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MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA POR MEIO DA DEFINIÇÃO DE UM GUIA REFERENCIAL PARA MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DA GESTÃO, E CONTROLE PARA O GERENCIAMENTO DOS INDICADORES DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E DE RESULTADOS DO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO P RODUTO 1 : M APEAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DO ESTADO DA ARTE SOBRE INDICADORES DE GESTÃO Brasília, Agosto de 2009

Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

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MELHORIA DA GESTÃO PÚBLICA POR MEIO DA DEFINIÇÃO DE UM GUIA REFERENCIAL PARA MEDIÇÃO DO DESEMPENHO DA 

GESTÃO, E CONTROLE PARA O GERENCIAMENTO DOS INDICADORES DE 

EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E DE RESULTADOS DO PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E 

DESBUROCRATIZAÇÃO 

PRODUTO 1: MAPEAMENTO BIBLIOGRÁFICO E

DO ESTADO DA ARTE SOBRE INDICADORES DE

GESTÃO

Brasília, Agosto de 2009

Page 2: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  1

SUMÁRIO

1.  ESCOPO DOS TRABALHOS E DO RELATÓRIO ................................................................................. 3 

2.  METODOLOGIAS DE GESTÃO DO DESEMPENHO ......................................................................... 12 

2.1.  BALANCED SCORECARD (BSC) .......................................................................................................... 13 

2.2.  BAIN & COMPANY .......................................................................................................................... 20 

2.3.  PRISMA DE PERFORMANCE (ÊNFASE EM STAKEHOLDERS) ........................................................................ 24 

2.4.  GESPÚBLICA – MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA (MEGP) ................................................... 29 

2.5.  HOSHIN KANRI ............................................................................................................................... 37 

2.6.  TOTAL QUALITY MANAGEMENT (TQM) ............................................................................................. 41 

2.7.  RUMMLER & BRACHE ..................................................................................................................... 45 

2.8.  QUANTUM (MEDIDAS DE TEMPO, QUALIDADE E CUSTO) ......................................................................... 49 

2.9.  CADEIA DE VALOR DE PORTER ........................................................................................................... 55 

2.10.  “GERENCIAMENTO” DE PROJETOS ..................................................................................................... 60 

2.11.  GESTÃO DE PESSOAS ....................................................................................................................... 68 

2.12.  GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN MANAGEMENT) .................................................... 75 

2.13.  GESTÃO FINANCEIRA ....................................................................................................................... 80 

2.14.  COBIT (ÊNFASE NA INFORMAÇÃO) ...................................................................................................... 85 

3.  CASOS REFERENCIAIS ................................................................................................................. 89 

3.1.  REINO UNIDO ................................................................................................................................ 90 

3.2.  AUSTRÁLIA .................................................................................................................................. 106 

3.3.  NOVA ZELÂNDIA .......................................................................................................................... 115 

3.4.  ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA) ............................................................................................. 122 

3.5.  CANADÁ ..................................................................................................................................... 137 

3.6.  FRANÇA ...................................................................................................................................... 147 

3.7.  CHILE ......................................................................................................................................... 156 

3.8.  COLÔMBIA .................................................................................................................................. 170 

3.9.  ARGENTINA ................................................................................................................................. 183 

3.10.  MINAS GERAIS............................................................................................................................. 192 

3.11.  CURITIBA .................................................................................................................................... 203 

3.12.  ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ................................................................................................................ 231 

4.  CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 247 

4.1.  CONCEITOS DE PARTIDA, METODOLOGIAS E CASOS REFERENCIAIS .......................................................... 247 

4.2.  APRESENTAÇÃO DO META‐MODELO – OS 6ES DO DESEMPENHO ........................................................... 248 

4.3.  AGRUPAMENTO DOS INDICADORES EM CATEGORIAS (MODELO DE SUBNÍVEIS)........................................... 253 

Page 3: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  2

ANEXO 1. QUADRO COMPARATIVO DOS CONCEITOS ENCONTRADOS NA LITERATURA RECENTE ...... 257 

OBRA: INSTRUMENTOS, MÉTODOS Y ENFOQUES. DEPARTAMENTO DE EVALUACIÓN DE OPERACIONES DEL BANCO MUNDIAL

 .............................................................................................................................................................. 257 

OBRA: MANUAL DISEÑO DE UN SISTEMA DE MEDICIÓN DE DESEMPEÑO PARA EVALUAR LA GESTIÓN MUNICIPAL: UNA 

PROPUESTA METODOLÓGICA ........................................................................................................................ 258 

OBRA: PUBLIC SERVICE PERFORMANCE, CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS .............................................................. 261 

OBRA: KEY PERFORMANCE INDICATORS ......................................................................................................... 262 

OBRA: MEASURING PERFORMANCE IN PUBLIC AND NONPROFIT ORGANIZATIONS .................................................... 265 

OBRA: PERFORMANCE MEASUREMENT (2ND EDITION) ..................................................................................... 268 

OBRA: PERFORMANCE MEASUREMENT .......................................................................................................... 270 

OBRA: MEASURING PERFORMANCE ............................................................................................................... 272 

OBRA: MANAGEMENT BY MEASUREMENT ...................................................................................................... 274 

OBRA: THE DYNAMICS OF PERFORMANCE MANAGEMENT: CONSTRUCTING INFORMATION AND REFORM ...................... 278 

OBRA: CHIEF PERFORMANCE OFFICER ........................................................................................................... 280 

OBRA: ORGANIZATIONAL PERFORMANCE AND MEASUREMENT IN THE PUBLIC SECTOR ............................................ 282 

OBRA: QUICKER, BETTER E CHEAPER ............................................................................................................. 285 

OBRA: PERFORMANCE MEASUREMENT .......................................................................................................... 287 

OBRA: BUSINESS PERFORMANCE MEASUREMENT. UNIFYING THEORY AND INTEGRATING PRACTICE ........................... 290 

ANEXO 2. BANCO DE INDICADORES ENCONTRADOS NA LITERATURA RECENTE ................................ 293 

ANEXO 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 314 

Page 4: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  3

1. Escopo dos Trabalhos e do Relatório

Este  documento  corresponde  ao  Produto  1  “Mapeamento 

bibliográfico  e  do  estado  da  arte  sobre  indicadores  de  gestão”  do 

contrato  nº  005/2009  firmado  entre  a  Secretaria  de  Gestão  do 

Ministério do Planejamento e a consultoria Marini, Borges e Martins 

– Ensino, Pesquisa e Consultoria em Gestão Organizacional S/S, cujo 

objeto  é  a  prestação  de  serviço  de  consultoria  para  auxiliar  no 

mapeamento bibliográfico  sobre  indicadores de gestão  incluindo os 

da administração pública direta e indireta, propor indicadores para as 

diversas dimensões da gestão, alinhado ao Modelo de Excelência em 

Gestão  Pública,  e  propor  indicadores  de  eficiência,  eficácia, 

efetividade e de resultados do Programa Nacional de Gestão Pública 

e Desburocratização – GesPública. 

O  objetivo  geral  deste  trabalho  é  contribuir  para  a  melhoria  da 

gestão por meio da definição de um Guia Referencial para Medição 

de  Desempenho  de  Gestão,  que  consiste  em  um  conjunto  de 

indicadores para  as diversas dimensões da  gestão, que possam  ser 

utilizados por todas as organizações públicas brasileiras, bem como o 

controle para o gerenciamento dos indicadores de eficiência, eficácia 

e  de  resultados  do  Programa  Nacional  de  Gestão  Pública  e 

Desburocratização. 

O estudo também contempla os seguintes objetivos específicos: 

Estabelecer um panorama nacional e internacional do estado 

da  arte  na  utilização  de  indicadores  para  medir  o 

desempenho da gestão; 

Obter  descrições  e  realizar  um  levantamento  prévio  do 

conjunto de princípios orientadores e conceituais, objetivos 

específicos e metas que compõem as dimensões de gestão a 

serem avaliadas; 

Definir  indicadores  para  as  principais  dimensões  da  gestão 

pública para servir de referencial no governo; 

Envolver  e  comprometer os órgãos  centrais de  governo na 

definição dos indicadores de gestão; 

Subsidiar o documento “Síntese Temática” do Departamento 

de Modernização Institucional, da Secretaria de Gestão, bem 

como para outros documento da SEGES; e 

Page 5: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  4

Subsidiar  a  atualização  dos  demais  instrumentos  do 

GesPública. 

De  acordo  com  a  proposta  de  trabalho,  o  estudo  está  dividido  em 

cinco etapas. Estas etapas e seus desdobramentos em termos de sub‐

etapas,  atividades,  produtos  e  prazos,  cuja  síntese  esquemática 

encontra‐se  disposta  no  quadro  1  e  cujo  cronograma  encontra‐se 

disposto  na  figura  1,  bem  como  o  diagrama  de macro‐etapas  com 

destaque para o caminho crítico do projeto ilustrada na figura 2. 

Page 6: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  5 

Quadro 1. Síntese esquemática do Plano de Trabalho 

Etapa Sub‐etapa Produto Prazo 

1 ‐ Mapeamento 

bibliográfico e do estado da 

arte sobre indicadores de 

gestão 

Mapeamento bibliográfico e do estado da arte de indicadores 

de gestão 

Produto I ‐ Documento referencial sobre o levantamento 

bibliográfico realizado e o estado da arte na utilização de 

indicadores de gestão, e sobre o conjunto de indicadores 

utilizados em cada uma das dimensões da gestão pública em 

âmbito nacional e internacional, detalhando seus contextos de 

aplicação e fórmulas de cálculo e explicitando a justificativa da 

sua proposição 

30 

dias 

Mapeamento e descrição do conjunto de princípios 

orientadores e conceituais de indicadores de gestão já 

utilizados nas diversas dimensões da gestão e análise dos 

contextos de aplicação 

2 – Levantamento de 

necessidade do GesPública e 

articulação com órgãos 

centrais de sistema de 

administração do governo 

federal  

Identificação das dimensões de gestão e do conjunto de objetos 

mensuráveis tendo como base o Modelo de Excelência em 

Gestão Pública e o Instrumento para Avaliação da Gestão 

Pública – IAGP para os quais serão estabelecidos os indicadores 

Produto II ‐ Documento referencial sobre a identificação das 

dimensões de gestão e do conjunto de objetos mensuráveis 

tendo como base o Modelo de Excelência em Gestão Pública e o 

IAGP para os quais serão estabelecidos os indicadores 

50 

dias 

Acompanhar a equipe da SEGES, quando convocado, nas 

diversas reuniões de articulação com os órgãos centrais de 

administração do governo federal (orçamento, serviços gerais, 

recursos humanos, planejamento, entre outros) com a 

finalidade de elaborar documentos referenciais sobre os temas 

tratados que subsidiarão a construção do conjunto de 

indicadores de gestão 

Produto III ‐ Documento referencial sistematizando o resultado 

das reuniões de articulação com os órgãos centrais de 

administração do governo federal 

60 

dias 

Page 7: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  6 

Etapa Sub‐etapa Produto Prazo 

3‐ Guia referencial para 

medição de desempenho e 

Manual para construção de 

indicadores – proposição e 

validação 

Proposição inicial do Guia Referencial para Medição do 

Desempenho das Organizações Públicas, na definição de um 

conjunto de indicadores para cada dimensão de gestão 

estabelecida e um painel de medição do desempenho da gestão 

para as organizações públicas 

Produto IV ‐ Guia referencial para Medição de Desempenho das 

Organizações e Manual para Construção de Indicadores 

revisados e adequados em decorrência de sugestões e 

contribuições apresentadas durante as reuniões de validação 

junto às partes interessadas 

90 

dias 

Proposição inicial do Manual para Construção de Indicadores 

Acompanhar a equipe da SEGES, quando convocado, na 

validação do Guia Referencial e do Manual proposto junto aos 

órgãos centrais de sistema 

Adequação do Guia Referencial para Medição do Desempenho 

da Gestão e do Manual para a construção de indicadores em 

decorrência de sugestões apresentadas durante as reuniões de 

validação e de outras partes interessadas 

4 ‐ Sistema de Gestão de 

desempenho do GesPública 

Elaboração de diretrizes e requisitos para institucionalização de 

um sistema de gestão de desempenho do GesPública 

Produto V ‐ Documento referencial com diretrizes e requisitos 

para institucionalização do Sistema de gestão de desempenho 

do GesPública  

110 

dias 

Definir o conjunto de indicadores para a gestão do GesPública, 

com suas respectivas fórmulas de cálculo e justificativas da sua 

proposição 

Definir painel de indicadores de eficiência, eficácia, resultados, 

ganho social e qualidade e produtividade que permita a 

medição do desempenho do GesPública para diversos níveis de 

tomada de decisão na SEGES 

Page 8: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  7 

Etapa Sub‐etapa Produto Prazo 

5 ‐ Fechamento do trabalho  Participação em oficina onde serão discutidos, juntamente com 

consultores internacionais os resultados alcançados no trabalho 

Produto VI ‐ Elaboração de relatório documentando todo o 

trabalho desenvolvido e sistematizando e consolidando todos 

os documentos levantados e produzidos no desenvolvimento do 

decorrer do trabalho , compreendendo inclusive atas e o 

resultado da oficina 

120 

dias 

Consolidação de todos os documentos levantados e produzidos 

no decorrer do trabalho para documentação e posterior 

consulta 

 

Page 9: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  8 

Figura 1. Cronograma detalhado de Trabalho 

Id EAP Atividades Início Término1 0 Delineamento do projeto e elaboração do Plano de Trabalho 08/06/09 19/06/09

2 0 Apresentação do Plano de Trabalho, ajustes e alinhamento  22/06/09 30/06/09

3 1 Levantamento bibliográfico, o estado da arte do uso de indicadores de gestão e conjunto deindicadores para cada dimensão da gestão pública

01/07/09 27/07/09

4 1.1 Mapeamento bibliográfico e do estado da arte de indicadores de gestão 01/07/09 17/07/095 1.1.1 Levantamento de fontes de pesquisa e documentos 01/07/09 10/07/096 1.1.2 Catalogação e priorização de documentos e indicadores levantados 13/07/09 17/07/097 1.2 Mapeamento e descrição de princípios orientadores e conceituais de indicadores de

gestão utilizados nas diversas dimensões da gestão e análise dos contextos01/07/09 20/07/09

8 1.2.1 Levantamento de metodologias e casos referenciais 01/07/09 10/07/099 1.2.2 Catalogação e priorização e descrição dos modelos levantados 13/07/09 20/07/0910 1.3 Elaboração do documento referencial sobre o levantamento bibliográfico, o estado da arte

do uso de indicadores e conjunto de indicadores para cada dimensão da gestão pública21/07/09 27/07/09

11 2 Identificação das dimensões de gestão e do conjunto de objetos mensuráveis tendo comobase o MEGP e o IAGP

28/07/09 13/08/09

12 2.1 Identificação das dimensões de gestão com base no MEGP e no IAGP 28/07/09 10/08/0913 2.2 Caracterização do conjunto de objetos mensuráveis tendo como base o MEGP e o IAGP 28/07/09 10/08/0914 2.1 Elaboração do documento referencial sobre a identificação e do conjunto de objetos  11/08/09 13/08/0915 3 Realização de entrevistas, reuniões e oficinas de articulação com os órgãos centrais de

administração do Governo Federal, Estadual e Municipal para o levantamento denecessidades

03/08/09 31/08/09

16 3.1 Reuniões de levantamento com órgãos de Governo e principais atores‐chaves 03/08/09 25/08/0917 3.2 Documentação dos resultados das reuniões de articulação com os órgãos centrais de

administração do Governo Federal, Estadual e Municipal26/08/09 31/08/09

18 4 Concepção de um Guia Referencial para a Medição do Desempenho das Organizações eManual para construção de indicadores

01/09/09 29/09/09

19 4.1 Proposição inicial do Guia para medição do desempenho das organizações públicas 01/09/09 24/09/0920 4.1.1 Identificação das dimensões de análise 01/09/09 02/09/0921 4.1.2 Definição de um conjunto de indicadores para cada dimensão estabelecida 03/09/09 14/09/0922 4.1.3 Definição de um painel de medição de desempenho da gestão para as organizações

públicas15/09/09 24/09/09

23 4.2 Proposição inicial do Manual para construção de indicadores 07/09/09 24/09/0924 4.2.1 Definição da estrutura do manual 07/09/09 10/09/09

Junho Julho Agosto Setembro

 

Page 10: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  9 

 

Id EAP Atividades Início Término25 4.2.2 Elaboração do conteúdo do manual 11/09/09 24/09/0926 4.3 Reuniões de validação do Guia Referencial e do Manual propostos 25/09/09 25/09/0927 4.3.1 Realização de oficinas para apresentação e coleta de sugestões sobre o Guia e o Manu

propostos25/09/09 25/09/09

28 4.4 Adequação do Guia Referencial para medição do Desempenho da Gestão e do Manualpara construção de indicadores inserindo as sugestões levantadas

28/09/09 29/09/09

29 4.4.1 Elaboração da versão validada do Guia Referencial para Medição de Desempenho dasOrganizações e do Manual para a construção de indicadores

28/09/09 29/09/09

30 5 Concepção do Sistema de Gestão de Desempenho do GesPública 01/09/09 30/09/0931 5.1 Definição de diretrizes e requisitos para a institucionalização do sistema de gestão de

desempenho do GesPública01/09/09 11/09/09

32 7.1.1 Elaboração de diretrizes e requisitos para a institucionalização da sistemática de gestãodo desempenho

01/09/09 07/09/09

33 7.1.2 Documentação de diretrizes e requisitos para institucionalização de um sistema degestão de desempenho do GesPública

08/09/09 11/09/09

34 5.2 Elaboração de Indicadores para a gestão do GesPública 14/09/09 22/09/0935 5.2.1 Definição do conjunto de Indicadores para gerenciamento do GesPública 14/09/09 18/09/0936 5.2.1. Formulação de Indicadores para a gestão do GesPública 14/09/09 18/09/0937 5.2.1. Definição das justificativas da proposição dos indicadores 14/09/09 18/09/0938 5.2.2 Elaboração do Documento referencial contendo o conjunto de indicadores para a

gestão do GesPública21/09/09 22/09/09

39 5.3 Definição do Painel de Indicadores do GesPública 23/09/09 28/09/0940 7.3.1 Elaboração do painel de indicadores de eficiência, eficácia, resultados, ganho social,

qualidade e produtividade23/09/09 28/09/09

41 5.4 Oficinas de apresentação do Sistema de Gestão de Desempenho do GesPública proposto ecoleta de sugestões

29/09/09 29/09/09

42 5.5 Adequação do Sistema de Gestão de Desempenho do GesPública 30/09/09 30/09/0943 5.6 Elaboração da versão validada do Sistema de Gestão de Desempenho do GesPública 30/09/09 30/09/0944 6 Conclusão dos trabalhos 02/10/09 16/10/0945 6.1 Realização de oficinas para apresentação dos resultados finais, com a participação de

consultores internacionais02/10/09 07/10/09

46 6.2 Elaboração do relatório final, consolidando todos os documentos desenvolvidos no decorredo trabalho

08/10/09 16/10/09

Julho Agosto Setembro Outubro

 

Page 11: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  10 

Figura 2. Diagrama de macro‐etapas, relação com produtos e destaque para o Caminho Crítico 

Modelo de Medição do Desempenho de Organizações Públicas

Modelo de gestão de desempenho do GesPública 

Legenda: 

 : atividade crítica, cujo atraso prejudica o andamento do projeto 

 

Page 12: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  11

Este relatório contempla: 

a análise e discussão de quatorze metodologias e indicadores 

concernentes à gestão do desempenho; 

a  análise  e  discussão  de  doze  casos  referenciais  de  países, 

estados  e  entes  do  terceiro  setor  qualificados  como 

organização  social,  e  seus  modelos  e  indicadores 

concernentes à gestão do desempenho; 

a  discussão  das  metodologias  e  casos  apresentados  e  a 

apresentação  do  Meta‐modelo  para  a  mensuração  do 

desempenho; 

a  relação  de  conceitos  identificados  a  partir  da  literatura 

recente sobre mensuração de desempenho; 

o  banco  de  indicadores  identificados  na  literatura  recente 

sobre o tema. 

Page 13: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  12

2. Metodologias de Gestão do Desempenho

As  metodologias  de  desempenho  apresentadas  são  modelos 

consolidados  e  testados  em  diversos  contextos  e  organizações. 

Dentre os modelos existentes  foram  selecionados os quatorze mais 

representativos no cenário da gestão, a saber: 

Balanced Scorecard (BSC); 

Bain & Company; 

Prisma de Performance (ênfase em stakeholders); 

GesPública – MEGP; 

Hoshin Kanri;  

TQM; 

Cadeia de Valor de Porter;  

Rummler & Brache  (variáveis de desempenho em objetivos, 

projeto e gestão); 

Quantum (medidas de tempo, qualidade e custo); 

PMBOK (áreas do conhecimento e ciclo de vida do projeto); 

Gestão de Pessoas; 

Gestão  da  Cadeia  de  Suprimentos  (Supply  Chain 

Management); 

Gestão Financeira; 

Cobit (ênfase em sistemas informacionais). 

Esses  modelos  serão  apresentados  a  seguir,  descritos  em  quatro 

dimensões  de  análise  e  comparação:  i)  contextualização  da 

metodologia,  ii)  conceito  de  desempenho,  iii)  mensuração  de 

desempenho; e iv) exemplos de indicadores. 

Page 14: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  13

2.1. Balanced Scorecard (BSC)

Contextualização da metodologia 

O  Balanced  Scorecard  (BSC)  é  um  dos  sistemas  de  medição  do 

desempenho mais  difundidos  nas  organizações.  Segundo  Kaplan  e 

Norton, seus criadores, o BSC é um modelo de gestão estratégica cuja 

finalidade  é  traduzir  a missão  e  a  estratégia  de  uma  unidade  de 

negócio  em  objetivos  e medidas  tangíveis,  que  permitem  avaliar  o 

desempenho global de organizações. 

Conceito de desempenho 

Uma das principais premissas do BSC é o balanceamento da medição 

de  desempenho  em  diversas  perspectivas,  tendo  como  ênfase  não 

somente os indicadores financeiros, mas também os indicadores não 

financeiros. Para isso, o BSC, em sua estrutura conceitual, mensura o 

desempenho  organizacional  tendo  como  base  quatro  perspectivas: 

financeira,  clientes,  processos  internos  e  aprendizagem  e 

crescimento. 

O  sistema  de mensuração  do  BSC  explicita  as  relações  (hipóteses) 

entre os objetivos (e as medidas) nas diversas perspectivas, de modo 

que  possam  ser  gerenciadas  e  validadas,  tornando  explicitas  as 

hipóteses de causa e efeito da estratégia para que os tomadores de 

decisão possam testá‐las e adaptá‐las à maneira que aprendem sobre 

sua implementação e a eficácia organizacional. 

Uma  das  vantagens  do modelo  é  a  possibilidade  de  adequação  do 

modelo  a  diferentes  contextos,  conforme  as  necessidades  e 

contingências específicas de cada organização. Por exemplo, podem 

ser  desenvolvidas  as  perspectivas  da  responsabilidade  social, 

ambiental  ou  cultural.  O  importante  é  que  as  medidas  de 

desempenho  sejam  equilibradas  e  envolva  todos  os  níveis  da 

organização,  possibilitando  o  alinhamento  de  todos  os  recursos  à 

estratégia organizacional. 

A  partir  de  várias  experiências  de  implementação  do  BSC,  foi 

concebida  uma  ferramenta  de  grande  importância  que  é  o mapa 

estratégico.  O  mapa  comunica  a  estratégia  da  organização  com 

precisão  e  clareza  por  meio  de  uma  representação  gráfica  das 

relações de causalidade dos objetivos e indicadores por perspectivas 

do BSC. 

Inicialmente,  o  BSC  foi  criado,  para  ambiente  do  setor  privado,  no 

entanto,  posteriormente,  passou  a  ser  adotado  também  pela 

Page 15: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  14

administração pública e organizações do terceiro setor. No contexto 

da gestão pública, foi inserida a perspectiva da Sociedade ao modelo, 

destacando‐se  como  uma  perspectiva  principal,  substituindo  a 

perspectiva financeira que é finalística para as organizações privadas. 

Um exemplo de estrutura de Mapa Estratégico para uma organização 

pública pode ser visto na figura 3 a seguir. 

Figura 3: Estrutura do Mapa Estratégico adaptado à administração pública 

Que “valor público” queremos gerar para a sociedade e governo?

Que segmentosatendemos e que valor agregamos?

Que requisitos devem pautar os processos?

Que competências queremos desenvolver?

Missão

Perspectiva daSociedade

Perspectiva do Cliente/Beneficiários

Perspectiva dos Processos Internos

Perspectiva de Aprendizagem e Crescimento

 

Fonte:  modelo  de  Mapa  Estratégico  concebido  pelo  Instituto  Publix,  adaptado  da  obra Strategy Maps: Converting Intangible Assets into Tangible Outcomes (2004) 

A  lógica de  construção do BSC, de acordo  com o modelo adaptado 

para organização pública, segue o seguinte caminho: 

Estabelecimento  de  objetivos  para  a  perspectiva  da 

sociedade; 

Elaboração  dos  objetivos  para  a  perspectiva  do 

cliente/beneficiário, tendo como base os objetivos almejados 

para a sociedade; 

Page 16: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  15

Identificação e elaboração dos objetivos e medidas para os 

processos  internos, com destaque para os processos críticos 

que contribuirão para o alcance das metas pretendidas para 

a sociedade e clientes/beneficiários; 

Estabelecimento  dos  objetivos  de  aprendizagem  e 

crescimento,  identificando  os  investimentos  necessários  e, 

pessoal,  sistemas  e  procedimentos  organizacionais.  Espera‐

se que estes investimentos produzem inovações e melhorias 

importantes para os processos  internos, para os  clientes e, 

por fim, para a sociedade e governo, numa relação de causa 

e efeito. 

Mensuração de desempenho 

O método  de mensuração  de  desempenho  é  realizado  a  partir  do 

desdobramento das perspectivas que compõem o BSC em objetivos, 

indicadores, metas e iniciativas estratégicas. 

No  desdobramento  das  perspectivas  em  objetivos,  definem‐se  os 

indicadores  e  as  iniciativas  estratégicas.  Os  indicadores  possuem 

metas que são confrontadas com o ambiente real. A periodicidade de 

monitoramento  e  revisão  de  cada  indicador  é  definida  conforme  a 

natureza específica de cada um. Cada indicador do BSC é desdobrado 

em  iniciativas  estratégicas  necessárias  para  o  alcance  das  metas 

traçadas.  As  iniciativas  são  responsáveis  pela  obtenção  dos 

resultados  e,  por  conseguinte,  a  execução  da  estratégia.  Esse 

processo é exemplificado na figura 4 a seguir. 

Page 17: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  16

Figura 4: Perspectivas do BSC e seus componentes 

Visão e Estratégia 

Indicadores

Medidos por

Objetivos Estratégicos

Traduzidas em

Metas

Associados a

Ações

Realizados por meio de

PerspectivaSociedade

Perspectiva do

Clientes/Beneficiarios

Persp

ectiva dos

Processo

s Intern

os

Perspectiva daAprendizagem eCrescimento

 

Fonte: Strategy Maps: Converting Intangible Assets into Tangible Outcomes (2004) 

Em  suma,  verifica‐se  que  o  BSC  se  baseia  na  construção  de  um 

conjunto de  indicadores  interligados numa relação de causalidade e 

alinhamento com a estratégia da organização, garantindo uma visão 

sistêmica do desempenho organizacional. 

O  quadro  2  a  seguir  apresenta  alguns  exemplos  dos  indicadores 

referentes  às quatro perspectivas do BSC  adaptado  ao  contexto da 

administração pública. 

Page 18: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  17 

Quadro 2: Exemplos de indicadores do BSC 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Perspectiva 

Sociedade 

Contribuir para o 

Desenvolvimento Sócio‐ 

Econômico do País. 

% de crescimento do 

PIB da Saúde 

 PIB Ano atual  

 PIB Ano anterior Efetividade  Impacto Final 

Perspectiva 

dos Clientes 

Promover a qualidade e a 

agilidade dos serviços 

municipais por meio do uso 

intensivo de tecnologia da 

informação e comunicação 

Satisfação dos 

usuários com os 

serviços 

 Quantidade de usuários satisfeitos x 100 

Quantidade de usuários Efetividade  Impacto Intermediário 

Perspectiva 

dos Clientes 

Promover a qualidade e a 

agilidade dos serviços 

municipais por meio do uso 

intensivo de tecnologia da 

informação e comunicação 

Tempo de 

atendimento ao 

cidadão 

tempo total de atendimento x 100 

 total de pessoas atendidas Eficiência  Tempo 

Processos 

Internos 

Garantir a melhoria 

contínua nos processos de 

execução orçamentária, 

financeira e contábil. 

 % de documentos 

orçamentários 

emitidos 

Quantidade de 

 documentos orçamentários emitidos x 

100 

Quantidade de documentos orçamentários 

demandados 

Execução Execução dos Processos 

de Suporte 

% de documentos 

financeiros emitidos 

Quantidade de 

 documentos financeiros emitidos x 100 

Quantidade de documentos financeiros 

demandados 

Execução Execução dos Processos 

de Suporte 

Page 19: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  18 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Processos 

Internos 

Recuperar de forma 

eficiente e eficaz os danos 

financeiros apurados. 

Percentagem de 

processos com 

solicitação do TCE 

solucionados 

Processos com indicativo de TCE 

instaurados que foram solucionados X 100

Processos com indicativos de TCE 

recebidos  

Execução Eficácia dos Processos de 

Suporte 

Processos 

Internos 

Assegurar a qualidade do 

processo de 

monitoramento das 

atividades de 

acompanhamento e de 

prestação de contas de 

convênios celebrados. 

% de execução da 

meta de 

acompanhamento 

programada 

 Total de acompanhamentos realizados X 

100 

Meta de acompanhamento programada  

Execução Execução dos Processos 

finalísticos 

% de execução da 

meta de prestação de 

contas programada 

 Total de análises de 

 prestação de contas de convênios 

realizadas X 100 

Meta de prestação de contas programada  

Execução Execução dos Processos 

finalísticos 

Processos 

Internos 

Realizar a habilitação de 

proponentes e a celebração 

de convênios e outros 

instrumentos similares de 

forma eficiente e eficaz. 

% de convênios 

prorrogados a pedido 

Total de convênios prorrogados a pedido X 

100 

Total de convênios que foi pedida  

a prorrogação  

Eficiência  Produtividade 

Processos 

Internos 

Otimizar os processos de 

trabalho 

% de processos 

otimizados 

 Total de processos otimizados X 100 

Total de processos previstos para serem 

otimizados  

Eficiência  Produtividade 

Page 20: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  19 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Perspectiva da 

Aprendizagem 

e Crescimento 

Desenvolver 

conhecimentos, habilidades 

e atitudes nos profissionais 

 % de profissionais 

capacitados, de 

acordo com o plano 

de capacitação 

Quantidade de profissionais capacitados X 

100 

Quantidade de profissionais previstos  

para serem capacitados  

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Perspectiva da 

Aprendizagem 

e Crescimento 

Realizar uma eficiente e 

eficaz gestão do 

conhecimento. 

% das equipes em que 

as situações de 

trabalho são 

conhecidas por todos 

os seus integrantes 

Quantidade de equipes em que  

todos os seus integrantes 

 conhecem todas as situações de trabalho 

X 100 

Quantidade de equipes existentes  

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Perspectiva da 

Aprendizagem 

e Crescimento 

Valorizar o profissional e 

desenvolver um bom clima 

organizacional. 

% de satisfação obtido 

na pesquisa de clima 

organizacional. 

Avaliação do clima organizacional atual ‐  

Avaliação inicial do clima organizacional X 

100 

Avaliação inicial do clima organizacional  

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Perspectiva da 

Aprendizagem 

e Crescimento 

Fortalecer o desempenho 

individual orientado para 

resultados. 

% de integrantes que 

atingiram as metas 

estabelecidas pela 

gestão 

Profissionais que  

atingiram as metas estabelecidas X 100 

Totais de profissionais  

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 21: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  20

2.2. Bain & Company

Contextualização da metodologia 

A Bain & Company é em uma empresa de consultoria  com  foco na 

gestão da estratégia. Em  sua abordagem, a consultoria apresenta a 

idéia  de  se  alcançar  resultados  por meio  de  um modelo  de  gestão 

com  base  na  simplicidade.  Define‐se,  neste  modelo,  o  ponto  de 

partida,  o  ponto  de  chegada  e  como  atuar  nesse  caminho  para 

transitar de um ponto ao outro gerando resultados positivos. 

Conceito de desempenho 

O desempenho, segundo esta metodologia, é a forma mais simples e 

eficaz de construir o caminho de  ir do ponto de partida ao ponto de 

chegada. 

Observa‐se  que  há  três  aspectos  fundamentais  com  relação  ao 

modelo de desempenho organizacional, a saber: 

Ponto de partida; 

Ponto de chegada; e 

Caminho até os resultados. 

Primeiramente,  no  ponto  de  partida,  é  necessário  realizar  um 

diagnóstico  detalhado  –  sendo  esta  a  atividade  mais  urgente  e 

prioritária –, compreendendo a posição atual da organização. Toda a 

organização  possui  pontos  fortes  e  fracos  e  enfrenta  ameaças  e 

oportunidades e a análise desses pontos se torna vital para se obter o 

desempenho desejado. 

Após  a  definição  do  ponto  de  partida  é  necessário  pensar  nos 

objetivos que  se pretende  alcançar. Todos os  gestores definem, de 

forma  autônoma  ou  não,  um  conjunto  de  objetivos  a  serem 

atingidos. Esses objetivos nem sempre são formalizados e expressos 

de  forma  clara,  contudo  fazem  parte  da  organização.  A  definição 

desses objetivos é a orientação para o ponto de chegada. 

O  ponto  de  chegada  deve  ser  ambicioso  e  inspirador,  além  de 

específico,  realista  e  exeqüível.  Ele  deve  ser  composto  por  um 

conjunto  de  objetivos,  indicadores  e  metas  mensurados  e 

monitorados intensivamente. 

Esta metodologia  aborda  a  importância  de  se  obter  objetivos mais 

imperativos e planos de ação que, a partir do seu ponto de partida, 

conduzirão  a  organização  ao  seu  ponto  de  chegada,  resultando  no 

que a metodologia chama de caminho até os resultados. 

Page 22: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  21

O modelo tem como conceito de desempenho a execução os planos 

de ação atingindo os objetivos e as metas estabelecidas. A figura 5, a 

seguir, ilustra os elementos deste modelo. 

Figura 5. Modelo Bain & Company 

PONTO DE PARTIDA PONTO DE CHEGADA

Diagnóstico completo de melhoria de desempenho baseado em 12 fatores imprescindíveis

Visão Objetivos Planos de ação Painel de controle das métricas principais

1 Tema1. 2.3.

2 Tema1.2.

3.

3 Tema1.2.3.

4 Tema1.2.3.

2‐3 métricas‐chave

2‐3 métricas‐chave

2‐3 métricas‐chave

2‐3 métricas‐chave

Planejar

Monitorar Operar

Liderar

3-5

imp

era

tivo

sd

e a

ção

Pla

no

sd

e a

ção

de

talh

ad

os

 

Fonte: Adaptado da obra Administração de alto impacto (2008) 

Mensuração de desempenho 

O modelo baseia‐se na  sistemática  supracitada para definir a visão, 

os  objetivos  e  os  planos  de  ação.  Seguindo  essa  lógica,  o modelo 

propõe uma estrutura de mensuração da capacidade da organização 

em conseguir um alto impacto de sua gestão, condicionado pelo ciclo 

planejar, liderar, operar e monitorar. 

Para  a  mensuração  é  importante  possuir  simplicidade  ao  definir 

métricas significativas, uma vez a grande quantidade de  indicadores 

são empecilhos que não  implicam em  resultados práticos e  vão de 

encontro a abordagem proposta na metodologia. A seguir o quadro 

três apresenta alguns dos indicadores referentes à metodologia. 

Page 23: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  22 

Quadro 3. Exemplos de Indicadores do modelo da Bain & Company 

Tema  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo  de 

indicador 

Classificação 

dos indicadores 

Educação Qualificação do professor no 

ensino básico 

Taxa de professores com 

nível superior no ensino 

básico 

Quantidade de professores com nível 

superior no ensino básico/total de 

professores do ensino básico 

Economicidade Quantidade de 

recursos 

Educação Aprovação no ensino 

fundamental 

Taxa de aprovação no 

ensino fundamental 

Quantidade de alunos aprovados no 

ensino fundamental/total de alunos do 

ensino fundamental 

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Educação Abandono no ensino 

fundamental 

Taxa de abandono no 

ensino fundamental 

Quantidade de alunos evadidos pelo 

ensino fundamental/total Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Saúde  Redução da mortalidade infantil Taxa de mortalidade infantilQuantidade de registro de mortes de 

crianças/total de crianças Eficácia  Cobertura 

Saúde  Gastos per capita com a saúde Gastos públicos per capita 

com a saúde 

Volume de recursos gastos com a 

saúde/total de habitantes 

Execução 

Financeira 

Processo 

finalístico 

Saneamento Domicílios atendidos por água 

tratada 

Percentual de domicílios 

atendidos por água tratada 

Quantidade de Domicílios atendidos por 

água tratada/total de domicílios Eficácia  Cobertura 

Saneamento Domicílios atendidos pela rede 

de esgotos 

Percentual de domicílios 

atendidos pela rede de 

esgotos 

Quantidade de domicílios atendidos pela 

rede de esgotos/total de domicílios Eficácia  Cobertura 

Desenvolvimento 

Econômico e 

Finanças Públicas 

PIB per capita  PIB per capita  PIB per capita  Efetividade Impacto 

intermediário 

Page 24: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  23 

Tema  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo  de 

indicador 

Classificação 

dos indicadores 

Desenvolvimento 

Econômico e 

Finanças Públicas 

Eficiência orçamentária  Eficiência orçamentária (Receita Total – Despesa Total) / Receita 

Total Eficiência 

Utilização de 

recursos 

Page 25: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  24

2.3. Prisma de Performance (ênfase em stakeholders)

Conceito da Metodologia 

O  prisma  de  performance  é  um modelo  integrado  de  avaliação  de 

desempenho  desenvolvido  na  Universidade  de  Cranfield,  da 

Inglaterra,  tendo  como  principal  objetivo  criar  valor  para  os 

stakeholders  (clientes;  fornecedores;  parceiros;  funcionários; 

comunidade  e  governo).  O  modelo  possui  duas  orientações 

principais: 

Identificar o que os stakeholders necessitam da organização; 

Identificar  a  contribuição  dos  stakeholders  para  a 

organização. 

Dessa  maneira,  o  destaque  do  modelo  é  a  preocupação  com  os 

stakeholders,  promovendo  um  relacionamento  recíproco  entre  as 

partes. 

Conceito de Desempenho 

Os autores do prisma de desempenho, Neely e Adams, afirmam que 

não há um conceito  simplista para o desempenho, por  se  tratar de 

um  conceito  multidimensional. Assim,  propõem  um  modelo 

tridimensional,  composto  por  cinco  faces,  que  são  logicamente 

encadeadas e identificadas por meio de cinco perguntas: 

Satisfação dos  stakeholders – Quem  são os  stakeholders da 

organização e o que eles desejam e necessitam? 

Estratégias  –  Quais  estratégias  a  organização  precisa 

implementar  para  satisfazer  as  necessidades  dos 

stakeholders? 

Processos – Quais são os processos críticos requeridos para 

realizar as estratégias? 

Capacidades  –  Que  capacidades  a  empresa  precisa  para 

operar e melhorar seus processos? 

Contribuição  dos  Stakeholders  –  Que  contribuições  a 

organização  requer  dos  stakeholders  para  manter  e 

desenvolver suas capacidades? 

A  figura 6  a  seguir  ilustra  as  faces do prisma que  são divididas em 

faces do topo, do fundo e faces do  lado. As do topo e do fundo são 

respectivamente:  Satisfação  dos  stakeholders  e  contribuição  dos 

Page 26: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  25

stakeholders.  As  três  faces  laterais  são:  Estratégia,  Processos  e 

Capacidades. 

Figura 6: As Cinco facetas do modelo Prisma de Desempenho 

 

Fonte: The Performance Prism (2002) 

Mensuração de Desempenho 

As etapas fundamentais de aplicação da metodologia são: 

Identificar  as  necessidades  dos  diversos  stakeholders  da 

organização,  sendo  necessário  verificar  a  existência  de 

estratégias  para  atender  as  demandas  das  diversas  partes 

interessadas; 

Definir estratégias e objetivos; 

Identificar  e  delinear  processos  organizacionais  para 

implementar as estratégias; 

Desenvolver  capacidades  (pessoas,  práticas,  tecnologias, 

infra‐estruturas) para a execução da estratégia; 

Identificar as diversas contribuições das partes  interessadas 

para a organização. 

A figura 7, a seguir, ilustra o seqüenciamento das etapas e suas inter‐

relações. 

Page 27: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  26

Figura 7: As cinco faces do prisma conectadas 

 

Fonte: The Performance Prism (2002) 

Concomitante  a  definição  de  cada  etapa  supracitada  são 

estabelecidas as métricas para a mensuração das faces do prisma. 

O  modelo  prisma  de  performance  se  destaca  por  enfatizar  a 

satisfação  permanente  das  partes  interessadas  (stakeholders)  e  é 

recomendável para contextos de redes inter‐organizacionais. 

A  seguir,  o  quadro  4  apresenta  alguns  exemplos  de  indicadores 

referentes à metodologia. 

Page 28: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  27 

Quadro 4: Exemplos de Indicadores do Prisma de Performance  

Perspectiva  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Satisfação dos 

Stakeholders 

Satisfação 

dos stakeholders 

Índice de satisfação dos 

stakeholders 

Clientes Satisfeitos / Total de 

Clientes Efetividade 

Impacto 

intermediário 

Estratégias  Padronizar o serviço 

Quantidade de Pontos de 

Atendimento com Serviços 

Padronizados/Certificados 

Nº de Pontos de Atendimento com 

Serviços 

Padronizados/Certificados / Total 

de Pontos de Atendimento 

Excelência Processo de 

suporte 

Processos Implementação das 

estratégias 

Nº de ações estratégicas realizadas 

no ano 

Quantidade de ações estratégicas 

realizadas no ano Execução 

Processo 

finalístico 

Processos Alinhamento dos 

processos 

Percentual de processos existentes 

que suportam as demandas 

estratégia 

Quantidade de processos que 

suportam as demandas 

estratégicas/Total de processos 

existentes 

Eficácia dos 

processos de 

suporte 

Processos de 

suporte 

Capacidades  Competências 

Taxa de desenvolvimento de 

competências‐chaves (podem ser 

combinações de pessoas, práticas, 

tecnologia e infra‐estrutura 

Quantidade de competências 

essenciais adquiridas/Total de 

competências essenciais mapeadas 

Excelência Processos de 

suporte 

Capacidades  Comprometimento Nº de reuniões de capacitação dos 

grupos de trabalho 

Quantitativo de reuniões de 

capacitação de grupos de trabalho Execução 

Processos de 

suporte 

Page 29: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  28 

Perspectiva  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Capacidades 

Presença de colaboradores nas 

reuniões de capacitação dos grupos 

de trabalho 

Quantidade de colaboradores nas 

reuniões de capacitação dos grupos 

de trabalho/Todal de colaboradores 

inscritos 

Execução Processo de 

suporte 

Contribuição dos 

Stakeholders Parcerias  Número de parcerias estratégicas 

Número de parcerias estratégicas 

estabelecidas/Total de stakeholders 

identificados 

Eficácia 

Relacionamento 

com 

stakeholders 

Page 30: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  29

2.4. GesPública – Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP)

Conceito da metodologia 

O  GesPública  é  um  programa  do  Governo  Federal  vinculado  ao 

Ministério  do  Planejamento,  Orçamento  e  Gestão,  voltado  para  a 

para  a  avaliação da  gestão e  a melhoria  contínua das organizações 

públicas. 

