São Paulo, implantou um departamento exclusivo de meio-ambiente, que desde então elabora manuais de gerenciamento de resíduos,

normais internas para cada grupo de material descar-tado e padronização de equipamentos. Além disso, criou um grupo de estudos dos resíduos hospitalares, desenvolve educação continuada em gerenciamento e promove seminários abertos. “Conseguimos desper-tar a atenção dos funcionários para melhorar a nossa realidade”, comemora a coordenadora de Meio Am-biente, Sueli Sanches.

legislaçãoPrestadores de assistência médica em atenção à saúde humana e veterinária, necrotérios, funerárias e servi-ços onde são realizadas atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, instituições de ensino e pesquisa médica, unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura e tatuagens, entre ou-tros, estão entre os geradores de RSSS. O manejo dos resíduos sólidos é balizado pela Reso-lução da Anvisa RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004, e pela Resolução do Conama nº 358, de 29 de abril 2005. Essas duas resoluções apontam para a obrigatoriedade de todos os geradores de RSSS de elaborar e executar um plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS).Segundo a Anvisa, o PGRSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos re-síduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, tratamento interno, coleta, transporte interno, armazenamento, transporte e tratamento externos e destinação final, bem como a proteção à saúde pública. A coleta e o transporte externo dos resíduos de saúde devem ser realizados de acordo com as normas NBR 12810 e NBR 14655 da ABNT. A inobservância da RDC nº 306/04 da Anvisa confi-

gura infração sanitária e sujeitará o infrator às pena-lidades previstas na Lei nº 6.437/77. O não cumpri-mento da Resolução nº 358/05 do Conama sujeitará os infratores às penalidades e sanções previstas na legislação, em especial na Lei nº 9.605/98 e no seu Decreto Regulamentador.

EDSON RODRIgUEZ, DA ABRELPE:Atenção na hora de contratar a transportadora, que deve estar relacionada à classificação do resíduo

HOSPITAL CLéRISTON ANDRADE: Parcerias com a Prefeitura de Feira de Santana, centro das indústrias e universidades locais

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p e r g u n t a s

1. Quais eram os problemas de fluxos cruza-dos que a UN Diagnósticos enfrentava? Como foram identificados?Os principais problemas eram os fluxos cruzados de material coletado do cliente, com o material reagente, o que gerava um desperdício de movimentação. Diante de uma média de 20 mil exames por dia, a unidade de negócio precisou dese-nhar todos os processos que eram realizados. A partir des-te desenho, foram classificados os métodos que agregavam valor ao serviço, os que agregavam apenas à companhia, como calibragem de equipamentos, e os que não agregavam a nenhum. Quando se faz este desenho, é preciso eliminar o que não agrega valor e reduzir o que diz respeito somen-te à companhia. Com a correção de desperdícios de movi-mentação, a unidade partiu, dentro da área técnica, de 60 procedimentos para 25. Para conquistar um número como este é necessário um trabalho de conscientização e redução de redundâncias. 2. Por que foi feita a escolha da metodologia Lean Six Sigma? Como foi o processo de imple-mentação da metodologia?Entre as opções existentes no mercado, identificou-se que a metodologia LSS traria grandes oportunidades de ganho, produtividade e economia, alinhados às estratégias da com-panhia. Afinal, com este tipo de gestão os resultados são confiáveis, há um foco no cliente, no prazo, na estratégia de negócio, o que permite equacionar de forma eficiente a tríade preço, prazo e qualidade. Antes do uso de LSS, em média, uma liberação de resultado de diagnóstico girava

em torno de 5 dias. Agora, é de 2,2 dias. Com isso, conse-guimos um aumento de 40% na capacidade de atendimento com a mesma equipe. A implementação durou seis meses, tendo início em setembro de 2007. 3. Quais os principais benefícios avaliados? Os principais benefícios foram o ganho de produtividade, o balanceamento de equipes, que diminuiu a quantidade de horas extras, e a eliminação de desperdícios com material e de movimentação de colaboradores. Após a implantação, a empresa reduziu em 36% o número de profissionais ne-cessários para a realização dos exames. Houve redução de 60 para 25 passos dados pelos colaboradores dentro da área técnica em cada nova etapa da elaboração dos exames. 4. O uso de uma metodologia de administra-ção é uma forma de posicionar a nova marca de forma competitiva no cenário brasileiro? O fato de lançar uma nova marca no mercado, com pro-cessos estabelecidos gerenciados e controlados, certamente é um importante e valioso diferencial de mercado. Acredito que este método diminuiu erros, trouxe agilidade e qualida-de aos processos, sem um custo adicional. Há uma ideologia na cabeça dos gestores de que a qualidade custa caro, mas com esta metodologia o processo é capaz de trazer qualida-de. Estamos, agora, há dois meses introduzindo o LSS nas pontas de atendimento. Até o momento, já conseguimos medir tempo de atendimento e satisfação. Ainda teremos mais três meses de trabalho.

5. Entre os resultados sentidos peça UN Diag-nósticos, houve algum ganho financeiro? Obtivemos redução de 8% em gastos de material e 38% em mão de obra, com a diminuição de hora extra e realocação.

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Lidando com o fluxocruzado de informaçõesPara a coordenadora de Lean Six Sigma do Grupo Medial Saúde, Valéria Lovato, a implantação da metodologia de administração reduziu o número de processos de 60 para 25 e aumentou a capacidade instalada da UN Diagnósticos em cerca de 40%. Mas para obter a gestão adequada das informações, de acordo com Valéria, é preciso alinhar as diretrizes do método às estratégias da empresa. Da redação / Colaborou Patricia Santana – [email protected]

A busca por uma ferramenta de gestão adequada às estratégias das instituições de saúde brasileiras tem sido alvo de críticas tanto do ponto de vista público quanto privado. Num ambiente regulatório rigoroso, a UN Diagnósticos, unidade de negócio do grupo Medial Saúde, acaba de adotar a metodologia Lean Six Sigma. A coordenadora do

projeto, Valéria Lovato, conta à Fornecedores Hospitalares os principais resultados e desafios da ferramenta.

VaLéria LOVatO, Da UN DiaGNóStiCOS:após a implantação, a empresa reduziu em 36% o número de profissionais necessários para a realização dos exames

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D i r e i t o D e r e s p o s t a

Ciente da importância e da seriedade deste veículo de informações, solicito retificação no teor da entrevista por mim concedida e publicada na página 38 da edição 151. Solicito, se possível, publicação na íntegra, como se segue:A reportagem sugere que tenha sido feita referência a qualidade ruim do ensino por ter se deslocado o centro do ensino em saúde, dos Hospitais para a Atenção Primária. Seguramente o teor está equivocado, e a nossa posição é absolutamente oposta, conforme esclarecemos:Os Hospitais Universitários são elos fundamentais no desenvolvimento de ações educacionais nas áreas de saúde e, definitivamente, podem ser palco de ensi-no/pesquisa de praticamente todas as outras áreas do conhecimento (humanas, exatas, etc.). Devem ser reconhecidos como Unidades Acadêmicas estratégicas e absolutamente necessárias ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do Estado Brasileiro. Porém não são os únicos palcos de ensino/pesquisa. O desenvolvimento de habilidades sanitárias, reconhecidamente, deve ocorrer em outros níveis de atenção. Assim, o PRÓ-SAÚDE é uma proposta de adequação curricular às necessidades contemporâneas do ensino das áreas de saúde na aten-ção primária e média complexidade, socialmente contextualizadas. Porém, não descaracteriza a importância dos HU s para conferir maior terminalidade aos ci-

