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A avaliação da qualidade de um sistema de saúde é tarefa complexa e não cumprida satisfatoriamente por nenhum país pesquisado. Reino Unido, Sué- cia e Canadá, por exemplo, são países onde se desenvolvem grandes esforços para melhorar os resultados obtidos. A avaliação do SMS depende da perspectiva com que se desenvolve a análise. Usual- mente, essas avaliações são produzidas pela ótica de organismos internacionais (PNUD), setores empresariais (ICOS), ou pelos órgãos gestores dos respectivos sis- temas (PNASS). O foco na melhoria da qua- lidade de vida do usuário parece ainda pouco explorado. Niterói adotou um conjunto de indicadores que acompanha: a mortalidade maternal e infantil, a disponibilidade de leitos hospitalares, a cobertura do Programa Médico de Família e de Unidades Básicas de Saúde (-) para a popu- lação vulnerável(;) e a situação da epidemia de dengue no município. O IDHM de 0,84 para Niterói (PNUD) representa um resultado invejável para o muni- cípio, que se coloca junto aos países de mais alto padrão de desenvolvimento humano no mundo. Dados do IBGE, contudo, posicionam Niterói no 63o lugar em mortalidade infantil no Estado do Rio de Janeiro. Apesar de apresentar saldo positivo, quando comparado com o con- texto nacional, o Sistema de Saúde em Niterói apresenta os mesmos problemas do Brasil, derivado de um modelo centrado na doença e não na qualidade de vida da população. Estamos desenvolvendo ideias que podem melhorar a qualidade de vi- da de muita gente aqui em Niterói Saúde Niterói Relatório do GT-Saúde – FASE I 28 de Maio de 2019 Levantamento Inicial O GT-Saúde reuniu dados e diagnósticos, consultou 00 pessoas, incluindo profis- sionais e gestores de saúde de Niterói. Relatamos aqui o resultado dos trabalhos. Pág.2 Fórum no INLAGS Dia 04 de Junho nos reuni- remos para troca de experi- ências e orientar a conclusão do trabalho. A comunidade de Saúde do NOVO Niterói está convidada. Pág.5 Propostas em Estudo Atenção Básica de saúde, humanização do atendimen- to, transparência e qualida- de de serviços, motivação dos profissionais e da gestão de saúde estão em foco. Pág.6 As Unidades de Atenção Básica de Saúde e Clínicas da Família já existentes em Niterói, devem ser a porta prioritária de entrada no SMS, atendendo de forma integrada, com fácil acesso, dotadas de capacidade téc- nica, acolhedoras e com conhecimento individuali- zado dos pacientes e seus agravos de saúde. Assim, solucionando os problemas logo que surgem. No Brasil prevalecem as doenças crô- nicas, como o diabetes. Com o tratamento adequa- do, impede-se que um paci- ente diabético tenha que passar por uma cirurgia. Focar na Atenção Básica é Saúde e economia! Por que Atenção Básica de Saúde

GT-Saúde Fase Ide... · 2019. 5. 28. · JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a judicialização para garantir o ”acesso a medica-mentos

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Page 1: GT-Saúde Fase Ide... · 2019. 5. 28. · JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a judicialização para garantir o ”acesso a medica-mentos

A avaliação da qualidade de um sistema de saúde é tarefa complexa e não cumprida satisfatoriamente por nenhum país pesquisado. Reino Unido, Sué-cia e Canadá, por exemplo, são países onde se desenvolvem grandes esforços para melhorar os resultados obtidos.

A avaliação do SMS depende da perspectiva com que se desenvolve a análise. Usual-mente, essas avaliações são produzidas pela ótica de organismos internacionais (PNUD), setores empresariais (ICOS), ou pelos órgãos gestores dos respectivos sis-temas (PNASS). O foco na melhoria da qua-lidade de vida do usuário parece ainda pouco explorado.

