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Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Engenharia Eixos e Componentes de Eixo Prof. Alexander Mattioli Pasqual DEMEC – sala 3220 E-mail: [email protected] Graduação em Engenharia Mecânica EMA100 – Elementos de Máquinas II

Aula Eixos

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AULA EIXOS ELEMENTOS DE MÁQ

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  • Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Engenharia

    Eixos e Componentes de Eixo

    Prof. Alexander Mattioli Pasqual DEMEC sala 3220 E-mail: [email protected]

    Graduao em Engenharia Mecnica EMA100 Elementos de Mquinas II

  • Eixos e Componentes de Eixo Prof. Alexander M. Pasqual

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    Introduo

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    Eixos e rvores Definio: Elementos rotativos ou estacionrios, geralmente de seo circular, nos quais so montados outros elementos de mquinas, tais como engrenagens, polias, volantes de inrcia, rodas dentadas, mancais, etc. Eixo: possui funo estrutural, submetido essencialmente flexo; rvore: possui funo de transmisso de potncia:

    Potncia transmitida: P = T Cargas: flexo (varivel), toro (varivel ou constante) e axial (geralmente constante) fadiga sob carregamento combinado.

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    Exemplos de Eixos e rvores rvore rvore de Manivelas

    (Virabrequim)

    Eixos rotativos que no transmitem potncia (Rodeiros Ferrovirios)

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    Dimensionamento de Eixos e rvores O dimensionamento de eixos e rvores deve levar em conta:

    Falha sob carregamento esttico (escoamento); Falha sob carregamento varivel (fadiga); Falha por deflexo transversal elstica excessiva; Falha por deflexo torcional elstica excessiva; Falha devido a efeitos dinmicos (velocidades crticas).

    Deflexo transversal elstica excessiva.

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    Eixo ranhurado

    Componentes de eixo para fixao axial e/ou transferncia de torque: Anis de reteno ou elsticos; Espaadores; Colares; Chavetas; Parafusos de fixao; Pinos.

    Componentes de Eixo

    Outros mtodos de transferncia de torque: Estrias e ranhuras; Ajustes de interferncia; Ajustes cnicos.

    Ajuste cnico com chaveta

    Anel elstico

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    Geometria e Disposio do Eixo

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    Geometria Tpica de Eixos

    Geometria tpica de eixos: cilindro escalonado, seo circular macia. Ressalto ajuste das peas montadas no eixo, transmisso de cargas axiais. Arredondamento reduo da concentrao de tenses. Chanfro evitar rebarbas.

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    Disposio do Eixo Ex.: Redutor vertical de velocidade tipo sem-fim coroa.

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    Eixo intermedirio de redutor Eixo de ventilador

    Situao

    Soluo

    Disposio do Eixo

    mancais

    engrenagens ventilador polia

    mancais

    mancais de rolamento

    espaador

    mancais de deslizamento

    colares + parafusos de fixao

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    Disposio Axial de Componentes no Eixo

    Recomendaes: Posicionar componentes de transmisso entre mancais. Exceo: transmisses flexveis para uma maior facilidade de substituio da correia ou corrente; Usar apenas dois mancais por eixo a fim de evitar montagens hiperestticas. Exceo: eixos longos (ateno ao alinhamento dos mancais); Usar eixos curtos para reduzir o momento fletor e a deflexo; Posicionar precisamente os componentes ao longo da dimenso axial do eixo. Pode-se utilizar ressaltos, anis de reteno, espaadores, colares, pinos, parafusos, etc.

    Dilatao trmica (eixos longos, principalmente): melhor usar apenas um mancal para transferir a carga axial do eixo caixa a fim de evitar o confinamento do eixo em caso de aumento de temperatura.

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    Projeto Preliminar do Eixo por Tenso (Falha Est>ca)

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    Exemplo: Falha EstRca por Toro Pura (Caso Ideal) Enunciado: Um motor eltrico, girando a uma velocidade constante, transmite um torque T ao eixo de transmisso atravs de um acoplamento. As engrenagens movimentam uma mquina que demanda torques TB = 0,75.T e TC = 0,25.T, respectivamente. O eixo macio com dimetro D = 60 mm. Sabendo que a tenso cisalhante de escoamento Ssy = 200 MPa, determine o torque T que produz um fator de segurana de n = 1,4.

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    Exemplo: Falha EstRca por Toro Pura (Caso Ideal) SOLUO

    Hipteses: Atrito nos mancais desprezveis; Cargas transversais desprezveis (peso prprio e foras nas engrenagens).

