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Edição Nº 723, 25 de Outubro de 2013 | Newsletter Online do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul >>>> Grupo BB E Mapfre, ganha a maior premiação de marketing direto do mundo Com o projeto “Traduzindo o Segurês”, o Grupo BB E Mapfre, foi uma das grandes vencedoras da premiação anual da DMA, associação internacional de marketing direto, maior organização independente do setor no mundo. A premiação foi realizada na semana passada em Chicago (EUA). A companhia recebeu o troféu de ouro na principal categoria de marketing direto da associação, a Personal Connections ECHO, e o de bronze em International ECHO Awards Winners – Insurance (Seguro). “Estamos muito honrados com estas premiações uma vez que o nosso GRUPO foi o primeiro do mercado segurador brasileiro a conquistar este mérito, o que contribui para solidificar a imagem do nosso setor entre as melhores empresas e associações de marketing globais”, comenta Marcos Ferreira, presidente de Auto, Seguros Gerais e Affinities do Grupo BB E Mapfre. Escolhido entre mais de 2 mil cases inscritos na premiação, o projeto “Traduzindo o Segurês” foi vencedor por criar um padrão inovador de relacionamento e comunicação com o segurado. Ele foi desenvolvido em parceria com a AG Direct, especializada na automação de comunicação um a um, e com a MJV, premiada consultoria em inovação, que utiliza como abordagem o design thinking. “Esse reconhecimento é resultado de um trabalho focado em trazer ao cliente a melhor experiência em seguros. Nossa empresa vem investindo numa comunicação simples, transparente e essa premiação nos mostra que estamos no caminho certo. Fiquei muito orgulhoso em receber esse prêmio em nome de todo o nosso time que respira o conceito do marketing personalizado”, afirma Paulo Rossi, superintendente executivo de Marketing do Grupo BB E MAPFRE. A iniciativa foi lançada em 2009 para os clientes da Mapfre Seguros e eliminou os termos técnicos e jurídicos dos contratos, utilizando uma linguagem mais clara e objetiva e infográficos. Além disso, todas as informações referentes às apólices (regras, benefícios, coberturas etc.) foram transferidas para um ambiente virtual exclusivo de cada segurado. Com isso, a impressão de papel foi reduzida em mais de 88% e o índice de renovação aumentou em 30%. A inovação está disponível para todos os clientes de seguro automóvel e residencial. >>>> Vergílio explica ciclo econômico positivo a partir do desmonte legal Em coletiva de imprensa durante o 18º. Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, o deputado federal e presidente da Fenacor,Armando Vergílio, declarou total otimismo com a aprovação do PL 23/11, que dispõe sobre a certificação de peças usadas e na prática regulamenta a atividade dos desmanches de peças automotivas. “Estamos na expectativa de que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) aprove a qualquer momento a matéria, sem alterações, para que siga imediatamente para sanção presidencial”, explica Vergílio no evento que acontece no Rio de Janeiro, de 16 a 18 de outubro. Segundo o parlamentar, há um amplo consenso entre deputados e senadores no sentido de que a matéria proporcionará ciclo econômico positivo. “O projeto vai impactar na segurança pública, reduzindo o índice de roubo de automóveis. A segurança viária também se beneficiará pelo uso de peças com garantia de procedência e qualidade”, sustenta Vergílio. Ele enfatizou também que o meio ambiente poderá ser favorecido pelo reaproveitamento e descarte inteligente das peças e, além disso, haverá aumento de empregos e de arrecadação de tributos. “O setor de seguros ganhará impulso colateral pela diminuição da sinistralidade e do custo de reparos, o que vai reduzir o custo do seguro. Trata-se de uma novidade que abre uma perspectiva muito grande para corretores, seguradores, prestadores de serviços e toda a cadeia produtiva do setor”, reforça Vergílio. (Pedro Duate) >>>> BNDES deve abrir linha de crédito para financiar operadoras de plano de saúde O governo estuda abrir uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar empresas de planos de saúde, segundo o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, informou ao Estado. O objetivo é oferecer crédito às operadoras para que invistam na ampliação das suas redes hospitalares. O pedido partiu das empresas, que dizem não ter como fazer os investimentos. Paralelamente, a ANS elabora uma resolução para permitir que as operadoras ofereçam como garantia ao BNDES a chamada reserva técnica - uma espécie de seguro para não prejudicar os consumidores caso tenham problemas de caixa. "Permitir o uso de parte da reserva técnica como garantia para os empréstimos não vai trazer insegurança para o setor. O recurso será usado para criar um ativo imobiliário, proporciona sinergia e, ao mesmo tempo, ampliação da assistência", disse o presidente da ANS. "Isso é competência da própria ANS, uma resolução é suficiente." O governo já havia ensaiado conceder a ajuda ao setor privado, mas houve forte reação dos órgãos de defesa do consumidor, que cobram mais investimento no Sistema Único de Saúde (SUS), o que o fez recuar. Agora, entende que o número de usuários de planos de saúde vem crescendo nos últimos anos, e que a rede hospitalar não acompanhou o ritmo. Até junho deste ano, 49 milhões de brasileiros tinham plano de saúde. Estudos apontam carência de 12 mil leitos no País. (O Estado de SP) >>>> Tokio Marine patrocina evento de mulheres empreendedoras A Tokio Marine Seguradora é patrocinadora da XXV Convenção Nacional da Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (Confam). O evento acontece até o próximo dia 27 de outubro, em Campos do Jordão (SP). Nesta sexta-feira, dia 25, o Superintendente de Grandes Riscos Property da Seguradora, Sidney Cezarino, ministrará palestra sobre o portfólio de produtos e soluções que a Companhia oferece para as pequenas e médias empresas. Com o tema “Líderes Empreendedoras - Gestão, Responsabilidade e Desenvolvimento”, a convenção é o ponto de encontro de mulheres com alto poder de decisão e tem como objetivo fomentar negócios, estreitar relacionamentos e estimular a troca de experiências entre as mais de 150 participantes. “Estamos atentos ao potencial das Pequenas e Médias Empresas e desenvolvemos produtos adequados para atender à crescente demanda deste nicho de mercado. A convenção é uma