O Modelo  de  Excelência  em  Gestão  Pública  tem  como  pilares  os 

fundamentos da excelência gerencial: 

Pensamento sistêmico; 

Liderança e Constância de propósitos; 

Visão de futuro; 

Comprometimento com as pessoas; 

Responsabilidade social; 

Orientação por processos e informações; 

Gestão participativa; 

Controle social; 

Desenvolvimento de parcerias; 

Geração de valor; 

Cultura organizacional; e 

Aprendizagem organizacional. 

Conceito de desempenho 

O  GesPública  possui  o  Modelo  de  Excelência  em  Gestão  Pública 

(MEGP) que orienta as organizações na busca de transformações no 

âmbito  da  gestão  e  avalia  o  desempenho  dessas  organizações 

públicas. O MEGP  é  formado  por  oito  critérios  que  se  dividem  em 

quatro principais blocos, a saber: 

bloco  I  denota‐se  a  fase  de  planejamento  constituído  de  4 

critérios:  Liderança,  Estratégia  e  Plano,  Cidadãos  e 

Sociedade; 

bloco  II  denota‐se  a  fase  de  execução  constituído  de  2 

critérios: Processos e Pessoas; 

bloco  III  denota‐se  a  fase  de  controles  constituído  de  1 

critério: Resultados; 

Page 31: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  30

bloco  IV  denota‐se  a  fase  de  inteligência  da  organização 

constituído de 1 critério: Informações e Conhecimento. 

A  figura  8  abaixo  ilustra  a  representação  do MEGP  com  seus  oito 

critérios organizados em quatro blocos. 

Figura 8. Modelo de Excelência em Gestão Pública 

 

Fonte: Instrumento para Avaliação da Gestão Pública ‐ Ciclo 2008/2009 (2008) 

Mensuração de Desempenho 

O  MEGP  possui  o  Instrumento  de  Avaliação  de  Desempenho  da 

Gestão Pública (IAGP) que define itens de análise. 

Cada  avaliação  percorre  um  ciclo  de  aprendizagem  estabelecido 

como: 

Definição das práticas de gestão: 

Implementação (e Ciclo de controle); 

Avaliação das práticas e dos padrões; 

Page 32: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  31

Inovação e refinamento da prática. 

O  sistema  de  pontuação  determina  o  estágio  de  maturidade  da 

gestão  da  organização  nas  seguintes  dimensões:  i)  de  processos 

gerenciais, ii) resultados organizacionais. 

Processos  gerenciais:  são  avaliados  fatores  “enfoque” 

(adequação  aos  requisitos  definidos  e  capacidade  de 

antecipar  aos  fatos),  “aplicação:”  (implementação  das 

práticas  e  continuidade  delas),  “aprendizado” 

(aperfeiçoamento decorrentes de processos de melhorias) e 

“integração”  (relação  harmônica  e  cooperativa  das 

estratégias, objetivos e áreas da organização). 

Resultados  organizacionais:  são  avaliados  fatores 

“relevância”  (importância do  resultado para a organização), 

“tendência” (resultados ao longo prazo) e “nível atual” (grau 

de  atendimento  aos  requisitos  das  partes  interessadas  e 

comparação com o desempenho de outras organizações). 

A mensuração de desempenho no GesPública é  realizada de  forma 

qualitativa  e  quantitativa  (por  meio  de  uma  escala  numérica).  A 

seguir,  o  quadro  5  apresenta  alguns  dos  indicadores  referentes  à 

metodologia. 

Page 33: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  32 

Quadro 5. Exemplos de Indicadores do GesPública 

Dimensão  Alínea  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de 

indicador 

Classificação dos 

indicadores 

Liderança 

1.1 Governança 

Pública e 

Governabilidade 

Procedimentos de consulta publica e 

audiência pública regulamentados 

Quantitativo de 

procedimentos e audiências Eficácia  Quantidade/Volume 

1.2 Análise do 

desempenho da 

organização 

Índice de fóruns regionais e 

nacionais 

Quantitativo de fóruns 

realizados Eficácia  Quantidade/Volume 

Estratégia e 

Planos 

2.1 Formulação das 

estratégias 

Proposta de indicadores 

relacionados aos objetivos primários

Indicadores propostos /  

Objetivos primários Execução 

Execução física do 

processo de suporte 

2.2 Implementação 

das estratégias 

Índice de execução dos projetos 

estruturantes 

Quantidade de projetos 

estruturantes com exceção de 

acordo com o cronograma 

Execução Execução física do 

processo finalístico 

Cidadãos 

3.1 Imagem e 

conhecimento mútuo Política de comunicação social 

Comunicações sociais 

estabelecidas /  

Necessidade de 

comunicações observados 

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

3.2 Relacionamento 

com os cidadãos‐

usuários 

Índice de satisfação dos 

clientes/usuários 

Pesquisa de opinião sobre a 

satisfação dos 

clientes/usuários 

Efetividade  Impacto intermediário 

Page 34: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  33 

Dimensão  Alínea  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de 

indicador 

Classificação dos 

indicadores 

Sociedade 

4.1 Atuação 

socioambiental 

Indicador de mitigação de impactos 

ambientais 

Quantidade total de impactos 

significativos resolvidos/ 

quantidade total de impactos 

significativos identificados ´ 

100 

Efetividade  Impactos intermediários 

4.2 Ética e controle 

social 

Incidência de empregados atingidos 

pelo código de ética 

Quantidade de empregados 

atingidos pelo código de 

ética/ força de trabalho 100  

Eficiência  Produtividade 

4.3 Políticas públicas  Indicador da imagem da organizaçãoPesquisa de opinião sobre a 

imagem da organização Efetividade  Impacto intermediário 

Informações e 

Conhecimento 

5.1 Informações da 

organização 

Índice de harmonização de 

conceitos 

Colaboradores com conceitos 

nivelados /  

Colaboradores totais 

Excelência Excelência/conformidade 

dos processos de suporte 

Page 35: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  34 

Dimensão  Alínea  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de 

indicador 

Classificação dos 

indicadores 

5.2 Informações 

comparativas 

Grau comparativo do desempenho 

organizacional 

Índice de desempenho 

organizacional atual / 

Índice de desempenho 

organizacional da gestão 

anterior 

Execução Execução dos processos 

de suporte 

5.3 Gestão do 

conhecimento 

Grau de conhecimento nas 

informações elaboradas e 

divulgadas 

Pesquisa de avaliação  Excelência Excelência/conformidade 

dos processos de suporte 

Pessoas 

6.1 Sistemas de 

trabalho 

Incidência da força de trabalho 

atuando na gestão global 

Força de trabalho atuando na 

administração central e nos 

escritórios regionais/ 

quantidade de empregados X 

100 

Execução Execução dos processos 

finalísticos 

6.2 Capacitação e 

desenvolvimento 

Índice de capacitação anual da força 

de trabalho 

Quantidade de horas de 

capacitação/força de trabalhoExcelência 

Excelência/conformidade 

dos processos de suporte 

6.3 Qualidade de vida Índice de satisfação dos 

empregados/funcionários 

Quantidade de 

resultados/quantidade de 

resultados totais na pesquisa 

de satisfação dos empregados

Efetividade  Impacto intermediário 

Processos 

7.1 Processos 

finalísticos e processos 

de apoio 

% de processos que atendem ao 

prazo estabelecido 

Processos que atendem o 

prazo /  

Processos totais 

Execução Execução física dos 

processos finalísticos 

Page 36: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  35 

Dimensão  Alínea  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de 

indicador 

Classificação dos 

indicadores 

7.2 Processos de 

suprimento 

Índice de atraso nas entregas dos 

fornecedores 

Quantidade de entregas de 

insumos recebidas com 

atraso/quantidade de 

entregas de insumos 

recebidas X 100 

Economicidade Qualidade dos recursos 

7.3 Processos 

orçamentários e 

financeiros 

Relação investimento/Receita 

liquida real  

Investimento total/receita 

líquida real Economicidade Qualidade dos recursos 

Resultados 

8.1 Resultados 

relativos aos cidadãos‐

usuários 

Índice de satisfação dos 

clientes/usuários 

Pesquisa de opinião sobre a 

satisfação dos 

clientes/usuários 

Efetividade  Impacto intermediário 

8.2 Resultados 

relativos à sociedade Indicador da imagem da organização

Pesquisa de opinião sobre a 

imagem da organização Efetividade  Impacto intermediário 

8.3 Resultados 

orçamentários e 

financeiros 

Índice de integração orçamento‐

finança 

Soma das cotas financeiras 

aprovadas/soma das cotas 

orçamentárias aprovadas 

Economicidade Qualidade dos recursos 

Page 37: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  36 

Dimensão  Alínea  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de 

indicador 

Classificação dos 

indicadores 

8.4 Resultados 

relativos às pessoas 

Índice de satisfação dos 

empregados/funcionários 

Quantidade de 

resultados/quantidade de 

resultados totais na pesquisa 

de satisfação dos empregados

Efetividade  Impacto intermediário 

8.5 Resultados dos 

processos finalísticos e 

de apoio 

Grau de efetividade dos processos 

de trabalho 

Avaliação dos processos por 

meio de causa‐efeito Excelência 

Excelência/conformidade 

dos processos de suporte 

Page 38: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  37

2.5. Hoshin Kanri

Conceito da Metodologia 

A abordagem de gestão Hoshin Kanri foi inicialmente desenvolvida no 

Japão  nos  anos  60.  É  parte  de  um  dos  três  componentes  do  Total 

Quality Management1 (TQM), sendo que os outros dois são a gestão 

da  rotina e as equipes de melhoria da qualidade. O modelo Hoshin 

Kanri trata da gestão por diretrizes, fazendo a conexão das metas da 

alta direção com a gestão diária no nível operacional. 

Nesse sentido, o modelo Hoshin Kanri ou Gestão pelas Diretrizes, visa 

disseminar  por  toda  a  organização,  a  visão  e  seus  objetivos 

institucionais.  Com  base  nos  objetivos  são  definidas  as  metas  e 

estratégias  organizacionais,  que  dimensiona  os  recursos  para  o 

atendimento das metas desejadas. 

Conceito de Desempenho 

O método permite o desdobramento de objetivos da organização em 

atividades  de  rotina  diárias,  buscando  definir  e  atingir  as  metas 

estabelecidas  através  da  análise  dos  processos.  É  um  sistema  de 

planejamento,  implementação  e  revisão  voltado  para  a  gestão  de 

mudanças. Sendo assim, o modelo  sugere a  implantação da Gestão 

da Qualidade Total por meio de uma estrutura de desdobramento de 

diretrizes. 

Em suma, o modelo representa uma abordagem sistemática voltada 

para  a  gestão  da  mudança,  priorizando  os  processos  críticos  da 

organização. Esta sistemática é ilustrada na figura 9 a seguir. 

                                                                 

 

1 O TQM é apresentado no tópico 2.6 deste documento. 

Page 39: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  38

Figura 9: Visão esquemática das fases do Hoshin Kanri (gestão pelas diretrizes) 

 

Fonte: Adaptado da Kanri: policy deployment for sucessful TQM. Productivity (1991) 

Mensuração de Desempenho 

Os  passos  de  implantação  do  Modelo  podem  assim  ser 

caracterizados: 

diagnóstico da organização; 

formulação da estratégia; 

desdobramento da estratégia; 

implementação da estratégia. 

A partir do desdobramento das diretrizes desde o nível estratégico 

até  o  nível  operacional,  todos  os  níveis  da  organização  possuem 

diretrizes sob sua responsabilidade, as quais são acompanhadas por 

meio  de  metas  e  indicadores,  a  figura  10  a  seguir  ilustra  esse 

procedimento. 

Page 40: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  39

Figura 10: Desdobramento das Diretrizes   

Alta Direção

Operacional 1

Gerência

Metas Metas

Indicadores Indicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Diretriz 1 Diretriz n

Metas e Indicadores

Diretriz 1 Diretriz n

Metas e Indicadores

Operacional n

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Kanri: policy deployment  for sucessful TQM. Productivity (1991) 

A principal  vantagem do modelo  é  a melhoria da  comunicação  em 

função  do  sistema  documentado  e  aberto  de  planejamento, 

implementação e revisão. A alta administração comunica as diretrizes 

para os responsáveis pelos diversos processos e projetos por meio de 

metas,  e  estas,  por  sua  vez,  estão  sempre  vinculadas  a  uma 

ferramenta de avaliação e controle das atividades. 

A seguir, o quadro 6 apresenta exemplos de indicadores referentes à 

metodologia. 

Page 41: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  40 

Quadro 6: Exemplos de Indicadores do modelo Hoshin Kanri 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Direção Aumentar arrecadação em 

5% 

Aumentar arrecadação 

de impostos oriundos 

do setor produtivo 

Arrecadação ano anterior/Arrecadação ano 

atual Economicidade

Quantidade de 

Recursos 

Gerência de 

Tributação 

Aumentar arrecadação de 

impostos do setor produtivo 

em 10% 

Reduzir a sonegação Arrecadação impostos ano 

anterior/Arrecadação impostos ano atual Economicidade

Quantidade de 

Recursos 

Supervisão de 

Fiscalização Reduzir a sonegação em 20%

Tornar os 

procedimentos de 

fiscalização/auditoria 

mais eficazes 

Volume sonegação ano anterior/Volume 

sonegação ano atual Eficiência  Produtividade 

Equipes de 

auditoria 

Focar os procedimentos de 

fiscalização/auditoria nas 

empresas de grande porte 

Executar os 

procedimentos de 

auditoria em 95% das 

empresas de grande 

porte 

% de empresas de grande porte auditadas  Eficácia  Cobertura 

 

Page 42: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  41

2.6. Total Quality Management (TQM)

Contextualização da metodologia 

O Total Quality Management  (TQM) é um  conceito que abrange as 

necessidades e as expectativas dos clientes, internos e/ou externos, e 

pretende abarcar  todos os elementos que compõem a organização, 

incluindo pessoas e demais elementos que compõem a qualidade. 

De partida, vale  ressaltar que na  literatura o conceito de qualidade 

possui diferentes conotações. De acordo com os principais estudiosos 

a qualidade é: 

A redução dos custos da qualidade, especificamente, acerca 

do  controle  e  retrabalho.  Para  Ishikawa  o  controle  da 

qualidade envolve o controle do processo; 

A  ausência  de  deficiências.  Para  Juran  quanto  menos 

defeitos são percebidos, maior a qualidade do produto; 

O atendimento as especificações dos clientes. Para Demming 

qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de 

vista do cliente; 

A  conformidade  do  produto  as  suas  características.  Para 

Crosby a qualidade está ligada as especificações do produto; 

O produto adequado aos usuários. Para Juran qualidade é a 

adequação ao uso. 

O  Total Quality Management  foi  iniciado  por Demming  e  Juran  na 

década  de  50  e  com  o  tempo  tornou‐se  mais  abrangente, 

considerando,  por  exemplo,  a  melhoria  dos  processos  e  no  lado 

humano  da  qualidade.  O  conceito  contempla  as  principais 

características:  i)  a  menor  divisão  do  trabalho;  ii)  a  maior 

diferenciação  das  atividades;  iii)  o  conhecimento  dos  objetivos  da 

organização;  e  iv)  a  participação  dos  colaboradores  como  fatores 

para que se tenha a excelência no foco do cliente. 

Conceito de desempenho 

O conceito de desempenho na qualidade evoluiu por meio de ciclos, 

denominadas as 4 eras da qualidade: 

a  primeira  era,  denominada  inspeção,  tinha  o  interesse  na 

verificação e ênfase na uniformidade do produto; 

a  segunda era, denominada  controle da qualidade,  tinha o 

interesse no controle e ênfase na uniformidade do processo; 

Page 43: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  42

a  terceira  era,  denominada  garantia  da  qualidade,  tinha  o 

interesse na coordenação e ênfase na prevenção ao longo de 

toda a cadeia de produção; e 

a  quarta  era,  denominada  gestão  da  qualidade,  tinha  o 

interesse no  impacto estratégico e ênfase nas necessidades 

dos clientes e pessoas. 

A figura 15 abaixo ilustra a abrangência das eras da qualidade 

Figura 15 Ciclos da qualidade 

      QUALIDADE TOTAL (TQM)  

GARANTIA DA QUALIDADE   

CONTROLE DA QUALIDADE  

INSPEÇÃO 

produto   processo   prevenção      pessoas    c lientes    

 

Fonte: Indicadores de desempenho para a gestão da qualidade total (1998) 

Em suma, o desempenho na abordagem do TQM ocorre por meio dos 

três elementos fundamentais, detalhados abaixo: 

Foco no  cliente, pois qualidade é atender as especificações 

do cliente, bem como a conformidade dos seus produtos; 

Melhoria dos processos, pois qualidade é, também, ausência 

de deficiências e de retrabalho, além de custos; 

Envolvimento humano, pois  a qualidade é participação dos 

colaboradores,  menor  divisão  de  trabalhos,  maior 

diferenciação  das  atividades  e  maior  conhecimento  dos 

objetivos da organização. 

A  seguir,  a  figura  16  ilustra  a  concepção  do  Total  Quality 

Management. 

Page 44: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  43

Figura 16. Modelo Total Quality Managment 

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  The  five  pillars  of  TQM:  How  to Make  Total  Quality Management Work for You (1995) 

Mensuração de desempenho 

A  mensuração  de  desempenho  do  modelo  de  qualidade  total  é 

desenvolvida por meio de  indicadores com base em procedimentos, 

ações de melhoria e em sua gestão, ao assegurar os  resultados dos 

itens  de  controle  nos  três  elementos  fundamentais  da  Gestão  da 

Qualidade Total apresentados. 

A  seguir  o  quadro  10  apresenta  exemplos  de  indicadores 

direcionados a mensuração da qualidade total. 

Quadro 10. Exemplos de Indicadores de TQM 

Níveis  Indicador Fórmula de Cálculo 

Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Foco no 

cliente/usuário 

Índice de satisfação 

dos usuários 

Nota média de 

pesquisa de 

satisfação dos 

Efetividade Impacto intermediário 

Page 45: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  44

Níveis  Indicador Fórmula de Cálculo 

Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

usuários 

Participação 

dos 

colaboradores 

Grau de satisfação e 

comprometimento 

dos colaboradores 

Nota média de 

pesquisa de 

motivação/ 

Nota média de 

avaliação das 

competências  

Excelência Excelência/Conformidade 

dos processos de suporte

Processo de 

aprendizagem 

e melhoria 

Avaliação de ciclos 

PDCA 

Quantidade de 

ciclos PDCA 

completados 

por ano 

Execução  Processos finalísticos 

Page 46: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  45

2.7. Rummler & Brache

Conceito da Metodologia 

Rummler  e  Brache  apresentam  um  modelo  baseado  em  um 

mecanismo  sistêmico  que  converte  entradas  em  saídas  a  seus 

clientes,  visando  à  melhoria  do  desempenho  de  indivíduos  e  da 

organização. 

O modelo  foi proposto para  ser utilizado  como um  instrumento de 

diagnóstico  e  potencialização  do  desempenho  de  organizações. 

Segundo os autores, o modelo é compreendido como: i) “um motor” 

para o aperfeiçoamento contínuo dos  sistemas;  ii) “um mapa” para 

nortear a organização em uma nova direção; e iii) “um projeto” para 

o desenvolvimento de uma nova operação. 

Conceito de Desempenho 

O modelo de Rummler e Brache, para a medição de desempenho, é 

representado  por  uma  matriz  de  duas  dimensões:  i)  níveis  de 

desempenho; e ii) necessidades de desempenho. 

A  dimensão  de  “níveis  de  desempenho”  da  organização  pode  ser 

compreendida como: 

Nível da organização: enfatiza o relacionamento desta com o 

ambiente externo e compreende as estratégias, os objetivos, 

a  estrutura  organizacional  e  o  uso  de  recursos;  afetando, 

diretamente, o desempenho da organização; 

Nível  do  processo:  enfatizam  os  processos  existentes,  os 

fluxos de trabalho e os produtos gerados aos clientes, sendo 

eles internos e/ou externos. 

Nível do trabalho: enfatiza a execução que, por sua vez, são 

realizados e geridos por pessoas. Desta  forma, os objetivos 

da  organização  e  a  execução  otimizada  dos  processos 

somente  podem  atingir  um  alto  desempenho  com  foco  no 

nível de trabalho/executor. 

A  dimensão  de  “necessidades  do  desempenho”  pode  ser 

compreendida em: 

Objetivos:  especifica  os  padrões  que  refletem  as 

expectativas  dos  clientes  quanto  à  qualidade,  à 

disponibilidade e ao custo, do produto ou serviço; 

Page 47: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  46

Projetos:  especifica  os  fatores  necessários  para  que  os 

objetivos sejam atingidos; e 

Gestão:  especifica  práticas  que  garante  que  os  projetos 

sejam  executados  e  que  os  objetivos  sejam  atualizados  e 

estejam sendo atingidos. 

A  combinação  desses  elementos  apresentados  resulta  em  uma 

matriz,  denominada  de  “As  nove  Variáveis  de  Desempenho”, 

conforme a figura 11 seguir: 

Figura 11. As nove Variáveis de Desempenho  

  Objetivos   Projeto   Gestão  

Nível de organização   Objetivos da 

organização  

Projeto da 

organização  

Gestão da 

organização  

Nível de processos   Objetivos do processo   Projeto do 

processo  

Gestão do 

processo  

Nível de trabalho / 

execução  

Objetivos do trabalho / 

executor  

Projeto do 

trabalho  

Gestão do trabalho 

/ execução  

Fonte: Melhores desempenhos das empresas (1994) 

Mensuração de Desempenho 

O modelo,  as  9 Variáveis  de Desempenho,  é  representado  por  um 

conjunto  de  métricas  definidas  para  cada  variável  que  compõe  a 

matriz. Além disso, as métricas ressaltam as interdependências entre 

suas  variáveis  nas  distintas  dimensões.  Por  exemplo,  o  objetivo  da 

organização, uma das variáveis  contidas na matriz,  só é atingido  se 

tiver suportado por projetos e pela gestão no nível de processos e do 

trabalho executor. 

Por  fim,  segue  o  quadro  7  apresentando  exemplos  de  indicadores 

referentes ao Modelo de Rummler e Brache. 

Page 48: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  47 

Quadro 7. Exemplos de Indicadores do modelo de Rummler e Brache 

Níveis  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Objetivo 

Organização Taxa de execução do planejamento 

estratégico 

Etapas realizadas do 

planejamento estratégico /  

Etapas propostas no 

planejamento estratégico 

Execução 

física Processos finalísticos 

Processos Processos‐chave em requisito com a 

organização e os clientes 

Processos‐chave adequado aos 

clientes /  

Processos‐chave não 

adequados aos clientes 

Excelência  Processos finalísticos 

Trabalho / Execução Adequação aos requisitos dos 

trabalhos realizados 

Trabalhos realizados dentro 

dos requisitos do processo /  

Trabalhos realizados fora dos 

requisitos do processo 

Excelência  Processos finalísticos 

Projeto 

Organização  Índice de funções organizacionais 

Funções relevantes 

executadas/  

Funções desnecessárias 

executadas 

Excelência  Processos de suporte 

Processos  Taxa de conclusão das etapas  Etapas concluídas /  

Etapas previstas 

Execução 

física Processos finalísticos 

Trabalho / Execução Carga de trabalho em horas destinada 

por força de trabalho ativa 

Horas totais mensais 

trabalhadas/ 

Número de colaboradores 

Eficiência  Produtividade 

Page 49: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  48 

Níveis  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Gestão 

Organização Grau de estratégias realizadas pela 

organização 

Etapas realizadas/  

Etapas previstas Execução  Processos finalísticos 

Processos Índice de satisfação do cliente do 

processo Pesquisa de satisfação  Efetividade 

Impacto 

intermediário 

Trabalho / Execução Grau de adequação da equipe de 

trabalho 

Equipe com o perfil previsto /  

Equipe existente (Pesquisa) Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

processos de suporte 

Page 50: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  49

2.8. Quantum (medidas de tempo, qualidade e custo)

Contextualização da metodologia 

O  modelo  Quantum,  proposto  por  Hronec,  tem  como  objetivo 

desenvolver e utilizar, de forma pragmática, medidas para melhorar o 

desempenho  da  organização.  Essas  medidas  são  destinadas  a 

informar  o  que  é  executado,  como  é  executado  e  se  as  execuções 

estão alinhadas aos interesses da organização. 

As  medidas  do  modelo  são  definidas  em  dois  tipos:  medidas  de 

desempenho do processo e medidas de desempenho do output. As 

medidas  de  desempenho  dos  processos  aferem  a  execução  das 

atividades  e  as  medidas  de  desempenho  do  output  aferem  os 

produtos gerados pelas atividades. 

Conceito de desempenho 

A mensuração de desempenho, por meio da metodologia Quantum, 

divide‐se em três dimensões: qualidade, tempo e custo. 

Além  disso,  o Modelo Quantum  abrange  os  níveis  de  desempenho 

propostos no modelo de Rummler & Brache (Organização, Processos 

e Trabalho Executor), alinhando‐os com as três dimensões do modelo 

Quantum (Qualidade, Custo e Tempo), definidos como: 

Custo: fatores da economicidade; 

Tempo: fatores da execução e da eficiência; 

Qualidade: fatores da eficácia. 

A figura 12 a seguir apresenta a síntese do modelo Quantum. 

Page 51: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  50

Figura 12. Modelo Quantum de medição de desempenho 

  Custo   Qualidade   Tempo  

Organização    Financeiro; 

 Operacional 

 Estratégico  

 Empatia 

 Produtividade 

 Confiabilidade 

 Credibilidade 

 Competência  

 Velocidade 

 Flexibilidade 

 Responsividade 

 Maleabilidade  

Processos    ‐ “Inputs” 

 Atividades  

 Conformidade 

 Produtividade  

 ‐ Velocidade 

 ‐ Flexibilidade  

Pessoas    Remuneração 

 Desenvolvimento 

 Motivação  

 Confiabilidade 

 Credibilidade 

 Competência  

 Responsividade 

 Maleabilidade  

Fonte:  Adaptado  da  obra  Vital  Signs:  Using  Quality,  Time,  and  Cost  Performance Measurements to Chart Your Company's Future (1994) 

Vale  ressaltar  que  a  interrelação  das  variáveis  proporcionam  a 

excelência no atendimento das necessidades das partes interessadas. 

O  desempenho  Quantum  é  compreendido  como  o  nível  ótimo  de 

atendimento  dessas  necessidades,  obtido  quando  se  alcança  as 

especificações de custo, qualidade e tempo, simultaneamente. 

Mensuração de desempenho 

O processo de mensuração de desempenho do modelo Quantum se 

subdivide em quatro principais etapas. 

A  geração:  é  a  etapa  referente  ao  início  da  estratégia  e  a 

orientação  do  pensamento  estratégico  em  um  processo 

onde  é  formulado  e  desdobrado  indicadores  de 

desempenho,  balanceando  custo,  qualidade  e  tempo  para 

guiar o comportamento da organização; 

A  facilitação:  é  a  etapa  que  auxilia  a  organização  a 

desenvolver,  implementar  e  utilizar  novas  métricas  de 

desempenho, por meio da comunicação, do treinamento, do 

uso de incentivos (recompensas) e do benchmarking; 

O  processo  em  si:  é  a  etapa  que  define  metas  para  as 

dimensões  propostas  e  métricas  de  desempenho  para  o 

processo e os  “ouputs”,  focando a execução das atividades 

nos aspectos mais importantes para a organização; e 

Page 52: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  51

A  implementação  e melhoria  contínua:  é  a  etapa  que  lida 

com a  implementação do modelo e a análise dos problemas 

encontrados  durante  todas  as  etapas  anteriores,  buscando 

soluções. 

A figura 13 a seguir  ilustra as etapas do processo de mensuração de 

desempenho do modelo Quantum. 

Figura 13. Modelo Quantum de medição de desempenho 

 

Fonte:  Adaptado  da  obra  Vital  Signs:  Using  Quality,  Time,  and  Cost  Performance Measurements to Chart Your Company's Future (1994) 

O Modelo Quantum fornece indicadores bastante específicos para os 

diversos  aspectos  relevantes  da  organização,  e  possui  etapas 

Page 53: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  52

metodológicas  de  implementação  muito  bem  definidas.  Não 

obstante essas características, o Modelo se mostra restrito a métricas 

de custo, qualidade e tempo. 

A seguir, o quadro 8, apresenta os indicadores referentes ao modelo 

Quantum. 

Page 54: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  53 

Quadro 8. Exemplos de Indicadores do modelo Quantum 

Níveis  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Organização 

Custo  Porcentagem de receita operacional 

Valor dos recebimentos 

provenientes da operação /  

Custo de operação 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Qualidade Índice de confiabilidade dos serviços 

executados 

Nota média de pesquisa de 

satisfação com os usuários Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Tempo Capacidade de resposta dos serviços 

executados 

Tempo médio de resposta aos 

usuários Eficiência  Tempo 

Processos 

Custo Gastos com input para a execução 

dos serviços 

Custo dos inputs envolvidos no 

processo Economicidade Valor Unitário 

Qualidade  Grau de conformidade do processo 

Percepção do cliente /  

Percepção dos executores do 

processo 

Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

processos de suporte 

Tempo  Índice de flexibilidade na execução 

implementação das mudanças/ 

quantidade total de mudanças 

programadas 

Execução  Processos finalísticos 

Pessoas 

Custo Grau de remuneração por 

colaborador 

Gastos com remuneração /  

Número de colaboradores Economicidade Valor Unitário 

Qualidade Grau de desenvolvimento de 

competências 

Pesquisa de avaliação das 

competências Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

processos de suporte 

Page 55: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  54 

Níveis  Necessidades  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Tempo Carga horário de trabalho por 

funcionário 

Horas totais mensais 

trabalhadas/ 

Número de colaboradores 

Eficiência  Produtividade 

Page 56: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  55

2.9. Cadeia de Valor de Porter

Conceito da Metodologia 

A Cadeia de Valor de Porter foi desenvolvida com o objetivo de ser a 

principal forma de representar o relacionamento entre a estratégia e 

os  processos  da  organização.  O  objetivo  de  Porter  foi  criar  uma 

ferramenta  que  olhasse  para  o  interior  das  organizações  e 

identificasse vantagens competitivas. 

A cadeia de valor apresenta uma  série de atividades  relacionadas e 

desenvolvidas  pela  organização  a  fim  de  satisfazer  as  necessidades 

dos  clientes,  partindo  das  relações  com  os  fornecedores,  ciclos  de 

produção, venda, até a fase de distribuição para o consumidor final. 

Conceito de Desempenho 

Toda organização possui uma conjunto de atividades executadas para 

projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar seus produtos 

(bens  e  serviços).  Essas  atividades,  por  sua  vez,  podem  ser 

representadas  por  meio  de  uma  cadeia  de  valor,  que  divide  as 

diversas atividades  relevantes de uma organização. Assim,  facilita a 

compreensão do comportamento dos custos e das fontes de receitas 

existentes, bem como do potencial de diferenciação. 

Em suma, para Porter, o desempenho é compreendido pelo ganho de 

vantagem  competitiva  quando  a  organização  executa  suas  diversas 

atividades de forma estratégica e eficaz. 

Mensuração de Desempenho 

As  atividades  desempenhadas  pela  organização  que  geram  valor 

podem  ser  compreendidas  em  dois  tipos:  atividades  primárias  e 

atividades  de  secundárias  (suporte),  conforme  ilustra  a  figura  14  a 

seguir. 

Page 57: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  56

Figura 14: Cadeia de Valor de Porter 

 

Fonte: Vantagem Competitiva (1985) 

As  atividades primárias  são envolvidas na  criação  física do produto 

(bens e serviços) e na sua venda e  transferência para o comprador, 

bem como na assistência após a venda. Em qualquer organização, as 

atividades  primárias  podem  ser  divididas  em  cinco  categorias 

genéricas: 

logística  interna:  são  as  atividades  associadas  ao 

recebimento, armazenamento e distribuição de insumos; 

operações: são as atividades associadas à transformação dos 

insumos no produto final; 

logística  externa:  são  as  atividades  associadas  à  coleta, 

armazenamento  e  distribuição  física  do  produto  para 

compradores; 

marketing e vendas: são as atividades associadas à oferta de 

um meio pelo qual compradores possam adquirir o produto 

e a induzi‐los a fazer isto; e 

assistência  técnica:  são  atividades  associadas  ao 

fornecimento de serviço para  intensificar ou manter o valor 

do produto. 

Page 58: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  57

As  atividades  secundárias  (suporte) podem  ser divididas em quatro 

categorias genéricas, a saber: 

aquisição:  refere‐se  à  função  de  compra  de  insumos 

empregados na cadeia de valor da organização; 

desenvolvimento  de  tecnologia:  consiste  em  várias 

atividades que podem ser agrupadas, em termos gerais, em 

esforços para aperfeiçoar o produto e o processo; 

gerência  de  recursos  humanos:  consiste  em  atividades 

envolvidas  no  recrutamento,  na  contratação,  no 

treinamento,  no  desenvolvimento  e  na  compensação  de 

todos os tipos de pessoal; e 

infra‐estrutura  da  organização:  consiste  em  uma  série  de 

atividades,  incluindo gerência geral, planejamento, finanças, 

contabilidade, jurídicas, questões governamentais e gerência 

de qualidade. 

A partir das categorias estabelecidas no modelo de cadeia de valor de 

Porter,  podem  ser  elaborados  indicadores  de  forma  a mensurar  o 

desempenho da organização por meio de suas atividades primárias e 

de suporte, proporcionando assim um melhor acompanhamento do 

valor gerado pela organização a partir de seus processos. 

A seguir, o quadro 9 apresenta exemplos de indicadores referentes à 

metodologia. 

Page 59: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  58 

Quadro 9: Exemplos de Indicadores do Modelo de Cadeia de Valor de Porter 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Logística Interna Diminuir o tempo de 

recebimento dos insumos 

Tempo médio entre o 

pedido do insumo e 

sua entrega 

tempo médio  Eficiência  Tempo 

Logística Interna Controlar a qualidade dos 

insumos solicitados 

Percentagem de 

insumos devolvidos 

nº de pedidos devolvidos x 1oo 

nº de pedidos recebidos Economicidade Qualidade dos Recursos 

Operação Proporcionar eficiência na 

produção 

Tempo médio de 

fabricação, 

montagem e 

embalagem 

tempo total x 100 

nº total de pedidos Eficiência  Tempo 

Operação 

Proporcionar a verificação 

da eficiência da 

capacidade produtiva 

Percentagem da 

eficiência da 

capacidade produtiva

 produção real x 100 

produção nominal Eficiência  Produtividade 

Logística Externa 

(de Saída) 

Proporcionar o 

acompanhamento do nível 

de serviços 

Percentagem de falta 

de produtos 

volume de produtos faltantes x 100 

volume total fornecidos Eficácia  Risco 

Page 60: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  59 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Marketing e 

Vendas 

Verificar se os gastos de 

marketing estão eficientes 

Percentagem de 

gasto com marketing 

e vendas realizadas 

gasto total de marketing x 100 

receita total de vendas Eficiência  Custo‐benefício 

Serviços Acompanhamento do nível 

de serviços pós‐venda 

Média de satisfação 

dos clientes com a 

assistência técnica 

pesquisa de satisfação de pós‐vendas  Efetividade  Impacto Intermediário 

Gestão de 

Recursos 

Humanos 

Acompanhar admissões 

nº de admissões 

realizadas durante o 

período 

total de funcionários admitidos  Economicidade Quantidade de Recursos 

Gestão de 

Compras 

Verifica a sazonalidade dos 

preços de aquisições 

Variação no valor das 

variações nas 

aquisições de 

insumos 

 Valor do insumo adquirido no mês atual 

x 100 

Valor do insumo adquirido no mês 

anterior  

Economicidade Valor Total 

Desenvolvimento 

da Tecnologia 

Gerir sistemas de 

informação 

Nível de 

disponibilidades dos 

sistemas 

horas disponíveis/ horas totais  Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

 

Page 61: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  60

2.10. “Gerenciamento” de Projetos

Contextualização da metodologia 

O Project Management Body Of Knowledge  (PMBOK) é um guia de 

melhores práticas de gestão de projetos. Projeto, de acordo  com o 

Guia PMBOK, é um esforço  temporário empreendido para  criar um 

produto ou serviço com resultado exclusivo. 

Os  projetos  possuem  um  ciclo  de  vida  compreendido  por  cinco 

principais etapas, a saber: 

Iniciação:  define  e  autoriza  o  projeto  ou  uma  fase  do 

projeto; 

Planejamento: define e refina os objetivos e planeja a ação 

necessária  para  alcançar  os  objetivos  e  o  escopo  para  os 

quais o projeto foi realizado; 

Execução:  integra pessoas e outros  recursos para  realizar o 

plano do projeto estabelecido; 

Monitoramento  e  Controle: mede  e monitora  o  progresso 

de  modo  a  identificar  variações  em  relação  ao  plano 

estabelecido,  tomando ações corretivas quando necessárias 

para atender aos objetivos do projeto; e 

Encerramento:  formaliza o produto,  serviço ou  resultado e 

conduz o projeto a um final ordenado. 

As  cinco  etapas  referentes  à  execução  dos  projetos,  desde  o  seu 

início,  no  termo  de  abertura,  até  o  encerramento,  na  entrega  dos 

produtos é ilustrada na figura 17 a seguir. 

Page 62: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  61

Figura 17. Sequência típica de fases do ciclo de vida de um projeto 

 

Fonte: Guia PMBOK – Terceira edição (2004) 

Além  disso,  a  gestão  de  projetos,  segundo  o  Guia,  abrange  nove 

áreas de conhecimento, a saber: 

Integração:  inclui  processos  e  atividades  necessárias  que 

identificam,  combinam  e  coordenam  ações  essenciais  para 

atender as necessidades dos clientes e atingir os objetivos do 

projeto dentro dos procedimentos definidos; 

Escopo:  inclui  processos  e  atividades  que  garantem  a 

inserção de todos os trabalhos necessários para completar o 

projeto; 

Tempo:  inclui  processos  necessários  para  assegurar  o 

término do projeto no prazo proposto; 

Custos:  inclui  processos  relacionados  a  planejamento, 

orçamentação  e  controle das  etapas do projeto, dentro da 

estimativa de custo aprovada; 

Qualidade:  incluem  todas as atividades da organização que 

determinam as responsabilidades, os objetivos e as políticas, 

de  modo  que  os  projetos  atendam  às  necessidades 

propostas; 

Recursos  Humanos:  inclui  os  processos  que  organizam  e 

gerenciam a equipe do projeto; 

Comunicação: inclui os processos necessários para garantir a 

geração,  coleta,  armazenagem  e  distribuição  das 

informações sobre o projeto de forma oportuna e adequada; 

Page 63: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  62

Riscos:  inclui  os  processos  que  tratam  da  identificação, 

análise, monitoramento e controle dos riscos em um projeto; 

Aquisições:  inclui  os  processos  para  comprar  ou  adquirir 

produtos,  serviços  ou  resultados  necessários  de  fora  da 

equipe para realizar o projeto. 

Conceito de desempenho 

O  desempenho  e  as  formas  de  atuação  variam  de  acordo  com  as 

áreas de conhecimentos, a influência organizacional, a complexidade 

do  projeto  e  a  disponibilidade  dos  sistemas  existentes.  Para  um 

projeto obter um desempenho satisfatório faz‐se necessário: 

selecionar  e/ou  priorizar  projetos  relevantes  para  a 

estratégia e partes interessadas; 

alinhar  os  requisitos  do  projeto  para  satisfazer  as 

necessidades,  os  desejos  e  as  expectativas  das  partes 

interessadas; 

balancear  as demandas  referentes  a  tempo,  custo, escopo, 

qualidade, recursos e riscos. 

Mensuração de desempenho 

A mensuração do PMBOK ocorre por meio da  intersecção entre  as 

áreas de conhecimento e as etapas do ciclo de vida de um projeto. 

Para cada uma das áreas do conhecimento, bem como para as etapas 

referentes  ao  projeto  são  definidas  um  conjunto  de  métricas  de 

mensuração do desempenho,  seguindo a  lógica da matriz,  ilustrada 

na figura 18 a seguir. 

Page 64: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  63

Figura 18. Matriz PMBOK 

Área de conhecimento 

Etapas do ciclo de vida do projeto 

iniciação  planejamento execução monitoramento 

e controle encerramento

Gestão de integração do 

projeto                

 Gestão do escopo do projeto                

Gestão de custos do projeto                

Gestão do tempo do projeto                

Gestão da qualidade do 

projeto                

Gestão de recursos 

humanos do projeto                

Gestão das comunicações do projeto                

Gestão de riscos do projeto                

Gestão das aquisições do 

projeto                

Fonte: Adaptado do Guia PMBOK – Terceira edição (2004) 

O quadro 11, a seguir, apresenta alguns dos indicadores referentes a 

esta metodologia. 

