18
IãW I AOCI PCR: D-ER 9~ SV.ER i'(). TEL: 041 26E042b4 50609000854/0457 VECjA Engenhêlfia e Consultoria - ~tda. 04 ~. 2004 11:04 =. ;:..l " " . ,-I llustríssimo Senhor - .; i.:H~ ~ SOU (~ Engenheiro SEBASTIÃO DONJZE,'1J'EJ;>~.SOUZAJ Presidente da Comissão de Licita~~..:..- :.. . .:í.,: -- 0_0-- Departamento Nacional de . Jnfra- Estrutura de Transportes, Assessoria de Cadastro e Licitação - ACL/DG/ DNIT. Concorrência Pública, Edital n° 310/2003. ~ , VEGA Engenharia e CoDsultoria Ltda. (pessoa de direito privado. com sede na rua Padre Anchieta, 177, na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, CEP 80410-030, inscrita no CNPJ sob o 77.728.343/0001-00), de ora em diante apenas VEGA, por seu Diretor adiante assinado, no processo administrativo de Concorrincia Pública de que foi ex-tIaido o Edita1 n° 310/2003, promovido por esse Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes, com sede na SAN, Quadra 3, Lote A - Edificio Núcleo dos Transportes, Brasilia, Distrito Federal), de ora em diante apenas DNIT, inconformada, pennissa venia, com o "relatório de exame das propostas técnicas., vem, respeitosamente, à presença dessa douta Comissão Especial de Licltaçio, de ora em diante apenas COMISSÃO, inter:QQ!:tem~estivo recurso lLejn° 8.666/93. art. 109. 1. 'b', com efeito suspenslvo (§ 2"), e o faz confornie o que expõe e fundamenta a seguir. ~ J Rua Padr, Anchiela.177, CUlÍtlbl PR CEP 804100030 lei 41 232.'603 f.x 41 22:3.8194 ~mail vegaOmpscom.br

IãW I AOCI PCR: D-ER 9~ SV. ER i'(). TEL: 041 26E042b4 ... · onde serão as novas obras de arte especiais ou se deverão ser reduzidos os investimentos em infra-estrutura, sem os

  • Upload
    lekien

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

IãW I AOCI PCR: D-ER 9~ SV. ER i'(). TEL: 041 26E042b4

50609000854/0457VECjA Engenhêlfia e Consultoria - ~tda.

04 ~. 2004 11:04

=. ;:..l

" " . ,-Illustríssimo Senhor - .; i.:H~ ~ SOU (~

Engenheiro SEBASTIÃO DONJZE,'1J'EJ;>~.SOUZAJPresidente da Comissão de Licita~~..:..- :.. . .:í.,:

-- 0_0--Departamento Nacional de .

Jnfra- Estrutura de Transportes,Assessoria de Cadastro e Licitação - ACL/DG/ DNIT.Concorrência Pública, Edital n° 310/2003.

~

, VEGA Engenharia e CoDsultoria Ltda. (pessoa

de direito privado. com sede na rua Padre Anchieta,177, na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, CEP80410-030, inscrita no CNPJ sob o n°77.728.343/0001-00), de ora em diante apenasVEGA, por seu Diretor adiante assinado, no processoadministrativo de Concorrincia Pública de que foiex-tIaido o Edita1 n° 310/2003, promovido por esseDepartamento Nacional de Infra-Estrutura deTransportes (autarquia federal vinculada aoMinistério dos Transportes, com sede na SAN,Quadra 3, Lote A - Edificio Núcleo dos Transportes,Brasilia, Distrito Federal), de ora em diante apenasDNIT, inconformada, pennissa venia, com o "relatóriode exame das propostas técnicas., vem,respeitosamente, à presença dessa douta ComissãoEspecial de Licltaçio, de ora em diante apenasCOMISSÃO, inter:QQ!: tem~estivo recurso lLejn°8.666/93. art. 109. 1. 'b', com efeito suspenslvo (§2"), e o faz confornie o que expõe e fundamenta aseguir . ~JRua Padr, Anchiela.177, CUlÍtlbl PR CEP 804100030lei 41 232.'603 f.x 41 22:3.8194 ~mail vegaOmpscom.br

el-fJlArCl POR: r~R 9r~ SV. ER 1-0. TEL: 041 2664264 04 ~,

JUbUYOOOô54JO457VEGJ\ Engl~nharja e ConsuJtoria l.,lc..ia.

iNTRODUÇÃO

pré-citado Edital n°Esse DNIT lançou o310/2003 a fim de selecionar a

"empresa de consultoria para elaboração deseroiços de revisão, atualizaçdo eadequ.ação do Projeto Executivo da FerroviaTransnordestina, no trecho Salgueiro! PE -Missão Velha/CE, extensdo de 113 km, EF-116, lote único"(3 - Objeto)~'

o tipo de licitação é de técnica e preço (Lei n°8.666/93, art. 45, § 1°,111).

