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GUIA PARA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O SETOR AUTOMOTIVO GARANTIA DA QUALIDADE E DA INOVAÇÃO A PARTIR DAS TECNOLOGIAS INDUSTRIAIS BÁSICAS EM SANTA CATARINA bibiphoto / Shuerstock.com

Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

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Certificação de Produtos para o Setor Automotivo, servindo de guia para as empresas catarinenses e brasileiras. Financiamento: FAPESC - Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina.

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RODRIGO PENTEADOANDRÉ LUIZ MEIRA DE OLIVEIRA

ROQUE VOLKMER

GARANTIA DA QUALIDADE E DA INOVAÇÃOA PARTIR DAS TECNOLOGIAS INDUSTRIAIS BÁSICAS

EM SANTA CATARINA:

GUIA PARA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O SETOR

AUTOMOTIVO

Florianópolis/SCFundação CERTI

2014

Realização: Apoio Financeiro:

Page 3: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 3

2. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE .................................................................................. 4

2.1. Agentes Econômicos ................................................................................................... 5

2.2. Campo de Utilização ................................................................................................... 6

2.3. Mecanismos de Avaliação da Conformidade ................................................................ 7

3. CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O SETOR AUTOMOTIVO ...................................... 9

3.1. Modelos de Certificação ............................................................................................ 10

3.2. Etapas da Certificação de Produtos ........................................................................... 11

3.3. Como Faço para Certificar o meu Produto? ............................................................... 11

4. A CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS NO PLANEJAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADE .. 12

4.1. Preparação para a Certificação ................................................................................. 12

4.2. Obtenção da Certificação .......................................................................................... 13

4.3. Manutenção da Certificação ...................................................................................... 13

5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 14

6. ANEXO – MAPEAMENTO DO SISTEMA NORMATIVO OFICIAL PARA O SETOR AUTOMOTIVO .................................................................................................................. 15

EXPEDIENTE

© 2014 Fundação CERTI

Organização: Centro de Metrologia e Instrumentação / Fundação CERTI - www.certi.org.brCoordenação: Gustavo Daniel Donatelli

Desenvolvimento: Rodrigo Penteado André Luiz Meira de Oliveira Roque Volkmer

Colaboradores e revisores: Nelson Schoeler Roque Volkmer Gustavo Daniel Donatelli

Projeto Gráfico e Diagramação Greice Keli Silva - Assessoria de Comunicação da Fundação CERTI – ACOM

Revisão final: Luciana Santaella Malaguti

Ficha catalográfica elaborada por Heloisa Costa (CRB 14/977)

P387g

Penteado, RodrigoGarantia da qualidade e da inovação a partir das tecnologias industriais básicas

em Santa Catarina : guia para certificação de produtos para o setor automotivo / André Luiz Meira de Oliveira, Roque Volkmer. − Fundação CERTI – Centro de Metrologia e Instrumentação – Florianópolis : Fundação CERTI, 2014.

17f.: ilustr.ISBN 978-85-87079-03-9

1. Inovação tecnológica. 2. Setor automotivo. 3. Qualidade. I. Fundação Certi. II. Centro de Metrologia e Instrumentação. III. Título.

CDU 629.331:330.341.1+519.873

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1. APRESENTAÇÃO

A certificação é uma modalidade de avaliação da conformidade, realizada por uma organização independente, ou não comprometida com o comprador ou com o vendedor. Certificar um produto, serviço ou sistema é comprovar, junto ao mercado e aos clientes, um sistema de fabricação controlado, investimento em qualidade e em pessoal, garantindo que as atividades especificadas estão de acordo com as normas.

No Brasil, a certificação começou de forma estruturada na década de 80. Transporte de cargas perigosas, segurança veicular e capacetes de motociclistas foram alguns dos primeiros temas em foco, inicialmente conduzidas pelo Instituto Nacional da Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) e, a partir de 1992, por organismos e laboratórios acreditados pelo próprio INMETRO. Atualmente, são mais de 250 famílias de produtos e serviços no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC).

Mais do que exigência do mercado, certificar o produto, serviço ou sistema reforça a confiança no seu negócio, criando diferenciais de competitividade e de imagem, com possibilidade de novas oportunidades e mercados.

Esta cartilha traz os conceitos básicos da Avaliação da Conformidade e Certificação no setor Automotivo, servindo como guia para as empresas catarinenses e brasileiras.

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2. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

Avaliação da conformidade é um processo sistematizado, acompanhado e avaliado, de forma a propiciar determinado grau de confiança de que um produto, processo, serviço ou um profissional atende a requisitos pré-estabelecidos em normas e regulamentos técnicos, com o menor custo econômico, social e ambiental para a sociedade.

Assim, quanto maior o grau de confiança desejado, ou quanto maior o impacto que um produto não conforme pode causar, mais criteriosa é a sua avaliação da conformidade. O desafio, neste caso, é criar um programa adequado para cada setor / produto, de forma a equilibrar a percepção de valor com o custo para as partes interessadas

Neste caminho, a avaliação da conformidade tem sua implantação justificada por:

• Propiciar a concorrência justa;

• Estimular a melhoria contínua da qualidade, criando um padrão mínimo de conformidade;

• Informar e proteger o consumidor;

• Facilitar o comércio exterior, possibilitando o incremento das exportações;

• Proteger o mercado interno de produtos de baixa qualidade que possam causar danos

às pessoas ou ao meio ambiente; e

• Agregar valor às marcas.

