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www.globalnews.com.br Totalmente online! Veja Oportunida- des na Casa Verde págs. 12, 13 e 14 ACSP Distrital Norte recebe homenagem da Assembléia Legislativa de São Paulo P elos 60 anos de serviços prestados a ACSP Distri- tal Norte recebeu uma linda e justa homenagem da Assembléia Legislativa de São Paulo, por iniciativa do Deputado Major Olímpio. Diversas personalidades estavam presentes, na oca- sião um vídeo institucional revelou um resumo histó- rico dos feitos realizados pela ACSP Distrital Norte. Nestes 60 anos, hoje Distrital Norte da ACSP, tem grande influência no crescimento de todo setor da Zona Norte do município de São Paulo. Sendo hoje a voz do empreendedor na região e também na capital paulista. João Bico, diretor superintendente, orgulhoso de estar a frente da entidade, destacou o papel que a mesma exerce em prol da sociedade. Todos os diretores superintendentes que passa- ram pela Distrital Norte foram lembrados. ...........................................................................................pág. 07 Festa de premiação Melhores dos Maiores Raíssa Almeida Esse prêmio é um reconhecimento ao espírito de empreende- dorismo, tão necessário e importante para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Para esta edição, foi necessária uma análise de demonstrações financeiras de 11.000 empresas, pesquisa esta, realizada pela renomada Fundação Getúlio Vargas. ..................................................................................................................................pág. 02 A exportação cresce para EUA e cai para o Mercosul D e janeiro a agosto as exportações brasileiras para os Estados Uni- dos ultrapassam as destinadas para o bloco do Mercosul, com mais de US$ 3 bilhões de diferença. ...................................................................pág. 05 Pílula anti-HIV (Truvada) pode impedir infecção P esquisa feita nos Estados Unidos ostenta que apenas 2 doses por semana do antirretroviral Truvada pode reduzir o risco de se contrair o vírus causador da AIDS em até 76%. ...................................................................pág. 07 Comércio vai contratar revela pesquisa CNC A perspectiva para a geração de vagas de trabalho no comércio é favorável neste fim de ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). ...................................................................pág. 10 GN_setembro_2012.indd 1 25/09/2012 18:33:53

Global News Setembro

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VejaOportunida-

desna Casa Verde

págs. 12, 13 e 14

ACSP Distrital Norte recebe homenagem da Assembléia Legislativa de São PauloPelos 60 anos de serviços prestados a ACSP Distri-

tal Norte recebeu uma linda e justa homenagem da Assembléia Legislativa de São Paulo, por iniciativa do Deputado Major Olímpio. Diversas personalidades estavam presentes, na oca-sião um vídeo institucional revelou um resumo histó-rico dos feitos realizados pela ACSP Distrital Norte. Nestes 60 anos, hoje Distrital Norte da ACSP, tem grande in' uência no crescimento de todo setor da

Zona Norte do município de São Paulo. Sendo hoje a voz do empreendedor na região e também na capital paulista. João Bico, diretor superintendente, orgulhoso de estar a frente da entidade, destacou o papel que a mesma exerce em prol da sociedade. Todos os diretores superintendentes que passa-ram pela Distrital Norte foram lembrados............................................................................................pág. 07

Festa de premiação Melhores dos MaioresRaíssa Almeida

Esse prêmio é um reconhecimento ao espírito de empreende-dorismo, tão necessário e importante para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Para esta edição, foi necessária

uma análise de demonstrações + nanceiras de 11.000 empresas, pesquisa esta, realizada pela renomada Fundação Getúlio Vargas...................................................................................................................................pág. 02

A exportação cresce para EUA e cai para o Mercosul

De janeiro a agosto as exportações brasileiras para os Estados Uni-

dos ultrapassam as destinadas para o bloco do Mercosul, com mais de US$ 3 bilhões de diferença....................................................................pág. 05

Pílula anti-HIV (Truvada) pode impedir infecção

Pesquisa feita nos Estados Unidos ostenta que apenas 2 doses por

semana do antirretroviral Truvada pode reduzir o risco de se contrair o vírus causador da AIDS em até 76%. ...................................................................pág. 07

Comércio vai contratar revela pesquisa CNC

A perspectiva para a geração de vagas de trabalho no comércio é

favorável neste + m de ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)....................................................................pág. 10

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B CDE D F F G H I J KL M N O P M Q R S T U V W X N Q X W Y X N Z [ P \ ] M U N Z Y U ^ \ P Y M U N ZW X N _ U ` X N ] U N a b c d d e f g h i f j i k l c k j i i m n kh i f j i k o f c h p q r i s t d i k e n i u v k i h p q r i wx y ^ y O M ] U Z O X ^ Q \ ^ Z X X N N M W X W O y N y X U z X M _ M W {| M N O ] X } N N U Y M X S T U ~ U ^ y P Y M X _ ] y � T U � X R _ U yO X ^ Q \ ^ [ X P X X N N M W X W O y N y ^ U R O P U N y N O X ] U N w� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �   � � � � � � �   ¡ � � � � � � ¢   � � � � � � £ � ¤ ¥ � � £ �¦ � � � § � � � ¨ ¤ ¤ © £ � ª « � « ¬ � � � ­ � ® ¯ ¨ ¤ ¤ © £ � ¬ � � ¤ ª « �� � ° � � � � � ¯ � � � � ± � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ¯ ± � � � � � � � � � ² ± � � � � � � � � � � � � � � � �³ � � � � � � � � � ´ � � � µ ° � � ¯ � � � � � � ¶ � � � � � � ¨ · ¦ � � � � ¬ ª ¤ ©³ � � ± � � � � ¸ ¡ � ¯ � � � � � � � � � � � � ° � � ¹ � � � � � � � � � � � ¯ ´ � � � � � � � � � � � � � ª ² ± � � � � � � � � ¢ ´ � � � � ² � � � � � � � � � � � �� � � � � � � � � � ¯ � � ± � � � � � � � � ¨ · ¦ � � � � � � ¤ ©� � � � � � � � � � � ¯ · � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � � � ¸ ¡ � ¯ ³ � � � � � � � � � � � � � � � � ¶ � � � � � � �� � � � � ¸ ¡ � � ¶ � � � � � � � � � ¯ � � � � � � � � � � � � � � � � �º » ¼ » ½ ¾ ¿ À ¾ Á Â Ã Ä Å Æ Á ¾ Ä Â Æ À Ç »  ½ Â È Á Ä É Ç � � ± � � ¯ ¨ ¤ ¤ © £ � ª « � « ¬ � �¶ � � � � � � � � � � � � Ê � � � � ¯ ³ � Ë � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � ¶ � � � � � � � ³ � � � Ì � � � � � � � � � � � � �   � � Í � �Î Ï Ð Ñ Ò Ó Ô Õ Ñ Ï Ñ Ï Ï Õ Ö Ñ × Ñ Ï Ô Ø Ù Ø Ò Ø Ð Ú Û Ú Ö Ò Ú × Ø Ü Õ Ï Ò Ñ × Ø Ï Ø Ý Ï Ñ Ý Ò Ú Ô Ø Ï Þ Õ Ï Ø Ö Ò Ñ Ö × Ú Ñ × Õ Ô Ø ß à Ú × Ø Ï Ò Ø á Ú Ô Ö Ñ â × Øã Ý Ñ Õ Ï ã Ý Ø Ô Ô Ø Ï Û Ú Ö Ï Ñ ä Õ â Õ × Ñ × Ø Ï Û Ô Ú Ü Ø Ö Õ Ø Ö Ò Ø Ï × Ñ Ï Ð Ø Ï Ð Ñ Ï å Î Ø Ð Û Ô Ø Ï Ñ Ø Ï æ â Ñ Ô Ø æ Ø ã Ý Ø Ö à Ú Ð Ñ Ö Ò Ó Ð Ö Ø Ö ç Ý Ð Ü è Ö æ Ý â ÚØ Ð Û Ô Ø é Ñ Ò Õ æ Õ Ú æ Ú Ð ã Ý Ñ â ã Ý Ø Ô Û Ø Ï Ï Ú Ñ ã Ý Ø æ Ú Ö Ï Ò Ø Ö Ø Ï Ò Ø Ø ê Û Ø × Õ Ø Ö Ò Ø å ë à Ú Ñ Û Ø Ö Ñ Ï æ Ú â Ñ ä Ú Ô Ñ × Ú Ô Ø Ï × Ú á Ú Ô Ö Ñ â å ì Ü Ø Ò Ñ × ÑÑ Ô Ø Û Ô Ú × Ý ß à Ú Û Ñ Ô æ Õ Ñ â Ú Ý Õ Ö Ò Ø é Ô Ñ â × Ú æ Ú Ö Ò Ø í × Ú × Ø Ï Ò Ø á Ú Ô Ö Ñ â Ï Ø Ð Ñ Ý Ò Ú Ô Õ î Ñ ß à Ú Ø ê Û Ô Ø Ï Ï Ñ × Ú ï Õ Ô Ø Ò Ú Ô ð Ø Ï Û Ú Ö Ï ñ Ü Ø â åò ó ô õ ö ö ö ÷ ø ù ú û ü ÷ ý ú ú þ ÿ � � � ÷ � û � �www.globalnews.com.br Totalmente online!