Page 65: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  64 

Quadro 11. Exemplos de Indicadores de Projetos (PMBOK) 

Áreas do Conhecimento 

Etapas do Ciclo de Vida do Projeto 

Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Integração do 

projeto 

Iniciação Quantitativo de termos de abertura 

do projeto elaborados 

Quantitativo de termos de 

abertura do projeto 

elaborados/Número total de 

projetos iniciados no ano 

Execução  Projetos 

Planejamento Quantitativo de definições no plano 

de escopo 

Escopo planejado / 

Natureza do projeto Execução  Projetos 

Execução Taxa de execução das etapas do 

projeto 

Escopo planejado / 

Escopo executado Execução  Projetos 

Monitoramento e 

Controle Mudanças e reparos solicitados 

Quantidade de mudanças 

realizadas / Quantidade de 

mudanças solicitadas 

Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Encerramento  Índice de efetividade do projeto Avaliação do resultado final 

(Pesquisa) Efetividade  Impacto final 

Escopo do projeto

Iniciação Quantitativo de definições no plano 

de escopo 

Escopo planejado /  

Natureza do projeto Execução 

Execução dos 

Projetos 

Planejamento  Grau de redefinição de escopo Redefinição do escopo /  

Solicitações do usuário Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Execução Taxa de execução da Estrutura 

Analítica do Projeto (EAP) Etapas prevista na EAP  Execução  Projetos 

Page 66: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  65 

Áreas do Conhecimento 

Etapas do Ciclo de Vida do Projeto 

Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Monitoramento e 

Controle 

Percentual de Etapas da EAP com 

monitoramento e controle intensivos 

Etapas do projeto com 

monitoramento intensivo/ 

Total de etapas do projeto 

Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Encerramento  Grau de atualização da EAP  Atualizações feitas na EAP  Execução  Projetos 

Custos do projeto 

Iniciação  Estimativa de custos   Custo estimado  Economicidade Valor total 

Planejamento 

Execução Índice de execução da estimativa de 

custos 

Gastos realizados/Custo 

estimado Economicidade Valor Unitário 

Monitoramento e 

Controle 

Grau de adequação da estimativa de 

custos 

Custo realizado/Custo 

orçamento Economicidade

Qualidade dos 

recursos 

Encerramento  Custo final do projeto  Custo final realizado  Eficiência  Custo‐benefício 

Qualidade do 

projeto 

Iniciação  Critérios de qualidade estabelecidos  Definição dos critérios  Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Planejamento Identificação dos padrões de 

qualidade relevantes ao projeto 

Critérios definidos x Critérios 

necessários Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Execução  Índice de garantia de entrega 

Padrões de qualidade 

identificados /  

Entregas necessárias 

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Monitoramento e 

Controle 

Monitoramento dos resultados do 

projeto 

Entregas realizadas dentro dos 

padrões estabelecidos Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Page 67: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  66 

Áreas do Conhecimento 

Etapas do Ciclo de Vida do Projeto 

Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Encerramento  Índice de qualidade dos projetos  Pesquisa de avaliação  Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Recursos 

humanos do 

projeto 

Iniciação Definição dos colaboradores 

envolvidos no projeto Número de colaboradores  Economicidade

Quantidade de 

recursos 

Planejamento  Plano de gerenciamento de pessoas  Contrato de equipe  Execução Execução física do 

projeto 

Execução Grau de execução do plano de 

gerenciamento de pessoas 

Contrato de equipe /  

Etapas concluídas Execução 

Execução física do 

projeto 

Monitoramento e 

Controle Acompanhamento do projeto  Etapas concluídas do projeto  Execução 

Execução física do 

projeto 

Encerramento Avaliação final da execução do 

projeto 

Pesquisa de avaliação dos 

colaboradores Excelência 

Excelência e 

conformidade dos 

projetos 

Comunicação do 

projeto 

Iniciação Formas de comunicação 

estabelecidas 

Definição das formas de 

comunicação Execução  Comunicação 

Planejamento Grau de necessidade de informações 

e comunicação Pesquisa de avaliação  Excelência  Comunicação 

Execução  Índice de comunicação do projeto Comunicações estabelecidas / 

Etapas Excelência  Comunicação 

Monitoramento e 

Controle 

Grau de adequação da comunicação 

do projeto 

Comunicações estabelecidas / 

Efetividade da comunicação Excelência  Comunicação 

Encerramento Grau de satisfação dos envolvidos na 

comunicação do projeto Pesquisa de avaliação  Efetividade 

Impacto 

intermediário 

Page 68: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  67 

Áreas do Conhecimento 

Etapas do Ciclo de Vida do Projeto 

Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Riscos do projeto 

Iniciação  Identificação dos riscos do projeto 

Riscos possíveis em relação a 

natureza do trabalho 

executado 

Execução   Riscos do projeto 

Planejamento Grau de abordagem e tratamento dos 

riscos Matriz de riscos  Execução  Riscos do projeto 

Execução  Índice de riscos do projeto Riscos listados com planos de 

ações Execução  Riscos do projeto 

Monitoramento e 

Controle 

Grau de adequação dos riscos 

levantados 

Riscos listados /  

Riscos analisados e tratados Execução  Riscos do projeto 

Encerramento  Riscos ocorridos Quantitativo de riscos 

ocorridos Execução  Riscos do projeto 

Aquisições do 

projeto 

Iniciação Levantamento das aquisições 

necessárias Tipos de aquisições necessárias Economicidade

Quantidade de 

recursos 

Execução  Administração de contratos Quantitativo de contratos 

realizados Execução 

Execução física do 

projeto 

Monitoramento e 

Controle Grau de administração dos contratos 

Quantitativo de contratos 

cumpridos /  

Quantitativo de contratos 

realizados 

Execução Execução física do 

projeto 

Encerramento  Encerramento dos contratos Quantitativo de contratos 

terminados e liquidados Execução 

Execução física do 

projeto 

Page 69: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  68

2.11. Gestão de Pessoas

Conceito da Metodologia 

A  obra  “Indicadores  de Gestão  de  Recursos Humanos”,  escrito  por 

Marcelino  de  Assis,  apresenta  um  conjunto  de  indicadores  de 

Recursos Humanos  (RH),  que,  de  forma  geral,  pretende  auxiliar  as 

organizações  a  entender  a movimentação  da  força  de  trabalho,  o 

retorno dos investimentos em RH etc. Além disso, averigua o nível de 

eficiência e eficácia dos processos, dos programas e das operações da 

área de Recursos Humanos. 

Conceito de Desempenho 

A estrutura de mensuração do desempenho, elaborado com base na 

obra  de Marcelino  de Assis,  estabelece  quatro  áreas  fundamentais 

para o desempenho da Gestão de Recursos Humanos, a saber: 

Demográfica:  tem  como  objetivo  compreender  a  força  de 

trabalho e/ou o capital humano disponível; 

Financeira:  diz  respeito  ao  investimento  que  organizações 

fazem  em  pessoal,  de  forma  geral,  com  os  quais mantêm 

determinada relação de trabalho. Esta área pode ser útil para 

demonstrar o retorno do investimento em pessoas; 

Operacional  e  de  processos:  tem  como  objetivo, 

predominantemente,  averiguar  o  desempenho  dos 

processos  internos da organização. Além disso,  foca o nível 

de eficácia operacional, na percepção dos clientes internos e 

dos empregados em geral; 

Clima Organizacional: tem como objetivo analisar os reflexos 

das  ações  das  lideranças  e  da  percepção  das  pessoas  no 

contexto Organizacional. 

A figura 19 a seguir ilustra o modelo. 

Page 70: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  69

Figura 19: Áreas de desempenho da Gestão de Recursos Humanos 

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Indicadores de Gestão de Recursos Humanos (2005) 

Mensuração de Desempenho 

A  partir  das  áreas  supracitadas  foram  identificados  indicadores 

chaves  que  permitem  a  aferição  das  áreas  que  impactam  no 

desempenho dos recursos humanos. 

A  seguir,  o  quadro  12  apresenta  alguns  exemplos  de  indicadores 

referentes à metodologia. 

Page 71: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  70 

Quadro 12: Exemplos de Indicadores de Recursos Humanos 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

nº médio de 

empregados 

nº empregados mês 1 + nº de empregados 

mês 2 + nº empregados mês n / nº de 

meses 

Economicidade Quantidade de Recursos 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

nº de empregados 

ajustado pela jornada 

integral 

nº ajustado de empregados = (nº 

empregados de 4h x 120) + (nº 

empregados de 6h x 180) + (nº 

empregados de 8h x 240) / 240 

Economicidade Quantidade de Recursos 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

nº total da força de 

trabalho 

força de trabalho total = nº empregados 

mês + nº terceiros mês + nº estagiários 

mês + nº outros mês 

Economicidade Quantidade de Recursos 

Page 72: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  71 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

absenteísmo (total) 

absenteísmo total = (nº de dias não 

trabalhados / nº de empregados x nº de 

dias úteis) x 100 

Economicidade Risco 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

absenteísmo (sem 

justificativa legal) 

absenteísmo sem justificativa = (nº de dias 

não trabalhados ‐ nº de dias abonados / nº 

de empregados x nº de dias úteis) x 100 

Economicidade Risco 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

índice de entrada (ou 

de admissão) 

índice de entrada (admissão) = (nº de 

admissões ano / nº de empregados ano) x 

100 

Economicidade Quantidade de Recursos 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

Índice de saída (ou de 

desligamento) 

índice de saída = (nº de desligamento ano 

/ nº de empregados ano ) x 100 Economicidade Quantidade de Recursos 

Page 73: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  72 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

turnover (global) turnover global = ((nº de admissões + nº 

de demissões)/2)/nº de empregados) x100Economicidade Risco 

Demográfica 

Ajudar na compreensão da 

força de trabalho ou do 

capital humano disponível 

turnover (por 

substituição) 

turnover por substituição = ((nº de 

admissões por substituição + nº de 

admissões com substituição)/2) nº de 

empregados) x 100 

Economicidade Risco 

Financeiros 

Pode ser úteis para tentar 

demonstrar o retorno do 

investimento em pessoas 

Salário médio por 

empregado 

salário médio = (somatório dos salários / 

número de empregados) Economicidade Quantidade de Recursos 

Financeiros 

Pode ser úteis para tentar 

demonstrar o retorno do 

investimento em pessoas 

Remuneração média 

por empregado 

remuneração média = (somatório da folha 

de pagamento / número de empregados) Economicidade

Valor unitário/Valor 

médio 

Page 74: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  73 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Financeiros 

Pode ser úteis para tentar 

demonstrar o retorno do 

investimento em pessoas 

Custo de T&D por 

empregado 

custo de T&D por empregado = (Custo de 

T&D/nº de empregados) Economicidade Quantidade de Recursos 

Operacionais e 

de Processos 

Ajuda a medir o 

desempenho dos 

processos internos 

Índice de adequação 

do emprego à vaga 

índice de adequação = (nº de AD's 

"atende" e "excede" / nº de vagas 

preenchidas) x 100 

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Operacionais e 

de Processos 

Ajuda a medir o 

desempenho dos 

processos internos 

índice de retenção 

índice de retenção = 100 ‐ ((nº de 

desligamentos entre 9 e 12 messes/nº de 

vagas preenchidas) x 100) 

Eficácia dos 

Processos de 

Suporte 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Operacionais e 

de Processos 

Ajuda a medir o 

desempenho dos 

processos internos 

índice de empregados 

de alta performance 

proporção % alto desempenho = (nº de 

empregados de alto desempenho / nº 

total de empregados) x 100 

Economicidade Qualidade dos Recursos 

Page 75: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  74 

Perspectiva  Objetivo  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Operacionais e 

de Processos 

Ajuda a medir o 

desempenho dos 

processos internos 

hora de treinamento 

pelo número de 

empregados 

horas de T&D por empregados = (total de 

horas em T&D / nº de empregados) Excelência 

Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Clima 

Organizacional  

grau de satisfação dos 

colaboradores pesquisa de satisfação 

Eficácia dos 

Processos de 

Suporte 

Qualidade do 

produto/serviço 

 

Page 76: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  75

2.12. Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

Conceito da Metodologia 

A Cadeia de Suprimentos é representada pelo esforço de gestão dos 

relacionamentos  por  meio  da  administração  compartilhada  de 

processos‐chaves que interligam as diversas unidades e organizações, 

desde  o  fornecedor  inicial  que  entregam  produtos,  serviços  e 

informações,  e  adicionam  valor  a  clientes/beneficiários  e  outros 

stakeholders.  Este  ambiente  ultimamente  é  representado  pela 

dependência das organizações em gerir relacionamentos por meio de 

redes integradas. Além disso, a cadeia de suprimentos é mais do que 

a  logística preconiza, pois abrange os processos organizacionais em 

geral. 

Nesse  sentido,  o modelo  possui  uma  abordagem  sistêmica  de  alta 

complexidade,  que  implica  em  uma  significativa  interação  entre 

diversos stakeholders internos e externos. 

Conceito de Desempenho 

A busca pela eficiência tem como pré‐requisito a alta qualidade dos 

serviços prestados ao  cliente  final. No entanto, para  se atingir esse 

objetivo não é suficiente o aprimoramento das atividades internas da 

organização.  É  fundamental  também  que  exista  um  alto  grau  de 

integração entre os diversos atores da cadeia de suprimento. 

As organizações estão, cada vez mais, conscientizando‐se de que não 

é  possível  atender  às  exigências  de  serviços  dos  clientes  e, 

simultaneamente,  cumprir  com  os  objetivos  de  custo  da  empresa 

sem  trabalhar  de  forma  coordenada  com  outros  participantes  da 

cadeia  de  suprimentos.  Assim,  os  indicadores  da  cadeia  de 

suprimentos  monitoraram  a  qualidade  das  atividades  internas  à 

organização e de seus parceiros (fornecedores). 

Mensuração de Desempenho 

O  aprimoramento  da  logística  interna  da  organização,  através  da 

melhoria  dos  processos  e  do  fluxo  de  dados  e  informações  que 

trafegam em cada um dos departamentos e entre estas entidades há 

tempos  vem  sendo  objeto  de  preocupação  das  organizações.  Por 

isso, o monitoramento das atividades  logísticas  internas não é uma 

novidade no ambiente organizacional. 

Evidentemente, dentro de uma rede de organizações existem vários 

processos‐chaves.  No  entanto,  o  acompanhamento  de  indicadores 

Page 77: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  76

internos e externos não pode ser para todos eles, sob pena de tornar 

o processo de coleta de dados demasiadamente complexo e dificultar 

a  tomada  de  decisões  diante  de  informações  dispersas.  Neste 

modelo,  os  exemplos  indicadores  da  cadeia  de  suprimentos 

compreendem o ambiente interno da organização (com processos de 

atendimento  ao  cliente,  gestão  de  estoques,  armazenagem,  gestão 

de  transportes  etc.)  e  o  ambiente  externo  (fornecedores  e 

clientes/beneficiários). A figura 20 a seguir ilustra essa abordagem. 

Figura 20. Modelo conceitual da Cadeia de Suprimentos 

Compras

Produção

Logística

Pesquisa e Desenvolv.

Marketing

Finanças

Fornecedor

1

Fornecedor

2

Organização

Clientes/

Beneficiários

intermediários

Clientes/

Beneficiários finais

De

sem

pe

nh

o

AmbienteInterno

AmbienteExterno

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  Supply  Chain  Management:  Processes,  Partnerships, Performance (2005) 

A seguir, o quadro 13 apresenta alguns dos  indicadores referentes à 

metodologia. 

Page 78: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  77 

Quadro 13. Exemplos de Indicadores de Supply Chain 

Área  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Atendimento do 

Pedido do Cliente 

acuracidade dos pedidos do 

cliente 

% acuricidade no registro do pedido x %acuricidade 

na separação x % entregas sem danos x % pedidos 

faturados corretamente 

Execução Execução dos Processos de 

Suporte 

Atendimento do 

Pedido do Cliente 

pedidos completos e no 

prazo entregas perfeitas/total de entregas realizadas x 100 Eficácia  Qualidade do produto/serviço 

Atendimento do 

Pedido do Cliente entregas no prazo  entregas no prazo/total de entregas realizadas x 100 Execução  Qualidade do produto/serviço 

Atendimento do 

Pedido do Cliente 

taxa de atendimento do 

pedido 

pedidos integralmente atendidos / total de pedidos 

expedidos x 100 Eficácia  Quantidade/Volume 

Atendimento do 

Pedido do Cliente tempo de ciclo do pedido 

data de entrega menos a data da realização do 

pedido Eficiência  Tempo 

Gestão de Estoque  dock to stock time tempo da doca ao estoque ou disponibilização do 

item para venda Execução 

Execução dos Processos de 

Suporte 

Gestão de Estoque  acuracidade do inventário estoque físico atual por SKU / estoque contábil ou 

estoque reportado no sistema x 100 Execução 

Excelência/Conformidade dos 

Processos de Suporte 

Page 79: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  78 

Área  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Gestão de Estoque  stock outs receita não realizada devido à indisponibilidade do 

item em estoque (R$) Execução 

Riscos dos Processos 

Finalísticos 

Gestão de Estoque estoque indisponível para 

venda estoque indisponível (R$) / estoque total (R$)  Excelência 

Excelência/Conformidade dos 

Processos Finalísticos 

Gestão de Estoque utilização da capacidade de 

estocagem 

ocupação média em metros cúbicos ou posições de 

armazenagem ocupadas / capacidade total de 

armazenagem em metros cúbicos ou número de 

posições x 100 

Eficiência  Utilização de Recursos 

Gestão de Estoque  visibilidade dos estoques 

data e/ou hora do registro da informação de 

recebimento do material nos sistemas da empresa ‐ 

data e/ou hora do recebimento físico 

Excelência Excelência/Conformidade dos 

Processos de Suporte 

Produtividade da 

Armazenagem Pedidos por Hora 

Pedidos Separados e/ou Embalados / Total de Horas 

Trabalhadas no Armazém Eficiência  Produtividade 

Produtividade da 

Armazenagem Custo por Pedido 

Custo Total do Armazém / Total de Pedidos 

Expedidos Economicidade  Valor Total 

Produtividade da 

Armazenagem 

Custos de Movimentação e 

Armazenagem como um % 

das Vendas  

Custo Total do Armazém / Venda Total  Economicidade  Valor Total 

Page 80: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  79 

Área  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Produtividade da 

Armazenagem 

Tempo Médio de Carga / 

Descarga Hora de Saída da Doca ‐ Hora de Entrada na Doca  Eficiência  Tempo 

Produtividade da 

Armazenagem 

Utilização dos 

Equipamentos de 

Movimentação  

Horas em Operação / Horas Disponíveis para Uso 

*100 Eficiência  Utilização de Recursos 

Gestão de 

Transporte 

Custos de Transporte como 

um % das Vendas  Custo Total de Transportes (R$) / Vendas Totais (R$)  Economicidade  Valor Total 

Gestão de 

Transporte 

Utilização da Capacidade de 

Carga de Caminhões  

Carga Total Expedida / Capacidade Teórica Total dos 

Veículos Utilizados *100  Eficiência  Utilização de recursos 

Desempenho do 

Fornecedor 

Entregas realizadas dentro 

do prazo negociado  

Número de entregas realizadas dentro do prazo / 

Número de entregas totais  Economicidade  Qualidade dos Recursos 

Desempenho do 

Fornecedor 

Entregas devolvidas parcial 

ou integralmente 

Entregas devolvidas Parcial ou integralmente / Total 

de Entregas recebidas (aceitas + devolvidas)  Economicidade  Qualidade dos Recursos 

Desempenho do 

Fornecedor 

Atendimento do pedido 

realizado Nº produtos entregues / nº produtos pedidos *100  Economicidade  Quatidade de Recursos 

 

Page 81: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  80

2.13. Gestão Financeira

Conceito da metodologia 

A  avaliação  da  gestão  financeira  na  administração  pública  é 

fundamentada  nas  metodologias  tradicionais  de  análise  contábil‐

financeira  e  na  Lei  Complementar  nº  101,  de  4  de maio  de  2000, 

intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal ‐ LRF. 

Primeiramente,  as  metodologias  de  avaliação  contábil‐financeira 

objetivam avaliar a eficiência e a liquidez financeira das organizações. 

As metodologias mais conhecidas são baseadas na análise  temporal 

dos  quocientes  dos  valores  das  contas  que  compõem  as 

demonstrações  contábeis  e  os  relatórios  analíticos  específicos  de 

cada organização. 

Por conseguinte, a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, 

intitulada  Lei de Responsabilidade  Fiscal  ‐  LRF,  foi  criada no  intuito 

de: i) assegurar parâmetros mínimos de eficiência da gestão fiscal da 

administração  pública  com  base  no  uso  de  índices  referenciais  da 

contabilidade governamental e;  ii) dar obrigatoriedade à divulgação 

de  relatórios  contendo  a  situação  financeira  das  entidades  de 

governo para um determinado período. 

Conceito de desempenho 

A mensuração do desempenho pela ótica da  gestão  financeira  tem 

como  objetivo  avaliar  o  equilíbrio  das  contas  públicas, 

consubstanciada em três objetivos específicos: 

verificar a eficiência dos processos  internos de  trabalho e o 

pragmatismo  das  políticas  de  financiamento  adotadas,  por 

meio da relação entre receita, despesa e financiamento; 

avaliar a relação entre gastos e investimentos realizados pelo 

governo e o respectivo retorno à sociedade; 

assegurar  a  legalidade  e  a  transparência  do  processo  de 

gestão orçamentária e financeira. 

A  publicidade  das  informações  financeiras  tem  como  intuito 

assegurar  a  eficiência  dos  gastos  e  o  exercício  da  cidadania, 

referindo‐se à participação do cidadão no controle da utilização dos 

recursos financeiros e na avaliação dos seus resultados alcançados. 

Mensuração de desempenho 

O  modelo  do  desempenho  pela  gestão  financeira  sustenta‐se  em 

duas perspectivas:  i) perspectiva vertical, composta pela relação das 

Page 82: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  81

informações  contábeis  (indicadores)  de  um mesmo  exercício;  e  ii) 

perspectiva  horizontal,  que  é  a  comparação  desses  indicadores  ao 

longo do tempo. 

Em síntese, as metodologias de análise de demonstrações financeiras 

possuem dimensões específicas,  ilustradas na figura 21 e detalhadas 

abaixo: 

Liquidez:  avalia  o  nível  de  endividamento  em  relação  às 

receitas e a forma como a organização está sendo financiada; 

Receita:  avalia  o  volume  de  arrecadação  planejado  e 

realizado após as  transferências obrigatórias para estados e 

municípios; 

Despesa: verifica a eficiência das operações da empresa e a 

composição das despesas de custeio; 

Resultado:  realiza  uma  avaliação  global  da  administração 

financeira,  por  meio  do  cruzamento  das  informações  de 

gastos  e  investimentos  e  o  benefícios  gerados  para  a 

sociedade 

Figura 21. Modelo conceitual de Gestão Financeira 

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  Lei  de  Responsabilidade  Fiscal  (2000)  e  da  obra  Estrutura  e Análise de Balanços (2000) 

Page 83: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  82

Cada  dimensão  do  modelo  possui  um  conjunto  de  indicadores 

estabelecidos como padrão. A seguir, o quadro 14 apresenta alguns 

exemplos de indicadores concernentes a este modelo. 

 

Page 84: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  83 

Quadro 14. Exemplos de Indicadores de Gestão Financeira 

Dimensão  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Endividamento  Evolução do patrimônio líquido Patrimônio+Reservas ano 

X1/Patrimônio+Reservas ano X2 Economicidade

Quantidade de Recursos 

Receitas   Receita Primária  Planejado X Realizado  EconomicidadeQuantidade de 

Recursos 

Receitas  Receita Líquida Receita Primária ‐ Transferência a Estados e 

Municípios Planejado X Realizado Economicidade

Quantidade de Recursos 

Despesas  Reserva de contingência Reserva de contingência/Disponibilidades 

totais Economicidade

Quantidade de Recursos 

Despesas  Despesas relativas à dívida pública Despesas relativas à dívida pública dividido 

pela dívida total Execução 

Execução dos Processos de 

Suporte 

Despesas    Despesas relativas à dívida pública dividido 

pelas despesas totais Execução 

Execução dos Processos de 

Suporte 

Despesas  Despesas com pessoal  Despesas com Pessoal/Despesas totais  Execução Execução dos Processos de 

Suporte 

Despesas  Despesas com a Seguridade Social Despesas com a Seguridade Social/Despesas 

totais Execução 

Execução dos Processos Finalísticos 

Resultado  Resultado Financeiro Receitas com operações de crédito ‐ Encargos 

da dívida Execução 

Execução dos Processos de 

Suporte 

Page 85: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  84 

Dimensão  Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Resultado  Resultado Nominal  Resultado primário + Resultado financeiro  Execução Execução dos Processos de 

Suporte 

Resultado  Resultado Primário Receita Líquida ‐ Despesas obrigatórias e Créditos adicionais dos demais poderes 

Execução Execução dos Processos de 

Suporte 

Orçamento  Execução orçamentária  Orçamento planejado/Orçamento executado  Execução Execução dos Processos de 

Suporte 

 

Page 86: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  85

2.14. Cobit (ênfase na informação)

Contextualização da metodologia 

A  metodologia  Control  Objectives  for  Information  and  Related 

Technology  (Cobit)  é  um  conjunto  de  práticas  fundamentadas  na 

gestão de risco para a gestão estratégica dos processos de Tecnologia 

da Informação. A sua aplicação independe do contexto, podendo ser 

útil  para  qualquer  organização  que  necessita  de  sistemas 

informacionais  para  o  alcance  dos  objetivos  institucionais.  A 

metodologia  foi  criada  pela  Information  System  Audit  and  Control 

Association (Isaca). 

O  Cobit  busca  apoiar  a  governança  de  TI  que,  segundo  o  IT 

Government  Institute,  é  definida  por  cinco  principais  dimensões,  a 

saber: 

Alinhamento  estratégico:  assegura  o  alinhamento  entre  os 

objetivos da organização e os objetivos de TI; 

Valor  entregue:  assegura  que  a  TI  entregue  benefícios 

esperados pela organização; 

Gestão  de  recursos:  assegura  a  otimização  no  uso  de 

recursos; 

Gestão de  riscos: propicia o  entendimento da  avaliação de 

riscos para a organização; e 

Medidas  de  desempenho:  registra,  monitora  e  analisa  a 

implementação dos objetivos da organização. 

Conceito de desempenho 

O  método  proposto  pelo  Cobit  possui  quatro  domínios  utilizados 

como fonte de informações: 

Planejamento  e  Organização:  identificação  das  questões 

chaves  para  que  a  TI  contribua  e  suporte  os  objetivos 

organizacionais; 

Aquisição e  Implementação:  identificação, desenvolvimento 

ou aquisição de soluções de TI para suporte aos processos da 

organização; 

Entrega e Suporte: entrega dos serviços solicitados; e 

Monitoração  e  Avaliação:  acompanhamento  intensivo  dos 

processos de TI para atender aos  requisitos de qualidade e 

conformidade dos processos organizacionais. 

Page 87: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  86

O  fundamento  lógico  do  Cobit  baseia‐se  na  premissa  que  os 

processos de TI precisam ser controlados para mitigar as causas dos 

riscos que, por ventura, possam  impedir ou dificultar o alcance dos 

objetivos estratégicos. 

Na metodologia Cobit há três elementos essenciais perpassando por 

cada domínio apresentado, a saber: 

Processos  de  tecnologia  da  informação:  consistem  nos 

macroprocessos, processos e atividades; 

Critérios  de  informações:  consistem  na  efetividade, 

eficiência,  conformidade,  integridade,  disponibilidade  e 

conformidade; 

Recursos  de  tecnologia  da  informação:  consistem  nas 

pessoas, aplicações, informações, infra‐estrutura. 

Mensuração de desempenho 

Os quatro domínios supracitados são desdobrados em trinta e quatro 

processos,  compostos  por  um  conjunto  de  trezentos  e  dezoito 

controles  (métricas). O que  reforça a afirmação de que a gestão da 

informação  nas  organizações  está  se  tornando  cada  vez  mais 

complexa. 

Em suma, a mensuração do desempenho no modelo Cobit, realiza‐se 

segundo  os  controles  (métricas)  pertencentes  aos  quatro  domínios 

apresentados  (planejamento  e  organização,  aquisição  e 

implementação,  entrega,  e  monitoramento  e  avaliação), 

correlacionados  a  elementos  transversais  (processos,  critérios  e 

recursos) e  inseridos no contexto de governança de TI (alinhamento 

estratégico,  valor  entregue,  gestão  de  recursos,  gestão  de  riscos  e 

medidas de desempenho). Conforme ilustra a figura 22 a seguir. 

Page 88: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  87

Figura 22. Modelo Conceitual do Cobit 

OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO

Governança de TI

Gestão de Recursos

COBIT

•Efetividade•Eficiência•Confidencialidade•Integridade•Disponibilidade•Conformidade

Monitorar e Avaliar

Planejar e Organizar

•Pessoas•Aplicações•Dados e Informações•Infra-estrutura

Recurso de TI

Adquirir e Implementar

Entregar e dar suporte

Informação

 

Fonte:  Adaptado  da  obra  de  Control  Objectives  for  Information  and  Related  Technology (Cobit).– Versão 4.1 (2007) 

Com  base  no  modelo  Cobit,  exemplos  de  indicadores  são 

apresentados no quadro 15 a seguir. 

Page 89: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  88 

Quadro 15. Exemplos de Indicadores do Cobit 

Domínios  Perspectiva/Necessidades/Processos Indicador  Fórmula de Cálculo Tipo de indicador 

Classificação dos indicadores 

Planejamento e 

organização Gerenciamento de Projetos 

Percentual de projetos 

completados no prazo e dentro 

do orçamento 

Número de projetos 

completados no prazo e dentro 

do orçamento/Total de Projetos 

Execução Processos de 

suporte 

Aquisição e 

implementação 

Adquirir e manter sistemas 

informacionais 

Quantidade de sistemas com 

problemas de interoperabilidade 

Quantidade de sistemas com 

problemas de interoperabilidade Excelência 

Processo de 

suporte 

Entrega e 

suporte 

Garantir a segurança dos sistemas 

informacionais 

Grau de riscos de integridade e 

confidencialidade Pesquisa  Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Entrega e 

suporte  Garantir serviço contínuo 

Disponibilidade da informação no 

tempo adequado Pesquisa  Excelência 

Processo 

finalístico 

Entrega e 

suporte  

Definir e Gerenciar Níveis de 

Serviços 

Grau de satisfação de clientes 

quanto aos níveis de serviço Pesquisa  Efetividade

Impacto 

intermediário 

Monitoração  Monitorar os processos 

Número de oportunidades de 

melhoria de processos 

identificadas e implementadas 

Quantidade de oportunidades de 

melhoria de processos 

identificadas e implementadas 

Execução Processos de 

suporte 

Page 90: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  89

3. Casos Referenciais

Os  casos  referenciais  dizem  respeito  a modelos  representativos  da 

gestão de desempenho de países, estados e entes do  terceiro setor 

qualificados  como  organização  social.  Foram  selecionadas  doze 

experiências  de  aplicações  de modelos  de  gestão  de  desempenho, 

definidos a seguir: 

Reino Unido 

Austrália 

Nova Zelândia 

EUA 

Canadá 

França 

Chile 

Colômbia 

Argentina 

Minas Gerais 

Curitiba 

Organizações Sociais 

Esses  casos  referenciais  serão  apresentados  a  seguir,  descritos  em 

três dimensões de análise e de comparação: i) contexto de aplicação,  

ii) mensuração de desempenho e iii) exemplos de indicadores. 

Page 91: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  90

3.1. Reino Unido

Contexto de aplicação 

No Reino Unido existem contratos de gestão definidos como Public 

Service Agreements  (PSAs) que  representam os principais outcomes 

(impactos)  do  Governo,  incluindo  as  metas  de  desenvolvimento 

econômico.  A  partir  dos  PSAs  são  geradas  as  prioridades 

orçamentárias de governo. 

Mensuração de desempenho 

Os  Public  Service  Agreements  (PSAs)  são  transversais  aos 

departamentos e direcionam,  com base nos outcomes definidos, as 

principais  entregas  do  Governo.  Os  PSAs  são  elaborados 

periodicamente,  a  cada  três  anos,  a  partir  do  Comprehensive 

Spending Review (CSR) uma espécie de plano plurianual, para definir 

as despesas dos departamentos e as principais metas de melhorias 

esperadas 

Atualmente há 30 (trinta) PSAs pactuados pelos departamentos com 

o Governo do Reino Unido e organizados em cinco grupos, a saber. 

Auxílio  as  pessoas  e  empresas  para  tornarem‐se  fortes  e 

contínuas,  apoiando  o  crescimento  econômico  e  a 

prosperidade em longo prazo: 

i) Aumentar  a  produtividade  da  economia  do 

Reino Unido; 

ii) Melhorar  as  habilidades  da  população  para 

assegurar um nível de habilidades “classe 

mundial” até 2020; 

iii) Assegurar  o  controle  de  imigração, 

protegendo  a  sociedade  e  contribuindo 

para o crescimento econômico; 

iv) Promover  a  ciência  e  a  inovação  para  o 

status de “classe mundial”; 

v) Entregar  uma  eficiente  rede  de  transportes, 

favorecendo ao crescimento econômico; 

vi) Entregar condições para empreendimentos 

bem sucedidos no Reino Unido; 

vii) Melhorar  o  desempenho  econômico  de 

todas as  regiões  inglesas e  reduzir o gap 

Page 92: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  91

de  crescimento  econômico  dentre  as 

regiões; 

viii) Maximizar  as  oportunidades  de  empregos 

para todos; 

ix) Aumento,  em  longo  prazo,  da  oferta  de 

moradia e o acesso à habitação; 

Justiça e oportunidade para todos: 

x) Reduzir  pela  metade  o  número  de  crianças 

pobres  até  2010  e  2011,  e  erradicar  a 

pobreza de crianças até 2020; 

xi) Aumentar o nível educacional de  todas as 

crianças e jovens; 

xii) Reduzir  o  gap  educacional  entre  crianças 

com  baixo  rendimento  e  com 

desvantagens sociais; 

xiii) Ampliar o número de crianças e jovens com 

trajetórias de sucesso; 

xiv)  Abordar as desvantagens das experiências 

individuais  com  relação  à  raça,  gênero, 

idade, sexo, religião e crenças; 

xv) Aumentar  a  proporção  de  adultos, 

excluídos  socialmente,  com  moradia, 

emprego e educação; 

Melhoria da qualidade de vida: 

xvi) Aumentar  a  saúde  e  o  bem‐estar  de 

crianças e jovens; 

xvii) Aumentar  a  segurança  das  crianças  e  dos 

jovens; 

xviii) Diminuir  a  pobreza,  aumentar  a 

independência e o bem‐estar; 

xix) Promover  a melhoria  da  saúde  e  o  bem‐

estar social; 

xx) Assegurar  atenção  especial  a  todos  os 

cidadãos; 

xxi) Ser  bem‐sucedido  nos  jogos  olímpicos  e 

paraolímpicos  e  permitir  que  mais 

Page 93: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  92

crianças  e  jovens  pratiquem  esportes, 

tendo alto desempenho; 

Fortalecimento das comunidades: 

xxii) Construir  comunidades mais  ativas,  fortes 

e coesas; 

xxiii) Entregar  mais  eficiência,  transparência  e 

responsabilidade  no  Sistema  de  Justiça 

Criminal para vitimas e sociedade; 

xxiv) Tornar as comunidades mais seguras; 

xxv) Reduzir o risco de atentados terroristas no 

Reino Unido ; 

xxvi) Reduzir  os  danos  causados  pelo  álcool  e pelas drogas. 

Mais segurança, justiça e sustentabilidade ambiental: 

xxvii) Conduzir  um  esforço  global  no  intuito  de 

reduzir  os  problemas  derivados  de 

mudanças climáticas; 

xxviii) Garantir  preservação  do  meio‐ambiental 

para o futuro; 

xxix) Reduzir  o  nível  de  pobreza  em  países 

pobres  e  auxiliar  no  rápido  progresso 

destes  em  suas  Metas  do  Milênio 

traçadas; 

xxx) Reduzir  o  impacto  dos  conflitos  por meio 

de  esforços  entre  o  Reino  Unido  e  as 

forças internacionais 

A figura 23, a seguir, ilustra os 30 PSAs organizados em grupos. 

Page 94: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  93

Figura 23. Apresentação dos PSA 2008‐2011 

 

Fonte: Cabinet Office Annual Report e Acounts 2008‐09 

Os  PSAs  possuem  um  conjunto  de  indicadores  de  desempenho 

focados  em  impactos  e  utilizados  para mensurar  os  avanços.  Para 

Page 95: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  94

assegurar  que  as  metas  dos  PSAs  sejam  atingidas,  o  Governo  do 

Reino  Unido  instituiu  em  2001  o  Primer  Ministers  Unit  Delivery 

(PMDU)  que  trabalha  transversalmente  nas  áreas  prioritárias  do 

Governo, a saber: 

Educação; 

Saúde; 

Segurança civil; e 

Transporte. 

Complementar aos PSAs existe o Service Transformation Agreement 

(STA)  que  é  um  acordo  constituído  de  diretrizes  comuns  aos 

departamentos  do  Governo  que  define  práticas  de  melhoria  dos 

serviços  públicos.  O  Acordo  de  Transformação  do  Serviço  (STA)  é 

autorizado pelo primeiro‐ministro do Reino Unido e visa aprimorar a 

arrecadação  e,  principalmente,  os  serviços  para  os  cidadãos  e 

empresas. 

A  partir  das  informações  apresentadas  nos  PSAs  e  no  STA,  cada 

Departamento  de  Estado  define  seus  objetivos  estratégicos, 

denominados  Departamental  Strategic  Objectives  (DSO).  Estes 

objetivos encobrem as atividades a serem executadas pelos órgãos, 

abrangendo os PSAs e o STA. A figura 24 a seguir ilustra o processo de 

elaboração de indicadores no Reino Unido. 

Page 96: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  95

Figura 24. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Reino Unido 

Visão do Governo

PSA 1

PSA 2

PSA 3

PSA n

Indicadores Indicadores Indicadores

IndicadoresIndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadoresIndicadores

DSO DSO DSO

STA

 

Fonte: Elaborado a partir dos documentos: Cabinet Office Annual Report e Acounts 2008‐09 (2008) e Public Service Agreement (2007) 

Como  exemplo  é  apresentado  os  indicadores  de  desempenho  do 

Gabinete do Primeiro Ministro do Reino Unido, conforme o quadro 

16 a seguir. 

Page 97: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  96 

Quadro 16. Indicadores Reino Unido 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Outcome 1 ‐ 1.2 

Profissionalização 

da função 

financeira 

Desempenho do 

departamento a 

respeito da 

qualidade e 

atualização 

melhoria de 

50% ou menos 

(2 

departamento 

não atingidos) 

Forte Progresso: Mais de 50 por cento dos 

indicadores têm melhorado. 

 

Alguns progresso: 50 por cento ou menos 

indicadores têm melhorado. 

 

Nenhum progresso: sem indicadores 

melhorados. 

 

Ainda não avaliados: 50 por cento ou mais 

dos indicadores ainda não têm sequer 

primeira vez os dados produzidos sobre os 

progressos realizados. 

  Eficácia 

Eficácia 

dos 

processos 

de suporte 

Page 98: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  97 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Outcome 1 ‐ 1.3 

Gerir reservas e 

dívidas do 

governo 

  

(i) Atividades 

operacionais 

realizadas sem 

grande erro, e 

 

 

 

 

 

(ii) Limites 

apropriados e 

sistemas de 

vigilância para 

controlar os 

riscos financeiros 

estão em vigor 

Mais de 50% 

melhorado. 

 

 

 

 

 

 

 

Mais de 50% 

melhorado. 

Forte Progresso: Mais de 50 por cento dos 

indicadores têm melhorado. 

 

Alguns progresso: 50 por cento ou menos 

indicadores têm melhorado. 

 

Nenhum progresso: sem indicadores 

melhorados. 

 

Ainda não avaliados: 50 por cento ou mais 

dos indicadores ainda não têm sequer 

primeira vez os dados produzidos sobre os 

progressos realizados. 

   Execução 

Excelência/

Conformid

ade de 

processos 

de suporte 

 

 

 

 

 

Riscos 

Page 99: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  98 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Outcome 2 ‐ 2.1 

Suporte a baixa 

inflação 

Inflação no alvo 

estabelecido 

Valor ainda 

existente e em 

mensuração 

Forte Progresso: Mais de 50 por cento dos 

indicadores têm melhorado. 

 

Alguns progresso: 50 por cento ou menos 

indicadores têm melhorado. 

 

Nenhum progresso: sem indicadores 

melhorados. 

 

Ainda não avaliados: 50 por cento ou mais 

dos indicadores ainda não têm sequer 

primeira vez os dados produzidos sobre os 

progressos realizados. 

   Efetividade 

Impacto 

Intermediá

rio 

Page 100: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  99 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Outcome 2 ‐  

2.2 Proteger o 

meio ambiente de 

uma maneira 

eficiente e 

economicamente 

sustentável 

(i) Aumento do 

mercado global 

do carbono, e  

 

 

 

 

 

 

(ii) Aumentar o 

tamanho da 

mercado global 

do carbono, 

buscando o 

custo‐benefício 

Mais de 50% 

melhorado. 

 

 

 

 

 

 

 

Não 

mensurado 

Forte Progresso: Mais de 50 por cento dos 

indicadores têm melhorado. 

 

Alguns progresso: 50 por cento ou menos 

indicadores têm melhorado. 

 

Nenhum progresso: sem indicadores 

melhorados. 

 

Ainda não avaliados: 50 por cento ou mais 

dos indicadores ainda não têm sequer 

primeira vez os dados produzidos sobre os 

progressos realizados. 

  

Efetividade 

 

 

 

 

 

Eficiência 

Impacto 

Intermediá

rio 

 

 

 

 

 

Custo‐

benefício  

Comunidades 

mais seguras e 

fortalecidas 

Taxa de 

reincidências 

comprovadas 

pelos jovens 

infratores 

40/ 50 = 1,25 

ou 25% 

Taxa de reincidência dos jovens infratores: 

Y/X 

 

x = Número total de infrações cometidas 

por jovens no período de monitoramento 

por parte da justiça.  

y = número total de jovens no períodos de 

monitoramento da justiça. 

Esse indicador se 

propõe a avaliar os 

delitos de menores no 

sistema de justiça para 

menores 

Efetividade 

Impacto 

intermediá

rio 

Page 101: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  100 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Comunidades 

mais seguras e 

fortalecidas 

Jovens infratores 

envolvidos em 

educação 

adequada, 

treinamento ou 

emprego 

(15/30) x 100 = 

50% 

% de jovens infratores envolvidos em 

Educação, Treinamento ou emprego = 

(X/Y x 100) 

 

 

X = jovens delinqüentes que requerem 

educação, treinamento ou emprego. 

Y = número total de jovens delinqüentes 

no período referente.  

Esse indicador prevê 

uma avaliação do 

número de jovens 

infratores que estão 

engajados na 

educação, no emprego 

ou em treinamentos. 

Eficácia Quantidad

e/Volume 

Crianças e Jovens 

Escolas do 

ensino médio 

avaliadas com 

bom ou 

excelente 

comportamento 

75% 

Fórmula: (X/Y) x 100. 

 

 

X = número de escolas secundária de 1 e 2 

grau para comportamento. 

 

Y = número total de escolas secundárias 

para o comportamento. 

 Esse indicador 

inspeciona as escolas 

regulares em 

julgamentos sobre as 

normas, incluindo uma 

decisão específica 

sobre as normas de 

comportamento. As 

normas são 

classificados de 1 a 4 

(grau 1 ‐ pendentes; 

grau 2 ‐ bom; grau 3; ‐ 

Satisfatório; grau 4 ‐ 

insuficiência). 

Excelência 

Excelência/

Conformid

ade dos 

processos 

finalísticos 

Page 102: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  101 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Crianças e Jovens 

Porcentagem de 

escolas 

provendo acesso 

para atividades 

de extensão 

(56/70)x100 = 

80% 

Proporção de escolas de autoridades 

locais para núcleos extendidos: 

(X/Y)x100 

 

 

X = número de escolas que possibilitam 

acesso a todos os serviços de extensão. 

Y = número de escolas de autoridade local 

Esse indicador avalia a 

capacidade das escolas 

de terem acesso a 

extensões do 

aprendizado (Esporte, 

Musica, Arte…). As 

escolas envolvidas vão 

desde o ensino 

primário até as escolas 

de ensino especiais. 

Excelência 

Excelência/

Conformid

ade dos 

processos 

finalísticos 

Crianças e Jovens 

Quantidade de 

jovens entre 14‐

19 anos com 

diploma escolar 

  

  

 onde X = número de ativos DAS contadas 

em que o centro de aprendizagem, é 

registrado com a autoridade local. 

Esse indicador faz‐se 

necessário por avaliar o 

progresso na realização 

e entrega de diplomas 

para os jovens. 

Eficácia Quantidad

e/Volume 

Page 103: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  102 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Crianças e Jovens 

Quantidade de 

Escolas para a 

primeira infância 

EXEMPLO: 

(26/32) x 100 = 

81% 

(X/Y) x 100 

 

X = número de centros designados 

Y = número total de centros necessários 

para todas as crianças abaixo de 5 anos. 

Esse indicador mensura 

o número total de Sure 

Start Children's Centers 

de acordo com a 

percentagem do 

número total de 

centros necessários 

para a determinada 

região.  

Eficácia Quantidad

e/Volume 

Crianças e Jovens 

Quantidade de 

novos jovens 

entre 10 e 17 

com primeira 

ocorrência de 

infração criminal 

  

Metas locais designadas para uma taxa de 

100,000 Habitantes.  

 

(X/Y) x 100.000. 

 

X = número de jovens na primeira vez; 

 

Y = População local de 10 ‐ 17 anos 

Esse indicador visa 

avaliar o aumento de 

novos criminosos 

fichados com a idade 

entre 10 e 17 anos, de 

modo a estabelecer 

metas de diminuição 

desse acontecimento. 

Efetividade 

Impacto 

Intermediá

rio 

Page 104: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  103 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Saúde adulta, 

qualidade devida 

a Promoção de 

equidade 

Testemunhos de 

usuários do 

serviço social 

(3857/1258) x 

100 = 68.1% 

(X/Y) x 100 

 

X = número de pessoas que responderam, 

positivamente, as questões referentes à 

experiência de inquéritos;  

 

Y = número de indivíduos que 

responderam às questões relevantes na 

experiência de inquéritos 

Esse indicador mensura 

a percepção assistência 

social dos usuários de 

serviços e possibilita 

uma avaliação do 

desempenho dos 

serviços realizados pelo 

governo. 

