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GENÉTICA E
CÂNCER
ESTIMATIVA DO CÂNCER NO BRASIL
É a segunda maior causa de morte por doenças(Fonte: Instituto Nacional do Câncer - INCA)
Óbitos 11%
887.594
(1994)
Homens Mulheres
54% 46%
ESTIMATIVA DO CÂNCER NO BRASIL
Pele não Melanoma 31.440 500
Traquéia, Brônquios e Pulmão 15.040 11.200
Estômago 13.870 7.300
Próstata 25.600 7.870
Cólon e Reto 9.170 3.535
Esôfago 6.590 4.260
Leucemias 4.180 2.405
Boca 8.340 2.715
Melanoma 1.510 615
Total 115.740 40.400
Estimativas para o ano 2002 de número de casos novos e de
óbitos por câncer, em homens, segundo localização primária(Fonte: Instituto Nacional do Câncer - INCA)
CASOS ÓBITOSTIPOS
Pele não Melanoma 30.750 360
Mama Feminina 36.090 9.115
Traquéia, Brônquios e Pulmão 6.385 4.755
Estômago 6.550 3.770
Colo do Útero 17.600 4.005
Cólon e Reto 9.800 4.095
Esôfago 2.275 1.290
Leucemias 3.335 2.055
Boca 2.915 700
Pele Melanoma 1.540 470
Total 117.240 30.615
Estimativas para o ano 2002 de número de casos novos e de
óbitos por câncer, em mulheres, segundo localização primária(Fonte: Instituto Nacional do Câncer - INCA)
ESTIMATIVA DO CÂNCER NO BRASIL
CASOS ÓBITOSTIPOS
Tipos mais prevalentes de câncer derivados de
populações de células que se dividem ativamente:
células epiteliais no intestino, nos pulmões ou na
glândula prostática
Tipos mais raros populações celulares que
tipicamente não se dividem: células diferenciadas
musculares ou nervosas
•TÉCNICAS DE GENÉTICA MOLECULAR:
1) células cancerosas podem ser obtidas para estudo removendo-se o tumor e com
nutrientes apropriados podem ser cultivadas in vitro
2) células cancerosas também podem ser derivadas de células normais tratando-as
com agentes que induzem câncer (carcinogênicos: radiação, substâncias químicas e
vírus)
•Característica das células cancerosas crescimento desregulado
-células normais in vitro: única camada de células na superfície do meio de cultura
-células cancerosas in vitro: crescem umas por cima das outras, acumulando-se na
superfície do meio de cultura para formar massas (não respondem a sinais
químicos que inibem divisão celular e não podem formar associações estáveis com
células vizinhas)
O Que é o Câncer?Latim cancer: caranguejo
É um conjunto de mais de 100 doenças que têm em
comum a proliferação desordenada (maligno) de células
que invadem os tecidos e órgãos espalhando-se
(metástase) para outras regiões do corpo.
Etiologia muito discutida: notória a participação de fatores
genéticos pode haver influência ambiental
MULTIFATORIAL
Células normais: regulação muito precisa do
seu crescimento• órgãos aumentam até seu desenvolvimento adequado e então
param de crescer
• pele e outros epitélios: equilíbrio dinâmico (substituição das
células mortas da superfície por células novas)
Células que escapam do processo
regulador divisão descontrolada
NEOPLASIA
►NEOPLASIA: acúmulo anormal de células
desequilíbrio entre proliferação e morte celular
►Tumor: neoplasia maligna ou benigna.
1) Tumor benigno: massa localizada de células com taxa de proliferação
aumentada e se assemelha ao tecido adjacente (células diferenciadas).
Não se disseminam entre tecidos adjacentes podem causar problemas
por pressão mecânica.
2) Tumor maligno: maior taxa de proliferação do que o benigno
(crescimento ilimitado), diferenciação morfológica variável, capacidade de
invasão no tecido normal e metastatização (células neoplásicas na corrente
sanguínea que atingem outros órgãos, onde podem formar novo foco).