“Atividade e inovação para acompanhar e suportar o cres-cimento da nação, desenhando desa+ os para o futuro. O Balanço anual dos ‘‘melhores dos maiores’’ vêm mostrar as em-presas que mais se destacaram no ano de 2012 ajudando no cresci-mento do país”. “A terceira edição do prêmio “melhores dos maiores” que é um lançamento do Balanço Anual”. Vamos conhecer alguns exem-plos de gestão, crescimento e competência empresarial para a evolução dos diversos segmentos da economia. Esse prêmio é um reconheci-mento ao espírito de empreen-dedorismo, tão necessário e im-portante para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Para esta edição, foi necessária uma análise de demonstrações + nanceiras de 11.000 empresas, pesquisa esta, realizada pela re-nomada Fundação Getúlio Var-gas. Temos a premiação de 19 setores da economia.Rogério Amato – Presidente da FACESP e ACSP “Gostaria de estender essa ho-menagem a todos os empresários brasileiros, porque todos esses têm coragem de transformar o sonho em realidade e de enfren-tar todas as di+ culdades, sejam elas burocráticas ou + nanceiras. Criar uma empresa no Brasil há alguns anos atrás era um ato de irracionalidade, mas hoje muitas vezes abrir uma empresa além de ajudar no crescimento econômi-co do país, também obter mais lucro do que atividade com vín-

Premiação Melhores dos Maiores

Lino AlmeidaEditor

A cada quatro anos + ca-se com inveja do sistema americano para se es-

colher candidato às eleições. Ne-nhum outro é tão transparente e proporciona tanta participação popular. Quando a disputa do partido republicano foi acirrada para indicar Romney candidato, a qualidade dos candidatos se somava a peculiaridade de um ser negro Obama candidato democrata a reeleição. Não adianta ter inveja! A instituição da eleição primária, fruto da combinação radical federalismo americano com o sistema bipartidário, viaja mal para outros climas. No Brasil, as chances de vingar com igual viço são nulas. Do federalismo vigente nos Estados Unidos, resulta que nem mesmo eleição presidencial pode ser considerada propriamente na-cional. É, antes, a soma das di-versas eleições estaduais.

Tanto é assim, que nem sempre o candidato que obtém mais vo-tos nacionalmente é o eleito – o que vale é o Código Eleitoral, em que cada Estado tem determina-do peso. Teria pouco sentido, em outros países sem o mesmo tipo de federalismo – e o Brasil é um deles – copiar o modelo.Mesmo que tivesse sentido, es-barraríamos em outro obstáculo – o quadro partidário amaluca-damente pródigo. Voltado para o interesse e o engajamento popu-lar nas primárias é um quadro partidário enxuto. Nos Estados Unidos, são só dois os partidos que contam. Fos-sem muitos, a atenção popular,

Brasil não admite eleições primárias

assim como a cobertura da mí-dia, tenderia a se dispersar, se é que teria condições de haver as eleições, pois tantos seriam os desa+ os logísticos impostos aos organizadores. A escolha é fechada porque as-sim se deseja. A organização (ou desorganização) política brasileira como um todo – da liberalidade com que proliferam os partidos à eleição para depu-tado porque um sistema que o eleitor não compreende e que provou ser disfuncional. Nem por isso será reformada. No Brasil, o poder de per-suasão e barganha são grandes, onde projetos que interessam a população + cam engaveta-dos, os interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos, a fraude está presente na maio-ria das transações, a corrupção está cada vez mais exposta nos escândalos das três esferas de poderes. Diante de todo esse quadro em que o país encontra-se “doente” em nossa política, há forte inter-esse que o sistema não funcione, e + que defasado em todos os as-pectos das necessidades básicas da nossa população. Nas propagandas de TV de campanha, não há referência do partido. A corrupção, o cli-entelismo e outras mazelas do governo Lula. A sociedade não suporta mais continuar com os escândalos que estão estampa-dos nos jornais e nos veículos de comunicação do país inteiro. Será que o povo quer nova-mente mensaleiros, mensalão, sanguessugas, para tirar o sangue do povo que acreditou em um país melhor, com a espe-rança de viver com dignidade?

No Brasil, o poder de persuasão e barganha

são grandes, onde projetos que interes-

sam a população + cam engavetados

� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � culo empregatício. Coragem, determinação e oti-mismo são os fatores que de-terminam o sucesso do micro, médio ou do grande empresário, pois o empresário brasileiro en-frenta altas taxas de juros dentre outras burocracias. Portanto, parabéns a todos os empresários e aqueles que me-ritoriamente estão no “melhores dos maiores” do Balanço Anual”.Prefeito Gilberto Kassab “Milhões de brasileiros de São Paulo são bene+ ciados pelo em-presário brasileiro em sua exce-lência, pois investem no país, têm talento e criatividade e que hoje estão aqui nesta premiação. São todos vencedores, porque en-frentam adversidades constantes

grandes di+ culdades. A ACSP também está de para-béns por lutar sempre em prol dos empresários, e eu como pre-feito respeito e foco projetos para cada vez mais alavancar o empre-sário paulista que in' uência no país inteiro”.A+ f Domingos – Vice Governa-dor “Muito se fala da crise externa, mas digo que é a grande opor-tunidade que o país têm para incorporarmos a prática da livre iniciativa na tarefa de construir infraestrutura para o nosso país. Parabenizo todas essas 19 em-presas vitoriosas por terem se destacado neste ano anterior. O espírito empreendedor de cora-gem é que impulsiona o Brasil”.

Raíssa Almeida

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. / 0 / 1 2 3 4 5 / 6 7 8 6 �9 : ; < = : > ? @ AACSP Distrital Norte comemora 60 anos e é homenageada na Assembléia Legislativa de São Paulo

Homenagem aos 60 anos da ACSP- Distrital Norte, foi

realizada na Assembleia Legisla-tiva de São Paulo, por iniciativa do deputado Major Olímpio. Em seu discurso, o deputado destacou a relevância dos ser-viços prestados pela entidade, e ressaltou a importância de sua participação no movimento de 1932, que defendia uma nova Constituição Federal para o Bra-sil. A história da distrital teve início em 31 de janeiro de 1932 quando Octávio Zampirollo fundou a en-trão chamada Distrital Santana. Sua primeira diretoria execu-tiva assim constituido: Octávio Zampirollo, presidente, Guido Pirandino - 1º Vice-presidente, Lidio Porto - 2º Vice-presidente, Cláudio Moussali - 1º Secretário e Arnaldo Pedro Giacosa - 2º se-cretário. A Associação Comercial de São Paulo Distrital Santana cresceu e fortaleceu, com o desenvolvi-mento do comercio local. Hoje deu o lugar para Destrital Norte, a voz do empreendedor na Zona Norte da capital, a Distrital está sempre ao lado das pequenas e médias empresas, dos pro+ s-sionais liberais do comércio da

