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GARGALO Como a RDC 25/09 da Anvisa tem impactado a cadeia de saúde TUDO EM CASA Com a tendência de desospitalização, o mercado de home care aponta para o crescimento. Veja o que as instituições como o grupo Nosso Senhora de Lourdes, presidido por Fábio Sinisgalli, ampliaram o resultado com o atendimento domiciliar

Fornecedores Hospitalares - Ed. 175

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 18 • Edição • 175 • Maio de 2010 TUDO EM CASA: Com a tendência de desospitalização, o mercado de home care aponta para o crescimento. Veja o que as instituições como o grupo Nossa Senhora de Lourdes, presidido por Fábio Sinisgalli, ampliaram o resultado com o atendimento domiciliar.

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GARGALOComo a RDC 25/09 da Anvisa tem impactado a cadeia de saúde

TUDO EM

CASACom a tendência de desospitalização, o mercado de home care aponta para o crescimento. Veja o que as instituições como o grupo Nosso Senhora de Lourdes, presidido por Fábio Sinisgalli, ampliaram o resultado com o atendimento domiciliar

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ÍNDICE

FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 3

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Maio 2010 - Número 175

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12 I .ComConfi ra o que foi destaque no portal Saúde Business Web

24 I Raio XNegócios em Foco

Hospital Sepaco prevê investimento milionário para 2010

Conhecimento compartilhado

Integrante de uma organização composta por 300 hospitais no mundo todo, o Hos-

pital São João de Deus aposta no benchmark para melhorar a gestão

Hospitais brasileiros buscam padrões de excelência internacional

Das 48 instituições acreditadas pela ONA nível de excelência, seis delas já possuem

selo de qualidade internacional e mais de 20 estão em processo

36 I PanoramaHome Sweet Home: Entenda por quê a desospitalização é uma tendência, conheça os mo-

tivos que levam a atenção domiciliar ser considerada um braço estratégico nos negócios

46 I De olho no fornecedorO gargalo da Anvisa: Setor teme desabastecimento do mercado a partir da entrada

de vigor da RDC 25

52 I ArtigoGerenciamento de risco: maturidade e transformação cultural

55 I Saúde Business SchoolConfi ra as dicas de nossos consultores sobre Gestão de Serviços Terceirizados

63 I Espaço Jurídico

64 I TecnologiaUm twitter para você

68 I After Hours De bike na pista

70 I Livros

72 I Carreiras

74 I Vitrine

114 I Hot Spot

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A maior comunidade da área de saúde do Brasil, com mais de 500 instituições clientes e 200 mil

usuários, comemora o lançamento do que existe de mais moderno em gestão de saúde:

o SOUL MV®. A mais nova ferramenta de trabalho dos gestores, médicos e profissionais da área de

saúde. É rápida, amigável, simples e completa. Uma solução inovadora, com todo know-how dos

sistemas MV. Isso significa compromisso com a sua instituição e evolução para os clientes MV.

Nestes últimos dois anos, nos dedicamos de corpo e ALMA para disponibilizar uma solução na

plataforma web, com design de última geração e mais flexibilidade para atender suas necessidades.

Traduzindo: maior liberdade de ação, mais rapidez na interface e informações confiáveis.

A praticidade do SOUL MV® elimina a necessidade de impressão dos prontuários dos pacientes.

Fomos a primeira empresa no Brasil homologada pela SBIS e CFM com essa tecnologia.

Você também terá acesso a COMUNIDADE MV, uma rede social que reúne clientes e amigos.

Nele você estará conectado à toda comunidade de clientes MV e poderá trocar experiências,

práticas de gestão, ter acesso a informações privilegiadas sobre como obter melhor performance,

notícias, eventos e muito mais, tudo online.

Faça parte desta comunidade. Conheça o SOUL MV®. Simples e Completo.

Novas Soluções: Prontuár

ioEl

etrô

nico

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Novas Funcionalidades:

Cocria

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Novo Desig

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Nova

Tecnologia: garant

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Novos Serviços: Portal da

Comun

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A maior comunidade da área de saúde do Brasil, com mais de 500 instituições clientes e 200 mil

usuários, comemora o lançamento do que existe de mais moderno em gestão de saúde:

o SOUL MV®. A mais nova ferramenta de trabalho dos gestores, médicos e profissionais da área de

saúde. É rápida, amigável, simples e completa. Uma solução inovadora, com todo know-how dos

sistemas MV. Isso significa compromisso com a sua instituição e evolução para os clientes MV.

Nestes últimos dois anos, nos dedicamos de corpo e ALMA para disponibilizar uma solução na

plataforma web, com design de última geração e mais flexibilidade para atender suas necessidades.

Traduzindo: maior liberdade de ação, mais rapidez na interface e informações confiáveis.

A praticidade do SOUL MV® elimina a necessidade de impressão dos prontuários dos pacientes.

Fomos a primeira empresa no Brasil homologada pela SBIS e CFM com essa tecnologia.

Você também terá acesso a COMUNIDADE MV, uma rede social que reúne clientes e amigos.

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Novas Soluções: Prontuár

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FornecedoreS HoSpITAlAreSFornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.

Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídiaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.

Ana Paula Martins • [email protected]

Thaia Duo • [email protected]

Bruno Cavini • [email protected]

Djalma Rodrigues • Executivo Industrial da Fanem Glauco Marcondes • Diretor de Unidade de Negócios (Hospitalar/Oncologia/Hormônio)Olímpio Bittar • Médico especialista em Administraçao de Serviços de Saúde e Políticas de SaúdePaulo Marcos Senra Souza • Diretor da AmilSérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operações do Hospital SamaritanoSílvio Possa • Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch

Gaby Loayza • [email protected]

Ana Luísa Luna • [email protected] Vicari • [email protected]

Luciana Macedo • [email protected] • (11) 3823-6633

Tania Machado • [email protected] • (11) 3823-6651

Gabriela Marcondes • [email protected] • (11) 3823-6629Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604

rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected]: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected]: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

USA e canadá: Global Ad Net • [email protected]: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028

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Adelson de Sousa • [email protected]

Miguel Petrilli • [email protected]

João Paulo Colombo • [email protected]

Guilherme Montoro • [email protected]

Stela Lachtermacher • [email protected]

Marketing – Emerson Moraes • [email protected]

Gerente – Marcos Toledo • [email protected]

Analista – Andreia Marchione – [email protected]

Gerente – Marcos Lopes • [email protected]

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CANAL ABERTO

8 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

EU LEIO AFORNECEDORES HOSPITALARES

Para anunciar ligue: (11) 3823-6633 • E-mail: [email protected]

PRÓ XI MA EDI ÇÃO

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ÇÃO

RODRIGO RODRIGUESGerente Comercial doHospital Santa Paula

UMA PUBLICAÇÃO COM O MELHOR CONTEÚDO E A MAIS ÁGIL ATUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO SETOR, QUE SERVE COMO FONTE PARA A TOMADA DE DECISÕES DOS MELHORES GESTORES, ALÉM DE SER UM PERFEITO INSTRUMENTO PARA AGREGAR CONHECIMENTO E AMADURECIMENTO PARA O MERCADO

O MELHOR DA ÚLTIMA EDIÇÃOA equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia elegeu o anúncio da Ortosíntese, publicado na página 73 veicu-lado na revista Fornecedores Hospitalares 174, como o mais bonito da edição. A peça foi desenvolvida pela agência In Propaganda, com direção de arte e de atendimento e pla-nejamento de Mônica Vetillo e aprovado na Ortosíntese por Tatiane Galindo.

ESPECIAL TI:Com o mercado de TI em saúde aquecido, traremos um cenário sobre as tendências para os próxi-mos cinco anos, as mudanças de paradigmas no segmento e o interesse dos grandes players globais no mercado brasileiro

SAÚDE BUSINESS SCHOOLNo sexto capítulo, nossos consultores abordam o tema Gestão de TI

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EDITORIAL

10 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

EM CASA

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ANA PAULA MARTINS É EDITORA DA UNIDADE DE SAÚDE DA IT MÍDIA S.A

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

Na busca pela sustentabilidade do setor de saúde, repensar o modelo assistencial tem sido dever obrigatório. A integração entre os players, a visão global da saúde e a participação do indivíduo são algumas das premissas que norteiam essa mudança,

e nesse aspecto, a assistência domiciliar entra como um braço estratégico do mercado.

Na reportagem de capa desta edição, você confere o cenário para o segmento de home care, conhece as tendências e confere os resultados obtidos com a adoção do atendi-mento domiciliar. Redução de custos assistenciais, diminuição dos índices de infecção hospitalar e humanização do atendimento estão entre as vantagens em se levar o cuidado para dentro de casa.

Mas como desafio é algo que também permeia a cadeia de saúde, os fornecedores estão en-frentando dificuldades para trazer produtos para dentro do país. Com a RDC 25, da Anvisa, a empresas estrangeiras deverão ter suas fábricas inspecionadas pela agência para poderem atuar no mercado nacional. Sob o aspecto regulatório, a medida até que é aceitável, ainda que existam certificações que garantam essa qualidade e que o valor da taxa de inspeção seja alto. No entanto, a operacionalização das inspeções tem sido o nó da questão. Conforme a repórter Thaia Duó apurou, a agência conta com apenas nove profissionais disponíveis para realizar essa inspeção, o que tem causado atraso nos processos. Você confere na seção De Olho nos Fornecedores.

Diante de tantos contrastes, fica a missão de se colocar ordem na casa para que assim cada um de nós, players, possamos contribuir para um setor mais eficiente.

Boa leitura!

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12 revista Fornecedores Hospitalares

Ildo MeyerÚltimo post: Os bastidores do Novo Código de Ética MédicoIldo Meyer é palestrante motivacional e médico com especialização em anes-tesiologia e pós-graduação em Filoso-fia Clínica pelo Instituto Packter

João Carlos BrossÚltimo post: A Perversidade do “Acho Que!!!”João Carlos Bross é arquiteto e presidente da Bross Consultoria e Arquitetura

Pedro FazIoÚltimo post: Reforma da remune-ração na Saúde SuplementarPedro Fazio é economista e diretor da Fazio Consultoria

roBerto latInIÚltimo post: RDC 25/09: um no cravo e outro na ferraduraRoberto Latini é diretor da Latini & Associados e irá abordar as regula-ções do setor de Vigilância Sanitária

ÉrICo BuenoÚltimo post: O uso de redes sem-fio nos hospitaisÉrico Bueno é especialista em sistemas de saúde e diretor da Health Consult

BlogsLeia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês:www.saudebusinessweb.com.br/blogs 1

2345

678910

Webcast entrevista

Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

COMO FAzeR geStãO DA tI De SAÚDeO diretor de tecnologia em Saúde da Benner, Celso de Souza, apresenta as tendências, principais linhas da tI no setor e os passos para se ter sucesso no sistema

denúnCIa: gdF terIa CoMPrador$ 12 milhões em medicamentos sem licitação O tribunal de Justiça do Distrito Federal e territó-rios (tJDFt) aceitou a denúncia feita pelo Ministé-rio Público Federal (MPF) contra o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e fraude contábil em compras da Secretaria de Saúde do DF.

De acordo com a denúncia, mais de R$ 12 milhões em medicamentos e insumos hospitalares foram comprados pelo governo do Distrito Federal (gDF) sem licitação e sem dinheiro em caixa para honrar as despesas. As compras eram feitas mediante a emis-são de vales, recibos e declarações.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

Exclusivo: Hospital Brasilé comprado pela Rede D’Or

Top Hospitalar 2009: Conheça os vencedores

Amil compra o Hospital Pró-Cardíaco

“Quem não tiver recursos própriosdificilmente vai permanecer no mercado”

Caixa Econômica Federaldeve oferecer planos de saúde

Sistema Unimed entra nosegmento de cartão de crédito

Mudanças no alto escalão daRede de Hospitais São Camilo

Beneficência Portuguesa:risco de desaparecimento?

ANS aprova primeiroManual de Acreditação da ONA

Novo Código de Ética Médica entra em vigor

as 10 MaIs ClICadas

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Page 13: Fornecedores Hospitalares - Ed. 175

Fornecedores Hospitalares revista 13

O Projeto de Lei 2295/00, que beneficia enfer-meiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras com a redução da carga horária para 30 horas semanais, tem causado desentendimento entre a classe de enfermagem e os hospitais. Atualmente o projeto está aprovado pelas comissões de Finanças e tributação, e Segu-ridade Social e Família da Câmara dos Depu-tados, além de ter entrado em prioridade para votação em plenário. A classe hospitalar está apreensiva com o suposto aumento de 25% nos custos, caso o projeto vá para a votação. Para os hospitais, se aprovada, essa medida pode gerar uma conta de R$ 30 bilhões a mais no ano para a saúde como um todo. Já o Conselho Regional de enfermagem de São Paulo (Coren-SP) apenas lamenta a visão negativa de pessoas públicas que se manifes-tam contra o projeto, que tem como objetivo buscar uma melhor qualidade do exercício profissional. Cerca de 59,2% dos leitores do portal Saúde Business Web apoiam o Coren, principal-mente pelo fato de a classe de enfermeiros ser a única não regulamentada no setor da saúde. Por outro lado, 22,2% dos leitores são contra o projeto e acreditam que, sim, a aprovação vai causar um aumento nos custos dos hospitais.

No arParticipe da nossa enquete! Vote emwww.saudebusinessweb.com.br/enquete

Você é a favor da RDC 25, que obriga for-necedores estrangeiros de produtos para saúde a apresentarem junto à Anvisa, no momento da solicitação ou revalidação do registro do produto, a Certificação de BPF?

m Sim. O produtor nacional será privilegiado e possivelmente irá conseguir mais rapidamente ter uma inspeção.m Não. A norma exige um valor alto a ser pago por cada inspeção, inabilitando muitas empresas e provocando desabastecimento de produtos importantes no mercado. m A RDC 25 é apenas mais uma das normas da agência reguladora que devem ser cumpridas para o bem do setor no Brasil.desestimular essa prática e desonerar os sistemas de saúde dos custos indevidos.

Resultadoda enquete

Dentro do seu projeto de expansão, o Hospital Israelita Albert einstein também investiu em um novo sistema de segurança eletrônica para monitorar suas dependências e suas outras seis unidades localizadas na região metro-politana da cidade. “estamos trabalhando com o hospital há cinco anos e através de alguns contatos acabamos conhecendo o ge-rente de segurança do complexo num momento em que ele estava tentando substituir o parque de segurança eletrônica do einstein. A partir de então, desenvolve-mos projetos para entender o conceito que ele queria e fizemos algumas adaptações que foram desenvolvidas em conjunto”, conta o gerente comercial da Servtec, Alexandre gushiken. Um dos projetos elaborado em conjunto resultou na ins-talação de 977 câmeras IP e 259 pontos de controle de acesso, sendo seu projeto final estimado em 1.500 câme-ras IP e 500 pontos de controle de acesso. De acordo com gushiken, o circuito fechado de televisão IP começou a ser implantado há três anos, sendo consi-derado na época um dos maiores projetos da América Latina. “É um projeto muito inovador para o mercado brasileiro. Neste caso específico, a implementação era complexa por ser o primeiro hospital a fechar suas por-tas e gerenciar todas as pessoas que entravam e saiam de dentro do complexo por meio de catracas.” Com equipamentos que acompanham as tendências do mercado mundial, o sistema gerencia a entrada e saída dos 5,6 mil funcionários e dos 4 mil visitantes diários

das unidades do hospital. As imagens e os registros são armazenados em Disco Rígido (HD) com capacidade de 30 terabytes - que equivale a 2,13 milhões de músicas gravadas em MP3. esse foi um processo longo e precisava aguardar mui-to para se adaptar ao tempo de trabalho que o hospital disponibilizava, segundo o executivo. “Como o hospital trabalha na parte médica e hoteleira, tempo é dinheiro. e por isso precisamos trabalhar sem atrapalhar o tra-balho deles”, explica. Assim, o projeto recebeu algumas modificações para se adequar à realidade do hospital. O posicionamento das câmeras, por exemplo, não poderia ser tão aparente a ponto de ferir suscetibilidades, mas precisava estar visí-vel para coibir eventuais acidentes e más-intenções. O projeto desenvolvido, implantado e mantido pela Servtec representou um significativo ganho, garantin-do a segurança dos pacientes, familiares, visitantes e dos funcionários do Albert einstein, além de otimizar e maximizar os investimentos com a segurança, geran-do valor ao hospital. No total, foram instalados também 250 leitores de pro-ximidade Smartcard, nove leitores Smartcard de longo alcance, 20 catracas bidirecionais, quatro portinho-las para portadores de deficiência e nove controle das cancelas para veículos - tudo sobre a supervisão feita pela central dos sites das unidades do hospital Albert einstein de Alphaville, Vila Mariana, Avenida Brasil, Jardins e Francisco Morato.

Foco em segurançaThaia Duó - [email protected]

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

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Page 14: Fornecedores Hospitalares - Ed. 175

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14 revista Fornecedores Hospitalares

OpiniõesConfira os quatro artigos mais lidos do mês

HOspitais: atualizaçãO das estruturas administrativas “A preocupação com ensinar adminis-tração hospitalar no Brasil começou na década de quarenta”, afirma em artigo o médico Olímpio Bittar

a GestãO e a saúde Em artigo, o consultor sênior da To-wers Watson, Ricardo Augusto Lobão, relata que quando transportada a ideia para os programas de saúde das orga-nizações, entende-se que há uma diver-gência de expectativas

maturidade em prOjetOs na saúde O diretor da Stonia Consultoria, Emer-son Navajas, explica que cada vez mais os projetos exercem grande importância para as organizações

Os elOs partidOs da cadeia de valOr da saúde privada O consultor de gestão empresarial José Bichuetti relata, em artigo, a revolução na medicina e suas consequencias

Hospitais certificadosO Hospital Unimed Santa Helena foi certificado com o selo Sinasc (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos), na categoria Ouro. O objetivo do sistema é colher e produzir informações sobre a ocorrên-cia dos nascimentos, dados da mãe, gestação, parto e recém-nascido, permitindo conhecer o perfil dos bebês. De acordo com o hospital, esse selo é o reconhecimento do comprometimento e empenho com a qualidade da informação da instituição. Já o Hospital San Paolo, de São Paulo, recebeu o Selo Prata. O título foi concedido pela prefeitura municipal à instituição devido a qualidade das estatísticas levantadas por sua maternidade sobre todos os nascimentos ocorridos em suas dependências. A realização do sistema é feita através de um documento chamado DN (Declarações de Nascido Vivo), no qual profissionais das áreas de enfermagem, organização de prontuários e administrativa, executam a digitação e impressão do formulário. O Hospital e Maternidade Vidas, também localizado na capital pau-lista e com o selo Prata, comprovou ter alcançado às metas nos três cri-térios de análise: cobertura, qualidade dos dados coletados e controle do uso dos formulários. O selo, lançado em 2008 pela Secretaria Municipal da Saúde, já certifi-cou 56 unidades de saúde da capital paulista, entre públicas e privadas.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

amil cOmpra O HOspital pró-cardíacO

O Hospital Pró-Cardíaco,

em Botafogo, no Rio de

Janeiro, foi comprado

pelo Hospital de Clínicas

de Niterói (HCN), do

empresário Edson de

Godoy Bueno, presidente

e principal acionista da

Amilpar. A operadora

poderá entrar no negócio,

adquirindo participação,

se o Conselho de

Administração da empresa

optar por participar do

capital do hospital.

