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Na reunião dos chefes de Estado na Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável), os líderes de governo abriram a discussão sobre o que o mundo espera para o futuro. Foram traçadas diversas metas, mas colocá-las em prática ainda é um desafio São Paulo, 30 de Junho de 2012 a 20 de Julho de 2012| Ano XIII - Nº154 | Diretor Responsável: Lino Almeida CORTESIA www.globalnews.com.br Totalmente online! S ituações de estresse e estado nervoso abalado também são motivos para esse mal aparecer. Também pode ser desen- cadeada por uma bactéria que vive na mucosa do estômago, o helicobacter pylori. A umento da demanda da China e Estados Unidos compensa a queda das exportações para os dois blocos. O sur- preendente é a forte recuperação das vendas para os EUA, que crescem 27,5% em 2012. C iência que surgiu há duas décadas com a promessa de se tornar uma revolução ao manipular átomos e moléculas em uma microescala (1 bilhão de vezes menor que o metro) com microscópios especiais. ............................................................. Pág. 4 .......................................................... Pág. 16 ...................................... Pág. 12 ............................................................. Pág. 6 Conheça um pouco mais sobre a Gastrite A exportação crescente nos Estados Unidos A grande evolução da Nanotecnologia no Brasil Rio+20: Cúpula dos Chefes de Estado conta com Dilma e seu fruto: o consenso D e acordo com o coordenador geral da Bahia Farm Show, e diretor executi- vo da Aiba, Alex Rasia, o número de negócios movimentados no período pode ser ainda, pois no montante só são considerados os valores con- tratados junto aos bancos oficiais do evento, que são Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Brades- co e Desembahia. “Há um grande volume realizado em transa- ções à vista, ou captados em outros bancos. Mes- mo assim esta avaliação que tem sido um padrão ao longo de todas as edições da feira, nos fornece um excelente termômetro”, diz o executivo. ......................................................................... Pág. 16 Bahia Farm Show 2012 bate recorde de negócios e público Roberto Stuckert Filho Veja Oportunidades na Casa Verde Págs. 13, 14, 15

Global News Junho

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Na reunião dos chefes de Estado na Rio+20 (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável), os líderes de governo abriram a discussão sobre o que o mundo espera para o futuro. Foram traçadas diversas metas, mas colocá-las em prática ainda é um desafio

São Paulo, 30 de Junho de 2012 a 20 de Julho de 2012| Ano XIII - Nº154 | Diretor Responsável: Lino Almeida CORTESIA

www.globalnews.com.br Totalmente online!

Situações de estresse e estado nervoso abalado também são motivos para

esse mal aparecer. Também pode ser desen-cadeada por uma bactéria que vive na mucosa do estômago, o helicobacter pylori.

Aumento da demanda da China e Estados Unidos compensa a queda

das exportações para os dois blocos. O sur-preendente é a forte recuperação das vendas para os EUA, que crescem 27,5% em 2012.

Ciência que surgiu há duas décadas com a promessa de se tornar uma

revolução ao manipular átomos e moléculas em uma microescala (1 bilhão de vezes menor que o metro) com microscópios especiais.

............................................................. Pág. 4

.......................................................... Pág. 16...................................... Pág. 12

............................................................. Pág. 6

Conheça um pouco mais sobre a Gastrite

A exportação crescente nos Estados Unidos

A grande evolução da Nanotecnologia no Brasil

Rio+20: Cúpula dos Chefes de Estadoconta com Dilma e seu fruto: o consenso

De acordo com o coordenador geral da Bahia Farm Show, e diretor executi-

vo da Aiba, Alex Rasia, o número de negócios movimentados no período pode ser ainda, pois no montante só são considerados os valores con-tratados junto aos bancos oficiais do evento, que são Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Brades-

co e Desembahia.“Há um grande volume realizado em transa-

ções à vista, ou captados em outros bancos. Mes-mo assim esta avaliação que tem sido um padrão ao longo de todas as edições da feira, nos fornece um excelente termômetro”, diz o executivo.......................................................................... Pág. 16

Bahia Farm Show 2012 bate recorde de negócios e público

Roberto Stuckert Filho

VejaOportunidades na Casa Verde

Págs. 13,14, 15

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Abril de 2012 02GLOBAL NEWS

rio da CPMI.Se for para contabilizar perdas

e ganhos - e assim suas excelências tratam a questão desde o começo - o petista conseguiu outra vantagem em relação ao tucano.

Enquanto Perillo mostrou-se cheio de dedos no tratamento confe-rido a Carlos Cachoeira, Agnelo se colocou em franco antagonismo ao personagem.

Se a organização de Cachoeira conseguiu se infiltrar no aparelho de Estado do Distrito Federal ou se fez apenas tentativas vãs de cooptação, é o cruzamento de informações e não a palavra do governador que vai dizer.

No cotejo dos depoimentos, o governador de Goiás mostrou-se ameno e o do Distrito Federal foi incisivo ao marcar distanciamento, muito embora não tenha tratado com a mesma clareza a natureza das rela-ções de seu ex-chefe de gabinete com o grupo de Cachoeira.

O balanço de vantagens e des-vantagens no campo político, contu-do, é apenas um aspecto do jogo que parece agora se iniciar com regras mais nítidas e curso mais firme que o inicialmente previsto.

Um embate que parecia fadado a produzir uma conta de soma zero quando cada um dos combatentes resolvesse proteger seus soldados vai abrindo possibilidades no sentido oposto.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

O BALANÇO DE VANTAGENS E DESVANTAGENS

Marconi Perillo fez um ges-to ao se oferecer para falar

à CPMI sobre suspeitas de infiltra-ção da organização comandada por Carlos Cachoeira no governo de Goiás, mas Agnelo Queiroz fez um movimento mais forte ao oferecer à comissão a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Efeito por efeito, o ato do gover-nador do Distrito Federal foi mais efetivo e, dentro do cenário de dis-puta política em que se deu a convo-cação dos dois, levou o PT a marcar seu primeiro gol depois de perder repetidos lances na CPMI.

O PSDB tentou neutralizar o im-pacto transmitindo por meio do líder da bancada na Câmara, Bruno Araú-jo, o “pedido” do governador goiano para que a comissão votasse ainda ontem a quebra dos sigilos que ele havia recusado no dia anterior.

Àquela altura já era evidente a impossibilidade de evitar a aprova-ção da abertura das contas do gover-nador no momento em que o tema fosse posto à apreciação de deputa-dos e senadores.

Recendeu a puro teatro, porque os tucanos já haviam deixado passar duas oportunidades de tomar a dian-teira de maneira mais nobre nesse assunto de sigilos.

A primeira quando a proposta surgiu na reunião que acabou apro-vando a convocação de Perillo e Ag-nelo e a segunda no depoimento de terça-feira, quando o relator pergun-tou ao governador de Goiás se estava disposto a abrir mão dos sigilos e ele respondeu que não via motivo para tal e que a decisão caberia ao plená-

Petrobras aprova investimentos de U$$ 236,5 bilhões até 2016Plano de negócios prevê que 60% dos investimentos (US$ 141,8 bi) irão para exploração e produção

O Plano de Negócios 2012-2016 da Petrobras, aprova-

do prevê que 60% dos investimentos (US$ 141,8 bilhões) irão para ex-ploração e produção (E&P). Outros 27,7% (US$ 65,5 bilhões), para re-fino, transporte e comercialização; 5,8% (US$ 13,8 bilhões), para gás e energia; 2,1% (US$ 5 bilhões), para petroquímica; 1,5% (US$ 3,6 bi-lhões), para distribuição; 1,6% (US$ 3,8 bilhões), para biocombustíveis; e 1,3% (US$ 3 bilhões), para corpora-tivo. O Plano prevê que o segmento de exploração e produção (E&P) no Brasil investirá US$ 131,6 bilhões, sendo 69% (US$ 89,9 bilhões) no desenvolvimento da produção, 19% (US$ 25,4 bilhões) para exploração e 12% em infraestrutura. Os inves-timentos no pré-sal correspondem a 51% do valor total do E&P.

Conforme o fato relevante, o segmento de refino, transporte e comercialização tem investimentos de US$ 51,7 bilhões para os proje-tos em implantação. Os projetos de expansão de capacidade de refino que entrarão em operação até 2016 são a Refinaria Abreu e Lima e o 1ª Trem de Refino do Comperj, que já estão na fase de implementação. “A estratégia da companhia permanece sendo manter as metas de capacida-de de refino do plano anterior, bus-cando para as duas novas refinarias em avaliação, o alinhamento com métricas internacionais”, dis a esta-tal, no comunicado.

O segmento de gás e energia tem alocado no plano US$ 7,8 bilhões para os projetos em implantação, entre eles a Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas, Unidade de Produ-ção do Fertilizante Sulfato de Amô-nio e a Usina Termelétrica Baixada Fluminense. “A implantação dos de-mais projetos em desenvolvimento dependerá da disponibilidade de gás natural nacional e da competitivida-de das termelétricas nos leilões de

energia nova.”O negócio de Distribuição in-

vestirá US$ 3,3 bilhões, segundo o fato relevante, com destaque para os projetos de logística, visando acom-panhar o crescimento do mercado doméstico e assegurar a posição de liderança no setor.

O segmento de biocombustíveis prevê investimento total de US$ 3,8 bilhões, dos quais US$ 1,9 bilhão alocado em projetos em implanta-

ção e aquisições. A maior parte dos investimentos está relacionada aos projetos de etanol conduzidos pela subsidiaria Petrobras Biocombustí-veis (PBIO).

Na área internacional, serão investidos aproximadamente US$ 6 bilhões, considerando os proje-tos em implantação, com ênfase no segmento de E&P, que representa 83% dos investimentos. “Adicio-nalmente aos US$ 236,5 bilhões do Plano de Negócios da Petrobras, destacamos que os investimen-tos a serem realizados pelas em-presas parceiras da Petrobras nas atividades de E&P serão de US$ 34 bilhões no período de 2012-16”, acrescenta a companhia.veis (PBIO).

