174
BÁRBARA ALVES ARAÚJO DE CASTRO Identificação de potencialidades de negócios em municípios: o caso de Curvelo, Minas Gerais. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Administração do Centro Universitário UNA, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Administração. Área de Concentração: Inovação e Dinâmica Organizacional. Linha de pesquisa: Inovação, Redes Empresariais e Competitividade. Orientador: Dr. Gustavo Quiroga Souki Co-Orientador: Dr. Luiz Rodrigo Cunha Moura Belo Horizonte 2014

Identificação de potencialidades de negócios em municípios: o …¡rbara-Alves... · HITT et al., 2002). Os municípios, tal como uma organização empresarial, necessitam ser

Embed Size (px)

Citation preview

0

BÁRBARA ALVES ARAÚJO DE CASTRO

Identificação de potencialidades de negócios em municípios: o caso

de Curvelo, Minas Gerais.

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Administração do Centro Universitário UNA, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Administração. Área de Concentração: Inovação e Dinâmica Organizacional. Linha de pesquisa: Inovação, Redes Empresariais e Competitividade. Orientador: Dr. Gustavo Quiroga Souki Co-Orientador: Dr. Luiz Rodrigo Cunha Moura

Belo Horizonte

2014

1

Ao meu grande amor, meu companheiro e

amado esposo, Davidson, que esteve

comigo em todos os momentos da

construção desse trabalho e cuja

presença, paciência e incentivo constante

foram os estímulos para iniciar, prosseguir

e concluir essa obra.

2

AGRADECIMENTOS

Á Deus, que sempre me cobriu de bênçãos e me deu forças para enfrentar esta

caminhada. Sem o apoio Dele, nada eu teria conseguido. Ao Centro Universitário

UNA, pela oportunidade de participar deste curso. Ao meu orientador Prof. Dr.

Gustavo Quiroga Souki, pelos ensinamentos, apoio constante e pela bela amizade

que construímos. Ao também orientador Prof. Dr. Luiz Rodrigo Cunha Moura, pelas

sábias orientações e sugestões de grande importância para aprimoramento da

pesquisa. Aos professores demais professores e colaboradores do Mestrado, pela

oportunidade de aprimoramento pessoal e profissional, em especial à Prof.a Dr.a Íris

Goulart e Prof.a Dr.a Cristiana Ituassu. Aos professores que participaram tanto da

banca do processo de qualificação, quanto da banca examinadora, Prof. Dr. Gustavo

Souki, Prof. Dr. Luiz Moura, Prof.a Dr.a Cristiana Ituassu e Prof. Dr. Henrique

Cordeiro Martins, agradeço pelas críticas construtivas e pelas sugestões de

melhoria. A toda equipe da empresa de pesquisa, pelo auxílio durante a condução

do trabalho, em especial Tarcísio Costa, Nathália Melo e Gustavo Vanucci. Aos

amigos e colegas de trabalho, que apoiaram e foram fundamentais para a realização

desta pesquisa, em especial Francis Bossaert, Tânia Nardi, Antônio Freitas, Frank

Oliveira, Ricardo Leopoldo, Breno Fernandes e Ludmila Laguardia. Ao amigo

Brenner Lopes, que foi um grande incentivador. A todos os entrevistados, que se

mostraram disponíveis, oferecendo informações importantes para realização do

estudo. A todos que contribuíram direta e indiretamente para a realização dessa

dissertação de mestrado. Por fim, agradeço ao meu esposo, Davidson Castro, meu

companheiro de todas as horas e todas as situações, que sempre esteve ao meu

lado. À minha querida mãe, Maria Glória, que durante toda minha vida foi fonte de

amor incondicional, e à minha família por suportar todos os momentos em que eu

estive ausente.

3

RESUMO

O desenvolvimento das cidades brasileiras não ocorre de maneira uniforme, em

função das características de cada região. Minas Gerais é um estado que se

destaca nesse sentido, tanto pela quantidade de municípios, quanto pela

heterogeneidade de ordem geográfica e socioeconômica. O conhecimento mais

profundo sobre as diferenças e vocações municipais favorece a reflexão sobre

ações que possam alavancar a competitividade e o desenvolvimento dos negócios.

Utilizando a combinação de métodos de pesquisa, a proposta dessa pesquisa foi

identificar potencialidades de negócios no município de Curvelo, situada na

microrregião Central de Minas Gerais. Para condução do trabalho realizaram-se

análises dos setores econômicos em Curvelo (Agropecuária, Comércio, Serviços e

Indústria) e das diversas atividades integradas aos mesmos, com vistas a levantar

evidências que possam ser úteis à melhoria do desempenho econômico da cidade.

O trabalho baseou-se no levantamento de dados primários, por meio de pesquisa

descritiva e exploratória junto aos stakeholders locais (população municipal e

lideranças locais, empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e

agronegócio, entidades de representação, agentes financeiros e ligados ao poder

público), além da coleta e análise de dados secundários, disponibilizados por fontes

oficiais de informação, tais como o IBGE e outros especificados nas considerações

metodológicas. Os resultados mostram que economia local é pautada principalmente

pelo setor de comércio e serviços, com destaque para atividades ligadas à

comercialização de produtos alimentícios, autopeças, serviços de hospedagem e

alimentação. Porém, os setores que mais se configuraram como potenciais, por

apresentarem maior possibilidade de crescimento na cidade foram o agropecuário,

especialmente no que diz respeito à pecuária de corte e de leite e o reflorestamento,

e o industrial, também ligado à cadeia leiteira. Ao longo do trabalho os principais

segmentos que considerados como potenciais são detalhados.

Palavras-chave: Potencialidades, desenvolvimento, competitividade, vocações

municipais.

4

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Matriz SWOT ........................................................................................... 23

FIGURA 2 Processo de levantamento de características locais ............................... 43

FIGURA 3 Modelo de Identificação de Potencialidades em Municípios .................... 44

FIGURA 4 Município de Curvelo, em Minas Gerais .................................................. 48

5

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 Evolução Populacional em Curvelo – 1970 a 2010 ............................... 52

GRÁFICO 2 Taxa Anual de Crescimento Populacional no Brasil, Minas Gerais e

Curvelo – 1970 e 2010 .............................................................................................. 53

GRÁFICO 3 Evolução da Taxa de Urbanização no Brasil, Minas Gerais e Curvelo –

1970 a 2010 .............................................................................................................. 54

GRÁFICO 4 Pirâmide Etária da População de Curvelo – 2000 e 2010 ..................... 55

GRÁFICO 5 Evolução do Produto Interno Bruto de Curvelo – 2000 e 2011 ............. 59

GRÁFICO 6 Valor Adicionado Bruto de Curvelo por Setor de Atividade Econômica –

2011 .......................................................................................................................... 59

GRÁFICO 7 Evolução do Número de Empresas em Curvelo – 2009 A 2012 ........... 60

GRÁFICO 8 Empresas de Curvelo por Porte – 2012 ................................................ 61

GRÁFICO 9 Empresas de Curvelo por Setor de Atividade Econômica – 2012 ......... 61

6

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Estágios de desenvolvimento dos setores econômicos em Curvelo ....... 71

TABELA 2 Atividades citadas no setor agropecuário ................................................ 72

TABELA 3 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

agropecuário em Curvelo .......................................................................................... 73

TABELA 4 Atividades citadas no setor da industrial .................................................. 76

TABELA 5 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

industrial em Curvelo ................................................................................................. 77

TABELA 6 Atividades citadas no setor de comércio ................................................. 80

TABELA 7 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

comércio em Curvelo ................................................................................................ 81

TABELA 8 Atividades citadas no setor de serviços ................................................... 84

TABELA 9 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

serviços em Curvelo .................................................................................................. 85

7

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 MATRIZ SWOT - Criação de gado de corte .......................................... 73

QUADRO 2 MATRIZ SWOT - Criação de gado de leite ............................................ 74

QUADRO 1 MATRIZ SWOT - Fruticultura, legumes e verduras ............................... 74

QUADRO 4 MATRIZ SWOT - Reflorestamento ........................................................ 75

QUADRO 5 MATRIZ SWOT - Indústria têxtil e de confecções ................................. 77

QUADRO 6 MATRIZ SWOT - Construção civil ......................................................... 78

QUADRO 7 MATRIZ SWOT - Laticínios ................................................................... 78

QUADRO 8 MATRIZ SWOT - Frigoríficos ................................................................. 79

QUADRO 9 MATRIZ SWOT - Automotiva (peças e acessórios) ............................... 80

QUADRO 10 MATRIZ SWOT - Supermercados e mercearias .................................. 82

QUADRO 11 MATRIZ SWOT - Roupas, calçados e acessórios ............................... 82

QUADRO 12 MATRIZ SWOT - Autopeças................................................................ 83

QUADRO 13 MATRIZ SWOT - Farmácia e perfumaria ............................................ 83

QUADRO 14 MATRIZ SWOT - Bares e restaurantes ............................................... 85

QUADRO 15 MATRIZ SWOT - Serviços de saúde ................................................... 86

QUADRO 16 MATRIZ SWOT - Instituições de ensino superior ................................ 86

QUADRO 17 MATRIZ SWOT - Serviços mecânicos e automotivos ......................... 87

QUADRO 18 SÍNTESE DOS RESULTADOS ........................................................... 88

8

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AE – Administração Estratégica

DER/MG – Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais

FJP – Fundação João Pinheiro

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

PE – Planejamento Estratégico

SWOT – Strengths, Weakness, Opportunities and Threat

PIB – Produto Interno Bruto

9

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10

1.1 Contextualização do Objeto de Pesquisa ........................................................ 11

1.2 Objetivos ......................................................................................................... 15

1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 15

1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 15

1.3 Escopo da Pesquisa ........................................................................................ 16

1.4 Relevância ....................................................................................................... 17

1.5 Estrutura .......................................................................................................... 18

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 19

2.1 Administração Estratégica e a Análise SWOT ................................................ 19

2.2 Potencialidades ............................................................................................... 26

2.3 Competitividade ............................................................................................... 29

2.4 Desenvolvimento ............................................................................................. 33

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 36

3.1 Etapas de Construção da Pesquisa ................................................................ 42

4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................... 47

4.1 Análise dos Resultados Qualitativos ............................................................... 47

4.1.1 Contexto Geográfico ................................................................................. 48

4.1.2 Contexto Histórico .................................................................................... 49

4.1.3 Contexto Demográfico .............................................................................. 52

4.1.4 Contexto Socioeconômico ........................................................................ 55

4.1.5 Características dos Negócios, Perfil do Empresariado e Expectativas

locais ......................................................................................................................... 62

4.1.6 Características dos Setores Econômicos ................................................. 64

4.1.7 Potencialidades Identificadas ................................................................... 66

4.2 Análise dos Resultados Quantitativos ............................................................. 70

4.2.1 Agropecuária ............................................................................................ 72

4.2.2 Indústria .................................................................................................... 76

4.2.3 Comércio .................................................................................................. 80

4.2.4 Serviços .................................................................................................... 84

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 89

5.1 Limitações da Pesquisa ................................................................................... 92

10

5.2 Recomendações para Estudos Futuros .......................................................... 93

5.3 Implicações Gerenciais ................................................................................... 94

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 96

APÊNDICE A .......................................................................................................... 103

APÊNDICE B .......................................................................................................... 139

11

1 INTRODUÇÃO

Este capítulo é dedicado à contextualização da pesquisa, apresentação dos

objetivos propostos, bem como do escopo adotado na condução da mesma. O

capítulo também apresenta a relevância do tema e a estrutura adotada.

1.1 Contextualização

As transformações ocorridas ao longo das últimas décadas, de ordem tecnológica,

cultural, socioeconômica, institucional e política mudaram de forma significativa o

ambiente organizacional, as relações comerciais e o comportamento dos indivíduos

em todo o mundo. Nesse contexto de elevação da complexidade e do grau de

exigência dos mercados, bem como aumento da concorrência, a busca por maior

competitividade e eficiência na gestão estratégica dos negócios passou a ser

requisito indispensável a todas as organizações (PORTER 1991; CROCCO, 2003;

MOURA, CUNHA e MOURA, 2010).

Administrar é um processo contínuo e integrado de planejar, organizar, liderar e

controlar os esforços realizados, visando ao uso adequado dos recursos disponíveis

em prol do alinhamento estratégico e do alcance dos objetivos estabelecidos, o que

garante maior racionalidade nas decisões (CARVALHO et al., 2011; WRIGHT, 2000;

HITT et al., 2002).

Os municípios, tal como uma organização empresarial, necessitam ser

administrados de forma eficaz e eficiente, de forma a promover o desenvolvimento

local no médio e longo prazos e garantir melhoria das condições de vida de sua

população. De forma geral, grande parte dos municípios brasileiros enfrentam

desafios para lidar com as constantes mudanças ambientais e incertezas. Muitas

dessas cidades vivem com estrutura econômica e social fragilizada, baixa

produtividade, capacidade tecnológica e de gestão limitada e ainda dependem

fortemente de recursos oriundos de transferências federais e estaduais (CROCCO et

al., 2003).

12

Nesse sentido, a boa utilização dos recursos, vocações e potenciais disponíveis é

um fator chave para gestão estratégica municipal (CARVALHO et al., 2011;

WRIGHT, 2000). De acordo com Crocco et al. (2003), a compreensão da realidade

local, das carências e potenciais municipais auxilia o processo de formulação de

estratégias, que visa superar esses desafios. Além disso, a ampliação do

conhecimento sobre o local proporciona o aumento da competitividade e atração de

novos recursos financeiros, tecnológicos e humanos.

O desenvolvimento das diversas localidades não ocorre de maneira uniforme em

função das características de cada região. De acordo com De Medeiros Costa

(2012), em um país de grandes dimensões como o Brasil, é possível observar a

elevada heterogeneidade de ordem geográfica, social e econômica entre os

municípios da federação.

O Estado de Minas Gerais se destaca nesse sentido, pois apresenta um grande

número de municípios (853 no total) e é marcado por diferenças regionais

consideráveis. Cada município apresenta pontos fortes e fracos em relação aos

demais, em variados aspectos. O conhecimento mais profundo sobre as diferenças

e vocações municipais favorece a reflexão e proposição de ações que possam

alavancar o estágio de desenvolvimento atual das cidades, para um nível de

desenvolvimento futuro mais apropriado (DE MEDEIROS COSTA, 2012).

Uma das respostas a esses desafios impostos envolve o fortalecimento das

empresas e do empreendedorismo local, uma vez que propicia a geração de

emprego, de renda e, por consequência, promove desenvolvimento econômico e

social (FRANCO, 2000; PORTER 1991; CROCCO, 2003). Nesse sentido, a criação

de instrumentos que permitam a identificação de potencialidades de negócios é de

suma importância. Tais potencialidades estão ligadas às possibilidades ou

capacidades de atividades econômicas apresentarem evolução positiva em seu

estágio de desenvolvimento atual, mediante a estímulos adequados.

A identificação e o reconhecimento da realidade local, das vocações e

potencialidades presentes no município são insumos de grande relevância para uma

reflexão sólida e sistêmica para os atores locais. Essa reflexão possibilita a

13

definição dos segmentos que devem ser priorizados para impulsionar a

competitividade e o desenvolvimento local. Isso contribui ainda para a construção de

um planejamento consistente e integrado, que vislumbra a criação de um ambiente

favorável aos negócios, e para o progresso territorial duradouro (DE MEDEIROS

COSTA, 2012; FRANCO, 2000; CROCCO, 2003; MOURA, CUNHA e MOURA,

2010).

Para isso, diagnósticos estratégicos que levem em consideração o levantamento das

potencialidades municipais são recomendados. Esses diagnósticos devem

considerar todos os possíveis aspectos que podem influenciar a competitividade e o

desempenho dos negócios, sejam eles positivos ou negativos. Entre os fatores que

devem ser analisados estão: diferenciais competitivos, vocações naturais, condições

ambientais, sociais, políticas e culturais, de infraestrutura, postura e perspectivas

dos empresários locais (FRANCO, 2000; PORTER 1991; CROCCO, 2003; MOURA,

CUNHA e MOURA, 2010).

Esse detalhamento possibilita que a tomada de decisões seja tomada de forma mais

assertiva, tanto por parte do poder público, com definições de políticas públicas,

ações, projetos e estratégias alinhados à realidade local, como também por parte da

iniciativa privada, seja com empresários ou empreendedores atuais ou potenciais

(FRANCO, 2000; PORTER 1991; CROCCO, 2003).

Na tentativa de contribuir para o aprofundamento de estudos com este foco, o

presente trabalho tem como objetivo a identificação de potencialidades de negócios

em municípios. A intensão do trabalho é investigar os setores ou atividades

econômicas que apresentam potencial de crescimento e que podem ser explorados

por empresas locais já existentes ou por novos empreendimentos a serem criados

na localidade.

Para desenvolver a pesquisa, o município selecionado para aplicação do modelo foi

Curvelo, situado na microrregião Central de Minas Gerais. A decisão por aplicar a

metodologia na cidade de Curvelo se deu por diversos motivos, entre eles objetivos

organizacionais da instituição onde a autora atua profissionalmente. A empresa em

questão, denominada neste trabalho como ALFA, executa atividades nos diversos

14

setores da economia mineira e tem como foco central a promoção da

competitividade e do desenvolvimento dos pequenos negócios no Estado,

fortalecendo o ambiente socioeconômico onde esses empreendimentos estão

inseridos.

Essa organização necessitava de subsídios que contribuíssem para aprofundamento

e ampliação do conhecimento sobre características locais e potencialidades

presentes no território mineiro. Essa motivação resultou na elaboração desse

trabalho e os resultados da pesquisa poderão servir para nortear e garantir

embasamento técnico às ações e decisões da ALFA, no que diz respeito, por

exemplo, à proposição de projetos, priorização de recursos, elaboração e avaliação

adequada de produtos.

Dessa forma, após diversas discussões entre a equipe envolvida diretamente com

esse propósito de identificar potencialidades locais, optou-se por analisar

inicialmente o caso de Curvelo. A cidade ocupa uma área territorial de 3.296,8 km2,

o que corresponde a 329,68 mil hectares e equivale a quase 10 vezes o tamanho de

Belo Horizonte, de acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). A população total registrada em 2010 foi de 74,2 mil

habitantes e uma densidade demográfica de 22,5 habitantes por km2 (IBGE, 2013).

Curvelo possui localização considerada privilegiada, sendo servido por importante

sistema rodoviário, que faz a ligação da cidade a importantes centros regionais. O

município já foi grande produtor e beneficiador de algodão, sendo pioneiro na

indústria têxtil mineira (DINIZ e DINIZ, 1989). Apesar de sua tradição no setor fabril,

ao longo dos anos a cidade de Curvelo foi perdendo seu destaque no setor industrial

e muitas indústrias existentes no passado encerraram suas atividades. Além disso, o

município enfrenta alguns desafios para mudar sua realidade atual e garantir um

progresso duradouro.

Com isso, o trabalho deseja responder às seguintes questões: quais são as

potencialidades de negócios existentes no município de Curvelo e quais

apresentam maior potencial de desenvolvimento?