De acordo com um

comunicado da Amil,

a Amilpar tem direito

de preferência sobre as

empresas médicas de seu

controlador. O valor da

negociação não foi revelado.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

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16 revista Fornecedores Hospitalares

Aprimorar a eficiência por meio de um sistema de gestão foi o objetivo do projeto de informatização dos hospitais filantrópicos e santas casas. Uma maneira de driblar um problema histórico: dívidas ocasionadas pela defasagem de valores repassados pelo SUS a essa que é a maior rede do país - de cada três leitos, um é be-neficente. Em muitas regiões, o hospital filantrópico é a única alternativa de atendimento em saúde. É o caso de 56% dos municípios de São Paulo. Em uma pesquisa realizada com os associados da

Fehosp, 56% apontaram o interesse e a necessidade de contarem com um sistema de gestão informatiza-do que possibilitasse o acompanhamento e a análise do desempenho para um controle mais eficiente dos recursos. Em parceria estabelecida com a MV e com o financiamento do Governo do Estado de São Paulo, cinco hospitais receberam o projeto até o momento: Santa Casa de Lorena, Votorantim e Mococa, Moco-ca, Hospital São João de Registro e Fundação de As-sistência e Saúde do Município de Caçapava.

InformatIzação eleva

faturamento de santas casas

Leia mais:www.saúdebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

nycomed entra no ramo hospitalar

O laboratório Nycomed no Brasil anuncia sua entrada no ramo hospitalar. A ação é uma estratégia para crescer pelo menos 15% ao ano e duplicar seu faturamento até 2014. A Nycomed espera faturar R$ 500 milhões em 2010, tirando impostos, no Brasil.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br –Seção Economia

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18 revista Fornecedores Hospitalares

Entrou em vigor no Estado do Rio de Janeiro regras para doação de órgãos. A princípio, cerca de cinco hospitais devem ser credenciados pelo Sistema Úni-co de Saúde para captar e implantar rins, f ígado e coração. São eles: Quinta D`Or, Barra D`Or, Hos-pital de Clínicas de Niterói, São Vicente de Paula e Adventista Silvestre.

Além disso, o estado vai construir uma sede de Central de Transplantes. Em maio, será inaugurado um banco de olhos, em Volta Redonda, e no ano que vem um hospital es-tadual de referencia para transplantes, em Niterói - a unida-de funcionará no antigo prédio do Hospital Santa Mônica, que foi desapropriado pelo estado. Para os médicos envolvi-dos, será oferecida remuneração suplementar.

Hospitais do RJ são cRedenciados

pelo SUS para tranSplanteS

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Urbanização: Um deSafio para a Saúde pública

De acordo com a

Organização Mundial de

Saúde (OMS), virtualmente

todo o crescimento

populacional nos próximos

30 anos será em áreas.

O tema escolhido para

comemorar o Dia Mundial

da Saúde de 2010 está

associado com muitos

desafios de saúde

relacionados com a água,

meio ambiente, violência

e lesões, doenças não-

transmissíveis (DNT) e

seus fatores de risco como

tabagismo, dietas pouco

saudáveis, sedentarismo,

uso nocivo do álcool, bem

como os riscos associados

com surtos de doenças.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Internacional

eRasto GaeRtneR

adqUire SiStema de cirUrgia robótica O Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, vai disponibi-lizar a pacientes do SUS um sistema de cirurgia robótica para tratamento de câncer. A aquisição do Sistema En-doscópico Robótico será possível por meio da verba de R$ 12,7 milhões liberada pelo Ministério da Saúde.

E ainda, o hospital vai utilizar os recursos federais para comprar equipamento de ressonância magnética, aparelho para radiocirurgia, neuronavegador, 15 monitores multi-parâmetro com capnografia, cinco aparelhos de anestesia e 15 respiradores pulmonares.

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Foto: Glowimages

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20 revista Fornecedores Hospitalares

A Operação Hipócrates, da Delegacia de Re-pressão aos Crimes contra a Saúde Pública, desbaratou um esquema em que médicos do Salgado Filho, no Méier, participariam de frau-des na compra de espirais de platina em troca de propinas de 15% a 25% do valor da nota fis-cal. O pagamento era feito por Jorge Figueire-do Novaes, dono da Extencion, que fornecia o material. Cinco pessoas - entre elas, o médico Carlos Henrique Ribeiro, chefe do Serviço de Neurocirurgia do Salgado Filho e ex-presiden-

te da Sociedade de Neurocirurgia do Rio - fo-ram indiciadas. Um levantamento do governo federal revela que 11 unidades hospitalares no Rio, ligadas aos ministérios da Saúde e da Defesa, pagaram à Extencion R$ 50,5 milhões em material de con-sumo. As unidades militares, como o Hospital do Exército, que concentrou a maior parte das compras, repassaram mais de 80% dos recursos pagos. No período, os desembolsos para a em-presa quintuplicaram. Os hospitais negam.

Hospitais denunciados por desvio de dinHeiro pe: Hospital oswaldo cruz projeta setor de oncologia

O Hospital Oswaldo Cruz, de Recife, deu início à obra do novo setor para tratamento de câncer. O pavilhão de cardiologia da instituição está sendo demolido para a construção do prédio onde irão funcionar máquinas de radioterapia adquiridas pelo governo federal há três anos e avaliadas em R$ 5 milhões. Previsto para inaugurar em meados de 2011, o novo espaço contou com recursos liberados pelo Ministério da Saúde.

santa casa faz acordo de negociação de dívida com a cef A Santa Casa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, assinou acordo para negociação da dívida de R$ 52,3 milhões com a Caixa Econômica Federal referente ao pagamento de FGTS. O acordo faz parte do plano de estruturação do hospital, que tem como foco proporcionar fluxo de caixa. O pagamento deverá ser efetuado em 240 meses, e será possível devido à gestão que prevê negociações de débitos e receita positiva.

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Hospital de taquara tem interdição suspensa A interdição do Hospital de Taquara, no Rio Grande do Sul, foi suspensa pelo Conselho Regional de Medicina. O confisco vigorava desde junho de 2008 e foi descartado após a instituição ter sanado os problemas apontados pela Comissão de Fiscalização do Conselho.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

rj: aquisição do samaritano é travada A aquisição do Hospital Samaritano, do Rio de Janeiro, pela Rede D’Or, também do Rio, foi travada depois de dois meses de negociação por um grupo de acionistas minoritários. O contrato, avaliado em R$ 150 milhões, chegou a ter uma data para assinatura, mas não foi para frente. A negociação deve continuar.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

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CongREssos dA FEiRA:

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Quem realiza: Sindhosp, Fenaess, CNS e HoSPiTaLaRinformações: www.classaude.com.br

- Tendências Econômicas e Novos Modelos de Sistemas de Saúde- Sistema de Saúde Público-Privado- Saúde Suplementar- Capacitação Profissional em Saúde

Adh’2010 Quem realiza: Centro Universitário São Camiloinformações: (11) 3465-2700 e-mail: [email protected] ou site www.saocamilo-sp.br/adh2010

- Saúde no Brasil: promoção e Sustentabilidade

CoREn-spQuem realiza: Coren-SP e HoSPiTaLaRinformações: www.coren-sp.gov.br ou (11) 32256328

- a Enfermagem para a Segurança do Paciente- Efeitos do ambiente de trabalho nos resultados de enfermagem e na mortalidade de pacientes- Gestão em Enfermagem promovendo práticas seguras- aliança mundial de Segurança do Paciente- a perspectiva do erro humano na visão sistêmica

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Quem realiza: HoSPiTaLaRinformações: (11) 3897-6158 / 38976178 / 3897-6199 • www.hospitalar.com • [email protected]

a Hospitalar tem como objetivo oferecer curso destinado aos profissionais de saúde que atuam em urgência, emergência, atendimento Pré-Hospitalar, Homecare e UTi. Conceitos uni-versais das principais síndromes orgânicas no paciente crítico.

CEnTRo BRAsilEiRo dE

sEguRAnÇA E sAúdE indusTRiAl

Quem realiza: CBBSi - Centro Brasileiro de Segurança e Saúde industrialinformações: http://www.proreabilitacao.com.br ou (19) 3251-5194

- Seminário Reabilitação/Readaptação Profis-sional em Órgãos Públicos

AssoCiAÇão BRAsilEiRA

dE EngEnhARiA ClíniCA

Quem realiza: abeclin – associação Brasileira de Engenharia Clínicainformações: www.eventus.com.br/cbeclin2010

- informação e Comunicação em Medicina, Te-lemedicina e e-Health; - Cirurgia, intervenções Minimamente invasi-vas, Endoscopia e Terapia Guiada por imagem; - Tendências em Tecnologia Médica; infraestru-tura, Engenharia Hospitalar e Meio ambiente; - e Tópicos Gerais em Engenharia Clínica

AssoCiAÇão BRAsilEiRA dE oRTopEdiA TéCniCA

Quem realiza: aBoTEC – associação Brasi-leira de ortopedia Técnicainformações: www.abotec.org.br/seminario

- Tecnologia em Órteses e Próteses

sindiCATo nACionAl dAs EmpREsAs dE odonTologiA dE gRupo Quem realiza: SiNoG - Sindicato Nacional das Empresas de odontologia de Grupo informações: www.sinog.com.br/sinplo ou (11) 3289-7299

- a eficácia da gestão nos planos odontológicos

AssoCiAÇão BRAsilEiRA dos impoRTAdo-REs dE EquipAmEnTos, pRoduTos E su-pRimEnTos médiCo hospiTAlAREs Quem realiza: aBiMED - associação Brasilei-ra dos importadores de Equipamentos, Produ-tos e Suprimentos Médico Hospitalares informações: www.abimed.org.br

- impactos e benefícios da tecnologia na saúde

FEdERAÇão BRAsilEiRA dE AdminisTRA-doREs hospiTAlAREs

Quem realiza: FBaH - Federação Brasileira de administradores Hospitalaresinformações: www.fbah.org.br

- Relacionamento público e privado

Comissão dE sAúdE dA CâmARA

dE ComéRCio BRAsil-CAnAdá

Quem realiza: Comissão de Saúde da Câmara de Comércio Brasil-Canadáinformações: www.ccbc.org.br

- Regulação da Formação Médica e a Fiscaliza-ção do Exercício da Profissão; - acreditação Regulatória

ConsulAdo gERAl BRiTâniCo

Quem realiza: Consulado Geral Britânicoinformações: [email protected]

- Parceiras Público-Privadas em Cuidados Primários

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Fornecedores Hospitalares revista

pRiCEwATERhousECoopERs

Quem realiza: PricewaterhouseCoopersinformações: [email protected]

- Questão de sobrevivência no setor de saúde: como estar preparado para um cenário de fu-sões, aquisições e abertura de capital?

l+m gETs, Amil E hospiTAlAR

Quem realiza: L+M Gets, amil e Hospitalarinformações: [email protected]

- Felicidade interna Bruta Colaboração e inova-ção para a Saúde

AssoCiAÇão nACionAl

dE hospiTAis pRivAdos

Quem realiza: aNaHP

- Relacionamento Setorial

AssoCiAÇão BRAsilEiRA dAs EmpREsAs CER-TiFiCAdAs – BoAs pRáTiCAs dE FABRiCAÇão

Quem realiza: aBECbpf informações: [email protected]

- a questão da regulação na sociedade moderna e seu impacto na adoção das BPFs – o caso Brasil

AssoCiAÇão médiCA BRAsilEiRA

Quem realiza: aMB – associação Médica Brasileira

- Medicina e Solidariedade

AssoCiAÇão BRAsilEiRA dA indúsTRiA médiCo-odonTológiCA E ApEX BRAsil

Quem realiza: aBiMo

- Rodada internacional de Negócios

AssoCiAÇão dos CoRREToREs

dE plAnos dE sAúdE

Quem realiza: aCoPLaN – associação dos Corretores de Planos de Saúdeinformações: [email protected] ou (11) 3333-4800

- Resoluções Normativas publicadas pela aNS

JUNHo

8| teRÇaCuRso AudiToRiA dE

ConTAs hospiTAlAREs Local: São Paulo - SP http://www.fundacaofia.com.br/profuturo

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10| QUINtadiREiTo AmBiEnTAl Local: SiNDHoSPE - Sind. Hospitais de Pernambuco http://www.sindhospe.org.br

interação com as Leis ambientais. aqueles que têm interesse em conhecer a legislação ambien-tal, brasileira e internacional, podendo assim, prevenir os danos ambientais e conseqüentes multas e sanções impostas por órgãos públicos (administrativos executivos e judiciários)

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Destinado a profissionais das áreas de saúde público e privado envolvidos na discussão e no processo de tomada de decisão no setor da saú-de. Este curso acontece em dois dias e abrangerá a construção, análise e interpretação das árvores de decisão, utilizando o software Treeage Pro.

JULHo

27| teRÇaREEsTRuTuRAÇão E modERnizAÇão

do EdiFíCio dE sAúdE Local: São Paulo, SP www.iqpc.com.br

a implementação de novas tecnologias, a ampliação, reestruturação e a moder-nização das instalações físicas impactam diretamente na qualidade do atendi-mento ao cliente e na lucratividade dos hospitais. Este é um tema que tem sido debatido pelo mundo todo e o iQPC traz para o Brasil o evento já consolidado na australia e asia.

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Linus Fascina, do Sepaco: De olho na alta complexidade, hospital foca em cardiologia e neurocirurgia

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Fotos: Ricardo Benichio

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Fornecedores Hospitalares revista 25

Hospital Sepaco prevê investimento milionário para 2010. Ideia é fugir do conceito tradicional hospitalar e dar um ar de modernidade

Com faturamento de R$ 144 milhões em 2009 e previsão de R$ 159 milhões em 2010, o Hospital Sepaco, de São Paulo, tem buscado expandir seus serviços e infraestrutu-ra nos últimos anos. Após ganhar 22 novos leitos em meados de 2008, a insti-tuição prevê investimentos de R$ 3,5 milhões para inau-gurar outros 22 leitos até o final deste ano. O que repre-senta um aumento de 10% em relação ao número atual. “Focamos em alta complexidade. Hoje temos 40 leitos de UTI Adulto e adicionamos 20 leitos à UTI Pediátrica.Para nós, as áreas de cardiologia, neurocirugia e ortope-dia são estratégicas”, explica o superintendente hospitalar e diretor clínico do Sepaco, Linus Pauling Fascina.A Unidade de Terapia Intensiva ganhou sete novos leitos, sendo que cada um recebeu investimento de R$ 50 mil. O executivo destaca que para se renovar UTIs é necessário investimento anual de cerca de R$ 7 milhões.Atualmente, o hospital conta com oito salas para reali-zação de cirurgias de alta complexidade como cardíaca, neurológica, ortopédica, cirurgias gerais entre outras es-pecialidades. “Esse é um diferencial, pois o mercado não trabalha com esse número”, ressalta. Além dos números, o destaque vai para a localização das áreas em cada andar do hospital, que é pensada com estratégia: a UTI neonatal e pediátrica estão próximas a maternidade, por exemplo.A pediatria do hospital dispõe de 16 leitos, que seguem o conceito de não utilização de leitos de retaguarda. E ain-da, a área vai ganhar uma nova brinquedoteca em parceria com a associação Vive deixe Viver. Com relação à parte de hemodinâmica, o Sepaco expandiu a partir do crescimento da área de diagnóstico de imagem e com isso criou-se um departamento específico. Nesta área, o investimento do Sepaco foi de US$ 2,2 milhões. “Primeiro nós buscamos criar o setor de imagem para es-tudo de cateterismo, endoscopia, e outros. Hoje contamos com uma sala ampla que permite o movimento das máqui-nas em todas as angulações possíveis”, afirma Fascina ao contar que o hospital utilizou recursos de US$ 750 mil na compra de uma tomografia multislice com reconstrução em três dimensões.Outros R$ 800 mil devem ser investidos nas obras de uma unidade coronariana, sem contar recursos disponi-bilizados para aquisição de equipamentos. A ideia é que a

mão-de-obra seja iniciada ainda em abril e concluída num período de quatro meses. “Parte dos leitos desta especia-lidade estão na UTI Adulto, mas queremos que os casos específicos sejam encaminhados para essa nova unidade, que será composta por oito leitos”, diz Fascina. Para o segundo semestre do ano, o Sepaco planeja a inau-guração interna de uma unidade oncológica, além de uma unidade de atendimento externo, chamada de Estação Se-paco Saúde, localizada na zona Leste da capital paulista. Este ano, o hospital já colocou em funcionamento uma unidade de atendimento em Caieiras, São Paulo, e conta com outras duas localizadas em Monte Dourado, no Pa-raná, e Mogi das Cruzes, em São Paulo, inauguradas em 2007 e 2008, respectivamente.Além disso, com o foco de fugir do conceito tradicional hospitalar e dar um ar de modernidade, fazendo com que o paciente se sinta tratado com conforto e segu-rança, o Hospital Sepaco se dedicou a criação de um Hospital Dia. Localizada na capital paulista, a nova unidade inaugurada também em 2010 recebeu investimento da ordem de R$ 1,2 milhão para atender a expectativa da diretoria: cerca de 400 cirurgias mês. Segundo o superintendente de ma-rketing do Sepaco, Marcos Neles Anacleto, antes o hospi-tal abrigava este modelo de unidade internamente e reali-zava aproximadamente 170 cirurgias mensais. “Hoje essa unidade interna está desativada para melhor atender os pacientes. A partir de agora as pessoas que necessitarem de cirurgias de médio e pequeno porte podem se dirigir diretamente ao Hospital Dia”, explica Neles ao citar que a ação inibe o risco de infecção hospitalar. A meta é que os números sejam alcançados no primeiro semestre do ano. A primeira unidade com conceito de desospitalização do Sepaco conta com duas salas cirúrgicas e oito apartamen-tos, numa área de 400 m2. “Dependendo da evolução do Hospital Dia nós pretendemos partir para outro empre-endimento com o mesmo foco. Os pacientes já buscavam por hospitais com essas características.” A unidade está em pleno funcionamento com equipa-mentos médicos necessários para o atendimento diário. Estima-se que o retorno do investimento deva ocorrer em até 18 meses. Esses são alguns dos resultados colhidos pelo hospital,

que está há dois anos remodelando a sua estrutura. Para Neles, o objetivo é ter leitos diferenciados indepen-dente da capacitação do Corpo Clíni-co do hospital.O Sepaco conta com 1,6 mil funcio-nários, com corpo clínico médico permanente de 400 profissionais e corpo clínico eventual de cerca de 750, totalizando uma média de 1,2 mil médicos. “Hoje o forte é con-seguir renovar a equipe médica. Os médicos que passam por aqui são os mesmos que circulam no Albert Einstein e no Sírio-Libanês, por exemplo”, relata o superintende hos-pitalar, Linus Fascina.Um diferencial do corpo clínico é o conceito “médico hospitalista”, onde o profissional se instala dentro do hospital para cuidar dos pacientes, fazendo parte da estratégia de geren-ciamento de risco. A vantagem, se-gundo Fascina, é a agilidade nos pro-cessos e na alta do paciente. “Nossa média de internação na enfermaria é de três a cinco dias.” AUTOGESTÃOEm 1979 foi inaugurado o Hospital Sepaco. Com o passar do tempo, se deu início ao credenciamento de clí-nicas, laboratórios e hospitais. Já em 2005, as unidades de negócios foram divididas, tendo equipes separadas e especializadas para cuidar do hospi-tal e da operadora de saúde, autoges-tão do Serviço Social da Indústria de Papel, Papelão e Cortiça do Estado de São Paulo (Sepaco). “Hoje, o Sepaco é reconhecido pelo mercado como um sistema integrado de saúde, que engloba hospital de alta

em focoNEGócIOS Thaia Duó – [email protected]

