I ENCONTRO LUSO-ESPANHOL DE BIBLIOTECAS ITINERANTES BIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOURENÇO GUARDA | 24 OUTUBRO 2014 As Bibliotecas Itinerantes como veículo

I ENCONTRO LUSO-ESPANHOL DE BIBLIOTECAS ITINERANTESBIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOURENÇO

GUARDA | 24 OUTUBRO 2014

As Bibliotecas Itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural . O caso da BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja | Maria Morais | 2OO9-2O12

AS BIBLIOTECAS ITINERANTES COMO VEÍCULO DE APROXIMAÇÃO ÀS COMUNIDADES DE MEIO RURAL

O CASO DA BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja

LAS BIBLIOTECAS ITINERANTES COMO VEHÍCULO DEACERCAMIENTO A LAS COMUNIDADES RURALES

EL CASO DE LA BIBLIOTECA ANDARILHA - Extensión de la Biblioteca Municipal de Beja

Maria Morais, 2o1o – 2o12Mestrado em CDI - Biblioteconomia

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Investigação académica | Investigación académica


F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984


As Biblotecas Itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural . O caso da BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja | Maria Morais | 16 de Janeiro de 2013

La información es poder y lo será más cuanto más separación exista entre grupos bien informados y los que no están o lo están de manera deficiente. (...) Por eso también es un acto de justicia social distributiva trabajar por extender la práctica lectora entre quienes están privados del gusto y la necesidad de leer.


A informação é poder e sê-lo-á tanto mais quanto maior for a separação entre os grupos bem informados e os que não estão ou estão-no de maneira deficiente. (…) Por isso, também é um acto de justiça social distributiva trabalhar por estender a prática leitora entre aqueles que estão privados do gosto e da necessidade de ler.

Equipo Peonza – El Rumor de la lectura, 2001

A PRIMEIRA | LA PRIMERA

As Biblotecas Itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural . O caso da BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja | Maria Morais | 16 de Janeiro de 2013 As Bibliotecas Itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural . O caso da BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja | Maria Morais | 2OO9-2O12

Biblioteca Móvel da Câmara Municipal de Cascais (Biblioteca-Museu de Conde Castro Guimarães) Lançada à estrada em | Puso en marcha en 1953 por iniciativa de Branquinho da Fonseca

A

HM

C/

Câ

mar

a M

unic

ipa

l de

Ca

scai

s


Uma biblioteca não pode ter uma atitude passiva. E só se justifica no grau em que exerça uma missão superior.

Una biblioteca no puede ser pasiva. Y sólo se justifica en la medida en que lleva una misión superior.

Branquinho da Fonseca, 1956-8?

Quando o homem, por qualquer motivo, não se interessa pelo livro e não busca a sua convivência, o livro tem de procurar e interessar o homem, para o servir, quer instruindo-o, quer recreando-o.

Cuando el hombre, por la razón que sea, no está interesado en el libro y no lo busca, el libro tiene de buscar y interesar el hombre, para lo servir, sea enseñandolo, sea recreandolo.

José de Azeredo Perdigão, 1958


AS 15 PRIMEIRAS DA PRIMEIRA REDE NACIONAL DE LEITURA PÚBLICA


Junho de 1958 - Exposição das primeiras 15 bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian na Praça Luís de Camões, em Lisboa


F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984


Las bibliotecas móviles son para la biblioteca lo que son las antenas para los insectos.

As bibliotecas móveis são para os bibliotecários o mesmo que as antenas são para os insectos.

Aurora Cuartero, 1953-54


À CONQUISTA DE NOVOS LEITORES…


… DE MAIS LEITORES…


F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984

F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984

… DE MUITOS LEITORES…


F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

966

…E DE OUTROS LEITORES.


F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984

F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984


UM PROBLEMA

Os livros e demais recursos culturais públicos continuam, no nosso País, a não estar acessíveis a todos.

Los libros y otros recursos culturales públicos aún no estan, en Portugal, accesibles a todos.