A VEGA, detentora de larga e reconhecidaexperiência, aCOITeu ao certame, apresentandodocumentação e proposta em rigoroso acordo com aLei e com o Edital.

Foi habilitada. Com ela, a outra empresainteressada - ENEFER Consu ltoria , Projetos Ltda.(pessoa de direito privado, com sede na avenidaPresidente Vargas, 1722, 17° andar, na Cidade doRio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro), de ora emdiante apenas ENEFER.

Abertas e examinadas as propostas técnicas, aínclita COMISSÃO pronunciou o "relatório de examedas propostas léC11icas". incorrendo) data venia, emgraves equívocos a serem afastados pela via dopresente recurso. ~)

\x2Rua P.cre Anc"&ta, 177, CuTiiba PA CEP 80410-030tel41232.iOO3 fax 4\ 2238194 e-mail: vega@mps,çom.br

P2EI"-'1AOO PC~:Dt-ER 900F SV.ER t-MJ.TEL: 0412664264 04~. 2004 11:05

~ O 6 O 9 O O () () 5 1. / O 1. 5 riV'EGA Engenharia e Consultoria lJlda.

!>rretol1(\

liQ.~~ISAO SUB EXAM~

está vazadahostilizadaA decisãoseguintes termos:

ora

1/ As Notas das Propostas Técnicas

concorrentes sáo as seguintes:

97 pontos86 pontos»

ENEFERVEGA(Relatório)

Como ficará inequivocamente demonstrado, apontuação atribuída pela COMISSÃO tem que serrevista, posto que feita em descompasso com asregras do ato convocatório e, máxime, da Lei. Ositens Conhecimento do Problema", "Plano deTrabalho» e Equipe Técnica- receberam avaliaçãoinco11sentãnea, concessa vênia, com as disposiçõesestabelecidas para a disputa.

É que a proposta apresentada peja ENEFER foiagraciada com pontuação bem superior à merecida.Tivesse havido justeza na classificação, a VEGA teria,como efetivamente terá, a melhor pUIlI.Uét~.;f1u c.1tt.~ri..""

~

o presente recurso visa, pois, à alteração danota atribuída à proposta da ENEFER; há inteiraconfiança na revisão da pontuação nesse âmbitoadministrativo, sem que haja necessidade de sebuscar a tutela em outra esfera de Poder.

.\\~~

3Rua p-adre Anchitt8, 177, Curitiba PR CEP 8041 D.o30leI 41 232.7603 fax 41 2238194 e-mail: vegaOlnPScombr

B4 I'I=R ,E~ I Aro ~: a-ER 9(w;.'F 5 I, ER t-C) . TEL: 041 26E.4 2E.4

50609000854JO.457V EGA f"':ngenharia e Consultoria I.tua.

111

~ONTUACÃO DEFEITUOSA-ill

o Edital exige que -o licitante deverá demonstrarque tem pleno conhecimento dos trabalhos a queconcorre, devendo apresentar dados específicos dotrec1w. Deverdo ser abordados os principais aspectosdos estudos e projetos (...)- '15, 'd1.

Em comentários paralelos, a ínclita COMISSÃOdesenvolve raciocínios discutíveis) para dizer omenos, pennissa ~nia. A..mQQQsta da ENEFER nMj,ystifica a nota 28 Que recebeu.

