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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO Jornal Ano 6 - Nº 59 JUNHO 2013 Coordenadoria de Comunicação Social Alerta sobre sintomas e complicações do lúpus Pág. 2 Realização profissional na Fisiatria Pág. 4 GENTE QUE FAZ Avaliação e aprimoramento na Residência Médica Pág. 3 Semana da Enfermagem movimentou o HUPE Pág. 2 HUPE realiza cirurgia de Marcapasso Diafragmático O HUPE se tornou o primeiro hospi- tal público do Estado do Rio de Janeiro e da rede SUS a realizar acompanhamento e colocação de marcapassos diafragmá- ticos. Três pacientes receberam o novo aparelho em cirurgias realizadas, em maio, sob a supervisão do Neurocirurgião, Car- los Telles, e de uma equipe multidiscipli- nar. Os médicos envolvidos foram Cláudio Higa, Rodolfo Acatauassú, Sérgio Cunha, Raquel Zeitel, Eduardo Saito. O professor Saito revela a satisfação com a iniciativa: “Colocação de marcapasso é uma medici- na avançada. Para nós, foi um privilégio”. Os seis marcapassos foram adquiridos pelo Governo do Estado e repassados à Secretaria de Saúde. Através do contato com o professor Telles, houve o interesse de que o centro de referência desse pro- cedimento cirúrgico se instalasse no HUPE pela visão multidisciplinar do hospital. O Pólo de Colocação de Marcapasso contará com os setores de Neurocirurgia, Cirurgia Torácica, Cirúrgia Pediátrica, Fisioterapia Neurologia, Psicologia dentre outros. A indicação é para pacientes com in- suficiência respiratória crônica, principal- mente a Síndrome de Ondine – hipoven- tilação central congênita – e para quem sofreu lesão na medula e necessita de respirador artificial. Segundo Eduardo Saito, a cirurgia proporciona independên- cia no cotidiano e restabelecimento da vida comum: “No Brasil, temos menos de dez pacientes, mas, no mundo todo, são mais de mil casos. E muitos deles já po- dem ter uma vida social. Alguns consegui- ram, inclusive, encerrar a faculdade.” O pós-operatório é marcado pelo tra- balho de recuperação dos movimentos do diafragma afetado pelo longo tempo de baixa atividade. Tem início, em média, quatro semanas após a cirurgia. A Fisiote- rapia é de suma importância, funcionando com os estímulos elétricos ao músculo. O tratamento tem como objetivo adaptar o paciente para viver sem a necessidade do uso do respirador, mas, até isso se concre- tizar, não há um período definido conforme afirma o professor Saito: “Em pesquisas, há relatos de pacientes que ficaram 24 ho- ras sem o respirador, ou que já puderam retirar a traqueostomia. Porém, ainda não vivenciamos um caso desse”. O planejamento das próximas cirurgias passa pela Secretaria de Saúde, que rece- be o nome dos pacientes, analisa e define qual será a ordem. Saito, porém, afirma que há critérios pré-estabelecidos: “Claro que respeitamos a lista da Secretaria, mas vamos priorizar aqueles que estão aguar- dando há mais tempo. Quando a gente tem uma procura muito grande do marcapasso, a seleção das pessoas deve ser feita de uma maneira muito rigorosa” O marcapasso diafragmático é com- posto por eletrodos, rádio receptor e um transmissor externo com antena. As ondas geradas e transmitidas são convertidas em estímulos que se repetem, produzindo um padrão de respiração normal. Figura 1 Sistema de Marcapasso Diafragmatico

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Hospital Universitário pedro ernesto

JornalAno 6 - Nº 59

juNho 2013

Coordenadoria de Comunicação Social

Alerta sobre sintomas e

complicações do lúpus

Pág. 2

Realização profissional na

Fisiatria Pág. 4

GENTE QUE FAZ

Avaliação e aprimoramento na Residência

Médica

Pág. 3

Semana da Enfermagem

movimentou o HUPE

Pág. 2

HUPE realiza cirurgia de Marcapasso Diafragmático

O HUPE se tornou o primeiro hospi-tal público do Estado do Rio de Janeiro e da rede SUS a realizar acompanhamento e colocação de marcapassos diafragmá-ticos. Três pacientes receberam o novo aparelho em cirurgias realizadas, em maio, sob a supervisão do Neurocirurgião, Car-los Telles, e de uma equipe multidiscipli-nar. Os médicos envolvidos foram Cláudio Higa, Rodolfo Acatauassú, Sérgio Cunha, Raquel Zeitel, Eduardo Saito. O professor Saito revela a satisfação com a iniciativa: “Colocação de marcapasso é uma medici-na avançada. Para nós, foi um privilégio”.