clos de graduação, nos níveis e especialidades mais complexos e na pós-graduação “latu sensu”/Especialização das residências em saúde, bem como na pós-graduação “strictu sensu”. Claramente os HU s tem a dupla missão de ensino/pesquisa e atenção a saúde de maneira indissociável. Assistência humanizada e de qualidade reflete na qualidade do ensino para aqueles que exercerão a assistência no futuro, pretendidos como um ciclo virtuoso.Quanto à questão do financiamento, o custeio dos HUE’s é, na sua maior parte, bancado com recursos do SUS e, para os federais, acrescente-se uma parcela financiada com recursos do MEC (pessoal, contas correntes: água, luz, telefonia). Outros recebem ajuda dos Estados e outros sequer recebem ajuda das IFES ou de outras Universidades de sua origem. Uma das grandes aflições destes hospitais é que a folha de pessoal está próxima dos 50% do orçamento, mantida com recursos do SUS, o que agrava a situação financeira.Outra questão levantada é sobre o programa de reestruturação dos HU s. Este é um programa de grande valia, que melhor redefi-niu a inserção dos HUE s no SUS e “orçamentou” a média complexidade, rompendo com perversa lógica de remuneração por pro-cedimento. Este Programa criou em 2005, um respiradouro para nossas instituições. Porém, a partir de 2006 o custo operacional e o nível de demandas engoliram rapidamente a pequena folga orçamentária gerada. A descontinuidade do programa bem como a falta de vertente de investimento, cuja fonte principal é a disputa no Fundo Nacional de Saúde por projetos, que atendem apenas pequeno percentual das necessidades dos HUE’s, remeteu-nos rapidamente a uma situação semelhante à anterior a 2004. Com relação a novas unidades de ensino, somos absolutamente contrários a criação desordenada de escolas médicas e outros cursos da área de saúde, sem o suporte de um Hospital de Ensino e sem inserção e interação com a Rede de Serviços do SUS, até porque, vislumbramos interesses meramente mercantis, sem finalidades sociais, em grande parte destas iniciativas. Na certeza de contribuirmos para o melhor cunho jornalístico, agradeço a atenção dispensada,

Atenciosamente, 

                                               Alair Benedito de Almeida                                                Presidente da ABRAHUE 

Sobre os hospitais universitários

A Redação concede o espaço ao leitor e fonte, Dr. Alair Benedito de Almeida, mas considera que em nenhum momento a carta aponta contradições ou eventuais problemas de entendimento das intenções e propostas explicitadas no conteúdo da entrevista, publicada na seção 5 Perguntas da revista Fornecedores Hospitalares 151, de maio de 2008.

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m e l h o r e s p r á t i c a s

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Monitoramento:garantia de qualidade em nutrições parenteraisNo preparo de soluções nutritivas parenterais todo cuidado deve ser tomado, afinal, seu objetivo está ligado à alimentação e saúde das pessoas. Por isso, para cada procedimento existe um monitoramento específico e necessário.

O monitoramento é o estudo e o acom-panhamento contínuo e sistemático do comportamento de fenômenos, eventos

e situações específicas, cujas condições desejamos identificar, avaliar e comparar. Desta forma, é possível estudar as tendências ao longo do tempo, ou seja, verificar as condições presentes, projetan-do situações futuras. O monitoramento pode ser realizado a longo ou a curto prazo. A longo prazo, estuda variações no decorrer do tempo e acompanha de forma con-tínua os fatores a avaliar, fornecendo resultados orientados por estudos de tendências. O monito-ramento de curto prazo estuda variações em pe-ríodos menores. Independentemente da duração dessa atividade, um dos principais produtos do monitoramento é uma avaliação que permite compreender os resul-tados qualitativos e quantitativos e a sua aplica-ção para vários usos e usuários. Para cada moni-toramento, existe uma freqüência (quando deve ser realizado), um método operacional, condições de aceitação, níveis de alerta e ações preventivas e corretivas. Os tipos de monitoramente usados no preparo de so-luções nutritivas parenterais mais comuns são: - Monitoramento da técnica asséptica: visa mo-nitorar a técnica de trabalho. Assegura a au-sência de microorganismos na transferência de meios de cultura, certificando a técnica assép-tica dos manipuladores no preparo das soluções nutritivas parenterais; - Monitoramento da temperatura de transporte: visa monitorar a temperatura de transporte das soluções nutritivas parenterais. Assegura a con-formidade no armazenamento correto da solução a ser entregue, desde a origem até o destino. - Monitoramento microbiológico das soluções

nutritivas parenterais: visa monitorar a carga mi-crobiológica das soluções nutritivas parenterais. Assegura a ausência de microorganismos nas so-luções nutritivas parenterais. - Monitoramento microbiológico nas luvas do manipulador: Assegura o controle de microorga-nismos nas luvas, devendo ser realizado em todos os manipuladores e operadores envolvidos no pre-paro das soluções nutritivas parenterais. Manter uma política de qualidade dos tipos de monitoramento garante excelência no processo de preparo das soluções nutricionais parenterais, visando maior segurança ao produto final. Dayane M. Massuda é farmacêutica (CRF-Pr 17.124) da NUTRO- Soluções Nutritivas, e responsável pela elaboração e revisão do Ma-nual de Rotinas e Procedimentos Internos, ba-seado nas literaturas e legislações vigentes

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ação Tropicalismo na saúde

e s p a ç o j u r í d i c o

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É de conhecimento geral que, embora tenha-mos avançado com a atenção a saúde des-de a Constituição de 1988, o Brasil ainda

enfrenta grandes desafios para alcançar a atenção integral e universal da saúde. O desafio é mundial e decorre do próprio sucesso do setor de saúde, que aumentou significativamente a longevidade da população e o diagnóstico dos males. Conseqüen-temente, temos mais pessoas com alta demanda de tratamentos e grandes expectativas de qualidade de vida, com recursos escassos para atendê-las.No começo do mês de junho houve um workshop ,promovido pela Câmara Britânica de Comércio, em que membros do governo brasileiro e membros do sistema de saúde inglês, o NHS (National He-alth Service), compartilharam experiências sobre a gestão dos sistemas públicos de saúde. Natural-mente, devem ser consideradas as diferenças entre o sistema inglês de cobertura pública integral e universal, em que existe a atuação privada, mas apenas para os cidadãos que não queiram aguardar o atendimento público; e o sistema brasileiro, em que há a iniciativa privada. O sistema de saúde inglês, 20 anos atrás, estava em situação complicada, com níveis de serviço in-satisfatórios para a população – situação próxima da vivida no Brasil hoje, o que sinaliza a possibili-dade de alcançarmos níveis de serviço mais satis-fatórios e a oportunidade de aprendizado com o Reino Unido.Contudo, o Brasil é um país de dimensões conti-nentais, com grandes diferenças sociais, e muitas outras carências que refletem no setor saúde como alimentação, saneamento, educação e infra-estru-tura. De toda forma, vale pensar sobre algumas atitudes adotadas no Reino Unido que podem ser eficazes no Brasil.Evidentemente, é necessário um incremento sig-nificativo na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para que possamos medir a eficiência do sistema, criar metas, coordenar iniciativas e recur-sos, concretizar os projetos, utilizar de maneira adequada às novas tecnologias e evitar ingerências políticas adversas ou sazonais. Neste aspecto, é ne-cessária uma mudança de cultura dos servidores

do SUS para que estes sejam direcionados por re-sultados e tenham orgulho de pertencer ao sistema e assim sejam criativos, motivados e comprometi-dos com a população.A real gestão do SUS somente será possível caso se resolva o seu problema de governança, pois como envolve ações federais, estaduais e municipais, ainda não se consegue uma gestão unificada do sistema, de suas ações, investimentos e orçamen-to, o que implica em inconstância, desigualdades e retrocessos.O primeiro foco de atenção na gestão do sistema inglês foi na atenção primária de saúde, pois mui-to do custo do sistema pôde ser contido com os tratamentos antes do agravamento das moléstias. Para a mudança da cultura geral dentro do sistema foram eleitos estabelecimentos de saúde e profis-sionais médicos para programas-piloto e estes se tornaram os grandes embaixadores do projeto, fo-cados em melhores práticas de gestão.Realmente, o setor de saúde precisa de mais re-cursos dentro do orçamento público já existen-te, porém apenas isso, sem que sejam tomadas as medidas de gestão, apenas gerará mais perdas. É imprescindível uma união entre o setor público, a população e as empresas privadas, para que se tornem um vetor de pressão, para que os recur-sos sejam efetivamente aplicados na atividade fim do SUS.Exemplo claro de medida que precisa do apoio deste tripé é o cartão único de saúde, que visa criar métricas de atendimento não mais por quantidade de procedimentos, mas pelo usuário do SUS, que está parado por vários anos. Fica lançada uma pri-meira campanha em favor de ações pragmáticas.