Num primeiro momento, o relatóriosurpreendentemente valoriza o despiciendodiscorrimento, pela ENEFER, sobre "como se deu oprocesso de implantaçéio das ferrovias no Nordeste,sobre os planos governamentais que resultaram naconfiguraçdo atual do sistema ferroviário e a inclusdOdo trec/w em questão no PNV-, O "Conhecimento doProblema" está longe de exigir das licitantes umaretórica impertinente, que ocupa quase metade doitem avaliado, conforme se depreende da proposta daENEFER; o discurso está mais apropriado, isso sim,a noções para o ensino básico sobre a história daimplantação do transporte ferroviário no Nordestebrasileiro.

o .Conhecimento do Problema- exige,concretamente, a abordagem feita pela VEGA, querev("la perfeita apreensão sobre os diferentes aspectosgeofisiográficos, climáticos e econômicos, querealmente interessam aos estudos e projetos tratadosno certame e.m tela. Com efeito e ad exemplio, não háo menor interesse prático, para o escopo da licitação,nas informações a respeito do inicio das atividades ~.tRuI Padre AnQh~ta. 177, CuritM)l PR CEP ~41~30tel'\ 2327603 fax 4\ ~3.8'94 e-maU: ve9l0mp&com.~

E~lAOO P(R:r.-ER 9~

Diante destas rápidas ponderações, ficaevidenciado que a proposta da ENEFER não oferecequalquer garantia para a entrega, em 30 (trinta) dias,do Relatório Preliminar (Fase Preliminar do Projeto),porquanto o seu escrito não revela o exigido"ConheGimento do Problema li. Já a proposta da VEGAvem dotada de dados, elementos e infonnações queinteressam intimamente aos estudos e projetoslicitados.

Ad aryumentadum, é de ver que, no tópico"Conhecimento do Trecho., a VEGA promoveu"apreciaçdo detalhada dos aspectos geológicos-hidrológicos e das oco"ências de materiais deconstn4ção indicadas no projeto) utilizando QQUCOmenos (e não mais de) 309f> do trabalho" (Relatório),porquanto são matérias de direto interesse para osserviços em disputa. A ciência das reaiscircunstâncias ocorrentes em passagens de nível, dosdetalhes de cruzamentos e dos vários aspectos dastravessias acusam o induvidoso «Conhecimento doTrecho" pela VEGA. Assim, é forçoso discordar daCOMISSÃO, na medida em que censurou o"Conhecimento. que tem que ser distinguido.

~\

Rua Padre ArM:nieta. 177, ClKkiN PR CEP 80410-030tel41 232 7603 faw 41 223.8194 e-maIl: '.IIgIG>mps.combr

~IAOO PCR: a-ER ~ SV. ER "",C r EJ:

~.~

041 2664264 04 MAR. 2004 11:00 P6

506n9nnn854/nA57VE(J.~ Engenharia e Consultoria Ltda. /.~:~~

l.<'1" ,.~ "1' l>ireforia .~. o ~ , "

Quant.o às "aZusôes .àsjases de desen.uolvimento l\.U- q~dos trabalhOs, que devenam ser abordadas rIO Plano ~~~~de Trabalho" (Relatório), há que se fazer rápidosreparos, concessa vênia: o primeiro, no sentido deque todos os tópicos da proposta, em geral, e, emespecial, o «Conhecimento do Problema" e o ~Plano deTrabalhoR são e estão necessariamente integrados, detal maneira que certos as~ctos, como as fases dedesenvolvimento dos trabalhos) são tratadas porvárias ocasiões; o segundo, respeita à constatação deque as fases de desenvolvimento dos trabalhostambém estão tratadas no t{Plano de Trabalho".Destarte) a observação feita pela COMISSÃO somentepoderia enaltecer a proposta da VEGA; jamaispoderia servir para diminui-Ia.

Como remate deste bloco, impende observarque., ao contrário do entendimento da COMISSÃO, aENEFER não demonstra conhecimento esj2ecifiÇ.Q, jáque confessa escancarado desconhecimento darealidade do sertão do Nordeste brasileiro; à guisa deilsutração, veja-se que, entre tantas fragilidades.afirma a (impossível) realização da Fase Preliminar doProjeto de Desapropriação fundada em pesquisascartoriais, o que é a confissão de total a1heamento àsefetivas circunstâncias locais.

Assim posto, é inconcebível que a COMISSÃOhaja deferido nota 28 para a ENEFER e apenas 25para a VEGA. .Impõe-se, pelo menos, a revisão dapontuação, de modo a reduzir a nota da ENEFERpal-a um máximo de 25, ha.ia vista as deficiências oradenunciadas.

~6Rua PLu.~ ~"~"'."'. 177, Curilíba PR CEP 80410.030lei 41 2327003 flx 41 2238194 t-mei! vegat§!mpscombr

2004 11:00

Dirctoria

~041'mEr.-J 1 Aro ~: MR 9rf':f' SV. ER t-(I. TEl 041 26642E.4

50609nnn854/Q457VEGA Engenharia e Consulloria I...tda.