Niterói adotou um conjunto de indicadores que acompanha: a mortalidade maternal e infantil, a disponibilidade de leitos hospitalares, a cobertura do Programa Médico de Família e de Unidades Básicas de Saúde (-) para a popu-lação vulnerável(;) e a situação da epidemia de dengue no município. O IDHM de 0,84 para Niterói (PNUD) representa um resultado invejável para o muni-cípio, que se coloca junto aos países de mais alto padrão de desenvolvimento humano no mundo. Dados do IBGE, contudo, posicionam Niterói no 63o lugar em mortalidade infantil no Estado do Rio de Janeiro.

Apesar de apresentar saldo positivo, quando comparado com o con-texto nacional, o Sistema de Saúde em Niterói apresenta os mesmos problemas do Brasil, derivado de um modelo centrado na doença e não na qualidade de vida da população.

Estamos desenvolvendo ideias que podem melhorar a qualidade de vi- da de muita gente aqui em Niterói

Saúde Niterói Relatório do GT-Saúde – FASE I 28 de Maio de 2019

Levantamento Inicial O GT-Saúde reuniu dados e diagnósticos, consultou 00 pessoas, incluindo profis-sionais e gestores de saúde de Niterói. Relatamos aqui o resultado dos trabalhos.

Pág.2

Fórum no INLAGS

Dia 04 de Junho nos reuni-remos para troca de experi-ências e orientar a conclusão do trabalho. A comunidade de Saúde do NOVO Niterói está convidada.

Pág.5

Propostas em Estudo Atenção Básica de saúde, humanização do atendimen-to, transparência e qualida-de de serviços, motivação dos profissionais e da gestão de saúde estão em foco.

Pág.6

As Unidades de Atenção Básica de Saúde e Clínicas da Família já existentes em Niterói, devem ser a porta prioritária de entrada no SMS, atendendo de forma integrada, com fácil acesso, dotadas de capacidade téc-nica, acolhedoras e com conhecimento individuali-zado dos pacientes e seus agravos de saúde. Assim, solucionando os problemas logo que surgem. No Brasil prevalecem as doenças crô-nicas, como o diabetes. Com o tratamento adequa-do, impede-se que um paci-ente diabético tenha que passar por uma cirurgia.

Focar na Atenção Básica é Saúde e economia!

Por que Atenção Básica de Saúde

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Muitos dos estudos sobre este tema, como foram pro-duzidos no contexto nacional, não focalizam as especi-ficidades de Niterói que é um município populoso e com baixa dependência financeira.

A TRANSPARÊNCIA AINDA NÃO FOI CONSEGUIDA

As normas para divulgação de informações pelos por-tais da transparência no Brasil ainda não são unifor-mes, nem estáveis, o que torna difícil a análise entre diferentes municípios e, no mesmo município, em dife-rentes exercícios. R$ 550 milhões são gastos anualmen-te em um Sistema que atende, não sabemos quantos usuários, oferecendo serviços de que desconhecemos a qualidade.

As informações, quando divulgadas, são reportadas de forma agregada, fora de contexto e desconectadas de fatores que mostrem seu impacto na qualidade de vida da população. Sem transparência não se consegue decidir ou avaliar os resultados.

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DADOS ORÇAMENTÁRIOS RECENTES

Execução do Orçamento de 2018 (Fonte: Portal da Transparência)

Lei de Diretrizes Orçamentária para 2019 (Fonte: Portal da Transparência)

Dos dados analisados destaca-se o bom desempe-nho da execução orçamentária em 2018 e a magni-tude dos recursos da rubrica “Administração Geral” (R$ 321 M).

62% do orçamento é destinado ao pagamento do pessoal ativo e outras despesas.

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REDE PÚBLICA EM NITERÓI

No cadastro federal (CNES) existem no município de Niterói 91 entidades públicas (http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/consulta.jsp), 12 estaduais, 18 sem fins lucrativos, cerca de um milhar de entidades empresariais e outro milhar médicos pessoa-física. A entidades públicas encontram-se geore-ferenciadas e podem ser identificadas no site. https://geo.niteroi.rj.gov.br/

No anexo A, podemos observar que alguns hospitais públicos operam pequeno núme-ro de leitos, o que inviabiliza a obtenção de custos adequados de atendimento, enquanto a rede privada atende em volu-me que permite melhor rateio dos custos fixos.

