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Atividades Práticas Supervisionadas - ATPS Maria José Correia de Carvalho RA: 2951585864

HISTÓRICO DA TRIBUTAÇÃO NO BRASIL

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HISTÓRICO DA TRIBUTAÇÃO NO BRASIL

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Atividades Prticas Supervisionadas- ATPS

Maria Jos Correia de Carvalho RA: 2951585864

Rio Claro Maro/2015INTRODUO

O ideal de promover o bem estar, o desenvolvimento das potencialidades, alm da noo do que seja bem comum constituem a finalidade do Estado. Entre as atividades que o Estado desenvolve, tutelando necessidades pblicas, algumas so essenciais (segurana pblica, prestao jurdica, etc.) outras complementares, protegendo outros itens (secundrios), exercidas atravs de concessionrias.O Estado moderno paga os bens e servios de que necessita, gerando despesa pblica, exercendo uma atividade financeira. Conceitua-se tal atividade como a atuao estatal para obter, gerir e aplicar recursos financeiros necessrios consecuo de suas finalidades, desdobrando-se em receita, despesa e crdito pblico.A finalidade da atividade financeira a realizao dos servios pblicos e o atendimento das necessidades pblicas, ou seja, as necessidades coletivas encampadas pelo poder poltico, inseridas no ordenamento jurdico (constituio e leis). A atividade financeira est jungida a trs necessidades pblicas bsicas: prestao de servio, exerccio do poder de polcia e interveno econmica. O Estado somente que pode explorar a atividade econmica quando por imperativo de segurana nacional ou relevante interesse coletivo, sujeitando-se ao regime das empresas privadas. O poder de dirigir a economia agora no mais privativo da Unio, que retm atribuio de regulao geral da matria. Fala-se em Estado ali, mas entende-se Federao, incluindo Estado e Municpio.

HISTRICO DA TRIBUTAO NO BRASILAo longo do perodo que vai desde a proclamao da Repblica at a promulgao da constituio de 1934 a principal receita tributria brasileira advinha do imposto sobre a importao. A partir dos anos 30, houve um maior direcionamento para os impostos internos. A principal receita dos estados passou a ser o imposto sobre vendas e consignaes e, dos municpios, os impostos sobre indstrias e profisses e o imposto predial. Apresentaram-se considerveis mudanas no sistema tributrio com a constituio de 1946. Atravs da criao de impostos e de um sistema de transferncias, elevou-se a receita dos municpios. At 1966 observou-se uma participao crescente dos impostos internos, destacando se os impostos sobre consumo, vendas e consignaes. A reforma tributria da dcada de 60 tinha dois grandes objetivos: a elevao da receita para solucionar o problema do dficit fiscal e a implementao de um sistema tributrio que estimulasse o investimento. Pode-se dizer que o resultado foi extraordinrio. Com a reforma, obtivemos uma melhor alocao dos recursos, a priorizao da tributao sobre o valor agregado, uma reduo do nmero de tributos, dentre outras vantagens. Costuma-se dizer que, naquela poca, o Brasil passou a contar com um dos sistemas tributrios mais modernos do mundo. Veja na tabela a seguir os principais tributos antes e aps a reforma de 1965/1967: Antes da reforma Federais: Imposto de Importao Imposto de Consumo Impostos nicos Imposto de Renda Imposto sobre Transferncias para exterior Impostos sobre Negcios Aps a reforma Federais: Impostos sobre Comrcio Exterior (II e IE) IPI Impostos nicos Imposto de Renda IOF Impostos Extraordinrios Impostos Extraordinrios Impostos Especiais Outros (transporte, comunicaes, etc.)

ESTADUAIS: Imposto sobre vendas a varejo ICMImposto sobre Transmisso (Causa-Mortis) Imposto sobre Transmisso (Causa-Mortis) Imposto sobre Expedio Imposto sobre Atos Regulados Impostos Especiais

MUNICIPAIS:

Imposto Territorial Rural Imposto sobre Transmisso (Inter-vivos) IPTUImposto de Indstrias e Profisses Imposto de Licena Imposto sobre Diverses Pblicas Imposto sobre Atos de Economia ISS

Para compensar as perdas de arrecadao dos estados e dos municpios, criou-se fundos de participao e as partilhas do imposto nico. O Imposto de Renda foi prejudicado pelo tempo que decorria entre a apurao e o recolhimento em relao inflao elevada. A carga tributria brasileira ao longo do perodo que vai de 1946 at a reforma de 1966 girou em torno de 15% do PIB. Em seguida, passou para 25% e mantiveram-se nesse patamar at o perodo ps-plano Real quando atingiu 30% do PIB. Diz-se que temos hoje um sistema tributrio deformado em relao dcada de 60, devido, principalmente, a maior descentralizao e cumulatividade.