Efetividade 

Impacto 

Intermediá

rio 

Page 105: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  104 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Economia local e 

sustentabilidade 

ambiental 

Área 

desenvolvida 

que está vaga ou 

abandonada por 

mais de 5 anos 

(14 + 15 + 5/ 

1158) x 100 = 

2,94 

(a + b + c / d ) x 100  

 

a = número de hectares de terras que 

anteriormente desenvolvidos foram vagos 

para mais 

superior a 5 anos, como registrado no 

NLUD base de dados; 

b = número de hectares de edifícios que 

foram vagos por mais de 5 anos como 

NLUD gravadas no banco de dados; 

c = número de hectares de terrenos e 

edifícios que foram abandonados há mais 

de 5 anos como registrado na NLUD base 

de dados; 

d = a área em hectares de terrenos 

urbanizados dentro da área da autoridade 

local 

Esse indicador faz‐se 

necessário por avaliar o 

quantitativo de áreas 

não desenvolvidas e 

passíveis de 

desenvolvimento 

econômico  

Economicidade 

Quantidad

e de 

Recursos 

Page 106: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  105 

Outcomes  Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo 

Classificação do Indicador 

Economia local e 

sustentabilidade 

ambiental 

Taxa de registro 

de novos 

negócios 

(6874/3.000.00

0) x 10.000 = 

22.9 

(X/Y) x 10.000 

 

x = número de novos negócios registrados; 

 

y = população residente acima de 16 anos 

Esse indicador avalia o 

registro de novos 

negócios e permite 

uma força a visão de 

crescimento do 

mercado e "arranque" 

da economia 

Eficácia Quantidad

e/Volume 

Economia local e 

sustentabilidade 

ambiental 

Redução de CO2 

derivado de 

operações de 

autoridades 

locais 

(52‐50 / 52) x 

100 = 3.8% 

(Y‐X/Y) x 100 

 

X = emissão de CO no ano corrente; 

 

Y = emissão de CO prevista 

Esse indicador mensura 

a capacidade de 

redução de poluição e 

emissão de CO2 nas 

operações das 

organizações públicos, 

de modo diminuir a 

emissão e servir como 

exemplo para adoção 

por parte das empresas 

privadas. 

Eficácia Quantidad

e/Volume 

Page 107: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  106

3.2. Austrália

Contexto de aplicação 

O  Governo  Australiano  possui  a  Australian  Public  Service  (APS) 

Comission que contribui para o desenvolvimento das habilidades e da 

sustentabilidade  dos  serviços  públicos.  A  APS,  a  agência  central, 

produz  o  relatório  de  serviços  do  Governo,  apresentando  os 

principais resultados das demais agências. 

O modelo  de  desempenho,  observado  no  relatório  de  Serviços  do 

Governo,  contém  indicadores  a  partir  de  três  temáticas  principais, 

que são elas: equidade, eficiência e eficácia. 

Mensuração de desempenho 

A mensuração do governo Australiano ocorre por meio da definição 

de temas correlatos as pastas de governo. Com base nos temas são 

elaboradores  objetivos  que  resultam  em  produtos  e  em  impactos 

gerados a partir desses produtos. A partir dos produtos e  impactos 

são definidos indicadores. 

Com  relação  aos  outcomes  (impactos)  é  ressaltado  que  esses 

geralmente são influenciados por vários fatores externos. Os outputs 

(produtos), por sua vez, são  também afetados por  fatores externos, 

porém  em  menor  intensidade.  A  seguir,  a  figura  25  apresenta  a 

estrutura de elaboração de indicadores do Governo Australiano. 

Page 108: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  107

Figura 25. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Austrália 

Tema

Objetivo

Outputs Outcomes

Eficiência

Eficácia

Equidade

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Report on Government Service (2008) 

A  respeito  da  gestão  dos  serviços  públicos  australianos,  a 

mensuração  do  desempenho  é  realizada  por  meio  de  temas  e 

objetivos  relacionados à melhoria da gestão pública. Esses, por  sua 

vez, são desdobrados em outputs (produtos) referentes aos serviços 

públicos e as suas  respectivas atividades de gestão  (figura 26). Para 

cada  tipo  de  atividade  há  indicadores  que  mensuram, 

principalmente,  a  eficiência  orçamentária  e  a  execução  das  tarefas 

propostas. 

Page 109: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  108

Figura 26. Estrutura de Concepção dos Indicadores da gestão – Austrália 

Tema/Objetivo

Outputs

Atividades

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

Atividades Atividades

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  Australian  Public  Service  Commissioner  Annual  Report 2006/07 (2007) 

A seguir o quadro 17 apresenta exemplos de indicadores referentes à 

mensuração de desempenho da Austrália. 

Page 110: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  109 

Quadro 17. Exemplos de Indicadores da Austrália 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Educação    

Percentual de jovens 

entre 15‐19 anos 

matriculados na 

escola, em todas as 

escolas, 2006a. 

2006 

19 anos 5% 

18 anos: 15%

17 anos: 65%

16 anos: 85%

15 anos: 95% 

Número de 

pessoas na 

idade na escola 

/ número de 

jovens na idade 

existentes 

Esse indicador é 

Importante, pois permite a 

análise de como está 

distribuída a faixa‐etária dos 

alunos em participação das 

escolas e por regiões do 

País.  

Eficácia  Cobertura 

Educação    

Percentual de 

retenção de alunos 

"indígenas" do ensino 

"fundamental" 

integral do 7° ou 8° 

ano para o 10° ano, 

em todas as escolas, 

2006a.  

2006 

todos os 

alunos: 95% 

alunos 

indígenas: 

90% 

Número total 

de estudantes 

"indígenas" / 

número total 

de estudantes. 

Esse indicador é 

importante, pois permite a 

análise de como está 

distribuída os estudantes 

em relação a sua origem 

indígena ou não, por regiões 

do País e por ano. 

Eficácia Acessibilidade e 

Equidade 

Page 111: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  110 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Justiça    

Taxas da corte civil 

coletadas como 

proporção do gasto 

civil recorrente 

(recuperação do 

custo) 

2006‐07 

25,4% 

Proporção de 

profissionais de 

justiça por 

província. 

  Economicidad

e Custo‐benefício 

Habitação    

Habitação pública ‐ 

satisfação dos 

beneficiários 

2007 

70% 

% de grau 

satisfeito e 

muito satisfeito 

/ todos os 

graus 

existentes 

   Efetividade Impacto 

Intermediário 

Page 112: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  111 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Políticas Públicas 

e Trabalho 

Assessoria e 

suporte para 

Ministros, 

Executivos e 

Secretários 

 

Quantidade de 

relatórios e respostas 

para solicitações de 

informações e 

recomendações 

Superestimad

o. 12 

respostas 

Quantitativo de 

respostas 

Necessidade de prestação 

de aconselhamento e de 

governo agências sobre a 

política e os aspectos 

legislativos da 

administração pública, as 

pessoas 

quadros de gestão e de 

emprego.  

Execução 

Execução dos 

Processos de 

Suporte 

Programas de 

DesenvolvimentoLiderança 

Aumentar o 

conhecimento, 

habilidades e 

capacitação em 

liderança dos serviços 

executivos seniores 

(SES) 

e grupos de nível 

executivo do Serviço 

Público Australiano 

(APS). Quantidade de 

seminários e fóruns 

apresentados. 

144 

seminários e 

fóruns 

realizados  

Quantitativo de 

seminários e 

fóruns 

realizados 

Esse indicador é 

importante, pois visa um 

aperfeiçoamento da gestão 

pública por meio do 

incremento das iniciativas 

de liderança 

Eficácia dos 

Processos de 

Suporte 

Quantidade/Vol

ume 

Page 113: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  112 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Programas de 

DesenvolvimentoLiderança 

Aumentar o 

conhecimento, 

habilidades e 

capacitação em 

liderança dos serviços 

executivos seniores 

(SES) e grupos de nível 

executivo do Serviço 

Público Australiano 

(APS). Quantidade de 

agencias engajadas 

em pelo menos um 

evento, atividade ou 

rede focada em 

promover a liderança. 

Superado. 

90% de 

agencias 

foram 

envolvidas 

em pelo 

menos um 

evento, 

atividade ou 

rede focada 

em promover 

a liderança. 

total de 

agência 

engajadas em 

liderança / 

total de 

agência 

existentes 

Esse indicador é 

importante, pois visa um 

aperfeiçoamento da gestão 

pública por meio do 

incremento das iniciativas 

de liderança 

Excelência 

Excelência/Conf

ormidade de 

Processos de 

Suporte 

Page 114: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  113 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Melhores 

práticas e 

avaliação 

Trabalho 

Aborígene 

Estratégias de médio e 

longo prazo 

desenvolvidas e 

implementadas para 

apoiar o emprego e 

retenção dos nativos 

Aborígenes e da Ilha 

de Torres no Serviço 

Público Australiano 

(APS) 

Alcançado. 

Estratégias 

para o 

emprego e 

capacitação 

de nativos 

aborígenes e 

da ilha de 

Torres no 

Serviço 

Público 

Australiano 

(APS) foi 

prorrogado 

por 12 meses 

e o 

planejamento 

iniciou uma 

estratégia de 

substituição 

para vigorar 

em 1 de julho 

de 2009. 

Execução do 

planejamento 

de médio e 

longo prazo 

destinado aos 

Indígenas da 

Austrália 

Esse indicador é relevante 

para mensurar a melhoria e 

o desenvolvimento das 

habilidades dos indígenas 

nos serviços públicos 

Australianos 

Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

Page 115: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  114 

Tema/output  Atividade  Indicador   Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo do Indicador 

Classificação do Indicador 

Melhores 

práticas e 

avaliação 

Promoção de 

melhores 

práticas 

Quantidade de fóruns 

de boas práticas 

desenvolvidas e 

oferecidas:  

Programa de 

Capacitação de RH  

3 Programas 

de 

capacitação 

de RH foram 

completadas 

e 3 iniciadas. 

Quantitativo de 

programa de 

capacitação RH 

realizados 

Esse indicador permite que 

se identifique e observe as 

melhores práticas utilizadas 

pelo serviço Público 

Australiano, além de manter 

uma cultura de melhoria 

contínua. 

Execução 

Execução dos 

Processos de 

Suporte 

Melhores 

práticas e 

avaliação 

Promoção de 

melhores 

práticas 

Quantidade de fóruns, 

redes e eventos 

especiais de boas 

práticas desenvolvidas 

e oferecidas 

74 activities 

were held 

comprising 

development

workshops, 

networks and 

special 

events. 

Quantitativo de 

eventos 

especiais, 

desenvolvimen

to e rede de 

contatos 

Esse indicador permite que 

se identifique e observe as 

melhores práticas utilizadas 

pelo serviço Público 

Australiano, além de manter 

uma cultura de melhoria 

contínua. 

Excelência 

Execução dos 

Processos de 

Suporte 

Page 116: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  115

3.3. Nova Zelândia

Contexto de aplicação 

O Governo Neozelandês, por meio da sua visão, define as prioridades 

de  atuação.  As  prioridades  são  definidas  no  âmbito  do  Primer 

Minister’s and Cabinet, a saber: 

Desenvolvimento da Economia; 

Qualidade de vida das famílias, jovens e idosos; e 

Melhoria da identidade Nacional. 

Por  meio  das  prioridades  estratégicas  os  ministérios  do  governo 

definem  suas  respectivas  visões  e definem  seus  temas  estratégicos 

alinhados as prioridades do Governo. 

A partir da definição da visão e dos temas, os Ministérios definem os 

seus  temas estratégicos e, por  sua vez, os outcomes que permitem 

monitorar e avaliar o alinhamento das  iniciativas com as prioridades 

do Governo como um todo, conforme a figura 27 a seguir. 

Page 117: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  116

Figura 27. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Nova Zelândia 

Prioridades de Governo

Visão do Ministério

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Outcomes

Temas estratégicos

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  Annual  Report  2007/08  ‐  Report  of  the  Ministry  of Transport (2008) 

Mensuração de desempenho 

Os  resultados de desempenho  são expressos por meio de métricas 

relacionadas  aos  outcomes  definidos.  Para  cada  indicador  são 

respondidas as questões relativas ao  impacto, e de como alcançá‐lo 

por meio de avaliações quantitativas e qualitativas. 

A formalização dos resultados é feita por meio do relatório anual de 

desempenho  de  cada  ministério,  utilizando  a  lógica  abordada.  A 

seguir, o quadro 18 apresenta exemplos de indicadores utilizados por 

alguns órgãos da Nova Zelândia. 

Page 118: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  117 

Quadro 18. Exemplos de Indicadores da Nova Zelândia 

Tópico  Programas/Output  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo de IndicadorClassificação do 

Indicador 

Assessoria 

Política 

Serviços 

ministeriais 

Quantidade de 

respostas 800 

quantitativo de 

respostas / 

Quantitativo de 

correspondências 

  

Esse indicador abrange todas 

as atividades relacionadas 

com serviços ministeriais, 

incluindo a responder a 

correspondência e 

ministeriais perguntas 

parlamentares.  

Execução  Comunicação 

Julgar e 

Legislar Julgar 

Finalizar de 50 a 

70 casos 

julgados 

20 Quantitativo de 

casos ajustados 

  

Esse indicador envolve: 

• fornecer uma análise 

técnica de tributação 

existente litígios submetidos 

à apreciação do Adjudication 

Unidade 

• emitir um julgamento 

relatório às partes em causa 

• emissão, se necessário, 

uma avaliação coerente com 

as conclusões da análise 

técnica 

Execução 

Execução dos 

Processos 

finalísticos 

Page 119: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  118 

Tópico  Programas/Output  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo de IndicadorClassificação do 

Indicador 

Julgar e 

Legislar Legislar 

Finalizar os 

pareceres do 

Comissário de 

700 a 1.100 

questões 

técnicas 

contidas em 

requerimentos 

privados e 

regras de 

acordos 

comercias, 

decisões 

críticas, 

contribuintes, 

depreciações 

específicas e 

correspondência 

técnica 

491 

Quantitativo de 

aplicação das 

regras e 

contribuição de 

renda 

  

Esse indicador envolve: 

• examinar os pedidos de 

fornecimento obrigatório e 

público, privado e de 

produtos prejudiciais, e as 

determinações legais 

• o desenvolvimento e a 

publicação de declarações 

sobre a opinião do 

comissário da lei 

administrados pela 

Inland Revenue (como a 

interpretação e declarações 

orientações) 

• a elaboração e publicação 

das determinações legais e 

avaliações e manipulação 

técnica a correspondência 

relativa a estas questões. 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 120: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  119 

Tópico  Programas/Output  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo de IndicadorClassificação do 

Indicador 

Julgar e 

Legislar Legislar 

Publicar ou 

finalizar o 

parecer de 30 a 

50 resoluções 

públicas com 

base na 

jurisprudência 

do 

Comissionário 

31 

Quantitativo de 

considerações 

sobre 

interpretações da 

Lei 

  

Esse indicador envolve: 

• examinar os pedidos de 

fornecimento obrigatório e 

público, privado e de 

produtos prejudiciais, e as 

determinações legais 

• o desenvolvimento e a 

publicação de declarações 

sobre a opinião do 

comissário da lei 

administrados pela 

Inland Revenue (como a 

interpretação e declarações 

orientações) 

• a elaboração e publicação 

das determinações legais e 

avaliações e manipulação 

técnica a correspondência 

relativa a estas questões. 

Execução 

Execução dos 

Processos 

finalísticos 

Page 121: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  120 

Tópico  Programas/Output  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo de IndicadorClassificação do 

Indicador 

Serviços de 

informação 

Serviço de 

consulta 

completar entre 

96 e 111 mil 

horas de serviço 

de consulta até 

o final do ano 

fiscal 30 de 

junho de 2005 

124,369 

Quantitativo de 

horas de serviços 

de consultoria 

Esse indicador implica na 

prestação pró‐ativa de 

conselhos ao público e 

agentes fiscais em matéria 

fiscal e de apoio social, 

programas fiscais e serviços 

de educação. 

Eficiência  Tempo 

Avaliação de 

receitas e 

arrecadação 

Processamento 

das declarações e 

contribuições 

Processar entre 

13.7 e 15.2 

milhões de 

formulários 

eletrônicos de 

declarações e 

contribuições 

15.279 

million 

Quantitativo de 

recebimento em 

relação aos 

documentos e 

documentos 

eletrônicos. 

Esse indicador visa mensurar 

a eficiência dos processos de 

pagamentos, bem como os 

retornos recebidos dentro de 

um prazo pré‐estabelecido 

Eficiência  Produtividade 

Auditoria de 

contribuintes

Gestão dos 

processos de 

auditoria 

Resolver entre 

75 e 100 casos 

de litígio 

durante o 

período 

216 

Quantitativo de 

casos resolvidos 

no período 

destinado 

Esse indicador envolve a 

gestão do contencioso fiscal, 

incluindo a obrigação de 

indicar o caso para a 

resolução por parte dos 

tribunais, quando necessário.

Eficiência  Produtividade 

Page 122: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  121 

Tópico  Programas/Output  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa  Tipo de IndicadorClassificação do 

Indicador 

Avaliação e 

cobrança de 

atividades de 

apoio à 

criança 

Serviço de 

informação ao 

cliente 

Realizar entre 

930 e 980 mil 

contatos com 

cliente 

934,446 

Quantitativo de 

ações com os 

usuários de 

contatos 

  

Este indicador deve 

mensurar a eficiência de 

resposta aos pedidos dos 

usuários e da prestação de 

aconselhamento de 

informações. 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Avaliação e 

cobrança de 

atividades de 

apoio à 

criança 

Relatório 

administrativo de 

apoio à criança 

Completar entre 

4.600 e 4.850 

requerimentos 

de relatório 

administrativo 

das avaliações 

de serviços de 

apoio à criança 

4,05 

Quantitativo de 

avaliações dos 

programas de 

pensões aplicadas 

  

Esse indicador envolve 

fornecer um processo 

administrativo para avaliação 

dos processos de guarda da 

criança e apoiar avaliações 

dando apoio a questões de 

custódia. 

Execução 

Execução dos 

Processos 

finalísticos 

Page 123: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  122

3.4. Estados Unidos da América (EUA)

Contexto de aplicação 

Os Estados Unidos da América possui uma sistemática de gestão que 

traduz  a  estratégia,  anualmente,  em  um  relatório  de  desempenho 

contendo  todos os objetivos estratégicos estabelecidos para o País. 

Ainda, em relação à mensuração de desempenho, avaliam os serviços 

executados pela U.S General Service Administration (GSA). 

A respeito das áreas finalísticas do governo é utilizado o exemplo do 

Departamento de Estado dos Estados Unidos cujos objetivos  são as 

relações internacionais do governo. 

O  relatório  anual  produzido  pelo  Departamento  de  Estado  do 

Governo  norte‐americano  promove  uma  visão  geral  de  seus 

resultados, por meio de oitenta e oito  indicadores que  refletem  as 

prioridades  de  políticas  e  as  principais  áreas  de  investimentos 

realizadas  pelo  Governo  dos  EUA,  no  Departamento  de  Estado  do 

Governo norte‐americano. 

O  Departamento  de  Estado  tem  como  missão  o  progresso  da 

liberdade  e  benefícios  para  os  cidadãos  norte‐americanos  e  da 

comunidade  internacional  por  meio  da  construção  de  uma 

democracia sustentável, e da paz e segurança mundial. 

Com relação à gestão, há a U.S General Service Administation  (GSA) 

que define pontos de sua missão em: 

A necessidade de alavancar o poder de compra do Governo 

Federal  para  obter  melhor  relação  entre  os  gastos  e  os 

recebimentos; 

A gestão de serviços gerais do governo dos Estados Unidos; 

A  responsabilidade  em  entregar  altos  níveis  de  postos  de 

trabalho,  qualidade  na  aquisição  e  no  uso  dos  serviços 

públicos, e na solução de questões referentes ao mercado e 

aos negócios; e 

Inovações e melhorias na gestão pública dos EUA. 

Page 124: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  123

Mensuração de desempenho 

O  modelo  de  mensuração  de  desempenho  do  Governo  norte‐

americano,  exemplificado  pelo  Departamento  de  Estado,  é 

estruturado por um conjunto de objetivos estratégicos, desdobrados 

em suas respectivas prioridades, conforme ilustra a figura 28 a seguir. 

Figura  28.  Modelo  estratégico  do  Departamento  de  Estado  do  Governo  Norte‐Americano 

 

Fonte: Department of State Annual Performance Report Fiscal Year 2008 (2008) 

Page 125: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  124

Com o intuito de permitir um melhor desempenho do Departamento 

de  Estado,  o  Governo  norte‐americano  possui  um  Programa  de 

Ferramentas  e  Índices  de  Avaliação  (PART)  utilizado  pelo  Governo 

Federal  para  analisar  e  traçar  esforços  direcionadores  para  os 

resultados desejáveis de desempenho. 

A  respeito  da  gestão  dos  serviços  públicos  dos  Estados  Unidos, 

observa‐se  que  a  U.S  General  Service  Admistratiton  define  um 

conjunto de  indicadores  responsáveis por mensurar o desempenho, 

comparando as metas estabelecidas anualmente  com os  resultados 

obtidos (previsto versus realizado). Conforme ilustra a figura 29. 

Todos  os  indicadores  são  alinhados  aos  objetivos  estratégicos 

estabelecidos,  bem  como  às  unidades  e  serviços  responsáveis  pela 

execução das ações para o alcance desses objetivos. 

Page 126: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  125

Figura 29. Modelo estratégico da U.S General Service Administration ‐ EUA 

 

Fonte: Annual Performance and Accountability Report (2008) 

A  seguir,  a  figura 30,  ilustra  a estrutura de  indicadores do  governo 

dos EUA.  

Page 127: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  126

Figura 30. Estrutura de Concepção dos Indicadores – EUA 

Missão

Objetivo Estratégico

Prioridadesestratégicas

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

Prioridadesestratégicas

Prioridadesestratégicas

 

Fonte: Elaborado a partir das obras Department of State Annual Performance Report Fiscal Year 2008 (2008) e Annual Performance and Accountability Report (2008) 

O quadro  19  apresenta  exemplos de  indicadores do Departamento 

de Estado e da Administração de Serviços Gerais  (GSA) dos Estados 

Unidos da América. 

 

Page 128: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  127 

Quadro 19. Exemplos de Indicadores dos Estados Unidos da América 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 1 ‐ 

alcançar paz e 

segurança 

Nível de apoio de 

governos regionais para 

reduzir o financiamento 

do terrorismo; Aumento 

do número de países do 

NEA que estabelece 

uma unidade de 

inteligência. 

89% os países do nordeste 

asiático a implementar a 

anti‐lavagem de dinheiro e 

o financiamento contra‐

terrorismo (AML/CTF). 7 

novos países do nordeste 

asiático. 

% de países 

adeptos ao NEA 

que combatem o 

financiamento 

do terrorismo; 

Esse indicador é 

extremamente relacionado a 

questão de terrorismo e 

segurança nacional dos EUA. 

Ele é voltado para o 

gerenciamento de possíveis 

países financiadores do 

"terror" e que não contém 

uma estrutura adequada de 

segurança nacional. 

Eficácia 

Relacionamento 

com os 

Stakeholders 

Page 129: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  128 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 1 ‐ 

alcançar paz e 

segurança 

Status de Projetos de 

Pesquisa de Grupos de 

Trabalho de Apoio 

Técnico 

Cooperação Internacional: 

O Grupo de Trabalho de 

Suporte Técnico (TSWG) 

expandiu pesquisas 

cooperativas e 

desenvolvimento de 

projetos com duas novas 

regiões estrangeiras 

(Austrália e Singapura) 

enquanto manteve 

programas com (RU, 

Canadá e Israel). 

Grupos de Trabalho e 

Conferências: contínuo 

patrocínio as interagências 

do EUA, patrocínio do 

workshop internacional 

sobre Homemade 

Explosive. 

Diversificada. 

  

O indicador mede a 

percentagem de projetos 

concluídos dentro do prazo e 

dentro do orçamento e um 

aumento no número de 

projetos concluídos 

anualmente que visa o 

desenvolvimento de novas 

tecnologias na luta contra o 

terrorismo. 

Execução Execução de 

Projetos 

Page 130: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  129 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 1 ‐ 

alcançar paz e 

segurança 

Quantidade de Oficiais 

de países cede 

treinados em contra‐

terrorismo pelo 

programa do Governo 

dos Estados Unidos. 

2651 

Número 

absoluto de 

países treinados 

contra o 

terrorismo pelo 

US 

O treinamento contra‐

terrorismo realizado pelo 

Governo Norte‐Americano 

permite que os Países 

adquiram habilidades para a 

luta contra o "terror". 

Realizar esses treinamentos é 

uma medida eficiente para 

extender a segurança do 

território Norte‐Americano e 

ao mesmo tempo fortalecer 

as parcerias estabelecidas 

Eficácia Quantitativo/Vo

lume 

Page 131: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  130 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 1 ‐ 

alcançar paz e 

segurança 

Status do Programa 

Nuclear Iraniano 

O Irã, por meio dos 

relatórios destinados a 

ONU, não interrompeu o 

seu enriquecimento com 

urânio. Os relatórios 

também comprovaram 

que o Irã não demonstrou 

a contabilidade completa. 

Os EUA, por meio da 

ordem executiva número 

13382, buscou por pressão 

por uma postura mais 

correta por parte do 

Governo Iraniano. 

Qualitativo 

O Irã com capacidade de 

armas nucleares seria uma 

grande ameaça para a 

segurança internacional. 

Execução Execução de 

Projetos 

Page 132: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  131 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 2 ‐ 

Governando Justo 

Democraticamente

Quantidade de Cortes 

Assistidas do Governo 

dos EUA com Gestão 

desenvolvida 

351 

Número de 

tribunais 

assistido pelo 

governo Norte‐

Americano que 

contém casos 

sucedidos de 

gestão. 

Melhoria na gestão dos casos 

e um eficaz sistema de justiça 

por meio da diminuição do 

atraso e dos encargos 

aumentando a transparência. 

Melhorar a conformidade 

processual. Por essas razões 

faz‐se necessário o 

acompanhamento da gestão 

dos tribunais por parte do 

Governo Norte‐Americano. 

Excelência 

Excelência/Conf

ormidade de 

processos de 

suporte 

Page 133: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  132 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 2 ‐ 

Governar Justo e 

Democraticamente

Quantidade de pessoas 

do setor jurídico que 

receberam o 

treinamento do 

Governo dos EUA.  

2008: .56,001 

Número 

absoluto de 

colaboradores 

no setor 

judiciário que 

recebeu 

treinamento do 

Governo Norte‐

Americano 

Ter um quadro de pessoal 

melhor treinado são 

condições necessárias para 

um melhor sistema jurídico. 

Este indicador visa 

acompanhar o 

desenvolvimento de 

melhorias dos EUA por meio 

da formação de Juízes, 

Magistérios, Procuradores, 

Advogados e funcionários dos 

tribunais. 

Eficácia dos 

processos 

de suporte 

Quantitativo/Vo

lume 

Page 134: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  133 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico ‐ 

Investir em 

Pessoas 

Quantidade acumulada 

de pessoas recebendo 

tratamento de HIV/AIDS 

nos 15 países de foco 

do Plano Presidencial 

Emergencial para 

Libertação da AIDS 

(PEPFAR) 

2008: 2,007,800 

Número de 

pessoas que 

receberam 

tratamento de 

HIV/AIDS nos 15 

países focos do 

programa 

PEPFAR 

Este indicador ajuda a medir 

o alcance dos programas 

PEPFAR, permitindo que o 

Coordenador Global AIDS 

determine quais países estão 

enfrentando desafios em 

escalar os seus programas e 

quais os países que podem 

ter práticas que devem ser 

replicado em outras regiões. 

Eficácia Quantitativo/Vo

lume 

Page 135: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  134 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Objetivo 

Estratégico 4 ‐ 

Promover 

Crescimento 

Econômico e 

Prosperidade  

Quantidade de dias 

para abrir um negócio; 

média dentre os países 

AF a partir de 

informações fornecidas 

pelo relatório anual do 

Banco Mundial "Doing 

Business" 

2008: 37 dias 

Número de dias 

para iniciar um 

negócio de 

acordo com a 

media dos dados 

dos pais 

fornecidos pelo 

banco mundial  

Este indicador permite que se 

entenda o tempo gasto para 

se abrir um negócio e a 

posterior análise da 

possibilidade de tornar esse 

processo algo mais rápido e 

desburocratizado. 

Eficiência  Tempo 

Objetivo 

Estratégico 6 ‐ 

Promover a 

Cooperação 

Internacional 

Redução do nível de 

sentimento 

antiamericano entre 

grupos estrangeiros 

chave 

2008: não avaliado 

Está em processo 

de mudança. Até 

2007 foi uma 

rigorosa 

pesquisa com 

base estatística 

Esse indicador visa melhorar 

a imagem dos EUA e do seu 

Governo perante os entes 

internacionais. 

Eficácia 

Relacionamento 

com os 

Stakeholders 

Page 136: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  135 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Governança: 

Executar metas de 

conservação de 

energia e 

aumentar a 

satisfação do 

consumidor dos 

Serviços Gerais de 

Administração 

(GSA) para 80% 

até o ano fiscal 

de2008. 

Serviços públicos 

(gestão de ativos): 

Satisfação do 

consumidor com 

serviços públicos 

2008: 

81% 

Pesquisa de 

satisfação dos 

usuários com o 

Governo 

Esta medida calcula a 

percentagem da taxa de 

satisfação global com o 

serviço de construção pública 

em um nível aceitável de 

serviço de entrega entre "4" 

ou "5", em uma escala de 

cinco pontos. . Esta medida 

ajuda a determinar o quão 

bem a GSA é capaz de 

alcançar o seu resultado 

desejado, proporcionando 

requisitos de melhor valor 

para o cliente agências e 

contribuintes. 

Efetividade Impacto 

Intermediário 

Page 137: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  136 

Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado 

Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Inovação: Reduzir 

o consumo de 

energia em 

Prédios do Serviço 

Geral de 

Administração 

(GSA) Federal em 

9% com linha‐base 

do ano fiscal de 

2003 até o ano 

fiscal de 2008 

PBS (Gestão de ativos): 

Percentual de redução 

do consumo de energia 

em relação ao ano fiscal 

base 2003 

2008: 

‐9,7% 

% de redução no 

consumo de 

energia  

Esta medida avalia o 

progresso do GSA em direção 

ao resultado desejado de 

redução da energia do 

governo federal e que 

preencham os mandatos do 

Energy Policy Act de 2005 e 

Ordem Executiva 13423, 

Fortalecimento Federal 

Ambiental, Energia, 

Transportes e Gestão.  

Eficiência Utilização de 

recursos 

 

Page 138: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  137

3.5. Canadá

Contexto de aplicação 

O  Governo  Canadense,  assim  como  o  Norte‐Americano,  elabora 

relatórios anuais que dispõe ao público interessado os resultados dos 

departamentos  referente  às  estratégias  traçadas,  prioridades  e  os 

planos de execução. 

De acordo com o relatório de desempenho do Canadá 2007‐08, 8º do 

Governo Federal, o propósito dos relatórios anuais de desempenho é 

fornecer aos parlamentares e aos Canadenses: 

Um  panorama  geral  dos  departamentos  e  das  agências  de 

governo; 

Um  entendimento  de  como  o  desempenho  de  um 

departamento ou agência  contribui para atingir aos macro‐

impactos do Governo. 

O  relatório anual de desempenho do governo Canadense abrangeu 

em 2007‐08 um total de cento e vinte e nove organizações federais e 

gerou  uma  cultura  de  resultado  dos  serviços  públicos,  bem  como 

vinculou um orçamento estimado em 232.8 bilhões de dólares. 

Mensuração de desempenho 

O modelo para mensuração de desempenho do Estado Canadense é 

fundamentado  em  quatro  áreas  de  investimento:  i)  Assuntos 

econômicos;  ii)  Assuntos  Sociais;  ii)  Assuntos  Internacionais  e  iv) 

Assuntos de Governo. 

Com relação aos 3 (três) primeiros assuntos, observa‐se um total de 

treze outcomes áreas (áreas de impactos), representado pela atuação 

de mais de duzentos departamentos e agências, conduzindo mais de 

quatrocentos programas. 

O  modelo  apresenta  uma  lógica  de  alinhamento  de  áreas  de 

investimento até os programas, conforme ilustra a figura 31 a seguir. 

Page 139: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  138

Figura 31. Modelo de desempenho do Governo Canadense 

 

Fonte: Canada’s Performance 2007‐08 The Government of Canada’s Contribution (2008) 

As  métricas  de  mensuração  do  desempenho  são  relativas  às 

outcomes  áreas  (áreas  de  impactos)  que  compõe  as  áreas  de 

investimento  do Governo  Canadense.  Para  cada  uma  das métricas 

são  realizadas  análises  quantitativas  e  qualitativas  com  relação  ao 

desempenho. 

Com relação à quarta área de investimento denominada de Assuntos 

de  Governo  é  realizada  a  análise  de  trinta  e  uma  organizações 

Page 140: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  139

federais  que  vão  desde  a  Secretaria  da  Fazenda  até  o  serviço  de 

postagem do Canadá. 

A  figura  32,  a  seguir,  ilustra  o  modelo  de  mensuração  de 

desempenho do Canadá. 

Figura 32. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Canadá 

Áreas de investimento

Departamentose agências

Áreas de Outcomes 1

Áreas de Outcomes n

Indicadores Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

Programas

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  Canada’s  Performance  2007‐08  The  Government  of Canada’s Contribution (2008) 

O quadro 20, a seguir, apresenta exemplos de indicadores do Canadá.

Page 141: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  140 

 Quadro 20. Exemplos de Indicadores do Canadá 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Programa 

de 

Governo 

Programas 

Quantidade de 

ocorrências de 

incidentes de 

saúde e 

segurança por 

ano 

Quantidade de 

ocorrências de 

incidentes de saúde e 

segurança por ano < 5% 

diferença entre gastos 

de operação PWGSC e a 

média de gastos 

indexadas pela 

Associação de 

Proprietários e Gestões 

de Prédios Canadenses < 

15% 

Percentual de 

organizações federais 

satisfeitas com os 

programas de governo 

85% 

Quantitativo de 

incidentes e 

questões de 

saúde; 

Este indicador 

PWGSC fornece 

serviços e 

organismos com 

escritório de uso 

comum e atua 

como modelo 

para diversas 

obras públicas, 

tais como 

edifícios, pontes e 

barragens, e 

nacionais 

tesouros, como a 

Delegacia 

Parlamentares e 

outros bens do 

patrimônio 

através do 

Canadá. 

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Page 142: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  141 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Programa 

de 

Governo 

Programas 

Percentual de 

vezes que o 

serviço atinge o 

nível adequado 

Percentual de vezes que 

o serviço atinge o nível 

adequado 100% 

Quantidade de questões 

baseadas em auditorias 

de contas públicas 0 

 Recebimentos 

recebidos no 

prazo / Todos os 

recebimentos a 

serem recebidos;

Este indicador 

gerencia as 

operações da 

atividade 

do Tesouro 

federal e como 

realizar a 

preparação da 

Contas do Canadá. 

Excelência Excelência/Conformidade 

de Processos de Suporte 

Page 143: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  142 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Programa 

de 

Governo 

Programas 

Percentual de 

transações de 

pagamentos e 

pensões 

realizadas 

dentro dos 

padrões 

estabelecidos 

Percentual de transações 

de pagamentos e 

pensões realizadas 

dentro dos padrões 

estabelecidos 95% 

Quantidade de 

incidentes no sistema 

operacional que afetam 

o pagamento das 

pensões 0 

Número de 

pagamentos e 

transações feitas 

/ Número de 

pagamentos e 

transações 

previstas 

Este indicador 

prevê a avaliação 

da liderança na 

atividade 

apoio 

governamental à 

escala de TI. Ele 

trabalha em 

estreita 

colaboração com 

clientes federal as 

organizações a 

compreender e 

responder 

atividades 

referentes à TI. 

Execução Execução dos Processos 

Finalísticos 

Page 144: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  143 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Programa 

de 

Governo 

Programas 

Percentual de 

clientes 

satisfeitos com 

a qualidade do 

serviço 

  

Percentual de clientes 

satisfeitos com a 

qualidade do serviço 

85% 

Percentual de serviços 

de segurança industrial 

entregues dentro dos 

parâmetros 

estabelecidos 80% 

Percentual de clientes 

indicando que os 

serviços de auditoria 

atendem suas 

necessidades 85% 

Percentual de tempo que 

90% do valor dos a bens 

é arquivado 90% 

Percentual de tempo que 

os serviços estão 

disponíveis 99% 

Percentual de serviço de 

informação que são 

entregues conforme o 

padrão estabelecido 85%

Usuários 

satisfeitos com o 

nível de 

execuções dos 

serviços de TI / 

Usuários de 

serviços de TI 

Este indicador 

mensura a 

atividade 

administrava e 

pagar custos 

referentes a 

pensão e 

administrativo. 

Efetividade Impacto Intermediário 

Page 145: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  144 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Economia 

Economia 

inovadora e 

baseada em 

conhecimento 

Índice de 

desempregados 

no Canadá 

2006: 6,3%  

Número da 

população 

desempregada / 

Número total da 

população 

economicamente 

ativa 

Esse indicador 

mede o índice de 

desemprego no 

País, servindo um 

indicador 

importante para 

avaliação 

Econômica. 

Efetividade Impacto Final 

Economia 

Economia 

inovadora e 

baseada em 

conhecimento  

Artigos 

científicos 

publicados 

(Ciência e 

Engenharia) 

2000: 

23 

Número de 

artigos 

científicos 

publicados sobre 

ciência e 

engenharia no 

Canadá 

Esse indicador 

avalia o grau de 

elaboração e 

fomento a 

atividade 

científica no 

Canadá. 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Assistência 

Social 

Qualidade de vida: 

atividade física 

Tempo Livre 

destinado à 

atividade física 

pela população 

Canadense 

2000‐01: 

42 

Número de 

pessoas ativas / 

Número total de 

pessoas 

Esse indicador 

permite uma 

análise do grau de 

atividades físicas 

realizadas pela 

população 

Canadense. 

(Qualidade de 

vida) 

Efetividade Impacto Intermediário 

Page 146: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  145 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Assistência 

Social 

Participação 

política  

Porcentagem 

de Eleitores 

que votaram 

1993: 

78% 

Eleitores que 

votaram /  

Eleitores totais 

Esse indicador 

permite uma 

análise do quão 

efetivo é a 

participação dos 

eleitores. 

Eficácia Relacionamento com os 

stakeholders 

Assistência 

Social Expectativa de vida 

Expectativa de 

vida da 

população 

2002: 

Homem: 77 anos 

Mulher: 80 anos 

Esperança média 

de vida 

Esse indicador 

avalia a 

Expectativa de 

vida da população 

Canadense e é um 

importante fator 

de avaliação da 

Qualidade de vida.

Efetividade Impacto Final 

Relações 

Exteriores 

Comércio de 

produtos 

Diferença entre 

Exportação e 

Importação do 

Canadá 

2004: 

Exportação 330 mil 

Importação 18 mil 

Exportações x 

Importações 

(Número 

absoluto em 

bilhões de 

dólares) 

Esse indicador 

possibilita uma 

análise da 

diferença entre as 

Exportações e 

Importações 

realizadas pelo 

País. (Balança 

comercial) 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 147: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  146 

Área/Tema Outcome/Programa  Indicador  Resultado Fórmula de Cálculo  Justificativa 

Tipo de indicador 

Classificação do Indicador 

Relações 

Exteriores 

Redução da 

pobreza global por 

meio do 

desenvolvimento 

sustentável 

Assistência 

social por total 

dos 

rendimentos 

nacionais  

2006: 

0,30 

Rendimento 

Nacional Bruto 

(GNI) 

Esse indicador é 

relevante para 

análise da 

efetividade das 

assistências 

sociais, dentro do 

contexto dos 

rendimentos do 

total dos 

Rendimentos 

Nacionais (GNI) 

Efetividade Impacto Final 

 

Page 148: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  147

3.6. França

Contexto de aplicação 

A França tem migrado de uma lógica de avaliação de meios para uma 

lógica voltada para avaliação de resultados. Assim, foi conduzida uma 

reforma orçamentária,  realizada no ano de 2004 pelo Ministério da 

Economia, das Finanças e da Indústria, que visou alocar devidamente 

os recursos governamentais entre os diversos ministérios e projetos 

priorizados. 

Nesse sentido, foi estabelecido princípios do orçamento voltado para 

resultados  tendo  por  hierarquia:  a  estratégia,  seus  objetivos  e 

indicadores‐alvo,  e,  assim,  delineados  os  programas  necessários.  A 

figura 33, a seguir,  ilustra o processo de concepção dos  indicadores 

no caso Francês. 

Figura 33. Estrutura de Concepção dos Indicadores – França 

Estratégia

ObjetivoEstratégico 1

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

ObjetivoEstratégico 2

ObjetivoEstratégico 3

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  da  obra  La  Démarche  de  Performance  :  Stratégie,  Objectifs, Indicateurs (2004) 

O objetivo é concentrar a atenção dos dirigentes públicos, gestores e 

funcionários  sobre  a  concepção  da  política‐financeira  de  Estado, 

Page 149: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  148

promovendo o aprimoramento na definição de planos de ação; o que 

antes era orientado nos objetivos meio, ao invés dos resultados. 

Esse  direcionamento  elevou  a  qualidade  das  informações  sobre  o 

desempenho para além das descrições de consumo de recursos ou ao 

volume de ações, para um modelo que demonstra, no contexto dos 

recursos  atribuídos,  o  efeito  (impacto)  das  políticas  públicas  e  a 

qualidade dos serviços públicos, por meio de melhores mensurações 

de custo. 

Dessa forma, o modelo francês se propõe a desenvolver os seguintes 

pontos: 

Transparência; 

Melhoria da alocação dos recursos orçamentários; 

Clareza e facilitação de decisões estratégicas pelo governo. 

Mensuração de desempenho 

A  mensuração  do  desempenho  é  dada  a  partir  da  avaliação  dos 

objetivos  estratégicos  ante  a  escolha  entre  três  dimensões  de 

performance, conforme ilustrado na figura 34 e descritas abaixo: 

Objetivos  de  eficácia  socioeconômica,  referentes  às 

necessidades do cidadão. 

Esse  objetivo  visa  desenvolver  as  dimensões 

econômicas,  sociais,  ecológicas,  sanitárias, 

culturais  etc.  Eles  não  indicam  a 

funcionalidade dos produtos do governo, mas 

sim  seu  impacto  e  resultados 

socioeconômicos. 

Objetivos de qualidade do serviço concernentes ao usuário. 

O  usuário  pode  ser  externo  (utilizador  de 

serviço  publico)  ou,  no  caso  dos  programas 

funcionais  de  suporte  (funções  de  gestão  do 

estado  e  gestão  dos  meios),  um  usuário 

interno (de programas suportados). 

Objetivos de eficiência em gestão referentes ao contribuinte. 

Estes objetivos tendem a um mesmo nível de 

recursos,  a  fim  de  aumentar  os  produtos  e 

atividades  públicas  ou,  por  um mesmo  nível 

Page 150: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  149

de  atividade, exigindo um numero menor de 

meios. 

Além  disso,  há  os  objetivos  intermediários  que  detêm  uma 

participação  essencial  dentro  do  processo  de  produção  de  serviços 

públicos,  uma  vez  que  definem  as  metas  intermediárias  que 

representam marcos  importantes na conquista de resultados, o que 

pode ser utilizado para orientar os serviços na execução de objetivos 

estratégicos. Os objetivos intermediários (segundo ilustra a figura 33) 

são mensurados  e  analisados  ante  os meios  (taxa  de  consumo,  ou 

distribuição  de  meios),  atividades  (que  podem  incidir  perante  o 

volume,  a  distribuição  ou  a  execução  de  determinadas  ações  ou 

processos),  objetivos  de  produto  (incidência  no  volume  ou 

distribuição  de  determinados  produtos).  Nota‐se  que  alguns 

objetivos estratégicos podem  incidir sobre os produtos, mas a partir 

de um ângulo diferente: os objetivos de qualidade do serviço são a 

qualidade  dos  produtos,  e  a  eficiência  da  gestão  de  objetivos 

concernente a produtos/recursos. Todos culminando em  impactos e 

no alcance de resultados socioeconômicos. 

