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\,y/*>S *^ "¦.¦ ¦'*¦ -¦¦'.:¦>...¦'¦¦ pi ¦ ••¦¦-¦>.*'¦'•--'" "i "*,'.¦-.* 1 -* * ,:* È* FOfaHü DO 3CRE t&^t <Z2-~-Tf '/ MMÊ$è{# "MÍR DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE Cidade de-Rià Branco,|I3 de Julho de 1913 1:1 ANNO III- NUMERO 119 \ \f A PÁTRIA j en lutada Campas Bailes Envolta em pesadíssimo luto,"a alma nacional chora hoje a perda irreparável de um dos maiores de seus filhos : é morto Campos -Salles. Moço ainda, o impolluto filho da terra dos Andradas, filiou-se á gloriosa caravana em que brilha- vam espíritos como os de Bénja- min, Aristides Lobo, Ruy, Silva denodo TF dadão e no dia 28 do mez findo cobriu-se de luto a alma brasileira com o fallecimento do nosso fu- turo Presidente. MatioelíFerraz de Campos Sal- les, falleceu com a avançada, ida- de de 70 annos, tendo dedicado a maior parte de sua vida á causa da Republica Brasileira. Ao chegar-nos, na ultima se- gunda-feira, o radiogramma que nos trouxe tão" infausta noticia, cerramos as portas da nossa re- dacção e hasteamos, a meio páo, a bandeira brasileira em signal de solidariedade com os nossos patrícios na grande dor que os afflige. Todas as repartições publicas desta cidade, assim também proT cederam, sendo, pdo exmo. sr a)—Amostras de todos os typos de.borrá- cha fina, entrefina, sernamby daâHhas dias. A Folha do Agre, filiada como é ao Partido Republicano Gohsér- vador, do qual era candidato o illustre morto, pór in$«rmi4io=Í| enlutadaaggremiaç5òiwlUicaAeva os seus sentimentos aíRêpü^ttcá; Brasileira, .,;'.. ¦';^^vr.,í"'«^ Qs Impostos^ iiiíimiíiiiiimiiiiiiirrniiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiNii.uniiiiiiifjmimnimmiiiiiiuutltiiNiiiiiiiiiiilB O !:- .., .t^**" Jardim e outros, e, com v.tU6.a..., *v..«w Hv.w ~.—,.. e abnegação, fez-se propagandista dr. Prefeito do Departamento de- da Republica.crefado o luto-official, durante três Republicano histórico, a Pátria não o esqueceu e um dia, pela vontade do povo brasileiro, che- gara elle á magistratura suprema do Paiz. Encontrando o Brasil na mais desoladora situação financeira, Campos Salles, tendo como Mi- nistro da Fazenda, o grande eco- nomista Joaquim Murtinho, con- seguio salvar a nossa cara Pátria, da bancarrota tremenda que a ameaçava. - çX'^-'P ¦¦< Deixando a presidência, da Re- publica, cobeiio.d^tópaVvo âx& peito que foraiQTrtmi^àmfr- paganda do ódio W W~ffi?-$w$i veio -receber Campos rSâlp^á porta do Cattête, cometi negação completa da gratldãoqüèWdèvel diante de quem a gplpès¦:&&& lento e patriotismo no| hjgyi vado da desmoralisáção é^i credito."•' ¦¦¦%%,...,,. Alma alançeada pela ingratiíl5%J dos seus patrícios, porém aq^iffB-s-', mo tempo satisfeita por; tèíSr* subir nojconsçito mundo,. SUâijàcíonalidadè^O-ee^MacTor Parece queos emissários do mal se "1d0S créditos brasileiros, recolheu-- não vão sentindo bem na propaganda en- Se á vida privada, SUa fazenda cetada contra o nosso Municipio; parece em S. Paulo, onde, novamente, ,0 que a luz da verdade lhe ,yai doendo *&& -tom nicypaes líufl^-L-'¦ ¦ "i-i.ihn.nu mui gul-JH-Miniui mim .' ¦ n. ¦ i lliimu i9atis1Í(jâo?-&^ e Camctá, caucho è murupitá."1 b)—Instrumentos de extracção do leite da seringueira e de fabricação da borra- cha.••. c)~ Novos typos de borracha a.ihtrodu- zir no mercado..-, "'^•.,, d)-Modelos de barracas de seringueiros. éí-Bibliographias, diagrammas e esta- tisticas de pròducção; photographias; de culturas de seringueiras, de traba- lhos de preparo de .borracha e de se- ringal. J9 Noticiasuccinta da historiada indüs- tria extractiva no municipio, compre- hendendo principalmente, a capacidade productiva e quantidade máxima e minima em kilos de cada estrada de seringueira e dos seringaes. p-J-Especimens de plantas de seringuei- ras (hevea brasiliensis)-; caucheiro, mu- rupita e outras arvores productiyas-de borracha. '-.,. "•?'-.,,.> m_Os objectos a expor devem ter.um rotulo com a indicação do nome ao.- expositor, do municipio, do seringal e o typo da borracha. ¦".';< iu-.âvt ."!':* / ) exposição será .dividida em wcçpes: Obedecendo a seguijit# prdêwp^raj">. lhòr òrganisaç|b ?sèu" prt^amffla e maôSaçTl! coirfphensâo -de/çuenr-ty. for íníyisiès::-^,''!^^, ,. '&£*h:y,.' A*-SECÇRÒ BOTANie/li; 7 :Í7í£z£ b4^Secção Teçhnícá .,... » ¦Òrup§) MétHodoside extracção. dofta- teúda seringueira., jàfcfâg ** {¦¦ €lãsseT$ Pi-ocessos-actualmen.te efti. uso., - InstrurhentõV-Utencilios. Troncoswa •" íserinífeirafr iados comvomaçhadi- nha*^^' ,<os e photographias^ * Classe í).-liic.7umentos aperfeiçoados in- " ventados no Brazil-/ Troncos ou pho- " tographiás mostrando a sua acçao. dasse3) Iftstrtíníéntos usados no Orien- ¦^eèsuk applicação .\f\li$utr(is culturas a recommendar. GüítWasàli m e n t i.c i a s c industriaes. Horticultura, avicultura e apicultura. Vlll-fíndustria pecuária. Sua^brganisação e medidas indispen- sayeisào seu' desenvolvimento prògres- siVo.:ifoblema de alimentação publica.. A"vihdÜstria, de frigorífico facilitará o abaáte&nento de carne aos centros mais afastadas do interior da Amazônia e va- lorisarla industria pastoril ? ,: . IX- Étsino' agro-pécnario. Ensino elementar nas escolas. prima- rias. resino ambulante. Aprendizados. Estaçõe^experinientaes. Exposições. X-Cólonisação. Onde devemos procurar.os colonos? Zonas bref e r i veis para a çolonisacão. Terras pievolütas. Sua extensão e valor. Necessidade do barateaihento-das terras. O r"HÓMESTEAD" deve ser adoptado com- plètamerite erii nossa legislação ? Xl-i)jpifl "econômica e commercial. /Credjtò agrícola". Cooperativas de pro- dúcçaò. Armazéns geraes.. XII-Industria manufactumra. ", Nessls^condições econômicas e sociaes: peÍTO^feí aiük organisação e manuten- ção~effpz eívàntajosa ? Aproveitamento dító mMerias^primas indígenas. ••'¦- $È&\' ¦ V - ^J. -- - A PlpíXíDO Acre, penhòradá pelo conviteJ*?que\ recebeu \para tomar parte ngse ^ngíésso, não poupará esforços para awliajrapatriotica'commissão pro- níotorMò Congresso e kxposição, po- dendb&rj çjjualquer informação quep, reipeitflídèsejarem os interessados. Ao vento repartição postal com sede em Senna Madureira, na convicção de que s. 9. nao' perrmttlrá. a. continuação des^T#uso, .desse crime que bem metrèce uiha re- pressão jmparciab|í severa,afim de queos interussép-do. publico não fiquem á mercê dos- ápaixo- namentos de" um funecionario qualquer,$üé tem obrigação de ser escrupúlosoe sincero no cnm- primento de seu dever. ".""iH^^èns, acaso,"algum-pezar (Altas horas da noite, ¦" o vento bate, sem ces- sar, na janella do meu quarto). Vento, porque não te acalmas, Porque não te aquietas, vento ? Desassocegando'as almas, . De que serve o teu lamento ? m S^"dencWque^s^^a^^J^Uinh^ e va^coUedo^ sobre» tete assumlíto|**»um abastado propriéfirLo' nçste^Depáftamentoi*** - ufa -•*:-% ''"'¦ ^Sr. redaclo)*: - " ^$. , ^Qijmó 'já,3íj9s|}isse nenji^m outro, -in» .teresse^ioytsine em j-neio^os acoiiteci- de reali- laç|p.^os-.nòssòs^s6^ios de autonomia «jv â iliás justíssimos é^patrioticos. IjenÍp^RJiliiicò^ desttri^rra sin|o o |^ pri^erS .^onceitffida oára^a Peneiras para o látex. Ingredientèscpara a cónservaçfo*do* látex .em estado & povo paulista foi buscal-o para fazer parte da sua representação no Senado Federal. Pouco tempo ainda havia de- corrido após a sua nova entrada para a vida publica, quando o go- verno biasileiro necessitou, de um homem que tivesse a respònsabi- lidade de um nome firmado para a magestosa obra de harmonia de relações entre o Brasil e a Argen- tina. Foi ainda Campos Salles, o convidado para nosso Ministro Plenipotenciario junto ao governo portenho. Aiílda está na lembrança de to- dos os brasileiros a maneira pela qual foi recebido em Buenos- Ayres o continuador dessa obra cujo alicerce Rio Branco fez da mais estreita relação de amisade entre os povos argentino e brasi- leiro para que mais tarde podesse- mos chegar á perfeita confraterni- sação sul-americana. Não tardou, porém, o termino dessa missão especial que foi re- tribuida com a visita de Júlio Rocca ao Rio de Janeiro. Campos Salles, porém, nunca foi mais patriota do que sempre, e o seu conceito ante os seus pa- tricios criteriosos nunca foi aba- lado pelo uivar continuo da ma- tilha sedenta. Já^yelho, tendo exclusivamente á Pátria dedicado toda a sua vida, o nosso illustre patrício recolheu- se novamente ársua propriedade no seu Estado natal, i ¦ Ultimamente, porém, uma crise politica fazia, estremecer o Paiz com a questão das candidaturas á Presidência da Republica'. Em busca de uma solução para o caso o illustre chefe da politica nacional, o exmo. sr. general Pinheiro, Machado, conhecedor perfeito dos homens desta Repu- bliça, yiS em Campos Salles,o ho- mem»!Capaz de assumir as rédeas dp nosso governo e fel-o candi- dato. do Partido Republicano Conservador, candidatura victo- riosa portanto, sabida como é a importância do P. R. C de norte a sul do Paiz. Mas aquelle espirito enérgico e laborioso descambava lenta- mente para o túmulo, para viver unicamente no coração de seus patrícios, sempre lembrado através a nuvem pardacenta da morte. Não mais quiz o destino qüe tivéssemos a ventura de ser go vernados por tão competente ci- na retina c pondo-lhes á mostra a calva de representantes do malefício nesta ter- ra, e elles se vâjjjfecolhendo ás quatro paredes viscosas das suas conjecturas dia- bolicas. Mas, o que me exaspera de quando em vez é não querermos continuar a grande obra dos nossos antepassados, esperando que resoluções das altas auetoridades do Paiz intervenham nos nossos planos de desenvolvimento, perfeitp-nente legaes e puramente patrióticos, e/ /ando-nos. tal- vez, como elementos de discórdia, sem que possamos merecer, de pròmpto, a at- tenção que nos é devida como membros deste mesmo Paiz. Entristece-me encarar o nosso passado de glorias, ditando exemplos.de pátrio- tismo aos nossos concidadãos e hoje nos sentirmos mal aovermos-nos agrilhoados ás maldades de elementos subversivos e sabendo da marcha de progresso e respei- to que vão tendo os outros Municípios do Território. Quero referir-me á acção dos habitan- tes dos municípios de Villa Seabra, Sen- na Madureira e Cruzeiro do Sul, onde a creação das Intendencias tem sido enca- rada com todo o acatamento e as suas resoluções, quero dizer: cobrança de im- postos, etc, têm sido cumpridas pelos seus municipes com a boa vontade que anima os bons patriotas. Não é um exemplo que nos faz desme- recer ? Que dirão agora, os que apregoavam o fechamento das Intendencias do Terri- torio? Os remorsos não chegarão ás consci- encias desses indivíduos que têm feito o mal nesta terra ? Não é justo que assim seja. Grupo II) MethodoS-ãe prtpam ia bor- racha da seringueira. *# Ciasse 5) Defumàdor e pertences, antigos e modernos.& Classe 6) Âpparelh* paraMetonação em, lâminas.-* ,. Classe 7) Outros methodós -de preparo; Orupo-íll) O Caucho..^ Classe 8)-Methodós "de extracção e pre- •Vparo do caucho. Orupo-IV A Murupitá. Classe 9) Methodós extracção e^pre- paro do látex de' murupitá. %. . C- Secção Commercial Classe 1) Typos de borracha existentes no mercado., . Classe 21 Beneficiamento actual e amos- trás de-borracha beneficiada por outros processos. Classe 3) Novos typos de borracha a in- troduzir no commercio. Classe 41 Acondicionamento e emballa- gem para exportação, typos de caixas, Fardos, etc. Glasse 5) Diagrammas e estatísticas. D-Secção Economico-SOcial Classe il Mappas mostrando a distribui- 3o dos seringaes nos diversos muni- cipiose as vias de commumcaçao ex- istentes e projectadas. Classe 2) Plantas de seringaes, com in- dicação das barracas seringueiros e das áreas apropriadas para a agricul- tura. Classe-3) Modelos de barracas e barra- cões.. Classe 4) Medidas para a protecçao dos seringueiros. E-Secçao Agrícola Classe 1) Plantações, plantas e photogra- phias. O programma do Congresso foi cuida- dosamenteorganisado porPffôacotihe- cedora do assumpto, com as seguintes theses, na discussão das quaes poderão tomar parte todos os interessados *. i^Al-Jtlmmissão que em Belem do Pará çsft empenhada na realisação desse cer- tamefíl,composta dos senhores *. ' José Carlos de Carvalho, presidente; José i^f^T Teixeira, vice-presidente; José AtgandoiMendes, /*. Secretario; Ca- semirodonas da Silva, £• Secretario; Manoel José Rebello Júnior, Thesoureiro; J. Hubtf, 'Bento José de Miranda, Dr. Luaqiâ. Castro,- Childerico Fernandes, Dr. J Barbosa Rodrigues, Antonp]ose de Carvalho, josé Augusto de Carvalho Fonseca/ Leopoldo Penna Teixeira. Ma- noel Lobato, Dr. Antônio de Sousa Cãs- tro, Manoel Vianna Coutinho, Manoel F. Barreiros Lima, )acob Gadelha e Clau- 4inodéRo_cha Rornúrix^^^ 1 _, O trafego telegraphico iMmiiiniiiiiiimimiitHriiuiii^iWNimMjmMii^ O exmo.1 sr. dr. Deocleciano de Sousa, dedicado Prefeito deste Departamento, recebeu do sr. dr. Antônio Sampaio, di- rector da região radiotelegraphica- do Amazonas, o seguinte radio em resposta a outro que s. exc. lhe passara pedindo provideucias sobre a abertura do trafego radiotelegraphico para o Acre: «Belem, 9.