RoDRigo AlbeRto CoRReiA DA SilvA é sócio do escritório

Correia da Silva Advogados, presidente dos Comitês de Saúde

da Câmara britânica de Comércio (britcham) e da Câmara

Americana de Comércio (Amcham), advogado de diversas

associações e empresas do setor de saúde, Mestre em Direito

pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-

SP) e autor do livro “Regulamentação econômica da Saúde”

[email protected]

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Uma chancepara ganharcom o inesperadoA classificação de risco do paciente no Pronto-So-

corro já tem sido adotada dentro das instituições de

saúde de forma manual. Agora, o mercado de sof-

twares de gestão clínica está desenhado para fazer

uma triagem estratégica, segura, precisa e econômi-

ca. No Brasil, a administração eletrônica de atendi-

mento emergencial já conta com casos de sucesso,

como o do Estado de Minas Gerais.

Da Redação / Colaborou Patricia Santana – [email protected]

t e c n o l o g i a

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Imagem: Bruno Cavini

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O usO dO prOtOcOlO de classificaçãO de riscO

em alta em baixa

Confiável Requer treinamento interno

Organiza fluxos internos Ações de conscientização dos pacientes

Passível de auditoria Investimento em sistemas ou diretrizes

Rápido Se mal implementado, pode gerar mais filas

A porta de entrada de um hospital, na maioria das vezes, é o pronto-socorro. Como uma espécie de ambulatório, o atendimento, que

deveria ser destinado aos pacientes urgentes, acaba sendo um filtro entre o emergencial e o ambulato-rial. Diante desta conjuntura, as instituições hospi-talares brasileiras e do mundo inteiro começaram a sentir a necessidade de organizar uma forma de tria-gem do atendimento, como estratégia de contenção de custo e otimização da assistência médica. Em 1998, o professor e médico Kevin Mackway-Jo-nes criou o protocolo de Manchester, que funcionou como uma diretriz de classificação de urgência para todo o Reino Unido. O documento discrimina por meio de cores (vermelho, amarelo, verde e azul) o grau de gravidade do paciente, que é avaliado por perguntas-chave e classificado de forma objetiva por enfermeiros ou qualquer outro profissional gabari-tado, que passa por uma auditoria.Não se passou muito tempo e o modelo britâni-co migrou para Portugal, que, por sua vez, disse-minou a idéia para o Brasil. Em 2003, o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, de Campinas, adotou o modelo do protocolo de Manchester, coordenado pela consultora de Política Nacional de Humaniza-ção do Ministério da Saúde, Adriana Mafra. Com uma média de atendimento de 12,3 mil consultas

no pronto-socorro adulto, a instituição foi pionei-ra ao adotar a metodologia de classificação. “O uso da classificação de Manchester é confiável, porque a triagem que um enfermeiro faz é, em 85% dos casos, a mesma que um outro enfermeiro faz, pois o profissional é treinado para manusear o protocolo, que é passível de informatização. Assim, consigo fa-zer a classificação de risco em um minuto, o que di-minui a espera por atendimento”, pontua Adriana.Com o resultado positivo, o modelo de classifica-ção de risco foi apresentado em outras localidades do Brasil. A consultora também coordenou um

projeto de emprego do protocolo de Manchester no pronto-socorro do Hospital Municipal Odilon Behrens, localizado em Minas Gerais. “No Odi-lon, o acolhimento por meio de classificação de risco já ocorria nas portas de entrada do pronto-socorro, com a explicação de como é feita a tria-gem e como se organizam as cores. É uma forma de conscientizar o paciente das gravidades e agir de forma ética”, explica a consultora. O método reduziu o número de internação da instituição de 1,2 mil para 500 por mês.Depois dos projetos de classificação de risco na rede pública de Minas Gerais, o governo mineiro resol-veu investir neste modelo. De acordo com Adriana, o poder público identificou o protocolo como uma importante ferramenta de gestão hospitalar. Portanto, o Estado de Minas Gerais optou por utilizar o protocolo de Manchester informatizado da Alert, no qual são estabelecidos procedimentos operacionais capazes de realizar uma triagem dos pacientes que necessitam efetivamente de um pron-to-atendimento, o que foge do tradicional modelo classificado pela ordem de chegada. Com investimentos da ordem de R$ 48 milhões, o sistema de triagem da rede pública mineira alcan-çou seis mil pontos de emergências, o que engloba um total de 19 grandes hospitais. "Realizamos um

HOSPItAl dOutOR máRIO gAttI: Adoção de classifi-cação de risco para gerenciar fluxo de pacientes

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ação

processo de formação de equipes, agrupadas por especialidades, na qual os profissionais são treina-dos para a utilização dos softwares, de forma que o operador é induzido a triar o paciente da forma correta", explica o diretor da Alert no Brasil, Luiz Marcos Brescia. De acordo com o executivo, o uso do protocolo de Manchester deve se consolidar no Brasil nos próximos cinco anos. Já existe um Grupo Brasi-leiro de Classificação de Riscos, que se responsa-biliza pela autorização do uso do protocolo, sua evolução e formação de profissionais dentro do

País. "Não tenho dúvida de que o mercado vai se consolidar, porque o gerenciamento das ur-gências de uma forma padronizada permite uma economia de 20%, já que com uma estrutura bem definida é possível estabelecer a melhor forma de organizar uma equipe de trabalho, o que facilita o workf low", acredita Brescia.

ambiente para negóciOs Com um faturamento de € 23,6 milhões em 2007, a Alert projeta um crescimento nas recei-tas arrojado. "Queremos alcançar a faixa de € 50

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vogt,º da intersysteMs: as perguntas das diretrizes de Manchester não devem ser as mesmas no Brasil, já que aqui as informações sociais são de suma importância para o atendimento Hospital odilon BeHreins : Mudanças na comunica-