excelente oportunidade de mostrarmos nosso portfólio para as mulheres empreendedoras – que decidem sobre os produtos e serviços adquiridos por suas empresas – e discutirmos os avanços e gaps do setor”, afirma o presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara. Paralelamente à convenção, acontece também a ExpoConfam 2013, que oferece um excelente ambiente para que empresas e fornecedores apresentem seus produtos e serviços ao mercado feminino e se relacionem com um público qualificado e estratégico para seus negócios. >>>> A influência das mudanças climáticas na economia As chuvas intensas que atingiam São Paulo uma vez por década, entre os anos 1930 e 1940, acontecem agora cerca de duas vezes por ano, deflagradas principalmente pela urbanização. A frequência e intensidade desses fenômenos naturais são agravadas pela interferência no ambiente, como a impermeabilização do solo, que também contribui para o alagamento de grandes áreas, acarretando catástrofes naturais cada vez mais destruidoras. Carlos Nobre: “Para enfrentarmos esse grande desafio, precisamos de uma forte capacidade de inovação tecnológica, principalmente dentro da indústria, mas, no Brasil, há poucos exemplos neste sentido”. Estas evidências constam de um estudo coordenado pelo cientista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Desenvolvimento do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação, e pelo economista Sergio Besserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro. As informações foram apresentadas por eles na última palestra da 6ª Conseguro, que discutiu o tema “Um Novo Clima e Uma Nova Economia”, sob mediação do consultor Nelson Barbosa, da Fundação Getulio Vargas. A incidência dos fenômenos naturais vem sendo agravada pelo aquecimento global, provocado pela emissão dos gases de efeito estufa na atmosfera, que é um problema de todos os países do mundo. “Apesar de o Brasil ter reduzido suas emissões em 40% nos últimos anos, por conta da redução do desmatamento da Amazônia, jamais conseguiremos, sozinhos, reduzir o aquecimento global”, disse Carlos Nobre. Ele informou que o Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação tem um programa para incentivar as universidades brasileiras a transformar o conhecimento sobre o comportamento do clima em ações para melhorar as condições de vida da população. “Para enfrentarmos esse grande desafio, precisamos de uma forte capacidade de inovação tecnológica, principalmente dentro da indústria, mas, no Brasil, há poucos exemplos neste sentido”, afirmou. Na avaliação de Carlos Nobre, a indústria de seguros também tem um papel importante nesse processo e pode construir parcerias com outros setores da economia pra fomentar essas inovações. “O Ministério está disposto a estabelecer um amplo diálogo com a indústria brasileira”, anunciou. (CNSeg) >>>> Foco no consumidor é o caminho para crescer Atender ao consumidor na plenitude de suas necessidades é o caminho para o mercado segurador transformar em oportunidades os desafios que têm pela frente para chegar a 2025 com uma participação ainda mais representativa no dia a dia da sociedade brasileira. Por ser a saúde um dos principais desejos da população e também um dos produtos que têm gerado mais atritos entre consumidores e empresas, o segmento foi alvo dos dois palestrantes do painel “Transformação do Consumidor”, o primeiro debate do último dia da 6a Conseguro, que acontece em Brasília. O economista e sociólogo Eduardo Gianetti enfatizou que é preciso vencer os desafios da regulamentação da saúde suplementar, que tirou o apetite das empresas em vender planos individuais. “Fico abismado com tantas dificuldades para se criar produtos de saúde individuais e familiares. Tem alguma coisa profundamente errada na forma como se fecharam as possibilidades desse mercado que é tão demandado pela população”, disse em sua palestra. “A regulamentação inviabiliza o interesse de todos e deixa milhões de famílias excluídas dos planos de saúde”, afirmou. Para Gianetti, o mercado deve encontrar soluções para atender às necessidades da população. “É preciso criar um ambiente no qual cada empresa possa ofertar produtos para que o consumidor escolha o que mais atende às suas necessidades”. Ele sugeriu que o mercado pense no longo prazo e reflita sobre as tendências permanentes que mudam a sociedade. E resumiu o tema em duas grandes megatendências: transição demográfica e mudança na composição de renda da sociedade brasileira, fatores que, segundo ele, criaram o ‘dividendo demográfico’. “Se queremos ser um país de alta produção e gerar renda para um contingente que vai para o topo da pirâmide, temos de investir em produtividade, pois de nada adianta trabalhar muito sem ter resultados eficientes”, alertou. Para Gianetti, para se viver num cenário em que o consumidor tenha mais poderes, as empresas devem criar produtos melhores, com preços acessíveis e qualidade no pré e no pós-venda. Outra saída é investir na inovação, atraindo o consumidor com produtos revolucionários. “Mas a lei da concorrência faz com que o lucro diferenciado, obtido pela inovação, se esgote com os concorrentes superando o que era inovador”. >>>> Minuta da Susep sobre capital mínimo requerido está em audiência pública O mercado segurador já pode se pronunciar sobre a minuta da Susep que substitui a Resolução CNSP nº 282/2013. Essa minuta trata de capital mínimo requerido e dos planos corretivos e de recuperação. O novo regulamento deverá exigir novos aportes nas empresas. Entre as alterações, válidas para seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais, está a consolidação dos planos corretivos e de recuperação de solvência em um único plano- no caso o PRS (Plano de Regularização de Solvência), que seria aprovado pela CGSOA e Diretoria Técnica da Susep- para tornar mais célere as ações de regularização de companhias do mercado. Outra mudança é o estabelecimento de um percentual mínimo de liquidez frente ao capital mínimo requerido (CMR), para que as companhias possam prontamente fazer frente às perdas não esperadas suportadas pelo seu capital. Prevê ainda a alteração no capital base para as entidades abertas de previdência complementar, organizadas sob a forma de sociedade anônima, colocando-as no mesmo valor das sociedades seguradoras. Essa elevação no capital base se justifica em razão da necessidade de se requerer um maior porte para as companhias que