Figura 34. Modelo de objetivos  intermediários e estratégicos como um processo de produção de serviços público 

 

Fonte: La Démarche de Performance : Stratégie, Objectifs, Indicateurs (2004) 

No quadro 21, a  seguir,  são apresentados exemplos de  indicadores 

deste modelo. 

Page 151: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  150 

Quadro 21. Exemplos de Indicadores da França 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Desenvolver a 

responsabilidade 

Fiscal 

Incitar os contribuintes a 

cumprir voluntariamente 

com suas obrigações 

fiscais 

Taxa de declaração 

dentro do prazo 

sobre a renda 

Ponto de vista do 

cidadão 

Eficácia Sócio 

Econômica 

Quantidade de declarações 

dentro do prazo/renda Eficácia 

Quantidade/V

olume 

Desenvolver a 

responsabilidade 

Fiscal 

Incitar os contribuintes a 

cumprir voluntariamente 

com suas obrigações 

fiscais 

Taxa de pagamento 

dos impostos 

profissionais dentro 

do prazo 

Ponto de vista do 

cidadão 

Eficácia Sócio 

Econômica 

Quantidade de pagamento 

dos impostos no prazo/total 

de pagamento de impostos 

Eficácia Quantidade/V

olume 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Facilitar a declaração e o 

pagamento dos impostos 

por meio de novas 

tecnologias 

Número de 

declarações de 

renda pela internet 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de declarações 

de renda pela internet Eficácia 

Quantidade/V

olume 

Page 152: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  151 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Facilitar a declaração e o 

pagamento dos impostos 

por meio de novas 

tecnologias 

Porcentagem de 

contribuintes que 

detém seus 

impostos sob a 

forma informatizada

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de 

contribuintes que detém 

seus impostos sob a forma 

informatizada/total de 

contribuintes 

Eficácia Quantidade/V

olume 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Facilitar a declaração e o 

pagamento dos impostos 

por meio de novas 

tecnologias 

Garantir aos 

usuários um serviço 

remoto 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de usuários 

com uso do serviço 

remoto/total de usuários 

Eficácia  Cobertura 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Assegurar aos usuários o 

serviço de rede remota 

Taxa de serviços 

que atingem o 

padrão de qualidade 

do programa para 

facilitar o "imposto" 

nas duas redes DGI 

e tesouro público 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de serviços que 

atingem o padrão de 

qualidade do programa para 

facilitar o "imposto" nas 

duas redes DGI e tesouro 

público/total de serviços 

Eficácia 

Qualidade do 

produto/servi

ço 

Page 153: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  152 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Assegurar aos usuários o 

serviço de rede remota 

Porcentagem de 

usuários que 

tenham recebido 

resposta em sua 

caixa postal dentro 

do prazo de um mês

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de usuários que 

tenham recebido resposta 

em sua caixa postal dentro 

do prazo de um mês/Total 

de usuários 

Eficácia 

Relacionamen

to com os 

stakeholders 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Assegurar aos usuários o 

serviço de rede remota 

Porcentagem de 

usuários que 

tenham recebido 

resposta em sua 

caixa postal 

eletrônica (e‐mail) 

dentro de 48 horas 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de usuários que 

tenham recebido resposta 

em sua caixa postal 

eletrônica dentro do prazo 

de um mês/Total de 

usuários 

Eficácia 

Relacionamen

to com os 

stakeholders 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Assegurar aos usuários o 

serviço de rede remota 

Percentual de 

camadas telefônicas 

que tenham tido 

uma resposta 

precisa 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de camadas 

telefônicas que tenham tido 

uma resposta precisa/total 

de chamadas telefônicas 

Eficácia 

Qualidade do 

produto/servi

ço 

Page 154: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  153 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Melhorar a resposta 

das expectativas dos 

usuários fazendo da 

administração fiscal 

uma administração 

funcional 

Proporcionar as 

pequenas e médias 

empresas um 

representante único 

dentro dos serviços 

fiscais 

Proporção de 

pequenas e médias 

empresas que 

tenham um 

representante único 

dentro dos serviços 

fiscais 

Ponto de vista do 

usuário 

Qualidade do serviço 

Quantidade de pequenas e 

médias empresas que 

tenham um representante 

único dentro dos serviços 

fiscais/total de pequenas e 

médias empresas 

Eficácia Quantidade/V

olume 

Assegurar a 

legalidade dos 

cidadãos ante o 

pagamento do 

imposto 

Reagir rapidamente às 

falhas de declaração e de 

pagamento 

Taxa de cobertura 

da rede de imposto 

sobre a renda 

Ponto de vista do 

cidadão 

Eficácia Sócio 

Econômica 

Cobertura da rede de 

imposto/ renda Eficácia  Cobertura 

Assegurar a 

legalidade dos 

cidadãos ante o 

pagamento do 

imposto 

Reforçar a punição às 

fraudes mais graves 

Proporção de 

controles existentes 

sobre as 

penalidades fiscais 

importantes e/ou 

pressões penais 

Ponto de vista do 

cidadão 

Eficácia Sócio 

Econômica 

Quantidade de controles 

existentes sobre as 

penalidades fiscais 

importantes e/ou pressões 

penais/Controles 

identificados 

Eficácia  Risco 

Page 155: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  154 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Assegurar a 

legalidade dos 

cidadãos ante o 

pagamento do 

imposto 

Reforçar a punição às 

fraudes mais graves 

Taxa de 

recuperação dos 

pedidos de controle 

fiscal 

Ponto de vista do 

cidadão 

Eficácia Sócio 

Econômica 

Quantidade de pedidos de 

controle fiscal 

recuperados/Total de 

pedidos 

Eficácia Quantidade/V

olume 

Aumento de ganho 

de produtividade 

Diminuir o custo de 

gestão dos impostos 

Custo médio de 

manutenção do 

arquivo fiscal de 

uma grande 

empresa 

Ponto de vista do 

contribuinte 

Eficiência 

Custo médio de 

manutenção do arquivo 

fiscal de uma grande 

empresa 

Eficiência Custo‐

benefício 

Page 156: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  155 

Estratégia  Objetivos Estratégicos  Indicador Modelo de 

Classificação Francês   Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Aumento de ganho 

de produtividade 

Diminuir o custo de 

gestão dos impostos 

Número de famílias 

economicamente 

ativas sujeitas a 

tributação do 

Imposto de Renda  

Ponto de vista do 

contribuinte 

Eficiência 

Número de famílias 

economicamente ativas 

sujeitas a tributação do 

Imposto de Renda  

Eficácia Acessibilidade 

e Equidade 

Page 157: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  156

3.7. Chile

Contexto de aplicação 

O Ministério da Fazenda do Chile, como parte de um conjunto amplo 

de  iniciativas  de  melhoria  da  gestão  pública,  desenvolveu  e 

introduziu  ao  processo  orçamentário  diversos  instrumentos  com  o 

objetivo  de  tornar  o  orçamento  público  mais  transparente, 

melhorando a sua análise e formulação. 

Em  particular,  a  partir  do  ano  2000,  a  Direção  de  Orçamento  do 

Ministério  da  Fazenda  iniciou  a  implementação  do  Sistema  de 

Controle da Gestão (SCG). Este sistema objetiva gerar informações de 

desempenho e  introduzir práticas para  a melhoria da qualidade do 

gasto  público  e  apoio  à  tomada  de  decisão  durante  o  ciclo 

orçamentário, pretendendo melhorar a: 

Eficiência  na  designação  de  recursos  para  os  diferentes 

programas, projetos e instituições; 

Eficiência no uso dos recursos; 

Transparência. 

O  SCG  alimenta  todo  o  ciclo  de  tomada  de  decisões  conforme 

apresenta a figura 35 a seguir. 

Figura 35. Sistema de Controle da Gestão (SCG) 

 

Fonte:  Dirección  de  Presupuestos.  Sistema  de  Control  de  Gestión  y  Presupuesto  por Resultados – La Experiencia Chilena (2003) 

Page 158: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  157

O  Sistema  de  Controle  da  Gestão  (SCG)  é  composto  por  diversos 

instrumentos/elementos de avaliação e controle, a saber: 

Balanço Integral da Gestão (BGI); 

Definições Estratégicas; 

Indicadores de Desempenho; 

Avaliação de Instituições; 

Prestação Padrão de Programas Orçamentários; 

Fundo de Modernização da Administração Pública; 

Mecanismos de Incentivo Institucional: 

Programa de Melhoramento da Gestão; 

Metas e Eficiência Institucional. 

Como  escopo  do  trabalho,  serão  detalhados  dois  instrumentos  do 

Sistema de Controle da Gestão (SCG), que são: 

Indicadores de Desempenho; 

Programa de Melhoramento da Gestão. 

Mensuração do Desempenho 

Indicadores de Desempenho 

A  introdução  de  indicadores  e metas  de  desempenho  no  processo 

orçamentário  visa  obter  informações  sobre  o  desempenho  das 

instituições e enriquecer a análise e a formulação do orçamento a ser 

discutido no Congresso Nacional. 

Os  indicadores  de  desempenho  inseridos  no  orçamento  são 

compostos por uma meta compromisso, assim é possível verificar o 

grau de alcance da meta  inicialmente proposta. As metas propostas 

são  diretamente  vinculadas  a  um  produto  ou  subproduto  que  as 

instituições entregam. 

O  processo  de  concepção  dos  indicadores  de  desempenho  é 

realizado a partir da orientação estratégica (missão) das Instituições, 

que auxiliam a formulação dos objetivos estratégicos, do orçamento 

e dos indicadores. Com base na missão institucional são identificados 

os  objetivos  estratégicos  e,  posteriormente,  desdobrados  os 

produtos e  subprodutos que  são gerados pela organização. A partir 

dos  produtos  definem‐se  os  indicadores  e  as  metas  que  serão 

assumidas pela organização. 

A figura 36 a seguir ilustra o processo de concepção dos indicadores. 

Page 159: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  158

Figura 36. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Chile 

Instituição

Objetivo Estratégico 1

Missão

Objetivo Estratégico 2

Objetivo Estratégico n

Produto 1 Produto 2 Produto n

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Dirección de Presupuestos. Sistema de Control de Gestión y Presupuesto por Resultados – La Experiencia Chilena (2003) 

Os  indicadores  elaborados mensuram  a  evolução  do  desempenho 

dos diversos produtos entregues pelas  instituições públicas chilenas 

ao  longo do tempo, proporcionando medições comparativas entre o 

desempenho  passado  e  presente,  e  com  outros  contextos 

semelhantes (benchmarking). 

Os  indicadores e suas metas anuais são apresentados,  identificando 

para  cada  indicador  seu  produto  estratégico  institucional  (bens  e 

serviços),  a  fórmula  de  cálculo,  a  série  histórica  e  a  designação 

orçamentária.  Para  formulação  dos  indicadores  o  Governo  chileno 

possui padrões de formulários a serem preenchido pelas instituições. 

O  quadro  22  apresenta  exemplos  de  indicadores  referentes  ao 

modelo Chileno. 

Page 160: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  159 

Quadro 22. Exemplos de Indicadores do Chile 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Presidência 

da República 

Direção 

Administrativa 

da Presidência 

da República 

Manutenção e 

Administração dos 

Palácios da 

Moeda e Cerro 

Castillo e os bens 

que dispõe a 

Presidência da 

República 

Percentual do gasto em 

serviços básicos do palácio 

da Moeda e o Cerro 

Castillo em relação ao 

total de gastos em 

manutenção do palácio da 

moeda e Cerro Castillo 

79% 

((Gasto com 

serviços básicos 

executados 

anualmente/Gasto 

total anual 

associado a custos 

de 

manutenção)*100)  

Economicidade Valor Total 

Ministério do 

Interior 

Secretaria e 

Administração 

Geral do 

Ministério do 

Interior 

Representação e 

administração 

territorial 

Percentual de locais das 

províncias distantes dos 

centros de atenção dos 

serviços públicos que são 

atendidas pelo programa 

de governo mais próximo 

43% 

((N° de locais nas 

províncias distantes 

dos centros de 

atenção de serviços 

públicos que foram 

atendidas pelo 

programa no 

ano/Total de locais 

nas províncias 

distantes dos 

centros de atenção 

de serviços públicos 

no ano)*100)  

Eficácia  Cobertura 

Page 161: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  160 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério do 

Interior 

Secretaria e 

Administração 

Geral do 

Ministério do 

Interior 

Prover segurança 

pública a 

população ‐ 

Drogas 

Percentual de pessoas 

com problemas associados 

ao consumo de drogas 

tradas em programas de 

tratamento financiados 

pelo CONACE 

26% 

((N° de pessoas 

tratadas por 

problemas 

associados ao 

consumo de drogas 

no ano/N° total de 

potenciais 

demandantes por 

problemas 

associados ao 

consumo de drogas 

no ano)*100)  

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 162: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  161 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério do 

Interior 

Secretaria e 

Administração 

Geral do 

Ministério do 

Interior 

Administração de 

programas de 

ação social ‐ 

Administração e 

descentralização 

do fundo ORASMI 

Índice da porcentagem de 

recursos ORASMI nacional 

destinados a região em 

relação ao percentual que 

representa a população 

em situação de pobreza 

nesta mesma região em 

relação ao total nesta 

condição 

105% 

((Percentual de 

recursos ORASMI 

nacionais 

designados para a 

região no 

ano/Percentual que 

representa a 

população em 

situação de pobreza 

na mesma relação 

em relação ao total 

nacional no 

ano)*100)  

Eficácia  Cobertura 

Ministério da 

Economia, 

Fomento e 

Reconstrução

Subsecretaria 

de Economia 

Programas e 

políticas de 

desenvolvimento 

produtivo ‐ 

formulação de 

políticas e 

programas a nível 

nacional 

Cumprimento efetivo da 

programação de políticas 

públicas e programas 

100% 

((Nº de políticas e 

programas 

desenvolvidos/Nº 

de políticas e 

programas 

programados)*100)

Execução Execução dos Processos 

Finalísticos 

Page 163: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  162 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério da 

Economia, 

Fomento e 

Reconstrução

Subsecretaria 

de Economia 

Registro e 

fiscalização de 

associações 

Gremiales y 

Martilleros 

‐ constituições e 

inscrições 

Tempo máximo de 

resposta frente a renda de 

Constituições de 

Associações Gremiales 

28 dias 

(Máximo (Nº días 

hábiles 

transcurridos entre 

ingreso de solicitud 

y salida de Minuta)) 

Eficiência  Tempo 

Ministério da 

Economia, 

Fomento e 

Reconstrução

Subsecretaria 

de Economia 

Registro e 

custodia do 

Sistema de 

Propriedade 

Industrial (marcas 

e patentes) 

Taxa de variação anual de 

renda gerada pelo sistema 

de propriedade industrial 

1.2 % 

420000.0 

(((Rendas geradas 

em um ano pelo 

sistema de 

propriedade 

industrial t/Rendas 

geradas em um ano 

pelo sistema de 

propriedade 

industrial t‐1)‐ 

1)*100)  

Economicidade Quantidade de Recursos 

Page 164: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  163 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério da 

fazenda 

Direção de 

compras e 

contratação 

pública 

Serviços 

Tecnológicos 

Grau de satisfação dos 

usuários no uso do sítio 

eletrônico 

80% 

((Número de 

usuários públicos e 

privados que 

declaram se sentir 

satisfeitos com o 

uso da 

plataforma/Número 

total de usuários 

que utilizam o sítio 

eletrônico)*100) 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Ministério da 

fazenda 

Direção de 

compras e 

contratação 

pública 

Serviços de 

Formação 

Funcionários capacitados 

em gestão de 

fornecimento 

27% 

((Número de 

funcionários 

públicos 

capacitados em 

oficinas/Número de 

funcionários 

públicos inscritos 

no portal)*100)  

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Page 165: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  164 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério da 

Saúde 

Central de 

Abastecimento 

do S.N.S.S. 

Serviços de 

Intermediação 

para a compra de 

fármacos, 

dispositivos 

médicos, 

alimentos e 

serviços 

Taxa média de variação 

anual do montante total 

intermediado pelo 

CENABAST 

6.4 % 

108039.0 

(((Montante total 

intermediado pelo 

CENABAST ano 

t/Montante total 

intermediado pelo 

CENABAST ano t‐1)‐ 

1)*100)  

Economicidade Quantidade de Recursos 

Ministério da 

Saúde 

Central de 

Abastecimento 

do S.N.S.S. 

Servicios de 

Apoyo Logístico. 

‐ Servicio de 

Distribución. 

Percentual de notas de 

venda de remédios e 

dispositivos médicos 

entregues a clientes na 

data prometida 

95% 

((N° total de notas 

de venda entregues 

a clientes nas datas 

prometidas t/N° 

total de notas de 

venda entregues 

aos clientes ano 

t)*100) 

Eficiência  Quantidade/Volume 

Page 166: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  165 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Informação aos 

cidadãos sobre a 

oferta 

governamental, 

êxitos e 

prioridades 

Percentual médio da 

população que recebe 

informação sobre a oferta 

social, êxito e prioridades 

de governo 

56% 

((Somatória da 

população 

efetivamente 

informada e o 

potencial definido 

para cada um dos 

mecanismos de 

informação para a 

sociedade/N° total 

de mecanismos de 

informação para a 

sociedade)*100)  

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 167: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  166 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Acompanhamento 

e Coordenação 

governamental da 

participação dos 

cidadãos na 

gestão pública 

Percentual de 

compromissos 

governamentais que 

registram avanços na 

incorporação de 

participação social em 

relação ao total de 

compromissos das 

instituições públicas 

priorizadas anualmente 

50.00 % 

((N° de 

compromissos 

governamentais 

que registram 

anualmente 

avanços na 

incorporação de 

participação da 

sociedade/Total de 

compromissos 

governamental com 

componente de 

participação social 

associado a 

instituições públicas 

priorizadas 

anualmente)*100)  

Eficácia Relacionamento com os 

stakeholders 

Page 168: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  167 

Ministério  Serviço Produto 

Estratégico a que se Vincula 

Indicador  Resultado  Fórmula de Cálculo Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Ministério 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Secretaria 

Geral de 

Governo 

Capacitação de 

funcionários 

públicos e atores 

sociais para 

superar a 

discriminação  

Percentual de instituições 

públicas com funcionários 

capacitados para executar 

ações que contribuam 

para superar a 

administração 

50.00 % 

((Nº de instituições 

públicas que 

recebem 

ferramentas para 

capacitação para 

impulsionar 

programas públicos 

que contribuem 

para superar a 

discriminação/Total 

de instituições 

públicas que 

integram a rede 

institucional pela 

tolerância e a não 

discriminação)*100) 

Excelência Excelência/Conformidade 

dos Processos Finalísticos 

 

Page 169: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  168

Programa de Melhoria da Gestão 

Em 1998,  iniciou‐se o desenvolvimento do Programa de Melhoria da 

Gestão  (PMG)  nos  Serviços  Públicos,  visando  o  cumprimento  dos 

objetivos  de  gestão  por  meio  de  mecanismos  de  incentivos 

monetários para os servidores. O alcance dos objetivos definidos no 

PMG  anual  proporciona  ao  servidor,  do  respectivo  serviço,  um 

incremento de sua remuneração no ano seguinte. 

Os  serviços  que  compõem  o  PMG  são  estruturados  em  áreas  de 

melhoria da gestão comuns a todas as  instituições do setor público, 

sendo, este conjunto de áreas, denominado de Programa Marco. 

As  áreas  do  Programa  Marco  estão  ancoradas  por  sistemas 

fundamentados  nas  definições  das  políticas  de  modernização  da 

gestão pública. 

Cada sistema de gestão que compõe o Programa Marco se vincula a 

alguma  etapa  de  desenvolvimento  progressivo  e  seqüencial.  As 

etapas  são definidas especificando  seus  conteúdos e exigências, de 

modo  que  o  cumprimento  da  etapa  final  representa  a 

implementação plena do sistema. 

O  Programa  Marco  tem  entre  4  e  6  etapas  de  desenvolvimento 

gradual/seqüencial,  por  possuir  um  ordenamento  lógico  no 

desenvolvimento  de  cada  sistema.  O  processo  inicia‐se  pela  etapa 

básica,  e,  por  conseguinte,  é  incorporada,  para  cada  etapa,  uma 

unidade técnica. O Programa Marco de 2009 apresenta um total de 

cinco áreas e onze sistemas, conforme apresenta a figura 37 a seguir. 

Page 170: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  169

Figura 37. Programa Marco Básico 

Área Sistema Etapas

Recursos humanos

Capacitación 4

Higiene – Seguridad y Mejoramiento de Ambientes de Trabajo

4

Evaluación del Desempeño 4

Calidad de atencion a usuarios

Sistema Integral de Información y Atención Ciudadana 6

Gobierno Electrónico 7

Planificacion/ control de gestion

Planificación /Control de Gestión 6

Auditoría Interna 4

Gestión Territorial 4

Administracion financieraSistema de Compras y Contrataciones Públicas 6

Financiero Contable 4

Enfoque de género Enfoque de Género 4 

Fonte:  Dirección  de  Presupuestos.  Sistema  de  Control  de  Gestión  y  Presupuesto  por Resultados – La Experiencia Chilena (2003) 

Em  suma,  cada  área  do  Programa Marco  possui  um  conjunto  de 

sistemas  correspondentes,  e  estes,  por  sua  vez,  têm  definido 

“objetivos de gestão” que direcionam a atuação da organização. Por 

fim,  para  o  alcance  aos  objetivos  de  gestão,  há  etapas  de 

desenvolvimento  em  que  a  organização  se  propõe  a  cumprir  para 

obter desempenho satisfatório nas áreas abrangidas pelo Programa. 

Page 171: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  170

3.8. Colômbia

Contexto de aplicação 

A Constituição Política de 1991, da Colômbia, representou um grande 

esforço  coletivo  para  ajustar  a  concepção  das  instituições  para  a 

acelerada transformação da vida política, econômica e social do país. 

Entre as mudanças mais significativas, foi introduzido um sistema de 

avaliação  para  medir  os  resultados  das  políticas  e  projetos  do 

governo. O  interesse na medição de resultados da gestão pública foi 

central para a necessidade de modernizar o Estado, como também na 

necessidade em garantir a utilização eficiente dos recursos públicos. 

Nesse contexto, criou‐se em 1994 o Sistema Nacional de Evaluación 

de Resultados de  la Gestión Pública (Sinergia) que é uma sistema de 

monitoramento e avaliação, no âmbito de todo o Governo, utilizado 

para  o  controle  político  do  poder  executivo  e  controle  social 

(transparência das contas públicas etc.). 

De acordo com o disposto na Constituição, a criação do Sinergia  foi 

implantado  junto  com  o  Departamento  Nacional  de  Planejamento 

(DNP), que é um órgão administrativo do poder executivo vinculado 

diretamente  à  presidência.  Esse  departamento  tem  como 

responsabilidade o planejamento nacional, assim como a formulação 

do orçamento. 

Em  suma, o objetivo para  a  criação do  Sinergia  foi de monitorar  e 

avaliar as ações do governo com o  intuito de gerar  informações que 

viabilize  o  aprendizado  (por  meio  de  feedbacks),  permitindo  a 

tomada de decisão e a melhoria constante da gestão pública. 

Mensuração de Desempenho 

O Sinergia possui uma estrutura institucional básica para a realização 

de  suas  ações  e  a  sua  coordenação  é  realizada  pela  Direção  de 

Avaliação  de  Políticas  Públicas  (DEPP).  Um  dos  principais 

componentes do Sinergia é o Sistema de Programación y Gestión por 

Objetivos  y  Resultados  (SIGOB),  de  responsabilidade  do  DEPP.  O 

SIGOB é o sistema informacional que faz o monitoramento das Metas 

Presidenciais, as quais se encontram no Plan Nacional de Desarrollo 

(PND) da Colômbia. 

O SIGOB é alimentado pelos diversos ministérios e agencias setoriais, 

que  estabelecem  os  indicadores  e  metas  para  seus  programas  e 

políticas associados ao Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). 

Page 172: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  171

O  processo  de  elaboração  dos  indicadores  de  desempenho  na 

Colômbia é ilustrado na figura 38 a seguir. 

Figura 38. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Colômbia 

Programa Nacional de Desenvolvimento

Objetivos

Estratégia 1

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

Estratégia 2 Estratégia 3

 

Fonte:  Elaborado  a  partir  do  Plan  Nacional  de  Desarrollo  (PND)  –  disponível  em http://www.sigob.gov.co 

Adicionalmente,  e  como  parte  de  sua  responsabilidade,  a  DEPP 

elabora,  em  conjunto  com  a  Presidência,  o  relatório  anual  da 

Presidência  a  ser  encaminhado  para  o  Congresso.  Este  relatório  é 

preparado a partir das informações disponibilizadas pelo sistema. 

O  quadro  23  apresenta  exemplos  de  indicadores  referentes  à 

Colômbia. 

Page 173: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  172 

Quadro 23. Exemplos de Indicadores da Colômbia 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Apoio 

financeiro do 

Banco de 

Comércio 

Exterior 

(Bancoldex) ao 

setor 

empresarial 

Total recursos de crédito 

desembolsados a través de 

Bancoldex 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Atrair 

investimento 

estrangeiro 

direto 

Investimento Estrangeiro 

Direto(Milhões de US$) 10564 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Concessões 

para a 

operação, 

manutenção e 

construção de 

estradas e 

infra‐estrutura 

portuária 

Concessões para a operação, 

manutenção e construção de 

infra‐estrutura portuária 

10 

Execução 

Execução dos Processos 

de Suporte 

Page 174: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  173 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Concessões 

para a 

operação, 

manutenção e 

construção de 

rodovias e 

infra‐estrutura 

portuária 

Concessões para a operação, 

manutenção e construção de 

rodovias e ferrovias 

Execução 

Execução dos Processos 

de Suporte 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Concessões 

para a 

operação, 

manutenção e 

construção de 

estradas e 

infra‐estrutura 

portuária 

Licenças outorgadas para 

portos 1 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Diminuição 

gradual dos 

subsídios para 

combustíveis 

Porcentagem de diminuição 

dos subsídios para a ACPM 100 % 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 175: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  174 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Diminuição 

gradual dos 

subsídios para 

combustíveis 

Usuários de internet a cada 

100 habitantes 47 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Difusão massiva 

da internet Assinantes de internet   2955092 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Difusão massiva 

da internet 

Computadores a cada 100 

habitantes 11,39 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 176: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  175 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Difusão massiva 

da internet 

Usuários de banda larga a 

cada 100 habitantes 38,8 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Difusão massiva 

da internet Assinantes de Banda Larga  2049773 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Difusão massiva 

da internet 

Número de postos onde a 

gasolina possui 10% de álcool 

combustível 

22 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 177: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  176 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Agenda Interna: estratégia de 

desenvolvimento produtivo 

Programa de 

Bicombustíveis 

Número de postos onde o 

ACPM possui 10% de 

biodiesel 

21 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Considerações 

macroeconômicas 

Aumentar os 

total de 

recursos 

arrecadados 

anualmente 

Protocolos de exportação 

firmados 41 

Eficácia  Quantidade de Recursos 

Crescimento 

Elevado e 

Sustentável: a 

condição para 

um 

desenvolvimento 

com equidade 

Consolidar o crescimento e 

melhorar a competitividade do 

setor agropecuário 

Abrir novos 

mercados 

Grupos de pesquisa 

financiados por Colciencias 

em programas e projetos de 

ciências e tecnologia 

(recuperação contingente) 

917 

Eficácia  Quantidade de Recursos 

Page 178: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  177 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Dimensões 

Especias de 

Desenvolvimento

Ciência, tecnologia e inovação 

Financiar 

grupos de 

pesquisa em 

ciência e 

tecnologia 

Mulheres chefes de família 

beneficiadas com crédito 12592 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Dimensões 

Especias de 

Desenvolvimento

Equidad de gênero 

Implantação do 

programa de 

apoio integral a 

mulheres 

chefes de 

família 

Mulheres capacidades em 

atividades produtivas e 

linhas de crédito 

35865 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Dimensões 

Especias de 

Desenvolvimento

Implantação do 

programa de 

apoio integral a 

mulheres 

chefes de 

família 

Valor de créditos 

desembolsados (em milhões)15450 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Dimensões 

Especias de 

Desenvolvimento

Implantação do 

programa de 

apoio integral a 

mulheres 

chefes de 

família 

Montante dos recursos 

obtidos por meio de Alianças 

público‐privadas 

109,86 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Page 179: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  178 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Dimensões 

Especiais de 

Desenvolvimento

Política externa e migratória 

Cooperação 

internacional 

Montante total de novos 

convênios firmados em 

cooperação regular (em 

milhões de dólares) 

809,82 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Dimensões 

Especiais de 

Desenvolvimento

Cooperação 

internacional 

Montante de recursos 

executados em cooperação 

regular (em milhões de 

dólares) 

576,93 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Dimensões 

Especiais de 

Desenvolvimento

Cooperação 

internacional 

Novos projetos produtivos 

que atentem populações 

despatriadas cofinanciadas 

pelo Fomipyme 

50 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Dimensões 

Especias de 

Desenvolvimento

Despatriados, Direitos 

Humanos e Reconciliação 

Apoio a 

despatriados 

através do 

programa de 

Fomento à 

Micro, 

Pequenos e 

Médios 

Empresários 

(Fomipyme) 

Novos recursos de apoio 

destinados a populações 

despatriadas confinanicadas 

pelo Fomipyme (em milhões 

de pesos) 

17372 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Page 180: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  179 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Política de 

Defesa e 

Segurança da 

Democracia 

Apoio a 

despatriados 

através do 

programa de 

Fomento à 

Micro, 

Pequenos e 

Médios 

Empresários 

(Fomipyme) 

Pessoas despatriadas 

benenficiadas por projetos 

produtivos confinanciados 

pelo Fomipyme 

15801 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Política de 

Defesa e 

Segurança da 

Democracia 

Apoio a 

despatriados 

através do 

programa de 

Fomento à 

Micro, 

Pequenos e 

Médios 

Empresários 

(Fomipyme) 

Seqüestros extorsivos 

ocorridos durante o ano   

Eficácia  Quantidade/Volume 

Política de 

Defesa e 

Segurança da 

Democracia 

Sequestros 

extorsivos 

ocorridos 

durante o ano 

Novas instalações de polícias 

construídas no território 

nacional 

35 

Execução 

Execução dos Processos 

Finalísticos 

Page 181: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  180 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Política de 

Defesa e 

Segurança da 

Democracia  Rumo a consolidação da 

política de Segurança da 

Democracia 

Aumentar a 

presença da 

polícia no 

território 

nacional 

Novos serviços de polícia no 

território nacional 18 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Política de 

Defesa e 

Segurança da 

Democracia 

Aumentar a 

presença da 

polícia no 

território 

nacional 

Atentados terroristas por 

ano 600 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Inclusão de famílias no 

sistema de Proteção Social 

Estratificação 

socioeconômica 

nacional 

Porcentagem de vagas 

utilizadas por inscritos no 

Serviço Público de Emprego ‐ 

SPE 

0,561 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Mercado e relações de 

trabalho 

Serviço Público 

e Emprego 

Pessoas alocadas por meio 

do Serviço Público de 

Emprego ‐ SPE 

229697 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Mercado e relações de 

trabalho 

Serviço Público 

e Emprego 

Novos afiliados ao Regime de 

Contribuição de Saúde 

(contribuintes e 

beneficiários) 

1430665 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 182: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  181 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Inclusão de famílias no 

Sistema de Proteção Social 

Afiliação ao 

Regime de 

Contribuição 

para a Saúde 

Novos contribuintes do 

Regime de Contribuição de 

Saúde 

764414 

Economicidade  Quantidade de Recursos 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Afiliação ao 

Regime de 

Contribuição 

para a Saúde 

Novos beneficiários do 

Regime de Contribuição de 

Saúde 

799065 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Afiliação ao 

Regime de 

Contribuição 

para a Saúde 

Total de afiliados ao Regime 

de Contribuição de Saúde 

(acumulado) 

17762604

Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Afiliação ao 

Regime de 

Contribuição 

para a Saúde 

Coeficiente de Gini    

Efetividade  Impacto Final 

Redução da 

Pobreza e 

Promoção do 

Emprego e 

Equidade 

Pobreza e população 

vulnerável 

Diminuir a 

desigualdade 

de renda 

Tribunais de Justiça em 

funcionamento (acumulado) 53 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 183: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  182 

Objetivo  Estratégia  Programa  Indicador/Fórmula de Cálculo Resultado Tipo de Indicador Classificação do Indicador 

Um Estado 

Melhor a Serviço 

dos Cidadãos 

Requisitos para um Estado 

Comunitário 

Operação de 

Tribunais de 

Justiça 

Entidades nacionais e 

territoriais cujos gerentes 

públicos são avaliados de 

acordo com sua gestão 

  

Excelência 

Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Um Estado 

Melhor a Serviço 

dos Cidadãos Desafios do Estado 

Comunitário 

Acordos de 

gestão dos 

gerentes 

públicos 

Pesquisas estatísticas 

aprimoradas com 

certificação de qualidade de 

informação básica 

  

Excelência 

Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Um Estado 

Melhor a Serviço 

dos Cidadãos 

Desafios do Estado 

Comunitário 

Estado de 

fenecimiento 

de la cuenta 

con la 

Contraloría ‐

CGR (per 

entidad) 

Porcentagem de avanço na 

implementação do sistema 

de gestão da qualidade no 

setor 

Execução 

Execução dos Processos 

de Suporte 

Um Estado 

Melhor a Serviço 

dos Cidadãos  Desafios do Estado 

Comunitário 

Processo de 

Certificação de 

Qualidade 

Porcentagem de entidades 

do setor certificadas no 

sistema de gestão da 

qualidade (NTCGP 

1000:2004) 

0,25 

Excelência 

Excelência/Conformidade 

dos Processos de Suporte 

Um Estado 

Melhor a Serviço 

dos Cidadãos 

Desafios do Estado 

Comunitário 

Processo de 

Certificação de 

Qualidade 

Regiões demarcadas com 

plano de ordenamento 

formulado (por hectares) 

520000 

Execução 

Execução dos Processos 

Finalísticos 

Page 184: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  183

3.9. Argentina

Contexto de aplicação 

Segundo o  artigo 8º da  Lei de  responsabilidade  Fiscal, os  governos 

das  províncias,  da  Cidade Autônoma  de Buenos Aires  e  o Governo 

Nacional, adotaram medidas necessárias para calcular parâmetros e 

indicadores  homogêneos  de  gestão  pública  que  mensuram  a 

eficiência e eficácia da arrecadação, e a eficiência do gasto público, 

com  o  objetivo  de  permitir  a  realização  de  comparações 

interinstitucionais. 

Esses indicadores mensuram: 

Eficácia e eficiência da arrecadação  ‐ possibilita a avaliação 

do desempenho das administrações tributárias e da pressão 

tributária; 

Eficiência  do  gasto  público  ‐  verifica  a  economicidade  e  o 

custo dos  insumos utilizados, assim como a eficiência,  isto é 

a relação entre os insumos e produtos gerados. 

Mensuração do Desempenho 

A elaboração dos  indicadores de desempenho da arrecadação e do 

gasto na Argentina desenvolveu‐se em três etapas. 

Na  primeira  etapa  foram  elaborados  dezoito  indicadores  fiscais  e 

financeiros agregados, que, por conseguinte, foi analisado e validado 

pelo Conselho Federal de Responsabilidade; 

Na  segunda  etapa  foram  estruturados  os  indicadores  setoriais  do 

gasto público, que foram aperfeiçoados e ampliados para as áreas de 

arrecadação; 

Por fim, na terceira etapa foi elaborado um documento deixando em 

aberto  uma  linha  de  trabalho  permanente  para  a  construção  de 

indicadores de maior complexidade que permitam mensurar a gestão 

da prestação de serviços. 

O  banco  de  indicadores  de  arrecadação  e  gasto  da  Argentina  é 

categorizado em: 

Indicadores Fiscais e Financeiros (20 indicadores); 

Indicadores Setoriais (56 indicadores); 

Finalidade da Administração Governamental; 

Finalidade Serviços de Defesa e Seguridade; 

Page 185: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  184

Finalidade Serviços Sociais; 

Finalidade Serviços Econômicos. 

Indicadores Tributários (9 indicadores). 

A  estrutura  de  indicadores  de  desempenho  fiscal  na  Argentina 

encontra‐se ilustrada na figura 39 a seguir. 

Figura 39. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Argentina 

Lei de Responsabilidade Fiscal

Arrecadação e Gasto Público

Fiscal e Financeiro

Setorial Tributário

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

Indicadores

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Propuesta de Indicadores de Gestión Pública (2006) 

O  quadro  24,  a  seguir,  apresenta  exemplos  dos  indicadores  da 

Argentina. 

Page 186: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  185 

Quadro 24. Exemplos de Indicadores da Argentina 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Gasto primário da 

Administração pública não 

financeira líquida de 

instituições de Segurança 

Social (APNFNISS) por 

habitante 

1. Gasto 

primário 

 

2. População 

1. Dívida Base. Cobertura líquida da 

Administração Pública de Instituições de 

Segurança Social (APNFISS). Gasto primário 

correspondente ao gasto total deduzido do 

pagamento de interessa da dívida pública 

2. Projeções de população do INDEC 

correspondentes a cada ano validadas pelas 

Direções Estatísticas Provinciais. No caso do 

Governo Nacional, a população total da 

República Argentina 

Economicidade Valor Total 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Participação percentual 

por finalidade relacionada 

ao Gasto Total da 

APNFNISS 

1. Gasto total 

por finalidade.

2. Gasto Total. 

1. Gasto total em cada uma das seguintes 

finalidades: administração governamental, 

defesa e segurança, serviços sociais, serviços 

econômicos, dívida pública. Dívida Base. 

Cobertura APNFNISS. 

2. Dívida.base  ‐ Cobertura APNFNISS. 

Economicidade Valor Total 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Participação do gasto com 

pessoas da APNFNISS em 

relação ao gasto primário 

1. Gasto de 

pessoal 

2. Gasto 

primário. 

1. Dívida base. APNFNISS. Gasto com pessoal 

segundo ponto 1 é decidir: o pagamento dos 

serviços prestados em relação a dependência e 

contribuições correspondentes patronal 

Economicidade Valor Total 

Page 187: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  186 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Participação do gasto em 

investimento real direto da 

APNFNISS em relação ao 

gasto primário 

1. Gasto em 

investimento 

real direto 

2. Gasto 

primário. 

1. Dívida base. Cobertura APNFNISS. 

Investimento Real Direto correspondente a 

gastos destinados a aquisição e produção por 

conta de bens de capital. 

Economicidade Valor Total 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Renda tributária de origem 

das províncias ou nacional 

da APNF por habitante 

1. Arrecadação 

tributária de 

origem 

provincial ou 

nacional 

2. População 

1.Cobertura da Administração Pública não 

Financeira (APNF). Economicidade

Quantidade de 

recursos 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Renda tributária de origem 

nacional ou provincial 

recebidos da APNF em 

relação as rendas 

tributárias nacionais ou 

provinciais orçados 

1. Arrecadação 

tributária de 

origem 

provincial ou 

nacional 

2. Arrecadação 

tributária total 

2. Cobertura APNF. Cálculo original incluído em 

no orçamento Economicidade

Quantidade de 

recursos 

Page 188: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  187 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Renda tributária provincial 

do SPNF em relação a 

renda tributária nacional 

total. Não se aplica ao 

Governo Nacional 

1. Arrecadação 

tributária de 

origem 

provincial 

2. Arrecadação 

tributária total 

1. Cobertura SPNF.O percebido corresponde 

aos conceitos orçamentários. 

Incluem os ingressos tributários de origem 

provincial percebidos, abarcando os casos no 

quais as provinciais tem delegadas a 

administração tributárias aos municípios. 

EconomicidadeQuantidade de 

recursos 

Page 189: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  188 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores fiscais e 

financeiros 

Resultado primário da 

APNF em relação aos 

gastos primários 

1. Resultado 

primário. 

2. Gastos 

primários. 

1. Dívida base. Cobertura APNF. Resultado 

primário corresponde ao resultado financeiro 

descontados os interesses da dívida pública. 

2. Dívida base. Cobertura APNF. Gastos 

primários corresponde aos gastos totais 

descontados os juros da dívida pública. 

EconomicidadeQuantidade de 

recursos 

Indicadores Setoriais 

Participação do gasto total 

em cada uma das 

seguintes funções: direção 

superior executiva, 

legislativa, judicial, 

administração fiscal, em 

relação ao gasto total das 

funções da Administração 

Governamental 

1. Gasto total 

por função da 

Administração 

Governamental

2. Gasto total 

da função da 

Administração 

Governamental

1.Gasto total em cada uma das seguintes 

funções: direção superior executiva, legislativa, 

judicial, administração fiscal . 

Economicidade Valor Total 

Indicadores Setoriais Gasto de consumo dos 

presos no Sistema Penal 

1. Gasto 

consumo no 

Sistema Penal 

2. Presos 

sistema penal. 

1. Dívida base. Cobertura APNFISS. Em gastos 

de consumo se incluem pessoas, bens e serviços 

e outros gastos de consumo. 

Economicidade Valor Total 

Page 190: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  189 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores Setoriais Gasto com Serviços Sociais 

por habitante 

1. Gasto com 

Serviços Sociais

2. População 

1. Dívida base. Cobertura APNFNISS.  Economicidade Valor Total 

Indicadores Setoriais Gasto com pessoal na 

Saúde por cargo ocupado 

1. Gasto com 

pessoal na 

Saúde 

2. Agentes da 

Saúde Pública 

1. Dívida base. Cobertura APNFNISS. 

2. Intermédio simples de agentes de saúde 

pública em 30 de junho a 31 de dezembro de 

cada ano. 

Economicidade Valor Total 

Indicadores Setoriais 

Gasto com alimentação 

escolar em relação a 

população atendida pela 

merenda escolar 

1. Gasto com 

merenda 

escolar 

2. População 

atendida pela 

merenda 

escolar 

1. Dívida base. Cobertura APNFNISS. 

2. Medir em 30 de junho a 31 de dezembro de 

cada ano. 

Economicidade Valor Total 

Page 191: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  190 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores Setoriais 

Número de contribuintes 

por beneficiário para o 

subsetor Provincial, o 

subsetor Municipal e 

outros subsetores, 

Aposentadoria e Pensões 

Provinciais 

1. Número de 

contribuintes 

ao Instituto de 

Aposentadoria 

e Pensões 

Provinciais por 

subsetor 

2. Beneficiários 

do Instituto de 

Aposentadoria 

e Pensões 

Provinciais por 

subsetor 

1. Em 30 de junho de cada ano.  EconomicidadeQuantidade de 

recursos 

Indicadores Tributários 

Cumprimento voluntário 

do pagamento dentro do 

prazo do imposto sobre a 

arrecadação bruta. 

Contribuintes sujeitos ao 

regime de convênio 

multilateral. 

1. Arrecadação 

de imposto 

corrente até a 

data de 

vencimento 

2. Arrecadação 

total do 

imposto 

corrente 

1.Somatória da arrecadação mensal do imposto 

corrente percebida ao vencimento durante o 

ano, por parte dos ingressos brutos sujeitos ao 

regime do convenio multilateral.ã 

2. Somatório de toda a arrecadação de 

impostos mensal percebida no ano do convenio 

multilateral. 

EconomicidadeQuantidade de 

recursos 

Page 192: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  191 

Classificação do Indicador  Indicadores Variáveis necessárias 

Definição Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Indicadores Tributários 

Nível de atualização do 

padrão de contribuintes 

total do imposto sobre a 

arrecadação bruta 

1. 

Contribuintes 

ativos 

2. Quantidade 

total de 

contribuintes 

1. Total de contribuintes do imposto sobre as 

entradas brutas Economicidade

Qualidade dos 

recursos 

Indicadores Tributários 

Nível de cumprimento dos 

contribuintes ativos do 

imposto sobre a 

arrecadação bruta. Divisão 

do indicador em: 

contribuintes sujeitos ao 

regime de convênio 

multilateral e demais 

contribuintes 

1. Número de 

contribuintes 

pagantes 

2. 