15

Para condução do trabalho realizaram-se análises dos setores econômicos em

Curvelo (Agropecuária, Comércio, Serviços e Indústria) e das diversas atividades

integradas aos mesmos, com vistas a levantar evidências que possam ser úteis à

melhoria do desempenho econômico. Esse trabalho baseou-se no levantamento de

dados primários, por meio de pesquisa descritiva e exploratória junto aos

stakeholders locais (população municipal e lideranças locais, empresários dos

setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio, entidades de representação,

agentes financeiros e ligados ao poder público), além da coleta e análise de dados

secundários, disponibilizados por fontes oficiais de informação, tais como o IBGE e

outros especificados nas considerações metodológicas.

Buscou-se ainda avaliar os pontos fortes, pontos fracos, as oportunidades e

ameaças presentes em cada setor analisado. Esses fatores foram demonstrados

por meio da Matriz SWOT, uma das ferramentas utilizadas em diagnósticos

estratégicos (ALASSAF et al., 2013; MARIANI et al., 2014; ALVES et al., 2013). Um

dos motivos que apoiaram a escolha de tal ferramenta foi a ampla utilização da

mesma em estudos sobre o assunto em diversas áreas do conhecimento, conforme

pode ser visto nos trabalhos de Mariani et al. (2014), Alassaf et al. (2013), Thomas

(2013), Yesou (2013) e Alves et al. (2013).

1.2 Objetivos

Para responder à questão proposta na seção anterior, foram definidos os seguintes

objetivos:

1.2.1 Objetivo geral

O objetivo geral desta pesquisa consiste em identificar potencialidades de negócios

no município de Curvelo, Minas Gerais.

1.2.2 Objetivos específicos

16

Como objetivos específicos, assumem-se os que estão apresentados a seguir:

a) Investigar as principais características históricas, geográficas, demográficas e

socioeconômicas de Curvelo.

b) Identificar as potencialidades de negócios existentes nos setores de comércio,

serviços, indústria e agropecuária de Curvelo.

c) Levantar o estágio atual e as possibilidades de desenvolvimento futuro de

cada uma das atividades identificadas como potenciais.

d) Mensurar os gaps existentes entre o estágio de desenvolvimento atual e as

possibilidades de desenvolvimento futuro das atividades identificadas como

potenciais.

e) Identificar os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças e estruturar

uma matriz SWOT para cada uma das atividades identificadas com maiores

potenciais de desenvolvimento em Curvelo.

1.3 Escopo da pesquisa

O objetivo principal desse trabalho foi identificar as potencialidades municipais de

Curvelo, oferecendo um panorama global sobre os negócios que poderiam ser

explorados na localidade, de modo a contribuir com projetos futuros envolvendo os

setores públicos e os privados.

O que se buscou foi viabilizar a realização de uma pesquisa, que leva em

consideração a construção de um modelo para identificação de tais potencialidades,

com as principais etapas e instrumentos que devem ser adotados em diagnóstico

municipal. Espera-se que o trabalho possa servir de inspiração para estudos futuros

em outras localidades (MOURA, CUNHA e MOURA, 2010; MARIANI, 2014;

THOMAS, 2014).

17

O trabalho apresenta as atividades que possuem maior possibilidade de se

desenvolverem no futuro, comparativamente ao seu estágio de desenvolvimento

atual. Porém, fogem do escopo da pesquisa a prescrição de ações, a indicação de

um plano de desenvolvimento municipal e qualificação das atividades identificadas

como potenciais, em termos de maior impacto, importância e retorno à economia

local no curto, médio e longo prazos.

1.4 Relevância

Percebe-se que o tema é relevante sob o ponto de vista acadêmico, gerencial e

social. Sob a ótica acadêmica, o trabalho busca contribuir para os avanços dos

estudos sobre essa abordagem. Diagnósticos estratégicos e temas relacionados ao

desenvolvimento territorial tem sido amplamente discutidos atualmente (ALVES et al.

2013; MOURA, CUNHA e MOURA, 2010). No entanto, algumas produções

acadêmicas não tem abordado de forma intensa a questão de identificação de

potencialidades municipais. Isso gera lacunas que despertam a curiosidade científica

a respeito do tema e que merecem ser investigadas.

Sob o ponto de vista gerencial, a pesquisa visa permitir maior compreensão sobre a

realidade local dos municípios. Os resultados de um trabalho dessa natureza

poderão servir de subsídio às reflexões, ações e decisões de organizações,

empresários e empreendedores acerca de segmentos potenciais que podem ser

explorados em um determinado local, visando aumento da competitividade dos

negócios.

O trabalho também pode ser útil para auxiliar empresários e atores locais da

iniciativa pública e privada no debate sobre questões relacionadas à priorização de

recursos, proposição de projetos e investimentos, definição de estratégias voltadas à

melhoria do ambiente empresarial e do crescimento econômico, entre outras.

Diagnósticos municipais podem ser aplicados a diversas localidades, considerando

as adaptações necessárias e as disparidades socioeconômicas e históricas

existentes. Isso poderia gerar massa crítica e provocar análises comparativas sobre

18

as heterogeneidades regionais, auxiliando o trabalho de entidades e instituições

diversas que atuam diretamente com desenvolvimento territorial.

Posto isso, sob a ótica social, a identificação de potencialidades municipais passa

por aspectos que vão desde a definição de políticas públicas para estimular e

incentivar a exploração dos potenciais verificados, até a atração de novos

investimentos, criação de novos negócios, geração de emprego, aumento da renda

e melhoria da qualidade de vida da população.

1.5 Estrutura

O trabalho está estruturado em cinco capítulos. O primeiro consiste nessa

introdução, que contextualiza o tema abordado, expõe o problema e os objetivos da

pesquisa. A seção também apresenta a relevância e o escopo adotado na condução

da pesquisa.

O segundo capítulo trata da fundamentação teórica, apresentando uma revisão

conceitual sobre os temas administração estratégica, potencialidades,

competitividade e desenvolvimento.

No terceiro capítulo, constam os caminhos metodológicos adotados no trabalho,

seguido do quarto capítulo, que descreve as análises e interpretações dos

resultados obtidos por meio de entrevistas, durante as etapas qualitativas e

quantitativas da pesquisa.

Na sequência, o quinto capítulo traz as considerações finais, juntamente com as

limitações do trabalho desenvolvido, recomendações de estudos futuros e

implicações gerenciais.

Por fim, apresenta-se a bibliografia, com a relação das obras referenciadas no

trabalho e os apêndices, onde constam os instrumentos de coleta de dados

utilizados na pesquisa.

19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este capítulo é dedicado à sustentação teórica utilizada neste trabalho, que visa

subsidiar os objetivos propostos. Inicialmente apresenta-se uma contextualização

sobre a Administração Estratégica, envolvendo seus principais processos,

destacando-se os pressupostos da análise SWOT. Na sequência são elucidados os

principais conceitos e definições que envolvem os temas potencialidade,

competitividade e desenvolvimento.

2.1 Administração Estratégica e a análise SWOT

Fischmann e Almeida (1995) afirmam que estratégia é oriunda da palavra grega

strategos, que significa chefe do exército e se referia à arte dos generais de

planejarem os ataques com a finalidade de vencerem as guerras. Esse conceito

esteve por muitos anos relacionado principalmente ao ambiente militar e de guerra,

mas com o passar do tempo também começou a ser amplamente difundido no meio

empresarial.

Não existe uniformidade e consenso entre os autores que ao longo de seus estudos

tentaram estabelecer o conceito de estratégia relacionada ao ambiente corporativo,

o que gera inúmeras interpretações. Há correntes de pensamento que pressupõe

que a estratégia deve vista como algo que diz respeito ao futuro das organizações.

Esses estudiosos também citam que há uma relação entre a empresa e o meio onde

ela está inserida. Dessa interação surgem oportunidades e ameaças, cabendo às

empresas criar estratégias para aproveitá-las ou mitigá-las (NICOLAU, 2001;

MINTZBERG et.al. 2010; WRIGHT et al. 2000; HITT et.al. 2002).

Porter (1989) afirma que estratégia é vinculada ao conceito de vantagem

competitiva. Para o autor a questão chave da estratégia competitiva é relacionar a

empresa ao ambiente, de forma economicamente atrativa e sustentável. O aspecto

principal do meio ambiente da organização é o setor específico, ou diversos setores

em que a empresa compete ou pretende competir.

20

Num mundo de constantes transformações, o processo de administração estratégica

está presente nas discussões de diversos autores, no cenário nacional e

internacional. Trata-se de um conceito amplo e difundido em várias áreas do

conhecimento. As discussões sobre o tema envolvem os processos de gestão,

planejamento e desenvolvimento de organizações públicas e privadas, e territórios

de forma geral, sejam eles de países, regiões, estados ou municípios (MOURA et al.,

2009; GONÇALVES et al., 2011; BARNEY e HESTERLY, 2008; WRIGHT, 2000;

HITT et al., 2002).

A administração estratégica (AE) está diretamente relacionada às interações

existentes entre as organizações e seu ambiente interno e externo (CARVALHO et

al., 2011; WRIGHT, 2000; HITT et al., 2002). Com base nessa troca, aquelas que

conseguem se modificar e se adaptar às mudanças e transformações ocorridas no

ambiente obtém mais chances de sobreviver e se manter no mercado onde atuam

(BATAGLIA et al., 2009; HENDERSON, 1998).

O ambiente pode, portanto, influenciar o desempenho das organizações nele

inseridas das seguintes formas: pela necessidade de informações sobre este

ambiente e pela necessidade de recursos advindos desse ambiente. As incertezas

aumentam quando os gestores não conseguem obter todas as informações de que

necessitam para prever, acompanhar e se antecipar às mudanças ambientais e

organizacionais (BATAGLIA et al., 2009; HAFSI, 2008).

Nesse sentido, a AE surge como um processo contínuo e integrado, que proporciona

maior racionalidade nas decisões e maior alinhamento da organização com seu

ambiente, para que a empresa se desenvolva e consiga alcançar seus objetivos

(CARVALHO et al., 2011; WRIGHT, 2000; HITT et al., 2002).

Corroborando esta visão, Hitt et al. (2002) afirmam que o processo de AE permite

que a organização identifique as oportunidades e ameaças do mercado e determine

como utilizará suas competências essenciais na busca dos resultados estratégicos

desejados.

21

Além disso, os autores afirmam que o processo de administração estratégica é

constituído por todo o elenco de compromissos, decisões e ações necessárias para

que uma empresa alcance a competitividade estratégica (HITT et al., 2002).

Gecíková et al. (2014) reforçam essa visão e destacam que a AE inclui

procedimentos que visam manter a consistência entre os objetivos definidos,

recursos disponíveis e a relação entre a organização e seu ecossistema.

Para Moura et al. (2009), a administração estratégica é de fundamental importância

para o aumento da competitividade das organizações, devido ao ambiente

competitivo no qual a maioria delas se encontra, bem como em função de um

ambiente externo fortemente instável.

A mainstream da literatura tem apresentado a administração estratégica como um

processo caracterizado por uma sequência de etapas bem definidas, cujas

terminologias podem variar entre os autores. Porém, de modo geral o conceito

envolve as seguintes fases: análise ambiental, também conhecida como etapa de

diagnóstico ambiental, no qual se identificam aspectos ligados ao ambiente interno e

externo da empresa; a elaboração das diretrizes organizacionais, representada pela

criação da visão, missão e objetivos estratégicos; a formulação das estratégias

adequadas para alcance dos propósitos definidos; a implementação das estratégias;

o sistema de controle estratégico e, por fim, a avaliação ou feedback de todo esse

processo (GONÇALVES FILHO, 2011; GECÍKOVÁ et al., 2014). Este trabalho utiliza

como foco para auxílio à condução da pesquisa a etapa de diagnóstico ambiental,

de modo a analisar como os aspectos ambientais relacionam-se com as

potencialidade municipais.

Na visão de Wright et al. (2000) a AE, por se tratar de um processo contínuo, todas

as etapas devem ser revisitadas e modificadas na medida em que as condições

ambientais ou organizacionais se alterem.

O processo de AE surgiu por volta dos anos 1950, mas passou a ser utilizado de

forma mais ampla a partir da década de 1960. Nos anos 1970 surgiram as primeiras

iniciativas de construção do Planejamento Estratégico (PE), conhecido como

22

instrumento de grande importância dentro do processo de administração estratégica.

O PE é uma maneira de formalizar a definição de propósitos organizacionais, com

base numa análise detalhada da empresa, do setor de atuação e da concorrência

(OLIVEIRA, 2010; TAVARES, 2005; WRIGHT et al. 2000; ALDAY, 2000).

Oliveira (2010) define o planejamento estratégico como

O processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada (OLIVEIRA, 2010, p. 17).

Dessa forma, o PE configura-se como uma ferramenta indispensável à gestão das

organizações, instituições e territórios de forma geral. Esse instrumento possibilita a

prevenção de incertezas mediante técnicas e processos administrativos que

permitem a construção de uma visão de futuro e diz respeito à formulação de um

conjunto de providências a serem seguidas (objetivos, métodos, estratégias,

políticas, ações etc.), levando em consideração as condições internas e externas

(OLIVEIRA, 2010; LIMA, TOMIELLO E SILVEIRA, 2013).

Para Mintzberg (2010), o PE é o ponto de partida na administração estratégica das

organizações, independentemente de seus tamanhos, tipos e segmentos de

atuação. Para o autor, o intuito desse processo é elaborar medidas decisivas à

condução de atitudes proativas na gestão das organizações.

Observa-se, portanto, que o tema está diretamente relacionado à construção do

futuro das organizações. A ênfase dada ao assunto deve-se à instabilidade

ambiental e à questão da competitividade. Para competir em meio a esse

redemoinho, as organizações precisam se antecipar e se adaptar com rapidez às

condições de mercado, o que também ocorre no âmbito municipal (LIMA,

TOMIELLO e SILVEIRA, 2013).

A fase de consolidação do planejamento estratégico como instrumento de gestão foi

marcada pela eminência de modelos e ferramentas de análise do ambiente, como,

por exemplo, a Análise SWOT. Segundo Oliveira (2010) e Tavares (2005), a matriz

23

SWOT é composta por duas dimensões: Ambiente Interno, do qual são identificadas

as forças (Strengths) e fraquezas (Weakness) e Ambiente Externo, que avalia as

oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threat). Esse processo está ilustrado na

Figura 1.

FIGURA 1 Matriz SWOT

Fonte: Adaptado de Ferrell et al. (2000 apud MOURA et al., 2009, p. 5).

Segundo Moura et al. (2008),

A matriz SWOT teve sua origem na década de 60. Nesse período, os estudiosos em administração começaram a analisar as empresas em termos da combinação entre as suas forças e fraquezas - fatores internos - com as oportunidades e ameaças (riscos) que ela enfrentava no mercado. Essa estrutura representou um grande avanço para aqueles estrategistas que se preocupavam com a análise ambiental e com as vantagens competitivas que as empresas poderiam criar sobre os seus concorrentes (MOURA et al., 2008, p. 83).

No processo de formulação estratégica, a análise SWOT é de suma utilidade para

compreender a situação global da empresa, setor ou território analisado, na qual se

avaliam os impactos das variações do ambiente na rotina organizacional. Segundo

Moura et al. (2009) o objetivo da análise da Matriz SWOT é permitir ao estrategista

identificar, no ambiente interno, forças que possam ser estimuladas e fraquezas que

devem ser convertidas em pontos fortes. Por outro lado, no caso do ambiente

externo, ameaças que devem ser evitadas ou pelo menos minimizadas e

oportunidades que necessitam ser aproveitadas. Esse processo de análise

ambiental auxilia a proposição de estratégias e ações das organizações (MOURA,

CUNHA e MOURA, 2010; MARIANI, 2014; THOMAS, 2014; YESOU, 2013).

24

A análise do ambiente interno permite a ampliação do conhecimento que se tem da

empresa, seu desempenho financeiro, operacional, e mercadológico, seus recursos

físicos, humanos, logísticos, seus produtos, sua estrutura organizacional etc.. Este

processo ajuda na identificação de aspectos que diferenciam a organização de seus

concorrentes. Os fatores internos podem ser controlados pela empresa, uma vez

que resultam das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da

organização (PAI et al., 2013; OLIVEIRA, 2010; TAVARES, 2005).

Além de identificar esses fatores, a análise interna também permite verificar se

determinada força ou fraqueza identificada é potencialmente alterável, ou seja, se ao

longo do tempo esses aspectos podem sofrer alterações significativas. Essas

informações são importantes para que a organização atue de maneira proativa,

tirando maior proveito das forças e eliminando ou minimizando as possíveis

fraquezas (ALASSAF et al., 2013; MARIANI et al., 2014; OLIVEIRA, 2010;

TAVARES, 2005).

No que tange à análise do ambiente externo, Oliveira (2010) destaca que este item

corresponde ao estudo dos diversos fatores e forças que estão totalmente fora do

controle da organização, mas nem por isso devem ser ignorados. São fatores e

mudanças no ambiente no qual as empresas estão inseridas, que podem ser

favoráveis ou desfavoráveis ao desenvolvimento dos negócios.

A empresa deve, portanto, conhecer e monitorar com frequência os acontecimentos

do ambiente externo, para poder assumir uma postura proativa, aproveitando as

oportunidades de maneira ágil e eficiente e para se proteger frente às ameaças,

minimizando seus impactos sempre que possível (OLIVEIRA, 2010; TAVARES,

2005; ALASSAF et al., 2013; MARIANI et al., 2014).

Embora tenha sido criada na década de 1960, ainda continua sendo utilizada

atualmente. Isso pode ser explicado por sua capacidade de se reinventar e

complementar outros modelos de análises de informação que surgiram ao longo do

tempo. Além disso, a ferramenta apresenta baixo custo de utilização e aplicação,

25

uma vez que não exige sistemas complexos de informações (MOURA, CUNHA e

MOURA, 2010).

De acordo com Alassaf et al. (2013), o instrumento pode ser usado em diversos

campos de estudo e áreas do conhecimento, seja em análises de setores, na gestão

de organizações e regiões etc.. Os autores citam como exemplo estudos produzidos

pela Universidade de Houston para auxiliar nas reflexões estratégias da entidade. O

modelo foi utilizado para ajudar a universidade a explorar seus pontos fortes,

encontrar oportunidades que deveriam aproveitadas pela organização, bem como

identificar as fraquezas e ameaças que necessitam ser evitadas e/ou minimizadas

(ALASSAF et al., 2013).

Apesar de seu uso expressivo, a ferramenta também é criticada por alguns autores.

Há frentes que destacam o caráter mais simplista do modelo e alertam para a

subjetividade de julgamento, dado que os pressupostos e percepções de quem

realiza as análises podem influenciar totalmente o resultado da matriz SWOT

(BARNEY, 1995; CAPRARESCU, 2013).

Entretanto há autores que defendem o uso da ferramenta, alegando que a

simplicidade da mesma possibilita maior flexibilidade e aplicabilidade tanto no âmbito

das empresas, quanto para produtos e serviços etc. Os resultados da análise podem

ser representados por uma matriz, permitindo a demonstração da situação atual do

negócio, de maneira simples e de fácil entendimento (ALASSAF et al., 2013;

MARIANI et al., 2014; ALVES et al., 2013; OLIVEIRA, 2010; TAVARES, 2005).

No presente trabalho, os pontos positivos e negativos apresentados na matriz

SWOT foram denominados de forma específica. Quanto aos aspectos positivos,

definiu-se como pontos fortes as vantagens internas e características positivas que

o município e determinadas atividades apresentam, e que podem contribuir para o

desenvolvimento das potencialidades identificadas. Para o termo oportunidades, o

conceito diz respeito às condições favoráveis do ambiente externo sobre os quais as

empresas do município não exercem influência, ma que interferir positivamente no

negócio, podendo facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades

26

verificadas (ALASSAF et al., 2013; MARIANI et al., 2014; OLIVEIRA, 2010;

TAVARES, 2005).