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26 revista Fornecedores Hospitalares

Hoje o foco é conseguir renovar a equipe médica. Os profissionais que passam por aqui são os mesmo de

hospitais como Albert Einstein e Sírio-Libanês

Linus Fascina, do Hospital Sepaco

complexidade, serviços de Medicina Preventiva e a unidade de Autogestão”, explica o superintendente geral do Sepaco, Rafael Parri, ao comentar que acre-dita estar no caminho certo. “Prova disso é que em 1993, conquistamos o selo CQH [Controle de Qualidade Hospitalar] e o mantemos até hoje e, em 2007, nos tornamos o primeiro hospital privado a receber o Prêmio Nacional de Gestão em Saúde, o PNGS”.A autogestão conta com uma equipe especializada em sua Central de Regula-ção para oferecer serviço diferenciado aos seus beneficiários. Todos os pedidos que chegam à Central de Regulação, desde um exame especializado até uma internação, passam por uma análise médica e administrativa para verificar se o pedido é condizente com suas necessidades e, ainda, a autogestão conta com médicos auditores que acompanham todo o processo de acompanhamento do paciente em busca de melhores resultados.“Outras iniciativas que temos são ações como a parceria firmada com a Lincx para proporcionar aos executivos das empresas associadas ao Sepaco (compa-nhias do setor de papel, celulose, papelão ondulado e artefatos de papel) os planos médicos da operadora, que atua nas classes A e AB”, comenta o supe-rintendente da autogestão Sepaco, Israel Avelar Santos. A perspectiva é que nos próximos três anos sejam reunidos aproximadamente três mil vidas nessa nova carteira. Seguindo a mesma linha, o Sepaco também assinou parceria com a OdontoPrev para oferecer um novo produto, o Benefício Odontológico. Ações como essas fazem parte do principal objetivo do Sepaco AG, que é disponibilizar mais produtos e serviços com qualidade, abrigando em sua carteira mais beneficiários

papeleiros, não só no estado de São Paulo, mas também em outras regiões do país.Atualmente, a autogestão Sepaco conta com cerca de 300 empresas as-sociadas, 72 mil vidas, com previsão de atingir 100 mil beneficiários até 2011, além de ter 11 mil pontos cre-denciados por todo o país, entre hos-pitais, clínicas e laboratórios.“Temos a Unidade Medicina Preven-tiva (Medprev Sepaco), inaugurada em 2006 na capital paulista. Realiza-mos em média 212 atendimentos do-miciliares e mais de dois mil pacien-tes sendo acompanhados na central de monitoramento 24 horas. E ainda, temos 30 pacientes de alta complexi-dade sendo assistidos por uma equipe multidisciplinar de home care.”A autogestão realizou 1,2 mil consul-tas/mês em 2009, com a participação de 147 colaboradores atuando nas equipes multidisciplinares.

Hospital sepaco

serviços números

Faturamento 2009

Data de inauguração

números de leitos

número de leitos UTi

salas Cirurgicas

Funcionários

médicos

investimentos para 2010

Instituição foca em especialidades de alta complexidade e quer renovar a equipe médica

Fonte: Hospital Sepaco

R$ 144 milhões

1979

220

21

08

1.600

Corpo Clínico Permanente de 400 médicos

R$ 3,4 milhões

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Integrante de uma organização composta por 300 hospitais no mundo todo, o Hospital São João de Deus aposta no benchmark para melhorar a gestão e planeja duplicar o tamanho em 10 anos

Luciana Leitão – [email protected]

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ConheCimento compartilhado

Em 10 anos, o hospitalsaltará de 220 para 450 leitos

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Fornecedores Hospitalares revista 29

Nossa expectativa é ser oterceiro maior hospital de MG

Frei Ronan Lima, do Hospital São João de Deus

Criado em 2009 e orçado em R$ 90 milhões, o projeto de expansão do Hospital São João de Deus, em Divi-nópolis (MG), está a todo vapor. O novo hospital será instalado atrás do atual edifício e está sendo constru-ído em três etapas. Serão três prédios interligados que contemplarão 450 leitos em um prazo estimado de 10 anos. A empresa responsável pela elaboração do Pla-no Diretor de Arquitetura é a L+M Gets. O objetivo é contribuir para a melhoria da saúde na cidade, que sofre com a falta de leitos. A primeira etapa consiste na criação de um prédio de cinco andares com 120 leitos, sendo 60 destinados ao SUS e 60 particulares, além de mais 50 leitos, que serão divididos em CTI Infantil e Unidade Coronariana In-tensiva. Na segunda etapa, o foco será as áreas de diag-nóstico; centros cirúrgico, obstétrico e neonatal; labora-tório; administração e internação. Esta última também será realizada na terceira fase. No prédio de internações, o térreo encontra-se em fase de acabamento. Já as instalações de ar-condicionado, gases medicinais, hidráulica e elétrica estão concluídas, bem como o dry-wall, pisos e pinturas. No segundo piso, a alvenaria também já está pronta e 80% das instalações estão concluídas. Já no prédio da central de unidades, estão sendo finalizadas as instalações de geradores e de transformadores. A primeira fase está prevista para ser inaugurada em duas etapas: a primeira em junho e a se-gunda no final de agosto. “O novo hospital terá uma ampliação de 1.300 para apro-ximadamente 3 mil funcionários diretos, tornando-se uma das principais fontes empregatícias do município. Hoje, o custo mensal é de cerca de R$ 7 milhões, man-tendo o atendimento, em média, de 14 mil pacientes por mês”, conta o presidente-executivo da Fundação Geraldo Corrêa, que administra o Hospital São João de Deus, Frei Ronan Pereira Lima. “Nossa expectativa é nos tor-nar o terceiro maior hospital de MG”, prevê. Apesar de ser a única instituição que atende ao SUS na

cidade, até o momento, o hospital não contou com ne-nhuma contribuição do governo para o projeto de expan-são. A saída foi recorrer a um empréstimo de R$ 5 mi-lhões à Caixa Econômica Federal. Segundo Frei Ronan, são descontados, por mês, R$ 300 mil na parcela do SUS para ampliação de atendimento e leitos. “A previsão de custo da primeira fase é de R$ 20 milhões. O primeiro empréstimo foi de R$ 15 milhões e há pre-visão para realizarmos um novo financiamento de R$ 5 milhões. Inicialmente, o empréstimo foi dividido em 36 parcelas, mas o HSJD tenta ampliar para 60“, salienta.Para cumprir a dívida assumida, a instituição realiza eventos e conta com a contribuição da população, por meio de ações de telemarketing que, até o momento, ar-recada apenas cerca de R$ 50 mil por mês. Frei Ronan diz ainda que o hospital já pediu ajuda para todas as instâncias e continua insistindo, porém, até agora, não tiveram nenhuma sinalização positiva. ”Estamos inves-tindo no setor para ampliar o número de atendentes. Ar-recadamos ainda muito pouco perto da grandiosidade da obra”, reclama.

IntErcâmbIo DE ExpErIêncIaSO Hospital São João de Deus integra a Ordem Hospi-taleira São João de Deus, uma organização composta por mais de 300 hospitais espalhados pelos cinco con-tinentes, de 50 países, 23 províncias religiosas e 213 comunidades, que possibilita a troca de informações sobre as melhores práticas entre os executivos das ins-tituições participantes. No Brasil, a Ordem está diretamente l igada à Província Portuguesa, e é formada pelas seguintes instituições: Hospital e Escola de Enfermagem São João de Deus e operadora São João de Deus Saúde, todos de Divinó-polis; Casa de Saúde São João de Deus, de Pirituba, São Paulo; Lar São João de Deus, de Itaipava(RJ); e Casa da Hospitalidade, localizada em Aparecida do Taboado (MS).

Frei Ronan explica que são realizados congressos temáticos, encontros sobre espiritualidade hospitaleira, etc. “Os en-contros são direcionados para os irmãos da Ordem que são gestores das Casas de São João de Deus. Por enquanto, o intercâmbio não é extensivo aos colabo-radores”, explica Ronan. Além de trocas de experiências, há outros benefícios, como o apoio fi-nanceiro que a Escola de Enfermagem de Divinópolis, o Lar de Itaipava, a Casa de Saúde de São Paulo e a Casa da Hospitalidade de Mato Grosso do Sul receberam de Portugal e Estados Unidos, para reforma da estrutura e compra de equipamentos.Para Ronan, é imensurável a impor-tância de fazer parte de uma insti-tuição mundial, com experiências variadas, possibilitando um bench-mark com hospitais de referência, em diferentes partes do mundo. “Apren-demos boas práticas em gestão, novas técnicas no cuidado com o paciente e ensinamos boas experiências”, diz.O São João de Deus é um hospital geral de alta complexidade que atende em mé-dia a 57 cidades da região oeste de MG. Possui 275 leitos, sendo 182 do SUS, 11 de Centro de Tratamento Intensivo de adulto e oito infantil. Na instituição, também funcionam uma Escola de En-fermagem, que ministra cursos de Au-xiliar Técnico e de Radiologia; e o plano de saúde, o São João de Deus Saúde. Cerca de 1350 colaboradores e 200 do corpo clínico trabalham no hospital.

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Leme, do Vita : Selo canadense complementa ONA e traz maior foco em segurança assistencial

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Das 48 instituições acreditadas pela ONA nível de excelência, seis delas já possuem selo de qualidade internacional e mais de 20 estão em processo de acreditação. São Camilo e 9 de Julho acabam de receber certificação canadense

Luciana Leitão – [email protected]

Especialistas garantem que há uma tendência mundial do seg-mento de saúde de buscar práticas capazes de satisfazer os requi-sitos de qualidade do mercado global. Prova disso é que, das 48 instituições acreditadas pela ONA nível de excelência, seis delas já possuem selo de qualidade internacional e mais de 20 estão em processo de acreditação canadense. Quem a conquistou recentemente foi o Hospital São Camilo Pompeia e o 9 de Julho que, junto com o Vita Curitiba, Santa Catarina, Quinta D’Or e Barra D’Or, completam o grupo de hospitais que buscaram internacionalizar seus conceitos e suas boas práticas. A grande procura por instrumentos de aferição do modelo de gestão da qualidade mostra o amadurecimento do mercado de saúde brasileiro na busca pela profissionalização da gestão e do aprimoramento das operações.Segundo Rubens José Covello, CEO do Instituto Qualisa de Ges-tão, hoje, as instituições de saúde no Brasil já entenderam que a busca pela qualidade na assistência é algo muito importante para a sustentabilidade. Através de Joint Venture com o Conselho de Acreditação Canadense, o IQG é exclusivo para implantação des-ta metodologia no Brasil.“Até o momento, os resultados são excelentes. Nosso entendi-mento é de se criar um grupo seleto e não muito grande de ins-tituições brasileiras que trocarão experiências, boas práticas e indicadores com hospitais acreditados pelo Canadá em outros países”, planeja Covello.O executivo explica que existe uma tendência sendo criada nas instituições acreditadas no nível III de internacionalizar seus conceitos e suas boas práticas, e este movimento resulta em uma procura por metodologias que ofereçam estes conceitos. “Esta tendência é mundial, vejo na Europa o mesmo movimento, hos-pitais acreditados por metodologias nacionais e pela metodologia canadense. Esse sistema está em mais de 25 países na Europa, na Ásia e no Meio Oriente”, conta.Porém, segundo Covello, para ser acreditado pela metodologia ca-nadense, é preciso alcançar um nível de maturidade de gestão, afi-nal, existe um padrão de elegibilidade que sinaliza que a instituição está pronta para alcançar padrões de excelência internacional.“O estabelecimento de critérios de controles nos processos opera-cionais, alinhado às diretrizes estratégicas da instituição, garan-te o uso mais eficiente dos recursos disponíveis, o que deve criar obrigatoriamente um impacto positivo nos custos e na lucrativi-dade”, garante o executivo.A metodologia que envolve as certificações é rigorosa e exige que

a instituição atualize constantemente seus processos e crie meca-nismos de melhoria contínua. “A nacional é como se analisasse cada processo individualmente. Já a internacional, olha a instituição de maneira sistêmica, da pers-pectiva do paciente, faz os processos se alinharem e uniformiza o nível da gestão da qualidade do hospital”, compara a gerente de qualidade e riscos do Hospital 9 de Julho, Mariana Vendemiatti. “A acreditação canadense complementa a ONA, pois tem foco maior na segurança assistencial, na gestão de riscos, nas ações de prevenção, no resultado assistencial, na interdisciplinaridade e no fluxo assistencial. Além disso, os trabalhos são realizados por times organizados”, completa o diretor regional-sul do Grupo Vita, José Octavio Leme.Vale lembrar que os sistemas não disputam entre si. Na ótica do IQG, um complementa o outro. “Cada instituição tem a sua ma-turidade e se adapta à metodologia aplicável ao momento que a ela está”, explica Covello.

ExpEriêNciAA acreditação canadense abre o caminho às instituições de saúde brasileiras para buscarem um posicionamento conceitual com o

Hospitais brasileiros buscampADrõEs DE ExcElêNciA iNtErNAciONAl

restante do mundo. Porém, antes de partir para processos de acreditação internacio-nal, é preciso construir bases sólidas de gestão da qualidade que torne a cultura organizacional propícia a desafios ainda mais exigentes.

Engana-se quem pensa que é apenas o re-conhecimento de estar entre os melhores do mundo que mobiliza as instituições a buscarem excelência internacional. As que já a conquistaram são unânimes em garantir que o foco é a busca pela excelên-cia na segurança do paciente.Na opinião de Mariana, do 9 de Julho, a ONA é uma certificação muito reco-nhecida no Brasil, mas a metodologia vai até um certo ponto. “Logo, as ins-tituições entram em um ciclo de busca pela maturidade, conquistada com a acreditação internacional”, diz.Para o gestor de qualidade do Hospital

covello, do iQG: Foco em grupo seleto de hospitais para troca de experiências

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Trabalhar com a demanda de melhorias nos trouxe uma visão crítica do hospital. Enxergar isso não foi nada fácil

Paulo Souza, do Hospital Santa Catarina

VANtAGENS DA AcrEDitAçãO

• Ter o sistema de gestão e qualidade da assistência reconhecido;

• Diminuição das não conformidades;

• Diminuição do número de reclamações dos clientes;

• Conscientização para o conceito da gestão da qualidade;

• Melhoria da eficácia do gerenciamento do negócio;

• Oportunidade e adequação dos cuidados;

• Melhoria nas práticas da interdisciplinalidade;

• Melhoria importante da comunicação e das informações internas;

• Responsabilização dos prestadores de cuidados de saúde e da consequente

compensação dos bons desempenhos pela promoção da sua melhoria e

divulgação externa.

MEtODOLOGiA cANADENSE:

• Alinhamento aos critérios internacionais de excelência da prática clínica;

• Sistema de medição com indicadores da prática clínica, focando na efetivi-

dade dos processos de cuidado;

• Incorporação da metodologia de formação dos ¨Times de Alta Perfoman-

ce¨ como forma de facilitar a incorporação das inovações estabelecidas.;

• Agilidade de comunicação e informação entre os diversos processos institucionais;

• Foco na segurança do paciente.

MEtODOLOGiA ONA (NOVA VErSãO 2010):

• Ajustes dos processos operacionais;

• Visão da gestão interada;

• A incorporação da ferramenta de gerenciamento de risco;

• Ajuste da metodologia nos critérios de avaliação;

• Foco na gestão da excelência;

Santa Catarina, Paulo Souza, esta conquista representa um passo adiante na busca de novos instrumentos de excelência, afinal, o aprimoramento de processos e serviços deve ser um trabalho contínuo. A conquista do selo internacional de qualidade abriu novos mercados para o grupo Vita, como o turismo médico internacional. “Há o interesse do grupo em acessar novos mer-cados como o de pacientes internacionais e demonstrar padrões de excelência para clien-tes”, conta Leme.Para o diretor administrativo do Hospital São Camilo Pompeia, Emanuel Toscano, tem-se a oportunidade de comparar a assistência da instituição com a que se pratica no mundo, estabelecendo, a partir daí, uma autocrítica mais assertiva. “Assim, podemos va-lorizar o que está bom e direcionar esforços para acertar as oportunidades de melhorias. O processo assistencial torna-se mais robusto e a segurança do paciente aumenta. Além disso, a projeção positiva do nome, da marca, é imediata e de alto interesse, pois associa a imagem do hospital à garantia de qualidade”, salienta Toscano.Segundo o executivo do Grupo Vita, o aprimoramento da qualidade da assistência e a maior segurança do sistema, o que viabiliza o atendimento de casos de maior com-plexidade resultando numa melhor performance do negócio, estão entre as principais vantagens de se obter esta acreditação. Além disso, há também o reconhecimento da maior segurança por parte dos clientes, que acabam se fidelizando à instituição, e o de-senvolvimento contínuo dos recursos humanos. “Tivemos uma evolução positiva dos resultados assistenciais; um maior envolvimento e comprometimento do corpo clínico com a estratégia da organização, além de sua fi-delização; a inserção da cultura da prevenção e uma diminuição drástica dos eventos adversos”, conta Leme. Do ponto de vista da assistência, os indicadores de qualidade do São Camilo Pompeia têm demonstrado melhorias contínuas nos processos assistenciais, o que promove uma maior segurança institucional. “O clima organizacional também melhorou. Os colabo-radores estão mais participativos. E já houve repercussão em termos de projeção interna-cional. Fomos procurados por duas empresas internacionais que têm interesse em esta-belecer parcerias para o atendimento a pacientes estrangeiros”, comemora Toscano.Já a integração com o corpo clínico, envolvimento dos profissionais, valorização de cada colaborador e alinhamento com as melhores práticas internacionais foram, segundo Ma-riana, as vantagens sentidas pelo 9 de Julho. O Santa Catarina, por exemplo, destaca como aprendizado a facilidade de se organizar em times, uma vez que a instituição rompeu com as barreiras dos setores. Por ser um conceito novo de trabalho, a organização em times foi considerada um desafio para o hospital. “Trabalhar com a demanda de melhorias nos trou-xe uma visão muito crítica do hospital e enxergar isso não foi nada fácil”, conta Souza.Na opinião de Leme, do Vita, quanto maior for a maturidade institucional em ter-mos de foco na qualidade da assistência, na segurança do paciente, de abertura para a prática de melhoria contínua e, principalmente, para um ambiente participativo, maior será a possibilidade de sucesso na obtenção do selo de acreditação internacio-nal. Souza, do Santa Catarina, salienta a importância de haver comprometimento da alta administração desde o início. O envolvimento do corpo clínico e a realização de benchmarking com as instituições já acreditadas, segundo Leme, também é im-prescindível. Além disso, para Mariana, é importante trazer os indicadores assisten-ciais para o foco das discussões estratégicas da organização.