Contribuintes 

ativos 

1.Contribuintes do Imposto sobre as entradas 

brutas que estejam cumprido na totalidade de 

suas obrigações fiscais no período anual. O 

indicador se calcula para casos específicos: os 

contribuintes de convenio multilateral e os 

restantes dos contribuintes. 

EconomicidadeQuantidade de 

recursos 

 

Page 193: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  192

3.10. Minas Gerais

Contexto de aplicação 

O Governo de Minas Gerais possui a visão de futuro de “Tornar Minas 

o Melhor Estado para se Viver”. Em busca dessa visão, a estratégia do 

governo é de integrar as dimensões Econômica, Social e Ambiental na 

perspectiva do desenvolvimento humano. 

Para  que  essa  estratégia  se  concretize  em  benefícios  reais  para  a 

sociedade, é preciso que seja traduzida em objetivos mensuráveis. O 

propósito  definido  foi  de  gerar  benefícios  diretos  e  claramente 

sensíveis à população mineira. Para  isso, foi adotado um modelo de 

gestão  estratégica  do  Governo  –  o  Estado  para  Resultados  –  que 

organiza  as  ações  de  governo  por  áreas  de  resultados  perceptíveis 

pela sociedade. 

A  implantação  do  Estado  para  Resultados  alterou  o  modelo  de 

coordenação  das  ações  da  administração  pública.  As  secretarias  e 

demais  unidades  da  administração  formam  um  sistema  sinérgico 

para o alcance dos resultados almejados. 

Assim, como premissa, passa a não existir mais qualquer processo de 

definição de objetivos e de ações governamentais que se  realize de 

forma autônoma e desconectada da estratégia geral. Todos os órgãos 

e  entidades  públicas  estaduais  comprometem‐se  com  a missão  de 

trabalhar em prol dos principais resultados do Governo. 

As  Áreas  de  Resultado  objetivam  explicitar  os  grandes  desafios  a 

serem  superados  nos  vários  campos  de  atuação  do  Estado,  bem 

como detalham quais  serão os objetivos estratégicos específicos de 

cada um e os resultados que deverão ser perseguidos pelo Governo. 

O mapa estratégico de Minas  ilustra os grandes objetivos  (incluindo 

as  Áreas  de  Resultados)  do  Governo  de Minas  Gerais,  figura  40  a 

seguir. 

Page 194: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  193

Figura 40. Mapa Estratégico de Minas Gerais 

 

Fonte: Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2007‐2023 (2007) 

Mensuração do Desempenho 

As áreas de Resultado  são o alvo das  intervenções  realizadas pelos 

Grupos  de  Projetos  Estruturadores,  que  visam  alcançar  as  metas 

pactuadas.  Tais  grupos  são  arquitetados  e  agrupados,  de  forma  a 

viabilizar  uma  intervenção  sistêmica  e  combinada  na  Área  de 

Resultado. O Mapa Estratégico apresenta as 11 áreas de resultado do 

Governo  de  Minas  Gerais,  bem  como  os  pilares  do  Estado  para 

Resultados: a Qualidade Fiscal e a Qualidade e  Inovação em Gestão 

Pública. 

Por  sua  vez,  o Mapa  Estratégico  representa  o  desdobramento  da 

estratégia de atuação do Governo em  cada uma das Secretarias de 

Estado.  Para  tanto,  são  definidas  para  cada  Secretaria  da 

Administração  Estadual,  os  objetivos  estratégicos  e  os  resultados 

finalísticos a serem alcançados, bem como os projetos estruturadores 

e a agenda setorial a ser implementada. 

Page 195: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  194

Sendo assim, os  indicadores de desempenho do Governo de Minas 

Gerais  são  elaborados  a  partir  dos  diversos  objetivos  estratégicos 

estabelecidos por Área de Resultado. A  figura 41  ilustra a estrutura 

de elaboração dos indicadores de desempenho do Governo de Minas 

Gerais. 

Figura 41. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Minas Gerais 

ObjetivosEstratégicos 1

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

ObjetivosEstratégicos 2

ObjetivosEstratégicos 3

Visão

AR1

Eixos

AR 2 AR 4

 

Fonte: Adaptado a partir da obra Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2007‐2023 (2007) 

O quadro 25 apresenta exemplos de indicadores referentes ao estado 

de Minas Gerais. 

Page 196: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  195 

Quadro 25. Exemplos de Indicadores de Minas Gerais 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Educação de 

Qualidade 

Aumentar a utilização do governo 

eletrônico, dando ênfase à 

prestação de serviços ao público 

Número de serviços disponibilizados 

pela internet 1.150  Eficácia  Quantidade/Volume 

Qualidade e Inovação 

em Gestão Pública 

Aprofundar a profissionalização de 

gestores públicos 

Número de funções de direção ou 

chefia 

com processo de certificação 

ocupacional 

implementado 

3  Excelência Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Qualidade e Inovação 

em Gestão Pública 

Incorporar inovações e disseminar 

boas práticas de gestão nas 

instituições públicas 

Grau de implementação da agenda 

setorial de choque de gestão    Execução 

Execução dos processos 

de suporte 

Qualidade e Inovação 

em Gestão Pública 

Aprimorar a governança 

corporativa (empresas públicas, 

autarquias e fundações) 

Aumentar o número de empresas 

estaduais estatais com governança 

corporativa implantada 

5  Excelência Execução dos processos 

de suporte 

Qualidade e Inovação 

em Gestão Pública 

Efetivar uma política de prestação 

de contas à sociedade 

Aumentar a percepção da população 

quanto à confiança nas instituições 

públicas e qualidade dos serviços 

prestados 

   Eficácia  Confiabilidade 

Qualidade Fiscal Ampliar a qualidade e a 

produtividade dos gastos setoriais 

Economia com atividades‐meio 

(valores 

acumulados) 

140 

milhões Execução 

Gerenciamento de gastos 

públicos 

Page 197: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  196 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Qualidade Fiscal 

Aumentar a aderência do 

orçamento à estratégia de médio 

prazo, ampliando a participação 

dos projetos estruturadores na 

despesa total 

Aumentar a participação dos projetos 

estruturadores na despesa 

orçamentária 

10%  Execução  Execução de Projetos 

Qualidade Fiscal 

Estabilizar e iniciar a redução da 

despesa orçamentária como 

proporção do PIB estadual, passo 

que antecede uma política 

sustentável de redução da carga 

tributária 

Reduzir o volume do gasto público 

(despesa orçamentária) em relação ao 

PIB 

em 0,05 pontos percentuais ao ano 

   Eficiência  Utilização de recursos 

Qualidade Fiscal 

Melhorar a composição estratégica 

do gasto, aumentando a 

participação, na despesa total, dos 

investimentos públicos que 

ampliam a competitividade da 

economia 

Aumentar a participação dos 

investimentos 

(despesas de capital) na despesa 

orçamentária 

14,63%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Redução da Pobreza e 

Inclusão Produtiva 

Promover intervenção integrada 

nos espaços de concentração da 

pobreza 

Número de regiões atendidas 

pelo Projeto Travessia 3  Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da Pobreza e 

Inclusão Produtiva 

Superar a pobreza crônica das 

novas gerações através da 

Educação 

Reduzir o percentual de pobres em 

relação à população total ‐ RMBH 28%  Efetividade  Impacto Final 

Page 198: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  197 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Redução da Pobreza e 

Inclusão Produtiva 

Ampliar a provisão indireta dos 

serviços de assistência social 

Percentual de implantação do SUAS 

(percentual de municípios que 

recebem 

financiamento) 

44,20%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Protagonismo Juvenil 

Mobilizar a sociedade civil para a 

realização das ações de 

protagonismo juvenil 

Aumentar o n° de jovens participantes 

nos 

grupos estruturados e ativos da 

Aliança 

Social Estratégica pelo Jovem 

10 mil  Eficácia  Quantidade/Volume 

Logística de 

Integração e 

Desenvolvimento 

Superar gargalos e melhorar a 

qualidade da infra‐estrutura de 

transportes para ampliar a inserção 

competitiva da economia mineira e 

o desenvolvimento das regiões de 

baixo dinamismo  

Aumentar o percentual da malha 

rodoviária estadual em condições boas 

e regulares de conservação 

52,00%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Rede de Cidades e 

Serviços 

Ampliar a acessibilidade da 

população dos municípios de 

pequeno porte aos serviços sociais 

básicos e a atividades geradoras de 

emprego e renda  

Prover acesso viário pavimentado a 

todos os municípios mineiros 84%  Eficácia 

Cobertura do 

produto/serviços 

Page 199: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  198 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Investimento e Valor 

Agregado da Produção  

Implementar promoção agressiva 

de novos investimentos e 

desenvolvimento de empresas 

mineiras, com ênfase na agregação 

de valor (colaborador) 

Aumentar o investimento do governo 

mineiro e suas estatais em infra‐

estrutura (em R$ bilhões) 

(colaborador) 

4,45  Economicidade Quantidade de recursos 

Vida Saudável Reduzir a mortalidade infantil e 

materna 

Reduzir a taxa de mortalidade infantil 

(por mil nascidos vivos) 15  Efetividade  Impacto Intermediário 

Vida Saudável Ampliar o acesso ao saneamento 

básico (colaborador) 

Ampliar o percentual de domicílios 

com acesso à rede de esgoto ou fossa 

séptica (colaborador) 

76,00%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Qualidade Fiscal 

Ampliar a qualidade e a 

produtividade dos gastos setoriais 

(colaborador) 

Economia anual com redução de 

custos unitários de serviços 

estratégicos (colaborador)  

5,1 

milhões Economicidade Valor Unitário 

Educação de 

Qualidade 

Promover um salto na escolaridade 

média da população, formada em 

um sistema eficiente, com altos 

níveis de eqüidade e orientado por 

padrões internacionais de custo e 

qualidade  

Aumentar a escolaridade média dos 

jovens aos 15 anos de idade 6,6  Eficácia 

Cobertura do 

produto/serviços 

Page 200: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  199 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Educação de 

Qualidade 

Promover um salto na escolaridade 

média da população, formada em 

um sistema eficiente, com altos 

níveis de eqüidade e orientado por 

padrões internacionais de custo e 

qualidade  

Elevar o percentual de gestores 

escolares com certificação profissional 70%  Excelência 

Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Investimento e Valor 

Agregado da Produção 

Ampliar a taxa de investimento da 

economia mineira 

Aumentar a participação do PIB 

mineiro no PIB nacional 9,96%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Investimento e Valor 

Agregado da Produção 

Construir um ambiente de negócios 

favorável e atrativo aos 

investimentos produtivos 

Aumentar a participação das 

exportações mineiras de produtos 

intensivos em tecnologia nas 

exportações brasileiras de produtos 

intensivos em tecnologia  

550%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Investimento e Valor 

Agregado da Produção 

Implementar promoção agressiva 

de novos investimentos e 

desenvolvimento de empresas 

mineiras, com ênfase na agregação 

de valor (colaborador)  

Aumentar o investimento do governo 

mineiro e suas estatais em infra‐

estrutura (em R$ bilhões) 

(colaborador)  

445%  Economicidade Quantidade de recursos 

Rede de Cidades e 

Serviços 

Ampliar a inserção nacional e 

internacional da RMBH 

Aumentar o número de municípios 

com Índice Mineiro de 

Responsabilidade Social – IMRS maior 

que 0,7  

63  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 201: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  200 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Defesa Social 

Consolidar a tendência decrescente 

para índices de violência em Minas 

Gerais  

Reduzir a taxa de homicídios por 100 

mil habitantes 17,6  Efetividade  Impacto Intermediário 

Defesa Social 

Consolidar a tendência decrescente 

para índices de violência em Minas 

Gerais  

Reduzir a taxa de crimes violentos 

contra o 

patrimônio por 100 mil habitantes 

364,5  Eficácia  Quantidade/Volume 

Inovação, Tecnologia e 

Qualidade 

Fortalecer a rede de inovação 

tecnológica em todo o território 

mineiro 

Número de cursos de Pós‐Graduação 

de Minas Gerais com nota 7 na CAPES 

(Ciências Agrárias, Biológicas, Exatas e 

da Terra, Engenharias, Ensino de 

Ciências e Matemática, 

Multidisciplinar)  

12  Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Qualidade Ambiental Conservar o Cerrado e recuperar a 

Mata Atlântica 

Aumentar o percentual do território 

com cobertura vegetal nativa (Mata 

Atlântica, Cerrado, Caatinga)  

34%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Qualidade Ambiental Ampliar o tratamento de resíduos 

sólidos 

Aumentar o percentual da população 

com acesso à disposição adequada de 

lixo 

38%  Eficácia Cobertura do 

produto/serviços 

Desenvolvimento do 

Norte de Minas, 

Jequitinhonha, Mucuri 

e Rio Doce 

Aumentar a produtividade no 

campo por meio da promoção do 

empreendedorismo, dos micro 

negócios e da extensão rural 

(colaborador) 

Elevar a participação das regiões no 

PIB mineiro (colaborador) 13%  Eficácia 

Acessibilidade e 

Equidade 

Page 202: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  201 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Inovação, Tecnologia e 

Qualidade 

Sistema de Certificação e Vigilância 

Sanitária da Produção agropecuáriaGarantir a sanidade bovina 

100% 

livre com 

vacinação

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Inovação, Tecnologia e 

Qualidade 

Aumentar a produtividade no 

campo, por meio da promoção do 

empreendedorismo, dos 

micronegócios e da extensão rural 

 Ampliar o número de mercados sem 

restrições para exportações 

mineiras de carne 

Vários 

países, 

menos 

EUA e 

Japão UE 

com 

restrições

Eficácia  Quantidade/Volume 

Investimento e Valor 

agregado da Produção 

Assegurar a conformidade dos 

produtos mineiros segundo 

padrões internacionais de 

qualidade (colaborador) 

Ampliar o número de empresas 

certificadas de acordo com o ISO 9000 622  Eficácia  Quantidade/Volume 

Redução da Pobreza e 

Inclusão Produtiva 

Promover intervenção integrada 

nos espaços de concentração da 

pobreza 

Reduzir o percentual de indigentes em 

relação à população total ‐ Minas 

Gerais ‐ RMBH 

3.1%  Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Redução da Pobreza e 

Inclusão Produtiva 

Promover intervenção integrada 

nos espaços de concentração da 

pobreza 

Percentual de implantação do SUAS 

(percentual de municípios que 

recebem financiamento) 

37,05%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Educação de 

Qualidade 

Promover um salto de qualidade 

no ensino, orientada por padrões 

internacionais 

Elevar o percentual de professores 

com certificação ocupacional 0  Excelência 

Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Page 203: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  202 

Áreas de Resultados  Objetivos Estratégicos  Indicador  Resultado Tipo Classificação do Indicador 

Educação de 

Qualidade 

Promover um salto na escolaridade 

média da população, formada em 

um sistema eficiente, com altos 

níveis de eqüidade e orientado por 

padrões internacionais de custo e 

qualidade  

Aumentar a taxa de conclusão: 

‐ Ensino Fundamental 

‐ Ensino Médio 

65,3% 

46,1% Eficácia  Quantidade/Volume 

Educação de 

Qualidade 

Promover um salto na escolaridade 

média da população, formada em 

um sistema eficiente, com altos 

níveis de eqüidade e orientado por 

padrões internacionais de custo e 

qualidade  

Reduzir a taxa de distorção idade‐

série: 

‐ Ensino Fundamental 

‐ Ensino Médio 

23,3% 

39,7% Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Page 204: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  203

3.11. Curitiba

Contexto de aplicação 

A  cidade  de  Curitiba  implantou  um  Modelo  de  Gestão  para 

Resultados  que  tem  como  fundamento  no  Plano  de  Governo  do 

Prefeito para a gestão de 2009 a 2012. O modelo é  fundamentado 

em  duas  metodologias  de  gestão  já  adotadas  com  sucesso  em 

diversas ocasiões na administração pública brasileira e internacional: 

o  Governo  Matricial  (Marini  e  Martins)  e  o  Balanced  Scorecard 

(Kaplan e Norton). 

Como forma de representar a estratégia da Prefeitura de Curitiba, foi 

elaborado  um Mapa  Estratégico  com  a  finalidade  de  comunicar  a 

estratégia  de  forma  acessível  aos  públicos  de  interesse.  O  mapa 

estratégico  da  prefeitura  foi  dividido  em  perspectivas  ou  eixos  de 

resultados,  buscando,  assim,  responder  a  três  perguntas 

fundamentais: 

Para que o Plano de Governo  tenha  sucesso, que  impactos 

devem  resultar  de  sua  implementação  para  Curitiba  e  sua 

população? 

Para gerar estes  impactos o que a Prefeitura deve produzir 

para Curitiba e sua população? 

Para  ser  capaz  de  prover  o  que  Curitiba  e  seus  cidadãos 

necessitam, quais devem ser as bases de um bom governo? 

Dentro  de  cada  uma  das  perspectivas  do  mapa  estratégico  da 

Prefeitura – impacto social, produção social e bom governo – existem 

objetivos estratégicos que representam um conjunto correlacionado 

de prioridades, os quais esclarecem o que a estratégia deve alcançar 

e  o  que  é  crítico  para  o  alcance  da  visão  de  futuro.  A  prefeitura 

definiu como grande desafio a meta mobilizadora “Curitiba: a melhor 

qualidade de vida das capitais brasileiras”. Esta meta foi desdobrada 

em  cinco  eixos,  que  configuram  os  grandes  temas  da  estratégia 

presente no governo. Os eixos referidos são: 

Morar em Curitiba; 

Aprender em Curitiba; 

Trabalhar em Curitiba; 

Cuidar em Curitiba; e 

Viver em Curitiba 

Page 205: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  204

O mapa estratégico de Curitiba ilustra sua meta mobilizadora os eixos 

estratégicos da Prefeitura, figura 42 a seguir. 

Figura 42. Mapa Estratégico de Curitiba 

Curitiba – a melhor qualidade de vida das capitais brasileiras

 

Fonte: Em busca de uma terceira geração de reformas gerenciais: o modelo de gestão para resultados da cidade de Curitiba (2009) 

Mensuração de Desempenho 

Todos  os  eixos  supracitados  são  compostos  por  um  conjunto  de 

programas  estratégicos  que,  por  sua  vez,  são  desdobrados  em 

projetos.  Tanto  os  programas  quanto  os  projetos  possuem  um 

detalhamento de objetivos, indicadores e metas. A figura 43 a seguir 

ilustra a estrutura de concepção dos  indicadores de desempenho de 

Curitiba. 

Page 206: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  205

Figura 43. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Curitiba 

Programa

Objetivo 1

Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Objetivo 2 Objetivo 3

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Projeto/ Indicadores

Meta Mobilizadora

Eixos

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Em busca de uma terceira geração de reformas gerenciais: o modelo de gestão para resultados da cidade de Curitiba (2009) 

Os contratos de gestão firmados na prefeitura de Curitiba possuem a 

duração  de  um  ano,  podendo  ser  renovados  até  o  final  da  atual 

gestão. Em conformidade com a metodologia do Governo Matricial, o 

Modelo de Gestão para Resultados em Curitiba conta com um grupo 

responsável por monitorar e avaliar o andamento dos  contratos de 

gestão: a Unidade de Gestão. Esse grupo é composto pelos dirigentes 

da  Secretaria  do Governo Municipal,  Secretaria  de  Planejamento  e 

Coordenação,  Instituto  Municipal  de  Administração  Pública, 

Secretaria  de  Finanças  e  Gabinete  do  Prefeito,  os  quais  são 

Page 207: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  206

assessorados  por  uma  equipe  executiva  formada  por  técnicos 

especialistas desses mesmos órgãos. 

O quadro 26 apresenta exemplos de indicadores de Curitiba. 

Page 208: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  207 

Quadro 26. Exemplos de Indicadores de Curitiba 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo Agir com 

responsabilidade e 

transparência na 

utilização dos 

recursos públicos 

REDUÇÃO DE CUSTEIO E OUTROS 

GASTOS ADMINISTRATIVOS ‐ Custeio 

Administrativo 

   Economicidade Valor Total 

Programa bom 

governo 

QUALIDADE DE SERVIÇOS 

ELETRÔNICOS 

Índice de Satisfação dos Usuários com os 

serviços no Portal da PMC 

65 

milhões/mês 

(Nov/08) 

Eficácia Qualidade de 

produto/serviço 

Programa bom 

governo 

Implementar 

estratégias e 

práticas de excelência 

em gestão, 

que potencializem a 

qualidade, a 

produtividade e a 

inovação, com 

participação e 

compromisso de 

todos, para melhor 

atender ao 

cidadão curitibano 

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA 

GESTÃO PÚBLICA – IDGP CURITIBA 0,56  Efetividade  Impacto Intermediário 

Programa bom 

governo 

Contratualização dos Programas de 

Governo ‐ 2009 ‐ Avaliação satisfatória dos 

contratos de gestão 

   Eficácia Qualidade de 

produto/serviço 

Page 209: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  208 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo Implementar 

estratégias e 

práticas de excelência 

em gestão, 

que potencializem a 

qualidade, a 

produtividade e a 

inovação, com 

participação e 

compromisso de 

todos, para melhor 

atender ao 

cidadão curitibano 

SISTEMA INTEGRADO DE PROGRAMAÇÃO E 

ACOMPANHAMENTO DOS INVESTIMENTOS/ 

OBRAS DA PMC 

   Execução Execução dos Processos 

de Suporte 

Programa bom 

governo 

Relação investimentos realizados no plano de 

obras x investimentos planejados no plano de 

obras (LOA) 

   Execução Execução dos Processos 

de Suporte 

Page 210: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  209 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo Implementar 

estratégias e 

práticas de excelência 

em gestão, 

que potencializem a 

qualidade, a 

produtividade e a 

inovação, com 

participação e 

compromisso de 

todos, para melhor 

atender ao 

cidadão curitibano 

Recursos externos aplicados (operações de 

crédito e 

transferências de capital) 

R$ 250.000.000 

(2005 – 2008) Economicidade Quantidade de recursos 

Programa bom 

governo 

SISTEMA INTEGRADO DE PROGRAMAÇÃO E 

ACOMPANHAMENTO DOS INVESTIMENTOS/ 

OBRAS DA PMC 

Reprogramar no 

máximo 30% dos 

investimentos 

previstos até 

dezembro de 

2009 

Alimentar o 

Sistema de Gestão 

Pública ‐ Módulo 

Planejamento e 

Acompanhamento 

de Obras 

Execução Execução dos Processos 

de Suporte 

Page 211: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  210 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Formular e aplicar 

políticas de 

desenvolvimento dos 

gestores e 

dos servidores públicos 

(inclusive 

dos aposentados), que 

estimulem 

a compreensão de seu 

papel 

social e de sua 

capacidade de 

articular soluções para 

as 

demandas da cidadania

FORMAÇÃO SUPERIOR DOS SERVIDORES % de 

servidores com o nível superior  53%  Excelência 

Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Programa bom 

governo 

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE 

COMPETÊNCIAS 

Horas aula por servidor 

47,5  Excelência Excelência/Conformidade 

de processos de suporte 

Page 212: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  211 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Promover a qualidade e 

a agilidade dos 

serviços municipais por 

meio do uso intensivo 

de tecnologia da 

informação e 

comunicação 

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE 

ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DA 

POPULAÇÃO 

Expedição de Alvará de Localização e 

Funcionamento 

77 dias úteis  Eficácia  Quantidade/Volume 

Programa bom 

governo 

Promover a qualidade e 

a agilidade dos 

serviços municipais por 

meio do uso intensivo 

de tecnologia da 

informação e 

comunicação 

FISCALIZAÇÃO URBANA PREVENTIVA ‐ número 

de reclamações via 

156 

Reduzir em 5% o 

número de 

reclamações via 

156 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 213: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  212 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Promover a qualidade e 

a agilidade dos 

serviços municipais por 

meio do uso intensivo 

de tecnologia da 

informação e 

comunicação 

FISCALIZAÇÃO URBANA PREVENTIVA ‐ prazo 

de atendimento das 

demandas 156 

Redução em 10% 

do prazo de 

atendimento das 

demandas 156 

Eficiência  Tempo 

Programa bom 

governo 

Promover a qualidade e 

a agilidade dos 

serviços municipais por 

meio do uso intensivo 

de tecnologia da 

informação e 

comunicação 

QUALIDADE DE SERVIÇOS 

ELETRÔNICOS 

Aumentar no 

mínimo 5% em 

relação a 2008 O 

número de acesso 

ao Site 

Desenvolver novo 

site para PMC 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 214: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  213 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Promover a qualidade e 

a agilidade dos 

serviços municipais por 

meio do uso intensivo 

de tecnologia da 

informação e 

comunicação 

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE 

ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DA 

POPULAÇÃO 

Mapear e 

regulamentar o 

processo de 

expedição de 

Alvará e 

disponibilizar 

serviço no portal 

 

Mapear e 

regulamentar o 

processo de 

desapropriação e 

disponibilizar 

serviço no portal 

Excelência  Comunicação 

Page 215: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  214 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Descentralizar os 

serviços 

públicos mediante o 

aperfeiçoamento das 

Administrações 

Regionais e 

instâncias de 

participação local. 

RESOLUTIVIDADE NAS DEMANDAS DE 

MANUTENÇÃO URBANA 

Participar na 

definição de 

critérios que 

comporão o 

índice de 

resolutividade 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Programa bom 

governo 

Valorizar o papel da 

sociedade, em seus 

diversos segmentos, 

como partícipe, 

parceira, co‐gestora e 

fiscalizadora da 

administração 

pública municipal 

PARCERIAS 

Realizar a 

modelagem da 

PPP para o 

projeto do 

metrô 

Realizar a 

modelagem da 

PPP para o 

Mercado 

Municipal 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 216: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  215 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Programa bom 

governo 

Valorizar o papel da 

sociedade, em seus 

diversos segmentos, 

como partícipe, 

parceira, co‐gestora e 

fiscalizadora da 

administração 

pública municipal 

Satisfação com os serviços das ruas da 

cidadania 

Estabelecer a 

situação inicial do 

índice de 

Satisfação dos 

usuários e 

aumentar a 

satisfação 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Segurança 

alimentar 

Aperfeiçoar o sistema 

municipal de 

abastecimento e 

segurança alimentar, 

promovendo o acesso 

aos alimentos, 

adoção de hábitos 

alimentares adequados

e orientações para o 

consumo. 

Atendimentos diretos realizados no sistema de

abastecimento e segurança alimentar 2.062.000  Eficácia  Quantidade/Volume 

Segurança 

alimentar 

Satisfação do usuário dos serviços de 

segurança alimentar 94%  Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 217: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  216 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Trabalho e 

geração de renda 

Contribuir para a 

geração de trabalho e 

renda da população em 

situação de 

vulnerabilidade social e 

do pequeno 

empreendedor, 

disponibilizando apoio 

e qualificação nas áreas 

de produção, 

comercialização e 

formação 

empreendedora. 

Nº de Novos Trabalhadores Capacitados por 

ano 3.400  Eficácia  Quantidade/Volume 

Trabalho e 

geração de renda 

Índice Trabalhadores Capacitados Colocados 

no Mercado de Trabalho 20%  Efetividade  Impacto Intermediário 

Esporte e lazer 

Intensificar a promoção 

da prática do Esporte, 

do Lazer e da Atividade 

Física, oportunizando 

ao cidadão, o 

desenvolvimento de 

suas potencialidades e 

do seu bem estar.  

Participantes em ações orientadas e 

sistemáticas em 

relação à população 

7,11%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 218: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  217 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Esporte e lazer 

Intensificar a promoção 

da prática do Esporte, 

do Lazer e da Atividade 

Física, oportunizando 

ao cidadão, o 

desenvolvimento de 

suas potencialidades e 

do seu bem estar.  

Participantes em eventos de Esporte, Lazer e 

Atividade 

Física em relação à população 

27,44%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Esporte e lazer 

Intensificar a promoção 

da prática do Esporte, 

do Lazer e da Atividade 

Física, oportunizando 

ao cidadão, o 

desenvolvimento de 

suas potencialidades e 

do seu bem estar.  

Satisfação em ações orientadas, sistemáticas e 

em 

eventos 

Situação inicial 

a ser identificada 

até abril 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 219: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  218 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Mobilidade e 

acessibilidade Melhorar os 

deslocamentos e 

aperfeiçoar a 

mobilidade e a 

acessibilidade com 

segurança, conforto e 

eficiência em todas as 

regiões de Curitiba. 

IMUS – Índice de Mobilidade 

Urbana Sustentável 

Situação inicial 

a ser identificada 

até abril 

Eficácia Acessibilidade e 

Equidade 

Mobilidade e 

acessibilidade Grau de satisfação do cidadão 

Situação inicial 

a ser identificada 

até abril 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Expansão do 

atendimento 

educacional 

(educação infantil 

e ensino 

fundamental) 

Ampliar o atendimento 

da Educação Infantil, 

Ensino Fundamental, 

Educação de Jovens e 

Adultos e Educação 

Especial. 

Taxa de atendimento da demanda manifesta 

de 

educação infantil 

75%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 220: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  219 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Expansão do 

atendimento 

educacional 

(educação infantil 

e ensino 

fundamental) 

Ampliar o atendimento 

da Educação Infantil, 

Ensino Fundamental, 

Educação de Jovens e 

Adultos e Educação 

Especial. 

Índice de atendimento à demanda do ensino 

fundamental 100%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Qualidade da 

educação ‐ 

(educação infantil 

e ensino 

fundamental e 

conexão à redes 

de 

conhecimento) 

Melhorar os resultados 

do processo de 

aprendizagem dos 

estudantes da Rede 

Municipal de Educação 

de Curitiba. 

Índice de Desenvolvimento da Educação 

Básica de Curitiba do Ministério da Educação e 

Cultura 

5,1  Eficácia Qualidade de 

produto/serviço 

Manutenção da 

cidade 

Renovar as práticas de 

manutenção da cidade, 

através de trabalho 

colaborativo, 

participativo e 

descentralizado, que 

agilize as ações e 

reduza os custos de 

execução  

Tempo de atendimento às demandas  41 dias  Eficiência  Tempo 

Page 221: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  220 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Manutenção da 

cidade 

Renovar as práticas de 

manutenção da cidade, 

através de trabalho 

colaborativo, 

participativo e 

descentralizado, que 

agilize as ações e 

reduza os custos de 

execução  

Grau de satisfação dos usuários com os 

serviços de manutenção à definir  Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 222: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  221 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Planejamento 

urbano e infra‐

estrutura 

Urbanizar e revitalizar 

áreas da cidade 

melhorando a 

qualidade de vida das 

pessoas e as dinâmicas 

urbanas adequadas; 

Promover ações 

integradas de 

planejamento e 

melhoria urbana para 

Curitiba e RMC; 

Pesquisar, avaliar, 

planejar e monitorar o 

ambiente urbano em 

suas distintas 

dimensões.  

Implantação das diretrizes/metas do plano 

diretor/planos setoriais 

Identificar 

situação 

inicial até Abril 

Execução Execução dos Processos 

Finalísticos 

Page 223: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  222 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Segurança e 

cultura da paz 

Otimizar mecanismos 

de promoção da paz e 

de proteção às pessoas 

e ao patrimônio público 

atendido pela Guarda 

Municipal por meio de 

ações conjuntas dos 

órgãos governamentais 

das distintas esferas, da 

sociedade e dos 

cidadãos; e atuar em 

conjunto com as 

instâncias competentes 

na prevenção do crime 

organizado, em 

especial ao tráfico de 

drogas.  

Atendimento de Ocorrências de perturbação 

do sossego 6.544  Eficácia  Quantidade/Volume 

Segurança e 

cultura da paz 

Cidadãos capacitados em atividades de Defesa

Civil 8.432  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 224: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  223 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Segurança e 

cultura da paz 

Otimizar mecanismos 

de promoção da paz e 

de proteção às pessoas 

e ao patrimônio público 

atendido pela Guarda 

Municipal por meio de 

ações conjuntas dos 

órgãos governamentais 

das distintas esferas, da 

sociedade e dos 

cidadãos; e atuar em 

conjunto com as 

instâncias competentes 

na prevenção do crime 

organizado, em 

especial ao tráfico de 

drogas.  

Cadastros e certificações de participantes da 

Rede Municipal de Prevenção e Combate às 

drogas 

2.871  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 225: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  224 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Turismo  Posicionar Curitiba 

como destino turístico 

de qualidade e 

referência para 

realização de eventos, 

visando o 

desenvolvimento 

econômico e cultural da 

cidade. 

Número de turistas / ano  2.240.659  Eficácia  Quantidade/Volume 

Turismo  Gasto médio do turista / dia  73,95 (US$)  Eficácia  Quantidade/Volume 

Turismo  Taxa de ocupação da Rede Hoteleira  47,90%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Turismo Posição no ranking ICCA* – cidades 

brasileiras Top 10  Efetividade  Impacto Intermediário 

Comunidade 

Realizar programas 

multisetoriais 

integrados com bases 

territoriais, definidas a 

partir de 

vulnerabilidades sociais 

e de potencialidades 

locais, para o 

desenvolvimento 

integral das 

comunidades. 

Nível de percepção da cidadania por área do 

Nossa Vizinhança.    Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Page 226: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  225 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Comunidade 

Realizar programas 

multisetoriais 

integrados com bases 

territoriais, definidas a 

partir de 

vulnerabilidades sociais 

e de potencialidades 

locais, para o 

desenvolvimento 

integral das 

comunidades. 

Número de ações de mobilização da sociedade 

para boas práticas    Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Comunidade Índice de satisfação da população com o 

atendimento prestado nas Ruas da Cidadania.    Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 227: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  226 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Saúde 

Promover a adoção de 

estilos de vida 

saudáveis pela 

população curitibana, 

com ênfase na 

promoção da saúde. 

Melhorar o acesso e a 

qualidade da 

assistência à saúde em 

todos os níveis de 

atenção, voltadas para 

a população curitibana  

Nº de participações em atividades de 

promoção à saúde 36.000  Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Saúde  Coeficiente de Mortalidade infantil  9,8/1000 nv*  Efetividade  Impacto Intermediário 

Saúde  Índice de infestação predial por Aedes Aegypti  <1 %  Eficácia  Quantidade/Volume 

Saúde Cobertura de consulta médica habitante/ano 

na atenção básica 1,42  Eficiência  Produtividade 

Saúde Cobertura vacinal por tetravalente em 

menores de 1 ano 95,50%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Saúde Atendimento de ocorrências de perturbação 

do sossego 6.544  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 228: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  227 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Segurança e 

cultura da paz 

Otimizar mecanismos 

de promoção da paz e 

de proteção às pessoas 

e ao patrimônio público 

atendido pela Guarda 

Municipal por meio de 

ações conjuntas dos 

órgãos governamentais 

das distintas esferas, da 

sociedade e dos 

cidadãos; e atuar em 

conjunto com as 

instâncias competentes 

na prevenção do crime 

organizado, em 

especial ao tráfico de 

drogas. 

Cidadãos capacitados em atividades de Defesa

Civil 8.432  Eficácia  Quantidade/Volume 

Segurança e 

cultura da paz 

Cadastros e certificações de participantes da 

Rede Municipal de Prevenção e Combate às 

Drogas 

2.871  Eficácia  Quantidade/Volume 

Segurança e 

cultura da paz 

Satisfação da comunidade sobre as ações 

municipais de defesa social e antidrogas à definir  Efetividade  Impacto Intermediário 

Segurança e 

cultura da paz 

Quantidade de empresas de Classe Mundial 

(exportadoras) e de base tecnológica 

instaladas 

na cidade 

480 empresas  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 229: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  228 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Fomento ao 

desenvolvimento 

econômico e ao 

negócio 

Melhorar a qualidade 

do ambiente de 

negócios em Curitiba e 

induzir o 

desenvolvimento 

econômico de modo 

sustentável, baseado 

em alta tecnologia e 

inovação, promovendo 

a interação entre os 

setores produtivo, 

científico e tecnológico.

Atendimentos realizados por meio dos 

serviços da 

FCC (global) por ano 

1.168.996  Eficácia  Quantidade/Volume 

Cultura 

Consolidar a política 

pública municipal de 

cultura, com gestão 

profissionalizada, para 

melhorar a vida das 

pessoas e da cidade. 

Atendimentos descentralizados em relação ao 

global 53,50%  Eficácia  Quantidade/Volume 

Cultura 

Consolidar a política 

pública municipal de 

cultura, com gestão 

profissionalizada, para 

melhorar a vida das 

pessoas e da cidade. 

Índice de satisfação do usuário com os 

serviços prestados pela FCC    Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 230: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  229 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Cultura 

Consolidar a política 

pública municipal de 

cultura, com gestão 

profissionalizada, para 

melhorar a vida das 

pessoas e da cidade. 

Índice de cobertura da população em ações de 

cultura    Eficácia 

Cobertura do 

produto/serviço 

Cultura 

Consolidar a política 

pública municipal de 

cultura, com gestão 

profissionalizada, para 

melhorar a vida das 

pessoas e da cidade. 

Famílias beneficiadas  6.127  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 231: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  230 

Programa  Objetivo  Projeto/Indicador  Resultado Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Habitação e 

urbanismo 

Ampliar o acesso à 

moradia e melhorar a 

habitabilidade, em 

especial ao segmento 

de menor renda, num 

processo integrado com 

as demais políticas do 

município e região 

metropolitana, 

realizadas em parceria 

com outras esferas de 

governo e com a 

iniciativa privada.  

Índice de satisfação das famílias beneficiadas  68%  Efetividade  Impacto Intermediário 

Habitação e 

urbanismo 

Famílias atendidas com melhoria na situação 

de vulnerabilidade social. 5%  Efetividade  Impacto Intermediário 

Promoção e 

assistência social 

Promover a 

transformação das 

condições de vida das 

famílias com maior 

índice de 

vulnerabilidade social. 

Famílias com maior índice de vulnerabilidade 

acompanhadas. 1000  Eficácia  Quantidade/Volume 

 

Page 232: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  231

3.12. Organizações Sociais

Contexto de aplicação 

Organização  Social  (OS) é um modelo de parceria entre  as pessoas 

jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, e o Poder Público. 

O modelo foi criado em 1998, por meio de  lei federal n°9.637 de 15 

de maio de 1998, que dispõe sobre a qualificação de entidades como 

Organizações  Sociais  e  a  criação  do  Programa  Nacional  de 

Publicização. A criação das OS foi parte da estratégia do Plano Diretor 

da  Reforma  do  Aparelho  do  Estado,  levado  a  cabo  pelo  então 

Ministério  da  Administração  Federal  e  Reforma  do  Aparelho  do 

Estado (Mare). 

O  objetivo  da  criação  do modelo  foi  o  estreitamento  da  parceria 

entre  o  Poder  Público  e  as  entidades  do  terceiro  setor, mediante 

absorção  de  atividades  não  exclusivas  de  Estado,  sem,  contudo, 

isentar  o  Poder  Público  de  sua  responsabilidade.  Dessa  forma,  as 

entidades  poderiam  exercer  as  atividades  com  uma  administração 

mais flexível, gestão orientada para resultados e maior transparência, 

enquanto o Estado seria responsável pela regulação da execução das 

atividades e fomento através de recursos públicos. 

As Organizações Sociais  fazem parte do mecanismo de publicização, 

que é a produção não‐lucrativa pela  sociedade de bens ou  serviços 

públicos não‐exclusivos do Estado. Dessa  forma, entidades  sem‐fins 

lucrativos  podem  ser  qualificadas  como  OS  atuando  nas  seguintes 

áreas: 

Ensino; 

Pesquisa científica; 

Desenvolvimento tecnológico; 

Proteção e preservação do meio ambiente; 

Cultura; 

Saúde. 

O  instrumento  através  do  qual  a Organização  Social  firma  parceria 

com o Estado é o Contrato de Gestão, que discrimina as atribuições, 

responsabilidades e obrigações pactuadas entre a Organização Social 

e o Poder Público. 

Page 233: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  232

Mensuração de Desempenho 

O instrumento de parceria (o Contrato de Gestão), além de observar 

os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, 

economicidade, considera também os seguintes preceitos: 

Especificação  do  programa  de  trabalho  proposto  pela 

Organização  Social  com  descrição  das  metas  a  serem 

atingidas  e  os  respectivos  prazos  de  execução,  bem  como 

previsão  expressa  dos  critérios  objetivos  de  avaliação  de 

desempenho  a  serem  utilizados,  mediante  indicadores  de 

qualidade e produtividade; 

Estipulação  dos  limites  e  critérios  para  despesa  com 

remuneração  e  vantagens  de  qualquer  natureza  a  serem 

percebidos pelos dirigentes e empregados das Organizações 

Sociais no exercício de suas funções. 

Atualmente  existem  5  instituições  qualificadas  como  OS  federal, 

essas possuem contrato de gestão vinculado ao Ministério da Ciência 

e Tecnologia. 

As  OS  federais  adotam  o  seguinte  estrutura  para  elaborar  seus 

indicadores desempenho, figura 44 a seguir. 

Page 234: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  233

Figura 44. Estrutura de Concepção dos Indicadores – Organizações Sociais 

Contrato de Gestão

Objetivos/Macroprocessos

1

Indicadores Indicadores Indicadores

Indicadores

IndicadoresIndicadores

IndicadoresIndicadores

Indicadores

Indicadores

Objetivos/Macroprocessos

2

Objetivos/Macroprocessos

n

 

Fonte: Elaborado a partir da obra Organizações Sociais (1998) 

O  quadro  27  apresenta  exemplos  dos  indicadores  de Organizações 

Sociais. 

Page 235: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  234 

Quadro 27: Exemplos de Indicadores de Organizações Sociais 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

IMPA  Pesquisa 

1. Número de artigos publicados no ano em 

revistas de circulação internacional de alto 

padrão científico com corpo de parcerias. 

Total de artigos publicados 

ano 80  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA  Pesquisa 

2. Número de artigos publicados ou aceitos 

para publicação em revistas de circulação 

internacional e alto padrão científico, com 

corpo de parcerias. 

total de artigos publicados ou 

aceitos para publicação ano 140  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA  Pesquisa 3. Proporção de pesquisadores com Bolsa 

de Produtividade do CNPq. 

números de pesquisadores 

com bolsa de produtividade 

CNPQ/ Total de pesquisadores

92  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Intercâmbio 

Científico 

4. Número de visitas‐mês ao IMPA de 

pesquisadores nacionais e estrangeiros. 

média de visitas ao mês ao 

IMPA de pesquisadores 

nacionais e estrangeiros 

244  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Intercâmbio 

Científico 

5. Número de visitas‐mês ao IMPA de 

estagiários de pós‐doutorado. 

média de visitas ao mês ao 

IMPA de estagiários de pós‐

doutorado 

229  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Intercâmbio 

Científico 6. Número de reuniões científicas do IMPA. 

total de reuniões científicas do 

IMPA 12  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 236: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  235 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

IMPA  Ensino 7. Índice de sucesso do doutorado ‐ 

programa de 4 anos 

quantidade de títulos 

concedidos a bolsistas nos 4 

últimos anos, multiplicado por 

48 e dividido pelo número de 

meses de bolsas concedidas 

nos quatro anos precedentes 

à obtenção do grau 

86  Eficiência  Produtividade 

IMPA  Ensino 8. Índice de sucesso do mestrado ‐ 

programa de 2 anos  

(quantidade de títulos 

concedidos a bolsistas nos 2 

últimos anos, multiplicado por 

24 e dividido pelo número de 

meses de bolsas concedidas 

nos dois anos precedentes à 

obtenção do grau). 