-Já pedi para o dia 14 do corrente a abertura do trafego. Avalio a necessidade do telegrapho aos nossos patrícios que se vêm nessa longin- qua.região luetando pelo 'engrandeci- mento da Pátria. " Falta-me auctoridade para resolver sobre o vosso pedido. Vou consultar a directoria. Apenas cumpro disposições regulamentares. ' Cordeaes saudações. - Sampaio." D nosso Correia imiii*uiiittHuiiMiuiiiMmiiiiimmiiiiniiuiitiNNiiiii>iiiiu>iiiiiiiHiiiiiiniliJHiiiiimmiiitiiniiumiiiii'« Conforme noticiamos em nosso nu- mero jpassado realisou-se no ultimo do- mingo, 6 do corrente, entre as. senhoras e senhoritas residentes neste- Municipio. e no de Xapury, a eleição rtova dirécto- ria da Irmandade N. W. da Conceição. Desde muito cedo naquelle dia princi- pjòu extraordinária affluencia á capella desta cidade, onde se realisoü o acto, sendo ás 9 horas iniciados os trabalhos sob à direcçao da mesa apuradora, presi- dida pelo dr. Gentil Norberto.secretariado pelo tenente-coronel Paulino Pedreira e auxiliado pelos srs. coronel João d'OH- veira Rola, Theophilo Maia, José Alve* Maia e Carlos Oliveira. Após a contagem das cédulas foram declaradas eleitas as seguintes senhoras : 'Presidente, d. Maria da Cunha Rôla,210 votos; vice-presidente,d. Filomena Maia, 200 votos; 2a vice-presidente, d. Etelvina Grato,"tSO votos;Ta secretariarei-.-Leonor Freire de Carvalho, 201 votos; 2a secreta- ria, d. Maria Conde, 203 votos; secre- taria, d. Alice Chaves, 201 votos; thesou-- reira, d. Symphorosa Messias, 180 votos; thesoureira, d. Celina Barbosa, 110 vo- tos; regente, d. Francisca Torres-Pereira, 210votos; sub-regente d. Cydalia Tavares, 211votos; zeladora, d. Benedicta Tava- res, 212 votos; e vogaes dd. Josephina Freire, 215 votos; Edith Norberto, 215 Votos; Olga Oiticica, 2l7 votos; Maria Porto, 216 votos;. Joaquina Cunha, 191 votos; Maria Ajgusta Lopes, 202 votos; Maria Fialhõ^JBO. votos; Francisca Hol- landa, 166 votos; Enóe Maia, 145 votos; Mánárá-Sá%aní?ptpri StyO^sj-Mathilde- Kigro, 129" Votos; Joanna Sá, 179 votos; Áurea Muricy, 113,, votos e Maria Naza- reth Pereira 150 votos. Diante deste resultado bem -se pode avaliar do esforço empregado pelo nosso Dentro de ti concentrado ? Pois supporta-o sem chorar, Soffre-o, pois, resignado. ¦ E' esta a grande nobreza Dos corações generosos : Occultar sua tristeza ' Aos que não são desditosos. meu exemplo: soffrendo O infurtunio mais funesto, A todo mundo o escondendo, A' ninguém o manifesto. Que culpa têm os demais Que eu soffra, ou que soffras tanto ? Que íhes importam teus,ais l " Que. lhes importa meu pranto ? .«''-;* '---¦^.-' A dor somente é sincera, E-verdadeira e sentida, Quando ás oceultas impera, Quando em segredo é soffrida. Portanto acalma-te Vento, E ás solidões recolhido, -^' Vae occultar teu iamento, Vae esconder teu gemido!... ;'W-' -¦-'• r ,' -¦-•'.".'/¦/'¦V'.'/'-" ¦ ¦ * , - í,yy Julho'*913,' J. PAULO. bom amigo tenente-coronel Pratagy Bra- siliense, a quem a novel e sympathica as- sociação deve uma grande somma de es- fòrços e dedicação. Desejamos, pois, á nova directoria elei- ta,uma administração cheia de felicidade. Qqueuae ii;iiiinüiiiiiwii>.n:ii;iiEffluiniiniwiiiiiHHitiTuil pelo Kapury Programma I- Antigos e novos methodós de extracção epreparo de borracha. Ouaes são os melhoramentos technicos tendentes a augmentar, melhorar toa- tear a pròducção que. convém introduzir nos seringaes nativos da Amazônia. II - Medidascontra adulterações e abusos. Acção dos particulares e dos poderes niiblicos. Ensino ambulante e regula- mentação tendentes a assegurar a protec- O futuro de um povo não pode depen- ^0 da arvore e a pureza do proaucio. der do egoísmo e dos interesses prejudi cados de meia aduzia de indivíduos des- peitados e sem escrúpulos." A nossa necessidadecé de nos envere- ciarmos pelo caminho da ordem, acatan- do e respeitando as nossas autoridades constituídas para que possamos chegar ao justo terreno das nossas aspirações. CongresssodaDeféiS". Econômica da Amazônia -NO PARÁ- De accôrdo com a promessa que fize- mos em nosso numero passado, vamos hoje transmittir aos leitores da Folha in- formações completas sobre o Congresso Economista de Defeza da Amazônia a realisar-se na capital paraense, a 15 de Agosto vindouro, com uma grande ex- posição de borracha. Á exposição comprehenderá : l\l-Medidas para melhorar a sorte dos seringueiros. Relações entre os seringueiros e pa- trões Uniformisação dos aviamentos e regulamentação do credito. Recrutamen- to? installacão e fixação dos seringueiros e cie suas famílias mediante concessão de lotes de terreno para agricultura. Sanea- mento., B. , \\—Rcorganisação do Commercio da borracha. Relações entre os donos de seringaes, aviadores e exportadores. Fretes, unpos- tos, direitos de exportação e importação e sua possível reducção. 9- Organisação da industria agrícola da seringueira. Porque se deve cultivar a seringueira na Amazônia e de preferencia na Amazo- nia ? Localidades preferidas. A grande e pequena cultura. Methodós e processos de cultura a observar. Culturas combina- das, permanentes e periódicas, VI- A cultura do Cacâo. Necessidade de sua organisação em todo o Estado. Importância do beneficia- mento.~ "h. Chegam-nos de Porto Acre.de Xapury e de outros pontos do Departamento, reclamações dos nossos correspondentes e assi- gnantes sobre a falta de recebi- mento da Folha. Attribuindo essa falta ao nosso Correio, temos fundados motivos para acreditar que a remessa do nosso jornal,por nós feita òomre- gularidade.tenha sido proposital- mente extraviada. Entre esses motivos nos assiste o de ser en- carregado da distribuição de ma- Ias o indivíduo de nome Fuao Ligeiro que sendo estafeta tern contra a Folha a vontade originada do seu compadresco com jo indivíduo Lepra Cardoso a cujas chagas temos applicado o ferro em brasa da nossa severa condemnação aos seus crimes e perversidade. Pesa alem disso nas nossas suspeitas, baseadas no desvio das nossas remessas, a politi- quice do sr. agente dos correios desta Cidade, que apaixonado como o é nas coisas do partida- rismo barato, talvez não saiba medir a responsabilidade do seu cargo, quando se trate de preju- clicar por qualquer meio a propa- ganda das verdades contrarias Sahiulhontem á luz da publicidade nes- ta cidade o brilhante matutino Alto Acre, jornal de feição moderna e bem escripto. E' elle órgão do Partido Constructor Acreano e propõe-se dentro das normas de princípios sãos, pugnar pelos interes- ses d'esta futurosa região, trabalhando sem cansar ao lado dTessa phalange de moços que compõem o ainda novo po- rém forte Partido Constructor Acreano. Como redãctor-chefe tem á sua frente o dr. Antônio Bruno Barbosa, moço de reconhecido talento e reputação inataca- vel que n'esta cidade demonstrou o seu amor pelas causas justas aliando á frente do Correio do Acre trabalhou com másculo esforço em prol do engrandeci- mento d'este pedaço do nosso Brazil, des: envolvendo idéas grandiosas e procurai1.1- do com a sua penna «lustrada leyarao espirito dos seus patrícios os en/hiamen- tos do mais alevantado patriotismo. O Acre deve pois regosijar-se com a apparição de mais este paladino do seu engrandecimento, maximé quando as idéas que elle se propõe defender são ba- seadas em princípios solidamente sãos e que podem trazer benefícios reaes a esta terra. Associação Commercial •Posse soleie Realisou-se no ultimo domingo, 6 do corrente, no salão nobre do "Empreza Club", a posse da nova directoria da As- sociação Commercial de Rio Branco, re- vèstlndo-íé o acíõ de toda solêfihedadé.' A's'9 horas "da noite, presentegrande numero de sócios e convidados, o presi- dente sr.Theophilo Maia declarou aberta a sessão e após um bem cuidado discurso iniciou-se a posse dos membros eleitos. Em seguida tomou a palavra o sr. Nilo Bezerra, 2.* secretario da Associação, que, como orador official do acto, interpretou os sentimentos dos seus companheiros de directoria, sendo as suas palavras muito applaudidas. Entre as pessoas presentes e extranhas ao quadro dos membros da associação notamos as seguintes: . Coronel João d'01iveira Rola, Inten- dente Municipal; dr. Alfredo Curado Fleury, juiz de direito da Comarca; te- nente-coronel Carlos Norberto, secreta- rio do Conselho Municipal de Rio Bran- co e também representando o dr. Gentil Norberto; dr. Ribeiro de Almeida, pro- motor publico; dr. Arthur Rocha, tenente coronel Paulino Pedreira, dr. Amancio Penteado, advogados José Alves Maia e Steiner do Couto; dr. Domingues Car- neiro, dr. Castella Simões, dr. Freire de Carvalho e outros.,: ao seu credo de opposicionista vermelho. Seja como for, o que é certo é que ao referido agente pedi- mos contas do extravio da Folha remetlida aos seus correspondeu- tes e assinantes e desde le- vamos o facto í.o conhecimento sr. administrador da nossa No próximo dia 20 do mez corrente, entra em vigor a lei orçamentaria d este Municipio, que sahio publicada no pri- meiro numero do Alto Acre. Após a borrasca levantada n esta cidade pelo projecto apresentado pelo .vogai co- ronel José Soares e apoiado pelo seu col- lega coronel Teixeira, parece estarem acalmados os ânimos que n'um momen- to de irascibilidade protestaram contra os impostos creados pela municipalidade. de diversos commerciantes tenho ouvido que estão dispostos a pagar o sen impostosinlw, de bôa vontade, contanto que elle não seja pesado, pois os, boros estão curtos e é difficil arranjal-os. Emquanto a isso, no meu modo de vêr a população não se deve arreceiar pois pela leitura da lei orçamentaria, pu- blicada hontem no Alto Acre, vê-se com quanto escrúpulo foi a mesma confeccio- nada, sendo muito sensatos e modios os impostos por ella creados. Resta agora que ponhamos de parte interessesinho e facilitemos a açção do poder executivo, afim de termos o di- reito de reclamar mais tarde se, depois de cumprido o nosso dever não virmos iam- bem cumprido o que promette o nosso admintstrador. Juizo e coherencia é o que todos deve- mos ter.1.. 3-13. (Do correspondente). ChroniOÉi do Amor Cu-pido e a Policia Depois que o Olympia Cinema, pela^r- primeira vez fez funecionar nesta terra um motor electrico, tem aqui se dado cousas que parecem produzidas pela divina arte de Edison. Entre outras, ha dias estorou no nosso meio, com o fragor de um escândalo, a noticia do desmanchar de um casamento. Elle veio do Abunã. Fransino, andar ligeiro e miudinho.sem ser feio, vio elle pela primeira,vez, uma das creaturas'mais interessantes de Penna- polis. A eJectricidade trabalhou : viu, gostou, pedio em casamento e desmanchou o casório horas antes do enlace. Isto tudo foi questão de três dias. Os meninos da Candinha cochicha- vam a causa, ora contra ella e ora ... con- tra elle. Parecia tudo como dantes. Mas Cupido não dorme; foi apenas uma ligeira avaria no motor da electrici- dade produetora e o que parecia \\rnkfita Pathâ-color, transformou-se em realidade. Os dois pombinhos, na noite de quiu- ta-feira, bateram a linda plumagém e "soltaram as azas no azul da adolescèn- cia". .Muito natural; porem a policia tendo conhecimento do caso partio em busca do ninho dourado, para transformal-q em lar doméstico. a tW * & Jg», . ........

