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São Paulo, 29 de Fevereiro de 2012 a 20 de Março de 2012| Ano XIII - Nº150 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA www.globalnews.com.br Totalmente online! Receita turística cambial foi de US$ 661 milhões no primeiro mês de 2012 Plenária da ACSP foca desenvolvimento para a indústria G asto de turistas estran- geiros em janeiro é o maior em 12 anos. O primeiro mês do ano regis- trou a entrada de US$ 661 milhões com turismo, segundo o Banco Central do Brasil (BCB). O volume de divisas é o mais alto da última década, superando o recorde ante- rior, de US$ 650 milhões, contabili- zados em dezembro passado. Visitantes estrangeiros gasta- ram 10% a mais que em janeiro de 2011. A receita cambial é divulgada pela ‘Conta Viagens Internacio- nais’, do Balanço de Pagamentos do Setor Externo - divulgado mensal- mente pelo BCB. O valor inclui tro- cas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais. P esquisadores dos EUA criaram um mi- crochip que libera a dose certa de remé- dio rapidamente na corrente sanguínea. P ara os especialistas, a curta duração é um dos maiores atrativos dos tecnó- logos, na atualidade. E mpresários são comprometidos com o ecologicamente correto e apontam ca- minhos para as empresas lucrarem com a sustentabilidade. A s construtoras responderam à demanda com mais lançamentos nos últimos anos. Somente em São Paulo a entrega é de 570 mil metros quadrados. ............................................................... Pág. 4 ............................................................. Pág. 12 ............................................................... Pág. 5 ............................................................... Pág. 9 P ensando no desen- volvimento do país a Associação Co- mercial de São Paulo realizou a primeira plenária do ano com a palestra “Impasse no Desenvol- vimento da Indústria” O presidente da ACSP e da Facesp, Rogério Amato recebeu Julio Gomes de Almeida, dire- tor do IEDI, para a palestra. O doutor em economia relatou a grande importância do desen- volvimento industrial que nosso país necessita. “O Brasil tem um grande potencial de crescimento industrial, porém necessita de um avanço em outros segmen- tos, como na área da tecnologia, logística para competição com outros países no mercado global, como exemplo a China”. Paulo Pinheiro Florianópolis_Ilha de Anhatomirim Microchip substitui as injeções no tratamento da Osteoporose Os Cursos Tecnológicos explodem em São Paulo Preservação ambiental é vista como um bom negócio no País Construtoras são recorde em São Paulo e Rio de Janeiro em escritórios

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São Paulo, 29 de Fevereiro de 2012 a 20 de Março de 2012| Ano XIII - Nº150 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIAwww.globalnews.com.br Totalmente online!

Receita turística cambial foi de US$ 661 milhões no primeiro mês de 2012

Plenária da ACSP foca desenvolvimento para a indústria

Gasto de turistas estran-geiros em janeiro é o maior em 12 anos.

O primeiro mês do ano regis-trou a entrada de US$ 661 milhões com turismo, segundo o Banco Central do Brasil (BCB). O volume de divisas é o mais alto da última década, superando o recorde ante-rior, de US$ 650 milhões, contabili-zados em dezembro passado.

Visitantes estrangeiros gasta-ram 10% a mais que em janeiro de 2011. A receita cambial é divulgada pela ‘Conta Viagens Internacio-nais’, do Balanço de Pagamentos do Setor Externo - divulgado mensal-mente pelo BCB. O valor inclui tro-cas cambiais oficiais e gastos com cartões de crédito internacionais.

Pesquisadores dos EUA criaram um mi-crochip que libera a dose certa de remé-

dio rapidamente na corrente sanguínea.

Para os especialistas, a curta duração é um dos maiores atrativos dos tecnó-

logos, na atualidade.

Empresários são comprometidos com o ecologicamente correto e apontam ca-

minhos para as empresas lucrarem com a sustentabilidade.

As construtoras responderam à demanda com mais lançamentos nos últimos anos.

Somente em São Paulo a entrega é de 570 mil metros quadrados.

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Pensando no desen-volvimento do país a Associação Co-

mercial de São Paulo realizou a primeira plenária do ano com a palestra “Impasse no Desenvol-vimento da Indústria”

O presidente da ACSP e da Facesp, Rogério Amato recebeu Julio Gomes de Almeida, dire-tor do IEDI, para a palestra. O

doutor em economia relatou a grande importância do desen-volvimento industrial que nosso país necessita. “O Brasil tem um grande potencial de crescimento industrial, porém necessita de um avanço em outros segmen-tos, como na área da tecnologia, logística para competição com outros países no mercado global, como exemplo a China”.

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Florianópolis_Ilha de Anhatomirim

Microchip substitui as injeções no tratamento da Osteoporose

Os Cursos Tecnológicos explodem em São Paulo

Preservação ambiental é vista como um bom negócio no País

Construtoras são recorde em São Paulo e Rio de Janeiro em escritórios

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Fevereiro de 2012 02GLOBAL NEWS

Apoi

o

117 anos

Distribução: nas bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

Global News Editora Ltda. Rua Salete, 345 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-001 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Responsável: Cantulino Almeida (MTB 40.571) Diagramação: Carina Eliana Terra MolesimJornalismo: Regina Elias (MTB 40.991)Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida. Produção e Acabamento: Global News EditoraTiragem: 30.000 - Para anunciar ligue: (11) 2978-8500Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza.

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XIII - Nº 150 - (11) 2978-8500

O MUNDO OLHA ADMIRADO PARA

O BRASIL

Grande prêmio de arquitetura e design no Expo Center Norte

www.globalnews.com.br Totalmente online!

A economia vive um momento ex-traordinário. Te-

mos pela primeira vez uma mulher a frente da Presidên-cia. Estamos prestes a explo-rar a riqueza do petróleo no fundo do mar. Mas o mundo também tem olhado preocu-pado para o país.

A Amazônia tem uma das maiores reservas de biodiver-sidade do planeta, e ainda há muito o que fazer na preser-vação da floresta e na criação de uma economia sustentável para a região. O problema do trânsito nas grandes cida-des só tem se agravado. Uma parcela considerável dos brasileiros ainda não sabe o que é ter água limpa e esgoto em casa. Enfim, não faltarão problemas para o próximo governo resolver. A econo-mia vai bem, mas o cenário externo não é animador. A ameaça de uma guerra cam-bial internacional e a lenta re-cuperação dos Estados Unidos e de alguns países europeus certamente estarão no alto da agenda.

Sustentabilidade não é só preservar a Amazônia, vai muito além. É investir em ci-ência e tecnologia, a chave para que possamos chegar a um mundo com menos emis-sões de gases que provocam o efeito estufa.

E neste “boom” de desen-volvimentos grandes empre-

No dia 14 de fevereiro, no Expo Center Nor-te, o Part Club Lar

Center, plano de incentivo criado pela Associação dos Lojistas do Lar Center, promoveu o grande prêmio de arquitetura e design de interiores.

A vencedora que mais se des-tacou no Part Club Lar Center 2011 foi a arquiteta Silvia Bitelli, que recebeu um exclusivo Tro-féu, um Duster Renault 0 km e um pacote completo para o Salão Internacional do Móvel de Milão 2012. Além de Silvia, mais 19 profissionais foram agraciados na festa de premiação, que teve como mestre de cerimônias o ator Car-los Casagrande.

A festa também foi plane-jada para celebrar o sucesso do programa. “A iniciativa de agre-gar ao Lar Center um clube de negócios tem sido muito bem sucedida. A conquista dos últi-mos anos foi visível, pois atingi-mos as metas que planejávamos alcançar. Isso se deve à colabo-ração de todos os lojistas e do empreendimento, além da par-ceria com os profissionais, pois só assim conseguimos construir um trabalho vitorioso no qual o cliente é o maior beneficiado”, comemorou Sidney Gonsalez Junior, presidente da Associa-ção dos Lojistas do Lar Center.

sas, bem como também as mé-dias e micros empresas estão adotando cada vez mais a polí-tica de crescimento e tecnolo-

gia unidas com a preservação do planeta.

ecossistema.Em síntese, não há separa-

ção possível entre as agendas socioambiental, educacional e de ciência e tecnologia. Será uma tragédia se o novo go-verno continuar a tratar esses três vetores separadamente, como se eles não formassem o tripé que permitirá tornar menos insustentável o proces-so de desenvolvimento do país.

Portanto, faz-se necessá-ria uma importante reflexão que esta edição trará no de-correr da pauta: Empreende-dorismo versus Sustentabili-dade rumo ao progresso desta potência maravilhosa: BRA-SIL!

Robson Loengo, Silvia Bitelli, Adriana Scartaris, Adalberto Rodrigues

Carlos Casagrande e Silvia Bitelli

“Sustentabilidade não é só preservar a Amazônia, vai

muito além. ”

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www.globalnews.com.br Totalmente online Fevereiro de 2012 03

O número de profissionais com títulos de pós-graduação cresceu 100% no Brasil

Esse crescimento pode ser atribuído ao estímu-lo à pós-graduação em

todas as áreas do conhecimento, com o aumento na oferta de bolsas de estudos. Entre os programas de estímulo está o Ciência sem Fron-teiras, implementado pelos minis-térios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Criado para incentivar o desenvolvimen-to da ciência e da tecnologia no Brasil, o programa promove o in-tercâmbio de estudantes de gradu-ação e de pós-graduação e a mobi-lidade internacional de estudantes e pesquisadores.

O Ciência sem Fronteiras pre-vê a oferta de aproximadamente 75 mil bolsas em quatro anos, nas mo-dalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnoló-gica e pós-graduação (doutorado-

-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado). Um dos países com intercâmbio consolidado é a Alemanha. Já foi firmado plano de trabalho para estreitar a parceria, a partir da concessão de bolsas a brasileiros, desde graduação-san-duíche até o pós-doutorado, para estudos e pesquisas naquele país. Também foi assinada carta de in-tenções com a Fundação Alexan-der von Humboldt (AvH) e firmado novo acordo de cooperação com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), que pretende oferecer mais de três mil bolsas nas modalidades graduação-sanduí-che, doutorado pleno, doutorado--sanduíche e pós-doutorado.