Na área internacional, serão investidos aproximadamente US$ 6 bilhões, considerando os proje-tos em implantação, com ênfase no segmento de E&P, que representa 83% dos investimentos. “Adicio-nalmente aos US$ 236,5 bilhões do Plano de Negócios da Petrobras, destacamos que os investimentos a serem realizados pelas empre-sas parceiras da Petrobras nas ati-vidades de E&P serão de US$ 34 bilhões no período de 2012-16”, acrescenta a companhia.

“ O segmento de biocombustíveis

prevê investimento total de US$ 3,8

bilhões, dos quais US$ 1,9 bilhão

alocado em projetos em implantações e

aquisições ”

“ Ao todo 1,844 milhão de

contribuintes - a maioria idosos.”

Apoi

o

117 anos

Distribução: nas bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

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Ano XIII - Nº 154 - (11) 2978-8500

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A Receita Federal depositou o primeiro lote de restitui-

ção do Imposto de Renda declarado neste ano. Ao todo, 1,844 milhão de contribuintes --a maioria idosos-- re-ceberão R$ 2,4 bilhões na restitui-ção.

No mesmo lote, outros R$ 100 milhões foram pagos referentes a lo-tes residuais de 2008, 2009, 2010 e

2011. Somados a esses contribuintes, a Receita irá liberar 1.885.524 decla-rações e R$ 2,5 bilhões --o maior va-lor da história.

A consulta ao lote já está dispo-nível, no site da Receita Federal ou pelo Receitafone (146).

O dinheiro será depositado na conta informada na declaração. Caso não seja creditado, o contribuinte

pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a cen-tral de atendimento da Receita, nos telefones 4004-0001 (nas capitais) ou 0800-729-0001 (nas demais cidades). Deficientes auditivos devem ligar para 0800-729-0088.

O dinheiro ficará disponível para retirada durante um ano. Se a restitui-ção não for resgatada nesse período, o

contribuinte terá que fazer o pedido pela internet, ou diretamente no e--Cac (centro virtual de atendimento ao contribuinte).

RECEITA PAGOU O MAIOR LOTE DE RESTITUIÇÃO DO IR DA HISTÓRIA

Divulgação

Page 3: Global News Junho

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 03

O número de pessoas que voam de avião na América

Latina deve triplicar em 20 anos.Serão 438,9 milhões de passa-

geiros em 2030, ante 145,9 milhões em 2010, segundo estudo da Oxford Economics encomendado pela lata (Associação Internacional de Trans-porte Aéreo).

O Brasil é responsável por 48% desse total.

A região responde por 6% do trá-fego aéreo mundial e 5% da receita global, que, catalisada pela indústria do transporte aéreo, foi de US$ 2,2 trilhões em 2010.

A aviação movimentou US$ 48

bilhões e criou 1,2 milhão de em-pregos. Incluindo o setor de turismo, os números sobem para US$ 107 bilhões e 4,6 milhões de empregos.

Segundo o estudo, a fatia da aviação para o PIB global aumentará 6,4% por ano em termos reais até 2030.

Em 2030, serão 440 milhões de pessoas voando de avião no continente é desafio para o setor

Inadimplência do consumidor cresce 21% em maio, diz Serasa

Desembolso do BNDES crescem só 1% até o mês de maio

A inadimplência dos consu-midores brasileiros cres-

ceu 6,2% em maio na compara-ção com abril, a terceira elevação mensal consecutiva. Na compara-ção com o mesmo mês do ano pas-sado, a alta foi de 21,4%.

No acumulado de janeiro a maio, a alta foi de 20% na com-paração com o mesmo período de 2011.

O crescente endividamento do consumidor e as compras parce-

Os desembolsos do Ban-co Nacional do Desen-

volvimento Econômico e Social (BNDES) ficaram praticamente estáveis nos primeiros quatro me-ses do ano, ao totalizar R$ 34,2 bilhões, aumento modesto de 1% em relação ao mesmo período de 2011.

Em abril, o desembolso do banco somou R$ 9,7 bilhões, 10% acima do que os empréstimos libe-rados no mesmo mês de 2011.

As consultas em abril subiram 36%, na mesma comparação, pu-xadas principalmente pelo setor de infraestrutura, com destaque para

ladas para o Dia das Mães foram as principais razões para a alta da inadimplência em maio, segundo economistas da Serasa.

As dívidas não bancárias (car-tões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) puxaram esse crescimento, com variação de 9% entre maio e abril.

A inadimplência com os ban-cos também subiu 3,1% no mês

o transporte ferroviário e energia elétrica.

Segundo o banco, o aumento no volume de consultas já reflete a redução de juros e a ampliação de prazos do Programa BNDES de Sustentação do Investimento, anunciado em abril.

“Essas medidas, somadas aos novos estímulos ao investimento anunciadas em maio pelo BNDES, dão suporte a estimativas de de-sembolsos em torno de R$ 150 bi-lhões em 2012, acima dos R$ 139 bilhões obtidos em 2011”, afirmou o banco em nota.

De acordo com a instituição de

Após anos em salas de aula, chega a hora de botar em prática o co-

nhecimento acumulado em tanto tempo de estudo. Como a teoria ajuda, mas não substitui a prática, entrar no mercado de trabalho após conquistar o di-ploma de nível superior pode ser uma tarefa complicada.

Apesar de a maioria das faculdades exigirem estágio curricular, as vivências do recém-formado nem sempre são suficientes para substituir experiência de quem está há mais tempo em atividade. Mas assim como existem desvanta-gens, há pontos positivos para começar essa nova jornada.

Quando saem da faculda-de, os jovens costumam agre-gar garra, motivação e inovação a antigos processos. A desvan-tagem é que têm pouco desen-volvimento nas chamadas habi-lidades comportamentais, como relacionamento interpessoal e tomada de decisões.

Recomendo que os inex-perientes aproveitem este mo-mento para botar a mão na massa, sem medo de errar. E, quando cometerem algum en-gano, que tirem proveito deles para aprender como funcio-nam os processos da sua área de atuação. Aos estreantes, porém, o mercado não oferece apenas uma porta de ingresso à vida profissional. Podem levar ao sucesso, por exemplo, as seleções para trainees, a vida acadêmica e até mesmo o se-tor público. para ajudar nesta busca. O mercado de trabalho

Depois da faculdade, a luta pela carreira profissional

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Entre os desafios do setor está a falta de infraestrutura aeroportu-ária, “que começará a afetar a per-formance”.

Apresentando dados sobre o impacto da aviação na economia, o estudo foi divulgado pela lata para convencer governos da importân-cia do setor e dos riscos de taxar demais as companhias aéreas.

“Esse é um setor muito compe-titivo, o que é bom para o consumi-dor. Mas administrar uma empresa aérea é bastante complexo, temos problemas suficientes com preço do petróleo, câmbio e tudo o mais”, diz Tony Tyler.

América latina terá o triplo de passageiros em 20 anos

passado. Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresen-taram variação de 14,8% e 9,2%.

O valor médio das dívidas registrou crescimento de janeiro a maio de 2012. As dívidas não bancárias cresceram 17,5%, os cheques sem fundos apresenta-ram elevação de 11,9%, assim como os títulos protestados e as dívidas com os bancos, que au-mentaram 9,3% e 0,1%.

fomento, nos primeiros quatro meses do ano todos os setores apresentaram expansão no nível de consultas em relação a janei-ro/abril do ano passado: alta de 71% na indústria, de 22% na in-fraestrutura e de 17% na agrope-cuária e em comércio e serviços.

Em média, as consultas cresceram 37% de janeiro a maio.

“Em abril, o desembolso do

banco somou R$ 9,7 bilhões”

“ Mas administrar uma empresa aérea

é bastante complexo, temos problemas

suficientes com preço do petróleo, câmbio e

tudo o mais”

Divulgação

contemporâneo, apesar de estar cada vez mais competitivo, traz uma vantagem sobre o cenário do passado: a ampliação das alternativas. Há alguns anos o mundo corporativo era o princi-pal caminho para o crescimen-to profissional. Hoje, é apenas uma das opções. O grande de-safio, portanto, é fazer uma es-colha consciente.

A juventude, apesar das dificuldades que se impõem pela falta de vivência, traz o benefício de o tempo estar a seu favor. Ainda acho que mais importante é experimentar. Se uma escolha der errado, sempre é possível recomeçar e quanto mais cedo melhor.

A maioria dos jovens que ingressa em uma organização fica sabendo dessas vagas por meio de indicações. Uma das principais dicas, portanto, é manter o network (rede de con-tatos) constantemente alimenta-do. Além disso, as vagas costu-mam ser divulgadas – ou seja, é preciso ficar atento aos jornais, aos murais das universidades e até mesmo na internet.

Outro detalhe importante é a necessidade de valorizar a formação inicial e não parar de estudar. Procure saber, na sua área, quais universidades e entidades são mais valoriza-das pelas corporações.

Com a propagação de orga-nizações não governamentais (ONGS) e o estímulo aos traba-lhos voluntários.

Page 4: Global News Junho

Abril de 2012 04GLOBAL NEWS

SAÚDE EM FOCOGastrite: conheça esta dolorosa inflamação do estômago

PESQUISAS QUESTIONAM O PAPEL DO COLESTEROL “BOM”

A gastrite é uma inflamação do estômago e aparece após

várias situações: quando passamos horas sem nos alimentar (pois as paredes dos estômago estão traba-lhando para receber o alimento e enviá-lo para o local correto, como ele não vem, elas acabam batendo uma na outra e ocasionando o atrito), quando comemos coisas muito gor-durosas, industrializadas ou ácidas e o estômago libera muito ácido para digeri-las.

Situações de estresse e estado nervoso abalado também são moti-vos para esse mal aparecer. Também pode ser desencadeada por uma bac-téria que vive na mucosa do estôma-go, o helicobacter pylori.