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A PÁTRIA jen lutada

Campas BailesEnvolta em pesadíssimo luto,"a

alma nacional chora hoje a perdairreparável de um dos maiores deseus filhos : é morto Campos

-Salles.Moço ainda, o impolluto filho

da terra dos Andradas, filiou-se ágloriosa caravana em que brilha-vam espíritos como os de Bénja-min, Aristides Lobo, Ruy, Silva

denodo

TFdadão e no dia 28 do mez findocobriu-se de luto a alma brasileiracom o fallecimento do nosso fu-turo Presidente.

MatioelíFerraz de Campos Sal-les, falleceu com a avançada, ida-de de 70 annos, tendo dedicado amaior parte de sua vida á causada Republica Brasileira.

Ao chegar-nos, na ultima se-gunda-feira, o radiogramma quenos trouxe tão" infausta noticia,cerramos as portas da nossa re-dacção e hasteamos, a meio páo,a bandeira brasileira em signalde solidariedade com os nossospatrícios na grande dor que osafflige.

Todas as repartições publicasdesta cidade, assim também proTcederam, sendo, pdo exmo. sr

a)—Amostras de todos os typos de.borrá-cha fina, entrefina, sernamby daâHhas

dias.A Folha do Agre, filiada como

é ao Partido Republicano Gohsér-vador, do qual era candidato oillustre morto, pór in$«rmi4io=Í|enlutadaaggremiaç5òiwlUicaAevaos seus sentimentos aíRêpü^ttcá;Brasileira, .,;'.. ¦';^^vr.,í"'«^

Qs Impostos^iiiíimiíiiiiimiiiiiiirrniiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiNii.uniiiiiii fjmimnimm iiiiiiuutltiiNiiiiiiiiiiilB O

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Jardim e outros, e, com v.tU6.a..., *v..«w Hv.w ~.—,..e abnegação, fez-se propagandista dr. Prefeito do Departamento de-da Republica. crefado o luto-official, durante três

Republicano histórico, a Pátrianão o esqueceu e um dia, pelavontade do povo brasileiro, che-gara elle á magistratura supremado Paiz.

Encontrando o Brasil na maisdesoladora situação financeira,Campos Salles, tendo como Mi-nistro da Fazenda, o grande eco-nomista Joaquim Murtinho, con-seguio salvar a nossa cara Pátria,da bancarrota tremenda que aameaçava. - çX'^-'P ¦¦<

Deixando a presidência, da Re-publica, cobeiio.d^tópaVvo âx&peito que lá foraiQTrtmi^àmfr-paganda do ódio W W~ffi?-$w$iveio -receber Campos rSâlp^áporta do Cattête, cometi negaçãocompleta da gratldãoqüèWdèveldiante de quem a gplpès¦:&&&lento e patriotismo no| hjgyivado da desmoralisáção é^icredito. "•' ¦¦¦%%,...,,.

Alma alançeada pela ingratiíl5%Jdos seus patrícios, porém aq^iffB-s-',mo tempo satisfeita por; tèíSr*subir nojconsçito dõ mundo,.SUâijàcíonalidadè^O-ee^MacTor Parece queos emissários do mal já se

"1d0S créditos brasileiros, recolheu-- não vão sentindo bem na propaganda en-Se á vida privada, ná SUa fazenda cetada contra o nosso Municipio; pareceem S. Paulo, onde, novamente, ,0 que a luz da verdade já lhe ,yai doendo

*&&

-tom

nicypaeslíufl^-L-'¦ ¦ "i-i.ihn.nu mui gul-JH-Miniui mim .' ¦ n. ¦ i lliimu

i9atis1Í(jâo?-&^

e Camctá, caucho è murupitá."1b)—Instrumentos de extracção do leite da

seringueira e de fabricação da borra-cha. ••.

c)~ Novos typos de borracha a.ihtrodu-zir no mercado. .-, "'^•.,,

d)-Modelos de barracas de seringueiros.éí-Bibliographias, diagrammas e esta-

tisticas de pròducção; photographias;de culturas de seringueiras, de traba-lhos de preparo de .borracha e de se-ringal.

J9 — Noticiasuccinta da historiada indüs-tria extractiva no municipio, compre-hendendo principalmente, a capacidadeproductiva e quantidade máxima eminima em kilos de cada estrada deseringueira e dos seringaes. •

p-J-Especimens de plantas de seringuei-ras (hevea brasiliensis)-; caucheiro, mu-rupita e outras arvores productiyas-deborracha. • '-.,. "•?'-.,,.>

m_Os objectos a expor devem ter.umrotulo com a indicação do nome ao.-expositor, do municipio, do seringal eo typo da borracha. ¦".';< iu-.âvt ."!':*/ ) exposição será .dividida em wcçpes:

Obedecendo a seguijit# prdêwp^raj">.lhòr òrganisaç|b Jé ?sèu" prt^amffla emaôSaçTl! coirfphensâo -de/çuenr-ty. foríníyisiès::-^,''!^^, ,. '&£*h:y,.'

A*-SECÇRÒ BOTANie/li; 7:Í7í£z£ b4^Secção Teçhnícá .,... »

¦Òrup§) MétHodoside extracção. dofta-teúda seringueira., jàfcfâg ** {¦¦

€lãsseT$ Pi-ocessos-actualmen.te efti. uso.,- InstrurhentõV-Utencilios. Troncoswa•" íserinífeirafr iados comvomaçhadi-

• nha*^^' ,<os e photographias^ *

Classe í).-liic.7umentos aperfeiçoados in-"

ventados no Brazil-/ Troncos ou pho-" tographiás mostrando a sua acçao.

dasse3) Iftstrtíníéntos usados no Orien-¦^eèsuk applicação

.\f\li$utr(is culturas a recommendar.GüítWasàli m e n t i.c i a s c industriaes.

Horticultura, avicultura e apicultura.Vlll-fíndustria pecuária.

Sua^brganisação e medidas indispen-sayeisào seu' desenvolvimento prògres-siVo.:ifoblema de alimentação publica..A"vihdÜstria, de frigorífico facilitará oabaáte&nento de carne aos centros maisafastadas do interior da Amazônia e va-lorisarla industria pastoril ? ,: .IX- Étsino' agro-pécnario.

Ensino elementar nas escolas. prima-rias. resino ambulante. Aprendizados.Estaçõe^experinientaes. Exposições.X-Cólonisação.

Onde devemos procurar.os colonos?Zonas bref e r i veis para a çolonisacão.Terras pievolütas. Sua extensão e valor.Necessidade do barateaihento-das terras.O r"HÓMESTEAD" deve ser adoptado com-plètamerite erii nossa legislação ?Xl-i)jpifl "econômica e commercial./Credjtò agrícola". Cooperativas de pro-dúcçaò. Armazéns geraes..XII-Industria manufactumra.

", Nessls^condições econômicas e sociaes:

peÍTO^feí aiük organisação e manuten-ção~effpz eívàntajosa ? Aproveitamentodító mMerias^primas indígenas.••'¦- $È&\' ¦ V - ^J. -- -¦ -

A PlpíXíDO Acre, penhòradá peloconviteJ*?que\ recebeu \para tomar partengse ^ngíésso, não poupará esforços

para awliajrapatriotica'commissão pro-níotorMò Congresso e kxposição, po-dendb&rj çjjualquer informação quep,reipeitflídèsejarem os interessados.

Ao ventorepartição postal com sede emSenna Madureira, na convicçãode que s. 9. nao' perrmttlrá. a.continuação des^T#uso, .dessecrime que bem metrèce uiha re-pressão jmparciab|í severa,afimde queos interussép-do. publiconão fiquem á mercê dos- ápaixo-namentos de" um funecionarioqualquer,$üé tem obrigação deser escrupúlosoe sincero no cnm-primento de seu dever.

".""iH^^èns, acaso,"algum-pezar

(Altas horas da noite,¦" o vento bate, sem ces-sar, na janella domeu quarto).

Vento, porque não te acalmas,Porque não te aquietas, vento ?Desassocegando'as almas, .De que serve o teu lamento ?

m S^"dencWque^s^^a^^J^Uinh^ e va^coUedo^sobre» tete assumlíto|**»um abastado

propriéfirLo' nçste^Depáftamentoi***- ufa

-•*:-% ''"'¦

^Sr. redaclo)*: - " ^$. • ,

^Qijmó 'já,3íj9s|}isse

nenji^m outro, -in»

.teresse^ioytsine em j-neio^os acoiiteci-de

reali-laç|p.^os-.nòssòs^s6^ios de autonomia

«jv â iliás justíssimos é^patrioticos.

IjenÍp^RJiliiicò^ desttri^rra sin|o o

|^ pri^erS .^onceitffida oára^a

Peneiras para o látex. Ingredientèscparaa cónservaçfo*do* látex .em estado &

povo paulista foi buscal-o parafazer parte da sua representaçãono Senado Federal.

Pouco tempo ainda havia de-corrido após a sua nova entradapara a vida publica, quando o go-verno biasileiro necessitou, de umhomem que tivesse a respònsabi-lidade de um nome firmado paraa magestosa obra de harmonia derelações entre o Brasil e a Argen-tina.

Foi ainda Campos Salles, oconvidado para nosso MinistroPlenipotenciario junto ao governoportenho.

Aiílda está na lembrança de to-dos os brasileiros a maneira pelaqual foi recebido em Buenos-Ayres o continuador dessa obracujo alicerce Rio Branco fez damais estreita relação de amisadeentre os povos argentino e brasi-leiro para que mais tarde podesse-mos chegar á perfeita confraterni-sação sul-americana.

Não tardou, porém, o terminodessa missão especial que foi re-tribuida com a visita de JúlioRocca ao Rio de Janeiro.

Campos Salles, porém, nuncafoi mais patriota do que sempre,e o seu conceito ante os seus pa-tricios criteriosos nunca foi aba-lado pelo uivar continuo da ma-tilha sedenta.

Já^yelho, tendo exclusivamenteá Pátria dedicado toda a sua vida,o nosso illustre patrício recolheu-se novamente ársua propriedadeno seu Estado natal, i

¦ Ultimamente, porém, uma crisepolitica fazia, estremecer o Paizcom a questão das candidaturasá Presidência da Republica'.