CONCEITOS DE DIREITO

Direito Financeiro: o conjunto de princpios e normas que regulam a atividade financeira do Estado (receita, gesto e despesa) de acordo com a Lei de diretrizes Oramentrias (LDO).Direito Tributrio:

A receita relativa a arrecadao de tributos (impostos, taxas e contribuies) tornou-se to complexa que as normas que regulam suas imposio e arrecadao tiveram que ser separadas do Direito Financeiro para formar um novo ramo: o Direito Tributrio.O Direito Tributrio o ramo de Direito especificamente criado para reger o sistema de arrecadao de receita derivada de soberania, e no fazem parte dele as demais formas de recita do Estado. Pode-se, portanto, definir Direito Tributrio como o conjunto de princpios e normas jurdicas que regem as relaes jurdicas entre Estado e Particular, relativas a instituio e arrecadao dos tributos.

TEORIA DA TRIBUTAO

Pelo conceito da equidade, cada indivduo deve contribuir com uma quantia "justa"; pelo conceito da progressividade, as alquotas devem aumentar medida que so maiores os nveis de renda dos contribuintes; pelo conceito da neutralidade, a tributao no deve desestimular o consumo, produo e investimento; e, por fim, pelo conceito da simplicidade, o clculo, a cobrana e a fiscalizao relativa aos tributos devem ser simplificados a fim de reduzir custos administrativos. Impostos so tributos cobrados cujo valor arrecadado no tem um fim especfico. As contribuies so tributos cujos recursos devem ser legalmente destinados a finalidades preestabelecidas. Taxas so tributos para manuteno do funcionamento de um servio dirigido a uma comunidade de indivduos.

Conceito de Obrigao

Obrigao a relao jurdica que se estabelece entre o sujeito ativo (credor), que pode exigir de um sujeito passivo (devedor) uma prestao de carter patrimonial (objeto), em virtude de uma causa que poder ser a vontade da parte (ex voluntrio) ou a vontade da lei (ex lege). A obrigao cuja causa de vontade das partes de direito privado. J a que surge por determinao legal de direito pblico. A obrigao tributria tem como a causa a lei. A obrigao tributria nasce com a ocorrncia do fato gerador, estabelecendo uma relao jurdica que vincula o sujeito ativo (Estado), que pode exigir do sujeito passivo (particular) uma prestao patrimonial (dinheiro), em virtude da vontade da lei que instituiu o tributo.

SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTRIO

O Sistema Constitucional Tributrio o conjunto dos tributos que compem ordenamento jurdico, e tambm as normas tributrias de um determinado pas. um conceito do Direito Civil. No Brasil, o sistema tributrio constitucional e, portanto rgido. A Constituio Federal (CF) no deixa lacunas no Sistema Constitucional Tributrio, ou seja, a sua alterao impe um procedimento mais solene e complexo do que o exigido na confeco de Leis ordinrias.

Princpios

O Sistema Constitucional Tributrio est sujeito a uma srie de Princpios constitucionais:

Princpio da legalidade - significa que no pode ser exigido ou aumentado tributo sem que haja estipulao de lei. (Art.5, II e Art.150, I da CF).

Princpio da Isonomia - todos os contribuintes so iguais perante o fisco. (Art.5 e Art.150, I da CF)

Princpio da anterioridade probe a Unio, os estados e os municpios de cobrar tributos no mesmo exerccio de sua instituio (ou seja, os impostos s podem ser cobrados no ano seguinte de sua aprovao em lei). As excees para esse princpio so o Imposto de Importao, o Imposto de Exportao, o IPI, o IOF e os impostos extraordinrios (em caso de guerra). (Art.150, III a, da CF).

