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N.Cham. 475 A447g 29. ed. / 2000 Autor: Almeida, Napoleão Mendes De, Título: Gramática latina : curso único Ac. 186500 482703 Ex.Il 1PM UPM-CE

Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

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N.Cham. 475 A447g 29. ed. / 2000 Autor: Almeida, Napoleão Mendes De, Título: Gramática latina : curso único

Ac. 186500482703 Ex.Il 1PM UPM-CE

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Referências a trabalhos do PROF. NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA

GRAMÁTICA M ETÓDICA DA LÍNGUA PORTUGUESA: “ Ura padre, meu colega, disse-me que na universidade daqui, que ele freqüenta, foi indica­da a sua gramática como a melhor do Brasil: eu me permito acrescentar que tal juízo pode abranger também Portugal (Caetano Oricchio, S. J.).

GRAMÁTICA LATINA: "-·· do seu notável trabalho, que acabo de adotar no curso de Línguas Neolatinas c no de Línguas Angio-Gcrmânicas da Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro’' (José Florentino de Marques Leite).

— “ Sou professor em dois ginásios, já o fui em seminários» e nunca encontrei — este “ nunca” é absolutamente exato — uma clareza tão gran­de de exposição nem uma tão singela apresentação do que é essencial na aprendizagem. Com inteira verdade, repito-lhe que estou aprendendo laiim pelo seu livro, pelo qual tenho verdadeira paixão de ensinar, notando, reci­procamente, que os meus alunos têm gosto em aprender” (Padre Manuel Albuquerque).

CURSO DE·: PORTUGUÊS POR CORRESPONDÊNCIA (De um ex-aluno de Mário Barreto; começou o curso como m ajor em Bagé, e o terminou co­mo tenente-coronel cm Campo Grande): “ O que mais recomenda o Curso de Português por Correspondência é precisamente a honestidade de seu di­retor; que coloca acima das vantagens materiais o dever profissional" (Ge­neral Benjamim Cabelo Bidart).

CURSO DE LATIM POR CORRESPONDÊNCIA: "N áo há dinheiro que pa­gue o serviço que o senhor está prestando com suas lições de latim. Sou ad­vogado, conheço vários idiomas, mas, principalmente, sou seu aluno gratís­sim o" (Rui Otávio Domingucs).

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G R A M Á T I C A L A T I N A

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flrraliêathdo latim.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Almeida, Napoleão Mendes de, 1911-1998 » - Gramática latina: curso único e completo / Napoleão Mendes

U f O de Almeida. — 29. ed. — São Paulo : Saraiva, 2000.

Bibliografia.^ ISBN 85-02-00307-0

$ O Q O 1. Latim— -Gramática2. Latim — Leituras I. Título.

99-0599 CDD-475

índice para catálogo sistemático:

1. Gramática: Latim : Lingüística 475

ISBN: 85-02-00307-0

T rabalhos

DOProt NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA

GRAMÁTICA METÓDICA DA LÍNGUA PORTUGUESA — Curso único e completo GRAMÁTICA LATINA — Curso único e completo GRAMÁTICA ELEMENTAR DA LÍNGUA PORTUGUESA DICIONÁRIO DE QUESTÕES VERNÁCULAS — 5.500 dificuldadesMENSAGEM DO HALLEY — Filosofia (bilíngüe no Brasil, impresso só em inglês nos EE.UU.) CURSO DE PORTUGUÊS POR CORRESPONDÊNCIA — 104 lições

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c m Saraiva 9 ^ 9 1Av. Marquês de São Vicente, 1697 - CEP 01139-904 - Barra Funda - São Paulo-SPTel.: PABX (0**11) 3613-3000 - Fax: (0**11) 3611-3308 - Televendas: (0**11) 3613-3344 !gFax Vendas: (0**11) 3611 -3268 - Atendimento ao Professor: (0**11) 3613-3030Endereço Internet: www.editorasaraiva.com.br - E-mail: [email protected]

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Macapá: (0**96) 223-0706^23-0715 í i n je i l M Alo ftíln |n- ■ i n ar-SBI 1237'WS. ' í J241-0499 Maceiâ: (0**82) 326-7555/326-6451 227-5249 ' J

BeloHona>nte:(31)3»1HM0 Manaus: (0**92)633-1227/633-1782 São José dos Campos: (0**12) 3921-0732 | 1Brasilia. (0 61)344-2920/344-2951 Mossoró (0**84)317-1701 São Luís: (0**98) 243-0353 1

344-1709 Natal: (0**84) 611-0627/211-0790 Teresina: (0**86) 221-3998/226-1956/226-1125 li ■Campinas: (0**19) 3243-8004/3243-8259 Porto Alegre: (0**51)3343-1467/3343-7563 Tocantins: (0**63) 414-2452/414-5403/351-2817 I ICampo Grande: (0**67) 382-3682/382-0112 3343-2986^343-7469 312-3323/215-3311/215-1153 UCuiabá: (0**65) 623-5073/623-5304 Porto Velho: (0**69) 223-2383/221-0019/221-2915 uçw rinlll, 3SlJ-51ia^l5-íW &12; j ^Curitiba: (0**41) 332-4894 Recite: (0**81)3421-4246(3421-4510 Vitória: (0**27) 3137-2595/3137-2589/3137-2566Florianópolis: (0**48) 244-2748/248-6796 Ribeirão Preto: (0**16)610-5843*10-8284 3137-2567/3137-2560

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NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA

GRAMÁTICAQUESTIONÁRIOSEXERCÍCIOSPROVÉRBIOS, SENTENÇAS E ANEXIS EXCERTOS DE VÁRIOS AUTORES:

PUBLÍLIO SIROEUTRÓPIOVALÉRIO MÁXIMOCÉSARCÍCEROFEDROVIRGÍLIO .HORÁCIOOVÍDIO

29- edição ^-v2^005§ tiragem — 2005

(DO 2109 AO 21 r - MILHEIRO)

Page 7: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Peço ao aluno tomar nota das seguintes abreviaturas que se verão no decorrer das lições:

§ — parág ra fo + m ais (ind ica reun ião)= igual a, o m esm o quea b i.— ab la tivoac. i— acusativoadj. — adjetivoadv. — advérb ioár. — árabecf. — confiraconj. — conjunção , conjugação da t. — dativo d ir. — d ire toex. — exem plo; exercício ·ex s .— exem plos; exercíciosexc. — exceçãoexcs. — exceçõesf. — fem in inofr. — francêsfut. — fu tu rogen. — genitivogr. — gregoim p. — im perfeitoin fine — na p á rte finalind . —■ ind ica tivo ; in d ire toL. — liçãolat. — latimm. — m asculino

n . — n eu tro ou no ta nom . — nom inativo obj. — objeto obs. — observação obss. — observações p . — pessoa p a rt. — particip io p . ex. — p o r exem plo perf. — perfe ito p l. — p lu ral po rt. — português p ref. — prefixo prep . — preposição pres. — presente p re t. — p re té rito p ro n . — pronuncie q . — que ra r. — raram ente sing. — singular ss. — seguintes suf. — sufixo V . — V eja (*) v. — verbov. in tr. — verbo in transitivo v. p ron . — verbo pronom inal v. tr. — verbo transitivo voc. — vocativo

Além dessas, outras abreviaturas se encontrarão facilmente compreen síveis.

As rem issões à G ram ática M etód ica da Língua Portuguesa referem -se à 39? edição,

(*) V. é também abreviação de ‘vide” , palavra latina que, no caso, corresponde a veja.

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ÍNDICE GERAL

Pág.

LiçAo 1 — N om inativo.................................................................................................................... 13LtçAO 2 — Vocativo e G enitivo .......... ........................... ................................................................ 16LiçAo 3 — D a tiv o ............................................................................................................................. 18LiçAo 4 — Ablativo e Acusativo....................................................................................... ............ 23LiçAo 5 — Flexão.............................................................................................................................. 25LiçAo 6 — Pronúncia e Acentuação .................................................... .......................................... 28LiçAo 7 — l í Declinação................. ........................................................................ ..................... 31LiçAo 8 — Normas para a Tradução — Exercícios 1 e 2 ............................................................. 34LiçAo 9 — l í Conjugação Ativa (Noções) — Exercícios 3 e 4 ................................ .................... 37LiçAo 10 — Outras Normas de Tradução — Exercícios 5 e 6 ........................................................ 41LiçAo 11 — 2? Declinação.............................................................................................................. . 44LiçAo 12 — 2? Declinação (Algumas observações) — Exercícios 7 e 8 ...................................... 46LiçAo 13 — Bonus, Bona, Bonum — Exercícios 9 e 1 0 ....................... ........................................ 49LiçAo 14 — Sum — Predicativo — Exercícios 11 e 1 2 .................................................................. 53LiçAo 15 — Nomes em er e Outros da 2 ? Declinação— Exercícios 13 e 1 4 ............................. 56Lição 16 — Voz Passiva — Agente da Passiva — Exercício 15 ......................... ........................... 59IiçAo 17 — 1.* Conjugação Passiva (Noções) — Exercício 1 6 ...............................................v.... 61LiçAo 18 — 3í Declinação — Exercícios 17 e 1 8 ............................................. .............................. 65LiçAo 19 — Nomes em ter — Imparissílabos em S — Exercícios 19 e 2 0 .................................. 69LiçAo 20 — Neutros da 3.* Declinação — Exercícios 21 e 2 2 ....................................................... 72LiçAo 21 — Algumas Particularidades da 3? Declinação — Exercícios 23 e 2 4 ........................ 77LiçAo 22 — 4? Declinação — Exercícios 25 e 2 6 ............................................................................ 81LiçAo 23 — 5? Declinação — Exercícios 27 e 28 ............................................................................ 85LiçAo 24 — Recordação, Outras Particularidades e Estudo Comparativo das Declinações —

Exercícios 29 e 3 0 ....................................................... .................................................. 89LiçAo 25 — Declinação dos Adjetivos — Exercícios 31 e 3 2 ........................................................ 94LiçAo 26 — Adjetivos da 2? Classe — Exercícios 33 e 3 4 ............................................................. 98LiçAo 27 — Grau dos Adjetivos....................................................................................................... 105Lição 28 — Comparativo e Superlativo — Particularidades....................................................... 108LiçAo 29 — Sintaxe do Comparativo e do Superlativo — Exercício 35 e 3 6 ............................ 114LiçAo 30 — Numerais Cardinais — Exercícios 37 e 3 8 .................................................................. 120LiçAo 31 — Numerais Ordinais — Exercícios 39 e 4 0 ................................................................... 127Lição 32 — 2Í Conjugação Ativa e Passiva (Noções) — Aposto — Exercícios 41 e 42 ............ 130LiçAo 33 — Principais Formas Pronominais — Exercícios 43 e 4 4 ............................................. 135LiçAo 34 — 3? Conjugação Ativa e Passiva (Noções) — Exercícios 45 e 46 ............................... 139LiçAo 35 — Principais Advérbios e Preposições — Exercícios 47 e 48 ........................................ 142LiçAo 36 — 4.“ Conjugação Ativa e Passiva (Noções) — Exercícios 49 e 50................................ 149LiçAo 3 7 — Principais Conjunções e Interjeições — Exercícios 51 c 52 ..................................... 154LiçAo 38 — Pronomes Possessivos — Exercícios 53 e 54 ............................................................... 158LiçAo 39 — Pronomes Demonstrativos — Exercícios 55 e 5 6 ................................... .................. 161LiçAo 40 — Pronomes Relativos — Exercícios 57 e 5 8 .................................................................. 166IiçAo 41 — Pronomes Interrogativos — Exercícios 59 e 6 0 ......................................................... 173LiçAo 42 — Pronomes Indefinidos — Exercícios 61 e 62 ............................................................. 177LiçAo 43 — Pronomes Correlativos — Exercícios 63 e 6 4 ............................................................. 183LiçAo 44 — Numerais Multiplicativos e Distributivos — Exercícios 65 e 6 6 ............................ 186LiçAo 45 — Nomes Gregos — Exercícios 67 e 6 8 ......................... ............................................... 190LiçAo 46 — Particularidades e Irregularidades de F lexão....................... ..................................... 194LiçAo 47 — Noções Diversas — Exercícios 69 e 70 ....'....................................................... ......... 197Lição 48 — Verbos: Que é C onjugar?............................. ............................................................. 203LiçAo 49 — Verbos: Como Decorar um V erbo?................... ........................................................ 208LiçAo 50 — Curiosidades e Cuidados de Conjugação ....... ............................ ............................ 212LiçAo 51 — 1* e 2? Conjugação Ativa — Exercícios 71 e 7 2 ................................... ; ........... . 216LiçAo 52 — 3? e 4? Conjugação Ativa — Exercícios 73 e 74 .................. ......................... 222

Prefácio ......................................................................................................................................... 7

Page 9: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Pág.

LiçAo 54 — Compostos de Sum — Exercícios 75 e 76 ................................................................. 233Lição 55 — Particularidades de Conjugação da Voz Ativa ........................................................ 237LiçAo 56 — Principais Verbos A tivos.............................................................................................. 241Lição 57 — Outras Particularidades da Conjugação Ativa — Exercícios 77 e 78 .................... 246LiçAo 58 — Sujeito Acusativo — Exercícios 79 e 80 ..................................................................... 251LiçAo 59 — Outras Particularidades da Oração Ativa — Exercícios 81 e 82 ............................. 256LiçAo 60 — Como Conjugar um Verbo na Passiva? — 1* Conjugação .................................... 260LiçAo 61 — 2* Conjugação Passiva — Exercícios 83 e 84 ............................................................ 264LiçAo 62 — 3.* Conjugação Passiva — Exercícios 85 e 86 ............................................................ 268IiÇAo 63 — 4? Conjugação Passiva — Exercícios 87 e 88 ............................................................ 274LiçAo 64 — Particularidades Sintáticas da Oração Passiva — Exercícios 89 e 90 ...................... 277LiçAo 65 — Verbos Depoentes (Conjugação)............................................................................... 283Lição 66 — Vários Verbos Depoentes (Tempos primitivos) — Exercícios 91 e 92 ................... 287LiçAo 67 — Verbos Semidepoentes — Exercícios 93 e 94 ........................................................... 293IiÇAo 68 — Verbos Irregulwes — Exercícios 95 e 96 .................................................................... 295LiçAo 69 — Outros Verbos Irregulares — Exercícios 97 e 98 (Publilio S iro)............................. 302Lição 70 — Mais Verbos Irregulares — Exercício 99 — Publilio Siro................................. ·..... 306LiçAo 71 — Ültimps Verbos Irregulares — Exercício 100 ........................................................... 309LiçAo 72 — Verbos Defectivos — Exercícios 101 e 1 0 2 ............................................................... 313LiçAo 73 — Verbos Impessoais — Exercícios 103 e 1 0 4 ............................................................... 318LiçAo 74 — Composição — Exercício 105 (Publilio S iro )........................................................... 323Lição 75 — Derivação — Provérbios, Sentenças e Anexins (A nálise)....................................... 328LiçAo 76 — Curiosidades (A nálise)................................................................................................. 332LiçAo 77 — Consecutio TempÓrum — Estilo Epistolar — Exercícios 106 e 107 ...................... 335LiçAo 78 — Discurso Indireto — Exercícios 108 e 109 ................................................................. 341LiçAo 79 — U t — Ne (Verbos de desejo, verba timendi, orações finais) — Exercícios 110 e

111 (C ésar)..................................................................................................................... 346LiçAo 80 — Consecutivas — Exercício 112 (César) ...................................................................... 353LiçAo 81 — Causais — Exercício 113 (César) ................................................................................. 357LiçAo 82 — Condicionais — Exercício 114 (C ésar)....................................................................... 362LiçAo 83 — Concessivas — C ícero .................................................................................................. 368LiçAo 84 — Conformativas — Proporcionais — Comparativas — C ícero................................ 374LiçAo 85 — Temporais — C ícero.................................................................................................... 379LiçAo 86 — Relativas — C ícero ........................................................................................................ 387LiçAo 87 — Interrogativas — Resposta — C ícero ......................................................................... 391Lição 88 — Ne — Quominus — Quin (Verba impediendi, obstandi, prohibendi, dubitan­

di, omittendi) — Cicero............................................................................................... 398LiçAo 89 — Aut — Vel (ve) — Sive (seu) — C icero ..................................................................... 403LiçAo 90 — Et, Que — Atquc, Ac — Nec, Neque — Neve, Neu — C icero........................... 407LiçAo 91 — Adversativas — C icero ................................................................................................. 413LiçAo 92 — Dativo de Interesse — F ed ro .................... ............................................................... 417LiçAo 93 — Duplo dativo — F e d ro ...................................................................................., ......... 422LiçAo 94 — Duplo acusativo — F e d ro ........................................................................................... 424LiçAo 95 — Quantidade — V irgílio ............................................................................................... 428LiçAo 96 — Quantidade.— V irgílio ............................................................................................... 434LiçAo 97 — Méuica — V irgílio ........................................... ............................................................ 440LiçAo 98 — Métrica — V irgílio ........................................................................................................ 447LiçAo 99 — Calendário — H orácio ................................................................................................. 451LiçAo 100 — Moedas — Pesos — Medidas — H orácio.................................................................. 459LiçAo 101 — Adjuntos Adverbiais — Ovídio . . . i ....................................... ................................... 463LiçAo 102 — Outros Adverbiais e Complementos Nominais — O víd io .................................... 471LiçAo 103 — Outros Complementos Nominais — O v id io .................................... ...................... 478LiçAo 104 — Hymnus Brasiliensis, Eutrópio, V. Máximo ............................... ............................. 483ÍNDICE ALFABÉTICO E ANALÍTICO............. ............................................................................ 497REFERÊNCIAS............................ ............................................................................................. 531

Lição 53 — S u m ................................................................................................................................. 230

Page 10: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

P R E F Á C I O

A VERDADEIRA IMPORTÂNCIA DO LATIM

1 — É de todo falso pensar que a primeira finalidade do estudo do latim está no benefício que traz ao aprendizado do português. Vejamos, por meio de fatos e de pes­soas, onde reside a primeira importância do estudo desse idioma.

Chegados ao Brasil, três eminentes matemáticos de renome internacional, Cleb Wataghin, professor de mecânica racionei e de mecânica celeste, Giacomo Albanese, professor de geometria, e Luigi Fantapié, professor de análise matemática, que vieram contratados para lecionar na recém-fundadq Faculdade de Filosofia de S. Paulo — o professor Wataghin é considerado, no mundo inteiro, um dos maiores pesquisadores de raios cósmicos — cuidaram, logo após os primeiros meses de aula, de enviar um ofício ao então ministro da educação, que na época cogitava de reformar o ensino se­cundário. Vejamos o que, mais de esperança que de desânimo, continha esse oficio, do qual tive conhecimento antes do seu endereçamento, dada a solicitação dos três grandes professores de uma revisão minha do seu português:

“Chegados ao Brasil, ficamos admirados com o cabedal de fórmuias decoradas de matemática com que os estudantes brasileiros deixam o curso secundário, fórmulas que na Itália — os três professores eram catedráticos de diferentes faculdades italianas— são ensinadas só no segundo ano de faculdade; ficamos, porém, chocados com a pobreza de raciocínio, com a falta de ilação dos estudantes brasileiros; pedimos a vossa excelência que na reforma que se projeta se dê menos matemática e MAIS LATIM no curso secundário, para que possamos ensinar matemática no curso superior".

2 — 0 professor Albanese costumava dizer — e muitas pessoas são disto prova— “Dêem-me um bom aluno de latim, que farei dele um grande matemático’’.

3 — Outra prova de que é falso pensar que a primeira finalidade do latim está no proveito que traz ao conhecimento do português posso aduzir com este fato, comigo ocorrido.

Indo a visitar um amigo, encontrei-o a conversar com um senhor, de forte sota­que estrangeiro, que explicava as razões de certa modificação na planta de um prédio por construir; como, no decorrer da troca de idéias, tivesse por duas vezes proferido sentenças latinas, perguntei-lhe se havia feito algum curso especial de latim.

— Curso especial de latim? Não fiz, senhor.— Mas o senhor esteve em algum seminário?— Não, senhor; sou engenheiro.— Percebo que o senhor é engenheiro; mas onde estudou latim?— Na Áustria.— Quantos anos?— Sete anos.

Page 11: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

— Sete anos?! Todo o engenheiro austríaco tem sete anos de latim?— Sim, senhor; quem se destina a estudos superiores na Áustria estuda sete anos

o latim.

Pois bem, relatando a um alemão esse fato, mostrou-se admirado com não saber eu que na Alemanha se estuda nove anos o latim e não somente sete.

4 — E também inteiramente falso educadores — assim chamados porque dentro das lutas e ambições políticas ocuparam pastas de educação ou, quando muito, escre­veram livros de psicologia infantil — dizerem que — estas palavras foram proferidas numa sessão da comissão de “diretrizes e bases do ensino", comissão nomeada para cumprimento do artigo 5, inciso XV, d, da constituição federal — “nos Estados Unidos da América, país que ninguém nega estar na vanguarda do progresso, não se estuda latim”.

Felizmente, nessa mesma reunião, a desastrada afirmação não ficou sem respos­ta; um dos membros da comissão não se fez esperar: “Como não se estuda? É fâcil provar; peçamos de diversos estabelecimentos americanos — de diversos, porque a programação do ensino secundário aí não é única como no Brasil — o programa, que veremos a verdade". Dias e dias decorreram, e nada de programas; interrogado, o “educador" respondeu que não tinham chegado; um dia, porém — não sei de quem foi maior a distração — o defensor do latim examina uma gaveta, esquecida aberta, e af vê, guardados ou escondidos, os programas solicitados, e em todos eles o latim ri­gorosamente exigido.

Esse “educador" era, a esse tem po... presidente de uma seção estadual de parti­do político.

5 — Não encontra o pobre estudante brasileiro quem lhe prove ser o latim, dentre todas as disciplinas, a que mais favorece o desenvolvimento da inteligência. Talvez nem mesmo compreenda o significado de “desenvolver a inteligência", tal a rudeza de sua mente, preocupada com outras coisas que não estudos.

O hábito da análise, o espírito de observação, a educação do raciocínio dificil­mente podemos, pobres professores, conseguir de um estudante preocupado tão só com médias, com férias, com bolas, com revistas.

Muita gente hâ, alheia a assuntos de educação, que se admira com ver o latim pleiteado no curso secundário, mal sabendo que ensinar não é ditar e educar não é ensinar. E ensinar dar independência de pensamento ao aluno, fazendo com que de per si progrida: o professor é guia. E educar incutir no estudante o espírito de análise, de observação, de raciocínio, capacitando-o a ir além da simples letra do texto, do simples conteúdo de um livro, incentivando-o, animando-o. No fazer do estudante de hoje o cidadão de amanhã está o trabalho educacional do professor.

6 — Quando o aluno compreender quanta atenção exige o latim, quanto lhe prendem o intelecto e lhe deleitam o espírito as várias formas flexionais latinas, a diver­sidade de ordem dos termos, a variedade de construções de um período, terá de sobe­jo visto a excelente cooperação, a real e insubstituível utilidade do latim na formação do seu espírito e a razão de ser o latim obrigatório nos países civilizados.

Ser culto não é conhecer idiomas diversos. Não é o conhecimento do inglês nem do francês que vem comprovar cultura no indivíduo. Tanto marinheiro, tanto masca­te, tanto cigano hâ a quem meia dúzia de idiomas são familiares sem que, no entanto, possuam cultura.

Page 12: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Não é para ser falado que o latim deve ser estudado. Para aguçar seu intelecto, para tomar-se mais observador, para aperfeiçoar-se no poder de concentração de espí­rito, para obrigar-se â atençOo, para desenvolver o espírito de análise, para acostumar- se d calma e à ponderação, qualidades imprescindíveis ao homem de ciência, é que o aluno estuda esse idioma.

“lo, lo, omnes adsunt — indeed! We wbo teach Latin would do afar grater Servi­ce to the cause í f we channeled pupil interest toward the task o f leaming Latin rather than into such academic (sic) shenanigans as chariot racing (an event at the Albuquer­que convention o f Latin students). The intelligent 20th century teen-ager will work hard at Latin when he is shown some o f the many genuine values in such study. We need not always entertain him with superficialities” (Fred Moore, Chairman, Language Department, Riverside High School, Painesville, Ohio, USA).

7 — Muitos indagam a razão da fatuidade, da leviandade, da aridez intelectual da geraçOo moça de hoje. É que, tendo aprendido a ler pelo método analítico, tõo prático e fácil,, julga o estudante que a disciplina que prática e facilidade no aprendizado nõo contiver não lhe trará proveito, senõo tédio e perda de tempo. Acostumado a tudo assi­milar com facilidade no primeiro grau, esbarra o aluno no segundo com a obrigação de pensar, e ele estranha, e ele se abate, e ele se rebela. O menino que no primeiro cjrau era o primeiro da classe passa para lugar inferior no segundo; perda de inteligência, di­ferença de idade? Nõo: falta de hábito de pensar. O que no primeiro grau estava em quinto, em décimo lugar passa no segundo às primeiras colocações; aquisiçõo de inteli­gência? Também nõo: pensamento mais demorado, mais firme por isso mesmo, sobre­puja agora os colegas de intelecto mais vivo, vivo porém tõo só para as coisas objetivas e de evidência.

Raciocinar é, partindo de idéias conhecidas, diferentes, chegar a uma terceira, desconhecida, e é o latim, quando estudado com método, calma e ponderação, o maior fator para aguçar o poder de raciocínio do estudante, tomando-lhe mais claras e mais firmes as conclusões.

8 — 0 que é certo, inteiramente certo, é não conhecerem alguns homens que nos representam no congresso o que é educação, o que é cultura. Fato ocorrido não há muito tempo vem prová-lo.

Discorrendo sobre a necessidade de nova reforma de ensino, um deputado citava as disciplinas inúteis nos diversos anos do curso secundário, quando é apoiado por um colega, que acrescenta: “O latim para as meninas".

Para este herói, o latim é inútil para as meninas, porque elas não vão ser padres: é a única justificação que até agora pude entrever nesse tão infeliz aparte. As meninas,pobrezinhas, po r que ensinar-lhes latim se nõo vão ler breviário?

Por que esse “para as meninas'? E por que, pergunto, não é também inútil para os meninos? Que distinção cultural faz esse deputado entre menino e menina? Que quer ele para elas? Aulas de arte culinária? Aulas de corte e costura? Pretende dizer que as suas meninas não devem estudar ou quer com isso afirmar que o latim só inte­ressa a padres?

A questão não é o que os meninos vão fazer do latim, mas o que o latim vai fazer dos meninos: The question is not what your boy will do with Latin, but what Latin will do for your boy, dizia com o bom senso pachorrento e inato de sua gente o senadorAm old.

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PORQUE É O LATIM REPUDIADO9 — A quem conhecia o regime de estudos de um seminário tomava-se dispensá­

vel toda e qualquer crfàcQ aprogramas de latim. A quem nõo conhecia nõo era demais dizer que nos seminários nõo existia programa de latim... Existia estudo de latim com seis horas semanais, existia consciência do que se fazia. Em que seminário já se ouviu falar em “sintaxe do verbo?" Pois assim estava no programa do último ano clássico. Procure-se, agora, em todo o programa, “verba timendi”, “verba declarandi”, “verba voluntatis”, “verba impediendi”, orações finais, orações interrogativas, orações dubita­tivas, orações causais, orações relativas, orações infinitivas, orações condicionais etc.; nada disso se encontrava. Por que entõo programa?

Ou se divide a matéria, ou seja, ou ela é realmente programada pelas séries ou entõo programa nõo se faz. Se o programa na lexeologia pedia “qui, quae, quod”, descendo a uma discriminação quase cômica, partilhando dessa forma a matéria, co­m o falar depois, retumbantemente, em “período composto", em “discurso indireto", em “emprego dos modos e dos tempos nas orações subordinadas”?

10 — Com todos os erros de que estava eivado o programa de latim, o descala­bro se tom ou ainda maior quando se considera que uma portaria reduziu o número de aulas semanais de três para duas; modificaram o programa? Nõo; continuou o mes­mo, com todas as incongruências, deficiências e disparates.

Era de tal forma pedida a parte gramatical e tõo poucas as horas de aula que nõo havia possibilidade de traduzirem os alunos os autores exigidos a menos que desejasseo professor provar aos seus discípulos ser o latim intraduzível.

Considere-se ainda que pessoas existiam a lecionar latim mais acanhadas de equi­líbrio mental do que de capacidade didática, pessoas que, na primeira aula, isto di­ziam: “Eu sei que voc&s nõo võo aprender latim” — “Eu sou contra o latim”

“Eu sou cego”, “Eu nõo sei por que os meus alunos nõo aprendem", “Eu nõo sei ensinar" — é que deveriam confessar aos alunos esses truões.

11 — Preocupaçõo nefastü para o ensino do latim é a d a traduçõo de autores lati­nos. Dar a alunos sem conhecimento de princípios essenciais do latim trechos para traduzir é dar-lhes pedradas, é dar-lhes cacetadas. Nem Eutrópio, nem Fedro,' nem César, nem Cícero previram portarias ministeriais; nem Ovídio, nem Virgílio, nem Ho- rácio escreveram latim para estudantes que nem sequer sabem o que é agente da pas­siva, o que.é ablativo absoluto, o que é sujeito acusativo; nem Publilio Siro, nem Valé- rio Máximo escreveram latim para estudantes, quer meninos quer meninas, que nem do idioma pátrio têm aulas de gramática, para meninos ou para meninas que nem sa­bem o que é objeto direto, o que é adjunto adverbial, o que é predicativo, o que é aposto.

Conseqüência dessa impossibilidade era darem certos professores irresponsáveis a traduçõo já pronta para que os alunos a decorassem, fato por si bastante para provar ou a incompetência do professor, ou o erro do programador, ou a conivência de am­bos no desbarato do ensino em nossa terra, na decadência e no despautério educacio­nais a que em nossa pátria vimos assistindo.

12 — Com lacunas de toda a sorte, o latim tomou-se ainda mais antipatizado, seu ensino passou a ser ainda mais dificultado com a introdução, mormente em estados do Sul, e de maneira especial em S. Paulo, da pronúncia reconstituída, galicamente

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chamada pronúncia “restaurada". Apedrejados e vergastados como se já nflo bastas­se, nossos pirralhos passaram a ser torturados por ex-alunos universitários que de fa­culdades de filosofia saíam cientes de latim mas inscientes de didática, rapazes e moças que, tão preocupados em mostrar sabença, passavam a ensinar a tal pronúncia e se esqueciam de ensinar latim.

“Para nós — sõo palavras do eminente educador, padre Augusto Magne — o que interessa no latim é sua literatura, sua virtude formadora do espírito. Desviar o estudo do latim para a especialização em questiúnculas de pronúncia reconstituída é desvir­tuar aquela disciplina e tirar-lhe seu poder formador para recair no eruditísmo balofo, pretensioso e estéril. ”

Por que não ensinam nas faculdades de letras de S. Paulo a pronunciar o portu­guês â lusitana, se a pronúncia de um idioma deve ser a dos seus clássicos? Precisa­mente aí está a explicação da pronúncia novidadeira do latim; quem a introduziu em S. Paulo foi um professor lusitano que, achando mais fácil ensinar o latim pela pro­núncia da Alemanha que pela de Portugal, impingiu-a aos alunós da faculdade, que então teimavam em pretender passá-la adiante.

Sé não é para falar latim que um estudante vai aprendê-lo, muito menos deve estudá-lo para o pronunciar mais à alemã que â portuguesa, tirando do latim até a pró­pria utilidade para o vernáculo.

MÉTODO13 — Não há professor de latim que deixe de lastimar a pobreza de conhecimen­

tos do vernáculo em seus discípulos. Vendo na deficiência de conhecimento dos prin­cípios fundamentais de análise sintática do período português a causa principal desse desajustamento é que me pus a redigir este curso, mostrando ao aluno o que realmen­te dificulta o aprendizado do latim e fazendo com que, através de questionários e de exercícios muito graduados, demonstre conhecimento do essencial e suficientemente necessário ao estudo desse idioma.

Como obrigar um aluno a decorar a conjugação total de um verbo se ele não sabeo que é particípio presente, o que é gerúndio, o que é supino? Como dar-lhe a voz passiva se ele não sabe o que é agente da passiva? De que lhe adianta saber muito bem de cor o “qui, quae, quod”, se não sabe analisar um relativo em frase portuguesa?

Asas de um pássaro, o latim e o português devem voar juntos: tal é a minha con­vicção, tal a minha preocupação em todas estas 104 liçOes.

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N O M I N A T I V O

L I ÇÃ O

Peço ao alnno a máxima atenção para as quatro primeiras lições. Qnem não as estudar convenientemente jamais poderá compreender o mecanismo do latim.

1 — Num a oração nós podemos encontrar seis elementos:

1.° — 0 sujeito2.° — o vocativo3.° — o adjunto adnominal restritivo4.° — o objeto indireto5.° — o adjunto adverbial6.° — o objeto direto

S U J E I T O

2 — Vamos ver o que vem a ser sujeito de um a oração: Sabemos ser verbo toda a palavra que indica ação. Quem escreve, quem desenha, quem pinta, quem anda, quem quebra, quem olha, quem abre, quem fecha pratica ações diversas: ação de ^escrever, ação de desenhar, ação de pintar etc., ações expressas por palavras que se denominam verbos.

O ra,'sabem os todos que é impossível uma ação sem causa, se uma xícara, por exemplo, aparece quebrada, alguém deverá ter prâticado a ação de que­brar; ou uma pessoa, ou um animal, ou uma coisa qualquer, como o vento, quebrou a xícara. Pois bem, essa pessoa ou coisa que praticou a ação de quebrar é em gramática cham ada sujeito (ou agente) da ação verbal.'

3 — Q ual a maneira prática de descobrir o sujeito de uma oração?

Suponha-se a oração “ Pedro quebrou o disco” . — P a ra que se descu­bra o sujeito da. oração, é bastante saber quem praticou a ação de quebrar, isto é, quem quebrou o disco, o que se consegue mediante uma pergunta em que se coloque que ou quem antes do verbo:

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14 (§4) LIÇAO — NOMINATIVO

Quem quebrou o disco?

R esposta: Pedro.

A resposta indica o sujeito da oração. Portanto o sujeito da oração é Pedro.

O u t r o s e x e m p l o s : Descobrir o sujeito das seguintes orações:

Sócrates discorreu sobre a alma.

Pergunta: Quem discorreu sobre a alma?R esposta: Sócrates.

Sujeito = Sócrates.

Os romanos honravam seus deuses.

Pergunta: Quem honrava seus deuses?R esposta: Os romanos.

Sujeito = O s romanos.

Pedro fo i ferido na guerra.

Pergunta: Quem foi ferido na guerra?R esposta: Pedro.

Sijjeito = Pedro.

A o professor e ao pai do menino chegam reclamações dos colegas.

Pergunta: Q ue é que chega ao professor e ao pai?R esposta: Reclamações.

Sujeito = Reclamações.

4 — O s elementos que vimos no § 1 vêm a ser a função que a palavra exerce na oração.

Se existem seis elementos, haverá naturalmente seis funções: a função do sujeito, a função do vocativo, a função do adjunto adnominal restritivo etc., conforme já sabemos.

Pois bem, para cada função existe, em latim, um caso.

5 — Q ue é caso? Caso é a maneira de escrever a palavra em latim de acordo com a função que ela exerce na oração.

M as então as palavras em latim podem ser escritas de maneiras diferentes?— Sim; uma vez que em latim existem seis funções, ou seja, seis casos, uma palavra em latim pode ser escrita de seis maneiras diferentes.

6 — O s casos se distinguem pela terminação. Assim como em português a mesma palavra tem terminação diferente para indicar o plural e o feminino (flexão de número e flexão de gênero) , em latim a mesma palavra tem termi­nação diferente para indicar a função qiie exerce na oração (flexão de caso) ;

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LIÇÃO — NOMINATIVO ( § 7 ) 15

se a palavra exerce função de sujeito, termina de uma m aneira; se exerce função de objeto direto, termina de outra m aneira; se exerce função ds objeto indireto, termina ainda de outra maneira, e assim por diante, para as seis funções.

7 — C ada caso latino tem nome especial. Nós já sabemos o que vem a ser função de sujeito; pois bem; o caso que indica a função de sujeito cha- ma-se nominativo.

Quer isso dizer que, no traduzir uma oração do português para o latim,o sujeito deve ir para o nominativo, e, vice-versa, quando, numa oração latina, nós encontramos uma palavra no nominativo, é sinal de que ela está desempenhando a função de sujeito da oração ou de que a ele se refere.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quantos elementos podemos encontrar numa oração?2 — Quais são os elementos que podemos encontrar numa oração?3 — Que é sujeito?4 — Como se descobre o sujeito de uma oração?5 — Construa 5 orações e ponha um traço debaixo do sujeito.6 — Indique onde está o sujeito das seguintes orações (Copie frase por frase, inteira,

sublinhando o sujeito):

a) A filosofia é a ciência de todas as coisas.b) O fundamento da justiça é a fé.c) O autor desse livro é Pedro.d ) De todas as coisas, a mais eficiente é o bom humor.e) É necessária a moderação.1) Nesse lugar foi encontrado um esqueleto.%) São caducas as riquezas.h) Nesse ano o rei morreu.

7 — Em latim, quantas funções podem desempenhar as palavras?8 — Que é caso?9 — Quantos casos existem em latim?

10 — Cada caso em latim tem nome especial?11 — Como se distinguem os casos em latim?12 — Conhece o nome de algum caso latino?13 — Quando uma palavra exerce na oração a função de sujeito, em que caso deve estar

no latim?14 — Qual a função do nominativo?15 — Nas seguintes orações, quais as palavras que devem ir para o nominativo?

(Proceda como na pergunta 6 ):a) O filho do vizinho estudou.b) O sol sempre ilumina a terra.c ) A terra é iluminada pelo sol.ã ) Nem sempre a iua ilumina a terra durante a noite.e ) O sol tem luz própria, ao passo que a lua não tem.f ) A fonética constitui a primeira parte da gramática.g) O nominativo indica o sujeito da oração.h ) O sujeito de uma oração vai em latim para o caso nominativo.0 Procede mal o aluno que pretende acertar as respostas do questionário sem

antes ter estudado bem a lição.

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16 (§8) LIÇÃO 2 — VOCATIVO

LIÇÃO 2

V O C A T I V O

8 — O segundo elemento que nós podemos encontrar numa oração é o vocativo.

A função do vocativo é indicar apelo, chamado. Q uando nós vemos um amigo e dizemos: “Pedro, venha cá” — a palavra Pedro está indicando apelo, chamado; a palavra Pedro, portanto, é vocativo.

Q uando nós chamamos a atenção de alguma pessoa ou de alguma coisa, recorremos sempre ao vocativo. Consideremos a oração: “Meninos, estudemo ponto . — Com. essa oração, nós chamamos a. atenção dos meninos; a palavra meninos é, pois, vocativo.

O caso que em latim indica a função de vocativo chama-se vocativo (do latim vocare = cham ar).

9 Note-se que o vocativo pode vir no começo, no meio ou no fim da oração:

no princípio: “M eninos, estudem a lição” .

no meio: “ Estudem, meninos, a lição” .

no fim: “ Estudem a lição, meninos” .

Observe o aluno que o vocativo vem sempre acompanhado de vírgulas; quando o vocativo inicia a oração, há uma vírgula depois; quando vem no meio, o vocativo se põe entre vírgulas; quando no fim da oração, põe-se uma vírgula antes.

Essa pontuação é sempre observada, tanto em português quanto em latim, de maneira que a própria pontuação indica ao aluno o vocativo.

10 — O vocativo, em português, ora vem constituído somente da palavra, o ra vem acompanhado d a interjeição ó:

1 — M enino, você não tem experiência da vida.

2 — Ó menino, você não tem experiência da vida.

O aluno não deve confundir o ó que aparece nos vocativos com o oh! que aparece nas orações exclamativas; o oh! das orações que indicam admi­ração vem com h e ponto de admiração, ao passo que o ó que às vezes acom­panha o vocativo não deve vir com h.

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LIÇAO 2 — VOCATIVO — G EN ITIV O (§ 14) 17

G E N T I V O

11 — O terceiro elemento que pode aparecer numa oração é o adjunto adnotninal restritivo (1>.

Adjunto adnominal restritivo é o complemento que restringe um nome. Suponhamos a frase “Casa de Pedro”. — A casa podia ser de Paulo, de João, de Antônio etc., mas dizendo “casa de Pedro” nós restringimos a palavra casa. Portanto, de Pedro, ao mesmo tempo que completa o sentido da palavra casa, está restringindo, está especificando essa palavra.

Outros exemplos:

1 — O pêlo do camelo é quente.2 — Os cultores da filosofia adquirem bela cultura3 — Vendi a fazenda de vovô.

12 — O aluno deve ter notado que o adjunto adnominal restritivo vem sempre acompanhado da preposição de. Isso não quer dizer que a prepo­sição de indique sempre um adjunto adnominal restritivo; o que podemos dizer é o seguinte: Nem sempre a preposição de indica adjunto adnominal restritivo, mas o adjunto adnominal restritivo vem sempre antecedido da preposição de, e quase sempre encerra idéia de posse.

13 — O adjunto adnominal restritivo em português corresponde em latim ao caso genitivo.

14 — Se o adjunto adnominal restritivo em português vem sempre com a preposição de, acontece também que uma palavra que em latim está no genitivo sempre se traduz com a preposição de. Por outras palavras: Se a palavra “Pedro” está em latim no caso genitivo, nós devemos traduzi-la em português por “de Pedro”, e se em português encontramos a frase “de Pedro” devemos pô-la em latim no genitivo.

QUESTIONÁRIO

1 — Q ual é o segundo elem ento que nós podem os en co n trar n u m a oração?

2 — Q ual é a função do vocativo?

3 — Q uan tas posições pode ocu p ar na o ração o vocativo?

4 — Q ual a pon tu ação que o vocativo sem pre exige?

5 — C onstrua três orações d iferen tes em que h a ja vocativo . N a 1.® oração coloqueo vocativo no com eço; n a 2.a no m eio; n a 3.® no fim .

(1) A nomenclatura gramatical brasileira, enquanto especifica os diversos adjuntos adverbiais, não faz o mesmo com os adnominais. A discriminação do restritivo aqui se impõe, ao mesmo tempo que acom panha tradicional procedimento da gram ática latina — V. Gramática M etódica da Língua Portuguesa, § 692.

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1 8 (§ 15) UÇAO 3 — DATIVO

6 — A simples pontuação pode indicar o vocativo? Por quê?7 — Qual é o terceiro elemento que uma oração pode apresentar?8 — Que é adjunto adnominal restritivo? Que idéia quase sempre encerra?9 — Redija três orações em que haja adjunto adnominal restritivo.

10 — Qual é a preposição que em português sempre antecede o adjunto adnominal restritivo? | | — O adjunto adnominal restritivo em português para que caso vai em latim?12 — O genitivo latino como se traduz em português?13 ■— Diga para que caso devem ir as palavras grifadas (*) das seguintes frases (Lembre-se

o aluno de que até agora estudamos somente três casos, o nominativo, o vocativo e o genitivo — Copie frase por frase, escrevendo abreviadamente debaixo de cada palavra grifada o caso):a) Os soldados defendem a pátria.b) Soldados, defendei a pátria.c) O menino quebrou a perna.i ) 6 menino» não escreva dessa forma. t ) João, seu mano já voltou?f ) Seu mano Jo io já voltou? (N ão se esqueça o aluno de que a existência ou

não de vírgulas indica a existência ou não de vocativo).g) Pedrinho não vai ao cinema, Maria?h ) Por que Maria não quer brincar?i) Por que, Maria, você não quer brincar?j ) A casa de meu amigo vai ser desapropriada.k ) Você viu, maninho, como a lição do professor foi instrutiva?I) Nem sempre as árvores altas têm grande quantidade de galhos.

m ) Homem de pouca fé, por que deixou seus filhos sem a luz da ciência? n ) João, que é feito do anel de sua irmãzinha?

L I Ç Ã O 3

D A T I V O

15 — O aluno jamais poderá compreender o que vem a ser em latimo caso dativo, se não tiver perfeita compreensão do que é objeto ipdireto em português. P a ra que o aluno tenha conhecimento completo do assunto, aqui vou expor um ponto muito importante d a gramática portuguesa, ponto que é base para a compreensão do dativo e também do acusativo, caso este que iremos estudar logo mais.

16 — Sabemos já o que é verbo, pela explicação dada no § 2, onde vimos que toda a ação tem uma cauja, isto é, um sujeito, um agente.

Pois bem ; como toda a ação requer uma causa, igualmente toda a ação produz um efeito.

Se, quando dizemos: “ Pedro escreveu uma carta” — atribuímos a causa a Pedro, d a mesma maneira a ação de escrever produziu um efeito; qual o resultado da ação que Pedro praticou, ou seja, que é que Pedro escreveu? Um a carta.

(·) U m a palavra está grifada quando vem escrita com tipos diferentes

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L1ÇÂ0 3 — DATIVO (§ 19) 19

Observando, entretanto, outros verbos, notaremos que a ação por eles expressa não produz, como no exemplp dado, nenhum efeito. Assim, quando dizemos: “ O pássaro voou” — não perguntamos: “ Q ue é que ele voou?— Quer isso dizer que a ação fica toda ela no sujeito do verbo, sem produzir resultado algum.

Q ual a razão da desigualdade entre esses dois verbos? Ê a seguinte: no primeiro caso, citamos um verbo de predicação incompleta, e no segundo, um de predicação completa.

17 — Que vem a ser predicação? — O verbo é chamado também pre­dicado, porque atribui, predica uma ação a alguma pessoa ou coisa; pois bem, quando essa ação fica toda no sujeito, diz-se que o verbo é de predicação completa; quando não, ou seja, quando a ação, que o verbo exprime, exige uma pessoa ou coisa sobre que recair, diz-se que o verbo é de predicação incompleta.

A pessoa ou coisa que se acrescenta ao verbo para lhe completar a significação chama-se complemento ou paciente da ação verbal.

18 — Os verbos dividem-se, pois, em dois importantes grupos: verbos de predicação completa e verbos de predicação incompleta; verbo de predicação completa é o que não exige nenhum complemento, ou seja, é o que tem sentido completo; assim, são de predicação completa verbos como voar, cor­rer, fugir, morrer, andar, porque nenhuma palavra exigem depois de si; têm todos eles sentido completo; a águia voa, a lebre corre, o ladrão fugiu, Pedro morreu, a criança anda — são orações constituídas de apenas dois termos, sujeito e verbo, sem nenhuma necessidade, para o sentido, de um terceiro termo. Tais verbos se chamam intransitivos.

O utra classe de íerbos, bastante diferente dessa, é a dos verbos de predicação incompleta, 'isto é, verbos que exigem depois de si um comp’emento, ou seja, um termo que lhes complete o sentido: eu escrevi, ele perdeu, nós seguramos, M aria ganhou — não são orações de sentido inteirado, pois não sabemos que fói que eu escrevi, que foi que ele perdeu, que seguramos nós, que ganhou M aria ; os verbos que nessas orações entram exigem um termo que lhes complete o sentido, e a oração toda passará a ter |três termos/ sujeito, verbo e complemento: eu escrevi uma carta, ele perdeu a carteira, nós segu­ramos o ladrão, M aria ganhou um colar.

19 — Verbos de predicação incompleta: Existem quatro espécies de verbos de predicação incompleta:

a) Verbos cuja ação passa diretamente para a pessoa ou coisa sobre que recai.

Q uando dizemos: “Pedro estudou a lição” — não colocamos nenhuma preposição entre estudou e a lição.

T oda a vez que a um verbo de predicação incompleta se seguir direta­mente a pessoa ou coisa sobre que recai a ação, esse verbo será transitivo direto (do latim transire — passar) . T a l pessoa ou coisa sobre que recai, diretamente, a ação verbal chama-se OBJETO DIRETO.

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2 0 ( § 2 0 ) LIÇÂO 3 DATIVO

Exemplos de verbos transitivos diretos: ver, beber, derrubar, pegar, segu­rar, deixar, abrir etc.

b) N ão podemos dizer: “ Pedro depende o pai” — unindo direta­mente ao verbo depender o complemento o pai. Empregando a preposição de, dizemos sempre: “ Pedro depende d-o pai” . — O verbo depender é tam­bém de predicação incompleta (D e que depende P e d ro ? ) , mas não é perfeitamente igual ao verbo estudar, porque se liga indiretamente (por meio de preposição) ao complemento.

T ais verbos são chamados transitivos indiretos, e o seu complemento se denomina OBJETO INDIRETO.

Exemplos de verbos transitivos indiretos: gostar {de alguma coisa), obe­decer (a alguma coisa), corresponder (a alguma coisa), recorrer ( a alguma coisa) etc.

c) Se um amigo, vindo-nos ao encontro, disser: E u dei — imediata­mente perguntamos: Que é que você deu? Prova isso que o verbo dar, como nos casos anteriores, é, também, de predicação incompleta. O amigo nos responderá, por exemplo: D ei quinhentos cruzeiros.

E stará perfeitamente completa a predicação do verbo? — N ão, porque logo em seguida nos ocorre a pergunta: “A quem deu você quinhentos cruzeiros?”

Concluímos daí que o verbo dar é de predicação duplamente incompleta, pois exige não apenas um, mas dois complementos: um para especificar a coisa dada, outro para determinar a pessoa a quem a coisa foi d ada : D ei quinhentos cruzeiros a Pedro.

T ais verbos são chamados transitivos direto-indiretos. Como transitivos diretos, pedem um complemento direto; como transitivos indiretos, outro, indireto.

Exemplos de verbos transitivos direto-indiretos: conceder, levar, oferecer, contar, relatar, dizer etc.

d ) Q uando dizemos Pedro é bom, não atribuímos a Pedro nenhuma ação, e, sim, uma qualidade, a qualidade de ser bom. T ais verbos são tam­bém de predicação incompleta (Q ue é P ed ro ? ) e, conseguintemente, requerem um complemento, com à diferença de ser este constituído de qualidade e não de pessoa ou coisa.

Mesmo quando se diz — Pedro é pedra — embora o complemento seja constituído por coisa (p e d ra ) , este complemento não é efeito de nenhuma acão praticada por Pedro , senão que indica um estado, uma qualidade de Pedro, a qualidade de ser como pedra.

T ais verbos são chamados verbos de ligação, e seu complemento se chama PREDICATIVO (jam ais objeto).

Exemplos de verbos de ligação: ser, estar, andar, ficar, permanecer etc.

20 — REGÊNCIA VERBAL: Quando indagamos se tal verbo exige objeto direto ou indireto, ou quando, exigindo objeto indireto, 'procuramos saber se a preposição que o liga ao objeto deve ser ou <põt> ou Çõrh o u (a^b u (fa}a ou Érft) etc., estamos procurando saber a regência do verbo.

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LIÇÃO 3 - DATIVO (§ 22) 2 1

21 — 0 caso que em latim representa a função de objeto indireto é o dativo.

Quero acrescentar ao que já disse sobre o objeto indireto a seguinte obser­vação : Geralmente, o objeto indireto, em português, vem antecedido ou da preposição a ou da preposição para·. Exemplos:

obj. indir. / r io o tv T 0 '

Obedeço a meu pai

o b j. indir.'?

Perdôo a essa criança

ob j. in d ir .

Dei um livro a João

obj. in d ir . / 'b c x  -A s rO '

Enviei para o tesoureiro

22 — N a frase: “ Ele me obedece” o m e é objeto indireto, porque cons­titui complemento de um verbo transitivo indireto.

Notas: 1? — As formas oblíquas me, te, nos e vos servem, indiferentem ente, tan to para objetos dire­tos, como para objetos indiretos, ou seja, podem ser complementos tan to de verbos transitivos diretos co­mo de verbos transitivos indiretos.

E x e m p lo s : “E.u ie amo" (objeto d ire to — verbo transitivo direto) — “Eu te obedeço** (objeto indireto — verbo transitivo indireto) — "Nó* vos amamos" (objeto direto — verbo transitivo direto) — “Nós Voa perdoamos" (objeto indireto — verbo transitivo indireto).

A* formas pronominais oblíquas o e lhe da terceira pessoa não podem ser usadas indife­rentemente; a forma oblíqua o jamais poderá funcionar como objeto indireto, e a forma lhe jamais como direto. Comete erro gravíssimo quem diz: “Eu lhe vi", porque o verbo ver é transitivo direto» e, portanto, o oblíquo deve ser o. Da mesma forma, erra enormemente quem diz: “Eu o obedeço", porque o verbo obedeceT é transitivo indireto, e, portanto, o oblíquo deve ser lhe.

O seguinte quadro elucida a questão:

O B J E T O S

Direto Indireto(compl. de verbo trans. direto) (compl. de verbo trans. indireto)

me meS in g u la r te S in g u la r te

se, o se, Ui

nos nosP l u r a l vos P l u r a l vos ^

se, os se, |tke|

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22 (§ 23) LIÇAO 3 — DATIVO

2? — Vimos na letra d do § 19 que os verbos de ligação se completam com o predicativo (jamais obje­to). Acrescentemos agora: Pode aparecer com tais verbos, além do predicativo, que é exigido pelo verbo pa­ra que tenha sentido completo, iima palavra que determine ou complete o predicativo, ou seja, uma palavra que manifeste relação de prejuízo ou benefício (interesse), proxinjidade, semelhança etc.: “ Pedro é bom pa­ra o pai" —"“ Ele é favorável a mim” — “ Isso não parece bom púra o povo". Substituindo esse comple- mento pelo correspondente pronome oblíquo, temos: “ Pedro lhe i bom” — “ Ele me é favorável” — “ Is­so não lhe parece bom” .

Essa espécie de objeto indireto (que iremos estudar na L. 92) vai em latim para o dativo, chamado datiuo de interesse; pode às vezes equivaler a possessivo (“Não me aperte o braço” —■ não aperte m eu braço), mas isso não significa que o possamos analisar como adjunto adnominal de braço. Em “Não me deixe de cumprimentar sua professora” , “Não me entre com os pés

i sujos” , o me não modifica nada; o melhor é analisar em português com a terminologia latina ' “dativo à é Interesse” .

23 — Assim como o objeto indireto em português vem geralmente ante­cedido da preposição a ou para, o dativo latino deve ser traduzido em português com essas preposições. P or outras palavras (preste atenção o aluno) : Se para traduzir o objeto indireto “para João” emprega-se em latim o dativo, é sinal de que esse nome, se em latim estiver no dativo, deverá ser traduzido com a preposição a ou para, ficando “ a João” ou “para João” .

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QUADRO SINÓTICO DA PRESENTE LIÇÃO

predicação completa — intransitivo (sem objeto)

predicação incompleta

predicação duplamente incompleta

transitivo direto (objeto direto)(não há preposição entre o verbo e o complemento)

trans. indireto (objeto indireto)(há preposição entre o verbo e o complemento)

de ligação (predicativo)

( transitivo direto-indireto (dois objetos: um direto e < outro indireto)

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que se entende por complemento, quando se fala em "verbo quanto ao complemento*'?2 — Considerados quanto ao complemento, todos os verbos são iguais? Por quê?3 — Que é verbo de predicação completa? Que ‘outro nome tem? Exemplos.4 — Quantas espécies existem de verbos de predicação incompleta? Defin;r cada espécie

e exemplificar com orações· (O aluno deve esmerar-se no responder a esta pergunta, porquanto versa sobre um dos mais importantes assuntos. O § 19 deve ser aqui todo explicado pelo aluno, com termos próprios e exemplos abundantes).

5 — Como se denominam os complementos dos verbos de predicação incompleta?6 — Os verbos de ligação podem vir com objeto indireto? Como se chama em latim

esse dativo? Dê um exemplo (V . nota do § 22).7 — Como se chama o complemento do verbo estar? Por quê?8 —- Que se entende por regência quando se estuda o verbo quanto ao complemento?9 — Faça o quadro sinótico do estudo do verbo quanto ao complemento.

10 — Qual é o quarto elemento que pode aparecer numa oração?11 — Que é objeto indireto?12 — 0 objeto indireto vem sempre antecedido de preposição? (Se a resposta fôr positiva,

declarar qual ou quais são as preposições que antecedem o objeto indireto).

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LIÇAO 4 — ABLATIVO — ACUSATIVO (§ 2 6 ) 23

13 —- Redija duas orações em que haja objeto indireto com a preposição a e duas coma preposição para. (Não empregue os verbos ir, vir nem nenhum outro que indique movimento).

14 — O objeto indireto português para que caso vai em latim?15 — O dativo latino como se traduz em português?16 — Diga para que caso devem ir as palavras grifadas das seguintes orações:

a) O sol fornece luz a todos.b) O cão do vizinho desobedeceu-me.c) Dei-lhe peras em quantidade.d ) Meninos, perdoai aos inimigos.e) Maria e seu irmão não nos deram o prazer de visitar-nos.

L I Ç Ã O 4

A B L A T I V O

24 — Já vimos o que vem a ser adjunto adnominal restritivo; vimos tam­bém o que vem a ser complemento de verbo (objeto direto, objeto indireto, predicativo). Vejamos agora o que vem a ser adjunto adverbial.

25 — Se à oração· “ Pedro morreu” (de sentido perfeitamente completo, pois o verbo é intransitivo e, como tal, nenhum complemento pede) acrescen­tarmos uma circunstância, a de lugar, por exemplo, dizendo: “ Pedro morreu no rio", “ no rio” constituirá um adjunto adverbial.

O adjunto adverbial, pois, não é exigido pelo verbo. Os objetos diretos e os indiretos e o predicativo são também complementos, mas são exigidos para a inteira compreensão do verbo.

26 — Diversas são as espécies de adjuntos adverbiais:

L u g a r — onde: Estou na sala.donde: O avião vai sair do campo, por onde: V im pelo melhor caminho.

T E M PO — quando: N o verão os corpos se distendem.há quanto tempo: Somos assim desde crianças.

M o d o — N ão peça com tanta insistência.

C o m p a n h ia — Farei'fo rtuna com meu irmão.

I n s t r u m e n t o ou M e io — Comemos com garfo.

CAUSA — Quebrou-se por culpa do menino.

M a t é r i a — A nel de ouro.

Ob*. — Esses e outros adjuntos adverbiais serão futuramente estudados um a um.

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24 (§ 27) LIÇÃO 4 — AHLVriVO — ACUSATIVO

27 — Existem oulros lipos de adjuntos adverbiais, mas, em regra geral, podemos dizer o seguinte: O caso que em latim representa o adjunto adverbial é, geralmente, o ablativo.

Q uer dizer que os substantivos grifados no § anterior (sala, campo, cami­nho, garfo, culpa, ouro) devem em latim ir para o ablativo.

28 — Vimos no § 14 a maneira prática de reconhecer e traduzir o genitivo: no § 23 aprendemos o mesmo com relação ao dativo. E o ablativo? Este caso tem mais aplicações, pois se presta para traduzir grande parte das muitas espécies de adjuntos adverbiais. N ão é possível dar-lhe uma corres­pondência exata em português, mas, para norma geral, adota-se a preposição por (pelo, pela, pelos, pelas) para traduzir o ablativo e, vice-versa, quando numa frase portuguesa uma palavra vem antecedida dessa preposição traduz-se em latim pelo ablativo.

A C U S A T I V O

29 — O sexto e último caso latino é o acusaiivo.

30 — Vimos na lição 3 o que é objeto direto; pois bem, o objeto direto traduz-se em latim pelo acusativo.

Quadro dos casos e respectivas funções

N o m in a t iv o — jnjeito.

V ocativo — apelo — ó

G e n it iv o — adjunto adnominal reitritivo — DE

D ativo — objeto indireto — A ou PARA

A blativo — adjuntoi adverbiais, em geral — PORA cusativo — objeto direto — SEM PREPOSIÇÃO

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quais os complementos que estudamos até agora?2 — Que é adjunto adverbial?3 — O objeto direto e o indireto são também adjuntos adverbiais? Por quê4 — Construa 5 orações em que haja adjunto adverbial.5 — O mais das vezes, para que caso vai em latim o adjunto adverbial?6 — Qual é o sexto e último caso latino?7 — Que é objeto direto?8 — Construa 5 orações em que haja objeto direto, sublinhando-o.

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LIÇAO 5 - FLEXÃO (§ 34) 25

9 — Quando uma palavra, em português, exerce função de objeto direto, para que casodeve ir em latim?

10 — Diga que função exercem as palavras grifadas das seguintes orações, e, a seguir,para que caso devem ir no latim: 0 )o) Estávamos conversando na sala, quando vimos, pelo huraco da fechadura do

quarto fronteiriço, um ladrão que, tendo fugido da prisão, dirigiu-se a nossa casa com o intuito de roubar nossas coisas.

b) Orfen arrastou com o seu canto as florestas e as pedras.c) Vivendo com economia, Pedro e Paulo podem enviar dinheiro para seus pais.à ) Fugiu por descuido do guarda.e) Pedro feriu o irmão com uma pedra.f ) Os homens livres dão à humanidade conforto e satisfação.g) Os governos discricionários nenhuma garantia oferecem ao cidadão.h) Não conquisto simpatia com promessas mas com fatos.

L I Ç Ã O 5

F L E X Ã O31 — A final, que Vem a ser flexão? — Flexão é a propriedade que

têm certas classes de palavras ( a dos substantivos, a dos adjetivos, a dos pro­nomes e a dos verbos) de sofrer alteração na parte final, isto é, na última s'"laba.

Q uando se diz que uma palavra é variável, entende-se que a palavra tem terminações diferentes; quando se diz que uma palavra é invariável, enten­de-se que não sofre nenhuma alteração.

32 — N as palavras variáveis dá-se o nome desinência à parte final fle­xível. Podemos definir: Desinência é a parte final variável de uma palavra, através da qual é indicada a relação gramatical entre essa e outras palavras. Dá-se o nome tema, ou radical, à parte que resta da palavrav tirando-se a desinência.

N a palavra estudioso a desinência é o “ o” final, porque pode ser mudado para a (estudios-a), para os (estudios-os), para as: estudios-as. O restante— estúdios — vem a ser o tema (ou radical).

Compare-se a desinência com a ponta de uma lapiseira: as pontas podem ser trocadas, ao passo que a lapiseira é sempre a mesma; as pontas vêm a ser as desinências, a lapiseira vem a ser o radical.

Como se descobre o radical de uma palavra latina? Descobre-se, pra­ticamente, tirando-se fora a desinência do genitivo singular (V . § 3 9 ) .

33 — Sabe já o aluno o que vem a ser caso (L ição 1) ; sabe tambémo que vem a ser flexão; deve portanto compreender o que vem a ser flexão de caso: Variação que sofre a palavra na desinência, de acordo com a função que exerce na oração.

34 — Vimos na lição 1 que existem seis casos em latim. Devemos agora saber que os substantivos, em latim, distribuem-se em ^emeo grupos, I isto é, nem todos os substantivos em latim terminam da mesma maneira. C ada

( I ) Exemplo: Ptdro estud; no colégio.suj.-Dom. adjunto adv. de lugar onde — abl

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2 6 (§ 3 5 ) LIÇÂO 5 — FLEXÃO

grupo de casos, ou seja, cada grupo de flexões recebe o nome declinação. Declinação é, portanto, o conjunto de flexões de determinado grupo de substantivos.

35 — U m a vez que existem cinco grupos de flexões, existem também cinco declinações, que recebem por nome um número ordinal: 2 .f etc.:

primeira declinação; segunda declinação; terceira declinação; quarta declinação; quinta declinação.

36 — T odas as declinações possuem singular e plural; há, portanto, seis casos para o singular e seis para o plural; ao todo, 12 flexões:

SINGULAR PLURAL

Nominativo .......................... ....................... Nominativo . . . .Vocativo ............................... ......................Vocativo ...............Genitivo ...................................... ..................Genitivo ...........Dativo ................. ................... ..................Dativo ....................Ablativo ................; ................ ..................Ablativo ...............Acusativo ............................... ....................Acusativo .............

D eclinar uma palavra é recitar a palavra em todos os casos, tanto do singular como do plural.

37 — A ordem dos casos não tem importância; o aluno pode, num exa­me, declinar uma palavra em qualquer ordem ; é necessário que declare, então, caso por caso, qual o que vai dizer.

Nestas lições adotaremos sempre a ordem que ficou exposta no pará­grafo anterior.

38 — Q uando o subsfkntivo designa ser animado, fácil é dizer se a palavra é do gênero masculino ou feminino; quando, porém, designa ser ina­nimado, isto é, coisa, a palavra pode em latim ser masculina, ou feminina, ou neutra.

Neutro quer dizer “nem um nem outro” , isto é, nem masculino nem femi­nino. Assim, bellum ( — guerra), flumen ( = rio ), caput ( = cabeça) são palavras neutras, com terminações especiais em certos casos, conforme iremos ver.

H á , portanto, em latim que se considerar o gênero dos substantivos, coisa que iremos estudar quando virmos as declinações.

39 — Como descobrir· a que declinação pertence um substantivo? Os bons livros de exercícios e os bons dicionários latinos sempre trazem, logo

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LIÇÃO 5 — FLEXÃO (§ 39) 27

após a palavra, ou o genitivo completo ou uma ou algumas letras que indi­quem o genitivo singular da palavra; como esse caso é diferente em todas as declinações, serve para especificar a declinação a que pertence a palavra. Eis o genitivo singular das cinco declinações:

Declinações l . a 2 .a 3 .a 4 .a 5.*

Genitivo sing. ae i is us ei

Se, no procurar uma palavra no dicionário, encontrarmos “ rosa, ae” , sabe­remos que é da 1.a declinação; se a palavra que procuramos é “ fons, fontis” , sabemos que é da 3 .a declinação; se é “ bellum, i” , sabemos que é da 2 .a, e assim por diante.

D e igual maneira, quando lhe perguntarem como é fonte em latim, res­ponda sempre dizendo fons, fontis (ou seja, é preciso declarar o nominativo e o genitivo), e não somente fons.

Como já vimos no § 32, o que sobra da palavra, tirando-se a desinência do genitivo singular, constitui o radical da palavra:

rad ica l

ros — aebell ifon l isman usdi ei

Q U E S T IO N Á R IO

| — Que é flexão?2 — Quai» as classes de palavras variáveis?3 — Que se entende quando se diz que uma palavra é invariável?4 — Que é desinência? .5 — Que é tema?6 — Nas seguintes palavras portuguesas, indique o radical e a desinência falso, quadro)

caderno, livro, feijão» pedra.7 —- Que é flexão de caso?8 — Que é declinação?9 — Quantas declinações há em latim?

10 — Qual é o total de flexões de uma declinação?11 — Que é declinar uma palavra ?12 — Cite, na ordem, os seis casos latinos.13 — Que é gênero neutro?

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28 (§ 40) LIÇAO 6 - PRONÚNCIA E ACENTUAÇÃO

14 Como descobrir a que declinação pertence uma palavra >15 DÍ2cr a que declinação pertencem as seguintes palavras e indicar o radical (Quero o radi­

cal separado, assim: liber, libr-i, 2? declinação; radicai libr):

lupufc, i nauta, aelíber, brí honos, õrisdens, dentis mare, isdies, ei manus, usrex, regis res, reicantus, us tabernaculum, i

Esta pergunta é muito importante. Não se esqueça de indicar o radical. Para não errar, estude mais uma vez o final do § 39. Mais um exemplo: res, r~ei, 5«· decl.; radical r.

Aluno realmente estudioso e consciente não deve ficar satisfeito enquanto não souber responder * todas u perguntas de um questionário sem consultar nenhuma lição', nem aquela a que está respondendo aem as anteriores; estude portanto muito e recorde sempre.

L I Ç Ã O 6

PRONÚNCIA E ACENTUAÇÃO40 — A gora que vamos aprender a- declinar as palavras e, logo mais,

a construir frases latinas, devemos ver algumas questões importantes para 'a perfeita pronúncia e acentuação das palavras latinas. Como não se tolera a pessoa que acentua mal as palavras portuguesas, muito menos se tolera a pessoa que acentua mal os vocábulos latinos.

41 — Em regra geral, as letras, que são idênticas às nossas, são pro­nunciadas como em português; vejamos, porém, em primeiro lugar, a questão da acentuação:

A s palavras latinas têm o acento ou na penúltima ou na antepenúltima sílaba; em regra geral, não há palavras com acento na última sílaba.

42 — A sílaba que indica onde cai o acento é a penúltima. De que forma? — ■ Se a penúltima vogal, ou seja, se a penúltima sílaba de uma pala­vra latina trouxer o sinal que se assemelha a meia lua (ã , ê, I, õ, ü ) , o acento deverá recuar para a vogal anterior.

Suponhamos a palavra agrícola. A penúltima sílaba é cõ; em cima do “o” vemos a braquia, isto é, o sinal de vogal breve. Que indica isso? In­dica que o acento deve recuar para a sílaba gri, ou seja, para a vogal imediatamente anterior, pronunciando-se, então: agrícola.

43 — Se a penúltima sílaba, ou seja, a penúltima vogal de uma pa­lavra trouxer um tracinho longo (ã , ê, i, õ, Q), o acento deverá cair nessa mesma vogal.

Suponhamos a palavra Penátes; a penúltima sílaba é ná; em cima do “ a" vemós o mácron, isto é, o sinal de vogal longa. Indica isso que o acento deve cair nessa sílaba, pronunciando-se, portanto: Penátes.

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UÇÂO 6 PRONÚNCIA E ACENTUAÇÃO (§ 44) 29

A propriedade gue têm as vogais de ser longas ou breves é que se chama em latim quantidade.) Q iia n rln pergunta an alnnn; “ Q u a l a qnantidadc dessa vogal?” — o professor quer que o aluno d e c Iã rT se ^ T ã T b re v e õ u lo n g a . J

R e s u m i n d o :

Penúltima breve, o acento recua (a palavra é proparoxítona).Penúltima longa, o acento cai sobre ela (a palavra é paroxítona).

Notai: 1.* — E.m latim não se usam acentos; esses sinais são empregados em livros didáticos e em dicionários, para que os alunos se habituem a ler as palavras com o acento devido.

2.a — Quando necessário, aparecerá nas liçõe* o sinal indicativo da quantidade da penúltima sílaba.

3.a — Como importante norma prática, aprendamos que, em regra geral, uma vogal é breve quando seguida de outra vogal: influit (influit), remeo (rêmeo), acuo (ácuo), multer (múlier), e longa quando seguida de duas consoantes: ancilla (ancilla).

44 — Pronúncia das letras: Somente em alguns casos há divergência de pronúncia com certas letras:

1 — o x tem sempre o som de ; maximus, excellens, nox, rex, lex, Alexander são palavras que se pronunciam: mákcimus, ekcélens, nóks, réks, léks, Alekçânder.

2 — o t, quando seguido de um i breve e de mais uma vogal, tem som de c: justi/ía, Helvefla, avarifía, pafienfla, palavras que se pronunciam justicia, Helvécia, avarícia, paciência ( H á exceções que no momento não importa mencionar).

3 — o ch tem sempre som de k : pulc/ier (pú lker), c/iarisma (karism a).

4 — o s impuro (s inicial seguido de consoante que não seja c) deve ser bem pronunciado, de tal forma que não se oiça a vogal e ; palavras como statum, spes pronunciam-se ss/atum, sspes e não estatum, espes.

5 — o u do grupo qu é sempre pronunciado em latim: quoque, qui, qua, quod, quid, quem etc. pronunciam-se kuókue, kuí, kué, kuód, kuíd, kuém . O u não pode ser separado graficamente da vogal seguinte; outros exemplos: equus (écuus), aequi­tas (écuitas), armaque (ármacue), quindecim (cuíndecim). O mesmo se dá com gu: anguis (O « é pronunciado e o acento é no a inicial.), contiguus (contiguus, com os dois us bem pronunciados e acento tônico no i).

6 — os grupos vocálicos ae e oe (que também se escrevem ae, ce) pro­nunciam-se como é ; caecus, coelum, haeréo pronunciam-se cécus, célum, héreo. Num a ou noutra palavra, como em poeta, é que as duas vogais são pronunciadas distintamente.

A s formas fugae, muscae (genitivos de fuga, musca) devem portanto, à portuguesa, ser pronunciadas fu je , múce e não fúghe, músfye.

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30 ( § 44) LIÇAO 6 — PRONÚNCIA E ACENTUAÇAO

7 — Costumamos pronunciar o j latino da mesma forma que o portu­guês, seja qual for a pronúncia originária: éjus, conjicio.

8 — Notemos, por último, que todas as consoantes em latim são muito bem pronunciadas: factus pronuncia-se fá£tus e não fátus. O n e o m finais devem ter som alfabético e não som nasal.

A s letras dobradas (11, tt, nn etc.) develn ier som reforçado; uma coisa é ager, outra agger; cana. Canna; coma, comma; vanus, vannus etc.

Obs.: 1.* — As sOabas finais latinas devem ser muito bem pronunciadas; em português escreve-se tarde e se pronuncia tardi, escreve-se Pedro e se pro­nuncia Pedru , mas em latim as vogais devem ser bem pronunciadas, para que se evitem confusões desastrosas.

2.* — A “pronúncia reconstituída” (V . o n.° 12 do Prefácio) apresenta estes caraterísticos:

a ) ae e oe pronunciam-se separando-se as vogais: póena (p o en a):b ) o c soa sempre k · k ^ r o (C íc e ro ) ;c ) o t &°a ghe: ânghelus (angelu s);d ) o h aspira-se levemente;e ) o j soa í: iúvo ( ju v o ) ;f ) o s soa ss: rossa, rássae (rosa, ro sae );g ) o v soa u : uita ( v i ta ) ;

h ) o y tem som do u francês: ly ra ( lü r a ) ;i) o x soa d z: dzêus (Z eus).

3.* — A “pronúncia rom ana" consiste na correta pronúncia italiana, cujos principais caraterísticos são:

a ) ce e ci soam tche, tchi: tchélum (coelum ), tchitchero (C ic e ro );b ) o sc tem o som do ch português: china ( sc e n a ) ;c ) ge e gi soam dge, dgi: dgeórdgilche (G eorg icae);d ) gn soa nh: ánhus (agnus) ;e ) o j soa i: iuro ( ju ro ) ;f ) o s final é forte, ainda que preceda palavra que se inicie por vogal:

flóressornant ( flores ornant) ;g ) o z soa d z: dzélus (zelus).

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Em que sílabai a· palavra· latinai podem ter o acento)2 — Qual a sílaba que indica onde cai o acento tônico da» palavra· lalinai?3 — Se a penúltima tílaba de uma palavra latina trouxer a sigla - , onde cairá o acento?4 — Se a penúltima lílaba de uma palavra latina trouxer a ligla onde cairá o acento?

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ÜÇÀO 7 — 1.* DECLINAÇÃO (§ 46) 31

5 — Quero que o aluno copie todas estas palavras, na mesma ordem, e coloque acentoagudo na sílaba tônica como se fossem palavras portuguesas (Não copie as siglas * e v ; quero somente o acento agudo na sílaba tônica): accipiter, agrícola, ambiílo, animal, aquila, arbõris, Arpinas, auctoritas, calamitas, celebro, corporis, desidero, diligens, dilucide, eruditus, furfures, gracilis, hiémis, incito, indico, optimates, praedico, su­perior, velox.

6 — O x como se pronuncia era latim?7 — O t seguido de i (i breve) e de mais uma vogal que som tem? Dê exemplos.8 — Que é quantidade em latim?9 — Que pretende saber o professor, quando pergunta ao aluno qual a quantidade de uma

vcgal?10 — Sem colocar as siglas - e v copie este trecho e coloque acento na sílaba tônica de todas as pa­

lavras. Lembre-se de que palavras de duas sílabas têm o acento obrigatoriamente na primeira»,. e não se esqueça de que, quando em palavras de três ou mais sílabas a penúltima è breve,o acento recua para a vogal imediatamente anterior. Ponha acento tônico também nos monos­sílabos, porque em latim são pronunciados tonicamente: Quoüsque tandem abutfre, Catilina, patientia* nostra? Quamdíu etiam* furor iste tuus nos elüdet? Quem ad finem sese effrenata jactãbit audacta? Nihllne te nocturnum praesidium Palatii*, nihil urbis vigiliae, nihil timor po- püli, nihil concUrsus bonorum omnium, nihil hic munitissimus habendi senatus locus nihil ho­rum ora vultOsque moverunt? Patere tua consifia non sentis? Constrictam jam omriium horum conscientia* teriSri conjurationem* tuam non vides? Quid proxima, quid superiore nocte egê- ris, ubi fuéris, quos convocaveris, quid consilii ceperis, quem nostrum ignorare arbitraris?

* Para a pronúncia do “ t” lembre-se do n? 2 do § 44.

^ L I Ç Ã O 7

D E C L I N A Ç Ã Oi

45 — Pertence à primeira declinação toda a palavra que tem o genitivo singular em ae. Quase todas as palavras desta declinação são de gênero femi­nino, havendo algumas do gênero masculino (nomes de homens, de seres do sexo masculino, de certas profissões e de alguns rio s).

46 — As desinências da l . a declinação são as seguintes

SINGULAR PLURAL

N o m in a t iv o a N o m in a t iv o aeV o c a t iv o a V o c a t iv o aeG e n it iv o ae G e n it iv o arumD a t iv o ae D a t iv o isA b l a t iv o a A b l a t iv o isA c u s a t iv o ano A c u s a t iv o as

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32 (§ 4 7 ) LIÇÃO 7 — 1.“ DECLINAÇÃO

47 — N ote o aluno a existência de casos iguais (no singular há três casos terminados em a e dois em ae; o plural tem dois terminados também em ae, havendo ainda dois iguais, o dativo e o ablativo, que terminam em is). N ão pense, porém, que isso traz confusão na frase. A análise dos termos da oração indica em que caso está a palavra. Justamente no fato de o latim obrigar-nos a analisar, a pensar, é que está a sua importância e proveito para a nossa inteligência, educando-nos, instruindo-nos, desenvolvendo nossa capacidade de análise científica, de concentração de espírito, de atenção.

48 — D e c lin a ç ã o d e um nom e fem in ino : rosa, rosae { = r o s a ) :

SINGULAR PLURALradical desinência radical desinência

N o m . ro s — a N o m . ros — a eVoc. ro s — a Voc. ros — aeG e n . ro s — ae G e n . ros — a ru mD a t . ros — ae D a t . ros — isA b l . ros — a A b l . ros — isAc. ros — am Ac. ros — as

Nota — Como pode observar o aluno, o radical permanece invariável em todo o decurso da declinação. Nenhuma dificuldade existe, portanto, para declinar uma palavra, pois basta, uma vez descoberto o radical, coisa que já sabemos achar (§ 32 e 39), acrescentar-lhe a desinência do caso que se deseja. Vemos, por conseguinte, que o importante é saber muito bem de cor as desinências da declinação a que pertence a palavra.

Qualquer palavra pertencente à l.a declmação, que seja do gênero feminino, declina-se como rOia, rosae, como, por exemplo, as seguintes:

fabula, fabulae = fábula praeda, praedat z=. presavia, viae = via, caminho miuca, muscae = moscagloria, gloriae = glória stella, stellae = estrela

49 — Declinação de um nome masculino: naula, nautae = marinheiro:

SINGULAR PLURAL

N o m . naut- a N o m . naut-aeV o c . naul-A V o c , nauí-aeG e n . naut-ae G e n . na uf-arumD a t . naut-ãe D a t . nauí-isA b l . naut-a A b l ., nauí-isA c . nauí-am A c . nauf-as

Nota — A não ser a diferença de genero, nenhuma outra diferença existe entre a decli­nação de rosa, rosae e nauia, nautac. Vê, portanto, o aluno que declinar em latim não ê bicho de sete cabeças, a não ser para alunos relapsos, descu:dosos do estudo O que é preciso, tão somente, é SABER DE COR, MUITO BEM DE COR, AS DESINÊNCIAS de cada declinação, uma a uma, em qualquer ordem; esclareço: o aluno precisa saber de pronto qualquer desinência sem ter de pensar nas demais nem em palavra nenhuma; se eu pedir o acusativo singular, deve o aluno dizer logo am, sem nem de longe pensar nas desinências anteriores. De igual forma, se eu pedir o acusativo singular de nauta, ac deve o aluno dizer prontamente nautam, sem pensar nos demais casos, nem. muito menos, em rosa, ae.

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LIÇAO 7 — I.* DECLINAÇÃO (§ 51) 33

50 — Existem alguns substantivos da 1.a declinação que no singular significam uma coisa, e no pluraj podem ter um segundo significado ou um significado especial:

SINGULAR PLURAL

angustia = brevidade angustiae = desfiladeiros, gargantacera cera cerae = tábuas escritascopla = abundância copiae = exércitos, tropasfortuna = sorte fortunae — bens, riquezasgratia = favor, graça gratiae = agradecimentoslitëra (ou littera) = letra literae ('ou littèrae) = cartamola = mó, moinho molae = maxilasopera = obra operae = operáriosvigilia = ato de ficar acorda­ vigiliae = sentinelas

do, véspera

51 — Outros substantivos há, ora comuns, ora próprios, que só se usamno plural, coisa que também em português existe ( óculos, núpcias. Campinas, primícias, Atenas, Tebas, víveres, Campos, Santos, A ndes e tc .) :

N O M ES CO M U N S

divitiae, arum = riqueza indutiae, arum = trégua, armistício insidiae, arum = cilada, insídia nuptiae, arum = núpcias tenebrae, arum — trevas Calendae, arum ouKalendae, arum = Calendas (1.° dia do mês) Nonae, arum = o 5.° on o 7.° dia dos

meses romanos

N O M ES PR Ó PR IO S

A thenae, arum Syracusae, arum T hebae, arum Venetiae, arum

= Atenas= Siracusa= Tebas= Veneza

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Para que uma palavra pertença à I.a declinação· como deve terminar no genitivo singular?2 — De que genero são as palavras pertencentes à 1.* declinação?3 — Quais as desinências da 1.a decjinação? (No responder indique os casos, dizendo tudo

bem de cor e sem titubear. Quem não souber muito bem de cor as desinências das declinações jamais saberá latim).

4 — O fato de haver desinências iguais numa declinação perturba a compreensão de umtexto latino? Por quê?

5 —- H á alguma dificuldade para declinar uma palavra em latim? Por quê?6 — Qual o radical de planta, plantae? Como fez para encontrá-lo? Decline essa palavra,

discriminando todos os casos, primeiro no singular, depois no plural.7 — Existem na J.a declinação nomes que uo singular têm um significado t no plural, outro?

Dê exemplos, discriminando a significação.8 — Cite dois nomes próprios locativos da 1.® declinação que só se usazn no plural. Cite

três comuns nas mesmas condições e decline um deles.

Page 36: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

34 (§ 52) LIÇAO 8 (Exs. U ) — NORMAS PARA A TRADUÇAO

L I Ç Ã O 8

NORMAS PARA A TRADUÇAO

52 — Não existe artigo em latim, nem definido nem indefinido. Quando pedirem que traduza em latim a frase “A coroa de uma rainha” , o aluno não deve cogitar em traduzir o “ a ” que precede coroa nem o “ uma” que prece­de rainha. Vice-versa, pedindo que traduza em português uma frase latina, o aluno deverá colocar os artigos que a língua portuguesa exige.

53 — O adjunto adverbial de causa, que em português costuma vir acom­panhado da preposição por (por descuido, por culpa, por falta de recursos), nenhuma preposição traz em latim; as palavTas que indicam a causa, o motivo de uma coisa vão em latim para o ablativo, sem nenhuma preposição:

adjunto adv. de causa

descuido do menino *

coloca-se no ablativo

não se traduz

Vice-versa, quando um ablativo latino indica causa, traduz-se em português com a preposição “por” :

adjunto adv. de causa

Ignaviã reginae

P o r covardia da rainha

54 — Assim como o vocativo português nem sempre vem acompanhado d a interjeição “ó” , também em latim este " o ” (que em latim não tem acento) só aparece em casos de ênfase (V . § 1 0 ).

55 — D a mesma maneira que não se leva em consideração o artigo portu­guês, tampouco se deve considerar a preposição de do adjunto adnominal res­tritivo, a preposição a (ou para) do objeto indireto, nem, em alguns casos, a preposição por de certos adjuntos adverbiais.

Vice-versa, o genitivo latino geralmente se traduz em português com a preposição de, o dativo com a preposição a (ou para) e o ablativo, em certos casos, com a preposição por:

O vaso caiu por

l

Page 37: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 8 (Ex.. 1,2) - NORMAS PARA A TRADUÇÃO (§ 55) 35

G e n ITIVO — d e (do, da, dos, d as ).D a tiv o — a (ou p ara : ao, à, aos, às, para o, para a, paia

os, para as).

ABLATIVO — por (pelo, pela, pelos, pelas).

Pelo que ficou dito, vemos que os casos latinos, na generalidade das vezes, assim se traduzem (para melhor exemplificação, dou a declinação de ala = asa) :

CASOS S in g u la r P l u r a l

Nom. a li = a ata (suj.) alae = as asas (*uj.)Voc. ala — ó asa alae = o aiaaGen. alae = da asa alarum = das asasDat. alae = r para a asa (ou i asa) - alis = para as asas (ou à*

asas)Abl. a!â = pela a ta alis — pelas asasAc. alam =: a asa (obj. dir.) alas = as aias (obj. dir.)

Nota — Não sei se o aluno observou uma sigla breve em cima do a final do nominativo singular e uma sigla longa em cima do a do ablativo singular. Fique portanto sabendo, desde já, que rxiste essa diferença de quantidade entre esses dois casos. Essa sigla longa no último a não quer dizer, de forma nenhuma, que o acento deva cair nele; a regra de acentuação é a que vimos nos parágrafos 42 e 43.

D^ E X E R C ÍC IO D A I.* D E C L IN A Ç A O

Uma vez que já sabemos distinguir as funções dos termos da oração e declinar palavras da 1 .* declinação, estamos capacitados para traduzir pequenas frases, tanto do português para o latim como do latim para o português. Tratando-se de exercícios de tradução do português para o latim, bastará conhecermos as palavras em latim, para colocá-las no caso devido.

E X E R C ÍC IO

Traduzir em latim

Nota — Tratando-se de frases pequenas, sem verbo, a função sintática da palavra pode oferecer dúvida. Para evitar isso, aparece em tais casos, entre parênteses, logo a seguir, a função da palavra.

Antes de cada exercício darei o vocabulário correspondente, mas não repetirei palavras de exercícios anteriores. Quando, portanto, não encontrar uma palavra no vocabulário do exercício que está fazendo, procure-a nos anteriores. Decore, exercício por exercício, o vocabulário correspondente.

Tenha o cuidado de verificar o gênero da palavra (o que indicarei sempre que neces­sário, mediante as letras m., f., n.) e o genitivo, pois este irá mostrar-lhe o radical da palavra.

Page 38: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

36 (§ 55) LIÇAO 8 (Exs. 1,2) — NORMAS PA RA A TRADUÇAO

V O C A B U L Á R IO

«guia — aquila, aquTlae f. 0 ) ata — ala, alae f.

lavrador —■ agricòla, agricõlae m. (11 marinheiro — nauta, nautae m. pena — penna, pennae f. pomba — colümba, columbae f. província — provincia, provinciae /. (1) rainha — regina, reginae f.

coroa — corõna, coronae f. cruda — ancilla, ancillae /.« c ra ra — ancilla, ancillae /. filha — filia, filiae /. (D

1 — A filha (su j.) da rainha.2 — A coroa (su j.) d a filha.3 — A s coroas (su j.) da rainha.4 — A s filhas (su j.) das rainhas.5 — A pena (obj. d ir.) das pombas.6 — A s penas (obj. d ir.) da pomba.7 — Õ escrava da rainha.8 — Ó rainha das escravas.9 — O s marinheiros (su j.) da rainha.

10 — O s lavradores (obj. d ir.) da província.11 — P a ra as criadas da filha da rainha.12 — A s penas (su j.) da águia da filha da rainha.13 — Ó lavradores da rainha.14 — Ó rainha dos marinheiros.15 — Pena (su j.) para a asa da águia.16 — Penas (obj. d ir.) às asas das águias.

E X E R C ÍC IO 2

Traduzir em português

A conjunção portuguesa e traduz-se em latim et» pronunciando-se o t final: ét·

agrícola, ae m. — agricultor aquila, ae f. — águia columba, ae /. — pomba culpa, culpae f . — culpa et (conj.) — e filia, ae — filha fuga, fugae f. — fuga gloria, gloriae f . — glória Graecia, Graeciae f . — Grécia ignavia, ignaviae f . — covardia

incõla, incõlae m. — habitante insula, insulae / . — ilha laetitia, laetitiae / . — alegria nanta, ae m. — marinheiroo (inf.) — 6 patria, patriae / . — pátria poeta, poetae m. — poeta regina, ae — rainha statua, statuae f. — estátua victoria, victoriae / . — vitória

(1) Não se esqueça: penúltima breve, o acento recua para a vogal imediatamente ante rior: áquila ( o u pronunciado: ákuila), filia, agrícola.

Quando longa a penúltima, o acento tônico é nessa sílaba: ancilla, corôna» regína.

Page 39: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 9 (Ex». 3,4) - I.· CONJUGAÇÃO A TIV A (NOÇÕES) (§ 57) 37

1 — Gloria (nom .) poetarum.2 — Victoriã (nom .) nautarum.3 — Fugã (nom .) aquílae (gen .).4 — Filiae (nom .) Graeciae (gen .).5 — Poetae (d a t.) victoriae (gen .).6 — Aquilis (d a t.) et columbis.7 — O incola insulae.8 — Ignavia (ab la t.) nautarum (§ 5 3 ) .9 — Laetitiae (d a t.) incolarum insularum.

10 — Culpã filiae reginae (V . nota do § 5 5 ) .1 1 — Statuae (nom .) poetarum patriae (gen .).12 — Agricolae (nom .) et nautae filiae (d a t.) reginae.13 — Poeta (voc.).

L I Ç Ã O 9

1.* CONJUGAÇÃO ATIVA ( n o ç õ e s )

56 — P ara que o aluno se familiarize com os casos e com a função dos casos latinos dentro de uma frase, vou nesta lição expor o indicativo presente da / . ? conjugação regular latina. Como o estudo dos verbos iremos fazer mais tarde, darei aqui só o necessário para o nosso escopo.

57 — O infinitivo da primeira conjugação latina é praticamente igual ao da 1.* conjugação portuguesa:

PORTUGUÊS LATIM

am-ai am-are

A s formas do indicativo presente são também muito semelhantes, sendo algumas perfeitamente iguais:

PORTUGUÊS LATIM

radical desinência

am- o am 0am-as am asam-a am a tam -amos am am asa m -m am atísam-am am ant

Page 40: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

38 (§ 58) L1ÇA0 9 (Ex.. 3,4) 1.· CONJUGAÇAO ATIVA (NOÇÕES)

Nota — No· dicionários portugueses, procuramos o< verbos na forma infinitiva; em latim vamos procurá-los na l.a pessoa do singular do indicativo presente. Portanto, quando eu perguntar como se traduz o verbo amar em latim, o aluno deve responder amo (e não amare). No vocahulário, quando regular o verbo, darei ao aluno o verbo nessa forma e, logo a seguir, no infinitivo, para que ele identifique bem a conjugação:

VOCABULARIO PORT.-LATIM VOCABULARIO LAT.-PORTUGUÊS

am ar — amo, are amo, are — amar

58 — Assim como nas declinações existe radical e desinência, também existe desinência e radical nos verbos. M uito fácil é descobrir o radical de um verbo da l . a conjugação: basta tirar o “o” da 1.a pessoa:

radical

am — o

U m a vez descoberto o radical, para conjugar o indicativo presente de todo e qualquer verbo da 1.a conjugação nada mais fácil do que acrescentar as desinências o, as, al, amus, atis, ant ao radical encontrado.

pugno, are = combater, lutar

pugn — o »* — asII .— at

— ãmus— ãtis

” — ant

59 -— O latim costuma colocar o objeto direto, isto é, o acusativo, antes do verbo, coisa que se d á com outras línguas vivas e, na poesia ou em frases enfáticas, com o próprio português.

Em português dizemos: “A lua ilumina a terra” . Em latim, precisamos colocar o objeto direto antes do verbo transitivo direto:

sujeito obj. dir. verbo transit. <ür.

Luna terram illustrat

Vice-versa: A oração latina “ Luna terram illustrat” não devemos traduzir em português “A lua a-terra ilumina” , na mesma ordem latina; devemos colocar os termos em português como costumam ser colocados: " A lua ilumina a terra”— pondo o objeto direto depois do verbo.

P or que essa ordem? Porque é próprio das línguas sintéticas, isto é, das línguas que possuem flexão de caso, colocaT o complemento antes da pala­vra completada.

Se o objeto, quer direto quer indireto, é compíepento do verbo, é claro que, em regra geral, vem antes; é assim em latim, em grego, em alemão, em russo etc.

Page 41: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 9 (Ex.. 3,4) .» CONJUGAÇÃO A T IV A (NOÇÕES) (§ 59) 39

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qual a desinência do infinitivo da I.* conjugação latina?2 — Em que forma se procuram os verbo» num dicionário latino: no infinitivo ou na l .a

pessoa do singular do indic. presente?3 — Como se descobre o radica! de um verbo latino da 1* conjugação?4 — Quajs as desinências do indicativo presente da 1.* conjugação latina?5 — 0 objeto direto em que lugar se coloca em latim? Por quê?6 — Conjugue o verbo illustro no indicativo presente.

E X E R C ÍC IO 3

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

apicultor — agricõla, ae m. água — aqua, ae (0 alegria — laetitia» ae (2) atividade — industria, ae caminho — via, ae /. chamar — voco, are culpa — culpa, ae dar — do, dare deleitar — delecto, are (3) fábula — fabula, ae fuga — fuga, ae (*) ilha — insula, ae justiça — justitia, ae (5)

louvar — laudo, are lua — luna, ae moça — puella, ae (6) mostrar — monstro, are não — nonocupar — occüpo, are (7) poeta — poeta, ae m. (®) por que? — cur preparar — paro, are regar — rigo, are sombra — umbra, ae terra — terra, ae turba — turba, ae

1 — A s águas regam a terra.2 — A lua mostra o caminho aos marinheiros.3 — Os marinheiros ocupam a ilha.4 — A filha da rainha chama as pombas.5 — A turba louva os marinheiros.6 — A s fábulas dos poetas deleitam as moças.7 — Poeta, por que não louvas a justiça?8 — A sombra dá alegria aos agricultores.9 — P or culpa do poeta o marinheiro prepara a fuga (10\

10 — Louvamos a atividade das criadas.

(1) Pronuncie ál(ua, a^ue.(2) Pronuncie letícia, lelície.(3) Não deixe de pronunciar o c : Jelé^to, Jelel{làre.(4) Pronuncie fúga, fúje.(5) Pronuncie justícia, justlcie,(6) Pronuncie com acento no e e fazendo ouvir o» doi» 11: puél-la (§ 44, 8).(7) Não se esqueça da regra: ó\upo, ocupas, ocupai, ol(upãmus, ofapátis, óÇupant(8) O trema tem por fim indicar que o e é pronunciado separadamente: poila, poéle.(9) Ponha o non imediatamente antes do verbo ( . . . non laudasP).(10) Está lembrado do adjunto adverbial de causa? — § 53.

Page 42: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

40 (§ 59) LIÇAO 9 (E « . 3,4) — I.· CONJUGAÇ A O -A TIV A (NOÇÕES)

E X E R C ÍC IO 4

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

ano, ire — amaraqna, ae — águacircamdo, ire — circundareorõna, ae — coroado, dare — dar. proporcionar, causarfogo, are — afugentar, afastarillastro, a r· — iluminarincõla, ae — habitantelaado, are — louvar, elogiarlíngua, ae f. — língua, idioma

lona, ae — luannntio, are — anunciar, comunicar orno, are ■— adornar, enfeitar serro, are — conservar, preservar, pro.

tegersilva, ae /. — selva, floresta, mataterra, ae — terraorabra, ae — sombravigilantia, ae / . — vigilância, cuidado

1 — Poetae linguam Graeciae amant.2 — Coronae reginas ornant.3 — Laetitiam nautis das.4 — Gloriam patriae (d a t.) do.5 — Agricolas laudamus.6 — Incolas silvarum laudatis.7 — Victoriam nuntiamus.8 — A qua insulas circumdat.9 — N autarum vigilantia patriam servat.

10 — Luna umbram fugat et terram illustrat.

A — Q ual o segredo da tradução do português para o latim ?

1 — O segredo está na análise sintática, isto é, na verificação da função exata que a palavra exerce na oração.

2 — V erificada a função, veja como é a palavra em latim, a declinação a que pertence (até agora só conhecemos a 1.*) e ponha-a no caso devido.

B — E do latim para o português, onde o segredo da correta tradução?

1 — A ntes de mais nada, devemos procurar o verbo; se estiver no plural, o sujeito será o substantivo que estiver no nominativo p lural; se o verbo estiver no singular, o sujeito será o substantivo que estiver no nominativo singular.

2 — Se o verbo latino for transitivo direto, haverá um acusativo (obj. d ir .) .

3 — Se houver um dativo, será objeto indireto.

4 — T odas as demais palavras serão complementos nominais ou adjun­tos adnominais do sujeito (frase 9 ) , do objeto (frases 1 e 6 ) — ou adjuntos adverbiais etc.

Page 43: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 10 (Exs. 5,6) — O UTRAS NORMAS D E TRA D UÇAO (§ 60) 41

Isso é o que se chama ordem direta. Pôr uma oração latina na ordem direta é colocar todos os termos como se a oração fosse portuguesa, o que signi­fica que a tradução deve seguir exatamente, palavra por palavra, a ordem direta encontrada. N ão vá, pois, no traduzir do latim para o português, seguir a ordem que as palavras têm. na oração latina.

C Exemplifico com a .* oração do exercício 4 :

1 — Q ual o verbo? — A m ant.Singular ou plural? — Plural.

2 — Q ual o subst. no nomin. plural? — Poetae.

Quer dizer que já temos os dois elementos principais, sujeito e verbo:Poetae amant.

3 — A m ant o quê? ou seja, qual o objeto direto? Linguam (Isto é lógico: Se linguam é acusativo é porque é objeto direto).

Temos, pois, três elementos: Poetae amant linguam.

4 — Em que caso estará, ou seja, que função exercerá Graeciae? Só pode ser genitivo singular, adjunto adnominal restritivo de linguam, porque não terá .sentido se for outro o caso.

Com isso, temos a ordem direta:

Poetae amant linguam Graeciae.

D — Observe que nas orações 3, 4 , 5, 6 e 7 do exercício 4 não há sujeito expresso; como em português, o sujeito está oculto e não se menciona por desnecessário.

L I Ç Ã O 1 0

OUTRAS NORMAS DE TRADUÇAO

60 — Q uando numa oração existem dois objetos, um direto (acusativo) e outro indireto (dativo), o indireto costuma vir antes do direto:

P o r t u g u ê s :

As trombetas anunciam a batalha aos marinheiros.

dir, ind.

L a t i m :

T ubae nautis pugnam nuntiant.

Page 44: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

42 (§ 61) LIÇAO 10 (Ex.. 5,6) — O UTRAS NORMAS DE TRADUÇÃO

61 — O adjunto adverbial de companhia, que em português vem sem­pre antecedido da preposição com, coloca-se em latim no ablativo, também com essa preposição, que em latim é com. O adjunto adverbial de compa­nhia, como quase todos os adjuntos adverbiais, coloca-se antes do verbo:

P o r t u g u ê s :

A s rainhas passeiam com as (suas) criadas.

LATIM :

Reginae cum ancillis am bulant

62 — O s possessivos (seu, sua, seus, suas) só se expressam em latim quando necessários para a clareza. N o exemplo do parágrafo anterior o “ suas” que antecede “ criadas” não foi traduzido por não ser exigido para a clareza.

63 — O genitivo latino vem, na maioria dos casos, antes da palavra de que depende. O latim prefere essa posição porque dá mais força à expressão e porque é d a índole do latim colocar o complemento antes da palavra com­pletada. Eis ta regra, como todas as regras de posição, não é absoluta.

PORTUGUÊS LATIM

A s penas da pomba Columbae pennae

gen.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quando numa oração latina existem doi· objeto«, um direto, outro indireto, em queordem costumam ser colocados ?

2 — Como se constrói em latim o adjunto adverbial de companhia?3 — Em que posição costumam vir na oração os adjuntos adverbiais?4 — Que diz do uso dos possessivos em latim?5 — Qual a função do genitivo? Que posição ocupa na oração?

EXERCÍCIO 5

Traduzir em latia

V O C A B U L Á R IO

mulher — femina, ae passear — ambülo, are pátria — patria» ae preparar — paro, are refeição — coena, ae salvar — servo» are ▼ida — vita, ae vigilância — vigilantia, ae vitória — victoria, ae

«iu«r — amo, are com (prep.) — cum (ablat.) comunicar — nuntio, are desertor — perfüga, ae m. economia — parcimônia, ae embelezar — orno, are estátua — statüa, ae habitante — incõla, ae m.

Page 45: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1ÇAO 10 (E « . 5,6) - OUTRAS NORM AS D E TRADUÇAO (§ 63) 43

1 — O s marinheiros comunicam a vitória aos habitantes.2 — A vigilância dos marinheiros salva a pátria.3 — A rainha passeia com as criadas.4 — Os habitantes dão água aos marinheiros.5 — Os desertores não amam a pátria.6 — Passeamos com a rainha.7 — A s mulheres preparam a refeição para os lavradores.8 — A economia embeleza a vida dos lavradores9 — A s estátuas dos poetas embelezam a pátria.

10 — Os habitantes mostram a ilha aos desertores.

E X E R C ÍC IO 6

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

ambülo, are — passear amicitia, ae — amizade ancilla, ae — escrava, serva, criada aranca, at f . — aranha com {abl.) — com do, are — dar laetitia, ae — alegria mosca, ae f. — mosca

1 — Regina nautis pecuniam dat.2 -— N autarum filiae cum regina ambulant.3 — ^Agricolae parcimoniam laudatis ( § 6 3 ) .4 — Reginis laetitiam damus.5 — A raneae et muscae insulam occupant.6 — N autarum prudentiam et agricolarum amicitiam laudas.7 — Reginae laetitiam, ancillis pecuniam do W.8 — Colunpbae et aquilae, reginis laelitiam dant.9 — T ubae pugnam insularum incolis nuntiant.

10 — A qua insulis vitam dat.

(1) Genitivo perto de dois substantivos traz confusão, quando não se pode saber de qual deles t complemento.

(2) Duas orações, subentendendo-se na I .* o mesmo verbo da 2.*.

occupo, are — ocuparparcimonia, ae f. — parcimônia, economiapecunia, ae — dinheiroprudentia, ae — prudênciapugna, ae /. — batalha, combatetuba, ae /. — trombetavita, ae — vida

Page 46: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

44 (§ 64) LIÇÃO 11 — 2.a DECLINAÇÃO

L I Ç Ã O 1 1

2 . ' D E C L I N A Ç Ã O ^

64 — Conhecemos já a desinência do genitivo singular desta declinação: í. Qualquer palavra que o dicionário traga com essa desinência no genitivo singular (por exemplo: romanus, i; liber, bri; vir, i; bellum, i) pertence à 2 .3 declinação.

65 — Acontece, porém, que o nominativo singular dessa declinação não apresenta uma única forma para todos os nomes. Grande número das palavras pertencentes a esta declinação têm o nominativo em us: romanus, i; dominus, i; servus, i etc. (Q uanto ao gênero, V . § 6 8 ) .

O utras, em número menor, têm o nominativo em er: liber, bri; ager, agri; puer, ! etc.

U m a palavra existe, desta declinação, que termina em ir no nominativo: vir, viri = varão.

Finalmente, um grupo de palavras neutras (V . § 3 8 ) que têm o nomi­nativo em um : bellum, i = guerra; vinum, i = vinho etc.

66 — A s palavras neutras são mais fáceis de declinar, porque têm três casos iguais no singular, nominativo, vocativo e acusativo, que terminam em um, e esses mesmos casos iguais no plural, que terminam em a.

67 — O vocativo singular das palavras em us termina em geral em e ;o das palavras terminadas em er, ir e nm é igual ao nominativo.

68 — Com exceção de algumas ( domus — casa: V . § 117; humus = terra, alvus = ventre, colus = roca, vannus = joeira, periõdus = período, methodus = método, dialeclus = dialeto — e em geral os nomes de árvores, ilhas e de alguns países, como /Egyptus, ou cidades, como Saguntus, i ) , as palavras terminadas em us são masculinas (existem três que são neutras: § 8 8 ) ; as em er são masculinas; a palavra vir é masculina e as palavras em um, como vimos, são neutras.

69 — O s casos não observados (genitivo, dativo e ablativo) são iguais para todos os gêneros.

70 — Estabelecidas essas normas, podemos ver e decorar muito bem as desinências da 2.“ declinação. (Cham o a atenção para as abreviações: m. = masculino; / . = feminino; n. = neutro).

Page 47: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO II — 2.» DECLINAÇÃO (§ 72) 45

jQSINGULAR ^ PLURAL

----------------------------------- ^ -----------m. f . m. vir n.

Nom. ut er ir um V oc. e er ir um G e n . i D a t . o A b l . o A c . nm

m. f. m. vir n.*~ N om . i i i a V o c . i i i a G e n . oram D a t . i* i 5» A b l . i* 1 s A c . os os os a

71 — Como sabemos, uma vez conhecido o genitivo singular, sabe-se qual é o radical da palavra; para declinar os demais casos, é suficiente acrescentar as desinências ao radical. Declinemos dominus, domini (m asc .; = senhor) e bellum, belli (neu tro ; = guerra) :

Dominus,

SINGULAR

N om . domin-u*V o c . domin-eG e n . domin-iD a t . domin-oA b l . domin-oA c . domin-um

( masculino)

PLURAL

N om . domin-iV o c . domin-iG e n . domin-orumD a t . domin-isA b l . domin-isA c . domin-os

N om . bell-umV o c . bell-umG e n . bell-iD a t . bell-oA b l . bell-oA c . bell-um

Bellum, ( neutro)

N o m . bell-aV o c . bell-aG e n . bell-orumD a t . bell -isA b l . bell-isA c . bell-a

72 — a ) Como vimos no § 50, há além do primeiro, um segundo significado:

SINGULARauxilium (n.) = auxílio bonum (n.) = bem castrum (n.) = castelo comitium (n.) = lugar para comício hortus (m.) = jardim impedimentum (n.) = impedimento ludu» (m.) = jogo, divertimento rostrum (n.) = bico de pássaro, rostro

palavras que no plural podem ter.

PLURAL

auxilia = tropas auxiliaresbona = propriedades, benscastra = acampamentocomitia = reunião do povo, comíciohorti = parque, jardim públicoimpedimenta = bagagens do exércitoludi = espetáculo públicorostra =: tribuna de orador

Page 48: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

46 (§ 73) LIÇÃO 12 (Exs. 7,8) — 2.» DECLINAÇÃO — ALGUM AS OBSERVAÇÕES

b) O utras há, a semelhança do que vimos no § 51, que só sc U3am no plural

arma» oram = armas liberi» orum (ou liberum)Argi, orum = Argos Veii, Veiorum = Veios

Q U E S T IO N Á R IO

= meninos (com o significado de filhos)

1 — Qual é o caso que importa conhecer para identificar a declinação de um substantivo?Como termina na 2 a declinação?

2 — Quais são as terminações do nominativo singular da 2.a declinação?3 — Os nomes terminados em as a que gênero geralmente pertencem?4 — Que palavras terminadas em us são femininas?5 — De que gênero são as palavras da 2 a declinação terminadas em er? 6 Qual é a única palavra da 2.a declinação cujo nominativo é em ir?7 — De que gênero são as palavras da 2 a declinação terminadas em nm?Õ — Quais são os três casos iguais das palavras neutras? No singular da 2.* declinação

como terminam? E no plural?9 — Como é o vocativo singular dos nomes terminados em us?

10 — O vocativo das palavras terminadas em er, ir e nm é igual ao nominativo?11 — Decline uma destas palavras: servus, i ; amicus, i; discipulos, i.

L I Ç Ã O 1 2

2.» D E C L I N A Ç Ã O(Algum as observações)

73 — O genitivo singular da 2 .a declinação pode apresentar às vezes dois ii. Isto acontece quando a palavra já tem um i no radical, ou seja, quando no nominativo termina em ius ou em ium. P o r exemplo: fluvius (rio) tem por radical fluvi; como o genitivo da 2 .a é em f, esta palavra fica, nesse caso latino, fluv ii. É claro que no nominativo e no vocativo plural o mesmo fenômeno se opera, aparecendo ainda dois ii no dativo e no ablativo do plural. Outros exemplos: nuntius, nunái; vicarius, vicarii; impius, impii; filius, filü; auxilium, auxilii; proelium, proelii etc. (E m tais palavras, os dicionários costu­mam indicar os dois ii do genitivo: nuntius, ii) .

P a ra maior segurança vejamos a declinação de um desses nomes, tendoo cuidado de pronunciar destacadamente os dois ii nos casos citados:

SINGULAR PLURAL

N om . fluvi-us N o m , fluvi-iV o c . fluvi-e V o c . fluvi-iG e n . fluvi-i G e n . fluvi-orumD à t . fluvi-o D a t . fluvi-i*A b l . fluvi-o A b l . fluvi-i*A c . fluvi-nm A c . fluvi-os

Page 49: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 12 (Ex». 7,8) — 2.’ DECLINAÇAO — ALGUM AS OBSERVAÇÕES (§ 75) 47

74 — a ) Deus, D ei ( = D eus), agnus, agni ( = cordeiro) e chorus, chori ( = coro) têm o vocativo igual ao nominativo.

b) Fitius, filii ( = filho) tem o vocativo singular irregular fili.c) Os nomes próprios em ius, de r ( í breve) no nominativo, terminam

no vocativo em i: Demelrtus, Demelri. O s nomes próprios em ius, de i (i longo) no nominativo, terminam no vocativo em ie; Dartus, D ane.

d ) A lém da· irregularidade observada no vocativo, a palavra Deus apre­senta outras irregularidades. Vamos declinar este nome:

SINGULAR PLURALN om . De-u* N om . D i ou D ii ( raramente D ei)V o c . De-u* V o c . D i ou D ii ( raramente D ei)G e n . De-i G e n . De-orum ou De-nmD a t . De-o D a t . Dis ou Diis ( raramente Deis)A b l . De-o A b l . Dis ou Diis ( raramente Deis)A c . D e u m A c . De-o>

Di, Dis são as formas preferidas na prosa.

e) Alguns nomes têm geralmente o genitivo plural em um em vez de orum: sestertius, sestertium; modius, modium, decemvir, decemvirum.

f ) Outros, a exemplo de Deus, têm o genitivo plural em orum ou em um : libãri (meninos, filhos): liberorum ou liberum. Faber (obreiro) e socius (aliado) têm o genitivo plural em um nas expressões praefectus fabrum (coman­dante dos obreiros militares) e praefectus socium (comandante dos aliados).

75 — N ão sei se o aluno notou que a desinência do dativo e do ablativo do plural é igual na 2.* e na 1 .* declinação. A o mesmo tempo que isso faci­lita decorar a 2.* declinação, sugere observar o seguinte: O dativo e o abla­tivo plilral de filia, ae ( = filha) é filiis; o dativo e o ablativo plural de filius, ii ( = filho) é também filiis. Como saber distinguir uma palavra da outra? Em tais casos, o latim adota para a 1.a declinação a desinência abui para o dativo e ablativo plural. Se perigo de confusão não houver, poder-se-á, indiferentemente, empregar filiabus ou filiis: duabus filiabus ou duabus filiis, porque duabus denota, por si, tratar-se do nome feminino filia, ae.

Outras palavras que podem trazer essa confusão e seguem essa irregularidade nos ca­sos citados:

1.» DECLINAÇÃO DAT. E ABL. PLURALanima, ae ( f . ) = alma animabusdea, deae ( / . ) = denta deabusfilia, ae ( / . ) = filha filiabusliberta, ae ( / . ) = livre libertabusfamüla, ae ( / . ) = »erva famulabusnata, ae ( / . ) = filha natabusmula, ae ( f . ) = mola mulabusequa, ae ( /· ) = égua equabusasina, ae ( / . ) = jumenta, asinabus

burra

Page 50: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

48 (§ 75) LIÇÃO 12 (E u . 7,8) — 1♦ DECLINAÇÃO — ALGUMAS OBSERVAÇOES

2.» DECLINAÇÃO DAT. E ABL. PLURALanimus, i (m .) = espírito animisdeus, dei (m .) = deus diis (ou deis)filius, ii (m .) = filho filiislibertus, i (m .) = livre libertisfamulus, i (m .) = servo famulisnatus, i (m .) = filho natismulus, i (m .) = mnlo, ma mulisequus, i (m .) = cavalo equisasinus, i (m .) = burro, asinis

jumento

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Uma palavra da 2.* declinação pode apresentar doi» ii no genitivo tingular?Quando acontece isso? E.m quais outros casos te dá o aparecimento desses dois fí?

2 — Decline nuntias, ii (V . § 44, 2).3 — Qual é o vocativo de Deus? Quais as outras palavras nas mesmas condições de Deus?4 — Decline Deus, Dei.5 — Qual é o vocativo de filias, ii? Decline essa palavra.6 — Por que é filiabus o dativo e o ablativo plural de filia, ae? Quais as outras palavras

em idênticas condições?

E X E R C ÍC IO 7

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

afagentar — fugo, arealono — alumnus, i (0amigo — amicus, icavalo — equus, i (V . § 44, 5)circundar — circumdo, ãrecriado — servus, iDeas — Deus, Deidisposição — animus, ifilho — filius, ii

ixnpio — impius, u jardim — hortus, i lobo — lupus, i patrão — herus, i recusar — recuso, are riacho — rivus, i rio — fluvius, ii m. sujar — inquino, are (2)

(1) Pronuncie todas as consoantes: alumnus, alúmni.(2) Muita atenção sempre com o ecento^ se o í é breve, não poderá ser acentuado

quando constituir a penúltima sílaba: inquinas, inquinat, inquinámus, inquinatis, inquinant Asinus; asini»

Page 51: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 13 (Ex.. 9,10) — BONUS, BONA, BONUM (§ 76) 49

1 — Deus dá disposição aos alunos.2 — ■ O rio circunda o jardim.3 — O s criados do patrão afugentam os cavalos (3>.4 — O s lobos sujam as águas dos riachos e dos rios.5 — Recusamos os filhos e os amigos dos ímpios.

^ E X E R C ÍC IO 8

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

accõso, are — acusar filius, n — filhoasínus, i — burro (5) heras, i — patrãoconcordia, ae — concórdia patientia, ae — paciência (6)Deus, Dei — Deus praedico, are — gabar (5)equus, i — cavalo (*) servus, i — criado, escravoexistimo, are — apreciar (5) - verbero, are — açoitar, surrar (5)

1 — Ancillae servos herorum , açcusant.2 — Herorum et servorum còncordiam praedicant.3 — Agricolarum equos et asinos verberatis.4 — Reginae filii prudentiam existimamus.5 — Servorum filiis et filiabus Deus prudentiam et patientiam dat.

L I Ç Ã 0 1 3

BONUS, BONA, BONUM

76 — Os adjetivos em latim distribuem-se em vários grupos, dos quais passaremos a estudar o primeiro, cujo modelo é bonus, bona, bonum. Os adje­tivos deste grupo sempre se enunciam dessa maneira, citando-se as três formas do nominativo singular. Bonus corresponde ao masculino ( = b o m ); bona, ao feminino ( = boa) e bonum corresponde ao neutro, gênero inexistente para os adjetivos portugueses.

O masculino (bonus) segue a 2 .a declinação, declinando-se como dominus (§ 7 1 ) ; o feminino (bona) segue a 1.* declinação, declinando-se como rosa

(3) Para evitar confusão, procure não pôr o genitivo entre dois substantivos; não te saberia de qual deles o genitivo é complemento.

(4) Os dois uu devem ser pronunciados: êquus.(5) V . a n. 2 do exercício 7.(6) Os dois tt têm som de c, porque ambos são seguidos de t breve mais vogal: paciên­

cia, pacíencie.

Page 52: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

50 (§ 77) LIÇAO 13 (Ex.. 9,10) — BONUS. BO NA, BONUM

(§ 4 8 ) e o neutro (bonum ) segue também a 2.*, declinando-se como bellum, belli ( § 7 1 ) .

77 — Fácil é, portanto, para quem sabe bem a I / e a 2 .a declinação dos substantivos, declinar um adjetivo desta classe.

SINGULAR

m. (2 .*) /■ (1 .· ) n. (2 .a)N om . bonus bona bonumV o c . bone bona bonumG e n . boni bonae boniD a t . bono bonae bonoA b l . bono bona bonoA c . bonum bonam bonum

PLURAL

m. ( 2 .a) /· (1 .· ) n. (2 .*)N om . boni bonae bonaV o c . boni bonae bonaG e n . bonorum bonarum bonorumD a t . bonis bonis bonisA b l . bonis bonis bonisA c . bonos bonas bona

78 — O cuidado único para declinar os adjetivos é o de encontrar o radical, o que se consegue d a mesma forma que nos substantivos (§ 39 ). P arao caso presente, basta que se tire a desinência us: bon, magn, parv, ali, depress, nov, pi, me, tu, su.

Os dicionários e os vocabulários indicam os adjetivos pelas terminações do nominativo, apresentando o masculino inteiro ( bonus) , depois um a e o um: bonus, a , um.

Outro exemplo: parvus, a, um. Com isso sabemos que se trata de um adjetivo da 1.a classe, que se declina como bonus, a, um, e que o radical é parv.

OUTROS EXEMPLOS

magnus, a , um = grande antiquus, a, um = antigoparvus, a, um = pequeno pius, a, um = piedosoa lh u , a, um = alto malus, a, um = maudepressus, a , um = baixo meus, a, um = meunovus, a, um = novo tuus, a , um = teunotus, a , um = conhecido suus, a, um — seu

Page 53: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 13 (Exs. 9,10) — BONUS, BONA. BONUM (§ 60) 51

79 — T a l qual acontece em português, também em latim o adjetivo concorda com o substantivo a que se refere, isto é, o adjetivo deve ir para o gênero, para o número e para o caso do substantivo com que se relaciona:

virnom. masc. sing.

virorumgen. masc. plural

alumnaenom. fem. plural

bellanom. neutro pl.

bonusnom. masc. sing.

bonorumgen. masc. plural

novaenom. fem. plural

malanom. neutro pl.

= o homem bom

= dos homens bons

= as alunas novas

= as guerras más

80 — a) O adjetivo coloca-se ordinariamente depois do substantivo. Essa colocação é até proveitosa, porquanto, uma vez encontrado o substantivo latino, o aluno fica conhecendo o gênero do substantivo com o qual deverá con­cordar o adjetivo. Suponhamos a frase: grande guerra; é impossível traduzir0 adjetivo grande sem antes saber como é guerra em latim e de que gênero é. Procurando-se no dicionário, encontra-se “ guerra — bellum, i n .” . O adje­tivo, portanto, será magnum, também neutro. I

neutro

b ) Quando o substantivo vem regendo um genitivo, coloca-se o adjetivo em 1.° lugar, em seguida o genitivo e por último o substantivo:

P o r t u g u ê s : A piedosa filha da rainha

LATIM : Pia reginae filia

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quantas formas possui em latim o adjetivo bom no nominativo singular?

2 — Que declinação seguem essas formas?

3 — Decline bonas, a, um, recitando sempre, em cada caso, os três gêneros em seguida, comoficou explanado no § 77.

4 — Como concorda o adjetivo com o substantivo a que se refere?

5 — Comumente, o adjetivo vem antes ou depois do substantivo? H á vantagens nessa colo·cação? Por quê?

6 — Quando o substantivo, já acompanhado de adjetivo, vem regendo um genitivo, qual aposição que se dá às palavras em latim?

7 — Decline, conjuntamente, em todos os casos do singular e do plural, o substantivo e oadjetivo das seguintes frases (não recorra à lição):

a) dominus bonus

b) insula longa

c) bellum nefattumd) agricola operosus

e) periodus longa

Page 54: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

52 (§ 80) LIÇÃO 13 (Ex». 9,10) - BONUS, BONA, BONUM

E X E R C ÍC IO 9

Traduzir cm portuguíi

V O C A B U L Á R IO

capillns, i — cabelo indignas, a, um — indignodominos, i — senhor modestus, a, um — modestofalsas, a, nm — fa lso , postiço ovam, i n. — ovofemina, ae — mulher parvus, a, um — pequenogallina, ac — galinha praemiam, íi n. — prêmiogratas, a, am — grato, agradecido puê)la, ae — moça', menina

1 — Dominus gratus, domini grati (su j.) , dominos gratos.2 — Puellã modesta (recorde a nota do § 5 5 ), puellarum modestarum

puellis modestis (obj. ind .).3 — Praemium indignum (s u j .) , praemia indigna (obj. d ir .) . 4 Falsi feminae capilli, falsis feminarum capillis (a b l.) .5 — Parvum gallinae ovum (obj. d ir .) , parvorum gallinarum ovorum.

E X E R C ÍC IO 10

Traduzir em latim

V O C A B U L A R IO

bom — bonus, a, um meu — meus, a, umfalso — falsus, a, um * prêmio — praemium, ii n.grande — magnus, a, um teu — tuus, a, um U)guerra — bellum, i n. verdadeiro — verus« a, ummensageiro — nuntius, ii

Ao escrever um substantivo em latim pense SEMPRE nestas três coisas:f u n f ã o (caso)g ê n e r on ú m e r o

Se esse substantivo vier acompanhado de adjetivo, a concordância se impõe, isto é, deve o adje­tivo ir para o mesmo CASO, para o mesmo GÊNERO e para o mesmo NUMERO do substantivo.

1 — O meu cavalo, dos meus cavalos, para os meus cavalos.2 — D o teu mensageiro, os teus mensageiros (su j.) , pelos teus mensa­

geiros.3 — A grande coroa (su j.) da rainha, as grandes coroas (su j.) das

rainhas.4 — A verdadeira e a falsa guerra, as verdadeiras e as falsas guerras.5 — O prêmio do bom aluno, os prêmios dos bons alunos.

(1) O radical é lu; portanto, no plural: fui, luae, lua.

Page 55: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 14 (Exs. 11,12) — SUM — PREDICATIVO (§ 8 2 ) 53

L I Ç A O 1 4

SUM — PREDICATIVO

81 — Podemos e devemos desde já conhecer o verbo ser em latim. N ão há idioma do mundo em que esse verbo não seja irregular; é irregular, portanto, também em latim, mas a irregularidade do presente do indicativo está. somente no radical; as desinências pessoais são as que conhecemos, isto é, m, s, t, mus, tis, nt.

Sum — indicativo presente

sum — soues — ésest — csuraus — somosestis — soissunt — são

Nota — Não se esqueça de que em latim todas as consoantes são pronunciadas, com o que chamo a atenção para a 3.tt pess.: esi, sunt.

82 — D ada a importância e relativa facilidade, vamos estudar o pretérito imperfeito, o perfeito e o m ais-que-perfeito do indicativo. M uito cuidado na pronúncia devemos ter, jamais acentuando a penúltima sílaba quando a vogal trouxer a braquia ( u)(. P a ra facilitar, indico a respectiva pronúncia e tradução.

I m p e r f e i t o d o in d ic a t iv o

Pronúncia Tradução

eram ‘— éram — eraeras — éras — eraserat — érat — eraerãmus — erámus — éramoserãtis — erátis — éreiserant ■— érant — eram

P r e t é r i t o p e r f e i t o

Pronúncia Traduçãofui ,— fui — fuifuisti — fuisti — fostefuit — fúit — foifuimus — fúimus (*) — fomosfuistis — fuistis — fostesfuêrunt — fuerunt — foram

( ! ) Esteja tempre atento; veja bem que o acento tônico cai no fa : fú — I — m u .

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54 ( § 8 3 ) LIÇÃO 14 (Ex.. 11,12) SUM PREDICATIVO

P r e t é r i t o m a is - q u e - p e r f e i t o

Pronúncia Tradução

fueram — fúeram <2) — fora (tinha sidofuéras — fúeras — foras (tinhas >»

fuerat — fúerat — fora (tinha I»

fuerãmus — fuerámus — fôramos (tínhamos ”

fuerãtis — fuerátis — fôreis (tínheis »»

fuérant — fúerant — foram (tinham r»

83 — Sabemos que esse verbo é de ligação (V . § 19, d ) e que seu complemento se denomina predicativo; pode o predicativo ser constituído de adjetivo ou de substantivo:

Pedro é bomadjetivo

Pedro é o arrimo da famíliasubstantivo

84 — Q uando o predicativo é constituído de adjetivo, este deve em latim concordar com o sujeito em género, número e caso. Se o sujeito for masculino, masculino deverá ser o adjetivo; se feminino o sujeito, feminino o adjetivo; seo sujeito for do gênero neutro, o adjetivo também irá para o neutro. O mesmo se diga quanto ao número e quanto ao caso. Exemplos:

Petrus est bonusnom. sing. masc. nom. sing. masc.

Maria est bonanom. sing. fern. nom. sing. fern.

Exemplum est bonumnom. sing, neutro nom. sing, neutro

Alumni sunt parvinom. plur. masc. nom. p lur. masc.

Alumnae sunt altaenom. plur. fern. nom. plur. fern.

Bella sunt asperanom. plur. neutro nom. plur. ncutro

85 — Q uando o predicativo é constituído de substantivo, este tempróprio e, muitas vezes, não pode variar em número; conseguintemente, só deve concordar com o sujeito em caso. T an to faz dizer “ Pedro é arrimo" como “ M aria é arrimo", “Eles são o arrimo”, “ E las são o arrimo" — o substantivo

(2) Sempre muita atenção; errar na acentuação de uma forma verbal de sum equival a uma reprovação certa em exame vestiLular.

Page 57: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 14 (Exs. 11,12) SUM PREDICATIVO (8 85) 55

arrimo fica sempre no mesmo número e no mesmo gênero. Só em caso é que pode concordar:

Viri sunt praesidium patriàe (Os homens são a defesa cia pátria)nora. nominat.

Nota — Não vá pensar o aluno que praesidium está no acusativo. Termina em um porque é nome neutro. O verbo sum exige predicativo e nunca objeto direto.

Quando o predicativo se refere a seres animados de gênero diferen­te, prevalece o masculino: “ Vilícus et vilíca sunt expediti” (O caseiro e a caseira são expeditos). Se referente a seres inanimados de género di­ferente, o predicativo vai para o neutro plural: “ Lectus et sella sunt lignêa” (A cama e a cadeira são de madeira).

Quando adjunto adnominal e a qualificar vários nomes, p adjetivo concorda com o mais próximo: “ Novae tunicae (pl. fem.) et saga (pl. neutro)” (Túnicas e saios novos).

Q U E S T IO N Á R IO

Não se dê por satisfeito enquanto não sojiber responder a todas as perguntas sem con· sultar uma única vez a lição.1 — Quais são as desinências pessoais das formas verbais latinas?2 — Qual o indicativo presente do verbo sum?3 — Qual o pretérito imperfeito do indicativo do verbo som? Indique a pronúncia ao lado4 — Conjugue o perfeito do indicativo do verbo sum. Indique a pronúncia.5 — Conjugue o mais-que-perfeito do indicativo do verbo sum, dando a respectiva tradução

em' português e indicando a pronúncia.6 — Que é predicativo?7 —- O predicativo só pode ser constituído de adjetivo?6 — Quando o predicativo é constituído de adjetivo, para que gênero, número e caso deve ir?

Exemplos.9 — Quando o predicativo é constituído de‘ substantivo, como concorda com o sujeito?

Exemplos.

E X E R C ÍC IO 11Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

multus, a, um — muito parcus, a, um — parco, frugal paucus, a, um — pouco ruina, ae — ruína (2) veros, a, um — verdadeiro

amicus, i — amigo causa, ae —*· causa magnus, a, um — grande malum, i n. — mal (0 mensa, ae — mesa

(1) Não confunda: Malus, a, um é o adjetivo mau; malum, i é ò substantivo mal.O l.° segue bonus, a, um; o 2.° é neutro da 2.a e no plural é mala, malorum ( = males)(2) Tanto em latim quanto em português a pronúncia é ruína, com acento no i.

Page 58: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

56 (§ 86) LIÇÃO 15 (Exs. 13,14) — NOMES EM I R DA 2.· DECL. — OUTROS NOMES

1 — V eri amici pauci sunt.2 — Poetae parcas agricolarum mensas laudant.3 — Pugnae ruinarum magnarum causa sunt.4 — M odestam agricolarum vitam amo.5 — Multorum malorum, domine, causa es.

E X E R C IC IC 12

Tradozir em latim

V O C A B U L Á R IO

cordeiro — agnus, i devorar — devoro, are (3) discipulo — discipulus, i frngal — parcus, a, um gregos — Graeci, orum (com C

maiúsculo) (4)

mesa — mensa, ae muito (ad}.) — multus, a, um romanos — Romani, orum (com R

maiúsculo) senhor — dominus, i tesoaro — thesaurus, i (com h)

1 — A s mesas de muitos senhores são frugais.

2 — Os verdadeiros amigos são tesouro para a pátria.

3 — Os romanos foram (pret. p erf.) discípulos dos gregos.4 — O lobo devora o teu e o meu cordeiro.

j> — Tínhamos sido bons amigos dos agricultores <5).

L I Ç Ã O 1 5

NOMES EM ER DA 2.’ DECLINAÇÃO O U T R O S N O M E S

86 — Está lembrado de que a 2 .a declinação tem 4 terminações no nominativo singular? (V . § 65 e 7 0 ) . Já estudamos os nomes terminados em os; estudemos agora as palavras que terminam em er.

Em dois grupos se distribuem os nomes da 2 .“ declinação que têm o nomi­nativo em er. A o primeiro pertencem os que perdem o e dessa terminação; ao segundo, que é muito pequeno, pertencem os nomes que conservam o e dessa terminação em todo o decurso da declinação. Como modelo do primeiro grupo declinaremos liber, libri ( = liv ro ) ; como modelo do segundo, puer, puêri ( — menino) :

(3) Sempre calma e atenção; dévoro.(4) Tirando o i, temos o radical graec; o gen., portanto, lê-se graccorum.

(5) Suponho no aluno conhecimento dos nossos verbos; a própria lição (§ 82) ensina que tinha sido c pretérito mais- que-perfeito.

Page 59: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 15 (Ex.. 13,14) — NOMES EM ER DA 2.· DECI____OUTROS NOMES (§ 88) 57

SINGULAR

N o m . liber (livro) puer (menino)Voc. liber puerG e n . libri puêri (cuidado com o acen to : púeri) (*>D a t . libro puéroA bu libro pueroAc. librum puerum

PLURALN om . libri puêriVoc. libri puêriG e n . librorum puerorumD a t . libris puerisAbl. libris puêrisAc. libros puêros

Seguem a declinação de liber os nomes que no genitivo perdem o e da terminação er; seguem a de puer os que conservam essa vogal. Isso é fácil verificar com o auxílio do dicionário; nos nomes do primeiro grupo, o dicionário costuma dar por inteiro a sílaba final do genitivo, e às vezes o genitivo inteiro: magisler, tr i; ager, agri; caper, pri; Alexander, dri. Nos nomes do segundo grupo o dicionário apresenta ora somente o i (puer, i ) , ora a terminação por extenso êri: socer, e ri; gener, êri.

87 — Vir ( = varão, homem) nenhuma dificuldade apresenta para a declinação: Nom. vir; voc. vir; gen. viri; dat. viro etc. O s nomes compostos de vir ( decemvir, decemviri, decemviro; triumvir, triumviri, triumviro; levir, leviri, cunhado) requerem cuidado na acentuação; o i da penúltima sílaba dessas pala­vras é breve, razão por que não pode ser acentuado; o acento, por regra que já conhe­cemos (S 42), deve recuar para a sílaba anterior: triúmuiri, decémuiri, triúmviro, decémviro...0 mesmo se dá com outros compostos: duumuir, quindecimvir.

88 — Vimos no § 68 que certos nomes da 2 .a declinação terminados em us são femininos. Notaremos agora a existência de três nomes neutros da 2.* que não terminam em um, como bellum, i, mas em us; vulgus, i ( = vulgo), virus, i ( = veneno), pelãgus, i ( = m ar), nomes esses que só se empregam no singular.

Q U E S T IO N Á R IO1 — Os nomes da 2* declinação que terminam em er têm o genitivo singular igual?

Resposta completa e exemplificada.2 — Decline ager, agri ( = campo).3 — Decline socer, soceri ( = sogro).4 — Decline vir, viri ( = varão, homem).5 — Que cuidado devemos ter no declinar os compostos de vir? Por quê?6 — Decline triumvir, triumviri.’7 — Quais nomes em os, da 2.“ declinação, são femininos?8 — H á nomes neutros em us na 2.a declinação? Resposta completa.

(*) Observe com a máxima atenção as siglas em cima da penúltima sílaba; se a penúltima traz " , o acento recua: púeri, púero, púerum etc.; no gen. pl. será puerorum, porque a penúltima traz ~.

Page 60: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

58 (§ 88) LIÇAO 15 (Ex». 13,14) — NOMES EM ER DA 2.* DECL, — OUTROS NOMES

E X E R C ÍC IO 13

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

boirai, a, am — bom discipulus, i — discipulo meratas, a, am — ingrato tioer, bri — livro magister, tri — mestre, professor meus, a, am — meu

permciosus, a, om — pernicioso, prejudicial

proelium, ii n. — combate puer, i — menino sed (con;.) — mas socer, eri — sogro taos, a, um — teu

1 — Libri bonis pueris boni sunt í1).2 — Magister meus amici mei discipulus fuit W.3 — Socer tuus agricola fuit et agricolas amat.4 — Pueri, ingrati estis <3>.5 — Proelium non magistris sed pueris perniciosum fuerat.

E X E R C ÍC IO 14

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

alegre — laetus, a, um benéfico — beneficus, a, um campo — ager, agri cbuva — pluvia, ae conheddo — notus, a, um dinheiro — pecunia, ae /. escrito — scriptum, i n. genro — gener, eri

latino — latinus, a, um lingua — lingua, ae prejndicial — noxius, a, um;

sus, a, um varao — vir, viri v&riado — vanus, a, um vocabulo — vocabulum, i n. valgo — vulgus, i n. (§ 88)

permcio-

1 — Muitos vocábulos da língua latina são conhecidos para os meus dis­cípulos.

2 — O dinheiro não é benéfico para o meu genro.3 — Os escritos dos varões tinham sido variados.4 — A s chuvas foram (pret. perf.) prejudiciais aos campos.5 — O vulgo é alegre W.

(1) Observe bem que bonis, adjetivo como é, está se referindo a um substantivo do mesmo c<uo, num. e gén.

Boni sunt : aqui boni é predicativo; a leitura deve ser (o traço representa pausa; a linha pontilhada, pausa m enor): -

Libri | bonis pueris S boni sunt.(2) A leitura deve ser;

Magister meus I amici mei j discipulus fuit.(3) V . § 9.(4) Espero que preste atenção na concordância do predicativo com o sujeito (§ 84).

Page 61: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 16 (Ex. 15) - VOZ PASSIVA - A G EN TE DA PA SSIV A (§ 93) 59

L I Ç Ã O 1 6

VOZ PASSIVA — AGENTE DA PASSIVA

89 — Vimos, na lição 1, § 2 , que o sujeito de um verbo é aquilo que pratica a ação expressa pelo verbo. N a oração “O menino quebrou o brin­quedo” , menino é sujeito do verbo quebrar, porque é ele quem pratica’ a ação de quebrar. Pois bem, quando o sujeito pratica a ação, isto é, quando age,o verbo está na voz ativa.

Quando, então, um verbo está na voz ativa? — U m verbo está na voz ativa quando o sujeito pratica a ação do verbo.

90 — Vejamos agora o caso em que o sujeito, em vez de praticar, recebe a ação do verbo. N a oração “ O menino foi castigado pelo professor” , qual éo sujeito? Descobre-se fazendo-se a pergunta que já sabemos: “ Quem foi castigado pelo professor?” — O menino. O sujeito, portanto, é menino.

A gora eu pergunto: O menino praticou ou recebeu a ação de castigar? Naturalmente que recebeu, porque quem praticou a ação de castigar foi o professor.

Estamos, dessa forma, vendo um caso em que o sujeito recebe, sofre a ação em vez de praticar. Pois bem, quando o sujeito recebe, sofre a ação do verbo,o verbo está na voz passiva.

Nota — A palavra passivo prende-se à mesma raiz latina de paixão (lat. passio, pas- áionú); am bas têm relação com sofrer, padecer (paixão de Cristo = sofrimento de C risto); daí a significação de verbo “passivo” : verbo cuja ação é sofrida pelo sujeito.

91 — Como se analisa o complemento “pelo professor" na oração que acabamos de ver — “ O menino foi castigado pelo professor” ? Chama-se agente da passiva. A gente da passiva é, portanto, o complemento que nas ora­ções passivas pratica a ação.

Nota — O agente da passiva costuma aparecer, em português, acompanhado da preposição per ou por (per -f- o = pelo ; per + a = p ela); em alguns casos, em vez de per aparece a preposição de, principalmente com verbos que exprimem sentimento: “ser querido das crianças*' — “ser temido dos néscios” — “ser amado de todos” .

92 — O sujeito da oração passiva vai para o nominativo. O verbo colo­ca-se em forma especial para indicar passividade (o que iremos estudar na L. 1 7 ), e o agente da passiva como se traduz? Coloca-se no ablativo.

93 — Q uando o agente da passiva é coisa, é ser inanimado, basta ir parao ablativo. Quando é pessoa ou qualquer ser animado, ou considerado animado pelo autor, além de ir para o ablativo deve vir antecedido da preposição a ou ab, empregando-se a quando a palavra começa por consoante, e ab quando começa por vogal ou por h.

Page 62: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

60 (S 93-A) LIÇÂO 16 (Ex. 15) — VOZ PASSIVA — ACEN TE DA PASSIVA

Exemplos de traduções de agente da passiva constituído de coisa (ablativo sem preposição) :

Ele foi envenenado por ervaI

herba

O país foi salvo peta fugaI

foca

O» habitantes foram sacrificados pela foerra1

bello

O campo estava iluminado pela laa1

lona

Exemplos de traduções de agente da passiva constituído de pessoa (ablativo com preposição a ou ab) :

O meoioo foi castigado pelo professori .

a magistro

O mundo foi criado por Deusi

a Deo

As ilhas são conhecidas pelos marinheiros

*a naotis

Os campos foram salvos pelos amifos

ab amicis

Os empregados foram gratificados pelo patrão1

ab kersA eloqüência foi dada pela natoreza

1a natnra (o autor considerou animado o agente)

93-A — O português indica a passividade geralmente de duas maneiras:

1.*) M ediante os verbos ser e estar e o participio de certos verbos ativos: ser visto (sou visto, és visto, é visto e tc . ) ; estar preso (estou preso, estás preso, está preso etc.).

Notas — a) Também o verbo ficar se presta, às vezes* para indicar a voz passiva; na oração: ’‘Ele foi ffreso” — podemos, sem sacrifício do sentido passivo da oração, substituir o fo i por ficou: "Ele ficou preso'*.

b) O português não possui flexões verbais sintéticas para ~ verbo passivo; em latiroo indicativo presente passivo de amar expressa-se por uma única palavra — amor (pronuncie amor) — ao passo que o português necessita de duas: j o u amado.

Page 63: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 17 (Ex. 16) — 1.· CONJUGAÇAO PASSIVA (NOÇOES) (§ 94) 61

2.*) Mediante o pronome se, que então sc diz pronome apassivador. N a oração “ alugam-se casas” — casas não pratica a ação de alugar e,

sim, recebe, sofre tal ação, o que equivale “a dizer que casas não é o agente mas0 paciente da ação verbal. O verbo é passivo, e essa passividade é indicada pelo pronome se. A oração “Alugam-se casas” é idêntica à oração “ Casas são alugadas” ; em ambas o sujeito é casas.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quando um verbo está na voz ativa? (§ 89).2 — Quando um verbo está na voz passiva? (§ 90).3 — Que é agente da passiva?4 — Em que caso se coloca em latim o agente da passiva?5 — Quando o agente da passiva é constituído de pessoa, que preposição se emprega

antes do ablativo? Quando se coloca a, quando ab?6 — Geralmente, de quantas maneiras o português indica passividade e quais são?

V O C A B U L Á R IO

Antônio — Antonius, ii honesto — honestus, a, umconsciência — conscientia, ae Senhor — Dominus, imestre — magister, tri

Traduzir somente as palavras grifadas das seguintes orações:

1 — Os maus são castigados pela consciência.2 — Os maus são castigados pelo Senhor.3 — Ele foi preso por Antônio.4 — O bom aluno é estimado dos mestres.5 — O comandante ficou envaidecido pela vitória.6 — Nero era temido pelos romanos.7 — A s lições foram dadas pelos alunos.8 — Ejes são levados pelos prêmios.9 — Os homens perversos serão desprezados pelos honestos.

10 — Por muitos varões foi trazido o cavalo.

L I Ç Ã O 1 7

1.* CONJUGAÇÃO PASSIVA ( n o ç õ e s )

94 — Vimos na lição 9 como se conjuga o indicativo presente da 1.“ conjugação. Dum lanço d ’olhos podemos ver que as desinências pessoais são, propriamente: o, s, í, mus, tis, nt. N a primeira pessoa o “ o” vem logo depois

Page 64: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

do radical; nas outras pessoas existe entre o radical e essas terminações letra “ a ” , vogal caraterística da 1.a conjugação:

62 (§ 95) LIÇÃO 17 (Ex. 16) — ■» CONJUGAÇÃO PASSIVA (NOÇÕES)

am 0am a sam a tam ã masam ã tisam a n t

95 — Que é preciso fazer para conjugar esse mesmo tempo na voz passiva, ou por outra, como se diz em latim sou amado, és amado, é amado etc.?

P a ra a 1.* pessoa acrescenta-se “ r” : amor. Essa forma já significa e traduz nossa expressão sou amado

P ara as outras pessoas, substituem-se as terminações s, t, mus, tis, nl por estas: ris, lur, mur, mini, n lur, terminações que importa saber bem de cor:

am 0 r sou amadoam ã ris = és amadoam ã hir é amadoam ã m ar — somos amadosam a mini = sois amadosam ã ntur = são amados

96 — Vejamos como é o imperfeito da voz aiiva do verbo amo:

VOGAL INFIXO o e s i n ín c i aRADICAL CARATERÍST. TEMPORAL PESSOAL

am a ba m — amavaam a ba s amavasam a ba t amavaam a ba mus amávamosam a bã tis amáveisam a ba nt = amavam

Nenhuma dificuldade oferece para ser decorado. porquanto a forma équase idêntica à portuguesa, bastando trocar o v por b antes de acrescentar as terminações latinas.

Qualquer outro verbo regular da 1.* conjugação seguirá igual orientação: ao radical (que se encontra suprimindo-se o “o ” da 1.“ pess. do sing. do ind. pres.) acrescenta-se primeiro a vogal caraterística, depois o infixo temporal e por último a desinência pessoal. D e laudo, are o imperfeito é laud-a-ba-m; de pugno, are é pugn-a-ba-m.

( I ) Sempre atenção na leitura: palavras de duas sílabas têm obrigatoriamente o acento na 1.* — ámor.

Page 65: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 17 (Ex. 16) — I .· CONJUCAÇAO PASSIVA (NOÇOES) (§ 97-A ) 63

P ara conjugar na voz passiva esse mesmo tempo, bastar-nos-á trocar o m por r, fazendo nas demais pessoas o mesmo que aprendemos a fazer no pará­grafo anterior:

am a ba r = era amadoam a bã ris = eras amadoam a bã tur = era amadoam a bã mur — éramos amadosam a ba mini = éreis amadosam a ba ntur = eram amados

97 — D o estudo que até agora fizemos dos verbos latinos podemos tirar estas conclusões:

.a) Se no indicativo a pessoa termina em o, no imperfeito terminaem m.

2.*) A s demais pessoas têm terminações idênticas no presente e no im perfeito, sendo que no presente há a vogal caraterística a, e no imperfeito além dessa vogal, o infixo que designa o tempo, ba.

3.*) P ara passar um tempo da ativa para a passiva basta trocar as desi­nências da ativa pelas da passiva, notando-se que:

a ) quando na ativa a 1.a pessoa termina em o, acrescenta-se r na passiva;

b) quando na ativa a 1 ,l pessoa termina em m, troca-se esse m por r, continuando-se a conjugação sem mais novidades.

4 .a) A s formas verbais passivas sintéticas, isto é, expressas por uma só palavra, como amor, indicam tanto o masculino (sou am ado) quanto o feminino (sou am ada).

97-A — 1) O agente da passiva segue sempre as mesmas regras vistas na lição anterior.

2 ) Quando um aluno não percebe o sentido de uma oração latina, é sinal de que ele não está sabendo analisar direito os termos dessa oração. A primeira coisa que então deve fazer é procurar o verbo da oração; pelas terminações, fica o aluno sabendo se está no singular ou no plural. Se o verbo estiver no singular, fácil será descobrir o sujeito, que evidentemente deverá estar no nominativo singular; se o verbo estiver no plural, o substantivo que estiver no nominativo plural é que será então o sujeito. P a ra a tradução das demais palavras é bastante ver em que caso estão, e, portanto, que função exer­cem: objeto direto, objeto indireto, adjunto adnominal restritivo, agente da pas­siva etc.

Page 66: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

64 (§ 97-A) LIÇAO 17 (Ex. 16) - I·· CONJUGAÇÃO PASSIVA (NOÇOES)

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quais são as desinências pessoais do presente do indicativo da voz ativa?2 — Quais as desinências pessoais do presente do indicativo da voz passiva?3 — Que. é preciso fazer para passar um verbo do presente do indicativo ativo para o pre­

sente do indicativo passivo?4 — Conjugue, na voz ativa, o imperfeito do indicativo de voco, are.5 —- Conjugue esse mesmo tempo na voz passiva.6 — Para se assegurar da tradução perfeita de um trecho latino, que deve o atuno procurar

em primeiro lugar? Por quê?

E X E R C ÍC IO 16

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

auxilium, ii n. — auxílio Belgae, aram — belgas celebro, are — celebrar expugno, are — subjugar Galli» orum — gauleses

mundus, i — mundo, universo paro, are — preparar (frases 4, 5, 6)

proporcionar (frase 9) poculum, i n. — copo rogo, are — pedir, rogar Remani, orum «— romanos vir, viri — varão, homem

1 — Reginae a poetis celebrantur W.2 — Auxilium a viro rogabatur.3 — Pueris bonis auxilia a viro rogabantur.4 — Pocülum a servo parabatur5 — Pocülum a servis paratur.6 — P ocula a servis viris parabantur.7 — A pueris bonis laudamur W.8 — M undus lunã illustratur W.9 — Libris laetitia pueris paratur W .

10 — Belgae et G alli, a Romanis expugnamini

(1) a poetis: Note que as dez orações são passivas; em todas elas entra um agente da passiva; recorde sem falta todo o § 93.

(2) servo: Note que não se trata do verbo servo, are, mas sim do subst. servus, i (= r criado, escravo).

(3) laudãmur: Tanto em latim como na tradução portuguesa não é preciso que o sujeito venha expresso porque a própria pessoa do verbo o indica claramente.

(4) lunã: Está lembrado do significado da sigla — ? V . a nota do § 55.(5) Siga rigorosamente o que está no n.° 2 do § 97-A.(6) Lembre-se do que está no § 9 (Lição 2).

Page 67: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 18 (Ex.. 17,18) — 3.· DECLINAÇÃO (§ 100) 65

L I Ç Ã O 1 8

3 . * D E C L I N A Ç Ã O

98 — Passaremos agora a ver a mais importante das declinações latinas, a terceira declinação, à qual pertencem nomes de todos os gêneros e de muitas terminações no nominativo singular. N a 2.* declinação vimos que existem qua­tro terminações no nominativo, mas na 3.* as terminações são tão variadas que não podem ser fixadas. P or isso é que, ao mencionar as desinências da 3.* declinação, costuma-se dizer: Nominativo — várias terminações. Q uer isso dizer que os nomes da 3.* declinação devem ser estudados quase de um em um ou de grupo em grupo, por causa dessa variedade de terminações.

O vocativo não apresenta dificuldade, porquanto é sempre igual ao no­minativo.

O genitivo singular já sabemos que termina em is (§ 3 9 ) . A s demais terminações do singular são mais ou menos fixas e iremos estudá-las aos poucos.

E as desinências do plural? N ão apresentam dificuldade, mas o genitivo tem duas terminações: um e ium. P ara o correto emprego dessas terminações precisamos saber o que são palavras parissilabas e palavras imparissílabas.

99 — Palavras parissilabas são as que no singular têm igual número de sílabas no nominativo e no genitivo. N ão vá pensar o aluno que parissilabas sejam as palavras que têm número par de sílabas; nada disso. U m a palavra de três sílabas no nominativo pode muito bem ser parissílaba, com tal que no genitivo tenha também três sílabas. Exemplos de nomes parissílabos:

NOM. GENIT.

auris auris — 2 sílabas em ambos os casosnubes nubis — 2 »* •f »* ♦» **

volücris volucris — 3»· ·» «» ·· *»

cubile cubilis — 3 ·· » «· »· ♦·

100 — Palavras imparissílabas são as que no genitivo singular têm uma ou mais sílabas a mais do que no nominativo. Imparissílabo quer dizer, por­tanto, número diferente de sílabas e não número ímpar de sílabas. U m a pala­vra de duas sílabas no nominativo pode ser imparissílaba, uma vez que tenha três ou quatro sílabas no genitivo. Exemplos de nomes imparissílabos:

NOM. GENIT.

dux ducis — 1 sílaba no nom. e 2 nourbs urbis — 1 »» .................2 ”labor laboris — 2 sílabas »» i» »» »t

homo hominis — 2 ”iter itineris — 2 ** .· .. .. ^ >·

societas societati — 4 »» .................... 5 ”

Page 68: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

66 (§ 101) LIÇAO 18 (Exs. 17,18) - 3.· DECLINAÇÃO

101 — Genitivo plural: Um a vez que aprendemos o que são palavras parissílabas e palavras imparissílabas e uma vez que sabemos que o radical de uma palavra se descobre tirando-se a desinência do genitivo singular (que na 3.* declinação é is), podemos compreender a seguinte regra geral:

A) Os nomes imparôsilabos, cujo radical termina em uma só consoante, têm o genitivo plural em: UM

B) Os nomes parissílabos, bem como os nomes imparissilabos cujo radical termina em duas ou mais consoantes, têm ogenitivo plural em: IUM

102 — Podemos agora decorar as desinências da maior parte das palavras da 3 .“ declinàção:

SINGULAR PLURAL

N o m in a tiv o — várias terminações V o c a t iv o — iguet ao nominativo G e n i t iv o — is D a t iv o — i A b la t iv o — e A c us a t iv o — em

N o m in a tiv o — e»V o c a t iv o — esG e n it iv o — um ou ium (§ 10!)D a tiv o — íbu»A b la t iv o — ibus A c u s a t iv o — e»

103 — Cientes do que acabamos de estudar e do que já ficou dito na nola do § 48, isto é, uma vez achado o radical de uma palavra, esle radical não varia em todo o decurso da declinação, podemos declinar com segurança muitas palavras da 3 .“ declinação, como rex, regis; leo, leonis; libertai, liber- tãlis; nalio, nationis; civis, civis; nox, noctis; ars, artis etc.:

SINGULAR PLURALN om . rex ( = re i) í1) N om . reg-esVoc. rex Voc. reg-esG e n . reg-is G e n . reg-um (§ I0I-A)D a t . reg-i D a t . reg-ibusA b l . reg-e A b l . reg-íbusAc. reg-em Ac. reg-es

N om . leo ( = leão)<2) N om . leon-esVoc. Ieo Voc. leon-esG e n . leon-is G e n . leon-um (§ I0I-A)D a t . leon-i D a t . leon-íbusA b l . leon-e A b l . leon-IbusAc. leon-em Ac. leon-es

(1) Pronuncie reks, regis.(2) Pronuncie léo, teônis.

Page 69: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 18 (Exs. 17,18) 3.» DECLINAÇÃO (§ 103) 67

SINGULAR PLURAL

N om libertas (=: liberdade) <3> N om . libertat-esVoc. libertas V o c . libertat-esG en libertãUis G e n . libertat-um (§ 101 -A)D a t . libertat-í D a t . libert&t-íbusA b l . libertat-e A b l . libertat-íbnsAc. libertat-em A c . libertat-es

N om . homo (= ; homem) W N om . homin-esVoc. homo V o c . homln-esG e n . h o m in -h G e n . homín-um (§ 101-A)D a t . homín-i D a t . homin-íbusA b l . homín-e A b l . homin-ibusAc. homín-em A c . homln-es

N om . natio ( = nação) N om . nation-esVoc. natio Voc. nation-esG e n . nation-is G e n . nation-um (§ 101-A)D a t . nation-i D a t . nation-ibusA b l . nation-e A b l . nation-ibusAc. nation-em Ac. nation-es

N om . civis (= cidadão) N om . civ-es (cidadãos)Voc. civis Voc. civ-esG e n . cív-is G e n . civ-ium (§ 101 -B)D a t . civ-i D a t . civ-íbusA b l . civ-e A b l . civ-íbusAc. civ-em Ac. civ-es

N om . nox ( = noite) N om . noct-esV o c . nox V o c . noct-esG e n . nocí-is G e n . noct-ium (§ 101 -B) ^D a t . noct-i D a t . noct-íbusA b l . noct-e A b l . noct-ibusA c . noct-em Ac. noct-es

(3) Pronuncie libertas, libertatis.(4) Pronuncie hómo, hóminis, com acento tônico na sílaba inicial ho, mas no dat. e no

abi. do plural o acento se desloca, a fim de que, em virtude do aumento de uma sílaba na desinência, o acento não fique na quartúltima sílaba, o que não existe em latim; pronuncie, portanto, hominibus.

(5) Pronuncie nácio, naciônis.(6) t, seguido de i breve mais vogal, tem som de c: nókcium, árcíum, géneinm. Nos

demais casos o t tem som alfabético, como em português.

Page 70: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

68 (§ 103) LIÇAO 18 (E xj. 17,18) — 3.· DECLINAÇÃO

SINGULAR PLURAL

N om . ar» ( — arte) N om . art-e*Voc. ars Voc. art-esG e n . ar í-it G e n . art-ium (§ 101 -B )D a t . art-i D a t . art-íbu*A b l . art-e A b l . art-íbu»Ac. art-em Ac. art-e*

Q U E S T IO N Á R IO

1 — A 3* declinação tem terminações fixas no nominativo? Por quê?2 — Qual o vocativo da 3.â declinação?3 — As palavras da 3.* declinação dividem>se em parissilabas e imparissílabas; que vem

a ser isso? (Resposta completa e exemplificada.)4 — Quantas terminações tem o genitivo plural da 3.a declinação? Quais são? Que espé­

cie de nõmes tem o genitivo plural em um e que espécie em ium?5 — Quais são as desinências para o geral dos nomes da 3.a declinação?6 — Decline lex, legis (== Jei). Antes de declinar os nomes aqui pedidos, recorde a sua

resposta à última pergunta da L . 5.7 — Decline sermo, sermõnis (= r discurso, conversação).8 — Decl ine saccrdos, sacerdotis ( = sacerdote).9 — Decline majestas, majestatis ( = majestade).

10 — Decline pavo, pavõnis (= r pavão).11 *— Decline nox, noctis (= : noite).12 — Decline nubest nubis (= r nuvem).13 — Decline gens, gentis (z= povo, raça, nação).14 — Dccline piseis, piseis ( = peixe).

E X E R C ÍC IO 17

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

a{ao — actio, actionis / . celebrar — celebro, are cor — color, oris m. costume — mos, moris m. elogiar — laudo, are escritor — scriptor, oris m.

flor — flos, floris m.germanos — Germani, orum (plur*I)hora em — homo, inisimperador — imperator, orisorador — orator, orisperfume — odor, õris m.

1 — O s bons costumes dos alunos são elogiados pelo mestre W .2 — O s perfumes e as cores das flores são variados <8>.3 — O s escritores romanos louvavam os costumes dos germanos.4 — O s imperadores são amigos dos oradores.5 — A s boas ações são celebradas pelos homens bons.

(7) Notou que a oração é passiva? “São elogiados*’, portanto, traduz-se por uma única forma. “Pelo mestre** é agente da passiva, não é verdade?

(8) Não se trata de voz passiva: “são” é verbo de ligação, e “variados" é predicativo (adjetivo que deve concordar com o sujeito; estou quase certo de que irá errar no gênero).

Page 71: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 19 (E>s. 19, 20) — NOMES EM TER E IMPARISSILABOS EM S (§ 104) 69

E X E R C ÍC IO 18

Traduzir em porlugnês

V O C A B U L Á R IO

f!os, flori* m. — flor homo, inis — homem jostus, a, um — justo lex, legis — lei

mos, moris — costume nubes, is — nuvem

1 — Bonos discipulorum mores magistri laudant W.2 — Boni (nom .) patriae (gen.) homines sunt victores.3 — Sol nubibus obscuratur.4 — D ei templa floribus Ornantur.5 — Leges justae ab hominibus celebrabantur (10>.

L I Ç Ã O 1 9

N O M E S EM T E R104 — Certos nomes da 3 .a declinação, cujo nominativo termina em ter,

perdem o e dessa terminação no genitivo e, conseguintemente, em todos os de­mais casos. A desinência do genitivo plural de tais nomes é um. São eles: pater, patr-is ( — p a i) , mater, matr-is ( = m ãe), fraler, f ra tr is ( = irm ão), accipiter, accipitr-is ( = gavião).

P ara maior elucidação, vejamos a declinação completa de pater, patr-is:

SINGULAR PLURAL

N om . — pater ( = pai) N om . — patr-esVoc. — pater Voc. — patr-esG e n . — patr-is G e n . — patr-umD a t . — patr-i D a t . — patr-IbusA b l . — patr-e A b l . — patr-ibusAc. — patr-em Ac. — patr-es

obscuro, are — obscurecer toi, solis — sol sum, esse — ser ( § 0 1 ) templum, i n . — templo victor, õris — vencedor

(9) Veja o fim^do § 80. (10) ab: § 93.

Page 72: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

70 (§ 105) LIÇÃO 19 (Exs. 19,20) — NOMES EM TER E 1MPAR1SS1LABOS EM S

105 — H á na 3.® declinação um nome terminado em ter, bastante irre guiar: Júpiter ( = Júp iter), cujo genitivo é /ovis, declinável somente no singular

N om . — Jupiter (ou Juppiter)Voc. — JupiterG e n . — JovisD a t . — JoviA b l . — JoveAc. — Jovem

IMPARISSÍLABOS EM 8106 — Muitos nomes imparissílabos terminados em s no nominativo têm

o radical do genitivo geralmente terminado ou numa labial, ou numa gulural, ou numa dental.

Chamam-se labiais as consoantes b, p e m, porque são pronunciadas como auxílio dos lábios.

Guturais são as consoantes g e c, que no primitivo latim eram produzidas na garganta: gá, gá, cá etc.

Chamam-se dentais as consoantes d, t e n, porque seu som se produz1· nos dentes.

107 — a ) Os imparissílabos em s, cujo radical termina em labial ( b, p, m ) , conservam a labial no nominativo. Exem plo: o radical da palavra plebe é em latim pleb (genit. pleb-is) ; como o b é labial, essa consoante subsiste no nominativo singular, que é enlão plebs.

b ) Q uando o radical de tais imparissílabos termina em gutural (g , c ) , a gutural funde-se com o i no nominativo, produzindo a letra x, que em latim sempre tem o som de cs. Exemplo: o radical de rei é em latim reg (gen. reg-i s ) ; como o g é gutural, essa consoante, em combinação com o s, dá x no nominativo, que é então rex (reg -f- s ) .

c ) Q uando o radical de tais imparissílabos termina em dental (d , t, n ) , a dental desaparece no nominativo. Exemplo: o radical de dente é em latim dent (gen. defit-is) ; como o i é dental, essa letra desaparece antes do s no nominativo, que é então dens (dent -j- s ) .

E m RESUMO:

Labial — permanece

Gutural — funde-se ( = x)

Dental — desaparece

108 — Vemos mais uma vez quanto é importante o genitivo de uma pala­vra latina, tão importante no presente caso que por meio dele ficamos conhe­cendo o nominativo da palavra.

Page 73: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 19 (Exs. 19, 20) — NOMES EM TER E IMPARISSÍLABOS EM S (§ 108) 71

Notas: 1.* — Quando, no caso presente, o radical tem um í breve, essa vogal muda-«« no nominativo em e se o nominativo terminar em:

ps — gen. princip-is, nom. princeps(t)s, (d )s — gen. mí/íf-is,nom. miles — gen. obsíd~i$t nom. obses x — gen. /Wic-U, nom. judex

2* — Suponhamos que o aluno encontre numa frase latina a palavra cuslod tbus; não sabendo o significado e precisando consultar o dicionário, que palavra irá procurar? Sabe ele que ibus é desinência; o primeiro trabalho, pois, é tirar a desinência ib u s: resta custod , radical terminado em denla l. Pelo que acabamos de estudar, o nominativo deve ter s (custoJs), mas, como o radical termina em dental ( d ) , esta dental deve desaparecer, ficando cujfoj.

Exemplo interessante temos na palavra noite, cujo radical latino é noci (gen. nocí-is). Acrescido de s , o radical perde a dental (letra c do § 107), ficando "nocs", ma» do encontro cs (letra b do § 107) resulta x , sendo então o nominativo nox.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que particularidade apresenta a declinação dos nomes da 3.* declinação terminados em ter?

2 — Decline os seguintes nomes: pater, patris; frater, fratris; accipiter, accipitris· Qual o significado desses substantivos?

3 — Decline Jupiter.4 — Quais são as consoantes labiais e por que assim se denominam?5 — Quais são as consoante* guturais e por que assim se denominam?6 — Quais são as consoantes dentais e por que assim se denominam?7 — Os nomes imparissílabos em s, cujo radical termina em labial, como se declinam? Dê

exemplos.8 — Os nomes imparissílabos em s, cujo radical termina em gutural, como se declinam?

Dê exemplos.9 — Os nomes imparissílabos em s, cujo radical termina em dental» como se declinam?

Dê exemplos.10 — Aplicando o conhecimento adquirido no § 107 e exemplificado na 2.a nota do § 108,

diga e justifique, sem consultar dicionário nenhum, o nominativo singular das seguintes palavras: hiemes, dentem, legum, milites, urbes, montium, pontibus, sanguinis e noctium.

(Não se esqueça de justificar.)

E X E R C ÍC IO 19

Traduzir cm português

V O C A B U L Á R IO

eus!os, õdis — guarda obses, ídil — rcírmdu:<, ducis — comandante, general, chefe pater, tris — paifirmo, are — assegurar reverentia, ae — respeitofoedus, eris n. — tratado rex, regis — reigratus, a, um — agradável sacerdos, õti» — sacerdotelaus, lardis / . — louvor, elogio sempsr (ac/v.) — semprelex, legis — lei signum, i n. — sinnlmiles, itis — soldado virtus, ütis — virtudenoxius, a, um — prejudicial voluptas, aiis f . — prazer

Page 74: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

72 (§ 109) LIÇÃO 20 (Exs. 21, 22) — NEUTROS DA 3.» DECLINAÇÃO

1 — Voluptates hominibus semper noxiae sunt W.2 — M agistri laudes discipuli patri gratae fuerunt3 — Reges sunt militum duces et legum custodes <3>.4 — Obsidum vita reverentiam foederis firmabat W.5 — Sacerdotum reverentia signum est virtutis.

E X E R C ÍC IO 20

Traduzir em latim

V O C A B U L A R IO

antoridade — auctoritas, ãtis comprido* — longus, a, um condenar — damno, are gavião — accipiter, accipitris grato — gratus, a, um inverno — hiems, hiemis /. irmão — frater, fratris

lição — lectio, onlsnoite — nox, noctisprocedimento — mores, morum m. pl.proporcionar — paro, arerei — rex, regisser (verto) — sum (L. 14)soldado — miles, militis

1 — A s noites do inverno são compridas2 — O rei condena o procedimento do filho.3 — A s asas dos gaviões são variadas.4 — A autoridade dos reis é grata aos soldados.5 — G rande alegria era proporcionada aos mestres pelas lições de teu

irmão W.

L I Ç Ã O 2 0

NEUTROS DA 3.* DECLINAÇÃO

109 — P ara o completo estudo dos neutros da 3 .a declinação, devemos dividi-los em três grupos.

N o I.° , estudaremos os terminados em e, al e ar.N o 2.°, estudaremos os restantes não compreendidos no 1.° grupo.N o 3.°, estudaremos certos nomes neutros de origem grega, terminados

em ma.

(1) noxiae: predicativo; está concordando em gen., num. e caso com o sujeito.(2) grataei predicativo; a regra de concordância é sempre a mesma.Note que a frase tem dois genitivos; cada qual está colocado antes da palavra de que 1

adjunto (§ 63).(3) H á dois predicativos e cada um deles tem um adjunto adnominal restritivo (§ 11)(4) Nunca se esqueça do que está no § 97-A, 2.(5) Atenção com a concordância do predicativo.(6) Veja bem em que voz está a oração; saiba, portanto, traduzir “era proporcionada*

(L . 17, § 95).

Page 75: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 20 (Exs. 21, 22) — NEUTROS DA 3 .' DECLINAÇÃO (§ 110) 73

110 — Neutros da 3.*, terminados em E, AL e A R: Os neutros assim ter­minados fazem:

a) no ablativo singular — i

b) nos três casos iguais no plural — ia (n o ta 3 do § 43)

c) no genitivo plural — ium.

A s desinências dos neutros deste grupo são, portanto:

SINGULAR PLURAL

N o m in a tiv o e al a r V o c a t iv o igual ao nominativo G e n i t iv o is D a t iv o i A b la t iv o iA cusATIVO igual ao nom inativo

N om inativo ia V ocativo ia G enitiv o iam D attvo ibns A blativo ib n i A cusattvo ia

E x em plo s

Nom.SINGULAR mare ( = m ar) Nom.

PLURALm aria

Voc. mare Voc. m ariaGen. maris Gen. mariumDat. mari Dat. maribusA bl. mari A bl. maribusAc. mare Ac. m aria

Nom. anim al ( = animal) Nom. anim aliaVoc. animal Voc. anim aliaGen. animalis Gen. animaliumDat. animali Dat. animalibusAbl. animali A bl. animalibusAc. animal Ac. anim alia

Nom. exemplar ( — copia, Nom. exem plaria

Voc.exemplar)

exemplar Voc. exemplariaGen. exemplaris Gen. exemplariumDat. exemplari Dat. exemplaribusAbl. exemplari A bl. exemplaribusAc. exemplar Ac. exemplaria

Nota — Devemos notar alguns nomes deste grupo: fa r , farris ( = trigo), hepar, hepãlis ( = fígado), jubar, jubàrií ( ~ esplendor), neclar, neclãris ( = néctar) , re/e, reíis ( = rede) e sal, salis ( = sal — V. § 115).

Esses neutros têm o ablativo singular em e. S a l, sa lií no plural é do gênero masculino; no singular é neutro ou também masculino, a vontade.

Page 76: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

74 (§ 111)________ LIÇÃO 20 (Ex». 21. 22) — NEUTROS DA 3.» DECUNAÇAO

111 — Outros nomes neatros da terceira: Os nomes neutros de outras terminações têm:

a) o ablativo singular em e

b ) os três casos iguais do plural em a

c) o genitivo plural em um

A s desinências dos neutros dêste grupo geral são, portanto

SINGULAR PLURAL

N om inativo párias terminações N om inativo •V ocativo igual ao nom inativo V ocativo aG enitiv o is G enitiv o amD ativo i D ativo ibasA blativo e A blativo ibasA cusativo igual ao nominativo A cusativo a

Ex e m p l o s

SINGULAR PLURAL

N om . corpus ( = corpo) N om . corpõr-aVoc. corpus Voc. corpor-aG e n . corpõr-is G e n . corpõr-umD a t . corpõr-i D a t . corpor-ïbusA b l . corp5r-e A b l . corpor-ïbusA c . corpus A c . corpõr-a

N om . flumen ( = rio) N om . flumïn-aVoc. flumen Voc. flumïn-aG e n . flumin-is G e n . flumïn-umD a t . flumín-i D a t . flumin-ïbusA b l . flumin-e A b l . flumin-ïbusA c . flumen A c . flumïn-a

N om . caput ( —. cabeça) N om . capït-aVoc. caput Voc. caplt-aG e n . capit-n G e n . caplt-umD a t . capít-i D a t . capit-ibusA b l . capít-e A b l . capit-ïbusA c . caput A c . capït-a

Notas: I.® — Devemos notar aqui dois neutros deste grupo geral: cor, cordis (— coração) e os, ossis ( = osso). Ambos têm o genitivo plural em ium: cordium (dos cora­ções), ossíum (dos ossos).

2.* — H á três neutros que no plural só têm os casos terminados em a: oj, oris (=r bôea, rosto); jta, juris ( = direito); aes, acris ( = bronze).

Page 77: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 20 (Exs. 21, 22) — NEUTROS DA 3.· DECLINAÇÃO (§ 112) 75

112 — Neutros de origem grega, terminados em MA. O radical de tais nomes sempre apresenta um í depois da terminação ma. Exemplos: thema, the- mãt-fs; poema, poemãt-is; diploma, diplomãt-is etc.

De preferência o dativo e o ablativo do plural destes neutros é em is, como se fossem da 2 .1 declinação, e o genitivo do plural é também o da 2 .a, em orum. Podem, no entanto, esses casos ter as mesmas desinências regulares da3.a declinação. Exemplo:

N om . poema ( = poema) N om . poemãt-aV oc. poema V o c . poemãt-aG e n . poemãi-is G e n . poemat-orum (ou poemãtum)D a t . poemãt-i D a t . poemãt-is (ou poem atíbus)A b l . poemãt-e A b l . poemãt-is (ou poem atíbus)A c. poema A c . poemãt-a

Q U E S T IO N Á R IO

1 *— Em quantos grupos se dividem os neutros da 3.* declinação?2 — Quais as particularidades desinenciais dos neutros terminados em e, al, ar?3 — Decline ovile, ovilis (n. = ovil, redil).4 — Decline cubile, cubilis (n. — leito).5 — Decline praesêpe, praesêpis (n. = curral).6 — Decline tribunal, tribunalis (n. = tribunal).7 — Decline calcar, calcãris (n. = espora).8 — Os nomes neutros nectar, jubar e sal que irregularidade apresentam no ablativo singular?

Sobre sal, salis nâo há outra observação que faier?9 — Decline marmor, marmoris (n. = mármore).

10 — Decline tempus, temporis (n. = tempo).11 — Decline nomen, nominis (n. = nome).12 ■— Decline agmen, agminis (n. = esquadrão).13 — Decline poema, poematis (n. = poema).14 — Decline aenigma, aenigmatis (n. = enigma).

E X E R C ÍC IO 21

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

adhortatio, onis (1) — exortação animal, ãlis n. — animal attentus, a, um — atencioso, cuidadoso,

vigilantecaptivus, i — escravo, prisioneiro

diligenter — diligentemente dubíus, a, um — duvidoso, incerto futurus, a, um — futuro incitamcntum, i n. — estímulo, incenliv mare, maris n. — mar

(1) Saiba ler o genitivo: adhortationis. Outros exemplos: oratio, onis ( = oratiônis) legio, onis ( = legionis); cogitatio, onis (= r cogitationis); opinio, onis ( = opinionis).

Page 78: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

76 (§ 112) LIÇAO 20 (Exs. 21, 22) - NEUTROS DA 3." DECLINAÇÃO

omen, ommis n. — presyagtoonus, eris n. — encargo, peso. obriga<;aoovile, ovili* n. — ovil, rediiparentet» um plur. — paispericulosus, a» om — perigoso

praeceptor, õris (2) — preceptor purgo, are — limpar saepe (adv.) — muitas vtzes suile, suilis — chiqueiro, pocilga tempus, oris n. — tempo villicus, i — feitor, camponês

1 — M agna maris animalia nautis saepe periculosa sunt (3>.2 — V illici attenti ovilia et suilia diligenter purgant.3 — Parentum et praeceptorum adhortationes incitamenta sunt pueris.4 — Omen temporis futuri dubium est.5 — M agna sunt onera captivorum.

E X E R C ÍC IO 22

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

aliado — socius, ii alto — altus, a, um aspero — confragosus, a, um caminho — iter, itineris n. cavaleiro — eques, equitis cavalo — equus, i cônsul — consul, consulis dar — do, dare espora — calcar, Sris n.

Homero — Homerus, i honra — honor, õris m. incitar — incito, are indicar — indico, are montanha — mons, montis m. nome — nomen, nominis n. palavra — verbum, i n. poema — poema, poematis n. tema — thema, thematis n.

1 — Os caminhos das montanhas altas são ásperos2 — A s esporas dos cavaleiros incitam os cavalos

(2) Os genitivos em oris exigem cuidado, porque são ora breves, ora longos. Exemplos de breves: tempus, õris temporis); arbor, oris ( = árboris); frigus, ôris ( — frigoris).

Exemplos de longos: dolor, õris (= d o ló ris ) ; praeceptor, õris (■= preceptóris); color, õris (“ coloris).

No decurso da declinação, a quantidade permanece a mesma: árboris, árborum ..., por­que o o é breve: colores, co lórum ..., porque o o é longo (no dat. e abl. p l.: arboribus, coloribus).

Também o gênero de tais palavras exige cuidado, porque umas são masculinas (color, õris; fios, floris; lepus, õris), outras femininas (arbor, õris) e outras neutras (frigus, õris; tempus, õris).

(3) Se maris é genitivo e nautis é dativo, não podem ser sujeito de sunt.

(4) Cuidado com o gênero do predicativo (L. í 4, § 84).

(5) Está sempre lembrado da costumeira ordem latina: complemento antes da palavra completada? (§ 63) Lm latim ticará como se em português estivesse: “Dos cavaleiros as esporas os cavalos incitam“ . Quanto ao gen. pl. de eques, eqtffíís: § 101.

Page 79: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 21 (Exs. 23, 24) — ALGUMAS PARTICULAR. DA 3.· DECLINAÇÃO (§ 113) 77

3 — As palavras são indicadas pelo tema (6).

4 — Os nomes são dados aos aliados pelos cônsules.

5 — Aos poemas de Homero grandes honras são dadas.

L I Ç Ã O 2 1

ALGUMAS PARTICULARIDADES DA 3.* DECLINAÇÃO

113 — Certos nomes da terceira têm o acusativo em im e o ablativo em í. São os seguintes:

1 — Nomes próprios geográficos em is como, por exemplo, Tibêris (T i- b re), Neapõlis (N ápo les), Tanãis (T ânais oa D o m ), Tripolis (T ripo le), Sybãris (S íbaris).

Arar, Arãris (Á rar ou “Saona” ) e Liger, Ligeris (Líger ou “Loire”) têm também o acusativo em im, mas o ablativo pode ser em i ou em e.

2 — Os seguintes nomes comuns:

amussis — nível, régua, esquadro sitis — sede( ad amussim — à risca, com exatidão).

basis — pedestal turris — torre

buris — rabiça do arado tussis — tosse

febris — febre vis — força, violência, ataque (o

poêsis — poesia plural desta palavra é vires,

puppis — popa virium, v iribus): Vim vi re-

ravis — rouquidão pellêre = repelir a força pela

secãris — machado força

3 — Outros têm o acusativo em em mas o ablativo tanto pode ser em e como em i:

amnis — rio dassis — arm ada

anguis — serpente ignis — fogo <2)

avis — ave navis — navio, nau

civis — cidadão ovis — ovelha

(6) Precisarei lembrar-lhe que esta e as duas últimas orações são passiva»?(1) Avis tem o ablativo em 1 quando significa presságio.(2) Tem sempre o ablativo em i nas expressões consagradas: Aquã et igni interdicere

(Proibir o uso da água e do fogo = exilar) — Ferro et igni vastare (Levar a ferro e fogo).

Page 80: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

78 (§ 114) LIÇAO 21 (Exs. 23,24) — GENITIVO PLURAL IRREGULAR

Genitivo P lu ra l Irreg u la r

114 — Vários nomes há na 3 .a declinação que no genitivo plural fogem d a regra geral exarada no § 101 (Lição 1 8 ) :

a) T êm por exceção o genitivo plural em um os seguintes parissílabos:

NOMES GENITIVO PLURAL

canis, is — caojuvenis, is — moço, jovempanis, is — pãosenex, senis — ancião, velhostrues, is — montão

canumjuvênumpanumsenumstruum

b ) T êm por exceção o genitivo plural cm ium os seguintes imparissílabos de uma só consoante no radical:

NOMES

dos, dotis f . — dote fauces fem . plur. — fauces glis, gliris m. — arganaz lis, litis f. — dem anda, pleito, luta mas, maris — macho mus, muris (m . e / . ) — rato nix, nivis — neve (o pl. é nives =

flocos de ne ve) nostras, ãtis — que é de nosso país trabs, trabis — trave vestras, ãtis —- que é de vosso país

GENITIVO PLURAL

dotiumfauciumgliriumlitiummariummuriumnivium

nostratiumtrabiumvestratium

c) Alguns nomes fazem no genitivo plural, indiferentemente, ium ou um ; exemplos:

NOMES

adolescens, adolescentis m. e /.adolescente

apis, is — abelha cliens, clientis — cliente fraus, fraudis — fraude laus, laudis / . — louvor mensis, is m. — mês optimates pl. — optimates parentes m. — os pais

GENITIVO PLURAL

adolescentium ou adolescentum

apium ou apum clientium ou clientum fraudium ou fraudum laudium ou laudum mensium ou mensum optimatium (às vezes optimatum) parentum (mais usado que paren­

tium ; o singular parens, pa­rentis é m. ou conforme significar pai ou mãe)

( I ) V. § 204, 7.

Page 81: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 21 (Exs. 23, 24) — GENITIVO PLURAL IRREGULAR (§ 115) 79

renes (masc. plur.) — rins sedes, sedis — cadeira, assento vates, vatis — adivinho volucris, is — pássaro Arpinãtes pl. — arpinates Penãtes pl. — deuses penates Quirites pl. — quirites Samnites pl. — samnitas

renium ou renum sedum (raramente sedium) vatum (raram ente vatium) volucrium ou volucram Arpinatium (às vezes Arpinatum ) Penatium (às vezes Penãtum ) Quiritium (às vezes Quiritum) Samnitium (às vezes Samnltum)

115 — a) Como sucede nas duas há da 3 .“ declinação que no plural podem significado:

SINGULAR

aedes ou aedis, is ( f .) — templo carcer, êris — cárcere facultas, atis — faculdade finis, is (m . e f .) — fim naris, is ( f .) — fossa nasal ops, opis ( f .) — auxílio pars, partis — parte sal, salis — sal (V. nota do § 110) sors, sortis — sorte

primeiras declinações, certos nomes ter, além do primeiro, um segundo

PLURAL

aedes, ium — casa carceres — barras de ferro, cancela facultates — bens, riquezas fines — confins, território nares — nariz opes — poder, riqueza partes — partido, papel de teatro sales — sais, argúcias sortes — respostas do oráculo

b) Outros há que só se usam no plural:

cervices, icum — nuca (às vezes no sing. cervix, Icis).fauces, faucium — garganta (às vezes no ablat. sing. fauce)fides, fidium — lira (às vezes no singular fidis, is)fores, forium — portafruges, um ( f .) — frutos da terrafurfúres, um — farelomajores, um — antepassadosmoenia, ium — muralhaspreces, precum — preces (às vezes no ablat. sing. prece)verbéra, rum — açoite, vara, surra (às vezes no sing. verber, êris, n.)

Gades, ium — Gades (Cádis)Sardes, ium — SardesBacchanalia, ium (ou orum) — Bacanais

. . além de outros nomes de festas ou solenidades pagãs.

Page 82: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

80 (§ 1 1 5 ) LIÇAO 21 (Ex». 23, 24) — ALGUMAS PARTICULAR. DA 3.» DECLINAÇÃO

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Existe na 3.* declinação acusativo singular em im?

2 — Que espécie dc nomes próprios têm o acusativo com essa terminação? Exemplos.

3 — Arar, Araris e Liger, Ligeris como terminam no acusativo e no ablativo?

A — Quais os nomes comuns da 3.* declinação que no acusativo singular terminem em im?

5 — Amnis, anguis, ciris, classi*, navis e ovis que significam e como terminam no acusativoe no ablativo?

6 — Que diz do ablativo singular de avis e de ignis?

7 — Quais os parissílabos que por exceção têm o genitivo plural em um?8 — Quais os imparissílabos, de uma só consoante no radical, que por exceção têm o

genitivo plural em ium?

9 — Cite alguns nomes que no genitivo plural terminam indiferentemente em um ou em ium.

10 — Cite cinco nomes da 3.* declinação que no plural têm significação diversa do singular.

11 — Cite cinco dos nomes da 3.* que só se usam no plural.

E X E R C ÍC IO 23

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

angustas, a, um — apertado, estreitoArpinates, atiam — arpinatescanis, is — cãocanis, a, um — carocustodia, ae — guardafidas, a, um — fielfínis, is (V . § 115)

foramen, inis n. — buraco glis, gliris — arganaz mus, muris — rato sedo, are — matar, extinguir senex, senis — velho, ancião sitis, is — sede tussis, is — tosse vexo, are — atormentar

1 — A qua sitim sedat.

2 — Senes vexantur tussi W.

3 — Fida canum custodia agricolis cara est (2).

4 — M urium et glirium foramina parva sunt.

5 — Fines Arpinatium angusti erant W.

(1 ) Precisarei chamar a atenção para a voz passiva e para o agente da passiva?

(2 ) Recorde a parte final do § 80.

(3) Traduza fines por território (§ 115, a ) ; se em latim o verbo está obrigatoriamente no plural (porque o suj. é pl.), em português verbo e predicativo ficarão no singular.

Page 83: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 22 (Exs. 25, 26) — 4.’ DECLINAÇÃO (§ 1 1 6 ) 81

E X E R C ÍC IO 24

Tndazir em litha

V O C A B U L Á R IO

atormentar — vexo, are matar — sedo, are

cantado — fessus, a, um moitas rezes — saepecorpo — corpus, corporis n. Nápoles — Neapolis, isdesejar — desidero, are optimate· — optimates (§ 114, c)doença — morbus, i m. prejndicial — noxius, a, um

fome — fames, is Roma — Roma, ae

força — vis, vis; o pl. i vire», virium »«de — sitis, ishonra — honor, honoris m.

1 — O s agricultores cansados matam a sede. (C uidado com a concordân­cia do adjetivo.)

2 — Antonio desejava Rom a e Nápoles.

3 — M uitas vezes os soldados são atormentados pela fome e pela sede.

4 — A s doenças são prejudiciais às forças do corpo

5 — G rande foi a honra dos optimates <5>.

y L I Ç Ã O 2 2

D E C L I N A Ç Ã O

116 — Passemos ao estudo da penúltima declinação latina. Pertencem à 4.* declinação nomes masculinos e femininos, que terminam em us, e alguns nomes neutros, que terminam em n.

O genitivo singular desta declinação já sabemos que termina em ns. Os demais casos não oferecem dificuldade, notando-se que os nomes neutros termi­nam no singular sempre em u (o genitivo pode ser também em u») e no plural têm os três casos iguais (nom., voc. e acus.) em üa.

(4) Verificou o gênero de morkm, i? Cuidado, portanto, com a concordância do predicativo.

(5) E ao gênero de honor, firis, prestou atenção? Cuidado, mais uma vez, com o predicativo.

Page 84: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

82 (§ 116) LIÇÃO 22 (Exs. 25, 26) 4.* DECLINAÇÃO

Em geral, as desinências da 4.* declinação são as seguintes:

QUARTA DECLINAÇÃO

SINGULARt

PLURAL

m. c f . neulro

N o m in a tiv o o i u V o c a t iv o u s u G EN rrrvo us u (o u o») D a t iv o fii u A b la t i v o u u A c u s a t iv o um u

m. c f . neutro

N om inativo ns üa V ocativo us üa G en itiv o üum D ativo Ibui A blativo íbus A cusativo u s üa

Exemplos

SINGULAR PLURALradical dcsin. radical dcsin.

N o m . fruct — us (m .) — fruto

N o m . fruct — us

Voc. fruct — us Voc. fruct — nsG e n . fruct — us G e n . fruct — üumD a t . fruct — ui D a t . fruct — ibusAbl. fruct — u A bl. fruct — íbusAc. fruct — nm Ac. fruct — ns

Outros nomes masculinos: sensus, motus, currus, actus, exercitus etc. Idêntica é a declinação dos nomes femininos, como manus ( = m ão), nurus

( = no ra), socrus ( = sogra), anus ( = velha) etc.

Exemplo de nomes neutros:

SINGULAR PLURAL

N om . gen-u ( = joelho) N om , gen-üaV o c . gen-U V o c . gen-üaG e n . gen-u (ou genus) G e n . gen-üumD a t . gen-u D a t . gen-ibusA b l . gen-u A b l . gen-ibusA c . gen-u A c . gen-úa

Outros nomes neutros (que são rarissim os): com u (= : corno, chifre), gelu (gelo, geada). Tais nomes podem ser neutros da 4.a declinação (e são então no singular indeclináveis) ou aparecem às vezes declinados como neutros da 2 .? ( cornum, í; gelum, i) ou ainda como masculinos da 2.* ( genus, /) .