indústria e da e da prestação de serviço da região. João de Vavani, vice presidente da ACSP e cordenador do setor Norte, focou a importância da homenagem e reconhecimento dos serviços prestados pela enti-dade junta aos empreendedores da região Norte há 60 anos. A Distrital Norte está estabeleci-da na Rua Jovita, nº 309, abran-gendo os principais bairros da Zona Norte, como Freguesia do Ó, Imirim, Jaçanã, Tucuruvi, Cantareira, Casa Verde dentre outros importantes bairros. João Bico, diretor superinten-dente, orgulhoso de estar a fren-te da entidade, que completa 60 anos com ótimo serviço presta-do aos empreendedores da zona norte, parabeniza a Distrital Nor-te. Bico destacou o papel da en-tidade em defesa da sociedade geral. A Distrital Norte destaca--se em prestação de serviços a comunidade norte: como certi-+ cado digital em parceria com a Jucesp, Escritório Banco do Povo Paulista, o microempreendedor individual, projeto empreender. E também o conselho da mu-lher que desenvolve ações como campanha do agasalho, materiais

escolares entre outros, que bene-+ cia centenas, de crianças, jovens e idosos. O Presidente da ACSP, Rogério Amato parabenizou a Distrital Norte e rea+ rmou sua paixão pela Zona Norte, e em especial pelo bairro de Santana, pois nas-ceu na Rua Voluntários da Pátria, famosa rua da região. “Não são todas as entidades que chegam a completar 60 anos. A Distrital Norte chegou até aqui pela sua seriedade e competên-cia”, completou Amato. “Destaco o sucesso da Distrital Norte pela luta dos interesses dos empreendedores e da sociedade em geral, pois a casa mostra in-teresse à tratar assuntos em ge-ral”, elogiou o superintendente da Distrital homenageada, João Bico. Na ocasião foi apresentado aos presentes um vídeo institucional da ACSP- Distrital Norte com um resumo histórico de todos os seus feitos desde sua fundação. Nestes 60 anos, hoje distrital Norte da ACSP, tem grande in-' uência no crescimento de todo setor da Zona Norte do municí-pio de São Paulo.

Diretoria da ACSP-Distrital Norte: Luis Carlos Eiras 2º vice-presidente, Paulo Pavan 2º secretário, João Bico diretor superintendente, George Ayoub 1º Vice-presidente

Mesa diretora da solenidade da homenagem dos 60 anos da ACPS-Distrital Norte

Francisco Giannoni, João Bico, Rogério Amato, Olímpio Gomes

1– Octavio ZampirolloGestão: 1952 – 19582- Sylvio Puccetti Gestão: 1958 – 60 /62 – 643- Walfrido de Carvalho Gestão: 1960 – 19624- Enzo Luiz Bertolini Gestão: 1964 – 1968

5- Vinício Braidatto Gestão: 1968 – 19736- Jamil Chamma Gestão: 1973 – 19767- Avelino Bom Ângelo Gestão: 1976 – 19798- Victor Hugo Zampirollo Gestão: 1979 – 1982

9- Francesco TrottaGestão: 1982 – 198510- Nelson dos Reis Ferreira Gestão: 1987 – 198911- Agrário Marques Dourado Gestão: 1985 – 198712- João Carlos Athayde Horta Gestão: 1989 – 1991

13- Leonardo Placucci Gestão: 1991 – 199314- Cha+ k CuriGestão: 1993 – 199515- Francisco Giannoccaro Gestão: 1995 – 199716- Eloy Gonçalves de Oliveira Gestão: 1997 - 1999

17- Roberto P.de C. V. NetoGestão: 1999 – 200118- Carlos de LenaGestão: 2001 – 200319- João de Favari Gestão: 2005 – 2007 / 2007 – 200920- David FernandesGestão 2009 - 2011

Presidente da ACSP / FACESP, Rogério Amato discursa na homenagem

Óctávio Zampirollo, presidente, Guido Pirandi-no - 1º Vice-presidente, Lidio Porto - 2º Vice--presidente, Cláudio Moussali - 1º Secretário e

Arnaldo Pedro Giacosa - 2º secretário.

Raíssa Almeida

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Bancos nacionais ganham 50% a mais do que os norte-americanos

Mesmo em queda, rentabi-lidade das instituições + -

nanceiras brasileiras ainda está entre as maiores, mostra levan-tamento da consultoria Econo-mática. Houve quem temesse que os bancos brasileiros pudessem sofrer com os recentes cortes no juro básico ou com a decisão do governo de reduzir as taxas cobradas nas instituições + nan-ceiras públicas - ou ainda com o aumento da inadimplência. No entanto, ao menos por enquan-to, os bancos nacionais continu-am ganhando quase 50% mais do que os norte-americanos, que ainda não recuperaram a rentabilidade perdida durante a crise. Levantamento da consultoria

Economática a pedido do Es-tadão.com.br mostra que os bancos brasileiros tiveram, no segundo trimestre, um retorno equivalente a 11,31% do seu pa-trimônio, o que representa um ganho 47% superior ao registra-do pelos norte-americanos. Nos Estados Unidos, a proporção foi de apenas 7,68%. As grandes instituições + nan-ceiras do Brasil tiveram ganhos ainda mais dilatados que a mé-dia nacional. No Banco do Bra-sil, a rentabilidade foi de 20% do patrimônio líquido no período, quase o dobro da mediana das instituições + nanceiras do País e 166% mais que a dos EUA. No Bradesco, os ganhos foram de 18,8% do patrimônio, e no Itaú, de 18,3%.

Ônibus com wi-fi para os passageiros Rio/São Paulo

Uma opção a mais de via-gem vem acotnecendo en-

tre Rio de Janeiro e São Paulo. Algumas companhias de ônibus estão disponibilizando internet wi-+ para seus passageiros. Os ônibus vem com antena própria que disponibiliza o si-nal de internet aberto para os viajantes. Algumas empresas também disponibilizam mesas de trabalho nas primeiras pol-tronas, com tomadas para re-carregar seu notebook. Essa estratégia de mercado sur-giu para oferecer um serviço de qualidade e competir com em-presas aéreas. Além do serviço

de wi-+ gratuito, dependendo da empresa de transporte você consegue achar dispositivos de áudio e vídeo individuais ou uma sala de espera com mais conforto antes da viagem, com revistas, poltronas e computa-dores. O preço da viagem pratica-mente não sofre variação entre as empresas. A média para a viagem em ônibus tradicional é de R$ 75,00 e R$ 120,00 para o ônibus-leito. Essa é uma boa alternativa para viagens sem muita programação e quem tem menos pressa e mais conforto.

O Banco Central (BC) deu mais um passo no des-

monte de medidas macropru-denciais de aperto monetário tomadas no passado. O objetivo declarado é reduzir o custo do crédito e aumentar a oferta de recursos para estimular a eco-nomia, que vem patinando. As medidas vão injetar R$ 30 bilhões no mercado. R$ 16 bi-lhões virão da eliminação ou redução de recolhimentos com-pulsórios adicionais criados há nada menos do que dez anos, em um momento de necessi-dade de contenção da liquidez para evitar a especulação cam-bial contra o real. Naquela época, foram criados

adicionais aos compulsórios já existentes sobre depósitos a vis-ta e à prazo. Outros R$ 14 bilhões serão li-berados com a mudança nas re-gras de cumprimento da parte principal do compulsório, que segue sendo de 20% no caso dos depósitos à prazo e de 44% dos depósitos à vista. A perspectiva de que o espaço para novas reduções do juro básico é exigido e que a Se-lic está perto do piso tornam importante o uso de medidas macroprudenciais, como a re-dução dos compulsórios, para induzir novos recuos nos ju-ros do crédito, que têm cedido muito lentamente.

A mudança no compulsório e o crédito de longo prazo

Governo reduz para 2% previsão para PIB em 2012 atualmente

O ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, a+ rmou que o

governo revisou de 3% para 2% a previsão de crescimento da eco-nomia este ano. A nova projeção estará no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, que será encaminhado ao Con-gresso no dia 20 de setembro. Segundo Mantega, a redução da estimativa se deve ao desempe-nho da economia no primeiro se-mestre. “O segundo semestre vai ser bem melhor, mas o primeiro semestre puxa a média para bai-xo”, disse. Mantega disse que com o con-junto de medidas tomadas pelo governo, o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá acima de 4% no próximo ano. “Podemos assegurar que a economia brasi-leira crescerá acima de 4%. São análises do FMI e de vários ana-listas. Aliás, já temos tido várias notícias que mostram que o cres-

cimento já está retomando no País”, disse. Mantega comentou o resultado da Pesquisa Mensal de Emprego (PMC) de julho, que registrou aumento de 1,4% na margem. “Isso é bastante coisa. Mostra que o comércio está crescendo de forma substantiva”, avaliou. Segundo ele, o setor já tinha cres-cido em junho, o que, anualizado, signi+ ca um crescimento de 8,8%

para 2012. “Temos mercado que continua crescendo, temos pleno emprego, e mais todas essas me-didas para impulsionar o cresci-mento do País”, pontuou. O ministro disse ainda que, no segundo semestre, o crescimen-to será “bem maior” do que o do primeiro, em torno de 4%, e que essa taxa será mantida no próxi-mo ano.

