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GUIA CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE REGENTE FEIJÓ
SUMÁRIO Apresentação........................................................................................3 Educação Infantil..................................................................................5 - Introdução................................................................................5 - Processos pedagógicos para a Educação Infantil...................5 - Cuidar e educar...........................................................6 - Brincar.........................................................................8 - Início do ano letivo – Período de adaptação............................9 - Rotina.......................................................................................9 - Princípios organizativos...........................................................9 - Metas e expectativas de ensino e aprendizagem..................11 - Berçário I...................................................................12 - Berçário II..................................................................14 - Maternal I..................................................................16 - Maternal II.................................................................20 - Pré I...........................................................................23 - Pré II..........................................................................25 - Avaliação...............................................................................28 Ensino Fundamental...........................................................................30 - Introdução..............................................................................30 - Papel dos responsáveis - DMEC........................................................................31 - Equipe escolar...........................................................31 - Ação do professor.....................................................32
- A inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental........................................................32
- Metas e expectativas de ensino e aprendizagem..................34 - Processos Pedagógicos para o E F..........................35 - Matriz curricular.........................................................36 - Quadro – Currículo....................................................37
Área de conhecimento - Língua Portuguesa...................................39 - Processo de Alfabetização....................................................39 - Alfabetização e letramento........................................40 - Tratamento didático para o Ciclo I............................41 - Metas de linguagem oral e escrita............................42 - Expectativas de ensino e aprendizagem - 1º ano........................................................................43 - 2º ano........................................................................44 - 3º ano........................................................................45 - 4º ano........................................................................46 - 5º ano........................................................................47 - Orientações didático-metodológicas......................................48 - Trabalho com gêneros textuais.................................48 - Atividades de leitura..................................................49 - Atividades de produção de texto...............................50 Área de conhecimento - Ciências Naturais e Sociedade................51 - Metas.........................................................................51 - Expectativas de ensino e aprendizagem - 1º ano........................................................................53 - 2º e 3º ano.................................................................54 - 4º e 5º ano.................................................................56 Área de conhecimento – Matemática................................................58 - Expectativas de ensino e aprendizagem - 1º ano........................................................................59 - 2º ano........................................................................60 - 3º ano........................................................................61 - 4º ano........................................................................62 - 5º ano........................................................................63
2
Área de conhecimento - Educação Física........................................65 - Expectativas de ensino e aprendizagem - 1º ano........................................................................66 - 2º ano........................................................................67 - 3º ano........................................................................68 - 4º ano........................................................................69 - 5º ano........................................................................70 Área de conhecimento – Artes..........................................................71 - Expectativas de ensino e aprendizagem - 1º ano........................................................................72 - 2º ano........................................................................73 - 3º ano........................................................................74 - 4º ano........................................................................75 - 5º ano........................................................................76 Avaliação.............................................................................................77 - Avaliação diagnóstica inicial......................................78 - Avaliação formativa (em processo)...........................78 - Autoavaliação............................................................79 - Avaliação dos alunos de 1º ano ...............................79 - Avaliação dos alunos de 2º e 3º ano ........................80 - Avaliação dos alunos de 4º e 5º ano ........................80 - Recuperação do rendimento escolar........................81
Orientações didático-metodológicas................................................81 - Sondagem em Língua Portuguesa........................................81 - Sondagem das ideias matemáticas.......................................82 - Lição de casa.........................................................................85 - Modalidades organizativas para a abordagem dos conteúdos.......................................................................85 Anexos 1. Fichas de Avaliação – Berçário........................................................87 2. Fichas de Avaliação – Maternal........................................................96 3. Ficha de avaliação – Pré I e II........................................................104 4. Ficha de acompanhamento do aluno.............................................105 5. Nível de conhecimento sobre o sistema da escrita........................106 6. Nível de conhecimento sobre o sistema da escrita........................107 7. Nível de produção textual...............................................................108 8. Planilha de livros lidos....................................................................109 9. Pauta de observação 1 – Escrita de números................................110 10. Pauta de observação 2 – Resolução de problemas – adição e subtração............................111 11. Pauta de observação 3 – Resolução de problemas – representação do campo aditivo......112 Referências Bibliográficas...............................................................113
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Apresentação
Educadores e gestores têm apresentado a demanda por
documentos que orientem a organização curricular na rede municipal
de ensino e subsidiem o planejamento e o aprimoramento dos
processos de ensino e aprendizagem nas escolas. Sensível a essa
necessidade, a DMEC – Divisão Municipal de Educação e Cultura -
está implementando o Projeto de Orientação Curricular da Rede
Municipal de Ensino, do qual este documento - Guia de Orientação
Curricular da Educação Infantil e do Ensino Fundamental - é parte
integrante.
O Projeto tem como objetivos principais contribuir para a
reflexão e a discussão sobre o que os estudantes precisam aprender,
relativamente a cada uma das áreas de conhecimento e aos eixos de
trabalho, e auxiliar as escolas no processo de seleção e organização
dos conteúdos a serem desenvolvidos ao longo da Educação Infantil e
do Ensino Fundamental.
E para cumprir essa finalidade, este material se propõe a:
servir de referência para o trabalho dos professores e suscitar-
lhes uma atitude reflexiva quanto ao papel que desempenham como
planejadores dos ambientes de aprendizagens das crianças;
apoiar os professores na estruturação de um programa de
atividades para as crianças de sua turma;
auxiliar as equipes escolares no planejamento,
desenvolvimento e avaliação de seu projeto político pedagógico;
intensificar a articulação das creches, EMEIs e EMEFs da rede
municipal de ensino tendo por base diretrizes, objetivos e
procedimentos comuns, de modo a dar continuidade às experiências
das crianças em seu processo educacional;
contribuir para a construção de um projeto curricular que
atenda às finalidades da formação para a cidadania;
subsidiar a reflexão e a prática de todos os envolvidos com
uma pedagogia para a infância visando à construção de um novo
paradigma para a Educação Infantil.
Para que possamos oferecer uma educação de qualidade a
todos os estudantes, é preciso aprofundar o debate sobre as
expectativas de aprendizagens na escola em consonância com o que é
considerado relevante e necessário em nossa sociedade, respondendo
a duas questões importantes: o que entendemos por educação de
qualidade e a que os estudantes devem ter acesso para a garantia
dessa qualidade.
É nosso desejo que este documento que agora apresentamos
não se torne, para a rede municipal de ensino, apenas mais um entre
outros, para o que contamos com seu compromisso em transformá-lo
num instrumento vivo, orientador de sua ação educativa.
Com a participação responsável de todos será possível
melhorar cada vez mais a educação das crianças e dos jovens da
cidade de Regente Feijó.
Professor Pedro Newton Rotta Secretário Municipal de Educação
Regente Feijó
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GUIA CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REGENTE FEIJÓ
A Divisão Municipal de Educação tem se empenhado em elaborar
um documento para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental
com o intuito de valorizar a construção de uma proposta de organização
da educação pública coerente com a política prioritária de melhoria da
qualidade do ensino.
O Guia Curricular visa nortear a prática pedagógica dos
educadores na perspectiva da construção de uma escola pública de
qualidade para todos e tem como meta uma ação educativa que
contemple o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e
estético, tendo em vista uma formação ampla.
Faz parte dessa longa etapa a construção de valores e atitudes
que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno
com o objeto de conhecimento. Nesse processo que valoriza o aprender
contínuo e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-professor, é
imprescindível uma postura de trabalho que considere a cooperação, o
respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a
prontidão para superar desafios. Que este Guia seja um incentivo e uma
referência para o trabalho do professor, sinalizando uma grande mudança
na prática pedagógica.
“Haverá ainda muito a mudar, antes que o ensino possa ser o
que deve – um processo no qual o professor e os alunos, e
os alunos entre si, se enriquecem reciprocamente
compartilhando sua experiência vivida de Língua... o
importante é entender que a grande mudança não virá nem
das universidades, nem dos projetos dos linguistas e dos
pedagogos... a mudança virá daqueles que vivem o ensino,
não daqueles que especulam sobre ele. Virá de dentro.”
(Rodolfo Ilari)
Regente Feijó, outubro/2010
DIVISÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
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EDUCAÇÃO INFANTIL
Introdução
Compreendemos a Educação Infantil como uma estrutura
institucional, global, que privilegia a inserção e a ação da criança no
universo sociocultural, viabilizando seu desenvolvimento integral e
pautando-se em princípios éticos, políticos e estéticos1.
Nessa perspectiva, a Educação Infantil da rede municipal de
ensino de Regente Feijó, com base nas concepções de criança, cultura e
sociedade do sociointeracionismo, tem a função de construir, em seu
tempo e espaço, uma educação moldada pelo brincar, educar, cuidar,
aprender a aprender, aprender a viver junto, aprender a ser e aprender a
fazer.
Sendo assim, mais importante do que a definição de áreas de
conhecimento ou de disciplinas pré-estabelecidas é a compreensão
acerca do mundo infantil. Isso significa que a criança deve ser o foco de
todo o trabalho pedagógico para a tomada de decisões, o planejamento, a
execução e a avaliação das ações educativas desenvolvidas na escola.
Ao professor de Educação Infantil cabe, portanto, mediar o
processo de ensino e aprendizagem, propondo atividades e lançando
desafios ajustados às características, potencialidades, expectativas,
necessidades e desejos infantis. Em função disso, o referencial avaliativo
a ser adotado é aquele que considera a criança em relação a si mesma,
devendo o professor observar, registrar e repensar continuamente, em
caráter diagnóstico e processual, tudo o que ocorre com cada um de seus
alunos. Essa avaliação também deve orientar as decisões pedagógicas,
especialmente em relação à escolha das atividades que poderão
1 Resolução CNE/CEB nº 1/1999 de 13/4/99. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil.
favorecer uma aprendizagem mais prazerosa e significativa para o
desenvolvimento infantil, tanto individual como social.
Um currículo para a Educação Infantil precisa trazer explícita, em
sua elaboração e desenvolvimento, a concepção de crianças reais e
diversas, que interagem com o meio em que vivem e aprendem a resolver
problemas, principalmente em contato com outras crianças ou com o
auxílio de informações que os adultos lhes oferecem.
Processos Pedagógicos para a Educação Infantil
Partindo da concepção de educação como um processo
ininterrupto, entendemos que ela não se restringe ao espaço escolar, e
que a responsabilidade pela formação dos indivíduos inclui os pais e toda
a comunidade. Cabe à escola, no entanto, um papel fundamental nessa
tarefa, oferecendo uma educação de qualidade que propicie à criança o
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para sua
inserção no mundo.
Para atingir esse objetivo, viabilizando um processo de ensino e
aprendizagem coerente com seus conceitos sobre o ser humano e seu
papel na sociedade, os educadores precisam definir claramente as
concepções de homem e criança.
Pensamos no homem como um ser que atua conscientemente na
comunidade para melhorar o meio no qual vive em conjunto com outras
pessoas, sendo capaz de interagir e agir diante de situações com que se
defronta todos os dias, no trato com as pessoas, em casa ou no trabalho,
respeitando suas crenças, as diferentes visões de mundo e as diversas
formas de pensar.
A concepção de criança, por ser uma noção historicamente
construída, vem consequentemente mudando ao longo dos tempos. Hoje,
estendemos à criança o conceito que a trata como um sujeito social e
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histórico, que faz parte de uma organização familiar inserida em uma
sociedade, com uma determinada cultura e em um determinado momento
histórico.
Sob essa perspectiva, é preciso ter claro que o processo de ensino
e aprendizagem deve ter como objetivo a formação integral da criança,
nos aspectos cognitivos, emocionais, afetivos e físicos, com o
desenvolvimento de atividades das quais ela participe ativamente,
aprendendo, e outras vezes ensinando, numa permanente troca de
saberes com diferentes pessoas e de diversas idades.
Cuidar e educar
No que concerne à Educação Infantil, o reconhecimento da criança
como sujeito foi uma das mudanças mais significativas ocorridas nesses
últimos anos. Como ser único, uma identidade própria lhe é atribuída,
considerando sua maneira de ser, sua realidade e o direito de receber
uma atenção adequada a suas necessidades básicas.
Ainda que o processo educativo ocorra também na família, na rua,
nos grupos sociais e em muitas outras instâncias, a escola de Educação
Infantil tem papel fundamental na formação de crianças felizes e
saudáveis quando lhes proporciona condições para o desenvolvimento de
suas capacidades e potencialidades relacionadas aos aspectos corporais,
emocionais, estéticos e éticos. Para que esse objetivo se concretize, é
preciso que as várias dimensões do desenvolvimento infantil sejam
consideradas:
- a afetiva, quando a criança estabelece relações com o meio, com
outras crianças e adultos com quem convive;
- a cognitiva, que favorece a construção de conhecimentos por meio
de trocas com parceiros mais ou menos experientes, e do contato com o
conhecimento historicamente construído pela humanidade;
- a social, quando tem possibilidade de frequentar não só a escola
como também outros espaços de interação como praças, clubes, festas
populares, igrejas, cinemas e outras instituições culturais;
- a psicológica, ao ter atendidas suas necessidades básicas como
higiene, alimentação, moradia, sono, além de espaço para fala e escuta,
carinho, atenção e respeito aos seus direitos (MEC, 2005).
Quando se trata do trabalho educativo com crianças pequenas,
especialmente as de 0 a 3 anos, é preciso ter claro em primeiro lugar que
elas necessitam de cuidados elementares para a garantia da própria
sobrevivência, como a alimentação, o asseio, o sono, a brincadeira e a
interação, direitos inalienáveis da infância (Garcia, 2001).
No entanto, é de suma importância que nas instituições de
Educação Infantil integrem-se as funções de cuidar e educar, tornando
concreto o novo conceito de educação nessa primeira etapa da vida.
O cuidado precisa considerar, principalmente, as
necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas
e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a
qualidade do que estão recebendo. Os procedimentos de
cuidado também precisam seguir os princípios de promoção
da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a
preservação da vida e com o desenvolvimento das
capacidades humanas, é necessário que as atitudes e
procedimentos estejam baseados em conhecimentos
específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional, e
intelectual das crianças, levando em conta diferentes
realidades sócio-culturais (BRASIL, 1998, p. 25).
A educação pré-escolar ocupa-se precisamente de atualizar as
experiências e os conhecimentos que a criança, na faixa de quatro e cinco
anos de idade, constrói em seu cotidiano. É seu papel, então, atualizá-los
e desdobrá-los para que se estabeleçam as primeiras relações com o
saber especializado. A pré-escola vai, portanto, na produção lúdica,
buscar o caminho para que os pequenos ingressem no mundo adulto. De
posse das regras que vigoram nesse novo universo, eles poderão
participar significativamente do jogo social e histórico de produção e
transformação do conhecimento.
7
Brincar de descobrir relações: assim se define a atividade na pré-
escola. E são essas relações que estruturam o modo de pensar e agir do
aluno, tendo como suporte a linguagem e a lógica, num determinado
tempo e espaço, levando-o à descoberta das possibilidades do seu corpo.
Tais relações supõem evidentemente um campo social, pois é com o
outro, particular ou generalizado, que o conhecimento se constrói. E a
melhor maneira de trabalhar esses objetivos é aproveitar assuntos e
situações emergentes no contexto de interesses de cada sala de aula.
O planejamento na pré-escola é, portanto, estrutural. Os objetivos
nele arrolados referem-se às estruturas de pensamento e ação que se
espera que a criança construa: relações de linguagem, lógicas, espaço-
temporais, psico-motoras e socioafetivas.
As novas funções da Educação Infantil estão delineadas por
concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus
contextos sociais, ambientais e culturais, priorizando as interações e
práticas sociais que lhes garantam o acesso às mais diversas linguagens
e o contato com os mais variados conhecimentos, para a construção da
autonomia.
A criança deve ser cuidada considerando-se sua condição de
pessoa em estágio de crescimento e desenvolvimento, compreendendo
sua singularidade, identificando e atendendo suas necessidades. Isso
inclui interessar-se sobre o que ela sente e pensa, o que sabe sobre si e
sobre o mundo, visando à ampliação desse conhecimento e de suas
habilidades que, aos poucos, a tornarão mais independente e mais
autônoma. A construção do vínculo entre quem cuida e quem é cuidado
depende dessa solidariedade e da confiança que o educador tem nas
capacidades da criança.
O profissional que se propõe a trabalhar com crianças deve ter
como princípio conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa
saber verdadeiramente quem são elas, conhecer um pouco da história de
cada uma, suas famílias, as características de sua faixa etária e a fase de
desenvolvimento em que se encontram, além de considerar o tempo que
permanecem na escola. Só assim será possível compreender quais são
as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, a
classe inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla, longe
do ambiente familiar.
Nessa fase da escolaridade, o “cuidar” é parte integrante da
educação, e exige conhecimentos, habilidades e instrumentos
pedagógicos. Cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda
a integração de vários campos de conhecimento e a cooperação de
profissionais de diferentes áreas.
A instituição de educação infantil deve tornar acessível a
todas as crianças que a freqüentam, indiscriminadamente,
elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento
e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando
o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de
aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de
interação (BRASIL, 1998, p. 23).
Os pressupostos que embasam as práticas existentes na Educação
Infantil deixam explícito que a criança aprende através de estímulos, da
exploração, da interação com o meio, da troca com os colegas, com a
utilização de materiais concretos e significativos e a participação nas
atividades proporcionadas a ela.
Toda ação educativa implica o planejamento de situações
pedagógicas intencionais que levem a aprendizagens orientadas pelos
adultos, com objetivos definidos. É importante ressaltar que essas
aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no
processo de desenvolvimento infantil.
Educar, na faixa de zero a cinco anos, significa, portanto, propiciar
situações de cuidados, brincadeiras e atividades orientadas, de forma
integrada, que contribuam para o desenvolvimento das capacidades
infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma
atitude básica de aceitação, de respeito e confiança, e para o acesso aos
conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Para proporcionar às crianças o desenvolvimento de habilidades
cognitivas, psicomotoras e socioafetivas, o educador precisa criar
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situações significativas de aprendizagem e, sobretudo, entender que a
formação da criança é um ato inacabado, sempre sujeito a novas
inserções, a recuos e a novas tentativas.
Os profissionais que atuam em unidades de Educação Infantil, com
bebês e crianças pequenas, devem, por conseguinte, ser portadores de
saberes muito especiais, de conhecimentos e de formação adequados
para lidar com a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, de forma que
sejam capazes de compreender e reconhecer suas diferentes
necessidades e de promover a exploração, respeitando e incentivando a
curiosidade natural dos pequenos.
Através de observações cuidadosas, conhecimento e uso
imaginativo de diferentes recursos, cabe ao educador oferecer atividades
interessantes e envolventes que permitam à criança oportunidades de
concentração, descoberta e de júbilo pelo sucesso e vitória.
Sempre consciente da importância de promover a linguagem da
criança, o educador deve proporcionar o desenvolvimento de relações de
confiança e de prazer através de atenção, gestos, palavras e atitudes,
estabelecendo limites claros e seguros que lhe permitam sentir-se
protegida diante de decisões para as quais ela ainda não tem maturidade
suficiente para tomar, de forma que possa gradualmente ir adquirindo
confiança e autonomia.
Brincar
A brincadeira é uma das atividades fundamentais para desenvolver
a identidade e a autonomia da criança, pois é brincando que ela
desenvolve a imaginação, a interação e a experimentação de regras e
papéis sociais.
Constitui uma atividade interna da criança, baseada no
desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser
ilusão ou mentira, tornando-a autora de seus papéis, escolhendo,
elaborando e colocando em prática suas fantasias e conhecimentos, sem
a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de
forma livre das pressões situacionais da realidade imediata.
Na brincadeira, as crianças vivenciam concretamente a elaboração
e a negociação de regras de convivência, assim como de um sistema de
representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções
humanas.
A motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos
recursos emocionais internalizados e elaborados por cada criança, e que
são compartilhados em situações de interação social, favorecendo o
desenvolvimento de um sentimento próprio de moral e justiça.
O espaço destinado à brincadeira na escola é momento importante
no qual se pode observar a atuação da criança, quando amplia e
transforma um cenário no qual é capaz de imitar a vida e modificá-la.
O brincar, para a criança, como processo de aprendizagem,
proporciona o desenvolvimento das necessidades básicas, incluindo as
oportunidades de:
- praticar, escolher, perseverar, imitar, imaginar, dominar, adquirir
competência e confiança;
- adquirir novos conhecimentos, habilidades, pensamentos e
entendimentos coerentes e lógicos;
- criar, observar, experimentar, movimentar-se, cooperar, sentir,
pensar, memorizar e lembrar;
- comunicar-se, questionar, interagir e ser parte de uma experiência
social mais ampla, em que a flexibilidade, a tolerância e a autodisciplina
são vitais;
- conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias forças, bem como
entender as limitações pessoais;
- ser ativo dentro de um ambiente seguro que encoraje e consolide
o desenvolvimento de normas e valores sociais.
O brincar “aberto”, aquele que poderíamos entender como a
verdadeira situação lúdica, apresenta uma esfera de possibilidades para a
criança, satisfazendo suas necessidades e tornando mais clara sua
aprendizagem explícita. Parte da tarefa do professor é proporcionar
situações de brincadeira livre e dirigida que visem atender as
necessidades de aprendizagem das crianças, atividade na qual assume
os papéis de mediador, observador e avaliador.
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Início do Ano Letivo - Período de Adaptação
Em primeiro lugar, é fundamental, nesse período, garantir que os
pais conheçam a realidade da instituição e sua proposta pedagógica.
Os primeiros dias da criança na escola devem ser muito especiais.
Esse período exige muita habilidade, apoio e acompanhamento de toda a
equipe escolar. Unidos na efetivação de um planejamento prévio de
atividades atrativas e organizadas, todos os profissionais devem estar
envolvidos na articulação de estratégias para que a criança sinta-se
acolhida. É recomendável que o processo de inserção contemple um
tempo de permanência que vai se ampliando gradativamente, de maneira
que a criança vá se familiarizando aos poucos com o educador, com o
espaço, a rotina e as outras crianças.
Rotina
O tempo que a criança fica na escola e a especificidade do trabalho
pedagógico requer um planejamento constante da rotina, que pode e deve
orientar as ações das crianças, assim como as do educador,
possibilitando a antecipação das situações que irão ocorrer.
É uma prática que auxilia a organização e a gestão do tempo, tanto
pelo educador quanto pela criança, pois constitui procedimento em que
ambos compartilham, diariamente, a seleção e a ordem das atividades a
serem desenvolvidas no dia.
A organização do tempo deve prever possibilidades diversas e às
vezes simultâneas de atividades referentes aos diversos eixos de
trabalho. A rotina clara e compreensível, além de transmitir segurança às
crianças, é considerada instrumento de dinamização da aprendizagem,
facilitando as percepções infantis sobre tempo e espaço.
Deve favorecer o processo de desenvolvimento e aprendizagem,
sendo flexível, adaptável e principalmente levando em conta a criança que
precisa adaptar-se a ela, de modo que o trabalho seja envolvente, criativo
e participativo.
Princípios organizativos
Os princípios organizativos do currículo pretendem conferir
visibilidade a uma forma de articulação que relacione âmbitos de
experiência, áreas e eixos de trabalho, metas e expectativas de ensino e
aprendizagem e avaliação2.
2 Tivemos como referência os âmbitos de experiência e os eixos propostos nos
Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil.
Organização por idade
Considerando as orientações da LDB e a legislação que
estabelece a duração de nove anos para o Ensino
Fundamental, a Educação Infantil deve ser oferecida em:
I) creches, para crianças até 3 anos de idade;
II) pré-escolas, para crianças de 4 a 5 anos.
Organização em âmbitos
de experiência
Formação Pessoal e Social: visa garantir experiências que
contribuam para a construção do sujeito. Pretende que as
crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os
outros e consigo mesmas, numa atitude de aceitação, de
respeito e de confiança.
Conhecimento de Mundo: refere-se ao aprimoramento
das diferentes linguagens e às relações que as crianças
estabelecem com os objetos de conhecimento.
Organização em eixos
de trabalho
Abrange as diversas áreas de conhecimento que
contribuem para a construção da identidade pessoal e
social e para o desenvolvimento e o domínio progressivo
das diferentes linguagens que favoreçam a expressão e
comunicação de sentimentos, emoções e ideias das
crianças.
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Na organização do trabalho educativo, é preciso ainda considerar:
A interação Entre crianças da mesma idade e de idades diferentes, em situações diversas, como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento da capacidade de relacionar-se.
Os conhecimentos prévios de qualquer natureza
Devem ser considerados como ponto de partida para a ação educativa, os conhecimentos que as crianças possuem, advindos das mais variadas experiências sociais, afetivas e cognitivas a que estão expostas.
A individualidade e a diversidade
Uma gama variada de experiências que responda simultaneamente às demandas do grupo e às individualidades de cada criança deve ser planejada e oferecida, considerando suas capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas, assim como os conhecimentos que possui sobre os mais diferentes assuntos bem como suas origens socioculturais diversas.
A resolução de problemas como forma de aprendizagem
Nas situações de aprendizagem o problema adquire um sentido importante quando as crianças buscam soluções e discutem-nas com seus pares. O grau de desafio presente nas atividades possibilita produzir novos conhecimentos a partir dos que elas já têm.
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Metas e expectativas de ensino e aprendizagem
As metas e as expectativas de ensino e aprendizagem foram
estabelecidas para esta faixa etária, considerando que a criança constrói
conhecimentos provisórios que vão se ampliando ao longo de sua
escolarização. O professor deve planejar suas ações levando em conta o
nível de desenvolvimento, os conhecimentos prévios dos alunos e a
didática específica de cada área e eixo.
Metas
As metas, que têm por objetivo nortear a ação docente no
planejamento de situações diversas de aprendizagem, estabelecem as
aprendizagens imprescindíveis a serem desenvolvidas até o final da
Educação Infantil.
Expectativas
As expectativas de ensino e aprendizagem explicitam a ação do
professor e do educando no processo de ensino e aprendizagem,
traduzindo a intencionalidade do trabalho educativo.
Metas para a Educação Infantil3
desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma
cada vez mais independente e com autoconfiança;
descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo,
suas potencialidades e seus limites;
desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a própria
saúde e bem-estar;
estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e
crianças;
ampliar gradativamente suas possibilidades de
comunicação e interação social;
aprender aos poucos a articular seus interesses e pontos de
vista com os dos demais, respeitando a diversidade e
desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,
percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente
e agente transformador do meio ambiente;
brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos,
desejos e necessidades;
utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica,
oral e escrita) ajustadas a intenções e situações de
comunicação diversas;
conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando
atitudes de interesse, respeito e participação, e valorizando
a diversidade.
3 Adaptadas dos objetivos propostos nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil.
12
Expectativas de Ensino e Aprendizagem para crianças de 0 a 5 anos
Berçário I (de 0 a 12 meses)
Desen
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Descobrir as formas de locomoção no espaço com o desenvolvimento das habilidades de rolar, equilibrar-se e engatinhar.
- movimentos de braços e pernas - estimulação tátil - habilidade de rolar - movimentos voluntários - equilíbrio na posição de gato - sustentação de pescoço e tronco -deslocamento através do engatinhar - equilíbrio no sentar -observação - descoberta da possibilidade de ficar em pé. - habilidade e equilíbrio na posição em pé - estímulo para os primeiros passos
Ampliar a confiança nas próprias capacidades motoras e promover o fortalecimento toráxico, por meio da atividade de engatinhar.
Desenvolver a habilidade de sentar-se, equilibrando pescoço e tronco.
Ampliar o conhecimento de mundo manipulando objetos e materiais diversos e explorando os diferentes ambientes da creche.
Movimentar-se, de forma voluntária, usando braços e pernas, descobrindo os pés e suas possibilidades de movimentos, buscando novos resultados.
Desenvolver as habilidades de firmar as pernas e equilibrar-se na posição em pé.
Desenvolver a marcha, dando os primeiros passos e a transpondo obstáculos.
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Brincar com a música, reproduzir e imitar algumas canções. - expressão através da música - produção / reprodução de sons - emissão verbal - imitação -estímulo da fala e repetição de comandas/- ordens simples
-desenvolvimento da linguagem e expressão
- histórias infantis - teatro - nome - nome dos amigos e das professoras
Estimular a emissão verbal.
Estimular a linguagem e a emissão de pequenas palavras.
Repetir comandos e atender a ordens simples.
Desenvolver a linguagem propiciando a compreensão da fala e a emissão de respostas pertinentes.
Participar de audições de histórias despertando o gosto pela leitura.
Atender quando chamado pelo nome.
Reconhecer o nome dos colegas e dos professores.
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Ampliar a percepção auditiva e a lateralidade associada. - jogo de apelo - música - estimulação visual e sonora - visores de papel celofane - manuseio de vários objetos com formatos e cores diversos
- atividades de alcançar e localizar objetos - imitação e produção - sons diferentes - jogos simbólicos - partes do corpo
Ampliar a percepção visual.
Despertar a curiosidade para a diversidade de cores existentes nos ambientes.
Realizar ações voluntariamente atendendo suas necessidades imediatas.
Desenvolver atenção visual e auditiva.
Participar ativamente do jogo de “faz de conta”.
Tomar conhecimento do próprio corpo e experimentar diferentes sensações táteis.