Em busca de uma solução parao caso o illustre chefe da politicanacional, o exmo. sr. generalPinheiro, Machado, conhecedorperfeito dos homens desta Repu-bliça, yiS em Campos Salles,o ho-mem»!Capaz de assumir as rédeasdp nosso governo e fel-o candi-dato. do Partido RepublicanoConservador, candidatura victo-riosa portanto, sabida como é aimportância do P. R. C denorte a sul do Paiz.

Mas aquelle espirito enérgicoe laborioso descambava lenta-mente para o túmulo, para viverunicamente no coração de seuspatrícios, sempre lembrado atravésa nuvem pardacenta da morte.

Não mais quiz o destino qüetivéssemos a ventura de ser governados por tão competente ci-

na retina c pondo-lhes á mostra a calvade representantes do malefício nesta ter-ra, e elles já se vâjjjfecolhendo ás quatroparedes viscosas das suas conjecturas dia-bolicas.

Mas, o que me exaspera de quando emvez é não querermos continuar a grandeobra dos nossos antepassados, esperando

que resoluções das altas auetoridades doPaiz intervenham nos nossos planos dedesenvolvimento, perfeitp-nente legaes e

puramente patrióticos, e/ /ando-nos. tal-vez, como elementos de discórdia, sem

que possamos merecer, de pròmpto, a at-tenção que nos é devida como membrosdeste mesmo Paiz.

Entristece-me encarar o nosso passadode glorias, ditando exemplos.de pátrio-tismo aos nossos concidadãos e hoje nossentirmos mal aovermos-nos agrilhoadosás maldades de elementos subversivos esabendo da marcha de progresso e respei-to que vão tendo os outros Municípiosdo Território.

Quero referir-me á acção dos habitan-tes dos municípios de Villa Seabra, Sen-na Madureira e Cruzeiro do Sul, onde acreação das Intendencias tem sido enca-rada com todo o acatamento e as suasresoluções, quero dizer: cobrança de im-

postos, etc, têm sido cumpridas pelosseus municipes com a boa vontade queanima os bons patriotas.

Não é um exemplo que nos faz desme-recer ?

Que dirão agora, os que apregoavamo fechamento das Intendencias do Terri-torio?

Os remorsos não chegarão ás consci-encias desses indivíduos que só têm feitoo mal nesta terra ?

Não é justo que assim seja.

Grupo II) MethodoS-ãe prtpam ia bor-racha da seringueira. *#

Ciasse 5) Defumàdor e pertences, antigose modernos. &

Classe 6) Âpparelh* paraMetonação em,lâminas. -* ,.

Classe 7) Outros methodós -de preparo;

Orupo-íll) O Caucho..^

Classe 8)-Methodós "de

extracção e pre-•Vparo do caucho.Orupo-IV A Murupitá.

Classe 9) Methodós dê extracção e^pre-

paro do látex de' murupitá. %.. C- Secção Commercial

Classe 1) Typos de borracha existentes nomercado. , .

Classe 21 Beneficiamento actual e amos-trás de-borracha beneficiada por outros

processos.Classe 3) Novos typos de borracha a in-

troduzir no commercio.Classe 41 Acondicionamento e emballa-

gem para exportação, typos de caixas,Fardos, etc.

Glasse 5) Diagrammas e estatísticas.

D-Secção Economico-SOcialClasse il Mappas mostrando a distribui-

3o dos seringaes nos diversos muni-cipiose as vias de commumcaçao ex-istentes e projectadas.

Classe 2) Plantas de seringaes, com in-dicação das barracas dè seringueiros e

das áreas apropriadas para a agricul-tura.

Classe-3) Modelos de barracas e barra-cões. .Classe 4) Medidas para a protecçao dosseringueiros.

E-Secçao Agrícola

Classe 1) Plantações, plantas e photogra-phias.O programma do Congresso foi cuida-

dosamenteorganisado porPffôacotihe-cedora do assumpto, com as seguintestheses, na discussão das quaes poderãotomar parte todos os interessados *.

i^Al-Jtlmmissão que em Belem do Pará

çsft empenhada na realisação desse cer-

tamefíl,composta dos senhores *.

' José Carlos de Carvalho, presidente;José i^f^T Teixeira, vice-presidente;

José AtgandoiMendes, /*. Secretario; Ca-semirodonas da Silva, £• Secretario;Manoel José Rebello Júnior, Thesoureiro;

J. Hubtf, 'Bento

José de Miranda, Dr.Luaqiâ. Castro,- Childerico Fernandes,Dr. J Barbosa Rodrigues, Antonp]osede Carvalho, josé Augusto de CarvalhoFonseca/ Leopoldo Penna Teixeira. Ma-noel Lobato, Dr. Antônio de Sousa Cãs-tro, Manoel Vianna Coutinho, ManoelF. Barreiros Lima, )acob Gadelha e Clau-

4inodéRo_cha Rornúrix^^^ 1 _,

O trafego telegraphicoiMmiiiniiiiiiimimiitHriiuiii^iWNimMjmMii^

O exmo.1 sr. dr. Deocleciano de Sousa,dedicado Prefeito deste Departamento,recebeu do sr. dr. Antônio Sampaio, di-rector da região radiotelegraphica- doAmazonas, o seguinte radio em respostaa outro que s. exc. lhe passara pedindoprovideucias sobre a abertura do trafegoradiotelegraphico para o Acre:

«Belem, 9.-Já pedi para o dia 14 docorrente a abertura do trafego.

Avalio a necessidade do telegrapho aosnossos patrícios que se vêm nessa longin-

qua.região luetando pelo 'engrandeci-

mento da Pátria. " Falta-me auctoridade

para resolver sobre o vosso pedido. Vouconsultar a directoria. Apenas cumprodisposições regulamentares.

'

Cordeaes saudações. - Sampaio."

D nosso Correiaimiii*uiiittHuiiMiuiiiMmiiiiimmiiiiniiuiitiNNiiiii>iiiiu>iiiiiiiHiiiiiiniliJHiiiiimmiiitiiniiumiiiii'«

Conforme noticiamos em nosso nu-mero jpassado realisou-se no ultimo do-

mingo, 6 do corrente, entre as. senhoras e

senhoritas residentes neste- Municipio. e

no de Xapury, a eleição dá rtova dirécto-ria da Irmandade dé N. W. da Conceição.

Desde muito cedo naquelle dia princi-pjòu extraordinária affluencia á capelladesta cidade, onde se realisoü o acto,sendo ás 9 horas iniciados os trabalhossob à direcçao da mesa apuradora, presi-dida pelo dr. Gentil Norberto.secretariado

pelo tenente-coronel Paulino Pedreira e

auxiliado pelos srs. coronel João d'OH-

veira Rola, Theophilo Maia, José Alve*

Maia e Carlos Oliveira.Após a contagem das cédulas foram

declaradas eleitas as seguintes senhoras :'Presidente,

d. Maria da Cunha Rôla,210votos; 1» vice-presidente,d. Filomena Maia,

200 votos; 2a vice-presidente, d. Etelvina

Grato,"tSO votos;Ta secretariarei-.-LeonorFreire de Carvalho, 201 votos; 2a secreta-ria, d. Maria Conde, 203 votos; 3» secre-

taria, d. Alice Chaves, 201 votos; thesou--reira, d. Symphorosa Messias, 180 votos;

2» thesoureira, d. Celina Barbosa, 110 vo-

tos; regente, d. Francisca Torres-Pereira,210 votos; sub-regente d. Cydalia Tavares,211 votos; zeladora, d. Benedicta Tava-res, 212 votos; e vogaes dd. JosephinaFreire, 215 votos; Edith Norberto, 215

Votos; Olga Oiticica, 2l7 votos; Maria

Porto, 216 votos;. Joaquina Cunha, 191

votos; Maria Ajgusta Lopes, 202 votos;

Maria Fialhõ^JBO. votos; Francisca Hol-

landa, 166 votos; Enóe Maia, 145 votos;Mánárá-Sá%aní?ptpri StyO^sj-Mathilde-Kigro, 129" Votos; Joanna Sá, 179 votos;

Áurea Muricy, 113,, votos e Maria Naza-reth Pereira 150 votos.

Diante deste resultado bem -se podeavaliar do esforço empregado pelo nosso

Dentro de ti concentrado ?Pois supporta-o sem chorar,Soffre-o, pois, resignado.

¦

E' esta a grande nobrezaDos corações generosos :Occultar sua tristeza' Aos que não são desditosos.

Vê meu exemplo: soffrendoO infurtunio mais funesto,A todo mundo o escondendo,A' ninguém o manifesto.

Que culpa têm os demaisQue eu soffra, ou que soffras tanto ?

Que íhes importam teus,ais l "

Que. lhes importa meu pranto ?

.«''-; * '---¦^.-'

A dor somente é sincera,E-verdadeira e sentida,Quando ás oceultas impera,

Quando em segredo é soffrida.

Portanto acalma-te Vento,E ás solidões recolhido, -^'

Vae occultar teu iamento,Vae esconder teu gemido!...

;'W-' -¦-'• r ,' -¦-•'.".'/¦/'¦V'.'/'-"

¦

¦

*

¦

¦

.

'

, • - í, yy

Julho'*913,' J. PAULO.

bom amigo tenente-coronel Pratagy Bra-

siliense, a quem a novel e sympathica as-

sociação deve uma grande somma de es-

fòrços e dedicação.Desejamos, pois, á nova directoria elei-

ta,uma administração cheia de felicidade.

Qqueuaeii;iiiinüiiiiiwii>.n:ii;iiEffl uiniiniwiiiii HHitiTuil

pelo Kapury

ProgrammaI- Antigos e novos methodós de extracção

epreparo de borracha.Ouaes são os melhoramentos technicos

tendentes a augmentar, melhorar toa-tear a pròducção que. convém introduzirnos seringaes nativos da Amazônia.

II - Medidascontra adulterações e abusos.

Acção dos particulares e dos poderesniiblicos. Ensino ambulante e regula-mentação tendentes a assegurar a protec-

O futuro de um povo não pode depen- ^0 da arvore e a pureza do proaucio.der do egoísmo e dos interesses prejudicados de meia aduzia de indivíduos des-

peitados e sem escrúpulos."A nossa necessidadecé de nos envere-

ciarmos pelo caminho da ordem, acatan-do e respeitando as nossas autoridadesconstituídas para que possamos chegar ao

justo terreno das nossas aspirações.

CongresssodaDeféiS".Econômica da Amazônia

-NO PARÁ-De accôrdo com a promessa que fize-

mos em nosso numero passado, vamoshoje transmittir aos leitores da Folha in-formações completas sobre o CongressoEconomista de Defeza da Amazônia arealisar-se na capital paraense, a 15 deAgosto vindouro, com uma grande ex-

posição de borracha.Á exposição comprehenderá :

l\l-Medidas para melhorar a sorte dosseringueiros.Relações entre os seringueiros e pa-

trões Uniformisação dos aviamentos eregulamentação do credito. Recrutamen-to? installacão e fixação dos seringueirose cie suas famílias mediante concessão delotes de terreno para agricultura. Sanea-mento. , . ,\\—Rcorganisação do Commercio da

borracha.Relações entre os donos de seringaes,

aviadores e exportadores. Fretes, unpos-tos, direitos de exportação e importaçãoe sua possível reducção.

- Organisação da industria agrícola daseringueira.Porque se deve cultivar a seringueira

na Amazônia e de preferencia na Amazo-nia ? Localidades preferidas. A grande epequena cultura. Methodós e processosde cultura a observar. Culturas combina-das, permanentes e periódicas,VI - A cultura do Cacâo.

Necessidade de sua organisação emtodo o Estado. Importância do beneficia-mento. ~

"h.

Chegam-nos de Porto Acre.deXapury e de outros pontos doDepartamento, reclamações dosnossos correspondentes e assi-gnantes sobre a falta de recebi-mento da Folha.

Attribuindo essa falta ao nossoCorreio, temos fundados motivospara acreditar que a remessa donosso jornal,por nós feita òomre-gularidade.tenha sido proposital-mente extraviada. Entre essesmotivos nos assiste o de ser en-carregado da distribuição de ma-Ias o indivíduo de nome FuaoLigeiro que sendo estafeta terncontra a Folha a má vontadeoriginada do seu compadrescocom jo indivíduo Lepra Cardosoa cujas chagas temos applicadoo ferro em brasa da nossa severacondemnação aos seus crimes eperversidade.

Pesa alem disso nas nossassuspeitas, baseadas no desviodas nossas remessas, a politi-quice do sr. agente dos correiosdesta Cidade, que apaixonadocomo o é nas coisas do partida-rismo barato, talvez não saibamedir a responsabilidade do seucargo, quando se trate de preju-clicar por qualquer meio a propa-ganda das verdades contrarias

Sahiulhontem á luz da publicidade nes-ta cidade o brilhante matutino Alto Acre,jornal de feição moderna e bem escripto.