venham a iniciar operações em produtos de previdência, onde há a formação de grandes volumes de poupança de longo prazo, sujeitas a exposições significativas relativas ao risco de mercado e de subscrição, explica a Susep. Outra medida importante é o aumento no capital base dos resseguradores locais, passando dos R$ 60 milhões para R$ 86 milhões. Tal alteração, informa a Susep, se justifica em virtude da necessidade de se requerer uma maior capacidade financeira para os resseguradores locais. As sugestões devem ser encaminhadas por meio do portal da Susep. (CNSeg) >>>> Seminário no Senado aponta caminhos para a inovação “A Ciência no futuro da saúde e dos esportes” foi o tema do seminário “Caminhos para a Inovação” realizado nesta quinta-feira (24) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), no propósito de discutir meios de fazer o país avançar tecnologicamente. Entre os parlamentares e representantes da comunidade científica reunidos no encontro, todos concordaram que o investimento em inovação é fundamental para aumentar a competitividade do país. Mas eles apontaram as deficiências do planejamento no setor, como a escassez de recursos e de estratégicas de longo prazo. Durante o debate, cientistas, especialistas e atletas disseram que um dos possíveis legados para o país com a organização de mega-eventos esportivos é o fortalecimento das políticas de incentivo científico e tecnológico no campo dos esportes e da saúde. Também destacaram a melhoria da qualidade de vida da população. Um dos participantes foi o físico Marcelo Gleiser, da Dartmouth University, nos Estados Unidos, que concordou com os demais expositores e lembrou que um dos grandes problemas no Brasil é a ausência da integração das universidades com o setor privado. “O Brasil é uma nação que se baseia excessivamente na agropecuária e na mineração. Então, isso a gente sabe fazer muito bem. Mas na hora de inovação tecnológica, novos materiais, novas ligas, nanotecnologia, a tecnologia de informação, a gente ainda está simplesmente importando isso tudo. Então, você tem que criar toda uma nova mentalidade, uma nova aliança, por exemplo, entre a empresa e a universidade. Porque aqui no Brasil o que existe de inovação está vindo principalmente das universidades, e lá fora é exatamente o contrário, você tem as empresas que se aliam às universidades”, afirmou Marcelo Gleiser. (Agência Senado) >>>> Para Mantega, avaliação do FMI sobre o Brasil está equivocada O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou "equivocada" a avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o Brasil, em relatório divulgado na quarta-feira, no qual reduz a estimativa do crescimento potencial do Brasil - aquele que não acelera a inflação - de 4,25% para 3,5% e critica a política de estímulos fiscais, como empréstimos do Tesouro para bancos públicos. Mantega classificou de absolutamente "incoerente" o relatório que, na sua opinião, "foi feito pelo escalão técnico [do órgão], que não está afinado com os principais expoentes do FMI". Citou o economista-chefe do Fundo, Olivier Blanchard, como "muito mais afinado com as ideias e os programas que fazemos aqui". “Deve ter havido falta de sintonia entre a direção e essa equipe que escreveu o relatório", afirmou, nesta quinta-feira, após participar de sessão temática no Senado, sobre pacto federativo. "Vi algumas manchetes e me pareceu que é uma avaliação equivocada", disse o ministro, ao ser perguntado sobre o relatório do FMI. "Prefiro ficar com a avaliação do economista-chefe, Olivier Blanchard, que recentemente falou uma série de coisas positivas sobre o Brasil, como, por exemplo, que o Brasil é um dos países que têm mais resiliência, entre os e mergentes, à crise internacional. Ou seja, temos mais condições e superamos melhor os problemas que temos enfrentado." O ministro reiterou que o governo brasileiro tem um "contencioso" com o FMI para alterar o cálculo da dívida bruta do país. Pelos cálculos do fundo, esse débito representa 68% do Produto Interno Bruto (PIB). (Valor Econômico) >>>> A experiência do Reino Unido em vida e previdência O forte impacto do envelhecimento e do aumento da longevidade da população no Reino Unido, à semelhança do Brasil, faz com que um número cada vez menor de pessoas mais jovens arque com os recursos destinados aos mais velhos, parcela cada vez maior de indivíduos. Lá, porém, a entrada da mão de obra de outros países da Comunidade Europeia no mercado de trabalho vem ajudando a minimizar o problema – o que não ocorre por aqui. As informações foram dadas na palestra “A experiência de suitibility” no Reino Unido no processo de estruturação e comercialização de produtos de vida e previdência, por Simon Godsave, executivo sênior da Divisão de Compliance da Zurich Insurance Group. “Quem pretende se aposentar hoje em dia precisa poupar muito mais, sendo que muitas pessoas não constroem fundos suficientes para garantir o futuro. Acredito que isso se aplique também ao Brasil”. Para ajudar a reduzir os desequilíbrios em relação aos fundos de pensão, cabe aos empregadores elaborar melhor os esquemas dos fundos de pensão para seus funcionários, de modo a evitar a dependência do estado na aposentadoria. E quando se fala de estado, o governo do Reino Unido também tem um papel fundamental nessa questão. A começar pelos gastos que chegam a até 1,6 bilhão de libras anualmente no financiamento das aposentadorias do funcionalismo público. Na busca por minimizar o problema, o governo inglês tem procurado reduzir os encargos para estimular o aumento da poupança, além de empreender diversas outras iniciativas, como o fornecimento de uma série de opções de investimentos para os fundos de pensão, alguns mais arriscados e outros menos, adaptando-se melhor ao perfil de cada investidor. A questão vem sendo atacada desde 1986, quando foi elaborada uma nova lei de serviços financeiros, que criou uma nova estrutura autorregulatória, além de uma nova lei de serviços financeiros de mercado, em 2000. A partir de 2013, a autoridade regulatória também foi dividida: uma é responsável pela regulação de serviços previdenciários e outra supervisiona a conduta das empresas. Também foram impostos limites às comissões pagas aos corretores. Este profissional deve estar totalmente vinculado a uma empresa ou não ter vínculo com nenhuma companhia, de modo a aumentar a transparência para o consumidor. Outra inovação importante, à