Desen
vo
lvim
en
to S
ocia
l
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Estabelecer vínculo afetivo e de confiança com o professor. - atendimento básico à criança - integração em festas e comemorações - familiarização com os professores e com os
diversos ambientes escolares - estimulação corporal - brincadeira formal ou corporal - canções diversas - brincadeira de esconde-esconde - interação no banho, troca e alimentação
Participar de atividades em grupo em situações de alteração na rotina.
Participar de atividades de recreação e lazer.
Identificar e familiarizar-se com o rosto e a voz dos professores.
Desenvolver o conhecimento de sua imagem corporal.
Participar de momentos de integração.
Desenvolver controle dos movimentos.
Identificar professores e colegas pelo nome.
Sentir-se aceita e confiante.
14
BERÇÁRIO II (de 13 meses a 2 anos) D
esen
vo
lvim
en
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oto
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Desenvolver o equilíbrio e a postura corporal. - atividade com bola e/ou rolo - brincadeira com areia e água - imitação de movimentos - atividades que estimulem os primeiros passos - exploração de vários objetos - atividades de equilíbrio e coordenação - manipulação de objetos - percursos motores - exploração de objetos que produzam ruídos e
efeitos visuais - atividades que envolvam noções de dentro/
fora, em cima/embaixo
Aperfeiçoar a habilidade manual, favorecendo a coordenação motora.
Desenvolver a marcha.
Aperfeiçoar a habilidade manipuladora.
Desenvolver o equilíbrio estático e dinâmico.
Desenvolver a motricidade e as noções de espaço e de locomoção.
Desenvolver a coordenação motora global.
Desen
vo
lvim
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uag
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Desenvolver a linguagem. - interação adulto/criança em todos os momentos
- audição e reprodução de canções - jogos verbais de apelo - imitação de sons emitidos pela criança - observação e manuseio de materiais
impressos como livros, revistas, livros de pano etc.
- expressão de desejos, vontades e necessidades através da linguagem oral e gestual
- manipulação de fantoches, estimulando a imaginação e a improvisação
- imitação do movimento do sopro - brincadeiras de esconder um objeto - conceito de grande, pequeno, maior, menor
Aprender canções e gestos associados às canções.
Desenvolver a linguagem propiciando a compreensão da fala e a emissão de respostas pertinentes.
Desenvolver a linguagem compreensiva e expressiva.
Desenvolver a habilidade do sopro.
Favorecer a movimentação voluntária dos órgãos fonoarticulatórios.
Ampliar a capacidade respiratória.
Provocar a evocação verbal de um objeto ausente.
Ampliar o vocabulário.
15
Desen
vo
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en
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Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Perceber estímulos visuais e desenvolver a noção de objeto permanente. - atividade com visores - exploração da luz - exploração de objetos de diferentes
consistências - brincadeira com duas bolas - atividades de movimentos e de pegar
pequenos objetos de encaixe - identificação de si mesmo - audição e imitação de sons explorando
instrumentos musicais e o ambiente - entendimento de ordens simples - transposição de pequenos obstáculos - higiene - jogos de esconder objetos - conceitos: grande, pequeno, maior e menor; - conjunto de brincadeiras que componham
categorias específicas - atividades que despertam a atenção para o
silêncio e o barulho - situação de rotina - estimulação do traçado
Permitir que a criança satisfaça seu desejo de sucção.
Desenvolver a atenção visual e auditiva.
Vivenciar diferentes sensações táteis.
Desenvolver o autoconhecimento e identificar as partes do corpo.
Participar das atividades relativas a seus cuidados pessoais, garantindo-lhe estratégias de independência.
Encontrar a solução para pequenos problemas.
Desenvolver o raciocínio e a memória.
Desen
vo
lvim
en
to S
ocia
l
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Interagir para sentir-se aceita e confiante. - contato físico entre professor e criança - estimulação por meio de massagem - conversa com o bebê - noções de higiene - música ambiente aconchegante para dormir - momentos alegres, com músicas, interagindo
com toda a escola - atendimento de todas as necessidades
básicas para o bem-estar: sono, alimentação, colo, troca, banho de sol, afeto
- festas e comemorações na creche
Desenvolver o hábito da higiene básica pessoal.
Tranquilizar-se em seu processo de adaptação à creche.
Participar de recreação e lazer.
Estabelecer vínculos afetivos e uma relação de confiança com a professora.
Identificar os professores e colegas pelo nome.
Conviver em grupo em situações de alteração de rotina.
Participar de momentos de brincadeira durante o banho.
Estabelecer a comunicação entre professor/criança e entre criança/criança.
16
Brincar junto e observar o outro. - convivência com crianças maiores - brincadeiras de esconder - brincadeiras livres em grupos, em duplas ou
somente com a professora - brincadeiras com a água e com objetos
oferecidos durante o banho - narração de histórias / passeios / brincadeiras
com bola, bexiga -utilização do jogo simbólico através de
dramatização e imitação (pessoas, situações) -desenvolvimento de hábitos sociais (jogar
beijos, cumprimentar etc.)
Partilhar um objeto e esperar a vez no jogo.
Estimular a fantasia, o brincar em grupo e a expressão corporal.
Estimular a livre expressão da afetividade.
Conhecer e respeitar regras de convívio em grupo.
MATERNAL I (de 2 a 3 anos)
(Observação: As Expectativas de Ensino e Aprendizagem do eixo IDENTIDADE E AUTONOMIA deverão ser trabalhadas
ao longo dos dois anos do Maternal.)
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Iden
tid
ad
e e
au
ton
om
ia
Fazer o reconhecimento do entorno e desenvolver os vínculos afetivos, a linguagem e a
cognição.
- expressão de emoções - expressão de sentimentos - expressão através do canto e de movimentos
corporais - cuidados com a própria pessoa - nomes - história da vida - mudança de ambientes - interação - integração grupal
Apreciar mais a si mesma e àqueles que a rodeiam, aprendendo diferentes palavras que
expressam amor e afeto.
Expressar amor e afeto através do canto e dos movimentos corporais.
Desenvolver afeto e carinho para consigo mesma.
Estabelecer uma relação afetiva com seu nome.
Desenvolver a valorização e o amor por si mesma, por meio do conhecimento e aceitação de si e
dos demais.
Apreciar mudança de ambiente saindo de seus domínios e conhecendo outros cenários.
Encontrar crianças de outras idades e interagir com elas.
Participar da integração grupal.
17
Aprender a esperar a vez e compartilhar objetos. - normas sociais - regras de cortesia - expressão de sentimentos - condutas justas e injustas
Interiorizar certas regras de cortesia.
Expressar seus sentimentos sobre alguma coisa que a incomoda.
Explorar condutas justas e injustas e a solução pacífica de diferenças.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Lin
gu
ag
em
ora
l e
escri
ta
Desenvolver a relação entre imagem e palavra/ palavra e imagem. Enriquecer o vocabulário e relacionar os objetos com seu uso.
- relação imagem/palavra e palavra/imagem - relação objetos / uso - rimas e trava-línguas - verbalização das ações que ocorrem no
cotidiano - sequência temporal, começo, meio e fim - ações que ocorrem de manhã, tarde e noite - uso da linguagem oral nas diversas situações
de interação presentes no cotidiano
Melhorar a pronúncia.e enriquecer o vocabulário .
Emitir frases curtas e ou mais longas, a partir de histórias que vão encadeando uma nova ideia a cada vez.
Desenvolver a competência linguística com o estabelecimento de relações entre uma ação e outra.
Participar de situações de comunicação oral para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências. Dialogar contando pequenas histórias.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Art
es V
isu
ais
Ampliar o conhecimento de mundo manipulando diferentes objetos e materiais.
- exploração e manipulação de diferentes materiais
- cuidado com materiais, com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo
- apreciação em artes visuais - apreciação de suas produções e das dos
outros pela observação - exploração das diversas linguagens
e de diferentes materiais
Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas.
Utilizar diversos materiais sobre as diferentes superfícies, para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação, desenvolvendo o gosto, cuidado e respeito pelo processo de produção e criação.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Mú
sic
a
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais como forma de integração social. Explorar os sons dos animais.
- participação em jogos e brincadeiras cantadas rítmicas. - repertório de canções variadas para desenvolver a memória musical
- imitação dos sons dos animais - exploração, expressão
Explorar diversos materiais e escutar obras musicais que propiciem o contato e a experiência com a linguagem musical: o som e o silêncio.
18
Desenvolver a discriminação auditiva dos sons da linguagem para melhorar a pronúncia das palavras. Iniciar participação em diálogo e interação verbal.
- produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e com materiais sonoros diversos
- movimentos corporais - confecção da bandinha - tom de voz
Explorar os movimentos corporais como fonte musical.
Melhorar a pronúncia e a capacidade de escutar e diferenciar sons. Explorar diversos objetos fazendo uma pequena bandinha, tendo noção de ritmo e criatividade. Explorar o ritmo vocal.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Mo
vim
en
to
Explorar os movimentos da face. - brincadeiras na frente do espelho. - atividades com o sopro - brincadeiras com gestos e mímicas - organização de combinados - jogos com regras - controle do próprio corpo - manipulação e aperfeiçoamento das
habilidades manuais - coordenação na locomoção
Estabelecer e respeitar regras e combinados nos jogos e brincadeiras.
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço, ao andar, correr, pular, subir e descer. Desenvolver atitude de confiança nas próprias capacidades.
Explorar e utilizar os movimentos de pressão, encaixe, lançamento e habilidades manipulativas.
Desenvolver estabilidade e coordenação na locomoção.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Natu
reza e
So
cie
dad
e
Explorar o ambiente para que possa relacionar-se com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e objetos diversos.
- preservação da vida, saúde e bem-estar - valorização de atitudes e preservação dos
espaços coletivos e do meio ambiente - possibilidade de ampliação do repertório de
conhecimentos a respeito do mundo social e natural
- contato com diversos tipos de plantas para observar e participar do cuidado e cultivo
- valorização dos sentidos - atitude de autocuidado - adotar hábitos de higiene e cuidado com a
aparência - conhecimento do próprio corpo por meio do
uso da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas
- percepção da diferença entre os sexos
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos.
Conhecer o desenvolvimento das plantas, suas partes e a importância dos fenômenos naturais sobre elas.
Explorar os sentidos (suas funções e importância).
Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo.
Conhecer as partes do corpo e suas funções.
19
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos N
atu
reza e
So
cie
dad
e
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida.
- contato com pequenos animais, valorizando seu modo de vida, alimentação e suas características, classificando-os por classes
- tradições culturais - noção temporal - reconhecimento das estações do ano - meios de transportes - meios de comunicação
Conhecer o significado das datas comemorativas mais importantes do grupo social no qual a criança está inserida.
Estabelecer relações entre os fenômenos naturais: sol, chuva, frio, calor etc.
Diferenciar as estações do ano e saber as características mais importantes de cada uma.
Conhecer diversos tipos de transportes.
Conhecer diversos tipos de meios de comunicação.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Mate
máti
ca
Desenvolver a estrutura que corresponde ao agrupamento de objetos, levando em conta alguma
característica comum.
- classificação de objetos de acordo com suas semelhanças
- exploração retas e curvas - conceitos: alto / baixo; fino/ grosso maior / menor; cheio / vazio - conceitos: perto / longe; dentro / fora; em cima/ embaixo - noção de quantidade - noções básicas sobre: ordem crescente e
decrescente - noção de sequência de maneira lúdica e
concreta. - noções sobre: ontem / hoje/ amanhã; agora / antes / depois - manipulação e exploração das cores nos
objetos - conhecimentos prévios de fração simples
Desenvolver a noção espacial dos objetos e percurso existentes em diferentes locais.
Estabelecer relação e comparação entre objetos.
Desenvolver a percepção visual e espacial.
Desenvolver o raciocínio lógico matemático.
Desenvolver a capacidade de seriar e ordenar objetos.
Ordenar a sequência.
Desenvolver a ordem temporal.
Desenvolver a distinção das cores primárias.
Desenvolver a noção do processo fracionário.
20
MATERNAL II (de 3 a 4 anos)
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Lin
gu
ag
em
ora
l e e
scri
ta
Reconhecer seu nome através dos símbolos, sabendo identificá-los nas diversas situações e objetos.
- identificação dos símbolos referentes ao próprio nome
- uso da linguagem oral nas diversas situações de interação presentes no cotidiano
- participação em situações de leitura de diferentes gêneros feitos pelos adultos
- participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da linguagem e da escrita
- sons onomatopéicos; vogais - expressão oral e comunicação - estimulação do pensamento; sequência
temporal. - interpretação e comunicação - onomatopeia - fonemas vocálicos - expressão oral - expressão oral e gráfica - histórias infantis - cuidados com o livro - desenvolvimento do pensamento - vida animal e vegetal
Participar de situações de comunicação oral para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos, contando suas vivências. Dialogar contando pequenas histórias.
Interessar-se pela leitura de histórias, contos, bilhetes, artigos de jornais etc.
Interessar-se por escrever, ainda que de forma não convencional.
Familiarizar-se com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela seja necessária no cotidiano.
Expressar experiências da vida cotidiana mediante orações longas e modos gestuais.
Formular perguntas sobre o entorno imediato.
Repetir sons onomatopeicos produzindo-os de forma adequada.
Melhorar a pronúncia das vogais e desenvolver a consciência dos sons das palavras da linguagem oral.
Ampliar a expressão oral e desenvolver o pensamento lógico.
Desenvolver a expressão oral e a imaginação.
Expressar uma experiência recente através de desenhos e palavras.
Interessar-se por ler e ouvir histórias. Compreender a importância de cuidar de livros e demais materiais escritos.
Desenvolver a habilidade para encontrar pistas que ajudem a descobrir um objeto.
Conhecer processos da vida animal e vegetal e, ao mesmo tempo, desenvolver o pensamento lógico.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Art
es V
isu
ais
Ampliar o conhecimento de mundo manipulando diferentes objetos e materiais.
- exploração e manipulação de diferentes materiais
- cuidado com materiais, com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo
- apreciação de suas produções e das dos outros pela observação
Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas.
21
Utilizar diversos materiais sobre as diferentes superfícies, para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação, desenvolvendo o gosto, cuidado e respeito pelo processo de produção e criação.
- exploração das diversas linguagens e de diferentes materiais
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
M
úsic
a
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais como forma de integração social. Explorar os sons dos animais.
- participação em jogos e brincadeiras cantadas rítmicas.
- repertório de canções variadas para desenvolver a memória musical
- imitação dos sons dos animais - exploração, expressão - produção do silêncio e de sons com a voz, o
corpo, o entorno, e com materiais sonoros diversos
- movimentos corporais - confecção da bandinha - tom de voz
Explorar diversos materiais e escutar obras musicais para propiciar o contato e experiências com a linguagem musical: o som e o silêncio.
Explorar os movimentos corporais como fonte musical.
Explorar diversos objetos fazendo uma pequena bandinha, tendo noção de ritmo e criatividade. Explorar o ritmo vocal.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Mo
vim
en
to
Explorar os movimentos da face. - brincadeiras na frente do espelho com gestos e mímicas; atividades com o sopro
- organização de combinados - jogos com regras - controle do próprio corpo - manipulação e aperfeiçoamento das
habilidades manuais
Estabelecer e respeitar regras e combinados nos jogos e brincadeiras.
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço, ao andar, correr, pular, subir e descer. Desenvolver atitude de confiança nas próprias capacidades.
Explorar e utilizar os movimentos de pressão, encaixe, lançamento e habilidades manipulativas.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
N
atu
reza e
So
cie
dad
e Explorar o ambiente para relacionar-se com pessoas, estabelecer contato com pequenos
animais, com plantas e objetos diversos. - preservação da vida, saúde e bem-estar
- valorização de atitudes e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente
- possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo social e natural
- contato com diversos tipos de plantas para observar e participar do cuidado e cultivo
- valorização dos sentidos - atitude de autocuidado
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos.
Conhecer o desenvolvimento das plantas, suas partes e a importância dos fenômenos naturais sobre elas.
Explorar os sentidos (suas funções e importância).
Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo.
Conhecer as partes do corpo e suas funções.
22
- hábitos de higiene e cuidado com a aparência - conhecimento do próprio corpo por meio do
uso da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas; distinção entre os sexos
- contato com pequenos animais, valorizando seu modo de vida, alimentação e características, classificando-os por classes
- tradições culturais - noção temporal - reconhecimento das estações do ano - meios de transportes - meios de comunicação
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida.
Conhecer o significado das datas comemorativas mais importantes do grupo social no qual a criança está inserida.
Estabelecer relações entre os fenômenos naturais: sol, chuva, frio, calor etc.
Diferenciar as estações do ano e saber as características mais importantes de cada uma.
Conhecer diversos tipos de transportes.
Conhecer diversos tipos de meios de comunicação.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
M
ate
máti
ca
Desenvolver a estrutura que corresponde ao agrupamento de seus objetos, levando em conta alguma característica comum.
- classificação de objetos de acordo com suas semelhanças
- exploração de retas e curvas - conceitos: alto / baixo; fino/ grosso; maior / menor; cheio / vazio - conceitos: perto / longe; dentro / fora; em cima/ embaixo - noção de quantidade - noções básicas sobre: ordem crescente e
decrescente - noção de sequência de maneira lúdica e
concreta - noções sobre: ontem / hoje/ amanhã;
agora / antes / depois - as cores dos objetos - conhecimentos prévios de fração simples
Desenvolver a noção espacial dos objetos e percurso existentes em diferentes locais.
Estabelecer relação e comparação entre objetos.
Desenvolver a percepção visual e espacial.
Desenvolver o raciocínio lógico matemático.
Desenvolver a capacidade de seriar e ordenar objetos.
Ordenar a sequência.
Desenvolver a ordem temporal.
Identificar as cores primárias.
Desenvolver noção sobre o processo fracionário.
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Pré I (4 anos)
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Natu
reza
e S
ocie
dad
e
Utilizar, com ajuda, diferentes fontes para buscar informações como: objetos, fotografias, relatos de pessoas, livros e outros. Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição. Identificar semelhanças e diferenças entre pessoas, animais e plantas. Identificar diferentes profissões, suas funções, locais de atuação e importância. Identificar e nomear os meios de comunicação.
- característica do seu grupo e de outras classes sociais - respeito ao meio ambiente, valorizando a
preservação e qualidade de vida - conhecimento de diversas formas de expressão cultural - seres vivos (características e necessidades) - meios de comunicação - datas comemorativas
Lin
gu
ag
em
Ora
l e E
scri
ta
Oralidade Expressar oralmente suas necessidades, opiniões, preferências, vivências, também através de histórias contadas. Reconhecer e participar de diferentes gêneros de leitura, como: histórias, quadrinhas, bilhetes cartas... Contar e ouvir histórias a partir de imagens, de leituras ouvidas e vivências. Conhecer o nome do professor e dos colegas. Reproduzir oralmente trava-línguas, parlendas, adivinhas, canções e outros tipos de textos. Imitar pessoas, animais...
- uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano
- diferentes gêneros de leitura - o nome próprio e de seus colegas - comunicação de suas ideias, de recados simples, trava-línguas e histórias - imitação corporal
Escrita Saber manusear adequadamente o livro e os demais portadores de texto. Reconhecer seu nome, os de seus colegas e de seu professor. Diferenciar letras, números e símbolos. Identificar palavras que comecem com a 1ª letra do seu nome. Escrever de maneira espontânea, de forma não convencional. Escrever seu 1º nome.
-observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc.
- o nome - as letras do alfabeto - participação em situações cotidianas nas quais o
uso da leitura e da escrita é necessário
24
Mate
máti
ca
Reconhecer as cores primárias. Identificar as formas geométricas (quadrado, retângulo, triângulo e círculo). Classificar os objetos quanto a tamanho, textura, peso, temperatura. Interpretar e resolver problemas, utilizando desenhos e material concreto. Reconhecer e relacionar os números de 0 a 5. Identificar quantidades, sequência e noções de grandeza. Valorizar os números.
- cores primárias - formas geométricas - manipulação e exploração de objetos de formas
e quantidades diferentes - comunicação de quantidade utilizando a
linguagem oral - numerais de 0 a 5 - resolução de problemas
Art
es
Expressar-se livremente, utilizando as diferentes formas de arte. - reconhecimento, exploração e representação de
diferentes formas de arte
Cu
ltu
ra C
orp
ora
l
Construção da identidade
Reconhecer as partes do corpo; reconhecer sua imagem e a do outro no espelho. Identificar e solucionar situações de conflito. Ter iniciativa de pedir ajuda sempre que necessário. Conhecer as noções de higiene e executá-las com auxílio; manusear objetos relacionados à
alimentação. Conhecer as regras básicas de convívio social. Conhecer e respeitar as diferenças entre os indivíduos, evitando atitudes preconceituosas. Valorizar o cuidado com o uso de material pessoal e coletivo. Usar adequadamente o sanitário.
- o corpo humano
- socialização
- autonomia
- higiene
- convívio social
- solidariedade e respeito
- cuidado com o material de uso pessoal e coletivo
Movimento
Adequar gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações.
- equilíbrio e coordenação: participação em
brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir,
descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se e dançar, ampliando o conhecimento e o controle sobre o corpo em movimento
- reconhecimento da imagem do corpo, e suas partes, trabalhando o esquema corporal
25
Música
Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento do mundo.
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
Resgatar músicas e cantigas antigas.
Conhecer diferentes sons produzidos por materiais concretos e o próprio corpo
- audição e execução de músicas em atitudes
dramatizadas
- brincadeiras cantadas, com movimentos livres ou
imaginativos
- audição de produções musicais de diferentes regiões do país
- cantigas de roda
- sonorização de histórias
- jogos de improvisações
- brincadeiras com rimas
- criação de pequenas canções
- memória musical
Pré II (5 anos)
Expectativas de ensino e aprendizagem Conteúdos
N
atu
reza e
So
cie
dad
e
Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição.
Identificar características físicas.
Identificar semelhanças e diferenças entre animais e plantas.
Identificar diferentes profissões.
Compreender a preservação da natureza como meio de sobrevivência.
Compreender a importância da higiene e da saúde para a melhoria na qualidade de vida.
Sistematizar informações através de projetos.
Identificar os meios de comunicação e meios de transportes.
- características do seu grupo de convívio e seu papel social
- respeito às diferenças raciais - fauna e flora (animais domésticos e selvagens, seus habitats)
- seres vivos (características e necessidades) - respeito ao meio ambiente (preservação) - boas maneiras, higiene e saúde - separação do lixo (reciclagem) - diversas formas de expressão cultural - profissões - meios de comunicação; meios de transporte
26
Lin
gu
ag
em
Ora
l e E
scri
ta
Oralidade Zelar pelos livros e outros portadores de textos. Explicar e argumentar ideias (diálogo claro). Contar e recontar histórias. Expressar-se através da mímica. Manusear diferentes portadores de textos. Criar histórias. Utilizar vocabulário convencional. Sugerir o final da história iniciada pelo professor. Criar rimas partindo de um tema.
- narração de histórias e outros tipos de texto - uso da linguagem oral para conversar,
comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presentes no cotidiano. Apresentação oral de histórias já conhecidas
- relatos através da linguagem corporal (mímica) -produção livre de histórias (imaginação) - uso do padrão formal da língua (ex.: “nós
fomos” ao invés de “nóis foi”...) - produção de finais para histórias
Escrita Registrar, através de desenhos e de escrita espontânea, suas necessidades, sentimentos,
opiniões, preferências e vivências. Reconhecer e escrever seu primeiro nome. Produzir textos coletivos tendo o professor como escriba. Escrever espontaneamente em suas atividades; Estabelecer relação entre o que é falado e o que está escrito. Conhecer o nome completo (nome e sobrenome). Conhecer todas as letras do alfabeto.
- observação de livros, revistas, jornais e outros portadores de texto - atividades ou apresentação de objetos que propiciem o relacionamento com o primeiro
nome - produção de textos - utilização da escrita espontânea em diversas situações de aprendizagem. - compreensão de que pode reproduzir a fala
através do registro, ou seja, a escrita - identificação das letras do alfabeto em
diversas situações do cotidiano
Mate
máti
ca
Reconhecer as diferentes cores e suas tonalidades.
Realizar contagem com material concreto.
Reconhecer as formas geométricas no cotidiano.
Identificar diferentes posições, direções e sentidos de objetos, pessoas no espaço em relação ao outro.
Conhecer e registrar quantidades até 5.
Reconhecer a formação de uma sequência e registrá-la.
Reconhecer a escrita numérica para representar quantidade até 10.
Interpretar e resolver problemas utilizando desenhos e demais materiais concretos.
- as cores primárias e secundárias
- contagem de objetos
- formas geométricas
- observação de objetos em seus vários ângulos
- numerais de 0 a 5
- realização de sequências de cores, objetos, formas etc
- numerais de 6 a 10
- resolução de problemas
27
Art
es
Expressar-se livremente, utilizando as diferentes formas de arte.
- reconhecimento, exploração e representação de diferentes formas de arte
Cu
ltu
a c
orp
ora
l
Construção da identidade Nomear e identificar as partes do corpo. Enfrentar situações de conflito, procurando solucioná-las. Trabalhar em grupo. Adotar hábitos de higiene de maneira autônoma. Saber lidar com objetos e comportamentos relacionados à alimentação. Compreender e respeitar regras básicas de convívio social. Preservar material de uso individual e coletivo.
- o corpo humano - socialização - autonomia - higiene - convívio social - solidariedade e respeito - cuidado com o material de uso pessoal e coletivo
Movimento Usar adequadamente gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações, controlando seu próprio corpo. Explorar o corpo através de jogos e brincadeiras. Utilizar o corpo como forma de expressão. Controlar seus movimentos em diversas situações. Conhecer seus limites e suas possibilidades. Perceber situações de risco. Respeitar os limites do outro.
- exploração corporal - equilíbrio e coordenação - conhecimento e controle sobre o corpo - jogos e brincadeiras - identificação de situações de risco formas de
livrar-se delas - respeito ao próximo
Música Conhecer o repertório da criança. Ampliar seu repertório (apreciação musical), utilizando cantigas de roda, MPB, música clássica etc. Explorar a música em apresentações e dramatizações. Explorar e identificar diferentes ritmos musicais, utilizando a música como forma de expressão interagindo com o outro e ampliando seu conhecimento. Trabalhar com improvisações musicais, partindo de uma música já conhecida, criando uma nova letra.
- músicas já conhecidas das crianças - diversos gêneros musicais - músicas relativas a datas comemorativas - brincadeiras cantadas, com movimentos livres
ou dirigidos - músicas de diferentes ritmos e sons - sonorização de histórias - improvisação (criar pequenas canções) - brincadeiras com rimas
28
Avaliação na Educação Infantil
Tendo como premissa básica uma concepção de avaliação que
valoriza não só os resultados das tarefas realizadas, mas principalmente o
caminho percorrido para a consecução dos objetivos, os procedimentos
de avaliação na Educação Infantil devem ter como função levantar dados
sobre o processo de aprendizagem da criança, de forma que o professor
possa reorientar sua prática e elaborar seu planejamento, propondo
situações que permitam avanços no desenvolvimento infantil.
Ao longo do processo educativo, as informações acerca da
avaliação da aprendizagem geralmente são apresentadas, em forma de
relatórios individuais ou sobre o grupo, para os pais ou responsáveis pela
criança em reuniões coletivas ou particulares.
Por meio da avaliação, o professor elabora interpretações
adequadas sobre o desempenho das crianças e direciona sua prática na
promoção de situações que favoreçam as ações pedagógicas. Nessa
perspectiva dinâmica, deve ser realizada de forma sistemática e contínua,
ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem.
Tomar a criança real, que está nas salas de aula, é o nosso grande
desafio. Reconhecer a sua produção como cultura é a base para a
utilização de procedimentos que façam da criança protagonista do seu
próprio desenvolvimento.
Considerando que os bebês conhecem o mundo através da
observação de gestos, formas, texturas, sons e cheiros, que só depois vão
organizar como conhecimento, o trabalho pedagógico busca definir os
marcos do desenvolvimento: sentar, engatinhar, andar, falar, desfraldar
etc.
O período de vida em que a criança é atendida na pré-escola
caracteriza-se por marcantes aquisições: a marcha, a fala, o controle
esfincteriano, a formação da imaginação, a capacidade de fazer de conta
e de representar, usando diferentes linguagens. Embora nessas
aquisições o papel da dimensão orgânica da criança seja importante, sua
capacidade para discriminar cores, diferenciar letras de números e
símbolos, expressar sentimentos, recontar histórias, iniciar o
conhecimento de si, fazer registros espontâneos, escrever seu próprio
nome, reconhecer os nomes de seus colegas, memorizar poemas,
respeitar e colaborar com os combinados construídos pelos próprios
alunos da sala, representar uma paisagem através de um desenho,
consolar um companheiro que chora etc. não são constituições universais
biologicamente determinadas e esperando o momento de amadurecer.
Elas são histórica e culturalmente produzidas nas relações que a criança
estabelece com o mundo material e social mediadas por parceiros mais
experientes.
Cabe às instituições de Educação Infantil assegurar às crianças a
manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades na participação
de práticas educativas, bem como valorizar suas produções individuais e
coletivas e trabalhar para que conquistem a autonomia na escolha de
brincadeiras e de atividades e na realização de cuidados pessoais diários.
As escolas devem proporcionar-lhes oportunidades para ampliarem o
aprendizado e a compreensão do mundo e de si próprias e para
construírem atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a
autoestima e os vínculos afetivos.