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    Exemplo: Falha EstRca por Toro Pura (Caso Ideal) SOLUO

    Equilbrio: T = TA + TB = 0,25.T + 0,75.T = T (OK) O torque mximo ocorre no trecho AB e igual a T. Obs.: O eixo gira no sentido de T, ou seja, oposto a TB e TC.

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    Exemplo: Falha EstRca por Toro Pura (Caso Ideal) SOLUO

    Tenso de cisalhamento na superfcie do eixo no trecho AB: Logo, o torque admissvel

    = 163 = 316 = 200 1061,4 0,06316 = , .

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    Falha EstRca Sob Carregamento Combinado A maioria dos eixos de transmisso est sujeita no apenas toro, mas tambm a cargas transversais significativas, as quais provocam a flexo do eixo. Deste modo, a situao de carregamento combinado. Para um eixo macio de seo circular, as tenses mximas que ocorrem nas fibras externas de uma determinada seo so dadas por: e Logo, a tenso mxima de cisalhamento e a tenso de Von Mises so dadas por: e

    = 323 = 163 max = &(/2)2 + 2 = 163 &2 + 2 = $2 + 32 = 163 $42 + 32

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    Falha EstRca Sob Carregamento Combinado Para eixos de material dctil, os critrios de Tresca e Von Mises podem ser utilizados para prever a falha esttica por escoamento. Por Tresca: Por Von Mises: Estas equaes fornecem o dimetro do eixo na seo considerada para um fator de segurana n contra falhas estticas. Note que o critrio de Tresca, por ser mais conservador, conduz a um dimetro maior comparativamente ao critrio de Von Mises.

    = 163 ,42 + 32 = = 4 , + @/ max = 2 163 02 + 2 = 2 = 5 0 + @/

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    Projeto do Eixo por Tenso (Falha Est>ca e Fadiga)

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    Locais CrRcos As tenses devem ser avaliadas apenas nos pontos mais provveis de falha: Usualmente na superfcie externa do eixo devido flexo e toro; Nas sees com momentos fletores elevados; Nas sees com torque no nulo; Nas regies com concentraes de tenso (ressaltos, rasgos de chaveta, etc).

    Tenses normais devido a cargas axiais: usualmente constantes e desprezveis comparadas s tenses normais devido flexo.

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    Tenses no Eixo Tenses normais devido ao momento fletor M na superfcie do eixo: Componente alternada: Componente mdia:

    Tenses de cisalhamento devido ao torque T na superfcie do eixo : Componente alternada: Componente mdia:

    Tenses normais devido carga axial F: Componente mdia:

    = (/2) = (/2) = 464 =

    323 = 323 seo circular macia

    = (/2) = (/2) = 432 = 163 = 163

    seo circular macia

    seo circular macia = ( ) = ( ) 42

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    Tenses de Von Mises para Eixos Macios As cargas combinadas produzem um estado plano de tenses. Desprezando as cargas axiais, tem-se: Componente alternada da tenso de Von Mises:

    Componente mdia da tenso de Von Mises:

    = %2 + 32 = *+ 323 12 + 3 + 163 12 = %2 + 32 = *+ 323 12 + 3 + 163 12

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    Fadiga em Eixos de Transmisso Para eixos de transmisso, a componente mdia da tenso de Von Mises nunca nula, logo, um dos quatro critrios de falha por fadiga deve ser utilizado:

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    Fadiga em Eixos Macios pelo Critrio de Goodman Falha por fadiga pelo critrio de Goodman modificado (vida infinita): onde n o fator de segurana, Se o limite de fadiga e Sut o limite de resistncia trao. Substituindo as expresses para as tenses de Von Mises na equao acima: Rearranjando esta equao, obtm-se: que fornece o dimetro do eixo na seo crtica para um fator de segurana n.

    + = 1

    163 & 1 )4+02 + 3+02 + 1 )4+02 + 3+028 = 1 = #16 ( 1 +4-22 + 3-22 + 1 +4-22 + 3-22;

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    Caso ParRcular: Toro Constante e Flexo Alternada

    Toro constante Ta = 0 Flexo alternada Mm = 0 Neste caso, as equaes anteriores simplificam-se para e = #16 (2 + 3 891/3

    163 &2 + 3 5 = 1

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    Fadiga em Eixos Macios pelo Critrio ASME ElpRco Falha por fadiga pelo critrio ASME elptico (vida infinita): onde Sy a tenso de escoamento. Substituindo as expresses para as tenses de von Mises na equao acima: Rearranjando esta equao, obtm-se:

    que fornece o dimetro do eixo na seo crtica para um fator de segurana n. Analogamente, outras expresses podem ser obtidas utilizando os critrios de Soderberg e Gerber.