Fonte: Instituto Qualisa de Gestão

Fonte: Instituto Qualisa de Gestão

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Com o envelhecimento populacional, o incremento de novas tecnologias

médicas e o aparecimento de doenças crônicas, o home care aparece como uma

alternativa eficaz e, sobretudo, lucrativa. Entenda por quê a desospitalização

é uma tendência, conheça os motivos que levam a atenção domiciliar ser

considerada um braço estratégico nos negócios e confira os beneficícios que

essa modalidade de atendimento traz para toda a cadeia de saúde envolvida

no processo de cura do paciente. Afinal, nada como a casa da gente!!

Luciana Leitão- [email protected]

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complementar à hospitalização, com a instalação da estrutura necessária, como equipamentos, materiais e me-dicamentos, além dos recursos hu-manos. Já o segundo caracteriza-se pela visita ou procedimento pontual e/ou periódico realizado na casa do paciente. Ambos são cobertos, em maior ou menor grau, pelo sistema público e privado de saúde.O segmento no Brasil é extremamen-te dinâmico e está se diversificando em novas possibilidades de negó-cios. Embora sem fontes oficiais, os dados percebidos pelo setor acenam crescimento em todos os indicadores que se possam aferir. Pela previsão de Minchillo, o número de pacientes atendidos na atenção domiciliar deve crescer consideravelmente. Com esta expansão, espera-se que o setor movi-mente diretamente cerca de R$ 300 milhões em 2010. Se contarmos com o faturamento proporcionado pelas estruturas empresariais envolvidas na cadeia produtiva de serviços e in-sumos pode-se pensar em algo como R$ 500 milhões por ano. “Os gestores de saúde, de forma ge-ral, estão mais convencidos dos be-nefícios que este atendimento traz quando bem indicado. Prova disso é que naquelas operadoras, que ver-ticalizaram seus serviços, existe a internação domiciliar como oferta de planejamento terapêutico para os seus usuários”, salienta Minchillo.Estimativas indicam que existam

O mercado percebe o home care como um quesito estratégico para alavancar a sustentabilidade do setor de saúde

Ari Bolonhezi, da Home Doctor

Nossa casa é nosso refúgio. Há momentos em que ne-nhum outro lugar é capaz de nos proporcionar tamanha segurança, conforto e prazer. Há momentos em que o que realmente importa é a volta para casa. Quando se está do-ente, por exemplo, essa ansiedade aumenta, e muito. Feliz o paciente que pode continuar o tratamento num ambien-te acolhedor e agradável como o próprio lar. E essa opção está cada vez mais possível. Em processo de crescimento e profissionalização, o número de pacientes atendidos pelo sistema de home care deve ultrapassar neste ano a casa dos 50 mil beneficiários por mês, segundo estimativas do Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead). Além disso, a partir de 2 de junho, entra em vigor o novo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde. Dentre os 73 novos procedimentos está a possibilidade do paciente utilizar o serviço de internação domiciliar, desde que em substituição à hospitalar.Para o presidente do Nead, André Luiz Cortez Minchillo, a iniciativa é um grande avanço para o setor, apesar de ainda faltar um detalhamento maior sobre a prestação do serviço, pois o texto está bastante abrangente e pode levar a inter-pretações equivocadas. “Ao contrário dos outros procedi-mentos incluídos nesta nova relação, a atenção domiciliar não era de conhecimento da população. Com a inclusão, permite-nos esclarecer com mais desenvoltura, os aspectos positivos da internação domiciliar”, diz. Apesar das controvérsias, o sócio-fundador da Home Doctor, Ari Bolonhezi, acredita que o setor de atenção domiciliar tem muito o que comemorar, afinal, este é um passo decisivo para o reconhecimento de uma modalidade tão importante. “A cada dia o mercado percebe a atenção domiciliar como uma alternativa eficaz, não apenas para a redução de custos em saúde, mas principalmente como uma forma de humanização e personalização do atendi-mento, além de ser quesito estratégico para alavancar a sustentabilidade do setor de saúde”, garante Bolonhezi.

DesospitalizaçãoNa última década, o atendimento em saúde passou por grandes mudanças. O sistema todo vem se beneficiando não apenas com as inovações tecnológicas em termos de equipamentos, mas principalmente com os avanços da in-dústria farmacêutica, com a modernidade dos diagnósticos e com técnicas minimamente invasivas que abreviam sobre-maneira a estada do paciente no ambiente hospitalar. Procedimentos que antes exigiam algumas semanas de convalescença, agora requerem apenas alguns dias. Desta forma, os pacientes que antes eram obrigados a permane-cer no hospital, hoje podem ir para casa mais cedo para complementar um tratamento sob supervisão, ou quando haja necessidade de procedimentos especializados ou de aparelhos de suporte à vida, ou, em casos extremos, ape-nas para cuidados paliativos. “Mais do que uma sequência natural da evolução terapêutica e da medicina, a atenção domiciliar é uma ferramenta para dar suporte a desospi-talização”, opina Bolonhezi. “Não se trata de substituição do ambiente hospitalar, mas sim de integrar o home care no ciclo integral de cuidados, onde a continuidade do cuidar se dá idealmente em um ambiente mais agradável e em condições de segurança”, explica Minchillo.

CenárioEm 2025, o Brasil terá a sexta maior população idosa do mundo, segundo projeção do IBGE. De 1940 até hoje, a expectativa de vida no país aumentou em 60% e atualmen-te é de 71 anos contra 62 na década de 80. Logo, esta po-pulação permanecerá idosa por mais tempo, estando sus-cetível ao surgimento de doenças crônicas. Neste contexo, o home care surge como uma alternativa eficaz. Afinal, será que teríamos leitos disponíveis para todos os pacien-tes, se não tivéssemos o atendimento domiciliar?Dividido em duas frentes, o trabalho de home care en-volve a internação e/ou atendimento. O primeiro trata-se de um serviço prestado ao paciente como alternativa

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cerca de 260 empresas em todo o País atuando neste mercado. A con-centração se dá, principalmente, no eixo Rio-São Paulo, embora haja crescimento em outros estados de-vido à presença multicêntrica de al-gumas empresas que atuam em mais de um estado ou cidade. Quanto ao número de profissionais de saúde que estão alocados no setor, estima-se que 50 mil atuam nos diferentes postos de trabalho. O presidente do Nead explica que a taxa de permanência hospitalar tem diminuído significativamente nos úl-timos anos. Pacientes em pós-opera-tórios de cirurgias eletivas, bem como em tratamento clínico estão receben-do alta hospitalar com indicação de continuidade em domicílio. “ Falta ainda um maior esclarecimento aos gestores e ao corpo clínico dos hos-pitais a respeito dos serviços que já estão disponíveis para os seus pacien-tes. Mas estamos testemunhando um ligeiro crescimento de solicitações para home care partindo diretamente dos médicos assistentes, e não só dos serviços de auditoria”, diz.

BenefíCiosSão muitos os benefícios proporcio-nados pelo sistema de home care. Para os pacientes, garante mais qua-lidade de vida, além de proporcionar vantagens como tratamento perso-nalizado, uma vez que os pacientes recebem atenção individualizada dos

profissionais de saúde; humanização do atendimento, pois conta com a participação dos familiares, o que auxilia em uma precoce recuperação; menos exposição a casos de infecção e mais autonomia do paciente e da família. Sob o olhar dos diferentes clientes, o que mais chama a atenção no home care, na opinião de Minchillo, é a rein-clusão dos pacientes em seu ambiente doméstico ampara-do pelos cuidados à saúde. “Entre os benefícios, podemos apontar a presença constante do cuidador, que pode par-ticipar de forma mais ativa da condução da assistência, e a diminuição dos processos infecciosos, evitando a utiliza-ção de antibióticos de alto custo e diminuindo a morbida-de e mortalidade”, comenta. Sob o aspecto psicológico, a melhora da autoestima e dos processos depressivos que, muitas vezes, tomam conta do paciente e interferem no tratamento são sentidos nos pri-meiros dias de retorno ao domicílio. “Há ainda um au-mento na sobrevida dos pacientes com doenças terminais, embora este dado ainda não esteja provado cientificamen-te”, acrescenta o presidente.Já em relação às operadoras de saúde e fontes pagadoras, a atenção domiciliar é capaz de reduzir custos de tratamen-to entre 20% e 60%, dependendo do hospital de origem. Além disso, o atendimento em casa reduz o percentual de re-hospitalização, pois garante mais estabilidade clínica aos pacientes, evitando gastos desnecessários com pronto atendimento e consultas de urgência, principalmente no caso de pacientes crônicos, que podem usufruir de uma expectativa de vida elevada com maior qualidade.Os hospitais, por exemplo, conseguem otimizar leitos, em razão da rotatividade de pacientes, possibilitando o aten-dimento de um maior número de pessoas na fase aguda da doença. “Por meio do home care, os hospitais conse-guem atender mais pessoas, o que possibilita dedicar sua infraestrutura e know-how para os casos que realmente necessitem, sendo assim uma ferramenta estratégica para a gestão dos recursos disponíveis”, conta Minchillo.Na opinião do presidente do Nead, a redução dos cus-

tos em saúde não acontece por acaso, mas pela soma dos esforços das pessoas e instituições, que reconhecem nas boas práticas a união entre o bem cuidar, o não desperdí-cio e o conhecimento do valor do dinheiro, tanto no setor público quanto privado.“Alguns gestores têm a percepção de que pode haver, a lon-go prazo, um incremento do custo assistencial de determi-nados tipos de atendimento. Esta opinião está embasada nas internações de longa permanência, sem possibilidades de alta. Embora ocorram opiniões distintas, a percepção de vantagens na internação domiciliar está bastante pre-sente, o que explica o crescimento do setor”, diz.

fonte pagaDoraHoje, muitos segmentos da saúde suplementar no Brasil discutem como garantir a sustentabil idade das operadoras no contexto do envelhecimento populacio-nal. Neste caminho, a atenção domicil iar surge como estratégia para garantir maior ef icácia na gestão de recursos assistenciais.Dados da ANS indicam que existem hoje no Brasil apro-ximadamente 1700 operadoras de planos de saúde com re-gistro ativo, onde se distribuem os cerca de 43 milhões de beneficiários. Mas, para demonstrar a grande oferta deste serviço, dentro da classificação entre tipo de operadora, pode-se afirmar que nesta distribuição, as que possuem mais de 300 mil beneficiários, cerca de 90% oferecem al-gum programa de home care. O último censo do Núcleo indica que a grande maioria das empresas prestadoras de serviços está voltada para a inicia-tiva privada. Destas, o mix de clientes aponta as operadoras de planos de saúde como principal financiadora dos servi-ços, vindo a seguir os desembolsos realizados pelo consu-midor final – cliente particular. O atendimento ao SUS, por parte destas empresas, tem caráter muito específico, sobretudo aqueles ocasionados por sentenças judiciais.O presidente do Nead diz que no segmento de autogestão, as seguradoras estão entre as empresas que disponibili-

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zam serviços de home care. Entre as maiores medicinas de grupo, pela opção de verticalização dos serviços, há uma divisão entre contratação de terceiros e atendimentos pela rede própria. Segundo ele, o Sistema Unimed apresenta níveis de utilização diversos, mas vem ofertando cada vez mais a assistência domiciliar.É o caso da Unimed Campinas, cuja assistência domi-ciliar existe desde 1997, quando a instituição percebeu que poderia ser uma boa estratégia, considerando que a evolução da medicina atingiu um nível muito elevado ao permitir que os pacientes vivam mais tempo, mesmo com doenças crônicas, dependentes de aparelhos de ven-tilação e outros cuidados. Hoje, quatro empresas de home care atendem à Unimed em Campinas e região, para procedimentos exclusiva-mente de enfermagem. Há uma empresa que a atende no Rio de Janeiro com equipe multidisciplinar. A instituição possui uma equipe própria e especializada de 11 médi-cos, 12 fisioterapeutas, 10 enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem, farmácia privativa de home care, enfermeira estomoterapeuta, dois psicólogas, nutricionistas e quatro assistentes sociais. De acordo com o presidente da coope-rativa, Plínio Conte de Faria Júnior, a média mensal é de 33 pacientes em internação domiciliar. Além disso, são atendidos mensalmente mais de 700 pacientes. “Hoje o nosso custo é por volta de R$ 1 milhão por mês”, diz.O trabalho tem início com o encaminhamento do pa-ciente pelo médico assistente, seja no momento da alta hospitalar, seja após o atendimento no consultório. Há atendimento desde pacientes de alta complexidade até os mais simples, que se apresentam acamados ou apenas com dificuldade de locomoção ou necessidade de curativos. Há ainda aqueles que são atendidos apenas para admi-nistração de medicação endovenosa, para manutenção de port-a-cath, e pacientes dependentes de oxigênio.“O home care, além de ser uma importante solução em saúde, proporciona um atendimento muito mais huma-nizado, ao viabilizar ao paciente o convívio familiar, e às famílias a presença do paciente em casa, durante o trata-mento”, explica Júnior. “Em média, a redução de custos com o atendimento hospitalar é de 66% , o que favorece a redução do índice de reajuste, sem perda na qualidade da assistência”, acrescenta.Na visão do presidente da Unimed Campinas, a desos-pitalização é uma tendência porque, além da redução de custos, da melhora da qualidade de vida, é preciso manter leitos disponíveis para internação de pacientes que real-mente precisam ficar hospitalizados. “Os hospitais e os planos de saúde devem ser grandes parceiros, pois cada um tem a sua importância na recuperação dos pacientes e suas ações devem ser complementares”, alerta.Para os próximos anos, a expectativa é atender cada vez mais em domicílio, deixando para internação hospitalar apenas os pacientes que não puderem ser tratados em casa. “A recuperação em casa é muito melhor. A infecção hospitalar ainda é um problema sério para pacientes que permanecem muito tempo internados”, explica Júnior. Assim como a Unimed Campinas, a Amil também

oferece serviços de home care des-de 1991. No ano passado, foram atendidos cerca de 1.600 pacientes no Programa Home Care e 900 em Programas de Monitoramento na f ilial São Paulo. Atualmente, exis-tem em torno de 1.400 pacientes por mês sendo atendidos pela Amil e 1.100 em monitoramento. Para a gerente de Gestão de Saúde, Helena Celeste Braga Mendes, o atendimento domiciliar é comple-xo, pois envolve uma variável muito grande de itens e fornecedores. É um leito virtual, que requer dedicação e perseverança. “Porém, é sempre uma alternativa viável quando existe indi-cação técnica precisa”, opina, refor-çando que o compromisso da Amil é sempre com a qualidade e atenção.Segundo Helena, a Amil não possui ainda dados conclusivos a respeito do retorno de investimento em atenção domiciliar. “É preciso levar em conta a longevidade dos pacientes atendi-dos em domicílio”.A expectativa da empresa é dissemi-nar para todos o segmento a indica-ção técnica médica, já que não pode ter um programa social. PioneirismoNo sistema público, o home care co-meçou com visitas periódicas como o Programa de Saúde da Família. Pio-neiro na América Latina, na década de 60, o atendimento domiciliar do Hospital do Servidor Público Esta-dual de São Paulo tem como princí-pio o monitoramento, orientação e supervisão do paciente que obtém alta hospitalar. O objetivo é evitar novas re-internações e prevenir doenças. O serviço presta assistência somente ao paciente que possui um cuidador, podendo ser familiar ou contratado. Os profissionais realizam não apenas visitas periódicas para avaliar o esta-do de saúde do paciente, mas também prestam atendimento por telefone, dando orientação ao cuidador quan-do necessário.Entre os avanços percebidos desde a inauguração do serviço, destacados pela coordenadora técnica do servi-ço de assistência domiciliar, Cintia Maria Sumire Tomaoka, está o aten-dimento a várias patologias, como

Além da estratégia de otimização dos leitos, o home care contribui para a humanização do cuidado

Fábio Sinisgalli,

do Nossa Senhora de Lourdes

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hipertensão, diabetes e doenças de-generativas. A instituição começou atendendo pacientes que sofriam de Acidente Vascular Cerebral, visando supervisioná-los para evitar e preve-nir novas ocorrências. Houve avanço também na área de atendimento do serviço, que hoje engloba as cidades em torno da capital, como Osasco, o grande ABC, além de partes de Taboão da Serra, Embu das Artes e Guarulhos, totalizando 10 municí-pios. “Não há instituição pública que ofereça atendimento dessa dimen-são”, garante a executiva. Outro destaque apontado pela coor-denadora técnica é a possibilidade do cuidador deixar o paciente internado no HSPE em caso de imprevistos que possam impossibilitar as atividades rotineiras em casa. “Chamamos esse serviço de “descanso do cuidador”, pois o paciente pode ficar aqui no hos-pital por um período de até um mês para voltar a sua casa”, explica Cintia.