METÁSTASE
ADENOMA
nome genérico dado
aos tumores
benignos
ADENOCARCINOMA
câncer de pele
CÉLULA TUMORAL
CARACTERÍSTICAS DE CÉLULAS CANCEROSAS:
1) Crescimento e multiplicação descontrolados
2) Alterações morfológicas (células arredondadas: menos adesivas,
membrana mais fluida)
3) Perda de inibição por contato (formação de várias camadas
celulares)
4) Perda de afinidade celular específica (células normais possuem
adesão preferencial entre células com características semelhantes)
5) Propriedades imunológicas diferentes (Ags tumorais na
membrana da célula)
6) Desdiferenciação (células menos especializadas)
7) Invasividade (secretam substâncias químicas que cortam caminho
pelo tecido normal)
8) Maior captação de glicose
9) Citoplasma indiferenciado (organelas mal desenvolvidas)
CÂNCER É
FUNDAMENTALMENTE
UMA DOENÇA
GENÉTICA!!!!!!
Todo câncer resulta em
mutações no DNA genes que
controlam a proliferação celular
Aspectos genéticos do câncer:
• Embora raros, podem ter herança mendeliana (xeroderma
pigmentoso: autossômico recessivo)
• Predisposição familiar (sem indicação de transmissão
monogênica)
• Vários tipos de cânceres associados a anomalias
cromossômicas
• Alguns tipos por defeitos no reparo do DNA (xeroderma
pigmentoso)
• Fatores genéticos parecem ter maior influência em cânceres
de aparecimento precoce
• Importância de fatores ambientais predisponentes:
-radiações, fumo, bebida
Lesão do DNA
Hereditária(linhagem germinativa)
Adquirida (1 célula somática)
BASE GENÉTICAAcúmulo de mutações
Transmitida da célula às suas descendentes
Câncer familiar
a) Uma mutação dominante
b) Duas mutações recessivas
Herdável: está presente em todas as células, mas só
se desenvolve se ocorrer uma segunda mutação
somática em qualquer célula do corpo
Câncer esporádico
Familiar
Esporádico
BASE GENÉTICAEvolução clonal
Aaaa
AA
Aaaa
Câncer: progride por acúmulo adicional de danos
genéticos mutações de genes que controlam a
proliferação celular e reparo do DNA
• Uma única mutação, muitas vezes, não é o suficiente para
formação de um tumor.
• Durante a vida de um indivíduo, 1 gene pode sofrer um
grande número de mutações.
• Para que ocorra a transformação de uma célula normal em
uma célula tumoral é necessário que ocorra vários eventos
independentes
• Agentes químicos produzem mudanças locais
• radiações ionizantes podem produzir mudanças nos
cromossomos (quebras e translocações)
• vírus introduzem DNA estranho na célula.
EVOLUÇÃO DO CÂNCER
Fenótipo
Normal
Genótipo
Wild-type
Mutação no gene APC
Displasia
Adenoma primário(Displasia suave)
Adenoma intermediário(Displasia moderada)
Adenoma tardio(Displasia grave)
Carcinoma invasivo(câncer de colon)
Metástase
Mutação no gene K-ras
Mutação no gene DCC
Mutação no gene P53
Mutações adicionais
• Os cânceres diferem de acordo com o tipo celular
de onde foram originados
1) Carcinoma = originam de tecido epitelial
2) Sarcoma = osso, músculo, tecido conjuntivo, sistema
nervoso
3) Leucemias = Células do sistema hematopoiético.
•A maioria dos tumores se origina de uma única célula.
•Quando os tumores são detectados já existem mais de 1
bilhão de células tumorais.
• Os tumores se desenvolvem a partir de células
levemente alteradas.
• Câncer de pulmão 10 a 20 anos para aparecer em
fumantes
• As Leucemias em Hiroshima 8 anos para ter um
número alto de casos
• Trabalhadores de indústrias químicas do início do
século 10, 20 ou mais anos para desenvolverem
tumores.
DOENÇA DE INÍCIO SILENCIOSO
Câncer
Lesão gênica
CONSIDERAÇÕES GERAISO câncer como uma doença genética
Câncer
Oncogenes
Genes supressores de tumor
Lesão gênica
CONSIDERAÇÕES GERAISO câncer como uma doença genética
Câncer
Lesão gênica
Causas?