Já no caso dos fatores negativos, os pontos fracos foram caracterizados como

desvantagens internas e características negativas que o município e determinadas

atividades apresentam, que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. Ameaças, por sua vez, foram definidas como

condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no

negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades

identificadas. Esses fatores não dependem exclusivamente de influências do

município (ALASSAF et al., 2013; MARIANI et al., 2014; OLIVEIRA, 2010;

TAVARES, 2005).

Na sequência serão apresentados os conceitos utilizados para tratar os temas

potencialidade, competitividade e desenvolvimento.

2.2 Potencialidades

Sob o aspecto semântico, a palavra potencialidade pode ser entendida como

característica ou condição do que é potencial, ou seja, que exprime possibilidades.

São capacidades, habilidades e talentos não utilizados, mas que podem se

manifestar quando há estímulo ou tratamento apropriado (HOUAISS, 2009). Sob o

aspecto gerencial e acadêmico, o termo está vinculado ao aproveitamento de

recursos, vocações e diferenciais disponíveis, visando ao alcance de objetivos

estratégicos (UNGER-RUBÍN, 2011; COSTABILE, 2007; PORTER, 1996).

Para efeito deste trabalho, o termo será definido como a possibilidade de uma ou

mais atividades econômicas presentes nos setores de comércio, serviços, indústria e

agropecuária, já existentes ou que ainda não foram exploradas, apresentar

perspectivas de desenvolvimento futuro, mediante estímulos adequados.

Antes de identificar e elencar as diversas potencialidades existentes nos setores

econômicos é necessário compreender em que localidade ou território essas

27

possibilidades serão tradadas e como são as características desse local. Esse

trabalho utiliza o município como foco principal onde as potencialidades serão

estudadas (CROCCO, 2003).

As potencialidades municipais também estão relacionadas ao desempenho e

perspectivas das empresas instaladas no município, sejam essas de pequeno ou

grande porte. Todos esses aspectos exercem influência sobre ao comportamento do

nível de desenvolvimento local (FRANCO, 2000; PORTER 1991; CROCCO, 2003).

Com base nisso, percebe-se que há uma forte interação entre os conceitos de

potencialidade, competitividade e desenvolvimento. Segundo Franco (2000),

somente identificar as oportunidades mais promissoras em um território não é o

bastante. Descobrir as potencialidades latentes pode ser o primeiro passo para

alavancar o desenvolvimento de uma localidade no futuro. Mas, para tirar proveito

dessas potencialidades, faz-se necessário um conjunto de capacidades

indispensáveis, que permitirão a exploração e proteção dos potenciais identificados

(FRANCO, 2000; PORTER 1991; CROCCO, 2003).

Corroborando essa visão, Franco (2000) conclui que um determinado local ou

território, seja ele um município, um estado, uma região, um país ou uma parte do

mundo, só é capaz de se desenvolver a partir do momento em que torna dinâmicas

suas potencialidades. Neste caso, dinamizar as potencialidades existentes significa

identificar, explorar e transformar as potencialidades em ações, projetos e

estratégias efetivas de desenvolvimento.

O autor também afirma que são necessários estímulos e condições favoráveis para

que os negócios nascentes e/ou já estabelecidos possam crescer, se desenvolver e

se tornar competitivos, alavancando o desenvolvimento do local onde esses

empreendimentos estão inseridos (Franco, 2000).

Vamos supor que um município com alto nível de “capital natural” identifique sua vocação para o ecoturismo. Isso não será suficiente para desenvolver este município, se as pessoas ali não puderem ser capacitadas para trabalhar, por exemplo, em hotelaria ou em guiagem turística; se as condições viárias e de saneamento da cidade não forem adequadas para receber visitantes; se o prefeito não se interessar pelo assunto e se a

28

população não “entrar na onda”. Se faltarem essas e outras coisas, o investidor interessado em construir uma pousada num sítio aprazível deste município acabará desistindo de fazê-lo (FRANCO, 2000, p.29).

Nesse sentido, para que um ambiente seja favorável ao aproveitamento das

potencialidades locais, deve levar em consideração um conjunto de fatores. Dentre

esses fatores estão: estrutura econômica, o nível de educação e saúde, a

infraestrutura energética e de transporte, os fatores culturais e históricos, políticos-

regulatórios, dentre outros, que podem contribuir para o êxito competitivo das

empresas, bem como do município ou país (CROCCO, 2003; PORTER, 1989).

Além disso, Franco (2000) aponta a importância da postura do empresariado, bem

como da sociedade civil na implementação das iniciativas, ações e estratégias a

serem traçadas. O autor também reforça o papel do poder público local na

mobilização e incentivo ao desenvolvimento local e na criação de condições

favoráveis à atração de investimentos externos.

Fatores como disponibilidade de conhecimentos, capacidade de criar ideias e formas

alternativas de explorar novos mercados também são citados por Porter (1989)

como características essenciais ao aproveitamento das oportunidades e promoção

da prosperidade local.

Em suma, o aproveitamento das potencialidades pode favorecer o surgimento e a

expansão das empresas e, por consequência, pode impulsionar a geração de

emprego e renda, fomentando o desenvolvimento do município. Para tanto, o

localidade precisa oferecer um ambiente favorável.

Como já citado, dentre esses fatores, destacam-se o posicionamento proativo tanto

dos agentes públicos, quanto das mais diversas entidades envolvidas; o uso

adequado dos recursos disponíveis, tais como insumos, mão de obra, competências

locais, recursos financeiros; os estímulos ao empreendedorismo; mobilização e

participação do empresariado e da população local; a compreensão e análise dos

diferenciais competitivos existentes e planos de tratamento das limitações e

carências existentes (HAMEL e PRAHALAD, 1995; PORTER 1991, FRANCO, 2000;

CROCCO, 2003; SILVEIRA et al., 2001).

29

Dificilmente uma atividade ou setor econômico que apresente potencial de

desenvolvimento futuro poderá progredir e se tornar competitivo em um ambiente

inadequado (WRIGHT et al., 2000; TAVARES 2005, FRANCO, 2000). Se os fatores

citados anteriormente não estiverem adequados, os mesmos, em vez de

impulsionar, podem desestimular o aproveitamento das potencialidades existentes e,

por consequência, prejudicar o desenvolvimento local.

Nas seções a seguir serão abordados os temas competitividade e desenvolvimento,

visando estabelecer suas ligações com as potencialidades municipais.

2.3 Competitividade

A competitividade é um conceito amplamente difundido e cada vez mais presente na

agenda de gestores públicos e nas discussões organizacionais em todas as partes

do mundo (ITO et al., 2012; FARINA, 1999; PORTER, 1991).

Apesar de sua ampla difusão, ainda inexiste um consenso entre as diversas linhas

de pensamento sobre uma definição única para o termo “competitividade”. Isso

porque o conceito pode ser empregado em ocasiões muito distintas e com enfoques

diferenciados. A competitividade pode ser analisada tanto do ponto de vista das

empresas e organizações dos diversos ramos e portes de atividade, quanto em

setores econômicos, em nível de território, de municípios e nações (PORTER, 1991;

COUTINHO et al. 1995; FARINA, 1999; HAMEL e PRAHALAD, 1995).

Conforme sugere Farina (1999, p. 149), “do ponto de vista das teorias de

concorrência, a competitividade pode ser definida como a capacidade sustentável de

sobreviver e, de preferência, crescer em mercados existentes ou em novos

mercados”.

Para Souki et al. (2004), a competitividade das organizações está relacionada à

capacidade estratégica das empresas em adotar as seguintes ações:

30

Monitorar o ambiente e reagir de forma rápida e eficaz aos estímulos, antecipando-se em relação à concorrência, desenvolvendo novos produtos e serviços, com vistas a satisfazer melhor as necessidades e desejos dos clientes. Assim, o amplo conhecimento do próprio negócio e das variáveis que podem afetá-lo no presente e no futuro, é de extrema importância para que o administrador seja capaz de formular estratégias que incrementem a competitividade das organizações a que estão vinculados, gerando impactos positivos sobre toda a cadeia produtiva (SOUKI et al., 2004, p. 4).

Coutinho e Ferraz (1995) ressaltam ainda que a competitividade está condicionada a

um conjunto de fatores e a forma pela qual as empresas lidam com os mesmos.

Esses fatores, na visão dos autores, são distribuídos em três dimensões

fundamentais. Uma delas é a dimensão interna, que diz respeito aos fatores ligados

diretamente às características da empresa, no tocante aos seus produtos e/ou

serviços, à sua capacidade produtiva, ao seu sistema de gestão, aos recursos

humanos, entre outros.

Outra dimensão citada por tais autores é a estrutural ou setorial, que é ligada aos

fatores relacionados ao setor em que a organização opera, tais como o nível de

concentração do setor, a estrutura da cadeia produtiva, os incentivos e as taxas de

crescimento do setor.

Concluindo, Coutinho e Ferraz (1995) citam a dimensão sistêmica, que está

relacionada às condições externas às organizações e sobre as quais não se possui

controle, como por exemplo, fatores macroeconômicos, sociais políticos-regulatórios

e tecnológicos.

Na visão de Porter (1989), o êxito competitivo obtido por uma empresa, setor ou

nação está relacionado a quatro amplos atributos, que possuem a função de

modelar o ambiente no qual as empresas competem, promovendo (ou impedindo) a

criação de vantagem competitiva. Esses atributos são: condições de fatores, ou

seja, disponibilidade de fatores de produção (recursos físicos, humanos, de

conhecimento, de capital e de infraestrutura) necessários à competição; condições

de demanda, que quantifica e qualifica a natureza da demanda interna para os

produtos e serviços internos; indústrias correlatas e de apoio, representado pela

presença ou ausência, na localidade, de setores abastecedores e/ou correlatos; e

estratégia, estrutura e rivalidade da indústria, ou seja, são as condições que

31

determinam a maneira pela qual as empresas são criadas, organizadas e geridas,

somadas à natureza da rivalidade interna.

Já Henderson (1998) utiliza uma metáfora entre a teoria evolucionária das espécies

biológicas, de Charles Darwin, e a competição organizacional para elucidar o

conceito de competitividade. Segundo o autor, na natureza assim como no ambiente

competitivo, somente as espécies mais fortes e que se adaptam melhor às

mudanças sobrevivem e prosperam, até expulsar seus competidores ou crescer

além do que seus recursos permitiam. Dessa forma, percebe-se que as

organizações são influenciadas pelo ambiente. As organizações que não

conseguem se adaptar às constantes modificações e exigências ambientais são

superadas por seus concorrentes e acabam forçadas a sair do mercado em que

atuam (ITO et al., 2012; HENDERSON, 1998; WRIGHT et al. 2010; ESTRADA,

2004).

Henderson (1998) cita ainda que:

Os elementos básicos da competição estratégica são: 1) Capacidade de compreender o comportamento competitivo como um sistema no qual competidores, clientes, dinheiro, pessoas e recursos interagem continuamente; 2) Capacidade de usar essa compreensão para predizer como um dado movimento estratégico vai alterar o equilíbrio competitivo; 3) Recursos que possam ser permanentemente investidos em novos usos mesmo se os benefícios consequentes só aparecerem a longo prazo; 4) Capacidade de prever riscos e lucros com exatidão e certeza suficientes para justificar o investimento correspondente; 5) Disposição de agir (HENDERSON, 1998, p.7).

Porter (1989), por sua vez, afirma que a concorrência apresenta-se como um

aspecto fundamental da competitividade de uma atividade, setor ou nação. O autor

cita que o meio ambiente onde as empresas estão inseridas opera como uma arena

de competição, no qual as empresas estão sujeitas às forças da concorrência e

precisam lidar com elas para sobreviver e se manter no mercado.

Dessa forma, Porter (1991) sugere o conceito de vantagem competitiva ou posição

competitiva sustentável, que é a capacidade da organização se posicionar de forma

competitiva num determinado ramo de negócio, enfrentando as forças da

concorrência e garantindo lucratividade sustentável.

32

Segundo o autor, a forma como as nações criam e mantém um ambiente capaz de

sustentar a competitividade de suas empresas é o que determina sua própria

competitividade. Para ele, as empresas são vistas como os agentes da

competitividade das nações. Mas o autor afirma que nenhum país é capaz de ser

competitivo em todos ou na maioria dos setores econômicos. Em última instância, os

países devem apostar nos setores que apresentam potencial de desenvolvimento.

Porter (1991) afirma ainda que, além da importância acerca da posição competitiva

que a empresa assume perante seus rivais, é de suma importância a análise

detalhada do comportamento da empresa e de seu ambiente competitivo como um

todo. O autor conclui que fatores ligados às diferenças de valores nacionais, de

cultura, de estrutura econômica e de contexto histórico, dentre vários outros,

contribuem para o êxito competitivo.

Nesse contexto, Crocco (2003) sugere que para compreender a competitividade

empresarial é preciso ter em mente a influência dos padrões setoriais e das

características socioculturais presentes nas organizações e em seu ambiente.

Regiões que apresentam aspectos locais favoráveis, como por exemplo,

infraestrutura adequada, dinamismo econômico, qualidade nos serviços prestados,

políticas públicas de promoção e fomento aos negócios, tendem a estimular novos

empreendimentos e contribuir para a competitividade e fortalecimento das empresas

novas ou já estabelecidas (CROCCO, 2003; PORTER, 1989; PAULA, 2007;

BIANCHI, 2002).

Por outro lado, regiões que apresentam infraestrutura de transporte, de saúde e

educação precárias tendem a reduzir a competitividade das empresas, além de

comprometer o surgimento de novos negócios. Farina (1999) sustenta que a

competitividade das empresas de uma determinada localidade depende de relações

sistêmicas, sendo influenciada por políticas públicas e privadas.

Pelo exposto anteriormente, este trabalho trata a competitividade como a

capacidade que os municípios ou setores econômicos presentes neles possuem de

33

explorar seus pontos fortes e aproveitar as oportunidades, de forma a criar e/ou

sustentar vantagens competitivas, transformando as potencialidades latentes em

desenvolvimento nas suas mais diversas dimensões. O tópico seguinte trata das

concepções sobre o tema desenvolvimento.

2.4 Desenvolvimento

Para compreender melhor como as potencialidades locais exercem influência sobre

o desempenho de uma localidade é fundamental compreender o significado do

termo desenvolvimento.

A sociedade em geral normalmente vincula o termo desenvolvimento a uma

perspectiva meramente econômica, associando o conceito ao resultado de taxas e

indicadores de cunho econômico-financeiro (MARTINS et al. 2002; SILVA SOARES,

2013; SCHUMPETER, 1982). Entretanto, correntes de pensamento chamam a

atenção para o fato de que o desenvolvimento, quando tratado de forma ampla, não

pode ser confundido com crescimento e/ou desenvolvimento econômico. O conjunto

de variáveis utilizadas para medir o desempenho da economia muitas vezes não

beneficia nem retrata a realidade de uma população como um todo (AMARTYA

SEN, 2010).

Uma concepção adequada de desenvolvimento deve ir muito além da acumulação de riqueza e do crescimento do Produto Nacional Bruto e de outras variáveis relacionadas à renda. Sem desconsiderar a importância do crescimento econômico, precisamos enxergar muito além dele (AMARTYA SEN, 2010, p.28).

Em concordância com essa perspectiva, Franco (2000) afirma que todo

desenvolvimento é local, ou seja, está vinculado a uma determinada localidade, que

pode ser distrito, município, região, país ou uma parte do mundo, por exemplo. O

autor conclui ainda que o desenvolvimento deve estar associado à melhoria de “vida

das pessoas (desenvolvimento humano), de todas as pessoas (desenvolvimento

social), das que estão vivas hoje e que viverão amanhã (desenvolvimento

sustentável)” (FRANCO, 2000, p. 36).

34

Buarque (2002) e Khair (2009) complementam essa visão alegando que o

desenvolvimento é processo complexo, dinâmico e multifacetado, caracterizado pela

interação entre as dimensões econômica, social, política, ambiental e cultural, com

foco no desenvolvimento da dimensão humana e na melhoria do bem-estar e da

qualidade de vida das gerações atuais e futuras.

Segundo Franco (1998), existe um consenso sobre a definição de desenvolvimento

local integrado e sustentável, que vem sendo construído no Brasil por atores

governamentais e não governamentais. De acordo esse consenso, a expressão

poderia ser formulada da seguinte forma:

Desenvolvimento local integrado e sustentável é um novo modo de promover o desenvolvimento, que possibilita o surgimento de comunidades mais sustentáveis, capazes de suprir suas necessidades imediatas, descobrir ou despertar suas vocações locais e desenvolver suas potencialidades específicas, além de fomentar o intercâmbio externo, aproveitando-se de suas vantagens locais (FRANCO, 1998, p. 7).

Neste trabalho o desenvolvimento será tratado como um processo local, integrado e

sustentável ao longo do tempo de melhoria das condições de vida da população, de

fomento ao empreendedorismo e de fortalecimento das empresas locais,

considerando fatores econômicos, sociais, culturais, políticos, tecnológicos e

ambientais (BUARQUE 2002; AMARTYA SEN 2010; FRANCO 2000; AVILA, 2014).

Ao discutir sobre desenvolvimento local, integrado e sustentável ao longo do tempo,

Buarque (2002) ressalta importância da identificação dos ativos locais, riquezas

potenciais e dotações naturais do território, fundamentais para a geração de trabalho

e renda.

Na concepção de Buarque (2002), para que o desenvolvimento local seja

consistente e sustentável, a localidade deve mobilizar e explorar suas

potencialidades, de modo a elevar as oportunidades e promover a competitividade

da economia local. O autor ressalta ainda a importância em explorar

adequadamente os recursos disponíveis, sejam eles naturais, físicos, humanos e

financeiros, dado que estes representam a base das potencialidades locais, bem

como das condições de vida da população.

35

Para Trennepohl (2010), a análise detalhada das diversas atividades econômicas

existentes numa localidade é de suma importância para identificar e desenvolver as

potencialidades em setores já existentes ou ainda inexplorados. Esse processo de

identificação dos potenciais latentes fornece elementos importantes à proposição de

estratégias de desenvolvimento local.

No próximo capítulo são apresentados os procedimentos metodológicos adotados

nesse trabalho.

36

3 METODOLOGIA

Esse item é dedicado à explicitação da metodologia utilizada na condução desta

pesquisa, cujo objetivo é a identificar potencialidades de negócios no município

de Curvelo, Minas Gerais. Antes de iniciar a descrição metodológica, faz-se

necessário realizar uma breve contextualização sobre o processo de concepção da

pesquisa.

O foco da pesquisa foi utilizar instrumentos metodológicos para identificação de

potencialidades municipais, que pudesse ser aplicado em diversas localidades,

considerando as adaptações necessárias e as disparidades socioeconômicas

presentes no estado de Minas Gerais. Com essas informações as entidades de

representação, instituições diversas e outros atores locais, ligados tanto ao poder

público, quanto à iniciativa privada, poderão conhecer melhor os territórios e terão

suporte para uma reflexão mais consistente acerca da construção da visão de futuro

das cidades.