Incremento dadesospItalIzaçãoA prática da assistência domiciliar do Hospital Israelita Albert Eins-tein existe desde 1998 e a oferta de produtos diversificados, com caráter de promoção de saúde, assistência e reabilitação teve início em 2005. Uma das molas propulsoras para o incremento do negócio foi a procu-ra do cliente pela continuidade da atenção no domicílio.O setor possui uma equipe multipro-fissional especializada na oferta de diferentes tipos de serviços domici-liares, como os de acompanhantes de enfermagem hospitalar e domiciliar, atendimentos pontuais ou continu-ados de profissionais e a internação domiciliar com permanência de en-fermagem no domicílio, fornecimen-to de equipamentos, materiais, medi-camentos, transporte e cobertura 24 horas para qualquer intercorrência clínica. Toda indicação médica é avaliada previamente pela equipe médica, de enfermagem e de terapia ocupacio-nal. Logo, um plano de atenção per-sonalizado é proposto. “A gestão da prestação de serviços é diferenciada e os procedimentos técnicos são reali-

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autorização da fonte pagadora, é iniciado o processo de internação domiciliar com autorização familiar, ava-liação do domicílio (estrutura física), apresentação do Programa de Assistência Domiciliar, envio de equipa-mentos e materiais, transferência do paciente para resi-dência e envio da equipe de multiprofissional.“Desde o início da década de 1990 havíamos percebido essa necessidade do mercado, porém as fontes pagadoras ainda não estavam dando cobertura para esse tipo de pro-cedimento e começamos a desenvolver o serviço no final da década de 90”, esclarece o presidente do Grupo Nossa Senhora de Lourdes, Fábio Sinisgali. Na visão de Sinisgali, a desospitalização é uma tendência cada vez maior, uma vez que pacientes fora do período de agudização das patologias, como os crônicos, podem ser tratados com a mesma eficácia que quando internados. “Temos os avanços tecnológicos que contribuem muito para a realização de tratamentos domiciliares”, garante.Para o executivo, a redução de custos da atenção domi-ciliar é uma realidade, afinal, não exige as complexas instalações dos hospitais. Pelas contas de Sinisgali, as diárias de home care variam de acordo com a complexi-dade. Os atendimentos de baixa complexidade têm um custo aproximado de R$ 270; os de alta de R$ 730. E nos hospitais, os custos médios de internação podem variar de R$ 900 em enfermaria e R$ 1.500 em apartamentos, a R$ 5.000 em UTIs. “Além da estratégia de otimiza-ção dos leitos hospitalares, o sistema de home care pode prevenir infecções hospitalares por longas internações, e proporcionar um atendimento mais humanizado aos pacientes e aos familiares proporcionando uma melhora significativa”, opina.

extensão do HospItalHá dois anos, o Hospital Santa Rosa, de Cuiabá (MT), viu a necessidade de criar um serviço próprio de home care para fidelizar os pacientes de uma forma mais indi-vidualizada. A percepção veio após o paciente solicitar

que depois da alta hospitalar o atendimento fosse feito em casa com a mesma equipe multiprofissional. Assim, a instituição procurou desenvolver esse novo negócio de uma maneira profissionalizada. O Hospital Santa Rosa é o único hospital de todo o estado de Mato Grosso que disponibiliza o serviço de home care como uma extensão da instituição.“Acreditamos que apostar em home care como um novo negócio poderá ser um diferencial para as instituições hospitalares. Sabemos que possuímos uma boa aceitabi-lidade e confiança perante a população mato-grossense e, com isso, a marca Santa Rosa torna-se um diferencial no estado”, explica o diretor, José Ricardo de Mello.Segundo o executivo, a expectativa para os próximos anos é de dobrar ou triplicar o número de pacientes internos em atendimentos domicil iares. “Nossa inten-ção é de que o Hospital Santa Rosa vá até a casa do paciente”, diz.Com relação aos impactos financeiros obtidos pelo siste-ma de home care, na opinião de Mello, a redução de custos faz parte do bom relacionamento entre o prestador e as fontes pagadoras. “Para aquelas instituições hospitalares que tem o domínio da prestação de serviço, a atenção do-miciliar é um negócio a mais no aumento de faturamento dos hospitais”, garante.Na visão de Mello, os players do mercado já começaram a perceber esses benefícios, tanto que o hospital tem procura dos convênios interessados em analisar os cus-tos. “A maioria não possui serviços de home care como cláusula contratual, mas é oferecido como benefício ao usuário”, explica.

confIançaentre os playersHá 13 anos atuando no mercado e presente em São Pau-lo, Brasília, Campinas e Santos, a Ideal Care conta com mais de 1,2 mil profissionais de saúde. Realizam mais de 50 mil atendimentos no programa de gerenciamento

O custo médio do atendimento domiciliar é 66% menor do que o hospitalar, o que favorece a redução do índice de reajuste

Plínio Conte de Faria Júnior, da Unimed Campinas

zados e ou supervisionados pelos en-fermeiros seniores do setor”, garante a gerente de Home Care, Christina Aparecida Ribeiro. Entre as estratégias de negócio estão o incremento da desospitalização, redução de tempo de permanência hospitalar, fidelização de pacientes e a rentabilidade dos serviços da mo-dalidade. Segundo Christina, o di-ferencial é a continuidade do padrão de qualidade e segurança da atenção hospitalar no domicílio baseada em evidências científicas, adequação tec-nológica, humanização e personali-zação do atendimento. “Planejamos um crescimento significativo em ter-mos de demanda e oferta ainda mais diversificada de produtos”, conta.Em média a diária do home care apresenta uma redução de valor en-tre 50% a 60% quando comparada às médias hospitalares. “Mais que uma tendência, mecanismos responsáveis e bem respaldados de desospitaliza-ção são cada dia mais necessários. Os leitos dos hospitais são finitos e de-vem ser criteriosamente utilizados”, opina Christina.

otImIzação de leItosHá 10 anos no mercado, a Interlar Home Care, uma das empresas do Grupo Nossa Senhora de Lourdes, atua nos hospitas do grupo por meio da captação sempre através da prescrição médica e com autoriza-ção do convênio do paciente. Após

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de doentes crônicos, 10,8 mil inter-nações domiciliares e 10,2 mil altas do ambiente domiciliar desde a sua fundação. Hoje, possui cerca de 800 pacientes em regime de internação e aproximadamente 2 mil pacientes em atendimento domiciliar.Segundo o presidente, Joaldomar Al-meira, o principal desafio é trabalhar uma equação que estabeleça relação de confiança entre todos os players envol-vidos, para que a atenção domiciliar seja entendida como uma alternativa com-plementar e eficaz na recuperação e re-abilitação do paciente. “Nossa estratégia é buscar a confian-ça das operadoras de saúde, amparada pela profissionalização da gestão, pelo entendimento das dificuldades desses clientes e procurar soluções conjuntas que atendam às necessidades de ambas as partes”, explica. Nos próximos anos, a empresa busca ampliar sua imagem no mercado; conso-lidar sua atuação a partir de treinamen-to e capacitação sistemáticos das equipes multiprofissionais; orientar suas ações a partir das expectativas dos clientes e pacientes e dos resultados de pesquisas de satisfação; atuar fortemente em cima de processos e tecnologia, aperfeiçoar o sistema de acolhimento em domicílio, bem como apoiar iniciativas de susten-tabilidade do planeta.

InovaçãoAcreditada em nível de excelência pela ONA, a Home Doctor tem como filosofia uma gestão estratégica e possui comitês fo-cados no desenvolvimento de ações para a melhoria contínua dos processos, que atuam de forma proativa, antevendo cená-rios e buscando soluções para uma atuação mais estratégica da empresa. Em 15 anos de atuação, a Home Doctor já atendeu mais de 43 mil pacientes em casa. Hoje, possui cerca de 1.600 pacientes em regime de aten-dimento domiciliar e 480 internados em. Segundo o sócio-fundador da Home Doctor, Ari Bo-lonhezi, a empresa está voltada para inovação e para a qualidade na prestação dos serviços. “Lançaremos novos produtos que poderão revolucionar a forma de relacio-namento comprador x prestador de serviços. Em 2010, estaremos concentrados nestas inovações e em viabilizar novos modelos de negócio para o mercado”, entrega.Na visão de Bolonhezi, as empresas do segmento têm muitos desafios pela frente como o estabelecimento de critérios de in-dicação e as formas de prestação deste serviço atribuindo res-ponsabilidades a todos os envolvidos, de forma transparente e de fácil compreensão; a incorporação de tecnologia e recursos humanos, sem que a tecnologia substitua a relação médico-pa-ciente; na área de logística de atendimento, distribuição de ma-teriais, medicamentos, em especial nas grandes cidades, onde o caos urbano pode dificultar o deslocamento dos profissionais. Outro desafio que vêm sendo enfrentados pelas empresas refe-rem-se ao preparo e à formação do profissional para o exercício da Assistência Domiciliar, que tem características diferentes da atenção ambulatorial ou hospitalar. Além disso, as relações tra-balhistas também têm características específicas, que precisam ser melhor estudadas e entendidas. Por fim, as empresas ainda precisam quebrar a barreira da cultura médica e da população que ainda prioriza o atendimento nos hospitais.

Os leitos de hospitais são finitos e devem ser utilizados com critério

Christina Ribeiro,do Hospital Israelita Albert Einstein

Foto: Divulgação

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Setor teme desabastecimento do mercado a partir da entrada de vigor da RDC 25, que obriga as empresas fornecedoras de produtos para saúde a apresentarem junto à agência, no momento da solicitação ou revalidação do registro do produto, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação

Thaia Duó – [email protected]

O gargalO da anvisaTIse

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a regulamentação provocará um aumento de preços dos produtos, uma vez que diminuirá a competição entre os fornecedores

carlos Gôuvea, da cBdL

Os fornecedores de materiais e equipamentos para hos-pitais e empresas de diágnóstico estão à beira de um co-lapso. Representado por 10,3 mil empresas e com uma estimativa de receita de comercialização de produtos (sem medicamentos) em US$ 9,8 bilhões em 2008 e US$ 9,3 bilhões em 2009, o mercado importador teme por grandes prejuízos com a RDC 25, imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obriga as empresas fornecedoras de produtos para saúde a apre-sentarem junto à agência, no momento da solicitação ou revalidação do registro do produto, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação – em vigor a partir de 22 de maio de 2010.Em 2008, o Ministério da Saúde, dentro do contexto do Complexo Industrial da Saúde, lançou a consulta públi-ca n.01, que dizia que toda empresa que quisesse ven-der produtos para licitações com verba federal teria que ter Certificação de Boas Práticas pela Anvisa. Naquele momento, o setor foi contra, sob o argumento de que poucas empresas possuíam o certificado, podendo gerar um grande desabastecimento no mercado. O ministério decidiu abortar a ideia e meses depois surgiu a mesma consulta pública, mas desta vez de maneira mais rigo-rosa e para todas as empresas importadoras de qualquer produto de saúde. Lançada no primeiro trimestre de 2009, a consulta pú-blica previa a inspeção internacional das fábricas para certificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e, na ocasião, todo o setor levantou a questão da não necessi-dade da ação. Entidades alegavam que o quesito já era atendido por meio de certificações internacionais, seja pelo órgão regulador estrangeiro ou pela ISO 13.485. “Essa norma faz parte de uma grande organização ade-rida por muitos países. Para ser válida, a ISO tem que ser internacionalizada e, por curiosidade, essa própria norma é internalizada, mas a Anvisa disse que não po-deria aceitar a certificação estrangeira, nem a certifica-ção. Isso, porque feriria a soberania nacional ”, explica o secretário-executivo da Câmara Brasileira de Diagnós-tico Laboratorial (CBDL), Carlos Gouvêa, ao comentar que houve uma terceira consulta pública, dessa vez para questionar a legalidade da medida. “A Anvisa afirmou

que seria publicado e de fato aconteceu. Em menos de quatro meses já estava valendo a regulamentação. Isso é totalmente fora do normal.”

EStRutuRa inaDEquaDaO principal problema questionado pelo setor é que a An-visa não tem estrutura nem capacidade para visitar todas as empresas estrangeiras que fornecem para o mercado brasileiro, privilegiando o produtor nacional que possi-velmente irá conseguir mais rapidamente ter uma inspe-ção. Como resultado, a CBDL, que reúne mais de 40 em-presas do setor de diagnóstico in vitro, que corresponde a 70% do total deste mercado, acredita que vai ter um significativo número de empresas inabilitadas, causando o desabastecimento de produtos fundamentais. “Mes-mo que não haja o desabastecimento, a regulamentação provocará um aumento de preços dos produtos, uma vez

que diminuirá a competição entre os fornecedores, além de trazer o risco de uma defasagem do mercado interno, uma vez que levará mais tempo para os lançamentos che-garem ao Brasil ”, comenta Gouvêa. Para o executivo, a RDC 25 vai ref letir diretamente no

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volume de negócios e números de empregos gerados pelo segmento. Somente ao longo de 2009, houve um cres-cimento de 8% na geração de empregos no segmento de laboratórios, que trabalha hoje com um universo em média de 132 mil empregos. Em termos de negócios, o volume de importações do setor de diagnóstico in vitro atingiu o valor de US$ 469 milhões, o que significou um crescimento em torno de 13%, se comparado a 2008. Tantas expectativas negativas e a certeza da falta de estrutu-ra da Anvisa são comprovadas por meio do quadro de apenas nove técnicos disponibilizados pela agência para fazer essas inspeções em todas as empresas fornecedoras de produtos para saúde e em todas as suas plantas. “Apesar de a agência estar realocando técnicos de outras áreas para ajudar nas inspeções, são cerca de cinco mil em-presas que atuam neste segmento. No caso de diagnóstico in vitro, só para citar um exemplo, apenas as empresas as-sociadas à CBDL possuem 555 fábricas no exterior a serem inspecionadas. É evidente que haverá a formação de um gargalo”, destaca Gouvêa. O problema pode ser percebido quando a resposta de uma solicitação de inspeção feita em dezembro passado somente é agendada para depois de sete meses. Essa é a realidade da im-portadora e distribuidora Biosys, do Rio de Janeiro, que tem oito fornecedores espalhados mundo a fora. Com a ideia de obter a BPF para atender a resolução da Anvia, a companhia fez a primeira solicitação no final de 2009 e somente em abril obteve resposta da agência. “Recebemos um comunicado da Anvisa de que nossa inspeção havia sido agendada para julho próximo. Agora, devemos viajar à Alemanha para que a certi-ficação seja liberada”, conta o diretor da Biosys, Jorge Janoni.A empresa, que tem dois fornecedores na Alemanha, dois na Inglaterra e outros na França, Coreia, Bélgica e Espanha, , já deu entrada em mais dois processos, um em fevereiro e outro em abril, mas ambos ainda não ti-veram seu agendamento de inspeção marcado pela An-visa. Após ser auditada, a Biosys deverá esperar mais um período de tempo para receber a certif icação. Nesse

O valor da taxa de inspeção é abusivo e impedirá muitas empresas de darem continuidade a seus negócios

Roberto Latini, da Latini & Associados

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Teremos que rever nossos contratos com alguns fornecedores, pois para alguns produtos não compensa realizar a inspeção

Jorge Janoni, da Biosys

período, a empresa está proibida de revalidar e lançar novos produtos.“Eu me organizei para não sofrer nenhum dano, pois temos 180 pro-dutos registrados de diferentes for-necedores. Porém essa variação de prazos nos preocupa”, revela Janoni, com a expectativa de conseguir a certificação ainda em 2010.

O custO da inspeçãOO principal ônus da RDC 25 é a taxa cobrada para cada inspeção no valor de R$ 37 mil, e que deverá ser pago a cada dois anos. Para o executivo da Biosys, essa quantia é significativa-mente alta e implicará até mesmo no cancelamento de contratos por falta de verba. “Não compensa solicitar a cer-tificação de fornecedores que enviam um número pequeno de produtos para nós. Nosso universo é diferente do das farmacêuticas, trabalhamos com uma gama grande de produtos para atender ao mercado. Imagino que outras em-presas deverão ter o mesmo problema, e talvez, num futuro próximo, o Bra-sil ficará sem alguns parâmetros, aí o laboratório vai ter que enviar exames para o exterior”, analisa.O valor cobrado pela agência para a emissão e manutenção do certificado independe do seu porte. Como o merca-do de saúde tem um grande número de produtos com produção extremamente diluída em diversas fábricas espalhadas pelo mundo, o impacto financeiro irá motivar diversas empresas a rever seus portfólios e a tirar de linha produtos que não apresentem viabilidade finan-ceira com este ônus adicional. Para o diretor da Latini & Associados, Ro-

berto Latini, aqui reside a primeira inconsistência. “Se para as demais atividades realizadas pela Anvisa, os valores das taxas são estratificados de acordo com o porte das empresas, por que para a inspeção extra-zona é diferente? E qual a ori-gem desse valor de R$ 37 mil? Por que não R$ 2 mil ou R$ 50 mil? A cifra, por si só, já é inexplicável. O valor da taxa para a realização dessa inspeção é abusivo e impedirá mui-tas empresas de dar continuidade aos seus negócios”, avalia, Ao menos, até este momento, a Anvisa não efetuou nenhum pronunciamento visando explicar como conseguiu chegar no valor estipuladoO que o setor questiona é se a Anvisa fez alguma análise de impacto regulatório para chegar ao valor estipulado. “Nin-guém sabe onde isso pode chegar. Se você faz a certificação hoje e amanhã sua fábrica muda de lugar aquela certifica-ção não vale mais nada”, ressalta Latini ao citar que, por ou-tro lado, tem empresa que não quer mais registrar produ-tos no Brasil por conta do custo. “As normas Mercosul são harmonizadas e o Brasil pelo que me consta não consultou ninguém ainda.”Na visão do especialista, a Anvisa estaria criando um mer-cado com pesos e medidas muito diferentes dos demais sem ter maturidade para isso. De acordo com Latini, o setor regulado já se organiza para buscar seus direitos e a sua sobrevivência na proteção do sistema Judiciário, que difi-cilmente não acatará às reclamações das empresas. “Aque-les que quiserem entrar numa boa briga, vão entrar com mandado de segurança. O meu ‘feeling’ é o que os juízes vão acatar até porque existe um preceito legal da capacida-de contributiva”, explica.Em busca de solucionar os impactos da RDC 25 no merca-do, entidades do setor (CBDL, Abimed e Abraidi) entra-ram com pedido de adiamento da resolução junto à Anvisa para pelo menos um ano. Sem respostas, a crítica não é a inspeção em si, mas a forma como está sendo tocada. Em evento realizado na Câmara Americana de Comércio (Amcham) o próprio presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, se manifestou contra a inspeção ao assumir que a agência não tem recurso nem gente suficiente para trabalhar na RDC 25. Procurada, a assessoria de imprensa da Anvisa afirmou que os diretores responsáveis pela regulação estavam viajando e não poderiam responder sobre o tema.

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52 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

GERENCIAMENTO DE RISCO:MATURIDADE E TRANSFORMAÇÃO CULTURAL

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GENÉSIO KÖRBES ÉADMINISTRADOR HOSPITALAR

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

SÓCIO DA KÖRBES CONSULTING

Com o advento das certificações de qualidade nos serviços de saúde e instituições hospitalares, a discussão sobre a segurança da assistência ganhou mais destaque e maior abrangência. O debate evoluiu, resultando na consolidação do conceito

de gerenciamento de risco, hoje, mais do que nunca, prática obrigatória nos hospitais.

O risco, no ambiente hospitalar, é a probabilidade de perigo ao paciente e ao profissional de saúde ou funcionário das áreas operacionais e administrativas da instituição. Fazer o gerenciamento de risco é acompanhar e, quando possível, eliminar os riscos gerados pela estrutura e pela assistência prestada no hospital. Gerenciar o risco é não somente quanti-ficar a ocorrência de situações adversas, mas também implementar medidas preventivas e curativas para eliminar o risco.

O principal objetivo da política de gerenciamento de risco é monitorar a assertividade do trabalho utilizando como parâmetro a possibilidade ou ocorrência de tais situações adversas, que são muitas, como: erro na administração de medicamentos, extravasamento de quimioterápico, úlcera por pressão, acidente de trabalho, infecção hospitalar, dentre várias outras.

Não se trata de uma “caça às bruxas”, de buscar culpados para as situações de risco. Pelo contrário, o foco está na melhoria da qualidade e da segurança da assistência, que só po-derá ser obtida através do esforço conjunto do corpo clínico e da equipe multiprofissional. Muitas ações contribuem para o bom gerenciamento de risco e, dentre elas, destaca-se a instalação e execução consciente de um bom sistema de gerenciamento de não-conformi-dades e também a educação continuada.

A prática pode gerar temor ou insegurança entre os colaboradores do hospital ou serviço de saúde. Afinal, teme-se que o envolvimento em uma situação adversa gere represália ou mesmo comprometa a permanência do profissional na instituição. Daí a importância de fazer da política de gerenciamento de risco uma oportunidade de transformação cultural.

É preciso envolver as equipes para que se disponham a efetivamente aumentar a segurança do serviço de saúde. Qualquer temor é minimizado quando, por exemplo, o bom geren-ciamento de risco é destacado pelas entidades certificadoras quando o hospital conquista uma certificação da qualidade. Já vivenciei esta experiência algumas vezes e digo isso com conhecimento de causa.