Brasil é o 4º país mais desigual da América Latina segundo a ONU� � � � � ! " # $ � % & ' ( # ) ! � � ( " � * � + , # $ � ( - ! � � ( * ! ) � . � ( / # ( � ! � 0 * �1 � $ � 2 ) ! � ( " � � " ! # ( 3 " 3 � / � / / # ! � $ " � ( 4 ! � 1 - ! " � ( 5 ( � / � ( � ! * � * ! � (O Brasil é o quarto país mais

desigual da América Latina, atrás apenas de Guatemala, Hon-duras e Colômbia. É o que indica o relatório “Estado das Cidades da América Latina e do Caribe 2012 – Rumo a uma nova tran-sição urbana”, divulgado ontem pelo Programa das Nações Uni-das para os Assentamentos Hu-manos (ONU-Habitat). A região ainda tem 111 milhões de pesso-as vivendo em moradias precá-rias (um quarto da população). O órgão admite, no entanto, que houve melhora na distribuição de renda nos últimos anos. Em 1990, o Brasil encabeçava a lista dos piores. O país da região com menor índice de desigual-dade atualmente é a Venezue-la. “Para as Nações Unidas, o principal desa+ o é desenvolver estratégias para combater a de-sigualdade. Isso é o mais impor-tante. Sabemos que as cidades latino-americanas têm riqueza su+ ciente para reduzir essas si-tuações”, disse o representante do ONU-Habitat, Erik Vittrup. O relatório internacional di-

vulgado ontem mostra também que um quarto da população da América Latina é pobre, ou seja, vive com menos de US$2 por dia, conforme critério adotado pela ONU. São 124 milhões de pesso-as, das quais 111 milhões moram em moradias precárias, incluindo favelas. Em 20 anos (1990-2010), aumentou em 5 milhões o núme-ro de habitantes nos chamados assentamentos precários.

No Brasil, o porcentual de mo-radores desses locais (28%), com de+ ciência estruturais, falta de saneamento e de água, é um pou-co maior do que a média latino--americana, de 25%. “As favelas deveriam ser um foco prioritá-rio”, diz Vittup. O porcentual de pessoas sem saneamento adequado na região chegou a 16% da população, ou 74 milhões de pessoas. Em re-lação ao abastecimento de água

encanada. Mas a qualidade e o custo do serviço ainda não são questionáveis. Entre as recomendações, o re-latório aponta a necessidade de padrões de crescimento urbano mais sustentáveis e sugere que se aproveitem investimentos públicos para o benefício da po-pulação. Também destaca a ne-cessidade de um planejamento mais ordenado e de se “orientar” os mercados imobiliários. “O parâmetro fundamental de de-senvolvimento urbano deve ser o interesse coletivo”, ressalta Erik Vittrup.

CIDADES COM MAIOR

PIB PER CAPITA

CIDADE US$

13,4119,7978,4018,2737,5657,1926,9776,9506,581

Monterrey (México)Guadalajara (México)Mendonza (Argentina)Montevidéu (Uruguaí)Córdoba (Argentina)Santiago (Chile)São Paulo (Brasil)Panamá (Panamá)Buenos Aires (Argentina)

fonte: ONU

111 milhões de pessoas moram em moradias precárias,

incluindo favelas

digulgação

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. / 0 / 1 2 3 4 5 / 6 7 8 6 69 : ; < = : > ? @ APuxada pelo agronegócio, centro oeste é a região que mais cresce no Brasil neste segmento7 8 9 : ; : ; : < = 8 ; > ? ? @ A ; B < C D E A 9 ? F C ; : B A < G ; H > ; H @ A I ; H H D J 9 = > ; < H < C ? = ; H K L M F ? : B N 9 ? ? A 9 O D < P ? > ; H < H 8 ? > ; H > ? A < @ 9 I ;O Centro-Oeste é a região

que mais cresce no País. . Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e o Distrito Federal estão sendo impulsionados pelo bom momento da agropecuária e, mais recentemente pelo au-mento da cotação dos grãos no mercado internacional. O Índice de Atividade Econômica do Ban-co Central referente ao Centro--Oeste apontou um crescimento de 5,9% nos 12 meses encerrados em maio – na sequência, estão o Sul (4,4%) e o Nordeste (4,2%).Por trimestre, o crescimento do Centro-Oeste já é o maior do País há um ano, segundo o BC. No + m do ano passado, em novembro, o maior crescimento acumulado em 12 meses era da Região Nor-te (4,8%), seguida de perto pelo Nordeste (4,7%) e Centro-Oeste (4,7%).‘‘Tivemos um ano com bons pre-ços na agricultura e isso ajudou bastante a elevar o faturamento total da produção. Como a agri-cultura corresponde a 70% do PIB de Mato Grosso, todos os setores do Estado têm um bom resultado’’, diz Ricardo Tomczyk, vice-presidente da Associação dos produtos de soja e milho do

Estado de Mato Grosso (Aproso-ja).A quebra de safra do milho e da soja nos Estados Unidos também serviu de impulso para a região. Os preços dos dois produtos au-mentaram expressivamente no cenário internacional. Em Ron-donópolis, Mato Grosso, o preço negociado da saca de soja passou R$ de 42, em agosto de 2011, para R$ 75,2 este ano. O Centro-Oeste é o principal produtor de grão do Brasil. Na safra de 2012, que deve ser re-corde, o IBGE prevê que a região será responsável por 42,7% da produção de cereais, legumino-sas e oleaginosas de todo o País – semente Mato Grosso produz 20 milhões de toneladas de soja, o que sozinho o torna o quarto maior produtor do mundo. O crescimento do agronegócio estimula outros setores da eco-nomia, com impacto direto no emprego no Centro-Oeste. A evolução na contratação de tra-balhadores com carteira assinada na região se mantém no mesmo patamar de 2011, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). O Cen-tro-Oeste é a única região que

conseguiu manter o mesmo rit-mo do crescimento do emprego. Nos últimos anos, o Centro--Oeste aumentou a sua partici-pação no PIB nacional. De 2002 para 2009, segundo o IBGE , cresceu de 8,8% para 9,6%. O aumento de 0,8 ponto percentual no período foi o maior entre to-das as regiões. Esse crescimento, impulsionado pelo agronegócio, alterou a estrutura das classes so-ciais.

‘‘O dinheiro do agronegócio é como crédito funciona para ou-tras regiões do País. É um alavan-cador do consumo, o que faz com que toda a máquina cresça’’, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular. A nova classe média – a chamada classe C – corresponde a um mercado con-sumidor de R$ 98,7 bilhões. A economia do Centro-Oeste deve seguir liderando o cresci-mento do País, se depender da

produção de grãos. Para a pró-xima safra, a expectativa é que a área plantada aumente cerca de 10% - os 25 milhões de hectares devem subir para 27milhões de hectares em todo o País. Os números indicam uma boa safra, mas a preocupação dos produtores é se escoada. A região ainda é carente de infraestrutura, o que compromete a rentabilida-de da produção local.

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Exportação cresce para os EUA e cai para o Mercosul

De janeiro a agosto as expor-tações brasileiras para os

Estados Unidos ultrapassam as destinadas para o bloco do Mer-cosul, com mais de US$ 3 bilhões de diferença. O último ano cheio em que os americanos compra-ram mais produtos brasileiros que os parceiros do bloco foi em 2008, última vez em que o Brasil ainda tinha superávit na balança com os Estados Unidos. Desde então o Brasil vem tendo dé+ cits crescentes com os americanos. De janeiro a agosto deste ano as exportações para os EUA aumen-taram – petróleo, produtos de ferro e aço e etanol estão entre os itens que mais ajudam – 13,4% e as vendas para os países do Mer-

cosul, com o efeito Argentina, ca-íram também 16,2%. A queda de venda aos argentinos foi de 18%.