Todo o contexto e aspectos de avaliação da sustentabilidade trazem consigo a determinação do agente econômico que realizará a avaliação, do campo de utilização, do mecanismo de avaliação da conformidade que serão utilizados, explicados na sequência.

2.1. Agentes Econômicos

Em relação a quem avalia a conformidade, ou agentes, são três os tipos:

• Avaliação de primeira parte: é realizada pelo próprio fabricante ou fornecedor, na qual este se “auto-declara” em conformidade;

• Avaliação de segunda parte: é realizada pelo comprador, quando o cliente faz a avaliação para verificar a conformidade;

• Avaliação de terceira parte: é realizada por uma instituição acreditada, com independência em relação ao fornecedor e ao cliente.

Importante ressaltar que, segundo o SBAC, apenas a avaliação de terceira parte pode ser considerada uma certificação.

Relação comercial da avaliação da conformidade.

Fonte: dados da pesquisa.

Com base nestes conceitos, uma empresa pode executar todas as modalidades variando o agente:

Quando uma empresa efetua ensaios ou inspeções na sua linha de produção.

Quando a empresa executa o controle da qualidade no recebimento de insumos.

Na contratação um certificador para avaliar a conformidade do seu sistema de gestão da qualidade aos requisitos da ISO 9001.

Avaliação de primeira parte

Avaliação de segunda parte

Avaliação de terceira parte

ORGANISMO INDEPENDENTE 3ª PARTE

FORNECEDOR1ª PARTE

CLIENTE2ª PARTE

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No setor automotivo, temos o seguinte cenário:

Conformidade em um produto automotivo.

Fonte: dados da pesquisa.

O Fórum Internacional de Acreditação (IAF) é uma associação de Organismos Acreditadores e outras partes interessadas, que trabalham juntos para promover a consistência nos processos de certificação e acreditação no mundo.

No Brasil, a acreditação é efetuada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do INMETRO. Ela provê confiança adicional de que o Organismo de Certificação de Produto (OCP) é competente e tem a necessária integridade para emitir um certificado.

Um OCP, por sua vez, avalia o produto automotivo e, se tudo estiver conforme as normas, emite um certificado de conformidade.

Por último, a empresa produtora ou importadora pode dar a garantia inicial de que seu produto automotivo está em conformidade com os requisitos especificados, por meio de uma auditoria de primeira parte. Do mesmo modo, pode fornecer meios para uma auditoria de segunda parte do seu cliente.

2.2. Campo de Utilização

Existem dois tipos de avaliação da conformidade: voluntárias e compulsórias.

Para saber se um produto deve ser certificado, basta consultar a lista dos produtos que possuem certificação, compulsória ou voluntária, disponível no site do INMETRO, sempre partindo de uma norma que trate o produto (ex. com a ABNT) e da existência de um organismo acreditado, que também pode ser consultado no website do INMETRO.

2.3. Mecanismos de Avaliação da ConformidadeNo Brasil, são praticados os seguintes mecanismos de avaliação da

conformidade: • Certificação de Produtos ou Serviços, Sistemas e Pessoas • Declaração do Fornecedor • Etiquetagem • Inspeção • EnsaiosA Certificação de Produtos ou Serviços é realizada por uma instituição independente,

acreditada pela CGCRE. O principal objetivo é proporcionar ao consumidor a confiança, segurança e veracidade dos produtos e serviços oferecidos.

A Certificação de Sistemas de Gestão evidencia que a sua organização e seus empregados executam as atividades de maneira estruturada, preocupada com a qualidade e com o meio ambiente. Os sistemas de gestão mais conhecidos no Brasil são a ISO 9001 e a ISO 14001.

É a avaliação obrigatória, definida pelo Governo, destinada prioritariamente à defesa do consumidor no que diz respeito à proteção à vida, à saúde e ao meio ambiente. Exemplos:

• Produtos: agente redutor líquido de nox automotivo (arla 32), carroçaria de ônibus urbano, componentes automotivos, dispositivo de fixação de contêiner, eixo veicular, pino-rei para veículo rodoviário destinado ao transporte de cargas e produtos perigosos, pneus novos, quinta-roda utilizada em veículo rodoviário destinado ao transporte de cargas e de produtos perigosos, rodas automotivas, veículo porta-contêiner, vidro de segurança laminado para pára-brisa de veículos rodoviário automotor.

• Serviços: serviço de adaptação de eixo veicular auxiliar, serviço de instalação em postos de abastecimento de gás natural veicular (GNV), dentre outros.

A lista de produtos com certificação compulsória pode ser lida no Anexo 1 desta cartilha.

É a avaliação solicitada pelo fabricante que, depois de conquistada, passa a ser um diferencial competitivo no mercado, além da garantia jurídica de que o produto não oferecerá risco ao cliente. São voluntárias:

• Produtos: Faróis, lanternas, retrorefletores e aditivos para radiador.

• Etiquetagem: Veículos Leves de Passageiros e Comerciais Leves com Motores do Ciclo Otto.

• Certificação de sistemas de gestão: ABNT NRB ISO 9001, ABNT NBR ISO 14001.