Países como Bélgica e Finlân-dia também já firmaram memo-randos que preveem cooperação e intercâmbio de estudantes e pes-

quisadores; organização de semi-nários, simpósios e demais even-tos na área de ciência e tecnologia; troca de informações de políticas e estratégias conjuntas em pesquisa e desenvolvimento e acesso às ins-talações e recursos. Itália, Canadá e França também têm parceria com o Ciência sem Fronteiras.

Falar de ética é falar de convivência humana. São os problemas da

convivência humana que geram o problema da ética. Há neces-sidade de ética porque os seres humanos não vivem isolados; e os seres humanos convivem não por escolha, mas por sua consti-tuição vital. Há necessidade de ética porque há o outro ser hu-mano.

Mas o outro, para a ética, não é apenas o outro imediato, próxi-mo, com quem convivo, ou com quem casualmente me deparo. O outro está presente também no futuro (temporalidade) e está presente em qualquer lugar, mes-mo que distante (especialidade).

O princípio fundamental que constitui a ética é este: o outro é um sujeito de diretos e sua vida deve ser digna tanto quanto a minha deve ser. O fundamento dos direitos e da dignidade do outro é a sua própria vida e sua liberdade (possibilidade) de vi-ver plenamente. As obrigações éticas da convivência humana devem pautar-se não apenas por aquilo que já temos, já realiza-mos, já somos, mas também por tudo aquilo que poderemos vir a ter, a realizar, a ser. As nossas possibilidades de ser são parte de nossos direitos e de nossos deveres. São parte da ética da convivência.

A atitude ética é uma atitude de amor pela humanidade. O ser humano não habita apenas uma casa feita de tábuas ou de tijolos. Como ser “humano”, vivendo jun-to com outros seres humanos, sua habitação – seu ethos – é feito de hábitos, de costumes e tradições, de sonhos e de trabalhos, forman-do um verdadeiro hábitat, um am-biente vital onde a vida humana pode nascer, crescer, se multipli-car.

Como toda casa, há alicerces para a ética: são os princípios, os fundamentos da ética, algo abso-lutamente necessário para que a

ética se sustente. Há também vigas mestras para apoiar os assoalhos e as paredes: são os padrões, os modelos que deter-minam os espaços do que seja ético e do que fica do lado de fora da ética. Há, evidentemen-te, o telhado, ou seja, aquilo que irá proteger a ética para que não fique exposta continu-amente às crises das intempé-ries e dos ventos de doutrinas estranhas.

O lar é feito de um café da manhã, de uma música na sala, de um remédio à cabeceira, das fraldas do menino, do chinelo na porta...E a ética acaba se dando através de tantos peque-nos e firmes costumes que, afi-nal, como na casa, esquecemos os alicerces, as vigas mestras internas às paredes até o telha-do, para nos deixar tomar sim-plesmente pelo gosto de abrir a janela e respirar as folhas orvalhadas ao primeiro raio do sol ou pelo costume de tomar um chá antes do repouso, ou de beijar a amada ao sair para o trabalho. Esquecemos a ética e nos fixamos na moral, ou seja, nos hábitos e nas leis que go-vernam nosso dia-a-dia.

A palavra moral é conside-rada normalmente sinônimo de ética. Mas, olhando com mais atenção para a casa e para os pe-quenos detalhes que regulam o dia-a-dia da vida na casa, pode-mos fazer uma distinção muito útil sobretudo para tempos crí-ticos, quando os ventos e os ter-remotos se abatem sobre a casa: ética é a casa, a estrutura global, feita de alicerces, vigas, paredes e telhados. Moral abrange os costumes estabelecidos, as nor-mas de funcionamento da vida dentro da casa, os detalhes va-riados e às vezes tão arraigados nos costumes.

ÉtICA E CONvIvêNCIA HUMANA E SOCIAL

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Em 2002, o país contava com 23,4 mil mestres e 6,8 mil doutores. Neste ano, devem se formar 41,3 mil mestres e 13,3 mil doutores.

“Já foi firmado plano de trabalho

para estreitar a parceria, a partir da concessão de bolsas a brasilei-

ros.”

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Fevereiro de 2012 04GLOBAL NEWS

Saúde em Foco

Novo exame detecta 4 síndromes congênitas

Os antibióticos são ineficazes contra a sinusite, diz estudo

Microchip no corpo pode substituir as injeções normais

Grávidas nos EUA confirmam sucesso do método, o teste é menos invasivo.

Especialistas dizem que outras ações, como lavagem mensal é mais saudável, em caso moderado

EUA criam dispositivo para ajudar no tratamento da Osteoporose

Um exame de sangue especializado feito em grávidas conseguiu

resultado até 100% precisos na detecção de quatro síndromes

– inclusive a de Down – nos fetos.

Essa foi a primeira vez que um estudo de escolha aleatória e feito em vários cen-tros consegui detectar tantas anomalias cro-mossômicas e com um

resultado tão alto.Os números foram

anunciados em reunião cientifica nos EUA e abrem

a possibilidade de um teste pré-

-natal mais seguro e eficiente.Ao mesmo tempo, aumentam

também as chances de um casal op-tar por um aborto (ilegal no Brasil) no caso do diagnóstico positivo.

Hoje , o exame é feito com ultras-som e análise do líquido amniótico, um processo invasivo em que há ris-co de ocorrer um aborto.

No novo método, a detecção das síndromes – provocadas por número anormal de cromossomos –, foi feita pelo seqüenciamento do material ge-nético do plasma das grávidas, retira-do da mesma forma em que exames de sangue “comuns”, mesnos invasi-vos e sem risco para o feto.

O estudo foi destaque na reunião da Sociedade para Medicina Mater-

Prescritos com muita fre-quência para tratar crises de sinusite bacteriana, os

antibióticos foram colocados à prova.Segundo um estudo publicado

no “Jornal of the American Associa-tion”, pacientes que receberam es-ses remédios não tiveram um alívio maior dos sintomas da sinusite do que aqueles que placebo. Nos EUA, um em cada cinco antibióticos com receita é prescrito para tratar sinusite.

Participaram do estudo 166 vo-lutários com sinusite aguda bacteria-na sem complicações causadas pela doença e sintomas moderados e se-veros. Eles foram divididos em dois grupos: um tomou amoxilina e o ou-tro, placebo, ambos por dez dias. To-dos receberam remédios para alívio dos sintomas, como congestão nasal.

Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wa-shington então avaliaram a qualida-de de vida e alivio dos sintomas a cada três dias de tratamento.

Os resultados dos dois grupos foram similares. No sétimo dia, o grupo dos antibióticos disse sentir uma melhora maior, mas não houve diferença na quantidade de dias de ausência do trabalho, nos problemas para executar atividades cotidianas ou na satisfação com o tratamento.

“Há agora um grupo considerá-vel de evidências de que os antibi-óticos produzem pouco ou nenhum

nal-Fetal, no Texas. O trabalho é da equipe de Richard Rava, da empre-sa Verinata Health, Inc., Research& Development, de Redwood City, Califórnia.

“Sequenciar” significa esta-belecer a ordem dos componentes químicos básicos do material gené-tico, o DNA. A equipe se desdobrou para obter os dados: foram coletadas amostras do sangue de 2.882 mulhe-res que passavam por diagnósticos pré-natais de rotina em 60 locais em todos os EUA. O objetivo era detec-tar possíveis aneuploidias – células com numero anormal de cromosso-mos.

“esse é o primeiro estudo clinico cego que se monstrou a detecção de

todas as aneuploidias fetais ao longo do genoma”, disse Diana Bianchi, do instituto de pesquisa da mãe e da criança do Centro MedicoTufts.

O estudo foi particularmente eficiente em detectar a aneuploidia conhecida como síndrome de Down: 89 dos 89 casos, ou 100% de efi-cácia. Outro dado importante: não houve nenhum resultado falso-posi-tivo, não produzimos esse potencial fator de estresse para o casal.

Por exemplo, à síndrome de Tu-ner afeta apenas meninas e um sinal é a estatura baixa; a de Edwards afe-ta órgãos como o coração e os rins; a de Down inclui características anatômicas, baixa estatura, retardo mental.

benefício em pacientes com rinos-sinusite aguda. No entanto, o trata-mento com antibióticos é esperado pelos pacientes e prescrito por mé-dicos”, dizem os autores no estudo.

Segundo Richard Voegels, dire-tor do departamento de rinologia do Hospital das Clinicas, a conclusão do estudo já é observada na pratica para casos leves e moderados.

“A cura da sinusite acontece de qualquer jeito, com ou sem antibióti-cos. O mais importante é restabele-cer a fisiologia do nariz com medidas como evitar ar seco e cigarros e fazer lavagem nasal”.

Voegels diz, porém, que, em ca-sos de sintomas graves, a cura tam-bém acontece sem os medicamentos, mas os sintomas são amenizados com os antibióticos.

“Quando o paciente está sofren-

do mais, a melhora com antibióticos é nítida”. Esses medicamentos po-dem ser usados depois de dez dias de sinusite viral (que geralmente evolui para a bacteriana) ou após cinco dias, se houver piora dos sintomas.

“Isso significa que estamos au-torizados a usar, mas não que seja necessário. É importante insistir que o paciente tome outras medidas an-tes, mas é difícil convencê-los”.

Segundo o otorrinolaringologis-ta Herry Ugadin, pessoas sem doen-ça associadas que possam agravar a sinusite, como diabetes, com quadro inicial e poucos sintomas melhoram sem antibióticos.

“Mas. Com os remédios, o ali-vio é mais rápido”, afirma. Voegels diz ainda que é preciso evitar exage-ros no uso para não contribuir para a resistência bacteriana.

Daqui a cinco anos, tra-tamentos com injeções diárias podem ser coi-

sa do passado .Pesquisadores dos EUA criaram

um microchip que libera a dose certa de remédio rapidamente na corrente sanguínea e pode ser controlado via wire-less pelo médico.

A necessidade de injeções freqüentes traz inconveniência para os pacientes e é uma das principais causas de abandono do tratamento.

“O micro chip pode liberar os pa-cientes das agulhas e da preocupação freqüente com o horário das medica-ções. É uma grande mudança”, disse Robert Farra, presidente da empre-sa que desenvolveu o projeto MIT (Instituto de Tecnologia de Massa Chussetts) e a Escola de medicina de Harverd.

Os cientistas esperam que em 2014 já seja possível pedir a liberação das agências reguladoras e, se tudo der certo, o tratamento pode estar dis-ponível até o fim de 2017.