E' elle órgão do Partido ConstructorAcreano e propõe-se dentro das normasde princípios sãos, pugnar pelos interes-ses d'esta futurosa região, trabalhandosem cansar ao lado dTessa phalange demoços que compõem o ainda novo po-rém já forte Partido Constructor Acreano.

Como redãctor-chefe tem á sua frenteo dr. Antônio Bruno Barbosa, moço dereconhecido talento e reputação inataca-vel que n'esta cidade já demonstrou oseu amor pelas causas justas aliando áfrente do Correio do Acre trabalhou commásculo esforço em prol do engrandeci-mento d'este pedaço do nosso Brazil, des:envolvendo idéas grandiosas e procurai1.1-do com a sua penna «lustrada leyaraoespirito dos seus patrícios os en/hiamen-tos do mais alevantado patriotismo.

O Acre deve pois regosijar-se com aapparição de mais este paladino do seuengrandecimento, maximé quando asidéas que elle se propõe defender são ba-seadas em princípios solidamente sãos eque sô podem trazer benefícios reaes aesta terra.

Associação Commercial

•Posse soleieRealisou-se no ultimo domingo, 6 do

corrente, no salão nobre do "Empreza

Club", a posse da nova directoria da As-

sociação Commercial de Rio Branco, re-vèstlndo-íé o acíõ de toda solêfihedadé.'

A's'9 horas "da noite, presentegrandenumero de sócios e convidados, o presi-dente sr.Theophilo Maia declarou abertaa sessão e após um bem cuidado discursoiniciou-se a posse dos membros eleitos.

Em seguida tomou a palavra o sr. NiloBezerra, 2.* secretario da Associação, que,como orador official do acto, interpretouos sentimentos dos seus companheiros dedirectoria, sendo as suas palavras muitoapplaudidas.

Entre as pessoas presentes e extranhasao quadro dos membros da associaçãonotamos as seguintes: .

Coronel João d'01iveira Rola, Inten-dente Municipal; dr. Alfredo CuradoFleury, juiz de direito da Comarca; te-

nente-coronel Carlos Norberto, secreta-rio do Conselho Municipal de Rio Bran-co e também representando o dr. GentilNorberto; dr. Ribeiro de Almeida, pro-motor publico; dr. Arthur Rocha, tenentecoronel Paulino Pedreira, dr. AmancioPenteado, advogados José Alves Maia e

Steiner do Couto; dr. Domingues Car-

neiro, dr. Castella Simões, dr. Freire de

Carvalho e outros.,:

ao seu credo de opposicionistavermelho.

Seja como for, o que é certoé que ao referido agente pedi-mos contas do extravio da Folharemetlida aos seus correspondeu-tes e assinantes e desde já le-vamos o facto í.o conhecimentodó sr. administrador da nossa

No próximo dia 20 do mez corrente,entra em vigor a lei orçamentaria d esteMunicipio, que sahio publicada no pri-meiro numero do Alto Acre.

Após a borrasca levantada n esta cidadepelo projecto apresentado pelo .vogai co-ronel José Soares e apoiado pelo seu col-lega coronel Teixeira, parece estaremacalmados os ânimos que n'um momen-to de irascibilidade protestaram contra osimpostos creados pela municipalidade.

Já de diversos commerciantes tenhoouvido que estão dispostos a pagar o senimpostosinlw, de bôa vontade, contantoque elle não seja pesado, pois os, borosestão curtos e é difficil arranjal-os.

Emquanto a isso, cá no meu modo devêr a população não se deve arreceiarpois pela leitura da lei orçamentaria, pu-blicada hontem no Alto Acre, vê-se comquanto escrúpulo foi a mesma confeccio-nada, sendo muito sensatos e modios osimpostos por ella creados.

Resta agora que ponhamos de parteinteressesinho e facilitemos a açção dopoder executivo, afim de termos o di-reito de reclamar mais tarde se, depois decumprido o nosso dever não virmos iam-bem cumprido o que promette o nossoadmintstrador.

Juizo e coherencia é o que todos deve-mos ter. 1.. 3-13.

(Do correspondente).

ChroniOÉi do AmorCu-pido e a Policia

Depois que o Olympia Cinema, pela^r-

primeira vez fez funecionar nesta terra um

motor electrico, tem aqui se dado cousas

que parecem produzidas pela divina arte

de Edison.Entre outras, ha dias estorou no nosso

meio, com o fragor de um escândalo, a

noticia do desmanchar de um casamento.Elle veio do Abunã.Fransino, andar ligeiro e miudinho.sem

ser feio, vio elle pela primeira,vez, uma

das creaturas'mais interessantes de Penna-

polis.A eJectricidade trabalhou : viu, gostou,

pedio em casamento e desmanchou o

casório horas antes do enlace.Isto tudo foi questão de três dias.Os meninos da Candinha cochicha-

vam a causa, ora contra ella e ora ... con-tra elle.

Parecia tudo como dantes.Mas Cupido não dorme; foi apenas

uma ligeira avaria no motor da electrici-dade produetora e o que parecia \\rnkfitaPathâ-color, transformou-se em realidade.

Os dois pombinhos, na noite de quiu-ta-feira, bateram a linda plumagém e"soltaram as azas no azul da adolescèn-cia".

.Muito natural; porem a policia tendoconhecimento do caso partio em busca doninho dourado, para transformal-q em lardoméstico.

a tW *

& Jg»,. ........

Page 2: i¦ FOfaHü *,'.¦memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1913_00119.pdf · verno biasileiro necessitou, de um homem que tivesse a respònsabi-lidade de um nome firmado para a magestosa

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FOLHA DO AGREl*at**f*i*iiíiiT^

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POLI^fi UrOjai

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| Orçam do PartidoConstructor acreano

„,,,, mi um mm» iitmiuniiiuintiiiilii iiiiimimmiiiuiii »«'<«"! "'"

Impressa em MachinaMarinoni e trabalhada em

oíficina própriaDirectorio do Partido :

coroitl Rodrigo de Camilo, PralfteitesilTiio Cotlio ie Mia, V secretarioDr. BroDO Bartoaa. 2' secretario •setastlioFraiciscodeMello,tlesoiirelroloiiüli Victor da Sina, director

" loawli Doffllunes Ganelre, directorNeitel Hewtoa Haia, director" Daniel Ferreira Lima, director

Redacção e officinas

RuiiCewierci«(RitBraict)O directorio d > Partido

Constructor Acreaii hinccionano mesmo prédio.Endereço teleg. FOLHACRE

ASSIGNATURASPor auno 5o<ff>ooó

Pagamento adiantado

Irocurei ouvir os competentes pararesponderem «obre o assumpto.

O Pará.pelworgloiItóÜmosdapn-de uioioríada sua opinião, nRo faltaria,se nio ao seu dever pelo menos ap seumuita v« fflwüfwtodo desejo, cm rcUçJo•o nome do dr. Lauro Sodré.quandfjacandidatura deste fosse opportuna indi-caçlo na crise que atravessamos no Bra-tli. ¦

Nas condições actuaes, entretanto, epor amor mesmo a esse nome e a estaterra, julga nio dever expol-o inutilmen-te, fazendo delle bandeira de agitaçõesestéreis. , ,Muito attenciosas saudaçõesMartins. «'"'-Lm

¦ Enéas

Coronel Silvino de Sousa

Chegou hontem a esta cidade o nossoeminente amigo e distineto correligiona-rio exmó. sr. coronel Silvino Coelho deSouza, prestimoso Intendente Municipalde Xapury. ...

S. exc. que veio a negocio de seu inte-resse.foi recebido por numerosos amigos,sendo hospedado por seu irmão, o exmosr. dr. Deoclecianno Coelho de Souza,Prefeito do Departamento, onde temsido mutto visitado.

Eclios e NoticiasRealisa-se hoje, na "Colônia Docle-

ciano de Souza", no subúrbio de Penna-polis, wmpic-nic offereddo peto extit. W.coronel Joio d'01iveira Rdla, digno In-tendente Mnnicipal, aos agricultores dada referida colônia.

Os convidados seguirão para o logardessa sympathica festa, ás 8 horas do dia.

Esplendida orchestra tocará durante opic-nic, sendo abatido magnífica rez parauma churrascada a gaúcha.

nectolOQla

Folha SocialANNIVERSARIOS-

No dia 5 do corrente passou a data pa-taliciado nosso distineto amigo, exm. sr.desembargador João Rodrigues do Lago,respeitável e integro membro do SupremoTribunal de Appellação,. em Senna Ma-dureira.

A Folha do Acre que sempre tevenesse illustre magistrado um amigo dedi-cado, aproveita a opportunidade páramais uma vez patentear a sua sincera ad-miração e saudal-o por esse feliz aconte-cimento.

Passa amanhã o anniversario nataliciodo nosso presado amigo sr. Moysés Sa-lomão Levy, acreditado capitalista em Be-lem e Manáos onde é sócio "das firmasSerfaty & O e Serfaty & Bezerra, respe-ctivamente.

Saudámos o distineto anniversariante.

No próximo dia 17 estará em. festa olar da exuiâr-sra: d. Antonia Maia da Cos-ta, competente professora da escola Afrfonso Penna,"em Xapury, pòr motivo doseu anniversario.

Os nossos cumprimentos á respeitávelsenhora.

Falleceu em Manáos, no dia i. de ju-nho, a exma. sra. d. Maria RodriguesBorges, veneranda sogra dos nossos pre-sados amigos e correligionários tenente-coronel Francisco Manoel d'Ávila Sobri-nho e major José Epaminondas Cavai-cante, a quem levamos os nossos sentidos

pezames.A fallecida que era filha de S. Francis-

co de Uriiburetama, foi casada com o

capitão Jeremias Rodrigues Barbosa, tam-bem já fallecido.

Falleceu repentinamente, no dia 2 do

andante, rio seringal Sparta, Rio Abunã,o respeitável ancião Joaquim Diomediode Mattos, pae dò nosso auxiliar, nas, of-ticinas da Folha, José Diomedio deMattos, a qnem sentimentamos -por tão

profundo golpe que acaba de receber oseu coração de filho extremoso.

O morto que era alagoano, deixa noEstado do Pará, onde residia, viuva eseis filhos.

Em Recife, falleceu a 28 de maio ulti-mo, o sr. capitão Antônio d'AlbuqnerqnePaes Barreto, venerando pae do nossodigno amigo tenente Melchiades d'Albu-

querque Paes Barreto, a quem levamosos nossos sentimentos de verdadeiro pe-zar por tão infausto acontecimento.

O tenente Paes Barreto so' hontem re-cebeu a desoladora noticia do fallecimen-to do seu saudoso progenitor, tendo sidocercado de muitos amigos que sabedoresdo triste facto o foram sentjinentar.

O exmo. sr dr. Deocleciano de Sousa,digníssimo Prefeito do Departamento,recebeu do exmo. sr. dr. Rivadavia Cor*rêa, Ministro da Fazenda, o seguinte ra-diotelegramma:

Rio, 3 de julho.- Ooverno federal ten-do firmado accôrdo com Ooverno Paráconformidade art. 19 decr. 2548 de 5 deJaneiro de 1919, e estando prestes con-cluir igual ajuste com Estados Amazonase Matto Orosso vae decretar para vlgo-rar de 1.* de Janeiro em diante reducçlodez por cento do valor actual dos impôs-tos exportação cobrados sobre borrachaTerritório do Acre. Saudações. - Riva-davia Corrêa, ministro da fazenda.

Durante a semana finda foram atteridi-dos 15 consultantes no Posto Medico Mu-,nicipal, sendo 2 empregados da Inten-dencia, 'ò piezos, 2 praças da CompanhjaRegional e oito indtgentes. Poram avia-das 36 formulas na pharmacia dó referidoPosto. - r

lisario Tavora, do logar de chefe de po-licia do Rio de (anelro, tendo nomeadoem substituição o dr. Edwlget de Quei-róz,candidato derrotado pelo dr. OliveiraBotelho nas ultimas eleições para a vagade presidente do Estado do Rio.

Poi convidado na semana finda para ologar de guarda-livros da Fabrica RioBranco o competente profissional José daCâmara, tendo logo assumido esse logar.

Com destino a Brasilea, no alto Acre,partiu de Xapury, no dia 8 do corrente, aserviço de seu cargo o 2." tenente New-ton Braga, delegado auxiliar de policianaquella cidade.

.-•* ,O exm sr. coronel Intendente deste

Municipio concedeu ao sr. dr. Franciscodos Santos, conforme pedido deste, asua demissto do logar de Delegado Sá-nitario Municipal em Porto Acre.

Folha Dfflclal*% .•»!¦;•'•• 'wm

A data de amanhã, 14 de Julho, rememorando a Queda da Bastilha, aconte-cimento glorioso que consagrou a liberdade dos povos, é feriado pelo nosso go-verno.