Além da queimação, a gastrite pode apresentar os seguintes sinto-mas: soluços, eructações (arrotos), perda de apetite, náuseas, sensação de estômago cheio e vômitos. Em al-guns casos, quando o estômago está muito sensível, pode ocorrer hemor-ragia.

Quais os tipos?A gastrite pode ser aguda, que é

aquela que surge de repente, carac-terizada por uma situação passageira

Dois novos estudos podem complicar a maneira como

são vistos os exames rotineiros para detectar o colesterol “bom” e o “ruim” e o que deve ser feito para evitar o entupimento das artérias.

Uma pesquisa publicada na re-

vista médica “Lancet” mostra que, em pessoas com tendência genética

que melhora com medicamentos. Se mal cuidada, pode evoluir para gas-trite crônica.

A gastrite crônica pode evoluir para a forma de gastrite erosiva ou gastrite hemorrágica e pode causar perdas de sangue pela boca (também

chamado hematêmese) ou pelo orifício retal (melena) obrigan-do-nos a procurar o hospital mais próximo.

A úlcera deve-se em geral à ação do suco gástrico sobre a mucosa do estômago, implicando corrosão e conseqüente perda de parte do te-cido. Inicialmente, pelo atrito entre as paredes, ocorre erosão (desgaste) simples e, gradativamente, vão sen-do destruídas até chegar à perfuração total da parede do órgão, resultando em conseqüências graves como he-morragias digestivas.

A úlcera gástrica pode ter vá-rias causas como: bactérias, inges-

a ter altos níveis de HDL, o coleste-rol “bom”, não houve menor risco de infarto.

Foram analisadas 116 mil pesso-as. Os pesquisadores verificaram se elas tinham um gene conhecido por aumentar os níveis de HDL presente em 2,6% da população. Quem tinha a variação supostamente protetora, no entanto, não teve menos risco de sofrer um infarto.

O mesmo resultado foi encon-trado quando foram pesquisadas outras 14 variações genéticas tam-bém associadas a um nível maior de HDL. Para efeito de comparação, os pesquisadores também verificaram o risco cardíaco de pessoas com genes que aumentam o colesterol “ruim”, o LDL. Quem tinha essa variação so-fria mais infartos do que a população em geral, o que confirma que o co-lesterol ruim é ruim mesmo.

Mas os achados da pesquisa

tão de antiinflamatórios e estresse.Devemos procurar um médico,

explicar-lhe os sintomas e se houver necessidade, ele poderá indicar o tra-tamento correto (dieta, medicação ou até mesmo endoscopia).

Deve-se evitarAlimentos gordurosos e frituras

em geralFrutas ácidas: laranja, limão,

abacaxi, kiwi, morango, damasco, etc.

Legumes ácidos: Pepino, toma-te, couve, couve-flor, brócolis, repo-lho, pimentão, nabo, rabanete, etc.Café, chá preto, mate e chocolate. Temperos como vinagre, pimenta, molhos industrializados, molho de tomate, ketchup, caldos, etc

Fuja dos enlatados e conservas. lingüiça, salsicha , patês, mortade-la, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas. Bebibas alcoólicas e gasosas.

Claro, você não precisa ficar sem comer. Alimentar-se de três em três horas e comer coisas saudáveis é o primeiro passo para evitar a gastrite.

E o resultado não poderá ser ou-tro: corpo perfeito, saúde em equilí-brio!

põem em xeque a busca de tratamen-tos para elevar o HDL, lipoproteína responsável por “limpar” as artérias e que tem ação anti-inflamatória e antioxidante.

Um segundo estudo, publicado na Revista da American Heart Asso-ciation, mostra que o HDL, na verda-de, não é só bom, mas tem uma parte boa e outra ruim, dependendo da presença de uma proteína inflamató-ria ligada a ele, a apoC-III. O estudo, feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, analisou as lipoproteínas do sangue de mais 52 mil mulheres e 18 mil homens. Os resultados foram comparados com os eventos cardiovasculares sofridos pelos grupos.

A presença da proteína inflama-tória apoC-III no HDL foi associa-da com maior risco para o coração. De acordo com o cardiologista Raul Dias dos Santos, diretor da unidade

“Alimentar-se de três em três horas e comer coisas saudáveis é o primeiro passo para

evitar a gastrite.”

“A presença da proteína inflamatória

apoC III no HDL foi associada com maior risco para o coração.”

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Além da queimação, a gastrite pode apresentar diversos sintomas não conhecidos, pela população

HDL elevado não é mais proteção contra infarto, dividido em “bom” e “ruim”clínica de lipídes do Incor (Instituto do Coração), os trabalhos põem em evidências o fato de que o HDL não é uma coisa só.

Segundo Santos, no entanto, os resultados dos estudos não devem mudar a forma como os médicos usam os números do colesterol para determinar o risco cardíaco. “O LDL alto continua sendo ruim e o HDL baixo ainda é um indicador de risco cardíaco. Fumo e obesidade estão as-sociados a HDL baixo.

O que se questiona agora são os tratamentos para elevar o HDL.

determinar o risco cardíaco. “O LDL alto continua sendo ruim e o HDL baixo ainda é um indicador de risco cardíaco. Fumo e obesidade es-tão associados a HDL baixo.

O que se questiona agora são os tratamentos para elevar o HDL.

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Page 5: Global News Junho

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 05

Teste com 100% de biodiesel de cana deve ser concluído em 2013

Os assentos nos estádios da copa gira em torno de R$ 200 milhões

Agronegócio já pode crescer sem desmatar

Após as justas reclama-ções de muitos advogados e o posicionamento da Seccio-nal Paulista da OAB e do seu Conselho Federal, a advocacia conquistou uma nova vitória no Supremo Tribunal Federal, que restabeleceu a possibilidade de ajuizamento de habeas corpus por meio físico, acabando com a obrigatoriedade de se usar, ex-clusivamente, o meio eletrônico para tanto.

Garantido pela Constitui-

ção, o habeas corpus é um ins-trumento jurídico ímpar, que serve para impedir ilegalidades como prisões arbitrárias e abuso de poder, podendo ser impetra-

do por qualquer pessoa, inde-pendentemente de o ser por ad-vogado ou não, e escrito à mão ou digitado, sem necessidade de usar meio virtual. É uma prote-ção contra violências e ilegali-dades que deve ser assegurada a todos.

O STF, como última ins-

tância para decidir sobre esse tipo de medida judicial, vai ao encontro dos anseios democrá-ticos da população, ao restabe-lecer o habeas corpus por meio físico, atendendo as nossas rei-vindicações.

Nós conhecemos as van-

tagens do processo eletrônico, que certamente trará a cada dia mais e mais melhorias quan-

to ao tempo de tramitação e à economia de recursos. No en-tanto, a passagem do papel para o meio digital deve ser feita de modo gradual, respeitando os advogados que ainda não têm estrutura material ou preparo para trabalhar exclusivamente em um ambiente virtual.

Além disso, para uso do

meio virtual é preciso que to-dos os advogados obtenham sua Certificação Eletrônica, para que estejam habilitados a usufruir desse novo sistema, que deve beneficiar a todos os operadores do direito e toda a sociedade, todavia, se for imple-mentado em seu devido tempo e paulatinamente.

A inclusão digital tem sido

uma das grandes bandeiras de nossa gestão à frente da OAB SP. Nossas ações incluem con-vênios que garantem aos advo-gados do Estado a compra de computadores e outros equipa-mentos de informática a preços mais baixos, cursos presenciais e à distância sobre os recursos tecnológicos do processo eletrô-nico, a disponibilização gratuita de intimações online e o lan-çamento de uma rede social da advocacia.

A presença crescente do

mundo virtual é um caminho sem volta e que trará muitos benefícios a todas as profissões, incluindo a advocacia, mas a transição para esse novo mundo deve ser gradual, de forma que os profissionais mais antigos também se adaptem e se sintam preparados para dele usufruir, sob pena de se estabelecer uma exclusão injusta de alguns, com reflexos na própria cidadania. Essa postura do STF deve ser elogiada, porque vem atender esse pleito dessa cidadania.

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

STF RESTABELECEHC POR MEIO FÍSICOA PSA (Peugeot/ Citroen)

deve concluir em 2013 os testes do Hybrid4 – veículo híbrido entre as tecnologias de motor elétri-co e a combustão (diesel) – com o uso de 100% de biodiesel brasileiro de cana.

Os testes são desenvolvidos em parceria com técnicos da USP de Ri-beirão Preto (303 km de São Paulo) e já consumiram R$ 2,5 milhões em in-vestimentos nas três fases do projeto.

Sentar em um bloco de con-creto para assistir a uma

partida de futebol será, em breve, passado.

A Copa do Mundo no Brasil vai abrir uma nova era nos estádios bra-sileiros e, com ela, uma oportunida-de milionária de negócios.

Até 2014, 12 grandes estádios serão remodelados ou construídos para o evento, apresentando uma de-manda de aproximadamente 600 mil novas cadeiras esportivas.

O mercado é estimado em R$ 200 milhões pelos grupos que o dis-putam. São pelo menos duas dezenas de empresas, nacionais e estrangei-ras, que apostaram no modelo de parceria para abocanhar pelo menos um contrato.

É o caso da inglesa Bluecube – tradicional fornecedora de assentos

O seminário “Segurança Ali-mentar e Sustentabilidade

no Agronegócio”, realizado durante o evento Humanidade 2012, mos-trou que o agronegócio brasileiro amadureceu nos últimos anos e até admite, ao menos no discurso, que já não precisa de mais desmatamento para seguir crescendo e que voltar a mexer no bioma amazônico está fora de questão. Mesmo a senadora Ka-tia Abreu (PDT-TO), presidente da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), conheci-da por seus embates com os ambien-talistas, já prega o preservacionismo e admite que o setor não precisará de novas terras “por muitos anos”.