Para atender aos objetivos propostos, o trabalho utilizou um conjunto de técnicas de

pesquisa. As fases de concepção, desenvolvimento e execução da das atividades in

loco envolveu a participação de uma equipe multidisciplinar. Essa equipe de trabalho

foi composta pela autora dessa dissertação, gestores e colaboradores da empresa

ALFA, consultores especializados e equipe de coleta de dados.

A unidade de análise da pesquisa foi município de Curvelo, situado em Minas

Gerais, cujas características serão apresentadas na seção que tratará da discussão

de resultados. Com aproximadamente de 74,2 mil habitantes (IBGE, 2013), a cidade

possui localização considerada privilegiada, sendo servida por importante sistema

rodoviário, que faz a ligação da cidade a grandes centros regionais.

Para executar a pesquisa combinou-se a abordagem quali-quantitativa, análise

documental, por meio do levantamento de informações históricas do referido

município e análise de dados secundários disponibilizados por fontes oficiais de

informação, tais como o IBGE, a Fundação João Pinheiro (FJP) e o Ministério do

37

Trabalho e Emprego (MTE). Conforme apontam Teixeira et al. (2012) e Tedesco

(2008), a combinação de diversas abordagens visa enriquecer a pesquisa, uma vez

que se tem melhor compreensão da origem e natureza do problema a ser

investigado.

Portanto, no que tange aos fins, a pesquisa se dividiu em duas fases: qualitativa e

quantitativa. E foram realizadas no período de abril a junho de 2013. A fase

qualitativa se apresenta como exploratória, que segundo Gil (2002) proporciona

maior familiaridade com o tema proposto e permite aprimoramento e descoberta de

informações, ideias e intuições relevantes, que auxiliam a condução do trabalho.

Além disso, a pesquisa exploratória apresenta maior flexibilidade, já que todos os

aspectos relativos ao fato a ser estudado possuem relevância (GIL, 2002).

Na pesquisa exploratória o foco foi levantar atributos relativos às potencialidades de

negócios, considerando os grandes setores econômicos (comércio, serviços,

indústria e agropecuária), de acordo com a percepção dos entrevistados. A

informações levantadas contribuíram para a condução da fase descritiva.

A delimitação dos setores econômicos foi embasada em informações do IBGE

(2013) e, neste trabalho, foram definidos da seguinte forma: o setor de comércio

corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral, tais como

automóveis, roupas, eletrodomésticos, alimentos etc.; o setor de serviços engloba

as atividades ligadas ao oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou

comunitários a terceiros, como por exemplo, serviços bancários, relacionados à

educação, alimentação, assessoria jurídica, entre outros; o setor industrial é

representado pelas atividades que possuem a finalidade de transformar matérias

primas em produtos industriais comercializáveis, tais como produção de tecidos e

alimentos; por fim, o setor agropecuário é toda atividade que faz uso do solo para

cultivo de plantas (agricultura) e criação de animais (pecuária).

O universo da pesquisa compreendeu atores locais do município de Curvelo

considerados indutores do desenvolvimento local, ou seja, indivíduos e organizações

que influenciam ou podem influenciar o processo de construção do futuro da cidade

(SECCHI, 2010 apud SOARES et al., 2013). Dessa forma, buscou-se selecionar

38

entrevistados ligados ao poder público local, iniciativa privada (empresários dos

setores de comércio, serviços, indústria e produtores rurais), sociedade civil e

entidades de representação empresarial do município.

Durante a fase qualitativa foram realizadas entrevistas em profundidade, semi-

estruturadas, pessoais e presenciais, utilizando um roteiro composto por questões

abertas e fechadas, em que os entrevistados puderam expor suas opiniões com

maior flexibilidade. Este tipo de entrevista é amplamente utilizado em pesquisas

exploratórias. Isso porque permite o levantamento da realidade local e das

motivações, crenças, atitudes e sentimentos dos entrevistados a respeito do objeto

deste trabalho, possibilitando ainda a obtenção de variáveis que podem gerar

subsídios qualitativos para a elaboração dos questionários da pesquisa quantitativa

(MALHOTRA, 2012; SOUKI et al., 2008).

Segundo Malhotra (2001) as entrevistas pessoais possuem como vantagens a

capacidade de revelar análises mais aprofundadas sobre o tema estudado, além de

permitir maior liberdade nas respostas. Entretanto, o autor chama a atenção para

alguns aspectos, tais como o fato desse tipo de abordagem envolver custos mais

altos, a necessidade de pesquisadores experientes e habilidosos, que consigam ser

imparciais na condução da entrevista e analisar corretamente as informações, e a

dificuldade em conciliar horários em que todos entrevistados estariam disponíveis

(MALHOTRA, 2012).

Os roteiros semi-estruturados para cada perfil de público selecionado, após terem

sido elaborados, foram validados pela equipe de trabalho, que realizou os ajustes

necessários para atender aos propósitos da pesquisa. Tais roteiros encontram-se no

Apêndice 1 deste trabalho. O processo de construção dos mesmos está detalhado

na próxima seção.

As entrevistas da fase qualitativa foram realizadas em dias, horários e locais pré-

determinados pelos entrevistados. No momento da abordagem o entrevistador fazia

perguntas ao entrevistado, tendo o roteiro como direcionador (Apêndice A), e

anotava as respostas. Além disso, as entrevistas foram gravadas com autorização

39

dos participantes e, posteriormente, transcritas, classificadas e codificadas, para a

realização das análises (MORAES 1999; GIL, 2002; GODOY, 2005).

No total, registraram-se 17 entrevistas em profundidade. As entrevistas envolveram

representantes do poder público (1), de entidades de classe (3), da população local

(5), empresários (6) e produtores rurais (2). O público em questão e a quantidade de

entrevistas foram definidos pela equipe de trabalho, considerando restrições de

tempo e disponibilidade de recursos financeiros e humanos.

Tais públicos foram selecionados por conveniência, acessibilidade e julgamento. É

importante destacar que amostragens selecionadas dessa forma podem introduzir,

de forma consciente ou não, algum grau de viés na seleção de participantes. Por

isso é necessário que haja rigor e imparcialidade na seleção, para tentar evitar

qualquer tipo de viés (GIL, 2002; MALHOTRA, 2012; MARCONI e LAKATOS, 2009).

As entrevistas foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo

(MORAES 1999; GIL, 2002; GODOY, 2005; BARDIN, 2011). De acordo com Gil

(2002),

Essa técnica possibilita a descrição do conteúdo manifesto e latente das comunicações. Pode ser utilizada, por exemplo, para examinar a ideologia política implícita nas notícias de jornal ou o preconceito de raça e de gênero subjacente aos textos escolares. A análise de conteúdo desenvolve-se em três fases. A primeira é a pré-análise, onde se procede à escolha dos documentos, à formulação de hipóteses e à preparação do material para análise. A segunda é a exploração do material, que envolve a escolha das unidades, a enumeração e a classificação. A terceira etapa, por fim, é constituída pelo tratamento, inferência e interpretação dos dados (BARDIN, s. d.) (GIL, 2002, p. 89).

De acordo com Moraes (1999), a análise de conteúdo é apropriada para interpretar

informações qualitativas e quantitativas, presentes em quaisquer tipos de materiais,

sejam eles de comunicação verbal ou não-verbal, tais como jornais, revistas, livros,

relatos, gravações, entrevistas, fotografias etc.. A técnica possibilita a descrição de

fenômenos tais como atitudes, valores, representações e ideologias contidas nos

textos analisados. Porém, é importante ressaltar que a utilização da análise de

conteúdo pode implicar na falta de representatividade do fato estudado para o

universo da pesquisa. Além disso, a aplicação da metodologia pode apresentar

40

morosidade excessiva, dependendo do volume de informações a serem analisadas.

(MORAES 1999; GIL, 2002; GODOY, 2005).

Dados secundários, divulgados por fontes oficiais já citadas, também fizeram parte

do processo de análise qualitativa, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre a

realidade local e corroborar as informações levantadas nos trechos selecionados

das falas dos entrevistados. Entre as variáveis selecionadas para retratar o perfil do

município estão: população residente total e por faixa etária, grau de urbanização,

produto interno bruto, índice de desenvolvimento humano, e outras que estão

presentes na análise de dados.

Na segunda fase da pesquisa (quantitativa) foi realizado um levantamento do tipo

survey, de natureza descritiva e foi ancorada em análises estatísticas para realizar

as descrições do fato e variáveis estudadas. As pesquisas descritivas visam

descrever as características de populações e fenômenos. Nesses casos utiliza-se

instrumentos padronizados de coleta de dados, tais como questionários e

formulários, que conduzem a resultados de natureza quantitativa (GIL, 2002;

FREITAS et al., 2000; BABBIE, 1999).

Os questionários foram aplicados pessoalmente em 407 pessoas, sendo 200

representantes da população local, 207 empresários dos diversos setores e

produtores rurais. Tal como na fase qualitativa, o público selecionado para essa fase

foi selecionado por conveniência, acessibilidade e julgamento (GIL, 2002;

MALHOTRA, 2012; MARCONI e LAKATOS, 2009).

Devido a restrições de orçamento e tempo optou-se por realizar amostra por

conveniência, não probabilística, com corte transversal, com o intuito de descrever e

analisar o estado das variáveis num período determinado do tempo (GIL, 2002;

MALHOTRA, 2012; MARCONI e LAKATOS, 2009). Dessa forma, os resultados

levantados na pesquisa não permitem inferências estatísticas para a população de

modo geral. O foco do trabalho foi identificar, entre atividades econômicas existentes

na cidade de Curvelo, aquelas que, no momento de execução da pesquisa,

apresentavam potencialidades de desenvolvimento.

41

Os questionários (disponíveis no Apêndice B) foram estruturados com perguntas

abertas, fechadas e variáveis quantitativas, adequados para cada perfil de público.

Os mesmos contaram com diversos quadros, nos quais estão relacionados o estágio

de desenvolvimento atual e a possibilidade de desenvolvimento no futuro das

atividades econômicas consideradas pelos entrevistados como potenciais.

Salienta-se que, em algumas questões, escalas do tipo Likert foram utilizadas e

adaptadas, variando de 1 a 5 pontos, sendo que 1 representa um nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou possibilidades de desenvolvimento no futuro

muito baixas; e 5 representa um nível de desenvolvimento atual muito alto ou

possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas (SOUKI et al., 2008). Foram

inseridos também aspectos ligados aos pontos fortes, fracos, oportunidades e

ameaças das atividades consideradas como potenciais nos diversos setores

econômicos em Curvelo.

Os questionários também contaram com questões sobre pontos fracos, fortes,

oportunidades e ameaças dos setores e atividades consideradas potenciais. O

objetivo foi construir matrizes SWOT, considerando a percepção dos entrevistados

(MARIANI, 2014; ALASSAF et al., 2013; OLIVEIRA, 2010).

A aplicação foi direta e pessoal, sendo que durante a abordagem o entrevistador leu

as questões e orientações aos entrevistados e anotou as respostas no formulário. As

respostas foram tabuladas e analisadas com o auxílio do software Microsoft Excel.

As palavras que apresentaram certa similaridade foram reclassificadas para corrigir

duplicidades e as citações desconexas foram desconsideradas.

Durante as análises, além de levantar o estágio atual e as possibilidades de

desenvolvimento futuro dos setores e segmentos potenciais citados, foram

realizados os cálculos dos gaps, ou seja, as lacunas ou a diferença algébrica entre

os pontos atribuídos a esses dois indicadores. Isso foi realizado na tentativa de

demonstrar o quanto o município poderia se desenvolver naquele setor ou atividade

específica. Cabe ressaltar que todos os valores apresentados são resultado da

compilação dos dados obtidos pelos questionários, ou seja, são os resultados

42

encontrados com base na opinião dos diversos públicos abordados durante a

pesquisa.

Nas questões que utilizaram escala variando de 1 a 5 pontos, os valores entre 2,5 e

3,5 foram considerados intermediários. Dentro de cada setor econômico foram

listadas as principais atividades citadas pelos entrevistados. Aquelas que não

alcançaram pelo menos 5% das citações foram agregadas no segmento

denominado ‘Outros’.

Para detalhamento das atividades econômicas, apenas os quatro segmentos mais

citados e/ou que registraram pelo menos 9% do total de citações foram

discriminados.

Na seção a seguir serão descritas as etapas de construção do modelo de

identificação de potencialidades, bem como o processo de construção dos

instrumentos de coleta.

3.1 Etapas de Construção da pesquisa

Antes de iniciar a fase exploratória da pesquisa, foram realizadas diversas reuniões

e interações entre a equipe de trabalho, para alinhamento de expectativas, definição

de escopo e ações. Com base nas discussões, na literatura existente e no

conhecimento prévio tanto dos pesquisadores, quanto dos profissionais da empresa

ALFA, envolvidos diretamente com ações no município de análise, foi construída

uma visão inicial sobre a realidade atual do município e elencados os pontos de

verificação que seriam investigados no local.

Para efeito deste trabalho, o termo potencialidade municipal foi definido como a

possibilidade de uma ou mais atividades econômicas presentes nos setores de

comércio, serviços, indústria e agropecuária, já existentes ou que ainda não foram

exploradas, apresentar perspectivas de desenvolvimento futuro, mediante estímulos

adequados. Segundo Franco (2000), somente identificar as oportunidades mais

promissoras em um território não é o bastante. Antes, é importante compreender as

43

características do território onde esses potenciais estão presentes, propor estímulos

e incentivos adequados e controlar a influência de fatores positivos e negativos.

Em um país de grandes dimensões como o Brasil, é possível observar a elevada

heterogeneidade de ordem geográfica, social e econômica entre os municípios. Em

Minas Gerais essa disparidade regional também é marcante (DE MEDEIROS

COSTA, 2012). Nesse sentido, no âmbito da competitividade territorial, para um

ambiente ser favorável ao êxito competitivo das empresas e ao aproveitamento das

potencialidades locais deve levar em consideração um conjunto de fatores

essenciais para o fortalecimento dos negócios. Esses fatores estão relacionados

como uma estrutura econômica sólida, incentivos ao desenvolvimento dos diversos

setores econômicos, compreensão e controle dos aspectos culturais, históricos,

sociodemográficos e comportamentais (especialmente ligados ao perfil dos

empresários locais) que podem influenciar a condução da atividade econômica

(ORTEGA, 2014; CROCCO, 2003; FRANCO, 2000; PORTER 1991).

Para auxiliar a condução da pesquisa, a formulação dos instrumentos de coleta e a

análise de resultados, a Figura 2 foi elaborada para expressar o primeiro estágio de

um processo de identificação de potencialidades municipais, utilizado nesse

trabalho. A figura demonstra o processo inicial de construção de uma visão mais

detalhada sobre as dimensões que caracterizam a identidade local dos municípios.

FIGURA 2 Processo de levantamento de características locais

Fonte: Elaborado pela equipe de trabalho, conforme fundamentação teórica da pesquisa (2013).

Na fundamentação teórica da pesquisa, foi possível perceber que há uma forte

interação entre os conceitos de potencialidade, competitividade e desenvolvimento.

44

A Figura 3 ilustra esse relacionamento e complementa o processo de identificação

de potencialidades municipais adotado nesta pesquisa, demonstrando os fatores

que devem ser considerados no diagnóstico de potencialidade locais.

FIGURA 3 Modelo de Identificação de Potencialidades em Municípios

Fonte: Elaborado pela equipe de trabalho, conforme fundamentação teórica da pesquisa (2013).

A Administração Estratégica possui etapas bem definidas, a primeira delas remete

ao processo de diagnóstico ambiental, ou seja, analisar os ambientes externo e

interno no qual os negócios estão inseridos (LOPES, 2010). Para auxiliar este

trabalho estabeleceu-se como foco esta fase inicial da AE. Como pode ser visto na

Figura 3, o modelo de identificação de potencialidades municipais prevê inicialmente

a compreensão da realidade local, com o intuito de verificar os aspectos que podem

afetar o desenvolvimento de tais potencialidades, visando estimular forças,

aproveitar oportunidades e minimizar ou evitar fraquezas e ameaças (MOURA et al.

2009). Em seguida é necessário avaliar o estágio atual e as possibilidades de

desenvolvimento no futuro dos negócios potenciais e verificar o gap existente entre

esses patamares.

Por meio desse arcabouço será possível verificar possíveis carências que precisam

ser tratadas, diferenciais a serem explorados e identificar estímulos e incentivos que

deverão ser implementados para promover as atividades potenciais no município,

ampliar a competitividade dos negócios e impulsionar o desenvolvimento local.

45

Nesse trabalho, os instrumentos de coleta de dados contaram com diversos blocos

de perguntas, com o intuito de organizar as informações e facilitar as análises. Os

roteiros e questionários contaram ainda com blocos e questões similares. Todos os

roteiros e questionários estão disponíveis nos apêndices A e B da pesquisa,

respectivamente.

O primeiro bloco, comum às duas fases da pesquisa, foi composto por questões

sobre informações cadastrais dos entrevistados e/ou entidade que representavam,

no sentido de compreender o perfil dos mesmos. Houve também um bloco dedicado

ao levantamento da imagem e da relação do entrevistado com a cidade, para captar

informações sobre o contexto histórico, cultural, socioeconômicos e as expectativas

dos respondentes em relação ao futuro.

Na primeira fase, uma seção com questões sobre infraestrutura de serviços públicos,

como saúde, educação, transporte, lazer, por exemplo, foi inserida com a intenção

de identificar os pontos fortes, fracos e a percepção em relação ao que precisa ser

melhorado nesse sentido.

Todos os instrumentos contaram com um bloco sobre avaliação dos grandes setores

econômicos (comércio, serviços, agropecuária e serviços). No caso dos roteiros da

fase qualitativa, o foco foram os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças,

ligados a esses setores. Para permitir um maior detalhamento das potencialidades

locais, no caso dos questionários da fase quantitativa além dessas informações,

foram incluídas questões sobre o nível de conhecimento dos entrevistados sobre o

tema, o estágio de desenvolvimento e possibilidades de desenvolvimento no futuro

tanto dos setores, quanto das atividades específicas presentes em cada um deles.

Para auxiliar a delimitação das atividades específicas, utilizou-se a Classificação

Nacional das Atividades Econômicas – CNAE, instrumento de padronização nacional

dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados

pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país. O trabalho utilizou como

base somente a descrição das atividades da CNAE, com o intuito de realizar uma

aproximação do nome das atividades utilizadas nos instrumentos de coleta.

46

Portanto, as descrições de segmentos e atividades adotadas nesse trabalho não são

idênticas

Seguindo a lógica adotada no trabalho de que cada região possui particularidades

próprias, os instrumentos de coleta devem apresentar blocos flexíveis, que permitam

analisar questões adequadas a cada local (UNGER-RUBÍN, 2011; COSTABILE,

2007; CROCCO, 2003). Nesse sentido, no caso de Curvelo, devido à localização

geográfica da cidade, o grande fluxo de insumos e mercadorias que transitam pela

região e com base no conhecimento prévio dos pesquisadores, os roteiros e

questionário também abordaram questões sobre os possíveis benefícios da

instalação de um Centro de Distribuição (CD) no município.

Nesse trabalho o termo CD foi definido como um local que possui estrutura física

adequada para o recebimento, armazenamento, gestão e distribuição de

mercadorias. De modo geral, esses centros recebem produtos de diversos tipos e

fornecedores, os redistribuem, posteriormente, para atacadistas, varejistas e/ou

clientes finais. Acredita-se que, pelas características de Curvelo, um tipo de

empreendimento dessa natureza poderia alavancar a economia local.