Page 85: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 22 (Ex*. 25, 26) 4.· DECLINAÇÃO (S 118) 83

Nola — Certas palavras proparoxítonas exigem cuidado em certos casos; exercíüis, por exeinpio, no nominativo tem o acento na sílaba er, mas no dativo singular é exercitui, com acento na sílaba cr, porque houve acréscimo de uma sílaba: exercí»tu-i. Idêntico cuidado deveir.os ter no plural, nos casos genitivo, dativo e ablativo: exerci-tü-um, exercí-fí-iw.

117 — Dois nomes da 4 .a devem ser estudados separadamente: Jesus ( = Jesus) e domus ( = casa).

Jesus (o acento é na sílaba inicial: Jésus) tem o nominativo e o acusativo regulares, e todos os demais casos em u :

N om . Jes-us

V o c . Jes-u

G e n . Jes-u

D a t . Jeí-u

A b l . Jes-u

A c . Jes-um

Domus ( /. = casa) pode declinar-se em alguns casos como se fosse nome da 2 .a declinação. O utra particularidade deste nome é o caso locativo, isto é, o caso que indica lugar onde, ou seja, lugar e/n que se encontra alguém. Outros nomes possuem também esse caso, mas é fácil decliná-lo porque a terminação é sempre igual à do genitivo, sendo que o locativo de domus terminaem i como se fosse da 2 .a declinação:

SINGULAR PLURALN om . dom-us (fem . = casa) N om . dom-us

V o c . dom-us V o c . dom-us

G e n . dom-us ou domi G e n . dom-uum ou domõnim

D a t . dom-ui D a t . dom-íbus

A b l . dom-o ( raram. domu) A b l . dom-ibus

A c .0

dom-um A c . dom-os (raram. domus)

L o c a t iv o : domi (r= em casa)

D ativo e ablativo p lu ral em UBUS

118 — Certos nomes da 4.* declinação têm o dativo e o ablativo do plural em übus. Isso se dá, geralmente, com substantivos que nesses casos fica­riam iguais a nomes da 3 .a declinação. P a ra que não se confunda partibus (dat. e ablat. plural de partus, us = parto, da 4 .a declinação) com partibus (dat. e ablativo plural de pars, partis = parte, da 3 .a) , o primeiro nome tem esses casos em übus.

Page 86: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

M (§ 118) L1ÇA0 22 (E « . 25. 26) - 4 .' DECLINAÇÃO

São os seguintes os nomes da 4.a que apresentam essa irregularidade:

.NOMES DATIVO E ABLATIVO PLURALacuj ( / . ) — agulha acubusarcus (in .) — arco arcübusartus (m .) — membro artübuslacus (m .) — lago lacubuspartus (m .) — parto partubuspecu (n .) — rebanho pecubusquercus ( / . ) — carvalho quercubusspecus (m. e f . ) — caverna specubustribus ( f . ) — tribo tribubus

Nota — Vera (neutro ~ espeto) e portui (m. = porto) têm esses casoi em ulusou em ibas. Pecu existe ainda sob a forma pecus, õris, também neutra, da 3.'.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — A 4.* declinação tem palavras de todos os gêneros?2 — Quais as desinências da 4.a declinação para os nome« masculinos e femininos?3 — Decline um nome masculino da 4.a declinação.4 — Decline um nome feminino da 4.“ declinação.5 — H á muitas nomes neutros na 4.“ declinação? Quais as desinências?6 — Decline genu (n. joelho).7 — Decline exercitu», as (m. = exército).8 — Decline Jesns.9 — Que é caso locativo e para que serve?

10 — Decline domas ( = casa).11 — Existem na 4.a declinação nomes com dativo e ablativo plural em ubus? Geralmente

por que se dá isso?12 — Quais os nomes da 4.s declinação que no dativo e no ablativo do plural terminam

em abas ?13 — Decline portat (nj. = porto).

EXERCÍCIO 25

T raduzir em português

VOCABULÁRIO

bellaro, i n . — guerra casus, us — acaso copia, ae — abundância div ino , a re — pressagiar dom inus, i — senhor dom as (§ Í I 7 ) — casa etiam — também exitus, as m. — resultado fo rtuna, ae / . — fo rtuna, sorte

fructus, as m. — fru to herba, ae — erva incertas, a , um — incerto , duvidoso ludibrium ii n. — capricho m alus, a , um — mau obnoxius, a , um — sujeito, subm etido

(rege dativo ) pecu, u n. — rebanho regius, a, um — régio

varius, a , nm — inconstante

Page 87: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

1 — Bellorum exitus incerti sunt.

2 — Magnam fructuum copiam divinabamus.

3 — Ludibria fortunae et casus varia sunt.

4 — Etiam domini domuum regiarum casibus fortunae obnoxii sunt

5 — Malae herbae pecübus noxiae sunt.

LIÇAO 23 (Exs. 27, 28) — 5.’ DECLINAÇÃO (§ | ig

EXERCÍCIO 26

Traduzir em latim

VOCABULÁRIO

alegrar — delecto, are assolar — vasto, are campo — ager, gri constituir — sum, esse corpo — corpus, õria n. estar — sum, esse exercito — exercitus, us m. força — robur, oris n. lavrador — ágricõla» ae m.

membro — artus, us m. meu — meus, a, um movimento — motus, us m. pai — pater, tris (§ 104) primavera — ver, veris n. romano — romanus, a, um vantajoso — commodus, a, um veterano — veteranus, i volta — reditus, us m.

1 — Os veteranos constituíam a força dos exércitos romanos W

2 — Os exércitos assolam os campos de meu pai

3 — Os movimentos do corpo são vantajosos aos membros.

4 — Estou em casa.

5 — A volta da primavera alegra os lavradores.

L I ÇÃO 23

5. * D E C L I N A Ç Ã O

119 — É a quinta a última das declinações latinas, à qual poucos nomes pertencem, podendo-se dizer que somente os substantivos res ( — coisa) e dies ( = d ia) constituem verdadeiram ente essa declinação.

O nominativo singular tem uma só terminação, es, e abrange nomes unica­mente do gênero feminino.

(1) Se constituir se Iraduz pelo verbo sum, é cláro que força será predicativo — V.§§ 82 e 85 (L. 14).

(2) Evite colocar o genitivo entre dois substantivo«, porque não se sabe de pronto de qual deles é adjunto.

Page 88: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

86 (§ 120) L1ÇAO 23 (Ex.. 27. 28) - 5.· DECLINAÇÃO

São as seguintes as desinências da 5." declinação:

SINGULAR PLURAL

N om inativo ei N om inativo ClV ocativo es V ocativo eiG en itiv o ei (ou êi) G en itiv o erumD ativo ei (ou s> D ativo ebusA blattvo e A blativo ëbusA cu sativo em A cusativo es

Exemplos :

SINGULAR PLURAL

radical desinenda radical desinênciat T T t

N o m . r — es ( = coisa) N o m . r — e*Voc. t — es Voc. r — esG e n . r — êi G e n . r — erumD a t . r — ei D a t . r — ebusA b l . r — e A b l . r — ebuiAc. t — em Ac. r — es

N o m . di-es ( dia) N o m . di-esVoc. di-es Voc. di-esG e n . di-l· i G e n . di-erumD a t . di-ëi D a t . di-ëbusA b l . di-e A b l . di-ëbusAc. di-em Ac. di-es

Nota — Não se vá confundir rcs, rei ( = coisa), da 5.a, com rex. regis rei) da 3.® declinação.

120 — São esses os dois únicos nomes da 5.* declinação de flexões com­pletas; os demais, em geral, não possuem o plural, havendo, porém, vários que no plural se declinam só nas formas em es (nominativo, vocativo e acusativo):

SINGULAR PLURAL

N o m . pernicï-es (/. ruina) N o m . pernicï-esV o c . pernici-es V o c . pernicï-esG e n . pernici-ëi G e n .D a t . pernici-ëi D a t . • · · ·A b l . pernicï-e A b l . . . . .A c . pernicï-em A c . pernicï-es

Page 89: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 23 (Exs. 27, 28) 5.· DECLINAÇAO (§ 120) 87

Observações: I.* — Dies, no singular, quando significa, verdadeiramente, dia, isto é, período de 24 horas, é masculino: "Sacrificium lustrale in diem posterum para t” ( = P repara um sacrifício de purificação para o dia seguinte). Quando empregado com a significação de tempo, prazo, dia fixo, ocasião (Farei isso num dia qualquer, num dia certo) é do gênero feminino. “Cum ego diem inquirendi in Siciliam perexiguam postulavissem” ( = Embora tivesse eu pedido brevíssimo prazo de sindicância na Sicília) — “Petierunt uti sibi concilium totius Galliae in diem certam indicere idque Caesaris voluntate facere” (r= Solicita- ram-lhes fosse licito convocarem, para dia previamente estabelecido, uma assem­bléia geral de toda a Gália e que o pudessem fazer com expresso consentimento de César). É ainda feminino no singular quando posposto às preposições ante, post, ad seguidas de um demonstrativo: ante■ eam diem. No plural é sempre masculino.

0 composto meridies ( = meio-dia) é sempre masculino e não tem plural.

2.a — Notem-se no genitivo singular as formas êi e êi. O e é breve (êi), e conseguintemente não se acentua quando é antecedido de consoante (fidei) ; o e é longo (ê i) , e conseguintemente acentuado, quando antecedido de vogal: diêi, facièi, speciêi, perniciéi.

3.a — Há certos nomes em latim com duas formas: uma da 5 * declina­ção ( materies, barbaries, luxuries. . . ) , outra d a 1.*: materia, barbaria, luxuria. No singular, tais nomes se declinam indiferentemente por essas declinações, mas no plural seguem a primeira.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — De que gênero são as palavras pertencentes à 5.* declinação?2 — Quais as desinências da 5.* declinação?3 — Decline res, rei.4 — Decline dies, diêi.5 — Que diz do plural da 5.* declinação?6 — Decline fides, fidéi (r= fé) — (Não tem plural).7 — Quando o substantivo dies é masculino e quando feminino?8 — O composto meridies de que gênero é e em que número se emprega?9 — Por que o genitivo de fides é fidei, com acento na sílaba inicial, e o de facies é

faciei, com acento no e?10 — H á em latim nomes de duas formas, uma pertencente à 1.* declinação, outra à 5.*)

Cite dois. No plural, que declinação devem seguir?

E X E R C ÍC IO 27

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IOamo, are (Iram. dir.) — gostar de justitia, ae — justiçaars, artis — arte malum, i n. — malbonum, i n. — bem metus, us m. — mtdodies, êi — dia (§ 120, obs. l) poêsis, is (§ ,113, 2) — poesiadomina, ae — senhora puella, ae —' meninadurities, êi — dureza Puer, *r> — meninoferrum, i n. — ferro res, rei — coisafestus, a, um — festivo, de festa si — se (conjunção)fides, êi — fidelidade, fé signum, i, n. — sinal, índicefortuna, ae — sorte spes, spei — esperançafundamentum, i n. — fundamento tempero, are — abrandarignis, is (§' 113, 3) — fogo

Page 90: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

88 (§ 120) LIÇÂO 23 (Exs. 27, 28) — 5.* DECLINAÇÃO

1 — Pueri et puellae dies festos amant.2 — Ferri durities temperatur igne, hominum poesi et artibus W3 — Fundamentum j.ustitiae est fides4 — Fortuna est rerum domina.5 — Si spes esi signum boni, mali signum est metus W.

E X E R C ÍC IO 28

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

caaia — causá, ae certo — . certus, a, um César — Caesar, aris chefe — princeps, cipis coisa — res, reide boa familia — ingenuus, a, umdia — dies, éiesperança — spes, eiexplicar — explico, areface — facies, eifidelidade — fides, eifronte — frons, ntisgauleses — Galli; orum

historia — historia, ae humano — humanus, a, um incerto — incertus, a, um morte — mors, mortis (f.) nobres — optimates — (§ 114, c) olbo — oculus, i parte — pars, partis penhor — pignus, õris n. refém — obses, obsidis seu — suus, a, um sólido — solidus, a, um vão (a<fy.) — vanus, a, um

1 — A história explica as coisas e as causas das coisas.2 — Suas esperanças são vãs.3 — A morte é certa, incerto é o dia da morte.4 — A fronte e os olhos são partes da face humana. 5 O s reféns dos gauleses de boa família eram para César sólidos pe­

nhores de fideiidade dos chefes e dos nobres W.

(1 ) Hominum poesi et artibns é uma segunda oração, em que está subentendido o mesmo sujeito e o mesmo verbo da anterior; na tradução, bastará acrescentar o artigo: a dos homens. . .

Temperatur é passivo, não é verdade? Igne na primeira oração, poesi et artibus na segunda são, portanto, agentes da passiva.

(2) Veja bem qual é o sujeito, que deve na tradução vir em l.° lugar.

(3) Bonum, i e malum, i são aí substantivos. O período tem duas orações; inicie a tra­dução da 2.* pelo verdadeiro sujeito.

(4) O adjetivo ingenuus, a, um já traduz toda a expressão "de boa família"; uma vez que ingenuus, a, um é adjetivo, basta ter atenção na concordância com o substantivo a que se refere (gauleses).

Pignus, õris é neutro; cuidado, pois, com o adjetivo. Quero que traduza "sólidos pe­nhores de fidelidade" como ficou ensinado no final do § 80 (L. 13). Note bem que o radical é pignor, tirado do genitivo pigoõr-is (L . 5, § 39).

Page 91: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 24 (Exs. 29, 30) — RECORD. E ESTUDO COMP. DAS DECLINAÇÕES (§ 122) 89

L I Ç Ã O 2 4

RECORDAÇÃO E ESTUDO COMPARATIVO DAS DECLINAÇÕES

SUBSTANTIVOS INDECLINÁVEIS, DEFECTIVOS, COMPOSTOS ETC.

121 — O acusativo, que é para o português o caso lexicogênico, isto é, o caso de que provieram os nossos vocábulos, termina geralmente em m no singular das cinco declinações:

1.* 2.· 3.· 4.· 5.· aM uM tM uM eM

O utra observação que facilita decorar as <declinações latinas é esta: O acusativo plural das cinco declinações geralmente termina em s (P o r esse motivo é que o plural das palavras portuguesas termina em s ) :

I.· 2.· 3.· 4.· 5.· aS oS eS uS eS

O quadro completo das declinações é este:

I * 2.a 3» 4 * 5*

Nom. & &t; er; Tr; um Várias termi­ us ü êstc n a ç õ e s

mi V oc. i ê, i ; igual ao Igual ao no* Üs ü êso nom. minativoo G e n . ae \% ü s & ÛS ci, eiz

D at. ae õ \ UÎ (ü ) & ei, et</5 A bl . ã õ e, i Û ü ê

A c. am um em. im um u em

N om . ae I ã és; ã, lã. us üã ês< V oc. ae I ã cs; a, ia üs u i êsec G e n . ãrum Õrum um, ïüm uum erum3 D at. is, ãbãs ls Tbús íbus, übus êbus■J A bl. is, ãbus ÏS íbüs íbus, übus êbús

A c . &s õs ã es ; ã, ia üs ü i ês

122 — Substantivos indeclináveis: Certos substantivos há em latim que são indeclináveis, isto é, têm todos os casos iguais, ou melhor, têm sempre a mesma terminação nos casos em que sao empregados. São eles:

Page 92: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

90 (§ 123) LIÇAO 24 (Exs. 29, 30) RECORD. E ESTUDO COMP. DAS DECLIM

1 — fas n. = o que é lícito, direito, correto.

2 — nefas n. = o que não é permitido; ilegal, ilícito, torto.Fas est = é permitido, é lícito.P e r /a i et per nefas = a torto e a direito, seja ou não permitido.

3 instar n. = à semelhança de, semelhante ainstar montis = à semelhança de monte.

4 — man'e n. = de manhã, de madrugada.

5 — semis m. (designação de certa moeda rom ana).

6 — pondo n. = peso, libra.sex pondo = seis libras.

7 — as palavras hebraicas manna n. ( = m aná). Pascha n. ( = P áscoa), Bethlêem, ferusãlem. A d a m , A bram (ou A brãham ), Jacob, Isaac, David, Joseph.

Algumas dessas palavras encontram-se às vezes declinadas, nessas mesmas formas ou em outras semelhantes:

A bram , A brae ou A brãham , Hierosolyma, orum n. pl. ou Hie- A brãhae rosolyma, ae f.

A dam , A dae ou A dãm us, i Josêphus, iD avid, Davidis Pascha, ãtis n. ou Pascha, ae f.

123 — Substantivos defectivos: Como acontece em português, também em latim há certos substantivos comuns que só se usam no singular, uma vez queo significado não permite o p lural(1) ; alguns exemplos:

meridies, éi — meio dia proles, is — prolepiêtas, ãtis - - piedade sanguis, inis — sangueplebs, plebis — plebe senectus, ütis — velhice

Outros há que só se usam no plural ( pluralia tantum ) , como já ficou visto no estudo de cada declinação (§ 50 , 72-b, 1 15-b ),

124 — Substantivos heteróclitos: Denominam-se heteróclitos os substantivos que no singular seguem uma declinação e no plural outra:

1 — vos, vasis n. ( = vaso) no sing. segue a 3 .a e no plural a 2 .1sing. — Vas, vasis plur. — vasa, vasorum

2 — jugérum, i n. ( jeira) no sing. segue a 2.* e no plural a 3.*:sing. — jugerum, i plur. — jugera, jugerum

(J) V. Gramática M etódica da Lingua Portuguesa, § 231

Page 93: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

teeoTO). t Ysm>o eo w . üas OTnmc&is ii V2£) 9\

3 — tonitruum, i n. ( = trovão) no sing. segue a 2.* ou -a 4.* ( tonitrus, us n>.), no plural o neutro da 4 .a : tonitrua, truum.

Obs.: Certos nomes heteróclitos, além dc mudarem de declinação no plural, mudam também de gênero. São heteróclitos e ao mesmo tempo hete­rogêneos :

1 — balneum, balnei ( = b a n h o ) : neutro, 2.* declinação.balneae, arum : feminino, l . a declinação.

2 — epulum, i ( = banquete) : neutro, 2 .a declinação.epulae, arum: feminino, l . a declinação.

125 — Substantivos heterogêneos: Denominam-se heterogêneos os substan­tivos que têm um gênero no singular e outro, ou dois, no plural:

locus, loci (m asc.) = lugar P lu ra l: loci, locorum (m a sc .) ' loca, locorum (neutro).

2 — carbãsus, i: fem . e significa linho finíssimo.carbãsa, orum: neutro e significa vela (de navio).

3 — jocus, joci: masc.joca, jocorum: neutro, ou joci, jocorum: masc. T em o mesmo sig­nificado no sing. e no plural ( = gracejo, chiste, brincadeira).

4 — caelum, i: neutro (ou coelum, i)caeli, orum: masculino — Conserva o mesmo significado ( = céu).

5 — frenum, i: neutro ( = freio)frena, orum: neutro, ou freni, orum : masc. — com o mesmo sig nificado.

6 — Tartarus, i: masc. ( = T árta ro , inferno)Tartara, orum: neutro — com o mesmo significado.

126 — Vejamos mais alguns substantivos de declinação irregular ou curiosa:

Bos m. e f., significa rês ( boi ou vaca) — tem o radical em v: bovis, bovi, bove, bovem. N o plural é boves (nom., voc. e a c .) , boum (gen.) e bobus ou bubus (dat. e ab l.) .

Caro fem. ( = carne) — o radical é carn: carnis, carni, carne etc.; o genitivo plural é em ium: carnium.

Requies fem. ( = descanso, repouso) — gen. requiêtis ou requiêi, d a t requieti, abl. requiete ou requie, acus, requietem ou réquiem (não se usa no p lural).

Page 94: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

92 (§ 127) LIÇÃO 24 (Exs. 29, 30) — RECORD. E ESTUDO COMP. DAS DECLINAÇÕES

Sus masc. ( = porco, suíno) — gen. suis etc.; no plural pode ser suibus ou subus para o dat. e ablativo.

Supellex fem. ( = mobilia) — gen. supellectilis etc.; o ablat. singular é em e ou em i; não tem plural.

Vesper masc. ( = tarde, estrela Vésper = V ênus) — pode ser da 3.® declinação ( vesper, vespèris) ou da 2 .a (vespêrus, vespêri). O ablativo é sempre vespêre ( = ta rd e ). Existe uma terceira forma, vespera, ae, de declinação regular e completa ( l . a declinação).

127 — Nomes compostos: D uas espécies há de nomes compostos

a ) Compostos de substantivo e adjetivo, como respublica ( = república; res, subst. e publica, a d j .) , jusjurandum ( = juram ento; jus, subst. e juran­dum, a d j .) .

Em tal caso, declinam-se ambos os elementos: nom. respublica, voc. res­publica, gen. reipublicae, dat. reipublicae etc.

Nom. jusjurandum, voc. jusjurandum, gen. jurisjurandi, dat. jurijurando etc. (V . § 111, nota 2 ) .

b) Compostos de dois substantivos, um no genitivo, que fica invariável, e outro que se declina, como terraemotus ( = movimento da terra, terrem oto), agricultura ( = cultura do campo, agricultura).

Em tal caso só se declina o 2.° elemento, ficando inalterado o 1.°, que é genitivo, adjunto adnominal restritivo: nom. terraemotus, voc. terraemotus, dat. terraemotui etc.

Obs. — Existe em latim o composto paterfamilias ( = chefe de família, pai de fam ília) que conserva indeclinável o elemento familias, forma arcaica do genitivo singular da 1 .* declinação. O genitivo é patrisfamilias, o dat. patrifamilias etc. O 2.° elemento aparece às vezes na forma regular familiae, e os elementos ora aparecem ligados (pater-familias) , ora separados: pater familias.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qual o caso latino que deu origem aos vocábulos portugueses? Que nome tem envirtude disso?

2 — Geralmente, como termina o acusativo do singular das cinco declinações?3 — No plural, como geralmente termina o acusativo das cinco declinações)4 — Cite todas as desinências, do singular e do plural, de todas as declinações·5 - Q u e são substantivos indeclináveis? Cite alguns.6 — Que significa a locução per fas et per nefas?7 — Que diz da declinação das palavras hebraicas?8 — Que são substantivos defectivos?9 — Que são substantivos heteróclitos? Exemplo.

10 — Qual o plural de balneam, balnêi e de epülum, i?

Page 95: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 24 (Ex*. 29, 30) — RECORD. E ESTUDO COMP. DAS DECLINAÇÕES (§ 127) 93

11 — Qual o significado, a declinação e o gênero de locus e de carbasus, no singular * noplural ?

12 — Jocus, joci e caelum, i como se declinam no plural?13 — Como é boi em latim? Decline.14 — Como é carne em latim? Decline.15 — Como é descanso em latim? Decline.16 — Como é porco em latim? Decline.17 — Como é mobiHa em latim? Decline.18 — Como t tarde em latim? Decline.19 — Decline respublica, reipublicae.20 — Decline jusjurandum, jurisjurandi (V . § 111, nota 2).21 — Decline terraemotus, terraemotus.22 — Que diz do significado, da composição e da declinação de paterfamilias?

E X E R C ÍC IO 29

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO•mor, õris — amoranimus, i — inteligência, espírito opulentus, a, um — rico, opulentobos, bovis (§ 126) — boi paterfamilias (§ 127, obs.) — chefe decaro, carnis f. (§ 126) — carne famíliaCimon, Snis — Cimon paucus, a, um — poucocopiae, arum (§ 50) — tropai pax, pacis — pazcorpus, oris n. — corpo requies (§ 126) — descanso, repousodiversus, a, um — diferente sapientia, ae — sabedoriadomus, us — casa senex, senis — velhofrater, tris — irmão soror, õris — irmãfugo, are — afugentar, pôr em fuga sus, suis (§ 126) — porcojuvenis, is — moço, rapaz, jovem Thraces, acum — trácioslongus, a, um — longo urbs, bis — cidademater, matris — mãe vis, vis (pl. vires: § 113, 2) — força

1 — Bone Deus, da ( = d á , imperativo) longam vitam patri meo et ma­tri; da fratribus et sororibus meis concordiae amorem; juvenibus sapientiam animi et vires corporis, senibus requiem et pacem

2 — Boni patres familias pauci sunt.

3 — M agnae urbes opulentis domibus ornantur W .

4 — Boum et suum cames diversae sunt.

5 — Cimon magnas Thracum copias fugabat.

(1) Juvenibus e senibus são objetos indiretos de orações diferente», nas quais há obje­tos diretos também diferentes, subentendendo-se o mesmo verbo da oração anterior (também na tradução não é preciso aparecer o verbo).

(2) Não se esqueça de que nas orações passivas existe um agente da passiva no ablativo.

Page 96: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

94 (§ 128) LIÇÂO 25 (Exs. 31. 32) - DECLINAÇÃO DOS ADJETIVOS

E X E R C ÍC IO 30

Traduzir cm latim

V O C A B U L Á R IO

agradável — juoundus, a, um Apoio — Apoflo, ínis boi — bos, bovi» (§ 126) carvalho — quercu», us / . (§ 68) casa — doraus (§ 117) cidade — urbs, urbis dar — do, dare dedicado — dicatus, a, um doente — aegrõtus, a, um farelo — furfüres, um (m. pl.) forragem — pabülum, i n. gênero — genus, éris n.

Jesus — Jesus, u (§ 117)Jnpiter — Júpiter, Jovis (§ 105) longo — longus, a, um loureiro — laurus, us /. ou laurus, i /

(§ 68) não — non noite — nox, noctis número — numerus, i porco — sus, suis (§ 126) salvação — salus, ütis /. trevas — tenebrae, arum (§ 51)

1 — G rande era o número de casas da cidade.

2 — Jesus, és a salvação do gênero humano.

3 — Aos bois damos forragem, aos porcos farelo W.

4 — O carvalho era dedicado a Júpiter, o loureiro a Apoio5 — A s trevas das longas noites não são agradáveis aos homens doentes

L I Ç Ã O 2 5

DECLINAÇÃO DOS ADJETIVOS

128 — Temos já algum conhecimento dos adjetivos latinos pelo que estudamos na lição 1 3. Iniciaremos com a presente lição o estudo completo dessa classe de palavras. (Classes de palavras são os diversos grupos, em número de 10. em que estão distribuídas as palavras do idioma: substantivos, artigos, adjetivos numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjunções e interjeições)

129 — Adjetivo é a palavra que se refere a um substantivo, para indicar- lhe um atributo: homem inteligente, laranjeira alta, grande movimento.

(1) Na traduç&o, a pontuação deve ser sempre obedecida.(2) Não é voz passiva; dedicado é adjetivo, que está no vocabulário.(3) V. Gramática Metódica da Língua Portuguesa, § 151 e seguintes

Page 97: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 25 (Exs. 31.. 32) — DECLINAÇAO DOS ADJETIVOS (§ 132) 95

130 — P ara efeito de declinação, os adjetivos dividem-se em latim em duas classes:

a) adjetivos da 1.“ classe

b) adjetivos da 2.a classe

Um adjetivo é da primeira classe quando segue as duas primeiras decli­nações (o feminino segue a 1.“ declinação; o masculino e o neutro seguem a2.a) , coisa de que já temos certo conhecimento pelo que estudamos nos pará­grafos 76 e 77 (Lição 1 3 ).

U m adjetivo é da segunda classe quando as desinências, para todos os gêneros, seguem a 3 .a declinação.

A djetivos da 1.* Classe

us, a, um

131 — Os adjetivos da .“ classe têm três formas, uma para cada gênero (adjetivos trifo rm es):

a) uma para o masculino, em us (2 .a declinação)

b) uma para o feminino, em a ( 1 declinação)

c) uma para o neutro, em um ( 2 .a declinação).

Quando, portanto, o dicionário trouxer um nome da seguinte forma

bonus, a, um dignus, a, um parvus, à, um

citando três formas, uma por extenso em us, seguida de duas abreviadas, em a e em um, indicar-nos-á tratar-se de um adjetivo da 1.a classe, cuja declinação já sabemos (§ 7 7 ) .

er, a, um

132 — Sabemos que há substantivos masculinos da 2 .1 declinação que têm o nominativo singular em er ( liber, magister, puer e tc .). Pois bem, há adjetivos da 1 .a classe que em vez da forma us para o masculino têm a forma er, ficando então er, a, um, como pulcher, pulchra, pulchrum; niger, nigra, nigrum etc.

A maioria de tais adjetivos segue no masculino a declinação do substantivo liber, perdendo no genitivo- singular o e da terminação es.

Alguns seguem no masculino a declinação de puer, isto é, conservam sem­pre o e dessa terminação ( § 8 6 ) .

Page 98: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

96 (§ 133) LIÇAO 25 (Ex». 31. 32) — DECLINAÇÃO DOS ADJETIVOS

Exemplo de adjetivo que perde o e da terminação er:

N o m .Voc.G e n .D a t .A b l .Ac.

N o m .Voc.G e n .D a t .A b l .Ac.

M a s c u l i n o

pulcher ( = lindo)pulcherpulchr-ipulchr-opulchr-opulchr-um

SINGULARF e m i n in o

pulchrapulchrapulchr-aepulohr-aepulchr-apulchr-am

PLURALpulchr-ipulchr-ipulchr-orumpulchr-ispulchr-ispulchr-os

pulchr-aepulchr-aepulchr-arumpulchr-ispulchr-ispulchr-as

N e u t r o

pulchrumpulchrumpulchr-ipulchr-opulchr-opulchr-um

pulchr-apulchr-apulchr-orumpulchr-ispulchr-ispulchr-a

Exemplo de adjetivo que conserva o e da terminação er:

N o m .V o c .G e n .D a t .A b l .Ac.

N o m .Voc.G e n .D a t .A b l .Ac.

M a s c u l i n o miser ( = infeliz)

SINGULARF e m in i n o

miser miser-i misër-o misër-o misër-um

miser-imiser-imiser-orummisër-ismiser-ismisër-os

m ise ramiseramiser-aemisër-aemiser-amisër-am

PLURALm ise r -a emisër-aemiser-arummisër-ismisër-ismisër-as

N e u t r o

miserummiserummíser-imisér-omiser-omisêrum

miser-amiser-amiser-orummiser-ismisër-ismiser-a

133 — 1) D e todos os adjetivos da 1.a classe, somente um existe que no nominativo masculino termina em ur* saiur, satura, saturum ( = farto, saciado), cujó vocativo e igual ao nominativo.

2 ) O s seguintes adjetivos raramente se empregam no nom. masc. sÍD g.:

(ceterus), cetéra, ceterum ( = restante)(extêrus), extera, exterum ( = exterior, externo)(posterus), postera, posterum (=: seguinte)

Page 99: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÂO 25 (Exs. 31, 32) — DECUNAÇÃO DOS ADJETIVOS (§ 133) 97

3 ) Existe um adjetivo — plerlque, plerãque, plerãque — que significa “ a maior parte” , “o maior número” , “quase todos” , declinável somente no plu­ral, ficando sempre com o que final inalterado; não tem vocativo e no genitivo é substituído por plurimorum, plurimarum, plurimorum:

M a s c u l in o F e m in i n o N e u t r o

N o m . plerique p le riq u e plerãqueG e n . plurimorum plurimarum plurimorumD a t . plerisque plerisque plerisqueAbl. plerísque plerisque plerisqueAc. plerosque plerasque plerãque

1 — Que são classes de palavras?2 — Que é adjetivo?3 — Quando um adjetivo é da 1 .a classe?4 — Quando um adjetivo é da 2.* classe?5 — Pelo dicionário, como sabemos que um adjetivo é da 1.* classe?6 — Os adjetivos da 1* classe terminam no masculino sempre em us? Resposta completa.7 — Decline probus, a, um ( = probo).8 — Decline niger, gTa, grum ( = negro).9 — Decline aeger, gra, grum (— doente).

10 — Decline miser, êra, êrum ( = infeliz).11 — Decline lener, êra, êrum ( = tenro).12 — Decline liber, êra, êrum ( = livre).13 — Decline peitífer, êra, êrum (n r pestífero).14 — Qual o único adjetivo da 1.a classe terminado em ur? Decline-o.15 — Decline plerique, plersque, plerãque.

E X E R C ÍC IO 31

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

aeger, gr®» grum — doente ala, ae — ala albus, a, nm — branco dexter, tra, tnrm (ou tera, terum) —

direilodnx, dncis — comandante equas, i — cavalofugo, are — afugentar, afastar, pôr em

fuga

graecas, a, am — gregoliber, era, erum — livremiser, era, êrum — infeliz, desgraçadoniger, gra, grum — negro, pretoopas, eris n. — obra, trabalhoPersae, aram — os persasruber, bra, brum — vermelhosed — mas (conjunção)sinister, tra, trum — esquerdo

Page 100: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

98 (§ 134) LIÇAO 26 (Exs. 33, 34) — ADJETIVOS DA 2.’ CLASSE

1 — Homlnüm opera libera sunt W.2 — Dextra Graecorum ala sinistram Persarum alam fugat3 — Homíni misêro longa est vita W4 — Equi ducis non sunt nigri, sed albi et rubri.5 — M ater mea aegra erat, et miser eram

E X E R C ÍC IO 32

Tradazir latim

V O C A B U L Á R IO

alto — altus, a» um causa — causa, ae condição — conditio, onit f, dor — dolor, õris m. espaçoso — vastus, a, uro falta — peccatum, i n. laborioso — industrius, a, um louvar — laudo, are mas — sedmetal — metallum, i n.

miserável — miser, era, erum muitas vezes — saepe ouro — aurum, i n. pequeao — parvus, a, um plebe — plebs, plebis pórtico — porticus, us /. precioso — pretiosus, a, um preguiçoso — piger, gra, grum quinta — villa, ae recriminar — vitupero, are

I — O ouro é metal precioso (5) .

2 — A condição da plebe romana era miserável.3 — O s pórticos das quintas romanzs eram alios e espaçosos W.4 — Pequenas faltas muitas vezes são causas de grandes dores <7>.5 — O mestre louva os alunos laboriosos mas recrimina os preguiçosos.

L I Ç Ã O 2 6

ADJETIVOS DA 2.* CLASSE

134 — Quem bem estudou as desinências da 3 .a declinação nenhuma difi­culdade terá no declinar os adjetivos da 2 .a classe. A s regras do genitivo plurai são as mesmas. Somente o ablativo do singular, que em geral termina em i,

(1) Ê fácil verificar que libera e predicativo.(2) Recorde mais uma vez o final do § 80.(3) A tradução deve sempie obedecer, fielmente, à ordem direta: sujeito — verbo —

complemento.(4) Não está aí o pronome sujeito de eram porque a forma verbal latina já o indica,

mas cm português é necessário aparecer.(5) Se metal é neutro em latim, cuidado com a concordância do adjetivo.(6) Cuidado com o gênero do latim porticui, us; não erre na concordância.(7) Veja o Miício do § 80. Quanto ao predicativo, - veja o § 85, notando que na

frase do exercício é plural.

Page 101: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1ÇA0 26 (Ex.. 33. 34) - ADJETIVOS DA 2 ' CLASSE 135) 99

é que merece atenção especial. P a ra facilidade de estudo, os adjetivos da 2 .‘ classe são divididos em parissílabos e imparissílabos.

A djetivos parissílabos135 — Subdividem-se em dois grupos: um de duas terminações no nomi­

nativo (um a para o masculino e feminino, outra para o neutro: adjetivo biform e), outro de três, uma para cada gênero (adjetivo triform e).

A ) O modelo dos adjetivos parissílabos de duas terminações é brevis, breve. Brevis modifica nomes masculinos e femininos (cervus brevis, hora brevis) e breve modifica nomes neutros: tempus breve.

SINGULAR PLURAL

M. e F. N. M. e F. N.N o m . brevis breve N o m . breves breviaVoc. brevis breve Voc. breves breviaG e n . b r e v i s G e n . b r e v i u mD a t . b r e v i D a t . b r e v i b u sAbl. b r e v i A bl. b r e v i b u sAc. brevem breve Ac. breves brevia

Exemplos

omnis, e utilis, efortis, e civilis, e

Obss.: I.* — Tais adjetivos têm o ablativo do singular sempre em r.

2 .a — O genitivo plural é em ium, porque se trata de adjetivos parissílabos.3.* — O neutro tem as três terminações próprias (nom., voc. e acus.)

no singular em e e no plural em ia, sendo nos demais casos igual aos outros gêneros.

B ) O modelo dos parissílabos de três terminações é acer, acris, acre ( = agudo, acre). A única diferença entre a declinação desse adjetivo e a de brevis, e está na existência de uma forma especial em er para o masculino.

nominativo e no vocativo do singular; no mais, a declinação é idênticabrevis, e:

SINGULAR PLURALM. F. N. M. F. N.

N om . acer acris acre N om . acres acriaVoc. acer acris acre Voc. acres acriaG e n . a c r - i s G e n . a c r i u mD a t . a c r - i D a t . a c r i b u sAbl. a c r - i Abl. a c r I b u sAc. acrem acrem acre Ac. acres acria

Page 102: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

100 (§ 136) LIÇÃO 26 (Ex*. 33. 34) — ADJETIVOS DA 2.’ CLASSE

O s adjetivos da 2 .2 classe com três terminações são treze

acer acris acre agudoalacer alacris alacre pronto, espertocampester campestris campestre campestreceleber celebris celebre apressado, freqüentado,

célebreceler celcris celere rápido, velozequester equestris equestre eqüestrepaluster palustris palustre palustrepedester pedestris pedestre pedestreputer putris putre mole, podresaluber salubris salubre salubresilvester silvestris silvestre silvestreterrester terrestris terrestre terrestrevolucer volucris volucre alado

Notas: l.a — Alguns destes adjetivos de três terminações aparecem, às vezes, no nominativo masculino singular, com a desinência ist confundindo-se, portanto, com os do grupo anterior: salubris annus, collis silvestris, terrestris exercitus, equestris tumultus, alacris Dares.

2 * — Celer, celeris, celere ( = rapido) é o único desses 13 adjetivos que conserva nos demais casos o e do nominativo.

A djetivos im parissilabos

136 — Os imparissilabos têm uma única terminação no nominativo singu­lar para os três gêneros (adjetivos uniform es). Subdividem-se também em dois grupos, pertencendo ao primeiro os que têm o genitivo plural em ium, e ao segundo os que o têm em um.

A ) Têm o genitivo plural em ium os imparissilabos cujo radical termi­na em duas consoantes (§ 1 0 1 ) , como prudens, prudent-is, ou em c, como velox, veloc-is. Exem plos:

SINGULAR PLURAL

N o m . prudens ( m ., F. e N.) M. e F. NEUTRO

V o c . prudens N o m . prudent-es prudent-iaG e n . prudent-is V o c . prudent-es prudent-TaD a t . prudent-i G e n . p r u d e i t - i u mA b l . prudçnt-i D a t . p r u d e 1 t - i b u sA c . prudentem (M. F .) pru­ A b l . p r u d e r t - ! b u s

dens ( n .) A c . prudent-es prudent-u

Page 103: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 26 (Exs. 33, 34) — ADJETIVOS DA 2." CLASSE (§ 136) 101

SINGULAR PLURAL

M. e F. N E U T R O

N om . velox (M., F. e N,) N om . veloc-es veloc-iaVoc . velox V oc . veloc-es veloc-iaG e n . veioc-is G e n . v e l o c - ■ i u mD a t . veloc-i D a t . v e l o c - i b u sA bl . veloc-i A b l . v e l o c - I b u sA c . veloc-em ( m. f .) ve- A c. veloc-es veloc-ia

lo x ( N . )

Obss.: 1* — V eja bera o aluno a existência de duas formas no acusa­tivo do singular, uma para o masculino e feminino, outra especial para o neutro. Isso é evidente, porquanto o neutro no acusativo é igual ao nominativo. O mesmo se observe no nominativo, vocativo e acusativo do plural.

2 * — Os particípios presentes dos verbos latinos terminam em ns, e se declinam como prudens, prudentis; no ablativo singular, porém, terminam em c quando funcionam realmente com força de verbo ou quando substantivados; terminarão em i quando funcionarem como adjetivos: fervente aqua (enquanto a água ferve), ferventi aqua (com água fervente); a sapiente (por um sábio, por um filósofo), a sapienti viro (por um homem d o u to ); viridante quercu (quando o carvalho está verde), viridanti quercu cinctus (cingido de carvalho verde).

3 * — Alguns adjetivos em ns têm o genitivo plural em ium, às vezes em um ( virorum sapientium — ou sapienlum — dos homens sábios; prudentium ou prudentum) ; nos particípios, todavia, o gen. pl. é quase sempre ium: virorum sapientium veritatem, dos homens que conhecem a verdade.

As exigências da métrica latina é que muitas vezes criam ou alteram procedimentos léxicos.

4.a — Seguem também a declinação de prudens os adjetivos par, paris ( = igual), locuples, locupletis ( = rico), anceps, ancipitis (= r am bíguo), A rp i­nas, Arpinátis (=z de Arpino) e o adjetivo dis, ditis ( ~ rico), notando-se que este último tem no nom. sing. a forma neutra dite.

5.a — O ablativo singular de anceps, ancipitis e de praeceps, cipitis (=r que cai de cabeça para baixo, precipitado) pode ser em i ou em e; o genitivo plural é em um: ancipitum, praecipitum.

6.“ — Excecionalmente, três adjetivos cujo radical termina por c têm o genitivo plural em um: redux, redücis ( = que volta), supplex, supplicis ( = súplice) e trux, trucis ( — selvagem).

7.“ — Os nomes dos meses concordam com o substantivo a que se refe­rem em gênero, número e caso. September, October, N ovem ber, December e Aprilis são da segunda classe e têm o ablativo do singular em i.

Page 104: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

102 (§ 136) LIÇAO 26 (Ex«. 33. 34) ADJETIVOS DA 2.· CLASSE

B ) T êm o genitivo plural em um os imparissílabos cujo radical termina por uma só consoante que não seja c ; exemplo:

SINGULAR PLURALN om . vetus (M., F. e N. = ve-

lho)N om veteres vetera

Voc. vetus Voc. veteres veteraGen. veteris ‘ Gen. v e t e r - u mDat. veteri Dat. v e t e r i b u s

Abl. vetere Abl. v e t e r i b u s

A c . veterem ( m . F .) ve- Ac. veteres veteratu s ( n . )

Obu.: — Seguem a declinaçã

compos, õtis — que é senhor de, que goza de

deses, desidis — ocioso dives, divitis — rico caelebs, caelibis — solteiro impos, õtis — que não é senhor de impübes, íris — impúbere particeps, cipis — participe pauper, êris — pobre

2.* Os seguintes adjetivos podi ou em i·

ales, ítis — alado cicur, uris — domado, manso degêner, êris — degenerado, vil immêmor, õris — esquecido

de veius, veicris os seguintes adjetivos

princeps, Ipis — primeiro (qnanto ao tempo ou lugar)

quadrupes, pedis — quadrúpede reses, idis — preguiçoso sospes, itis — *ão e salvo superstes, stitis — supérstite supplex, Icis — suplicante teres, etis — redondo versicolor, õris — furtacor

m ter o ablativo do singular em e

in o p s , õp is — pobre m e m o r, õ ris — que se lembra u b e r , ê ris — fecundo v ig il, g ílis — atento, vigilante

3.* — Quase todos os adjetivos deste grupo são empregados substantiva- mente e muitos deles não têm os casos neutros do plural em virtude do próprio significado e emprego. P or aparecerem mais como substantiyos é que o abla­tivo quase sempre é em e.

4.* — Q uando se emprega um adjetivo na forma neutra plural desacom­panhado de substantivo, é necessário acrescentar na tradução portuguesa a palavra coisas: omnia mea — todas as minhas coisas (ou ludo o meu) — bona sünt utilia = as coisas boas são úteis.

Page 105: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L IÇ A O 26 (Exs. 33, 34) — A D JE T IV O S DA 2.“ CLASSE (§ 136) 103

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que declinação seguem os adjetivos da 2.® classe?2 — Como terminam no ablativo singular os adjetivos da 2? classe de duas termi­

nações, como brevis, e; omnis, e?3 — Decline omnis, e (= todo).4 — Decline similis, e (= semelhante).5 — Decline debilis, e (= débil).6 — Qual a única diferença de declinação entre os adjetivos de três terminações,

como acer, acris, acre, e os de duas, como omnis, e?7 — Decline ceíêber, bris, bre (= apressado, abundante, freqüentado). .8 — Decline alacer, cris, cre (= esperto, pronto, veloz).9 — Decline celer, celeris, celere (= rápido).

10 — Qual o acusativo singular de prudens, prudentis? (V. obs. 1 do § 136.)11 — Qual o acusativo singular de velox, velocis?12 — Decline prudens, prudentis (= prudente).13 — Decline iners, inertis (= inerte).14 — Decline felix, felicis (= feliz).15 — Decline simplex, simplicis' (= simples). -16 — Decline o participio presente amans, amantis. (Cuidado com o ablativo sing. e

com o genitivo plural: V. obs. 2 e 3 da letra A do § 136.)17 — Decline dives, divitis (= rico; não confunda dives, divitis, adjetivo que se

declina como vetus — o plural portanto é divites, divita — com o substantivo divitiae, arum, § 51).

18 — Decline particeps, participis (= partícipe; uma vez que segue vetus, eris, oplural neutro termina em a e não em ia).

E X E R C ÍC IO 33

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

bellicus, a, um — bélico bellum, i n. — guerra bonum, i — bem (subst.) canis, is — cão celeber, bris, bre — célebre civilis, e — civil, clarus, a, um — ilustre classis, is f. — armada, frota commeatus, us m. — meios de

Graeci, orum — os gregosMiltiades, is — Milcíadesministro, are — fornecer, proporcionaromnis, e — todooraculum, i n. — oráculoParus, i — ParosPersae, arum (subst.) — os persasprivo, are (rege acus, de pess. e ablai

de coisa) — privar quies, quiêtis — repouso, descanso salüber, bris, bre — salubre, sadio,

transporte communis, e — comum copiosus, a, um — rico corpus, õris n. — corpo custodia, ae — guarda dives, Ttis — rico, abastado exemplum, i n. — exemplo fessus, a, um — cansado fidelis, e — fiel florens, entis — florescente fugo, are — pôr em fuga

sábio, douto terrester, tris, tre — terrestre turpis, e — horrendo utilis, e — útil vetus, êris — velho, antigo voluptas, ãtis — prazer

salutarsapiens, entis (§ 136, A, obs. 3) —

Page 106: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

104 (§ 136) LIÇAO 26 (Exs. 33, 34) — ADJETIVOS DA 2.· CLASSE

1 - - Amicorum bona communia sunt W.2 · - Bella civilia semper turpia sunt.3 ■ - Divitum vita hominum magnas voluptates ministrat.4 — Fidelium canum custodia utilis est dominis.5 — Celebria erant Jovis et Apollinis oracula (2>.6 — Exempla clarorum et sapientium virorum omnibus hominibus uti­

lia sunt.7 — M agna est bellica veterum Romanorum gloria8 — M iltiades Parum , insulam copiosam et florentem, omni commeatu

privat (rege ablat. de coisa) W.9 — Graeci Persarum classem et exercitus terrestres fugabant

10 — Fesso corpori salubris est quies (6>.

E X E R C ÍC IO 34

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

abrandar — mitigo, are ânimo — animus, i aspeto— facíes* êi caridade — caritas, atis clemente — clemens, entis corrigir — castigo, are domicílio — domicilium, ii n. encantar — delecto, are estultícia — stultitia, ae florescente -— florens, entis Herodes -— Herõdes, is infeliz — infelix, leis inocente — innocens, entis intolerável — ferox, õcis Itália — Italia, ae mie — mater, tris mal — malum, i n.

menino — puer, en meridional — australis, e Minotauro — Minotaurus, i monstro — monstrum, i n. multidão — multitudo, udinii Palestina — Palaestina, ae papagaio —* psittacus, i pena (pluma) — penna, ae povo — populus, i praça — oppidum, i n. refulgente — fulgens, entis rouxinol — luscinia, ae f. sábio — sapiens, entis Tarento — Tarentum, i n. terrível,— terribilis, e todo — omnis, e tristeza — tristitia, ae trucidar — trucido, are

(1 ) Bona: bonum, i, subst. neutro, significa bem. Communia é predicativo.(2) Sempre cuidado em obedecer à ordem direta.(3 ) Nesta, como nas frases 3 e 4, atenção com a ordem: § 80.(4) Insulam copiosam et florentem: no acusativo, porque é aposto de Parum, com que

deve concordar em caso.Commeatu, em latim, no singular; mas em português, em virtude da significação, é

plural, devendo portanto também o adj. omni ser traduzido pelo plural.(5) Persarum é compl. de classerti e de exercitus terrestres.(6) Obedeça sempre à ordem direta.

Page 107: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 27 — GRAU DOS ADJETIVOS (§ 138) 105

1 — O pai corrigia o ânimo intolerável do filho.

2 — A s penas dos papagaios são refulgentes.

3 — A estultícia é mãe de todos os males

4 — Herodes trucida (um a) multidão de meninos inocentes.

5 — Tarento era praça florescente da Itália meridional.

6 — Todos os povos amam os reis sábios e clementes.7 — Os rouxinóis encantam todos os homens.

8 — O Minotauro era monstro de aspeto (ab la t.) terrível W .9 — A Palestina foi o domicílio terrestre de Deus W.

10 — A caridade abranda a tristeza dos homens infelizes (10>.

L I Ç Ã O 2 7

GRAU DOS ADJETIVOS

137 — Três são os graus dos adjetivos: o normal (ou positivo) , o com­parativo e o superlativo.

Dizendo: “ Pedro é estudioso” — atribuímos ao indivíduo Pedro uma qualidade, expressa normalmente; o adjetivo, nesse caso, está no grau normal ou positivo. D izendo: “ Pedro é mais estudioso” — reforçamos a qualidade, elevando-a a um grau maior; o adjetivo passa para o grau comparativo. Dizendo por último: “ Pedro é estudiosíssimo”, reforçamos ainda mais a qualidade de Pedro, elevando-a ao último grau, ao grau máximo, e o adjetivo, então, está no grau superlativo W.

138 — Grau com parativo: U m adjetivo está no grau comparativo quan­do põe em relação dois termos, atribuindo a qualidade mais a um termo do que a outro:

O filho é mais inteligente doi ----------------- ■---------------- -

1.9 term o adj. no grau comparat.(atribui mais inteligência ao filho do que ao pai)

(7) Nesta e nas demais frases, todo se traduz por omms, e ; quando significa tnteiro é que se deve traduzir por totus, a, um.

(8) Se aspeto vai para o ablativo, é claro que terrível também deve ir ( o adjetivo sempre concorda em gênero, número e caso com o substantivo a que se refere).

(9) Não me erre no gênero do adjetivo.(10) Aqui, e na frase 7, homem se traduz por homo, ínis (indica qualquer ser do gêne­

ro humano, tanto homem quanto m ulher); só se traduz por vir, i quando significa varão.( i ) V . Cramática Metódico da Língua Portuguesa, § 262 e seguintes.

que o pail2.* termo

Page 108: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

106 (§ 139) LIÇAO 27 — GRAU DOS ADJETIVOS

Nota — O comparativo pode também comparar qualidades em vez de indivíduos, isto é, pode indicar num mesmo termo a existência de uma qualidade em porção maior do que outra qualidade:

O filho é mais inteligente do que rico1 -------------- ■------------- - l

um único term o adj. no grau comparat. 2.* qu&Kdads(compara qualidades)

139 — Em português, um adjetivo não sofre propriamente flexão paia in­dicar o comparativo; o comparativo é obtido em nossa língua mediante junção de advérbios: mais sábio, mais estudioso, mais valente. Em latim o adjetivo flexiona-se verdadeiramente, sofrendo alteração na desinência, segundo regras simples, que passaremos a estudar (2K

140 — Formação do com parativo: Coloca-se um adjetivo no grau com­parativo acrescentando-se ao radical do adjetivo (que se tira do genitivo sin­gular — § 3 9 ) a desinência ior para o masculino e feminino e ius para o neutro.

Necessitando dizer mais agradável em latim, devemos:

1.°) saber como é agradável em latim: jucundus, a, um;

2 .°) p r o c u r a r o r a d i c a l : J U C U N D -i;

3.°) acrescentar as terminações, e temos:

M. e F. NEUTROJUCUNDIOR JUCUNDIUS

141 — Declinação dos com parativos: Os comparativos conservam sempre a função de adjetivos; devem, portanto, concordar com o substantivo a que se referem: para isso é preciso decliná-los, seguindo a 3.* declinação (ablativo geralmente em e ) :

S I N G U L A R

M. e F.

jucundior

NEUTRO

N o m i n a t i v o jucundior jucundius

V o c a t i v o jucundior jucundiusG e n i t i v o j u c u n d i o r - i s

D a t i v o j u c u n d i o r - i

A b l a t i v o j u c u n d i o r - e ( i)

A c u s a TIV O jucundiorem jucundius

(2) V. Cramálica M elódica da Liugua Portugueaa. § 277.

Page 109: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 27 GRAU DOS ADJETIVOS (§ 146) 1 0 7

P L U R A L

N o m i n a t i v o jucundior-cs jucundior-aV O C A TIV O jucundior-es jucundior-aG e n i t i v o j u c u n d i o r - u mD a t i v o j u c u n d i o r - i b u sA b l a t i v o j u c u n d i o r - i b u sA c u s a t i v o jucundior-es jucundior-a

142 — Grau superlativo: Um adjetivo está no grau superlativo quando reforça a qualidade, elevando-a ao último grau, ao grau máximo:

aluno estudiosíssimo pico altíssimolição facílima lugar saluberrimo

143 — Em português, o superlativo pode ser sintético, isto é, expresso por uma só palavra, como nos exemplos acima, ou analítico, isto é, expresso por mais de uma palavra, como nos seguintes exemplos:

muito bom muito altoo mais estudioso aluno a mais fácil lição o mais alto picoo mais salubre lugar

O bs.: Tenha o aluno sempre em mente isto: Quando os advérbios ma/s e menos precedem adjetivo e vêm antecedidos de o, dão eles ao adjetivo força de superlativo. Saiba, portanto, distinguir “mais estud ioso" (grau comparativo) de “o mais estudioso" (grau superlativo).

144 — Quer o superlativo em português seja sintético quer analítico, tra- duz-se em latim de uma só forma, segundo a seguinte regra:

145 — Formação do superlativo: Coloca-se um adjetivo no grau super­lativo acrescentando-se ao radical do adjetivo as desinências isstmus, isstma, issimum — uma para cada gênero. Necessitando dizer agradabilíssimo ou o mais agradável em latim, acrescentaremos essas desinências ao radical do adje­tivo jucundus, a, um:

MASC. FEM. NEUTROJUCUND-ISSIMUS JUCUND-ISSIMA JUCUND-ISSIMUM

146 — Os superlativos também se declinam, para concordar com o substantivo a que se referem. Para isso, nada mais fácil, porque seguem a declinação de bonus, bona, bonum.

Page 110: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

1 0 8 (§ 147) LIÇAO 28 - COMP. E SUPERL (PARTICULARIDADES)

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quantos e quais os graus do adjetivo?

2 — Quando um adjetivo está no grau comparativo? Resposta clara, exemplificada e comexplicação do exemplo, conforme o § 138.

3 — Dê um exemplo em que o comparativo compare qualidades e não indivíduos (Notado § 138).

4 — Como se coloca em latim um adjetivo no grau comparativo?

5 — A desinência comparativa tor para que gênero serve?6 — Doctius é forma comparativa de que adjetivo? De que gênero?7 — Que declinação seguem os comparativos?8 — Coloque o adjetivo fortis, e no comparativo e decline-o.9 — Quando um adjetivo está no grau superlativo?

10 — O superlativo em português pode ser sintético ou analítico; explique o que vem a serisso e dê exemplos claros.

11 — O superlativo sintético e o analítico traduzem-se de maneiras diferentes em latim?(§ 144) '

12 — Como se coloca em latim um adjetivo no grau superlativo?13 — Doctissimos é forma superlativa de que adjetivo? Como foi formado?

14 — A declinação dos superlativos segue a declinação de que adjetivo?

15 — Coloque o adjetivo fortis, e no grau superlativo e decline-o.16 — Coloque no grau comparativo e no superlativo (Quero só o nominativo, mas com­

pleto) os seguintes adjetivos:

com o que peço na lição 29.

L I Ç Ã O 2 8

COMPARATIVO E SUPERLATIVO

P A R T IC U L A R ID A D E S

147 — A s regras de formação dos graus do adjetivo que vimos na lição anterior são gerais; para certos adjetivos, ou por causa da terminação ou por causa do significado, há regras particulares.

Page 111: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÂO 28 — COMP. E SUPERL. (PARTICULARIDADES) (§ 1 5 1 ) 1 0 9

148 — Os adjetivos terminados em er, como niger, acer, pulcher etc., têm o comparativo regular (nigr-ior, ius; acr-ior, ius; pulchr-ior, ius) , mas o super­lativo é formado mediante o acréscimo de rimus ao nominativo masculino, flexio­nando-se como bonus, bona, bortum.

pulcherrimus, a, um uberrimus, a, um

nigerrimus, a, um acerrimus, a, um

Nota — Essa é a razão por que em português o superlativo de certos adjetivos como célebre í celeberrimo e não celebrissimo (1).

149 — H á em latim seis adjetivos terminados em ilis, cujo superlativo se forma com acréscimo de Iimus ao radical (note bem: ao radical) :

POSITIVO

facilis, e difficilis, e similis, e dissimilis, e gracilis, e humilis, e

COMPARATIVO

facilior, ius difficilior, ius similior, ius dissimilior, ius gracilior, ius humilior, ius

Notas: I.* — Como vê o aluno, o comparativo desses

2.® — O superlativo dos demais adjetivos terminados nobilis: nobilissimus, a, um; utilis: utilissimus, a, um.

SUPERLATIVO

facillimus, a, um difficillimus, a, um simillimus, a, c ~ dissimillimus, a, um gracillímus, a , vrr. humillimas, a, um

adjetivos é regular.

em ilis forma-se regularmente:

Somente imbecillis, que é mais usado na forma imbecillus, a, um, é que possui, além da forma imbecillissimus, a irregular imbecillimus.

150 — P ara o comparativo e para o superlativo dos adjetivos que terminam em ficus, dicus e volus, como magnificus, maledicus e benevõlus, toma-se o ra­dical ficent, dicent, volent:

POSITIVO

magnificas ( = magnífico) maledlcns ( = maldizente) benevõlus (:= benévolo)

COMPARATIVO

magnificentior, ius maledicentior, ius benevolentior, ius

SUPERLATIVO

magnificentissimus, a, um» maledicentissimus, a, um benevolentissimus, a, um

Nota — Norma semelhante segue o comparativo e o superlativo de egcnus ( = indigente) e providas (== providente), que tomam o radical egenf (de egens, egenl-is) e providenl (de providens, provident-is ) :

egênus ( = indigente) providus ( = providente)

egentior, ius providentior, iui

egentisjsimus, a, um providcntissTmus, a, um

151 — Os adjetivos que terminam em us antecedido de vogal, como idoneus, exiguus, regius, não possuem formas comparativas nem superlativas sintéticas. O comparativo de tais adjetivos forma-se com a anteposição do

(1) V . Cramálica M etódica da Lingua Portuguesa, § 273. nota 3.

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10 (§ 152) LIÇÃO 28 — COMP. E SUPERL. (PARTICULARIDADES)

advérbio magis, que significa mais; o superlativo, cora a anteposição do ad­vérbio maxime, que significa muito, o mais; exemplos:

POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVOidoneus, a, um ( = idôneo) magis idoneus, a, um maxime idoneus, a, umnoxius, a, um ( = prejudicial) magis noxius, a, um maxime noxius, a, um

Outros exemplos de adjetivos nessas condições: adversarius ( = adverso, contrário), contrarius ( = oposto, contrário), dubius ( = duvidoso, indeciso), exiguus ( = pequeno, estreito), vacuus ( = vazio), perspicuus ( —transpa­rente, claro) etc.

Notas: l .a — Flexionam-se todavia regularmente os adjetivos terminados em qnus, porque o primeiro u não tem valor de vogal; o qu constitui dígrafo (2): antiquus: antiquior, ius; antiquissimus, a , um.

2.a — Igualmente não possuem flexão gradual sintética os adjetivos terminados em imos, inus, orus e alas, como legitimus ( = legítimo), matutinus ( = matutino), canôrus ( = cano­ro, sonoro), sedãlus ( = apressado).

152 — O superlativo de certos adjetivos consegue-se também com a anle- posição dos prefixos per ou p rae: perdifficilis ( — dificílimo), praeclarus ( = ilustríssimo), peropportunus ( = oportuníssimo), praedives ( = riquíssimo), prae­altus ( = altíssimo).

153 — N ão é possível flexionar gradualmente certos adjetivos que por si já indicam qualidades não suscetíveis de graduação, como os seguintes:

aureus (áureo) maternus (m aterno)ferrêus (férreo) paternus (paterno)lignéus (ligneo) albus (branco)romanus (rom ano) etc.

Se, todavia, fosse preciso flexioná-los gradualmente, bastaria aplicar a norma que vimos no § 151.

154 — Bonus ( = bom ), malus ( = m au), magnus ( = grande) e parvu» ( = pequeno) formam o comparativo e o superlativo de maneira muito irregu­lar, tomando outros radicais:

POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO

bonus (bom) melior, ias (melhor) optimus, a, um (o melhor, ótimo)malus (mau) pejor, pejus (pior) pessimus, a, um (o pior)magnus (grande) major, majus (maior) maximus, a, um (o maior)parvus (pequeno) minor, minus (menor) minimus, a, um (o menor)

155 — Comparativo e superlativo dos advérbios: Em latim, vários advér­bios flexionam-se gradualmente. O comparativo é em íus, forma igual à do

(2) V . Cramálica M etódica da Língua Portuguesa, § 85

Page 113: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 28 — COMP. E SUPERL. (PARTICULARIDADES) (§ 1 5 7 ) ] I ]

comparativo neutro do adjetivo correspondente. O superlativo é em issíme ou em ime:

ADVÉRBIOSdocte — sabiamente fortiter — fortemente longe — longe misêre — miseravelmente

prope — perto bene — bem maie — malmagnopere ·— grandementemultara — grandementepauluro )r . \ pouconon multam

COMPARATIVOdoctius — mais sabiamente fortins — mais fortemente longius — mais longe miserius — mais miserável

mente propius — mais perto melius — mais bem, melhor pejus — mais mal, pior magis — mais plus — mais

SUPERLATIVO

doctissime — muito sabiamente fortissime — muito fortemente longissime — muito longe miserrime — muito miseravel­

menteproxime — muito perto optime — otimamente pessime — pessimamente maxime — mui grandemente plurimum — mui grandementeminime — muito pouco

Ob*.: — O s advérbios de modo em e, o, ter são os únicos que possuem regularmente comparativo e superlativo. Deve-se acrescentar:

saepe — muitas vezes nuper — recentemente dia — muito tempo

saepius

diutius

saepissimenuperrimediutissime

156 — Sendo regular o comparativo, é no entanto irregular o superlativo dos seguintes adjetivos, que sempre indicam posição:

Dextcr (colocado à direita, direito, dextro) dexterior

Exteros (externo, extremo) — exterior

lnférus (ínfimo, posto abaixo) inferior

Posteras (que vem depois, seguinte, último) posterior

Supèrus (posto acima, superior) superior

157 — Certas preposições possuem formas comparativas e superlativas

citra (aquém) — citerior (anterior, mais aquém) ·— citúnus (o mais aquém)intra (dentro) — interior (interior, mais para dentro) — intimus (íntimo, bem para den

tro)prae (diante) — prior (o primeiro de dois)

dextimusextremus (rar. extimus r r últi­mo, no sentido de mais afastado do centro . infimus (ou imas) postrèmus (ou. postumus) ~ úl­timo, para especificar o que está na última fileira suprêmus (ou summus)

prope (perto) — propior (mais perto)

ultra (alem) — ulterior (ulterior, mais além)

ante (antes) — anterior (anterior)

— primus (o primeiro de todos)— proximus (último, no sentido de

o mais próximo)— ultimas (último, no sentido de

o mais afastado)— não possui superlativo

Nota — As formas graduais ápresentadas neste parágrafo e no anterior perderam em português a força comparativa ou superlativa, sendo usadas como meros adjetivos positivos (3).

(3) V. Cramática M etódica da Língua Portuguesa, § 266, nota

Page 114: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

112 (§ 1 5 8 ) LIÇÃO 28 — COMP. E SUPERL. (PARTICULARIDADES)

1 5 8 — Além de irregulares, o comparativo e o superlativo do adjetivo muU tus, a, um ( = numeroso, muito) necessitam certos esclarecimentos:

POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO

m ultus = numeroso plus (nom .), plurim us, a, um = a maiorpluris (gen.) = mais parte, numerosíssimo

numeroso

N o singular, o comparativo plus só é usado no gênero neutro e nos casos nominativo, genitivo e acusativo. A forma singular plus, que por ser neutra é idêntica no nominativo e no acusativo, usa-se ora como substantivo, ora como advérbio (donde veio o “ plus” francês, correspondente ao nosso advérbio mais). A forma pluris (genitivo) só se emprega como adjunto de apreciação e dè preço: pluris facêre = estimar mais.

N o p lu r a l , d e c lin a - s e re g u la rm e n te , p o d e n d o se r ta n to a d je t iv o co m o su b s -ta n t iv o :

M. F . N.

N o m i n a t i v o plures plura ( à s v e z e s plu rla)G e n i t i v o p 1 u r i n mD a t i v o p l u r i b u sA b l a t i v o p l u r i b u sA c u s a t i v o plures plura ( à s ; v e z e s plu rla)

Id ê n t ic a é a d e c l in a ç ã o d o c o m p o s to complúres ( = m u i to s ) , q u e só see m p re g a n o p lu r a l .

1 5 9 — A Ig ü n s a d je t iv o s h á e m la t im q u e só têm o c o m p a ra t iv o , o u tro s h áq u e tê m so m e n te o su p e r la t iv o . A s fo rm a s in ex is ten te s sã o su b s ti tu íd a s p o r a d je -tiv o s s in ô n im o s :

POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO

adolescens — jo v e m , a d o le s c e n te adolescentior —ju v en il — jo v e m junior —senex — id o s o , v e lh o senior —propinquos — p ró x im o propinquior —alãcer — p ro n to , e s p e r to alacrior —longinquus — a f a s ta d o longinquior —credibilis — crív e l credibilior —

probabilis — p ro v á v e l probabilior —n o v u s — n o v o ( r e c e n t io r ) novissim us▼etus — a n tig o ( v e tu s t io r ) veterrim usf a ls u s — fa lso — falsissim ussacer — s a g ra d o ( s a n c t io r ) sacerrim us o u sanctissim uinclitus — c é le b re — inclitissim usetc.

Page 115: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 28 — COMP. E SUPERL. (PARTICULARIDADES) (§ 1 5 9 ) 1 1 3

Nota — Formas comparativas e superlativas existem sem o correspondente positivo:

POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO

— deterior — menos bom deterrimus — o menos bom— o c io r — mais rápido o c is s ím n s — muito rápido

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Como se forma o superlativo de adjetivos terminados em er, como niger, acer, pulcher?O comparativo de tais adjetivos é também irregular?

2 — Forme e decline o superlativo dos seguintes adjetivos: acer, acris, acrt; asper, aspera,asperum; celer, celêris, celere; salüber, salübris, salübre.

3 — Quais são em latim os seis adjetivos terminados em ilis» cujo superlativo c formadoirregularmente?

4 — Como se forma o superlativo dos seis adjetivos a que se refere a pergunta anterior?O comparativo desses adjetivos é também irregular?

5 — Flexione no comparativo e no superlativo os adjetivos magnificos, maledicos e benevolas(Não é preciso declinar; basta que me dê todas as formas do nominativo).

6 — Egênos ( = indigente) e providos (= : providente, precatado) como se flexionam gradual­mente? (Aqui e em outras perguntas seguintes não estou pedindo a declinação — V. a pergunta anterior).

7 — Como se forma o comparativo e o superlativo dos adjetivos terminados em os, que têmessa terminação antecedida de vogal?

8 — Inclui-se entre os adjetivos da pergunta anterior o adjetivo antiqaos, a, om? Por quê?

9 — Qual o comparativo e o superlativo de canoros?10 — Em que grau estão os adjetivos perdifficilis e praedives? Por quê? Como se traduzem?11 — Adjetivos como aeneos ( = brônzeo), latinas (== latino), paternos podem flexionar-se

gradualmente? Por quê?12 — Como se diz em latim bom, mau, grande e peqoeno? Qual o comparativo e o super­

lativo desses adjetivos em latim?

13 — Como se forma o comparativo dos advérbios?14 — Como se forma o superlativo dos advérbios?15 —· Diga em latim fortemente, mais fortemente e fortissimamente.16 — Diga em latim miseravelmente, mais miseravelmente, miserriraamente.17 — Qual o significado, o comparativo e o superlativo dos seguintes adjetivos: dexter, exteros,

inferos, posteros e superus?

18 — H á em latim formas comparativas e superlativas para certas preposições? Cite trêspreposições com as respectivas flexões graduais, indicando o significado do positivo, do comparativo e do superlativo.

19 — Pios é forma comparativa de que adjetivo? Que significa e como se declina no singulare no plural?

20 — Plurimos, a, om é superlativo de que adjetivo? Que significa e como se declina?

21 — Qual o significado de complures? Decline.22 — Cite três adjetivos que só possuem o comparativo.23 —.C ite dois adjetivos que só possuem o superlativo.

Page 116: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

114 (§ 160) LIÇAO 29 (Exs. 35, 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO

L I Ç Ã O 2 9

SINTAXE DO COMPARATIVO E DO SUPERLATIVO

160 — Sintaxe do com parativo: A té agora vimos como se flexiona o ad­jetivo para indicar comparação, notando-se que o tipo de comparativo que vi­mos corresponde em português ao comparativo de superioridade: “O filho é mais inteligente do que o pai” .

Como devemos saber W , pode-se também comparar igualando (comparativo de igualdade) e diminuindo (comparativo de inferioridade). Estes dois últimos tipos de comparação veremos depois; interessa-nos por ora o comparativo de supe­rioridade.

161 — Comparativo de superioridade: Vimos no § 138 que tanto po­demos comparar um indivíduo com outro, tomando por base de comparação uma única qualidade ( Paulo é mais inteligente do que P edro), como podemos com­parar uma qualidade com outra, referentes ao mesmo indivíduo; Paulo é mais inteligente do que rico.

A ) Q uando se comparam indivíduos, isto é, dois t^jmos, o primeiro ter­mo vai para 6 caso que lhe cabe de acordo com a função, mas o segundo termo:

1 — ou se põe simplesmente no ablativo,

2 — ou se põe no mesmo caso do primeiro, precedido da conjunção com­parativa quam.

Exem plo:1.® termo

O filho

Filius

suj. nom.

2 — Filius est

O utro exemplo:

PORTUGUÊS LATIM

O burro é mais prudente do Asinus est prudentior equoque o cavalo ou: Asinui est prudentior quam equus

grau comparativo

mais inteligente do que

intelligentior

predi

est

verbo de ligação

intelligentior

com par.cativo

quamconjunçãocomparativa

2.’ termo

o pai

patre

ablativo

patermesmo caso

que o l.9 termo

( I ) v. Gramática M etódica da Língua Portuguesa, § 264 e teguintef.

Page 117: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 29 (Ex«. 35, 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO (§ 161) 115

B ) Q uando se comparam duas qualidades, declarando-se que no mesmo indivíduo uma existe em maior grau do que outra:

] — ou ambos os adjetivos vão para o comparativo, fazendo-se anteceder o segundo de quam,

2 — ou ambos ficam no positivo, acrescentando-se à oração a locução magis quam.

Exem plo:

O filho é mais in teligente do que rico i I

1.* qualidade 2.* qualidade

1 — Filius est intelligentior quam ditior (ou divitior)

2 — Filius est magis intelligens quam dives (ou dis)

Rico traduz-se por dis, ditis ou por dives, divitis

Outro exemplo:

PORTUGUÊS LATIM

Conselho mais útil do que honesto Consilium utilius quam honestiuso u : Consilium m agis utile quam honestum

Notas: f.* — A ordem dos termos em latim não é obrigatoriamente igual à portuguesa.

O aluno deve ter a máxima atenção com a concordância do adjetivo. Veja, por exem­plo, que na última frase dada — Consilium uiittus quam honestius — os adjetivos estão na forma comparativa neutra, porque se referem a consilium, que é substantivo neutro: comi* lium, lí.

2 * — Diz-se em português superior a, inferior a, preferível a, mas as formas latinas correspondentes constituem-se de adjetivos comparativos — superior, inferior*, potíor — e o complemento segue a regra que acabamos de estudar. Não vá, portanto, atrapalhar-se o aluno com a preposição a dessas construções portuguesas: “A realização é preferível à palavra** Res potior est oratione (ou quam oratio) .

3.a — Quando a oração portuguesa traz o advérbio muito antes, do comparativo (“Ele t multo mais inteligente do que eu”) , traduz-se em latim por multo: muito mais inteligente s multo intelligentior.

4.a — O artigo o, af os, as de orações comparativas como esta: MA casa de Antônio é maior do que a de César** — não se traduz em latim: "Dómus Antonii major est quam Caesaris**. Pode-se, em tal caso, repetir o substantivo: Domus Antonii major est quam domus Caesãris.

5.* — Tratando-se de adjetivo que não se flexiona gradualmente, emprega-se o ad­vérbio magis para o comparativo, coisa já vista no § 151. Recorre-se ao mogij também em casos de eufonia.

Page 118: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

116 (§ 162) LIÇÂO 29 (Exs. 35, 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO

162 — Comparativo de inferioridade: N o comparativo de inferioridade, o adjetivo não sofre flexão; forma-se o comparativo de inferioridade juntan­do-se o advérbio minus ao adjetivo. O 2.° termo segue a regra já conhecida: ou vai para o ablativo, ou fica no mesmo caso do 1.°, antecedido de quam :

PORTUGUÊS LATIM

O filho é menos inteligente do Filius minus intelligens est patreque o pai ou: Filius minus intelligens est

quam pater

163 — Comparativo de igualdade: Forma-se em latim de várias maneiras, como indicam as diversas traduções d a oração: “O filho é tão inteligente como·**o pai :

Filius est non minus intelligens quam pater Filius est tam intelligens quam paterFilius est pariter intelligens ac paterFilius est aeque intelligens ac paterFilius est aeque intelligens atque pater

164 — Sintaxe do superlativo: Existem dois tipos de superlativos: o absoluto, que eleva a qualidade de uma coisa sem fazer referência a outras coisas, e o relativo, que eleva a qualidade de um ser fazendo relação com outros seres.

Exemplos

Superlativo absoluto: Pedro é estudiosíssimo

Superlativo relativo: Pedro é o mais estudioso dos colegas

N ote bem o aluno que em português o superlativo absoluto é sintético, ao passo que o relativo é obrigatoriamente analítico. Pois bem, em latim o super­lativo, quer seja absoluto quer relativo, traduz-se sempre da maneira que estu­damos, isto é, é sempre sintético. Intelligentissimus, por conseguinte, tanto serve para traduzir inteligentíssimo como o mais inteligente.

165 — Superlativo relativo: O termo de relação dó superlativo relativo (P ed ro é o mais inteligente DOS IRM ÃOS) traduz-se em latim de várias maneiras:

a ) pelo genitivo: Petrus est intelligentissimus fratrum

b) pelo ablativo com ex:

c ) pelo ablativo com e :

d ) pelo ablativo com de:

e) pelo acusativo com inter:

ex fratribus

e fratribus

de fratribus

inter fratres

Page 119: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇÂO 29 (Exs. 35. 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO (§ 168) 117

Notas: 1* — Quando o superlativo relativo funciona como predicativo, pode ir para o gênero do sujeito ou para o gênero do termo de relação. Exemplo: O Indo é o maior de todos os rios:

Indus est omnium (luminum maximus (gênero de Inâus) ou: Indus est omnium flumi­num maximum (neutro, porque flumen é neutro).

2.1 — O adjetivo superlativo seguirá sempre o gênero do termo de relação: a) quan­do o sujeito for substantivo abstrato: A virtude é o maior de todos os bens — Virtus est omnium bonorum maximum; b) quando o adjetivo superlativo vièr antes do termo de rela­ção: Maximum omnium Italiae fluminum est Padus: O Pó ê o maior de todos os rios da Itália.

166 — O superlativo latino pode ser reforçado de várias maneiras:

a ) com vel ( = a té ) : Omnia m ala, vel acerbissima = Todos os males, até os mais cruéis.

b) com quam ( = o mais possível): Sementes quam maximas facere = fazer sementeiras maiores o mais possível.

c ) com longe ou mullo: longe maximus = sem dúvida o maior, muito maior; longe nobilissimus et ditissimus = o mais nobre e o mais rico sem dúvida.

d ) com unus, unus omnium ou simplesmente omnium: unus omnium jus­tissimus = o mais justo entre todos.

167 — Tratando-se de adjetivo que não se flexiona gradualmente, o super­lativo se obtém com a anteposição de maxime ou de valde, admodum, praecipue, advérbios esses que podem ser empregados também com adjetivos flexíveis: ma­xime inlelligens, valde intellígens, admodum inlelligens, praecipue intelligens.

168 — É muito comum encontrarem-se alunos que não sabem distinguir certas formas superlativas. P or exemplo: Q uando se diz muito amigo, grande amigo, grandemente amigo, bastante amigo, “muitíssimo” amigo, o maior amigo, o adjetivo amigo está no grau superlativo e não no comparativo. Conseguinte- mente, qualquer dessas expressões portuguesas traduz-se em latim por amicis­simus: 0 meu grande amigo Catão = Cato amicissimus meus. Meu pai é o meu maior amigo — P ate r amicissimus meus est.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Além do comparativo de superioridade, que outros tipos há de comparativos?

2 — De quantas maneiras se pode traduzir o segundo termo de uma oração comparativa desuperioridade? Quais são? Dê um exemplo.

3 — Quando, em vez de se compararem duas coisas, comparam-se duas qualidades, como naoração "O filho é mais inteligente do que rico”, como se traduzem os adjetivos inte­ligente e rico?

4 — Se na oração da pergunta anterior houvesse o advérbio muito antes de mais, como setraduziria?

5 — Como se traduz em latim uma oração comparativa de inferioridade?

Page 120: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

116 (§ 168) UÇÃO 29 (Exs. 35, 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO

6 — Cite varias maneiras de traduzir em latira uma oração comparativa de igualdade.7 — Nas orações superlativas relativas, o adjetivo latino assume forma diferente do super­

lativo absoluto)d — O termo de relação das orações superlativas por quais maneiras pode ser traduzido

em latim?9 — Indique algumas maneiras de reforçar o superlativo latino.

10 — Em que grau está o adjetivo bom na frase muito bom? Traduza em latim. (Não responda sem rever o § 168 desta lição e o § 154 da lição 28).

E X E R C ÍC IO 35

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

animas, i — espírito anoas, i — ano arbor, 6ris f . — árvore arbuscula, ae — arbusto Âsia, ae — Ásia Atticus, i — Ático bellicosos, a, om — belicoso calamitas, ãtis — calamidade civis, is — cidadão cogitatio, õnis — pensamento dilucide — claramente dis, dite (§ 136, A , obs. 4) — rico, opu­

lentoditior — comparativo de dist diteEuropa, ae — Europaex regtbos — V . § 165felix, Icis — felizfortis, e — fortegracilis, e — frágilbumílis, e — baixo, pequenoinferior — V . § 156jucoudas, a, am — agradávelmaxime pii — V . § 167minus — § 163

mons, montis m. — montanha, montemorbos, i m. — doençamyrica, ae — urze (nome de uma planta)non m inas.. . quam — V . § 163opinio, õnis — pensamento, opiniãopeccatum, i n . — faltapecunia, ae f. — dinheiropius, a, am — virtuoso, honradopraeceptam, i n . — preceitoprobo, are — verificar, examinarquam — § 161, 2.ramus, i — ramorex, regis — reiRomülus, i — RômuloSocrates, is — Sócratessuperior — V. § 156tempus, õris — estaçãoturpis, e — hediondotutus, a, um — seguro, garantidovelox, õcis — veloz, rápidoventus, i — ventover, veris n. — primaveravere exatamente

] — Cogitatio velocior est quam ventus; peccata turpiora sunt quam calamitates.

.2 — Exempla utiliora sunt praeceptis.3 — Bona opinio tutior pecunia est i1).4 — M orbi animi perniciosiores sunt quam corporis <2).5 — Montes A siae altiores sunt quam Europae.6 — A tticus non minus bonus pater fuit quam civis

( f ) Será preciio dizer que pecunia é ablativo, 2? termo da comparação?(2) § 161, B, n. 4.(3) non minui. . . quam. . . : . . . fo i Ião bom__quanto b o m ...

Page 121: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 29 (Exs. 35, 36) — SINTAXE DO COMP. E DO SUPERLATIVO (§ 168) 119

7 — Socrãtes sapientissimus omnium Graecorum fuit

8 — V er est jucundissimum anni tempus W.

9 — Romulus bellicosissimus ex regibus Romanorum fuit (®).

10 — A sia ditiores quam fortiores exercitus parabat W .11 — Superiores arborum rami sunt graciliores quam inferiores W .

12 — Humillima arbuscula est myrica

13 — V iri maxime pii sunt etiam felicissimi (§ 1 6 7 ) .

14 — Fratres mei probant dilucidius et verius ( § 1 5 5 ) .

E X E R C ÍC IO 36

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

agradável — jucundus, a, umAristóteles — Aristóteles, isborro — asinus, icão — canis, iscélere — celçr, éris, erecamelo — camêlus, icivil — civilis, ediligente — diligens, entiselefante — elephantus, i ou elephas, antiseloqiiente — eloquens, entiserudito — eruditus, a, umesplêndido — splendidus, a, umexterno — externus, a, umfiel — fidelis, efilósofo — philosophus, iforte — fortis, egeneroso — munificus, a, umgrandíssimo — V . § 154grego (adj.) — graecus, a, umhonra — honor, õris m.jovem — juvenis, islebre — lepus, õris m.

lisonjeiro — blandus, a, ummaior — V . § 154mar — mare, is n.melhor — V. § 154mente — mens, mentismetal — metallum, imeo — meus, a, umoutrora — olim (aJv.)pernicioso — perniciosus, a, umPlatão — Plato, õnisprudente — prudens, entisqoase — fereraio — fulmen, inis n.sábio — sapiens, entisseguramente — tute (§ 155)sempre — sempersoperar — supero, areteo — tuus, a, umtitfido — timidus, a, umtodo — omnis, evelho — senex, senis

(4) Veja bem que o superlativo é relativo; se é relativo, a forma portuguesa é analítica.(5) Não confunda ver, ver» n. ( = primavera) com o adv. vere ( = exatamente).(6) Errará se traduzir “dos reis romanos*'» porque Romanorum é ai substantivo e não

adjetivo.(7) Recorde a letra B do § 161. Ditiores deve ser traduzido antes de fortiores.(8) Superiores arborum rami: §. 80 (2.a parte).(9) Traduza na ordem direta rigorosa: suj. — verbo — compl.

Page 122: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

120 (§ 169) LIÇAO 30 (Ex». 37, 38) — NUMERAIS CARDINAIS

1 — O cavalo é mais forte do que o burro (,0).2 — A s lebres são mais tímidas que os cães. (Jam ais se esqueça de de­

clinar o comparativo de acordo com o gênero, número e caso do substantivo).

3 — O s meus alunos são mais diligentes do que os teus.4 — O raio não é mais célere do que a mente.5 — Os velhos são mais prudentes do que os jovens.6 — A s guerras civis são muito mais perniciosas do que as guerras ex­

ternas í11).7 — O cão é o mais fiel de todos os animais (12>.8 — O ferro é o mais útil de todos os metais.9 -— Dos filósofos gregos Sócrates foi o mais sábio, P latão o mais elo­

qüente, Aristóteles o mais erudito <13).10 — G rande é o cavalo, maior é o camelo, grandíssimo o elefante.11 — O s irmãos são os melhores amigos1 2 - — A s honras são quase sempre mais esplêndidas do que agradáveis (15>.13 — Os homens mais lisonjeiros não são os mais generosos116).14 — Superávamos o mar mais seguramente do que outrora C17).

L I Ç Ã O 3 0

NUMERAIS CARDINAIS

169 — Num eral é a palavra que acrescenta ao substantivo idéia de quan­tidade ( um lápis, vinle homens, mil soldados) ou de ordem: primeiro ano, décimo sexto aluno, quinquagésimo aniversário. D aí a divisão dos numerais em cardinais, que indicam quantidade total, e ordinais, que indicam ordem, seqüência.

(10) Quero que, na* 6 primeiras frases, ponha o 2.° termo nas duas formas da letra A do § 161. Exemplifico:

I f quam asinus.

\ astno.(11) Cuidado em pôr todas as sílabas do comp. de perniciosas; para taato recorde * §

140 e o 141. — Quanto ao muito, V . a nota 3 do § 161.(12) Nesta e na frase 8 ponha todas as 5 formas dadas no § 165.(13) Nunca se esqueça do que está na observação do § 143.(14) Chamo outra vez a atenção para a obs. do § 143.(15) Quero as duas maneiras ensinadas na letra B do § 161.(16) Lisonjeiros e generosos: Veja bem que ambos têm artigo ante» do mais: Oi

mais lisonjeiros... os mais generosos.(17) Mais segtiramenfe.' § 155. — Do que == quam.

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LIÇAO 30 (E » . 37, 38) — NUMERAIS CARDINAIS (§ 1 7 1 ) 121

170 — Com essa divisão, podemos estudar os numerais latinos:

C A R D I N A I S

algarismosá ra b a

algarismo·romanos E M L A T I M

1 I unus, una, unum ( l j duo, duae, duo (2)2 II

3 II I tres, tria (3)4 IV quatuor om quattuor (4)5 V quinque (5)6 V I sex7 V II septem (6)8 V III octo9 IX novem

10 X decem11 X I undecim (7)12 X II duodecim13 X III tredecim14 XIV quatuordecimIS XV quindecim16 X V I ie(x)dccim om decem et sex (8)17 X V II septemdecim ou decem et septem18 X V III duodeviginti (9) ou decem et octo om octodecim19 X IX undeviginti ou decem et novem om novemdecim20 XX viginti21 X X I v ig in ti unus, a, um om unus, a, um e t v ig in ti (10)22 X X II viginti duo, duae, duo om duo, duae, duo et viginti (11)23 X III viginti tres, tria om tres, tria e t viginti24 X X IV viginti quatuor o m quatuor e t viginti (12)28 X X V III duodetriginta (13)29 X X IX undetriginta30 XXX triginta40 XL quadraginta50 L quinquaginta<0 LX sexaginta70 LXX septuaginta80 LXXX octoginta90 xc nonaginta

100 G centum101 C l centum unus, a, um (centum et unus, a, um ) (14)

centum duo, duae, duo (centum et duo, duae, duo)102 cn200 cc ducenti, ducentae, ducenta (15)300 ccc trecenti, ae, a

quadringenti, ae, a400 CD500 D quingenti, ae, a600 DC sexcenti, ae, a (16)700 DCC septingenti, ae, a800 DCCC octingenti, ae, a900 CM nongenti, ae, a

1000 M mille (18)1001 M I unus, a, um et mille (17)1500 M D quingenti, ae, a et mille

duo millia (18)2000 MM2500 M M D quingenti, ae, a et duo millia3000 M MM tria millia

10000 decem millia100000 centum millia500000 quingenta milia999999 nongenta nonaginta novem millia nongenti (ae, a ) e t nona­

ginta novem (19)1000000 (20)

171 — Explicação das notas do § anterior.

1 — a) Assim como em português dizemos um homem, uma mulher, fle­xionando o cardinal de acordo com o gênero do substantivo, também em latim esse cardinal se flexiona, concordando em gênero, número e coso com o subs­

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122 (§ 171) LIÇAO 30 (E™. 37. 38) NUMERAIS CARDINAIS

tantivo a que se refere. A declinação de unus, una, unum é quase igual à de bonus, bona, bonum; a diferença está no genitivo e no dativo do singular:

M. F. N.N om in a tiv o unus una unumG e n it iv o unius unius uniusD a tiv o uni imi uniA b la tiv o uno una unoA c u sa tiv o unum unam unum

b ) Como se vê, não existe vocativo, pois não é logicamente possível. Oi do genitivo é longo, razão por que nele deve cair o acento. O plural é regular, isto é, segue exatamente o plural de bonus, bona, bonum, mas só é usado com os substantivos que só têm plural, ou com substantivos que no plural apresentam significação diversa do singular (V . § 50 , 51 , 72 e 1 1 5 ) :

u n a litterae = uma carta (§ 5 0 )una castra = um acampamento (§ 72 , § 224 , 4 )

c) O utra observação importante é a seguinte: O latim só emprega o cardinal unus, una, unum para indicar “ um só” , “ somente um” : Unus Deus est, oração que se traduz: “ Existe somente um Deus” (e não: "Existe um D eus” ). V ice-versa, o “ um” do português não se traduz em latim a não ser que venha acompanhado de só ou somente:

Amo a um Deus = Deum amo Amo a um só Deus = Unum Deum amo

d ) Note-se ainda que expressões como uni homines se traduzem por so­mente os homens.

e) Seguem a declinação de unns, a, um :

Totus, tota, totum — todo, inteiro: totius, loti. . .Solus, sola, solum — só, sozinho: solius, soli. . .Nullus, nulla, nullum — nenhum, ninguém: nullius, nulli. . .Ullus, ulla, ullum — algum, um, nenhum: ullius, ulli. . .Nonnãllus, nonnülla, nonnullum — mais de um: nonnullius, non­

nulli . . .Alter, altera, alterum — outro, o outro, segundo: alterius, alteri. . .

(V . § 2 2 0 , 2 ) .2 — O cardinal duo declina-se da seguinte maneira:

M. F . n .N om in a tiv o duo duae duoV o cativo duo duae duoG e n it iv o duorum duarum duorumD a tivo duobus duabus duobusA bla tiv o duobus duabus duobusA c u sa tiv o duos duas duo

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UÇAO 30 (Ex«. 37. 38) NUMERAIS CARDINAIS (§ 171) 123

O genitivo masculino encontra-se também na forma contrata duum e o acusativo duos às vezes na forma duo.

Ambo, ambae, ambo, ambos, declina-se de igual maneira.

3 Três era latim sc declina:

m. f. n.N o m in ativo tr es triaV o cativo tres triaG en it iv o t r i u mD ativo t r i b u sA blativ o t r i b u sA cu sa tiv o tres tria

4 — Os cardinais de quatuor até centum não se declinam, isto é, têm uma só forma para todos os casos e para todos os gêneros. Aqueles em que entra unus, duo ou Ires têm esses elementos declináveis.

5 — Cuidado com a pronúncia dos uu (§ 44, 5 ).

6 — V. § 44, 8 .

7 — Uma vez que a penúltima sílaba é breve, o acento destes compostos deve recuar para a vogal imediatamente antecedente: úndecim, duódecim, irêdecim , quatuórdecim, quindecim, sédecim, septêmdecim, octódecim, novêmdeám. Todos esses cardinais são proparoxítonos.

8 — Além das formas sedecim, septemdecim, octodecim e novemdecim há estoutras: decem et sex, decem et septem, decem et octo,, decem et novem, formas que em português deram dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove.

9 — Os dois últimos números de cada dezena são de preferência indi­cados em latim por essa forma de subtração, que é indeclinável:

18 = dois (tirados) de vinte — duodeviginti

19 = um (tirado) de vinte — undeviginti

28 = dois (tirados) de trinta — duodetriginta

29 = um (tirado) de trinta — undetriginta

e assim por diante.

10 — a ) P ara dizer 21, 22, 23 etc., como 31, 32, 3 3 . . . . até 99, há duas maneiras: ou se coloca o número menor em segundo lugar sem a con­junção (viginti unus, viginti duo e tc .), ou se coloca o número menor antes, em­pregando-se a conjunção et: unus et viginti, duo et viginti.

PORTUGUÊS LATIM

vinte e cinco viginti quinqueou quinque et viginti

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124 (§ 171) UÇAO 30 (Exi. 37. 38) — NUMERAIS CARDINAIS

b ) É importante observar que para dizer viginti i/nus, Irigintá unus etc., não se deve pór o unus perlo do substantivo:

PORTUGLtS LATIMvinte e um homens homines viginti nnoi

ou onas e t viginti homines

N ão seria correto dizer vtffmtí unus homincs.

c ) Vinte c uma rosas em latim se diz Muna et viginti rosae", pondo-se no feminino o cardinal um, tal qual $e d á em português. O mesmo se diga do ncu- tro: unum et viginti bclla, <kcJinando-&e o cardinal unus segundo o gênero t o caso do substantivo a que se refere:

N om in a tiv o anus ona onum el vigintiG f.n itiv o a n i u s et vigintiD a tiv o a n i et vigintiA b la tiv o uno una uno et vigintiACUSATIVO unum unam unum et viginti

11 — Observa-se a mesma concordância de gênero e de caso explicada na letra c da nota anterior.

12 — O u quafuor et vtginli, c assim por diante, conforme ficou explicado na letra a da nota 10.

13 — P a ra 28, 2 9 ; 38 . 3 9 ; 48 , 49 etc., o critério i o já indicado na nota 9 .

14 — D e 100 a 9 9 9 o número menor é posposto ao maior, e se liga geralmente sem a conjunção e l: ceníum unus (ou cenfum cl unus). ccníum ©c/o- ginta (ou centum et octoginta).

? 5 — A s centenas, de 2 0 0 a 9 0 0 , são declináveis como o plural èont. bonac, bona, notando-se que o genitivo plural pode ser em orum ou em um: ducentorum ou ducentum.

16 — O s latinos empregavam o cardinal scxcenfi também para indicar quantidade incontável.

17 — D c 1000 para cima. quase sempre o menor vem antes, ligado com et: quinque et mi/fe ( 1 0 0 5 ) , vigrníi e( tría millia ( 3 0 2 0 ) , cenfum et duo millia (2 1 0 0 ) — V . nota 19.

18 — a ) Como acontece com o cardinal mil em português, também cm latim mille é indeclinável: mille mitítes, cum mille et quadringentis militibus, mas possuí plural cm latim, que é neutro e dcclmávcl: mctfia (nom. e ac .)· mií/íum (g en .) e mi//tèus (dal. e a b l .) :

N o m in a tiv o unam et viginti milliaG e n it iv o onlus et víginti milliumD ativo uni et viginti millibusA b la tiv o ano et viginti millibusACU5ATÍVO unum et viginti millia

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UÇAO 30 ( E « . 37. 30) — NUMERAIS CARDINAIS (§ 171) 125

b) O plural millia exige o substantivo, que se enumera, no genitivo plural, como se correspondesse em português a milheiro (dois milheiros de soldados) :

N o m in a tiv o dao millia militumG en it iv o duorum millium mtlitumD ativo duobui millibus militumA blativ o duobus millibus militumA c u sa tiv o duo millia militum

Se, porém, o substantivo não vier diretamente unido & mií/iú, deixará de vir invariavelmente no genitivo para ir para o caso exigido pela função na frase:

milites (militum) duo millia quingeotí ou duo millia quingenti milites

militibus (militum) duobus milliboj quingentis ou daobu* millibus quiogen- tís militibus

19 — Tratando-se d e números completos, isto é. em que haja milhares, centenas, dezenas e unidades, o numero maior precede cm regra o menor: 3 1 8 6 = tria millia cenlum (ct)oclogm la sex.

20 — Requer ajuda de multiplicativo, o que só mais tarde será estudado(§ 226 , 6 ) .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que i numeral)2 — Como w dividem « numerai»?3 — Qual * diferença entre numera! cardinat e numeral ordinal?4 — Decline aout, no·, onam (Cuidado com o genitivo e com o dativo).3 — Quando te um o plural uni, unae, ona? Exemplos.6 — Qual o verdadeiro emprego e significado do cardinal aoei, aaa, onam? Exemple*.7 — Conto ie Irndui a i ra « brí hominci?& — Decline duo, daae, doo.9 — Decline tre», tria.

(O — Conte de am a qoins« em lattru.11 — Quai» ai maneiras de dizer 16 · 17 em latira?12 —- Quaii a t maneirai de dizer 18 « 19 em latim?D — Conte de 16 a 20 era Utim.14 — Quais a« maneirai de dizer 21, 22, 2 3 . . . 27 «m latira?15 — Diga em latira de viole e nm toldado» (gen.) e para vinte e doa» rota» (dat.).16 — Conte de 21 a 30.17 — Conte, »nmenle a» dezenas, de 20 n 100.16 — Conte, somente as cenlenat, de ZOO a 1000, não se esquecendo da« Iret formai geoéricai.19 —- Decline nongenti, ae, a.20 — Decline onam el viginti milii«.21 — Decime dao millia peditum.22 — Diga em Utim 66S388.

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126 (§ 1 7 1 ) LIÇAO 30 (E*s. 37. 38) — NUMERAIS CARDINAIS

E X E R C ÍC IO 37

T r t i iu Í r csa portagols

V O C A B U L Á R IO

am ais, i i (§ 113. 3 ) — ■ ri©A lk tn i t . arum — A ten iu doo. μ , duo (§ 171, 2 ) — dois E uphrates, ae — ELufratei (rifl) Gallia, ae — d á l i a (F ra irç a ) iacerto i, i , um — iacerto o pas, í r i s n. — o b i i •patiam , ii n. — rs p a fo

Itnmioo, *rt — limitar T itii» , i» — Tigre (rio) tragicu, *, am — trágicotres, tria (§ 171, 3) — Irèl talior — comparativo de fufui lata·, t . an — seguro uoat, *, a · (§ 171, 1) — um tó

1 — Mundus est opus unius D ei O).2 — Galliam duo maria terminant <2).3 — Athenae »uni trium tragicorum poetarum patria W.4 — Tigris el Euphrates duo magni amnes aunt.5 — A nnus est spatium trecentorum sexaginta quinque dierum (§ 1 71 , 14).6 — Unus amicus fidelis centum incertis tutior est (*).

E X E R C ÍC IO 38

T ra d ix ir t e l a t i ·

V O C A B U L Á R IO

( t n — cenlum rid ad ào — civis. is co rajoso — foiti», e covarde — ig n a m i. a , u a D ario — D ariu s , ii ex istir — u m , este (ro ta — ctassis. is graça — gratin. ac Itaver — »um, eue

1 — O professor é louvado por um só aluno2 — Um só homem corajoso é mais útil do que cem covardes.

lei — lex , legis leovar — laude , are n u ta — tnu ia , ae a a r io — nav it, it p repar ar — co rn p iro , ar« p ro fessor — m igl»ler, tri todo — om nis, e uti] — u tilis . «

(1 ) § 171. 1. c.(2 ) N io confunda o suj. core o obj.; verbo plural s : sujeito plural. V. § 110.( i ) V . § 51. Athenae levn em latim o verbo paia o plural, que se traduz era português

bo singular.(4 ) Em que cato está incertis? Noto que i o 2.° termo da comparação.(5 ) E sú lembrado da voz passiva e da regra do agente da passiva?

Page 129: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 31 (Exi. 39. 40) — ORDINAIS (§ 172) 127

3 — Há uma 16 lei para todos os cidadão»4 — Existem três Graças e nove Musas W.5 *— Dario p r e p a r a v a uma ( r o la d e q u in h e n to s D iv io» W.

L I Ç Ã O 3 1

O R D I N A I S

172 — Passemos ao estudo dos ordinais:

O R D I N A I S

! .· p r i m e i r o prisma, a, n o ( 1)2,· « e f u n d o accundi·, a, um (alter, era, intttj)3.· terreiro tcrtiv j, a, u a4.® quarto q w t i i t , a, u m3.® quioto q u i n t a l , a, u a6.® K i t » KltUI, I, «■7.« ({timo M p l i m u j , a, um0.® oitavo o c u t v i , a, um9.· n«r>o d o o m , a, u m

10.« décimo decimal, a, um11.· décimo primeiro uodrcuDoa, a, md12.® décimo «egondo duodecimo*, a, uma ® J « t i« 0 1« rxtirtj lerUia dedinua (2 ) · Itrdedmua18.« décimo oitavo duodeviccumu* 0« o cu xu deamua (3)19.® décimo nono undevicnimu« mu nonu· decimiu20.® viftaimo viccaimu*2».* viféiim» primeiro udui at viceaimui ·«■ viceum u· n r ia u i (4)

alter ct viceaimua e« vkc«(xnu* alter (5)72.® vi|4timo tegundo23.® vifétimo tercei/o ta r t i« et rirroiBm «1 viceriaui terbiu ( i )2*.® vit^timo oitavo doodetricaamu· (K, ft. 1, «)29.· vifbimo noas undebKcami·30.· tnfiámo trkwtimui«0.· qu*dra(éaíiBo quadra(«aiia oa30.»<0.·

qui ixnuKfeimo «euf«·isto

QaioQUA|Ctt8IV•engtaimu*

70.® teptuageaimai80.° octogfeicno octofeaiaua90.· l)O M |< « M B O noo*g«*heiu

100.® e r i t iw M ccBteaimut101.· CTBtí»uno primeiro c«nlcatsaa· (c t) primna (7 )

ceouaim ui (e t) aJtar102.· ecotéaimo wfuodo200.· duceatéilmo ducenimimua300.· trocentéaimo lit« D U a ia a i400.· quadrÍa|rnfé*im o quadringta la im «*500.® quiafrftitiim o quiagtntetinMM600.® lecceatétimo « e u t tM in u t700.® »epti ngr n«é*i mo vptiagrnteaim ua800.® octingcflUaimo octiagentcumua900.® oonientétim a oorvtnUaimu*1000.® ovloim o miUnunui

1 0 0 1 ® mí&iimo primeiro m ilkaimui prim«« (8)2000.® •egundo Rtiiévimo ( 9 >

(6 ) E m p o ílu g u ri, Ui i â i o b j. d ire to d« haver (v e rb o rm pesioa!), n u ctu («tire te rá lujeilo , porque o verbo é ium ,

( 7 ) H a vef e ex tiltr iã o lin ò n in o i. que i« Iraduzem po r iu m ; o qu* e iu te . ou o q w h i , c lu k ilo .

(8 ) T o rn e a vec i le tra c d o § 171, I ( n i o I r t d u u , p o it, o u n o ) .D « quin/ientoi novco i: O geaitivo que iodica a p o rç lo , · q u an tid ad e . U p a rle i d e que

o a lodo « com iiiu ido i cham ado po r algurw corop licadoret d o en iioo d o latim d e {em livp

Page 130: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

128 (§ 173) UÇÀO 31 (Ext , 39. 40) — ORDINAIS

173 — Explicação das notas do § anterior:

1 — o) Com exceção de primus t secundus, os ordinais se formam dos respectivos cardinais c (odos cies sc Hcclinarr» regularmente como toni«, bcna, bonum; primus, (?, um; sccunJm. n, iirn; /cf/ms (o , r/nj) ; dçcimus (o, <»n) ele.

b ) O latim emprega pr/mus quando se trata de mais de dois elementos; tratando-se de dois somente, emprega prior cm vez de pnm uj. que se declina como os comparativos.

O mesmo sc d á com jccun jc j, que sc substitui por alter ( = o outro) quan­do sc trata dc dois clcmenlos somente.

2 — De /J.® a /7 ." o ordinal menor precede o maior, sem eí; ambos sem­pre decimáveis de acordo com a nola I, a.

3 — Como acontece com os cardinais, também estes ordinais podem se­guir o procesro de subtração: duodequinquíigosmiiis.

4 — N os ordinais em que entra primeiro, o lalim usa m a:í freqüentemente a forma unus, anteposta e ligada com ct: itmrs et çurnQudgcsjrnu*.

5 — Nros ordinais cm que entra jcgtmdo. o latim qunse invariavelmente emprega alter, quer anteposto (ligado por c í) , quer posposto (sem e f ) : atlcr et quinquagesimus ou çwnqijflgcsmri.·.* nltcr.

6 — Daqui até 90 .° . ou se coloco atV.cs o ordinal maior sem et (nonoge- «mus nonus), ou o menor com ct: noniu ct nonaçaimus.

7 — D aqui ate 999.** o maior quase scmpie precede o menor, com ou ?cm cl: nongentesimus (e í) noníigcsmmj nonas.

fi — Dnqui em diante o maior piecedc o menor, scmpic sem et·, m illcsí mu.< rtO.’i?míc:í»?i!S f/uftdi-fljc.vnn« fr?/.;us (1 9 4 3 .° ) .

9 — V . § 22 6 . 7.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — O* declinam? HnlSo diga em laVtii t decline 14".2 — Tratendo se somenle de doí» elemenit>*. empiega-te primu» ou priot ?3 —> Tra:ando*se lomenle de doii elfmenlo», r.mprega*je lectindus nu alter?A Eaçreva os ordinaí», de 1.® a 17.° (Niio te e&queça d* nota 2 do § 173).5 Escreva « ordinais latinos 18.®, 19.*, 28.®, 29.°. 38.®, 39.®..,6 Escreva os ordinais lalinos 2 1 . 3t . 0. 41.® . . . e 22.°, 32.°, 42.®...7 — Escreva os oitiinnn latino» das dezenas e dai centena*.8 — Escreva em poituguc» e em lalirn 1889.®.

E X E R C ÍC IO 39

Traduzir em português

V O C A B U L A R IO

ae (cor.j.) — « cobor», ©rtl» f . — coorte (pronimcí·alter, êrs, «rum (§ 173, 5) — te*undo coórte)Câltra. o m n (§ 72) — acampamento eqsei, ilis — cavaleiro

Page 131: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 31 ( h i . 39. 40) — ORDINAIS <§ 173) 129

expaino. are — tomar raites. ítii — soldad»h o » ti i . is — inim igo (d e jruerra) _ m ;j|t ( p iu rd i _ § 171, 18Uias, ídi» f. — Iliftd.i (poema épico è t /c 11·» ? \

H o ™ ,.) n .« . . ( S I U . J ) - ™ « .jocnodot, i. om — agradável OIM· ,re — « jw p «le ito , on ii — leg tio (/íiVijáo Se 6.000 p*ro , are — p rep a ra r

icldoàos) pedes. Tis* — infanle (iolJaJo tia in/an· manipulo», i — manipulo (companhia </< Inflo)

Xerxc*, ii — Xerxes

1 — Legionis decimae c! duodccimae milites castra hostium expugnabant.2 — Cohors decima pars, manipulus tneesima pars legionis ronunae eral t ’1.3 — Xerxes classem mille ducentarum navium ornfll ct excrcitum septin­

gentorum millium peditum ac quadringentorum millium equitum parat

4 — Iliadis liber alter et vicesimus (vicesimus alter) jucundus est (§173. 5 ) .

E X E R C ÍC IO 40

Traduzir ctn Utim

V O C A B U L Á R IO

Anco —- Anni*. ?eqoipsr — orno, at*Hostilio — Hejlilius. ii infante —* (»oltiado de infantaria)

pede», ili» findo — pulfhfr, ehra, chrutn lirro — liber, bri lolar — pugno, are Marcio — Martius, ii Numa — Numa. ae Pompilio — Pompilius. ii

1 — Sete foram os reis de R om a; o primeiro foi Romulo, o segundoNuma Pompilio, o terceiro T ulo Hostilio, o quarto A nco Márcio,o quinto Tarqiiinto Prisco, o sexto Sérvio Túlio, o sétimo T arq u i­nio Soberbo.

2 — O acampamento dos inimigos era subjugado pelos soldados da déci­ma c da décima segunda legião

3 — Dezesseis mi) cavaleiros e 15 mil infantes lutavam.4 — Lima frota de mil e duzentos navios era equipada por Xerxes c um

exército de setecentos mil infantes e quatrocentos mil cavaleiros era preparado.

5 — 0 décimo oitavo livro da Iliada é lindíssimo.

(1) Há J um oroçõe». subcniendrndo-te na I * o mesmo verbo da 2.*.( 2 ) 0 'n a t . . . t i parot: cftda verbo tem m u objeto.(3) £ n última vez que chamo a tua ateflçáo para uma oração passiva. O verbo, em

vtriude de co tfn . deve ir para o plural (§ 72).

Priico ~ Priscis», i preparar — paro. ar« Roma — Romn, ne Rômolo — Romúlu», ï Sérrio — Serviu», ii Soberbo — Superbu», i toldado — mile». Tlis to b jn g a r — expugno, are Tarqüínio — TarCfuirüus. ii TáCo — Tulliut, ii Tnlo .— Tullu», i

Page 132: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

130 (§ 174) UÇAO 32 (bxi. 41, 4 2) — 2.» CONJUG. ATIVA E PASSIVA (NOÇOES)

L I Ç A O 3 2

2.* CONJUGAÇÃO ATIVA E PASSIVA ( n o ç õ e s )

— APOSTO —

174 — Pouca diferença de conjugação existe entre um v c t Ix » da 2.* con­jugação c um d a I / .

а ) Antes de tudo saibamos que os verbos da 2·* terminam sempre em co na ).* pess. do sing. do ind. presente: c/cUo, monêo, Itnplco, Jiabeo sáo verbos d a 2 .* conjugação; o simples fato dc esses verbos terminarem em co deve fazer-nos ver que eles pertencem a essa conjugação, pois sáo rarissimos os verbos assim terminados não pertencentes à 2 .*.

б) Em segundo lugar devemos ter o cuidado de não acentuar o e dessa terminação quando o verbo tiver mais dc duas sílabas; devemos portanto ier: Jclco, môneo, ímpleo. hóbeo, como se fossem palavras proparoxítonas em por* lugues.

c) O aluno que estudou bem os poucos tempos até agora vistos da I .1 conjugação, nenhuma dificuldade lerá para conjugar um verbo da 2 .a nesses mesmos tempos, pois bastará m udar a vogal caraterística a para e nos verbos d a 2.*. Conseguintemente, o infinitivo da 2.* e cm êre: delere, monere, im­plere. habere.

Vejam os o indicativo presente de deleo, ére ( = destruir, apagar)

deleodeideideideidei

itmustilnt

destruod est róisdestróidestruímosdestruísdestroem

175 — Quem estudou bem a lição 1 7 saberá, sem dificuldade, conjugar esse mesmo tempo na voz passiva:

PRESENTE DO IND. PASSIVO

dcléor dei dei dei dei dei

~ sou destruídoru — és destruídotur — c destruído mar — somos destruídos mini — sois destruídos ohir — são destruídos

Page 133: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 32 (Ex«. 41, 42) — 2.» CONJUG. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES) (§ 177) »31

176 — De acordo com o que estudamos no § 9 6 , temos:

lM P E J t f m O DO IND. ATIVO

dcl é ba m — destruíadei ê ba 8 --- destruíasdei ê ba t — destruíadel e bã mus — destruíamosdel e bã tis — destruíeisdel ê ba nt — destruíam

IM PERFEITO DO IND. PASSIVO

del ê ba r — era destruídodel e bã ris — eras destruídodel e bã tur — era destruídodel e bâ mur — éramos destruídosdei e ba mini — crcis destruídosdel c bã □tur — etarn destruídos

177 — Estudemos agora o fuiuro do indicativo de amo e de deleo, islo é. das duas primeiras conjugações:

FU TURO ATIVO

t.* co n ju g a tio 2 * cocijug»ç5oomorti áejlfuirti

am ã bo del ê boatn ã bi s del ê bi 1am ã bi t del ê bi tam a bi mas (cutJado com o dcertfo) del e bi musam a bi tis del e bí tisam * ba nt dcl 1 é bu a t

FU TURO PASSIVO

I * conjugação 2 * conjugaçioj tr e t am ati» tere i d e xb u íd a

am i bo r del ê bo ram a bé ri* del e bé risam a bí tur del e bi turam a bi mur del e bí muram a bi mini de) e bí miniam a bu d tur del e bu ntur

Nota — O aluno deve ter o máximo cuidado com o> acentos dai fotma» verbait do fulu»u. tanto ativo quanto p.imvo. Jamaii t« etqueça de que n ligla breve ( v ) na pe.iúllimo «ilaba indica que e»*a sílaba não pode ter acentuada: lei« oulra vez em » tempo», prciiando atenção etpeciaj oe»}« »cotido. i;>

* *

@

* $

##

·

*!

Page 134: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

132 (§ 178) LIÇAO 32 (F.x». 41. 42) — APOSTO

A P O S T O178 — Aposto: Alem do adjetivo propriamente dito, pode funcionar como

adjunto adnominal uma palavra ou grupo de palavras em aposição; essa pala­vra ou grupo d e palavras cm aposição chama-se aposto. Exemplo: "Sócrates, filósofo grego, foi condenado à morte” .

Podemos definir o aposío; P alavra ou frase que cxplica um ou vários ter­mos expressos na oração: “ A lexandre, rei da M aeedónia, morreu moço“ De­vemos observar que o aposto, quando vem depois do fundamental, isto é. depois da palavra modificada, aparece, tanto em português como em lalim, entre virgula»:

João, meu aluno, ficou doentei ----------------

(uodamenta! apuito

Regra de concordância do aposto: O aposto deve ir para o mesmo caso do fundamental, ou seja, o aposto concorda cm caso com a palavra a que se refere:

Jesus, salvador dos homens, é filho dc DeusJesui, hominum servator, Del est filius.

nocnimiivo nominativo( iu j . <Je t i í ) (ap u tto de J t i u l )

A doro Jesus, salvador dos homensJesum, hominum servatorem, adoro

•cuw livo acuMtivo(obj. dir. de adore) (apoito de ]* tvm )

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Como terminato o* verbos da 2 * conjugaçio na primeira pettoa do »Inguini dn indirarívop ro rn tr?

2 —· Diga a que conjugação pertencem o· leguinte* verbo· e ponha acento agudo na liiabatónica como « fosteio palawan porlugu«**: o«o, fleo, repleo, placeo, taceo, debeo, habeo, moneo, defleo.

3 — Repita c t in metmoi verbo· no infinitivo, eom acento na »ii#ba tônica.4 — Conjugur o primeiro e o último dei»et verbo· no indicalivo presente.5 — Fleo quer diter eborar; como te dii era latim toa eborado?6 — Conjugue o verbo placeo ( : = agradar) d o imperfeito do indicativo ativo·7 — Conjugue o v. debêo ( s dever) no imperf. do ind. pawvo.8 — Conjugue o v, delecto, are ( ~ agradar, deleitar) no fut. do ind. ativo.9 — Conjugue n « mesmo verbo no futuro do indicativo pauivo.

10 — Conjugue o v. delêo no fut. do ind. ativo.11 — Conjugue este metmo verbo no fut. do ind. pa»>vo.12 — Monêo quer dizer adv<rltf; como te d ii em latim sereis advertido ?13 — Que i apoito?14 — Que c fundamental do upoito?15 — Que diz do apoito com relaçáo i virgula)16 — Cvmo deve cuncordSr o aposto com o fundamental? Repit* e explique o exemplo

dado na lição.

Page 135: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

1.1 ÇAO 32 (Ex*. 41. 42) — APOSTO (§ 178) 133

E X E R C ÍC IO 41

T n d u x ir em p o i t < |d i

V O C A B U L A R IO

advcnlos, s i — chegada. vinda, ap ro - m oi. ira ris m. — co ilum ·x rn iaç io n a rro , a rc — n a rra r

anim ei, í — in le ligrnci* . esp irito noo — nãoan liqao·. a. a a — anligo oppidani. orem — h*htiant«a d e c idadeCarikafinuo»«», t o · — oi cartaginesa* p la r ro . c rc — ag radarC itcro. A d i — C í< ero rom ana», a, am tom aoor i a m , a , nm — ilu ilie »eripior, ô rii — escriloráacêo, ir* — e n tin a r i t r tp i tu i . tu — eslrép ito . ru ído•le rcê o . ir« — exercita i T i d l t i i , í — T á c ito(acoita·, atia — facu ld ad e , força Ic rré» , i r e — am edrontar, a te rra rfe m id o . ira — tem er. reeear l i m o , i r e — tem erGermani, eram —*■ <x germ anos »alde (m fv .) — mui lob o i to . i a · (p f .) — inim igo (d e g u e rra ) vetns, érst — »nligom inina*, a. a n — m ínim o (& 154) »i», v ii ( § 113. 2 )

1 — Scrip to rem c la ro ru m v ita m v iro ru m n s w a b u n l W .

2 — Antiquorum mores Germanorum a Tacito , scriptore romano, lau­dabantur.

3 — Animi facultatcs a pueris exercebuntur.4 — Columbae minimo strepitu terrentur ,2).

5 — A magistris boni* docemur et Jocebimur.

6 —~ Hostium adventum non timebo.

7 — Ciceronis libri valdp placent el semper placebunt

8 —- C aejiris adventus oppidanos terrebat.

9 — Caesaris advenlu oppidani terrebantur

10 — Veteres Komani vim Carthaginiensium nnn formidabant.

( 1 ) Clarorum vitor» virorum — A coilurne-te com eis* b+U . c la ra , legura e co itum eira eoln?aç£o. ejue la z lem brar uma b .ilan (» to m oi (Ion pralo* Íçua»t e o pon te iro no m eio; no pnm eiro p ra lu o «d je liv o , n o »egundo o »ubtl.tnlivo. am bos d o Dieima género, núm ero • (a sa ; no «enlro a p a L v i* que rege « i dg,%». tegurando··«!;

r A l . A V R A R E C E N T F .

**yjKTivn ^ 4L-n<TASTivo

O rJtm Jireta S c n p lo re t a a rrab u n t v iljm virorum c larorum .

( 2 ) “ S io Amedioniádcis pelo . ou ''am ed ro n tam -»e rcim . — A v o t p%»»iv· é em »irio» caio i in d icad a pelo pronom e tpa*» tvadcr m . p o d en d o ·se in lc rp re la r o ngenle da p a n ic a tom o adjunlft adverbia! de ictirum cttlo ou o irio , que em talim vai p a re o m eim o caso: al<'ut'V0

Page 136: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

134 (§ 176) UÇAO 32 (Ex». 41. 42) — APOSTO

E X E R C ÍC IO 42

T r« d tü ( e n latin

V O C A B U L A R IO

« f ita r — agito . are ano — aonui. i ap ag a r — deleo , è rea ta q ec — v ii, vi» ( § 113, 2) a te rra r — te r t io , ère C atilina — C a tilin a . ae cavaleiro — eque*, ïti»C ícero — C ícero , o n iic idadão — civ i·, i·com pleta/ — »uppîéo. cre« ico r« « — obteuro, arefa ll· — peccatum , i n.frô la — c U n i i . itb o n em “ hotoo, Tntiinfante — pedei, Tti>mimigo ( d e g u e rr · ) — hotte«, tum (p f .)

in jo ito — în ju tiu t , a . um iif r im a — lacrïm a, ae p o a e t r — ereo . are n a g ts tra d e — m agirira tu t, ut m aila i vexe* — aaepe naveta — nube«, it o rado r — o ra to r, ô rí· porque — qui« pouco — p au cu i. a. u n povo — popu lu t, i io l — toi. soit* m.«B iteatar — luttinêo. êre T ácito — Tacllu», i te o e r — timêo, «*e veoto — veolui, i «ioteolo — violentu t. a. um

1 — O s magisüado» romanos «ram nomeados pelo povo

2 — O m ar será agitado por violento vento.

3 — Poucos homens completarão cem anos.

4 — T u a íalia será apagada por tuas lágTimas.

5 — Sois lemidos porque sois injustos.

6 —» Cícero, orador romano, era temido por Catilina.

7 — Tácito , escritor romano, louvava os coslumes dos antigos germanos.

8 — O sol é e será muitas vezes «curectdo pelas nuvens W.

9 — A chegada d a frota c dos soldados aterrará os cidadãos.

! 0 — O s cavaleiros e os infantes não sustentarão o ataque dos inimigos W.

(3 ) P o r. nunca ejrar, compare teropre o verbo que precita conjugar cora o paradigma da conjugação, itio é,· com o modelo já conhecido. Em «nioiunluí· leme« o radical, que w deKobre tirando-te a terminação o, mti* a icnfur; logo, fa (· o osctmo com cre«.

( 4 ) Ê < jw d obscateeijo s e © ticurecido ( p r t t . iod . p a iu v o ) e ie ro obicufteido (fu i. p oM ivo ): pooha o joepe ante« d o 2 .° verbo.

(^) Do* tnimigoi — Etfe genitivo nno pode vir perto de infantet, porque trará ambi* gwidade; uma boa oídem latina (complemento antei da palavra completada) *e»á: Doi rm· •ufo j o ataque oj urvaleiroi e oi in/o/ifei nóo iu>i«n(orJo.

Page 137: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 33 (F.*.. 43. 44) — PRINCIPAIS FORMAS PRONOMINAIS (§ 181) I3S

L I Ç A O 3 3

PRINCIPAIS FORMAS PRONOMINAIS

179 — Pronome é a palavra que ou substitui ou pode substituir um substantivo: fi/e (P e d ro ) não está — Alguém (que nâo sabemos quem seja) está em casa.

180 — D as várias espécies dc pronomes, temos cm primeiro lugar a dos peuoais.

Pronome pessoal é o que, ao mesmo tempo que substitui o nome dc um ser, põe esse nome em relação com a pesuta gram atical1*'1.

Vejamos antes o que se passa em português com esses pronomes, para dcpoU estudá-los em latim.

181 — Em português os pronomes pe«soa»s dividem-se em relos e obliquou Pronomes pessoais retos são os que têm por função representar o sujeito do verbo; são retos os pronomes cu. lu, c/e (ou e /a ), nos. vos. e/es (ou e /a s ) : E u quero, íu deves, e/e pode. nós vamos etc.

Pronomes pessoais oblíquos são os que lêm por função representar o comp/emento do verbo: " M andaram-me embora** (o n\e exerce função de objeto direto) — "Disseram-nos diversas coisas" (o nos exerce função dc objeto indi* reto) — "M ário vai sair comigo" (o comigo exerce função de adjunto adver­bial de companhia).

Em quadro, assim podemos distribuir os pronomes pessoais portugueses

P R O N O M E S P E S S O A I S

Peno* gruDilicftl Caio relo Cato obiíqao

[ ‘ ‘ cu me, mim. migoSingular < 2. tu te. li. ligo

1 3 ‘ dc . cia o, a. lhe, te. »i, »igo

f i.“ nó* no», noscoPlural { 2.* VÓI vo», vosc©

1 3 .“ ele», cias oi, its. Ihei, <e. ti. tigo

( I ) V C runiálieo M e ló d ica è a L ingua P o r tu g o a a . § 311.

Page 138: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Ii(» (s 1*2) LIÇAO » (tx». 4>. 44) _ PRINCIPAIS FORMAS PRONOMINAIS

182 — Vejamos agora quais os pronomes pessoais Salinos e & correspon­dente flexão cam a):

P R O N O M E S P E S S O A I S L A T I N O S

Caioi reto» Caio» obliquoi

PLSSOAS No si. voc. CEN. DAT. A&L. ac.

f 1.* Ejo _ raei mibi m· mtSing. 1 2* Tu tu lui tibi t· U

U * — -— »01 tibi 1« l t (ou IN»)

[ ' ■■Nos — noitrom

ou notSriaobit nobii DO*

Plur. { 2.* 1

Vot *0» veitrum ou vctlri

vobil vobíi VOS

1 3.“ — — iui •ibi II re (ou sese)

Notai: I.* — A 3.* f>e*»oa »e dc.-lin» dr igual maneira no iin£ular e no p k ra t; nSu possui nominativo. r u i u por que em latim >e cliam» J»Ícfio íéím cabeço. N to ponui nominativo porque *«»« piorionie é sempre reílexjvo. i»!o é, exerce sempre função de complemer.to que tr refere ao íujetlo d· oração O). B h í falia i tuprnU por (noa de pronome» demcnilralivni, como vcremoi mui* leidc; na Iraduçio pode-te acreicentar em portuguêi o» pronomei itkjhio, ptópt io.

Se»«, vananlc gráfica do acusativo e lambi-tn do abiativo d j 3.* peno·, pror.uncia-K KU(. com acento na I.* «ilaba.

2 * — Só ie rxpreHa o nominativo doi pronomei peiioaii para evidenciar o lujeilo.3,* — Noitrom e noitri não lipnificam a m nm i coisa: uoWrirm indica excluião. parltçioi

traduz-se por Je nó», no signihcído de dentre nót: utiui notirutit = um de nó», um dentre nó*. Noi&i »ignifica limplrsmente é t nói e «ào corresponde a Jeníre nojr tem piedade de uoi = iniierère nojirj.

A «nfima observação deve ser feit:* pota V<: »f/um e Vriífí; um J<! voj lraduz*M en latim u/ius vestrvm. "t«nho piedade de vós" Iraduz-s« “miseréoi vesrri" — “Quem de vós = "Quii vejlrum .. . ?"

4.* — Deve o aluno reler o que ficou dilo na nela do § 22; veja o cjuidro que ie encontra po fim de»ta nota e obierve que. ie em português o me, o fe, o no», o voj lervem indife­rentemente par· objeto direto e para indireto, em latim *t formai *io difeter.toii

Louvam-me — Me laudantv. tian». dir. v. irar\·. dir.

Obedecem-me — Mihi parentv, iram. ind. v. Iram. ind.

Tenha, portanto, o maior cuid.ido no e n ti pronomei do portujviê» para olatim, indagando de um bom dicionário a reçència do verbo lalino, a qual nem tempre eorretponde à regência do ver bo português (§ 2 ? 8 . rv 4 , § 3 7 1 , n . 4).

5.* — Não citslem em latim regia» empeci*:* pura n coloc^ào do» obliquo»; podem vu em qualquer lojar na fraie, como se íoswm merus »ubitantivu», e ião icmpre acenUadoi na leitura.

(I ) V C roniJíiV a M ttò J ic o Ja L inguo !'o i(:ig u tu i. § 314. n

Page 139: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 33 (L m . 43. 44) — PRINCIPAIS FORMAS PRONOMINAIS (§ 182) 137

6.‘ — Em lalim, o interlocutor, itlo é. a pessoa com que faUmo», t sempre tratâd* por íu. metmo que no« dirijama· a um rei, a um superior. a Deu·. V ó i *ó k emprega quando forem duat ou mais a* peison» com que taiamoi.

7.â — A primeira pessoa tempre »e enuocia em prm eiro lugar; a frase portuguesa voei e eu traduz*»« em latim efo et lu.

8.* — A preposição portuguesa co m IriJiiz-ie (tn latim por tum e reçe ablat-vo. tsto i , exige que a palavra posposta a esa« preposição venha no ablativo: cwm fratre. (com o írmSo). o fa i t cum lo c tin ú i ( = rogar com lágrimas). Tratando-se de pronocr.rt pessoais, a prepoiiç&o cum te coloca depoi» do pronome no ablalivo e nSo antes; n£o ie dirá, portanto, cum me. cum fe. cum ie etc., ma* mecum comipo). lecum (— contigo), i«um (— comigo, sempre icftesivo), n«(ÍKUBi ( = conorco), vo&iKum ( = convosco)0 ) .

Q U E S T IO N Á R IO

| — Q Ue f pronome?2 — Que é pronome pessoal?3 — Como se dividem em português os pronomes peuoais?4 — Que l io pronomes peitoai» rctot? Exemplo».5 - Que tão pronome* pcstoaii obliquo») Exemplo».6 — Diga todcs o» pronome* pessoais portugueses.7 — Cotno *e diz em latim para mim. para ti. para ti. para oi», para vót?8 — 0 pronome latino da 3* penou trm uma &ó forma pora o singular e para o plutal?9 “ Traduza em latim <omi|o, contijo. contigo, conoteo e «oovoíc·.

10 — Diga, na ordem da» pes»oai gramaticais, o acusativo de todo· o» pronome» prttoa'»11 — Como t t di* em lalim de mim, dc ti, de »í?12 — D· nói e de t6 i de quai» maneirai pouo Iraduzir em latim? Quandc de uma, quando

de outra?13 — Decline, ao mesmo tempo, caso por Caso, lodo* oi pronom e pessoais latinos.14 — Que cuidado devemo» ler no tradurir para o latim o» nostos pronomes aia. 1«, *** e T l·?

(V . o. 4 do § 162).

E X E R C ÍC IO 43

Traduzir em portngué»

V O C A B U L Á R IO

ambul». a>e — pstsear coeno. are — jantar commendo, are — tecomendar coenpoi. Õtil — senhor eras (aJe .) — amanhã frumentum, i — trigo kaUeo, êre — ter Hetvelii orom — os helvécios iraprôbui, a, um — mau inter (prep.. regt « ) — entre jutondui, a, um — agradável

memori», ne — lembrançaobsci. Idis — refemobtempero, «re (l/. /nrf.) — obedeceromnipótCDi. entis — onipotenteomni», e — todoparentes, um {pi.) — paisporto, are — levar, trazer, transportai•apten». entis — sábtoScqaiai, orura — os séquanos

1 — Ego et frater ambulamus (E m lalim nao eMa o possessivo antesde fra ttr — § 20 4 . 5 — mas em portugues deve vir o m cu).

2 — Caesar Ires legiones $ccum 'habebat.

( I ) V . Cromtilicd M etódica da Lingua Pfirlugutui. § 319

Page 140: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

138 (§ 182) UÇAO 33 (Ex*. 43. 44) - PRINCIPAIS FORMAS PRONOMINAIS

3 — Omnia mea mecum porto (§ 136. B, obs. 4 ) .4 — Cicero a me laudatur.5 — Cras lecum coenabo.6 — Improbi W sibi semper obtemperant7 — Helvetii frumentum omne secum portabant.8 — Helvetii ct Sequani obsides inter »ese W dabant.9 — T ib i nos commcndabit magister.

10 — T ibi, Deus omnipotens ct justissime, obtemperamus.I ! — Sapiens sui est compos12 — Memoria vestri semper parentibus meis jucunda est.

E X E R C ÍC IO 44

Tradiitir en latim

V O C A B U L Á R IO

«minLS (<hfo<) —· erai combsfer — pugno, *rc dar — do. »re tn lr e (p re p .) — in ter (ec.)(e a e ra l — Hux, duci*Inimico (Jc gutrre) — hotle*. ium j in la r — cocno, a te levar — p o rto . are

mandar — impêro. are (tr. iW.) m tu — impròbui. a. um obedecer — obtempero. are (tr. ttiJ.) poder (>u&«f.) — imperium, ii n. preiente — rmiBut, frit n. proftuor — praeceptor. õri» recriminar — vitupera, are T en ce r — tupêto, are

1 — Vós nos amais, nós vos amamos.2 — T u jantarás comigo amanhã.3 — O general Sevará consigo tres legiões.4 — O s maus combatem entre si.5 — O s alunos me obedeccm c me louvam6 — DaM e-ei, menino, um presente7 — L*m de vós dará um presente.8 — Nós seremos louvados, vós sereis recriminados.

(1 ) Adjetivo empr*gado lubtlanlivadaincnle *— V. Cromática MctóJiça ia Ongu⧠248. obs. I.

(2 ) Obteraperarc »ibi = obedecer a ti prôpiiu, teguir a própria inclinação.(3 ) A prepouçào ittltr (colie) re^e acusativo.(4 ) Na leitura, tepare tapieni de luí, porque o pronome é complemento de conifoi.(5 ) Verificando a regência doi veibo». aotará que o me de um é difereiUc do me do

outro (§ 182. n. 4).(6) Daf-te-ei = darei para li: C f. Melódica, § 841. Note que mum». èn« é neutro;

o m itativo. poit, é igual «o nominativo (§ I I I ) . O um que antecede “pietentc'* neila e d· (i# tt Mguintc não tc Irsdui: § 52.

Page 141: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÜÇAO 34 (Exi. 45. 46) — 3.· CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES) (§ 184) 139

9 — M andar em si é o maior poder W.10 — U m de nós dará o presente.11 — Você (§ 182, n. 6 ) não obedece nos seus ( s : Icus) proíeisures,

eu obedecerei sempre.!2 — Os inimigos serão vencidos por nós.

L I Ç Ã O 3 4

3.* CONJUGAÇÃO ATIVA E PASSIVA ( n o ç õ e s )

183 A 3 / conjugação latina apresenta diferenças mais pronunciadas. Em primeiro lugar saibamos que o infinitivo termina também em cre. mas essa terminação nunca pode ser acentuada. N a 2.* conjugação o crc do infinitivo é acentuado (c rc ), mas na 3.* o cre e sempre átono (c re ).

Como distinguir então um verbo d a 2.* de um verbo da 3.*? Distingue-se pela I / pess. do sing. do indicativo presente; os verbos da 2 .* terminam cm co nessa pessoa, ao passo que os da 3.* nunca tem essa terminação. Exemplo: prohibere será d a 2 .“ ou da 3 .“ conjugação? Recorrendo ao dicionário, vemos que a 1.“ pess. do sing. do ind. pres. termina cm eo (prohibeo) ; o verbo c por­tanto da 2 .h e a terminação do infinitivo c longa, conseguintemente acentuada: prohibere (prohibere).

Lcgerc será da 2.* ou d a 3.*? Consultando o dicionário, vemos desde logo que a 1 .* pess. do sing. do ind. pres. não termina em eo; é, portanto, da3.‘ conjugação, e a terminação cre e, conseguintemente, breve: /egère ( /egere).

Outra diferença entre os verbos da 2.* e os d a 3.* conjugação está na 2 .* pess. do sing. do ind. presente; os da 2 .* tem essa pessoa em es (deles, mones, (ímes, supplcs etc.)· ao passo que os da 3.* tem essa pessoa cm is: íegís.

184 — Além dessas diferenças, há outras particularidades na 3.* conju­gação. que o atuno atento e estudioso logo notará. Conjuguemos, nos tempos ate agora conhecidos, o verbo lego, ère ( = ler), paradigma da 3 / conjugação:

PRESEMTE DO INDICATIVO

ativo ( = leio) passivo ( = sou lido)leg . 0 leg - orleg i s lég e risleg i 1 Kg

mI hirleg

*1 mus lég j mur

leg i tis leg i m iaileg □ ot leg a nftir

(7 ) Maior = comparativo: major, o*.0 maior s s luptrlativo: oj»xÍmoi, a, um.Se impero i iran». ind-, em >« »e trador pelo pronome t>o dativo.

(8 ) £ n e m s i r io ira d u rir p a ra contTsilar com o su jeito d a p rim eira o ra ç lo .

Page 142: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

<40 (§ IS4) L1ÇA0 34 (E«». 45. 46) - 3.» CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES)

PR ET ÉR IT O IM PERFEITO DO INDICATIVO

ativo ( = lia) passivo ( = cra lido)ley é ba m leg ê ba rleg ê ba s leg e bã risleg ê ba t leg e bã tarleg e bã m at leg e bã murleg e bã tis leg e ba minileg ê bit nt leg e bã ntur

FUTURO IMPERFEITO

ativo ( = lerei) passivo ( í s serei lidleg a m leg a rleg e s leg ê ris•eg e t leg ê tnrleg ê mus leg ê murleg ê lis leg e minileg e nt leg ê nlur

N unca se esqueça de que a meia lua na penúltima vogal obriga a rccttar o acento para a vogal anterior; portanto, leia: /égímus. icgilis, Icgcris (presente), légilur, iégtmur, legimini. P or favor, preste SF.MPRE atenção.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — O» verbo» da 2 * conjugação terminam no infinitivo em e r t; oi da 3* lambem em «re.São n · realidade iguoi* e*«n» terminações? Re»p<nta completa e exemplificado.

2 — Dentre outra» diferença», quait as duas principais entre um verbo latino d· 2·* · umdn 3,* conjugação?

3 Escreva o infinitivo do» irguinVs verbo», dni quais apresento a I* e » 2* pesiea rio singular do indicativo pre»enlr: plareo, es — eado, is — lino, is — mísceo, e» — «eco, as —~ faveo, e* — »»d«», et — tono, a» — »nrgo, is — rideo. es — franjo, ii — domo, t i — »ideo, et — peto, it — maneo, «s — floo, ii — bibo, is — veto, a· — prandeo, ci — riro , u (Ponha o acento no infinitivo, comn *e fosse palavra ixxtugue««)

4 — O futuro da I * conjugação e o da 2* são muito semelhantes. não ê verdade? E ofutura da 3.* apresenta diferença? Qual?

5 — Escreva o pre»ente do indicativo ativo de ieco, a t — pticeo, es — daco, ii (N rtta ·nai demais respoitas ponha o atento).

6 — Conjugue eswi m ^ a o i verbos no prejente do indicativo passivo.

7 — Ainda o» meimo* vetbos no impeiíeito ativo e paiisvo.

8 — Conjugve no futuro ativo o» seguintes verbo*: veto, a» — video, ei e *>vo. U.

9 — Conjugve no fuhiro passivo o* verbo» domo, as — video, es e daco. ía.

Page 143: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 34 (Ext. 45. 46) — 3.· CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES) (§ 184) 141

E X E R C ÍC IO 45

T rad u z ir era p o rta g u ti

V O C A B U L Á R IO

a n i la i , í (a n n i lu i , i) — an tl •r{v o , a r ta ê re — acu in t aisidão», a, n n — con tínuo , conMnn!e,

a»»íduo avaritia , t f — a v a re ra caeco i, a . um — c«ro (anU , ít — c io contorno, ?re — gaMAr cepia, a« — abundância ( § 50 ) doco, e rc — conduzir, com andar ftiam — lambem f ír in o i , õ rit n. — ação

1 —2 —3 —4 —5 —6 —

7 —8 —

fe rrem , ■, am — dc ferro Ímprobo», a. cm — m au inop ia , ae — carin c iâ , necen idnde io ta tiab tlit, e — tn ia d á v e l m inão , n in a ê ra — dim inuir m o la ttu , a e — m itén a . pena n e q a e . . . neqae — n e m . . . nem re fo , i r e — governar re ttn q ao , ê re — abandonar, deixar taepe (a d v .) — muita» vexe»*pf», tpei — esperança oiut, o» — uío

A Deo regimur.T u exercitum duces A filiis meis relinquar.Caecus a cane duccbatur.V itae molestiae spe minuunturSaepe etiam viri boni ab improbis hominibus malorum facinorum arguunturFerreus assiduo consumitur anulus mu W.Avaritia semper insatiabilis est: neque copia neque inopia minuitur t ' >

E X E R C ÍC IO 4 6

T rad u z ir em U lna

V O C A B U L Á R IO

am ar — diligo, ere <J#r — do . dare d irifir — rego, ere

esp erança — »pe«, ei e itim a r — diligo, i r e feJix — felix, ic ii ( § 136)

( f ) Tenho certer* de que errará a tradução do tempo do verbo te nio preitar a dev^d* »tensio.

(2 ) Vitae molatiae .* Pelo »entido dena» palavrat. aaberá qual delat é o «ujeita; a nutra é adjunto adnominal rettrilivo do tujcito.

( 3 ) Malorom facinorum 6 complemento do verbo: sic aeusadot J t mas CÇÕCJ.(4 ) Cuidado com a ordem direta; tenha pretente que u n adjetivo deve referir-te ao

•ubttantivo que etteja no metmo eato.( 5 ) O tnáetOQ ind ica q u e c «pia e inópia e ttào no c a to . , . V , a nota d o § 55 . — K »tio

a n w ca to p o r q u e . . . V . § 93 .

Page 144: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

142 (§ 185) UÇAO 35 (Ex». 47. 48) - PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PREPOS1ÇOES

fic i — fideli«, efor^a — robut, 6ri* n.infelu — infelix, !ci·k r — lego, eren i« — m*!er. Iri» (§ 104)meu — meu·, mea. meum (N o plural.

mei, m eae, m<d) tnuito — tnulhu, · , um

n esc io — re», rei f. p*j — pater, Iri» (p*i> — p*i e tniei

parenlei. um) poema — poema. poemSln n. (§ 112) porqne — qui« precioio ·— caru», a, um lacriftcar — caedo, cre vidi — sit«, ae

1 Estimamos (nosso) pai e (nossa) mãe porque nos dão todas as coisas boas (§ 136. B , obs. 4 ) .

2 — T rês mil homens serão sacrificados (§ 171. 18, b ) .3 — M eus negócios setáo dirigidos por Deus (§ 8 0 ) W.4 — Os poemas de Homero serão sempre lidos.5 — Muitos de nós são felizes, muitos dc vós infelizes ( § 182. n. 3 ) .6 — A pátria nos é mais preciosa do que a vida (nos = para nós).7 — Am o (m eus) pais, porque são para mim os amigos mais fiéis (su­

perlativo).8 — A esperança dar-te-á força {dar-te-á — dará para li) .

L I Ç À O 3 5

PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PREPOSIÇÕES

185 — Que é adverbio? Advérbio é toda a palavra que se coloca junto de um verbo para modificar a ação que o verbo exprime; pode-se também empregar o advérbio para modificar um adjetivo ou, ainda, para modificar outro advérbio.

Q ue se entende em gramática pela palavra modificar? U m a palavra mo­difica outra, quando lhe acrescenta uma idéia. Por exemplo, dizendo “ menino bom ", a palavra bom modifica a palavra menino, porque Jhc está acrescentando uma idéia: bom é nesse caso adjetivo, uma vez que está modificando um subs­tantivo.

Se a palavra que modifica substantivo se charna adjetivo, a palavra que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio chama-se advérbio. Exs.: “0 orador falou admiravelmente" — » Nesle exemplo, admiravelmente é advérbio porque modifica o verbo falou . indicando a maneira pela qual foi praticada a ação d e falar.

' Rosas mutío brancas" — M uito é advérbio porque modifica o adjetivo trancas, reforçando essa qualidade.

Ele chegou muito cedo" — Cedo já é advérbio, porque modifica o ver­bo chegou, mas, por sua vez, está sendo reforçado pela palavra muito, quç, por­tanto, é também advérbio.

(6) Cuidado cora a coBcordâ&cui gcnéiic* do p©j*et»ivo.

Page 145: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

186 — O s advérbios d:stribuem-se cm grupos, segundo a circunstânciaque indicam. A s principais circunstancias que os advérbios podem indic&T sãoa? seguintes: lugar, tempo c modo. Vejamos alguns dos advérbios latinos que md:cain essas circunslâncias:

1 — Lagar:

ubi — ondequo = para onde, nonde unde = donde, de onde qua s s por ortdc

t/b i (=z onde) emprega-se com verbos que indicam pr.rmancncia (e*lar em um lugar, pormaneccr cr» um lugar, ficar cm um lugar).

Q»o ( = aonde) empresa-se com verbos que indicam movimenta (ir a um lugar, dirigir-se a um lugar).

Undc ( = donde) emprega-se com verbos que indicam proveniência (vir Jc um lugar, sair de um lugar).

Qua ( = por onde) emprega-se para indicar paisagem (passai por um lugar, ir por um lugar, andar por um lugar).

2 ■— Tcm ço:colidie = todos os diaseras — amanhãdeinde = depois, cm seguidadiu = por muito tempo indum = enquanto (durante o tempo ern que)Iteri = ontemliodtc — hojeuunc = agorapostridíc = no dia seguintepridir = na vésperasaepe — muitas vezessemper = sempresimul = ao mesmo tempo 1,1

3 _ _ Modo:

bene — bemmale = malfacile = facdmentedifficile = dificilmentefortiter s= fortemente, corajosamentefelicitcr = feli?.mcnteprudenter = pjudcnlcmentequoque = também (V . § 44 , 5 )

LlÇAO 35 (Ex». 47, 48) — PRINCIPAIS ADVf-RBlOS E PREPOSIÇÕES (§ 166) 143

( I ) Nunta icenlte a ytrm · »iUU

I

Page 146: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

144 (§ 167) I.1ÇA0 35 (Ex*. 47. 46) - PRINCIPAIS ADVf-RBIOS E PREPOSIÇÕES

187 — Que c preposição? Preposição c Ioda a palavra que serve para ligar duas outras. E m .: Fui com Joâo a vários lugares 2), — T o d a a prepo­sição, portanto, liga palavras: substantivo a substantivo, substantivo a adjetivo, substantivo a verbo «tc.

A palavra que vem depois da preposição cKama-sc rcg/mc. Isso quer dizer que as preposições regem, isto é, subordnaro. Como cm latim a regência é indi­cada pelos casos, importa saber quais os casos que os preposições regem, isto c, em que caso deve estar cm latim a palavia que depende de uina preposição.

Nota — Quando a prepoitção *r <on»ti»ui m.ij: d« uma palavra. chama·*« lecução prcpoiitiva: além tit, por cima t/e. aquém de *2)

188 — Em latim as preposições só podem reger dois casos: <ieitsâ(:Vo e ablativo.

I — Algumas preposições que sonicnlc icgcm acusativo:

ad interante perapud W postcis proptererga supraextra trans

2 «— Algumas preposições que somenfe regem ablativo:

a ou ab e ou excum prode sine

189 — A preposição In, muito usada em latim, rege ora acusativo. ora ablativo:

1 — rege flcuioJivo quando empregada com verbos de movimento; o in neste caso se traduz por o, para, contra (eo in uròcm = vou para a cidade; inccdòre in hostes = : avançar conlra os inim igos);

2 — rege oMafivo quando empregada com vertas que indicam perma­nência ou movimento circunscrito; o in neste caso se traduz por em: «um in urfee s estou na cidade; ambulare in agris = passear nos campos.

Nota — indicam movirexnto o» verbo» que encerram idéin de de*locnção de um lugar par· outro lugar e n»o de »imple» movimentação no nietmo lufcar; a própria ação de movv mentar-*e" oia «e exerce cm ora para um lugar, A tum . quem patteia no jnrütm náo vai do jardim para ouiro lugar, irnão que fica pautando no jardim (lugar onde).

(2) Não conluoda prEjtosíçõo (clanc de palavra). c»m prOpoüqão, ( = »entença, oraçãn).(3 ) V. Crcinulica Metódica da Lingua / ’orfujjueio. § 547,(4) Acento lônico no c* ópud.

Page 147: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO )5 (Em. 47, 48) — PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PREPOSIÇÕES (S 190) I4S

190 — A ) Como o significado cias preposições é variável, iremos ver o seu emprego nos exercícios, notando-se que algumas delas já nos são conhccidas (a, <ik, cum ).

B ) Drvenios observar ainda o scfiuinle: M uitas locuções preposilivas por­tuguesas irmluzcnwe por uma preposição constituída dc uma só palavra cm latim. Exs.: cm lugar dc = p io ; por cima dc — jupr«. O aluno inteligente deve ver que o dc que finaliza as locuções preposilivas portuguesas nào significa que a palavra latina deva ir para o genitivo: sc por cima dc se traduz por safira, a palavra latina deve ir para o caso que o itipra exige: por cima da tenda ■n supra talcrnacnltm (acu s .) .

C ) £ muito comum a seguinte colocação fm latim: várias per reflfonc» per varias icgioncs). dulci saí> mc/íc ( = sub dulci mel!«). N ào deve

tampouco airapalhar-se o aluno com colocações como esta: In Tacilt itl>ro, que equivale a : In libro T acíli ( ~ no livro dc T ác íto ).

D) LOCUÇÕES ADVF.RBIÁIS F. ADVÉRBIOS LATINOS — U w n -« , m portuRués divcr**. iocufôet e advérbio» latino*:

A potleriori — pelo que segue: naciiorin.tr <1 poilerieri ~ afRumrnlnr tom a» conteqücncia* ■ir um* hipòteic.

A priori ~ «eçundo um principio anterior, admitido como rv>d«*nte: Concluir a ftricriAb aeterno — detde toda a eternidadeAb ima cordc — dn fundo do coraçAo.

Ab initio = ilru lt o pnndpio.

Ab ovo s d<*»de o principio. a part.r do ovo.Ad ammttm tzz à ritea. com exatidão: uma obra aií amutirm.Ad hoc ~ para o cato. eventunimente.

Ad libitum — a vontade.Ad nutum s segundo a vontade. ao arbítrio.Ad referendum ” pendente de aptov.*;ào.Bit ~ duai v«e* : Ele cantou Í>m,Coram popolo ~ em público, em alto e bom tom.Csrrenle calamo (pronuncie câ/<r«o) = ao correr da pena: F arer vertot eurrentt

calamo.Et timiNa ~ e coiw* semelhante»: Nedigit cariai, deiífiçõe«. compoiiçôíj <fEx abrupto = ; repentinamente, inopinadamente. arrebatadamente: Nào devemot proceder e>

abtaph — l.evaram-no rx abrupto.Ei cathedra ~ dc cátedra, em função do próprio cargo: O p/ipa falou ex cclh tá fa —

falou iralmente como tumo ponltfice.Es corde — do coração: Amigo ex corJe.Ex expotilit = do que ficou expotu».Ex offirio (pronuncie c t n/ícío) = por lei. oficialmente, em virtude do próptio caigo;

O advogado do réu foi nomeado «* offitia (por let) pelo juix — Ser eleitor ex «fficto (em viitude do cargo ijue ocupa)

Ex poiitit (pionuncie poVír») — do que ficou attentado

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146 («· 190) UÇÂO >5 (Ex». -17. 48) — PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PREPOSIÇÕES

f.x p ro fm o rum o p rof«»or. magiitralmenie. com Ioda a perfeição: Discorreu »obreo «»»unto <x p fu frw

Exclusive fx c lm iv a m m lr ( P a u © em pregu. * rçu r * r im ira o rien tação «ir <ncfu>ive)

Exem pti ( [ ’ronundic ítác la ) — po r exem plo (*l*revuvsr e. |?-)

Grátis = r d r grA^.i: Enlrnrerooi tfralii. V , Q n o /ô « riV>idcu/u», 'V^ti«*’.Grosso n a d o = por alto. resumidamente ibidem ^ aí m rinw , nu in«>mi> lugar

ld»m — o mesmo.

In Tine = nt> fimin limine = no limiar, no p n n u p io : A · »Aine» foi.un Tcje-.t«daí ih {imi»c·In perpetuum par# sem pie. par* peipelu*»In totum ^ em ser»!. nr» todo. lotalmenlrInclusive =■ iiuluw<r.«iicnlr: (-iludem a lição até o parAgrafo 500 jitcJi/í ÍVc ( P oi i* i

<uivèrliio. jamais ie ftexiuna)

Infra abaixo, b u l u $ 4 t in ferio r: ü » i n f iA n i e m . io n . i d o »

In ter pocula (p ro n u n cie póc t t la ) z z no n to d r beber. nu festim : D ucuis.m m líf p u n i/a —

A|jir in lti poctilit — .»air cum o to b ed o .

Iptit verbis — tom a* p a l.iv m . tem lu a i nem pôr.

Ips« fa<to — rm virtude detse me^rao fato : F ie ’não pagou. ípw farta n iv concofieu

so sorteio.Lato irm u = cm sentido geral (o contrãno de ifrícín sensu ~ em ten ti& ro lrilo ) .

Maxime ·= piiiiopalm ente. mormente; A ludos obedeçamos. maxime ao* pais.

Mutatis mutandis — fa*endo**e as mudança» d e tid a» ; Tem o pai víiKis d e v e m pata iom o filho; /riiitoJ» pm/unJí». tem o (ilho iguais deverei par.» cwn o pai.

Pari pauti — a passo igual. junlo : A com panhar alguém pofi Jtfjju ss acompanhá-lo por

toda a parte-Pet fas el per nefas (pronuncie n é /o i) — a torlo e a direilo, quer queira quer não. por

qu«lquer meio: Conseguirei per Ja» el pet nefa* o meu inlento.

Primo a . em primeiro lugar.P ro forma z ; p o r mera fo rm alid ad e .

Quantum satis ou quantam »officit “ o suficiente. o estritamente nccessàno.

R etro . a l i á t : R eporto -m e a o que retro ficou d ito ne ila fo lha . V . rtUo =r V e ja -*1rAs.

vej* o ver»o.

Secundo ^ em segundo luynr: P or d u a t t42Úe* a tu tn piocedi: p f im o |>orque « conKiênci*

o mandava, k c u í i J o poique a * circunUãnc»« o exigium

Sic — »Mim, de»te modo. com a* metmA» pa lavras.

Sine die ~ indeterminadamente, Km hx a i dia.

Statu quo — no n la d o em qtie; expreiaáo usada »ubttantiv.imrnlc no ab la tno pata indicar

o estado anterior a « n u tiluaçao: O i vencedoiet mnnliveram o j I<iÍh quo na parle* monelatta.

S trido ten tu j s cm senlido resliilo (o contrario de fa(o jeniu ~ em tentido ^eral).

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UÇAO 35 (E m . 47. 48) — PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PREPOS1ÇOES (§ 190) 147

Supra — acim a, no lugar »uperior: O i tupraciliidos.

Una v«ce a uma voi . unammemenle.Varbi |r« t ia = por exemplo (abrevia·« V #.).Vice-vena = n avessa», em «entido mverto.

Nota — Muita» d ru a t locuijõei advcrbiftit e advérbio» Ifttino*. por muito utjdos cm por· tuguê», náo costumam vir nem grifado» nem entre aspa».

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que i advérbio?2 - Que »e entcr.dc por modificar, quando te diz que uma palavra modifica ouli»?3 — Redija tre» ff*»e» ou oraç&es, na l.a d « quni» o adverbio muito modifique um adjetivo,

na 2* o mesmo advérbio modifique um verbo, e na "3.* ainda o tne*mo advéibio mo· difique outro advéibio.

4 — Como te d ir onde e como te du aonde rm Intim? Qual a diferençn de »entido e deempicgo entre c»f<» advérbios de lugar?

5 — Que significam o» advéibio» ande e qua e quivndo te empregam?6 — Hoje, amanbi, a |o ra e depoii como te traduzem em latim? D.go outro* advérbio*

de tempo em Intim.7 — Diga cinco advéibio» de modo em Utim.8 — Que c preposição?9 — Q ue í locução prepoiilivA?

10 — Que ca»o o» prepotiçóe* podem reger em latim?11 — Cite algumat prepo»içôe» que regem Acvtntivo.12 — Cite algumas pieposi(Ões que regem ablalivo.13 — Quanto à regência, que di* da preposição in? Rriposta completa e exemplificada.

E X E R C ÍC IO 47

Traduzir em poitujaè»

V O C A B U L Á R IO

Na *t>cohutàr'ió os prepojíftipi trazem, enife parcnictti. o cato qur eta> exigem.

ab {abi) — por, de (§ 93) ager, ngri — campo ad (oc.) — p-sra animuj, i — üIcijçàoJEgyptii, oium —■ o* egipcio· apud (.ic.) — eMteter, atril — ar atlentusimr (§ 133) — alrnliüim-nr.ente

Page 150: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

146 (§ 190) L1ÇAO )5 ( íx * . 47. 48) — PRINCIPAIS ADVÉRBIOS E PRE.POS1ÇOES

B rw tsi, i — B n itoconverto , Iro — volta rcr*» — a m an h icaro , nr« ( f ra m .) — c u id a r dedotntillcai. t , BB — dométlice« — § 81e iim í· — m agnificam ente tx l r a ( a c .) — for* de fem ina, t e — m ulher h ostil, ii — inim igo (d e guerra)Íb _ V . § 189 jnvénii, i* — jovem W fo, iro — lera í — vocal. »inp. rao»c. d e mas», a, ant a o i , m orít m. — coitum e

mnveo , ?re — movero ijo tiu m , ã n . — negócio, co iia , oco

paçXoobtorvo, are — ob«ervar o ra lio , on ii — d itcu rio p raecep too , i n. preceito p roden ter — prudentem ente quo — p a ra onde qaoqoe —- tam bém ie n es , («n ii — velho timéo, êre — temer abi — ondeurbanu», a, um — urbano, de cidade, citadioo vado, iro — caminhar, ir ▼elo», 2rii — ■ antigo

1 — Cras ad urbana negotia animum convertam.2 — A b Hoste timebar.3 — V iri in agris ambulabant.4 — U bi es ct quo vadis?5 — Ciceronis orationes a Romanis attentissime legebantur.6 — Juvenes senum praecepta prudenter observant W.7 — T u quoque. Brute, fili mi? M .8 — A pud veteres /Egyptios feminae negotia extra domos, viri domos et

res domesticas curabant <3>.9 — A er movetur nobiscum (§ 182, n. 8 ) .

10 — In T aciti libro mores veterum Germanorum eximie laudantur.

E X E R C ÍC IO 48

Traduzir «ra Utim

V O C A B U L A R IO

além d« —· trani (oc.) amixade — Aimau.i, ae ao rattmo tempo — »mui aquém d« — Cn (ac.) Aqüititü* — Aquitania, t t at« — ad (ec.)

benévolo — benevò!ui, a. um briibar —- fulgío, éíe caria — epiilãla, ae contra — ift (ec.) coitomar — tolèo, ero Dario —■ Darius, ii

(1 ) Se a tradução n«o tiver »enlida, c porque o aluno não »oubc ar>ili»,vr o» termo* da orsçio

(2 ) Fili m i: § 74, — M i i voc. »ing. it.a»c. de rneui. o, um ( s racu).( ) ) Note nqui v.irias co im : o) cxiilem d-ja» oraçee*; Í ) o verbo de ambal e 0

mNno, expre»*o no fim da 2.*; c) e»a e)ip»e tem o nome etpeci.it de zeuj/na, e o Utim usa muito o zeugma antecipado: V . C r. MetóJica, § 783, n. S; <i) cu/o ê verbo traniitivo Jir,. ma* na tradução aparece a preposição ile pesque o verbo cuiJor é ttani. ind.. e) veJére» F.(]>p\ioi t dvmo j nao »io o b j c lo a duetot; e-lflo no acu»ativo por »erem regime» de pre?-j*içôe* que regem e«e ca»o.

Page 151: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 36 (F.x*. 49, 50) — 4.· CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇOE5) (§ 191) 149

m tilre — magister, (rt monte — mon». montb no *m ·+· o) — V. § 189o maior ísuper). dc g/onr/c) — V. § IW o iâJnr ontor, iSri* p.ira com — er£a (<*<·)

,tmbü!o, are ptxt-.rir pinta*, &lis Ptreneus — Pytenaeu», i (jin j. e pí.) por vi nu d« — nupra (cc.) povo p'>f>úlut. i Rrao Khenu«. i rio — ilurnen, In* o.»obrp ( = Accrc* de, a rejpeiio tíe) —

<lf*>ol — m ), v i ! » m. turvo· — Suevi, orum lenda — tabernaculum. i n. velhice — scneclu». ü‘.i» virlodc — vulu», üli» vítima — victinu, ne

1 — O mestre passeia no jardim com (seus) filhos.2 — César costumava ditar diversos cartas ao mesmo tempo.3 — Oã s iic v o s habitavam alem do Reno, os gauleses e os hclvccios

aquém do Reno.4 — Devemos ser benévolos para com todos W .5 — D eniic iodas as virtudea, a justiça « a piedade são as maiores

(superl.).6 — P or cima da trnda de Dario brilhava a Imagem do sol.7 — A Aqüitània ia desde o rio C arona até os monles Pireneu».8 — Elsrrcvcxcmos livros sobre a am i/ade c sobre a velhice.9 — O s fiauíeses imolavam homens em lugar dc vílimas.

10 — O orador cxcita o povo contra os maus.

L I Ç A O 3 6

4.* CONJUGAÇÃO ATIVA E PASSIVA (noçAks)

191 — Fácil é identificar um verbo latino pertencente ã 4 .“ conjugação:

<j) a 1.* pessoa do &iny. do inclic. presente termina cm lo;

b ) o inftmlivo lenuina cm hc. terminação «empre lon^a e. portanto, sem­pre acentuada no i;

c) a vogal cara5eristiea da conjugação c r, que se conserva cm todas as formas verbais.

A s terminações do futuro são as mesmas da 3 .a conjugação.

drnlt t — uiirr (úc.) dttde — a (<w «b. o f / ) dever (i*í/fo) — di-lvo. c"re dilar — diclo, r.re diverso plurimii», a. um em lojar de — pro (cW.) eiercter ~ *<nbn, rn* t u i l í t ~ infliimino, nte Cnrotij ~ Oaiumnn, *r (riô) (.'.utfte« —■ ctumK*bilar — hnbÜo, Ate hclvlcini ·— Helvetii. orum hnmtfn — homo, írn* iinagsm — im rjo. íni» imolar imiruilo, nr* ir — perltnco. crejíirdin — ho:?ut. i *n. (§ 72) juitiça — ju»hiin. ae mau — imjH&tuia, a. um

(4) Todo ió ie Iraduc por fofui, a, um quando tignific« inleiro; quando i indefinido, ttadui·»« por omno. e.

Page 152: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

'50 (§ 192) LlÇAO 36 (Ex. 49. 50) — 4.· CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES)

192 — Deve o aluno habituar-se. desde a primeira leilura da conjugação de um verbo, a accntuar corretamente Iodas as formas verbais; para isso, é bastante observar com atenção as siglas (sinais de quantidade) que sempre venho colocando na penúltima sílaba de cada forma verbal. Conjuguemos, nos tempos até agora conhecidos, o verbo audio, audire ( — ouvir)» paradigma da4.* c última conjugação latina:

PRESENTE DO INDICATIVO

ativo ( ouço) passivo ( = sou ouvido)and I 0 aud oraud a aud risaud t aud turaud mus aud muraud tis aud miniaud í UDt aud i i úntur

PRETORITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

ativo (- ouvia) passivo <= era ouvido)aud ê ba 1 m and i ê ba raud ê ba i s aud i e bã r i iaod ê ba I t aud í e bã turaud e bã 1 mus aud i e bã muraud e bã tis aud i e ba miniaud ê ba 1 nt aud i e bã ntur

FUTURO IMPERFEITO

ativo ( = ouvirei) passivo ( = serei ouvido)aud M1 a m aud a raud T e t aud ê risaud i e l and ê turaod i ê mas aad ê maraod í ê ds aod e miniaod *

1 e ot aud ê ntur

193 — O subjuntivo presente das quatro conjugações latinas mutto se asse­melha ao das conjugações portuguesas. O subjuntivo presente português de amari ame. ames, ame etc., com e na terminação; pois bem, essa mesma vogal deve aparecer na terminação do subjuntivo presente latino dos verbos da 1.* conjugação: amem, ames. amet, amemus, ametis, amenL

Os verbos portugueses terminados cm er e em ir terminam no subjuntivo preseate em a; essa mesma vogal aparece em todos os verbos latinos terminados em cre (tanto da 2.* quanto da 3.* conjugação) e em ire:

Page 153: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO J6 (E u . 49. SO) - 4 · CONJ. ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES) (§ I95> 151

PRESTiiTT- DO S l .R J o M IV O ATIVO

I 4 CON f . 2 * CON ).am i e n ài\ i a m•cn e * dcl i t 1•m e t i • 1am è rout ic \ t • UBIam é t:> i t 1 c ■ ii»•m < « DI d íl i • ni

3.» CONJ 4 .· CONJIcf 4 n aud I I · ’

S 1 aud i 1 tU t a t »ud t a1«; i m ui aud ! 1 *k t ã ti» Aud % I ·J>.r ■ Rt fcui i 1 a

PRESENTE DO SUBJUNTIVO PASSIVO

» .* C O N J . 2.· <ON J COS J, 4.* CONJ.» n < r dcl i A r Ut a r aud I • r•m i r.t dc! e Í fi» U f ã n i *u<l i i t : i•n i 1ur dei e ã lu r fcx S lu r • u<l i ■ itu■ a i mur dc) V « m ur k ; i m ur aud i i n.ar•m t mini dei r • mini l*E a mini • ud i B m"oi•m i n!ur dei e i n tur li-t i n tur nud i i ntur

194 — Su|K)»!jamoí que o aluno tenha dificuldade para conjugar um verbo regular de qualquer das quatro conjugações, nos tempos estudados. Deverá recorrer à conjugação, da seguinte masieira: P rcosando conjugar o veibo com- jDcrío, ire ( = conhecer, descobrir) no íuluro passivo, ele com parará esse veibo com o paradigma da 4 .J conjugação, aplicando ao verbo que prctcu»c con­jugai as mesmas diferenças soíiidas ua terminação do m/iniíívo do paradigm a:

Outros exemplos:

aud-ire — coinpei-ire —

ú u < /- ia r

compcy-i&T

íuluro ativo de /eg-õre futuru ativo de <fescrík-crc

— feg-am— JtscWíj-am

2 .“ pess. pl. subj. pres. passivo de del-erc — </c/-eamíni2 .“ pess. pl. subj. pres. passivo de obiid-ire — o6s:t/-eammi

195 — P ara encerrar estas noções de conjugação de verbos latinos, veja­mos uma observação muiio importante, tomando por base o mesmo verbo compcrto, que vimos no § anterior, Nenhum aluno terá dificuldade de ler ou recitar a I.* pessoa do singxdar do indicativo prcsenic — compcrio; o acento cai no c (com- perio), uma vez que o t, que constitui a pcnúllima sílaba, é breve (V . § 43 . no;a 3 ) . V eja, no entanto, o aluno que esse verbo na 2 * pessoa do singulai do indicativo premente e compcrn: pergunto: O nde cai agora o acento?

Temos portanto cm nossa frente uma dificuldad? que só o born dic.onáxio poderá resolvcr-nos: o e cortiliíui agora a penúltima sílaba e precisamos c.Voi; st ele é longo ou breve. N os Vocabulários sempre enco^ra rá o aluno ess* indi­cação, para que saiba se a vogal deve ou não ser acentuada, quando ccr.stittm a penúltima sílaba da forma verbal: cornpcrro,iVc; se o c c breve, ele não poderá ser acentuado quando constiluir a penúltima sílaba de uma forma verbal: com- peris ( = cômpcris).

Page 154: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

1*2 ($ 195) LIÇAO 36 (Ex*. 49. 50) — 4.* CONJ. A TIV A E PASSIVA (NOÇÕES)

INDICATIVO PRESENTE

C o n tp c r to co m p c ri» c o m p ê r i t c o m p e r im u i c o m p e r ir is c o m p e r iu n t

PRONCNCIA

compériocômperUcômperilcomprrímuscomperí(i)comperiunt

Nota — Esse cuidado precisamos ler rm todo« &s conjugações: saiHa conjugar, com •cento correto, verbos que no texto tão encontrados em foim&i que não oferecem dificuldade« òç acentuação. Consultando o teu dicionário, veja, por exempto, a que conjugação perten· cem e como ur conjugam. no indicativo presente, verbos encontrados ncstai formas: te<>vo· comuj, r tfu jc io , fcmancti), çommovemuf, obsidtot.

Q U E S T IO N Á R IO

t — Os verbos da 4.4 conjugação latina coma terminam do infinitivo?2 —» Comparando as qualro conjugações latinas, que dir das desinências do futuro?3 — Qual o paradigma da 4.* conjugação latina)4 — Conjugue*o no indicativo presente ativo, acentaando com o máximo cuidada as lítaba·

lôoicai,5 — Conjugue, no presente do indicativo passivo, o verbo saneio, tancire (=r ratificar).6 — Vir traduz-se rm latim por venio, venire; d:ga, em latim, vinha, vinhas, vinha etc.7 — Cuardar é ero latim cuitodio. ire; como se diz em latim er· guardado, erai guardado.

era guardado etc.?8 — Sepelio, íre quer diier lepaltar; como se diz em latim sepultarei, sepultará« etc.?9 — Diga em latim e rd sepultado, serás sepultado etc.

10 — Conjugue no «ubjunf.vo presente atjvo os paradigmas das quatro conjugações latina» H - Conjugue-os no subjuntivo presente passivo. Nesse tempo, como se traduzem?12 —* Tendo o máximo cuidado em acentuar a sílaba tônira. escreva a 2* pe*j. »mg do

indicativo presçnle do» leguiníes verbos: invoco, *r* — remâneo, ere — eoncino, ere — lepèlio, ire.

13 — Conjugue esses mesmus verbos no subjuntivo presente ativo (em resposta escrita, ponbaacento nos foimai verbais como se fossem portuguesas).

14 —■ Conjugue no indicativo presente ativo o» verbo* obiiáéo, ere; repêrio, ir« (em respostaescrita, acentue a sílaba tônica).

E X E R C ÍC IO 49

Traduzir em português

V O C A B U L Á R IO

■(íto. are — agitar ancilla, ae — escrava arbor, õris / . — árvore Aogustus, i — Augusto btJlura, i n. — guerra cutigo. are — castigar celebro, are — celebrar ceroo, ér» — conhecer, ptrceber. dis-

linguir

certus, a. um verdadeiro Cicêro, onis — Cícero clarui. a. um — ilustre commentarium, ii n. — comentário de (prep. abl.) — sobre describo, êr« — descrever, relatar domina, ae — senhora facium, i /i. — feito, ação gallicas, a, um (u i/.) — gaulei

Page 155: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IIÇAO 36 (Ea». 49. 50) - 4.· CONJ, ATIVA E PASSIVA (NOÇÕES) <§ 1951 «53

Germania, ac — CermâmaHoratia*. ü — Horáeioiacerln», a , oca -— crítico, graveioicitia, a« — inexperiénci»jovini», d (jtfijf.) — jnvem, moço. rapazcnarr, it n. — mariÜJoi, i —> ninhooput, èríi n. — obra.oralor, #rú — oradorp c ric S la · , i «*. — [KfigApífrilTa, se — piejuiça

1 —2 —

3 —4 —5 —6 —

8 —9 —

10 —

puleker, <bra. ctiram — lindo. W oqaiêta». a, am — »oMegedo. tranqüilo,

quietorcfo, êre — governar. dirig-rre». rei — oeatiâolenex, ««ai» — vrlholuut, a, am — iruterreo, ir« — emrd-riMAi. «leiraiv r n l o i , i — V f i i l p

vir, viri — varão»ii, vii — força {§ I I ) . 2)

Ancilla, pigritiam tuam domina castigabit.H oratius, pocla romanus, Augusti erat amicus.Quietos agricola* terrebunt pericula belli.Clarorum virorum facta celebrent poetae A quilae habent nklos in altis arboribus (§ 189, 2 ) .Ventorum vi ag ta tu r mare M .Pulchra s\ml opera Ciceronis, magn» oratoris (§ 178).Juvenum inscit:am regit senum prudentia.Caesar magna facta in commentariis de bello gallico dcscribit (§ 189. 2 ) .Amicus certus in re incerta cernitur.

E X E R C ÍC IO 50T raduzir «m latira

V O C A B U L Á R IOadmioiitrar — administro, are alpendre — portlcu», ui / . a v i|o — amíeu», i amor — amor, òrí« andição — auditut. ui m. avaaço — impclui, ui cau — domut (§ 117) ca«»ar — paro, are cinco V . § 170 comprido — longu». a, u n dano damnum. i n. aneontrar — repêrio, ire eiqaerdo — iinittei, tra. Irum *iír<ito — esercítai, u» fidelidade ■— fidei, êi firme — firmui, a, um goste — gmtui. us habitante: da ctdade — oppidanu», i

do campo —- runcòla. ae inimigo — ho»ti». i* (jh/mI. inimiRo <!r j«iz — judex, lá* jaitiça — juilitia. ae lado — eornu, u (§ 116): ala. ae f

manter — »ervo, aremarinheiro — nauta, nrm aito — im itiu!, a . um»avio — navii, ia /.olfa to — olfactu». u»para com — erga (ae.)poder (tubil.) — p o l« la » , &tt» /.pro fando — proíur.rlu«, a , umraramente — taiorico — díve», divítnlempre — »emper»entido — jen»u». u»»ombrío — opãcu». e. um »«(tentar — sinlinêo. "ére lato — lactu», n« temer — timru. #re ler — htbco, êie tímido — tiimdu». a, um tomar »nento — trdêo, êre

querra) tribunal — Iribtinal, ãli* n. (V . § MO. a)

verdadeiro vena», a. um vilão — vitum. i r».

(» ) No ler, não façi pau»* entie vírorum r facto, a Icihna deve »er· Cl»icn:in vitorom facla / celcbtent poetar.

(2) V«ia bem qual c o »u^ito: *ò hã a« uma palavra no nominativo (% 110)

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154 ( § »9 6 ) UÇAO 37 (Exi, 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇOES E INTtRJElÇÕES

1 — Tem am os marinheiros tímidos o mar profundo.2 — O amor das mães para com os filhos é grande.3 — Muitos navios estão em (ín com ab l.) poder dos inimigos.1 — A s guerras sempre causarão grandes danos aos habitantes das cida·

des e dos campos.5 — Tomem assento os ju*£cs no tribunal e administrem justiça.6 — O s homens tem cinco sentidos: visão, audição, olfato, gosto, tato W.7 — A s casas dos ricos tinham alpendres compridos e sombrios W.8 — O lado esquerdo do exército romano sustente o avanço dos ini*

migos9 — O s verdadeiros amigos mantem fidelidade em todas as coisas (<n

com ab l.).10 — Raramente se encontrarão amigos firmes.

L I Ç A 0 3 7

PRINCIPAIS CONJUNÇOES E INTERJEIÇÕES

196 — Q ue é conjunção? £ toda a palavra que serve para ligar orações. Vimos na lição 35 que a preposição liga palavras; a conjunção serve também para ligar, mas. em vez de ligar simples palavras, liga uma oração a outra oração.

‘Pedro partiu

I.« conjunção

Paulo ficou*

2.· oraçio

197 — O estudo completo das conjunções, tanto em latim quanto em português, é muito útil e muito necessário *6). mas iremos limitarmos, por ora, às de uso mais freqüente e de emprego mais simples:

CONJUNÇÕES LATINAS CORRESPONDENTES PORTUGUESAS

et que atque ac

ct . . . et

nequenam

nao so. . . ma· ta o to . . . quaoto j á . . . já

nem ( = e não) pois, com efeito

(3 ) Nolc qu« Víiã», audição ele. t io apoiloi do objelo direto: § 178.(4 ) AjMínd« n ob»ervar. no vocabulino, o gênero do» lubiUnlivo·.(5 ) Netta, como oat l r « t i 1 ( 5 . « verbo a l i do lubjuntivo. N io me v i e rra r,(6 ) V . Craniáliea AftlódiciJ da Língua Poclujueuj, § 556 « Mgutolei.

Page 157: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO V (E si. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES (§ 200) 155

non solum. . . sed etiam non m o d o .. . sed etiamfed ............................etiam .............................tamen, attamen . . . . . .enim ergo igilurquamquiaquod

ut

ut, sicut

nào someote. . . ma» ainda

maitambcm, atada todavia, contado

logo, portanto

do que

porque

para que, a fim de que (o t . vai para o subjuntivo)

como

198 — O « tudo completo, morfológico e sintático, das conjunções requer cer­to tempo e apresenta certas dificuldades que no momento não são de interesse ao nos» estudo. O emprego das conjunções acima citadas é praticamente o mesmo das conjunções correspondentes portuguesas. Notemos somente o seguinte: O que ( = c t) sempre vem posposto à palavra; a frase portuguesa Pedro e Paulo podemos traduzir por Petrus et Paulus ou, indiferentemente. Petrus Paulusqut (pronuncie paulúsff j ie ) ; de Pedro e Paulo =z Petri et P auli ou Petri Pauliqut (paulifrue) ; das coisas humanas c divinas — rerum humanarum et divinorum ou rerum humanarum dívinarumqae.

199 — Q ue é ioterjeição? £ toda a paiavra que denota manifestação repentina de nosso íntimo, que exprime resumida c subitamente um sentimento nosso: ai! chi! oh f ó — (V . o final do § 10).

A s principais interjeições latinas sào:

o r óoh = ohl

heu == aivae = desgraçado, infeliz (pronuncie vé)

200 — Recapitulação e exposição resumida de algum ADJUNTOS ADVERBIAIS:

1 — A djun to adverbial de lugar O N D E : in com aMalivo: estou no cidade = sum IN U R B E .

2 — A djun to adverbial dc h ^a r P A P A OA’Z )£ : in com acusativo: vou à cidade = eo IN U R B E M .

Page 158: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

156 (5 200) LIÇAO 37 (Es«. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES

3 — A djun to adverbial de C O M P A N H I A : cum e úb/afivo: passeio com amigos = ambülo C U M A M IC IS .

4 — A djun to adverbial de tempo Q U A N O O : ablativo sem preposição: no inverno r= hieme; no outono = airJum/io; ao raiar do dia = primo luce.

5 — A djun to adverbial de I N S T R U M E N T O ou M E IO : uMaJÍvo sem preposição: ferir com a espada = ferire G L A D IO .

6 — A C E N T E D A P A S S I V A ou adjunto adverbial de C A U S A : a> ablativo sem preposição, quando for coisa (sei inan im ado): morrer de fome ( = pela fome) = interire Γ Α Μ Ε ; b) αΜα/ίνο com preposição, quando for pessoa (ser anim ado): scrci enviado pelo senado = mittar A S E N A T U .

7 —- A djun to adverbial de P R O V E N I Ê N C IA ou O R IC F .M : cx com a t/a íivo : tirar água da fonte = haurire aquam E X F O N T E .

E X E R C ÍC IO 51

Deve o aluno valer*se Hettei dois exercício» para recordação d« muitas questões aíé aqu> estudadas, procurando lembrar-se da ratão de «er de cada complemento, de cada flexão, <!< cada ciM , de cada forma verbal ele., não ic esquecendo de que o verdadeiro aluno i um fiscal de si próprio, exigente e severo.

Traduzir em portatuis

V O C A B U L A R IO

ae - § 197adventus. a t m. *— chegadacommoditas, alis — comodidadecommunis, e — cornumconcilio, are — conseguir, cativarconservo, are — conservarconstans, antis — constonlecontra (prep.-acus ) — contracopiatas, a, una — abastadoderelictio, onis *— »bnndonodiligens, entis — ditigenlediisiailis, e (rege dat.) — diferentedives, iris — ricodivino«, a, um — divinoedo, ere — comeienim — portanto, pois (§ 197)et. . . ct — V. § 197ferox, deis — inloleravelgratus, a, uo — sRradavelheri (adv.) — onteminopi, opii — indigentemors, mortis — moitetalura, aa — n&turezaoaqat ( = et no«) — nem ( — e n io)

non m o ê '-.,. ted etiam — n3o tnmrn-te __mas ainda

non lo lua. . . sed etiam — não somen­t e . . . mas ainda

Numa, ae — Numa (mate.) paaper, eris — pobre perfugium, ü n. —* refúgio, abrigo pertorbo, are — perturbar philotopbia, ae *— (ilotoiia praebeo, ere — o*e»ecer praeceptor, Aiis — mestre res adversae, rerum advenarum — adver­

sidade ( = cots&t advenai) rei icconJae, rerum secundarum — pros-

p rridarfc (— Coisas favoráveis) scientia, a« — ciência tolalium, ü n. — confcrrio, consolo Tuitu» Hostilius, Tulli Hostilii — ‘Iulo

t losliliout — para, a fim de (v. no subj.) ulilitas. atis — utilidade, inlereste virtus, uti* — virtudt vivo, i te — vivet

Page 159: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 37 (Ex*. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES (§ 200) 157

1 — V irtus et conciliat amicitias et conservat ( § 1 9 7 ).

2 — Philosophia scientia est rerum humanarum divinarumque (§ 1 9 8 ).

3 — T ullus Hostilius non solum Numae dissimilis, sed ferocior ctinmRomulo fuit (§ 197).

4 — Communis utilitatis derelictio contra naturam e s t; est enim injusto.

5 — E do ut vivam, non vivo ut edam.

0 — Amicitia multas et magnas habet commoditates; «ecundas res ornat, adversis rebus perfugium ac solatium praebet.

7 V ir fortis et constans non perlurbalur rebus adversis neque mortem timet.

8 — Discipuli diligentes laudantur et amantur semperque laudabunturet nmalv.inlur a praeceptoribus.

9 — Caesar ct Antonius non modo non copiosi ac divitem sed etiaminopes ac pauperes sunt.

10 — Adventus amici mei fuil heri omnibus nobis gratissimus

E X E R C ÍC IO >2

Traduzir em porloguc»

V O C A B U L Á R IO

animal, ilit n — anima! apuj (ac.) — enlre art, arti* — arte Atbenieniei, iuo — atenicntei atroa. 6eil — atro*, »inistro attamen — todavia, contudn Bntaonia, «e — Hrhinia (GrS-fW a*

nha, Inglaterra) celeber, brii, bre — celebre contifiaa. ii n. — rnntelho dici, ii — dii duritiei, *i — dureza do*, dacit — comandante exerce«, ir« — exerciur eti|0Bi. a. um — limttado. pequeno, *«{.

JUOfacinus. õri* n. — tume ferrem, i n. — ferro fidei, ei — confiança babrre fidem duci (dat.) — ter confian­

ça no comandante habito, are — habilar in - § 200, I iacõla. ae — habiiante

j i u n t s i , õtii — juventude laetos, a. am — «atiileíto maximus, a, om — · o maior miter, era . eram — miserável m oleitui, a, am — molesto mollio, ire — amolecer non to lu i s . . . led etiam — nSo »''men­

t e . . . mas am da (como lambém) ovile, ovili» n . — ovil, redii ori», i» — ovelha pascua, ae — p.-istogem plurimo», a, um — o mai» numeroso, em

m aior quantidade (§ 15$) qn irtv i, a, om — tranqüilo, pacato •alo*, illuti« —■ felicidade, bem-e»!nr la tu r, ura, úrum — »ariado (133. I) sedeo. ire — ficar, permanecer serenus, a. um — limpo (d e nuvens) •erva», i — eicravo »um, t u e — rx u tir , « la r terreo, i r t — aterrorizar timor, ô m — reccio. temor a t . . . i'.c — c o m o ... au im

(I ) Obterve. no vocabulário, que eJvtnl·»* i maicuimo.

Page 160: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

156 (§ 203) LIÇÂO 38 (Ex». 53. 54) - POSSESSIVOS

1 — In Britannia exiguus est dierum serenorum numerus (§ 120, obs. 1).

2 — Misera apud Rom anos erat servorum conditio.

3 — Ovis ex pascuis satura (2 0 0 , 7 ) ct laeta sedet in ovili.

4 — A trocia facinora quietos urbis incolas terrent.5 — P ater Antonii, discipuli mei. in celebri Italiae urbe habitat.

6 — Plurim a et maxima animalia in mari sunt.

7 — U t ferri durities mollitur igne (2 0 0 , 6 ) . sic hominum duritiesmollitur poesi ( 1 1 3 ) artibusque.

0 — Memoriam in juventute exerceamus.

9 — Athenienses non solum fidem duci habebant maximam, sed eliam timorem.

10 — In senum consiliis ( ( 9 0 . C ) saepe est juvenum salus; attamen consilia senum saepe juvenibus molesta sunt.

L I £ A O 3 8

PRONOMES POSSESSIVOS

203 — Os possessivos latmos sao:

M. F. N.meas mea meum --- niCtftuus tua tuum — (cuIU U S saa suum — scu□oster nostra nostrum — nosjpvester vestra vestrum — vowoIU IU soa suum — seu

2 0 4 — D e c l i n a ç ã o :

t — Meos, mea, meum declina-sc como fconus, o, um, observando-se um# única diferença: O vocativo masc. sing. é mi (é muito raro o voc. m eus):

S I N G U L A R

M. F. N.N o m in a tiv o meos mea meumV o cativo mi meã meumG f.n itiv o mei meae meiD ativo meo meae meoA blativ o meo tneã meoA c u sa tiv o meum meam meum

Page 161: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1ÇA0 38 (Exi. 53, 54) - POSSESSIVOS (§ 204) 159

P L U R A L

M. F. N.N om inativo mei meae meaV ocativo mei meae meaG en itiv o meorum mearum mcommD ativo meis meis meisA blativ o meis meis meisA c u sa tiv o meos meas mea

2 — Tuus, lua, tuum e suus, sua, suum jeguem. de principio a fim, &onus. bona, bonum, observnndo-se que n5o possuem vocativo.

3 — Nosler, nostra, nostrum e vester, vestra, vestium segucm pu/cfier, pu/c/uo, pulchrum (§ 1 3 2 ), observando-sc que vester não tem vocativo.

4 Suus, a , um serve para o singular e para o plural, isto é, pode rcferir-jc a uma só pessoa ou a várias.

5 — O s posíessivos latinos só se empregam para reforço ou por necessi­dade etc clareza ou de csj>ecÍfÍcação. e costumam pospor-se, em regra geral, aos substantivos: palcr meus (e não: meus paler). A presença, portanto, de um possessivo numa frase latina exige muitas vezes um acréscimo na tradução, que indique esse reforço: manu suâ = com sua própria mão.

6 — N ào se devem confundir nostri e vestri ( = de nós, de vós), geni­tivo dos pronomes pes*oais nos e vos (§ 182, n. 3 ) , com nostri e vcslfi. genitivo singular ou nominativo plural dos possessivos nosfer e vcsler ( = de nosso, dc vosso ou os nossos, os vosros). A mesma observação se deve fazer com relação a fuí (gen. de tu) e (ui (de luus, a, um ), sui (gen. da 3.* pessoa) e sui (de ji/us, a, u m ) ; a p róp ra oração indica se essas formas são dc pronomes pessoais ou de possessivos.