Compulsória

VoluntáriaIAF - FÓRUM INTERNACIONAL DE ACREDITAÇÃO

CGCRE - COORDENAÇÃO GERAL DE ACREDITAÇÃO

OCP - ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO

PRODUTO AUTOMOTIVO

CLIENTE

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

DECLARAÇÃO DO FORNECEDOR

INSPEÇÃO

PRODUTOS

CERTIFICAÇÃO

SERVIÇOS

ETIQUETAGEM

SISTEMAS DE GESTÃO

ENSAIO

PESSOAS

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A Certificação de Pessoas avalia as habilidades, conhecimento e competências de algumas ocupações profissionais, por exemplo, os inspetores de soldagem, os auditores de sistemas da qualidade, dentre outros.

A Inspeção aplica-se mais a serviços; seu principal objetivo é reduzir os riscos do comprador, proprietário, usuário ou consumidor.

Na Declaração do Fornecedor, este dá a garantia, por escrito, de que seu produto, serviço ou processo está em conformidade com requisitos especificados. Essa declaração é feita a partir de regras pré-estabelecidas por norma, sendo acompanhada e avaliada no mercado e também pelo INMETRO.

A Etiquetagem determina e informa ao consumidor a característica de um produto, relacionada ao seu desempenho, e é uma importante informação para a decisão de compra. Por exemplo, a definida no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que é aplicada de forma voluntária aos veículos leves.

O Ensaio consiste na determinação de uma ou mais características de uma amostra do produto, processo ou serviço, de acordo com um procedimento especificado. É a modalidade de Avaliação da Conformidade mais frequentemente utilizada porque, normalmente, está associada aos outros mecanismos de avaliação da conformidade, como a etiquetagem e a certificação.

3. CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA O SETOR AUTOMOTIVO

Como destacado anteriormente, certificar o produto é levar ao mercado a garantia, por escrito e realizada pela terceira parte, de que determinado produto encontra-se em conformidade aos requisitos estabelecidos.

Atualmente, a atividade de certificação de produtos é largamente utilizada em muitos países, produzindo uma série de vantagens para todas as partes envolvidas.

Em anexo, é possível conferir o mapeamento do sistema normativo oficial para o setor automotivo com certificação compulsória, vigente no momento da publicação desta cartilha, com informações sobre o órgão regulador, documento legal, RAC(Regulamento de Avaliação da Conformidade), RTQ (Requisitos de Avaliação da Conformidade), tipo de ensaio, tipo de laboratório e modelo de certificação, este último a ser detalhado a seguir.

É importante destacar também que, conforme apresentado, a lista atualizada de produtos pode ser encontrada no website do INMETRO.

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Modelos de Certificação

Fonte: dados da pesquisa.

Verificações através de ensaios de amostras retiradas no comércio são ações posteriores para verificar se a produção continua sendo conforme. Da mesma forma, podem ser necessários ensaios em amostras retiradas no fabricante.

Em um ensaio de lote, as amostras são tomadas estatisticamente a partir de um lote de produtos e submetidas a ensaios, emitindo-se, a partir dos resultados, uma avaliação sobre sua conformidade a uma dada especificação.

Em um ensaio 100%, todo o universo de produtos é atestado quanto ao cumprimento dos requisitos estabelecidos na norma ou no regulamento técnico referente.

Avaliação e aprovação do sistema de gestão da qualidade do fabricante é a avaliação das medidas tomadas pelo fabricante para a gestão do processo de produção, geralmente utilizando, como referência, a NBR ABNT ISO 9001. Da mesma forma, porém com viés ambiental, a avaliação e aprovação do sistema de gestão ambiental.

Acompanhamento por meio de auditorias no fabricante é uma ação regular, na qual se avalia a capacidade de uma indústria para fabricar um produto conforme uma especificação determinada.

3.1. Modelos de Certificação

Um modelo de certificação é aquele adotado considerando-se a natureza do produto, processo produtivo, características da matéria-prima, aspectos econômicos e nível de confiança necessário, respeitando-se o RAC específico do objeto, classificado em 9 modelos, conforme apresentado na tabela abaixo e explicada na sequência.

Ensaio de tipo é a comprovação de conformidade de um item, em um dado momento, por meio de um ensaio.

3.2. Etapas da Certificação de Produtos

O processo de certificação é composto por uma sequência de 3 etapas principais, sendo: avaliação inicial, avaliação de manutenção da certificação e avaliação de recertificação. Essas etapas são selecionadas de acordo com um dos 9 modelos de certificação, conforme apresentado na tabela abaixo, considerando a natureza do produto, processo produtivo, características da matéria-prima, aspectos econômicos e nível de confiança necessário.

Etapas dos Modelos de Certificação

Fonte: Portaria INMETRO nº 361/2011

3.3. Como Faço para Certificar o meu Produto?

O primeiro passo é descobrir se há uma certificação aplicável ao seu produto e se esta certificação é compulsória ou voluntária. Essa consulta pode ser feita no website do INMETRO. Na tabela em anexo, são listados os produtos e seus documentos vigentes.

Depois de confirmar que existe um programa de certificação para o seu produto, e de descobrir se ela é compulsória ou voluntária, o próximo passo é avaliar se sua empresa cumpre os requisitos necessários para solicitar a certificação. Para isso, recomenda-se criteriosa leitura da norma ou do regulamento correspondente. Após esta avaliação, a empresa deve procurar um Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO para realizar o processo de certificação referente ao seu produto, no próprio website do INMETRO.