Por fim, os instrumentos de coleta contaram com um bloco para comentários e

informações adicionais que os entrevistados julgassem necessários. Após a

construção dos roteiros e questionários, os mesmos foram validados por toda a

equipe de trabalho e aplicados em campo.

A seção a seguir irá apresentar a análise e discussão dos resultados dessa pesquisa

realizada no município de Curvelo, Minas Gerais.

47

4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Conforme prevê a metodologia do presente trabalho, este capítulo apresenta a

análise e a discussão dos resultados da pesquisa, com base nos dados obtidos no

procedimento de coleta de dados. Para realizar as análises foram utilizadas as

seguintes fontes de evidência: entrevistas qualitativas em profundidade e entrevistas

quantitativas junto a atores locais descritos anteriormente, além de dados

secundários sobre as principais características históricas, geográficas, demográficas

e socioeconômicas do município de Curvelo, disponibilizadas por fontes oficiais de

informação.

As evidências são descritas seguindo a ordem sequencial dos objetivos específicos

propostos. Inicialmente destacam-se os principais resultados observados na etapa

qualitativa e na sequência os dados da fase quantitativa. No tocante às referências

extraídas das declarações dos entrevistados, optou-se por destacar na análise de

resultados trechos das entrevistas que estivessem mais relacionados à investigação

dos objetivos e que expressassem certo consenso nas citações.

Vale ressaltar que, para alguns quesitos do instrumento de coleta adotado foram

elaboradas demonstrações gráficas (gráficos, quadros, figuras), análise da autora,

juntamente com a seleção de depoimentos dos entrevistados. Cabe lembrar ainda

que os comentários se restringem ao período em que a pesquisa foi realizada.

4.1 Análise dos resultados qualitativos

Nesta seção serão apresentados os resultados relativos à etapa qualitativa e

exploratória. No tocante ao primeiro objetivo específico do trabalho, que foi

Investigar as principais características geográficas, históricas, demográficas e

socioeconômicas de Curvelo tem-se os seguintes resultados:

48

4.1.1 Contexto Geográfico

No que tange aos aspectos geográficos, a cidade de Curvelo possui localização

considerada privilegiada por situar-se praticamente no centro de Minas Gerais

(Figura 4), a uma distância de 170 quilômetros da cidade de Belo Horizonte, de

acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG,

2013). O município faz divisa com as cidades de Cordisburgo, Corinto, Felixlândia,

Pompéu, Papagaios, Paraopeba, Santana de Pirapama, Inimutaba, Presidente

Juscelino, Santo Hipólito e Morro da Garça.

FIGURA 4 Município de Curvelo, em Minas Gerais

Fonte: Google Maps, 2013.

Os entrevistados destacam o fator localização geográfica como ponto forte da

cidade, conforme apontam os depoimentos abaixo.

"... a cidade tem potencial e está situada numa região geograficamente privilegiada, com topografia excelente." (Depoimento de representante da classe empresarial)

49

“Curvelo é uma cidade geograficamente muito bem localizada. Está no centro de Minas Gerais, próximo a Capital e tem uma extensão territorial muito grande". (Depoimento de representante de entidade de classe)

"A questão da localização no centro do Estado é muito forte, Curvelo tem nisso uma oportunidade ótima para se desenvolver." (Depoimento de representante de entidade de classe)

A realidade topográfica municipal é caracterizada por relevos predominantemente

suaves, as feições onduladas e planas somam cerca de 70 a 80% do total das

formações geográficas. Vegetação original é o cerrado, que foi modificada ao longo

dos anos pela expansão das pastagens e por reflorestamento com a plantação de

eucaliptos. Não há rios volumosos e o clima da cidade é predominantemente seco,

com baixo volume de chuvas (IBGE, 2014).

4.1.2 Contexto Histórico

De acordo com o IBGE (2013), o povoamento da cidade iniciou-se no final do século

XVII com a chegada de desbravadores portugueses, baianos e paulistas, que

viajavam pelos rios São Francisco e Guaicuí à procura de ouro e pedras preciosas.

Alguns ficaram no local e formaram, em 1714, o arraial Santo Antônio da Estrada.

O Padre Redentorista Antônio Corvelo de Ávila, então vigário da Freguesia de

Nossa Senhora do Bom Sucesso das Almas, chegou ao povoado subordinado ao

Governo e à Arquidiocese da Bahia. O referido padre ficou conhecido por liderar

uma série de disputas contra a subordinação do povoado ao distrito da Bahia. Após

muitas lutas, em 1720 deu-se origem ao distrito Santo Antônio de Curvelo, em

homenagem ao padre, que se tornou seu primeiro vigário. O distrito incorporou a

sede do Distrito de Papagaio e no ano seguinte passou a ser ligado ao governador

da Capitania das Minas Gerais (PREFEITURA MUNICIPAL, 2013).

Em 1731 o distrito possuía uma área geográfica de 19.510 Km2, ou seja, mais de

três vezes o atual do Distrito Federal. Em 1831 uma parte do território foi

desmembrada e o distrito foi elevado a categoria de Vila. Instalou-se no vilarejo,

neste mesmo ano, a primeira Câmara de Vereadores.

50

A partir dos anos subsequentes deu-se inicio a fase da cultura algodoeira e o início

da industrialização de Curvelo e a vila foi reconhecida como pioneiro na indústria

têxtil mineira. Á partir de 1865 foram instaladas na localidade as fábricas de tecidos

Cedro e Cachoeira. Ambas fundiram-se mais tarde, dando origem à Cedro &

Cachoeira, a primeira sociedade anônima de Minas Gerais (IBGE, 2013).

Em 1867, Curvelo sofreu mais um corte em sua área, ao perder o território de Curato

de Taboleiro Grande, anexado ao Município de Sete Lagoas. No ano de 1875, pela

Lei n. 2.153, o vilarejo foi elevado à categoria de cidade, sendo denominado de

Comarca de Curvelo (PREFEITURA MUNICIPAL, 2013).

Devido à sua localização central, Curvelo se tornou importante centro de

desembarque do comércio vindo das demais regiões do Estado e do sertão da

Bahia. Diniz e Diniz (1989) destacam que o prolongamento dos trilhos da velha

Estrada de Ferro Central do Brasil 2 (EFCB), por volta de 1900, impulsionou o

desenvolvimento do município. Até então havia poucos meios de transporte na

cidade.

Em seguida, destacou-se a produção de óleos, da Companhia Agropecuária de

Curvelo, com as fábricas de óleo de algodão, mamona e óleo para uso culinário.

Atualmente essas fábricas também estão desativadas (IBGE, 2013).

O município foi considerado importante centro industrial nas décadas de 30 e 40,

também conhecido como um grande produtor e beneficiador de algodão. Segundo

Diniz e Diniz (1989), em 1936 foram produzidas em Curvelo mais de 6.000 toneladas

de algodão em caroço. Apesar de sua tradição no setor fabril, ao longo dos anos

Curvelo foi perdendo seu destaque no setor industrial e muitas indústrias existentes

no passado encerraram suas atividades.

A partir da década de 1960, o município passou a utilizar, de forma mais intensa, o

solo agrário. Tradicionalmente especializado na pecuária de corte, o município

passou a estimular a pecuária leiteira, o cultivo de hortaliças e frutas e o

reflorestamento (IBGE, 2013).

51

A vasta extensão territorial do município e a heterogeneidade das condições do solo

e sua porosidade, somados à irregularidade climática, geraram obstáculos à

agricultura. Porém esses entraves foram amenizados pela própria característica

topográfica do local, com relevo relativamente aplainado e as possibilidades de

modernização do sistema agropecuário, por meio do uso de recursos tecnológicos

modernos. Além disso, Curvelo tornou-se um dos principais municípios de Minas

Gerais em termos de superfície reflorestada, com predominância da plantação de

eucalipto, explorado por grandes empresas dos setores siderúrgico e metalúrgico do

Estado, que se beneficiaram por incentivos fiscais, adquiriram grandes

estabelecimentos rurais e nele implantaram florestas artificiais. (DINIZ e DINIZ,

1989; IBGE, 2013).

Na década de 1980, aproximadamente, o setor comercial e de serviços do

município, embora com características pouco avançadas e relativamente simples,

além de suportar razoavelmente as demandas locais, passou a atender cidades

vizinhas, ampliando dessa forma a área de influência da cidade (IBGE, 2013).

Na primeira década do século XX, Curvelo sofreu novos desmembramentos de

território. Em 1911 o distrito de Pirapora foi desvinculado de Curvelo e elevou-se à

categoria de cidade. O município ainda perdeu terras em 1923, 1938, 1948 e por

último em 1962, quando os Distritos de Inimutaba, Morro da Garça e Presidente

Juscelino foram desanexados. Atualmente, o município ocupa uma área territorial de

de 3.296,8 Km2, o que corresponde a 329,6 mil hectares e equivale a quase 10

vezes o tamanho da capital do Estado, Belo Horizonte (IBGE, 2013).

Em termos empresariais, em 2012 Curvelo registrou um total de 2.634 empresas,

presentes nos diversos setores da economia, sendo que 99,5% desse total são

microempresas e empresas de pequeno porte (MTE, 2013). Na economia local

destacam-se a pecuária de corte e leite, juntamente com o setor de comércio e

serviços, que atendem a demanda de cidades mais próximas (DINIZ e DINIZ, 1989;

IBGE, 2013; PREFEITURA MUNICIPAL, 2013).

Na sequência são apresentados os resultados da pesquisa, em que outras

características do município de Curvelo serão abordadas.

52

Além disso, sofre concorrência de outros polos regionais próximos, tais como

Montes Claros, Pirapora e Sete Lagos, que vem apresentando trajetória de

crescimento superior ao município de Curvelo. De acordo com Queiroz et al. (2013),

Montes Claros se configurou como maior centro regional do norte de Minas e

constitui uma realidade singular, sobretudo em função de seu processo de

desenvolvimento. A cidade ocupa a 12ª posição no ranking das maiores economias

de Minas Gerais, em termos de PIB, com R$ 4.861 milhões, registrados em 2011

(FJP, 2013). Ao passo que Curvelo se situa na 76ª posição, no mesmo período

analisado. Para os autores, Pirapora (no norte do Estado) e Sete Lagoas (na região

central) também se caracterizam como polos regionais.

4.1.3 Contexto Demográfico

A população do município vem crescendo ao longo dos anos e, de acordo com o

IBGE (2013), alcançou em 2010 a marca de 74.219 habitantes (Gráfico 1), com uma

densidade demográfica de 22,5 habitantes por km2. Há certo equilíbrio em termos de

gênero, dado que 49% do total de habitantes são homens e 51% são mulheres.

Quanto à situação do domicílio, 91% dos moradores residem na área urbana e 9%

na área rural.

GRÁFICO 1 Evolução populacional em Curvelo – 1970 a 2010

45.4

23

31.2

23

14.2

00

50.7

74

39.8

38

10.9

36

59.0

15

47.9

87

11.0

28

67.5

12

59.1

97

8.3

15

74.2

19

67.3

82

6.8

37

População Total População Urbana População Rural

1970 1980 1991 2000 2010

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do IBGE (2013).

53

Em comparação ao Brasil e ao estado de Minas Gerais, nota-se que, entre os anos

de 1970 e 2010, a população curvelana cresceu a uma taxa anual de 1,2%, próxima

à taxa observada no Estado e inferior ao país. Na zona rural essa taxa registrou uma

queda de 1,8%, superior tanto a Minas Gerais, quanto ao Brasil (GRÁFICO 2).

GRÁFICO 2 Taxa anual de crescimento populacional no Brasil, Minas Gerais e Curvelo – 1970 e

2010

1,8%

2,9%

-0,8%

1,3%

2,6%

-1,6%

1,2%

1,9%

-1,8%

População Total População Urbana População Rural

Brasil Minas Gerais Curvelo

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do IBGE (2013).

Conforme Gráfico 3, nota-se que no período de 1970 a 2010 a taxa de urbanização

do município, ou seja, a participação percentual da população urbana em relação ao

total populacional, foi maior em Curvelo do que em Minas Gerais e no Brasil.

54

GRÁFICO 3 Evolução da taxa de urbanização no Brasil, Minas Gerais e Curvelo – 1970 a 2010

56%

68% 7

6% 81%

84%

53%

67% 7

5% 8

2%

85%

69%

78%

81% 88%

91%

1970 1980 1991 2000 2010

Brasil Minas Gerais Curvelo

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do IBGE (2013).

O processo migratório ocorrido em Curvelo, tanto de pessoas se dirigindo da área

rural para a cidade, quanto aquelas que mudaram para outras regiões,

especialmente os grandes centros, tem como causa raiz a falta de perspectiva que a

cidade oferece aos moradores, principalmente aos jovens. A principal justificativa

apontada pela população local é a busca por oportunidades de trabalho e melhores

condições de vida. De acordo com dados do Censo IBGE (2010), 35% da população

curvelana, seja da zona rural ou urbana, já residiu fora do município. Os relatos a

seguir corroboram este fato.

“Não gosto de morar em Curvelo atualmente, pois com a idade que tenho a cidade não oferece oportunidades de crescimento profissional, o que considero prioridade no momento é terminar a faculdade e buscar meus objetivos profissionais.” (Depoimento de representante da população local)

“Um dos pontos fracos é a falta de emprego na cidade. Por falta de incentivo a cidade não consegue atrair novas indústrias.” (Depoimento de representante da população local)

“Acredito que Curvelo precisa desenvolver um pouco mais para gerar oportunidades de trabalho, principalmente para os jovens, para que eles não precisem sair da cidade em busca de trabalho.” (Depoimento de representante entidade de classe)

“Agricultura foi um fenômeno a nível nacional, o governo demorou muito para lembrar do homem do campo, provocando assim o êxodo rural. Hoje no município quase já não existe a mão de obra rural. Segundo o Censo de 2000 possuíamos 12% da população na zona rural, hoje caímos para 9%.” (Depoimento de representante entidade de classe)

55

Em termos de evolução demográfica, o Gráfico 4 apresenta a pirâmide etária da

população curvelana. Da mesma forma como ocorre em outras localidades, Curvelo

apresenta um processo de envelhecimento populacional, caracterizado por um

aumento cada vez menor da população jovem e dos indivíduos em idade ativa, ou

seja, pessoas com 15 anos ou mais de idade e que, teoricamente, estão aptas a

exercer uma atividade econômica, ao contrário do ritmo de crescimento da

população idosa (com 65 anos ou mais de idade). Do ano de 2000 para 2010

enquanto a população idosa de Curvelo registrou 38,1% de aumento, a população

em idade ativa apontou 17,8% de aumento, o que corresponde a menos da metade

em comparação aos idosos. Neste mesmo período, houve uma queda de 13,8% no

número de indivíduos que estão na faixa de 0 a 14 anos de idade.

GRÁFICO 4 Pirâmide Etária da População de Curvelo – 2000 e 2010

4.0

00

3.0

00

2.0

00

1.0

00 0

1.0

00

2.0

00

3.0

00

4.0

00

0 a 4

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 a 74

80 a 84

90 ou mais

4.0

00

3.0

00

2.0

00

1.0

00 0

1.0

00

2.0

00

3.0

00

4.0

00

0 a 4

10 a 14

20 a 24

30 a 34

40 a 44

50 a 54

60 a 64

70 a 74

80 a 84

90 ou mais

MulheresHomens

2000 2010

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do IBGE (2013).

4.1.4 Contexto Socioeconômico

No que diz respeito à educação, a maioria dos entrevistados considerou que as

escolas públicas de nível fundamental e médio apresentam qualidade razoável e que

de modo geral,’ a concorrência com instituições privadas é positiva. Há na cidade a

presença de instituições de ensino superior, mas o número de cursos foi citado

como baixo. Além disso, de acordo com os entrevistados, o nível de escolaridade e

56

qualificação profissional da população não é satisfatório para atender às exigências

do mercado. Os depoimentos abaixo ilustram tais afirmações.

“Na educação não tem ponto forte a meu ver, está razoável. Faltam investimentos e incentivo neste setor.” (Representante da população local) “Na educação temos a faculdade de Direito, Serviços Sociais e Administração que são referências na região, além de outros cursos técnicos, mas ainda precisa de melhorias.” (Representante de Entidade de Classe) “As empresas precisam de mão de obra qualificada e as pessoas aqui não são tão qualificadas. Não consigo selecionar pessoas para meu escritório. Tenho de treinar e preparar os funcionários." (Depoimento de representante de entidade de Classe) “Na realidade Curvelo precisa hoje de mão de obra qualificada, eu tenho uma empresa no ramo de varejo, a gente não consegue pessoas qualificadas, não tem.” (Depoimento de representante da classe empresarial) "Se você colocar uma grande empresa hoje em Curvelo, não vai ter mão de obra especializada. Temos que melhorar essa questão da capacitação." (Depoimento de representante de entidade de classe)

Já em relação ao setor de saúde, este foi apontado como um ponto forte da cidade.

Existem hospitais, com diversas especialidades médicas, com foco nos casos de

baixa e média complexidade. Casos mais graves são direcionados à Belo Horizonte,

por exemplo. O setor, além de atender a demanda local, suporta necessidades da

população de cidades vizinha, que se dirigem a Curvelo em busca de atendimento.

Durante as entrevistas, foi possível perceber o grande fluxo de veículos que

transportam pacientes de outros locais até a cidade.

Todavia, os entrevistados destacaram dificuldades em atrair e manter profissionais

da saúde na cidade, especialmente médicos, devido a fatores como remuneração,

infraestrutura local e falta de perspectivas de crescimento, conforme mostram os

seguintes depoimentos:

"Curvelo é um polo na região. O setor de comércio e de serviços, principalmente o de saúde é forte aqui. A gente tem um fluxo muito grande pessoas que entram e saem de Curvelo . Há umas 11 cidades perto, como por exemplo, Felixlândia, Corinto, Três Marias, Diamantina, Buenópolis, Joaquim Feliz, Gouvêa, Sena, São José da Lagoa, Cordisburgo.” (Depoimento de representante do poder público)

57

“O ponto forte do setor de saúde é o hospital do câncer que está sendo construído na cidade. O ponto fraco é a demora no pronto atendimento, fazendo com que a população enfrente filas e muitas vezes não consiga ser atendida. Acho que para melhorar esta situação tem que melhorar o atendimento e contratar mais profissionais da área de saúde.” (Depoimento de representante da população local) “Na área da saúde somos referência a nível regional. Temos dois hospitais que são os melhores da região, possuímos um pronto atendimento e estamos para inaugurar uma UPA.” (Depoimento de representante da população local) “Curvelo oferece hospitais razoáveis, um corpo médico razoável e tem quase todas as especialidades." (Depoimento de representante de entidade de classe) “A saúde é um ponto forte da cidade, apesar dos problemas que existem. Há um problema para reter em Curvelo médicos de padrão mais elevado. Temos médico aqui na cidade, mas precisamos atrair médicos com especialidades, melhorar o atendimento e criar UTI em cada hospital. Mas existe certa dificuldade em convencer o médico vir morar em nossa cidade.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

Em relação à infraestrutura, a cidade é servida por importante sistema rodoviário.