Net Correio de Belém, de 5 domez .passado, lemos a seguintenoticia que*com muito prazertranscrevemos: -,s .,*• * *

Em viagem de estudo, seguepára o Velho lyiundo o jovenacreano Antônio Braga Rôlá,filbptio sr. coronel RÔla, intendente echefe do\ Partido Republicano(Conservador no municipio do

PlEFETf IRA 10 ALTO aCll

KeseloçleDeocleciano Coelho de Souza,

Prefeito do Departamento doAlto Acre, em exercicio pie-

Interpretando as manifestaçõesde pezar dos habitantes deste De-partamento pelo fallecimento, nodfa 28 do mez próximo passado,do exmo. si. senador Manoel rer-raz de Campos Salles, ex-presi-dente da Republica, cuja vida foicheia dos mais valiosos serviçosá nossa Pátria e cujo caracter eradotado das mais nobres virtudes

Dia 19. ^, . _ .Do sr. major OlyrnpioCoufa.

nho, delegado de Policia da villaPorto Acre. remettendo a copiade um officio qiie lhe dirigiu osr dr. Juiz de Direito da Comarcade' Rio Branco, ordenando aocarcereiro da cadeia publica da-quella villa, apresentar ao-ar. dr.chefe de Policia o preso de nomeJosé Antônio Linhares.

-Do sr. Francisco de Alen-car Mattos, Juiz Seccional deSenna Madureira, communicandoque assumiu o exercicio daquellecargo, durante o impedimento dofunecionario effectivo. .

-Do sr. tenente OodofredoaOiaUO Ua» maio wv-nv. .«-- — uv ai. »~..—.- ——-

moraes e civicas, resolve declarar Lujz Pereira Lima, delegado au-o lueto official por três dias, has-, xiHar At Policia, remettendo osteando-se a meio páo a bandeira autos de crime de assassinato deNacional nos edifícios públicos, \ Manoel Francisco d'Ohveira e doem signal de pezar.

Prefeitura em Rio Branco, 7 de qual é auetor o indivíduo de no-me Francisco da Luz.

Julho de 1913.Deocleciano Coelho db Sousa.

W^^f^lí^^^ Juiz "de

Paz do Districto do baixoK"^»^^/-!Abuna, solicitando a remessa

Dia 80.Do sr. Joio Urcensino Brasil,

ticica Filho. ,Secretario Geral.

Pelo exm. sr. coronel Intendente Mu-

nicipal foram impostas multas no valor

de 4:000$000 ao Tabellião Antônio Lo- Rj0 BraricÒ, Acre

pes Cardoso Filho, por ter este lavrado , ......em seu cartório oito escripturas de com- ;^poj dçcrctada pelo juiz de Direito dapra e venda sem o prévio pagamento do (g^,^ vara de Belém, Pará, a fallenciaimnosto de transmissão de propriedade, j da^fifraa commercial d'aquella praça.1

' Wandick A. Tocantins, sendo.nomeâdosTelegramma vindo de Manáos, trou- s-/ndfc<Js os credores F. J. da Costa &

xe-nos a noticia da exoneração do dr. Be- Commandita

E5THTPTD5•?édajH^ *v ¦

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JtssbctaçSo Commercial de JHò Branco( Continuação >

Capitulo 4o

exieü-i-tsBMJÜNHO

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iv * "•• ¦

- No dia 19 do corrente passa o anniver-sario" natalicio do nosso presado amigocirurgião dentista Alcebiades Alves.

Cumprimentamol-o.

VIAJANTES-A bordo da lancha Pariiahyba,chtgo\\

a esta cidade, na quinta-feira ultima,acompanhado de sua digna filha, exma.sra. d. Olga Freire Oiticica, esposa do dr.Oiticica Filho, o nosso prestimoso amigoe distineto correligionário, coronel Joa-quim Freire da Silva, 1° substituto doPrefeito deste Departamento e adminis-trador da Mesa de Rendas em PortoAcre.

Ao coronel Freire, apresentamos asnossas cordeaes saudações.'

Vindo de Bagaço, onde é proprietárioe commerciante, esteve em Rio Branco,tendo agentilesa de nos fazer uma visita,o presado amigo e esforçado correligio-nario, major Alexandre Florencio Lopes.

Vindo de Porto Acre, acha-se nesta ci-dade o nosso digno.amigo e dedicado

& correligionário, coronel Antônio FerreiraBrazil, procurador fiscal da IntendenciaMunicipal de Rio Branco, naquella villa.

Passageiro da lancha Parnahyba,ach&-se entre nós, o nosso presado amigo dr.Arthur Furtado, digno Promotor Publico,em Porto Acre^i Cumprimentamol-o.

Após 16 dias de cruéis padecimentos,falleceu nesta cidade, ná ultima quinta-feira, 10 do corrente, ás 7 lj2 horas danoite, d. Maria de Miranda Osório, denacionalidade portugueza, viuva, com33 annos de idade e gerente do Restau-rant Fleurí. ..

O seu enterramento realison-se no diaseguinte no cemitério de Pennapolis.

Folha forense

cebimento da receita^da Associa-jção que não possa ser cobrado

Art 31 § 3' Informar ou indicar á • pelo próprio thezoureiro; medianteDirectoria o que oceorrersobre os uma commissão que não exce-sociosoffectivos para o fim esta- dera de dez por cento do total ar-tuido nos artigos 13, 14 e 15 e recadado. "»seus nümeros, com úcépçlo do" Art. 34.,Ao thezoureiro adjunton 3 do art 14 * compete substituir o thezoureiro

4.* - Assignar o expediente da em seus impedimentos têmpora-Qpcrptâriâ nus» t

*r- Redigir petições, memo, Art. 35. Aos seis directores elei-riaes e representações resolvidas tos pela Assembléa Oeral ordina-nela Directoria e o relatprio an- ria ou em sua falta pelos^uplen-nual dos trabalhos sociaes, o qual tes, incumbe-lhes especialmente :apresentará na reunião do mez 1." - Acceitar e exercer asde lunho ao Conselho Fiscal. , funeções administrativas nos pe-

6 • - Minutar os officios e mais riodos semanaes destnbuidos pelopapeis do expediente. | presidente.P

7.. -Abrir os termos .nos li- 2." - Exercer nos intervalos das

.* "•Dia 26

1 Ao sV. dr, Samuel Barreira.Pre-feito do Departamento do AltoPurús. aceusando o recebimentodò officio em que os Delegadosdos Prefeitos do Terntorio doAcre apresentaram, o>-resultadodos trabalhos da reunião promo-,vida pata o estudo das neces|i-dades que reclamam solução porparte do Ooverno/Federal parapropulsionar o-, progressojiestaregião,"apresenta ao dr. SamuelBarreira os maisreffusivorejiip-ceros agradecimentos,fogIhimento fidajgo. que disp^nSouaos delegados** destepDeparta-mento. r .Officias fecalilM

EM JUNHO

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DIDATUKASniiiiiiiiiiniiliiniiiiiiiiMniiiiiiünnMíiniawiiiiitiiinniuiüiiHiniiiiiiii

PltE8IÜEiNCIAE8

J^^^DIREITOBeatrice Bressler, requerendo que seja

ordenado ao tabellião Cardoso para de-clarar sem effeito ó mandato existente emsuas notas e pelo qual constituirá seuprocurador o advogado provisionado JoséAlves Maia, cuja provisão já está extineta,sendo este intimado.

—Recebida a 1 * de Julho.—Nn formado reg. 737, art. 706 § 1—Seja intimadoo procurador que fora constituído.

A. esta.

Requerimento do dr. Promotor Publi-co appellando da aentença do Tribunaldo Jury

"que julgou á Rosolma dos San-

tos.—Sim, em termos.

Processo crime em que é A. a Justiçae rèo Antônio Frederico de Queiroz.

—Seja completado o sello jo docu-mento á fls 30.-Acceito a denuncia eat-tendendo a que as testemunhas residemno Porto Acre e á difficuldade nesta epo-ca de navegação, designo o dia 26 docorrente mez, ás oito horas da manhan,na casa das audiências deste juizo, paraa inquirição das testemunhas — Expeça-se mandado para intimação destas, e ci-tação do réo, sciente o dr Promotor Pu-blico.

P«» «««'wiiiimiiinifHiiiliiiimiiNiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiBiitiiiiiii ilmiiiiiiinniuiwiwin

Da Folha do Norte, de 3 de-Junho pro-ximo findo, extrahimos o seguinte, sobreeste importam» assumpto :

O sr. dr. Enéas Martins recebeu, nodia 28 de maio ultimo, pelo ielegraphonacional, o seguinte telegramma:

Rio, 24— Governador—Belém—Com-municamos v. exc. candidatura Lauro So-dre lançada entre acclamações popularescontando apoio elementos valiosos todasclasses sociaes.

Aguardamos a palavra do Pará, con-vencidos do vosso apoio.¦—Menna Bar-reito, Inglez de Sousa, Almeida Godinho,Sylvio Roméiu, Ouro Preto, Bruno Lobo,Vicente Piragibe.

Em resposta, o governador do Estadotalegraphou nos seguintes termos:

Belém, 29.—Marechal Menna Barrétto.—Rio.—Recebi, hontem, ;i tarde, o tele-grairima que no dia a4.me foi dirigidopor v. exc eseus companheiros de com-missão.

Realisou-sea 10 a audiência.—Pelo dr.Ribeiro de Almeida, como advogado deJúlio Ounsburger, na acção. executivacontra Francisco Manoel d'Avila Sobri-nho e sua mulher, forão lançados os ex-ecutados do praso para allegar embar-gos á penhora. Apregoados não compa-receram e*b Juiz deferio na forma do art.291 do dec n. 9831. Pelo coronel Pau-lino Pedreira, como advogado de-S. F.de Mello, na acção executiva que move áManoel Quintino Bezerra de Araújo esua mulher, foi requerido a intimaçãodestes por pregão para nomear c appro-var louvados que procedam a avaliação.Apregoado*, não compareceram, e oJuiz deferio.—Foi lançado no protocollouma nota de pesar, do foro desta Cornar-ca, pela morte do eminente brasileiroSenador < 'anipos Salles e foi transmittidotelegramma ao Ministro da Justiça com-municando o sentimento de pesar dolôro.

Foi lavrado o termo de ratificação doauto de pai ti lha no inventario de D.Francisca das Chagas Strein.

vros de talões, actas e outros queforem precisos e.superintender osserviços da secretária.

Art. 32. Ao 2: secretario in-cumbe:

1.* — Auxiliar o 1." em seustrabalhos. ... .

2: - Acumular as funeções do1.' emquanto durar o impedimentodo vice-presidente.

3." - Fazer nas sessões, a lei-tura das peças do expediente e domais que o presidente lhe or-denar.

4.* - Redigir as actas das reu-niõês da Assembléa Oeral e Di-rectoria quando tiver assistido âssessões.

5." - Superintender o serviçoda bibliotlíeca.

Art. 33. Ao thezoureiro compete,como guarda e fiel depositário dosfundos da Associação:

1.' - Receber todas as rendase dinheiro da Associação, pagartodas as despezas, depois de vi-sados os respectivos documentospelo presidente.

2." - Fazer escripturar o livro,caixa que deve ser feito com cia-reza e sempre em dia.

3.* - Dar mensalmente todasas vezes que lhe for requisitado,conhecimento á Directoria e aoGonseiho Fiscal, por meio de ba-lancete ou demonstração, do es-tado financeiro da Associação.

4* — Recolher a um estabeleci-mento commercial, emquantonão houver um de credito, quefor designado pelo presidente, ossaldos em dinheiro.

5." — Assignar com'o presiden-te os cheques e vales para retira-das necessárias.

6.- _ No ultimo dia de cadatrimestre convidar por carta os so-cios remissos a satisfazerem, nasede da Associação, dentro de 30dias, o importe da conta em de-bito.

7.- — Gontractar sobre sua ex-clusiva responsabilidade um co-brador, para o fim espec .! dore-

sessões, permanentemente, quandode serviço as funeções de gerente,na qualidade de delegado daAd-ministroção da Associação.

3.1— Communicar ao presiden-tè algum caso imprevisto e urgen-te que exija a reunião da Directo-ria antes do tempo marcado paraa"s sessões ordinárias.

4,* — Receber a correspònden-cia dirigida a Associação, abrin-»do-a e destribuindo-a conforme oassumpto e pessoa a quem cum-pre providenciar.

5.* — Receber da mesma formaindicações, representações, me-moriaes e propostas que lhe fo-rem apresentadas, enviando tudoao presidente para dar-lhes o des-tino que julgar conveniente.

6." —- Redigir o boletim sema-nal para ser afixado no edifíciosocial que conterá, alem dos in-formes que a pratica demonstrarconveniente : cotações de cambio,logo qüe se possa tel-as radiogra-phicamente, vendas, quantidadese preços do principal gênero deexportação-- borracha, como asdatas precisas da chegada do pro-dueto nas praças de Manáos eBelém.