7 — De nosfer denva o adjetivo nostras, ãtis ( = de nosso pais) e de vesíer deriva o adjetivo vestras, ãtis ( = de vosso p a ís), sobre que já nos refe­rimos no § 1 14, b. O aulativo dessas palavras pode ser em < ou em i.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qoai» oi po>mmo» latinoi? (Cite-o* nai Irt* formai do nominativo).2 — A dccliaa(ào dc «to», mea, n e u « perfeitamente igual ã dc b*aa», a, Decline.

então, o i t posicmvo.3 — Decline noiter, noitra, oottrun.4 ~ D ídine v«ittr, vcitra, veitran.5 — Qu*l o gemlivo do pronome pctioal no»7 Traduza-o.6 — T raduta nottri (:_i genitivo ling. m au, de noit(r).7 — Na oração "Mcmor »um lui" ( = Eatou lembrado de ti ou Lembro-me de ti), tri é

geoíbvo de Is eu e alguma form» do poiiexivo lo«·, a, a o 7

Page 162: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

160 (§ 204) LIÇAO 38 (Ex.. 53. 54) _ POSSESSIVOS

E X E R C ÍC IO *3

Tradviir era portuguíi

VOCA1U.M ..ARIO

bem. o*Q« — ot bor»», »· pe»íoj» de leiaB ro tu i, i — B rutodtf#nd*, í»« defendereu m — § 52f«r« (*dv.) — nu*«malum, i r». — malm inus, u* — m ionati — nãoomwi». t - - ledo (§ 115-A)

o p p i d a n i . A r u m — J i / i t i t j o ' « d e c id » d « *puella. «e — m oçiquoque (c d v .) — iam béml e r i b o , r r f M ' t r v r i

i » d ( c o n j ) · - R A ilibi — § 182. n'}!« 1ve»ter, Ira. I r i n - § 204. 3Titium , ii n . v lo o* i * o . e r « — v iv < f ( § I 8 - Í )

1 — M içislcr ego vester eram.2 — Koni non «ibi, sed omnibus vivunt.3 — Puella epistolam manvi sua scribit.4 — O pp.dani >c suaque defendebant (§ I 36. D. nl**. 4 — $5 — Omnium fere nostrorum malorum causa sinit vilia norlta6 — Tu quoque. Brute, fili n ii> iJ)

E X E R C ÍC IO 51

TiAtluzir >n Satim

V O C A B U L Á R IO

198)

caro (<;ucnd<t) — cara». «, um carre;ar — |>otI0, ore <onfUr — (oinmcndu. aie contente — contentos. ·. um e»Ur — »um. esse. EiUrei lembrado ~

««•mor er© (»<?< ;enit:vn) íilbo» (cm gerai) — hlti, orun ou M:<ri.

oairnf e r a r — ç f f t t w . A r e

herci — liei<.«. hvf**i»nó* — $ 182p a u a r b*m - vnléo, r t tporque — i|«<OflraM mcrrte —* raro•ifcio — doctu», fi, uraic roc lh in te - sin-.iin. e (r<*çe d . '0vci — $ tS2r«ito — i

1 —2 —

3 —A —b —

Nós estamos contentes porque vós e vossa filha passais bem (J |. C arieço comigo (§ 182, 8 ) todas ns nunlias coisas (§ 136. B.obs. 4 ) .Sábio profcsjyr, nó« vos {§ 182. 6 ) com.amos nossos filhos. Caríssimo amifio. estarei sempre lembrado dc ti<4).Raramente os hcrójs geram ftUios semelhantes a si.

(1 ) Sc lu/if é plur.d. <i *njcil0 d fw »cr plural. *;rili.i, poitAnlo. começar 4 tradução |«r!n sujeito.

(2 ) h il i , v©< de íií»«>. ii ($ 74) Fra*e ditiRid* p<*t Cè>ar ao »eu filho *dulivo m ta l* r ijur Umlièin cie cr>n»pira»4 contra tua vida.

(3 ) Alem dti ijiii* *e eiHimir* nu» [MrãgiAfnt n tju«" o rrmrlo. pioçurr «rmprr wruÍi * wdem latina: complemeoto »«»es d# pslavra completada, Vé* ■ pai e mie.

(41 IM are i te m b rad o - m em or en».

Page 163: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 39 (£* .. 55. 56) — DEMONSTRATIVOS <$ 205) 161

L I Ç A O 3 9

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

205 — Os demonstrativos portugueses são este, esse, aquele, com as rej- petivas variações genéricas: esta, essa. aquela para o feminino, isío, isso, aqui/o para o neutro, flexão esta rarissima cm português W.

Em latim, esses demonstrativos declinam-se coroo se segue (não há o vocativo):

Hie, h * c , hoc = este, esta. isto

SINGULAR PLURAL

M. r . N. M. F. N.

N om . Hic htee hoc hi hae haecG e n · hujns hojus hujos horam harum horumD a t . haie huic botc his his hisA b l . hoc hac hoc his his hisA c . haoe hanc hoc boi ha i h s c

Iste, ista, istud = esse, essa. isso

SINGULAR PLURALM. r. N. M. r . M.

N om . iste ista istad isti i s t « istaG e n . Utlos iit! a s isti tu istorum istarum istorumD a t . isti iiti uti istis istis istisA bl. isto ista isto istis istis istisA c . Utum istam istad istos istas ista

Die, illi, iDad = aquele, aquela, aquilo

*4. r. N. M. F. N.

N om . tfle illa iDad illi illte illaG e n . illius iüins illicis illorum illarum illorumD a t . illi illi illi illis illis illisA bl . ilio illa illo illis illis illisA c . illam illam illud illos illas illa

Notas: 1.* — U ce , i l le e alguns outroj p ro o o m « deihonstrauvos têm o genitivo sing. cm Tui. longo, e o dativo sinjf. em i, terminações q ue ficamos conhecendo q u an d o estudam os a doclinaçJode wfiuí, una, unum (5 171. I. a).

( i ) V . im a l d o § 16 ) d a Cramólica M ttód icú da l.in ju a P eftugueia.

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162 (§ 206) LIÇÂO 39 (Ex». 55. 56) — DEMONSTRATIVOS

2 * — Hic c hl* empregam-se. indiferentemente, pura ir.dicar um objete que i« mottre. r*!o i , um abjeto pre*çnt< ou próximo-

3.* — Rm geral. o nom. neutro plural dos demonstrativos é igual «o nam. feminino tin ju lar: b«e. ista, illa. e«, ipia.

20S — Como vimos na nola 1 do § 182. o pronome da 3.* pessoa (juí, sifcf, se. se ) não possui nominativo. Essa falta é suprida pelo demonstrativo is, ca, jrf; ií corresponde ao pronome pessoal português cic ou ao demonstrativo esic; ea ao pronome ela ou ao demonstrativo esfa; «</. forma neutra, serve para traduzir o demonstrativo o cm frases como estas: "O iça o que ( = tsío qitf) lhe di*ow — "N ão tenho o que ( = isso. essa coisa que) me pede" — "N ão compreendi o que ( = aqui/o que) disse o mestre” — “ N ão sei o (aquilo, a coisa) que queres” — “ N ão o fiz por gosto” ( = não ixt isso. essa coisa).

U, ea, id = ele (este ), ela (e s ta ) , o (a coisa, isto, isso, aquilo)

SINGULAR PLURALM. r. H. M r. N.

N o « . is ea id ii ou ei eje eaG e n . ejus ejus ejus corum earum corumD a t . ei ei ei iis ou eUA bl . eo ea eo iis ou eiiA c . eum cam id eos eas ea

Nota»: 1* — Ille « is empresam·»*,, indiferentem ente . qu .\ndo te referem a um objetoq u e se fala. isto é. S ob je to au ien le ou a fa tla ü o .

2* — O pronom e português o ( = r ob je to d iie to ) corresponde ora ao acusativo ma»·CuJino, ora ao acusalivo neutro:

F.u o matarei rn n occldfim (nu»C.)Não o farei ( s s não farei itto) — boc noa açam (neutro)

3.‘ — Quando qualquer do» demonstrativo». quer do« que já estudamos quer do» que «iod.i vnmoi estudar, tiver uma »õ forma para o» trés genero» {/itf/uj. huir., hit, rifúu, i»íi. isfíj etc.), tx «Re o usa e a clareza o acréscimo da palavra re» euisu) quando o géneroque »e indica c o neutro. devendu-K declinar o tubtlanlivo rei no cato devido:

disto — Imju» tei a isto (:= a eita coiia) s s hoic rei a isto ( = a esta» coiia») — m rebu»

4* — Semelhantemente, a» formai neutra» latina», principalmente a» do plural, exigem na tradução a palavra <cisat illa — aquela» co isa » (o u aquilo)', ta — a» coisa» (ou o. aquilo).

3,* — O potseuivo português, x u ( = Jelc ou Jelei) tr«dui-se em l*tim ora por sua», a. otti, ora por eju» ( = dele) ou por eorum, earum ( = dele», dela»). Tradui-se por sutu, a, uni quando se refere ao sujeito, i»to é, qua t-ijeitc i o possuidor. Traduz*»epor e;ui ou corum quandu o potiuidui não è o suji F· “ Paulo nma seu pai" = ’’Paulu» palrem jwum aroat” (o p jj de Pau!o, suje,lo da oiaçâ^’> "Amo mu pai" (“ Amo o pai dele. o pai de Patjlo) =s "Patrem cju» amo". "Conheço jua mãe*’ (s= a mãe dela») as "Earum matrem cognosco".

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LIÇAO 39 (Ex.. 55, 56) — DEMONSTRATIVOS (§ 208) 163

6 * — Fras«i eemo etla: “O comandnnie era tnudado ptlo* *eaf u>léaJo*“. o lotirr. frcQüentemente contlróít "Dux lalolalitlnr a iuU” . »em aere*cenlnr niififif·!«. paluvrn (scii· BKOte »ubenlendida por »e Italnr de eomanJonte. ídêntteo « o proccdimenlo do lalim «n fraiei analoga».

207 — £ muilo usado em latim o demonstrativo is. ea, id scguido da ter· minação dem, terminação que reforça o demonstrativo e se traduz por mesmo. Notc-sc que o nominativo is. seguido de dem, perde o s, e o id perde o d ; o m frnal torria-sc n antes de d.

idem, eadem, idem — cie mesmo (este mesmo. um# mesmo). e!a mesma (esta mesma, urna mesm a), isto mesmo, isso mea* mo, aquilo mesmo.

SINGULAR

Nom .G e n .D a t .A bl .Ac.

M.idem

eõdemeundem

r.eadem

e j û t d e t e i d e m

eãdetn e&odcrn

PIUKAL

n. m. r. n.Idem Udem effidem eadem

eorundem earundem eorundem iisdem ou eisdem

eodem iisdem ou eisdemidem eosdem easdem eadem

208 — P or último, possui o latim o demonstrativo ipse, ipsa, ipsum, que t t emprega para reforçar ou identificar qualquer dos demonstrativos acima vistos ou um pronome pessoal ou um termo d a oração:

illi JpM dii = aqueles mesmos deuses

ego ipse = cu mesmo tu ípse = tu mesmo

eo ipso die = neste mesmo dia

ab ipsis corruptus = corrompido por eles mesmosinterimere se ipsum = matar-ie a si próprio

Ipse, ipsa, ipsum = mesmo, próprio.

SINGULAR PLURALM. r. N*. M. f. N.

N om . ipse ipsa ipsum ipsi ip s s ipsaG e n . ipsius ipsius ipsius ipsorum ipsarum ipsorumDa t . ipsi ipsi ipti ipsis ipsis ipsisA b l . ipso ipsa ipso ipsis ipsis ipsisA c . ipsum ipsam ipsum ipsos ipsas ipsa

Nota — Idem e ipie b3o »e craprejara indiferentemcate: ipje e refor^alivo. «o p««o que refem »cive para idcnlificar. para diter que e igual: idem rex = o mejmo rei (e ni« w lro ); ipic rex = o proprio rei, ote o rei. lp*a virlus contemnitur = a propria virtude i deipretada — Easdem vitfules postidea quas Petrus ™ pottuo ai mcima» virludea que P td io

Page 166: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

>64 (§ 208) UÇAO 39 (F.». 55. 56) — DEMONSTRATIVOS

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qnai* o i demontlrativot eitudodm neiU liçio? Citt-o» dizendo o nommalÍNO com·plelo, coro * respetiva I r n d u ç io ,

2 — Decline bte, kacc, boc, traduzindo os caso».3 — Dedin« iite, Ula, utod, Itaduiindo o» caso*.4 — Decline flle, Ula. iUod. traduzindo os casos.5 —* Hic e iile quando *<· emprrgam? (nota 2 do § 205).6 — Que significa is, ea, id? Decline.7 — llle e ii quando se empregam) (noln I dn § 206).8 — Dê exemplo* de frase« portuguesas em que o demn«»trativo o d^va «er traduzi«!«

em Intire por íd (§ 200) '9 — Quando o o (objelo direlu) se traduz por eum, qwtndo poi id? (nota 2 do § 206)·

10 — Decline em todo* o» caso« e obedecendo ao que ficou dito na nota 3 do § 206. 0 «ing.e o pl. do neutto de hit, b»ec, toe . (Não decline sem anlet ler relido a refetidA nota.)

M — Q oindo o porluguê· ieu se traduz por *uo». a. am, quando por tjn t?12 —· Que «ignifirA ideia, eádem, idem? Decime, lendo o máximo cuidado em certos cato*

com oa acenlot, de acordo com a qiinnlidnde indicada na vogal da penúltima «íial··13 — Que »igoiíicã ipi·, ipia, ipiumí Quando se empiega? Decline.

E X E R C ÍC IO 55

T radaz ir e » p o rta g o ii

V O C A B U .A R IO

ace rb ita i, SHt — azedum e opas, «*■«· n. —e m i , is — cidadS o o rb it, orbi« —ere«, are — p ro d u z ir. g r r a r Ierrarum —coro , are (tram . J i f . ) — c u id a r d e p ia i. a. am —dono, are — trib u lar ( f ra s e 4 ) ; J a r Pom piliui, d —

(fra*< 9 ) ie i N u m a )fertilis. e — feitit praemiam. it n .fractal, as — fruto primal, a . onI Hat, adii — IHada (poema fpico de poltber, ctira,

Homero) r tp o , anil —illaitris, a — celebre *«». **' — f«,!maxima·, a , a n — § 154 cio (frmenoxins, a . am — prejudicial onai. a , a n — Odjisea. ac — Odiweia (poema epico,

tambem de H oiwro)

obra. trabalho círculo. Orbit Ur/ac oa • mundo, universo juiloPompilio (spbrenooie do

. — recompenta— prim eirocbram — lindo, belo rfRÍâo

o, açâo ((rase 2) ; negi-3)

- um w (§ 171. I)

1 —2 —

3 —4 —5 —

D ux salutabatur a suis (§ 2 0 6 . 6 ; .Romulus et Numa Pompilius fuerunt primi reges Romanorum; hic fuit pius, ille bellicosus; res illius illustriores sunt quam res hujus. H aec res tibi fuit noxia.M agna praemia iis viris a civibus nostris donantur.Illa regio pulchrior et fertilior hac est (§ 161. A . I ) .

Page 167: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

6 — Deus semper idem fuit. est, erit,7 — Bona mater ipsa curat liberorum educai:oncm.8 — Sunt quinque partes orbis terrae: carum maxima est Asia.9 — Terra creat fructus; sol eorum acerbitatem mitigat eisque (§ 1

donat saporem.10 — Ilias ct Odyssea sunt unius et ejusdem poetae opera.

____________ MÇAO 39 (fr* . 55. 56) — DEMONSTRATIVOS (§ 208)

E X E R C ÍC IO 56

Traduzir rm latim

V O C A D U L A R IO

Alexandre — A lrs.indei, dri bondade — bonllat, àtit conqaistar — concilio, are carup iração — co n ju ia lío , onii contar —· narro, ore coração — arnmu«. i defeito —' vilium, » n. denunciar — indico, .ve ettar de acordo — coni!o, are írrçe dn*

j:vo de peita a )Filipe — Philíppu«. i tente (m u ita gente) — multi hominei

(vetbo no pluril) glória — gloria, a« homem — lioino, ínis

igno rar — i g n o r o , are im por — im pero, a re lei — lex. leg »Maccdónia — Macedonia, ae mau — ifnprõUii. o, um obedecer — obtetnpíro, nr« (fr. iW ., ouro — »urum, i n. paii — tegio, oni» preceito — praeceptum, i r». precioso — pretiotui, a. um lábio (o) — vir inpTem tenado — «cnalut, ul todo ommt. e trabalho — opus, erii n u ltrapam r — «upeto, âre virtude — virtui. ülit

1 — Alexandre, rei da M accdónia, ultrapassa a glória dc Filipe,pa> (aposto dc Filipe: § 178).

2 — P ela sua bondade (aMoJ. dc me/o), nosso rei conquistava p.unos corações dc Iodos.

3 — NSo ignoro os meus defeitos; muita gente ignora os seits.4 — Catilina foi um (§ 171, I, c ) hnmem m au; Cícero demiiKu

ao senado a conspiração dele.5 — Estes preceitos sâo bom, tncu filho; Deus no-los impõe (jio-Íp

nos = : para nós; los substitui prccei/os, com que deve concordar gênero c número: V . Crarmiírcu M cíódica da Língua Por/ugu? § 321 e 3 2 2 ) .

6 — Eu mesmo lr> couI.ijcj (fo — te -f* °- ou stiÍn· Pora tl ú to)·7 — A virtude e mais preciosa que o próprio ouro.8 — l oHo$ cs cidadãos dc um mesmo pais obedecem às mesmas leu.9 — 0 *áb:o C5»á scinprc <lu acotdo consigo.

10 — L»se trabalha não c dc um só e mesmo liotmrm.

Jam aii «e ponba a t ia d u x r o t c x rtc ir iti i tem te r anU'· e itudftdo. niui*o bem. a £cán

Page 168: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

164 (§ 208) UÇAO 39 (Ex». 55. 56) — DEMONSTRATIVOS

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quais os demonstrativo« eitvdado» no ta liçio? Cile-oi dizendo o nominativo com­pleto. cora a respetiva tradução.

2 — DccIine bic, bt*c, koc, traduzindo o* ea*o*.3 — D ecliní iste, itla, blvd, traduzindo o» cmoi.4 — D edine ilte, iüa, illod. traduzindo os cato*.5 — Hic e iiW quando te empregam? (nota 2 do § 205).6 — Que significa is, u , i4? Decline.7 — Ille e it quando k empregam? (nola I do § 206).8 — D é exempto· de frase« portuguesas cm que o demonstrativo o deva »er traduzido

em Utim por id (§ 206)·9 — Quando o o (objeto direlo) se traduz por «am, quando por id? (nota 2 do § 206).

10 — Dertine em todo» oa cavo» e obedecendo ao que ficou dito na nota 3 do $ 206, o sing-e o pl. do neutco de hic, Hâec, boc. (N ão decline sem antes ter relido a referida nota.)

11 — Quando o português seo w traduz por ma», a, um, quando por ejut?12 — Q ue significa ide*, eãdcm, idem? Decline, tendo o máximo cuidado em cedo» caso»

com os acento», de acordo com a quantidade indicada na vogai da penúltima sílaba13 — Qu« aigoificá ipM, ipta, ipiam? Quando se emprega? Dcclioe.

E X E R C ÍC IO 55

T raduzir em portO (oci

V O C A B U L Á R IO

acerb itas, i t is — azedum e e tn s , u — c id ad ão creo , a re — p ro d u z ir, gerar caro , a re (tron*. d ir . ) — cu id a r de dono , a re — trib u tar (f ra se 4 ) ; d a r

(f ra s e 9 ) fertili i , e — fértil fra c ta s , a s — fru to lEas, adis — I lía d a (p o em a ép ico de

H o m ero ) itla s tríi, · — célebre maxim us, · , om — § 154noxis», a , om — p re ju d ic ia l Odyssea, ae — O dis tiíia (poem a épico,

lam bem d e H o m e ro )

opus, «ris n. — orbi», orb is —

terrarum — pia«, a , o b — Pom piííu», ii —

rei N u m a) praem iam , n n. prim os, a , am palcbcr, e ira , regio, Anis — r t s . rei — fei!

c io (fra se « nas, a . ata —

o bra , trabalho c írcu lo . Or&i* ietrae oo - m undo , universo justoP om pilio (ipbrenom e do

, — recom pensa— prim eiroctiroca — lindo , belo região

o, a ção (f ra se 2 ) ; neg&-3)

- ura só (§ 171« I)

| _ _ D ux salutabatur a suis (§ 2 0 6 , 6 ).2 — Romulus et N um a Pompilius fuerunt primi reges Romanorum: hic

fuit pius, iile bcliicosus; res illius illustriores sunt quam res hujus.3 — H aec res tibi fuit noxia.4 — M agna praemia ii« viris a civibus nostris donantur.

Page 169: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1ÇA0 39 (Ex#. S5. 56) — DEMONSTRATIVOS (§ 208) 165

6 — D eus semper idem fuit. ese. erit.7 — Bona mater ipsa curat liberorum educationem.8 — Sunt quinque partes orbi» terrae: earum maxima est Asia.9 — T erra tre a t fructus: sol coium acerbitatem mitigat eisque (§ 198)

donat saporem.10 — Ilias ct Odyssêa sunt unius et ejusdem poctac opera.

E X E R C ÍC IO 56

Traduxir em latim

V O C A D U L A R IO

Aleianrire — A lexander, d ri igoorar — ignoto, arebondade — bonita», Alis impor — impfro, areconqaiilar — concilio, «re |ei — te*. legi»conspiração — conjuutiw . oni« Macedonia — M acedoni«, a«contar — narro, are mau — imprõbui, a, umcoração — animi*, i obederer obtempero. *r« {U . in«/.)defeito vitium. ii n. ooro — aurum, i n.dennneiar «» indico, ate pait — tegio. oniietlar dc acordo — <on*to, are (rege da* preceito — praeceptum, i n.

l>vo de peitoa) precioto — pietioiui, a, umFitipe — HúiTppu». i tãbio (o ) — vir aaplentlente (muiln gente) — mulli homine» lenado — »enalt», u*

(verbo no plur.il) todo — omni». «gtéria — gloria, ae trabalho — opu», erit n.homem — homo. In» nllrapatiar tuplro. ire

virtude — virtu». uti»

1 —» A lexandre, rei d a M accdónia, ultrapassa a glória dc Filipe, seupai (aposto dc Filipe i § 17 8 ).

2 — Pela sua bondade (oWrt/. </e rnc/o), nosso rei conquistava para sios corações dc todos.

3 — N ão ignoro os meus defeitos; muita gente igitora os stnts.4 — Catilina foi um (§ 171, I , c ) homem m au; Ciccro denunciava

ao senado a conspiração dele.5 — Esles preceitos são boi», meu filho; Deus nO'los ímpõe (no*/os:

nos = para nós; los substitui preceitos, com que deve concordar em gcncto c número: V . Crimmírcd M elódica da Língua Portugueso, § 321 c 3 2 2 ).

6 — Eu mesmo to contaici (fo = tc -+■ o. ou seja, para ti isto).7 — A virtude é mais preciosa que o própiio ouro.8 — I odos os cidadãos dc um mesmo país obedecem às mesmas leis.9 — O íábio está sempre d·-· acordo consigo.

10 — íCsse trabalho uÜo é de um só c mesmo homem.

Page 170: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

164 (§ 208) ÜÇAO 39 (E « . 55. 56) - DEMONSTRATIVOS

Q U E S T IO N Á R IO

| — Q u iit oi demonstrativo« estudadoi neita Itfio? Cile-oi dizendo o nominativo com­pleto, com · respetiva tradução.

2 — Decline bit. fctec, koe, traduzutdo o* casos.3 — Decline i«te, ula, istod, traduzindo o» cato*.4 — Decline ille, tUa. illad. traduzindo oi casos.5 — Hic e íife qoando se empregam? (nota 2 do § 205).6 ■— Q u í significa is, ea, ui? Decline,7 — III« e is quando se empregam? (nola 1 do § 206).6 — Dê exemplos de frases portuguesa* em que o demonstrativo a drva ser traduzido

ern latim por id (§ 206)9 —· Quando o o (objeto direto) se traduz por «um, quando por id? (nota 2 do § 206).

10 — Decline em todos o» casos e obedecendo ao que ficOu dito na nota 3 do § 206. o singc o pl. do nruteo de tuc, tiaec. fcoe. ( Nàn decline sem antes ler relido a referida nota.)

11 — Quando o portujpifs >eu se traduz por sons. a. um. quando poi ejasT12 ~~ Que significa idem, eãdcm, idem? Decline, tendo o máximo cuidado em certos c**n»

com o i acentos, de acordo com s quantidade indicada na vocal da peaüllicna síltl·«13 — Que significa tpse, ípsa, ipsum? Quando sr emprega? Decline.

E X E R C ÍC IO 55

Tradaxir em porlofuês

V O C A B U L Á R IO

accrbitat. ãris — atedume opa·, «ris n. —civis, ii — cidadão orbii. orbis —crao, are — produzir, gerar Uffefam —coro, are (Irani, dír.) — cuidar de pitts. a. are —dono, ar· — tributar (frase 4 ) ; dar Pompilius, ii —

(frase 9) rei Numa)fertilis, e — fértil praemium, ii n.froctos, os — fruto primai. a, araICas, ãdis — Iliada (poema épico de pulcher, ebra.

Homero) refio, ônis —iüaitris. · — célebre ret. rei — fei:rnaximas, a, ara — § 154 cio (frasenostas, a. ara — prejudicial anas, a. on — Odrssêa, a« — Odisséia (poema épico,

também de Homero)

• obra, trabalho círculo. Of&ü ttttoc oa• mundo, universo justoPompilio (spbrenome do

. — recompensa— primeiro<bru· — lindo, belo regiio

o, açào (frase 2) : negó-3)

- um s i (§ 171. I)

1 — D ux salutabatur a suis (§ 20 6 , 6 ; .2 — Romulus et N um a Pompilius fuerunt primi reges Romanorum: hic

fuit pius, ille bellicosus; res illius illustriores sunt quam res hujus.3 — H acc res tibi fuit noxia.4 — M agna praemia iis viris a civibus nostris donantur.5 — Illa regio pulchrior et fertilior hac est (§ 161. A . 1 ) .

Page 171: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 39 (F.*». 55. 56) — DEMONSTRATIVOS <§ 208) 165

6 — Dcus semper idem fuit, eit, cril.7 — Bona mater ipsa curat liberorum educationem.8 — Sunt quinque partes orbis term e: carum maxima ent Asia.9 — T erra crcat fructus; so] eorum acerbitatem mitïgat cisque ( § 198)

donat saporem.10 — Ilias ct Odyssea sunt unius el ejusdem poetae opéra.

E X E R C ÍC IO 56

Traduzir tre lati»

V O C A B U L A R IO

Alexandre — A1«*nder, Hri ignorar — ignoro, arebondade *— bonita·. Ali» impor — impéro, .wconqaUlar — concilio. are lei — tex. legnconjpira;io — coojuratin, oni· Maccdônía — Mactdonia. aecontar — narro, are mao — imprõtc», a, umcoração — antmuf, Í obedecer — oi.-lctnpíro, ar< (/r. rnJ.)defrilo — vitium, ii n. otiro — aurum. í n.denunciar — indko. Are paii — tegio. oni»r»tai de acordo — corjlo, are ( i r j í da· preceito ~ pracceplutn. í n.

livo de pettoa) prpeioio — prtlioiui. a. utoFilipe — Pkilippu». i tíbio (o ) — vjr a.tpTem{ente (muita genle) — multi homme* »enado —■ «enatu«, ut

(veibo no plur.il) todo omni», eglória —* gloria, m trabalho — opu*. éríi nhomtiti — Homo. Ini» nltrapaiiar — lupero. iie

virtade — vjrtu*. ili»

1 — Alexandre, rei da M acedonia, ultrapassa a glória de Filipe, seupai (aposto dc Filipe: § 178).

2 — Pela sua bondade (ai>/tií. </c m eio), nosso rei conquistava par.ios corações dc todo».

3 — N ão ignoro os meus defeitos; muita gente ignora os stv.is.•4 — Catilina foi um (§ 171, I , c) homem m au; Cícero denunciava

ao senado a con»piiaçâo dele.5 — liste* preceitos são bon*. meu filho; Deu» no-los impõe (no-foj;

rto.< = pnra nós; los substilui prcce/tos, com que deve concordai cm gênero c número: V . Crnmu/ícíi M clóáica da Lingua Portuguesa. § 321 c 322).

6 — E u mesmo to contarei ( ío = te -{- o. ou seja. poro ii Uto).7 — A virtude c mais piedosa qi:e o próprio ouro.8 — I oHos os cidadãos dc um mesmo pais obedecem us mesmat los.9 — O «ábio C3iá sempre i!c acordo comigo.

10 — Llsse tr»b«i!w não c dc um só e mesmo liomcrm.

Jar.iaii *e po»(ta a Iradux 'r o» evcrciciv i K m tr r an te · e itu d u Jo , rusito bto», a l>câo

Page 172: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

166 (§ 209) LIÇÂO 40 (Ex*. 57. 55) — RELATIVOS

L I Ç Â O 4 0

PRONOMES RELATIVOS

209 — A explicação e a compreensão desta classe dc pronomes exigem perfolto conhecimento do assunto em português.

I — Relativo é a palavra que. vindo numa oração, se refere a termo de outra. São estes os relativos da língua portuguesa:

MASCUUNO FEMININO

SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURALo “ qual” os "quais” a "qual” as "quais”cujo cujos cuja cujas

2 — Q U A L : fc*.5te relativo, que vem ordinariamente precedido do artigoo, tem como função pôr em relação (ermos iguais, isto e» unir um termo antcce- dente a outro termo conseqüente idêntico (ontecedcnte = que vem antes; conse- quente — que vem depois), notando*se que o conseqüente quase sempre se omite: “O homem, o qual (homem) eu vi” — “ Os negócios <Jos <?ua« (negó­cios) queríamos lirar provento” :

O homem o qual (homem) eu vii ! *

• n tfc rd fD t* ] coiueqüenter tla liv o (id ên tico ; i |u u n

nip re utni(i<So)

O eonreqüente só se repete quando exigido pela clareza ou para <íar cnfns«· â expressão: . .aparece um pronome oblíquo, da mesma pessoa que o sujeito, »em o qual pronome o verbo não poderá indicar reflexibilidade” .

3 — Poucas vezes sc usa o relativo qual: na maioria das vezes é subs­tituído. juntamente com o artigo que o acompanha, por que, palavra esta que irá então exercer a função dc pronome, pois representará, subitituirá o antecedente:

” 0 homem que eu vi”i

pronoiae (MibttiUu Aom«m)

úto é :

M0 homem o qual homem eu vi”I l^ ad je tivo (m o d ifica o lu b s ta n tiv » h e m t m )

ftrligo («com panha o »ulwtanlivo h o m t n I

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LIÇAO -tO < E « . 57. 5ft) - RELATIVOS (§ 209) |67

4 — CU JO : Este relativo jamais pode ligar dois termos idênticos; é erro, e dos grandes, dizer: " O horaem cujo (homem) eu vi” . Cabe ao relalivo o qual unir Icnnos idcnticos c não ao relativo cujo; portanto. assim 'devc essa oração ser construída: " O homem que (ou o q m ú ? ) c u v j” .

Etimologicamente, o relativo cujo corresponde ao genitivo latino do relalivo çui, c dai a sua função, em português, de adjunto adnominal restritivo, que vem a ser o adjunto que cspccifica, cjue resírínge a coisa; assim, di/.endo “ livro dc Pedro", determinamos ou especificamos o objeto livro, mediante o adjunto "dc P ed ro " ; o livro poderia ser de João, dc Antônio, de Josc, mas nós, dizendo “ livro de P c d to e sp e c if ic a m o s , rcslringimos a idéia d e livro. Esse adjunto, que sempre sc compõc d a preposição de, tem função espccr/icúíivu. e, no mais das vezes, indica posse.

Exemplos de adjuntos adoom iaaís:

casa de João ]pena da caneta indicam possepintura da parede 1

casa de tijolo pena dc ouro chave dc seção

N ão indicam posse; são locuções adjetiva'. 1,1, que indicam qualidade C2).

Pois bem; o cujo sempre indtca posse, t pode ser desdobrado em um adjunto adnominal que também indique posse. Exemplos: "Devemos socorrer João. cuja casa se incendiou" ( a cus« do qual) — " A mala, cuja chave se perdeu, não será usada" (a chave da qual) — " A parede, cuja pintura se estragou, deve ser enfeitada" (o pintura da qua l).

Vê-se claramente que o termo anteccdcntc, isto c. o termo que vem antes do cujo, é sempre o possuidor, sendo o termo que vem depois do cujo, ou seja. o termo conscqiienlc, a coisa possuída: dai a conclusio clara: O relalivo cujo sempre une termos diferentes, conforme já ficou dito.

3 — Abreviadamente, aísim poderemos formular as condições que o cujo exige para o seu perfeito uío:

1.a) Possuir <infece</cn/< e conscqiien/e diferentes.

2 .a) Poder converter-se em do qual (ou, conforme o número e o gêr.ero do aiitccedenle, cm da qual, dos quah. das quais).

3.*) Indicar posse.

•foi» — O» c lü iicot empregavam o curo «empre dc acordo com a* regras ícirn», ris», •i vczcj, sen o antecedente txpicaoi "Co/a c n t* çn»a?" *— "N ão *ei cu/o i c»’e livro"’ t*ie emprego é gramalienlmentc certo, perfeitamente de acordo com o latim, dia» boje desusado

(1) § 250 da CrQmàlica MelóJUo /ia /.íngua Portugueia,(2) § 692 da CratnóÜCa Metódica ila Línfuo Pcrluguesa.

Page 174: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IM (§ 209) LlÇAO 40 (E x t . 57, » ) — RF.LAT1VOS

6 — Cujo admite — c exige — antes de si preposição quando o verbo que se lhe seguir a exigir; assim, constitui erro redigir: " O homem cuja casa estivemos” , porque “ quem está, está em casa” ; ê isso sinal de que o verbo eslar, no sentido em que nessa oração está empregado, exige a preposição em; conscguintemente, o cujo deve vir precedido dessa preposição, e a construção correta será: " O homem em cuja casa estivemos” . E rradas estão, portanto, as seguintes construções: " A moça, cuja casa vim” — " A pessoa, cuja casa fui" — “ Nosso chefe, cujas ordens obedecemos*’, que devem ser corrigidas: *'A moça. 3c cuja casa vim" — " A pessoa, a cuja casa fu i” — “ Nosso chefe, a cujas ordens obedecemos” .

Somente quando o verbo posposto ao cujo não exigir preposição é que o relativo cu/o deixará de vir antecedido de preposição. Exemplos: “ O homem, cujo filho conheço .. — " O papel, cujos bordos dobrei. .

Idênticas são as normas seguidas em latim.

7 — O demonstrativo o substituí as formas neutras isío, isso e aqailo, quando seguidas de <?ue: “ O iça o que ( = isfo quç) lhe digo" — "N ão tenho o que ( = isso. essa coisa que) me pede” — "N ão compreendi o que ( = aqui/o que) disse o mestre” .

A forma “ o que" pode atnda equivaler a "«que/e que", da mesma ma­neira que a» formas *'o que“ , "os que” e “ as que" equivalem a "aquela que". "aqueles que” e "aqueias que" (§ 2 0 6 ) .

N a forma o que (c , igualmente, nas demais) entram dois pronomes; um demonstrativo — o — e outro relativo — que — cujo antecedente é o mesmo demonstrativo o.

Essa será a análise de o que. quando encaixado num período. N o período: "N ão sei o que dizes" — o demonstrativo o pertence ao verbo ser. do qual constituí objeto direio, e o relativo que pertence ao verbo dizes, do qual constitui também objeto direio:

‘N ão

Obj. dir.r

sei o1

Liaoi. dir,

obj. d ir.

Tque dizes”

iv. m m . dir.

C laro está que se o segundo verbo do período, ou seja. o verbo de que depende o "q u e" , for trans. ind.. o “ que" deverá, como todos os complementos de verbos transitivos indiretos, vir antecedido da preposição exigida pelo verbo:

’N ão

obj dir. í

sei o

obj. indir.

Tquede

4prrpos. « l ig id i peto v.

necessitasi

V. IfAOi UI li.

O utros exemplos:

ftbj. dtr.

t"Sabemos o

obj. indir. t

de que precisamos’

Page 175: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 40 (Ex*. 57. 58) — RF.LAT1VOS (§ 209) 169

'E ste caminho não c oI*

prrdicjlrrtt

por que passamos ontem 1

adj. adv. dt luxar

Tais construções continuarão certas se deslocarmos n preposição que rege o relativo que para ante» do demonstrativo: “ N ão sei do que se tra ta" — em vez dc : “ N ão sei o de que se tra ta” .

8 —- QUE: Sobre o pronome relativo Que importa observar o seguinte: O pronome relativo que sempre abre uma oração, e funciona ou como su/et/o ou como complemento do verbo dcisa oração:

' 0 homem

'O homem

'A carta

que(o qu»! \ Komem)

obj. titr. ár ui

C U

iiuj, dc ci

VI

□os conv idouque(0 qu*! X homem) ]

iuj. <1( eoHL-úleu nbj. dir. dc eoivide»

de que depende meu destinoi l ot>). ind. de drptnÀ· ni|. de dtp/mit t

morreu

saiu

chegou*

9 — QUEM: d) O relativo quem equivale a dois pronomes: 0 que(ou aquele que). Suponhamos a construção: "E u aroo quem me a m a " : cimprescindível, para efeito de análise, a separação do quem nos seus dois prono­mes equivalentes:

I.* o r l(* o 2.* oraçio

‘E u amo aquele 1obj. dir, de amo

que me ama' 1roj. de «ma

Vê-se daí a dupla função do relativo quem; em virtude do antecedente que cm si encerra, ele é objeto direto de amo e, ao mesmo tempo, em virtude do relativo que, funciona como sujeito dc oma.

O latim exige esse desdobramento, para que se possa traduzir o quem, jegundo ficou esclarecido no n.° 7 deste parágrafo.

b) Q uando o verbo que antecede o quem e o verbo que se lhe segue são diferentes com relação à regcncia. é preciso desdobrar o quem nos seus dois elementos, a fim dc que cada elemento funcione de acordo com a regcncia do respectivo verbo:

'Premiaremos aquele i

•b j. dit.

a que couber melhor nota' 1obj. ind.

e não: “ Premiaremos quem couber melhor nota".

Nota — O qut pode, indiicrfntenwo·«. leíerii-»« a penoa ou eofM. ao pauo que · qurm ió pode refenr-ie n pewoo.

Page 176: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

170 (§ 210) U Ç A O 40 ( E m . 57. 58) — RF.LATIVOS

210 — O aluno que não tiver estudado e compreendido as explicações que ficaram acima, jamais compreenderá uina frase latina, nem saberá traduzir para o latim uma frase portuguesa, em que haja relativos ou em que haja corre* lalivos. Vejamos as flexões do relativo latino:

Qui, quæ, qaod = o qual (quem). a qual (quem) , que

SINGULAR PLURALM. F. N. M. r. M.

N om . qui qa* quod qui quæ quæG e n . cujus cujus cujus quorum quarum quorumD a t . cuí cui cui quibus quibus quibusA bl . quo qua quo quibus quibus quibasA c. qaem quam quod quos quas quæ

NoU — Como K diz mccum. Jecuin. iccum ele (§ 162, o. 8}, diz·»« lambem qwocum, q u d t u / n e q u j& U K tin i .

211 — O relativo latino concorda com o antecedente em gênero e número: e o caso? O caso depende da função sintática que exerce na oração a que pertence. Alguns exemplos:

O homem que eu vi morreu

gênero — masculino número — singular caso — acusativo (obj. dir. de vi)

O homem que me viu morreu

gênero — masculino número — singular caso — nominativo (sujeito de viu)

Conheço soldados cuja coragem espanta

gênero — masculino número — plural caso — genitivo

A s alunas que premiei estudam muito

gênero — feminino número — plural caso — acusativo

P or esses exemplos, vê o aluno quanto obriga o latim a pensar. iNcssa obrigação está o proveito do estudo desse idioma: extraordinário desenvolvimento de concentração de espirito, de atenção, de raciocínio. Aprender latim não é aprender arcaísmos, pronúncias desta ou daquela época, mas aprender a pensar.

= Qui

I = Quas

Page 177: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÂO 40 (Ex.. 57 . 58) — RF.LATIVOS (§211 ) 17»

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que A relativo?2 — Que <2>z do cujo porlug\iô>, cm reîaçüo &o antecedente « ao <íonte:jüente? A que caio

correiponde em latim’*5 — Quando o cujo deve vir antecedido de prefxniçâo)< — Dè exemplos de craçôei portuguctat nat qiuii o que »leva cm lalim »er traduzido por:

o) qui (nominativo singular) /»)fc) quem 0c) qoic (nom. «insulai) j )J ) quae (nom. pl. feminino) 0e) qa« (nom. pl. neutro) ni)/ ) q a» («cui. plural ; cuidado com o Renero n )

d* palavra latina) °)S) quam

quibus (dativo mate.) caja» ((em nino) qaoram (m?sc\itino) cui (masculino) quai quotquibui (agente da pa»iva)

E X E R C ÍC IO 57

Tradvzir cm porluguéf

V O C A B U L A R IO

ajer. affi — campo dilijo, ère — eitimar ex — § 206 fertilis, e — fértil flo», florii m. — flor ille — S 205invinio, ire — encontrar ipie, a, utn — § 203 lei, legis — Ici locus, i — lugar

meliora — § 154non omnii — nem lodoobtempero, are ( ff. ind.) ·— obedecerodor, ôrii m. — perfume, cheiro, aroin:possideo, ère — possuirprodòco. ère — produzirrosa. a» — ioiaíaavis, c — agradável, luòvevestigíun, ü n. — vestígioTiõla, «e — violeta

1 — Flores, quorum odor suavissimus est, sunt rosa ct viola2 — N on omnes agri, quos ille agricola possidet, fertiles sunt.

( I ) Quorum, no masculino, porque floa. fUifi». que i o anteceden!e, è mawulino. Em porluguc«. a forma eu,·« ira concordar em generu e numéro rom o conteqüeote.

Voile ao § 211 e verifique no 3.° exempta o que acabeï de diîer:LAn.M;ftiifi.'o gucirum ViVtui. —■ O grn. e o nûm. sâo os do anleccdsute.uu»< i ·! . n ia it, p l.

\ _______ 1Hontucccs:toldeàoi tujo c oragc/ri — O gên, c o nûm. são oi do consequente.

<<ih, uoK. (<m. lin«.

ï _______ ïCuidado, po;i. ao traduzir o geoitivp do relativo, principalmente do portuguci para

o latim

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172 (§ 211) U Ç A O 40 (Ex». 57. 58) - RELATIVOS

3 — M eliora sunt ea (§ 2 0 6 . n. 4 ) quae natura, quam illa qua: arshumana prodùcil

4 — Rex, cui omnes obtemperant, ipse legibus obtemperat (V . a nota do§ 208).

5 — Amamus ea loca in quibus (§ 189, 2 ) eorum, quos diligimus, ve«.tigia invenimus

E X E R C ÍC IO 58

T ra d a tir em la tia

V O C A B U L Á R IO

amedrontar ~ terrée, «ce aqaele — 1«, ea. id cidadão — civi*, if deiejar — dsaidêro, arc e»}imar — diligo, Mefelii — felix, ici» (§ 136) inocente — innocent, enti»

in ttru ir — d o c to frem orte — m o n , m orliip o iiu ir — po*»idéo, ë»elem rlhan te — j i m i l i » , e (rege d a t .)to n a —- lorunut. 1

trabalbo — opu». èn» n.

1 — Feliz c o rei a quem iodos os cidadãos amam2 — O s alunos que instruo são bons.

(2 ) A tradução de período» em que hi orações relntivA» ( = oraçôfi iniciada· por pronome relativo) pode obrigar-nos a fuga da ludicional ordem d iretA (iuj. — verbo - - complemeoto), mas. em lodo o caso, veja que fie» bem e«ta ordem: Ea quae natuta produdi Auni melioja quam ilia Quae ars humana prot/uci).

Ea — nom.. porque c tu jeito.çiiue — acu>at., porque è obj. dir. de producti; plura) neutro. porque 0 antecedente ea.

cotn o qual deve concordar em {en. e núm.> e neulro piural.naiura — »uj. de produed. verbo que na original e»lã itma tõ vez, porque 0 lahtn nâo

cottuma repelir o verbo.meliora — predicativo (concorda com 0 »ujeito, que i e«. em R«n., núm. e coto).quam illa — Poderiamoi ttOCar o qudffi íffa por lífia: Recorde o § 161, telra Acjuae —* O antecedente 0301a * i llc ; foi a uso. a anãlite é a metma do I ® quer.

Procor« convencer·»« de qae jamais f%rá prngreito· em lalitn »e nao tovber decl:nar 01 noméi (»nbitantivo e adjetivo) e 01 PRONOMES latino», S< e»tá tendo difiruldadet na análite dei*· írate, i porque nâo tabe direito irc l’nar.

(3) Loco — no plural é ntuJto p o rq u e ... § 125.Verifique que eorum e complemento de vofigía: . . . ín qurftui inverf/nui

*0fum quPi dííijfmiti.N io iei se notou iito: iavc/iíaiuj. com acento no r. e «/iíijioiuj, com o acento recuado.

Por quê? Porque no indicativo ptesenle da 4* conjugação a terminação jVtjuí é longa (§ 257. 3).

(4 ) A prepoíiçSo porlugueta 0 em nad» altera a regcncia do verbo Ul.an amo. ore. quo continua, po;a. aitgindo v iclalivo nu acutalivo.

Page 179: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 41 (Ex.. *V. 60) — IN TERROG ATIV OS (§ 213) 173

3

45

L I Ç A O 4 1

PRONOMES INTERROGATIVOS

— A morte, a que o sono é muito sem ^hante (§ 168 c 1 4 9 ), não amedronta o homem cuja vida foi inocente í5*.

— O homem deseja sempre o que não possui— O professor estima os alunos cujos trabalhos são bons.

212 — Interrogativos: SSo em português assim chamados mie. fluem, qual e quanío, quando participantes dc orações interrogativas: "Q ue horas são?”— “Que hora é? " — "Quem disse?” — ” Q uaí homem isso conseguirá?” — "Quflfiíoi soldados devemos m andar?” — "Q uanto queres?”

Vejamos quais são os interrogativos latinos:

213 — Quis é o principal interrogativo latino, cuja declinação é quase :dsntica à do relativo qui. q u n , quod:

Quis? (ou qu i? ), quie?, quíd? (ou quod?)

SiNClOAR P1A.RALM. r N. M. r . M.qgis [ou qui) qo® quid (ou quod) qui qa* qu»cajus cujas cujas quorum quararn quoramcaí cai coi qaibot quibus qaibmquo qua qao quibus qaibus qaibu·qorm quam quid (ou quod) qaos qoii qa«a

N om Gsn.D at.A dl.Ac.

Notai: l.à — Pronomes substantivos — Pronomes adjetivo·: Os pcix»*ivo». como todos m pronomes. tão pronome* adjetivo» quando acompanham subítantivo; tão pronome» subiUiV.ivo» quar.du faiem as ver.es de subalnnüvo:

De que cor i teu chapéu? — O meu é brancoV V

pronome adjetivo p w n n ic kuUitantivo

lti·» é ;mpoitanle distinguir porque cm cerlos íd;om2S, corro o inçlê». e»ta diferença de íuftçAo Acorrcla diferença de forma:

''O meu livro*' — "Êsle livro i meu"y vniy (pr<in. a d j . ) mine (pron. lubt(antivo)

(5) Veja, no Vocabulário, que lírm/i», < exige ddliva; nüo erre, portanto, do cato do relativo.

(6) O 4<ie: O o pertence & d cieja; o «jue pertence tt poíiui.O o traduz-sc por it, ea. id: o que por qui. qtiae. quod,Fjhidou bem o n.° 7 do § 209? O gênero desja» forma» pronominaii é o neutro.

Page 180: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

174 (§ 214) LIÇAO 41 (E « . W. GO) — INTF.RROCATIVOS

Pois bem. em latim essa diferença d« forma existe no ir.lerrog.MÍvo: Q-jís (nom. sirig. n u c . ) empresA*»e como pronome aubslnnlivo: Q u ü eit iile ) (Quem ë « r r homem ? ) : qoi »i.)pif5>a-ie como pronome «djelivo: Q u i horr.o est ille ) (ou "Q u i e»l homo i!!e>) = Que Comera c e>se? ( — qual é teu gênio, »eu curiter, sua q u a lid ad e )).

2.* — Qoid (nom. ou ae. Jtng. neutro) emprcgn-ie como pronome sibstimlivo: Qu*d eit'' ( = Que K í? Que co:»a Ká>); emprega-se a forma qood qu.indo v;er c\pr*«56 o tubt- Un*v© neutro. Por outras palavra»: <juid i pronome substantivo interrogativo. e quoê é pto- noirve adjetivo interrogativo: QuoJ ílximen) { 3 Que tio?).

3 * — Não devem« csquecer-noi da que ficou dito na nota 3 do § 2Ú(>, com relaçio â ne<e**idndr, exigida pela clareza, de ser acrescentada a palavra ici, rei parn indicar 0 neutro, quando » forma é uma única para o» 1res gêneros: c:tjvt rei? {r r de quê) de que coi»n}) ; cm eulra* caso», como 0 abUtivo do singular, é neceslAria a substituição pela fuima feminina: •juu re? ( r= por que coita ? por que motivo?). Nole*»e que qt/o 'c ap.irece em latim com ot demento» juntos. quore (com acento tónico no <2), quando equivale ao r.owo interrogativo par quê?

4.* — O ablativo do >ifl|'ulat aparece »ob a forma nrcaica qui. pata indicar como? i t que modo? — Qui / ii f ( r 2 que acontece} que t t passa ) ) . Qur factun a í ) ( = que acoo- leceu? como aconteceu)). Qui fil ui icro i-enio.sP (r=: que acontece parj que chegue» tarde) como c que ou por que chegai tarde}). Qui f>Oi>umJ {2= como posso)).

5.* — Qualquer da» format dejjc interrogativo pode vir auinciitnda da partícula oan ( r : poi*. portanto), p.irn reforçar a interioj.n,áo: Qunncxn? quem pois?), guüJnom.) ( = qu» poi«)), cu/ujnjrti eit tulpa? ( = de quem, portanto, « n cu lpa)).

6.* — Que difi<íitdade existe? i o me*mo que perguntur: Que de dificuldade exrilcJ— O lalim emprega muito esta segunda forma, dizendoi Qut<? diffkulia tii ett? (ao lada da C0ft»lm(ão: Q u* ^i//rcu{tes rjfi>). Que novidade li*) ( ~ Que hã de novo)): Quid novi est ? (ao lodo da construção: Quod novum eílP). l’.ste emprego do genitivo ë muito freqüente com os indefinido».

214 — Uter c outro interrostativo. que se emprega quando se fala de dois indivíduos e *qu;valc a 171/0/ dos dois? — Uter nostram popularis est? = Qual dc nós dois c popular?

Uter? U ira? Utfum?

SINGULAK PLURAL

M. F. N. M. F. N.

N om. uter utra utrum utri u tr« utraG en . utríus W □triui utríus utrorum utrarum utrorumD at . utri utri utri utris utris utrisA bl. ulro utra utro utris utris utrisA c . utrum utram utrum utros utras utra

Nota — tlniprcÿii-se 0 p lu ra l, q u an d o os do»» iere» etlSo r.o p lu ra l: fa lando*te d·frcjro} e de penas, a pergunta é : Utri Vicerunt? (— Q uai» do» dois v e n ce ra m )) ,

215 —- Outros interrogativos:

I —* Qualis, e — dcclina*se como /oriis, c — significa qua/P, de que espécie?, dc que natureza?: Qua/ís Wc/us? ( = que cspccie dc alimento? qual alim ento?).

( I ) Na prosa sempre ufrím; no verso, tnmt^m u ifla j (liberdade poética). O» genitivo» « * Ilii só en» poesu podem tarabem «cr ru>, exceto afíiu. sempre lonjo

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LIÇAO 41 (E » . 59, 60) — IN TERROG ATIV OS (§ 215) 175

Nela — Quando o interrogativo vernáculo quaJ equivale ■ quem, tradui-se por quis. Hua: Qu«f <le vó» far« i*to> = Quit Wilru/n he< fúciet> — Qual de nõ» (feminino) >— Qu* rmtrum?

2 — Quantus, a, um — declma-se como fconaj, a . um — significa dc qu: tcmanho? quão grande?'. Q uanta urbs? ( = dc que tamonho é a cidade) quanto ê grande a c idade?).

3 — Quotus, a, am ^ segue fconui, a. uni — significa em que número? quar.to?, fazendo-sc a interrogação sempre no singular: Quo/us orator est? ( = quantos oradores h á?) — Quofa hora c st? ( = que hora é ? quantas horas são?) — Q uola nav/j. . . ? ( = quantos navios. . . ? ) .

4 — Quot — indeclinável — significa quantos? — emprega-se scmpie com valor de plural: Quoí homines sunt? ( s s quantos homens h á ? ) .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Q u a l a d ife ren ça en tre pronom e ad je tivo inierroR-itivo t pronom e substantivo in terrogativo?2 — 1 ratando-ie de nominativo **ng. mate., quando se emprega quis?, quando qui?3 — Quando *e emprega quid?, quando quod?A — Q a ^ n d o i e d e v e a c r e i c c n l a t a o i n t e r r o g a t i v o o « u b s t ^ n t i v o r t » , r e i ? p o r q u ê ?

5 *— “Cuia < eila ca».i?" é construção que hoje não ie vta era português, »endo substituída pela equivatetrie "De quem é est« cata?” — Em latim, no enlanlo. eis« construção ê correia e comum. Traduta·*.

6 - Que vnm a ser qoiinara, qovnim. quidftao? ^ ~ Decline somente a forma quid, no sing, e no plural, acrescida do lubstantivo Rt,

rei no» caio» devidos {§ 20Ò. n. 3).0 — Decime, em todas a t forma», o interrogMivo quis. *) — Dcchne somente o masculino qais, seguido dc nam (qaísnam?).

10 — Q u an d o se em prega o in terrogativo o te r?11 — D ecline u te r, a tra . u tram . O p lu ra l g u an d o se em p K g a?12 — Qunl o significado dos interrogativos qaalir. qoantus e quotas? D rrline um dclrs,

exemplificando o emprego.13 — Q u e n o m n estudam os a té ngnra. de gem livo e dativo d o singular iguais ao genitivo

e ao (Liivo dc unus, ■, um?

EXERCÍCIO 59

T f id tf j ir um português

V O C A Í3 U . R IO

«ta», itii — idade» S c i, a g r i — c a m p oclarui, a, uqj — ilustrecomícus, a, um — cômicocomitum, ü n. — deliberação, parecerfabula, a — fíbuUgcooi, trii n, — espécieinterrogo, are — interrogarlaudo, are — louvar«agis (adv.) — maisnagniflcus, a, um — magni/iconcndaciua, ií n. — mcnitunori, oiorlii — >»or'c

quo do, ure — coroufucuopus, èris m — obraPb urus, i — Plautoprouomcn, init n. — pronomepulcher, ebra, chrom — lindo, leioiw u » , », um — feroztine — (piep. — abl.) — iemsomnus, i — tonoTerentius, □ — Terenciotijris, ídij — tigrelutpi», e — horrendovoco, are — chamur

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>76 (§ 215) LIÇAO 41 ( E m . 59. 60) — INTERROGATIVOS

1 — Q u f c a n im a lia saev io ra su m q u a m t ig r id e s ) *l>,

2 — Cujus mors nuntiatur?

3 — Quis nostrum est sine vitii?7* (§ 162. n. 3 ) .

4 — Q uid virtute est pulchrius?

5 — Q uod vitium pueris turpius est quam mendacium?

6 — Cui rei somnus similis est? ( § 21 3 , n. 3 ) .

7 — Quisnam me vocat? (§ 2 1 3 . n. 5 ) .

8 — Q uantus est ager tuus? (§ 2 1 5 , i;. 2 ) .

0 — U trum interrogabo?

10 — Cujusnam opera magnificentiora sunt quam D ei? (§ K>1. B. n, 4 ) .

I 1 — Q uot suut pronominum genêra? W.12 — Plautus ut Terentius ciati poeta: comici sunt: utrius i abulas magis

l a u d a s ?

13 — Q uale est i$iorum consilium?

In — Q uid « latis halies? (§ 21 3 , n. 6 ) .

E X E R C ÍC IO 60

V O C A B U L Á R IO

le r ir — vrrbcro . a re {en tra i " dux. duri* freg o ( a d / . ) — g recu * . a , um hab ita r — h ab ito , *fe imagem — imãgo. in ii / . louvor — líiut, lau d ii / . m adeira — lignum . i n. recaino — puer. cri ou — an (em ín le rro jfaçórj) oovido — aun» , i» / . querido — caru», a , um rápido ~ raptdu». a , um re fiáo — regio. onu rio — flum en, ini* n.Ródano — R hodãnu*. i vox — vox. vocii J.

i» t.carvalho — <;urrcut, u* /.célebre — celèber, bri». brechamar — voco. nreCicero — Cícero, oni»coowtho — consilium, ii n.d a r — (cm úlguãn) verbero. are tr.

/V« froie 14: do. d»re Dcnóstcne» — DemoJlhfne», ij dever (verfco) — debê«. êre duro — durus, a , umeste — § 205

Page 183: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÂO 42 (Ex», 61. 62) - INDEFINIDOS (§ 216) i;?

1 — Q ue madeira é mais dura do que o carvalho? W .2 — Que rio é mais rápido do que o R ódano?3 — Q ue região habitamos? W.4 — Q ual (/on inm o) de vós dará ncsle menino? (§ 182, n. 3 e §

215 . I . n .) — C7>.5 — Q ue coisa é mais querida do que uma mãe? M .6 — De que coisa o sono é imagem? (§ 21 3, n. 3) — W.7 — Q ue voz fere meus ouvidos?8 — Q ual dos dois foi maior general, César ou A lexandre?9 — Quantos alunos há no segundo ano?

10 — Q ual de vós dois me cham a?11 — Morte de qual c!os dois c comunicada?12 — A quem devem os homens maior louvor do que a Deus?13 — Demóstenes e Cícero foram oradores celebcnim os; aquele era

grego, este romano; qual dos dois mais te agrada? <1:).14 — Que conselho me dás? (§ 213 . n. 6 ) .

L I Ç Â O 4 2

PRONOMES INDEFINIDOS

216 — Pronomes adjetivos indefinidos são os que determinam o substan­tivo de modo vago, sem indicar, com precisão, a coisa que eles modificam. Pronomes sabstaotivoi indefioidoi são esses mesmos pronomes, desacompanhados de substantivos, ou outras palavras especiais empregadas exclusivamente como pronomes

(4 ) A k o ç Í o com o gen. de ftgnum, í, p a r* Irad u z ir certo o que que » n lc ífd c madeira t o com parativo . — V. a notn 2 d o § 213 e o § 140.

(5 ) Sem pre « lenção com o gênero.Í 6 ) N o te que região t o b j. d ire to ; o in terrogativo que deve. poi». c o n co rd a i em gcoero.

número e cato .(7 ) A têm d e re c o rd a t o» p a rág ra fo s indicado», o b te rv e no Vocobuláfto q j e \>efb<ro.

ttft é tram itivo d ir . ; n o te menino, po rtan to , é o b j. d ir ., ou te ja , acu tativo .(8 ) Q u e c o i t t tradu£*te po r uena p a lav ra iô : § 2 1 n . 2 . — M ais querida: o ad j.

ceoipaiativo co o co td a <om o tu j . e n io cotn mãe. — M ãe c o 2·* te rm o d a co m p aração :$ 16). A .

(9 ) Sorio é n ije i lo ; in ia fem é p red ica tivo .(1 0 ) V o z e »u je ilo ) E ouvidoil·(1 1 ) H aver trad u x -te pe to verbo «um. com o «« ío tie ex iiilr; atunot. p o rtan to , »erã n je i lo .

e tm n deverá com ele conco rdar (T ra d u x a d< aco rd o com a no ta 3 ou com a nota 4 d o § 2 I5 V(1 2 ) M oit aqui (e traduz p o r tnogi*.<13) V . Cramáliea M etódica da Lingua Porlagueta. § 349.

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178 (§ 217) L1ÇAO 42 (E*.. 61. 62) - INDEFINIDOS

P ara facilitar o estudo, dividiremos os indefinidos cm quatro grupos:

a ) indefinidos derivados do relativo e dos interrogativos;

b ) indefinido» derivados do inte/rogativo quis ou qui;

c ) indefinidos negativos;

d ) indefinidos que significam outro.

217 — DERIVADOS DO RELATIVO E DE INTERROGATIVOS:

1 — Quicumque, quxcam que, quodcamque = qualquer ou todo o homem que. qualquer ou Ioda a mulher que, qualquer ou toda a coisa que (seja quem for que, o que for que). Dechna*$e dc maneira inteiramente idêntica à do rela­tivo «fui. qita:, qttod, permanecendo invariável a terminação: quibuscumque, qua- runictimquc. t/itfmcumquc etc.

Nota — Que</crirv;ur pode ser pronome «djelivo r pronome lubilanlivo. Nio ie uh çuíJ<timquf.

2 — Qualiscumquc, qualecumque = de qualquer naiurc/a que: Quote* cumque id est ou Qua/c id cumque est = Seja o que for.

3 — Quautuscumque, quantacumque, quantumcumque = : quão grande que .seja, por maior que seja, láo grande possa ser: quantocumque pretio = por qualquer preço, por maior que seja o ^ re ço .

4 — Quantúluscumque, quantülacumque, quantülumcumque = por me­nor que seja, ainda que muito pequeno.

5 — Quotcumque ou quotquot (indeclináveis) = r iodos os que, quantos forem.

6 — Utcrcumque, ubracumque, utmmcumque = qualquer dos dois que, qualquer das duas que, qualquer das duas coisas que (seja qualquer dos dois, seja qual for dos dois).

7 — Quisquis (quem quer que: nom. masc. sing.) e quidquid (ludo o que, qualquer coisa que; nom. e ac. sing, n ,) , só usado nesses casos.

Nota importante — O s indefinidos latinos exigem o verbo no indicativo (c não ik> subjuntivo, como ern português) : Quem quer que sejas (Sejas tu quem fores) — Qimquis es.

218 — DERIVADOS DO INTERROGATIVO Q U IS ou Q U I: 1 — Aliquis,aliqua, aliquid (ou aliquod) algum, ulguma, alguma coisa (ou alguém, a lg o ) :o nom. fem. stng. c as fo/mas iguais do neutro plural terminam em a; no mais a declinação segue a do interrogativo, permanecendo invariável o prefixo a h : o/i- cu/us. a/i^uibus, aliquos, aliquem, alicüi etc.

Nola»: a > AliquiJ e pronome lubtUntivo indefinido: íOCnojtérr aliquid = conheert ■ Içuirij co«?«. **hrr «Igo. Aliquod i pronome Adjetivo indefinido: c/iqiW flumen cogMHtfr— cu/ihffcr d lym rio

Page 185: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 42 (E « . 61. 62) — INDEFINIDOS (§ 219) 179

b) Aliqoot f forma irtdeclir-ávtJ plursl. geralmente »ejuidn d o »ubtUnlivo: Afíquot cnnis z z em algum atim.

í ) Não »e cm pjoja o prefixo ali cm «Ho» coso». principalmente depott d a t conjuflç?« ii, ne e num.' ne q«»l, oe coi, ti qui», ii quid. Km («1 Caio. o num. (em. nng. c ai forma* ijuai» do neutro plural podem *er <jti« ; A'< icrp<»« ofcõJní = Para que nlguma Colir.i r.io ie ihlfodtiza.

J ) Num quis deu o tnterrogalivo nnmqnii, tinónitno d< tftfu it, aniboi t&o inteiramente declioáveit e iismíicAm potvenlutú uípumf ecit>» ci'|?.-icm ?

2 — Quisque, qua:que, quídque (ou quodque) — · cada um, cada qual, cada: Pro sc quísque ·· <t\da qual por ai.

3 — Unusquisque, unaquaeque, unumquidque (ou unumquodque) cada um, cada qual, caria. O mitis e o í/uÍa dccliuniivxe; gctu unii/Jca/W/i/c ele.

4 — Quisquam, qujyquam, quidqunm (ou quodquom) = algum, alguém. <eja quem for. quem quer que »cja. ninguém.

5 — Quispiam, quoepiam, quidpiam (ou rçiu.opíanj) ou quodpiam: alguém, algum, um.

Nota — Quisquam e quitpiam icnv cm|>ic|;<t lim<t^Jo a er.içCie* nf^aiiv/it ou interrogativa*·. , \ 'te t/ui>p:atii M iccfittiOnn f j us r - r.em «il^uni doi tru t stice v n rn . S 'o n mcjwr quóqwzrn /níl » n-ngurm «xiiliu nxIVor (non quísijtiani ~ nXo alguem — mngurm).

6 — Quidum, quaedam, quiddam (g u o J J a n j) ’· rerto, um, algum: Fuit quoddam lenipus = houve certo lempo. Qifíddtmi mo/i r r uma c&pccic de mal, certo mal (V . § 213, n. 6 ) .

7 —- Quívis, quícvis, quidvis (quotíu ís): quem quer que queiras, quem quer que seja. seja quem foj, qualquer, »odo: N on cuivis homini conlingil = n io cabe a qualquet pessoa.

8 — Quilibet, qu<elibel, quidlibet (</<iOiíiíteí) — quem aprouver, quem quer que seja, seja quein (or, qualquer, todo.

Obs. — Como se vc. riquíssimo e o latim dc formas indefinidas; oulras poderíamos ter visto, como qtrdKsvis. quati/usvís. qua/Ísfií>cí. quántasfcòct. quotus- libe! etc. Fácil nos será alinar com o significado e cotn a declinarão de qualquer dele», uniu ve* verificados os elementos de que se compõem.

219 — INDEFINIDOS NEGATIVOS: Assim se denominam os pronomes nemo e nihil. /Vemo emprega-se para pessoas; significa ningui/:), ncn/iuma pej- ioa. Nihil i da genero neutro; emprega-se para coisas; significa nada, ncnhitma coisn. São nomes defectivos, cujas formas inexistentes são substituídas da ma­neira que se vê:

NLMO = ninguem N IH IL = nada

N o m in a tiv o nemo nihilG en itiv o neminis nullius rei ou nihiliD ativo nemini nulli reiA blativ o nullo ou Gemine nulla re ou nihiloA c usativo neminem nihil

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160 (§ 220) LIÇÃO 42 (Ex». 61. 62) — INDEFINIDOS

I.* — Sr.be já o aluno justificar as substituições, pelo que íicou dito na nota 3 do § 2 0 6 : n<i//rm rei = de nenhuma coísa, de nada. Note-se que a declinação de nuMus, r»u/ío, nul/um ( = nenhum) é idêntica à de unus. a, um; c palavra composla dc nc ( = non, não) c u//uj, o, tim ( = alçum ) — V . § 171, 1. e.

2.* — E ninguém, e nada. e nen/tom não se traduzem por ct nema, et nihtl, et nuilui; em lugar dessas construções, o latim geralmente emprega estou­tra*: neque quísquam, neque quidquam, neque ullus (neque == ct non: V . § 1971.

3 .4 — Encontra-se às vezes o ablativo nomine: Nemine discrcpanlc = sem a discordância de ninguém.

220 — INDEFINIDOS QUE SIGNIFICAM O U T R O :

I — Alhjs, a l t a , aliud ·= outro, o u Jrn . o u íro ( f a la n d o - s e d e v á r io s ) :

Alius, a l ta , a l iu d — o o u (í o , o resfon fe

SINGULAR PIJURALM p. N. M. F. K.

N om . alius alia aliud alíi alise aliaO . n . alíns alius alius aliorum aliarum aliorumD a t . alii alíi alíi aliis aliis aliisA b l . alio atia alio aliis aliis aliisA c. alium aliam aliud alios alias alia

NoU —* A t! u t . , ofri/j iiR.iifica: um ... outro. Muilo utfldo. p»rn liçmfif «r 03 r«.'fonf«.'. lífíwaíj. « o ir.deímiun cetcri, te, ·, qu&tc »empre, newe »««tido. empre A-Jo no plural

(V § 133, 2).

2 — Alter, altera, alterum = outro (fa!ando-se dc dois), Este e os que se seguem deciinam-se como unus. a, um (§ 171, 1. a ) . A h c r — alter significa: um. . . outro. . .

3 — Alteruter, alterutra, alterutrum — um ou outro, um dos dois. De- cliuajtvsc ambos os ctcmcnlos ou somente o último: a/íenus otnus ou allcfnlrms (a declinação de uler. utrat ufrirm está no § 2 1 4 ) .

4 — Uterquc, utrSquc, utrumque = um c outro: uíerque parem = am­bos os pass (o pai c a m ãe). Se/mones u/rius<fue — as palavras de um e dc outro idioma (de ambas as línguas).

5 — Neuter, neutra, neulrum = nem um nem cutro, nenhum dos doss: íicijfrlus partis — dc nenhum dos dois partidos.

Obs. — OuJras formas existem, como itícrvis (u/rdvo, i/írmnv/s), utetiibet ( utralibet. ulrurmibcí) — V . obs. do § 218.

Q U E S T IO N Á R IO

I — Q u ç são pronom es ndjsiivo» m dcfim t'»*? E x em p la i em po:tugu<l.i — Q u e >So p ro ::« r! t j íviLjJontivo» indelm itlo»? Exem plo» em portut>uct.3 — Que significa quieum que? Dedhi«* ITcíyi iodos os gêneros c números I

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U Ç A O 42 (E*». 61. 62) — INDEFINIDOS (§ 220) 18!

4 —■ Que lignifica qsíiqtsiiT Qual o neuiro?5 — Que tigAifica etercattqoe? {Tem todos osgdnem s e números )6 — Cite maii doi» indefinidos piovenienlet de reÍAtivc».7 — Que »ignifica aQqoit? Declir.e. (T«m todos osgèncros «? números.)8 — Conhece caioi em que n io ie er.preç* o ali de iliquii?9 — Que sigmficA ■nniqoiiQue? Decline só no tin£uliir.

10 *— Que lignifica qaidara? Decline.11 — Explique a conilruçâo aliquíd mili (Ç 213, n. 6 ) .12 — Cite mail doii indefinido» derivado» do interrogativo qot».13 — Que tignifica nrrao? Decline.M — Que signifiea nibit? Decline.1 5 - Q u e significa ncc qeitqoam? A que formn Istin?. rouivnlc?16 — Significado e declituçio de aliui, a. oü.17 — Qual · diferem;» de significado entre »tio» e alttr?lô — Que «ignifica uterqae? Declinfi [Tem todos o* g íneros e núm crov)

E X E R C ÍC IO 61

Tradufir cm portatuci

V O C A B U L Á R IO

a. 4).

naaqoam — nunca, jamai»

1 — Qiiicumquc h«rc tiobis beneficia dabit, eu-n jew prr amablm;’; (l>.2 — Quantuscumque es. coram Deo parvus os.3 — P tier iste nunquam cujusquam imperio obtemperabit.4 — Suam quisque civitatem amat.

‘5 — V ita uniuscujusque nostrum prctioca est. 6 — Portus satis amplus quantoevis classi erat (Obsers·« que cfosst e d a ­

tivo — "para uma armacla" — e quantovis concorda ccm ole) 7 — A lter optimus mansuetusque fuit, alter pessimus et saevus W.

M) H a t concorda com bcntfttie, obj. dircto de —- Eum. complemento de•iffluj. eoottilui exemplo de pleonaimo (V . Cramatica M tlodlca Ja L. Portugucaa, § 784)·(2) Quanio ao alter , . a ltet: § 220. 2 —* Quanto ao qt« enrlifico: § 19S

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182 (§ 220) LIÇÂO 42 (Ex.. 61, 62) - INDEFINIDOS

8 — Nemo nostrum perfectus est.9 — Nihil forma fragilius, nihil divitiis fugacius.

10 — Suum cuique

E X E R C ÍC IO 62

Tradnttr rm latia»

V O C A B U L A R IO

a d o ra r — a d o ro , «re a m u rjo *— atnãrus, a . um á rv o re — a rb o r, õ rii f. basian t« — «alii (tf<i*>.) beneficio — beneficium , ii fl. d « it» p « r ir — d c p f r o . a i c

de* jra< a — cak-iniTtA*. Sii* c ila r — tu m . e*ie faeibneate — facite fru lo — fructu*, m m.

m io — m anui, uimiieria ·— omeria. aena<ao — gen«, gentii f .notio — noiter, ira. Irum (§ 204, 3)nomrroio — tnuttut, a, uroprazer — volupta). 5 t ' i /.prudenle — pnidert». en tiiriro — divo, lii>te ( coj>/.) — itTemiitoclei — Themistocle*. i·

N io ·« « iq seç a i t que e* iodefin idoi derivados de relativos e tigem o verbo no indicativo

1 — P or maior que seja (2 1 7 . 3 ) nossa miséria, não (ne) desespere­mos (45.

2 — A vida de cada um dc nos (2 1 8 . 3 ) está nas mãos dc Deus( 1 8 9 .2 ) .

3 — Q ue nação não adora aluuin Deus? (2 1 8 , 4 ) .4 — Deus dá a qualquer homem (= r a quem quer que seja: 218, 8 )

numerosos benefícios.5 — Tem ístodes fot mais prudenle que ninguém (2 1 8 , 4 ) .6 — Certos (2 1 8 , 6 ) prazeres sáo piores do que desgraças (1 5 4 ) .7 — O s frutos de certas árvores (2 1 8 . 6 ) são amargos.8 — Facilmente somos ricos se qualquer coisa (2 1 8 . 7 ) nos é bastante.9 — O mau (vrr ma/us) por ninguém é amado, dc ninguém e amígo e

ninguém (2 1 9 , obs. 2 ) o ama.10 — C ada qual (2 1 8 , 2 ) por si ( = a seu próprio favor: pro com

ablativo).

(3) Suum: nom. neutro de jueu, o, um. O (x»se»svo esti empregado aubstantivamente; ponha, poi». o artigo an t» . Nâo hã verbo na fraie launa. nem é pteciso na pottugue*«·

Cuíque: dal. de <juuqu« (§ 219, 2 ).

(4 ) £ c la ro que o in d e fin id o deve conco rdar com o substantivo. — O n ã o tradux·»« aqui p o r ne , po r m otivo que verem ot m a » U rd e . — O verbo J e i t tp e f e f deve em latim u p a r i o üie im o te n p o e m odo d a form a p o t lu s u e » (§ !9 3 ) .

Page 189: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A 0 4) (Ex·. 65, 64) - C ORRELA TIVO S {§ 222) 183

L I Ç Ã O 4 3

PRONOMES CORRELATIVOS

221 — Dos pronomes que vimos n;is Hcoes anlenore.' h i vanos que teir* coir«la<;ao enlrc si. isto c, corrcsponctcm-se quanto a forma ou quanto ao sei;tido 1% o que se pas?a coni ia /. . . <juol. lanio. . . quaulo etc. T a is pro;iomcs cha» mam-se por i«o correlativos:

Talis. . . quali»

T an tu s... quantus

Tantulus. . . quantulus

T o t . . . quolIs (hic, iste, i l l e ) . . . qui

222 — A correlacão pode existir entre um demonstrativo e um Interro­gativo. cutre uin demonstrativo e um relativo etc.; não enconüa a aluno difi­culdade cm perceber ta) correlação e. ainda que a não perceba. empie«ará certos os correlativos uma vez que tenha cuidado com a análise tios termos. N âo é necessário, portanto, decorar tábuas e quadros dc correlativos; o qoc e im­portante observar é o seguinte: O s correlativos pertencem geralmente a orações diferentes, ou seja, o segundo pertence a outra oração e. portanto, pode ter função sintática diferente da do primeiio. P o r exemplo: N o período “ fc coisa justa dar descanso àqueles <jue trabalham ” há duas orações; na primeira eitlra aquela, na segunda que. ptonomes que tem correlação, tanto em portu­guês quanto cm latim ( r s . . . qur). A função sintática desses pronomes é & mesma? Evidentemente nâo: àquela (ou a o i) é objeto »ndirrto (dativo) daI.* oração, e que é sujeilo (nominativo) d a 2 .“. A tradução latina c : “ JuMum est lequiem donarc ím <711/ laboranl’*. Outros exemplos:

DciUi sunt ii qui laborantt r

iinii) |il. ni»\c. nom. pl. n u « .

Beati sunt ii quos preemiaviT 1

num. pL n;aac. ac. |tl enue

Deati sunt ii quibus obtemperamust ;

nom. pl. m au . dat. pj, a m e

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164 (§ 2 2 2 ) L lÇ A O 4 3 ( E m . 6 3 . 6 4 ) — C O R R E L A T I V O S

Em resumo; A correlação é meramente d s ideia ou de forma; a função sintática (o caso), o gênero e o número dc um correlativo podem até ter dife­rentes do caso, do gênero e do número do outro:

Q oaletcum qae summi viri sunt talem civitatem habemusI t

·. pl. nMK ar., lifift. frm

(Quais grandes homens existem, tal governo lemos)

Nola — O antecedente i> · miúdo *e elide quando 4o rntimo c««o quf o relativo qui ou quando facilmente lubentendida: Aquclt que w alegra com a de*gr«çn alheia, breve deplorará• >ua: M cx *üam deplorabit qui eííens ealamitale faaJct, «— Quero o qne Deu» quer: Vfíla qaod Deui >ufí.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quando rloti pronome· tão correlativo»?

2 — O* correlativo* como *e rompottam quanto ao cato. gênero e número n»» fiAtn a quepertencem)

3 — Corttrua um peiiodo de dum ornçSe». nu» quaú haja o* correlativo» »· e qoi. Juilifiquea flexão genérica, numérica e c«»ual de ambo·.

E X E R C ÍC IO 63

Tradaiir em porlafuCt

V O C A B U L Á R IO

•de», « — campo de batalha aeqoe... e t — tan to ... quanto beata», ·, tun — feliz civitas, atis — oâçáo concilio, ar· — unir contento», a, o® ( i t g t cifol.) —

contente, tatufrito egeo», — poVire, necçtiilâdo («li*, le u — M ix

firSB·, B, BID — «Ólidofluctu», ·» m. — onda fert'tudo. idlnii — coraßetn impugno, are — atacar, ownltar

laudo, are (fr. d /r .) — louvar, elogiar «do», morii m. — co»tume. u»o. N o pt.

= cottume», h á b i l« . caráter

P e r» « , a r a s — o t p e m »

»atit —* lu íic ien te , o tuficiente

seaten lia , * — opin iáo , ten lença

lervo, are — »alvarlireilitodo. adiai» — temelhançato n , lorli» — tortetanto», a, t n — tio grande — Tanto». - .

qoanlot — Ito g tan d e .. . quanto trepido, are — tremer

1 — Beati sunt ii qui sorte sua contcnti sunt.

2 — Felix est ea civitas, cujus leges bon® sunt.

3 — Egens «eque est is qui non salis habet, et is cui nihil salis est.

Page 191: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L IÇ A 0 43 (Exs. 63. 64 > - CORRF.LATIVOS (§ 222) 185

4 — I .audemus eos quorum fortiluclo palriam servat; cos non laudabi­mus qui in acie trepidant.

5 — Qusr amicitia firmior C5I quam ca quam similitudo morum con­ciliat?

6 — Qti’s est opi imus G rxcortim poetarum? Is est quem C :- j :ci «crr.pcrlaudabant, I lamciiu.

7 — Persas qui G roxiain impn3n.1br.nl tet eianl quot fluvl:i$ M a r is .

8 — Quo! homine?, tot scntcuiwe.

9 — Sirpe non talis est filius qualis pater erat.

10 — N on tantus sum quantus tu.

E X E R C ÍC IO 64

T rad u z ir «m lalun

V O C A B U L Á R IO

cidadão — civil, i·

á iifr — dico, ireevitar — vilo.

habitar — habito. nr«·

juilo — jiHlt». a, um

Ici — Itx, !«n»*nem ttmpre — non lemper

P a rii — LuIelTa. te f.ponuir — halxn. ere

prnibir — velo, aieisqptia» — diviti*, ftium«aber — scio. »<;resemelhante — limitis. e (r<f<· <tal.)

(odo — omni), «

1 — Amo aquele que mc ama (2 0 9 , 9 ) .

2 — Sei o que d iz « (2 0 9 . 7 ) .

3 — Nem sempre são felizes aqueles que possuem as maiores riquezas W

4 — Quem ó bom c justo é amado por todos (= r £ Mnaclo per toclos<ir?uc/c 47/Jc £ Ix)m c justo: V . 0 § 209 . 9 , íinal da letra d ) .

5 — 0 bom cidadüo evita i> que a lei proibe.

6 — l ai era (ele) qual és.

7 — Roma não c tâo grande quanto Paris í2>.

8 — Ès sciv.clhanlc àipic!”S co;it que habitas ( 2 1 0 , no ta ).

(],> ObvMvc q u e o raflical tf j dwnioe, arum tem wê* · ! ; « i ç a d o cm a £ o supnm it nenhum de le t (§ 3 1 ) . — A \ moiora: su perlabvo (§ 154).

(2 ) N ote o {èncro <íe Parii em latira paro n i o e rra r no conco rdância d o rjitt-ifo

Page 192: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

lôfc ($ 221) LIÇAO 44 (Em. 65, 66) — M U LTIPLICA TIVO S F. DISTRIBUTIVOS

L I Ç Ã O 4 4

NUM ERAIS MULTIPLICATIVOS E DISTRIBUTIVOS

223 — Numerais ciultiplicativoj, chamados tombem aJvêjbioi rmnirrn:». são os n u m e r a l i quo indicam o numero de vc/.cs cm que um objclo ou u.na quantidade é tomada. lím português ditemos uma ves, i/uúí vezes, mi/ vescs etc.; em latim cmprcga*sc uma só palavra pura essas expressões; exemplos·

Scmel = uma vez Dccíes =r dez ve/.csBU — duas vezes Vicie» * vinte vezesTer = Ires vezes Centies = : tem vezes

Nota — D e n tir o u tro i , r m u.to lip q ü rn te o e m |irfüo do« mullij'1-r Jivo* jswa ind ra».j i,in.'<»s v e s t t um a coíia nconlt<e em « t i o lfrti|w : /·!» ín onuo ~ du.«· Vete» fto <m>. tlu.v vi*rr· por ano.

224 — 1) Numerais distributivos sáo os numerais que indicam <;ri:pos. l!ni português dizemos dc do':s cm dois, ou cm gruf)o\ dc doh, ou a.nda t-oh dc tinia ver. 1 anbéin para indicar essa partição o la lin possui forma* sinlé-tcas. isto é. numerais constituídos de uma só palavra; exemplos:

Singüli z z de um cm um Deni ·- - de dc7. em dc/Bíni = dc dois em dois Vicêni z= de vinte cm \ in eTerni = dc três cni três Centeni r r de cem cm erm

2 — Os distributivos empregam-se ainda para indicar um númrr» para cada indivíduo, coirespondendo então ao português <W<i i.víi: César c Ariov.sto levavam cada um dez cavaleiros = C asar cf /liiovittus denos cqi.-iía oiítíiice· hant (dcccm cqttUcs significaria que os do'.s levavam de/, cavalcaos ao todo).

3 — Os distributivos declinam-se como o plural J>poí, />on<?, bona. como já ficou mostrado no exemplo anterior: denos equies ndducebanl.

4 — O s d is t r ib u t iv o s s ã o ta m b é m e m p r e s a d o s c o m a s p a la v r a s q u e n ão U m s in g u la r : btncc lillèiac, d u a s c a r ta s ( J u c .y H t f f a c s ig n if ic a duai Iclros). E m lugar d e u » í se d iz e c m lugar d c lertú sc d iz a.viíJu/ü castra s= um í i c a m p a m r K o : òít.vi castra = : d o is a c a m p a m e n to s . Duo cnshu s!g n : fica dois c a s te lo s . 77:'riT cASiro — três a c a m p a m e n to s ; tfia castra = Irês c a s te lo s (§72, a ; § 171. I. b ).

5 — Empregam-sc atnda os distributivos na multiplicarão, na qual o multiplicando é um distiibutivo e o mu’tip!icador um adverbio numera): bis bina siiíjí q u a tu o r = 2 X 2 = 4 ; sexia qundiagôna sunt duccníi quadraginta

— 6 X 4 0 = 240 (o distributivo vai para o neutro plural).

Page 193: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇÀO 44 (Ext. 65. 66) - M ULTIPLICATIVOS E D ISTRIBUTIVOS (§ 226) 167

225 — Numerais multiplicativos e distributivos

MULTIPLICATIVOS w s m iw M iv o s

1 w m tl singuli ( u m ) : $ 224 , 42 bi» hini3 ler tern i ( I r in i) : § 224 , 44 qunler quatern i5 quinquies <|U<ni0 k x í o seni7 KplTc» srp ten i8 OClííl actum9 n ov jfi noveni

10 deciei deni1 1 undecie» W undeni12 duodecW » duodenil> terdccles ( irc d e c if s) le rn i deni W14 quuluordeoe* (queter d r t i e í ) ejunterm den i15 quindecies (q u n iq u ifi i ln ir » ) quini dehi16 ?cdecic» (»exie» decies) »en i deni17 »«l>l;r»(iecic* • septeni deni16 duodevicic» (o c tie t deçies) octoni den i (duodcv icen i)19 undev icici (nav ies decic») noveni den i (u r .d c v k en i)20 vicie« viceni21 vide» icrr.el l-J viceni »inguli22 vicie» b ii v iten t bin i30 tricici triceni40 quadrag ies quiidr.sgeniSO quinquagies quinquageni60 KJtP.ÇÍ« sexageni70 septu&uies septuageniftft ©elogie» oc logeni90 nnnagiei nonageni

!0|> « n t i n cenlcni10) CfMie* tem ei (5) cen ten i ungu li200 ducenties duceni105 trecenties treceni4l«> quadringenlie* quad ringen i500 quingenties quingenim sexcenties sexceni700 septingenties septingeni£00 octingenties nrftngem000 tiongrnlies nongrn t

10D0 miiliei s in g u li m illia2000 bts m iiliei bina millia

ICOOO deciei m illin d e a a m>lha100300 cen liei m dlies c cn ltn o fr.iHin•>00000 quingenties tmlli?» i|uin);rn» millin

lÜOOOOO decie» centses itnllir» dcc-.e» le n lrn a tn illia

226 — Explicarão das noias do § aiUcãor e outros observações:

I — O s multiplicativos alc 19 expressam-se colocanrlo-se antes o número menor, sem el, ou empregando>se a forma apoçopada: çumqutc* dccics ou quindecics.

Page 194: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

1 8 8 ( î 2 2 6 ) L Í Ç A O 4 4 ( F . ™ . 6 5 , 6 6 ) — M U L T I P L I C A T I V O S E D I S T R I B U T I V O S

2 — Nos multiplicativos dc 21 a 99 o número maior geralmente vem antes, com ou sem cf: quadragies (e l) sexies. Se vier anlcs o menor, c obriga- lório o ei (scxfcs ei <yuci<fragics).

3 — Nos multiplicativo» cm que entra centena, o número maior vem antes, geralmente sem ei: cenfics «m c/.

4 — Trata«do*$c dc distributivo» cm que há unidade e dezena, a uni­dade pode vir antes, mas, cm geral, vem depois: vtccflr síngu/r. Sc a unidade v:er antes, pode-se ou não pôr ei: smgu/i viccni ou ííngu/i ei vicení.

5 — Tratando-sc de d is t r ib u t iv o s em q u e há c e n te n a , o n ú m e ro m a io r v em a n te s , l ig a d o d ire S a m e n tc a o m e n o r , i s to é . s e m e i : c c n ic n i qtiadroger.i quím .

6 — Na nota 20 do § 171 vimos que certo» cardinais »e formam com a ajuda de multiplicativos. U m milhão cm latim se diz dez vezes cem mil: dccies cenlcr.a milha. Dois milhões diz-se vicies ccnícna rtiWrd ( = vinte vezes cem m il).

7 — Tambem o» ordinais necessitam da ajuda dos multiplicativos:

2000.’ — bis millesimus (2 vozes um milesimo)3000.’ — ter millesimus (3 vezes " *· )5000.* — quinquies millesimus (5 vezes .. .. }

10000.’ — decies millesimus ( ! 0 vezes .. .. }

20000.’ — vicies millesimus (20 vezes " )1 0 0 0 0 0 — centies millesimus ( 1 00 vezes " )

200000.·» —- ducenties millesimus (200 vezes ·' )

QUESTIONÁRIO

1 - Q u e «5o numerní» multiplicativo») Que oulro nome têm? Exemplos. com a re»perlivatradução.

2 — Diga em latim am· v«z, d o n vezei, Irê» v t ï« t . . . vïnte «czei.î — Cite a» dezen«» do» cnulliplicutivo» Utino» (dei r«*e», vinte vetei, irinU vexe» . . «w

r e in ) .4 — C ile M centena» d o i m iltip lienùvo» lntinn* (cera v tw i . ifazenta» t« « » . . . m il v îI î i ) .5 — Que tão numerai» diilribulivoj? Exemplo», com a re»pectïva iraduç&o.6 — Seguindo a explicação dnda no n.* 1 do § 224. quai» a» po*fîvei» traduçôe» do

distributivo tini?7 — O / d s trib u t.v o » empregam-»« tam bém p i n in d ica r um nùn'.ero par« c ad a in d iv id u o )

Quai «teri, nesse c»»o. a tradução d ; bini, terni, qo*Wrni? HepiU e expUque o exemplo dado no n.v 2 do S 224.

8 — Declise viceni, «r, a.9 — Empregando o» lubstanlivo» caitra e l’Ueiie, d<Ra cm laluo Ut* acampamento», cinco

carta».

10 — Cite o» ditlribul.vo» de I o 20.11 — Quais a» dezen&j e a» centena» do» distributivo»?12 — Corno te dix on œilbio em Utim?

Page 195: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇÀO 44 (EU*. 65. 66) — M ULTIPLICATIVOS E D ISTRIBU TIVO S (§ 226) 189

E X E R C ÍC IO 65

T r a d t u i r c a p o r t e j o í i

V O C A B U L A R IO

• t » . · — àin i n i e c t a m , i n . — i n s e t o

■ t in a , « , a d ( § 2 2 0 ) — o u l i o . o o u t r o . j n n j o , S r * — « g r u p n r

o r e i U n t e m e / u i i . i i — m c »

e r e o , a r e — c r . » r . e l e g « r . n o m e a r n a v i » . i i / . — n a v i o , n n u

d c n a r i u i . ü — d e n i r i o p e * . p e d i * — p é

d i » í o , a r e — c i U r d i t l a f t l c r e o t e * . í g i» — r e m a d o r

d o . d a r c — d a r t r a b » , l i » / . — t r a v e , v ir o

e l e g i a . ■ — e l e g i a v e n u » , o t — v e r a o

1 — Bini rege» creabantur.2 — Militibus duceni denarii dantur (2 2 4 , 2 ) .3 — Insecta pleraque (1 3 3 , 3 ) senos, alia octonos pedes habent.4 — Binas omnes aves alas habent.5 — T rabes inter se distant binos pedes.6 — In navibus erant triceni remiges et duceni quinquageni milites (224 .2)7 — Bis in mense.8 — In elegia versus bini junguntur.

E X E R C ÍC IO 66

Traduzir em latim

V O C A B U L A R IO

a c a m p a m e n t o — e « i l r a . o r u m

c ic > — c a n i i . i*

c a v a t o — e q u u f t . i

c o m a n d a n t e — d u x . tluci* c ò n i u l — c o n s u l , ú l i»

dia — d i e s , e i

inimigo (de 8 'J tf fa ) — hostii, i» livro — t:ber. bri Mario — Marius, ii profetior — magiiter, tii vir — vento. Ire

1 — Criam-se dois cônsule» de uma vez. (A partícula se está indicandoque a oração é passiva. — Dois dc uma vez: 2 2 4 ) .

2 — T rês vezes três são nove (V . o parêntese do n.° 5 do § 2 2 4 ) .3 — O professor dar-nos-á quatro livros para cada um (Dat-nos-á =

dará para nós. — Q ua/ro para cada um: 22 4 , 2 ) .4 — C ada um de nós tem dois cavalos e quatro cães ( = Temos, cada

um. dots cavalos e quatro cãcs — 22 4 , 2 ) .

Page 196: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

190 ($ 227) LIÇAO 45 (Ex.. 67. 68) — NOMF-S GRF.GOS

5 — C ada comandante dos inimigo» linha trcs acampamento« ( = Oscomandantes dos inimigos t in h a m ... cada um ).

6 — M ário foi cônsul sete vezes.7 — D uas vezes por dia. ô ^ V irão de um em um.

L I Ç A O 4 5

N O M E S G R E G O S

227 — Em qualquer l*ngua. os nomes estrangeiros ou estranhos ao idioma, quer próprios quer comuns, apresentam dificuldades ou dc pronúncia ou de grafia ou de flexão. O mesmo se d á em latim.

2 2 8 — 1.* D eclin a çã o : Compreende nomes gregos terminados:

o ) em asb ) em esc ) em e

No plural são regulares, mas no singular assim se declinam (nomes próprios, só no singular) :

AS ES

(l<jo mojtu/íno*) (mo mtuculinoi)

N o m . Ænêas ·= Encias N om . comètes = cometoV o c . Ænea V o c . cometeG e n . Æneae G e n . cometœD a t . Æneæ Da t . cometœA b l . Ænea A b l . cometeA c . Æneam (ou Ænean) A c . cometem

Outros: Anaxagoras O u It o í : AlcidesBoreas Priamides

CEuphrãtes

( t ô o /tminmoi)

N o m . Daphne = D a f n eV o c . DaphneG e n . Daphnes Oulros : CybeleD a t . Daphnae CymeA b l . DaphneA c. Daphnen

Page 197: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Ü ÇA O 45 (E « . 67. 68) — NOM ES GRF.COS (§ 229) »91

Nola — Cerlo» nomct propno», como ceitSo* comun», He origem gregA, »piueccm decli· aidoi ora i lalioa, era » grfçn: f r a miMli<d. <* ou Jfdfnmofcce, e»; mus«c«. a ou mu«'«. * t ; rfxtorice, c ou rhttorice. a ; N iõba. « ou Ni&bt, o .

229 — 2.* Declinação: Compreende: A) — nomfs próprios gregos termi­nados em éus, que se declinam:

O utro: Prometheus

Nom . Orpheus r= Orfcu

Voc. OrpheuG e n . Orphêi ou Orpheos

D a t . Orphèo

A b l . OrpheoA c. Orpheum ou Orphêa

Nola»; I * — Alpun* nrme» prõpiini trm a» fotm.·» regular«, mai no nommalivo f itn aru>a(ivo apsrerem também com a\ devinêncin» çregai: Delui. Delum ou Defoi. Orion.'Hium (neutro) ou H(o% (nom ). ttíon (nc.).

2 ' — C<*rtc» neuiro», comun». tèm ti»e» ca»oi <ro on e o» demm* regularet: /<x?con./ilici.

— A lgum , alcm das fo m u s regulares, encom ram -sc com as desinências áticas: N. A n J ro g eo j.V G. Dat. e Ah! AnJrogio, Ac. Androgeon. N. Albos, V. G. D, c Abl. Atho, Ac. Athon {is vc2C* também Atltv).

4 * — O plural i regultr. (na», e»peci«lmente em titule* de livro», aparece ã» vrtr* a detinentia on em v t i de orum, no gen- plutal: Ceofficcn li&ri. em vei de Ctorgicotum fibri ( = oi livroi da> Georgicas, obra de Virgilio)

B) Nomes proprios em ius, cujo vocativo singular é em / (na época classica, também o genitivo), como fili (§ 7 4 ) :

N o m i n a t i v o V o c a t i v o

VirgilTus Virgili

Antonius Antoni

Ovidius Ovidi

Nola»: I.* — O» d« origem 8ieR*. como Darius, têm vocativo regular: Darir

2* — Ccnvo filiui, ii. cujo vocativo lingular é /i/i. o nome cornum genit», ii ( = genio) tem também o vocativo irregular em r: jrn i — ó genio.

— O* doi» ti do genitivo de qualquer nome em iuj podem contrair-ie: Antonii ou Antoni, imptrii ou impefi.

4* — Subitanlivoi conium e ad;elivo* com e»>a terrmnaçío lèm o vocativo regular em e.· a d v tn o r ic . im pie , r$rtg le . O gcmlivt» maKulino do« ndjetivot em iai c lernprp com •jdoti i i : impii, egtegK, p fo p tii 'w’

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Page 198: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

192 ($ 230) LIÇAO 45 (Ex*. 67. 68) — NOMES GRF.COS

230 — 3.* Declinação: Compreende: A) nomes próprios gregos, maí- culinos. terminados em « , que se declinam ou regularmente ou cm certos casos à grega:

Nom. SocratesV oc. Socrates ou Socrate Oitlros: Thucydide»C en . Socratis ou Socrati AristotelesDa t . Socrati AristidesA b l . SocrateA c. Socratem ou Socraten

Not* — O t ffrr.ir.inoi em c lem o genitivo rm u* « o» d<mVi ca?oi em o.· 5 oppho. us; Dido, in (tem e>tr nome a vjmÍhMc t<nulnr D iJv, DiJònii: mulkrr i!e Siqueu. fundndofA de C*ttftgn).

B) outros nomes gregos, de terminações diversas, cujo acusativo singular é regular ou em a e o plural cm 01 ou lamlx-ni regular:

NOMF.S

acr, aeris = ar« ther, rethêris = éterAgamemnon, õnis W = Agam enãoArcas, Arcãdis <3) = r Arcádiocrater, crateris = taçaHector, õris — l icitorIapyx, ígis = IápigeMacedo, edõnis W =r o MacedonioPallas, Palladis — P;itasPan, Panis = P ã

ACUSATIVO SINCLIAR ACU5ATIV0 PLIRAL

aera oir aerem trthera ow Jclhércm Agamemnõna A rcãda cratiremH cctõra ou Hect&Tcm lapyga Maccdõnem Palluda ou Palladem Pana

A 'cadcs on A rcádas cratêrc* ou craièras

M accdõnes ou Maccdõnr.s

No·« — Poêiii, ha:rcsi«i Ni-apóli* r ou Iro» cm ti. <!«■ u rijen i g re ja , pedem ler © o<uv»l«vo»inRuhir rm im ou rm m.

( I ) No frnilivn I.HT.Hrm Atnmentnos No çpnuivo lomlt^rri /Itiiidoi.

(*) No nciwrwitivo *»ní: ?■*·"! i>» Mact'rfon

Page 199: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 45 <E». 67. tô ) - NOM ES GREGOS (§ 230) 193

Q U E S T IO N Á R IO

(Nome» prnpriof »d no lingular)

Nome» jrfgoi tin 1.' ccciíiução cotr.o podem terminar no Bominnl*vo>— Decline Anaiatôra». « .— Decline Alcidci, » .— Decline Cybíle, « .— Decline à grega {ramtralire,

6 —* Nome* gregoi da 2* deciitiaçno como podem terminar no nominativo?7 — Decline Prometheu*.8 —· Iliam, forma latina, neutra ( = Tróia), pode aparecer eo nominativo c no acuialtvo

com deainènciai greja»; rjuai» »âo?9 — Decline i grega o aomi* próprio Atfco».0 — Gcorfieon libri como *e iraduz* Explique n irregularidade.1 — Decline Virgiliai.2 —* Atém de /ifiuj. que outro lubtlantivo comum conhece com vocalivo em i?3 — Nomei grego· da 3* declinatio camo podem larminar d o nominativo?4 — Decline Amlotêle*.5 — Dido como pode »er declinado?6 — Pfieter ( = menos) ê prepoatçâo que rege acutativo. Diga enláo, em latrm: meno»

o lápigt.

E X E R C ÍC IO 6 7

T raduzir em p o rtu g a··

V O C A B U L A R IO

Arbillei, i ( — A q u tle i £ a ê a t , ae (§ 2 2 8 ) — Eneias Agamemnon, õn ii — A gam enâo a o ln o t, i — ânim o cwlem , i n. ( § 125 ) — céu coma, «e f. — cabeleira com etei, * (§ 2 2 8 ) — com e la daco, êr* — traça r. descrever íinao , a re — fo ttiíicar

b a b ê o , c r *— l e r

koneita» , a, am — nobreig n is i , a , am — ígneo, de fogojac to , a rc — arra s ta rli«, liti» f. — con tendaorbi», o rb ii — c írcu loprocella, m — p roce la , tcmpe&tadevio leatos, a, am — violento

1 — /Encan violenta procella jactabat.

2 — Poelac honestis poematis (ablalivo de meio: § 20 0 . 5 ; poematis r=poemaiibus: § 1 1 2 ) animos militum firmabant.

3 — Inter Agamemnona et Achillcm lis orta est ( orta est = levantou-se).

4 — Cometa? igneam comam habent, et in c«e!o (§ 189, 2 ) oib«m ira*mensum ducunt.

Page 200: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

194 (§ 231) LIÇAO 46 - PARTIC. E IKRECtILARIDADES DE FLEXÃO

E X E R C ÍC IO 68

Traduzir em Utim

V O C A B U L A R IO

car« — eanji. a. ora ctiefc — dux. ducis coita — rea. rei deaafiar — contemno, êre dticeadeale» ( = profênie) — Pr<>Kc'

niei, èi ditcipalo — dúcipului. i dórioi — Dorrs. um m- pl,cm — in (§ 189) fam a — fam a, crira d o (d e bom f r a d o ) — libenler (arlv.) keráelida — H eraclide» , e (o p io ra i c

reg u la r)H írc a le i — H e r c u l« , i» (§ 230) H o n e ro — H o m ê n ii, i H orácto — H ora tiu* . ji

jnventad· — juveMu*. Btíi ler — lego, Sremoderação — moderatio, onit f. HD<e»iírio — necettariut. a, um paí — pnter. IritPetoponeio — IVoponnMui, i f.Platão — Plalo. ônupoder (lufci/.) — vire», ium (pl. de vít)poema — poêfflA* Sti» n.poeiia — poèjjj. i* f.Sócratci — Sociàlet, i> (i — § 230) lerapo — «vum. i n. · todo — omni», e verto — venu», u» m.Virjílio — Virgiliui, ii Xenofonle — Xeniphon, nlt*

1 — Homero é o pai d a poesia: a fama dos poemas de Homero desafiao poder do tempo.

2 — P latão c Xenofonte forain discípulos dc Sócrates.

3 — O s versos de Virgjlio e de Horácio são lidos de bom grado pelajuventude. (E stá lembrado d a vo/. passiva e do agente da passiva?).

4 — Em todas as coisas, meu caro filho, é necessária a moderação.

5 — O s heráciidas, descendentes dc Hércules, foram os chefes dos dórioino Pclojjoncso.

L I Ç Ã O 4 6

PARTICULARIDADES E IRREGULARIDADES DE FLEXÃO

231 — Além dc certas particularidades já vistas (acusativo sing, da 3.* em im e ablat. em i. dativo plural d a 4.* cm ubus, dativo plural d a I .* em abui e tc .) , outras há que passaremos a ver.

232 — Nominativo: l ) Nomes da 3.* em cj, como ntíò«. aparecem m uito freqüentemente com essa terminação m udada para ü : nubú ( = nubes).

Page 201: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 46 — PARTIC. E IRREGULARIDADES DE FLEXÃO (§ 234) 195

2 ) Além do “ bicho sem cabeça" (§ 182, n. 1 ) , há quatro nomes femi­nino» da 3.*, que não se usam no nominativo:

(ditio) ditionis =r dominação (frux) frugis = frutos da terra(ops) opis = socorra; o plural (opw , opum . . . ) significa recursos, poder (vix) víeis = vicissitude, volta.

233 — Genitivo: 1) Em vez de arum (gen. pl. d a I.* ) e orum (gen. pl. da 2 .*), certos nomes podem, além dessas formas regulares, trazer a forma contrata um:

NOMES

imphôra, « = ânfora dr&chma, k = dracma übêri (p í.) — filhos »ir, viri (e compojíos) compostos dc cõla e géna como:

ccelicõla, a = deuses terrigêua, a = nascido da terra

nomes gregos ou estrangeiros, como; £ o e ã d « = (roianos Arsacldce s= arsácidas

nomes que indicam peso«, medidas ou moedas:

digitus, i = dedo nummua, i = dinheiro modioi, ii = raódio sestertios, ii = scstércio

GENITIVO PLURAL

amphorarum ou amphõrum drachmarum ou drachmum liberorum ou libêrum virorum ou virom

coelicolarum ou eoelicõlum terrigenarum ou terrigenum

^Eneadarum ou & neãdum Arsacidarum ou Arsacídum

digitorum ou digitum nummorum ou nummum modiorum ou modium sestertiorum ou sestertium (O

Not» — C obrigatória a form« «ontfaU na« expreuõet: prsfectu* »ocium (e nSo su­etorum) — chcfe d<n aliado*; pnríectu» /atrum (e n£o febrorum) z ; cKcfe do« opcrirlo*.

2 ) Nomes neutros da 2.* terminados cm ium têm o genitivo singular em ('i ou em i: studium, studi (ou studii).

3 ) 4.* Declinação: Em vez dc us, desinência do genitivo singular da 4.*, encontra-se às vezes a desinência t: tumulti ( — tumultus, do tum ulto), quasti ( = questus, do lucro), senati ( = senatus, do senado): Senati con­sultum, ao lado da forma mais freqüente senatus consuJtum = decreto do senado.

234 — Dativo: 4 .1 Declinação: O dativo singular da quarta encontra-se, aié em bons escritores, sob a forma contrata u, em vez de u i; magiitratu ( = magistratui), eçuiíofu ( = equitatui).

( I ) Abrevi «■k H. S. Era exprmòe» como decia ttsUrlium ( = I mithio dc mjUtcmi), «tlic« Hsttrtium (cem milhfic· de »ctlirci««) etta lufcwnteodido cenitna milita.

Page 202: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

196 (§ 235) UÇÁO 46 — PART1C. E I RREGUlARIDADtS DE H£XAO

235 — Ablôtívo: 2 .a Declinação: Vários substantivos da 2.* flexio- nam«?e em u no ablativo singular, como se fossem da 4.*: frctv (abl. de Irelum. t = estreito de m ar), « i /u (abl. d e scilum, i = decreto popular: pícfcis jctíu = por decreto, por deliberação do povo; do v. seio, is, scivi, sci/um, setre = saber).

4.* Declinação: Vários substantivos da 4.* usanvse quase exclusivamente no ablativo, seguidos dc um genitivo ou de um possessivo: arbitratu meo ( = a meu arbítrio). duetu Ccesãris ( = sob o comando dc C ésar), borlalu Ciceronis (= : por exortação de C ícero), fVnpu/ju Seípíonis ( — por impulso de C ip iio ).

A stu , palavra neutra d a 4.*. indeclinável, emprega-ie freqüentemente no ablativo, para significar na cidade de A tenas, em A tenas (com inicial maiúscula, como Urbs para indicar R o m a ).

236 — AcnsatÍTo: Em trecKos clássicos, poéticos e prosaicos, muito freqüentemente se encontram nomes em ís d a 3.* com essa mesma terminação no plural: civis, hostis, navis, classis etc.

237 — Locativo: A o pouco já dito sobre o locativo, no estudarmos a declinação de domus (§ 1 1 7 ) , acrescentaremos outras explicações:

1 — O adjunto adverbial de iugar onde. coisa também já vista, cons- trói-sc em latim com a preposição i n e o abfatiVo;

na cidade = in urbeno jardim = in hortona Espanha = in Hispaniaem tudo = in omnibus rebot

2 — Tratando-se de nomes próprios de cidade da 3.*, da 4.* ou da 5 .“, ou de nomes próprios de cidade da I .* e da 2 .a só usados no plural, omite-se a preposição in;

em Cartago = Carthagine ( Carthago. inis)em A tenas = Athenis (abl. de A thena , arum )em Babilônia = Babilõne (Bab$lon, onis)em Cumas = Camis (Cumce, arum)

3 — Tratando-se de nomes próprios de cidade da 1.* ou d a 2.*, só usa* dos no singuíar, emprega-sc o locativo, cuja forma é idêntica à do genitivo;

em Rom a Roma» (R om a. <e)em Liáo = Lugdoni (Lugdunum , i)

Nota — Nome· «uim ccnprcgado· nâo admilrm «djetivo» «jue concordem com «1«.

4 — Nomes de ilhas pequenas seguem as mesmas regias vistas nos nú· meros 2 e 3:

em Salamina = Salamine (Sdfâmis, in is): regra 2 em Creta = Cretae (Creta. * ) : regra 3 em Chipre = Cypri (Cj>prus, i ) : regra 3

Page 203: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A 0 47 <fr». 69, 70) ~ NOÇOES DIVF.RSAS (§ 23fi) 197

5 ·— Domus, /tumui e rus, quando desacompanhado« de adjetivo, empre- gam-se no loealivo, para indicar lugar onde:

cm casa — domi (§ 1 1 7 ) : domi esse, estar em casa; domi meae, cm minha casa

em icrra {por terra) — bumi (Ziumm, /) : Jiumi jacere, jazer |>or terra

no campo — rari (loc. dc rus. ruris, donde o vernáculo rural): ruri habitare, viver no campo

Nota — Usa-se ninda n palavra /ruítVía, a no locativo, n· cxpreM-fio Jvmi —t« cidade e hd exército, ci\*il e mililsrmrntc. na paz e na gucrrn, dentro c fo « .

Q U E S T IO N Â R IO

1 — Que di* da terminação t» de certo* nomes da 3.*?2 — Ope), opum (plural) que significa? Qual o singular dessa palavra e qua] o significado)3 — Que diz do genitivo plural dc amphora, crriicõla, vir e seilertius?·* — Qn« diz, do genilivo plural dc /£neSdie e de social?$ Que diz do genitivo »inguW de neutros em ion, da 2.a ?6 — Senatus como pode »er no genitivo singular?7 — Equitatui como pode «er no dativo singular?8 —- Como traduzir «n latim "por decreto do povo" (plebiscito)?9 — Traduza as (rates arbitrato raco c korUln Ciceronii,

10 — Que diz do acutalivo plutei de nomes dn 3.* como nari«, hostis, ctasiis.11 — Que i locativo?12 — Traduxa:

o) na cidadet ) em Cnrtago, em Ateoa»c) em Roma, em Liãod ) era Chipree) em casa, no campo

15 — Justifique, com toda a precisão e distinguindo muito bem, & Iraduçío doi exemplos da pergunta anterior.

L I Ç Ã O 4 7

N O Ç Õ E S D I V E R S A S

238 — Caso especial de acentuação: Precisamos, desde logo. ver um caso especial de acenluaçáo. Conhecemos já uma partícula enclitica ( = partícula que se acrescenta no fim da palavra), o que, que .se pospõe às palavras com valor de ei: Pelrus Paulusque s s Pelrus el Paulus (§ 1 9 8 ). Pois bem: o acréscimo dessa, e dc outras partículas enclíticas q je iremos ver. pode originai dúvidas ou dificuldades de acentuação, as quais precisamos desde já eliminar, mediante estas duas regras:

Page 204: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

I9Ô (§ 239) L1ÇAO 47 (E u . 69. 70) — NOÇOES DIVERSAS

a ) S e a partícula qoc, ou oulra enclítica qualquer, for acrescentada a uma palavra paroxítona, o acento dependerá d a quantidade da última vogal da palavra. Suponhamos a palavra rosa. Sabemos já que no nominativo da l . s declinação o a ftnal c breve: rosa; acrescentando o que, temos rosúquc. Ondeo acento tônico? Como o a c breve, o acento deverá rccuar, e teremos de pro­nunciar, entao, rásaque.

Suponhamos essa mesma palavra no abiativo, rosa, cujo a final, pelo que já estudamos, é longo: rosã; acrescentando o que. temos rosàque. Onde o acento? Como o a é longo, o acento cairá sobre ele, e temos agora de pro- nunciar rosàque. Outros exemplos:

sceléstaqae: o a é breve por natureza de declinação: sceleshísqne: o u c longo, por ser seguido dc duas consoantes: honõreque: o e é breve por natureza dc declinação.

fc) S e a partícula que, ou outra qualquer enclítica, for acrescentada a uma palavra proparoxítona, o acento recairá, invariavelmente, na últ!ma voga] da palavra. Omníú, por exemplo (plural neutro dc omnis. e ) , é proparoxítono; acrescido de que, teremos d c ler omniáque. O ulios exemplos:

sceleráque: a palavra é scelêra, proparoxítona bominesque: ” *’ ” homines, m uneráque: " *’ ” munèra,

NoIa — N io K devem confundir cerla* pa)#vri» teguidas de endítiea com oulr&i jã ciiitenle». de »igmfiençio própria.

itáqae = : et ita ítaqne = portantoutráque = et ulra útraque = uma c outrautíque = et uti útique = certamente

239 — Partículas reforçativas: Emprega o latim certas particulas enclí* licas dc reforço ou dc ênfase, nos casos seguintes:

1 — Pronome* pessoais: MET — para reforçar, significando mesmo, próprio, em pessoa·, egemet, mcmcl. temet, tibímet, sibimet.

Além de met, acrescenta-se, às vezes, também IP S E , que se |x>dc escrever junto ou separado, concordando com o pronome: voi>isme/ip*»s, semelipsum, nos- melipsí: Os bons não estimam a si mesmos — Boin scmeiipsos non diltgtinl.

T E — <u/e (não acentue a última sílaba).

S E — sese (pjonujicie sésse), redobramenio enfático: Ilomines semper inter seie diligunt z z Os homens sempre se amam. l ambem mc e te duplicam-se, às vezes, enfaticamente: memc. tele.

2 — Possessivos: À s vezes se reforçam com PTE as formas do ablativo singular: nieáptc. tiiõplc, suõple: suÒpte pondere z z por seu próprio peso.

Certas formas reforçam-se com mel: tuismet, e também meàmct, siiòmet.

Page 205: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1ÇA 0 47 (E « . 69. 70) — NOÇOES DIVERSAS (§241 ) 199

3 — Hic, haec, hoc: À» veies acrescenta-se CR. especialmente as for­mas terminadas em s: hisce. hoscc, hujuscc (hice, hoece, hunce, hoce) : hisce

l ÿ ’ femporikm: neste tempo.Quando tais formas vierem seguidas da partícula interrogativa ne (V . §

seguinte), o ce muda-se em C l : /»cîne. /luncïnc, hosâne. . .

240 — Partícula interrogativa enclítica NE: £ uma partícula que « emprega nas perguntas e geralmente se pospõe à I.* palavra d a oração. A palavra que inicia a oração é, entáo. a mais importante, a que sc quer evidenciar ou reforçar. Esse reforço exige, às vezes, na tradução, o acréscimo de uma palavra ou expressão reíorçativa (Cuidado com a acentuação, de acordo como que acabou de estudar no § 238) :

i

Tune puírum doces> Docesae pucrum? Puerumne doces?

— Tu é que ensinas o menino?— Ensinas tu o menino?— A um menino é que ensinas?

A ênfase está. no I.® exemplo, era Ur. no 2.* em doces; no 3.*, era puenmi. e a tradução deve, quando necessário, evidenciar a força latina.

241 — Partíção silábica: Fáceis são as normas que devemos seguir no cortar uma palavra que não cabe todn no fim de uma linha:

a) Vogais: podem separar-se. quando não formam ditongo:

mc-us pi·«* su-us

b) Uma consoante: fonna sílaba com a vogal seguinte:

de-íe-mus nu-me-ro-sus

c) Conjooníe geminada pertence 8 primeira à vogal anteccndcntc; a «egunda. à vogal seguinte:

be/*/um ec-ce an-nus du-jimilis

d) Várias consoantes: unem-sc à vogal segu:nte, se existirem palavra? começadas por essas consonntes (notando-se que somente os seguintes grupos de consoantes iniciara palavras latinas: M. br, c/, cr, dr, //, jr t g/, gn, gr, p/. pr, tr, sc. scr. sp. spl, sf, spr, sir, tr) :

luc-fusne-gfí-gi>scrip-sima-g.nusLug-rfunumsom-nus

ho-jpítispo-icolu-sfmmau-jíra*!isrc-jp/cndèremagi-jíer

(I ) V. Cramáiita M e lcd lta iíc Língua PoriaQiuut. § 120. ot*. 3.

m

Page 206: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

200 (§ 242) LIÇAO 47 (E m . 69. 70) - NOÇGES DIVERSAS

e) Leira x : geralmente se encontra unida à vogal antecedente:

cx-ercitus (e não e-xcrcltus)

/ ) Digrafo une*jp sempre à vogal seguinte:

co-quère (jam ais cogu-êre)

g) Palavras composlai: separam-se de conformidade com a composição:

post-caprod-esse

pr*ter-«ored-éo

242 — Abreviaturas: Algumas da* muitas abreviaturas usadas em latim:

A. _ Aulu»; Avigurtu»; anno L. — Luciu»A.A.V.C. — Anno ab Uibe condita ~ do I.e. __ loco riítto

n n o .. . da fundação de Roma II. __ loco InudatoA.C. — anno current«; «ni« Cbmhiro lit. — ad verbum = lUcialmenteA.Ckr. — anno Chri»(i M. — M arcui. NiarmtiA.D. __ %nno Domini; ante diem M.T.C. — M aicui lulliu* CiceroA.M. _ nnno mundi N. __ nonteA.U.C. _ «nno Urbi* condit«; ab Urbe N.B. _ nota bene

condita P. Publiui; PlautuiApp. — Applut P.C. — (’atres comcripli z s »enadore»Abj. — Auguitui p.C.n. — po»1 Ctimlum naturoC. _ Caiu*; Cicero; Calend« p.n. — popului RotnanuiC*J. — Calendts Pr. — prretoia — Clíudiuí P.S. __ poilscriptumCf. __ eonfer 0· — QuintuiCa. __ Cueiu*. CncuS, Cn*u» q.d. __ quaii dicat ” como te d im tieCot. ou C.. - - coaiul Q.D.R.V. — Quod Deu» bene verr.il = oCos». OU Cu. — consule* que Deus quiierD. — data; dectmu»; divui (C r»ar) q.l. — quantum libet = quanto queiraD.D. — dono dedit: Deo dienvit q.i. — quantum »ufficit, quantum ia·D.DJ), __ dat. dical. dedicai; dono dedit. li» o »ufinente

dedicavit S. tenalu»D.D.C.q — dedit, dedicavit &on»ecravitque S. ou Sp — Spuriu»D.O.M. — Deo optimn máximo s.c . — »enatu» coruultum s decret*• f. — exempli Rralio = por exemplo «c. ou »til. _ •cilícel = »to ê, ou »ejaEq.Ro«. — Equei Rcmanu» •eq. — tequen»•tc. — et celêia OJ Sept. — Septimu»G. — Gatu* 5.P.Q.R. — Senatu* populuique RomanuiGn. — G n ru t Ser. — Serviu»H.5. _ setlertiut S.V.B.E.E.Q.V. — Si vale«, bene c»t; egoH.S.X. _ decem *e*terti» quidem valéou . __ >d t tl — iito i T. — Titu»; Tarentiuiik. __ ibidem Ti. ou1 Tik. — Tiberiu»u . »dem; idu· Tr. tribuou»115 __ •ettertiui T«n. — Tutlw»» p . — imperator T. — venui = contrabepp. __ imperatore· T . | . — verbi gratia — pot exemptoK âl. os C ii — kalendc ▼id. — vide. videatur

(2 ) V . Cromática M tióêiea Ja /.íngua Poflxguaa, § 85.

( I ) Ni© M ejertv* coelfra nem muito menoi coclefo.

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U ÇA O 47 (E i.. 69, 70) — NOÇÕES DIVERSAS (§ 242) 201

Nota»: I.* — Letra» repetida», cada qual teguida de ponto, indiram ou palavr*» dife­rente» ou quantidade dunt: A.A. = : a/genlo, <jjro ou duo A ufu tli.

A »imple* rep e lirão . »em p o s to en tre um» c ou tra le tia . deno ta p lu ra l i A A. Co m . = Aagushi cotiitilikui.

2.* —· A i ab rev ia tu ra i »eivem p a ra q u a lq u er cn»o Ut.OOJ co i. la c to e con iu] com o cckiuJm d e . ; cai», z i c en iu íe i, c c n iu í i iu j etc.

E X E R C ÍC IO 69

Traduzir « a portufnt»

V O C A B U L Á R IO

ad (j>rep, oc.) — a. para aliquis, qoa, r)U»d (qnod) — § 21$. I beatu», a. n a — feli* iommucvi, e — romum contendo, ere — lular delecto, »re — atrair Dumnorix, igi* — Dumnorige «duc«, eie — retirar eju» — § 206 · eine = e« ne (§ 240) etenim (conj.) — eoin e/eito e» (ptep off.) — de (provemen.va,

o/di/omrnlo) faber, bii — eonilmtor fortuna, ■ — felicidnde bibeina, orum (p/. n.) — quare:» de

»RvcmoWrno. are — invernnr, pau^r o mverr.n bamanttas, i tii — initru;ao, cultura in — § 169ib »ternum — par*- »empre invenio, »e — encontrnr, achar

IrSio. oni» — lejiSo (d iv iilo de 6000 »oldado»)

Indnt, i — brinquedo novum, i n. -— r.ov© opm, ens n. — oLra pertinent — distem respeito, reierem-ie porto, i r t — levar provincia, * — provincia quidan, quteda», qooddam (quiddam)

8 2lft, 6quilibet, arlibet. odKbet (idllbet) — caja

qual, todo o individuo quiiqae — § 218. 2 re fo , *re — jtavrtn.ir, dirigir lapten». enti* — » ib o »e — ali), «· ac. de sui (§ >82) turbida», i . am — ag t»do, eneapel Cn valtfo, ere — p<m»r bem. e>tar coni uiude vinculare. i n . — la (o . vinruJo vivo, er« — vive» voco, are — cSuniar

1 — Esne tu beatu$>2 — Legjsne Ciceronis opéra?3 — Sapiens omn’a sua sccum portai.A — Caesar tres legiones, q u s in provincia hiemabant, ex hibernis educit.5 — Cujus hic liber est?6 — Quilibet est faber fortuno: suae.7 — Puêri ludis deleclantur.8 — M aria turbida sunt.9 — Ego et frater valemus.

10 — Hoste» inter sese contendunt.11 — C«e«ar ad se Dumnorigem et filium ejus vocat.12 — Beati sunt ii. quorum vita virtute regitur.

Page 208: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

202 (§ 242) LIÇAO 47 (E m . 69. 70) - NOÇÕES DIVERSAS

13 — Quisque nostrum in «ternum vivet.14 — A liquid novi invenies (§ 2 1 3 , n. 6 ) .15 — Etenim omne» aries, qua; ad humanitatem perlinent, habenl quod­

dam commune vinculum.

E X E R C ÍC IO 70

T r id u i i/ em la tio

V O C A B U L Á R IO

achar “ invinio, ire«{radar — placeo. cie (<r, irxf.)c b im u — voco, areCicero — Cicèro. o p i i

diier — dito, eieeSo(*ar — laudo, areembaixador — legalui, iencontrar — invenio, iree n v iv — ffiitlo, i r eest* — hic. haec, hoc (§ 205)ettiaur — diligo, ere ( i f . dir.)eipot — expono, erekelvécioi — Helvetii, orumHoraei» — Horatius, iiilastre — pratclarus. a, umIm o — liber, brilo av ar — laudo, aremati — nugis

mau — impióbü». a, um oiuito — valde (adv.. fr*se 9 ) ; mu!·

Iu», ·. um — frase 12 «anltidão — multitudo, in» notável — prKclanis, a. um onde — ubipreceito — pxeceptum. i n. sempre — »eroper soldado —* miles, militis Uo itande — tantui. a . u a lea — tuus, a, um iolo —· stultus, a . um ver — vidêo, êre vers« — carmen, Tnis n. vir — ven<o. ire Virgito — Virgiiius. ii virtude — virtus. utt»

1 —

2 -

3 —4 —5 —6 —

7 —

8 —

9 —

V ias os soldados?O s helvécios enviam embaixadores a { a i , acus.) César,O s m a u s s e m p re lo u v a m a si m esm o s

E s te s te u s v e rso s m c s ã o a g r a d á v e is <2).

O nde encontrarás tão grande virtude?(N osso) paí dar-nos-á quatro livros para cada um (d e nós) (§ 22 4 , 2 ) .Virgilio e Horácio são poetas ilustres; qual dos dois (§ 2 1 4 ) mais te agrada? &KO s soldados virão duas vezes por ano (§ 223 , n .),Sou muito am ado por (m eu) irmão.

(1 ) Quero a forma reforçada por mel mau rpie,· veja bem o n.° I do § 239. ande esti explicado: "Além de mel . . . ifise . . . concordando com o pronome". Não k cM{ue(* de que tauWo é tranutivo direto.

(2 ) Não se d is tra ia com o gênero cie carmen, in ú .(3 ) Sempre atearão com a regência dos verbo·.

Page 209: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 48 — VERBOS QUE f. CONJUGAR? <§ 246) 203

10 — Os bons nâo estimam a si mesmos (Em pregue a forma pronominalreforçada por met mais ips«: § 239 , I ) .

11 — Aqueles que se elogiam são chamados tolos.

12 — Acharás era Cícero muitos preceitos notáveis (cm = tipud. ac .) .

13 — Os embaixadores expunham â tnullidão as mesma* coisas (§ 207,neutro plural) que César dizia

L I Ç Ã O 4 8

V E R B O S

Q U £ £ CONJUGAK?

243 — Conjugar um verbo é flexioná-lo cm Iodas as pfssorts, números. mo* rfos, kmfíos e Vozcj.

244 — PESSOA: Os verbos ífexionam-se cm pessofl. isto é . ííextonam-se de acordo com a pessoa gramatical do sujeito W ;

S lN C U L A R

P l u r a l

ego — 1 .· pessoa —■ am-olu — 2 .’ pessoa —- am-osillc — 3 / pessoa — ■ am-of

nos — 1 .* pessoa — am-orrítisvos — 2 .* pessoa —- am-aíisilii — 3.* pessoa — am-onl

245 — NÚMERO: Os verbos flexionam-se em número, isto c, podem íicar no s^igu/ar ou ir para o p/ura/, de acordo com o número do suje:to: Seo sujeito estiver no singular, no singular ficará o verbo; se no plural estiver o sujeito, para o plural irá o verbo:

S f J . SING.

O mensageiro Nuntius

V e r b o s i n g .

comunicanuntiat

S U J . P L U R A L

Os mensageiros Nuntii

V e r b o p l u r a l

comunicam nuntiant

246 — MODO: Como a própria palavra está dizendo, modo na conju­gação de um verbo vem a ser a maneira por que se realiza a açáo expressa por esse verbo. Quatro modos verbais existem em latim:

( 4 ) F.-.ti brm lembrado do § 2 11?(5) Para compreer.sào completa do que vem i ter peaoa ffomaticoi, V. Cramáüca

A/ííoViiú Ju IJn«ua /'o rluguou . § 311.

Page 210: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

204 (§ 247) UÇAO 48 — VERBOS - QUE Ê CONJUGAR?

1 — Indicativo: Indica este modo que a ação expressa pelo verbo é exercida d e maneira real, categórica, definida, quer o juízo seja afirmativo, quer negativo, quer interrogativo: faço, vejo, fiz , vi, fizera, não irás?, não irei.

2 — Subjuntivo: Indica este modo que o verbo não tem sentido caso não venha subordinado a oulio verbo, do qual dependerá para ser perfeitamente compreendido. Ninguém nos entenderá se dissermos “ venhas", mas se disser­mos “Q uero que venhas" seremos facilmente compreendidos; o sentido de venhas depende de quero; daí o nome modo subjuntivo, isto é, modo que se subordina a outro.

3 — Imperativo: Indica este modo que a ação verbal se faz com im­pério: "V ai-te em bora" — "V in d e «té aqui’*.

O modo imperativo pode também indicar exortação ( “ Ouve este conselho"— '\Scgui o caminho d a honra") e súpfica: "D á-m e uma esmola” — “Fazct-mc esse favor” .

4 — Iofinitivo: Ê o modo impessoal do verbo, ou seja. o modo que relata a ação verbal sem flexionar-se dc acordo com as diferentes pessoas gra» maticais: amare, detêre, legere, audire. Existem em latim três infinitivos: o presente, o passado e o futuro.

247 — O utras variantes imjxissoais. lomlwm chamadas formas nominais, do verbo latino são o participio, o gerundio e o supino.

24S — Participio: N ão significa o mesmo que em português, e ao aluno inexperiente explicarei resumidamente em que consisle em latim. Três são os particípios latinos, que exemplificarei com formas do verbo amo:

1 — presente: amans, amantis

2 — passado: amatus, ninaia. amatum

_ . ( ativo: am aturus, a, umu u ro . ^ passivo: amandus, a, um

Sobre essas formas participiais importa considerar o seguinte:

o ) O participio preseote (am am , n fü ) : I .° — concorda com o subs­tantivo a que se refcie, sendo inteiramente declinável, como se fosse nome d a 3 / declinação (§ 136, A , obs. 2 e 3 ) ;

2 .° — corresponde, geralmente, a uma subordinada relativa: amans — que am a;

3.° — conserva a regência do verbo: homens que amam a virtude = /tomines amantes vir/u/cm (amantes no nominativo plural porque concorda com homines) —— W.

(t) V . o § 935 d* Cromático M etódica da Lingua Portuguesa.

Page 211: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 48 — VERBOS — QUE Ê CONJUGAR? (§ 249) 205

fc) O partícípio passado (oma/us, o. u m ): l .° — declina-?« como fcomu. a. um, concordando cm género, cm número e em caso com o nome a que sc refere;

2.® — traduz-se por amado , amado, amado:

3.° — pertence à voz passiva e nunca à a tiv a ; nSo pode, portanto, refe- rir-se a sujeito agente; jamais, pois, poderemos traduzir amado por am aftu na frase: "E u tenho am ado", porque esta oração é aliva

c) — O participio futuro tem duas formas, uma para a voz ativa, outra para a passiva.

1 — O partícípio ativo termina çm urus, ura. urum e se declina como bonus, a. um ; concorda em gênero, em número e em caso com o nome a que se refere e se tradu2, geralmente, por uma oração relativa: tempôra ventura = tempos que virão, que hão de vir.

2 — O passivo, geralmente chamado gerondivo, termina em n«/us, nda . ndum e sc declina como bonus, a, um ; sempre denota ação futura e quase sempre indica obrigatoriedade, isto é, que a ação deve ser realizada: Cidades que vôo ser destruídas, que devem ser destruídas = ufbes defenda. N ote bem o aluno que a expressão e passiva (as cidades recebem, sofrem a ação de destruir) e a idéia de vai ser. deve ser está contida no próprio gerundivo.

249 — Gerundio: Parece-se com o gerundivo quanto à forma, mas a ideia,o significado, a tradução é outra. O seguinte quadro comparativo evidencia as diferenças:

GERUNDIVO

1 — Ê da voz passiva.2 — £ adjetivo verbal, dc declina­

ção completa; concorda com o nome a que se refere:

amandus, a, um

3 — Ê forma participial (participio futuro passivo).

GERÚNDIO

1 — £ da voz ativa.2 —- É substantivo verbal, que se

declina pela 2 . a ; possui os ca­sos genitivo, dativo, ablativo c acusativo:C e n .: amandi = de am ar D a t. : amando = a amar A b l.: am ando = r por, com

amarA c .: ( a d ) am andam = para

am ar3 — Ê variação do infinitivo; o in­

finitivo pode ser considerado o nominativo do gerúndio.

(2) V . o § 936 d* Cramólice M clêdica da U n çu ú Poriugutsa.

Page 212: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2 0 6 (§ 230) LIÇÂO 48 — VERBOS — QUE Ê CONJUGAR»

GERIND1V0

4 — Indica qualidade, uma vez que é adjetivo.

CERCNDIO

4 — Indica coisa, uma vez que é substantivo: quem diz "Ê. hora cio almoço" indica que é ho­ra de alguma coisa: quem diz “ £ hora dc almoçar” empre­ga uin verbo cm lugar de substantivo, e dc almoçar se tradu/. pelo genitivo do gerún­dio. como sc fosse um substan­tivo perfeito: H ora est pran­dendi. “ Lemos para aprender" ( = lemos para um fim. para uma coisa) = Legimus ad dia- ceodum.

250 — Supino: £ uma forma especial do infinitivo, invariável, para indi­car finalidade, geralmente terminada em Ium; amá/um = para am ar; dc/ctuRi = para destruir; aurffíum = para ouvii.

Possui uma variante sem o m final (tjmãfu. delètu, audífu ). A diferença dc emprego e a seguinte:

a ) A forma cm nm é empregada quando o supino dépende de verbos que indicam movimento (ir, vir, cnvíor e tc .) : venio pojfo/aiimi = venho para pedir. Como o verbo posfû/o. arc c transitivo, o supino pode vir seguido de objeto: venio postulatum auxilium = venho para pedir auxílio.

i>) A forma em u tem significado passivo; indica tambem finalidade, mas se emprega com certos adjetivos: res factlis diclu ·_. coisa fácil para ser dita, coisa fácil de dizer; tes jucunda auditu = coisa agradável de ouvir; fes facilis factu = : coisa fácil de fa/.er; res mirabilis v í íu = coisa admirável de ver; nefas dictu = coisa ilícita de dizçr. O significado é sempre passivo

NoU — No KJ un do cato. pode-ie etnptegar o gerúndio acuMtivo com ed: rei facila ad aianJum .

251 — TEM PO: A s variações de tempo são indicadas nos verbos por ílexões especiais, as quais recebem os nomes tempo présente, tempo pauacfo, tempo futuro.

1 — O presente c indivisível: amo,2 — O passado, mais comumenie chamado pretérito, distingue-se em ir»·

perfeito (am ava), perfeito (am ei) e mais-que-per feito: amara ou tinha amado3 — 0 futuro c também divisível em imperfeito, correspondente ao nosso

futuro do presente simples (am arei) c perfeito ou anleriot, correspondente ao nosso futuro do presente composto: terei amado W.

(1) Quanto à pnuividade da «xpreuno fácil d« dizer, V . Cramálicú Melódica da Lingua Portuguesa, § 391. 2, o. s.

(2) P * r· a perfeita ditfinçáo deita* eipécits. V . Cramáiica Melódica da Lingua Pw · tugueia. § 417.

(3 ) Idem, § 419.

Page 213: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 48 - VERBOS - QUE Ê CONJUGAR? (§ 253) 2 0 7

252 — V O Z: Sabemos já distinguir voz ativa, em que o sujeito pratica a ação, de voz passiva, em que o sujeito recebe, sofre, padece a ação do verbo (§ 89 e 9 0 ) .

253 — Não existe em latim : 1) fuluro do pretérito (condicional), que se tubstitui por formas do subjuntivo; amaria (futuro do pretérito simples) correspon­de ao presente ou no imperfeito do subjuntivo latino; leria amado (fu t. do pretérito composto) corresponde ao mais-que-perfeito do subjuntivo latino;

2) futuro do subjuntivo, que se substitui pelo futuro do presente: quando eu iouber (fu t. do subj.) c frase que cm latim fica “ quando eu sa&erei"; quan­do eu tiver terminado (fu t. composto do subj.) cm latim equivale a “ quando eu terei terminado" .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que é conjugar?

2 — Que quer d « er: 0« Ttrboi flexionam-u em pessoa? Exemplo.

y — Que quer dizer: 0» verbo» ílexionam-te ere número? Exemplo.

4 — Qye é modo?

5 — Que indica o modo indicativo?

6 — Que indica o modo subjuntivo?

7 — Aléro de itnpério. que mais pode indicar o imperativo?

8 — Que é modo infinitivo?

9 — Quets aí outra» forma» impesionis do verbo latino?

10 — Cite. di*criminando*&s segundo o tempo, todas ai formas pnrliciplnis de amo.

11 —* Que importa considerar sobre o participio preienle? (§ 248. a, l.v, 2-v e 3.*).

12 — Decline conjuntamente. Iradutindo caio por caio. o* nomes Itomo aroani.

13 — Diga e m latim "ao· h o m e n » que A m a m a virtude".

14 — Que »abe dizer do participio panado?

15 — Traduza a» seguintes frases:

a) Homen* amado» por todo»:b) A» caria» escrita» (scriptui, a, am) por ti;c) Deu» é amado pelos homen· consagrado» (dicatus, a, am) i ciência (scientia, te).

1 5 — Venturas, a, um c parlicíp» futuro alivo de venio, ire ( = v ir); tiadutn. enlão. a frase latina tempóra ventura.

17 — Que «nientle por pnrticipio pasiivo? (DiixrU<;ão complela) — Por que nome é geralmente designado?

1 8 — Dakndat, a, um é participio íuluro pauivo do verbo delê», ére ( — destruir); traduza, então, a oração “Cartago deve ser desliutdn” (Carthaeo, inis é feminino).

19 — Quais ai diferençai entre gerundivo c gerúndio?

20 — Hora est prandendi; Explique a forma prandendi (de prandêo, cre — almoçar).

Page 214: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

206 (§ 254) LIÇAO 49 — COMO DECORAR UM VERBO>

21 — Venio p o ^ a tn m auxilio«: Explique » forma poitalitum (de poitêlo, = pedir),

22 — Res facílit dieta: Por que ne*t· fra*e e iti empregado o «upino em a (de díee, tre= dizer) e nio o tupina em um?

2) —■ Qu.il, em porluRijr?. o mai»_q_j>erfeit© do indicativo ativo; o imperfeito. 0 perfeito e o m*i».<5..p rrl. do jubjunlivo; o fututo do »uhjuntivo do verbo amar? (Dê ló i I.* prstoi).

24 — Exiite rm lêtim 0 futuro do pretento? — Re«po>t« complet*.

25 — Existe em latim o futuro do mbjunlivo^ — Reipostn exemplificada.

LIÇÃO 49

COMO DECORAR UM VERBO?

254 — Decora facilmente um verbo o aluno que conhece a dcrivaçfio do* tempos. H á «m latim lempos primíiivoj e tempos derivados; em qualquer con­jugação o processo de derivação c o mesmo c simples, pelo que c muito importante ronhccê-lo.

255 —► Tempos primitivos: São o$ tempos fundamentais, de que derivam os demais tempos. Uma vez conhecidos os tempos primitivos de qualquer verbo. torna-$c muito fácil a conjugação completa do verbo. Praticamente nâo existem verbos irregulares em latim para o aluno que conhece os tempos primitivos e a correspondente derivação.

Quatro são o* icir.pos primitivos dn voz aliva (a 3." co n ju n çã o tem um tfrupo de verbos em ío, cujo paradigma e copio, capcrc) :

1 / 2.· 3.“ 4.“

J.° · I.â pei*. íja* . d o irvH. p re t. (*) - 2 .* pe**. t i r R . d o i n d . pre». 2 " · l * p e ií » i n j d o p re t. p e r í .

3.® . t u ^ i n o

•1.° - i n f i n i t i v o

A m o

a m a »o m ã v i

(irnãtuma m ã r e

d e l e o

d e l e »

d e l è v i

d r l ê t u m

d e l é i e

Irjol e g i i

I c r Í

í e c J u ml e g e r e

cspTocapjie e p i

c o p i u mC a p ê r e

a u d t n

a u c l ba u d i v i

a u d i t u ma u d i r e

256 — Tempos derivados: São os provenientes dos primitivos. A deri­vação se processa substituindo-se as desinências dos primitivos pelas desinências dos derivado», conforme elucida o seguinte quadro.

(* ) A importância d» 2.* pewes do lifig. do indic. prewMe e*tá em ajudar ■ identi·ficar * ronjugaçârt e nno em ter derivado». Sempre que eu lhe pedir o* tempo# primitivei de um verlw» (atino. nSo deiie nunra de menctonÀ-l«,

Page 215: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 49 — COMO DECORAR UM VERBO? (§ 256) 209

A — Derivados do INDICATIVO PRESENTE:

I ) im p trf . do ind.trocando·!« o o por:

I* — abam 2,* — b*n

cb im

— nm-Sbain— dclf-bam

Í írnpi-cbAm

audj-íbam

2) lutoro irapfrf.troc«aJo*»e o o por

I.· — abo 2* - bn

— am-Sbn— dc!ê-bo

l«*g*am CApi»*m

1 >n-ô 2,‘ deli-©

4* «udi-o

W)OÛ<

3* í l«R·« — I rapi-o

UlÛ

3) ttibj. preicnte lfocafido-ie o o por:

1 .* -— em

2.‘3.»4.·

deli sm fI cap í-nm

aqUí-aio

4) parlicípio preunle troenndo-ie o o por:

I a — m»2.· — n*

4*

— im-Hi— dclc-nt

I 1 ?i Budl·

leg-cn»eapi-en»

en»

5) jfrúftdiotro can d o -if o o por:

1.« — »odi 2 * — ndi

J*4.·

«adi

— im-andí— dele«ncÜ

I í Ifgtndi capi-endi

«udi-endi

Page 216: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

210 (§ 256) LIÇÃO <49 — COMO DECORAR UM VERBO?

B — Derivados do PERFEITO DO INDICATIVO:

! .* * a i v * i2 * cfckr-i

{ I««-« _>.* 1 «ρ·ι c:

4.4 audiv-i

I ) p<rf. do ind.Irocando-ic o i pot · íran»

2 ) fu tu o anteriortrocando·»« ο i pot : ëro

3) pcff. do sut>janl>«otr(K«ndü*»e o i por: «rim

4 ) + -9· P*r · do KUi*trocaado- κ o i po i: inem

5) inflnitiro pauado trucando-ic ο i par:

I* Atnev-frem2.4 dt!cv-inm

3. f leg-èram 1 «p-çrarç

4* audiv-ciam

1. ΛΙΒ«ν·ΡΓΟ2.* dclev-êro

3 a í l<8-èf ( cep-ê

4.* audivèro

eroêro

ΙΛ amev-?fím 2* delev-ïnmj a t Ιίβ-êfim

Î ccp-frim4." audiv-ànm

í.a amav*íuem 2* dclev-îmmj i I lee-'*«cn

I ccp-5»Km4.* audiv-üveio

1.· amav-Tiie2.* dclev-íiie

í leg-Ute ( cep-bie

4.e ftudiv-iwe

Page 217: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 49 — COMO DECORAR UM VERBO? (5 2%) 2 1 1

co

I.* k a i t um - 1 * detel-um ^

8<>

, , ( lecl-u» 2 l capt-un Uj

4-B audit*um ^

C __ Derivado» do SUPINO:

1) participio (« â d e na paw va)trocando·»« o um por uJ. tf, um

2) pvticlpi· M v«(locando-M 0 por: èr*·, ■. ·

I.·2 . ' delet-u». «. um

- t l le<t·«», · . um1 capt-u», I , um

4.* auditv», · , um

1 .* amat-ún**. · . u * 2 * delet-úm ·. · . um

Ucl-üru», t , u s cap4-úru*. i , w s

4.* *ud»t'frft». · . w>■{

D — Derivado* do INFINITIVO:

5Q1.* am l-re 92.» itlc·« <3 , f leg í-re 2

* \ c a p l- re J3

4.* audi>r« ®

!) ■ ptntif«luprim uxío-ie a última iflabat

2) bípcr4. 4o nkjiiLacretcestando-cc u detiniscta» peiaoaía (a , ■, t. m i , lã·, at):

1.‘ «ma 2 * dele4» n « t*3- 1 « p .

1 4 * audi

!.* amfrc-a2.* d e l i r e - ·

* a 1I rapére-i

4.- u u i i l c ·

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que »Io tempo* primitivo») Qunnloa t quais lio?

2 — Cile a* forma» primitivai da voz aliva do» paradigmas do« verbo« i »torto* (Obwrve aoota io pé da pagina 208).

3 — Que tio lempo· derivado»V Como se processa a derivação?

4 — Que tempos denvam da I* pnio« do liog. do ind. pretenlc)

5 — De que maneira? (Reapoala completa, tegundo o quadro A do § 256) ·

6 — Que lempo« denvam do pretérito perfeito?

7 ~ D * que m a n e ira i (R e sp o tta com pleta, te ^ u a d o o q u a d ro B d o § 2 5 6 ) .

® ~ Qu«n1o» derivado» lem o tupino) De que maneira »e eacootram?

^ “ Quanto» derivado* lem o infinitivo? Q uau i to t de que maneira ie encontram ?

Eslude muito bem « la liçio, ate que po»»a responder à» 9 perguntai »«ro cootultá la uma

Page 218: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

212 (§ 257) UÇAO 50 — CURIOSIDADES E CUIDADOS DE CONJUGAÇÃO

L iÇ Ã O 5 0

CURIOSIDADES E CUIDADOS DE CONJUGAÇAO

257 — O aluno que estudou bem os quadros dc derivação sabe conjugar, salvo muito raras exceções, qualquer verbo latino; basla-lhe. tão somente, co­nhecer os tempos primitivos do verbo que prctísndc conjugar. P a ra maior facili­dade. exporei ainda algumas observações e certas comparações:

I — O lempo mais fáci! em latim c o imperfeito do subjuntivo, pois se forma do infinitivo com o simples acréscimo das nossas conhecidas flexões pessoais m. s. /, mus, /is. ní. Vejam os o verbo sum. cujo in:finilivo c c s íc ( = ser). O imperfeito do subjuntivo (que eu fosse, que lu íosses. . . ) será;

esse mn *r» t

M mus (pronuncie essemus)

" tis (pronuncie mjcí:j )

nt

2 — De nada valerá estudar os verbos dc línguas estrangeiras, quando o alvtno não souber conjugar os d a língua pálria. D e que lhe adianthrá saber queo imperfeito do subjuntivo dc siwi é esse.m se não souber que esse tempo corres- ponde em português a que eu fosse ? O aluno escrupuloso e consciente do que está fazendo deve decorar tempos c modos latinos tendo scmpie em mente a correspondência cm português.

Nota — Aconcclho aqui o »eguinle: O aluno deve, pelo mefto* no começo do «iludo da* conjugr.çóe». perguntar a ti próprio (ou pcrlir a alçucm que the pergunte):

"Como »e d u em latim ler« , jerrfj, s e ió .. .? "

‘‘Como è tenha sido, tenhas tidw . . . . "

“Tiveise sido. lívease» j id o . . . como »e. d ii? "

"Qual a IrjdíiqSo rle fu íto , fueris. . .

“Corio Iradum emavhsem, amaviuei— P"

— £ inrnlcuUvel o aproveitamento òe»e »i*te:n», tanto para o latim quanto parao porlujuri

Page 219: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 50 - CLRlOSIDADf-S t CUDADOS DE CONJUGAÇÃO (§ 257» 21 3

3 — A I.* pessoa do plural de qualquer tempo latino termina ou err. atnus ou cm emus ou cm imus:

í -empre breve, exceto no pres. do indicativo Imus · d.i 4.-. mu >ubj |u o de sum (e <ompo>los:

2 VJ) v dc volo (e composto*.. § 3 2 !).

A s formas em arma ou emus são portanto sempre paroxitonas; as em imus. eom exceção dos casos citados, sâo sempre proparoxítonas.

4 — Sáo sempre breves as terminações:

eram ero, erim

eras eriscrat êrit

Jamais me vá o aluno pronunciar fucro, omavêram, Ugcrim, que cometerá silabada grossa em latim. A úntea pronúncia é : fúero, amâvcram, légerim, dele- verant, andiverint.

N ão confunda a terminação êranl, sempre breve, com a terminação do perfeito crunf, sempre longa.

5 — Note o aluno, para facilidade de decorar, as seguintes semelhanças ou cuiiossdades:

a ) o futuro anterior só difere do perfeito do subjuntivo na 1/ pessoa;

fi) na I.* e na 2 .a conjugação, o futuro imperfeito termina, na primeira pessoa. cTJi bo, conservanrlo-se sempre o b; na 3.* e na 4.* a desinência é am, mudanrlo-?c o a em e nas demais pessoas: legam (lere i). íeges, leget, Ugèmus. icgclii. Icgcnl;

c) o subjuntivo presente, em português, termina em « na 1.* e em a nas demais conjugações (ame. venda, parlei, ponho): essas mesmas vogais devem aparecer cm latim nesse tempo: amem, delêam, legam, audlom;

<0 na 3 a e na 4 . ' conjugação, o futuro imperfeito e o subjuntivo pre­sente têm a l . J pessoa igual: no $ub>unlivo presente a vogal a se conserva em todas as pessoas: no futuro, como já vitnos, muda-se em e nas demais.

êrant

êrint

amus jJirmpTC louy,os

emus 1

Page 220: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

214 (§ 256) L 1 Ç A 0 50 — C U R IO SID A D E S E C U ID A D O S DE C O N JU G A Ç Ã O

6 — Suponhamos que ao aluno dêem a forma repleant e lhe pergun­tem: “Em que tempo está esse verbo?" — O aluno deve, com calma, ver as seguintes coisas:

1* — A que conjugação pertence? (O dicionário dá o verbo, com os tempos primitivos e, conseguintemente, indica a conjugação, que ó a 2.*.)

2.° — Se o verbo encontrado é da 2.* e o paradigma da 2.* ú deleo, a flexão provém, por comparação, da troca do o final por arit:

dele I o reple odele | nnt reple ant

Se deleant c subjuntivo presente, repleant também o é. — Este exercício de dissecação e comparação é de grandes resultados e de necessidade impe* riosa para o principiante.

7 — Torna-se fácil saber a que conjugação pertence um verbo por meio dos seguintes dados de identificação:

1.* conj. — a 2* pessoa do sing. do indic. pres. é em as e o infinitivotermina sempre em are;

2.* conj. — a 1.* pessoa do sing. do indic. pres. termina sempre em eo(com exceção única do verbo eo c compostos, que são da 4.*, e de uns poucos da I.·, como creo, meo, illaqueo e compostos);

3.· conj. — a 2." pessoa do sing. do indic. presente é em fc e o infi·nitivo é ere\

4.â conj. — a 1.“ pessoa sempre termina cm io (a variante da 3.· tam­bém termina assim), mas o infinitivo é sempre em ire (ao passo que o da variahte da 3.* é em ere).

258 — Estudemos a conjugação dos paradigmas das quatro conjuga­ções latinas (voz ativa): (l)

( » N s HçSo 5 ) v e re m o t n a v e rb o i c o * < * e rc k io » c o r r c s p o n d c n tt s .

Page 221: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 50 — CURIOSIDADES E CUIDADOS DE CONJUGAÇÃO (§ 258) 2 1 5

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quol o tempo mait fácil dc conjugar em latim? Por quê?

2 — Qual o imperfeito do tubjuntivo do verbo fero. feri, tal:, Utura, ferre ( = carregar, levar.trazer)) Tradura.

3 — Que <Jir, com relaçio i quantidade e ao acento, das dninèacia* amui, amai e ímai?Dê exemploi. declarando o tempo t dando a tradução.

4 — Que diz, com relação à quantidade e ao acento, da» detiaêacia» eram (erai, erat).era (eiil, etit) e erim (eri*. eril) ?

5 — Qual a diferença de quantidade entre a» teiminaçôei erani e eropt?

6 — A i format do futuro anterior e a t do perfeito do subjuntivo *Ío semelhante* ? Por quê?

7 — 0 futuro imperfeito da 1.* e da 2.* conjugação como termina na I* pessoa? Na3* e na 4.* qual c a terminação desse tempo e que acontece com a vogal na» demais pes*oai?

8 — Que dix do lubjuntivo preteale latino dai quatio conjugações, comparado com o dotvcjtw» portugueses?

Page 222: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

216 (§ 258) LIÇAO 51 (Ex,. 71. 72) - I.· F. 2-· CONJUC. RF.GULAR (A TIV A )

L I Ç Ã O 5 1

1.· e 2.* CONJUGAÇAO REGULAR

Amo, as, avi, atum, are

INDICATIVO SUIJoNTIVO

fcjHZU9

£

amo = οπιο amatamaiamanrntunatisajnan!

amem = emeatpf».an rtaeterni»amr<itament

a arotibatn ~ omava amSiem — ariuuieOb arajbi« amare«uu ana bat amaretteul amabjmui amftrfmu»t*X amabili» amarcCit

araabaal amarent

Ck araEbu ~ ama/eií£•nabitt»amabitaeebioiB»

g amabili»U amabant

in iv i = omri. Unho ontaJo amaverim = tenftj amodo2 UDBVittl ■mavimcui anivil amaveritws

vnnvinoi anevcrimu»e. amarbli* amarent!»

amaverant amaverint

g amaveram = antoia, linS<i iimcJo amavimm s tiwejie amoJ»u l mU «litaverat am ant mi2A amaverat amaritieiin

1 amaveram« am.ivitttmntcr

1 amavffSlii ama vineti*s amaverant amarittent

S amavero s ± terti aniaJv2 amaverit5 amaverit< amarertmote amaveriliibt h amaverint

Page 223: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 51 (Ei*. 71, 72) - I.· E Z* CONJUC. RF.GULAR (A T IV A ) (§ 2 % ) 217

1 .* conjugação ativa

IMPFRAMVO IMINIUVO P -\K r i d P l O

a a a — enta «mire — orttar am am , a ru M i» s < ;«mua

y c ro it* = o<neiut

• m it» ■timlurum a fit, am m e am itû ru» , a . am =te S ff omar. de*er que vm amert? tmalftie omar que Je.Ye amer

para orneram in to

«m avjjic = ter antadti

50.

GERÚNDIO St'PINO

CtN. am aodi = Je amer a n a to m ■= para omarDat. amatido am âta = Je antar, pot amarA b î , amando =: atvanJo

Ac. (a</)am aodum = ip o ro ) «mat

Page 224: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2 1 8 (§ 256) LIÇÃO 51 (F.«. 71. 72) — I.» E l * CONJUC. RF.GULAR (ATIVA)

Delêo, w , evi, êtum, êre

INDICATIVO SUBJUNTIVO

wf cw10t

delco — detltuodeleidclttdclèmcsddcti»Relent

rfrlêan — deittuadeleatdtliatdrleimuadeleili»deleant

delebam — dalrwa delerem = JotruiMcOt dclébat deleretu dflébat deleretfiCUI dclebãroct deleréaa»0 .s dele l i lit deleriti»

dcl«b«nt drUrcot

u delibo = dalrutrci«cW delebitCL2 delebit

deH&imut5 delebitisk delêbuat

detêvi — dvstrui, lenho dotruú/o deleverim — trnha deilluidao delevítli deleverit5 de («vit deleverit(k« deleviraut deleverim**wa. JdcTÍitii deleverîtïi

deleverant deleverint

p deleveram = dntíui/Q, linha delevittem = Jtveua dot/uidocUJ Jolruido<** deleverat deleviitett J0 . delevêrat delevsitet

( deteverâroui delevm èaai■ dcleverãtit dilcvitiëli*

I deleverant delevitteat

*2 delevêro Icfci dalruido«L] deleveritI deleverit< deleverimai

deleverïti»dU. deleverint

Page 225: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L1CAO 51 (E « . 71. 72) — I* E 2-· CONJUG. REG U LA R <AT1VA) ( § 2 » ) 2 1 9

2.* coD juga$ao a tiv a

IMPERATIVO 1NHNITIVO PARTICIPIO

dele — fiolrci deicrc — da ku ir deleni. delenti» = <jk«£ dett/eiw delcU — dalrutwi·

deleto dclclutum. ■ m. um rsie deletura*. i . om = qaec = tr dultuir, Jever t ai dfitiuir, <jue

deletote dtilfui/ deve deiltuit, pera5 dtiUuir

delenio

dtlcviiit — Ur Jeitfui'§ do<<0.

GEROSDIO SUPINO

G en dclcodi = de iiesUuii deletam = para JaltuyrDat . dvkndn deletu -i de deitrvir. por delicuitA bl , ddenJo s i ^ ifru tn d d

Ac. (ud) d:tcndura s (pofa)det '.rui/

Page 226: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

220 <§ 258) LIÇAO 51 (Ex*. 71, 72) - 1 ' E Z ' CONJUG. REGULAR (A T IV A )

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Declare era que trmpo « t io ns *eçuinle» formai verbas» e n que verbo» pertentem (V.o n.° 6 do § 257):

n«?ravÍHftm vocaffht flebuntr-ehal volvamut obsrrvnntum (§ 136. A . ob». 3)

2 — Traduza ni fo?rtvn veibni* da pergunta anterior.

3 — Q iip mrioí confere d r dr».*obtir * que ion}tjga<;5fi pertence um verbo*

Procare aqoi formular o ntuno n ii mettnn toda a lorte de perfnr.t** »obre a cenjn· jaçárt d* tudet a« forma» vm W » doi p:r#i!i(;m ji, n»o »e eíqoecenda do que ÍÍcob rc<6* mendado na nota, do n,® 2 do $ 2S7.

E X F .R C ÍC IO 71

Traduci' e^t porluguêi

V O C A B U I-Á R IO

ad ( « . ) — a. p*r> animm. i — «npiíito Cartbi-o. Tnit (. — Caiti-go compiurci. ura (ou ur«K $ 153) —

muito»con’tantia. n — conitlânfiacorpo». Órí» n. — corpodrlêo. c». rvi. ctum, íre — destruirexcito, are ’— incentivar, animarfana. * — louvoifide». ei — i-.del:dadegravitas, Iti» — icriedède

Hannibal (nu /Innifcrtf). »fi* — tllio» — § 20?jovo. ai, juvi, jutan, juvare — ajudar libenter (flrfv.) — de bom grado. com

Agrado mortali*, e — mojwl orno. *re — ornar, enfeitar ttodium, Ü n. — eiludo Safuntui, i 1. — Sagunto (O nom. pode

»er Sofuntoi ( / .) ou Safuntum (n.) nocr.e de cidade)

Scipío, ãni» — Cipiio

1 — H annibal Saguntum delevit, Scipio Carthaginem.2 — A m ic u s a m ic u m in re b u s d if f ic i l l im is l ib e n te r ju v a b i t M.

3 — Orp.amus corpora, ornemus etiam anim os(2).4 — Ciccronis libri complures ad studium excitaverunt.5 — Scmpsr illius hominis gravitatem, constantiam, fidem omnium mor*

ta l iu m f a m a c e le b ra b i t (3>.

(1 ) A repetição de um nome facutu-noi traduzir c »egundo pelo indefinido outro; A f aniu manum levati Um« mão lava a oul/c, — A »fnu» oiinum fricat: Um burro coça o o utro.

(2 ) Cor-tumn o tnlim empregar no p lu rJ nome* de pattes do coipo ou de propriedade» dn alma tju.mdo se refrrem a nome» no plural, »e em portuguè* «e d ii "Tenhnmo* a cafeça levantada", diz-ie em falim "'Tenliaino» oj cof>e(ai levantadas". Saiba. poi». traduzir.

(3) Obicrvc que os genitivo» «tSo ante* da» palavra* de que »io complemento*: Fama omnium rrwrfclium cele&ra&if »emper frawfafem. corulanliom. fidem illiut hooünis.

Page 227: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO SI (£*». 71. 72) — I.· F. 2.· CONJUG. KEGUL.AR (A T IV A ) <§ 2 » ) 221

E X E R C ÍC IO 72

Tradurir tm l&tim

V O C A B U L Á R IO

ramín&o — via. « f.Cartajo — Cirlhago. íni» ccIcbrar — ceicbro. are cidadio — civi», n cidade — urbt, »«Cipião — Sopio. onii d«"e — § 205dettrair — d^lèo, êredai* — duo. * . o (§ 171, 2) «rrar — erro, are homem — homo, inii julgar — puto, are

moilrar — montlro, orí Numãncu —► Numantia, « obra — opu». fii» n. pátria — pátria, nr podfroío — petrn», enti« precioso — prctto»us, a. um rtqoez*» — diviti«, arutn salvar — »ervo, are tempo — Icmpu), õri» n. valer — viriut. Otia virtude —*■ virtu*, úli»

1 — Cipião destruiu duas poderosíssimas cidades, C arlago e Numância(§ 178).

2 — Mostramos o caminho aos que erram (§ 248 . a, 2 ) .

3 — O tempo destfú: todas as obras dos homens <4>.

4 — Io d o s os bor.s cidadãoa celebrarão scmpic o valor deste homem qi:çsalvou a pá Iria.

5 — O hoincm liom « n u a virluJe c ( a ) j.iljja vauU pieciosa que asrtqucias (§ lt» l, A ) .

(4 ) Cuidado CAm o çênfto do adjetivo (§ *0).

Page 228: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

222 (§ 2S8) I-IQAO 52 (E « . 73. 74) — 3.· E 4.» CONJUG. REG U LA R (ATIVA)

L I C Ä O 5 2

3 / e 4.* CONJUGAQÄO REGULAR

Lego, is, legi, lectum, ere

INDICATIVO s u i j m i v o

Icro = leto legam — iciu

£ legii lega*14 legit Isgalu: le*imos legamust legitis legatis

legunt legant

o legebam — lia legerem = Uneh legebas legeretUJU legebat legeret5 legebimat legeremus1 legebatis legeretis

letabunt legerent

legam = UreitCU lc ite»ft»S? lfBe*

legeraa«E" legetisu legent

legi ~ icriAü (n/o legerim = (c/n'tf fn/oo legisti legerisH legit legeritcc Icjimos legerimus* legistis legeritis

legeiunt lejirint

1 Icger&m s s Ura, linha tido legissem = fivew<wu legeras legissesACh* legeut legisset0»1 legerämt» legissemuso legeratis legissetis?5 legerant legisseut

S legero = ierei tidosM legerits? legerit< legerimust legeritis3u legerint

Page 229: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIQAO 52 (Exi. 73. 74) — 3.· E 4.· CONJUG. RECU LA R (A T IV A ) (§ 258) 223

3.* eonjQgacao ativa

IMPERATIVO INFINITIVO PARTICIPIO

izUW£

i«s· = Ii

Ifjilt = ledt

]«ier< = /er (rgciu, Icjenlii = que fe

Icjilo Icclutam, im, u n «»«« lecluiui, ·. um = «jueoe = it ler, dei/et tef v-ai ici*, qnt tlc^e35

Iejil6t· ler* para ler

leganto

fcgiii» = 1 et lida85&

CERCNDIO SUPINO

Gt.N. Icfendi = Je ier licture = pera ler

Dat. l«i«ndo Irclo = Je ler. por ler

A bl. lc|«ndo = 1 emJo

Ac. (ad) !<tcndum = (paro) ter

Page 230: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

224 (§ 238) LICAO 52 (Ex». 73. 74) - 3.» E 4.« CONJUG. REGULAR (ATIVA)

Capio, is, cepi, captum, ere

INDICATIVO SUUIUNTIVO

m | capio s foma cvplam s fcntc■a*H capi» capiatZUJ c a p i t rapiatUJ raplnoi capiamuiocfi» capitii Capitii:»

capioni capiant

o «tpiibim ■= /wfi ovo caperem = /»nrojeeipifVn* care’«»Itou capiebat ca(-erfl

VJ£ capi« birm i r-prris>K »S rapiebitit CJ»p<«»it.i

capiebant «jperent

wac capiam == tociaici(J0» capleiT capiet

capiemai5 cipieliiIi» capient

cepi = io mei, tenko lo „ Wt/o teperim = tenha ion\cdo

t(«piili ceperit

U» <«p!t ceperittfw c«pinu» ceprrima»a. ccplltil ccperitii

ccpcrtinl ceper-nt

oHn ceperam = tvir.ata, th iha lomeJ-} ccpistesn = irveut IommJ o*4U «pera* ccpmctAy| cepcrat CCpisttt> ccpcramu« ccpistcrnut

ceperatis crpiiieti»s ' erperant crp in tn l

§ ceptro = Icrci fo;i:aJoCM c e p e t i »

1 ecpcrit< ceperitnuit ccperitiic C e p e r in t

Page 231: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 52 (E*». 73. 74) — 3.» E 4.» CONJUG. Rf-XULAR (A T IV A ) (§ 258) 225

Variante da 3 .B, alíva

IMPERATIVO INFINITIVO PAKT1CIPI0

w£un2

capt s loma

cípitc = tomai

capcre — tomar capita*, rapieotii sque toma

eaptt· caplúruat. am, um en e captàru i, a, am = fjde2 = ir tomar, dtver vai tomar, que Je »ea5 capctMa tornor tomar, pora tomar

capiaato

(cp itie s ter tomado

i

GERÚNDIO S l’PINO

Gr.N capiendi = ê t tomaf captara = paro tomar

Dat cipWndo captu = Je tomar, por tomar

A bu capiendo = íomando

Ac . (o d ) capiendom s s (pofo) tomar

Page 232: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

226 (§ 258) U Ç A O 52 (E m . 73. 74) — 3 / E 4.· CONJUG. REGULAR (ATIVA).

Audio, is, ivi, Itum, ire

INDICATIVO SUBJUNTIVO

ubtiUK&

■ c d í o = OUÇO■ a d i «

a a d i ta u d i a i u i ( § 257,5)« u d l l i ta o d í n n l

e u d i a i n ~ ouça• u d i a t

a a d i a ts a d i o c n u

• t i d i â t i »a u d í a o l

a a d i ê b a m = o u v t a « o d i r e m z z eu v ia eÊ • o d i ê b a t « a d i r e iUJL. a a d i ê b a t a u d i r e ttcM « n d l c b i n o t a o d i r í m t uQ.

a o d í e b ã t í s a n d i r c t i »

a o d i ê b a & t a a d i r c B l

u» • a d i i i B ) = o u V iV ejtf a a d i e i0.X • o d í e t

• o d i c r a · !

& • u d ic t i *l*. • a d í e n t

• a d i v i “ ou v i , l e n h o ouxido a u d i v c r i m — tenha ouvidoo « a d i v i d i â u d i v í f i »

§ a o d iv í< a o d i v í r i lu.s » o d i v i m o » a u d i r t n m o »w0. • a d i v l t t i » a o d i v t r i l i t

• o d i v è r u n l a u d i v ê r i n t

O a a d í v c r a m = oabifa . tinha o u V i J o a u d i v m e t n = l i v e w e o u v i r / ocw a o d i v ê r a » a a d í v i * i e iws a a d i v c r a t a a d i v í n c l0- a o d t v c r ã n u t » o d i v i H c m o ·à a o d t r e r ã t i s a a d i v u i c t l i

s a s d i v ê r a n t a u d i v i t j c n t

« a u d í v c r o = te fe i o u V iJ o

S a n d Í » í r i »

u a n d i r è r i tz-t a « d Í T e r i m u

t * o d ÍT e r» t í>?u. a n d i v i r i a t

Page 233: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 52 (Ex». 73. 74) — 3.· F. 4.· CONJUC. REGULAR (A TIV A ) (§ 25β) 227

4.* conjugação ativa

IMPERATIVO INFINITIVO P A n n c fP io

sudi = cuve audire — ouvir «oifienj, *odi«<itu sΗV.ui2!

•odit« = cuvíque ouv«

fe.

0ec•udilo audituram

= ir»tn, um **«*ouvi/, devef

aadilûrov, a, um — que rei nui 'it. i j :: í d tr t

ίtL·audit«!«

audiunto

OUVlf «ui-tr. pora u»wir

gaudivisie = f tt OWfilto

y>6.

CERCNDIO SUPINO

Cf.N. audiendi = Je ouvir auditum = para ouvir

Dat audiendo audita = <1( OUWlV, put OUVlV

A bl audiendo s ouvrnJa

Ac. (cd) audiendus· = {para) ouvir

Page 234: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

228 (§ 2 » ) LÎÇAO 52 (Ex*. 73. 74) — ).· E 4.* CON JU C. REGULAR (A T IV A )

Q U E S T IO N Á R IO

1 — D edar« em que tempo estâo ai seguintes formai verbnis e a que verbo* pertencem (V .e <i.H do § 257)5

•udieotis dormiraoi maníreadicent (acimui panivíisa

2 —-T rad u za a* formai verba!» da perg\inu anterior.

Siga e qoe etlá acomclbado d o fira do qaeitionário d· lição anterior.

E X E R C ÍC IO 73

Traduzir em portuguli

V O C A B U I.Á R IO

«celpio. ir. eêpi. eeptnn. >p?r· — libenter (« /v .) — de bom gradoAfeitar roo», morii m. — costume

animai, i — espírito ruto, ar* — nndaraptos, a, on — apto, apropriado observo. are — cumprir, observarcaitigo. are — censurar obse». ídii — refémcojilo. are — pensar, meditar rana, * — rãcrus. um n. — perna ridío. «s, si. sum, ire — rirdolor, Crii m, — dor solítõdo, Tnis / . — lolidioimperator. Ôris — comandante lempus, órí» n. — tempoIcnio, it, ivi. »tom. ire — «br.mdar

1 — Imperator obsides civitatis lilxnler accipjet W.

2 — Tem pus animi dolores leniet.

3 — Laudo discipulos praecepta magistri observantes ( § 248 . a ) .

4 — Solitudo aptissima est ad cogitandum M .

5 — A pta ratando (dal. do gerúndio) ranarum sunt crura.

6 — Ridendo (gcrúnrfto, abl. de meto) castigat mores

(1 ) Espero, em primeiro lugar, que tenha estudado muito bem os tempos verbais; em segundo, que confronte O J do exercício com o s do paradigma. Com t a l advertência, julgo que üáo irS errar na tradução de oecípief (§ 257. 6).

(2 ) Estudou o gerúndio1(3 ) O sujeito oão estã eipretso.

Page 235: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 32 (£»*. 73, 74) _ }.· E 4.· CONJUG. REGULAR (A T IV A ) (§ 2 » ) 229

E X E R C ÍC IO 74

T rad ax ir em latim

V O C A B U lA R tOa n a r — A rn o , ac«aproiimar-iv — appropinquo, «re (nao

e precito Irodutir o ptonomt per· J u f u i j )

i / te — an. artis campo —■ ager, agri eaTaigar — equito, are cli«rv — ploro, aro devastar — v«»io. are dificil — diificilit, « dor — dolor, «ris m. c ritu — vito, »re iaiau|o (de gutrra) —* hostw, i· ir — «o, U, iv i (ou n ) , itum. ire jogo — ludus, i -

j o v e m — a d o l e s c e n s , r n t i t

l i n i l a r — f i n i o , i r t

m * i ( e o n ; . ) — « d

a o r t « — m o r s , m o r t i s

do i t o — § 204, 3 6 c i o — o t i u m , i i n. p r e z a d o ~ ~ l e c t u s , a , u u

l o l e t a r — t o l e r o , » r e

ver — specto, a r o

T e n c e r — s u p i r o , are v i d a — v i l a . c v i r t u d e — v i r t u s . Citu

! — A morte Irmitará nossa vida.

2 — Am ai, prezadíssimos jovens, a virtude c evitai o ócio.

3 — O inimigo se aproxima para devastar (parfic. futuro) oj campos.

4 — A arte de cavalgar (§ 24 9 . 4, gerúndro) é difícil.

5 — Vencerás a dor não chorando (gerúndio, c b i dc meio) mas tolerando.

6 — V ou (co) para ver os jogos (§ 250 , a ) .

Page 236: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

230 (§ 2 5 9 ) LIÇAO 53 — SUM. ES. KU. ESSE

L I Ç Ã O 5 3

SUM, ES, FUI, ESSE2S9 — A ntes do estudo de certas particularidades d a voz ativa, vejamos

desde logo a conjugação completa do verbo »um c, na liçãò seguinte, a de seus compostos:

INDICATIVO SUBJUNTIVO

ItB ~ lOU iin s= '.<jaei lil

zyt «lt til*15a»

liirau» »imu» ($ 257. 3)eili» tilit•uni tini

o eram = cm cmro — fonet rd i (IM)Mk c»at «ik Itsu efAQOl ciiL-maiA. tliü l «tttliiS

cr*ol nitnl

(J «ro = terei«E ¥ ·S! eri»2 èrít

erimttj$ eriti»h. craol

íúl s fu i, («nfi· tido foèrim = tenha tiJog fnúti furri»5 («íl foíriln íuiioui fntricnai£ foijtii faeritíi

í atroai foirint

| íucran = fora, tinha tido (niiltB — Üvtii« liJou> íuêfkt íuiiitiS fatrtl fuhsct9*1 fucrâmsi fuitiimat0- fecritú faúiCtii% U èrul íoiii«nt

g ftéro = Ufei tiJofucmfotrilíucrim»!

5k.fucriliifucml

Page 237: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 53 — SUM, ES. FUI. ESSE (§ 260) 231

IMPERATIVO INKIMTIVO PARTICIPIO

P• 1 s s ü eu« = u í

J cita — lede

o lo lote (invariõvtl), ou ío· fuliiro», a, wa = queet türun, am. um ene vai n r . que </eVe i t r .Dt til4U = t f ic f, devtf »er para ic tu

lanto

faiite = ter »ido853

260 — Observe o seguinte sobre o verbo jum : I — Conquanto irregular, os tempos provenientes do perfeito seguem exatamente a regra de derivação. Também o imperativo presente está dentro do que estudamos: forma-se lirando-se a última silaba do infinitivo: es(se ).

2 — furnus. I .a pess. do pl. do ind. pres.. tem o 1.° u breve; jamais, portanto, pode nesse u cair o acento em compostos dc sum: adsúrntw, mstúnus etc., formas que se pronunciam «fcumus. tmumus.

3 — 0 ínesmo cuidado devemos ter no conjugar um composto de »um co pretérito perfeito: adfúi, infül ( = ádfui, in fui).

Vimos também que formas terminadas em eram, cro, crim etc. são bicves: cuidado, pois, no conjugar um composto.

4 — Já fiz ver que o i dc »imus c longo (2 5 7 , 3 ) ; na composição e, portanto, acentuado: adsí/rws, rmtmws.

5 — O imperfeito do subjuntivo tem, alem dc fssem, cjjej, essef. . . . as formas forem, fores, forci. Q uanlo ao imperfeito do indicativo observe que a pronúncia correta é erámus, erális.

Page 238: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

232 (§ 2É0) LIÇAO 53 — SUM. ES. FUI. ESSE

6 — O infinitivo futuro tem duas formas: forc, que é invariável, e futu­rum, futuram, futurum esse.

7 — Carece de participio presente, de supino e de gerúndio.

6 — O verbo sum pode ter. dentre outros, os seguintes significados:

o) »er (verbo de ligação); neste caso vem seguido do predicativo: Deus est bonus = Deus é bom. — Ego sum qut sum = eu sou quem sou.

6) estar: 51 esiêtis nobiscum — se estivésseis conosco.

c) existir ou haver; neste caso vem sem predicativo c irá para o plural se no plural estiver o sujeito: Deus est r= Deus existe. — E st genus quoddam hominum. . . s= há certa espécie de homens. . . — Snnf res quot. . . = há (existem) coisas que. . . — Qui<í est? = que há?

d ) m orar: Esse ín his locts = morar nestes lugares — Esse Romce (lo- cativo) — morar em Roma.

e) ser próprio de, ser dever de, «er de (constrói·** com o genitivo): Esl boni judieis. . . é dever de um bom j u i z . . . — yVo/i es/ $<T/>;<rn/ü. . . = não é próprio de um sábio, ao sábio náo convém. . .

/ ) ser para, servir de, trazer, causar (constrói-sc com dativo, chamado </<j/ívo de interesse): Esse detrimento = ser de prejuízo, acarretar prejuízo. — Fuit bono = serviu para o bem, foi um bem.

g) ficar, estar situado: M ons Jura , qui esi inter Sequãnos et H elvetios. . . = que está sit.uado entre. . .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — N a s f t g u i n t t i oraçÕ e». » u b itilu o a· p n l n v m j r i f a d n i p e lo in f in it iv o d o v e rb o iu tn( in f in i t iv o p r e ie n le , p a s s a d o o u fu tu ro , c o n fo rm e a o ia ç f io ; n ã o tr a d u z a a i d f f n a i i

p a l n v r a i ) :

*) Creio que i bom.

t>) Creio que será bom (2 forma*).e) Creio que foi t>om.

2 — Conjugue o pretérito perfeito do ind. de tom e lodo» os derivado», traduzindo a I.'peMOa.

3 — Serei, ie r ú etc. como »e d u em latim?

4 — Sl e ude que formai tão em portuguê»? Como tão em latiin>

5 — Futorni, a, otn que tempo ê> Traduza.

6 — Q ue »ignificadoi pode ter o verbo iam 7 Exemplo».

Page 239: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A O M (Ex.. 75. 76) — COM POSTOS DE SUM (§ 263) 233

LIÇÃO 54

COMPOSTOS DE SUM

261 — Tendo cm mente os cuidados ap o n tad o no último parágrafo da lição anterior, pode o aluno conjugar o» compostos de sum, bastando-lhe juntarao verbo sum o p re fix o d o v erbo co m posto :

ib ia a tbct abfõi abette — Mtar eutenleid ia · id o adfói âde»*e — e»tar prnente, auiitir. asmlirrfetara deei defãi deeii· — fallarinium toei infui ioeiM — eitar eminteriom iotfrci mtrrfiH icterciM — o la r entieobtain ob«» obfli oben« *— prejudicarprieitui praee* praefni praeem — dirigir, « U r i frentelulttum »abet •■bfiu labette — e»tar debuixotupersom i apere« •■pcríõi iBptrets· — »obreviver, rettar. ficar

262 — Prosam (p ro d e s , p ro fü i, p ro d esse ) : Eslc composto de sum. quesignifica ser ú til, servir (p ro antes de formas começadas

= a favo r), exige o acréscimo d e um d ao prefixo, por vogal; exemplos:

I n d . p r e s . I m p e r f . in d . S U B J . PRE3.

pro3utn proderam prosimprodes proderas prosi*prodest proderat prositprosüm Qi proderim us p ro s im «prodestis proderatis prositisprosunt proderant prosint

Not* — N io te eiqueça dn regra gerat: NSo k acentua a última tilaba da« palavrat latina·; deve-te dizer ptotum, ptóda, prédal etc.

263 — Possum (p o te s , p o tü i, po sse): Este composto, que significa p oder, exige mais cuidados. A raiz deste verbo é p o t (donde vem p o ten te ) ; acontece com o t dessa raiz o seguinte:

1.® — assimilasse antes de s (poJ+Min* = possum );

2 .® — conserva-se antes de vogal ( p o í - f « = p o íe s);

3.° — faz desaparecer o / do perfeito e derivados (p o f-f/ü í = p o tâ i) ;

4.® — o infinitivo presente é posse (o imperf. do aubj., portanto, possem . posses etc.).

Page 240: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

234 (§ 2(A ) LIÇÃO 54 (Ex». 75. 76) — COM POSTOS DE SUM

E x e m p l o s :

I nd . pr es . S líB J . PRES. P f.rfetto

possam possim potui

potes possis potuisti

potest possit potuitpossüniui possimus potuimus

potestis possitis potuistis

possunt possint potuerunt

264 — Regência dos compostos de SUM : 1 —* Os compostos de ium re­querem o dativo: Inerat populo — estava enlre o povo; adesse spcctacuio =r assistir a um espetáculo: defuit officio = faltou ao dever; obeac rei =r prejudicar0 negócio; prcefúi equitatui = cornandci a cavalaria.

2 — Excetua-se absum, que exige o ablativo com a preposição a (afc antes dc vogal) ou e (ex antes de v o g al): absu/n ab urbe (ex urbe) := estou ausente d a cidade; nr/ti/ a me longius abest crudelitate — nada me é mais estra­nho do que u crueldade (nada está mais afastado dc mim. . . ) ; abeac a culpa = estar isento de culpa.

Imum pode construir-se também com >n e o oMa/rvo: /nes/ in vultu sere· mtas — A serenidade está gravada no rosto.

3 — Possum vem freqüentemente seguido de infinitivo ou de objeto direto, e pode ainda ser empregado intransitivamente: omnia possum = posso ( fa /e r) tudo, sou onipotente; non potest = : não c possível; amici non poterant prodesse = os amigos não podiam ajudar.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Indique a sílaba tõnifa e dê a tradução dai »cguintti form u de compostoi de iu o :

in ian iu abiimui intereroinero aderimui aderam

obíui defuit íniitii

2 — Que iljaific» o verbo proium? Que cuidados ie devem ler no conjugar ene co ro p d lo ?

3 —· Q ual · raíz do verbo posium? Que acontece com eita raiz no decurto da conjugação?Saberia conjugar eue verbo em qualquer tempo que eu pedi·»«?

4 — O» compottot de ium que caio cejem? Qual a exceção) Como te contlrót?

Page 241: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LJÇÃO 54 (Ex». 75. 76) — COM POSTOS DE SUM (§ 254) 235

E X E R C ÍC IO 75

Traduzir em portuguéi

V 0 C A B U 1 -Á R 1 0

abiom . abes, abfôi, ab£»<c (§ 2 6 4 ) —-

afa»tor-»c ager, â ir i — cam po, terreno auratn . i n . — ou ro autem (c o n /.) — ma». porem , entre tanto tivili», e — civ il, po tilico civíi, i t — c idadão coniilium , ii n, — conselho con trovertia , » — cofilenda, d:«cn<;ão cultura, te — cultivo d iito . are —* d u ta n c ia r - ie íam ft. ti — fome frucluoiu». a. ura — fecundo , fértil fu to ru t, a, um — íu lu ro ; FUTURA r s

a» coito* futuro», o Futuro {en a t, èri* n. ■— gênero guberno, a rc — governar, d irig ir io in » (o o im o) — pelo conlráik» in têm im , intère», in le rfü i, in tc rc t i r —

n;edi.<r, existir en tre malitía, és — m alíc iasibit — § 219

nulloi, a, om (§ 219. ob». I ) — nenhum officium, ii n. — dever plurimum (ad lv) muilo poni, ponti» m. — ponte prteicni, eoti» (o J / .) — prcienle pr* iertim (atfv.) — murmenlr preeium, pieees, praefui, prieeue — |o ·

vernarprinccp», Tpii — DO plura!, »ijntfirj

magnatos, nobres protum, prode», profui, prodem — ret

lilii, »er vanlnjow (frates 5 e 6 ) i

aproveitar (frases 6 e / / ) quietu», k. om — pacifico, calato reipublica — § 127 »acer, cr*, erum — abominavet »«pe ((tt/v.) — muita» vezet »rnex. »eni* — velho aine (prep.. abi.) — »em ts le r {au ie(er), tra. Mura — feio vilium, ii n. — defeito

Não pretenda traduzir estas (rasei sem o convcnicn/c ej/urfo da lição.1 >— Nullum c&t vilium leelritis <juam avaritia, praesertim in principibus

el rempubiicam gubernantibus W.

2 — Prudentia abest a malitia distatque plurimum ,2).

3 — Inter meain domum ct tuatn íntcicst llumcn et pons.

4 — Absil a vobis auri sacra fames

(1 ) M jffií/n : a d j. adnom inal d e vtlrum, m j. <le e j | {§ 260. 6 , < ). — Taetrius·. § 140.— C u& er/ian(i'iu j: § 243 . a, 3.°.

(2 ) Di,(alc,u< § 198 e 238 . d.

(3) *] raduza wcru por abominável, execrável, mai »aiba que e»»e adjetivo «ignific*. a» realidade, iníacove/; a »ignificaçia de fcom (lagrado) ou de mou (abominável) depende do cor.texlo. (A . F.rnout e Á . Metllet, ' Dicttonnaire êtyniolugique de Ia Ianque latine").

Page 242: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

236 (§ 2M) LIÇÂO 54 (Ex*. 75. 76) - COM POSTOS DF. S\JM

5 — Nihil quieto el bono civi magis prodest quam abesse a civilibuscontroversiis.

6 — Q uid hoc mihi profuit > Immo obfuit i4*,

7 — A gri sine cultura mmquam fructuosi esse poterunt.

8 — Officium est ejus qui prarest. iis. quibus precsti, prodess«*i5*.

9 — Fuit (houvc) tempus quo (em que) Dsus erat, non erat autemmortale genus.

10 — Futura prflejentibifs meliora crimt

I I — Bona consilia senum juvenibus stepe profuerunt et semper pro­derunt W.

EXERCÍCIO 76

Traduzir cm lilio»

V O C A B U L A R IO

a c a m p & m e n l o —■ c a t l r A , o r u m n. pl.<§ 72. a )

aim tir — mknm (§ 261) benigno — brnignu», a, um Rrnto ■— Brutui. i causar — paro, are dtsanparar — (fttum (§ 261) itciçraçado —- rrvíei, ira, frum dtsvealcra — re» advrr**· (pf·)J r w (sutjf.) — oflirium, ii n.dijnidad« — «liçail·». iltii o f n l t — .r g r õ lm , a . u m

d a r — d o l o r , i* r r i m .

fallar — dc'uin ($ 261)forja — vii, vj» (pl. v ir« , virium §

113. 2 )

grand«m*nte —■ mAgaoptrejam ais —· n u n ^ u in

m iitr ic a rd io i· — m iw rTcon. õrdi»

nem — nequenúm ero — num erut. i

nunca — nunquam

p i n a » — r V n « r . A iu m

po^rr — púJ*.um /63)prim eiro ·— primu». um

láb io — v ir íap fc n t, viri injuc.tlt*

»em ( p « p . ) — »in<* (nM .)

»upticio — lupplic iu tn , ii n.

1ciUr»r — tv lcro . are

I r i jo — fru in rn tum , i

vencer — supero , are

verdadeiro — veru», a . um

(4 ) Ti.W uia proiun t por oproMtilat; n *uj. i ha c. e quiV c objelo (F.rrto.(5 ) O »uj. Hi rtl i oracirmal: Prodeae iit quibat prde.ut <>< officium e/na *;U' pror'it —

íífuy q u i . . . iii quibus: V . § 222.(6 ) Cotlarifl tle nio prrciiar ojudi-le·: fatura = § 136, li, ob». 4: prcr;«iilf>in =r l '

trrmn dii comparatio.(7 ) Sinum ; geo, pl , cctnplcmeoto de io na cenúlia. — /uVcHiiuj = cbj. utdticlo.