LYPONTUAÇÃO DEFE1TUOSA t2}

Obriga o Edita! a apresentação .clara ejustificada do seu plano de trabalhD idealizado paro aprestaçd.o dos serviços previstos, devendo conterdescriçao das atividades, descriçflo da metodologia ecTonograma geral dos seroiços. (15, 'elo

A QToRosta da ENEFER não faz jus à nQta 39gue lhe foi concedida.

'-'

Relativamente à descnçfJ.o das atividades, aENEFER não faz a indicação das. ~atividades queserão desenvolvidas no seu Plano de Trabalho para aexecuçao do Projeto Executivo., na forma exigida peloEdital. A proposta ora hostilizada limita.se ademons.trar apenas uma idéia do conjunto dasat;vidades, sem descrever cada uma delas. Aliás, aCOMISSÃO apurou essa falha e. ao contrário depuni-Ia, acabou por premiá-Ia admirando que A'alicitante demonstra ter conhecimento de atividades aserem desenvolvidas' (Relatório)...

A VEGA, a seu turno, «apresentou e descreveuas atividades lista das pelo Tenno de Referéncía"(Relatório), confonne reconhece a COMISSÃO.Portanto, satisfez o ato convocat6rio. Todavia, recebeinjusta reprirnenda porque «não considera novasatividades.; ora, estas "atividades. estão e foramdevidamente mencionadas e, quando não foramdetalhadas, é porque os detallies s6 podem serformulados quando a solução cabível fica conhecida.

~Quanto à "descrição de metodologia-, a

COMISSÃO reconhece a indiscutíve1 superioridadeda proposta trazida pela VEGA - joi) relativamente)melhor detalhada, inclusive com a introdução dei~U8 Padre Anchlell,177. C~iba PR CEP 8O41~18141 232.7~3 fu 41 223.81~ e-maü: vegaO..com.br

OO..TEL: 041 2664264 04 ~. 2004 11:09

b O 6 n 9 n n n 8 5 4 I n 4 5 1 C. e.~. I..tda. I '

rJiref()I;a ~

outros itens .d.e seroiços,. jz.llgado~ pela Pr°l!°nente ~como necessanos». No entanto, Cria uma razao paracriticá-Ia, objetando que ~não houve referéncias arespeit~ de seroiços específicos em função doconhecimento do problema" (Relatório). A conclusãonão se sustenta. Ora, se foi estabelecida umametodologia é porque a atividade foi descrita eprevistas as possíveis necessidades. O que a VEGAnão fez foi exercício lotêrico, por exemplo, afirmaronde serão as novas obras de arte especiais ou sedeverão ser reduzidos os investimentos em infra-estrutura, sem os devidos e necessários estudos.Tudo vai depender das diretrizes e prioridades queserão impressas nos conceitos de Revisão,Atualização e Adequação do Projeto, que, lembre-se,foi elaborado em 1988/9 por um grupo de empresasque contou com a participação da VEGA, conformebem demonstra o atestado juntado na propostatécnica.

P8E~IAOO F'Cf<:r.-ER 9DRF SV.ER

VEGA Engcnh<ma e C()nsultori~ô~~

\j

Há tam bêm que se discordar da análise feitaacerca do fluxograma das atividades. A COMISSÃOequivocou-se novamente, data vênia. Em relação àENEFER, lançou que "as etapas de metodologiaforam bem detalhadas (apresentado em 6 folhas A 3)bem como Q detenninação dos pontos de controle»(Relatório). Já quanto à VEGA, apontou inocorrentedescuido com tópicos principais e inclusão deatividades não previstas. As atividades incluídas nofluxograma apresentado pela VEGA são aquelas quere.almente estabelecem eventos de controle para ocronOVIama de atividades, haja vista que se o PontoUf:; ~lIl'jU Ul~ 1.' (' -V.l llC,""COOII.Q., }.Ius. c... ~.., """'.04..""'4'-4'" 1-""'."

DNIT, de valores orçamentários, é absolutamenteindispensável que itens relevantissimos comotor:rQplQ~n8°~' OAJ;"~. OAr, ptr - .~pjAm npvin~ Pc

corretamente quantificados; por isso, os temas

@~Ru~ Padrt Anchltta, 177, Curilíba PR CEP 80410.0;,0lei 41 2327603 tax 41 2238194 e-mail: veglt@lnp$.com.br

Demais disso, se relatórios de avanço (relatól;osmensaís) podem ser considerados como pontos decontrole, chega-se à conclusão que o fluxogramaapresentado pela ENEFER, que se desdobra em OSfonnatos (págs. 65/69 da Proposta), cumpriu tãosomente a fjnalidade de preencher a cota de páginase desenhos dispostas pelo Edital.