O primeiro teste clinico, foi fei-to com sete mulheres dinamarquesas com um quadro grave de osteoporo-se, indicou que o microchip é seguro

e que as voluntárias tiveram melhora semelhante a dos pacientes que toma-ram a medicação em injeções.

Para os autores do trabalho, pu-blicando na versão on-line da revista “Science Translational Medicine”, o microchip tem o potencial para ser

usado em várias ou-tras doenças como câncer.

Além disso, o dispositivo pode ser uma opção mais ba-rata e segura que as seringas.

DIFERENTE: Dispositivos que podem ser implantados no corpo e liberam medicamentos não são novi-dade. Há desde anticoncepcionais até remédios para o coração. A diferen-ça do novo chip é que ele consegue soltar a dose rapidamente na corrente sanguínea, como acontece nas inje-ções.

Para chegar a esse resultado, o chip, que levou mais de20 anos para ser desenvolvido, usa fina camada de combinação metálica para envol-ver as doses de remédio.

O dispositivo tem um mecanis-mo que solta um impulso elétrico e libera só a porção necessária que der-rete esse metal e a dose necessária.

“O microchip pode liberar os pacientes

das agulhas e da preocupação.”

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Empresários comprometidos com o ecologicamente correto apontam caminhos para as empresas lucrarem com a sustentabilidade Anualmente, os brasi-

leiros destinam 148 dias de seus ven-

cimentos para pagar tributos, ocupando o terceiro lugar de cidadãos que mais pagam im-postos, atrás apenas da França e da Suécia. No total, são 86, entre taxas, impostos e contri-buições. E, embora suportemos uma alta carga tributária, não temos a devida contrapartida do Estado em serviços públi-cos voltados para a educação, saúde, transportes, segurança e infraestrutura.

Dados de 2011 mostravam que a carga tributária brasi-leira chegou a surpreendentes 35,13% em relação ao PIB (Pro-duto Interno Bruto) e a arreca-dação de impostos ultrapassou a marca de R$ 1,5 trilhão, o que significa um aumento na arre-cadação nominal de 17,1% em relação ao ano anterior.

Nos primeiros 20 dias de 2012, os brasileiros já pagaram R$ 100 bilhões em impostos fe-derais, estaduais e municipais, segundo dados do Impostôme-tro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a demonstrar o quanto o País, os estados e os municípios arrecadam em im-postos.

Entretanto, entre os 30 paí-ses com maior carga tributária, o Brasil é o que tem os piores índices de resultados em retor-no de serviços públicos à popu-lação, segundo constatou estudo realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Esse é o segundo estudo realizado pelo instituto e em ambos o Brasil ficou com a última colocação.

Para obter esse resultado o IBPT criou o IRBES (Índice de Retorno de Bem-Estar à So-ciedade), que é a soma da carga tributária segundo a tabela doa OCDE (Organização para Co-operação e Desenvolvimento Econômico) de 2010 e o IDH (Índice de Desenvolvimento Econômico Humano), confor-me dados do PNUD (Programa

das Nações Unidas para o De-senvolvimento), com taxas de previsão para o final de 2011.

Assim, quanto maior o va-lor do IRBES, melhor é o retor-no da arrecadação de impostos para a população. A Austrá-lia foi o país que alcançou os melhores índices no estudo, seguido dos Estados Unidos e da Coréia do Sul, com índices de 25,90%, 24,80% e 25,10%, respectivamente.

Colocada cinco posições acima do Brasil, a Dinamarca foi eleita a nação mais feliz do mundo, em uma pesquisa reali-zada pela Universidade de Lei-cester, no Reino Unido. Mesmo tendo uma carga tributária que varia entre 50 e 70% da ren-da da população. A diferença entre a felicidade brasileira e dinamarquesa está no destino que os governos dinamarquês e brasileiro dão ao dinheiro arre-cadado.

Na Dinamarca, a educação é gratuita e a escolaridade mí-nima de dez anos é obrigatória. O ensino superior também é de graça e os estudantes recebem ajuda financeira do estado en-quanto se dedicam aos estudos. O gasto com a educação chega a 9% do PIB, o dobro do brasi-leiro. O sistema de saúde dina-marquês é gratuito e os preços dos remédios para doenças crô-nicas são subsidiados pelo go-verno. O investimento na saúde é de 20%.

Aqui no Brasil, a população pagou mais de R$ 63 bilhões de tributos cobrados somente nas contas de luz, no ano passado. Mas esse montante não garan-tiu nem qualidade; nem energia para todos. Se atingir o patamar de comprometimento social da Dinamarca ainda é uma meta longínqua para o Brasil; pre-cisamos no mínimo exigir do Poder Público, a partir de ago-ra, uma contrapartida ampliada de serviços públicos diante do alto volume de impostos que re-colhemos.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

IMPOStOS SEM CONtRAPARtIDA

Aos 23 anos, Alexan-dre Furlan Braz é um empresário am-

biental correto. Em 2007, ele concebeu o projeto do Instituto Muda, especializado em educa-ção ambiental e na coleta de ma-terial reciclável em condomínios de São Paulo. “A empresa só foi aberta em 2009, quando encon-trei um sócio.” O investimento inicial de R$ 110 mil, que in-cluiu a compra de um caminhão, foi recuperado em dois anos.

Atualmente, os clientes do Muda são 40 condomínios de várias regiões de São Paulo. Deles, são recolhidas 2,5 tone-ladas de resíduos por dia. “Os edifícios pagam por coleta”, ex-plica. Para Melhorar a logística do negócio, o material recolhido dos prédios é doado para cinco cooperativas localizadas ao lon-go do trajeto da coleta. “Além do trabalho ambiental, fazemos um trabalho social, doando uma boa quantia por mês.

Braz conta que em pouco tem-po percebeu que os moradores dos condomínios não se reuniam para receber as orientações sobre como higienizar os resíduos antes do descarte e sobre a importância da reciclagem. “A alternativa foi agendar um horário e ir a todos os andares conversando com os mo-radores e as empregadas no hall de serviços.”

Assim como Braz, outros mi-cro e pequenos empresários per-

ceberam que a sustentabilidade também pode ser um bom ne-gocio. Fundada em 2010, a loja Tiê Moda ecológica, dos empre-sários Fabio Navarro e Patricia Mertens, só comercializa produ-tos que não agridam o meio am-biente no processo de produção. “Procuramos reaproveitar vários materiais transformando-os em

produtos bonitos, com uma cara super fashion, mas ecologica-mente corretos”, conta a pro-prietária.

“Utilizamos tecidos ecológi-cos como algodão orgânico, cul-tivado sem substancias químicas, nocivas a saúde humana e ao meio ambiente. Também trabalhamos com materiais com malhas feitas a partir de garrafas pet”, afirma Navarro. A coloração do algo-dão orgânico é feita com vegetais como pedaços de arvores e tubér-culos, folhas e sementes, terra pó de madeira, açafrão e urucum.

Segundo o empresário, a in-dústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustí-vel fosseis. “A cultura de algodão é responsável pó 30% da utilização de pesticidas no planeta, conta-minando o solo e rios.”

A preservação ambiental vista como um ótimo negócio

Institudo Muda do empresario Alexandre Furlan Braz em workshop corporativo

Loja Tiê Moda Ecológica - Vila Madalena

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Fevereiro de 2012 06GLOBAL NEWS

Economia e AgronegócioCompanhia gaúcha investirá R$ 80 milhões no Oeste Baiano atraindo novos investidores

O rendimento dos outros estados fica cada vez mais próximo com o de São Paulo, segundo IBGEPulverização do salário no País tem sido influenciada pelo aumento do salário mínimo

Com projeto de ferrovia que ligará o principal celeiro do estado ao porto de Ilhéus, a Bahia corre atrás de pontes para elevar produção interna e exportação.

De acordo com os nú-meros do instituto, a alta do rendimento

de São Paulo foi quase nove pon-tos percentuais inferior à verifica-da no total do País. Desde 2003, quando foi implementada a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), o rendimen-to médio que mais cresceu da re-gião metropolitana do Rio de Ja-neiro (33,8%), seguida por Belo Horizonte (32,1%).

“É possível dizer que as de-mais regiões convergindo para onde está São Paulo”, diz Regina Madalozzo, professora de eco-nomia do Insper-Instituto.

A pulverização do salário no País tem sido influenciada pelo aumento do salário mínimo, que cresceu de R$ 240 para R$ 545 entre 2003 e 2011, e pelos pro-gramas de transferência de ren-da, como bolsa família, do go-verno federal. Esses dois fatores costumam ter mais influência em

regiões economicamente menos desenvolvida, como Recife e Sal-vador.

“No curto prazo, os progra-mas de transferência de renda são positivos para diminuir as desigualdades regionais” diz o economista José Márcio Camar-go, professor da PUC-Rio. Ele ressalta, entretanto, que é preciso que os governos pensem em po-líticas de longo prazo para me-lhorar de forma permanentemente os rendimentos dos trabalhadores das regiões menos favorecidas, como o Norte e Nordeste do Bra-sil.

Disputa. A redução entre os rendimentos das regiões deve criar uma disputa entre Rio e São Paulo pelo posto de “dono” do maior rendimento nos próximos anos. No ano passado , a diferença foi de apenas 0,6% ou R$10,87 a favor de São Paulo; em 2003, era de R$ 234,99. “Durante a década de 90, a gente observou um cres-

cimento econômico muito baixo no Rio de Janeiro. Então deve estar havendo uma recuperação dessa década bastante fraca”, afir-ma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Con-sultoria.

Petróleo. “Rio tem grandes reser-vas de petróleo, em-presas petrolíferas estão se instalando lá. Isso faz com que o mercado de trabalho aumente”, avalia Camargo. Na opinião dele, o setor de serviços também tem atraído investi-mentos por meio do turismo e pelo que chama de a “reno-vação da cidade”.

De acordo com o IBGE, na indústria, por exemplo, a renda cresceu 23,8% entre

2003 e 2011 no País, enquanto no Rio o aumento foi de 43,3%. “é saudável que a economia do País esteja diminuindo as diferenças, até porque a infraestrutura exis-

tente não comportaria mais que todo mundo viesse trabalhar em São Paulo”, diz Regina.