Os seis marcapassos foram adquiridos pelo Governo do Estado e repassados à Secretaria de Saúde. Através do contato com o professor Telles, houve o interesse de que o centro de referência desse pro-cedimento cirúrgico se instalasse no HUPE pela visão multidisciplinar do hospital. O Pólo de Colocação de Marcapasso contará com os setores de Neurocirurgia, Cirurgia Torácica, Cirúrgia Pediátrica, Fisioterapia Neurologia, Psicologia dentre outros.

A indicação é para pacientes com in-suficiência respiratória crônica, principal-mente a Síndrome de Ondine – hipoven-tilação central congênita – e para quem sofreu lesão na medula e necessita de respirador artificial. Segundo Eduardo Saito, a cirurgia proporciona independên-cia no cotidiano e restabelecimento da vida comum: “No Brasil, temos menos de dez pacientes, mas, no mundo todo, são mais de mil casos. E muitos deles já po-dem ter uma vida social. Alguns consegui-ram, inclusive, encerrar a faculdade.”

O pós-operatório é marcado pelo tra-balho de recuperação dos movimentos do diafragma afetado pelo longo tempo de baixa atividade. Tem início, em média, quatro semanas após a cirurgia. A Fisiote-rapia é de suma importância, funcionando

com os estímulos elétricos ao músculo. O tratamento tem como objetivo adaptar o paciente para viver sem a necessidade do uso do respirador, mas, até isso se concre-tizar, não há um período definido conforme afirma o professor Saito: “Em pesquisas, há relatos de pacientes que ficaram 24 ho-ras sem o respirador, ou que já puderam retirar a traqueostomia. Porém, ainda não vivenciamos um caso desse”.

O planejamento das próximas cirurgias passa pela Secretaria de Saúde, que rece-be o nome dos pacientes, analisa e define qual será a ordem. Saito, porém, afirma que há critérios pré-estabelecidos: “Claro que respeitamos a lista da Secretaria, mas vamos priorizar aqueles que estão aguar-dando há mais tempo. Quando a gente tem uma procura muito grande do marcapasso, a seleção das pessoas deve ser feita de uma maneira muito rigorosa”

O marcapasso diafragmático é com-posto por eletrodos, rádio receptor e um transmissor externo com antena. As ondas geradas e transmitidas são convertidas em estímulos que se repetem, produzindo um padrão de respiração normal.

Figura 1 Sistema de Marcapasso Diafragmatico

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Reumatologistas se reúnem em evento sobre lúpusO Dia Internacional de Atenção

às Pessoas com Lúpus, comemo-rado em 10 de maio, teve a inten-ção de alertar a população sobre a doença e suas complicações. O lú-pus eritematoso sistêmico (LES), ou simplesmente lúpus, é uma doença inflamatória, autoimune e crônica, e como tal, não tem cura. O ambu-latório de Reumatologia do HUPE é altamente especializado em do-enças autoimunes. São atendidos aproximadamente 80 pacientes e cerca de 1100 estão em acompa-nhamento. O ambulatório possui um grupo especial de profissionais que cuidam de portadores de nefri-te lúpica, que é a principal causa de

mortalidade na doença. Aqui, são realizados os trata-

mentos mais modernos que incluem agentes imunomoduladores, imunos-supressores e agentes biológicos, empregados de acordo com critérios clínicos. Segundo o coordenador de Reumatologia do ambulatório de lúpus e presidente da Sociedade de Reumatologia do Estado do Rio de Janeiro, Evandro Klumb, “cada vez mais surgem novos conhecimentos sobre os mecanismos envolvidos no desenvolvimento dessa doença, consequentemente, novos medica-mentos, mais eficazes e com menos efeitos colaterais”.