ção visual para fazer a triagem

milhões neste ano, por conta dos projetos que es-tamos estudando em outros Estados brasileiros", antecipa o diretor. Segundo Brescia, o ambiente hospitalar no País está propício a investimentos neste segmento. "Com a questão da falta de recursos, as institui-ções - inclusive as públicas - buscam formas efi-cientes de lidar com a assistência e o protocolo permite que haja um uso inteligente dos recursos humanos e financeiros, o que melhora o atendi-mento do paciente nos final das contas", diz. A InterSystems também está ingressando no mer-cado nacional com um módulo de triagem de emergências. “Nos projetos de implementação de sistemas hospitalares pelo mundo afora, como prontuários eletrônicos, nos deparamos com o Protocolo de Manchester manual. O que fizemos

foi nos basear naqueles conceitos para criar uma forma rápida de triagem, que garantisse a quali-dade clínica deste processo. Transformamos esta solução em um módulo integrante do sistema de gestão hospitalar”, explica o diretor de negócios e saúde da InterSystems, Fernando Vogt. Com projetos em dois hospitais no exterior, a empresa quer agora ingressar no mercado brasi-leiro. Ao todo, 17 hospitais do Distrito Federal adotarão o módulo. A primeira instituição será o Hospital Samambaia, do Distrito Federal, em Brasília. O processo de utilização do protocolo de risco terá início ainda neste mês de julho. De acordo com Vogt, o protocolo não será idêntico ao de Manchester, pois o modelo britânico não é capaz de captar informações sociais do pacien-te, dado que é de suma relevância no sistema de

saúde brasileiro. “As perguntas das diretrizes de Manchester não devem ser as mesmas no Brasil, pois são realidades distintas”, argumenta. Como Brasília já possui toda a rede pública de saúde informatizada por meio de prontuários ele-trônicos, o executivo acredita que os benefícios do uso de uma classificação de urgências serão mais visíveis. “Diminuir as filas no sistema de saúde pú-blica brasileiro é um desafio do Governo Federal, em que é necessário o aprofundamento da gestão do paciente, dos exames, dos medicamentos, dos leitos hospitalares e de UTI, o que é preconizado no protocolo de classificação de risco. Sabe-se que a triagem traz agilidade no atendimento, com au-mento da qualidade e acuracidade de registro clí-nico. Isso diminui o tempo de espera e conseqüen-temente o risco de agravamento”, acredita Vogt.

“Protocolo de Manchester é confiável, permite rápida classificação de risco e diminui espera por atendimento. Além disso, é passível de informatização“adriana Mafra, do Ministério da saúde

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Batimentos aceleradosInvestimentos em pesquisa e desenvolvimento de desfibriladores externos automáticos movimentam o setor cardíaco da indústria médico-hospitalar. Katia Cecotosti - [email protected]

Há quatro anos, quando a Lei sobre obrigato-riedade da disponibilidade de desfibriladores em locais públicos entrou em vigor, as em-

presas do setor passaram a voltar os olhos para o setor público como um grande filão para os seus negócios. Uma destas empresas, a Instramed, foi além e decidiu investir em pesquisa e desenvolvimento de um novo tipo de desfibrilador para o mercado, o DEA (Desfi-brilador Externo Automático). A inovação no produto demandou um longo período de estudo entre a empresa e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre, cidade onde a fábrica da empresa está localizada. O novo produto estará dis-ponível para comercialização em alguns meses.“O que nos motivou a investir neste tipo de pesquisa foi o fato de a PUC, nossa parceira, ter uma demanda para este tipo de pesquisa. Além disso, havia o desejo do próprio Ministério da Saúde por um produto que fosse automático, porém com tecnologia nacional. O mercado já possuía um modelo, mas toda a tecnolo-gia era importada” conta o gerente geral da Instra-med, Arthur Jorge Moraes.A primeira fase do projeto, que envolveu os pesquisadores da universidade, demandou investimento superior a R$ 350 mil, o que foi viabilizado com recursos da Financia-dora de Estudos e Projetos (Finep) e da Instramed. Ainda sem um nome para comercialização, o DEA utiliza o máximo de tecnologia nacional, exceto por alguns componentes eletrônicos importados, que ainda não são fabricados no Brasil. “Trata-se de um produto que chamamos de ‘cabeça de série’, mas que não estava em nossa linha de produção. Agora, com o projeto concluído, o passo que de-mos no final de abril foi incluí-lo em nossa linha de produção com a contratação de engenheiros e mestrandos da PUC, com o objetivo de desenvol-ver o produto dentro da empresa para futura co-mercialização nacional e internacional, já que o sistema de voz do equipamento foi desenvolvido em diversos idiomas”, acrescenta o executivo.Numa outra ponta de pesquisa, a empresa e o hospital da universidade desenvolveram um convênio para a aquisi-ção de sinal de pacientes. Trata-se de uma tecnologia no aparelho que, ligada ao monitoramento do paciente, lê e acrescenta no sistema novos tipos de eventos cardíacos.

Além disso, o equipamento reconhece, por meio de uma rede neural, quando a vítima está tendo de fato uma pa-rada cardíaca e, caso seja outro tipo de evento, não acio-na o choque e orienta para que o paciente procure outro tipo de emergência médica. Novos projetos para 2009 também estão sendo estudados junto a universidade e devem trazer mais novidades para a área cardíaca.Para viabilizar a venda do produto, a empresa busca-rá recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na ordem de R$ 2 mi-lhões, o que deve custear a produção da nova deman-da e tornar viável o início da operação. A expectativa da Instramed é iniciar as vendas em ja-neiro de 2009. “Estamos otimistas quanto ao aporte do BNDES, pois nosso projeto atende em 100% os objetivos do Profarma (Programa de Apoio ao Com-plexo Industrial da Saúde), que destina uma linha de financiamento para novas tecnologias e desenvolvi-mento de produtos para a saúde”, afirma Moraes.

Expansão para atEndEr a dEmandaJá preocupada com o volume de pedidos e saídas dos desfibriladores, a Instramed estuda a expansão da empresa e desenha a nova planta. Ainda sem previsão de valores quanto ao novo espaço, o que se sabe por enquanto é que a nova fábrica deve ser também em Porto Alegre. “Nosso objetivo é, até o final de julho deste ano, começar a operação no novo espaço. Ainda não temos a estimativa da demanda, porém sabemos que será grande. Além disso, queremos dobrar o nos-so faturamento em três anos”, revela o executivo.Se o foco dos desfibriladores automáticos está voltado para as áreas de grande circulação de pessoas, como me-trôs e shoppings centers, os equipamentos da empresa que estão nos hospitais também devem receber atualiza-ção em pouco tempo. Ainda em agosto deste ano, a em-presa dará início a um novo projeto junto à PUC para a incorporação da função automática aos desfibriladores já em funcionamento nas redes hospitalares.

mErCados intErnosE ExtErnos aquECidosOs hospitais devem representar um aumento de 20% a 30% nas vendas da empresa, com a aquisição de

outra linha de desfibriladores e dos aparelhos para monitoramento cardíaco, produtos já consolidados no mercado nacional. No mercado externo, o maior foco de exportação será a América do Sul. “A grande aposta em exporta-ção será no bloco dos países do Mercosul. Queremos focar esta região, que se mostra mais representativa para nós. Temos uma representatividade em torno de 10% a 15% em volume de exportações e o objetivo é aumentar este percentual entre 30% a 40% nos pró-ximos dois anos. A fatia deve ser dividida em 30% para exportações e 70% para as vendas internas. Ou-tros países para os quais exportamos, como Índia e Paquistão, têm pouca representatividade para nós e, por este motivo, vamos fortalecer nossa presença e ações na América do Sul”, explica Moraes.Quanto ao custo do equipamento, ainda não existe ne-nhuma proposta fechada, visto que dependerá de de-manda e de uma ação estratégica para atender ao setor público. “O maior desafio neste momento é fortalecer a marca da Instramed no país e dar vida ao DEA, o que demandará um enorme esforço de toda a empresa a par-tir de janeiro. Além de dobrar o faturamento, também iremos aumentar a nossa capacidade produtiva, assim como o número de colaboradores”, finaliza.