    ! (2 + ! (2 = 1 163 &4 ( /2 + 3 ( /2 + 44 72 + 34 72 = 1

    = #16 (4* 12 + 3 * 12 + 47 :2 + 37 :2;1/3

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    Caso ParRcular: Toro Constante e Flexo Alternada

    Toro constante Ta = 0 Flexo alternada Mm = 0 Neste caso, as equaes anteriores simplificam-se para e

    163 &4( /2 + 32 72 = 1 = #16 (4* 12 + 35 :2;

    1/3

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    Falha EstRca por Escoamento em Eixos Macios Pelo critrio de Von Mises, o fator de segurana (ny) onde Alternativamente, pode-se estimar a tenso mxima de Von Mises fazendo Esta estimativa conservadora, pois conduz a um valor da tenso mxima de Von Mises superior ou igual ao real.

    = max max = '( + )2 + 3( + )2 = 12323 ( +)82 + 3 2163 ( + )82

    max + = +, 323 42 + 3 , 163 42 + +, 323 42 + 3 , 163 42

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    Caso ParRcular: Toro Constante e Flexo Alternada

    = #16 *4,12 + 3,1281/3

    Toro constante Ta = 0 Flexo alternada Mm = 0 Neste caso, a equao anterior simplifica-se para Pelo critrio de Von Mises: Logo, o dimetro para um fator de segurana ny contra falhas estticas

    = max max = 163 ,4.32 + 3.32

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    Exemplo: Projeto de Eixo de Transmisso por Tenso

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    Exemplo Enunciado: Projete um eixo para suportar os elementos mostrados na figura com um fator de segurana mnimo de 2,5. Ele deve transmitir 2 hp a 1725 rpm. A figura mostra um projeto preliminar da configurao do eixo. O torque e a fora na engrenagem no variam no tempo.

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    Soluo Etapa 1 Determinar o torque transmitido

    in.lbf/s2hp 6600hp

    lbf.in2 rad/s1725rpm60 rpm

    PT T

    = = =

    73,1

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    Soluo Etapa 2 Determinar as foras na polia

    73,1 lbf.in lbf3inn

    TFr

    = = = 24,36

    Correia em V trao em ambos os lados: F1 no lado apertado e F2 no lado folgado. Assume-se que F1 = 5 F2.

    Fora associada com o torque motor (Fn):

    1 2 24n nF F F F F= =

    Fora que flete o eixo (Fs): 1 2 26s sF F F F F= + =

    6Logo, 1,5 24,36 lbf4s n

    F F= = = 36,54

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    Soluo Etapa 3 Determinar a fora no dente da engrenagem

    73,1 lbf.in lbf3ingy

    TFr

    = = = -24,36Componente tangencial (Fgy):

    O ngulo de presso da engrenagem 20. Logo, a componente radial

    0tan(20 ) lbfgx gyF F= = 8,87

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    Soluo Etapa 4 Determinar as reaes de apoio nos mancais

    R1y R2y Fgy Fsy

    2,0 5,0

    6,75 8,0

    2

    2

    5 2 6,75 0

    0,4 1,35

    0,4 ( 24,36) 1,35 0 lbf

    A y gy sy

    y gy sy

    M R F FR F F

    = + + =

    =

    = =

    9,74

    1 2

    1 2

    0

    24,36 0 9,74 lbf

    y gy sy y

    y gy sy y

    F R F F RR F F R= + + + =

    =

    = =

    14,61

    D.C.L.: plano yz

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    Soluo Etapa 4 Determinar as reaes de apoio nos mancais

    R1x R2x Fgx Fsx

    2,0 5,0

    6,75 8,0

    2

    2

    5 2 6,75 0

    0,4 1,35

    0,4 8,87 1,35 36,54 lbf

    A x gx sx

    x gx sx

    M R F FR F F

    = + + =

    =

    = =

    -52,87

    1 2

    1 2

    0

    8,87 36,54 52,87 lbf

    x gx sx x

    x gx sx x

    F R F F RR F F R= + + + =

    =

    = + =

    7,47

    D.C.L.: plano xz

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    Soluo Etapa 5 Obter os diagramas de momento fletor