As creches e a pré-escola precisam organizar um cotidiano de
situações agradáveis e estimulantes que desafiem o que cada criança e
seu grupo já sabem, sem ameaçar sua autoestima nem promover
competitividade, ampliando as possibilidades infantis de cuidar e ser
cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e
ideias, de conviver, brincar e trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar
soluções para problemas e conflitos que se apresentam nas mais
diferentes idades, permitindo-lhes apropriar-se de diferentes linguagens e
saberes que circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor
formativo que possuem em relação aos objetivos definidos no projeto
político-pedagógico de cada unidade.
A observação e o registro das formas de expressão das crianças,
de suas capacidades de concentração e de envolvimento nas atividades
são instrumentos valiosos para o acompanhamento do trabalho e para a
avaliação e o replanejamento das ações educativas neste estágio escolar.
29
O registro da avaliação formativa pode ser feito de diferentes
maneiras. O professor deve encontrar uma forma de documentar os
dados/informações que for coletando ao longo do processo. A
periodicidade da coleta desses dados também deve estar de acordo com
a realidade de cada grupo e do contexto geral (possibilidades do
professor, turma e escola). O importante não é a forma, mas a prática de
uma concepção de avaliação que privilegia a aprendizagem, na qual o
registro do professor deve ter o propósito de acompanhar o
desenvolvimento de seus alunos. A finalidade é acompanhar os avanços e
recuos dos estudantes a fim de informar o professor acerca do processo,
para que possa mediar e traçar estratégias de ação adequadas a cada
aluno e às suas potencialidades.
Um procedimento de avaliação que cumpre a função de ser
também instrumento de registro e que propicia a memória dos processos
de ensino e de aprendizagem, tanto para os alunos quanto para os
professores, é o portfólio.
O portfólio, além de ser um documento de suma importância para
as crianças, pois as coloca em contato com sua aprendizagem
constantemente, funciona também como instrumento de avaliação, com o
papel de valorizar seu trabalho, seu crescimento e suas aprendizagens.
No portfólio, elas deixam registrado o seu caminho ao longo da Educação
Infantil.
Segundo Villas Boas (2004, p.38), “o portfólio é um procedimento
de avaliação que permite aos alunos participar da formulação dos
objetivos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso. Eles são,
portanto, participantes ativos da avaliação, selecionando as melhores
amostras de seu trabalho para incluí-las no portfólio.” Dessa forma, ele
pode constituir, tanto para estudantes quanto para professores, uma
coleção de trabalhos que conta a história de seus esforços, progressos,
criações, dúvidas, enfim, seu desempenho. Nesse sentido, é considerado
um instrumento de registro que serve para a avaliação dos alunos da
Educação Infantil, desde o berçário até a pré-escola, e deverá
acompanhar a criança em todo o período de sua permanência nessa
etapa da escolaridade.
Além do portfólio, propomos também a utilização de Fichas de
Avaliação, adequadas às faixas etárias, que devem ser preenchidas pelos
professores das crianças de 0 a 3 ano (Anexos 1 e 2), complementadas
por relatórios semestrais que incluem as observações gerais registradas
nas fichas, o desempenho, e as ações que os profissionais da instituição
desenvolveram para a consecução dos objetivos. Nessas fichas estão
descritas as expectativas do desenvolvimento infantil, envolvendo as
necessidades de cuidado e de educação, e nelas o professor deve
registrar o desempenho das crianças, assinalando o nível de evolução em
cada marco de desenvolvimento, de acordo com o código:
A = destreza alcançada
B = faz com ajuda
C = tenta fazer
D = mostra resistência
Caso haja necessidade de alguma observação mais detalhada, o
professor deverá utilizar o verso da página para registrá-la.
Para a pré-escola, a ficha de acompanhamento é bimestral (Anexo
3), porém constituída de um parecer descritivo relacionando o
ensino/aprendizagem, desempenho e participação dos alunos nas
atividades propostas.
Enfim, as fichas e os relatórios, que ficam anexados ao portfólio,
registram resultados sobre o processo de desenvolvimento e
aprendizagem e são utilizados para informar os pais em reuniões, e pelos
futuros professores do aluno como forma de nortear o trabalho educativo.
30
ENSINO FUNDAMENTAL
Introdução
O presente documento foi elaborado com a intenção de orientar o
ensino dos conteúdos mais relevantes a serem garantidos ao longo dos
primeiros cinco anos do Ensino Fundamental e se organiza em torno de um
objetivo central: subsidiar todos os envolvidos no processo de ensino.
Outro propósito importante é contribuir para a reflexão e a discussão dos
professores, com a indicação do que os alunos deverão aprender,
progressivamente, durante esse estágio de escolaridade. A definição de
objetivos e conteúdos distribuídos ano a ano possibilita estabelecer com
mais clareza a intencionalidade do que deverá ser ensinado.
A reforma educacional brasileira, cujo início se deu na década de
1990 e promoveu significativas transformações na área educacional, trouxe
à tona algumas premissas relacionadas aos significativos desafios
apontados e enfrentados pela sociedade em seus diversos contextos:
econômico, político, social etc.
Nos documentos em que foi apresentada a estrutura curricular dos
níveis de ensino da educação básica, percebeu-se a importância de o
currículo acompanhar os avanços da tecnologia, a velocidade crescente na
transmissão de informações, as novas relações entre o mercado de
trabalho e o conhecimento, ou seja, estar de acordo com as novas
exigências para a formação do ser humano.
O Guia Curricular explicita concepções de conhecimento, de
inteligência, de ensino e de aprendizagem que vão ao encontro das teorias
voltadas para a formação do sujeito de forma mais integradora e menos
fragmentada.
É preciso ressaltar também que a responsabilidade pelo
desenvolvimento de uma cidadania solidária, responsável e comprometida
com a construção de um projeto nacional de qualidade social, assegurando
o acesso, a participação e a permanência de todos na escola é
compartilhada pelas diversas instâncias de governo - federal, estadual e
municipal, bem como pela sociedade civil.
A educação, portanto, abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, nas
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
O Ensino Fundamental, agora com a duração de nove anos,
caracteriza uma etapa do desenvolvimento da criança e tem como proposta
um trabalho educacional que contemple os aspectos cognitivo, físico,
afetivo, social, ético e estético, tendo em vista uma formação ampla.
Faz parte desse estágio de escolaridade a continuação da
construção de valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais e
intermedeiam o contato do aluno com o objeto de conhecimento. Nesse
processo que valoriza o aprender contínuo e a troca constante entre aluno-
aluno e aluno-professor, é imprescindível uma postura de trabalho que
considere a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a
persistência, o empenho e a prontidão para superar desafios.
Esses princípios e as concepções que embasam o Guia Curricular
estão presentes na LDB, que sinalizou o ensino obrigatório de nove anos,
com início aos seis anos de idade, o qual passou a ser meta da educação
nacional pela Lei nº 10172/2001, quando foi aprovado o Plano Nacional da
Educação.
31
Papel da Divisão Municipal de Educação e Cultura
O papel primordial dos órgãos centrais da educação municipal é o
de garantir que suas unidades escolares ofereçam um atendimento
educacional adequado aos níveis de desenvolvimento da criança. No
exercício de suas funções, as equipes da DMEC deverão estar atentas ao
trabalho realizado, observando e intervindo diante de quaisquer
dificuldades que venham a prejudicar o desenvolvimento de boas situações
de aprendizagem no cotidiano escolar.
Para tanto, a DMEC deverá acompanhar o trabalho pedagógico
desenvolvido nas unidades escolares sob sua responsabilidade quanto: às
atribuições de classes, ao planejamento anual, à organização do tempo,
dos espaços e da rotina destinados a esses alunos, observando os
princípios básicos que deverão embasar o trabalho realizado, expressos
neste documento. Esse acompanhamento terá como referência as
expectativas de aprendizagens previstas para o ciclo escolar, avaliando se
estão sendo adequadamente atendidas.
Caberá, ainda, à DMEC contribuir para a formação de seus
gestores – no tocante às especificidades do atendimento às crianças
matriculadas – para que subsidiem a equipe escolar em momentos
coletivos de estudo e discussão sobre a organização do trabalho didático,
assim como sobre formas de incentivar a participação das famílias como
parceiras no processo educativo.
É papel da DMEC, portanto, orientar as escolas para que
organizem espaços diferenciados de aprendizagem e de formação coletiva,
cumprindo assim sua função com qualidade educativa.
Papel da equipe escolar
A entrada das crianças de seis anos no Ensino Fundamental é uma
ótima oportunidade para a construção coletiva de novas ações
pedagógicas e de organização do tempo e do ambiente escolar que, como
consequência, acarretará benefícios também para todos os alunos das
demais séries. Dado o caráter integrativo que a ação pedagógica para
essas crianças precisa ter, há grandes possibilidades de estímulo à revisão
das práticas mais tradicionais também dos anos seguintes da escolaridade,
no que diz respeito à divisão didática por áreas de conhecimento em aulas
estanques.
Nesse sentido, é de extrema importância que todos os envolvidos -
professores, assessores pedagógicos, vice-diretores, diretores e demais
funcionários – com apoio da DMEC, comprometam-se com o planejamento
e a organização dos espaços, da rotina e das atividades que se pretende
realizar, refletindo antes, coletivamente, sobre os princípios básicos que
devem embasar a ação educativa a ser empreendida.
O diretor e o assessor pedagógico da escola, de posse das
expectativas de aprendizagem explícitas neste documento, poderão
planejar as mudanças necessárias para o acolhimento das crianças desta
faixa etária. Como haverá especificamente necessidade de alteração na
rotina e no espaço, todos os profissionais, além dos professores, estarão
envolvidos nessa nova adaptação.
32
A ação do professor
Considerar as crianças como seres únicos, provenientes de
diferentes famílias, com necessidades e meios próprios de se desenvolver
e aprender, pressupõe um educador flexível, observador, capaz de ter
empatia com os alunos e suas famílias, além de ser detentor dos
conhecimentos didáticos imprescindíveis a uma boa atuação pedagógica.
Conforme Zabalza: “O peso do componente das relações pessoais é
muito forte. As relações constituem, provavelmente, o recurso
fundamental na hora de trabalhar com as crianças pequenas” (1998,
p.27).
Essas crianças, tendo frequentado ou não a Educação Infantil,
chegarão ao 1º ano com uma bagagem de conhecimentos sobre a qual o
professor terá que se debruçar para, a partir daí, basear suas ações
pedagógicas. Considerar a criança dessa faixa etária competente e capaz
é requisito fundamental para uma ação educativa de qualidade.
O papel de mediador das aprendizagens, das interações e dos
cuidados de si, do outro e do ambiente poderá exigir do professor o
trabalho com novas competências e habilidades que promoverão um
melhor desempenho dos alunos nas séries seguintes. Possibilitar
aprendizagens desafiantes, enquanto a criança desenvolve autoconfiança
em suas capacidades e relações positivas com seus pares e os adultos,
implica um professor conhecedor do desenvolvimento e das
aprendizagens infantis. E, principalmente, de um educador que aposta nas
crianças e confia em seu potencial.
Outro aspecto importante dessa atuação profissional é a inclusão
das famílias como parceiras da ação educativa, o que significa ir além de
respeitar a diversidade, e pressupõe, acima de tudo, considerá-las
competentes e interlocutoras em diferentes situações de aprendizagem
propostas para as crianças. Segundo o RCNI, “a valorização e o
conhecimento das características étnicas e culturais dos diferentes grupos
sociais que compõem a nossa sociedade, e a crítica às relações sociais
discriminatórias e excludentes, indicam que novos caminhos devem ser
trilhados na relação entre as instituições de Educação Infantil e as
famílias.”
Esses novos desafios apresentados ao professor demonstram a
importância da reflexão sobre a prática pedagógica por meio de
instrumentos metodológicos, tais como: a observação atenta, o registro
sistemático, o planejamento coletivo e a autoavaliação, efetuados por
todos os membros da equipe escolar, relativa à qualidade educativa
oferecida aos alunos. (CENP – FDE)
A inclusão da criança de seis anos no
Ensino Fundamental
A inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental
amplia a escolarização para uma parcela significativa da população
brasileira que se encontrava privada da educação escolar ou sem
garantias de vagas nas instituições públicas de ensino. Como único nível
de ensino de matrícula obrigatória no país, ao ter sua duração ampliada
de oito para nove anos, o Ensino Fundamental traz para a escola um
grupo de crianças que, ao serem introduzidas nessas instituições, entram
em contato com uma cultura da qual devem se apropriar.
É importante também considerar que, ainda que algumas das
crianças de seis anos já frequentassem instituições pré-escolares, a
entrada desse segmento no Ensino Fundamental impõe desafios,
sobretudo pedagógicos, para a área educacional. O desenvolvimento de
uma nova prática educativa deve ter a criança como eixo do processo de
inclusão e levar em conta as diferentes dimensões de sua formação.
Para que essa ação se configure como promoção de novos
direitos, o acesso das crianças às instituições educativas e sua
permanência nelas devem consolidar-se como direito ao conhecimento e
à formação integral do ser humano.
A antecipação do acesso é uma proposta contextualizada nas
políticas educacionais focalizadas no Ensino Fundamental. Assim,
33
observadas as balizas legais, sua implementação é positiva na medida em
que pode levar a uma escolarização mais construtiva, tendo em vista que
a adoção de um ensino obrigatório de nove anos, iniciando aos seis anos
de idade, contribuirá para uma mudança na estrutura e na cultura escolar.
Para assegurar aos aprendizes o pleno desenvolvimento de suas
potencialidades, é fundamental, entre outros aspectos, que a ação
educativa se baseie em uma orientação teórico-metodológica, que se
definam os objetivos de ensino, a organização do trabalho pedagógico, o
tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento e, por fim, que se
considere tanto a realidade sociocultural, psicológica e cognitiva dos
alunos quanto o contexto da escola.
A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos significa,
também, uma possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem
da alfabetização e do letramento, pois a criança terá mais tempo para se
apropriar desses conteúdos. Por isso, reafirmamos a importância de um
trabalho pedagógico que assegure o estudo das diversas expressões e de
todas as áreas de conhecimento, igualmente necessárias à formação do
estudante do Ensino Fundamental.
O objetivo da ampliação do ensino obrigatório é assegurar, a
todas as crianças, um tempo mais longo de convívio escolar, maiores
oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla. É
evidente que os resultados não serão decorrentes apenas do aumento do
tempo de permanência dos alunos na escola, mas principalmente do
emprego eficaz que dele se fizer. Na verdade, é a associação de ambos
que contribuirá significativamente para que os educandos aprendam mais.
Como ponto de partida e para garantir uma nomenclatura comum
tendo em vista as múltiplas possibilidades de organização desse nível de
ensino (séries, ciclos, outros – conforme art. 23 da LDB nº 9.394/96),
sugere-se que o Ensino Fundamental seja assim mencionado:
Implantar um Ensino Fundamental, agora de nove anos, leva
necessariamente a repensá-lo no seu conjunto. Assim, esta é uma
oportunidade preciosa para o desenvolvimento de uma nova práxis dos
educadores, sendo primordial que ela aborde os saberes e seus tempos,
bem como os métodos de trabalho, na perspectiva das reflexões expressas
anteriormente. Ou seja, os educadores são convidados a assumir uma
prática que caminhe na direção de uma escola de maior qualidade social.
ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
34
Metas e Expectativas de Ensino e Aprendizagem
As metas e as expectativas de ensino e aprendizagem foram
estabelecidas para a faixa etária do Ensino Fundamental, considerando
que a criança constrói conhecimentos provisórios que vão se ampliando
ao longo de sua escolarização. O professor deve planejar suas ações
levando em conta o nível de desenvolvimento e os conhecimentos prévios
dos alunos, assim como a didática específica de cada componente
curricular de cada área do conhecimento.
Metas para o Ensino Fundamental
As metas estabelecem os conhecimentos imprescindíveis que os alunos
devem dominar até o final das séries iniciais do Ensino Fundamental,
norteando a ação docente no planejamento de situações diversas de
aprendizagem. São elas:
capacitar o aluno, do ponto de vista acadêmico, a enfrentar novos
desafios, ampliando suas potencialidades para posicionar-se de maneira
crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais;
planejar, dentro das diversas áreas, situações em que o aluno
aprenda a utilizar seus conhecimentos como instrumento de compreensão
da realidade, seja do ponto de vista de utilidade prática, seja na formação
de estruturas de pensamento, e que lhe permitam expressar e comunicar
suas ideias, usufruir das produções culturais, bem como analisar,
interpretar e transformar o mundo que o rodeia;
promover condições para que o aluno se aproprie dos conteúdos,
transformando-os em conhecimento próprio;
garantir um convívio social democrático com ênfase na
compreensão e construção das regras, desenvolvendo nos alunos atitudes
de respeito, cooperação e solidariedade;
propiciar um clima harmonioso de trabalho, valorizando a
construção de vínculos afetivos e o respeito à individualidade;
auxiliar os alunos no desenvolvimento da confiança em suas
capacidades cognitiva, afetiva, ética e social para agir com perseverança
na busca do conhecimento e no exercício da cidadania;
garantir que o aluno se perceba como dependente e agente
transformador do meio ambiente, contribuindo ativamente para a sua
melhoria;
capacitar o aluno a desenvolver hábitos saudáveis, agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde.
Expectativas de ensino e aprendizagem
As expectativas de ensino e aprendizagem explicitam a ação do
professor e do educando, possibilitando a intencionalidade do trabalho
educativo.
Mas, antes de definir as expectativas de aprendizagem e os
procedimentos de avaliação dos alunos, é preciso mencionar dois
aspectos fundamentais da relação entre aquilo que o professor ensina e
aquilo que os alunos aprendem:
35
1- Os alunos só conseguem atingir as expectativas de aprendizagem
que o professor define previamente se as condições necessárias para
que eles aprendam forem garantidas no seu planejamento. De nada
adianta, por exemplo, avaliar que a turma ainda não sabe ouvir
histórias, pois não param no lugar e falam o tempo todo, se não lhes
foi dada a oportunidade de participar com frequência de momentos de
leitura do professor, se esses momentos não foram planejados de
modo a explicitar os comportamentos e as atitudes que os alunos
devem ter nessas ocasiões. Uma boa questão que o professor pode
se colocar ao avaliar as aprendizagens de seus alunos é sobre o que
ele fez ou deixou de fazer para que alcançassem aquilo que deles se
esperava.
2- Algumas expectativas sempre permanecem ao longo do ano. Ou
seja, é possível esperar que os alunos ampliem e aprofundem cada vez
mais aquilo que já aprenderam, sobretudo aquelas aprendizagens
relacionadas a procedimentos, atitudes e valores. Vejamos um
exemplo: ouvir com atenção a leitura do professor. Essa é uma
aprendizagem que envolve atitudes e valores. Ao longo do ano, com
base nela, é bem provável que os alunos aprendam a ouvir o professor
de forma cada vez mais autônoma e mais interessada, valorizando a
leitura como fonte de prazer e entretenimento.
Processos Pedagógicos para o Ensino Fundamental
O processo pedagógico propõe contemplar as discussões teórico-
metodológicas atuais sobre o ensino e a aprendizagem da língua materna,
tendo como referência principal os Parâmetros Curriculares Nacionais. A
proposta está focada essencialmente no desenvolvimento cognitivo e
linguístico do aluno para os usos da língua em situações comunicativas,
procurando privilegiar a resolução de problemas, ao reconhecer o papel do
aprendiz, e a especificidade da aprendizagem de cada conteúdo, ao
sugerir situações didáticas nas quais os alunos precisam colocar em
prática todo o conhecimento disponível no momento para seguir adiante, o
que é condição essencial para sua plena participação social como
cidadão.
A linguagem ocupa, assim, um papel central nas relações sociais.
Por meio da oralidade, as crianças participam de diferentes situações de
interação e aprendem sobre si próprias, sobre a natureza e sobre a
sociedade. Vivenciando tais situações, desde muito cedo aprendem a falar
e, quando chegam ao Ensino Fundamental, salvo algumas exceções, já
conseguem interagir socialmente com autonomia. Na escola, no entanto,
são estimuladas a produzir textos orais mais formais e se deparam com
outros que não são comuns no dia a dia de seu grupo familiar ou de sua
comunidade, ampliando assim sua capacidade de comunicação oral.
O mesmo ocorre com relação à escrita. As crianças observam
palavras grafadas em diferentes suportes, como cartazes, placas, rótulos
de embalagens e propagandas. Juntamente com as histórias lidas e/ou
contadas por outras pessoas, vivem essas experiências culturais como
práticas de leitura e escrita com as quais vão se constituindo como
sujeitos letrados.
Cabe, então, à instituição escolar, responsável pelo ensino da
leitura e da escrita, ampliar as experiências dos aprendizes de modo que
possam ler e produzir diferentes tipos de textos com autonomia. Para isso,
precisam ter contato com as mais diversas produções escritas, de forma a
serem capazes de refletir sobre suas características, estilos, usos e
finalidades.
Disso deriva uma decisão pedagógica fundamental: para reduzir
as diferenças sociais, a escola precisa assegurar a todos - diariamente - a
vivência de práticas reais de leitura e produção de textos diversificados.
36
Há que se lembrar também que, além da aprendizagem da língua, é
preciso desenvolver o trabalho com os demais conteúdos curriculares,
interligados por meio da interdisciplinaridade, que consiste essencialmente
no domínio e na capacidade de o aluno inter-relacionar todos os
conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas para atuar na realidade.
Matriz Curricular
A Matriz Curricular deve focar o ensino dos conteúdos das diversas
disciplinas ao mesmo tempo em que preserva a infância. O Ensino
Fundamental, agora ampliado para nove anos de duração, exige uma
proposta pedagógica própria, um projeto pedagógico único para cada
escola (Parecer CNE/CEB nº 4/2008). De acordo com Lei nº 9.394/96, art.
26, a Matriz Curricular deve ser definida pelo sistema de ensino municipal,
de maneira que garanta a oferta equitativa de aprendizagens e
consequente distribuição proporcional da carga horária entre os
componentes curriculares (Parecer CNE/CEB nº 18/2005).
Elaborada segundo os princípios organizativos citados, a Matriz
Curricular distribui os conhecimentos organizados em cinco grandes
áreas:
Linguagem Oral e Escrita – constitui ferramenta
essencial para a construção de conhecimentos, com especial atenção
aos processos de alfabetização e letramento na língua materna.
Natureza e Sociedade - visa à construção dos conceitos
de espaço e tempo e à compreensão de fenômenos naturais e sociais,
constituindo um repertório que amplia e aprofunda os saberes que a
criança constrói cotidianamente em sua vivência.
Matemática – é de fundamental importância para a
construção de conhecimentos, especialmente àqueles voltados à
aquisição de conceitos e desenvolvimento de procedimentos numéricos.
Cultura Corporal - considera as diferentes formas de
expressão apoiadas em práticas culturais como a brincadeira, a dança e
os jogos esportivos e recreativos.
Arte - engloba as diferentes formas de expressão
apoiadas em práticas culturais como a música, a dança, o teatro e as
manifestações visuais e plásticas.
Essas áreas, na montagem da grade curricular, foram explicitados
nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, História,
Geografia, Ciências, Matemática, Educação Física, Artes e Inglês (este,
oferecido apenas no 5º ano).
Área de Conhecimento
Componente Curricular
Língua Portuguesa
- Linguagem Oral e Escrita
Ciências Naturais e
Sociedade
- Ciências, História e Geografia
Matemática
- Números e Operações - Espaço e Forma - Grandezas e Medidas - Tratamento da Informação
Educação Física
- Música e Movimento
Artes
Linguagens Artísticas: - artes visuais - dança - teatro
37
DIVISÃO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE REGENTE FEIJÓ
ESCOLA: ________________________________________________________________________ ANO DE INÍCIO: _______________
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 25 HORAS CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL PERÍODO: DIURNO
LE
I F
ED
ER
AL
Nº
9394/9
6
BA
SE
CO
MU
M
ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES
ANO/ SÉRIE
CICLO I CICLO II
1º 2º 3º 4ª 5º
LÍNGUA PORTUGUESA Linguagem oral e escrita 9 9 9 8 8
CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIEDADE
História 1 1 1 1 1
Geografia 1 1 1 1 1
Ciências 2 2 2 2 2
MATEMÁTICA Matemática 8 8 8 9 9
EDUCAÇÃO FÍSICA Música e Movimento 2 2 2 2 1
ARTES Artes 2 2 2 2 1
TOTAL DA BASE COMUM 25 25 25 25 23
PARTE DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Moderna (Inglês) * * * 02
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25
ENSINO RELIGIOSO 1 1 1 1 1
38
A forma de planejar o trabalho em sala de aula, organizando e
agrupando conteúdos, tem enorme importância porque a decisão que se
toma condiciona também as relações possíveis que o aluno pode
estabelecer em sua aprendizagem.
Especialmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, parece
bastante conveniente superar as fronteiras, sempre artificiais, dos
conhecimentos especializados e buscar a integração de conteúdos
diversos em unidades coerentes que apoiem também uma aprendizagem
mais integrada pelos estudantes, impedindo que ela se componha de
meros retalhos de saberes justapostos, tanto no interior de cada área de
conhecimento, como na articulação dos conhecimentos dos diferentes
campos. As conexões dentro de uma estrutura curricular são
fundamentais para evitar problemas decorrentes da abordagem de temas
isolados.
O trabalho pedagógico deve ser organizado de modo a superar a
concepção linear de currículo em que os assuntos vão se sucedendo sem
o estabelecimento de relações, tanto no interior das áreas de
conhecimento, como nas suas interfaces.
Para tanto, é preciso considerar os seguintes princípios:
Abordagem nas
dimensões interdisciplinar
e disciplinar
Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade,
transversalidade e projetos são alguns
exemplos de formulações que
representam novas configurações
curriculares, privilegiam a interação entre
escola e realidade e propõem a
substituição da lógica curricular da
transmissão pela do questionamento.
Leitura e escrita como responsabilidade de todas as áreas de conhecimento
Hoje há um consenso no sentido de que o
desenvolvimento das competências leitora
e escritora depende de ações
coordenadas nas várias atividades
curriculares que a escola organiza para a
formação dos alunos do Ensino
Fundamental.
Perspectiva de uso das tecnologias disponíveis
O uso das chamadas Tecnologias da
Informação e da Comunicação (TIC) como
recurso pedagógico tem sido investigado e
aprimorado como ferramenta importante
no processo de ensino e de
aprendizagem, entendendo que sua
utilização adequada pode estar voltada ao
desenvolvimento de projetos, à realização
de sequências didáticas, à resolução de
situações-problema, entre outras situações
didáticas.
39
Área de Conhecimento – Língua Portuguesa
Processo de alfabetização
Nos dias de hoje, em que as sociedades do mundo inteiro estão
cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler e
escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder
adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da
simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da
escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas;
enfim, é preciso letrar-se.
O conceito de letramento está presente na escola, traduzido em
ações pedagógicas de reorganização do ensino e de reformulação dos
modos de ensinar, como constata a professora Magda Becker Soares4,
que, há anos, vem se debruçando sobre essa prática.
Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro,
uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases,
mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas
não é letrada. (SOARES, 2002)
É fato que, atualmente, as famílias que compõem a comunidade
escolar da rede pública, em sua maioria, não tiveram acesso à cultura
escrita. Isso não apenas torna mais complexa a tarefa da escola de
ensinar seus filhos a ler e escrever, como também faz dela um dos poucos
espaços sociais em que se pode intervir na busca da equidade para
promover direitos de cidadania. E saber ler e escrever é um direito
fundamental do cidadão.
A escola precisa criar o ambiente e propor situações de práticas
sociais de uso da escrita, às quais os alunos não têm acesso, para que
possam interagir intensamente com textos dos mais variados gêneros,
identificar e refletir sobre seus diferentes usos sociais, elaborar suas
4 SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
próprias produções e, assim, construir as capacidades que lhes permitam
participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita.
Ler e escrever não se resume a juntar letras, nem a decifrar
códigos: a língua não é um código – é um complexo sistema que
representa uma identidade cultural. É preciso saber ler e escrever para
interagir. Assim, este documento parte do pressuposto de que a
alfabetização é tanto a aprendizagem do sistema de escrita quanto da
linguagem escrita em seus diversos usos sociais, porque consideramos
imprescindível a apreensão simultânea dessas duas dimensões.
A língua é um sistema discursivo que se organiza no uso e para o
uso, escrito e falado, sempre de maneira contextualizada. Portanto, uma
condição básica para ler e escrever com autonomia é a apropriação do
sistema de escrita, que envolve, da parte dos alunos, aprendizagens muito
específicas, entre elas, o conhecimento do alfabeto, a forma gráfica das
letras, bem como seus nomes e seu valor sonoro.
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a
linguagem escrita devem ser ensinados e sistematizados. Para que os
alunos dominem esses conhecimentos, não basta colocá-los diante de
textos. É preciso planejar uma diversidade de situações em que possam,
em diferentes momentos, centrar seus esforços, ora na aprendizagem do
sistema, ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
O desenvolvimento das competências de ler e escrever é um
processo que não se encerra quando o aluno domina o sistema de escrita.
Ele se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de
participação nas práticas que envolvem a língua escrita, o que se traduz
na capacidade de ler e produzir textos dos mais variados gêneros. Quanto
mais acesso à cultura escrita o indivíduo tiver, mais possibilidades de
construção de conhecimentos sobre a língua lhe serão dadas.