A missão do Sistema de Saúde deveria ser zelar pela qualidade de vida do cidadão de Niterói.

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QUALIDADE DOS SERVIÇOS

O SMS aloca pouco mais de 60% do orça-mento (231 milhões) na rubrica de “ad-ministração geral”, aí incluídos os gastos com pessoal ativo.

Outros 30% do orçamento de Saúde são investidos na Rede Hospitalar e Ambula-torial (R$ 120 milhões) e na Assistência Básica de Saúde (R$ 90 milhões).

A pergunta, que naturalmente se deve fazer, é sobre a qualidade dos serviços prestados. Neste particular, como assina-lado anteriormente, os indicadores defi-nidos pelo Governo Municipal não forne-cem resposta a essa questão.

Não há avaliação explícita da qualidade do atendimento. Os resultados obtidos, portanto, são apenas presumidos, a par-tir da existência de um investimento relevante. Precisa-se jogar luz sobre a qualidade desse gasto e sob a efetividade do SMS para a melhoria de vida da popu-lação.

Praticamentetodospossuemumtelefonecelularecomelea tecnologiapode facilitar nossasvidas tambémnaáreadesaúde.Osdadosmédicosdecadaindivíduopodemserorgani-zados através de um prontuário eletrônico (PEP, quedeveriaser único), o que reduziria desperdício e facilitaria a compreensãoporpartedetodososprofissionaisenvolvidosnocuidadointegrado,comoseesperadeumsistemadesaúdeeficienteeefetivo.Issojáéusadoemalgunspaíses,comoporexemplo, a Holanda, atualmente consideradomodelo na Europa. Qual a razão paranão adotarmos soluções equivalentes? No Brasil já existem dezenas de “start-ups”compropostasmuitoavançadas.Sóprecisamosdealguém(ONOVO)paraorganizaressainiciativa. Aplicativosdefácilutilizaçãopermitirãotarefascomoagendamentoe,principalmente, avaliaçãodo serviçopelousuário, fonte fundamental de informaçãoparaacontínuamelhoriadosistema.

O papel da inovação na gestão da saúde e na prestação de serviços à população.

Painel de Indicadores de Saúde Q

ualidade de Vida dos cidadãos, valorização dos profissionais de saúde, acompanham

ento individulizado dos pacientes ao longo de suas vidas, e estím

ulo à Inovação, visando a m

elhoria do atendimento, com

transparência e participação dos profissionais de saúde.

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“A saúde como direito de todos e dever do Estado é uma demagogia e ainda ti-ra a responsabilidade dos cidadãos sobre o próprio bem-estar: se é o Estado que cuida, não sou eu”.

Drauzio Varella

O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Na revista FORTUNE de abril deste ano, Fry e Schulte relataram a incrível confusão que foi o Projeto do Prontuário Eletrônico (EHRs) do governo dos EUA. Em 10 anos foram gastos 36 bilhões de dólares com resul-tados longe dos desejados. A falta de envolvimento dos profissionais de saúde foi indicada como um dos maio-res erros. O exemplo dos EUA reforça a necessidade de envolver os profissionais de saúde do município para colaborar no redesenho do SMS para que ocorra de forma conti-nua e sem retrocessos. A valorização dos profissionais de saúde deve ser parte integrante do planejamento. Redução de custos não pode ser feita com redução de qualidade do serviço. Melhoria da gestão e redução do desperdício e da cor-rupção podem gerar recursos importantes. Quando falamos em valorização, não estamos falando somente em salários adequados, mas também reco-nhecendo a necessidade de minimizar os impactos que frustram o profissional no seu dia a dia de trabalho, garantindo boas condições de trabalho. Precisa-se revalorizar a “beira do leito” e pensar for-mas criativas de retribuição dos profissionais que in-centivem o acolhimento e promovam a excelência dos serviços. O CUSTO CORRUPÇÃO