“Na verdade, neste momento e

Em experimentos com o uso de 30% de biodiesel de cana, a montadora francesa registrou até 25% menos

emissões de CO2 do que um veículo 1.0 movido a etanol. Os investimen-

para grandes arenas, como o recém--construído estádio olímpico de Lon-dres -, que formou uma joint venture com a brasileira Nöra, especializada em mobiliário corporativo.

A brasileira, por sua vez, ganha, com a parceria, o design da Bluecu-be, material e a experiência na cons-trução e instalação dos assentos.

Segundo Vinícius Cipriano, só-cio da Nöra, as cadeiras serão feitas no Brasil – em São Paulo e em Per-nambuco. “Do ponto de vista logísti-co, é mais fácil fabricar os assentos no Brasil”, diz ele.

por muitos anos adiante, não vamos precisar desmatar mais porque a área que temos aberta dá para dobrarmos,

triplicarmos a produção de carnes e de grãos, implementando tecnolo-gias”, disse em rápida entrevista após exposição em que mostrou os esfor-ços que vem fazendo para modificar a imagem negativa do setor. Ainda assim, na apresentação, a senadora não resistiu a alfinetar várias vezes

Para dar conta da demanda por 600 mil cadeiras, brasileira busca parceria com grupo estrangeiro até 2014

tos feitos no Brasil visam absorver a expertise nacional na produção de biodiesel com origem 100% vegetal, uma vez que na Europa ainda não é possível obtê-lo.

O governo brasileiro ainda não autorizou a comercialização de veí-culos de passeio com o diesel como fonte de abastecimento. O biodiesel usado nos testes tem como fontes soja, mamona, palma, cana e extratos de outros óleos vegetais.

Mas também há uma razão eco-nômica para essa escolha: a fabrica-ção das cadeiras para os estádios da Copa, no país, é isenta de tributos.

Tornou-se parceria da italiana Bericoplast, que fez o estádio de Gana na Copa da África, para trans-ferência de tecnologia e uso dos mo-delos.

A partir de sua fábrica de Gua-rulhos (SP), a empresa está prepara-da para atender a quatro estádios da Copa.

“Fomos motivados pelos even-tos, mas também pela inércia que eles terão no mercado depois”, diz Pascoal Iannoni, diretor da Flexform.

Com mais experiência no mer-cado, a Marfinite preferiu disputar sozinha as arenas da Copa.

os ambientalistas, como quando os comparou a uma melancia, verde por fora e vermelha por dentro, em alu-são a ideias comunistas que estariam por trás de parte do discurso ambien-tal. Mas, no geral, mostrou abertura ao diálogo.

“Eu concordo que é possível compatibilizar a agricultura e a pro-dução com a preservação do meio ambiente”.

Umas das iniciativas bem su-cedidas apresentadas no seminário (fazenda do município goiano de Ipameri) combina plantio de milho e capim braquiária em uma mes-ma área de pasto degradado, com o acréscimo posterior de eucalipto para extração de madeira.

“Do ponto de vista logístico, é

mais fácil fabricar os assentos no

Brasil”

“A presença crescente do

mundo virtual é um caminho

sem volta e que trará muitos

benefícios a todas as profissões”

“Concordo que é possível compatibilizar

a agricultura e a produção com a

preservação do meio ambiente.”

Page 6: Global News Junho

Abril de 2012 06GLOBAL NEWS

ECONOMIA E AGRONEGÓCIOQueda da prévia do PIB na comparação anual é a primeira desde setembro de 2009, revela BC

Nanotecnologia e o avanço no campo brasileiro do agronegócio

Índice de Atividade Econômica do BC registrou ligeiro recuo na comparação com abril de 2011.

Embrapa lançará edital este ano para interessados em tratamento inovador contra a mastite em bovinos

A atividade econômica no Brasil amargou em abril a

primeira contração na comparação anual desde setembro de 2009. Da-dos apresentados pelo Banco Central mostram que o Índice de Atividade Econômica da casa (IBC-Br) caiu 0,02% em abril na comparação com igual mês do ano passado. O índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo a série histórica do IBC-Br, a contração anual registrada na série sem ajuste é o pior desempe-nho desde setembro de 2009, quando

A Embrapa Gado de Lei-te (MG) faz seus últimos

ajustes para lançar até o fim do ano um edital para convocar empresas interessadas a produzir em escala comercial um tratamento inovador contra a mastite, doença de maior impacto econômico na pecuária lei-teira no país, responsável por reduzir a produção e a qualidade do leite e causar prejuízos de 5% a 10% no fa-turamento das propriedades afetadas por ela. A novidade é o emprego da nanotecnologia, ciência que surgiu há duas décadas com a promessa de se tornar uma revolução ao mani-pular átomos e moléculas em uma microescala (1 bilhão de vezes me-nor que o metro) com microscópios

levantamento da Agência Estado, a previsão para o desempenho de abril na comparação anual ficou entre um crescimento de 0,80% a uma contra-ção de 0,50%.

Com essa oscilação registrada, o indicador passou de 143,89 pontos em abril de 2011 para 143,86 pontos em igual mês de 2012.

A pesquisa mostra, ainda, que o IBC-Br relativo ao trimestre móvel - entre os meses de fevereiro e abril - sinaliza crescimento de 0,15% na comparação com o período anterior

de uma seringa, é capaz de liberar gradualmente por quatro ou cinco dias o antibiótico que liquida a bac-téria S.aureus, principal causadora da mastite, mesmo nas células. No tratamento convencional, o medica-mento na consegue atingir a bactéria acomodada no interior das células, eliminando só as que vivem do lado de fora. “Aparentemente, o animal parece sadio, mas na verdade não está”, explica Brandão. A doença pode levar a fêmea a perder a glân-dula mamária ou até à morte.

Desde 2009, o pesquisador tam-bém está à frente de outra versão desta pesquisa, em parceria com as Universidades Federais de Ouro Preto, de Lavras e de Juiz de Fora,

o índice havia caído 1,79% na com-paração com igual mês de 2008 - exatamente quando o banco Lehman Brothers fechou as portas e deflagrou a crise passada.

Ano anteriorO ligeiro recuo do IBC-Br de

0,02% em abril na comparação com igual mês de 2011, na série sem ajustes sazonais, ficou próximo à mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que apontavam para contração de 0,10%. Entre as 23 instituições que responderam ao

especiais.O engenheiro agrônomo Hum-

berto Brandão coordena há três anos esta pesquisa. Foi criada uma

nanopartícula que, injetada na glân-dula mamária do animal por meio

- entre novembro de 2011 e janeiro de 2012.

Recuperação irregularAlém de mostrar contração na

comparação anual, o levantamento do BC aponta que a recuperação da atividade doméstica tem aconteci-do de maneira irregular. Nos quatro meses de 2012, dois apresentaram expansão ante o mês anterior - feve-reiro (+0,56%) e abril (+0,22%) - e dois amargaram contração - janeiro (-0,38%) e março (-0,61%) - na com-paração com ajustes sazonais apre-

todas em Minas, para tratar a mastite na pecuária orgânica. Nesse caso, sai o antibiótico, proibido no sistema or-gânico de criação, e entra a nanopar-tícula com própolis verde, substância produzida pelas abelhas e capaz de tratar processos infecciosos. “É um antibiótico natural”. Humberto Bran-dão explica que essas nanopartículas com própolis têm condições de se-rem usadas para tratar infecções em seres humanos.

As duas pesquisas da Embrapa Gado de Leite fazem parte da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio, formada em 2006. A rede reúne 17 unidades da Embrapa e 35 universidades fe-derais e estaduais e contou com R$ 3,5 milhões. Segundo Cauê Ribeiro, coordenador da rede, montante se-melhante já foi captado por meio de

sentada nesta sexta-feira pelo Banco Central.

O número ficou dentro das es-timativas coletadas pelo AE Proje-ções, que apontavam para uma ex-pansão de 0,60% a uma contração de 0,70%. A mediana dos prognósticos era positiva em 0,20%, bem próximo do resultado apresentado.

Com a variação observada em abril, o índice subiu de 140,22 pon-tos em março para 140,53 pontos em abril, na série com ajuste sazonal.

parcerias com o setor privado. Por essa razão a Embrapa é considera-da a maior investidora nessa área no país à frente de multinacionais como Bunge e Basf.

De 2006 para cá, a Embrapa en-trou com nove pedidos de patentes de tecnologias.

Segundo a consultoria americana Global Industry Analysts (GIA), o mercado total da nanotecnologia po-derá alcançar US$ 1 trilhão até 2015. Sua maior relevância está nos cos-méticos, embora beneficie em cheio a agricultura mesmo que não se sai-ba a participação do setor. Um dos maiores entusiastas da tecnologia no campo é o agrônomo Richard Dul-ley, pesquisador aposentado do Ins-tituto de Economia Agrícola (IEA).

Divulgação

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ulga

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“ As duas pesquisas da Embrapa Gado

de Leite fazem parte da Rede

de Pesquisa em Nanotecnologia

Aplicada ao Agronegócio,

formada em 2006”

Page 7: Global News Junho

soas a mais em 2050 e teremos de produzir mais alimentos, reduzido a emissão de CO2. O Brasil pode ter um grande papel na solução desse

problema”, afirma o embaixador bri-tânico no Brasil, Alan Charlton. Para ele, ter a metodologia, para medir as emissões é fundamental. “Sem saber o quanto realmente estamos emitin-do, não podemos decidir que ações tomar.”

O projeto prevê um levantamen-to detalhado das emissões da cadeia do agronegócio e pretende contabi-lizar também o sequestro de carbo-no retido no solo pelas plantações e outras práticas que podem diminuir a liberação de CO2 para a atmosfera.

Hobday afirma que a Mars es-tabeleceu metas ambiciosas como

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 07

Estudo volta a colocar São Paulo e Rio entre as cidades

mais caras do mundo

São Paulo é a 12ª cidade mais cara do mundo e o

Rio de Janeiro é a 13ª, segundo o ranking anual da empresa de consultoria Mercer , que aponta a japonesa Tóquio no topo da lista, deslocando a angolana Lu-anda para a segunda posição.