semelhança do ocorrido no Brasil, foi a obrigatoriedade da existência da figura do ouvidor nas seguradoras, reduzindo, assim, a judicialização dos conflitos. (CNSeg) >>>> Maurício Junqueira – Presidente da Câmara dos Corretores de Seguros do RS 1) Informe sua primeira atividade profissional e como iniciou em sua vida. Aos 12 anos de idade, morava em Guaporé/RS e era estudante da sétima série, do Colégio Scalabrini, quando fui indicado pelo orientador da Escola a trabalhar de auxiliar geral numa nova loja de tintas que se instalava naquela cidade, a Casa das Tintas. Meu pai era veterinário e funcionário público, minha mãe, dona de casa, apesar de nunca deixarem nada faltar, meu pai sempre incentivou a correr atrás dos nossos sonhos e a construí-los com esforço próprio. Nunca foi muito de dar ou ceder, queria que aprendêssemos o valor do dinheiro com nosso trabalho. Lembro que nas férias eu trabalhava de pintor na vizinhança, para ter o meu dinheiro extra e poder comprar o que desejava ou ir a praia, junto com meus amigos. 2) Como e quando decidiu que seria profissional da área de seguros? Em 1987, aos 15 anos, vim estudar em Porto Alegre, na escola Parobé. Aos 18 anos tive minha primeira experiência numa Corretora de Seguros. Por voltas do destino, retornei a Guaporé para trabalhar no ramo joalheiro. Casei em 1994 e em 1997 voltei a Porto Alegre como Sec. Executivo da Câmara dos Corretores de Seguros do RS. Foi uma experiência muito grande, que me proporcionou novas oportunidades. Acho que foi a partir daí que selei meu destino. As portas se abriram e fui construindo meu caminho. 3) Quais foram os maiores obstáculos no início da sua atividade como operador de seguros? Depois da Câmara desenvolvi um trabalho na área de seguros de pessoas dentro de uma Corretora de Seguros, onde comecei a definir o segmento que iria focar na minha trajetória profissional. Em 2000 fiz o curso de Corretor na Funenseg e abri a Corretora Benefícios Sul – Assessoria e Corretagem de Seguros. O maior desafio era construir um diferencial profissional para se destacar no segmento. Aqui no sul não há quase cursos de especialização na área, até pelo motivo de que, grande parte dos Corretores não se interessa. Tive que aprender com muita leitura e na própria prática. Trabalhei com Empresas onde não podia “achar”, era preciso saber, ter a certeza e isto me fez crescer muito. 4) O que precisa ser feito para ser um profissional vencedor na carreira de seguros? O sucesso depende do grau de conhecimento e do esforço que você aplica aos seus negócios. É preciso ser um especialista, procurar ser o melhor naquilo que você faz. Estudar, buscar o conhecimento e transmitir ao seu cliente a tranquilidade e confiança que ele procura. 5) Como define o atual mercado de seguros no RS e no Brasil. Vivemos um mercado em franco crescimento. As oportunidades estão ao acesso de todos. Porém, o Rio Grande do Sul tem características muito conservadoras que refletem no mercado e na velocidade do seu desenvolvimento. Precisamos ser menos resistentes as mudanças e mais abertos as novidades. 6) Como foi transposto e vencido o maior desafio de sua carreira securitária? Em 2000 assumi concomitantemente a gerência de um plano de saúde local e posteriormente de uma cooperativa de crédito do mesmo grupo. Foram experiências fantásticas que ajudaram muito no meu crescimento. Mas 10 anos depois estava impossível continuar com tudo e precisei tomar uma decisão de qual caminho iria seguir. Foi o momento mais difícil em minha carreira profissional. Havia construído uma vida dentro daquelas empresas e grande parte do meu rendimento provinham de lá. A opção foi investir na minha Corretora de Seguros. Praticamente recomecei do zero e, com o apoio da minha esposa, que largou o escritório de advocacia para trabalhar comigo, e de toda minha equipe de funcionários, conseguimos triplicar o faturamento nos dois anos seguintes, vencendo com êxito aquele difícil momento. São várias as ocasiões em que precisamos tomar decisões importantes que terão consequências positivas e negativas. Devemos colocar na balança as vantagens e desvantagens e avaliar, não apenas as questões financeiras, mas o que é mais condizente com nossa filosofia, nosso projeto de vida e realização pessoal. E, depois de decidido não podemos mais olhar pra o retrovisor, é preciso seguir em frente e fazer daquela decisão o melhor caminho! 7) Fale um pouco sobre a entidade que preside. Em 2009 fui convidado, pelo então Presidente da Câmara dos Corretores de Seguros do RS, José Alberto Souza Jr., para compor sua Diretoria. Na ocasião, realizamos o CamaraCor, um grande evento com o objetivo de integrar o mercado de seguros com a sociedade. Na sequencia assumi a Presidência da Entidade e trabalhei em três frentes: 1) Na união do mercado, aproximando as entidades representativas em prol do crescimento comum; 2) Promovendo a integração do mercado com a sociedade. Em diversos eventos contamos com representantes ou entidades comunitárias para participarem conosco dos debates que tinham como objetivo final, atender a demanda da própria sociedade. Promovemos também o Fórum entre o Poder Judiciário e o Mercado de Seguros, buscando soluções conjuntas e reduzindo conflito das questões mais contraditórias entre o que determinam nossos órgãos regulamentadores e o que entende o judiciário. 3) Promover debates com temas relevantes de interesse da categoria e que muito pouco eram abordados pelo segmento. Com o apoio e o entendimento de todos, tivemos muito êxito e ficamos felizes com os resultados alcançados. A Câmara sempre foi um Fórum de Debates do Mercado Segurador do RS, desempenhando um importante papel na defesa e no crescimento profissional do Corretor de Seguros. Porém, é um trabalho voluntário, que exige dedicação e uma forte cota de sacrifício de seus Diretores. É preciso que surjam novas lideranças, com o objetivo de dar seguimento a sua história, pois a renovação é salutar, desde que sejam preservados seus princípios. 8) Deixe seu recado, principalmente aos jovens que iniciam a carreira na atividade de seguros. Encontre seu nicho de mercado. Seja um especialista, o melhor naquele segmento! Construa seu nome e seja reconhecido pelas suas características profissionais, éticas e competitivas. Desenvolva um trabalho que te realize, pois somente sendo feliz naquilo que você faz, você se tornará um vencedor. [email protected] >>>>