MOTIVOS DA EXCLUSÃO | LAS RAZONES DE LA EXCLUSIÓN

Dificuldades de acesso físico aos equipamentos de Leitura Pública

Dificultades de acceso físico a los equipos de Lectura Pública

Ausência de ferramentas adequadas para a descodificação e fruição

Ausência de herramientas apropiadas para la decodificación y el disfrute

Insuficiente investimento por parte dos agentes culturais

No hay inversión suficiente de los agentes culturales


RESULTADO: REFORÇO DA EXCLUSÃO FORTALECIMIENTO DE LA EXCLUSIÓN

Mais isolamento, injustiça, desenraizamento e estagnação social, cultural e económica das populações que habitam no interior do país.

Más aislamiento, injusticia, desarraigo y estancamiento social, cultural y económico de las poblaciones que viven en medio rurale.


UMA CONVICÇÃO | UNA CONVICCIÓN

Continuar a procurar todos os leitores: dos já leitores e dos ainda não leitores, para haver melhores leitores…

…e, portanto, melhores bibliotecas.

Seguir buscando todos los lectores: los ya lectores y aquellos que aún no son lectores para que hay mejores lectores...

... es decir mejores bibliotecas.

F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

984


AS BIBLIOTECAS ITINERANTES CONTINUAM PERTINENTES? ¿LOS BIBLIOBUSES SIGUEN SIENDO RELEVANTES?

Séc. XXI, anos 10. Servindo as comunidades rurais do concelho de Beja

Sirviendo a las comunidades rurales en el municipio de Beja

Séc. XX, anos 50. Servindo as populações mais afastadas do concelho de Cascais

Sirviendo a las poblaciones más remotas en el municipio de Cascais

BIBLIOTECA ANDARILHA

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11


A

HM

C/

Câ

mar

a M

unic

ipa

l de

Ca

scai

s

CARÊNCIA DE FONTES, ORIENTAÇÕES E REFERÊNCIAS SOBRE AS BIBLIOTECAS ITINERANTES PORTUGUESAS E DE ESTUDOS SOBRE A MATÉRIA FEITOS POR PORTUGUESES


?FALTA DE ESTUDIOS SOBRE LAS BI PORTUGUÉSAS

Y DE ESTUDIOS SOBRE BI EN PORTUGUÉS

DISTRIBUIÇÃO DAS BIBLIOTECAS ITINERANTES PELO TERRITÓRIO

Início anos 70 – 59 unidades itinerantes (47 Continente+12 Ilhas)

2012 – 66 unidades itinerantes (65 Continente + 1 Ilhas)

40 ANOS DEPOIS…


M

aria

Mo

rais

, 20

12

AS INFRAESTRUTURAS DE LEITURA PÚBLICA E AS ITINERANTES

2012 – Mapa Síntese das Infraestruturas de Leitura Pública existentes

BI Activas BI Desactivadas Municípios com BP Municípios sem BP BM da RNBP Futuras BM da RNBP

Não existe articulação nacional

No hay una coordinación nacional

A criação de BI reflecte tendências e circunstâncias locais

La creación de BI traduce tendencias y circunstancias locales


M

aria

Mo

rais

, 20

12

O INTERESSE NAS BI É CRESCENTE | EL INTERÉS CRECE

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,519

89

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

As BI são de nascimento recente

De 1996 a 2012 surgiu 1 nova por ano

Só em 2011 nasceram mais 4


M

aria

Mo

rais

, 20

12

DIVERSIDADE, ISOLAMENTO E DESARTICULAÇÃODIVERSIDAD, AISLAMIENTO Y DESARTICULACIÓN

A realidade das BI portuguesas émuito heterogénea

Experiências isoladas | aisladas

Trabalho solitário

ESSENCIAL: Sistematizar, actualizar e articular a informação, o trabalho e os recursos

Guarda, 2011

Mealhada, 2007 Batalha, 1958

Moura, 2006

Coimbra, 2002 Proença-a-Nova, 2006

Loulé, 2008

Vila Franca de Xira, 2001


BIBLIOTECA ANDARILHA - Um lugar para aprender a vida…

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11


2oo9 >…

Desenho integrado do projecto e à escala das realidades locais

Estabelecimento de parcerias locais

Busca de financiamentos complementares e de alternativas

Flexibilidade e permeabilidade

FLEXIBILIDADE E COOPERAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE FLEXIBILIDAD Y COOPERACIÓN PARA LA SOSTENIBILIDAD