As principais rodovias de acesso que passam pelo município são: a) BR 135, por

onde pode-se ir de Curvelo a Montes Claros; b) BR 040, que serve de passagem,

por exemplo, para quem vai de Belo Horizonte e Sete Lagoas até Brasília ou Rio de

Janeiro; c) BR 496, que serve de rota de Curvelo a Pirapora e a MG-259 que passa

por Felixlândia e Diamantina. Essas rodovias direta ou indiretamente servem como

rotas de acesso às cidades vizinhas, aos principais centros regionais e nacionais.

Nas falas abaixo os entrevistados destacam essa questão.

“Curvelo está no centro de Minas Gerais, é cortado pela 259, 135 e 040. Estrada duplicada daqui até o trevão e daqui uns dias até Cordisburgo." (Depoimento de representante do poder público) “O ponto fraco na infraestrutura é que existem bairros onde as ruas ainda não são asfaltadas e possuem esgotos abertos. Acredito que para melhorar esta situação é preciso mais investimentos da prefeitura.” (Depoimento de representante da população local)

Entretanto, destaca-se que a sinalização presente nas vias de acesso à cidade

carece de melhorias. Durante o trajeto de Belo Horizonte a Curvelo para realização

das entrevista foi possível notar que há diversos trechos que não apresentam

sinalização adequada, o que pode dificultar o acesso e favorecer possíveis

acidentes.

58

Conforme ilustrado no depoimento abaixo, há no município o sistema ferroviário da

Ferrovia Centro Atlântico (FCA), que possui ligação com os principais

entroncamentos ferroviários do país: Belo Horizonte, região nordeste do país (via

Montes Claros), região centro-oeste do país e o porto de Tubarão (Vitória, ES).

Possui também um campo de aviação com pista asfaltada (1.250 m de extensão),

situado a 6 km da cidade.

“Por exemplo, nós temos a rede ferroviária da Vale que passa aqui. Todos sabem que no Brasil as ferrovias precisam ser melhoradas. Com a utilização da ferrovia Curvelo atenderia Bahia, o sul, o nordeste e o centro-oeste, de Minas Gerais. Além de o transporte ser mais barato isso gera emprego direto, indireto, fortalece a economia e atrai indústrias.” (Representante do poder público)

Em termos de serviços bancários há no município a presença de agentes

financeiros públicos, privados e ligados ao cooperativismo de crédito. Quanto à

segurança pública, a cidade é considerada pela maioria dos entrevistados como

relativamente tranquila, tal como mostra os relatos a seguir.

“Curvelo é uma cidade boa de morar, tranquila, onde o índice de violência ainda é baixo." (Depoimento de representante de entidade de classe)

“Curvelo é uma cidade boa e tranquila para morar, diferente da agitação de uma cidade grande, embora o índice de violência tenha aumentado.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “Os índices de violência apesar se ter crescido no município, mesmo assim ainda é menor que as cidades vizinhas e as grandes cidades.” (Depoimento de representante da população local)

Quanto às características econômicas, percebe-se que o Produto Interno Bruto –

PIB de Curvelo vem registrando elevações ao longo dos anos (Gráfico 5), mas ainda

é pouco representativo em relação ao Estado. O PIB curvelano registrado em 2011

somou R$ 855 milhões, o que representa apenas 0,2% do PIB mineiro (R$ 386.156

milhões), conforme dados da FJP (2013).

59

GRÁFICO 5 Evolução do Produto Interno Bruto de Curvelo – 2000 e 2011

R$ 2

29

R$ 2

50

R$ 2

80

R$ 3

26

R$ 3

95

R$ 4

18

R$ 4

53

R$ 5

02 R

$ 6

21

R$ 6

68

R$ 7

68

R$ 8

55

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados da FJP (2013). Nota: Valores expressos em milhões de reais.

Ao desagregar o PIB de 2011 por setor de atividade econômica (Gráfico 6), percebe-

se que o setor de serviços (que inclui o comércio) é o propulsor da economia local,

representando 65% de todos os bens e serviços gerados na cidade, seguido do

setor agropecuário (22%) e da indústria (13%).

GRÁFICO 6 Valor Adicionado Bruto de Curvelo por setor de Atividade Econômica – 2011

22%

13%

65%

Agropecuária Indústria Serviços

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados da FJP (2013).

Em relação às empresas locais, o município de Curvelo vem registrando ao longo

dos últimos anos oscilação na quantidade de negócios formais. De acordo com o

60

Ministério de Trabalho e Emprego (MTE, 2013), no ano de 2012 houve redução de

8,1% no número de estabelecimentos. O dado mais recente aponta 2.634

empreendimentos formalizados na cidade (Gráfico 7).

GRÁFICO 7 Evolução do número de empresas em Curvelo – 2009 a 2012

2.865 2.751 2.811

2.634

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2009 2010 2011 2012

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do MTE (2012).

No Gráfico 8 pode-se observar que a maior parte desses estabelecimentos formais

registrados em 2012 no município (99,5%) é constituída por microempresas e

empresas de pequeno porte1 (MTE, 2013).

1 De acordo com o SEBRAE (2014), a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Lei Geral da Micro e Pequena

Empresa) considera como microempresa e empresa de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, a que se refere o art. 966 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002). O critério oficial de classificação das empresas por porte é o faturamento bruto anual. As microempresas são aquelas que auferem anualmente receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e empresas de pequeno porte aquelas que auferem anualmente receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

61

GRÁFICO 8 Empresas de Curvelo por porte – 2012

2.476 94%

145 6%

9 0%

4 0%

Microempresa Pequena Empresa

Média Empresa Grande Empresa

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do MTE (2012).

Corroborando as informações sobre o PIB setorial, segundo o MTE (2014) 56% dos

negócios formais estão concentrados no setor de comércio, seguido do setor de

serviços (27%), da Construção civil (8%) e por fim pela Indústria (8%).

GRÁFICO 9 Empresas de Curvelo por setor de atividade econômica – 2012

1.467 56%

716 27%

243 9%

208 8%

Comércio Serviços Indústria Construção Civil

Fonte: elaborado pela autora com base nos dados do MTE (2012).

No que se refere ao estágio de desenvolvimento humano, o Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) divulgado pelo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2013) aponta que o índice registrado por

Curvelo em 2010 é 0,713, situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM

entre 0,7 e 0,799). De acordo com o PNUD, Curvelo registrou um incremento de

62

55,00% no IDHM nas últimas duas décadas, patamar acima tanto da média de

crescimento nacional (47%), quanto da média estadual (52%). Considerando o dado

de 2010, Curvelo ocupa a posição 156 no ranking de desenvolvimento humano em

Minas Gerais (853 municípios) e a posição 1.515 no Brasil (5.570 municípios).

4.1.5 Características dos negócios, perfil do empresariado e expectativas

locais

A pesquisa também abordou temas relacionados à cultura do empresariado local na

tentativa de traçar o perfil dos empresários e a disposição dos mesmos em

construir o próprio futuro. De acordo com a percepção dos entrevistados, há

carência de visão empreendedora, baixo nível de capacitação gerencial, baixa

predisposição à modernização e ampliação das atividades e baixo grau de

cooperativismo e associativismo. Os relatos a seguir ilustram essas opiniões.

“Os empresários têm muita vontade, mas às vezes pouco conhecimento no que estão fazendo. Eles precisam se profissionalizar mais, são pouco qualificados. Tem que buscar mais conhecimento, tem que estar a fim, buscar mais tecnologia de ponta. Diminuir seus custos, mas para isso tem que fazer investimentos.” (Depoimento de representante da classe empresarial)

"O empresário nosso, grande ou pequeno, às vezes herdou o negócio do tio ou do avô, fica aquela coisa tradicional. As empresas não procuram melhorar, não tem a cultura do associativismo, de estar junto para reivindicar." (Depoimento de representante de entidade de classe)

Os entrevistados ainda relataram que falta mobilização conjunta por parte dos

empresários locais e entidades representativas, o que dificulta o alinhamento e a

articulação entre os stakeholders locais e inviabiliza a construção de uma agenda

comum para direcionar esforços e ações necessárias à promoção do

desenvolvimento municipal. Essas questões são elucidadas nos depoimentos a

seguir.

"A falta de interesse e acomodação por parte de alguns empresários da cidade impede que o município avance. Somente os empresários que buscam mudanças conseguem se destacar." (Depoimento de representante de entidade de classe)

63

“Se os empresários e gestores não mudarem o modo de pensar e a visão de mercado as empresas vão continuar do mesmo jeito, ou seja, não vão crescer.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “Acho que há falta de visão de futuro por parte da alguns empresários. Eles estão parados no tempo não investem no negócio, não investem em treinamentos e capacitação de seus profissionais. Acho que não querem crescer e prosperar.” (Depoimento de representante da população local)

Esses fatos se refletem nas expectativas dos entrevistados em relação ao futuro

da cidade. Há atores locais que acreditam no desenvolvimento da cidade, mas há

diversos entrevistados que destacam alguns entraves que precisam ser tratados

para que o município possa de fato prosperar, como mostram os depoimentos

abaixo.

“A expectativa é boa. A preocupação é só com a economia brasileira, que passa por turbulências e a possível ameaça de inflação. O otimismo é grande, pois Sete Lagoas não têm mais por onde crescer e Curvelo têm possibilidades de receber investimentos. Estrategicamente estamos bem localizados, temos qualidade de vida, o índice de violência é baixo e a estrutura que a cidade oferece é boa.” (Depoimento de representante do poder público)

“Acredito que a cidade melhorou, desenvolveu muito sua infraestrutura e hoje está preparada para receber investimentos. Uma prova disso é o Bretas que está inaugurando uma grande loja na cidade. Na área da saúde somos referência a nível regional, possuímos um pronto atendimento e estamos para inaugurar uma UPA. Na educação temos a faculdade de Direito, Serviços Sociais e Administração que são referências na região, além de vários outros cursos técnicos para preparação mão de obra.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

“Embora torça para que melhore, acredito que a cidade vai ficar da mesma forma. Acho que deveria haver incentivo e apoio por parte do poder municipal, reduzindo a carga tributária e atraindo novas empresas para a cidade de Curvelo.” (Depoimento de representante da classe empresarial)

“A cidade de Curvelo parou no tempo, continua do mesmo jeito nos últimos cinco anos, não evoluiu e não tem expectativas de crescimento para os próximos cinco anos. Atualmente a cidade de Curvelo não é uma boa cidade para trabalhar, por isso e não pretendo continuar morando aqui.” (Depoimento de representante da população local)

64

4.1.6 Características dos setores econômicos

Em relação às principais características dos setores econômicos em Curvelo,

destacam-se as seguintes informações: no setor agropecuário a pecuária de corte

e de leite são tradicionais na região, com destaque para as raças Guzerá, Gir

Leiteiro, Nelore e Girolando (IBGE, 2013). Curvelo possui o 39º maior rebanho de

Minas Gerais, com 109.845 cabeças de gado em 2012. Na produção agropecuária,

os itens que mais se sobressaíram no mesmo período em termos de quantidade

produzida e valor de produção foram Leite (85.208 mil litros e R$ 59 milhões,

respectivamente) e milho (7.220 toneladas e R$ 2 milhões, respectivamente) (IBGE,

2013).

Outro ponto que merece destaque são as áreas reflorestadas com eucaliptos,

exploradas principalmente por grandes empresas, cuja produção se destinada

principalmente à produção de carvão vegetal para suprir demandas de usinas

siderúrgicas e de ferroligas. Esses fatos são ilustrados no depoimento a seguir.

“A pecuária sempre foi boa no município, mas esta estabilizada. Só irá melhorar se gente receber uma indústria de laticínio aqui. Em Sete Lagoas e Montes Claros há laticínios e aqui não. Se houvesse isso poderia dar uma sacudida no setor. A silvicultura hoje é um ponto forte na cidade, acredito que esse seja um potencial para mudar a estrutura econômica da cidade”. (Depoimento de representante de entidade de classe)

Conforme mostram os depoimentos a seguir, os entrevistados relataram que a

cadeia de gado de corte e leite enfrenta algumas dificuldades, como a ausência de

laticínios e frigoríficos, o alto custo dos grãos para alimentação dos animais, a

extensão das terras. Outras culturas são prejudicadas pela ausência de chuvas

regulares.

“A bacia leiteira de Curvelo ficou com dificuldade de prosperar, pois pagamos caro pelos grãos. A gente sofre um pouco com o custo de alimentação dos animais que é alto. Aqui na cidade não temos uma indústria em que o subproduto gere alimentação barata. Alguns concorrentes nossos, como cidades de Unaí até Goiás estão mais próximos dos grãos da indústria alimentícia e conseguem grãos mais baratos.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

65

“No caso de pecuária de corte, temos um problema fundiário. A pecuária de corte precisa de ganho de escala, que exige fazendas grandes. As fazendas de Curvelo estão bastante fracionadas. Muitas delas foram de herança. Os filhos herdaram e foram partindo, partindo e hoje um não tem recurso suficiente para comprar a terra do outro. O que há hoje são minifúndios. Algumas empresas que tinham um aporte financeiro compraram fazendas, mas voltaram para beneficio dos eucaliptos.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

“Tínhamos grandes fazendeiros até a década de 40 e 50. A partir daí foram fracionando as propriedades e a elite agrária percebeu que usando a genética, você precisaria de menos área, e menos espaço para a engorda e criação do gado. Aqui têm muitos criadores fortes em genética de raças Guzerá, Gir, Nelore. Eu sou o único criador de gado holandês puro aqui na região.” (Depoimento de produtor rural) “Não chove de forma regular e nem tem rio para irrigar. Até que não chove pouco, chove 1200 mm, mas de forma irregular. A topografia é adequada, o solo é razoável, área de cultura de terra calcaria um pouco pior e temos uma área de cerrado com solo vermelho e com uma topografia muito plana. Hoje com tecnologia moderna teríamos condição de produzir como o oeste de São Paulo, Mato Grosso.” (Depoimento de representante da classe empresarial)

Os setores de comércio e serviços, conforme explicitado anteriormente,

representam a base da economia local. Os setores exercem certa influência sobre

cidades vizinhas que consomem produtos e serviços da cidade. Porém, na

percepção dos entrevistados há diversas oportunidades de melhoria, particularmente

ligadas aos serviços de hospedagem e alimentação. Alguns depoimentos ilustram

este fato, como mostram os relatos abaixo.

“Estou inserido diretamente no setor de comércio e vejo que a renda está aumentando e as pessoas estão buscando mais qualidade no atendimento e na prestação de serviço”. (Representante da classe empresarial)

"Hoje há dois hotéis que são bons, mas que podem melhorar. É necessário maior qualidade no atendimento. Isso é importante." (Representante do Poder Público)

O setor industrial é considerado pouco desenvolvido pela maior parte dos

entrevistados. Conforme já citado há ausência de laticínios e frigoríficos para

suportar a cadeia de gado de corte e de leite no município. Essas afirmativas estão

presentes nos depoimento abaixo.

“A gente tem pouca indústria na cidade, temos 2 ou 3 empresas de porte maior que geram emprego, a gente queria que tivesse mais indústrias aqui, para impulsionar a cidade.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

66

“Na indústria nos temos a Maria Amália, por exemplo, que explora um nicho de mercado de gazes hospitalar. Ela adaptou as maquinas para atender esse mercado, pois não sobreviveria competindo com as indústrias têxteis modernas. Temos também indústria de colchão, balas, doces a base de leite, mas ainda temos pouca coisa na área industrial.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

4.1.7 Potencialidades identificadas

No tocante ao segundo objetivo, foco central do trabalho, que teve como intuito

identificar as potencialidades de negócios existentes no município de Curvelo,

considerando as oportunidades presentes nos setores de comércio, serviços,

indústria e agropecuária, tem-se os seguintes resultados:

No setor agropecuário as atividades mais citadas pelos entrevistados como

potenciais foram a pecuária de corte e de leite, a produção de ração animal e a

silvicultura2. Na percepção dos entrevistados parte desse insumo poderia ser

utilizada na produção de móveis, por exemplo, estimulando o setor industrial.

Atualmente o eucalipto produzido na cidade é destinado à produção de carvão

vegetal. Os relatos estão presentes nos seguintes depoimentos:

"Acredito que há mercado para fabricação de ração bovina, canina, fabricação completa de ração. Porque eu vejo que apesar de Curvelo ter uma tendência agropecuária, ainda falta investimentos nessa área." (Depoimento de representante da classe empresarial) "Tem um mercado enorme aqui e em outras região para produtos da cadeia de carne. Acho que terra para plantação de outros produtos não estamos preparados, mas gado de corte sim. Tem grandes empresários comprando terras aqui para isso." (Depoimento de representante de entidade de classe) “O gado de corte tem crescido muito aqui na região. O gado de leite teve uma redução devido ao baixo preço praticado pelas cooperativas da cidade, que não estava compensando, mas acho que no corte há mais possibilidades.” (Depoimento de representante da população local) “No setor agropecuário tem campo na parte de veterinária e na venda de produtos para agricultura e pecuária, especialmente para o gado de corte que é o forte da região.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “Curvelo é cercado por eucalipto e todo mundo pensa em plantar eucalipto, mas é preciso passar 7 anos para começar a colher os frutos e ganhar dinheiro com isso. Somente as grandes empresas se apropriam disso. A cultura de café, soja, milho que tem mais rotatividade e não é explorada.

2 Silvicultura é a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando

múltiplas aplicações, como por exemplo, a produção de produtos de madeira, de carvão, de resinas e a proteção ambiental. Fonte: IBGE 2012 (Produção e Extração Vegetal e da Silvicultura, Rio de Janeiro, v. 27, p.1-63, 2012).

67

Então essa área fica ocupada com eucalipto. Por que não aproveitar para outra coisa? Por que somente o carvão? Porque não usam para fabricar móveis?” (Depoimento de representante de Entidade de Classe)

No setor de comércio foram citadas atividades ligadas ao segmento de alimentos,

tais como supermercados, mercearias, lojas de artigos de decoração, de materiais

de construção e de peças para automóveis, conforme ilustram as citações abaixo.

“No comércio as pequenas mercearias e os supermercados tem se destacado na área de alimentação e também os postos de gasolina.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “O comércio de roupas já está saturado. Acredito que lojas de enfeites, decoração e eventos caberiam, pois não há na cidade empresas capazes de atender esse mercado.” (Depoimento de representante da população local) “Acho que ramo de construção civil está aquecido. Loja de material de construção é uma boa alternativa.” (Depoimento de representante da classe empresarial) “Acredito que na área do comércio há espaço para revendas de peças para automóveis. Recentemente procurei uma peça para meu carro e não encontrei, tive que comprar em Sete Lagoas.” (Depoimento de representante da população local)

As atividades elencadas pelos respondentes no setor de serviços estão

relacionadas ao segmento automotivo (oficinas de manutenção e reparos em geral),

alojamento (hotéis e pousadas), alimentação fora do lar (restaurantes, lanchonetes)

e em turismo. Alguns depoimentos que elucidam essas afirmações estão

destacados nas frases a seguir.