Atraída pela alta produ-tividade da região, a produtora de commo-

dities SLC Agrícola S.A., do Rio Grande do Sul, vai investir R$ 80 milhões no oeste da Bahia em 2012. A companhia possui quatro fazendas com 85 mil hectares por lá – onde está desde 2006 – e pre-tende ampliar sua área de atuação no embalo de projetos de infraes-trutura e a busca por capital que se encaminham no estado.

“Nosso investimento está na compra e na transformação de ter-ras o nosso modelo de produção”, conta o gerente de relações com Investidores da SLC, Frederi-co Logemann. Nos últimos dois anos, a empresa gastou R$ 120 milhões com negócios na Bahia. Os aportes incluem adaptação de solo, compra de máquinas e ins-talação de equipamentos rurais, como silos.

O nível de produtividade en-contrado no oeste Baiano é o maior atrativo para a companhia. “Junto do Mato Grosso, é o estado mais rentável”, afirma Logemann. A SLC planta soja, milho e algodão em di-versas regiões do Brasil, mas a relação de toneladas por hectare supera, na Bahia, a média nacional. “eles [da empre-sa gaúcha] conseguiram uma pro-dutividade muito maior na Bahia para as três principais culturas com que trabalham.”

Por isso querem investir mais”, explica o secretário baiano da Agri-cultura, Irrigação e Reforma Agrá-ria, Eduardo Salles, que classifica a SLC como “um dos maiores inves-tidores do agronegócio baiano”.

Para isso, precisa de investi-mentos interestaduais e interna-

cionais. “A Bahia está de portas abertas para se agroindustriali-zar”, afirma Salles. “a grande for-

ça de hoje são os ‘baiuxos’, que são os empresários [de origem gaúcha] do agronegócio no oeste da Bahia”, acrescenta, refe-

rindo-se a um movimento empre-sarial iniciado nos anos ’80. No último ano-safra, no oeste baiano, a SLC Agrícola produziu 104 mil toneladas de soja, 24 mil tonela-das de milho e 50 mil toneladas de algodão em pluma. Enquanto o milho se destinou ao mercado interno, a soja e o algodão fo-ram quase inteiramente vendidos para o exterior – assim é a origem mercantil da empresa gaúcha, que não possui terras no Rio Grande do Sul. O principal empreendi-mento é a Ferrovia de integração

Oeste-Leste, que ligará o maior celeiro de grãos do estado ao por-to de Ilhéus.

A obra, que faz parte do Pro-grama de Aceleração do Cresci-mento (PAC), dinamizará o Esta-do da Bahia e servirá de ligação dessa região com outros pólos do País, por intermédio de uma co-nexão com a Ferrovia Norte-Sul. A ferrovia terá 1.527 quilômetros de extensão e consumirá inves-timentos de R$ 7,43 bilhões até 2014.

Ligará as cidades de ilhéus, Caetité e Barreiras, na Bahia, a Figueirópolis, no Tocantins, for-mando um corredor de transporte para otimizar a operação do Por-to de Ponta da Tulha (Ilhéus), de acordo com a empresa pública responsável pela obra, a Valec.

“Esta é a obra mais importan-te para o setor de agronegócios na Bahia”, define Salles. “Vai ligar

o maior celeiro agrícola do esta-do ao mundo, e ainda facilitará a vinda de insumos, o que vai redu-zir o custo da nossa produção”. O secretário está confiante de que a ferrovia atrairá novos aviculto-res e suinocultores da região sul do País, já que com os trilhos a distribuição de grãos ficará garan-tida.

Outra obra pública que atrai empresas como a SLC é a Trans-nordestina, que liga os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao cer-rado do Piauí, no Municipio de Eliseu Martins, com 1.728km de extensão. Seja por essa ferrovia ou pela Oeste-Leste, “continua sendo um foco comprar terras do cerrado na Bahia e em outros es-tados do nordeste, como Piauí”, afirma Logemann. “Não temos mais fazendas no sul do Brasil”, observa o empresário gaúcho.

“Um dos focos da compra de terra é a

valorização.”

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Page 7: Global News

Centenas de milhares de empresas paulistanas fun-cionam de forma irregular.

Um dos principais motivos para isto é a impossibilidade de obter o Auto de Licença de Funcionamen-to devido ao fato do imóvel em que a empresa funciona não ter o Habite-se. Contudo, recentemen-te, o prefeito Gilberto Kassab san-cionou a Lei 15.499/2011 origina-da na Câmara Municipal, criando condições favoráveis para que os empreendedores regularizem sua situação, ao menos temporaria-mente. Em suma, a “nova lei do alvará de funcionamento” institui a figura do Auto de Licença de Funcionamento Condicionado, permitindo que estabelecimentos funcionando em situação irregular por conta da ausência do Habite-se possam obter uma “anistia tempo-rária” para funcionar regularmen-te, condicionada à obtenção do Habite-se num prazo de dois anos, sendo que este prazo poderá ser renovado por igual período desde que fique comprovado que medi-das para regularizar o imóvel fo-ram tomadas. A iniciativa promete ajudar a regularização de aproxi-madamente um milhão de estabe-lecimentos na Capital localizados em áreas de uso não residencial (nR1 e nR2) cuja edificação tenha área total de até 1.500 m².

Apesar da boa perspectiva, a lei contém muitas “ciladas” e o empresário deve estar atento para não cometer nenhum erro e aca-bar por ter seu pedido indeferido e, pior ainda, chamar a atenção da

fiscalização para seu empreendi-mento. A lei é clara em afirmar que a licença condicionada só será expedida caso todas outras exigências le-gais estejam completamente atendidas. Isto significa que se uma determi-nada empresa é obrigada a ter Auto de Verifi-cação de Segu-rança (AVS), o Certificado de Acessibilidade, ou de qualquer outra exigên-cia do Corpo de Bombeiros e das autoridades ambientais, ela precisa estar com tudo isto já regularizado. Caso contrário, o pedido de li-cença condicionada será negado. E vale notar que a lei é complexa e a quantidade de exigências é grande, sendo prudente contar com o apoio de especialistas para evitar problemas. Outro ponto importante é que o empresário deve dar início à regularização do imóvel o quanto antes tanto para acelerar a obtenção da licença definitiva quanto para não ficar sujeito a uma negativa de reno-vação da licença condicionada, ficando vulnerável à fiscalização. No caso do imóvel ser locado, o proprietário do imóvel também deve se preocupar com a regula-

rização da edificação. Bons admi-nistradores dificilmente alugarão imóveis irregulares, pois antecipam que enfrentarão muitos problemas

para licenciar seus empreendimentos no futuro. Além disso, locadores de imóveis terão dificuldades em vender suas edifi-cações para benefi-ciários de financia-mentos de grandes bancos visto que antes da liberação de empréstimos são feitas vistorias preliminares, bus-cando verificar se o imóvel está de acordo com a últi-ma planta aprova-da na Prefeitura,

sendo ainda requerido o Habite-se do imóvel. Em suma, imóveis regu-larizados tendem a ser mais valori-zados em função da segurança ofe-recida aos locatários, investidores e agentes financeiros.

A lei abriu uma janela de oportu-nidade que o empresário deve apro-veitar, obtendo o Auto de Licença de Funcionamento Condicionado (para aquelas empresas que não têm Habite-se) ou Definitivo (para aque-les que o tem). Contudo, a lei esta-belece que os empreendedores terão apenas seis meses para regularizar suas empresas. Caso não o façam, estarão sujeitos às sanções pertinen-tes, incluindo multas e fechamento.

www.globalnews.com.br Totalmente online Fevereiro de 2012 07

A Nova lei referente ao alvará de funcionamento é a chancedo empresário se regularizar Lançamentos de escritórios

batem recorde em São Paulo

A importação na China cai 15,3% em Janeiro

Bancos dos BRICS ultrapassam os europeus em marcas

O setor imobiliário en-cerrou o ano passa-do batendo recorde

de lançamentos comerciais na Região Metropolitana de São Paulo. Em 2011, foram reali-zados 59 lançamentos, que corresponderam a 12,5 mil uni-dades ou 1,2 milhão de metros quadrados. Essas são as maio-res marcas para o segmento comercial desde 1985, aponta levantamento da Empresa Bra-sileira de Estudos de Patrimô-nio (Embraesp).

No ano passado, o Valor Geral de vendas dos lançamen-tos somou quase R$ 30 bilhões

entre imóveis comerciais (R$ 5 bilhões) e residenciais (R$ 24,5 bilhões). A cifra é com-parável ao PIB de alguns paí-ses, diz o diretor da consultoria, Luiz Paulo Pompéia.

“O segmento comercial nun-ca esteve tão bem”, afirma. Ele observa que em 2010, os nú-meros do segmento comercial foram robustos, mas ficaram abaixo dos de 2011.

Pompéia atribui esse resul-tado à percepção dos empre-sários. “Eles detectaram uma demanda não atendida por es-critórios.”

As Importações da China tiveram em janeiro a maior

queda desde o agravamento da crise financeiro global, causan-do preocupação de a demanda possa estar ainda mais fraca do que o previsto, apesar da influ-ência sobre os dados do fecha-mento das fábricas para o ano novo lunar.

As importações desabaram 15,5% em relação a janeiro do ano passado – a maior baixa desde agôsto de 2009. As ex-portações diminuíram 0,5%, no pior resultado desde novem-bro de 2009, segundo dados oficiais divulgados.

Embora causem temor so-bre a resiliência da demanda doméstica, que tem protegido a segunda maior economia do mundo da piora das expor-tações, os dados também são um alerta para a capacidade da China em sustentar a frágil economia global. “uma queda de mais de 15% em Janeiro não pode ser integralmente ex-plicada pelo calendário lunar, e reforça a opinião de que a produção econômica está mais lenta do que os indicadores po-dem sugerir”, disse Ren Xia-feng, economista da IHS Glo-bal em Pechim.

Pela primeira vez no ranking dos 20 ban-cos com as marcas

mais valiosas do mundo – feito pela consultoria Brand Finan-ce em parceria com a revista inglesa “the Banker”, do grupo Financial Times – , as institui-ções dos países que formam os Brics – Brasil, Rússia, Índia e China – ultrapassaram o valor dos bancos Europeus. Na lista, há sete bancos com sede nes-ses emergentes, cujas marcas somam US$ 93 bilhões obti-dos pelos europeus.