Princpio da Irretroatividade da lei - probe a lei de retroagir: ou seja, no podem ser exigidos tributos sobre fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que instituiu ou aumentou algum tributo. (Art.150, III a, da CF)

Princpio da capacidade tributria - os impostos sero graduados conforme a capacidade econmica do contribuinte. (Art.145, pargrafo I da CF)

Princpio da uniformidade - os tributos institudos pela Unio sero uniformes em todo o territrio nacional (Art.151, I da CF)

Princpio da inconstitucionalidade - a lei tributria ser inconstitucional, quando emanar contra os contribuintes faltosos, prevendo pena de priso civil. (Art. 5, LXII da CF)Princpio de proteo fiscal - concesso de mandado de segurana para proteger o direito fiscal lquido e certo do contribuinte. (Art.5, LXIX, da CF).

CDIGO TRIBUTRIO NACIONAL

O Cdigo Tributrio Nacional, lei complementar, visa a disciplina jurdica do Sistema Tributrio Nacional, em seu Livro I e traa as normas gerais de Direito Tributrio no Livro II. O Cdigo Tributrio Nacional tem como contedo "regras jurdicas sobre tributos e sobre conflitos de competncia entre as entidades estatais, bem como sobre limites constitucionais do poder tributrio". O Cdigo Tributrio Nacional no lei de tributao, mas lei sobre leis de tributao, e em relao aos conflitos de competncia tributria, como lei complementar, tem a alta misso de afastar dvidas ou interpretaes discordantes. (Cf. Pontes de Miranda, Comentrios Constituio de 1967, com a emenda n. 1 de 1969 2 ed. So Paulo, Revista dos Tribunais, 1970, t. 2, p. 383). O Cdigo Tributrio Nacional tem natureza de lei orgnica, de lei quadro ou como se diz na terminologia francesa loi cadre ou alem Rahmengesetz. O Cdigo Tributrio Nacional no um Cdigo sinnimo de lei ordinria integral ou uma consolidao de legislao ordinria como entre ns e exemplo a Consolidao das Leis do Trabalho ou os Cdigos Civil, Comercial, Penal, etc. Uma das leis orgnicas sobre leis tributrias daquela natureza e que serviu de uma das fontes principais do CTN foi precisamente a Ordenao Tributria (Abgabenordnung, abreviadamente AO) da Alemanha. Assim, alm da Constituio, temos O Cdigo Tributrio Nacional, com suas alteraes, como complementao ou instrumento de explicitao da ordem constitucional tributria e de garantias do cidado-contribuinte. Tanto a Constituio como a legislao complementar, ora por normas gerais, ora especiais e mesmo especfica, traa a ordenao do Sistema Tributrio Nacional. Assim, ao definirem o tributo, oferecem o modelo geral para impedir que a ttulo de tributo o poder pblico possa requisitar prestaes que o no sejam ou que por confuso se apliquem regras tributrias, por exemplo, aos preos pblicos.

DEFINIO DE TRIBUTOS

Tributos so as receitas derivadas que o Estado recolhe do patrimnio dos indivduos,baseado no seu poder fiscal (poder de tributar, s vezes consorciado com o poder de regular), mas disciplinado por normas de direito pblico que constituem o Direito Tributrio. As outras receitas chamadas originrias e provenientes do prprio patrimnio do Estado, nada tm que ver com o Direito Tributrio, este direito somente disciplina as receitas derivadas, provenientes da exigncia sobre a economia dos particulares e que so os tributos. O Cdigo Tributrio Nacional - C.T.N. preceitua em seu artigo 3 que tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Tributos no Brasil

Os tributos, na nomenclatura constitucional - art. 145 -, so: impostos, taxas, e a contribuio de melhoria. No entanto, o Supremo Tribunal Federal acresce ao seguinte rol outras duas subdivises: o emprstimo compulsrio e as contribuies, onde se incluem as contribuies sociais, as contribuies previdencirias, as contribuies de interveno no domnio econmico, e as contribuies de interesse das categorias profissionais. Recente emenda Constituio brasileira de 1988 inseriu a Contribuio de iluminao pblica, porm o Supremo Tribunal Federal ainda no se manifestou sobre sua natureza, todavia, acreditam os doutrinadores que se trata de contribuio.