Grupo BB E Mapfre, ganha a maior premiação de marketing ......segurado. Ele foi desenvolvido em parceria com a AG Direct, especializada na automação de comunicação um a um, e

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Edição Nº 723, 25 de Outubro de 2013 | Newsletter Online do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul

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Grupo BB E Mapfre, ganha a maior premiação de marketing direto do mundo

Com o projeto “Traduzindo o Segurês”, o Grupo BB E Mapfre, foi uma das grandes vencedorasda premiação anual da DMA, associação internacional de marketing direto, maior organizaçãoindependente do setor no mundo. A premiação foi realizada na semana passada em Chicago(EUA). A companhia recebeu o troféu de ouro na principal categoria de marketing direto daassociação, a Personal Connections ECHO, e o de bronze em International ECHO Awards Winners –Insurance (Seguro). “Estamos muito honrados com estas premiações uma vez que o nosso GRUPOfoi o primeiro do mercado segurador brasileiro a conquistar este mérito, o que contribui parasolidificar a imagem do nosso setor entre as melhores empresas e associações de marketingglobais”, comenta Marcos Ferreira, presidente de Auto, Seguros Gerais e Affinities do Grupo BB EMapfre. Escolhido entre mais de 2 mil cases inscritos na premiação, o projeto “Traduzindo oSegurês” foi vencedor por criar um padrão inovador de relacionamento e comunicação com osegurado. Ele foi desenvolvido em parceria com a AG Direct, especializada na automação decomunicação um a um, e com a MJV, premiada consultoria em inovação, que utiliza comoabordagem o design thinking. “Esse reconhecimento é resultado de um trabalho focado em trazerao cliente a melhor experiência em seguros. Nossa empresa vem investindo numa comunicaçãosimples, transparente e essa premiação nos mostra que estamos no caminho certo. Fiquei muitoorgulhoso em receber esse prêmio em nome de todo o nosso time que respira o conceito domarketing personalizado”, afirma Paulo Rossi, superintendente executivo de Marketing do GrupoBB E MAPFRE. A iniciativa foi lançada em 2009 para os clientes da Mapfre Seguros e eliminou ostermos técnicos e jurídicos dos contratos, utilizando uma linguagem mais clara e objetiva einfográficos. Além disso, todas as informações referentes às apólices (regras, benefícios,coberturas etc.) foram transferidas para um ambiente virtual exclusivo de cada segurado. Comisso, a impressão de papel foi reduzida em mais de 88% e o índice de renovação aumentou em30%. A inovação está disponível para todos os clientes de seguro automóvel e residencial.

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Vergílio explica ciclo econômico positivo a partir do desmonte legal

Em coletiva de imprensa durante o 18º. Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, odeputado federal e presidente da Fenacor,Armando Vergílio, declarou total otimismo com aaprovação do PL 23/11, que dispõe sobre a certificação de peças usadas e na prática regulamentaa atividade dos desmanches de peças automotivas. “Estamos na expectativa de que o senadorRomero Jucá (PMDB-RR) aprove a qualquer momento a matéria, sem alterações, para que sigaimediatamente para sanção presidencial”, explica Vergílio no evento que acontece no Rio deJaneiro, de 16 a 18 de outubro. Segundo o parlamentar, há um amplo consenso entre deputados esenadores no sentido de que a matéria proporcionará ciclo econômico positivo. “O projeto vaiimpactar na segurança pública, reduzindo o índice de roubo de automóveis. A segurança viáriatambém se beneficiará pelo uso de peças com garantia de procedência e qualidade”, sustentaVergílio. Ele enfatizou também que o meio ambiente poderá ser favorecido pelo reaproveitamentoe descarte inteligente das peças e, além disso, haverá aumento de empregos e de arrecadação detributos. “O setor de seguros ganhará impulso colateral pela diminuição da sinistralidade e docusto de reparos, o que vai reduzir o custo do seguro. Trata-se de uma novidade que abre umaperspectiva muito grande para corretores, seguradores, prestadores de serviços e toda a cadeiaprodutiva do setor”, reforça Vergílio. (Pedro Duate)

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BNDES deve abrir linha de crédito para financiar operadoras de plano de saúde

O governo estuda abrir uma linha de crédito do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) para financiar empresas de planos de saúde, segundo o presidente daAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, informou ao Estado. O objetivo éoferecer crédito às operadoras para que invistam na ampliação das suas redes hospitalares. Opedido partiu das empresas, que dizem não ter como fazer os investimentos. Paralelamente, aANS elabora uma resolução para permitir que as operadoras ofereçam como garantia ao BNDES achamada reserva técnica - uma espécie de seguro para não prejudicar os consumidores casotenham problemas de caixa. "Permitir o uso de parte da reserva técnica como garantia para osempréstimos não vai trazer insegurança para o setor. O recurso será usado para criar um ativoimobiliário, proporciona sinergia e, ao mesmo tempo, ampliação da assistência", disse o presidenteda ANS. "Isso é competência da própria ANS, uma resolução é suficiente." O governo já haviaensaiado conceder a ajuda ao setor privado, mas houve forte reação dos órgãos de defesa doconsumidor, que cobram mais investimento no Sistema Único de Saúde (SUS), o que o fez recuar.Agora, entende que o número de usuários de planos de saúde vem crescendo nos últimos anos, eque a rede hospitalar não acompanhou o ritmo. Até junho deste ano, 49 milhões de brasileirostinham plano de saúde. Estudos apontam carência de 12 mil leitos no País. (O Estado de SP)

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Tokio Marine patrocina evento de mulheres empreendedoras

A Tokio Marine Seguradora é patrocinadora da XXV Convenção Nacional da Federação dasAssociações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (Confam). O evento acontece até opróximo dia 27 de outubro, em Campos do Jordão (SP). Nesta sexta-feira, dia 25, oSuperintendente de Grandes Riscos Property da Seguradora, Sidney Cezarino, ministrará palestrasobre o portfólio de produtos e soluções que a Companhia oferece para as pequenas e médiasempresas. Com o tema “Líderes Empreendedoras - Gestão, Responsabilidade e Desenvolvimento”,a convenção é o ponto de encontro de mulheres com alto poder de decisão e tem como objetivofomentar negócios, estreitar relacionamentos e estimular a troca de experiências entre as mais de150 participantes. “Estamos atentos ao potencial das Pequenas e Médias Empresas edesenvolvemos produtos adequados para atender à crescente demanda deste nicho de mercado. Aconvenção é uma excelente oportunidade de mostrarmos nosso portfólio para as mulheresempreendedoras – que decidem sobre os produtos e serviços adquiridos por suas empresas – ediscutirmos os avanços e gaps do setor”, afirma o presidente da Tokio Marine Seguradora, JoséAdalberto Ferrara. Paralelamente à convenção, acontece também a ExpoConfam 2013, que ofereceum excelente ambiente para que empresas e fornecedores apresentem seus produtos e serviçosao mercado feminino e se relacionem com um público qualificado e estratégico para seus negócios.