Hereditária
Vírus
Agentes químicos
Irradiações
CONSIDERAÇÕES GERAISO câncer como uma doença genética
Câncer
Lesão gênica
AdquiridaHereditária
CONSIDERAÇÕES GERAISO câncer como uma doença genética
Câncer e ciclo celular
• Ciclo celular: crescimento, síntese DNA e divisão
• Evolução no ciclo celular: integração de sinais químicos específicos e
respostas precisas a estes sinais
-sinais incorretamente percebidos ou célula não responsiva a sinais
célula pode se tornar cancerosa
• Pontos de controle (checkpoints): G1, S, G2 e M pára progressão de
ciclo até que problema (síntese DNA ou reparo) seja resolvido
• 2 proteínas importantes:
-CDK: regulam atividades de outras proteínas do ciclo transferindo grupos fosfato
para elas (desde que ligadas às ciclinas) ativação
-ciclinas: se ligam à CDK para que estas possam fosforilar outras proteínas
•START (em G1): importante ponto de verificação, célula recebe sinais
externos e internos para determinar quando deve prosseguir à fase S
CDK/ciclinas-Célula ativada por CDK/ciclina passa START replicação DNA
-problemas em G1: proteínas inibitórias detectam problemas em G1 (DNA danificado ou
baixos nutrientes na célula) e inibem CDK/ciclina não entrada em fase S
•Células tumorais: pontos de checagem
alterados defeitos genéticos em
sinais que levam ao aumento ou
diminuição do complexo CDK/ciclina1) mutação em genes que codificam CDK ou
ciclina
2) mutação em genes que codificam proteínas
que respondem ao complexo CDK/ciclina
Controla entrada na
fase S
Células normais são programadas
para fazer pausa em START
garante que reparo ao DNA seja
completo antes da replicação
Câncer e morte celular programada
• Células supérfluas podem ser descartadas câncer envolve acúmulo de
células indesejadas
• Morte celular (apoptose) importante para evitar ocorrência de câncer
-se uma célula com capacidade anormal de replicar-se é morta, ela não
poderá multiplicar-se para formar um tumor
• Eventos que ativam morte celular não são completamente conhecidos
• CASPASES função na morte celular
-removem partes de outras proteínas cortando as ligações peptídicas
(proteínas ficam inativadas)
-células perdem integridade e começam encolher englobadas por
fagócitos e destruição
-mecanismo de apoptose mutado: célula que deveria ser morta sobrevive e
prolifera câncer
Telômeros X Câncer• Telômeros: pontas dos cromossomos, proteção contra quebras
repetição das sequências “TTAGGG”
• Repetições perdidas à medida que a célula amadurece (15-40 nts por
divisão celular) quanto mais especializada a célula, mais curtos
são seus telômeros (cromossomos da pele têm telômeros bem curtos)
• Cromossomos em gametas (espermatozóides e óvulos) têm telômeros
longos devem conservar capacidade de se dividir muitas vezes
• Telomerase: enzima que conserva telômero nos gametas (move-se
ao longo do cromossomo adicionando nts)
• Células normais telomerase desligada nas células e telômeros
diminuem parada na divisão celular, quando atingem tamanho
adequado
• Células cancerosas atividade da telomerase retomada
telômeros ampliados levando a divisão celular mais rápida quanto
maiores os telômeros mais avançada está a doença
A perda do controle
do tamanho do
telômero pode
contribuir para causar
câncer
GENÉTICA
MOLECULAR DO
CÂNCER
Oncogenes
X
Genes Supressores De Tumor
Oncogenes
►PROTO-ONCOGENE: controlam crescimento, proliferação
e diferenciação celular FUNÇÃO NORMAL NA
CÉLULA.
Causas?