“Acredito no setor automotivo, com oficinas e serviços melhores. O que a gente vê hoje é muitos quebra-galhos. As empresas que investem em qualificação e prestam bons serviços estão crescendo a passos largos. Quase todo mundo hoje tem carro ou moto. É um segmento que tem fôlego para anos, é um setor que se pode investir de forma consciente e segura.” (Depoimento de representante da classe empresarial) "As oficinas daqui são meio ultrapassadas. Hoje tudo é computadorizado, os carros são cada vez mais modernos e as oficinas ainda são do tempo do martelo..." (Depoimento de representante do poder público) "É preciso mais hotéis para acomodar as pessoas que vem de fora.” (Depoimento de representante da população local) "Eu vejo um potencial enorme em Curvelo na área de restaurante. Eu vejo que essa área de alimentação é um mercado muito bom para ser investido aqui. E tem demanda, porque os que existem aqui não conseguem atender a demanda interna." (Depoimento de representante da classe empresarial)

68

“Precisamos incentivar o turismo, principalmente o segmento religioso como a basílica de São Geraldo que só existem duas no mundo e uma está localizada na cidade de Curvelo”. (Depoimento de representante de entidade de classe)

Na indústria foram citados os segmentos de móveis, com base na madeira de

eucalipto, exploração de cristais, confecção de roupas e acessórios e a implantação

de laticínios e frigoríficos na cidade, para impulsionar a cadeia de gado de corte e de

leite, conforme mostram os relatos a seguir.

“Aqui existe o reflorestamento de madeiras que é empregado em carvão, mas também pode ser para movelaria. Em Curvelo não tem indústria de móveis, a mais próxima é em Pompéu. Se você abrir em Curvelo estaria puxando outras, porque tem espaço para esse mercado.” (Depoimento de representante da classe empresarial) “O outro setor interessante seria o cristal. Aqui poderia ser um centro de produção de joias e semi-joias. Para você ter uma ideia, esse nicho tem se espalhado pelo centro de Curvelo. Com a reserva de cristais dá para sustentar Curvelo com bijuteria por uns 100 anos.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “Curvelo é uma cidade estrategicamente bem localizada, tem uma potencialidade muito grande em vários segmentos que precisam ser mais bem trabalhados, entre eles a extração do cristal, que é uma realidade na região. É um segmento que depois de muitos anos está começando a entrar em uma cadeia produtiva e representa uma economia muito forte, só que precisa ser melhor trabalhada.” (Depoimento de representante de entidade de classe)

“No setor de confecção temos um segmento muito forte, como a Lígia Nogueira que é responsável por uma parte do camarim da Rede Globo. Além desta existem muitas confecções bem estruturadas e também as chamadas fundo de quintal e facções. Acho que é um setor que apresenta potencial” (Depoimento de representante de entidade de classe)

“Outra coisa que é preciso reativar é o caso dos laticínios, tem muito produtor pequeno que poderia estar faturando muito mais se tivesse laticínio aqui.” (Depoimento de representante de entidade de classe) “Se você for ver o tanto de coisa que já teve aqui. Já teve 7 frigoríficos, hoje não tem nenhum.” (Depoimento de representante da classe empresarial)

Devido à localização geográfica do município, o grande fluxo de insumos e mercadorias

que transitam pela região e com base no conhecimento prévio dos pesquisadores, os

entrevistados também foram questionados sobre os possíveis benefícios da instalação de

um Centro de Distribuição (CD) na cidade. Nesse trabalho o termo CD foi definido como

um local que possui estrutura física adequada para o recebimento, armazenamento,

gestão e distribuição de mercadorias. De modo geral, esses centros recebem produtos de

69

diversos tipos e fornecedores, os redistribuem, posteriormente, para atacadistas,

varejistas e/ou clientes finais. Acredita-se que, pelas características de Curvelo, um tipo

de empreendimento dessa natureza poderia alavancar a economia local. Nas entrevistas

foi possível perceber uma convergência unânime entre os respondentes sobre os

impactos positivos que essa atividade poderia gerar à cidade, como mostram os seguintes

depoimentos:

“Seria interessante sim para a cidade, mas temos que fazer algumas colocações. Por exemplo, o Ceasa está a 170 km daqui. Já tem-se a cultura de sair de Montes Claros e ir até o Ceasa. Lógico que diminuiria 170 km, isso faz diferença sim. Também abrangemos uma região com 86 cidades, então a viabilidade de um centro desse é interessante para Curvelo sim e para região como um todo. Não podemos desprezar fazer em Montes Claros, onde também há possibilidade, pelas indústrias de grande porte e por estar na região da SUDENE, da qual Curvelo não faz parte. Curvelo deveria fazer parte da SUDENE. Ficar fora inviabiliza certos investimento. ficamos no meio do caminho.” (Depoimento de representante de entidade de classe) "Se tivesse um porto seco aqui, a gente não precisaria reclamar de falta de insumo não, porque o próprio porto seco poderia fornecer matéria prima para qualquer indústria..." (Depoimento de representante da classe empresarial) “Indústria é consequência de desenvolvimento, de oportunidade. Esse centro de distribuição traria um desenvolvimento enorme para a economia de Curvelo.” (Depoimento de representante do poder público) "Um centro atacadista aqui seria bom para a cidade. Imagino um local que comercializasse de um tudo, pisos, produtos hidráulicos, elétricos, etc." (Depoimento de representante da população local) “Penso que a cidade tem capacidade para a instalação de um entreposto ou um mini Ceasa.” (Depoimento de produtor rural) “Um centro de distribuição causaria um impacto muito significativo principalmente para o pequeno produtor, porque plantar ele consegue e o grande gargalo sempre foi na comercialização e transporte dos produtos.” (Depoimento de representante da classe empresarial) “Existem cidades com potencial maior que já têm pleiteado um porto seco e a tendência é muito grande de isso se desenvolver em Montes Claros. Empresas como Ricardo Eletro, Ponto Frio precisam da questão do escoamento da produção. Um porto seco ou um centro de distribuição parecido com um CEASA em Curvelo poderia distribuir mercadoria para todo o país, para o norte, nordeste, Bahia, Goiás. Minas Gerais tem uma importante malha rodoviária. Eu acho que Curvelo é bem localizado e deveria aproveitar isso.” (Depoimento de representante da classe empresarial)

É importante ressaltar que esse foi apenas um levantamento de expectativas em relação

ao tema. Para avaliar a viabilidade de um centro de distribuição ou outro tipo de

empreendimento dessa ordem são necessários estudos mais aprofundados, interesse

70

empresarial e político, disponibilidade de recursos e mão de obra, entre outros. Mas já é

possível inferir, com base no dados, que esse segmento merece ser mais investigado.

Na próxima seção serão apresentados os principais resultados identificados durante as

entrevistas da fase quantitativa.

4.2 Análise dos resultados quantitativos

Nesta seção serão apresentados os resultados relativos à etapa quantitativa e

descritiva da pesquisa. Esses resultados atendem aos objetivos específicos que

propõem o levantamento do estágio atual e das possibilidades de

desenvolvimento futuro das atividades identificadas como potenciais em

Curvelo e ainda a mensuração dos gaps existentes entre esses dois

indicadores. Cabe ressaltar que todos os valores que serão apresentados são

baseados na opinião dos diversos públicos abordados durante o trabalho de coleta.

Outro ponto importante é que, conforme explicitado na Metodologia, a escala

utilizada varia de 1 a 5 pontos, sendo que 1 representa níveis muito baixos de

desenvolvimento atual e possibilidade de desenvolvimento no futuro; e 5 significa

níveis muito altos de desenvolvimento atual e possibilidades de desenvolvimento

no futuro. Os valores compreendidos entre 2,5 e 3,5 foram considerados

intermediários.

Em cada setor econômico (agropecuária, comércio, serviços e indústria) foram

listadas as principais atividades mencionadas espontaneamente pelos entrevistados.

Os segmentos que não alcançaram pelo menos 5% das citações foram agregados

no item denominado “Outros”. Adotou-se também um ponto de corte para detalhar

as informações sobre as atividades apontadas. Nesse sentido, apenas os quatro

segmentos mais citados e/ou que registraram pelo menos 9% do total de citações

serão detalhados. O mesmo critério foi utilizado no cálculo dos gaps, ou seja, as

lacunas ou a diferença algébrica entre os pontos atribuídos às possibilidades futuras

e ao estágio atual de cada atividade.

71

Nessa fase, as entrevistas foram realizadas junto a empresários dos diversos

setores (pessoas jurídicas), representantes da população local (pessoas físicas), e

produtores rurais.

Ao comparar o estágio atual e as perspectivas de desenvolvimento futuro dos

grandes setores econômicos em Curvelo, conforme opinião dos entrevistados

(Tabela 1), percebe-se que o Comércio foi apontado como o mais desenvolvido na

cidade atualmente, com 3,8 pontos, seguido do setor de Serviços (3,3). Esses

mesmos setores também receberam as maiores notas em relação às possibilidades

de desenvolvimento futuro, 4,4 e 4,0, respectivamente. Isso indica que a população,

de certa forma, acredita que estes setores estão em um patamar superior de

desenvolvimento, em relação aos outros demais (Agropecuária e Indústria).

Ao analisar a distância entre o estágio atual e as expectativas em relação ao futuro

desses setores, nota-se que a situação se inverte. Nessa ótica, os setores Industrial

e Agropecuário apresentam os maiores gaps, da ordem de 1,4 e 1,0,

respectivamente. Isso indica que tais setores possuem um potencial de crescimento

maior que os demais (Comércio e Serviços), ou seja, são setores não tão

desenvolvidos na cidade, mas que apresentam perspectivas positivas.

TABELA 1 Estágios de desenvolvimento dos setores econômicos em Curvelo

Setores Nível de desenvolvimento

atual Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Gap

Agropecuária 2,8 3,8 1,0

Indústria 2,3 3,7 1,4

Comércio 3,8 4,4 0,6

Serviços 3,3 4,0 0,7

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

Nas seções a seguir serão apresentadas as informações sobre as atividades

presentes em cada grande setor citado na tabela anterior, de forma detalhada.

72

4.2.1 Agropecuária

No setor Agropecuário as atividades mais citadas pelos entrevistados como

potenciais foram: Criação de gado de corte (24,8%), Criação de gado de leite

(19,6%), cultivo de Frutas, legumes e verduras (16,2%) e Reflorestamento (12,2%)

(Tabela 2). Além disso, atividades ligadas à cultura de Cana-de-açúcar e Cereais

(milho, soja, trigo etc.) também foram citadas por 5,9% e 5,6% dos respondentes,

respectivamente. Os demais segmentos que não atingiram 5% de citação,

individualmente, foram agregados no item Outros, somando 15,7% das citações.

Quando se consideram as três primeiras atividades citadas espontaneamente pelos

entrevistados, Criação de gado de corte foi a primeira atividade elencada em (30,3%

do total de entrevistas).

TABELA 2 Atividades citadas no setor Agropecuário

Atividades do setor Agropecuário % total de citações

espontâneas

Ordem de citação

1º 2º 3º

Criação de gado de corte 24,8% 30,3% 22,0% 11,8%

Criação de gado de leite 19,6% 16,9% 26,7% 17,3%

Fruticultura, legumes e verduras 16,2% 19,2% 12,6% 12,6%

Reflorestamento 12,2% 11,6% 12,6% 13,4%

Cana-de-açúcar 5,9% 6,8% 4,7% 4,7%

Cereais (Milho, Soja, Trigo, etc.) 5,6% 2,8% 5,8% 14,2%

Outros 15,7% 12,4% 15,6% 26,0%

Fonte: elaborado pelos autores com base nos resultados da pesquisa

A partir dessas informações, a Tabela 3 expõe o estágio de desenvolvimento, atual e

expectativas futuras, e os gaps mensurados para as quatro atividades mais citadas

pelos entrevistados. Dessa forma, é possível perceber que a atividade mais

desenvolvidas atualmente na opinião dos entrevistados foi Criação de gado de leite

(3,4 pontos) e a que apresenta maior possibilidade de desenvolvimento futuro é o

Reflorestamento (4,5 pontos). Os segmentos que obtiveram maiores gaps foram o

Fruticultura, legumes e verduras (1,4) e o reflorestamento (1,3). Os entrevistados

73

acreditam que essas atividades ainda podem se desenvolver mais, relativamente à

Criação de gado de corte (1,0) e de leite (0,8).

TABELA 3 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

agropecuário em Curvelo

Atividades do Agronegócio Nível de

desenvolvimento atual

Possibilidades de desenvolvimento no futuro

Gap

Criação de gado de corte 3,3 4,3 1,0

Criação de gado de leite 3,4 4,2 0,8

Fruticultura, legumes e verduras

2,8 4,2 1,4

Reflorestamento 3,2 4,5 1,3

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

Atendendo ao quinto objetivo específico do trabalho, que se propôs a identificar os

pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças das atividades identificadas

como potenciais, estruturando essas informações em uma Matriz SWOT, os

quadros a seguir iniciam essa exposição, abordando primeiramente as atividades

selecionadas no setor agropecuário. O Quadro 1 apresenta os pontos levantados

pelos entrevistados em relação à Criação de gado de corte.

QUADRO 1 Matriz SWOT - Criação de gado de corte

Atividade: Criação de gado de corte

Pontos fortes

• Tradição de criação de gado de corte na cidade • Exposições de gado de corte na cidade atrai pessoas de outras regiões • Grande número de criadores • Qualidade do rebanho e trabalhos com genética bovina • Existência de algumas fazendas grandes • Preços competitivos

Pontos fracos

• Faltam frigoríficos na cidade • Falta mão de obra • Carência de acompanhamento veterinário • Instabilidade de oferta de gado durante o ano

Oportunidades

• Aumento na renda da população local • Movimentação e potencial da cadeia produtiva da carne bovina • Abertura de frigoríficos • Abertura de novas lojas de produtos agropecuários • Aquecimento da comercialização de gado criado no município • Valorização do gado criado em Curvelo

Ameaças

• Degradação ambiental • Desmatamento • Fragmentação das fazendas • Mudança nas legislações vigentes

74

Atividade: Criação de gado de corte

• Queda do preço da carne • Poucas oportunidades para pequenos criadores • Redução no consumo de carne

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

No Quadro 2 é demonstrada a matriz SWOT da atividade Criação de gado de leite,

de acordo com a opinião dos respondentes.

QUADRO 2 Matriz SWOT - Criação de gado de leite

Atividade: Criação de gado de leite

Pontos fortes

• Qualidade do rebanho • Competitividade do preço e qualidade do leite • Grande quantidade de produtores de leite • Exposição tradicional de gado no município • Estabilidade do setor, disponibilidade de mercado e de recursos para produção de leite

Pontos fracos

• Falta de união e articulação da classe dos produtores de leite • Inexistência de cooperativa de produtores de leite • Baixa qualificação técnica dos produtores de leite • Baixa produtividade • Contaminação do leite • Falta de manejo adequado do rebanho

Oportunidades

• Dinamização da economia da cidade • Criação/reabertura da cooperativa leiteira; criação de laticínios e possibilidades de exportação • Valorização do produtor rural para sua manutenção no campo • Desenvolvimento de cursos de capacitação para os produtores rurais

Ameaças

• Falta de financiamento • Clima seco, afetando a produção de plantas forrageiras, usadas como alimentos para os animais • Problemas ambientais, como o desmatamento para abertura de pastos • Aumento nos custos dos produtos agropecuários • Queda no valor do leite e aumento no custo do frete • Doenças no rebanho • Falta de apoio governamental • Aumento da concorrência de outras regiões e de produtos informais • Competição por áreas de produção com atividades de reflorestamento (eucalipto) • Barreiras sanitárias

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

No caso da atividade de Fruticultura, legumes e verduras o Quadro 3 apresenta os

pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades citadas pelos entrevistados.

QUADRO 1 Matriz SWOT - Fruticultura, legumes e verduras

Atividade: Fruticultura, legumes e verduras

Pontos fortes • Solo e clima apropriados para determinadas culturas • Área disponível para cultivo

75

• Fontes de irrigação • Proximidade do CEASA • Preços competitivos

Pontos fracos

• Baixa produção e produtividade • Falta de estrutura logística • Transportes de baixa qualidade; • Falta de estrutura de armazenamento • Excesso de agrotóxicos • Falta de mão de obra qualificada • Alto índice de desperdício • Baixa qualidade dos produtos

Oportunidades

• Abastecimento do mercado interno e externo (outras regiões) • Possibilidade de produzir produtos orgânicos • Redução no frete • Fornecimento para escolas (merenda escolar) • Possibilidade de reduzir os custos para o consumidor local • Qualificação dos produtores para o adequado manejo do solo

Ameaças

• Aumento no custo e piora na qualidade do transporte • Inflação • Falta de fontes abundantes de água para irrigação • Falta de apoio governamental • Instabilidade climática

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Já no caso da atividade ligada ao reflorestamento os pontos citados pelos

entrevistados estão retratados no Quadro 4.

QUADRO 4 Matriz SWOT - Reflorestamento

Atividade: Reflorestamento

Pontos fortes

• Controla a erosão do solo e recuperação de áreas degradadas • Diminui a incidência de gás carbônico no ambiente • Áreas disponíveis • Favorece o crescimento econômico do município • Alta produtividade e bom retorno financeiro • Conhecimento técnico • Preços competitivos

Pontos fracos

• Pode ocasionar destruição da mata local • Pode acarretar em empobrecimento do solo • Mudas algumas vezes inadequadas • Falta de fiscalização • Mão de obra desqualificada • Distância de portos

Oportunidades

• Cursos profissionalizantes para capacitar mão de obra para o setor • Possibilidade de exportação para outros locais • Atração de novas indústrias para a região • Incorporação de alto nível de automação • Expansão da economia local (geração de renda para todos os setores envolvidos) • Aumento de questões relacionadas à preservação do meio ambiente

Ameaças

• Mudanças climáticas • Aumento do êxodo rural devido ao aumento das áreas plantadas • Incidência de novos impostos • Falta de mão de obra adequada

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

76

Na sequência serão apresentados os resultados referentes ao setor industrial.

4.2.2 Indústria

A Tabela 4 apresenta as atividades do setor Industrial mais citadas pelos

entrevistados como potenciais. Como na seção anterior, aquelas atividades que não

alcançaram 5% do total das citações foram aglutinadas em ‘Outros’. Cinco

atividades apresentaram citações acima de 9% em relação ao total. Entre elas,

percebe-se que a indústria Têxtil e de confecções foi a que obteve maior percentual

de citações, com 19,6% do total, seguida pela Construção civil, com 17,4%. As

atividades de Laticínios (10,8%), Frigoríficos (9,4%) e Automotiva (peças e

acessórios) (9,1%) também foram bastante citadas pelos entrevistados.

TABELA 4 Atividades citadas no setor da Industrial

Atividades do setor industrial % total de citações Ordem de citação

1º 2º 3º

Indústria têxtil e de confecções 19,6% 22,9% 16,8% 13,0%

Construção civil 17,4% 20,7% 13,5% 13,0%

Laticínios 10,8% 6,8% 18,4% 12,2%

Frigoríficos 9,4% 11,3% 5,9% 8,1%

Automotiva (peças e acessórios) 9,1% 9,6% 8,1% 8,9%

Calçados 7,7% 8,6% 5,9% 7,3%

Extração mineral 5,7% 4,8% 7,6% 5,7%

Alimentos e bebidas p/ humanos 5,0% 5,0% 4,3% 5,7%

Outros 15,3% 10,3% 19,5% 26,1%

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

A partir da Tabela 4 foram selecionadas as cinco atividades mais citadas pelos

entrevistados e feita a análise do nível de desenvolvimento atual, possibilidades de

desenvolvimento no futuro e o gap de cada uma delas, conforme demonstrado na

Tabela 5.