Page 243: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 55 — PA R T iaiA R ID . DE CONJ. DA VOZ ATIVA (§ 266) 237

1 — E u jamais faltarei a (m su) dever nem a minha dignidade.

2 — A o doente faltam os forças.

3 — O s verdadeiros amigos não desampararão os amigos ias desven­turas (in com ab l.).

4 — O s homens podem ícr grandemente úteis aos outros W.

5 — Sem virtude nunca poderá haver (existir) verdadeira amizade(sujeito).

6 — O grande exército dos persas não pôde vencer o pequeno númerodc inimigo*.

7 — Não pude tolerar a dor que a morte do amigo causara

8 — O s (hom ens) bons e sábios nunca poderão ser desgTaçados.

9 — Sede benignos e misericordiosos.

10 — N ão havia trigo no acampamento.

I I — Bruto, primeiro cônsul dos romanos, assistiu ao suplício de seus fühos.

L I Ç A O S S

PARTICULARIDADES D E CONJUGAÇAO DA VOZ ATIVA

265 — ► N o expor, nesta e em mais outras lições, certas particularidades de conjugação, intercalarei noçõrs de sintaxe muito importantes e de aplicação muito freqüente no período latino.

P re té rito perfeito

266 — A 3.* pessoa do plural do pret. perf. tem uma forma contrata, muito usada, que consiste na substituição da terminação ênm t por êre:

am avere =delevêre =legere =audivere =foêre =

amaveruntdeleveruntlegeruntaudiveruntfuerunt

(8) A jora c o invereo do qoe ficou observado nn fra&e 2 do exercício 71; traduza, poí», ense «utro por homot inis.

(0) Cuidado com o gênero c também com o caso do relativo.

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238 (§ 267) LIÇAO 55 — PART1CULAKID. DE CONJ DA VO7. ATlVA

267 — As formas dos perfeitos em que entram avi, ave, «vi, eve c as do» derivados podem »cr em pregadas:

a ) sem a sílaba vi, quando seguida de *;

M •em a sílaba ve, quando seguida de r.

E x e m p l o s :

amasti ~ am aVIsti am aro = am aV Êroamastis = amaVIstis am aris ~ am aVÊrisamassem = amaVIsscm delêram = deleV£raroamaram = am aVP.ram flestis = fleVlstisa m iras — a m a V tra s fleniot — flcV Êrunt

Nolai: I.' — No* perfeito» cm ív i e no» k u i derivado» pode-»e omtir o ▼, e, k de»·· omiuÃo retullar *equén<ia dc dt>Í» ü, podem piln conirair-ic num

•adicront ^ audiVêrunt èadieram = : «udiV cnai• adi»ü — audiVitli (atidiítli)

2 * — A * form a» co n tra ta · de que lr« t» o § an lerio r (2 6 6 ) n âo podem pern^r n ve: o m o v itt , J e le ttre {n a n e · am ârt. dc lê fe).

3 * — Ne*i (pe*f. d« rojeo. conhccer). movj (perf. d í mov<<t. mover) e ccropoUct podem de iguil maneira contrair·»«: noiti ( = n oV Itli), roim ( s noV Itte), c t n n » ic ( sicxnm oVIue).

268 — O perfeito e o supino, na l . \ na 2 . ' e na 4.* conjugação, obtim-se trocando-se. respetivamente, o re do infinitivo por vi e (um:

lNMNnrvo PtRrtrro Suimno Sicnífica»•m i-re am i-vi ami-tum amord e lêre delê-vt drlc-tum dcitfuir

audi-re audí-vi audt-tum ouvir

H â , todavia, nessas conjugações, verbo» de perfeito e supino irrcRulares. que iremos estudar na próxima liçâo.

269 — N a 2.* conjugação, »omente nove verbos têm essas terminações re­gulares: c o m p l io . cum pnr. d t f l ê o , deplorar, deleo, destruir. cxplZo, cumular, //co, chorar, impico, encher, neo, fiar, rep/eo, preencher, supplèo , completar; quase todo» os outros (h á variantes) formam:

1 — o p e i fe i lo , trocando a terminação t r e po» üi;

2 — 0 supino, trocando a terminação <fe por ifum.

VtRtos PtRrtrro S uwno Significadohabio hab-üi hab<itun lerdebeo deb-ui deb-ttum de*trprohibto prohib-üi prokib-itua proibir

A lista do § 271 (L ição 5 6 ) trá-lo» a todos.

Page 245: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 55 — PARTlCULARlD. DE CONJ. DA VOZ ATIVA (§ 270) 239

270 — A 3.“ conjugação parece imitar a 3." declinação, tanto em impor· lância, por ser a de maior número dc verbo». quanto. precisamente por isso. cm divrrsidadc dc formas. Vários grupos há dc perfeitos

1 — perfeitos em I — supino ütum: São verbos geralmente terminados em oo ou vo, transformando-se o v em u no supino: ínfetro. frifcúi, íW&iSJiím ( = aliibuir); so/vo, so/vt, ío/ülimi ( = dissolver);

2 —— perfeitos em SI — supino lum: São verbos cujo radical termina cm labial, gutural ou dental; o s da terminação i/ excrcc a mesma influência visla nos nomes da 3.“ declinação (§ 1 0 7 ). notando-se que o b se transforma em p (scribo, scripsi, scriptum = escrever) e, quando o radical termina em m, acrcs- ce-st quase sempre um p eufônico: sumo. sumpsi, stimplum ( = tom ar). Q uando terminado em dental, esta cai ( claudo, clausi, clausum = fechar) ou assimila-se (cedo, cessi, cessum -= ir, ceder), havendo alguns terminados cm rid que no perfeito perdem o s: defendo, defendi, defensum ( — defender).

Quanlo aos terminados cm gulural (g, c, h, gu. q ti) . há exceções, como jacio, jêci, jacUtm ( = : lançar), cujo perfeito termina em i, transformando-se. por compensação, o a breve em e longo;

3 — perfeitos em VI (depois dc vogal) ou UI (depois de consoante) — supino irregular: úno, «'vi. íiíum (= s d e ix ar); colo, colüi, cu/íum = cultivar. Tais perfeitos apare?em em verbos com nasa). em verbos incoativos e nos ter­minados em lo ou mo.

4 — Verbos da 3." com nasal: Certos verbos, como smo. v:nco, frango, Tumpo, perdem a nasal n ou m no perfeito e no supino; exemplos:

VíRBOS Putm ro SUFINO SlCNtFICADO

tino *i-vi *i-tum deixarvinco vi »ei vic-tum vcncef

frango fre*SÍ frac-tum quebfafruntpo n i-p i rup-tum romper

5 — Verbos incoativos: Sâo verbos da 3.*. terminados em seo; odesaparece no perfeito e quase sempre no supino ; exemplos;

VutBOl Pctirmo SUPINO SlGKJTICADO

creKO cre-v j cre-tum noicef, crejecrnoico no-vi no-tum co nhrcerP&KO pa-vi pai-tucn eposteníar

( 1 ) O t v e r b o * d e m a i* l a r g o vj*o q u e »e e n q u a d r a m n e t t a i p a r t i c u l a r i d a d e * i r e m o t cifra­d a » , 0 « o r d e m a l f a b é t i c a , na l i ç ã o 56.

Page 246: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

240. (§ 270) LIÇÃO 55 — PARTICULAR®. DE CONJ. DA VOZ ATIVA

6 — V erbos em Io ou mo em Hum; exemplos:

: I cm o perfeito em úi c o supino geralmente

V erbos Pr.RrErro S u pin o Slf.NlnCADO

colo col-úi cultum d Jiiv a f

gemo gem-üi gemítum gtmer

tremo trem-úi — tr(met

7 — Verbos com redobram ento: Certos verbos d a tem no perfeito a silaba inicial; exemplos:

2.* e da 3.· rcpe-

V lrbos Pr.RFErro S u riN o SwNlFICADO

curro cu>cúrri curium correr

disco di-dici — fl^renifer

mordeo mo-mõrdi morsum morder

posco po-posei — exigirpungo (com nasal) pu-pügi punctum picar

Nota — Q uando a e ; exemplo·:

Voflal da I.* »itaba i a ou a . no redobramento transform a-ie era

V erbos Pr.RrtiYo SuPtNO S ignificado

cado ce-cTdi cctsum caircano ce-cíni cantum contarfalto fe-fclli fahum enganarcaedo ce-cídi caesum cortar, matar

tango (com nasal) te-lTgc tartum tocar

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Fm vex de focront, amaverunt, deleverunt etc., como poderei dizer?2 — Em vez de amaviats, amiTÍtum, delevisse como poderei dizer? Em que tempo eslío

« u i três f o r r a » )3 — A m irata, am iro aio íorm.it contrAtas dc que Hexúes verbal»?4 — Que diz de aadiiti e de andiêraro?5 — Somente oito veibo· da 2.* tem o perfeito regular, em evi; quase todoi oi demaia têm

o perfeito de que forma? E o *‘jpino> Exemplos.6 — Vário* gnjpos de petfetlo· há nn 3.* conjugação: cite alguns (§ 270).7 — Que acontece no perfeito de certos verbos, como tino, vinco, frango e rumpoT8 — Q u e geralm ente acontece no pe rfe ito , com ' verbo» term inados em teo ?

9 — Que entende por veibo» com redobramento? Exemplo».

P o r m otU o d» m étodo o io bá aqu i e x e rd c io i, maa tem o a luno o n a co iia im portante para fa x e r: deco rar o i (em poj primitivo» · o íignificct!o d o i v e rb o i das d iv * r in reg ras da lifão .

Page 247: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

I IÇAO 56 — PRINCIPAIS VERBOS ATIVOS (§27l> 241

L I Ç Ã O 5 6

PRINCIPAIS VERBOS ATIVOS

271 — Relação alfabética dos principais verbos ativos, das qtialro conju­gações, que apresentam alteração do radical no perfeito ou ao supino, ou outra irregularidade qualquer ( o fato de não ser citado o jupino de um verbo denota inexistência dessa forma verba l):

abalc«, e t , abolevi. nboJTtom, abolere— aho lir, ritear

ad ip ld o , icis. ad tpex i. adspectum , icere — ©ihar

• 1 0 , i i . « s i. actom. fre — farer, impelir •Io. i», alui, altum. «Iere — nhmmiar aperto. i«, aperui, apertum. aperire — abrir ardeo, ea, arsi, artam, ardere — arder argao, ii, argu i, argutum, arcuere ■— provar.

«cusaraugeo. e i. attxi, auctam , augere — au-

mentarbibo, it, bTbi. potam o u b ibitore, bibere

— bebere ido , ii, cecidi, casam , cadere — cair caed», i», cecidi, caesam , caedcre — co rla r,

m atar O )cano, u , cecini, cantum , canere — can tar capio, t», cepi, captum , capere — tom ar caveo, e i, cavi, cau tam , cavere — ncau*

lelar-se, tom ar cu idado cedo, ii , e e iii. ce tiom . cedere — ced rr,

rttirn t-ift

eem eo, e t, ceoiui, cen ium , censere — recen· ica r, ju lgar

ccrno, is, crevi, cretum , cernere — dis· ln ;y i r . d iscern ir. »eparar

cinjo, it, cinxi, cinctam , cingcre — cingi»

claudo, ii, clausi, elautum, claudere — fcchnr cognosco, U, cognftvi, cognitam, ere —

conhececcoço, is, coegi, coactum, cogere — em putm .

obrigar, condentàr cõto, st, coii):. c d ! 'u id , co'cre — ruitivnr.

bonrarcoesülo, ít, coniulut. consultum, consulere

— consultar, provercontemno. is. contempsi, contemptum,

contemnere — desprezar Coquo, it, coxi, coctum, coqrcre — coier crepo, at, ercpüi. crepitum, crepare —

estalarcúlo, as, cub&i, cubitum, cnbare — estar

dn u d o , repousar cupio, it. cupivi, cupitum, cupire — de*

tejarcarro, is, cueúrri. cursum, currere — correr decerno, it, decrevi, decretum, Ire — decidir dico, it. dixi, dictum, direr« — dizer disco, is, didici, discere — aprender (2) dislingtto, it, distinxi, distinctum, distinguere

— dittinguirdivido, is, diviti, divitum, dividere —

dividirdo, das. dedi, datum, d ire — dar O) doce«, et, docúi. doctum, docere — ensi­

nar W

(1) Cectd*. com acento no I, è do v, «ied/y ( r r matei, cortei); cecidi, com acento no C, é da v. câdo ( = coi) — V , o n.° 2 dn § 272.

(2) Coipo <iiicentc = que aprende.

(3) H i 15 compostos de do que tenuem a 3.*, cujos tempos primitivos terminam em o, i». Jdi, Uum. ere: obdo (esconder), addo {ajun tar), condo (fu n d a r) , credo (c re r) . dedo (entregar). dido (d iitribu ir). edo (pub licar), »ndo (pôr em cim a), obdo (pôr d ionte), perdo (arruinar), prodo (atraiçoar), ttddo (m tilu ir ) , tubdo ( lubm rter), (rado (rem eter), Vendo (vender),

(4) Corpo docente s s que ensina.

Page 248: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

242 (§ 271) LIÇAO 56 — PRINCIPAIS VERBOS ATIVOS

d o n o , u , domõi, domitum, domare — domar d ico , is, doxi, ductum, darerc — conduzir •do , is, id í, e iv a , enêre — comer (5)

•do, h , edídi, editam, edirc — publicar (V . no ta3)

e ·» , is, emi, emptum, cmere — comprar• Mrdctco, ii. c i in i , ru riu in , eiardcsrere

— inflamar-te, incemlinr-te explica, a j, explicavi (ou explicüi), c i-

plicato-n (ou explicitum), are — explicar fiel«, i», fêci, factam, facêr* — fazer íalio, ü , feíêili, faltam, fallere — enganar faveo, et, fa*i, fautum, fovêre — favorecer fito. it. fixi, fijora, fifere —· prrgar, plan­

tarfindo, it, fidi, fittu ra , findere — fender f in jo , ii , fi·»**, fictum , fingere — inven­

ta r. f o rm a r i? ) flecto , i», f!*xi, Hexuoi, flectere — cu ivar,

dobra if . i ( 9, it , ixi, íctom, nijer«· — b a te r ( lo t , i t , f lo ii , flu íam , fluere — co rre r fõdio, i*. I&di, fossum , íodêre — cavar foveo , e t, fovi, folum , fovere — aquecer frango , i t , f r ê |i , fractum , frangêre —

quebrar <8 )f r e a o , U, ire mui, frc m ilu a , frrm cre —

frrfflitfugi·, W, fúgi, fugitam, fugere — fugir fuljeo, ei, falti, fulgir* — hiilhor fondo, Is, íüdi. fü»aa>, fundere — derra­

marfe n o , it, tem ··, gemitum, gemêre — Remer jè ro , u , te t t i , (e sto u , gerere — traier,

fazerfig n o , it, genüí» genitum, gignêre — ge ta r.

p ro d u r tr (9 )

baixo, et, babui, babàtum, babere — let baereo, ei, biets, baesum, baercre — etUr

pegadobanrio, it, bauti, bauttam, baorir· — (irar

foraimpinjo, is, impêgi, impactum, impinger* —

impingir (19) índulgeo, c t, indulsi, íodoltucn, imJol*íre —

perdoa; (*1) ingemisco, it, ingemúi, ingemiscere ·—· Reiner jãcio, ií, jtei, jactum, jarcre — lançar jubeo, et, jastí, justam, jobere ~ mandar jongo, it, junxi, junctum, jungere — unir 0-· júvo, as, juvt, jutam (par», iut. — juratu­

ro«), javare — ajudar Uedo, ii, laesi, laetum, laedere — »ieodei lavo, at, livi (ou lavari), lauto-n (ou

lavatura), lavate — lavar, banhar-se lego, it, lês·, lectum, legere — etcolHrr,

leiUno, i t , lêvi (ou liv i) , litura, linèr« —

untarlinquo, u, liqui, lictum, linqnêre — deixar luceo, es, luxi, lucere — resplaodecer ludo, it, luti, lutam. Indere — brincar lageo, es, hui, luctum, lugere — charar maneo, ei, mansi, mansum, manere —■ fiesr metuo, it, metiii, metuere — lemer misceo, et, miscui, mistum, miscere — mtt·

tutar (U)mitto, i t , misi, missam, mittere — mandar,

enviarmúnro, et, aooúi, monitum, monere —

advertir

(5 ) Segue edo a conjugação <ie Ugo; at teguintet format, porém, iguais às do verbo sum, tão iodilerentemente empregada» em luçar dat regularet: Ind. piesente — es, esi, »Iit. Im p era tiv a — ei. e tle ; es/o, estofe. Inf. presente — cue. Imperf. do tubj. — cMCm. esae», «ajcf, rnenius, <u<(is, eiitnt. O ind. pret. pa*tivo pode «er regular (ediJur) ou estur.

Com exceção do ind. pret. passivo, i&nt.co fenômeno te cpeia com ot compotlos commeto e axido, que tignificam comer, Jevoiar, toe/.

(6 ) Cracifixo = pregodo à cruz.

(7 ) Ficção (do tupino / i f tu m ) — coita invealnda.(8 ) Fracção (do tupino fractum) — coita quebrada.(9 ) Primogênito ~ nascido por primeiro.

(10) Corapotto de pongo.

( 1 1 ) InJullo = perdão.(12) Junção (do supino junctum ) — uoião.

(13) M itto (com s em porluguct) “ misturado.

Page 249: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 56 - PRINCIPAIS VEKBOS ATIVOS (§ 271) 243

aordeo, et, momSrdi, morioto. mordere —morder

moveo, ei, mOvi, rnfttum, movere — rr.ovfr ootco. U, nfivi, nilum, notcer» — conhecer nabo. i«, nupti, nuptam, nubere —- cA»»r obsideo, ct, obicdi, obtettom, ere — »iti.tr operio, ii, aperai. operiam, ire — colirir pando, ii, pandi (panium ou patium), pan­

dere — obrir 04> piojo. ii, pepigi, padum, pangere — plantor,

conlrnlsrparco. h. peperci (ou parti), partum (au

partituro), parcere — potipnr, perdoar pano, it, peperi, partam (p.Ml. fut.

pariturui), parere — dar n lui pateo, it, pavi, paitum. pateere — apat·

eentarpello, U, pepuli, pultum, pellere — bnter,

repeljrpendeo, et, pependi, (penium'), pendere —

pende». peiar (N io confundit com pendo) peado. it. pependi, pensura, pendere — petar,

pagarpeto, pclii, petivi (ou petii), petitam, petere

— dirigir-ie para, pedirp:ofo. ii. pinxi, pictum, pingere — pinlar plango, it, planxi, planctam, plaogere —>

balerplaudo, it, plauti, plautum, plaadere —

aplaudirplico, at, plicavi (ou plicui), plicatum (ou

plicitum), plicare — dobrar p(no, it, potoi, potitum, ponere —► por posco, it, popCici. (pottalatam), poicer·

pedir, exigir pottideo, rt, pottedi, poncitam, pouidere

— pottuirpoto, at, potavi, potum, are — beber prandeo, ei, prandi, praniom, prandere —

almoijatprem<n it, preui, pretium, premere —

compriroir, opiimir pungo, it, pupugi, punctam, pangere —

pic*r

quaero, it, quaesivi, quaeiitao, qaaeref*— buacar, pedir

quatio, it, qoani, qaatsam, «jualfr· — •acudir

rado, ii, raii, ru im , radere — raipar rapio, it, rapòi, raptum, rapère — arte·

bntarrego, if. rexi, rectum, regero — Teger,

dirigir f*®)repêrio, rcpêrii, repèri (ou reppêií), re­

pertum. reperíre — encontrar rstíneo, et, relînûi. relentam, êre — reter rideo, e». riii, rítum, ridêre —· rir rampo, tt, rüpi, ruptam, rumpère — romper rão, it, rõi. rufara (part. fut. raiiarmi),

roer· — precipitar, lilio, il, lalôi. taltUR. talire — tallar saneio, ii, sanxi (ou sancivi), »anctum, san­

cire - - IHIH-ionAT. scindo, ii, scidi, iciiiam, Kinder* — ratgar,

rindir.scio« ii, scivi, icitam, teir« — laber d?) scribo, it, scripti, »triplum, icriber« — et-

ereverseco, as. secui, tectum, tecare — cortar 0®) tideo, e*, sedi, ictiam, tedere — aiventar-t«.

ficar. retidir nntio, it. tenti, aeniam, tenlir« — sentir tepelio, lepêlii. tepeltvi, lepoltum, tepelir· ~

sepultar.tino, >t, sivi, litum, linere —■ permitir tiito, ii, stïti, statam, »iitere — pôr I*9) «olvo, i«, tolvi, lolãlum, lolvere — dmolver,

detaUrtono, ai, sonui, toMtam, sonare — toar »parjo, it, tparii, tpartau , tpargere — eipa-

IHarspecio, il, tpexi, specere — ver tperno, ii, sprevi, spretam, »pernere — de«·

prezartpoadeo, es, ipopoodi, ipootua, ipoadêr· —

prometer»to, as, ititi, i t i to a , »t*re — etlar de pê (20)

(14) P an o deriva do tupino.(15) Parcimonia = poupança, econotni«.(16) U nha rda — dirigida; régua = instrumento para dirigir,(17) De onde vem ciineia — V . § 273, 2.(Id ) Secfúo — ato de cortar, amputação.(19) Não confundir com t h ; ambot têm muitoi compottoi.(20) 5(o <{uer dizer tilar éc p i e oio, tiinpletmente, atar, que em latim c jum.

Page 250: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

244 (§ 272) UÇAO 56 — PRINCIPAIS VERBOS ATIVOS

•Irão, U, straii. ítiaclara, êre — eor.tlruir •otdco, «». ta iii, toitum, taadêrt — acon-

telhar (21)aatno, !*, inm pii ( jo tm i) , »omplam (to ra -

to ro ), t r e — tom ar lo r jo , ia, to rrex i, lu rrcc tom , í r e — »urgir tango , it , tetijri, tactom , tangere — to ca r (22) teodo , is, tetendi, ten tam ou U niam , tendere

— tenderte to , U, te ia í. textam, texere — tecer loOo, ii, ta tlu li, «ublitom, tollere — levantar tondeo. e i. totondi, tonium, ire — toiquiar tono, ai. tonui, tomtom, tonare — trovejar torqoeo, ei, larii. (orlam, lorqucre — to r­

cer. to rtu rar (23) torreo, es. torrai, toitum , êre — torrartribo. ia. traxí, traclum, trahere — arras­

tar tt* )

tondo , i», totúdi- tu iom o u to n in o , tonde­re — hn ter *25)

a n io , i», in x i, onetom , o n fe r· — ungir orgeo, e t . b u í . u rgere — a p ie iaa r oro , »I. a i t i , a tiam , a r f r e — queim ar veho. i», »exi, vedam , veHère — trazer, le ­

v a r (26)vínio. » , vini, ventam, venire — vir. ir verto. >*. verti, vertam, verter· — voltar vídeo, et, vidi, viinm, ridèra — ver vincio, it. vinxí. vinclom, vincíre — amairar vínco. it, vie». v?elum, vincêrt — vencer (27) vivo, i», vixi, victom. vivire — viver (tupi-

no idêntico «o de vinco) volvo, it, volvi, volâlnm. volvrre — volver,

rolarvomo, it, vomui, vomitam, vomrre — vo­

mitarvüveo, ea. vfivi, vStum, vovêro — fazer voto

272 — Verbos compostos: Vejamos, antes do estudo de outros tempos,o que se passa cm latim com os verbos compostos.

• A ) Q uantidade: 1 — Q uando nm verbo tem breve a vogal da penúltima sílaba de um tempo piimitivo, os compostos exigem cuidado na acentuação: crêpo: incrêpo; cubo: mcufco; mõneo: admones; sêdeo: obsírfes,· cõlo: íncò/o; steti (perf. de sto) : praesítii.

2 — Q uando a vogal temática, isio é, a última vogal do tema. é a ou e breves, freqüentemente nos compostos se transforma cm í breve: de jãcio: sufr- ficio, iubjlcis; de hãbeo: prohibeo, prohibes, adhibeo, adhibes; dc sêdeo: o{>- stdeo, obsides; de ago: subigo, subigis; de specio: coniptcio, cons- ptets; de cãdo : incido, incldrs; de facio: afficio, officis. — Q uando a vogal temática do verbo simples e longa ou ditonga!, nunca se transforma cm i breve.

Q uer isso dizer — note bem o aluno isto — que o simples fato de um composto apresentar voga! diferente do verbo simples deve despertar a nossa atenção p&ra o acento do verbo.

(21) PenuoJlr, permotio aio deriv&dot»

(22) Senlido do tacto.(23) Cotta torta = torcida.(24) Traç&a = «to de arrattar, de ceiregar.

(25) TunJa = aurra.(26) De onde vefet/fo.(27) Vitória deriva do tupino; não confundir eom vincio.

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LIÇAO 56 — PRINCIPAIS VERBOS ATIVOS (! 272) 245

3 — A inda que não tenham essa vogal transformada, exigem os com­postos muito cuidado, devendo o aluno recorrer a um bom dicionário cm caso dc dúvidas. V eja o que se passa com o verbo do, cujos tempos primitivos sáo: do, </as. dédt, dãtum, dãrc; os compostos, como circumdo, devem ser assim acentuados: circumdo, circumdas, circúmdcdi, circumdatum, circumdare.

6 ) Assimilação: Q uando o prefixo (constituído geralmente de prepo­sição) termina em consoante, esta consoante quase sempre se transforma cm oulra d a mesma natureza da que inicia o verbo: ad-j-cúbo:, accubo; ad-J-flígo = affligo; ob -fcado = o càdo; ob{-caedo = occido (é longo este i, porque o simples tem o ditongo ae, sempre longo); « x + fá c io == e//íc to ; ín-f-laedo =ntiio .

É de muito proveito observar a composição de um verbo; o aluno cuidadoso pode atinar com o seu significado mediante a simples verificação do prefixo e do verbo simples.

— N âo deixe aqui de recordar o § 195 (L.. 3 6 ) .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — C&do no perfeito f cectdi; c*do no perfeito i cecidi; qual a m í o deita diferença deacenlo? — V . o § 272. A , 2.

2 — Saberia d /ier o» tempo» pnmilivoi de qualquer do» verboi expoito* b o § 271? (Deveaqui o aluno txigif o máximo poaivtl dc ii própria).

5 — Que >e opera no» verbo» compoitoi, quanto à quanliJaJe e quanto 1 «»ícmifaçâoí

•1 — Quais o» tempo» primitivo· de circumdo? (Por exlento e acentuado» corno te fu»wrapalavras portugue**»).

5 — Recordou o § 105 > Ponha o acenlo tônico na* «eguinte» forma» verba i»:

abolei commovent obsidet reperit

admonent 0 ) complica» permnnel ( 0 repeti» 0 )

■peril inOigo pouident retineat

Como na lição anterior. nSo h â aqui exercício«. Deve o aluno, o quanto pouivel. decorar o« trmpo» piwnilivo» de lodo» o* verbo* da liçito, qoaie todo» de largo uto. Lembro-lhe:

1.* —- o § 195; poitnnlo: abôleo, Abole»; ad»picio, ádspici»; fcpério, á perit; retineo, rétíne»

2.* — o § 174; portanto: abóteo. abolére; árduo, ardrre; retinto, retioére.

3 * — o § 183: portanto: adipicerp, cernere, cingere, dicere, júnger·.

( I ) Verifique a quantidade do verbo »imple»; b o compoato, a quantidade da f o r m a v e r b a l («olir.ua lempre a meima.

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2 4 6 ( § 2 7 3 ) L I Ç À O 5 7 ( E » . 77. 7 8 ) — O U T R A S P A R T . D A C O N J . A T I V A

L I Ç Â O 5 7

OUTRAS PARTICULARIDADES DA CONJUGAÇÃO ATIVA

Im perativo

273 — I ) Fácil, como vimos, é a forma do imperativo preiente; a simples supressão da última sílaba do infinitivo nos d á o imperativo d a 2.* pessoa do singular. O acréscimo de fe a essa forma nos dá a 2.* do plural, mas na3.* conjugação o e se transforma em t' breve: lege ( tu ) , Icgitc (vos).

2 ) R a ra m e n te se e m p re g a m a s f o rm a s e m to e tôte d o i m p e r a t i v o f u t u r o ; seu u s o se l im ita a o s te x to s d e le is o u o r d e n s q u e h ã o d e se r c u m p r id a s m a is t a r d e : H o m i­n e m m o r tu u m in u r b e n c sepelito n e v e urito = A h o m e m m o r to n a c id a d e n à o e n te r ­r e n e m q u e im e . O v e r b o seio ( = s a b e r ) , n o e n t a n t o , só p o s s u i e s sa s f o rm a s : scito, scitote.

M em ini ( = lem brar-se), verbo defectivo, que estudaremos mais tarde, temo imperativo memento (lem bra-te) e mementote (lembrai-vos).

3 ) Pode-*e em latim imperar na 3." p tssoa, tanto do singular quanto

do plural, mediante o simples acréscimo de o às terceiras pessoas do indicativo presente:

amato deleto legito audito

amanto delento legunto audiunto

capito

capiunto

4 ) O s verbo» dico, duco e fic to perdem, no imperativo presente da 2.* pessoa do singular, a terminação ere do Infinitivo e n&o sòmente o re: dic, duc, fac. O mesmo se diga dos compostos, mas os provenientes de facio que terminam ezn fteio, como confido, têm o imperativo regular confice, conficite (*).

274 — Imperativo negativo: Como em português, também em latim o imperativo negativo, isto é, aquele por que se diz a alguém que não faça alguma coisa, difere do imperativo positivo. O imperativo negativo ialino constitui-se sempre de formas do ju i/unfívo:

( I ) S vnelK aat« irreg u lar id ad e m p a u * c b p o rtu fu i* coso o im perativo de—— verbo«: Crmtndiica MttSdka ia Lingita P « r tu fscM , $ 463, 4 , ob*. 2.

Page 253: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO >7 (E*. 77. 7#) — OU IRAS F’ART. DA CONJ. A TIV A (§· 278) 247

1 — para (u r vós: perfeito do subjuntivo:para as demais pessoas: presente do subjuntivo;

2 — cm vc/ de oon emprega-se oe.

E x e m p l o s :

N ão faças Ís!o (2 ." pess.) = H oc nc feceris (perf. do subj.)N ão façamos isto (I .* pess. p l.) = H oc nc faciamus (pies.

do subj.).Sc ao indicativo sc diz non requiesat in pacc (n io descansa em

paz), no imperativo negativo se dirá nc rcquicscat in pacc (nàa des­canse cm paz).

NoUl: I . ' —- Se na oraçáo já houver uma ptlavr* negativa (nífiif, ne/no, noJíuj. nunçuom *K.) nio poderá aparecer o n«. porque em Utiro nio te empregam duai negativas na meima oi*\io : Nihil limueríít» — N io Irnhnn nenhum receio.

2 * — O i verbos coi-ro * nofo poderKo tulniiiuir a imperativo negativo:« v í (guarda-te), fovcfe (guardai· vo») tom o pres. ou com o p erf do tu j : 0<jv< ertdai

(ou creríidém ) s N io creia».noli ( r io qufir·). nclite (n io queira») com o infinitivo: Noli hoc facete = N io

íaçat i»to N otilt quemqucni luedite = Não ofendai» a ninguém.

F u tu ro do Subjuntivo?275 — ■ Sabemos que não existe em latim o futuro do subjuntivo, pois tem

essa função o futuro do próprio indicalivo. Frases portuguesa» como estas: "enquanto houver concórdia. . . "se U rdes. . . " e outras, em que o verbo está no futuro do subjuntivo, tradu/em-sc em latim como se fossem: "enquanto /lavciá concórdia . . "se lerets Exemplos:

Enquanto houver concórdia. , . = Dum erit concordia. . .S< lera este l iv ro .. . = Hunc librum si /eges. . .

276 — £ curioso notar a freqüência e a precisão com que o latim usa o futuro anterior; em orações como esta: "Se esperara o fim d a tempestade, na* vegarás sem perigo" — o sentido faz ver que esperares r futuro anterior, isto é, que a ação de esperar é anterior i de navegar. Outros exemplos:

Se fores incansável, lua messe será abundante = Si impiger fueris, messis tua larga erit.

Se destruirmos esta cidade, a ninguém temeremos depois s s S i istam urbem «fe/everintus. neminem postêa formidabimus.

Futu ro do P re lérito?277 — O utra forma verbal inexistente em latiin é o futuro do pretérito.

Supre-se pelu sufc/unfivo presente ou imperfeito:Ajudar-Se-ia (s= eu te ajudaria) = T c adjuvarem.

278 — i emos em português dois futuros do pretcrilo, o simples (ajudaria) e o composto: teria ajudado. O composto üaduz-se em latim pelo mati-que-per/eiio do subjuntivo:

1 er-le-ia ajudado se fosse iico = T e adjuvissem si dives fuissem.

Page 254: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

248 (§ 279) LIÇAO 57 (Exi. 77. 78) — OUTRAS PA R T . DA CONJ. ATIVA

279 — U m a oração de verbo no íut. do pretérito quase sempre vem acom* panhada dc outra começada pela conjunção se (em latim s i ) ; pois bem : os verbos d e am bas as orações devem cm latim estar no mesmo modo:

A judar-te-ia se fosse rico = T e adjuvarem si dives essem.

T er-te-ia ajudado se fosse rico = T c arf/uWsscm si dives fu i a cm.

Seríeis mais sábios sc tivésseis sido sempre alentos = Doctiores esse/is si semper attenti fuissetis.

Nola — O fut, do pretérito K traduz pelo pretente do »ubjiintivo, quando a hipótete *· potsível: *A terra amolece/ia k choveue = Terra mcdeal (do v. madeo) «i ptual {Note-*e a igualdade de tempo« not verboi de amba» u oraçóe») (*).

Q U E S T IO N Á R IO

1 — A 2.* pest. do plural do imperativo pret. de amo i amate, de deleo é delete; <omoforam formada·? N a 3 .' conjugação que acontece?

2 — A que te limita o emprrgo do imperativo futuro?

3 — Como impetar na 3.* petioa, quer do singular, quer do plural?4 ~ * Que te passn com o imperativo de dico, duco e fatío?

5 — D é a regra do imperativo negativo.6 — Como trnduzir oraçõet portuguetai em que h i futuro do «ubjuntivo?7 *— Traduza em Utim ajudaf •te-ia e /er-te-ía ajudado. Juilifique o tradjçno-d — Quando o isouo futuio do pretérito te traduz peio pretente do tubjuittivo latino?

9 — Uma oraçÃo de verbo no futuro do pretérito qurue »empte vem acompanhada de outra começada por l ( ; que diz sobre o modo verbal desta oração no traduzi-la para o lalim?

E X E R C ÍC IO 77

Tradszir era porto|u«t

V O C A B U L Á R IO

anima, ae — alma aonut. i — anoApollo, init — Apoio (Deut da mi

tolftgúi girgA e loninna)an , artii — arteaogro, «», anii, auttora, tre — aumen

tar. fazei cretcet bellum, i n. — guerra bene (d /v .) — bem

c o q iü I o, it, Si, ultum, ére — eontullar cooivltorn — »up. de consüo rolidie (ou quolüfte) — todos ot dia»,

diariamentedie — § 273 . 4dico, i», ii, ctom. êre — dizer duco, it, didiet. dUcére — aprender doclut, a , n o — inttiuido, tábio donee (con;.) — enquanto

( I ) O período hipotético u r i am plam ente e itu d a d o n a L . 62 .

Page 255: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 57 (F.*,. 77. 78) - OUTRAS PA RT. DA CONJ. ATIVA (§ 279) 249

erro, ·re — ertareiercêa, »». cui. cítum, êre — exer­

ci!«Ih iu ri. i — § 125, 5idoncuj, a. ora — idôneo, apto in ter ( ? f c p . a c .) — entre

in terfuere {§§ 26) r 266) - mediar Ib£*(ui, i — embaixador tnem or, ori* — que *e lem bra. Memor

tu m s z e it jc lem brado , lem brar-te m ea i, menti» — »nteligência m iii — p e rf. de milJo n it to , ii , rniii, m inum , i r e — enviar n o fd e o , e», m om ordi, morioco, i r e —

m order

eon omnn — nrm todo notDcro. are — contar orna. *re — adornar, cnfe-.lar ponitu». a, ura — púnico (de Cnrlago) li (conf.) — tel i m u » — § 259♦oh», i , gn — m {traduz-ie fiMjuen·

temente por Jflmenlc. dada a con»· IruÇÃo Inlina. que o faz concordar cam o Jub»Unt»vo)

rerut. a. sm — verd.\d*iro vifC». íam (pl. dc vii. vi») — forçai tivendi — Rea. do gerúndio de Wvo vivo, ii, i*i, icton, erc — viver (§ 249,

4)

1 — Equus frenos momordit.

2 — Inter bellum punicum primum et secundum »res et viginti interfuereanni W.

3 — Ars bene vivendi non est facilis M.

4 — Non omnes pueri idonei sunt ad ducendum

5 — Athenienses legatos miserunt consultum Apollinem

6 — Beneficiorum Dei memores et Deo semper grati simus

7 — Si hoc diceres, errares (§ 2 7 9 ) .

8 — Doctiores essetis, discipuli, si semper attenti et diligentes fuissetis( S 2 7 9 ) .

9 — Donec eris felix, multos numerabis amicos <®>,

10 *— Vires vestras, si cotidie exercueritis, augebitis (§ 2 7 6 ) .

1 1 — Dic quod verum est (V . a nota do § 2 2 2 ) .

12 — N e solum corpus ornaveris: orna mentem et animam (§ 2 7 4 ) .

(1) Procure iniciar a t r A d u ç ã o »empre pelo lujeíto.( 2 ) O próprio vocabulírio auxiI ía em muito* frow» o aluno: o meii fica por conta da

lua aplicação.

(}) Estudou lodat a* forma* do gerúndio?

(4) E © tupino? Note cjue o verbo c de movimento: § 250, a.

(5) O irmptr deve ter traduzido oai du&t oraçÔei: Si'muj tctnptr memóret 6ene/ici'orum Dei cl li/nu» temptr ^fali De«.

(6) Em la lia é fui. do iodic.. ma* em porlxiguê*.. . § 275.

Page 256: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

250 (§ 279) U Ç A O 57 (E « . 77. 70) - OU TRAS PA RT. DA CONJ. ATIVA

E X E R C ÍC IO 78

Traduzir cm latin

V O C A B U L Á R IO

(a ír — cld o , tl. cecTdi. c iiu ra , êre 0)companheiro —> comes. ititconcórdia — coocordro. Aecorpo — cotpui, m u n.cortar — caedo, Í». cecidi, caeium . ?fedomar — domo, as. ui, ilum. are«nqoanlo (<0n/.) — dumeotre (p rcp .) — inter (ac.)etperar — »peto, are (®)exercitar — exercêo. e*. cüi. citum. êrefaltar — desutn (§ 261)fazer —7· f ic iu , it, feci, factura, cr«fira — fini». is /.força — vii, vi» (§ 113, 2)fraoceses — G alli. o rumbaver ( = exú tir) — ium , e t, fui, tswjuízo —■ judicium, ii n.

1234567

8

9 10

11

l i n d o — p u l c h e r , c h r a , c h r o m m a g i s t r a d o — m a g i i t r i l u i , 01 m o r t o (pcrl. paxusdo) — t a o r t ú u t , b, um n a v e g a r — navigo, a r e

o b e d e c e r — o b t e m p ê r o , a r e ( t r . inJ.) W

o l b a r — t p c t l o . a t e

p a i x ã o — p a s s i o , õ n i i p e r i g o — p e r i c u l u m , i n. p e r i g o i · — p e r í c u t o t u i , a , u m

p r e c e i t o — p r a e c e p t u m , i n . r e c e a r — r e f o r m i d o , a r e

t e m ( p r e p . ) — t i n e ( o ò f . ) s e p u l t a r — t e p e i i o , p ? l i » , p e l i v i , p u l l u e t ,

i r etempestade — tempèttas. itii violar — viòlo, are

— Exercitai sempre as vossas torças, meninos.— Sepultamos (perfeito) os corpos dos companheiros monos.— · Cortou as árvores mais lindas1— Caiu a árvore mais linda— Faz (imperativo) o que c justo <12).— Faltou tempo para olhar— Enquanto houver concórdia entre os franceses, os inimigos da pá-

ü ia não serão perigosos (§ 2 7 5 ) .— Se amasses ( tu a ) pátria, não terias violado as leis e terias obe­

decido aos preceitos dos magistrados ( § 2 7 9 ) .— Se esperares (§ 2 7 6 ) o íim da tempestade, navegarás sem perigo.— Se domardes (§ 2 7 6 ) as vossas paixões, será grande a vossa

vitória e seremos bons amigos.— N ão receies os juízos dos homens (§ 2 7 4 ) .

(7) No di»r ot tempos primitivos, o vocabulário oferece a terminaçio do infinitivo; deve sempre lembrar-te o aluno de que esta terrninaçio ic acrescenta ao lema do prese&te. r nunca to lema do perfeito nera do supino: cod-ite, cocJ-ift, dcm-àrc, txtre-ire, fac-ire, sepc/-ire, v io l - à f e .

(8) O foto de vir o presente teguido da terminação dv infimiivo indica ter o verbo re?uiar: sptro. as. avi, ákim, ate.

(9) Sempre atenção com a pronuncia e com a regência dot verbos.(10) Percebeu que o adjelívo e tti no superlativo? Recorde a obt. do § 143.(11) Ponha, oa penúltima silaba do verbo, a sigla indicativa da quantidade.(12) Nâo i precito o íd; b a ilA o t)uoJ.(13) Gerúndio acusativo com aâ.

Page 257: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 58 (E u . 79. 60) - PA R T . S1NT. DA ORAÇÃO A T IV A <§ 281) 251

L I Ç Ã O 58

PARTICULARIDADES SINTÁTICAS DA ORAÇÃO ATIVA

280 — Uma das particularidades sintáticas de largo uso em latira é « do sujeito acusativo. Poderá estranhar o aluno que um sujeito deva ir parao acusativo, mas ta} compreenderá, principalmente se considerar que também era português sc dá esse fenômeno gramatical que iremos ver l l).

Sujeito Acusativo (ou Oração Infinitiva)281 — Cabe, em português, aos pronomes eu. tu, c/c, nós, vós, des. cha­

mados pronomes de caso reto, exercer a função do sujeito. C asos. há. no entanto, em que os pronomes oblíquos me, (c. o. nos. vos, os é que exerccm a função de sujeito; exemplo: "Mandaram*me sair” . Seria erro grosseiro dir.er em português "M andaram eu sair“ . Por quê? Porque o sujeito de certas orações subordinadas que têm o verbo no infinitivo deve ser oblíquo e não reto.

V eja agora o aiuno que. se em ve/, de "M andaxanwnc *air" estivesse escri­to “ M andaram que eu saissc” , o período continuaria a ter o mesmo significado e a oração subordinada que eu saísse teria a mesma função dc me sair.

Como se cham a a oração subordinada que cu saisse? Chama-se sufcordi- nada substantiva; é substantiva porque está em lugar de um substantivo: Que coisa m andaram ) M andaram que eu saísse.

principal | mfcord ttib tl. conj. io- («gruite

Pois bem : Em latim, quando o verbo da oração principal indica rtccta· ração ou con/iecimenfo (dizer, crer, saber, contar ele.: § 3 6 7 ) só c possível a construção com o infinitivo na subordinada e nunca a construção com a conjunção integrante. Por exemplo: Não é possível dizer em latim: ‘‘Ctcio que Deus c x i s l e mas somente: “ Creio Deu* existir” . De que maneira? Co­loca-se Deus no acusativo. e o verbo exfs(<7 no infinitivo.

Por outras palavras: P ara traduzir orações subordinadas como: Creio que Deus exísíc, Julgo que ele ouve. Sei que Pedro estuda:

!.♦ — o que nâo se traduz:2* — o «ujeito vai para o acusativo;3,* — o verbe põe*se no infinitivo;4.* — se o verbo da subordinada for dc ligação, o predicativo irá tam­

bém para o acusativo.

( 0 Muito lucrari aqui o aluno com o eiiudo doi §§ 652. 925 , 926 da Cramãtíea Metódica.

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IM <$ 2H2) LIÇÃO M (Kx* 79. BO) — FA R f. SINT. DA ORAÇÃO ATIVA

V p-.rcip»! Mililí.-MMÍva

C irin que Deus existe — Crcrlo Deum esse

Julgo que ele ouve — Pnln eum audireSei qua Pedro eslttdn — Sc!o Petrum studereCreio que ele é bom — Cictlu eum

illlj. t t .

eu e bonarn 1 •

concorda rom olu jtilo

282 — Poclo agora o aluno vrr a Hiili<lr.:)c cm latim Ho infinitivo passado e do infinitivo futuro. Se cm vez dc "Sci que P edio usUida” « tiver escrito “ Sei que Pedro citudou”. teremos dc empregar o infmitivo passado: Seio Petruro sftfthlístC.

Fica também agora sabendo o aluno por que o infinitivo futuro tem o participio no acusativo: amaturum, am, um esse; deleturum, am. um esse etc.; t porque tais infinitivos quase só aparecem em orações de sujeito acusativo:

C icio que ele destrói — Credo «um delcre

destruiu — " " delevisse

....................destruirá — “ deleiurum esse

NoUi importtinte»£ I* — Se a oraçAo lôr "Creio que eíes de*lnjirâoM, a tradução icrá: "Credo roi deleturo» ene‘* — colocando·«« 4 participio no acuiativo plutal. Se o »ujeito da »ulxudsnada folie CÍOJ (ctfs)· o participio leria deleluroí.

2 * — J f o verbo tia ot.ição principal itgnifirnr arsituetliot, permitir, ptJir, tniptror, o "que” te Irndiilirâ por (JT. pondo-»e o verbo no »ubjunljvo:

Quer. aconielha, permile, ordena <juf eu dcjlruu ..................................................................... u( JeUam

S f a tubordm.tda de verbo» rom e»ie ligniíieado for negativa ( . . . que niTo de»trva), 0 "que nõo” i« traduzir* por N E i . . . ne deleam.

3 ‘ —- A conjunção que < ainda traduzida por ul i o lufr/unlivo. rjuando a »ubordinada depende dc verbo* que lignific.im: a) acontecer, w eed tr; f>) lemer, recuior. rejíifír,1c) quando depende de e»pre«i<‘ ei como e coifume (mo* e»t ul . « /uiio («quum «tl u t. . . ) rtc,

4* — Não deve o aluno confundir que. conjunç&o inlpjrante. rom que. pronome re/olixo.O pronome relativo ê lempre lubtiiluivrl por « quoí. o quai, oi quüi». os quois. lubiliuiiçio impotiivel para a conjunção integrante.

V* — Quando o verbo principal « um verbo comum, n io compreendido neste» cato», o infinitivo poriu^ur» »e ir-duz pelo infinitivo t.Mino. ainda íjuc venha precedido de preposição:

Ktfotça-ie por ocupií a» altura» Conatur culmina occupare.0 cotlume ensina o aceilai o Uabilho — Con»oeludo laborem íetre doeet.

6* — OrAÇÔe» coin·» «Id*: '‘Aprender è bom", ’'CftttiftaT injn»tamen1e o· alunoi í prejudicial'* — em que o sujeito de t c um infinitivo ou uma oraçio inteira, exigen o . predicativo (tem . pre]udiciat) no género ututio; "D»cere e»t fconum — Alumno» injuil* raMlfiare pefruerowni e»t - Futfle eil oppnmêrp innoceniem .

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LIÇAO 56 (E u . 79. ÔO) - PA RT. S1NT. D A ORAÇAO A TIV A (§ 282) 255

7.' — Yirba volaalalii — Sio chamado» verbot de vontade ot que indicam detejo. opçio:

C 0 |0 p a t l o r

c o n c e d o p e r m i t l o

C O A ltilttO p o x o

c o p i o p e i t ò l o

d e c e r o o p r o h T b ê o

f l a g i t o t i n o

j u b é o « t a l ã o

m a io « t a d é o

aolo v e l o

o p t o t o l o

Taji verbo« i t ecr.ttroera:

a) com lujeito acuiatvo: "Maio te e u t quam viiíerí èo n tW (Ptefiro que »eja» a pue- t«rei bom) ■— Sitnte pnrvííloi venire ad me” (Deixai que ©* tnrníno* «e cheguem a m»m)

fc) com o subjuntivo k r i ul (j* verev com ul), tralando-te do» verbo* *ole.w h , motoz ’ VclÜm icrí&oi*’ (Queria qoe eicrevetiet) — “Volo uf mibi rtsponJfa*4 (Quero que me reipondai).

QUESTIONÁRIO

1 — No período "Creio que Deu« exi*le" quanta« oraçde» bá? Qual a principal? Qual afuboidinada?

2 — Como ie chama a «ubordinada “qwe ele ouve", do período "Julgo que e!e ouve?"

3 — Como le chama o que que mtcia e»«a «ubordinada?

4 — Qual a diferença entre o qat de»va onção e o que do loo tra : "Conheço o bomemque vocé vi«''?

5 — Dip* ou/m frgra* devemo« ie*^iir para Itacbirir em t,»lon «ibordm«lai comoa« que er.lram ncitM período: Creio que Deai exiite — Juljo que e!e ouve — Sei qut Pedro eiludov.

6 *— Traduza ©» «cRuintr« período·:

«) Creio que cie o.ive.

k) Creio que ele nuviu.c) Creio que ele ouviri.

d ) Creio que elat ouv.râo.

7 — Para d e u a fo rm a Irad u rir la ii luV ordínada». que tSgnificado deve ler o verbo daoroçio principal?

B — Se o verbo da prircipal tigniíictr aconielbar, pedir, permitir, como k deverá trádusir a «ubordinada?

^ ~ Tradüia o periodo: "Imperou (impero, are) que eu nio deiln ih te a cidade".

10 — Quando o «ujeilô dc uma oraçio é conitiluítio de um infinitivo ou de uma oraçlo inletra. e o verbo da principal é «er, para que gênero deve ir e predicativo? Ê capai de dar um eiemplo em lalim?

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254 iS 2d2) LIÇÃO 50 .I x>. 79. 80) — PA RT. 51NT. DA ORAÇÃO ATIVA

F .X E R C ÍC IO 79

Tradu?»r cu> português

V O C A Í3 U . R IO

ad o to le — de adtPtn {§ 261)an u ru i, a, um — auurco autem (ccn j.) — purcm capso, i», cepi, capturo, pere — lofrer cetcri, ac, a (rarnm entc oo »ing. cefe-

rus. a . i/m) — o» reflan to , os de­ma)»

curo, are — cuid.tr de, trotor de curarc wJ — crular de CMiafc, nc — trit.ir de nao

detrimentum, i n. — d*n0. prejulio dubottem, a, um — diabolico diteo, i», didici, .dntere — aptender doceo, e», coi, vluia. cre — er.unar doctrina, ae — in tin g o , cicncia duki». e — doce error, 011* — erro fortiter (o«/v.) — denudadamente

1 —

2 —

3 —4 —5 —6 —

7 —8 —

9 —

frac(O), u* — frutoJugo. are — pôr em fuga· faier fugir glorioso», a, um — ploiiuto bumanui, a, ura — Immuau induitria. ac ~ »(dicaçou laudnbitis, e — louvável rnite», iti» — soldado tuitcr, era, eruiti — infeliz nara — pois. Ckki cícitu proeliun. ii n. — coml\ile. posno. are — lutar, cusubalcr puto, are — juifisr. peníar, <tet radix, iti» — raiz renovo, a«« ~ recomeçai re* «dverise, rerum »dverjarum — ad­

versidade adversa) supero, ore — yjpcr-w. veíicer video, í»i vidi, viturn, cre ^ cuidai de

Dux putabat milllcs iarlilcr pugnavisse i 1·.Aristoteles ail ( d i z ) am aias esse doctrinac radices, dulces aulem fructu» <*>.Nccessiirium csl pulare Deum esse.Hostem superavisse el fugavisse gloriosum est i-,J.Difficilc esi doccre <4}.Errare humanum est; perseverare iit errore, diabolicum.Bonum csl discere, didicisse multo melius csl \’y>.

Adeslolc amicis in periculis et rebus adversis; nam miseris Amicis adfuisse laudabile csl.Facilius csl ahona vilia reprehende:« quam sua corrigere W.

(1 ) S « o in fin itivo i p o stado , a d r ^><i^n«ro é .m leriur 1 c e puktrc* ju lyava que Uvcjscm com balido ( e nuo " ju lg a v a <;ue comt>Alrr»rr»*').

( 2 ) A n tà fú t no acu». p o rq o r <:oncoid<i com ra</icrj. «ujeito ucum Iivo. — N a 2,a oração, « n qur o v rrb o r ti m n m n ihi .»ili*rior. <fu U t ' rU ã n» / in » . poi iru/iI m oiivo (o »ujeito Agor«i /ru c tu s) .

{‘3) Scrnpte atenção coni o tempo d« infinitivo; e c vident« que IwiUm c ubj. do* dois infinitivo» e não sujeito acuialivo: Supefoviue r.t /ugaWMe liOiico» <if giofioju/ii.

(4 ) F.std bem lem brado po r que tiifficilt e»t« no n e u tro ? (§ 252, 6). A uicMna constru(so » parece n a t dua« f t a jc i segum tei-

(5 ) R f.orde n nui.» ) d« § 161. R ( L · ^ 29>.(0 ) Kccordc u § 155 (Ij^ào 2&).

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LIÇAO 58 (Ex* 79. BO) - PART. SINT. DA ORAÇÃO A T IV A (§ 282) 255

10 — Dux imperavit ui milites proelium renovarent.11 — Cura u t industrii ceteros omnes superes (7'.12 — Consules vidèant ne quid detrimenti capiat rcspublka W.

E X E R C ÍC IO 8 0

Traduzir cm Utim

V O C A B L ’L A R IO

abandonar — tlrMil’io. it, ui, útum. urre aramptmenlo — c.ulr.i. oram (Ç 72, a) •dvcr»>d*de — t e t A dvrrxA e (pi) agricultar* - .isnf.illuc.1, ac itiilar —* <oni(ribo. is, p*t, ptum. í t t amigo — amiruii a. um avançar — inredo. U. n*i, m um. «te

(in com ac.) raato — caniut. u« eonlift (pr<p.) — m (ac.) deitar — »ino. ■·. »ivi, »iiurn, ?t* dricamar — qmcwo, u . rvi, clum. !re feti* — íelix. k » horacm — Homo, im»

levantar — movPn. <■<, tnnvS. mcfoim. ?T+ n o v o — w rtvu f. a . n m ordenar — im pèrn, .ire permt — pulo. ATtpermitir — prrmilto, w, Tnt*i, fs tpoder (v tfb v ) — $ 2f'?»ím (prep.) — »iiic (a b l)s e n a d o — « O A tu í , u iteu — Ium, .1. umlodo —* omrm. et r a l i a l b a r — l a h ô n · , n ieü l i l — u iil i» . evergonhoso — turpi», ev iv e r — v iv o , i» . i x i , i c tu m . ê»c

1 — Penso que Pedro c bom.2 — ■ Penso «pie Pedro foi bom.3 —- ]>enso que Pedro será bom.4 — Penso que Pedro e Paulo serão bons.5 — Teus cantos não me deixam descansar ( = não deixam que cu des­

canse: non síritmí m c. .6 — César ordeno» que levantassem o acampamento (§ 282 . n. 2 ) .7 — 0 senado permitiu ao côdmjI que alistasse duas nova» legiões (§

28 2 , n. 2 ) .3 — César ordenou que mio avançassem contra o inimigo9 — £ justo que todos sejam feti/rs (§ 2 6 2 . n. 3 ) .

10 — Sem a agricultura os horaens iú o podem viver (§ 282 , n. 3 ) .11 — £ muito vergonhoso ler abandonado os amigos na adversidade12 — A quem c útil trabalhar? A todos os homens

(7) Onmea cetèroi ê ol»j- dir. de supêfe». não r veidadc? — F.tti letnhrndo do »igniíicado do Iracinlia »obre o a final de j/i</u#'ríd. ui pofto unicamente para auxilii-lo? § 55, noU.

(8) Veja a par!« final da notu 2 do § 282. — Quid JeUitrytrtli: Veja a Iclra « da ooi* do § 218 « a nota 6 do § 213.

(9) Que nJo.· § 282. o 2 — C outra: § 189. I.(10) Muito vttgonhoto: £ 16$. — Na aJuei’iu!aJe: § 169, 2.(11) A ijufni. § 213 (N a pciçurita e n« rcipuMa o obj. £ inditeto).

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(§ 2B3) L IÇ A O 59 {£*.. BI. 82) - O U T R A S |>ART. DA O R A Ç A O A T IV A

L 1 Ç À 0 5 9

OUTRAS PARTICULARIDADES DA ORAÇÃO ATIVA

Ablativo absoluto283 — Pariicularidadc não m enos im portan ic c m u n o freqüente cm textos

latinos é a do ablativo abso lu to . Suponha o aluno um período com o este: “ Aca­bada a festa, os músicos pa rtiram ” . Nesse período, a frase acabada a fe ita cham a-se reduzida, por ser frase d c verbo no patticíp io . Pois bem , esse partici­pio nada tem que ver com o sujeito d a otaçào principal {m úsicos), mas com o substan tivo festa-, por ou tras palavras: Essa oração reduzida é absoluta, isto c, não iem relação com term os d a ou tra nração<n .

O u tro s exem plos dc orações reduzidas: "P osto o sol, os pássaros deixam de c a n ta /” — "M orto o rei, os soldados fu g ira m " .

Com o traduzir tais orações reduzidas absolutas, em latim ?

1? — o sujeito do participio coloca-se no ablativo,

2? — o paitic íp io vai tam bém para o ablativo, concòrdando em genero e em núm ero com o substantivo a que se refere.

EXEMPLOS- Expulsos os inim igos, César chegou ao território dos éduos ■ H ostibus pú lsts , Cacsar in fines i d u o r u m pervenit. — Sendo cônsul Cícero (= n o consulado dc. duranre o consulado de), C atilina tra/nou um a conspiração = Cicerone consule . C atilina conjurationem fccit. — Sem nós sentirm os ( * Não sentindo nós), a idade se esvai ■ N obis non sentientibus, labuu r x tas.

Notas: — T otnase impossível o ablaiivo absoluto quando« sujeito da oraçlo reduzida èo mesmo d a principal Tendo p a rtid o d c m a n h a . Cisar deu combate de tarde. Neste cw o . o partici­pio paisado concordará com o sujcuo da pniutpal, sem rnau novidade· " Pmfec/ut mane, Cxsar pugnam vesp?re c o m m is it" .

Fm ve» de pinicipio. pode a frase i m r r o gerúndio, mas a consttuçio t a mesma· Tibe- ttt> rtgnante Christus mortuus « t

— Podemos c devemos servir-nos do ablativo absoluto latino para traduzir cer<u orações adverbiais portuguesas. como Depou tfue o sol se fiõe. — V m iv e x que orei hivia m om do . . . — perfeitamente equivalente» aos exemplos dados e que se traduzem sem nenhum» diferença. Outro exemplo· "C om o auxilio de Deui. faremos tal coisa" equivale a dizer: "Ajudando Deus.. " — frase reduzida que se traduz pelo ablacivo absoluto: " De o iuvante. —- "Senatu invito (Sendo o senado contrário, to n tu a vontade do senado) Caesar exercitum et Galliam provinciam tenuit” — "D eo inicio (Sem Deus saber) nihtl tn universo mundo accidere potest"

{ l J V . G r a m in e j M e t ó d u j d a L . P o r tu g u e ia . § § fiO S, 9 4 3 . 5 .

Page 263: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇÂO 59 {E n. 8!. 82) — O U TR A S PART. DA ORAÇAO A TIV A (§ 28S) 257

4.· — Quando t#i» í :n e i reduzida« têm o verbo « r ou rstar. v erb» que em lalim *e traduzem por «um. que tilo tem participio preieate sem pawido. batt» colecar no ablativo » lubtlanlivo e o» adjetivo» que a e!e »e referem: “Sendo <&n*ulei M irio e V a lério .. . w “Mario et Valefio comulihai. . —· "P.itanAo auwnlM Pedro e Paulo ' ' = “P ttfa PaiJoque ahten·<íiui__*' — "Aufcutto na»ceu quanJ» crcn ronxulti Cicero e /4nlón:ft" — "Aug:itu* Ciceroneet Antonio comulibu» natu i e»t" —■ "/^ufcfí· Cornelio 5crt>rone Jxce Romani in A fricam trajecere** s Sendo com andante__ (o u : Soli o comando t i e . . . ) .

A blativo do gerúndio

284 — H á forma» gerundiais portuguesas que se traduzem em lattm ore pelo ablativo do gerúndio, ora nelo participio presente. Suponhamos duas ora· çõei: “Aprendeu lendo" e "Respondeu lendo". A forma gcrunHiai lendo tem nesses exemplos função diferente:

1 — A primeira oração significa: Aprendeu por meio da leitura, apren­deu com ler, ou seja, lendo indica a causa ou o meio de aprender: emprega-se o ibJarivo do gerúndio: didicit legendo.

2 — N a segunda oração não existe idéia de causa, nem de meio, nem de modo. nem dc outra circunstância; significa a oração que a ação de respon- der foi acompanhada da ação de ler, ou seja, uma ação se realizou ao mesmo lempo que outra: emprega-se o participio presente, no mesmo gênero, número e caso da palavra a que se refere: respondit /egens.

Nola — Virá o gerúndio ablativo precedido de prepoíiçâo. quando o exigir a cpn*- tniçjo <!a fraie. O adjunto de argumento, por exemplo (fala» sob/e alguma eoua, Iratar de Afaun auunto), contltõi-ie tm Intiffl com a prepoaiçio tie e o aWafivo: Mutta a Platone diipiirata »uni At vivem/o ~ Muita» eoi««· forare por Platão tratadas lò&fe o tive# (»obre a arte de vivei).

Locução verbal (a tiva)

285 — Em português W , os auxiliares ter e haver, seguidos d a preposição de e um infinitivo (tenho de louvar ou hei de louvar, ttnka de lotivar ou /itrvia de louvar etc .), formam locuções verbais, que significam resolução ou obrigatorie­dade dc praticar uma ação. T ais circunlóquios implicam sempre idéia de futu- ro (vou /ouvar, eslou para louvar, devo louvar) e em latim se traduzem pelo participio Juluro seguido do verbo sum, conjugado no tempo que se necessita:

hei de louvar há» " há " " havemos de louvar etc.havia de louvar havias

— laudaturus, a, um sum— " *' ” es— ” " erf— laudaturi, se, a sumus

— laudaturus, a , um eram— " " " e ra i

( I ) V . Cramdtica M etódica da Língua Pathi%uc*a. § 432.

Page 264: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

258 (§ 2 » 5 ) L I Ç A O 59 (E x» . 8 1 . « 2 ) - O U T R A S P A R T . D A O R A Ç A O A T I V A

E aisini por diante, para todos os tempos.

O iníinilivo presente e o passado *ão;

haver de louvar — lauctaturum. am, um (os, as. a) esse haver de (cr louvado — laudaturum. am. um (os, as, a) fuisse

Rxr.MPt.OS: Vou escrever ( = estou para escrever, tenho de escrever, hei de «jc:cvcr. devo cscrcvcr) = scfipíurui sum. — Cícero estava para fugir (ia fugir, linha de fugir, devia fugir) =: Ctccro fugitunn crat.

ííel# — Qut>?do deürom psnliiido de »t/m. è mero Aitjriivo. wmpre com »igniíictçáo d c i*.çâo ÍuIu m : lloites oppropinquont urbem oppugt.ulun O» inimigot *e aproximam pota auüitct a cidadc. l·!cítiefir paltiom r<l!(\ucrtint novos »edes qu«ít!un = 0> lielvéi io* deixarao a p -tiia pefi» procurar nem * moradas (U m « vez que c ne»»c cak> adjeltvu, cuidado com < «cncord incia: eco., oúto. e coso).

Q U E S T IO N Á R IO

I — Dijja tudo quanto ?«t>e, com relação a o poriuçuci e «o Ulim. nobre a eraç3o reduzid» d» período: "Morto o tei, o» toldado» entregaram·« ao inimiço".

2 *— Pres-U-se o nblMivo *b*oluto para traduzir lumcnte oraçòes reduzido*? Retpoita com· picla c cxcr. p'iiicooa.

4 — A forma verbal lendo, da* oraçõe* "Aprendeu lendo" e "Respondeu lendo". Iradu2-se em b:iro de nuneir.i idêntica) Por quê? T rndutâ «na» dua* o raçw .

*· — Que i adjunlo de argumento? "Cê».ir «Kreveo uma obra sobre a fuerra x»ultu”: Traduza só *» palovra» grifadas (jaulcs ^ gaUTcui, a, em).

0 —“ Anoltse e traduza, justificando n tradução, * otsçSo “ Multa a Platone ditputata «uni de vivendo".

E X E R C ÍC IO 81

TraJoiif rni português

V O C A B U L Á R IO

s<r adorado no Capitólio)Cioon, óoii — Cunéocoaseeodo, U, di, «00*, cr· (ir. dir.) —

«difico, u t — edificar, construir olaouU s, ãtis — calamidade, desgraçaCdUidi, m m . — Cilia*Capitolina (Jupitcr) — Captloltno (por

dico, is, xi, ctum, êre — dizerdiieo, is, diditi, dÍK«rc — «prenderE lp ia l« , c t / . — E tp in iceerro, are — errarfleo. e i, evi, « to o , cr· — chorarfortiter (ed».) — fortemente, denodâda-

meoterubir

Page 265: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 59 (Ex*. 81. 02) - O U TR A S PA R T DA ORAÇÃO A TIV A (§ 285) 259 '}

jubeo. e», jmii, ju iton . «rt — oídenar, paro. «r« — preparar jmnndjr pccuniosui, a, um — rr.<?»flhe«ndo

memrato (impetri, de rcemiru) — letn. pacno, »rc — IrU*. rRtnbnlerbra-te redco. ci, i»i, ílnm. i»e — votiar

morior, m ourit. moitou» »um. mori — rtjno , are — remar ^mnrret »oror. úrí» — irmA

m oritum . a. utn (pari. fui ftlivô dr ipero. «r« — cspeiarmoríor) — que liã d«, que deve. Tarquiníu*. ü (.Supe^è-ui. i) — Tarqui- /que v a i morrer r i o Soberbo

oubo, i». pií, plum. «r· (rfgf da \ ) — vito, »re — evitar, escapar de · catar·«* com

1 — T e moriturum esse memento W.

2 — V os in patriam redituros esse speramus *2í.

3 — Regnanlc Tarquinio Superbo, templum Jovis Capilolini aedificatume s t ( = foi c o n s t ru íd o ) .

4 — Omnibus rebus paratis, Csesar milites naves conscenderc jussit ■ )

5 — Pugnando fortiter, mortem vilavish (§ 284 . 1 ) . }

6 — E r r a n d o d is c itu r .

7 — Flentes narrabant calamitatem suam

8 — Elpinice. Cimônis soror, dixit se C alli« , homini pecunioso. Ruptu­ram esse ,5>.

9 — Inaudita aJicra parte.

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3

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0E X E R C ÍC IO 82

Traduzir em lalim$

V O C A B U L Á R IO #

afugentar ^ fugo. «re rorpn — r<*rp»i». ílri« n.ajudar · — juvo, a » , mvi. jutum, «re Critlo — Clim luv i ,iv eavalear — equito. »re eifurfo — conatus, ut · *

_____

j

(1 ) Memento.· verbo priucipal, no imperativo (I^embra-tc de que__).T ( t »e tnofitufum: »obftrdirtada nib>l*n!ÍvA, J f tujeiio acu'jlivo e verbo nr> infinitivo ^

presente da locução verbal a t'v j ( de que Iu b,u de 01 orret),( 2) .Sfmdmi/i verbo principal.V a : «u| acutattvo de eae reditura ^INào »e esqueç* dc qoe esta forma intmitiv« è 3

pretenle). — RedHuro\ no plural, poique o »u;. i plurnl.In potrlom: § 189. ! )

(3 ) . C otiar fu Mil mi/ili» (m j acui.) «onicenJère navet. Comceiidêre i Irar.tilivo direio. ma* © vernaculo ju t / r exige a p tep . <m.

(4) V . Cr<jm<j<ica Metódica da Lingua Porlugueta, § 942. J )

(5) . . . dixit se ( i u j acusativo: dase quc eia. . . ) . — ,\upturam tu e C a t t i a t ia (irin) ^ eaiar-te tom Caiiat = oração infinitiva futura, Cdiftae no dativo, em virtude da regentia denu6c ·— Homim pccuntCJO § 178. ^

J

J

Page 266: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

260 (§ 286) LIÇAO 60 - COMO CONJIXAK N \ PASSIVA?

fortalerer — firmo, ar* loavar — Uurfo. *t.·imperador —· «nperator. ôr;i m ttar — nrro. are — (0 perfeito e ainrnigo — Kr»»tif. ii ‘U[vn? f-J -m lar.-bró »er necui, oe«·Jfio» — Jeni· (§ 117) fnm)/ovem — juvrnii, i· nadv — nnto n ejadeat — Judflri, orom Tib<rio — T-J^rlo», ii

1 — Com a ajuda de Deus (= r Ajuctando D eus), afugentaremos o ini·migo (§ 283, n. 3 ).

2 — Sendo lib ê rio imperador. os judeus m ataiam Jesus Cii«to (§ 283,n. 4 ).

3 — Nadando e cavalgando, os jovens fortalecem os corpo» W.

4 — Os alunos vão louvar o esforço do professor (§ 285).

L I Ç Ã O 6 0

COMO CONJUGAR UM VERBO NA PASSIVA?

286 — Não pense o aluno que outra vez terá de decorar quadros de derivação, como fez no estudar a voz ativa. Pelo que estudamos nas lições 17. 32, 34 e 36, o que importa é conhecermos muito bem a conjugação ativa: o mais nào passa dc substituição dc desinências. Algumas observações, no entanto. se impõem.

287 — Perfeito e derivados: Na passiva, o perfeito e os derivados são sempre compostos do participio passado do verbo e do verbo sum. O participio passado varia como bonus, a. trm, para o singular e boni, ae, a, para o plural. O auxiliar sum emprega*sc assim: No perfeito empreg.vse o presente, no mais- rrue-perfeito empreça-se o imperfeito, e no futuro anterior o futuro imperfeito. H á . portanto, um retardam ento, que este quadro indica melhor:

V f . r r o S U M P a s s i v a d e A M O

Présente — sum —v. presente — amorimperfeito — eram -n/ 'N . imperfeito — am abarfut. imp. — ero "“O X / X v ,,í· irop· ” * amaborperfeito — fui N«^Xv —V perfeito — amatus, a. um ?rm-f*-q.-perf. — fuéram 4**<í*-pcrf. — amatus, a. um eramfut. ant. — fuêro fut. an!. — amatus, a, um ero

presente imperfeito fut. imp.

- perfeito 4 —q.-pcrf.

, fut. an!.

— sum— eram— ero— fui— fuëram— fuêro

( 6 ) P rI* nnl« t do § 283. verá o aluno a imp<mibi!idade do ablativo absoluto; todavia, o «Mo lerÁ fealm m te o »Mnliv«, m at do gnundio. conforme ft explicação do n·* I do § 294 (=_: cotn nadar e eofslgar).

Page 267: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 60 - COMO CONJUGAR NA PASSIVA > (§ 292) 261

Idêntico retardamento sc dá no subjuntivo. N ão v i, portanto, fazer o aluno confusão: c/j?a.*iu ium não quer dizer íou am ado, ma) fu i amado. F. co­mo dizer ion am ado? — Am or. D a mesma forma, onurtus iím náo significa “que eu se/a amr.clo*', mas ”quc cu lenha sido am ado" (per f. do sub j.). Igual atenção deve te r'no infinitivo passado: omaftim. am, uni eue não quer d i/c r ser amado, mas íer udo amado : o retardamento c sempre o mc$mo. E ser amado (infinitivo presente) como se di/.? Vcjarr.os:

288 — ínHnitivo presente: A s conjugações ativas têm os seguintes inH- nitivos: arc. êre. cre, ire. Com exceção da 3.* conjugação, a simples troca rio « final por i nos d á o infinitivo presente passivo; ua 3.“ troca-sc toda a termi­nação ire por /:

INFINITIVO A TIV O

I* —■ am«if s2 .* — d e lê r e z z

_ j 1 ^ " *

4 * — Auctir·

INFINITIVO PASSIVO

nmiir •m a ii — se» a m a d od e s t r u i r d e lé r t s e r d e - t l ru id o

1e r le x i — s e r l id oto m A r CApi “ ser tom adao u v i r nudiri s r r o u v id o

289 — Infinitivo futuro: É. composto, mas é invariável:

I . — a m a tu m ir i 2 * — ■ d e l e t a « i r i

t le c tu m ir i ) c a p tu m iri

4 * — auditum iri

3.* —

— d e v e r t t r a m a d o , i r « e r a m .n ío— d e v e r t e r d e s t r u íd o . i r t e r d « u u id > > S Z d e v e r t e r l i d o . i r s r r l id os s d e v e r K r t o m a d o , ir s e r t o m a d oss d e v e r t e r o u v id o , i r s e r o u v id o

290 — Imperativo: Em bora náo usadas, as formas imperativas devem ser estudadas, porquanto iremos cncontrá-las nos verbos dcpacnles. classe dc verbos que estudaremos logo mais. A 2." pessoa do singular (sc amado, sc dvsítuido etc.) coincide com a forma do infinitivo presente ativo: am ârc, delêre» legere etc.; a 2.* do plural termiiia cm mini: amamini (^= sede am ados), ddem ini (sede destruídos) etc.

291 — Gerondivo: Já o e»tudamo» no § 24 8 , letra c. e no § 249. N ada resta senão recordar o que nesses lugares ficou dito.

292 — Estamos agora habilitados para dccorar, com perfeita compreensão, as quatro conjugações passivas.

Page 268: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

262 (S 292) UÇAO 60 — COMO CONJL'CAR NA PASSIVA?

Amor, amari

INíJJCATIVO SUBJUNTIVO

M1-Z

iCl

4Bior 12 :uu amailçin i f i»amâturamãtouramamíniamánlor

amor t r jeje ornadoam riii ou «mereami-lurasnemuramtminiamentor

OfcüUKu0.7.

amãbar — tfo amad#amabãri» ou araabireamobãturamubúmuramaUamíitiamabántur

amãrer — fo iK cmodoamarêri» ou amarC-rromarvturaniirtm urnntarcoiTniam artnlur

liTt£UCU2

Hu.

«mãltor — »ercí amaJoaraabém ou amabcreamabiluramaMmuramatimíniaaiabüalur

§UJu.ewa·

amâlut, a. um sum — fui emado

amàtoi, a, um ct amátu*. a. um e»t amãti, a·, a (umut amãti. a?, a cstit amãtt, ar. a lunt

amàtu». a. um »im =

amátu», a, um »it amàtut, a, um *il amãti, «r. a timut amàti, te, a »itii amãli. jc, a »int

tenha tido ameéo

0Hü-Kwa»

ô

S

amãtu». a. um «ram = /o ra ou tinha sido cmodo

im»to», a. um era* aroálus, n, um rrai amãti, * . a crãniu» amõti. « . a crãti» amãti. » . a «rant

amâlut. a. Um e i tc n =

amátu», a· um t t t c i amâlut, a, um ct<«1 amãli. CC, a e*s«mut amãli. K, a c»»êlii amãti. a «»»cot

tivtise siJo aniedo

rUT.

AN

TERI

OR amãtin, a. um rro = lerei vVo amadoamãtn». a , um eri*amátu*. a, um «*jtamãli, a crimuiaraãti. a , a eriti»amãti. a·, a erunt

Page 269: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LICAO 6G - COMO CONJUCAR NA PASSIVA? (§ 292) 263

IMPERATIVO INKINl r iv o PAP.IlCiPlO

ezw*>-1*

(amare) = ic e mado

(amamini) = s«Jc emo- doi

amari = «er ornatio

amatum, iri zz, JcVef i<1CCK uincJo. ir t<r ani«·

iio (jNVAHlivr.1 )Sw

»matum, am, um e>»c amalc«, a, uro s an:cdoX — fer ii'J<i ouiaJowv£

GF.RUNDIVO

Amanriu«, a, um = . JtVe set timodo

QUEST10NAK10

1 — Na vot pnMiva, o pcrlcilo e »eu· derivadc» esmo «c formam? R«po5ta cco\ple1a «exempliticad*

2 — Que ngniiica amatui mm?3 — Amatuin, «m, um ene M£»>ika « r amaJol· Pot que?

4 — Qual a dilerenfa de ferma cniif o mfmilivo preiente olivo e © pojiivo? Cile O»puradigrnat em amba» euat Iomiias.

5 — Q u jI o infinilivo iulura |i:u t.\« doi |iarj<3i|i,nu> <b» conju^i^-c« toliDi»?

6 — Sl »roido, icd* amedo» coni» diriomo» tto latim?

Procor« n<iji lormutar o «luno a »1 mesmo toda a »oile dc pergunta* lu tre » co)ijo;.v^>o d« tvda» ai fannai verbaii d« lifio, n*o te cjqui-ccndo do que fiiOU recvmrndaJo n» nola do I·.* 2 do § 257.

Page 270: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

(§ 292) LlÇAO 61 (F.x». 63. &4) — 2.· CONJUCAÇa O PASSIVA

L I Ç Â O 6 1

2.“ CONJUGAÇÃO PASSIVADeSíoi, d«lêri

INDICATIVO SU&JUNT1V0

defléor = jou dcitruido detêar =r je/o dr»ttuid«Ulfc* delerls delei»ii ou delear«z delítur drleàlarir.w rfelttiur deleimar0?fit árlfnm i deleaminideWniur deleiotur

f% deUVar = tra detlruido delêrtr = foite dolruidtVt dflfbnri» ou delebit· delerêrii mi dclerir·(*?u delrbâlur del«r«lurt fu delebimur dciertmur&

deífliôfnini deleftmínidttebãntvr delerèntar

w dfltbor = i<r(i ,teiIraídoe drlrbcrii ou delekêr*3 delrbTlur

delebimarw delebiminiw dd<bún!or

delèlut. ». u:n tum :s fu i dc*lfui<ío drlèloi, a, am l i · = {etiJto tidodatruido0H ddêtnt. a. etn *» delétoi, a, em tiit_U d<-!c‘.o·, ·. um e»t del?!n», a. *m nísw dcífti, te, a lumui delftí. s , a »ima»

d«>0(i. e . a tilíi delCii. m, a sili»delcti, «r. a (unt deléti, * , a }iot

O delito», a. om er«m r- foro <w frnko defêtui, t . o r a eitem ~ livent tidofct j lide dcstrvid» de>lruíd owtf d»í#lq», a, um et»t drlctui. â. um e»ieiwd . dclêlo», a. ojo erat delèio». a. om «m l« I deliti, * . a eiãrno» deléti. « . a eiirmutw

delrti. * . ft erilii deléti. jc, a r»»ètiii d<lMi, » . a er«ot deliti, « , a eitent

tf delrlQ·, a, osn <ro = ferei i iio áe>·£ buidc- delétat. a, o» »ri»z<

delêlBt, a. am et*ldelêli. m, · enmuidrlíti. * , i i-fíta

1» dfiõli. * , ■ ervnl

Page 271: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 61 (Ex«. 83, W ) — l · CONJUGAÇÃO PASSIVA (§ 292) 265

Page 272: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

266 (§ 292) LIÇAO 61 (F.x*. 83. Ô4) - 2.» CONJUCAÇAO PASSIVA

EXHRCÍCIO 83

Traduzir cm português

VOCABULÁRIO

aliu». a. ud — o o-.itio ( § 220) j{>ud {J>*tp , ««/.) rnue heoetiaum. ti » b«nrOcio roUóco, ate — pói, tolocif tligne — dignamcicc fomitutus. a, um — aíbrcurudo ipmr — pori«nio.,poû timio, ue — floguf inalus. a. um — mau

mclío*. tu* — Cump. de bonusmcl/u» («mV ) — (itcDiur, mau bemounquam — numapoiew § 26Jpulchct, chn , chruin Ix-lot i ü t y d J v ) — í s s í z

turpú. c — (tio, loepe, veigonho»vitupíru. an — <cr>sum, icutminar

t — M uhi hom ines laudan t alíos u t ipsi ab iilis la u d e m u r1» 2 — N u n q u am satis d igne laudari potest philosophïa<2>.3 — Melius apud bonos q u am apud fortunatos beneficia collocam ur:».4 — U t pu lch rum est laudari a laudato viro, sic a m alo hom ine vituperari

nem in i esi turpet» . 5 — Si boni essetis, filii m ei, u bonis hom inibus am arem ini er laudare-

m ïn iw . 6 — Si ig itu r tu . m i Caesar, diligens fuisses, a praeceptore tuo laudatus ci

am atus esses (fu t. d o prêt,, com p. passivo cm português: § 278).

( ) ) a) Ut: é aqui conjunçáo final · a fim de que Como conj. final exige subjuntivo.b) Segundo o ensinado na nota do § 208. o ipn está ai reforçando o sujeito: a fim dc que e lo

próprios. .e) Nâo me u adu ia ab Uln pot "pelos mesmos" (<7ram MttóJiea, § 342. 4).J) Ab iiltt: §§ 20} e 9}(2) Antes dc mais nada, cuidado com o acento da última palavra: pkth iòpb ia — Habitue-k

a começar a uaduçáo, scnipte que pottívcl. pelo sujeito(}) i») Scmpie que powívei. na ordem direta: suf. — verbo — compkm entot.b) CvUwantur nào oferece dificuldade para a leitura, mas procure habituar-se a prestar aten·

(Ao. no vocabulário, i quantidade da última sílaba do radical, para jamais errar tio conjugar um ver­bo: tôMoco

(4) Este v t difere do da l* frase do exercício: agora esiá cm correkçâo com ste u t . ne.. - como... awim...

Há duas otações no período: em ambas o sujeito à constituído de infinitivo e em ambas, por- tanto, o predicativo está no neutto

N e m in f. § 219.

( » Ap6> recordação do começo do § 279. verifique bem que os verbos jm jr g m w c laudirr m fm estio no impetf. do subj. (passivo). Leia com atençio: pjjstvo.

Page 273: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LÍÇAO 61 (F.*» ftj. 04) — V CONJUGAÇAO PA SSIVA (§ 292) 267

E X E R C ÍC IO 84

Tiaduiir cm lalim

V O C A B U L Á R IO

advertir — admõneo, « . üi. Tlum. êre evitar — vilo. areÁfrica — Aírica, * exercitar — exercén. e». cúi, citum. cêre■(radar — placec, ct, ui, ituin, ire (o-ae — («tue*. it

(tr. iW .) inutilmente — Iruttra {ad*.)■mediontar —- terrco, e», ui, tlum. e<« <na» (con/.) — *ed■ nimar — confimo, Are multidão — nmllilúdo. udini»ântmo — anlmut. i pahvra — verbum. í n.Cambitei — Cambyte». it (ou « ) perigo periculum. i n.tampo — "K*r, «cri reanimar — ronfirmo. arerfmandanle — dux. duc»* reprimir — iroerrên, e*. úi, itum. ciedestruir — deléo. C1. evi, cluni, êre ver vjdew. r». viclí. vivjm. é:ediicurio — oratio. oni* f virtude ~ vutu». úlucipota — uxof, õris

1 — Os ânimos dos soldados foram reanimados pelo discu.*so do co-mandanie (W.

2 — Inutilmente foi JúÜo César advertido pela espoía paro <jue (p a ra <jnc— ut c subjuntivo) evilnssc os perigos

3 — O exército dc Cambises fo! destjuído na Á frica pela fome e pelasede (a'.

4 — Exercílai-vos (passiva) na virtude (in ab l.) c agTadareis a Deus eaos homens <91.

5 — Vendo (partic. pres. plural e não ablat. absoluto: § 2 8 3 . n. I ) agrand; multidão dos inimigos, os soldados ficaram ( = fo?ít/:i) amedrontados, mas depois foram animados pelas paluvias do co· mnndanle ,,n\

6 — Os soldados leriam n ferro e fogo destruído todas as e todosos campos, se não (m*>) tivessem sido reprimidos pelos seus co· m ardante»<I,)-

(6 ) O v, eilä no prricito: 5 287. — V o § 93.(7 ) Idem — £wfcsie deve ir p.\ra o Subj., em virtude do ul fn.i». mu» o trmpc em

lalim c o iiieMno do texto poityjue) (iraperf.).(8) ,\<r A frica: § 2)7. 1. — S td e: 113. 2.(9) Vej.·» («m hIco^jo no vocabuUrio a re^encia cie pSateo. — /i o a honen*: Ir^duxa

a e j»or que (§ 198).(1 0 ) X iio coftfunda eom Ji'poh de; depo!» i ad ved io , em latim /•« .'cu ; il.-pcu c It

e locuqno ptcpusiliv*, em Jjilim po*f ( i c u i ) .(1 1 ) 7 eflam JeilrutAo: § 2 /8 — / i ferro e foga = com ferro e lo jo : ambo« .i»

paitvrai no abUt (§ 200, 5 ) ; culdado cOm o abiat. de igni). § H3, 3; »e rjuiscr. Itadut*o e por que.

jViji ( s : m non) vem c&m subjuntiwvTivessem iit/o reptim ijos: N io me erre no tempo.

Page 274: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2 6 8 < § » 2 ) L I Ç Ã O 6 2 < E x i. 85 . 8 6 ) — C O N J U G A Ç Ã O P A S S I V A

L I Ç Ã O 6 2

3.’ CONJUGAÇÃO PASSIVA

Legor, legi

INDICATIVO SUB IUN IlVO

h (a r = : jou Wo letat s r ie/a UJoti leter« legárii ou legare'S.ui Iciilur legalur2 lejimur legimur£ l«;unini legamini

leguntur legantur

Irgvbitr = tra iido legerer = /<5j« h<ioO tegebam ou Irgrhjr« legerent «u legerer«2u lc»cbSlur legeretur«7* Irscfasmur leferêivur1 IrgrbAmini legeremini

Irjcfcinlur legerentur

•1# legar = i t i t i liJoocjd lc(«rii ou lr ( f r i2 legetur

legemurH ligeminiu legentur

lecta», ■, nm tam = fui Udo lectui, a, um si» = tettha üJo UJoOL_ lecta», · . um et lectus, a, am titww ledut, t , «n eil tedui, · , um tilu.tt leeti. m, a tumui ledi. te. a timuik4O. lecti, te. i estis lecti. « . a tilit

lecti, *e. a sunt lecti, s . a tiat

p leclut. i , um eratn = fora au iinha ledus, a. um enem s : fiveitr sidofc sido UJo UJouc Irdn t, a, um eras lectui, a, um eue»w& lectu», a, um erat ledui, a, um ettel■> ledi. «■ n eramus ledi, m, a ettecnoiV

ledi, et, a eratis ledi, « , a em tiis lecti, «e, a erant lecti, m, a enent

ac lectui, a, d t h ero = terti tido UJoä1_J lectus, a, um eritt2 Icclui. a. um erit< ledi, te, a erimusH lecti, te. a eritiibw lecti, b*. a erunt

Page 275: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 62 (Km. 85. 86) — >.· C O N JLC A Ç A O PA SSIVA (§ 292) 269

IMPERATIVO INFINITIVO PAÍíTICíriO

u (le jrre) = j< füío 0* II i; O

Ui (Ittin ín i) s ]« /( lid a

SÍ3h·3k.

Icrtvm iri — d t* tr n r lido. tr ter lido ( in v a riáv ll)

tectum, Am, om e w ~ ler iiJo lido

Ictlui, a, um í e tido

£

CERUNDIVO

Le|?ndoí, i . mra = deVe srf iido

Page 276: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

270 <§ 2921 LIÇAO 62 (Ex*. 65. 86) - V ARIA N TE DA 3.‘ PASSIVA

Capior, capi

INDICATIVO SUBJLNTIVO

MK2wv>üa&

capior = sou inm adocapciiicapilurca pimurcapim inicap ian tu r

C.Ypijt ie ja lom udoc ap iiiU ou o p t ã r tc jp i i lu tf» p ií^ iu rcapiam iniCapiantur

o «ap ièbar = t i a (antaJo cap rre r = j w t ton\udowfc cap ieb a m ou rap tn b ire capcrérii ou c a p trc ic*-Íi_ c ap itb ã tu r caperclur(£ capiebâir.ur caperem urS capiebam ini caprrem ini

« p i íb à n t i i r cap« rtn lu r

(a p ia i %ctci lutttada(A p im t ou capifrc

T? rap ié lu rrapiem ur

p capieminicap ièu tu r

captus. · , um »um — fu i tomado caplcit, a, um >i:n = <<n/>o sido to­

o madot captu», a, um e i cap im , a. um lisu· capto«. «, om e*t cap tu i, *, um iitMa. capti, cr, a lum ui r.ipti, * , a iimus

capli. te . · etli» capti, te. a iiti»capti, » , a tun t capti, ac, a u n i

O cap tu i, a , um eram = fo ro ou tinho eap lu ). a. u n cricro — fíVciie iido3 sido lo/nado tomado

s capíu», a, um era» captu», a , um etc«tw0« cap tu i, a , um vrat captu», n. um e m t

1cr capti, * , a írim g » capô . * . a «ssémui1 capli. (v, a erãti» capli. a . a «»icti»

s capli, * . a crant capli, jr . a « s c n l

caplus, a. u.*d cro = ler<t jiV o to­g m adou1— cap tu i, a. um cri*/. c ap im , a, um erit

capli, a*. a erímu*H eapli, cr, a e ritiiU capti. « , a eront

Page 277: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L I C A O 0 2 (E x * . 8 5 . 8 6 ) — V A R I A N T E D A 3 .· P A S S I V A <§ 2 9 2 ) 271

IMPERATIVO INFINITIVO PARflCfPIO

(■zIkwi

(c a p e re ) — t i Inmado

(capimTni) = j eJe lo· mados

capi c ter fuma/io

cap iam iri = i /rv c r tcti tematlo, ir sttr tn·p ntoii<;>It (iNVAHIAVF.t.)

captum , an», u d i tu e — cap to ;, a, um = Jo/nai/oter mJo lomcdo

*

GERUNDIVO

Cnpien i u t . a, u m dcYe ser tomado

Page 278: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

272 {§ 292) LIÇAO 62 (E u . 85. 86) — 3.« CONJUGAÇAO PASSIVA

E X E R C ÍC IO 85

Tradmit ctn porlatufi

V O C A B U L Á R IO

•ller, ír» êram (§ 220, 2) — outrem Àriovíilo». i —- Arioviftta nufco, «>, unxi, atictum, cr< — «utnen*

tiu. (niet C if« « contemno, i». empsi, emplom, ere —

dwpretar crudelita«. itii — crueldade diligentia, ae — diligência, aplicação.

Zelodoceo, e · . c u t . c l a m , i r « — e m m o r

eju» — § 206ign&tus. a. om — dewonKecido nec — nem

prieceplnm, i n. — preceito p rce tiu R i, i i n . — cumbat*. b .M n lh a

proiunt — § 262quantopere — quanlo. alè que ponlo quia — porqu·*Sequant, orum — o* «equino*»ludium. ii it. — o p ltraçáo . t ifo rç o , e»·

ludolen io , e*. üi. ilom, ire — Mertat, ate·

«norizartimeo. e». 5«, irc — lemei. recear vulnero, are — frrir

1 — Nemini ignotum esi quantopere libertas ab omnibus hominibus amatasil O .

2 — Si dux prudeniior fuisset, mililcs nostri in proelio vulnerati non essent.

3 — Sequani timebant Ariovistum, quia crudclilate ejus terrebantur.

4 — A ugeatur studium el diligentia, augebitur scientia <2\

5 — Homines facilius (comparativo de adverbio: § 155) exemplis quampraeceptis docebunlur.

6 — Contemnuntur ii qui nec sibi nec alteri prosunt.

(1 ) NrmSni: § 219. — Cuidado com o tempo He amata sil s V . a parte fioal do § 287.

(2 ) Ni» U&duçio, oi tempoi verbais devem corrtiper.der exatamente aot do texto. E.xpre»e a partiva pelo pronome spas»ivador i«.

Page 279: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 62 (E x t . 85, 8ó) - V A R IA N T E DA 3.· I’A 5S[VA (§ 292) 273

E X E R C ÍC IO 8 6

Trad&zir em latim

V O C A B U L A R IO

agrarfávi-l — dulci», « nada — 5 2t9ajuntar — conliàho. ii, nxi, ichim, ahere obter — impctfo, are

ataque — imiKtui, u t ocopar — nccvpo. atecompeniar — emendo. are pentar __ pulo. are

defeito — viltum, ii n, qualidade — vítIm», «li»do que - quam rrcompen«· — priemíum, n n.

eiperar — experto, are temer — timro. e*. wi, êreevidente — manitettus. n, um Temhtocle* — TItrinislòcle«, i»ignorar — ignoro, are tropa — copic. orum (§ 50)lojar — lor«·, i vergonboto — lutp·.». e melhor — comp. de Aom: melior, iiit

1 — É melhor ser amado do que (ser) temido (ín/tní/ivo passivo) (*K

2 — Penso que a recompensa foi oblida por meu irmão (om çâo fnfímtiva,passada).

3 — N ão ignoro que a G ália foi ocupada pelos romanos ((Vem) .

4 — ■ É evidente que (oração infinitiva) os defeitos de Temtstocles foramcompensados por grandes qualidades í+·.

5 — N ada é mais agradável do que ser amado, nada mais vergonhosodo que scr lemido c (scr) desprezado.

6 — A juntadas as tropas (aòf. abs.) cm um só lugar (ín com acus.).César esperou o ataque dos inimigos W.

(3) Cuidado com o gênero do predicativo: § 252. n. 6./4 ) Se o *uj. é oracional, o pied. vai para o g ên ero ... (§ 282. n. 6) — Mai* uma

vez. a infinitiva é pa»»ada; releia & 1.* nota <io § 282. para que n3o erre na concordâneU da itex&o do infinithro com o »uj. acusativo.

(5 ) Um i6·. § 171. t, c.

Page 280: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

274 (§ 292) L IÇ Â O 63 (E x .. 87, 8 6 ) — 4.· C O N JU G A Ç A O PA SS IV A*

L I Ç A O € 3

4.* CONJUGAÇAO PASSIVAAudior, audiri

INDICATIVO SUBJUNTIVO

audior = . jcu ouvido audiar — teja ouvidofc! Audi ri* audiiri» ou audtãr«£P auditur audiaturtf>UI audimor audiàmurt audimini audiamini

audiuntor audiÂntur

audiebar = era ouvido audirer = f c a e ouvuíoOb audicbirii ou audiebar« audirêri» ou audirêreIJu Aodiebãtur aodirétortLU lu d itk in ir audiremurA,T audi<bamlai audiremini

»•jc^bíntor audirtatur

til a odiar = ter<i ouvidoKui audiêrü ou audiêraCLs «odictur

auditmur5 audieminik aadiêotur

tad itai, a, om i o o s s fu t ouvtdo audito», a. oca iLm = tenha údoA ouvidoW

auditu», a, ura e» auditui, a, «u» iÍiQu. auditu», · , o s eti audits», a, om iitc*UI auditi, m , a »umut auditi, o , a iíidui

aoditi, R , a eilii auditi, ■ , a »ittiandití, m, a tuot audití, as, a lint

anditoi, a( nm eram z s fora ou tinha aodiloi. a, i a eiicta = tívrm üdotido ouvido ouvido

auditu», a, om era» audita». a, n a ene»□0. aoditu», a, bd erat auditu«, a. um e»»et! auditi, m , i crãmu» aaditi, «e. a «itému»CT auditi, « , ■ erálii aaditi. ie, a enttí»

2 aaditi. fc, a eraot auditi, m , a enent

tf audita», a, um «ro = terei tidoãA> ouvidocp: audito», a, om eríir. audilai, a. h io erit< aaditi, s . a tritum$ aaditi, so, a, oritiiu. aaditi, m, a enutt

Page 281: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LJÇAO 6) (Km. «7, «8) — A : CONJUGAÇÃO PASSIVA (§ 192) 275

iMPLR.YIIVO INFINITIVO FAUTICf PíO

wHZM*uff.6.

( tu d i tc ) — owv<</e

(audim ini) =s >cde ou· l-íJuj

»udiri = ser ouvido

»uJilum iii s r deverc* \er cuviAo, }r ter

nu\’idt>:>u. (INVARIÃVEI.)

•n d ilu m , «m. ura e*»e «ud ítu s , ã, um = ou­R s ler aiJo ouVit/o vida<*£

CEKUNMVO

AudiinJu», · , um ” Jeve ter ouvido

Page 282: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

276 (§ 292) LIÇAO 63 (E n . 87. 89) — 4.· CONJUCAÇAO PASSIVA

E X E R C ÍC IO 87

Traduzir e a portugaíi

V O C A B U L Á R IO

•ranam , u n. — erane, tnouro affigo, i», i*. «»». «r· — »ubmeler i*) »Kqoaado (adv.) — algum dia, em algum tempo«ntepOno, i·, po:6i. poiiton. ire —— an·

tepor, preierir• Iros. 6cii — atroz civili·, e — civil, politico co»to». 6d:» — guarda decipio, it, c«pi, ceplom, ira — enganar exhaario. ii, aaii, aailam, ire — eiau·

nr, eljjotsr » ili«(i« , U. «i, <ltm, «re — eitinguir,

apagur finio, ire — acabar igoii, it ■— fogo

i n ç a r ia , m — in < ú r> a , d e K u i d *l a p a , # — I c b aa i a l t s n , i n . — m a l

m a i r a i · — c i t r e m e m e n t sn o t r i o , i r a —~ n u t r i rp a a c B i , i , a n — p o u c o

p<riva, m — p e n a , c a i t ig or c c t a m , i — o b e m , o ju * toRenu», i — Remor e p é r io , i l , p ê r i . p e r lu m , i r e — e n c o n t r a rRomulai, i — Rãmulo«*P* — muita» vrzeti p e c i e i , ê i — a p a r ê n c i av e i t â l u , e — v n t a lv i r g o , io i* — virgemT o l i p t a i , ã t i i f. — p r a z e r

1 — Virgines vestales atrocissimis pcenis affigebantur, si qua (§ 218,I , n. c ) incuria ignis pubKcui cujus erant custodes, esset extir.ctus,

2 — V el acerbissima (§ 166, a ) mala aliquando finientur.3 — P a u c o r« homines reperientur, qui amicitiam voluptati, quam qui

voluptatem amicitiae anteponant4 — Sjepe decipimur specie recti.5 — Romulus et Remus a lupa nutriti sunt.6 — Bellis civilibus «rarium romanum maxime exhaustum est.

E X E R C ÍC IO 88

Tradviir em latim

V O C A B U L Á R IO

antigo — antiquui. a, um eoitsme — mot, mori« m.arma — arma, orum (§ 72, b) derrotar —- lupero, are

(* ) Nunca w etque^a de que a dninência do infinitivo i arre*centada ao lema do p?e- tente; portanto: offigo, affigere; antepóno, ontepôntre; decipio, decipere; txhdurio, eiftourrre; extinguo, extinguere (o u apót q e g, embora deva «er pronunciado, não entra no cômputo da» lilaba·); repério. reptrirt.

( I ) Veja te e*U ordem facilita a »eqtiencia da» relativae Homine« qui anteponant «rru> Citium voluptali repenuntur pauciore« (menoj) quam (o») qui (anteponant) voluptatem amicilic.

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LIÇAO 64 (Ex« «9. 90) - PA RT SINT. OA O RA ÇÃ O PASSIVA ($ 294) 27?

deicrever — detcnbo. n , p»i. pium, cre 0 )

(Jio) am dia — olim (oJv.) eaconlrar — inveaio, i i , vcni, vcnlum

uee tp e ra r — ip e tn , »re forç» — v«», vi» {<jM. vi) germ anos — G erm àn i, orum govetnar — rego, i». »exi. rectum . ?re hábil — períiu», a, um

b i i t a i i a d o r — K i t p l o r . ó r i» » e ru m (V iij-

toíioilcr r omono — t r n p t a r r e r u m

rnm artA tum ) i g n o r a r — ig iK rfft. a r e

o u i a d i a — ( e m e r i ta » . it<*

p o A e e o ic — v a t id u » , a . u m

r n z ã o — oiti*

reprimir — tocicêo, e», iii, ilum, cre Táctto — Tacilu*. i

1 — Honestos e verdadeiros amigos sctSo eiKonJrados pelos jovens bons.2 — N ão ignoro que nossos soldados foram derrotados por immipos pode­

rosos e hábcU (infinitiva, passiva, passada).3 — Espero que os inimigos soTão um dsa derrotados (in f. futuro, inva­

riável) pelo$ nossos soldados (infinitiva, passiva. fu tura).4 — Seja a oiuadia reprimida pela razão <2K5 — Sejam os homens Rovernados pela ra ião , não pela força das armas.6 - Os coálumes dos antigo* gcimanos foram descritos por 1 deito, his­

toriador romano ( = csrri'or deu coi»as rom anas).

L I Ç Ã O 6 4

PARTICULARIDADES SINTÁTICAS DA ORAÇAO PASSIVA

293 — Formas duplas: Deve o aluno ter notado formas duplas na 2 .1 pessoa do smgular de certos tcni|H>& simples (imperfeito e futuro do indicativo, presente e imperfeito do subjuntivo). T a is formas cnconlram-ye às vezes na profa e com mais ficqüência cm versos.

294 — Perfeito e derivados: Frases como cs!a: “ A porta está fechada'*— indicam açâo já executada, ou seja, passada; nâo se trata do presente do indicativo (P o rta clauditur), mas do perfeito: P orta clausú es/ (está fechada, isto c. foi e continua fechada).

Nota — Suponhnmo» que a poda lfnhi\ ixlo fechada temporarmmenle, ou »eja, que de novo tenta »ido abetla; como »e diz entâoJ — F.mpre-ga·»« em vei de »uni. t i . t i l et*.. o perfeito fui. fuiili. fuit: Puria cioujd fuiL O fui. em tait caio», tor («ponde muilú bem ao vernáculo fiquei ou eifife.

(1) Saiba, wmpre, Irr oa tempo» pnmitivo»: dacribo, describit. descripti. descriptum, éuefibere; invinio, ínvenõ, inveni, invénfurn, invenire; coerceo, cotrcti, coercui, coercitum. coercere (netle veil>o. o u nfin forma ditongo com o e).

(2) N io »e diitraia: ‘*»eja reprimida” , " itiim governado»” »ao forma» pataiva» preteo- tu e, portanto, »iotciica»; a io me v i pôr o verbo jum oa Iraduçio.

Page 284: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

278 <§ 295) LIÇAO 64 (E u . 89. 90) — PA RT. S1NT. DA ORAÇAO PASSIVA

295 — O infinitivo passado muito freqüentemente se emprega sem o esse, por ser facilmente subentendido: Penso que fui escutado = . Puto me auditum (como se fosse: Julgo-me ouv»do).

Notai: I.* — Certo* autores. principalmente de hislóru. subentendem o auxiliar eo o u tm forma* do passado: Hoitium fria millia « n a {— casa junf) zz Koram morto» trêi mil ininugo».

2.* — T^nto gosta o lolim d«i voz passiva que a emprega impestonlmenle «té com agente expm so: Uellatum e»t a Pyrrho = Guecreou-se por P in o — a guerra foi ícita por PitfU.

296 — O infinitivo futuro raramente se encontra empregado; o latim pre­fere um circunlóquio com fore at (ou futurum esse uí) e o íufc/unítfo: Espero que venha a ser clctlo um chefe = Spcro fore ut dux crwlur (como se fosse: Espero que venha a aconlcccr que seja eleito um chefe).

297 — N ão deve o aluno prender-se à letra de um texto português pata traduzi-lo ipsh verbis cm latim. U m a vez analisado o texto, sua tradução deverá prender-se ao sentido e não a cada palavra. T a l procedimento é necessário observar em muitas oraçÔes portuguesas de construção ativa mas de sentido pas­sivo: dizer, por exemplo, ouvem-me equivale a dizer sou ouwt/o (aud io r), pren­deram-/ne c o mesmo que dizer fu i p rao , a to u p ía o (captus sum ). Vice-versa, certas expressões passivas latinas podem ser traduzidas ativamente cm português:o importante é não alterar o sentido d a oração. P or exemplo: Dicor «sc tom » literalmente dá em português: "Sou dito ser bom’* — mas a construção comum cm português é : ‘’Dizem que eu sou born” , ou ainda: ‘‘Diz-se que eu sou bom“. Outros exemplos:

PORTUGUÊS LATIM

diziam, dizia-se — dicebaturdiiscram, fo i dito, ficou dito — dictum estfecharam o templo —- templum clausum eit

Nota» importantes: 1.“ — Tni* cunstruçôes p.usivn* empregam-»« em latim também quan­do o verbo latino é e aiiícJj quando ê ífensiltliu iri Jêf «ÍO; chamnm-ie <omtruçü<s impessoaii pa>»i»»»U), porque náo determinam a sujeito. e u verbo fiCa sempre no singular, nn 3." pessoa:

Assim se vai aos astro* (ao Ccu) — Sic itur nd atira.1

v. inu.

Prejujlicam-me — Mihi nocetur.

tríin». ind.

Outro exemplo: Poupam-a o» menmoj e ox vcthoi — ou Poupa-te ao» menín^j e cos vclhot. conilruçòo esta também coiretd em português (2) _ traduz-se impessoalmente oa p£S-iiv*: p a iò h r puerii et jenifcuj, pois o verbo parco í traai. indirelo.

(1 ) V . C r. Metódica, § 405.(2 ) V . C r. Metódica, § 405. B.

Page 285: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U ÇA O M (l£x> 89. 90) — PART. SIN*1. DA ORAÇAO PASSIVA (§ 299) 279

Sc, porém, o verbo Urino ior traniilivo direto. *erã obrigatória a comtmçúo peuoal Receiam if o» ladrõei = r Furet Umentur.

i . i iuj. v. iran». dir.

2-* —· Ficou dito no 5 282: " . . . i poiqur taU infinitivo» Q U A S E »6 aparecem em oraçôei de sujeilo acui&tivo*' (Recorde o § ctíado)

Por <jue f u t qujue ? Porque com o» verbo» Jicat. viJêcf. /uicor, pulor, <*í>£ímor. audior há cila contlcuç&o, muito do agrado do latim: Dicor c»ie bonui — <omo se ( w e em portuguei: "Sou dilo tei bom'*. Outro exemplo;

C O N ST R U Ç Ã O IN F1N IT 1V O -A C U SA TIV A : Dintur Callo» in l u U ro ir™.»«·( = D>z »e. i dílo. ijue o» gaule»r» pastaram para a h á lij) :

C O N ST R U Ç Ã O P A SS IV A PE SSO A L i Dicuatur fíatli in lialiam trorijijic (Mai> do agrado do lalim. eMa conUrução corresponde. ao pé da letra, a : O i RAule«*» *âo dito» trr patudo para flilia).

Outro» exemploi da c©r.»lntçno pestoal: m íA i v i J í c r t < í : í tonu j = Parece-me que »ou bom (literalmente: Lu pareço a mim »er b«m) — L>f<urp \tttif/C>r>kus Horncrus /ui«« Uadilur — Dir-te ijue ] lomero vivru no tempo de lácurco.

Quando ai forma» veibati forem yoJíJum «1, lítcíiwn cif. nuntiatum csl. deve-»« o».·»» a constrvçio com lujeiío acusativo: Tra.lihitn <tí Honwtum /u«s>e taecurn iz. L)ir-ie que Ho· neto eia cego.

298 — SE: M uitas são as funções do pronome sc cin poitugucs (3}; a tradução corrcla em lalim cxiyc anáhsc dessa função: Vejamos:

1 — 0 orgulhoso louva-se: A qui o sc é reflexivo, islo c , refere-« ao próprio sujeito da oração ( — O orgulhoso louva u si prõpfio) ; traduz-sc pelo pronome sui, sifct, sc, sc. Como loudo é verbo transiuvo dir., a tradução será: Supcrtus se laudat.

2 — 0 orgulhoso prejudien-se: O sc continua a ser reflexivo, mas, coino o verbo nocco é Irans. ind., a tradução será: S opeitus tibi nocef.j

3 — 0 orgulhoso abala-se com tuas am eaças: O sc agora indica prssi- vidade ( = fica ab a la d o ); o veibo deverá, portanto, ir para a pnssiva: Süpc.&us movetur /uis minii.

4 — 0 orgulhoso apressa-se: Aflora o sc não se traduz em lalim: quê? — Porque festinare já quer d i/e r a,orcssar-íc. ondar depressa, agir com presteza: Supcrfei/s festínat.

.Muito cuidado devç ter o aluno no traduzir orações deste último tipo. Já fiz nolar que a regência ou a natureza dc um verbo português nem sempre coiu* cide com a do verbo latino (L. 33. § 182, ». 4 , ín /in e ).

Locução verbal (passiva)

299 — Fenômeno idêntico ao estudado no § 285 (/attJaíurus. a, um sum = hei de louvar, devo louvar, vou louvar, estou para louvar) passa-se na voz passiva, empresando-se o ^crunJívo:

(3) V. Cr M etódica, § 400 e u.

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280 <§ 300) LIÇAO 64 (Ex·. 89, 90) - PART. SINT. DA ORAÇAO PASSIVA

hei de ser louvado = laudandus, a, um sum hás de ser louvado =r laudandus, a, um es

A s moras deviam scr louvadas = Puella: laudandae erant.

Not» — Pode·»« jinn empregar o auxiliar ium: D tltnda Corl/idffo =: Carliigo deve terdeítniida ( = Orlcnda «tt C orlta jo ).

300 — Q uando lais orações p»<stvas vem «.cgnidas do agente da passiva, este se lrarli'7 pelo daiivo (e não pelo ab la tiv o ): A s moças devem scr louvadas por mim = P uella mihi laudanda sunt.

Nola — W jfl o aluno rçne idêntico é n »entid« detta» dua» construções: "l^eclunii »um librum" (loc \eil>a| cJ/va) «· "Libe« Itgtntfui esi mUn’ (loc. v?ibil pmjiVci).

301 — Q uando a locução verbal c impessoal, a exemplo deslas: d e v o « calar, c preciso calar, ç neces-tono que se cale — cmprega-sc a forma neutra do gerundivo:

tacendum est s deve-sc calarorandum et laborandum erat -=z era preciío orar e trabalhar

Nota — Ainda qtie o verbo lenHa sujeito. a conatiuçAo continuará a ro»sma. (o!omn· <fo*»e no dativo o »ujpito: Dcvrmm correr = Noblf euffcnJum td . T odaj devem metrr r

Omn/f»j} maiivtAxim r>f. Sei que tu deve» Jcr e»1e livto — Scie ii&i hunc librum te.genJum e«e (oração infinitiva).

Q U E S T IO N Á R IO

1 — D-ca o»? forma» verbais /jojjiVúj ião e»ta$: amabare. ddebere. Icjarr. taporcre *audiere.

2 — Tr.ndu»» **la» ©raçôe»:ô) PflfU cUadltor, i ) Port* cUu íi eit.c) Porta clam* fuit.

3 — Am.tiie e tr.-du»n o periodo: Pol« ire »udUum.4 — Analiic c trndura o período: Sperabam fore ul dut crearrlur.5 — Com que c*prcie de verLoi ião po«»vm as cor.struçOej imj»Mt«*a’» prv<»ivi») Um

exemplo dr cuda caso.6 — Po»»o traduzir "ReCcinm-ví o» ladcúet" por Furibtf» timetur? Por quê/

7 — 1 r«du72, jutüíicando a tiadução, a» oraçõe»:n) O oijjuflioiu louvo-tc (lauda).6) O orgul!>oto pcejudica-ie (jioceo).c} O orjMiIhoio nbal.vse (moveo) eom tuas amrsçai.</) O oiiiul!ii.?o epiesia-Jt (feitino).

8 — Urbe* dclcodir non erant: Traduzo e justifique a tr.iduçf.n.9 — A virtude deve »er amada por nó»: Ne*ta oração, como ttaduztr Mpor nó»” > Por q tê í

10 — Tacendum etl que conitrução é? Como ae traduz)

Page 287: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 64 (F .« ft0.90) — PA RT. SINT. DA ORAÇAO PASSIVA <S 301) 281

E X E R C ÍC IO 89

Traduxir em porlaçuc»

V O C A B U L Á R IO

captut — par'. <!r copiocerto, are — duputarde {^rcp,. nh!,) — sobre. qu^nlo adeftéo. ire — chorar, deplorardiico , is . didici. d i jc íre — aprenderdivido, is, v iti, ritu m , cr* — divid iretiatn — lamlx-tnf»cio, ii. frei. factita, Jre — in » rG * U Í. O iu tn — 0 » g a l o s , OS J JA u U lM

lionAro. are — teverenetnrimperium, «i n — »ujirrtn .v iaineòio. i t . tü . citum , i r e — hab ita r

i n t e n s . e n l i i — e n o r m e , i n g e a l e m a c i i i r a t u » . u t -— n v e g is t ra i lo

p a r c o , ii< p e p e r c i ( o u p a r t i ) , p a r c i tu m

o u p a r t a m ) , p a r c e r e — p o u p a r

p r< v d a , m — p r e t a ( t u i » i . )

p u n io , i · , iv i , i lu m . i r e — punit r u m p o , i s . r a p i , r u p iu m , e r e — q u e b r a r

» c e la t , e r i t n . — c r im «

»••ne*, seait — velhovitium, ii n. — victovitupero, are — censurar. recriminar

1 — GallT» csl omnis divisa in partes Irci, quarum unam incoliml Rel-g<r. aliam A quitani, tertiam Galli

2 — A Carthaginiensibus cum populo romano dc imperio ccrtalum est(S 295, n. 2 ) .

3 — Mo:le»n boni ducis ab omnibus civibus defletum iri certum est

4 — Arbores mullas tempestate ruptas audivi (Ouvf dizer q u e . . . §2 9 3 ) .

5 — Capti sunt quadringenti hostes, ingens prieda facta (§ 2 9 5 , n. I ) .

6 — Parcitur pueris et senibus (§ 29 7 . n .).

7 — Educandum csl (§ 3 0 1 ) .

8 — Mihi amanda est virtus ( § 3 0 0 ) .

9 — Omnibus virtus laudanda, vilium vituperandum (§ 2 9 9 , n .) .

10 — Senes juvenibus honorandi sunt.

11 — Etiam seni discendum est ( § 301, n .).

12 — Scelera magistralibus punienda sunt (§ 3 0 0 ) .

13 — Lccturus sum librum; liber legendus est mihi.

(1 ) £»l r/iViú S5 tiíá cíiViJ/c/a e nâo fo i JividiJa. porque a texto, que r de Céiar. foi eitril» nncpcla épuca e nâo agora

Com função pronominal, u/tu», o. um i Uaduiivel por um: dat qunit (parlrt) os belgas habitam uma. os aqutlanos o u tra ,.,

(2) Ceitum c if; oraçào principal. Ccríum aqui é o adj. cerlui. a, um. que porque o «ujeito (Ivtla a tubordtnadit) i oractonal = £ Ctrl» t)ue. ..

D<f!tlum i /i: infinitivo futuro da oraçãu inítnitiv«, cujo sujeito é o acusativo niottrm.

no neulro

Page 288: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

282 (§ 301) LIÇÂO 64 (E m . 69. 90) — PA R T . S1NT. DA ORAÇÃO PASSIVA

E X E R C ÍC IO 9 0

Traduzir «b latio

V O C A B U L Á R IO

« c a u p a o u n to — ca ilra . orum lançar — p ro jk io , U, jêci, jeclurn, j ic ír r■ p ro iim ar-*« — approp inquo . a re (iYdo tib tr ta r — libéro, «te

i precho traduzir o oblíquo. A ioavar — laudo , arep ronúncia d o verbo i appropinquo). m u (conj. ) — *cd

b«B (< iJv.) — beoe •a m ó r ia — nvrm ona. aen a i t kera — m cüu t o u í lo { u J j .) — tnullu i, a, umcercar — c ircum fuodo . ti , fú d i. iuu tm , p i — p « , pedia

êre pensar — pulo. arec W a r — íle o . e re prisioneiro — cap liv u í. íe ie rc ito r — exerceo. e*. cú i, citum . c r r r te rra — te r ra , *explicar — explíco, ai. avi (ou ú>J. lomar — copio, i». cepi. coplum. êre

atum (ou ítu u ). are vtocedor — victor. üm

1 — A terra eslá toda cercada pelo mar <3).

2 — O inimigo aproxima-se (§ 29 8 , 4 ) .

3 — A cidade está tomada (§ 2 9 4 ) .

4 — Penso que o acampamento será libertado por nossos soldados (§2 9 6 ) — <*>.

5 — - T u deves louvar (§ 3 0 ] , n .).

6 — Este livro deve ser lido por mim (§ 3 0 0 ) .

7 — Estas coisas devem sor mais bem explicadas por nós ( ib id o n ) — <5).

8 — Os discípulos devem exercitar a memória ( = A memória deve serexercitada pelos discípulos).

9 — N ão muitos, mas bons livros devem os alunos ler ( = devem ser lidospelos alunos).

10 — O prisioneiro lançou-se chorando (§ 284 , 2 ) aos pés (ad , acus.) do vencedor W.

(3 ) Todo, na acepção de ínfeíro, iradui-ic por foíuj. a, um (e nSo por omnij. «), — Eit» lembrado do abl. do» neutro» em e, o/, a t i

(4 ) Se acumpamtnlo se traduz pelo plural, par» o plural deve ir o verbo.(5 ) Eitúi eoiiat: H atc (pl. neutro de hic. haec, /10c).(6 ) O verbo projkio é irauitivo direto; exige, poii, a tradução do reflexivo (§ 296, I).

Page 289: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO M (F .u 9>. 92) — VF.RBOS DKPOF.NTES ($ >05) 2*3

L I Ç A O 6 5

VERBOS DEPOENTES

332 — Cliamr.m-se depoentes certos verbos latinos que· se conjugam na forma passiva e. ao m om o tempo, têm »igmíicaçáo ativa, Exemplo: hortor: emboja termine cm or, como amor, não significa “ sou exortado” , mas “ cxortl · porque esse verbo só possui essa forma.

303 — Má verbo» depoentes nas quatro conjugações, possuindo a verbos que seguem fegor c verbos que seguem a variante capíor.

Q uanto à rcgcncia, há verbos depoentes intransitivos, como liá transitivos diretos e transitivos indiretos, havendo ainda uns que exigem o complcmei'l° no ablativo.

N a lista do § 310 (L ição 6 6 ) indico a regência.

304 — Nenhuma dificuldade liá para conjugar um verbo depoente, por* quanto, uma vez verificada a conjugação a que pertence, ela se processa de acordo com o paradiymn da voz passiva. O meio mais prático de verificar * conjugação a que pctteucc um verbo de|>ocnte é observar a terminação do infinitivo:

ari — I." conj.: Iioitor, hortâris, ntus sum, hortâri — exortar

ír i — 2 .a conj.: mercor, merêris, Ttus sum. tnercri —- merecer

y „ í loquor, loqurris. locútus sum. loqui — falar4 conj.. j giaüior, graderis, giessus sum. grãdi —· caminhar

tri — 4.* conj.: mentior, mentiris, mentitus sum. mentiri — mentir

Obs. — N o § 293 observei a exr.tência de formas duplas na 2." pessoa do si»}», dc certos tempos simples da voz passiva; o mesmo se dá com os verbos drpoeutes.

305 — Como não existem lempos primitivos para a voz passiva (V . § 2 8 6 ) . tamjxmco existem para os depoentes. Quem estudou as lirões 60, 61 , 62 e 6 3 e^tá capacitado para conjugai qualquer verbo depoente, lembrando-se de qu*·

1 — os verbos depoentes tem participio praeutc. participio futuro, supifloe gcvüm/ro;

2 — o paiticipio passado tem significação ativa;

3 — o gmim/ivo tem significação passiva e só o possuem verbos transitivpsdiictos.

Page 290: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2$4 (§ 300) As 4 conjugações depoentes

TEMPOS INDICATIVO SUBJUNTIVO IMPERATIVO INFINITIVO PARTICIPIO CERÚND. e SUPlNO

1.* Conjugação — HORTOR = ex o rta r

Preiente

Imperfeito

hortor. Iri#

Kodabsr

horler, êri»

hoiiarer

hoMare, amlni horlâri hortan» hortandi, o, o, uffl liortâtum. u

Faturo

Perfeito

horlsbor

Hortatu» tu a hortatu* lim

hortator. ahimlni horlltof. anlor

hortaturum eue

horlatum e»e

Horlatunu

hoilatut

M.-q.-perfeito *' f ta rn “ etsen

Foi. anterior M er©

2." Conjugação — MERÈOR — m erecer

Preieote

Imperfeito

mereor. êri»

merébar

mercar

m rm er

merere, etníai merêri meren» merendi, o. o, um maritum, u

Ftrtoro

Perfeita

merebor

merltu* «um merltu» lim

meretor, ebímíoi meretor, color

meriturum n te

meritum t w

merituni·

merttui

M..q..t>er((il« F·*. - a* l«rÍ6r

** eram

** ero

c tK m

3.* Conjugação — LOQUOR = faJar 285Preient*

Imperfeito

loquor, êri»

loquebar

loquar

Ivquérer

loqucie, imini loo.ut loquent loquendi, o, o, um locutum, u

Fotoro

Perfeito

loquar

locútui sum locutu» »im

loquitor, emtm loquitor, untor

locuturum eue

lociitum eue

locufurui

locutui

M ..q. .perfeito eram “ e«em

Fot. anterior " ero

Variante da 3.“ — GRADIOR = andarPreicnte Xrarilor, ftií gradiar gradere, imini gradi gradicni ftrtdiendi, o, o, umImperfeito gradii-bar graderer gre»»um, u

Futuro

Perfeito

Rtadíar

gressus tum Rreuui lio

graditor, iemini graditor, iualor

Rressurum rue

greuum esse

greuüru«

greuuiM..q..perfeito eram *' Mieffl

Fut. anterior ** ero

4.* Conjugação — MKNTÍ0R = rncnlirPresente mentior, íris mentiar menlire, imini me.ilirt meotien» mentiendi, o, o. umImperfeito mentiebar Menti; e* mealJium, u

Futuro

Perfeito

mentiar

mentitu» sum mentitu« »im

mcnillor, irmini meniiior, iualor

menlilürum esie

mentllum c»ie

mentitunii

mentitu»

M..q. .perfeito eram eurm

Foi. aaterior " ero

Page 291: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

286 (§ 30?) LIÇAO 65 (Exs. 91. 92) — VERBOS DEPO ENTES

307 — Im perativo: Observei no § 29 0 , a que remeto o aluno, quanto é fácil a formação do imperativo presente do» depoentes. Existem também formas imperativas futuras, para a 2.* e para a 3.* pessoa, do singular e do plural; as d a 3.* formam-se acrescentando-se or às hipotéticas formas do indicativo pre­sente ativo dessa« pessoas:

3 .· PESS. SIN C . 3.* PESS. P L U R A L

1.* conj.: hortator = exorte hortantor = : exortem2 . ' conj.: meretor mereça merentor = mereçam etc.

A d a 2.* do singular é idêntica à da 3 .“ do sing., e a da 2.* do plural é igual à d a correspondente do futuro passivo: hortator, hortabimini; meretor, mc- rebimini; loquitor, loquemini; graditor, gradiemini; mentitor, mentiemini (o f tero som. de c ) .

308 — Participio passado: I — N o n.° 2 do § 305, vimos que o par­ticipio passado dos depoentes tem significação ativa: hortatui — tendo exortado, que exortou (e não: tendo sido exortado, que foi exortado). O participio pas­sado, no entanto, de vários verbos, tem ora sentido ativo, ora sentido passivo, de acordo com o texto; tal se d á , por exemplo, com experíus (do v. expefior. expe­riri). que ora pode significar experimentado, ora tendo experimentado.

2 — O participio' passado de alguns verbos depoentes e traduzido certas vezes pelo nosso gerúndio: usus = usando (do v. utor) .

309 — Tra1ando-se de verbo depoente, suponhamos hortor ( = exortar), como procede o latim para dizer “ sou exortado"? Serve-se de um recurso, dizendo ‘‘exortam-me” : me hortantur. O utro exemplo: Ele c admirado por todos — Omnes illum mirantur (= r Todos o adm iram ).

Obs. — D e idêntico recurso servc-*e o latim para construir orações passivas com verbos que não são transitivos diretos. Faveo, por exemplo, rege dativo ; não pode o latim dizer, ao pé da letra, “ sou favorecido pela fortuna", mas “a fortuna me favorece“ : Fortuna mihi favet.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que é verbo depoente?2 — Por que o verbo hortor é depoente?3 — H* veiboi depoente« na» quatro conjugações? Quais o* paradigmas apresentado» netla

lição e que significam?4 — Que diz da regência dos verbos depoentes? (§ 303).5 — Hortor, kortari ê verbo depoente (s= exorto); como. eotão, direi em latia "Pedro será

exortado pelo professor"?6 — Faveo, favere é verbo trans. ind. ( = favorecer); pode ser conjugado na passiva? Como

dizer. eatSo, em latio "N ão sou favorecido pelo professor“ ?

Page 292: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 66 (F.*·. 91. 92) — VARIOS VERBOS D EPO RN TRS ($ 310) 267

L I Ç Ã O 6 6

VÁRIOS VERBOS DEPOENTES

310 — Vários verbos depoentes, dc participio passado esquisito, seguidosdo significado e da regência

adipi&cor, êris» adeptus sum, isci — obter: adípísc« honores n populo = obter honras do povo.

aggredior, èrís, aggressus sum, gredi — ir ter com : aggredi uliquem = ir ler com nlgucm. chegar-se a alguém.

amplector, êria, amplexus sum, cti — abiaçar. abm ngcr: <?uos lex ampÍecl\l\tr —· aquele* que a lei abrange.

assentior, íris, ensus sum, tlri — aprovar: /tetre iwcnfiun/u/· ccJcri comu/nrcs ·· -09 outios cônsules aprovam-no.

comminiscor, eris, commentus sum, isci —- imaginar, inventar: comminisci reic · «•/ocium im agiim unii» mentira.

complector, eris, plexus sum, ctí — aburcar. cnccrrar: qtti reliquos ormics com· p/cctiíur = o qual encerra todos os demais.

confiteor, êris, fessus sum, cri — confessar: confiteri pcccalum = confessar o crime.

expcrgtscor, êris, experrectus ou expergitus sum, isci — despertar, acordar: expcfrccfus sum 2= acordci.

experior, iris, crtus sum, eriri — experim entar: expertf» vmi venení = experimen­tar a força do veneno.

fatèor, êris, fassus sum, êri — confessar, m ostrar: fateri fidem = mostrar fidel · dade: fatêri de facto turpi = confessar umn ação torpe.

fruor, êris, fruítus ou fructus sum, i — us-ar de, g07.ar de : frui omnibus, com­modis s s go/ar de todas as vantagens; non tc /ruim ur = não gozamos de tua companhia.

fungor, èris, functus sum, ngi — cumprir, exercer; fungi muncrc = cxcrccr um cargo; /ungi voío = cumprir um voto.

( I ) E ip-to que não erre na leilura dc* lempoi primitivo»; no infinitivo. * desinência ora »parece loxir.hi. or* arrtered:da dr alguma» Iclrat; o aluno que eitudou o § 258 nâo fari ccnfuftõe*. Em aJipixor, por exesipto. «lo ti dando o i. anlecedido de úc, leira» dotadicAl do vefbu (úJipnei)·, em fruor dou »onieDle o i· porq-ie ê »eno; o perigo òç eíro para quem cjlutiún o Ciado §: frui.

Ê de grende proveCo o conhecimer.lo do t'gnificado e d* icgêncw dos rauitn usado* vribos dfsle p*rigr«(o; estude-oi cttm acuro. con»altan<?o o dicionário.

Page 293: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2 6 8 ( § 3 1 0 ) L I Ç A O 6 6 ( E i» . 91 . 9 2 ) — VARIOS V E R B O S D EPO EN TES

gradior, eris, gressu* » m , g rid i — cam inhar: gradietur ad mortem = caminhará para a morte.

hortor, ãrí·, atas iam , ari — exoriar, guiar: fcorianfifcus amicis (abl. absoluto) = por conselho dos amigos. Hortari fugam = aconselhar a fugir. Hortantia verba = palavras de exortação (palavras que exortam).

irascor, eri», iratas sum, asci — encolerixar-se, qucrer mal a : irasci de nihilo = enfadar-sc com qualquer coísa; irasci o/icúi = ficar ressentido com alguém.

labor, eris, lapsus sum, i — desfazer-se. cair. enganasse: taòi in cineres =r des· fazer-se em cinzas; íahenfe die = ao cair do dia (ab l. de tempo) ; l a t i in

úfiqua re = enganar-se em alguma coisa.

liceor, êris, licítm sum, êri — cobrir um lanço, arrem atar; liceri hortos — arrematar uma tapada.

loquor, eris, locütus ium, i — fala r: latine loqin = falar latim (fa la r latina­mente) ; /oqui cum aliquo de aliqua re — falar com alguém acerca de algo (de aliqua re: adjunto de argumento, de com a b l .) ; loquí falsa == dizer falsidades — Vir obediens loquetur victoriam = O varáo obediente can­tará vitória.

medeor, eris (sem perf.), êri — tratar, curar: mederi morbo, mederi homini = curar uma doença, medicar uma pessoa.

mentior, iris, Itus sum, Iri — mentir: menfíri o/icui, apud aUquem, ad aliquem r= mentir a alguém.

mereor, êris, Itus «um, êri — merecer: mereri praemia = merecer recompensai (Este verbo encontrasse também na forma ativa: Uxores quae vos dote meruerunt = mulheres que vos compraram com o do te).

miserêor, êris, seritu i ou sertus sum, êri — compadecer-se: misereri alicujus ou flíicui — ter compaixão de alguém; miserere nostri ou nobis (im perat.) = tem compaixão de nós.

morior, moreris, m ortuas sum, mori — morrer: mori morbo — morrer de doença; mori ex vulnere — morrer dum a ferida; mori ferro zst morrer a espada.

nanciscor, êris, nactas sum, isci — achar, apanhar; nancisci beWuas = apanhar feras; vi/is. quidquid est nacta, complectitur = a videira agarra tudo o que apanha.

nascor, êris, natos sum, i — nascer: nosci a principibus = : ser filho da nobreza (a prmcipiòus; adjunto adverbial de origem = nascer de principes); nascente luna = ao nascer da lua.

nitor, êris, nisus ou nixus sum, i — esforçar-se: niti pro aliquo = esforçar-se em favor de alguém; ni/it/ contra se regem nisorum exisíimabúl = pensava queo rei (oração infinitiva futura) não tentaria nada contra si (ordem direta: Existimabat regem nihil nisurum contra se ).

Page 294: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 66 (F.xi. 91. 92) - VARIOS VERBOS D E PO FINTES (§ 310) 289

obliviscor, eris, oblitas surn, isci — esquccer-sc de : oíjfifi juni D ei creatoris = c$qucceram*se de Deus criador.

ordior, íris, orsus sum, ordiri — começar: S tc orsa loqui vates = Assim come­çou a sibila a falar. — Começar a falar. Safrs dc hoc: reliquos ordiamur = Deste falamos assaz : falemos agora dos mais.

orior, eris, ortas snm, oriri — nascer: Quum oria esset controversia — Tendo-se originado uma controvérsia (Q uum ou cum = como: como tivesse nascido uma discussão). A b oriente sole = da parte do nascente W .

paciscor, eris, pactus «um, isci — ajustar: poerseí praemium ab aliquo = ajustar com algucm um salário.

pãtior, patêris, passus sum, pãti — sofrer: pa/f exilium = : sofrer o exílio: CJins- íum oportuit pati (oração infinitiva) =r foi preciso qtie Cristo padecesse.

perpetior, perpeteris, perpessos snm, perpeti (composto dc pãtior) — sofrer, su*· portar, a tu rar: perpetiar memorare — terei a paciência de contar: nui/ía per­pessu aspera = muitos sofrimentos para suportar (supino cm u ) .

persequor, êris, cutus sum, persequi — perseguir: pcrscgtji fugientes r= ir no encalço dos fugitivos: perjcqut vesftgío = seguir as pisadas.

polliceor, êris, pollicitas sum, cri — propor, prometer: po/Z/ccri pretium = : oferecer preço: polliceor operam meam ~ ofereço meus serviços.

proficiscor, êris, profectus sum, ficisci — partir, dirigir-se a. m archar: profischci in pugnam, in Persas, conUa barbaros = marchar para o combate, contra o* persas, conlra os bárbaros; proficisci ab urbe, ex castris = sair d a cidade, afastar-se do acampamento.

queror, quereris, qnestas sum, queri — queixar-se: queri cum aliquo — queixar- se dc alguém: queri dc re, super rc = queixar-se de atguma coisa; queri apurf citQueni. afteúi = queixar-se a alguém í2».

reminiscor, êris (sem perfeito), nisci — recordar-se: reminisci a/iquid, rei, de re = lecordar^sc dc alguma coisa.

reor, reris, ratus sum, rcri — julgar: qur me /Imp/i/írjjonem renlur esse = os q::f pensam que eu (oração infinitiva) sou Anfitrião.

sequor, êris, secutus sum, sequí — seguir: sc<jui vesíigia a/ícu/us r s seguir as pegadas de alguém; non tibi sequendus eram — eu não devia ser acompa­nhado por ti.

(1) Cite verbo d« 4.* conjuR&çâo «Rue a 3* no indicativo prwrnle e no impíintivo: afiar. orem. orUur, «rimur, orimini, oriuolur; imperai, orêfc . No ímpf rf. do iubj. irjiif indiferentemente <i 3.fc ou 4.“ : orèrer ou onrvr,

O me»mo «■ dá com ei ccmposlot. ccm exeeçno dc aJoriar. qa« lempre tegue a 4.V(2) N ão confundir « te verbo depnente com quetr» (V . § 271).

Page 295: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

290 (§ 310) LIÇÃO 66 (Ex*. 91. 92) _ VARIOS VERBOS DEPO ENTES

tueor, êris, tntus o« tuitus sum, luêri — ver, proteger: muífa in terra luentur =s vcem (que) (oração infinitiva) muilas coisas (existem, se passam) na te rra ; lucri domum a furibus = proteger a casa dos ladrões.

ulciscor, eris, ultus sum, cisci — punir, vingar-se: i//imi ufcisccn/ur mores jut = seus próprios costumes o castigarão.

utor, cris, m us sum, uti — usar, empregar: tifr spccufo = servir-se de um espelho; novis exemplis uli = citar exemplos modernos (servir-se de exemplos novos).

vereor, êris, veritos sum, êrí — recear, venerar: vereri periculum ~ temer uro perigo; vereri vtri — respeitar o marido; eum verebaniur Ubcri = respeita· vam«no os ftllios,

vescor, eris (sem perí.), vesci — alimentar-se: vesci /a d e =s alimentar-se de leite; vescent/as caepas dare = dar ccbolas para comer (para serem comi* das: gerundivo).

E X E R C ÍC IO 91

Traduxir cm porluguêt

V O C A B U L Á R IO

«tutor, erl», o»« »om. úti (<t/újuõ te ) — nbwnr (de

Catilina, tc m. — Calilina caramitto, is. mm, mi»iao. Sre — travnr coniõlor, ã>is, slus som, ari — consolar consuctiiilo. udínii — co»lun«'. hábito caro. are — cuidar dc, Iralnr de (citrä­

te ul = itdUr <J«; eurate ne = tratar d« uâo)

etÍAin —· tam bém ( a p ro n ü n ria è criam:§ 44, 2)

«iperíor, Iri*. erto» inm, eriri — expe­rimentar

ftli - · § 74, fcborlur, ãri>, atas «um, uri — exortar

(<e hvrtanle! abl. abiol. = por conselho' leu)

a — § 206longo«, «, om — longo, prolongado mrotíor, iri«, ilei «am, iri — mentirmi — § 204miror, iri», alut «on. «ri — *dm»r*r mi«cr, ira , «rua — infeta

nc (p a rtícu la finnl negíili va = tif non)— a fim d« que não (cu ta n t me/i- ftf r íi ■sz ir&la d c n ão m e n tir ) : nt unquam = rtunquoi»? nunc«

ob trec to , »re — denegrir. cen««rnr parenle«, am — pnii (pn i e m ãe) paro, a re — p roporcionar p rttJ tan tio r, iu» (com p. d e prcetianu

a n lii) — p re íe iivc l prorliom, » n. — com bate pulv ii. f r i i m. — pó q uoü tque ( o J v .) — ntê qu an d o recófdo», ir i« . «tu» «om. a ri (r/e «f>.

tfue) — lembrar-se (Je o/gtuvn) ret advcrwe, rerun· advcr«&ron> — ad­

versidade (coíjâi «dverjoj )»everto», eri», ertat »om, ti — voltar

(re ire fté fii in p u h i t e m : voltam para o pó)

«cnei, «eoi« (*ui>JÍ.) — velho tandem (a d v .) — enfim, em «uma »I — par* queveneror, iri», alut «om, ari — re»peilar rersor, iri», ata» «um, ari — achar-te

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U ÇA O 66 (Ex*. 91, 92) — VARIOS VERBOS DF.POF.NTF.S <§ 310) 291

1 — Senes in longa vita multa experti sunt

2 — C ura. mi fili. ne unquam mentiaris.

3 — Tc. Iiortante, id faciam

4 — Bonus filius parentes veneratur; eos venerando ( § 28-4) felicita­tem sibi parat.

5 — Non omnia miranda sunt, sed consuetudo mirandi consuetudiniobtrectandi praestantior est <3*.

6 — Pulvis es et in pulverem reverteris (§ 1 8 9 ).

7 — Morituri te salutant (V . letra c do § 2 4 8 ) .

8 — Consolare miseros hommes, ut Deus etiam dc te recordetur, cumipse in rebus adversis versabere

9 — Quousque tandem, Catilina, abutere (obs. do § 30*t) patientianostra ?

10 — Ceesar milites hortatus (§ 308, 1) proelium comjr.isiu

E X E R C ÍC IO 9 2

Tradutir em lalia

V O C A I3 U L A R IO

a Favor de — pro («M )• caitipanlmr — comitor, âm . «M tum.

ari (fr. dir.)«Itura — Culmen, In i i n animat — animal. âlii ft. (§ 110) Autòoio — Antoniin. ii brilho — spicndoi. ôrb m. cidade — civíla*, áiit

com bater — pugno, «te

COr*jo»*menle — íort>ter

dividir — p a ilío r , in » . ílus «um. t i i

divino — d n in u j , a . um

entre (p re p .) — ínte» (a c .) c jfo rç a r- ie — conor, ã ris , xh>$ m m . An exem plo — exem plum . i n.

Filipe — Ph ilippy» . i

(1) ln lon%a vila: Na trddu^ão nparrre o posiwivo. — Quanto ao muita. V . e ot*. 4 da li-lrn /? do § 136 (L. 26). — Será preciso lembrar-lhe que o v. c depoente. e. poi», a »ig.iifiC.nçào é alivqí

(2) Recorde toda a nola 3 do § 283.

(3) Mirando: § 299. Traduza o non por nrm , e o omniti poi IcJoi «u cotset ou por íuJo. — A/íranJi: § 249 (gen. do gerúndio). — Cõmueíatlint: 2* termo da comparação Ora­dora com a prep. a. porque o comparativo já »ignifica p ttfc tivel).

(4) Como/are,· § 290. — U t: Ê aqui conjunção final; vem com itshjuiilivo. — Cum = fluum (conjunção temporal): quando. — Ipte; V. note do § 206 (lu propno). — Versabire: obi. do § 304.

Page 297: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

292 (§ 310) LIÇAO 66 (Ex». 91 .92) — VARIOS VERBOS DEPOF.NTES

fofir — avertor. in», «tu* »um. ari (t/. dir.)

fenertl — dux. dudi Crécii — Cnccia. « homeo — vir. viri feonroto — decónii, 0. um imitar —· imitor, iri·. atu* tum. ari império —*· imperium. 11 n. lel ·— lex. Icjfi» fpaerdômo* — Macedone*, «m mira — obliquo <Ie eu (§ 182) morrcr — morior, «rii, mortuu« tum.

morim ando — o rb ii I fu n iu m (do nttindo:

o rb it te rra ru m )

no tu rno — nocturnu». «. um n b rd ^ rer — pareo , e». ui, ituro, i r e (fr .

iW .)

ocopar — occupo, oreOUviino — OcUvinnui, iperdâ — perniciei. iiproporcionar — prarbco. et. ui. i:um, ereprovocar — molior, iris, itu* tu ti, irirei — rex. repirogar — precor, ari*. alut tum. »ri (ae.

d« pcMOá)

cibío — sapiens. enlitli — variante reflexiva di» 3.* p«*».

<§ 192)toldado — mile*, mililii tunre — dulcis, eter eoropaiiio — miierior. itis. 5>ut

sum, eri (fen. ou do), de pewoff) vir — venio, is, veni, ventum, ire

1 — Filipe, ret dos macedònios, provocava a perdn d ss cidades daGrccta.

2 — Antônio c Otavinno dividiram entre ii o império do mundo.

3 — O s animais noturnos fogem do brilho do dia

4 — O general csíorçara-se por ( § 2 8 2 . n. 5 ) ocupar as alturas.

5 — Roga a Deus, que te proporcionará o que for úlil ífi*.

6 — ImsUti. ó menmos, os exemplos dos homens bons e sábios.

7 — Ó rei. tem compaixão dc mim e dos meus.

8 — Morramos, ó soldados, combatendo (§ 264, 2 ) corajo$amett’.e pela( = a favor d c ) pátria.

9 — Ê suave e honroso morrer pela pátria.

10 — A s leis divinas serão sempre obedecidas por todos os bons (em­pregue o verbo parco. Irans. ind.: V . obs. do § 3 0 9 : ‘I odos os bons obedecerão. . . ) .

11 — Vmtho para te acompanhar (pariicípio fu luro: V . a nota do §2 8 5 ) .

(5 ) Se avenor é transitivo direto, o eotnpl. deve ir para o . . .(0 ) O iaerve que o I.· verbo eilá no imperativo (2 .' do *inj;) e rxig<* no « *

PRMOB que é togada. — O I.* e o 2.* que »Ao relativo». mas note: qucio qu<5 traduza o "o“ i4u* «niecede 0 2.* que por ea (ac. pl. neutro); cuidado, porlcnlo. com » trAduçÂo d<*le jejuodo qu< (lujeilo) r cem a do predicativo {Repiso: pf. neul/o).

Page 298: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇÃO 67 (Ex*. 9 3 , 94) — VERBOS SEMIDP.POENTES <§ 313) 293

L I Ç A O 6 7

VERBOS SEM1DEPOENTES

311 — Certos verbos há que somente são depoentes no pretérito perfeito e nos respectivos derivados q.-perí. do ind.. íut. anterior, perfeito <lo subj., •\—q.-perf. do subj. e infinitivo passado). So/co. por exemplo, quer d i/e r costu­mar; eu cosíirmavu diz-se solebam, mas no pretérito perfeito nÃo se diz soíur nem io/ew mas sc/ifui si/m; no —|—q.-perf. do ind. so/ifus eram, e assim cm todos os derivados do perfeito.

Verbo semidepoente é. pois. o que tem forma passiva somente no perfeito e derivados

312 — Poucos são os verbos em tais condições, l:ês da 2.* conjugação e tres da 3.*:

úiirfco, es, ausus sum, mirfcre — ousar, tentar -*1*: audere oppugnationem = ten­tar o assalto; audére in pralia = atirar-s« aos combates; andeo dicerc = ouso dizer.

gau^co, cs. gavisus sum, gaudêre — alcgrar-sc: gaudere feUcUaic aliena ~ aiegrar-se com a felicidade alheia: gaudes me pcrmansfjíe (o rarão infi­nitiva) = folgas com ter eu ficado; gauderc alicít! = regozijar-se com alguém.

solêo. es. solitus sum, solere — costumar, soer; i:( ficri soicl como costuma acontecer; sg/c/ eum panitere = sói arrepender-se.

lido, ís. fisus sum, fidêrc í2> — confiar: fidere alieúi ou a/íguo = confiar em alguém ; fi dens sibi — que tem confiança cm si próprio.

confido, is, confisus sum, confidere — confiar; confidère firmiíalc corporis = confiar na robuste/ do corpo; agros confidérunt se tuèri patsc — julgaram poder defender seus campos (oração infinitiva).

diffido, is, diffisus sum, diffidere — desconfiar; diffidêrc sua salãii = perder a esperança dc salvar-se; diffisi sunf ínvenrre posse =: desesperaram de poder encontrar.

313 — Á conjugação passiva dos tempos nâo depoentes se processa re^uS.inncnlc: a pawividade dos tempos depoentes expre&sa-sc conformo a r o í n u viita no § 309.

{I) Não confundir coro ovjio, audiie. piuodigm# da 4 .'.Í2) htJò e cciupoiiot têm umbfm o perfeito rrguiar: fidi, conftdi, diffidi.

Page 299: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

294 (§ 310) LIÇAO 67 (Ex*. 93, 94) — VARIOS VF.RBOS DEPOENTES

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qu« são verbes »m idcpocnl«? Resposta eompleia « exemplifienda.2 — Quaotr.i verbot »«mirfepoent«·» exislcm) Quais »ao -rlc·? A que conjugoçSo perlír.cem?3 — Estreva o prescrito perfeito de audco. com « luduçõo ao lodo4 — Co.tvj sc » f n » a vuí pdtnva de um Vtr’uo depoente? (Suiba duluijuir: § 313).

E X E R C ÍC IO 9 3

Traiiuxir r u português

V O C A B U L Á R IO

ale*. w — d.tdu (de jogar) i iv ii i — V . gaudZoaudio, ei. auiut tu n . audrre — uuv.it jacio, ii. jeci, jactum, cre — ju^ar4U»ut — V . auJcfr jam («Jv.) — j ibiaoilu*. a. um — lisonjeiro wíles. ilit — lotdaduCAhlina, * r i. — Callium proctJo, is, et», tnura, «re — dirigir>se,conjurati». Ònis conjuração irconlr* {prep.. ac.) — conlrit prudens, enlii — prudenle<#» (äi>I.) — cm» Rubko (ou Rubicon). Colt — Rubiciodetrço. U, xi. ctum. ir« — descnbnr (rio)diffido, is. itas sum. «re ( it . ind.) — dei· «enatus, us — senado

confiar Urnen (con/.) — aincU atstm. todavia•xclÂmo. are — excUrr.Ar trajicio. i», jêci. jectuu. jkère — atra- ja tdéo , es, gavisus iam, ire (u i/. de ve$s*r

coimi) — niegrtr-’e verbum, i rt. — palavra

1 — Verbis blandis vir* prudentes diffidunt fl>.

2 — V icloriã nostrorum mililum gavisi sumus W.

3 — C «sar, Rubiconem cum exercitu suo contra leges patriae Irajicere

ausus, “A U a jacta sit” exclamavit

4 — Catilina, aetecta jam conjuratione (§ 2 8 3 ) , tamen in senatum pro-cedere ausus est **).

(1 ) O compl. de diffido est« eo dativo. Verifique bem a regência dos veibos semide· poentes no § 312.

(2 ) O cotapl. de gaudeo está no ablativo; recorde a nota do § 55 (L. 8 ).

(3 ) Ausui, pnrtiripin do verbo »emidepoeate audio, tem aí sentido ativo; recorde o § 308, I : tendo ousodo aüavtuor.

JocUi, uo feminino, porque (Aia, ae c {em.; til jacta = seja joyado.(4 ) /n com acusativo, porqu« procido indica movimento (§ 189).

Page 300: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L IÇ A O 6 8 (E x» . 9 5 . 9 6 ) - V E R B O S I R R E G U L A R E S (§ 31?) 295

E X E R C ÍC IO 9 4

Ttaduúr t ta UttB

V O C A B U L Á R IO

confiar — fido . is. fisu» ium . f id íre i»1o — neutro de t s l t (§ 2 0 ? )(t/íil. d c ptiioa) m in — obliquo cie tu (§ I62)

coragrm — virlus. ülis / . negar — nego, i i e (lr. <l'ir.)desconfiar — diffido , is. diíJiiu» sum, ousar — audeo, e», #u»u' tu ia , êre

«re (dú(. dc coí:ú) outros — ceteri. » . a (§ 220, I , o.)

1 — M eu pai sempre confiou cm mim2 — N ão desconfiarei de lua coragem W.3 — Ousas negar isto? Os outros não ousaram W.4 — Aquele que se alegra com a desgraça alheia breve depiorazá a sua

(V . nota do § 2 2 2 ) .

L I Ç Ã O 6 8

VERBOS IRREGULARES

314 — Verbos latinos verdadeiramente irregulares são os que »cm radicais diferentes nos tempos primitivos ou se afastam em certos tempos ou cm ccrias Íoj- mas, prinopalineuie no infinitivo, das terminações dos paradigmas. Conquanto irregular, a conjugação de tais verbos se tornará grandemenle facililado a quem souber bem a derivação dos knipos.

315 — São e s te s OS v e i b o s la t in o s p r o p i i a m e n l c d i to s i r r e g u l a r e s :

I * CJ.SS. 2.“ r t s s . FF.RFI ITO SUPINO iXKiNm vof ê r o f e r i lü li liluna f e r r e ·— l e v a rf io f i ' f é í lU » IU1U — fiè r i — l o r n a i · « . fA2e rvolo v i l v u lü i — v e lle — q u e r e rnolo n o n v is n o lú i — nolle — nSo quereimaio r a i v i i m a lü i — malic — p re fe rirÍ o 15 Ivi o u ii ilum ire — irqaco quit quivi — quire — poder

Nola Sum, p o tu u n , pro «um « «do (— Comer) tã o t&aibéni in e p iU rc s p iv pnausen le diíos. que por nr< -dn«iide ou o p o rtuu idade j j fo raiu esrudado». (V. L. 54.1

(5) Por clareza. o pomsnivo precisa ser Irnduzido. — No § 312 e na vocabnlúrio eslí indicadn a regciici;i de f id a t d« uulro» semidrpoenlc*.

(6) Já se hdbiluou a colocai o complemento anJes da pal.ivr.i complcuda?(7) Ponha o Hi>7i cnlre o participio e o auxiliar.

Page 301: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

296 (§ 3 1 6 ) L I Ç A O 6 8 <F.x». 9 5 . % ) - V F .R B O S IR R E G U L A R E S

§ 316 — Fero, fers, tüli, lâlum , ferre — levar

INDICATIVO SIBJUNTIVO

f«ro = tevo fe rtra — leveuferi f e r u

zu f<rt ele.w ferim ai£ ferti»

fêfunl

fcrèbam = Icvcva ícrr«m s ievuueoH fercb a t feiTC*Du· « k . cJí.eMÍX

f<r«m = levar*«tcu f i r uX ele.

3k>

tãli = ie v ti , tenho fevfíd« lu ]f//m — ItiiÍiO íevoJoOM (oliili tulcri»wW e k . cte.«a.

0t lu ic rk n s s f in ta U va Jo , leva to lu litte t» r= t iv ru e levadou>u talcr&i lu liue»9>£ «te. e(c.

à

s

«c Is lc fo = terei K 'iW oãu* lu icriiZ «te.<hyu

Page 302: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LlÇÂO 66 (Exi. 9*. 96) — VERBOS IRREGULARES (§ 316) 207

IMPERATIVO INFINITIVO PARTÍCÍPIO

(cr — Uva frrrc ~ tv a r f í r e n i , f e r c n l i t “ q u eU\>a

u f e r i e — f<vaí

a.

f e r o u f e r t o Satúram. e m . u m e i w Utãrut, «, t n — queCÉ — iV levcr , d tv c r V a i l r l 'ú f . í j u e J c t» c

g ( c r i e o u f c r t õ l o Itvn r J e v o r . paia f e v o r

u.

t a l i i t « = (r t legado

3

CERÚND10 SUPINO

G en f e r e n d i = </< leva f litom — para levar

Dat f e r t n d o Idtu = J t Jevar. por tevaf

A bl f e r e n d o — le*cndo

Ac. («<J) ferendum :3 {paro) fcvor

Compostos de FtURO — A conjugação exige continua atenção à quantidade da penúltima síiaba:

ab + fero - u ( m , •■ fm , ib d iU , abttfun, n t i m · levarmá + féro ■ im r a , « f ím , i t t i l l , ■fiélun. alTem *■ traterroe + féro > confiro, c o a fro , conlã#, coOátan, c o if e m ■ conjenrdfc *■ féro “ dlftèro, d lf fm , dbtuB. dUâfaaa, tflfTrm — dijerirc i ♦ firo - effrro. e f fm , rxtiH. r ttt» » , r ffem — arrrbolarla +· firo « tníêro. ta fm , laftti, IHalen, laferrr “ levarob + íéro · offero, offer». otXõU, o b t a m , o f f e m — oferecerpro + firo - prefiro, prolcn, proiõl, p ro& u·, prvfm t - estender, mostrarrr ♦ féro ■ r tR n , rrfen . r d U (RttiU)< r d a la a , rrfem * tom ar a trazer(m u + fero * trmnxfero, in u itfm , trusfU I, cnuutatM , (ru u fem - transferir

Page 303: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

298 (§ 317) LIÇAO 68 (E « . 95. 96) — VERBOS IRREGULARES

§ 317 — Feror, ferri

INDICATIVO SUBJUNTIVO

h4ZWv.e&

íéror — jou ifi-dJolerrí»l« t« fícrímurlerirolniÍíruntor

fe/ar — jtja lci»Je íerârí» ou frrire ele.

forcbar ~ ern ItYaAo ferier — fòtàe tevaJtc ícrebüri» ou fcrcbãre ferreri* ou ferr«rete. <lc. ele.tf

fèrar lírrr /cv<jJ oa ícrcri» ou Icrcrcü cie.

*“3h.

litu», a, um «um = fu i le\>oJo Utui, a. uia t ia = Ic/i/iü iido le­Ofc etC. vado

etc.cío.

OC Utoi, t , um «ram = foro ou fín/io látus. a, um «mm = tive«« tiJosc i/í/o levodc Uvadow& clc. clc.1

6·IS

(Co lilu», a, ura ero sz {ciei ittio íevaJtn£ü etc.Hr.<hd

Page 304: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO ea <F.X». 95. 96) — V tR B O S IRRECULARES (§ 317) 299

Voz passiva

IMHKRAÍIVO INFINITIVO PAIIT1ÜPIU

(ferre) ~ >í ievudo ferri = >«r /<VdJe

1««1 (ferimini) = lede U·Vadoí

lãtum iri “ Jever j(fOF levedo, ir i t r levndo

(INVAÍUÁVF.1.)

U lu m , a m , um *>»* — lãtu·, a , um — íf i'di/oUt »ido levado

v>

ft.

CF.RUND1V0

Fertndut. r . um = i t t fev<jí?o

Page 305: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

WO <§ 317) LIÇAO 68 (F.w. 95, % ) — VERBOS IRRECULARKS

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quando. etn lalim. um v^rbo *e eon«der.·* verdadeiramente irt«"tiíí*y

2 — Dc oi tempos primitivo» do» verbo» latino» verd.víciramtnte irreçuUre».

3 — Dc o» tempo» primitivo» <!e poiitim e protum.

4 — Dê o perfeito de confiro- {Acentue ai forma» como i< fo»»em portugue»«).5 — D í o imperí. do »ubj. pnuivo de aufiro.6 — Dê o indicativo preiente ativo de iníêro. (Ponha acento na lílabs tônica).7 — Dè o perf. do »ubj. alivo de offêro.

8 — Saberia dar-ose qualquer d«i» forma» verba» de»ta liçâo, incluiive dot verbo» compoilo»)

E X E R C ÍC IO 95

Tradozir em portujo»»

V O C A D U IA R IO

abláta», a. om — V . aufiro Ariovnlo», t — AriovÍ»to aufiro, fert. abitüli, ablitom, aufêrre —

arrebatar bibo. i i . i. ítutn, íre — beber bonum. i n. — bem coniol, SI» — cõntul edo. edil, ou ci. edi. «ium. edü-re ou et»·

— comer

eí/ecto», o» — efeito expleo, cre — «atisfszer faceei, Íi — fumefero. fen. tuli. latam, ferre — carregar infiro, fcr*. tuli, illàtuo. infêrre — le­

var (ín/erre 6<Hum: faxer guerra) ju.cuai, i n. — jugo lavii. · — leve

libenter (o J v .) — J«· bnrn gradn

m ilitarii, e — d r guerta

p raefero , fer», tuli, latum , fe rre — Irvar

ad iant* (si?n<? jofcf><inf pratftrri e o m iiii: a« b n n d rira i c<K'ufnav/im

i t t levada» a d anle dn c on tu i)

sap ien t. en tii — tab io

lijn u m , i — han d eira . »inal

t i t i i . i» — »ede

»oleo. e». lo litu t tum. ere — c r tv h > rr >A r

lu b la tu i, t . om — V tollo tollo , i», tu tlo ii . tubU tum . tollere — rie·

» aparerer. tirar

trium pbo. are — triu n fa r ( — Ji*»!?-

i u j : lr iu n fa r « ih re o« im m ijo»)

victu», a. ora — V vm ro

vinco, i», vici, victum, ere — venter

1 — Sapiens bona sua secum fert

2 — Leve csl jugum libenter ferent: l2).

(1) Verificou em que caso rntia tod.n a» paV/ra»? (Secura: § 182. n 8).(2) Fereoü: dat. do part. pre*. (Para a tradução: § 248, a, 2.° — L A&),

Page 306: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 68 (Ex». 95. % ) — VT.RROS IRRKGULARES (§ 317) 301

3 — Ariovistus populo romano heílum inlülit.

4 — Consuli de hostibus trimphanti signa militaria victis ablàta solebantpraeferri

5 — Sublatã causã, tollitur effectus.

6 — Es et bibis ul famem sitimque expleas W.

E X E R C ÍC IO 9 6

T radax ir cm latina

V O C A B U L A R T O

aoxiüo — tuVtidium, ii n. (pr</<riv«í) l preferirei — preferen-f i p t r i r — «ptro. ate du» est••te — § 2 0 5 p m t n l t ( i u k l . ) — donum. i n.levar — /ero. fen . Iuli. latum. ferre »ervidão — tervThi». Oti» /.iDort« — mor», mortis /■ trazer — fero. fen . luli, lalum, ferre

! — Espero que mc tragas auxílio

2 — Leva estes presentes a teu pai <G>.

3 — A morte é preferível à servidão W.

Í 3 ) Triimjifcanti: Elite par!, pre». (dal. *ing.) deve *er tradurido por uma relativa em qut o «*rbo vrnhn no imperf., porque o verbo principal (lolcbant) ettá no imperfeito. Ontem d ireu : Signa rmlitarí* ablata victis »olebant praeferri contuli triumphanti de hottibu».

(4) F-jte i < i de jum ou de e d o ? (§ 271, n. 5 ). — O «! t a í conjunção finai. —

Eli« lembiado do acuiativo em ira?(5) Que me Iraiai auxilio c lubordinada objetiva; Iradoza-a por uma oração infinitiva,

na qual não falte o lujeito: ponha o verbo no infinitivo fotaro: § 2 8 2 .(6) "A teu pai" traduza com a prep. ad. — O v. fero, que »ignifica carregar, tanto

pode tradutir lerar (carregar daqui p*ra i i ) como I ra m (carregar de U para c á ); o contexto i que isdica a tignifiCAção.

(7) "É, preferível” coniidcra-te como »e oliveise "deve »er preferida'* (gerundivo; cuidado com a concordância genérica): o v. praefero rege dativo.

Page 307: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

302 <§ 318) LIÇÃO 69 (Em .· 97. 96) — O UTROS VERBOS IRREGULARES

L I Ç Ã O 6 9

OUTROS VERBOS IRREGULARES

§ 318 — Fio, fis, factus sum, íiêri (Passivo dc fa c to )

INDICATIVO SUBJUNTIVO

MHV.uUlte.

íio =f»fitíim a»íiti»(ino t

Aou feila ou fornc-mc liam =fia ifist(iim usfi»i»Ííant

= se ja feito

IMPE

RFEI

TO

fièVsmíiê b a i« li.

— t fú ou ioíwuVfl-me fifrímfür«»efc.

— /M *e feito

L.tcuia.s

5'u.

íi»ro =fie»fietFüm utficti*fient

: »t.re.i feilo ou J c r fw -m í-e í

iwU*tfulO.

fic tu s ,

etc.

*, um ium = fu i feito ou lornet-nic

faclus.

cfc.

*, uio lim — ten/io :id«feita

tL.tfbr

factus,

efc.

m, um eram = íin/i<i n<fc feilo au lofnMC-me

f*c(us.

ífC.

t . um e m m s JiVei>e siiiafeito

<>

rf*.

c:Otft;z■<

f#clu»,

etc.

t . am ero s : lefei »Ulo feilo ou l<r-tne-ei tomado

u

Page 308: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO <»9 (F.». 97. 9S> - OUTROS VKfíliOS IRREGULARF.S (§ 320) 303

Ser feito, iom ar-se, acontecer

i'p.i«i. ntk

fiçri = : i t f fe ito , f?r· iwr-jí. actiilecíf

IN I 1N 1T 1V 0

rVTVRO

ía<tum iri = J o - s r ter fe ito , ir ser fe ilo (:N V \j»v,vtL)

PA5.VH30

Fatiam , »m, um c<te — le r ü J o fe ilo

rAftftUPlO fA$>ADO

foctui, ». nm = fe .ilo

crn u N D iv o

faciendv». s . um = <feve je r f t i b

319 — Fio vera a ser a voz passiva dc freio, e significa ser festo, tornar-se, acontcccr, haver: fiai lux = faça-se a luz (haja luz) ; omnia rçu« /mnf ” tudo0 que acontece; p o ta t ficri = pode acontecer, é possive); miserior me nut/rer nec fiet, nec /ml = mulhet mais desventurada do que cu não haverá ncin houve.

Nu!* — f io c vui a ; coniegunttemente nÀo pode aparecer ob;elo direto oa oídÇÃo.

37.0 — Facio ictn duas espcc.es cie compostos:

<i) C'0mj)0Sl0S pela outcpo.»>çáo dc uma preposição. Nçtfc caso a vo;:al breve da sílaba fã transforma-se em t: conficio, dcficio. intcifiào. A pass.va de tais compostos é regular; conficior, confeclui uim, confici.

6) Compostos pela antcposrção de palavra <|tic não c prcposttào: c»iic- fácio ( — aquecer), madcfácio (= r m olhar), palcfàcio ( — ab rir) . ícpi‘/<ki© ( = am ornar). Neste caso, a vogal da sílaba fa permanece na voz ativa. A pasMva desta especic dc compostos segue f io : calcfio, ttuidcfio, fmtcfio, (epefio.

Nol» “ · Km lligâi dc ftcc/ini, n, j | . . (cisro, is, it ., o v. faeia Irvr as lornina oIiva» arcaicrt» fuxini, í>, íf. . . . {»xô, !\, it Fuxinl iliif Façam. permitam oi dfiis«· Faxo

Jí/iíiüf. . . F aípi irnl.t q y e . .

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Fio é forma Ativa ou passiva? Dc qvie verba?

2 — Escreva o prçjentc do indicativo e a do mbjuntivo.

^ — Eicrev« os irê* iníimiivuj. com a respectiva luidu^/io,

^ — EUcrevj em Inlim e«ta» forrai»; Inrim -noi-enio*. fâ íu -íc . deve t tr fe*to.

5 — Como podem *fr o» conipusiú» Jc fatio? Como vão paru » (Rc^pond* comexcmpl-jj).

Page 309: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

KM ( § 3 2 0 ) L I Ç A O 6 9 ( E u . 97 . 9 6 ) - O U T R O S V E R B O S IR R E G U L A R E S

E X E R C ÍC IO 9 7

T n d iix r « a p s r t i f i l i

V O C A B U L Á R IO

calefKcio, ia, ffd , factnn, tr t — iqvttti noa t i i t i a . . . « tu · — nlo toatn·coabnro, i», «»ti. í r t — tomar ,e · · · »»» <eoroo < * * ^ )

ardente, queimar »aep* — rauiu« vete*m — § 206 «oi, loti» — *ol•x (a b l.) —- de CprovenfVnero) tolas«, i n. — »olo, chi»bM — § 219 tepWicio, U, íeâ, facfoa, era — amor­

nar

1 — Ex nihílo níKil fieri poteít.

2 — Fecít quod ei faciendum fuit. (§ 3 0 0 . V a n o ta d o § 222).

3 — Solum sole non tantum tepêfit, sed etiam sepe calefit et combu­ritur 0).

E X E R C ÍC IO 9 8

Seotenc·» de Pablílio Siro

Poblilm» Syro» — "Syru»” ou “ Syriu·** por ler naKido na Sina. no I.* »étulo ante* de Criito; feito prl»ioneiro na guerra de conquisla d* A»in Menor, foi conduzido a Roma como etcravo. Foi educado com todo o de»velo pelo próprio ama que o havia aprmortado e recebeu a «*guir a liberdade. P ô e te a etcrevef e a r«pre*enlar mimo», eipécie de faria bur!e»ca iem enredo; «pó» ler percorrido vári»· cidade» itnlinna». exibiu·»« na própna Roma, onde obteve, além de éiilo, · amitade de Cé»ar. Alguma» dat "Seotença»" contida» do» micnoi checaram até nó».

V O C A B U L Á R IO

Eipero qoe, a « la altura, tndo o aluno tenha já o ieu dicionário, tanto pottuguéa-latino quanto lalioo-portufjuct. para que ie habitue a pesquitar ele me»mo a tignificaçSo que mau ve odapte ao· tezloi que daqui por diante irá traduzir, pe«qui»a e»»a que lhe facultará aprender maii »eguramenle o» »ignificadvt da» palavra» latina» e dat própria» portugueta». Continuarei, todavia, a chamar-lhe a atenção para alguma palavra ou coBitrvçSo, já no vocabulário já na» note* ao pé da página; o mai» deve »er fruto do *eu própiio e»íoifo.

afldáo, e», aa»u ia · , ir» — ter audi- atias — unda, lambéca. alé meimocia, ouiar ► faclae», írn n. — crime

aarú, U / . — orelha fatior, êríi. fana» ion , êri — confemrcom·, m — chifro fortooa, a· — fortunacuplo, b , Iri, I t n , i r a — deaejar fraofo, i», fr»|í, fracta», ir· — quebrar

( I ) Será precito diter que o· tfê» verbo· eatáo na pau iva) Empregue o pronome apat- »ivador (§ 320. b ).

Page 310: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A Q 6 9 { E x t . 9 7 . 9 6 ) — O U T R O S V E R B O S I R R E G U L A R E S (§ 3 2 » ) 305

fuflo, it. fu |l. fq|itum. êre ((r. Âtf.) — lugpr de

jodiíium. ii — jalgimenfo manco, e», ii, tom, ftt — permar.eter *»·*' — *e não. a n io »er nofco, et. cui, citura, «re (ír. imj.) —

prejudicar p*rdo. ii, dicTi, dilum. íre —» perder

1 —

2 —

3 —4 —5 —

6 —

7 —8 —

9 —

10 —

q o itq a ii (§ 2)7. 7) — quem quer que

qaam (” c um. conj Im p o r« ] ) — quando

•an a ta i, a , nm — c u i .-m Io

ip lendèo, ««. nt. êre ~ b rilhar ta rdo . are — d fV t. h<**i!i>r, ir l .i td a r »itrèu», a, i n — «.V v id io , vilreo vulns». eri* n. — I c i . J j

Aliemim nobis, noslrum phis aliis place!

A udendo virtus crescit, tardando limor (■*'.

Avaros, nisi quum moritur, nil rectc facil

Bona opinio hominum tulior pccuuia est.

Bonis noccl, quisquis pcpcicerit mali« ,s>.

Camelus, cupiens corrrja, aures perdidit.

E tiam capillus unus habet umbram suam W.

Etiam sanato vulnere cicatrix manet <7).

Fatetur facinus is qui judicium fugit

Fortuna vitrea est; tum, cum splendet, frangitur W.

(2) O metmo verbo para d«ia* <h»ç5m cortrd^nnd*» »«urdíl»·«*, ead* qua! enm ft «rjrilf» contlituido de adjetivo ml>»l*nl:vado

(3) Audenda: grnindio, no /.bl , para indicar o meto pelo qual croce á coragem; iiirnltcai à expixação de tardando.

(4) NII: forma «incopada de nikil.(5) Pepercerit: v. com rtdobrarr.ento; V a nota do n-° 7 do § 270 e o § 271 (parco),(fi) Unot: § 171. I. c.

(7) Etiam tanato vnlnfre: § 283. n.° 3.

(B) Com iplcndet Ium rnmgTtur: rum ( = q tm tn ) .. Ittw — qun^id».. . enl.To (p rerna- Oienle q u a n d o ,.. i q u e . . . ) ·

Page 311: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3 0 6 (§ 3 2 1 ) U Ç A O 7 0 ( E * . 9 9 ) — M A I S V E R B O S I R R E C U L A R E S

L I Ç Â O 7 0

MAIS VERBOS IRREGULARES

§ 321 — Volo (querer), Nolo (não querer), Maio (preferir).

INTHCATIVO SUBJUNTIVO

v5l« Dtto n îlo rclirn ndlin m iliaw vii non vit màvii Vílil noii» maliiPz vult non volt mavnlt velit no!i( malilw volúmui nolùaini malücnui velimu» nolima» malinuiu£ (257. 3)

vtiltit non vulti» aavulti» velïlis noliti* malitiivòlont oiiunt railonl velint nolint maliol

volcbam nolcbuo au lcb io velltm nollem mallemÊ ele. «le. etc. veUci aollc» malle«UIu.tt tic. etc. elc.LJA»x

ui vôlam nftlatn milan96u vôlei nilci »île»S vÒUt nùlel cnilct

volêtou» nolêami malëœut

fut fíc. etc. etc.

volui •1 olui mal ut vohièntu nolocrïm tnaluêrrai2 voIbíiK aotaiiti naluitli Tolaérii ook iiïi aalu iiiiCE yo)5ü Bolôil malûît elc. etc. etc.5 volttínat noiaînui nala lnaia. voltmtit nolaistii Ritlutilii

volaêrunt nolacniat malaêroat

Ë «oloêrua n l u l n n naJuêram Toloium Bolainrm moisimmIJb. voloera* nolucrti naiuèra· voleitiet nolaiitei maîuitttiWa. efc. «le. etc. etc. elc. «te.1O·

X

2 voluèro nolaêre maJuërostH voloérii nolaerit o a la ln iP!( volaêril n^tairit ntltiéill< volnerímu» nolatrimoi maloeriœu»fc volaerítii aolaeriti* Bâlueritïi3Ife volaêrint nolnetínt Rialurrint

Page 312: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

L I Ç A O ; 0 (E * . 9 9 ) — M A I S V E R B O S I R R E G U L A R E S ( § 321» 307

Volo (querer), Nolo (não querer) . Maio (p referir).

I M P E R

pRisf-KTT.

noli = não QueiVos nolila — não queiratt

A T I V O

FUTURO

nelitonolitftta

I N F I N

MUAEKTC

*•11«, nolle, au il»

I T I V O

PA55AOO

toIbíssc, no lo iu e , otaloiss*

Q

oo

Q

a

»t« ( — non volo) ; maio equivale a mage volo ( s a feN ot«: I .* — Nolo equivale ai abreviaçio de map»).

2* — F,«w três verbot nSo têm p&rtictpia passado, infinitivo futuro, gerúndio netn nipt* 60. No imperativo tumente nolo é poiitvel.

3.* — Volans ( = de bom grado) e ooUnt ( = de m»u grado) t5o formai que u u«am ccmo adjetivo».

4.' — Uma vez que nulo equivale a »» fit volo, · coisa preterida. irto #. a qu<! n lo m

piefere vem antecedida de qaan (m ag is... quam): milite» malint bellum quam pacem = ot toldado» preferem « guerra à paz. Calo UOctntii eu* quam viden bonot malebat Catlo de O lka preferia «er bom a parecer bom.

5.* — Além da construção com o infinitivo (quando o sujeito é o mesmo). veja outra* deite* verbo« na 7 .' oola do § 262.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quais os tempos prímilivot de voto, nolo e maio?

2 — Conjugue-o* no indicativo c no subjuntivo preseates. acentuando <u forma» verbais comote fossecn palavras portuguesas e fazendo*at srguir da tradução.

E X E R C ÍC IO 99

Tradniir e · português

V O C A B U L A R IO

fio, fit, fadas tom. Iwri — lornar*te gaodiam, ti — alegria, prazer

ignotco, U, Avi, Store, {re (b*. rW.) perdoar; igoorar

O

Q

O

9

©

©

Q

O

©

©

Page 313: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3 0 6 (§ 3 2 1 ) L I Ç A O 7 0 (E x . 9 9 ) — M A I S V E R B O S 1 R R E C U L A R E S

tapfro, trm — governar aeido, ir· — cio saberiaopla, aa — pnvaçio. pobtrza poUtu, «atú — fori«n t u , a, n — irado prokt, ara — provar, dm cm iltu■ «rfs, k , ai, i n , 2r* — o u rfiO u r faO ti, í — frango■iavri·« aa — de*fr*ça ^aosia· — porqu·

1 — Claudius concul pullos «acro» in aquam mersit ut biberent. quoníam UMnollent <**.

2 — Puêri exempla malunt quam praecepta (§ 3 2 1 , o. 4 ) .

Sentenc& a d e P u b lilio S iro

3 — Ignis probat aurum, miseri® fortem probant.

4 — Ignoscito sepe alteri, nunquam tibi W.

5 — Imperium habere vis magnum? impera tibi W .

6 — Inopiae desunt pauca, av iriti« omnia W .

7 — Lex vidit iratum ; iratus legem non videt

8 — M ale vivet quisquis nesciet mori bene W.

9 — M alum alienum ne feceris tuum gaudium W.

10 — M ulta ignoscendo fit potens potentior.

(1 ) Traduza nolltnl pelo imperf. do indicativo. — Cuidado com o *·»·.(2 ) Em portuguê» n io caiite imperativo futuro.(3 ) loicin-tc a 2.* oração com tetra minúicula porqu* ico íntima relaçlo com a I*.(4 ) Subenlende·»« oa 2.* o metmo v. da I.*. — § 261. P a a ca ... objoU : L 26, § 136.

G. ob*. 4.(5 ) Atroçfio com o· lempo· verhait.(6 ) Sempre alençáo com o» (m pot verbaii. — (§ 275).(7 ) O objeto 6 malam a lirnao ; taam faudion t predicalívo do objelo (C r. M tló ika ,

§ 668). — N« fecari»: § 274.

Page 314: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 71 (Ex. 100) — ÚLTIMOS VERBOS IRREG U LA RES (§322 ) )09

L I Ç A O 71

ÚLTIMOS VERBOS IRREGULARES

§ 322 — Eor i>, íí ou ivi, ífum, ire

INDICATIVO SUBJUNTIVO

bí co — bou faro = v jh it êttiZInV* it cati*t

imu» cimo»itil e itucant í«nt

§iblB S ia trem = foneiWl irttibal ir«tau ibítnui irfmn»&

S ibitii irêti»ilkBl irenl

u ibo ss iittiaui ibiiCm7. ibit

ibima·H tbílitw ibont

íí — fui «rim = lenJia idoO itti ííri»Ui íit iírilu.aU iimut ierimtti& iilii ierilt*

iêrunl ou Í«re iêrint

iW itrâm = fora ou tinha ido Sitem = íjvtjjç idou. iêrti iu et£1cr

ele. etc.

i

Ko iero = lerei <do5 icriiHZ iSrit< íerimni

£h.icrítíiürint

Page 315: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

310 (§ 323) LIÇ A 071 (Ex. ICO) — ÚLTIMOS VERBOS IRREGULARES

IMPERATIVO JNF1NITJVO

P X t i t N T t : Í ( = v o i ) , i l e ( s iJe) FU T U R O : i t o , l l f t l e

p n t s t s r t : i r «F U T C ftO : iteran , »n, a n «* » · PASSADO: i»»«

PARTÍCÍPIO GERÜNDIO

P R U r N T E : i to » , t a n t i » f u t u m o : i l ã r w . * . * «

t o n d i , « e n d o , c a n d o , e u n d u m

SUPINO

Item, ite

3 2 3 — Eo tem m uitos com postos; uns são transitivos diretos e , portanto, conjugáveis na passiva; outros são intransitivos, e um há, am b io , am bire , intei­ram ente regular, cu jo signiH cado c m uito variável:

ab éo , ab is, a b ii ( a b iv i ) , abitum , abire — ir-se em bota.

adêo, a d is, a d ü ( a d iv i ) , ad itum , adire — fazer visita.

a m b io , am bís, am b ü (a m b iv i) , am bitum , am bire — andar ao redor.

c o êo ( c o : = curo, m ais e o ) , co is , co ii (c o W i) , co ih im , co ire — ir junta* m ente, reunir-se.

ex eo , ex is , e x ii ( e x iv i ) , ex itu m , ex ire — sair.

in ío , in ís, Ídií ( in iv i) , io itu m , in ire — ir para.

ob eo , o b ii, ob ii ( o b iv i ) , ob itum , obire — sobrevir, vir ter com.

p e r io , p er ii, perii (p e r iv i) , peritum , perire — perecer.

praetereo, p r a te n s , praeterii (p recteriv i), praeteritum, p ra ter íre — passar.

red eo , red ii, red ii ( r e d iv i) , red itum , redire — voltar.

su b eo , subis, subii ( s u b iv i) , subitum , subire — sofrer.

transeo, transis, transii ( tr a n s iv i) , transitum , transire — atravessar.

Not**■ I * —· FtciliU decorar e verbo eo notor que o i do infinitivo ire K truifonn» « a « u le« de «. o v u .· « , eam, tunli).

9

2.1 - ~ Iri, iafioilivo ptwivo de if<, enlr» a« lo rauç io do infinitivo fuluro p tnivo dot vnbo· Uttoo·, acoopuib*do do «upioo do veibo que k c*li conjugando: anulum iri, deletum iri etc.

Page 316: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A O 71 (E x . 100 ) — Ú L T I M O S V E R B O S I R R E G U L A R E S (§ 324 ) 3 U

§ 324 — Queo, quis, quivi, quire = poder

INDICATIVO SUBJUNTIVO tNFINI r iv o

quêo — poso quêataft) qoii queai quír»2w ^oit quéat2 qainut qucãmu·C quitii qoeãtii

qMQDl quèant

ê qaibaj» qoircmg elc. etc.tcsz

U quibo5 quibitX quibil

quibimu·i qnibiüt

quibuot

quivi qoi««ria qatvute§ elc. elc.55a.

gK qniTÍraiB quiviiicm■t« «(C. tle.«.

õ

s

«cS5 qoiveroc qoivêriiz< e(c.HSu

NoU — Ncquéo ( = d ã o poder) é compotio c tegue · coojujaçào de qui». Qaco « otquio oio têm imperativo nem participio.

Page 317: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3 1 2 (§ 3 2 4 ) L I Ç A O 71 (E x . 100 ) — Ú L T I M O S V E R B O S I R R E G U L A R E S

Q U E S T IO N Á R IO

! — Quaí* oi tempo* primitivo» d« eo ?

2 — Quando, nene verbo. aparece * vogal e era vez de i ante» da* de*iftêneta* pm oaít?3 — Cobjugue o perfeito- (Acentue as forma* veibaii. como te foiteto palavra* poiluguetat)

4 — Cite trè* compoato* de eo, com o respetivo «igniticado.5 — Coojugue um delri no pteieMe do indicativo. (Aceatue),6 — Conjugue outro ao perfeito (Acentue).

7 — Que »igniftca que©? F. oeqnío78 — Conjugue nequeo oo indic. preiente. (Acentue).

9 — Sabe coojugi-lo no* demat* tempo» ? (Reiponda *íb ou Ba»)·

E X E R C ÍC IO 100

Traduzir em latim

V O C A B U L Á R IO

abatar —■ concutio, i t . u»»i, uuum, ulír« etculpir — fingo, i». finri. fictum, ireabrir — patefâcio, it, fecí. facium, ére Uttpo — Lytippu*, iAlexandra — Alexander, dri outrera — alter, a, um (§ 220, 2)Apele* — Apette*. ii pintar — pingo, U, pinai, pictum, íre

aríete — nnw, «ti* m. por fim — tandemcrifuooso — *cele*tui. a, um porta — porta, ae; janúa, aedeitar·*« — cubo, ai, úi eu a vi, ítum, are querer — volo, vi», vult, volui, velledormir — doraio. ire não querer — nolo (§ 321)

1 — A balada pelo aríete, a porta por fim »e abriu (pret. perf. passivo).

2 — N ão abras a porta (§ 2 7 4 ) .

3 — Quero o que Deus quer, não quero o que Deus não quer (V . anota do § 2 2 2 ) .

4 — A lexandre quis ser pintado por Apeles e esculpido ( = ser esculpido)por Lisipo.

5 — N ão faças a outrem o que não queres que te seja feito (== . . . oque scf fciio para ti não queres).

6 — V ai (imperativo).

7 — Fui dcitar*me (eo e supino: 250 , a ) .

8 — O s criminosos não podem doimir (não poder: nequeo).

9 — Fiz o que pude (queo).

Page 318: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 72 (Ex«. 101. 102) — VERBOS D EFEC TIV O S (§ 328) 313

L I Ç A O 7 2

VERBOS DEFECTIVOS

325 — Denominam-se defectivos os verbos que tem deficiência na conju­gação, ou seja, aqueles aos quais falia algum tempo, modo ou pessoa. H á-os em português W e lambem em latim, aqui citados em ordem alfabética:

i ( i cedo ( u i aem íni q i t waio (« p i ínfit Dori m It·»*· defil ioqoam odi vala

326 — Age: Só usado nas Jormas age e agí/e (verdadeiros imperativos de ago), significa: Pois bem / V am ost E ia ! Pois não. Costuma vir seguido de dum, nunc, porro, jam, modo, sane, vero, sis.

327 — Aio = digo, afirmo, sustento. Só usado nas seguintes formas (as formas não indicadas em .qualquer dos verbos defectivos indicam inexistência):

P res . do I n d . : aio, ais, ait, aiont.Im p e r f . DO Ind . : aiebam, aiebas, aiebat, aiebamus, aiebatis, aiebant.P e r f . do In d . : ait.P res . DO S u b j . : aias, aiat, a ia n tP arTIC P r es . : aiens.

Notaj: t * — O texto por ti iodica se di/ é pre*enle ( ~ afirm») ea perfeito ( r r «firmou).

2* — Fjle verbo costuma vir dentio de umi oraçío infinitiva: Animum **grum a!l Enniut stmper errare = D ii finto que o ânimo frneo erra irmpre. A ii £nm ui vem a i n qbu ornfSo intecralad.t, cujo sujeito vem sempre posposto ao verbo.

3.“ — A expreiiSo **c.omo diz Cíceto". "como diz fulano" itadui-te por ul «it Cicero, e ic intcreaU oa oração: Historia, ut *it Cicero, est magistra v itr r s A história, conio J it Cíetro (c= no dizer Je Cicero), i mestra da vida.

328 — Ave: £ fórmula de saudação ( = Salve! V iv a ! ) ; usa-se no:

Im p e r a t , s in c . : ave PLUR.: avête f u t . : aveto

(1) V . CrostidCtca M elódica da L in fu a PortugucJQ, § 479.

Page 319: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3 14 (§ 3 2 9 ) L1ÇÀ0 72 ( E m . » 0 1 .1 0 2 ) — V E R B O S D E F E C T I V O S

329 — Cedo: Form a muito usada pelos poclas cômicos; significa dá, mostra, diz: Cedo librum = dá-me o livro. Cedo tuum consilium — diz teu parecer.

O plural é ctllc: Ccttc manus vesfras medique accipiic = Dai-me vossas m ios, eis as minhas (/iícra/menle: e recebei as minhas).

330 — Coepi: Significa com eçar . Este verbo só tem os tempos formados passado:

PERF. 0 0 Ino . : ctepi, coepisti, coepit, cap ím u i, coepistis,coeperunt.

M. Q. PERF. DO IND.: coepêram, ccepéras e tc F u t . ANTERIOR: coepéro, coepSris etc.P E R F . DO S u b j . : coeperim, coeperis etc.M. Q. PERF. DO S u B J .: coepissem, coepisses etc.In f in it iv o passad o : coepisse.

Nolas: 1.* — Tem «indn: o participio panado ctrpfuj. o. um. o participio futuro eaplufiu, a, um e o infinitivo futuro captatum, om, um e«e.

2.“ — As formas ineiistentcs t io fornecidas pelo verbo incipio, incipis, intepi, inctpíum. incipere, verbo cite completo: Q uí íncípif, perficit s Quem começa, termina.

3* —- A · formas do perfeito conjugam-se na p«tiiva e vêm com um infinitivo pauivo: Pugna/i captum es! ~ comcçou-ie a combater ( ~ começaram a oombat«).

331 — Defit = fallar. Só usado nas seguintes formas: defit, deftunl (fal­ta. faltam ), defiet ( fa lta rá ) , defial ( fa lte ) e defieri ( fa lta r) .