Nessa perspectiva, a alfabetização não é entendida como um
estado, e sim como um processo. Por isso, é necessário orientar a criança
para que aprenda a ler e a escrever, levando-a a conviver com práticas
reais de leitura e de escrita, substituindo as tradicionais e artificiais
40
cartilhas por livros, revistas, jornais, enfim, pelo material de leitura que
circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem
necessárias e significativas as práticas de produção de textos.
A alfabetização, no sentido atribuído a essa palavra, é o processo
que se concentra nos primeiros anos de escolaridade. Concentra-se aí,
mas não ocorre só aí: por toda a vida escolar os alunos vão avançar em
seu domínio do sistema ortográfico.
Para tanto, é necessária a criação de um ambiente alfabetizador, ou
de um contexto de cultura escrita, oferecido pelas formas de organização
da sala de aula e de toda a escola, capaz de disponibilizar aos alunos a
familiarização com a escrita e a interação com diferentes tipos, gêneros,
portadores e suportes de textos, nas suas mais diversas formas em
circulação na sociedade.
A exposição de livros, dicionários, revistas, rótulos, publicidade,
notícias do ambiente escolar e de periódicos da comunidade ou do
município, cartazes, relatórios, registros de eleições e muitas outras
possibilidades permitem a inserção dos alunos em práticas sociais de
alfabetização, ultrapassando formas artificiais de treinamento da escrita
em contextos estritamente escolares, alfabetizando para a vida.
Alfabetização e Letramento
A alfabetização é a aquisição do código da escrita (codificação) e
da leitura (decodificação); em suma, em seu sentido mais restrito,
alfabetizar-se é aprender a ler e escrever.
O conceito de letramento acrescenta à alfabetização a ideia do
uso das práticas sociais da leitura e da escrita, e se apresentou às escolas
na tentativa de produzir algum sentido para além da simples alfabetização,
que já não era suficiente para explicar o processo de aquisição do código
escrito.
Alfabetização e letramento são processos distintos, embora
possam e devam ocorrer simultaneamente. Segundo Soares (2002), “a
questão é alfabetizar letrando, ensinar a criança a ler e escrever por meio
das práticas sociais da leitura e da escrita. Assim o construtivismo trouxe
uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área da
alfabetização, porque alterou fundamentalmente a concepção do processo
de aprendizagem e apagou a distinção entre aprendizagem do sistema de
escrita e práticas efetivas de leitura e escrita” (conceito de letramento).
Ainda que hoje, segundo a autora, alfabetização e letramento
possam estar sendo entendidos como conceitos separados e
desvinculados um do outro, ela alerta que o objetivo maior é considerá-los
processos distintos, porém indissociáveis.
As atividades de alfabetização são aquelas de descoberta e
automação do sistema alfabético de escrita, relacionando a automatização
das relações fonemas-grafemas, resultando na aquisição da base
alfabética. Já atividades de letramento são aquelas que possibilitam uma
interação com o material escrito, lendo e escrevendo diferentes gêneros
de textos em variados suportes e para interlocutores diversos, tendo
sempre presente a preocupação com os usos sociais da leitura e da
escrita.
Logo, alfabetização e letramento apresentam objetos de
conhecimento distintos e, por conseguinte, cada um demanda processos
cognitivos próprios. A alfabetização deve ocorrer em meio à utilização de
variados suportes e gêneros de escrita, assim como para diversos
interlocutores, ou seja, o aluno deve apropriar-se do código escrito
mantendo-se em constante contato com ele nas práticas reais do dia a
dia.
“Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou aprender
a ler escrever; o estado ou condição que adquire um grupo
social ou um indivíduo como consequência de ter se apropriado
da escrita. Letramento é prazer, é lazer, é ler em diferentes
lugares e sob diferentes funções; letramento é informar-se
através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é
interagir com a imprensa diária, fazer uso dela, selecionando o
que desperta interesse divertindo-se com as tiras em
quadrinhos” Magda Soares (2000).
41
Em suma, alfabetizar letrando é um desafio permanente. Significa
refletir sobre as práticas no mundo da escrita – ler, compreender e
produzir textos – tendo como metas a interação e a inclusão social.
Tratamento Didático para o Ciclo I
O que sabem os alunos e o que precisam aprender sobre a língua
portuguesa?
É provável que muitos deles escrevam alfabeticamente. No
entanto, mesmo com essa conquista, eles ainda têm um longo caminho
pela frente, até dominarem o sistema de escrita convencional. Como se
sabe, ainda é comum que omitam ou troquem letras e manifestem
problemas de ortografia e pontuação; às vezes apresentam dificuldades
com a segmentação (escrevem todas as palavras juntas ou fazem a
separação de maneira inadequada), leem lentamente, de forma silabada,
e nem sempre compreendem os textos lidos.
São muitas as questões relacionadas ao modo de ensinar a
escrever corretamente, e, às vezes, elas variam até de um aluno para
outro. O importante é definir metas e objetivos possíveis, resolvendo
alguns problemas e deixando outros para os anos seguintes. O professor
deve evitar tatear no escuro, escolhendo a esmo o que abordar, e querer
resolver tudo de uma vez – essas duas posturas ajudam bem pouco. Os
alunos que já dominam a escrita alfabética precisam continuar a aprender
os aspectos notacionais, isto é, o funcionamento da escrita e suas
convenções. Mas essa aprendizagem é fruto de um ensino gradual e
planejado, que considere tanto a bagagem de conhecimentos deles,
quanto algumas metas propostas para o ano.
No final do ano, os alunos não terão resolvido todas as questões
referentes à ortografia. Mas certamente terão maior domínio das
convenções ortográficas se o professor tiver desenvolvido uma ação
organizada e intencional.
Embora se tenha, até aqui, tratado somente do ensino dos
aspectos notacionais, das convenções que regem a língua escrita, é de
conhecimento geral que hoje isso só não basta. Saber escrever
corretamente é apenas uma das habilidades requeridas para que os
alunos se tornem reais usuários da língua falada e escrita, capazes de se
comunicar oralmente e por escrito nas várias situações sociais em que
forem chamados a participar.
Provavelmente, as crianças que já aprenderam muito sobre a
linguagem dos textos e conhecem uma boa variedade deles – receitas e
seus usos, contos, notícias de jornais, convites, poemas, histórias em
quadrinhos, além de muitos outros, sabem que, com a leitura, podem
aprender muitas palavras e coisas novas, conhecer outros países,
continentes e até outros planetas ou lugares que não existem – ou que
existem apenas na imaginação de alguém.
Enfim, para aprender a ler e escrever, é preciso conhecer, aos
poucos, os textos que circulam socialmente, e saber que cada um deles
requer um tipo de leitura (que também é preciso aprender). Do mesmo
modo, é necessária a compreensão de que a escrita de cada texto requer
a mobilização de diferentes ideias ou formas de escrever.
Além de traçar metas para aprimorar a escrita dos alunos,
aproximando-a da escrita correta, é preciso planejar o trabalho de maneira
a ampliar o conhecimento que eles possuem sobre os textos e seus usos.
Linguagem Oral e Escrita
É pela linguagem que as pessoas expressam ideias, pensamentos
e intenções, estabelecem relações interpessoais, influenciam umas às
outras, alterando suas representações da realidade, da sociedade e o
rumo de suas ações. É pela linguagem também que se constroem
quadros de referência cultural – representações, mitos, conhecimento
científico, arte, concepções e ideologias.
Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si
mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do
que se pensa e do que sente, do que se é. Assim, o desenvolvimento da
capacidade de expressão oral do aluno depende consideravelmente de
que a escola se construa num ambiente que respeite e acolha a vez e voz,
a diferença e a diversidade. Mas, sobretudo, depende de a escola ensinar-
lhe os usos da língua adequados a diferentes situações comunicativas.
42
O desenvolvimento das capacidades linguísticas de ler e escrever,
falar e ouvir com compreensão, em situações diferentes das familiares,
não acontece espontaneamente. Elas precisam ser ensinadas
sistematicamente e isso ocorre, principalmente, nos anos iniciais do
Ensino Fundamental.
O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores
competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a
possibilidade de produzir textos eficazes tem a sua origem na prática de
leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências
modelizadoras.
Interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva:
dizer alguma coisa a alguém, de determinada forma, em certo contexto
histórico e circunstâncias de interlocução.
É nas práticas sociais, em situações linguisticamente
significativas, que ocorrem a expansão da capacidade de uso da
linguagem e a construção ativa de novas capacidades que possibilitam o
domínio cada vez maior de diferentes padrões de fala e de escrita.
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, o estudante
amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas,
sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a
possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando as
possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
Metas de Linguagem Oral e Escrita
Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais e responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos.
Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento.
Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos.
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.
Linguagem Oral e Escrita 1º ano - Ciclo I (Classe de Alfabetização)
As crianças do 1º ano têm o direito de aprender e desenvolver
competências em comunicação oral, em ler e escrever de acordo com
suas hipóteses. Para isso é necessário que a escola de Ensino
Fundamental promova oportunidades e experiências variadas para que
elas desenvolvam com confiança cada vez mais crescente todo seu
potencial na área e possam se expressar com propriedade por meio da
linguagem oral e da escrita.
(RCNEI – MEC Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil)
43
Ao final do 1º ano – Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos C
om
un
icação
no
co
tid
ian
o
Expressar oralmente seus desejos, sentimentos, ideias e pensamentos. Expressão oral.
Narração de fatos.
Comportamentos adequados à interlocução.
Parlendas, quadrinhas e adivinhas.
Rimas e adivinhações.
Diferentes suportes de texto, com ênfase às
características linguísticas, estruturais e função
social.
Parlendas, quadrinhas e adivinhas.
Listas variadas usadas em práticas sociais.
Relação imagem / texto.
Leitura de diferentes tipos de livros e textos,
com ênfase aos procedimentos de leitura para
cada tipo de suporte de texto.
Narrativas e contos. Textos literários. Produção oral com destino escrito. Características dos diferentes textos. Comportamentos e procedimentos leitores.
Relatar fatos que compõem episódios cotidianos, ainda que com apoio de recursos e/ou professor.
Escutar atentamente o que os colegas falam em uma roda de conversa, respeitando opiniões, ocupando seu turno de fala adequadamente.
Comentar notícias veiculadas em diferentes mídias: rádio, TV, internet, jornais, revistas etc.
Usar o repertório de textos de tradição oral tais como parlendas, quadrinhas e adivinhas, para brincar e jogar.
Reconhecer e utilizar rimas em suas brincadeiras.
Leit
ura
não
co
nven
cio
nal
Identificar parlendas, quadrinhas, adivinhas e outros textos de tradição oral apresentados pelo professor.
Ajustar o falado ao escrito a partir dos textos já memorizados.
Localizar palavras num texto que sabe de memória, tias como as brincadeiras cantadas, parlendas, quadrinhas, adivinhas e demais textos da tradição oral.
Localizar um nome específico numa lista de palavras do mesmo campo semântico (nomes, ingredientes de uma receita, peças do jogo etc.)
Diferenciar publicações tais como jornais, cartazes, folhetos, textos publicitários etc.
Distinguir algumas características básicas dos textos informativos e jornalísticos e conhecer os diferentes usos e funções desses portadores.
Ler legendas ou partes delas a partir das imagens e de outros índices gráficos. Apreciar a leitura e comentar suas preferências.
Antecipar significados de um texto escrito a partir das imagens/ilustrações que o acompanham ou marcadores característicos de cada gênero.
Identificar legendas e levantar hipóteses sobre seu significado.
Diferenciar tipos de livros, literários, informativos e demais suportes de texto, e saber nomeá-los, conhecendo seus usos.
Ap
recia
ção
de
texto
s
Escutar atentamente narrativas e contos, fazendo comentários sobre a trama, os personagens e cenários. Relembrar trechos e relacionar as ilustrações com trechos da história.
Recontar uma história que ouviu mantendo a sequência e recuperar trechos da história usando expressões ou termos do texto escrito.
Emitir comentários pessoais e opinativos sobre o texto lido.
Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da linguagem do texto lido pelo professor.
44
Pro
du
ção
de t
exto
s
(não
co
nven
cio
nal)
Usar conhecimentos sobre as características estruturais das narrativas clássicas ao produzir um texto, ditando ao professor, respeitando as normas da linguagem que se escreve.
Leitura de diferentes gêneros: funções e organizações discursivas. Escrita coletiva de bilhetes, cartas, textos
instrucionais e contos: características gráficas,
estruturais e função social.
Uso de jogos com letras. Escrita do nome. Elaboração de listas com função social. Pesquisa para utilização da ordem alfabética
(agenda telefônica, dicionários, enciclopédias)
Usar conhecimentos sobre as características estruturais dos bilhetes, das cartas e e-mails para produzir um texto, ditando ao professor.
Antecipar significados de um texto escrito.
Escri
ta d
e
pró
pri
o p
un
ho
Recitar os nomes de todas as letras, apontando-as.
Associar as letras ao próprio nome e aos dos colegas.
Escrever o próprio nome e o de seus colegas, recorrendo ao alfabeto exposto em sala, quadro de presença, listas diversas etc., em situações de prática social.
Produzir listas em contextos necessários a uma comunicação social.
Arriscar-se a escrever segundo suas hipóteses.
Linguagem oral e escrita - 2º ano - Ciclo I
Ao final do 2º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Em
rela
ção
à
escri
ta
Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção. Leitura de diferentes gêneros, no início da aula.
Projetos didáticos de leitura e escrita, montagem
de livros, sarau de poesias, folhetos informativos
etc.
Intercâmbio oral, ouvindo com atenção e
formulando perguntas sobre o tema tratado.
Reprodução de histórias conhecidas,
recuperando algumas características da
linguagem do texto lido pelo professor (notícias,
contos, opiniões, histórias diversas, informativos).
Leitura de diferentes gêneros, com ajuda do professor. Leitura de textos conhecidos. Funcionamento alfabético do sistema de escrita.
Formular e responder perguntas; explicar e compreender explicações; manifestar opiniões sobre o assunto tratado.
Representar a base alfabética na escrita, utilizando o código linguístico.
Estabelecer correspondência entre as partes do falado e do escrito.
Utilizar algumas convenções de escrita alfabética.
Em
reação
à
leit
ura
Apreciar textos.
Ler, sozinhos, diferentes gêneros (textos narrativos literários, instrucionais, de divulgação científica e notícias), apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, sobre as características de seu portador, sobre o gênero e sobre o sistema de escrita.
Ler, com a ajuda do(a) professor(a), textos para estudar os temas tratados nas diferentes áreas de conhecimento: enciclopédias, informações veiculadas pela internet e revistas.
45
Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, considerando o contexto e os interlocutores.
Escrita alfabética, ainda que com erros ortográficos, de textos que conhece de memória. Reescrita de histórias conhecidas, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da língua escrita. Produção de textos de autoria. Revisão coletiva de textos com ajuda do professor.
Perceber os diferentes propósitos de ler: entretenimento, busca de informações e de dados específicos, resolução de problemas, entre outros.
Em
rela
ção
à p
rod
. d
e
texto
s
Reescrever, de próprio punho, histórias conhecidas, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita.
Produzir textos de autoria, de próprio punho, utilizando recursos da linguagem escrita.
Revisar textos coletivamente com a ajuda do(a) professor(a) ou em parceria com colegas.
Reescrever diferentes textos selecionando os gêneros adequados a diferentes situações comunicativas; com auxilio e mediações do professor, mesmo que não seja de forma convencional.
Linguagem oral e escrita - 3º ano - Ciclo I
Ao final do 3º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Em
rela
ção
à l
eit
ura
Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas, desenvolvendo sensibilidade para
reconhecer a intencionalidade do texto.
Leitura diária de diferentes gêneros literários. Leitura de textos literários, informativos jornalísticos, propagandísticos e poéticos. Interpretação de textos (oralmente, individual ou em grupo). Reconto de textos. Produção e reescrita coletiva de diferentes tipos de textos. Leitura de livros de literatura infantil. Socialização das experiências de leitura. Busca de informação com consultas a diferentes tipos de textos: jornais, revistas etc. Compreensão da função social dos textos, na literatura. Reescrita de textos (fábulas, contos, música, poesias e parlendas). Análise de textos bem escritos. Revisão de textos criados pelos alunos, focando um problema de cada vez (ortografia, coesão, coerência, paragrafação estruturada).
Ler textos, autonomamente, compreendendo a mensagem do contexto, transferindo-a para o
seu dia a dia, favorecendo mudanças de comportamento.
Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, interpretando e considerando os outros
colegas e respeitando os diferentes modos de falar.
Em
rela
ção
à e
scri
ta Escrever textos com o domínio de separação em palavras de ortografia regular e irregular
mais frequentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o
texto em frases.
Iniciar a construção dos conceitos das classes gramaticais, utilizando os textos trabalhados.
Em
rel. à
pro
d.
de t
exto
s
Produzir textos escritos dentro dos gêneros previstos para o ciclo, compreendendo a
necessidade de coerência e coesão.
Utilizar a linguagem oral para expressar sentimentos, experiências e ideias, usando coerência
na defesa de pontos de vista e organização dos seus argumentos.
Revisar seus próprios textos, a partir de uma primeira visão, com a ajuda do professor; redigir
as versões necessárias até considerá-lo bem escrito para o momento.
46
Linguagem oral e escrita - 4º ano - Ciclo II
Ao final do 4º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Em
rela
ção
à
leit
ura
Compreender o sentido das mensagens orais e escritas, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a intencionalidade do texto.
Leitura diária de diferentes gêneros literários. Interpretação de textos (oralmente, individual ou em grupo). Escrita ativa dos diferentes textos ouvidos em situação de comunicação: texto informativo, narrativo, extraverbal. Atribuição de sentido coordenando texto e contexto. Utilização de indicadores para fazer antecipações e inferências em relação à intencionalidade do autor. Análise da qualidade da produção oral e escrita alheia e própria, reconhecendo progressivamente a relação entre as condições de produção e o texto decorrente: separação de sílaba, gênero e número do substantivo. Revisão de seus próprios textos. Aprimoramento do texto considerando: - adequação ao gênero, coerência, pontuação
e ortografia; - produção de textos narrativos, considerando
sua estrutura; produção coletiva de textos informativos.
Ler textos, autonomamente, compreendendo a mensagem do contexto, transferindo-a para o seu dia a dia, favorecendo mudanças de comportamento.
Utilizar a linguagem para expressar sentimentos interpretando e considerando os outros colegas e respeitando os diferentes modos de falar.
Em
rel. à
escri
ta
Escrever textos com o domínio de separação em palavras de ortografia regular e irregular mais frequentes na escrita, e utilizar recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em frases.
Iniciar a construção dos conceitos das classes gramaticais, utilizando os textos trabalhados.
Em
rela
ção
à p
rod
ução
de
texto
s
Produzir textos escritos dentro dos gêneros previstos para o ciclo, compreendendo a necessidade de coerência e coesão.
Utilizar a linguagem oral para expressar sentimentos, experiências e ideias, usando coerência na defesa de pontos de vista e organização dos seus argumentos.
Revisar seus próprios textos, a partir de uma primeira visão com a ajuda do professor; redigir as versões necessárias até considerá-lo bem escrito para o momento.
47
Linguagem oral e escrita - 5º ano - Ciclo II
Ao final do 5º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Em
rela
ção
à leit
ura
Saber expressar-se oralmente e de forma clara ao relatar fatos do cotidiano, ao transmitir recados e ao dar instruções, avisos ou informações.
Leitura diária de diferentes gêneros literários.
Interpretação de textos (oralmente, individual ou
em grupo).
Escrita ativa dos diferentes textos ouvidos em
situação de comunicação: texto informativo,
narrativo, extraverbal.
Atribuição de sentido, coordenando texto e
contexto.
Utilização de indicadores para fazer antecipações
e inferências em relação à intencionalidade do
autor.
Produção de textos com coerência e utilização
dos recursos coesivos necessários, com relativo
domínio das palavras mais frequentes que
apresentam regularidades ortográficas.
Revisão de seus próprios textos a partir de uma
primeira versão até chegar a uma versão
satisfatória.
Pontuação adequada para dividir o texto em
frases e parágrafos.
Uso correto de concordância nominal e verbal.
Empregar a linguagem, considerando a formalidade das diversas situações, utilizando-a adequadamente em instâncias públicas, de forma cada vez mais competente.
Expressar oralmente seus sentimentos, experiências, ideias e opções individuais.
Desenvolver atitudes de bom ouvinte, demonstrando respeito diante das falas de outras pessoas.
Compreender os textos escritos com os quais se defrontam em diferentes situações para resolver problemas práticos ou divertir-se.
Saber distinguir e compreender a finalidade dos diversos gêneros de textos.
Ser capaz de interpretar o texto lido, antecipar seu sentido, fazer inferências, bem como compreender as mensagens implícitas e explícitas nas fábulas, nos textos jornalísticos, nos textos de opinião, charges etc.
Valorizar a leitura como fonte de informação, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos.
Ler com autonomia e fluência as diversas modalidades de textos, desenvolvendo gosto e prazer pela leitura.
Desenvolver postura de bom leitor.
Em
rel.
à
escri
ta Escrever textos com o domínio de separação em palavras de ortografia regular e irregular
mais frequentes na escrita e utilização dos recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em frases.
Iniciar a construção dos conceitos das classes gramaticais utilizando os textos trabalhados.
Em
rela
ção
à
pro
du
ção
de t
exto
s Produzir textos escritos dentro dos gêneros previstos para o ciclo, compreendendo a
necessidade de coerência e coesão.
Utilizar a linguagem oral para expressar sentimentos, experiências e ideias, usando coerência na defesa de pontos de vista e organização dos seus argumentos.
Produzir textos variados de forma coerente e coesa, respeitando as variações da língua e reconhecendo as suas funções para atender a diferentes propósitos.
Produzir textos preocupando-se em manter a coerência e utilizando os recursos coesivos necessários, com relativo domínio das palavras mais frequentes que apresentam regularidades ortográficas.
Revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão até chegar à satisfatória.
48
Orientações Didático-Metodológicas Trabalho com Gêneros Textuais – Ciclos I e II
Quadro-síntese dos gêneros indicados para o 1º ano – Ciclo I
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nero
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Receita, lista, carta, verbete de curiosidades, verbete de enciclopédia infantil, manchete, notícia, conto tradicional, conto acumulativo, literatura infantil, cantiga, trava-língua, adivinha, trova.
Bilhete, recado, diagrama, explicação, legenda, comentário de notícia, conto de repetição, parlenda, regras de jogos e brincadeiras.
Quadro-síntese dos gêneros indicados para o 2º ano - Ciclo I Regras de jogo, bilhete, lista, carta, verbete de enciclopédia infantil, diagrama, notícia, legenda, conto de repetição, conto acumulativo, literatura infantil, poema para crianças, parlenda, trava-língua, adivinha, trova.
Receita, verbete de curiosidades, explicação, manchete, notícia televisiva e radiofônica, conto tradicional, cantiga, regras de cirandas e brincadeiras cantadas.
Quadro-síntese dos gêneros indicados para o 3º ano - Ciclo I Bilhete, carta, e-mail, receita, verbete de curiosidades, artigo de divulgação científica, manchete, entrevista, reportagem, fábula, lenda, literatura infantil, poema narrativo, cantiga tradicional, canção.
Regras de jogos, verbete de enciclopédia infantil, explicação, notícia, comentário de notícias, conto tradicional, poema para crianças.
Quadro-síntese dos gêneros indicados para o 4º ano - Ciclo II Roteiro, mapa de localização, regras de jogo, verbete de enciclopédia virtual, artigo de divulgação científica para crianças, notícia, reportagem, lenda, mito, conto tradicional, literatura infanto-juvenil, poemas, canções.
Carta, e-mail, relato de experiências vividas, verbete de enciclopédia infantil, exposição oral, entrevista, fábula, poema narrativo.
Quadro-síntese dos gêneros indicados para o 5º ano - Ciclo II Regras de jogo, carta, e-mail, verbete de enciclopédia, verbete de enciclopédia virtual, reportagem, entrevista, fábula, conto tradicional, literatura infanto-juvenil, cordel, canção.
Roteiro e mapa de localização, descrição de itinerário, artigo de divulgação científica para crianças, exposição oral, notícia, relato de acontecimento do cotidiano, lenda e mito, poema.
49
Atividades de Leitura (Anexo 8)
• Leitura compartilhada
Na leitura compartilhada, o professor lê um texto com a classe e, durante a atividade, os alunos acompanham essa leitura tendo cópias do texto em
mãos. O professor questiona os estudantes sobre as pistas linguísticas que dão sustentação aos sentidos atribuídos. A estratégia favorece a
formação de leitores, sendo indicada principalmente para o tratamento de textos que se distanciam do nível de autonomia dos alunos.
• Leitura em voz alta pelo professor
Atividade realizada pelo professor, como a leitura de livros em capítulos, que possibilita o acesso a textos longos (e às vezes difíceis) que, por sua
qualidade e beleza, podem vir a encantar o estudante, mas que, talvez, sozinho não o fizesse. Ler para crianças é uma prática importante para
despertar nelas a curiosidade e a imaginação, como também para estimulá-las a refletir sobre temas complexos da experiência humana. Essa prática,
se regular, faz com que os estudantes construam um repertório de textos, aprendendo como funciona a linguagem que se usa para escrever.
• Leitura autônoma
Envolve a prática de leitura em que o estudante, de preferência silenciosamente, lê textos sem a mediação do professor. Tais situações são
importantes, pois a criança aumenta a confiança que tem em si como leitor, encorajando-se para aceitar desafios mais complexos. Além disso, a
leitura autônoma é uma situação didática que considera condições de uso da leitura aproximando-se da prática de leitores proficientes.
50
Atividades de Produção de Textos (Anexo 7)
• Produção oral com destino escrito
É atividade em que os estudantes, em especial os que ainda não são alfabetizados, compõem o texto oralmente e o professor o escreve. Durante a
atividade, eles experimentam a tarefa de composição, sem a preocupação com o sistema ou com os padrões da escrita, mas testando suas hipóteses
sobre as condições de textualidade da estrutura composicional do gênero a que pertence o texto.
• Escrever texto de memória
Envolve a escrita de textos que os estudantes sabem de cor. Sem a preocupação com o conteúdo a ser escrito, os alunos podem ficar atentos a como
se escreve, tanto em relação ao sistema de escrita alfabética como sobre os padrões da escrita. Gêneros como parlendas, cantigas, trovas etc.
prestam-se a esse tipo de atividade.
• Produção de texto de acordo com sua hipótese de escrita
É atividade em que o estudante experimenta a produção de textos, mesmo sem o domínio da hipótese alfabética. Durante a atividade, ele testa suas
hipóteses sobre a escrita e, se é realizada em duplas, a troca com o colega pode propiciar o avanço nas hipóteses que ambos sustentam.
• Reescrita de texto a partir de modelos
Tomar um texto como modelo e reescrevê-lo é atividade que coloca o estudante no papel do autor para produzir uma nova versão do texto-fonte.
Essa atividade possibilita compreender o funcionamento do gênero em questão e a observação dos padrões da escrita.
• Produção de novo texto a partir de modelos
É atividade em que o estudante produz um novo texto, apropriando-se de traços da estrutura composicional do texto selecionado que serve de
modelo, para desenvolver conteúdo temático de sua escolha. É o caso das paródias, por exemplo.
• Produção de texto a partir de necessidades e escolhas pessoais
É a atividade de produção autônoma em que o estudante mobiliza seus conhecimentos prévios para compor texto de autoria.
51
Área de Conhecimento – Ciências Naturais e Sociedade (História, Geografia e Ciências)
Sabemos que a leitura de mundo é essencial para que o aluno
tenha condições de viver plenamente a sua cidadania. A aprendizagem
dessa leitura deve se iniciar já nos primeiros anos do Ensino
Fundamental, integrada ao processo de alfabetização.
Ao lado de outras áreas de conhecimento, as Ciências Naturais
propiciam condições para ampliar o conhecimento de mundo,
promovendo valores humanos e fornecendo instrumentos para a
percepção, a interpretação crítica e a transformação da realidade.
Ao aprender a ler o espaço, o aluno estará aprendendo a ler a
própria história, pois o espaço em que vive não é apenas o resultado da
ação da sociedade atual, mas de ações humanas ocorridas no decorrer
de um longo processo, incluindo a vivência de seus antepassados. A
partir do conhecimento do passado, a criança pode entender melhor o
seu presente, refletindo sobre os fatos decorridos que tornaram a
sociedade em que vive no que ela é.
Os alunos, em contato com suas famílias, suas comunidades e
por meio da grande quantidade de informações recebidas de diferentes
meios de comunicação, adquirem valores e constroem representações
sobre o tempo, o espaço e os sujeitos sociais de diferentes contextos
históricos.
Para compreender o espaço geográfico, é necessário um modo
de pensar próprio da ciência geografia, o que requer fundamentação
teórica e habilidades específicas, em outras palavras, o domínio de
conceitos básicos da ciência – natureza, sociedade, lugar, paisagem,
território, região – e de seus procedimentos peculiares – observação,
descrição, análise e síntese, entre outros.
A finalidade de ensinar geografia para crianças e jovens deve ser
justamente a de ajudá-los a formar raciocínios e concepções mais
articulados e aprofundados a respeito do espaço.
O ensino de ciências, por sua vez, deve lidar com temáticas do
mundo natural e tecnológico, de interesse pessoal e alcance social, como
os que envolvem as relações do homem com os meios físico e ambiental,
hábitos relacionados com a saúde individual e coletiva e com a qualidade
de vida, a percepção do próprio corpo e de suas transformações, a
reflexão sobre o uso social de materiais e equipamentos, tendo em vista
o uso racional de recursos naturais, desenvolvendo habilidades de
observação, proposição de questões, formulação de hipóteses e
conclusão, adquirindo noções sobre o método científico.