Um resumo objetivo das 30 páginas quecompõem o Plano de Trabalho da Proposta daENEFER revela que essencialmente esse capítulo seconstitui de dois itens:

- Descrição das Atividades, que consumiupágina e um terço.

uma

- Descrição da Metodologia, encorpado paraquatorze páginas, que, todavia, não passam dearremedo do documento lnstrnçàes de Senn'ço doantigo Departamento Nacional de Estradas deRodagem - DNER.

A quase totalidade das demais páginas e títulospodem ser considerados de informações coplanaresao tema, isto é. de interesse lateral e assim mesmonão somam as vinte e oito páginas de textomencionadas no relatório da ilustre COMISSÃO.

~~JVê-se, pois, que também no item "Plano deTrabnlJ,o" a a"a1;~r.~n n~ COMISSÃO f';~tr1 ;;3 gf';rarjustificada ÍJTesignação. A ENEFER recebeu injusta

\)

Rua Padr. Anchieta.177. Curitiba PR CEP 80410.030t~1 412327603 1M 41223819' ('-rneil vega@mp&com.br

Pie...,.. TEL: 041 26E4264 04~. ~OO4 11: 11

~V609nnn854/n457

-Et-I.JlAOO ~: ~ 9~ SV. ER

VEG!'\ Engenharia c Consultoria I.tda.Direruria

E jmperiosa aa proposta da

~

láurea e a VEGA iníqua punição.revisão das notas para pont\.larENEFER com, no máximo) 37 pontos.

yPONTUAÇÃO DEFEITUOSA (3)

A pontuação distribuída pela COMISSÃO para"Equipe Técnica" ("Experiência Técnico-Profissional daEquipe Técnica de Nivel Superior, também está amerecer profundos retoques.

,.ÉinjustificáveI~gue a ENEFER tenha auferido

nota máxima, 30, e a VEGA, 8:Qenas 24.

De início, para que não passe em branco, ficamrespeitosamente repelidos comentários tecidos pelaCOMISSÃO, que tratam documentos da relaçãonominal da equipe téC71ica, da sua composição e dotempo de fonnaçào profissional. Todos os documentosexigidos pejo Edita} e extensos Cadernos foram todosapresentados e o dimensionamento da equipe érigorosamente adequado.

Quanto â Rontuacão atribuída ao.-$u bcoo~~d~de Estudos Geotécnicos.

A ENEFER obteve a nota máxima. A VEGA, 1

Para a prova solicit.ada, a ENEFER apresentouCertidão de Acervo Técnico n° 218/96, em nome deSATURNINO DE FRETIAS MAURO, e tlnico Atestado,referentes a "Projeto Executivo de Engenha.ria para osistema Rodoferrovíário do Porto de Praia Mole-Pontade Tubarão" (fis. 191/ 193). O referido Atestado nãocontem indicacãoal~ma a respeito_da ~10Rua Padre Anchi~, 177, Curitiba PFI CEP 8O41~301.1 41 '~760..' fax 41 2238194 e-ma.: vega@m~.c;om.br

9fJ1 Aro PCR: MR ~ SV. ER t.I). TEL: 041 2Eo64264. 50609nnn854/o457

VEGA l::ngenharia e Consultoria Ltda.

04~ 2004 11: 1 F'ii

DiretoriA

r~§p_onsabilidade técnica do inditlitado S-A-TJ:LI3.t\JlliQ~\os Est1!dos Geotécnicos ali tratados. Aliás, trata-sede curioso Atestado que não indica responsávelalgum por considerável gama de serviços nesteatestado... Não obstante, a COMISSÃO considerou aexigência satisfeita. Ademais, o Atestado indica, defonna absurdamente genérica, "estudosgeológico/ geotécnicos., sem maiores especificações eidentificações. Não obstante, a COMISSÃOconsiderou a exigência satisfeita. Ainda, no Quadro 7da Proposta Técnica (fIs. 189), a ENEFER faz alusãoao Atestado e aponta SATURNINO como Coordenadordo Projeto ... Não obstante, a COMISSAo consideroua exigência satisfeita. Além de tudo isso, o Atestadoatribuído a SATURNINO trata de ramais com 2.900 me 2.500 rn de extensão; a e"'--tensão da EF - 116 é de113 qui1ômetros _. vinte vezes mais do que aexperiência de SATURNINO. Não obstante, aCOMISSÃO considerou a exigência satisfeita.