O desempenho, porém ainda não foi su+ ciente para o Brasil voltar a ter superávit com os ame-ricanos, embora o dé+ cit tenha se reduzido dos US$ 5,4 bilhões de janeiro a agosto do ano passado para US$ 2,8 bilhões nos mes-mos meses deste ano. Em igual comparação, os embarques para a União Europeia tiveram queda

de 7,4%, com superávit caindo de US$ 5,1 bilhões para US$ 1,1 bi-lhão. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento (Mdic). De acordo com dados do Mdic, a exportação total do Brasil de manufaturados caiu, de janei-ro a agosto, 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma comparação os em-barques de básicos e de semima-nufaturados tiveram redução de 3,8% e 9,1%, respectivamente. As exportações para os americanos, porém, tiveram comportamento diferente. De janeiro a julho des-te ano, a venda de manufaturados aos americanos cresceu 21,4% em relação aos sete primeiros meses do ano passado enquanto

básicos tiveram alta de 13,82% e os semimanufaturados, de 7,8%. A exportação de manufaturados dentro da pauta de exportação brasileira aos americanos tem fa-tia representativa, de 46%. Os Estados Unidos compraram 15% do total de manufaturados embarcados pelo Brasil. O desempenho com os EUA, acredita, o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, está relacionada à economia americana, que deve crescer 2% neste ano. Ele lembra, porém, que o crescimento da ex-portação não está acompanhado por diversi+ cação e um problema da grande representatividade do petróleo nas vendas aos EUA está

na volatidade das condições de negociação. O governo dos Estados Uni-dos acusou o Brasil e a Argenti-na de quebrarem compromisso onternacional com a elevação das barreiras nas importações, ainda mais num momento que Washington considera especial-mente delicado para economia mundial. O embaixador Mundial de Co-mércio (OMC), Michael Punke, disse que os EUA estão ‘‘extre-mamente preocupados’’ em ver a ação do Brasil e Argentina, es-timado que isso complica ainda mais esforços de negociação em Genebra para desbloquear a Ro-dada Doha.

a exportação total do Brasil de manu-

faturados caiu, de ja-neiro a agosto, 1,9%

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Investimentos no setor automotivo desbanca o de siderurgia no ranking mundial atualmenteR S T U V W S X Y Z [ W \ U W ] [ T S ^ [ W _ ` a ] V [ Y b c S W ] Y _ S V Y a b d e U f V U ] U W _ U c [ W T U a ] [ V g h i j k [ l m n U a W S a f V o p [ c S a d e Y ] V S Y W S aAs incertezas sobre o futuro

da Europa e a desaceleração da China têm provocado uma mudança de rumo nos investi-mentos do Brasil. Enquanto se-tores dependentes do mercado internacional, especialmente os ligados a commodities metálicas, pisam no freio, atividades mais focadas na demanda doméstica não perdem tempo. O setor au-tomobilístico, por exemplo, des-bancou a siderurgia no ranking de investimentos do Banco Na-cional de Desenvolvimento Eco-nômico e social (BNDES). Nos próximos quatro anos, as empresas automotivas vão inves-tir R$ 60 bilhões. A siderurgia, que já foi respondeu por 70% dos desembolso do BNDES na déca-

da de 60, caiu para a quarta co-locação especialmente por causa das incertezas sobre o crescimen-to da China. Os investimentos na área de petróleo e gás, responsáveis por 40% do total da indústria, vão continuar na liderança por longo tempo, especialmente por causa do pré-sal, avalia o economista do banco, Fernando Puga. Mas, dessa linha pra baixo, a dinâmica dos investimentos tem potencia para transformações, de pendendo do avanço do crédito, emprego e renda no Brasil.Segundo a Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Au-tomotores (Anfavea), o nível de motorização do Brasil justi+ ca o volume de capital previsto para

os próximos anos. Na Europa, há veículo para cada 1,7 habitante; nos Estados Unidos, 1 por pes-soa; e na Argentina, 1 para cada 4 pessoas. No Brasil, essa relação é de 1 para cada 6 habitantes. Ou seja, poucos mercados no mundo têm potencia de crescimento tão atraente como o brasileiro, diz a

Anfavea. Outro ponto positivo é que o investimento do setor au-tomotivo se multiplica na cadeia de fornecedores, que conta com mais de 200 mil empresas no País. Para ele, o desa+ o da compe-titividade é tão grande que está longe de ser resolvido. O chama-do custo Brasil pune as empresas

nacionais que não conseguem competir com o produto impor-tado. Cria-se, assim, um círculo vicioso difícil de ser quebrado. Com mais produtos importados, as empresas deixam de investir, perdem produtividade e dão es-paço para as importações.

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Câmara Municipal de São Paulo, faz sessão solene em homenagem aos professores com premiação

O Marco da Paz é um monu-mento único no gênero,

lembrado aos povos de cinco gerações a necessidade da manu-tenção da paz, no monumento.Luigi Gaetano Brancati, idealiza-dor do Marco da Paz, com apoio da ACSP. “Estou muito feliz em ter a opor-tunidade de homenagear a todos os professores presentes como Marco da Paz. Vivi no período de guerra e depois de 1949 vim para o Brasil, um país maravi-lhoso que me acolheu de braços abertos. E através da Associação Comer-cial de São Paulo + zemos vários eventos no Pátio do Colégio, para celebrarmos a paz, através deste símbolo que é o Marco da Paz. E o presidente Rogério Amato, da ACSP, continua apoiando e disseminando o monumento do Marco da Paz no mundo.

E uma das coisas que faz com que as pessoas tenham paz, é através da educação, pois assim busca-se a fraternidade, sendo que o professor é fundamental nesse caminho”.Roberto Ordini, Vice-Presidente da ACSP. Os professores têm um papel fundamental como referência de

um plano para as crianças. Nosso país infelizmente não valoriza esse pro+ ssional como deveria, pois os professores aju-dam na formação moral, cívica e ética de uma pessoa, pois um ser humano com boa formação vai defender os pilares para conquis-tar a paz e o bom relacionamento entre os homens.

E o Marco da Paz demonstra essa força bonita de impulsionar esse sentimento em todos.Parabéns responsáveis pela pro-pagação da paz”.Professor Leandro Placucci “Homenagear professores é sem-pre algo sublime, pois têm um forte papel social porque trans-mitem o conhecimento, o respei-

to, a responsabilidade e o bom senso. Fiz algumas coisas pela educa-ção e enquanto Deus permitir, pretendo fazer ainda mais, pois tenho verdadeiro amor pela edu-cação”.

Raíssa Almeida

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Um estudo rigoroso, que fez uma análise bastante deta-

lhada dos dados de 18 mil pa-cientes por cinco anos, concluiu que a acupuntura é e+ caz para tratamento de dores crônicas em pacientes com enxaquecas, os-teoartrite e problemas de coluna, ombros e pescoço. Mais ainda, ela é mais e+ caz do que trata-mentos convencionais para esse tipo de dor. Os resultados, publicados no pe-riódico cientí+ co Jama, são mais um suporte da medicina baseada em evidência, em outras pala-vras, da ciência tradicional, para uma prática milenar, que possui um repertório próprio para com-preender e tratar os problemas do corpo humano. Há várias outras pesquisas ante-riores, com recortes diversos, que já indicavam os benefícios do método. Eu mesma, por causa de uma rinite que não passava após remédios e remédios, encontrei

uma maneira de controle bas-tante e+ caz com a acupuntura. E uma das coisas que acho mais interessantes numa consulta com um bom acupunturista é o fato de ele ouvir sua história, pergun-tar sobre seus hábitos, histórico, problemas – uma prática que a medicina tradicional tem perdi-do com o tempo. “Os efeitos da acupuntura foram controversos por muito tempo, mas encontramos evidências fortes de que ela é e+ caz para o tratamento da dor crônica”, a+ r-ma o autor principal do estudo, o médico Andrew Vickers, pesqui-sador do Memorial Sloan-Ket-tering Cancer Center, de Nova York. Ele a+ rma que os resultados dos pacientes tratados com a acupun-tura são superiores aos obtidos pelos pacientes que usaram pla-cebos (uma falsa acupuntura). Só para esclarecer, no Brasil a acupuntura é reconhecida pelo

Acupuntura é efi caz para aliviar dores crônicasr s t u v w x s y z s w { y x u x s | } ~ u w s z t } � v s ~ { s w � u z x u � s w � � � ~ v � } w � � u z t � u � } x u � y s } � y t y ~ { y � } } � v � v } x u � s w v ~ { s ~ w } wConselho Federal de Medicina e já é bastante indicada por mé-dicos de várias especialidades como complemento em trata-mentos, principalmente para pa-cientes com problemas crônicos. Ela não provoca milagres, não é a

solução para todo mundo, mas é bastante útil para muitas pessoas, desde que feita por um pro+ ssio-nal quali+ cado. Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, há um Setor de Medicina Chinesa

que se dedica a estudar os efeitos da acupuntura, e difundi-la entre pacientes e estudantes. Há um ambulatório dentro da univer-sidade que promove sessões de acupuntura para os pacientes do hospital universitário.