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A influência das mudanças climáticas na economia

As chuvas intensas que atingiam São Paulo uma vez por década, entre os anos 1930 e 1940,acontecem agora cerca de duas vezes por ano, deflagradas principalmente pela urbanização. Afrequência e intensidade desses fenômenos naturais são agravadas pela interferência no ambiente,como a impermeabilização do solo, que também contribui para o alagamento de grandes áreas,acarretando catástrofes naturais cada vez mais destruidoras. Carlos Nobre: “Para enfrentarmosesse grande desafio, precisamos de uma forte capacidade de inovação tecnológica, principalmentedentro da indústria, mas, no Brasil, há poucos exemplos neste sentido”. Estas evidências constamde um estudo coordenado pelo cientista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas deDesenvolvimento do Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação, e pelo economista SergioBesserman, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Riode Janeiro. As informações foram apresentadas por eles na última palestra da 6ª Conseguro, quediscutiu o tema “Um Novo Clima e Uma Nova Economia”, sob mediação do consultor NelsonBarbosa, da Fundação Getulio Vargas. A incidência dos fenômenos naturais vem sendo agravadapelo aquecimento global, provocado pela emissão dos gases de efeito estufa na atmosfera, que éum problema de todos os países do mundo. “Apesar de o Brasil ter reduzido suas emissões em40% nos últimos anos, por conta da redução do desmatamento da Amazônia, jamaisconseguiremos, sozinhos, reduzir o aquecimento global”, disse Carlos Nobre. Ele informou que oMinistério de Ciências, Tecnologia e Inovação tem um programa para incentivar as universidadesbrasileiras a transformar o conhecimento sobre o comportamento do clima em ações paramelhorar as condições de vida da população. “Para enfrentarmos esse grande desafio, precisamosde uma forte capacidade de inovação tecnológica, principalmente dentro da indústria, mas, noBrasil, há poucos exemplos neste sentido”, afirmou. Na avaliação de Carlos Nobre, a indústria deseguros também tem um papel importante nesse processo e pode construir parcerias com outrossetores da economia pra fomentar essas inovações. “O Ministério está disposto a estabelecer umamplo diálogo com a indústria brasileira”, anunciou. (CNSeg)

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Foco no consumidor é o caminho para crescer

Atender ao consumidor na plenitude de suas necessidades é o caminho para o mercadosegurador transformar em oportunidades os desafios que têm pela frente para chegar a 2025 comuma participação ainda mais representativa no dia a dia da sociedade brasileira. Por ser a saúdeum dos principais desejos da população e também um dos produtos que têm gerado mais atritosentre consumidores e empresas, o segmento foi alvo dos dois palestrantes do painel“Transformação do Consumidor”, o primeiro debate do último dia da 6a Conseguro, que aconteceem Brasília. O economista e sociólogo Eduardo Gianetti enfatizou que é preciso vencer os desafiosda regulamentação da saúde suplementar, que tirou o apetite das empresas em vender planosindividuais. “Fico abismado com tantas dificuldades para se criar produtos de saúde individuais efamiliares. Tem alguma coisa profundamente errada na forma como se fecharam as possibilidadesdesse mercado que é tão demandado pela população”, disse em sua palestra. “A regulamentaçãoinviabiliza o interesse de todos e deixa milhões de famílias excluídas dos planos de saúde”,afirmou. Para Gianetti, o mercado deve encontrar soluções para atender às necessidades dapopulação. “É preciso criar um ambiente no qual cada empresa possa ofertar produtos para que oconsumidor escolha o que mais atende às suas necessidades”. Ele sugeriu que o mercado pense nolongo prazo e reflita sobre as tendências permanentes que mudam a sociedade. E resumiu o temaem duas grandes megatendências: transição demográfica e mudança na composição de renda dasociedade brasileira, fatores que, segundo ele, criaram o ‘dividendo demográfico’. “Se queremosser um país de alta produção e gerar renda para um contingente que vai para o topo da pirâmide,temos de investir em produtividade, pois de nada adianta trabalhar muito sem ter resultadoseficientes”, alertou. Para Gianetti, para se viver num cenário em que o consumidor tenha maispoderes, as empresas devem criar produtos melhores, com preços acessíveis e qualidade no pré eno pós-venda. Outra saída é investir na inovação, atraindo o consumidor com produtosrevolucionários. “Mas a lei da concorrência faz com que o lucro diferenciado, obtido pela inovação,se esgote com os concorrentes superando o que era inovador”.

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Minuta da Susep sobre capital mínimo requerido está em audiência pública

O mercado segurador já pode se pronunciar sobre a minuta da Susep que substitui aResolução CNSP nº 282/2013. Essa minuta trata de capital mínimo requerido e dos planoscorretivos e de recuperação. O novo regulamento deverá exigir novos aportes nas empresas. Entreas alterações, válidas para seguradoras, entidades abertas de previdência complementar,sociedades de capitalização e resseguradores locais, está a consolidação dos planos corretivos e derecuperação de solvência em um único plano- no caso o PRS (Plano de Regularização deSolvência), que seria aprovado pela CGSOA e Diretoria Técnica da Susep- para tornar mais célereas ações de regularização de companhias do mercado. Outra mudança é o estabelecimento de umpercentual mínimo de liquidez frente ao capital mínimo requerido (CMR), para que as companhiaspossam prontamente fazer frente às perdas não esperadas suportadas pelo seu capital. Prevêainda a alteração no capital base para as entidades abertas de previdência complementar,organizadas sob a forma de sociedade anônima, colocando-as no mesmo valor das sociedadesseguradoras. Essa elevação no capital base se justifica em razão da necessidade de se requererum maior porte para as companhias que venham a iniciar operações em produtos de previdência,onde há a formação de grandes volumes de poupança de longo prazo, sujeitas a exposiçõessignificativas relativas ao risco de mercado e de subscrição, explica a Susep. Outra medidaimportante é o aumento no capital base dos resseguradores locais, passando dos R$ 60 milhõespara R$ 86 milhões. Tal alteração, informa a Susep, se justifica em virtude da necessidade de serequerer uma maior capacidade financeira para os resseguradores locais. As sugestões devem serencaminhadas por meio do portal da Susep. (CNSeg)