. -A mesma e respeItável COMISSAO, no entanto,

quando da análise da proposta da VEGA, não teve omesmo balizamento. Primeiramente, confunde aindicação do profissional para Subcoordenador deEsn~dos Geotécnicos (que não é o geólogo GILBERTODE OLIVEIRA RAMOS). Depois, com relação aoprofissional efetivamente indicado para a função (fls.135/137), a COMISSÃO invalida a documentaçãoapresentada. Diz que o "profissional indicado émencionado no atestado na funçdo de engenheirosênior 11, sem que tenha sido indica da a participaçãodo dito profissional nas atividades atinentes a estudosgeotécnicos.. Ora, o profissional desenvolveu osestudos e., sobremais, surpreende que a COMISSÃOtenha sido tão severa nessa consideração, quando, jáse viu acima, em relação à ENEFER, acolheu eaceitou o Atestado berrantemente irregular, que nãoprova experiência de quem quer que seja, muitomenos de SATURNINO. Não obstante, a COMISSÃO,para a ENEFER, considerou a exigência satisfeita. ~11Rua Padre Ançhitta, '77, Cur1liba PR CEP 80.'0-030lei 41 232.7~3 fIX.' 223 ~94 ..maU' vega@~.com.t.

EI.lJIAOO ~:MR 9~ ~.ER t-(J. TEL: 841 2664264

50609000854/0457VEGA Eng{~nharja c ConsuJtorja Ltda.

04 ~. 2004 1 P12

/)iretl)I;8

Portanto. não há corno prevalecer a ponttlaçãoora invectivada. A avaliação da ENEFER não podesuperar a nota 1.

Quanto à Qontuacão atribuída aoSubcoordenador de Projetos Operacionais.

Como antes~ a ENEFER obteve a nota máximaA VEGA, 1.

A pretexto de satisfazer o ato convocatóno,a ENEFER trouxe à colação Certidão de AcervoTécnico n° 05165/96 e único Atestado, que dizemrespeito a IIEsn.ldos para o Plano Operacional daFerrovia FERRONORTE-. A experiêncja apresentadapela ENEFER não satisfaz a exigência do Edital, namedida em que a regra trata de Projetos e não deEstudos. Ê cediço que Projetos são inconfundíveiscom Estudos. Também, no mesmo e único Atestadoapresentado, não há nenhuma indicaçio especificade que o referido técnico tenha participadoefetivamente de Projetos Operacion a is, mesmoporque, reforça-se. o Atestado apresentado dizrespeito apenas a "Estudos para o PlanoOperacional., que é objeto absolutamente diversodaquele que é tratado no EditaJ. Não obstante, aCOMJ8SAO considerou a exigência satisfeita.Destaque-se, ainda, que no Quadro 5 da PropostaTécnica da ENEFER (fls.138), a descaractenzaçào dae,agência proposta pelo Edita1: de Subcoordenador deProjetos Operacionais (idêntica descrição contida noAnexo I - Indicações Particulares, do Edital, noquadro de pontuação das consultoras), paraSubcoordenador de Estudos Operacionais. No Quadro7, contendo a experiência profissiona1 do técnico (fls.177), nenhuma referência é feita ao Atestado e aossenriços que são atrib'uídos ao citado técnico. Nãoobstante, a COMISSÃO considerou a exigênciasatisfeita. ~12Rua Piare Anchiela, 177, Curltlba PR CEP 80410.030lel412",",,7603 'IX 41 Z23.8194 e-m8iI vesaO"1lS.com.br

~VV\J' UVUV\.l'"11 u'"Tv r ~

Vr:GA Engenharia e Consultoria Ltda. .'

tr:J ! 31Dlrct()I!a o- i)

Também aql1i, a COMISSAO dedicou duas '$!f)J"'~.

espécies de tratamento. A respeito de atestado'apresentado pela VEGA (ils. 196/198), a COMISSÃOformulou censura porque "o profissional listado nocopo do atestado apenas como membro de eqtlipetécnica, sem que exista alusão de que aqueleprofissional tenha particípado efetivamente de projetosoperacionais" (Relatório). Ora, em relação à ENEFER,o profissional listado confessadamente executouserviço diverso daquele tratado no Edital. Nãoobstante, a COMISSÃO, para a ENEFER, consideroua exigência satisfeita.