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Pílula anti-HIV (Truvada) pode impedir infecção mesmo que o usuário não use diariamente

A estratégia de prevenção contra o HIV aprovada em

julho nos Estados Unidos – que envolve o uso do antirretroviral Truvada para homens saudáveis que fazem seco com homens – é capaz de impedir a infecção mesmo se o uso do remédio não for diário. A conclusão é de um estudo publicado hoje na revista Science Translational Medicine que teve a participação de três centros de pesquisa brasileiros. A e+ cácia da pílula anti-HIV ha-via sido comprovada em estudos anteriores, que mostram que seu uso poderia diminuir em até 78% o risco de transmissão do vírus. Ainda não se sabia, porém, qual seria a concentração exata da droga su+ ciente para garantir um grau satisfatório de proteção nem a frequência de uso do medica-mento que resultaria nesse efeito. A conclusão foi de que, com o uso da concentração ideal do

Truvada, duas doses por semana seriam capazes de reduzir os ris-cos de infecção em 76%. Quatro doses semanais garantiriam 96% de proteção. E sete doses sema-nais diminuiriam o risco em 99%. ‘‘Surpreendentemente, des-cobrimos que os participantes do estudo não tiveram de aderir per-feitamente ao regime terapêutico para colher os benefícios do Tru-vada’’, disse o pesquisador ameri-cano Robert Grant, do Instituto Gladstone, organização dedicada a pesquisas biomédicas ligada à Universidade da Califórnia. Apesar dos bons resultados, os pesquisadores alertam que, por enquanto, somente o uso diário é o+ cialmente recomendado para garantir a proteção. Para a mé-dica Valdiléa Veloso dos Santos, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, os resultados con+ rmam que a estratégia é uma

intervenção e+ caz, com grande potencial de se estabelecer como instrumento de prevenção para esse público. ‘‘A possibilidade de usar menos doses torna a estratégia mais ba-rata. Também tem implicações em relação aos efeitos colaterais, que seriam menores. Nesse caso,

quanto menos, melhor’’. Para chegar aos resultados, os pesquisadores partiram dos da-dos de dois estudos anteriores chamados iPrEx e Strand. Pri-meiro eles descobriram qual era a quantidade de medicamento que permanecia no sangue dos parti-cipantes de acordo com o núme-

ro de doses semanais da medica-ção. Depois determinaram o grau de proteção garantido em cada frequência de uso. A dosagem da medicação no sangue foi importante porque a adesão pode não ser corretamen-te relatada pelos participantes.

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. / 0 / 1 2 3 4 5 / 6 7 8 6 �9 : ; < = : > ? @ AHá um bem, o qual ninguém

nos tira, e um lugar para guardar esse tesouro, inviolável. Não há quem possa levar; não há in' ação que o atinja. Esse bem é tão poderoso que é ' exível, não quebra, e pode ser transporta-do facilmente. Na verdade, anda sempre junto com a gente. Às ve-zes, + ca oculto, para não parecer ostentoso, noutras é descoberto e todos se maravilham com seu brilho. Já adivinharam? Esta-mos falando de algo, que desde a antiguidade, constitui-se como o maior bem de toda a humani-dade: a CULTURA, “KULTUR” (em alemão). A este bem, que pode ser adquirido (o que é al-tamente recomendado!) durante toda a vida, somamos uma forma divertida de nos aproximarmos dele: a viagem (die Reise). Viajar traz muitas coisas positi-vas, sempre, pois partimos de um jeito e voltamos de outro, com os olhos impregnados das bele-zas que vimos, das pessoas que conhecemos, dos sabores novos que experimentamos. Viajar pelo país, viajar com os livros, por dentro das histórias, tudo é váli-do. Já imaginou viajar pelo mun-do afora, conhecendo o homem e sua civilização? Poder ver de perto o jeito com que cada povo elegeu seus artistas, seu vocabu-lário, sua língua, seus costumes, a maneira com que cada qual

ergueu seus templos, conservou suas obras de arte... Isto é uma benção muito grande. No CIL, temos dois projetos de intercâmbio, funcionando a todo vapor. Nos dois, os alunos pas-sam um tempo na Alemanha. Lá, para além de ver as ' ores mais bonitas do mundo (os jardins pú-blicos são verdadeiros poemas a céu aberto), o estudante-viajante tem contato com alunos do mun-do todo e, morando em casas de famílias alemãs, conhece do melhor jeito das pessoas e da ci-dade onde está: o transporte pú-blico, os meios de comunicação, o lazer, os estudos, os dialetos. Aprende com o simples ato de jantar em casa, em família. Di-ferenças há em tudo, comparado ao que se vive por aqui. Lá pode haver, por exemplo, um coelho do jardim que te acorda de ma-nhã, ou um pai alemão que bate à sua porta de manhã, dizendo: “Aufstehen!!!” (Levante-se!). É incrível! Um mundo onde os trens, metrôs e ônibus chegam e partem na hora. Um mundo que constrói alta tecnologia, sem per-der sua história! Em nosso projeto, juntamos ao tradicional intercâmbio CIL--DID na Alemanha, uma parte cultural. Desde 2010, já visitamos 20 cidades, sendo 14 na Alema-nha: as três principais, onde + ca-mos hospedados para os estudos

(Wiesbadem, Augsburg e Köln) e outras, com passeios de + nal de semana, como Wangen e Heidel-berg. Na Inglaterra, conhecemos Londres e Stratford-upon-Avon, a charmosa cidadezinha erguida ao longo do rio, onde nasceu, vi-veu e morreu o maior poeta in-glês de todos os tempos, William Shakespeare. Na França, conhe-cemos Paris, a Cidade Luz, que a todos encantou, e Auvers-sur--Oise, bucólica cidade próxima a Paris, onde viveu Van Gogh, o mestre dos Girassóis, uma luz na história da arte. Lá estivemos por entre os trigais, onde ele an-dou e pintou seus quadros. Lá, imaginando os corvos, os azuis e verdes, a “Noite de Estrelas”, a “Taberna”, olhamos seu quar-to pequeno e, com lágrimas nos olhos, ouvíamos o guia dizendo: “Van Gogh morava aqui nesse quarto alugado e barato, nesses 7m quadrados. Pintou 1100 de-senhos, 90 quadros, em dez anos. Vendeu apenas um quadro.” Vi-veu na miséria, passou fome e frio. Preferia comprar tintas a pão ou café. No meio da expli-cação, um aluno pergunta e a professora responde: “Isto não é só biogra+ a, natureza morta, in-formação sem vida. Aqui há uma mensagem. Talvez isso sirva para que prestemos mais atenção, não sendo indiferentes aos artistas do nosso tempo. Para que saibamos apreciar a arte, e a valorizá-la. Não só ver Van Gogh no Museu d’ Orsay, como iremos amanhã,