Mais uma vez, é preciso destacar o papel do líder. Os gestores devem detectar as oportuni-dades e buscar recursos para a capacitação, treinamento e desenvolvimento de seus times. Cada colaborador deve estar ciente da importância de notificar o erro ou situação adversa imediatamente. E isso por várias razões; afinal, a ocorrência de determinado risco pode, em alguns casos, ser letal. A subnotificação pode e provavelmente irá existir – mas precisa ser eliminada.

Há uma série de iniciativas setoriais de incentivo à execução do gerenciamento de risco. Em 2006, o Instituto for Healthcare Improvement, nos EUA, lançou a Campanha Prote-gendo 5 Milhões de Vidas, visando proteger os pacientes dos incidentes e danos causados na assistência. No mesmo ano, o Instituto Qualisa de Gestão (IQG) criou a Rede de No-tificação de Eventos Ocorridos, um banco de boas práticas para o gerenciamento de risco. Informe-se sobre estas e outras ações e mantenha a política de gerenciamento de risco de sua instituição de saúde sempre atualizada.

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Higienização Hospitalar: soluções integradas que permitem um ambiente cirúrgico livre de infecções. Em outras palavras, você trabalhando em condições adequadas.Os serviços de Higienização Hospitalar do Grupo Tejofran são soluções integradas com atuação em todas as áreas: limpeza concorrente, terminal, cirúrgica e imediata. Além de todo composto de governança hospitalar.

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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , a p l i c a d O s a O s e u h O s p i t a l

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Gestão deserviços terceirizados

Este caderno pode ser destacado

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i n t r o d u ç ã odepoiS do SuceSSo do primeiro Saúde BuSineSS School, continuamoS com o projeto. eSte ano falaremoS SoBre geStão hoSpitalar

percebendo um intenso interesse do mercado por assuntos mais aprofundados em gestão, nesta edição do projeto saúde Business school falaremos sobre administração hospitalar. em cada um dos capítulos, falaremos sobre a gestão de cada área do hospital, buscando auxiliar os leitores na organização, planejamento e implantação de processos em cada uma das áreas abordadas.para ter um conteúdo aprofundado e relevante, buscamos a parceria com instituições de ensino e consultorias

o projeto envolve oS SeguinteS temaS:

módulo 1 – gestão da Qualidade

módulo 2 – gestão da hospitalidade

módulo 3 – gestão comercial

módulo 4 – gestão Financeira

módulo 5 – gestão de serviços terceirizados

módulo 6 – gestão de ti

módulo 7 – gestão do corpo clínico

módulo 8 –gestão de tecnologia e infraestrutura

módulo 9 –gestão de suprimentos

módulo 10 – governança corporativa

módulo 11 – gestão de pessoas

módulo 12 – gestão de marketing

especializadas, para que cada uma escreva sobre o tema de sua expertise, trazendo assim ao leitor um material abrangente e didático, escrito pela visão de quem ensina e vivencia a realidade da saúde no Brasil.O projeto será desenvolvido em 12 módulos, que serão publicados de janeiro a dezembro de 2010 nas edições da revista Fornecedores hospitalares. cada um deles tratará de tema específico de gestão, detalhado abaixo. O grande objetivo desse projeto é auxiliar os hospitais na gestão de suas instituições trazendo um material que pode ser utilizado como instrumento de apoio para as atividades de cada área. conteúdos complementares poderão ser acessados no site www.revistafh.com.br/businesschool

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luiS hernan contreraS pinochet e claudia raffa

g e S t ã o d e S e rv i ç o S t e r c e i r i Z a d o S

terceirizar não é algo completamente novo, uma vez que se originou nos estados unidos, com o nome de outsourcing, no início da ii guerra mundial, e se consolidou após o seu término. no Brasil, foi introduzida um pouco mais tarde, pelas indústrias de automóveis.entretanto a terceirização ganhou maior destaque na última década, quando houve a abertura de mercado e a globalização da economia, fatores que forçaram as empresas a desenvolverem estratégias competitivas baseadas na cooperação, para alcançar maior produtividade e qualidade, e, consequentemente redução dos custos, visando atender às necessidades e expectativas dos clientes.esta pode ser considerada uma das mais poderosas ferramentas de modernização empresarial, permitindo a organização concentrar-se no seu negócio principal. a empresa deve definir, portanto, claramente as áreas e serviços que deseja “ter-ceirizar”, estabelecer seus objetivos de redução de custos, padrões de qualidade do serviço ou produto a fazê-lo gradati-vamente, mas de forma sistêmica e controlada, observando os enfoques comercial, administrativo e legal.a terceirização pode ser definida como o ato de transferir a responsabilidade de um serviço, ou de determinada fase da produção ou comercialização, de uma empresa para a outra. isso possibilita que a empresa centre-se na realização de algumas ações, havendo racionalização e consequentemente aumento da produtividade.terceirização ou outsourcing baseia-se no entendimento do significado de terceiro, entendido como intermediário, inter-veniente, que, na linguagem empresarial, caracteriza-se como uma técnica de administração através da qual se interpõe um terceiro, geralmente uma empresa, na relação típica de trabalho (empregado versus empregador). entretanto, não se trata da interposição, na relação laborativa tradicional, de um trabalhador, dito terceiro, mas de uma empresa que assumi-rá o serviço ou atividade.podemos definir, então, que a terceirização é um processo pelo qual a empresa seja ela hospitalar ou não, visando alcan-çar maior qualidade, produtividade e redução de custos, repassando a uma outra empresa um determinado serviço ou a produção de um determinado bem. Ou seja, constitui-se de um processo de transferência de funções/atividades da empre-sa – origem para empresa – destino, sendo que estas funções normalmente envolvem apenas atividades/serviços de apoio que normalmente chamamos de atividades – meio, tais como serviços de limpeza e manutenção, serviços auxiliares de diagnóstico e terapia, preparação e distribuição de alimentos para funcionários da empresa, telefonia, vigilância, entre outros. a empresa seja ela hospitalar ou não deve terceirizar atividades que agreguem valor ao produto ou serviços final.portanto quando abordamos o assunto terceirização a ideia de parceria é fundamental. a principal finalidade da tercei-rização deve ser a de otimizar a prestação de serviços, a produção, a qualidade, o lucro e a competitividade, simplifi-cando a estrutura organizacional, a fim de que as empresas possam concentrar seus esforços na melhor metodologia pra obtenção do produto ou serviço de sua atividade – fim. além disso, permite redução do preço do produto ou serviço devido à diminuição dos encargos trabalhistas e previdenciários. Outra vantagem seria a especialização de empresas prestadoras de serviço.parceria com empresas terceirizadas tem sido buscada para facilitar o cumprimento das metas com um máximo de efici-ência. por isso, as instituições de saúde tendem a se aliar a pessoas de sua confiança, de reconhecida responsabilidade, que tenham familiaridade com a dinâmica do trabalho. isso pressupõe um novo modelo de gestão.

Situação tradicional terceiriZação

desconfiança/medo dos riscos confiança

levar vantagem em tudo política do ganha x ganha

ganhos de curto prazo economias de escala

pluralidade de fornecedores Fornecedor único

O preço decide enfoque na qualidade

antagonismo cooperação

postura reativa postura criativa

Fornecedor como adversário Fornecedor como sócio

Fonte: adaptado de alvarez, (1996)

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no entanto, a terceirização tem sido mais utilizada como uma tática de redução de custos, pela exploração de relações precárias do traba-lho, do que uma redução dos custos baseados no aumento da eficiên-cia e da produtividade.a terceirização significa mais do que simplesmente cortar custos. ela deve agregar valor aos negócios da organização, além da redução de custo. para a alta administração a terceirização deve ser estratégia chave que permita: responder à rápida intercionalização dos negócios e à mudança de regras; aumentar o retorno sobre os investimentos; manter-se atualizado; criar diferenciação diante dos competidores.hoje em dia existem controvérsias em relação a adotar a terceiriza-ção ou não. muitos defendem que este caminho é altamente positivo enquanto outros questionam severamente sua eficácia. apesar da tendência de terceirização ser amplamente constatada e relatada pelos meios de comunicação, há organizações que têm dúvi-das acerca dos reais benefícios que podem ser auferidos pela adoção da terceirização. existem empresas que criam expectativas que não se realizam e, após um período de adoção da terceirização, acabam optan-do pelo insourcing, ou seja, passam a executar com recursos internos

as atividades terceirizadas.É comum terceirizar, de início, apenas um setor (de preferência o de menor risco) e a medida em que vai se ganhando mais confiança, estende-se gradativamente a terceirização para outros setores ou novas atividades.existem alguns fatores crítico de sucesso na terceirização, são ele: a) definição do nível de terceirização, ou seja, o grau que a empresa seja ela hospitalar ou não pretende transferir para parceiros externos seus serviço; b) a escolha do parceiro; c) tratamento dispensado ao quadro de colaboradores dos terceiros; d) redação do contrato.a redação do contrato de prestação de serviços é um dos principais focos de atrito nas parcerias. cláusulas escritas nem sempre refletem adequadamente as percepções das partes gerando conflitos e na ver-dade o documento não foi corretamente elaborado, abrangendo inclu-sive padrões de qualidades.conhecer melhor os fatores que motivam a adoção da terceirização contribuirá para o melhor entendimento dos casos de sucesso e fra-casso na adoção dessa prática. abaixo seguem as principais preocu-pações com relação à terceirização que poderão surgir.

principaiS preocupaçõeS em um proceSSo de terceiriZação:

manter sob controle a qualidade e o nível de serviço oferecido pelo parceiro;

cuidado para evitar a criação de vínculo de dependência em relação ao parceiro;

manter sob controle os custos dos serviços contratados;

manter sob controle os prazos prometidos pelos parceiros;

Falta de padrões dos terceiros ou inadequação de seus padrões às exigências da organização;

plano de contingências para casos de pani nos equipamentos dos terceiros;

evitar a subcontratação, em que o parceiro repassa para outrem, parte do serviço contratado;

evitar a possibilidade de reclamações trabalhistas por parte dos empregados dos terceiros.

Fonte: primária

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a compreensão dos fatores que determinam a adoção da terceirização pelas organizações irá possibilitar: a) melhor posição das empresas que ofe-recem serviços de terceirização, pois poderão focar seus serviços nesses fatores; b) uma avaliação da área a ser terceirizada em relação às motiva-ções da alta administração, à qual está subordinada, adoção de um fornecedor externo. abaixo seguem as vantagens e desvantagens da terceirização:

vantagenS deSvantagenS

Focalização dos negócios da empresa na sua área de atuação;

diminuição dos desperdícios;

redução das atividades – meio;

aumento da qualidade;

ganhos de flexibilidade;

aumento da especialização do serviço;

aprimoramento do sistema de custeio;

maior agilidade nas decisões;

menor custo;

maior lucratividade e crescimento;

Favorecimento da economia de mercado;

Otimização dos serviços;

redução dos níveis hierárquicos;

aumento da produtividade e competitividade;

redução do quadro direto de empregados;

maior poder de negociação;

ampliação do mercado para as pequenas e médias empresas;

possibilidade de crescimento sem grandes investimentos;

Fonte: primária

risco de desemprego e não absorção da mão-de-obra na mesma proporção;

resistências e conservadorismo;

risco de coordenação dos contratos;

Falta de parâmetros de custos internos;

demissões na fase inicial;

custo de demissões;

dificuldade de encontrar a parceria ideal;

Falta de cuidado na escolha dos fornecedores;

aumento do risco a ser administrado;

conflito com os sindicatos;

mudanças na estrutura do poder;

aumento da dependência de terceiros;

perca do vínculo para com o empregado;

desconhecimento da legislação trabalhista;

dificuldade de aproveitamento dos empregados já treinados;

perda da identidade cultural da empresa, a longo prazo, por parte dos funcionários.

em detrimento de um grande volume de serviços ou atividades terceirizadas surge como um moderno sistema de gestão a quarteirização. esta vem a ser a contratação de uma empresa de serviços para gerenciar os parceiros, deslocamento do gerenciamento dos contratos de outsourcing (terceirização) para as mãos de empresas especializadas para tal finalidade. podendo ser considerada um refinamento do conceito de terceirizar.

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1º paSSo:• iniciar o processo de terceirização pelas atividades de apoio:

essa preocupação é necessária àquelas empresas que não pretendem entregar a um terceiro parte de suas atividades principais.

2º paSSo:• desenvolver um programa de conscientização dos funcionários:

isto ajuda a evitar possíveis resistências internas por conta do medo da perda do poder ou do emprego.

3º paSSo:• avaliar os ganhos de qualidade e eficiência:

a terceirização significa muito mais do que a transferência de pre-ocupações e a redução de custos [...] deve proporcionar maior valor agregado aos negócios muito acima da redução de custos.

4º paSSo:• avaliar o processo de trabalho e de recursos dos terceiros:

analisar pormenorizadamente o processo de trabalho a ser implanta-do pelo terceiro e dos recursos materiais e humanos a serem empre-gados. O barato pode sair caro!

5º paSSo:• analisar aspectos contratuais:

O contrato é a chave para o sucesso da parceria. seguem algumas dicas:

a) não fazer os primeiros contratos com prazos longos, incluir cláusulas de aviso prévio e regras de dissolução do acordo;b) explicitar elementos que garantam padrão de qualidade e segurança;c) incluir multas para a empresa contratada em caso de não respeito as cláu-sulas contratuais; d) a relação operacional entre cOntratante e cOntratada deve ser feita por meio de um gestOr e prepOstO, sem envolver outras pessoas para evitar vínculo empregatício.

O gestOr do contrato é representante da contratante que deverá fazer cumprir as cláusulas existentes. não poderá se dirigir direta-mente ao funcionário do terceiro, mas o prepOstO da contratada, indicado no contrato.

6º paSSo:• Qualificação do terceiro:

procure saber: conceito no mercado, mentalidade empresarial, experiência, idoneidade. não devem ser contratadas empresas com situação contábil inadequada e descartar empresas que fazem de tudo, sem especialidade definida. cuidado com terceiros que só tem você como cliente!

a independência do terceiro deve ser técnica e econômica.

7º paSSo:• treinamento:

treine os terceiros para que eles saibam sua cultura e filosofia.

8º paSSo:• auditoria de qualidade

a terceirização não deve ocorrer se não forem possíveis indicadores de performance do terceiro.

QualQuer técnica de geStão, nova ou não, merece algunS cuidadoS:

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S o B r e o S a u t o r e S / e m p r e S a SautoreSprof. dr. luis hernan contreras pinochet - coordenador do curso de graduação em administração do centro universitário são camilo - são paulo

profa. claudia raffa - docente e supervisora de estágio do curso de graduação em administração (linhas de formação específica em empresas e hospitalar) do centro universitário são camilo - são paulo.

c a S o d e S u c e S S oterceiriZar para otimiZar cuStoS

a santa casa de sãO paulO implantOu a gestãO de serviçOs terceirizadOs há três anOs e garante OtimizaçãO nOs custOs das FOlhas de pagamentOs

thaia duó – [email protected]

empreSaSobre o centro universitário São camilo: mantido pela união social camiliana, fundada em 1954 pelos padres camilianos, é referência na educação superior em saúde no país. além da graduação, o centro universitário são camilo – são paulo ministra cursos de pós-graduação lato e stricto sensu (mestrado e doutorado em Bioética). a instituição atua ainda no ensino fundamental e médio.

reduzir os custos gerados pelo grande volume de folha de paga-mento foi crucial na decisão da administração hospitalar da santa casa de são paulo na hora de optar pela implantação da gestão de serviços terceirizados. O primeiro passo da instituição aconteceu em 2007 com o proces-so de terceirização de praticamente toda a área de apoio de cada unidade da santa casa, incluindo limpeza geral, serviço de recep-ção, segurança patrimonial e manutenção – desde higiene pessoal até gerenciamento de resíduos. “cerca de 70% dos custos hospitalares estão ligados a área de recursos humanos, e quanto mais otimizar esses custos melhor será para a instituição”, afirma o chefe de gabinete da superin-tendência e responsável pela gestão de serviços terceirizados da santa casa de são paulo, edison Ferreira da silva. mas, para que os custos da folha de pagamento sejam reduzidos é preciso uma gestão mais comprometida em cobrar os serviços prestados, senão ele não traz muitos resultados. “Quando você contrata pessoas é preciso cobrar a execução.” O ponto de partida de cada contrato de terceirização do hospital é o desenho de um escopo compondo as necessidades da instituição e o plano de desenvolvimento e implantação do processo. a partir de então, a santa casa levanta uma pesquisa sobre as empresas selecionadas para o trabalho, com foco em suas experiências e compatibilidade de custo.para Ferreira, no geral essa questão de terceirização dos hospitais exige que necessariamente os administradores tenham ideia do que será feito. “a rotatividade de mão-de-obra é grande na área de limpeza e segurança, por exemplo, então precisa de escopo para saber o que tem que ser desenvolvido e a partir daquele marco criar o seu processo”. um detalhe ressaltado pelo executi-

vo é a importância de se ter parceria dentro dos contratos. “você faz prestação de serviços e não de pessoas.”a dalkia é uma das companhias com contrato de terceirização e parceira da santa casa. a maioria dos contratos firmados com o hospital exige que seja cumprida uma série de indicadores por parte desses parceiros, que podem até mesmo ser penalizados com multas e correr o risco de processo de rescisão, com notificação prévia de 60 dias, em caso de não cumprimento.O que mais preocupa a administração da santa casa é o cumpri-mento da parte previdenciária. “O pagamento da nota Fiscal é feito a partir do momento que a empresa contratada comprova o recolhimento, fundo de garantia e contribuições perante o estado, porque se a companhia é inadimplente podemos ser muito pre-judicados”, conta o executivo ao informar que isso é tido como regra. no caso da não apresentação das guias exigidas a empresa contratada não recebe pelo serviço prestado.O processo é levado a sério pela equipe de gestão de serviços ter-ceirizados da instituição, que tem como meta concluir os critérios de prestação dessas atividades para que possam ser acreditados. Outro detalhe destacado por Ferreira, é que o hospital não firma contrato de exclusividade. “na viabilidade de um novo acordo nós vamos levantar uma pesquisa com outras empresas para saber se o preço deles é compatível ou não, na realidade nós definimos quais os critérios devem ser levados em conta.”para que todo o projeto de terceirização seja concluído com êxito, o hospital disponibiliza um responsável técnico e um adminis-trativo para cuidar dos contratos, que também contam com um gerente de área por parte da empresa terceirizada que se interliga com os responsáveis internos da santa casa.

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Saúde BuSineSS Schoolsaúde Business school é uma iniciativa da it mídia.

todos os direitos reservados.

aceSSe o material complementar em www.reviStafh.com.Br/BuSineSSSchool

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 63

ESPAÇO JURÍDICO

BPF EXTRAZONA DE PRODUTOS MÉDICOS

- WHAT IS IT GOOD FOR?