86  Eficiência  Produtividade 

IMPA  Ensino 9. Número de doutores formados 

anualmente; média dos últimos três anos. 

quantidade de doutores 

formados nos últimos três 

anos/ três 

15  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA  Ensino 

10. Número de participantes do Colóquio 

Brasileiro de Matemática (realizado nos 

anos ímpares). 

total de participantes     Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Desenvolvimento 

Tecnológico 

11. Número de protótipos e Softwares 

produzidos ou aperfeiçoados (novas 

versões). 

total de protótipos e 

softwares produzidos ou 

aperfeiçoados 

9  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 237: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  236 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

IMPA Desenvolvimento 

Tecnológico 

12. Número de publicações técnico‐

científicas e/ou patentes resultantes de 

Projetos. 

quantitativo de publicações 

técnico‐científicas e/ou 

patentes resultantes de 

Projetos  

7  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Informação 

Científica 

13. Número de títulos publicados (livros de 

graduação e pós‐graduação). 

quantitativo de títulos 

publicados 18  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Informação 

Científica 

14. Número de livros e assinaturas de 

revistas incorporados ao acervo 

bibliográfico do IMPA. 

quantitativo de livros e 

assinaturas de revistas 965  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Informação 

Científica 15. Número de livros emprestados.  total de livros emprestados  13278  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Informação 

Científica 

16. Número de consultas à revistas 

eletrônicas. 

total de consultas a revistas 

eletrônicas 8291  Eficácia  Quantidade/Volume 

IMPA Desenvolvimento 

Institucional 

17. Nota da CAPES (avaliação a cada três 

anos) avaliação CAPES  7  Efetividade 

Impacto 

Intermediário 

IMPA Desenvolvimento 

Institucional 

18. Número de projetos de pesquisa e 

convênios de cooperação, vigentes e 

aprovados por concorrência ou mérito.  

quantitativo total   23  Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

Page 238: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  237 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

CGEE 

Preparar os 

Termos de 

Referência, dar 

início a 20 (vinte) 

e concluir outras 

27 (vinte e sete) 

sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Estudos, 

Análises e 

Avaliações”  

TRs preparados e subações iniciadas  quantitativo total  21  Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

Page 239: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  238 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Preparar os 

Termos de 

Referência, dar 

início a 20 (vinte) 

e concluir outras 

27 (vinte e sete) 

sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Estudos, 

Análises e 

Avaliações”  

sub‐ações concluídas  quantitativo total  17  Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

CGEE 

Concluir 02 

(duas) sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Articulação” 

sub‐ações concluídas  quantitativo total  1  Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

Page 240: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  239 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

CGEE 

Realizar 02 (duas) 

reuniões de 

especialistas em 

Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação; 

elaborar os 

Termos de 

Referência e dar 

início a 05 (cinco) 

ações*; e 

concluir 02 (duas) 

sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Apoio à Gestão  

Estratégica do 

Sistema Nacional 

de Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação”  

reuniões de especialistas realizadas  quantitativo total  5  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 241: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  240 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Realizar 02 (duas) 

reuniões de 

especialistas em 

Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação; 

elaborar os 

Termos de 

Referência e dar 

início a 05 (cinco) 

ações*; e 

concluir 02 (duas) 

sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Apoio à Gestão  

Estratégica do 

Sistema Nacional 

de Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação”  

Termos de Referência preparados e sub‐

ações iniciadas  quantitativo total  4  Execução 

Execução dos 

Processos 

Finalísticos 

Page 242: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  241 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Realizar 02 (duas) 

reuniões de 

especialistas em 

Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação; 

elaborar os 

Termos de 

Referência e dar 

início a 05 (cinco) 

ações*; e 

concluir 02 (duas) 

sub‐ações 

constantes da 

Linha de Ação 

“Apoio à Gestão  

Estratégica do 

Sistema Nacional 

de Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação”  

sub‐ações concluídas  quantitativo total  2  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 243: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  242 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

CGEE 

Editar 02 (dois) 

números da 

revista Parcerias 

Estratégicas, 

como parte da 

Linha de Ação 

“Disseminação de 

Informação em 

Ciência, 

Tecnologia e 

Inovação”  

Parcerias Estratégicas editadas  quantitativo total  2  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 244: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  243 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

CGEE 

Substituir 20% 

dos 

equipamentos de 

Informática do 

Centro e realizar 

03 (três) reuniões 

de estudos de 

caso 

selecionados, no 

âmbito do Núcleo 

de Competências 

Metodológicas 

(NCM) como 

parte da Linha de 

Ação "Gestão 

Institucional"  

Percentual de equipamento substituídos  quantitativo total  20%  Execução 

Execução dos 

Processos de 

Suporte 

Page 245: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  244 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

Substituir 20% 

dos 

equipamentos de 

Informática do 

Centro e realizar 

03 (três) reuniões 

de estudos de 

caso 

selecionados, no 

âmbito do Núcleo 

de Competências 

Metodológicas 

(NCM) como 

parte da Linha de 

Ação "Gestão 

Institucional"  

Reuniões realizadas pelo NCM  quantitativo total  4  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM 

Organização e 

mobilização para 

o manejo e 

gestão 

1‐ Número de comunidades com os padrões 

de uso mapeados com orientação para o 

uso sustentado dos recursos naturais.1 

quantitativo total  95  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM  Informação 2‐ Número de produtos de comunicação 

oferecidos quantitativo total  127  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 246: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  245 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

IDSM  Informação 

3‐ Número de eventos de disseminação e 

capacitação de multiplicadores, promovidos 

pelo IDSM. 

quantitativo total  220  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM 

Desenvolvimento 

de programas de 

manejo 

sustentado dos 

recursos naturais 

4‐ Número de cursos de capacitação para 

manejo e gestão de recursos naturais. quantitativo total  43  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM 

Desenvolvimento 

de programas de 

manejo 

sustentado dos 

recursos naturais 

5‐ Número de comunidades que 

desenvolvem programas de manejo dos 

recursos naturais 

quantitativo total  50  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM 

Promoção da 

melhoria da 

qualidade de vida 

dos moradores e 

usuários 

6‐ Número de comunidades em que são 

desenvolvidas ações de educação e saúde quantitativo total  50  Eficácia  Quantidade/Volume 

IDSM 

Pesquisas para a 

conservação da 

biodiversidade e 

desenvolvimento 

social 

7‐ Número de artigos científicos, capítulos 

de livros e livros publicados após análise de 

comitê revisor 

quantitativo total  29  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 247: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  246 

InstituiçãoObjetivo/Macro Processos  Indicadores  Fórmula de Cálculo  Realizado 

Tipo de Indicador 

Classificação do Indicador 

IDSM 

Pesquisas para a 

conservação da 

biodiversidade e 

desenvolvimento 

social 

8‐ Proporção de projetos de pesquisa em 

curso com pelo menos 1 membro do IDSM 

na equipe 

projetos em curso com pelo 

menos 1 membro IDSM na 

equipe/total de projetos em 

curso 

84  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 248: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  247

4. Conclusões

4.1. Conceitos de partida, Metodologias e Casos Referenciais

O  levantamento das metodologias e casos  referenciais  relativos aos 

indicadores  de  desempenho  gerou  uma  vasta  diversidade  de 

conceitos  e  tipologias,  de  tal modo  que  foi  possível  tecer  algumas 

observações. 

É  importante  ressaltar  que  o  levantamento  apresentado  não  se 

propôs  ser exaustivo e nem gerar conceitos e definições universais, 

porém  pretende  ser  representativo  em  relação  aos  modelos  e 

experiências destacadas. 

Nesse  sentido,  observou‐se,  no  levantamento  realizado,  que  as 

experiências internacionais não possuem um padrão de avaliação de 

desempenho  e  indicadores  congruentes,  variando  de  acordo  com 

cada contexto específico. 

Após os estudos realizados foi possível constatar que os conceitos de 

desempenho possuem múltiplos aspectos e dimensões de esforço e 

de  resultado, que, em  alguma extensão, podem  ser  formalizados e 

adotados a diferentes contextos. 

Em  suma,  buscando  uma  definição  sintética  e  ampla  ao  mesmo 

tempo, o desempenho pode  ser  compreendido  como uma  atuação 

para  se  executar  e  alcançar  “algo”  (uma  organização,  projeto, 

processo, tarefa etc.). Considerando essa abordagem, observa‐se que 

a definição de desempenho de “algo” é um construto específico. E, 

para  a  construção  desse  conceito  devem‐se  respeitar  algumas 

“regras” e considerações metodológicas, tais como: 

Evitar definições reducionistas e unidimensionais; 

Incluir os aspectos e dimensões significantes no modelo; e; 

Deixar os aspectos e dimensões pouco significativas  fora do 

modelo. 

Com  isso,  emergiu  a  necessidade  de  elaborar  um  meta‐modelo 

robusto  o  suficiente  para  ser  capaz  de  unir  as  mais  diversas 

abordagens, bem como orientar a construção de modelos específicos 

para a definição e mensuração do desempenho. Por meio do meta‐

modelo  se  pode  indicar  módulos  a  partir  dos  quais  os  modelos 

específicos possam ser configurados. 

Page 249: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  248

4.2. Apresentação do Meta-modelo – os 6Es do Desempenho

O  Meta‐modelo  constitui  das  dimensões  de  esforço  e  resultado 

desdobradas  em  elementos  de  desempenho.  As  dimensões  de 

esforço  possuem  elementos  de  Economicidade,  Execução  e 

Excelência.  As  dimensões  de  resultado  possuem  elementos  de 

Eficiência, Eficácia e Efetividade. 

Dissertando acerca dos 6 Es nota‐se diversas definições abrangentes 

e não específicas relacionadas aos diversos elementos: 

Economicidade  está  alinhada  ao  conceito  de  obtenção  de 

recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e 

da quantidade exigidas pelo  input, gerindo adequadamente 

os recursos financeiros e físicos; 

Execução  refere‐se  à  realização  dos  processos  e  projetos 

conforme os prazos e requisitos estabelecidos; 

Excelência  é  a  conformidade  a  critérios  e  padrões  de 

qualidade  para  a  realização  dos  processos,  atividades  e 

projetos na busca da melhor execução, eficiência e eficácia; 

sendo assim um elemento transversal a cadeia de valor; 

Eficiência  é  a  relação  entre  os  produtos/serviços  gerados 

(outputs)  com  os  insumos  empregados,  usualmente  sob  a 

forma de custos ou produtividade; 

Eficácia é a quantidade e qualidade de produtos e  serviços 

entregues  ao  usuário  (beneficiário  direto  dos  produtos  e 

serviços da organização); 

Efetividade  são  os  impactos  gerados  pelos 

produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está 

vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado. 

A  figura 45 a  seguir  ilustra o meta‐modelo denominado  “Cadeia de 

valor e os 6 Es do Desempenho®. 

Page 250: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  249 

Figura 45. Cadeia de valor e os 6 Es do Desempenho® 

Dimensões do Resultado

Impactos (outcomes)

Produtos (outputs)

Insumos (inputs)

Execução ExcelênciaEconomicidade

Eficácia EfetividadeEficiência

Dimensões de Esforço

OutrosÉtica

PoderCultura

Ações/Atividades

Organizações

Projetos

OutrosÉtica

PoderCultura

 

Fonte: Governança para Resultados (2009) 

Page 251: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  250 

Utilizando‐se  o  meta‐modelo  demonstrado  acima  como 

base,  foi  possível  localizar  as  dimensões  de  desempenho 

encontradas  nos  modelos  e  casos  referenciais  analisados, 

conforme ilustra as figuras 46 e 47. 

Page 252: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  251 

Figura 46. Abordagem de Metodologias e o Modelo para Medição de Desempenho 

Insumos (inputs) Processos/

Projetos (ações)

Produtos (outputs)

Impactos (outcomes)

Eficácia EfetividadeEficiência

BSC

Bain & Company

Performance Prisma

Hoshin Kanri

Rummler e Brache

Quantum

Cadeia de Valor

Cobit

TQM

PMBOK

Gestão de pessoas

Desempenho Logístico

Execução Excelência

GesPública

Gestão Financeira

Economicidade

 

Page 253: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  252 

Figura 47. Abordagem dos Casos Referenciais e o Modelo para Medição de Desempenho 

Insumos (inputs) Processos/

Projetos (ações)

Produtos (outputs)

Impactos (outcomes)

Argentina

Austrália

Canadá

Chile

Colômbia

Curitiba

EUA

França

Minas Gerais

Nova Zelândia

Reino Unido

Eficácia EfetividadeEficiência

Suécia

Organizações Sociais

Execução ExcelênciaEconomicidade

Page 254: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  253 

4.3. Agrupamento dos indicadores em categorias (modelo de subníveis)

Fundamentado nos elementos dos 6 Es da Cadeia de Valor e 

na revisão dos  indicadores coletados dos modelos, países e 

literaturas recentes foram agrupados os tipos de indicadores 

analisados e, a partir disso, foram definidas subcategorias de 

agrupamento e classificação de indicadores. 

É importante ressaltar que foi constituído um banco a partir 

de  um  conjunto  de  indicadores  levantados  na  literatura 

recente (Anexo 2) e utilizados também para a concepção dos 

subníveis  da  cadeia  de  valor  apresentada  no  quadro  28  a 

seguir. 

Page 255: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  254 

Quadro 28. Cadeia de valor e seus subníveis 

Insumo  Atividades/Ações  Produto  Impacto 

1. Economicidade  2 Processos finalísticos 

3. Processos de Suporte (Administrativo e Corporativo) 

4. Projetos  5. Eficiência  6. Eficácia  7. Efetividade 

1.1 Quantidade de recursos 

2.1 Execução dos Processos Finalísticos 

3.1 Execução dos Processos de Suporte 

4.1 Execução dos Projetos 5.1 Produtividade 

6.1 Quantidade / Volume 

7.1 Impacto Intermediário 

1.1.1 Serviços  2.1.1 Execução física  3.1.1 Execução física  4.1.1 Execução física 5.1.1 Carga de Trabalho 

6.1.1 Serviços 7.1.1 Percepção e Expectativa 

1.1.2 Bens  2.1.2 Execução financeira 3.1.2 Execução financeira 

4.1.2 Execução financeira  5.1.2 Consumo  6.1.2 Bens 7.1.2 Resultado de Política pública 

1.1.3 Valor 2.2 Excelência/Conformidade

3.2 Eficácia dos Processo de Suporte 

4.2 Mudanças de Escopo  5.1.3 Desperdício  6.1.3 Valor 7.1.5 Satisfação dos stakeholders 

1.2 Qualidade dos recursos (excelência/conformidade) 

2.2.1 Retrabalho 3.2.1 Quantidade / Volume 

4.3 Qualidade (excelência/conformidade) 

5.2 Tempo  6.2 Qualidade do produto/serviço 

7.2.1 Melhoria da Gestão 

1.2.1 Durabilidade técnica  2.2.2 Erros   3.2.1.1 Serviços  4.4.1 Retrabalho 5.2.1 Tempo de ciclo 

6.2.1 Durabilidade técnica 

7.2 Impacto Final 

1.2.2 Estética 2.2.3 Responsabilidade Ambiental 

 3.2.1.2 Bens  4.3.2 Erros 5.2.2 Frequência de entrega 

6.2.2 Estética 7.2.2 Igualdade social 

1.2.3 Qualidade percebida (Percepção/Expectativa) 

2.2.4 Infraestrutura (conforto etc.) 

3.2.2 Qualidade do produto/serviço 

4.3.3 Responsabilidade Ambiental 

5.2.3 Tempo de desenvolvimento de novos bens e serviços 

6.2.3 Qualidade percebida (Percepção/Expectativa) 

 

Page 256: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  255 

 

Insumo  Atividades/Ações  Produto  Impacto 

1. Economicidade 2 Processos finalísticos 

3. Processos de Suporte (Administrativo e Corporativo) 

4. Projetos  5. Eficiência  6. Eficácia  7. Efetividade 

1.2.4 Confiabilidade 2.2.5 Medidas e especificações 

 3.2.2.1 Durabilidade técnica 4.3.4 Infraestrutura (conforto etc.) 

5.2.4 Desperdício  6.2.4 Confiabilidade 7.2.3 Desenvolvimento sócio‐ambiental 

1.2.5 Prazo 2.2.6 Segurança (acidentes por horas trabalhadas) 

 3.2.2.2 Estética 4.3.5 Medidas e especificações 

5.3 Utilização de recursos 

6.2.5 Prazo 7.2.4 Desenvolvimento econômico 

1.3 Valor Total  2.2.7 Transparência   3.2.2.3 Qualidade percebida 4.3.6 Segurança (acidentes por horas trabalhadas) 

5.4 Custo‐benefício (Eficiência dos gastos) 

6.2.5 Inovação 7.2.5 Sustentabilidade 

1.4 Valor Unitário e Valor médio 

2.2.8 Confidencialidade 

 3.2.2.4 Confiabilidade  4.3.7 Transparência     7.3 Políticas públicas 

1.5 Risco  2.2.9 Acessibilidade   3.2.2.5 Inovação 4.3.8 Confidencialidade 

  6.4 Acessibilidade e Equidade 

7.3.1 Ambiente de negócio 

  2.2.10 Confiabilidade   3.2.2.6 Prazo  4.3.9 Acessibilidade     6.5 Cobertura  7.3.2 Integração social 

  2.2.11 Inovação 3.2.3 Acessibilidade e Equidade 

4.3.10 Confiabilidade     6.6 Risco   

  2.2.12 Prazo    4.3.11 Inovação         

Page 257: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  256 

 

Insumo  Atividades/Ações  Produto  Impacto 

1. Economicidade2 Processos finalísticos 

3. Processos de Suporte (Administrativo e Corporativo) 

4. Projetos  5. Eficiência  6. Eficácia  7. Efetividade 

   2.3 Riscos  3.2.4 Cobertura   4.4 Riscos          

   2.4 Causalidade  3.3 Excelência/Conformidade  4.5 Comunicação          

   2.5 Comunicação  3.3.1 Retrabalho  4.6 Integração          

   2.6 Integração  3.3.2 Erros  4.7 Tempo (Prazo)          

      3.3.3 Responsabilidade Ambiental            

      3.3.4Infraestrutura (conforto etc.)             

   3.3.5 Medidas e especificações      3.3.6 Segurança (acidentes por horas trabalhadas)    

      3.3.7 Transparência             

      3.3.8 Confidencialidade             

      3.3.9 Acessibilidade             

      3.3.10 Confiabilidade             

      3.3.11 Inovação             

      3.3.12 Prazo             

      3.4 Riscos             

      3.5 Causalidade             

      3.6 Comunicação             

   3.7 Integração   

Page 258: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  257

Anexo 1. Quadro comparativo dos conceitos

encontrados na literatura recente

Obra: Instrumentos, métodos y enfoques. Departamento de Evaluación de Operaciones del Banco Mundial

Publicação Seguimiento y Evaluación ‐ instrumentos, métodos y enfoques. Departamento de Evaluación de Operaciones del Banco Mundial, Washington, DC, 2004. 

O que é desempenho?    

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

  

O que é Indicador? 

Os indicadores são instrumentos que permitem medir os insumos, processos, 

produtos, resultados e efeitos dos projetos, programas e estratégias de 

desenvolvimento. 

Quais tipos de indicadores 

  

  

  

Atributos dos indicadores 

Quando estão respaldados por sistemas certos de compilação de dados ‐ talvez 

com recursos e pesquisas formais, análises e informações, os indicadores 

permitem aos administradores seguir os progressos, demonstrar os resultados e 

adotar medidas corretivas para melhorar a prestação de serviços. 

Como gerar os indicadores    

Questões sobre 

definições de indicadores 

  

Observações    

Page 259: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  258

Obra: Manual Diseño de un sistema de medición de desempeño para evaluar la gestión municipal: una propuesta metodológica

Publicação Ricardo Arriagada. Manual Diseño de un sistema de medición de desempeño para evaluar la gestión municipal: una propuesta metodológica. ILPES, CEPAL. Santiago, Chile, julio 2002. 

O que é desempenho? 

O desempenho está associado com os sucessos individuais e coletivos no 

interior de uma organização, e ao alinhamento da gestão com as metas e 

objetivos da organização. Para tanto o desempenho é uma magnitude dos 

sucessos de uma organização. Assim, se pode decidir que a medição de 

desempenho, em termos gerais, é um esforço sistemático aplicado a uma 

organização para avaliar sua gestão orientada ao cumprimento de sua 

missão, a partir da otimização dos processos. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

É possível afirmar que a medição e a ação de medir, e que medir é 

comparar as magnitudes da mesma espécie ou natureza, utilizando uma 

delas como padrão. Aqui se pode notar que a medição sempre requer uma 

referência para observar a magnitude da medida. 

O que é Indicador? 

Os indicadores são variáveis que participam de um sistema de medição 

de desempenho, proporcionando um conjunto valioso de informação a 

respeito do comportamento e dos resultados de um processo específico e 

de seus impactos nos setores vinculados, direta ou indiretamente ao 

processo em questão. 

Quais tipos de indicadores 

Existem muito indicadores de desempenho em atenção ao tipo de sucesso 

que se deseja monitorar, o ciclo de monitoramento do indicador e a 

técnica de formulação. Nesta proposta se utilizará fundamentalmente o 

indicador de processos, orientado ao monitoramento dos objetivos 

estratégicos de uma organização, com ciclos de monitoramento 

relativamente curtos e com uma técnica de formulação particular. Esses 

indicadores nascem de uma visão sistemática da organização que permite 

observar o que ocorre realmente ao interior dela. 

Desta perspectiva do modelo de transformação, os indicadores de 

desempenho dos processos são:‐ Indicador de cumprimento de prazos‐ 

Indicador de cumprimento de orçamento‐ Indicador de cumprimento de 

qualidade‐ Indicador de utilização dos recursos‐ Indicador de produtividade 

dos processos‐ Indicador de produtividade de sub‐processos‐ Indicador de 

inovação no produto‐ Indicador de inovação no processo‐ Indicador de 

inovação das equipes‐ Indicador de eficiência dos processos‐ Indicador de 

eficiência de sub‐processos‐ Indicador de redução de custo do processo‐ 

Indicador de erros no processoIndicador de reprocesso de produtos 

Page 260: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  259

Publicação Ricardo Arriagada. Manual Diseño de un sistema de medición de desempeño para evaluar la gestión municipal: una propuesta metodológica. ILPES, CEPAL. Santiago, Chile, julio 2002. 

Para uma organização municipal na perspectiva do necessário 

melhoramento da eficiência e da efetividade, se recomenda sete 

categorias gerais de indicadores, sendo esses: 

‐ Efetividade: é uma característica de um processo que indica o grau de 

conformidade aos requerimentos de uma saída do processo (o produto do 

trabalho) 

‐ Eficiência: é uma característica de um processo que indica o grau ao qual 

o processo produz a saída requerida ao custo mínimo dos recursos 

‐ Qualidade: é o grau ao qual o produto ou serviço reúne os requerimentos 

e as expectativas do cliente 

‐ Perda: mede os recursos desde a perspectiva do valor aportado ao 

produto final, incluindo o tempo como recurso. 

‐ Pontualidade: mede se uma unidade de trabalho foi corretamente no 

tempo 

‐ Produtividade: é o valor agregado pelo processo, dividido pelo valor de 

pessoal e capital 

‐ Seguridade: mede o estado da saúde global da organização e o retorno do 

trabalho dos funcionários 

Atributos dos indicadores 

Os componentes de um indicador são: 

‐ Medida. Grandeza qualitativa e quantitativa que permite classificar as 

características, atributos, resultados e conseqüências dos produtos, 

processos ou sistemas 

‐ Índice. Valor de um indicador em certo momento 

Padrão de comparação. É um índice arbitrário e aceitável para uma 

avaliação comparativa de padrão de cumprimento. 

‐ Meta. Índice orientado por um indicador em relação a um padrão de 

comparação a ser alcançado durante certo período. 

 

Na identificação e seleção de um indicador é importante considerar um 

conjunto de critérios básicos de qualidade, para garantir a sua posterior 

operacionalização. Os critérios centrais de qualidade para um indicador 

são: 

. Seletividade ou importância: fornece informações sobre as principais 

variáveis do produto, processo ou sistema. 

. Simplicidade e clareza e inteligibilidade: os indicadores devem ser tão 

simples e compreensíveis quanto possível, capaz de levar a mensagem e 

significado. Os nomes e expressões devem ser facilmente compreendido e 

conhecido por todos os usuários. 

. Representatividade: a capacidade de demonstrar, sobre uma visão ampla, 

Page 261: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  260

Publicação Ricardo Arriagada. Manual Diseño de un sistema de medición de desempeño para evaluar la gestión municipal: una propuesta metodológica. ILPES, CEPAL. Santiago, Chile, julio 2002. 

a mais importante e críticas etapa de um processo. Os dados escolhidos 

não devem ser desnecessários. Além disso, os dados importantes devem 

ser precisos, capazes de responder aos objetivos e coletados na fonte de 

dados correta. 

. Investigativos: fácil de analisar os dados, sejam estes para registro ou para 

reter informações. 

. Comparabilidade: os indicadores devem ser facilmente comparáveis com 

as referências ou referências externas. 

. Estabilidade: procedimentos gerados de forma sistemática e constante. 

. Custo‐efetividade: projetado para ser economicamente eficaz. O 

benefício em relação aos custos deveriam satisfazer aos níveis de 

aspiração. Existem alguns indicadores que são muito difíceis de 

operacionalizar, a fim de justificar o seu desenvolvimento. 

Como gerar os indicadores 

A formulação de indicadores requer um conjunto de passos necessários 

para assegurar os princípios da qualidade do sistema de medição do 

desempenho e sua colocação a serviço dentro da organização. Estes passos 

são: 

a) Identificar o processo; 

b) Identificar atividades críticas a ser medida; 

c) Estabelecer metas de desempenho e padrões; 

d) Estabelecer a medição do desempenho; 

e) Identificar as partes responsáveis; 

f) Levantar os dados; 

g) Analisar e reportar o atual desempenho; 

h) Comparar o atual desempenho com a metas padrões; 

i) Determinar se as ações corretivas são necessárias; 

j) Realizar mudanças para adequar o processo em conformidade com os 

objetivos e metas estabelecidas; 

k) Determinar se novas metas ou medidas são necessárias 

Questões sobre definições de indicadores 

 

Observações    

Page 262: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  261

Obra: Public Service Performance, Cambridge University Press

Publicação George A. Boyne, Kenneth J. Meier, Laurence J. O'Toole Jr and Richard M. Walker. Public Service Performance, Cambridge University Press, 2006. 

O que é desempenho? 

O desempenho da gestão pública sofre competição e é multidimensional. 

O desempenho inclui a mensuração da performance em produtos 

qualitativos e quantitativos, eficácia, eficiência, custos, equidade, 

democracia e impacto. Apesar de haver várias nomeações essas são as 

principais para a mensuração do desempenho.  

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

Há aspectos qualitativos e quantitativos para mensuração de desempenho. A 

mensuração de aspectos objetivos e subjetivos são relevantes para se 

determinar a performance da gestão pública. A mensuração "objetiva" 

geralmente são indicadores que buscam refletir o ótimo de desempenho a 

ser alcançado. A mensuração "Subjetiva" devem referir a uma dimensão de 

desempenho relevante para a organização sendo julgamentos realizados. 

O que é Indicador?  Um modelo para conseguir mensurar o desempenho 

Quais tipos de indicadores 

Qualitativos, quantitativos; eficácia, eficiência, custos, equidade, democracia 

e impacto. 

Atributos dos indicadores    

Como gerar os indicadores  Não há um modelo padrão 

Questões sobre definições de indicadores 

Os indicadores podem ser expressos conforme os níveis da organização e os 

contextos aplicados. Ex: Recursos Humanos, Fornecedores, Economia, 

Saúde… 

Observações    

Page 263: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  262

Obra: Key Performance Indicators

Publicação 

 David Parmenter. Key Performance Indicators, John Wiley & Sons Inc, 2007. 

O que é desempenho?    

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

Para o autor há 3 tipos de mensuração de performance:  

1. Indicadores‐chave de resultados (expressa como você deveria fazer em uma 

perspectiva); 

2. Indicadores de performance (expressa o que deve ser feito); 

3. Indicadores‐chave de performance (expressa o que deve ser feito para 

aumentar a performance de forma significativa). 

 

Para tanto é essencial que qualquer mensuração seja feita no timming correto. 

 

Para a mensuração o livro aborda a relevância da integração como forma de 

possibilitar os resultados das ações. 

O que é Indicador?    

Page 264: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  263

Publicação 

 David Parmenter. Key Performance Indicators, John Wiley & Sons Inc, 2007. 

Quais tipos de indicadores 

Existem três tipos de indicadores de desempenho: 

1. Indicadores‐chave de resultados (KRIs) (expressa como você deve fazer em 

uma perspectiva); 

2. Indicadores de performance (PIs) (expressa o que deve ser feito); 

3. Indicadores‐chave de performance (KPIs) (expressa o que deve ser feito para 

aumentar a performance de forma significativa). 

Na obra o autor segue a linha de pensamento idealizada por Kaplan e Norton que 

recomendas um número limitado, porém representativos de indicadores para a 

organização, uma vez que o excesso não gera ganhos substanciais. 

 

A característica comum dos KRI é que eles são resultados de várias ações.  

 

KPI (Key Performance Indicators) Indicadores‐chave de peformance representa 

aspectos referentes a performance organizacional que são cruciais para o 

presente e o sucesso futuro. Os KPI raramente são aspectos novos para a 

organização. Os KPI possuem sete características principais: 

. Mensuração não‐financeira; 

. Frequente mensuração; 

. Ação por meio do CEO e do gestor principal dos times; 

. Entendimento da mensuração e ações corretivas devem ser requeridas por todo 

o staff 

.Responsabilidade individuais e do time; 

. Impactos significativos; 

. Impactos positivos 

 

Exemplos: 

. Satisfação dos clientes; 

. lucro líquido antes de impostos (LAJIR); 

. Satisfação dos colaboradores; 

. Retorno sob o capital empregado. 

Atributos dos indicadores    

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

  

Page 265: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  264

Publicação 

 David Parmenter. Key Performance Indicators, John Wiley & Sons Inc, 2007. 

Observações    

Page 266: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  265

Obra: Measuring performance in public and nonprofit organizations

Publicação  Theodore H. Poister. Measuring performance in public and nonprofit organizations 

O que é desempenho? 

Desempenho são expressos por meio de objetivos, indicadores quantitativos de 

várias dimensões de performance. De modo geral as dimensões permeiam a 

eficácia, eficiência operacional, produtividade, qualidade do serviço, satisfação do 

cliente e eficácia do custo.  

 

Para o autor o desempenho se da por um modelo lógico baseado em recursos, 

programas e atividades, outputs, outcomes iniciais, outcomes intermediários e 

outcomes de longo período. Abordando a diferença entre os outputs e os 

outcomes em sua conceituação e prática. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

A mensuração de performance elabora objetivos, informações relevantes para 

programas ou para a gestão organizacional que podem ser usadas para o 

fortalecimento da gestão e da tomada de decisão. 

 

A sistemática de mensuração é um suporte para as várias funções de gestão dentre 

elas (Monitoramento, Planejamento estratégico, Gestão financeira e orçamentária, 

Gestão dos programas, Gestão de performance, Desenvolvimento de processos, 

Gestão de contratos, Benchmarking e Comunicação com o público). 

Page 267: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  266

Publicação  Theodore H. Poister. Measuring performance in public and nonprofit organizations 

O que é Indicador? 

Os indicadores devem ser especificados por meio de métricas estatísticas, mais 

comumente formados por percentagem, média, número‐bruto, rateio, proporção 

e índice. 

 

Média e Números absolutos 

. O uso de número absolutos para mensurar outputs e outcomes traz uma 

vantagem para análise da atual escala das operações e dos impactos. Contudo, em 

alguns momentos, a média pode ser usada para clarear a visualização se 

comparada com números absolutos, principalmente em gráficos. 

 

Porcentagem, Rateio e Proporção 

. Esse tipo de métrica é muito útil para avaliar o "sucesso" de determinado item 

comparado ao seu total; 

. A porcentagem pode ser mais definitiva para a mensuração da performance se 

comparada a média e aos números absolutos. 

. Já analisar a métrica por meio de proporção ajuda a avaliação da performance em 

uma perspectiva relacionada a algum contexto. O uso de proporção prevalece na 

mensuração da performance porque expressa a dimensão de performance com 

relação a uma base particular. 

 

Índices 

. Consiste em uma escala variável que computa a combinação de múltiplas 

mensurações ou variáveis em uma mensuração única. 

Quais tipos de indicadores 

Indicadores de eficácia; 

Indicadores de eficiência operacional,; 

Indicadores de produtividade; 

Indicadores de qualidade do serviço 

Indicadores de satisfação do cliente 

Indicadores da eficácia do custo.  

Atributos dos indicadores 

Os indicadores devem atuar de acordo dos seguintes critérios: Validade, 

Facilidade na mensuração e no entendimento, Ser compreensíveis e balanceados, 

Ter uma visão clara da direção e do movimento, Senso de tempo e urgência, Ser 

resistente a mudanças de metas, Ter bom custo‐benefício. 

Page 268: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  267

Publicação  Theodore H. Poister. Measuring performance in public and nonprofit organizations 

Como gerar os indicadores 

O uso de indicadores pode ser diferente para os mais diversos contextos e 

organizações. Para algumas pode ser complexo e com alto grau de esforço a 

confecção e a mensuração, para outras o uso de indicadores requer um substancial 

e cuidadoso julgamento lógico. De modo geral a definição no uso de indicadores 

pressupõe: 

. Trabalho direto com o modelo lógico apresentado na obra e metas claras e bem 

definidas; 

. Desenvolvimento de indicadores de performance balanceados, contudo não 

redundantes; 

. Rejeição de indicadores que não são facilmente gerenciados pelos gestores; 

. Sempre que possível, definição de indicadores que tem um alto grau de validade 

e entendimento dos usuários; 

.Validação e redefinição dos propósitos de mensuração e tudo relacionado a 

métrica; 

. Uso de mensuração necessárias, mas evitando aquelas que apenas foram 

propostas por interesses únicos; 

. Mensurações que busquem se antecipar aos possíveis problemas e que 

incorpore outros indicadores menos apropriados; 

. Mensurações que façam justas avaliações das percas e custos de oportunidades. 

Indicadores de qualidade x custos destes; 

. Defina mensurações com claras datas de revisão e análise para que permite 

maior eficiência nos procedimentos de coleta de dados; 

. Promova definições claras dos itens de dados para coleta de procedimentos de 

modo a facilitar e uniformizar os relatórios de consolidados (Físico, websites e 

etc). 

Questões sobre definições de indicadores 

  

Observações    

Page 269: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  268

Obra: Performance Measurement (2nd edition)

Publicação  Jerry L. Harbour. Performance Measurement (2nd edition) 

O que é desempenho? 

Independente do modelo adotado o princípio básico é o mesmo "Fazer melhor e 

mais rápido com menores recursos".  

 

O desempenho está relacionado realização, impactos ou resultados. Neste 

sentido o desempenho não pode ser confundido com comportamento do 

trabalho e sim ao que ele gera. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

A mensuração é relevante pois, de acordo com a obra, não é possível entender, 

gerenciar e executar aquilo que você não mensura.  

 

Para tanto a mensuração quantitativa auxilia a direção dos resultados dos 

negócios.  

 

A mensuração envolve o que está acontecendo e o que aconteceu, além disso, 

refere‐se aos indicadores de resultados passados. 

 

Não se mensura o que não se usa ou não se usará. Um erro muito comum das 

organizações é coletar mensurações que não raramente são usadas ou atualizadas 

para tomada de decisão.  

 

Para tanto, o primeiro passo para qualquer mensuração de performance consiste 

no desenvolvimento de um processo para determinar os tipos de informações 

relacionados a performance que são atualmente necessárias para uma melhor 

operação, gestão, entendimento e execução. 

O que é Indicador? 

É uma métrica comparativa usada para responder a questão "Como estamos 

fazendo?". Alinhado a uma dimensão específica com metas de performance.  

Quais tipos de indicadores 

A mensuração se relaciona a direcionadores chave ou fatores incluindo:  

. Mensuração da produtividade; 

. Mensuração da qualidade; 

. Mensuração do tempo gasto; 

. Mensuração do ciclo, período; 

. Mensuração dos recursos utilizados; 

. Mensuração dos custos. 

Page 270: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  269

Publicação  Jerry L. Harbour. Performance Measurement (2nd edition) 

Atributos dos indicadores 

As mensurações podem ser: 

. Descritivas (O que está acontecendo ou aconteceu); 

. Diagnosticadoras (Auxilia um melhor entendimento sobre porque algo 

aconteceu ou está acontecendo); 

. Predicativas (Auxilia a extrapolar o que está acontecendo ou o que já 

aconteceu). 

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

  

Observações    

Page 271: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  270

Obra: Performance Measurement

Publicação  Patria de Lancer Julnes and marc Holzer. Performance Measurement 

O que é desempenho? 

Já a alguns anos os proponentes do desempenho surgiram nos relatórios locais 

de governos não apenas para exemplificar quanto se gastou, mas quando de 

trabalho foi realizado, com qual qualidade este foi feito, com qual eficiência e o 

que essas ações geraram. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

Mensuração de performance não é algo final e definido de forma clara para 

todos. A mensuração de performance multiplica questionamentos para 

diferentes públicos. 

 

As distorções de resultados proveniente de esforços da mensuração de 

performance tendem a ser mais severas quando o foco da mensuração são nas 

atividades/programas e não nos impactos/outcomes; 

 

Não se pode isolar a sistemática de mensuração de performance da sistemática 

de regras/políticas da organização; 

O que é Indicador?    

Quais tipos de indicadores 

A mensuração de performance genericamente pode ser avaliada nas seguintes 

categorias principais: 

. Mensuração da carga de trabalho (Workload); 

. Mensuração da eficiência; 

. Mensuração da eficácia; 

. Mensuração da produtividade 

Atributos dos indicadores 

Processo de desenvolvimento e uso de métricas requerem as seguintes etapas 

avaliadas em uma pesquisa sobre características da performance: 

 

1. Todas as métricas foram derivadas da missão, metas e objetivos 

estabelecidos no programa ou departamento? (alinhamento com a estratégia) 

2. Foi estabelecido padrões e faixas para a mensuração de performance? 

3. Teve foco naquilo que é relevante de mensurar, de acordo com data? 

(relevância) 

4. Houve uso de métricas similares para comprar a performance de 

departamentos distintos, programas ou outra unidade de operação? 

(comparabilidade) 

5. Foi comparada a performance contra programas similares ou de respectivos 

serviços por governo local ou contratos privados? 

Page 272: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  271

Publicação  Patria de Lancer Julnes and marc Holzer. Performance Measurement 

6. Se utiliza rápidos scorecards aos consumidores para mensurar a satisfação 

com os serviços? (comunicabilidade) 

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

  

Observações 

Como definir, desenvolver e operar um sistema de mensuração de 

performance. 

1. Formule claramente e coerentemente a missão, a estratégia e os objetivos; 

2. Desenvolva e explicita a estratégia de mensuração; 

3. Involva Usuários e clientes‐chave na definição e na fase de desenvolvimento; 

4. Racionalize o uso de estruturas de acordo com o já estabelecido na atual 

gestão; 

5. Desenvolva múltiplas formas de mensuração para múltiplos usuários (é 

necessário); 

6. Considere o programa dos consumidores e a sistemática de processo por todo 

o momento; 

7. Forneça a cada usuário com suficiente detalhe uma visão clara do 

desempenho; 

8. Periodicamente revise a sistemática de mensuração; 

9. Esteja a par de movimentos contra a corrente, a favor da corrente e 

complexidades; 

10. Descarte excessivas quantidade de informações . 

Page 273: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  272

Obra: Measuring performance

Publicação  Dr Bob Frost. Measuring performance 

O que é desempenho? 

O modelo lógico de desempenho consiste na cadeia de valor baseada em 

(Inputs, Atividades, Outputs e Outcomes). Esse modelo permite um explicito link 

entre os elementos de programas com o mapa estratégico BSC. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

A mensuração pode ser aquilo que auxilia você a executar os produtos, fazendo 

a sua gestão organizacional mais rápida e barata. A forma de conseguir a 

mensuração varia de acordo com modelos.  

 

O BSC fala que você pode mensurar os resultados financeiros, assim como os 

processos internos, aprendizagem e crescimento e fatores dos clientes. 

 

Sink and Tutlle, 1989 sugerem a mensuração da eficiência, eficácia, 

produtividade, ganhos, qualidade, inovação e qualidade do trabalho. 

 

A conclusão em relação aos modelos e formas de mensuração é que não há um 

que diz exatamente o que mensurar e como mensurar. 

O que é Indicador? 

Indicadores são métricas capazes de avaliar o nível de mensuração da 

organização. 

 

O livro menciona dois tipo de indicadores (Primários e Avançados), contudo não 

dedica maiores explicações em relação aos primários. 

 

Os indicadores avançados podem ser separados em Gaining Leverage, Process 

Metrics, Capability Metrics. 

 

Gaining Leverage: se refere na terceira forma de execução da performance a 

"Linha de trabalho" ou, nos termos modernos, gestão dos processos. 

 

Process Metrics: é baseado na idéia de "Trabalho executável e não difícil". 

 

Capability Metrics: representa, para muitas organizações, uma nova vertente das 

métricas de performance. A métrica de aptidões e capacidades deve determinar 

as competências, bem como buscar o desenvolvimento destas.  

Page 274: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  273

Publicação  Dr Bob Frost. Measuring performance 

 Quais tipos de indicadores 

Não há exemplo de indicadores 

Atributos dos indicadores 

Indicadores primários endereçam resultados necessários para a produção e o 

valor gerado pela "exportação" aos usuários. 

 

Indicadores avançados endereçam o outro lado da mensuração de performance. 

O processo de trabalho e as aptidões da organização.  

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

  

Observações    

Page 275: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  274

Obra: Management by measurement

Publicação Fiorenzo Franceschini, Maurício Galetto e Domenico Maisano. Management by measurement 

O que é desempenho? 

Correspondendo ao modelo de definição de indicadores em dois níveis de 

detalhes (Simples e Agregado) é possível definir dois tipos de desempenhos: 

. Desempenho simples (local): a partir de um ponto local com a visão de um 

indicador simples; 

. Desempenho agregado (global): representando o desempenho do sistema como 

um todo ou de uma porção macro.  

 

 

Na presente obra observa‐se um modelo genérico da cadeia de melhoria do 

processo de mensuração de desempenho iniciado pela medição, análise dos 

resultados, decisão, (Processo de reengenharia, solução de problemas ou 

melhoria incremental), implementação e, novamente, medição. Tornando‐se um 

Ciclo. (Olhar figura 1.1) 

 

A efetividade da mensuração de performance permite que se entenda:  

. Quão bem estamos fazendo as coisas; 

. Se estão encontrando as metas traçadas; 

. Se os consumidores estão satisfeitos; 

. Se os processos são controláveis; 

. E onde nos processos necessitam de melhorias. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

Deve trabalhar no sentido de identificar e controlar o processo de performance 

e a evolução de ações indispensáveis para a decisão de quais estratégias não 

entrarão na mensuração de desempenho da organização. 

 

A mensuração, de acordo com a obra, consiste em um "Sistema de indicadores 

que geram informações para estimar o nível de realizações e a qualidade das 

metas". 

 

O conceito do sistema de mensuração, de acordo com a abordagem da obra, é 

simples e "forte": você obtêm o que você mensura e você não consegue 

gerenciar um sistema ao menos que você mensure.  

 

A mensuração de desempenho é importante porque permite foco e alinhamento 

da estrutura, melhoria da comunicação organizacional, foco e atenção e justifica 

programas e custos necessários; 

 

Page 276: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  275

Publicação Fiorenzo Franceschini, Maurício Galetto e Domenico Maisano. Management by measurement 

A mensuração de performance, de acordo com a obra, não permite a 

identificação, facilmente, da causa e o efeito dos outcomes. Sendo que a 

mensuração de desempenho é apenas um modelo da atual leitura do sistema. 

O que é Indicador? 

Indicadores de qualidade são aqueles que possibilitam informações quantitativas 

e de qualidade ao se examinar algum fenômeno (processo ou resultado) que 

permite a análise da sua evolução e checar, com qualidade, se os objetivos foram 

atingidos, direcionando ações e decisões. 