Não existe nenhuma definição sobre “o melhor OCP” para realizar um processo de certificação. A empresa deve optar por aquele que atender melhor suas necessidades de prazo, atendimento e preço. A negociação de prazos e orçamento da certificação entre OCP e empresas que produzem este produto é livre.

MODELO DE CERTIFICAÇÃO:

Ensaio de Tipo

Ensaio de Amostra Retirada do Comércio

Ensaio de Amostra Retirada no Fabricante

Ensaio de Lote

Ensaio 100%

Sistema de Gestão de Qualidade

Sistema de Gestão Ambiental

Auditorias feitas no Fabricante

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MODELOS

AvaliaçãoInicial

Solicitação de Certificação

Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação

Auditoria Inicial do Sistema de Gestão

Plano de Ensaios Iniciais

Emissão do Certificado de Conformidade

Análise da Conformidade da Documentação

Auditoria de Manutenção

Plano de Ensaios de Manutenção

Confirmação da Manutenção

Solicitação de Recertificação

Auditoria da Recertificação do Sistema de Gestão

Plano de Ensaios de Recertificação

Confirmação da Recertificação

Análise da Solicitação e da Conformidade da Documentação

Avaliação de Manutenção

Avaliação de Recertificação

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4. A CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS NO PLANEJAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADE

Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP) é um método estruturado e estabelecido para garantir o atendimento do nível da qualidade nos prazos estipulados pelo cliente, que pode ser definido pelo manual APQP (Advanced Product Quality Planning and Control Plan) da AIAG (Automotive Industry Action Group).

O APQP está associado com a indústria automotiva e tem como foco principal o planejamento da qualidade e a satisfação dos consumidores. Para isso, divide-se em cinco atividades principais:

Planejamento / Análise da viabilidade • Projeto ConceitualProjeto Detalhado • Implantação / Validação • Produção

É recomendável que a indústria já trate da certificação de seus produtos a partir das primeiras atividades do APQP, ou seja, do planejamento e análise de viabilidade. Assim, a avaliação da conformidade vira requisito técnico de continuidade do projeto e produção do novo produto da fábrica.

Neste momento, pode-se subdividir a certificação do produto em três etapas:

Preparação • Obtenção • Manutenção da Certificação

A figura abaixo, apresenta a correlação sugerida entre as 5 atividades principais do APQP e as três etapas principais para a certificação de produto automotivo, que são descritas em seguida.

Atividades Principais do APQP X Avaliação da Conformidade

Fonte: dados da pesquisa

4.1. Preparação para a Certificação

A preparação para a certificação do produto automotivo envolve as três primeiras atividades principais do APQP, nas quais são realizados o planejamento e projeto do produto e processo.

No planejamento / análise da viabilidade deve ser realizada a compreensão dos requisitos de certificação e seu efeito sobre a viabilidade técnico-econômica do produto e do processo. Durante o projeto conceitual, assim como no projeto detalhado, são realizados o planejamento e execução de testes de protótipos, visando avaliar o atendimento dos requisitos de certificação versus requisitos de fabricação, desempenho e demandas específicas de clientes.

4.2. Obtenção da Certificação

A obtenção da certificação de produto é realizada durante a atividade de implantação / validação do produto e processo.

É iniciado o processo de certificação de produto por meio da manifestação formal do fornecedor, feita diretamente a um OCP. Este, por sua vez, ao receber a solicitação de certificação, faz a análise da conformidade da documentação e dá sequência à sua atividade.

Em alguns modelos de certificação é possível que seja incluída a auditoria inicial do sistema de gestão e, por fim, realizados os ensaios em laboratórios acreditados, nos quais busca-se a comprovação da conformidade com os requisitos do RAC.

Estando cumpridos os requisitos definidos em regulamentos e normas, o OCP emite o certificado de conformidade.

4.3. Manutenção da Certificação

Essa atividade é realizada durante a produção. Deve ser programada pelo OCP segundo a periodicidade e os critérios estabelecidos no RAC específico para o objeto em questão. A programação deve levar em consideração que as auditorias e os ensaios são estabelecidos para ocorrer simultaneamente, observando a mesma periodicidade.

Planejamento/ análise da viabilidade

Projeto conceitual

Preparação para a certificaçãoObtenção da certificação

Manutenção da certificação

Projeto detalhado

Implantação/ validação

ProduçãoProduto atende requisitos de certificação

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5. REFERÊNCIAS

APQP – Advanced Product Quality Planning and Control Plan – Reference Manual.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – www.abnt.org.br.

CERTIF – Associação para Certificação – www.certif.pt.

CNI – Confederação Nacional da Indústria – www.normalizacao.cni.org.br

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Portaria nº 361, de 06 de setembro de 2011.

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – www.inmetro.gov.br.

TÜV Rheinland do Brasil – www. tuvbrasil.com.br.

6. ANEXO – MAPEAMENTO DO SISTEMA NORMATIVO OFICIAL PARA O SETOR AUTOMOTIVO

Page 11: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo – ARLA 32.