mas não comprando CD’s pira-tas, lendo sempre bons livros, indo a exposições, shows, teatro, fugindo um pouco do vídeo e do videogame e vivendo a vida ao vivo!”. Neste julho último, o CIL deu um passo de+ nitivo: chegamos ao todo do mundo cultural, ao berço da civilização ocidental. A Kulturreise foi à Grécia, mas não a esta que se encontra acessível a todos, turistas e comerciantes. O Grupo de Teatro do CIL fez uma visita à Grécia homérica, clás-sica. Andamos pelo Parthenon, pelos templos e pedras sagradas e também fomos ao Santuário de Apolo, na cidade de Delfos. Diriam que estamos exagerando se contássemos a energia que to-mou todo o grupo, ao pisarmos em Delfos. Bebemos da fonte sagrada, Crisálida, onde bebiam e se lavavam, puri+ cando o cor-po e alma, os gregos que, desde o século VIII a.C., faziam pere-grinações ao oráculo. O tripé é o símbolo de Apolo, o deus do Sol, e tudo lá é triangular, as árvores, as montanhas, os vales. Conheci-do como “umbigo do mundo”, o local oferece uma das mais belas paisagens da terra, nas encostas do Monte Parnasso, próximo ao Monte Hélicon, onde viviam as Musas, + lhas de Memória (Mne-mosyne). Sim, andando por lá aprendíamos com tudo, até com os nomes das praças “Sintagma” (Constituição). E as professoras, estudantes de Grego e Português, faziam a festa nas explicações: “Sim” tem o sentido de reunião. Sintaxe, por exemplo: é constru-ção. Dois terços da Grécia são mon-

tanhas e a energia é enorme! No Parthenon, apesar dos 42˚ e de um sol escaldante, ninguém que-ria descer. Íntimos dos deuses, como todo coração puro tem o direito de ser, os alunos + zeram guerra de água, pisando as pedras do tempo de Péricles, andando e correndo por onde andaram Só-crates e Platão! As colunas do Parthenon são soltas e, em caso de terremoto, balançam, mas não caem. Expli-cando isso, aproveitávamos para mostrar que os gregos criavam belas metáforas para a vida: aqui-lo que não é preso, é mais sólido, enfrenta melhor os problemas, os terremotos. O Belo e o Bom eram um só para os gregos. Assim para eles, também para nós. A Kultur-reise 2012 foi maravilhosa, boa e bela! Escrevendo aqui, temos vontade de contar tudo; melhor será, no entanto, darmos voz aos viajan-tes, àqueles que tiveram a sorte de poder estar nesses lugares conosco. Àqueles que, como pre-sente dos pais terrenos, acabaram recebendo grandes Graças do Pai celeste. Andam aí pelos corredo-res do CIL, há fotos deles no mu-ral do pátio. A quem quiser saber mais, ouvir histórias e saber o sabor de uma Kulturreise, basta nos procurar ou a um deles. Bas-ta ver em seus olhos o brilho que se manifesta a cada vez que forem contar, lembrar e relembrar esta viagem com o Grupo de Teatro do Cil pela Europa, ganhando Cultura, o único bem que, uma vez adquirido, vai conosco por onde formos, para sempre!

“Um bem, uma Graça!”

Professoras Érika Bodstein e Valéria Marchi.

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O Global News abre um espa-ço especial dedicado à edu-

cação. Notícias, informações e as melhores instituições de ensino da zona norte e demais regiões, estarão aqui. Essa parceria segui-rá até o prazo + nal das matrículas deste ano, momento importante, em que decidimos o futuro de nossos + lhos. Hoje vivemos num mundo glo-balizado e rápido. Tão rápido, que a tecnologia chega nos atro-pelando. E se não quisermos + car perdidos no tempo, precisamos buscar formação, atualização dos fatos cotidianos, pois vivemos em uma sociedade competitiva e res-trita, onde não só o conhecimen-to é avaliado, mas a formação adquirida. Onde e com quem se busca este caminho, que não seja na escola? Sim, tem vários meios para se al-

cançar nossos objetivos e metas de aprendizado, mas a escola é um caminho que pode nos dar sustentação e amparo. Pois nela temos educadores comprome-tidos com o futuro dos nossos educandos, com o objetivo de prepará-los para a vida, mostran-do a realidade do mundo lá fora. É preciso saber que o estudo é o melhor investimento que o ser humano pode se dar, sem ele, não teremos “educação”, “quali-+ cação”, “disciplina” e “conheci-mento”. A vivência escolar é um mo-mento privilegiado na construção da cidadania. O conhecimento oferecido pela escola deve ser o da realidade, por isso ela precisa capacitar o aluno para que saiba, diante da complexidade do mun-do real, buscar seus objetivos.

Educação e formação para o trabalho são os dois principais fatores para o resgate social, e ambos estão assegurados pela Constituição FederalUma visão mais pragmática e

próxima da realidade indica que a educação e a formação para o trabalho são os dois principais fatores para o resgate social em quaisquer dos universos citados. A educação, porque adotará o bene+ ciário de competências pessoais, senso crítico e consci-ência de seus direitos e deveres como cidadão. A formação para o trabalho, porque tornará esse mesmo cidadão independente, gerará autoestima e assegurará condições de uma vida digna., a ele e a sua família, além de pos-sibilitar que contribua para o desenvolvimento da sociedade à qual pertence. Assim, os constituintes de 1988 foram sábios ao assegurar a todos

os brasileiros o direito à educa-ção e ao trabalho. Tanto assim que buscam garan-tir o apoio do Estado aos menos favorecidos, estabelecendo no ar-tigo 203 da Constituição Federal que ‘‘a assistência social será pres-tada a quem ela necessitar, inde-pendentemente de contribuição à seguridade social’’ incluindo entre seus objetivos a promo-ção da integração ao mercado de trabalho (inciso III). Num Brasil, reconhecidamente, não é um país pobre, mas um país de muitos pobres, apenas a ação do governo, por mais ampla e bem intencionada que seja, não redu-zirá as desigualdades sociais que condenam à exclusão milhões e milhões de pessoas. A socieda-

de pode e deve dar sua contri-buição no esforço inclusivo que vem sendo promovido no país. Aliás, é isso que as organizações de terceiro setor vêm fazendo há séculos, como é o caso das Santas Casas na área da saúde, ou, mais recentemente, o Centro de Inte-gração Empresa-Escola (CIEE), com o encaminhamento de 11 milhões de jovens estagiários e aprendizes ao mercado de traba-lho. A dimensão ao problema so-cial brasileiro desmente, de certa forma, a conhecida tese de que é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe. É indispensável e louvável dar o peixe a quem não tem o que comer e nem forças para pescar.

Mas também é preciso – embora mais difícil – não cuidar do ensi-no da pesca, principalmente para os jovens. Caso contrário, o país corre o risco de ver boa parte das futuras gerações mergulhada em

temidas situações de vulnerabi-lidade, caso elas não consigam se quali+ car para ingressar num mercado de trabalho cada vez mais seletivo e exigente de pro+ s-sionais bem formadas.

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Gaudêncio ToquartoJornalista, é professor titular da USP e con-sultor político e de comunicação.� � � � � � � � � � � � � � � � �� � � � � . � � � � . . � � �

As primeiras avaliações de cientistas sociais do

País, a começar de um dos mais quali+ cados, o sociólogo e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardo-so, sugerem que o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, poderá mudar a cultura políti-ca brasileira. O otimismo parte do pressuposto de que crimes políticos ganharão, doravante, um basta do império da lei. A hipótese de que a decisão da Suprema Corte sobre esse es-cândalo político seja um mar-co na História do País se imbui, também, da crença de que a comunidade nacional assistirá a um julgamento isento e justo, posto que foram obedecidos os trâmites do contencioso de 50 mil páginas e 600 testemunhas e garantidas amplas condições de defesa aos 38 réus. O momento que vive o País, vale registrar, é propício para avanços institucionais, po-dendo acolher novos traços na morfologia política e com-portamentos menos estabana-dos de seus agentes. Mas essa situação não permite aduzir que a mais alta Corte consiga redesenhar o modus operandi da política. É ingenuidade pensar que num passe de mágica o Bra-sil terá condições de trocar de identidade. O que se pode des-tacar é a dualidade impressa em nossa morfologia institu-cional, na qual convivem, lado a lado, o moderno e o ana-crônico, o legal e o extralegal, a norma jurídica (teórica) e a prática política. Os entraves que impedem a modernização de padrões po-líticos partem da relação pro-