Assim, é importante entender o conhecimento científico e a
tecnologia moderna como processos que se desenvolvem com o passar
do tempo, advindos do trabalho e da descoberta de gerações de
pessoas.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
As crianças do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental têm o direito
de exercer seu pensamento, discutir suas hipóteses, conhecendo a vida
dos seres vivos e sua relação com o ambiente, os fenômenos naturais e
sociais e as transformações que deles decorrem. A escola de Ensino
Fundamental precisa oferecer diferentes oportunidades para que o aluno
pense, estabeleça relações entre o ambiente, os seres vivos e os
fenômenos naturais e sociais, valorize as diferenças entre os povos,
pesquise com sentido e significado e desenvolva ações para garantir seu
bem-estar, o bem-estar do outro e os cuidados com o ambiente. (RCNEI
–PCNs)
52
Metas da Área de Conhecimento: Ciências Naturais e Sociedade
Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade essencialmente humana.
Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano como parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo benefícios e riscos à vida e ao ambiente.
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva.
Combinar leituras, observações, experimentações, registros etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes de sentido cultural e social, desenvolvidos no aprendizado escolar.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.
Conhecer a organização do espaço geográfico a partir das interações entre a sociedade e os processos da natureza em suas múltiplas relações, de
modo a compreender o papel das sociedades na construção e produção da paisagem.
Identificar e avaliar ações humanas em sociedades, em diferentes recortes espaciais e temporais, de modo a construir referenciais que possibilitem uma
participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
Reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são
conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres humanos.
Identificar o lugar como espaço vivido e produto das ações humanas em interação com o ambiente.
Conhecer e utilizar métodos de pesquisa da Geografia e adquirir as primeiras noções de espacialidade por meio da alfabetização cartográfica.
Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.
Reconhecer mudanças e permanências na paisagem pelo estudo dos fatos culturais que a produziram em diferentes tempos e contextos sociais.
Fazer leitura de imagens, dados e documentos de variadas fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o
espaço geográfico e as diferentes paisagens.
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e como elemento de fortalecimento da
democracia. Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços.
Conhecer e respeitar o modo de vida dos grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e
no espaço.
Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação
política-institucional e organizações coletivas da sociedade civil.
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros.
53
Ciências Naturais e Sociedade - 1º ano - Ciclo I
Ao final do 1º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
His
tóri
a
Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
Construção da noção da vida em sociedade.
Pesquisa de campo, desenvolvimento da
consciência de si como um ser social que possui
uma história, vinculada à de seus familiares.
Reflexão sobre as experiências do cotidiano e
capacidade de interpretá-las como fenômenos
sociais.
Meios de transportes.
Meios de comunicação.
Interesse por toda espécie de vida e respeito,
conhecimento, e preservação do ambiente e das
diferentes formas de moradia, alimentação e
costumes.
Identificar-se como ser social e construir sua identidade pessoal.
Reconhecer a existência e a necessidade de regras de convívio social.
Saber o que é cidadania e identificar direitos e deveres dos cidadãos.
Conhecer alguns documentos históricos e compreender a importância das informações que eles trazem.
Perceber algumas mudanças e permanências no decorrer do tempo.
Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da escola.
Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social e interessar-se por conhecer diferentes formas de expressão cultural.
Geo
gra
fia
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias.
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se instalam, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana.
Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral.
Conhecer os meios de transporte.
Dominar noções de espaço e de lugar (próximos e distantes) e perceber as transformações nas paisagens próximas.
Ciê
ncia
s
Natu
rais
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Reconhecer seres vivos que servem de fontes de alimento, remédios, ornamentação e matéria prima.
Conhecer as partes e as características do próprio corpo e identificar os órgãos do sentido.
Incorporar hábitos básicos de alimentação, higiene, repouso e lazer, relacionando a falta de asseio e higiene com a ocorrência de doenças.
54
Formular hipóteses e verificá-las a partir da observação dos fenômenos da realidade. Reconhecimento dos componentes da paisagem
natural e das transformações provocadas pela
ação humana.
Reconhecimento do próprio corpo, preservação
da saúde, higiene.
Identificar, organizar e estabelecer relações entre seres, objetos e fenômenos dos mundos natural e cultural, segundo diferentes critérios.
Desenvolver comportamentos de segurança, prevenção a acidentes e preservação da vida e do ambiente.
Área de Conhecimento – Ciências Naturais e Sociedade - 2º e 3º anos - Ciclo I
Ao final do Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
His
tóri
a
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos Identidade do aluno (linha do tempo). Família (o papel de cada um na família, árvore genealógica). Trajeto casa/escola, produção de roteiros simples considerando característica da linguagem cartográfica, como relação de distância e direção e o sistema de cores e legendas. O município, a rua, diferentes bairros e sua população, locais públicos (praças, hospitais, prefeitura, mercados). As diferentes profissões. A moradia, a escola: identificação de transformações e permanência dos costumes nas famílias (pais, avós e bisavós) e nas instituições escolares.
Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade.
Reconhecer que algumas situações sociais, econômicas e culturais se transformam e outras permanecem, em seu espaço de convivência.
Identificar alguns documentos históricos e algumas fontes de informações discernindo suas funções.
Valorizar as ações coletivas que tenham repercussão na melhoria das condições de vida das comunidades.
Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o das comunidades indígenas.
Geo
gra
fia
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que estão inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Conhecer e comparar a presença da natureza expressa na paisagem local com as manifestações da natureza em outras paisagens.
Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos como diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam.
55
Reconhecer, em seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam.
Transportes terrestres, aéreos e aquáticos. Alimentação e higiene. A água e seus múltiplos, sua importância e preservação no meio ambiente; poluição, reciclagem do lixo. A vida no planeta. O corpo humano, cuidados com o próprio corpo e com os espaços que habita. Os vegetais: desenvolvimento e tipos de plantas. Os animais: espécies, habitats, alimentação. Ambientes dos seres vivos. Estado físico e propriedades da matéria. Animais vertebrados e invertebrados.
Ciê
ncia
s N
atu
rais
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo a importância da preservação e da manutenção da natureza.
Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade com o cuidado com o próprio corpo e com os espaços em que habita.
Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e do ambiente em que vivem.
Realizar experimentos simples com materiais e objetos do ambiente para investigar características e propriedades dos materiais e de alguma forma de energia.
Identificar, em sua região, os seres vivos peçonhentos e tóxicos, causadores e transmissores de doenças (mosquito Aedes Aegypti e outros).
Descrever, interpretar e representar a posição de uma pessoa ou objeto no espaço, explorando diferentes pontos de vista (frontal, superior, lateral e inferior).
Comparar a trajetória da Terra (movimento aparente do sol), relacionando-o a época / estações do ano.
Identificar e comparar as diferenças locais na duração do dia e da noite e das variações atmosféricas, em relação à época do ano (temperatura, chuva e vento).
Reunir noções sobre captação, tratamento e distribuição da água para o consumo; desenvolver hábitos de utilização responsável da água em casa e na escola, adequados às condições locais.
56
Área de Conhecimento – Ciências Naturais e Sociedade - 4º e 5º anos - Ciclo II
Ao final do Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
His
tóri
a
Identificar a ascendência e descendência das pessoas que pertencem à sua localidade,
quanto a nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando seus
deslocamentos em diversos momentos históricos nacionais.
A procedência geográfica de suas famílias e
as histórias envolvidas nos deslocamentos e
nos processos de fixação no município e no
estado.
Identificação das populações nativas
(indígenas) e seu modo de vida.
Os grupos e as classes sociais que lutam e
lutaram por causas ou direitos políticos,
econômicos, culturais e ambientais.
Época de estabelecimento da localidade.
Solo: tipos e composição.
Ação do ser humano beneficiando ou
prejudicando o solo.
Observação e comparação das condições de higiene dos diferentes espaços habitados. Cuidados e responsabilidades para com esses espaços.
Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado.
Identificar as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos.
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais em vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência.
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida das cidades e do campo, relativas ao trabalho, às construções e moradias, aos hábitos cotidianos e às expressões de lazer e de cultura.
Geo
gra
fia
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Reconhecer e comparar o papel da sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras.
Conhecer e compreender as consequências das transformações da natureza causadas pela ação humana, na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais.
Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações, observando direção, distância, orientação e proporção.
Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se relacionam e como constroem o espaço e a paisagem.
Reconhecer o papel das tecnologias da informação, da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e na estruturação da vida em sociedade.
57
Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando o direito à vida num ambiente preservado e saudável.
Conhecimento sobre as relações entre condição de alimentação, higiene pessoal e ambiental e a preservação da saúde humana. Cuidados relacionados à destinação do lixo. Noções sobre reciclagem. A água nos estados sólido, líquido e gasoso.
Ciclo da água na natureza.
Utilidade, poluição e preservação da água.
Ciê
ncia
s
Expectativas de Ensino e Aprendizagem
Reconhecer os problemas ambientais provocados pela má utilização dos recursos naturais e posicionar-se frente a eles.
Reconhecer a ameaça de extinção de alguns seres vivos em decorrência da ação humana.
Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão e fertilidade dos solos, nos ambientes urbanos e rurais.
Reconhecer-se como parte integrante do ecossistema, atentos para questões de poluição e desperdício, compreendendo a importância dos “4 Rs” - repensar, reduzir, reutilizar e reciclar - para a preservação do meio ambiente.
Reconhecer o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e manutenção do corpo, compreendendo a nutrição como um conjunto de transformações sofridas pelos alimentos.
Comparar os aparelhos reprodutores masculino e feminino do corpo humano, relacionando-os às mudanças ocorridas na puberdade.
58
Área de Conhecimento – Matemática
É bastante consensual a ideia de que conhecimentos
matemáticos são importantes para a vida das pessoas e a formação do
cidadão na sociedade contemporânea.
Ao pensar os processos de ensino e aprendizagem, é preciso
considerar que neles estão presentes três variáveis fundamentais, -
aluno, professor, e conhecimento matemático - que estabelecem relações
entre si.
Na relação com a disciplina, o professor deve pautar-se pela
concepção da matemática como ciência viva, aberta à incorporação de
novos conhecimentos. Deve ainda conhecer os conceitos que pretende
ensinar e os procedimentos da didática que transformam o conhecimento
matemático formalizado em conhecimento escolar que pode ser
compreendido pelo estudante.
Com o foco no aluno, o professor precisa considerar os
obstáculos envolvidos na construção dos conceitos matemáticos para
que possa compreender como acontece a aprendizagem. Cabe lembrar
que as dificuldades não são decorrentes apenas da complexidade dos
conteúdos, mas determinadas também pelas características cognitivas,
sociais e culturais de quem aprende.
A contextualização dos conhecimentos pode torná-los mais
significativos, pois permite aos alunos estabelecer relações com suas
vivências cotidianas, atribuindo-lhes sentido. Porém, é preciso também
promover a descontextualização, garantindo que possam observar
regularidades, buscar generalizar e transferir a aprendizagem outros
contextos, pois um conhecimento só se tornará pleno quando puder ser
aplicado em situações diferentes daquelas que lhe deram origem.
Partindo da premissa que o aluno é agente da construção de seu
conhecimento, é importante que, numa situação de resolução de
problemas, ele seja estimulado a estabelecer conexões entre os
conhecimentos já construídos e os que precisa adquirir.
Além disso, igualmente relevante é a interação entre os alunos. A
cooperação entre pares, na busca de soluções, o esforço em explicitar o
próprio pensamento e compreender o do outro favorecem a
reestruturação e a ampliação do conhecimento. (Fonte: Orientações
Curriculares do Estado de São Paulo).
Sendo assim, o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula deve
ter como meta promover o gosto pelo desafio de enfrentar problemas, a
determinação pela busca de resultados, o prazer no ato de conhecer e de
criar, a autoconfiança para conjecturar, levantar hipóteses, validá-las e
confrontá-las com as dos colegas.
São metas a serem alcançadas pelos estudantes do Ensino
Fundamental e, em particular, pelos alunos dos cinco primeiros anos:
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo a sua volta, percebendo os
aspectos que estimulam o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade de resolver
situações-problema.
Interagir com os pares de forma cooperativa, na busca de soluções
para problemas propostos, ou na discussão de um assunto,
respeitando a maneira de pensar dos outros e aprendendo com eles.
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e
resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como
intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando
conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos
tecnológicos disponíveis.
59
Expectativas de Ensino e Aprendizagem - Área de Conhecimento – Matemática
As crianças do 1º ano têm o direito de usar seus conhecimentos e
habilidades para resolver problemas, raciocinar, calcular, medir, contar,
localizar-se, estabelecer relações entre objetos e formas. Para isso é
necessário que a escola de Ensino Fundamental promova oportunidades
e experiências variadas para que elas desenvolvam com confiança cada
vez mais crescente todo seu potencial na área. (PCNs, RCNEI).
Área de Conhecimento – Matemática - 1º ano - Ciclo I
Ao final da 1º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Uso
de n
úm
ero
s e
op
era
çõ
es Atribuir significado, produzir e operar números em situações diversas, de acordo com suas
hipóteses.
Sistema de numeração.
Regularidades na utilização de números
para indicar idade, telefone, peso, altura
etc.
Contagens em situações de práticas
sociais reais.
Comparação de quantidades.
Problemas que envolvam somar e subtrair.
Localização espacial (estática ou em
movimento).
Desenho de trajeto com pontos de
referência.
Atividades de medir e pesar usando
instrumentos convencionais e não
convencionais.
Utilização diária do calendário.
Refletir acerca das regularidades do sistema numérico.
Produzir escritas numéricas, ainda que não seja registro convencional.
Saber ouvir as explicações dos colegas, respeitando as diferentes soluções encontradas.
Incorporar soluções quando pertinente.
Realizar contagens orais de objetos usando a sequência numérica.
Comunicar quantidades, utilizando linguagem oral, notação numérica ou registros não convencionais.
Construir procedimentos de agrupamentos a fim de facilitar a contagem e a comparação entre suas coleções.
Indicar o número que será obtido se forem retirados objetos de uma coleção dada.
Indicar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma coleção para que ela tenha tantos elementos quanto os de outra coleção dada.
Rela
çõ
es e
sp
acia
is
Identificar pontos de referência para indicar sua localização na sala de aula.
Indicar oralmente a posição onde se encontra no espaço escolar e representá-la por meio de desenhos.
Indicar o caminho para se movimentar no espaço escolar e chegar a um determinado local da escola e representar a trajetória, por meio de desenhos.
Comparar tamanhos, estabelecer relações.
Utilizar expressões que denotam altura, peso, tamanho etc.
Pensar e desenvolver estratégias próprias e/ou com colegas para medir, pesar, e produzir representações dos dados encontrados.
Identificar dias da semana, meses do ano, horas.
60
Área de Conhecimento – Matemática - 2º ano - Ciclo I
Ao final do 2º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Nú
mero
s
Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de numeração decimal.
Sequência numérica até 100 e a importância
dos números no cotidiano.
Leitura e escrita dos números do cotidiano.
Comparação e ordenação dos números
naturais.
Unidade, dezena e dúzia (adição e subtração).
Números pares e ímpares.
Raciocínio lógico na resolução de situações-
problema.
Utilização de material concreto e jogos para a
construção dos conceitos de adição,
subtração, multiplicação e divisão.
Formas geométricas.
Medidas de tempo (calendário: dia, mês e
ano).
Tabelas e gráficos.
Construir o significado de número racional e de sua representação fracionária e decimal a partir de seus diferentes usos no contexto social.
Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações.
Contar em escalas ascendente e descendente de um em um, de dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez etc.
Formular hipóteses sobre a grandeza numérica, pela identificação da quantidade de algarismos e/ou pela identificação da posição ocupada pelos algarismos que compõem sua escrita.
Produzir escritas numéricas identificando regularidades e regras do sistema de numeração decimal.
Op
era
çõ
es
Esp
aço
e F
orm
a Refletir sobre o procedimento de cálculo que leve à ampliação do significado de números
naturais.
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam números naturais.
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e diferenças, e identificando formas tridimensionais e bidimensionais.
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças entre elas, por meio de simetrias, ampliações e reduções.
Gra
nd
ezas
e
Med
idas Desenvolver a curiosidade em conhecer a evolução histórica das medidas, suas unidades e
instrumentos.
Identificar grandezas mensuráveis no contexto diário.
Representar resultados de medições, utilizando a terminologia convencional, comparando com estimativas prévias e estabelecendo relações entre diferentes unidades de medida.
Tra
tam
en
to
da
Info
rma
ção
Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de informações, e construir formas pessoais de registros para comunicar resultados.
Relacionar a importância dos gráficos para compreender informações relacionadas aos dados coletados.
61
Área de Conhecimento – Matemática - 3º ano - Ciclo I
Ao final do 3º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Nú
mero
s
Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de numeração decimal.
Calendário: dias, semana, mês, ano. Sistema de numeração decimal. Sequências numéricas contextualizadas. Decomposição de escrita numérica para realização do cálculo mental. Leitura, escrita, comparação e ordenação de números. Critérios para definir uma classificação numérica (maior que, menor que, estar entre) e uma seriação (mais um, menos um, dobro, metade). Adição, subtração, multiplicação e divisão, utilizando técnicas pessoais e convencionais. Sinais convencionais nas operações fundamentais. Sistema monetário brasileiro. Agrupamentos, uso do material dourado – base 10. Dobro e triplo contextualizado.
Percepção e distinção de formas geométricas, sólidas e planas. Medida de tempo: horas, comparando-se relógios digitais e de ponteiros. Figuras geométricas: formas. Medidas de comprimento, massa e capacidade. Leitura e interpretação de tabela e gráficos.
Construir o significado de número racional e de sua representação fracionária e decimal a partir de seus diferentes usos no contexto social.
Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações.
Comparar e ordenar números (em ordem crescente e decrescente).
Resolver situações-problema que envolvam relações entre números, tais como: ser maior que, ser menor que, estar entre.
Op
era
-
çõ
es Refletir sobre o procedimento de cálculo que leve à ampliação do significado de
números naturais.
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam números naturais.
Esp
aço
e F
orm
a Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e
diferenças, identificando formas tridimensionais e bidimensionais
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças entre elas, por meio de simetrias, ampliações e reduções.
Gra
nd
ezas
e
Med
idas
Desenvolver a curiosidade em conhecer a evolução histórica das medidas, suas unidades e instrumentos.
Identificar grandezas mensuráveis no contexto diário.
Representar resultados de medições utilizando a terminologia convencional, comparando com estimativas prévias e estabelecendo relações entre diferentes unidades de medida.
Tra
tam
en
to
da
Info
rmação Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de
informações e construir formas pessoais de registros para comunicar resultados. Relacionar a importância dos gráficos para compreender informações relacionadas aos dados coletados.
62
Área de Conhecimento – Matemática - 4º ano - Ciclo II
Ao final do 4º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Nú
mero
s
Reconhecer e utilizar números naturais no contexto diário. Números naturais.
Escrita de numerais até 1000.
Decomposição de diversas ordens.
Propriedades das operações: aplicação,
cálculo mental e escrito, exato e aproximado.
Ampliação do repertório básico das
operações: adição e subtração.
Operação partindo da formulação,
interpretação, análise e resolução de
diferentes situações- problema.
Resolução da divisão com números naturais
usando estratégias pessoais e técnicas
operatórias convencionais, com compreensão
dos processos nelas envolvidos.
Números racionais: reconhecimento e
exploração dos números racionais e sua
aplicação em situações do cotidiano.
Aplicação das operações fundamentais em
situações-problema envolvendo o sistema
monetário.
Observação das formas geométricas na
natureza.
Unidades de medida.
Necessidade, importância, evolução e história.
Reconhecimento e utilização de unidades
usuais de medidas: metro, relógio, litro,
termômetro.
Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem de grandeza.
Contar em escalas ascendente e descendente a partir de qualquer número natural dado.
Resolver situações-problema em que seja necessário fazer estimativas ou arredondamentos de números naturais (cálculos aproximados).
Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.
Explorar diferentes significados das frações em situações-problema (parte-todo e quociente).
Ler e escrever números racionais, de uso frequente no cotidiano, representados na forma decimal ou fracionária.
Comparar e ordenar, na representação decimal, números racionais de uso frequente.
Observar as regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e representação dos números racionais.
Op
era
çõ
es
Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números naturais.
Determinar o resultado da multiplicação de números de 0 a 9 por 6, 7, 8 e 9, em situações-problema e identificar regularidades que permitam sua memorização.
Identificar e utilizar regularidades para multiplicar ou dividir um número por 10, por 100 e por 1.000.
Construir fatos básicos da divisão a partir de situações-problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.
Utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.
Esp
aço
e
Fo
rma Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e diferenças,
identificando formas tridimensionais e bidimensionais.
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças entre elas, por meio de simetrias, ampliações e reduções.
Gr.
e
Med
i-d
as
Desenvolver a curiosidade em conhecer a evolução histórica das medidas, suas unidades e instrumentos.
Identificar grandezas mensuráveis no contexto diário.
63
Representar resultados de medições utilizando a terminologia convencional, comparando com estimativas prévias e estabelecendo relações entre diferentes unidades de medida.
Reconhecimento de números naturais no
contexto diário.
Quantificação de elementos de uma coleção:
contagem, pareamento, estimativa e
correspondência de grupamentos.
Leitura, escrita, comparação e ordenação de
números familiares ou frequentes.
Compreensão das características do sistema
de numeração decimal (base, valor
posicional).
Interpretação e elaboração de gráficos de
barra.
Tra
tam
en
to d
a
info
rmação
Ler e interpretar dados apresentados de forma organizada em tabelas e gráficos.
Resolver problemas com dados apresentados de maneira organizada por meio de tabelas simples e de gráficos de colunas.
Descrever, por escrito, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.
Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples e de dupla entrada.
Área de Conhecimento – Matemática - 5º ano - Ciclo II
Ao final do 5º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Nú
mero
s
Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de numeração decimal e estendendo-as para a representação dos números racionais na forma decimal.
Formulação de hipóteses sobre a grandeza numérica, pela observação da posição dos algarismos na representação decimal de um número racional. Comparação de ordenação de números racionais na forma decimal. Localização, na reta numérica, de números racionais na forma decimal. Leitura, escrita, comparação e ordenação de representações fracionárias de uso frequente. Reconhecimento de que os números racionais admitem diferentes (infinitas) representações na forma fracionária. Identificação e produção de frações equivalentes, pela observação de representações gráficas e de regularidades
Construir o significado de número racional e de sua representação fracionária e decimal a partir de seus diferentes usos no contexto social.
64
nas escritas numéricas. Observação de que os números naturais podem ser expressos na forma fracionária. Reconhecimento do uso da porcentagem no contexto diário e seu cálculo simples.
Op
era
çõ
es
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam números naturais.
Ampliação do repertório das operações com
números naturais para o desenvolvimento do
cálculo mental e escrito.
Desenvolvimento de estratégias de verificação
e controle de resultados pelo uso do cálculo
mental e da calculadora.
Utilização do sistema monetário brasileiro em
situações-problema.
Descrição, interpretação e representação da
posição de uma pessoa ou objeto no espaço,
a partir de diferentes pontos de vista.
Identificação da simetria em figuras tridimensionais. Representação de figuras geométricas. Reconhecimento e utilização de unidades usuais de medidas como metro, centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro, metro quadrado, alqueire etc., bem como, reconhecimento e utilização de unidades de medida de tempo e de temperatura.
Reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações.
Identificar características de acontecimentos previsíveis ou aleatórios a partir de situações-problema, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos.
Vivenciar processos de resolução de problemas, percebendo que para resolvê-los é preciso compreender, propor e executar um plano de solução, verificar o resultado e comunicar a resposta.
Esp
aço
e
Fo
rma
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e diferenças, identificando formas tridimensionais e bidimensionais
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças entre elas, por meio de simetrias, ampliações e reduções.
Gra
nd
ezas e
Med
idas Desenvolver a curiosidade em conhecer a evolução histórica das medidas, suas unidades e
instrumentos.
Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas usuais ou não, selecionando o mais adequado em função da situação-problema e do grau de precisão do resultado.
Representar resultados de medições, utilizando a terminologia convencional para as unidades mais usuais dos sistemas de medida, comparar com estimativas prévias e estabelecer relações entre diferentes unidades de medida.
Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.
65
T
rata
men
to d
a
Info
rmação
Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de informações e construir formas pessoais de registros para comunicar resultados a partir de dados coletados.
Cálculo de perímetro e área, sem o uso de
fórmulas, de figuras desenhadas em malhas
quadriculadas e comparação de perímetros.
Produção de textos escritos, a partir da
interpretação de gráficos e tabelas, construção
de gráficos e tabelas com base em
informações contidas em textos jornalísticos,
científicos ou outros.
Obtenção e interpretação de média aritmética.
Gráficos e tabelas.
Área de Conhecimento – Educação Física
A área de Educação Física agrega as variadas formas de
percepção e expressão de ideias, sentimentos, emoções e saberes
culturalmente construídos e reconstruídos, compreendendo diferentes
linguagens que se manifestam por meio de signos (corporais, visuais,
musicais, teatrais etc.), os quais estruturam as produções e
manifestações culturais e possuem significados variados conforme o
contexto cultural onde são produzidos e reproduzidos.
Os significados conferidos aos signos das linguagens acabam por
influenciar a forma de ser, pensar, sentir e agir, enfim, a subjetividade,
tanto de um indivíduo como de uma dada comunidade. Por isso, entende-
se a cultura como uma multiplicidade de manifestações e produções
culturais, materiais e imateriais, que surgem a partir dos encontros de
grupos sociais diversos e, também, como um campo de conflitos para a
validação dos significados dados a essas produções e manifestações.
Nessa perspectiva, esta área de trabalho busca respeitar e
valorizar o aspecto multicultural e intercultural do conhecimento e
proporcionar aos estudantes uma compreensão acurada da realidade na
qual estão inseridos, possibilitando uma ação consciente e segura no
mundo imediato e promovendo a ampliação de seu universo cultural.
A prática da cultura corporal nos cinco primeiros anos do Ensino
Fundamental visa proporcionar aos estudantes condições para que se
expressem por meio da linguagem gestual e interpretem seu significado
nos mais variados contextos, visando à comunicação e à compreensão
de sentimentos, valores, crenças e conceitos manifestados pela
gestualidade.
Em função disso, as expectativas de aprendizagem referentes ao
componente curricular devem pautar-se pelas possibilidades de o
estudante analisar criticamente seus conhecimentos a respeito da cultura
corporal, ampliá-los e deles apropriar-se.
66
Metas para a Área de Conhecimento – Educação Física
Utilizar as atividades físicas para seu desenvolvimento integral nos aspectos crítico, participativo, social, de autonomia e de respeito às regras.
Participar de diferentes atividades corporais, adotando atitudes de cooperação e solidariedade, sem discriminação pelo desempenho, ou por razões sociais, físicas, sexuais e culturais.
Conhecer suas possibilidades e limitações corporais, estabelecendo metas pessoais (qualitativas e quantitativas).
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com outros, reconhecendo e respeitando características físicas de desenho de si próprios e de seus pares.
Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atitudes corporais, relacionando-os com efeitos sobre a própria saúde e manutenção e melhoria da saúde coletiva.
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.
Expectativas de Ensino e Aprendizagem - Área de Conhecimento – Educação Física
Ao final do 1º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Co
nstr
ução
da
Iden
tid
ad
e
Nomear e identificar as partes do corpo. O corpo humano. Socialização. Autonomia. Higiene. Convívio social; solidariedade e respeito. Cuidado com material de uso pessoal e coletivo. Expressividade: utilização das percepções do movimento para a expressão corporal, nas situações cotidianas, danças, brincadeiras, ampliações estéticas, sensações, limites e integridade do corpo. Equilíbrio e coordenação: participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar, dançar, ampliando o controle sobre o corpo e movimento.
Enfrentar e tentar soluções para situações de conflito.
Trabalhar em grupo.
Adotar hábitos de higiene de maneira autônoma.
Saber lidar com objetos e comportamentos relacionados à alimentação.
Compreender e respeitar regras básicas de convívio social.
Preservar materiais de uso individual e coletivo.
Mo
vim
en
to
Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação.
Controlar o próprio movimento ajustando suas habilidades motoras.
Desenvolver uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo, apropriando-se de sua imagem global.
Utilizar movimentos de encaixe, junção e lançamento para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.
Brincar e criar condições de recrear-se.
67
Desenvolver as qualidades físicas básicas: coordenação, força, resistência, velocidade e flexibilidade.
Manipulação e utilização de objetos, brinquedos, para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais e da flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa. Audição e execução de músicas em atitudes
dramatizadas.
Brincadeiras cantadas com movimentos livres
ou imaginativos.
Audição de produções musicais de diferentes
regiões do país.
Sonorização de histórias.
Jogos com improvisações, brincadeiras com
rimas. Criação de pequenas canções.
Memória musical.
Utilizar percepções do movimento para expressar-se corporalmente por meio de situações cotidianas, danças, brincadeiras, ampliações estéticas, sensações, limites e integridade do corpo.
Participar de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, ampliando o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento.
Manipular objetos e brinquedos, para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais e da flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.
Mú
sic
a
Executar e reconhecer diferentes tipos de som (do corpo e do ambiente).
Ouvir perceber e discriminar eventos sonoros diversos e produções musicais.
Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com os outros.