332 — Fani: O s tempos fundamentais deste verbo depoente da 1.* conju­gação seriam fo r , fa ris, fa tu s su m , fa ri. Significa fa ia r (donde o vernáculo infan­te = que não fa la ) , mas só é usado nas seguintes formas:

fatur — fala (ind. pres.)fabor — falarei, fabitur — falará (fu t. imp.)fatus sum etc. — falei (perf.)fatus eram etc. — falara, tinha falado (m. q. perf.)fatus ero ele. — lerei falado (fui. ant.)fatus sim etc. — tenha falado (perf. do subj.)fatus essem etc. — tivesse falado (m. q. perf. do subj.)fare — fala (imperativo)fari — falar (inf. pres.)fantís, farUcm — formas do participio presentefatus, a , um — participio passadofatu — supino em ufandi, fando — formas do gerúndiofandus, a , um — - gerundivo, quase sempre antecedido de in ou De: nefan·

dus, infandus = que não se deve dizer, indizível.

Page 320: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 72 (E « . 101. 102)— VERBOS D EFECTIVO S (§ 336) 315

333 — lofit = começa a. Só existe essa forma, quase sempre seguida dc infinitivo: I n f i t fa ri (ou simplesmente in/tf) = começa a falar.

334 — Inquam = dizer. Só existem as formas:

inquam» inquis, inquit, inquiraus, iaqu ítu , inquiunt — pres. âo índ.

inquiebal — imperfeito

inquies, inquiet — futuro

ioquilti, inquit — perfeito

Nptii: I.* ·— O lexlo por ti indica »r inquif f preteitle ( = diz) ou perfeito ( = di»»e)

2* — Quaie icropre inquif vetn depoi» ou no nwio d« coit« falada, e não ante»: Cut tímej, inquii Deui (e a£u: /nquií Deiu, cur fímei í ) — Nego, inçuit, veron. t u í = D iue ele: Nego que iito **j# verdade.

335 — Memini = lembrar-se. Só tem os tempos formados do passado, mas a significação é presente: memtm = tcmbro-mc; meminêram = ; lembrava* me cic.:

Ind . p r e s . : memini, meministi, memíoit, meminimus, meminit-tis, meminêrunt = lembro-me

IMPERFEITO: memioêram etc, = r /embrova-me

FUTURO: meminero, memineris ele. = lembrar-me-á

P res. DO S u b j . : meminêrim etc. = que eu me lembre

iMPERF. DO S U B J.: meminissem e/c. = que eu me lembrasse

INFINITIVO: meminisse = lembrar-se

N oltt: I.* — Tem imperativo; » forma i futura ma· a stgniíicaçio em portuguci é prwnle: memento ( = lembra-te), memenfole ( = lembrai-vot).

2 .' — A i forma· inexiitente» tíram-ie do verbo depoente recordor, ari,

3.* — £ verbo de regência variada: frivôrum memini — lembro-me do» vivo», lioc mtminifo — lembrar-me-ei d»»to. De HtroJc meminiro — terei em leinbi,inça a Herode». Mtminhli de exiu/i&m — íircite mençáo do» exilado».

336 — Novi: Em rigor, este verbo não e defectivo. É a forma do preté- rito perfeito de nosco, mas que se traduz pelo presente: conheço. O s demais tempos derivados do perfeito, que se conjugam regularmente, traduzem-se dc ma­neira semelhante à vista com 0 verbo mcmrni: noveram = conhecia; novêro = conhecerei: novissem = conhecesse — etc.

Nola Muito comu mente a i forma» derivada» do perfeito aparecem tincopads», ou teja, Mn o vi ou ve: noram ( s s nc\iitcm ). noiti ( s ; rwvuii) etc., toa» novlro nio pode «incopar-ae.

Page 321: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

316 (§ 3 3 ? ) LIÇÂO 72 (Ex». 101. 102) — VERBOS DEFECTIVOS

337 — Odi = o d ia r. é outro verbo nas mesmas condições de memini: T em as formas do passado, mas com significação presente:

IND. PRF.SF.NTE: Odi, odisti, odit, odím ui, odistis, oderuotIMPERFEITO: oderam ctc.FUTURO: odero, odêris etc.P r e s . d o S u b j . : oderim etc.IMPERF. DO S u b j . : odissem ctc.In f in it iv o : odisie: odiar

Nota — Tem ainda p&rlicípio futuro (ojú/ uj, e. um) e infinitivo futuro: o.iáruin. em. um m e .

336 — Qu<eso: Só possui duas formas: qu<r*o = rogo, quasumus = rogamos.

Notai: I * — F-quivale ã nona exprenão por favor.

2.* — Usa·»« anle* de uma inlerrop.açio (Qutfjo, quSJ hoe a i ? = Por favor, que é u to ?) ou inteicalado rm uma frate de pedido: Ta. quato. crebro ad me »ctibe = Tu, por favor, c*creve>me freqüentemente.

339 — Salve: Ê outra fórmula dc saudação; usa-sc no:

I m p e r a t , s ín c . : »alvePLUR.: salvêteF t/T .: salvelo

2 .‘ PESS. DO FU T.: salvebis (praticam ente, com o mesmo sisnificadodc salve).

340 — V ale: O utra fórmula dc saudação; usa*se nos mesmos lempos cm que sa/ve: va/e, vü/cíc; valcto; valêbis ( := vale).

Notai: I* — EiU e a diferença entre «v<, »alve e ve/ei

Ave: »audaçno do· enconlio* ( = Snlve, viva).Salve: taudaçSo de boa* vinda» ( = Como vai?).Vale: i«udoção de deipedida e de fim de carta» ( = Adeul).

2.* — O i Ire* verbo» de inudação encontranwe no infinitivo (avife, iatvirt, vattre), mai lempre dependentes de jubio, e a frase Ioda tem o metmo significado do verbo »impiet:

Te lalvere jobeo ~ eu te laúdo, dou-le at boa* vindai.T» ralere jnbeo — panar bero. adeui.

341 — O s verbos estudados nesta lição s io os defectivos propriamente ditos; muitos outros já encontramos, no estudo desta categoria, que ora não têm supi­no, ora nem supino nem perfeito e. conscguintemente, não tem os respectivos derivados. Nas traduções e exercícios, c de máxima importância procurar o aluno no dicionário, sempre, os tempos primitivos dos verbos, coisa sempre exi- gida em exames.

Page 322: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç Â O 72 ( E x t . 101, 102) - V E R B O S D E F E C T I V O S (§ 3 4 1 ) 3 |7

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que iRo verbo· deferiivo»?2 — Quai» o* verbo» defectivo· em Utim?? Quai o significado dc aio? Que diz de *ua coloração no periodo?4 — Qual · diferença de rmprego entre ave, »»Ire e vale? (Nota I do § 340).5 — Fa<a um» fra»e rom cedo. Traduza.6 — Catpi que tignifica? Como *e conjuga?7 — Teaduío e»ta» d u u palavra·: fator, íandi.8 — Traduza inqoit. Como te coloca no periodo?9 —- Que diz de memini quanlo i forma e quanto an tonificada?

10 — Q eais como te traduc) Coniltui) uain oração em <jue tn lte ettr verbo.

E X E R C ÍC IO 101

Traduzir em pottaçuê»

V O C A B U L Á R IO

ptacAiai, a, nn — bruto. jjroweiro

1 — Ave Ceesar, morituri te salütant <1!.2 — Memento te t is c hominem (§ 330 . n. 1 ).3 — Plagosum magistrum odêrunt omnes discipuli.4 — Dic, queso, nomen istius hominis.5 — Vale, o dulcissima patria; quando te rursus videbo? (§ 3 4 0 ) .

E X E R C ÍC IO 102

Traduiir em latim

V O C A B U I-Á R IO

alguém — aliqui», qua. quid (ou qttoJ) lalino — lalinu». a. uro— § 216. 1 língua — linçun, at

aprender — diKO. i». «fidict. ditcéte n e |„ _ #eRO> , rfroita — re», re. »»idede — vanit«», iti» komano — humÁnui. n. um

( I ) Aatint era o imperador cumprim^ntadn prlo· glacliadorei.

Page 323: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

318 <§ 342) U Ç À O 73 <F.x». 103. 104) - VF.RBOS IMPESSOAIS

1 — Quem começa, termina (§ 33 0 , n. 2 ) .

2 — Q uando começaste ( a ) aprender a língua latina ? W.

3 — U m afirma (a to ) , outro nega (§ 2 2 0 . 2 ) .

4 — Lembrai-vos d a vaidade das coisas humanas (V . a nota 3 do §3 3 5 ) .

5 — Alguém dirá isto. (Em pregue o v. /arr.)

L I Ç A O 7 3

VERBOS IMPESSOAIS

342 — Assim se chamam os verbos sem praticante da ação verba! deter­minado, isto é, sem sujeito. T a is verbos só aparcccm na 3·* pessoa do singular e no infinitivo presente e passado.

343 — Três espécies exíslem dc verbos impessoait:

1 — impessoais que denotam fcnômcnoi olmoifcficoi ou ne/coro/ogicoj,·

2 — impessoais que indicam ncceisií/at/e, utilidade ou convttúvncia;

3 — impessoais que exprimem sentimentos da alma.

344 — Impessoais que indicam fenômenos atmosféricoi:

T E M P 0 S P R I M I T I V O S

fulget fulsit fulgere = relampejarfulgurat fulguravit fulgurare = relampejargrandinat grandinavit grandinare = saraivarlucescit luxit lucescere = amanhecerningit ninxit ningere = nevarpluit pluit e pluvit pluere = chovertonat tonuit tonare = trovejarvesperajeit vesperavit vesperascere = anoitecer

Nota — Como «contecc em portuguéi pode*ie a <í « j verbot atribuir um »u jeito que *e «pretenle ao espirito como causa: fuppíter tonat s i Júpiter troveja. Vcspefascenie die = à Doitinha.

(2 ) C o m e ta iU : note que o verbo latino i i não c o tneimo da oração anterior; veia bem«> § 330.

( I ) V . Cromática M etódica do Língua /’orlafuew, § 4ti2, o.

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LIÇÃO 73 (F.*». 103. 104) — VERBOS IM PESSOAIS (§ 3-Í5) 319

345 — Impessoais ou unipessoais que indicam necessidade, utilidade, con­veniência:

T E M P O S P R I M I T I V O S

decet dee u it cicc.èrc = convirdedecet dedecuit dedecere = não convirinteres! interfuit intcrcs.se = impoilarlibet libuit libere = . aprazerlicet licuit licere = ser licitooportet oportuit oportere = ser pjccisorefert (2: rellulil referre = importar

Nnl*»: I.* — Dccet « dedecet conslratm-i'! A .ocwca a qur coiivrm ou n.*io convem s ■iciMofívo/ « coiid convfnitnlc = nortiíriüftvi».

A ci Immtm convém urna paz »íiKcra — Wonitnri dccft candida pcx.

I> rx * i» h >k .i « K iis . ik i ih

Puir u/n dctlicel multa foqui — Não canvrm que um menino fale muito a s N io fica betn a um menino faljr muito.

(Jtatorttn iro.'ci mifiíftld fíccf J — De fciiKia alguma convcm que o or<idur se imp.tcier.te

Idcntxa c g construçSo dg» impessoais:

me ju*at — .tpraz-me me fujil 1me fallit > escapa-meme praeterii '

Q uiJ ii( optimum neminem fugit — A ningurm eK-ipn © í|Ue ê òtimu = Todos tabem0 que f ótimo

2* — Intêrcst constrói-te i

A p e n n a ou to n a n que iniere*** ~ geurl.-w»

Rrgts in te/nt — Imparia a« rei (£. do interet« do m·«)

communii inier-?ii — Importa ao l>tm púWico.

fnJerest ptatcptèrii diligente x et binos tu e dhcipufos Imporia no metire que oi di««*!· puloi sejam boni c diligentes (/nlcrcif practpiofis uf ditcipuU éiíigentet et toni jinl).

(/fnusque nostrum iniercti —» Impoita a nos ambos.

Onniuiri iioWrun intereat — Impotia a Iodos nós.

TralA.-ido-te de coiia, aparece as v d e i no acusativo com o J ' A d tauJítn civifdtii interni — Importa à glõiia do «tado.

(2) tlile verbo e composto de ret t fert,· n.io deve »« tonfundido com o verbo refero. compoito da prefixo re e o n if i in o verbo. K m refert o »ubilanlivo r a ei!« no oblativo. dop.de 6 raino do ablativo m«d. tau ele

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320 <§ 346) LIÇAO 73 (F.**. 103. 104) — VF.RBOS IM PESSOAIS

3.* — L itet: U t libuit — Como «prouver. Que« cui<jui //iiifj-ie/fi — O que f o*?e da agrado de cada qual.

4.* — l.icct: Fnc hoc. dum tibi licet — Fa» nio. er.quanlo te e permi'idoLictlnc mihi SJ de te diserte? — É-me permitido »abet isto d r I t '

5.* — Oportet: Servum te «ae oportet — t. preciso qu i tejas escravo.

6.* — Referi: Eite verito e lambem interest eontlroem-te com a ablsnvo do pom nivo em ver do pronome peisoai no genitivo;

M fd re/ert te valere tmporta-me que p u te t brm.

Quid Uiã re ftfl? — Que >mpoMa a It?

Meo interat hoe faefre — ImpnrU-mc fnrer itio.

Permc$»t nostra infernt te Romae cu* — Impotla nw mutliuimo que Iu ettr].·* ern Rom*.

T t»d in le r t 't valere — Im porta qu«· passe» liem . ( N ã o *e expnene o u jj. ihu',,\Iiv» <J<* in fin itivo porque c <1* p e n o a grnm.WicAl d a p e u o a a quem a co*5»« im p o rta ).

Scripsif pater tud m o jn o p fre re fe rre l f m i tu d i i i p r o fu e r e — l ix irv e o p a i que muilo lhe (a si) m lerfH » que progrida» n « e ttu ilo i.

1%'uliVuj mlcrril magii quam noiírã — A ninguem importa matt no que i nt».

346 — Impessoais que indicam sentimentos da alm a:

T E M P O S P R I M I T I V O S

mitíret — misrrêre ~ compadecer·«*pertfnet pertinuir pcitirtíte = dizer respeitopornilet poenilúit poenitfre = arreprnder-te|"çrt piRÚil (ou pÍRÍlum e»t) P»S™* — «*t»r atatrecidopudet pudtiit ( om pudihim rM) pudere — rnveífioní)a(-tetaedet taedüit (ou laetum « t ) laedcre ZZ enfadar·:«

Notai· 1.* — T*se» einro verbos imjwiioiu* a$sim te constróem: a pettoa (lujcito) vaio ar.isalivo, a coita {romplrtm-nlo) pata o penilivo:·

POR nJGUÊS — Aireprndo-m e da minha cutpa

pttto.t rpit·

LATIM «— Me poenitet calpae meae.

2 .' ·— F.m ver dc tub*fant:vo. p/>ra drtipnar a coita, vem muito freqüentemente um infi­nitivo com »eu reiprctivo objeio: M e poefílel #mç ftr%a* (Arteprndo-me de ter (eito «to) — Til» itthveni\*e numfuâm me poeniirhit (Nunca me arrependerei de ter-te ajudado). OiiIta fon ;!n^io· Ptvet me quod no/l porüt “ etlou aborrecido por n£n ler obedecido.

3 ' — " K í e t e a r r e p e n d e " d i z - t e ‘ E u m j& o e n í te í " r n a o " S e p o e n i t e l " . p o r q u e t e ê r e f l e x i v o ,

o m l e j a . f * i e r * - » e a o 4 u j e i t o . e o i í » e i i a i n r x i « t e n l e n o » v e r b o t i m p c j > o a i t .

4 * — O MnpeMoal m h ê ie t í Çer«!men1* tu h tlilu id o p o r m isetear, êrh, rr»VrTft/j juiti· m iie tir i, de;-o»nir· r*p.tilnf e enm plelo

$■* — Fm ve» do imperativo empri-ga-te o subjunlivo; enVer^oní;o»-Vot s : pudêxt voi.6·* — M u ilo .i)U'?ftiâ o *!uno p>td ti:po<ii;«<>: P o en ite t equivuU a p en ííen liJ frnei. iiio

ê , tem o iu»ei!o tn>l<i5oi P o tm ltn fits mf^>rum e rro tu m lenet n f — P r e n d e .me o a rre p e r.d w rn to d í me<M erret.

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LIÇAO 73 (Ex». 103. 104) - VERBOS IM PESSOAIS (& 347) 321

Ne»sa ni posição 1cm o aluno a chave paru as diversas coailruçóes desses verbo»:

«um pcenitet

ille ditil te poer.ttêre (poenitentiam tencre se) mi7ii prenilendum esl

347 —- Passividade impetxoal: Conhecemos já a consIntçXo passiva impes­soal (§ 297 , 295, n. 2 ; 3 0 1 ) . Acrescentemos agora o seguinte:

ú) 0& verhos intransitivos podem usai-se impessoalmente, paia o que se emprega a fottna passiva da 3.’ peísoa do sinsular: itur = vai-se; vtwíur = vive-se; dormitur z z dorme-se; ventum est — veio-sc; perven/i.vn est = chegou-se.

h) T a l construção é impossível para os verbos depoentes, ma$ ainda asvm possuem a íorma impessoal gerundiva: imilanJitm est zz. deve-se imitar.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Q cr ião verboj impessoais)2 — F.m que forma verbal x empregam os impessoais?3 — Quantas etpéoei existem de verbo» impessoais) Quais são? F.Kemtil&s4 — Os impessoais que indicam sentimento da alma como se con«u.i«n»)5 — Empregando o verbo impessoal pudet, traduza "Ele se env^rçonheu dc (sus) negligência**.

Justifique a construção (V . bem as notas I e 3 do § 346).

E X E R C ÍC IO 103

Tradaxir cm português

V O C A B U L A R IO

aecípío, is, ccpi, ceplnm, tpír# — aceiü tforte (odv.) —· por acasobien», «mil / . — invernoira, * — ira. furorJupiter, Jovis — § 1 0 5laos, laodis — honral*a» est — « honroio«e« — nemB o n n e ? — acaio oSo?

proximoi, a, am — til limo raro (údv.) — raras v«zes, raramente soléo. es, solílus sum, ira — costumar tribùo, U, ui, ótom, ère — atnbuir onquam — jamais ut — para, a fim de (v. no subj.) vetéres, am (pl. de vefiu. é /ij) — os

antigos

1 — Si forte tonuerat, veteres Iribitêre solebant Jovi íl>.

2 — 1 iieme proximà raio grandiitavtt sed $*pe nnixit W .

(1) Tonuèrat; T radura pelo tmpeifeilo do subjuntivo. Quanto ao fnrtc oSo te dm e enj/inar peU semelhança rom a palavra portuguem.

(2) //cerne proximà : abl. de temj>o qvisndu; eprenda que hienn i feminino

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322 <§ 3 4 7 ) L I Ç A O 7 J (E w . 103. I W ) V E R B O S I M P E S S O A I S

3 — Id facere quod decet, non quod libet, laus est i3).4 — Esse oportet ut vivas, non vivere ut edas W.5 — Nonne te irae tuo; puduit? Nec me puduit, ncc pudebit uncjuam.6 — Eum pigebat non accepisse l1*.

E X E R C ÍC IO 104

Traduzir t o latim

V O C A B U L Á R IO

apanbar — tollo, is, sustuli, sublatum, tollere. AffepcnJcr-ie de 1er opa· nhudo u/nd cobra, euru pccnitcie serpentem sustulisse,

breve («</*.) —— mox cauponio — rusticus, i cobra — »crpcn&, entis m. c / . endarccer — rigeo, «s. u*. « e endurecido — tigens, entis j ilo — gelu, u n.

lostar —* giiufl?o, « , gavisus sum. fre. Íiíe ffosfa de }cf /ouVciio, gaudet se Lutljti.

hipócrita (adj.) — subdõlu». a. um levantar-ie — surgo, it, rrexj, rtectuai.

ere(/ícíto) wr lícito — lie«», cúit, cêre (§

>45)palavra — verbum, i n. pecar — pecco, ure

1 — Levanta-te, amanhece2 — A ninguém c licito pecar.3 — O campónio arrependeu-se dc ter apanhado uma cobra endurecida

pelo gelo W.4 — Quem gosta de ser louvado com palavras hipócritas breve (disso) se

arrependerá W.5 — M eu irmão me envergonha (= s Envergonho-me de meu irmão) — W.6 — Estou aborrecido por não ser útil ( = Aborrccc-mc não ser útil)

__( 10)

(3) Oração principal: íoui « f. Não lhe dou ao ' ’vocabulário'* o« verbo» da liçfio. para obrigá-lo a maior estudo.

(4) E n e : inf. dc edo — § 271, ». 5.(5) § )46. n. 2 — A W occepijsc por náo ter . . (infinitivo pasisdo).{ 6 ) NèO dè im portânc ia no obliquo.(7) A/rtfftnilcu-ic: Náo w. distraiu quanto an tempo — Ter opanhodo (note que o

infmitivo é passado): n. 2 do § 346. — Pelo $<lo: agente da passiva.(6 ) De ser louvado: Traduza por uma oração infinitivo, nSo sc c»qu«endo do sujeito

(pton. pess. da ).* img.}. — Com f>alaf«ii Inpõefilúl·: obl. dc meio (sem pr«p.). — Nào se esqueça do cu/n no verbo final (§* 346, n. 3) e preste atenção ao tempo.

(9 ) Está bem lembrado da n. I do § 346? (10) lislou aborrecido por não: dcsprc2c o por (M c pigcl n o n . . . ) — Ser útil: iof. ptcs.

de pfoium (§ 262).

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U ÇA O 74 (F.x. HK) — COM POSIÇÃO <$ 350) 32)

L I Ç Â O 7 4

C O M P O S I Ç Ã O

Prefixos e sufixos mais freqüentes — Modificações fonéticas mais sensíveis

318 — Distingamos, primeiro, composição tic derivação: Na composição,o sentido da palavra fundamental é modificado mediante palavras, preposições ou particulas, que sc antepõem. A foi ma da palavra fundamental pcrmancce praticamente inalterada.

N a derivação, o sentido da palavra fundamental c modificado pela troca da silaba ou sílabas finais. A forma da palavra fundamental passa a ser outra, dela permanecendo só a raiz ou tema.

Exemplo de composto: dc-currere

Exemplo c/c derivado: car-sare

Nota — Uma palavra pode » c r a o m « m o tempo « m p o (a e <feríV<iíí<j: im b r i l i s . Compojiú. porque onlecc<};d,i d,i parlicula negativo in {tfnnsíormaiU rm im por assimilação); dttivcdfí, porque o f i n a l d a p r im i t i v a bclluot (oi ttocúJo.

Composição349 —- Substantivos compostos:

agrícola (ogW, gen. de ager = campo; eoía. do v. co/o) = cultivador do campo, agricultor.

signifer ( jjfn i, gen. de signum; fer, do v. fero) = portador de bandeira, porla-baiidc:ra.

Nota — Palavras como Ttipoblka e juijufándun' oáo i t podem. n rignr, dizer eornposta*: constituem, apena». oi:tra m.ineirn de everever r « puMíco, jui /ur^m/u/ii. No» verdadeiro» fompojlos. ivmrnle o clrmrutii compimfntc hnal $e deflinu (V § 127).

350 — Adjetivos compostos:

magnanimus (magnus, a. vm = grande; animus, i = espírito) s s dotado de grande «p írilo , dc grande alma, magnânimo.

quadrupes (quarfrus — de quattuor = que tem quatro ; pes, pedii ■=. pé) = de quatro pé», quadrúpede.

Page 329: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

524 (§151) U Ç A O 74 <1?.*. 105) — COMPOSIÇÃO

351 — Verbo» compostos — Em geral, a composição do? verbos sc opera mediante anteposíçâo. ao veibo simples» de uma preposição ou partícula. Desse ajuntamento pode advir:

) .° — M udança dc forma d a preposição.

2 . ° '— M udança dc forma c dc prosódia do componente.

352 ~ Mudança de forma da preposição:

! — Ab — Indica afastamento, separação: ab-co (ir para fora, retirar-se, ir*se em bora). Transform a-se em:

abs, antes dc c e de t : aks-ccdo (afastar se ), abs-ímeo (abster-se)

as, antes de p : as-porto (transportar para fora. levar)

au ou a, ante* dc f : au-jêro (tirar para fora. arrebatar, retirar), o-fiii (perf. de db-sum, estar fora, ausente)

a , antes de m e de v: a-mCvco (mover pa*a fora. a fasta r), a-velío (colhei para fora, isto c. arrancar).

Notai: <r) — A è> veie» rxpríme piivj(«o, ncçaçRo: (d«»Jeir.tlhnn!e).e m tm (»em rnenlr. louco).

b) Ah, com ma» frcqiicnciA. e c >10 vaodfltcj de eii, forma primiliv» deiia preposição: cfcj le (o metmo qur o te),

2 — Ad — Indica aproximação; é o contrário dc ab. O d final assimi­lasse, sempre tjuc possível, à consoante que inicia a palavra simples:

ac-cedo an-nectoac-quiro ap-portoaf-fero ar-npioag-gredior as-surgoal-ligo at-teudo

Antes de s impuro reduz-se a a: a-spUto.

Rcduz-se a a tambem cm ü-grioico.

3 — Cum — Exprime muitas ideias: concomitância, concordância, reci­procidade, ligação, rcíoiço etc. Antigamente sc escrevia com, e é assim que aparece na composição.

Transform a-se cm co antes de vogal (ou de h ) c cm cognosco;

co-arto co-opèrioco-èo co-hibeoco-inquino co-gnosco

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LIÇAO 74 (F.x. I0S) - COM rO SIÇA O {§ 352) 325

Conjervando-sc inalterada antes de labial (com-bròo, com-púla, com-miíto) . km o m assimilado antes de l e de r (col-labor, cor-rumpo) e transforma-se em con antes dc outras consoantes: con<cr(o, con-juro, cor.-vcnio.

4 —- Dc — Indica de ci.ua para baixo (de-spiccre: olhar de cima para baixo, isto é, desprezar), xcparaçáo (de-Ifeo). negação (de-disco), reforço (de- t ío c o ) .

Permancce inalterável na composição.

5 — Ex — Indica para fora (ex-pono). reforço (e-vinco).

Aparece sob as formas cx c e. assimilando-se antes de f:

ex-eo e-mitto e-ripioex-trãho e-do ef-féro

6 — In — £xiste como preposição ( = : em. sobre) e como partícula privativa ( = não).

O n assimila-se em m antes de labial, em / antes de líquida:

im-mergo il-lãqueo

7 — Ob — Indica oposição (na frente, contra, ad ian te).

O í» a$simila*se cin c. antes de c ( oc-curro) , em / antes dc / ( of-ficio ) , t:n p antes dc p (op-põno).

Bstc prefixo reduziu-se a o cm o-nutla e tran$íormou->e cm os em os-tendo.

8 — Sab — Significa por baixo (sur-ríp io). sob (jup -põno), de baixo pura cinta (sub-co, su-jpicÍo). O b assimila-se antes de:

c — ■ suc-curro m — sum-mõveof — suM ício p — sup-põnog — su^-gèro r — sur-rípio

Em algumas palavras começadas jx»r c. p, t torrou-se sns, por influência da forma ant ga subs: suscipio, sifs-pcndo. jus-foí/o. Anics de algumas começadas por * redu/.iu-sc a su : su-spiYo. iu-spicio.

9 — Dis — Partícula que significa separação, ditpvfsão: d isjungo, d is­curro.

Transforma-se cm:

dif — antes dc f : dif-ffro

dir — antes dc vogal:

Page 331: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

326 (§ 353) U Ç A O 74 (Ex. 105) — COM POSIÇÃO

Reduz-se a di anles de:

d — di-düco g — <lÍ-g<iro I — di-làbof

m — Ji-mi/ío

r — di-rípio v — duvellos impuro — di-stinguo j — d íjãgo

a — di-numêro

10 — Re — A idéia fundamental é de rcpclição, que poderá distinguir-« em para trás (re-grcdior), oulra vez (rc-pêrio), rcforço (rc-ligo), negação ( r e lu d o ) e ocultamenlo (rc-lcgo).

Assume a forma red antes de vogal: red-co.

Assume a forma redi cm redt-vivm.

353 — M udança de forma e de prosódia do componente:

I — A breve freqüentemente se transform a em í breve, quando em fim

factus — con-fec-tus capio — partí-ceps

3 — A, quando longo e em fim de sílaba, não se altera: pro-strá-ví.

4 — E breve Iransforma-se em T breve quando em fim de sílaba:

de sílaba

ràpio — crí-piô fãcio — con-fí-cio

cãdo — re-cí-do cõpio — parti-cí-pis

2 — A transforma-se cm e quando no meio de sílaba:

tíneo — re-tí-nco spccio — de-spí-cio

5 — E loogo não sc altera nem quando era firo nem quando cm meio de sílaba:

égi — ad-ê-gi

6 — JE transforma-se cm i longo: cacdo — rc-cí-do

tentus — ie-icn-tus

7 — Au transfoíroa-se em ô longo ou ein u longo:plaudo — ex-plõdo claudo — inclüdo

NoUi: I.* — Essa« regra» não sio abtolutai.

coruoaate.

Page 332: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 74 (E*. m ) - COM POSIÇÃO (§ 3 5 4 ) 3 2 7

2.' — Pir« tem u m compotio etn q u e pcimanece o Ô b r e v e ( c u i d a d o n a l e i t u r a ) : ctr- tumdòtt, ( c t f c u m t /o J u r n ) . Ο ι d e m a i» to m p o i to » ic g u C ta * 3.‘ CODJ.: abdite, condire, *iedefe. tdfre. pèfjtre, praditt, reddite. tradere.

i.* — A H.uiUn·,» dc vog#| na ?οιπιχ>·ι(άι· denomina-jr opofonia (g i . apó, que exprime âlimmcnlo; phonj. voi ).

354 — I) Muito cuidado na pronúncia dos compostos. 0 simples fato, por exemplo, de um e ter-se transformado em i já indica que ele é breve; cons­tituindo, pois, a penúltima sílaba dc uma forma composta, o i não pode ser Acentuado:

tcnco — abstines, retines (ábstines, retines)

2) 0 aluno inteligente deve, sempre que no fazer uma tradução der com um verbo composto, verificar o significado dos elementos componentes: o signi­ficado do composto ficará m uito 'm ais claro e mais fácil de encontrar.

E X E R C ÍC IO 105

Tradasir en português

V O C A B U L Á R IO

animas, i — espítito oejo, are — otgartudio, ire — ouvir niti — >e não. a não Kr qoeceleriter (aJv .) — depretta. imediata· oratio, onis — pnlavra

mente parèo, et, õi, itum, fre — oltcdecerdecipio, ii, cèpi, ceptaa, «re — enganar per (prep. ac.) — através dedico. it, xi, ctun), «re — duer pulo, are ~* julgar, considerarfnnt/a (ú v.) — cm vão. inutilmente. rogo, are — pedir

Ffuítra nuJíau inutilmente ouvirás seepiut (comp. de joc.*·«) — m ais veie»im ifo , in it — imagem tap io , ii. Si, ou ít Í, e re — eotenderlocútum ( c t t e ) — ml. poiudo de toquo/ termo, 5nit — linguagemnino» (aJv .) — menoi lUadéú, es, ti, mm, dére — p ersuad irmo», n o r i i m. — costume, u»o. No pl. taceo , e t, coi, ciloto, ére — catar

~ costumei, caráter, prática, com· portamento

1 — Minus dccipjtur cui negatur celeriter W .

2 — Mores dicentis suadent plus quam oratio.

3 — Nemo esse judex in sua causa potest (§ 204, 5 ) .

4 — Nisi per te sapias, frustra sapientem audias.

5 — Non est beatus, esse qui se non putat *2>.

(1) Ás lentençB» de Publilio Siro t io v t u t n , e <J< muitas liberdades go it o poeta; equi t*eo» um·: não está expreito o lujeito <3< decipitur, que i is, diferente do obj. iad. d,i relativa que vem depois (V . a neto do § 222).

(2) . . . 90J « non fixfol este (ou qui non pulot je tw «); 0 le é tuj. acutalivo.

Page 333: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

328 (§ 35$) UÇAO 75 — DERIVAÇÃO

6 — Placêre multis opus « t difficillimum

7 — Roganti melius quam imperanti parcas W.

8 — Saspius locutum, nunquam me tacuisse pcenítct *5).

9 — Sermo aními est imãgo: qualis vir, talis est oratio.

L I Ç Ã O 7 5

D E R I V A Ç A O

355 — Substantivos derivados:

1 — D o supino, para designar o praticante da ação, mediante as termi­nações to r (m asc.), trix (fcm .) c sor (m asc.). slrix (fem .):

mven-tor, inventor ínven-tfix, inventoradefensor, defensor </c/rn-*trix, defeuo ra

2 — A inda do supino, medíaute as terminações tio ou sio e tos ou sas, para designar a própria ação verbal, o ato:

inven-tio, descobrimento defcn-sio, defe«aac/ven-tus, chegada cur-sus, corrida

3 — D e adjetivo, rcediante as terminações:

ia : duc/ac-ia (de <2if<foc-is) ifia : pigr-itia (de pigr-i) ita s : dign-ítas (dc dign-i) itado : magn-itüdo (dc magn-r)

4 — D e outro JtitatanfjVo. para formar diVnrcu/ívos, mediante as termi­nações:

Ias, la, lnm : M eMus (de M c r) . /i7»õ-la (dc /í/ ia ) , pucrú-lu» (de puer).

culus, cãla , cülum: //oj-cülas (de fio s ), navi-eula (d e novts), laber* na-cülum (de fakerníi).

Notâ — Oulrai lerminaçóe» diminuúvai aindji exijtem: «Uai, «D«, elliun; illuj, 3 Ii, iQtna; oneüloi, a, am ; ia, do, anci«.

( 3 ) M u U it : obj. »nd. de p la c irc .(4 ) Em latim (e em certos c i m i também c m portuguét), o * u b j . é um do» »ubilriulivot '

do imperativo.(5) L o c u tu m ' inf. panado, K n o ewe; recorde o § 295 e & nota 2 do § 346 (M<

poenitet ic t p iu i locutum, nunquam idcuíue).

Page 334: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 75 - DERIVAÇÃO (§ 357) 329

5 — D e verbo, para indicai tendência, mediante a terminação ulos:

garr-ülui, que gosta dc palrar gutr-ulns, que tem o hábito de queixar·}«

356 — Adjetivos derivados:

1 — D e verbo, mediante as terminações ílís e bílis, para indicar posscòr- lidade de ação:

fac‘í\lt, que sc pode fazer, fácil cret/r-bTli*, que se pode crer. crível

2 — D e sti&jtonrivo, mediante a terminação om», para significar a tu rv dáncia:

pcricul-otnt, cheio de perigo, perigoso g/orí-oins, cheio de giória, glorioso

3 — D c substan/ívo, mediante a terminação eoi, para indicar maíéria:

atsr-êus, de ouro, áureo ferral·us, de ferro, férreo

4 — D e adjetivo, para formar Jjinínu/ívw, mediante a terminação olos: parv-ulus, muito pequeno, pequenino.

357 — Verbos derivados:

1 — D o supino d a 3 .a conj., para criar formas frequentativas, mediant« a terminação are :

/aef-are, lançar freqüentemente {/ac/-um, supino dc /acio) curi-are, correr a miúdo (eurs-um, supino de curro)

2 — D o preseníe d a 1.* conj. (às vezes já de outra forma frequentativa), também para indicar freqüência, mediante a terminação ita re :

cíam-ilare, gritar freqüentemente (de clamo) ja c lA tn e , lançar palavras, dizer (do freqüent. jacto) curi-itare, correr daqui para ali (d o freqüent. curso)

3 —* D e outro verbo (geralmente da 3 .1 conj. e raramente das dem ais), para indicar começo de ação (verbos incoativos), mediante a terminação sco;

ingemisco, começar a gemer, isto é, lamentar (de gemére) inveterasco, começar a ficar velho, envelhecer (de inve/êro)

XoU — T«i» verbo» lem o perfeilo igual to do verbo «imple* (ingem uf. tn ^e iera v í) e ao tu ii cJn» vete» não tèm «upino.

Page 335: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

330 (§ 356) LIÇAO 75 — PROVÉRBIOS. SENTENÇAS. ANEXINS

358 — PROVÉRBIOS, SENTENÇAS E ANEXINS

Ab fano pectõre — D o fundo do peito. /m us. o, um é adjetivo ( = íntimo), que concorda com pectore.

Ab imo corde — Do fundo do coração.Ab urbe condita — D esde a fundação d a cidadc. A era romana contava·»« a

partir da fundação dc Roma.A fortiori — P or mais forte razão.Abusus non tollit asam — O abuso nâo impede o uso. Nem por nao se dever

abusar de uma coisa, fica seu uso proibido.A byuo j abyssum invocat — U m abismo chama oytro abismo. U m a desgraça

nunca vem só.Ad hoc — P ara isto, para o caso: Secretário ad hoc.Ad kalendas g raç as — P a ra as calendas gregas. P ara o d ia de São Nunca,

pois os gregos não tinham calendas.Ad libitum — A o arbítrio, como se queira: Proceder ad libitum.Ad literam — À letra, literalmente: T radução ad literam.Ad nutum — À vontade: Nomear funcionários ad nutum.Ad perpetuam rei memoriam — P a ra etcma lembrança do fato. Monumento

ad perpetuam rei memoriam.Age quod agis — F az o que estás fazendo. Dedicar-sc à coisa de corpo e alma.Alienos rigas agros» tuis sitientibus — Regas os campos alheios, quando os teus

estão secos (ablativo absoluto).Amicus Plato, sed magis amica veritas — P latão c meu amigo; a verdade, porém,

é minha maior amiga.Aqulla oon capit muic&s — A águia nâo apanha moscas.Bis dat, qui cito dat —- D á duas vezes, quem dá depressa.Consummatum est — Acabou-se.Cornu bos capitur, voce ligatur homo — O boi se pega pelo chifre, o homem

pela palavra.Corruptio optimi pessima — A corrupção do ótimo é pessima. O bom, quando se

perverte, torna-se péssimo.Cum charta cadit, omnis sdeo tia vadit — Q uando cai o papel, lá se vai toda a

sabença.Cum grano salis — Com uma pitada dc sal.Currente calamo — Ao correr d a pena: a pressa (com a pena a correr).De gustibus et coloribus non est disputandum — N ao se deve discutir sobre

gosto nem sobre cores (consolo dos modernistas e de outtos artistas infelizes).

( I) No* próprio» "exerclckn" fU uam o u t /ü .wmetivaj. M iss icntcnças. locuçOes « advérbios Imukv. vnvonirim-se no Dicionàna de Questõti Vernáculas.

Page 336: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 75 — PROVÉRBIOS SENTENÇAS. ANEXINS (§ 358) 331

Dormientibus o m — Ao» que dormem, ossos (A os que chegam tarde o rcslo).Dum tacent, clam ant — Q uando silenciam, falam alto; o silencio fala alto.Eidem per eãdem — P ag ar na mesma moeda.Errando discítur — £ errando que sc aprende.Est modus in rebus — Existe medida nas coisas.Gladiator in arena consilium capit — O gladiador delibera oa arena. O tempo

e a ocasião mostram o que sc deve fazer.Manos manum lavat — U m a mão lava a outra.Mater artium necessitas — A ncccssidade c a mãe das artes.Medice, cura te ipsum — Médico, cura-te a ti mesmo.Mora omnia solvit — A morte dissolve ludo.Mortüo leone et lepores insultant — ,A o leão morto alé as lebres insultam (lite­

ralmente: M orto o leão. até as lebres dançam ).Nascantur poetee, fiunt oratores — O s poetas nascem, os oradores se fazem.Ne sutor ultra crepidam — Que o sapateiro não vá além dos sapatos.Nemo propheta in patria sua —- Ninguém é profeta em sua terra.Nemo sua sorte contentus — Ninguém está contente com sua sorte.Non vi, virtute — N ão i>cla força, mas pelo mérito.Philosophum non facit barba — A barba não faz o filósofo. O hábito náo faz

o monge.Qoi bene olet, male olet — Quem usa perfume é porque não cheira bem.Qui semel furatur, semper fur est — Quem furta uma vez, é sempre ladrão.Quod licet Jovi, non Ücet bovi — O que é permitido a um, não é pernulido a

outro.Quod non fecêrunt barbãri, Barberini fecêrunt — O que não fizeram os bárba­

ros, fi/eram os Barberini (a propósito de U rbano V II I , M affco Barberini. por ter mandado tirar o bronze que revestia o pórtico do Panteão; os soberanos podem ser piratas).

Roma locúta, causa finita — Roma falou, a causa está finda.Si vis, potes — Sc queres, podes — Querer é poder.S u s quisque fortunae faber est —* C ada qual é artífice de sua própria felicidadi·)

— (Felicidade, cada qual faz a sua).Una voce — A uma só voz.Unum et idem — U m a só e mesma coisa.Urbi et orbi — A Rom a e ao mundo inteiro.Utile dulci — O útil ao agradável.Vae soli! — Pobre do homem isoladoI V® victis I — Pobres dos vencidos IVerba volant, scripta manent — A s palavras voam, os escritos ficam.Veritas odium pari!, obsequium amicos — A franqueza faz iuimigos; a lisonja,

amigos.Via trita, via tu ta — Caminho trilhado, caminho seguro.

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332 (§ >5<J) LIÇAO 76 — CURIOSIDADES

Q U E S T IO N Á R IO

Con»u!l»ndo o tCtioníno e prorurnndo lf rnhrar-ie do que «prendeu até «qul, dig» o que »abe sobre T O D A S a» palavra» do» seguinte· provérbio« (V . o exemplo infra) e, <ymp4ff julgar necenária. »ua íueçáo unlãttca:

1 — Ad perpluam re« memoriam.2 —- Alieno» rigM agros, luit tjtier.t'bui.3 — Cornu bo» capitur, vo<e ligatui horeo.4 — Cum charla cadit. omnn sdenlia vidit.5 — De guitibu» et eoloribut non «■! dUputandum.6 — Dormienliboi w a .7 — Mortuo leone et lepore» uwullanl.8 —* Naicuntur poete, fiunt oratorn.9 — Si vi». pote».

10 — Su« quiique fortunet faber e»í.

E .X EM PIX ): Cu/n charta cadit, omnis scientia Vadit.Cum — conj. temporal, que *e escreve também quum — quando. charla — nom. »ing. de chorio, <*. fem. da I.*. iuj. de CaJit.

cadit — 3.“ peia »mg. ind. pre*. ativo de cado. it, ceüdi, cajum. t f e. verbo com redobrameato da 3*

omnti — nom. *ir>g. fem. de ommj. e. adj. da 2* classe, scientia — nom m g . de icitníla, «r. fem. da I* . *uj. de Vadil.vadil — 3.* pe»». »ing. iod. pre». ativo de vado, is, ir«, verbo iem perf. nem tupino da 3*.

IM PO R TA N TI7. — Como vè, a análise só « re/ere «o que 4 cucncial; seja, portanto, muito conciso c efero.

II — Traduza, pura e stmp|e«men1e. etlr diálogo:Peírui — Quomôd» anno» gallinarum cognoicêre?Paulus — E i dentibui, Petre.P r t fu A — Invanii. Paule; gallinae dentei non habent.P ouJuj — Al ego habêo.

L I Ç A O 7 6

359 — CURIOSIDADES1 Ave, ave, ave» e$*e ave«? — Bom dia. meu avô. desejas comer aves)aveo. es. avere — desejar.

2 Maio maio maioTolam percancre pontamQnnm mandereMala mala maltt malís

Prefiro percorrer todo o mar com navio ru!m a comer maçãs más com dentes maus.

maio —- verbo maiomaio — abl. de malus, i. maslro de navio, navio maio — abl. do adj. m a/uj. a . um mando, is, di, jum, t r t — comer

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UÇAO 76 - CURIOSIDADES (§ 359) 333

ac. p). de ma/um, /, maçã adjetivoabl. plur. de ma/d, ae, mandíbula, dente adjetivo

0 toa te

be bia avit

Es ra , ra , ra Et io ram, ram, ram

ii

Oi tracinhos indicam super; a tripla repetição, ler; ii está por i feis (duas vezes a letra i ) . Teremos, assim:

O superbe, lua superbia le superavit.E s terra et tn terram ibis.

— ô soberbo, leu orgulho le venceu. . És terra e para a terra vais.

4 — Ibis redibis oon morieris in bello — Irás voltarás nào morrerás na guerra.

— Resposta sibilina; o sentido dependerá d a virgulação. Se se puser uma virgula antes de redibis e outra depois, o sentido será um : outro será se a segunda vírgula vier depois de non; Irás, nào voltarás, morrerás na guerra.

5 — Ni*, nox, nux mihi fuerant nex — A neve, a noite, a noz foram para mim a morte. Aftx, tiiVm; nox, noefis; nux, nucw; nex, necis.

6 — Tua neta, Maria, rosa — Ó Maria, teus vestidos estão rotos.

neíus — part. pass. de neo. es. nevi, nefum. nere, tecer, fiar.rosa —- part. pass. dc rodo, is, si, sum, dere, roer.

7 — Maria, an tu nes — Maria, por acaso, tu fias?

8 — Necandus necavit necaturum — O que havia de ser morto matouo que havia de matar. Abrevia-se: N. N. N.

9 — Si vale· bene est. Ego valêo — Estimo que estejas bom ; eu vou bem. Saudação epistolar, que se abrevia: S. V. B. E. E. V.

tO — Mitto tibi navem prora pupplque carentem — Mando-te um navio, desguarnecido de proa e de popa. Saudação jocosa de Cícero*. nAVErn; ave sz bom dia.

mata — mala — malis — malii —

3 —

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334 ( § 3 » ) LIÇAO 76 — CURIOSIDADES

Q U E S T IO N Á R IO

Conioltando « dicionário · a» lições, responda a estas perguntas, cora clareza o concisão, íca t« perder e n apreciações oo particularidades inúteii para o auuato pcrgnntudo:

1 — Na "‘curioíidade1' I qual a diferença entre o I® e o 2.® ove e entre o I.® e o 2.° aVes?

2 — 0 2 * maio da “euiioiidade** 2 é abtativo; pergunto: ablativo de quê? ( “Ablativo deque*' equivale « perguntar "P er que ablativo?”).

3 — A toesma pergunta ftrço coio relação oo nwlii que vem em penúltimo lugar nessa meimâ“curiosidade".

4 — A Mcurios:d»de” 3 termina por íí ( = >&<*)> pergunto: Que i uso? (I).5 — N a “ curiosidade” 4 temo*:

o) lèia: Que é ioo? è) redibis: Que ê mm? e) moriéfis: Que é isso?

6 — Na "curioíidade” 7 : nu — Que é »«o?7 — Na 6 : o ) Que i necandus?

t ) Que é necaturum?

8 — Na 10: «) puppiqut: Que i is*o?i ) carenfem: Que é i»*0 ?

C o s o vê não p a i nenbansa remissão, precisamente com o fim de obrigá-lo a encootrar •oxíaho a solução, morfológica on sintática, doi pontos perguntados, e« com isso, verificar e demonstrar o quanto conhece oo precisa ainda recordar.

( I ) N o t a im p o r t a s t e ao» q u e s e prsp aram para e x a m fj , p r in c ip a lm f.n te para os VESTIBULARtS — A perguota “Que i tsso?" é mnis do que comum em exames; o examinador que assim pergunta quer que o aluno diga que palavra é a perguntada, declarando, se ju&jlanfívo:

<r) o c a s o :i>) o nominativo e o genitivo;c ) a d e clinação ;d) porque « t á e u tal caso.T ra ta n d o ·» de verto , deve d izer:a) que forru* verbal é a perguntada (pessoa, número, tempo, modo, v o t) jb) de que verbo (tempos primitivos);c ) a que conjugação pertence.

Se a palavra perguntada for adjttiva, d « e * : o ) o nominativo e o genitivo quando for uniforme («djet.vo uniforme é o que tem uma só forma no nominativo p a ia os t»ê» gcneroi— § 136). mas d iie r só o nominativo, completo, quapdo fo r biforme (biform e i o que tera dtias formas no nominativo, uma para o m ate. e fetn., outra pa ta o neutro — § 13$) ou triferme (de três formas no nom., uma para cada gênero, como tonua, bane, bonurn; níger· nigra, nigrum; ater, acrú , o c re ) ;

b) d c que cl&ue.

Se fo r preposição, dizer a regência; se fo i odWr&io, dizer do que é (lempo, lu g a r .. .)— e assim per diante.

A fin a l, o aluno que sobe percebe muito bem o que pretende o exam inador; demonstração de « conhecimento da morfologia e da sintaxe latinas, Km particularidades inúteis, como a de d icer que a palavra c paroxítona ou dúsilaba ou outra « o iu qualquer que nâo diga rnpeito espedal ao <a*o perguntado.

Page 340: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

U Ç A O 77 ( E v . 106. 107) - C O N SE C U T IO T K M K jKUM ( § 3 6 1) 335.

L I Ç Ã O 7 7

CONSECUTIO TEMPÕRUM<u

360 — Procedimento sintático dc capital importância no período latino, ponto dc partida para a compreensão dc várias espécies de orações subordinadas, t a CONSECUTIO TEMPÕRUM ( = r concordância, isto c, intcrdcpcndéiicia, cor*· relação dos tempos verbais).

Em português iomoí obrigados. a dizei "Q uero que faça" c “ Q ueria que /ízcwe'’. Assim como em nosso idioma ninyuém vai construir "Quero que fiicsse" nem "Queria que faça*'. assim também o lalim cxi^c essa corrciacão. essa scqúèn- cia, essa dependência. essa conco/ílâncio de tempo na subordinada, com extraor­dinario rigor e precisão e com dtscnminaeócs inexistente? cm pi>rtu«uês.

O problema portanto é este: Vários tipos de orações subordinadas exigem em latira o verbo no modo SUBJUNTIVO, mas para que TEMPO deve ir?

361 — Formulemos, em primeiro lugar, este principio geTal: O tempo do SUBJUNTIVO da subordinada depende do tempo da principal.

Façamos, em segundo lugar, esta necessária distinção: A ação expressa pelo verbo da subordinada (que está, repilo, no sufc/uníivo) pode realizar-se. em relação ao verbo principal:

a ) contcmporancamcnlc:

S E I o que D IZ E Sp r n r n l t p c w n l c

A a绫 de <lií«r ie realixA ao meuno tempo que * de sjbcr.

b ) anlcriormcnle:

S E I o que D IS S E S T Eprw entr patMdo

Sei agora, r u í a ação <U di«r já »e reiliíou.

c) poileriormente:

S E I o que D I R I A Spresente (o que dirát. o que e»iÍJ

pxra direr)Sti agora, m u x a(Âo dc d iie r não íoi r r i l i r id i O u real {Jirdi} uu liipoielirain«n(c (d iria /J,

•in<U vai ser praticada e iu ação.

(1) Suponha que o aluno, « esta altura do nludo de lalim, esteja bem adiantado também em portuRun, no estudo do P E R ÍO D O G R A M A T IC A L e. pois. conheça o que « uma Subordinado e quais m iuas espetie». Ca»o disso nSo tenha conhecimento, estude, quanlo untes, na Cromática Melódica da Língua Porlufiuem, (odo o cap. X X X V III (§ 5 5 6 , . . ) e. principalmente, o cap. L-X (do § 687 cm diante).

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336 (§ 362) LIÇÃO 77 <F.**. 106. 107) — CONSF.CUTIO TEM PORUM

362 — Com esses esclarecimentos, podemos já passar para as REGRAS DA CONSECUTIO TEMPÕRUM, que são apresentadas por meio destei dois quadros:

1.* eu »

St o v. da principal titiver no:

0 SUBJUNTIVO <U »ubordinada vai para o :

Se a ação for:

prei· (de qunlquer modo) S E I (Seio)

pretenle — o que dixe» — qu>d DICAS

-* contemporânea

perfeito lógico (2)S O U B E (S m i)

perfeitoo que diiieite 0 ) — qukJ DIXERIS

·* anterior

futur»S A B E R E I (Seiam)

futuro perifráitico -----o que dinai - quid DICTURUS SIS

-► potterior

2* caio

Se o v· da principal eitíver oo:

0 SUBJUNTIVO da .«hordiaada vai para o:

S« a açá·for:

impeifeiioS A B I A (Scteban)

perfeito Kittórico U) S O U B E (Scivi)

tn.-q.-perf. (ind. e *ubj.) SOUBERA (Sciveram)

imperfeito 3S» ■ contemporanea 0 que diiiat — quid DICERES

mai»-que*p«rfeito anteiior o que link·« dito — quid DIXISSES

o que iria» diser — quid DICTURUS ESSES

363 — P a ra facilidade de exposição, os exemplos dados foram de orações que se subordinam a uma principal: Sei o que dizes.

prinr. fubord.

(2 ) Perfeito láfico, também chamado per/eilo preanle, t aquele cuja açlo, concluída no pa-aado. perdura no preieote: "Soube _(— *ei: toubc e continuo tabcado) o que foette no colégio'*. Outro· exemplo»: apttndi, conheci, peree&J, <jcoifumec*me.

(3 ) O latim não coniidera a dif<tenç» entre t ti o que dmeile. seí o que Jizias e u i 6 qu* fmÁai tiila; a traduçío é uma »ó: Seio quid dixtrit.

(4) Recorde o § 26S (L. 59), ma» nio «c e^ueça de que a coruecutio lempírum teoo vrrbo da «ubordinada no tubjurtUvo.

(5 ) Perfeito biitírico ê o perfeilo real (a açlo n io perdura): «xúliu, vrveo. w uta (agou n io eiiite, não vive, n io tabe).

Page 342: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 77 (Ex* 106. |í)7) - C O N S E C U T I O TEM PORU M (§ 364) 33/

Sc a oração estiver subordinada não à principal mas a outra subordinada, como procederemos? Procederemos cie forma inteiramente idêntica:

Neicio quiV causa S I T car miUan ad me litleras D E S

sub. à {'rinctpjJ iub. 1 fub anterior

= N io sei qual c o motivo (quid causar: § 213 . n.rt 6 ) por que não m? ficreVM.

Néscio quid causa S I T cur nu/fas ad me litteras D E D È R IS

= Não sei qua) c o motivo por que não me «crcvcs/c.

Por e« e exemplo, vemos a diferença dc comportamento entre o latim e o nortuguês no emprego dos modos; enquanto o português emprega o indicativo, o latim exige o subjuntivo. A o iniciante o latim chega a parecer errado: Mostrou quâo grande é o poder da conscicncta * Ostendit quanta esset vis conscicnfia (a tradução literal seria: Mostrou quão grande fosse. . . ) .

Nota — Se « ta segunda subordinada (segundn ou terceira ou quarta ,. . ) depende dc um infinitivo preitnie ou futuro d« um gtiüntfio, d e um m p‘no ou d e um perSíeipio, o tempo da prinripal i que nos «erve de base:

Injustum est PO STU1-AP.E ul C«e>or exercitum dimittat s= * injusto pedir que Céanr dispense o esérrito.

Iniquum erat PO ST U L A R F. ut CUrsar eierclhim JimiUiret = era prejudicial pedir rçcr Ccinr dispensaste o exército.

Atheniense« míMunf Delphot C O N SU L T U M quidt-.am faciant de rebus »ui* s : o» atenienses enviam (roensâfieiio) a Dclfo* pnr* consultar 0 que devem decidir »nVirç suasCOIMt

Atheniense» míjeri/ni Delphos C O N SU L T U M quidnam facêren t... ( z r envínram. . . denara).

364 — I ) Q uando o presente da oraçáo principal é histórico <7Í, é indi­ferente pôr o verbo da subordinada no presente ou no imperfeito: Duces impe­rant ut equites ad hostem eant (ou irent) = O s comandantes mandam que os cavaleiros marchcm contra o inimigo.

Nota —- Se a subordinada precede a prinripal, usa-ie o imperfeito: Ccesor, ne gravtoft* Mto o«*rirret, proficiscitur = César parit paia que não te preeijtwie mima guerr* mais pesada.

À» vezes apnteCfm ot dois lempos no mesmo periodo: C<esor Lahieno scribit uf quem p/urímo) ponet naiVJ imtitüat Céiar ejereve a Labieno que ronifrud navios quanto Ríeis poiso.

(6) Tratando-se d e ínfin ilivo passado, o Verbo vai pnra o imperfeito ou m ais-que-per feito de acordo c«m * regra geral: Aristides negat se qukquam C O M M ISISSE quod cura honettate

Etrfnarel s Arirlidci negn ter praticado qualquer coisa que estivesse ern conflito com & ooesüdadc.

(7) Presente histórico é ú empregado em Ioga! do perfeito: aparece freqüentemente eca namçces.

Page 343: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

n e (S 565) I . I Ç A O 7? ( f j . , . 106. 10?) — C O N S E C U T I O T F .M P O R U M

2 ) Tralando-se de perfeito lógico na principal, o verbo d a subordinada pode aparecer no presente ou no perfeito quando a açáo é contemporânea: Audivi ( = scio) quid agas s= Ouvi dizer ( = sei) o que fa7.es. Novi quid egeris = Soube (e continuo sabendo = sei) o que fizeste. Oblitus e t ( = ncscis) quid omnibus dixerim — Esqueceste (e continuas não te lembrando = não lembras) o que cu disse a todos.

3 ) Q uando o imperfeito da principal latina corresponde ao nosso fut. do pretérito (§ 2 7 7 ) . o verbo d a subordinada põe-se no presente ou no perfeito: D ircrc possem quui egerit — F.u |K >dcria dizer o que cie faz (ou : o que e!e fez ).

4 ) Observe este periodo: Quaero (presente) a te cur Cornelium non de· fenderem Indago de ii )>or que hüo t/eviu cu defetider Cornelio.

Se qaaro c prcscnlc, a subordinada não devia estar tamHcm no presente? A resposta c estn: Usa-se o imperfeito na subordinada que depende de um pre­sente quando a subordinada Icria o verbo no imperfeito se eia fosse independente: N io devio cu defendrr Cornelio? pergunto.

A esse subjuntivo dd-se o nome uibjuntivo polcncial.

5) Existe cm laiim o infinitivo narrativo (é empregado em lugar de um tempo passado) ; nesse caso o verbo d a subordinada vai para o imperfeito: Ille me monere ut cavcrem = Avisava-mc que tivesse cuidado.

E i t i l o e p i s t o l a r

36S — Enquanto nós. quando escrevemos uma carta, redigimos: *'Não fen/io nada para escrever-te porque de nada soube” , os latinos redigiam: "N ão tinha nada para escrever-tc porque de nada soubera” .

Isso por quê? Porque eles redigiam uma carta pensando no momento em que o destinatário a recebesse e não. como fazemos nós, pensando no momento em que a escrevemos.

A s normas — as quais não eram sempre seguidas, nem ainda por Cicero— são estas:

Quodo itíi aiâjno» » Em latiia era otado o

PRtSENTE Nada tenho para escrcver-te. Enquanto te u c r e v o . . .

rtRrcrro C é u r jantou comigo.Só feeeki uma caria tua.

sMPf.urcrTO ou pr.Ri-F.rro NiHil /i<r6etaw quod icnbêicm Curo haec jcfífcetom. . .

MAlS-QUt-PWFtTTO Cae*ar apud me cctrunêrat. U a u n epütoUm a tc aceeptram.

Page 344: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 77 (I'-». 10&. 107) — CONSECUTIO TF.MPÕRUM (§ 365) 3J9

Em virtude disso, os advcjbios de tempo sofrem naturalmente mudança equivalente:

PORTUCUÊ5 LATIM

hoje co dic ( = nesse d ia)onlem pridie ( = no dia anterior)amanhã postridie ( = no dia seguinte)

Notas: I.* — Iiisa» norma» dizem respeito ao» ternpo* verbaii de açôe» que têm relação precita e imediata com o 1eroj>o em que c eicj:la t corla; içiíej que não tím ena relação K|Uem at refra* normait: TtnhoA t *<w.pre em grande conta — Te maximi »crnper facto (*).

2.* — Nunc ( ~ agora) não *e muda em tuae (— então): None eram in medio roari — Kjíou agafe no meia do tnat.

Adhuc (— ainda, até agora) também não *c muda em aJ id ternpu» ( = então, nette tempo): Unam adboc a (e ej>iilolam acceperam s r A U úgora rcctbi m uena carta de ti.

E X E R C ÍC IO 106

T raduzir em Ulim

V O C A B U L Á R IO

avúar — moneo. e>. üi, llum, êre. A v im precaver-j* — cavío, e«. cavi, cautum, a alguém q u e .. . s r monere c/T- ère. Precaver-te c o n lia .. . = co­quem u l . . . vere a (ou ab, quando ante» de

côntu) — eoniul. üli» nome qur te inicia por vogal), perguntar — qu*ro, ij. «ivi (ou ii), «aber — »cio. i», ivi (011 *cii), scitum, ite

»Itum, ère Sócrate» — Socrate», is (i — § 230) Pirro — Pyrihu», i veneno — venenum, í

Ai tubordinada» detem obedecer â “consecutio temporum”.

1 — Set o que les2 —· Sei o que leste.3 — Sabia eu o que estavas lendo.4 — Sabia o que leras (tinhas lido) W.5 — Sei o que hás de ler.6 — Sabia o que havias de ler.7 — Sócrates perguntava o que era o bem ou o mal ÍS>.8 — ■ O s cônsules romanos avisaram a Pirro que se precavesse contra o

veneno.

(4 ) Quanlo ao fnoxftni, veja a n. I do § 534.

(1) Do* exetnploi da lição »abe já o oluno que e»te ’*o que" »e Iraque por quiíí. A de­rnai*, iwo já foi vi»to no § 213, a. 2. e no ettudo da» “ interrogativai indireta»" teremoí do auuDto confirmação.

(2) Conhece em português a diferença entre pretérito perfeito, imper/eilo e maii-que- per/eilo> V . Ctamálica Melódica, § 417.

(3) Bem e moi »áo aí »ubitantivo» (f>onum, í ; moJum, t) . ~ Quanto ao ou, traduza-o poi vef.

Page 345: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

340 (S * 5 ) 1.1ÇAO 77 (Kx». 1%. 107) — CONSF.CU'HO TF.MPCmUM

E X E R C ÍC IO 107

Traduzir em purtuguèc

V O C A B U L Á R IO

aijo, i i , egi. actam . ere — fnzer Allobroges. am pl. — o» nlóhrogas a rb itro r, an — j « l ( t r (ap io , is, cep:· captum , ere tornnr coBVÕca, ate — convocr.r disciplina, ae — entin.vmefito egeris — V. ojoevoco. are — rHamar, mandar vit . £ v o ·

tere mefcalore) oJ re = mandar vir c» negociante« â tua presença,

idoneus, a, um — rapm fatigatio, onis ·— fsdiga fim o, are — fortificar incólo, it, &·, ullam, ?re — habitat institutum, i — principio locupleto, are *— enriquecer

■Bagnitôdn, ínii — e.xteni3omajorei, um pl — b> nnlepasiadotmeni, rnentii — mentetniierêar, írii, erítus ou ertai tara. cti

— ter piedademeltitôdo, tnit — grande número, mui·

lidâopeto. il, ivt (íi), ílum. fre — pedir

PtUre ul = pedir que ratio, onit — ratão repèrio. is. píri. perlam, ire — drxcobiic lanui, a. um tao (robusto, forte) Umbrtnut, i — Umbreno oitis, us — práticaator, êris. uim tam, ati («?■/. ãe corto)

— tervir-tr, ter, possuir

1 — R atio docet quid faciendum sit W.

2 — Allobroges ab Umbreno petebant ut misereretur sui

3 — Majorca nostri fatigatione corpora firmabant et bonis disciplinis men­te» locupletabant ut cis esset mens sana in corpore sano (*>.

(4) A subordinada do tahm Ita? o v . no tubj. porque a conjfculfO Umpõfum o exige, na tradição, portanto, o moda v a i depender d.M normas portuguesas, as qunit ora exigemo ibdic., ora tambem o tubj. — Rerorde Os parágrafos 299 e 501 (l— 64).

(5 ) Sui: Tanto em l.»i:m qutnto em português. o reflexivo terve paia o singular r para o plural: § (82 (L . 33). — Quanto â regência vernácula de ptd if, V . C.r. M ttódkc.§ 581, o. I.

(6 ) FcOgatione. . . fcora» (/iicipf/nii · ablativai de neto. Corpara. . . m en ta : Traduza peto un£ular — V. a n. 2 do exercício 71 (L . 51). Ul: p*ra. a (im <le.

Eii meni umú: Contêm c*sa cofisttu{ão t> que em latim te chama dativo dc pone ELm ve2 de habco (zz tenho) uta*se ril mihi, que ao pé dn leira teria cxcVc paro mi'm, ma»·

a) prefere o latim habco para indicar poste material: Aoteo fifcfoj,·

i ) prefere este in 4- ufr'ofiVi·. quando *e ItrtlJ tir i|uj1nldüet. virtudes /n Ccctafe lu/tuna pfudeniia tfa l;

c) lambem eue in com abtaiivo quitndo a significação é de conter; In llatia iunt pui· cJrerrimo« urbei — A Itália tem belimma» cidade» (ao pê da leiras Na llãlta existem.. . ) .

Page 346: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 78 (Exi. 108. 109) DISCURSO INDIRETO {§ 366) 341

Qtiid proximã, quid superiore nocte egeris, ubi fueris, quos convo­caveris, quid consilii ceperis, quem nosiruni ignorare arbitrari») Caesar. evocatis ad se mcrcatoiibus, neque quanta esset Britanniae magnitudo, neque q u e aut quantas nationes incolerent, neque quem usum belli haberent aut quibus institutis uterentur, neque qui essent ad navium multitudinem idonei poitus, reperire poterat

L I Ç A O 7 8

D ÍS C U R S O IN D IR E T O

366 — O discurso indireto, tambem chamado esi/7o rru/rVefo, oratio obli­qua f11. constiiui-se de urr.a oração proferida por alguém, oração que o autor cita fazendo-a depender dc vrrbos como dizer, responder, derlcrar. Se um orador afirma em um discurso: ” A força da consciência c grande” — e um jorna­lista depois escreve: ’‘O orador dísse que a força d a consciência c grande” ,o jornalista está empregando o discurso indireto ( “ que a força d a consciência e grande” ) porque são palavras d r outra pessoa e não dele.

Sc o jornalista tivesse redigido: O orador disse: " A força da consciência é grande", estaria usando o diicurjn direto (oratio rccla) , mas redigindo: "O orador disse que a força da consciência e grande" passa a empregar o discurso indirclo. a oratio obliqua, porque subordinou a oração mediante uma conjunção, que cm português geralmente < a integrante <?ue

NTo discurso direto latino o verbo que apresenta a citação geralmente é ínijunrn ou aio (antecedido de n/ = com o), que aparecem dentro d a oração cilada; no indireto existe um verbo principal, e este geralmente c <f;co. nego. c/amo, respondeo, aio etc., isto é, verbos que indicam declaração (verba dc* cfar<mrfj) ou o pensar, o sentir dc alguém (v e r ta scnífcndi)·

f?) Ojdrrti direta: Arbitrária quem nostfu:n fcnororc («>r.>çâo iníltiiliva) qtiid tgèfit pmiiciA (nocte), quid (rK?Ti*) noefe iwperiore. . . Qual de r.õ* juizes «Rtiornr o qui» ...> (bo pé d* leira: ferfeo* que quaJ dc náj íjfn-irrt o q<K · <*) — A* om<j*»r» «ut>o:diníidn* ertáo toda» ínlei d* v. principal: arhHf&tit.

Pnxima nocU: nbl. de temp« guando (A >ig!n nsbre o a final, a qual não i f f>£e obriga­toriamente, j í « ta ir.iiicando nhlnlivn; nocle protimo ei suptrioie: na noite pagada « n* p»lú.’tima. r.a noite de onlem e nn de anteontem).

Quen noiltiim: § 182, n. 3.Ubi fu ira : sum i a í concreto (<jíú/)-Quoi eonvoccviru: quos, interrogativo (= : qunit, que pettost).Qurif conjtfiir que deliberação (no pé d<\ tetra: qn* dr deliberação — § 213, n. b ).{8) Outra vez 0 verbo principal no iitn de todo o período: Cocinr.. . noa poleia',

repenre... (Pui o non porque o petíodo i negulivo).Evscotü atl se mercaíoribui: « tt. ab»olutn.Qüdntd.· § 215, 2.Verikque « ordem desta paisagem: ...n eq u e çu» porfuj e«en( iVoott oJ m u lti tu J iw m

navium.

(1) A palavra Intina orutio eila empregada com o sentido d« Jixcuiso.(2) Cr. Mtiódiea, § 581

Page 347: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

342 (§ 367) LIÇAO 78 (Ext. 10». !09) — DISCURSO INDIRETO*

Discurso DIRETO (o sujeito d a interferente é sempre posposto):

U TIM

Magna, ínquit Cicero, eil vú conscientia:.Magna, ut «it Cícero, eil vl» conscienti«.

PORTUGUÊS

’‘Grande" — disse Cícero — "é a força «Ia consviêncía".Disse Cícero: "Grande e a força da consciência".Como diste Cfcero, '‘grande c & força da consciência".

Discurso INDIRETO:

LATIM

Cicero ail enagnam c>k vira conicientíc.

PORTUGUÊS

Cicero di»»e que a íorçA da consciência é giande.

E m RESUMO: N o periodo indireto cxisle subordinação.

367 — Verbo da oratio obliqua — Vimos que o discurso indireto se constitui dc uma subordinada; « claro, pois. que a subordinada depende de um verbo; pois bem. este verbo pode ser de um destes tipos:

1 — Verba declarandi: verbos ou expressões que indicam declaração, como dizer, afirmar, raponder, demonstrar, provar etc.: p. exs.:

aífirmo = ; afirmar inçiuon* piodo ~ historiarcertio.em facio ~ avisar narro “ narrarconclamo = grilar nego = ne^ardeclaro declarar nuntio = anunciardico ” dizer promitto = pruineterdoceo — ensinac respondeo = responderedíco = proclama» scrilio = escrever

2 — Verba sentiendi: verbos que indicam conhecimento, como pensar, saber, conhecer, crer, observar, ouvir etc.; p. exs.:

sccipiu “ aprovar ir.cmini ü íecordar-seanimâdvetlo = advertir ncscio ~ ignorarAudio ~ percel>er obliviscor = esquecer-secogito = pensar. considerar opínor = imaginarcognosco conhecer pulo = julgar, imaginarcooperio ” reconhecer »ecosdor — !crobrar-t«credo = crer scio = saberduco = julgar senlio = estenderexutimo = imaginur spero z z pretenderignóro = ignorar suíplcor ss susprilnrmtellfgo entender vidço = : julgar, enlender

(3 ) C r. M elódica, § 561.

Page 348: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 78 (E « . 106. 109) DISCURSO INDlRF.fO ($ *68) 343

368 — Modo verbal da oratio obliqua — A) A s subordinadas d ^8 chamados verba declarandi e dos verba sentiendi constrocm-se com o Ju/cij0 ocwiflífVo e o vc'f>o «o infinitivo (conátuiçâo já do aluno cunhccida: Licão

P0RTUCLT5

Anovítio dine que ele nfio foria guerra aot éduoi.

IATIM

Ariovist»:» dixit ie /£ d u u bellum non illatarum.

Nola — Quando a principal der a entender ofJent, daejo, conselho, a obliquo leva e verbo para o subjuntivo. «em uf. «empte de .iroitlo com a ccnselulio /emperum:

O Rener«! disse aos to ld a d o i que tfAlajscm d e sua salvação (— disse que o» »otdaq^, tra la u e m .. . ) .

Dux dixil milites su* saluti consulerent.F.m lal ea»o, le a obliqua fur negalivo, o adverbio lerá ne (e neve se houvcr ainda ouj*,

obliqua negativa = r nem, c não ):Dux dixil mililes tu e saluti ne t&fnulcfcnf.C rsar milites cohcriatus esi ne ea, qu« accidissent, graviter ferrent aeve his »e!*»»

terrerentor — Ccmr exortou os soldados a que nâo levassem a mal o que tinha acontecido nem te ateraomussem.

O advérbio será «on quando a negarão se referir não a um» pslnvrn mas à id<i* expreisa pelo verbo principal dn oração, que se supúe seguida de uma adversativa, p *|q menos subenteadidn:

Haec faciebam ul non mihi icJ tsbi satisfacerem = Não faiia eil.is eoisas para sa tiifa^r a mtm. mas a ti.

Precor u l haec non re ipúas («et/ app rõ lies) — R ogo n ã o r e je i t a m estas coisa*, m a s . . .

Ulinam non haec tibi ted tnibi accidissent =; Oxalá não acontecessem eslai coisas s ti. m»» a mim.

B) Q uando a oblíqua tiver outra subordinada, o verbo desta subor­dinada vai para o jtjfc/unfivo e obcdcce à comecutio temporum:

Ariovisto disse que ele não faiia guerra aos éduos se eles pagassem Iri· buto anualmente = Ariovistus dixil se /E duis bellum non illaturum st im­pendium quotannis penderent.

Diz Aristoteles que no rio H ipanrs nascem certos inscios que vivem um dia ló = A pud Hypanim fluvium Aristoteles ait bestiolas quasdam nasci qua: unum diem vivant.

O comandante respondeu ter castigado os soldados por não terem obe­decido à ordem = D ux respondit militibus poenam dedisse quoniam tmperio non paruissent.

l.isco diz que alguns há cuja autoridade vale perante o povo — Liscus dicit esse nonnullos quorum Qucioritoi apud plebem valeat.

Usco diz que alguns há que privadamente podem mais do que os pió- prios magistrados = U scus dicit esse nonnullos qui privalim plus possint quem ipsi magistratus,

Page 349: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

344 (§ 368) U Ç A O 78 (Ex». 108. 109) — DISCURSO INDIRETO

Kolas: T.' — Há uma* tantas mutinnças obrigatómt, que logicamente ic juttifir am. quando trantformamos um· oração "recta** cm "obliqua":

R E C T A

Afirmou: *‘FÍz uto ho je ’ h o d t e

Afirmou: "’Farei » to amonhã" c t a i

Afirmou: “ Farei Uto agora" n u n e

Afirmou t "Farei ainda (até agora)"' a <f /i ü c

OBLI QUA

Afirmou que. . . naquele dia,! I lo d i e («o díe)

Afirmou q u e .. . no dia itguinlt.p o t t i r o d í e

Afirmou q u e .. . enlõo, t u m ((une)

Afirmou q u e .. . até êsse tempo, a d f d I c m p u s

2.* — í". evidente que ot pionomr» e adjetivo» da oração obliqua que te referem 80 tjje ilo doi verbos dízet, responder etc. devem ter reflexivo»:

Ariovi»to respondeu que ele tinha pairado o Reno nSô por tua p iõprii vontade, mai a oi rogos c pedido» dot gauleses = Arinviitu» retpondit s ti t Irantitte Rhenum non iua tponle >ed rogatum et arcettitum a Gnllit ( ick , e nâo rum ; su<r, e nSo e/u»).

C) Q uando a subordinada cotrcsponde a uma interrogativa indireta W. traz o verbo no subjuntivo e obcdece. pois. à consecutio:

Ele gritava (perguntava gritando) o que devia fazer = Ille clamitabat quid facêret.

Oulro exemplo:

iNTr.nnoOATiVA ntRtTA (con tém a m pergun ta de C ria r ) :’’Q uid tandem fe/eminí aut cur de vetlra talute despefatii ~ Que ttmeit, afinal, ou por que receait p e rd e r a vida?

! NTÍRROCATivA INDlRr.TA (u m escrito r n a r r a ) :

C arta r m ilitet a ilocu tu t e»t quid tandem vereren ln r aul eur de sua salute desperarent.

O mesmo exemplo, com outros tempos, para mostrar a concecutio /em·· p õ t u m :

I.VTT.RROCATjVA otRtTA — "'Q u id tandem v e ríli e if/j au t cu r de v o t r a taltiie dofierariilit?''

I ntf.RROCATTVa IHDiFETA — C ír j . ir m ilitet allocutu» e tj quid tandem veriti «jsetrt aut cu r iit tua talute d e tp e rav itten l.

Kot« — Q u a n d o a in terrogativa in d ire ta e re tó rica (pergunta retórica é a que n lô e»pera m p o itn , oy te ja , é a fe ita sim plesm ente p o i ên fA te). traz o verbo no infinitiva crtn tu je ito acu ta tiv o :

T rib u n i m ilitum d ix e ru n t: q u id eue lev iu i a u t lu rp iu t quam auctore hoste d e lummi» reb u t capé re co n siliu m ) = O » tribunos do» to ldado» (co ronéis) pergun taram o quo hftria tndii estouvado ou m ait vergonlio to d o que tomnr um * retoluçAo »obre coi»aa im porlantiubn«· p o r »ugeitso d o inim igo.

(4) V . C r. M etódica, § 642.

Page 350: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 78 (Ex«. 108. 109) — DISCURSO INDIRETO (§ 369) 34

D) O que acontece com as interrogativas indiretas acontece també com o imperativo indireto na oratio obliqua:

I m p fRATTVO DIRF.TO — MA!>ire veítrisf|ue nunhale" = ide-vos « eamunicuj aos vomo»

Eisa TRetma oração, colocada de acordo com o § 366, itto C. subordinad a verbos como dtxer, responder etc., obedece à consecutío:

ÍMPERATTVO INDIRETO — Cattar respondil abirent jimqtie nantiarent.

369 — Nos clássicos as exceções das regras que vimos nesta lição sã numeros'$$imas, mas todas elas, uma a uma. têm justificações lógicas, quand at não têm estritamente gramaticais. O fato é que o assunto é important e, no estudo de autores, teremos ocasião de verificar a verdade disso (§ 376§ 3 9 0 ).

E X E R C ÍC IO 108

Paisar para o «»tilo indireto

V O C A B U L Á R IO

cooiãlo. is. Si, altnm, ir» — cuidar. Ira- lar

perêo, i», ivt * li, itan, ire — perecer, perder-te

peri» — perf. de pefeo

propino, is, poiõi, potltUB, poaere — propor, oferecer

1 — Omnia perierunt, inquit Cíesar, consulite, milites. vestne saluti(T udo se perdeu, disse César; cuidai, soldados, de vossa sal­vação).

ESTILO INDIRETO: Casar dixít o m n ia . . .

2 — Fabricio dixit perfuga: “ Ego Pyrrhum veneno necabo sí prae­mium mihi proposueris’* ( O desertor disse a Fabricio: “ Enve­nenarei Pirro — m atarei Pirro com veneno — se me ofereceres

uma paga”) .

ESTILO INDIRETO: Fabricio perfuga dixit s e . . .

E X E R C ÍC IO 109

Passar pat« o estilo direto

V O C A B U L Á R IO

»rvmna, m — deiaitre. revê» (de f t t e r ·

« )«xini — V. eximo

axi no , is, imi, enptnm, imere — lirarEximere aliquid de aliqua re = tirar algo de alguma coita

labor, Crii — fadiga

Page 351: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

344 <§ 368) L IÇ A O 78 ( E » . 106. 109) — DISCURSO INDIRETO

Notat: I . ' — H i umas tantai mudanças obrigatória», que logicamente »e jutbficam, quando tran*formamo· urea oração “ recta" em "obliqua":

O B L I Q U AR E C T A

Afirmou: "Fut uto hoje”h o d i e

Afirmou: “Farei i**o amanhã"e r a í

Afirmou: "Farei Uso agora"n u n e

Afirmou: “ Farei ainda (até agora)a d h u c

Afirmou que__naquele dia.t i l o d i e (eo iite)

Afirmou q u e .. . no dia stguinle, p os l e r o ( f i e

Afirmou q u e .. . enloo.(u m (/une)

Afirmou q u e .. . olé êiie (empo. a d i d

2.' — £ evidente que o% pronome* e adjetivo* da oraçfio obliqua que ie referem ao »»jeito do» vrrbo· dtzt*. responder ele., devem ver reflexivo*;

Ariovisto retpondm que efe tinha paisado a Reno n ío por sua própria vontade, m»t ao* rogo* e pedido* do* gaule*«* = Ariovistus respondit se.se transisse Rhenum non sua iponte »ed logatum el arceultum a Gnllis ( « je , e nâo ru m ; ju<r, t não ejus).

C) Q uando a subordinada corresponde a uma interrogativa indireta traz o verbo no subjuntivo e obedece, pois, à comccuíío :

Ele gritava (perguntava grilando) o que devia fazer = Ille clamitabat quid facerct.

Outro exemplo:

I ntcrrocaTiva dihlta (contém um pergunta de C é ia r) :

“Q u id tandem veremini aut cur de veslra salute desperatis?" s s Q ue temei*, afinal, ou por que receai* perder a vida >

1 NTtRROCATTVA iNDtRf.TA (um e*critor n a r ra );

Ccesar milite* allocutu» est quid {andem vererentnr aut rut de tua saltile detperareot.

O mesmo exemplo, com outros tempos, para mostrar a conceculio tem·· põfum :

Intcrbocatcva i>IRETa — "Q utd tandem veriti estis aut cur de vestra ial».le Jetperavistii?"

InTfRROCATTVA INDIRETA — Csrsar milite· allocutu· *»J quid tandem veriti eiseat out euf de stia talule desperavissent.

Nota — Q uando a interrogativa indireta t retórica (pergunta retórica i a que olo » p e ta resposta, ou *rja, é a feita uinpleimenle por ên fa te ), tra t o verbo no infinitive com sujeito acutativo:

Tribuni militum dixerunt: quid esse levius aul turpius quam auctore hoste de lummi* rebu* capêre consilium? O* tribuno* doi soldado* (coronéis) perguntaram o our Ha via raan estouvado ou mai* vergonhoto do que tomar unu resolução »obre coi*a* imporlantiuims» por »uge»l£o do inimigo.

(4) V . C r. Mcfodcco. § 642.

Page 352: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 78 (Ex*. »00. 109) - DISCURSO INDIRETO (§ 369) 345

D) O que acontece com as interrogativas indiretas acontece também com o imperativo iodireto na oralio obliqua:

Impf.hativo DIRl.TO — "Ablle ve>tri»que nuntiate" = Ide-vo» e cemunicni *o* m m m .

F s u roeim* orAção, colocada de ocordo tom o § 366. »Io c, »ubotdmndn ■ verbo* como dizer, retpotidtr dc.· obedece à coruecufio.*

I m PCRATIVO INOIRETO — C»>sr re tpond it ab irrn l n o n iiireo L

369 — N os clássicos as exceções das regras que vimos nesta lição são numerosíssimas, mas todas elas, uma a uma, têm justificações lógicas, quando as não tem estritamente gramaticais. O fato é que o assunto é importante e. no estudo dc autores, teremos ocasião dc verificar a verdade disso ( § 3 7 6 , § 3 9 0 ).

E X E R C ÍC IO 108

P i t i v p ira o et tilo indireto

V O C A B U L Á R IO

coniõlo, t», St, oJtom, èr« — cuidar. Ira* peril — peif. d e pefêolar

perío, it, iv i e u, Itam, fre — perecer, propõno, ii , p o iü i, poillam , ponrrs —p^rder-te propor, oferecer

1 — Omnia perierunt, inquit Ctesar. consulite, milites, vestT« saluti(T u d o se perdeu, disse César; cuidai, soldados, de vossa sal­vação).

ESTILO INDIRETO: C asar dixil omnia. . .

2 —- Fabricio dixit perfüga: “ Ego Pyrrhum veneno necabo si prae­mium mihi proposueris“ (O desertor disse a Fabricio: “ Enve­nenarei Pirro — matarei Pirro com veneno — se me ofereceres uma p aga").

ESTILO INDIRETO: Fabricio perfuga dixit s c . . .

E X E R C ÍC IO 109

Pi i i u p tia o ettOo dSrcto

V O C A B U L Á R IO

■nunca, m — deiaslre, revei (</e guer- aximo, i«, erat, eraptan, im«r· — lirart.c) Eximere aliquid de aliqua re =

txemi — V . eximo tir«r algo de alguma co»alibor, Arii — fadigâ

Page 353: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

t — Antonius scripsit A ttico sc cum dc proscriptorum numero exemisse (Antônio escreveu a Ático que ele o excluíra do numero dos

prose ritos).

ESTiLO DIRETO: A n to n iu s scripsit A t t i c o : " F.go

2 — Jugurtha milites monet illuin diem aut omnes labores et victorias confirmaturum aut maximarum eerumnaruin initium fore (Jugurta advertiu aos soldados que aquele dia ou confirmaria todas as fa­digas e vitórias ou seria o início dc enoim*ssimos dcsaslres).

ESTILO DIRETO: Ju g u rth a m ilites m o n e t: “H ic d i e s . . . ”

ÍM> ($ m ) UÇAO 79 (E* 110) - UT 2= (UT NON tpu ttúo) ·* SUBJ. — C«*

L I Ç À O 79

UT (que) — UT NON (flue não) S U B J U N T IV O

370 — F.mprcga se ut = que, c ut non — que não, com o subjuntivo, antes de subordinadas que indicam acontecimento, conseqüência W :

Eu ut =: dâ-te .o caio de que. acontece qu·Fit ut = tucede queConlinfit ul = Acantere queSeqoltur at = r Jfgur-K queM01 «>t ot c ccrttume queLtx e il ut = r iri que Altera r«» eit ul s a oiilra coiía ê que

E xf.M P I.O .s: E it u/ viro vir latius occàpct — (Acontccc que. dá-se o caso de que) £ jx>ssive! que uin homem posíua mnis do que outro — hièit non potest ul quis Romae iíi = N ão pode acontecer (é impossível) que alguém sc en­contre em Rom a — Mihi configfí 1 it patrem mçum viderem — Aconteccu-me que tive a felicidade de ver meu pai — Si htec enuntiatio vera non est sequifur mí falsa sit = Sc esta proposição não é verdadeira, segue-se que c falsa — A/os est hominum ut nolint cumdem pluribus rebus excellêre = £ costume dos homens não quererem que um mesmo homem seja superior em muilas coisas.

UT (p ara <juc) — NE (para que ndo) SUBJUNTIVO

371 — E su s conjunções podem ' 2> aparecer:

1 — A nlcs de subordinadas que indicam desejo de que uma coisa acon­teça ou não:

Mihi suades ut scribam = Aconselhas-me a escrever.I e oro ut domurn rcdêas = Rogo-le que voltes para casa.

(1) Não esqueça; Sempre que na subordinada entra 0 »ubjuntivo. a cofuteulio tempírum deve ter obedecida.

(2 ) N utr lirm: át veict te elide o vt: Siiir viVa/n (Dcixs-me viver)

Page 354: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 79 (E«. 110) — UT = que (LT NON r s que nJ») - f SU8J. — C « o r (§ 371) 347

Tibi impero u/ librum legas = Ordeno-te que leias o livro Cufa nc quid ei JfiJt/ = P iocura que nada lhe falte.

Notai: I.* — J i que o tentido da aubordinada é de desejo de que uma coita aconteça ou nâo. o verbo da principal geralmente é deicjar, cxorlQf, persuadir, aconiclhar. cuidar, procurar, pedir etc.

2.* — Quando lait verbo» tém dua» tuboidmada· negativa·, a I,· *e contlrôi com ne, a 2·' cocn neve ou neu (V . § 368, A , nota): Suadeo lib» ne nde«· nefce ludai = Acontelho-le a oSo rir«» nem brincarei.

3.* — Pode acontecer que um meunu vecbo traga a tubordinnda com at e lui/unlivo r.um exemplo, e venha noutro exemplo com «u/erro acuialivo e ín/íntlivo; iwo acontece porque: com «I (ou ne) a *ubo»dini»da indica detejo, com tujeito «ciuntivo e infúiilivo indica mera declaração:

perauadere alicui ul faciat = pexuadJr alguém a fazer ( = detejar)persuadere a iíquem facêre = p e n u a d i r q u e alguém fo ça ( = convencer que í ou n ão é.

sem en ce rrar d e te jo ) .

4 . ' — Im kjrTANTl : Como etn portuguei a conttrução da w bordinada depende iQuitat vezei da regcncia do verbo. Regência verbal é a tw nto gramatical que «m nenhum jd-.oma te fixa em teg ra t; contuite tctnpre um bom dicionário. O aluno deve t tr presente «(a r»te cm toda esta ííçüo (§ 298, 4; § 162, n. 4).

2 — Verba túneodi (verbos que significam temor, falta de segurança): íimío. mcfüo, vcrcor, paveo, horteo.

Dá-se com tais verbos construção muito curiosa e delicada:

Suponhamos a oraçâò ut pater veniat; expressa ela um desejo, o meu desejo de que meu pai venha; quero portanto isso, quero que ele venha (= r oxalá venha!).

Se eu disser, agora, íimêo, estarei afirmando não ter certeza d a vinda, ou seja, c j í o u com receio de que não venha:

u I p a t e r v e n i a t : T i m e o

é o meu detejo: que venha : Não tenho certera — Receio que oão venha.

Suponhamos a oração ae pater venial = . que meu pai não venha: esse é o meu desejo (oxalá não venha). Se eu disser agora íirneo, estarei afir­mando: não tenho certeza, estou inseguro dc que realmente não venha, ou teju, estou com receio de qoe venha:

n e p a t e r v e n i a t ; f i m e o

c o aeu dex ju : que não venlia : Não lenho cerleia — Receio que venha.

(3) Impêro conitiói-te lambem com o infinitivo, mai « a tuboxdin&da for negativa não k diz nem '»nperare ul non nem imperart n r; empiega-ie o verbo vefo. De igual maoeira. "duer < uc nâo” k Itaduz por neçart.

(4) N e quid: V . § 2lft. n. e ( L 47).(5) Cromático Melódica, § 305.

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34ft (§ 372) IJÇAO 79 (Es. 110) - LT s r g·* (1 7 NON — ç u t náa) +· SUBJ. — Cewr

f ne (ou ul non) r r que Em RESUMO: com oi t< rba limcndi ·!

I ul z r que não

Time«» ai venial “ receio que nâo venha Timeo ne veniat ~ rrceio qoe venha

Kot·*: 1.* — Q uando o verbo principal c negativo {nâo reic>o. nâo temo), t conjunçãoi sempre ne «on em vez de uf:

iVort limêo ne non venial = Não receio que nâo venha (Tenho certeza de que vero).

2-* — Quando vêm com infinitivo, os Vetbc tlm rn d i significam hesilar, nào ouior.' Veff)T diccre — Nüo ou 10 dizer.

3.· — A mewna cor.*1r\ição do» rerfra li‘r irm /i ie dá com locuçõe» em que enltam lutalon- l-voj como fímer, mttu), ptficúlum, pavor: Peticüium t j f ne iüe te Ytrbii ofrrüoi r l l i o perigo de r le t t confundir com palavra*.

372 — ORAÇÕES FINAIS — Ut c ne sâo ainda as conjunções que ini­ciam as subordinadas finais ^ : exigem, em u l caso. sempre o subjuntivo:

E do ní vivam — Como para viver (para que viva).NTon vivo u/ edam — N ão vivo para comcr.Id facio ne vobis taedium afjcfani — Assim proccdo para nâo vos des-

goslar.

Np I í i : I.» — A » f iiu ii podem »er liç?«.1** ainda por:

pronome relativo:

M ifil mihi qui* me monètct ” Enviou-me alguém para m« nvr**r.F.ripíunt atiii qun/i alií» lor(:antvf = Tir.*m d* algun* para dar a mitro».Cenlum et ten io ritm legit quorum cormIío orania e fere i — Escolheu cesr entre o» mah

velho», para lurto fazer com o conselho dc!e».

gerandivo. quando dependente» de dar«, IraJZrt. proponere, curare, relinquere, pcrnrittir«, concedèrt etc.:

Concedêre agrum vas'a«ic/un = r Dnr penrmião para devattar o campo.Proponíre atfquid tWfo.nfum Tomar alguma coisa para imitar (por modelo).

aJvértio relativo (ubí r ul i!n; ande — ut inde: qao — ut eo). notanJo-»e que de preferência ie emprega fluo em fra<ei de valor corr^arMivosAfcer uratur qut> uberiore* /riicídl feral = Culltva-*e © campo pata que produza fruto*

mni» abundante».

. . .q v o id fiai fociUui =s . . .p a r a que is»o »e f.iça mail faiiírrrnle.O tia rr qua rrieliui laborei ~ D csram a para trabalharei melhor,

participio pre»ente: paeem pcUitla — para ped ir a paz.

2* — Muita» veie* o trf é exigido por palavra ou cxprettâo demonjtratlva. como Hê·» tdcirco ( ~ por esfe mo(rVo). ea mente, eo coo;;lio (:ss com ejíe ínfuilo):

Lejum idcirco teivi nimui uf hlèri e»»e ponímu* = Somoi escravo* da» le» por iilo. para <jue poifnrnus ter livre».

(6) V . Ctarmitica \felCiti<a. § W7 — § W ). 7

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UÇAO 79 (Ex. 110) — UT r r q«e <17 NON =: que nóe) + SUBJ. — Ccsor ($ 572) 349

3.' — As oraçõet (iii.-.ii podrrn tambcm cotilruir-se cora ad ou ob e o jerúodlo ou irrnodivo acusativo:

Cooveneraot ad ludendum = Reuniram-s« para jocar.

Proponere aliquem od imituaJum — Tomar alguém por modelo.

Anníbal existimabat consulem, r*!» suo» tutandos, ad arma ventorum — Afl-bal prnsav» que o consul, parn deffinder os leus, lena travado combate.

Cicero vire» omnes contulit ad librrtntcm defendendam = Cicero envidou todos os etforços para defender a liberdade

A d pacem ^cknJoni = Para pedir r |>ai.

4.* — Pode ainda * oração finxi constrvir-sc rom o ablativo dos substantivo» tanta ( = por motivo), gratia ( = a titulo) e o gerundio genitivo:

Convenerunt ludendi catnS 1| ~ Reumrara-se para jogar

Convenerunt ludendi gietíâ I

5.* — Também o participio futoro at«*» traduz oraçõe* (ina»: Perseu» Pellam rediit, bellum ex integro lentaturus ZZ Perseu voltou a Peln parn tenlnr de nova a »ortr das arruis.

6.* — Quando dependente de verbos de movimento, indica ainda fitn o »opino: /£ d ;i ligatos ad Cssarem miflunf rogatam auxilium = Os éduos mandam embaixadores a César para pedir aux.lio.

7.* — A lc o tempo de A uru jIo (C ícero, pois. e*tá incluido), em ve? d« ne pode aparecer ut r e . Q uam plurimi» de lebu» ad me velim scribas, trf proni:» ne quid ignorem : = Q ue i ia que me ciCrevetie» sobre o maior nOtncro de coisas possível. para que eu nno ignote a!go totalmente.

8·' — tJcra riJo dizef Itad^z-»e. conforme o tefttido. por:

ne ditám, para indicar que »e podeiia dizer mais: Vehemr.Hcr errasti, ne dicam lur* pltcr — Erraste grandemente (gravemente). para não dix.er vergonhosamente.

ul non dicam significa para nSo diter, pata calat ( = ul omifiom, ut praeteream):

Africani innocentia, ut alia non dicam, maxiina laude digna est = A inocincia do Africano, para não dizer outras (o iu t, e digna do maior louvor.

9.* — Q uandn bá duas finaij negativas, emprega-v? na »rRunda neVe (ou neu ):

Prssidium in vestibulo relictum est ne quis adire curiam neve inde egre>li potiet = Foi deixoda uma guarnição no vettibulo. para que ninguém pudessr entrar no lenado nem «tal tair-

10.* — Noo qoo (não para que) aparece frequentemente substituido por noo qaod (náo porque) por encerrar maii sentido causal do que final: A d te littêro» dedi, non qvod haberem tnsgoopêre quod scriberem, sed ut loqucier tecum absens s=r Escrevi-te cartas, nno porque bvcsx muito que escrever, mas para falar contigo, ausente.

II* — Notem-se estas expressões: ul ria dicam = por assim dizer; ne mulla dicam S i para ser breve; ut xtrius d iram ;= ou melhor, para ser mais exato.

12.* — Observe-ie finalmente que a conjunção ut apnrece às vexes com um » iinal uti.

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330 {§ 372) UÇAO 79 (E*. 110) — UT = que (LT NON = que nJo) + SUBj. — Cisas

E X F .R C ÍC IO 110

Tradour em portufüís

V O C A B U L Á R IO

abieos, eatis — sunenle Hjaynofwre (adv.) — muito■dia, ii, ír i (Ti), ítun , Ire — eotrar obrão, is, i, útsin, tr« — cobrireoria, m — senado periculum eit Há o perigo de (5 371. e p íd io r, êrò, cum iam, «<ü — u í t 2, n. 3)ifodro, are — igaorar presidiam, ü — guarnição. força armadiinde (aJv.) — daí prorsa» (a^v.) — de todo, tolalmenleUai, laudis — louvor rcB&qoo, íi, íqai, ictum, inquerc — drissrlitteras dare — escrever. enviar carta Ttlim — § 321loqnor, íris, locülnt ism, l«qai — falar vrstibelau. i — entrada

1 — Periculum est nc ille te verbis obruat (§ 371 , 2, d . 3 ) W.

2 — Q uam plurimi» de rebus ad me velim scribas, ut prorsus ne quidignorem ( § 3 7 2 . n. 7 ) í2>.

3 — Africani innocentia, ut a lía non dicam, maxima laude digna est(§ 372 , n. 8 ) m .

4 — Praesidium in vestibulo relictum est ne quis adire curiam neve indeegredi possct (§ 372 , n. 9 ) .

5 — A d tc litteras dedi non quod haberem magnopere quod scriberemsed ut loquerer tecum absens (§ 372 , n. 1 0 ).

A u t o r e »

U roa vez adiantado na sintaxe, passará o aluno a ver de agora em diante excertos, acompanhados de remissões a pontos já estudados, dc notas sobre assuntos novos e da ordem direta e respectiva tradução.

Deve proceder com muita inteligência, procurando tirar o máximo pro· veito dos texios, ora justificando a ordem direta, ora recordando as lições, ora consultando o dicionário — tudo sempre com muita calma, atenção e método, esforçando-se ao máximo para compreender o porquê de tudo. linha por linha, palavra por palavra, para depois fazer com as próprias forças o restante do capítulo apresentado, segundo logo adiante esclarecerei.

D e início veremos César, para depois vermos Cicero e Fcdro. Passa* remos a estudar o que existe de fundamental em métrica, para continuarmos com Virgílio, Horácio c Ovídio.

(1 ) Ver bis.' abi. de meio = com palavras, de palavras.(2 ) De rebut quam píurfmii : V . § 166, b (Sobre coisas o mais possível numerosas, tobie

o maior número dc coisas pouivei). — O <Íc Irnduz-je por sob/e, porque o complemento < de argumento: Dc amicifío sobre a amizade. — .Ve qurd: § 213, o. c. — Quanto ao subjuntivo ve/úrt, veja a no (a do § 279. ,

(3 ) Africoni: adj. substantivado = do Africano. — L úuJ c do ablativo, porque « adjetivo tlignut, a , irm exige o complemento nominal nesse cajo.

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LIÇAO 79 (Ex. I I I ) — UT = que (ITT NON = que não) + SUBJ, — C t« r (§ >72) 351

C aio JÚUO CÉSAR — Célèbre general romano, nascido em Roma em 101 antes de Cristo; estudou eloqüência e, militando na política, fez-se pretor por ocasião d a conspiração de Catilina. Enviado à Espanha em 60 , logrou algumas conquistai c. de volta cm 59. foi feito cônsul. Com Pompeu c Crasso formou um triunvirato de poderes absolutos. Fez-se governador da G ália por cinco anos, após os quais conseguiu prorrogar-se no governo por mais cinco anos; nesses dez anos conquistou toda a G ália e chegou ate a Inglaterra. Suas vitórias provocaram tais ciúmes em Pompeu que este o depôs do governo; César volta para guerreá-lo e obriga-o a fugir para o Egito, onde este morre dias antes da chegada de César. V ai em viagem de conquista ao Oiicnte Médio (A i escreveu suas palavras celebres: ' ‘V eni, vidi, vici” ) , volta à África, daí à Espanha e retoma triunfante n Roma. onde sc declarou ditador por dez anos. poder que exerceu com serenidade, generosidade e muita atividade tanto material quanto artiatica. V il ima de uma conspiração, foi morto no próprio Senado, estando entre os assassinos Bruto, a quem havia cumulado dc benefícios.

Sempre grande orador, César foi lambem grande historiador; seus “ C o­mentários sobre a guerra gaulesa” constituem modelo de gênero histórico c de perfeição gramatical. O nome “César'* tornou-se depois título dc todos os onze imperadores romanos que o sucederam.

A LG U N S C A PÍTU LO S DOS

“ C O M M E N T A R II D E B E L L O G A L L IC O "

d e C aio J ú l io C ésar

I — G allia est omnis divisa in partes tres, quarum unam 1 incõlunt Belga:, aliam Aquitani, tertiam, qui ipsorum linguà 2 Cclttt, nostra3 G alli appellantur. H i omnes lingua4, institutis, legibus inter se differunt. G allos ab 5 Aquitanis

Gallia omni» A Gália Iodaeil divisa in lies parte·, está dividida em Itèt parles,quarum das qua»Belgae incõlunl unam, oi beJgat habitam um«,aliam Aquitani, outia o» aquitanot,tertiam qui o terceira aqueles queJiugua ipsoruoi Da lingua deles própriosappellantur Celtae, são chamados cellas,nostra Galli. na noua gaule»«.H i omne» Todos cietdifferunt inler m difeiem entre silingua, institutis, legibus. na língua, nas instituições, nat leis

1 ~ Cum Junção pronominal, uniu. «, um ( «raduttvel por Um: das quaij (partes) o t belgas hamtam uma, ot açuiUnos outra.

2 — Na língua deies próprio) (V. { 2C8). Lfaçua é abUtivO de instrumento ou meio.3 — Em (unção pronominal: na nom (Hngua).* — tftiMuíi), lígibut; ablativoi dr limitação (L. 1C2, J 530} exigido· por J>HÍ/uat:

Tooot «»te» d:(erem cnlre ti no dialelo, nas iruiituiçócs, nai leu.5 — Ab ante* de vagai, a aute* de coatoante.

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3 5 2 ( § 3 7 2 ) LIÇÃO 79 (E a . I l l ) L T ä que (U T NON — que nõo ) -j- S U ß J. — C ew r

Garumna flumen, a * Belgis M atrona et Sequana d iv id it6. Horum omniam fortissimi sunt B e lg » 7. propterea q u o d 8 a ® cultu atque humanitate provinc» M longissime 10 absunt, minimequc 11 ad eos mercatores saepe commeant, atque ea, · qu« ad effeminandos animos pertinent ,2. important: proximique sunt Germani*15, ijui trans Rhenum incolunt, quibuscum continentcr bellum gerunt: qua de causa M ·.· Helvetii quoque reliquos Gallos virtute pracccdunt , i . quod 16 fere quotidianis prcciiis cum Germanis contendunt quum aut suis finibus eos prohibent, aut ipsi’ * in eorum finibus bellum gerunt.

Flumen Garumna O rio CoronaHividit Gallos ab Aquilonis, separa o» gaulcse» dos aquilae«.Matrona ei Sequ£na o Manie e o Senaa Relgis. ( oj separam) doi belgai·Horum omnium Dote» todotBelgae sunt forri»»imi. o« belga» tão o» moi» forlc»,propterea quod porqueabsunt lohgi»»ime eil$o muito longea cultu atque humaoitate da civilizarão e da educaçSopiovinriir. da provincia.et minime »xpe e rarittimamenlead eos commeant a eles v ã o

mercator«. - o* mercodore*.atque important ea e muito pouco importam (recebem) couaiquae perlinent que tervemad effeminando» animos; para enfraquecer o espírito;ei tunl proximi e estão mu ito próximo»Germani». do» germano».qui incolunt trans Rhenum, que habitam para Ii do Reno.quibuseum gerunt bellum com os q ia » fatem guerracontinenter, continuamente.De qua rausa Por ene motivoquoque Helvetii lambem Oi helvê<»01prrcedunt virtute sobrepujam em valorreliquo» Gallo», o» reMantes gauleses.quod contendunt porque lutamcum Germanis com os geimano»pnxliit iere quotidianis. em combate» quate diários.quum aul prohibent eos quando ou o$ repelema jis finibus, de mas fronteiras.aut ipsi gerunt bellum ou ele» próprio» fazem guerrain finibus eorum. no território daquele«.

. , ® Humrn Garumna dividit Gallos ab Aquitani». (fJunitn) Matr£n* cl Sequana (dividit) · Belg».7 — Sempre que poiitvrl, a »ujthc em primeiro liiRir, Fertiirimi: traduza pclo lupeiUlhe

»naliUco (} 165).8 — P r o p l r r f a q uaá ; po rque.9 —· Preposição exibida por a&rvni: m m muito longe da «TvitixaçSo e da educação da pjovlod*

( rú u ic i] .10 — J 155. _11 — Minimcquc »*pe =» et minimr **pe; e rarftM M .ii veres.•2 — Atque (minime) important ea qi>* pertinent ad cllrminando« animo*. E muito pou»

imporcam que teivrm _ para enfiaqucccr o cspiiito. £ r i vet de "ad cMeminanduna animo*",o Ulita emprcK» “ad eliciuinando· animo»*', (rantíoitmndo o gerundio em gerundiva, que entio concorda cora o substantivo.

A n im a t no plura), porque 6 do latiin diiei "machucaram a» cabcçAí", "ele» tíro o» co:açta dilacerado*” {t»o p!urui a coit», quando o d a individuo tem a lua) — V. exercício 71, 2.

13 — Se em Utitn m «omtiiV» “e»t*r próximo a alguém", em português ■ roíiMrução i “esur p>6xutio at alçuétn".

H *“ O* tavitt *— por eua m tõo: O i t ex ije ablativo.•5 — exige acutativo de pestoa (C jí/oj) e ablat. de coiíâ (tirlu(c): prxce&rc aHq-iea

aliqua re = »ob'epuj4f algolm rm .ilgum» coi»a.16 — Conjunção s porque, pftú qut

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UÇAO SO (E*. 1t2) — CONSECUTIVAS - C isar (§ 373) *53

E X E R C ÍC IO 111

Deve dar o aluno:

a) a ordem direta do trecho abaixo, pondo ao lado a tradução, tal qual foi feito, em duas colunas, no que acabamos dc ver;

b) as respostas das perguntas aqui formuladas.

Eorum una pars, quam Gallos obtinere dictum «st ,7t initium capit a 18 flumme Rhodano; continetur G arum nã flumine '5, Oceano, finibus Belgarum; attingit etiam ab Sequanis ct Helvetiis 20 flumen R henum 21; vergit ad septen­triones. Belgce ab extremis Gallio: finibus oriuntur; pertinent ad inferiorem par­tem fluminis Rheni; spcctant ín septentriones et orientem solem. A quitania a Garumna ilumine ad Pyrcn&os montes et eam pariem Oceani, quae est a d K Hispaniam, pertinet; spectat inter occasum solis et septentriones23.

P e r g a n t a s

(a ) Procurou e decorou os tempos primitivos de todos os verbos en­contrados neste 1.9 capítulo de César? D c entâo os de incõlo, oblinco, pro­hibeo, g<ro e orior (tempos primitivos é coisa que sc pede em todo o exame; recorde as lições 56 e 66).

(fc) Que preposições conhece que regem acusativo?

L I Ç Â O 80

C O N S E C U T IV A S

373 — A nossa conjunção consecutiva que W traduz-se cm latim por u t ; o verbo vai para o subjuntivo:

PORTUGUÊS — Quem é tâo louco que se magoe (para magoar-se) voluntariamente?

LATIM — Q u» est la m dem ens ut sua vo/uniaie m xrea t?

I? — Quint ditium t i t Gaf/ei o b h n tr t s= a qual (oi dl (o que o» gaulci«* hahtlam . GeStoi £ ruj. •cm. do iiiíimlivO.

t6 — d t t d t o . isto í . nu.19 — P.ne e <u abtalivOt iíju íiw m conttilurrn o dc rCntmctur.- J 91.20 — Ab Stquanii i l H e lf th u = do Udo dot téquano» e dos )te!\4cioi.21 — Plvmen R fititum : obj. dir- d«* attingit; o tu j. é pau.22 — E iit oJ = citar lunto <fe.J J — Olha m ire a pôr do *>l t o iWfCf { = íica ao r.orvcitc).

(1) Cromática M etódico. § 586.

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3W (§ 574) UÇAO 80 (Ex. 112) - CONSECUTIVAS — C «ur

374 — Como em português, também em latim a subordinada consecutivt c exigida por aigum advcrbio, adjetivo, locução ou pelo próprio sentido da oração principal :

adeo — Unto. dc lal modo tantum — lantoejutmõdj — tal. de lal modo is — talita — a ttim , deste modo is te — laltíc — Attim, dette modo lalit — lalIam — Ião Uniu» — tãu grandetantopere — unto. de loi modo lot — laalot

E x e m p l o s : Tam (onus est Deus at amet /jom in« = Deus é tão bom que ama os homens.

Fuit disertus u t nemo ci par esset etoquenfra =s Com tal facilidade se expressava que ninçuem a ele se igualava na eloqüência.

h a vixi ut non frustra me rta/um existïmom = r D e ta! modo vtvi que nâo julgo t«nh» nascido inutilmente.

C/iofrrÛM VfVcfcd/ lautius quam ut vu/gi miMi/iam possc/ effugere = Cabrias vivia s’intuosamente demais para que pudesse evitar a inveja do vulgo.

/fuguiíus nunquam filios suos populo commendavit ut non adjecerit: '‘Si merebuntur” ~ Augusto nunc a recomendou seus filhos ao povo sem que (que não) acrescentasse: “ Se eles o merecerem’'.

N otat: I.* — li. quando anleíídente de at. traduz-ie por (ó/. <it lal naluteza: F.jus virfai ea ei< at nulíã re frangi pouil — A coragem dele ê tal Que por nadit pode »er abatida — La esse dtbet Uberatilat a t ncmíni no<êo< r r A liberalidade deve »er lal (de lal nalureza) que aào prejudique a ninguém — ,\on i» ei ut le pudor a turpitudine revocaocfit zz: Não ét Ul (uão éi houiein) que o pudor te lenha feito a fa tta r dc uma «çSo ve/gonho&a.

2.* — O at non com significação de sen: que (V . »upra o último exemplo do § : ot coo adjecerit) aparece também nas concettivat: V . § 393, O. 2.

3 .' — Quando a principal é negativa, uf non pode ter tubttituido por quia: Nunquam domum misi unam epistolam quin e»eí ad U allito r s Nunca enviei uma »6 caria a cata tem que houvene outra para li.

4.* — Taolum nbctt i exprett&o impcuoûl que ugnifica muilo falla, tante folia, eitâ tao longe de: Tantum abett ut probem ienkntiûni tuam, ctium impugnandam censeo = Muilo longe etlâ dr eu aprovar lua opinião; julgo até que deve »et unpugnada.

A tradução poderi ter ’’Muilo longe eifou”. pestoal, mat a eomlrviçâo latina é impeuual.À» vezet lantum abesl vern sepuido de duat tubordinadat com ul : uma ein virtude do

pióprio verbo outra ein viitude do tdnfum.’ Tantum okot at me dniel ut vix aspidat =1 âo longe está de que tne ame que apenat me olha (ou: Tanto falla para que me ame uue — ) — Tantum û{>mI ut h<tc faciam al moríem prafèram = Ettou tâo longe de fo/er Îjk) que pjefiro n morte-

Km lugar de M u n i obesl ut (ião longe etlà de) o latim uta também a exprettôo tinonîma adeo non (de lal mudo nSo): Adéo non me atnal uJ vix djpicîdl — De u l modo nâo gotla de niim que apeua» me olha.

5.* — Um<i v e i que o verbo da conteculiva vaî para o tubjunlivo. deve obedecer i consecutio (empirum; Uote-ic porém que tal obediência te dà nsi conteculivat somente quandoo lato expretto ua tubordinnda é contemporâneo ao expretto na principal; fora diuo. o tenlido obriga a que oulio tempo te empregue, t'.xemplo detta exceção já ficou atrât: Ita' vixi ul non fruttra me natum exïsûmem — De lal otudo ^ivi que não julgo tenha nateid^ inutilmente.

Page 362: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 80 (Ex. 112) — CONSECUTIVAS — C « u r (§ 374) 355

P o r ou tras p a la v ra s : N m consecutivas, pu iticam cnte é só o ao<3a ( = su b jun tivo ) que requer otcoçüo·; quanto a o letnpo, e o mesmo que em porhigucs.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Que palavras lalinat podem exígír o ui consecutivo)2 — O o l consecjlivo em que m odo ex:çe o v e rb o )3 — Copie o exem plo em que o u i ronseculivo e o non t io trad u 2 Íve)s p o r ie m que.4 Por que no exemplo da nela 4 do § 374 nào est& '"Tantum ol:um "?5 — Q u e outra expressão la lina p ode vir citi lugar de (úfítum a b a i ul? D ê-m e o exem plo

e a líad-içáo .6 —■ Procurou no d ic ionário Iodai as p a lav ras dos exem plos da lição até ago ra desco n h ecid as)

Snbería, te eu pedisse, d ec lin a r o» nom ei e con jugar ©i verbo*) — N o trecho de C esar que vem a seçuir n ã o deixe d e v c riíic a r e e stu d a r o* tem pos prim itivo* d e todo O ve rso que encon lrar.

C/ESAR (De Beilo Gallico)

Liber primus — Caput secundum

I! — A pud Helvetios longe nobilissimus24 et ditissimus fuit Orgclorix. Is M . Messala ct M . Pisone Coss.. 23 regni cupiditate 26 inductus, conjurationem nobilitatis 27 fecil et civitati persuasit, 29 ut dc finibus suis cum omnibus copiis 29

Apud i UlvctiotOrgelorix futi longenobilifsimus et ditissimus.Is consulibus M. Messalael M. Pisoneinductus cupiditate regnifecit conjurationemnobilitatis,et persunsil civilati,ul exirentde tuis finibuscum comibus copiic(dixit) este perfacilepoliri - imperioloilus Galliae.qjum praestarent omnibusvirtule.Persuasit eis id hoc facitiut quod

Entre 04 helvécios Orgelóiige foi sem comparaçãoo mais nobre e o mais rico. túste. sendo cônsules Marco Mess/il» e Maxco Pisáo.induzido peln ambição do reioadofe2 uma conjuraçãoda nobreza,e persuadiu ao povoque saíssemde suas fronteirascom (odot os (seus) haveres:(disse) ser muito fácil apoderarem·!-* dn governo de toda a Cátia, vis lo «jue sobrepujavam a todos em valor militar·Persuadiu-lhe* issotanto mau facilmenle quanto (uioe ve/

que)

24 — 1 166.25 — Ablilivo abioliilo: lew M oteo A infâto rl M ate# P uõnt cpniutibui ~ seodo eAaiules {no

cawuUdo de) M arco Mest.tla e M atco Pisiu — V. { 28'J| o. 4-26 — Agrute da paotva; rtgni: genil. (te (ufiiditJtf.27 — Genitivo subjetivo (V . Cram. M *tidieo, f 6 /7} : le> com Que a nubrex» te conjurasse.2S — f t r iu t i i t c itito ti u t — persuadiu ao povo q u e .. . — Vrhi ísidica cidade, no conjunto

a u ttru l; eioilái indica Cidade quanio á pcpuiaçAO » - V. f 50

Page 363: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

m <§ 574) I.IÇAO 80 (Ex. 112) — CONSECUTIVAS — C ita r

exirent: 30 perfacile esse, 31 quum virtute omnibus praestarent, lotius G alli« im­perio potiri. IU hoc facilius cis persuasit, quod 32 undique loci natura 33 Helvetii continentur: una ex parte 54 flumine Rheno, latissimo atque altissimo, qui agrum Helvetium 35 a Germanis d ividit; altera ex parte monte Jura altissimo. qui est inter Sequanos c t Helvetios; tftrtia lacu (.«manno et flumine Rhodano, qui pro­vinciam nostram ab Helvetiis dividit.

H e lv e tii continentur u n d ique na tu ra loci: ex unit pArte (lum ine R heiro, la lis iim o atque alliuSmo, q u i d iv id it a G erm ani»Agrum H elv e tiu m ; ex Altera parte , n k m im o m onte Ju ra , qui e»tin te r S rquX not e l H elvetio»; lerlia (p .ir t* ) . lacu L em anno H flum ine R h o d ir.o . q u i d iv id it n o itiam p rov in r;a ra »b H elvetii·.

os helvécios sáo ro n tid o td c todcn o« lad o tpcU na tu reza d o lu g ar:d e nm» partepeto rio Reno.rnuito U rgo e p ro fu n d o ,que »epara do« germano»o cam po ( o te rritó rio ) h e tv fr io ;d e ou tra pa rte ,pelo s ltiíiim o niont* Ju ra .que n t jen tre o i »rquano* e o« helvécio»; d a terceira (p a rte ) pc!o lago L em ano c pe lo rio R ó dano , que d iv ide a nosta provincia do» helvécio».

E X E R C ÍC IO 112

T rad u z ir em p o rtag e i»

(P fo c e d r r corno no exercício I I I )

H is rebus 36 fiebat, ut et 37 minus late vagarentur et 37 minus facile fini­timis bellum inferre possent: qua ex parte homines belland i38 cupidi, magno dolore afficiebantur. P ro multitudine autem 39 hominum, et pro gloria belli atque fortitudinis, 40 angustos s e 41 fines habere arbitrabantur, q u i42 in longitudinem millia passuum C C X L , in latitudinem C L X X X patebant.

3U — F.iUtnl {de **ro) no plural, por *ilep»c (Gratn. Af t i id . t» , ( 769, 2) = . . .q u e urioem da tua» íronteiia».

31 — O» doii pomo» etlão aqui para indktar 4 u tt , rfi:tndo. Dizendo que t n tnui(o (Icil derarem-»« (ele») do governo de toda a fíi tia .

3 2 — P t r s u d t i l t ú irf Aoc j a e d i m q v o d = p c n u a d iu - lh e t m o U n to {<i»r) mai» U film en le (J 155) q u a n ta ( ç v d r f} . . . N o « -K , porem , que a o ração i a s tc i cau ta! que com parativa ; o A « e» li itiunciiru lò O quod t | 3*S, n. 2).

33 — Abl.. agente da patüva: jit'.» coniortna^ão do terrrno.34 — Ex uiva p a i l t (d r uta l a d « | . . . t * a í l i t a f ia r l* (de outro la d o ) . ..35 — Arfjpiivo.36 — Por euaj coiuu = por eu a i ratõei.3 7 — / ( t s a ã * 16 (%t e x p a n d i a m m e n O i t a r g a r s m i * ) m a ) < « n 6 / m J m e n w { » e i l n s e o t ·

p o d i a m I r v a r a j r u e r r a a o i v i z i n h o » ) ,39 — G erú n d io , genitivo , camjtk m enlu d r — V. $ 249.39 — Auirm = ao depoi», intim o40 — F. em virtude de {»ua} <k guerra e dc bravura.41 — Sujeito acuiativo: «tbilrabanlur >4 h a b ttt finei «nfurtai.42 — (e!*i) que, poi» que, uma ve* que x « tend iam . . — N ia estranhe a ctik«taçõo <to numeral;

trata-ie de ra io J i ettudado n* L. 30 ( | 171, 18, b}, com o gtnitivo entre i t patatra» <iue »* xtU ciurum : L . 13, | 80.

Page 364: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 81 (F.*. 113) — CAUSAIS — C íw r (§ 376) 357

L I Ç A O 81

C A U S A I S

375 — A s subordinadas causai» W unem-se à principal mediante as conjunções:

qood, quia — porque

q o o n ta m , q s a n d o 1, . . . . . ) v»tO que, ia qtie

quandoquidem , tiqm aem )

c o m — p o i i q u e , v i s to que-, c o ro o ( s u b j u n t i v o )

E x e m p l o : E$o primam parlem lolto qooníam nominor Ir.o ( = Tom o t primeira parte visto que mc cbamo leão ), sccundam, qaia sum fortis, tribuetis miht ( = 'conceder-mc-eis a segunda porque sou forte).

376 — QUOD — Esta conjunção exige cuidado quanto ao modo do verbo: Se um historiador escreve "Paulus expulsus est quod injustus erat” , está ele mesmo afirmando que Paulo era injuaio. Sc e sc rev r: " . . .quod injustus esset" (com o v . no subjuntivo), estará ele apenas relatando a opinião alheia; Unto assim c que em português é necessário às vezes acrescentar diziam, dizia-se:

CAUSA REAL CAUSA ALEGADA

Pautus expulsu* est quod injuttus eraL PruIu» expulsus e>! q jod injustus esiet.Paulo foi expulto porque «ra injusto. Paulo (oi expulso porque, diziam, era injusto.

Outro exemplo: Socrates accusatus est quod corrumperet juventutem (Só­crates foi acusado de corromper a m ocidade). O historiador não dá como certo que Sócrates corrompia a mocidade: refere somente o pretexto alceado pelos acusadores. Se tivesse escrito quod corrumpebat, estaria dando como certo que Sócrates era corruptor da mocidade: Sócrates foi acusado porque corrompia dc falo a mocidade.

Notai: I.* — Geralmente i a conjunçio quod que aparece com verba affectann» {2), ou «eja, cotn os que significam alegter-se, afligir-se, queixar-ie. admirar-te, louvar, felicitar.

(1) Crú/tidficú Metódica, § 582.(2) V erba affeetuom (ve rb o s de len tim eB to). com o:

cdmíror — s d m ira r.se frntias ago — d a r g raça·agre (m olesle. g rav íle r, ind igne) / e - gratulor — congrntular-»c

'rot — levnr a m al, in d ig n a r- te indignor — indignar·««d oito — lastim ar, afligir*»e laclor — a le g ra r-tegaude? — gozar quaerar — queizar*soglafíar — gloriar-se «içcensêo — irr iin r- ie gratíõm habeo — conservar graltdSo

Page 365: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

356 (§ 377) UÇAO 81 (E*. 113) - CAUSAIS — C eW

ttpreendtf, censurar, ocuiar, condenar etc., pondo-se o verbo no indicativo ou no »ubjuBSY» Iconforme o qve acabamos de ver: 1

Cauièo quod liLi profüi = Alegro-me de ler·te »ido útil. JOolèbam quod socium araiicram =? Mu lastimava ter perdido nieu companheiro.2.* — Freqüentemente a causa vem anunciada na principal por hoe, proptêr*, ob eaio c.iuus,

ideírco, que tignifiram por iito, par cauw ditto (V . n. 32 d« L. 60).3 . ' — f. freqüente o emprego da oração infinitiva (sujeito acusativo) na catm l coa

veria affectuum r.a principal;CauJco te valife — Alegio-riie cora teres saúde ( s com a noticia de que «orai saúde).(CcW co quod valei traz diferença de «entido. porque indica o vcrdndeiro. o úniío

motivo de eitar: fclstou agora alegre, uma vez que pana» a ter taúde).4.* — Quando n conjunção causal é precedida de non, ou seja, quando o motivo não i

verdadeiro, o verbo r.rressariamenle vaj parn o subjuntivo. O mesmo se dá com mi>» e sn m tô n causaii negativa»; non quo (n<?o pofque), non qood non, non qoo non, non ema (n ã o p orque não), expressões que vêm depois tegutdi.. de outra oração causal coco o verdídeito motivo: ted Quod. »rd <juio (mas porque):

Non qaod appr&bem, ted quod (icd rjute) ignosco Não porque aprove, ma* porque desconheço.

5.* — E»t quod. non esl qood, nihil esl qood, qaid e«t quod? e oulras constiuçôei letne· ihantrs exigem o subjuntivo:

jViAíf a i quod melüat — Nenhum motivo existe para que temas.NihiJ hobêo quod accü\em stnecluírm “ Nada tenho porque censure a velhice.Ne*sa» expics»ct, cm vez de quod pode aparecer cor, quare, qaunõbrem.6.* — Qood declarativo — Assim *e chama o quod:o) quando precede umn declaração, declaração essa que é geralmente anunciada por

alaum pronome ou forma dernoiistialiva. como hoc, id, iiittd, ex eo, inde (o verbo fica no inarcdliVo):

HomTnes hoc poiisiímum a bestiis différunl quod rationem habent ~ O i homens diferaa dos animai« principalmente no terem razão (nesta coisa principal: que têm rnrão; ou ainda: " ...p o rq u e lèm raiào” — de ac«rdo com a nota 2 ).

è·) após frases corao bene fa d o , m ole fa c io . iene f i l , mo/e f i l . g fatum fa c to :liene faci» quod me adjuvas s r Procede* betn em njudar-me.c) quando exigido por verbo como pfaltrêo, otniltv (deixo de dizer que), addo, odjitio

(acresce&lo que): U t hoc prattriam quod est innòcens = Pata nio dizer que é inocente. A dde huc quod proficssci debei Acrescenta nqui (=r * isto) que deve» partir.

<0 quando inicia um periodo e corresponde à nos>a /rate "com relação a“ , “quanto a*': Quod scribis te valere vehementer gaudèa z z Quanto a me escreveres que passas bem, alegro-rae imensamente.

377 — QUIA — O quia pode aparecer em ttfftar do quod quando a causa c rea!, isto c, quando deve scr usado o indicativo;

Indignantur quia spiratis = Indignam-sc de respirardes (por estardes vivos).

Haec tibi dico quia te amo = Digo-te isto porque Ic amo.

378 — Como quia, a ^ m QUONIAM, QUANDO, QUANDOQUIDEM e SIQUIDEM lèm o verbo no indicativo:

Quoniam jam nox est. »n vestra tecta discedito = V isto que já c noite, vohai para as vossas casas.

id omitto quando vobis placct = Deixo de parle isso, já que vos agrada.Nos vero, siquidem in voluptate juni omnia, superamur a bestiis ~ Nos,

em verdade, já que (se c verdade que) ludo consiste no prazer, somos (infe­riores aos animais) superados pelos animais.

Page 366: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 61 (Ex. U 3 ) — CAUSAIS — C tuir (§ 379) >S9

Nota — Peto exeruplo. pode-te verificar que quonicm «e u»a para indicar a passagem de n T« pensamento paia outro. Outro exemplo; Quoníom de genêic belli Jixi, nuoc de magni­tudine pauca dicam ££ Já que discoiri lobre o lipo da guerra, pouco direi agora da tu* exteasio.

379 — CUM — O cum causal tem o verbo sempre no subjunlívo;

Cum id cuplas, faciam = Visto que o desejas eu o farei.

Notai: I.* ■— Cu/n causal seguido de imperfeito ou inait-que-p<rfeito freqüentemente te traduz em português por gerúndio:

Cum v iJê ftt . . . S5 Vendo. Cum v iJ ia e l . . . — Teodo visto.

2.· — O cum causal é freqüentemente reforçado por qtitppe, utpõte ( ~ Janto mat», priocipalmente, preciiamente, k id dúvida), e. com · meima »igoif icaçio. por p fa ttftim , que ora vem antes ora depois de cum; prttKtlim cum. cum pr<ttefl!m.

3.· — F-xistem ainda outra« palavras de valor cauial. que »erão estudada» nas oraçoe» uterrogalivas.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quat» as conJunçSe» causai« latina»? No citá-la·, dé a tradução.

2 — T ra d u z a este· dois pe ríodos:d) Socrates accusatu» esi quod corrumperet juventutem. b) Socrate« accusatu» est quod corrumpebat juventutem.

D ig« onde está a d ife ren ça d e con ilruçSo e po r q u e é* d ife ren te o sentido.

3 — Traduza: Nihil etl quod metuas.4 — T raduia: Homine» hoc potissimum a bestiis diffemot quod r*lionecn habent.5 — Quando, em lugar de quoJ, pode aparecer qutctP (§ 377).6 — D ê o exem plo de siq tu t/tm csuiaI.

7 — Dê o exemplo de quonam causal,8 — Dê o cxcwplo de cum causal.

C £ S A R (De BeDo Gallico)

Liber prim as — Caput tertium

111 — His rebus43 adducti, ct auctoritate Orgetorigis permoti,* 4 consti­tuerunt, ea quoc 45 ad proficiscendum 46 pertinerent, com parare; jumentorum et carrorum q u am 47 maximum numerum coemere: 48 sementes q u am 47 maximas

43 — Agente da pauiv* de a id u ttl; » u tto ii l t i t , agente <U passiva de perm iti.44 — A d d u t l i . . . · ! p trm vti: participio« pauado· qae se rtferera ao sujeito (subentendido — tU t)

de conjtitairuHl.CentfU ttirvnl eom partrt t e qu a fr r t in ir tn l »d prajitijetndum .4J — Ea, obj. dir. de tt/mpatatt; ?u«, suj. de ptriin irttt, , . preparar as coisa* qu* diueueta

respeito a partir (coiui neccstanu para a joinada}..4$ — Acu», do gerúndio: S 249.

47 — V. i 165. b.+8 — ^ ite ialioilivo e os o u ü o i seguinte» são »bjetos de tnutituhunt: conilituêrunt com parare ...

« i x e i r t . . . fa ce re ... confirmare.

Page 367: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

360 (§ 379) LIÇAO 81 (Ex. 115) - CAUSAIS - Céiar

facere. ul in itinere copia frumenti suppeteret; 49 cum proximis civitatibus pacem el amiciliam confirmare. A d eas res conficicndas50 biennium 51 sibi satis esse duxerunt: in tertium annum profectionem lege 12 confirmant.

Orgetorix sibi legationem ad civitates suscepit. M In eo itinere M persuadet Castico, Calamenialcdis filio, 15 Sequano, 5,1 cujus pater regnum in Sequanis multos annos 57 obtinuerat, et a senatu populi Romani amicus appellatus erat, M tit regnum in civitate sua occuparet. 59 quod pater ante habuerat: item que60 Dumnorigi /Edfio, fra tri61 Divitiaci, qui co te m p fc re p r in c ip a tu m in civitate obtinebat63 ac maxime plebi acceplus e ra t ,M ut idem conarctur6S persuadet, etque filiam suam in matrimonium dat.

A d d u c ti h i t rebut r t p e rn o ti aucto rita te O rgetorigi» constituerun t com parare ea q u e perlineren t a d p ro fic iscendum ; coem ere num erum quam maximum jum entorum et cnrroruco;( u c r e leracnte» qu«m nax im a* . u t in itinere »uppetfiet copia frum enti;con firm are p a rem e t am icitiam cum civitatibv» proxim i).D uxerun t f» s t sibi la tis biennium « d confic iendas e a t re i: cov firm an t lege profectionem in tertium annum .Orgetorix »uscepil »ibi

Levado» por eilas coita»e abalado« pela autoridade de Oigelóiige,resolveram preparar a» cotia»que diweiíem rrspeitoa parlir (4 partida);comprar o número maior po»»ívelde animai» e de carro»;fazer sementeiraso mais potíivel rnatoieta fim de qj« pelo caminho«tivesse À dispoiiçSoabundância de trigo (trigo em abundância): atiegvrnr a p a t e a amizade com ot povo* vizinhos.E-itimaram ser-lhe» suficiente um biênio para realizar eita* roi»at: fixam por uma lei a partida para o terceiro ano.Orgetórige tomou a ti

49 ■— U t n ip p x ttr tl — oração final: a fim de que . .50 — } i virooi que o Latira preíeie “»d eas re i conficiendat* a "ad CAnficicnduiD e u TM*

(par» realitar e m t coisas).St — Sujeito aeu u tiv e de tit» ; Jvx in tm l lú n t iv m rífri r i u Mlii.52 — Abl. de írutrum ento ou m eio; por uma lei,53 — Susetpit til» — tumou a *i. No tradusir, ponha a artigo indelimdo ante* de {«xalien/mr

uma embaixada (visita) ao* (outros) povos.54 — N ena v is /tira , . .55 *— Aposto de C«)lÍro.K — Refere-se a C ojtuo.5» — O complemento que responde k p ttxanU "durante quanto tempo?* vai em ta tua p u i a

K us. sem | »reposição.18 ~~ Cuidado na tradução; não te tra ia d o verbo ium m aii o verbo oppeUo, m u d e ili veibo

na vox pauiva (pretérito m ait-que-pofeito) — V. o j 2fl'.59 l / l o ttu p èr tl: oração cnmpIcmenCo de p t t tu a i t l : a que ocupasse.60 — E l iltm p m v a d tt: e do m n m o modo p rm i& d cao M u o ...61 Fratn {aposto de i)nn<noríj;i) 2?«i>ifí4rí {genitivo de f / i t t i ) .62 — Bo trmpÓT0 — O complemento que responde i p rrfu n ta ‘ quando?1* vai para o abl. seas

preposição: n riw tem po, por etse irmpo.63 — Exercia o pod ti etu (sua) nação.64 — E era grandem ente benquitto ao (pelo) povo.65 — U t co*artluT tdrm : o rarão complemento de p r r iu td it “ a que tentasse o m n m ·.

Page 368: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 61 (E* 113) - CAUSAIS — Cewr ($ 379) 361

legationem ad eivitate».

Io eo i'iaere penuadet Caitko, filio CitauienUlfdi», Sequano, cujui p*»e-r obtinuerat regnum in Sequ&n» mullo» anno« et erat appellatu» «micui a tenatu populi Romani, ut oecupiret in tua civitate regnumquod pater habuerat aate; ilemcjui pertundet Aeduo Dumnorigi, fratri Divitjaci, qui eo temp3re obtinebat principatum in civitate ac cral maxime acceptut plebi, ut conaretur ideen; et dat ei «uam filiam in matrimonium.

um» embaixada (um t visiti) ac» (m*. trot) povo».

N e m viagempenuade a Catlico.filho de Catameatale». tiquano,cujo pai tivera o padfrentre o» »éqvano» pot muikrt ano»e tinha lido chamado amifopelo uoado do povo romano,a que ©eupaM« do »cu paiio poderque 0 pai tiver« anles;da meima forma persuadeao «duo Dumnorige.irmio de Diviciaco· que net*e tempolinha o principado em »un naçãoe era grandemcnle benquiito pelo povo,a que tentam o otcimo;e dá-lhe »ua iilh lem catamento.

E X E R C ÍC IO 113

Traduc* « o portU (u2t

(Proceder como no exercício I I I )

Perfacile factu 66 esse illi» probat, conata perficeie, 67 propterea quod ipse «u« civitatis imperium obtenturus esset: 68 non esse dubium quin 65 totius Calliar plurimum Helvetii possent: 70 sc suis copiis suoque exercitu illis regna concilia­turum, confirmat. 71 H ac oratione adducti, inter se fidem et jusjurandum dant, et, regno occupato. 73 p e r 73 tres potentissimos ac firmissimos populos, lolius Galli« »ese potiri possc sp eran t.7<

66 — Supino em u: | 2J0, b.6? — Probat Ulii t u t p /rlaeitt fe tlu p r r fU ttt tvno!» s Prova-lhw te r de n u i fieil r e a lin c ia

e<wlui* ■ rm|*rr*a f.«n«r·. |w rt. <k> v, <Irfx*· ««t«* < i>n«· {empfrendet)PttlaeVt — mvifo liefl. P ttf i t ir * — f a « r t« m p itla m t* te . V, a iignilica(»n rrtorcaiiv» d*

f t t m | 132.68 — D eveni obter: V. { ?8S. O t doit pon<0» nOvamcnt« apuecem pura indicar "ducodu".

»endo por iito infinitiva * o rjfS o teguintr- (riiztndo) que n io era duvsrioto ..(to — C l i u < - » j i r c i ; i l 1»>l UMt'"»-’· duliil.ill> J '. . . . nd*> rr.i du»idovt ifttr ( ♦-?.70 *- P otitn t p iu tim um = tiveucm mai» podti (i»tO i , (ottem ot m aii pnderoto*). Plurimum e

»dv., que kiguilit* tnwi(a.7t — Confirmat n roncitialurum: t* t rajeilo do iofiiiiltvo (uturo rom tfia tm ani = aufiyiir»

qu< e!c o b te ria ... V. { 382.£»u tep iit 4l iuo tttr< i(u — adjunto adv dc interam enta ou ratio,7? -* Abl, abtoluto.73 ·— Por m oo de.74 — Sperant tet* p * u i petiti — . . .q u e ciet p n n an attcnbercas-te! i*i* {varianre de »♦), n ijtiro

icutelivo do iniiaiUvo p* m .

Page 369: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

362 (§ 360) UÇAO 82 (Ex. 114) — CONDICIONAIS — C A *

Se qucr<4 o poi, preparo « guerra

tub. condicional principalPROTASE ArÓDOSF.(propõe) (determina)

L I Ç A O 82

C O N D I C I O N A I S

380 — A subordinada condicional inicia·'*« em português por ae. salvo se, exccto se, contanto que. com tal que etc. Em latim inicia-se por: f

li — »«li autem, tín •■letn — ma» »c. te porém ai, nhi — ie nio. tenáa, exccto te. a nâo ter que »i (»in) minat, sin aliter — »e nâo. cato conlráiio dam, nodo, dummodo — contanto <|Ue

38) — O conjunto d a condicional com a principal chama-se PERfODO HIPOTÉTICO.

A subordinada condicional chama-se prótase (do verbo grego pfoteíno = propor, pôr em q u e s tã o ) : é a que propõe a condição para que se realize a ação principal.

A principal chama-se a pó dose (do verbo grego apodídomi =r d e íin ir); é a que define, determina a ação.

P e r í o d o h i p o t i t í c o

382 — Trê» tipos existem, de acordo com o sentido, de períodos hipo­téticos.

I.* tipo — Hipótese REAL

383 — A hipótese é real, existe:

S e cs h om em . . .

S e existe D e u s . . ,

5c queres a p a z , , .

A subordinada encerra uma condição, mas esta condição existe, é real ou pelo mcaos é tida como real: lu cs homem, D eus existe, tu queres a paz.

( I ) C r . M etódico, § 585.

Page 370: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 82 (Ex. 114) — CONDICIONAIS — Ccwr (§ 3W) 363

REGRA — O verbo da condiciona) fica oo indicativo; o da priocipal no indicativo, no imperativo ou oo aubjuntivo exortativo, optativo, tal qual aconlcce cm português:

PROTASE APODOSE(indicativo)

Si homo ei — vwc ul homo.Se és Somem vive como homem.

Si Deus o i — luot etiaro opira Dei.Se Deu» existe existem tnmbém a» o lim de Deut.

Si » i paeem — para bellum.Se quere* a paz prepara a guetta.

Si «mitti vita beata pofejl — beata esse noo polett.Se te pode perder a vida felit ela nio pode »er felix.

Notas: I.' — A prótase tanto pode vir ante» quonlo depoi» da apôdnse.

2.* — Aparece o subjuntivo na prótase (»ubordinada condicional) quando ela encerra ti quis ou quando o sujeito for tu de sentido indeterminado:

Turpis etl excusatio li qoii centra rtm p u b liça m se om ic i cau id fe c iu e fateatur.Ê deplorável a desculpa se alguém confessa ter agido contra a república por cauta de

um amigo.Memoria minuitur nisí «am exerceas.A memória diminui se n io é exercitada (se a nSo exercitas).

3.* — N io se esqueça desta conclusão do § 279: O modo e lambem o tempo das oraçôet (prétase e apódooe) tjue constituem o período hipotético »ão geralmente o» mesmo·; por outra» palavras: O modo e o tempo da condicional são geralmente indicado· pelo modo e pele tempo da principali

possum si volo potero si voluèro possitu si velim possem si vellem potuissem st voluissem

L a ta b o r — hunc librum si U g tt — Ficarei contente ie leres este livro.fut. fui.

Perbelle fe c è f i t — si fen êris — Agirás bem se viere«.fui. perf. fut. perf.

Veniam si fratribus nostris dab im us — nobis quoque Deus Jo b il — fut. fut.

Se concedermos perdSo a nossos irmãoi, Deus no-lo dará também a ná*.A b lb o t — »i venieiam — la-se embora* »e (sempre que} eu vinha.

imp. imp,

2 .’ tipo — Hipótese POSSÍVEL

334 — A hipótese é possível, pode realizar-se;

5 c esfu d ossej. . .

Se Ic&cs a te livro . . .Se eu quUesse. . .S e me mandasses o livro . . .

Page 371: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

364 (§ 385) UÇAO 92 (Ex. 114) — CONDICIONAIS — C h a

REGRA — Ambos os verbos do subjuntivo (presente ou perfeito, con­forme a possibilidade for presente ou p assad a ):

S i pottim — faeiatn,Se cu pude«« eu fari«.

Si iludêat — ditet«.Se ntudAuc» aprenderia».

Hunc librum ti [cgat — gaudeam.Se lesam cite livro cu ficaria contente.

S i vr-tim Hannibali» prceli» omnia deteribere —■ die« me deficiat.Sc cu quiteste nsrrar todu at batalhai dc Aníbal fallar<mc-ia tnapo.

Si librum mittat — pergratum faciat.Se manda««et o livro far-mc-íat grande favor.

F.go ti negem («ubj. piet.). — mentiar (»ubj. pre*.).Se eu oegaue mentiria.

Si pluat — terra madeat.Se choveue a lerra amoleceria (ficaria úmida).

Notat: t.* — Quando a id iia da condicionai c futura, pode o >er&o da principal aparecer oo iodicalivo, para dnr a entender que a aç3o irá realitar-te »em falta:

Si i lannibat ad Urbem ire p tffa l. te es Africa arcetiêraiu.fut- de arceito, era

s t Cato Aníbal continue a marchar rtn direçio a Roma, otii te rbamareAot da Africa.

2.* — Igial r.iciocinio justifica o indicativo quando 0 verbo da principal já por ti encerra idéia dc dever. de obrigação, dc canveniêncío, de necenidcJe (J tb fre , oportere, ptmt, n e c c u t ew«):

Si b*c non per te expeta tur — nrc bonlla» ewe poteit.«ub. de expeto, ere indic.

— Sc c l· nâo fotte dr»ejad« por ti metma, nem a bondade poderia existir.

3.° lipo — Hipótese IRREAL

385 — A hipótese, quer possível, quer impossível, é irreal:

S c eu quisesse. . . (mus não quero)

S e tivesses vo z . . . (m as não tens)

REGRAS: 1 — Ambos os verbos no imperfeito do subjuntivo:

PRÓTASE APÔDOSE

St po&sem (Sc eu pudette) faeitem (faria).Si vc/lcm (Se eu quiiette) postem (poderia).Si vocetn hab tfti (Se tiveitet voz) nulla prior alet foret (nenhum pistaro te

tuperaría).Si virtulem utque collrtt (Sc prabcatte bcalut «aet homo (o homem teiia feliz),

tempre a virtude)Si divet euem (Sc eu fone rteo) te oJ/uvôrem (eu te ajudaria).

Page 372: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 82 (F.». 114) - CONDICIONAIS Cr*»r <$ JH6) 365

Notas: 1·' — A h>põlese eu i irrealizável oo o autor a quer considerar coma ul:

5i«ilt*. >t uriA voce taquorclur. hoc Jicêrei = 5 c t Sicília k expre»»a&*e com um« unir* palavra. diiia isto.

2* — Nos casos de "exempla ficlti", ie lambem a condição nâo é possível, usa-ic o2.* l.po: Si 1u iste »»’#. eãdcm senii« r s Suponh.imo» poi um in&tanle que fosses este: pcmaiias igualmente.

2 — Amboi os verbos no mais-que-perfeito do subjuntivo se a hipótese é sobre fato passado:

St voluissem pohmtetnS , eu «ive.se querido ) tcm i>e eu quiseste 1

Piares cecidissent ni oox proelio intervenissetMais teriam morrido te a noite não tiveue sobrevindo ao combate

Si clives fuissem te adjuvissemSe eu tiveste tido fico ter-te-ia ajudado

Notat: 1.* — Ohserve-te neste exemplo o mais-que-perfeito no condkional e o imperfeito na ptinopal:

Si hm inimicitia« ravêrc p o tu iu c l. P iv lfe l = Se ele tiveste podido evitar essas inimizades, «Is* (ainda) viveria. O próprio sentida exige o imperfeito vivrref; leria inconcebível direi t f t ic vi''í< 0. uma vez que já não vive.

2.* — Se i principal encerrar idéia de ifevef. de o&rigoçco, de eonvínl/« :« , de necti· s/Jade (Jcbcfe. oporfèrt, poste, neccuc esse), se encerrnr conjugações perifrásticas com iirui, mo. iifum ou dus. <Ía. dum ou ainda o* advérbio» r<rne, prope ( ~ quase), uia*te o indicativo imperfeito ou perfeilo:

Si htre dixisset puniri Jcbe&olSe ele tivesse dito m o deveria ter sido punido

Si fugientei persecuti essent victores deleri potuit exercitusSe os vencedores tivessem perseguida as fugitivos o exército podia ter sidb

destruído

3.* — Igun!mente, aparece 9 indicativo (perf. an rrwis-ij.-perf.) na principal quando se pretende dar n entender que a açío se tena realizado sem falta:

Nisi in morbum »DciWijjcm jam omnia ciioivefa/nSe eu não tivesse caido doente eu já teria resolvido tudo

386 — Outras conjunções condicionais:

I — nisi si — saívo $«. a nâo ser que:

In utriusque bonis nihil erat quod restitui posset nísí sí quid movèri loco non potuêrat = Nada havia que pudesse ser reintegrado aos bens de ambos, a não ser alguma coisa que náo pudesse ter sido transportada.

Page 373: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

366 (§ J86) LIÇAO 62 (Ex. 114) - CONDICIONAIS - C itar

2 — nili forte, niti vero — salvo se. a nâo ser que (com sentido irônico)?

Nem o saltat sobrius nisi forte insanit = Ninguém dança sem beber, i não ser que esteja louco.

3 — «i minus, sin minos, iin aliter — caso contrário, quando não:

Dolorei, si tolerabiles sunt, ferãmus; sin minus, eequo animo c vita exeãmu* = Q uando toleráveis, suportemos os dores; quando nâo, morramos re* signadameute (coin espirito conform ado).

4 — Sio (si Batem, sin autem ) — mas se. caso porem:

H unc mihi timorem c iip c ; si est verus. De opprim ar; sin falsus, ut tandem aliquando timere desinam = A ias ta dc mim esse receio; se é real, para que eu não soira; sc porém falso, para que finalmente eu dcixe de teraer de urna vez para sempre.

5 — Dum, modo (modo u t) , dummodo ■— contanto que.

Exigem subjuntivo c implicam ao mesmo tempo idéia de concessão ou de fim ou ainda outra; quando negativa a oração, du-se dum ne, dummodo Be, modo ne:

Odèrint dum metuant = Que me lenitam ódio, contanto que me ternam(§ 337).M ulti omnia recta et honesta neglegunt dummodo potentiam consequantur = Muitos desprezam o reto e o honesto contanto que alcancem (assim que alcançam ) o poder.

imitamini turbam inconsultam dum ego ne imiter tribunos = Imitai a turba irrefletida contanto que eu não imite os tribunos.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Qual a ptincipa! coojunçio condicional latina ?

2 — Como m ch*ma a condtctoaal e como t oraçno de que e ia d ep en d e?

3 — Quaalo» tipot eziilem de Kipõlew»? Quait?

4 — E m loum o. quai» u 3 regrai do periodo hipotético)

5 Que ouir·· conjuoçôe» condicionais coohece? (A respeita e>ti no § 386; eopic <* exetaplo« é não te esquema da iradução).

Page 374: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 82 (E*. I I 4) — CONDICIONAIS - C ite t (§ 586) 367

E X E R C ÍC IO 1 14

C/ESAR (De Bello Galiíco)

Liber primus — Caput quartum

Tradoxir em portuguc*

(Proceder como no exercício I I I )

IV — Ea re s 75 esl Helvetiis per indicium enuntiata. 76 Moribus su ís 77 Orgetorigem ex vincülis7â causam dicere coegcrunt: damnatum pccnam scqui oportebat, ut igni cremaietur. w D ie constituta80 causae dictionis, Orgetorix ad judicium, omnem suam familiam , 81 ad hominum millia decem , 82 undique coegit, et omnes clientes obaeratosque suos, quorum magnum numerum habebat, eodem conduxit: per eos ne causam dicèrct, 83 se eripuit. Quum M civitas, ob eam rim incitata, arm is85 jus suum exsequi conarctur multitudincmquc homi­num ex ag ris86 magistratus cogerent, Orgetorix mortuus est: 87 neque ab e s t89 suspicio, u t 89 Helvetii arbitrantur, quin ipse sibi mortem consciverit. 90

7 5 — 0 latin» um e a tm u da patavra '< t, mi ( s coUa), ruip tfgando-a rom m uitai ti ja if ic iç õ ti Tnduxa-a aqui per pfoffo, trama.

76 — KjI «nanfMCa; prel. peif.71 — Ablativo de modo: icxanda o* icui ev ttum n .78 — Adjunto adverbial de iugar dond«: dal algemai, iito t , da p i iü o , metido cm ferro»

D U irt to u u m : eicpticar · cauta, iito f , deiendcr-K.79 — O po ilíU tt, dam natum , « q u i p i r n t a u t crem aretur Jiçni = deveria, am a v a condenado

(cuo victae a K r condenado), cu inpur a p (M <le te r coniumitlo a fogo.1/ni — V. { 113, 3.8 0 — Abl· ab iol.: Etiabelecido o d ia do julgamento da c a u ta . . . V. { 120, otrt. 1.SI — A iamilia romana compreendia ioda a cn*d i* rra e ainda, como ne«te o w , o t com Ugtonirio»82 — A 4. enUe outra» Jun(õe·, Irm a de indicar aproximação; cerca dc- D tc tw i millia hominum

— V. f 171, 18, b.83 — ,V« eoiuam á u ir t l — a fim de náo K defender, ü ra ç ão firul negativai * t — u t »0* — p » g

qae nio.£ n £ u it s* p tr 4 e t = furtou-»e por tncío dele* dc dc(endcr-ic (O n< não (oi tradoxido por bão

ter udo ncceu&rKi em poituíruèt) ■84 — Cluum (que tarabem *e etereve r in } exige tubjuntivo quando à idéia dc tempo K juota

a de cauta, podcndoHc então uadurir com 0 scrúndio ou por como, uma r u que ( | 407}.85 — Abt. de meio.66 — Adjunto adverbial de luyar donde: e t (quum ) w agu tn itu i e o g íre o t.. . rz a f r í t — . . . reu-

oiucm (cha iP M x») do« cacapot.87 “ M orreu.88 — E l noa ú b t i t . . . Sap ic io çain: a tuipeíta de que; quin porque a oraçáo p rio ap a l indica

dúvida, «uipeila.89 — ComO.90 — C e tu fu r fn tib i rnorttm = cauiar a ti, butear por n uu mão« a m orte (iukidar»K ).

Page 375: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3 6 8 (§ 388) LIÇAO 6 ) — CONCK5SIVAS — Ciecto

L I Ç Ã O 83

C O N C E S S I V A S

388 — Sempre que «ma subordinada expressa concessão, ou. mais prati­camente, quando começa por embora, ainda que, mesmo que, ou por outra conjunção que encerre essa idéia, ela se chnma concessiva <lJ:

Se bem que Aristidei jc «fofíngursse por seu dcsinfcrcíJf, condcnnranvno ao desterro. — Sócrates, embora pudesse soir facttmenlc da prisão, nâo quis.

389 — V árias são as conjunções latinas que expressam concessão:

qoanqcufn «Ui, Umctii ctianiiqoitnvM, licel, com, ut (ne)

390 — Quamquam (pronuncie quamquam) = ainda que. posto que, sr bem que. conquanto.

a ) O verbo fk a em geral no indicativo:

Quamquam abesl a cu lpa . . . = A inda que esteja isento de cu lpa . . . Quamquam satis videbatur. . . = A inda que parecesse suficiente. . . Quamquam Aristides excellebat abstinentia. . . — Se bem que Aris­

tides se distinguisse pelo desinteresse. . .

b ) O verbo aparece também no subjuntivo, principalmente para indicar que a aíirmaçáo não é do escrilor (§ 3 7 6 ) :

Quamquam a dis geniti essent. . . = A inda que eles tivessem sido gerados do« deuses. . .

Quamquam par laus infci/a/irr. . . = A inda que seja concedido igual louvor. . .

Noti — Sem idéia concriiivn. é Umbftn u*ad<> (»ira limitar ou par* corrigir o que m dt»*e ante»:

QiKjmqoarrc qukl opu* cil d t hoc ie plur.x dkere ? = Entretanto (Todavia), que necestidade há de dizer mau coi»at »olsre ino?

Quumijuam quid locpiot? = Todov:a que e»lou dizendo?

391 — Etsi, tametsi (pronuncie /am étw i): São concessivas sino* nimas, empregadas cm asserções de fatos reais, razão por que ordinariamente vêm com o indicativo:

( I ) C r. M etódico, § 5W

Page 376: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 83 — CONCESSIVAS — Cícero (§ 393) 369

Verítas, «fei jucunda non est, mihi tamen grata est = A verdade, con­quanto não seja agradável, c-me todavia querida.

Est tamen hoc aliquid, tome/« non csl satis = £ todavia isso algo. em­bora não seja o bastante.

N otu: I.· — Do* exemplot pode o «(uno obtervar que a principal traz frcqüenlemenlc tan ta (— contudo, entretanto, todavia, ainda assim), para fazer o cootratle com a conreuivat

Quamquam Am lidet excellchnt abstinentia, lamtn exiüo mullatu· e»t = Embota Amlide* t t dítlinguitse pe!« deiintere»ne, ainda aatim foi condenado ao exílio.

Ceetar, ehi nondum eorum cnniilia cognoverat, (omen fore id quod accidit impicabatur— Cétar. embora não tivecie ainda conhecido aa intrnçõc· delet, deteoniiava que aconteceriao que aconteceu.

2.* — Conto te dá com quoffi«}uajn. lambero <(ji e tom ebi pod^m »et utado· para Itmílar ou corrigir um prntam ento ( = mos. alios, no cnfan/o).

392 — Eliamii (pronuncie ectanssí) = arW a que, ainda quando, m a ­mo se.

Constrói-sc, geralmente, com o subjuntivo, porque, d c ordinário, a con­cessão e hipotética, potencial, ideal ( 2.9 tipo das condicionais):

Etiamst corpus com/rrngafur, animo tamen vincula injici nulla possunt = Ainda que se amarre o corpo, nenhum vínculo entretanto pode ser aplicado ao espirito.

Honestum, cí/drmi a nullo /(jurfeíur. nalurã est laudabile = : A coisa ho­nesta. ainda que por ninguém seja louvada, c por natureza louvável.

N n la — Etramsi pode aparecer com oi elementoi aeparadoss Etiam tublto si dícat = Aioda que 1*1« de repenle.. .

393 — Quamvis (pronuncie guánvis) = por mais que. ainda que. postoque, emboraLicet (nunca acentue a última sílaba) = concedo que, dou dc

barato que

Cum = embora

Ul = se bem que, admitindo que (oe = admitindo que não)

Constroem-se com o lubjuntivo:

Quamv/s sis d o c tu s . . . = P o r mais que sejas s á b io . . .

Illa, (juamWí ridicula essent, mihi tamen risum non moverunt = P o r mais ridiculas que fossem, essas coisas não me provocaram entretanto o riso.

Socrates, cum facile posset educi e custodia, noluit = Sócrates, embora pudesse ser facilmente tirado da prisão, não quis.

Phocion fuit perpetuo pauper, com ditissimus esse posse/ = Fócion foi permanentemente pobre, enbo ra puduse ser riquíssimo.

Page 377: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

370 (§ 393) UÇAO 83 — CONCESSIVAS - C U tro

Fremant omnes licet, dicam quod sentio = Admitindo-se que ( = mcsrao que, concedo que, dou de barato que) todos protestem, direi o que penso.

Licet vitium sii ambitio, frequenter tamen causa virtutum est = Concido que a ambição seja vício; freqüentemente, no entanto, é causa de virtudes.

Q u * u/ essent vera . . . = Ainda que estas coisas fossem verdadeiras. . . U t d u in t vires. . . = A inda que faltem as forças. . .Servi uí laccant. , . = A inda que os escravos se calem. . .Afe sit summum malum dolor malum certe est — A inda que não seja

o maior mal, a dor é certamente um mal.

Notai: I.· — Quamvis compõe-»e de quam vis (— qwntum vu) ~ quonto queiras; aparece freqüentemente »nle » dc adjetivo» ou advérbio»: Nerno, quom*í» dives, ex omni parte beatu« dici pote»t = : Niogurm. quanto queira» rico ( = por toai» rico que «eja), pode dizer-te feliz «o todo o »colido.

Quomquom cotium» «parecer antes de verbo (§ 390).

2.* Ut no t i» vezes é traduzível por iem qae: Mavult existimari vir bontii at aoa ai( quam eue ot non putetuf = Prefere ter julgado homem de beca tem que o «eja a k-Io «em que teja coruiderado como tal.

QUESTIONÁRIO1 — E n portuguê·, cotoo geralmente começam u luboidioadn coneeuivai?2 — Quamquam, em geral, em que modo traz o verbo) Quando, poièro. coituma trazer

o verbo no tubjunfivo?3 — Qual o tigoificado de quamquam quando empregado par« corrigis ou limitar?

4 -—- De o exemplo do emprego de elsi e o de com a traduçio.} — Um exempto do emprego de rada uma dettei »ubordiaativai coneeuiva»: quomVu. licti.

cum, ut. (N io k eiqueça da tradu(áo). ú — Aale» de que palavra» coitumam apatece* quomvt» e quomquorn? (V . a nofo do § 393)

— Exemplo» e tradu(áo.

C I C E R O

M A RCU S T u l l i u s C i c e r o , o mais célebre dos oradores romanos, nasceu no ano 107 antes dc Cristo. Estudou retórica e filosofia e aos 26 anos já se tornava conhecido. Seguiu para Atenas, onde sc aperfeiçoou na sua arte; de volta, ganhou causas que o tornaram ainda mats famoso. Nomeado cônsul em 63 antes de Cristo, lutou no senado. T endo descoberto c feito falhar a conspiração de Catilina, foi proclamado " P a i d a P á tria” . Alguns anos depois foi expulso dc Roma pelos partidários de Catilina, mas foi após 16 meses outra vez chamado a Roma, onde entra triunfante. Entre as muitas lutas políticas que teve, encontrou ainda tempo para escrever obras filosóficas. Coro a morte de César, em 44 , com o qual não privava, põe-se a enfrentar António; abandonado politicamente, foi era 43 perseguido pelos sicários de Antônio, os quais lhe amputaram a cabcça e as mãos para mandá-las a Antônio: este as expôs na própria tribuna em que se faziam as arengas ao povo.

P a i extremoso, amigo excelente, orador incomparável, filósofo, muito es­creveu, ma« apenas parte de suas obras chegou até nós.

Page 378: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 8) — CONCESSIVAS — Cícero (§ 393) 371

PRIM EIRA ORAÇAO

DF.

M a r c o T ú u o C íc e r o

c o n t r a

L ú c io SÉRCio C a t il i n a

PRONUNCIADA NO SENADO ROMANO EM 8 DE NOVEMBRO DO ANO 63 ANTES DE CRISTO

I — Quoüsque tandem abutère, Catilina. patientia noslra? · Quam díu etiam furor iste tuus nos elúdet? Quem ad finem sese effrenata jactabit au­dacia? Nihilne te nocturnum prasitlium Palatii, nihil urbis vigilias, nihil timor populi, nthil concursus bonorum omnium, nihil hic munitissimus habendi senatus locus, nihil horum ora vultusque moverunt? Palêre tua consilia non sentis? Constrictam jam omnium horum conscientia teneri conjurationem tuam non vides? Quid proxima, quid superiore nocte egêris, ubi fueris, quos convocaveris, quid consilii ceperis, quem nostrum ignorare arbitraris?

Quousque tandem, Catilina, abutere I noslra patientia? QuamdTu etiam iste tuu» furor no» eludet ? 2 Ad quem finemaudacia effrenata seie jactabit? Nihilne moverunt te pnrsidium nocturnum Palatii, oihil vigiltc 3 urbi» nihil rimor populi, nihil concutiui omnium bonorum (civium), nihil hic locui oiunuisiimui «natu» habendi, *

Até quando enfim, Catítin·, abusaras da nossa paciência? Por quanto tempo ainda « w teu rancor b o i enganará?Até que pontoa (tua) «udácia desenfreado se gabará?Nada te abalaramn guarda-notuma do Palatino.nada as sentinelas da cidade.nada o temor do povo. nada o concuraode lodo· o* bom (cidadáos),nada esle lugar fortificadissiiDOde reunião do senado.

1 — } 233: abütor, ir ii , m u i ium , üti.2 — Nunca deiae de verificar r de decorar. i t n t ^ i do dicioairto, os teiopo· primitivos de U>do>

o« vtrboi desconhecidos e, atra* es <Us tições, o tempo rm que esti a forxoa verbal.S — | 50.4 — Stnalti habtndl; dai» genitivos; construção gerundiva.Em ve* de:

fanti A«Jrrni4i genit. do gerúndio ( » de

celebrar, de reunir)obj. direto de

( s o Koado)

o k lim costuou empregar a forma gerundiva, colocando-a no caso que a oração exige (ai 6 genitivo, poiqoe i complemento de locm: lugar dé alguma coisa) e íaiendo concortUr em g^acro e número com o substantivo (a í i masculino ungular), o qual tsmbcrc fica no m eano caso do gerundivo (genitivo):

Utmi habtndi genit. (compl. de toe%t)

masc. sing. (porque o m U l. i masft. sing.)

umlut genit. (m evno a u o

do gerundivo)

Page 379: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

372 (§ 393) LIÇAO 63 — CONCESSIVAS — Cicero

oihil ora el vultus horum? 5Non sentis tu* consiliapatrie? ® Non vide·tuam conjurationemjam leneri 6 comtiictam conscientisomnium horum? Quem nostrumA rb itraris7 ignorare quid egeritproxima nocte, q u idsuperiore, ubi fueris,rjuo» co n v o lv e rit.quid consilii ceperis?

jiadò o tupeclo c o semblante drste·)N ío percebes que os teui plano·eil5o patente») NZo vi»que a tua conspiraçSojá á tida como presa pelo coahechnettode todos ettes? Quem dc nósjulgas que ignore o que fim ·«na última noite, o quena anterior; onde estiveste.a quem convocaste,que delibetaçSo tomaste?

O tempora! o moresI Senatus h a c intelligit; consul videt, hic tamen vivit. V ivit? tmmo vero etiam in senatum venit; fit publici consilii particeps; notal el designat oculis ad eaedem unumquemque nostrum. N os autem, viri fortes, satisfacere reipublic« videmur, si istius furorem ac tela vitemus. Ad mortem te, Catilina, duci jussu consulis jampridem oportebat; in te conferri pe»· tem istam, quam tu in nos omnes jamdlu machinaris.

O tempora! o mores!Senatus intelllgil H«cc. contui videt: lametr hic vivit.Vivit? tmmo vrfo®etiam venit in senatum;fit particepscootilii publici:ootat et designat oculisunumquemque nostrum ad ceedera.No» autem, viri fortes,vidrmutsatiifacEre reipublic«si vitemus furorem 9 ac lela istius.Jamp'idem oportebat, Catilina,te duci ad mortemjuttu consulit,pestemquam tu jamdui machinaria t.*i no· omne« U conferri in te.

Ô tempos! ó costume»IO senado tem conhecimento dtsses fato·,o cônsul (os) vê;contudo, este (homem) vive.Vive? Além de viver, ainda vem ao senado; torna-se participante da deliberação pública; aponta e designa com os olhos a cada um de nós para a morte.Nós. porém, homem corajoioí, parecemos (parecer iamoi)(Je»obri{t«f-no* pnra com a república te evitnttemos 0 furor e fcs armas deste.H á muito convinha, Cstilin»,seres levado à mortepor ordem do cônsul;que a calamidadeque tu de Há muito maquinascontra nó» todos fosse atirada contca ti.

A n vero vir amplissimus. P . Scipio pontifex maximus. T ib . Gracchum, mediocriter labefactantem slalum reipublicae, privatus inlcrfccit: Catilinam vero» orbem terne c«de atque inccndiis vastare cupicntem, nos consules perferemus) N am illa nimis antiqua prsterco , quod C . Servilius A hala Sp. Melium, novis

5 — H orum : re fe r t·« Cfccto no* companheiros do senado.6 — O ração infinitiva: J 281 e si.7 — Recorde a frase 4 do exercício 107 {L. 77).B — J 424, S.9 —» I 384.10 — 7/ J u ti ... p ti l tm (omfri'%: omçòci infinitiva* paiaivas. U — f 189.

Page 380: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 83 — CONCESSIVAS — Cíccro (§ 393) 373

rebus studentem, manu sua occidit. Fuit, fuit ista quondam in hac republica virtus, ut viri fortes acrioribus suppliciis civem perniciosum, quam acerbissimum hostem, coercerent. H abem us senatusconsultum io te. Catilina, vehemens et grave: non dcesl rcipublicte consilium, neque auctoritas hujus ordinis; nos. nos, dico aperte, consules desumus.

An vero. P . Scipio, *2 Poi». na verdade. P . CipiSo,vir amplitumu». vario conceituadíssimo.pontifex maximus. pontífice máximo.interfecit privatu« 13 malou, como particular (privadamente),T ib. Gracchum a Tibério Gracolabefactantem mediocrTler t4 que ameaçava fracamente■tatum retpublic«: a ronstituição da república:no», consulet, perferemus n£*. consules. tuporlaremotCnlilinnin cupientem Catilina, que desejavastare orbem terrs devattar o orbe da terracaede atque incendii«) 16 com morticínio e incêndio»?Nam pretereo ilia Poi» omilo aqucle» fatosnimit antiqua. por demat* antico».qwnd 17 i*1o é, que (como aquel« «m que)C. Servilius Ahala C . Servilio Aalaoccidi) iu· manu tB matou com a própria mSoSp. Mofiium a Fjpúrio Méliostudentem novi» rebut. ^ que pretendia novidade·.Fuil, fuil quondam Houve, houve outrora.in hac republica. i»ta virtui. nesta república, lal virtude.ut viri fortei coercerent 20 que bomens forte* reprimiamcivem perniciosum o cidadão perniciosoluppliciii acrioribus com luplíciot mais tevero*quam hostem acerbissimum. do que ao mais cruel inimigo.Habemus in te, Catilina, Temos contra ti, 6 Catilina,tenalus contuitum um decreto do senadovehemens «t grave; veemente e tevero;non dee»t reipubltc* 21 não fnila à repúblicaconsilium neque auctoritas a »abedoria nem a autoridadehujus ordintt; no», no» consule», detta corporação; nó», nó» o» cônsules,dico aperle. falo abertamente.detumui 22 é que (IKe) estamos faltando.

12 — An: i 421, n. 4.13 — P t i i - a iu t: n rrd icM ivo d o iu je ite iconrm <la com p >uj«ito «m jt in c ro , n um ern t cak»}· V..

Gt. Moidita d* L. {"orlug fia, g Wj?.14 — Labtfo iian ttm : f 248, «.15 — Cupienitnt: J 248. «.16 - f 200. i .17 — Quod declarativo: { 3<6, n. 6, c.!& — i 21«. i>.19 — Dativo, coinplemcnio 4 t Uudio; preU ndtr revolutionär.20 — I s t a t ir iv s uf: { 373 , 374.21 — t 264.22 - ! 260, 2.

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374 (§ 394) UÇAO 84 — CONFORM, CORREL. COMPARATIVAS - C tc* *

L I Ç A O S4

C O N F O R M A T I V A S

394 — Periodos formados de orações como W :

"Como tiveres semeado, assim hás dc colher”

"A ssim como o fogo experimenta o ouro, assim a adversidade experimenta os homens virtuosos’*

“ Pausanias, âa mesma forma que tinha qualidades brilhantes* es­tava igualmente chcio de defeitos”

traduzem-se em latim dc duas maneiras:

A — A cooformativa iraz uma destas conjunções, com o verbo no indi­cativo: ut, sicut, velut, prout, qoomódo. quemadmodum, que significam como, assim como. do mesmo modo qtie, segundo.

A principal traz. expressa ou subentendida, uma destas palavras: ita, lie, item, ou semelhantes, que significam assim, assim também:

Como tiveres semeado, assim hás de colher = Ut aementem feceris, ila metes.

Assim como o fogo experimenta o ouro, assim a adversidade experimenta os homens virtuosos = Quemadmodum ignis probat aurum, sic mücrm viros fortes.

Pausânias, d a mesma forma que tinha qualidades brilhantes, estava igual­mente chcio de defeitos = Pausanias u t virfjtfrbus e/uxií, sic Vj/rts est obrutus.

Nota — Nunca acentue a última »ilal>a; pronuncie, poit. jícuf. tcluJ. c «aibji 'que pode aparectr a grafia ufí, slcûti, 1’cíúlí. Com í firtãl.

B — Q uando a conformativa encerrar possibilidade, o modo será o subjun­tivo, e a conjunção será quasi, ut si, velut si, taiwmara si (ou simplesmente tam quam ), proinde (eeque. similiter, non sccus, ac ) si:

Antonio despreza Planco como sc o tivessem desterrado = Antonius P lancum sic contemnit tamquam si i7/i «quo el igtú interdictum sit (interdicere alicui aqua et igni = interditar a alguem a água e o fogo = desterrar).

Nota — U n a vez que a tubordinada aeite caio lem o verbo d o »ubjuotivo, a coruccuJto tcmpòrum te impõe.

(1 ) A oraçio grifada é iubordiiiada conformativa; t outro, principal: C r. Metódico,§ 590.

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LIÇAO 84 - CONFOTU CORREI... COMPARA UVAS - Cíccro (§ 397) 375

C O R R E L A T I V A S

395 — Assim se chamam as subordinadas cujo concclivo sc prende ne­cessariamente a um têrmo da principal Í2J!

V ejo g u e rra Ião grande como úimoií /louve.

396 —► O modo da correlativa é o indicativo, e a i conjunções costumamser;

PRINCIPAL CORRF.I .ATIVA

idem ....................................quiUniu», a, ur.i .............. ........ ijuanhi», a. umIfth*. e ........................ ....... ^uali». eq jo t ..........................................totU m ................................... .........quameu ...............................................quoel ................................. .......<*1c u m ................................... ........ tum«um .................................. .........tum

E X F .M P 1 .0 S :

V ejo guerra tâo grande como jamais houve = V ideo tantam dimicationem quan(a nunquam fuit.

Quais somos, tais nos mostremos ser r= Q u a /« sumus, ta/cs esse videamur-Quantos (são) os homens, tanlas (sáo) as opiniões = Quoi homines

tot sententiae.

N o ta i: I .* — Quando a correlativa encerr.tr um» po»*:bilidade, o modo »eri o *ubjunli>o.

2 ' — Eo... quo... e tanto... quanto... apatccfm lambem diaiiic de cumparaiivov

E u u to niai.< m udctlu <|(Mnto m ah sábio - Ko m w teu io r esl «juo doctiof3.* — Com o luperlativo, w indica genetAlidndc, empi?sa-»c ul quisqut· . . iu ( = quanto

niaii. . . unto mais):L’( quitque Vi(ú<:i'w.’miia. iU mistrrimui eit = Quanto aia» cheto d« vicio«. U nto mau i

deigraçado.

Ul i)uiti)uc e»1 v u opimuu, ita r/í//ícilírme .vio» n i ( improboi tuipicalur — Quanto mni» Kor.rsto um indivíduo, lunto mai* diíScilmcnle smprjta que o* outro» &ao dejontito*.

Se a comparação (em poftuguct) i partícula:. deVe-j< uvar o comparativo lambem era (atini: Quo viltosior ei. co mJeíicior et.

397 — Et. . . et expressam correlação sem dar mais importância a um do que a outro tc;n:o ou oração, e correspondem ao nosso tanto. . . quanto; são expressões sinônimas: non so lu m ... sed etiam, non m o d o ... sed etiam, ooQ s o lu m ... >cd verum:

(2) C r. A ídóJ ica da L . P of\j$uc:c, $ V53.

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376 (§ 393) UÇAO 84 — CONFORM., CORRtt.. COMPARATIVA - C ,W o

Et monêrc et monéri proprium esi vera amicitia = T an to é próprio cia verdadeira amizade admoestar quanto ser admoestado.

Non solum laudanda virtus caí sed ctiam cxcrctnda = A virtude deve ser não só louvada mas também exercida.

Nota — Quando negativa, a correlação te exprrua por n e c .. . nec, ne<ju«.·. neque. n eq u e ... nec, n e c ... neque, Exprewa-ie por e< ... nrqae (n«c) ou ( n e c ) , . . et quandnum têrmo ( positivo e outro nrgativo:

Via «t certa nrqne longa = F.itrarJn (Sn eerla quanto n ío longa (quanto curta).

398 — C um . . . fum — Estas duas palavras põem em correlação duas orações ou dois lermos, mas dâo mais importância ao segundo; não corres­pondem exatamente ao nosso “como. . . assim", tanto qtie aparece freqüente­mente o Ium seguido de moxime, praccipüc, vr.ro. Pode, pois. a tradução portuguesa variar: não s ó . . . mm prjna/><7Ímcn/e; é v e r d a d e .. . mas além disso: tanlo. quanto ainda; s e . . . mais ainda; j á . . . já ainda (também, principalmente) e tc .:

M ultum cum ín omnibus rebus tum in re militari potest for luna = A fortuna (sorte) pode muito em tudo. mas sobretudo na milícia.

Cum ú/iftra dis/mefcdr muxlmis occupcríion;#?irs. Ium hoc lempõre mullo distineor vehementius =s Se antes eu andava impedido por enormíssimas ocupa­ções, muito mais gravemente me encontro impedido agora.

399 — Tom . . . tum implicam correlação meramente temporal, equivalente às nossas alternativas j á . . . ;o . q u e r . . . quer, o r a . . . ora e no próprio latim há as expressões sinônimas m odo. . . modo, m odo. . . (um;

Tum grace tum /afine loqãor = Falo já etn grego já em latim (grosce, latine são advérbios).

Nota — A terminologia gratnaltrnl que vem lendo emptegada na* explicações de funçÔe» sintática» é ampla e variada; cora a íuRa de nomes matfrialirndamente lixo» de uma estreita terminologia gramatical, as funções sintática» *e tornam maii claras.

C O M P A R A T I V A S400 — Sob este nome podemos incluir ccrtas orações latinas que entre

si encerram ideia de relação comparativa, como estas: Antes lutares do que ficares escravo — íyreferiu sofrer tudo a denunciar Os « t« cúmplices.

A segunda oração, ou seja, a subordinada, leva o verbo para o subjuntivo, de acordo com a consccu/ío Icmpôrum:

Luta. onícs que /i<juej escravo (P refere lutar a seres escravo) = Depugna potius quam «ervias. *4>

Preferiu sofrer tudo a denunciar os seus cúmplices — Perpessus est omnia polius quam conscios indicaret.

(3) V . Cr. Metáéica, § 573,(4) V . C r. Metódicc. § 56J. n. 3.

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LJÇAO 84 — CONFORM.. CORREL. COMPARATIVAS — C ite « (§ 401) 377

Rem tibi commendo, in q u a m si tua sil r s Deposito a coisa para ti como $e fosse tua (em português fosse, mas em latim sif em virtude da consecutio lempÒrum).

401 — Quando a com paração é feita com um verbo que está no ínfini· tivo ou no gerundivo, o verbo d a subordinada vai em geral para o mesmo modo:

Convém lutar de preferência a ficar escravo = Depugnare oportet poiius quam servire — ou: Depugnandam est poíiui quam ser­viendum.

402 — Consideram-se ainda comparativas construções como estas:

Tumultum verius quam bellum = (E ra ) tumulto mais do que guerra. Non vis potias qnaro delectatio postulatur = N ão força, ontes agrado

se requer.Magnus homo vel potius summus = U m grande homem. ou meJftor.

o maiot homem.Multi gloriose mortui sunt, ut Leonidas = Muitos morreram glo­

riosamente. pof exemplo Leonidas.Pompeius aliud loquitur aliud sentit ( a l i u d . . . ac ) = Pom peu diz

o contrário do que pensa.

Cato litteras Grwcas senex didicit, quas quidem sic avide arripuit quasi diuturnam sitim explere cupiens = Catão aprendeu o grego já velho e o aprendeu 15o avidamente como se desejasse (desejando) apagar uma sede diuturna.

Restitere Romani tamquam caelesti voce jussi = O s romanos resistiram como mandados por uma voz divina.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Redija um período em porhiguci em que haja urna nibordinada conformativa (Sublinhe-»).2 — Em Inlim, que eonjunçfies conformativa« trnxem o verbo no indicativo? F.xemplo.3 — Quando traz a conformativa o verbo no subjuntivo? Que conjunções então te empregam?

Exemplo.4 — Sabe de cor a lina de correlativo* que te encontra no § 396?i d) Reproduza o I* exemplo do § 396 pondo os termot correlativo) no ptural.

b) Reprodur.a o 2.* pondo-o» no singular.6 — Quando aparecem e « . . . quo? Exemplo e tradução.7 — Quando aparecem uf q u ü q u e ... ito? Exemplo e tradução.8 — Explique e traduza a construção Vio t( (trio negue iongd.9 Que diz de cum .. . tum? F.xemplo e tradução.

*0 — T u m .. , Ium que correlação impli^nm?11 — Exempto« de comparativa*.12 — <r) Que format verba» ino teititirc e /um/, do ultimo exemplo do § 402? b) Qua««

o« lempos primitivo« dettet do» verbo» ?

Nota — Deve ser continua no atuno a preocupaçio de bem identificar a forma verbal e cor.hecer o« teropot primitivo» d« qualquer verbo que «e encontre na« liçne«-

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378 <§ 401) LIÇAO 84 — CONtORM.. CORRO.. COMPARATIVAS - C i w o

CICERO — 1.‘ Catilinaria — Cap. II

II — Décrivit quondam senatus, ut L. Opimius consul videret, ne quid respublica detrimenti caperet. Nox nutla intercessit: in’.erfedus est prepter quasdam seditionum suspicioncs C. Gracchus, clarissimo patre, avo, majoribus; occisus est cum liberis M . Fulvius, consularis. Simili senatusconsulto C . Mario e t !.. V alerio consulibus permissa est respublica. Num unum diem postêa L. Saturninum tribunum plebis et C . Servilium pr«torem mors ac reipublica: ptrna remorata est?

S en a tu i decrev it 23 quondamul contui I— Opimiu* videretne retpublicii caperet 24uuid detrimenti. 25Null« b o x intcfccuil: C. Gracchui,ctariiiiooo patre,avo. majoribut, ^« I interfectu»prooter quatdam tutpic ionea seditionum ;M. Fulviu« (ontuUnt o c tu w est cum libjri».Simili senatu« consulta *· respuWica est permiuA conculibu» C. Maito d 1_ Valerio. Num mon 29 «c poenn reipublica r»C remorata unum diem postêal . Sahirninutn. tribunum plebit, cl C. Servilium, prrlo tcm )

O tenado drcrekiu ostroraque o consul Lúcio Opimio providenciasteque · republic« não tofret»?nenlium dar.o.Nenhuma noite pauou: C«io Graco. de pai.de «VÕ. de antepamdo» ilustrioiinoiioi mortopor causa de certai lutpeite» de »ediçõei;Marco Fulvio, ex-coniul. foi murto rom o* filho».Por igual decreto do leaado a república foi confiada ao» còniutes Caio M irio e Lúcio Valerio. Aciuo a moile e o cailigo da república fez esperar um tó dia sequer• Lúcio Salurmno, tribuno da plebe, e a Caio Servilio, pretor?

A t nos vicesimum jam diem patimur hebescere aciem horum auctoritatis. H abem us enim hujusmodi senatusconsultum, verumtamen inclusum in tabulis, tamquam gladium in vagina reconditum; quo ex senatusconsulto confestim inter- fcctum te esse, Catilina, convenit. Vivis, et vivis non ad deponendam, sed ad confirmandam audaciam. Cupio, patres conscripti, me esse clementem; cupio, in tantis reipublicee periculis me non dissolutum videri; sed jam me ipse inertia; nequitiacque condemno.

At nm patimur jam vtcctïmum diem 30 «ciem aucionUH»

M at nút tolerat»©»h i 19 dt«ique a eipnda da autoridade

Tt * · D ttr tv il a t (riJir*t: 371. 1 (O b K n e a obediencia k t e n i / i ufic24 — V id i t t l a t (« Q t'tt; | 3/1, I,25 — St quid.· $ 218, I, noL» f. — Qitij Jtlttm/nli: | 2)3, n. 6.26 — Abiuiivot Ue otigetn. N« >ex<o latino o ad jn jv o e s li no singular por vir antecedendo o iubi·

la n tiv o iiu j u Ij i

27 — { 2J8, 6.2B * - i 13). A. «t». I.79 — | 420, 3. ’30 —- O ( .v in p lera m to q u e in d i’» d esd e q u a n to tem p o d u ra um a eo isa p i i c i e e m la tim n o « c u u t iv e ,

<*>m n u r a r io o rd in a l: R ein * hi don « n «j — TtMittm i m u m I.Observe que, por rm pregarem o ordinat, acreicen tau o« latinos O aoo ou o dia qoc t i l i conendo:

'K r io i o terceiio aao~.Com paiand«, »erui este o u i o ; quro i tnorrt coa> 9 »no» morre no 1C4 ana de exiUencia.31 — A ttt mi »uj atuMtivO de h t b u t i t t

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UÇAO M — TEMPORAIS — C ic«« ($ 4 0 3 ) 379

horumhebescere. H nbcsm enira •enatu» loniulturo hujusmodi. veium indutureIo tabuli», tamquam gladium reconditum in vagina.«x quo ( = ei ex hoc)»enatu» contuito convenit. Catilina, te e*se interfectum confestiin.Vivii, «t vivi»non ad deponendamaudaciam,tcd ad confirmandam.Cupio, pairet conscripli,me eu« clementem 32;cupio me non videri 33 dissolutumin tanbi periculi» ^re ipublkc: »cd jam ip»e ^n e condemno inertia ct nequitiae.

d« itn (ttM ilo iti)«e embole. Temo·, cora eleito, um decrelo do «natio desta natureza, ma» encerrado no» aiquivo·, como c»pada cscondtda na bainha. e segundo e»tedecreto do seoado convém, Catilina, que ha »eja» morto imediatamente. Vive» ( s e tfii vivo) e vive* nâo parn renunciar k (tua) audacia, mai pata (a ) confirmar.Desejo, tenadorei,mo»trar-me clemente;detejo nSo pnrecer covardecm tão grande» perigo»da república: mns já eu própriome acuso de inércia e de fraqueta.

L I Ç A O 85

T E M P O R A I S

403 — São as seguintes as conjunções subordinalivas temporais latinas1

I .9 OKU PO (regem indicativo)

abi, at, abi primam, at primam lUBol, »imal ac, tinul at, sunal atqoe »latia ut

quando, logo que. apen u , assim que. tanto que

postquamp o ite jq u a a

depoi» que, depoi» de, de»de que

2.* CRU PO (regem indicativo e subjuntivo)

com — quando, no tempo em que. como dam, doofc, qooad — enquanto, alé que prÍú»qoaa, antiquam — ante» que, ante» de

Nota — Cum, quando em orações de (empo ou quando correlativo de (um (§ 396), pod* aparecer grafado quum (pfoouncia-se (ucísn; o qu iniciai ê digrafo).

32 — Cupio m* r»u c t/m tn tim : Aa pe da letr» , e su exp re iuo , muito u u d a eni lAtlta, seri^ 'D w jo que eu s e ji dem en te ''. Kxiste Unibem · con iiiu^ io irm o m t: Cupio tu *

33 —· O vexnAculo p a s tio (raduese em Utim pelo pauivo tu l i« / (»ou vu lo ); ao p< da le tra 1 "desej« que «u tu o »eja visio": | 297, a . 2

34 — Tanlis; ] t vimoa m* eaercjcM 63 (L, 43) que («nfut, «, um significa tdo gw dt c u io Ua/o· Si — Ipu; ) 203, nola.

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380 (§ 404) LIÇAO 85 — TEMPORAIS — O ttr e

1 / grupo (INDICATIVO)

404 — Nenhum a dificuldade oferecem; limitemo-nos aos exemplos:

Ubi ca dies venit. . . = Q uando esse dia chegou. . ./ / te c nbi dieta dedit, . . = r Apenas proferiu essas palavras. . .Ubi ab urbe discessi, . . = Q uando deixei a cidade. . .Ul numerabatur arsentum, intervenit. . . r= Quonrfo ( = «nquanío) se contava

o dinheiro, sobrevêm. . .Ul aiKÍrjíi ( — audivisti: § 2 6 7 ) casas meos. . . = Q uando tiveste conheci­

mento das minhas desventuras. . .E a res ul enimfín/a. . . r= Tanto que isso foi sabido (= r à vista dessa

n o v a ) . . .Ul quisque me viderat. . . = Apenas fora eu visto ( = apenas me viram) . . . Hostes obt primam nostros equites conspexerunt, impetu lacto celeriter nostros

perturbaverunt = Logo que avistou os nossos cavaleiros, o inimigo, tra­vado o combate, rapidamente os desbaratou. W

Simul hostes vidii, in eos impetum fecit = Assim que viu o inimigo, nssaltou-o. Simul quid certi eríí, icrifcam ad tc = Assim que houver algo de certo, es-

crcvcr-te-ei.Alcibiades, simul ac se remiserat, luxuriosus reperiebatur = Apenas se libertava

dos deveres. Alcibiades cra considerado luxurioso.Simul u l cvpcrrecft sumirs, ea qua visa sim/ in somnis eonfomnímus = Logo

que despertamos, desprezamos as coisas vistas nos sonhos.Simul atque jncrcpiM'/ suspicio tumultui, artes illico conticescunt — Apenas surge

o hnaio dc uma revolução, no mesmo instante emudécem as aites.E o postquam pcri>cmí, oòstdcs popõscií = Chegado aí ( Depois que aí chegou),

petliu reféns. (Pronuncie póstffuam).Post diem quintum quam barbati male pugnaverant, legati veniunf = Cinco

dias após a derrota dos bárbaros, chegam delegados ( l io u ve separação dos elementos da conjunção: post. . . quam ),

Aristides, sexto anno qaam crat expulsos, in patriam restitutus est = A pós seis anos de desterro, Aristides retomou â p á tria . (H ouve omissão do posf).