7.- 7- Entradas diárias de bor-racha em transito e de exportaçãoem quantidade, qualidade e pro-cedencia, extracto dos manifestosde importação e exportação emovimento do porto.

g • _ Permanecer diariamentedas 8 ás 10 horas da manhã ouem outra qualquer que lhe forconveniente, precedendo o neces-sario aviso na sede da Associa-ção, para ouvir e attender a todasas reclamações ou alvitres que lheforem dados ou sugeridos, refe-rentes aos interesses da Associa-ção e do commercio em geral.

9.* - Fiscalisar o serviço dasecretaria e attender a qualquersócio sobre assumptos commerci-aes, providenciondÒ para que deprompto' e urgentemente seja at-tendido no for de justiça.

Dia 13.Do sr. coronel Joaquim Freire

da Silva, administrador da Mezade Rendas de Porto Ach>, remet-tendo dois editaes daquella ad-mjnistração afim de serem pubh-cados pela Folha do Acre.

-Do sr. coronel Antônio An-tunes Alencar,Pref eito dò Tarauacácommunicando que inaugurousolennemente aquelle Departa-mento, creado pelo Dec. 9.831,de 23 de Outubro do anno pas-sado e para o -qual foi nomeadoPrefeito. . _

-Do sr. major Olympio Cou-tinhó, delegado de Policia davilla Porto Acre, remettendo asfolhas de pagamento da GuardaLocal e dos presos recolhidos ácadeia daquella villa, relativas aosmezes de março e maio e bemassim os recibos de expedienteda referida delegacia dos mezesde março, abril e maio tudo docorrente anno.

-Da sr. dr. Rodolpho de FariaPereira, Juiz Seccional de SennaMadureira, communicando quedeixou o exercicio daquelle cargoafim de se apresentar perante oEgrégio Supremo Tribunal Fede-ral, oridé vai se defender de umprocesso de responsabilidade.

Dia 14.. Da sra. d. Etelvina Mourão

Crato, professora da escola "Joséde Alencar", remettendo o mappademonstrativo da freqüência dia-ria dos alumnos daquella escolae bem assim o aitestado passadopela auetoridade competente.

-Do sr. dr. Alfredo AugustoCurado Fleury, Juiz de Direito daComarca de Rio Branco, solici-tando informações sobre os extre-mos da distancia de 12 kilometrosdacircumvisinhança dos auditori-os desta Comarca e**dò segundoTermo Judiciário. "%.

Dia 17.Da sra.\d. Francisca Alves de

Hollanda, ,-oféssora da escola«Rio Branco',', remettendo o map-pa demonstrativo da. freqüênciadiária dos alumnos daquella es-cola, durante o mez de maio p.findo.

—Do sr. coronel João d'01iveira Rola,

para aquelle juizado dos livrospara a continuação de registros.

-Do sr. dr. Adolpho TeixeiraLopes, 1- supplente do Juiz Mu-nicipal da Comarca de Xapury,communicando que assumiu oexercicio daquelle cargo.

—Do sr. Deomedes Soares deMello, 1* supplente do Juiz dePaz do Districto de Humaytá,communicando que assumiu oexercicio do cargo de Juiz de Paz,daquelle districto, durante o im-pedimento dò funecionario effec-.tivpl^-,'*' '«ZfM^lC '-'

—Do sr. major Manoel Maga-lhães Machado, delegado de po-licia dèj Brasilea, remettendo asfolhaiflej pgamentò dos agentesde pôhciar relegado e escrivãodaquella Delegacia.% *—.Dá&v coronel Joaquim Freireda Silva, administrador da Mezade Rendas de Porto Acre, remet-tendo diHis petições do âí^Juiío^^^nio FeireiraiBntlffrirás quaes re- "-\

3uer por aforamento perpetuo

ois lotes de terra naquella villa.Dia 23.Do sr. dr. Alfredo Augusto

Curado Fleury, Juiz de Direito dáComarca de Rio Branco, aceu-sando o recebimento do mappa eda copia das informações relati-vãmente aos ^extremos das dis-tancias dos Termos Judiciáriosdaquella Comarca.

Reqaerineites despachados sEM MAIO

Dia 27.Reynaldo Carlos do Nascimen-

to, pedindo* por aforamento per-petuo o lote de tetra n. 141, sitoá colônia Deocleciano de Souza.—Requeira de accôrdo com aplanta.

EM JUNHODia 11.Américo Freire da Silva, pe- *

dindo que lhe seja expedido 2».via ou certidão do titulo do lote¦"í-r

de terra na villa Porto Acre, sitoá rua Plácido de Castro, poHerse estraviado o primitivo.—Dê-sea certidão.

- Emygdio Gomes pedindo por ¦aforamento perpetuo o lote deterra n. 136 sito á rua Ceará naColônia Deocleciano de Souza„desta cidade.-Concedo.

Dia 20.Do dr. Francisco de Paula Leite

e "* Oiticica Filho,. pedindo poraforamento perpetuo o lote deterra n. 185 em suostituição aolote n. 187 que

'foi incluído naárea da praça «Rodrigues Alves",desta Cidade.-Como requer.

—O mesmo, pedindo por afo-ramento perpetuo os lotes deterra nsT 164 e 166, sito á ruaAlagoas desta Cidade. — Comerequer.

-Padre JoséTito, pedindo poraforamento perpetuo o loteide,terra, n. 510 sito á Tua do Cota-mercio esquina da praça Tavaresde Lyra desta Cidade no quatpretende effectuar a construcçã»resultante de Obras Pias.— Nã«comportando o terreno varias

! construcções, requeira especii-

.'¦><¦ ¦ ^'

requeiracuiuiici judu u vir ;

- --¦ ^_ ¦•¦-¦

vo,. ,>u,a, Intendente do Muni-1cando a construcção que pretei-cipio de Rio Branco, solicitando' °*e levantar,as necessárias providencias no'( —Odilon Pratagy Brasiliense,sentido de evitar que continuem ' pedindo por aforamento perpetu»os empregados dos hotéis com' os lotes de terra ns. 273, 274 eflagrante desrespeito á exigência'353, situados á rua Rio Grandelegai, exercendo profissão sem' do Sul e Maranhão desta Cida-a competente licença. de.-Como requer.

Page 3: i¦ FOfaHü *,'.¦memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1913_00119.pdf · verno biasileiro necessitou, de um homem que tivesse a respònsabi-lidade de um nome firmado para a magestosa

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jfc- X

Art. Io. Ficam condemrtadasá demolição no praso de 60dias, a contar desta data, asbarracas construídas nos tér-renos de servidão publica, àmargem do rio, no bairro Afri-,

Prohibe a collocação de ca desta Cidade.escadas na área das viaspu-! Art 2.° Os donos das refe-blicas, em frente aos prédios!ridas barracas deverão apre-situados nesta Cidade, e a sentar a esta Intendencia ascobertura de palhas nas ca- reclarhações que tiverem a fa-

SoVQHTodoJYltintcipioEXPEDIENTE DO INTENDENTE

Resolução n. 8.

mulher p rnmn outorgada Ma-¦• Art. 35. E' prõhibido aos mem- (justificado,importam na suspensãomulher e como outorgaaa im , ^ d(J ¦Cons^lhovusar de expres. (e conseqüente demissão.ria Hollaada da. Costa •, em gões injuriosas ou desrespeitosas \ Art. 45.. Asjustificaçõesdos em-vinte e oito de maio, no valor •

para cor^ os seus collegas, Chefe ' pregados serão dirigidas ao U Se-

de seiscentos mil réis, entrega Nação, Prefeito do Departa-; cretario.'partes como outorgantes Apol-íinario Guedes Lisboa' e suamulher e como outorgada Emi-lia Marques; em cjuatro-de Ju

mento, Intendente do NMunicipio' Art. 46. Serão observadas parae em geral para com todas as ai-tas autoridades da Republica.

Art.' 36. Nenhum membro doConselho poderá fallar contra o

sas situadas á rua-GeneralOlympio da Silveira.O Intendente Municipal, de

Rio Branco, usando das atfri-buições que por Lei lheconi-petem, resolve :

Art. 1*. Ficaterminantemen-'te prohibida a collocação de

escadas na área das vias publi-

zer^dentro do praso de 30 dias,a .contar desta data. -

Art 3.° Findo o praso mar-cado ho art. l.°, caso,-não te-hhasido feita& demolição ex-igída, a Intendencia a promo-verá pejps meios reguláres.

, Dada e. passada -.-nesta-Ci-daâè de Rio^. Branco aos* 10

cas, em frente aos prédios si-^^iaTcíçr mez de Julho de 1913tuad,ns^

"arag. único. Os proprietarios de casas onde existam es-cadas assim collocadas serãointimados-a retirai-as dentro dopraso de trinta dias, sob penade multa de 50$000, promo-vendo a Intendencia a respec-tiva demolição/findo esse or-aso.

Art. 2*. Fica terminantémen-te/ prohibida a cobertura depalhas nas casas situadas áruaGeneral Olympio da Silveira.

Parag.-'l*. Os proprietáriosde casas cobertas de palhas, nadita rua, serão intimados a sub-stituir essa cobertura pela dezinco ôu telhà,dentro do prasode 40 dias, sob pena de multade 501000.

Parag. 2*. Findo esse praso,caso não tenha sido cumpridaa intimaçao, será para esse fimmarcado novo pfaso de'l 0 dias,sob pena dejnultadelOOlOOO.

Parag. 3;.-cxgotados os doisprasos.acima referidos, a Inten-dencia promoverá a desoccu-pação da casa e a immediataretirada da cobertura .conde-mnada, correndo as despesasdesse serviço por conta dosrespectiyos proprietários.

Dada,e passada nesta Cida-de de Rio Branco, aos 10 diasdo mez de Julho de 1913.

João dOliveirá Rala,Intendente'" .

Cumpra-se e. publique-se. '•'

Secretaria d# IntendenciaMunicipal de Rio Branco, 10deJumodel913. %, <

Nelson Noronha,„• .„ Secretario.

João dOliveivq Rola,Intendente.

Cumpra-se, e publique-se.•Secretaria da IntendenciaMunicipal de Rio Branco, 10de Julho de 1913,

Nelson Noronha,Secretario.

ir***ução n.

Coiidemna á demoliçãono praso de 60 dias as bar-racás construídas nos terre-nos de servidão publica,** ámargem do rio, no bairroÁfrica desta Cidade. ^O Intendente Municipal de

Rio Branco, cumprindo o dis-posto no paragrapho 13 doArt 13 da Lei ri. 4 de 22 deAbril do corrente anno, re-solve:

Portaria n. 21Impõe multas no valor de

4:000$000 ao Tabellião An-tonio' Lopes Cardoso Filho,*por ter lavrado escripturas decompra e venda, sem o pa-gamento do imposto detransmissão de propriedade.O Intendente Municipal de

Rio Branco, de conformidadecom o art. 71 do Dec. n. 9.831de 23 de outubro de 1912 ecumprindo o disposto no nu-mero 4 da Tabeliã K da Lei n.4 de 22 dê abril do. correnteanno, impõe ao Tabellião Pu-blico do primeiro termo destaComarca Antônio Lopes Car-dpso Filho as multas em queincorreu, de quinhentos mil-réis (500$000) cada uma e novalor total de quatro contos deréis (4:0Ò0$000), por ter o re-ferido funecionario lavrado emseu çartorio,*sem que fosse pre-viamente satisfeito o impostomunicipal de; transmissão depropriedade, ás seguintes es-cripturas de compra e venda:em vinte e tres de maio, no va-Ior de oito contos de."réis, en-tre , partes como ''outorganteMaria Rodrigues ;d'01iveira ecomo outorgado Sebastião deMello ; em a mesnÜa data, novalor^e tres contos de réis.ep-tre partes como outorgante Se-bastião de Mello e como ou

nho, no Valor de dois contos e | vencido nem servir-se de lihgtta-quinhentos- mil réis, entre par-tes'como outorgantes Apolli-nario Guedes Lisboa e sua mu-lher e como outorgados N*Maia & Companhia; em setede Junho, no valor^de- quatro-centos mil réis, entre partes co-mo outorgantes Manoel Ro-dj-igues Vianna e suamulher ecomo outorgado RochelanoBrigido; e em dezenove deJunho, tudo deste anno, nova-Ior dé quatro contos de réis,entre partes, como - outorgante.Ramiro Affonso Guerreiro ecomo outorgados os menoresOrmjnda, Julietta e Romero,filhos* do doutor José FabianoAlves. O Fiscal do 2- Districtointime o dito Tebellião AntônioLopes Cardoso Filho, páradentro do praso de vinte e qua-tro horas recolher á Thesou-faria desta Intendencia a im-portaucia das multas que lheforam impostas, sob pena delhe ser a mesma cobrada exe-altivamente.