LIGAÇÕES - SERVIÇOS MUNICIPAIS, PARCEIROS E PÚBLICOS (2012)

BMB Pólos Aldeias/PovoaçõesEscolas (EB1/JI)InstituiçõesLigações orgânicasLigações funcionaisComunicações


M

aria

Mo

rais

, 20

12

Aproveitando as salas de leitura existentes nos largos das aldeias…

Aprovechando las salas de lectura existentes en las plazas de los pueblos...

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11

He

len

a R

ibei

ro;

Sus

ana

Go

me

s/ B

MB

,20

09-1

1

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11


INCURSÕES PELO MEIO RURAL | VIAJES POR LO MEDIO RURAL

… e no pino do verão, as raras sombras.

... y en el pico del verano, las escasas sombras.

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11



Actividades de mediação leitora e expressão: na escola e em algumas paragens de leitura

Actividades de mediación lectora y de expresión: en la escuela y algunas paradas de lectura

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11

M

aria

Mo

rais

, 20

10

He

len

a R

ibei

ro;

Sus

ana

Go

me

s/ B

MB

,20

09-1

1



650 pessoas fidelizadas em menos de 3 anos de actividade

Empréstimos | préstamos e utilizações presenciais crescentes

9.389 empréstimos e 7.200 utilizações presenciais no final de 2011

4.173 empréstimos por ano (média)

348 empréstimos e 266 utilizações presenciais por mês (média)

7 empréstimos anuais por cada leitor (média)

Durante 1º ano e meio: Empréstimos mensais da BA = 10% dos empréstimos da BMB

662 crianças directamente envolvidas em 5 meses

BOA RECEPTIVIDADE DAS COMUNIDADES RURAIS BUENA RESPUESTA DE LAS COMUNIDADES RURALES


ABRANGÊNCIA TERRITORIAL E CAPTAÇÃO DE PÚBLICOSALCANCE TERRITORIAL Y RECAUDO DE PÚBLICOS

+ 25km para lá do edifício central

Interagiu com 18 freguesias do concelho - 36 localidades/instituições

Contactou com 16 comunidades rurais

Superou distâncias psicológicas

Infraestruturas de Leitura Pública em todas as freguesias rurais do concelho


M

aria

Mo

rais

, 20

12

Mais do que um programa centrado no acesso à leitura e às fontes de informação, o Programa de Leitura em Meio Rural deverá progressivamente assumir-se como um instrumento de intervençãosócio-cultural.

Relatório de Avaliação do 1º ano de trabalho do PLMR, 2010

UMA FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL


Se não viessem elas aqui não tínhamos nada.

Si ellas no venian aquí no teníamos nada.

Leitora de S. Brissos, 2012


Leitor das BI da FCG, 196?

Leitor da Biblioteca Andarilha, 2o1o

E DE COMBATE À EXCLUSÃO SOCIALCOMBATIR LA EXCLUSIÓN SOCIAL

H

ele

na

Rib

eiro

; S

usa

na G

om

es/

BM

B,2

009

-11

F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lben

kia

n, 1

966


Descubra as diferenças¿Encuentras las diferencias?


AJUDAR À CONSTRUÇÃO DE UMA VOZ PRÓPRIA

As Bibliotecas Itinerantes como veículo de aproximação às comunidades de meio rural . O caso da BIBLIOTECA ANDARILHA – Extensão Móvel da Biblioteca Municipal de Beja | Maria Morais | 2OO9-

2O12

Gracias Obrigada Eskerrik asko Oubrigada Gràcies …

Documents

I ENCONTRO LUSO-ESPANHOL DE BIBLIOTECAS ITINERANTES BIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOURENÇO GUARDA | 24 OUTUBRO 2014 As Bibliotecas Itinerantes como veículo