O primeiro banco dos emer-gentes a figurar na lista é o Bradesco, com a nona posição (US$ 15,59 bilhões), seguido pelo China Construction Bank, em décimo (US$ 15,46 bi-lhões). O Itaú ficou com o 13° lugar, com um valor de marca US$ 13,17 bilhões.

Com um valor de marca de US$ 27,59 bilhões, o primeiro lugar na lista ficou com o bri-tânico HSBC, que pela primei-ra vez tirou o Bank of America do topo do ranking.

“A iniciativa promete ajudar a regularização de aproximadamente

um milhão de estabelecimentos na Capital localizados em áreas de uso não residencial (nR1 e

nR2) cuja edificação tenha área total de até

1.500m². ”

Page 8: Global News

Fevereiro de 2012 08GLOBAL NEWS

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

JUDICIÁRIO EM EBULIÇÃO GAUDêNCIO tORQUAtO

Ao lembrar aos juízes que o tro-no de Salomão

era suportado por dois leões, um de cada lado, Francis Ba-con dava-lhes este conselho: sejam também leões, mas le-ões debaixo do trono; e pro-curem ser mais instruídos do que sutis, mais reverendos do que aclamados, mais cir-cunspectos do que audacio-sos e jamais façam oposição aos pontos da soberania. A recomendação do filósofo inglês, resistindo à névoa de quatro séculos, continua a ser a viga que sustenta o pedes-tal da plêiade a quem cabe o jus dicere, o ofício de in-terpretar leis. O pensamento vem à tona no momento em que a cúpula do Judiciário tenta contornar a polêmica que corrói suas entranhas, acirrada pela expressão da corregedora do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ), Elia-na Calmon, de que “bandidos de toga” proliferam no País. Na esteira da querela sobre a atuação do CNJ, que culmi-nou com decisão do Supre-mo Tribunal Federal (STF) de manter seu poder de abrir processos contra juízes, cho-veram denúncias de desman-dos, “vantagens eventuais”, dentre as quais, pagamentos milionários a alguns de seus quadros. O fato é que o altar da Justiça, tão admirado no passado, vem sendo abalado por sismos. Sob o exercício pleno de nossa democracia.

O desgaste do Judiciá-rio - o ministro Cezar Pelu-so repele o termo crise para definir a situação - vem-se desenvolvendo na esteira do processo de institucionaliza-ção do País. A Constituição de 1988, com a pletora de direitos que abriga, oxigenou os pulmões sociais, estabele-ceu polos de poder, propiciou novos ordenamentos, conver-gindo tais conquistas para a abertura da locução nacional. Sob o império das liberdades, o discurso ganhou densidade. Magistrados, conhecidos pela atitude de consciencioso re-colhimento, entraram no rit-mo da dinâmica social. A obs-curidade dos anos de chumbo deu lugar à claridade. Juízes

antigos, atrelados ao dita-do “é difícil ensinar cavalo velho a marchar”, passaram ao convívio de colegas mais jovens, de visões abertas e dispostos a mudar o lema que adornava seu pedestal: “Juiz só fala nos autos”. Nas novas fronteiras, o entendi-mento passou a ser o de que o juiz tem de prestar contas

à sociedade.Sua visão deve perma-

necer vedada sobre maté-rias ainda em julgamento, como preceitua a Lei Orgâ-nica da Magistratura. Mas o juiz pode discorrer sobre questões decididas, já ex-pressas nos autos ou citadas em público. Em seu amparo invoca o artigo 5.º, IV e IX, da Carta Magna, que tratam da livre manifestação do pen-samento e da livre expres-são da atividade intelectual. Portanto, sob o estatuto da transparência e do direito do cidadão de saber o que se passa na administração da Justiça, os magistrados ga-nharam ampla visibilidade na mídia.

Na Suprema Corte a lo-cução escancarou-se pela cobertura da TV Justiça, que transmite ao vivo as sessões. A publicidade, convenhamos, acende os ânimos. Veicula-do maciçamente e compar-tilhado com a sociedade, o pensamento dos ministros recebe palmas e críticas. Os contrários, eixo da democra-cia, se manifestam. E assim o halo brilhante que conferia aos magistrados a imagem de entes sagrados esmae-ceu e passaram a ser vistos como pessoas comuns, pas-síveis de errar, e a receber um carimbo de grupos de opinião e operadores do Di-reito: este é intelectual; esse, culto e ilustrado; aquele, me-nos experiente, mas prepara-

do; outro, muito técnico ou mais reservado, etc. A massa conflituosa ganha intensidade com a crítica sobre a “poli-tização da Justiça”. Buracos abertos por inúmeros dis-positivos da Constituição tiveram de ser tapados pela Alta Corte. Acionada, viu-se compelida a produzir intensa interpretação da Lei Maior, ganhando, em consequên-cia, a pecha de interferir na esfera política. Insinuação, claro, originada em fontes congressuais.

Por último, a corrosão da imagem do Judiciário leva em conta sua complexa modelagem. Dispomos de cinco tipos de Justiça, duas comuns (estadual e federal) e três especiais (trabalhis-ta, militar e eleitoral); e de quatro instâncias (juiz local--tribunal local, Tribunal de Justiça e Tribunal Regional Federal, Superior Tribunal de Justiça e STF; ao lado de estruturas como Ministério Público, Defensorias Públi-cas, Procuradorias, Polícias Civil e Militar (estaduais e federal) e Guardas Munici-pais. Nossa condição é sui generis no mundo, garante o desembargador José Rena-to Nalini, corregedor-geral do TJSP, que calcula haver mais de 50 oportunidades para se reapreciar a mesma questão. Os milhões de pro-cessos que desembocam nos quase cem tribunais e nas cinco Justiças incorporam, na visão de Nalini, um pe-culiar demandismo, respon-sável pelo alargamento de nossa litigância. Só em São Paulo entraram, em 2010, 521.534 processos, que se juntaram aos 714 mil pen-dentes, gerando uma taxa de congestionamento de 63,2% - relação entre o estoque de ações e o volume de casos resolvidos. Não por aca-so, continua a se propagar o discurso da insegurança jurídica (entrave a investi-mentos), sob os passos de tartaruga de nossa Justiça.

“a corrosão da imagem

do Judiciário leva em conta sua complexa modelagem. ”

A Internet móvel deve crescer 78%, segundo pesquisaNo Brasil, o crescimento ficará um pouco acima da cima da média mundial, com 79% ao ano

A internet móvel deve regis-trar um crescimento explo-sivo nos próximos anos.

Um estudo da Cisco, fabricante de equipamentos de comunicação, apon-tou que o tráfego global de dados mó-veis vai aumentar, em media. 78% ao ano, chegando a 130 e exabytes.

Com esse volu-me equivalente a 33 bilhões de DVDS, ou 4,3 quatrilhões de canções no formato MP, ou 814 quatri-lhões de mensagens de texto para celular.

A Cisco prevê, que no fim deste ano, o total de equipamen-tos com conexão com a internet móvel ultrapassará a popula-ção mundial e que, em 2016, haverá 1,4 aparelhos por pessoa. Serão 10 bilhões de equipamentos, que incluem apare-lhos de comunicação máquina a máqui-na, para uma população de 7,3 bilhões.

No Brasil, o crescimento ficará um pouco acima da media mundial, com 79% ao ano, chegando a 3 exabytes em 2016. “os tablets e smartphones são grandes impulsionadores desse cresci-mento”, afirmou Rodrigo Dienstmann, diretor de operadoras da Cisco. “no Brasil, o que acelera esse movimento são as classes C, D e E, que começam a ter acesso à internet móvel.”

Os serviços em nuvens. Como os vídeos da Netflix e o próprio Facebook, e os aplicativos geram um demanda muito maior de dados que a simples na-vegação na internet. O estudo apontou que um smartphone com 8 gigabytes de memória consome, por mês, 148 mega-bytes de informações com navegação

na web e correio eletrônico.Incluindo aplicações como Face-

book, Pandora (rádio online) e Netflix (vídeos sob demanda), esse volume de dados mais do que duplica, chegando a 353 megabytes, esse usuário de telefone consome em vídeo e música mais que a

capacidade de armaze-namento do aparelho, segundo relatório.

As operadoras bra-sileiras têm investido, desde o ano passado, em ampliar sua cober-tura Wi-Fi, a mesma tecnologia usada nas redes sem fio domésti-cas, como uma manei-ra de descongestionar a rede de telefonia ce-lular.

“Nesse ano, devemos ver uma mul-tiplicação muito rápida do Wi-Fi”, afir-mou Dienstmann. É mais barato para operadora ampliar a rede Wi-Fi do que a rede de telefonia móvel de terceira ge-ração (3G).

O governo brasileiro planeja ven-der ainda esse ano licenças de celular de quarta geração (4G). Essas licenças devem servir para acomodar parte do aumento da demanda, mas não devem ser a principal resposta. “O 4G é mais eficiente que o 3G, mas ainda é muito mais caro que o Wi-Fi”, explicou o di-retor da cisco, “o 4G deve ser mais uma atualização do 3G que uma substituição do Wi-Fi”

Em 2016, o vídeo deve ser respon-sável por cerca de 71% do tráfego mun-dial de dados móveis, segundo a Cisco. No Brasil, o porcentual deve ser ainda maior de 76% no ano.

“A Cisco prevê, que no fim deste ano, o total de equipamentos

com conexão com a internet móvel

ultrapassará a população mundial”

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Page 9: Global News

Ano deve começar com privatização de portos em SC e AM

www.globalnews.com.br Totalmente online Fevereiro de 2012 09

Construtoras planejam entregar recorde de escritório em São Paulo e Rio de Janeiro em 2012

A privatização dos aeroportos decola rumo a Copa do Mundo

Mercado Paulistano de edifícios comerciais de alto padrão receberá oferta

Sucesso na venda dos aeroportos destrava planos de leiloar terminais

Foi preciso que a situação beirasse o insustentável para que houvesse diversas mudanças no país

Há uma década vem sendo repetido como um man-tra o diagnóstico de que ,

sem o dinheiro de investidores priva-dos, os aeroportos brasileiros entrariam em colapso o sufoco atual nos saguões de embarque e desembarque apenas evidenciou que a Infraero, a empresa estatal que administra os principais terminais do país, não possui capa-cidade financeira nem operacional para levar adiante os investimentos necessário para acomodar o rápido crescimento no número de vôos. No ano passado, os aeroportos receberam 180 milhões de passageiros, o dobro do movimento registrado em 2005. A infraestrutura, enquanto isso, pouco avançou. Os terminais têm operado acima de sua capacidade. O garga-lo mais grave está em Guarulhos.O maior aeroporto do país comporta um movimento anual de 26 milhões de passageiros, mas recebeu 30 milhões em 2011. O novo (e mal-ajambrado) terminal provisório inaugurado recen-temente será insuficiente para atender ao aumento de 30% no movimento es-perado para 2014.