míscua entre o poder público e o privado, que advém do nosso berço civilizatório e fruti+ ca até hoje, como se enxerga na árvore e nos galhos do men-salão. O que chama a atenção é a continuidade de uma prá-tica anacrônica ao lado de um sistema moderno como a urna eletrônica, que livrou o eleitor do falseamento do voto, até en-tão uma tradição coronelista.E por falar em coronéis, será que eles saíram da paisagem? O personalismo, que começa a iluminar os candidatos neste início de pleito, não é, de certo modo, a sombra do coronelis-mo? Verbas liberadas para os amigos do governo e repre-sadas para os adversários não expressam o afamado axioma “aos amigos, pão; aos inimigos, pau”? A+ nal, que áreas se apresen-tam mais abertas e condizentes com a meta nobre da políti-ca? O quadro partidário é um mosaico de visões personalis-tas. O campo ideológico, uma colcha desbotada. Na frente eleitoral, o retrato está amare-lecido na parede. Os eleitores colecionam imagens vagas e difusas de candidatos, fazendo escolhas como consumido-res numa feira, “comprando” quem apresenta maior benefí-cio ao bolso. A estratégia para reordenar a política requer a conjunção de esforços envolvendo os Po-deres Executivo, Legislativo e Judiciário e os sistemas de defesa e controle, com a clari+ -cação dos papéis do Ministério Público e da Polícia Federal. Sem o engajamento de todos os Poderes, é utopia imaginar que o julgamento do mensalão semeará a moral e a ética nos jardins da política.

A perspectiva para a geração de vagas de trabalho no co-

mércio é favorável neste + m de ano, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na passagem de julho para agosto, os empresários aumentaram em 1,8% a expectativa de admissão de funcionários, de acordo com os dados do Índice de Con+ ança do Empresário do Comércio, di-vulgado neste mês. “É um fator favorável puxado não só por uma perspectiva da melhora da economia, mas, prin-cipalmente, por uma questão sa-zonal. O + nal do ano é o melhor período que tem para o comércio e, consequentemente, o empre-sário já está vendo que terá uma demanda maior por mão de obra nos próximos meses. Mas acho que o peso maior hoje é mais por uma questão sazonal do que por uma recuperação mais forte da

economia”, avaliou Bruno Fer-nandes, economista da CNC. A intenção de contratação de funcionários atingiu 127,7 pon-tos no mês passado, patamar considerado bom. A pesquisa da CNC leva em consideração uma escala de 0 a 200 pontos, sendo que um resultado acima de 100 é considerado otimismo e abaixo de 100 é interpretado como pes-simismo. Segundo Fernandes, a expecta-tiva para o mercado de trabalho no setor é boa, mas a di+ culda-de de uma aceleração maior no crescimento da economia é a razão para que o humor dos em-presários para a geração de vagas ainda esteja em patamar 0,6% menor do que o veri+ cado em agosto do ano passado. Em relação aos estoques, a situa-ção atual teve uma piora de 0,9% em relação a julho. Mas houve uma melhora de 4,7% na compa-

ração com agosto de 2011, graças à política de incentivos ao consu-mo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Com certeza essa melho-ra tem relação com a redução do IPI. Os estímulos estão favore-cendo (as vendas no comércio), e, consequentemente, vem ha-vendo ajuste nos estoques”, a+ r-mou o economista da CNC. A entidade espera que a avalia-ção sobre os estoques, hoje aos 96,0 pontos, atinja os 100 pontos até o + nal do ano. “Os estoques tendem a se reajustar não só por um efeito sazonal, mas também pelo fato de os empresários do comércio terem se ajustado à atu-al situação da economia. A gente espera que eles tenham ajusta-do os estoques a um ritmo mais compatível, assim o seu nível de satisfação será melhor”, explicou Fernandes.

Comércio pretende contratar mais, aponta pesquisa CNC

Segundo levantamento da Austin Rating, Brasil continua um passo atrás do Reino Unido O Brasil só deve recuperar a

sexta posição no ranking das maiores economias do mun-do em 2015. Até lá, o Reino Unido mantém o sexto lugar e o Brasil permanece um passo atrás, em sétimo, segundo levantamen-to da Austin Rating, preparado a pedido da Agência Estado. O estudo levou em consideração as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) tanto para a expansão do PIB quanto para o câmbio, de 2012 a 2015. A economia brasileira cresceu menos do que o esperado em 2012, mas o câmbio teve um papel considerável na perda de posição do País no ranking das principais economias do planeta. Enquanto houve forte desvalo-

rização do real frente ao dólar, a libra esterlina sofreu valorização em relação à moeda americana. O cenário não deve se alterar até o + m do ano, a menos que haja uma inversão na tendência do câmbio ou que a economia bra-sileira cresça mais do que os 2,5% esperados pelo FMI, e a econo-mia britânica + que abaixo dos 0,2% de expansão no ano. “A diferença entre o PIB do Reino Unido e do Brasil é bem pequena, de US$ 2,929 bilhões. O FMI fará uma revisão nas es-timativas no + m de setembro. O Brasil até pode manter a posição conquistada (a 6ª posição), mas desde que o câmbio mude ou que a previsão para o crescimento do Reino Unido também”, calculou

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, responsável pelo levantamento. Agostini explica que o FMI es-tima uma desvalorização de 10% do real frente ao dólar em 2012, seguida de uma desvalorização média de 3,5% até 2015. Já para o Reino Unido, o FMI projeta uma valorização de 2% da libra ester-lina sobre o dólar em 2012, segui-da de uma desvalorização média de apenas 0,1% até 2015. Paralelamente, o fundo estima um crescimento de 2,5% do PIB brasileiro em 2012, e de 0,2% para o Reino Unido no ano. “Nes-se caso, os dados praticamente se anularam”, contabilizou Agostini.

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. / 0 / 1 2 3 4 5 / 6 7 8 6 8 Q9 : ; < = : > ? @ ACapacidade de inovar é o desafi o da próxima década

O turbilhão de novidades que marcou a IFA 2012, maior

feira mundial de produtos ele-trônicos, realizada no início de setembro, em Berlim, deixou cla-ro que a luta por mercados, nos tempos atuais, se trava no campo da inovação. Telas de Ultra De+ nição (tec-nologia 4K) que tornam o Full HD coisa do passado, miniatu-ras sempre menores, e o + rme predomínio da tendência de co-nexão total TV PC celular tablet – deram o tom de evento e do que espera as empresas de produtos de consumo nos próximos anos. A capacidade de inovar, que cre-

dencia os participantes dessa dis-puta com possibilidade de vitória, abrange uma quali+ cação ampla. De acordo com a de+ nição do Manual de Oslo, principal códi-go sobre o tema, “uma inovação é a implementação de um novo ou signi+ cativamente melhora-do produto (bem ou serviço) ou processo, ou um novo método de marketing ou organizacional na prática do negócio, da organiza-ção do trabalho ou das relações externas”. Um conceito abrange, diante do qual o Brasil alcança certo des-taque. Algumas empresas brasi-leiras já conseguem liderar em

seus segmentos; multinacionais estrangeiras investem em plata-formas no Brasil para criar novos produtos e processos; e o poder público movimenta-se em vários níveis. Os campos em que o Brasil possui vantagens comparativas – como recursos naturais, agro-negócio, tecnologia bancária e alguns produtos podem trazer a liderança.Mas os obstáculos a serem venci-dos são imensos: péssimos níveis de aprendizado de matemática no ensino médio, engenheiros em números muito inferior à de-manda projetada, pouquíssimas patentes registradas. Empresas inovadoras que sur-

giram no Vale do Silício, na Ca-lifórnia, verdadeiras startups do agronegócio, trabalham com tecnologia de ponta e instalam-se no Brasil com o objetivo de pro-duzir combustível e óleos a partir da cana-de-açúcar. A região de Campinas (SP) é a escolhida por estar perto da universidade e de regiões de plantio. Prospectar, tirar, transportar e divulgação

transformar em combustível o petróleo que está sete mil metros abaixo do nível do mar, na ca-mada geológica do pré-sal. Esse é o desa+ o que se coloca diante de indústria petrolífera brasileira e mundial, que precisa vencê-lo gastando o mínimo possível e eli-minando ao máximo os grandes riscos de acidentes ambientais.

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