O estudo considera as duas maiores cidades brasileiras como as mais caras das Améri-cas, seguidas de Caracas (29ª), que subiu 22 posições desde o ano passado, Nova York (33ª), que caiu uma colocação, e Bra-sília (45ª), que recuou 12.

Segundo o ranking divulga-do nesta segunda-feira, que leva em conta os preços de habitação, transporte, alimentos, vestuário, artigos do lar e entretenimento, a japonesa Osaka é a terceira cida-de mais cara do mundo, seguida da russa Moscou e das suíças Genebra e Zurique.

O estudo se baseia no custo da vida nessas cidades para um visitante americano. Por isso, a cotação das moedas locais em relação ao dólar influi na avalia-ção de cada uma delas.

Venda de loja 100% on-line mais que dobra no ano

Leis que devem ser conhecidas

Envelhecimento da população brasileira é desafio ao país

Avanço da idade dos brasi-leiros deve trazer também quali-dade de vida, diz ministra

A sociedade e o governo devem encarar o enve-

lhecimento da nossa população como um desafio para a promoção de uma melhor qualidade de vida para os idosos, a ministra da Se-cretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.

“A sociedade e o governo têm

que perceber que esse é um mo-mento muito positivo que o país vive.

O nosso desafio é para que o avanço da idade dos brasileiros agregue qualidade de vida com envelhecimento ativo e saudável”, disse a ministra, ao chegar para a abertura do seminário sobre os dez anos do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, realizado na Câ-mara dos Deputados.

O Brasil será o primeiro país a ganhar guia para o campoEste analisará emissão de gases do agronegócio no país e poderá servir de modelo mundial

O Brasil será o primeiro país a ganhar um guia próprio de medição de gases do efeito-estufa para o setor agropecuário. A decisão de estabele-cer uma iniciativa específica para o Brasil se deve ao grande peso do país no cenário global do agronegócio. Hoje, só a agricultura é responsável por 55% das emissões brasileiras. A análise será realizada como parte do projeto do primeiro guia global do setor, produzido pelo World Re-source Institute (WRI). “Esse guia será produzido a partir das informa-ções e do feedback colhido junto a empresas, governo, ONGs e outras organizações, diz Kaleigh Robinson, líder de treinamento e capacitação internacional do projeto Greenhouse Gas Protocol, da WRI. “Depois va-mos adaptar o guia para o contexto brasileiro, realizando restes de cam-po e colhendo novas informações”, explica.

O estudo no Brasil conta com o apoio do Ministério do Meio Am-biente e do governo do Reino Unido, que vai financiar parte do projeto. “O mundo terá quase 3 bilhões de pes-

adotar 100% de energia renovável até 2040 e vai precisar trabalhar com toda sua cadeia de valor para atingir o objetivo. Um dos projetos de sus-tentabilidade da empresa é realizado no sul da Bahia, por meio do Centro Mars de Ciência do Cacau. O obje-tivo é aumentar a produtividade e a qualidade. “Queremos mais cacau, sem aumentar a área plantada”. Ele lembra que o Brasil já foi o maior produtor do mundo de cacau e hoje é apenas o quinto colocado.

No entanto, a adaptação das empresas à economia verde talvez, não seja veloz o bastante para de-ter o aquecimento global. A equa-ção é simples, mas a conta é difícil de fechar. Em 2050, a população do planeta subirá de 7 bilhões para 9 bilhões de pessoas e as emissões de CO2 devem aumentar 50% até lá, em função da demanda de ener-gia e dos crescimento econômico dos grandes países emergentes. “As melhores práticas não são mais sufi-cientes, precisamos de mais escala e velocidade nas mudanças para con-ter o aquecimento global.”

Alameda Afonso Schmidt, 57 - Santa Terezinha - Tel.: (11) 2579-1325 www.drycleanusa.com.br/saopaulo/santaterezinha

As vendas dos varejistas que atuam somente na

internet cresceram em um ritmo 67% maior do que as das redes de varejo tradicional com lojas físicas e que operam também no comércio on-line no acumulado de janeiro a abril ante igual perí-odo do ano passado.

A informação consta de es-tudo da Braspag, empresa que presta serviços de pagamentos on-line, que será divulgado hoje na E-Show, feira e congresso internacional e-commerce, em São Paulo. Atualmente, o seg-mento on-line representa 2,3% do varejo total no Brasil. Há dez

Sobre a legislação, a car-tinha apresenta a Lei

Federal 10 962/2004, regula-mentada pelo Decreto Federal 5.903/2006, que trata da oferta e das formas de afixação de pre-ços de produtos e serviços. O descreto libera, por exemplo, a

anos, representava 0,35%.O levantamento mostra que

as vendas das lojas que só co-mercializam seus produtos pela internet (conhecidas como “pu-replayers”) aumentaram 127% nos primeiros quatro meses do ano. Já as vendas on-line das redes que operam nos canais fí-sicos e na internet (chamadas de multicanal) cresceram 76%.

Os consumidores que com-praram nessas lojas on-line gastaram, em média, em cada compra R$ 196 neste ano --ou 5,8% menos do que nos quatro primeiros meses do ano passado (R$ 208).

colocação de etiquetas de preços na vitrine, mas obriga o comer-ciante a informar o preço à vis-ta e o financiado - com valores das parcelas, juros, valor total e o preço à vista. Tudo com um mesmo tamanho de letra

“ As melhores práticas não são mais suficientes,

precisamos de mais escala e velocidade.”

Page 8: Global News Junho

Abril de 2012 08GLOBAL NEWS

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Venda de tablets cresce 351% no paísEntre modelos de várias faixas, mais de 370 mil aparelhos foram vendidos em 3 meses

Os brasileiros estão aderindo cada vez mais aos tablets.

Com a queda nos preços, as vendas crescem no País e avançam sobre notebooks e desktops (computadores de mesa). Mais de 370 mil aparelhos foram vendidos nos três primeiros meses do ano no País, segundo dados divulgados pela consultoria especia-lizada em tecnologia IDG, o que re-presenta um aumento de 351% sobre o mesmo período do ano passado.

Nos cálculos da IDG, o Brasil deve fechar 2012 com a venda de 2,5 milhões de aparelhos, ate 800 mil do ano passado – alta de 212,5%.

Em 2010, foram 110 mil. “A taxa de crescimento da venda de tablets é mais acelerada que a dos notebooks e desktops”, diz o analista para o mer-

cado de tablets da IDG, Attila Bela-vary.

Neste ano, para cada quatro note-books ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a IDG.

O grande indutor desse aumen-to é a redução dos preços. Algumas empresas nacionais já contam com os benefícios tributários concedidos pelo governo por meio do Processo Produtivo Básico (PPB), como a Po-sitivo. Já as multinacionais Samsung e Motorola também usufruem da medida por fabricarem localmente. A estimativa da IDG era de que, no início do ano passado, apenas 3% dos

tablets custassem abaixo de R$ 1 mil, porcentual que se elevou a cerca de 33% nos primeiros três meses deste ano.

Nacionais: A Positivo Informáti-ca lançou em setembro de 2011 o seu tablet, o Ypy, e as vendas superaram as expectativas, afirma a diretoria de desenvolvimento de produtos, Adriana Flores. “Se tivéssemos mais produtos, poderíamos estar venden-do mais.” Ela conta que o foco da companhia segue na classe média, com aparelhos na faixa de R$ 999 e sistemas operacionais em português.

“Neste ano, para cada quatro

notebooks ou netbooks, deve ser vendido um tablet, projeta a

IDG”

Page 9: Global News Junho

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 09

Brasileiro que pretende comprar imóvel nos EUA prefere Orlando

Rio+20: Conferência repete promessas e adia ações para 2015

Cidade no estado da flórida é local preferido dos brasileiros,que figuram como terceira nacionalidade em aquisições

Desenvolvimento sustentável é maior inovação, Dilmadiz que cúpula foi ponto de partida, e destaca parcerias

A cidade de Orlando, na Fló-rida, é o local preferido dos

brasileiros para comprar um imóvel no Estados Unidos, aponta pesqui-sa realizada pela Inman News, uma empresa de consultoria independente norte-americana.

No estudo, os brasileiros apare-cem como a terceira nacionalidade estrangeira que mais adquiriu imó-veis na cidade no período entre maio de 2011 e janeiro de 2012, com 7,6% das compras, atrás dos canadenses (46,1%) e dos britânicos (10,3%).

A Conferência das Nações Uni-das sobre Desenvolvimento

Sustentável terminou como começara: num tom melancólico e sem surpresas.

Num mundo vitimado pela crise econômica, os 114 líderes reunidos no Riocentro contentaram-se em repetir as promessas feitas em 1992 e adiar de novo ações que a ciência aponta como urgentes.

A presidente Dilma Rousseff, em seu discurso de encerramento, desta-cou como um dos grandes resultados do encontro o “resgate do multilatera-lismo”- algo repetido em toda reunião internacional que não acaba em um fra-casso óbvio.

“O Futuro que Queremos”, de 53 páginas, fixa 2015 como data mágica para sustentabilidade global. É quando entrariam em vigor os Objetivos de De-senvolvimento Sustentável, ideia que deve ganhar definições a partir de 2013.

Dilma chamou de “festa cívica”

os protestos que pipocaram pelo Rio durante a semana e parabenizou os

Orlando atrai, todo ano, cerca de 50 milhões de turistas, princi-palmente por causa dos seus par-

ques temáticos, como o da Disney, o mais famoso e procurado.

De acordo com Zola Szerenc-ses, sócio da imobiliária Re/Mas

emergentes por se comprometerem com o desenvolvimento sustentável “mesmo na ausência da necessá-ria contrapartida de financiamento

prometida pelos países desenvol-vidos.”