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Seminário no Senado aponta caminhos para a inovação

“A Ciência no futuro da saúde e dos esportes” foi o tema do seminário “Caminhos para aInovação” realizado nesta quinta-feira (24) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,Comunicação e Informática (CCT), no propósito de discutir meios de fazer o país avançartecnologicamente. Entre os parlamentares e representantes da comunidade científica reunidos noencontro, todos concordaram que o investimento em inovação é fundamental para aumentar acompetitividade do país. Mas eles apontaram as deficiências do planejamento no setor, como aescassez de recursos e de estratégicas de longo prazo. Durante o debate, cientistas, especialistase atletas disseram que um dos possíveis legados para o país com a organização de mega-eventosesportivos é o fortalecimento das políticas de incentivo científico e tecnológico no campo dosesportes e da saúde. Também destacaram a melhoria da qualidade de vida da população. Um dosparticipantes foi o físico Marcelo Gleiser, da Dartmouth University, nos Estados Unidos, queconcordou com os demais expositores e lembrou que um dos grandes problemas no Brasil é aausência da integração das universidades com o setor privado. “O Brasil é uma nação que sebaseia excessivamente na agropecuária e na mineração. Então, isso a gente sabe fazer muito bem.Mas na hora de inovação tecnológica, novos materiais, novas ligas, nanotecnologia, a tecnologia deinformação, a gente ainda está simplesmente importando isso tudo. Então, você tem que criartoda uma nova mentalidade, uma nova aliança, por exemplo, entre a empresa e a universidade.Porque aqui no Brasil o que existe de inovação está vindo principalmente das universidades, e láfora é exatamente o contrário, você tem as empresas que se aliam às universidades”, afirmouMarcelo Gleiser. (Agência Senado)

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Para Mantega, avaliação do FMI sobre o Brasil está equivocada

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou "equivocada" a avaliação do FundoMonetário Internacional (FMI) sobre o Brasil, em relatório divulgado na quarta-feira, no qual reduza estimativa do crescimento potencial do Brasil - aquele que não acelera a inflação - de 4,25%para 3,5% e critica a política de estímulos fiscais, como empréstimos do Tesouro para bancospúblicos. Mantega classificou de absolutamente "incoerente" o relatório que, na sua opinião, "foifeito pelo escalão técnico [do órgão], que não está afinado com os principais expoentes do FMI".Citou o economista-chefe do Fundo, Olivier Blanchard, como "muito mais afinado com as ideias eos programas que fazemos aqui". “Deve ter havido falta de sintonia entre a direção e essa equipeque escreveu o relatório", afirmou, nesta quinta-feira, após participar de sessão temática noSenado, sobre pacto federativo. "Vi algumas manchetes e me pareceu que é uma avaliaçãoequivocada", disse o ministro, ao ser perguntado sobre o relatório do FMI. "Prefiro ficar com aavaliação do economista-chefe, Olivier Blanchard, que recentemente falou uma série de coisaspositivas sobre o Brasil, como, por exemplo, que o Brasil é um dos países que têm mais resiliência,entre os e mergentes, à crise internacional. Ou seja, temos mais condições e superamos melhor osproblemas que temos enfrentado." O ministro reiterou que o governo brasileiro tem um"contencioso" com o FMI para alterar o cálculo da dívida bruta do país. Pelos cálculos do fundo,esse débito representa 68% do Produto Interno Bruto (PIB). (Valor Econômico)

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A experiência do Reino Unido em vida e previdência

O forte impacto do envelhecimento e do aumento da longevidade da população no ReinoUnido, à semelhança do Brasil, faz com que um número cada vez menor de pessoas mais jovensarque com os recursos destinados aos mais velhos, parcela cada vez maior de indivíduos. Lá,porém, a entrada da mão de obra de outros países da Comunidade Europeia no mercado detrabalho vem ajudando a minimizar o problema – o que não ocorre por aqui. As informações foramdadas na palestra “A experiência de suitibility” no Reino Unido no processo de estruturação ecomercialização de produtos de vida e previdência, por Simon Godsave, executivo sênior daDivisão de Compliance da Zurich Insurance Group. “Quem pretende se aposentar hoje em diaprecisa poupar muito mais, sendo que muitas pessoas não constroem fundos suficientes paragarantir o futuro. Acredito que isso se aplique também ao Brasil”. Para ajudar a reduzir osdesequilíbrios em relação aos fundos de pensão, cabe aos empregadores elaborar melhor osesquemas dos fundos de pensão para seus funcionários, de modo a evitar a dependência do estadona aposentadoria. E quando se fala de estado, o governo do Reino Unido também tem um papelfundamental nessa questão. A começar pelos gastos que chegam a até 1,6 bilhão de librasanualmente no financiamento das aposentadorias do funcionalismo público. Na busca porminimizar o problema, o governo inglês tem procurado reduzir os encargos para estimular oaumento da poupança, além de empreender diversas outras iniciativas, como o fornecimento deuma série de opções de investimentos para os fundos de pensão, alguns mais arriscados e outrosmenos, adaptando-se melhor ao perfil de cada investidor. A questão vem sendo atacada desde1986, quando foi elaborada uma nova lei de serviços financeiros, que criou uma nova estruturaautorregulatória, além de uma nova lei de serviços financeiros de mercado, em 2000. A partir de2013, a autoridade regulatória também foi dividida: uma é responsável pela regulação de serviçosprevidenciários e outra supervisiona a conduta das empresas. Também foram impostos limites àscomissões pagas aos corretores. Este profissional deve estar totalmente vinculado a uma empresaou não ter vínculo com nenhuma companhia, de modo a aumentar a transparência para oconsumidor. Outra inovação importante, à semelhança do ocorrido no Brasil, foi a obrigatoriedadeda existência da figura do ouvidor nas seguradoras, reduzindo, assim, a judicialização dosconflitos. (CNSeg)

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Maurício Junqueira – Presidente da Câmara dos Corretores de Seguros do RS

1) Informe sua primeira atividade profissional e como iniciou em sua vida.