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
Área de Conhecimento – Educação Física - 2º ano - Ciclo I
Ao final do 2º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Co
nstr
ução
da
Iden
tid
ad
e Participar de diversos jogos, respeitando as regras e não discriminando os colegas. Jogos.
Recreação.
Brincadeiras populares.
Música.
Cooperação.
Brincadeiras e jogos com regras.
Discussão das regras dos jogos.
Utilizar a recreação de circuitos.
Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar etc.) durante jogos, lutas, brincadeiras e danças.
Diferenciar situações de esforço e repouso.
Participar de brincadeiras ensinadas pelos colegas e apreciá-las.
Mo
vi-
men
to
Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação.
Utilizar a recreação de circuitos.
Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar etc.) durante jogos, lutas, brincadeiras e danças.
Brincar e criar condições de recrear-se.
Aprimorar as qualidades físicas básicas: coordenação, força, resistência, velocidade e flexibilidade.
68
Participar de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se e dançar, ampliando o conhecimento e controle sobre o corpo e movimento.
Brincadeiras cantadas.
Atividades rítmicas e expressivas.
Mú
sic
a
Participar de brincadeiras cantadas.
Criar brincadeiras cantadas.
Acompanhar uma dada estrutura rítmica com diferentes partes do corpo.
Participação em danças simples ou adaptadas, pertencentes a manifestações populares, folclóricas, ou de outro tipo, que estejam presentes no cotidiano.
Participar de brincadeiras cantadas.
Área de Conhecimento – Educação Física - 3º ano - Ciclo I
Ao final do 3º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Co
nstr
ução
da
Iden
tid
ad
e
Nomear e identificar as partes do corpo. Brincadeiras e jogos com regras.
Discussão das regras dos jogos.
Brincadeiras cantadas.
Atividades rítmicas e expressivas.
Utilização das habilidades de correr, saltar,
arremessar, rolar, bater bola e rebater.
Uso dos movimentos do corpo para
reconhecer algumas alterações provocadas
pelo esforço físico, tais como: cansaço,
elevação dos batimentos cardíacos,
respiração e equilíbrio.
Relaxamento.
Enfrentar e tentar soluções para situações de conflito.
Trabalhar em grupo.
Adotar hábitos de higiene de maneira autônoma.
Saber lidar com objetos e comportamentos relacionados à alimentação.
Compreender e respeitar regras básicas de convívio social.
Preservar materiais de uso individual e coletivo.
Mo
vi
men
to Participar de diversos jogos e lutas, respeitando as regras e não discriminando os colegas.
Explicar e demonstrar brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares.
Utilizar habilidades em situações de jogo e luta, tendo como referência de avaliação o esforço pessoal.
Mú
sic
a
Executar e reconhecer diferentes tipos de som (do corpo e do ambiente).
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos e produções musicais.
Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com os outros.
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.
69
Área de Conhecimento – Educação Física - 4º ano - Ciclo II
Ao final do 4º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Co
nstr
ução
da
Iden
tid
ad
e
Enfrentar e tentar soluções para situações de conflito. Atividades de recreação (futebol, voleibol,
ginástica individual ou em grupo).
Participação em danças pertencentes a
manifestações culturais da coletividade ou de
outras localidades, que estejam presentes no
cotidiano.
Resgate de brincadeiras conhecidas e não
conhecidas, através de pesquisas junto à
família, a livros e outras fontes de informação,
para aprimorar a lateralidade e coordenação
motora grossa (amarelinha, corre-cutia,
queimada, ordem em seu lugar, sem rir, sem
falar, bets, lengalengas, corra seu urso,
bimborão da cruz, feijão queimado, lenço
atrás, escravos de Jó, minhas mãozinhas, o
caranguejo, o periquito etc.)
Atividades competitivas coletivas (inter-
classes).
Avaliação de seu próprio desempenho e dos
demais.
Informação sobre regras e estratégias básicas
de algumas modalidades esportivas.
Acompanhamento de uma dada estrutura
rítmica com diferentes partes do corpo, com
coordenação.
Trabalhar em grupo.
Compreender e respeitar regras básicas de convívio social.
Preservar materiais de uso individual e coletivo.
Mo
vim
en
to
Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o
ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação.
Criar brincadeiras individuais a partir da vivência.
Elaborar novas regras para as brincadeiras vivenciadas em acordo com as questões
problematizadas pela classe.
Brincar e criar condições de recrear-se.
Participar de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-
se, movimentar-se e dançar, ampliando o conhecimento e controle sobre o corpo e
movimento.
Mú
sic
a
Executar e reconhecer diferentes tipos de som (do corpo e do ambiente).
Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com os outros.
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Acompanhar diferentes ritmos com o corpo (intenso – moderado – lento).
70
Área de Conhecimento – Educação Física - 5º ano - Ciclo II
Ao final do 5º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Co
nstr
u
ção
da
Iden
tid
ad
e
Conhecer os limites e as possibilidades do corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e valorizá-los em favor de sua própria saúde.
Habilidades corporais.
Reflexão sobre a importância da saúde e a
prática de esportes com orientação,
juntamente com uma disciplina alimentar, sem
a influência da mídia.
Informação sobre regras e estratégias básicas
das modalidades de alguns jogos.
Noções de espaço e tempo.
Valorização da dança como expressão de
cultura, sem discriminações por razões
culturais e sociais.
Brincadeiras sugeridas pelas crianças
valorizando habilidades, esforço físico
percebendo limites e possibilidades, e
alterações físicas e psicológicas.
Noções de simultaneidade, sequência e
alternância.
Aspecto histórico dos jogos, brincadeiras e
danças; as mudanças por que passaram.
Reconhecimento das alterações corporais, mediante a percepção do próprio corpo, provocadas pelo esforço físico, excitação, cansaço, elevação dos batimentos cardíacos; controle dessas situações de forma autônoma e com auxílio do professor.
Analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando
compreender sua inserção no contexto em que são produzidos
Mo
vim
en
to
Ampliar as possibilidades expressivas do movimento utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação.
Conhecer as práticas de atividades corporais, o desenvolvimento das capacidades físicas e os benefícios que trazem à saúde.
Conhecer as regras dos jogos com mais clareza, possuindo mais autonomia para se organizar.
Participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas características físicas, desempenho motor, aprimorando a lateralidade e a coordenação motora grossa.
Organizar jogos, brincadeiras e outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível.
Aprimorar as qualidades físicas básicas: coordenação, força, resistência, velocidade e flexibilidade.
Utilizar percepções do movimento para expressar-se corporalmente nas situações cotidianas, danças, brincadeiras, ampliações estéticas, sensações, limites e integridade do corpo.
Participar de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se e dançar, ampliando o conhecimento e controle sobre o corpo e movimento.
Adotar atitudes de respeito e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta.
Mú
sic
a
Compreender os movimentos rítmicos como parte de nossa cultura, explorando as inúmeras opções que ela nos oferece (aspecto histórico-social).
Conhecer e participar de algumas danças pertencentes a manifestações culturais que estejam presentes no cotidiano (quadrilha, bumba-meu-boi, timbalada, break e outras).
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações,
composições e interpretações musicais.
71
Área de Conhecimento – Artes
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento
artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências
das pessoas: por meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a
reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer
trabalhos artísticos, apreciá-los e refletir sobre eles. Implica também
conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as
produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas.
Esta área favorece ao aluno relacionar-se criativamente com as
outras disciplinas do currículo: um aluno que exercita continuamente sua
imaginação estará mais habilitado a construir um texto, ou a desenvolver
estratégias pessoais para resolver um problema matemático.
Os conteúdos trabalhados em Artes ganham gradativa evolução e
complexidade, organizados em três eixos: produção, fruição e reflexão.
Produção – que os alunos sejam capazes de produzir, aprender, fazer.
Fruição – apreciação da Arte como produto social dentro do universo a
eles relacionado.
Reflexão – construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal
e como produto da história.
Metas para a Área de Conhecimento – Artes
Observar a relação entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte
de modo sensível.
Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte: visuais, música, teatro e dança.
72
Área de Conhecimento – Artes
As crianças do 1º ao 5º ano têm o direito de conhecer a produção
artística, expressar sua criatividade compartilhando pensamentos, ideias
e sentimentos e também por meio de atividades de exploração
envolvendo artes visuais e música, reconhecidas como linguagem e
conhecimento. Para isso a escola de Ensino Fundamental deverá
oferecer diferentes situações de contato com a produção artística,
possibilitando o fazer e o apreciar.
.
Área de Conhecimento – Artes - 1º ano - Ciclo I
Ao final da 1º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Desenvolver a criatividade. Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, fotografias, colagem, ilustrações, cinema. Apreciação das suas produções e dos colegas, através da observação e leitura de alguns dos elementos da linguagem prática. Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos. Conhecimento de diferentes artistas e pintores. Utilização de técnicas diversas de pintura. Apresentações de teatro.
Saber expressar-se e comunicar-se através da arte.
Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas, ampliando seu conhecimento de mundo e de cultura.
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Desenvolver a criatividade por meio da livre expressão.
73
Área de Conhecimento – Artes - 2º ano - Ciclo I
Ao final da 2º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Desenvolver a criatividade. Artes: ilustração de frases, textos, cantigas,
recortes, colagens, dramatizações e
dobraduras.
Formas de expressão.
Música e sons.
Diversidade cultural.
Desenho livre. Recortes e colagens. Obras de arte.
Saber expressar-se e comunicar-se através da arte.
Reconhecer e utilizar alguns elementos da linguagem dramática.
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical.
Conhecer e valorizar os diversos gêneros de músicas: folclóricas, infantis, atuais e antigas.
Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas
ampliando seu conhecimento de mundo e de cultura.
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e
da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Desenvolver o gosto estético.
Desenvolver a atenção (implica habilidade de ver, ouvir e concentrar-se).
Criar interesse nas atividades de arte com objetivos concretos.
Despertar para a descoberta do mundo ao seu redor (natural e social).
Observar e perceber a figura como um todo.
Desenvolver a criatividade por meio da livre expressão.
74
Área de Conhecimento – Artes - 3º ano - Ciclo I
Ao final da 3º ano - Ciclo I, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Desenvolver a criatividade. Artes visuais: - no fazer dos alunos: desenho, pintura, colagem, escultura, gravura, modelagem histórias em quadrinho e produções informatizadas; - experimentação, utilização e pesquisa de materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios, como computadores; - observação, estudo e compreensão de diferentes obras de artes, artistas e movimentos artísticos produzidos em diversas culturas (regional, nacional e internacional) e em diferentes tempos da história.
Dança: - expressão e comunicação humana: seleção e organização de movimentos para a criação e reprodução de pequenas coreografias.
Música: - apreciação significativa em música: apreciação e reflexão sobre músicas da produção regional, nacional e internacional, do ponto de vista da diversidade e valorizando as participações em apresentações ao vivo.
Teatro: - o teatro como expressão e comunicação: experimentação.
Saber expressar-se e comunicar-se através da arte.
Reconhecer e utilizar alguns elementos da linguagem dramática.
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical.
Conhecer e valorizar os diversos gêneros de músicas: folclóricas, infantis, atuais e antigas.
Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas ampliando seu conhecimento de mundo e de cultura.
Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem e da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
Desenvolver o gosto estético.
Desenvolver a atenção (implica habilidade de ver, ouvir e concentrar-se).
Criar interesse nas atividades de arte com objetivos concretos.
Despertar para a descoberta do mundo ao seu redor (natural e social).
Observar e perceber a figura como um todo.
Desenvolver a criatividade por meio da livre expressão.
75
Área de Conhecimento – Artes - 4º ano - Ciclo II
Ao final da 4º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Identificar formas artísticas produzidas por si, pelos colegas, pela natureza, pelas diferentes culturas. Desenho, pintura e colagem.
Utilização e criação de letras de canções, raps
e desafios, como portadoras de elementos da
linha musical.
A dança na expressão e na comunicação humana. O teatro como expressão e comunicação.
Experimentação, utilização e pesquisa de materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios, como computadores.
Criação de textos e encenação com o grupo.
Observação, compreensão de diferentes obras
de artes visuais, artísticas e movimentos
artísticos.
Participar ativamente como ouvinte, intérprete, compondo ou improvisando músicas, dentro ou fora da sala de aula.
Participar com modalidade e com liberdade, interligando sons e movimento.
Construir formas artísticas, demonstrando habilidade em selecionar materiais e técnicas.
Construir uma relação de cooperação, respeito e diálogo, valorizando as diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em danças.
Saber improvisar com os elementos da linguagem teatral e reconhecer a prática de teatro como uma tarefa coletiva do desenvolvimento da solidariedade.
Reconhecer a importância das artes visuais na sociedade e na vida das pessoas.
Reconhecer a importância do folclore nas artes visuais, identificando os produtos artísticos e diferentes épocas e culturas: aspectos da vida e alguns produtos.
Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical.
Identificar e reconhecer a dança e suas concepções estéticas no seu meio e nas diversas culturas regionais, nacionais e internacionais, contextualizando-a como manifestação autêntica, sintetizadora e representante de determinada cultura.
Considerar e relacionar os elementos básicos da linguagem visual e suas articulações nas imagens produzidas (ponto, linha, plano, forma, ritmo, movimento, equilíbrio).
Observar e compreender diferentes obras de artes visuais e movimentos artísticos, produzidos por diferentes culturas e diferentes autores.
Compreender o teatro em suas dimensões artísticas e estéticas.
Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito, frente a notações e linguagem musical.
76
Área de Conhecimento – Artes - 5º ano - Ciclo II
Ao final da 5º ano - Ciclo II, os alunos deverão ser capazes de:
Expectativas de Ensino e Aprendizagem Conteúdos
Aprimorar o gosto estético. Desenho, pintura e colagem. Consideração, reconhecimento e experimentação dos elementos básicos das artes plásticas (ponto, linha, plano, forma). Utilização e criação de letras de canções, raps e desafios. Seleção de gestos e movimentos observados em dança, imitando e recriando. Interpretação de músicas, vivenciando processo de expressão grupal ou individual dentro e fora da escola. Seleção e tomadas de decisões em produções individuais ou grupais, com relação a ideias musicais, letras e sonoridade. Improvisação e criação de sequências de movimentos em grupos. Utilização do sistema modal/tonal na prática do canto a uma ou mais vozes. Elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som. Criação de textos e encenação com o grupo. Observação, compreensão de diferentes obras de artes visuais, artísticas e movimentos artísticos. Pesquisa junto a fontes vivas (artística, familiar) e obras para o reconhecimento e a reflexão sobre a arte. Teatro como produto histórico; manifestações de diferentes culturas e épocas. Reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática.
Desenvolver a atenção (implica habilidade de ver, ouvir e concentrar-se).
Criar interesse nas atividades de arte com objetivos concretos.
Despertar para a descoberta do mundo ao seu redor (natural e social).
Valorizar o jogo, as construções e modelagens, bem como as atividades de recortes, acompanhando o andamento das demais disciplinas.
Desenvolver o pensamento lógico, fazer associações, usar o senso estético.
Desenvolver a imaginação e a capacidade para a expressão plástica.
Orientar-se de modo a desenvolver o espírito crítico e criativo.
Desenvolver a criatividade, o gosto pela pintura e a percepção de diferentes superfícies.
Valorizar a pintura como alternativa de lazer e desenvolvimento da criatividade, da sociabilidade e como
estímulo à imaginação.
Criar composições com desenhos, mosaicos, integrando criação literária e visual, ampliando os
conceitos artísticos visuais (ilustração de poesia, entre outros).
Organizar e registrar as informações por meio de desenhos, quadros, tabelas, esquemas, gráficos,
listas, textos e maquetes, de acordo com as exigências dos assuntos em estudo.
Utilizar os diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, madeira, papel e metal) em projetos plásticos
individuais e grupais, tanto bidimensionais quanto tridimensionais.
Reconhecer a arte como fazer histórico, contextualizando-a nas diversas culturas e estabelecendo relações nos diversos campos: urbano, econômico e social.
77
Avaliação A avaliação das aprendizagens deve ser uma atividade contínua
e deve ocorrer de modo que esteja relacionada às oportunidades
oferecidas e adequada às situações didáticas propostas, bem como aos
conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que lhes são
apresentados.
Nessa perspectiva, a avaliação serve para verificar como está se
dando a aprendizagem dos alunos, com as dificuldades e os avanços
presentes nesse processo, para que o educador possa corrigir ou mudar
as diretrizes do planejamento pedagógico. É, portanto, uma ferramenta
fundamental para garantir a aferição de seu trabalho, devendo, por isso,
assumir um caráter cooperativo e orientador.
Tomar a avaliação sob essa concepção e em todas essas
dimensões requer que ela ocorra sistematicamente, durante todo o
processo de ensino e aprendizagem, o que possibilita ajustes constantes
num mecanismo de regulamentação do processo, contribuindo
efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.
Para que avaliar?
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma
reflexão contínua sobre sua prática e para a criação de novos
instrumentos de trabalho que facilitem a retomada de aspectos a serem
revistos, ajustados, ou reconhecidos como adequados para o processo
de aprendizagem individual dos alunos ou de todo o grupo sob a sua
responsabilidade. Para os educandos, a avaliação é o instrumento para a
tomada de consciência de suas conquistas e dificuldades, e das
possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de
aprender. Quanto à escola, a avaliação favorece a definição de
prioridades e a localização dos aspectos que demandam maior apoio nas
ações educativas.
Quando avaliar?
De acordo com as orientações dos PCNs, o acompanhamento e
a reorganização do processo de ensino e aprendizagem na escola inclui
necessariamente uma avaliação inicial, que deverá nortear o
planejamento do professor, e uma avaliação ao final de cada etapa de
trabalho, seja ele determinado pelo fim de um bimestre ou ano, seja pelo
encerramento de um projeto ou de uma sequência didática, quando é
possível observar os avanços e a qualidade da aprendizagem alcançada
pelos alunos.
De fato, a avaliação contínua acaba por subsidiar a avaliação
final, isto é, se o professor acompanha a criança sistematicamente ao
longo do processo de aprendizagem, ele pode saber, em determinados
momentos, o que o aluno já aprendeu sobre os conteúdos trabalhados.
Critérios e Instrumentos de Avaliação
Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois
explicitam as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e
conteúdos propostos para cada área e ciclo, a organização lógica e
interna dos conteúdos, as particularidades de cada momento da
escolaridade e as possibilidades de aprendizagens decorrentes das
diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, em uma
determinada situação, na qual sejam dadas condições para que os
alunos se desenvolvam pessoal e socialmente.
Consideramos como instrumentos utilizados nos processos de
avaliação, as tarefas planejadas com o propósito de subsidiar, com
dados, a análise do professor acerca do momento de aprendizagem de
seus alunos. Eles podem ser, entre outros, trabalhos, provas, relatórios,
interpretações, questionários, exames simulados ou de avaliação externa,
referenciados nos programas gerais de ensino existentes e que definem
objetivos e conteúdos para uma determinada etapa – ciclo ou ano –, ou
podem ter como base, ainda, o conhecimento que o professor tem do real
estágio de desenvolvimento de seus alunos e do percurso que já
traçaram na sua aprendizagem.
É importante ressaltar também que os resultados obtidos com a
aplicação desses instrumentos são provisórios e não definitivos, pois o
que o aluno demonstrou não saber num determinado momento, poderá
vir a conhecer em outro.
78
Entendidos assim, se bem planejados e construídos, os
instrumentos (trabalhos, provas, relatórios, portfólios, memoriais,
questionários etc.), cuja finalidade não é a atribuição de notas para
promover ou não um aluno, têm fundamental importância para o processo
de aprendizagem.
Como elaborar um instrumento de avaliação eficaz
Os instrumentos a serem usados no processo de avaliação,
sejam eles referenciados nos programas gerais ou no estágio de
desenvolvimento dos alunos reais existentes em uma sala de aula,
precisam, portanto, partir de uma proposição muito clara do que se
pretende avaliar, e sua elaboração deve levar em conta os seguintes
aspectos:
a) linguagem clara, esclarecedora e objetiva;
b) contextualização do que se investiga;
c) conteúdo significativo para quem está sendo avaliado;
d) coerência com os propósitos de ensino;
e) exploração da capacidade de leitura e de escrita, bem como do
raciocínio.
Avaliação Diagnóstica Inicial
A avaliação é sempre diagnóstica. Mesmo quando seu objetivo é
tomar decisões sobre a promoção para o ano ou ciclo seguinte, o
docenter está fazendo avaliação diagnóstica, ou seja, considerando as
reais possibilidades do aluno para enfrentar ou não as exigências dos
estudos subsequentes e organizando informações que possam ajudar o
professor que irá recebê-lo na sequência.
Chamamos de avaliação diagnóstica inicial aquela que é feita nos
primeiros contatos do professor com a classe, no início do ano letivo,
quando pode observar cuidadosamente os alunos e registrar suas
observações, para depois planejar as primeiras intervenções.
A avaliação diagnóstica deve estar sempre norteada pela
proposta pedagógica, quanto ao pontos de chegada, pois faz parte do
trabalho como um todo. Sabendo aonde quer chegar e como, o professor
pode fazer uma avaliação diagnóstica que não o leve a classificar os
alunos, mas que indique caminhos para o trabalho. O diagnóstico inicial
possibilita assim o mapeamento da classe e dá pistas para o
planejamento.
Por meio da observação contínua dos alunos, ao longo do
desenvolvimento de todas as atividades propostas, logo será possível
apontar os mais rápidos, lentos, agitados ou tímidos, os que parecem
desinteressados, os que têm atitudes agressivas, ou os que estão
sempre prontos a ajudar. É importante observar e registrar esses dados
iniciais sem, no entanto, considerá-los conclusivos, para não incorrer no
erro de rotular ou classificar as crianças, lembrando que estão ainda se
adaptando à nova situação, ao novo professor e aos novos colegas.
Ao registrar e organizar os dados referentes a cada aluno e a
cada aspecto observado, o professor terá um mapeamento da classe e
poderá planejar o desenvolvimento das atividades no que se refere ao
trabalho coletivo, em pequenos grupos ou individual, para que todos
possam ser atendidos adequadamente. Nunca é demais insistir: o
objetivo não é classificar ou rotular os alunos. Não se trata de saber se
são fracos, fortes ou médios, para separá-los na sala de aula e oferecer
atividades diferentes para cada grupo. É a forma de intervir, de ajudar
cada aluno ou grupo de alunos que será diferente.
A avaliação diagnóstica, em suma, tem como meta verificar o
desenvolvimento intelectual do aluno e o nível de conhecimentos e
informações que ele possui sobre a matéria que vai ser estudada, o que
dará ao professor elementos para replanejar determinados conteúdos e
seu respectivo grau de aprofundamento. Deve orientar a prática
educacional e apontar a necessidade de ajustes no processo educativo.
Avaliação Formativa (em Processo)
O acesso ao conhecimento é um benefício social a que toda
criança tem direito e é a razão de ser da própria instituição escolar.
Quando apenas classifica e separa os que considera mais aptos a
prosseguir os estudos nas séries subsequentes, a avaliação escolar
penaliza justamente os alunos que mais precisam da escola, aqueles
79
oriundos das classes sociais menos favorecidas e mais distantes da
cultura escolar, revelando a face cruel da exclusão.
Ao contrário, o que se propõe é que a avaliação, concebida como
meio para ajudar o aluno a aprender, tenha função permanente de
diagnóstico e acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem.
Sob essa concepção de avaliação, o professor assume o papel de
pesquisador que investiga os problemas que as crianças enfrentam nas
situações de aprendizagem e suas causas. Dessa forma ele obtém as
informações básicas sobre quantos e quais alunos têm sucesso na
realização de atividades, onde estão concentradas as dificuldades e de
que natureza elas são. A coleta desses dados tem a função de orientar
os procedimentos de ensino em sala de aula. A partir deles é possível
avaliar até que ponto essas dificuldades estão relacionadas às atividades
propostas, aos materiais utilizados, ao tempo determinado para a tarefa,
ou a outras condições gerais de funcionamento da escola.
Assim, como acompanhamento cotidiano da aprendizagem, a
avaliação deve ser encarada como reflexão necessária para o
crescimento individual e do grupo e, nesse sentido, pressupõe que o
aluno seja informado sobre o tipo de avaliação a que vai ser submetido e
o que vai ser avaliado, bem como sobre os resultados obtidos para que
possa entender o que e por que acertou ou errou.
Analisando cuidadosamente as produções dos alunos,
considerando as razões que os levaram a produzi-las de uma
determinada maneira e não de outra, ouvindo das crianças os motivos de
suas escolhas, o professor detecta as dificuldades presentes no processo
e permite que os alunos percebam suas próprias falhas e seus avanços.
É igualmente importante avaliar sua participação e desempenho em
trabalhos em grupo bem como suas contribuições para o enriquecimento
das aulas, com relatos orais ou com pesquisa de material, relacionados
aos temas que estão sendo estudados.
Vista dessa maneira, a avaliação deve subsidiar não só o
professor, mas toda a equipe escolar e o próprio sistema de ensino na
tomada de decisões em relação ao trabalho pedagógico, e não sobre
quem será excluído do processo.
Ainda que notas e conceitos não estejam descartados, pois são
registros que a escola deve manter, eles devem representar os
resultados de situações de aprendizagem, numa prática de avaliação
valiosa, reconhecidamente educativa, utilizada com o propósito de
compreender o processo de aprendizagem por que passa a criança em
um dado curso, direcionando o desempenho do professor e a utilização
de recursos para a consecução dos objetivos propostos e assumidos
coletivamente na escola.
Autoavaliação
Estimular o aluno a fazer autoavaliação é uma forma de ensiná-lo
a analisar seu trabalho, desenvolver seu senso crítico e também a sua
autonomia. A autoavaliação deve ir além de assinalar os próprios acertos
e erros. Ela vai permitir que o aprendiz tome consciência de seu processo
de aprendizagem, perceba seus avanços e dificuldades e possa, junto
com o professor, buscar o modo de resolver seus problemas.
Avaliação dos Alunos do 1º ano - Ciclo I
Ao encaminhar a avaliação contínua, o professor deve agir com
cautela de modo a evitar julgamentos ou comentários precipitados que
tragam constrangimentos aos alunos. É fundamental valorizar os
resultados positivos, contribuindo para o fortalecimento de sua
autoestima e da confiança na própria capacidade de realizar
satisfatoriamente as atividades propostas nas aulas. Por outro lado, os
resultados insatisfatórios devem ser encarados como um desafio a ser
superado, conjuntamente, por professor e aluno.
Como o docente, neste estágio, trabalha com crianças que estão
sendo inseridas na cultura escolar, é importante transformar a sala de
aula em um ambiente acolhedor, no qual elas se sintam bem recebidas,
livres e estimuladas a participar cada vez mais das atividades, de forma
que adotem atitudes expressivas, por meio das quais seja possível
conhecê-las e avaliá-las.
80
Especialmente em relação às crianças do primeiro ano, a
avaliação deve ser global, incluindo os aspectos biológicos, como o
desenvolvimento motor, e os sociais, como o relacionamento com os
colegas e o respeito às regras do grupo, para além do desenvolvimento
cognitivo, enfim, a caminhada de cada um em direção à conquista da
autonomia em sua aprendizagem.
Entre as estratégias de avaliação adequadas para esta faixa
etária estão a observação da conduta dos alunos e do relacionamento
que mantêm com colegas, professor e funcionários da escola; a
verificação de seus trabalhos e do empenho nas atividades; as conversas
sobre o cuidado com o material escolar; a responsabilidade diante das
atividades escolares e as atitudes em relação às regras da escola.
Por tratar-se de turma na fase inicial da alfabetização, a
verificação da aprendizagem de conteúdos pode ser feita através de
expressão oral, relatos de experiências, desenhos, leitura e interpretação
de imagens.
Avaliação dos Alunos do 2º e 3º ano - Ciclo I
Para a avaliação dos alunos nesse estágio, o professor deverá
considerar o desempenho apresentado durante as atividades propostas,
o interesse pelos conteúdos estudados, a responsabilidade diante das
tarefas propostas, o processo de desenvolvimento cognitivo, a integração
com o grupo e a postura de respeito na interação com o professor e
funcionários da escola.
Nessa fase do ensino, muitas crianças já estão alfabetizadas,
porém muitas outras estão em processo de alfabetização. É preciso
considerar essa importante diferença, além de outras que certamente o
professor detectará em seus alunos.
Entre os instrumentos de avaliação adequados estão a produção
de textos, a realização de dramatizações sobre os conteúdos em estudo,
a observação e descrição – por escrito ou oralmente –, a realização de
entrevistas com familiares ou vizinhos, a leitura e análise de gravuras e
fotografias, a pesquisa dirigida, a confecção de plantas e croquis e a
leitura de mapas. Todas essas atividades dão ao professor a
oportunidade de verificar os resultados que o aluno vem alcançando em
seu processo de aprendizagem.
Ao trabalhar com crianças dessa faixa etária, já é possível dar os
primeiros passos no encaminhamento da autoavaliação, realizada com
base em quesitos combinados previamente com a classe. Ao avaliar-se,
o estudante começa a perceber sua responsabilidade nos resultados que
obtém, desenvolve habilidades e assume valores.
Avaliação dos Alunos do 4º e 5º ano - Ciclo II
Esses alunos provavelmente já têm mais autonomia que os dos
anos anteriores, embora no conjunto haja muita diversidade.
