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7/25/2019 Histrico TCC
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Histrico
A teoria mais aceita para o surgimento da AIDS a conhecida como
Teoria do Caador. Nela o vrus de um chimpanz aricano!SI"cpz# teria se
transerido para os humanos ao caarem e se alimentarem com a carne doanimal inectado ou mesmo com o contato do sangue dos animais com algum
erimento do caador$ e aos poucos o vrus teria se adaptado ao organismo
humano e se transormado em no %I"&'.
(ma outra hip)tese da origem a *Teoria da "acina +ral ,olio$ onde o
%I" teria se transerido para humanos por meio de e-perimentos mdicos com
a vacina contra poliomielite ue oi ministrada na dcada de /0 no antigo
Conga 1elga!atual 2ep34lica Democrata do Congo# a vacina teria sido
cultivada de tecido vivo de chimpanzs contaminados com o vrus SI"apz ue
teria sorido a muta5o para o %I"$ porem pesuisas posteriores n vacina n5o
relataram traos do vrus .
(ma e-tens5o da *Teoria do Caador a *Teoria da Agulha
Contaminada onde no ano de '6/0 o uso de seringas pl7sticas descart7veis
comeou a se popularizar no mundo$ e na 8rica era usados em grandeuantidade$ ocasionando um alto custo operacional de dicil reposi5o de
material era ent5o reutilizadas sem esteriliza5o$ e a transer9ncia era de
pessoa era de pessoa para pessoa causada pela reutiliza5o dessas agulhas e
4eneiciando a muta5o do vrus para o %I". :-iste outra teoria
chamadaTeoria do Colonialismo ou Cora5o das Trevas ue se 4aseia na
teoria do Caador$ onde a ragilidade imunol)gica teria propiciado a muta5o
do vrus$ um chimpanz era reoro alimentar$ usava&se agulhas contaminadas
e havia a pratica de prostitui5o no campo.
A ultima das teorias prega a crena em uma grande conspira5o
mundial$ onde a AIDS teria sido criada propositalmente$ com parte de um
grande pro;eto de melhorias sociais ue visava diminuir a popula5o de negro e
homosse-uais do planeta.
+ vrus tria se espalhado por meio de programas de vacina5o contra a varola
e ugindo ao controle.
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:m '6 o agente etimol)gico oi identiicadoe
denominado na poca como retrovrus humano$ oi chamado tam4m de ?A" :
%T?"&III$ atualmente e chamado de vrus da Inumodeici9ncia humana %I"&'.
!S%I?TS$ 2and@#
Ciclo
'.?iga5o de glicoprotenas virais!gp'0# ao receptor especiico da
supercie celular!principalmente lin)citos T&CDB.
.us5o do envelope do vrus para o citoplasma com a mem4rana da
clula hospedeira.
>.?i4era5o do *core do vrus com a mem4rana da clula hospedeira.
B.Transcri5o do 2NA viral em DNA complementar$ dependendo da
enzima transcriptase reversa.
/.Transporte de DNA complementar para o n3cleo da clula$ onde pode
haver integra5o no genoma celular !provrus#$ dependente da enzima
integrase$ ou a perman9ncia em orma circular$ isoladamente
E.+ provrus reativado$ e produz 2NA mensageiro viral$ indo para o
citoplasma da clula.
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Epidemiologia
+s primeiros casos de %I" no 1rasil oram identiicados em '6=$
uando sete pacientes homosse-uais oram diagnosticados. Fais tarde$ um
desses casos oi reconhecido retrospectivamente$ como tendo ocorrido em'6=0. + vrus provavelmente introduziu&se no pas na dcada de '6
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Aparentemente$ o %I"&' e o %I"& passarem a inectar o homem h7
poucas dcadas alguns tra4alhos cienticos recentes sugerem ue isso tenha
ocorrido entre os anos de B0 e /0. + vrus da Imunodeici9ncia smia!SI"#$ ue
inecta uma su4espcie de chimpanzs aricanos$ 6=K similar ao %I"&'$
sugerindo ue am4os evoluram de uma origem comum. ,or esses atos$
supGe&se ue o %I" tenha origem aricana.
+ %I" 4astante l74il no meio e-terno$ sendo inativado por uma
variedade de agentes sicos!calor# e umicos!hipoclorido de s)dio$
glutaraldeido#. :m condiGes e-perimentais controladas$ as partculas virais
intracelulares parecem so4reviver no meio e-terno por at$ no m7-imo$ um dia$
enuanto ue partculas virais intracelulares parecem so4reviver no meioe-terno por at$ no m7-imo$ um dia$ enuanto ue partculas virais livres
podem so4reviver por '/ dias$ L temperatura am4iente$ ou at '' dias$ >
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sua maioria$ retrospectivo. + tempo entre a e-posi5o e os sintomas de cinco
a >0 dias. A hist)ria natural da inec5o aguda caracteriza&se tanto por viremia
elevada$ como por resposta imune intensa. Durante o pico de viremia$ ocorre
diminui5o r7pida dos lin)citos T CDB $ ue posteriormente aumentam$ mas
geralmente n5o retornam aos nveis prvios L inec5o. +4serva&se$ tam4m$
aumento do n3mero a4soluto de lin)citos T CD= circulantes$ com a invers5o
da rela5o CDBOCD=$ ue se torna menor ue um.
:ste aumento de clulas T CD=$ provavelmente$ relete uma resposta T
citot)-ica potente$ ue detectada antes do aparecimento de anticorpos
neutralizantes. :-istem evid9ncias de ue a imunidade celular desempenha
papel undamental no controle da viremia na inec5o prim7ria.
+s sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade
imunol)gica. As maniestaGes clnicas podem variar$ desde uadro gripal at
uma sndrome mononucleose-like. Alm de sintomas de inec5o viral$ como
e4re$ adenopatia$ aringite$ mialgia$ artralgia$ rash cutPneo maculopapular
eritematoso$ ulceraGes mucocutPneas
envolvendo mucosa oral$ esQago e genit7lia$ hipore-ia$ adinamia$ cealia$
otoo4ia$ hepatoesplenomegalia$ perda de peso$ n7useas e vQmitos os
pacientes podem apresentar candidase oral$ neuropatia peririca$
meningoencealite assptica e sndrome de Ruillain&1arr. !1I1?I+T:CA
"I2T(A? :F SAD:#.
Diagnstico
+s testes para detec5o da inec5o pelo %I" podem ser divididos
4asicamente em uatro gruposH
Detec5o de anticorpos
Detec5o de antgenos
Cultura viral e
,C2
!12IT+$ et al#
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Tratamento
:-istem$ at o momento$ duas classes de drogas li4eradas para
tratamento anti&%I"H
-Inibidores da transcriptase reversa
S5o drogas ue ini4em a replica5o do %I" 4loueando a a5o da enzima
trancriptase reversa ue age convertendo 2NA viral em DNA.
&Inibidores da protease
:stas drogas agem no ultimo est7gio da orma5o do %I" impedindo a a5o da
enzima protease ue undamental para a clivagem das cadeias proticas
produzidas pela celula inectada em proteinas virais estruturais e enzimas ue
ormar5o cada partcula do %I". !1ACCA2INI$ et al#
Profilaxia
As principais estratgias de preven5o empregadas pelos programas de
controle envolvemH a promo5o do uso de preservativos$ a promo5o do uso de
agulhas e seringas esterilizadas ou descart7veis$ o controle do sangue e
derivados$ a ado5o de cuidados na e-posi5o ocupacional a material 4iol)gico
e o mane;o adeuado das outras DST. !IS%:2$ F. et al#