 

Os indicadores devem permitir três aspectos básicos: 

. Controle; 

. Comunicação; 

. Melhoria 

Quais tipos de indicadores 

Os indicadores devem fornecer informações exatas sobre o status e a 

possibilidade de mudanças no processo. Há três tipos de indicadores que são, 

individualmente, discutidos no livro e apresentados em três seções a seguir: 

. Indicadores iniciais: indicadores de qualidade dos materiais ou a qualidade dos 

serviços realizados pelos fornecedores; 

. Indicadores intermediários: indicadores de produção e processo de manufatura;

. Indicadores finais (resultados): indicadores da satisfação dos consumidores ou 

dos custos de produção. 

 

Os indicadores podem, também, ser definidos em dois níveis de detalhes: 

. Nível simples: representando aspectos particulares de um sistema; 

. Nível agregado: o sistema com um todo pode ser representado por um conjunto 

de indicadores. 

 

Os indicadores também podem ser classificados como indicadores objetivos e 

subjetivos: 

. Indicadores objetivos: apresenta uma visão objetiva para uma manifestação (ex. 

quantidade de bons produtos produzidos). Os indicadores objetivos, não 

necessariamente, são mensurações podendo ser fatos e dados coletados; 

. Indicadores subjetivos: manifestações empíricas são subjetivamente mapeadas 

em manifestações, dependendo de percepções ou opiniões. Para tanto, diferente 

pessoas podem ter a mesma manifestação para diferentes contextos. 

Page 277: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  276

Publicação Fiorenzo Franceschini, Maurício Galetto e Domenico Maisano. Management by measurement 

Atributos dos indicadores 

As definições dos indicadores requerem alguns requisitos básicos: 

. Representatividade; 

. Fácil interpretação; 

. Capacidade de indicar tempo‐tendência; 

. Sensibilidade a mudanças internas ou externas à organização; 

. Facilidade na coleta e no processamento; 

. Facilidade e rapidez na atualização. 

 

Para tanto, escolher os indicadores corretos é um crítico aspecto na tradução da 

missão da organização ou da estratégia para a realidade. Os indicadores e a 

estratégia estão, inevitavelmente, alinhado um com o outro.  

Como gerar os indicadores 

Método operacional para definição e teste de indicadores em um processo 

genérico, baseado na ótica "top‐down", segue as etapas: 

1. Define o processo e identifica as características das dimensões; 

2. Identifica os objetivos‐representativos; 

3. Analisa os objetivos de forma horizontal e os impactos destes nos processos 

de trabalho e nos stakeholders; 

4. Faz a definição preliminar dos indicadores; 

5. Para cada indicador avalia‐se a consistência como representação dos 

respectivos objetivos; 

6. Seleciona indicadores e analisa sua capacidade de ser exaustivo e não 

redundante com relação as suas propriedades; 

7. Defina em escalas de mensuração e os períodos e procedimentos de análise 

para cada indicador (Simplicidade de uso, impacto econômico, nível de detalhe, 

alinhamento com a produção...); 

8. Avalia as propriedades dos indicadores escolhidos. 

Questões sobre definições de indicadores 

Os indicadores selecionados devem considerar: 

 

. Qualidade da política; 

. Qualidade das metas; 

. A área de interesse da organização (Marketing, Satisfação do consumidor, 

Vendas, Resultados financeiro‐Econômicos, serviços de fornecimento"supply", 

Pesquisa e Desenvolvimento e etc). 

. Fatores de performance; 

. Objetivos dos processos. 

Page 278: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  277

Publicação Fiorenzo Franceschini, Maurício Galetto e Domenico Maisano. Management by measurement 

Observações 

Indicadores de IDH 

O indicador de IDH (Índice de desenvolvimento Humano) mensura a média de 

realizações em um país de acordo com três dimensões básicas (Com maiores 

atualizações na obra): 

. A saúde e a expectativa de vida; 

. Desenvolvimento educacional; 

. PIB per capita 

Page 279: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  278

Obra: The dynamics of performance management: constructing information and reform

Publicação Donald P. Moynihan.The dynamics of performance management: constructing information and reform, 2008 

O que é desempenho? 

Gestão do Desempenho é um sistema que gera informações sobre o desempenho 

do planejamento estratégico e de indicadores de desempenho de rotinas e 

conecta essas informações para a tomada de decisão  

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

  

O que é Indicador?    

Quais tipos de indicadores    

Atributos dos indicadores    

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

. Maiores mudanças das políticas (aprendizado de circuito duplo) 

. Mudança cultural 

. Comunicação interna e coordenação 

. Desenvolvimento de lideranças 

. Remodelagem do ambiente externo (mudar políticas e realocar recursos) 

. Compreensão do Desempenho (porque o desempenho foi alcançado ou não 

foi alcançado; o contexto do desempenho; como as implementações decorrem; 

entendimento dos fatores externos que influenciam no desempenho; como 

definir que programa medido é prioritário. 

Page 280: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  279

Publicação Donald P. Moynihan.The dynamics of performance management: constructing information and reform, 2008 

. Sistemas de informações sobre o desempenho não é Gestão de Desempenho 

. Informações sobre o desempenho não são completamente objetivas 

. Gestão do Desempenho depende de diversos fatores organizacionais para seu 

alcance 

. Objetiva‐se construir organizações centradas nos sistemas de Gestão do 

Desempenho 

Observações 

Foco central para a melhoria do desempenho (baseado no NPM): 

. Gestores devem possuir metas claras, com mensuração dos resultados relativos 

às metas estabelecidas 

. Gestores devem possuir flexibilidade no uso/aplicação dos recursos 

. Decisões e controles governamentais focados em produtos (outputs) e impactos 

(outcomes) ao invés de focar nos insumos (inputs) e processos 

. Gestores são responsabilizados pelo uso dos recursos e pelos resultados 

produzidos. 

 

Orienta Governos para resultados, reduz a simetria de informações, aumento de 

eficiência, custos e accountability 

 

. Eficiência Alocativa (orçamentos para resultados, e distribuição adequada de 

recursos) 

. Accountability do Governo para a sociedade (informações sobre o desempenho 

disponíveis para o uso; sociedade melhor informada sobre o desempenho das 

instituições públicas; potencial de participação social em estabelecer metas e 

acompanhar o desempenho) 

. Accountability dos burocratas eleitos (as informações de desempenho de 

programas tornam‐se transparentes; elege‐se funcionários responsáveis pelo 

desempenho) 

. Eficiência técnica (informação de desempenho propicia transparência e 

produtividade, e facilita a pressão top‐down pelo desempenho;  

Page 281: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  280

Obra: Chief Performance Officer

Publicação  Antthony L. Politano. Chief Performance Officer 

O que é desempenho? 

Gestão do desempenho é uma disciplina que fornece a visão holística da 

organização. Combina indicadores, benchmarks e processos, gestão do 

desempenho de analises financeiras, bem como de indicadores não financeiros. 

O conjunto de métricas possibilitam um completo report sobre a organização. 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

  

O que é Indicador?    

Quais tipos de indicadores    

Atributos dos indicadores 

São três critérios críticos dos indicadores: qualidade, tempestividade e 

relevância. 

 

A Otimização da gestão do desempenho é baseada em 5 fatores críticos: 

1) Usabilidade; 2) Destaque; 3) Integração com indicadores não financeiros; 4) 

Visões históricas e avanços; 5) Habilitação para a ação (habilidade de traduzir 

automaticamente em processos executáveis) 

 

. Possuir medidas de performance com foco interno e também externo 

(sociedade, mercados, de parceiros), bem como possuir as relações entre as 

métricas internas e externas das redes de organizações; 

 

. Possuir as informações (em arquivos nos servidores; e‐mails; relatórios em 

papéis; intranet) 

Page 282: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  281

Publicação  Antthony L. Politano. Chief Performance Officer 

Como gerar os indicadores 

Modelo de otimização da gestão do desempenho (Performance optimization 

Management ‐ POM) identifica uma solução otimizada a partir de 3 etapas: 

1. Uso da disciplina e ferramentas da gestão de desempenho para compreender 

o "as is". O baseline para a construção de futuros cenários; 

2. Uso de ferramentas de planejamento de cenários ("o que acontecerá se" ‐ 

"what‐if" que são modelos preditivos) 

para criar vários cenários para os melhores e piores casos (sugere‐se o uso 

intensivo de benchmarks) 

3. Seleção do melhor cenário para a organização 

4. Desenvolve indicadores orientados para o alcance do melhor cenário 

4. Monitoramento e Avaliação do Delta (variável de incremento) ‐ 

monitoramento em tempo real e ajustes, diagnóstico e correções, e avaliação e 

ação.  

Questões sobre definições de indicadores 

 

Observações  Papel do PMO: Coletor, Consolidados, Condensador e comunicador 

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Obra: Organizational Performance and Measurement in the Public Sector

Publicação Arie Halachmi e Geert Bouckaert. Organizational Performance and Measurement in the Public Sector 

O que é desempenho? 

Allen Schick recentemente declarou que "Desempenho da mensuração é uma 

antiga prática que foi arrendada recentemente" (1990, p.26). 

 

Escolas de administração pública e grupos de interesse consideraram algumas 

ações com o intuito de preparar a mensuração de desempenho para o século XXI, 

são elas: 

. Identificação, estudo, documentação e promoção da mensuração de 

performance; 

. Exame bem sucedido e mal sucedido dos esforços para introdução da mensuração 

de performance com objetivos e critérios, além da infra‐estrutura necessária para a 

efetiva mensuração de performance; 

. Desenvolvimento, demonstração e documentação fácil e prática da mensuração 

de performance; 

. Rigorosa conduta de análise do custo‐benefício e do custo‐eficácia para 

implementação e uso da mensuração de performance; 

. Desembaraçar, padroniza e, se necessário, envolver o conceito e a terminologia 

de performance do governo; 

. Copilar, publicar e, talvez, demonstrar boas mensurações de performance para 

todas as áreas e níveis do governo; 

. Identificar a explicação‐chave a ser coletada para que se entenda as mudanças no 

desempenho; 

. Achar maneiras para reduzir o custo da mensuração de performance; 

. Desenvolver e aplicar cursos para a administração pública; 

. Estimular e facilitar a demanda para boas mensuração de performance e seu uso.

 

O conceito de desempenho é uma interpretação que varia na ciência social e nos 

estudos de gestão, contudo a interpretação para essa obra é que o desempenho é 

o nível de satisfação das expectativas dos stakeholders. Com base nisso há três 

dimensões de desempenho que devem ser consideradas em qualquer analise de 

organização pública (Desempenho no domínio da organização, no domínio dos 

serviços e no domínio das comunidades). 

Page 284: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Publicação Arie Halachmi e Geert Bouckaert. Organizational Performance and Measurement in the Public Sector 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

A definição de mensuração de performance foi emersa durante a revolução 

industrial, onde foi inicialmente associada com habilidades e funcionalidades dos 

mecanismos maquinários. Contudo, no contexto de gestão dos governos a 

mensuração de performance ganhou inúmeras e, algumas vezes, confusas 

conotações. Para tanto, alguns governos restringiram a mensuração em eficiência, 

eficácia e efetividade; outros na qualidade dos serviços.  

 

A mensuração consiste em práticas, procedimentos, critérios e padrões que o 

governo coleta (Inputs), analisa (processo) e copila os resultados em 

quantitativos ou qualitativos formatados (Outputs).  

 

De acordo com a OECD "O objetivo principal da mensuração de desempenho, nas 

organizações públicas, é melhorar o suporte para a tomada de decisão, principal 

melhoria dos outcomes para a comunidade e todos os outros objetivos derivados 

do conceito". 

O que é Indicador?  Não aborda conceitos sobre métricas e indicadores. 

Quais tipos de indicadores    

Atributos dos indicadores 

As mensurações, no caso do Governo do Reino Unido, seguem os seguintes 

princípios: 

. Possibilitar uma direção estratégica; 

. Alocação de recursos; 

. Controle e  

. Encorajar o aprendizado. 

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

  

Page 285: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Publicação Arie Halachmi e Geert Bouckaert. Organizational Performance and Measurement in the Public Sector 

Observações 

De forma geral, comuns características do Governo Americano e dos gestores 

contribuíram para limitar o uso da mensuração de desempenho. De primeira 

medida, a utilização da mensuração de desempenho não era familiar. Havia uma 

resistência e falta de receptividade no uso de quantitativas métricas como base 

para tomadas de decisão. 

 

As principais razões para dificultar a implementação da cultura de mensuração de 

desempenho convergem para quatro categorias gerais: necessidade de melhoria 

da performance, da motivação, da comunicação e da rentabilidade gerada.  

 

Há quatro forças que afetam a mensuração de desempenho, são elas: 

desenvolvimento de conceitos/técnicas, empecilhos do governo, aspectos da força 

de trabalho e sociais e demandas para rentabilidade.  

Page 286: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Obra: Quicker, Better e Cheaper

Publicação  Dall W. Forsytche. Quicker, Better e Cheaper 

O que é desempenho? 

Como se mensura o desempenho? Não há um consenso, de acordo com Kettl's, em 

como fazer isso. Como se mensura performance se não se sabe em conformidade o 

que está sendo mensurado? Na visão do autor da obra há um problema em relação 

ao desempenho, mas não apenas o que foi comunicado pelo Kettl. O problema não 

é como se mensura o desempenho, mas como se usa os resultados gerados por 

essa mensuração. 

 

O fato de saber agir em cima dos resultados coletado em uma mensuração é que 

caracteriza o desempenho ou não de uma organização. 

 

O desempenho permite uma base para expectativas específicas e assessora os 

gestores e os resultados. 

 

A função principal de qualquer mensuração de desempenho consiste em permitir 

regularmente a avaliação dos indicadores de performance de impactos. Porém, a 

mensuração de desempenho não pode se limitar a indicadores de outcomes. É 

preciso incluir informações que ajudam os gestores a identificar cargas de trabalho 

e tenham insights nas causas dos outcomes. O livro aborda o fato de que nunca 

duas pessoas com uma categoria simples conseguirão atingir, exatamente, a 

mesma questão.  

 

A mensuração de desempenho é categorizada por meio das seguintes unidades 

sendo que cada uma dessas é detalhadamente conceituada na obra: 

. Inputs 

. Process (Workload or Activities) 

. Outputs 

. Outcomes (Intermediários e finais) 

. Eficiência e produtividade 

. Características referente a carga de trabalho 

. Informações 

. Impactos 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

  

Page 287: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Publicação  Dall W. Forsytche. Quicker, Better e Cheaper 

O que é Indicador? 

De acordo com a obra consiste em um numeral específico de mensuração para 

aspectos específicos do desempenho. 

 

Os indicadores devem notificar os gestores com os resultados e objetivos de 

performance, alem de permitir scorecards (Cartões de resultados) com o intuito 

de permitir cidadãos/usuários para julgar o serviço 

Quais tipos de indicadores    

Atributos dos indicadores    

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

Os indicadores voltados a gestão pública se referem a mudanças e em alguns 

casos com informações confidenciais. Para tanto o Governo pode mensurar o 

desempenho em termos de atividades executadas para for a das agências de 

governo, sendo que nem todas as atividades devem, necessariamente, está 

referenciadas a indicadores de desempenho. 

Observações    

Page 288: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  287

Obra: Performance Measurement

Publicação  Harry P. Hatry. Performance Measurement 

O que é desempenho? 

A maioria do uso de informações de desempenho é para estabelecer 

responsabilidade na prestação das contas. Nesse sentido os cidadãos, bem 

como a sociedade podem ter acesso as informações.  

 

As informações acerca do desempenho não permitem uma ajuda direta aos 

gestores, seja eles públicos ou privados. Não permite a ajuda direta porque os 

seus problemas são numerosos para serem respondidos o que deve ser feito. 

Para tanto, os gestores necessitam de informações sobre desempenho para 

como melhorar a habilidade de fazer melhor o trabalho com o que eles 

possuem. 

 

A mensuração de desempenho tem vários significados, mas pode ser 

definido, de acordo com a obra, como a mensuração dos resultados 

(outcomes) e a eficiência dos serviços ou programas. O novo elemento nessa 

definição consiste na constância de mensuração dos resultados ou outcomes.  

 

Algumas objeções comuns da mensuração de performance: 

. Você não pode mensurar o que fazer; 

. As métricas não são em longo prazo porque não se tem total controle dos 

impactos; 

. Pode ser um convite para comparações desleais; 

. Dados do desempenho poderão ser usados contra os programas; 

. É apenas um passageiro modismo; 

. Nem sempre se sabe o status dos recursos para coleta de dados; 

. Não se mensura a prevenção; 

. Não é responsabilidade de todos. 

 

Categorias de informações usadas no sistema de mensuração de desempenho:

. Inputs 

. Process (Workload or activities) 

. Outputs 

. Outcomes (Intermediários e finais) 

. Eficiência e produtividade; 

. Demografia e outras características da carga de trabalho; 

. Informações; 

. Impactos. 

Page 289: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Publicação  Harry P. Hatry. Performance Measurement 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

 

O que é Indicador? 

De acordo com a definição apresentada na obra consiste em um numeral 

específico de mensuração para aspectos específicos do desempenho. 

 

Os indicadores podem ser divididos em indicadores de impactos e 

indicadores de desempenho; 

. Indicadores de impacto identificam uma métrica numeral específica que 

capta o progresso; 

. Indicadores de desempenho, usualmente, inicia‐se com números globais de 

percentagem, rateio, incidência, proporção e etc. 

 

Alguns momentos argumenta‐se que devido a mudança de relatórios de 

períodos são objetivos fundamentais e os indicadores devem se adaptar a 

essas mudanças. 

Quais tipos de indicadores    

Atributos dos indicadores 

Os indicadores de impactos são, geralmente, expressos como um número ou 

percentagem de algo. Avaliar o significado de um outcome requer, 

tipicamente, dados em números e porcentagens.  

Os números podem ser expressos de várias formas, incluindo essas três: 

. Number: número total; 

. Mean: média aritmética de um valor numeral; 

. Mediana: valor médio de uma série numérica 

 

As porcentagens podem ser expressas em várias formas, incluindo essas três:

. Percentagem que expressa uma categoria particular de outcome 

. Percentagem que expressa abaixo de uma meta de valor, gerando é um 

nível perigoso; 

. Percentagem que expressa um intervalo de um outcome particular.  

Como gerar os indicadores    

Questões sobre definições de indicadores 

A seleção de indicadores não pode ser realizada até que o plano que 

considera a coleta de dados específicos e procedimentos de mensuração seja 

analisado. 

Observações 

Modelo de desenvolvimento de um sistema de mensuração de desempenho: 

. Defina todo o escopo de atuação, tenha apoio da cúpula da organização e 

estabeleça grupos de trabalho; 

Page 290: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  289

Publicação  Harry P. Hatry. Performance Measurement 

. Identificar a missão e os consumidores da organização; 

. Identificar os dados a serem pesquisados e o procedimento na coleta dos 

dados; 

. Determinar os dados excluídos e os incluídos por meio de comparações e um 

plano de análise; 

. Preparar um teste piloto; 

. Executar o teste piloto e realizar algumas revisões; 

. Implementar o plano. 

Page 291: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  290

Obra: Business Performance Measurement. Unifying Theory and Integrating Practice

Publicação Andy Neely. Business Performance Measurement. Unifying Theory and Integrating Practice 

O que é desempenho? 

Desempenho apresenta um construto social que resulta da identificação e do 

compartilhamento de um modelo causal. Esta observação conduz para a 

conclusão de que desempenho é significativo apenas dentro de um contexto de 

tomada de decisão. 

 

Segundo o dicionário: 

Desempenho é a ação ou o efeito de desempenhar: o que as pessoas, maquinas 

as empresas fazem. 

O conceito econômico de desempenho é igual a receita futura descontada do 

valor presente. 

O conceito moderno de medição de desempenho busca o que as empresas 

fazem para gerar receitas, excedendo os custos. 

 

Existem outras definições para desempenho, a saber: 

1) Medidas por meio de números ou expressões que permitem sua comunicação 

2) Efetuar algo com intenção específica (ex. criar valor) 

3) Resultado de ações (valor criado e, contudo, mensurado) 

4) capacidade de realizar ou potencial para criar resultados (ex. satisfação dos 

clientes 

5) comparabilidade do resultado com algum benchmarking ou referência 

selecionada 

6) contrastar resultados com expectativas 

7) julgamento da comparação (a dificuldade de definir quem é o juiz, e conhecer 

quais critérios de julgamento são formados) 

O que é mensuração e atributos da mensuração? 

1. Representações numéricas de quantidades e leis naturais determinadas por um 

conjunto de axiomas para corresponder a um sistema empírico ‐ sistema 

algébrico com alguns conjuntos de relações e operações; 

2. A mesma abordagem axiomática é também aplicável não apenas para atributos 

físicos e leis, mas também para muitos outros atributos de outros domínios (tais 

como a psicologia ‐ exemplo a escala Likert), utilizando polinomial e outras 

representações. 

O que é Indicador?    

Page 292: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

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Publicação Andy Neely. Business Performance Measurement. Unifying Theory and Integrating Practice 

Quais tipos de indicadores 

Tipos de escalas de indicadores: (p. 231) 

1. Nominal ou categórico (classificação de objetos) 

2. Ordinal (ranqueia os objetos) 

3. Intervalo (diferença entre valores são significativas, e não os valores 

individuais) 

4. Taxa, razão ou proporção (existe um significativo valor "zero" e a taxa entre os 

valores são relevantes) 

5. Absoluto (todas as propriedades refletem o atributo) 

Atributos dos indicadores    

Como gerar os indicadores 

Como gerar e gerenciar o desempenho: 

1) Descrever o processo de criação de valor em seu contexto e tempo 

2) compartilhar o modelo com todos os atores relevantes 

3) dividir e alocar direito de decisão na base do modelo 

4) identificar e selecionar indicadores descritivos para resultados e para as 

etapas de criação de resultados 

5) documentar os indicadores por meio de um sistema de informações 

apropriado 

6) escolher referências para benchmarking e validação externa 

7) avaliação de sinais e mensagens provenientes de cada indicador 

8) identificar, avaliar e implementar todas as ações possíveis para melhorar a 

probabilidade dos resultados serem coerentes com a estratégia estabelecida. 

 

Como compor o indicador: (p. 385) 

1. Escolha as entidades a serem avaliadas 

2. Escolha o objetivo organizacional a ser abrangido na composição 

3. Escolha o indicador a ser incluído na composição. 

4. Transforme a medição do desempenho em componentes individuais 

5. Combine componentes utilizando algumas espécies de ponderações 

6. Ajuste o ambiente ou outra influência incontrolável do ambiente 

7. Ajuste as variações de despesas (se o indicador for de eficiência será 

requerido) 

8. Conduza a análise sensitiva para testar a robustez do outcome (impacto) da 

composição de várias escolhas metodológicas. 

Page 293: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  292

Publicação Andy Neely. Business Performance Measurement. Unifying Theory and Integrating Practice 

Questões sobre definições de indicadores 

 ‐ Pensar sob o ponto de vista de Sistemas de Gestão do Desempenho que deve 

ser construído segundo propósitos específicos. No entanto, deve haver uma 

base que sirva para muitos propósitos (multipropósitos) 

 

‐ Existem silos de disciplinas (perspectivas de MKT, RH, Finanças etc.) que deve 

se adentrar com rigor em cada disciplina  

 

‐ Observa‐se quatro perspectivas dominantes: Finanças, RH, Produção, Suply 

Chain: 

 

(É importante ter claro a cadeia de valor de cada uma (o que gera e quais os 

objetivos que se busca alcançar) 

Fin ‐ maximizar o retorno para os acionistas. Existem três grandes áreas ‐ caixa, 

lucratividade e gestão de ativos, figura 1.1 (Pirâmidde das relações financeiras) 

 

MKT ‐ criar comunicar e criar valor aos beneficiários e contribuir benefícios aos 

stakeholders (formulação de política) 

 

Produção ‐ foco nos processos, na qualidade (ver figura 3.1) 

 

Cadeia de Suprimentos ‐ processos internos e externos (integração de processos 

de negócio). Alinhar processos ‐ definir quem, quais processos e fatores de 

integração. 

 

Observações    

Page 294: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  293 

Anexo 2. Banco de Indicadores Encontrados na Literatura Recente

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de incidentes de 

tráfego relatados no período 

durante 12 meses  

Numero absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

% de estradas, passagens com 

aparência satisfatória 

Estradas e passagens boas / 

Estradas e passagens existentes Efetividade  Impacto intermediário 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de grupo de pessoas 

com uma ou mais 

vulnerabilidade na saúde 

Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de localidade com um 

ou mais foco de incêndio Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de roedores e insetos 

transmissores de doença por 

1.000 pessoas 

Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de queixas do cidadão 

por 1.000 domicílios visitados Número absoluto  Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Page 295: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  294 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

% de novos registros de 

adultos com necessidade de 

tratamento urgente em saúde 

que já obteve o atendimento 

com profissional de saúde 

dentro de 24 horas 

Adultos com necessidade de 

tratamento urgente que deram 

entrada no hospital e receberam 

atendimento Adultos com 

necessidade de tratamento 

urgente que dera entrada no 

hospital  

Eficiência  Produtividade 

Performance 

Measurement Harry e Hatry  Nível de educação 

Pessoas que completaram o high‐

school /  

Pessoas que não completaram o 

high‐school 

Execução   Processos finalísticos 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Número de crimes violentos 

por 1.000 população Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

Interrupções na transmissão 

de serviços de água por 1.000 

conexões  

Número absoluto  Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

% da população que se dizem 

satisfeitos com seus 

rendimentos 

População satisfeita com seus 

rendimentos / População total 

(Pesquisa) 

Efetividade  Impacto intermediário 

Performance 

Measurement Harry e Hatry 

% de alunos que 

demonstraram aumento de 

interesse na escola devido a 

atividades extraclasse 

Estudantes interessados / 

estudantes totais Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Page 296: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  295 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Níveis de escolas 

desqualificadas 

Escolas com baixo índice de 

avaliação /  

Escolas totais 

Eficácia Qualidade do 

produto/serviço 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

% de classes de 3 a 6 anos com 

+ de 30 alunos 

Classes com + de 30 alunos de 3 a 

6 anos /  

Total de classe de 3 a 6 anos 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

% de reparos no tempo 

estimado 

Reparos realizados no tempo /  

Total de reparos a serem 

realizados 

Eficiência  Produtividade 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Pedestres mortos ou 

seriamente feridos Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 297: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  296 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

% de pedestres que 

atravessam as ruas sem 

facilidades na travessia 

Número que travessias para 

pedestres / Total de estrada Eficácia  Acessibilidade 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

% de aplicações de planos de 

projetos em 8 semanas 

Planos de projetos aplicados em 8 

semanas /  

Planos de projetos a serem 

aplicados 

Execução física  Processos de suporte 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

% de casos processados 

corretamente 

Casos processados corretamente 

/  

Casos totais 

Excelência  Processos de suporte 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Tempo médio para novas 

reivindicações 

Tempo gasto para novas 

reivindicações /  

Tempo total de trabalho 

Eficiência  Tempo 

Page 298: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  297 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Número de empreendimentos 

construídos Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Índice de competência dos 

supervisores 

Competência adquiridas pelos 

supervisores /  

Competências requeridas pelo 

cargo 

Excelência  Processos de suporte 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Índice de performance 

individual 

Resultado da pesquisa de 

competências individuais /  

Média das competências 

individuais 

Excelência Excelência/Conformidade 

do processo de suporte 

Public Service 

Performance 

George A. Boyne, 

Kenneth J. Meier, 

Laurence J. O'Toole 

e Richard M. 

Walker 

Satisfação do trabalho  Pesquisa de satisfação  Efetividade  Impacto Intermediário 

Page 299: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  298 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Proporção de americanos com 

18 anos ou mais que relataram 

a prática de atividade física 5x 

na semana por pelo menos 30 

minutos 

Quantidades de americanos com 

18 anos ou mais que praticam 

atividades físicas 5x na semana / 

Total de americanos com 18 anos 

ou mais 

Efetividade  Impacto intermediário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Proporção de americanos com 

definição obesos Pesquisa nacional de saúde  Eficácia  Cobertura 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

% de consumo de frutas e 

verduras 5x na semana 

População que consomem frutas 

e verduras 5x na semana / Total 

da população 

Efetividade  Impacto intermediário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Número de acidentes e 

fatalidades por 100,000 

pessoas 

Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 300: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  299 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter Grau de "força" da fatalidade  Fatalidades por 1.000 acidentes  Efetividade  Impacto intermediário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Número de acidentes fatais na 

aviação comercial dos U.S por 

100.00 horas de vôo 

Número absoluto  Efetividade  Impacto intermediário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Número de erros na 

manutenção que ocasionaram 

acidentes aéreos 

Acidentes causados por erros na 

manutenção /  

Acidentes totais 

Excelência  Processos finalísticos 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Grau de envolvimento dos pais 

na educação dos seus filhos 

Pesquisa nacional de educação 

(Causas de alunos não presentes 

nas escolas) 

Excelência  Integração 

Page 301: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  300 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Grau de adequação dos 

salários 

Recebimentos da população por 

habitantes /  

Gastos ordenados por habitantes 

Eficiência  Custo‐benefício 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Número de residentes que se 

sentem seguros em suas 

habitações no período da 

noite 

Número absoluto  Efetividade  Impacto Intermediário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Custo por unidade 

estabelecida 

Unidade produzida /  

Custo da unidade Economicidade  Valor unitário 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter Índice de produtividade 

Horas completadas por hora de 

produção Eficiência  Produtividade 

Page 302: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  301 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

Taxa de conservação 

internacional das estradas 

Estradas boas / Estradas 

existentes Eficácia 

Qualidade do 

produto/serviço 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

% total de inspeções em 

conformidade com Estado. 

Inspeções em conformidade /  

Inspeções de mensuração totais Excelência  Processos finalísticos 

Measuring 

Performance in 

Public and 

Nonprofit 

Organizations 

Theodore H. Pois 

ter 

% de notificações de assuntos 

no prazo para uso das agências 

do governo 

Notificações no prazo /  

Notificações totais as agências Excelência  Processos finalísticos 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Número de jovens com aulas 

de pré‐natal  Número absoluto  Execução  Processo de suporte 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Número de horas‐aulas de 

instrução realizadas de pré‐

natal 

Número absoluto  Execução   Processo de suporte 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Número de jovens grávidas 

que tiveram bebês saudáveis Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Page 303: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  302 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston Taxa de desemprego 

Quantidade de pessoas 

empregadas /  

Quantidade da população 

economicamente ativa 

Eficácia Acessibilidade e 

Equidade 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Número de postos de 

trabalhos criados Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Quantidade de pessoas 

qualificadas procurando 

emprego 

Número absoluto  Efetividade  Impacto intermediário 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Tempo de cíclo das taxas 

pagas de licenciamento dos 

negócios 

Tempo médio do pagamento das 

taxas de licenciamento dos 

negócios 

Eficiência  Tempo 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Quantitivo de hospitais com 

laboratórios Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Quantitativo total de 

enfermeiros  Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Índice de enfermeiros por 

pacientes 

Quantidade de enfermeiros /  

Quantidade de pacientes  Eficiência  Produtividade 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

Número de Programas de 

suporte em educação para 

HIV/AIDS  

Número absoluto  Eficácia  Cobertura 

Page 304: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  303 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de tratamento de casos 

clínicos de acordos baseados 

nas evidências das melhores 

práticas 

Casos clínicos de acordo com as 

melhores práticas evidenciadas / 

Total de casos clínicos 

evidenciados 

Excelência Excelência/Conformidade 

do processo finalístico 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de pacientes terminais com 

câncer 

Pacientes terminais com câncer / 

Total de pacientes com câncer Eficácia  Quantidade/Volume 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% da população com fatores 

de riscos de doenças crônicas 

(Fumo, Bebida, Obesidade e 

etc). 

População com propensão a 

doenças crônicas /  

Total da população 

Efetividade  Impacto intermediário 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston Índice de população imunizada

População vacinada contra a 

gripe /  

Total da população 

Efetividade  Impacto Intermediário 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de despesas do governo 

com saúde 

Gastos com saúde /  

Total de despesas do governo 

Execução 

financeira Processos Finalísticos 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston % de investimentos em TIC 

Investimentos em TIC / Total de 

receitas 

Execução 

financeira Processos de suporte 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de vagas registradas no 

mercado  

Vagas registradas /  

Total de vagas disponíveis no 

mercado 

Efetividade  Impacto intermediário 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de utilização dos serviços 

preventivos 

Utilização de serviços preventivos 

/  

Total de utilização dos serviços 

Execução física  Processos de suporte 

Page 305: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  304 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Unblocking public 

value 

Martin Cole e Greg 

Parston 

% de utilização de serviços de 

emergência 

Utilização dos serviços de 

emergências /  

Total de utilização dos serviços 

Execução física  Processos de suporte 

Business 

Performance 

Measurement 

Andy Neely Número de mortes com câncer 

em 100.000 de pessoas Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Business 

Performance 

Measurement 

Andy Neely 

Número de mortes com 

doenças de coração em 

100.000 de pessoas 

Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Business 

Performance 

Measurement 

Andy Neely % de pessoas na lista de 

espera nos hospitais 

Pessoas na lista de espera dos 

hospitais /  

100.000 pessoas 

Eficiência  Produtividade 

Measuring 

Performance  Bob Frost 

Tempo de espera para o 

atendimento Número absoluto  Eficiência  Tempo 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Número de erros relatados por 

auditoria externa Número absoluto  Excelência  Processos finalísticos 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Folha de pagamento realizada 

no tempo 

Folha de pagamento realizada no 

tempo /  

folha de pagamento a ser 

realizada 

Eficiência  Tempo 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Ciclo‐tempo para 

processamento dos 

pagamentos 

Média de número de dias para 

pagamentos processados Eficiência  Tempo 

Page 306: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  305 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Tempo médio para 

processamento das 

solicitações dos consumidores 

ou das ordens de serviço 

Solicitações dos consumidores ou 

das ordens de serviços realizadas 

/ Tempo gasto 

Eficiência  Tempo 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Tempo médio de pedidos em 

fila 

Média do tempo dos pedidos em 

fila Eficiência  Tempo 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Frequência da reincidência de 

consumidores 

Frequência média de reincidência 

dos consumidores Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

% de projetos entregues no 

prazo 

Projetos entregues no prazo /  

Total de projetos Eficiência  Produtividade 

Performance 

Measurement Jerry Harbour  Média de custo por tonelada  Custo médio por tonelada  Economicidade  Valor total 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Custo com materiais por 

operação médica 

Valor total gasto com operações 

médicas /  

Total de operações realizadas 

Eficiência  Utilização de recursos 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Número de ligações em help 

desk Número absoluto  Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Média de tempo para resolver 

queixas e reclamações via help 

desk 

Tempo médio de resolução de 

queixas e reclamações Eficiência  Tempo 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

% de serviços de manutenção 

realizados no prazo 

Serviços de manutenção 

realizados no prazo /  

Total de serviços de manutenção 

realizados 

Eficiência  Produtividade 

Page 307: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  306 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Número de defeitos por 

unidade produzidas Número absoluto  Excelência  Processos finalísticos 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Acidentes por 100.000 km de 

estradas 

Quantidade de acidentes de 

estradas / 

100,000 km 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Treinamentos realizados por 

ano 

Número de treinamentos 

realizados  Execução física  Processo de suporte 

Performance 

Measurement Jerry Harbour 

Custos diário por aluno 

capacitado 

Custo por aluno /  

Dias  Eficiência  Custo‐benefício 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de clientes com atributos 

chaves 

Clientes com atributos chaves /  

Clientes totais Excelência 

Excelência/Conformidade 

dos processos finalísticos 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de sucessos e insucessos 

impactantes 

Sucessos e insucessos 

impactantes /  

Total de serviços realizados 

Efetividade  Impacto intermediário 

Key performance 

indicators David Parmenter 

data de entrega X data 

prometida 

Data de entrega /  

Data prometida Eficiência  Tempo 

Key performance 

indicators David Parmenter 

tempo médio entre o pedido 

do cliente e a resposta 

Pedido realizado /  

Resposta executada Eficiência  Tempo 

Key performance 

indicators David Parmenter 

taxa de abandono de 

respostas 

Abandono das respostas /  

Total de respostas Excelência 

Excelência/Conformidade 

dos processos finalísticos 

Page 308: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  307 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de trabalhadores que 

trabalham com horário flexível 

Trabalhadores com horas flexíveis 

/  

Total de trabalhadores  

Economicidade  Qualidade dos recursos 

Key performance 

indicators David Parmenter 

pesquisa de satisfação com os 

trabalhadores Pesquisa  Efetividade  Impacto intermediário 

Key performance 

indicators David Parmenter 

número de dias trabalhados 

fora do horário Número absoluto  Excelência  Processo de suporte 

Key performance 

indicators David Parmenter 

número de potenciais 

funcionários dentro da 

amostra analisada 

Número absoluto  Economicidade  Quantidade de recursos 

Key performance 

indicators David Parmenter 

satisfação com o trabalho e 

com a vida no trabalho Pesquisa  Efetividade  Impacto intermediário 

Key performance 

indicators David Parmenter 

recrutamento e retenção de 

voluntários 

Número de voluntários 

recrutados /  

Número de voluntários retidos 

Eficácia  Processo de suporte 

Key performance 

indicators David Parmenter 

Número emissões de 

poluentes provenientes da 

produção 

Emissão de poluentes /  

Produção total Eficácia  Quantidade/Volume 

Key performance 

indicators David Parmenter 

número de trabalhadores 

envolvidos em atividades 

comunitárias 

Número absoluto  Economicidade  Quantidade de recursos 

Key performance 

indicators David Parmenter  % rentabilidade por projetos 

Rentabilidade /  

Projetos realizados 

Execução 

financeira Projeto 

Page 309: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  308 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Key performance 

indicators David Parmenter 

taxa de crescimento das 

vendas por segmento de 

mercado 

Crescimentos da vendas /  

Mercados atuantes Eficácia  Cobertura 

Key performance 

indicators David Parmenter 

investimento em 

desenvolvimento de novos 

mercados 

Investimentos em 

desenvolvimento /  

Total de despesas para 

investimentos 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de faturamento processado 

na semana 

Faturamento processados na 

semana /  

Total estimado de faturamentos a 

serem processados 

Execução 

financeira Processo finalístico 

Key performance 

indicators David Parmenter  % completado do planejado  

Ação completada /  

Total das ações planejadas Execução física  Processo finalístico 

Key performance 

indicators David Parmenter  Taxa de acidentes no trabalho 

Acidentes / 

Horas de trabalho Excelência  Processo finalístico 

Key performance 

indicators David Parmenter 

Taxa de utilização das 

máquinas 

Máquinas em funcionamento /  

Horas trabalhadas Eficiência  Produtividade 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de trabalhadores que têm 

interação com os clientes 

Trabalhadores com interação 

com os clientes /  

Total dos trabalhadores 

envolvidos 

Execução  Comunicação 

Page 310: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  309 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de gestores com 

conhecimento satisfatório em 

TI 

Gestores com conhecimentos 

satisfatórios em TI /  

Total de gestores existentes 

Excelência  Processo de suporte 

Key performance 

indicators David Parmenter 

% de avaliações de 

performance completas 

dentro do prazo 

Avaliações realizadas no prazo /  

Total de avaliações Excelência  Processo de suporte 

Key performance 

indicators David Parmenter 

média percentual de 

treinamentos por time chave 

Treinamentos realizados por time 

/  

Total de times 

Eficácia   Processo de suporte 

Key performance 

indicators David Parmenter 

diminuição dos GAPs da matriz 

de habilidades necessárias 

GAPs identificados /  

Média de GAPs esperados Excelência 

Excelência/conformidade 

de processo de suporte 

Performance 

Measurement 

Patria de Lancer 

Julnes e Marc 

Holzer 

% de atletas vinculados a 

programas esportivos 

Atletas vinculados a programas 

esportivos /  

Total de atletas 

Eficácia Acessibilidade e 

Equidade 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Indicador de IDH 

Expectativa de vida + Taxa de 

desenvolvimento educacional + 

PIB per capita 

Efetividade  Impacto final 

Page 311: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  310 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Índice de qualidade do ar 

Taxa de emissão Ozônio + Taxa 

de emissão partículas suspensas + 

Taxa de emissão monóxido de 

carbono + Taxa de emissão de 

dióxido de enxofre + taxa de 

emissão de dióxido de nitrogênio 

Eficácia  Quantidade/Volume 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Tempo médio de solução de 

queixa dos clientes 

Tempo médio da queixas 

solucionadas Eficiência  Tempo 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

% de respostas a chamadas Número de respostas /  

Total de solicitações recebidas Excelência  Processo de suporte 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Manutenção da segurança da 

informação. 

Número de solicitações de 

clientes por perda de dados e 

informações / Total de 

solicitações 

Excelência  Processo de suporte 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Tempo de experiência dos 

funcionários Tempo de experiência  Eficácia 

Eficácia do processo de 

suporte 

Page 312: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  311 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Índice de credibilidade  Pesquisa sobre o grau de 

confiança nos colaboradores Eficácia   Processo de suporte 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Índice de cortesia  Pesquisa sobre o grau de cortesia 

dos colaboradores Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Índice de comunicação com os 

clientes 

Clareza das respostas e 

Acuracidade das respostas Eficácia 

Relacionamento com os 

stakeholders 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

Número de defeitos 

identificados durante o 

período de especificação 

Número absoluto  Excelência  Processo de suporte 

Management by 

Measurement 

Fiorenzo 

Franceschini, 

Maurizio Galetto, 

Domenico Maisano 

% de funcionários 

considerados "muito" 

competentes de acordo com 

sistema de avaliação 

Quantidade de funcionários bem 

avaliados / 

Total de funcionários 

Excelência Excelência/conformidade 

dos processos de suporte 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Proporção da população com 

poder de compra abaixo de 1 

dólar por dia  

População com poder de compra 

abaixo de 1 dólar /  

População total  

Efetividade  Impacto final 

Page 313: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  312 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

% de Crianças abaixo de 5 anos 

desnutridas 

Crianças abaixo de 5 anos 

desnutridas /  

População total de crianças 

Efetividade  Impacto final 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Taxa da população com ensino 

primário concluído 

População com ensino primário 

concluído /  

População total 

Eficácia  Cobertura 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Taxa da população com ensino 

primário, secundário e 

superior concluído 

População com ensino primário, 

secundário e superior /  

População total 

Eficácia  Quantidade/Volume 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Taxa de mortalidade abaixo de 

5 anos 

Total de crianças até 5 anos 

mortas / 

Total de crianças até 5 anos 

Excelência  Processo finalísticos 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

% da população com idade 

entre 15 e 24 anos 

conscientizadas sobre DST 

População entre 15 e 24 anos 

conscientizadas sobre DST / 

População total 

Eficácia  Cobertura 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Taxa de incidência de mortes 

associadas a malária 

Mortes associadas a malária /  

Mortes totais Eficácia  Cobertura 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Taxa de incidência de mortes 

associadas a tuberculose 

Mortes associadas a tuberculose 

/  

Mortes totais 

Eficácia  Cobertura 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Total de emissão de Dióxido de 

Carbono per capita 

Total de emissão de carbono /  

Total da população Eficácia  Quantidade/Volume 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Proporção do total de recursos 

hídricos utilizados 

Recursos hídricos utilizados /  

Recursos hídricos existentes Eficiência  Utilização de recursos 

Page 314: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  313 

Obra  Autor  Indicador  Fórmula de Cálculo  Tipo de indicadorClassificação do 

indicador 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

% de espécies ameaçadas de 

extinção 

Espécies ameaçadas de extinção / 

Total de espécies Eficácia  Quantidade/Volume 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

% de população urbana 

vivendo em favela 

População urbana vivendo em 

favela /  

População total 

Eficácia  Quantidade/Volume 

World Development 

Indicators 2009 Banco Mundial 

Tarifa média imposta aos 

produtos agrícolas e têxteis 

dos países em 

desenvolvimento 

Impostos dos produtos agrícolas 

e têxteis / 

Impostos cobrados dos países em 

desenvolvimento 

Efetividade  Políticas Públicas 

Page 315: Guia Referencial para Medição do Desempenho da Gestão

 

  314

Anexo 3. Referências Bibliográficas

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