Aos 12 anos de idade, morava em Guaporé/RS e era estudante da sétima série, do ColégioScalabrini, quando fui indicado pelo orientador da Escola a trabalhar de auxiliar geral numa novaloja de tintas que se instalava naquela cidade, a Casa das Tintas. Meu pai era veterinário efuncionário público, minha mãe, dona de casa, apesar de nunca deixarem nada faltar, meu paisempre incentivou a correr atrás dos nossos sonhos e a construí-los com esforço próprio. Nunca foimuito de dar ou ceder, queria que aprendêssemos o valor do dinheiro com nosso trabalho. Lembroque nas férias eu trabalhava de pintor na vizinhança, para ter o meu dinheiro extra e podercomprar o que desejava ou ir a praia, junto com meus amigos.

2) Como e quando decidiu que seria profissional da área de seguros?

Em 1987, aos 15 anos, vim estudar em Porto Alegre, na escola Parobé. Aos 18 anos tiveminha primeira experiência numa Corretora de Seguros. Por voltas do destino, retornei a Guaporépara trabalhar no ramo joalheiro. Casei em 1994 e em 1997 voltei a Porto Alegre como Sec.Executivo da Câmara dos Corretores de Seguros do RS. Foi uma experiência muito grande, que meproporcionou novas oportunidades. Acho que foi a partir daí que selei meu destino. As portas seabriram e fui construindo meu caminho.

3) Quais foram os maiores obstáculos no início da sua atividade como operador deseguros?

Depois da Câmara desenvolvi um trabalho na área de seguros de pessoas dentro de umaCorretora de Seguros, onde comecei a definir o segmento que iria focar na minha trajetóriaprofissional. Em 2000 fiz o curso de Corretor na Funenseg e abri a Corretora Benefícios Sul –Assessoria e Corretagem de Seguros. O maior desafio era construir um diferencial profissional parase destacar no segmento. Aqui no sul não há quase cursos de especialização na área, até pelomotivo de que, grande parte dos Corretores não se interessa. Tive que aprender com muita leiturae na própria prática. Trabalhei com Empresas onde não podia “achar”, era preciso saber, ter acerteza e isto me fez crescer muito.

4) O que precisa ser feito para ser um profissional vencedor na carreira de seguros?

O sucesso depende do grau de conhecimento e do esforço que você aplica aos seus negócios.É preciso ser um especialista, procurar ser o melhor naquilo que você faz. Estudar, buscar oconhecimento e transmitir ao seu cliente a tranquilidade e confiança que ele procura.

5) Como define o atual mercado de seguros no RS e no Brasil.

Vivemos um mercado em franco crescimento. As oportunidades estão ao acesso de todos.Porém, o Rio Grande do Sul tem características muito conservadoras que refletem no mercado ena velocidade do seu desenvolvimento. Precisamos ser menos resistentes as mudanças e maisabertos as novidades.

6) Como foi transposto e vencido o maior desafio de sua carreira securitária?

Em 2000 assumi concomitantemente a gerência de um plano de saúde local e posteriormentede uma cooperativa de crédito do mesmo grupo. Foram experiências fantásticas que ajudarammuito no meu crescimento. Mas 10 anos depois estava impossível continuar com tudo e preciseitomar uma decisão de qual caminho iria seguir. Foi o momento mais difícil em minha carreiraprofissional. Havia construído uma vida dentro daquelas empresas e grande parte do meurendimento provinham de lá. A opção foi investir na minha Corretora de Seguros. Praticamenterecomecei do zero e, com o apoio da minha esposa, que largou o escritório de advocacia paratrabalhar comigo, e de toda minha equipe de funcionários, conseguimos triplicar o faturamento nosdois anos seguintes, vencendo com êxito aquele difícil momento.

São várias as ocasiões em que precisamos tomar decisões importantes que terãoconsequências positivas e negativas. Devemos colocar na balança as vantagens e desvantagens eavaliar, não apenas as questões financeiras, mas o que é mais condizente com nossa filosofia,nosso projeto de vida e realização pessoal. E, depois de decidido não podemos mais olhar pra oretrovisor, é preciso seguir em frente e fazer daquela decisão o melhor caminho!

7) Fale um pouco sobre a entidade que preside.

Em 2009 fui convidado, pelo então Presidente da Câmara dos Corretores de Seguros do RS,José Alberto Souza Jr., para compor sua Diretoria. Na ocasião, realizamos o CamaraCor, umgrande evento com o objetivo de integrar o mercado de seguros com a sociedade. Na sequenciaassumi a Presidência da Entidade e trabalhei em três frentes: 1) Na união do mercado,aproximando as entidades representativas em prol do crescimento comum; 2) Promovendo aintegração do mercado com a sociedade. Em diversos eventos contamos com representantes ouentidades comunitárias para participarem conosco dos debates que tinham como objetivo final,atender a demanda da própria sociedade. Promovemos também o Fórum entre o Poder Judiciário eo Mercado de Seguros, buscando soluções conjuntas e reduzindo conflito das questões maiscontraditórias entre o que determinam nossos órgãos regulamentadores e o que entende ojudiciário. 3) Promover debates com temas relevantes de interesse da categoria e que muito poucoeram abordados pelo segmento.

Com o apoio e o entendimento de todos, tivemos muito êxito e ficamos felizes com osresultados alcançados. A Câmara sempre foi um Fórum de Debates do Mercado Segurador do RS,desempenhando um importante papel na defesa e no crescimento profissional do Corretor deSeguros. Porém, é um trabalho voluntário, que exige dedicação e uma forte cota de sacrifício deseus Diretores. É preciso que surjam novas lideranças, com o objetivo de dar seguimento a suahistória, pois a renovação é salutar, desde que sejam preservados seus princípios.

8) Deixe seu recado, principalmente aos jovens que iniciam a carreira na atividadede seguros.

Encontre seu nicho de mercado. Seja um especialista, o melhor naquele segmento! Construaseu nome e seja reconhecido pelas suas características profissionais, éticas e competitivas.Desenvolva um trabalho que te realize, pois somente sendo feliz naquilo que você faz, você setornará um vencedor.

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