No Brasil, o setor de saúde responde por 9.3% do PIB do Brasil (R$ 470 bilhões). Deste total, 48,2% são inves-timento público. Infelizmente, as cifras da corrupção também são grandiosas e assustadoras. Somente em um esquema no estado do Rio de Janeiro em 2017, o prejuízo foi de R$ 147 milhões, com pagamento de propina de 10% (dez por cento) em todos os contratos da saúde. Esquema que contou com a participação do governador do Estado, e foi desmantelado pe-la Operação Fratura Exposta. Mas nem tudo é sombrio. O Acordo Setorial de Ética e Saúde é um ajuste onde estão regulamentadas desde técnicas, até práticas costumeiras, como remunerações por palestras, patro-cínios de eventos e concessão de brindes, entre outros. Vale a pena conferir no https://eticasaude.org.br/

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a judicialização para garantir o ”acesso a medica-mentos que estão na rede nacional, realizar uma quan-tidade enorme de pequenas cirurgias, são frutos da desorganização do sistema, falta de informatização e sub-financiamento”. Este estado de coisas tem um custo de cerca 2% do orçamento da saúde, sendo cerca de 20% afeto ao SUS (R$ 2 Bi). Combater essa desorga-nização e quem a promove deve ser prioridade.

DIREITO DOS PACIENTES, DEFINIÇÃO DE LINHAS DE TRATAMENTO E SEGUIMENTO DO PACIENTE AO LONGO DA VIDA A universalização dos telefones celulares e as tec-nologias digitais disponíveis abrem um imenso campo de aplicação e “revolução” na prestação de serviços, inclusive na Saúde. Já existem APPs que permitem a participação do paciente como avalia-dor de cada atendimento. O SMS poderia adequar tais ferramentas e colocar funcionalidades, como por exemplo: agendamento on-line, informações sobre linhas de tratamento, vídeos educativos, tempo de espera e avaliação dos serviços prestados à disposição do usuário. Os próprios profissionais e serviços poderiam utilizar esses dados para aprimorar suas abordagens, ali-mentar os PEPs e diminuir o trabalho burocrático. Indicadores com natureza diversa, comporiam um índice de cada unidade e de cada profissional do sistema. Estímulos para melhoria e reconhecimen-to do alcance das metas de satisfação são essenci-ais em um sistema centrado no mérito e na respon-sabilidade dos seus profissionais e na escolha dos seus usuários. INTEGRAÇÃO DAS REDES PÚBLICA E PRIVA-DA: DO CONFLITO À COOPERAÇÃO A iniciativa privada é mais ágil e eficiente do que a rede pública. No entanto, o SUS possui profissionais concursados e experi-entes, que desejam oferecer um serviço de qualidade. É possível o desenvolvimen-to de condições de atuação em rede e co-laboração entre os dois setores para me-lhorar o atendimento do SUS. Áreas como assistência farmacêutica, compartilha-mento de dados, telemedicina, são exem-plos de algumas iniciativas possíveis quan-do focalizamos o paciente.

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A eficiência no uso dos re-cursos públicos é uma de-manda crescente da socie-dade e diversos estudos têm surgido para verificar empi-ricamente a qualidade das administrações públicas. No entanto, esses estudos de-pendem fundamentalmente da transparência dos dados e das tomadas de decisão do gestor público.

O acompanhamento da ges-tão pública pela sociedade mostra-se como forma efi-caz de mitigar a corrupção e possibilitar maior retorno dos recursos de saúde, am-pliando o bem-estar social e o crescimento econômico.

Dentro desse contexto, em 2014, por meio de um mo-vimento liderado pela ABRAIDI e o Instituto Ethos, foi criado o Instituto Ética Saúde, organização sem fins lucrativos, que congre-ga empresas e instituições com a proposta e o com-promisso de criar e seguir, voluntariamente, regras para a prevenção de subor-no e corrupção no setor saúde.

TRANSPARÊNCIA. Sem ela não tem solução!