Os trabalhos produzidos por eles e o grau de conhecimento que
possuem sobre os conteúdos permitem que o professor utilize, como
instrumento de avaliação, provas, debates, seminários, relatórios sobre
trabalhos de campo, pesquisas em diversas fontes, e outras formas de
atividades mais elaboradas. É importante avaliar a caminhada do aluno
na conquista de sua autonomia, isto é, de sua capacidade de tomar
decisões e cumprir seus deveres, levando em conta regras e valores do
grupo.
A participação do aluno no processo de avaliação por meio de
provas é pequena, se comparada à participação que deve ter em outras
atividades avaliativas, mas ela pode ser ampliada. Para tanto, sugere-se
ao professor devolver as provas aos alunos logo após a correção e, a
partir daí, desencadear com a classe uma discussão sobre os objetivos
das questões e as respostas possíveis. É importante também trabalhar
com o aluno a identificação do resultado que ele alcançou e o caminho
que percorreu para atingi-lo. Desse modo, além de originar notas ou
conceitos, as provas criam a oportunidade de um diálogo entre aluno e
professor, pois as anotações e apreciações nelas registradas durante a
correção servem de reflexão para os alunos.
A autoavaliação, momento importante do processo, e os aspectos
a serem avaliados devem ser acordados com a classe. Algumas
sugestões são: a expressão oral e o aproveitamento nas leituras, a
interpretação de texto, a participação nas aulas, a pesquisa a fontes
81
variadas, a interação com os colegas durante as discussões e as tarefas
em grupo, a produção dos trabalhos propostos pelo professor e até
mesmo a verificação dos resultados esperados nas provas, sejam
individuais ou coletivas.
Tomar a avaliação nessa perspectiva e em todas essas
dimensões requer que ela ocorra sistematicamente durante todo o
processo de ensino e aprendizagem e não somente após o fechamento
de etapas do trabalho, como é o habitual.
Recuperação do rendimento escolar
Estudos realizados em escolas proporcionaram um levantamento
das dificuldades de aprendizagem dos alunos do 1º ao 5º ano, no que se
refere a leitura e interpretação, produção de textos, operações
fundamentais da matemática em situações-problemas, concentração para
realização de atividades e, até mesmo, aquisição da base alfabética. A
partir desse diagnóstico, é necessário que o ensino se estruture visando
à superação dos problemas apontados.
Para tanto, a recuperação do rendimento escolar se justifica, pois
possibilita um ensino mais adequado e significativo para as crianças que
apresentam as citadas dificuldades, considerando que o não
enfrentamento delas acarreta graves consequências para o
desenvolvimento da autoestima das crianças, acabando por gerar nelas e
em suas famílias, o sentimento de culpa pelo fracasso escolar. Com o
intuito de oferecer a esses alunos a possibilidade de superação dos
problemas que eventualmente apresentarem, a recuperação será
oferecida durante todo processo, assim que o professor detectar a
necessidade.
Esse atendimento será dado primeiramente pelo próprio professor,
contando com o apoio da equipe escolar e da DMEC, quando necessário.
Os registros de acompanhamento serão feitos através de relatórios,
quadros de acompanhamento do desempenho e desenvolvimento do
aluno, dentro dos níveis de aprendizagem, acompanhamento por fichas e
registro das dificuldades nas reuniões bimestrais de Conselho de
Classe/Série.
Orientações Didático-Metodológicas
A sondagem em Língua Portuguesa
A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para
conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem
sobre o sistema de escrita. Além disso, oferece às crianças a
oportunidade de refletir sobre o que escrevem, com sua ajuda.
A realização periódica de sondagens é também um instrumento
para seu planejamento, pois permite que o professor avalie e acompanhe
os avanços das crianças com relação à aquisição da base alfabética.
A atividade propõe, num primeiro momento, que os alunos
escrevam uma lista de palavras ditada pelo professor sem apoio de
outras fontes escritas. Ela pode ou não incluir a escrita de frases simples.
É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da
leitura, pelo aluno, daquilo que escreveu para que o professor possa
observar se ele estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que
lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.
É importante que as sondagens avaliativas sejam realizadas no
início de todos os anos (diagnóstica), e mensalmente, ao longo do ano
letivo, o que possibilita analisar o processo de alfabetização dos alunos
durante o Ciclo I (1º, 2º e 3º anos). Entretanto, para fazer uma avaliação
mais global das aprendizagens, é interessante recorrer a outros
instrumentos – inclusive a observação diária dos alunos – pois a
sondagem representa uma espécie de retrato do aprendizado no
momento em que é realizada. O processo de desenvolvimento das
hipóteses de escrita é dinâmico e, na maioria das vezes, evolui muito
rapidamente.
82
Procedimentos para o encaminhamento da sondagem
Fazer as sondagens no início das aulas e, a cada mês, apenas
com os alunos que não estiverem alfabetizados.
Oferecer papel sem pauta para as crianças escreverem, pois
assim será possível observar o alinhamento e a direção da
escrita.
Se possível, fazer a sondagem com poucos alunos por vez,
enquanto o restante da turma se ocupa com outras atividades
que não solicitem tanto sua presença. Se necessário, peça ajuda
ao diretor, ao coordenador pedagógico, ou a outra pessoa que
possa lhe dar esse suporte.
Ditar normalmente as palavras e a frase, sem silabar.
Quando as crianças terminarem, pedir para lerem o que
escreveram. Anotar o que se observa durante a leitura: se
apontam com o dedo cada uma das letras, se associam o que
falam à escrita etc. (Anexo 5)
Critérios para aplicação das atividades de sondagem
Selecionar palavras que façam parte do vocabulário cotidiano dos
alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade
de refletir sobre sua representação escrita, e que não tenham
sido memorizadas por eles.
Elaborar a lista dentro do mesmo campo semântico.
Contemplar palavras com número variável de letras, iniciando o
ditado sempre pelas palavras polissílabas, depois as trissílabas,
as dissílabas, terminando com as monossílabas.
Evitar palavras que tenham vogais repetidas.
Escolher uma frase, na sequência, que envolva pelo menos uma
das palavras da lista de palavras ditadas.
Observar se os alunos a escrevem de forma semelhante, ou seja,
se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no
contexto de uma frase. (Anexo 6)
Sondagem das Ideias Matemáticas
A aprendizagem matemática é um elemento importante na
construção da cidadania, uma vez que cabe à escola alfabetizar
numericamente.
Os alunos trazem consigo uma bagagem de noções informais
sobre numeração, medida, espaço e forma construídas em sua vivência
cotidiana. Essas noções matemáticas funcionarão como elementos de
referência para o professor na organização das formas de aprendizagem.
É fundamental que ele, antes de elaborar situações de
aprendizagem, investigue qual é o domínio que cada criança tem sobre o
assunto que vai explorar, em que situações algumas concepções são
ainda instáveis, quais as possibilidades e as dificuldades de cada uma
para enfrentar este ou aquele desafio.
É importante salientar que se deve partir dos conhecimentos que
os alunos possuem e dar condições a elas de estabelecerem vínculos
entre o que conhecem e os novos conteúdos que vão construir,
possibilitando uma aprendizagem significativa.
Além da sondagem sobre o sistema de escrita, é preciso fazer
também sondagens das ideias matemáticas, pois ao longo do ano letivo,
os alunos deverão desenvolver capacidades referentes à resolução de
situações-problema e ao cálculo. Os resultados das sondagens auxiliam
o professor a decidir qual a melhor situação didática a propor, que campo
numérico explorar e que aspectos da representação desenvolver, pois
elas permitem verificar:
83
os conhecimentos que os alunos têm a respeito da escrita dos
números;
as estruturas aditivas e as classes de problemas que eles
costumam utilizar;
os recursos que utilizam em geral para representar os cálculos
que fazem.
Orientações de sondagem sobre escrita de números
Para esta sondagem, sugerimos que o professor faça ditados de
números: o primeiro, no início do ano, e o segundo, na última semana de
junho. A escrita dos números deve ser individual.
Propor aos alunos um ditado diferente, explicando que, em vez
de escreverem palavras, eles vão escrever os números,
pequenos e grandes, que serão ditados.
Antes de iniciar o ditado, entregar uma folha de papel em branco
para cada aluno.
Orientá-los para que grafem os algarismos, pois pode ser que
escrevam o nome dos números por não estarem familiarizados
com esse tipo de ditado.
Explicar que devem anotar os números da maneira como acham
que é correto e que, no primeiro momento, essa atividade será
individual e que os números ditados devem ser escritos um
embaixo do outro.
Nesse momento, evitar fazer qualquer interferência. É importante
legitimar e autorizar a criança a fazer do jeito que pensa para não
causar uma futura rejeição a esse tipo de proposta.
Recolher os ditados dos alunos e, posteriormente, analisar as
escritas e registrar suas observações, tendo por base a “Pauta de
Observação 1” (Anexo 9). Fazer o registro a cada sondagem
realizada.
Sondagem sobre as estruturas aditivas e sua representação
Para realizar a sondagem sobre o conhecimento dos alunos a
respeito das estruturas aditivas e verificar que fatores interferem em seu
desempenho na resolução de situações-problema, como sua natureza e
representação, sugerimos que o professor desenvolva as atividades em
duas etapas: a primeira, no início do ano, e a segunda, em junho. Os
alunos devem resolver individualmente os problemas propostos.
Orientações para encaminhar a sondagem:
Apresentar aos alunos a atividade de resolução de problemas,
explicando que é importante capricharem no registro das
soluções que encontrarem para cada uma das situações
apresentadas.
Preparar com antecedência folhas de papel, com diferentes
situações-problema.
Recolher os papéis e fazer posteriormente a análise dos
registros, tendo por base a Pauta de Observação de situações-
problema. Fazer o registro a cada sondagem realizada.
(Anexo 10)
Com as informações registradas, o professor pode acompanhar
os avanços dos alunos em relação à resolução de problemas e às
representações de cálculos e reorganizar suas propostas didáticas, se
necessário.
84
Compreensão dos significados das operações
No tocante ao trabalho com as operações, estudos como os do
pesquisador Gerard Vérgnaud trazem muitas contribuições para a sala de
aula. Essas pesquisas revelam que a dificuldade de um problema não
está diretamente relacionada à operação envolvida na resolução, o que
quer dizer, por exemplo, que nem sempre os problemas que se resolvem
por meio de uma adição sejam mais fáceis do que aqueles em que se
emprega a subtração.
As pesquisas desse teórico sugerem o trabalho conjunto com os
problemas aditivos e subtrativos, pois fazem parte de uma mesma área
conceitual, denominada campo aditivo. Da mesma forma, os problemas
de multiplicação e divisão, que compõem o campo multiplicativo, devem
ser trabalhados de forma conjunta. Em sua Teoria dos Campos
Conceituais, o autor destaca a importância de se trabalhar um conjunto
de problemas que explorem conjuntamente a adição e a subtração, assim
como também a multiplicação e a divisão, com base em um campo mais
amplo de significados do que o que tem sido usualmente realizado.
(Anexo 11)
Campo aditivo (envolve adição e subtração)
Campo multiplicativo (envolve multiplicação e divisão)
Problemas de combinação: associados à ideia de combinar estados para obter outro estado (juntar, tirar).
Problemas envolvendo razão: associados à ideia de comparação entre razões.
Problemas de transformação: associados à ideia de alterar um estado inicial, que pode ser positiva ou negativa (acrescentar, diminuir).
Problemas de multiplicação comparativa: associados às ideias de dobro, triplo, metade, terça parte etc.
Problemas de comparação: associados à ideia de comparar quantidades ou medidas.
Problemas associados ao produto de medidas: também conhecidos como de “configuração retangular”.
Problemas associados à composição de transformações (positivas e negativas).
Problemas associados à ideia de combinatória.
85
Lição de casa
A lição de casa cumpre um papel importante no desenvolvimento
da aprendizagem e pode se tornar uma possibilidade de ampliação do
que se aprende em sala de aula e nos diversos espaços da escola.
Constitui um momento de trabalho autônomo do aluno, e aos pais cabe
proporcionar espaços físicos e temporais para a sua realização.
É necessário salientar que as atividades propostas para a lição de
casa são para as crianças. E para que consigam realizar as tarefas
independentemente da participação do adulto, elas devem ser
apresentadas de forma clara, objetiva e, principalmente, de fácil
compreensão, previstas de forma a utilizarem, no máximo, trinta minutos
diários do tempo da criança. Não se pode perder de vista que, entre
outras funções pedagógicas importantes, são objetivos da atividade:
- formar o hábito de estudos;
- construir uma noção de responsabilidade;
- relacionar o que se ensina com o que se faz em casa;
- relembrar a aula;
- trabalhar a autonomia;
- desenvolver o raciocínio, com atividades desafiadoras;
- incentivar a busca do conhecimento através da pesquisa.
Algumas atitudes podem favorecer a realização da lição de casa,
como por exemplo, criar uma rotina de estudo, disponibilizar um espaço
da casa para esse fim e incentivar sua realização. Os pais podem
encorajar o desenvolvimento da responsabilidade ao demonstrar
interesse e permitir a autonomia, quando oferecem sua ajuda ao invés de
fazer a tarefa pela criança.
O trabalho não pode ser muito extenso, compreendendo em torno
de duas atividades, e deve criar um relacionamento agradável entre
criança, escola e família, tendo como foco principal a pesquisa, em que o
aprendiz é levado a buscar informações que lhe permitam perceber sua
realidade cultural e social. O bom planejamento da lição de casa inclui
motivação, clareza, inteligência, desafio, cuidado no preparo, relação com
a aula dada ou a ser dada. Precisa ser explicada em sala de aula,
garantindo o entendimento para que o aluno possa executá-la de maneira
autônoma.
É preciso situar a lição de casa como atividades que representem
uma oportunidade de autoaprendizagem, autoconhecimento, reflexão,
expressão e crescimento pessoal do aluno.
Modalidades organizativas para abordagem dos conteúdos
A exploração de diferentes modalidades organizativas para
abordagem dos conteúdos – como os projetos, as atividades
sequenciadas, as permanentes e ocasionais, que vão se articulando ao
longo de cada semestre – constitui uma estratégia metodológica de
grande potencialidade. No quadro abaixo estão descritas algumas
características de cada uma das modalidades organizativas que o
professor deve utilizar para diversificar seu trabalho em sala de aula.
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ATIVIDADES SEQUENCIADAS
ATIVIDADES PERMANENTES
PROJETOS ATIVIDADES OCASIONAIS
O q
ue s
ão
São situações didáticas articuladas, que possuem uma sequência de realização cujo principal critério é o nível de dificuldade – há uma progressão de desafios que devem ser enfrentados pelos alunos para que construam um determinado conhecimento.
São situações didáticas propostas com regularidade, cujo objetivo é constituir atitudes, desenvolver hábitos etc. Por exemplo: para ampliar o repertório de estratégias de cálculo mental, é preciso participar sistematicamente de situações em que esse conteúdo está em jogo.
São situações didáticas que se articulam em razão de um objetivo (situação-problema) e de um produto final. Contextualizam as atividades e podem ser interdisciplinares.
São situações ocasionais em que algum conteúdo significativo é trabalhado sem que tenha relação direta com o que está sendo desenvolvido nas outras atividades ou projetos, ou situações de sistematização de algum conhecimento estudado em outras atividades ou projetos.
Cara
cte
rísti
cas
Funcionam de forma parecida com a dos projetos e podem integrá-los, mas o produto final é apenas uma atividade de sistematização / fechamento.
A marca principal dessas situações é a regularidade e, por isso, possibilita contato intenso com um tipo de conteúdo / assunto.
Têm uma finalidade compartilhada por todos os envolvidos, que se expressa na realização de um produto final, cuja construção desencadeou o projeto.
Tratam de conteúdos significativos, ainda que não façam parte do currículo da série, ou sistematizam conhecimentos estudados.
Tem
po
de
du
ração
Variável Repetem-se de forma sistemática e previsível – semanal, quinzenal ou mensalmente.
Depende dos objetivos propostos – podem ser dias ou meses. Quando de longa duração, os projetos permitem o planejamento de suas etapas e a distribuição do tempo com os alunos.
Variável, mas normalmente trata-se de uma atividade única.
87
ANEXO 1 – FICHAS DE AVALIAÇÃO – BERÇÁRIO
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: _________________________________________________________________ Idade: _________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _________________________________________________________________________________ 3º/4º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
1. 2. 1. Vira a cabeça quando você tenta limpar seu nariz.
A B C D
3. 2. Mantém a cabeça firme quando sentada.
3. Segura um brinquedo com preensão dos dedos mínimo e anelar contra a palma da mão.
4. Esfrega os olhos.
5. Segura um objeto com ambas as mãos.
6. Deitada em decúbito ventral (barriga para baixo), apoia-se sobre os antebraços (levanta o tórax).
7. Deitada de costas, rola para os lados.
8. Em decúbito dorsal, sustenta a cabeça e ombros quando se exerce uma leve tração dos
antebraços.
9. Deitada de bruços, agita braços e pernas livremente.
10. Carregada pelas axilas, é capaz de ficar parada sobre uma superfície plana e suportar o
próprio peso.
11. Estende as mãos em direção a um objeto desejado.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
4.
5. 12. Leva objetos à boca.
A B C D
13. Recebe um chocalho na mão e sacode-o em movimentos bruscos. 14. Brinca com as próprias mãos. 15. Acompanha com os olhos os movimentos de suas próprias mãos. 16. Segue com os olhos objetos em movimento. 17. Vira a cabeça em direção a uma fonte sonora.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
18. Emite sons mais articulados, balbucia em resposta a vozes.
A B C D
19. Chora para chamar atenção. 20. Deixa de mamar quando alguém se aproxima para conversar. 21. Produz sons como de risadas ocasionalmente. 22. Vocaliza quando um adulto conversa com ela. 23. Faz bolhas com a saliva e brinca com elas.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
24. Emite murmúrios (vocalização) quando falam com ela e ri em voz alta.
A B C D
25. Anima-se à vista da mamadeira ou de preparativos para as mamadas. 26. Vira a cabeça imediatamente para mirar a pessoa que lhe dirige a palavra. 27. Chora e gesticula quando o adulto deixa de ocupar-se dela. 28. Reconhece a voz da mãe. 29. Demonstra medo diante de situações novas, como a presença de um animal.
88
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _________________________________________________________________________________ 5º/6º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
6.
7. 1. Esforça-se para se aproximar de um brinquedo que está fora se seu alcance.
A B C D
2. Mantém-se em pé quando apoiado pelas axilas. 3. Passa objetos de uma mão para a outra, usando as palmas das mãos. 4. Consegue sair da posição de costas, virando-se de bruços. 5. Levanta objetos com as mãos. 6. Segura dois objetos simultaneamente, um em cada mão.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
8.
9. 7. Estende o braço para tocar um objeto que se move.
A B C D
10. 8. Agarra objetos que se movem.
9. Demonstra interesse por sua imagem num espelho (fixa os olhos e/ou sorri).
10. Levanta objetos e olha para eles.
11. Afasta um pano que lhe cobre o rosto.
12. Segue atentamente com o olhar objetos que se deslocam de cima para baixo.
13. Brinca com os próprios pés.
14. Sorri quando enxerga um brinquedo de sua preferência.
15. Observa por longo tempo, por exemplo, suas próprias mãos.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
16. Emite uma vocalização mais prolongada em ação com brinquedos.
A B C D
17. Emite sons de vogais e consoantes em seu balbucio (aa, é, i, u, b, g, k, p, r) 18. Dá gritos de alegria com variações no tom e no volume de voz.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
19. Reage diferentemente a expressões amáveis e zangadas das pessoas.
A B C D
20. Assusta-se diante de pessoa mascarada (por ex., máscara de animais) 21. Faz distinção entre rostos familiares e estranhos.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: __________________________________________________________________ Idade: ________
Professora: ___________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _________________________________________________________________________________ 7º/8º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
11.
12. 1. Deitada de costas, levanta a cabeça.
A B C D
2. Sentada, inclina-se para a frente para alcançar objetos. 3. Usa uma das mãos para segurar um objeto e outra para brincar com ele. 4. Saltita, quando apoiada pelas axilas.
89
5. Usa os dedos para empurrar, afastar, esfregar ou rolar objetos. 6. Fica sentada, apoiando-se nas mãos. 7. Fica em pé, quando se segura com as duas mãos (sem flexão dos joelhos). 8. Permanece sentada, manipulando brinquedos. 9. Bate e sacode objetos, muda-os de uma mão para a outra. 10. Desloca-se no chão, rastejando. 11. Senta-se sozinha. 12. Leva os pés à boca. 13. Consegue sair da posição de bruços, virando-se sobre as costas. 14. Manipula pequenos objetos, como uma borracha, por exemplo. 15. Consegue sentar-se e sustentar o tronco ao receber leve tração nos antebraços
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
13.
14. 16. Acompanha com os olhos objetos que caem, inclinando-se.
A B C D
17. Reconhece pelo menos cinco objetos do seu meio e dirige o olhar a eles quando
nomeados.
18. Apanha novamente um brinquedo com o qual brincava e que caiu.
19. Brinca simultaneamente com dois brinquedos.
20. Abandona um dos dois brinquedos para apanhar um terceiro.
21. Bate sobre a mesa com uma colher, produzindo ruído.
22. Diante do espelho, procura tocar a imagem nele refletida.
23. Mostra gostar do jogo de procurar objetos escondidos em sua presença.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: ___________________________________________________________________ Idade: ______
Professora: ___________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 9º/10º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
15.
16. 1. Levanta objetos pequenos, do tamanho de uma ervilha (movimento de pinça).
A B C D
2. Sentada, vira-se me várias direções para pegar objetos. 3. Desloca-se no chão, engatinhando.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
24. Vocaliza sílabas bem definidas (ma/um/da/di/etc.)
A B C D
25. Chora diante de situações estranhas. 26. Atende pelo nome.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
27. Olha para uma pessoa próxima e balbucia para chamar atenção.
A B C D
28. Reconhece várias pessoas e mostra se sentir contente na presença delas. 29. Recebe a mãe (ou estimuladora) de braços abertos. 30. Presta atenção ao ser chamada pelo nome. 31. Olha atentamente para as pessoas que estão próximas. 32. Aplaude, dá palminhas. 33. Diante do espelho, observa sua imagem e apalpa o espelho. 34. Fica alegre com seus progressos, sobretudo quando são festejados pelo adulto
90
4. Fica em pé, agarrando-se em móveis. 5. Segura dois brinquedos pequenos, um em cada mão. 6. Levanta-se, apoiando-se na beira da cama. 7. Passa da posição de sentada para a posição de gato.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
17.
18. 8. Procura nos cantos o que perdeu.
A B C D
9. Tira brinquedos de caixas.
10. Vence barreiras para alcançar objetos (afasta cadeira, por exemplo)
11. Procura um brinquedo que foi escondido na sua presença.
12. Aperta bonecas ou brinquedos para ouvir o som que produzem.
13. Imita o examinador tocando tambor com uma baqueta.
14. Imita o examinador, colocando ou retirando um cubo de uma caixa depois da
demonstração.
15. Diferencia o grande do pequeno, o perto de longe.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: __________________________________________________________________ Idade: _______
Professora: ___________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 11º/12º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
1. Senta-se sozinha e assim permanece por um período mais longo de tempo.
A B C D
2. Sentada, rola uma bola. 3. Deitada de bruços, consegue sentar-se. 4. Rola sobre si mesma e senta. 5. Ajuda a virar as páginas de um livro. 6. Estando em pé, consegue sentar-se sem ajuda. 7. Sobe em objetos colocados como obstáculos. 8. Folheia, sozinha, as páginas de um livro (duas ou três de cada vez). 9. Anda, apoiando-se em móveis. 10. Anda quando se seguram suas mãos para equilibrá-la. 11. Deposita cuidadosamente um brinquedo em algum lugar. 12. Abaixa-se e pega brinquedos que estão no chão.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
16. Repete corretamente sons propostos.
A B C D
17. Cumpre ordens simples como piscar ou bater palmas. 18. Associa sons onomatopéicos com os animais que os produzem (au-au). 19. Dirige o olhar à pessoa, procurando-a quando é citada pelo nome. 20. Fala consiga mesma e com seu brinquedo favorito.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
21. Bate palmas.
A B C D
22. Gosta de desaparecer e aparecer, dizendo “Bu” 23. Dá adeus com a mão. 24. Bebe de um copo sem derramar muito. 25. Compreende uma proibição e age atendendo uma ordem.
91
13. Joga uma bola para longe de si. 14. Agacha-se sozinha. 15. Caminha segurando um brinquedo com a mão. 16. Sentada, deita-se de costas, sem ajuda. 17. Sobe nos móveis. 18. Deitada de costas, senta-se sem ajuda. 19. Engatinha para subir e descer degraus. 20. Anda quando se segura apenas uma de suas mãos. 21. Engatinha com grande mobilidade, alternando com tentativas de andar.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
19.
20. 22. Tira e recoloca objetos de uma caixa, depois da demonstração.
A B C D
23. Utiliza a mão preferida para atividades que exigem precisão.
24. Bate palmas ao som de alguma canção.
25. Obedece a ordens simples: por exemplo, “Traga o brinquedo.”
26. Lembra-se do lugar onde se guardam objetos na escola.
27. Busca e carrega objetos conhecidos.
28. Traz um objeto para junto de si, puxando-o por um barbante.
29. Não leva mais objetos à boca para conhecê-los.
30. Realiza um encaixe (vazado) simples.
31. Realiza, com satisfação, a brincadeira de atirar um objeto no chão tantas vezes quanto
ele lhe for devolvido.
32. Reconhece e aponta duas partes do corpo.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
33. Diz palavras, fruto do balbucio, para expressar-se.
A B C D
34. Gosta de ouvir a leitura de contos infantis e reconhece a figura de animais. 35. Procura reproduzir sílabas e/ou vocais propostos com insistência - papapa, lalala - (ainda
que a reprodução não seja perfeita).
36. Compreende e emprega de forma consistente cerca de 6 palavras. 37. Localiza objetos e gravuras conhecidas quando nomeadas. 38. Gosta de escutar canções infantis. 39. Indica o que quer com gestos. 40. Compreende instruções simples (pega, me dá...) 41. Inventa palavras para se referir a objetos concretos, como um brinquedo.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
42. Entrega um objeto que lhe é solicitado (por ordem ou gesto).
A B C D
43. Move a cabeça em sinal de negação. 44. Repete atos que provocam riso e/ou aplauso. 45. Diverte-se comendo com as mãos. 46. Expressa sentimentos como medo, raiva, afeto, ciúme, ansiedade e simpatia. 47. É carinhosa com os brinquedos, abraça-os, beija-os e fala com eles.
92
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: _______________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 13º/15º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
21.
22. 1. Arrasta-se, engatinhando, para subir degraus.
A B C D
23. 2. Fica em pé, firme, sem ajuda.
3. Dá alguns passos, sem ajuda.
4. Sobe em cadeiras ou outros móveis para alcançar objetos.
5. Em pé, joga uma bola.
6. Estando sentada, fica em pé sem ajuda.
7. Anda com segurança e sem ajuda.
8. No meio de um aposento, fica em pé e anda sozinha.
9. Anda de lado, sem ajuda.
10. Bebe sozinha, com eficiência.
11. Alimenta-se utilizando uma colher.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
24.
25. 12. Encaixa cubos vazados (realiza pelo menos um encaixe adequadamente).
A B C D
13. Rabisca quando alguém lhe mostra como se faz. 14. Usa uma cesta, uma bolsa ou uma caixa para carregar objetos. 15. Afasta-se do perigo quando é alertada sobre o que pode lhe causar dor. 16. Constrói uma torre com dois cubos, seguindo o modelo. 17. Brinca com a bola de modo organizado (recebe-a e devolve-a seguidamente). 18. Abre e fecha uma caixa (com tampa móvel) após demonstração. 19. Reconhece e aponta duas partes do seu corpo.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
20. Beija pessoas conhecidas quando é beijada.
A B C D
21. Solicita ajuda do adulto apontando com o dedo o que deseja. 22. Ajuda as pessoas a vesti-la e despi-la, erguendo as mãos. 23. Tenta tirar as roupas de baixo, meias e sapatos.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
24. Obedece a ordens como as de levar e guardar objetos.
A B C D
25. Usa onomatopéias para identificar animais. 26. Fala aproximadamente cinco palavras. 27. Imita o que vê, nas atividades de rotina da creche. 28. Bebe num copo e come utilizando uma colher, sem derramar muito.
93
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 16º/18º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
26.
27. 1. Sobe escada, com ajuda, e desce engatinhando.
A B C D
28. 2. Vira as páginas de um livro (folheia de três em três).
3. Chuta uma bola.
4. Arremessa uma bola sem perder o equilíbrio.
5. Despe meias e sapatos.
6. Abre vestimentas com zíper.
7. Coopera no vestir, estendendo braços e pernas.
8. Tenta calçar sapatos.
9. Constrói uma torre com três ou quatro cubos.
10. Copia traçado de linhas verticais e horizontais.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
29.
30. 11. Diante de dois cubos que o examinador movimenta, localiza a bolacha que está
escondida debaixo de um deles.
A B C D
12. Constrói uma torre com três cubos. 13. Observa as gravuras de um livro. 14. Imita ações observadas anteriormente (ler jornal, varrer etc.). 15. Atende ordens e pedidos simples. 16. Repete o final de rimas e canções.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
17. Fala aproximadamente 8 palavras, incluindo seu nome.
A B C D
18. Nomeia, de forma compreensível, pessoas/objetos familiares (boneca, bola) 19. Repete, de forma compreensível, palavras propostas (mamãe, nenê, bola) 20. Emprega palavras-frases para expressar-se (vocabulário = 30 palavras +/-)
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
21. Indica as calças molhadas.
A B C D
22. Controla seu esfíncter. 23. Demonstra preferência por pessoas e brinquedos. 24. Despede-se sabendo que a visita terminou. 25. Reproduz com perfeição tudo que observa. 26. Colabora na realização de tarefas simples na creche.