Foi preciso que a situação beiras-se o insustentável para que o governo petista vencesse a barreira ideológica contra as privatizações e se rendesse ao inevitável. Na segunda feira passa-da, foi batido o martelo no leilão que concedeu a grupos privados a adminis-tração dos três maiores portos do país – justamente os que mais necessitam de investimentos para atender ao cres-cimento de passageiros até 2014, ano

da Copa do Mundo: Guarulhos, Cam-pinas e Brasília. Os Vencedores terão de cumprir um cronograma de investi-mentos, que inclui a construção de no-vos terminais e a ampliação dos exis-tente, além de aumentar o espaço para a manobra dos aviões e também ofere-cer mais vagas para estacionamento de carros. Se os termos do contrato forem seguidos a risca (como se espera) , os novos terão também de cumprir níveis mínimos de qualidade no que diz res-peito ao tempo de espera nos embar-ques. No leilão, o governo conseguiu arrecadar mais de 24 bilhões de reais, dinheiro que será pago pelas empresas em parcelas anuais, durante o período em que terão o direito de administrar os terminais (de vinte a trinta anos, de acordo com o aeroporto). O valor alcançado foi quatro vezes o mínimo estimado. O governo festejou o resul-

tado e indicou que, antes do fim do ano três outros aeroportos podem ir a lei-lão: Confins, Salvador e Galeão.

Questões semânticas à parte, no resultado final chamou atenção o fato de as empresas mais experientes e ga-baritadas (algumas delas responsáveis pelas administração de grandes aero-portos na Europa, como Heathrow, na Inglaterra, Frankfurt, na Alemanha, na Espanha) terem ficado para trás. Os grupos vitoriosos, nos três aeroportos, possuem um histórico de operações em aeroportos de porte mais modesto. (Pelas regras do leilão casa consórcio precisa ter como sócio uma empresa com experiência em operações de ae-roportos internacionais.) A operadora de Viracopos, em Campinas, será a francesa Egis Avia, que administra aeroportos na costa do Marfim, no Ga-bão e na Ilha de Bora Bora.

O mercado imobiliário de São Paulo e do Rio de Ja-neiro deverá ter recorde

de entrega de edifícios comerciais de alto padrão em 2012 de acordo com pesquisa da consultoria Cush-man & Wakefield. Só em São Paulo as construtoras estimam entregar 570 mil metros quadrados de escritórios “classe A”, cinco vezes mais do que o volume registrado em 2011 e um aumento de 28% em relação ao es-toque total.

A expansão em São Paulo se jus-tifica, em parte, pelo atraso na en-trega de empreendimentos previstos para 2011 e antecipação de projetos que seriam finalizados em 2013, afir-

mou a gerente de Pesquisa de Mar-cado para America Sul da Cushman, Marina Hanania.

A taxa de vacância de escritórios de alto padrão em São Paulo caiu 2,4pontos em 2011, para 7,8%, o me-lhor nível registrado desde 2008. A redução dos espaços vagos se re-fletiu no valor do aluguel, que atin-giu em 2011 a máxima desde 1995, quando a pesquisa foi iniciada. O preço médio do metro quadrado na cidade ficou em R$ 114 ao mês no fim do ano passado, uma alta de 24% em relação a 2010.

As construtoras responderam à demanda com mais lançamentos nos últimos anos, que estão sendo fina-

lizados agora. A Brook Field estima que cerca de 10% dos seus negócios estão focados em edifícios comerciais de alto padrão em São Paulo e no Rio.

Nesse ano a empre-sa contribuirá para o aumento da oferta no mercado. Um único empreendimento, por exemplo, entregue no fim de janeiro e localizado na Ave-nida Faria Lima, um dos mais cobi-çados endereços comerciais de São Paulo, adicionou ao mercado uma oferta de 70 mil metros quadrados. O empreendimento esta 100% previa-mente locado desde a metade do ano

passado, por mais de R$ 170/m² ao mês.

A brookfield não está mais sozi-nha. A Regus, mul-tinacional britânica que oferece espaços comerciais, pretende abrir quatro novos centros empresariais em 30 dias. Com isso, a empresa terá mais

30 complexos, o triplo desde 2010. “existe escassez de produtos. Temos centros 100% ocupados em diversas regiões”, disse o diretor geral da Re-gus no Brasil, Guilherme Ribeiro.

Assim como Ribeiro, o executi-vo da Brookfield não espera excesso

de oferta de escritórios de alto pa-drão. Verdrossi vê dois movimentos de demanda no segmento. São empresas em expansão, que precisam de espa-ços maiores em prédios antigos, que busca, edifícios mais modernos.

Carioca: No Rio, o recorde de en-tregas de escritórios de alto padrão foi quebrado em 2011. No ano pas-sado, chegam ao mercado 148 mil m², mais do que o pico do setor, registrado em 2008 para 2012, a expectativa do mercado é superar 2011 e entregar 220 mil m² de imóveis comerciais no segmento, segundo a pesquisa da Cushman.

“Preço médio de locações comerciais sobe 14% no Brasil

em 2011.”

Depois do leilão dos aero-portos de Guarulhos, Vi-racopos e Brasília, o go-

verno trabalha para realizar ainda este ano a primeira concessão de portos pú-blicos. Na lista estão o segundo porto de Manaus (AM) e o de Imbituba (SC).

“Estamos finalizando os estudos para iniciar as concessões”, Afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fer-nando Fialho.

Também está prevista para este ano a licitação de terminais, cujos con-tratos estão vencendo, e também de contratos de arrendamento. Até 2013, a estimativa é de que bençam contratos de 77 terminais portuários.

Muitos desses documentos foram firmados antes de 1993, quando ainda não havia sido aprovada a lei 8.630, que trata da exploração dos portos e suas instalações. Portanto, segundo o diretor-geral da Antaq, os terminais precisam ser licitados novamente para

atendimento da chamada Leis dos Por-tos.

A concessão de Manaus, que deve-rá ser o primeiro repasse de um porto à iniciativa privada, terá um prazo de 25 anos, renováveis por mais 25 anos. O investimento previsto é de R$1,4 bilhão.

A situação do porto de Imbituba é um pouco diferente. Desde 1941, a Companhia Docas de Imbituba detém o direito garantido por decreto de explo-rar comercialmente o local até 2012. Portanto, o vencimento do contrato exi-ge a realização de um leilão, já que exis-te a decisão maior de manter esse porto nas mãos da iniciativa privada.

A discussão dentro do governo sobre concessão de portos já se arrasta há algum tempo, porém, o “sucesso” do leilão dos aeroportos fez com que o assunto voltasse à tona com mais força. Em junho do ano passado, o Estado in-formou que o governo planejava conce-der à iniciativa privada a construção de novos portos marítimos para o País.

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Porto de Manaus Divulgação

Page 10: Global News

EducaçãoIdiomas no CIL (Colégio Imperatriz Leopoldina)

Fevereiro de 2012 010GLOBAL NEWS

Desde a sua funda-ção por imigrantes alemães, o Colégio

Imperatriz Leopoldina valo-riza o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e a vivência intercultural. Atual-mente, oferecemos, na grade curricular, Alemão, Inglês e Es-panhol. Com o nosso “Idiomas no CIL”, desenvolvemos um trabalho conjunto, cujo mote é a troca de experiências, bus-cando máxima qualidade com base nos parâmetros europeus. Nossos alunos vão progredin-do não só em seus conheci-mentos linguísticos, mas tam-bém ampliando sua visão de mundo, uma preciosa contri-buição à globalização mundial do trabalho e à construção da cidadania e da sociedade.

Aprender uma língua es-trangeira, independentemente de qual seja, é muito importante, pois nos oferece um espaço de convivência com a diferença e permite que repensemos e mo-difiquemos valores sociocultu-rais que estão inscritos em nós com a língua materna. Além de permitir a interação social e a percepção de diferenças, auxi-liando na construção da identi-dade dos sujeitos, aprender uma língua estrangeira no mundo em que vivemos também traz diversos benefícios de ordem político-econômico-social.

A escolha da língua espa-nhola como uma das línguas es-trangeiras a ser ensinada nas es-colas regulares justifica-se por ser o idioma oficial de 21 paí-ses, sendo que a maioria desses localiza-se na América do Sul, próximos ao Brasil. Portanto, as possibilidades que um aluno brasileiro pode ter ao utilizar a língua espanhola como intera-ção social são grandes, e outro fator importante é que devido a essa proximidade geográfica com países hispanofalantes, o peso da cultura hispânica ga-

nha cada vez mais força na so-ciedade brasileira. A esses fato-res agregam-se também os de dimensão político - econômica, com o fato de que o espanhol passou a ser uma das línguas oficiais em muitos organismos internacionais, como a ONU, por exemplo, além da criação do Mercosul, em 1991, e o con-sequente surgimento de grandes empresas de origem espanhola e hispano-americana no Brasil.

O Colégio Imperatriz Leo-poldina além de oferecer em sua grade curricular Alemão, Espa-nhol e Inglês, oferece cursos preparatórios para exames de Proficiência da Língua Alemã e Espanhola. No caso do idioma espanhol, a primeira turma de 2011 recebeu em 2012 o diplo-ma DELE (Diploma de Español Lengua Extranjera) de nível A1 e A2. O CIL comemora mais uma conquista com os seus alu-nos, e se projeta ao futuro com o lema” Rumo ao Topo” e ao su-cesso, como objetivo de alcan-çar a excelência na educação.

O peso da cultura hispânica ganha cada vez mais força na sociedade brasileira.