Carroçaria de ônibus urbano - Padronização

Cilindros de alta pressão para armazenamento de gás natural veicular como combustível, a bordo de veículos automotores

Eixo veicular auxiliar

Portaria Inmetro n° 139 de 21/03/2011

Portaria Inmetro nº 01 de 10/04/1989, Resolução Conmetro nº 01 de 26/01/1993, Resolução Contran nº 811 de 27/02/1996

Portaria Inmetro nº 171 de 28/08/2002

Portaria Inmetro nº 059 de 19/02/2008

Portaria Inmetro n° 139 de 21/03/2011

Portaria Inmetro nº 01 de 10/04/1989, Resolução Conmetro nº 01 de 26/01/1993, Resolução Contran nº 811 de 27/02/1996

Portaria Inmetro nº 171 de 28/08/2002

Portaria Inmetro nº 059 de 19/02/2008

Portaria Inmetro n° 139 de 21/03/2011

Portaria Inmetro nº 01 de 10/04/1989, Resolução Conmetro nº 01 de 26/01/1993, Resolução Contran nº 811 de 27/02/1996

Portaria Inmetro nº 171 de 28/08/2002

Portaria Inmetro nº 059 de 19/02/2008

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 139 de 21/03/2011

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RAC anexo à Portaria Inmetro nº 171 de 28/08/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 059 de 19/02/08

Ibama - Instrução Normativa nº 23, de 11/0709 , ISO 22241-1, ISO 22241-2, ISO 22241-3 e ISO 22241-4

RT anexo à Resolução Conmetro nº 01 de 26/01/1993

Regulamento Técnico MERCOSUL - RTM anexo à Portaria Inmetro nº 298 de 21/08/2008

ABNT NBR 10961:2006

Ensaios segundo a ISO 22241-2 relacionados aos aditivos ARLA 32, visando reduzir poluição ambiental de veículos com motor diesel.

Ensaios Segundo Resolução CONMETRO nº 01 de 1993.01 - Inspeção de grandezas geométricas (Comprimento, ângulo, etc.).02 - Resistência mecânica de componentes.03 - Velocidade do fluxo de ar (Ventilação).04 - Tempo de acionamento de sirene.05 - Iluminação interna.

Tipos de ensaios segundo o RAC e RTM.01 - Análise química do material.02 - Tração, impacto e achatamento.03 - Ensaio de resistência à corrosão sob tensãoinduzida por sulfeto (selante de aço).04 - Corrosão (para alumínio).05 - Hidrostático de ruptura.06 - Hidrostático com pressão cíclica a temperaturaambiente.07 - Vazamentos antes do colapso (VAC).08 - Resistência ao Fogo.09 - Ensaio de penetração por um projétil.10 - Ensaio de revestimento de proteção (quandofizer parte do projeto) – espessura e aderência.11 - Ensaio em ambiente ácido.12 - Ensaio de tolerância a falhas (imperfeição).13 - Ensaio de deformação (fluência) por alta temperatura.14 - Ensaio de ruptura por tensão acelerada.15 - Ensaio de pressão cíclica em temperatura extrema.16 - Ensaio de tensão de cisalhamento da resina.17 - Tensão limite de escoamento e alongamento.18 - Temperatura de amolecimento.19 - Resistência à fluência a alta temperatura.20 - Ensaio de tolerância a fenda.21 - Ensaio de torque do bocal.22 - Ensaio de permeabilidade (Vazamento).

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 1096101 - Ensaio de fadiga por flexão vertical.02 - Ensaio de fadiga dos elementos de fixação do freio.03 - Ensaio de fadiga da ponta do eixo veicular.

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

Page 12: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros

Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros

Pino-Rei para veículo rodoviário destinado ao transporte de cargas e produtos perigosos

Pneus Novos

Quinta-Roda Utilizada em Veículo Rodoviário Destinado ao Transporte de Cargas e de Produtos Perigosos

Rodas Automotivas

Vidro de segurança laminado para pára-brisa de veículos rodoviário automotor

Decreto Federal nº 5296 / 2004

Decreto Federal nº 5296 de 02/12/2004

Portaria Inmetro nº 70 de 22/02/2008

Portaria Inmetro nº 544 de 25/10/2012

Portaria Inmetro nº 236 de 30/06/2008

Portaria Inmetro nº 445 de 19/11/2010

Resolução Contran nº 784 de 12/07/1994

Avaliação da Conformidade através da certificação compulsória, complementada pela inspeção veicular.

Avaliação da Conformidade através da certificação compulsória, complementada pela inspeção veicular.

Estabelecido para este RAC os modelos de Certificação nº 3, nº 5 e nº 7.

Estabelecido para este RAC o modelo de Certificação nº 5.

Estabelecido para este RAC os modelos de Certificação nº 3, nº 5 e nº 7.

Estabelecido para este RAC o modelo de Certificação nº 5.

Estabelecido para este RAC os modelos de Certificação nº 5 e nº 7.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: Dimensional, Força, Massa, Tempo, Luminosidade, Vazão (anemômetro) etc.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: Dimensional, Força, Massa.

01 e 02 - Laboratório de Medição de Grandezas Geométricas (Dimensional)03 - Laboratório de Materiais (ensaios mecânicos).

01 e 03 - Laboratório de Medição de Grandezas Geométricas.02 - Laboratório tipo Banco Dinamométrico.

01 - Laboratório de Medição de Grandezas Geométricas.02 - Laboratório de Materiais.

Laboratório(s) de Ensaio(s) envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Ensaios de Materiais. - Medição de Grandezas Geométricas. - Ensaio de durabilidade (vida).

Laboratório(s) de Ensaio(s) envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Ensaios dinâmicos de materiais; - Temperatura; - Química; - Óptica.