Hereditária
Vírus
Agentes químicos
Irradiações
Mutações pontuais
•Proto-oncogene ativado
•proliferação anormal das células
ou inibição de apoptose
•formação do tumor
PROTO-
ONCOGENEONCOGENE
• A maioria atua como MUTAÇÃO DOMINANTE de ganho de
função 1 único alelo mutante é dominante em sua capacidade
de causar câncer
• Poucos oncogenes herdados em câncer hereditário maioria
originada por mutação somática (durante divisões celulares)
• Um proto-oncogene pode ser transformado em oncogenepor vários mecanismos:
1) mutação de ponto
2) amplificação gênica
3) rearranjo cromossômico
4) por ativação retroviral
ONCOGENES
1) POR MUTAÇÃO PONTUAL
Proto-oncogene RAS: -única substituição de base: GGC GTC
-codifica proteínas G: ativação/inibição de moléculas quando ligadas ao GTP
-carcinoma de bexiga, pulmões, cólon, mamas, próstata
Estimula crescimento de linhagem celular
continuamente
Atividade
normal de
Ras
Mutação
em Ras
2) POR AMPLIFICAÇÃO GÊNICA
•Aumenta o número de cópias dos proto-oncogenes 50 a 100X
super expressão dos produtos
•Segmentos DNA amplificados: regiões altamente coradas (10%
tumores em estágios tardios)
•Duplos diminutos: pequenos fragmentos cromossômicos acêntricos
derivadas de regiões amplificadas
3) POR TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA
• alteração cromossômica leva a super expressão de um proto-oncogene
ou a formação de um gene quimérico produz proteínas de fusão
quimérica.
Linfoma De Burkitt t(8;14): -tumor de células B
-sequências de ativação
transcricional da Ig perto
do oncogene myc
- Desregulação de myc
super ativação
(crescimento celular
descontrolado)
Linfoma De Burkitt t(8;14)
3) POR TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA
Leucemia mielóide
crônica t(9;22)
Proteína quimérica
BCR/ABL
•ABL: ciclo celular (tirosina-quinase:
fosforilação de proteínas)
•BCR: função desconhecida
•BCR/ABL: proliferação descontrolada de
células-tronco hematopoiéticas
•Liberação de células imaturas de medula
•Progressão: 50-80% pacientes com
alterações cromossômicas adicionais
•LEUCEMIACromossomo
Philadelphia
Marcações:
BCR
ABL
Philadelphia
BCR - ABL
Ativação da
mitose
Adesividade
alterada
Inibição da
apoptose
Fenótipo maligno
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICAt(9;22)(q34;q11)
•Reconhecimento da base molecular de
LMC: desenvolvimento de inibidor
específico de tirosina-quinase Bcr/Abl
-MESILATO DE IMATINIBE
•85% pacientes com resposta positiva
desaparecimento t(9;22)
•Transplante como única terapia curativa
•Sucesso de mesilato de imatinibe
limitou população de pacientes aos quais
transplantes é oferecido
4) POR ATIVAÇÃO RETROVIRAL
Alguns vírus levam genes que podem gerar tumores em
animais
Retrovírus (vírus com RNA como material genético, com
capacidade de converter RNA em DNA): inserção dos seus
genes na célula do hospedeiro
Em uma novo ciclo viral, este oncogene pode ser inserido em
uma nova célula.
Cada oncogene viral codifica uma proteína que pode
desempenhar papel em regular expressão de genes celulares,
incluindo os envolvidos no processo de crescimento e divisão
Genes supressores tumorais
GENES SUPRESSORES DE TUMOR (antioncogenes):
controlam (inibem) a divisão celular FUNÇÃO NORMAL
NA CÉLULA
GENES
SUPRESSORES
TUMORAIS
GENES
SUPRESSORES
TUMORAIS
Causas?