PROPOSTAS EM ESTUDO PARA OFERECER À GESTÃO 2021-2024

Com a efetiva participação dos profissionais de saúde de Nite-rói, atores centrais do processo, introduzir mudanças que permitam focalizar a ação do SMS no tratamento humano e individualizado da população do município, abordando: - Desenvolver Modelo de Atenção com definição de linhas de

tratamento e procedimentos padrão; - Sistema de retribuição flexível que privilegie a qualidade

do atendimento e o desfecho positivo das intervenções; - Padrão de Prontuário Eletrônico, fomentando discussão de

um padrão nacional; - Estabelecimento - e gradual harmonização – de uma ação

em rede, de entidades públicas e privadas, procurando economias de escala e racionalização dos gastos; e

- Treinamento dos profissionais de saúde em Gestão de Saú-de Populacional como forma de acelerar o processo de mu-danças no SMS.

Estabelecimento de painel de indicadores transparente que permita o efetivo monitoramento do SMS e subsidie os diversos níveis de decisão e a participação popular (i.e. Conferência de Saúde, Comissão Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde e Entidades de Saúde). - Definição de indicadores em diversos níveis, métricas e

responsabilidades por apuração, divulgação e ação. - Criar condições de apurar o custo da falta de qualidade

como forma de incentivar na eliminação de erros sistêmi-cos.

Adoção de Plataforma/Sistema de comunicações entre SMS e seus usuários, com estreita participação dos profissionais de saúde, que permita um acompanhamento individualizado, co-lete e arquive informações – de forma segura - e propicie me-lhores experiências e atendimento para os pacientes. Criação de novo ambiente de negócios na área de saúde que desestimule ações criminosas e promova uma cultura de transparência e colaboração entre os diversos atores do SMS. - Desenvolvimento de programas de “compliance” e treina-

mento dos processos licitatórios, por meio do estabeleci-mento de um canal de denúncia com supervisão e controle de entidades do município.

- Treinamento dos funcionários das entidades contratantes, servidores e população em geral para fortalecer sua ação contra corrupção.

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No dia 4 de junho de 2019, o NOVO Núcleo de Niterói e o Instituto Latino Americano de Gestão em Saúde – INLAGS (www.inlags.com.br) realizarão um Workshop sobre “A sa-úde que queremos e a saúde que podemos”, das 09:00 às 12:00.

Serão abordados os temas: arquitetura e planejamento da gestão de saúde; sistemas público e privado; foco na aten-ção primária e saúde da família; atenção secundária e ter-ceária; diagnóstico consensuado; ajuste do orçamento para a saúde possível; e fixação de metas e monitoramento.

O NOVO Niterói convida aqueles que desejem participar do workshop a entrar em contato com o INLAGS (ver abaixo) e reservar seu lugar. As vagas são limitadas*.

(*) Por favor, não reserve caso não tenha convicção de que poderá participar.

Fórum NOVO Niterói - INLAGS

“Por que a mudança na saúde

é tão difícil: o “sistema” é contra; o paciente não está no centro da discussão; interesses

pessoais vem na frente; e a burocracia desconhece os re-

sultados de sua ação.”

Harvard Business Review Fonte: Setor Saúde, 28/03/19

INLAGS - Um “Think Tank” com foco em Desenvolvimento de Competências dos Profissionais da Área da Saúde

Há tempos lidamos com gestores e profissionais que conhecem as problemáticas da área da saúde. Há diversos entraves que dificultam práticas inovadoras e inibem experiências bem-sucedidas. É pensando nessas dificuldades que profissionais que exercem lideranças no se-tor saúde, que conhecem os desafios a serem superados, criaram em conjunto o Instituto Latino Americano de Gestão em Saúde (INLAGS). O objetivo é aprimorar competências de profissionais do setor.

INLAGS www.inlags.com.br

Rua 13 de Maio, 13, Sala 1310. Rio de Janeiro, RJ.

Para participar, confirme presença pelo telefone (21) 98472.2479 ( Sra. Mariza ) até 3 de Junho. VAGAS LIMITADAS

NOVO Niterói www.facebook.com/NOVO30/ (Site FB do NOVO)

www.gtsaudenovo.yolasite.com (Mais informações do GT)