Moraes, da InstraMed: novos projetos estão sendo estudados para 2009 na área cardiaca

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Do foco cirúrgico à telemedicinaCylene Souza - [email protected]

Após mais de 20 anos tendo como foco o mercado de focos e mesas cirúrgicas, a paranaense Sismatec decidiu diversificar seus negócios. As apostas reca-íram sobre a telemedicina. "A própria tecnologia nos leva para estes novos caminhos. Até contrata-mos duas pessoas apenas para desenvolver os sof-twares para estes novos produtos", define o diretor executivo, Fernando Lino. Para atender a esta nova necessidade, a empresa criou um departamento de Pesquisa & Desenvol-

vimento. "Hoje, 10% dos funcionários estão con-centrados neste setor." O modelo de negócios também mudou. Se antes a Sismatec só entrava nos hospitais com a construção praticamente concluída, agora busca parcerias com construtoras, para entrar ainda na concepção do pro-jeto. "Fornecemos toda a estrutura para suportar a telemedicina", conta. A empresa também busca se fortalecer no mer-cado interno e já conquistou a marca CE. "Há

quatro anos, fizemos nossa primeira exportação, no valor de US$ 30 mil. No ano passado, expor-tamos US$ 650 mil, para este ano a previsão é de US$ 780 mil e, para 2010, queremos chegar a US$ 1 milhão", revela. As exportações estão concentradas na América La-tina, com exceção da Argentina, mas Lino vê po-tencial no Oriente Médio, Norte da África e Les-te Europeu. "Também já começamos a prospectar clientes na Eslováquia, Turquia e México."

Madis amplia portfólio para crescer no segmento hospitalarAna Paula Martins - [email protected]

A Madis, empresa especializada em soluções de acesso, planeja a expansão no setor hospitalar. Tendo o mercado de saúde responsável por 15% de seu faturamento, a empresa busca agora ampliar essa participação, por meio de novas soluções. "Ino-vamos em soluções e vemos no lançamento de no-vos produtos a chance de crescer", destaca o diretor da empresa, Rodrigo Pimenta.

A empresa trouxe ao mercado a nova solução de acesso, um software que controla o fluxo de pesso-as nos locais de atendimento. A aposta da Madis é que o novo produto tenha uma grande aderência no segmento hospitalar, uma vez que mantém o con-trole a áreas restritas. Para levar a solução até o mercado, a Madis pretende aproveitar o potencial de sua carteira, que já conta

com as soluções de ponto e de controle horário. Em 2007, a empresa obteve crescimento no fatu-ramento de 16,8%, chegando a R$ 27 milhões. Com a ampliação do portfólio, a expectativa é que, em 2008, o crescimento supere a marca dos 20%. "Acredito que o setor hospitalar irá impul-sionar esse crescimento e iremos voltar nossas ações para isso", assinala Pimenta.

White Martinsoferece soluções de sustentabilidade

LourivaL nunes, da white martins: empresa vai atender à demanda de hospitais preocupados com o meio ambiente

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Ana Paula Martins - [email protected]

Reconhecendo a sustentabilidade como uma opor-tunidade de negócios, a White Martins traz ino-vações para contribuir com o desenvolvimento dos negócios dos hospitais. Soluções em gestão de energia, em tratamento de efluentes e em produti-vidade fazem parte do portfólio da empresa para manter o crescimento no segmento hospitalar. "Há um reconhecimento dos hospitais sobre a im-portância do cuidado com o meio ambiente e va-mos atender a essa demanda", aponta o gerente de Gases Medicinais, Lourival Nunes. Para o tratamento de efluentes nos hospitais, a em-presa trouxe a solução oferecida às indústrias por meio da vertical de Soluções Ambientais. Por ora,

12 hospitais contam com a estação, mas a perspec-tiva é que o número de clientes aumente. "Além da sustentabilidade, os hospitais também ganham na gestão do custo, reaproveitando a água", destaca. E para o aumento de produtividade, a empresa também oferece soluções de gestão, com as fer-ramentas Lean e Six Sigma, além de prestar con-sultoria para a gestão da energia dos hospitais. "Focamos em assuntos que são as preocupações atuais para qualquer negócio. Pensar em energia, em reaproveitamento de água e ainda eficiência do custo é uma oportunidade de ampliarmos nossos negócios e ainda nos colocarmos como parceiros de nossos clientes", salienta Nunes.

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Luís gustavo kiatake, da e-vaL: grandes laborató-rios atendidos em seis meses e tecnologia implantada em massa em dois anos

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Com forte atuação no segmento financeiro, a E-Val, em-presa especializada em segurança da informação, enxerga no setor de saúde uma oportunidade de crescimento. Diante do aumento da informatização do segmento e da constante preocupação em se garantir o sigilo das informações sobre o paciente, a E-Val entra no setor oferecendo soluções de certificação digital para os pres-tadores de serviço. "A eliminação do papel nos hospitais passa por dois momentos. O primeiro é voltado para a digitalização das informações, que elimina o papel, e o outro é para a certificação das informações, com assi-natura eletrônica, o que evita o uso do papel", analisa o CEO da E-Val, Luís Gustavo Kiatake. O executivo explica que da forma com a informatização dos hospitais é feita hoje, gera-se ainda mais papel. "Se você pensar que para validar as informações de um siste-ma de prontuário eletrônico o médico precisa imprimir o documento para assinar e armazenar, a eliminação do papel não acontece. Pelo contrário, aumenta", destaca. As soluções trazidas pela empresa atendem às nor-

mas de validação jurídica da assinatura eletrônica e à Resolução 1821 do Conselho Federal de Medicina, editada em novembro do ano passado, e que deter-mina os critérios para a validação da assinatura nos procedimentos médicos. Já com uma atuação consolidada no setor financeiro, atendendo a empresas como Itaú e Bradesco, a E-Val busca agora o crescimento nos negócios por meio da atuação no setor de saúde. "O mercado de saúde é mui-to pulverizado e pensamos em atender a toda cadeia. Acredito que em seis meses os grandes laboratórios já es-tejam atendidos e em dois anos, no máximo, essa tecno-logia já esteja implantada em massa", aposta Kiatake. Para cobrir toda a cadeia de saúde, a empresa também firmou parcerias com a MV Sistemas e com a Syspec. Com a entrada no setor de saúde, a expectativa da E-Val é dobrar o faturamento no período de dois anos e meio. No ano passado, a empresa faturou R$ 2,6 milhões. O benefício vai além da economia. "A eliminação do papel também contribui com a sustentabilidade", conclui.

Ana Paula Martins - [email protected]

E-Val aposta na certificação digital para ingressar na saúde

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A engenharia genética humana mostra-se promissora aos empresários do Brasil e do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, são realizados cerca de 4 mi-lhões de testes genéticos por ano. No Brasil, exames em recém-nascidos para identificar doenças genéticas logo no início da vida e diagnósticos de paternidade estão cada vez mais comuns. Diante deste cenário, uma empresa gaúcha, reco-nhecida pela fabricação de aparelhos utilizados em clínicas de estética, a Tonederm, optou por entrar no segmento de engenharia genética. Diferentemente do que se imagina, a empresa não realizou estudos de mercado ou estruturou uma pesquisa sobre o merca-do. "Há quatro anos, um biólogo e um engenheiro da Universidade Federal de Caxias do Sul pediram uma ajuda para a elaboração de um aparelho de análise de DNA brasileiro", conta o diretor comercial da empre-sa, Cristiano Paganin. Agora, em 2008, a empresa já conta com uma linha

de três equipamentos. O Tonegen Palm, que avalia as amostras de DNA de forma amplificada; o Tonegen Standard, uma versão compacta do termociclador original; e o Tonegen Block, que trabalha no proces-so de incubação das amostras, digestão de proteínas e reações enzimáticas. "Em, 2007 tivemos um fatura-mento de R$ 6 milhões e, com o desenvolvimento da área genética, pretendemos crescer entre 10% e 15% neste ano", pontua o diretor. De acordo com o executivo, há uma projeção de au-mentar em 50% o uso de testes de paternidade. "Já fomos procurados pela Promotoria Pública de Ron-dônia para estabelecer uma parceria", antecipa o exe-cutivo. A parceria já está em fase de negociação. Como os aparelhos da Tonederm são majoritaria-mente brasileiros, sendo que alguns componentes eletrônicos são importados, o custo é reduzido em até 45% em relação às máquinas estrangeiras, de acordo com a empresa. "Já vislumbramos uma ação de ex-

portação para o Chile, mas ainda estamos em fase inicial de negociação", diz Paganin.