Hereditária
Vírus
Agentes químicos
Irradiações
Mutações pontuais
•proliferação anormal
das células
•formação do tumor
A maioria deles atua como MUTAÇÃO
RECESSIVA de perda de função (deve haver mutação nos 2 alelos)
•Apenas 1% de cânceres são hereditários
•Gene supressor de tumor: 20 síndromes s
•Funções:
-controle da divisão celular, diferenciação, morte
celular programada e reparo do DNA
Ex. RETINOBLASTOMA
-tumor maligno raro da
retina
-maioria esporádica
-leva a morte se não tratado
-1/20.000 nascimentos
-proteína RB1 mutada
-controla ciclo celular
-manifestação no primeiro
ano de vida
RB1
MODELO DO GENE SUPRESSOR DE TUMORHipótese dos 2 eventos de carcinogênese
Alteração maligna requer 2
mutações: germinativa + somática
Indivíduos que herdaram gene para
retinoblastoma (forma hereditária) têm a 1ª
mutação (germinativa) em 1 dos alelos em
todas células tumor só inicia se há 2ª
mutação no outro alelo em uma das células da
retina
Ausência de mutação germinativa (forma
esporádica) necessárias 2 mutações
somáticas na mesma célula da retina
-40% forma hereditária (alelo mutado
RB1)
-mutação somática na célula da retina:
perda da função do alelo normal
TUMOR bilateral
-início precoce
-60% esporádicos (não
hereditário)
-2 alelos mutados RB1 em
uma célula da retina
TUMOR unilateral
-início tardio
P53:-fator de transcrição inativado nas formas esporádicas de muitos cânceres
-presente em 50% dos tipos de cânceres
•Dano ao DNA fosforilação de p53 forma estável e ativa estimula a
transcrição de genes que páram ciclo celular permite reparo ao DNA mutado ou
ativa genes que causam apoptose à célula danificada
•Ausência de p53 em algumas células não há “freio” no ciclo celular
progressão celular mutações adicionais CÂNCER
Células com DNA
modificado se
dividem
Síndrome de Li-Fraumeni
•História familiar de formas ≠s de
câncer
•Idade jovem
•Gene candidato p53 inativado
em muitos destes cânceres
NF1
Neurofibromatose 1
•Gene normal funciona na regulação
da divisão celular
•Falha na regulação do crescimento
das células normais origem dos
neurofibromas
•Anomalias neurológicas,
musculoesqueléticas, oftalmológicas,
dermatológicas
APC
Mucosa de cólon apresentando
vários pólipos
Polipose de cólon familiar
•Câncer colorretal
•Desenvolvimento de numerosos pólipos benignos,
que podem tornar-se malignos
•Remoção do cólon
•APC: controla a proliferação e diferenciação de
células epiteliais do intestino (mecanismo ainda pouco
conhecido)
•mutação em APC: célula sem “freio”, divisão celular
continua sem verificação
•Tumores benignos mutação em APC
•Tumores malignos APC + vários outros genes
BRCA1 e BRCA2
Câncer hereditário de mama e ovário
•70-80% de câncer de mama familiar
•10-25 vezes mais chance de desenvolver câncer de mama e
ovário do que outras famílias
•Codificam proteínas responsáveis pelo reparo do DNA e do
ciclo celular
•Pacientes com mutações nestes genes possuem instabilidade
cromossômica e mutações frequentes em outros genes
supressores de tumor
•Tratamento: exames frequentes, mastectomia bilateral total
(+) : portadores
(-): não-portadores
Br: mama
Ov: ovário
Lu: pulmão
Pa: pâncreas
Pr: próstata
d: idade ao morrer
Bmx: mastectomia
Família segregando a mutação BRCA2: C3590G
•Risco aumentado em até 3 vezes se um parente de 1°
grau é afetado
•Risco aumentado de 10 vezes se mais de um parente
de 1° grau é afetado
•Riscos aumentados mais ainda se o diagnóstico de
câncer do parente de 1° grau afetado for antes dos 40
anos
MUTAÇÕES
►Mutações de ganho de função:
Proteína mutante adquire novas características ativação
de ONCOGENES proteína codificada (oncoproteína)
geralmente tem sua função aumentada.
► Mutações de perda de função:Perda de função de ambos os alelos de um gene (por
mutação pontual, deleção) proteína resultante não é sintetizada,
ou é sintetizada em uma taxa pequena (GENE SUPRESSOR DE
TUMOR).
CONSIDERAÇÕES GERAISO câncer como uma doença genética
• Acúmulo de lesões não corrigidas de DNA
• Maior tempo de exposição a cancerígenos Maior
chance de mutação
• Redução da “vigilância” imunológica
Aumento da incidência de câncer
Envelhecimento
Com 50 anos 1 em 54
A chance de uma mulher ter câncer de mama
aumenta com a idade
Com 30 anos 1 em 2.212
Com 40 anos 1 em 235
Com 60 anos
Com 70 anos
Com 80 anos 1 em 10
1 em 23
1 em 14
CÂNCER DE MAMAEstatística