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 153 de 28/05/2009

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 152 de 28/05/2009

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 70 de 22/02/2008

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 544 de 25/10/2012

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 236 de 30/06/08

RAC anexo à Portaria Inmetro n° 445 de 19/11/2010

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 157 de 05/06/2009

NBR 15570:2011, NBR 14022:2009 e NBR 15646:2008

NBR 15320:2005

NBR NM-ISO 337:2001, NBR NM-ISO 4086:2006 e NBR NM-ISO 8716:2001

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 83 de 13/03/2008,

Norma MERCOSUL: NM-ISO 3842:2003 e NM-ISO 8717:2003

NBR 6750, NBR 6751, NBR 6752, NBR 6608 e NBR 13909

NBR 9491:1986, NBR 9493:1986, NBR 9501:1986, NBR 9502:1986, NBR 9503:1986 e NBR 9504:1986

Ensaios segundo as normas: - NBR 15570:2011 - Especificações; - NBR 14022:2011 - Acessibilidade, e - NBR 15646:2011 - Acessibilidade - Plataforma elevatória.

Ensaios segundo especificações da norma: - ABNT NBR 15320:2005 - Acessibilidade a pessoa com deficiência.

01 - Dimensional funcional conforme NBR NM -ISO 337:2001 (Diâmetro do Pino de 50 mm).02 - Dimensional funcional conforme NBR NM-ISO 4086:2006 (Diâmetro do Pino de 90 mm).03 - Ensaios de resistência conforme NBR NM-ISO 8716:2001.

Ensaios dos Regulamentos Técnicos da Qualidade01 - Ensaio Dimensional.02 - Ensaio de Velocidade sob Carga.03 - Ensaio de Raio Dinâmico.

Ensaios conforme descrito na Norma NM-ISO 3842:2003 e Norma NM-ISO 8717:2003.01 - Controle dimensional da quinta-roda para Pino Rei de diâmetro de 50 e 90 mm, conforme NM-ISO 3842:2003.02 - Ensaios de resistência da quinta-roda (Diâmetro do Pino Rei de 50 e 90 mm) conforme NM-ISO 8717:2003.

Ensaios conforme descrito nas normas ABNT NBR 6750 e/ou ABNT NBR 6751 e/ou ABNT NBR 6752 e NBR 6608.01 - Fadiga rotativa.02 - Fadiga sob carga radial das rodas.03 - Fadiga sob carga biaxial das rodas.04 - Estanqueidade.05 - Resistência e demais características do acabamento superficial de rodas.06 - Resistência em névoa salina (somente para rodas de aço).07 - Resistência em câmara úmida (somente para rodas de aço).08 - Inspeção dimensional.

Ensaios: 01 - Resistência ao impacto com Phantom.02 - Resistência ao impacto com esfera de aço.03 - Resistência ao impacto a frio com esfera de aço de 227 g.04 - Resistência ao Impacto a quente com esfera de aço de 227 g.05 - Ensaio de resistência à abrasão.

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

Page 13: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

Vidro de segurança temperado para veículos rodoviários automotores

Amortecedor da Suspensão

Bomba Elétrica de Combustível para motores Ciclo Otto

Buzina ou Equipamento Similar Utilizado em Veículos Rodoviários Automotores

Resolução Contran nº 784 de 12/07/1994

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Estabelecido para este RAC os modelos de Certificação nº 5 e nº 7.

-

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

01 - Laboratório de Ensaio de Materiais.

01 - Laboratório de Química.02 - Laboratório de Materiais (Solicitação de esforços estáticos e dinâmicos).

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Temperatura; - Ensaios estáticos e dinâmicos (com máquinas de ensaio de materiais); - Elétricas; - Vibrações mecânicas; - Química; - Pressão; - Compatibilidades eletromagnéticas.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Elétricas; - Temperatura; - Química; - Vibrações mecânicas.

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 156 de 05/06/2009

Anexo Específico I (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

Anexo Específico II (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

Anexo Específico III (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

NBR 9491:1986, NBR 9492:1986 e NBR 9494:1986

Especificados no RAC

Especificados no RAC

Especificados no RAC

06 - Resistência à alta temperatura.07 - Radiação.08 - Resistência à umidade.09 - Transmissão luminosa.10 - Determinação da distorção óptica.

Ensaios01 - Resistência ao impacto com esfera de aço de 227 g.02 - Fragmentação no produto.

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 1330801 - Durabilidade.02 - Câmara Úmida.03 - Névoa Salina.04 - Resistência a Tração.05 - Bloqueio Hidráulico.06 - Homologação da Haste de Amortecedor.07 - Resistência da Fixação do Assento da Mola.

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 1575401 - Variação de Temperatura.02 - Operação a seco.03 - Resistência à Vibração.04 - Resistência ao Impacto.05 - Resistência a sobretensão por curto período.06 - Resistência a sobretensão por longo período.07 - Sensibilidade à inversão de Polaridade.08 - Ensaio de durabilidade de longa duração em combustível de aplicação.09 - Ensaio de durabilidade acelerado em combustível agressivo.10 - Vibração da bomba e pulsação da pressão de combustível.11 - Ensaio de partida após inchamento.12 - Ensaio de desgate extremo.13 - Comportamento da sucção com a bomba emersa e parcialmente emersa.14 - Comportamento de reação e estanqueidade da válvula de retenção.15 - Proteção contra vazamento.16 - Intereferência eletromagnética.17 - Resistência ao desgaste (Durabilidade com impurezas).