Portanto, não há como prevalecer a pontuaçãoora invectivada. A avaliação da ENEFER não podesuperar a nota 1.

4

Para o item em questão, A ENEFER apresentouCertidão de Acervo Técnico n° 0918/96 e únicoAtestado relativos à «elaboração de projetos e estudosferroviários, referente à qnálise e estudo operacional,projeto de pátios 'e tenninais, projeto detelecomtmicaçdo e sinalização, projeto deStlperestrntura". Nesse e único Atestado apresentado,não há nenhuma indicação específica de que oreferido técnico tenha participadO efetivamente daelaboração de Projetos de Superestrntura Ferroviária.Tâl qual situação anterior, o Atestado não trazelementos e dados que possam atribuir, ao

.,profissional, a experiência exigida pelo Edital. Nãoobstante, a COMISSÃO considerou a exigência

2004 1:15 PI~IAOCI PCR:MR 9rH SV.ER r-IJ.Ta.: 841 2664264 84 ~

~O6n9nnn854JO457VEG..\ Engenharia c Consultoria l.tda.

Diretoria

satisfeita. O Quadro 07 da Proposta da ENEF'ER (fls.196) indica que a função desempenhada pelo referidotécnico foi para Análise e Estudo Operacional , dandoprova inconteste de que não há experiência emProjetos de Superestrntura Fe"oviária. Não obstante,a COMISSÃO considerou a exigência satisfeita.

Portanto, não há como prevalecer a pontuaçãoora invectivada. A avaliação da ENEFER não podesuperar a nota 1.

~ VIDERRADEIRAS CONSIDERACCES

Pela exposição do título anterior, ficou nítido ainobservãncia das regras do Edital e restoudesnudada a intolerável ausência de critérios nojulgamentoJ igualando desiguais e desigualandoiguais.

Os princípios da vinculação ao ato convocatónoe da isonomia estão afrontados. Há que se resta urara 1egalidade.

"Vinculaç(1O ao edital: a vinculação ao editalé o princípio básico de toda licitação. lVemse compreenderia que a Administraçãofixasse no edita! a fonna e o modo departicipaçao dos licitantes e no decon-er doprocedimento ou na realização dojulgamento se afastasse de estabelecido, ouadmitisse documentaçdo e propostas emdesacordo com o solicitado. O edital é a leiinterna da licitação, e, com.o tal, uínCt.l.la aosseus tennos tanto os licitantes como aAdministraçdo que o expediu (arl. 41). ~

~U8 Padre Anchietl. 177. Cum~ PR CEP 80410-03010141232.7603 rD 41 223.81~ ~U. Y8g1Cmps oomtx

EmlADO PCR: ~R 9~ SIJ. ER-~~ . ~TEL 041 2664264 04 f'm. 2004 11 :16~ ~.".i ,5\ c,

\ ..;

Djr~lõrit1 '~~~~.:

~"

(...)

ílJtllgamento objetivo: julgamento objetivo éo qt:Le se baseia TIO critério indicado; noedita I e nos termos especificos daspropostas. É o princípio de toda licitaçãoque Sel.i julgamento se apóie em fatoresconcretos pedidos pela Adlninistração, emconfronto com o ofenado pelos proponentesdentro do pennitido no edita I ou con vite.Visa a afastar o discricionarismo na escolhadas propostas, obrigando os julgadores aaterem-se ao critério prefixado pelaAdministração, CO1n o quê se 1-eduz e sedelimita a margem de valoraçdo subjetiva,sempre presente em qualquer julgamento(arts. 44 e 45).(Hel)7 Lopes Meirelles, DireitoAdministrativo Brasileiro, p. 239/240,Ma.lheiros, 23" ed.)

É palmar que a classificação pronunciada peladouta COMISSÃO olvidou as recomendações do

saudoso admU1istrativista.