Gabinete do Intendente Mu-nicipal de Rio Branco, 10 deJulho de 1913.

João d'Oliveira Rola)Intendente. •

Cumpra-se e.registre-se.S e,c retari a da Intendencia

Municipal de Rio Branco, 10de Julho de 1913.

Nelson Noronha,Secretario."Certidão. — Certifico que

intimei o tabellião Antônio Lo-Dês Cardoso Filho por todo oconteúdo da presente Portaria,que por mim lhe foi lida emseu cartório. O referido é ver-dade é dou fé.

Rio Branco, 10 de Julhodê 1913*.

O Fiscal — Tito de CastroMenezes.

gem descortez.. Art. 37. Qualquer membro do

Conselho tem o direito de recla-mar a observância deste Regimen-to e ao Presidente cumpre satis-fazel-o immediatamènte.

. Art. 38. No caso de infracção doRegimento ou 'qualquer inconve-niencia por parte dos Vogaes, du:rantè òs trabalhos, o Presidentepoderá usar,desta formula: Atten-çãà.; se não for attendido,,dirá:Senhor Vogai F. attenção; nocaso de ainda não ser attendido oPresidente suspenderá a sessãopor cinco minutos.

Art. -39. A Secretaria do Con-selho terá um amanuense para oseu serviço especial.

§ 1.: Os vencimentos deste em-pregado, serão pagos mensalmen-te pela Thezouraria da lntenden-cia, mediante folha organisada pelaSecretaria do Conselho, rubrica-da pelo 1.* Secretario e despachadapelo Intendente.

Art. 40. Ao amanuense da Se-cretaria, sujeito immediatamènte asprescripções do 1/ Secretario,compete, especialmente:

1-Superintender aos trabalhosda- Secretaria.

II-Propor, ao l.*-Secretario.asmedidas que'julgar convenientesá bôa regularidade do serviço. . j

111-Confeccionar, sob a fiscã-lisação do 2: Secretario, as actasdas sessões do Côrise-lho, para cujofim assistirá as mesmas sessõesem logãrque lhe for indicado pelo1.* Secretario. •.

IV-Encaminhar ao 1/ Secre-tario todos os papeis que foremrecebidos na Secretaria, para te-rem andamento, quer no Conse-lho quer na mesma Secretaria. "

V—Ter a seu cargo a orgonisa-ção e con*3"ervação*»do archivo doConselho e mais papeis a elle re-ferentes.

VI—Velar assiduamente pelaimpressão dofpãpeis, publicaçõesdas actas e trabalhos do Conselho,de modo que sejam fielmente ób-servadas as disposições qfue a esserespeito contem ^presente regu-lamento.

YII—Ter a seu cargo um livrode transumptõs dos trabalhos le-gislativos do Conselho e outros

os empregados da Secretaria asdisposições regulamentares da In-tendência, acerca dos vencimen-tos, licenças ., etc-, dos seus em-pregados.

Art. 47. Revogam-se as dispo-sições em contrario.

Mando, portanto, a todos oshabitantes do Municipio, que acumpram, e a façam cumprir tãointeiramente como nella se con-tem.

Dada e passada nesta Cidadede Rio Branco, Departamento doAlto Acre, aos 22 dias do mez deAbril de 1913. ,rf fr

i fazendo-se effectiva a citação inicial paratodos os ulteriores termos do processe,sob pena de revelia. E. R. M. Rio Bran-co,21 de Fevereiro de 1913.-(assignadó).O advogado/- Francisco de Paula Leitee Oiticica Filho; Estava sellado por.ver-ba na importância de trezentos réis. -Via-se o seguinte despacho. - A. comorequer.-Rio Branco, 21 de Fevereiro de1913. (rubricado). -H. Amorim."

E para quechegueao conhecimento dequem interessar possa manda passar opresente e outros de igual thcôr que se-rão publicados e affixados nos logaresdo costume. Dado e passado nesta cida-de de Rio Branco, aos vinte e oito diasdo mez de Junho de mil novecentos etreze. Eu,* Antônio Lopes Cardoso Fi:lho, escrivão, o subscrevi, (assignadó).-Horacio Amorim. Estava devidamentesellado. Está conforme. Era ut retro.O escrivão.-A. Lopes Cardoso Filho.

João d'Oliveira Rola,Intendente.

Cumpra-se e publique-se. Se-cretaria da Intendencia Municipalde Rio Branco, 22 de Abril de1913. ,. « ' Nelson Noronha,

Secretario.¦». •. \ ¦ ¦ _

Folha Particular

Das Sessões do Conselho(Conclusão)

Capitulo IXDISPOSIÇÕES OERAES

Art. 34. Os espectadores dassessões que perturbarem a ordem,serão compelimos a sahirem im-

,«..,....,. ~_ - . mediatamente do recinto, alem dotorgada Maria Rodrigues de procedimento criminal a que derOliveira; em vinte seis de maio,! logar o acto praticado,no"valor de quatrocentos mil! § .1- A '^s;a, qiiando julgar

Y. , i preciso, requisitara da autoridadereis, entre partes como °"to!'-'competente .o numero de praçasgahte Dona Miquilina Mana' necessárias para fazer a policiadada Conceição e como outorga- ] sala das sessões,da Julia Pereira de Souza ; em § 2- As praças incumbidas davinte sete de maio, no valor¦!'&••-«> ficarão

a disposição do•¦-¦¦ "i •«¦• '¦¦'• + ¦ Presidente do Conselho, que lhes

de seiscentos mil reis, entre fan} cxpcdjr as ordenB**iecessariaspartes como outorgantes Apol- ao t,om desempenho dos seus de-íinario Ouedes Lisboa e sua veres.

i

Estabelece o praso de 30 diaspara as aferições de pesose medidas, de accordocom a Lei.

. De ordem do exmo. sr. coronelIntendente Municipal, faço publi-co para conhecimento dos interes-sados que de accordo com o art.7 da Lei n. 4 de 22 de Abril docorrente anno, fica estabelecido opraso de 30 dias para as aferiçõesde pesos e medidas, conformeexige a referida Lei, sob pena demulta. _ c ., „

As ditas aferições serão >eitaspelo Porteiro da Intendencia, de1 ás 4 horas da tarde de todos osdias úteis, nesta repartição. :

Secretariada Intendencia Muni-•cipal de Rio Branco, 20 de Junhode 1913. ¦•$ Nelson Noronha,

Secretario.

Chaiiiando ausentes com o pra-+ r. $ò'de 30 dias.

O major Horacio Amorim, terceiro sup-plenteem exercicio pleno de Juiz Muni-cipal do primeiro Termo da Comarca deRio Branco, etc: *

Faz saber aos que o presente edital como praso de trinta dias virem, ou qucdeHetiverem noticia que é chamado a esteJuho Henrique Cândido da Costa parana primeira audiência deste Juizo que seseguir após o referido praso, contado da

' publicação e affixação do presente edital,ver-se-lhe propor a acção executiva hy-pothecaria que t(do tlicor seguinte

., . , f publicação e affixação do presente edital,para registros dos requerimentos e. ver-se-lhe propor a acção executiva hy-outros papeis dirigidos áo Conse- pothecaria que teve inicioVpela petição

VUI Dnr o devido destino a "Illmo. sr.:major Horacio Anipu.m, dVIU-Uai o cievmo aesuno a d JuizMunicipal dcsta Comarca.

Sadala Hantes, commerciante, residcntoda a correspondência da Secre-tar ia..

A^l. 41. As despezas que emvirtude deste' Regimento tiveremde ser feitas, correrão por contadas respectivas verbas consigna-das no orçamento.

Art. 42. Todos os objectos doexpediente, moveis etc, que fo-rem precisos á Secretaria, serãomandados fornecer pelo lntenden-te em vista da requisição do 1.*Secretario.

Art. 43. O 1.- Secretario deter-minará as horas em'que devemser abertos e encerrados os traba-lhos da Secretaria, podendo serprqrògados, conforme a urgênciado serviço.

Art. 44. As faltas dos emprega-j* -j., Secretaria, sem motivo

te nesta cidade, tendo emprestado a Hcn-rique Cândido da Costa, proprietário,também domiciliado nesta cidade, aquantia de um conto e duzentos mil reis(1.200S00O), sob a garantia real da hypo-theca constante da escriptura junta, e es-tando vencida a divida desde30 de Maiodo.anno passado assim contrahida semsolução alguma extra-judicial que com-pense a mora, requer a v. exc. seja ser-vido mandar citar e intimar ao dito Hen-rique Cândido daCosla,devedor,para quepague íncóntiiienü a mencionada quantiae custas, ou, não o fazendo, procede-se apenhora; do prédio hypothecado, sito arua Seis de Agosto, desta cidade e re-quer.ioutrosim, que, expedindo-se paraisto o competente mandado, fique o exc-cutivo desde logo citado para, nos seisdias da lei, que lhe scrãp assignados nasubsequente audiência deste Juizo, op-pôr e articular, por via de embargos, adefesa cujo direito lhe assiste. Assimpois, pede. que, autoadá a presente, se-

>•? m ordenadas as diligencias requeridas,

Explicação ao publico ,Tendo o sr. Lourenço Moreira Lima,

em üm seo artigo publicado no jornalAlto Acre desta cidade sob o titulo "Jus-tiça.dc Lama", dito que o dr. OswaldoMarques Pinto havia recebido dinheirode Manoel Ribeiro para l.ivral-o da ca-deia, me apresso a-vir esclarecer os factos,a fim de que não sb macule injustamentea reputação de um magistrado que euconsidero.

Em dia do mez*passaclò, esteve nestacidade o alludido sr. Manoel Ribeiro , afquem devidoa recommendação de distinç- -to amigo residente no alto Acre, fui obri-gado a dispensar alguns instantes deattenção, contando elle o seguintecaso : "Que contra sua pessoa foi movidopela justiça publica do 2: Termo destaComarca um processo-crime, no qual selhe imputava a co-autoria de um deljctode morte, e .fazendo-me sentir a injustiçadesse acto, affirmou-rne mais que o pro-cesso, tinha corrido com a máxima irre-gularidade, eivado de vicios enullidades,queviciavão por completo o processado,allegando ainda, que, apesar de residir nodistricto da culpa, tinha sido cerceada asua defeza, tanto assim que não foi in-timado para assistir ao depoimento dastestemunhas."

Diante- do histórico desses factos, ecomo conheço algo as leis que regem asformalidades'"de um summario de culpa,pois nesse ramo de direito criminal medediquei alguns. mezes, quando fui ad-junto c"promotor publico desta Comarca,e attendendo também á recommendaçãodo ainigo mencionado, convidei Ribei-ro a expor esses factos ao digno juiz deDireito da Comarca, de quem pejo seo ri-gòr, mormente em matéria criminal, ejustiça que tem revelado em processosd'esla natureza, não se conta um só actoque tivesse' sido reformado em instânciasuperior onde têm sido mantidas suasdecisões. Fui em companhia de Ribeiro áresidência d'aquclle magistrado.'Como omesmo se achava oecupado com OS tra-balhos da sessão do jury, o procuramos

; na sua hora de descanço ás 7 danoite. Na casa de s. exc. se achava empalestra o negociante de- Manâos AnizioFerreira de Mello, que foi testemunhaoctilai- do que ahi se passou. Limitei-meapenas a apresentar ao dr. Oswaldo omeu recornmendado e sua exc. depois deouvil-o, disse-lhe que logo que viesse ássuas mãos o processo em questão ou qued'elle tomasse conhecimento,-haveria defazer a devida justiça.

Pouco depois retirei-me com ManoelRibeiro e Anizio Ferreira de Mello, tendodeclarando a. Ribeiro que podia subirdescançado para Brazilea, onde reside,pois que a justiça seria feita.

O meo recornmendado no outro diapartiu para essa "localidade, .onde foiaguardar a decisão do seu processo. Pos-so garantir aos leitores que os factos pas-saram-se como aqui ficam narrados, elamentando que o dito sr. Moreira Lima,se envolvendo cm uma falsificação deprecatória ou cousa que o valha procuredefender-se atirando infâmias sobre onome que deve respeitar.' Xaptirv, 30 dè Junho de 1913.

(Assignadó), )oão Felippe de Medeiros.

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¦ ¦".

AVISOGommunico ao commércio e

ao publico em geral que nestadata deixei de ser procurador dosr. Raymundo Vieira Lima e ge-rente do seringal "Iracema» per-tencente ao mesmo .senhor. As-sim o fiz de minha livreeexpon-tanea vontade-

Iracema, 28 de Junho de 1913Eúripedes Fonfenelle.

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Page 4: i¦ FOfaHü *,'.¦memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1913_00119.pdf · verno biasileiro necessitou, de um homem que tivesse a respònsabi-lidade de um nome firmado para a magestosa

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