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 7014, ABNT NBR 5535, ABNT NBR 5536. 01 - Determinação do consumo.02 - Determinação da frequência.03 - Faixa de temperatura de funcionamento.04 - Ensaios de ciclos térmicos.05 - Ensaios de exposição térmica.06 - Ensaio de impermeabilidade.07 - Ensaio de operação contínua.08 - Ensaios de corrosão para verificar o comportamento elétrico.09 - Ensaios de corrosão para verificar acabamento externo.10 - Ensaios de vibração.11 - Durabilidade.

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

Page 14: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

Pistões de Liga Leve de Al, Pinos e Anéis de trava (Retenção)

Anéis de Pistão

Bronzinas

Lâmpadas para Veículos Automotivos

Baterias chumbo-ácido para veículos automotivos

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011

Portaria Inmetro nº 299 de 14/06/2012

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido pela Port. 301/2011 o Modelo de Certificação n. 5 Obs.: A Portaria n.º 299, de 14 de junho de 2012, referencia a Port. 301/2011.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Materiais metálicos; - Temperatura; - Química; - Medições geométricas.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Materiais metálicos; - Temperatura; - Química; - Medições geométricas.

01 - Laboratório de Medição de Grandezas Geométricas.02 - Laboratório de Química.03 - Laboratório de Materiais.

01 e 02 - Laboratório de Medição de Grandezas Geométricas.03 - Laboratório de Grandezas Elétricas.04 - Laboratório de Fotometria.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Elétricas; - Medições analíticas (química); - Temperatura; - Massa; - Hidráulica.

Anexo Específico IV (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

Anexo Específico V (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

Anexo Específico VI (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

Anexo Específico VII (RAC anexo à Portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011)

RAC da Portaria do Inmetro nº 299 de 14/06/2012

Especificados no RAC

Especificados no RAC

Especificados no RAC

Especificados no RAC

RTQ do Inmetro nº 239 de 11/05/2012

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 15905, ABNT NBR 15934, ABNT NBR ISO 18669 – Partes 1 e 2, ABNT NBR 10097 e ABNT NBR 15933.01 - Dureza.02 - Estabilidade térmica dimensional.03 - Composição química.04 - Inspeção das características superficiais devido ao processo de fabricação.05 - Inspeção metrológica (Dimensional, planicidade, circularidade, concentricidade e rugosidade).06 - Rastreabilidade (Identificação do fabricante e data de produção).07 - Profundidade da camada cementada.08 - Alteração do volume.09 - Funcionalidade.10 - Tenacidade.11 - Deformação dimensional dos anéis.

Tipos de ensaios segundo a norma ABNT NBR 6621e ABNT NBR ISO 4287.01 - Força tangencial sob efeito de temperatura.02 - Espessura de revestimento de camadas.03 - Profundidade da camada nitretada.04 - Ovalização.05 - Vedação a luz.06 - Inspeção metrológica (Dimensional, ângulo, planicidade e rugosidade).07 - Inspeção de defeitos visuais.

01 -Espessura de Parede, Diâmetro Externo, Largura, Posicionamento das Referências de Localização, Posicionamento dos Furos e Canais de Lubrificação, Altura de Encosto (Crush Height), Rugosidade Superficial e Planicidade.02 -Composição Química do Aço, Material de Revestimento e Camadas Poliméricas.03 -Dureza do Aço.

01 - Dmensional conforme ABNT NBR IEC 60809.02 - Dmensional da base da lâmpada conforme ABNT NBR IEC 60061.03 - Elétrico conforme ABNT NBR IEC 60809.04 - Fotométrico conforme ABNT NBR IEC 60809.

Ensaios de baterias conforme ABNT NBR 15940, ABNT NBR 15941 e RTQ nº 239:2012.01 - Peso (massa).02 - Capacidade nominal a 25ºC ± 2 ºC.03 - Reserva de capacidade.04 - Corrente de partida a frio.05 - Perda de água.06 - Resistência à vibração.

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

Page 15: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

Terminais de Direção, Barras de Direção, Barras de Ligação e Terminais Axiais para Veículos Rodoviários Automotores

Linha de Alta Pressão

Linha de Baixa Pressão

Redutor de Pressão

Portaria Inmetro nº 268 de 28/05/2013

Resolução Contran nº 25 de 21/05/1998

Resolução Contran nº 25 de 21/05/1999

Resolução Contran nº 25 de 21/05/2000

O RAC nº 268:2013 e RTQ nº 247:2013 não estabelecem modelo de Certificação.

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de certificação.”

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de certificação.”

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas como: - Ensaios de materiais metálicos com solicitações estáticas e dinâmicas; - Medição de grandezas geométricas envolvendo comprimento, ângulo, micro e macro geometria.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Ensaio de materiais metálicos; - Química/ Névoa salina; - Pneumática/Hidráulica.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Pneumática/Hidráulica; - Ensaio de materiais metálicos; - Química; - Força/Torque; - Pneumática/Hidráulica.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Pneumática/Hidráulica.

RAC da Portaria do Inmetro nº 268 de 28/05/2013

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RTQ do Inmetro nº 247 de 03/05/2013

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

07 - Retenção de eletrólito.08 - Estanqueidade.09 - Teores de mercúrio e cádmio.10 - Forma de condicionamento.