"No ft.i.lgamento das propostas, a Comissãolevará em consideração os critériosobjetivos definidos no edital ou convite, osquais não devem contrariar as normas eprincípios estabelecidos por esta Lei.»(Lei n° 8.666/93, art. 44)

"O julgamento das propostas será objetivo,devendo a Comissão de licitação ou oresponsável pelo convite realizá-lo emconfonnidade com os tipos de licitaçáo, os

/\

~~~

15Rua Padre Anchieta.177. Curitiba PR CEP 80410-030lei 41 ~~7eo3 fax 41 223.8194 e-mail: [email protected]

Et-l) I ADO ~: Dt-ER ':IffiF Stl. ER NO. TEL: 041 2664264 04 t-m. 50609000854/0457

VEG,'\ Engenharia c Consultoria Ltda.

2004 1 i? ~

iCo~

Data maxima venia, a avaliação proferida peladouta COMISSÃO não expressou objetividade e seafastou dos postulados ditados pelo ato convocatório.Ademais, o julgamento está a evidenciar, permissavenia, grau preocupante de subjetivismo, na medidaem que a ENEFER foi privilegiada na pontuação e aVEGA, prejudicada.

"O edital deverá indicar os critérios quenortearão o julgamento possibilitando aelaboração das propostas pelos licitantes edando previsibilidade ao julgamento. AAdministração, ao elaborar o edital., poderádiscricionariamente eleger um, alguns oudiversos critérios para ft~lgamento. Essaseleção refletirá o tipo de licitação adotado(art. 45). A adoção de diversos critériostoma-os todos relevantes. A vantajosidadedas eroeostas será avaliada .eelgcon~iuQa~ãO de diversos aSlJectos, desde g!Je,erevistos no instnlmento convoc~tório. Masessa Qh.lralidade de critérios não 2odeacarretar sub;etividade no iulaamento nemtomar incerta a oeera~ão através da QUal aAdministra~ão selecionarâ a J!;ropostq. "

(Marçal J usten Filho, Comentários à Lei deLicitações e Contratos Administrativos, p.413, Díalética, 5- ed.)

~E mais

16Rua Padre Anchieta. 177, Cutiliba 1"" CEP 80410-030teI412327603 181412238194 e-mail: lIega@mp$.com.br

~_~:MR 9DRf' S1J.ER t-().TEL: 0412664264

bO609nnn854/o457VEGA Engenharia e Consultoria Uda.

04 !'m. 2004 11; 17 F'4

~~I...~~r ,~:\:,~ rI .:.~:~!J~ I ,f J

V !. .~J'lfJ& tI->Q~verá"O convocalóriQato

Dirl.!lOlia

~tQbel~ç,grcntérios adeguados a elimUlar osu.b_ietivismo no iulgamentg. Os critérios dejulgamento deverllo permitir apreciaçãohomogênea das diversas propostas. Aseleçdo da melhor técnica nóo pode se fazerpor critérios aleatórios nem por preferênciaspessoais. A administraçãO deverá recorreraos postulados da ciência ou da arte,acolhendo padrões de excelência paranortear o julgamento.»(Marçal Justen Filho, ob. cit., p. 427)

Port.anto, prevalente a "apreciação 1wmogêneadas diversas propostas", a ENEFER terá drásticaredução na sua pontuação.

Como remate, vale lembrar que o Edital.. itcomolei interna da concorrência e da tomada de preços,vinCtlla inteira.mente a Administração e osproponentes. (Hely Lopes Meirelles, DireitoAdministrativo Brasileiro, p. 250, Malheiros Editores,236 ed., 1998), não se podendo decidir além ouaquém das suas disposições (C. A. Bandeira de

MelIo).

Por tudo isso. há gue se rever a venerandadecisão. para alterar a pontuação dada~:QroRosta a:Qresentada 'Dela ENEFE~çtiminuindo-a de 97 para menos de 83.

~

YllCONCLUSÃO

Nestas condições, requer, respeitosament.e, aI-eforma do "relatório de exame das prpostas técnicas"

liRua PedfeAr'lGtMele.171. Curitibe PR CEP 80410-030lel412327f.o3 lax 412238194 e-mail [email protected]

~- .~fAOO ~: a-ER ~ SV.E~ NO. TEL: 041 2664264

50609000854/0457VECJj'\ f:ngenharia eConsultoria Lt<.1a.

04 ~R. 2004 11: 18 P5

OirClorí.tora invectivada, de sorte a pronunciar a diminuiçãoda pontuação da proposta da ENEFER, fixando-a emmenos de 83.

Caso assim não entenda essa ínclitaCOMISSÃO, requer a remessa do recurso àautoridade superior, para que, uma vez conhecido,seja provido nos t.ermos já expostos.

Reafmna-se a inabalável crença no completorestabelecimento da legalidade, nessa esfera daAdministração.

18Rua Padre Ançhi~a.177, Curíliba PR CEP 80410-030tel 41232.7603 t.x 41 223.8194 e-mail [email protected]