Anunciou que o Brasil dará R$ 12 milhões ao Pnuma (programa ambiental da ONU) e mais R$ 20 milhões para o combate à mudança climática em países pobres.

O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, afirmou que parte do legado da Rio+20 são os compro-missos voluntários firmados entre setor privado, governos e sociedade

200 Realty, além do apelo dos parques, a cidade também é favorecida pela lo-calização geográfica.

“Graças a Deus não precisamos de muito marketing, já que temos a Dis-ney. Aqui você chega à praia em uma hora, seguindo para qualquer direção”, disse à consultoria.

Segundo ele, o câmbio também fa-voreceu as aquisições estrangeiras, já que o dólar teve grande desvalorização em relação a outras moedas no segun-do semestre do ano passado.

Além disso, as áreas ao redor dos

civil. Segundo ele, foram registrados 705 acordos, que irão direcionar R$ 1,6 trilhão ao desenvolvimento sus-tentável nos próximos dez anos.

Foram 11 dias, 172 países par-ticipantes, mais de cem chefes de Estado. E a Eco-92 fez o que, desde a 2ª Guerra Mundial, nenhum outro evento conseguira: voltar a atenção do mundo para o tema ambiente.

No que se propôs, a Eco-92, no Rio, deixou cinco documentos, entre eles a Agenda 21 e as convenções da biodiversidade e do clima.

O objetivo da Conferência é as-segurar um comprometimento políti-co renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ain-da existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

O único jeito para as futuras ge-rações viverem num planeta tolerá-vel é começar a agir agora.

parques são muitas vezes alugadas por curtos períodos para turistas em férias na cidade. “Você pode reservar a casa para seu uso pessoal durante as férias e alugar o resto do ano, lucrando com isso”, diz Sze-rencses.

“Graças à Deus não precisamos de muito marketing,

já que temos a Disney.”

“Os objetivos são o principal processo

internacional lançado pela Rio+20, que também

prometeu adotar um programa de dez anos

para rever os padrões de produção e consumo da

humanidade.”

Em geral, os estrangeiros com-pram os imóveis à vista, já que o financiamento tem sido dificultado nos EUA desde a crise financei-ra, que teve o mercado imobiliário “subprime” (hipotecas de alto risco) como um dos pivôs.

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Page 10: Global News Junho

Abril de 2012 010GLOBAL NEWS

EDUCAÇÃOLiebe Erde, ich beschütze dich!Planeta Terra, eu cuido de você!

Musical no Colégio Imperatriz Leopoldina reúne 450 crianças!

“Aprender Alemão através do ritmo, da música e da

expressão corporal já é parte consti-tuinte das aulas no Colégio Impera-triz Leopoldina”. A música suscita emoções, diverte, eleva o interesse e a motivação. Sendo assim, o musical tem seu espaço garantido, anualmen-te, no calendário escolar, reunindo as crianças da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, que são convidadas e estimuladas a fazer parte dele.

O trabalho com o musical vai muito além da apresentação em si. Como todo projeto, esse também é composto por diversas fases, possi-bilitando atividades ricas e abrangen-tes, visando ao desenvolvimento de

uma determinada canção, cujo tema foi aprofundado através de pesqui-sas, debates e trabalhos artísticos.

A Educação Infantil e o 1º ano apresentaram uma música sobre a natureza bela e colorida. O 2º ano cantou alegremente sobre uma bela “bola azul” (referindo-se ao Planeta Terra), onde nós estamos em casa. O 3º ano trouxe ao palco uma música, relatando que o tempo está maluco, uma das consequências do aqueci-mento global. Os alunos do 4º ano levantaram o público, cantando que “Todos querem viver: Pessoas, ani-mais e plantas!”. Tal canção aborda-va a ação inconsequente do homem diante da natureza, a qual leva ani-mais e plantas à extinção – e a es-pécie humana? Será que ficará ilesa? O 5º ano entoou o hino da “Árvore da Vida”, ressaltando as quatro es-tações do ano e a importância da árvore em todas elas. Um convite à reflexão sobre o que tem sido feito com nossas florestas.

O encerramento, como sempre com participação de todos os alunos, ficou com a canção que deu nome ao musical “Liebe Erde, ich beschüt-ze dich!” (Planeta Terra, eu cuido de você!). Nela, as crianças assu-miram o compromisso de cuidar do Planeta Terra, pois dele recebemos

habilidades diversas e contemplando não apenas o ensino-aprendizagem do idioma, mas incentivando e de-senvolvendo o potencial criativo, social, cognitivo e artístico das crian-ças.

A experiência com musicais, já pelo sétimo ano consecutivo, tem mostrado que esses momentos têm efeitos muito positivos para a apren-dizagem: Alemão passa da esfera de um idioma longínquo para uma es-fera mais familiar, pois, através das músicas e todo o envolvimento que as mesmas proporcionam, as crian-ças conseguem estabelecer certo laço afetivo com a língua alemã e passam a se identificar mais com ela.” Assim relata Magda Balsan, professora e coordenadora de Alemão até o 5º ano.

Neste ano, o musical evidenciou uma temática existencial: Proteção ambiental e Sustentabilidade. Com participação voluntária de 450 crian-ças, distribuídas em duas apresen-tações. O evento foi uma vivência inesquecível para os jovens atores e uma diversão para familiares e ami-gos.

Cada ano escolar ocupou-se com

“Neste ano, musical

evidenciou uma temática existencial:

Proteção ambiental e

Sustentabilidade.”

Page 11: Global News Junho

México (com 46 escolas), Colômbia (34) e Chile (30). A consultoria anali-sou dados de 19 países.

Segundo os organizadores do ranking, “o forte posicionamento do Brasil pode ser atribuído a um esfor-ço nacional em aumentar o acesso ao ensino superior – com o número de matrículas triplicado na última déca-da - e com políticas objetivando au-mentar a qualidade e quantidade de

pesquisas acadêmicas”.A USP já aparecia no topo do le-

vantamento no ano passado, quando ele foi publicado pela primeira vez. A novidade brasileira entre as top 10 foi

Mais uma vez o Brasil lide-ra o ranking das melhores

universidades latino-americanas da consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), cujos resultados da segunda edição foram divulgados . Segundo a lista, a Universidade de São Paulo (USP), a Estadual de Campinas (Unicamp) e a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão na elite da região - ocupam a 1.ª, a 3.ª e a 8.ª posição, respectivamente. A Federal de Minas Gerais (UFMG), que na edição passada ficou no 10.º lugar, caiu para o 13.º.

Para a QS, o Brasil é o país mais bem representado no ranking, com 65 entre as 250 melhores instituições de ensino superior latinas, o que re-presenta 26% do total de universida-des listadas. Em seguida aparecem

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 011

Brasil tem três universidades no TOP 10USP lidera ranking da QS pelo 2º ano consecutivo; Unicamp e UFRJ também estão na elite

a UFRJ, que saltou do 19.º para o 8.º lugar. A metodologia do ranking é baseada em indicadores como volu-me de produção científica, titulação dos professores e opinião de empre-sários.

“O ranking mostra a extensão em que o Brasil tem priorizado a pesquisa”, afirma Danny Byrne, co-ordenador do ranking. “O Brasil tem nove universidades entre as dez lati-nas com mais trabalhos acadêmicos por docentes, e nove, do total de dez, com maiores proporções de docen-tes com PhD.”

Para Byrne, a expansão do nú-mero de vagas em universidades federais e iniciativas que promovem a mobilidade internacional de alu-nos e professores “demonstram um aumento na percepção de que capital

em recursos humanos e em pesquisa são a solução para a competitividade global”.

Fernando Costa, reitor da Uni-camp, acredita que a boa colocação da universidade deve-se não só à qualidade dos docentes e das pesqui-sas, mas principalmente ao processo de internacionalização promovido nos últimos anos. “O reconheci-mento mostra que nossa busca por bons profissionais estrangeiros é o caminho a ser seguido”, diz. Segun-do ele, atualmente cerca de 15% dos docentes da instituição são de outros países. “Cada vez mais a Unicamp tem publicado papers em revistas de renome internacional, nas mais di-versas áreas. Isso, sem dúvida, acaba atraindo a atenção de pesquisadores de todo o mundo.”

Comissão aprova PNE com investimento de 8% do PIB

Lei impõe barreira para bolsas de estudo

Relator do Plano Nacional de Educação eleva de 7,5% para 8% a meta que trata do porcentual do PIB para o estudo

Desta forma, empresas passam a pagar contribuição ao INSS

Após mais de um ano de negociações, o parecer do

Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado ontem na comissão es-pecial que trata do tema na Câmara. O deputado Ângelo Vanhoni (PT--PR) elevou na última hora de 7,5% para 8% a polêmica meta que trata da porcentagem do PIB a ser desti-nada ao ensino em dez anos.

No entanto, o impasse segue, já que esse ponto específico deve ser votado separadamente como des-taque no final do mês. Na prática, o número ainda pode ser alterado. Durante sua campanha para a Pre-sidência, Dilma Rousseff tinha se comprometido a aumentar o inves-timento em educação dos atuais 5% do PIB para 7% até o fim do manda-to, em 2014. O parecer de Vanhoni adia a meta de Dilma para 2021 ou 2022 (a depender do ano da sanção do plano) o alcance dos 8%.

Além disso, os 8% ficam abaixo dos 8,29% que o próprio Vanhoni havia sugerido em novembro e mais distante ainda dos 10% defendidos por partidos da oposição e entidades como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a União Nacio-nal dos Estudantes (UNE). O relator sofreu pressão do Ministério da Fa-zenda e da Casa Civil, que resistiram a uma porcentagem maior.

Lei aprovada por Dilma Rousseff em outubro de

2011 criou regras para tributar em-presas que conedem bolsas e subsi-diam a educação de seus funcioná-rios.

Até então, as empresas estavam isentas de pagar contribuição previ-denciária sobre os benefícios educa-cionais que concediam.