Relegatus mihi videor, posteãqaam (postquam ) in Formiano sum = Pareço desterrado desde que estou em Formias.

P . Africanus. posteãquam bis consul et eensor fuerat. L . Cottam in judicium vocavií = Públio (C ipiSo), o Africano, dípois de ter sido duas vezes cônsul e censor, chamou Início Cota a juízo.

Nota — Sç til duai »çõct vSo tuceclrr-« oo futuro, na temporal te deve utar o futuro anterior: Simul atíquid auclitro, itfikam a<! te — / iu im <ju< touber (tiver tabido) algo. eicre· ver-te-ei (V . a nota do n* 2 do § 406).

(1) f. freqüente o emprego de tasfei. no plural, quando tiRnifica "inimigo de ftuerfa**.(2) Increpuit i perfeito e foi traduzido pelo p»c>«nte: V . a nota do n* 2 do § 406,

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UÇAO 8S — TEMPORAIS — Cie«-· (§ 406) 381

2.* grupo (INDICATIVO e SUBJUNTIVO)

405 — CUM — Dentre os muitos empregos, d cum c usado muito fre­qüentemente como conjunção temporal, e ora vem com o indicativo, ora como subjuntivo.

406 — Vem com o INDICATIVO:

1 — Quando a ação d a temporal e a da principal coincidem ( = no momento em q u e ): o cum se diz tem porale:

Facile omnes, eum valemos, recta consilia aegrotis damus s Q uando es~ lamoi com saúde, todos nos farnos facilmente conselhos aos doentes.

Cum C asar in G alliam venit, alterius factionis principes erant /Edui, al­terius Sequani = Q uando Ccsar c/iegou à G alia . os éduos eram chefes de um partido, os séquanos de outro.

Multi sunt anni cucn eum ego diligo = H á muitos anos que eu Ihc querobem.

Not« — O eum tempotcle vtm u veze» irguido de inflrim ou inlerla; a ex p rm io cor· .•«ponde enl&o ao verniculu “ e entretanto“ : Piso ultimaj Hadriani matii orai petivit, con iotirim Dyrrachii m ilita domum obiidifc taptrunl = Pi*fio dirigiu-i« para at remotas proia* do nur A dm lico e entretanto em Duraço o» »oldado* começaram a aua|lar*lhe a ca»a (Dyrrachii« locaiivo: § 237, 3).

2 — Q uando corresponde a quotiet (ou cjuoiiens) = lodas as vcze* <juc, quantas vezes; por outras palavras, quando indica repetição de um fato ( = sempre que) ; o cum sc chama então iterativum :

Cum cohors tmpchim fecerat, refugiebant = Scmpre que uma coorte avan­çava (contra cies), fugiam.

Cum a me discedunt, flagitant litteras; cum ad me veniunt, nullas afferunt ç= Sempre que se afastam de mim, pedem-me cartn ; quondo chegam, nenhuma trazem.

Nat· — Obaerve que. em regra geral. a aubordmada Ifttina traz um lempo anterior ao da príocipai, itio c:

SUBORDINADA SE A PRINCIPAL TIVER

perfeito ................................... pre»entem aiiq.-fxrfe/.o ................. imperfeitoíut. perfeito . ........................ hit. unperfeito

StBORI). TEMPORAL PRINCIPALCum ad te veni (peif.) omnia narro (pret.)

Sempre que voa ler conligo narro tudoCum ad te venero (fut. peif.) omnia n t r n b ia (tmperf·)

Seropre que ia Irt conligo narrava tudoCum ad te venero (fui. peri·) omnia narrabo (fuL unpeif·)

Sempre que for le» contigo narrarei tudo

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382 (§ 407) UÇAO 85 — TF.MP0RAI5 - C itero

O u t r o EXEMPLO: Verres, cum rosam vidêrat, tum ver incipere arbitra­b a tu r = Verre«, sempre que via uma rosa, julgava que entáo começava a primaver.i.

3 — Q uando significa e logo a seguir, quando logo apôs; por outras pala­vras, quando a açáo da temporal se exerce imediatamente depois ou conjuntamente, em conseqüência da ação expressa na oração principal, ou seja: a subordinada temporal encerra a idéia principal, a conseqüência, ao passo que a oração principal encerra a idéia menos im portante: por causa dessa inversão, o cum se d il cnlào inversum :

ja m Ver oppetebat, cum cxcrcíli« cx Jtr&crní» niovil z= A primavera apenas se aproxim ava (oração principal; ação secundária), quando retirou os excrcitos dos quartéis dc inverno (oração secundária; ação principal).

Nota — Quando e m ê a tignificação do cu/n, a oraçá» principal vem muita» vezet prece* dida de »íx. «tgre· nondum, /cm ( = apenat. mal) ou de palavra temelhanle. e Irax o verboOo imperfeto ou no mau-quc-perfcita. Outro» exemplo»:

Vii diet adiraL, cum clamor ín ecitris eiortui c»t = Mal raiava o dia quando te levantou um clamor no acampamento.

Hanníbcl jam tcalii lubibat muroí. cum repente poria pattfacla Romani in eum erumpunt s z Aníbal já cKalava o» muro· quando de repente, aberta a porta, o* romano» *e lançam contra ele.

Vixdum epiitàlcm luom Ugiram, com tuJ me venit — Mal havia eu lido a lua carta quando veio ler comi|o,

Obt. — Pode em tal calo apnrecer «I (ou que): Vix eo fata» erot Ji/Mõqoe inlortúif = Mal pronunciara e»ta» (palavrnt) quando ribombou um trovão.

407 — O cum vem com o SUBJUNTIVO quando encerra verdadeiro entro- samento, verdadeira concatenação dos fatos; por outras palavras, quando há nexo histórico, quando há sucessão entre o acontecimento da princij»! e o da subor- dinada, ou seja. quando um dos acontecimentos teve influência no outro, influencia quase que de causa para efeito; o cum se diz narrativum (ou /usfortcum) :

Pyrrhus, cum A rg o i oppugoãrel, lap'idc. ictus est ~ P irro, estando a atacar Argos, foi ferido por uma pedra.

C asar, cum in Calliam venisset, magna difficultate afficebalur = Chegado à Gália, César via-se cercado dc enorme dificuldade.

Nolat: I.* —· Uepito: A relação entre Oi fatoi c intima. Tanto nuim é que o cum. alem da tradução normal por quando. i traduzível muito* veze* per:

o ) ppü que. d a d e que. unto Vc2 que, como, tornando-ie a oração cauta! ao mesmo tempo que tempoial.

f>) por formíu gerundia!« ou poriicipinit. como podr o aluno ver dot exempfo» dado» t m tn deile: Antigonus, eam advenut Seleucum L^iimachumqut dínícarcl, m praíio occiiui n t = r Antigono, pugruindo contra Seleuco e Litímaco, foi morto em combate.

2.* — A tubordinada temporal traz o imperfeito quando a ação è contemporanea à d a principal; tM l o maii-que-perfeito quando anterior: Haec com T Í d è r e t olmutuit = Vendo mo, emudeceu (A o ver isto. emudeceu).

?·' — Repito: U i uma relação quase que de eauJa para efeito eotre at orações que ett.imos vendo, relação à· vezei Ião ciar* que a conjunção cum (que também te etereve qsoa) pode ter traduzida |>or como:

O ) Argi, orum — capital d» Argolida (região do Peloponetu')

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LIÇAO 85 — TEMPORAIS — C íctro <§ 408) 383

Com esiíl C<r*Ot in CaWio. Ufaii vencftrnl — Como César se enr.onuaise na G álii, vieram embaixadores.

Caiaf. cum iJ mntiaUim eisef, ab utbe pfoftctut e*t — Ccsar. como »io IHe liveise lido anuncia Jo. pijltu d» cidade.

Obs. — No!e, pelos doi* últimos rTfmptos, esla colocação ialina da mjcito: No primeiro. C<rior v«iii drpeis dc iniciada a temporal, porque o tujeito da prinnpal ê oulro. No sejundo, Ctfwr ioiíi» a temporal. pot<tuc c o mesmo sujeito da princjpal.

•1.* — A rxpresiáo e*t tempus com (ergi Umpui cum, fu>\ f«*nput cum, eriI letnpuí cum) vem <om:

Íntflcat>to -—· quando expressa simplesmente o lempn fm que a ação rrnlmenfe se d* <>u «e <?eu nu *e dar«: Fuit quoáJnm tempux ram :n e f i» homines panim bestiarum mare vajabjntur = Coto tempo houve em que - ·.

tub>tinlÍvo — quando enceiia sentido caut*!: Ftiil onlia Ifmpuj com Cermaíjoj Caf/i »irfui* ijjcrarent. uílro Êelfd iníerrert = Tempo liouve outrora em que o» gantae* eram ropenore» e tu valor aoi çermarns e rx alWlav.xn pui primeiro (— porque er«m superiores «n refor, osiultovum-noj por primtiro) (4 ',

5 · -— V eja este exemplo, em que o rum é Iraduivel por '"ao passo que’*: .Vojf/arnm «fjHum <*'·!( guinque millia namcrui, r«m ta íie i non ompf>ut octingentos equite* babcrenl = O número de ftrmot cavaleiro» era de 5.0Ü0, ao passo que (quando) n inimigo dão linha ma'» que oil<xet!to>.

408 —· DUM, DONEC, QlfOAD ( = até que, enquanto) — Vem com o:

1 — INDICATIVO, quando significam durante todo o (empo cm Que. no tempo cm que, e a temporal expressa simplesmente lempo cm que o fato se dá :

Dum valemus, comfòn «grôtís ftben/cr dnmtts = Enquanto ( = durante todo o tempo cm que) es! amos com saúde, damos dc bom grado conselhos aos doentes.

Sporta florüit duin Lycurgi (eges viguerunt -· Esparta prosperou er.quanto (durante todo o tempo em que) vigoraram as Icis de Licurgo.

Donec eris felix, multos numerabis amicos = Enquanto ( — durante o tempo «m que) fo rti feliz. contarás muitos amigos (pronuncie donec).

Quoad potuit resfiri/ — Resistiu enquanto pôde (pronuncie f(uóad, com acento tônico no o ) .

Cato, quoad vixit, vir/ufani laude crcvil s Catão» durante todo o lempo em que viveu, engrandcceu*se com a exaltação das virludcs.

Donec rediit Marcellus, silentium fuit = I louve silêncio até a hora em que regressou Marcelo.

2 — SUBJUNTIVO, quando a temporal expressa um fim, um escopo, uma intenção do sujeito da principal:

Dum mihi a te littêr<e veniant, in Italia morabor — Dcmorar*mc*ci na ílália a!c que mc cheguc uma carta Uta.

Paucos morati sunt dies donec venirent mifi/cs = Dctiveram-sc alguns dias ate que (esperando que) os soldados chegassem.

(4) t ,,/lrn, adv. de viriõi significado».

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384 (§ 409) UÇAO 85 — TEMPORAIS — CUero

409 — ANTêQUAM, PRIÜSQUAM ( = an/es que, anles <lc) — Constroem- sc desta maneira:

1 — Se o tempo é o presente na tcmjroral. c indiferente o subjnotivo ouo indicativo:

Antcqoam ad ttnftntiam r ti io Antcqaam ad tenlenfrom redêam de me paucn dicam.

Ante» de voltar ao argumenlo. direi dua« palavra* de mim metmo.

^ , . , , ( antiquara bibtL(.amelut aquare facit turbulentam J .I antequam bibat.

Anlr» de beber. o camelo turva a água.

NdU — O tubjunlivo m i de regra nn temporal, quando te emprega a 2.* pe»*oa em aeolido indeterminado: Priõnfucm incipiat, comuifo opus a t s z Ante« de conxçar t precito refletir (— Ante» de (oniCfaCM ...).

2 — Se o fato expresso na temporal c real e está no perfeito, o inodo éo indicativo:

/ / a c omriia anle facta 3uni qsam V ttrts Italiam alíígit.

l»*o tudo aconteceu antet que Verre» alcançatse a It&lia (fato real).

Nota — Non aote qoam, ooo priai quara exigem »erapre o perfeito do indicativo: Noa prioj fu fêre deitítirunl qaam od /Wrenum pervcftêrnnt = Não eeataratn de fugir antri de chegif ao Reno.

3 — Sc o verbo d a principal está no passado ou presente histórico, empre- tfa-se o imperfeito ou o mais>que-perfeito do subjuntivo na temporal se o fato nela expresso c possível ou intencional:

Priãsqaatn hostet se ex Urrort ac fuga recipéreat, C aiar extrehum in finem Sueborum daxil Anlei que o$ inimigo* te refiiettem do terror e da fuga, Cétar levou o exercito para o território dos suevo».

Hetc eavta note morlüa eti qoam fu núluj m e i.Antei que na«ce**et (tiveasei naKÍdo), eita eau»a j í linha morrido.

Sape mafna ind&Us virfuló. priüiqoam reipubfíc«» p/oJeae potoim t, extincta fuit,Freqüentei vete» a p A g o u - ie uma grande inclinação p a r a a virtude, ante« de te r podido • e f ú t i l a o rslado.

4 — Sc o verbo d a principal está no futuro imperfeito, na temporal deve vir o futoro perfeito (an terio r), o que mais de uma vez já vimos, de acordo com

a regra geral do § 40 6 , 2, nota:

A'wi defatifabor, antfqoatn illorum rationes percepêro.Não me cantaiei antet de ter entendido o »eu mclodo.

Page 392: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 85 — TEMPORAIS — Cíccro (§ 409) 385

Q U E S T IO N Á R IO

1 — D ê. com a m p c c tiv a Irnduçno, um exem plo d o em prego d c c ad a um a d«* segum letconjunçõe» lem poro ii: u i / \ ut, u t / p fim u m , iim u l, s lm ul uf, jsm uj a (que, pojiqi/d/n, p o t· itÕ quani. (S rrv e m 0» meamo» exem ptôl d a § 4 0 4 ).

2 — Q u a n d o o cum m d iz U m poraU ? E xem plo .

i — Q u an d o o cum è ifeta lrvum ? E xem plo .

4 — Q u a n d o o cum »e d iz tn v e /ju m ) E xem plo .

5 — " O cum vem com tub ju n liv o q u an d o A u ta ric u m " ; explique e exem plifique.

6 — D ê um exem plo q u e p ro v e Iraze r 0 cum h itto r icum idê ia d e Ceuta ( V . a le tra o d a noU Ie a no ta 3 d o § 4 0 7 ).

7 ~ D ê o exem plo em q u e cum i Iradoxível po r " a o pa»to que".

8 — D u m , d en e c . quoad q n e »ignificam ? U m exem plo.

9 — Q u a n d o levam o verbo p a ta o tub ju n liv o etsa» irê i con junções? U m exem plo.

|0 — Q u a n d o onlêquarn e priüsqucm exigem o im perfeito ou o m n u -q u e -p e rfe ito d o »ubjuotivo> L m exem plo.

CICERO — 1 / Catfliniria — Cap. II

(Continuatio)

Castra sunt in 'Ita lia contra rempublicam, in Etruria; faucibus collocata; crescit in dies singulos hostium numerus: eorum autem imperatorem castrojum, ducemque hostium, »nira mccnia atque adeo in senatu videmus, intestinam aliquam quotidie pernicicm reipublica: molientem. Si tc jam. Catilina, comprehendi, si te interfici jusscro, credo, erit verendum mihi, nc non hoc potius omnes boni serius a me, quam quisquam crudelius factum esse dicat. Verum ego hoc, quod jampridcm factum esse oportuit, certa dc causa nondum adducor ut faciam. I um denique interficiere, quum jam nemo tam improbus, lam perditus, tam tui similis inveniri poterit, qui id non jure factum esse fateatur.

S unt^fi c a ltra in lla lta I U um Acam pam ento oa Ita liacollocata 3? con lra rrm pub licam co locado con ti« a repubtica

in faucibu i E l iu r ie ; no· de tfilade iro» d a F .lru fi« ;oucntrui Iioslium cre*cit o num ero dos iniuiigoi ctesce>n ungulos die* M ; d ia a d ia (ca<!ii d i a ) ,videm ui autem im peratorem vem ot. po tem , o cheieeonim ca> trorum 39 de>*e acam pam entoet ducem ho tliu ra e com andan te d o t immigo*

30 — Sunt, no pkjral, norque o *oj t «•»»Ira ( | 72). — iu m i eat L»ti>n peuoat, »o pa«o que o vwoiculo kavti i tm peuoal ( j 1 60, 0, <■).

37 — Tcnlia »empte · preocupação de verificar no dtcuin ijjo a quantkU dc da penúltim a situbk («tiZiv {«ã.Voce).

53 — In unguÍQt d iti: Fraiet {empoiait cwuo dia a dia, de tsm dia para owlr«, d* A ora em fors, d t um* h<f>a para culta (radiwria-i* coto in e acuvilixo plural: in dttr, in ho ta i. in m ttuet.

39 — E'"Um e não luorum . porque te rclere a h esln r r.io ao tgjcito: J 206, n. i .

Page 393: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

3R6 (§ 409) UÇÃO 85 — TEMPORAIS - Cícero

■ntra moenia alque «dea in senatu molientem quolidie 4^ aliquam perniciem inteitinam reipublic«.Si justero jam. Catilina. 4 ' le comprehendi, le interfici. 42 erit verendum mihi, *3 crcdo, ne non omne« boni hocfactum esse a me seriui. potius quam quisquam dicat factum esse crudelius.£rgo vrrvm adducor de rausa certaul nondum faciam hoc quodoporlviit facrum esse jamprldem.Denique tum interficieie, 44quum jam neatopoterit inveniri.tam improbus. i*m perditu·,tam similii lui<pii non fateaturid factum ru c jure. ^

dentro dos muroí e alé no teoado, tramando diariamente alguma calamidade interna contra a república.Se eu ordenai agora, Calilina. que tu seja» preso, que sejai moito, t? deveria tecear. creio, que lodo· m bons (cidadãos)(afirmem) que istofoi feito por mim demasindo latde,antes que alpum digoque tenha sidn feitodemnúndo cruelmente.£u . porém, *ou levado por motivo certoa que ainda nâo faça o /piedeveu ler sido feito há muito lempo.Somente enl.io terás mor loqi-ando já ninguémpuder ier encontrado.tão ;mprobo. tio perdido.tio semelhante a tique não confesseter isto sido feito de direito (com j-‘Stiça)

Q uandtu quisquam erit, qui te defendere audeat, vives, ct vives ita. ut nunc vivis, multis met* ct firmi* praesidiis obsessus, ne commovere te contra rcmpublicam possis. M uhorum tc etiam oculi et aures nen sentientem, sicut adhuc fecerunt, »peculabuntur atque custodient.

Quamdiu rril quisquam 46qui audeat defendere te.vivet, et vives ita, ut vivis nunc 4?,ob>e-.«jj met*multis cl firmis pjartidu», ne pos%is commovere le 4# rontra rcmpublicam.Oculi el aures mullorum te speculabuntur alque etiam custodient, non sentientem 49. sicut fecerunt adhuc.

Enquanlo houver atguém que oyse dcfendeMe,vivetás, mas viverás asstra como vives »gora,cerfído pelos meusmuitos e forles guardas.par* que nâo po;»AS revoltar-tecontra a república.O s olhos e os ouvidos de muilot te espiarSoe também (te) guardarão, sera que petrebai, como fizeram até agora.

40 “ · MoUetUem, no aniuHivo, porque o pardfip io concorda cum o nome a que se refere (ioi##* ra to rem ... / iu ( tn t) . Molior i depoentr, e os deporiilcs l im partir- preiem e ( | 3C<5. I ) .

41 — S i iu s ifr ç . , . eril: Período h iitod iíco ; ambo» os ser boi rio fuluro, mas ju iitrò é futuro a n trn o r , rin virlude 4o que está explicado r>o | 2 '6 I a açào de mandar sc «alisaria antes da i r

42 — T# {e m p ttk tu d i, tr in le tp n : oiações infinitiva· jN»siva· ({ 320}.43 — Eril feitndum mikt: mihi, daiivti, purque esse é o caso do a*cn tt <ia passiva quando M

locução >rrb*I cnlra o gerundivo f JCÜ (liadu^âo h te ta l: d tv triú ir· ne tad tt p</· m im ).44 — In U r fu tir t: variante da ii.* p n i . fii>K. do iu t. pauivo: | 2i)3 — Recorde o { 320.45 — !d: Suj. acusativo da oração infinitiva.46 “ Quamdiu; adv. de tempo, que pode aparecer «Oro ni elementos scpaiados; Quam tnJúií~ eixjuanlo ele quii (durante todo o trm pn riu *jue e!e qoi»),4? “ yU-ei ( lu i .) , bit-ii (p res .): Nâo contunda risas forma» veibau.4â — N e p « iw oraçao final {| 372). No conjugar o *ub; de pon^m , itao se esquema de que 4

lon^o o ■ da l · pessoa do fOurai: f*>nimui 2S7, i — { 20i / .49 — S tn tu n le n , ni> âcuu tivo . pontue se * ríf/e a ir .

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LIÇAO «> — RELATIVAS — Cícero (§ 413) m

L 1 Ç À 0 8 6

R E L A T I V A S

410 — U m a subordinada c relativa, o» conjuniiva, quando à principal se une por qualquer forma do pronome qui, quae, quod ou por algum adverbio relativo, como ubi, quo, unJc clc.

Chamam-se relativas porque, quer ligadas por pronome (R ecorde o § 209— Liç. 4 0 ) . quer por advérbio relativo, essas pa la \ta s têm relação com um antecedente, que c sempre um substantivo.

411 — Relativas PRÓPRIAS e IMPRÓPRIAS — Q uando n subordinada relativa se refere a um substantivo para qualificá-lo ou especificá-lo ou, enfim, para explicá-lo (F.nviei um mensageiro que era ve lo z), ela se diz. em latim, relativa própria. Q uando apenas materialmente e conjuntiva e a ideia que cia encerra é de fim ou dc causu ou de conccssão ou de comcqücriciu, ela sc diz relativa imprópria, (Fnviei um mensageiro que conmnicazsc. . . = para que comunicasse: encerra finalidade).

R e l a t i v a s P r ó p r i a s

412 — As relativas próprias, quer ligadas por formas realmente conjuntivas, quer por formas indefinida» compostas de cuni<;uc ou por rcJobramcnJo (quüquis, quidquid — V . todo o § 217 , inclusive a íio íj: L . 4 2 ) , trazem de regra o verbo no INDICATIVO:

Est mihi /ifccr qui utihs est — Tenho um livro que é útil (o qui equivale, em lal caso, a cl ille = e esse livro c útil)

H oc ad id quod est propositum non est necessarium r= Isto não é necessário para o que foi determinado ( . . .p a ra o meu intento).

fh n iin cs benevolos, qualescumque suni, turpe est afficere contumeliã = É torpe ultrajar (a laca r com injúria) liomens benévolos, sejam eles quais forem.

413 — Justifica-sc, às vezes, o subjuntivo na subordinada relativa própria, quando ela, em vez dc expressar uma afirmação certa do autor, indica o pensar do sujeito d a oração principal:

Helvetii constituerunt ea quae ad proficiscendum pertinerent (ju t/un/tvo: opinião dos helvécios) compararc s s 0 $ helvécios resolveram preparar as coisas que dissessem respeito à partida (Se fosse "ca qua: per ímcètin/" indicaria exis­tência de coisas realmente necessárias, imutáveis; o próprio português consegue às vezes a distinção: uma coisa c "que dissessem", outra **que d i/iam ” .

( I ) V. C r. MttèJWa do /— Portuçutic. tvolj 6 tio § 900.

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m (§ 414) LIÇAO B6 — RELATIVAS — Cicero

R e l a t i v a s I m p r o p r i a s

414 — A relativa exige o SUBJUNTIVO quando c imprópria, ou, mais claramente, quando eia exerce função He uma subordinada que por natureza exigeo subjuntivo. Isso se dá com o qui:

1 — Final — O qui equivale a »i r7/e, ut is ele. = a fim dc que ele:

Misit mihi qui me moneret (u t ille) = F.nviou-me alguém para mc ovrsar (alguém que me avisasse).

P.ripjunt aliis quod (u l id ) alüs largiantur = T iram de alguns para dar a oulros (algo que deem a outros).

Centum cx senioribus legit quorum consilio (u t eorum consilio) omnia ageret = Escolheu cem entre os mais velhos para tudo fazer com o conselho deles (velhos, com cujo conselho tudo fizesse).

2 — Consecutivo — O qui equivale a til ille, ut is c a principal traz geral- mente uma palavra que exija a conseqüência (/am . to/is, tantus ctc. — § 3 7 4 ) :

N ulla gens Iam fera esl cujus mentem non imbuerit opinio deorum (u t ejus mentem) = Nenhum povo existe tão selvagem que não tenha o espírito imbuído da idéia dos deuses (povo cuja mente a idéia dos deuses não tenha imbuído).

Innocentia talis est qua omníbus placêat A inocência é tal que agrada a todos.

Nemo est tam senex qui se annum posse vivere non putei = Ninguém é tão velho que não julgue poder viver (m ais) um ano (velho, o qua/. . . ) .

3 — Causal — 0 qui equivale a cum ego, eum tu, cttm ille e tc .; às vezeso qui é antecedido de quippe, uípôle:

O fortunate adulescens, qui (cum tu) tu* virtutis Homerum precconem tnvenérís = A fortunado jovem, que (uma vez que tu, pois que tu) encontraste cm Homero um pregoeiro dos teus fcílos.

Bibulus mirifícã vigilantia fuit <7111 (cum ille) loto suo consulatu somnum non viderit = Bibulo foi de uma vigilância maravilhosa, pois que (e/e que) ele nâo dormiu durante todo o seu consulado.

Convivia cum patre non inibat quippe qur nc in opp:dum quidem nisi perraro venire/ = N áo ia com o pai aos festins porque ele nem à cidade sequer ia senâo mui raras vezes

4 — Concessivo — O qui equivale ao cum concessivo ( = cum ego, cum tu etc.) :

FIgcmel. qui (cum ego) scro ac leviter gra:cas littcTas offigissem, tamen Alhenis cum doctissimis hominibus disputavi =1 E u mesmo, que tardia c ligeira­mente linha alcançado as letras gregas ( : enibofa tivesse alcançado. . . ) , todavia discuti cm Atenas com homens muito doutos.

(2 ) 'NV. . . «itiiJci» = ntm *inc!.\, nem iwjurr.

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UÇAO 86 — RELATIVAS — Cicero <$ 4M) 389

5 — Q uando corresponde a ao passo que, quando no eotanlo (gu i = cum i i ) :

Caesarem luxuriem incusabant cui (= r cum ei) omnia ad necessarium usum defuissent s r Acusavam César de luxo, quando no entanto lhe tinham faltado lôdas as coisas necessárias.

6 — Q uando a relativa é subordinada de am a subordinada integrante que esteja no subjuntivo ou no infinitivo:

Saepe monili sumus ut in omnibus. qu<t faceremus, Deum ante oculos habe- femus — Fomos muitas vc7.es aconselhados a ler Deus diante dos olhos cm tudoo que fazemos (a que livcsscmos. . . em tudo o que fizéssemos).

Aristóteles ail bestiolas quasdam nasci qu« unum diem vivant = r Aristóteles diz que nascem certos insetos que vivem um só dia.

Socrates dicebat omnes esse eloquentes in co quod scirent = Sócrates dizia que todos são eloqüentes naquilo que sabem.

7 — Limitativo — O relativo é seguido de quidem, t a expressão toda significa ao menos o que, pelo menos o que·.

Cives rogaverunt hostes ne, quas qutdem domos integras invemasení, inccn- derent = O s cidadàos pediram ao inimigo que não tncendíassc as casas, pelo menos as que tinha encontrado intatas.

Scripta Catonis, qua quidem legerim, valde me delectant = A s obras de Calão, pelo menos as que li, muito me deleitam.

Tullia omnium puellarum, quas quidem noverim, puloherrima est = Pelo menos dentre as que conheço, T úüa é a mais linda das moças.

Nota — Euâ limitíçio exúte «inda rtn nutra* con»lnjçôr*;

ú) quod sàam, quod meminerim, quod intellegam, quod audierim ( = pelo que sci, pelo que me lembro, pelo que entendo. pelo que ouvi dizer): Non venit, quod sciam — N ão veio. que eu uibs (que me comte);

i ) quod tuo commido fiat — pelo que te apraz, te cão le é incômodo, caio nSo te teju incômodo;

c) quod (jui fieri potest .= pelo que w pode fazer (Note, cetla e nat expressôe» icguinlei, que o modo é «gora o indicativo);

</) quod atGnet ad afíquem — pelo que diz cejpeilo n nltfuém;e) quantum icio (^r pelo que »ei), rjunnfum in me o l (— pelo que depende de mim)·

8 —- Condicional — Q uando equivalente a si, o relativo exige o verbo como nas condicionais: qui hoc puta/, errat; qui hoc pufei. crrcl; qui hoc putare/, crraiet:

Errat qui pufaf ( = si quis putat) = Engana-se quem crê.

Haec qui videal ( — haec si quis v idèat), nonne cogatur confitcri Deum esse? = Quem visse isto não seria forçado a confessar que há um Deus>

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390 (§ 415) UCÂO 86 — RELATIVAS - C .m o

415 — 1 — O s adjetivos dignus, indiçnus, idonèus. aptus constroero-se com qni e o subjuntivo: Dignus es <jui laudetis = £ s digno de s«; ( = para que sejas) louvado. — I .iber digmis qui IcgaUtr =· Livro digno dc ser lido. — Dignus qui imperei ~ Digno d c comandar.

2 — A inda o subjuntivo se exige drpois dc sunt qui (há quem ), non desunt qui (não falia quem ), reperiuntur qui, inveniuntur qui (encontra-se quem), exsistunt qui (aparece quem ), nemo est qui (nao há quem ), nihil est quod (nada h á q ue), quis est qui? (quem há que?) etc.:

Sunt qui censeaat una animum ct corpus occidere = Má quem pense que a alma e o espirito perecem juntos O).

Quis est qui non oderit proteivam adolescenliam? = Quem há que não deteste uma mocidade atrevida ?

Nihil habêo quod accúsem sencctutcm =r Nenhum motivo tenho para acusar a velhice.

NoU — A expjeisào iuní rçui. quando traz expretto o «ujeilo. pode vir com o tubjuRtivo ou com o tr.dicativo: Sunl mu/li qui erí^Turit aliii quod aliii largiantur s s H i muito» que tiram de uru para dar ao* outro*

3 — Expressões como “ prudente como cs", “dada a tua prudência’* podem asum traduzir-se: <?u<c tua prudentia est. <?uú es prudentià, pro lua prudenlia.

Q U E S T IO N Á R IO

| — Quando a relativa te d;z imprópria?

2 — Na própria é poiuve] o lubjuntivo? Quando?3 ■— Dé exemplo de uma relrtliv# finat.4 — Dê exemprO de um« relativa conicecifíka.5 — Dê exempla de uma relativa ccumI.

6 — Dê exemplo de uma relativa conecstivo.

7 — Dp exemplo em que o lelativo ie traduza por “ao p*«»o que". ‘'qu*ndo na entanto".

8 — Dê exemplo de ucia lelativa que venha subordinada a uma »uboidinada ir.legraotcde verbo no »ubjuntivn o* no inf:n<tivo.

9 — Dc exemplo de uma relativa /tWtolivj.

10 Dé exemplo de uma relativa condicionai,

11 — Dè exemplo em que »pareço uma relativa comp’ei:va de um destes idjelivot: difntiJ.inJignui. idontui. aptui.

12 " Sunt qui” e o jIms expres»õef »emethante* ero que modo exigem o vetbo da relativa?Exemplo.

13 — Que maneira» conhece de traduzir “dada a tua piudrncia“ ?

(3 ) Unâ, adv. = juntamente, conjuntamente, no me»roo tempo.

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LIÇAO 87 - IMLKiuJGATlVAS — RESPOSTA — Cícero (§ 417) >vi

CICERO — 1 * Catilinaria — Cap. Ill

Etenim quid est. Catilina. quod jam amplius exspcctcs, si neque nox tenebris obscuiare coclus nefarios, ncc privata domus parietibus continere voccs conju­rationis tuee potest? si illustrantur, si erumpunt omnia? M uta jam istam mentem, mihi crcdc; oblivisccre cordis atque incendiorum. 1 eneris undique; luce sunt clariora nobis tua consilia omnia: qutc jam mccum licet rccognoscas.

Elemm quid e»l. Cattlsna. quod exspectc» j.\m arapliuv,«i neque no* potest nbicurnre tenebris ccelut nef.vsos. nee doraus ptivata continere pntiet:V;u» vo:es tu* coiijuiAticnw?«i nmnia illustranturii (omnia) erumpunt >N t u l A jam »tam mentem, erede mini; oL’iviseeie r td i i Atque incendiorum 52. T cn iru undique; omnia tun consilia tun) nobis f lsn o n luce:qu* lice! jam recogaotcos mecum53.

Pvilanto, que razão há. Catilina.par» que espere«, ainda moi*.te nem a noite po<!cocultar <om ns tievasat reuniões cjimÍROsns.nem * c a ta p a rticu la rconter com sua» parede*a t vozes d a tua rnnjuiação)tr tudo se eielarece,se tudo ve msftifctu >Muda j i essa intenção, acredita-me; esquecc*te do morticínio e dot ioccodio*. Estás prrso |» r todos ot lados; todoi ot teus planos são-no* mnis clarui do que a !uz,o que oxalá açora reconheças comigo.

L I Ç A O 8 7

I N T E R R O G A T I V A S

416 — Vimos já (recorde a letra C do $ 368 da L. 78) que as interrogati­vas se dividem em direi as e indiretas, e que as indiretas trazem o verbo no subjun­tivo; aqui e ali. nos exercidos e nos textos, traduzimos algumas interrogativas a tra­vés dc notas ou dc orientação no próprio vocabulário, mas o assunto exige maiores ciclarecimcntos.

4 1 7 — Nas diretas entram ou pronomes interrogativos (recorde toda aI_41, incluídos os exercícios) uu advérbios interrogativos ou particulas interrogati­vas, conforme a natureza, conforme o teor da pergunta.

51 — Quid tíl q*ed rztptrUi: Kntre as mu;:« vgmltasçôrs, a coiijiui(2i> 0u»i i«» 3 Jc Pnia {no purtuguei c U i h k o In viam .jucrf »e de», nih.l rn ;= Ki imm bvt Qut I » im, i

ijue> te ponhas a caminho.52 —► Obtivúcitr: imperativo, 2-· pe» , *iu«r ; V. « J 2fe0 r o 307.53 — Licet 4 ciuprcgadn optalivAmenlt »,« »üplira«: S>i fe iix = Oxalá »ejai Jclít.

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192 <§ 4I8) UÇAO 87 — INTERROGATIVAS — RESPOSTA — C í« ro

A d v é r b i o s I n t e r r o g a t i v o s

418 — V ários são os advérbios que podem inteiar a interrogativa; vejamos exemplos d e alguns deles:

ONDE: Ubi sum ? = Onde estou?

DONDF.: Unde iste am o:? = Donde (vem ) este am or?

PARA ONDE: Quo fugis? = Para onde foges?

QUANDO: Quando (jam ais cum, nem na direta nem na indireta):Direta: Quando profectus est frater? = Q uando partiu teu irmão?Ind. (subjuntivo): Fac ut sciam quando frater redierit r= Faz-me saber

quando teu irmão voltou.

ATÉ QUANDO: Quousque abutere patientíã nostrá? = A té quando abusarás da nossa paciência?

POR QUE: Cur (n a d ir e ta ) : Cur me excrucTo? = Por que me aflijo?Quare (n a ind ire ta ): Cura ut sciam qoare non vencril pater = Faz·

me saber por que não veio teu pai.

POR QUF. NÃO: Cur non ou quin com o indicativo: Quín taces? = Por que não te calas?

COMO: Quomodo, quemadmodum (n a dir. e na ind ir.): Quomodo mortem filii tulisti? = Como suportaste a morte de teu filho?Qui (com os verbos possum e f io ) : Qui possum? = Como o posso?

Qui fit u t nemo vivat sua sorte contentus? Como é que ninguém vive contente com a sua sorte?

Notft — Vário» ou Iro» adverbio» ainda exiilem, de »ignificaçio rnconlríveJ em qualquer dicionário. Importa «pena« noinr que vário» dele», quando corapoito», podem Irazcr os elemento» leparado»: Quam volúil dio? (<juam/ííu r s por quanto tempo) = Por quanlo ttmpo <jui*> — Qoud. . . dudum (quamJúJum — há quanto tempo) — Quo te ipeetabímu» uiqu· {quttüque s até quando) s A té quando le iicm u esperai) (2)

P a r t í c u l a s I n t e r r o g a t i v a s

419 — Q uando a oração não tem formas especiais que denotem desde logo uina interrogação, ela é expressa cm português, e lambem cm lalim, por especial inflexão de voz: Acreditas isso) — l l a c credis?

Pois bem ; o latim, alem do rccurso da inflexão dc voz, emprega muilo freqüentemente partículas que passaremos n estudar.

( 1 ) Ê taro o emprego de cur na indireta, e ainda mai» raro o de quafe e quamôbrem na diirtit.

(2 ) Specfo significt o /tar. conlempior. tom id tfcr etc e f fcuríílamenle <;peraf, prataf atenção, ouiilir. olhar, contemp!af; eupcelo, com o prefixo teforçalivo <x (§ 352. 5), «igulica realmente esperar, itlo ê. ficar no expectativa.

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LIÇAO B7 — INTERROGATIVAS — RESPOSTA — Cícero ( § 4 2 1 ) 393

420 — 1 — NE ( — será?) — Em prega-st cnclilicamcnte oa pergunta propriamente dita. isto é, quando não se sabe se a resposta vai ser positiva ou oegativa: V . lodo o § 2 4 0 (L . 4 7 ) .

Notai: I.* — Pode unir>*e a outra« partícula* (m im ne.\ «nne.5) , r i m nán a pronome· MD a adverbio« intrrrogativo» n ra a prrpoiiçfc». — V . o n * 3 do § 239 (L. 47).

2.* — O n t invade à» vçz« o emprego de nonne e de num; F-alne quivjuam qui talia ctedat? — H á acato alguém que nceilr Ini« coiwi*? num).

2 — NONNE ( = por acaso não é?) — flmprcga-sc em interrogativa’ que esperam resposta absolutamente positiva, ou seja, emprega-se para afiim at mais energicamente:

Nonoe Cicero eloquentíssimas o ratorum tomanorum? — N ão c Ciceio o roais eloqüente dos oradores romanos? = (Cícero é . . não c verdade ? ).

Canis nonne simifò lupo? = N âo é o cão semelhante ao lobo? ( = 0 cão é semelhante ao lobo. não c vcrtfade?).

Nota — Se outra« pergunta» m «eguirrat. Íoictar>*e-So «iaipletmente com non: Nonne reipoodebit? coa repugnabit? noo lc ip»um defende»?

3 — NUM (porventura é) — Inicia interrogações de sentido negativo meramente eníáticas, ou seja, interrogações que têm por fim d ar maior força à negação:

Num facti piget? = Porventura está arrependido do que fez?Num infitiari potes? = Podes acaso negar isto?

Kola — Pode vir reforçado por ne ou por quid (numne? rtumquiJ ? ). A» forma« numquu? numquid? podem vir eicritai ecquú/ ecquid?. ma* nem «empre com lignificação etpeciali

Numquid áuai hobetii palrias? s s A<nK> tende« dua« pátria«?

421 — INTERROGATIVAS DUPLAS — Q uando a interrogativa direta tem duas partes (Isto ou aquilo?), emprega-se uma destas três formas:

1 — U trum . . . an

2 — , . . n e ( e n c l i t i c o ) . . . an

3 — ( n a d a ) . . . an

H á várhs dcuicj aa um só?Utrum plurei «uni dü an unus) Plu/eme «uni dü on unui? Plure« luat dü ân unu»?

Notat: 1.' — Quando a «egunda parte é negativa (ou n<ío) trad u i·« por:

■n non, «e a interrogativa é direta; necnr, se n interrogativa i indueta:Viiesne mr era» an non? = Vwit»r-me-á» amanhã ou nâo?Es te t|u«eto vnunitne me «i» ern« neent — Pergunto-te «í me vmtara» amanhã ou não

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y>A ( i 422) LIÇAO 87 - INTERROGATIVAS — RESPOSTA - Cicero

2.* — Não confunda an com «ul; ambot significam ou. m it an impli·^ opottçio, <06* trariedjde «ntre duai pergunta», «o po»«o que au< apenai tepara lujetloi ou objeto» ou coraple· coenlca de uma rnctma pergunta tem indicar opotiçio:

Vultitne olivat aut pulmentum oul cappãnm? = Queieit azcilonai. comida ou alcaparra?

Pode-se ainda rmpreg^r o vc enclitico: Ralio docet quid faciendum fugiendumve »it = A razio ensina o q je te deve fazer ou evitar.

3.* — A» vetei aparece an, ou an Ver«?, nno para indicar «potição enlre duat parlo de uma rnetma interrogação. mi» tien tomo elemento conectivo enlre duat oraçôe» intenogaUVij coorclenadat; o an nette cato (em (or{· toda etpecial (— por a ra io ?):

Quid dicit? an Siciliam virhile lua liberatam? ~ Que afirmat? Afitm at por acate que a Sicília foi libertada pela tua coragem?

Quando oraculorum vit evnnúil? A n poitrjUAm hominct minm crcdüli ette c«pêrunt* s Quando detapaieCeu a autoridade doa oraculo«) Pvr acaso depoit tjue oi homent começaram a ter roe no» creJuloj?

4 .' — Pode até o an iniciar uma pergunta »imple», ma» tempre com reformo dc tentido ( s i par acato· ora esta!, poil. poii en tão?):

A n ubítf jam? = Porventura já partiu?A n noa dixi? s Acato já o nío dm e eu?

A n ScytVie» polúil pro nihilo pecuniam ducêre. nostr&tei autem phüotophi fnccre non |iniêriii>i) = O ra ettal Pôde um cila detprezar 0 dinheiro, mat n io poderão faie-lo o» filósofa de notsa lerra ?

422 —■ INTERROGATIVAS INDIRETAS — N as interrogativas indiretas as foimas c as p art;cula$ interrogativas são as mesmas que acima acabamos de ver. A preocupação deve estar no verbo, que. indo para o subjuntivo como sabemos, deve seguir a consecutio tcmpòrum (R eleia o que nesta lição ficou dito sobre o quare: § 4 1 6 ) . Exemplos:

IN D IR E T A S SIM PL E S :

Fac ut teiam quando pater teJièrit — Faze-me taber quando voltou teu pai.Cura ut tciam quore noa Ven<TÍt íialer ~ Faze-me saber por que leu irmão não veio·

S 'rib« collocutusne iü cum Cketone = Etc.rcvcme te falasle cora Cícero.

Itesponde nonnc aif Cicero maaimut orntoium lumanorucn — Dire-me te nâo e Cicereo maior do» or.\dore» romano«.

Responde num Coriolanut líl major quam C tttar = Diic-me »e Coriolano é acaio maior que Cétar.

CoBtidéra quã quem fraudatte dicatur — Vê quem te declara (ler tido fraudado) e quetn fraudou ( = Veja quem é o autor e quem é a vítima da fraude).

IN D IR E T A S D U P L A S :

V etem philotophi duputabanl utrum pluret «senl dii an unut

Veteret philotophi ditpulabanl pluretne euenl dii an unut

Veteret philotophi diiputabaot pluret eatenf dii an uout

= O i filótofot aotigo» diteutiam t< havia mui· toi deu&et ou um ló.

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UÇAO 97 — INTERROGATIVAS — RESPOSTA - Cícwo (§ 424) 395

Nota — Creio que o aluno já obiervou que o t« üa interrogativa indireta poiMgue*» «e tradiii por nc. nonne. num, ufrum. Aciejceolo agora um· exceçáo: o ic porhijcf» (e latrbém o "te per K«so'*) t i te UaUjí po» â: em latim quando 0 verbo d* piincipal ligniíic* Irnkrr. eupefaf (eitpecto. experior. cooor. tento «tc.)i

hloiles tentabant » egiêdi poucnl ss. O inimigo experimentava *e podia escapar. £xtpedo 4i* quid nliud dicère = F.spero « quere» dcdei-sr du h alguma coita.(S i quiJ = si aliquid: § 218, I , n. c ·— L. 42}.

423 — Temos cm porlugues perguntas simples, formuladas com o futuro do prelürito. como esta: Poderia cu ficor com raiva dc ti?

É um processo de pergunta para expressar impossibilidade dc ação. para protestar inteira barnionia com o pensar geral, como sc se perguntasse: “ A cre­ditas que eu poderia ficar com raiva dc li? N unca’* — "E u , precisamente eu iria ficar com raiva de ti? ”

Pois bem: o latim emprega para indicar a mesma ênfase o iubjunlivo, que então sc denomina subjuntivo de protesto ou subjuntivo potencial:

HW ego possem irasciV = Poderia eu íicar com raiva de ti?

N os non poclorum voce moveamur? = N ão iríamos nós comover-nos à voz dos poetas?

£tne ego ut adverser? = r Como iria eu ser contrário a cle>

Nola — £ precito dutinguir ot tempo»t preunU ou perftito paro potaibilidade preteMe; imptrftilo (ouncj o m au-q.-perí.) par« a paliada.

R E S P O S T A

424 — A uma pergunta pode cabcr ou resposta positiva ou resposta nega/iva ou retificação.

1 — Se afirm ativa, a resposta se d á :

a ) repetindo-se o verbo ou o termo a que ela se refere:

Vertici aJ me crtuP —» Veniam ( = Sim, teohor) U).Veniei sotus? Solui ( = Sim. iciiltor).

b ) mediante as partículas ou locuções:

itâ — aiatro, dcue modo íla e»t — ottira ê il· ¥«ro — ceitamenle certo — »em dúvida etiam — iem dúvida

Vcnies ad me eras? Ita vero.

omnino — inteiramente •ant — perfeitamente tane quíJcm — »em dúvida utiqae — cci lamente; »em falta

0 ) y<nio lanto lignifica viir como ir.

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3% (S 425) |.[ÇAO 87 — INTERROGATIVAS — RESPOSTA - C««ro

2 — S e negativa, a resposta se dá :

a ) com o simplcs non;

i>) com o non c n repetição de um termo principal: So/usne ventes? — Non solus.

c ) rcpetindo-se o verbo, precedido de non:T u hac non credis? — Non credo ( = N ão, senhor).

d ) mediante as particulas c expressões negativas:

non tia — nSo tu im miníme — dc forma aIçuruinon vero — «btoluUmentp minítnc vera —► dc nenhum modo

nâo

N on ifik ir pcccâmus? — Miníme (E n tão nâo cometemos falta)— D e forma aigum o),

3 — Q uando afirm a o contrário do que se expressa na pergunta, a Tesposta sc inicia com immo, immo vero ( = antes, ao conlrário):

Pauper ífl« est? Immo vero dives ( = além de não ser pobre é rico).

425 — Q uando a resposlA se expressar mediante a repetição ou a citação de um nome. este deverá ir para o caso exigido peta função que exerceria se a resposta fos«e completa, isto é. se sc repetisse o verbo da pergunta. Estudamos, por exemplo, que niísèreJ traz o sujeilo no acusativo (L . 73 , § 3 4 6 ) : à pergunta "Q uem miseret pigrorum ?" ( = Quem tem piedade dos vadios?) a resposta será "N em inem ", no acusativo. O utros exemplos:

Cujus est loqui? — A quem cabe falar?Meum (nom. neutro) — Loqui e&l meum.

Cujus est hic liher? — De quem é este livro?Meus (nom. masc.) — iJ b c t cs/ meu».

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Quando »e usa evr, qttando quare tu« intetiORativas}2 — Denire outras íunçôes. <ju:n tem a de inteuofjativ·; dc um exemplo e a Irnduçio.3 — Traduza:

d) Qoi fil ut « m o v>v,i| *ua »o:!e eontenlu»? fc) Quo le ipecUliímu* uiqur?

4 — A'e. nonne. num que difeicnça Icm de emprego na» interrogativas?5 — H á çáfioi Jeus<s ou um tá? — Traduza essa interrogativa das três maneiras visUi

no § 421.6 — A n pode iniciar uma interrogativa simples? Exemplo e tradução.7 — Dê um exemplo de interrogativa indireta (§ 422) e jusDÍxjue o lempo e o modo

do verbo.8 — Que c jub/uiilivp de proluto? Exemplo e traduzo .9 — T raduza: Non ifílur pecoomu»? Miníme.

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UÇAO 67 - INTERROGATIVAS — RESPOSTA — Cícero (§ 425) W7

CICERO — 1.* Catilindria — Cap. III

(Continuatio)

McmtnistTne mc ante diem X II Kalcndas Novembres dicere !n senatu, fore in armis certo die (qui dies fulurus esset ante diem V I Kalendas Novembres) C. Mallium, audaciae satellitem atque administrum tua:? N um me fefellit, C a ­tilina. non modo res tanta. Um atrox, tam incredibilis, verum, id quod multo magss est admirandum, dies? Dixi ego idem in senatu, caedem te optimatum contulissc in ante diem V K alendas Novembres, tum quum multi principes civitatis Roma, non tam sui conservandi quam tuorum consiliorum reprimendorum causa, profugerunt. Num infitiari potes, te illo ipso dic meis praesidiis, mea diligentia circumclusum, commovere te contra rcmpublicam non potuisse, quum tu, discessu ceterorum, nostra tamen, qui remansissemus, c a d e contentum tc esse dicebas?

Meministlne 54 me dicere in sanatu X}] diem ante Kalenda» Novembre« 55 C . Mallium,satellitem nlque administrum tua audaci«, fore in Anni» die cerlo,qui die» futurus esset5®VI diem ante Kalendas Novembres ? Num fefellit me, Catilina, non mndo re» tanta.Um Mroxet lA tn incredibili»verum, id quod esi admirandummulto magis. d:e»? 57Ego dixi in »enatu »dem 58te eonlulis«59 cardcm optimatumin V diem ante Kalendas Novembre»,tum quum mulli principe»^ civitatisprofugerunt RornSnon tam cau-sl conservandi tu i, 61quam reprimendorumtuorum consiliorum.

Lembras-le de que ru diss« no »enadono din 21 de outubroque Caio Mnlio,satélite e auxiliarda tua audácia,haveria dr estar em armasnum dia marcado.e esse dia deveria ter27 d e o u h ib ro ?A cojo me induziu a e rro . Catilina.não *ó esse isto Ião importante.tio atroze Ino incrívelmas. o que i de admirarmuito m.tis, o dia?Disse eu no senado i»to mesmo,que tinkns mnreado a matança do$ nob?··*para o dia 28 de outubroquando muito» homens ilustre* da cidadefugiram de Romanao tanto pnra contervar a ti próprio», quanto para frustraroi teu» plano».

54 — Xe, piiKoil» intrrrngaiiva; pnrece n ta r al invadindo a fun<io de a#««*.· I 4?}, 1, B. 2 'A teio n id U Itmbtax i* 4«e.

55 _ Kaltntitt é o dia l.* d* eada mfs. D ow dia» (inctuem-se oi extrem et) ante» d u coitada» de novembro = 21 de outuiira. — Km Hçin próxima i-ttudaremos o calendAuo romano.

56 — Q ui rfi/i = « quai di.i, d>a que, e êu« dia {— el hic d i t t ) .5? — F rtillit tn t t ê i . . . J in ? Literalm ente teria: Enjranoutne o ía to . . . o «Jia? P tfiU it é o péri.

& /«Mo. Recorde teovpre a !.. 56. Do lu pi no veta l«Ue, ta tx a r . . do presente, /al u , ftdéncia.— N io confunda i'd/m com ip u , principalmente aqui, onde i d t n t neuuo : $ 208, nota.

59 — vetbo £ eue? O t boni dicmnÂrtot tm e iu o perfeito, com rfm iuao ao prr»r«ile: V. a final do S 316.

0 0 — T ç u u n =s m û » quando, oeatiâo etn que, precisamente quando.61 — Cíuitf cciw/riORrfi.. . (f íu id ) ttp tinytndo tum : V ., sem falta, a nota 4 do J 372 ( L . 7 9 Í . O

complemento do jçeruodivo (/w f.. . roniilieram ) fica no mesmo cajo do setundivo, construção latina esa muito (orle e exfireniva (L iteralm ente seria: por cauta de si prõprio i, que devera K r conaer· v»io i.. jxw rskuu des teu< planos, que devem ser frustrados), Sui, n i i , i t , corno já ubecuos, »erve para o li »s e pata o plural ({ 182, n. 1).

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596 <§ 426) LIÇAO t» — NE — QUOMINUS - QUIN - Cicer®

Nura poie» infitiari ^te. ilto Ipso dic ***. circumclusum mei» pr«»idii», m ei diligentii. non potuisse commovere te contra rempubliram. quum tu dicebas, di»ee»su ceterorum M.(te) este tamen contentumnostra c rd e , qui remanimemu» ? W

Porvfntur* podes r.eg*rque tu, naquele metmo dia,cercado pelo» meu» guardai,pela minha diligência,não pudeile revoltar-tec o n tra a re p ú b lic a .

quando tu ditia».com n saída do» demai».que e»tavas contudo contentecom matar-no» a nó» que f^íramo»?

Q uid? Quum Iu le P rzncsle Kalendis ipsis Novembribus occupaturum noc­turno impetu esse confideres, sensistine illam coloniam meo jussu, meis praesidiis, cus'odiis vigiliisque esse munitam? Nihil agis, nihil moliris, nihil cogitas, quod ego non modo Don audiam, sed etiam non videam planeque sentiam.

Q uid? Quum hj confidere» 66le occupaturam e « i ^ Prcnesteimprtu nocturnoipsi» Kal. Novembnbu»ne »ensisli illam coloniames*e munitam meo jutiu.mei» praesidii», custodiit et vigilii»?Nihil agi», nihil molili»,nihil cogitas, quod egono i modo non audiam»ed etiem non videamet Matiam plane

Quê? Quando confiavasque bavefia» de ocupar Prencitecom um alaque nnturno,nn* mrsmai cal de novembro.não icpara»te que aquela cotôniafora fortificada por mir.ha ordem.pelo» meus guaidat. sentinela» e vigia» Nada faze>. nada trama»,nada perna», que eunáo tó não ouçama» também ofio vejae sinta integralmente.

L I Ç A O 8 8

NE — QUOMINUS — QUIN

V á r i o s V e r b o s e s o a s S u b o r d i n a d a «

VERBA 1MPFJMENDI. OBSTANDI. PROHIBENDI

426 — Verbos e locuções que indicam impedimento (vcrfca imperfiendí), obstáculo (verba abstandi), proibição ( verba prohibendi) constroem-se com o SUBJUNTIVO, e o conectivo pode ser:

62 — /« /ilw i, i r u . . . verbo depoente.63 — T t , tu j. acuMtivo de p e lu tm .64 — Com a u íd a do» deinaii, laindo O i outro·, partido» o*W — Ctrd* naitrA qtti em w i de c a i t no ítr l çwi_ (eorn a laarle de n<>» que ' j r * . partilivn iJe

« o ij, H fm a n u titm u i: N a ] 413 o l í o porque do subjuntivo <kita tuboidiusda relativa: Em ve* de n p t f u a r um» a lu ifiJçio do aulor, indica peoum ento alheio.

c^in lub/untivo: { 407. C o n fid ir ti, no imperfeito, *m vuia da noia 2 d tu c tneuso | . ®7 — T t , i u j . artiM livo do rnlin. p e rifrix ico : | 285.M — 5t»U t» é aqui »eolir totalm ente, com todos o» K ntidot, com oi maii protunefe» sentimento*.

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LIÇAO 88 — NE — QUOMINUS - QUIN — Cícero (§ 427 ) 399

1 — Ne: Isocrates infirmitate vocis ne in pub^co dicêret ímpcJtcbâ- tur = Em virtude d a fraqueza de voz. Isocrates eslava impedido dc falar cm público.

D ux interdixit oe mtVtfes exírent = O comandante proibiu que os soldados saíssem.

Scnícn/íam oe dicêret rccuiavil = Recusou dar seu pareccr.

2 — QUOMINUS: IntcrclüdoT dolóre quominus ad tc plura scribam = Estou impedido pela dor de escrevcr-tc mais coisas.

M e impediebat quominus scriberem = Impedia-me escrever.

Quid obilal quominus sis beatu i.·> = Que impede que sejas feliz?

N on recusabo quominus omnes mea legant = Deixarei que todos Ictam as minhas obras.

Aetas non impedit quominus litterarum studia teneamus usque ad ultimum tempus senectutis — A idade não impede que nos dediquemos ao estudo das letras até o extremo da velhice.

3 — QUIN, quando a principal é negativa (assim mesmo raram ente): Non impedio quin proficiscaris = N ão Le cslou impedindo de sair.

Notas: I.* — Nulla causa <st quin venut» tignif ica Ntnhum motivo há para que nio ftnhas ( s Nada le impede vir). — Nulla cauta est cur venit» significa i\tnhum molifo ha pera que venhas (Nenhum motivo Icnt para vir). Por euei dois exemplos pode*se ver claramente a íurça negativa do quin.

O latim pode diter ccuj<t cur c couxa oh quam ou caujd prop ter quam,' cur ê relativo cautal, como u b i i relativo local (=_ in quo).

2·* — Quin provém de quine. lontio pnmitiva. composta do antigo ablativo relativo e interrogativo qui e da parlicula ne. D ii vero a significatio de como não. por que nuo. ero orações independente» ou principais: Qutn (csfianJa? (P o i que não ie»ponde*>) — Qui/i dicii quid facturus sis? (Por que não dize» o que tenciona« fazer?). Amiri se explica poi una elipse o cato de àt veze» sijnificar e cie. sem verbo e acompanhado ordinariamente de ttiam, potius, immo: CreJtbilc non ci( quantum Jcf(5am die. quin etiam noctibus (Ê. incrtvel quasto ea escrevo de dia e até de noite = « por que nJo difci tambem de noite>)

3.* — Como coojunção, tjutn jõ t« pode usar quando a ornçáo au expreiíão subordinante c negativa ou expreua restrição ( = oegaçào no pensamento), o que teremos ocasião de verificar no» parágrafo« seguinte·,

VERBA DUBITANDI

427 — Verbos e expressões dc dúvida, quando negativas ou restrilivas (negativas no pensamento), constroera-sc com QUIN c o SUBJUNTIVO:

Non dubito quin <i6t quoque id molestum iit = N ão duvido que também j ti isso seja molesto.

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400 (§ 428) UÇÃO 6S — NE — QUOMINUS — QUIN — C k t r o

Non dubito quin veniat = N âo duvido que venha.

Non dubito quin Troia peritura *it c= N ão duvido qu« T róia cairá.

(N c n Jubilo — não duvido = estou ccrlo) .

Quii dubita l ( = Nemo dobita l) quin virlus sit amabitis P = Quem duvida que a virtude seja digna de amor?

l lh s p rò b a t n o n çsse d u b iu m íju in to tiu s (la lltac p lu r itn u m H elvetn possen i = Prova*lh<:s q u e n ão era d u v id o so q n c os hrlvêcio* fossem os m ais pod ero so s d c to d a a G:<lin.

N olas: I .1 — Com V eria . Írm<n<íí pode «parecer um a sub o rd in ad a infinitiva: /Veque ensm du&ito&onf hostem ad oppugnandam Romam venturum ( ~ quin ho»tii venturus tssel).

A conitniçío com o infinitivo é d í rigor quando du&ílo significa ht\!iar: Cotirui non habi­tari! firo palria filam ponere = Codro nSo hesitou ( = dão leve dúvida) rm jocnftcnr a vida pela pátria. — f . igualmente de xigor o infinitivo quando Ju&IIo vrm sem neçAçSo: Dubito hoc facer« r r Hesito (nSo ouso) faxer uto.

2L‘ — Quando àubsto, tem negação, «ignifica áuvidar, a suhordinada ê uma interrogativa iodireta:

Dubito quis ventunu jil = Duvido que venKa alguém (Quero ver quem vem).

O u b ih n u m venturus Dubilo t e n l u f u i n e

us sil I __»i I

Ouvido que ele venha (— Quero ver ie ele vem).

3.* *— Quits pode ainda aparecer em orações relútivaâ negativai, ma* «orr.cnte rm luK** de qui non e apôs utna negativa ou apót umn intenogativa de sentido negativo: Nemo e»t tom loftii quin rei* r*oví<o/e p<rturb<tur z z Não há ninguém tão forte que nâo se ptrhitbe com o inesperado do acontecimento. — Qoi* eit qoin hoc sciaí? ~ Quem há que nâo saiba dmo?

No feminino e no neutro, bem como na· demais flexões do masculino, não te pode usar e»*a forma sintética: Nihi! est tnm sanrtum quod non aliquando violet audacia = Nada hi táo intangível que um dia a audicía nâo venha a violar. — Nulla gens Iam fera est cujiu mentem non imbuerit d*oium opinio (V . § 414, 2).

428 — Em resumo, DUBITO pode con$lruir**e (construções vislas e ouiras possíveis):

o)

4)

<)

*0

O

/)

Noa dobilo qoin ................... não duvido, estou certo de queQois dabíiat qnia ..................... quem duvida q u e ) . Iodos e i t io cectos de que

Non dobíto Dobilo

oão Ivesilo hesito, D & o ouso

Non debito qara, . . n o n . . . . não duvido que náo, estou certo de que oio

+ infinitivo

Dobíto as .....................................duvido que, duvido te

duvido abaolulameolc. estou nuua incerteza absoluta iaÍ Dobíto D O K IDobíto a* J

Dibito a t n i a s . . . ao .............

ne (enclitico) an . . .. . . a o .............................

" . . . i« (enclitico)

duvido s e . . . ou

Page 408: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IIÇAO 88 — NE — QUOMINUS — QUIN — Cieero (§ 4*0) 4 0 1

VERBA OMITTENDI

429 — Verbos ou expressões que significam deixar de, faltar para, esiar afastado de constroem-se com QUIN e o SU BJUN TIV O quando pTccedidos de negação ou de restrição (sentido negalivo):

Haud mu/ium abfuit qnin ab exsu/ibm interficeretur = N âo faltou muito para aer morto pelos exilados (Pouco faltou para. não esteve longe d e ) .

Deeite mihi nolui quin /c admonerem = N ão quis deixar de advertiMc.Non multum abfuit quin castris expellerentur = Pouco faltou (N ã o faltou

muito) para que fossem expulsos do acampamento ( = P or pouco não foram expulsos).

Facere non possum quin rideam = N ão posso deixar de rir (lambem se poderia dizer N on possum non ridere).

Facêre non potui quin tibi et voluntatem et sententiam declararem meam = Não pude deixar de declarar-te não só a minha vontade mas lambem o meu pensamento.

Nullum intermisi diem quin aliquid ad te litterarum darem = N ão deixei passar nenhum dia sem te escrever alguma coisa.

VERBA SE CONTINENDI

430 — Verbos e expressões que significam conter-se, quando negativas ou restritivas, constroem-se com QUIN e SUBJUNTIVO:

Vix tcnèor quin accurram (Vix me contineo quin, vix comprimor quin) = : A custo me contenlio em não acorrer (N ã o sei o que faço que não acorra, nâo posso deixar dc acorrer).

NaU — ■ Como deve o aluno ter notado, nem sempre a tradução portuguesa do» exemplos <U<Im o.i * liçôe» pode ftlrr-se à leira do latim; tal »e dá principalmente quando a construção latina conshtui quase um idiotismo. Ob»erve-»<\ porém, que. não havendo n tten iJade. não se deve sair da construção Inlina e. quando houver, só se deve afastar no que íor estrilameote e«<3s*rio.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Ponha na ordem direta e Iroduja csic» pei iodo*:a) Isocrates infirmitate vo*is ne in publico diceret impediebatur.t ) Sententiam ne diceret recusavit.c) Non tícusato quominus omnes mea lecant.

2 — Traduz·»:a) Nulla causa eit q jin venlas.6} Credibile non eit quantum scribam die, quin etiam noctibus (d ic , ruscfr&tu s : ablativo»

de tempo quando: § 26).3 — Que é necessino para que possa aparecer num período a conjunção 426. 3.

nota 3 ).4 — Traduza A'on ducito quin veniat t Dubito veniarum« sii.5 — Traduza Qui» e>( quin hoc tcial?

Page 409: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

402 (§ 430) UÇAO 88 — NE — QUOMINUS - QUIN — Cicero

CICERO — 1.‘ Catilinaria — Cap. IV

Rccognoscc tandem mecum noctem illam superiorem: jam intclUges multo me vigilare acrius ad salutem, quam te ad perniciem rcipublictc. Dico te priore nocte venisse inter falcarios (non agam obscurc) in M . Licc« domum: conve­nisse eodem complures ejusdem amentia: scelerisque socios. Num negare audes) Q uid taces? Convincam, si negas. V ideo enim esse hic in senatu quosdam, qui tecura una fuerunt.

Recognosce Undem mecumillam superiorem "0 noctem:jam intellige* 7)me vigilare 72ad »«lutemmullo acriuiquam te 74ad perniciem reipublic«. Dico te veniiM prior* noclo inter falcario» 73 (non agam oltKurt) in doroum M. Laec«; complures «ocio» 76 ejusdem amenti« el »celeri* conveoisse eodem.Num aude· negare? ?? Q uid tace«?Si negni. coaviacaot: 79 enim video quosdam qui fuerunt una tecura80 d w hic in ienatu.8!

Recorda finalmente comigo aquela penúltima noite; logo compreenderá» que eu velo para a salvaguarda muilo maii diligentemente do que tupnra a desgraça da repúblka. Digo que tu vieslc na noite a tm ada entre capanga»(n ío falarei obscuramente) à ca»s de Marco L eci; que numeriMot companheiros da mesma loucura e do me»mo crime se reuniram eo metmo lugar. Porventura ou»»» negar)Por que te calat?*e negares. coüveocer-te-ei, poi» vejo que algun» que e»liver*m juntamente contigo »e encontram aqui no »enado.

70 — S vp 4 rio rm — antepenúltim a; refere·« à tnetm» noite que togo a K ju ir dtiigna por piiet* noett.

71 — E»te verbo tem a variante inttU igo. ~ ■ Jata = logo, imediatamente.72 — O ração infinitiva ( f 2S1 —- L. 58).73 — M uito 4U«íhi: 161, n. 9.74 Q uam U (e não quam Iu) , porque o pronome é lujeito de um infinitivo j i expreiso na

o ia fá o inlinttiv» anterior: m* vigiUre acriui quam It.75 — Felcoriw, ii 6 o fabricante ou o tolda tio arm ado de foice.76 — SaJúirio c ila dez tenadom .77 — 1 420, 3.78 — Q tiid, tomado adverbialmente: Q uid ita ) — Por que tu im ? Como aiiim ? £ por qul?

QuiJmi? (ou Q utJ ui?) ou Q uid non? = 1’or que não?79 — Indicativo na p ré u je (»ubordinada condiciona]), porque a bipóteie de negar £ real; f 369·80 — { /m i advérbio.Bl — . . .q u e iú v n /» « · oração infinitiva ( | 281 — L . 5 8 ). — Hie, adv. de* lu jv .

Page 410: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 69 — AUT — VEL (ve, encfilieo) — SIVE (»eu) — Cicero (§ 4 ) ) ) 403

L 1 Ç Ã O 8 9

AUT — VEL (VE, enclitico) — SIVE (SEU)

431 — O emprego seguro cias conjunções constitui uma das belezas esti­lísticas do maior dos cscrilores latinos. Cicero. 1 odas, ou quase iodas, vimos no decurso das lições ou dos textos, mas uma conjunção delicada veremos, ele maneira especial, nesta lição.

A conjunção portuguesa ou exíge cuidado na tradução para o latim, porque ela não tem sempre o mesmo sentido e o lalim possui formas distintas para cada significação.

432 — AUT coordena termos de significação inteiramente diferente ou. às vezes, contrária:

Vefum au t folsum = O verdadeiro ou o falso.Bene institui aut feliciter nasci = Ser educado bem ou nasccr na felicidade.V lia au t mo rs = A vida ou a morle.

Notai: I.* — O «ot, como o noito oa atlernntivo O), pode vir repelido:A u\ Koc dicit aut nihil d<ci» omnino — Ou dize» »Io ou nad* &Vi»o!ulamente diz«».Aut agmina proterit r r Ou etmaga m Iropa« o u . . . ( = O ra cimas« ·* Iropat.

e ra .. .)·2*. — Depoit de uma negação pode aparecer ai/i em lugnr de neqae ( ~ nem):Nemo aul mile» aut eque» « C sia re «d Pompeium Irantiêral s Ninguém, nem toldado

nem cavaleiro, te bandeara de C ttor par« Poropeu.•Verno contcionim aut latuit oul fugit Nenhum do· conjurado» »e eteondeu nem fugiu.•V«c tenütt pluvíee oul ftigu» Nem a» chuva· mnntn» nem o frio.3* — Poito entre dun» oraçÕet, oul corresponde freqüentemente ao nono oa eatio,

te nto, do centririo:Omnia bene tunl ei dicenda, out eloquenti* nomen relinquendum eit = Tudo deve «er

bem dito por ele, ou então 0 nome eloqüência deve ter rejeitado.Effodiuntur ante ver. auf deteriore» fiunl s S io arrancada» ante« da primavera, do

contrário c*tr«gam-te.

433 — VEL (ou VE, eric/tfico), SIVE (ou SEU) coordenam termos ou noções semelhantes ou que pouco importa distinguir:

A virtute profectum vel in ipsa virtute silum = Tornando por ponto de partida a virtude ou nela mesmn apoiado.

Notat: I.1 — Podem apnrecer lepetido», com funçÓo ollernnliva, e equivalem n eu . . . ou. /d, o r a ... oro. q u e r ... quer:

Vel imperatore ve/ milite me ulnnini — Servi>vo» de mim quer cooio comandante quer como »oldado.

Sive Cetu »ve consilio deorum = Ou por acato ou por determmaçSo do» deutet.Si qui« camive deusve — Se ora alguro acato, ora algum d e tu . . . (A repclijão do ve

enclitico i re»tnta ao uw> poético).

( I ) C r, M clid ica da L . Portuguesa, § 573, □. I. 2 (ao pê da pagina).

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404 (§ 433) LIÇAO 89 —> ALT — VEL (ve. enc/iírco) — SIVE (seu) — Cicero

2* *— Vel equivale às veze» an nos»o «s me)kor, os eoláo, por oetra fo ra · , on anto,• aiada, e pode vir seguido de palavra· que ajudem a dar tal tenlido:

vel poffu» = ou mrlhor *el edam ou ainda. ou lambrm v«f dicam s r ou direi (melhor)Veí, ul verrus d icem = ou. para dizer melhorNon sentiunt viri fnrti*» ia acle vulnera; vrJ senliunt. *ed mori malunt quam tantummodo

de dignitati» gradu demovrri — O» (ortri n io senlem a» ferida* em combale: ou entio »entem, ma» pieferem a morte à simples diminuiçÂo de dignidade.

Raras tviai quidem, »ed suovet accipio littérai; Ve/ quai proxime acceperam, quam prudente» “ Raras carlm tua» recebo (Raramente recebo carta» de ti), ma» muito goktout; e ainda, a última recebida, quSo discreta I

3.* — Vel, outras vezes. significa ainda, até, principalmente com o» superlativos (V.§ 166. a):

Per me Veí »terta» ücet a Por mim alé que ronquei eu permito (N âo me opooho nem mnnM a que ronquei: § 345).

Omnin mala Vef acerbis»Ím* — Todo» o» males, até oi mai» cruéi». ainda oi mais çréi» males.

Vel optTme i r O mrlhor possível.Vel in primi» = Mesmo em primeiro lugar.

4 .' — Vel outra» veze» significa por exemplo ( ~ Telttt): Magna tibí postum offette exempla, ve/ illa q u e hiítoriS Romanorum continentur.

5.* — Ve equivale no nosso ou, ma» junta duai palavra» e nio orações, e i sempre enclitico: Plui tninu»v< = Mnii ou menos.OU terVe — Duas ou três veze«.Duabus Iribusve hori» = em duas ou três hora».Leo apeive = LeRo ou javalL

6 .' — Siv« (ou sen) pode indicar:e ) dúvida, indiferença: Ascanius florentem urbem malri jeu novercar relinquit... para

iua mse. ou. toJve*. madra»ta ( . . . ou, não ejíou f>«m cerfo, madrasta).b) corredio de palavras ou frase, principalmente quando teguido de je-oliu.». e corresponde

então ao nosso ea melhor:Oratorum jive rabularum ■= dos oradores, ou methtt, do» tagarelas. (Rábula, em latim,

significa advogado que fala muito e tnbe pouco, chartatâo, mau orador).Rrgie seu potius tyrannice = Regia, ou ante*, tiranicamente.

7.' — S e n ... »ea, s en . . . síve, »eo. . . aul ião variantes alternativas de igual stgntficado: Seu patrem sive avum videbo ~ Verei ou meu pai ou meu avó.Seu imber cu( venustas ss Ou chuva ou tempo tom.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Posio dizer viJ« jeu mofi ou vrlo Veí mors^ Por quê?2 — Traduza: Omnia bene sunl ei dicenda, «u« eloquentia* nomen relinquendum eit.3 — Quero oue analise lexicamente e justifique o e> da pergunl« anterior (§ 300).4 —- Traduza:

o) Vel imperatore vel milite me ulimTni.i>) Vel tn primis.<) Magna tibi po»sum offerre exempla, vel illa que Im toiii RomaDorum continentur.d ) Plus mimitve.e) Seu patrem sive avum videbo.

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UÇAO 89 - AUT - VEI (ve. endflie«) — SIVE (« « ) - C/wo <§ 4J3) 4 0 5

O dii immortales! ubinam gentium sumus? in qua urbe vivimui? quamrempublicam habemus? H ic, hic sunt, nostro in numero, patres conscripti, in

Hosce ego vidêo consul, et de republica sententiam rogo; et. quos feno trucidari oportebat, eos nondum voce vulnero!

lecum educeres; descripsisti urbis partes ad incendia; confirmasti te ipsum jam tue exiturum; dixisti paulum tibi esse etiam tum mone, quod ego viverem.

W — A tcacU uuça do que k pa*M com ot indcliokja» (V . a a . 6 do f 213>. n6í vem «1 teguido i t um frn itivo p«rtittve; mbt g ta liitm , h m n t m , *6i («d valeta pelo «ttnplca «V».

M — Q h . . , çum m : ab lativo n a 1.* fr*** s h i |* r o t* U ; m u . u 2 .· s o b j. dircu>.&S — Ptdtn o» KudoiM (cotHcritw = recrutar).86 — D* com abtativo s ; complemento dc argumento.87 — Orbii U tfú m m , orbii hrrm , *r&ú M é' «m a^rcM Ôet « ju iv ik B la s o |U w ic rra tr« , ·

anirtno, a t e m , o m uado inteira.es — tf·*»: I 239, S.(9 — Somámm: advérbio comporto de d*m ·«■ = aiada m o (N unca aeeatoc ■ últim a «ilaba dc

paUvrmi latina*}. — V»tê — abUtivo dc ux io .90 — Zjb poftugoê» .o»n livre: . . . « a qoc preenavmm »cr trucidado· a crpada eu não firo Kqwo

eea a ptlevra.Qúato k imptatodidade do verbo «potit! vija o | MJ (L. 73).

hoc orbis terrae sanctissimo gravmimoque concilio, qui de meo nostrumque omnium intentu, qui de hujus urbis atque adeo orbis (errarum exitio cogitent.

O dii immortale» 1 ubinam gentium tumui? 83 ia qua urbe vivimui? quare rempublicam habemut?Hic. hic >o ao»1ra numero, patiet eoiucripii.®^ in hoc concilio »ancliitioM et graviuimo orbii terre, «uni qui cogitent de meo loterlfuW et nottnim omnium, qui (cog»lent) de exitio huju» utbii atque adio orbi» terrarum I 37

Ô deute» tmorlsi»! em que terra eitamo»? cm que cidade vivemo»? que república tfmoa?Aqui, aqui entre nó».«enadorc». n u lr concelho o mar» »Agrado e nobre do orbe da tprra. hã quem cogite no meu calermínio e eo de nó» todo», na ruina drtln cidade t air do m jado inteiro!

Ego contul vidêo hot.W et rogo »entroHam de republica, el nondum wtnêro voce ® co» quo» oportebat trucidari ferro t 90

Eu, cóaiul. vejo-o« e peço um parecer »obre a república, e ainda não firo com a palavra aquele· que era preeijo que fo»»em Irucidadoa a eipadal

Fuisti igitur apud Laccam illa noctc, Catilina; distribuisti partes I ta l is , »laluist» quo quemque proficisci placeret; delegisti, quos Rom * relinqueres, quos

Page 413: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

406 (§ 433) UÇAO 89 — ALT — VEL (ve. enclitico) — SIVE <«u) — Cicer»

Fuisli ig«hir apud Leecam 91illo node. Catilina: 92dUtrihoisti prites Itali*;statuisti quo placeret 93quemque proficisci; 94delepist· qoos telinquc!« Rom a. 93o u « ed-ic?rt» tecum;descripsisti pari«· urbti•d inetndia;confirniasli le ipsumexiturum etse jam;dlxisli e>w tibi etiamtum paulum more,quod figo viverem.

Fjtíveite, pois, cm ca»n de l^ecanaquela noite, Cat;lina:repartiste at regiões da I titia ;determinaste para onde te apraziaque cada um partisse;escolheSie o» que deixaria* em Roma,os que levaria» contigo;indicaste ai parles da cidadepara oi inrèndios.roníirm ntlr que lu mesmohavei ia» de sair logo;dís‘«»le que tinha« eindaentão um pouco de demoraporque eu eílova vivo·

Repeili sunt duo equites Romani, qui tc ista cura liberarent, ct sese i!1a ipia nocte paulo ante lucem me in meo lectulo interfecturos pollicerentur.

Sunt repertiduo equites Romaniqui le liberarent ista cura 96et pollicerentur seseme in le rfrc tu ro s e»sein meo lectulo, illa ipta noctepaulo anle lucem.

Foram encontrados doii cavaleiro» romanos que tr livrassem desse cuidado e prometessem que me matariamDO meu pequeno leito, naquela me»!i\a noite pouco antes do amanhecer-

Hsec ego omnia, vixdum etiam ccetu vestro dimisso, compcri; domum meam majoribus praesidiis munivi atque firmavi; exclusi eos. quos tu mane ad m« salutatum miseras, quum illi ipsi venissent, quos ego jam multis ac summis viris ad me id temporis venturos esse praedixeram.

Ej»o compiri omnia h«ec vixdum eliam dimisso vestro c«*tu®7; munivi atque firmavi menm domum pnesidiis majonlnis,

Tudo isso vim eu o saber np-e.ias nindadissolvida a voxta reunião; muni e forluleci a minha casacom j^ardss ma>* numerosos.

91 — £ su apud aliqutm — eaKar em caia de »Iffuim, com «!suóin9 2 — 0 adjunio adverbia) dc lctn|H> quando ( = o que indica o momento em que m iaz »l|o)

vai para o ablativo, c. .quando Ii4 um nuuicral, este nuuinc u turma ordinal:»9 iat'«rii0 — hi£me no i'tr io — jcstatedepp ir d e t Huaj horái — bora t«r<>» (duran te » lerccira tiOra)ted o tineo an o» — quinto quoque anno (queque ss ab). de qmrqu«. C ad j 4 anu« completo*,

islo c, cada quinto ano (luente).j / ú tn o i após teu eomulodo — «<*io anno poit te consulem b« thtgaA/t de C itor — Csesaru adventuno ttm p o de Auguito — AuRu»!» tcntpOTÍbu* {e não U m pStr m i« in trmp&ie· In U m fiiu }ignil«a

rm ttm p o , no mom enta dei-ido),93 — M a tire l no nibj. ( = intenogativa indireta: | 422).Quo: adverbio interrogativo de lugar ( s paiu ontfc?), rotti|i!rrnrntn de pio jttu ri.M — O ração infinitiva. Quemque — ac. dc quiit/v t: § 218, 2·95 — Romat, tocativO: { 237, 3.96 ·*· <2ui /iii«r<5//nf et pallicetentur s rçlativat linai»; j 414, 1 (e= para que te UvroMcm... <

prom e tessetnj.97 ~ Ablativo absoluto: { 283.

Page 414: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 90 - ET. QUE - ATQUE, AC - NEC, NEQUE — NEVE. NEU — C ictro (§ 455) 4 0 7

excluti «ot quot (u miieiat mane

aci me «n!utaUm,9&quum venissent illi ipsiq jo t ego jom praedixerammulla ac «ummit viri»venturos mjc ad me id (emporii. &

não recebi os que peia ntanhi tiohns cun- dado

»audar-me.poi» vieram aqueles mesmo» dc quem eu jã anici havia predito• muitoi e iluiltet cidadãos que naqueU hora viriam ter comijo.

L 1 Ç Ã 0 9 0

ET, QUE (enclitico) — ATQUE, AC

NEC, NEQUE — NEVE, NEU

434 — Vimos na liçSo 37 que quatro conjunções latinas correspondem s aditiva c* el« que, atquc, ac.

435 — ET une. simplesmente, ou dois vocábulos ou duas orações:

Lupus el ogrms = O lobo e o cordeiro.Ego pratcrmitio et facilc paltor sifórr = E u omito e facilmente consinto

em calar.

Nolas: I . ' — Paia juntar tres ou mais vocábulo·; a) ou se repete a conjunção; t ) oti nenhuna vez é expretsa; c) ou te emprega que depois do úllimo:

Frofrcj ei parenlfi <1 íítèrí.Fratret, patenlo, likeft.Fraltti. parenlen, fitcrique.

2.' — Tem àt veze» a (unção adverbial de eliam { = também, até): Itl tu, t l ego. ei ípie. swnuf tl, ei nunc, »e</ el.

Ei ifji'micoi /ariJut = Louva alé cn inimigos.El rpse fecit = File lambúm o fez.5«nl ei o/ia gcncro Je/inifionum r r F.xislem ainda oulras espécies de definições.

3.' — Outras veies i empregado «om significação concessiva: Tin ico Danàoi el Jona ftt tn la “ Temo os gregos ainda quando oferecem presertle».·

Foí ett et hojfe dociri = fi. licito ier ensinado ainda por um inimigo.

98 — Supino com verbo dc movimento: mitèrai ad m/ saiulalum s t enviaras a mim par* «audar-mc.99 — l<i teinpirii ta ftm piwy. id no acmativv, que ai k chjnjiâ acusativo adverbial. Outra

eipicuáo em que apaicce esse acuutivo adverbial Iseguido do genitivo patiiiivo) i id atatU ( s te mtalt}'. Home id trtcui ~ homrm detia idade.

O acusativo adverbial aparece ainda cota o subsutilivo forí e com muitos adjetivo* neutro·: meinorr» p a titm — cui «lande paiie maximam pantm = era mui g<ande parte muíturo r= tnuiionimmum b no m&ximo, quando tnuito ttihU = cm nada pltròqur = rnt flrral (titio s= quanto «o mais

= poi qué?Sumi ii9i» mullum frunw.nti} itd nmitnam paritm larlt ritual = O* nievos não vivem muito de

Iri^o, ma» i>a mjjcicr.a paiie de Icile.

Page 415: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

406 (§ 436) LIÇAO 90 — ET. QUE — ATQUE. AC — NEC. NGQUE - NEVE, NEU - C/cero

4 . ' — Noroet de côniulet e de magistrados. quando enunciadot com o prenome. unem-te •em e<: Côniulet ctrali jun t Cn. Pompeia) M . C tauui := Foiam nomeado· cômulet Cneti Pocnpeu < Marco Cratto.

5 .' — O latim n&o emprega um adjetivo de quantidade seguido de OJtro qualificativo; enquanlo eta portuguè* dizemos "muiia* lindai flores*', "dez grande» janela»'*, “ uma úníei estreita entrada“, o latim interpõe a adiliva:

Ula com tmum et ptrangustiim aditam habet rz Aq-jrla cabana tem umit iô wtreita entrada./n unum atqoe ongiufum focum feio /ocíeJianIur = r O* dardo» eram atirado» em um único

lugar estreito.

436 — QUE (enclitico: § 198 ) costuma unir coisas d a mesma espécie, coisas entre si intimamente ligadas como para indicar uma só coisa:

Legione» equitaturae. .SenotoA popufúsque Romornu.Ffater jorórqoe. /u« poJejfaiêmquc habirt.CiVo se juáqae tradiJifunt. P tlo quai^qae.

Nota — Qwe é enclitico ma· nlo »e pospSe a prepo«i;Ôes: . ..iut> occojum^oe lof«» moftuui «li (e DÍo ju tq u í . . . ) ,

Apenat na poeti· (»« prosa com «> pjepcuiçõe» «n. tx . Je, pro«, jine. trant, extfa. etfro, eonlro e afoa) hâ exemplo* de poipotiçSo « prepoiiçÕe»: in<fue meS manu: deque monlibn*. praeque populo «te. A mesma observação vale para ai enclitica· ve e ne.

437 — ATQUE (antes de vogal ou consoante) e AC (só antes de con­soante) costumam juntar um elemento mais importante, um elemento que se deve distinguir do anterior, como se significasse c ainda, e oíé. e principalmente:

H a c urbi a tque imperium = Esta cidade e este império.Panei, atqoe aAmõdum pauci — Poucos, e até muito poucos.Negotium magnam est navigare, atque m ím t quínft/i = G rande coisa

é navegar, m ormente no mês de julho.Faciam ac fubenj = Ká-lo-ei, e até com prazer.Latrones ac semibarbari putabantur = : Eram tidos como ladrões e ate como

semibarbaros.

Notai: I,* — OuWai funções léxicas e lignilicaçõe» Irm a» conjunçòet aditivas latuiat. Um bom dicioniito deve ter aqui consultado.

2.* — À* vezes, porém, as aditiva· aparecem umas pela· outra». »em diferença de lentido

3.* — A c nunca te emprega ante» de vo£*l ou de h : aique ego (não ae ego). Rara· meate aparece anle» de gutural (c. 9, g).

4.* — Quando te juntam doit termo» que te prendem a uma palavra já unida a outra, deve-te variar a aditiva:

Voz M A G N IF IC A E T viro mafao ae sapiente D IG N A ( — magnifica el digna viro magoo ac sapiente) = Voz magnífica e digna de um grande e dojlo homem.

lo morbum IN C ID IT A C sati» reiementer diüqot /E C R O T A V IT — Caiu doente * ficou enfermo muito gravemente t por muito tempo.

E t nave· H A B E N T plurima» E T scientia alqn» s ta nauticarum rerum reliquo» A N TE ­C E D U N T = N io somente tem mais embarcações, como se avantajara aot demais no conheci* mento e na prática da arle náutica.

Page 416: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

S.* — Quando num· frate existe un adjetivo ou um advérbio que indien temelKança ou dotem elhançA . a aditivA que vem depoi» atiutne o ten tido de “do metmo modo*'. “ douKo nodo", "d« modo ijjual", "de modo diferente” :

Si atiltr tciibo ac tentio “ Se escrevo de maneira diferente da que pe imo (Se etcrev© de u n · forma e pento de o u ïr a . . . ) .

A liuJ dicil oc tenlil Horteatiu» = Hortensio d it coin diferente do que pentA.Aliquid 5invU atque factum = Alguma coit« temelhnnle ao que foi feito.

438 — E T . . . ET — A repetição do cl pode corresponder ao nosso lanto . quanio, tanto. . . c omo, já . . . já, ora. . . ora, quer, . . quer, não só . . . mos:

El mari et terra = : T an to por mar quanta por terra.Et mc /aut/«í et (c admiralur — Louva-me, mas também te admira.

Nota — A t vezes aparece q u e .. . et, e t . . . q u e ,q u e .. . que : Lcgatique et tribum. Quique Rom* quique in exercitu erant {— Quem eitava rm Roma. quem no exercito).

439 — NEC (quase só antes de consoante), NEQUE (antes de consoante e de vogal) correspondem a et non, c se traduzem ora por c não. ora por nem. ora pelo simples nâo;

Vcnit neque vídit = V eio c nao viu.Id quod utile videbatur ncejue erat = O que parecia útil e não era. Nullum rccusenl nec supplicium nec dolorem = N âo recusem nem os

supKcios nem a dor.Magistratus nec obediens = M agistrado desobediente.A lter qui nec procul abêrat = O segundo que nâo estava longe.

N olu: I.* — Quando et, ac, d (que vêm teguidot de palavra negativa, a negaçio ps>*a ptra ma« conjunçôe».

K m VE7. DE: O LADM DSZ:

et nullus acc ou ncqat tllut — e ninguémet ne/no nec ou neqae quiiqaaa e ninguémei rwTiíí acc ou ntque qaidquam — e nadaet nunquom nec ou ncqae onqaam — e nuncael nujíjuoiri ncc ou neque uiqoam — e em nenhum lugar

£ite o motivo de nec ou neque em vez de el non. E t non, et nemo, ac non tó podem •parcter quando * negação recai lobre uma só palavra: Comfonler ac non timide pugnatum üf s : Combateu-te com constância e não timidamente.

A metma observação te deve fazer para a t oraçóe» finaist n io «e diz ut nemo, ul nuf/«u, ut nthil, u( çunquam, ul nusquam; a negação paata para a coajunçâo, e temo» ne qui* (= para que ninguém), ne allut ( = para que nenhum), ne qoid ( = para que nada), ne toqaam (— para que nunca), a · otqoam ( = para que em nenhum lugar).

2.' — Ne, . , qoidtm «ignifica nem oinJa, nem tequef ;Quod honestum non <4t iJ se uffíe quidem pulo O que não è honetto. nem tequet

{t3 o julgo.N» ii ftlim qoidtm possim dícêre = Nâo poderia dizer nem aisda te o quitewe

3.* — Nev«( naa ( s et ne) ligam oraçâet imperativa· negativas ou outraa oraçóet negativa· qot tragam o verbo ao lubjuativo:

Page 417: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Hominem mortuum in urbe ne i*p«filo aavt urilo — A homem morto na cidade nio íOKtfí M n queime.

. . . n « copi« rerum vincti earn. . . neve vie ipatium le terreal := . . que a abundáacía n io a v e n ç a .. . e para que a diitância a io Ic am edronte... (V . Lição 102. verto 794).

Se »6 a segunda craçio i negativa. rm vez de neve %* pode mar nec, neque ( s el m a)t Me dilige neque (neve) mihi unquam d efo ím = Ama-me e jaroai» le afatlei de mim.

Aat supre muitas veie» o neque e o neve; Noa mihi iraaci aut (neve) male dicere = Nio le z&ngue· comigo oem iates mal de mim.

410 (§ 4)9) UÇA0 90 — O '. QUE - ATQUE. AC — NEC NF.QUE - NEVE, KEU - Cim#

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Para »implemente ligar tcé* ou mau vocabuloa, como procede o lalícs>2 — Traduz* etlai tiê» orações:

E l inimico» laudat,E t ipac fecit. Suai et atia genSta definitionum.

3 — Traduaa: L, Domino A)>. Claudio coíwtilíbus. Caesar, diícedcm ab hibernis, in luSuun ve· nit (Nota 4 do § 45> — § 2&i),

4 — Quando «e emprega a aditiva enclitica que?5 — Qual o careterlslico de ol<?U< e ae?6 ·— O ê um exemplo do emprego de e l . . . et com a tradução.7 — A'ec e neque quando >e empregam ?8 — Tradux»: neque ullua

ne< quitquamne unquam ( cuidado: V . o íioal d* 1.' nota do § 439).

9 — T raduza: Ne ti velim quidem po»stm dicíre.10 — Quando K emprega neve (ou neu) >

CICERO — 1.* Catilinaria — Cap. V

Qutc quum ita sint, Catilina, perge quo coepisti; egtedere aliquando ex u ibc; patent portae; proficiscere. Nimium diu te imperatorem tua illa Maliian* castra desiderant. F.duc tecum etiam omnes tuos; si minus, quam plurimos; purga urbem. M agno me mclu liberabis, dummodo inler me atque tc murus interiit. Nobiscum versari jam diutius non potes; non feram, non patiar, non sinam.

Q u * quum «iat ila. Catilina, Sendo. poi». i»«> verdade. Catilina,pe«C« quo capiiti: 102 vai-le para onde come^A»le (a ir):egredere aliquando ex urbe: 1 3 »ai. enJun. da cid.ice;porbr patent: proficiscere. at porta» e»t3o «berlat; parte·

101 — tfwum ( s cum, conjunçio (euporal) vem al <o:n Kibjuntiv© rm viriudr do que titi rxpbcado no í 40? (L. $5>. Veja ainda a l * r-ott deate {: Cíuum que iiat iu — E cttde que nu* coUaa ião auim — tendo pois uso vesdade...)·

O i j u i ei)uivaJe a i a t ! k a t e , t t t a .

102 — Cu«.· adv. de Jugai, empregado com vrrbo» de movimento f s aonde, para of.de). J4 que e»a p ro jítu ik C aulina tair de Ruma, C ícero lhe roga que o (aça o m.\it l«*».

Não dei*e d r tem pie procurar e decorar o i («mpot primitivos <foi vr«hni mcofttrado* SíSf o* de p ttg o ! £ ú> d r tap>? Recorde O { 330. E»lã lembrado do proverh.u vittu no e ir .c ío o i i lu i tactfiit, p t i fm l ) .

103 — V. f 2CI9 e 307.

Page 418: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 90 - ET, QUE - ATQUF„ AC — NEC. NEQUE - NEVE. NEU — C t« /o (§ 439) -i11

j]la tu · C«»traM allian s nimium diute de»iderant im peratorem ^ E duc etiam lecum omne» luo*. ti miftu». quam plurim o»; ,w> purga urbem .L ib erab it mc m agno m etu. 10* dum m odo m u n ji 106 io iertil in ter m« alque te.Jam non pole» v e n a r i nobiicumdiutius:non feram .non pa tia r,non u nam .

A q u e te teu ncnm pnm enlom nliann (d e M álio )h á muito teinpule d e te ja com o chefe.l . r v a tAmbero contigo lo d o t o» teu»;te nõo. o m aior núm ero p o u iv c l;lim pa a c :dnde.L iv ra r· me· á t de g ran d e m edo. con tan to que um a p a red e ie in terponha en lie mim e ti.J ã n io podei perm anecer conoicop o r m a » tem po;n â o o tuporlM ei,n ão o to lerarei.n ão o perm itirei.

M agna diis immortalibus habenda est gratia, alquc huic ipsi Jovi Statori, antiquissimo custodi hujus urbis, quod hanc lam Utram, tam horribilem (amque infestam mpublicsc pestem toties jam effugimus. Non est saepius in uno homine nimma salus pcriclitanda reipublicx. Quaindtu mihi, consuli designato, Catilina, insidiatus es, non publico mc praesidio, sed privata diligentia defendi.

M agna gratia e it h abenda diU im m ortilibu i otque hu ic ip»i Jo v i S ta to ri. aniiq-Jistimo cu tlod i h u ju i urbi«, IU quod e ffu g im et jam lotTe*

M uilas g raças devem »er dadas aos deuie« itnorui» e a c ite m rsm u Jú p ile r K stator, an tiquissim o guarda dei Ia c id^de . porque e teapam ot j á laiitn» v n e *

)W — Im fitra to ttr i p;cdicatcvo do objeto t<.PrcdifAtivo «Io objei» t o complemento que modilica, que rom pleta n «bjeto rfiitli» 'Eucwniio»

Paulo ifo /iir/“ — *Rccoiih«<e.‘ariMiu homem d* l>tm" — - Ciianu'i>o tiiiita“Tai |>redicativo pode vir antecedido, em po rtugu tj, de ceno« jtttpoxvòc» ou de tom o: Dcscjim no

« m s chrle — 'lenhu-o fo t »wbio.Lm latim, o p<cdicaiivo do objeto concvrda com o objeto em fa»o «, quando f«»*»ivrt, tarrbcni

«u geneso e numero:T* nomino leonem s C lum o-tr leão.Virlultm t t u r iu n contraria Itabêniu» ~ Trmn» * l i t la d t t u f id o cum» coLia» coatjãtiii».T t hatKO probum = T rnho -lf por koni.ttlo.Húlttrn t t m a lu m »aera* «lucunt ss O i u id n u n w sr jd o i t pat e « má*Cricci Xtntpfi->Qle duce u » «uni — O» çce$<>> tORiai^m rom u euiu a A‘« nvfunit.M ori g r a v p u t a m — Julcara muiin doloioto 0 m a titr .Te imperatorem caxtra <J«>dt-iinl *s O acampantenlo (n» u v p u ) d o f jn - ír |H>r ih c (t.. . .q u o t »tnalore» noiHiimt-ir =s . . .aos t/itait denominou tenadore».Ai uirtni*» »ãu a> ri’jia» (U>a 9 predieativo do »ujeilo (*}.JIS — E<!v<: I 273, ·<. — T tiv in : { 182, n. 8.106 — Si m inui vu u* nnnui s= i f riãu, quando não (— x tal n io lor potUvrl}; { 30·*. 'i.Qwar.i pium no»: i/uum i a) advc«Ucv, w ri ripoitdnitc n« notto 4uu<>, quanto s q m m o u>ui>, c

nui» qui* jiuiier.IU? — M igno me metu: o» doi» ablativo», ligaJo», po t tn t, camo doii prato.« do urna

liftil'1» peto iie>, r:-iu|Mtação que j j r.vrt i ionhecnia (nuta i do ck tx ic io 41 — L. 'J .';.106 — t t tn ^ d o . . . in f im i: | 3St. ü.IU9 — l / jb ir e iiaUnm = render gsaça» (U toalm fote; ter gratidão). H aW nda: «erundivo i>d<ia

de o<iri{{.iluikaadi·; í M4. c, i )110 — Alt71» ' J <37. —· V itio» »io o* lobirnom t» de Jú p iifr ; £j>dlar — o que (ax (M<ai m

qut ivRini.SII — Cxiiãdí, n|.o»to dc J o m ( 173.U2 — Ü 1-0J tU ngim m . poique ejcajKwrvoi, |>rlu lito de tcrm vt ew apjdo: ( 376 {V, untbccu a

COU I d ru r

( I ) hfclvJica da L . Porfugurjo. § 667 e u .

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4 12 ( § 4W ) UÇAO 90 — ET. QUE — ATQUE. AC - NEC. NEQUE - NEVE, NEU - Cicero

hinc pestem tatn Uelram,l«m horribilemet tam infestam rripuhiic*.Summa «alui reipublicc noa cil periclitanda wrpiu»l*3 in uno homine.Q u am d ÍJ insidiatu· ci. Catiltoa, ^ mihi consuli designato. US defendi me noD preiidio publico.•ed deÜgentia privat*. H?

a e ila calamidade lio tétrica.Ião Horrivelt tSo perigosa para a república.O supremo bem da república aão k deve arriscar mait veie· num m homem.F.nqjanlo armaste cilada». Cahlina. a mim. quando cônsul designado, defe&di-mrnão <om a guarda publica,ma» com oa meu» próprios rrcunos.

Q uum proximis comitiis consularibus me consulem in cam po, et competitores tuos interficere voluisti, compressi tuos neíaríos conatus amicorum p res íd io et copiis, nullo tum ultu publice concita to ; denique, quotiescum que me petisti, per me tibi obstiti, quam quam videbam perniciem m eam cum m agna calam itate reipu- bliese esse conjunctam .

Quum proximi» comiliU consularibusvoluisti interficere in campo me consulent et tuo· competitore«, compressi tuo· conatu» nefarios 120 prirsidio et copiit •micomm. 121 nullo tumutlu concitato 122 publice idenique, quoti eKumq-je me peltati, obstiti tibi per m«. quamquam videbam meam perniciem 123 e m conjunctamcum magna calamitate reipublic*. *24

Quando not últimoi comícios contularctqutsrde matar ne campoa mim já cônsule ao· teus compeliJjfrt.reprimi ot teu» inlenlo» criminojoscom a guarda e auxilio· doi amigo·,não *e havendo levantado nenhum himu'tofm público:enfim, Ioda» a t veiei que me ata:aste eu te resisti por mim próprio, embota eu vl»»e que a minha perda eslava lig&rUa uma grande calamidade para · republica.

113 — S<rp>u>: | 155. ob».114 — In iid itr, >eibo depoente.115 — D*tign*t*i: designatio para um cargo nn ana leguínte.Cantúli Jf>i(nali> t completivo de mifci. Noce qu r cnmpW ivot que indirAm a ) idade {tene*,

favènii, a d a ine tm , puet e tc .) ; b) cargo, posição »ocia) [tontu l, p ttflor, adiltt, magittet, leitii n e .)— vêm antreedidoj n i tradução por quando, no tem po em que:

Cierro cem ui Caidinm opprenit — C icero, f a a n /a era tém u l, runagou a conjuraçãodc Calilina.

Cato i i · r t l i t l iroi {rtrtoi diáictt — Calão aprendei« o grrgo qvandn ( i telhe.Cuidado, po», cm nâo traduxir pa r "o cinsul Cice»o*. "o velha C aú o ” . porque não corre»·

pondrría ao latim.| | $ « - Nâo te esqueça de que 0« obliquo· Latinos são tòrúcoi t podem iniciar período.117 - - Abtativo· de meio.t i l — Quum votaiiii: | 406, t . — Comitia, orum: aucm b’.i<a geral do povo rom ano; raaaiiiú,

*» ablativo, por if f complemento de terapo quaodo.119 — ln tam por Trat»*»e do campo de M arte, onde x reatinvam ot eoroício*.120 - C om ptéiii, perfeito de comprime, composto de premo: J 353. 4.121 — fra tià io r t eopiii: abtativo· de instrumento ou meio.122 Ablativo absoluto: | 283,123 — Quaraijuflm: cor>jun(ão conccMÍva — | 390. — Aí/«m p ttn iiirm : RijcitA acusativo de ril*

tfm iunetam , infinitivo paaudo de eoniungo*124 — C anjunfêrc rum: Verbo· latino· conpo jto i de uma preposição v ira mui (reqüentemeAta

cota o complemento regido deua preposição: avocare af « jic íic t , rxpcllere *x, « id u c íie (ou a), eripere t , <emltrit evm . af le n e a i, iavehcie ia , n b ju o g h e «ui. comparare rvm

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UÇAO 91 — ADVERSATIVAS — Creer* (§ 442) 41)

L I Ç Ã O 9 1

A D V E R S A T I V A S

440 — M uitas das conjunções latinas ficamos conhecendo, já em lições especiais, já nas lições cm que vimos as orações subordinadas; outras mais iremos estudar nos textos de autores, mas o estudo ex-professo delas vamos terminar com a presente ÜçSo, na qual veremos a$ adversativas W.

441 — ADVERSATIVAS: *ed, verum — autem , vero — at, atqui — ta­men, attãmen, verumtâmen — ceterum,

442 — SED, VERUM = mas. Têm emprego praticamente idêntico: ou deitroem ou Simitam ou continuam o conceito expresso na oração anterior, fre­qüentemente negativa:

E l rre nos induc« /n íen/afionem sed libera nos a maio = N ão nos deixeis cair (tradução dc ncordo com a exegese católica) cm tentação, mas livrai-nos do mal W.

Non odio adducitis alicujus, se d spc rcipublica corrigenda = Levado não pelo ódio dc alguém W , mas pela esperança de endireitar a república.

( \ ) C rom ática M etód ica , § 572.(2) Lição 33, § 182. nolA 6·(3) A lic u ju t s genitivo objetivo: Cr. M eló d ica . § 677.

Reípoblicn «orritend»: Vimoi já esta conslruçlo na nota 4 da L 83 e na nola 61 da liçio 87. e aqui renovo c reforço a explicação. Ejji vez de:

jp « corrigendi rem publieamgrnit. do gerúndio objclo direto de corrigendi

( = de corrigir) ( = a republica)

o latim muito freqüentemente emprega a forma gerundiva, colexando-a no ento que a oração rrge (aí e genilivo, porque i complemento de %pe: esperança d e alguma coisa) e fazendo concordar em gênero e número com o substantivo (ai é feminino singular), o qual também fica no momo caso do gerundivo (genitivo):

spe corrigendae reipublicaegenit. (<ompl, de »pe) genitivo (momo caso

fem. sing. (porque o do gerundivo) subft. ê fcm. sing.)

Se em português tivéssemos: “pela esperança de emendor as repúblicas", em latim trrínmos:

íp e corrigendaium rerum publicarum

genit. (rompi. de íp e ) genit. (porque o genindiyofcm. plural (porque é genitivo)o subi», é fem. pl.)

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414 (M -**) I .1 Ç A 0 <?l — A D V E R S A T IV A S - C íc e ro

. . . Verum, si piae ct, ad fcltqua pergamus zz. . . . mas, sc agrada, pasjemoj ao rcslanle.

Nota — Sed vero, sed tamen, v«nim tameo (ou TcnimSimen) sio formai reforçadas (§ 446).

443 — AUTLM, VERO = mas. porém. S io adversativas brandas; indi­cam mais diversidade do que oposição, e são posposilivas, isto e, vem uma ou duas palavras depois dc iniciada a coordenada <4>:

M . Octavius Salonas oppugnare imCtfüit, csl autem oppidum et loci naturà ct collc munitum = M arco Otávio determinou alacar Salona, maj c cidade de­fendida ( . . .Salona, cidade porém defendida) tanto pela própria natureza do lugar quanto por um outeiro.

N o ta s: I.* — F requen tem ente outem e vero »« lia d u z rm po r c.· R h o J ii nunquam pro- ta ir ru D Í . O rrrc i autem m ullo m in u i. A fh en ten se i re ro fu n d llu s r tpud iaverun l = O s tõd.os eun en ap ro v aram , e os greço* m uito m enos, c os atenienses repud ia ram inteitam enJe.

2.' — Outras vezes vero tem valor meramente enfÁtico: n t c . . . nec vero.3.* — A forma negalíva de v-rfo é neque vero (ou oec vero).

4-* — iam vero, age vero >âo expresiôcs de força conlinuntiva. equívalenVs ao nots» "pvis bem" (·*· : Jam vero c d olia (fa n ica m m “ P o i* iem, passemos a outras coiia».

5.* — Verum emm. verum rero, veram enimvêro são locuções que exprimem grande oposição; correspondem ao no»w> “mas n* verdade"*,

444 — AT é ft mais forte das adversativas; significa “ mas ao contrário", "m as todavia":

/.Jrevís nobis vila dala csl; at memoria bene reddita vila sempiterna — I’oi*nos dada vida breve, mas, ao conlrário. eterna é a lembrança de uma vida bem vivida.

Notas: — Emprega«· ainda nas exclamações, rcforçando-as: /LscJiínej <n Dcirioi·f/ièncm invcfcfJur. At quam rh e lo tic f / quam copioje/ — f.squines invesle conlra Dejnòstenes. A/cj com que relórica, com que eloquência I

Urui nioícC, at quoc mater/ r= Uma só mãe. m o que mãe!

2." ~ Traduz-s« ãs veze* por "pelo menos": R e s li ruiu >f>!tni!ida, at loferaíwfc» = Coisas, se aâo etplcadida», pelo m tno* toleráveis

S i no n bonam , at a liquam rationem afferre Se nio uma rmào snlisfatoria, oo m enst dar alguma raxào-

3.* — Emprega-se muito frequentemente para apresentar uma objeçio e pede aparecct reforçada por outras palavras: *1 eoim, at contra, at berclc; At ego luaji = ,AÍo í ( J i tà o q u t) fui cu que aconselhei.

At hiec }inç cu /u iq u a m m a l» ~ D ir - ic -à porem ijtic isto não faz mal a ninguém.

■*·* — At enim, a t etiam exprim em indignação, c e m u ra ; At «liam reaíílaa P = P o is s ín d t e s tis a i}

At vero indira iniiitência na oposição.

5·* ~ Ast ê forma poética e arcaica de a t empregada anlr» de vogal: S i viclortam J u í í ast <fo titi lem plum voveo = Sc me concederes n vitôiia, pcfo mc.ic-j (pe/a /niii/ia p<rrie) eu te ofereço um lemplo.

(4 ) C ro»w i:ca A fc tò d ica . § 572. notas I, 2 (a o pé dá pág.).(5 ) CrdiriõíKO Ale(6j/<at § 575.(6 ) Dumi, Juti, d i i i t . formas arcaicas de dem. des.

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LIÇAO 91 — ADVERSATIVAS — Cicero <§ 447) 415

445 — ATQUI emprega-se nas antítese» e equivale a um ai atenuado ou ao ct tamen ( = e todav ia): O rem, inquis, d iffk ilcm ct inexplicabilem! Aiijui expiica/iJa est = "Q ue coisa difícil e inexplicávell ” dizes, e todavia deve scr explicada.

446 — TAMEN, ATTAMEN, VERUMTÃMEN eoirespondem ao nosso todavia, contudo. A ttãm cn e Vcrumlãmcn podem aparcccr com os elementos sepa­rados (tm ese): S i non pari, a t gralo tamen muncrc = Se nâo com igual. coníu<io (pelo menos) com um presente agradável.

NoU — Tamen. que é potpotitivo, pode •igaiíicar úinda gue. ainda ouini, oínda neste (0><·, em lodo o to s o : L iber ta i q u a , i tr a , Uaien letpextt inerlctn. = A liberdade, a qual. meimo lardit, contudo olhou par· mim inerte (?).

447 — CETÈRUM tem o mesmo valor de aufe/n, sed, vcrum ; encontra*»« em Salúslio, em T ilo Livio c em Tácito.

Q U E S T IO N Á R IO

1 — N o n odío e J J u í lu i aUcujus, »ed ip e te ip u l l ic a corrijf neta.d ) Traduta e u e período.6) Analite lexie· e tintaticamenle odío.c) A lic u ju i t genitivo objetivo: Que significa iuo?d) Explique a conttiuç&o eo ffigenJe t re ipab liea .

2 — Aí. O cla v iu i S a fo n o t oppugnare inUtiuil, u l oulem oppidum e( Joer natura el e«W«munflu/n.o) Traduz«.b ) Fjiplique o e l . . . et (§ 4)8}.

3 — Traduza; /om »ero a J afia transeamus.4 — Qual a tnaii forte »dvcrutiv* latina? Exemplo.5 — Traduta: Sí non tonam, at a liquam rationem e ffe r r e .6 — À lq ti t quando te emprega? Exemplo e Iraduçáo.7 ~ Um exemplo do emprego de lomen.

CICERO — 1.“ Catilinária — Cap. V

(Concluiáo)

Nunc jam aperlc rempublicam universam petis; templa deorum immortalium, lecta urbis, vitam omnium civium, Italiam denique totam ad exitium el vastita­tem vocas.

Nunc jam peti» aperte Agora alacat já abertamenteuntvetwm rempublicam; Ioda a icpública;vocat ad exitium et vastitatem «r/iitaj para ruína e devastação

(7 ) O lema d a mconfidéocia nimcita (Libedos quae sera Jaotcn) c lir.icio m ulilidaiaer.te d e m verto de V irg jio (Écloga, 1. 25).

Page 423: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

41 6 (§ 447 ) UÇAO 91 — ADVERSATIVAS — Cicer·

templa deorum immortalium, tecta urbii, vitam omnium civium, denique llaliam totam. 126

m templo* do· deuie* tmortaii,&i cata» da cidade,• vida de todo* ot cidadão», enfim a llilia inteira.

Q uare, quoniam id, quod primum atque hujus imperii disctplineque majorum proprium est, facere nondum audeo, faciam id quod est ad severitatem lenius, ad communem salutem utilius.

Quare, quoniam nondum aud£o 127 fac?re idquod e»l primum 12® et propríum huju* imperii et ditciplin» majoium. faciam id quod eit lenlui ^•d severitatem,otilTui ad ialutem communem. 1*0

Por i**o. viilo que ainda nio ouiofaxer aquiloque é o principale próprio dette impérioe da IradtçJo do» antepatiadot,farei o que é tnai* brandocotQ relaçSo à (evertdade,mait úlil quanlo ao bem*eiUr comum.

N am , si te interfici jussero, residebit in republica reliqua conjuratorum

126 — KSo confunda M v i com om nit; ambo· M adirtSvo* podem »mdurir-ie por todo, mai. u lv o rarf^ rafm ptof. lótu i tó *· emprega eom a · tyentf>c-%ç»a de iwiriro.· lolmi aget ~ (odo o campo (— o cam po in te iro ). O m nit ê coletivo u n ivem l {V. C rdm átú.j A itládU a, nota do J 349 c todoo | 3501: omfiif a ter s (odo o cam po ( s todo· o* campo«).

12? ~ Q u a r / coin itoe^te de <j*a r« = p ela qunl c o ii» , Emprcca*te «m O ia<;& e*..exptifativai r «m in terrogativa»; e m oraçó«* c tp lic a t iv a i i t in 4 m m o d e i t iq u t, qvam Zhttm , quaftropltr, q « e < v r a . fciac, ind*, p to in J f, ideitt* ; n u in terro g a tiv a · f ftn& nim o de cwr, quid (I.. 01. ] 376, nola« 2 e 5 ) . Quart, M iw ' in terrn g a tiv o , t é ru i in d iie ta t: f 418 .

Quflniam i outra particula u u u ) J 3*6.t28 — Q uod t i l primum: O ptim eiro meio (te tivrar R nm i de Catilina era rnnd rn i-lo k nvorte.

maii radicat e rnab de acordo com a tradição dos an tepatudos; o outro. mai· ruave, exputii-to da pátria.

123 — Id , ohj. direlo de letlnm ; quod, tu jcito de *tf: J 222.130 — A d =t quanto a, no tocante a : Tim uitu «i mo?tem s tim ido com telação i morte, tfmidft

para com a morte.>31 — Note a precxMO com que o autor emprega o fututo anterior na condiciona] (ao pé da

le tra íeria: i< /■ fci#r ordtmodo); o futuro ju u iro «e reali*aria ante· do futuro ><■ idibit.T * im lttfu i s »utfordtoada infinitiva pauiva (L . SB}.M2 — Só 1Í bem um etecho latino qurm muito »rguro r» ti d a an ilite do* *ru· termo*, cuidado

<ni n io li^*r, oa leitur», rttiqua com reptiU itt , porque e*ie adjetivo modifica manm.133 — Sin => n aufrm , ii* autem: | 386, n. 4.O l> « iw , com relaçio a tr i tr i i , o que ficou na nota 131: Sin r t i r r i i . . . **kavri*tur,134 — Q und (acuaativo d r coi*»). . . I« (acutativo dc pe tioa ): ha ilo t è verbo que exite doit

a c u v i t i v o i , a u u n t o que r t t u d a x r a o i a u m Ii<&0 p r ó x i m a ( | 4 1 1 , D . 3 ) .

manus. Sin te jamdudum hortor, exieris, exhaurietur ex urbe tuorumcomitum magna et perniciosa sentina rerpublic«.

Nam w ju u iro te interfici, manu* refTqua conjvratonim re»idebSt to republica.Sin tu exieris.155quod jamdudum te horior, 134•entlna tuorum comTtum,magna et pernicioMretpublic«.rxhaunetur ex urbe.

Poia, te ordenar que tu *eja» morto.• rntante corja de con*piradore* ficará na república.Se. pelo contrário, tu «aire*. o que há muito le acontelho. a «enlina de teu* apaniguado*, grande e perigou para a república, escoar· »e-á da cidade.

Page 424: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 92 — DATIVO DE INTERESSE — F tdro <§ 448) 417

Q uid est, C atilina) Kum dubita t id, me imperante, facere, quod jam tua sponte faciebas? Exire ex urbe jubet consul hostem. Interrogas me num in exsi­lium? Non jubeo; sed. si mc consulis, suadeo.

Q\iid eil, Catilina?Num dabTt.it facere. me imperante. 1*5id quod jam faciebas tua »ponte? 156Consul jufcethostem exire ex urbe.fnlerr&gas menum in exsilium? 137Non jubêo,sed. ti me contuli»,•uadeo.

Que há, Catilina?Acato KrtitAi f.t2rr. mandando eu, o que já estavas fazendo eipontancamenle?O cônsul ordena que o inimigo saia da cidade.Perguntai-me: para o exílio?Nâo o ordeno, mas. te me conaullâi« eu o acojuelho.

L I Ç A O 9 2

D A T IV O D E I N T E R E S S E

448 — Conhecemos todos esta construção portuguesa: Não ME toba essa escada!

Que está ai fazendo o me (= : para m im )? A frase equivale a : "Interessao mini que você não suba essa escada".

Outro exemplo: Quer levar-lYIe este livro para o seu irm ão? Q ue função exerce ai o me? £ complemento dc querer? E, complemento de levar? N ão ; está aí para indicar a quem interessa o ato de levar o livro para o irmão; isso é o que se chama, tanto em português W quanto em latim, DATIVO DE INTE- R ESSE: Dativo que designa a pessoa ou a coisa cm cujo interesse ie pratica a ação ou se expressa um juizo.

Ê de tal forma expressiva essa construção, que às vezes o dativo parece mero expletivo, quando, cm verdade, salienta o interesse que uma pessoa toma na ação:

A t TIBI repente venrí aâ mc Contnlus

onde o libi ( = para t i) , se quisermos dar cm português a força que aí traz, só por alguma frase será possivel traduzir-se: IMAGINA QUE de repente Çanínio veio ler comigo.

155 — Dubii« com infinitivo; | 427, n. I e | 428.Ut imptrante s abUtivo absoluto: j 283.156 — Sponie i ablativo, muito usado, de u u a d u u iad a form i ipom = vontade. M *i, fuá, tmi

tpenti, t l im p a m e n te »pvnU, ikgnificam por m eu, por teu, por »eu m oto próprio , eipontancaincnl«, 4t itvre vontade, pela« p túp ria i loiças.

]57 — N um : conectivo latino d.i interrogativa indireta (V . a noU do | 422}; em porlugu ti oem4 prcciio a i ser tradiuido por I t ; os dois pontua dão melhor senudo.

(I) Cr. A/tftá<?»co. § 68 V

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418 (§ 449) UÇAO 92 — DATIVO DF. INIHReSSE - fe J r o

449 — Costumam ainda dividir o dativo de ir.lcressc em:

1 — datívoi commòdi (dativo dc vantatfc/n) c dativus incommodi (dativo de desvantagem) : N on scholae sed vitee itaer/nus = Aprendemos não para a escola mas para a vida.

£$s« complemento pode vir expresso com pro c o ablativo: Pro patria mori s s M orrer pela pátria.

2 — dativui eth icui (dativo afetivo, quando o interesse na ação c pessoal). Em português d iz um pai ao filho; “Você nào mc está estudando como deve” . Esse me expressa exatamente o interesse pessoal que lem o pai no estudo do filho ( só se encontra com os pronomes pessoais):

Q u/d mihi Ce/st» agit? = Q ue mc está fazendo o Celso?

Noln — Muita· vezo o dalivo dc inlerín* equivale > um pouenivo: Mihi onlm us antíu» ejf — Meu eor&(áo « lá ançuMtado.

Outra» vezei é tio caratemticamentc laltoo o dativo de interet!« que ie torna de impa*s»vel tradução:

Q a iJ tibi vií.» — Que queres^QutJ libi »u/í hac o fa tio ? s Que quer direr este di«ur«o?

QUESTIONÁRIO

1 — Na oxaçio *‘Nâo me entre coed m lapato* iujo» em caja” ca ) o m e é com plem ento do verbo entrar?f>) que ettó enlSo ftí indicando?c ) com o *e cham a o me d e n a coaitru^S o 5

2 — Traduza a ora«;5o: A l lib i repente ven tl a d me C en in u tt.

3 — O exemplo da I.* pergunta enquadra·«· r.o Jativui comntSdi v i no «fo(ívu> elhícus?P o r quê?

4 — Trodura a oração; M ih i a n im u i dnxiu* of.5 — Q u iJ lib i \>is? — Quiri j / ií viííf h a c oratio? —* Traduza cuai duaj oraçüe».

F E D R 0

Fedro (Julius Ph/cdrus), nascido na Grccia uns 10 anos antes de Cristo, foi levado escravo para Roma, onde estudou a lúigua c os autores latinos, mas, em virtude do seu talento, foj por Augusto liberto, pouco depois, com toda a família, o que Fcdro julgava de tal forma honroso que passou sempre a assinar P hadrus A ugusti libertut.

Suas fábulas, das quais não chegaram até nós as que traziam árvores por personagens, foram inspiradas, no dizer do próprio Fedro, no autor grego Esopo, do qual aproveitou apenas um ou outro exemplo.

Após perseguições, prisões e exílio por parte de quem se sentia atingido pela sua veia satírica, morreu andado em anos (mais ou menos com 6 0 ) . no império de Cláudio.

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LIÇAO 92 — DATIVO DE INTERESSE — FcJro (§ 449) 419

Nenhum autor conseguiu até hoje superá-lo no género. La Foniame, embora tenha fama de fabulista, não passa, o mais das vcz.es, de mero tradutor do liberto de Augusto.

"A fábula, no sentido mats comum c restrito d a palavra, ê uma narração de coisas imaginárias, quase sempre inverosímeis, em que falam e trabalham não só homens senão também animais e plantas, para, recreando, inculcar melhor uma verdade prática ou moral“ (Padre Salvador Sciulo) .

Lupus et agnus

FACILE EST OPPRIMERE INNOCENTEM

A d rivum eundem lupus ct agnus venerant.Siti compulsi; superior stabat lupus,Longeque inferior agnus. Tunc fauce improba Latro incitatus, jurgii causam intulit.“ Cur. inquit, turbulentam fecisti mihi Aquam bibenti?" Laniger contra timens:"Q ui possum, quaeso, facere quod quereris, lupe?A tc dccurrit ad meos haustus liquor” .Repulsus ille veritatis viribus:“ Ante hos sex menses“ , ait, "maledixisti mihi” . Respondit agnus: "Equidem natus non eram” .— "P a te r hcrclc tuus", ille inquit, "maledixit mihi’*, A lque ita corrcplum lacerat, injusta nccc.I k c propter illos scripta est homines fabula,Qui fictis causis itmocenlcs opprimunt.

0 LoBO E 0 CURDF.1R0

FacTle r«1 opprimere innoccntem. * Lupui «1 afcnuJ compulsi *iti 2 venerant jd eundem rivum;·* luput Jlubal superior et ngnut longe interior.^Tunt Utroincitatus fauce imprõba intulit causam jurgii. 6

Fácil é oprimir o inocente.Um lobo c um cordeiro, competido* pelo jede, tinham vindo a um me*tno regato; o lobo Mt.iva mau acima e o cordeiro muito mais abaixo,l.ntão o ladrão, jnr.iladç. pcU goela esfaimsda,Jorjou um molivo de rixa.

1 — FatVe, neuiio: ! 262, n- C.2 — Com/ul.i: nu pturj). potque te rrfcrr a deii indivíduo*.Siti: »g ru ir da pastiva; ahtativn rm iV { I I ) , 2.3 — V rnirant <tdi O complem. de lugar par* onde <onilró;-ie com in e ariijatic* quando l cbira

» idéia de entrada num lugar: tu ia i i r i r n = vou para a cidade; quando a idrta i dc locra an io ti- mação, a prepoiiçáo é ad ou apud.

4 — Su ftr ie r: comj·. de lu p ítu i: j 156.6 Lo*c* (~ nmlto/; ir(or<;t> da coin|uraiivo — í 100, c.6 — Iniú lil, p«ri. d r in firo: { Ulfi. J i ouiio* verbo» íi<uian> alrãx; (abc oi leiupoi primitive»

de (odoi e t» ? De ep p iim b e , de itr .ira n i, dc eomputn, de iluòal? Nao drixe p iisdr urna única lo ta« vcibal <em venitear te iabe rralm eote v t tempo* |<riuiilivei

Page 427: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

420 (§ 449) UÇAO 92 - DATIVO DE INTERESSE — F t Jro

“ C u r" inquit "fecijti turbulentam ? aq u u a mihi b ib rn ti?” ^LanTger limens contra:"Qui postum. quir'o. lune 5 f* rc re quod querèrit} 10 Liq uor decurrit » te H ad meo« hauifu»”'.Ilfe repuliu» virîbu» veri’ntij ait: 12 “Maledixisti m i h i

anle h o » k x mrnse»**. ' 3

Agnus répondit:“Equîdem non natus rj.-im"."Tu«* pater. herele", M inquil ille, ‘*ma)edii;l mihi”.A tque il«lacerai correptum ncce injjtta. 15 f la-c fabula »cripta esl propter i!!o» hommes qui opprimunt innocente» cautii fieli».

"Por que”. diue, "tornatle turva a água n mim que «alou bebendo?**O lanígero, receoso, em respotla (di>u)i “Como posso, roço-le, ó !ol»o, farer o d« que le queixa»?O líquido corre de ti para meu» gole»".Aq-Jíle (o lobo), rebatido prla for^a da verdade. disse:“ Falw le mal de mim, há íei»O rordeiro respondeu:"hu oa vctdade nâo hnvia nascido".“T eu pai por Hércule»",dut« aquele (o lobo), "falou mal de mim**.E asstm (falando)já agatrado, dilacero-o com morte injuila.Fsta fábula foi rxcritapor causa (em tazâo) daquele« homen»que oprimem inocente«por motivoi fictício».

7 — Cmr: 5 41B. — Inquil: 5 334. — Tuikulentarn· predteacivn do objeto {nota 1C4 (Ia l~ J>Q).8 — flibenti: participio tim en t* , g 2-18, a. 2; "conrtfxinilc gerjlm rnte a um i »ubordtnada

relauva."9 — Q ui “ « m o : adv. in te rio f itiv o de tr.rado. 1 41$.1 0 — F a tir t quod t ju t t f 'i i . { 222. mita.Q u tr ir a . g 31011 — A U i O adjunto adverbia! de lu^ar dande com ftfti-x com a, ak «ili * t e o ablativo: vo||<t

da t id e d * — i r d r o »» ur b t , lrvjnl"U-se Jt> !<it» n «urrrvit 4 lee t-ito .1 2 — Viribiu: abl. de tu , | 113, 2 : o piu<al r s t i peto imgub».Aii: ( 327.H i textoi que trAJfru a v.iriaute Ante hot i t t m tm t i ai md.Wu><Ji m ihi, ©nde 0 at i-gnitiea

•a « t « « : Mi » m m « fi , .in iiirrioi, UIaM« »nnl de mini t{ 4M , a. S},M aledicit* a litu i (ilat.) ou »fir/uem lacui.).13 —«■ A n lt ket sex m tn s ti: Quanrfa 0 adjunto adverbial de trm po te»)M>nde i penpinia h i quanlO

letspo? f nfCONa?» d:il.ii£\iir:1) Se a uraa a ind i peidui?. vai p .na i> acusativo <ein preposicao:

Kcina Ivi tnuiloi anoi i . J#:o n u ila i annm regnat.Q uando h i um numeral, eMe t· lubMiiuid» pelp ordina! imi'diaUtn<n(c »upennr:««'in« Ki ir e t ano% = Q m tium »nnum « ( n a t ( V . 1.. iil, n. 30 de C tceio).

2 ) Se a a^Ao j i decorreu rom piriaiuctiic, cootiAi-ve com:a ) ontt < 0 acuMtivo:

ini«· 1/11 ann o / — Ka v i t nn"i.b ) * h h m r c o aruM (i\ 0 <1 ubi,):

abhint i t* snnoi n Ha >0» anoiC) ^ic, h«tt, h o t ni> ablativo:

i u duobui annis s·. h i dei» aiiu«Oh*. — Alxumai v fie i eui|>rcga-»e um citeunblquio: T ite tn ifm anni n tn t tu m fou f t 17VO,

lubeatendendo^e I tm p o it) p jlr t n e u i m ortum « ( = .Meu pai m otreu (»ecbam ente (<£*>1 ' i i det ano». Nota —· V irtualm cnle. coi rmpdiidrm a esia it de c lrra n iU n riu i-vcm ioci conin · ) A pneiilto,' tlode s tneuiitiif, ab t»H 10. d<sdf o coitie^o, u jfu / a 10K1 «rlu, d o d r 0 oat<rf

do ml.Fj t« hota, dr*dc aqucla haia.

«) Ciixnn)6quini: D tttm 1 f t i « in i :k»( tum ‘ou t x i?uo) pattr m tu : m ottunt t) t , h i preci· uo ten ie riez ano» murreu m ru jidi.

1 4 — i i t t t U : (omaa iix e ij> |iv n p o i H fi-cule», d m eu H irc u le » ) ; v n r ia n le i: h t t tu U , mthfi<U, m t fu r t i l » , m t h t r c i t n | n t t t wi:i a n li^ o vo ra iiv n d r tn t m ) ,

15 — Se em {n^tu^uii rxprrM«rn<ii a i dunt d^oei por me io de duAi ora^oe« f» !<>bo a^arra 0 cordeiro e o dilacera), o lacirn e*in'i>A ilnlel>camtn(e a t duaa acoc». pondo em foima pjutieipial pavuva o que »oirr a prim e:ra a^an: tiAatera t> agat rado.

N t j , n »eit ififtie de n o 'i , ma>Iu poi mdiiMr m nrtt vident» , mmiandade, ten tu* , ruiit«.16 — Mos: Satirieamenle Pedio em pn^a o pint ul in iiifu vetes pelo «in^utar, ptciendendo critiear

• a<Jo de algum potentadci, c u n a te ditseiie 'e m lax&o de r«rio individuo".

Page 428: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IIÇAO 92 — DATIVO DE INTERESSE — FcJro (§ 4 4 9 ) 421

Cani* per fluvium carnem ferens

AVIDUM SUA S£PE DEL0D1T AVIDITAS

Amillit merito proprium qui alienum appetit. Canis, per flumen carnem cum ferret natans. Lympharum in speculo vidit simulacrum suum Aliamque prtedam ab alio canc ferri putans, Eripere voluit; verum decepta aviditas Et quem tenebat ore dimisit cibum,Nec quem petebat adeo potuit tangere.

0 CAO QUE LEVAVA UM PEDAÇO DE CARNE ATRAVCS DO RIO

S ua av id ita t saepe d e lu d il av idum . I '

Q u i appetii alienum amitUt m erito proprium . *0 Cum c a n ii nalar» fe rie t carnem per flum en, 2®

vid il »uum » im jlifru min »pectilo lym phatum . 21«t p u lan t a liam prtrdamf r r n «b a lio ta n e vofutl e rip e re :verum avidite» decepta 23

A p ró p ria am o>çio muila» vere» engan« o am bitioso .

Q uem cob iça « alheiop erde m eiecidam ente o que e »eu.N a d an d o um cãocarregando (u m p e d aç o d e ) carne alravé» de

um rio, viu 6 «ua im ngem no espelho da» água*, e supondo que nova p re ia erfl levada p o i ou lro cão . q u ii lo m ar-tlia . m u o am bicioso, logrado,

1? — Sua = a piApna | 2C4. S.III ~ A frrito — Em g ran d r p a rte , e» a d v é ib i'n latino» p rovêm de antigo» catoa; earm plo».

abi da 2.*: mífin (in ic ia lm en te} , {de com eçr»), m tritu { m rrec iila in ea itr ) ;abl. d a 1 . · ’ d tn U * i i d ix i ta } , a n i lh a \i i e sq u e id a ) , »na U im ta m e n te ) , ( s j - a im , eum

ag ia d e c im rn io i, g iaU iifnn ien te) I lo<ativo. h f u (on tem } . /m iu ( to ra , <J<- io ia ) ; ac tm j n c u lio : •nu.Jbm , n im ium , /m»trm:ac. ·>»£ frm. pt>p!/tm (fa lu tn tR te ). («-m d>ia> p a tie t) . ttifaiiam (ro i trf» parte»);a«, âing. cm int: italim , ts iia lu » , gnd<ihm, tc i l f l t . in .19 — f"»«t . jffl: Reco:Je « f 40* {«mu«, u jiu »c* que, potque ca/regaue . . «nquaMu rva-

dava 1.2 0 — /*(» flum tn i cOm|tV»wnl<i dv [ t t i t l e n ju di natem (qiie »eria m cem ablativo).O ad;unt» bdvctbi.it d i tuxai |>or an,l« rrm%t(vi »c (Om fir · e 0 a cu ia lito / / a n a l t i l per A lp ti

t r f . i i t s A nibil pa»>'*u pc)<·» AIjmi Obterve-te porém q u ra \ n n m ri ri<* f i d j i k v rlhai prqurn .n i, J»nih< e tu i vao ju r a o ab la tivo xrm p iep n v iç io

I ta m h t Atfgut* s O iòg rn r» paatou |>«f M i-jt.ita (A» vere» a p a re re eotn r»>r» nonte« 0 aciivitivu cnin p t t ) , J '( lu w » if r r f a d i t = p .isu i |ii>> 1‘ji lu a ;

41 tu b u a n liv o i cOrno p ^rta , i-id, ile», pt» i», ttg<o, t t o a , mit u v ão paia o « liU rh o v n pe « v ^ i^ ã o . V it App'm p t o f t d ui t i t ~ $aiu |wU » i A pia. I l t r eon ttc iti p u lv fu l r n ia i/m s v ia jii jm< r%trada poeiren ta . M ati /H gitr, p>'2o n u t E g ra . lita per i« , p n r aq u e la |«>i'ta. I tn m imp tl i i l , Ini a K iiiiij pelo '1'ihii·

21 — R fco’de iodo o 5 23».21 — h 'ttr i. iafinitivo *ia»ivo dc f* r« (uracao inlini:>V4 iu j arusat·^«: p x d a t a )2 / — A n d t la . · O m bil>ntiw a aü>!rato r t t í «tn K'XAr do adjetivo que ind ica o q u e trm a qualidade,

mi »C|a. s i t é t : e i l i p o r d ix / j , £ u n u d a t vAriai c sp ec in dc tink ilw iuc {emprv.·:» d e um a p a la w a per o ti lia , fu n a o d o - ir o im i* p riti m rn o i ou v ic r> \r rw ) , q u / co iu itte no picventi' u i a cm crnpii.s*v » tb t ln to jiel« r ttn trtln . "A {.«b/t:« n.t, o ifa d r · jm de \a ln * « e rbi« aul.i··" · n n \ r t <|e

Page 429: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

4U (§ 4>0) UÇAO 93 - DtPLO DATIVO — F<Jr0

e l d i m i s i t c i b u m q u e m t e n e b a t » r e M n ã o *6 l a t g o u o a l i m e n t o q u e : * £ u r a v » n i

bocao e c « d e o p o l ü i l t a n g e r e q u e m p e l e b a l . 2 5 c o m o n e m s e q u e r p ô d e a k a n ç a r o q u e c o b i ­

çava.

L I Ç Ã O 9 3

D U P L O D A T I V O

4S0 — DUPLO DATIVO (dativo dc interesse * dativo dc fim) — Po- dem certas frases latinas trazer dois dativos, um para designar a pessoa ou coisa de que se dcclara o in/eresse, outro para designar o fim , o destino, o cscopo. T a l ocorre com:

I — Sum, n a acepção de scr dc, s er motivo de, servir de, causar. re* dunJar em:

H oc ciit libi dolori = Isto lc será motivo dc dor (como se iossc: Para ti isto exibirá para dor).

Omníbtu odio ctudcUlas csl = T odos odiam a ciucldade (T ara todos a crueldade existe para ód io ).

Erunt reliquis docomcnto — Servirão de exemplo aos outros.

/ . c§cj omnibos civibus utilitati suni = A s leis existem para utilidade de todos os cidadãos.

Exitio est avidis mare nautii = O mar causa a ru*na dos navegantes ávidos.

H oc mibi magnae curse csl s s Isto irniito mc preocupa (P a ra mim isto existe para muito cu idado).

Vobis erit cordi defensio mea = Tcreis a peito a mi»lia defesa.

N o t a s : f . * — N a c o n s t r u ç ã o d o d u p l o d a t i v o . o d e i n t e j e s s e » e m « « n p r e p r e c i s a v i r

n p r n s o : Argumento t i l clada Callorum — S i i v a d e e x e m p l o a d e i r o l a d o s g a u le * « * .

atgumenfo esse — servii de exemplo, d r prova

c o fth r» < — agradar, lom«t a peilo: itiri/j J m non nae — desngradiW au» drusescufer c a s e p t e u c u p / i r . l e r < y i d a d o

d e d t t i r i c ite — r e d u n d e r e m d e t o n r a

detrim en to t-ue — p r e j u d i c a r

honçri eue —► redundar cui horrala u d i esie — r e d u n d a r e r a l o u v o r

p r a tiJ io a s c — « e r v i r d e a o x i l i o

2·* — A s vexe* la l construção supre a vo* passiva dos verbos depoentes e de oulros: a s n esse (u to r ) , adim raliooi « s t {admirar), odia esse {odi): Est omntfruj »dio cfudflttas, a * ori probiitu et clementia = ; A r ru e lt i id e i delestodü, a p ro b id ad e e a clcm cncia s io amada* por todos.

24 — Et... mec s et... et *di».· J <38.O re — ia e te : i licenda d e q u e j i u o i |>ocus a d e v m ilír p tepetiçüc» J e ad juatO i adverbiai·.23 — T rm sempre proruiado c dccorado ®» itm pot primitivos de todos oi vribos do» Ucciol

ale aqui n tudadoi?

Page 430: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

2 — Do, tribüo, verlo, na acepção de ccnsurai como. alribuir como, dar por, tratar como, considerar como:

A/eam fidem mihi crjmlni dedil = Considerou ctime a minha boa fé.Ei laudi datum est quod pingcrcl = Elogiavam-no por saber pintar (Consi­

deravam honroso para ele saber p in tar).H oc tibi dono (Íqòo = Dar-te-ei isto dc presente.darc (/rrbuêrc) Juurfr — considerar de Iouvot

dare (tribuere) vitio — considerar como vitupério, vício, defeitodare ( ír ib u fn ) crimini — atribuir como culpadare (trilué íe ) ignav;« — atribuir à indolência, considerar indolência.

Notai: — O duplo dativo apetece tamWm «wn alguns veiboi que signifiram rrw/iaf. ir, áeixar :

Aaiitio alicui nú ltire — enviar socorro a alguém Auxilio ílicüi Venire vir em socoí ro de «’.çuémPrretidio ca»tr:s mífífe» rWmgucrç Dcix.ir soldado· pai.» yunrdir o «rampamento.^etenlei Sabini» auxilio eu«< — Os veienlc* vão em socorro dos sabino*·f ítju U tt auxilio Brulo mwr sunt — A cavalaria foi enviada em so:ojro de Brulo.2 / — Existe * expressão lècnKa de miliummo receptui ccnô/e. que significa Iocas

rrlitúdo, era que se subentende o dativo da pessoa. militibus.5.* — A coisa aparece às veie» no nominativo, como simples prfdicalivo:E ju i mor» libi emolumentum (uu emolumento) e/ti — A moite dele ter-te-i vanlajosil

(ser-lc-á, consliluir-te-á vantagem).y i r i iuní proj»idioro patriic (LjçSo 14. § 85) = O í Komeos são a defesa da piuia

(ou: ...iunt prasidio patrix zz são defesa para a pátria).

UÇAO 93 — DUPLO DATIVO — f« í» o ( f 4») 423

Q U E S T IO N Á R IO

1 -— Que designa o dup lo Ja tivo ?2 — Com que verbo» ocotte u duplo dalivo? — Resposta o mais possível compléta c

exem plificada.

Lupus et gruis

MALOS TUERl HAL'D TUTUM

Q ui pretium merili nb improbis desiderat Bis peccat: primum, quoníam indianos adjuvat;Impune abiie deinde quia jam non potest.

Os devoralum fauce quum hœtêiel lupi.M agno dolore victus, coepit singulos Illtcère pretio, ut illud extraherent malum.1 andem persuasa est jurejurando gruis,

Gulocque crcuens colli longitudinem.Periculosam fecit medicinam lupo.A ejuo cum pactum flagitaret prarmiura:“ lucrata cs" inquit ‘'ore qu<c nostro caput Incoluinc abstuleris: ct mercedcm postulas!"

Page 431: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

424 (§ 4 5 1 ) UÇAO 94 - DITLO ACUSATIVO — F ed ,o

O lOBO C O GROU

Haud tutum turri malos. 7Qui desidera! «b impr&liiipretium meriti peccat bis:primum quonJa*n adjuval indignoi. 2®deinde qui» jam non poletlabire impuoe.Q u jd i o» devoratum h e re re t fauce lup i, ® victu· m agno do lo re rapit illtcete singulo» p re tioul extrahSrenl illud malum·Tnndecn gruii pemiaia eil jurejurando ^ et creden« gulae longitudinem collifecit lupo medicinam periculosam.Cum flagitiret · quo picmium pactum: "C* ingrata. inquit, qun· abstuleris 3 incolume caput nostro ore,«I posiula* merccdeml"

N io i seguro proteger o* mnut.Quem dcteja dos nutui a recompensa dum favor erra duas vexet: primeiro porque ajuda o» indigno*, depois porque já não pode »air*ie impunemente,Como um osso devotadoficaiM pm o ca goela de um lobo(eslp) vencido por grande dorcomeçou ■ atrair a cada umcom (promessa* dc) prémiopara que lhe tiraurm aquele mal.Finalmente um groufoi persuadidopor juramento (do lobo)e. confiando à goela (dele)0 comprimento do pescoço, fez ao lobo a operação perigo».Como reclimaue dele a prêmio estipulado: “És ingrato, reipondeu, porque reliraste, intacta, a cabeça, de nom boca, e ainda pede· recompensai”

L I Ç A O 9 4

D U P L O A C U S A T I V O

451 — Diz-sc cm português "ensino gramática aos meninos“ ; a coisa que se ensina, gramáhca, é objeto direto, e a pessoa, mcnmos. é indireto. Em nosso idioma verbo nenhum possuímos que se construa com dois objetos diretos, um dc pessoa outro de coisa; ou a pessoa é direto e a coisa indireto, ou e indireto a pessoa c direto a coisa. P or isso c que ou se diz informar uma coisa (direto) a alguém (indireto) ou informar alguém (d ireto) At uma coisa (indireto).

Pois em latim alguns verbos há que podem trazer tanto a pessoa quanto a coisa no acusativo.

27 *— H and — adv. negativi», equivalente a ana: rr i haud áiflitVit ~ co iu não d illr il; haud l**t* S a io longe; Aiiud JtibU « x m dúvid*; haud itio a* omnium praeslanltitimut · nâo sci se ele é 0 -BUÍJ impflitaiite de todos.

T utum , no neutro, porque o cujcito < orarional: f 282, 6.T u tr í — verbo depoente: !.. 6$28 — Primum — advé>b<o: V nota IB da L . 92,29 — Q uum ou rum , seguido de subjuntivo (A v r / r / t) : f 407,30 — Ablativo de meio.31 — O ração final. | $72.32 — J u r* i* f* d o : I 149. nota. — Adjunto adverbial dc irutr. ou tnrio: | 200. 5; | M#.S3 — Qutr o b itv tiin — oiacâo o u s a i (reladva Im prA piia): J 414, 3.

Page 432: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 94 — DUPLO ACUSATIVO — F tJro (§ 452) 425

DOCÊO, EDOCEO (eniinar): D o e io pairo* grammaticas = Eniino gramática ao» menino*. — CoíiVfno javcatataa mnlu facinora edocebat — C«tiiina iotlruia no crime a mocidade.

CELO (ocultar): Iter omae» ce/ot — Oculu o caminho a lodo«. — N o n U (tldui lannoneiB 7*itÍ = N io te ocullei s minha coovenaçio com Tito.

FLAGITO (luplicar, redatnar): F lag ila i &a pccnni&ai = Reclama de mim o dioHei· ro. — Flagitare J E i to i fruMBtam =s Exigir do» «duo· pio.

PO SCO (pedir, rectamar. exigir): PareaUí pretio* poseirt — Pedir ao· pai» a pa­ga. -— Poicú Qniatilion d··« — Pede« Quintilio IO* deuae*.

Notai: 1.* — N io quer it*o dizer que esae« verbo· *6 «uim ae comtmam. Outra« rctfectu podem ele» apr««ntar (um bom dicionário deve «er aqui con»u!tado): D o e tr t âfcçufm «quo = entinar algufan · cavalgar. P o u i t a m t pecim iam —■ D e ífírrffe omne* c t le l— D o z lre ( = informar) d< r t ·— Flagltar» oficujuj suti/iom — P aier filiu m a b t te f la f i ta t = Um pai requer de b o »eu filho — C ela r t te nclã il de i tu iJ iit r s Ele nio qua deixar-te na tgooriacia dai cilada* — N o n polirem meoj ce la rt pareM et = N io podia ©eullar-rnc do» meu» pai«.

2.* — Rogara aparece também com duplo «ratatiro em cerlat expre*»6e*: R a g a fe a tiquem un ten tiam (Pedir o parecer de uma peaaoa), R ogare p lebem Iribunoi (Propor «o povo tribuno·). N unquem d iv itia i deos rogavi (Nuoca pedi riquew ao» deu»e»).

3.* — Ainda outro* verbo» (com a »ignificaçio de «víiar, aeoualhar) podem vir com duplo acuiativo: I d I« m o n lo (A w o-le di*to) — P a u ea m ilitcs horta tu i t il (Pouca* coi»a» exortou ao» toldado») — E a m fe m no* locuj adm onuit (O lugar avivou-no» nte fato) — Quod U hortor (O que te aconielho),

4.' —■ Cerlo· verbo* compoclo· de traas trazem doi* acutalivo*: um exigido pelo* verbo* «imple», oulro pela prepoaiçâo: F lum en A r i f i m copia) traduxèrun t ( = D v x e fu n t cooiaa íroru fiumes Aririm); Fizeram ai Iropa« trarupor o fio Saona.

5.' — Volo (querer) e cogo (o&rifar) aparecem ài vexe* com duplo acuiativo: 5 i quid ifj< *e velit — Se ete quer atguma coi»a para «i. — Quid non morta/fo pect ir a cogit ~ A que nio obtigat tu ot peito· morlai*.

4S2 — N a t o * passira esses verbos »e eonstroem:

Docentur puêri grammaticam = Emina-se gramática aos menino·.

Doctus litteras (ou íittêm ) = Conhecedor de literatura.

Dc tfínêre omne» ab eo celantur = O culta a todos o caminho.

Poscitur a me pecunta = Pedem-me dinheiro.

N o n sum rogatus sententiam = N ão pediram meu parecer.

Nota — A apawivar doceo o latim prtfere outra con*lruçio, cocn o verbo duco.* Puéri dúcunt (Tamm alicam (O* meainot apreodem gramática).

Q U E S T IO N Á R IO

1 — Explique o que é dup lo acuia tivo .2 — Que verbo» quatc tempre trazem doi« «cuaativo*? (§ 451. até a nota 2 iaduaive).} — Que oulro» verbo» podem comtroir·« com duplo acuutivo?4 — Dê exemplo· de eooilruçio paaaiva de verbo» de duplo acuiativo.

Page 433: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

426 (§4*2) LIÇAO 94 — DUPLO ACUSATIVO - F tA n

Cerrus ad fontem

UTILISSIMUM S£PE QUOD CONTEMNITUR

Laudatis utiliora quce contempseris S «pe inveniri haec exserit narratio.

A d fontem cervus, cum bibisset, restitit. E t in liquore vidit effigiem suam.Ib i dum lamosa mirans laudat cornua Crurumque nimiam tenuitatem vituperat, Venantum subito vocibus conterritus,P e r campum fugere carpit et cursu levi Canes elusit. Silva tum excepit ferum.In qua retentis impeditus comibus.Lacerari coepit morsibus «evis canum.T unc morlens vocem hanc edidisse dicitur:“ O me infelicem, qui nunc demum intellego. U tilia mihi quam fuerint, quce despexeram,E t qua: laudaram quantum luctus habuerint 1"

0 VEAOO JUNTO DE UMA FONTE

Sepe utilissimum quod contemnitur. 31Hw c narratio e u c r itk rpe 14UK coalcmp»criiinveniii utilior« laudatis. 36Cervu» eunt bibisset restitit ad fontem, ^

«I vidit effigiem tuam in Uqudic.Ibi dum laudat mirans 38 cornua ramosa el vituperat nimiam tenuitalrjn crurum, ^ cuoteriltus tubito vocibus venantum *0

carpit fugere per campum

Muita» veze» é o mais útil que Se detp teta . Esta narração moslra que rauitoi vez?» as coiiai que dçipreiatle •âo achadas mais úteis do que 0» louvada*. Um veado, depois de beber, parou junto i

fontee viu a sua imagem na água.A í, enquanto louva, admirando-o·,01 esgalhados chifre*, e censura a nimia finura das penxai, aterrado subitamente pelas vozes dos que o caçavam começou a fugir pela planície

55 — CT/ifuiimwM.' ad/. n jb :u i.:iv idc . s a ro tja m tii úiU, o maii úlU. Na Irtduçào « t i o V. u t . subentendido no texto.

&> — LavJatU: 2.* lerm o da com paração — } 161, A, I.37 — Cum ( = 4«wm) b ib ú iti: j 407.HeittlU: com poiw de itv —. { 271 {r /tlo , At, ( i i i , ulurn, «r«),38 — M irem O* vííbo» depoente« t im participio p reu n te i | 30).39 — Crur, urii: M uiM da 3 .· —» | t i l .40 — K /na* í*m : (e a . plural e n » n , porque tem valor veibal — f 136, A, obt. 3.41 — C»*pit: | 330.

Page 434: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

I.1Ç A 0 94 — D U PL O A C U SA T IV O — F td r o <S 452) 427

ci cursu levi elusit canes. ‘*Tui» silvu excepit furum; 43 iti quu impeditus cornibus rctcnlis

curpit Inccrari morsibus sxvis canum.Tunc dicTiur edidisse moriens 11 hanc vocem:O mc infcliccm! qui dentum nunc4* intellego quum utilia fuerint milii quai despexfram, et quantum luctus habuerim lu qus lauduram. 17

« com carreira veloz enganou os cães. Entúo uma floresta acolUeu o animal, na qual. impedido pelo* chifres

embaraçados,começou a scr dilacerado pelas mordidas crucis dos cachorros. P.nião, conta-se ter dito. morrendo, estas palavras:Oh’ infeliz dc mim, que só ugora percebo quão úteis foram para mim as coisas que eu linha desprezado, e quanta mágoa continham as que eu louvoro.

Vulpes et uva

SPHRN1T SUPHRBUS « U /t MliQL'lT ASSEQUI

Fame concta vulpes alta in vinca Uvam appetebat summis saliens vinbus; Quam tangere ut non potuit, discedens ait: Nondum matura csl; nolo accrbam sumcre.

Qui facere qua: non possunt verbis eltfvanl, AdscribSre hoc debebunt exemplum sibi.

42 — Cur ui Icn: nd;\imo advcibiol dc modo.U «ume que indic» n m odo com que w pratica uma a ç ío vai para o ahUtivo com ou sem a

(tfepojiçáu Cumа) R ncccM ftru n ptCDOiiçia q u an d o o nom « vem »em a d ttl iv o ' t u m d ig m to ie («om diftnidade).

cum tgnon iuua (ccith ig n om in ia t, cu m curti (com cuuU do)б) t. facultativa ijuando o nome vem acom pantsiJo de adtetivo* tnugno £<i«J»o· ou <um magno

xaudia (magno eunt guudio), m axim a icutn) fo/ttiuJtnr, maçrto « » m ) dolo·*c> Em lunor do ablativo, u ta -u A* veie» o a a n a tiv o com p+r (= por nfcio 4c); per m » fcom

violência, por metu dc violência. stravi* de vinléncia), per nv/u» (Wm perfidia).J ) U sa-se u ab lativo v;m cum qu an d o O »ub*unt«vn já s ignifica m o d o , e o t ta m e yntadus, m « i

ta lio , n tu s l . cnm o s substan tivus an im u s, n te n t, co»"du tm , le x c co m vAjtas l0Cu(4»C$ advcibiaiS'. h ( i viva fo rça), in r / (com ra z ju ) . m im u (k ii i ra?,1o). fraude lik fd lm c n le ) . d u to (com cn x an o ). silentio (em s ilfn d o ) , vitio (ilegalm ente). O u iro j eacm plo». b eu io ru m m o d o <i m a n e ira «lus ariim ais), aqu o tu iim o (com (<*igaav'ão>i co m n u tn i co n tili t· (Cuníufm e o parecer de todos)

<) Substantivo* que indicam parie t do to rp o vim «=m preposicSo: cudo capite (dc cabc<;a descoberta). p a n is capilli* *& in fe r te fandar de cabelo desgrenhado).

I) Obitrvc·*« i j u c nu it tu . quandu a to m p an lu ablativo de niodo. «qim alc a s tx i i nu lla d iffic u lta te U?m dificuldade), nullo vrdh te (»em oidcm ). nulf« m o d o »gnifien de m o d o altcum.

4} — reru t, i t u animat silvestre; nflo correiponde exatamente au vernáculo fera44 — Edo, I i, iiT, ditum , dere: ccmptMto 6e do — f 271, n 3.4Í — ,\t* in fe licem / — acusatito Je exclamação.o) M uitas (xc iam af& t pôcm-*c no acusativo, precedido ou nSo das interjeiçAci o , heu m e

m urtum ! o m e m isírum ! h tu m t m is iiu m l (ItifcKz de mim) O faSlâeem homittum ipem (Oli! ia la / ejpei»:iça dos bomens!).

A) Outras expressões exclamalivai: en, tc c t . gcratmenlE seguidas dc nom inativo e. outras vetes, de acjiaiivu: recc h o m i/l (cis o homeml)

rl H ei, vae, KKuidoi Jc dativo: vae viciis (ai dos vencidos!)d i Pio, Com acusHtivu, cm fiascs cum » pro deum atque hom inum lidem b pela prolcvào Ipcla

fi) doa deusu « doi lioriunst Pro lem al força interjeliva: Q u f 01 d fu t t t t os homertt m e aaitia jtil*) Bene, «om acu ia tiv o uu com da ttv o . Ii>fmulâ p iú p iia d c b r in d o , equivxtem e a o n o s tu d >atide,

v<*a: bene ze. 6 tn e tib» ( i tu a saiidefl.— (ftt&ttum luctui.' literalmente, o quanto d< 1'iiteza {luclut, u i. da 4.» dccl ) — i 223, n. ft.— laudaram = luudatXrtun i 267, b .

Page 435: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

428 (§ 4*4) LIÇAO 9* — QUANTIDADE — VittiU *

A RAPOSA E A UVA

Superbus spernit quae nequii a s se q u i.^V ulpes coacta fwne^O appetebat saliens summii viribus 5J uvam in «lia vinea; 52 quam ul non poluil Ungere, 53 ait discedens:N ondum f i t i r . s tu r e ; nolo sumere acerbam . ^Q u i eUvai.t verbis W q u e non pouvn: f«v irr, 56 debebunt edstribcrc tibi hoc exemplum.

O soberbo despreza o que n«o pode ronitguir.U m a ra p o u , impelida pc!a fora«, procurava, pular.do com tod&i «i forças, alcançar a uva de uma alia parre ira; como nSo pudeste nlcançã-lo.d.sse. «fatiando-se:A in d a não esti m ad u ra , náo quero ajvanliá-la verde.O s que deprimem com palavra*o que nâo podem conseguir deverão a p li:4t paia si estA fábula.

L I Ç A O 9 5

Q U A N T I D A D E

454 — Vimos no § 43 que **a propriedade que tem a* vogais dc ser longas ou breves c que sc cham a em latim quantidade" — P or outras palavras:

Quantidade c a duração, maior ou menor, dc tempo que »e leva no pronun­c iasse uma vogal ou sílaba.

455 — Looga considerare a vogal equivalente a duas breves, ou seja. é a (|ue, para ser pronunciada, leva o dobro de tempo de uma breve.

Nota ·— Na pronúncia noitnal portuguesa do latim não te /«* e m diferença na prose: no verso latino, porém, é essa diferença observada, e ainda que nío seja pra>i<*a*.U precita set conhecida, o que será estudado na métrica (LiçCes 97 e 96).

49 — S p trn it "#·* qudr; I 222, «<lta.NtquU : | 324. nota.A n iq u i: verbo depoente, eomposto de 1*41» » {ad 4 · liÇ ** '. com assimilação: | 352. 2 ).50 — C oatla, partiríp io passado de coto.F am t, »xrnle da passiva.51 — A pp ilo lad + p tlo ) significa achreat-ir a (p r ltr t o i ) , alecar, cuíallai; para 0 nosso e a»

loi uadu rido por "prAcurar alcançar",Safitns: V. lofio, { 2711'vmmú liribui: V . a nota 47, 1>, da fibula anterior.Sum m ii: I (56.52 — In tile tin ia é adjunto adverbial d r lugar onde; literalmente a Iraduçao deverta t u i

m u {que estava) ounjo alia p á i i t í i*£3 — Q itcm : 0 relativo cotre*pon<!c a i ao demonstrativo: ul aoa p o tiit r«afêr# #imi.O ar teui a i, iigor»tam cote, vakir tem poral: c quando nâo pAde aJeançi-U . ( 404.54 — A<t<bam, uo acusativo, portjut u relere ao objeto direto, subentendido (predicativo do

objeto}: Holo íu m i t t túm [uior») e c fb a m55 — t ' t i bi): ablativo tein preposição, complemento de instrumento ou meio.O verbo tlih-v l i n u pode significar e ltva · quanto,, conforme o contexto, mritojfdfrdf.66 — 0 «mo (aio da nota 49: i t i iv a l " ta " qiur noa poiiuat fa t i t t — E 222, nota.57 — ftfct; I )I2 , nota ].

Page 436: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 95 - QUANTIDADE — Virgin* (§ 4W ) 429

456 — Comam c a voga) que, â vontade do poeta mas dentro das normas que iremos logo estudar, pode ser considerada breve ou longa.

Nota — A indicAçSo d» Quantidade comum « feila noi dicionário* pelo «in«t duplo (ou 7 ) em cima da vogal: & 9· f> i · Õ

457 — O que precisamos é saber quando uma voga) c Icnça, quando breve, quando comum, o que conseguimos pc!a prática dos bor.s poetas e por ceru- meios auxiliarei:

a ) naltircza

b ) posição

c) eompoitção

d ) derivação

e) terminarão

N a t u r e t a

458 — São longos por natureza:

! — os ditongos <*> e as vogais resultantes de dilonços: <?quus. iniqum; plaüdo, cxplôdo; pccnn, pünlo.

Exceção: prat, quando seguido de vogal: praíomKi/iu.

2 — a vogal resultante de contração: cõgo (congo). nií (ní/iiO . deüm (deorum ), fcúfcus (fcovífcus), nemo (n e -f- ta ^ o = /tomo), mt (nw/ii), n<>lo (nevólo), màlo (m avôlo), prãdcm (providens).

3 — a vogal resultante dc alongamento orgânico: egi (perfeito de <3go)— ou de alongamento por compensação: deni (d c dccnt), vãnus (dc Vacnus), exámen (de exirgmcn), pês (de peds). /úna (de fuena), scÕía (de scandla).

4 — o e. quando correspondente à vogal grega c ta ( rç ): erêmus (eorçnoç) = ermo.

( I ) Ditongo é o grupo de dusi vogais proferidas numn «A emi.isâo de voz. O s ditongot latino» são:

«, <r - V. § 44. 6.•o — que te pronuncia como em português: úürum, aurora. O» dicionário* costumam

indícar a quantidade na segunda vogal, quando o grupo vocálico é dilungo; nâo é preciso diíer que o ditongo te considera uma único »ilaba; aurum. portanto, è palavra de duas sílabas: <ni*rum.

ea — lomente em tau , /itus, eheu, ceu, seu, neu. neuter e neuftquum e em certo* nom?· gregos e n etrs. como Orpheus (d isiilabo).

«i — ló na interjeição h e i (a t!) — Os dalivns ei e eú são dissilabos.■i — ordioariamcnle no« dativos liuic, cui (e compastos) e sempre oa interjeiçlo d«

eipanto /iui.

Page 437: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

A W ( § 4 W ) UÇAO 95 — QUANTIDADE — Pir*ifí®

5 — o o. quando correspondente à vogal grega ômegú (<o); íiíõlnn: (eíòcoXov) — ídoio.*21

P o s i ç ã o

4 5 9 — fc lo n g a p o r p o s iç ã o :

1 — a vogal antes dc consoanle dupla: âxh. RÃza.

2 — a vogal antes de consoante gem inada: bcZ/um, mici/ía, püwius.

3 — a vogal antes dc duas consoantes (menos no caso do § 4 6 1 ) : mõ/i. càrmen. tempestas.

NdU — N ã o é n rc c s ú r io que « vogal venlin n a mesmo p d la v ra : sr e la . ntndn tjc r *ej» bcevr, c jc p iid fl r ir umn eonscnnte q u e te rm ín r a p a la v ra . e i p a la v ra sccuinle conif(A poi co iuoan tc, h v o ja l to rn .v te to n ç a : <51 pius ( J f ) , ín te ffa ( í n ) · A,! to í/u /n (JJ). pêr jltu /.tin (p<0·

S e . po rén i, 4 vogal vier te rm inando * p j ta v ra e as duas co nsoan lri (ou * ren to^n-í d u p ta ) v ierex. com eçando oulr« . e«b» con ioan les n.tcU in fluem na quanti<lmJc; ingratú iJjJiis. a*1ã Z a c ^ ttlh o i.

460 — £ breve por posição:

A vogal que vem antes de outra vog.il ou dc grupo vocálico (voca/ií unte vocalcm brevis) ainda que haja um /1 entre elas: puef, ãé<£, traho, mhii. ptÒavtu. deorsum, dcico.

Exceções — São longos:

1 — o ( da terminação er da 5." declinação quando antes vem vogal: d:ê;. speciei, glaciêi. Em rei, spei o c é breve porque antes vem consoante (portanlo, fidei, proparoxítono, porque a penúltima é b re v e ) ;

2 —· o i dc fio, nas formas cm que náo aparccc r: ftum , ficbam etc. (m as fíerem ) ;

3 — o a € 0 c dos nomes próprios terminados cm ctus t ctus: Cdics, Pompctu*;

4 — o i dos genitivos cm mm; tmius. illius, isíim.

NoU — O * poctn i àk vezes fa ie m c»»e í b reve. princip.-.lr.iej.lc era a íle riiu ao passo que consideram 0 genilivo c/t u i sem pre longo (§ 220, I ) .

5 — o i do adjetivo dias ( = dtvus) ;6 — o a em d e r , ã ê r i s ;

7 — o o em herôs, hêrõis;8 — a primeira vogal das interjeições c/icu. òhc (mas também se encon­

tra ô/ie).

( 2 ) CVümuIrco § 104.(J ) São daplai u eoDsoa.ites \ (c i) c x («íi).

Page 438: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 95 — QUANTIDADE — Kírtffi· (§ 46-1» 431

461 — £ comum:

A vogal, breve por natureza, seguida de uma consoante e de outra liqüida,**) ambas pertencentes à sílaba seguinte: rígressuj. votòoís. dflplico, assicia.

N o t» : t.* — A vogal, ne»»ai condiçõet. « comum. isto r . pode « i coftfttdeiada breve ou longa aomente ni\ poeiia; na praia i icropre bruve. A palavra leriíkru. por exemplo, na peeiia pode npnrcce» era frricÍYc or« lenríre. m*» n-i proM e »empte lencíra, W rve.

2.* — Se a cutuoanlc vem teju ida d e lic^ii^n tomfftlc em virtude da composição da paUvr«, 4 vocal é longa; õbluo (ab ^-lu o ), jü tic íin (sub-f-tanu).

462 — Qu e gu são digraíos, isto é, coniam-se como uma letra só. emborao u nunca deixe de $cr pronunciado; por isso ;i palavra aqua tem 2 silabas. cx/íngiro três. Portanto, r?ur. qn<c. quod. qncv) c'>c. *ão monoss'lal>os; o acento nunca pode cair no u porque o u depois de tj u de g não é vogai.

F.xcctuam-ie:

1 — os perfeitos em gur: /«ngúí;

2 — os adjetivos em guus, como exiguus;

3 — o ver!» arguo.

, 463 — Tratando-se dc palavras provindas do ffreço, cujas regras de pro-! sôdia sio diferentes das latinas, as vogais conservam a quantidade original.

I Essa c a razâo por que o í é breve cm <igont<?, allegoria, philosophia (p a la­vras estas proparoxítonas cm latim) e longo cm Antiochia, D a fiin (paroxitonas), e por que devemos ter cuidado com outras coino hcrõus, M edia , Aniphion.W

C o m p o s i ç ã oI| 464 — Regra geral: A s palavras compostas conservam a quantidade dos

elementos componentes, ainda que as vogais sejam substituídas: o i- fc t iJ o = oeçtdo; o t - j - Cf? d o — occido.

Exceções — Dzjcro c pcjêro, de jiiro; agnitim c cognlium. dc nõhtm; j innúòtr e pronúba, de nübo; nihilum, de nc+hU um ; ibtdcm, de iW; ubique, ubinam,i uèivfs, de ui»; uíinom, ufique, nçufíqaam, dc ufí.

(4 ) L e r , pela sua extrema mobilidade de prolaçao, chom-ira-te liqüida» quando ligada»• outra» comoante».

(5 ) tju an iu rti» rompoxt.imenlo prO íódi«' do porluguè» em lai* palav ia j, veja o verbrie F.tiòpia n·«« Quettóe\ K</«t/<nítu.

(6 ) Recordem*»e o t parágrafo» 272 C 353.J

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Page 439: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

432 (§ 465) UÇAO 95 — QUANTIDADE - Virgílio

465 — Conforme a terminação do 1* elemento, podemos formular estu regras especiais:

1 — Ê longa a vogal final do I.9 elemento, quando é ela a , o : quãre, quandòque.

Exceções — duodecim, hodie, quandoquidem, quoque (tam bém ) etc.; em sacrosanctos è comum.

2 — É breve a vogal final do l .° elemento, quando c ela e, i, a : nefas, omnipotens, ducenti

Exceções — è: necubi, nidum , nequis, nêquitta, veneficus. vidêlicel, experge­facio, rarefacio e tc .; é comum em liquefacio, madefacio, patefacio c tc .;

í: bigae, sciflce/, f/treen, nos compostos de diei (pridie, posfndte, fci- duum ) ctc.

466 — Prefixos — N a composição, a vogal final dos prefixos e quase sempre longa:

Longos: d, ê. dê, prt, pro (p ro d ) , sê. (rã (trans), ve, di (d is ) . D i é breve em dirtmits e dhertas.

Breve: re ( re d ) . Ê longo antes de / : refecto.

Comam: prd: procuro, prõpago (verbo), propino. Ê breve em proce/ta, próceres, profanus, profari, pròfeclo. profestus, proficiscor, profiteor, profugus, pro- fundo, profundus, pronepos, propago ( ra ç a ) , prõpiíius, protervus,

467 —- Compostos gregos — É breve a vogal que termina o 1.° elemento, menos quando ela corresponde a r| ou a io: archetypus, Trojugena.

V I R G Í L I O

PÚBUO VlRGÍLtO MakÃO (Publius Vergilius M aro) é na lingua latina mais do que Camões na portuguesa; como Camões para os feitos do povo lusitano, e Virgilio o maior cantor dos feitos do povo romano, mas se Camõrs nos deixou, além dos Lusíadas, os Sonetos, Virgílio nos legou as Bucólicas (Éclogas) e ainda as Ceórgieas, obras que constituem só por si consagração perene para um poeta. Enquanto Camões nos Sonetos revela sua verdadeira índole, é nas Bucó­licas que Virgílio nos patenteia o quanto preferia a vida nislica à palaciana. Como Camões, foi contemporâneo dc gênios: Horácio, T ito I jv io , Ovídio.

Nascido de camponeses, no ano 70 antes de Cristo, na aldeia de Andes, hoje P iclola, na ItáUa, estudou alc os \ 6 anos em Crcmona, donde se mudou p a ta M \\ão t \o%o depow p a ta R om a. \Ls\uAom Mosolia. Yútfóm. medicina

Page 440: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 95 — QUANTIDADE — K.Yj.í/o (§ 467) 4 »

c se revelou nas letras. D e volta à terra natal, vê-se despojado das suas terras, distribuídas, com as de mais 2 6 cidades, às legiões que ocuparam a G ália C isai' pina. e cria entâo as Bucólicas, onde em idílios pastoris revela de lal forma o amor & natureza que rcccbe de O lávio a devolução dos campos paternos, que por posteriores movimentos pol;ticos tornou a perder. Escreve então, durante 7 anos. a pedido de Mecenas, as Ccórçicas, com o fim de enahec.cr a vida agrícola, que foram lidas perante Augusto, que o presenteou e remunerou regiamente e ainda o entusiasmou a escrever a Eneida; dos próprios campos de batalha. Augusto pedia iníornacõcs e amostras da· epopéia. Aos 51 anos parte para a Grécia e daqui para a Ásia. a cala de dados para o aperfeiçoamento do trabalho; cncontrando-o doente em Atenas, vitima de insolação. Augusto fá-lo regressar â Itália, mas alguns dias depois da rlicgada a Brindisi, falecia, em 22 de setembro do ano 19 antes de Cristo.

Sua obra, após dois mil anos. é sempre nova. sempre imponente, sempre educativa, de leitura e estudo obrigatórios a todo o homem de cultura.

ENEIDA — Livro 1 — Proposição (1*7)

Arma virumque cano, Trojoe qui primus ab orís

Italiam fato profugus Lavinlaque venit 1 J.ilõra. multum ille et terris jactatus et alto

Vi Miprrum. $a»v»e memorem Junonis ob iram.M ulta quoque ct bello passus, dum conderet urbem, Inferrclque deos Latio, genus unde Latinum Albam que patres atque a it« moenia R om «.

C an o armn rl iwntri.2 C an to a» annas « e Herfiiqui p ro fu p in f>'lo 1 que . im pelido pelo* fado»,venii p rim u i ab or>i * veio. com o c h t íe , d*» p laga i

A J v t r t ín r i* — T t ’ á « ra j tv / i it tb tjã l * afano d» (om prooáT e«t trá b à th e i p o it ie e i, m o r m tn l t im tu le r e i d · o ltu t/i d* 1 'ir fllto , quant» im portância m e tr r a « tu a m tn i a ^ à « f t i t t logo m« m fn t? i» curso tem te la f io ec< c u i ic d o i para u n j ordem d ire ta i tg v r a . R eteiú * c f iliq n t r e t te i v t r ie t » q<n t i t i no fineJ 4* I. 9 ' . i t i ·* D ), y tr ijic en Jo e*m ledo 17 rijff» o » te r to deita T fco m rn d e fá o . A th r .-r , 0 p o n it d* partida — *à* i t e i q u t ( t — i i t m p r t · m & o . p o ii u tra e i t d r t t i ç u t d t i c c - hrirrm ot « p t i m t i ' 0 e lem en tn d a urdem d ire ta . 0 ru jti ta . T en h a , em poetia i, cuidado te m 0 1 adirln.ni,· v ttifiea iln a d e n t ie n d i . pt«cv>e ei mt>Jnní<Vi* tom q v e e le t i tá eonco tdando .

1 — Lfi* lAHÍni*i}ue, «centii.-indn o t l ; * m étrica M*im exige, e lextoi há que tratem a varianle l ^ i u i t j u t ou j»m lm cena». A pronúncia do i | = j | m d o 1 {~ f ) ronio c o iw a n in<hanu-te »inifete. t* i iVhm ILavíaio. lio|e r r i l ic a ) é cidade U torinei do U c i» , fundada por E n r iu , t 18 milha· »0 míI de R oicj.

i — A rm a = btl'.a. td rn i ie o i o to m e ç o dos Lu*(ad<u: *Ai a rm a i « 01 b a rõei au inalado* . «reiei s le iio t, guerra*, f a ç in lu 1«; b tr ô e t s varóes.

1‘irum : o v ir ia , ei herAi ita rpopéia 4 E n éu i; daqui o rtum ar-se 9 porm a Encids: 12 tivrot { r in to ij, no toial de 9.SW vííwi»,

3 — f i t a m , i = Imío, íau lidatfe. providencia.4 — P rim ui: Q u fr te in tr< p te te 1# r p n m ttm ( b O utro rJ. rm e p o « u l u u d i } , qun r po r *o n » U

eo tiv c l" , *0 o q u r n âc »e •leve t I n d u z i r p o r " p o r p r im e iro " , p o rq u e a n i r i de En^ia* j i •portara tu I l i U A n lrn o r. cv tU o tm r ( i l i n a p r ò fn i* E n e id i (J , 242)

Page 441: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

« 4 (§ 468) UÇAO 96 — QUANTIDADE (Coni.) — Virgílio

Trojr (in ) Itali&siO cl (iij) litora Lavinia, ille multum jactatu· 6 et Icm» cl alio* vi tupênim ®ob iram memôrem icvotjunuitu.patsut quoque et multa Urllo.9dom conderet urhem,ct inferret deo» Lalio.l®unde (enui Latinum et palrei AlbaCt Itatque rocrni* A lt« Rvm e.^

de Tróia â (lália.* ao lilotal Lavinio,muito |»e;»eguidotanto cm terra coma no marpela força do* deu?e>.pela ira lembrada da cruel Juno,lendo sofrido também muilo com a guerra.até que fundaue uma cidadee Ira n ife r iite o» d ru te t para o Lacio.d o n d e a raça tatioa e C>» c h e f e i alba&oie ai muralhai da alta Roma·

L I Ç Â O 9 6

Q U A N T I D A D E

(Continuação)

D e r i v a ç ã o

468 — A s palavras derivada» conícrvam, cm regra geral, a quantidade das primitivas: m a/ernuí. de màlcr; pãlcrnus, de pàler; marmõrcm. de marmõris; opulentus. de õpes.

Exceções (alongamento) — /rúmarjuj, de hõmo; persóna, dc p erjíno ; tex, règis ç regula, de rego; sedes e ièduJuj. dc sedeo; sêmen, de sêro; legula, dc têgo; vox, vòcts e convicíu/n, de vôco,* tmtfcogeí. dc àgo; mácero, de múcer etc.;

(abreviamento) — d m f c i l u $ e ambtlio, de ambifum, supino de a m f c i o ; t í te e . as e dicax. de dico. is; (d u x ) rfiicis e educo; fides, perfidus c perfidia, de fido; lãbo, dc làbor; môlestus, de mòles; nãfu, dc nâfum ; noto c nofare. de nô/us; sõpor, de sôftio; slálio, dc slãre ctc.

3 —. lu iip m . Coram « poetat d* libciiitde de n io em pregar prepoiicnM em adjunto» adverbiai*,ru a liberdade é juttíficada principalm ente ouando u b rm o · que pa própiia p>ota nvn<) h i qura j diipensam ?37, 2. 4) L>tá »'-ibente minia a prcpoiiçãv i i , coajo, togo dfpotj, estÁ tubenundido »d, ante* de l itita .

€ — lUe t o n ijrito de ctn>t. r aqui nâo vamw traduii-2r>- dU e tn it . . . fottatus . . poniu· Eaéta» chegou malgrado erianle» caminhadas e rudei combates.

7 — Atia: Alium e «Iis emprega Virgílio pa:* tignificar a alto mar.$ — S u p ir tm por m p rio m m ; Virgílio kS einyrcca a (orma contrata do genitivo plural desta

palavra ( | 233). Jano intiigara outros tktue* contra Enéiai,9 *— P*llo. ablativo d r cauta. J**letut t pcjiu i e ttão empregados a d je tiv aa tn tc ; não i neceuirk*

■ubentendrr t i l ; c m co atlru ç io í de Homero ÍO dia^ia. 1, 4 )..Wu/ra. m u iu i coívm, m a iw t/ahalhn» (ir«bd,'Aoj é pelo* clinico» iiguradarocnte empregado com

o lig n ítío d o de aflicõei, diliculdadei, tcfnm cnfo»}.10 — v i penates troiano».Loti«, no dativo, n n vei de **i Latium . No grral, o* verbo· eorapnttof *c conitroem com

preposição, que i o rduu iiareen te o p rr tiio ; o dativo *A u ju tlü ica , na p ro u , guando a exj>.*euáo rCKeru Mntido mora!.

11 — U niít = t x ^tta t t : do qual fato, isto é. d eu e ntabeSecimento doi iroianot no L ici« e ronkequeitic entrelaçam ento com o> aboilginr» (rve nngrm t> i.tliiu Icfxur l.a ltum n).

Poltrt A tía m — o t avorngos doi romanos. Cneia» lunet'»» l^kvlnio; A kIiiío , leu Iilho, Atba I^OK·*; Ròntulo, desceodrnlr do» rei* de Alba, R o u j.

12 ·— Allvc: a lu . iituada eu) lugor alio, p<iique Ruma (oi (undada numa Cblina.

Page 442: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 96 — QUANTIDADE (Cosi.) — kirgf/í* (§ 4 0 ) 435

Obicrraçôet: I.* — Com exceção de »ele perfe ilos e de dei lupinot.U) lodo· o t pretérito« perfeitoi e «opino» d< doai »(labas tem a piimnra tiUüa longa: vêm*, mõví, v id i , visum, fó tum .

2-* N « perfeito» com redebranenlo, qur são viole e nove. »io breve« a vogal da »'.laba radical e a vogal do tedobramento: d id íc t (ditco)· pepígi (pango). cécííii (indo) etc.; é exceção cecfdi, do veibo c a d o (§ 353, 6)·

— Supino»: São longo» ot em ultun: joiúlum, <»tífnfn (rutum e compo»(oi »io brtvef i eirôfum, J/rôfum etc.)

São longo» o» cm cíum, quando de mai» de duo» ttlabai e cUrivodo» de verbo* com perfeito em »vi: diWílum. cupilum. (Se o perfeitu não foi em »u«. o tupino é breve: lacíluffi· ognifum. td|«r<um).

469 — Sufixos — A) longa a vogal inicial dos sufixos:

a : cceus, aa ;s , d/is. àris, âíteus. àtns.

e : c/ã , êrous, chus, iras.

Exceção: £ breve o c do sufixo crus cm supõriis c ex/crirs c nos substantivos omerus e mwic/iis.

í : irius e ívuí.

Exceção: — /nus é brevr: a ) nalguns adjetivos que designam tempo, como craíiimii. <ííu/íniis c ic .; b ) nos que designam a matéria de que uma coisa é feita, como aítamaníimw, crjtt/afírius etc.; c) nos seguintes substantivos: aslnuj. 6uccina, Jom ínuj. fiscina, fuscina, glutinum, mcc/iina, ptigina, pampinus, parie­tina, palina, sarcina, trutina.

o : ona, ó^iíui. õrus, õsas.

o : úcus. unus.

B) Ê breve a vogal inicial dos sufixos:

i: icrus, icus, tWui, i/is, Ico e Ífo (sufixos verbais), simus, timus.

Exceções: I ) icus é longo em amicus, mimicus, uprici/s, formico, lectica, lorica, lumbricus, mendicus, posticus, puJrcus, rtikricus. umfci/rcus e urlica. 2 ) His é longo cm oprt/rs (d c aperire), exilis (por exifiíis) c nos adjetivos derivados de substantivos, como /lericti, scivi/is, íi»6fi/is (cxceto /tumi/is, de hum us).

o i õlus, òlentus.

u : u/us, úícníai, e ufo, ãrio (sufixos verbais).

(I ) Pcrfcilot: bib i (l>:bo), d id i (do), f i d i (findo), x i d i (»cindo). sfeft (sio), sit fi (titio ), luii ( fe to ) .

Supinos: citum (cieo), diJJur» (d o ), iium («o). filum (Uno), qui Ium (<|u<o). ratum ( le o r) .rutum (ru o ). suium (te ro ) , silimi (vino). >lolum (m lo ) .

Page 443: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

4 # < H ?°) LIÇAO 96 — QUANTIDADE (Cont.) — V irg ílio

1

T E R M I N A Ç Ã O

V o g a i s f i n a í >

470 — São BREVES as vogais finais a, e.

1 — 5 : n<iu(<5, quià, corporã, Sc^lliâ.

Exceções: a ) ablativo da 1 . ': nautá (§ 55» n . ) ;

/>) imperativo presente da I.*: latidâ;

c) advérbios: iníereâ,'

d ) preposições: ã, circâ:

e) vocativo dos nomes em <u: A incà ;

/ ) comum, nos numerais: trigintà.

2 — e: domine, parve, Ugcrc, lege, que. tk. ve. cc, facilé, illc.

Exceções: o ) ablativo da 5.a : fc, dic (donde quare. hodiê) :

b) nominativo, vocativo e ablativo dc nomes «regos da 1 / : Penclõpê;

c) imperativo da 2.*: doce;

d ) advérbios derivados dc adjetivo cm ws: doctc (berte, malc, supernr, infernf. seguem a regra) ;

e ) os seguintes monossílabos: c. me, tè, sc. dê. nc ( = : para que n âo );

/ ) o adverbio feri.

471 — São LONGAS as vogais fiuais t, o, a.

1 — í : dommi, homini, legi, qui.

Exceções: a ) nisi. <ju<ts?;

b ) vocativo e ablativo de nomes gregos, como P an , Paridi:

c ) comuro cm /»i/». /ifcf. stbi. iM, u6t, mas sc di? ibidem, ibique. ubique.

2 — o: puerò, ô. subilô, ergâ, quò.

Exceções: P. comum no nominativo (ícgió, orrtfiò). na 1.* pessoa dos verbos (/mu/ó. cro, ibô ). em vários advérbios (ri/õ , illicó, modó etc.) e era ego, duo, oc(Ò.

3 — ú : manú, juy\ú.

Page 444: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 96 — QUANTTIDADE (Com.) — Virgllb (S 474) 437

Sílaba» finait em consoante (que não seja s )

472 — $âo BREVES as »flabas finais terminadas em consoante simples que não seja s: naulãm, puer, arbôr. an'tmàl, semen, amat, nihil. ûpiïJ. capiit.

Exceções: illic, istic. istuc, istàc, istóc. illuc, illoe (a úliima sílaba c longa mas nâo deve scr acentuada); nomes estrangeiros como Dawxl, M ichacl, Raphaël. Israel (estes nomes são proparoxítonos) : Itcn, proin, dehi, amen (nunca acentuc a última sílaba), Sÿre'n, !/ym cn; impõr, dispõr, aêr, a a tc t, alher, Ihêr.

Sílabas finais em s

473 — São LONGAS as finais as, es, os.

1 — ãs : nautas. alns, amos.

Exceções: an<ú (anniti, nome dc certa ave), Pallãs, lampãs, Troõs. Cyclãdãs. hcrõãs c outros nomes provindos do grego.

2 — ês: homines, dies. aniês.

Exceções: a ) im pam slabos da 3.**, quando breve a penúltima do ge­nitivo: seges (scgc ín ). miles (miTtíts). dives ( Jrvifis) etc., mas quies. herês (heredis) etc., porque tem longa a penúltima do genitivo: quie/ís. /icrêrfís.

O s substantivos Ccrcs, aries, ahies, partes, pês, bipés, quadrúpes. sompes leguem a regra geral.

i>) a 2.* pessoa dc srwi e dos compostos: cs, abes, potes;

c) nominativo e vocativo do plural de nomes oriundos do grego: 1 toes, de/p/rinês, cacoêfAês. hippomanes;

d ) a preposição penes.

3 — Õs: dominós, ftonõs. illós.

Exceções: <i) compôs, impôs, õs (ossis), exos;

6 ) os nominativos gregos chaos, Samõs, Rhodós, scorpios, Sirios, bar- btiès; ^

c ) o nome neutro mclós;

d ) cm genitivos gregos como Palladôs, Tcthyõs, Thesccs (= r T hcscüs).

474 — São BREVES as finais is, us.

1 — i s: civis, mi/ilfs, Jcgis, qnrs. bts.

Exceções: o) o dativo c o ablativo do plural de todas as palavras: mensu. <emp/is, m bis;

b) o p lural d a 3.* em ís em vez de e s: omriis (§ 2 3 2 ; § 2 3 ó ) ;

Page 445: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

438 (§ 475) UÇAO 96 — QUANTIDADE (Coot.) - V afH to

c ) a 2.* pess. do indicativo presente d a 4.*: audií, vents, afcis;

d ) iis e compostos: adsis, possis etc.;

e ) vis e compostos: quhis, mavts etc.;

/ ) advérbios: graíts, forts etc.;

g ) tis, vh (fo rça ), glis. Dis.

2 — us: dominus, opus, uniis, illius. /egimus.

Exceções: a ) o nominativo sing. da 3.*, quando o genitivo tem u longo: Wr/üj (virtu tis), mus (muris) ;

6 ) o gen. singular c o nominativo, vocativo e acusativo plura» da 4.*: domüs. ritus;

c ) grüs, iiis. plus, tripus. Melampus, Panlhvs. M antus, Clius.

Monossílabos

475 — ! ) Terminados em vogai: São geralmente longo*: ã. c. dê, si. 5, tû.