NoVidAdEs EsquENtAM o sEtor Com recursos da ordem de R$ 450 mil, provenientes do governo federal, a Tondederm está a dois anos tra-balhando no desenvolvimento de um amplificador de genética com leitura em tempo real. "O uso do DNA no setor de Saúde é apenas a ponta de um iceberg e, por isso, pretendemos investir cada vez mais nesta área. É um nicho muito promissor", revela Paganin. Com o lançamento do protótipo em novembro deste ano, a empresa, baseada em Caxias do Sul, ainda in-vestirá mais de 35% do valor aplicado pelo governo na consolidação do projeto. Para o diretor, o desenvolvimento da área de DNA no Brasil é fruto não somente da iniciativa privada, como também da área pública, por meio de fundos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

da redação / Colaborou Patricia santana - [email protected]

da beleza ao dNA

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da Redação / colaborou Patricia santana – [email protected]

Em um encontro de negócios, um grupo de gestores hospitalares se uniu por um objetivo único: gerar notas musicais. Passado o evento, o grupo foi tomando forma e mais integrantes aderiram. Agora a banda se prepara para a primeira apresentação, no fi nal deste ano.

Saúde no palco

Atrás, da esquerda para direita: Marcelo Medeiros, diretor do Grupo Bandeirantes (Guitarra), Gentil Tamada, Odontólogo (Baixo), José Henrique Germann, superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein (Bateria), Linneu Gil, Analista de sistemas (Piano e Teclado)Na frente, da esquerda para direita: Alberto Leite, diretor executivo da IT Mídia (Guitarra), Newton Takashima, diretor do Hospital e Maternidade Brasil (Vocal), Silvia Sinisgalli, psicóloga do Hospital da Criança (Violão e Vocal), Gisele Reder, Analista de Compras da IT Mídia (Tamborim), Fabio Sinisgalli, diretor geral do Grupo Nossa Senhora de Lourdes (Empresário)

Ilustração: Cristovão Villela

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O que os hospitais Nossa Senhora de Lour-des, Bandeirantes, Albert Einstein, de São Paulo, e Hospital e Maternidade Brasil, de

Santo André, têm em comum? Pode soar estranho, mas a resposta é: a música, ou melhor, uma banda. Em novembro do ano passado, durante a premiação do Top Hospitalar 2007, o diretor executivo da IT Mídia, Alberto Leite, fez uma proposta para que Newton Takashima, diretor do Hospital e Materni-dade Brasil, Silvia Sinisgalli, psicóloga e psicanalista do Hospital da Criança, Marcelo Medeiros, diretor do Grupo Bandeirantes e José Henrique Germann, Superintendente do Hospital Israelita Albert Eins-tein, fizessem uma apresentação durante o evento. Encarada como um desafio, a proposta foi acei-ta. O resultado: uma banda. “Por estarmos todos nervosos, ansiosos e depois aliviados, vivemos momentos de cumplicidade, que criaram o clima propício para assumirmos mais um compromisso: uma banda”, relembra Takashima, do Hospital e Maternidade Brasil. Depois da apresentação, a provocação se tornou ain-da maior. O executivo da IT Mídia propôs que os diretores tocassem no Saúde Business Forum, que acontece em Comandatuba, na Bahia, em setembro. “Iniciamos os ensaios em fevereiro, estimulados por Germann. Ensaiamos todo mês”, conta Silvia.A brincadeira começou a tomar forma. Depois de al-guns ensaios, a banda sentiu a necessidade de outras pessoas que tocassem instrumentos diferentes, como baixo e piano. Então, Gentil Tamada, odontólogo, assumiu o baixo e Linneu Gil, analista de sistemas, ficou com o piano. A analista de compras da IT Mí-dia, Gisele Reder, trouxe sua experiência na bateria da escola de samba paulista Águias de Ouro e come-çou a tocar tamborim.

Agora, o conjunto foi batizado como “Saúde Bu-siness Band” e já possui inclusive empresário, que, para variar, faz parte da direção de um hospital, o Nossa Senhora de Lourdes, no Jabaquara, em São Paulo. Trata-se de Fábio Sinisgalli, diretor-geral do grupo NSL. “Como sempre participei dos encontros do grupo junto com minha esposa (Silvia Sinisgalli) e nunca tive o dom de tocar qualquer tipo de instru-mento musical, resolvi emprestar as minhas qualifica-ções como administrador para a banda e fico mais na parte de organização dos ensaios”, explica Sinisgalli, ressaltando que tudo não passa de uma brincadeira.

Uma metaA banda existe e isto é fato. A questão é que a diferen-ça de gostos musicais e a forma como cada um encara a música é muito diversificada. “Nossa meta mais so-frida é fechar o repertório. A única coisa que temos em comum é o prazer de tocar e cantar e a vontade de que dê certo”, diz Silvia.Para o Newton Takashima, que gasta cerca de 6 ho-ras por semana cantando no videokê, “nas diferenças de gosto musical há os que preferem jazz, MPB, rock e até baladas. Na maneira de encarar a música exis-tem os que lidam com perfeccionismo, improviso, preciosismo até o despojamento”. Já Gentil Tamada, que iniciou a vida musical em um conservatório aos oito anos, acredita que tocar em um grupo tão heterogêneo é uma forma de focar as aten-ções em um objetivo comum: a música. “Todos esta-mos experimentando um crescimento muito grande, tanto musicalmente como pessoalmente”, diz.

a saúde de cada notaUma vida dupla é constante para os nove integrantes. Todos ligados direta ou indiretamente pelos negó-

cios em saúde, associam o hobby à profissão. “Tanto na música quanto na gestão, é preciso trabalhar em equipe, seguir uma partitura, pois não adianta um se sobrepor a outro. É fundamental o timing das coisas e as diversas atribuições de uma equipe multiprofis-sional. Por isso, em gestão chamamos a atenção para a necessidade de "orquestração" do trabalho”, com-para o diretor do Hospital e Maternidade Brasil.Para Silvia, que canta desde os cinco anos e até já lançou um CD caseiro, a música é uma forma de “ex-pressar o sentimento, reunir pessoas, transformar um ambiente e até mesmo os relacionamentos.”Desde a graduação, o superintendente do Albert Einstein se dedica à música, não de forma profissio-nalizada ou sistemática, mas por intuição e percep-ção musical. “Com o passar do tempo, a música se tornou uma eficiente ferramenta de criar, enfrentar e superar novos desafios. A bateria é um instrumen-to de trabalho em equipe, que pode ou não estar presente, mas que complementa toda uma peça musical de forma surpreendente”, conta Germann, explicitando sua paixão pelo instrumento musical que toca na banda. Foi também nos tempos da faculdade que Marcelo Medeiros começou a se dedicar às aulas de guitar-ra. Há seis anos, o diretor do Hospital Bandeirantes conheceu um médico que tocava bateria. Os dois se uniram e tocam em uma banda a cada 15 dias. Agora, também na Saúde Business Band, ele diz que usa a música como uma forma de preservação espiritual. “É um momento de relaxamento e uma terapia que me desliga do stress do hospital. O perfil do músico é completamente diferente do adminis-trador hospitalar. Sou amador assumido e toco uma vez por semana. Não quero me frustrar na carreira musical”, conclui Medeiros.