    R1y R2y Fgy

    2,0 5,0

    8,0

    D.C.L.: plano yz

    1 14,61x yM R z z= =

    R1y

    z Mx Vy

    Vy R1y R2y Fgy

    z Mx

    R1y Fgy

    z Mx Vy 1 ( 2)

    14,61 24,36( 2)x y gyM R z F z

    z z= +

    =

    1 2( 2) ( 5)

    14,61 24,36( 2) 9,74( 5)x y gy yM R z F z R z

    z z z= + +

    = +

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    Soluo Etapa 5 Obter os diagramas de momento fletor

    R1x R2x Fgx Fsx

    2,0 5,0

    6,75 8,0

    D.C.L.: plano xz

    R1x

    z My Vx

    Vx R1x R2x Fgx

    z My

    R1x Fgx

    z My Vx

    1 7, 47y xM R z z= =

    1 ( 2)

    7,47 8,87( 2)y x gxM R z F z

    z z= +

    = +

    1 2( 2) ( 5)

    7,47 8,87( 2) 52,87( 5)y x gx xM R z F z R z

    z z z= + +

    = +

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    Soluo Etapa 5 Obter os diagramas de momento fletor

    2 2x yM M M= +

    MB = 32,8 lbf.in

    MC = 64,0 lbf.in

    MD = 9,1 lbf.in

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    Soluo Etapa 6 Calcular o limite de fadiga

    Seleo preliminar do material do eixo: ao de baixo carbono laminado a frio, SAE1020, com Sut = 65 ksi (448 MPa) e Sy = 38 ksi (262 MPa). (Material barato e com baixa sensibilidade ao entalhe, porm no muito resistente).

    Clculo do limite de fadiga no-corrigido (ao, Sut < 1400 MPa):

    Clculo do limite de fadiga corrigido:

    Fator de superfcie: usinado ou laminado a frio a = 4,51 e b = -0,265 Fator de tamanho: Tamanho ainda no determinado kb = 1 (ajusta-se depois) Fator de carregamento: Carregamento combinado kc = 1 Temperatura no elevada kd = 1 Confiabilidade de 99% ke = 0,814 Fator de efeitos diversos: kf = 1

    = = 0,89 1 1 1 0,814 1 32500 = = 0,5 = 0,5 65000 = 32500 psi = = 4,51 4480,265 = 0,89

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    Soluo Etapa 7 Determinar a sensibilidade ao entalhe (q)

    Assumiremos um raio de entalhe r = 0,01 in. Flexo: Sut = 65 ksi q 0,5 (Fig. 6-20, Budynas e Nisbett, 8 ed.). Toro: Aos recozidos qs 0,6 (Fig. 6-21, Budynas e Nisbett, 8 ed.).

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    Soluo Etapa 8 Determinar os fatores de concentrao de tenso em fadiga majorados (Kf)

    1 ( 1)f tK q K= + onde Kt o fator de concentrao de tenso geomtrico.

    Hipteses: Kt = 2,7 para os ressaltos em flexo; Kts = 2,2 para os ressaltos em toro; Kt = 2,14 para chavetas em flexo e Kts = 3,0 para chavetas em toro. (Ver Tab. 7-1, Budynas e Nisbett, 8 ed.) Para a flexo em z = 5 e z = 6,5 in: Kf = 1 + q (Kt - 1) = 1 + 0,5(2,7 - 1) = 1,85

    Para a toro em z = 5 e z = 6,5 in: Kfs = 1 + qs (Kts - 1) = 1 + 0,6(2,2 - 1) = 1,72

    Para a flexo em z = 2 in: Kf = 1 + q (Kt - 1) = 1 + 0,5(2,14 - 1) = 1,57 Para a toro em z = 2 in: Kfs = 1 + qs (Kts - 1) = 1 + 0,6(3,0 - 1) = 2,2

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    Soluo Etapa 9 Calcular os dimetros mnimos do eixo (d)

    = #16 (4* 12 + 35 :2;1/3

    Utilizando o critrio ASME elptico:

    1 = $16 2,5 +4-1,57 32,823545 12 + 3 -2,2 73,138000 12413 = ,

    2 = $16 2,5 +4-1,85 6423545 02 + 3 -1,72 73,138000 02413 = ,

    3 = $16 2,5 ,4.1,85 9,123545 12 + 3 .1,72 73,138000 12513 = ,

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    Soluo Etapa 9 Calcular os dimetros mnimos do eixo (d)

