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Grupo I - Parte A
Lê o texto com atenção. Consulta o vocabulário apresentado abaixo.
Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias
A ciência está em todo o lado. Mas será que também a podemos encontrar no imaginário fantástico
das histórias infantis? Nos castelos assombrados, na floresta labiríntica, na casa de chocolate de Hansel e
Gretel, no espelho mágico da Bruxa Má ou num pé de feijão que cresce sem parar até tocar no nariz de um
gigante?
Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias é uma exposição interativa de ciência e
tecnologia que explora fenómenos e conceitos das ciências naturais, como a Física, a Química, a
Matemática, a Geologia e a Biologia, mas também das ciências sociais e de outras áreas do saber.
Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro do lobo? E uma máquina que
desmascare as mentiras do Pinóquio? Porque tinha afinal o lobo uma boca tão grande? Conseguimos dar
uma ajudinha à Hansel e ao Gretel para encontrar o caminho de volta para casa? Poderá o João ter uma
pegada maior do que a do gigante? Teria a Branca de Neve um problema sério de despigmentação?
Perdermo-nos numa floresta é bem melhor do que nos perdermos no trânsito, especialmente se
conseguirmos sentir o passar das quatro estações, os cheiros, as texturas das árvores.
Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias foi inteiramente produzida pelo Pavilhão do
Conhecimento com a colaboração científica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, do Instituto de
Telecomunicações (Instituto Superior Técnico), do Instituto de Sistemas e Robótica (IST), do Centro de
Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Universidade do Porto), do Porto Interactive Center
(UP) e do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
É uma exposição alegre, divertida e irreverente, com um sentido de humor que agrada a crianças e
adultos. Dirige-se a todos os níveis de ensino e está acessível a públicos com necessidades especiais. Pode
ser visitada no Pavilhão do Conhecimento até agosto de 2014.
http://www.pavconhecimento.pt/visite-nos/exposicoes/detalhe.asp?id_obj=2280 (retirado a 02/12/13, adaptado)
Vocabulário:
Interativa – diz-se de um suporte de comunicação que favorece uma permuta com o público.
Despigmentação – falta de coloração.
Texturas – disposição dos elementos de uma matéria ou de um corpo.
Irreverente – que ou quem é notado pela sua rebeldia; desrespeitador.
Ficha de Avaliação Trimestral de Português - 4.º ano
2.º Período
Nome do aluno: _________________________________________________________
Data:______/_______/_________ Professor: ________________________________
Avaliação: ______________________ Enc. Educação: _________________________
Avaliação: _____________________________ Professor(a): _________________________
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Responde às questões que se seguem de acordo com as orientações que te são dadas.
1.Assinala com X, em 1.1, 1.2 e em 1.3, a única opção que completa o sentido de cada frase de acordo com
o sentido do texto.
1.1.Era uma vez… Ciência para quem gosta de histórias é o título de
um texto narrativo.
um texto narrativo com descrição.
um texto conversacional.
um texto informativo.
1.2.A exposição interativa de ciência e tecnologia explora
o sistema solar.
fenómenos do ciclo da água.
fenómenos e conceitos das ciências naturais e sociais.
fenómenos e conceitos das ciências sociais.
1.3.A exposição referida no texto pode ser visitada no Pavilhão
do Conhecimento até agosto de 2015.
de Portugal até agosto de 2014.
do Conhecimento até agosto de 2014.
de Portugal até agosto de 2015.
4.Consideras importante a realização de exposições interativas como a que é referida no texto? Apresenta um motivo que justifique a tua opinião.
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Grupo I - Parte B
Lê o texto com atenção. Consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto.
As três abóboras
Vem o camponês carregado com uma abóbora que coloca no chão, com muito cuidado, enquanto
monologa1:
Camponês: Aqui é que tu vais ficar bem. Mas não estejas triste. Já te trago companhia. Espera.
Sai e volta com outra abóbora.
Camponês: Não sei qual das duas é mais pesada. Talvez sejas tu… Ou talvez seja ela.
Poisando-a no chão, com igual cuidado.
Camponês: Duas belas abóboras, isso é que são. Ao lado uma da outra até parecem irmãs. Fiquem-se aí a
conversar que eu já volto.
Sai e volta com a terceira abóbora.