Foto:

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RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA É SÓCIO DO ESCRITÓRIO CORREIA DA SILVA ADVOGADOS, PRESIDENTE DOS COMITÊS

DE SAÚDE DA CÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO (BRITCHAM) E DA CÂMARA AMERICANA DE COMÉRCIO (AMCHAM),

ADVOGADO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE E EMPRESAS DE PRODUTOS

E SERVIÇOS DE SAÚDE, MESTRE EM DIREITO PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) E AUTOR DO LIVRO “REGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” – RODRIGO@

CORREIADASILVA.COM.BR

A RDC 25/09 que entra em vigor tem como objeto a exigência de certificação de boas práticas de fa-bricação emitida pela Anvisa após inspeção para a concessão de novos registros de diversos produtos médicos ou sua revalidação.

Antes de mais nada, por dever de ofício, devo declarar desde já que entendo que a exigência de certificados de boas práticas emitidos pela Anvisa para fabricantes estrangeiros de produtos médicos é ilegal. É ilegal pois não é baseada em Lei. A Lei 6360/76 e emendas só exige que a indústria estrangeira de medica-mentos possua certificado reconhecido pela Anvisa e só.A RDC 25/09 é baseada em Decreto (79094/77), ato do presidente da república que não pode em um regime democrático, especialmente o nosso estabelecido pela Constituição Cidadã de 1988, criar obrigação para os administrados, menos ainda obrigação que implica em barreira à entrada de produtos que poderiam ser um ve-tor de redução do custo do SUS e sistema privado de saúde através da concorrência com produtos e produtores presentes no mercado global e/ou melhorar a vida, se não salvar, daqueles que sofrem agravos à saúde.Além disto, a determinação cria poder de polícia extraterritorial para a Anvisa, quando esta deveria assegurar a segurança dos nossos cidadãos fiscalizando e punindo, quando for o caso, as empresas que estão em território nacional, que são os importadores destes produtos. A punição efetiva e exemplar de pessoas e empresas, inclusive criminalmente quando cabível, tem um efeito muito mais eficiente de coerção de más práticas de importação do que a criação de uma fiscalização cara e pouco eficiente que acabará penalizando todo o mercado. Na nossa opinião, os esforços da Anvisa, Visas, Covisa, Ministério Público e Polícia na investigação e punição de atividades irregulares ainda têm uma grande oportunidade de desenvolvimento apoiado por todos os players sérios do mercado de saúde. Este deveria ser o grande foco.Além do alto custo de taxas que poderá implicar no aumento dos preços e na quebra de pequenas empresas e/ou na retirada de produtos de baixo volume de vendas do mercado brasileiro, e claro da questão jurídica colocada acima, o maior problema da exigência é a insuficiência de recursos humanos para que a Anvisa atenda em tempo hábil os pedidos de inspeção de plantas no exterior, o que transforma a obrigação em verdadeira missão impos-sível para os agentes regulados e para a própria agência.Ora, é sabido que mesmo as inspeções nacionais não são atendidas no tempo necessário para que o mercado de produtos para a saúde, e medicamentos também, viabilize a rápida instalação e início de atividades de empresas sérias que dinamizem o mercado e promovam uma maior e mais diversificada oferta de produtos para a saúde.O ônus é ainda maior para pequenas empresas importadoras, que não fazem parte do mesmo grupo empresarial de fabricantes e têm pouca f lexibilidade de caixa para arcar com o novo custo, o que contraria as políticas do próprio governo federal de incentivo a micro e pequena empresa.Deliberadamente não falaremos da questão da criação de taxa por meio do subterfúgio da obrigação de uma certificação regulatória não prevista em Lei, portanto alargando por via indireta a hipótese de incidência do tributo por sua natureza autoexplicativa.A exigência faz com que a Anvisa com uma resolução traga para os seus cofres uma receita não prevista em Lei equivalente a quase R$ 40 mi por fabricante inspecionado. Os números variam entre 500 e 2 mil plantas a re-ceberem a inspeção. Temos, portanto, um montante de vários dígitos, sem ter como, em curto espaço de tempo, aplicar esta receita extra para atender com eficiência o próprio serviço público que o recuso deveria financiar. Temos então um superávit ainda maior ao que a Anvisa apresenta todos os anos, que ou serão aplicados em outros fins, ou comporão o contingenciamento que o governo federal tem utilizado para garantir o superávit primário a despeito dos aumentos de gastos correntes. Tudo isto pago pelo paciente com dinheiro ou com a saúde, seja pelo aumento dos preços pelo baixo nível de concorrência em mercados de difícil entrada de novos produtos ou pela falta do produto mesmo, que deixou de ser economicamente viável ou está aguardando a ins-peção para ser registrado.Ora, fica então a ref lexão: Quais são os reais objetivos da RDC 25/09? Ela realmente tem mais benefícios que malefícios? Para quem?

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TECNOLOGIA

64 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

Ferramentas do microblog incluem na web 2.0 novos públicos e geram oportunidades para marketing insti-tucional no setor de saúde. Hospitais que acreditaram em seu poder de estabelecer relacionamentos começam a colher bons frutos

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

Perla Rossetti – [email protected]

um twitter para você!

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65FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA

Modismo ou tendência? Em se tratando de Twitter, antes de traçar uma estratégia de TI e de marketing viral a resposta depende de análise sobre a longevidade dos fenômenos sociais. Consagrado mundialmente ao colocar pessoas em contato, ser um ágil difusor de informações sem custo que implique em passivos, o microblog ganhou status de o mais popular do mundo, de acordo com a consultoria americana HitWise.E até o setor de saúde e hospitalar voltou sua atenção à rede. Instituições paulistas como Hospital Santa Catarina, A.C. Camargo, Albert Einstein, Laboratório Fleury e de outros estados brasileiros, como Amecor, Hospital Urológico de Brasília e Santa Casa de Belo Horizonte já postam seus tweets diariamente.No Children’s Medical Center, em Dallas, nos Estados Uni-dos, uma cirurgia entre pai e fi lho para transplante foi trans-mitida para 1.337 seguidores, como são conhecidas as pessoas cadastradas para receber a atualização de seu perfi l. O hospi-tal, aliás, está entre os primeiros em � e Top Ten on Twitter, um ranking organizado por Ed Bennett, da Universidade de Maryland Medical System, e liderado pela Henry Ford Heal-th e o Alegent Health.Desde sua criação, há quatro anos, a rede chegou a todos os ni-chos de audiência graças a um poder de infl uência que calçou seu crescimento vertiginoso. No primeiro semestre de 2009, o número de acessos subiu 1.382%, com 7 milhões de usuários. No Brasil, estima-se a existência de 110 mil usuários ativos que escrevem seus tweets de 140 caracteres – letras e espaços – em português. Tamanho de frases considerado pelos espe-cialistas sufi ciente para mensagens objetivas.

CRITÉRIOSProfessor e doutor em comunicação pela USP, e membro do Programa de Mestrado de Comunicação na internet, da Universidade de São Caetano do Sul, Elias Estevão Gou-lart explica que o Twitter não age sozinho. “Precisa estar relacionado a outros meios com informações completas, como portais ou blogs, e ferramentas de relacionamento como MySpace ou Facebook”. Para ele, a área da saúde ganha ao estabelecer, via Twitter, um meio de contato com seu público visando alcançar seus inte-resses, com dados de medicina preventiva, orientações e even-tos. “Mas sem cunho comercial, porque a rede tem comporta-mentos, da mesma forma que gera uma relação até emocional, rapidamente cria-se uma aversão se alguém sentir-se descon-fortável com um post e replicá-lo para várias pessoas.”Assim, Goulart aconselha que alguém especializado no me-canismo mantenha o perfi l da empresa atualizado. “Que não tenha formação técnica em saúde, mas em comunicação para que, logo ao abrir a conta do Twitter, coloque uma denomina-ção e ícone atrativos que acionem a lembrança para o nome e marca. E a frequência de dois ou três posts por dia com infor-mações úteis é essencial”.

No Hospital Santa Catarina é o depar-tamento de comunicação que adminis-tra o conteúdo. O diretor assistente da instituição, Claudio Espin, comenta que as informações são baseadas nas que já estão sendo difundidas no restante dos canais de comunicação do hospital. No A.C.Camargo, os assessores de co-municação buscam as novidades nos 40 departamentos da organização e in-formações do setor de saúde, e fazem a adaptação do conteúdo para o espaço de 140 toques.Responsável pela gestão de conteúdo do perfi l no Twitter do Sindicato dos Hospitais de São Paulo (Sindhosp), criado em agosto de 2009, Marcio San-tos, conta que houve um crescimento de 17% nas visitas no site da entidade, por conta de links disponíveis no mi-croblog, seguido por várias instituições associadas. “Criamos até um painel de vagas que também tem sido muito procurado, por causa da divulgação no Twitter. Nosso contato com o público está mais rápido, para divulgação de liminares e outros assuntos primeira-mente informados em post, inclusive jornalistas estão nos acompanhando.”Especialista em marketing social da Di-rect Lab, Diego Monteiro afi rma que há critérios para atuar no Twitter e fi ltrar dados e interesses. “Há empresas que seguem pessoas fora do perfi l do seu pú-blico, sem oferecer nada de relevante, e isso é considerado um Spam.” Por isso, visão de longo prazo é um pré-requisito. “A rede social é uma mídia de graça, mas demanda investimento humano e dedi-cação nas atualizações constantes.”O número de seguidores é um indica-dor importante para ser mensurado como resultado segundo o pesquisa-dor Goulart, mas compreendido de acordo com as possibilidades do core business da empresa. “Há experiências nos EUA em que pizzarias começaram a aumentar a demanda dada sua pre-sença no Twitter, não vendendo, mas fazendo recomendações.” E o monitoramento do perfi l é fun-damental para acompanhar o que os

Uma pesquisa da Bullet Promoções com 3.268 usuários brasileiros do Twitter mos-trou que 61% dos seguidores são homens, sendo que jovens e adultos entre 21 e 30 anos totalizam 65,1%, dos quais 37,6% são estudantes do ensino superior. Entre os adultos, 31,7% são graduados. Os entre-vistados disseram seguir informações de pessoas que admiram o trabalho (76%) e perfi s de empresas, eventos ou campanhas publicitárias (70%), já 34% das mensagens são de temas corporativos e 50% dos twit-ters tem renda familiar de até R$ 5 mil. A amostragem revelou ainda que eles es-tão centralizados no Estado de São Paulo (46%) e Rio de Janeiro (10,2%).

Telma, do A.C. Camargo: Ferramenta auxilia na orientação de pacientes em tratamento de câncer

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TECNOLOGIA

66 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

livros

D TSarah Milstein, Tim O’ReillyEditora O’Reilly

O P TKen Burge, Joel CommEditora Gente

TAnderson VieiraAlta Books Editora

../Fabrício CarpinejarEditora Bertrand Brasil

C -R S IRaquel RecueroEditora Sulina

D P P RMassimo Di FeliceDifusão Editora

seguidores estão falando, diz o consultor. “Em caso de comentários negativos, elaboramos, em conjunto com o cliente, estratégias rápidas para tentar reverter o quadro”, pontua. No Grupo Santa Casa de Belo Horizonte utiliza-se ferramentas gratuitas disponíveis na internet, como o CoTweet que identifi ca qualquer ruído de comunicação, de qualquer pessoa – seguido-ra ou não – e que pode impactar a imagem da instituição. “Assim, podemos agir rapidamente evitando a proliferação de informações erradas. Casos reais de outras empresas indicam que um problema resolvido pelo Twitter gera mensa-gens positivas em grande percentual dos casos”, diz assessora de Comunicação Institucional do Grupo, Nádia Pereira Saturnino Reis.Diretor da RZT Comunicação, empresa que também presta serviços de marketing digital, Almir Rizzatto lembra que os resultados podem ser imediatos no Twitter, dado seu dinamismo, mas o trabalho para a consolidação da marca ocorre da mesma forma dos outros meios, de médio a longo prazo. “Já o monitoramento é fun-damental para acompanhar o que estão falando. Em caso de comentários negativos, elaboramos, em conjunto com o cliente, estratégias rápidas para tentar reverter o quadro”, pontua.

CASESAinda que não vislumbre resultados de forma efetiva e contabilizável, o interesse em partici-par da rede social para o Grupo Santa Casa de Belo Horizonte é continuar criando valor po-sitivo para a marca. “Muito mais importante que benefícios monetários em si. Além do que, uma coisa atrai a outra. Ter entre seus segui-

dores veículos de comunicação e políticos, por exemplo, pode fazer com que uma mensagem reverbere com mais eficácia, trazendo resulta-dos para a filantropia da instituição”, salienta a assessora Nádia.Via atualizações semanais no Twitter, a San-ta Casa promoveu o McDia Feliz, no início de agosto de 2009, e teve um saldo positivo de mul-tiplicação da mensagem, os chamados retwitts. No dia 24, a instituição realizou uma promoção visando aumentar a difusão de dados com o post “eu vou participar do #mcdiafeliz, e vc? Ganha 1 BigMac. Sorteio sexta, 28, ao meio-dia”. Em questão de minutos a mensagem havia sido en-viada a cinco ou seis usuários do Twitter.Primeiro do mundo a entrar no universo virtual do Second Life, o Hospital A.C.Camargo investe no Twitter como estratégia de responsabilidade social, embora a instituição seja mantenedora de uma ONG dedicada ao assunto, como esclarece a superintendente comercial e de marketing Telma de Mônaco. “Entendemos como obrigação disse-minar nosso conhecimento e produção científi ca em informações de prevenção e disponíveis nos cursos de especialização, mestrado e doutorado. A ferramenta também atende a um público que prefere manter-se no anonimato na hora de bus-car informações sobre câncer”, explica.O perfil da instituição existe desde dezembro passado e tem 270 seguidores – entre cientis-tas, instituições e até ex-pacientes -, e o retor-no da rede social já tem sido percebido como um ativo intangível valioso. “Nos espantamos com a abrangência que conseguimos. Até jor-nalistas de outros estados souberam de um evento nosso através do Twitter”.

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Rizzato, da RZT Comunicação: Instituições devem f icar atentas aos comentários na rede

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68 revista fornecedores hospitalares

Foto: Arquivo Pessoal

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fornecedores hospitalares revista 69

É na estrada que Claudio Luis Espin, do Hospital Santa Catarina, sai para pedalar sua bicicleta

Em manhãs de final de semana, Claudio Luis Espin esta-ciona seu carro num posto de gasolina na beira da Rodo-via dos Bandeirantes, logo na entrada da cidade de São Paulo. Para trás deixou mais uma semana de trabalho e problemas a serem resolvidos. Adiante terá um longo percurso a ser feito com dois pedais, duas rodas e algu-mas marchas. Tira a bicicleta do carro e se prepara para percorrer até cerca de 80 quilômetros. É comum que junto dele estejam alguns amigos que, além de poderem dividir conversas e impressões durante o caminho, ser-vem um de apoio para outro num cenário dominado por motoristas de carros e caminhões.Não é fácil ser ciclista nessas condições. Não só pela fra-gilidade de quem vai pelo acostamento da pista. Por isso, aliás, valem todas as formas de segurança, do capacete e equipamentos de sinalização da bicicleta, até o uso de rou-pas coloridas para facilitar a visualização dos motoristas mais distraídos. A dificuldade também está em manter o pique para esses treinos semanais na rodovia. Para isso, junto com seus amigos ciclistas, Claudio estipula a parti-cipação em até quatro competições anuais que envolvam esta modalidade. Em maio, por exemplo, está com pre-sença marcada para a corrida que vai de Santo Antonio do Pinhal até Campos do Jordão, num trajeto de 30 quilôme-tros de terreno plano e mais 20 de serra.Mas para conseguir um bom desempenho na pista, não bastam algumas horas em finais de semana. As pedaladas também podem ser praticadas durante a semana, mesmo que dentro da cidade. Esses treinos entre bairros chegam a acontecer por cerca de três vezes na semana, quando Claudio percorre pelas ruas de bairros da capital após voltar do Hospital Santa Catarina, onde trabalha como

diretor assistente. Neste caso, a atenção também deve estar presente. Manter a mente de um ciclista profissio-nal. “O ciclista também é motorista. Precisa respeitar os sinais, as placas, faixa de pedestres, andar sempre pelo asfalto e na faixa da direita, e não disputar espaço com carros e motos. Também usamos a sinalização quando viramos para esquerda ou direita, fazendo sinal com os braços e aguardando o consentimento do motorista de carro”, explica o executivo.Dessa forma, o ciclismo é entendido como algo dife-rente das práticas de lazer ou transporte que a bici-cleta também pode proporcionar. Pedalar em estradas acaba se tornando uma atividade ainda mais diferente. “É uma prática pouco difundida no Brasil e é sempre bom fazer com acompanhamento técnico”, diz Espin, lembrando que começou a aprender e ainda acompa-nha o esporte a partir de pesquisas próprias, assistin-do a DVDs, lendo revistas especializadas e conversan-do com amigos que também praticam a modalidade, como seu primo, que hoje mora nos Estados Unidos e envia informações atualizadas. Aliás, foi com seu primo que, há cinco anos, comprou sua primeira bicicleta voltada para pistas. Depois de fo-lhear uma revista sobre ciclismo, Claudio pensou que aquela seria a atividade que melhor se adaptaria para ficar em melhor forma física. Já havia tentado academia e também corrida, mas não gostou de praticá-las. Ao ler a revista, pensou que esta poderia ser a prática certa. Como já andava de bike quando era criança, conversou com seu primo e foram comprar as magrelas logo em se-guida. “Mas quando penso num momento em que o gos-to pela bicicleta me acompanhava, me lembro quando

eu tinha uns nove anos e assisti a um filme chamado Competição de Des-tinos, onde aconteciam competições de ciclismo e abordava essa supera-ção dos limites nessas competições. Na época eu nem tinha pretensões de ter uma bicicleta de corrida, mas isso ficou marcado.”Hoje, Claudio tem três bicicletas que usa em diferentes ocasiões. A melhor delas, ideal para pistas, é marca ita-liana Willier – que usa quando tem mais parceiros pedalando. Na cidade, usa uma mais simples, de menos visi-bilidade, que apelidou carinhosamen-te de “Caveirão”. De qualquer manei-ra, todas são destinadas ao esporte e dificilmente Claudio as utiliza como meio de transporte.Mesmo não tendo como simples ob-jetivo o lazer, Claudio sabe que os frutos que colhe compensam tanto quanto os resultados que busca como ciclista. São em caminhos já traçados que ele encontra novos ângulos para suas visões. “Enquanto estou em si-lêncio, pedalando, faço uma higiene mental, o que serve para desestressar. Já encontrei muitas soluções enquan-to pedalava, o que talvez não con-seguisse se estivesse diante de uma mesa de trabalho.”