Classificao dos impostos no Brasil

A legislao brasileira classifica os impostos nas seguintes categorias:

pessoais ou reais;

diretos ou indiretos;

fixos ou proporcionais;

progressivos ou regressivos;

cumulativos ou no-cumulativos;

ordinrios ou extraordinrios;

residuais;

federais, estaduais, distritais, municipais.

A instituio de impostos est prevista na Constituio Federal de 1988 e a competnciade institu-los distribui-se entre os entes polticos nacionais (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios): Unio cabe a instituio do IR, IPI, II, IE, IOF, ITR, IGF; Aos Estados cabe a instituio do ICMS, IPVA, ITD; Aos Municpios cabe a instituio do ISS, IPTU, ITBI. Impostos federais: II - Imposto sobre a importao de produtos estrangeiros. IE - Imposto sobre a exportao de produtos nacionais ou nacionalizados. IR (IRPJ/ IRPF)- Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza doze. IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. IOF - Imposto sobre Operaes Financeiras. ITR - Imposto Territorial Rural. IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas.

Impostos extraordinrios - em caso de guerra.Impostos estaduais:ICMS - Imposto de Circulao de Mercadorias e Servios.IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores.ITCMD - Imposto sobre Transmisses Causa Mortis e Doaes de Qualquer Bem ou Direito.Aire - Adicional do Imposto da Unio sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

Impostos municipais:

IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

ITBI - Imposto sobre Transmisso Inter Vivos de Bens e Imveis e de Direitos Reais a Eles Relativos.

IVVC - Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustveis Lquidos e Gasosos (extinto).

ISS - Impostos sobre Servios de Qualquer Natureza.

TAXASNa legislao tributria brasileira, taxa " a contraprestao de servios pblicos ou de benefcios feitos, postos disposio ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga ou por este provocado" (definio de Aliomar Baleeiro, amplamente utilizada nos circuitos jurdicos). Ou seja, uma quantia em dinheiro paga ao Estado em troca de algum servio prestado por ele. Como a "contratao" de tal servio no formalmente obrigatria (embora muitas vezes sejam essenciais), taxas no so formalmente consideradas "obrigatrias" (ao contrrio de impostos). Outra categoria de taxas a chamada "taxas de exerccio de poder de polcia", que so taxas de atividades do Estado que (teoricamente) servem para atender o interesse da comunidade na forma de regulao e fiscalizao (que no necessariamente feita). Se o exerccio do poder de polcia no for regular ou o servio no for de atribuio da entidade tributante, a taxa ser ilegtima. Por exemplo: taxa para construo, taxa de licena de publicidade, taxa de localizao,etc. Como se v, a disciplina para a instituio da taxa, entre ns, hoje bastante rigorosa e isto porque, antes da reforma, eram freqentes as invases de competncia e os conflitos em razo de indiscriminada criao de verdadeiros impostos, rotulados com a denominao de taxa e que fraudavam a disciplina dos imposto.

CONTRIBUIES

Na legislao tributria brasileira, contribuio se refere a uma categoria de tributos que pode assumir algumas formas principais:

Contribuio especialNa legislao tributria brasileira, contribuio especial um tributo cuja instituio destinada ao financiamento de planos de Previdncia Social, de programas que impliqueminterveno no domnio econmico, ou ao atendimento de interesses de classes profissionais ou categorias de pessoas, servindo-os de benefcios econmicos ou assistenciais.

Contribuio de melhoria

Na legislao tributria brasileira, contribuio de melhoria so taxas que surgem quandoum determinado imvel ou propriedade so valorizados por conseqncia de obra pblica.Tambm incide quando os imveis que circundam a propriedade se valorizam.Ocorre que nem sempre a obra pblica provoca benefcios (valorizao) aos imveis por ela tangenciados. Dependendo da sua natureza, poder at provocar uma depreciao dosreferidos imveis. Nestes casos, no ter ocorrido, evidentemente, o fato gerador da contribuio de melhoria, porque no houve benefcio algum aos proprietrios.Teoricamente, s so devidas quando h efetiva melhoria, e devem ser amparadas em lei complementar. Emprstimo compulsrio na doutrina tributria brasileira, emprstimo compulsrio considerado um tributo, e consiste na tomada compulsria de certa quantidade em dinheiro do contribuinte a ttulo de"emprstimo", para que este o resgate em certo prazo, conforme as determinaes estabelecidas por lei. Na prtica, o passado est recheado de episdios em que emprstimos compulsrios s foram devolvidos aps muito tempo. Como o Brasil vivia crise de hiperinflao, o dinheiro devolvido foi reduzido a p. O emprstimo compulsrio serve para atender a situaes excepcionais, e s pode ser institudo pela Unio.