Camponês: Ora aqui têm mais uma companhia. E são três.
Poisando-a.
Camponês: Três manas abóboras. Quem foi a vossa mãe? Quem foi? (Como se escutasse a resposta:) A
mãe terra? Pois decerto. Ela é que vos criou. E o pai? Sim, quem foi o vosso pai? (Como se escutasse a resposta:)
Eu? Pois. Não haja dúvida. Eu é que cuidei de vocês. Desde pequeninas… Eu é que vos eduquei. Se não fosse eu,
vocês não tinham crescido como cresceram. (Orgulhoso.) Três lindas abóboras.
Enquanto ele fala, aproxima-se o Mendigo.
Mendigo (implorativo): Quem me dera a mim, agora, uma sopinha de abóbora…
O camponês vira-se, surpreendido.
Camponês: Deixe-as amadurar2, que, com o tempo, hão de encher muita panela.
Mendigo: Eu é que já não vou provar…
Camponês: Se você soubesse o trabalho que me deram! Ainda elas eram flores e já eu andava à volta
delas. Arranquei ervas daninhas, adubei-as, reguei-as, pus-lhes vedação de caniços, a protegê-las do vento… Elas
engordavam, que era um gosto. Houve uma inundação e estive quase a perdê-las. Mas, depois, veio o sol, e as
minhas queridas abóboras coraram. Uma beleza! (Conclusivo:) Vão alimentar-me no inverno.
Mendigo: E eu, no inverno, vou arrastar-me por esses caminhos…
Camponês (embaraçado): Homem, você é mendigo e eu sou camponês. Quem suou por estas abóboras fui
eu.
Mendigo (acenando, a despedir-se): Que lhe deem muitas felicidades…
Camponês (chamando-o, depois de uma hesitação): Volte cá, homem. Nunca um pobre passou por minha
casa, sem levar uma côdea3para a viagem. (Remexe dentro do cesto e tira um pão).
Vocabulário:
1Monologa – fala consigo só.
2Amadurar – tornar maduro; amadurecer.
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Mendigo (como que rejeitando4 o pão): Gosto tanto de sopa de abóbora…
Camponês: E você a teimar. As abóboras ainda não estão maduras. Além disso, conto com elas para o meu
inverno.
Mendigo: O inverno é igual para todos.
Camponês (retirando nabos do cesto): Leve estes nabos. Também fazem uma boa sopa.
Mendigo (como que rejeitando os nabos): Há quantos anos que eu não como sopa de abóbora…
Camponês (tirando cebolas do cesto): E estas cebolas. São de alimento.
Mendigo: Junto com uns nacos de abóbora, davam uma boa sopa…
Camponês (tirando batatas do cesto): E mais estas batatas…
Mendigo: As batatas calham sempre bem, mas na sopa de abóbora…
Camponês (desesperado):Cale-se com a sopa de abóbora! Não vê que só tenho estas?
Mendigo (a despedir-se): Que lhe tragam muitas felicidades…
Camponês: Pronto. (Decisivo.) Não quero a felicidade só para mim. Leve uma.
Mendigo: E as outras?
Camponês (indignado): Ora essa! As outras são minhas!
Mendigo: Não há de gostar tanto de sopa de abóbora como eu…
Camponês: Gosto, gosto. Oiça, lá: faça agora de conta que era você o camponês e eu o mendigo. (Troca de
lugar com o mendigo.) Quantas abóboras é que me dava?
Mendigo (acariciando5 as abóboras): Metade delas.
Camponês: Mas são três?! Tínhamos de partir uma.
Mendigo: Partia…
Camponês: Isso diz você…
Mendigo: Partia.
Camponês: Metade para cada um? Não acredito.
Mendigo: Partia.
Camponês (desesperado): Partia… Partia… Raios o partam! Então parta.
António Torrado, As três abóboras in Teatro às três pancadas, Caminho, 8ª edição, 2010 (Excerto)
Vocabulário:
3côdea – parte exterior do pão; comida em pequena quantidade.
4rejeitando – não aceitando.
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Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas.
1.Assinala com X a opção que completa o sentido de cada frase.
1.1. «Vem o camponês carregado com uma abóbora que coloca no chão, com muito cuidado, enquanto
monologa». Isto significa que o camponês:
vinha a falar com um amigo.
estabeleceu um diálogo com a abóbora.
estava a falar sozinho.
vinha a falar com o mendigo.