Hoje a maioria das pessoas por-

tadoras de lúpus tem uma vida re-lativamente normal, ainda que essa normalidade seja flutuante e depen-da de um acompanhamento regu-lar com o reumatologista. Por essa razão, a maioria desses doentes necessita de um acompanhamento para controle, o que permitirá o ree-quilíbrio do sistema imunológico e a manutenção da saúde

A Disciplina de Reumatologia da UERJ tem diversas linhas de pesqui-sa em lúpus eritematoso sistêmico, abordando desde manifestações de pele, aspectos genéticos, associa-ção com distúrbios metabólicos, do-ença renal, câncer, infecções, gesta-ção no lúpus, dentre outras.

O coordenador de Reumatologia, Evandro Klumb, aprovei-tando o mês da comemoração ao Dia Internacional de Atenção às Pessoas com Lúpus, organizou um evento para informar sobre as causas, sintomas, diagnósticos e novos tratamentos. O evento, realizado no dia 25 de maio, no campus da UERJ, contou com mesa redonda, fórum de discussão e debates. Pa-cientes do HUPE e representantes da Associação dos Porta-dores de Lúpus RJ estiveram presentes.

Foi realizada, também, uma enquete com 72 pessoas nas proximidades do hospital sobre o conhecimento a respeito da doença. O resultado identificou que apesar da maioria, cerca de 2/3 das pessoas entrevistadas, terem algum conhe-cimento sobre hipertensão, diabetes, artrite e gota, apenas 1/5 já ouviu falar de lúpus ou tinha alguma informação sobre a doença. Esse resultado reforça ainda mais a necessidade de esclarecimentos à população.

“Lúpus, conhecer para mudar”

Troca de informações na Semana de EnfermagemNa semana de 13 a 17 de maio, a Enfermagem se reu-

niu para refletir, discutir e aprimorar conhecimentos sobre assuntos relacionados ao tema “Consciência Profissional e a Enfermagem no Cuidado com a Vida”. O evento fez parte das atividades em comemoração à 74ª Semana de Enfermagem e movimentou bastante o HUPE, com pa-lestras, mini cursos, mesas redondas, oficinas práticas e apresentação de produção científica.

Segundo a enfermeira do Núcleo de Educação Per-manente e membro da comissão organizadora do evento, Juliana Guerra, a Semana só trouxe pontos positivos: “Foi uma oportunidade de agrupar pessoas de vários setores, dar voz aos trabalhos executados pelas comissões e di-vulgar o que está sendo realizado.”

Como atividades de encerramento, a equipe de En-fermagem do hospital realizou a premiação do concurso fotográfico “Eu Amo Cuidar no HUPE”. Também houve homenagem aos funcionários ativos, aposentados e re- Das 92 fotos que foram enviadas, a vencedora foi a de Marcelina Rita Bendelak,

do alojamento conjunto.

sidentes, uma forma de valorizá-los e de realizar uma confraternização entre todos os profissionais da área.

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PE Pesquisas Científicas: espaço de produção e disseminação de conhecimento

As pesquisas científicas são importantes em muitos aspectos. Contribuem para uma melhor compreen-são da saúde, da doença, das novas tecnologias e de novos medicamentos. O HUPE, como hospital uni-versitário ligado a uma das melhores Universidades do Estado do Rio de Janeiro, promove uma conexão permanente entre a pes-quisa científica, o avanço tecnológico e a presta-ção de serviços à população, como nos informa o coordenador da Disciplina Clínica Médica, Wille Oigman.

o que torna um hospital credenciado para reali-zar pesquisas científicas?Wille – Credibilidade, através dos serviços presta-dos à população, e se ajustar dentro das normas estabelecidas por instituições e órgãos do Ministé-rio da Saúde, como a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Quais são essas normas?Wille – Normas estruturais, administrativas e éticas, aspecto fundamental nos trabalhos de pesquisas científicas. O HUPE possui um Comi-tê de Ética bastante ativo em pesquisas clínicas desde 1995.