Contribuies legalizadas no Brasil

Contribuies trabalhistas ou sobre folha de pagamento:

INSS

FGTS

PIS/PASEP

Contribuies sobre o faturamento ou sobre o lucro:

COFINS - Contribuio Social para o Financiamento da Seguridade Social

CSLL - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido

Contribuies sobre movimentaes financeiras:

CPMF - Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira

Contribuies Sistema S

Contribuio ao Servio Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) Lei 8.029/1990.Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Lei 8.621/1946.Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) Lei 8.706/1993.

Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942.

Contribuio ao Servio Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991.

Contribuio ao Servio Social da Indstria (SESI) - Lei 9.403/1946.

Contribuio ao Servio Social do Comrcio (SESC) - Lei 9.853/1946.

Contribuio ao Servio Social do Cooperativismo (SESCOOP).

Contribuio ao Servio Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993.

Outras contribuies:Contribuies aos rgos de Fiscalizao Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, CRQ, etc).Contribuio Direo de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968.

Contribuio ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico FNDCT -Lei10.168/2000.

Contribuio ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), tambm chamado "Salrio Educao".Contribuio ao Funrural.

Contribuio ao Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA) Lei 2.613/1955.

Contribuio ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT).

Contribuio Confederativa Laboral (dos empregados).

Contribuio Confederativa

Patronal (das empresas).

Contribuio de Interveno do Domnio Econmico CIDE Combustveis Lei 10.336/2001.

Contribuio para Custeio do Servio de Iluminao Pblica - Emenda Constitucional 39/2002.

Contribuio para o Desenvolvimento da Indstria Cinematogrfica Nacional CONDECINE - art. 32 da Medida Provisria 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002.

Contribuio Sindical Laboral (no se confunde com a Contribuio Confederativa Laboral, vide comentrios sobre a Contribuio Sindical Patronal).

Contribuio Sindical Patronal (no se confunde com a Contribuio Confederativa Patronal, j que a Contribuio Sindical Patronal obrigatria, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituda pelo art. 8, inciso IV, da Constituio Federal e obrigatria em funo da assemblia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuio prevista na CLT).

Contribuio Social Adicional para Reposio das Perdas Inflacionrias do FGTS Lei Complementar 110/2001.

Contribuies aos rgos de Fiscalizao Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.).

Contribuies de melhoria: asfalto, calamento, esgoto, rede de gua, rede de esgoto, etc.

CONCLUSO

Existem trs formas clssicas de tributao: a renda, o patrimnio e o consumo. O resto so variaes ou combinaes dessas bases clssicas, com exceo, naturalmente, dos impostos de natureza regulatria, incidentes sobre o comrcio exterior e sobre as operaes financeiras. Convivemos hoje sob as regulamentaes impostas pela Constituio elaborada em 1988 e, no mbito tributrio, isto no se apresenta de forma diferente. Entretanto mudanas na legislao tributria nos ltimos anos colaboraram para aprofundar a crise no federalismo brasileiro, ou seja, criou um sistema falho no que diz respeito aos repasses de tributos por intermdio da Unio, tanto a Municpios quanto a Estados. No que se diz respeito eficcia e falhas no sistema tributrio, algumas consideraes so feitas atualmente. O imposto de renda uma tributao direta muito eficaz. Segundo dados histricos, o IRPF tem apresentado caractersticas de progressividade ao longo do tempo. Infelizmente o IRPJ no tem alcanado muito sucesso. Alm de inibir a produo ele pode causar perda de competitividade do produto nacional frente ao produto importado, pelo o que se observa. Os impostos sobre o patrimnio, como o IPTU e o IPVA, so de fcil cobrana e controle e tendem a penalizar os indivduos com maior poder aquisitivo. Entretanto, o IPTU, por exemplo, falho no momento em que o inquilino de um imvel paga o imposto ou um estabelecimento comercialencarece seus produtos, embutindo tal imposto nos preos. O imposto sobre as vendas, embora muito utilizado, no o mais indicado por questes de progressividade.

BIBLIOGRAFIA

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