Primeira turma de alunos aprovados nos exa-mes de Proficiência da Língua Espanhola 2012Héctor Mario Zanetti (Professor de Espanhol)

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- A REPÚBLICA

- A REPÚBLICA DA ESPADA

- A REPÚBLICA VELHA

www.globalnews.com.br Totalmente online Fevereiro de 2012 011

O movimento republica-no teve seu êxito em 15 de novembro de 1889,

e mais uma vez a mudança da or-dem política foi desacompanhada de participação das ruas, uma vez a população fora apenas comunicada: um golpe de Estado retirava o re-gime monárquico e criava um novo momento para a nação, a República doa Estados Unidos do Brasil, ten-do os militares como seus princi-pais articuladores naquele momen-to inicial. Era a chamada República da Espada (1889-1894). A alteração de regime não evitou conflitos, seja entre monarquistas e republicanos ou ainda, entre os próprios repu-blicanos que tanto sonharam para atingir o poder. O Brasil ainda não era uma democracia.

Da República militarista pas-samos à República dos Bacharéis, sendo o republicano Prudente de Morais o primeiro presidente civil, da família de fazendeiros de café e formado em direito pela faculdade do Largo do São Francisco, em São Paulo. Começava o processo de articulação política que conhecida

Com a proclamação da República e a nome-ação de Deodoro da

Fonseca para governar, foi con-vocada uma Assembléia Nacio-nal que elaborou o texto para uma nova Constituição, a segun-da do Brasil.

A Constituição de 1897 apre-sentou importantes avanços para a época, influenciada pelas con-tribuições dos EUA e da Argen-tina, previa regime presidencia-lista, federalismo (autonomia para os Estados) e voto universal mas-culino aberto e descoberto. Este último item, bem como a autono-mia dos Estados e a Justiça Elei-toral, provocaram a manipulação Eleitoral, típica do período.

O presidente da República te-ria poderes para interferir nos Estados em caso de tentativas de sucessão, invasão estrangeira ou até mesmo, lutas entre os compo-nentes da federação. Aprovada a Constituição, apresentaram--se duas chapas para disputar a

eleição indireta. Os candidatos da oligarquia eram, Prudente de Morais com o Marechal Floriano Peixoto de vice, enquanto os mi-litares tinham Deodoro da Fon-seca e Eduardo Wandenkolk.

A eleição realizou-se em meio a tensões entre militares e ci-vis, pois o congresso era, em sua 0visto como um governante que procurava se aproximar dos 0ha-via simpatia por aquele que es-tava a frente do governo na fase do Encilhamento. A Constituição que o cabeça de chapa e o vice fossem eleitos separadamente. Assim mesmo eleito Deodoro, os congressistas votaram em Floriano Peixoto para vice.

Primeiro presidente pelo Con-gresso Constituinte, Deodoro da Fonseca enfrentou forte opo-sição devido às suas tendências autoritárias. O presidente tentou fechar o Congresso e decretar o estado de sitio. Porém, o golpe continuista fracassou e, para sur-presa do presidente, houve uma

união entre militares e civis. A marinha – reduto da nobreza im-perial que se mantivera neutra quando da proclamação da Re-pública - , diante da ditadura im-posta pelo exército, sublevou-se liderada pelo almirante Custódio, percebera que ele compromete-ra a saúde financeira do Estado.

Em 1906, tinha início o go-verno do minério Afonso Pena. Seu ministro da Fazenda, Davi Campista, desenvolveu uma prá-tica economia como Caixa de Con-versão que mantinha a moeda brasileira desvalorizada, o que aumenta os lucros dos exporta-dores. Afonso Pena morreu antes de terminar seu mandato, sendo substituído por Nilo Peçanha.

As eleições de 1910 opuse-ram Rui Barbosa, que, apesar de seu fracasso econômico quando ministro Deodoro da Fonseca, era muito respeitado devido à sua capacidade intelectual e o Ma-rechal Hermes da Fonseca. Os partidários de Rui Barbosa de-

nominavam-se civilistas e repre-sentavam a oligarquia paulista. Já Hermes da Fonseca era apoiado pelos mineiros e gaúchos, que davam sinais de que se torna-riam uma nova força política. Era a primeira vez que paulistas e mineiros divergiam publica-mente sobre os rumos do país, e São Paulo opunha-se ao candidato oficial. Mas os civilistas foram derrota-dos pela bem-ajustada maquina eleitoral.

Durante a presidência de Hermes da Fonseca, houve a Política das Sal-vações. Por esse acordo, a oligarquia dominante ligava-se a uma das lide-ranças locais importantes, dando-lhe carta branca para destruir seus concor-rentes, sob chancela de que estava a caça de cor-ruptos. Os militares pre-tendiam intervir nos Es-tados a fim de derrubar

as oligarquias que dominavam o cenário político que, através disso, estariam “salvando” as ins-tituições. O poder federal atuava violentamente em todos os Es-tados em que disputava, como ocorreu no caso mais famoso de todos, no Ceará.

como Café com Leite, na qual fa-zendeiros e mineiro se alternavam na presidência da Republica. Tal sistema só teve fim quando ocorreu a Revolução de 1930, golpe de Es-tado através do qual Getúlio Vargas tornou-se presidente, dando inicio à Era Vargas.

Getúlio Vargas governou o Bra-sil de 1930 a 1945, mas ainda era cedo para dizer que a democracia nascera no Brasil. Um longo gover-no Provisório (1930-34) foi segui-do por um curto período constitu-cional (1930-1937), e este por uma longa ditadura sustentada pelos mi-litares que enxergavam em Vargas o homem forte do governo. Neste ínterim (1937-1945), vivemos o Estado Novo: censura, ausência de liberdade, prisões e torturas foram as marcas deixadas.

As forças que se uni-ram para proclamar a República organi-

zaram-se para formar um Gover-no Provisório, sob a liderança do marechal Deodoro da Fonseca, a primeira administração do novo regime procurou conciliar os inte-resses de militares. Fazendeiros de café e camadas médias urbanas. O primeiro ministério foi composto por várias personalidades, como Benjamin Constant Sales, Rui Barbosa e Demétrio Ribeiro.

Entre as principais medidas tomadas pelo Governo Provisório, pode-se destacar o fim do caráter vitalício do cargo de senador, a dissolução da Câmera e a expul-são da família real. Foi realizada, também, uma grande naturaliza-ção, pela qual muitos estrangeiros puderam adquirir a nacionalidade brasileira. Houve a separação en-tre Igreja e Estado.

Em dezembro de 1889, foram marcadas eleições (para setembro do ano seguinte) para que entrasse em funcionamento uma Assem-bléia Constituinte.

A República do movimento republicano em 15 de novembro de 1889Das mãos dos militares, o poder passou para os domínios das elites oligárquicas de Minas Gerais e São Paulo, na chamada Política Café com Leite

Marechal Deodoro da Fonseca

(divulgação)

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Floriano Peixoto

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Fevereiro de 2012 012GLOBAL NEWS

O custo de produção leva o Brasil a aumentar importação, gerando prejuízos no setor.

Os dados são um recorte do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC)

O avanço das importações chegou ao mercado de livros didáticos. Nos

bancos escolares os estudantes bra-sileiros estão estudando em livros impressos na China, Índia, Coréia e Chile.

Em 2011, editora que fornece material para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), gover-no federal, ampliaram em quase 70% as encomendas no exterior, estimam empresários da indústria gráfica. Os motivos são o câmbio e o custo Brasil.

Principal cliente para as gráfi-cas do segmento editorial, o gover-no responde por 24% das compras de livros no país, que soam cerca de R$ 4,5 bilhões.

No ano passado, o governo fez uma compra recorde de 170 milhões de livros didáticos para o ano letivo de 2012.

A consequência disso foi que boa parte das gráficas trabalhou com alguma ocio-sidade a partir do segundo semestre de 2011, período em que elas costumam rodar livros didáticos. Em dezem-bro, representantes dos em-presários e dos trabalhado-res foram ao ministério da educação expor a preocupa-ção com o crescimento nas importações.

“já estamos perdendo em-pregos”, diz o presidente da Abigraf. A indústria gráfica

Entre 2000 e 2010, o per-centual de ingressantes em cursos tecnológicos

aumentou 547% no Estado de São Paulo, enquanto caiu 20% nas gra-duações tradicionais.

Os dados incluem instituições privadas e públicas. Para especia-listas, os números mostram a ten-dência de expansão dos cursos tecnoló-gicos em detrimen-to dos bacharelados convencionais total no Estado.

Os dados são um recorte do Censo da Educação Superior, do Ministério da Edu-cação (MEC), feito pelo Sindicato das Entidades Mantene-doras dos Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).

As graduações tecnológicas são cursos de curta duração, com foco na atuação no mercado de trabalho. Atualmente, os cinco mais pelos estudantes são Ges-tão de Recursos Humanos, Ges-tão Logística e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Financeira e Mercadológica (Marketing), nes-sa ordem.

O crescimento identificado em são Paulo corresponde à tendên-cia brasileira. Em 2005, o núme-ro de ingressantes nesses cursos

representava 8,5% do total de novos alunos no ensino supe-rior do País. Já em 2010, essa taxa subiu para 14,8%.

Para especialistas, a curta du-ração é um dos maiores atrativos dos tecnólogos. Segundo o alu-no, é esse tipo de formação que se adapta mais com maior facili-

dade às transfor-mações surgindo outras tendências econômicas.

“O mundo e o mercado estão mais ágeis. O alu-no vai atrás desse tipo de curso por-que ele responde com mais eficiên-cia às demandas de mercado”.

A atualização dos currícu-los interdisciplinares e a cons-tante simulação de ambientes profissionais durante o curso também são outros aspectos que colocam o aluno em sin-tonia com o mercado. “Pro-curamos desenvolver no aluno essa capacidade empreendedora, para o estudante ter uma visão ampla”, explica Danilo Duar-te, pró-reitor da Universidade Cruzeiro do Sul.

investiu US$ 5 bilhões no Brasil nos últimos quatro anos. Um em-presário paulista, que pediu para não ser identificado, conta que demitiu 300 empregados nos últi-mos dois meses, o equivalente a 25% no quadro pessoal. Além disso, enga-vetou um projeto de investimento US$ 20 milhões previsto para esse ano “eu estava comprando uma maquina de 64 paginas agora não tenho mais condições”, diz o em-presário.