2 ) Terminados em consoante: São longos quando:

a ) substantivos : õs. (o ris ), vás, ver, sâl, süs.

Excetuam-se vír, cõr, fêl, mel. õs (o ssis).

b ) terminam em c ou n : sic. hüc, hâc , dic, düc, quin, sin, ân, nõn.

Excetuam-se fãc, ncc e o nominativo Inc.

c ) São geralmente breves dos demais casos: âb, sû t, in, per, àt, ct, üt, ií, id, qutd, quÕd, quõt, tôt, dãt, tt. sci/.

ENEIDA — A Tempestade (Livro 1; 102-118)

T a lta jact?nti stridens Aquilone procella Veluin adversa ferit fluetusque ad sidera tolüt.Franguntur remi; lum prora avertit ct undisD at latus; insequitur cumulo praeruptus aqu<c mons.H i summo in fluctu pendent ; his unda dehiscens Terram inter fluctus aperit; furit æslus arenis.1 res Notus abreptas in saxa latentia torquet (S axa vocant Itali mediis quae in fluctibus, Aras,Dorsum immane mari summo), tres Eurus ab alto In brevia et syrtes urget miserabile visu)Illidilque vadis atque aggere cingit arenæ.Unam , quœ Lycios fidumque vehebat Oronten,Ipsius ante oculos ingens a vcrtlce pontus

Page 446: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 96 — QUANTIDADE (Com.) — V irg ílu (§ 475) 4 »

ln puppim ferit: excutitur pronusquc magister Volvilur in caput; a$t illam ter fluctus ibtdcm Torquet agens circum et rapidus vorat aequore vorlcx. Apparent rari nantes in gurgite vasto.

Jactanti tallaprocella «tridens Aqui!o?ie ^ ferit velum adver»a el tollit fluctui ad »idera.Remi funguntur; tum prora everlit et dat l*tu* undis; praeruptu» mons nqua: iniequitur tumulo.*?H i pendent in tummo fluctu; 1®hi» unda dehlieeniaperit terram inter fluctu»;«citu» furit arenw.·^Nolui torquet in u>xa latentia 20 tre* abrepta»,21 (que **xa,22donum immane in medii» fructibus,?? summo mari,»*(tali vocant Arnt).Eum» urget »b ulto tre«

A quem dhia t*i> coita» umn ptocel» «tridente pelo Aquilão fere a vela de frente e levanta vagalhões aos céus.O» remo· *e quebram; então a proa »e volta e oferece o bordo às onda»; uma alcantilada montanha de água sobrevem cto mole imensa.Uns pendem r»n coroa de um» vaga; par» outro» a água, abrindo·»«, mustra a letra entre a» vaga»; o turbilhão embravecesse com a» areia».0 Noto anoja contra rochedo» »ubmerso» Ires (navio») arrebatado» (por ele).(01 quais rochedos, dotso imen»o no meio das onda»,

superfície do mar,01 ítnlo» chamam Altare») ·o Euro impele do alto mar três

M — J a d a ili , no pailicípio p re e n te a a *lt, ençuanto tilo dUta, F.tti oo dativo, * indicar a quem in ir fc iu a açao da v rin c ip tl; livremente traduxiríimOf: *Iuo d iiis quando nma procela

fere a vela" ( s r>>ga a vela a cie q u e . . . ) , com o th* a indicar o dativo de in tereiie: Liçãu 92·15 — Jt/u iíov t: atilativo agente, exigido por tlr id tn i [Aquilão é o nome do Vento norte).Sl>ido = <br tom estridente, assobiar.16 — Adi-tua enneorda com peortlla: uma tempestade d t jr tn l t ; l*ril. do verbo ftr ió (não

eonliHidif com l*ro) = bate d< (rente, fete etn cheio.17 — Cumúlo modiííca in u iju itm e »igniiiea m ontão, rxeritO, auge.18 — A repetição (to dem anitralivo iÁ» . . k it) faculta a tradução * e i le .. , aquele*, 'u m . . .

outro": Í Í 4 t t ijutitlur, itu p tt hate — Um a lamenta-se, outra fica estupefacta; r tific n d ir t k it t t fcií = responder a um e a outroi.

In tum m o /luclu: Knquanto n ó i conil(u(m 0) no nlto d / , *4 fundo dr, no motj o!tp i t , a« tnaii profunda dr, o latim I u concordar o adjetivo alta, funda etc. coro o substantivo: in ormmo jltu lu = no maii alto üa onda (na coroa da o n d a ) ; ab imo <o’d t = do ínndo do coração. Em tilo mar («m v t i de 'n o alto do tuar*) é resquicio da construção latina. A regra t e*ta:

Os adjetivo» ptim ut, u.Vimui, t i lr r m v t, i*m m uií irnuj, iníimwj, m rJiiu , rifiçuui tradutcm*ie rm portujcucs i>or um lu ix ían íiio seguido da preposição de: » tr t prrnto, no principio da prim avera; in w>(<ma flàpania , na extremidade da Ltpanba; in tntdio /ero, est metade d o (oro; suprtm ui non«, O fum e da m ontanha.

19 — Arena, que se escrevia íd u m , è mai· propriam ente aqut o ta ib :o do fundo do m ar;0 ablativo é a i de instrumento: a fervura, o turbilhão das igua* ciiíurect-te com a» aieiai.

20 — .V«r» é o vcvto iul. /^ttens, tn tu signüica u*.ui(ot rteondido; e u n rochedos são vittos entre ondas de uiar revultu; em iiiar eulmo, a _pedra fica bcio fc superfície do m ar. t u e i locbedot, que íicam cm (reme do gòlio de Cartago (T unis), ião boje chamado» A l-D jauur (couuptela de /Cgbnuii) ou Zonjnioore.

In significa «1 cuntia.21 — A b ttp ia , vjheni<n<len<io-K navti, A frota é t f.néia* coiutituia-se de v iste navio».22 — S a x a ... qux s rochedoi que, co quais rockedoi. N o vento, o q u * eati muito afastado

da antecedente; a U » de»locacòri violrnia» dá-te o nome hipitbolo ( v . C ram álua M elódica.1 M3 « 5 ü ) .

23 — Dof/um íu inane : /rase cid aposição a íiU*: j 170.24 — í « « · « nicri. aUa(. de Kigar onde· Veja a 2·* parte da nota 16. O t rodicdo» Ccam

oa superHcie do m ^r. u io 6, à lona ti»fua.

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■440 (§ 476) LIÇAO 97 - M£TKIG\ - VirgHio

in brevia et lyrka 25 (miaerabile viiu) 26 ei illidil vadi».atqtie cingit ( päi) iggere arcnr.Ingen* ponhi» 2'ierit a vcriTce in puppim.ante oculo» ipilyi, unam^Äquir. vehebat Lycio* el fidum Oronten;^magitter excutituret volvitur pronv» in capul; 30*H fluctu» agen» circvm.31torque! ter illam ibidemel vorte* rapidu* vorat rquöre.32Nantet «ppareni rari in gurgltf v*»to.33

contrs bailio» t sitie»(coita horrível de ver) e (o·) ahra contra basco», e (o») envolve num montSo de ireía. Um descomunal vagalbáo chofrn, do alto oonira a pop·· ante o* olho» dele próprio, um (navio) qoe levava ot liciot e o fiel Orortte*; o piloto « cutpidoe ê precipitado de cabaça para baixò; ma» a vaga, redemoinhando, fo-lo ftirar trê* veze» no mr*mo lugat, e uma voragem rápida devora-0 no enar. Um ou oulio *e vé a nadar oo va»to abumo.

L I Ç A O 9 7

M É T R I C A

476 — Após o completo estudo que acabamos de fazer da quantidade, estamos capacitados para aprender a versificação latina. P.nquanto em portu· guôs os versos se caraterUam pelo número de sílabas e conseqüente disposição de uma ou de algumas sílabas tônicas,^ em latim todas as sílabas, uma a uma. devem ler justa e precisa quantidade.

NoU — Para o “ modernumo", nome que engloba o “ fuiurumo**, o "»uprarrealiimo", o "d&úahmo’’, o "veide-amarelisrao" « tnda uma longa térie de variantes da pauuiòia inielevruai sob que te abnuam rcvoluciooéinos de ideologias política» mai\ do que conccituadores da eutttca, a ane poética aio existe em nenhum idioma; o verso, p u a e tm apadrinhadore» e propagandista» do rclaxamenio, t meto aglo­merado de palavras; o poema, simples uecho dc proia com linhas rin&idamenie dismbuldas 4 maneira de ver­sos. Homens de efiudo Itm-nos em conia de demagogos das letras, dilapidadores da tradiç&o, dettnodores da cuhura c — coincicfència a um tempo fatal e triste — defensores da leviandade, quando n lü da própria imo­ralidade.

25 — S y fl t i , o tncitno q u t Ir e r íc =: banco» de a rd a .26 — F iiu : tupino cm u, ( 250, b {m ii/rabtlt cuu s «petAeulo h o rrível').2? — Pont*} t & p róprio m ar, e u» Kcmen» do m ar UMtn tu a palavra para indicar vagalhão:

'V o c i prccLBV· ver o m«< que vew em euna de n6»,“28 — Ipiiut: r«(rre-K a £néiru.29 — O i licio« loram em »ucorro de T ró ia e, apA· a mOrlc do »eu ch rlt, ficaram » b a» ordeM

d r Eoéiax30 Prenvt (ad j., cOAOOrda coeo o lujriio} = viiltado, virado.31 — A it: I 444. o. 3.32 ·— Do» vinlc navio* de E n iu i (oi o único q u t »p petdru33 — L iteiabuen ir: *Oi que nadam «parecem raro»"; teri i predicativo do «ujciio (C r. i i t l i4 i t*

4* L . P o r tv tv tta , S 667).

( I ) Cr. M eiódica da L . P ortufueia, § 1005.

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LIÇAO 97 — Mf.TRICA - V ig ilio (§ 4PO) 441

477 — Sc em latim a poesia é essencialmente qimnfjíoíivo, os versos ne»e idioma:

1 — lem rigoroso ritmo, conseguido pela combinação dc sílabas brevese longas;

2 — nâo têm rima;

3 — constituem-sc dc pés.

478 — P é é a medida do verso. Os versos têm parles, tem pedaçoi; essas partes, esses pedaços chamnm-sc pci, e são consíitirdos pela combinação dc iBabas breves com sítabas longas.

Not· — O ultimo p í cii* \im ver*o pode carecer dc »ima lilah.v r o veiso rn láo *c chama uhUliro; venc* há lambem carerrn te t dc um pc [braijuicataUtieei) ou com um pé a mal» (Aipemifafc&os).

Se os versoi CAUlêluoi nparrfrm nnrmnlmtntc (Itberdndc »rm rlhantc lemos em português no cômputo de sílabas finais: CrtímüiíCo AielòJica, § 'OIU. t ) . sü eicccionalmente se enconlrarn oi braquicalalclicos e oi liipercalelrliroi.

479 — O pé pode ter duas, três ou quatro sílabas. O s mais ueadoí: s io :

1 — o dátiio (uma longa e duas b reves): õmniã

2 — o espondeu (duas longas): õmnês

3 — 0 troqueu (um a longa c uma breve): ãrmã

4 — o jam bo (um a breve e uma longa) : vírõs

Not* — O i pé* d«rem*se prôprioi quando constituídos de sílabas longas e breves, comoo dátiio, o troqueu, o jam bo; imprópria quando conitituidoi de sílabas de igual quantidade, como o espondej.

Os péi impróprio» podem oum verso substituir o* próprios dc mesma du ração ; por exemplo, o «pondeu ( — —) pode substituir um d itilo porque a segunda sílaba longa do «spoadeu equivale às duas breves do dátiio.

480 — Viote e oito pés, ou seja. vinte e oito medidas, vinte e oito combi- oacões existem em latim dc sílabas longas c breves;

4 de duai sílabas:

espondeu -------« rv ístroqueu — '*’*

jambo ------- dêõ»pirriquio *“*w dêã

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442 <$ * » l) UÇAO 97 — MÉTRICA — V ir tili,

8 de três sílabas:

moio« to ---------- víd<runt Iríbaco — lífri i■ntibiquio — “ w spidãfê annp^jlo — ptctâ id ililo — cármtnã biquio páfctlJiin fitM cro — — digril&i »afíbraco àmâri

16 de quatro sílabas:

dupondeu — — rèspõndiru nt pfofl 1° eônciplftditioqucu — c SmprõbSri pêoB 2 ·° fíJittsd i jambo w — pãtõvirânl píoo 3.° w — rêcJcãrèp ro e rltu in ilic e ^ w rificitc péon 4* - w' s ' — rc/Tcíõnfcorianbo — pêrãpJúnl epílrito l,° “* ” **“ rívilircnt• fttipSilO rêpõrtãndã epitnto 2 .° ~~ w -— “ cóncínc&dijônio grande — w Incúmbcré epítrito 3.° w — c5g tiS»èrinlj io io pequeno w '·— ■“ m t <ü«ntrj epítrilo 4* — —· —w JiUelif!

481 — Escandir um verso c dividir o verso cm pés. é procurar onde começa e onde termina cada um dos pes que o constituem.

482 — O verso recebc nome de acordo com o número de pés que o constituem: dimetro, trímebro, tetrâraetro, pentãmetro e bexâmetro, se consti­tuído de dois. três, quatro, cinco ou seis pés.

483 — RITMO — Escolhido o pé e escolhido o número de pés. o poeta fixa o pé dominante, que geralmente é o penúltimo, ou seja, escolhe ele o ritmo (ou cú^énciú). ou ao rilmo se prende obrigatoriamente conforme o pé e o número d c pés do verso.

E x e m p l o :

o) o pc escolhido por nós foi o dátilo , que, já sabemos (§ 479,n o ta ), pode ser substituído pelo espondeu ( — “ ) ;

6) o número de pés que vamos adotar é seis. ou seja. vamos compor versos hexámetros;

c) vamos no penúltimo pé usar o dálilo;

C o n c l u s ã o :

Vamos compor versos hexámetros datüicos (he xá metro, porque de 6 pés; datitico, porque o domíoanle é dátilo ). O s versos de nossa com­posição terão portanto estas divisões (o penúltimo sempre dátilo; os demais, dátilos ou espondeus, a vontade; o último, espondeu ou dátilo incompleto: § 4 7 8 . n . ) :

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LIÇAO 97 — MÉTRICA — V lrgtto (§ 484) 443

LIBERDADES DE MÉTRICA

484 — Ante» de aprender a escandir os versos latinos, precisamos ver umas tantas liberdades de que o poeta pode lançar mão:

1 — Elisão ( = sinalefa) : supressão da vogal final ou do ditongo final de uma palavra quando a palavra seguinte comcça por vogal ou A; alque impro­vida o poeta pode considerar:

atqu'improvida

2 — Ectlipse: supressão do m final da palavra c da vogal que o antecede, quando a palavra seguinte comcça por vogal; laurum ingentem o poeta pode considerar:

taur'mgeotem

Not· — Com ei, «jI pode clidir-ie o e d tp o ii dc vogal oo depoi· de voçnl com m ; n u l t a i t { — muilo « 0 — m u/liwnV ( = mu/fum < j().

3 — Sinérese: contração de duas vogais em uma única silaba ou ditongo; d&in-dc, dc-a t, onle-ibat, nihil, o poeta pode considerar;

déía-de, dett, aotib&t, nU

4 — Diérese: distração de uma sílaba em duas; aurae (duas sílabas) o poeta pode considerar:

aa-ra-e

5 — SUtole: considerar breve uma vogal longa, como tu«le*runt, em vez de tulèrunt.

6 — Diástole: considerar longa uma vogal breve, como pavõr, em vez de pavòr.

7 — Traese: separar as partes de uma palavra composta para entre elas introduzir outra palavra; cm vez dc quocumquc me ropil tcmpeslas, o poeta *x>de construir:

quo me cumque rapit tempestas

0 — Epêotese; acréscimo de uma sílaba no meio de uma palavra; encon- tra-se na-ví-ta em vez de nau-ío. Mavor* cm vez de Mars.

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444 (S 40*) LIÇAO 97 — METRICA — Virgilio

9 — Aférese: supressão de letra oo começo dc palavra: ruo (cm vez dc erüo).

10 — Sincope: supressão de vogal breve no meio de palavra: ss-dum (cm vez de i < e - c u - l u m ) , pe-rl-clU (em vez de pe-fi-cü-Jis).

I I — Apócope: supressão de vogal no fim de palavra: tuguri (em vez de tugúrii).

12 — Outras liberdades: a ) omissão da preposição de adjuntos adverbiais; b) emprego do perfeito pelo presente e vice-versa; c ) emprego de is por cs na 3.· declinação.

CESURA

485 — Cesura c o descanso. e a pausa, c a separação de leitura, provo· cada |:c!o sentido; a música, o agrado ao ouvido exige a cesura.

Cesura c o mesmo que corte, porque cta se dá quase sempre dentro do pé; o seulido extge separação entre uma paiavra c outra, mas como o fina! da I.* palavra c o começo d a seguinte forniam um pé. esse pé fica cortado; daí o nome cesura.

Q uando se diz que um verso tem cesura pcnlcmínterc (ou semiquinaria), declara-se que ela se dá depois do 5 .9 meio pé; exemplo:

Sicéli- dês Mú- s<c. (cesura) pau- lõ ma- jora ca­ namus.

Q uando cai depois dc 3 meios pés, chama-se triemímere (ou semiternària) ; ckpois de 7 meios pés, heplcnümcrc (ou scmisepfenárid). Quando coincide com o fim do pó (depois de 4. dc 6. de d ou de 10 meíos pés, ou seja, depois do 2.’, do 3.°, do 4.* ou do 5.* p é ) , chama-sc diérae.

ENE1DA —- Laocoonte (Livro U; 199-227)

“ H ic aliud roajus miseris muhoque tremendum 199 O bjicitur magis atque improvida pectora turbat. Laocoon, ductus N eptuno sorte sacerdos.Sollemnes taurum ingentem maciabat ad aras.E,cce autem gemini a Tenedo tranquilla per alta (Horresco referens) immensis orbibus angues Incumbunt pelago, pariterque ad litora tendunt; 205 P ectora quorum inter fluctus arrecta jubaeque Sanguinea; superant undas, pars cetera pontum Pone legit sinuatque immensa volumine terga.

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UÇAO 97 — MF.TRICA — Virgílio (§ 4(55) 44>

Fit sonitus spumantc salo; jarrquc arva tenebant. Ardentesque oculos suffecti sanguine ct igni, 210 Sibila lambebant linguis vibrantibus ora.Diffungimus visu exsangues. Illi agmine certo Laocoonta pclunt ; ct primum parva duorum Corpora natorum serpens amplexus uterque Implicat et miseros morsu depascitur artus; 215Post ipsum auxilio subeuntem ac tela fcrcntein Corripiunt spirlsquc ligant ingentibus; ct jam Bis medium amplexi, his collo squamea circum T erga dati, superant capite et cervicibus altis.Ille simul manibus tendit divellere nodos. 220Perfusus sanie vittas atrôque veneno.Clamores simul horrendos ad sidéra tollit.Qualis mugitus, fugit cum saucius aram Taurus et incertam excussit cervice secürim.A t gemini lapsu delubra ad summa draconcs 225 Diffugiunt sacvæque pclunt Tritonidis arccm Sub pedibusque dea: dipetque sub orbe teguntur.

I ItC aliud maju» 35 el mullo mogii tremendum W objicitur militi«atque luibat peclora improvida.37 Laocoon, ducnit «orte lacerdot Neptuno,3® mactabat ingentem laurum ad aiai toltemne*.3®F.ccf aulem(Horr«»co referent) 40gemini anyuei immenait orblbut^la Tenedo per a lt a tranquilla*?incumbunl pelogoet pariter (eadunt ad litura; 43quotum peclor«arrecta inter fluctuiet jubae tangume« 44luperant undai.

FIntJo. outio fato maior e muilo mai» impretiionante aprrarnla-w no» migrando» (troin-m)«■ agita (-Ihe«) o etpirito deiprevcoido. Laocoonte. deiignado pela joite como »acerdotn de Neluno, imo'.«va enorme touro aoi pes dos soleae· altare«.Ei*, potem, que(1 lorroriio-m« no norrar)diM» »erpefltej de enorme» e\pirn*.(vinda») de Tenedo* por igu*» iranqvit·*». eitendem-ie ao mare, I m Io a lado. diiigenv*e as (non ai) praia». (icrpente») Cujoi pettos,»alicntrc entre a* agunt, e (cujas) cmta» »anguinea* se devam tobre ai ooda».

35 — Hi f . advéfbio: Tanibim nn portuiruii «mprcRaRio.» agw>. a l , ali com >ignii;cJ(ão temporal.Aíiuii a cru Ira coi», oulro fato.36 — Na onfrm direta i pre/erivd pár #l em v ti de qut: | 1&3 e 230,37 — Ji uberant « porqut du t>'urat peefSra: V. na L. 51 a nota 2 do exticfcio 71.

— Sacttiet: prrdicativn do tu^eilo. — Neptuno, no «Utivo, poique wseidnt i o ucrifiranla (ucrilicar a alguitn) e Laocoonte foi indicjjo par* ucrilicar a Neluno nn »e<®ti)«dni<n<o'da partida do inimico.

39 — Ataetabat eA sta i lalU m nti s r taciifieava lotenrtncnie.4 0 — R t f i t tn t : participio preicnie; rccordc o número 2 do } '284 j l „ 59) :* linto ('la r-je -m e

• ungue r.as veiai tcqiutntu tilo u nanamtia (conlCRipOiaiicidade de a (ao ).41 ·— Pionuntie ngun, cum accnlo no ·> inicial; O f« , da uicuua forma que o >ju, considcra-sc

uma m teua- § 44, 3,42 — Alta s 4xuas do alio mar; nr»le seatidn é tnaU u»*do o »inguLv afiun.43 — 1'antrr, adviibio sc juniarotnie (emparelhadas),44 — Juba, m ■s crisu, ptoeiniucucia que guatiirce a cabeça de certo» «{pici». í j« if mnrui, a.

nn s da cor de ungue.

Page 453: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

W6 <§ 485) LIÇAO 97 — MIÎTRICA — Virgílio

pnn cctcià Irflit pnnturo pone el nnÜ A l tcrg.> immerns val-imlne.

Som tut (it »alo ipumante

ct jam tenebant arva «I suffecti ofuloi

ardente» sanguine d igni lambebant ora »ihíla lingutt vibrantibu».^DifíugTmus exsangue» viiti.Ilii petunl t-AO=oonl»agmlne certo ;ct primum uterque terpen*am plexui parva corpõra 48d u o ru m n M oru m im p lic a tct depa»cltur múrsu miièros attu»;

posl corripiunt ipium tubeunlem auxtlio ac ferentem telo ct ligant ingentibus spiris; ct amplexi jam b it mcdium,

dati bi* circuns collo tcrtra squam ra.lupêranl CApílc et cenrictLu» nllit

Ille »imul tendit divellere nodos manibu». pcrfu»u» vitta» *9 in n tf ct atro veneno, nm ul tolhi o d tidêra clamores liorrcndot.<|U.i!it mugitus tauru» cum fttgil aram saucius 50 et «xcu»»il cervTce iccur.m incertum.-1'*A t gemini dtacGnes effugiunt lapsu ad delúbia summa 52 et pelunf «rcem » irw 1 rilonidit, ei teguntur lub prdilrj» d e« d »ub orbe clipêi.

a parte restante tingra o mar por detrás e revoluteia o» dorto» imento» rm lodo o *c<i

volume.Um estrondo se produz, enquanto o mar

npuiTiA. t já alcançavam lerrae. olho» cxpotlnt (literalmente: exposta» not

olho))ardente» de »angue ? d«* fogo. lambiam at boca» sibilante» mm a* linsujit vibrátei».Pugimos lívidos mm esta vi»áo.EI&» Sc dirigem a L-aor.oonte em marcha segura; c primeiramente at d.m» fetpenle». tendo enrodilhado ot pequenos. <orpoi dot doi* fillio» (de Laocoonte), enlaçam e devoram a dentada» <a miierivei» metn·

luo»;depoi» apanham a cie próprio que vinha cm auxilio e trazendo aima» e envolvem em enorme* «spirat; e tendo cingido já duas vezes o mein (do

corpo)e tendo já lançado duas vrze» ao pescoço i» corpo» escamosos,u(trapns»am-nn com a» cttbeçat e com ai

alta» ccrvifc». tile simultaneamente procura deifazcr os nõ» com at rnSos. eslando já manchado na» ve»!« pela baba e pelo negro vrneno, ao mesmo tempo levanta ao» céu» clamores horrendo», quais mugido» (*o!tn) um touro quando Ío?,t do altar, ferido, e »acode do pescoço o machado oscsionte.Ms* oi doi* dragúe» fogem de ratto para a parle mai» alta doi templo» e dirigem-« ao «anuário da cruel Minerva c se «icotidcm sob o» pé» da deusa e sob o di»co do escudo.

45 — O tH e s : aousativo ile re la ç ã o , ta tab^m cnamatji» ae u m iiv o d e p u r « , é o que iud ica * patte do co<po ou dum oiij "to d» q u il m declara a içw n a m a n c íia dc s e t ; enqum i'.o cm |<ortu.<uês d item oi c<rmunten(e 'J o ã o , plhvt t'bngelkvJoi, e n tio u “ , o Satítn <on«ti4 i: ' J o i o , r*tJiivatliaito «juanlu aoi olhai, e n trv u ” : « i r " q u a n lo olKo»*' t que è o ocu u IÍv k de rfia ção . F.ua c A u tln u io « rr«* íoi in lrodu iida n9 Ucim pelu t (ioeu>; a^ aiece a t í p a ra in U in r re lação com q ualquer «ubiian iivo : Q u i f /n u l (e tti» )? = . Q uem to » ^vonlu a

46 — N a deM fiçãn o t pa im en o res tã o expono« A m edida q i i í o b te ivadn t de aeerd o com a d islància ; pfím rirO a unip les in a tta do· tn 'jnsiros, depo ii o peito e a> c rin as , de|>a·» o b aru lho dela» a iud» f e j i 41 olh«s a o a k a n ç a re in i m a e. a sc ? u ;r . a lin g u a .

47 — I 220. 446 — Ampt*MBi, pari. pauado d» v. depoente am pU ttor ( s tendo eivrod.llud» «> dois pequtnM

ccrptM): 5 305, 2.49 — T iff« ; acitutivp de «rtaçÀy.5G — Cum c flüum — Ü aaííí i= ijuoírJ í j 434. 12).51 — F u g i t .. . txru iiit: perieilut p<>e presentes.

] 113. 2.6 2 — AÂ Jtlúbra íom m a = ad lum m um dilulirvriirn; nota 18 do trccbo ds !.. W.

Page 454: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 99 (Ex. 11S) — VERSO — V ir t f lio (§ 4ft8) 447

¥

r .

L I Ç A O 9 8

V E R S O

48$ —» Vimos no § 4 8 3 que os versos latinos se cnratcrizam pelo ritmo; vejamos os versos de ritmo mais usado . ( Recorde o § 4 8 3 ) .

Ritmo datílico

487 — Hexâmetro: tem 6 pes: os 4 primeiros são dátilos ou espondeus.o 5." deve ser dáhlo (sc íor espondeu, o hexâmetro deixará dc ser datílico para ser espondaico). o último c troqueu ou espondeu. a vontade.

H ic âlí-| üd mã-| jüs imse»| ris müt-| toque lr?*| rnêndum ôb jíc l- tür mãgís ! ãtquc ím-| prôvídã | pcctõra | türbat.

Notas: 1* — O hrxâtnelro datiltco é a verto da E n e id a ; note o 5.° pé tpmprp dátito; note, no 2 ,® ven.0. um cato de elisão: crt<;u(e) im ; note que no útrimo pé c bastante que aI.* sílaba tej* longa, porque b última pode te r ou também longa (pé espondeu) ou breve (iroqueu).

2 * — O lirxámrlro, quer datílico quer espondaico, tem 12 trrope» (cada lonf* vale um tempo, e a breve meio tempo).

3.* — O hrxSmetíO deve (er a cesura sempre depois do 2.® pé. nunca anles; é estencial e a única que por ti basta.

4.* — N o hexâmetro sâo trtnpre tônicas a 1 ' »{laba do 5.® e a 1.“ »Haba do 6 .® pé; nolc eiio recrA ao ler ot dois pés fina» do trecho deita e d a liç io anterior:

tõque tremíndum lábat ad áratpretora túfba quíla per átlasórte tacérdot órbibu» Ânguea

litoífl tendunt

488 — Pcntâmclro elegíaco: tem 5 pes, divididos cm dois hemistíquios de dois pes e meio:

ú ) 05 2 pós do l .A hemistíquio são dátilos ou espondeus, e vem seguidos dc sílaba longa;

b ) os 2 pes do 2.° hemislíquio são dátilos c vêm seguidos de sílaba longa.

Notai: I.* — O penlim ero só aparece precedido de um hexàmetro, com o qual forma um distieo.

2 .* — £ absolutamente necessária a eetura pentemimerc. tilo e. depois do 2 ° pé.

3.“ — O pentàmctro sempre termina numa palavra de 2 silnbas. cuja quantidade forma um jambo:

HEXAMETKO — I>onê< ê-| ri» lé-| Itx, m últ-| tu* nüme·; ráb lt &-| mico»;

PLNTAMRTRO ·— Têmpôiã ( si fúê-l rínt || núbil*. | jõlfii i-J ri·.

I.® liemí'ti({uio 2.® hrmotiquto

Page 455: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

446 (§ 489) UÇAO 98 (Ex. 115) — VL:.R 5 0 — Virgílio

489 — Tetram etro alcra&nio: os 2 primeiros, dátilos ou espondeus; o 3.*. dátilo; o último, troqueu, espondeu ou dátilo:

Sic tm -| tis ãf-] fãlüs à*] micõs.

Nola — O 3.* poderi »er e»pondcu, mat o 2.* te rá enláo obrigatoriamente d ililo .

490 — Tetram etro falisco: 3 dátilos e I jam bo:

Q uãndõ flâ-| gêllá lí-l gás, í t i f jügã

491 — Arquilóquio: 2 dátilos e urna sílaba:

Pülvís êt j üjnbrã sü-| mus.

492 — Adònio: I dátilo e 1 espondeu:

õciôr I Eúrõ

493 — Asclepiadeo: I espondeu, I dátilo. I longa seguida da cesura,e 2 dátilos:

M«ccê-| nas átã-| vis [I edit« | régíbüs.

494 — Glicônio: I espondeu e 2 dátilos:

Êl rêg-[ nüm PrIa-[ mi víiüs.

Ritmo jâmbico

495 — O mais usado dos versos jâmbicos c o jâmbico senário, que exigeo jambo somente no 6.° pé; os outros pés podem ser dátilos ( “ '"“’ '■ 'i, espondeus ( ) . anapestos v ) . tríbracos ( '“■'” ■**) e. cm Fedro e cm Sêneca. pro- cele-usmáticos (w ^ ’ ■>- ) ; a cesura sc dá no meio do 2.°, do 3.® ou do 4.® pé:

Á d êüm-] dém ri-j vüm lupus j et â-| gnüs vé-[ nêrãnt

Exemplo de um jâmbico senário puro:

Bêã-J tüs il*| lê qui | procül ] oègõ-| tfis

Nota — Longo é o eitudo d · métrica U tina; para do», que o io preteodenot compor verto», icoâo coohccer o* mai» u tadm , b u te -o o t o que aí ficou.

E X E R C ÍC IO 115

O aluno deve escandi» esles versos hexámetros dalilicos, tirados do próprio trecho desta lição {Eneida, O Cavalo dc Troia), adotando o sistema exempli­ficado j io § 487. Ainda que nõo tenha dicionário que t r a g a a quantidade de

Page 456: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 98 (E*. 115) . VERSO — KrVg.f.o (§ 495) 449

todas as vogai? das palavras, o aluno poderá escandir muito bem cstci versos com05 ensinamento* exarados nesta e nas três lições anteriores. Sabe o aluno queo penúltimo pc dc tais versos e sempre dálilo e que o último é troqueu ou espondeu; pois então comece por discriminar os dois últimos pés c verá como se torna fácil fixar os demais:

Vertitur interea coclum, et ruit Oceano nox.Involvens umbra magna terramque polumque Myrmidonumquc dolos; fusi per moenia Teucri Conticuere; sopor fessos complectitur anus.

ENEIDA — 0 Cavalo dc Tróia (U vro II; 234-267)

Dividimus muios, et moenia pandimus urbis. 234Accingunt omnes operi pedibusque rotarum Subjiciunt lapsus et stuppea vincula collo Intendunt. Scandit fatalis macbma muros,Feta armis; pueri circum innuptaique pucli>e Sacra canunt funemque manu contingcrc gaudent.Illa subit, mcdiceque minans illabitur urbi. 240O patria, o divum domus Ilium, ct inclita bello Moenia D ardanidum ! quater ipso m limine poita:Substitit atque utero sonitum quater arma dedere;Instamus tarnen immemõrcs. cccíquc furõic.E t monstrum infelix sacrata sistimus arcc. 245T unc etiam fatis aperit Cassandra futuriiO ra . dei jussu non unquam credita TcucrisNos delubra deum miseri, quibus ultimus essetIlle dies, festa velamus fronde per urbem.Vertitur interca ccelum, cl ruit Occãno nox, 250Involvens umbro magna terramque poiumque Myrmidonumquc dolos; fusi per moenia Tcucri Conticucre; sopor fessos complcctltur artus.E t jam Argiva phalanx instructis navibus ibat A Tenedo, tacita; per amica silentia lunoe. 255I.iiúra nota petens, flammas quum regia puppis Extulêiat. fatisque deum defensus iniquis.Inclusos utêro Danaos ct pinea furtimLaxa! claustra Sinon. Illos patefactus ad aurasReddit equus, lartlquc cavo se robore promunt 260fhesandrus Sthcnelusquc duccs ct dirus Ulixes,Demissum lapsi per funem, Acamasque. T h o av jjc , PcSidcsque Neoptolemus, piimusque Machâon.E t Menelaus, ct ipse doli fabricator Epeus.Invadunt urbem somno vinoque sepultam; 265G eduntur vigiles, pornsquc patentibus omnes Accipiunt socios atque agmina conscia jungunt.

Page 457: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

450 (§ 495) LIÇAO 98 (E*. 115) — VERSO — V it filio

Dividimus muroi el pandtmoi mceni« urbis.Otnnn accingunt open ^ et suhjiciunt pedibus lapsu· rotarum 55•t inienOunl ri»|lo vinctil« »hippfa.-·* MachTca fatalis feta arm»s37 «c.indit muro«; circum puet« et innuptae puellae canunt sacra et gaudent contingere funem manu. Illi subit el ilUbitur miftnns m e d i* urbi.MO patri·. o lITum domui divum.5* et moenia Dardanidum inclita bello! qualrr subtliiil in ipso limTne portae alrjue quater arma dedere M »onitum utero; lamen ^ immemores el cnei furore, instamus e( sutlmus arce sacrala 61 monMnrm inMi*.Tunc etiam Cassandra. ju»su dei

noa unquam credit» Teucris,62 apfrit ora f Alt· (uluiii.No· mi«crt, (|uihu· ille d:es r w l ultimui. velamus fronde festa ®3 p r urbem del<ilirn *l»um.W Iniere« ccrlum vertllur 65 el no* ruil OcfSno®® involvens umbra magna et terram et polum • t dolo· Myrmidonum;Teucri fuai per m<vni· conhruefe;

»npor complectitur attus feno«.F.t jam pbalaftx Argiva

Abrimos oi muro* e escancarsmos ai defetai da cidadt.Todoi »e disp&em ao trabalho e pnem debaixo do» pê» desliiei de rodase alam 40 pescoço corda« de estop*.A maquina falai. carregada de armat, tranapõe «t muros; em volta o« menwo· e a« rallas donzela· cantam hinos angrado· e folgam em torar a corda eom a mio.Ela avança e deilim-se ameaçadora para o meio da cidade, ó pilria, ó Ilio, morada doi deuse«, e rmmthrs dos dãrdanos famosas pela gnertal qualro vezes parou no próprio limiar da porla

, e qualro vezes as arma« fueram barulho no bojo; contudo, imprevidentes c cegos pela loucura, persistimos e coloramos na cidadela sagrxda o monstro faial.Então também Cassandra, por ordem de

um deus nunca acreditada petos troiano·, abre a boca aos destinos futuro·Sói infelizes, a quem aquele dia era o último, enfeitamos com folhagem festiva pela cidade os templos do· deuses. Enirrlunto o céu gira e a noite surge do oceano envolvendo em sombra imensa a tetra, o céu e as ciladas dos mirmidõet; c os troianos espalhados pela cidade silen·

ciaram;o sono apodera-se dos membros fatigado·.E já a falange argiva (gtega)

?4 — A f'ÍH tu-t·. IV , verbo t«»n«itrvr* pode »er c^nstnitdo « m complemento; e rt (at caso ele avnirre ou sent’do iterai, eom o a«*nte<e etn portuprvfa (G tom êlit* M tlódiea, J 30)) ou lentido reílrxivo, o q»te j» vímo* no t r r h o da L. 96 (3.* verso): h>m prora a t / r i í f s então a proa >· voJta.

55 — Lapi»i rofamr* = tolot labtmltl: rod is . roles rin liian trs.J6 — In t/ndun t roil»: N o ireclxi «b L 9’i (unU H>: in f t í t t i Latin) c>ti a esplicacão drsie dativo.5* — (TA sempre profluneüiio c<>mo i .SS — Hta b a m iquinft. — M tá u r uilii ( = riirdio utbi»1). conitniçãn que j i conltrrem m (noU 18

é o iteeho da L . 96)W —■ DimiK = d ifo tu m : | 233. — DéfdanuSum — Dordamáarum; D«rJon\d<t são os troiano·

{ iirá o n o j ou d ttdàn ián t).60 — D td ír t ~ dfdirtánl: ] 266.61 — U tiro — ia ulir«: ] 484, nota. — Arr* rs in ã te t; ibidem.62 ~ C*iiandfo: p ro frtiia ; em virtude de nâo ler correspondido a Apoio, de quem Hav’i recebido

0 d « n d · adivinhi'·, pusm i · não ier acrediiada por v in ^ n ç a do me.trno deotf t v o u — a T tu e tii: Ot poetâi e ceiiot prosadores da ^poea imperial abusavam do dalivo em

1yjai d<> ahlauvo na> oracõet pivsivas.(3 — Q uibiu: o reUrtvo vn*^iea · ( idéia de causa (o motivo de serem «nuén), o que leva o verbo

(r iié l i para o suhjuntUo; { 414, 3.í í — D ium = dtortim: | 233.6$ — l'#r<iJwr; \ n l io depeenle. Criam os antifos <pte o efti t que se movia65 ~ Note que o vrrto termina em monossílabo (ao x ), o que é raro. e a harmonia lúgubre do

* trw seguinte, t»(k> de eipondcm imeiioi o S.*): > noite anunci»vs*se pe>ada e horrível.t? — .W) rm idiritt, mu: p o w de c rrU região da C ric ia ; a parte estã pelo todo {iíffue· de

retArfca chamacU rinedoowe; L. 92. n. ^1).c0 — .Wíwla, 3iteraltnente, sáo as habitaçóei. — C a^lieo iri z r {6n ticn im nl: | 266 ( = pouoo a

pvucv s^ c n ;te jj \a m ao ú lin c io ).

Page 458: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 99 (Ex. 116) — CALENDARIO — H orácio (§ 496) 4M

•hat a Tenedo navibus instructi* per amica silentia & tacitae lunae» quum puppis iegia eitulenit flammo» ^0 et Sir.on. defenius fati) iniqui* deum, laxat forlim Danaos incluto« uiero el claostrx pinei».7*F.quus pA lefaf fusreddit illos nd aurat. el laeli promunt «e robore cavo, lapsi per funem demissum docet TKetsar.dtu» et Sthenelus et diros Ulixes ei Acima» »"i Thoas et Neoptoicmui Pelides et Machaon primus et Menelaus 't ipse fabricalor doli, F.peus.Invadunt url>em sepultam somno »t vino; vigiles rvduntur. el poxtis pr.tentibus accipiunt omnes socio» atque jungunt agmina conscia.

L I £ A

C A L E N

vinha de Têr.edo» cntn os navio* alinhadosatravés do favorável silêncioda emudecida lua,quando a nau e.*pitâneAlevanlara os facho*e Sinâo. protegidopfloi deslino* iníquo* doi devi»», solta furtivamente os gregos encerrados no bojo r (alire) os esconderijo· de pinho.O cavalo, aherlo. os restitui ao are a!egres se Innçnm do lenho côncavo, descido* por uma corda lançada do alio, o» chefei Tessandro e Rstênelo.o cruel Ulistes,Acamas. Toas,Neoptólemo Pelide·.e. entre os primeiros, Macafin e Menetaue o próprio construtor do engodo. F.peu.Invadem a cidadesepulta em sono c vinho;as sentinelas são mortase, abertas as poitas,recebem lodo· os companheirose junUm os grupos coniventes.

0 9 9

D Á R I O

496 —- MESES — São estes os nomes latinos dos meses do ano:

Januarius JuliusFebruarius A ufli/sfusM artius SeptemberAprilis OctoberM aius Novem ber/unius December

Notas: I,* — D ei meses tinha a princípio o ano romano, cujo primeiro mês era o de março, que coincidia com a primeira estação. a primavera. No ano 45 ante« de Cristo o calendário foi refortnndo:

d) acre<c«ntaram-te Januarii» e Ftbruofiui, que fotam colocados antet de Marliut;é>) o 5* e o 6.° mes (Quintilii. Scxtilh) passaram a chamar-se /u/tus e 4agti»lut, em

homenagem a Júlio César e a Otaviano Auguslo.d)

Z<* — Os nome» dos meses ião em lotim elegantemente empregados como adjetivos, em concordância com os substantivos mensis, ^afrnda· etc.: mense Moio. ^oferrdij A'orcmi>ri7>ui etc.

69 — SiUnlia amiea: plura! poiiieo, exigido p«la m iiriea . ·— A m ita = amiga, cümplire.70 — F to n n c s : sinais convencionados por ine to de archotes.7) —- Da*ão) e tU utira são objetas da m nm o verba laxat = so lu , deixa livres o* gregos e os

esconderijos.

(I ) Veja-se &a frente, em Eutropio, a nota 17.

Page 459: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

454 (§ $00) UCAO 99 (Ex. 116) - CALENDARIO — H ordae

CALENDARIO ROMANO P£RP£TU0

31 diasJANEIRO. ACoSTO

DEZEMBRO

30 dia»ABR1L JLNHO.

SETEMB.. NOVEMR.

28 di» rEVEREIRO

31 diaiMARCO. MAIO.

JULI 10. OtTUBRO

1 KA LENDIS KALENDIS KALFNDfS KAI.END1S2 cJ.IV3 aJJII4 pridie

[ i ro ^* s

aA.Hlpridie

* >.o 2 § <·» ·* n

aJJVa.d.mpridie ! 1 - t»

aAVl a J,Vod.IV n

o f .5 NONIS NONIS N0N1S e.J.lfl r·26 oA.Vlli oJ.VHI <A _ *A v m pridie7 cA.VW Os

>< »■» «A.Vt i u .A VII NOMS5'

a oJ.Vi a·. o_sT s eA V\ §.i* ad.VI iru adVHl

9 cJ.y5 !3 S·

cAV 2 1} oA V »· *r i.VU 5:'r *10 cj.tv aJJV <T ’

<! i* <\d.l V cn ad V\ y a11 oAJll tr S 3 oA.IIf 3 a

2*<*‘ cA.UI Hi* aA.V o r ·12 pridie pridie 5 i* «· pridie oA.IVa c ?<J- >

13 IDIBUS IDIBUS IDIBUS aA.Hl ? ?* « B.14 aA.XIX o.d.XVW a A.XV! pridie B

15 o j . x v i n eA.XVH aA.X V IDIBUS16 c j . x v n

>iaJ.XVI aA.XlV aA.X V I I ,

17 cJ.XVl a A.XV *a _ a.d.XIJt aJ.XVI

18 ad.XV < r3a .B a.d XIV

? ■ag . «A.xn a A.XV a

19 aJ.XtV20 aJ.X!H

<*5O5 ’

<\A.XIUaJ.XU

*t:z .H

aA.X/ aA.X X

aA.XlVaA.XW

SCl.D

21 aJ.Xfl a.d.Xl C* aA.fX i* a.,i.XIf ■o

22 o.i/.JV/ E’ a d.X £ oA.Vlli tT aA.Xl P23 ,V.,Y r

o cAJX■j?

cd.vn > ad.X C924 aJ./A ' A uA.VtU Ag a A. Vl Q

«JJX S*

25 o.d.VIi! 'J··f)w e.d.Vii 5 aA.V(bh VI)

E"<xA.VM g

26 < r . J . p / /S·%

a.,!. V}n

aAJV(V) aA.Vllp

27 e . « / . r / O3

a j yaur> « j i i n i v ) aAVl

- 228 4.J.V *</* aJtV

·*c pridif( HS) aAY ·#

a

29 t j j y«·

a.d.JH (pridie) oA.1V 330 mJ.m pridie aAJll S

31 pridie pridie

1 (32) KALENDIS 1 (J t) KAL. I (29) (30) KAL. 1 0 2 ) KAL

Page 460: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 99 (Ex. 116) — CALENDARIO — Horácio (§ 501) 455

501 — HORAS: 1 — O dia dos romanos tinha 12 horas e se contava do nascer ao pôr do sol, donde se deduz que a designação hora prima, hora sccunda ete. não indicava durante o ano todo o mesmo instante do d ia : variava de acordo com as estações; enquanto a primeira hora no verão correspondia às 4 ,30, no inverno correspondia às 7 ,30. N o equinóxio d a primavera e do outono, a correspondência é esta:

HORA

mane

ad meridiem

meridie«

dc meridie (=s dc tarde)

Notai: I * — A lêtiroa Hora começava tempre ao roeio-dia.

2.* — A* 4 fmt» do dia romano »«m dwignadai pela hora em que ronn^avam.

3 * — O p ô r d o t o l e r a d c s ig n A t lc i p o r iupretna ( f c o r « ) , 50/ c s u p r e m a .

4.* — Paca o» momentos que íe »eguem ao pôr do tol. ai dç»ign»i;õe» eram veificrau crtptixulum, luminibus acctmis, prima face ete.

2 — A noite dividia*$e tm 4 vigílias, que eram 4 espaços de mais ou menos três horas; o inicio e o fim variavam dc acordo com as esiações, mas a terceira começava sempre à meia-noite:

prima vigilia — pôr do so! até 9

sccunda " — 9 12

tertia M — 12 ' 3

quarta '* — 3 aurora

NoU — Para o de»ponlnr do dia u»»vam-w at designações gafítcihium. conticinium. oníe íkKíffi. Jilutülutu eic.

CORRESPONDÊNCIA

prima «Kcunda 7

tertia 8

quarta 9quinla to

KXta 11

icplima 12

octava 1

nona 2dccima >undetima 4duodecimi 5

(da (aide)

FASES DO DIA

PRIM A

T E R T IA

S E X T A

N O N A

Page 461: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

456 ($ W l) UÇÀO 99 (Ex- 116) — CALENDARIO - lU r d t i ·

F .X E R C ÍC IO 116

1 — Indique. à romana, « ta s datas:

14 de janeiro24 dc fevereiro (ano bissexto)

5 dc setembre13 de abril

(N ã o se esqueça de que ns nonas e os tdus não caem sempre no mesmo dia dc Iodos os meses: § 4 9 7 ) .

2 — Indique, à romana, as seguintes datas (Q uero as duas construções que estâo tro n.* 3 d o § 4 9 8 ) :

21 de agosto8 de dezembro

25 de junho

3 — Dizer que dia é:

Pridie Kalendus Augustas

Postridie N onas Julias

H 0 R Á C I 0

Q u in t o H o r Ac io F la c o (Quintus Horatius F laccus), contemporâneo de Virgjho, dc Ovídio c do historiador T ito Lívio. é d a áurea época de Augusto. D otado d c engenho feii/., é o mais belo dos poetas do seu tempo, autor de odes imorredo.iras c. além dc outras composições. da A rle Poética (Epístola aos P isôcs). onde reuniu os mais úteis e necessários preccilos da poesia cm geral, da comédia e da tragédia, obra que é sempre objeto dc estudo dos mais aprofundados ir.cslrcs da lingua portuguesa, como Jcrônimo Soares Barbosa, que detn nos legou imponente e erudita tradução.

Filho dc liberto. antigo escravo d a cidade, nasceu em Venúsia (hoje Venosa. I tá lia ) , no cno 65 antes de Cristo, e estudou cm Roma, para onde foi com apenas dois anos, quando cônsul Cícero, e ein Atenas, aor.de chegou cm 45 , uni ano anlcs da morie de César.

Druso. que se havia u lirad o para A tenas após a morte dc César e continuava a lulor politicamente, con*:gu:u atrair H oiácio para as suas tileiras com a oferta do tr:bunato militar, «-.atgo mais honorífico que técnico, mas cm 42 Horácio foge, com mais um imnyo. por oensuo da derrota dc Filipe.

Page 462: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 99 (F.x. 116) — CALENDARIO - H erde» (§ 501) 457

Dc novo em Koma, começa a escrever e de Mecenas recebe de presente uma vila. onde levou vida suave. M orreu no ano 6 antes de Cristo.

Obras piincipais: Odes, Ú.podos. Soíira«, Cartas. A rte Poético.

AD REMPÜBUCAM <*) (Odes — Livro !. ode X I V )

O navis, referent in mare te novi Fluctus! o quid agis? fortiter occüpa

Portum. Nonne vides ut Nudum remigio latus

E t malus celeri saucius A frico Anlcmnacque gemant ac sine funibus

V ix durare carinas Possint imperiosius

/E quor? non tibi sunt integra lintea.Non di. quos ítèrum pressa voces malo.

Quamvis Pontica pinus,Silvcc filia nobilis.

Jacics et genus ct nomen inutile.N il pictis timidus navila puppibus

Fidit. T u . nisi ventis Debes ludibrium, cave.

N uper sollicitum quee milii Uedium,Nunc desiderium curãque non levis.

Interfusa nitentes Vites ecquõra Cyclàdas.

(*) Figurando · república romana um« nau, Horácio a cia te dirige. em alegoria muito engenho»·, coerente e delicada, para ac©D»clhi-la 4 não expof-&e â kmpctlade dc nova guerra Civil.

Compôc-ae cada rstrofe deita ode do» teguintet verto*:

O i Jo»» primeiro* %lo ascltpioJeui, co n itan lci de 4 pé» e uma c e iu n ao rocio, a taber:l.° pê, etpondeu; 2.°. d â u lo ; uma longa icguida d a Cetura: ot doii último* d á lilo i;

o terctiro é frrecrácio.htróico-lrimelro-aeatalétiee, ou w ja, Cuntia de 3 pé·, a labe/: eipoftdeu, d ílilo , etpondeu;

o quarto i glitônioi I etpondeu t 2 ditilo*t

O ni-| via lèfí-j (ênt| ín mârtj lê n&vl Flüctü»J| õ quid &-| giij fòxlítèr! õccúpi Hõítüm.] Nõnnc vi| dê* ül Nüdúm| r«nigi*| õ látut

Page 463: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

*5$ (§ 501) LIÇAO 99 (E*. 116) — CALENDARIO — H trác io

O navii, novi fluctui Ô nau, novai vaga·re/ítenr «e in mare.· oulra vex le arrailario ao mar.O quid agii? 2 Oh! que fu i«?OccGpn fortiter portum. Afcrra-le fortemente ao porlo.Nonne videi ul lahj»3 Ac»*o nio vèi como 0 coslsdonudum rem igio / (tsti) deijcunmucido de remoi.e t cdaIhi «auciui celeri Africo.5 e 0 manto partido pe!o velox Aftico,et antemn« gemant,6 e que a» verja» gemfmae carinte tine funibui 7 e ai quilha* tem cordamevti potiint durate a cui Io podem agiienlnrcquor impenotiut? um mar maii lempe*tuo*o?Non »uni tibi limia inlígio.® N io ten» velm inteirai.non di, quo« voce« itinjtn^ nem devie*, que po*iAi invocar novamentepretia malo. opiimtda pelo mal.Quamvii pinu« Ponlica J® Embora pinheiro do Ponto.f il» nobili» «ilvie. filha de nobre floreila.jacte« el gemi» jobe» lanto & raçaet nomen inutile.'1 quanlo 0 nome inútil.Itmídut navila nit fidil ^ 0 limido piloio nada confiapuppibut picti«. em popai pintadas.Tu, nui debe» T u , a nio «er que deva« {«er)ludibrium veniit, cave. jogucle para 0« venloi. acpuiela-le.(T u) quae (fuiili) mihi Tu que ((oile) para mimnuper tollícltum tedium . até há pouco dotoroao de*goilo.nunc deiiderium (e ) agora («») preocupa^&oet cura non levii, e cuidado s i o trre ,vile« equora in terfu i· evila 0* mare* derramado» enW«nitente* Cycladai.** a· reloienle* C{clada».

1 — O t t de r«/<reni lignifir* "outra v n * .2 — £ itc » d iírre do prim eiro quanto ao tlgnificado; U e jt i «roptef»rio para invocar (0 w iiii),

aqui para exprim ir adm irarão , e iptnto.S — Nt>nnt: I 420. 2.4 — R ím ifio : abl. cxigido po r hmWimi,* rtm igium , ii s o rd e n de retn<M. m s« ·.5 — Pouiptu *«ia o m w iro p irtido . — A{ritvi: vento nidoetle, o mai* p e r if« » para a nave*»<i«·G — N’on vide« u l . . . e t u t g e m a n t... ae «M jxHiiot. — Também «ta p o rtugu ii anUn* *ïfi>i(t«a

'verjj* muito comprida e J ln ive l, que »e jirende por um i roldana to «ie>o ou i parte tupe rior do m*»trO, íkandõ*lhe obliqua, t na qual »e prende uma veU triangular, <h.vna<U v*t* tari·«*.

7 — Carliur: plum l poético.B — S o n m i t dativo de poue — L . 77, t i t r e , 107, b. €.9 — D i = d ii = é ti: S 74. d.

(0 — Q b o tk ù ; cubenirndt-te fit — tm bor» ieja>. — O« pinhiiro» do Ponlo (P an 'o Eusiao. bo)c m ar N egro) erara rie afamada qualidade. — Pinui é Irm iaiooi | 68.

I) — E l . . . t t : I 438.

12 — Tim U tu: O piloto 1« toroa reccoto diante do uavio que Ibe n io iùtptra cooiiaac*. NU s nihiS,

13 — A«o«ativo, rejtime do in tir d« in l t t fw t (futa in ttr CyU4*j).A i C ld a d u eram a n e d ie i e ilha» muito pcrigoia· i aav tgaç io ; u lu tm je i , ezn virtude do ’">’")'···

d t t t u iihai, d u quai* a de Paroi i n a mai* cilcbrc.

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UÇAO IOO — MOEDAS — PHSOS — MEDIDAS — H t i c i t (§ 504) 4V>

L 1 Ç Â O 1 0 0

M O E D A S — P E S O S — M E D ID A S

502 ■— Asse: A moeda fundamental romana cra o « sc . que pesava1 libra, e o rei Srrvio T úlio foi o primeiro que cunhou o asse com figura» de p.r.imais, pccus, donde o name pccmiía; representava-se por I.

Semis = meia lib ra ; represcntava*se por S.ScítcrtiiH 4 asses: reptesentava-se por HS, porque a principio valin

dois asses e mrio ( / / cl sem «).Denarius = 10 asses (equivalente, mais ou menos, à moeda grega d racm a):

reprcscntavn-sc por X.Talentum = soma de dinheiro equivalente mais ou menos a 120 libras.Nuntmus (ou aureus, moeda de ouro) — 25 dinheiros.

N«U — TntnW w a* 2rar.de* quantia« exprimiam-te por sestertii: diziam mi!f< stsietlii ou miJfe jíjIo/I,'um {por j«l«rt»ornm ), duo millia fesiertium.

Bem cedo. porem, a palavra sesiertium tornou-ie subltantivo neutro, para in d ita r a quanlu de 1.000 »rtlércio*. e diiu i-se c/uo sestertia, Iria soiertio, era lugar de duo mJíiti MiteCtft/in etc, N eile caso. enaií frequentemente uiavnm o t distributivo» Bina, lefna, centena Mtícrlia (2 0 0 0 , 3.000. 100.000 tettércio»); c/ec?íí eenUna milita sestertium, ou timple»mente deeles centena e também « iferliam decies ( 1.000.000 de io té te io » ), Jciíífíiom vieiet (2.000.000) . quinquies tenJ</wz ou sestertium quinquies (5,000.000) etc.

503 — Libra, pondo ou também asse era a unidade de peso; equivalia mais ou menos a um terço dc quilo.

Uncia = 12 décimos da libra.Scmissis (ou semiassis) = ó onças (raeia lib ra).Decussis = 10 libras.Talentum = 80 libras.

Kuta — Outro» múltiplo» e lubmiüliplo» havia, mai ettei «ào ot principal».

504 — Pes era a unidade de medidas de comprimento, equivalente a 29 centímetros.

Cubitus = ! pc c meio (quase meio m etro).Passus = i 5 pés (I metro e meio. praticam ente).Stadiura = 625 pés (quase 200 m etros).Miliiarium =s 1 .000 passos ( ! quilômetro e tneio).

Nola — A beira d a t eilrudai, a cada mi! p a ttc i colocavam -ie culunazinKai *ru pedra*. »nofLj r.ifisrio (iúpii millüsnu:), que marcavam a di»!àncu da cidade: otl tcfhuni !up:Jent<16 orbe (ou a j Urtlum miliarium eb utbe — a» terceiro marco, ittu é. a tr*t milha» da• vdj.lc).

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460 (8 504) I.IÇAO 100 — MOLDAS — PESOS — MEDIDAS — Horãcio

HORACIO — Arte Poética ( I - 3 7 )

De 4 7 6 versos hexametros se rompõe a “ C arta aos Pisões", mais comu· mente cham ada " A ite Poética” dado o carátcr didático do trabalho.

D o verso ) ao 45 dá pieceitos d a necessária harmonia e nexo entre u partes c o todo de uma ubra.

Do 4 6 ao I I t í fala da elocução, ou seja, da razão das palavras t dos versos.

Do 119 ao 135 trata das jKirsonagcns que se introduzem na poesia dra· mática.

D o 136 ao 152 cuida de cada utna das partes do poema: exórdio, meio, fim.

Do 153 ao 188 discorre sobre a diferença dc costumes, os quais devera corresponder à idade e ao indivíduo.

Do 189 ao 308 disserta sobre a tragédia e sobre a comedia.

Termina enfeixando um complexo de preceitos sobre a filosofia e »obre a clica, fontes e bases do acerto dc uma obra: a filosofia deve ser esludasa desde os tenros anos. P ara se formar e criar o poela — conclui — podem mais que tudo a natureza, a arte. o trabalho c o juízo do censor exato: sáo os gregos preferidos por causa da exatidão e da diligência que punham ero corrigir as suas obras.

Obtrrv&çüo — U.m ve: de «parecer, como até agofa foi feito, 0 ordem direta em coIuM com a tradução ao lado, outro processo setá adotado; tem o úfufto, prÍme!fo, o ttxto. depoU a tradução, nm tanto livre. Q iw í n »eu trabatho? Procurar, por si próprio, a ordrm direh, ou se)o, o correspondência da tradução com o teito. Pata tunlo neceisitará do Ouxifio do dicionário, que irá comuUar com toda a atenção, c da* fifóej, onde verificará a i /fexôej dot nomes t dos verbos c os muitos ensinamentos de siníaie. A titulo de sufestão ao estudo moil do que de au iifio , < que são as nolas que s* encontram no fim.

H um ano capiti cerviccm pictor equinam Jungere si velit et varias inducere plumas.U ndique collatis membris, ut turpiter atrum D esinat in piscem mulier formosa superne,Spectatum admissi lisum teneatis, amici?C redite. Piscncs, isti tabulae fore librum Persimilem, cujus, velut eegri somnia, vana Tingentur species, ut nec pes nec caput uni R eddatu r forma:. — Pictoribus atque poclis Q uidlibet audendi semper fuit aequa potestas.Scimus, et hanc veniam petimusque damusque vicissim,S ed non ut placidis coeant immitia, non ut Serpentes avibus geminentur, tigribus agni.Inceptis gravibus plerumque et magna professis

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LIÇAO 100 — MOEDAS — PESOS — MEDIDAS — /iorócí· (§ 504) 461

Purpureus, late qui splendeat, unus ct alter 15Assuitur pannus. quum lucus ct ara Dianae El properantis aqua: per anurnos ambitus agros A ul flumen Rhenum, aut pluvius dcscribítur arcus;Sed nunc non erat his locus. E l fartassem cupressum Scis simulare: quid hoc, si fractis enatat exspes 20Navibus, trre dalo qui pingitur) Am phora coepit Institui: cunenle rota, cur urceus exit?Denique sil quod vis. simplex duntaxal el unum.Maxima pars vatum, pater ct juvenes patre digni.Decipimur spccíe rccti: brevis esse laboro. 2?Obscurus fki: leclanlem levia, nervi Deficiunt animiquc; professus grandia turget;Serpit humi tutus nimium timidusque p rocc ll* ;Q ui variaic cupit rem prodigialiter unam.Delphinum silvis appingit, fluctibus aprum : 30In vilium ducit culpa: fupa. si caret arte./Emiltum circa ludum faber imus ct ungues Exprimet ct moliet imitabitur ecre capillos.Infelix operis summa, quin (»onere totum Ncsclet. Hunc ego me. si quid compnnete curcm, 35Non magis esse velim quam pravo vivere naso Spectandum nigris ocúlis nígrõquc capillo.

Ot numeret qu< *par««m ante» das nota» cormpondtm i numeração dni «crsos.

UN ID A D E DE, CONCEPÇÃO

I — 5r um pintor quiseste ajuntar a utna caLeça humano o pfKO^o de um <av»lo e. •juntado» o» memhros de tod* a parte. pôr penw vatiec-id··»». de tal mAtifUd qce utna tnuiher. formoia n« parte »operior. venha terminor lorpementc ern monttruOAu . peixe. tev*dos a ver poderict», amigos, roatrr o riso? Crede, 6 P iw fi, que um livio. cuja» vS» »deias «ão am nixdx a semelhança dc tonho» de um febraeitanle de lal moneira que nem pc nem cabeça »e po«<im comliirur em uma única figura, seria mu i semelhante a esse quadro.

OBJEÇÃO DOS PISÓF.S

9 — Exiiliu tempre para oi pir.tnies e para m p^sla» i&uaJ direilu de iantaiiar o tjur brin eiilcndercm·

RKSPOSTA D E HORÁCIO

Sabemos, e «té pedimos e damo» reciprocamente essa licença, m.vs niio no ponto de animati ferozes virem associados a animi»» domesticos, de k emparelharem serpentes a ave», cordeiro»• tigre*·

14 — A uns exórdio» pomposos e que prometem grandes coisat %* costur* muiU* vezes um ou doi» retalho» de púrpura, que de tonge chamem a alençâo* coino quando ae deicieve 9 boique e o altar de Diana, ou o serpear dc água que corte apre»s«d.i ;mi enlre ameno« :«mpnt ou o r» Keno ou o arco-irii

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462 ( § 504) U Ç A O 100 - MOEDAS - PESOS — MEDIDAS — H o r i t h

19 — Entretanto n io era ette *gora o lugat. E Inlvez s«iba» pintor um eipretle:de que vale iu o »« quem ps?» pata ter pintada quci ier pintado em «to de livrar··« t nado♦em etperançn devido à perda do barco? Ccmpçcu-te * faxer um* ânforat por que, cooo girar da roda, tai um pote? Em ium·. que leja o que quere», mai »implet e uno.

C O N V ENIÊN CIA D A S PA R TES

24 — A maior parte tf« poetas, ó paí e joveni dignoi de tal pn:, tleirxmo-noi ledurit pel* aparência do belo: procuro *er breve e torno-me ininteligível; ao que procuta a delicadei» falt« for«;* e calor; O que atpira ao lubtime fica tufo de orgulho; raiteja na terra o que é enuito ctrrunspcto e receoso da procela: quem quer variar rnontliuo^menle ura »ujeito ji porii simplei. termina por pintar um delfim no meio dum bovpie. um javali no meio do m»r: o fugir de um defeito faz cair em erro «e nâo houve habilidade.

}2 — O artifice menoi hábil que mor* perlo da eacoU de Emílio »abeta reproduzir no bronze a» unba» e imitar n maciei do* cabcle». mat terá infelix no remate da obro porque nôn taberi fundir todo o conjunto. Se eu empreendeste compor uma obra. nSo quereria Miemrlhnr-me tnaii a e»*e (eitntuário) do que ter um nariz ditformr, (embora) digno de ter admirado quanto ao» olho· c cabelos preto».

1 — H um tnn <apiti· a uma ttbr<a humana e n io t*beça de A»mr>n. porque Ito ríc io fala na ficnte dr rabeca d« mulher.

7 — S i le tit , lenfà lii: periodo hipotético do J* lipu:.jS TM.

tí* ia i· penai «le Iodai as c a to , <je diferente* pAnaroi.

tndurfre: ap lisar i «uptríír.ie dum quadro {(erma técnico).

3 — ('cJ ttii « t í i iW i: ablativo ataohito | 263.

n io o t m rnib‘Oi do corpo, ma» o> ctem rntoi d? ioda 4 parle, ou icja, d r «Jiver· t»s animai» numa *A figma.

Ut: rnn**cut'v»i, exigido peln p róprio i*n· tido da o rafâo anterior, com o verbo (rfejinsf) r»o «ubjuntivo: { 3?3 e 374.

A l iu m ater, tra , tm m3 — Sptetolum : npiitn em t,m, <xtc:do por

admira i la a d o t a ae ', íubenierdm do-ie m e, tu e : j 250.

6 — Credite libe um fa te p rn im üem : ora· <âo infinitiva fu tura: { 282.

forr· | 260, 6.H .tonttr F.rnm o* jiitÃr» vente ituirre; o pai,

tydcio ]’iú o . cAntuI, po ien tr de C íia r e muito v»lid>· de Aujputo; um do* filho». genro An Ctcero, Eram am antci da boa literatura e da poeiia.

7 — KWal »(»« tonHM; E*iá a A’te Poé­tica rrpVu de {<a«e* que te tomaram ptover· blais rm todo o mundo. Em fiirwtt iie boa fprmaçâo clíwic» o tabé-la toda de cor é obri­gação comum,

8 —· iilíiai faliai, ijue nâo corretpondrm 1 rralidadr,

N tt pet nec eitput: nutra locução proverbial.9 — A u J tn J i, gerúndio, no jrn ilrvo , com·

plemento de poleilaj: f 249. 4.obj, direto neutro de ewdtnJi:

f 21B, 8.10 — .>*?■« = igu*(.

12 — .Vob Hf = «/>·■ ita wt, ■»<« tid t· mi:I 374.

Irnm tltt: pj neutro do adj. rmmilii. 0 ( s t»tvA«rm, (r io ?), Biljrli\-n a i «tibManiivnaa para n s r i í i r j r ter t t , a n in m t fem ;ei: «njeito de to ta n t (eo es <vm, eo: l 323) — ir joo* lam rnte, rcunir-K , raKt«i»r*»e.

13 — f>«mínrnlK'.* luhj ainda exibido pelo «if ron<ecutivo: | 37J.

14 — rietvm que = i t t i i (re/jvenltr, tom moita frr«iúrn<ia: modifica otistíJur.

15 — Splendiat: em porUiRui» í obriga· Umío o pbiral, rm virlude da traHur^o de tlte r por doii; iplenrfro i a i ferir Oí e/for, cfiemnr e 6t>n<iti.

Id _ Qtium Iuíui: NJu *c xabe ao certo a que íelv.«· ou mata* n poria nr le frrr Km Artcía havia uma trlva Jamoiinima, com um Itrandr taxo formado pelai iç u a i dai colina» vitinha». e com um a lta r concairrado a Diana, <j<u>a da caca e do« hn i^uri, < (H>r ího a e ia •eiva e A inrim a Diana lo» dada a ilni*íiaç»<» A>ianA. Rite altar rra jneiiilido por um 1»· ccrrlote. cbamado r / j n tr tü iu m , rei dai telva*. No Quriv>nr*o TAurico havia outra ara cé5e· bie, dedicada a Diana.

19 — Sed (lURC non erat k b Icem: (raie proverbial.

H it ~ para ele», teu.S im ulá if, ú to í , pi*e*,e ·C u p 'tn u m i t i t )imu/are: f. tirado r i i r dito

de uma fabtilazinha antiga »obre ura mau pintor que não tabia p in ta r bem outra coiia leoáo O cipreste; uui naufrago prdiu-lhe que cxprimine em pintura o dt»am <, e o p intor perguntou *e porventura queria que lhe arre*centa*<e alRU* ma coita de ciprrile.

Com cita p u u j r m condena U oiic ío ai de«cri(Õe« iDtempettiva» c fora de taxar que faxem alsun» poeta* menot erudito*.

30 — Q uid hoe? = que Itao? que importa t»#0? de qne vale iate?

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UÇAO 101 — ADJUNTOS ADVFJIBIAIS — O tiJ io (§ 505) 463

Note-ie a liberdade com ao« foram trado· tido* o i ve rim 20 e 21; literalmente **ria: k , qurm t pintado [>or d inhriro <Udo, lobrenada, urrbrr.tada· a* naut. »cm esperança.

Fratlii Kaiikut.· naufrig io ; « plural rtfor·;» a imagem.

E*tpti (Er - f — qu· ji prrdru è Intitw, d*Kor{M<fo.

21 — C apit: Conforme « t i en«ínadt* _ * f«mpli(ÍMck) no | 330, n. 3. r tambémAti*«, ante· de uma vrrdadrtr» pawiva, m<t também « I« pottoi na pauiva na proM clin ica

22 — C u m u le tola: correndo a roda do oleiro: 9 136, A. obx, 2.

23 — S it qkoé tú : Kj* o que tu q u tic i o leu awunto.

D v n l t t i l (dum + <·»«*. d« lan f» ), ad· vírhio s toinente. contanto que. Tradução liv re com tal rçtie apte»ewte limpticidade · unidarlc. D i a l m l er» em prefado para indicar limitação.

S ím filft *t unum. contínuo e uniforme, nona u t muJtifil**.

25 — D e eifim w t p n u m t i : outra (ru c proverbial.

26 — Nrrvi: lo iç a ; M ím i; alento, (Alego, calnr.

31 — A r lt: habilidade, eíínteguiiia da e*- prri&ncia.

32 — C irt« lu/itn* /fTmi/ivf«,· perto da eteo· la emdin. F.*Íitiu rm Roma »m a rteola de en rim a, onde £mÍ!io L íp id e eMÍnava ao* gU- diadorei o jo f s da» arma*.

F d k /f intui para d e « sn a r ou » n ta tu ir io que mora no fitn <le um bairro ou o que é intim o n a p ro íirâo .

3.1 —· Molle); b inndot; e ia prova de supe­rioridade pura nt nrtx taa que trabalhavam cOat bronr*.

34 — 5u«nw*á, aMativo: no remate.P enírr; o verbo fionfrt i particular aot

pintmr» *■ i n eitntuário*.5> — O íd rm d ire ta : Si egp tu r tm <t>mpo·

• } r t f a i i , non mNki n r tu r kuac magit Q uam.. ,

3? — S p rtttn d u m : {embora) d 15no de «er admirado.

L I Ç Ã O 1 0 1

A D J U N T O S A D V E R B I A I S

L U G A R

505 — ONDE: § 189. 2 — § 237 .

Acrescente-se: A preposição in omite^se. ainda, quase sempre:

o) antes do ablativo loco, acompanhado de adjetivo: eõdem loco, no mesmo lugar;

b) antes do ablativo parte ou partibus, acom panhado de adjetivo: alia parte, em outra parte; reliquit partibus, nas demais parles;

e ) antes de nomes modificados por totus, omnis, universus, medius: tota [lalía, em toda a Itália; medía urbe, no meio da cidade;

d ) antes dc nomes de cidades quando acompanhados de adjelivo: magna Roma fui, esftve na grande R om a; ipsa A lexandria vixit, viveu no mesma Alexandria.

Notai: 1.* — Capot c liber, quando <fe»ignativo» de parte de uma obra, vêm «em in «e te indica o conteúdo dc iodo o capítulo ou hvro: D e vi7(ui< ja m tertio libro d ic tu m t i l . jõ H tratou da virtude no lerceiro livro.

Vífn con in quando k indica mera pa»»«gem. L’

(

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464 (§ » 6 ) LIÇAO 101 — ADJIKTOS ADVTRB1AIS — Ov.J.®

2 * — Com o> veibo» lene© c reciplo aparecem etta» con»trnçóe*: leo tre >e caitru , dano, ftcoT no o ca m p a m tn lo . cm coso; recipcre teclo, civitate, mro»a, r e c th e f <m ca a , na tiJaée, à mesa.

3.* — AJ r apud equivalem a in quando »eguidot de nome de. lu(t*r em euja» pioximidadn «f dá algum (alo e quando iegu>doi de oonin para indicar cm tosa de. na p fr tc n ço J t , cntrt·. *4 p a lre s ssm, «j(ou ert ca u t J t m eu p a i . ad Ca*ãrcm iqnt, ej>'ao nc p re ttn ç a de C ê io f. apud Helvetio», cnfre o? /icIvkÍw .

4.“ —* Se o complemento de lugnr indica *penn» proximidade e nio propriamente onde. ad ou apnd e que ve empregam: pujna «d (apud) Canoa*, taloi/ia tíe Canas.

5.* ^ Qu.tndo o nome de tugai ê do* compreendido» noi número» 2 e 3 do § 257 e vero seguido de apotto em que has« um genitiva de e»pefific»çâ© nu um adjetivo, varias padeoi >er a> «octitru^óe»: Pararam em Corinto, cidade da Crccta (célebre ciiUda);

C o m b liru n t Corinthi, in urbe Grfecitr C on tllU run i Corinthi, in celebrt urbe C a m tilê ru n t Corinthi. urbe celebri Conjfrfcrunf in Coriotho, urbr cclebri

6 ." — O nome de lugar em que « data um« caria vem Reralmente no ablativo (i*r»mente "« fníiMtvol: Onla attlf liiem »extum taltndat D cecm ireí Dyrraebio ( ia r . D yrrac/iu), Dufafa. 26 d r novembro ( r r eJcrit* em D u r a ç o . . . ) .

506 — PARA ONDE: § ISO. | — § 186.

Acreseentc-se:

n ) A prepos-.ção in omite-se an'.« dc nome dc cidades e dc ilhas pequenas, dc domus c dc rus: co Rom am , AtUenas. Corinthum, Lcsbum , c/cnjt/Ti, hm: vou para Rom a. A tenas. Corinto, Lcsbos. para casa. para o campo.

b ) Empicga-se ad ou apud para indicar o movimento para as proximidade» dc um lujçar: ad cumdcm rivum lupos et agri:» vcncran/. · . . checaram ao mcímo ribeiro (à margem do mesmo rib e iro ): V . n. 3 no texto dc Fcdro. L . 92 .

U m a coisa c pervenire Syracusas (chcgar ao interior dc S iracusa), outra pervenire ad Syracm as (ciicgar até — aos arredores dc — Siracusa).

c ) Emprega-se ad para indicar desígnio, intenção, direção: co ad vjna- /tonem. vou à caça ; a Rom a ad Neapolim , de Rom a para Nápoles.

d ) Emprega-se in e tainbcm ad para e.xpiimir direção, pospondo-se versus ao nome próprio: ad italiam versus, em direção â Itália.

Com os nomes de cidade omite-se geralmente a preposição in ou ad : R o­mam Versus, Rrnndusiuni versus.

507 — DONDE: O adjunto adverbial dc lugar donde põe-se no ablativo com e ou ex, a ou ab , ou de ( = do alto d e ) : redeo ex orbe, volto da cidade: surrextf a lectülo, levantou-se do leito.

Nota»: l.‘ - E e i empregam-te ante» d« conioanle; cs e ab anle* de vogal.

2.“ — Cidadea e ilha· pequena», doma», ni» e bamu» vêm »em prepotíção: redeo Roma, volto de Roma; iu r re x ít bamo, !evantou-»e do chio; Rbodo /u |it A thena» , in C ru c ia m , fugiu de R o à e i para Ateoai, na Crécia ( quanto ao "Athenaa. in Grcctam'* V . a n. 5 do § 505).

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LIÇAO 101 — ADJL'NIOS AÜVtKBlAlS — 0 * íJ io (§ 510) 405

— A « ab ?5o ui«d»i par.·» indicar:

c) aUitam ento das proximidade« de iim lugar: Caiar a Ctrjoví,: duce-uif, C«»ar KliíOU-te de Cergóvi* {do» arredurr» d« G efg ó v ia );

{>) Afastamento dc uma p e u o * : A judice éiiccsüt, »f»itoo-»e do ju iz ; *«nia a pctrt. venho d a ca»» de meu pai.

c) afa»tajnento dc uma coivt, de um ato: Venlo a coatru, venho d o scAmpameato: trnio e vtnohcne, venho d* caça.

Se o alo í cxpretto por verbo, emprega-te o ablativo do geiúndto: RcJco ab ambuland«. volto do pasieto.

4.* — Lxigein a preponção a ou ab veiboi como o ijum , Jisfo, comiJírc e oi adverbio· fto ft, fonge. procuf: Castra itiiiabont a Pertnía mUliu patsuum tex — Non pf<xut 6 Roma. a lo longe de Rom*.

508 — POR ONDE: V . nota 20 de Fedro. L . 9 2 .

509 — ATÉ ONDE:

A — Usque € a preposição que carateriza o complemento de lugar alc onde:

1 — traz no acusativo, sem outra preposição, nomes d e cidades e domus. ao$ quais pode anteceder ou pospor: he. usque Rom am ou ire R om am uique. ir até Rom a; ujquc don\um, até casa.

2 — vem com ad ou com in antes de nomes comuns ou dc regiões: usque ad urbem, até a cidade; usque ad /E gyplum ou ad /F.gyptum usque, até o E«ito; usque in Italiam ou m Italiam usqac, até a Itália.

3 — O utras construções: Trans A lpes usque, até além dos A lpes; usque sub extremum bruma imbrem, até o fim das chuvas do inverno: dacendit vos usque fragor, o estrondo dcsce até vós; usque novissimum quadrantem, alc o último cciti); ujquc t/fo. até lá (illo é advérb io); usque adhuc, até aqui; uique rtunc, até agora.

B — Tenus é outra preposição indicativa de lugar até onde, mas de menos uso: con$trói-$e:

1 — com ablativo: Rom a tenus, até Roma;* ocu/ís lenus, até os olhos; inguinibus tenus, até a cintura; stimmo Icntu ore. até a ponta dos lábios;

2 — com genitivo: crurum tenus, até as perna.1·; oculorum tenus, até o« olhos; Cumarum fenus. até Cumas.

3 — muito raramente, com acusativo.

510 — DESDE ONDE — £ também usque que carateriza desde onde, mas com a preposição a, ab ou ex: usque <3 mari, ab usque mari, desde o m ar; usque a nobts, desde nós: usque a mane, desde am anhã: oceãno ab usque, desde

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466 ($ 511) UÇAO 101 — ADJUNTOS ADVERBIAIS — OvéJí*

o oceano; stcu/o ab usque Pachyno, desde o promontório Paquino; usgue ex ultima Syria. desde os confins d a Síria.

Nata — Com «omt d· õdade potpCe*se t i tq a t c omite*se a preponiçlo: Romo uiqu« V en it: «cio deade R o o ·.

511 — RUS, HUMUS, DOMUS, quando acompanhados de adjetivo», recebem regularmente a preposição: mora num campo ameno, habitat in rur· am oeno; mora numa casa grande, numa casa velha, habitat in domo ampla, in domo vetere; nesta casa. na mesma casa, naquela casa. in hac, in eâdern, m illa domo, in domum celebrem, ex amplissima domo, ad rura paterna, ex rure pulcherrimo, in rore meo, in rure suo.

Notat: I.* — A mnmn tegr» ser*e paia ros acompanhado gfnííívo.· ad »m Antonii.

2 * — S f # nibata&livo domui é acompanhado de ad jr tito pots*aiva, de alienai ou da gcAÍltV«, pode-se d iie r :

l^ugof c n J t : doa» nua, ta», stim, vestrse. domi al>*n>r, doni hajas, domi Ccsarii ou tambrtn in d a»· ca «a. tua, tua, ia dono aliena, in domo bajos, in dono Cmsani ou tam1>wn domi apod ■«, I·, illa · ele.; domi apad C*sarem.

L t í fa t para onde; domem meaat, luam, »aam, vastram, Casaris ou também in domam ■ u a i , tia o , i i u , THlran, C auni.

Usado ae plural, o Substantivo àom u» recusa a prepoiiçâo: dornoi «ostras redeam«», *oUemot para oi nowa* «asas.

l^ v fa r d o n d e : d*at* aaa, hia, s«a. vealra, Catsarii.Rncootram-ae também as formas: a dono Casaris, a domo tia, ab illa domo.

T E M P O

512 — QUANDO: § 20 0 , 4 — L. 89 . nota 92 .

Acrescente-se:

a) Seguem ainda a regra (ablativo tem preposição) nomes que indicam época, acontecim ento, como pueritia, exitus, bellum, «enectus, adventus, sempre que vierem acompanhados de adjetivo ou de genitivo: summa seneetute, na exire- ma vclhice; Caesari« adventu, na chcgnAa de César.

Caso, porém, vierem tais nomes sem adjetivo nem genitivo, o in é de regra: in aeneetate, na vefJiíce; in exitu, no fim .

Notas: I.* — So em lait íraiei ipu trrr o in, irará ele sentida especial: enquanto boc têmpora rifniítca n ts l t tem po, ia koc tempore significa nestos críticój e iteun tlSne ia t. em Iíwi condifScs d< <citas.

2.* —* face, bella significam na p a z . na guerra. In pace, m bello significam na estada de p o x , no ts iodo de (um a.

513 — APROXIMADAMENTE QUANDO: Ablativo com de ou acuta· tívo com circa ou rab : de tertia vigília, pela meia noite; circa meridiem (sob xniridieai), por voífa do meio-dia.

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LIÇAO 101 — ADJUNTOS ADVERBIAIS — O vidio ( § $ 2 2 ) 4 6 7

514 — PARA QUANDO: Acusativo com io: In terüum aonum H eive til profectionem confirmant, os helvécios fixam a partida para o terceiro ono; eum ia posterum diem invitavit, convidou-o para o dia seguinte; in tempus veniens (in posteram ), para o futuro.

Dia a dia, de um dia para outro, dc hora em hora. de uma hora para outra Iraduzem-sc com in e acujoíívo plural: in d ia , in horas, ir» m ens« — V . L. 85 . nota 38.

515 — ATÉ QUANDO — a) acusativo com ad t usque a d : ad bane horam, até agora; a solis orlu osque ad occasam, do nascer ao pôr do sol.

fr) Acusativo com in : in multam noctcm, até alia noiic.

516 — EM QUANTO TEMPO — Ablativo sem prepostç&o: Deus mun- dum creavit sex diebus, Deus criou o mundo em seis dias; Casar Calliam septem annis subêgif, César subjugou a G ália cm scfc otioj.

Nota — In tra sepfem annos »ifnificana em mtnoj d e sete anos, no m áxim o em te U ono s.

517 — POR QUANTO TEM PO: Acusativo sem preposição: /Regnavit tres annos, reinou três anos.

Kolit: t .* — Alguma« vezet w enconlra o ablativo: T r itu » a n n it fem pub licom g eu it, governou a república (rês onot,

2.fc — Pw iignifiea duron te: P er totnm annum , durante todo o aoo.

3* — Annoi natai tignific* na idade d e : C elo annot quinque e t ocfoftnta aatoi « Wtí «Kíiiíf, Calfio morreu na idade de 85 anof.

4.* — Outro» nome« empregam-*« com in r «Vijativo: in >ita, durante · vid».

518 — PARA QUANTO TEM PO: Acusativo com in ou a d : P ax ia (a d ) triginta annos facta esi, a paz íoi feita para trinta anos.

519 —- DENTRO DE QUANTO TEM PO: Ablativo sem preposição ou intra e acusativo: septem annis (in tra »cptem annos), dentro de sete anos.

520 —’ DE QUANTO EM QUANTO TEM PO: Ablativo singalar, com o numeral expresso pelo ordinal imediatamente superior e acompanhado do pro* nome quisque também no ablativo: cado quatro anos, quinto quoqae anno; cada três horas, qaarta qoaque bora.

Notas: 1.* — Cada ao» tiadux-K por quotaamt ou iing«IU annii ou aioda «arati* quibuiqne anni». D e d o ti em doi» tnesei, altero quoque mente ou alterou meotibai.

2 * — C ú Ja d o ii anos IrnJuz-te por altero qaoqie anao ou aherali anaia.

521 — HÁ QUANTO TEM PO: V . L. 9 2 . nota 13 de Fedro.

522 — DAQUI A QUANTO TEM PO: Acnsativo com post ou a d : poit (ad ) tres dies, daqui a Ires dias; ad annum ibo, irei daqui a um ano.

Page 473: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

408 (§ 523) LIÇAO 101 — ADJUNTOS ADVERBIAIS — 0»fcto

523 — QUANTO TEMPO ANTES (D E P O IS ): a ) ablativo seguido d« ante (p o s t) : Tribus diebus ante (post), frcs dias on/cs ( J c p o í j ) ;

b) acusativo antecedido de ante (p o s t) : ante (post) tres dies;

e) ante (p o st) , seguido de ordinal no acusativo: ante (post) dietn tertium.

Notai: I.* — Se o onle ou e p o il regem uma oraçSo, e*ta »e abre cora <fucfli, do que rr»ull* onfcquom. p«slqaam· (rikus tinn it an^qoam Cicero comol «»»et, (ré* »no» «ntei que Cícero (o»m cônsul; tribus onnij poilqaam Cainr txdiu» t»t, ttéi «no» depoii que Cem foi aMatiínado.

2.* — D ireriai e ip r« » « « i:

muito anta, multo ante. Ante mu:to;muito depois, multo po*t;pouco o n U i. non multo unte, paulo «n!e:pauco ciepoit, paulo poít. po’l p.talo. non :n\jtto poM:oo depois, post inde. pc»t dcicclc. deinde poit

524 — QUANTAS VeZES — Ablalivo com ou *cm in, prerrdido do numeral m ultiplicativo: bis in mense, duas v ez« por mes; quater in die, quatro \>czcs por dia.

525 — EM QUE IDADE — J á foi feita meneno, no § 517 (nota 3 ). de uma das maneiras de indicar cm que ou com que idade uma pessoa praticou ou sofreu uma ação:

] — unindo-se ao nome d a pessoa o participio natus, acompanhado do acusativo com cardinal: C alâo morreu com 85 anos de idade. Cato annos quinque e/ octoginta natus e vite cxccsstí; com mais de 8 0 anos. major ocloginla annoi natus; com menos de 20 anos. minor vigrníi annos natus;

2 — unindo*$c ao nome d a pessoa o parlicípio agens, acompanhado do acusahvo com ordinal aumentado de um: M arcelo morreu com 19 anos. Mar- ccllus mor luas esl vicesimum annum agens;

3 — unindo-se nomes como pucr, adufcsccns. vfr. sencx acompanhados dc genitivo: A níbal foi levado à Espanha com nove anos dc idade. Hannibal puer novem annorum in flispaniam ductvs est ( H annibal, com fi, grafia antiga).

4 — Diversas expressões:

d) com mais dc 10 anos, plus quam decem annos natus, plus decem annorum, major (quam ) decem atmos natus, major decem annis, major dcccm annorum ;

b ) com menos dc 10 anos: as mesmas construções, com minus e mrnor era lugar de plus c major;

c ) de mais dc 10 anos, annos natus magis dcccm;

d ) com quase / 0 anos, annos ad decem natus.

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LIÇAO 101 — A D JIW 0 5 ADVERBIAIS — Ovídio ( f 525) 469

0 V I D I O

PÚBLIO OvÍDIO N asÂO (Publius Ovidius N a » ) , um dos mais célebres poetas latinos, nasceu em Sulmo.na, a 9 0 milhas de Rom a. no ano 4 3 antes de Cristo. ano em que morreu Cícero. Pertencente a familia da ordem eqüestre, recebeu esmerada educação em Rom a, onde estudou gramática e eloqüência, c em Atenas, onde estudou filosofia e letras; viajou pela Ásia c, dc volta a Roma, foi triúnviro. centünviro e decênviro, mas abandonou as honrarias politicas para dcdicar-se exclusivamente às letras.

P ara Ovídio o* versos eram um passatempo e deles se servia, com facilidade e energia e com xigor gramatical c poclico. para exteriorizar o seu talento e a sua vida. sem as preocupações de Virgílio e dc H urádo , que do verso se valiam para reerguer os costumes e enaltecer os feitos do povo romano. Prevendo a própria imortalidade, deixou cm versos a solene afirmação de que nem a ira dc Júpitei'. nrm o fogo, nem as guerras lograriam dc$tri»ir-lhe os versos.

T a l era, porem, a preocupação erótica das suas composições que. por edito de Augusto (ano 8 da E.. C .) . foi relegado, de um momento para outro, de Rom a. onde era cercado de admiração, dc conforto e de luxo. para viver na Cítia.^ no mar Negro, região de bárbaros, de clima e de natureza agressivos. Não ten3o conseguido piedade, aí faleceu, no ano 18 de nossa era.

A . F. de Castilho, Bocage e outros traduziram composições suas.

Entre outras obras, escreveu: Metamorfoses (obra-prima, de cerca dc 12 mil versos). Fastos, Elegias Tristes, Amores, A rte de Am ar.

METAMORFOSES — A criação do homem (L.ivro 1, 6 9 -8 3 )

Vix ita limitibus dissepsérat omnia ceitis. 69Cum, qutr pressa dm massa iatuère sub illa,S idera cocpêrunt toto effervescere ca:lo.Neu regio foret ulla suis animantibus orba.A stra tenent caeleste solum formseque deorum.Cesserunt nitidis habitanda: piscibus undae,T e rra feras ccpit, volucres agitabilis aer. 75Sanctius his animal mentisque capacius altoc D eerat adhuc, et quod dominari in cctéra po;sct,Natus homo est: sive hunc divino semine fecit Ille opifex rerum, mundi melioris origo,Sive recens tellus seductãque nuper ab alto 80

-* /E there cognati relinebat semina cacli;Q uam satus Japeto, mixtam fluvialibus undis Finxit in effigiem moderantum cuncta deorum;

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4 70 (§ 525) LIÇAO 101 - ADJUNTOS ADVERBIAIS — OuVío

Pronâque cum specient animalia cetcra terram.O s homini sublime dedit, c«Iumque vidêre 65Jussit et erectos ad sidera lollírc vultus.Sic, modo quac fuêrat rudis et sine imagine, tellus Induit ignotas hominum conversa figuras.

69 — Awim, mal tinha (d eu i) tep&rado todat a t coit·« com liraitc» delerminadoi. quando m ailrot, que te oculuram aperladot por muito tempo 10b aquela m atta, começatam a refulgir em todo o céu,

I72 — E par« que nenhum.* região fic a tte p riv a d a d o t «u » aaim nu . o» a«tro» c *» fo rm at

do» dcut«a ( = o» d e u te t) ocoparam o e tpaço cclc ttc , a t o n d a i fo iam de tliundaa a te r hab itadai p c lo i re lu re n tc t p e ü f t . a te rra recebeu o» a n im a ii. e o ar lige iro a t ovet.

76 — U m te r mai» perfeito do que c»tet « de m enlt mai» elevada, e que pudette dominar tóbre o t outrot tere». faltava ainda.

Tft O hnmem nateeu; Íè-Jo o artifice d a t coita«. autor de um mundo mclhor, ou de u io· »emente divina, ou a tm n recente t dc pouco tempo »eparada do a r elevado fcKnha temenlea do céu com ctc criado ; a q u it terra, m ithirando com t i à^uat fluviai», o filho de Jápeto pU im ou i imagera do» deute» que govetnam toda« a« co iia t;

84 —* E eo paito que ot ouliot aniraait olham eocurvadot para a terra, deu ao hom eo um ro»to dirigido para o alto e obrigou>o a olhar para 0 céu, e a ter 01 olKarrt levantado» par« ot atlro*.

87 — A nien a leira, que havia pouco era groticir« e tem foicna, vettni*>e, iraotfortnada, dc figurat dwconhecida» de homeiu.

6 9 — V i x . . . <um s oxal... quando: cvm 77 — Quod p o n ti; relativa (inal (L. 86,L. 85, | 406, 3 (V . o» eictupto» d a I 414, I ) .

i . . ” 8 — Httiu I ttit — a e » i e t e i , f ê - l o .D iu tp u t t í ou d iiM p u fú i. S w t . . . m : | 433 (I~ #9).70 — ÜU« t t f r m e a n 4 i,a ; a relativa 79 _ Ori#«- aptnio dc o p \lti: I 178 (L.

e»ta r«loc«da »me·: <um n a tta , 1j y a t . . , 11r· 32].f i i v n l .

P n u a , predicativo do luieito. 8? “ “ , f *r stla tivo : ivncido de Jà .LUmSr*: f 266. ,HW (L · l03· * W2· 0 i '71 — C u p itu * !· I 330. M / i u i : i . « .« d* fe ta t* » , filho de Criu

. t d i T r r t t; o i*.Ko dele, s que 6 pvet* »er #1* emit; lu e .r unde. J f » P*r l* e r· „ (e re . é Piom«!eu, *o nu.1 u a inbula a

<W<U p ~ u « : | 4Í4, 12 (L 97). e j u ( i | , de

I I — S , · <= / i ««]- | 439, n . 3 {L . g j _ , \ M eraf, iu m . p . ^ n t e dcr tr.vdirpr, ao genitivo, 3 eorvrordar cwn Proram.

| 260, 5 (L . 53). Q uam o à t«rmiH>çán um {r n io m>p i ), rrcorde('lia r n*« «uff«, |Mir <4t>va d<i nm s / ( a ob». 3 do | 136 (L . 26 ); tv n tla la r . pl.

rs : | 219, obi. 2. o«ut<o) i o objeto d iru o Hcuc jMilicfpio.73 ~ T tn m i, pifKnce peSo prifeito ; Ii· M — Pi&ita: ptcü.cativo do lu jrito (nom.

bcrdndc poitico : f 4b4, 13. p l neutru de pronuf, «, um ).74 — C»<r«rual, da v. ( td a . Cum , com o »ubjuntiv» tp ttU n t: | 407,H abitanda, fM undivo, picdicativo do »u· R'

jtito . SC — ac. pl. dr eu!l*t, ut, rorn ot» . . , . , „ . . . n u ll r t t i ruMfurdando n t i t s l .7> ~ A itta b Jn a t r: V. Camor«, Luiiad^i, 1

V II, fi0>: "O c ín v o fiifrtf ...', 07 Slodn: advftbio «le leuipo s h i76 - ammado. « r . VWlt°r·*** ·.. . .·, _ _ · , , ■ Q · * . . . Irfjui; a (Ciaiiva, cwno no v«r»

^ í l í J íS r . “ ‘U5C' ,lv tl ·*· 70, « t i aut»«. TtU ui, u l l ir i i , lecn. da 3.»,com a qual concorda o piedK*u*o do nijcito

vctbo dcpocale. <a«vi»>a.

Page 476: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

UÇAO 102 - 0LTR05 ADJUNTOS E COMPLEMENTOS — O*idio (§ 529) 4 7 1

L I Ç A O 1 0 2

O U T R O S A D J U N T O S E C O M P L E M E N T O S

526 — D o estudo até aqui feito, deve o aluno ter observado que os adjun­to» adverbiais vão, em grande parle, para o afc/afivo. ora com ora sem preposição, outros para o ucuia/rvo, com ou sem preposição, c alguns para o gcmJrvo ou dativo. De forma sinótica iremos estudar outros complementos e adjuntos adver­biais, já considerando a própria natureza do complemento, j i a do verbo queo exige.

527 — MODO: V. na I., 9 4 a nota 42 de Fcdro.

528 — INSTRUMENTO ou MEIO: § 20 0 . 5 ( L 3 7 ) .

Acrescente-se:

1 — Se o nome for de pessoa, empregasse o acusativo com per, ou o genitivo regido de opera, beneficio: Pede a paz por meio dos embaixadores =· Per legatos pacem petit. O castelo foi conservado graças ao centuríão = Cen­turionis operã cosíe/Jum conservatum est.

Nota — Quando i pt*»oa »c coiuidtí* met© instrumento nai mão· de outra, pode ír parao oblativo: Dux paacU milkibui opp iJu m cep il — O comandante com fioue» tolciaJo: apo- d<rou-te da cidade.

2 — Se o meio for expresso por verbo irá para o ablativo do gerúndio: Errando discitur — Aprendesse errando. Ridendo casligat mores = Rindo castiga os costumes — § 28 4 . 1.

3 — A própria significação de um verbo pode exigir o ablativo de meio (alo, pasco, vivo. frui. fungi. u/i, vesci, potiri e tc .) : vfvêrc púctius. viver de peixe; vescor pane, alimento-me de pão.

4 — Outros verbos c expressões: ludêre pilá. jogar pela; canêrc libiã, tocar flauta; nuw (riawbus) ventre, vir em em barcação; pedibus ire, andar a pé; afficere aliquem pramio. premiar alguém.

529 — CAUSA: § 5 3 (L . d ) : Ablativo sem preposição: A Grécia caiu por causa da desenfreada liberdade =s C racia immoderata libertateconcidit.

O utrai construções:

1 — Nomes que indicam afetos da alma vêm geralmente acompanhados de participio: amore ductus (por am or), misericordia motus (por com paixão).

2 — Ob ou propter e o cusativo: Amo-te por causa da tua bondade = O bJiumanitaiem tuam le diligo.

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472 (§ 530) LIÇAO 102 — OUTROS ADJUNTOS E COMPLEMENTOS — O v íJ»

3 — CeoíHvo regido de cansã ou gratiã: A rs grafia ar tis, a arte pela arte (por rausa da a rte ). Bestia hominum gratia pcncrala suní = O s animais foram criados por causa dos homens (para utilidade dos hom ens); exemp/i gratia, por exemplo.

Nota — Com Oi pojsciiivo» contlrôi-ie trea cauta (por minha cauta, por m im ), Juú tauw etc., e m· h o jv r r um com plrtivo (por minha própria c au ta ) e ilr vai pa ta o genitivo: mra iptim rama. Por no»»a própiia cauta , noslra iptorum r cinja.

4 — Prae e ablativo para expressar a causa que impede uma ação: As lágrimas impedem-me falar ~ Pras lacrimis loqui non possum.

5 — Palavras que no ablativo só são usadas com sentido causal: hortatu, por exortação d r ; jussu, por ordem de; rogatu, por pedido de; impulsu, por impulso de: jussu Casàris, por ordem de César.

6 — O s verbos de sentimento regem ablativo de causa: gaudêre m/c- lic':(ate antena, gozar com a infelicidade alheia; laborare morbo, sofrer de (por causa d e ) uma doença.

Se o verbo indica sofrimento e este é em parte do corpo, usa-se mais fre­qüentemente o ablativo coin ex: laborare ex capiíe, ter dor dc cabeça.

7 — De, posto entre o adjetivo e o substantivo (ab la tiv o ): Q ua de causa, pelo qual motivo; justis de cautis, por motivos graves.

530 — LIMITAÇÃO (Q uanto a ) — Assim se denomina o complemento que mostra quanlo a que &e afirma alguma coisa: O s helvécios eram superiores a todos em valor (quanto ao valor, em relação ao valor) ; vai para o ablativo: Helvetii omnibus virtute prasfúbanf. Diferem na lingua (quanto à lingua), differunt lin ;u ã . Q uanto ao meu ver (segundo a minha opinião), meà sententia; specie, na aparência; re verâ, na realidade.

São ablativos dc limitação:

natione M edus non moribus — medo de nascimento, não de costumes m ajor naíu — maior de idadehomines sunt nomine non re — são homens de nome. nâo dc fatomente captus — idiota (privado dc entendimento)omnifcus numeris absolutus — perfeitíssimo sob qualquer aspecto.

Nolas: 1.* — Tem parecença com e*ie complemento o acutitivo de rclaçâo» já vitlo na Lola 45 de Virgilio (L . 9 7 ) . <k que ião mais exempto»:

O i hunitrosquc deo similet —* wmelhaMet a um deui ro semblante e na eita tuu (quanto ao tembiante e quanto i o la lu ia )

Rcmanu» ffencu romano de naicimentoF ui viu t apilfoi *— de cabelo louro (louro no cabelo)/ /o c gaudeo — alegro-me com iito (quanto a itlo)Hoc te togo — suplico-te itto (quanto a iilo)Q u o d terib it — quanlo ao que etereve«

•2.* — Difouj e indignai coa*1roem**e coto ablativo de limitação: J i fn u t Uodt. digno dr louvor. V ir tu i tmilabooc digna non tnvidía s s A virtude ê digna de imitação, nâo de inve>a

Page 478: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO »02 - ÜLTIItOS ADJINVOS E COMPLEMENTOS - Ov.d.o (§ 533) 473

531 — COMPANHIA: § 61 (L . 10 ).

Acrescente-se:

1 — Em frases dc linguagem militar nas quais o substantivo vem acom- panlwdo dc adjetivo, o cum c facultativo: Cacsar omnibus copiis piofectus est. César partiu com todas as tropas.

2 — Com o verbo sum, na acepção de sad ar com, aod&r de, há esta construção: eisc cum aliquo, andar com alguém, ser acompanhado de alguém; Dominus (sit) voimcum, o Senhor (ando, esteja) convosco; ewe cum imperio, andar (scr) revestido de comando; a se cum sordido pallio, andar (esta r) de luto.

3 — Cum tem a significação de contra com os verbos pugno, bello, contendo etc.: pugnarc cum hoste, combater com (contra) o inimigo.

Nota — Voa e timul teíorçnm o cu/n de cotnpankíat una cu m hi>, juntamente com cite*; »mu/ cum eo. junto com ele.

532 — MATÉRIA: Ablativo com ex: onú/tis ex auro, anel de ouro.

NoU i: I * — O adjetivo tubilílvi òi v e to o complemento d e m atéria: anúiui oufêtu.

2.* — Cootto, na AcepçÂo de i«r formado de, vetn com complemento de materia: Homo conílol ex aníruo ct corpure, o homem é formado de alm» e corpo.

533 — ORIGEM: Ablativo com a ( a b ) : R om a nomen accepit a Romulo, Roma tirou o nome de Rôm ulo; Rom ani oriundi dicuntur a Troia, di/.-sc que os romanos descendem de T róia.

Notat: 1.' — Se a ori|cto ê próxima (o lulutanlivo em tal caso é locua, i t t fp t , fa m ilia , ou o nome do pai), abtativo *em prepouçSo: rmceu de Pedro, no(u> ei< Petro; nateido de famiiia pobre, baaili loco noluj.

2.' — Sc * origem ê próxima e expre»»« pelo nome d« mie, poi pronome ou por lebstantivo comam, a preposição é cx: ex Maja nofuj, filho de Maia; ex mc rtalae. mioha» filha·: ex fralre njfi, ot filho» do irmão.

3.* — Tamlicm cx para indkar a nateente dc om rio: P a d u i cx Alpibui v rilu f, o Pó n«ice no« Alpe».

4.* — Aimla ex quando gigoor e aaicor vêm em »enlido figtirado; a tirania naice da liberdade deienfreada. ex maxima libertate (yronnis gi|/rílur.

5* — /íi/afíi-o com a (oé) ou adjctfoo p à ltio para deiignar a pátria: ob A lex a n d r ia (ou A lex a n d r in u t) .

6·* — Outra» veze», a prcpotiçio ê exigida pela regência do verbo mai» do que pela catuieia do complemento:

_ tm e re a l iq u i j oè (ou de) oííquo, comprar aigo de algucmaudire cx (ou de) mo/orífcuj, ouvir doa mait velho»K<rc ex U tiitn , taber atravé» dot livro» ftuetui t t oGa «pi, colh) fruto» do rrpouio

Page 479: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

4 74 (§ 534) LIÇAO 102 - OUTROà ADJUNTOS F. C0MP!£MENT05 - O vídio

534 — PREÇO — O complemento de preço e o dc apreciação vâo para o ablativo sem preposição: emi centum latentis, comprei uma casa de campo por cem talentos: vendere permagno, vender por altíssimo preço: «jft- mare frumentum tribus denariis, avaliar o trigo em três dinheiros; duplo, pelo dobro: immenso, muito carn; impenso, por alto preço: minimo, baratíssimo.

N o ta i: I.* — U iam -se no femtiv«>, quando complemento» de preço ou d« apieciaçto. taoti, lan lid em , quaoti, ploris, minòris, taioimi: Omnci fe magoi ftxiunl. todoi te prezam muito; qoanli quitque Je fadl tanti f it at> úmtcú. qujinto cada um se estima tan to i estimado pelos am igos; qoanli habitat t quanto pnRns d e aluguel?; U nti non eit, n âo vale a pena; qaanti da Ce»? Utlenío, por qunnlo ensina* ? P o r um talento.

O genitivo pode vir reforçado por advérbio: m ulto p íu tit , por muito n a » ; tanio minor li. por tanto menos; «fiquúnto pluríi, por algum tanto mais.

1* — Qatra* expressões:

pro nih ilo h a b ife (putore. </u<?rr). nSo ter em conta alguma oequi bom que a liqu id ducere, julgar boa « justa uma coiia non flo c c i (naucí. piíi) fa c i te , nâo valer absolutamente nada

535 — QUALIDADE: Q uando di/emos “ Homem de grande prudcncia", o adjunto “ de grande prudência" está indicando uma qualidade de homem (V . Cromática M elódica da L . Porluguaa, § 2 5 0 ) , e em latim se põe ou no fcníftvo ou no ci&íd/jvo;

1 — de preferência no genitivo quando a qualidade é perm anente: vir magnae prudentiae;

2 —- de preferência no ablativo quando a qualidade é transitória ou ma­terial, corpora!: vir humili statura, homem de baixa estatura; oninra fecil impo· tenti animo, fez tudo com precipitação: tristi animo esf, está triste.

Nota: Em português r*ie adjunto de qualidade pode vir expieMo per um únirc «ubs- (antivo, ir.il em lalim é necessária a concorrência de um adjetivo; a»»im, "livro d t V íla r" ou »e traduz por Tiber prefiojus" ou por "iiber mofm pretu".

536 — MEDIDA

1 — D e comprimento, largura, profundidade: acasalivo: nau de 200 pés de comprimento, navis ducentos pedes longa; naus com 2 0 0 pés de comprimento cada uma, naves ducenoi pedes longae (§ 22 4 , 2 ) .

Natas: I.' — Quando nSo »e discrimina a mrdidn, a construção é uma destas; monte de grande altura, moni ingenti altitudine (oo. com Cerla diferença de tenlido: r»#/>s ingens altitudine = monte grande pela altura), nu maru ingentis altitadinii (genitivo de qualidade).

Se. em vrx de adjetivo, o· substantivo« longitudo, altitudo etc. vêm seguidos de adjunto adnommal restritivo, traduzem-se pelo ablativo (ablativo de qualidade): /iwrnina latitudine morh. nos da largura do mar ( — rio· laicos como 0 mar).

2.* — Palio constrói-se: /jl/imu) <orinl/r»\5ctij quattuor nitlia passaam in lonfitodine» pofef, o istmo de Corinto estende-te por (tern) quatro milhas de largura.

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UÇAO 102 — OUTROS ADJUNTOS E COMPLEMENTOS — O viêio ( § 5 ) 9 ) 475

2 — De distancia: ou acusativo, ou ablativo, ou genitivo regido dos ablativos spatio, intervallo: citar a uma milha de distância do inimigo, miile passus (mille passibus) ab hoste consistere; o cxcrcito eslava a Ires milhas da cidade, cxcrcí/us Irium millium passuum spatio (intervallo) ab urbe eral.

Not* — Quando medida a diílàncw por dias, a construção c esta: kiáúi (gcm;>vu) iter p ia ce tiil, percorreu o caminha de dois dia»: a b e n e tridoi ipatio, estfc? a trêt d m de march*.

3 — De quantidade em que uma coisa é maior ou menoi do que outra, superior ou inferior a ou tra ; ablativo: Pedro c bres dias mais velho que Paulo, Petrus tribus diebus senior Paulo esL

A — De divisão: acusativo com in: a G ália está dividida cm Ires partes, Caí/ia c/jvija cí/ in partes tres.

537 — ARGUMENTO: Q uer venha numa oração, quer numa frase, quer constitua simples titulo de livro ou de capitulo, o nome que indica o assunto, o tema sobre que se discorre vai em latim para o ablativo com de: I rata-se da guerra civil, de bello civili ogifur — L-ivro sobre a guerra civil, liber de bello civili — A giicj/a civi/, de bello civíli — Basta disso, de hoc satis est.

Nota — Constitui Intinismo sintático 0 «mpTfjo da preposiçÃo Je para encabeçar capilulo» de Ir&lados, de código». de leis: ’’Do» contraio«". Em portuguêi diz-vc »implctmcnle "Contratos".

538 — ABUNDÂNCIA ou FALTA — Consiroem-se com ablativo sempreposição:

| — verbos como abundo, affluo. complèo, implêo. satio, voco (estar livre), p;iv>o. carèo (careccr), egéo c inr/ígeo (ter necessidade) c outros: Cermanio rivis el fluminibus abundat, a G eim àm a é rica de legatos c dc rios; Petrus corei araicis, Pedro está sem amigos; aqua et igni f/iíej Jicere. privar d a água e do fogo (expulsar, exilar).

2 — adjetivos como rcjoíeius, refertus, itbcr, vacúus, nudus. pradtlus (d o ­tado ), orbus (p rivado): pr<r<ítftis virtute, valoroso.

Nola — Verbo» e adjetivo» Há com tal significação que aparecem com regcncia vatiada; plenus, por excropio. apaiece também cora genitivo; plena elriornm, c«sa cKcia deUflirdr». Outro» rewm »ó genitivo, como efcmij.· omni» »pei e g in ta . privado de Inda · tjperônça. Outros lem outrn regência: tutu· a periculo , tivre de perigo. Ao dicionário, ante* que ã grnmiticA, cate a solução dc tai» cuniplcmcntoi {§ 542).

539 — OPUS ESSE significa scr ncccssarío, ler necessidade, e se constrói:

| — a coisa necessária é o sujeito, com que o verbo concorda, permane­cendo opus invariável e indo para o dativo o scr a que ela é necessária: A/i/ti opus ««»( constVta. tenho necessidade de conselhos; dux nobis opus esl, precisamos de um general.

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476 (§ 5 « ) UÇAO 102 — OLTTROS ADJUNTOS E COMPU.MENTOS - O vidio

2 — o verbo sc conjuga quan(o ao tempo. mas no singular. porque o sujeito agora é opus, indo a coisa necessária para o ablativo c o ser que dela tem neces­sidade para o dativo : Mihi opus est consiliis (- : há necessidade de conselhos p v a mim ).

Nolas: I.* — O i pronome» neutro» exigem a primeira cotalruçüo (o pronome é o lujeMo): Quer nobit tpus trani, o que noi era neceisjtio.

A i oraçÕM negsliva» (e lambím a» inlerrojAlivat »etõrirat. porque equivalem a um« negação) riigcm a tegunda conitruçào: iViTiiI opui est nu*i!i<>. não há necc»*id«<le dc auxílio; quiii opus « I v tr ii i í que neceuidade liá de palavras ' ( ~ n à o h á tieremdadc de palavra»).

2 ,* ~ O lujeito pode te r um infinitivo ou urna oração infmiiivo ou uma cUutula com o!: nunc opuj K l te animo valer e. agora é ncreu ári» que lenhat coragem: o?uj (e il) nul/ici ul Ac&êof. . . . é necruA iio que a ama te n h a .. .

3 * — O utra» cofu troçõei aparecem , ra ta » ; com je m lív o — quonfi o ff tn í! opu» fuit. q u an lo «Unheiro foi p re c ito : m o(n i (une «rèl oris opm , ago ia è que é necew ãrio erguei a v o l

Com o participio p a m d o no dativo: opua esl comiiUq, é p jíc iio eom ullar; non ts l opus prolat«. nãn ç preciio declarar.

Cora o «upino era u. te o verbo é teto o-J dito: quod jcílu Cpui til, o que é mivlft **bet

540 — » CULPA: O delito, o crime, a fatia de que alguém p acusado põC'Se no genitivo: .SocraJeí accusatas cs< impietatis, Sócrates foi acusado de impiedade: proditionis Jamno/us csf. foi condenado por traiçáo.

N rta s : I.» — Q u a n d o o com plem ento é genérico, iilo i . q u an d o n ão e ipecifira o de lito , o ca to c o a tla l ív 'o ; uno e fim ine <utuso(iu c íl, foi jcus.-ido d e um tó crúne.

r.xç sblolivo genérico é que exphra o gentlivo que opecifica o crime: fuptij orgu;/>af v»ipem /urii crimine, o lul» neutava d tapo:» de iurta.

2* Com o tubtlsnhvo Y/l aparece geralmente o alilativo com de. alíquem J r v i ateuMre. «cu>ar atgucm de vioicnci».

3.* — Ae<usare in ler sicários iigmfica acusar dc assaninio.

541 — PENA: O castigo, a pena a que alguém é condenado vai parao ablativo: quinquaginta talentis damnatus est. foi mutlado em cinqüenta talentos; muliare aliquem exsilio (vinculis, verberibus), condenar alguém ao exilio (à prisão, aos açoites).

Nata — Condenar ò rr.oflt tradur.·»* por cupifu (otj capiíí) damnareAcusar Je Jchia eapiiat legue a regra tio parágrafo anlrnor; capitis liccutare (orceixre)

OViDIO — METAMORFOSES — A Fome (Livro V II I , 788-810) (Tr/cj envia a ninfa ôrcttde à Citia paro pedir à Fome que sc Qpoderc de h h ità o , a fim de castigâ-lo por ter desprezado os deusa.

"F-st locus extremis S cyth ix glacialis in oris.1 riste solum, sterilis, sinc fruye. sinc aibõre lellus; l-risus iners iílic Imbitant Palloique 1 remojejue 790 l£r jesuíta Fames. t .a se m prcccoidia condat 5acjilcg: scelerala, jul>e: ncc copia rerum

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U Ç A O 102 — O L T R O S A D JU N T O S E C U W L llM L N IO S * — O v u /n · ( S 341 ; 4 7 ?

V incat eam, supcretque meas certaminc vires.Neve vise spatium te terreat, accipe cunruj..Accipe, quos frenis alte moderare, dracones" 795 E t dedit. Illa dalo subvecta per aéra cuvru Devenit in Scythiam, r>i?icj!t;uc cacumir.e moutis. {Caucàson appellant), serpentum colla levavit Quatsitsmque Famcrn lapidoso vidil i» agto Unguibus et taras vcllcutctn dentibus herbas. 6 0 0H:rlus erat crtms. cava lumina, pallor ni ou*.Labra mcatta situ, scabro: ruhiyine fauces.D ura cutis, per quam spectari viscera lumbis.Veniris erat pro ventre locus; genuunique tumebat Orbis, ct immodico prodibant lubere tali. 6 0 ?H anc procul ut vidit — neque euirn est accederc juxta Ausa — referi mandai« dea;: paulumque morata, Quanquam aberat longe, quanquam modo venerat illuc. Visa lamcn semuse famem; »elroqtie dracones Egit in Haemoniam, versis sublimis habenis. 8 1 0

7ÎW — " H a cm l‘J £ a r . n a s refciûe» e x t ic in a i d a C i l ia g L u a l . e lid o l n « e . I r t t a f i l r n l , w n p b n la ç .'io . i rm » tv o r e . m o ra m a i o ^ u o in e r te , n P u l id e ï , w I len io r e * j e j u i u I o tne

791 — M.inda tu ( f ir ra d e ) qu<* rl* ( a Fom e) »e rnlr.mhe iu* viscera» onminoww «Io S^CrJryo, «jue a nno vrn«;A a abur.dâncta e qMe eia ^obrepuje a» m inht· força« na lul.t-

704 — V. para que a dm âneia tr q â o «m edionte. iosha o i a i io . te-iebe a t din&ûe»..'BKnle cntti 01 frru»» pe ln e»p*ço".

796 — E enue&ou EI». ionduiida pelo *r «o <«co dado. thegou i O tia . e. ik> tunvc do en· regelado monte (th im am -no C iu ta o ) . » treo u os p e n s o s dos d r» # * i e »vwou a pcoturaJ» Fome cum la /n p j pedteguvo. a i m n t u « m u ervaj <oni u onhsu e vom « demes

BD) — O c*)>elo rsU va hieto, o» o lho i <iVOi, no lo ito A p A d c i . m ' i j b i t t r tb ra n q ’jiç.vdi < prL· tm olnlid«de. a t RoeUt . atniiln» pela i-jjeiro, a p e lr re«*ei,ulrt, . i l u v « J a »|U.tl se vi.ii.i .·> v itiefd» n.\ eipm K «. em v e l d o ven tie liuvm a luf.ar do v e a lre . r u ro tu la d o i jocRivs e itM .i ■nchàOâ c o» lo rn e îe 'o i » o b r e t i a m cum rn u rn ir prui-ilw râm

P‘X> — Q tu n d c dc tonge a xvjstou — nem coro rirt!t> otirou chepiir p r t to — !».tr^tr>;!r .·»« uideni drt d eu id , e. Irniiu-sir d rm o ra iio um |ic J r o . j i i t l . i que p rrm ar.c tc sic lun(>c, uitidti <)jc hdVj.t p u u io ItvcMe clicüa^u u n , p a ic re u (.11««·) todnvio 1e r «enlidu ioluc. c co;>du£iu d r volta o» dirt-^co p i i* M eniôniu, pux^do» j » t é d e j i p^x,· a oIuj.

~S9 — S u A 'ù ; <on(otda tora te iiu i {f.)

~pt — &: nominativo, su)c>to de cunJat.O verbo ju b to » m tim b im « s i u>n>;nj(Ao

(Mib.'umivo (om */) j u m itm rei. mundet-ic que t*»«

In f-rjf<ceJu mtltrgu \omplc«ic»vo de lugï) par» onde (ntoyimcnto paM) § IS9. I

?*;J — ten teg t. do Sfuriic^O · de Eii- uil>. <|ur poj te: tin p rtz idu Cere». foi pui e») (d ig jd o coin s (oene.

.W. * opta u ru m vmcm fJm Se Eiimiw e n (ico. que j Fomf n io )e i e u r vcncei pc U »burtiiirKM pri« filiu ii .trtr

793 — Supêrei (do v, mfiero): Ceres quei qur t Forne %eji a n d * mai» fo n t do que eU ne»a luia iitm F.ntuio

C erfjm tnt, ablinvp de lugar onde, tem o tn poi Iibrcdade p o ^ u o ' § 484. 12

'9 4 ·· iVene - et n r · c p i o qu« nâo. < » i j ie o v e t h o no tubjuntivo (Urrèji) § 459. n . ).

W — M oJrrjr/ - unpcraiivo do verbo de |K>em( m o J t w § 200 (L 60).

7ÎXi — \iU * itEiib 0 « jdc S u breiu . di> verbo iu fo tb o (tuidado lOm t>

uen to lOnxo q u e ile v rra irn o * ), à . x i <t»m Xire

Page 483: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

478 (§ S42) I.IÇAO 103 — OUTROS COMPLBIF.NTOS NOMINAIS — Ovi</io

79? — f t i tM i fV f , to m ic c m o n a it ta b a J i: t a: Î 471.

JtOd — 1’tlltnU rn, Ho v it, t f l l ifou rwfríl, vuiium, f t l j i r t , dondr » forma ver. n ic u la m m pM tk

RA6 — U l trm jw »ral l in d t r a t iv o } = i?v«n- i a : t 404.

B it . «nr»; perfeito de au<iio, ««tníde- pr*nle: { 312.

$!)7 — .Kfamlà. pjrl'cipki ptt-ttado do v. depo rn ii· { 308.

íí® — Q u r< i (u « n , ro n jv i iç í s (« n c t itiv i,( ju f r e g * in d ifa ü v · | 390.

fcW — 1'itf inWnteod··«* #i(, o que i comum rm ve/w>i e ir p ritíca U m bèo na pró»*

9(0 — 1 'f’M lahitm n habênii; »hlativo »5»· iolu(0 ; iia d u ç à o literal : v ir a d u u i l d e i i a lu i .

L I Ç A O 1 0 3

OUTROS COMPLEMENTOS NOMINAIS

542 — Como cm português e em outros idiomas, nomes há em latim, substantivos e adjetivos. de significação incompleta, ou seja. nomes que exigem um complemento que lhes inteire o significado: Okcdíôncm (a alguma coisa), dfjjno (d e alguma coisa). T ais complementos se chamam complementos nomi­nais, e dclcs já vimos diversos: mais outros iremos agora estudar

F.ncontram-se aqui diversos, agrupados de acordo com o caso que regem. Muitos deles sc empregam sem regime quando a significação c absoluta, completa.

A — Cfníírvo

«<!Í<fol. I . DWÍ — jfcidv H/cJo ambigauí, a, ura — «mb-'guo dutidoto «nxiui, a. um armok»• viro», a. e tc — avaro . «vAscnto c a llid u « , B, u i · ·· A ittitn

C S f · * , Í C Í | C .'|IA Í

(uriotui, a, am runr^a liilítenj. enliç dilicente dvbiuí, ·. um — JyviJroo <*ie<iu\, ·, um —· ryic^io fiitiriiotut. «, um {»»('tlv·«!) fffor, 6ri» (er<·i (errada.·, a, um — fervor«« flori iu». *. nn - floíMcenlir fcnuinui, », um — nalutil. /.enuino lanmêr.ior. óii> — imwodKi», * . am imydrraòo >mpi(er, $ra, |tum — al.v<i imprúdent, eftli» — imprmWnto tnnScem. entii —:nij[<abrli\ e — intnui, *, om — i(;n>>ranli»

enlii —

i r r í tu i , · . am — nu lo largu», *, um — · p ró d ig a libera li» , r — Id w n l m em o r. ôrii — U m b ra tio m oiíicu» , a . um — m o d c ia J o n a v u t , a, u n —* d iligen te n o ren » , < n (ii — p ie ju d ic ia l p arcu« , a, um — p e q u m n . m o d e rad o p a u p e r, e ra , e rom p o b re p a v td u t . a, um — tn e d rn so p roT idu* . â . um c«iÍdft<Ío»0 p ru d e n t , e a l i i p ru d en t* r a p a i , i<it — ar:<l>a1ario r, ra p a c e rec to * , a, um — re lo , J i r r i lo » an o t, a , um íà o, la d ra

e — v a g a ro w in l r r t , e r l i i so ie r ie . a* tu to I c n a x . *<i» - lfin.»: lenú i» , e — lA nue, lirto tim iju » , a, um — limwjo < rrp rd u s . a, um — tn c Jro * o tu rb íd u i , a , um p ttm rb f td o Nelox, õ r i i — v t l u t

( I ) V G r a m j t k j M e tó d ic a . § 6 7 5 e «

Page 484: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 103 — OUTROS COMPLF.MENTOS NOMINAIS - Oví<í,o (§ 542) 479

B — Ccntíívo ou A blativo sem preposição

• |»r, f r i , r i n — doente < « c b i , a. a r e — c e g o

ermo». a, om — privado compo». õtia *— participante contentai, a, om — contente copiosas. a, o m — copioso itignut. «, um —► digno div«, itíi — tico dorta», a. nm — douto, sabedor egênot. a, nm — neceuttado

ãcit — abundante fertili», e — fértil fííjoi, a, um — cansado fecundus, a, om — fecundo fetus, a. um — rKeio inãnii, e — vio

indigens, «ntii — ncccisitado, pobreindignas, a, om — indignoindoctus, a, nm — ignoranteingrns, cntii — grande, ingenteInttui, a, um — alegreonuito·, a, om — carr^v^doopulenta», a, um — ckoorbut. a. um — privadoplcnm, a, um — cbeiop o t e n s , e n t i » — p - i d e r o i o

prwpòten», enti· — prepotentepr;rilnn», anti» — fxreVntrr c f r r t u s , a, o m — cheiosterriis, c — estrnitruncas, a, um — trunfado, cortadouber, era. «mm — abundantevalidai, a, um — valoroso. de saúde

CcmfrVo ou Ablativo com preposição

alienat, t , im — alheia (ab) (2> ividai, a, om — desejosa (io) cartui, a, um — certo (de) conscius, a, om — cônicio rnpídus, a, ure — desejoso (in) divertes, a , am — diferente (ab) etperi, erlis — earecedor (de) etul, ülii — desterrado (ab, *x) fugai, a<ii — fugaz (ab) fugitiva», a, om — fugitivo (ab) immanis, e — imune (ab) tmptritu«, a, om — imperito (in) imprãdeni, entii — imprudente (rle) incaotus, a, um — incflulo (ab) incertus, a, oni — incerto (de) infrequens, rntit — raru (in) inop), inõpi» — pobre (ab)

integer, gra, (rnm — íntegro (ab)liber, era, erum — livre (ab)nes<i«i, a, om — ignorante (de)nadui, · , om — nu (ab)otioiu», a, um — ocioio (ab)particeps, ipi» — participante (d ·)perita*, a, om — perilo (in)profiro·, a , nm — fugitivo (ab, e s )paru», a, om — livre, puro (ab)rudii, e — ignorante, rude (in)wcnrai, a, um — »ejuro (de)studiosas, a, nm — estudioso. desejo»© (in)lutprclu», a, am — »utpeitn (d?^tala», a, am — ao abrigo de (ab>vacou», a. um — vácuo. vúí.»o (ab)vanus, a, um — vâo, va?«o (ab)

D — Dativo

ab<urdm, a, um — absurdo aeceptu», a, um — aceito acerbut, a, uoi — acerbo, Atedo *quu», a. om —► igual amabilti, e — amável *n{wttui, a, um — apertado «rduu», a, um — ifduo aiiiduot, a, am -— «»siduo brnevóluii a , um — benevolente blandui, a, um — brando calamitosus, a, um — calatmtoio

caru», a, nm — querido comi», e — afável congrous, a, utn — conveniente eoruentaiuos, a, um — conveniente coniêqaens, enti» — conseqüente contónus, a, um — consoante conspicuas, a, um — coftip:cuo. célebre contiguos, a, om — contíguo. vizinho credulus. a, um — crcdulo criminosus, a, um — criminoso Cfuriclis, e — cruel

\2 ) Tanvbrm dfífivo: d i ta m tilléri*. e*tr*nho i* t«Jr*«.

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476 ( I 542) LIÇAO 103 — OUTROS COMPLEMENTOS NOMINAIS — Ovi Jío

— R ifM iiju t. com acento na *(l»ba rfi: I 2W. a ; & 471.

800 — V t l U n l r m , Ho v f f l l « , t i , r t l h lou ru b i) , tu í/um . u l t t u . doni!« ■ forra* v«r· n ic u la com potca

»■>6 — f /r ttm p o ra l Í in d t ía i tv o t = quam· i o ■ f 404.

E i l . . . «nr«: p rrítito de audi«, Kmirir· poente: f 312.

&)7 — A fora/a. p a itV ip io p & std o do *. d rp o rn le p tn ro r: | 10B.

— Q u am quam , rn n fu n ção eeneeisiv», qoe -r*e incltrjiivft | 390.

8lXl — t ' i i 4 · niW «nt»iii}».ie t i i , e <rue 4 com um «m v ir io i « «e p ra tic a larnbéo» n t pro**.

810 — V t r r t t m M im u t a b / n ü : a h ta tiv n afc· to lu l it ; t t a i i u ç io l i l e r a l : v ira d -u a s r é d e u aJ ta i.

L I Ç Ã O 1 0 3

OUTROS COMPLEMENTOS NOMINAIS

542 — Como em português r em outros idiomas, nomes há em latim, substantivos e adjetivos, de significação incompleta, ou seja. nomes que exigem um complemento que lhes inleirc o significado: Ofecrfícncta (a alguma coisa). Wfjfno (<je alguma coisa). Taís complementos se chamam complementos nomi­nais. e delrs já vimos diversos; maii outros iremos agora estudar W .

Enrontram-se aqui diversos, agrupados de acordo com o caso que regem. Muitos deles sc empregam sem regime quando a significação é absoluta, completa.

A — CeníífVo

afldti». B> 0*1 —» á f i f ír i , « f e J r t «m bituu», o, ura — «Tnli-guo. duvinofo anviu», a , u m a im o to a v ã fu t. a, um — »varo, avaren to rallidii», a . um · x tlu lo e ip ax , ici« — ra p .i/• u rio in t, a , um - rv n n to

« n li* — r f . I i c M r dubiu», · , um — ^KivtOnto

a . um · i*"rc;-io U stid io iu i, a, um faslidro&o fe ro r . 6cit —íefv iduf, a , um — íervoruio floríiui. a. um — |lnr#«d“nlc finuinut, «, um — naluritl. genuino nrnntMS:, óiit — fuiveritlo irofpodi« U5, a . om itnudri« Jo mpíger, tra , (rom — alivr» impruárni, r M i i — im prv^Hc inn3cem, enlit mycer.te imaliabfln, t — inMri.i\?l iniciui, a, um - tj>:K>ran'r intòlrm, enti» — rfu jín d jn v iis

i r r i to « , a , n m — n u to

la rg u » , a , u ib — p r o d ig ol i b r n l i » , « — M ie ra l

tn r m o r , o ri» — l< m br«< lom o d lc u t , a , u m —» m o d t r a d on a v a · , a , u m — d i l tg e n len o t e r * , e n ti» — p r t j u d i d a lp m re u t, a , n m — p < q u « n o . m o d e r a t iop a u p e r , e r a , e ru m — p o H rcp a v id u t , a , u m m e d r o io

p r o v id u s , a , u m — fu id . \ t io * op ro d e o » , rn li» — p tu d if il i*r a p a x , a c i» — a i r e b a l a d o r . r a p a e «r r f tu » . a . u m — r r t o , < W i l o« a n u t , a , u m »io. i id io» e t r m , e — v a g a r o »» o le r i , e r i i i — t n j f r l » . A i lu to |? n a x , a c i» I r n a r t e n u i t , e — l> * n jr, firrn l im id iM , n , u m — lim u lo t f c p id u » , a . u m m e J io tO lu r b id u s , a . um — f .r r lu rK m lo v e lo x , o c i i v x lo z

{I } V G r jm â ix i M etódica, 5 e ss

Page 486: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

LIÇAO 10) — OUTROS COMPLEMENTOS NOMINAIS — O víJic (§ 542) 479

B — CcmJÍvo ou Ablativo sem preposição

■ í»r, fT», ftom — doente cwcBi, a, are — «Ra caitut, i, on — privado cotnpot, õlu — participante conlentm, a, om — contenlc copioiu·. a, um — copioio (íirnuf, a, om — digAO dive», itii — rico doclat, a, um — doulo, »abrdof «(ènui, a, um — oeccutiado frr*». íu t — abundante ferlilii, r — fértil íekiui, a. um —- canMdo ftcundui, a, om · fecundo fflw*. *, um — cheio inanit, « — vSo

indigens, entit — nece*)itado. pobreindignoi, a, um — indignoindocto», a, om — ignorant«ingent, «nlii — grande. ingentelí*|qt, a, om — alegreontn lu i, a, om «» carrcgadoopulentui, a, um — ricaorboi. t . um — privadaptenai, a, um — cheiapolent, entii — poderotopriepãtrft*, «nti» — prepoient«pr«itan*, anti» — excelentercferluj, · , um — cheioiterili*, e " « lé r i!tm ncut, a, um — truncado. cortadoubtr, era, rrum — abundwntevalídut, · , um — valoroto. de »dúde

C — CemírVo ou A b h í i v o co m preposição

alienai, a. om — alheio (a)·) (·) avídu», a, um — deteioto (in) cartui, a, um — ferio (de) contciu», a, nm — cônicio eopídai, a, um — dttejoso (in) divertut, a, um ~ diferente (ab) txperi, erlii — carecedor (de) eiul, Slii — doterm dn (ab, **) fo ja i, ad· — fugai (ab) íufitivm, a, om — fupitivo (ab) immúnii, e ~ imune (ab) imparilut, a, om — ímpento (in) imprüdeni, entii — imprudrnle (de) incautut, a, um — incauto (ab) inr^rtu», a, um — incerto (d«) Iftfrêqoens. enti* — f*ro (in) inopi. inôpii — pobie (ab)

intíjer, jr» . grom — intearo (ab)liber, era, erom — livre (ab)nescíui, a, um — ignorant (d«)nado», *, om — nu (ab)otioiss, a. om — ocioio (ab)particeps, ipii — participante (d·)perito», a, om — pento (io)proíüfoi, «, om — fugitivo (ab, cs)purm. a, om — Hvre, puro (ab)rudi», * — ipnornnle, rode (in)tecôru*. a, um — tegurn (de)itudioiut, a, om — e»t«Hio»o. d?*ejo«io (Sn)luipeclut, a. ura — »utpcito (d**)lutu«, a, am — ao abrico de (aMvacuu*. a, om — vácuo, varin (ab)vanus, a. um — vão. valio (ab)

D — Dativo

ab iufitu ), ·, um — nlnurdo ac<eptut, *. um — aceitn acerbui, a, um — acertx·. A re d o *quui. a, um — tftial amabilii, e — amável anguitui, ■, um — apertado arrfuui, a , um — árduo axiduui, a, am — a u i d u o btnevâlm, a, am — benevolente blnndui, a , um — btandn calatmtoiui, a, om — calainiloto

earut, a, om — queridocomit, e — afávelconjrooi, a, uns — convenientecome ntaneu», a . um — convenienteeonttqoeni, entit —- conteqüenleconiònui, a, um — conioanteton»pccuu», a, om — con<p>cvo, ccicbrecootiguu», a, um — contíguo, vi/inliocredúlu», a, um — crédulocriminoju», a, um — criminou»crudéiii, e — cruel

( i ) T*mWm i/ofivo.· odrnux Ullêfit. eitfeniio *u

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*«0 (§ $42) LJÇAO m - O U R O S COMPLEMENTOS NOMINAIS — Ovirfio

decóru», a, am — honrosodiro», a, a n — crueldolcis, · — doceevídeni, est is — evidentee&itialii, « — mortíferoexternu», a, uni — externo. estrangeirofamiliari», t — fomilUt(■latis, « — fatalfaaito», a, g n — p tõ íp cm . «legreferàli», e — p e n ic io M(cru ·, a, « a — cruelfideli», « — fie lfroctuoius, t , n n — fru lu o io , útilfanebri», · — fúnebrefoaetlo», a, am — funestotratas, a, no» — gratoh o n o rificai, a, uai — hontosob oipitalii, « — hospitaleiroignominioso», a, am — ignominiosoimpervia», a, om — »em caminhounporlunas, a, ara — importunoimponi«, c — impuneinaccessas, a, a a — inacessível«w quali», c — desigualÍBcom nódtu, a, a n — molesto. incômodoincongruens, cuti» —- inconvenienteinefficax, aci» — ineficagin fím ii, a — infameinfaoslBS, a. o n — infduitoinfeoio», a, am — iradoinfestus, a, am — contrárioinfideli», c — in fx linfidus, · , u a — deslealinformi», c — d iiio rm eiaboipitu», a. om — inóspitointqaai, a, s n — iníqao, injustolaoportonos, a, « n — inoportunoinquieta», a, um — inquietoin ia la lx r, bri», bre — insalubreim idioia», a, um — insidiosointimas, a, om — íntimoiratui, a, asa — iradojocaodos, i , am — agradávellenis, e — brandomagnificas, a, am — m agniíico

maléficas, a, am — maléficoaaleyôlas, *, a n — malévolomilignu», a, um — malignomansuetu», a, um — mansomiti», · — m io lomodettat, ■, um — modeitomole»1u», a, um — moleito. incômodonatoralii, c —- naturalDcce»»criu>, a, om — nece»»»rionefasta», a, am ~ nefastonociva», a, um — nocivonovas, a, am — novoobliquas, a, ura — inclinado, oblíquoob»curu», a, um — obscuroobvíu». a, om *— ertconlradiçoodiotat, a, am —■ odiosooífcnioi. a, um — itadoonerosus, a, um — oneroto. pesadopenetrabili», · — penelrávelpericulosa», a, um — perigosoperniciosus, a, am — perniciosopernoxias, a, om — nocivoperspicuus, a . aro — célebre, perspicuopeitifêru», a , am — pestilentopopalari», c — popularpromucuu», a, um — promíscuo, misturadopropinquus, a, um — próximo, parentepropitio», a, um — propício, favorávelprosperas, a, am *« pròiperoprosper, cra, eroo — prósperorídicõlai, a, am — ridiculosxvus, a, om — crueltalõber, bri», bre — salubre, saudávelte*èra», a, am — severosinister, tra, trum ~ desfavorávelsolemnt», e - - »olenesoavis, e — tuavesaperbus, a , om — soberbo»uperfluui, a, aos — supérfluotupplex, icis — tuplicanteterribili», e — terríveltruculentas, a, om — truculento, ciuelultima», a , um — últimoveoeficn», a, am — venenosovioieotui, · , um — violento

E — Dalivo ou Ccnifivo W

absimili», · — dessemelhante adversarias, a, am — contrário aemula», a, am — «mulo Kqaalis, « — igual

affinis, e — afim, vuinho amicus, a, um — amigo a»iuctoi, a, am — acoitumado

(3 ) De preferência com o genitivo quando empregado» »ubslanõvamente: úwiici Cicercnu, oí amtgoi d t Cícero.

Note-se esla expressão, em que Hã doi» regimes: Itoc r tih i tecum communt « I . itto è comum a li e a mim.

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UÇAO 103 - OUTROS COMPLEMENTOS NOMINAIS - O vídio (§ 542) 481

liber·! (gen.) om j »«grado (dat.)

beaifnvs, ■, um —» benigno CO|ftàt«f, a. nm — cognato coemunis, c — comum compar, aris — igual coDiinílii, e — semelhante continuo», a, otn — contínuo coatrarini, a, o n — contrário diipar, «ri· — desigual diiiimilii, e — ■ dessemelhante diversus, a, um — diverto fidut, a, um — fiel fipilimoi, a, om — Kmitroíc

Í conhecido (dal·)sábio (gen.)

I ignorado (dst.) t r n a r u t , a , om < .* ; .f ignorante (gen.)ímpar, áríi — desigualindocíUi. e — indócilin |m lui, a, om — ingrato

( inocente (gen.) inoaias, a , am < . / j , \l nao danoso (dat.)iniotitoi, a , ora — desacostumado iosoctu», a , um — detacosivmaòo invidus, a , um — invejoso manifeiloi, a , om — manifesto minister, Ira, trum — servidor

t nocivo (dal.) n o m ., a . a . [ ^

par, paris — igual peculiatis, t — peculiar peregrinus, a, um ~ raro, peregrino penimilii, c — muito semelhante pratcipnus, a, um — principal prapriut, a, nm — próprio »acer, cra, cru» — sagrado similis, « — sctnclhanle tocius, a, um — companheiro, sócío superstes, ·!■· — «upcrstite. u ivo vectigalis, e — tnbul»rio vicious, a, nm — vizinho

F — Dativo ou Acusativo

(F.sse acuiativo c icmpre precedido d.i prepoiiçSo <td ©u íft)

acdinis, e — inclinado accommodatus, a , um — próprio accoBSodai, a, qib — acomodado a p t ü » , a , nm aplo aiiuètus, a , um — acoitumado commõdu», a , i a — cómodo coocort, ordi» — concordante

gen. dat.acutot. com ad abl. »em prepos.

docilis, c — dócil

efficax, acis — eficaz facili«, e — fácil habili«, e — hâbi! idoneui, a , um — idôneo inhabili», e — is*h)l intentui, a, um — atento, aplicado ínriiuf. a , nm — nado. aborrecido inutilia« e — inútil (·*)

maturui, a, ora — maduro natus, a, um — nascido obooxins, a , um — obrigado opportonus, a , um — oportuno proclivís, e — inclinado promptui, a, um — pronto pronut, a , om — inclinado propentus, a, um — piopenso, inclinado propior, iu» — mau chegado

próximo (dal.) próximo (acusai.

com ad) próximo (acus.

tem prep.) vizinho (genit.)

ialutarit, e — saudável lurdoi, a, um — surdo tempestivos, a, um — oportuno. de tempo utilis, e — útil ( s)

proiimoi, a , um

(4) Se o complemento c verbo, emprega·!« td e o açuiotivo do grrúndso: pronto a encolerizar-se: prunuj ad irascendum.

Se o verbo tem complemento, emprcga-sc seinpte o gerundivo, o qual então concorda como complerr.eol«: prooto a vingar uma injúria, pronus ad ulciicenrlatn injuriam. V . L. 91, nola 3, ao pé da página.

(J ) Dativo <|uando o nome è de pcsson: de piefcréncia o acu?ativo cum aJ quando de coita: a</ titillati i fcm ufiíij. completamente inútil.

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482 (§ 542) l.IÇAO 103 - OITROS COMPLEMENTOS NOMINAIS — O viJ .c

G — Ablativo sem preposição

an idos. · , am — cobertocaptut, a. «m — npanhado. privadoenata t. a, um — criadocrelus, a, um — eriado. crescidodefectui, a, am — desfalecido. enfr.vpíerK?··»dtlibalet, a , um — untado« d ilu i , a . um — gerado«roditui. a, am erudito, imtiuiJoe tilit, e — delpado. finofretai, a, am — confiadogravidat, a , am — carregadolo tüp lrt, clii — rico

nalut, a , nm — fasridn opimus, a, um — rico. ferlil. opimo orluj, a, nm — naaeido o t a n * , antit —· alegte. que «plnude pellent, inii» —· podeioio purdilu». a. utn — dnlado prxgnani, anti· - iHeio prognatui. a, um — nAuriilo »alui, a, um *— gerado. filho lilvetter, t r i t , Ire — ulve*tr« jilvoso«, a, um — cheio de mMat

Nota — Format pnrHcipiai» pietenlet regem genitivo qu.\ndn rmpreçAíU* adjHÍv»meiile: niefueiu /efuni, nbieivante dnt Iri» ( a c|U<\liJ,«de r cnnsl.intr).

Se »e ditter rr<Jiien> iefes. 0 participio teri função realmrnle verhal. e denolari fjut ohetva «u Uii aluaSmmtr. no m<»meriio.

OVIDIO — METAMORFOSES — EpHoço - (Livro XV - 8 /1 ^ 7 9 )

Jamquc opus exegj. quod nec Jovi» ira nrc ÍRr.is 8 7 1 N ec poterit im u m ncc edax abolere vetustas. Cum volet, illa dies. qu<c nil nixi corporis hujus

Jus habet. incerti spatium mihi finiat revi: P arte tamen meliore mei super alta perennis 875 A»tra ferar, nomenque erit indelebile nostrum. Quaque patet domitis Rom ana potentia terris. O re legar populi, perque omnia saxula fama. Siquid habent veri vatum prtesagía. vivam.

871 — F, «pora lerminei a obra que nem a ira de Júpiter, nem o fogo, r.em o ferro, n mo tempo vora* poderá (poderão) detlrair.

873 — Quando quiter, termine aquele dia (da mir.ha morle), que nada lem senã« o direito dr«!r rorpo. « duração de rnmha vida incerta:

fi/} — Todavia, imorulitndo peU minha melhor parte, wrei trantportado »cima da» »!iat «Iret»*, e o nmio (mru) nome ficará indrlevel.

877 — E por onde quer rjue, por Irrra» dominad.ii. w etlenda o poder tomano. terei lido pela boca do povo; t pela fam.t vjveiei poi lodot ot têculoi, te ot prettãgjo* dot po ílíi tem algo de verdadeiro.

872 — F t r n m rtlá por *rm«i, j t»n>Mm por o/íríé, Bfii t i a i t , I t t ia lh a ou por8*3 — l l ta i ' t t . Feminino: J 120, oba. I. le á *,Ja<<. . . . . . . . . . . , Àl/i — ne mim, rntu.»74 — M,ht. <Ultro de interrne. a<|ul tr*. 677 — Qmçuí, ariv. rfe lujrir. indefinido;

«ui ve por 0 v/*Ik> no ind:e>livo: ! 2J7, nota importante.873 — P « ’ l r : f ic u , partis i i/jait traduiívet 8*D — íifluid = n { 218, t, n. e.

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HYMNUS BRASILIENS

L I Ç A O 1 0 4

H Y M N U S B R A S IL IE N S IS W

( A le tra p©i!ugue«a « n ío n ira - if n u p ritneir·« pnginM d · A nlo lo ti* R tm iitfa a )

Tradução- dc M endes de Aguiar

I

Audierunt Ypirangae ripae pladdae Heroicae gentis validum clamorem,Solisque libertatis flammae fulgidae Sparsere 1 Patriae in caelos 2 ium fulgorem.

Pignus vero aequalitatis Possidere si potuimus brachio forti.

A lm o gremio 3 en libertatis.A udens sese offert ipsi pectus morti/

O cara Patria,Amoris atria *Salve f Sa lve!

Brasilia.* somnium Itnjum, flamma vivida.Am orem ferens spemque ad orbis claustrum.S i pulchri caeli alacritate limpida.6 Splendescit almum, /«/gen». Crucis plaustrum.1

E x propria gig<u pwrfui B natura.Impavida, fortisque, ingensque moles.T e magnam praevidebunt jam futura.

1 — Que form* vfibal f § 2662 — Qual <* c^ncra drssa pjiivf* nn tmeuiu? $ 17). 4.> — Pw que nio tMi ai i pirpuíifio m i § 484. 124 - O plural m i p tlo ungubr Jinumi — NJo<onfuntia "Braw«u nome bun» de Bra«l cr>m "Brasilia' , mtmr portugtiltdr vu»lipital Oadtrnvo

p llto (io vrtnltuta Umil .-favetu ie t itr< it:Um e\ \ f t n r V hnuitcme. no Diexwíno de QucMòei Vítniíub*!.fo:mi que. »I<m ik m»ii ;uitifirlvrl. ustui » wn»**rm df ÍW» «iivimu de f t r j t tJ i tn i t . »ditmvt p iithn ir Ek« »ili»

4 — JuMifiqur * do in· 4M . 12? — Mjuutum · :onMc!a 2o£ — Pmitut jpgii - ifrtii e ip in tt

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464 HYMNUS BRASlUF.NilS

Tellus dilcda.Inter sim'dia ArvoJ9 Brasilia,Es Patria electa I

N atorum parens alma es inter lilia,P atria cara.Brasilia I

II

In cunis semper ifrata mire splendidis, Sonante mari, caeli albo profundi. E ffulges, o Brasilia, flos America«,A sole irradiata N ovi Afu n d if

Ceterisque in orbe plagis T u i ridenl agri (lorum ditiores;"T en en t silvae en vitam magis.Afagis tenet fuo jrnu 10 vi/a amores."

O cara Palria,A moris atria.Sa lve f Sa lve f

Brasilia, aeterni amoris fiat symbolum. Quod affers tecum, labarum stellatum, E n dicat aurea viridisque flammula Centura pax decusque superatum.

S i vero tollis Themis 11 ctavam fortem , N on filios tuos videbis vacillantes. A u t, in amando te, timentes mortem.

Tellus dilecta.Inter similia A rva, Brasilia,E s Patria electa!

i\a io tum parens alma es inter lilia. Patria cara,Brasilia/

9 — In te r arv« itniUtm s «utre ört10 — T ainU pi *qui k «ubenlmde in.t l — Linguacem figured»: lhviui» i a dfuu <U jurtit».

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E U T R Ó P I O 485

ALGUNS CAPÍTULOS DE EUTRÓPIO

Flávio Eutrópio (H av/us E utropius), historiador latino do scculo 4.". viv<*u no tempo de Constantino, dc Juliano, com o qual marchou contra os persas, e de Valenlino. Deixou um resumo da história romana (Breviarium tentm R om a­narum) , cm 10 livros, que vai d a fundação de Roma até o imperador Valenlino.

Fuodaçao de Roma 1 — Romantim imperium, q u o 2 neque ab exordio3 ullum fere minus, neque incremcntis 3 toto orbe amplius humana potest memoria recordari, a Romulo exoidium habet: qui Rhea: Silviie. Vestalis virginis íitius et. quantum putatus est, M artis, cum Remo fratre, uno partu editus est. Is. qutim inter pastores latrocinaietur. octodecim annos natus, 5 urbem exiguam in Palatino monte constituit, undecimo Kalendas M aii, Olympiadis sexta: i.nno tertio, post T ro jae excidium, ut 6 qui plurimum minimumque tradunt. lrcccntes>mo nonagesimo quarto.

Imperium Romanum, quo2 neque mim>» ab exoi.W 3 neque amplxj« intrementis.* memori· hurnar.a polesl recordari fe r« ullum to!o orbe, halet exoidium a Romulo qui, fitiui virgini« Vestali» ei. quantum pulalus esi, Martis, editu* eit uno parlu cum fratre Remo.Ii, quum latrocinaretur inici paCoret, octodecim annos natus ^

1 — C »idadei na tradu:>t um ItMlu hiline:a I A p*imeji I pi roe u|>ai;«i> i tc in p ir h entinnti.i no ím al d·· li-çÂu 9 ; p ro c u ra r o v e r ta .

X »tc que »1« 01 di>ü ir jm n d o u v e ib o i: p o U it t te e /d a ti (looiçà o v t r b i l } e h tb itl. A locuç miveibal pertence a um a di * t* u i r U i i t j ( .y u o .. . i , «jur iú ii pode. p o r u n to , »et a r a r ã o priucipaJ. O veibo siiincipal é b a b tl.

b ) Se é iin jtu !ar 0 ve<ho, um nom inativo sitiyular deve **r 0 su je ito : im p tt iu m H um ana«» (tio in . litiK neu tro d a 2 ·} .

e ) Se traniitivo Jirelu d verbo, um »cuíattvo deve haver na oração: txo td tum ,d ) Aj deiuaii |uU vrj» »frio <m com jilrm rntoi nominais ou adjunlo i adnomínAU eu acijunios

ad v flu s ii ou algum ou tiu leiinu aceuõrio: a Rvm ulu, (üinjilrm ento dc «4Jfdium {comera dc Uúimilo. tem u pnncípio eui Kútnulu· f 5U?J.

e ) P iocede-K d a K ieim · l i t iu u com a« tubux íinJiia» , q u e r le j in i ad jetivas, q u e r adv<.'üiai», quer »ubiCautivM.

2 — iVostDmr «etaiivo, K gundo le tto u d a co m p ararão (m m u» quo , am p liu i q i;o : { !6 t ) , in icia lubsi/d m ad i ad jeo v a .

3 ~ Adjunto» de cauta s pelo cauíK,o. em vinude do cotnrço; pelo» ci>s<>tudec.u:eiitot, jo r a u u Ò9i <i>g'undeciiarntoi.

4 — A dteihm — quaniii, tan ta quanto, poi quanto, pelo que.5 — A djun in <Je idade. 2 523.6 — CuiafoKuaUva, t M , A.

O im pério rom ano, d o q-iiün rm m a ii p eq u e n opela (tua) oitçenj,nrm mais dilfiUdopelo» (»eu») eugranJecim en^s.a m e m ó ria H um anap o d e r e c o r d a r - t e In lv e * d e e !g :mem lodo o muftòu,lem inícioem Rõmulu qtir,filhn de «ma virgem V m »aIe. pelo que se julgou, dc' Mstle.fni gerndo num *õ p a rtocom o irmáo RerooF.le. «imo combatesseenlre o» pastorescom deioito anos de idade

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E U T R O P I O

constituit urbem exiguamia monte PalatinoundecimoKalendas Maiiaano tertio sexL« OlympUditut qui tradunt ®plurimum et minimumtrecentesimo nonageiimoquartopost excidium Trojae

fundou pequena cidade no monte Palatino so undécimo (dia antes) dai calendas de maio. no terceiro ano da aexla olimpíada segundo os que coniam o muito e o pouco. no trecentesimo nonagésimo quarto (ano)depois da destniiçio de T riia .

Rapto das sabioas — Condita civ ita te .7 quam ex nomine suo Romam vocavit, haec® fere egit. Multitudinem finitimorum in civitatem 9 recepit: centum ex senioribus elegit, quorum consilio 10 omnia ageret. 11 quos Senatores nominavit, propter scncctutem. Tunc, quum uxores ipse et populus non haberent. ,J invitavit ad spcctaculum ludorum vicinas Urbis nationes, atque earum virgines rapuit. Commotis bctlia propter raptarum injuriam, Cienincnses vicit, Antemnates. Crus­tuminos, Sabinos, Fidenates. Veientes (haic omnia oppida Urbem cingunt). El quum, orta subito tempestate, non comparuisset. 12 anno regni trigesimo septimo, ad deos transisse creditus est et consecratus. Deinde Romee per quinos die» Senatores imperaverunt et, his regnantibus, 7 annus unus completus est.

Condita civitate,? quam vocavi« Romam ex auo nomine, egit frie hmc:8 recepit in civitatem ® multitudinem finitimorum; elegit cenlura ex senioribus quoi nominavit Senatore«, propter «enectutem, consilio quon«rt 1® agc’et oinnia.Tum, nuum ipse el populu· n«n haberent uxores,1* i*> vitavitnationes vicinas Urbis ad spectacu'um ludorum et rapuit virginei earum. Commolis bellis propter injuriam raptarum, vicit Grhinenses, Antemnates. Crustuminos, Sabino«, Fidenates, Veieotes (omnia haec oppid«

Fundada a cidade,que chomou Romado seu nome,fe» mais ou tnehoi isto:recebeu na cidadeuma multidão de vizinhos;elegeu cem enlre os mais velhosaos quais chamou senadores.por causa da velhice (detes).com o conselho doi quaisfizesse (faria) tudo.Entio. como ele mesmo e o povo não tivesiem mulheres, convidouas nações viiinhas da cidade para o etpetáculo dos jogos e raptou as virgens delas. Declarada(s) a(s) gufrra(s) por causa da afronta das raptadas, venceu os ceninente», oa anlenale», os cniiiuminoi, os sabinos. 01 fidenates, os veientes (todas essas cidadei

7 — Abiaitvo absoluto, { 2S3.6 — A tui. nru tro plural, que podemos irudutir por "estas coisas* ou por "iitfi” , pronotae t i t i

que pode (er lignifica^ao tambéco fle plural.9 — /« «ew aexi%a(Íva. porque no latira t td p ie n i t te a idéia de movimento; t te ip in r« R é ·

mam — voltar psta Roma; r tc tp in o/i^urm ia f/afiam s= adm itir a lg u in na tua fraç a , reconciliar« cum alguém.

10 —- Ablatiro de meio, I 200, 5 : com cujo conselho. Quorum no plural, | 211.]] — No subjuntivo, porque a relativa eorreiponde a um a fina), | 4M, 1.12 — N o sub jun tivo , J 40?, n . S.IS — DUiribubvo, | 224. 2. R o m u , locativo: | 237, S.

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E U T R O P I O 487

cingunt Urbem).Et quum, oria lubito lempeitale, non comparui»»ct,l? creditui «1 trantiaie «d deo*, anno trigeiimo leptirao regniel con»ecr*tui (etl)·Deinde »enatore» imperaverunt Roma per quino» diei *3 ct, regoantibu» Iti»,? unu» annui completui etl.

c ircundam R oida) .E como, levantada lubilataenle uma lempeilade. não apareceue, julgou*ieUr pauado «o* deuie», no a r o l r ig é » im o »étimo de (»eu) reinado e foi comagrado (deifirado).Depoii o* lenadore» governaram ere Roma cinco dia* cada um e. remando ele» (enquanto reioavam e!ei), ura ano completou*ie.

Numa Pompilio — Postea N um a Pompilius rex creatu» est: qui bellum nullum quidem gessit, 14 sed non minus civitati quam RonW us profuit; nam et leges Romanis moresque 15 constituit, qui consuetudine prccliorum jam latrones ac 16 semibarbari putabantur. Annum descripsit in decem menses. 17 prius sine aliqua H computatione confusum, et infinita R ora« sacra ac 16 tempta constituit. Morbo 1S decessit quadragesimo et tertio imperii anno. 15

POtica creatus n l tex Numo Pompiliui: qui ge«»it Hnullum helium, quidem,»ed profuit civitatinon minui quam Romulu»nam conitituitel lege» et more» 1*Romani», quijam putabanturlatrone* ac »emibarbariconiuetudine proeliorum.DeKriptit annum.priui confutumline aliqua computatione.**in decem men«e» ^et Conitituit Romeinfinita »aera ac templa.1*Dece»u1 morbo '8quadragetimo tertio annoimperii.

Depoi» foi feito rei Numa Pompilio: que nSo fexnenhuma gjerra, i verdade, ma» foi Otii i cidade nio meno· que Rômulo, poii coniti Iu iu quer leii quer coatumea para o* Romano», que já eram julgado* ladrõe* e temibárbaro» pelo hábilo dai guerra·. Dividiu o ano, ante« confuao »em cálculo algum, em dez me*e»« fundou em Roma inúmero· culto» e tcroplos. Morreu dc molctúa ao quadragétimo terceiro ano do (ieu) govemo.

14 — Enquanto em porlujfui» ou k d ii "nenhum a çucrra (ez* ou "não te r oeohum a fuerrm* (empiegando.M! o a io aotí» do verbo e outra vex a aegativa dc|K»i») o latim u u só u nu negativa.

jVea nu/ítu t rxpreuâo poiitiva, que k tradu t por "m ai· de u m ": | 171, I, e. "N cahum a guerra fex" — "N io fe* nenhuma fu rrra " ·— "N io fe* gueria nenhuma* — “Nfio fe* guerra alguma* mo fo rm u certa»; errado t d iie r “Não fe« qualquer guerra” : C ttm À tu * M t t i i i t» , | K l . a. 1.

15 ·— £ < ... *1, ( 436, a . ; aa ordem direta colocou-se " e t . , , et* por não tx ú iir $**, »eparad·, com ■ função de <(.

16 — Ae. | 437.17 — Somente jícu lo j maii tarde, no ano 45 ante» dc Cristo, foram acm ctn tado» por Júlto

C*Mr m au doii m o o ; ligeiramente modificado depoi», por Auyuito, o ano pauou a ler 3W dia» ·, cada 4 »no». 366. Km 1532 o j>api Gregório X III (ex uma correção dc 10 dial en tte v ano. luliaoo* O atlrondnxíco, ordenando que o dia 5 de outubro de»*« ano v im e a « r 15 de outubro e determinando que o» antst term inadni em doi· *ero» a lo fosem biacxtoi a aào t t r quando exatamente divuUei* por 400.

19 — Ablativo de cauta. [ 529·19 — Ablativo dc tempo quandp, | 200, 4.

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E U T R Ô P I O

Batalha de Canes — Quingentesimo et quadragesimo an n a a condita Urbe Lucius /EmiHuj. P . Terentius V arro , contra Annibalem mittuntur, Fabioque succedunt: qui Fabius ambos consules monuit, u t Annibalem, callidum et rnipa* tientem duccm non aliter vinccrent,20 quam praelium differendo. 21 Verum cum impatientia Varronis Consulis, contradicente Consule altero, 22 apud vicum, que C aon« appellatur, in A pulia pugnatum esset,23 ambo Consules ab Annibale vincuntur. In ea pugna III millia Afrorum pereunt, magna pars de exercitu A nnibalis sauciatur; nullo tamen Punico bello, Romani gravius 24 accepti sunt: periit enim in eo /Emilius Paulus Consul. Consulares et Praetorii X X ; Senatores capti aut occisi X X X . nobiles viri C C C . militum X L millia, equitum III millia et quingenti. In quibus malis nemo tamen Romanorunf pacis mentionem habere dignatus est. Servi, quod nunquam ante, manumissi, et milites facti sunt.

A n n equingentetimo et quj:drag<iiroo a condita Urbe Luciu» /Emiiiu»(e i) P . Terentia* Varro mittuntur cunira Annihatem et succedunt Fabio qui Fabiui monuit ambos contulc»ut oob vincerent Annibalem,20 ducem callidum ct impatientem (roor«),«liter quam differendo prcrlium.Zl Verum cum 23 impatientia Varroni« Contulit,Contulc altero contradiceole.22 pugnatum e»«l apud vicum qui appellatur C annr in Apuliaambo Contulc» vincuntur ab Annibale.In ea pugnaIII millia Afrorum pereunt, magna par* de exercitu Annibslii »auctatur:U m eo bu llo P u n ico bello Romani accepti tun! grav iu s: 24 enim periit in eo /Erailiui Paulu» Contui;X X Coniularet ct Pr«torij;

No ano540.®da fundação de Roma l^úcio Rmilio(e ) P(iiblio) Terèncio Vnrrâo foram e&viadot cootra Aníbal e tucedem a Fábio O qual Fábio évitou a amboi o* cõntulei que n io venceriam Anibal, chefe híbile impaciente (da demora), de outro modo do que ftenão) adiando a batalha.M ai. comopela impaciência (por cauta da impaciíncia)do Côniul Varrâo,opondo-te o outro Côntul.te combateis« junto i aldeiaque te chama Canetsa Apúlia.ambut ot Cúntule» tão vencido» por Anibal.Naquela batalha3 Riiihare» de afticanot perecem, grande parle do exército dc Anibal é ferida:todavia em nenhuma guerra púnica o* romano* foram recebido» mei» pesadamente, poi» perece nela o còd juI Paulo Emilio20 consularei e pretores;

2D — Não r s i t u em latim o futuro do pretéiito , | 253,21 — Adjuolo adverbial de meio coottituido de vetbo, ( Í28, 2.22 — Ablaiivo abwluto tom p A rtic ip io pictente, | 2&3, o. 2.23 — m m . . . pvgrtaium * iu l: rum cauiol, g 379.24 — Cotu}tar*uvo do adv iituo , | 155.

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E U T R Ô P 1 0 489

X X X Seoatore» capti aut ocoii,CCC viri nobile«.X U millia militum .IU millia et quingenti equitum In quibui niaiii nem? tamen Romanorum dignatu· e»thabete mentionem pocu.Servi,quod nunquam «nie, manumisit (sunt) et facti nilite».

30 lenadorei capturado» ou mcxtot,300 varões nobrei, quarenta mil toldado*Irèt mil c quinhenlo» cavaleiro«. Nejlí» de*a*tre*ninguém contudo dentre ot Romano· dignou-ie (achou digno) fazer rnençlo da pftl.O · etcravM,o que nunca ante» (aconteceu), foram libertado· e feito» u>!dado*.

Conjuração de Catilina — M arco Tullio Cicerone, Caio Antonio Consulibus, anno ab Urb« condita sexcentesimo octogesimo nono, Lucius Sergius Catilina, nobilissimi generis vir, sed ingenii pravissimi, ad delendam patriam 25 conjuravit cum quibusdam claris quidem, sed audacibus viris. A Cicerone U rbe expulsus est: socii ejus deprehensi, in carccre strangulati sunt. A b Antonio, altero Con­sule, Catilina ipse in proelio victus est et intcrfeclus.

Consulibu»Marco Tullio Cicerone,C. Antonio.anna »excenteiimo octogeiimo nono.Luciui Setgkji Catilina, vir nobili»*imi generi«,•ed pravuiimi ingenii, conjuravit cum quibutdara vini clam , quidem, wd audacibu», ad delendam patriam.2 F.xpultui eit Urbe a Cicerone: »ocii ejui deprehensi,«liangulati (tunt) in carcerc.Catilina ip»e victui est in prtslio et interfectu* ab Anlonio, aileto Cowule.

(S e n d o ) CóM ule«Marco Túlio Cícero.C. António, no ano »exeçntéiimo oclogêíimo nono,Lúcio Sérgio Catilina,v a iio de nobilluima família,niai dc depravadmieno» cottume·,con jurou com algutuvarõe». iluilre· na verdade.m a i au d aze i,para deitniir n pátria.Foi exputio da cidade por Gíccro: »eu» companheiro* preio·, foram eilrangulado» no cárcere.O próprio Catilina foi vencido em combata e morto por Antônio,o outro cômut.

Conquista das G&lias — Anne Urbis condit« 26 scxcentesimo nonagesimo icrtio, Cnius Julius Ceesar. qui postea imperavit, cum Lucio Bibulo Consul est factus: decreta est ei G allia et Illyricum, cum legionibus decem. Is prhno vicit Helvetios, qui nunc Sequani appellantur: deinde vincendo, per bella gravissima usque ad Oceanum Britannicum processit. Domuit autem annis fere novem omnem Galliam , quae inter Alpes, flumen Rhodanum. Rhenum et Oceanum est. et circuitu patet ad bis cl tricies ccntena millia passuum.27

2) — O ia c io Dual com ed e gerundivo, ] 372, o. 3.2G — U rbi, com m aitacub quaudo * reli-re a Ruiua.37 — C eiiu i cardinal* k fo r a im ccm a aiad^ de multi p lititivo i, | 226. 6.

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•490 V A L Ê R I O M A X I M O

Anno sexcentesimo No ano sexcentesimononagesimo tertio nonagrnmo terceiroUrbi* condita ^ da fundaçio da cidadeCaiu» Julius Cortar, Caio Júlio César,qui postêa imperavit. que depois imperou.factu· e«1 Contui foi feito cônsulcum L· Bibulo: com L. Bibulo;decreta eil ei foi entregue a el«Gallia et Illyricum a Cãlia e a lliriacum decem legionibus. com dei legiôe.s.I· primo vicil Ele pnmeiio venceuHelvetios, qui nunc os Helvéciot. que agoraappellantur Sequani, te chamam sequanoa;deinde vincendo a seguir vencendoprocessit usque ad marchou até oOceinum Britannicum, Oceano Britânico,per bella gravissima. p o r guerras p e ia d ts t im A * .Novem annia fere Quase ao fim de nove anosdomuit au tm dominov, então.omnem Galliam toda a Gáliaq u e est inter Alpes. que está entre os Alpes,flumen Rhodanum. o rio Ródano.Rhenum et OceSnum, o Reno e o Oceano,el patet circuitu e ie estende em cWcuiload bis et tricies a trinta e duas veietcentena millia pamium.37 cem milhares de pasioj (3.2CO.GCO patios).

ALGUNS CAPÍTULOS DE VALÉRIO MÁXIMO

Valério Máximo, escritor latino, serviu na Ásia no ano 14 dc nossa era. Admitido oa corte de T ibério, dedicou-lhe um livro repleto de lisonjas. Deixou 9 livros, de estilo puro mas não à altura da época de Augusto.

Alexandre Magno — Alexandri, u t 1 infinitam gloriam bellica virtus, ita 1 praecipuum amorem clementia meruit. Is, dum omnes gentes infatigabili cursu lustrat, quodam loci 2 tempestate nivali oppressus, senio jam confectum militem Macedonem, nimio frigore obstupefactum, ipse sublimi, et propinqua igni sede sedens, animadvertit. Factãque non fortunc 4, sed aetatis utriusque 3 aestimatione, descendit, et illi» manibus, quibus opes 5 Darii afflixerat, corpus frigore compti- catura 6 in suam sedem imposuit.

Clementi« Alexandri meruit pr«*cipuum «morem it« ut bclttca virtus t (meruit) infinitam gloriam.

1 — U l , . . it«, | 394.2 — Q.*cJam> abtativo de lugar, de <fue t i t m , çvírfrfam i t i i d J a m ) . f 218. 6. — L»ei, M

frn jtiv o , cemo m á exemplificado newe mesmo numero (quiddam m«/i r* um* «tplcic d* m*l, cnu» m al) e explicado oa noto 6 do | 21S.

S — Genitivo de a trrç u r , utrique, v trum qu t, | 220, 4.4 — "Estimação feita d im {genitivo) ea> latim ; etn portugui· dii-sc "por*.5 — O p ê i , ] 232, 2.6 ~- Pli<4, ar* significa dobrar; dal veio c k tg tr {pl — «A), em virtude do a lo dc dobrar u vclu

aeap r« que um barco aportava.

A clemência de Alevandrc mereceu grande amorasiun como a força guerreira (mereceu) infinita glória.

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V A L E R I O M A X I M O 491

h, dum lustrat omnrs gcotet infatigabili n n u , opressus quodam loci 2 tempestate nivali, ipse sedeas»cd« sublimi ct propinqua ignianimadverti! militem Macedonem jam confectum senio, obstupefactum nimio frigSre.Et cstimatione utriusque 3 factanon fortunv sed v iatis4 descenditet imposuit in suam sedem, illis manibus quibus afflixerat opes Darii,Jcorpus complicatum frigore.^

Ele. enquanto percorre todas at o«(âc»em carreira iofatigável,castigado em certa regilop o r lem peítade de neve.ele mesmo sentadonuma cadeira alta e próximado (ao) fogopercebeu um soldado macedôtúo já acabrunhado pela velhice, enrijecido pelo grande frio.E por causa da cslimaçio do outro, feilanão pela fortuna mas peU idade, desceue colocou na sua cadcira, com nquelas mSos com que abaterao poder de IDario,o corpo encolhido pelo frio.

Platao — P lato autem patriam Athenas, prseceptorem Socratem sortitus, et locum et hominem 7 doctrirwc fertilissimum, ingenii quoque divina instructus abun­dantia,6 cum omnium jam mortalium sapientissimus haberetur, eo 9 quidem usque ut,10 si ipse Jupilcr coelo descendisset, nec elegantiore nec beatiore facundia usurus videretur. /Egyptum peragravit, dum a sacerdotibus ejus gentis geometri* multi­plices numeros atque carlcstium observationum rationem percipit. Quoque tempore a studiosis juvenibus certatim Athenee Platonem doctorcm quaerentibus petebantur, ipse Nili fluminis inexplicabiles ripas, vastissimosque campos, effusam barbariem, et flexuosos fossarum ambitus, /Egyptiorum senum discipulus lustrabat. Q uo 11 minus miror eum in Italiam transgressum, ut Pythagoree praecepta et instituta acciperet: tanta enim vis, tanta copia litterarum undique colligenda 12 erat, u t 10 invicem per totum terrarum orbem dispergi et dilatari posset. A ltero 13 etiam el octogesimo anno decedens, sub capite Sophronis mimos habuisse fertur; 14 sic ne extrema quidem ejus hora agitatione studii vacua fuit.

Plato autem lortitui (est) patriam Atheon*,-rxccptorcm Socratem, et "n et hominem 7 fertilissimum doctrin«, instructus quoque divioa abjndanti* ingenii 8 cum jam haberetur lapienlmimui omnium mortalium eo quidem usque 9 ut videfetur.*0

Mas Platão teve por «orte (como) pátria, Atenas,(e como) preceptor Sócrates, tanto a cidade quanto o hometn fertiUssiuos ctD doutrina, provido tambémde divina abundância dc talento tanto que era tido como o mais sibio de todo* os tnorUis; isto, em verdade, a tal ponto que e n opiniJo

7 ~ E t . . . ei, f 4 » .8 — üip in« « ivurfaat··, abUtivO' { 200, 6.9 — Bo, *<lv4ibio = e assim, isto, por ns», unto. — Viqnt, advérbio = de u l mineira, a ta)

peato, de tal modo.10 — l/i consecutivo, cota o verbo no subjunl.: | 573.11 — abtativo — em virtude do que, peto que, |>Oi too.12 — Gcrundivo, | 246, 2.13 — A llh o , ordinal ~ segundo: | 173, 3.14 — F itl* r , pauíva d · ftro : f 317.

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»i ipie Jupiler ctrlo descendmct, uiurui cuet facundi* nec etegantiore nec bealiore; p (U (riv it /E ^ p lu tn dum percipit a »acerdolibu» eju» genti* multiplice» numero« gcorr.elrTc «li|ur rationem celeitium ob»ervalionum.Quoque Irmpote Athen« petebantur certatim a studiosi* juvcoibu» qurrenfibw» Platonem doctaiemip»e. ducipulu» »num /Egyplioruro, luilrabalinexplicabiles ripa· flumini» Nili, vatlmimovpje campo», effusam barbariem et flexuov» ambit ·» fo«*nim.Quo minut m iror,"cum tramgre*tyoi in llA^amni acciperet precepta el tn»liuwaPytbdgorcr:lania eoim vi«.tanta copta litterarumundique colligendi» erat *-ul pouet 10invicem dijpergi el di!«Uri

Sr totum arbem terrarum, ecrdena, etiam

altero et octoyciimo anno fertur (eum) H»Uii*K ** m>mo» SopKrnni» aub capite:»te ne quidemhora extrema eju«fuit vacua agitatione »ludii.

(q u e ) , »e o p ró p rio Jú p ite r de»ce»»e do céu, n â o fa ria m o d e eloquência sem m aii e legan te nem m iii f e lu ; p c rto rreu o F.gilo e neiw· tem po aprende do» tacerdole* daquele povo muito» ponto« d a geom etria e o cálcu lod«» ohtervaçôe» celctte l.A o ineim o lem po que A tena» era p ro cu rad a 1 p o rf ia p o r jo v em eitudioto» q u e pediam P la lão com o preceptor,e le . d itc ip u lo do» antigo* eg ;pciot, p e rco rriaa» inexplicável» (inú teruM at) maigen» d o rio N ilo, e o» vatliu truo» campo», a d ila tad a »etvajaría e o» » í q u o k h rodeio» da» cwravaçSe».P o r i»k > nSo adm iro menoa ter-*e e te pa»i«do à Itália p a ra reco lher o» preceito» e in ilitu içõet d e P itág o ra t:Ião g rande fo rça , na verdade, t io g lan d e q u an tid ad e de e»c>i1o» po r to d a * p a rle hav ia p a ra coligir que poderiapo r iu · vez dm em iná·!»» e e»palhá-la» p o r todo o orbe te rráq jeo ·M o rren d o . outro»»im,au» oitenta e doi* ano»,co n ta -te ter e le gua rdadoa» farta» de S o f râ o to b o trave»»*iro;au ira . nem m tiraoa ú ltim a h o ra d r!efoi .ten ta d a p re o cu p aç io d o e tiudo .

Detnóstenes — Demosthenes, cum inter initia juvent«; artis,15 quam affcc· taba t, primam litteram diccrc non possct,lb oris sui vilium tanto studio expugnavit, ul ca a nullo expressius e ffe rre tu r;17 deinde propter nimiam exilitatem aceibam auditu 18 vocem suam cxcrcilatione continua ad maturum et gratum auribus sonum perduxit; Uteris etiam firmitate defectus, quas corjx?ris habitus vires negaverat, a labore mutuatus est. Multos enim versus uno impetu spiritus complectebatur,19

15 ~ l» t*r ligniiica Ureltlin d a i-m lt, em: in ttt cornam — durante a cela, na ceia; tjifa» /iaee s= neite com cnoi; tm itt initia — no cuuiec«.

Juventa, a t s mocidade.Artit i genitivo, arijuoto re iliilivo de p iim a n littera»i. Na leitura i oeceuAri» tigeiia 11*111#

entre jvventae t artu.tti — A arte que Demottene» cultivava «ra a oratória.f i m i n {illeram s o cum íço,C u m ... no» ponet: tu m cauta!, ( 3*9.17 ~ Tanto iluJ io u l tu e fje r tttu i tx p r t jiioi a nuJio s eoin tanto CukLidu que Ív m rla (prim ·

i)t(era) pronunciada maii rijiiexivaiitcDie que por uiuicucm.18 — Supino de auJic, | 250, t».19 — Verbo depeente, { 302 c u .

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V A L Ê R I O M A X I M O 493

eosque adversa loca celcri gradu scandens, pronuntiabat; ac vadosis liuotibus insistens, declamationes {luctuum fragoribus obluclantibus edebat, u l ad fremitus concitatarum concionum patientia duralis auribus, in actionibus uteretur.19 Fer* tur w quoque ore insertis calculis 21 mullum ac diu loqui so litus,22 quo vacuum M promptius esset et solutius. Proeliatus est contra rerum naturam, et quidem vjcior abiit,24 malignitatem ejus pertinacissimo animi robore superando.25

D em oithenescum in ter initia ju v e o t* 13non pc«»*et dicerepernam liltem m arti»,qu.'m a ffec tab a t 1®expugnavit vitium ori* tu ilar.lo »ludiout e a e ffe rre tu r t?e tp re stiu s a nu llo ;deinde perdux itexercitatione continuavocem acerbam aud itu *8propter nim iem exilitatemad »onuw (naturumel gratum auribus;defectu* etiam fitm ilate laleri*mutuatu* eil a labore v i mqua* habitu* corpori* negaverat.Spiritu* enim com plectebaturuno im petu multo* venu«pronun tiabatque eo*tr> nrU r* adversa locaceleri g rad u ;ac im istens vodo*is littnribusad eb a t declam ationesobluclantibus fragoribus Ructuumut, durati* auribuspatientiaa d fremitu*concitatarum concionum .uteretur in ad ionibus.19F ertu r quoque.20in teriit calculi» o»e.2tsolitu* m ultum ac d iu loqui 22quo vacuum e n e t 23prom ptius et solutius.P ro lia tu * est contra na tu ram rerum el quidem ab iit v ictor 24 superando m alignitatem e jus 25 pertinacissim o robure anim i.

Demdstene*como ao começo da sua mocidad«nio pudesse pronunciara primeira letra da arleque cultivava com ardor.eomltaleu o vlcio da sua Locacom tanta aplicaçãoque chegou a pronunciá-lamnis claramente que ninguem;além dis*o troniformoupor continuo exercíciouma voz iipeia de ouvirpor causa da }pande fraquezanum tom perfeitoe agradável aos ouvidos;enfraquecido ainda por doença do pulmão.recebeu do trabalho a* força*que a natureza do corpo recusara.O seu espirito, por outra, abarcava de um só impulio muito* vrrsos r prunuQciava*o* subindo a lugares difíceis em marcha veloz;detendo-se no* lugates rasos do litoral.proferia suas declnmaçuesao* fragore* indómitos <U* vagaspara que· uma vez acoítumado o ouvidopela paciênciaao* alaridosda* assembléia* convocadas, fizesse uso nm discurso*.Ditem lambem (que)depois de colocar pedrinha* na bocacoitumava falar muito e por muito tempopara que, (estando) vazia, foiscmais pronta e mais desembaraçada.Combateucontra a natureza das coisas e. na verdade, saiu vencedor, superando a maldade dela por tenacíuinu firmeza de ânimo,

20 — Ura dos significados de f t to é dizer, re{e<ir, t f erl ut < | 317) — d i f t* ou dttem .21 — In ie itii ealcilit, abUt. absoluto, f 283, n. 3.22 — Jofí/a», subentendendo^se v auxiliar m m , que freqüentemente k omite em form ai vm tm i d»

pauaito. O verbo i iclêa, scmidepocrtle: J 311.21 — Ê necejiirio ler t/acuam leparadamence de f i t e de piompimt, como m cstivcuc eoir*

-virgulai; £ neutro porqu« eue ê o gene/o de »/, o ris. Kiti no nominativo puiqi;e se refexe a «/, •ujeito subentendido de n u t.

Quo i a( advérbio relativo fins): | 372, a. I,24 — V itler , predicativo fio sujeito. L. 90. C ícero, n. 1C4.2> —■ SHpi’a*dc, ablativo de tario , expresso |*or verbo: S 528. o 2.

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494 V A U R I O M A X I M O

Pitagor&s — A tq u e 2fi ut ad vetustiorem industrie actum transgrediar, Pythagoras, perfectissimum opus 27 sapienti* a juventa pariter et omnis honestatis perc ip iende28 cupiditatem ingressus. /Egyptum petiit: ubi litteris gentis ejus assuefactus, praeteriti aevi sacerdotum commentarios scrutatus, innumerabilium s«* culorum observationes cognovit; inde ad Persas profectus. Magorum exactissima prudenti« se formandum tradidit; a quihus siderum motus, cursusque stellarum, et uniuscujusque vim, proprietatem ct effectum benignissime demonstratum docili animo hausil; Cretam deinde ct Lacedaemona navigavit quarum Ictibus ac moribus inspectis.w ad Olympicum ccjtamen d escend it;11 cumque multiplicis scienti« maxima totius Grscciae admiratione specimen exhibuisset, quo cogno* mine censeretur, interrogatus, se philosophum esse respondit: it» I ta lis etiam partem, quae tunc major Graecia appellabatur, perrexit; in qua plurimis et opulentissimis urbibus effectus suorum studiorum approbavit. Cujus ardentem rogum pleni» venerationis oculis Metapontus adspextt, oppidum Pythico**· quam suorum cine- rum,** nobilius ciariusve monumento.-**

Akpje. ul trantRrediar 26 •d aclum vetustiorem mduitriir, Pythagora*. ingressus patiter* juventaperfectissimum oput justili* 27 el cupiditatemperripiendrr omni» honestatis.28 pc-tiit /F^yplum: ubi assuefactus litteris genti» ejusscrutatu» romment»rios •acetdolum pr*teriti **vl, cognovit observatione» innumerabilium ss-culoram: inde profectu* »d P e ri» , tradidit se formandum exactissimae pmdentur Magorum a quitu» hau*it motu· siderum ciiisusque stellarum et vim. proprietatem et effectum uniuscujusque benignmime demonstratum docili animo.

E lambem. pata que eu chegue a exemplo n>»ii antigo de alividade. PitágorM, lendo tomado igualmente de»de a mocidade e grande trabalho da )tnli{* e ânsiade aprender toda a cultcra liberal, demandou o F.gilo: onde habituado à literatura des>» gente.I r n d o e s t u d a d o o » d o c u m e n l e s

d u t s a c e r d o t e s d o t e m p o a n t i g o ,

c o n h e c e u a » o b s e r v a ç õ e s

de inumeráveis séculc«;no depois. pa<sando aos perias,a p t tC O U -s e a s e f o r m a r

na exatisitm* ciência dos magos.dos quais hauriu os movimento« dos «tirosos cursos das cMlela« e n vrloeidnd?,a p r o p r i e d a d e e o r e s u í t a d o

de cada um.(tudo) de boa vontade «imitado ao (seu) dócil espirito.

26 — A ttju t tem íorça conectiva espeeut, im ío por que esti fradutiito por "e lam bem ": I 437.27 —- Q(,ui fr t fe d u n m v m , no acutalivo poiqtir ingtedtor (cujo ptim eiio significado é 'en tra i

e»n") Km um hem a rcgjncia ti am íÚ ni direia. í>u»rn filam ingteMiait — Que im>do it< vida tom arei? — D to m u m «tnnorn íngrttivs — rn irado j i no dlcitn» ano.

28 — Grrundivt) no genitivo, por te r id jun iu «'iminjil re itn tivo iU tttp<4UoUm; tanio o gerundto4)uai<(<> » k u complemento eilão no Rettilivn } 442. n 1. pé <la p i^ina.

29 — A prepoii(ão ·» m í am icda | 506. — / . ( « J m r im . fai> é nome ft*go, o m om o que Spotta, te ; «cxisatívo em a; | 230. B.

30 — Q ttr u m = cujo, ou «rja, de!as, det,i« ridadei.3! — O lym púvm ttr ia m ta s di*puta olímpica, a maii im portante dat competições eiportivat

rrrgas desde o ano 776 a n tn de Ciisto.32 — A otdera "tnaxima totius C tM c ijt admiralione” fnj rnsinada logo nas primeiras 1>(ôr·:

I 60, h33 — Q uem iv o rv m eínê»um : e tn it, S n i iign i(ica (am bém ’n e i n u i d o i m o ite i" . ou le ja . “o»

m o rto i” . S uben teode-ie a l " m o n u m fn ú t" ; d a >]ue prtus túm ulos dos Mus prA prios m ortos; f 161, B. n. 4

34 — CioMiíjcr.· { 433, n. 5.

Page 502: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

V A L C R I O Μ Α Χ Ι Μ Ο 495

J

<

N»vig«vii deinde Crelam et Laced«rmõn», 29 inapectt» lejjtbu» ec m onbutquarumdeteendit ad Olympicum c«l»m«n; 31 cumque eihibuistel maxima admiratione loliut G tirci« ^»petimen multiplici» acientir, interrogatu»quo nomin<· ren»eretur, m pondil »e e*»e philotophum; perrexit etiam in partem Itali« quae tunc appellabatur m*jot G r« o a , in qu* plurimi· et opulenltturoi* urbibu» approbaviteffectui »(udiorum luorum .M etapon tu ioppidum nobiliu» danu»vc ^ monumento PjrtKagor*quam cinerum tuorum 33adtpcxil oculi« pleni» venerationi» ardentem rogum cju*.

Navegou e n »fRuid* para Crela e l.acedrm ônia; depoi» de v»ta» »» lei» e tothjm r» dela».deteeu *o o^mpieo certame;como rsibm eeom giande adm iraçãode Ioda n Gréciaum« am ottrj d e ciência w ita .inlerrogado(tob re) que nome juI$*vA mererer, retpondeu »er ele amigo d.i »abedoria j andou Inmbêm na aona da Itália que entáo »e chamava M agna Cerrei*, na qual a muila» e opulentm im a· odade« fci provaro frulo do« »eu» etludo».A eidnde de Metaponto mait nobfc ou maii iluttre por eauia do tumulo de Pitagora« do que pelo» do» »eu» pròpno» morio« viu rom olko* ebrio» de veneração• iogueiia onde cte atdeu.