Pela lei n° 12.513, patrões e empregados têm agora de recolher contribuição à Previdência se o va-lor mensal da bolsa de estudo for superior a R$ 933 (uma vez e meia

o valor mínimo do salário-de-con-tribuição, hoje de R$ 622, valor do salário mínimo) ou superior a 5% da remuneração do trabalhador. En-tre os dois, vale o maior valor.

Isso significa que, se o traba-lhador receber R$ 1.000 de salário, a bolsa fica isenta de contribuição se não ultrapassar R$933 mensais (maior valor, já que 5% do salário seriam R$ 50 mensais).

“Os 8% são suficientes para en-frentar os dois principais grandes de-safios da educação brasileira, que é incluir todas as crianças no sistema educacional e enfrentar a melhoria da qualidade. A nação pode ficar tranquila porque com 8% de inves-timento vamos consolidar um novo patamar na educação”, disse Vanho-ni.

De acordo com o petista, o avan-ço de meio ponto porcentual na meta representa um recurso adicional de R$ 23 bilhões ao longo do decênio. Questionado se o Palácio do Planal-to tinha concordado com a mudança, o deputado respondeu: “Acho que o governo concorda com 8%”.

Diretrizes. O PNE define 10 di-retrizes e 20 metas para os próximos 10 anos, entre elas a valorização do magistério público da educação bá-sica, a triplicação das matrículas da educação profissional técnica de ní-vel médio e a destinação dos recur-sos do Fundo Social do pré-sal para a área de ensino.

Os destaques (pontos do texto ainda sujeitos a alteração) deverão ser votados no dia 26. Vanhoni in-cluiu ainda um parágrafo determi-nando que serão utilizados 50% dos “recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente em educação para que ao final de dez anos de vi-

Se a bolsa concedida for de R$ 1.500, por exemplo, a empresa terá de recolher 20% sobre R$ 567 - re-sultado da diferença do valor da bolsa e o limite se isenção (R$ 933).

“A legislação anterior não ti-nha essa barreira. Com esse limite, as empresas precisam estar atentas para não serem autuadas pelas Re-ceitas Federal”, diz Camila Borel Barrocas, do Martinelli Advocacia Empresarial.

Estudo feito há três anos pela USP mostra que o Brasil está “en-gatinhando” no campo de investi-mentos em educação feitos pelas empresas.

No país, estima-se que existam cerca de 300 universidades corpo-rativas mantidas pelas empresas - apenas 10% das existentes nos EUA.

gência do PNE seja atingido o por-centual de 10% do PIB para o inves-

timento em educação” - na prática, uma manobra ambígua para garantir a menção dos 10% do PIB em algum canto do projeto.

“O que será aplicado em educa-ção é o rendimento das aplicações (como previsto na lei que cria o Fun-do Social do pré-sal). A formulação do relator é uma grosseira manipu-lação de dados, diz para a socieda-de que para atingir 10% do PIB em educação vamos aplicar 50% dos recursos do pré-sal. É uma vergo-nha que o relator tenha manipulado informações”, criticou o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE). “Você tem uma torta que é o dinheiro do pré-sal, depois vira um bolo para o café da manhã e o que pode sobrar do Fundo é aquele bolinho de formi-nha de alumínio.”

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Divulgação

“No país, estima-se que existam cerca de

300 universidades corporativas

mantidas pelas empresas.”

“Acho que o governo

concorda com os 8%.”

“O Brasil é o país mais bem

representado no ranking.”

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Ambição e coragem para promover mudanças, revela Dilma Rousseff

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, é professor titular da USP e consultor políticoe de comunicação.

VOTO FECHADO E VOTO ABERTO

Se todos os brasileiros são iguais perante a lei,

por que alguns são tratados de maneira diferente? Se os admi-nistradores públicos devem sub-meter-se ao princípio da publici-dade, por que alguns se afastam do critério? Se o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou di-retamente, por que uns prestam contas de seu comportamento e outros não?

São algumas das interro-gações que podem balizar a decisão dos senadores sobre a extinção ou limitação do voto secreto. A indicação de que o Senado vai avançar nessa ma-téria, abrindo o voto para cassa-ções de mandatos parlamenta-res, se insere no rol de esforços do Parlamento para aprimorar os estatutos do Estado democrá-tico de direito.

O território do voto secreto é povoado de buracos. A come-çar pelo tratamento diferenciado que se presta aos dirigentes de nossa democracia representa-tiva. No Executivo, acusações contra o presidente da Repúbli-ca passam pelo crivo de dois ter-ços da Câmara dos Deputados. Os crimes de responsabilidade são objeto de definição em lei

especial. Não se explicita o sis-tema de voto, entrando a ques-tão no compartimento do “silên-cio eloquente”.

Como se viu no impeach-ment do presidente Collor, o voto foi aberto, atendendo à disposição da lei. Em defesa do voto aberto, saliente-se também o já citado princípio constitucio-nal da publicidade, cuja aplica-ção vale para todos os Poderes. Por isso é de estranhar que os quadros legislativos recebam tratamento diferenciado em situações e circunstâncias que constituem interesse da coleti-

vidade.No caso do Legislativo,

seus representantes contam com a prerrogativa da inviola-bilidade por opiniões, palavras e votos. Trata-se de requisito fundamental para a independên-cia do exercício funcional. Dito isso, não há como deixar de re-

conhecer a legitimidade do voto secreto no Parlamento.

Não é o caso do julgamen-to de chefes de Executivo, mas é, seguramente, a situação que abarca a indicação de membros do STF, cuja aprovação depen-de do Legislativo. Parlamenta-res que, por acaso, desaprovem nomes de magistrados poderão eventualmente ser julgados pe-los próprios.

O voto secreto faz-se ne-cessário, ainda, na apreciação e no julgamento dos vetos pre-sidenciais, levando em conta o extraordinário poder do nosso sistema presidencialista. O Con-gresso exerce o poder de ana-lisá-los, decidindo com o voto secreto por sua manutenção ou derrubada.

Chegamos, agora, ao escru-tínio secreto para julgamento dos pares. A justificativa para o sigilo é a teia de constrangimen-to que o voto aberto proporcio-naria. Parlamentares poderiam sentir-se constrangidos em con-denar colegas.

Neste ponto convém pon-derar que o detentor de mandato exerce a indeclinável obrigação de prestar contas de atos e ati-tudes aos eleitores. Esse é o di-tame do exercício do poder na vida republicana. O chamado “voto corporativo”, que se de-senvolve em função do vínculo entre iguais, é figura insustentá-vel diante do império da ética e da moral.

“O chamado voto corporativo, que

se desenvolve em função do vínculo entre

iguais, é figura insustentável

diante do império da ética

e moral”

@gaudtorquato

Abril de 2012 012GLOBAL NEWS

Fábio Rodrigues Pozzebom

Rio+20 reúne chefes de Estado com visãoe comprometimento

Na reunião dos chefes de Estado na Rio+20 (Con-

ferência da ONU sobre Desenvol-vimento Sustentável), os líderes de governo abriram a discussão sobre o que o mundo espera para o futuro. Durante a conferência, a presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pediram aos chefes de Estado mais ambição nos compromissos a serem fechados no documento final, que deve ser aprovado. Dilma pediu firmeza no enfrentamento das propostas.

— Temos de ser ambiciosos. O texto que representa o consenso entre países aqui presentes é o resul-tado de grande esforço de concilia-ção e aproximação de posições para avançar no sentido do futuro. Somos governantes desse planeta. Pelas nossas mãos, passam decisões polí-ticas que impactam o crescimento.

Em paralelo ao debate, protestos contra o texto base da Rio+20 to-maram conta da capital fluminense. Manifestantes de marcha organizada por movimentos sociais fecharam ruas e avenidas do Rio nos períodos da manhã e da tarde. De acordo com a Polícia Militar, em um único even-to, cerca de 20 mil manifestantes paralisaram as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, principais vias do centro.

A insatisfação não era só da so-ciedade civil. Governantes voltaram a fazer críticas ao rascunho que será aprovado pelos mais de cem chefes de Estado. O presidente da França, François Hollande, se disse desapon-tado.

— Não adianta, sempre há de-cepção. A forma de financiamento, por exemplo, não parece ideal e o Pnuma [Programa das Nações Uni-das para o Meio Ambiente] tinha de

ser mais reforçado do que foi. Preci-samos de um órgão verdadeiro para reunir todas as convenções criadas e dar uma coerência a tudo isso.

ONGs também não pouparam críticas. O discurso de abertura feito pela presidente Dilma Rousseff foi alvo do Greenpeace. Os termos “co-ragem, ambição, responsabilidade e urgência”, utilizados pela presidente, mexeram com os ânimos da organi-zação, que divulgou nota de protesto contra o discurso. De acordo com o texto, “a fala da presidente reflete uma visão equivocada da realidade. O documento aprovado pelos mais de 190 países representados na con-ferência está vazio de metas, com-promissos e ações”.

As críticas foram rebatidas pelo embaixador Luiz Alberto Figueire-do, secretário do Brasil na Rio+20, e pela ministra de Meio Ambiente, Isabella Teixeira, que defenderam a postura do Brasil durante as roda-das de negociações do documento apresentado aos chefes de Estado e lembraram que diversos países cola-boraram na elaboração do texto.

— A responsabilidade pela am-bição do texto é coletiva. Quanto ao processo de elaboração do documen-to, não houve críticas.

Sem tempo para debatesTambém na primeira reunião

da Cúpula dos Chefes de Estado da Rio+20, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que não há mais tempo para debates e cobrou ação.

— A vida dos seres humanos, principalmente a dos mais pobres, está em perigo. Precisamos agir com visão e comprometimento, no sentido mais amplo da palavra. Não podemos esquecer a escassez dos recursos naturais e já estamos quase sem tempo.