Qual a importância dessas pesquisas dentro da comunidade acadêmica?Wille – Somos credenciados para a realização de pesquisas clínicas, o que faz do hospital um local de procura para quem quer seguir essa área. As pesquisas acabam permitindo um intercâmbio com instituições internacionais, o que vem possibilitando o envio de profissionais para pesquisas, em outros centros, fora do país, como é o caso de quatro mé-dicos/professores do HUPE que estão atualmente nos EUA e Canadá.

Quais os departamentos que mais realizam pes-quisas atualmente?Wille - Aqui no HUPE, as disciplinas mais atuantes em pesquisa são: Clínica Médica, Diabetes, Car-diologia, Urologia, Reumatologia, Pediatria, Clinex e Pneumologia.

Como é constituído o Comitê de Ética em Pes-quisa?Wille – É constituído por oito médicos professores, três enfermeiros, um padre, um representante da associação, um representante dos usuários, um nutricionista, dois servidores; todos exercendo tra-balho voluntário. As reuniões do Comitê acontecem uma vez por mês.

Quantos projetos foram avaliados em 2012?Wille – Em torno de 200 projetos de pesquisa.Para cadastrar projetos e informações acesse o site do HUPE ou ligue para 2868-8253.

A Faculdade de Ciências Médicas (FCM/UERJ) e o HUPE promoveram, em abril último, o Seminário de Re-sidência Médica 2013. O evento teve por objetivo pensar e discutir a avaliação e aprimoramento do curso de resi-dência, considerado um dos mais antigos e tradicionais do Brasil e o primeiro do HUPE.

Segundo a Diretora da FCM, Albanita Viana, o Semi-nário é uma retomada, um aprimoramento da reformula-ção da graduação que já vem sendo desenvolvida. É uma continuidade de um processo que já existia dando segui-mento às etapas (graduação, internato, residência).“Eu entendo que é uma avaliação de todos os níveis para ser-vir de parâmetros para as áreas. E a especialização vem com a prática, após a formação do médico, para fazer melhor o que já vem fazendo”.

Para a Coordenadora de Desenvolvimento Acadêmico (CDA), Denise Herdy, o internato da UERJ já é o mais prático no Estado do Rio de Janeiro.

Entre os grandes avanços do encontro estão a parti-

Curso de Residência Médica é tema de debate

cipação de profissionais representantes da Comissão Na-cional de Residência Médica, da Faculdade de Medicina da USP – Ribeirão Preto, da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O Seminário serviu, também, para buscar informa-ções e aprimorar a avaliação teórica. Ao final, foi encami-nhada à COREME uma proposta concreta de avaliação para ser validada e várias sugestões.

Mesa formada para construção de propostas de avaliação.

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EXPEDIENTE

ANOTA AÍ ANOTA AÍGENTE QUE FAZ

Diretor do HUPE: Rodolfo Acatauassú NunesVice-Diretor: Maurílio Pereira de Carvalho SalekCoordenadoria de Comunicação Social do HUPECoordenação: Marilda SantosEquipe de Reportagem: Alba Moraes, Anaise

Alvernaz e Thiago MarconeRevisão: Alba MoraesEdição: Marilda SantosDiagramação: Paulo Carvalho e Geferson Gomes CoutinhoFotos: COMHUPE

Projeto Gráfi co: Robson Carlos Impressão: Gráfi ca UERJEmail: [email protected].: (21) 2868-8158 / 8448Tiragem: 2000 exemplares

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DICAS DE SAÚDE

JORGE CAMPOS

Programe-sePrograme-se

Inscrições para os trabalhos científi cos, formato pôster ou tema livre, estarão abertas de

1° a 26 de julho.