1.2.Assinala com X a opção correta.
«Duas belas abóboras, isso é que são. Ao lado uma da outra até parecem irmãs.»
Esta frase indica-nos que as duas abóboras são muito:
diferentes.
pequenas.
grandes.
parecidas.
1.3.Assinala com X a opção correta de acordo com o sentido do texto.
«Deixe-as amadurar, que, com o tempo, hão de encher muita panela.»
Nesta frase a palavra «amadurar» significa que as abóboras:
precisavam de ser descascadas e cortadas.
precisavam de amadurecer.
já estavam boas para fazer qualquer cozinhado.
já estavam boas para fazer uma sopa.
2.A expressão «Eu é que cuidei de vocês. Desde pequeninas… Eu é que vos eduquei. Se não fosse eu, vocês
não tinham crescido como cresceram.» manifesta os sentimentos do camponês. De que sentimento se
tratava? Justifica a tua resposta.
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3.Por que razão o camponês não queria dar as abóboras ao mendigo? Justifica a tua resposta com uma
frase do texto.
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4.Ordena, de 1 a 5, as seguintes afirmações, de acordo com o texto.
_____ O camponês tenta oferecer ao mendigo vários alimentos.
_____ O mendigo implora uma sopa de abóbora.
_____ O camponês entra com uma abóbora.
_____ O camponês elogia as suas abóboras dizendo que até parecem irmãs.
_____ O mendigo propõe que dividam as abóboras pelos dois.
5.Distingue no excerto abaixo, a parte que corresponde à fala da personagem e a parte que corresponde à
indicação cénica ou didascália. Escreve-as nos locais corretos.
Mendigo(como que rejeitando o pão): Gosto tanto de sopa de abóbora…
Fala da personagem Indicação cénica
6.Na expressão «Camponês (chamando-o, depois de uma hesitação): Volte cá, homem.», a palavra
sublinhada refere-se:
ao camponês.
à primeira abóbora.
às abóboras.
ao mendigo.
7.Lê a expressão: «Camponês (desesperado): Partia… Partia… Raios o partam! Então parta.»
Na tua opinião, por que razão estaria o camponês desesperado?
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Grupo II - Gramática
1.Completa as frases seguintes, escolhendo uma palavra das que são apresentadas entre parênteses.
O mendigo pediu uma abóbora ao camponês __________________ (porque / por que) tinha fome.
O camponês __________ (fui/foi) tratar das suas abóboras.
________ (à / há) muitos anos que o mendigo vivia nas ruas…
2.Lê as frase seguintes.
O mendigo continuou a vaguear, passou por um pomar e pediu ao agricultor um saco de fruta. Aquelas
atitudes do mendigo! Eram mesmo suas!
Transcreve um:
nome comum _____________________ verbo ________________________________
nome coletivo _____________________ pronome possessivo ____________________
3.Lê a frase, sublinha o adjetivo e indica em que grau se encontra.
As abóboras do camponês eram muito pesadas.
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3.1.Reescreve a frase com o adjetivo no grau superlativo relativo de inferioridade.
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4.Completa a tabela com as palavras simples e complexas apresentadas abaixo.
abóbora couve-flor teatral campo
Palavras simples Palavras complexas
5.Faz a ligação correta para cada sinal de pontuação.
Reticências Utilizamos este sinal de pontuação quando queremos transmitir
hesitações, dúvidas ou quando terminámos uma ideia ou frase.
Vírgula Utilizamos este sinal de pontuação para marcar uma pausa breve.
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Caderno 2 – Grupo III
Escreve um texto narrativo onde contas o que aconteceu ao mendigo e ao camponês depois de partirem as
abóboras. Descreve as abóboras e as reações do camponês e do mendigo.
Apresenta os diferentes argumentos do camponês e do mendigo para ficarem com mais abóboras.
O teu texto deve:
- ter um título adequado;
- respeitar as regras de construção do texto narrativo (com descrição);
- atender às regras de pontuação e ortografia;
- apresentar os argumentos do camponês e do mendigo;
- ter um mínimo de 90 palavras.
Organiza bem o teu texto, que deve ter cerca de 90 palavras.
Se for necessário, volta a ler as instruções.
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