    Falha por escoamento (critrio de Von Mises): = #16 *4,12 + 3,1281/3 1 = $16 2,538000 .4(1,57 32,8)2 + 3(2,2 73,1)2413 = , 2 = $16 2,538000 .4(1,85 64)2 + 3(1,72 73,1)2413 = , 3 = $16 2,538000 .4(1,85 9,1)2 + 3(1,72 73,1)2513 = ,

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    Soluo Etapa 9 Calcular os dimetros mnimos do eixo (d)

    Dimetro mnimo Falha por fadiga (ASME elptico) Falha esttica (Von Mises)

    d1 0,477 in 0,463 in d2 0,528 in 0,476 in d3 0,422 in 0,420 in

    Como 0,477 in > 0,463 in, 0,528 in > 0,476 in e 0,422 in > 0,420 in, o modo de falha predominante em todas as sees consideradas fadiga.

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    Soluo Etapa 10 Determinar dimetros razoveis para o eixo

    Dimetro padronizado do mancal de esferas: 0,591 in. d2 = 0,591 in (> 0,528 in)

    Escolhemos d3 = 0,50 in (> 0,422 in), d1 = 0,625 in (> 0,477 in) e d0 = 0,75 in

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    Soluo Etapa 11 Calcular os fatores de segurana a partir dos dimetros finais selecionados

    Recalcular o limite de fadiga Se (etapa 6) considerando o kb; Recalcular Kf e Kfs (etapa 8) a partir dos Kt correspondentes s dimenses finais do eixo;

    Obter os novos fatores de segurana nos pontos z = 2, z = 5 e z = 6,5 in atravs da equao:

    = 316 (4 * 12 + 34 92:1/2

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    Chavetas

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    Chavetas Definio: A chaveta uma parte de maquinaria desmontvel que, quando colocada em assentos, representa um meio positivo de transmitir torque entre o eixo e o cubo (ASME). As chavetas so fabricadas em formas e tamanhos padronizados, tipicamente em ao de baixo carbono laminado a frio.

    Componentes chavetados geralmente tm um ajuste deslizante facilidade de montagem e desmontagem.

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    Tipos de Chavetas

    As chavetas se classificam em: Chavetas paralelas; Chavetas de disco ou meia-lua (Woodruff); Chavetas afuniladas, cnicas ou de cunha.

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    So as mais usadas; Seo transversal quadrada ou retangular; Largura, altura e profundidade do rasgo padronizados em funo do dimetro do eixo;

    Cantos arredondados ou no, podendo haver parafusos para fixar a chaveta ao eixo.

    Chavetas Paralelas

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    Chavetas Paralelas Chavetas quadradas e retangulares Dimenses padronizadas Unidade: polegadas w: largura h: altura

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    Apresenta forma semi-circular e dimenses padronizadas; Usadas em eixos menores, nas proximidades de ressaltos (menor concentrao de tenso), em eixos cnicos (facilidade de montagem) e para altas rotaes (melhor concentricidade);

    Comprimento relativamente pequeno menor capacidade de transmitir torque.

    Chavetas de Disco ou Meia-Lua (Woodru)

    Ajuste cnico com chaveta

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    Chavetas de Disco ou Meia-Lua (Woodru) Chavetas Woodruff Dimenses padronizadas Unidade: polegadas

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    Chavetas Afuniladas, Cnicas ou de Cunha O afunilamento e o tamanho da cabea so padronizados; O afunilamento previne o movimento axial da chaveta; A cabea opcional e facilita a remoo da chaveta; Tendem a criar uma excentricidade entre o eixo e o cubo.

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    Tenses e Falhas em Chavetas Chavetas podem falhar por: Escoamento por cisalhamento:

    onde l o comprimento da chaveta. Escoamento por esmagamento:

    onde Aesm a rea de esmagamento. Para chavetas quadradas, Aesm = l.t/2 Fadiga em cisalhamento caso o torque T seja varivel no tempo.

    = = =

    = esm esm =

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    O dimetro do eixo determina a largura e a altura da chaveta (padronizao); As tenses admissveis determinam o comprimento da chaveta; Se uma nica chaveta no for capaz de transmitir o torque, pode-se usar chavetas adicionais, geralmente orientadas a 90;

    Evitam-se fatores de segurana excessivos no dimensionamento de chavetas, pois, geralmente, estas atuam como fusveis mecnicos, minimizando danos a elementos importantes devido a sobrecargas.

    Projeto de Chavetas