Inverno x Asma: prevenir para evitar crises

Um exemplo de determinação. Há 28 anos entrou no HUPE como faxineiro, no antigo De-partamento de Zeladoria, mas achava que podia mais e resol-veu estudar. Um ano depois, após ter se formado em mas-soterapia e técnico em reabilita-ção, conseguiu mudar de área. Aproveitando a redistribuição de profi ssionais no hospital, foi tra-balhar na Fisiatria, onde perma-nece até hoje. Nesses anos de trabalho apren-deu muito sobre comportamento. Em relação aos colegas do setor, diz que tenta não irritar ninguém, “Procuro ser divertido, de modo que minha ausência seja sentida”. Em relação aos pacientes, hoje, mais do que nunca, consegue se colocar no lugar deles: “me imagi-no atrás do balcão, tentando com-preender suas limitações e difi cul-dades. Isso facilita o atendimento e nos faz compreender que um dia poderemos estar ali”.

“Acho que nasci com o dom da paciência, principalmente

com a 3ª idade”

O HUPE lhe deu muito, pratica-mente tudo, desde o profi ssional até o material. Hoje ele se sente realizado porque fez e continua fazendo sua parte. A melhor resposta ao seu trabalho é ver o paciente que atendeu saindo da cadeira de rodas. Saber que ajudou a melhorar o quadro dele lhe é gratifi cante. Antes de se aposentar, espera ver o setor de Fisiatria funcionando como deve e os pacientes do HUPE como merecem ser atendidos.

I Simpósio de Fisioterapia em NeonatologiaData: 20 e 21 de junhoLocal: Anfi teatro Ney PalmeiroHorário: 8h às 17h Inscrições: (21) 2868-8552 Simpósio Comemorativo do 7º aniversário do Núcleo Perinatal uERj/huPEData: 25 de junhoLocal: Anfi teatro Ney PalmeiroHorário: 8h às 17h

Curso de Atualização “Práticas de Esterilização pelo Calor Úmido”Data: 06 de julhoLocal: Anfi teatro Ney PalmeiroHorário: 8h às 17hInscrições e Informações: COCIPETel: (21) 2868-8506 ou (21) 9944-0067

O inverno está chegan-do e com ele as doenças respiratórias. Resfriados, gripes, alergia e a asma aparecem com mais fre-quência. A baixa umida-de do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição são os principais motivos de preocupação, espe-cialmente, de quem já tem doenças respiratórias crônicas. Por essa razão, nos meses mais frios do ano, são necessários al-guns cuidados especiais. Segundo o médico aler-gista e pediatra, Fábio Kuschnir, “o alérgico tem

que se agasalhar bem, tomar a vacina da gripe é fundamental - um dos principais gatilhos para se desencadear a asma são os resfriados e gri-pes - e antes de se retirar os agasalhos do armário, lavar com água quente ou colocar em um saco no congelador, pegar sol - dentro do possível - e seguir os tratamentos de costume”.Tratar doenças respira-tórias não é somente to-mar remédios quando se está em crise, o mais im-portante é a prevenção. “Mudar o estilo de vida

para ganhar mais qua-lidade na saúde, como praticar exercícios físi-cos, melhorar a alimenta-ção com frutas, legumes e verduras e procurar tomar sol todos os dias” acrescenta ele.Pesquisas vêm compro-vando que a vitamina D, diferentemente de outras, são encontradas nos ali-mentos, tem sua principal fonte no sol. Ele trans-forma a vitamina D que existe na pele, em sua forma ativa, agindo sobre o músculo brônquico e principalmente no siste-ma imunológico.

IV Jornada de Brinquedoteca: “humanização hospitalar - lazer como estratégia”Data: 12 de julhoLocal: Anfi teatro Ney PalmeiroHorário: 8h às 17hInformações: 2868-8530

O presidente da FAPERJ, médico e professor do HUPE, Ruy Garcia Marques, é o mais novo membro da Academia Nacional de Medicina (ANM). Ao receber o reconhecimento, ele agradeceu à UERJ, sua instituição de formação e trabalho: “A UERJ é berço de importantes movimentos e contribuições sociais. Muitas personalidades passaram por nossa

Instituição, prova de sua indiscutível qualidade e do empenho de seus servidores, técnicos e docentes.”Ruy Marques atua em Medicina, com ênfase em Cirurgia Geral / Técnica Operatória e Cirurgia Experimental e passa a ocupar a cadeira 96 da Secção de Ciências Aplicadas à Medicina, sendo o 654º membro da ANM.

Mais um médico do huPE torna-se acadêmico