Uma encrenca é que, até 2010, as importações de livros era medi-da em dólares e em toneladas ca-

minhavam praticamente juntas. No ano passado, porém, a quantidade de títulos do exterior saltou 62%, para 31,1 mil toneladas, enquanto o crescimento em valor foi de ape-

nas 27%, para 175,8 milhões, o avanço das importações não aparece nas estatís-ticas oficiais porque não existe posição aduaneira especifica para o livro didáti-co. Mas a indústria gráfica tem algumas sinalizações sobre o

setor gráfico editorial, o desloca-mento se deve a um forte aumen-to de livros didáticos, que custam bem menos que a grande maioria dos livros no País.

Brasil já importa até livro didáticoCursos Tecnológicos receberam 547% mais alunos em São Paulo

“Estudantes brasileiros estão estudando em

livros impressos na China, Índia, Coréia e Chile.”

“O aluno vai atrás desse tipo de curso porque

ele responde com mais eficiência às demandas de

mercado.”

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Sala de aula da Unicamp - projetada para atender a demanda cada vez maior

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Fevereiro de 2012 014GLOBAL NEWS

As taxas dos cartões entram na COFINSA decisão do corte foi unânime e sendo contra os contribuintes.

O que mais cresceu no ano passado não sofre concorrência de produtos asiáticos, pois recebeu uma benesse fiscal do governo federal.

Uma decisão da Trigé-sima Turma do Tribu-nal Regional Federal

(TRF)da 3° Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul) vedou a possibilidade de o Pão de Açúcar retirar a taxa de administração de cartões de débito e crédito da base de cálculo do PIS da deci-são, mas não quis comentar o assunto.

A decisão da corte foi unâni-me. Nos tribunais da 1° (Norte, Centro-Oeste e nordeste) e 5° (Noroeste) Regiões também vêm sendo decisões contra os contri-buintes. Essa, porém é uma das decisões de mérito sobre o tema.

Segundo a desembargado-ra relatora Cecília Marcondes, o valor retido de serviço cobrada pelas administradoras de cartão de crédito compões o preço bru-to das mercadorias comerciali-zadas pelo grupo Pão de Açúcar e, assim, não pode ser dissocia-do do conceito de faturamento bruta sobre qual incide o PIS e a Cofins.

As leis n° 10.637 de 2002, e n° 10.833, de 2003 definem o faturamento mensal como sendo “o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independen-temente de sua denominação ou classificação contábil”, sendo que total das receitas compreen-

de “a receita bruta da venda

de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e to-das as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.”

A decisão do TRF está de acordo com a tese apresentada na ação pela procuradora da Fazenda Nacional que atuou no processo, Mariko Matsuda Canholi “Esse pagamento de taxa de administra-ção é um ajuste comercial for-malizado entre as empresas que usam cartão e as operadoras de cartão, que não pode indeferir no cálculo das contribuições”, diz.

No processo, a procuradora argumenta também que as pos-síveis exclusões da base de cal-culo das contribuições sociais estão expressamente prevista em lei, não cabendo ao Poder Judi-ciário conferir benefício fiscal à míngua de autorização legal, sob pena de afronta ao Código Tri-butário Nacional (CTN)

Em 2010, a rede Magazine Luiza obteve tutela antecipada favorável do TRF 1° Região. Na decisão, a desembargadora relatora Maria do Carmo Cardo-so autorizou “a escrituração dos créditos vincendos referente à contribuição ao PIS a à Cofins decorrente das despesas pagas a administradoras de cartões de débito.”

A falta de definições so-bre regras nacionais na telefonia gerou pelo

menos um caso inusitado, no Esta-do de Mato Grosso do Sul: desde 200, uma lei estadual exige des-conto de 50% nas tarifas de tele-fone celular “aos cidadãos porta-dores de distúrbios na fluência e temporização da fala”. Ou seja: os gagos pagam metade da conta por levar mais tempo para falar o mesmo que outras pessoas.

A legislação foi apelidada pelo setor de telefonia móvel como “Lei do Gago” e vem sen-do questionada na Justiça pelas operadoras de telefonia, que re-clamam da dificuldade de fisca-lização desse benefício.

De acordo com o texto da lei estadual, o desconto na conta dos telefones celulares vale para

A indústria que mais cres-ceu no ano passado não sofre concorrência de

produtos asiáticos, recebeu uma benesse fiscal do governo federal, obteve boa parte do faturamento vendendo para os chineses e se re-cuperou de anos de vacas magras com uma produção de baixa qua-lidade.

Com a China se tornando o maior comprador individual de ta-baco do Brasil, a indústria do fuma cresceu 14% em 2011, ano em que a produção industrial, de maneira geral, estagnou. As dívidas sobre a solvência fiscal de países europeus não reduziram o volume de vendas para o bloco, mas alteraram a com-posição: agora, os europeus acei-tam comprar o talo e outras partes da planta, o oposto do que ocorre com os chineses.

Líder mundial no consumo de cigarros, a China manteve a média histórica de 55 mil toneladas de tabaco importadas do Brasil, mas exige lâminas, a parte mais nobre da planta. Cerca de 85% do tabaco produzido no Brasil embarca para o exterior.

O governo transformou em lei, no ano passado, um aumento de 300% na alíquota do Imposto so-bre produtos Industrializados (IPI) sobre o tabaco, mas adiou sua en-

trada em vigor para evitar impac-tos na inflação.

“Se o governo aumentar o imposto, não vai haver queda de consumo, mas aumento do contra-bando”, afirma Romeu Schneider,

secretário executivo da Associação do Fumicultores do Brasil (Afubra). “Não somos contra a regulação, mas não podemos inviabilizar o merca-do”.

Das medidas do Plano Brasil Maior – título dado à política in-dustrial – durante a tramitação no Congresso. A lei foi sancionada pela Presidência, sem veto à isenção, apesar de recomendação contrária da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa). Na avaliação do diretor Agenor Alvares, a benes-se fiscal criou uma “contradição” para a agência, que tenta justamen-te eliminar benefícios desse tipo.

O diretor da Anvisa aposta em

vitória contra a indústria do tabaco na Justiça, o que pode render mais de R$ 100 milhões aos cofres pú-blicos em taxas atrasadas.

“Temos certeza da legitimida-de da taxa, pois todas as indústrias pagam, só os fabricantes de tabaco questionam”, afirma.

A Anvisa possui 190 marcas de cigarro registradas, somente sete delas exclusivas para exportação.

No Mato Grosso do Sul, os gagos tem desconto na conta do celular

China tornou-se o principal comprador de tabaco do Brasil

quem “apresentar avaliação efetu-ada por fonoaudiólogo especiali-zado em fluência, comprovando sua condição”.

A legislação sul mato gros-sense também determina que as operadoras devem instalar nos telefones “bloqueadores visando a não utilização indevida”, algo que as empresas dizem ser impos-sível de fazer.

A Associação Brasileira de Gagueira aprovou a legislação

adotada em Mato Grosso do Sul, segundo nota publicada na sua página na internet. Até o fecha-mento dessa edição, porém, não houve resposta aos pedidos de contato enviados pela reportagem por e-mail. O site da associação não informa número de telefone para contato. Segundo dados di-vulgados no site da Associação, no Brasil, são 2 milhões de ga-gos, sendo 20 mil pessoas porta-doras de deficiência na fala em Mato Grosso do Sul.

Organizações de gagos no Rei-no Unido e nos Estados Unidos, bem como a associação brasilei-ra, citam medo e insegurança de pessoas com gagueira em rela-ção ao uso do telefone, e ofere-cem dicas para lidar com isso.

“A legislação foi apelidada pelo setor de telefonia móvel

como a Lei do Gago”

Com a China se tornando a maior compradora de tabaco, a indústria de fumo no Brasil cresceu 14% no decorrer de 2011, mesmo com um aumento de 300%

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Fevereiro de 2012 016GLOBAL NEWS

Alameda Afonso Schmidt, 57 - Santa Terezinha - Tel.: (11) 2579-1325 www.drycleanusa.com.br/saopaulo/santaterezinha

Divulgação

Dumont a padaria mais completa da Zona Norte, no coração da Dumont Villares

Os benefícios dos sucos de frutas

Um novo concei-to para casa de pães na área de

panificação. Sua estrutu-ra conta com restaurante com um cardápio variado, lanches, pizzas, sucos, bebidas e sobremesas diversas. Dispõem também de um belíssimo mezanino para café da manhã, chá--da-tarde e buffet de sopas.

O cliente pode optar

por uma grande variedade de produtos e serviços tais como: pães especiais, confeitaria para diversas ocasiões, empório, conve-niência e muito mais.

A Dumont fideliza seus clientes com produtos de qualidade e sempre com a preocupação de manter o atendimento superando as necessidades e expectati-vas de seus consumidores.

Venha fazer parte do grupo de pessoas que desfruta dessas delícias na Dumont, a casa de pães que vai além de uma sim-ples padaria é o que você deseja, agora próximo de você.

Com atendimento de primeira classe para seu conforto e bem estar. Visi-te e confira essas delícias.

A hidratação à base de sucos frescos de frutas e hortaliças ofe-rece ao nosso corpo grande parte das vitaminas, sais minerais, ami-noácidos e enzimas. Além disso, os líquidos sempre são bem-vin-dos ao nosso organismo. O suco ajuda nosso corpo a assimilar os valiosos nutrientes encontra-

dos nos alimentos. Encontradas nos vegetais, frutas e hortaliças, estão as enzimas: catalisadores orgânicos que aumentam a taxa de absorção dos alimentos pelo corpo. Entretanto, essas enzimas são destruídas com o cozimento dos alimentos. Consuma frescos e crus.

Dumont Casa de Pães na altura do 770 da Av. Luís Dumont Villares.

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O Dom Ramiro, está na esquina mais agitada de Santana, novo e agradável Point, com deliciosos pratos e porções

Dom Ramiro está na esquina da Dr. César com a rua Salete. Re-formado e ampliado, conta com

um belissimo salão e novo visual.Venha conhecer o gostoso es-

paço no coração de Santana. Mo-

derno e cheio de novidades para curtir e se divertir com os amigos.

Um salão aconchegante, e o

cliente conta com um cardápio variado, com diversas porções, tábua de frios e picanha na pe-

dra. Além de costelinha de porco com mandioca e a suculenta fei-joada, servida todos os sábados .

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