Ensaios conforme RAC nº 268:2013 e RTQ nº 247:2013.01 - Análise metalográfica.02 - Análise por líquido penetrante ou correntes parasitas.03 -Análise química.04 - Rugosidade.05 - Análise de fibramento de roscas.06 - Dureza.07 - Inspeção dimensional.08 - Carga de deformação permanente do pino esférico.09 - Ensaio de impacto do pino esférico.10 - Torque de rotação do pino esférico.11 - Elasticidade do pino esférico sob carga de tração e compressão.12 - Resistência ao arrancamento do pino esférico.13 - Torque de giro de conjunto grampeado/soldado.14 - Torque angular do terminal axial.15 - Elasticidade axial do pino esférico sob carga.16 - Resistência ao arrancamento do pino esférico do terminal axial.17 - Deflexão à força do conjunto terminal de direção e terminal axial.

Ensaios conforme a ISO 15500 – 19.01 - Resistência Hidrostática; 02 - Estanqueidade;03 - Operação Continuada; 04 - Resistência à Corrosão; 05 - Dobramento.

Ensaios conforme a NBR 13419.01 - Resistência Hidrostática; 02 - Estanqueidade;03 - Operação Continuada; 04 - Resistência à Corrosão; 05 - Dobramento; 06 - Resistência ao torque excessivo; 07 - Envelhecimento ao oxigênio; 08 - Imersão do material sintético não metálico; 09 - Compatibilidade do latão;10 - Aderência “pull-off”; 11 - Condutividade;12 - Permeabilidade.

Ensaios conforme a Portaria Inmetro nº 170,de 28/08/2002.01 - Resistência hidrostática; 02 - Estanqueidade;

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

Page 16: Guia para Certificação de Produtos no Setor Automotivo

03 - Estanqueidade apenas da carcaça;04 - Durabilidade; 05 - Compatibilidade do latão; 06 - Resistência à hidrocarbonetos; 07 - Carga elétrica; 08 - Resistência da isolação; 09 - Choque por pressão; 10 - Congelamento da passagem de água.

- Ensaio de materiais metálicos; - Química;- Elétrica; - Pressão.

certificação.”

Válvula de Cilindro

Suporte de Cilindro

Sistema de Ventilação

Dispositivo de fixação de contêiner

Tanques portáteis utilizados no transporte terrestre de produtos perigosos

Veículo porta-contêiner

Resolução Contran nº 25 de 21/05/2001

Resolução Contran nº 25 de 21/05/2002

Resolução Contran nº 25 de 21/05/2003

Resolução Contran nº 725 de 29/11/1988

Resoluções ANTT nº 420 de 12/02/04 e nº 701 de 25/08/2004

Resolução Contran nº 725 de 29/11/1988

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de certificação.”

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de certificação.”

Não especificado no RAC o Modelo de Certificação. Cita “Este Regulamento possui um único modelo de certificação.”

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5 e n. 7

Estabelecido para este RAC o Modelo de Certificação n. 5

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Pneumática/Hidráulica (Estático e dinâmico). - Ensaio de materiais metálicos; - Pressão.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Ensaio de materiais metálicos (Estático e dinâmico); - Química.

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Pneumática/Hidráulica; - Ensaio de materiais metálicos; - Força/Torque; - Química; - Vibrações mecânicas.

Força

Laboratório de Ensaio envolvendo medições de múltiplas grandezas como: - Pneumática/Hidráulica (Estático e dinâmico) . - Ensaio de materiais metálicos; - Pressão.

-

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 257 de 30/12/2002

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 284 de 19/07/2007

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 451 de 19/12/2008

RAC anexo à Portaria Inmetro nº 158 de 29/08/2005

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

RTQ anexo à Portaria Inmetro nº 417 de 22/11/2007

NBR 7475 e NBR 7476

Resolução ANTT n° 420/04

NBR 8571 e NBR 9500

Ensaios conforme a Portaria Inmetro nº 170,de 28/08/2002.01 - Estanqueidade; 02 - Ensaio cíclico;03 - Resistência hidrostática; 04 - Ensaio de dispositivo de alívio ou válvula de alíviode pressão; 05 - Ensaio do disco de ruptura.

Ensaios conforme a NBR 11353-1.01 - Ensaio de acelerações; 02 - Ensaio de resistência à corrosão (96horas névoa salina).

Ensaios conforme a ISO 15500 – 15.01 - Estanqueidade; 02 - Resistência ao torqueexcessivo (apenas para itens roscados);03 - Resistência à corrosão; 04 - Envelhecimento ao oxigênio; 05 - Imersão de material sintético não metálico;06 - Resistência à vibração (apenas para componentesmetálicos); 07 - Aderência “pull-off”.

Força

Ensaio de Queda;Estanqueidade;Pressão;Empilhamento;Tanoaria;Içamento pela Base e Topo;Rasgamento;Tombamento;Aprumo;Espessura Mínima de Carcaça.

Ensaio de Carregamento Longitudinal;Ensaio de Carregamento Vertical Descendente;Ensaio de Carregamento Vertical Ascedente;

PRODUTO TIPO DE LABORATÓRIO MODELO DE CERTIFICAÇÃOTIPO DE ENSAIO / TESTE / GRANDEZADOCUMENTO LEGAL REC / RAC NBR/RTQ

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