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Érico Bueno assume direção de TI doInstituto do CâncerApós assumir a coordenação de PACS (Picture Archiving Communication System) e RIS (Ra-diology Information System) do Instituto de Ra-diologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Érico Bueno parte para um novo desafio profissional. Bueno assumirá a Diretoria de TI, Engenharia Clínica e Infra-Estrutura do Instituto do Câncer Octavio Frias, em São Paulo. O executivo é formado em Administração de Em-presas, com MBA Executivo pela Business School de São Paulo. Bueno atuou por oito anos em multinacionais de equipamentos médicos e, por cinco anos, foi ge-rente de negócios da Philips no Brasil e América Latina, onde foi responsável pela criação e desen-volvimento da linha de Medical IT.

Roberto Abrão Raduan acaba de ser eleito presiden-te da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, para o biênio 2008/2010.Raduan é chefe do Serviço de Medicina Interna da Beneficência Portuguesa de São Paulo. O médico formou-se pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é especializado em Endo-crinologia e Metabologia e em Clínica Médica. A nova diretoria também é composta por: Maria Elena Guariento (Campinas), vice-presidente; Abrão José Cury Jr. (São Paulo), 1° Tesoureiro; João Carlos Braga (Marília), 2° Tesoureiro; José Antônio Atta (São Paulo), 1° Secretário; Luiz Alberto Turatti (São Paulo), 2° Secretário; Willian Haddad (Jundiaí), Diretor de Relações Médicas; Luiz S. Matsubara (Botucatu), Diretor de Relações Comerciais; Eros de Almeida (Campinas), Diretor Científico; Wallace N. Scott Jr. (São Paulo), Diretor de Relações com as Sucursais e Álvaro Pulchinelli (São Paulo), Diretor de Assuntos Estratégicos.

Sociedade Brasileirade Clínica Médica elege presidente em SP

Roberto Abrão Raduan permanece no cargo até 2010

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7 3 - revis­taFH.com.brCOVIDIENAv. Nações Unidas, 12.995 - Cj. 23Tel.: 11 2187-6200 - Fax: 11 2187-6380www.covidien.com

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O Hospital Nossa Senhora das Gra-ças, de Curitiba (PR), anunciou a con-tratação de Luiz Sallim Emed para o cargo de diretor técnico médico. Emed é clínico geral e nefrologista e terá como principal objetivo melho-rar a integração com todos os setores e serviços do hospital junto à direção geral, fortalacer o corpo clínico e fo-car a humanização. O médico já foi diretor clínico e atuou como superintendente do Hospital Cajuru por 11 anos; foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) durante 30 anos e já passou pela direção geral da Santa Casa e pela diretoria técnica do Hos-pital São Vicente.

Oswaldo Cruz contrataepidemiologista para Instituto de Ciências

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, acaba de contratar a epidemiologista Andréia Fátima Nascimento para o Instituto de Ciências. Andréia será facilitadora da área de pesquisa e atuará em par-ceria tanto com profissionais que não estão envolvidos em pes-quisa, mas desejam ser leitores críticos de artigos e estudos científicos, quanto com aqueles que já desenvolvem atividade de pesquisa clínica. Para a médica, os principais desaf ios serão estimular e au-xiliar o desenvolvimento de pesquisas entre os profissionais de saúde do hospital e promover atividades temáticas de pesquisa no Oswaldo Cruz. Andréia é graduada em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e possui mestrado e doutorado em Medicina Preventiva, também pela USP. Sua experiência profissional tem ênfase em Psiquiatria e sua atuação se deu principalmente em temas como mortalidade, raça/cor, psicoses funcionais, esquizofrenia e psico-terapia breve. Como pesquisadora, atuou nas áreas de Avaliação de Serviços de Saúde Mental e Epidemiologia Psiquiátrica.

Nossa Senhora das Graçastem novo diretor técnico

Luiz Salim Emed terá o objetivo de melhorar a integração entre os setores

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Eu recomendoEduardo Blanski, diretor executivo do Hospital Nossa Senhora das Graças

Na área técnica, estou lendo, pela terceira vez, o ‘Repensando a Saú-de’, do Michael Porter. É curioso, pois na primeira vez que li, con-fesso que foi mais por curiosidade do que interesse, face ao frisson do lançamento da obra. E confesso que também não gos-tei das idéias e da abordagem. To-davia, algumas abordagens acaba-ram se cristalizando na memória, fato que me fez reler a obra, desta vez munido do infalível marca-

textos. As duas leituras foram feitas em 2007. Uma antes da apre-sentação e outra depois.Fora da área técnica, estou lendo outras duas obras. Duas abor-dagens de época, ambas relativas à segunda guerra mundial. A ‘Menina que Roubava Livros’, de Markus Suzak, que conta a história de uma garotinha alemã órfã em uma pequena cidade

da Alemanha, que cresce junto aos infortúnios e privações im-postas pela guerra, além de um dramático passeio pela questão da perseguição aos judeus e da perseguição aos próprios alemães que não participavam ou não comungavam das idéias do Parti-do Nazista. O que chama atenção, além da trama propriamente dita, é que o livro todo é narrado nada mais nada menos do que pela própria Morte.Paralelamente, estou lendo a trilogia ‘A Bicicleta Azul’, ‘Von-tade de Viver’ e ‘O Sorriso do Diabo’, de Regine Déforges. Tal como a ‘Menina que Roubava Livros’, o romance também é ambientado no período da segunda guerra mundial, só que na França ocupada. Na trama do romance em si, cujo com-portamento das personagens lembra o clássico “...E o Vento Levou”, a obra aborda toda a trajetória da guerra, do início à queda do III Reich, com um passeio fabuloso por várias regi-ões da França ocupada, do cenário político, da postura cola-boracionista do marechal Petáin, bem como pelo importante papel de liderança exercido pelo general De Gaulle junto à Resistência Francesa no processo de libertação.

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Humanizaçãoda saúde e do cuidado

A obra traz informações que podem ser usadas tanto por profissionais da Saúde, como em sala de aula, como material didático em cursos de medi-cina, biomedicina, enfermagem, fisioterapia, far-mácia e outros na área da Saúde. Entre os princi-pais assuntos abordados estão: Cuidar X Atitudes Desumanas, Cultura da Humanização na Saúde, Visão Holística na Saúde, Relações Interpessoais e o Trabalho em Equipe, Instituições de Saúde no Brasil e a Enfermagem no Processo de Cuidar, Arte do Bom Atendimento e o Estresse Ocupa-cional na Saúde.

Editora: Difusão EditoraAutor: Annecy Tojeiro GiordaniNúmero de páginas: 196Preço: R$ 35,00

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Cuidar emEnfermagem é assim...

A obra, que foi escrita para homenagear os profis-sionais de Enfermagem, traz muitas fotos ilustrati-vas e, com linguagem simples, retrata a rotina dos profissionais da área sob os pontos de vista tanto do paciente, quanto do profissional. O livro tem como público-alvo todos que, após terem se sub-metido aos cuidados de enfermeiros e enfermeiras, tiram suas conclusões da classe, além dos próprios profissionais que orgulhosos do seu dia-a-dia, se deixam levar pelo calor de acolher pessoas e cuidar delas, independente do local onde atuam, seja no hospital, em casa, na vida, ou na morte.

Editora: Difusão EditoraAutores: Maria Julia Paes da Silva, Michelle Fernandes Número de páginas: 64Preço: R$ 19,90

Os 153na Prática Homeopática

A obra recém-lançada retrata de forma bem-hu-morada as principais características das doenças e como elas se manifestam no paciente. A maneira utilizada para desvendar e indicar os medicamen-tos ideais encontrada pelos escritores foi citar as principais características dos sintomas-chave das doenças. O livro traz ainda indicações para trata-mentos bucais e também faz referências aos trata-mentos em animais.

Editora: IntercópiasAutores:: Carlos Bruninie Mário GiorgiNúmero de páginas: 120Preço: R$ 30

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Nesta edição, nossa Vitrine traz as mais novas impressoras de imagens médicas. Confira!