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Exportação cai no Mercosul,mas cresce para os EUA

Bahia Farm Show 2012 bate recorde de público, a feira de tecnologia, no mundo dos negócios

Até maio, as vendas para Argentina, Uruguai e Paraguai recuaram 10,3%, nos Estados Unidos, avançando 27,5%

A maior vitrine de ferramentas para o agronegócio do Norte-Nordeste, no Oeste Baiano.

O barulho maior vem da Eu-ropa, mas os dados mos-

tram que os problemas mais rele-vantes para o Brasil no comércio exterior estão no Mercosul. Neste ano, as vendas para o bloco sul--americano estão caindo em ritmo mais forte do que as exportações para a União Europeia.

De janeiro a maio, o Brasil ven-deu para Argentina, Paraguai e Uru-guai 10,3% menos que no mesmo

Em cinco dias, R$595 mi-lhões em negócios contabi-

lizados nos quatro bancos oficiais, quase 60 mil visitantes, além de um crescimento de área de 18%. Esses são os números apurados ao final da Bahia Farm Show 2012, feira de tec-nologia e negócios agrícolas, que foi realizada entre os dias 29 de maio e 02 de junho deste ano, no município de Luís Eduardo Magalhães, a 900 km da capital Salvador. A Bahia Farm Show 2013 já tem data defi-nida: de 28 de maio, a 1O de junho. A feira, que já é a maior do Norte--Nordeste e está entre as cinco maio-res do país, registrou um crescimen-to da ordem de 4,5% no volume de negócios em relação à edição 2011, correspondendo, portanto, à expec-tativa dos organizadores, que era de igualar ou superar discretamente os números de 2011. Considerado o contexto em que se deu este ano - em que a seca que castiga o Nor-deste comprometeu parcialmente a safra de soja e de algodão no cerrado da Bahia - o balanço da Bahia Farm Show foi recebido com grande ale-gria pelos organizadores do evento.

de diversificar seus fornecedores de petróleo. O item já representa mais de um quarto da demanda america-na por produtos brasileiros.

período de 2011. É o pior resultado entre os quatro principais destinos das exportações. O bloco europeu, em grave crise, cortou as compras do Brasil em 5,1% no período.

O aumento da demanda de China e Estados Unidos está com-pensando a queda das exportações para os dois blocos. O que mais sur-preende é a forte recuperação das vendas para os EUA, que crescem 27,5% em 2012.

“É um ótimo resultado, princi-palmente em relação à visitação. Já considerávamos excelente um em-pate com 2011, já que o ano passado foi excepcional em todos os senti-dos: clima, mercado e produtivida-de, e o cenário deste ano não foi tão favorável. Estão todos de parabéns, da organização aos expositores, e, claro, os produtores, que não desa-nimaram, porque entendem que o investimento em tecnologia é a me-lhor blindagem para uma lavoura enfrentar os problemas climáticos. E quando se fala em tecnologia, não há melhor vitrine que a Bahia Farm Show”, disse o presidente da Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e também da Bahia Farm Show, Walter Horita.

De acordo com o coordenador geral da Bahia Farm Show, e dire-tor executivo da Aiba, Alex Rasia, o número de negócios movimentados no período pode ser ainda maior, pois no montante só são considera-dos os valores contratados junto aos bancos oficiais do evento, que são Banco do Nordeste, Banco do Bra-

A queda no Mercosul é especial-mente preocupante,pois a região é a principal importadora de industria-lizados do Brasil. No ano passado, os três países consumiram US$ 25 bilhões em manufaturas brasileiras, 27% do total exportado por nós.

Neste ano, até maio, a total ven-da de manufaturados do Brasil sobe 5,2% mas recua 9,5% para o Merco-sul.

Além da desaceleração econô-

sil, Bradesco e Desembahia.“Há um grande volume realiza-

do em transações à vista, ou capta-dos em outros bancos. Mesmo as-sim, esta avaliação, que tem sido um padrão ao longo de todas as edições da feira, nos fornece um excelente termômetro”, diz o executivo.

A Bahia Farm Show é uma re-alização da Associação de Agri-cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em parceria com a As-sociação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação das Revendas de Máquinas e Im-plementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.

mica do bloco, as vendas para o Mercosul caem principalmente, por causa do aumento das barreiras co-merciais na Argentina.

“O protecionismo argentino se intensificou e a economia do país está muito fragilizada. As exporta-ções vão cair ainda mais neste ano”, diz Roberto Giannetti, diretor de co-mércio exterior da Fiesp. O cresci-mento das vendas para os EUA ten-dem a perder fôlego. “A economia está se recuperando, mas é gradual.”

A secretária de Comércio Exte-rior, Tatiana Prazeres, diz que esse é um ano difícil por causa da crise externa. Até maio, o total das nossas exportações sobe apenas 3,4%, e a expectativa não é de melhora.

Segundo José Augusto de Cas-tro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil, o país foi benefi-ciado pela decisão política dos EUA

Deputado Federal, Oziel Oliveira e a Vice-Prefeita, Katerine Rios, visitam os expositores.

Divulgação

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Nanni, do TozziniFreire.“Notamos que os casos de ar-

bitragem analisados têm recebido boa receptividade dos juízes. É uma sinalização positiva, pois o fato do Judiciário se posicionar de forma mais previsível sobre o tema traz conforto a investidores”, afirma Daniela Gabbay, da FGV, uma das coordenadoras do estudo.

“O tema ganha relevância no momento em que o país se prepa-ra para receber o grande volume de investimentos que precederá a

realização da Copa e Olimpíadas. Parte desse movimento já começa a acontecer e se reflete no aumento consistente no número de fusões e aquisições”, diz Nanni, do Tozzi-niFreire, que também participou da pesquisa. “Quase todos os ne-gócios que envolvem investidores estrangeiros que vêm ao Brasil para comprar empresas têm cláusula de arbitragem, o que dá a medida exata

padrões médicos para medir ansie-dade.

Além disso, detectaram outros benefícios colaterais - em menor proporção, mas também positivos - na respiração e na pressão san-guínea de alguns pacientes - o que ressalta, segundo Joke, que “a mú-sica pode ser um tratamento com-plementar eficiente”.

O Instituto Nacional do Câncer dos EUA define a musicoterapia como um conjunto de técnicas ba-seadas em música empregadas para ajudar a aliviar a dor ou a tensão.

Neste sentido, Joke disse que este procedimento pode servir como entretenimento e como fon-te de concentração e “está provado que quanto mais relaxado está o pa-ciente, menos dor ele sente”.

Os resultados também sugerem que a musicoterapia pode ajudar a melhorar o estado de ânimo dos pa-cientes, embora não evite a depres-são. Segundo Joke seria necessário fazer estudos mais profundos para entender melhor o impacto da afli-ção nesses casos.

www.globalnews.com.br Totalmente online Abril de 2012 017

Investidores estrangeiros – e até mesmo locais – sempre

tiveram uma grande preocupação para aplicar recursos no país: o Ju-diciário. O órgão é considerado len-to e pouco capacitado para avaliar disputas empresariais cada vez mais complexas e, ao que tudo indica, fre-quentes. A insegurança tem caído à medida que o Brasil desenvolve téc-nicas e câmaras de arbitragem mais sofisticadas. O método tem se con-sagrado como o mais eficaz e confi-ável para dirimir conflitos privados. E suas decisões vêm ganhando res-paldo do próprio Judiciário.

A conclusão é de um estudo pro-movido pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) e pelo Comitê Brasileiro de Arbitra-gem. A pesquisa aponta que 54% dos 790 casos envolvendo arbitra-gem que chegaram a tribunais es-taduais, federais e superiores entre 1996 e 2008 tratavam do reconhe-cimento do método pelos juízes. “O Superior Tribunal de Justiça re-conheceu a validade da arbitragem em praticamente todos os casos que chegaram até ele”, afirma Giovanni

A análise, conduzida pela pro-fessora Joke Bradt, do Departamen-to de Tratamentos Criativos da Uni-versidade de Drexel, na Filadélfia, indica que tanto escutar música em cds pré-gravados como a musico-logia podem ser um complemento aos tratamentos dos pacientes com câncer para melhorar seu bem-estar.

Os pesquisadores consideraram 30 estudos de sete países - Estados Unidos, China, Itália, Irã, Espanha, Taiwan e Vietnã - e realizaram uma análise sistemática conhecida como revisão Cochrane.

Estes ensaios combinam estatis-ticamente os dados dos estudos para estender a reflexão de suas desco-bertas, já que por si só ficaria limita-da demais para produzir resultados fidedignos, afirmou à Agência Efe a Joke.

A fusão dos dados dos 30 es-tudos permitiu analisar a reação de 1.891 pacientes com diferentes tipos de câncer que escutaram mú-sica gravada ou que participaram de musicoterapia. Os resultados de-monstraram que em ambos os casos os níveis de ansiedade reduziram “consideravelmente”, segundo os

da importância da evolução do ju-diciário no assunto.” Nanni lembra que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a validade da arbitragem em praticamente todos os casos que chegaram até ele.

Com a arbitragem ganhando cre-dibilidade, o país deve começar a ver um fenômeno muito comum nos Es-tados Unidos: advogados de grandes bancas abrem escritórios de menor porte e passam a se dedicar exclusi-vamente à arbitragem.

A arbitragem é utilizada no Bra-sil desde 1996, quando legislação específica foi criada para regular o tema. A aplicação do método per-mite a resolução de conflitos en-volvendo empresas e patrimônio e ganhou força em 2001. Naquele ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram que a utilização da arbitragem era constitucional. A arbitragem parte do princípio de que as duas partes aceitam um caminho alternativo ao Judiciário pra buscar seus direitos. É feito um acordo de adesão à cláusula arbitral, que pode contemplar ou não uma câmara es-pecífica e seus juízes.

Com apelo do poder Judiciárioarbitragem DESLANCHA no país

A Música melhora qualidade de vida de pessoas com câncerEste método é considerado ágil, seguro e altamente

especializado para mediar conflitos empresariais

“A arbitragem é utilizada no Brasil

desde 1996.”

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