Frito dc maneira teórica, prática c objetiva, o estudo dc nossa língua mie aqui sc encerra. Do Aluno despeço-me com estas duas jocosidades.

COLLOQUIUMQuacrum libi, Filubina, jucundtaima in v tti)

— Amire marem. »mare maria. sdhamaxe m m ur unt cun mare ec. a mari ad mire. amari a mace amorc ac more.

— Quid nunquam in vka amam?

— Nunquun amaiem amoiera anurum a mate. (Pe. Amónio Glugoilti.)

DIÁLOGOPira ii, Filubina, quaü as coisas mats agradlveu na

vida*— Devotar anvir ao marido. d « f ru iu oceanos, pev

n i no m u jumamcnit com o meu marido c. de m u x r u i . ser amada peto meu mando com arr»t e cotreçSo.

— Dc que voti jamais gomaria na vida*— Jarnas gottaita dc um amot fingida da pane do

meu mi i ido

S A T O R AR E PO T E N E T O P E R A R O T A S

0 quadro, verdadeiramente mágico, pode ser lido de qua(ro manetrxc da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, dc ctma para baixo, de baixo para cima. Dando-se a sator a acepçlo mais comum dc semeador, c imerpretando-se Arepo como nome próprio, a uaduçSo é: O semeador Arepo mantém o rumo com aiençlo.

i

Page 503: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

I

Page 504: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

INDICI·. — U t dumeto} indicam pangrufov A — A BLA TIV O

INDICE ALFABÉTICO E ANALÍTICO

O s numero« indicam p a r i f r a f o t

abi· ablativo r». “ itotnac. = acusalivo obs. “ observaçãoadj. adjetivo, adjunto P· = partículaadv. = advérbio, adverbial perf. perfoitocire. =: circunstancial prr». ~ présentécompl. SS complemento Q — Questionárioconj. — conjunção red. ss reduzidadecl. — declinação »mg. = singularex. = exercício ss. = leguintetexc. = exceção sub). = subjuntivoL s= liçáo V . II £ m

A

• — 21; 23; 55 ss ab , eb>, *>>, bu — 362. I ; 352, l , n . 2 cora abbtivo — 92, F n iio , n . I I ; 507;

507. n . S; 535; 533. n. 5 to in ubiun — 2M, 2; 507, n. 4 com agent« dn pauiv* — 2Ü0, 6 «>n «miirfo — 5(1?, n. 4 cora Ju to — 507, n· 4 eom Io·*» — n 4 com protul — 507, n 4 COin prope — 50 /, n. 4 cOm u/fu# e a b i . — 510 fin») — 55. n .; quantidade — 4C6 na uunpoiiçãn d» vrrbos — 352, I na «ração comparativa —· 16), n. no adj. ftriv. de lugar dondc — 507; 507, n .

S , a, bno adj, adv. de origcm — 533 n« (iiwl da I.* decl. — 55, n. no »ubj po rtu^u tt c latioo — 257, 5, c preííxo (quantidade) — 466 p rrpo iiç io — V. PREPOSIÇÃO, quantidade — 470, I, esc. d tcrioinação do acuMtivo — 239. B trnnÍM C io do» Ofdiiiau (quantidade) — 470,

1, cxc.a6 = a, «b<, e t, au — 352. I ; 352, 1, n. 2

to tn ablativo — L. 92, Fedro, o. 11; 507;- 507, n . 3; 533; 533. n . 5

cora obtum — 507, n . 4 com ton tiJv — 507, n. 4 cont Ju to — 507, n . 4 cora fonte — 507, n· 4

« n i p to iu l —· 507, n. 4 « » o p to p t — 307, n. 4 com mque « abi- — 510 coni t 'i 'ju i — 506, dno ad j. adv. de origem — 533; 533, n . 5 •ignilicado — 352, 1 ; 352, n. 1

afrfo — 352, IofrAinr: com acuiativa — !.. 92, F*dfO, n. 13, 2 abifi iqitantidad« ) — 473, 2 ablativo — L. 4 ; 53

absoluto:CCilM w bord . adv. portugueo« — 28}, n . 3 eom tum — 283, a . 4 ■mponivci — 283, r>. 1 oraçõei r*d. d r participio — 283 participio presente — 283, d . ï

oifu — 235 taptii — 505, n- 1com é — 507; 507, n . 3; ! .. 52. Fedro, n. 11;

533; 533, n. 5 com oS — L. 92, Fedri», n . I I ; 207; 507, r .

3 ; 533; 533, n. 3 com e n ti — 523, a com ai lri» datas f i u j — 499, 1 cnoi data* — 498. 3 com i t — 507; 513; 540, a . 2 com / — 507com ex — 507; 510; 529, 6 ; 532; 533. o . 2.

n. 4com in — 505, b. ) ; 512, n. 1; 517, n. 4;

524com Ktc, kaer, koe — L. 92, Fedro. o. 13, 2 com ordinat — 420 com p o i t — 523, a c o e i p r a * — 529, 4

Page 505: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

A B LA T IV O (C om .)— ACIJSATIVO

com iru m — 509. ß. 1 coni verbot de »rntimento — 529. 6 enn» verbo« dcpocnto — 303 enratriiçán coni dig»'*i, «oro mdrgnta — 530,

n. 2 <U ].« — » dii 2.· em u — 235 d a 4.· — ? t td e agence — V. da p«<tiiad e sn e tp i, -praetepi — 136, A, obi. i de argumento ·» n.He cauta ··- 26; V «df. « d i fb ia l d t eeutit d» rem panhin — 26; V. ndj. «Avnbtsi dr

e»"t fa ih ta de f<in)|i-»n«ç.'to — V. grau eonpa 'ü liro Hp etper iiiYaçîùj — V. eblotivo de lim iletáo de mtlnimenco on «n cio — 26. V . adj. adver­

bial d< intlrum rnt* ·>υ mein d«· IrmiUçâ·· M il. L . 79, C irer« . 5. 4 de luffar — 26; 18^. I ; V. tsd'}. e d m b iù t d t

lofatde ti>»iéii] — ?!>; V ad) «de. de m attria de um a - V . ad/, ad .'t'b ia l de in O uxif n<«

·< h niWed r m'xio — 21»; V . rd} «dt· d t m ain de η··>ηΐΓ> grcxt» d.·» I .* — 470, 2, ex«, b; 471.

I , rx e . b d e BrtiJ/ui, de tr tfia t — 2115 de origei» m v’nvcnienci» — 210, 7 ; V ad).

aúV. d t λ ι t g / m u * p>«i-tn\ineia de {utovra* utAda« tomente nu «eninl*> cMi»a1

— 520. 4 de yreço — V. ad/, ade. d t p>*(« de Qiiai'dade — V . ad} ad v. d t qwalidadt de trpataçÁu — V . adj. adv. d t Ittgar dondt de um pn ·*· 26; V . »dj. od^. d t ie<*ipo do gerundio — 2Í14 do patficipio prewnie ~ 156, Λ, ob«, do» adje«. da 2.» el. — 134, 13fi, Π. ob». 2 ein «6wf — 75 em * ou i — 2W. 7 em i — 1Π

do adjetivo dit ? .· «Uwe — I'M de nortifî geográüroí — 113 do adjvlivo da 2·* c la w — 134

rm i - 235 em u ta r —· 11B funrão — L . 4 Kenn ico — 540, η . 1 lib tr — 5ft5, η. 1 itee, — 505, a no »djiinio adverbial de:

•bundfincia ou falta — 538 ifitirumeni» on mrio — 52H. I , n .r 529, 2 ;

128, 3m fdida — 536, 2 ; 536, 3 pen« — 541

n^rm i par* tradução — 28; 5) opui e u t — 539, 2 ptT it, p^riibus — 505, b plural (qtianlidadc) — 4*4. I regido jM-r ndjetivx» — 542. B; 542. C : 542. Ci »em prejKi««\»o — 503. a, b. C, d ; 507. n.

2: L. 92, Frdri». n. 2». b ; 516; 5(7, n. I ; S ia ; 529; 533. n. 1; 534: 538

^ingulat «ü I » (rpuuiidadc) — 55, n. ; 470, t . rxc. n

»ujritn — 2111Abruni — 122. 7 abrevMiiua« — 242: 2VI, !

de *stt (m ord») — 502 de deneriut (mord.*) — 502 dp nnmei pi 6j»io» —» 242 de i tm u litiord^) - jt>2 de 1/itertin ) (rnoeda) ~ 502 m io u — 212

eb/:s= «6 — 3S2. I; 352, I. n 2 obi u > - 352, 1, n . 2 u <omposi^ào de verbot ·— 352, 1

Os número* indicam parigrâfo

eb tftd o — 352. 1abioltita {ï>rt<;ào) — V. ora<ôo abinlula abttintK ~ 352, Ioh(un» {composta) — 2611 com ab — 507. π. 4

com » — 507, η. 4 : no sd j. adv. d« ludAr donde — 50“, n. 4

com t , e t — 2w. 2 otanrfti {verb«)*

no odjonle adv. de jbuodâneia ou (t!ta — 53β, I

ol/vt (<rriniiU<ão do ahl.) — 75 lerrnirv*cio do J td v o — 75

a t — 163 etnp»e<n — 437, B. 3 11- . . At — 437, n. 4 ftinçio —· 437

e<Ão verbal — 2 a t t t d o — 355, 2icervto — 43; I.. 6 ; llfi, η . (V . n m M n

/ir»«úr*ris e artn laa(it> ) na fncl«»e — 238niM r^mprtiirt* de d r ttm — 1/1. 7

o frn t im iixo! — 469, Λ (quantidade} atnnnlhar (veibo q«c ιιχη·(κ·> — 282, n. 3;

451, n. » ffrquín» — 355, 2a(U( — llfl

esu t h u (iin ) — 46fl, Λ (QuaniidAde) A C U SA TIV «; função - L. 4

adverbial — L . 89, Cicero, n. 90 (Λw) irxieogênico ·— 121 com βί>Λί(ΐί — 1,. 9?. Fedro. n· 13. 2. h com cd — I.·, i'2. F<dro, n. 3; 505. n. 3;

50S, n. 4; 506. b ; 5C«. c ; 506, d ; 515; 518; 522

com a n t/ -> t. 92. Fedro. η. Πcom epud — 1.. 42, Fedro, n. 3; 505, n . 3;

505, n. 4; 506. b « lin fi>ea pu Jué — 513 com dite» — 49fl. 2; 458. 3 com t<t* — I.. W, F<*dro, n. 45. b <om ί<ι ·— 92, Fedro, rv 3; 506, d ; 509,

A, 2; 514; 51<i com iiilimlU·! - I. Mi com MtMt c com cardinal — 525, t cum λ& — 529, 2com t * t — I.. 92, Fedro. n 20: 517, n 2;

L. A4, Fedro, n. 42. e ; 528, I com pet! — 522; 523, b com p io p t tr — 529. 2 com iu(i — 515rnm — 5»'-6, d . 509. Λ, 3; 514 cum *>que — 508. A; 510 com tiP/ut — 515 com veit>o» impet*oai< — 3(6 de a lju n j «omet g re lo t — 229. η. 1| 230. B de eeito« neutrot grego» — 229, it. I de due, duat, duo — 171, 2 de duração — V. ad;, cdv. d t Itm po du·

ta i l r quanlo te*n fio, qvonto tem po en tu (d tpo ii)

de ejpecificajão — V. aeuuli··« de rtta<ôo de rsclatnação:

com / n, t t t * — L, 94, F«Jio, n 45, b com btn* — I.. 94, Frdro , n. 45, e com pro — I., 94, Fedro» η. 45, d precedido de e, de Aeu — 1.. 114. Frdio,

n. 45. Ade eatenûo — V. adj. adv. de medida de lusar — V . «dj, ad?, d / luger pa’a ondt,

peu ondt de p an e — 1„ 97, V irçilio, λ . 45 de ie b (à o — b . 97, Virgílio, n. 45: 530. n. duplo — 1. 94 (V. d upfe acioeriVd) m i « ou retrular ~ 230, b cm as ou scgnlar ~ 231), b cm im — 313

de nomei pr6ptte>» g eeg rifk o i <— 113,1 de <erl<>5 nom«« coroun» — 113, 2

Page 506: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍN D IC E — Os nume«» induvim p.irauiafos A D — AD JU N TO 4*W

r a m m in — 230, 8 ( o. era ü — 236no adjunto adv. de medida — 536. J : 536, 2plural d« quarta (quantidade) — 474, 2poticio ·— 59. 60regido P°r adjetivo — 542. 2wan ptepotição — L. 92. Ft-dro, n. 13, 1;

517; L . 92. Fedro, n. 20, ·« inn lar do· adjetivo* parüaflabof — 13o, A.

OEM.lujeito — L. 58terminação do tinir. * do plurel — 121

4fneteo — 352. 2•n tei de * im puto — 332. 2awtmiltçãii “ 352, 2ss e tr t* i* — L. 82. C4*ar, ú· 62Min ac. — L . 62, Fedro. n. 3 ; 50'·. n. 3 ;

505. n. 4 ; 506, b. c : 515; 518; 522 roen gerúndio — 352, n. 4 com «rr<7u t — 5J5 cem t tr t t i f — 506, d n» adj. •d'·, d« :

onde — 505, n. 3. n. 4 par* onde — 506. b , c, d

no adj. adv. dc tempo — SIS. a XKuidó de diti — 120. obi. t

AJam — 122. 7 aJim aalinK) — 469 mdh í « n j . ) — 374 »Jio ititn — 374. n. 4 adkmr ao e*tilo episiolar ~ 365, n. 2 ADJF.TIVO:

acompanhada de «fomuj — 511, » ? ; d · Iceo — 505. a ; de Pa t u — 5Ò5, b

acompanhado de rur — 511, n. 1 biíorme_ — 135 w lixaçSo — 8!)«ompoitn — 350«frncordincia o »«bttantivo ~ 79 efrncordkncia na oiaçâo comparativa — 161,

n.eotrebtivo — V. ptonom* <6rtel<i(iio da 1.* c tü ie — L . 13; L·· 25

declinado »«mente no plural — 133 definição — 130 terminado em * r , o , i>n — 132 terminado em *·*, o, « n — 133 terminado em u». a. um -» 131

da 2.· claue — L . 2t» definição — 130 divitío — I3< e M.

definição — 129; 201 derivado:

de adjetivo — 356. 4 de rubjUntivo — 356, 2 ; 356, 3 de verbo ·— 356, l

de wffniíicacío incompleta — 512diviaao — L. 25em fu u i (narlicão «ÍUbira) — 462 eia uu — 229, B . n. 4empregado «ubstantivamente — 136, B, ob*.

3, 4 flexfvel — 167craut — V. f ia * de adjtUvo tmpartMilabo:

abi. em e ou í — 136. B. nb».•hl. t in fu b r de t*<*pt, p ta t t tp t — 136, A,

obi.rm prego — 136, B, 0Í». genitivo plural m inm ~ 136, A, oJx. genitivo plural em «m — 136. A, ©bs. luW ivijio — 136 terminaçã« — >36Irrminação do partteipio pre» — 136, A.

oh».

na o raç io comparativa — 3:4 xoxfrar, ietiras — '1ÍA, 6 pam iilabo:

abi. ting\i1*r — 135, A, r>h>. d n in ío c ia ü — 135, U, rt. enum eração do» adiettvo» de 3 terrainaçò«·»

— 135. B genitivo plural — 155. A. otx- modelo do adjetiv© de 2 terminações —

J35modelo do adjetivo de 3 terminrtçóe* —

135, Bqoe rege *bl. ura rrepow ção — 542. G que m i r dativo — 542, D ; 542. C , n . I que rege dativo ou ac. — 542. F que rege genitivo — 542. A; 542, <3, n. I que tege geoilivo oti abi. com prepo«içâo

mie rr*e cen itiro ou abl. <ern prepotiç ío 542, R

flrx io cradual — 151; 161, d. 5 triform e — 135 uniíoinae — 136

A D JU N TO (M :•dmHninal reitfitivo — L . 2 adverbial — 24, 25 , 26

de abundAncia ou fnlta: rotn abi. — 538. I ; 538, 2 r«itn abundó ~ 538, 1 r.oni ajlüo — 538, I cont t* t* o — 53S, I com tg io — 538, 1 eom irnplif — 538, 1 core o r ío i — 538. 2 eom prsfd ilu t — 53$, 2 com príco — 538, If o m rtf«rim t — 5 3 8 , 2 com r tp t t lu j — 538, 2 eom M /if — 538, 1 eom u b tr , t r i t — 538, 2 eom wr<v — 53B. I eom Mentir — 538, 2

de «ptrcilKjio —· 158 eotn iwimmi — 534, o . 1; eom m ínorú

— 534, n. Ide argw nento — 284, «*·; 537 de e a u n — 26; 53

*bl *etn prepp*t(ÍM> — 5V9 aruw tivo ( 4 n ob — 529, 2; eoni pritpitt

— 529. 2eom norne« que indicara aff to» da alma

— 529. 1eoru truçio com pooes%:v<> — 559. 3. o, coro verboi de «enrimemo —_ 529, 6 com verbo» que Indicam loírijiionto —

529. 6genilivu rom eouio in» irnUnr — 529. 3 lutavr.i« u<ada> »omrnie iio w ntido c m u l

— 529. 5prat * abl. — 529. 4recapituUijSo — 200, 6tradução — 53

d s eompanhtA — 2C; 61; 209, 3 com i«m — 5i3l, 2fÁ'n>truçâi> — 61<vm — tó n ttã — 531. 3 em fratei de linguAccm m ilitar —» 531, I recapitulação — 200, 3 reformado po r rimuJ e por “ «a — 5'J1, n.

de culpa: c a » — 540rom pi, feo irico — 540, n· I com vis — 540, n. 2

de e*peei(scaç2A — I I ; acom panhado de aititudo 536, n. I

de idade — 525

{*} No verbete "adjunto" induem -sr rerto i complenento* «, vice-vena, oo v t i ta te "compUmenro'’ incluem··« eetina adjunto*.

Page 507: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

MX) A D J U N T O ( C o m .) <K ininK'10' inJu-um r\i/.íj{>ato>

de ÍM tmm«nlo ou meio — 26; 203, 3 «e. corn par 528, 2 cora Abl. — £28, 2«xigido no tb l. pelo verbo — 528, 3 expreaao po r verbo — 528, 2 rrcap itu laç i« — 200, 3

de limitação.· adjetivo· dign tu « in^ifouJ — 530, n- 2 cora »KL — 530

d» lu f» r — 26 aU onde:

abl. com U nut — 509, 8 , l ·£ . cota ítm ut — 509, B. 3 te . oo k m qu* — 509. A, 1 genitivo com l*wui — 509, U, 2 <uqut cora ad — 509, A, 2 meu# te m in — 509, A, 2 ▼ítím eoiutruçõe* — 309, A, 3

deide o ode:colocação de mique e®m r»m e de ft-

dad t — 310, n. tuqu t com o, ab — 510 u « · « com cx — 510

donde — 26; 200, ? ; L. 92. Fed.o, n 3 « * » — 507cum ébtum , dJ ta , contido — 50?. n 4 coto a o u eb — 507; 507, n . i , », b com d* — 507 com * ou *x — 507 com Awram — 507. n. 2 com nome* de o ú ad e — 50*. n. 2 cora n°mes de uhai pequcnai — 507,

B. 2com p to p t, longi, protvJ — 507, n. 4 com n u — 511, n. 1 dom tu acom panhado de adjetivo pvu

*ewivo, d r geaitivo, de aiieaat — 511, d. 2

onde — 26; 189. 2; 200, 1 ; 217 com *d ou a p u i — 505. d. 3, n . 4 cota tapu t, lib tr — 505, n. 1 com l in io , tt tip io — 505. n. 2 detniu acom panhado de adjetivo — 511 dem uj acom panhado de adjetivo pot·

teutvo, de genitivo, de ojieaac ~ 511. o- 2

la^«r rtn ^ue m d a u uma carta —

recapitulação — 200, 1 •cguido d r »poeto coin genitivo de ei·

peciíicaçàe — 505, n. 5 • c n i» — 505

par» onde — IBS; 189, I ; 200. 2 com ad ou apud — 506, b, e . d com ia — 5J6, d coen n u — 511, n. 1 d o n u t usado no p!ural — 511. a . 2 iccapitulaçào — 200, 2 K ro ia — J06, a

por onde —· 26 com nome* de cidade«, ilha« pequenai,

r t j e dnm<u — L. 92, Fedro, n . 20, · com porte, eus, itir , tig io , U rra , mar*

— L. 92, Fedro. o . 20, b p*t — L. 92, Fedro, o. 2U

de Biatfria — 26abl. coin ** — 532 com te m i* — 532, b. 2 •ubm tuído pelo adjetivo — 532, o . 1

de medida: com poifo — 536, o. 2 cmopi Iiuenio — 536, 1 d ím a c ia — 536, 2 diviaào — 536, 4 Uryu;a — 536, ImetJida n io ditcrim inada — 536, n. 1 protundi<W r — 536, I quantidade — 536, 3

de modo — 26

com enimtu — L . 94, Fedro, n . 42, d com acutativo —· L. 94, Ftdro, n. 42, e com dole — L. 94, Fedro, o. 42, d com jure — L. 94, Fedro, a. 42. d eom nutfitf — L. 94, Fedro, n. 42, f com o» rubsiantivot « N i n a r . m<«i, rnnu·

Hum, U* — L. 94, Fedro, n. 42, d com per — L. 94. Fedro, n. 42, e com preposição —- L. 9·!. Fedto, n. 42, ■ com lubitantivo* que indicam partes do

corpo — L. 94, Fedro, n . 42, e com ► ubiunínoi que lignificmm modo.

coitum e —» L. 94, Fedro, ti. 42. d com i i — L. 94, Fedro. n. 42, d M*m iirepniicãr· — L. 94, Fedro, n. 42, l»

óe origem — V. aJjmmlo 4* ptox-tniinci*0M OHgtm

de pen»: ca*o — 511condenar i m ode — 541. n.

dr pte<o — 158 (V. Lambem d* apueis· (46)

cato — 534corn m iaím i — 534, n . I : com miaorir

— 534. n. 1«o K<nitivo — 534. n . I ou ira i — 534, n . 2plurii — 534, n. 1 reí*>rçadn po r adv. — 534, n. 2

dr proventtncia ou or>ttm — 200, 7 (V. lam blni d* ingat Jundr) abl. com a.

ab — 533a b t . com o, ab cm adH ivo p ilr io —

533. n. 5com (<e«or e aoiror em tent>do li^ucado

— 533, n. 4eom forni — 533. n. 1 naxen te de um rio — 333, n. 3 origem pró.xíma — 533. n. 1 oiigem próxima ex p re iu pelo nome da

m ie — 533, n· 2 origem próxira· expreu· por pronome

Ou por lutHiantivo comum — 533, n. 2 outras ror.ftruçõe* — 533. n. 6

de quahdadr: cato — 535qualidade corporal — 535, 2 : material —

535. 2qualidade permanente — 535, l i trantit^·

ria — 535, I u adu («o — 535, n.

de tempo — 26 : 200, 4 aproximadamente uuando rom eir/a ou

m b ~ 513; com d* — 513 • té quando:

(om ad e un /u t ad — 515, a ; coin in — 515, b

com adem tus — 512, a daqui a quanto (empo — 523 driilro de quanto tempo — 519 de quanto rtn quanco tempo — 520, com

ordinal — 570 de*de quanto tempo — L . 84, Cicero,

n. 30duranle quanto tempo — L, 81, Céwr.

n. 57em quanto tempo — 516 rm i^ur idade — 525

d iv e ttu cxprotòci — 525. 4 unido «u nome com o pam cliiio dfrm

— 525. o. bno<tu acompanhado de ac. com u id tn a l

— i i ) . Ip u tr , a d u lt ic tn i , i'ir, t t n e t , acompa·

nltado« de ficiiitivo ·— 525, 3; unidu ao nome coiu o participio a g tu — 525, a, 2

h i Q u a n c o t e m p o — 26: L . 92, Fedro,o. 13; 521

Page 508: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍNDiCT —* Oi n u m c r i» in d ic a m p a r a c o f o f A D J U N T O ( C o r i l ) - A N O 501

par* quiRiio — 314 (1*1 a quanto trtupn -* 511 por nuanta temoo — 117 quanao — 2t»; L. 69. C ic tru , n. 92

com — 512, a ; com i» — 512,n. 1. n. 2

com nome* gue indicam época, a«oo- (« im rn to — 512. »

recapitulição — 200, ^ quanMi v«k» —* 524 quant» (ei«t>o jntM 'dep o b ) — 523 qiMnOi v n t» -» 121, n.

r»lec»<;ã·· — 61 4« pouetm n na ad). adv. dc u u u — 529«

3. n. /com geniovo) d* verbo — 17do grm ndivo — L. 9 ), Q .. n. 61

que sndica cargo, potiçâo tocial — L. 90, C kero . n. I1S

que indica idide — t, . 90, Cícero, n. 115 restritivo — I I ; »rgínci» — 12

tdmcd*m ao auperlntivo — 167 aóAnio (verto) — 492 ei\ um icom poito] — 2CI a i u l t ) n n t tom t m i i i v o — 525, I . s u adjunto

•d», d r abumf. ou latia — 538, 1 ê i i tntui: rt» ad j. adv. dc (empo ·— 512, · »dveibic — 185

de lus*r — 166. I de modo —- 186, 3 de Itm p o — 166, 3 (n u s — 155 interrogativo *- 4IB<nuilo na oração comparativa — 161. n. 5

Rn oraç io ennieculiva — 174 iuiiiii*i.il — 221 iirincsrui« — l.. 35 mianti'lj<l< de littv * —- 471. 2. e*e. fliiantirtnrte do derivado de adjetivo etn ui

— 4*f> '1. exe. d■ ■"fnrcaruJ.i « adj. adv »le pieço — 554, d. 2 relativo ·· 3 '2

*· fiKtonvo} — 458, I t* d tl — 115• tp te — 4<'fi 3. n.A m ta — 450. 1. rx<. eA t» ta4a t — ?Ü3, |asijur me, ir/^n r. . a tn u t — 163etr. « > íi — 4ÇO. ex«,: 472t t t ( w m ) — 111. b. 2t t l h t · (quantidadr) — 472«fére* — 484. 9aTi-tivu (litiivo) — 449. 2ojliiv no adj. adv. dc aliundAnri» Ou fa lu —

5 » . I•t* (verbo) «>m — 326

com fom , m odo , n a a t, forro — 3% com > ·»€ . m , f i r o — 326

e($ «'cro — 443. n. 4«*<■» unido ao nume oo adj. adv. de tem ­

po — 525. n. 2 •gente da a(*o «trbal —· 2 •fen le da pAMiva >— 91 t a .

em locução vr«bal m i que entra o gcnmdivo— 300

em p a u . im p m . — 295, n. 2 cquiraltncia com adj. adv. d ' cauta, ou de

in ttt. ou mriw — 203, G « tfn d iv r 355, 2 e t* o u * — 352, 2 agni·*, t — 74

.afruofa — 349 Atrituitm ra — 127 jio — 327

na o n ç ão i«>liniti»a — 327, h. 2 DO dtKurM tltreco — 366

akmiLÜo ftetrAmetro) — 489* ln — <36. B. eb». 2a llib tl» (pronúncia) — 44o i· fpreftxo) — 218, I. n. c«/■«nm acompanhado de d*mti* — 51), n. 2tUiquid, aliquod — 218. 1a liqu ii — 218, I : precedido de nr, de »■··>>

- 218. u n . e .: de ji - W . 1. n. c terminação dat lorm at n<u(ia» — 218, 1

dliqwot — 218, I. n. b ela (sufixo) ·— 469, A (quantidade) a liu d .. a t — 402 o íiW ... aliud — 402 «Kb>, « , ttd:

dtciinação — 220, 1 em pre jo — 220, I. n . uaduçao — 220. I

otfffôr·* (quantidade) ■— 4C3 Mc ■» — V>'*. 2«.·<«r, a, um — 171, I, t ; 173, 1. b; 173. 5

L. 42dcclinaçio — 220. 2 emprèso — 220, 2 tradução — ?3fl, 2

«>‘(r··»· fquan tid ide) - 460, rxc.M e r ú ltt , a, um — 220, 3

liectinação — 720. 1 tradução — 22l>, 3

allUudo:vttviido de adjanlo de tipc<iíic4Ç*o — 536

1, u. Iait/i:

DO alio dr — L. 96, Virjlíln·, n. 18 no n u ii alto de L. 96, V iigllio. n 18 em Alto m.tr — L. 96, Virgllto. o. 19

«fiui — 68ambA&t (quantidade^ — 468. n *« « t i« 1 verbo) — 323aiubilui, anb itia {quantidad«) « - 45»#, tt< .a mão, o*. 0 — 171. 2am<n (quam idade) — 47?amry {qvianüdadel — 473, t«miciti ·— **9. B. ewomnrr — 113. 3ãmOtiit ■— 352, IAmphion {quantidade) » · 4fiíamphtua — 233. 1úmtu (term inação doi verbot) — 257, 3omtMfii — 113, 2o«: (

não conlundir com « i t — 421, n. 2 no inicio de peiRunta limplt» 421, n. 4 ou üfi fc/ro — 421, n 3 quantidade — 475, 2

anaiiie — L. 75 (O uettionãrio) anai>c>lo (pé) — 4é0

nn j&mbiro tenArio — 4?5 ano» (quantidade) — 473, 1 onrtp t — 136, A, ob>. 4 «n e aul — 421. n. 2 anexini — L. 75 anitb«jco (pé) —' 4fi'J anlim acro (pé) — 4éC o n fs u — 113. 3 onpuitiú f ■—■ 5] onima — 75OHimoi;

nO adj. adv. de modo — 1.. 94, Fedr n. 42, d

« n n t t i f — )55, 2 on ·><’« — 12], a. 1 «a ou « · vrro —· 421, n. 3 anno) titfrw»:

iigniltcado — 517, n 3 «po:

btuexto — 490 cada ano — 520, n. } cada doi· »00« — 520, t . 2

Page 509: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

A N T E — B I P E S O i m lm e iu » in d ic a m p a iâ g r a f o s

<·!/;•n /rflK ifn — 523. n . 1 COrn ablativo — 523, · corn ncuM tivo — L . 92, F rd io , n . 2 cnizi in fin itivo — 282, n . 3 em datai — 498. 3lu e m t — 501, 2, n .tegvldo <J<- 4 i * t ·— 12(1. v>b». 1 icg u táo dc o rd in a t — 525. c

an teced e n te (d o i r b i iv o ) — 209, 2 , 4, Sdo correlativo — 22, a.

aatiqttom :(»(o r f i i l r i p 'e u o na Of«çâi> tc ro p o rtl —

409. 2oração tr ro p o ra l com ® p tr» . — 409, t cftniíacactn — 409■ ubjunüvo «t« rcRT· na t rm p o n l — 409, n· vcrbn d a p rin c ip a l bo lu tu ro im p ír te ito —

4 « . 4verbo d a p r in c ip a l no p**Mdo * a o pie»,

h u tó r ic o — 4W , 3 * n U . . . 4 u«m « - 409 , 2 a n l ib iq u io (p é ) — 48A «kíiVmi — 469, B. exe A niioeh ia (q u an tid ad e ) 467 •n iip a tto (p é ) — 480 m d e fo ú — 523. n . 2 a» P4J1A q u t = run i — 40?. obâ. 5

ao ( m o qv* = 9 Mi — 414 «ipctu — 6 (V . « ttcofii») apócopc — 484, I) a p ó d o * :

i i i r ã o p u u td t «ora h ipA tt> f im potifve l — 385, reg ra 2

apo>to — Í78 w W a ç io — 174com geniiiyo de «npeoficação — 505, o. 5 cencm dàocia — J TB M i n i f í o «■ i ? ( p o n raaç áa — 178

e fp o r te — 335, 2 a f n S u — 409, B , < xe.«ptm:

co n iü T iç io e a n fv» — 415, Iúfnd:

eom acusativo — 50$, o . 3 ; 505, e . 4 ; 506, b ; L. 92. F ed ro , o . 3

( p » r t . liláb ic* ) - " 462 «rfrtfraia — 235 d r rw — 118*T4.‘

na derivação de vcrbct — 357, 1 A t f i , « m m 72, b «rfue (p*rt. lil& b ia) — 462 a/i*i (quantidade) — 473, 2 «m (lu f iio ) — 469. A (quantidade)« • « 4 , * m m — 72, b Arf/in<u — 136, A . ob». 4 arqu ilõqu io (v n * o ) — 491 m túpio — S5S. 2 a tt t t id ú * — 233, 1 a n (d«el.} — 103 a r t i |o — 52* iln j — 118

·& — 352. I fina l (Q uan tidade) — 473, 1; te rm inação do

nom inativo — 228; 230 oa e ixupo tição dc verbo» — 552, l te rm iiiaçãu d o acu ia tivo — 230, B

•tc lep iad cu Ivcrsu ) — 493 Aifiitu) — 3 5 ) , 2 m p ç t i » — 352, 1 *u* (ro o ed a ) — 502; K l

•b ic v u ç iu — 502 e io rn U a íõ cv — 263, 1 ; 272. B ; 352 « u .

aintrgo — 355, 2 oif:

em piego — 444, n . 5<utu ~ 235 t t :

em ptego — 444, n, 1; 444, n. 3 ( o i t o « poética — 444, n, 5 ss p*lo m*noi — 444, n. 2 reforçado — 444, n. J quantidade — 475, 2, c wynilicado — 444

<■< tontr* — 444, &. 3 «t rním — 444. n. 3 ; 444, o. 4 a l <iign — 444, n. 4 at K tu lt — 444, n. 3 af v*ra — 444, a. 4 A lh tn a i — 51átjcki M r-ún ínciu ) — 229. A, t*. 5 t l i t t t i (ru(ixo) — 469, A (quao tidaic)«»çní — 163

(un^ào — 437 « / ç h i — 4 4 5

eu in ttm (co n ju ra i« ) — 446 an<««6) — 555, 2e tvi (u f ix o ) — 469. A (quaniidadcl d u ^ d ito n g « ) — 438, I ; vaiiani« dr al· —

m uito (vertm) — 3(2 oufiro — 352, 1ax ou a na compotição de vetboi — Í52, I auriut U d /.) — 356. 3; mneda — 502au/·

depni· de iima n raa^io — 432. o. 3 iuitçáa — 412: 432. n. 1 nâo ctfnlundir com aa — 421, o. 2 {■OMA entre d o u oraeüei — 432, o . 3 = rm·*, n ttju t — 439, o. 3

au t. , , gut — 432, n. 1 »»<tm ·» 433

= > — 443, n. 1 auii/ium , « — 724M (v trbo) — 328; no inlinliivo — 340, b. 2 avt, latv* e vai* Idiferen^a) — 340, n. 1 « tu — U i . 3« tu a r Averbo que lifnific«} — 450, 2, a.

l j 451. u. 3

8

B acfhana lié — I IS b buo;

rn> baixo de — L. 96, Vírsllio, o. 18 fcafnrion — 124, vbi. b tq m a {pi} — 480 batbériti — 120. obt. 3 barbitoi (quantidade) — 473, 3 barii — 113 btllum :

declinação — 71no adj. adv. <1« tempo qu indo — 512, a

ba·«;com acutativ· L. 94, Fedn>, a . 45, · cotu dat. —* L . 94, Fcdro, n. 45, e

b*m*/Íeio — 528. 1 ~— 122, 7

fcíií — 468. ubs. 1 6169 {quantidade} — 468, obt. I bilerm* (a d i.) — V. a i f . Hjerm* bita4 — 46S, 2, rxc.(uu:

oa derivação de ad^etivot —* 356, I froatun, < — 72 *0«·#, ·, «m.-

ded . — 77: t r a ia — 154 b ip u ( q u u i i w H j — 473, 2

Page 510: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

INDICE — Os ntimerftt indicam patáfrafos BOS—COMP1.KMHNTO 50?

>01 — 126 toaquia — 42braquicataUliOO (« fW ) — 478, a . breve — V. vogal tu r n — I IJ

C

cada um (disttifaitfvo) — 224, 2, indefinido— 218. 3

caetio (quantidade do pcitcilo) — 4&S. oh«. 2coctum —· I2SCoi«· — 460, 3catrndoc — 5lcalendário.

Aro b iucx to — 499anu romano — ■*‘>1*, n .; Eutf Apio. n . 17 6*1· — 49S (Jai — 497 kfJrndae — 497m t«s — IM . A, ofet 7 (coneordincia do

nom«). 496. 49? niynoe — 497 nonna prática — 300 quadro do caSendáno — 300

MWI — 114, a mnHttitium — 301, 2eapui (no td j adv de luR*r onde) — $05, n. I

dniguaiitO dc porte ile uma obra — 503. n. i

d (o y c :e$ do verso latino — 477 ce’b<ttut — 123 ccucer — I IS. a cardinal — V. tiumeral túrlff (verbo):

no adj. adv de abundância ou la lia — 333.I

rara — 126carit (e*!ilf> etiislolar) — 36) caso — 4. 5; 47

abl. — t.· 4 ac — I.. 4 dativo — 1.. 3 deliniçüo — 3 lexicogínico — 121 locativo — 117 nome — 7 nominalivn — 7 relaçJto — 36 vocalivti — L. 2

ta n tu m — 72 caulético (verso) — 478. n m u m:

com genitivo — 329, 3 com geni nd io — 372. n 4 crtin gerundivo — 372. n. 4

c i tu m cur. Cauta ob tituim . cam /i /iro p ttr quam— 426, 3. n. I

c tim l — V. e>ro<<io tauto l cauiir — 160. S, (<»««► — no im perf ne$at — 274. n. 2 < t refurcauvo — 2)9. 3 ecetdt. crcTdi — 271, n I Ciaar — L . 79 « d o (vtrbo) — 325

no pluiat — 329 i»» — 32'/

celo {veibo): consi ruçJo com dupla acusativo— 451

c tre — 30trrta dc o ad — L· 82. C 4 « r. n 82 Ctrei (quantidade) — 413. 2 re rv iftt — I l i , b ccnira:

cotocaçln — 493 no hexlm etro datllico — 3B7, n 3

drfinivio — *85 dicrese — 485 hcpttmfniere — 485

penum irarre — -85 tricmfmerc — 483

etsVrt, ae, a (empregu) - 220. I. n.<·«?r«i, a, utti — 133. 2 . cm picgo — 220,

l, n« fe ru /n — 447 c«Ut — 329 c k — V. contemnit thao t (quantidade:) — 473. 3 th a ru t — 74 Cicero — t . . 85 circa — 470. I. eae. d

com ncuiativo — M3 no adi. adv. dc tempo — 313

(ircui.niSre — »72, A. 3; 353. n. 2 circur — 136. 8 . obs 2 ciium - - 468. o b i I Crvfj — 113. J rtamitar« —· 3 >7. 2 classr» de p a la tia» — 12$ e la isn — i 13. 3 Cluit (quantidade) — 474. 2 o> cum — 352. 3 coepi (verbo) 330 cogo {verbo) *» 282. n . 7

eo n itru ç io com duplo acun tivo — 451. n. 5 cognXtum ·— 464. eae. cola:

com potio* — 233, I cotocaçto: d a ccnira — 483

da cesora no hexim etro — 4$?. n. 3 no jim bico scnArio — 495

da ora«So intercalada — 327, n. 3 da prdtasc — 383, n I de ait — 327, n. 2 de cum — 182, n. d« ego — IS2, n. de inquit ·— 334. n . 2 de tpse (reforçalivo) — 23v. I A: m cl (reforvativo) — 239, l de »e — 240de num (interrogativo) — 420, i de quaexo — 338. n . 2 de q u t — 198; 238. 436 de te (rcfoivaUvu) — 239, I de Ic IreforçaUvo) — 239. I às unu) — 171. 10 de usque — 509. A: 310. it dt> ac. «■· 39do ndjehvo — X0: 204, 5 do adjunto adv. — 61 do aposto — 17S do comptcm — 61 do dativu — 60do genitivo — 6 ): $cgu>do At subxtanUvu — 80 do num ernl — 326do 0b k *0 difelo — (*0: dn indireto 39; 60 do pOtWMivn — 204, Sdo regime de prepo<>c<Scx — 182. n . 190. C do m jeilo na nraçSo intercalada di> disc. di­

reto — )66 do v<vçalivo — 9 ertíá liia — 204

c o la t — Mc o m s cu m — 352, 3 <0/ni(iwm, Ia — 72 fO m f a cum — 407. n. 3

s J e que m odo — 213. n 4 eon = cum — 352. 3Comparativa (oração) — V. ttrm ân ctimparalivoComparativo — V. grouC O M P LH M H N TO r

agente — V. do pn ttironom inal — 542

adjetivon aue r«gem abl. sem pftpOiifSO — W . Ò

adjetivos c u ; ic tem daiivo — ^*2. D: 542, C. n I

a d itivo» Qoe regem dativo ou ac. — 542, F

Page 511: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

55)4 COM PLUO- CONSILIl'M O* nitrocrot indicam farítgTifot

adjetiva· <h m n f t n dativo ou genitivo- 542, Eadjetivo· <20* n «em fen itivo — M2, A;

542. G , n . 1 adjeòvoe que rcfffco genitivo ou abl.

corn prepoaiç«» — 542. C adjetivo« que regem «cnitivo ou abl.

•era prepoaiçio — 542. B coBiiimid« d c verbo — f , ■> 1 forma· parlicipiaii — $42, G . o.

twmplio (verbo) a o ad j. adv. dc abundância ou (alta — 5 » . 1

c*m p in ttt — 138 <*m pot (quantidade) — 475, 3 com petição — 348

adjetivo com potto — S50_d ú lín ç io entre compoaiçâo * derivação —

348m udança d · forma · d · pro*6dia do com­

ponent« — Ú )Quantidade dai palavrai compotta* — 464;

463; 466; 46?•uUtantívo cooupoato — 127; M9 verbo cotupoaU *— 351

compotio« — 346 adjetivo· — 330 de adjetivo — 330 de t J * — 233. 1 dc d n * m — 171, 7de do — 271. B. 3: 272. A, 3; 333. s . 2de 4» — 323de f t \ » — 320de Itro — 316; 345de t t n e — 2Ü . Idc qu io — 324de iu lum (quantidade) — 46S, ob·. 3 de su (quantidade) — 474, 1 de tubttantivo — $49 de /»"t — L . 34: «numeração — 261

quantidade da 2 .· peuo* do ting. do prea.do indicativo — 473, 2

r t( ÍB c t i — 264varbo potm m — 263; verbo pronm — 262

de ti*n j — 431. o . 4 (no duplo acutaüvo) de verbo — 272; 331 · u. fr tfo t^ (quantidade) — 467 p t r b ( ío lilâbka — 241, f •ub*tanUvo· — 127; 349 verbo· — 331

comprimento — V. adi. údo. 4 t m tdid* to te id o — 262. s . 7 coBCeativa —- V . or* (io <o*ttttiv* concordância: d» «di«fíM> to m e n b t t tn t iw

— 79do adjetivo a a oração comparativa — 161, a.do apott© — 178do corrclativo — 222do grau tuperlativo — 146do nome dot tM ica — 136, A, obl.do participio fa tu ro ativo — 248, e, 1d» participio futuro pattivo — 248, c. 1do participio p u tad o — 249, b, 2<U> padicíp io pre». — 248. a, 1do p r* d ia tiv o com o tu jeito — 94, 83do jufd icativ tf do objeto — L . 90, C icero, o.

do relativo latino — 211 IrnijKMal — 287

ecud tn t t d m o rn — 541, t . condiciooll — V . ftilvro do prtU tUo oo verbete

ttm fto ; V. arafão (vnduionoJ peH oiu — 278

<o»(ido lverbo l — 312 c»nktt',m t* to (verbo que indica) — 367, 2 eoo ju fa ião (V . tamhêiu i'4tho) — L. 48 e m.

a tiva 'curiotidadej e cuidado» — L . 30 pa/titu laridade· — L . 55 ptim eini — U 9 ; L ) l

k fu n d a — L . 32; L. 31 terceira — L . 34; L. 32 quarta — L . 36; L. 32

como identificar — 237, 7 de ium —· L. 33 de verbo· depoente· — 303 de verbo· w ntidcpoenui — 313 do· paradigma*:

da primeira ativa — L . 31 vogai caraterliticn — 97

da primeira pwaiva — L . G0 da »«funda ativa — L. 31

vogal caraterliticn — 174 da «efunda pu iiva — L. 61 da teteeira ativa — L. 32 da terceira pauiva — L . 62 da terceira pauiva em ior — L. 62 da quarta ativa — L. 32

vogal caraterb tiea — 191 da quarta p a » v a — L. 63 dot verbo* depoeote« —* L. 65

lonBM contrata» — 266 e ■· forma» dunla» — 293 identificação — 237, 7 pand iftnâa — 37, 38, 174, 183, 193; L. 31

• K.particularídad«· da adv* — L. 55 paajva — V . oo)

c o o i u f t O o — 1 9 6 * · · . U . 3 7 aditiva — 434 e ·». advenativa — L. 91, 441 cautal — 375

precedida de > · · — 376, a . 4 comparativa — 161, A, 2 concemva —- 389 conclutiva — 197 contecutivt — 374 definição — 196 •m oraçõei ooadicionai· — 279 CQSpR(0 — 198 intcg»anle — 281; 282. o. 4 latina · iua corretpoodeoln portuguam —

197moda! — 394, A temporal:

do prim eiro frupo — 403 do »egundo fru p o — 403

ooajuntivti — V. pronomt rWafioo coateq lkn te (do relativo) — 209, 2, 4, 5 contecutíva — V . e re f io coMecutio temp^rum — L . 77

imperfeito da principal com tpoadeo te ao (ut.& p je t. — 36r4, 3

iofiaitive narrativo — 364, 3 oração principal com perfeito léfico — 364,

2 _oração lubordinada a outra oração —· 363 oração «ubordinada à oriacipãl — 363 ptrfeiio hiitArico — 362 (2) peifeito lófico *— 362 (3) período oom dou te n p o t — 364, n. preecDie biilórico ·— 364, n. ao pé da pi<

fina (7) qxaatro — 362 re p a · — 362•ubordinada com infinitivo paaado — 363, a.

(6)•ubordinada depeodeote de infinitivo pre·., de

infinitivo ín turo , de f«rúndio, de »upino ou de participio — 3b}, a.

•ubordioade precedente · principal — 364, n.

ton iido (verbo):refido po r · , mb — 307, n. 4 ; no adj. adv.

de lu fa r donde — 50 /, o. 4 to%jiiiuM%:

no adj. adv. dc isodo — h . 94, Fedi«, nu 42« d

Page 512: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍN D lC b — Os numero* indicam patAgtaloi CONSOANTE—DATIVO 505

consoante: rfc (u m ) — 44. 3 dental — 106; 10? dobiada (ioin) — 44, 7 dupla — 459. I <3) geminada — 241, C

precedida de vogal ~ 459, 3 (utural — 106 labial — 1C6Nqüid» — 461 ( 4 ) ; precedida de <um —

352, -5■ e n finat» ( lo tn ) — 44, 7i (so tn ) — 44 , 4 I (som ) — 44 , 2* (*oin) — 44. I

toniltlúe — 262, n. 7toiu io (no *di. adv. d f m atéria) — 532, 2

s «er lo m u d a d« — 532, n. 2 tentar (verbo que significa) — 261 tentra — <um — 531, 3 ronvrnifAfia (verbo que indica) — 345

(cuanúdsde) — 468, esc. rem ir — 2GÍ>, 8 , e tep ia — 50 ter — I I I . n. 1

quantidade « · 475, 2 coriambo (pé) — 480 «4rrcUç*o:

dai tempo* vetbai» — 560 (V. eenteetilio ié tnpom m ) .

entre demonstrativo e interrogativo — 222 entre demonstrativo c relativo — 222

correlativa — V . era{io eem laiioa correlativo — V . pionem t *r«m*fc< — 469 * tti tr (quantidade) — 472 trtJibUu — J i6 , 1 trtfiutevlum — 501, ] , n . 4 t t t r (verbo que tonifico} — 281 <r>i laiiHvf — 469 cab fu r ;ra*dida) — 504 m i« — L . 40 <w«i, «, um:

da derivação de tubitantivni —· 355, 4 o m — 61; 182. n. 8 ; 210. n.

s «o po n a que —■ 407, ob». 5 causa) — 379 (V . ita s rafôo ta w e i) com partícula reforcativa — 379, n. 2 com pronome prttu«l — 182, n. o cum pronome relativo — 210 coiu superlativo — 166, d s (om — 61ss coti*'> — 407. n. 3 s í« n tra — 531, 3 c o r e U tiv o — 210 , n .= formas gcruadÍQii ou partic ipu ii — 407,

n. I, b iMPtrium — 4C6. 3 iteratiium 406. 2 d i couipoticâo de verbos:

untei de Ubiul — 312, 3 ante» de i c t — 352. 3 =s to — 352. 3 s s eom — 352, 3 =r te* — 352, 3 significado — 352, 3

na oração cauu l: modo verbal da oração — 379 feforcado por ç s ip r , uip itr — 3»9. n 2 tcguiiio de imperieilo ou miif*quc*pcr(eito

— 379. n. 1 tradução — 379

o» oração concessiva'.com tiuçáo da o ra ç â · ·— 393 significado — 393

tfo ad;. adv. de companhia — 200 = bou *jw4, dtidt qut, «ma vti <jvt —

407, n. 1, a s s Quotitt — 406. 2

— 406, 2 ss çuuni ·— V ijaiin = mm

reformado por una t p e r riniitf — S31, n. regência — 182. n.trm pond (em prego) — 405 ; 406 ; 407

com indicativo:•cão da temporal e d a principal coin­

cidente — 406, 1 Oração principal precedida de ui#, de

itg T t, de nondvm , de jcm — 406, 3, n. quando corresponde a q u t t i / i ou a ijuo-

lt«n> — 4Co, 2seguido de inr«r<nt ou de inU ri» —

406, I, n. coro subjuntivo:

= ao p a io gue — 407, oU. 5 cs come — 407. n. 3

em prejo —» 407 t t tm p u j rum — 407, obt. 4

= (orm is gerundia is ou participiaii — 407, a . t. b

notrafii-ani — 407Oração tem poral com o verbo no im per­

feito —* 407, n. 2 oração temporal com o veibo no nisü-

que»|)crícito — 407, n. 2 M tutdo dc in le tíe , de tnlrrim — 40C, I,

n.= uirnt V4i <jut — 407, it. I , a

tu m q u f coiu os indelinidoi — 217, I «-sim... (um — 398 tvp io — 282, a . í eur:

caiiial — 3?6. n. 5 eu r noa = i/u in — 418 fu tU íid id t i — L. 76 cuiiotidade» e cuidados de conjugação:

aljiunui terminações breves — 257. 4

luturo anterior e perfeito do subjunuvo — 257, 5, a

(uturo imperfeito — 257, 5, b identificação — 257, 7 imperfeito do subjuntivo — 257, I j»ei. du subjuntivo — 257, 5, c term inação da prim eira pesaoa do plural —

237, 3vogAU o e t no subjuntivo pres. português «

latino — 257, 5, c eu n a rt (veibo) — 357, I ru tti ta t* (verbo) — 357. 2 Cytleilaj (quantidade) *— 473, 1

D

D txxtl (quan tidadr) — 473 dat (quantidade) — 475, 2 data:

com ante — 4M . 3 coto ia — 498. 3 f» u — 493. Inorm a para tradução — 500 botltiifi* — 498. 5 p n f i f — 498, 2

datliico (film o) — 4’..* dátilo <pe) — 479

no adÀnio — 492 no uquiléqiiiu — 491 «o atelepiadeu — 493 no Blit^nio — 494 no KirxitneíO — 487 n«> )4mbico Mnãrio — 495 no pentãinetfo elrgiaco — 488 ni> te u lm e o o alcm ínio — 489 no leirâm etro falii^o — 450

dauvo — L . 3; 60 •íetivu — 449, 2

Page 513: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

506 D A T IV O ( C o n t . ) D IC A X O s n ú m e ro s ind icam p a iá g ia fo s

çmm M v ( u u m Í u da a d i a i f l e ) — L . 94, F ^ o , a . 44, e

COM t ttU U — V . 'M f i l wium téti/0 coaa v e r to coaspoato d a p re p o u ç iu — V . «a*N

<b m a doa m b o ·M t a (* a t* da p a w v a — 900 d e fcj i m l n u i — 44®, 1

i i i B M i — 260, I , Itm m u id i — 449, I

d é i r n u H k k m t — 449 , 2m m c r M — 449, I

VO duplo d a tiv a — 490, I , a . I s B B i i w — 449, a . traoaçáo in p e w lrrl — 449, ■.

d a pom» — L· 77, e t . 107, i< 6 ^ rrler*Bcia — V. i a l i n / t+ m m iii; dmti·

( V n u M a M i d e — * - f — *— 449, 1

H i- t id p te m m tio — U 9 , a . 3 d u j a — l T « ( V . dmtU d*li*m)am a * w — 74mm m <da 4 . · ! — 2Mm »»u — 111■ n a id a pe>M w W «gaapo w — L . 99,

V*xOx>, a . TOItotf&o — L . 3m i i r h » i r l r — U M , F r f n . a. 43, c, · M loe. n n . p a a n — 900; 901, ■.M i w p r n m d K b — 23; 43« m i m m — 499, 1a b r i l ( Q M b t k a t ) — 474. 1

r ~ M2> D: M2* ^— 901, · .

dstíim i 0êmmM — «49. i M w « a i n u - 449. 2 dMiywt im tim m ltí — 449, 1 d**mm — 4 6 · , ab l· I

— 1*2 4» — 12; 14 ; 49

o a ahL — 407; 419: 429. 7 M c r i p f y i t i * d · wmbm — 992, 4 Mi loo âçáca v r r t i · · — 219 M a d j. i 4 r . dc f p » — 919 M n ã i i i l · d a m u n i » — 497 j r f i M (q aaa tiila rU ) — 4M q a i a M y · — 470, 2 , « c . ·

i ~ - 75

e o a p M M ( t e n h H f l o ) — 171, 7 d ~ r tm — 2*2. a - 7 d « « l (vw bo) — 944

(v erb o — 967, 1

^í!'·1—" l .” ? í . ’2.· — L. 11 ■ a. f . · — L. l i · m.4.» — L. 22A .· - L . 23d · ad ie tiv o — L . 25d · a d je tiv e efd in » ! — 179, 1 ,d a a f ia j, a /U , a â t i i — 220, id a * - » , éM — 119d · rf·# . í m . d a · — 171, 2dcliakio — Md · Jmpilrr — 109d * a * w a — 219d c aiA il — 219d « « o n a | r t | M d a 2 .· — 229d* MB)M f R | « Im U m d a 1.* — 2 3 td c ac ta*» g x t« « m aM ab ao · d a ! ,* — 221d e p o n e « a ra tro « d a 9 .· — L . 20d · « m íú , 4 — 214. Id · « m b Iw , i , u · — 215. 2d · f * i , f h M , « w i — 2 l0d a * a ú ? , « « id f — 219d a tr u , I r u — 1 *1 , }d a a a tu , m, tm — 171. 1é » * 4 T f , T i n f , u t r m t — 21*

d o c t n p M t l n — 141 d o fcrúad io — 249. 2 do p ro n e » · (adM d aaw w u ativ a 209 do p raa o n e {adj.} poatm ivo — 203 do aiperladvo — 145; 146 irre fu la ríd ad s — L. 46 partKoW idade* — L. 46

Í4€ tuã t (peto ) — 909 d H i — 468. ob*. 1 d td ie tl <verbo) — 545 d tfti (verbol — 531 i t f t n t r — ]90. B, obt. 2 i t k« t* >■ kó fê — L. 64, CI«*m, a . 91; 514 d /p r o — 464; «*e. i t i n (quantidade) — 472 i t ix a r (verbo que tif iu íu -i) - - 490, 2, a . 1 d iw tr iU — 429i t m ((o m * «rckiea) — 444, n. ( , m p i 4

p ic in a ; com ««, «·, ·d — 207 detoocwtradvo — V . p ro to m t dámmrttu (n>o«da} — 902; tbrevianir« — J02 òcntal » 106; 107

tem · tennioado e n — 270, 2 d tp o to u — V . virbe dtpoit:

m uilo — 92), a . 2 pouco — 523, a 2

d ? n « ( b « derivado· (V , tamMxa b m i i i f l * ) ) da adjetivo· — 596 da f « u om |W — 211 da re la tiv » — 217 de iub«Uualrroa ~ 949 de v rrb e t — 596diatiação entra deriva tio e coatpodçio —

54®tempo derivado — V . ttm p*

daaicaativo da parW d« obra — 909, a . 1 4*d · fM = r*m — 407, a . I, a deelaiadâ* (V . «reh*m fnm im afim ) — 92

ática· — 229, A, a . 5 d · I .· d ed . — 46 d> 2 .· d*d . — 70 d a 9.· daci. — 102 da 4 .· d ad . — 116 d a 9 .· d ed . — 119 dvQalçio — 92d o faa itrro ü i . da 2.* d a d . — 64 do « a t e — 9Ído· aautr«· da 5.» d o d . — 111 p i» a a · — 94

atíva· do p rta . do iixUcibvo — 57 p M N M — 95

dirum (ooapoato) — 261 d n v a a ta fo » (dativo d · ) — 449, 1 Í4 aaie Iw n aara n t r · — L. (4 , Cf caro, a.

) · ; 514d* mm dia p·** « a lra — V diaD*mi, O r i — 74

gm atu iado d· d it — 479, ldiB4t:

laawadivo — 249, c, 2 p a itid p io h i tu n —· 284

di;n a e o a ip M i t i t <U verbo« — 952, 9 q u a a tid a d e — 466

d * :d* mm di* m t< «itlra — L. U , CirtfO, B,

98; 514dia a dim — L. S5, C lc tro , a . M ; 9J4 « o co dc cada m et — 497 uúoicro de h o n a — 901, 1 prim eiro da cada m li — 497 •aguiai* —- 496, 2 t n u d · cada a t i — 497 v4 * era - 496, 2

d i t o r i t — 4t4, od it — 279, 4 : ouAstidad« — 479, 2 dÜM (quaa tid ioe ) — 466, «ac.

Page 514: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

INDICE — Os nOmeios »njicam parílsrafot DICO—DUM SU?

dito, at: com tu nino — 539, n. 3 quantid»dt — 468. cxc. of»» ene — 539. n. 3 imperativo — 273, 4

ditor — 20?; 321, i». 7 diércte —* 484, 4 i i t i , d iii:

decl. — 119dcpoii de anlt. dc J**»|, dc ád (rguido* d t

um adirtivo deinnnilrativo ·— l ‘A). obi. 1 quantidade:

do àbt. »in#. — 470 .. < « - * do nominativo »iisg. 473. 2 do* composto* — 465. 2. exc.

*/:n» compo*içâo de verbo» — 352, 9

4iIfido (verbo i — 312 difitui, · — 233. I d ifnu i:

conitniçâo com abl. d« limitação — 530, o. 2

conitru<*o com qui — 415. I dirrm/o — 24t, I ; ptonúncía c acentuacao d< w e f» _ 44. y tf? di jambo (p í) — 460 ddmeilmm *— 501, 2. n. dfmctro (ver*o) — 482i i r:

na comptiiçSo de vesbo* — 352, §ih :

na composição de verbo* — 352, 9 quantidade — 466

di*cuno: d ú tto — 366 com aio — 366 com in^Hatn — 3G6 com ut — 366verbo que apreaenta · f ítâ(ãn — "VJ6 indireto {V. Umbfto e ra fào ): com n t u — 368com verbo* que indicam ordrtn, drtejo, con-

telho — 360. n. eo iu tltu ijio — 366cotulm çao d» «ubofdinad* — 368, A imperativo indireto — 368, D interrogativa indireta retórica — 368. C . o. nodo verbal — 369 negativo — 368. obi. pronome* e adjetivo* da oração obHqua

~ 368, n. 2 •ubordinação — 366ntbotdinaaa corre»poftdrnif a interrogativa to-

d u c u — 368, c tnn ifo rm acio da or*<âo “rt<So* em "oWioKd*

— 368, B, n. I '‘etrba dteiarondi" — 367, I " m b é temtUndi’ — 367, 2 verbo da outsa *ubord:nada — 368, 8 verbo principal — 366

du, d ilii — 136, A, obi. 4 iitp tr (quantidade) — 4/2 dispondes) (pé) — 480 diitinci* — V . adj, adv.«Uitico — 488, n. Iiu lo (verbo): .nu adj. adv. de lugar donde

— 507. n . 4 * regido por a — 5f>7. n. 4

dntnbutivo — L. 44 (ditio) diiionit — 232, 2 ditongo:

**, oe — 458, I «w (pronúncia) — 458, I definição — 4ÍC, I «i — 458. I t u — 458. 1precedido de voral — 460 quantidade — 458,4 ui — 458. I

ditroqueu (p í ) — 480diui (quantidade) — 460, exc.«f·«flauí — 469, A, exc. d iv juo :

ria» palavra* da 3.* deel. — 98; 99 dot adjetivo* — 26

da 2 .· <U»c — 134 numerai* — 169 qualificativo* — 130

do» t»e*ct — 497do* nomei em i»r da 2.* tUcJ — 86 d o i pronome« — 179do* pronomr* t ad /d iv o t indefinido* — 216 do* verbo» “ 18 tilibtr.a — V . im tti f ío tiiibuá

divitioe *— 51dte*r (verbo que «ignifiej») — 281 d ittr qb# mio = n e f r e — 371. n. 3, (O p í

d a pigiok do (verbo):

comftottoi - - 271, n. 3 : 272. A, 3? 353. n. 2 co iutruçáo com duplo dativo —* 4M, 2 dói (quantidade) — 475. 2 perfeito (quantidade) — 4C8, nb*. 1 tupino (qtuntid .ide) — 468, obi· I Irmpo» primttivo* — 271

dohiada (con»»*ntc) — 44, 7 doeio ( re rb o ) :

c»n*tru<M coin duplo ac. — 451 doi* )/>ntos s ; d itt t , dizendo ~ L. 80. n. 31 deloi

no ad i. adv. d r modo — L. 94. Fedro, o· 42. d

d im in u i, i — 71 domut, i — 68: 117; 237, 5

acom panhado d* ad>elivn — 511 acom panhado de »«l/etívo j-omeniv· — 311»

n. 2acom panhado de aürnui — 511. n. 2 acom panhado d r «rnitivo — 511, n. 2 com militiae — 237, n. no ad j. adv. de luirar alé onde — 509 r»o adj. adv. dc lu^ar «kmdc — 507, o. 2 no adj. adv. de lugar onde — 506. a no adj adv. <le lugar por ond« — L . 92, P**

dro, n. 20, a d en te (co n j.):

com indicativo — 408. 1 com «ubj, — 40H, 2s durante todo o l/m fio em o u t — 408, 1 = ne tempo em que — 408, 1 lÍKnifiaido — 400

dos, dotii — 114, b dto(hm a, ae — 233. 1du»* negativa* — 274. «. i; Eutfòpio , n. 14 dubtto:

COn>tcu^õct — 428 =: hetilar —· 427, n. 1 •em r.rgaçâo — 427, n. 2 du£ilo oa — 428. d dubito. ..a n — 428. i dubito n t — 426. e dubito *e (euciitico) 0* — 428. f d u b « fo ...n r (enclitico) — 423, f tfufrUo num — 428, c duMit» 4uin — 427 dubito u tr u m .. .en — 426, I

duc — 273. 4 quantidade — 475, 2

ductu — 255duim , duit, duit —· 444. n. 6, ao pé da página rfum;

com agé — 326 conjunçio:

modal — 380 tem poral — 408

s d tttan lt lodo o tempo em q u t — 408, 1 b ao tem po em gue — 408, 1

Page 515: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5 0 8 D U M M O D O — K X A M E O i nútnctcn titthcam p a r á g r a f m

Juftimõdí· — 360 d u o , di/u t, tluo — 17 1. I

iiu»n iid íj£ — 471, 2. «xc. dupla (conioantc) — 45V. 1 duplo nctm livo:

com com noslo de trant — 451. n * com d w fo . tdpc¥o ~ 451 com flcg tio — <51 com ro to — 451. n. 2com vrfbos que significam avisar, aconselhar

— 451. n. 3Com v:rt>o» Jc duplo acusativo — 451. 451.

n 1; 452 na voa passi>a — 452 v o t o * r o x o — 451. n . 5

duplo daii>o; v com do, irllm o. srrlo — 4}(1, 2 cnm tum — *VÍ. Icom verbos que significam en v ia r, ii, d e i ta r

- 450. 2 . n . 1 c o n ju u fò o — 450. I , n I d a tiv o de m teresse — 450, I, n . 2 p red ica tivo — 450, i . t·. 3 r r c t p i u t c a n e t e —· 450. 2 . n . J

durante todo p ttm p o em que = dónee — 409.1; d u m — 4’'i8, 1

lihixt (tucir (quantidade) — 46S. exc

F.

e no m bjunlivn prci poKufiut» c Istir.o — 257, s . c

t (conjunção) — exerc 2 r (prcpusiçSn):

oi /tem — 443, n . | cnm ab ta iiv o — 507 cm n u iu u m — 264 2 c o m u jq u f e ah la ttv o — S 10 n o ad}. adv , de lugar d onde — 50?

t (fina l) — 470. 2 (quantidade) i* te rm in a rã o d o ib la liv o — 204. 7

d o n o m in a ttv o — 22 8 ; 210 d n v o ca tivo — 74

e c te com acusa tivo — I . 04, F rd ro . n. 45 . b com no m in a tiv o — L . 94, F cd r» , n . 45 . b

rc tlip te — 4&4, 2 t t lo r 271, n . 5nlitceo (construção com duplo »íu*at>vn>

451etlucú <<tuantidade) — 4(iS. exc egenm (graus) 150. n

nu adi. adv. de nhundUnci» ou fulta5)«. I

egtt — J52; em preso — J82, n . 7 quantidade — 471, 2. cxc.

th fií (in terkkS ol — 460, «xc ei fdiionno) — 458. I ?i. — 120. <>bx. I elus (empeeRo) — 2<W. n 3 t f t im ifd i — 374 elem rntos st a o raç io — t dtp«:

do correlativo antecedente — 22. n. do possessivo — 20f*. n. 6 do verbo auxiliar — 295. 299 da ptep. — 484. 12

eltsâo — 4S4. |ellu í. efía, ellum pa denvaçSo dc substantivos

— 355. 4, n. rn (intcrieicân):

Cv>m acusativo — I «4. Kedto. n 45. b Com nom inativo — '*A. Fedro. rt. 45. b

enolit: 211 énfaK ~ 23·); 240enfitl··! (redobrnmentnl — 231». I; no perfeito

- 270, 7rn im (conj > — 197 enunciaçSo do vçibo — 57. n

taCompostos — 323 conjugação — 322 to t /w — 396. n 2i do infinitivo — 32J. n. I lupino (quantidade) — 4<jí. ob» t tempo» primitivos — 321

ep ín te íe — 4S4. X epSlum , t — 124, oh$ er, 0. um <icr(nina«Ac} Je ad·.) — 132 ergo (con;.) — 197 ei Ünal U|uan<idade> ■— 473, 2

tcrminJvSo do nominiUvo — 22X; 2)0 escandir — 4R| espondeu <pí] — 479

no a d fa ío — 4V2 no atclepiadeu — 493 no KlicAtno — 494 no hexlnietro — 4Ü7 no }fimbico « o ir lo — 495 no pcfliftmetro elígfaco ·- 4S* mi le ttIm etfo alcm&nia — 4^9

riM r — Ifirt. í , b a fastado de — 429 >iitiaéo — 2M). 8, K

e.ue — 205; 206 c t li lo epistolar — 365

cotn tunc — 365. n . 3 esi tftiod — 3 7 6 . n . 5 e.ti tem put eum:

com indicativo — 4 0 7 , ubs. 4 com aubjuntivo — < 0 7 . oVt. 4

ei (conjurtcãol:antes de n tm o , iilfitl, nutlus » 219. ob» com funçãn de fth im — 435, n. 2 com nome» próprios — 435, n. 4 com significação c o n :c » tta - 435, o. 3 con» Crfs ou m aii vocibutos — 4X5. n l entre adjetivo de quantidade c de qttabJadc

— 4)5, n. 5 rt te — 438no* cardinais —· 171. 10; 171. 14; 171. 17 »os distributivos — 226. 4; 226. 5 nos multiplicativos — 226. I, 2, 3 nos o fJ iu a ii — 171, 2. 4, 5, <·. T. $ quantidade — 475. 2. c seguido dc negaçSo — 439, n 1

e titm pospovio a fluín — 426, 3. n 2 = eí — 435, n . 2

etinmil.com os elementos separado« — )?2. n- cnnstniçflo da otaçSo — 392 niqnificado — 392

r t non s ne t — 439 r t precedido de nihií — 219. o h v - r t non s neq;re ■ 439 e lii :

«mprepo — 191 m odo verbal — 391para limitar ou corrigir psntam snto — 391.

n 2»inftnimo d e la r te it i — 391 tam en — 391. n . 1

eu (d itongo ) — 458, I ? t/j n a d er:v« ;3o Je ad 'C tivi» — 356. 3

lerminaç.V) do no m in a tiv o — 229, A P.utrApio — L. 10* ex:

com abl — L. 92. Fedro. n. I I ; 507; 529.7; 532

cnm itbfurn — 2H , 2 com u/q tif e abl — 5JD rm data* — 498. 3 na compostcSu dc verhos:

untei dc / — 352. S significados - 352, 5

no adt. adv. de lunar donde — *07 no adi. adv. de orieem — 209; 533, n 2

n 3. n. 4exame (nnrma) — I.. 76. nota importante

Page 516: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

(N D IC E — <>t mimei y\ rmlicitn pítágufos F.XCIAM-XÇÒES— FUNÇAO 509

exclamaçtes: no ac. — L 94. Fcdro. n. 45. a. b. d. e no iSatUo — L. W. Fedro. n. ■*}. c . e nd r.ominativo — L. 94, Fedro, n. 43, b

txttis — 469. B. «xi. tx ü tif — 260, S, ctx iiu t no ad |. adv. de tempo quando 512. * r to t (quantidade) — 473, 3 txp trte fae io — 465, 2, exc. txsiuun i qui (construçio com w bruntivo) —

415. 2rxlfru i, fra, ¥>u*n — 113

quantidade — 469, exc tx tiig u o (sa r lif io silábica) — 462 rx/rtmtdade:

na extrtmidade dc — 1 . 96. Virgilig. n M rxtumui

na extremidade de — 96. VirftUio. n IA

F

fabtt, brt — 233, l . n toe — 27). 4 lacji» — >56. I lacío {veibo):

composto» — 320 na passiva — 318: 319

iaculiat. a tit — I l i . a fa ltv de — 429 lalitto (teirftmetro) — 490 fo/ni/to — 533, n- J fa m ü fa . a e — 75 fnr, farrit ·— 110, n f v i (verbo) — 332 (canjug. e emprego) h s — 122 tauett — It4 , b laxe. faxim — 520. n M r u , ii — 113 Fedro - L H Iti (quantidade) — 47$. 2fenómeno atm osfénco {verbo que inJica) —

344fere (advérbio):

quantidade — 470, 2. exc.. f fero (verbo):

compoítoa — 317 conjuga;io:

ativa — 316 passiva — 317

perfeito (quantidade) — 469. o b i I traduçio — ex W. n. 6

Itrrfus — 356. 3 /«« r — 260, 3. s ftdet (quantidade) — 468, exC. fidet, fidiom — 115. b fidl (quantidade) — 468. ob i. 1 fido (verbo) — 312 filia, ae — 75 Hliui, <( — 74 {vocativo) fim:

no fim de — L. 96, Virgílio, n. 1)1 (mal (vogal) — 470: O — 471. 2

oraçSo — V. oracâo finat Under <verbo):

perleiio (quantidade) — 468, ub» I Itnis, is — 115. a Uo (vtrbo) — J (8

com qut — 418quantidade d« ffo — 460, exc. 2 voa — 319

flaftso — 282, n. 7 conttniçSo com duplo ac. — 411

flexSo — 6; 1.. 5 deliniç.lo — 31 de gtnero — V. gtnero de ftrau do» adjelivos - L. 27; L. 28; L. 29;

dai prepo». — 157 de número — 524. 4; ( 79. C isar, r . 12 dc pessoa — 244

«lo num eral cardinal — 171 particularidades e irregularidade« — L 46 verbal — 1. 48 . V. tc t iu x v c à o

fonética <»ariaçâO) -* 35) iorrm , es. e t — 260. 5 fo r , fa r i — J}2 fore ut — 296 form açto :

da conjogaçJo pawíva — 93, A . 95 da 2.* iKSSOt do iiiix. do imperativo presente

— 27.1, lda 2.* pessoa do plural do impemijvo presen­

te — 27J, 3 do im perativo negativo — 274 do perfeito e da xupinn do» verbo» da 2 *

cun.usação — 269 do supino — 2ftfldo» a d itiv o s oídinai*. e * « lu pnetius e k -

cuiidut —■ 173, I dos dot» ú ltim os número v d t cada derena nos

cardinais — 171. 9 dos do it ú ltim os núm eros de cada derena nos

ordinai« -- 173. I do« grau» do» adjetivo»:

comparativo — 140 superlativo — 145

do« graus do» advérbio»: com parativo — 155 Ktperlativo — 155

do» tem pos — L 49fiiluro anterior — 256, B, 2 futuro im p íif . do indicativo — 256, A. 2 gerúndio — 256. A . 5 im perativo — 256, D, I imperf. do indicaiiv» — 236. A. I imperf. do subjuntivo — 256, D, 2 infinitivo passado — 256, 6 . 5 mai».que-p«fí. do indicativo — 256, R, 1 mai»qu«<per(. do subjuntivo — 256. !), 4 participio futuiu — 256. C partk fp io prrienie — 2S6. A, I perfeito do subjunlivo — 256, 0 . 3 presente do «ubjutitivo — 256, A. 3

forma negativa dc vero — 443. n ) forma poética de ot — 444, n. 5 forma sincopada de nihil — ex. 98. n . * formas arcaicas:

de >Um, J t i , det — 444, n . 6, ao p í da p4g!na

form as contraias dc conruxaçSo — 266 e **.; 336. n.de u ijdaçfio — 34Q. n

form as dupla» (uso) — 293: 304. ob» formas em to c to t t do Im pcratito (emprego)

- 237. 2forma« gem nJiais ou participiais « eum —

407. n. I . b form ai neutras (iraduçSn) — 206. n 4 formas nominai.» do verbo — 247 form as participiais poituguesas (tradufSol —

284íorm as pronom inaii — L, 3. § 22; f .. 33 forma» sincopadas de nOvi — 336, n. formas verbais — V conlugO (ão formTca — 469. B. cxC. toriuna — 50 fr aud f .

no adj. adv. de m odo — L 94. Fedro, n 42. d

frenum, i — 125 fretum , I — 235 /m etus, u t — 116 fru te t. um — IJ5 b frux. f/u /tlt — 232. 2 iulgrt fverbo) — 344 futgiSrat (verbo) — 344 funçlo (<m geral) — 4

de sujciio -> L. I do abl. — I.. 4 do ac — L 4

Page 517: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

510 1'UNÇÃO (C oni.)—GRAU Os uuniciox induam iwftg/alos

do clativo — L . 3 de vocativo — L. 2do» pronome» peiioab — 181; 192, n· 1 do« pronnme* rrlutivos — 239. 1 do* proa. reto» c oblíquo» — 281

iando:ru> fundo de — L . 96, V iijílio , n. 18

fa t f i r t t , um — 113, blurit — 113, 2 íutun» ■— V . tempo /»{«■Mm »$14 — 296

G

Ç e J tt, ium — 115, bialheiniwm —■ 50), 2, n.fn irü /u i — 555. 5 te n d i* (verbo) — 312fem>nj<U (conm anir) — 24], c ; precedida de

— 459, 2 g in« (com pw loi) — 235. 1 gênero:

dai p a lav ra d* 1.· dccl. — 45 ■U» fuU vi j i (Ia 2.* decl. — £8 dtu p jU v ru d^ 3.· drcl. — 98 da» {KiUvisu dA 4 ' d e d . — 116 dat palavra* da 5 * decl. — 119 de d ifi, d ii, — 120. ob«. dc níAtf — 219

CJKNITIVO — L. 2 acompanhado de d om vi — 511, n. 2 acompanhado de ru i — 511, n . 1 coloração —· 63; 80 com btnrfiri# — 528, 1 com r«im<i — 529. 3 com gtolia — 529, 3 com indefinido* — 213, n . 6 com in tire il — 345 com aptra — 518, Icom {'tonante inlcrragativo (em picgo) — 213,

n. 6com p u tr , ed u ittr tn t, w r, ir n tx — 525, 3 coro re jtr i — 345 com jum — 20$, 8 com t tn u t — 509, B, 2C"hi verbo» impe»M>aú que indicam tcnliuicn-

tu» ii>_ alma — 346 cvmiiuçÃo cura completivo do pofeettivo —

52V. 'i, n. contrata ~ 74 da 2.« decl. com 2 ii *— 73 d« »Ixuii»,n o n ic i £f«gu· (quantidade) — 473,

dc eípccilicAção — IIde c»pccilt«a<ào Acompanhado de a ju s to ·—

505, n . 5 ; dc últitudo — 536, n. i dc pre<<r — 534. n . I de qualidade *— 535, I <m ii ou í — 235, n. 2 cm ímwi — 136, A. oh», ei» iu> — 171, b, n .; 205: 20»; 214; 219,

ob». I rm on — 229, n. 4 cm um — 233

de ad jc tiw — 136, A, ob». n n ui de n«nie» jfrrj<oi — 230, n. m.uculin» do» «djetlvo> em ío* — 229, B, n. 4 in w n lin o dr d u f, du a t, du» — |7 l , 2 m atenal — nota 8 do exercício 33 no adj. adv.:

de culpa — 540 «le medida — 536, 2 de preço — 534. n. I de qualidade — 535, 1

olijctivo — L . SI, 442, n- 3, ao pê da pi· xina

«pus t u t — 539, n. 3 partiiivo — 165 pllirjd:

«U 1.« t d» 2.» ~ 233, I <Li 3.· drel. —» 98 r m. de certoi nome» grego» — 229, A, n. 4 do participio p ro ca te — 136, Ar ob». 3 do« adjetivoi inipariuUabo» — 135, A do» jd jn lv o i parmflabo» — 135, A, ob·· do» iw m o da 3.* decl. — 101 invjruUr da 3 ’ dccl. — 114 rm a n — ?4, I

pojjcwivo — 32regido por adjeiivoi — 542. A; 542, G, o,

I ; M§, B; 542. C ; 542, E »ingular:

d* 2 * dccl. — 64 da 4.» d « l . — 116

em i — 223, n. 2. 3 quantidade — 474. 2

dc unutqviiQUt — 218, 3 do» nome» rm im — 229. B. n 3

trídaçào — 14; 55f f nu, kj — 116 gerúndio — 249

ablativo — 284 Guot — 24?, 2w m ad — 250. b, n .; 372, n. 4 com eauia — 372, n· 4 rom «fi — 372, n. 4 decJinaçio — 249, 2diíercnç· entre gerundio e gerundivo —' 2(9do vc»bo fe n — 332emprega — 299form ação — 256, A, 5nominativo — 249, 3tnhttant. verbal — 249, 2tradução — 249, 4vo, — 240, i

gerundivo — 249 açâo — 248, c, 2 adjel. verbal -» 249, 2 antecedido de t* ou nr — 332 c<im <td — 372. n. 4 com <auia — 3?2. n. 4 d ed in aç io — 248, e, 2 difrrença entre flírutidivo e jçexúndio — 249 do veibo /a<< — 332 {Com >q ) do» verbo» depoente» — 305, 3 em lugar <!<* gerúndio, «eyuido d r comple·

m rnto — L . 83, C iccro. n. 4 ; L. 87, n. 61« 442, n, 3. ao pc da pagina

emprego — 299 foenta neutra — 301; 347, b n* locução veibal — 299 na* «jraçóe» ím ait — 372, n, l , n. 3 tem ido dc «b>iga(Ío — 248, c, 2 term inação — 24H. C, 2

tradução — 248, c, 2 wi* — 248. c. 2 ·

f ifn o r (em »rntido iifttirad«) — 533, n. 4 {no adj. adv. de puM eiiiíiifiaJ

xlic^niv (verw ) — 494 glii, glirii — 114. b

<|iian(idade — 474, 1 glorictvr — 356, 2 grodíer (verbo) — 306 K«aridei Quaniiai — 502, n.[randinol (verbo) — 344 gratia — 50

Com sen it iw — Õ29, 3 w m gerúndw — 372, n. 4 com gerundivo — J72, n . 4

glJU.de c ffta t p>cpotí;õe»!

com parjóvv — 157 »upcib ti\tj — 15?

Page 518: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

Í N D I C E — CH m im e m * m d in im p a r f tu ra ln s O R A U ( C i H i t . J — H O R A 511

<lot ad.^iivot: conijwrativo — L. 27 e si

4c bon\n — 25-1 dcclsnacáu — 141 dc exertui 150, n.Je mugttut 154 dc — 154de mullui *— 15Ü dc piirrut — 154 <lc ptoritlu* — 1 5 0 . n dos que hão »e flcaioiium — 151: 161,

i». 5dg« terminado* em.

d se u .i — (50 t> — 148 ficu t — ISO i/nus — 151, n. inui — 151. n . díus — 151, n quut — 151. n atui — 151. nus anteucdido dc vogal — 151

do» advérbio* — 15$ formação — 140igualdade (comparativo de ' — 16} inícrtoridaJc {comparativo dc) — 162 parlicalaridadct — L 28 »iril&xc:

ndjctivuj qu r n3o ac (lecionam — 161,n.

a na o u ç ã o comparativa - 161. B.n- 2

e«písief — 100tnuito na oraçSo comparativa — Kil. n

tuperlativo: analitico — I4Jcom a d m t f d v m — 167: com /» rim um —

166, d. com quam — 166. b com m a x < m f *— 16?Com prelixos per ou pritt ■— 152 a n n valJe. praecipue — 167 concordância — MA de fconui — 154 <3: exetw i — 150, n.<1: m agnus — 1)4 â t /naius — 154 de intíltuí — 1)8 de porvu* — IM de pra fidu t — 1)0 . n do% que indicam p u titio — 1)6 dos tcrm iiiadoí cm:

i/íi·«» — IX! tr — 148 ficu t — 1)0 i/i3 — 149 imus — 151. n. tnux — D l, «.« ru i — | ) l , n. ulut — l ) l . n.m antecedido de vogal — I5l

refor«»do: com lo itç t — I66, c com m ulto — IW. c com cm uiunt — 166, d com unus — I66. d com unus om nium — I6t>. <1 Com vel — 166. a

relativo:como predicativo — 16). n I g ínero do adjelivo superlativo — 1É5.

n . 2tmduçAo do (cimu de xelaçãn — JS5

sintaxe — L. 29 •idictivo* q u i não st flexionam — 16? « fo rco do vuoerliilivo latiito — 1é6 superlativo Klaílvu — 165lip o t — |<j4trai)<i(3o dc ccrla t e sp m td ev portugue­

sas — 163 do t advirbioí:

comparativo:doi d s modo em r . o, te t — 155. obs. formnç5o — 155

superlativo:d o t de inodo em t , o. ser — IS), oh«, fo im açio — J5J

grupo: de adjetivos — 76 ile ttd v írb iu j — 184 d e ftc x ô e j — 34 d u tr ib u liv » — 224

ifu (p ronancia) — 44, )Xui {perfeitu em) — 4f2 Kulural — 106: 10?

lema terminado <m — 27<1. 2

H

h a t m u 230. B, it.HuaJ - L. 93» Fciito, n 27 fearer —■ 260, 8 . C; n* locucüo veibal — I>5 h t\ cor» dativo — 1.. W, Pedro. n. «5, c hcmisti<(’jiO — 488 Arpa.', heputix — 110 heptertilniere {cesura> — 4M H f c l f — I.. í»2. Feilro. n. 14 herVis (quunlidadc) — 461). B. cxC. h e /tm s (quantidade) — 473, I h e /o i, lu /o ii (qunntidniic) — 4W. cxc. herüuí (quaitiidnde) — 46) hesilttr S lUttiíto — 427, n . I hclcrâclito — V. su b fia n tivo hcicroRÍneo — V, «líÍMWrÉícvti heu (inteijcifão) com AC. — I JM. Fedro,

n. 45, » hcxümctru (verso) ~ 482

datflico — 487 colocaçSo da cesura — 487, n. 3 núm ero:

de pés — 41)?, n. I de tem pos — 487, n. 2

p4s —. 4S7. n. I sílabas límicas — 4S7. n. 4

expondaico — 4$7 esqucitia — 483

híc. hute. hoc: cam abl. — L 92, Tedro. n . IJ . 2 declinação — 20) emprcito — 205. n. 2 te lorcado — 2M, 3

hoc (ar.unctalivo dc causa) — L- 89, César, n. .12: 376, n. 2 quantidade dc fts«* — 475. 2

iíteruiolyna — 122. ?Hino Nacional — L 104 hipoliHico Ipcrludo) — L. &2, 381 e «t. (lipcrcaulctico (verso):

definição — 47$. n. u to — 47S. n.

^irice —* 239, 3 (com ne)liiuôrico (perfeito) — 362; presentó — 364. 1,

n. 7. so pé da p&gina homines (quantidade) — 473, I hem v, hommis — 103 tiora:

da nohc — 501. 2de ,iora em Uuia — 1.. BS. Cícero, ii. .«8. 114 dc uma hora para oulrft — L 85; Cícero.

d . 1$; )14 do dia — 501, I nonii — 501. I prima — 501. | i fx ta — 501, )

Page 519: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

512 HORA (C ont.)—IN PAC !· O* «111*1*0% mlicam parágraloi

tuiirtm a — JOl. I, ft. 3 ítn tn — 531. J

Horácio — L. 99 hortaiu — 23)hortnr (verbo) — 30ft, L 91. Cícero, n 1 j4hprtu í, I — 72US (semmiuO — 23). I: 502hoste» (= inimigo dc p ie rra) — 404. n J.

aa pt d a pigirtk hitc (quanlidide) — 4?<, 2 humanui (quantidade) — 4M. tx ( hum iit, i — 68; 237, 5

no adj adv. de h tta r donde — 507, n 2 H ym rn (quantidade) — <73

I

do infinitivo de to — 323. n. I = e — 10«f in a l (quantidade* — <71 le rn tinacS o do ab la tivo — 113; 204. 7 te rm in a ç ã o do « n i l i v o — 233. n . 3 te rm in a ção do pt<lér>to p erfe ito — 2VI, |

I ittM ) — 502I» na d rrivaçio dc su b iun ltvo · — 154, )I b f ' (quan tid ad e) — 472i Ai (q u in t id a á f ) — 471, 1, exc Ci b i t l e m — 464. «xc.

quantidade — 471. I. esc. c ttiu i (sufixo):

quantidade — 4V». B lea («ufixo):

q u a rttija d e — 4l<9. H i t u x (nufixú):

quan tid ad e — 469. 1} i t k i r t o — 376. a . 2 td fm , todrm , uírm:

declinacSo — 207 d ife rença de ip M t — IAS. n em prego — 208. n .

idcn lificaçfto dc C uniuuação — L 50 id io ttsm o (n o rm a para traduf& o) — 430. n . iilotiftit (cnnttruçA o C O tn r/f«0 - 4 1 5 , 1 « iv t (d ita ) — 497 i f & u r (eon j.) — | í )Wki (quantidade) 469. R i g n i s — I I 3 . 3it (tcrminacBo do penitr»o da 2 * d e tl.) - 73 r/is:

na iknvaçSo de Adjetivas — 35*. I (quantidade) — 4ÉV. 0

Mae (quantidade) — 471 ille, tila, illud :

d«chn»«Jo — 20) em preso — 205. n.

illtc (quantidade) — 471 itluc (quantidade) — 4 7 'Ulus, ilfa, itlom na derivação de subuiantlvoi

— 355. 4, o. im (terminação do ac.) - I I ) irnM Ii i — 34Í. n. im m m tar, X«j< — 136. II, obs 2 >tnmo —> 424, 3

pcispotlo a •fiim — 426. 3. n. ] im m o \ i /o — 424, 3 impãr (quantidade) — 472 im pufm íU bos — 100

quantidade —* 473. 2 im píd i/nen tum . « 72 imperativa (cxaçSo) — V. vtaçõo imperativo — V motfo ■rnperfuilo *— V te m p otm p f '0 (« c rh o t constraçS « — 171 «i. J . ao p i

da página

uurt? ■ iVvtfo) n o «dj. adv. de abundlrwu uu I j I u — 53S. i

«mwv (quantidade) — 473. 3 i<npuitu — 235. 4 imuv

em baixo de - L 't t . V uglho, n 14 no fundo tle 1, <30. Virgílio, n. 13 te rtn n a ç io dox verbos — 257, 1

tn (prepo*t(iol — IfJ com abl 18*), 2. 305. n. I; 512. n. I,

517. n . 4; 524 com ac. — 1*9. 1. 50«. d . I . «2. Fedro. a

3. 509. A, 2; 514. 515. b com r> griundivn dc la /t — 332 eom multiplicativo e abl — 5£4 com urt/ut e av. — 509. A 2 em datiu — <93. 3 na compmrçSo de verbos 352. * nn aJi. adv. «Ie luf»r:

pata ondf — 200; 306. d onJe — 200

no ad? #.lv de tempo — 523, b; 512. n I. n. 2

om itido no od|. adv de lugar para onde — 506, a on ie — 503. a . t>. c . d. n. I

quantidade ·— 475. c TerminaçSo do acuiaiivo — 230. 11

t«j M io 512. n. 2 mcipia (vcr>o) — 330. n. 2 uKvaiivn — 270. 5; 357. 2 i*ti)rcliniv$I - V tubitam ivo indcfíoida — V orofâo mtlrjinido indefinido — V. p tonom t indicativo — V. m o d jtnãig fo (vetbo) no adj adv <Jc abunúànna

ou (alta — 33*. | injlgntis:

eonstm çSo' cora abl de limitação — 530, n 2 tom qm — 415, I

tndutitu. arutn — 51 m fttn e fquantHlade) — 470. 2. exc. e tn íin u o i (nucSo) — V cr a r fa injinkiva m fim trto (s tte itu i — 2H2, n t> infinitivo ·— 246. 4

em npkm eniar — V, gt>ÜH4io; V.<m o í« v õ í* dc ra jetto a c — 281 fu iu ro — 282; 296

fu tu ra p t* ti> o — 289 COtn i / t — 323 . n t

e m p r e g o — 2M n arrativo — 364. 5

p a s ta d o <*em r « w ) — 295: f o n n a ç io — 25* B; 5; p a s u v o 287; 2* 9 : 295 { v m r t t t i

o b je tiv o — V I m u í ü o v e r b a l p o rtu g u i* (trad u ção) — 2 8 2 . n . 5 p rrw n ie :

d a I.» _ 57 d a 2 . · — 174 da 3 · — 183 da 4 * — |91 de m t m i m — 336 dc odi — 337 p a w v n — 289

c o m e o r p i — 3 3 0 . n 3 Com in ftl — 333 fu rm açS o — 2W

yujctio — 2(2. n. 6tcrminaçAc» na« coniuftacõex niivas — 288

i * f t t (verbo) — 333 in fiw lem poial — 96. 97 inxtm ixro — 357, 3 ιnκe>tuu^, a. mm — L. 23. ex 2í . n . 4 inm /ia no adi. adv dc m odo — L 94. Fedro

n. 42. di<t na compo«içAo de k«rhni — 352. 6 intiuba (compojiç.Vj) — 4A4, exc. in o p s . ftp h — 13*. B . ob* 2 i>i paer — 512. n . 2

Page 520: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5NDICF.— Ch nümeri» Indicam parigiafos INQUAM—LICET 51?

(v n b o ) — 334 cokxaç&o de iftfuil — 3M, n. lorm<i< «Tiittfnif* *— 534 m ditcuTVi direio — 366

(colocação) — 334. a. t» ova s t u h — 426, 3, n. I '.»tidÍM — 51 iiur«r — 122 i i n n (eom poitol — 361

r t f é n c u — 2o4, 2 in ltr — V ·), M iin n o . n . 15 intercalai (ro ti) — 497, d. 2iu íitie :

petpotm « rum — 406, I, i». quantidadr do a finaJ — 470. 1, n c . c

latcreAe (dativo de) — 449; 450, I , a. 2 ia l i i i t l (verbo) — S45

(potpotlo ■ ru m ) — 406, 1, n.1 NTf.R J KlÇAO:

definição —· (99principais inteririç6e* latina· — 199

intrr rogativa — V. oração inUrrçgatiot io trrro f ttlvo — V. prottomt inltrium (eorepotto) — 261 btlrmo:

no íntimo de — L . 96, Virgílio, a . 10 ialúnwf.'

o» Intimo dc — L . 96, VirxHio, n. 18 do m tii profundo de — L. 96, Virgílio, o. 18

infra — eont acuntivo — 5)9 io tnruitivo — V . vtrbn <n*i <mj(íxo) — 469, A i»M «ú«íuf çin (contlnição com nibjuntívo)

— 415, 2 ' inetUrajto — 557. 3

i4 na derivação oe tufcalantivo* — 353, 4, a . ip tt, ifrú . ip n m :

declinação — 206 diferença dc id tm — 206, o. emprego — 206. n.rtforçattvo — 239, I

ir — 265verbo que tignifica ir — 430. 2, n. 1

iri com o infinitivo futuro pu tivo — 323, b. 1 im p ila r — V. v ttbe irregularidade* de Oexâo — L . 46ú:

eonjunçâo consecutiva — 574 fina) (quantidade) — 474, 1 terminação do ac. — 236; do nominativo —

232. 1 i i , t a , U :

coi re*pondêco* rxn portugu ti — 206(WtinacÂo — 206 emprlgo — 206, o. 1 quantidade:

de U — 475, 2, e de if — 475, 2, c

relação com »ui, sibi, i t , i t — 206 íj... <w — 222 h u t — 122I t t t t l (quantidade) — 473 isU t (quantidade) — 472 iiír, i i l i , ú lud;

declinação — 2M emprego — 205, n. 1

iíl* uJ} — 374 iiti* (quantidade) — 472 iito t (quantidade). — 472 •(..(quantidade) — 475, 2, e ii«:

conjunção conKcotíva — 374 Bi oração eonformativa — 394, A

■<« ut — 374: 39* ttéqut, itàijut — 23fl. n. itorr na derivarão de veibo» — 357, $ ila na d rm a ç a o de «ulntanlivo» — j$5. 1 itftn na nração princioal — 394, A i t t r no «dj. adv. de lugar por onde — I.. 92,

Fed/o. i». 20, b

itia n a derivação de wbítantivo* — 355, 3t tv {quantidade) — 469, BiltiHo na derivação d r tubiiantivo· — 355. 3iam (term inarão do »rniliv») — 136, A , ob··n « (terrnm açao de ad j,) — 229, D, n. 4(fui· — 468, obi. 3i t u (nd ixo ) — 469

J

J /xeb 122jtu to t* (derivado) 3S7, 1

a n tr t d.\ oração principal — 406, 3, n. com a11 — 326

jJvnbíco « rv iíio (v m o ) : mlocaçSo da ccm r* — 495 númem de pé* — 495 jrfi — 495 ritm o — 493

jambo (pé) — 479; 4*0 no J&tobico srnUrio — 495

jam v iro — 443. i*. 4 J*mialÍT* — 122, 7 J t m — 117 jocui — 125jAnio qrandf {pé] — 480

jAnio pequrno (pé) — 480 J* itph — 122 ptbar, jubãrii — 110. a.ju b f« c o » infínitivr» —- 282, n . 7; com vnbo·

de «audação — 340, n. 2 r*[irum — 124 Jupiter, /o tiit — 105ruri no ad i. adv. de modo — L. 94, F td to ,

n. 42, dju t, /u rii — 111, n. 2pu juren jtim — 127; 349, b. jw vin it, U — 114, a

K

ludendo*: dat* — 497 declinação —· 51

L

UbUl — 106; 107; precedida de n m — 352, 3 tn n a (erminado em — 270, 2

tobe (ouaatidadel — 466, exc.U n it, le««» — 118 lantfa t (quantidade) — 473, 1 largura — V. adj. adv. d t mrdida louda (quantidadr) — 470, I, rxc. b Ueliea — 469, li, exc.(#<■, Iton ii — 103U* no adf. adv. de modo — L. 94, Fcdro

n. 42. d Uxiron — 229, A, tu 2 th* (obKto indireto) — 22, o. fid><r (dniitnatjvo de parte dc uaia obra) *—

505, n. 1 Hberdade* de m£trica — 4JH t ib iii , oram — 72, b ; 233, 1 t ib d la , tt* — 75 h b tr la t, a lii — 103 lib ri (verbo) — 343 libra (pe*o) — 503 Ji<«< (v tib o ) — 345

Page 521: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5M LICET — MINORIS Ov nurocioi induam pa/asral«

(iffl:construção rlx o»aç»o — 303 etnptcgado optalivainrnte — L. 81», Cicer«,

■v. 31 tignilicado — 393

h in (quanttdariei — 4*3 Ii*®.·

lupino (q»ant>J*>ic; — 46S, ob*. I (iqmtjntw — 4 t i . 3, e<«Kqiiida (contoanw ) — -461, p iecedrla de ru n

·— 332, 3; acom panhada de um» contointc · u n ii v o n ] — 461

Ut, /ilii — U 4, b quantidade ■— 475

Ul i t · — 30 lilum — 469. obi. t U (verbo a n ) — 270, 6 lm-«i!Y-o — 117

artj adv. dv lu ç ír onde · · 237, I— 237, 3

Avmvj — 237. 3miUtla* com dom ui — 237, n. n u iin t de illiai |>e<|utnat — 237. 4 nom ri proprio» de cidadt» — 237, 2 n o m o proprio» de ctdade* uiad'J» i4m«r»le

no un x — 237, 3 /neo K o m pinh td» de » d jrin v — 503. a

04% adi. adv. i* *btniiUncU ou (alta — 339 no »ai. adv. d« inilruniem o ou meto —

321. I. n .j 358, 2 ; 32«. 3 no ad |. »dv. rfr medida — 136, 2 ; 336, 3 n** iwlj. adv. de pena —* 341

locucio:adverbia! —· 190, D : L. 94. Fedto. n . 4'i, d p»cpo*ilivm — 187, n .; 190, B vetb*l

fttiv*:participio futuro Km n verbo i«nt —

283, n.Ut c ticvtr — 235 tradução — 263

com gerundivo — 299 (MMiva:

agente d a pw«>va — 300 em prrgo do Krrtjnd»vo — 209 impriMat 301om ltiio do auxiliar ium — 299. n. MjeitA no dativo — $31. n. tciitclhaDÇu « cunosidadci —· 2)7. 3

lorüp/ti, t t i i — 136. A. ct« . 4 lo tu i, t — 123

no ad}. adv. tle o r i f r m ■»» 333, a . 1 lógico Iperfci(O) — 362 longa — V. Ltgái fonfd fonge (odvéibin): com a, eb — 307, n. 4

(Olli tupeflatiivi — 1G6. c no adj. adv. de lugar dvnde — 307, n. 4

Im giludo (»rguido dc adjunio de cipecilicaçao)— 336, n. I

k»«jw»r (vcibo) — 306 lorua (quantidade) — 469, B, esc. lu tr ir it (vetbo) — 544 Indui, lud i — 72iu tnb tia it (quantidade) — 469, B. cxc. fiiinini&iu a u t n t i i — 301, I, n. 4 Jur, /*, {um na d fiiv jç io de tubilanlivot —

335, 4— 120, «b». 3

M

m <iinal) — 44, 7wiaréfo (quantidade) — 468, «xc.t tm to n — 43mid*}o<it· — 463. 2, exc.m ofaanim k) — 330

me^nvi ff tf iu tl — 134 M liwquc-peiieilo — V. « n p « utijcit, mojui —■ 154 m<T/o/«i, um — 113, b n»«ic {quantid»d<l — 470. 2. «xc. d tndn ivc«boj» — 3?!

«•nm xicão — 212. n. 7 ; 321, n. 4. rertcci*— <25, n. 4maie c tn tg it volt — 321, n. 1

moivt (g rau il — 554r u a n d m t (v e tb o q-j« t ig n if ii* } — 2R2, n . 3 manr — 122manno — 122, 7 marco m iliirio — 504, nm ort no aiij. adv. d« lugiu por onde — L.

92, Fedio, n . 20. b m«l, ««ri» — 114. b m t l i t i n — 120, obi J iHsrimut, «, um »* 154 «na»im« no «uprrtativA —. ',i7 m t (prot*onir> — 162. n. 4

quTinlidadr - 4*0. 2 < \f e m fãb t f — 239. 2 M i« ? t (quantidade) — 463 m rdidai:

«•ufrífkt — 5Ctt n ii/u> i«m — 3v6 pajtmt — 304 p<i ·*· 3ÍW iled u n ·— 306

na m ttad r de — L . 96. Virctlio, n. 19 no rnrio de ~ L. 96. VitRftio. n. 13

M th tr ti» M t f t t i tu i t i ) — L . 92,i-Vdro, n, 14

mrio.·no meio d t 1.. 96. V’inriiio, n. II

m ri (quantidadr) — 4*5, 2 A ftltm p v i — 474. 2 m /fior. tuf — 154 mrfoi (quanlldadr) — 473, 3 m /m r — 239, I «nrmiai (veibo) — 335

imperativo — 273, 2; 335>, n. 1 quanto & r>rr<Jic*çâo — 333, n . 3

m tm duut — 469. B. «*c. m tn i no «dj adv. d r modu — U. 94, Prdro,

n. 42, d nun tier (verbo) — 3C6 n t/tia r (verbo) — 305

i i ~ 120, ob«. ] ; 123n tw t ;

coneordlneU do nome — 136. A, ·'(·». de 2 em 2 ra r« i — 320, n. I i e 31 d iu — 497, n. 2 div iiio — 497rrnprcKO do nome — 406, n. 2 intrtcalarct — 4i»7, d. 2 nome — 496: 496, n. I, b núm<ro — 496. a . 1

" i o * · — 207; 206m tl {p jrilcu ia ic lor(atjva) ·— 219, 1, 2 {«*■

p:««*) m ttoae:

na tnctadr d r — L. 96, V irfllio, o . 18 niécrirA — L. 97 m*tui ((onitiuçãtf) — 371, 2, n, 3 ffwuf. m te , n / i i i i (de<lt>taçào) — 204, l

v 0 t» tiw — 204, t m i — 204. :M ichoil (quantidade) — 472 miAi (quantidade; -»■ 471, 1, exc. c md .t i · . a t — 237. 5, n. miKiotitni (m rdnla) — 304 minimi' (ndj. de p itç o t de apieeiaçâo) —

334, n I minimui, o, nm — 134 •nmar, minui — |34n in õ rii {adj. Uc p ieço « de —

334, n. I

Page 522: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IN D IC I: — <H nutncim indicam itjiig ta fo i M ISkK E T NE 51^

m ii t r t i — 346; 346, n . 4 m o Ivc<ho p m | — 270, 6 m o itl —· V . o ra fiò con/armafiv* m o li t i . H “ 233. I MODO: — 246

w m «f* — 326corijunção confonoativa — 360 C»nd-«k>»a1 — V lim p v , futuro do p fftín tfl

(U otação ' n u u l — JJJ romparal>va — 400; 401 concm iva com t i i e n s i — 302 cO ncm iv» cora f* « " !« !·· '* — 390 conc^uiva coto ««em fiJ. h e it, tu m , u l —

39JCOndifionaJ * do p td c d o h ipo lclko —

381 r n . conlormaiiva — 394, A

tu m id#»a d« pouibilidadc — 394, B conwcutiva com «l — 373 correlativa — 396 Umporal — 404; 40\

«Si oratio oWiVjua — 368 definição · · 246 imperativo — 246, 3

dc tp* — 328de 4 it» , de 4utn e A* titio — 273, 4de n n a ii i i — 273, 2; 355, n . Idc nrvlo — 321de itio — 273. 2dircio — 368. C, n.do« depoente· — 305do* prvvrnirntct de lu io q u t Urminam n a

f r a — 273. 4 formação — 256. D , 1 da 2.* petaoa do pre». — 273, 1 da 3.* petaoa do p rti . — 273. 3 lormai n g is e e n Icta — 273, 2 lu turo — 273. 2 indireto — 368. C , n. negativo — 274 ((orenação) p u u v o — 290 qu an tidade

do pre». da I . · conjugação — 470, 1, e*c. b

do p m . d* 2.· conjugação — 470, 2, n r . c

•ubtiitwfda peto fub jun lno — 346, «. 3 indicativo (V.*

«om % il l*m »vt m ·» · — 407, ob·. 4 em prego — Zl7. d·; 246, 1 luturo imperfeito:

da I.* c d» 2.* allv» e patiiv* — 177 da 3.* aliva e pauiva —* 184 da 4.* ativa e patuva —' 192

im priltilAda I.* aliva e paaiiva — 96 d» 2 .· aliva c pauiva — 176 tla 3.* ativa e pautva — 184 da 4.* aliva « pauiva — 192

pretrn te:da 1.· ativa — 57; 38; 94 da I.* p*j*iva — 93 da 2·* ativa — 174 da 2 * paaiiva — 175 da 3 * ativa e patatva — 184 da 4.· ativa e pataiva — 192

iwbjunlivo: com *«<( lim p iu rvm ’ — 407, obu 4 de proicito — 423 rm ve* do imperativo — 346, b. 3 formação do imperfeito — 236, O , 2 potencial — 364, a. 4 prtKote· d u 4 r o n ) u |i ( « n aljvxi e paM nif

— 193; 246, 2 ; « u p r l f » — 279

moedas: m u — 302itmariti — $02 n tn iT i u i — M !/n t i t l ia i — 302 la lia tum — 502

moen.a, itm — 115, b m oU iiui (quantidade) — 408, etc. tnolouo <pé) — 480 moniH'ilabot [quantidade) ·.

terminado· em coaioanie — 4 /5 , 2 leiminados em vogal — 473, I

tnoiat — 260, 8, d morlologia:

do adjetivo — V , td /ttivo do numeral — V . lanw raJ do pronome — V . proutm* do tubttaniivo — V. laftilanlii'» do x ib o — V. f ifk a

n o i i n o ^ (verfco d e ) ~ 189, 1; 189, 2;ro m $«ia — L- 90, C ic e ro , n 102

m u d an ça de fo rm a dc p reposição 1— 332 m u d an ça de form a c d< p ioa£d ia do com po­

n en te — 353 m u d a n ça d< VOfat — 3 5 3 , n . 3 M ail« « a I/» — 523. a . 2

n u / « i ip * 'u — 323, «- 2 m kifo {na o ração co m p a ra tiv a ) — 161, t . 3

m ulitp lica livo — V . num erat mul(o (com com p ara tiv o ) ■— )6 l, n . 3

(com lu p c ila tiv o ) — 166, c m a /ltij {|>aui) — 158 n w , m u’ii — 1(4, b

N

> (final) — 44. 7%tM (parllcwla ialerrogativ») — 213, n. 3 a« /u , u — IIS. a narrativo (infinitivo) — 364, n. i m*ttot (em aentido figurado) — 333, n. 4

(no adj. adv. de p rw en iio c ia ) a*<>«, oaú — 103 aafH (quantidade) — 468, esc. naula, t» — 48

quantidade do a linal do abl. nog. — 470,I, eae.

i« n i , ti — 113, 3 a«:

com duat nibordinadat tKgatfvM — 371, t , n. 2

com Aur/, ko ie t, k u ju ie t - · 239, Scom o *rrundivo de /a ri — 332com 'r trb a im ptJitm U i' — 426, Icocn mvtrbn — 426, ICOm proh ib tu jt* — 426, Icom *e/r4a I m r a d i ' ·* 371, 2cotocaçáo — 240erapreito — 240iu oração concru ita — 393&a nraçâo linal — 372aa aratio oM tfitt - · 368, oba.. . .a e (enclitico) . . .·* — 421, 2 s para « m ·— 371 (•artlcuta:

final nejtativa — 274 imperativa negativa — 274 interrofaliva — 240 = çKí ae» — 282, a. 4

quantidade — 47U. 2, eae c aecuido de aT^nu — 218. I. n. c

m . . . quiátm — 4H , a . I , ao p i da p i i i a a ; 439, a. 2

Page 523: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

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Page 524: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5 1 8 O R A Ç Ã O ( C o n t . ) P A R I I C Í P I O O t n u n c i u t p j t l g n l o i

coo» qua n d o — 378: com quonSam — J77 com n q u fd m 378com relati»o — 4 |4 , i . com q u o t l — 376 m o d o verbal « - 175

c o m p ara ti» · - L . W. 400 com adjetivo — J74; com m u i i o — 161.

n 3cocn p rw io iM i r i io i l a r — 1( 1, d . 4 te rm o s de C om pariç^ o 138

toncc**ivA — I.. 63 Cora n e — 39>; com u t — 393 cotit re la tiv o — 414, 4 in e d u v erbal — 390: 3V2, 393

cond ic ional —- 2 79 : L, 82 com t i — 279, com re la tiv o — *14. 8 m o d o v trb a l — JSI c m.

c o n ío rm a iiv a — I . , 84 co m u t — >94. A m o d o v rrh a l - - 394. A, 3V4, 0

L om cttiliva — 1,. 60co m adverb io — 374; com /d a t iv o — 414.

com u t (m o io v erb a l) — 373 to r r e b l iv t — I. 34. 393 t u

m<i<Jo v c ib a l — 396 ü í r c u — V d ite u tx o

dub ita tiv a — 427. 42$ i l ; in c n lo s — I f in a l — 372

co m n r 372. cnm ttd o u ob — 372. n 3 Com re la tiv o — 414, | ; com u i — >72

im p era tiv a — 275 neg a tiv a — 219: 274

«ndcfm tda *— L 42 neg a tiv a — 219

io d íte ta — V t t iin u fio in íin itiv a — I. SR; 281 « »s.

com aü> — 327, n . 2 Cum u t — 242. n . 2 . n- J Com "v e tb o lin ie n d i ' — 427. H. I n a o rn ç io causal »— 376, n . 3

in terrogativa - I .. *1: 21*. S. n d ire ta — 368. C d u p la — 4 2 1 .n d u e ta — 368, C . 422

com JubVto v tn t n c g iç io — 427. n . 2 com s t — 422. n dupla — 422( « ó f k i n o discur.u> i n i i r t l o — 368. C . n n m p lc i — 422: -*21, n 4

siitiples. — 1. 41; 218, 5, n n ega tiva — -1 9 , 218 . 5. n . 274

Com quisquam « t/u iif/u in t 218, 5 . n n o d ise v rio in d ire to — >6 8 , A. oh* d a i» n ega tivas — 274, n I : CuirA pio. n 14

opitt t i t t — 539. n I ora tio n h liqua — 1.. 78 OKU to recta — 366

tran afo rm açb o <la o r a ç io reta em ob liqua— 3M . R . n I

parlicifHRl — 2*3passiva I n g i tm p a ra ira<!u(io> — 297 quan to» elem ento* — I re la tiva — I . . 40, 248. a, c

im p ró p ria — 411. 414 p ró p ria — 411; 412. 411

« n tú tic a Iduu* nu m » t>ó> — 1.. 92, F cdro . n |5

niborilincula (em p reso d o te m p a verbal) - 3 « ; W3. 3M com »i — 36*. IIc o m iru c J o q u a n d o a p im cip a l ind ica a r ­

dem . deveio - - 368. n. co rresp o n d en te a in te rroga tiva d ire ta —

3fcS. TJ d m «ubo fd inadas n e ja tiv a» — 371. 1, n . 2 n tv i t iv a com neu , n e v t — 371. n . 2

substan tiva — 281 tem p o ra l — L

«racional lntjcik>> — V. uj<vii> c iu iio flbtiiixQ — 1,. 7$ (V. J iteu n a tnd in to i

modi> verbal — 364 negativa som nr — 368. o b v

ato/io rena — >66 {V d u e u n o Jirrio)<»bui tno ad}. adv. de abund&ncia ou laltal

— SJ8. 2 ordinal — V t / f u i (tulixo) — 469. A ui:

llrvjl (quantidade! — 47). J na composição de verbo« — >52. 7

o>, o m — I t i n. 2 quantidade — 47$. 2

o t. o«ji< — U I . n. I w « <na OcrivaçJo de adt«livo*> — W , 2

n il i to (quantidade) — 469, A r\utro fv irio i ou don> — 220, I. 2 Ovídio — L. 10] o m . <i — 113, 3

P

paciente da açiSo verbil » 17 palavra (V lam btm nowir)'

Composta — V, compotiiÃo derivada — V d^nVofiJo /Ifvlvel 31

imparissilaha — IOO, 136: 107 In fk iive l — 3 | invaiiAvcl — 3]irreitiilnr — 74; 105. I I I n. II? pariuUlshâ — 99que muda dc siRnifieado conform« o n6mero

- 50: 72: 115 variSvtl — 31

Pnllat (quantidade) — 47}. I jM/iu. ü — 114, a Pttnlhui fquintidad«) — 474, 2 para <prcp.l — 21. 23: 55

jxku Qut e quod — L K6. (,'Ufto. n 11 ut — 37J. 1

/M'ti qu t nào sc ri í — 37] paradigm as — V. lOrr.HílOfca fa r i (>)uanlidade> — 471. I exc b /xvTn (Quantidade) — 473, 2 l»rí*sll»bo — 99 patttet ac — 161 fuif, p * 'it — |J 6 . A. o b i 4 por·, pau is — 115. apattr (acom panhado de a d itiv o ) - H í b parte« J o corpo — n 2 do ex 71 partiçSo iilib ica — 241

de oqua <— 4C·} de eittftjíop — 462 do digiato qu — 241. t . 462 dox ad.-etivos em guus — 462 do» perfeito* em (« i — <62

parlicipi»! — V. erafào pan ic ipu t pariicipto — 248; no infinitivo pass c no fut

— 282, traduzido pelo abl. — 283 fulurn:

ativo: com jum — 283 íiincotiA ncia — 248, c, J da I 1 c da 2 .· conjujtacSo — L. 31 dcclmaçüo — 24$, c. I i t o d t — >37. n.Sem ium — 28). nterminação — 24$. c. I tradução — 248. C. I

formação — 256, C pavtivo — 248

o ra d o patiicipíal — 283

Page 525: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍNDICE — O» numeios indicam pjrtgraiov PA R TIC IPIO (Conl.)— PRAL· 519

paaado: corwordind» — 248, b, 2 declinarão — 246, b, t de «1er — 308. 2do« depocale» — 303. 2 : SC9, 2 (Iraduçio ) no dauvo — 339, n . 3 vo» — 248, b, 3

preterite :»bl. ling. — 136, A, ob«. 2 com o abl. abw hiia — 283, n. 2 concordlncia — 244, *. t d i 1.* f da 2.* ronjugação — L. 51 de eio — 32»declinação — 136. A. ob». 'I e 3 do« depoente· — 305 t « abt. do f«rúnd'.(> — 284 (« rm tfio — 236. A. 4 gcQÍiivo plural — 136. A, vbi. regfncia — 248, é, 3 terminação — 136, A, ob*, tradução — 248. a , 2

particula:— 738; 239; 240

interrogativa nam — 213, n· S interrogativa n« — 239, 3; 240 interrogativ* nun« — 420, n . 2 interrogativa num —· 420, 3 nrtativ* — 332 <■·. *»)• eíorçativa — 239

particularidade«:<ta I .· — 71 da 2 · — 233 d» 3.· » L . 21 d j 4.· — Πβ d r conjugação — L. 33 de flexio — L. 46iin iitica i da oração ativa — L . S3: L . 39 liu iitica j da ormção pauiva — L. 64

fierlut, u i — 118 pa ttu i («rau») — 134 Peieha — 122, 7pAiiiv« — V . ora fio V, ce tluuividadc iropewoal — 347

crnn verbo depoente «■» $47. 6 cosi verbo inuanaicivo » 347, *

paw vo liu je ito ) — V. tmjtUp pouui (m edida) — 304 pei*(eeia — 463, 2, exc.n i m (verbo) do adi. adv. d« mcdid* —

336. n. 2 pattrtomiliai — 127. ob·· patrr, p o b ii — 104 potier — 282, n. 7 p evtr (c«n»iru{áo) — 3*1, 2, a. 3 jrf — 478 « H. p*eu, u i — 118 p*jiro — 464, exc. f · ] * · . P 'i** 134ß i i ig y i , i — 6 8ρ*1ό, p tla , p t l c i , p*U i — 28; 33 ju to m tn ü i = el — 444, o. 2 F é e t l ip * — 4*0. c m . b p in / ι (quantidade) — 473, 2 pcntftmctro — 482

elegtaco — 488 pcntemlmere (cetura) — 483

no pcntim ciro elegiaco — 4B8. o- p ion ( (4 ) — 480 p tr (prcpo*i{âo):

cota ac. — L. 92, Fedro, n. 20; 317, n. 2: 328, 1

ot Jurent/ — 31·, n 2 no ad ;, adv. de lugar po r onde — L. 92,

Feôro, n 2£; 336, n. i bo adi adv, de modo — L. !H, Fedro, a.

42, <prefix·* do tuperlativo — 1JÎ q u a n t d.ide — 473. 2

perfeito (V . prrténtit p tr ln to no verbet* tem po)

ptrjiJ tu ‘quantidade ) — 468, exe. perjtnnta — V. • nterrogativa m veibcte c t t f i o

— 236, 2pirirvlum <cor.>Uuç»o) — 371. 2, a. 3 period,* hipotético — L , 82, 381 c u , perm antneia {verbo d e ) *— 1B9, 2 f t tm io r (verb* que itgmf'Cal — 282, n . 3 permiUo — 282. n. 7 p/ttona (quantidade} — 468. exe. μ«* Im edida) — 5M

quantidade —- 473. 2 peao· — L. 100 p n n m iu , a, c m —» 134 peuoa (f le tâo penoat) — 244 philewphia (quam idade) — 463 pifld i, a th — 123 Ρ ·ί* ι (verbo) — 346 pirriqtttu <pé) — 4S0 pU bt, p tfbn — 123 pltrlqve, p ltre ii/u t, p ttiiqm é — 133 piuii (veibo) — 344 plural — 50; 51; 72: 115; 224. 4

d o verbo Ctt/o <— 329 d a c u i» p û u u ld â — t . . 79, CétAr, n. 12 d c nome de parte do corpo , dc proprieda· de du alran — no ta 2 do ex. 71 p l ü n f u i , m, um — 138 p tu n i {adj. adv. de μ ιτ ςο ) ■— 334, n. ( plut, p iw ii — I3B

quantidade — 474. 2 p o i» ii t i (veibo) “ 1 346 p o ix t — 113 P om pA ut — 460, exc. 3 »où {ss t>ott«nI», era oraeöe* iotm ogativa«)

- 213, η. 3 /«>«/<» (peto ) — 122; 303 poil f«# s eum — 407, η. I , a pontuação do «pono 178 p o t (p iep o iiç io r — 28; 33; 33

pet favor — 338. π. I p e r te , com *t* — 326p c ’U (no adj- adv. dr l»X<( por oade) ·““

L 92, Fedro, o 2 ). b portant* ( t u oracò«* interrogativa») — 2l3,

n. 3p« tlu t *— 118, n.pose» (íurutruçi·*) — 282. n. 7; 4SI )>ntii;âo — V te loea fio poue — V. dativo á* p o n t powemvc —- V . ptonom t panum {cocnpoito};

conjugação — 263 (o m lru ^ iv cont ajua — 418 re g ín ri i — 264. 3

po it (prt^'iAtv*0 ) - corn abt. — 323, a com ac. — 322; 523, b »efuido de d i t i — 120, ob«. I

pc iltiq u em (coniun^ão) — 403 p w th u t , /m , erum — |J3 p .» ti(u i — 469, B, exe. postquam (conjunção) — 403 p o u n d it (da ia) « 498. 3 p o n ü o — 282, n. 7p o fu i (perpotto a çc i« ) — 426, 3. a . 2 potiu j ·— (V . f t ! pf>ti».») p e liv i qvam (com parative) — 402 poue# a n tti — 333, n. 2 pouto d tfioii — 323, e . 2 pre* (prepoM (áo):

com abl. ~ 3?9. 4 prefixa do tupeiU iivo — 132 irgittda dc vogii — 438, 1

Page 526: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5 2 0 _______ P R A E C l i P S — P R O P I · 0 .< n u m e m s in d ic a m pjiraf-rafopi

p r t t t t p t — 136, A, ftb*-p r t t a p i t rx> »apetlativo — 167p r a tiitm no id j adv. d« abund iaeia ou lalla

— 531. 2f ir m u m (compovto) — 201 p r t t t i , p r ttvm — IIS , b predtfacao:

f®mpl<u — 16; 16 d e f in i t io ,— I? duplamentc m cm ipJei· — 19 inrom plcta — lt»; Ifl

prrdicalivo — 19, d ; 260. 8 ■cuuiiivo — 231tem o niptrl.iiivo tclalivo *» IU . n. I co n c o rd in cU t<*in u « j j f i lo — $4; flS comiru<ao —- 8Jd» objeio — L. 90, CtVtm, n 1(|4 di' iitjcifu — L . 90. (Uceio, n. JlH neutro — 282. n. 6 no duplo »Jilivo — 450, 2. n. 3

prciixo — 261; 148, DS2 c »i·: 406 (quinti< iide) PREPO.SICAO — 167 e u.

rdoca^ao do» redime» — 182. n. 8 ; 190, C com o iKfMc da » m ij — D), n. rM i|u r t l iv o — 157 delmi^ao — 187.

Caiii de certaa — |5J 'u^.So piepoiitiva — 187. a . ; 190, B

<to oljjeto in<l>reto —■ 19, h , 20 noi cisfii g«n>tivu. d»l»v‘>. ablativo — $5 prnc ip ji» — L. 35 que iefe ablativo — IB8, 2 que r«Kf aem juvo — 188, I re*ime — 187; 168

pfe««tnr — V ttm po preterilo — V Irmpo prt ! prefixo) 466prU it — 465, 2, r«c. (rjuantidadc); 4$®. 2 prim a (ho ra) — 501, I /Irim« facr — 501. I, n. 4 pum a vigilia —■ 501. 2p tim rira con jugatio a t i \ i e pauiva — V. <*■·

l»t Ofit,p tim rira d rr lin a fao — V, d/riiftitfa« prim itivo (tem po) — V ttm ptt p 'im itU a prim ut (numer&l) — 173. I (em prego) prim ut — 17). ]

no principio de — L . 96 V u^ili» , n. 18 prineipaii adverbio» — l(Vi>: 106 ptincipa·· prepoti(oM — IfC; 168; 189 principai« vcibo» alivo* — L. 56 ptimfipio:

ng principio d r — L . 9^. V irjlli·). n. 18 p „ t , _» |73 , J, b p riu iq u M - - 409arten nn «ili adv. de abund^ncta ou lalta

— 538. Ip ro fprepo»>c3o; r rx e ablativo — 186. 2

cnm »cviatito — L. 9*. Fedro, n. 45, d p i i f x o — 4'j6

procdeu-m inco lp<} — 4^0 no jimbiCO »rnai ia — 4'J5

p t i t r l i* — 4»iii p t i t t i t t — 466prom i (advrtbiu no ad; adv dc lugar dorde

— 5 0 7 , n . 4com a, afr 50?, n. 4

pro/t nwr — «66p tS fm — 4t<6 p t i l t t lo — 466 p r o lu tu / · · i(/i ptofiOlcc* — 4b6 p r ih u o t — 4W> pij)mgni — 4t*prol'>n,lida<l^ — V ad}. adv i t m td iia p tiju n d o — 466

no mait profundo de — L. 96. V iigiho, n IB quanudade — 4ti0

prtlvndmi — 466 prohibto ~ 282. n J fi t o i i — 471 p r o m it — VH. R pro lti, ii — I2 i proni pni — 466PRONOM E — no<«W* e d iv iuo . 179, >».; 2(1

a J je tn o — 211 n I• n>cu'sr en» «>**<»>* compj>A<isai — 16J. n 4 <av> obliqtM — 23, n ; 281 c*ki reto - MI<onjun:ivo — V. prouoiHt r*lolii-4 Conclitivn — L 4}

elipie do an lrrrd rn te ». 22, n.drlxiicao — 179 dmionMrMivo - L 39

c o n r l t ( io rnlre ilrm ontlin lnu e intrrro-— 222

d>fer. rn tr r j>mn. adjfl e pron lu lx l. — 2lJ. n I

n n iui — 229, D. n 4 rm o ra r io comp. — 161, f». 4 m ild im do — L 42

ttAriu^jo — L 42; «rSuido dc Rrn. — 213.

in trrro iitiv n — L. 41 fO M rb{in m ite intr"i>$Jtivo e demmu·

lu ttv u — 222 irad n ^ io - I. 41

r>a ora<ao obliqua — 368. n. 2 p m o a l — 182; I. 31

ic fo ro d o — 21‘). I. 2. 3p o u r M n u — 6‘i ; i ..

»com pinlixlo dc rfomiu — SII, a. 2 elipM· — 206, n 6 «rnpicRo — M , 5 r«for^ada — 2.<V, 2 p o tlm u it (ir jd u ^an ) — 206, n. 3

relativo — L . 40, 282. n 4 to iico rd in cu — 211

corrrLacio entre icU tiio c demoniUativo ~ 2 2 2

Iraduvao — 210 ■ub«tdrtivp — 213, n. I

pren iba — 41/4, exc. pronuntia e acentuA^ao — L, 6

acento« — 4 ' e ruitat da» con«oanui — 81. n.<Ui leirai — 44dat pjIavcAt U iinat — 41

iiliba« linat* — 44. obi. I de palavra» acompaphada« da «ncliltcs fwr

*- 2J8dc palaviTM proparoxilvnsi da 4 * declinatio

— 116. n.de pjiUvra» oriuoda« do nre<o — 463 de ibrnui e comjrfivto» — 2tO, 2 de tru tb ro t — 4*<l, n de veibo» ruii.roiio» — 354 do e da lr.m ir.i(» n do indieativo pres. da

2 * <anjti.<a^4o ativ* ~ 174 do ficmtivo tingiilai da 5 , ' d ril in a^ i» — 120.

* ■>>*.do p reien to perfeilo doi compovtot dc rvm

- 260. 1doi comp»vtot de i r t t n '— 171, 7 doi digrafot « t (v — 44 5 : 462 doi vn — 171, 5 dui v c i ^ i c iinpn itm — 354 iloijhe, ·>. 218 nfeconviituUla — 14 nl.i 2 ro m iru · · 41, ob ' 3 uui/kr, «ri^u« — 'i38, n

- 2(8, n.P’o f ’i{i> - 406p t» y / (no ad; adv dc Ihrs» donde) — 50?,

i». 4com a, aA — 507, ti. 4

Page 527: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

INDICE — O i niimciot indicam paiágrafos PR O PITIU S—QUI- 521

propitius — 4Wpropfiedades d · alma — n. 2 do f* 71 prAptto (traducta) — 208 propter (som aeusativo> — 529, 2 jirnpterVa —· 176, n, 2 protddia — 40 e »1./•rotam (verbo) — 262 (uAtuc — 381 t si

com ri quit — 3S3. n. 2 p/Otervut — 46A

(conjun«>o) — 594, A proverbio* — L. 75 (»aw dui (uram) —· (30, n prudens, /i* — 136. A pie (particula refor?atival — 2)9, 2 hibiUlo Siro — 1 · 69 pudet (vtrbo) — 546 pudteui — 469, B, excpuer <no adj. adv. de tempo ent que kladck

- 525. Jfiirn gcniiivo — 325, 3

pueritia (no adj. adv. de lempo quando) - 312, a

puppi), u — (13

O

qu (4f*r»ioi — 44. ) , 4*2: 241. (<7'4j com res — 213, n 3qua r t — I - 91. C lccio, n. 127quadio:

eom pldo d a t declinscte» — 121 da 'con ietu tia tem porum ’ — 362 de o b ju o s — 122ia» caso» e respsciiv« iun;S cs — )0 dai pronome* jwi.snai» — IHI

quadrupet — 350 quantidade — 473. 2

quaeso (verbo ' — )AS quoeitut — 23), 3 quti> = quem — 213. 1. rt. t/u<it (prooom t relativo) — 209. 2, 3 qiialidade:

corpora) — 5J5. 2 n u ltr ta l, tramulrtri» — 333, 2 permanente — 5)5. I

quaíiscumque, quúleeitmQue — 2 J7. 2 quaUf, t — 215. 1quttliitfbrl · · 218 4uúfm-<i — 218. ob*. qtia·n — 321, n . 4

cm otaç4e* comparativa« — 161. A , 2, 161 no superlativo — 164. b quúm .d i» — L 85. Cícero, n. 46 ■fttON. dudum — 418. it

quamXbre» · — 37li. n . 5 quamquam — 390 quom\ is — 393«uondo (na <Xiçjo causal) — )78 quandoquidem fna o raç io causal) — )78 quando no entorno = tjui —· 4)4, 3 quanti (compi. dc preço) — Í34. n I quantidade (numérica) — 5Jfi, 3 quanttdad: (silftbica) — L. 95. L *>6

breve — 42. 4J5; 438; 45v comum — 456: 461da 1.' pessoa do plural do pre*. do indic

d ; detum — 2M , i da 3 * pessoa do plural do pcrlrito >lo Indic.

— ;66da I.* pcMoa do plural do pc tlrito d<> wibj

de iu m 2É0. 4

da* palavrat acom panhadas da cncliiica que — _2)S _

de tü r , aern — 4í0 , t « dc uffu t — 460. n. dc olteiíus — 4MJ, n d< orfuo — 462 dè d·· — 470. cxc. e de dtu t — 460, ene. de d i. die. d it - 466: 473. 2 de ego — 47}, 2, exc. dc rneu — 460, cxc. de h tit — 475, 2 de h e io i. h tro it — 460, n c . de moflossítabo* — 475 de ohe — 460. cxc.d< palavra» composta» — 464; 461; 466. 4ft7 dc palavra* derivada) — 468; 469 dc palavra« oriundas do (reg o — 463 de pror seguido de vo£al — 458. 2 de prefixos —* 466 de ie (prefixo) — 46ft de t lc — 47$, 2de trnebrn (na poesia) — 461. n. I de tcrminaçdcs — 470; 411; 472: 473. 474

(V. terminofâo) iír voital seguida de 2 consoante*. sendo «ma

MqtiiJa — 461, n . 2 do abl sinfu la t da I * díclinsçSo — 55. n. do d do« ordinai» — 470, I, e*c. do a e do e doa notnea pròprioa em «V i c

cm t iu t — 460, (K . do aM *in*. da 1.· — 55. n. dn dattvo plural — 474, | do r í da icrminaçSo da 5.* declina-lo —

460. cxc. do ( dc /io — 460. exc. do i do genitivo em iVi — 460, exc do nom inativo singular da I * declinaçSo —

53. n.doa adjetivos em r u u í — 462 d as co m p o tto s de deeem — 171, 7 do* ditongo* — 438 . 1 do* perfeilo« em g u i — 462 dos v j r b o i com posto» — 272. A lo n M — 4 ) ; 4JS; 4 3 Í ; 45·»

quantoftfrr — ex. #5, 1 t / u a n l u t u t f u r n q u f — 217, 4 i t w i n f u i , a . u m 215, 2

q i i a n t u K u m q v e — 217. J q u n t t i u l f í b e i — 218, o b j .4»<a»ii/rWr — 2JB. ob*.

qunre — 21). n . J causal — 376, n. 3 com potiero — I- 91. O c e io , n. 127 emprego — í. 91. Ctccro. n 127 inlerroaativo — 418 quantidade — 465. I quo K — L. 91, Cícero, n. 127

qunrla conjuiiaçSu ativa e pauxiva — V con· iuqafòo

quaria dechnacio — V. á*eimu\,ãoquarta vigido — 501. 2i/u<nt — 394, nquantidade ~ 471. t . exc aque:

- ei — 198; 4.16 acentua^So — 2)8 enclitico — )9S; 238; 436 integrante — 281; 2K2. n. 4

no discurso indirclo — )66 interrogativo — 213 relativo — L 40; 282, n 4 que i iao* — L. 76, nota importante que f i — 438. n que m ais Aihjuniivo = ut — I.. 79 que nâo m ne — 2$2. n 2

qur não m ail snbiunUvo s ut — L 79 qu« .quo ·— 438, n. tradux·« por ut ~ 2S2, n . 2. n 3

Page 528: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5 2 2 O U fc M — R IT M O O* numcfov »nJicarr. para^raíos

/jttem — 205. 9q u u n tJm èd u m (conjunção) — 394, A tjum ~ 324

cutnpoito» — 32^tu|iino (quantidade) — 468, ©tu. |

t futr tuí, u j — 1J0 *}ucri<tu — 355, 5 <fui:

— ao pasto qu< — 414, i a iu á l — 4H . 3 com potium t coto fio — 418 cvacestivo — 414. 4 condicional — 414, {I coroecuiiv« — 414, 2construção com a flu i — 41), I ; com Aignut,

in ii^n u t ~ S30. n . 2 com truçãe cvtn id e / t i t i — 415, 1 dcclirv*çãt> — 210 dccivadoi — 21$ liiu l — 414, 1 interrupativo — 213, o. i lim iutivo — 414, ?

//ui no» — 427, n. 3 = tfuaaifo no enlúnlo — 4H , 5 = </“ 'V — 213, n. I =» vim — 2 lJ , n. 4

•/ui, qu a t, quod — L . 40 «?tii« ~ n* osação cauta! 377

mi» lugar de (tutu( — 377 «ju«nHi<jiir — 217, 1 tjlitd — 213, D. 2 : 213, n. 6

t ju it t i l — 37li, □. 5quidam ·» 2l8, 6 q u n jfu td — 217, 7

— 218, 84um — 373, n. 3: 426, 3; 427; 428; 429

= ru r itcn — 410 iuirirc<t<4iívo — 418 pr<ceduio d r non — 3*6, n, 4 quantidade — 475, 2Mguid·· de tliam — 426. 3. m 2: de immo

— 426, 3, n . 2; d r po titu — 426, 3, 2 quin ta dccIinação — V . d<cí inatão qutpp* (p^riicuU re(oi(.«tiva} — 379, n. 2 •tun — i l3 ; 213, n. J ; dciivadoi — 218

ç«í» da t ila i «jain — 428, a f« ·/, «j«w, quid — 215; 475, 2

^uim nni — 213. 11. 5 9ui7pii»n — 218. 3; 218, 5, a.<?i4<j<yurtm — 218, 4, 5, 11. tfimyw# — 218, 2 «741U.JUÚ — 217, 7 «wilunt — 468. ob*. I 4 u11.11 — 219, 7 4^0 — 213, n. 4

advérbio rdactvo — 372, n. 1 com verbo* de lavviinemo — L . 90 Cícero,

u. 102= «ui — 213. n. 4

q u o ...« ? — 3% , n . 3 fluo. , .utqtte — 418. n .

«?u ead — 408, ! ; 400, 2 •{uvá — 213, n, 2 (em prego)

na t)ia<õo causal ■— 376 = pata q u t — L. 86, C íceio, a . 51 quantidade — 4Í5. £Mibtlituido por 9111a — 377

çuomincif — 426, 2 ilHvmótfo — 394, Açuoniom (na oração c-aiual) — 377; 378, n .

(em p íreo ) jjuv 1 — 213, 4 (cm picgo) q u o ltu m q u f — 217, 5 q u o litt ss eutn — 406. 2 quoiiea 1 = rum — 406, 2 ■jucr^upf — 21’ , i quotiu, a. um — 213, 3 i/uctu flib fi — 218, obi.

qvvC:>iii< — 11Rrfvo . .u tq t r t — 4 I8 , II.

qu u n iv.11 U nir di· tu in ) — 4<i3 u.405; 407, j : L 32 &♦

K

rad ical — 12 d a t dcclina^õfti — 39; 48. d. da* vcitx» — 58 lrrmir>»do fm d c n u l — 2 /0 . 2 Ir im iiikdu «m guliiral — 2W . 2 IfiJT iirido cm Q bial — 27D, 2

fía p fia t l {quan:tdA dc) — 473 rartfacia ((im unidade) — 4 o j. 2 , txc- rSlum {quan tidade) « - 468. oti*. I r a i i i — 113, 2r t (na coinpoiiçi» de v«rbeiJ — 352. 14

quantid^dr — 466 tt< 4p tü t e a n i u — 450. 2, n. 2 Tteipio (verba]:

coiu in jção cotn ad j. *dv. de luxar 3M.Ji. 2

r ttu ia r (vccbo que itidjca) — 282. n . 3 ted na Cyiiipviíçio dc v«rboi — 352, 10 icdubram cnio:

<n iÀ iu» — 239. 1 no (x tfeiio — 270. 7

r<duz, Wt — 136, A. obi. 5 t t l t f i (verbo) ~ 345n f t i l u i ito adj. adv. de abundância ou íalla

— 53«, 2 rcKÍiiCta:

d u r>repot<s»e» — 188de r«»i — 182, b·d» ma!c> — 321. n. 4do adjuoiu icttriüvo — IIda particip.o p i«c tit« — 248. a, 3doi compoKoi de iu n — 264dú» dcpoentcf — 303, 310doi vciho* — a.'; 298; «irm tem pre i^ual i

po rtugueü — 182. n. 4, íi» fine; 298, 4;— ifntteuoai» — 34}

»crio no adj- adv. d r luuar por onde — L.92. F íd ro , n. 20, b

re fi la IqiUntidaüe) — 468. í*c.1 (ijuaiiii<ÍAde) — 465. 2, exc.

relação dos cjjoí 36 relativa — V o»ít<Jo rW4fit.d rr la (tv 9 — V . prenom *

deriv.tdoi — 217 rtCiquii:

un jfitw dc — L. 96. Vi»n>lio, n. 18 rrer (quaniid-<di' d» »upinol — 468, obi- I H fitf i tn iy t 4111' {cciniini(áo com tub j.) —

tt{4 rtu t no adj. adv. de abundância ou (a?ta— 358, 2

t fç v ir t — 12fi rei.

com iorm aj n ru tra t — 206, n. 3 ; 213, n. 3;219, obi. I

com <;ua — 213, n. 3 ded ina táo — 119 Mu.Viii/ , f i — 219, obi. 1 Ujo — L. $2, C éíjr, n. 75

r#iíi<»^ (verbo que indica) — 282, n. 3 rrxpn«!a (tipo tl — 424 ro pvb lita 127; 349, d. r tir , r tiu — 110, n. r**. '*/·> ~ 103

quantidade — 408, cxc. ritm o — 483

d iiilico — 487 jim blco — 495

Page 529: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

IN D IC l i — O» n u m o i » ind icam p a iA g u i» * K 1 I 0 1 X ) S — S I S T O

RAixJõr iq>M i\liiU dr\ - 475. 3r u f t i i ! v r r l i o < |u f » i e n i ( < . 0 — ■»· '3ruf.i (nu i rirnk i »<u»at.\o — *31 n . 2»«ia, a t — 48ro trum , r fU it — 72tuk tu tii (q»ur.:iil.»l«·) — 105 U. ■’'*·•»6 (m n n ln la d e do twpii"·« ·■ 4<>B. "I** 3 tu t — 237. 5

ôcocnjí^r-liiHo d< ·* j · ) · n 1MUimiJnli.-ido <tc itrtiilivo — i l l , n I A u i d j a d v i l r U i g a i :

d u n 'lr — 50». n Í > . 4 u u n d e — 5 i# i . «i v v r miwI« - 1. ‘J - . Kc'Ih*. n 2tt. a

fu tu t» c a i n i p o t t o t ; < j i > .m « i d a d r ) — 4i»H, o w - 3

S ( « n u ) - 502 i ^kiuiJ — 44. 4tabet {vribo que siynilif«) — 281 tel, sails — HO. n .; I l i >dv* < verbo) — 35»; 3 2 9

com j u b i o — 340, ii. 2 dilf.-tnça rn lre la tu , i ait « M t — 340. ft· 1

j>a»ivJ {quantidade) — 4?), 3, c*<· b »ane com dgt — 321» n a e ·« ), *ni» — 123 S a t j f i , iu i — 115, bufiu (te rb u ; no »dj- *<lv. de abundância wu

U u — 53B, I tiium ~ 468, oh». I u udação — 340, n. S n id i — 466 «bv I u il ie t t — 465, 2, «·«.k iW o {i|u>i!U(lidc da prrlrito} — 460, «b». 1 ttio :

cora lupino — 539, n. 3 Í i ; i |H T I l ( l \ D ·— 273, 2 o p u i 4 iu — 539. n. 3

/filuM , i — 235u t n:i derivação <Je verba« — 3?}. 9

verbo rm — 2/0, i icorfiei iq u an liib d r) — 473, 3 i<:

tU oração inlerrOK»»iv» indiieui — 422. n. I>ailicti f» »eli/iça«i\a — 239, l (en-.prego) piefixu (quantidade) — 466 jiKimimf priu/al — L . 33

d iv rrtis lunvVv — ? - í ; 146, a. 3 <to4iiUdji)r — 47$, ?. exc. e

tefur.da tifiiiii — ÜII, 2 u iH n J ii; — 173. I | 173, 5

— m . 'Im i Icaujunçàol — M2 (rmjnrin»)»rd n. 4t td i/uiid — 376. n 4n 6 t« rn tn · - M 2, n.itA i>/*a ·" H Í , n.i id t i [i| iantid«de) — 453. e«··i td ili ti l i,u a r’ .d;ntr| - 4<i8. »ac.icçunda conij.ç • ião au»* e pauiva — V. e«n·

iu g u è vVKwnJ* df;liri(i<ri<* — V. tfr<fm vfõo K inW ica d·· <'n,‘<,-<u>n e t3o fr ttlttto m — V.

I fn tp t,itm rtt {quantidade) — 40H, exc.»e-*-·. · · I «

ubreviaui/a — 502 m»eda — j\) l

lem iutj (peto) — 503 ifm q u t s : i«< nen — 374, n. 2 itntilu:. itj (»)· ·— !!33, 3 len x rru , u ln — 123

n« » J j »dv. <!c Icmpo — 512, a i t n t t , nil — (14, m

CIIMI «1 I»·!·· · 1no m!j. «dv. ije um:>o rm que idade

525. 3 i f n t r n ç i — L 75trn l im rn io (v e ib o d r} ~ 516; 5?9, 4 /tnlíti ;* fibo ‘i · L. 37, CiccrO. n.«ffUiaíâo ii'iãbie.1 — V p .uh(io JiVaèxo jer d s t< · A t — 23). B. e I f í /<trlnuJ<> if f = lo n i ló — 532. 0 . 2 t t ’ para — 2G0. fl. I1/1 p r ip n o ár, >*· dtv** — 260, D, ·>1 r í l l l f — 4fi‘>. B. tX< t t t v i r á r — 260, H. f I t i f ■ 182. n . $: 239. t fo U r t iv 1. ü — 233. I

eom<v iub? ;.i'ifn rt rvrutro — 502. n i i io c J j — W ' , ih re v ia l i ir j — W2

i tu - · 2ü6._ n. 5 f i r a d i iç * « ! ; 4 3 ). 1». 6 (conjunçÀttlt f u . .ttu i — ‘111, n . 7 i t u . . i t u 433. n , ■ s /u . .tiu-f ·· 413. n. 7

i m t n t i (« m iire jo t — 171, 16 irxta (hor*^ — 501. I ri (c o n ju n ç ã o ) :

n a o ia ção eofidieion»! — 279 »a o ra íá o siihordinAd^ 368, B «pftxiid» de - · Ü18, I . n . e•ignilicjck· — 33U si {perfeito em l — 270, 2 í i « itlrm —- 360 t i m in u i — 3C0ri <juii (n · p iõ u s e ) — 563, n . 2

j í i í (qw aniídi«ie) — 471, l , «xe. c «ic { c c r tju n ç io } :

eum ecu liva — 374 n a oiaçÀo p iin e ip a l — -3W, A q u an tid ad e '— 47>, 2

j i íu í (cunJ“ n Ç*°) — n tn i í tr — 319t i rs i iiic K ií· (do «tn.çuUr d ile re n te 0 0 p lu iw ?

- 50; 72. a . 115 d c lum — 21)0. 8

j v ttp u r* — 44. 4 p reced ido dc iid — 352, 2

» IW « i .em w m n a n tc q u r iu o t — ‘»■t ein 1 - 4 “3paníçào — V. panifao r . ld tu j

11 m«í — 403 »eíi>rç*li»«> A> d r c<ntt]unhia — 531, n. inniit ot - 4i'3iimlai álsjuc — 4ÍI}«■mui la f — 4U3

iíh iu j — 4C·5». B ( 'u l i s o ) lim u i ( vv iho ) — 2«0, 4 (q u an tid ad e) li» — 475. £

íin jf ire r — JftO (iil auí/··* — 180 «>l MIIHI — Wv.'

|inc(i|>e · 4ÜÍ. 10; V . to lH /M liiné /O f — 101. 3u n j. pon . pl !u . I ?*í. C tu f . n 12 » in i« ic — L 9 s . Vlrjcilii·. n 1 j tn p — ^ 2 . 11. 7 ; {quantíil-»d<'| — 4158, <*u*. I sirnaxe — K o^faj e ja r tie u U rid a d í« »iiiliUíia»

rnco n lra rn -ic so»> 0* i ím W il«* "**tu n to i. cjtnH «te

* in tc:iea (o ra < i» ) — V . o'<J{ã<> sinltU ea sinlí(iCA |iu j> frU íivo] — H 3 uo {n d Jrfiv A ^ ig <l<* iiilrt|.iR ti\rt$! ** 3>5, 2

| i a vrav-'U i;am>aI} — 3Jfl Sciiu i ( i |u .in lid jd e > — U i , 3 i i i e c»iii|aO*t·.·) — 474, l

|>c:ícilp fi}ii.ir.i.ibdi!) — 4<*>8. ob> t lupii·* (tjiM iilidade^ ·— 403. o l» . 1

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J

J

Page 530: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

5 2 4 S I T I S — T E M P O O s m irn crm in d ic a m patA grartu

ritã, ü — 113 liirolc — 4ÍM. J litum — 468. ob». I <>(.* (conjunção) — 43)

indica dúvida, in d íf frn ç a — <11. p. 6, à indtc« corríçòo — 4 tJ , n. 6 b iiV0...iip* — 4 1 1 , n i

iob (n a compoii<âo d : veibo») — 3:'»?. 9 ( « n u , ii — 231. I , n. lafriménto (v trbo que indica) — 529, G lo lt tuprtm o — SOI. I, n. 3 toit» (verbo) — 3t2 te lu t, a , um — 171, 1, e aom tnte — 171, 1, dto t (na dcrivi(So de ivb>>anlivnt) — 355, Iio n , lortu — 11 S. ■ip te ia — L . #7, n 2, a» p i d* p i |u · ·tfitm, tu — tiatpo*U — L. 9 ], C ícero. n- 136Haiium (m edida) — 504lia i/m n r l t ° f 'J u n < lo ) — 403itátum — 468. ob». Ii to tio — 282, n. 7i t i l i — 469, obi. 1itit» t — 533, o. )Ui/, — 468, jbi- t«I« (quantidade do peffeito) — 468, ob». 1 ttr ix (na d e n v iç io de tub tuo tivo t) — 335, | ilfié fi, it — U4, · iiu d iv — 282. n. 7iu (na compoiíção dc verbo»} — 352. 8 l u b (prcpotiçáo):

ecm acuiativo — 313 na compúfiçM d« vcibo» — 332. 8 ne ad |, adv. de trm po — 513 q\ant>dad« — 473, 2

rubjuntivo — V m eio lubordinada — V. e>of«» lubordínaia lubiian tiv· — V. *>a<ão lubuanU ia MibtUntivo — V. n»tn*r juÉ»n«t (com potio) — 2(1 mbtilis — 469, B, «xc. iufixo — V. ittm in tfi* m t, i i b i , i t , i t :

dedina<áo — 182 re b ç io com i t , 4 t , i i — 206 stnnil* / e plural ifuai* — 162, o . I ; L , 87,

Cicer«, n . 61 »ub»iitui<ão do flomin. — 206

iu}cito (cm geral) — L. 1 abtativo — 283 acutativo — L. 58 ativo — 89 como deteobrir — 3 da or«<ào infinitiva — L. 56 da oi m io intercalada do diacurio direlo —

366dabvo — 301, o.infinitivo ou uracíonal — 282, n. 6 oraciona) ou inlimtivo -» 282. n. 6 pu iivo ~ 90; 92

lu o p u — 239, 2 mm {verbo):

com ad;. adv de comcarthia — 531, 2 com duplo dativo — 450. 1 compotio» — L. 54

reg in ria — 264 conjugação — L. 14: L. 33 clipic — 293; 299 im eeríeiio do nb jun tivo — 260, 3 m uaiiivo futuro — 260. 6 omitido da locução verbal pauiva — 299, n. no p a rtk íp io (utuio ativo — 285 quantidade da 2.* petioa — 473, 7 »jfnificadoi — 260, 8 ii*t«J Iquantidade) — 260, 4 mbentendido na pataiv* — L. 102, veno 809 ivm u i (quantidade) — 260, 2 tempo» derivado» do perleito — 260, I

iKK im ui;no mau nlio de — L . d6, Virgllia, n. 18

(MRl i/ im;eomtiu<4n » m cubjuntivo — 41}. 2 COnttrucao com tubjuntivo ou in jic i lh o —

413. n.i u f > t ! t r x — 126iu|>erbtivo — V. (r<u m prrlalii·· lu firuum (com potio) — 261 •upino:

defin itio — 250em ilu n (qu»nridadel — 468, ob» 3 em fum — 270. 2 em « — 250, b

com die«* — 539, a. 3 enm «v» — 539. n . 3

em um — JV), ae m aibRi (q u a n tid a d e ) — 468, o b i 3 f o m i a s i j — 26# irrrgutar — 270; 271 t e r m in a t io geral — 250

n p p i t a , iru — 136, A , ob». 5 t v f i i e m a (h o r a ) — 501 . 1 , n. 3 <mi — 126; 474 , 2 (q u a n tid a d e)

n a co>npo>it*o d e verbo« — 3 5 2 . B n a d e t iv » { a o d« lu b ttan tivo» — 333, 2

n<Hi, rw«, j t « n — 204, 2 ; 204, 4 d iferen c« d e * p u — 206, a . 3

S y t a t m i a s — 31 S y r t s {q u a n tid a d e ) — 473

TI (*om) — 44, 2 <*téfl (verbo) — 346 l<J«nfwni.‘

moeda — 302 pé io — 502

la/u (conjucçio) — 374 Iam (conjunção) — 374

Iam . ■, gvam — 163ionwH.'

na oração principal — 391. n. 1 virioa tixaificadot — 446; 446, b .

(co n ju n (io ) — 391 (am fluam — 402

itM fiiM ii — 394. B « ■ n icompt. de preço) — 334, n. I I«nfi4«m (compl. dc pre^o) — 334, a 1 h n l e p i r i —· 374 ranio. ousalo — 396, n. 2 (ffitum (conjun(âo) — 374

fentvrn «(«»l — 373. n 4 lantur (eonjun(âo) — 374 Tartiru i — 123 1«;

panlCula M orcattva — 239, 1 pronome — ) 02 ■ n. 4 quaniiúade — 470. 2. t i c . ·

(quantidade) — 468, exe.Irm« — V r a d ia it t m i t x a (vO fal) — V . i-o/a/ t i m f l i t a H m tr (verbo que «ignifical — 282, n . 3 T tK IP O — 23l (V . tam M m aM iiM n (M <«m·

p i r n n “ t iv r ig i id a i t i « ru idado t i t ron;»« C«fóo)

«■ompoito — 287derivado:

d f í in k io — 256 do infinitivo — 256, D do prei do indicativo — 256, A do pre:4iito pcrl. do indicativo — 236, I do »upino ·*· 356, O pioceuo de d-rivação — 256

futurn — 2)1 3

Page 531: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍNDICE — Oi número» indicam parágrafos TEM PO (C ont.) T E R M IN A Ç Ã O 525

anterior — lorm açín . 236, H, iJ; 257, n 5.» ; rm preço 276

do p iri — 253; 2??. 278; 279, n . ; tradução— 277; 276

do subjuntivo — 251, 2 ; 275; 276 imperfeito do iiMTr^iivn·

arrntuaçiio · · 177. n ativo da l . · r d.> 2.» c«**jujçí<So — |77 ativo da 3.· ronnicacaa — 1114 ativo <U 4.* coniugação — ]9l d r n tm in i -- 1W (orm açáe — 236. A 2 Palm·» d i ) . ' ( d i ? .· conjugação 177 paujv» da 3 · c07i|u;ação — 184 paftivo d» 4 » c^niueaçâo — 191 terminação — 257. 5, b

i*o rMilo rpi»tc4a» — 365 pauado — 251. 2 p rrien tr — 251, I

dn indirilivrt: da I.* conjugação — S7 da^ 2^· cenjugaçÃo aliva e pjtiiva — 174;

da 3 · conjugação ativa t patsiv* — '84 drt 4 ♦ eonjiigaçin ativa f luoiv* — 191 d< i io — 327d « l 'n 0 U 4 r i — 3 .1 4 d e n r m i a t — 335 d r ium — 8 )terminação da 1.* * da 2.* p ru n i d* 2 »

conjugação — 174 terminação d i I 1 petioa do plural —

257, 3 do tuHjitniivo!

da t *, 2.*, 3.·, 4 * conjugação ativs — 191

da I,*. 2* . 3* , 4 · conjugação pauiva — 193

dc «io — 327 de m/n»»*tí — 335 formação — 256, A, 3

b>MAri(o — 364, I , n. 7. ao p i da pigin* pretérito (r»p4rie«J — 251, 2 pretérito imperfeito;

do indicativo: da 2 · conjugação ativa c passiva — 1*6 da 3.* conjugação aliva c ji&uiva — 184 a» 4 · conjugação ativa r paniva — 192 de « e — 327 d r ame — 96 d r rarxtioi ■—- 333 d r m 'n - 82 íorm içào — 25$, A, )

do «ubjunlivo — 237, 1 de mrm iní — 335de úrior — 310, I («o da 2.* página] formação — 256, D, 2

pretérito mao-quc-perJcilo — 256, B. 1: L.52; L. 53

pretérito perfeito do indicativo:<Ora rcdobramerJo — 230, 7: quantidade

468. ob». 2 da 2.· coníug*ç«o — 269 d · 3.* conjugação — 270 deiivadoi — ?36. B; 2*J4 formação — y.<B formai contrata« — 266, 2$7 tra i —■ 270, Itm 9WI (paitição tilib ica) ■— 462em li — 270, 2rm i i — 2Í0. 3huuSrico — 362itregular — 2/0; 271M g«« — 3C2patíivo - - 287; cum fu i — 294. n.

prrtérilu perleitu do nibtunlivu — 217, n. 3, a ; íorjtus»« —· 256, U, 3

pretérito iwríeilo h*.«iA'Íco — 362

prrtérito p rr fr iir lõgkn — 362 primitivo - 253

de te — 322 de ./in — 318 de mui» — 321 de n t io ·■ 321 dt* «ar« — 124 de »ctv - 321dos prinçipait v ttb o \ aiiv<n L. 49, 271 doi «nh>'> i■ -i|^ r i.tã f — 144. ttt* ; 346 do» \ctUm ><'m'dcfArntrt — 31J

(f in iv in l — V. c ’a<üa u m p f e t lrni"rn< - - 51{ {quantidadel 461, n. I lenro |vribi»> — 505. n 2 {no ad j adv dc

I-jgar roiíjr J i t ' ir>* f p r e ^ - i ç ã o í

rr>iw pH — iÃfí. H. 1 tom aruMtívo — 509, B. 3; 506, d ; 514 Cfttn gem ino — iW . U. 2

Jrr «nn loi'ii'âft vrrl>.i1| — ^85 l íK f i ia c^ni-ijaçÂo ai.va t pa^iva — V . etn·

Mff iptc ic rira drctialÇÃo — V, drc/<‘"«í«# TERM INAÇÃO

n do acnv«iivo — 230. B dou nuinnai» (f|<iant'ilade) — 47ft, I , e^c

abvi d» aW. — J5 a</uf — 469. A ú/u» — 41.9. A «iu — 4<H. A omui lio* v c b o i — 217, 3 * „ — 357, |srit — 469, A 'm tio ücutaiivo — 230, B; 'lo nominativo ·

228; 230 c t i tu i — 4(fl. A «tut ™ 469, A bJtt — 356, 1tum qitr com oi índrtinidvi — 217, I d* 1·' peisoa tio indicativo p rr i da 2.* con-

ínita^rto — 154 da 1.* |>ct«oa do plural — 257, 3 da 2.* y rn o a do iin (iiU r do indicativo pie»

da 2 · conjugação — 174 dai loimaa newlras de afl^uii — 2)8. 1 dtm cotn ii, /« , id — 2Í1· d minolivA — 353, 4, 355. 4. n .; 356, 4 do ACiiutivo ting. c plural de luJat a* decÜ·

nações —· 121 do lu iu io im p rilrito — 257, 5, b do grnitivo da 3.· dreU naçio, — _98 do genitivo »ing. da 4-· declinação — 116 do geiundivo — 24B, C, 2 da nomiruilivo feminino *ing. d« d i lu i r —

216. Ido nominativo ’in*. da 5.« declinação — 119 do parltclpio (uluro ativo — 248. c, I do {larticipio futuro passivo — 248. c, 2 «to padieipvo presente do» id js , — 136, A, obi. d oi adjetivo* in ipdrifiüiboi — 13C «loi «dvérbioi — 13$: 186. I: n. 11 da L. 92 doi n o m n da 2 . ' declinação — 65 do* mrnir* da 3 1 «JeclinaçSo — 98 dos n ro tro i da 2.* drdiruç o — 110* do abl — 204, 7; do nominativo —» 226;

2JUth u i — 469, A r.‘i/ — 469. A

tm u i do» vrrbot — 25*. 3; 469, A (quantidade) · · — 65

o, um de adj. 132 r/3M do* '.rrboí — 257, 4 i t t zz i tu a t — 266 tritn Jí»í verbos — 257. 4 trv Jg i verbot — 25), 4 r /v i — 469. A, r*«\ t t do nomiitativo — 22C; 224

Page 532: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

' - 6 T h R M IN A Ç À O (C o n t . ) — T R O Q l^ fcU O* mimerov imlicjm parâgratov

/ bi — 356. 3do nominativo — 239, A

Reeal do lup no — 250. ■ i d» abl. — l!3 ; 304, 7; do genitivo — 233,

n. 3 /a — 355. 3 it iv i — 469, nie« — 409. B U tu —· 46!>. D i d m — 4b!). D ri do jrniciv« ·— 73 i l i i — J*A I ; 409. B

im di» .v u u i i tn — 113im ai (<pian(nljtlc} «lui vrrbo» — 257, 3 t<t do »iii*Jlivo — 230, D inut — 469, A i» do rmminaiivo — 65 i i em vex dc n — 23?. 1; 236; 474, I , b;

noi iiomrt s irg o i 228, 230 it*rt — 357. 2

i t u — r . v 1i l i a ·— ir«3. 1>Jo — 46!). Iti / u d o — 3 y > , 3iVu»i -- 4iA. r.b· 3ruiti do K<ulli' n — 1.^6, A. obi.■ ki — 171. I. h ; 205. n l

d t nrt;rii\n — 229, U, n . 4 ; de nome* — 729, 8 . n, 3

i« ut — 409. A nui derivadc» — 305 t n . o l/n tv t -— 409. B olui — 469. 15 p ia — 4<>S. Apk tin genitivo filuial dc nome» (jtegoi —

221«. n. 4 oa<*i «— 409. A orui ■— 409. A» iv i n a d e r tv a c a o d« irfjetilO » — 356. 2

tu iix o <t|uar>tidadc1 - 40!), A p ro p ria d o s a d jc tiv o t pai iu il^ b o i n e u tr o i —

135, A, ob». leo — 357, 3 lirnui <— 409 . B « o — 355, 2 i** — 3 5 5 . t i i r t x — 3 5 5 . I i u i — 355 . 2 t i m u i — 4 0 5 . U n « — 355 . 2 t o s — 355, l i t i x — 3 5 5 , t j u i — 355, 2o d« ablativo — 235; do ivpioo — 2j0. bu iu i do nbL — IIS; lio dativo — 118«< «> — 4^9. AwJenfui — 409. Bufo — 409. Itutu t — 469. U«m —■ fi5; do genitivo — 74, 1; 233, l dc sd jc t‘vo — 136, ob».

d o »Mpino — 250. a um . iun» — 101; U 4; 130 untij — 469. A «r, e, um d« adj. — 133 u ri« — 409. B m |ncutn>t da 2·*) — $B u i, a, «·» de »d). — 131 ulum — 468. ob». 3 « — 270. 3 i-o — 270, 1

termo» (na t opciacoes comparativa») — 138: 10]

itrra no adj. nttv. de lugar iw>r onde — L.02. Kedro, n. 71), b

t t t t i s e m o i u ) — 127 u n io (b o ia ) — 501, 1

ItrliM n gtCia — 5 l'l. 2

U ir — 2*9, 1 le trám rtt« — 482

alcniánÍD — 439 íaliico — 491

TttHyoi (quantidade) — 473. 3 T h tb o t — 51T h e u a t (q u an tid ad e ) — 473. 3lib i (q u an tid ad f ) — 471, ] . « c . et ib u m (quantidade) — 405, 3. esce.fimo* (ronitiuvüv) — 3*1, 2. n 3riNitii (q u a n tid a d e ) — 409. Elfie na derivação de iubttantiv.i» — 355. 2tm eir — 484. 7to (teimiM çii.· do imperativo) — 237, 2

(em picgo) tonat (verbo) — ÎM fnnilruum, i — 124tor iia deriva^&o d« « u b nan t»«* — 355. 1 tot (co n ju n ção ) — 374 to te I te n m n a ç ã a do im pera tiva) — 237. 7

(rn ipreço)li-iui. dedmaçã·· 171. r ; iiãn Oknfiitidir <vio

nntxti, t —« L. 91, Cirr<o n. 120 nmdilicando outrni nomei — 505, e

Itobr, irabit — 114, blratlti(3o — L. ft; !.. 9 (apói o e*irc. 41;

Kur>Api<>, n. 1; L. 10 cu iu tru c io d iirr. de meimo tixnifirjdv — 297;

» 0d&i locucÕM v fib a ii — 283 d a t ip n n a s n e u t f j i la iin a i — 206, n . 4 d« a l^ u m u Jorroai p a r t io p u b p O itu g u « u t ~·

2Wde n te — 439 de Dr*çôes pauiva» — 297 de virio» verboi d tp o rn te t — L, da abUitvu — 20; 55 do adj. adv. de n u u — 53 do a rtito — 52 do agente da ]>a*siva — 93 do dativo — 23; 55 do fu t. do pret. compotio — 279 do genitivo — 14; 55 dv gem ndivo — 248, c, 2 do infinitivo pcrtuRuea — 282, n, 5 do parii<i(>to lu turo ativo — 248, e do pait>cipi$> luturo paui\-o — 248, c. 2 do participio tMuiado de certo* vriboi de·

jioente« — 303. 2 do participio preiente — 248. a , 2 do pow»»ivo portuxuci — 206, n. 5 d o re liti ii} latino —· 210 do leiotO de telacão no tuperlativo telativo —

Ito , n. 2 <k>t indrlim doi —» !.. 42 doi interrogativo* — L . 41 do« verbo» tctnidcpocntei — 312

Jrd*j;prríixo (quantidade) — 400 vecbo* cp tnpo ilo i — 451, n. 4 (no duplo

«uM tivo)Irantíorm acán da o ra(âo reU em obliqua —

360, B, n. 1 t m te r — 260, fi. ( l i t i , tria — 171, 3tribaco < p i) no jim b iio »en&ria — 495 fnfriio (constm çan com duplo dativo) — 450, 2 tribui, u i — 1 (8iriiorm e ( a d j .) — V oJjttivc trijorwit ■liriiiimcre (cetura) - · 485 trim en o — 482tii* na derivaçûo de iub\tant>voi — 35), I Troai (quantidade) — 473, i tKWjueu (pé) — 479

a o hexam etro datiliro ~ 487 no te d im e u o alrin ln io ·— 489

Page 533: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍNDICE — Os liúmcrot indicam p a tig ra ío s TR U X — V K N ÍÍR C l.S 52?

u m , t tu e u — 136. A, ob* S tu. tu , tu i, fihi, te , t* — 162

tfiiprcgo — 192. n. 6 (u/n. lu tn (Conjunção) — 399 (umultai — 233. 3 r..»c no c iiilo epi»iol*r — 365. n 2 ifO p u — 2)9 , 2 lu>nt — tlJtsn n s derivação d e su b su n iiv o * — JSS. 2tuíii.i — 11}

tu if — 239. Iluu», tua . lu u m — 204. ·

U

u (vogil final) -» 471. 3. auptiiu etn — 250,b. depoi» líc f c dç <j — 44, 5 term inavi» do abl — 235 icrm innçio do duiivo — 235; do uipino —

25U. b ub tr , t f t t :

ablalivo — 136, B. ob». 2 no adj adv, Ae abundância ou falia

538. 2«Aí;

adverbio fetativo — 372, n. i coajoüvio tenij*>r»l — <03 Quantidade 471. 1, «xt* c relativo local (■= in qwo) — 426, 3. n. J K gotJo d« genitivo pariilivo — L. 89, Ciccru.

n 83ubi prim um (conjunção) — 403

ubus tciminavSo do abl — 114· do dativo — 113

i/ci» (sufixo) — 469. A ui ídtlongo) — 458. 1 ulenlui (sulixo) — 469. II alo (sufixo) — 469, B üiui (na derivação de od;etivos> —* 356, 4

i>a dcnvatSo de substantivos — 355. 5 <Hi»ntldadt — 469. Butlus, uila. ullum — 171. 1. t . 219, ob». I

vltim ui',na extremidade de — I ■ 96. Virgílio, n. IH tio fim de — I.. 96. Virgílio n. 18

am — 65; tcrminaçüu de ad |etivu — 136. obs. tcnninavãu do genitivo — 74, {, a w um ,

orum — 233. 1 terminação do suptno — 250. a

tuna i'Cí que s cum — 407. n. 1. a um fii — 171, 1. cunti (a d v ) — <15. 2, n 2 . ao |>í da píKir» ancia Ipesu) — 503uncului, a, um (na denvaçSo de «ubMantívoO

— 355, 4. n. unde (adv. relativo) —· 372. n. 1 uniforme (adjetivo) — V. odf*t<*o uniforme universus (modificando nutro* r.um o) — 505. C umis (sufixo) — 469. Ai/mui, una, unnrt — |7 | . t (declin e ernpccgu)

uno icíurçativo do cum ilt com panhia — 531. n

com tupcrlaiivo — 166. d unus om m um — ]66. d

<;/iu»guÍjçMi* — 218. 3 uo (verbo em) — 270. I ur. o. um (lerm inavio d< adj.) ~ 133 (,'rht — 235; EuKíipio, n 26 utlo (sufixo) — 4íi9, n

finai ·— 474. 2 lerminsçSo do ner.ilivo — 250. n. u i, a, um (irrm inaçócí d? adj.) — IH

utquc ({trepoviçÍd>: com a « ahl. - S10 com ah t abl. - 510com ac. ism outra preptsivào — 509. A . I com aJ c ac. — 509, A. 2 com e c abl. — 510 com ex e abt — 1)0 cnm in e ac. — 509. A . 3 coInciçSo — 506. A; 510. n. usaue a d — 515

u l (cuiijutiçio): comparativa — 402Cvnsliuçio voin " r r r to Umendi' — 371. 2 na oração concessiva — 39J na v/» íS» cunfounativa — 3V4. A na orafSu cotisccutiv» — 373 na oração final — 372 na oração infinitiva — 2£2. n. 2. n· 3 no d:wurso direlu — 366

pura q u t — 371. I quaniidasíe — 475, 2

que — 2X2. n . 2. 3■ que n&o mals subjunlivo — I.· 79

mats subjuntivo — L. 70 tcKuido d : negação — 439. n 1 tem poral — 403

ut . . ita 394ut non s »em qu* — 374, n 2; 393. n 2 t>t f» imi//n (contuntSu) — 403 M ú (<.‘on;urtçSo) — 394 □tàirr. n tr it, u l tu m (pronom e m l«t(ugati»o) —

214: 214, n.uteichtnque, ultr.iciinique. uítrumeiimque ~ 217.

(Uerltbet — 7W . ob».nterqut. utfuque, utrum que — 22(1, 4; 238, nu te rv 1« — 520. obsu ii (quantidade) — 464, exc.utiUdode (verbo que indica) — 345iilwiwi — 464. exc.utTque, utique — 23K, n.u to r (participio pa ttado) — 309. 2u tpS tt ípartfcult reforçaiiva) — 379. n. 2u tiu m .a/i — 421. IatrUque. utroque — 23fl n.wli/m f supino etn) — 46K, ob t. 3

V

ra ro (veibu) no ad}, adv. de abondAnda ou («IU — 538. I

vúfK>/j (no adj adv d« abundância ou fultu)- 538. 2

mj/ ie*pre*».So de exclama«3o) com dativo —·1.. M , Tedru. n . 43. c

,a!de nn «uperlalivo — 167 rate (verbo) —· 340

n» infinitivo — 340, a 2 Valário M áxim o ·— L. 3!)4 vannus — 6Hvontagrm (dativo de) — 449 I variaçõss lun ith :»* — 353 > a t, wisir — I24 » i (c ik Iu ico ) — 433. n 5

C u lo ío ç io — 436. n . rei·.

com »uperlativo — I66. s ; 433, n. 3 vW potiu i (conjunçSoi — 402 *W v i/ — 433. n. f vf( n velui — 433, n. 4

relui (conjunçio) —. 394. A s vel — 43). n. 4 \eh it t i — 394. B

Venefiat — Í I Veii - 72. bv e tte fíc if t (quantidade) — 4Ç5. 2. e XC.

Page 534: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

52S VERBA— VIA Os minteiov Indicam putágrafoí

VERBA: a fh tlu u m - 376. s 1 d td a rtn á i — 366; 36), l dvbitandi — 427 tm p td itn d i — 426

com b í — 42$. 1 oiitandi — 436

com ne — 426. 1 óm itttnd i — 429

426com — 4 ‘r t , I

m ionii**n4i — 430 irnfiVurfi — 36?, 2 l i n t n á t — 371. 2

com n* — 371, 2com >ubord:na<ta infinitiva — 427, o. 1 com »< — 371, 2

oe!«riaíii — 282. n . 7U r b i t* . » m — 1 1 3 , b

VERBO — (V Umbém t t r b * ) :•tivo íp iinc ipab l — L. 56 com duplo ácuulivò — 451; 45!, n.; 452 <ont dujtlo danvo — 4)0, t ; 410. 2 com urf;c*l im .

dcnlil — 270, 2 fiK uu l — 270. 2 Lthinl — 251). 2 « u a i — 270, 3. 4

e«m tf io b f »xntnto — 270, 7 cnrao cOmpl. nom inal — 542, K, n. 2 w r u p rw u n r no d irln n iim — 57, n .; 194 compoílo — 272; 311

dc dc — 271. n 3; 272. A, 3; 353. n. 2 dc to — 323 d« I t t iu — 320 dc^/rro —· 317de* preposição — L . 90, C icci«, n. 124 de çueo — 324 òc ium — L . 34roudjix,* de foim a da p reponçio o» com­

petição — 3 i l , 1 mud*nç& d r forma t dc p»vnidia d« com·

poricntr — 351. 2 por antepotiçâo d« p re jw içào nu paiitcula

pronúnem — 354 (|iM nln)jdt —* 272. A que cxíkc d tlivn — 1.. 95, V irjflio, n 10

<Jc ligação — 1D de movimento —- 189, 1

com fluo — L. 9U, C ícero, n. 102 dc movimento c ircum riito — tSí», 2

dc perm anência — 169. 2 dc predicação com pleta — 16; 18 dc predicação incompteta — 19 dc M itd a w com ju bio — 340, n. 2 d r tentiinento — 376. n . 2: no íd j a<lv. dc

c i u a — 529. 4 deieciivo — L. 72 drfwiçào — 2 drpoenie — L. 55; L. 66

com ablativo — 303 03 piuividadc impetto*] — 347, 6 icgênria — 303; 310 tradução dc várioi ~ L. 66

drrivAil« (V . Umliifin teoipn d r /n o d a )— L. 40 de outro verho — 357, 3 do picarnic <Ja I . · conjugação — J57, 2 do supino — 357, 1 peifrito do« derivado» — 3)7, n,

divisão — 18 em fd ou mo — 270, ti cm i to —* 270. 5 cm u* — 270. I cm v» — 2>0, t llrxào de número — 245 fltx io de petm a — 244 (requentativ« — 357, l, 2 (ttún<lio -· 249 (V $tf in d ie )

im p e i» » ! — L. 7^ que indicA fenúm efta .itm o tftr ieo , 344 <jue ind ica ncc*v>.idad*\ itlilid ade , co m e·

n iln e ia — 3 4 5

q u e indica lo n iim fn to i Ca alm a — 346 ircoativo — 270. 5 ; 157, 2 in traw iíiv o — 18; 29*. n . . 3^9. ©bi.

n« paisiva im pew ot· — 347, · ir re n u lir — L. 68 e » m ndo —· V n o do que sod ira ro n lirc im en to — 367, 2 q ue lod iea d rc ta raçà o — Jt>7 l que indica K>{rimr»to no a d j. »<fv. d e cao-

ia — 529; fi •up ino (q u a n l .d jd c ) 468. o b i. 1

f |u r ti<tnificA acoititthar, p c n n iltr , m anJçr, to g tf — 282, n . 3

que lijcnihea t / m t t , t t tu ia r , t t ·n u it — 282. n. 3

nu* » lin ifica avisa t. t t o n u lh a r no dup lo ac.— 451. n. 3

que lign.fick d i i t t , r t t t , t t b t t , (ontar — 291 que i;s"*f:c» a iiia r , ir , i tU a r jio dup lo <Utivo

— * M , 2 . t>, Iq u e ii«iifi<-j von tade — 262, n . 7 trm id cp o c n lc — 311 e t t . te rv i) — o menino que v t tb o d r p r fd u a ^êô

itttvm p U l» ( ttan iiiivxi) tempo — V. Itm poU in«iiivo — 19

COra x n ti i lo g frn l — L . 98, V irjçílio. n . 54 cum te m id o reflexivo — 1.. 98. V irgílio ,

rt. 31 d ii f fo ~ 19in d iic lo na pau iv a — 29*, n . 1

vo* —· V . no* ver,u( 9uant |conju i\< S«) — 402 u tto (c o n ju n ç lo l — 443

fo rm a rtrftativa — 443, n . 3 v en o :

»dvnio — 492 arquiliiquio — 49l A idcpitilru — 493 braquiCAUlcitco — 478. (I. caratcríiticoi — 477 tau U tico — 4711. o. hi-xim rlro d«tílico — 483 (Itcõoio — 49t jim bico «eniiio — 495 nomenclatura — 482 paH rt do veno — 478 tfirSrnfSiO alcininio — 489; fnliwo — 490

v triu t com ac- e ad — 506, é verto (construção com duplg dativo) — 450, 2 te r« — 118, n.K / i in iconjunção) — 442 íe m p te g o )

jy u m «m n — 443. n. S cr/um t t t in i i r o — 443. n. 5 fo u tn iã m tn — 4 4 6 w /um ítimcn — 442, n.« / a m t/ t to — 443. n 5

t t i p t r — 126 vé tp cra — 4 ·« . 2

— 501, 1, n . 4 i t i p t r a i t i l { t< o^ol — 344 v t t l t r , ( . / í í to , i-n i tu m — 2W, 3 k i Im s , e h i — 204, 7 le l tr i c n o itti — 204. 6 ic< f 'u m , i n i i i — 162. a . 3

— 232, n . 7 ve» — 223; 22*ú (no »dj »dv. dc modo) — L 94, Fídro ,

n. 42, ii hi { p p tic iio rm ) — 270, 3 fria no ad |. adv. dr lugar por onde — L.

92, Pcdio, d . 20.

Page 535: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

ÍN D IC E — O i ntim cios indicam paiáRrafo* V ID E O R —X 529

i-iJiet — 297, i», 2 r — 50; M l, 2

Hi, - >3«. D. rli« 2 vi· (e oorojKKtoi) — I I ': 23.1. t

com ftrniitvo — 525. 3no a a i adv d r to n no rm rate idailr —

52i. 3 fpiantidade — 4/S, 2

IV fifiyf — 229. B vwguU no vocativ·· 9 ttriif« i — 88o»V — 113, 2 ; no ailjiinio d r cul|i.* — 510, » 2

Quantidade — 475. I n'x f»dvírUt(i) — 4VÍ, 3, n.\ i í» ) I'irii — 323, 2

no in itio <U f>rinrif>»l — 4<'»6. 3. n.PB (vrrbo *m) — 270, I vnralivo — L. 2

C o l< IC A çÍfl — 9

m nitituicôo — 10 di» filíut — 74 i!ç n ru s — 201, ld e t itu n « s r « s» t d i I · - 4 7 0 , 2 , r» c . b;

471, ), exc. b <ir num rt grrgo* rm it/i — 229. H. rt. I do nomet cm iu< c rm ivi — 74 d r nomci cm u ·!· 2,* dcrl. — 67

do vocati*» rm r — 74 ínnrao — I.. 2i — 10l>Iui.>f da 4.« dfcl (<|ujix(i<l,iilrV -» 474, *pontuação — 9

."«»Ih .rve — 42; 43; 43. n. 3 ; 451

por p e tiç ã o — 460 rm a io itt ic a — 94

An J .· conjugação — 97 d i 2.· conjugação — 171 «b 4 · ronjugaçÃo — )9t

roim un — 45G: 45! rm naiAi, fiii, liti', tbt, ubi' — 47i, I, c»f c na por«·* — 461. n.»a |i ;o u — 461. n HB* nunicrai» ~ 4JV, I, cu : t »·*» |irriixo» — 406

(iMjt (quantidade! · · 4>D lo ii ip — 43j 4 «

n.t coinpoiiçào Hr nVA'i a i — 164 t u .|m>i naiurrra — 4 Í8 >k« rvw tção — 4*>3

m> -ulíjui-iivo p ie t, |it>itiigur> c Utmt» — 257, >. «

jrçu id a de 2 coruoAntc», x n d o uma liqiiida- 461

trtnatic-i — 272 eo/ru i — S2l. n. 3eofo (verfcol: conuruçáo ·— 282. n . 7

conjugação — 321eoMlrviçlo ram duplo dativo — 45], n. 3

por. f t i t i i , 1’obti, i-oi. iobit — IR2 t-or (rm p ríç o l — 182. n.*o( doi t r tb o t (V . u n lw m tom ju£*(âo)t

»1 «va:desànénria* p«»u>ait — 94 furticulaiidadr* dr cenju*açâo — L. 55 piirncira conjugação — 1.. 9 «piam conjuxaçá» — L . ^6 «rsunda co n ju g a tio — L. 36 trrccir» conjugaçÁu — L 14

d o gerúndio — 249, I d o griiuidivo — 2»a. «, 2 do participio pauado — 248. b . 1 [lassiva — L. 16

eom »mciliar w brntrndidci — L. 102. vera® 809

(I rv n tn c u i peuo^i» — 95 do» inir. c tran». ind. ~ 2*17, n ; 309, ot* ;

'1*7d-.iplo acuiativo — 452 rinprr.co — 295, n. 2 formação — 93. A; 95; 97 impritoa) — 297; 347 maicaiivo pie». da 3> conjueacno — 184 indicativo prea. de Au>fio — 191 indicativo i»Kt. de d tlio — 175 p a rtk tp io futuro paurvo — 248, c, 2 participio juntado — 248, b p rrléiilo imperfeito d r tfn« — 96 prrl^nrn imperfeito de au^io — 192 pretérito im peifrito dc dtlro — 176 pretérito imperfeito d r Itgn — 184 primeira — L . 17; 1.. 60; 292 tcgunda — L. 32; L . 61 irrccira — I.. 34; L. 62 quarta — L. 36; L. 63

fu teu i, i n, — 88

X

X {if*a>.Kii\ — 503* (tum ! M

d r 'in in c b — IU7. Biu pai lição íilãbica 241, e

Page 536: Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida

R IfE R Ê N C IA S

R K F K R ê N c: I A s

ALAGOAS

MACEIO: * 0 mev modesto m agúltrio vaj ter ajor» o íienudo p e lu huerna* do grande maatrc, derratoadaj u i p ig in » magistrais Ce ruAJ obrw .

Fico. porém, «qui. íaiendu minha. iu totalidade do» conceitos, n impressão «to proteasor Ara a Ido Azevedo, co> derredor do teu imenso v»tor c u ltu ra l' (G saça L x m ) .

BAHIA

SALVADOR: "Receba o· meus since/os agradecimento· por « u i contribuição «o estudo do talire. Q ue prim or de « larera! Q uanto m t m odificaram eu»t rrn r* i! Todos 01 eitudioioj do Utim lhe totnot agradecidos" (M oni. Arto Sn-VA, Seminário C en tra l).

SALVADOR· "Sincerot parabém 1 Livro prático, objetivo, a tra rn te e completo, ejue pode e deve ter mamueado por m eitret e alunot, ofcrecendo-lbet · eniejo de conhecerem perfeitam ente Oi segredo· da Hngua-mater* {Frei RaxIi.io t>( Aí AROINHa· , Convento da Piedade).

SALVADOR: * . , .o bem que o tenhor me /ex a mim c ao· meui a lunot 4 a r t ú o desta carta . Era para mim uma necessidade d :s rr: Para o» meus al-ino· de portuguts e de Utim 01 livro» le rão os ícu j" (P id re JoÁo D *ia 'A k*a, Colégio Antônio V ieira).

SAl.VADOR: "Achei o seu livro rxiianrdinário e vou (ater-lhe um a revelação: eu, que leciono a llnftua de C lceio há 10 anoi e a rilu d ri profundam ente no curto de letras com os padrei jesuítas, li-o de principio a fitn. eOm a m eim i rotreguidin crim que uma moça (útil de nouos tempos lè um tARinnce dc Mmc Drliy- Ainda n« lu u n » · m ait b ilitioi etn aula parreiam-me novidade, tal a maneira atraente com que »lo cxp»*toi, e atrevo-me a a iirm ar que lobie Certo» pontos xram aticaii o teu livro ditpenta profeswr. Como é claro, intu :t:vo, fhient*. gradativo, svjJv« e sowetudo atraente!

Como proíenor mait antigo d i cadeira no Instituto Normal da Bahia, fii ver ■ todos 0« Colegas da mesma cadeira a eonvem ín<ii eifl ter o « u livio adotado em curso.

A imj}re:«ão causada em mim pelo ieu trabalho de l*i<m nâo constituiu nara este aeu coleea uma surpresa. Ainda liá d·«», conversando com a catedrática d r portuxuét do Institvto e mostrando o k u livro, ela abriu a paMa e n»mtrvu-ine o seu livio c o n ;fn rre de língua vernácula e exprestou-se a mim da joe-ma m aneira, com o m ruiio ju ito crítico de que i teor e t u c» ru ~ (TomAs M rsgviT*)-

SALVADOR: "Há muito deirjavn que nossoi alunos ie livrassem do estudo antipedsgAgico de m em oríu r sem compreender ai múltiplas fletõe* latinas, talvez causa d a geral m á-vontade dos dis­centes para a Hngua-mater.

Virnm. há ano«, tentativa de iniciar o OirtO de Utim, pela* funções do« im os . not livros anliw * do p a d rt Magne.

Q primeiro livro, porém, que enfrenta ie>Muaente o problema i o aeu.Mostra-se, auím , o senhor Napoleáo M rndei de Almeida, professor de laiim , digno érnulo e

complemento do eroériio autor d a C ram ática M etódica e da Aolvlogia Rem iuiva" (R av i oi Sousa M («q>ya t $*).

SALVADOR: " já comuniquei aos colégios todo« que o livro adotado te rá o do prvínaor Napolcão" (Ü íKjAM iN CXmaka d* S ilv a ) .

SALVADOR: “Sua GRAMÁTICA M ETÓDICA sempre teve de mioha parte a melhor acolhida; desconheço que oulra “ciuine" m elhor o nosto idioma. O meimo digo do teu livro de lai.m . 5â-> o t dois primeiros livras que indico aos meus alunoi, quer de giniiu·. quer de colégio ou do Cum> de Oiiciais da Policia M ilitar* (Akistidcj Fmoa Lima).

ALACOINH.AS: "Li. encantado e atentam ente, o* seus magitUAÍj livro«. Mm nenhum fato r o» m rlhorei e mais eomp‘ctos alé agora pub-icadus, representando uma toma enorme de traH alto evnsciennoio, intel<grn:e e dedicado M ostra o competente autor dom inar por completo a "úUtma tlor do I.Àcto, inculta e h / l í" . revelando aUavéa dai liçóe« « ic u magnífico tirocínio conxt p>o(vs'.ur aLa'isado e «ullo que not oferece tudo o que há de mais arguto, moderno c pedagòg.co lObfc o auunto, que u b e transm itir scui profundos «on^ccimeotoi aot ducípwlci, d« m·«» m jnena

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