Compacta

A Kodak apresenta ao mercado a DryView 5800, com dimensões de uma impressora compacta, de mesa, com capacidade de impressão de 75 filmes por hora, no tamanho 35 x 43 cm.O equipamento, indicado para hospitais e centros de diagnóstico com disponibilidade de espaço limitada, tem resolução de 325 dpi (pontos por polegada) e imprime imagens de Raios-X digital, tomógrafos, ressonâncias magnéticas e ultra-sons, entre outros.O produto conta com duas bandejas que acomodam cinco possíveis tamanhos de filmes: 20x25 cm, 25 X 30 cm, 35 X 35 cm, 35 X 43 cm e 28 X 35 cm, e carrega dois tamanhos de filmes para uma impressão sob demanda.

Identificação de pacientes

A Zebra Technologies lança no Brasil a impressora HC100, que gera pulsei-ras de identificação de pacientes on-demand, em diversos tamanhos, com fechamento adesivo ou por presilha.A solução de identificação de pacientes combina uma pequena impressora térmica HC100 e cartuchos, contendo as pulseiras térmicas diretas Z Band, com revestimento antibacteriano.A impressora também traz um cartão inteligente, que otimiza a intensidade da impressão e calibra automaticamente o equipamento de acordo com o tama-nho da pulseira, produzindo códigos de barras e letras à prova de água, sangue, sabão e outros líquidos.Com dispositivo para conexão sem fio, a HC 100 pode ser transportada para diversos lugares do hospital e possui fácil integração com aplicações ADT.

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A Brother lança no Brasil a multifuncional MFC9840CDW, com impressão a laser, digitalização de imagens de alta resolução (até 2400x600 dpi), copiadora, fax e PC fax. Com porta USB frontal, a impressora permite a impressão de arquivos diretamente de um pen-drive (para arquivos em PDF e JPEG), ou a digitalização para ele sem a neces-sidade de utilização do computador.A máquina também apresenta características avançadas, como senhas para usuários, li-mitando acesso a algumas funcionalidades, LDAP permitindo acesso a infinitos endere-ços de e-mails e números de fax armazenados no catálogo de endereços da rede, Scan-to-FTP para envio direto de documentos do scanner a servidores internos e externos, filtro IP e administração remota via software BR/Web Admin.

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Foco em mamografia

A Agfa Healthcare lança a Drystar Axys, com definição de até 508 dpi, desenvolvida para potencializar a impressão de exames mamográficos.Além do foco específico para mamografia, o equipamento também atende as aplicações de tomografias, raios x digitais e ressonâncias magnéticas.A impressora agrega o dispositivo Direct Digital Imaging (DDI) da Agfa Health Care, controlando cada pixel, para que a imagem fique consistente e sem falhas. O software DDI inclui a tecnologia A#Sharp, que intensifica a potencialidade da imagem latente. Os filmes usados pela Drystar não são sensíveis à luz e podem ser manuseados sem a necessidade de luminosidade especial ou limitada. As duas entradas para filmes aceitam até cinco tamanhos e três tipos de filmes (azul, limpo ou mamográfico).

Fidelidade em imagens 3D

A Oki apresenta a C9800, que vem com a promessa de reduzir custos, se comparada às impressoras térmicas e filmes.A impressora possui resolução de até 1200 x 1200 dpi, com tecnologia Pro Q4800, o que garante fidelidade de cores para reconstruções em 3D e para imagens de ultra-som, ressonância magnética e tomografia.As bandejas normais suportam papéis com gramatura de 64 a 216 g/m2 e a multi-funcional suporta gramatura de 64 a 270 g/m2. As impressões podem ser em diversos formatos, como tablóide extra (30,48 cm x 45,72 cm), tablóide, legal, carta, executivo, cartão, A3, A4, A5, A6, B5, C5, DL, Com 10 e banners (até 32,77 cm x 120 cm).

Exames em papel

A Canon apresenta ao mercado a imagePRESS C1, como alternativa à impressão em filme de imagens médicas. A multifuncional conta com impressão em rede, cópia, caixa de e-mail, scanner de rede, acesso à internet e envio universal e tem capacidade para 100 mil impressões por mês.O equipamento imprime em cera, sem óleo, e conta com os sistemas Auto Carrier Refresh (ACR) e Automatic Press Calibration, um mecanismo que calibra a impressora enquanto ela está imprimindo, o que proporciona uma melhor estabilidade de cor. A impressora suporta vários tipos de papel, com gramatura de até 256g/m2, e vem com uma biblioteca de mídias que permite que os usuários personalizem parâmetros como espessura do papel, acabamento e tipo.

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H o t s p o t

Já há algum tempo venho falando sobre a mudança nos modelos de negócios implantados aqui e no

mundo e quais os seus impactos para prestadores, pagadores e clientes.Diante disso, tenho como missão procurar por novidades, inovações que muitas vezes enriquecem e em alguns casos nos trazem a nítida no-ção de que alguém faz alguma bes-teira mundo afora somente com a intenção de inovar.Algumas inovações merecem respeito e cito-as abaixo:Zoc Doc – o site www.zocdoc.com, para mim, é uma das maiores invenções do mundo moderno. É totalmente 2.0, ou seja, interatividade, relacionamen-to e colaboração são peças chave nesse site. Basicamente, o site conecta quem precisa de um serviço médico ou den-tista a uma rede de profissionais conec-tados e prontos a abrir suas agendas. O site, além de promover tudo isso, ainda guarda um riquíssimo banco de da-dos, já que para fazer qualquer tipo de agendamento o paciente precisa se ca-dastrar, informando inclusive seu pla-no de saúde ou se fará o agendamento no modelo particular.O Zoc Doc foi construído por três jo-vens: Cyrus Massoumi, CEO, Oliver Kharraz, COO, e Nick Ganju, CTO. HealthVault – mesmo antes da com-pra anunciada pela Microsoft, o Heal-thVault (www.healthvault.com) já dava sinais de que traria dor de cabeça para as tradicionais empresas de software da área da saúde e ao mesmo tempo traria felicidade aos médicos mundo afora. Tudo porque o HealthVault pro-mete colocar nas mãos do paciente a tarefa de inserir seus dados de saúde no sistema, completamente na web, e só

permitir acesso a tais informações me-diante login e senha. Assim como um e-mail pessoal, o próprio paciente in-sere suas informações e, mediante ne-cessidade, as utiliza somente entrando na internet. Simplesmente fabuloso.TED – O www.ted.com é o site que mais visito todos os dias. Lá você en-contra uma diversidade de pensadores do mundo todo, divididos por disci-plinas como tecnologia, ciência, medi-cina, etc., e que trazem conteúdos to-talmente exclusivos em palestras bem feitas e curtas. Além de tudo isso, cada palestra está completamente ligada a um blog ou site do palestrante e pode ser baixada no Ipod, no computador ou gravadas em áudio, para ouvir no carro ou no MP3 player. Para os afi-cionados por conteúdo está aí a revo-lução, para os que não gostam, é tão simples quanto ligar o rádio.Conexão Médica – Mesmo quando tudo ainda parecia totalmente ana-lógico no Brasil, um profissional ou-sado, de nome Raul Cruz Lima, cria um canal totalmente dedicado à atu-alização médica. Inicialmente, o con-teúdo era produzido e comercializado num sistema de TV fechada. Com a internet tudo ficou mais fácil e, hoje em dia, qualquer prestador de servi-ço consegue ter acesso a este canal de forma rápida e segura. Conexão medica é um daqueles serviços que aparecem de forma ousada e que só temos que bater palmas.

Você acredita que a internet trouxe vantagens para a gestão da saúde?

Alberto Leite é Diretor Executivo da IT Mídia [email protected]

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