Fred Linardi – [email protected]

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LIVROS

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De leitura fácil, a obra traz in-formações aplicáveis em Admi-nistração, Produção, Serviços e Manutenção. O autor procura re-desenhar os processos, de forma a otimizá-los, sendo útil para o dia-a-dia dos profissionais que estão à frente de diversas áreas de lide-rança. A aplicação de ferramentas, técnicas modernas de comunica-ção, apresentadas no livro, com certeza, poderá agregar valor no resultado final das organizações

EU RECOMENDO

Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia” Autor: Vicente Falconi CamposEditora: INDGNúmero de páginas: 278Preço: R$ 55,00

Hafiza Hadi - Gerente Corporativo Assistencial do Hospital IGESP

Manutenção. O autor procura re-desenhar os processos, de forma a otimizá-los, sendo útil para o dia-a-dia dos profissionais que estão à frente de diversas áreas de lide-rança. A aplicação de ferramentas, técnicas modernas de comunica-ção, apresentadas no livro, com certeza, poderá agregar valor no resultado final das organizações

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 71

Estratégias de Medicina PreventivaEste livro refl ete o trabalho pioneiro de Geoff rey Rose, professor da London School of Hygiene and Tropical Medicine, que infl uenciou e impulsionou o desenvol-vimento da prática clínica preventiva e das políticas públicas de saúde. Pela primeira vez traduzida no Bra-sil, esta nova edição da obra reúne ao texto clássico de Rose comentários de Kay-Tee Khaw (Universidade de Cambridge) e Michael Marmot (University Colle-ge London), ambos professores da área médica e que acrescentam suas próprias perspectivas às ideias do autor para a medicina atual. Os depoimentos adicio-nais trazem novos exemplos de como as teorias de Ge-off rey Rose podem ser aplicadas.

Coordenador: João Luiz Pinheiro-FrancoEditora: DilivrosNúmero de páginas: 512Preço sugerido: R$ 398,00

Autores: Valdemar Augusto Angerami – Camon, Fernanda Alves Rodrigues Trucharte,Rosa Berger Kinijnik e icardo SebastianiEditora: CengageNúmero de páginas: 120Preço sugerido: R$ 39,90

Autor: Geoffrey RoseEditora: ArtmedNúmero de páginas: 192Preço sugerido: R$ 34,00

Psicologia HospitalarTorna-se cada vez mais evidente o fato de que muitas patologias têm seu quadro clínico agra-vado por complicações emocionais do pacien-te. Daí a importância da psicologia hospitalar, que tem como objetivo principal minimizar o sofrimento causado pela hospitalização. Esta segunda edição vem revista e ampliada, tra-zendo relatos de profissionais experientes nos temas diversos da psicologia hospitalar. O li-vro também inclui um novo capítulo, sobre a trajetória de Mathilde Neder, pioneira nesta área no Brasil.

Conceitos Avançados emDoença Degenerativa Discal LombarA dor lombar é a segunda causa de procura por atendimento médico por doença crônica no Brasil. Curiosamente, um tema até hoje inédito na literatura médica brasileira sob um olhar profundo e completo abordando a Doença do Disco Intervertebral Lom-bar. O livro traz capítulos sobre aspectos históricos, funcionais, epidemiológicos, fi siopatológicos, diag-nósticos e tratamentos relacionados a esta dor, além de outras abordagens. Sob revisão científi ca de João Luiz Pinheiro-Franco, neurocirurgião do Hospital Samaritano, os textos têm autoria de mais de 80 co-laboradores internacionais, que vão de médicos e pes-quisadores até historiadores.

Angerami – Camon, Fernanda

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CARREIRAS

72 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

Veja no final desta revista, as soluções completas que a Brasanitas Hospitalar oferece para os serviços de Limpeza, Higiene e Assepsia nos maiores hospitais do Brasil.

Existem coisas que não podem faltar de jeito nenhum no seu Hospital.

Acesse www.brasanitas.com.br.Se preferir, ligue 0800 702 77 14 e solicite uma visita.

A diretora técnica do Hospital Infantil Nossa Senhora da Gló-ria, em Vitória (ES), Isabel Cristina Machado Carvalho, foi pro-movida a gerente do Complexo de Regulação e também vai coor-denar a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco e a Rede de Urgência e Emergência do Estado. Raquel Lacourt assume o cargo deixado por Isabel a partir de abril.

O Hospital A.C.Camargo, de São Paulo, anuncia Jarbas José Salto Júnior como seu novo superintendente de Operações, que substitui Carlos Lotfi. O executivo traz em sua bagagem profis-sional a experiência de 17 anos na Medial Saúde. Salto ocupou os cargos de gerente médico, diretor adjunto téc-nico, diretor adjunto e diretor de expansão. O novo superinten-dente de operações é graduado pela Unifesp, instituição onde realizou mestrado em Pediatria/Alergologia. Além disso, cur-sou especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde na CEAHS - FGV, em São Paulo.

A.C.CAMARGO TEM NOVO

SUPERINTENDENTE DE OPERAÇÕES

RAQUEL COSTA ASSUME DIRETORIA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

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Precisão no controle de processo

Ergonomia e facilidade de manutenção

Processa maior gama de materiais

Facilidade de certificação do processo

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Eficaz na remoção da sujidade

Visor amplo com câmara iluminada

Painel ergonômico e de fácil acesso

Processa maior quantidade por ciclo

Opera de forma rápida

Promove maior otimzação do trabalho

Melhor controle do processo

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De acordo com a decisão do Conse-lho Executivo Corporativo (CEC) da Rede de Hospitais São Camilo, José Carlos de Oliveira, diretor ad-ministrativo da unidade Santana, será o novo responsável pela dire-toria Administrativa da unidade Pompeia. Em seu lugar, assume Hélio Franqui, atual diretor de Ser-viços Compartilhados. Por sua vez, a diretoria de Serviços Compartilhados, a partir de agora chamada de diretoria Financeira e Serviços Compartilhados, vai estar sob responsabilidade de Emanuel Toscano, atual diretor administra-tivo da unidade Pompeia. Já Valdesir Galvan, diretor geral da Rede São Camilo, acumula, interi-namente, o cargo de diretor admi-nistrativo da unidade Ipiranga. A mudança faz parte do planeja-mento estratégico da rede e tem como objetivo seguir as tendên-cias de mercado.

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO DA REDE DE HOSPITAIS SÃO CAMILO

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Valdesir Galvan acumula a diretoria da rede e diretoria adminsitrativa da unidade Ipiranga

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 73

Veja no final desta revista, as soluções completas que a Brasanitas Hospitalar oferece para os serviços de Limpeza, Higiene e Assepsia nos maiores hospitais do Brasil.

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Eduardo Oliveira deixa a presidência da FBH

O Hospital Benefi cência Portuguesa de Campinas continua sob o comando de Arly de Lara Romeo, reeleito presidente em As-sembleia. O cargo de vice-presidente da ins-tituição será assumido por Hélio Pupo. A diretoria executiva é composta por Lúcio Bento, 2º vice-presidente; Adair José Pedro, diretor secretário; Christia-ne Chuffi, vice-diretora secretária; Cláu-dio Amatte, diretor financeiro; Ronaldo de Souza Lente, vice-diretor financeiro; Sérgio de Góes Monteiro, diretor de pa-trimônio; José Geraldo Torres Carvalho de Moura, vice-diretor de patrimônio; Roberto Antonio Fonseca Ralha, diretor de associados e plano de saúde; e Márcia Conceição Pardal Côrtes, diretora de as-suntos jurídicos.

Luiz Aramicy Bezerra Pinto assume a pre-sidência da Federação Brasileira de Hos-pitais (FBH) para o triênio 2010/2013. A nova diretoria e o conselho f iscal e suplen-tes foram eleitos em Assembleia realizada em 16 de abril. Os vices-presidente são: Francisco José Santiago de Brito; Luiz Plínio Moraes de Toledo; Benno Kreisel; Randal Pompeu Ponte; Dário Clair Staczuk; Renato Botto; Maria Luiza Loureiro; e Adelvânio Fran-cisco Morato. Os cargos de secretário geral e adjunto es-tão sob responsabil idade de Eduardo de Oliveira e Ivo Garcia do Nascimento, res-pectivamente. Já o diretor tesoureiro eleito é José Mansur e o tesoureiro adjunto é Danilo de Lira Ma-ciel. A diretoria de atividades culturais será assumida por Avelar de Castro Loureiro.

EDUARDO DE OLIVEIRA

DEIXA A PRESIDÊNCIA DA FBH BENEFICÊNCIA PORTUGUESA

DE CAMPINAS REELEGE PRESIDENTE

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74 revista Fornecedores Hospitalares

Nesta edição, você confere os lançamentos de monitores

4 | Amplitude de imAgensMonitor médico Artis zee Large Display, da Siemens, aperfeiçoa a sala de angiografia, com total integração ao console da mesa e possibilita a conexão de até 20 fontes. Seu monitor possui 56 polegadas, com reso-lução de 8 MP, permitindo a visualização de toda a informação em uma única tela e visualização simultânea de múltiplas fontes, além do alto grau de zoom de imagens sem a perda de detalhes . A tela também pode ter seu layout modificado de acordo com as necessidades do usuário.

1 | AbrAngente e personAlizAdoA linha IntelliVue, da Philips, dispõe de modelos que po-dem ser ligados em rede, facilitando o envio de informa-ções às equipes de tratamento e abrangendo as instalações do hospital. Com configuração de tela altamente flexível, possui um amplo menu de medidas clínicas e abrange o uso para tratamentos que vão desde o neonatal até adulto, in-cluindo terapias intensivas. A função touchscreen facilita ainda mais uso, junto ao sistema que permite opções perso-nalizadas de visualização em formatos gráficos ou numéri-cos, justaposição de medidas em tempo real e tendência, e a ordem de cada elemento da tela, conforme desejado.

2 | CompACto e preCisoA Medicare do Brasil, em parceria com a Criticare Systems Inc., apresenta o monitor multiparâmetro nGenuity. Compacto e leve, o equipamento monitora pacientes adultos, pediátricos e neonatais, na cabeceira do leito ou no transpor-te. Apresenta menus simplificados e teclas de função dedicadas para configura-ções rápidas. A tela colorida de 10,4 polegadas traz letras grandes e brilhantes, visíveis a alguns metros. Possibilita monitorização de CO2 expirado e CO2 inspirado, de forma precisa a frequências respiratórias elevadas. Uma de suas opções é a análise de arritmias e segmento ST, além da impressora.

3 | monoCromátiCoe ColoridoCom o monitor RX320, da Eizo, é pos-sível laudar em um só produto tanto modalidades que necessitam de imagens monocromáticas, como o Raio X , assim como reconstruções e imagens em 3D de tomografia e ressonância, que demandam imagens coloridas, com excelente qua-lidade de interpretação diagnóstica. O aparelho atende à demanda dos centros de saúde em busca de segurança e pre-cisão das imagens no ambiente digital. Respeita padrões internacionais e possui cinco anos de garantia no Brasil.

6 | pArâmetroshemodinâmiCosOs monitores de pacientes Carescape, da GE Healthcare, permitem que sejam me-didos parâmetros hemodinâmicos básicos e avançados. O Surgical Pleth Index, por exemplo, é o índice que monitoriza o nível de analgesia e respostas hemodinâmicas à dor. A função de Entropia monitoriza anal-gesia e nível de consciência. Entre recursos avançando, ainda conta com o software car-diológico ACI-TIPI, que indica o risco do paciente sofrer um infarto nas horas seguin-tes, por meio de análise de seu perfil em con-junto com a análise de segmento ST.

5 | detAlhes em diAgnóstiCosA Barco Medical apresenta o Fusion Coronis 10MP, equipa-do com o “SmoothGray”, que produz meticulosamente curvas de escala de cinzas, tornando as lesões mais visíveis do que antes, facilitado pelo brilho e contraste de alta qualidade. A tela de 30 polegadas em LCD possibilita a comparação entre imagens anteriores e atuais, sem incomodo de uma moldura central. Além disso, o monitor permite a revisualização das imagens de raios-X de tórax ou até 40 imagens CT ou RM de alta resolução com precisão diagnóstica em uma única tela.

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Fornecedores Hospitalares revista 79

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 81

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82 revista Fornecedores Hospitalares

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102 revista Fornecedores Hospitalares

ADH’2010 – Congresso Nacional de Administração Hospitalar

ENFQUALI’2010 – XI Congresso Brasileiro de Qualidade em Enfermagem

CQH’2010 – XIV Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde

XX Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XI Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar

XV Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares e XI Congresso Internacional de Gestão Financeira e Custos Hospitalares

XII Congresso Brasileiro de Hotelaria Hospitalar

X Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde

VI Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente

V Congresso Brasileiro de Reabilitação

VIII Jornada Brasileira de Gestão de Pessoas (RH) em Saúde

II Jornada de Gestão Ambiental em Instituições de Saúde

I Jornada Brasileira de Gestão Médica

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112 revista Fornecedores Hospitalares

EmprEsas E instituiçõEs citadas nEsta Edição: AnvisaDe olho nos fornecedores - Pág. 46

BarcoVitrine - Pág. 74

Beneficência Portuguesa de CampinasCarreiras - Pag. 72

BiosysDe olho nos fornecedores - Pág. 46

CBDLDe olho nos fornecedores - Pág. 46

Centro Universitário São CamiloSaúde Business School - Pág. 55

Direct LabTecnologia - Pág. 64

EizoVitrine - Pág. 74

FBHCarreiras - Pag. 72

GE HealthcareVitrine - Pág. 74

Home DoctorPanorama - Pág. 36

Hospital Pró-Cardíaco.Com - Pág. 12

Hospital 9 de JulhoRaio x - Pág. 32

Hospital A.C.CamargoTecnologia - Pág. 64

Hospital e Maternidade Vidas.Com - Pág. 12

Hospital Erasto Gartner.Com - Pág. 12

Hospital IgespLivros - Pág. 70

Hospital Israelita Albert Einstein.Com - Pág. 12Panorama - Pág. 36

Hospital Nossa Senhora da GlóriaCarreiras - Pag. 72

Hospital Oswaldo Cruz.Com - Pág. 12

Hospital Samaritano –RJ.Com - Pág. 12

Hospital San Paolo.Com - Pág. 12

Hospital Santa CatarinaTecnologia - Pág. 64Raio x - Pág. 32After Hours - Pág. 68

Hospital Santa RosaPanorama - Pág. 36

Hospital São CamiloRaio x - Pág. 32

Hospital São João de DeusRaio X- Pág. 28

Hospital SepacoRaio X- Pág. 24

Hospital Unimed Santa Helena.Com - Pág. 12

Hospital VitaRaio x - Pág. 32

Ideal CarePanorama - Pág. 36

Interlar (Grupo Nossa Senhora de Lourdes)Panorama - Pág. 36

IQGRaio x - Pág. 32

Latini e AssociadosDe olho nos fornecedores - Pág. 46

MedicareVitrine - Pág. 74

MV.Com - Pág. 12

NeadPanorama - Pág. 36

Nycomed.Com - Pág. 12

PhilipsVitrine - Pág. 74

RZT ComunicaçãoTecnologia - Pág. 64

Santa Casa de Belo Horizonte.Com - Pág. 12Tecnologia - Pág. 64

Santa Casa de São PauloSaúde Business School - Pág. 55

Servtec.Com - Pág. 12

SiemensVitrine - Pág. 74

SindhospTecnologia - Pág. 64

Unimed CampinasPanorama - Pág. 36

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114 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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ALBERTO LEITE É DIRETOR EXECUTIVO E PUBLISHER DA IT MÍDIA S.A

35Caros amigos leitores, em abril completei 35 primaveras, invernos, outonos e verões.

O que há de mal nisso? Nada, aparentemente.Portanto, com base nisso, decidi compilar 35 pequenos aprendizados dos últimos 35 anos, que espero

sirva para alguém. Se não servir, basta deletar, como o primeiro aprendizado.

1 - Tem coisa que a gente deleta, tem coisa que a gente armazena, como qualquer computador.2 - Eu não canso de me surpreender com as pessoas. Elas realmente nunca são as mesmas, mudam com o tempo, a

temperatura e o ambiente.3 - Pessoas inteligentes falam de ideias, pessoas comuns falam de coisas, pessoas medíocres falam de pessoas.4 - Para tudo o que você fi zer, pense que 5% das pessoas vão comprar na hora, 90% podem ir atrás desse pequeno grupo, e 5%

nunca compram. Saiba quem nunca compra e fuja deles.5 - Clientes sempre pedem descontos, a diferença é saber como não dá-los.6 - Você é responsável por tudo o que faz, e para tudo o que permite que os outros façam. Empreste um carro e se alguém batê-lo,

pense nisso. Você é tão responsável quanto quem dirigiu.7 - Sua vida tem três fases: a primeira é quando você descobre que a vida é séria; a segunda é quando descobre que não

faz parte de algo; e a terceira é quando você descobre que está sozinho no mundo. Elas acontecem nessa ordem e sem idade para acontecer. Viva.

8 – Se o seu emprego não o faz feliz, mude de emprego, mesmo que seja na mesma empresa. Se ela não o faz feliz, pro-cure outra. Simples assim.

9 – Transforme a vida das pessoas que o rodeiam. Isso é social.10 – Entre esporte, arte e estudo, escolha um para fazer muito bem. Faço os outros mais ou menos, mas nunca deixe qualquer

um de lado.11 – Nunca diga “se eu fosse sicrano ou fulano”. Existe uma probabilidade enorme de, sendo ela, você fazer as mesmas coisas.12 – Tenha uma foto na sua frente de tudo o que quer ser ou ter em cinco anos. Se isso não acontecer, você pode pensar em ser

somente melhor, o que signifi ca você hoje com uma nota de um real a mais no bolso.13 – Nunca responda a alguém que pensou em te dizer algo sem pelo menos ter gasto o mesmo tempo que ela pensando nisso.

Isso se chama falta de educação.14 – Toda mudança gera briga. Experimente dobrar o salário de todos aqueles que com você trabalham e entenderá.15 – Dá o mesmo trabalho se preocupar com coisas pequenas e grandes. Procure as suas e se posicione.16 – Se você não se posiciona, posicionado será.17 – As pessoas não trabalham por dinheiro e sim por legado. É só ver por que Bill Gates acorda tão cedo.18 – Esteja 100% onde estiver.19 – Mulher pode liderar, sim, empresas, famílias, e muitas outras coisas.20 – Mais vale pensar em que fi lhos deixaremos para o mundo do que em que mundo deixaremos para os nossos fi lhos.21 – O que você lembra de ter aprendido na infância e que traz consigo até hoje? Isso ninguém vai tirar de você, nem

aqui, nem em qualquer vida.22 – Escute todos os tipos de música e pense no porquô somente uma delas tem o nome de clássica.23 – O sonho é a única coisa que te faz acordar todos os dias e seguir adiante. Não sonhe em pagar contas, nunca.24 – Amigos bons são como os dedos. Cuide para não ter que abrir a porta com uma bengalinha.25 – Tudo na vida tem solução, até a morte.26 – Escute mais do que fale, essa é a máxima para se viver um pouco mais.27 – Coma pouco. Seu estômago tem um tamanho e não é elástico.28 – Se você pesquisa qual a melhor gasolina para o seu carro, por que não faz o mesmo com sua alimentação?29 – Sorria, o mundo agradece.30 – Ter cultura é ótimo, faz com que as pessoas sempre o procurem.31 – Viaje muito e quando achar que conhece o mundo, viaje para se conhecer um pouco.32 – Tenha um plano de cinco etapas na vida: pessoal, espiritual, profi ssional, social e emocional. Sem isso algo vai faltar.33 – Tenha plano B para tudo.34 – Crie um mundo seu, só seu, para que algumas pessoas entrem e outras saiam. Seja dono da chave e não a empreste para

ninguém, nem para sua família.35 – Leia minha coluninha.

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