94
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: _______________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ___________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 19º/21º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
31.
32. 1. Desce escada, seguro pela mão.
A B C D
33. 2. Pula com os pés no mesmo lugar.
3. Atira uma bola com as mãos a um alvo pré-determinado.
4. Caminha para trás.
5. Corre ao comando do examinador.
6. Despe roupas simples.
7. Chuta uma bola sem perder o equilíbrio.
8. Rabisca traços verticais e horizontais em vaivém.
9. Passa peças de um brinquedo de um recipiente a outro, sem derramar muito.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
34.
35. 10. Constrói uma torre utilizando de 4 a 6 cubos.
A B C D
11. Alinha os cubos para imitar um trem. 12. Sob comando, coloca três objetos em lugares diferentes (em cima, embaixo) 13. Realiza o encaixe de um quadrado.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
14. Mostra algumas partes do corpo quando nomeadas.
A B C D
15. Combina duas palavras para expressar uma idéia (“Quero colo”) 16. Nomeia objetos em gravuras: gato, boneca, homem etc. 17. Designa-se usando a terceira pessoa. 18. Tem a compreensão semântica de 100 a 120 palavras. 19. Apresenta julgamento emotivo em expressões: nenê lindo/criança feia.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
20. Agrada-se com pequenos grupos de jogos (ainda que sem interagir).
A B C D
21. Participa de atividades lúdicas propostas: correr, pular, dançar, cantar etc. 22. Controla totalmente a bexiga durante o dia. 23. Participa de seu asseio diário. 24. Colabora nas tarefas diárias.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – BERÇÁRIO
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: ______________________________________________________________________________ 22º/24º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Nível de Evolução
36. 37. 1. Sobe em uma cadeira, permanecendo em pé sobre ela.
A B C D
95
38. 2. Corre sem cair.
3. Balança-se em um pé, por um instante, com apoio.
4. Pula no mesmo lugar.
5. Chuta uma bola.
6. Sobe e desce uma escada apoiando-se no corrimão.
7. Dobra uma vez uma folha de papel, após demonstração.
8. Arremessa uma bola para trás sobre a cabeça.
9. Corta com uma tesoura.
10. Gira a maçaneta para abrir uma porta.
11. Passa cordões por furos grandes.
12. Coloca bolinhas em uma garrafa de forma espontânea.
13. Folheia páginas de um livro ou revista de uma em uma.
14. Traça linhas circulares.
15. Tira a embalagem de uma guloseima.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
39.
40. 16. Constrói uma torre utilizando de 8 a 10 cubos.
A B C D
17. Distribui 3 formas geométricas diferentes em prancha de encaixe vazado. 18. Localiza, após 15 minutos, um objeto escondido com sua participação. 19. Imita o traço vertical. 20. Puxa para perto de si objeto fora de seu alcance com auxílio de um bastão. 21. Demonstra interesse por alguma cor. 22. Faz os primeiros encaixes e quebra-cabeças. 23. Explora gavetas.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
24. Conhece seu nome e os de pessoas, animais e objetos familiares.
A B C D
25. Utiliza frases curtas. 26. Narra, de forma breve, acontecimentos de sua vida (experiências próximas). 27. Aponta figura solicitada. 28. Ouve atentamente a leitura ou representação de um conto. 29. Faz uso dos pronomes: eu, meu, você (“meu copo”)
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Nível de Evolução
30. Interessa-se por brinquedos manipulados e construtivos.
A B C D
31. Sente-se atraída por jogos sociais. 32. Expressa sua vontade de ir ao banheiro (eliminação). 33. Alimenta-se com calma.
96
ANEXO 2 – FICHAS DE AVALIAÇÃO - MATERNAL
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL I
Nome da Criança: _________________________________________________________________ Idade: _________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 24º/26º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
41.
42. 1. Come sozinha utilizando a colher com destreza.
A B C D
43. 2. Tenta vestir-se, ainda que ponha a camisa do avesso e os sapatos trocados.
3. Controla os esfíncteres e avisa quando quer ir ao banheiro.
4. Imita o que a mãe faz (ginástica, maquiagem, pentear-se, limpar-se)
5. Participa de forma iniciante dos jogos sociais simples e curtos.
6. Gosta de compartilhar momentos com outras crianças.
7. Reage bem ao afastamento da mãe, sem ansiedade ou angústia.
8. Expressa emoções, necessidades e desejos nos jogos simbólicos.
9. Colabora mais no seu asseio diário.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
44.
45. 10. Diferencia uma cor.
A B C D
11. Compreende o ponto de vista do outro. 12. Demonstra avanço na representação simbólica. 13. Imita ações dos adultos utilizando objetos do entorno. 14. Segue instruções verbais (ainda que dependa do contato visual com o adulto). 15. Segue instruções verbais quando está em movimento. 16. Empurra uma cadeira e sobe para alcançar algum objeto. 17. Apanha brinquedos à distância arrastando-os com ajuda de uma haste. 18. Faz diferença de quantidade – um e muitos. 19. Monta quebra-cabeças de quatro peças. 20. Gosta de esconder e achar objetos e de brincar de esconde-esconde.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
21. Começa a dizer seu nome.
A B C D
22. Compreende em torno de 300 a 1000 palavras. 23. Combina um maior número de palavras e melhora a pronúncia. 24. Diz palavras cujo significado não compreende, mas sente prazer em fazê-lo. 25. Nomeia objetos e pessoas que observa em figuras e dá detalhes sobre eles. 26. Utiliza as palavras como símbolos. 27. Emite frases curtas para satisfazer suas necessidades. 28. Emprega preposições indicadoras de posse e finalidade (a, de, para). 29. Realiza flexões de plural. 30. Move as mãos e gesticula para acompanhar suas frases. 31. Aprende canções com ajuda de movimentos corporais.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
32. Brinca agachado e gosta dessa posição.
A B C D
33. Caminha com firmeza e segurança.
97
34. Tenta caminhar nas pontas dos pés. 35. Sobe e desce escadas apoiando-se no corrimão. 36. Corre sem cair, ainda que não consiga frear repentinamente. 37. Demonstra estabilidade e coordenação nos pulos. 38. Tenta pular para os lados. 39. Mostra maior força ao pular com pés juntos no mesmo lugar. 40. Caminha sobre uma linha larga traçada no chão (um metro de largura). 41. Balança-se em um só pé, com apoio.
(motricidade fina) 42. Controla o movimento dos pulsos e o de pinça. 43. Move cada um dos dedos da mão de forma independente. 44. Coloca objetos pequenos dentro de uma garrafa intencional e habilmente. 45. Constrói torres usando de oito a dez cubos. 46. Mostra interesse pelos traços que realiza e observa-os. 47. Utiliza todo o corpo para fazer traços (incluindo articulação dos cotovelos). 48. Manifesta prazer ao fazer traços independentemente (predomínio de círculos) 49. Empunha e gira uma maçaneta. 50. Desenrosca tampas de garrafas e de potes com destreza. 51. Demonstra avanço no uso da tesoura (ainda com alguma dificuldade).
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL I
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 27º/29º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
46.
47. 1. Serve-se de água de uma jarra pequena, ainda que derrame um pouco.
A B C D
48. 2. Pendura objetos num varal.
3. Tenta abotoar blusa/camisa quando se veste.
4. Veste roupas de baixo e calça meias quase sem ajuda.
5. Colabora na arrumação da sala de aula.
6. Arruma seus brinquedos depois de brincar, com auxílio.
7. Aprecia canções, danças e cirandas.
8. Tem interesse em relacionar-se com colegas, ainda que mantenha seu jogo paralelo.
9. Utiliza os pronomes “eu/você” (diferenciação de si e dos outros).
10. Cumprimenta quando chega e despede-se ao sair.
11. Reconhece seus pertences e os reclama (escova, pente, toalha, bolsa etc.)
12. Requer descanso à tarde, após uma manhã com grande atividade física.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
49.
13. Diferencia duas cores e mostra preferência.
A B C D
14. Agrupa objetos por qualidade. 15. Tem interesse por animais e gosta de imitá-los; relaciona-os com seus sons. 16. Diz não à proposta de um adulto, podendo ceder depois. 17. Compreende de duas a três instruções verbais; recorda-se de mensagens simples quando
são ditas pela mãe.
18. Avança na noção de quantidade (um, muitos, poucos, nada). 19. Interage ainda que sua própria brincadeira seja a mais importante (jogo paralelo). 20. Desenvolve o jogo simbólico para formatos mais elaborados. 21. Gosta de corridas e de brincadeiras de pega-pega.
98
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
22. Diz seu nome com mais clareza.
A B C D
23. Domina a construção de frases com três a quatro palavras. 24. Incorpora o uso de opostos (sim/não; em cima/embaixo; dentro/fora). 25. Realiza flexões de plural. 26. Pergunta sobre a localização de coisas. 27. Aprecia ouvir histórias infantis. 28. Nomeia pessoas, objetos, animais e ações que observa em ilustrações. 29. Aprende canções com interesse.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
30. Melhora a capacidade de andar para trás.
A B C D
31. Corre e faz meia-volta sem dificuldade. 32. Sobe e desce escadas apoiando-se no corrimão. 33. Mostra desenvoltura nos movimentos de pés e mãos; dança com ritmo. 34. Alcança até 30 cm em salto em distância. 35. Mostra aperfeiçoamento nos pulos para os lados. 36. Mostra aperfeiçoamento nos pulos no mesmo lugar. 37. Caminha sobre uma linha larga traçada no chão (um metro de largura). 38. Balança-se em um só pé durante algum tempo, com apoio. 39. Joga uma bola para o alto e chuta-a. 40. Tenta pedalar um triciclo. 41. Faz cambalhotas com a supervisão de um adulto. 42. Sobe a escada de um escorregador e desliza por ele.
(motricidade fina) 43. Une o polegar com todos os outros dedos da mão. 44. Introduz, espontaneamente, objetos pequenos em pranchas perfuradas. 45. Constrói torres utilizando de oito a dez cubos. 46. Encaixa círculos, quadrados e retângulos em pranchas vazadas. 47. Mostra mais firmeza nos traços verticais, horizontais, circulares e em vaivém 48. Desenrosca tampas de garrafas e de potes com destreza. 49. Come sozinha prendendo a colher com pressão palmar.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL I
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 30º/32º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
50.
51. 1. Serve-se de água em um copo.
A B C D
2. Utiliza o garfo para cortar alimentos sólidos.
3. Abotoa e desabotoa blusa/camisa quando se veste.
4. Lava e seca as mãos.
5. Brinca com os colegas, ainda que sem muita interação.
6. Compreende as regras do jogo grupal.
7. Sabe esperar sua vez.
8. Organiza seus brinquedos à sua maneira.
99
9. Esconde brinquedos com a finalidade de usá-los mais tarde.
10. Demonstra ciúme com seus pertences.
11. Corresponde a demonstrações de afeto e é sensível a críticas.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
12. Diferencia e nomeia duas cores.
A B C D
13. Agrupa objetos por tamanho. 14. Demonstra estabelecer relações causais entre objetos e fenômenos. 15. Estabelece relações entre objetos e seus usos. 16. Aprecia jogos que desenvolvem percepção visual (memória). 17. Desenvolve atividades manuais com maior precisão. 18. Memoriza uma série de palavras que rimam. 19. Desenvolve o jogo simbólico para formatos mais elaborados (representa pessoas e
situações de forma cada vez mais real).
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
20. Gosta de chamar pelo nome e tenta dizer seu sobrenome.
A B C D
21. Conhece os nomes dos pais e dos avós. 22. Conhece entre 1200 e 1500 palavras. 23. Brinca com os sons das palavras. 24. Nomeia os animais e suas crias. 25. Demonstra avanço na construção de frases com cinco palavras. 26. Faz perguntas com frequência e responde a questões dos adultos. 27. Relaciona diferentes objetos a seus nomes. 28. Compreende instruções relacionadas a normas de comportamento. 29. Conversa com colegas e adultos; expressa desejos e necessidades. 30. Usa a linguagem como meio de resolver problemas. 31. Usa a linguagem como reguladora de sua conduta (fala consigo mesma). 32. Repete partes de canções e histórias e cita personagens.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
33. Caminha para trás, sem apoio, por dois metros.
A B C D
34. Caminha sobre uma linha traçada no chão (três metros de comprimento). 35. Mostra aperfeiçoamento nos pulos para os lados. 36. Pula no mesmo lugar com os pés juntos, com firmeza e segurança. 37. Pula do primeiro degrau de uma escada para baixo. 38. Com apoio, balança o corpo sobre um pé durante cinco segundos. 39. Pedala um triciclo. 40. Para e caminha sobre as pontas dos pés uns poucos passos.
(motricidade fina) 41. Coloca seis ou mais miçangas num fio. 42. Encaixa círculos, quadrados e retângulos em pranchas vazadas. 43. Constrói torres utilizando de oito a dez cubos. 44. Dispõe em linha reta quatro ou mais cubos. 45. Faz construções elaboradas com tocos de madeira. 46. Imita o traçado de um círculo seguindo o modelo de um adulto. 47. Demonstra mais força no traço com giz de cera. 48. Utiliza o pincel de forma apropriada. 49. Molda tiras longas e bolinhas com massa de modelar. 50. Introduz ou tira sementes de um pote.
100
51. Amassa e rasga papel. 52. Mostra progresso no uso da tesoura.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL I
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 33º/36º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
52.
53. 1. Demonstra independência no asseio, ao alimentar-se e vestir-se.
A B C D
2. Segura uma xícara com precisão e bebe dela.
3. Demonstra compreensão de regras para brincar em grupo.
4. Demonstra preferência por certos jogos, animais e histórias.
5. É bondosa e simpática com as pessoas.
6. Expressa emoções através da dança, de saltos, aplausos e risos.
7. Adapta-se às mudanças bruscas do entorno.
8. Mostra progresso em relação às normas de educação.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
9. Diferencia e nomeia de seis a oito cores.
A B C D
10. Agrupa objetos por tamanho (grande e pequeno). 11. Distingue, entre vários objetos, os que lhe são familiares. 12. Detém os conceitos grande/pequeno, em cima/embaixo. 13. É capaz de se recordar do que aconteceu no dia anterior. 14. Demonstra mais atenção e concentração para a leitura de histórias e o aprendizado de
canções.
15. Fantasia e inventa coisas. 16. É capaz de consertar um objeto do qual tenha se soltado uma peça simples. 17. Desenvolve o jogo simbólico para formatos mais elaborados (representa pessoas e
situações de forma cada vez mais real).
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
18. Diz seu nome e sobrenome e os nomes de seus pais.
A B C D
19. Compreende o uso de certas preposições de uso frequente: a, de, com. 20. Conhece o significado de grande/pequeno, em cima/embaixo. 21. Constrói frases com sujeito, verbo e complemento (seis ou mais palavras). 22. Faz perguntas para saber os nomes das coisas. 23. Narra suas experiências com fluidez e clareza.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
24. Caminha nas pontas dos pés.
A B C D
25. Sobe e desce escadas alternando os pés. 26. Corre e para repentinamente. 27. Adapta a posição do corpo para mudar de posição e direção na corrida. 28. É capaz de desviar de obstáculos. 29. Dá voltas rapidamente. 30. Pula sobre um pé alternando-os.
101
31. Balança-se por uns segundos em um pé, sem apoio. 32. Caminha sobre tábua, disposta no chão, com desenvoltura e sem perder o equilíbrio (três
metros de comprimento).
33. Dirige o triciclo.
(motricidade fina) 34. Coloca miçangas em um fio, com habilidade, e faz colares. 35. Encaixa figuras geométricas no tabuleiro, corrigindo-se quando erra. 36. Faz construções mais complexas (uma ponte de madeira, por exemplo). 37. Traça linhas com maior significação e intencionalidade. 38. Faz os primeiros esboços da figura humana. 39. Traça círculos grandes e pinta-os. 40. Traça linhas horizontais, verticais e oblíquas. 41. Copia uma cruz. 42. Recorta tiras de papel. 44. Amassa, rasga e cola bolinhas de papel. 45. Molda figuras com massa de modelar seguindo modelo.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL II
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________
Creche: _______________________________________________________________________________ 37º/42º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
54.
55. 1. Tem uma comida preferida.
A B C D
2. Veste-se sem a supervisão do adulto.
3. Apresenta pequena noção de perigo.
4. Colabora na ordem, arrumação e limpeza.
5. Compreende o que significa esperar a vez.
6. É alegre e ativa, demonstra carinho por familiares e pessoas próximas.
7. Conhece os membros da família e a relação que os vincula.
8. Gosta de ser elogiada e se envergonha diante de críticas.
9. Integra-se nos jogos sociais não muito prolongados.
10. Aprecia o jogo de papéis nas atividades lúdicas.
11. Gosta de estar com colegas, embora tenha dificuldade de compartilhar brinquedos.
12. É bom negociador, faz sacrifícios em troca de algo.
13. Expressa-se através da linguagem quando não quer fazer alguma coisa.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
14. Presta mais atenção às qualidades dos objetos.
A B C D
15. Pareia objetos com base em uma só qualidade. 16. Nomeia e aponta de quatro a seis cores. 17. Identifica e diferencia as cores branco e preto. 18. Reconhece três formas geométricas elementares. 19. Relaciona as dimensões grande/pequeno a objetos. 20. Reconhece a linha mais longa entre três que lhe são mostradas. 21. Sua noção de quantidade é global (distingue muito de pouco). 22. Distingue água, terra e ar. 23. É curiosa, indaga sobre o interior dos objetos. 24. Apresenta progresso psicológico passando do jogo motor para o verbalizado. 25. Começa a apreciar o jogo dramatizado (onde assume papéis variados).
102
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
38. Caminha de forma mais segura, equilibrada e ereta.
A B C D
39. Ao caminhar combina o movimento ponta-calcanhar. 40. Brincando, desloca-se com desenvoltura nas pontas dos pés. 41. Regula a velocidade ao correr, tem pés firmes e velozes. 42. Sobe e desce escadas sem auxílio, alternando os pés. 43. Pula num pé só.
(motricidade fina) 44. Posiciona a chaminé num trem feito de peças após demonstração. 45. Constrói torres com dez ou mais cubos, com melhor coordenação. 46. Traça linhas com mais habilidade na delimitação do movimento/espaço. 47. Demonstra progresso na coordenação fina num plano vertical. 48. Faz esboços simples da figura humana. 49. Traça círculos após demonstração. 50. Copia uma cruz. 51. Molda figuras com massa de modelar e as nomeia (“Este é o meu irmão”). 52. Dobra pela metade uma folha de papel.
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – MATERNAL II
Nome da Criança: ________________________________________________________________ Idade: ___________
Professora: ____________________________________________________________ Data da Avaliação: __________ Creche: _______________________________________________________________________________ 43º/48º mês
MARCO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO Nível de Evolução
56.
57. 1. Verte líquidos de uma jarra não muito grande, sem derramar muito.
A B C D
2. Veste-se e despe-se com facilidade.
3. Vai ao banheiro sozinha sem assistência de um adulto.
4. Apresenta noção de perigo, manifesta medo de altura.
5. Demonstra paciência e espera sua vez.
6. Mostra-se mais sociável, interessa-se por brincar com outras crianças, apesar de ainda
mostrar-se egocêntrica em algumas situações.
7. Faz perguntas para as quais já sabe a resposta, como meio de reafirmar seus
conhecimentos.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
26. Pronuncia com clareza nome e sobrenome.
A B C D
27. Utiliza de 1000 a 1500 palavras. 28. Recita números de 1 a 5. 29. Usa com adequação os opostos. 30. Une orações com conjunções. 31. Faz flexões de plural corretas. 32. Realiza instruções com eficácia usando as preposições de lugar. 33. Relata brevemente suas experiências usando modos gestuais e expressivos. 34. Responde perguntas simples e faz perguntas com frequência. 35. Incorpora vocabulário novo a partir do canto e da dramatização espontâneos. 36. Acompanha o ritmo musical com pés e mãos (como se tivesse um instrumento de percussão).
37. Memoriza canções.
103
MARCO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Nível de Evolução
8. Sabe dizer quantos anos tem.
A B C D
9. Reconhece um número maior de qualidades dos objetos e utiliza-as para fins
classificatórios.
10. Nomeia pelo menos de seis a oito cores. 11. Guia-se nos planos horizontais e verticais. 12. Escolhe a linha mais longa entre três. 13. Alinha cubos em forma de trem e põe uma chaminé numa das extremidades. 14. Conhece as quatro figuras geométricas básicas. 15. Diferencia água, ar e terra. 16. Classifica objetos concretos e no plano gráfico (grande, médio e pequeno). 17. Estabelece relações quantitativas (muito, pouco, nenhum). 18. Relaciona número-quantidade até o três.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Nível de Evolução
19. Recita os números de um a dez.
A B C D
20. Demonstra avanço na utilização de opostos. 21. Usa bem as preposições que conhece: de, em, com. 22. Usa pronomes pessoais e possessivos: “Eu bati minha cabeça.” 23. Fala e responde para si mesma (linguagem e autoconhecimento). 24. Descreve ilustrações complexas. 25. Gosta de repetir contos e poemas. 26. Segue a letra de uma música batendo palmas e movimentando-se.
MARCO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR (motricidade ampla) Nível de Evolução
27. Engatinha em cima de pranchas e de cadeiras ordenadamente.
A B C D
28. Mostra evolução no caminhar e apoia os pés no calcanhar e na ponta. 29. Alterna os pés ao subir e descer escadas. 30. Faz curvas mais fechadas nas corridas. 31. Mostra aperfeiçoamento nas frenagens em corridas. 32. Dá pulos curtos sobre um pé, mantendo o equilíbrio por instantes. 33. Pula de uma altura de aproximadamente vinte a trinta centímetros. 34. Balança-se sobre um pé, sem apoio, durante cinco segundos. 35. Arremessa e agarra uma bola com as duas mãos.
(motricidade fina) 36. Constrói uma ponte com cubos de madeira por imitação. 37. Desenha um esboço da figura humana incluindo três partes do corpo. 38. Traça uma cruz com modelo. 39. Imita o traçado de um quadrado depois de ver um adulto fazê-lo. 40. Mostra avanço no traçado de um círculo. 41. Rasga papel com movimento de pinça, de forma mais fina. 42. Faz construções com base em modelos (concreto e gráfico). 43. Demonstra maior semelhança com a realidade em suas criações espontâneas e
imitativas.
44. É capaz de inibir e delimitar seus movimentos finos. 45. Utiliza tesouras com auxílio.
104
ANEXO 3 – FICHA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ALUNO – PRÉ I E II
Aluno:____________________________________________________________Classe:_____________
Escola:_______________________________________________________________________________
Bimestre:__________________ Dias letivos:______________ Faltas:____________ Ano:_____________
APRENDIZAGEM E DESEMPENHO
EIXOS OBSERVAÇÕES
LINGUAGEM ORAL
LINGUAGEM ESCRITA
MATEMÁTICA
MOVIMENTO
ARTES
MÚSICA
NATUREZA E
SOCIEDADE
PARTICIPAÇÃO NAS
ATIVIDADES
PROPOSTAS
OUTRAS
OBSERVAÇÕES
Regente Feijó,______ /_______/_____________
__________________________________________ _______________________________________
Assinatura do(a) Professor(a) Assinatura da Pai/Responsável
105
ANEXO 4 – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ALUNO
Nº NOME NASCIMENTO RESPONSÁVEIS TELEFONE OBSERVAÇÕES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
106
ANEXO 5 – NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA
Escola ___________________________________________________________________________________________________
Professor_____________________________________________________________ Período______________ Nº Alunos ______
ALUNO
Pré-silábico Silábico Silábico
alfabético
Alfabético
1 2 3 1 2 3 4 1 1 2 3
Pré-silábico 1-Escreve utilizando grafismos e outros símbolos. 2-Utiliza as letras para escrever. 3-Produz escritas diferenciadas com exigência de quantidade e variedade.
Silábico 1-Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral marcas) utilizando grafismos e outros símbolos. 2-Estabelece relação entre fala e escrita (faz corresponder para cada sílaba oral um grafismo). 3-Estabelece relação entre fala e escrita, utilizando letras mas sem fazer uso do valor sonoro convencional. 4-Estabelece relação entre fala e escrita, fazendo uso do valor sonoro convencional.
Silábico-alfabético 1-Estabelece relação entre fala e escrita, ora utilizando uma letra para cada sílaba, ora utilizando mais letras.
Alfabético 1-Produz escrita alfabética mesmo não observando as convenções ortográficas da escrita. 2-Produz escrita alfabética observando algumas convenções ortográficas da escrita. 3-Produz escrita alfabética sempre observando as convenções da escrita.
107
ANEXO 6 – NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA
ALUNO IDADE 1ª sond. ___/___
2ª sond. ___/___
3ª sond. ___/___
4ª sond. ___/___
5ª sond. ___/___
6ª sond. ___/___
Hipótese Hipótese Hipótese Hipótese Hipótese Hipótese
108
ANEXO 7 – NÍVEL DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Escola _____________________________________________________________________________________________
Professor_____________________________________________________________________________ Série_________
ALUNO NÍVEL
1 2 3
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Nível 1 Muitos erros ortográficos, problemas de segmentação, não usa sinais de pontuação, escreve apenas frases, ideias confusas, usa marcadores próprios da oralidade (aí, né, daí, etc.) Nível 2 Erros ortográficos nas palavras de uso mais frequente, estando mais atento à segmentação correta das palavras, domina boa parte das palavras com sílabas complexas de uso constante, preocupa-se com a divisão dos textos em frases, utilizando-se de alguns sinais de pontuação, ainda apresenta no texto algumas marcas de oralidade, é capaz de organizar de forma clara suas ideias, mantendo a coerência textual, embora ainda não faça o uso de um repertório variado de recursos coesivos. Nível 3 Poucos erros ortográficos, localiza suas dúvidas ortográficas e faz uso correto do dicionário para saná-las; segmenta o texto em frases e parágrafos, utilizando-se dos sinais de pontuação e da letra maiúscula inicial; consegue separar o discurso direto e indireto, utilizando-se de dois pontos, travessão e aspas; flexiona adequadamente as palavras, fazendo as concordâncias verbais e nominais de acordo com o texto; quase não apresenta marcas de oralidade; organiza as ideias de forma clara utilizando os recursos coesivos adequados à linguagem escrita e que marcam a temporalidade, causalidade, etc.; é capaz de caracterizar personagens, apresenta argumentos que favoreçam a descrição dos acontecimentos ou justificam a idéia que está defendendo; é capaz de revisar seus próprios textos, com o objetivo de aprimorá-los.
109
ANEXO 8 – PLANILHA DE LIVROS LIDOS
Ao fazer leitura de textos literários diariamente, professor poderá utilizar esta planilha para registrar os livros
lidos. Assim, além de não se esquecer dos textos que já leu, poderá passar esta lista para o(a) professor(a) que assumir a
mesma turma no ano seguinte.
Nº Data Título Autor Editora Gênero Observações
110
ANEXO 9 – PAUTA DE OBSERVAÇÃO – ESCRITA DE NÚMEROS
Apoia-se na numeração falada
para escrever números
Escreve convencionalmente
números
NOME Abril Junho Usa outros
símbolos
para
representar
números
Algarismos
sem relação
com o
número
ditado
Entre
10 -
100
Entre
100 -
1000
Números
maiores
que
1000
Entre
10 -
100
Entre
100 -
1000
Números
maiores
que
1000
111
ANEXO 10- PAUTA DE OBSERVAÇÃO 2 – RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: DIFERENTES SIGNIFICADOS
NOME Abril Junho Resolveu o
Problema 1.
Transformação
simples negativa.
Resolveu o
Problema 2.
Composição com
uma das partes
desconhecidas.
Resolveu o
Problema 3.
Transformação
composta positiva e
negativa.
Resolveu o
Problema 4.
Comparação: procura
Referências, sabendo
a relação entre eles
112
ANEXO 11 – PAUTA DE OBSERVAÇÃO 3 – RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
REPRESENTAÇÃO CAMPO ADITIVO
NOME
Ab
ril
Ju
nh
o
Uso exclusivo de
desenhos
(tracinhos,
bolinhas).
A resposta
vem escrita
numericamente
Uso de desenhos
e números Uso de gráficos ou
diagramas e
números
Uso de algoritmos
não convencionais Uso de algoritmos
convencionais
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1
2 3 4
113
Referências Bibliográficas
Documentos oficiais
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (nº 9.394 – 20/12/1996)
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_______________. Propostas pedagógicas e currículo em Educação Infantil. Brasília: MEC, 1996.
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_____________. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais para o primeiro e o segundo ciclos. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
____________. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais para o terceiro e o quarto ciclos. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
___________. Parâmetros curriculares nacionais: História (1ª a 4ª série). Brasília: MEC/SEF, 1997.
___________. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia (1ª a 4ª série). Brasília: MEC/SEF, 1997.
___________. Série Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª a 4ª série. Volumes 1 a 10. Brasília: MEC/SEF, 1996.
___________. Série Referenciais Curriculares Nacionais – Educação Infantil. Volumes 1 a 10. Brasília: MEC/SEF, 1996.
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__________. Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT.
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