77

TABELA 5 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

industrial em Curvelo

Atividades do setor de Indústria

Nível de desenvolvimento atual

Possibilidades de desenvolvimento no futuro

Gap

Indústria têxtil e de confecções

2,7 3,9 1,2

Construção civil 3,4 4,4 1,0

Laticínios 2,3 4,5 2,2

Frigoríficos 2,2 4,5 2,3

Automotiva (peças e acessórios)

2,1 4,4 2,3

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

É possível perceber que as indústrias de Frigoríficos, Automotiva (produção de

peças e acessórios) e de Laticínios registraram as maiores distâncias entre o estágio

atual e as possibilidades de desenvolvimento futuro, nesses casos acima de 2

pontos. Isso indica que os respondentes acreditam que essas atividades podem ser

mais bem exploradas na cidade e possuem perspectivas de crescimento (Tabela 5).

As demais atividades também apresentaram gaps significativos, todos acima de um

ponto, e merecem atenção para que possam ser melhor desenvolvidas.

A partir do Quadro 5 são apresentadas as matrizes SWOT de cada uma dessas

cinco atividades selecionadas: Indústria têxtil e de confecções, Construção civil,

Laticínios, Frigoríficos e Automotiva (produção de peças e acessórios).

QUADRO 5 Matriz SWOT - Indústria têxtil e de confecções

Atividade: Indústria têxtil e de confecções

Pontos fortes

• Alta produção e produtividade*, com maquinário moderno e preços competitivos • Demanda forte • Qualidade e variedade dos produtos • Disponibilidade de recursos • Exportação de tecidos

Pontos fracos

• Baixa produtividade* • Baixa disponibilidade de mão de obra não qualificada* • Falta de incentivo do governo • Preços baixos* e baixa lucratividade • Qualidade inferior, em alguns casos • Falta estruturação adequada das empresas e má gestão • Falta divulgação do produto e ausência de marca forte

Oportunidades • Aumento do poder de compra da população • Exportação de produtos • Atração de novos investimentos para o município

78

• Ampliação do mercado • Criação de novas confecções no município • Abertura de cursos profissionalizantes • Inovações no setor e renovação tecnológica

Ameaças

• Greves • Aumento da concorrência • Mudanças restritivas na legislação • Terceirização de confecção • Inflação

*Foram observadas controvérsias entre os pontos fortes e pontos fracos por parte dos entrevistados. Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

O Quadro 6 apresenta a matriz SWOT da atividade de construção civil.

QUADRO 6 Matriz SWOT - Construção civil

Atividade: Construção civil

Pontos fortes

• Processo de urbanização • Topografia do município favorável • Demanda aquecida • Valorização dos imóveis • Boa remuneração • Alto volume de investimentos • Rápido crescimento do município e aumento da sua população • Alta procura e mercado em crescimento

Pontos fracos

• Baixa produtividade • Falta de equipamentos e maquinário adequados • Alto custo e baixa qualificação da mão de obra • Demora na liberação de licenças / alvarás • Projetos deficientes e falta de planejamento adequado • Dificuldade em conseguir financiamento • Preço alto e baixa qualidade das matérias primas

Oportunidades

• Aproveitamento de terrenos ociosos • Construção de casas populares e exploração do mercado para classe C • Abertura de cursos profissionalizantes voltados ao setor – qualificação da mão de obra • Aumento da renda • Dinamização da economia local

Ameaças

• Inflação • Catástrofes ambientais • Aumento da concorrência • Saturação do mercado • Crise econômica

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Já o Quadro 7 apresenta a matriz SWOT da atividade de Laticínios.

QUADRO 7 Matriz SWOT - Laticínios

Atividade: Laticínios

Pontos fortes • Localização em uma bacia leiteira expansível • Matéria prima disponível no município e o fácil acesso a ela • Preços competitivos da matéria prima

79

Atividade: Laticínios

• Reconhecimento do município como produtor de leite

Pontos fracos

• Alto consumo de água e de energia elétrica • Altos custos produtivos • Alta competição no setor • Baixa produtividade dos rebanhos e baixa qualidade no seu manejo • Baixa qualidade do leite e da sua conservação • Falta de mão de obra qualificada • Falta de incentivo governamental • Falta de inspeção adequada • Dificuldade no escoamento da produção e demora na entrega dos pedidos

Oportunidades

• Dinamização da economia local e crescimento do município • Valorização do leite produzido no município • Valorização dos produtores rurais de gado leiteiro e incentivo ao aumento da produção • Melhorias na produção de leite no município • Criação de cooperativas e/ou reabertura da cooperativa que existia anteriormente • Exportação da produção para grandes polos

Ameaças

• Acirramento da concorrência na região • Aumento do preço da matéria prima • Queda na produção de leite • Poluição • Inflação • Falta de incentivos

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

A matriz SWOT da atividade de Frigoríficos é apresentada no Quadro 8.

QUADRO 8 Matriz SWOT - Frigoríficos

Atividade: Frigoríficos

Pontos fortes

• Facilidade em obter matéria prima • Facilidade de escoamento da produção • Há poucos concorrentes • Localização geográfica favorável

Pontos fracos

• Falta de inspeção e fiscalização adequadas • Baixa produtividade • Presença de frigoríficos ilegais • Falta de mão de obra qualificada • Baixo nível de investimentos na área • Carne sem selo de qualidade • Qualidade do rebanho (animais doentes)

Oportunidades

• Valorização do preço da arroba do boi na região • Aumento da renda no município e, consequentemente, dos produtores rurais • Aumento da oferta de crédito rural • Melhoria da escolaridade da população

Ameaças

• Diminuição da oferta de carne bovina • Inflação • Presença de frigoríficos ilegais • Doenças e pragas • Mudanças restritivas na legislação • Falta de incentivo

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

80

A atividade ligada à indústria automotiva (produção de peças e acessórios) tem sua

matriz SWOT apresentada no Quadro 9.

QUADRO 9 Matriz SWOT - Automotiva (peças e acessórios)

Atividade: Automotiva (peças e acessórios)

Pontos fortes

• Demanda forte • Mercado crescente • Preços competitivos • Geografia favorável à instalação de indústrias automotivas

Pontos fracos

• Alto custo da frota • Falta de mão de obra qualificada • Qualidade dos produtos • Falta de peças • Falta de recursos financeiros • Falta de inovação e investimento em tecnologia

Oportunidades

• Dinamização da economia do município • Aumento da renda interna • Implantação de cursos profissionalizantes focados no setor • Implantação de novas indústrias no setor • Redução de custos • Atração de novos negócios para o município • Aumento na frota

Ameaças • Crescimento da poluição • Aumento da concorrência • Encarecimento do custo de frete

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

A próxima seção dedica-se a apresentação das informações sobre o setor de

comércio em Curvelo de acordo com a visão dos entrevistados.

4.2.3 Comércio

No setor de Comércio as atividades mais citadas foram Supermercados e

mercearias (27,4% das citações), Roupas, calçados e acessórios (19,7%),

Autopeças (12,1%) e Farmácia e perfumaria (10,8%). Os segmentos com menos de

5% do total das citações foram agrupados em ‘Outros’. Quanto à ordem das citações

Supermercados e mercearias foram citadas em primeiro lugar em 28,6% dos casos.

TABELA 6 Atividades citadas no setor de Comércio

Atividades do setor de Comércio % total de citações Ordem de citação

1º 2º 3º

81

Supermercados e mercearias 27,4% 28,6% 30,5% 19,7%

Roupas, calçados e acessórios 19,7% 19,2% 22,8% 16,8%

Autopeças 12,1% 18,6% 3,6% 6,6%

Farmácia e perfumaria 10,8% 7,8% 12,2% 16,8%

Materiais de construção 8,5% 7,8% 7,1% 12,4%

Produtos agropecuários 6,7% 5,9% 6,6% 8,8%

Outros 14,8% 12,1% 17,2% 18,9%

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

A partir dos resultados apresentados na Tabela 6, foram analisados os gaps das

principais atividades citadas. A atividade que registrou maior gap, entre elas, foi o

comércio de Autopeças, com uma distância de 1,7 pontos entre o estágio atual e as

possibilidades futuras de desenvolvimento (Tabela 7). O segmento de Farmácia e

perfumaria apresentou gap de 1,0 ponto. As demais atividades (Supermercados e

mercearias, comércio de Roupas, calçados e acessórios) receberam as maiores

pontuações em relação ao estágio atual e perspectivas futuras de desenvolvimento,

mas apresentaram gaps menores, da ordem de 0,7 e 0,6 pontos, respectivamente.

TABELA 7 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

comércio em Curvelo

Atividades do setor de Comércio

Nível de desenvolvimento

atual

Possibilidades de desenvolvimento no futuro

Gap

Supermercados e mercearias

3,7 4,4 0,7

Roupas, calçados e acessórios

3,6 4,2 0,6

Autopeças 2,8 4,5 1,7

Farmácia e perfumaria 3,1 4,1 1,0

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

Para as quatro atividades analisadas na Tabela 7, foram elaboradas as matrizes

SWOT, que são apresentadas nos Quadros 10, 11, 12 e 13 a seguir. O Quadro 10

apresenta os pontos apontados pelos entrevistados em relação ao segmento de

Supermercados e mercearias.

82

QUADRO 10 Matriz SWOT - Supermercados e mercearias

Atividade: Supermercados e mercearias

Pontos fortes • Grande demanda local e do entorno • Alta qualidade do atendimento* • Localização privilegiada do município

Pontos fracos

• Baixa disponibilidade de mão de obra • O valor da remuneração da mão de obra é considerado baixo • Condições de higiene e limpeza são constantes nas reclamações dos consumidores • Falta atendimento prioritário • Ações/estratégias de marketing pouco exploradas • Ausência de planejamento e baixo grau de profissionalismo gerencial, especialmente em negócios de menor porte • Baixa qualidade no atendimento* • Baixa variedade de produtos • Preços altos

Oportunidades

• Aumento da renda da população • Atração de novas empresas para o município • Investimento público no setor • Cursos profissionalizantes para atender a demanda por mão de obra qualificada

Ameaças

• Aumento da concorrência • Elevação do índice de inadimplência do consumidor • Inflação • Mudanças restritivas nas leis • A presença de grandes varejistas pode prejudicar o desempenho dos pequenos negócios

*Foram observadas controvérsias entre as opiniões dos entrevistados quanto aos pontos fortes e pontos fracos. Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

No Quadro 11 estão dispostos os pontos destacados pelos entrevistados como

diferenciais positivos e negativos do comércio de Roupas, calçados e acessórios,

além dos fatores considerados como oportunidades e ameaças ao segmento.

Quadro 11 Matriz SWOT - Roupas, calçados e acessórios

Atividade: Roupas, calçados e acessórios

Pontos fortes

• Existe demanda para os produtos, tanto por parte da população local, quanto do entorno do município • Qualidade do atendimento • Variedade dos produtos oferecidos • Gera emprego e renda para a população local

Pontos fracos

• Baixa competitividade • Baixa lucratividade • Pouca divulgação dos estabelecimentos • Profissionais pouco qualificados

Oportunidades

• Dinamização da economia local • Aumento da renda da população • Novas tendências de consumo • Criação de cursos de qualificação da mão de obra

Ameaças • Aumento da inadimplência dos consumidores • Acirramento da concorrência

83

Atividade: Roupas, calçados e acessórios

• Aumento dos custos dos produtos • Consumo realizado em outras localidades ou pela internet

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Quanto ao comércio de Autopeças, o Quadro 12 apresenta os destaques apontados

pelos entrevistados em relação aos pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças

de tal atividade.

QUADRO 12 Matriz SWOT - Autopeças

Atividade: Autopeças

Pontos fortes

• Demanda elevada da população local e do entorno do município • Localização geográfica do município favorece o segmento • Fluxo intenso de veículos (carros, caminhões, ônibus e motocicletas) que transitam pela região movimenta o setor

Pontos fracos

• Baixo nível de informatização e tecnologia • Falta mão de obra especializada • Baixa qualidade no atendimento • Preços não competitivos • Falta de investimentos no setor

Oportunidades

• Crescimento da frota de veículos • Exploração do uso de recursos tecnológicos (Ex.: uso de sites, softwares para medições e diagnósticos) • Fazer uso da localização privilegiada do município e da quantidade de veículos que transitam pela região • Cursos de capacitação para profissionais do setor • Surgimento de novos negócios para o município • Fortalecimento do setor agropecuário e aumento da demanda por mecanização da produção, peças e acessórios para máquinas agrícolas

Ameaças

• Alterações restritivas na legislação vigente • Ampliação do grau de influência de outros polos regionais sobre o município • Aumento da concorrência local e regional • Elevação do índice de inadimplência do consumidor • Desvalorização do mercado • Falta de incentivos • Concorrência com grandes centros (Sete Lagoas, Belo Horizonte)

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Por fim, o Quadro 13 apresenta a matriz SWOT da atividade de Farmácia e

perfumaria, de acordo com a percepção dos entrevistados.

QUADRO 13 Matriz SWOT - Farmácia e perfumaria

Atividade: Farmácia e perfumaria

Pontos fortes

• Qualidade e variedade dos produtos oferecidos • Demanda razoável • Boa localização • Preços competitivos

84

Atividade: Farmácia e perfumaria

Pontos fracos

• Baixo nível de informatização e tecnologia • Falta mão de obra especializada • Baixa qualidade na gestão dos negócios • Falta de investimentos • Falta de produtos

Oportunidades

• Crescimento da renda das famílias • Oferta de cursos de capacitação e qualificação da mão de obra • Exploração do mercado de manipulação de medicamentos • Investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos • Ampliação da oferta de serviços especializados • Atração de novos negócios

Ameaças

• Mudanças restritivas na legislação • Elevação da inflação • Falta de produtos • Ampliação da concorrência local e regional • Elevação do índice de inadimplência do consumidor

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Finalizando a exposição sobre o detalhamento das informações setoriais levantadas

na pesquisa, a próxima seção irá apresentar os resultados para o setor de Serviços.

4.2.4 Serviços

A Tabela 8 sumariza os resultados das atividades do setor de Serviços. A atividade

mais citada pelos entrevistados como potencial foi Bares e restaurantes, que obteve

20,5% do total de citações e foi mencionada em primeiro lugar em 26,8% dos casos.

Na sequência estão Serviços de saúde (13,2% do total) e Instituições de ensino

superior (10,4%) e Serviços mecânicos e automotivos (9,4%).

TABELA 8 Atividades citadas no setor de Serviços

Atividades do setor de Serviços % total de citações

Ordem de citação

1º 2º 3º

Bares e restaurantes 20,5% 26,8% 14,9% 9,2%

Serviços de saúde 13,2% 11,4% 12,2% 20,2%

Instituições de ensino superior 10,4% 9,1% 11,2% 13,4%

Serviços mecânicos e automotivos 9,4% 9,6% 8,5% 10,1%

Cinema e teatro 8,1% 11,9% 6,9% 3,4%

Instituições de ensino fundamental e médio 6,6% 4,2% 7,4% 7,6%

Serviços ligados ao lazer 5,2% 4,7% 5,9% 5,9%

Outros 26,6% 22,3% 33,0% 30,2%

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

85

Dessa maneira, foram selecionadas as quatro atividades mais elencadas para

realizar as demais análises pertinentes. Com relação aos gaps, os segmentos de

Serviços de saúde e Instituições de ensino superior foram os que apresentaram

maiores valores, da ordem de 2,0 e 1,9 pontos, respectivamente. Isso indica que na

opinião dos entrevistados há espaço para maior desenvolvimento dessas atividades

na cidade, comparativamente às demais atividades do setor. Os segmentos Bares e

restaurantes e Serviços mecânicos e automotivos obtiveram gaps de 0,9 e 0,6

pontos, respectivamente.

TABELA 9 Estágios de desenvolvimento de atividades selecionadas no setor

serviços em Curvelo

Atividades do setor de Serviços

Nível de desenvolvimento atual

Possibilidades de desenvolvimento no futuro

Gap

Bares e restaurantes 3,3 4,2 0,9

Serviços de saúde 2,2 4,2 2,0

Instituições de ensino superior

2,5 4,4 1,9

Serviços mecânicos e automotivos

3,4 4,0 0,6

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

A partir das atividades selecionadas foram elaboradas as matrizes SWOT das

mesmas, que serão apresentadas nos quadros 14,15, 16 e 17 a seguir, iniciando

com os pontos levantados pelos entrevistados em relação ao segmento de Bares e

restaurantes.

QUADRO 14 Matriz SWOT - Bares e restaurantes

Atividade: Bares e restaurantes

Pontos fortes • Alta demanda • Preços competitivos • Opção de lazer e entretenimento

Pontos fracos

• Baixo variedade de produtos • Falta mão de obra especializada • Baixa qualidade no atendimento • Baixo nível de planejamento dos estabelecimentos • Problemas com higiene e limpeza • Baixa divulgação • Preços altos • Aumento de fluxo de pessoas de outras localidades

86

Atividade: Bares e restaurantes

Oportunidades

• Dinamização da economia • Poucas opções na cidade • Atração de novos negócios • Cursos profissionalizantes e de capacitação direcionados ao setor • Aumento de incentivo e investimentos

Ameaças

• Aumento dos preços • Fiscalização deficiente • Ampliação da concorrência local e regional • Elevação do nível de endividamento da população • Migração de pessoas para outros municípios

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Em relação aos Serviços de saúde os pontos fortes, fracos, oportunidades e

ameaças estão descritos no quadro a seguir.

QUADRO 15 Matriz SWOT - Serviços de saúde

Atividade: Serviços de saúde

Pontos fortes

• Existência de diversas especialidades • Há demanda tanto de pacientes locais, quanto de outros municípios próximos • Estrutura hospitalar atende às principais demandas • Variedade e disponibilidade de medicamentos de qualidade • Forte expansão do setor

Pontos fracos

• Falta de medicamentos • Problemas de retenção de médicos e enfermeiros qualificados na cidade • Baixa qualidade e demora do atendimento • Oferta reduzida de serviços especializados e de alta complexidade • Superlotação das instalações hospitalares

Oportunidades

• Instalação de novas clínicas de atendimento de saúde • Ampliação de investimentos e incentivos • Mudanças demográficas (Ex.: envelhecimento populacional) • Demanda crescente das regiões de entorno

Ameaças

• Escassez de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos em geral) • Redução de investimento governamental • Mudanças restritivas na legislação • Escassez de medicamentos

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Para o segmento ligado à oferta de cursos superiores na cidade, o quadro a seguir

revela a percepção dos entrevistados sobre o mesmo.

QUADRO 16 Matriz SWOT - Instituições de ensino superior

Atividade: Instituições de ensino superior

Pontos fortes • Grande demanda local e regional • Localização (fácil acesso)

87

Atividade: Instituições de ensino superior

• Bons profissionais de ensino • Boa estrutura da cidade para acolher as instituições

Pontos fracos

• Pouca variedade de cursos • Baixa qualidade no ensino • Carência de investimentos • Dificuldade em reter professores qualificados • Baixa valorização dos profissionais da educação

Oportunidades

• Aumento da renda da população • Busca crescente por cursos superiores e falta de cursos na cidade • Localização geográfica do município pode atrair alunos de outras localidades • Fácil acesso • Incentivos e investimentos na educação • Demanda de diversos setores por mão de obra qualificada

Ameaças

• Migração de estudantes para outros municípios/estados • Aumento da concorrência • Inflação dos preços de aluguéis e aumento no custo de moradia no município • Falta de financiamento estudantil • Falta de transporte público • Falta de incentivo governamental

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

Por fim, o Quadro 17 mostra os pontos fortes, fracos, oportunidade e ameaças

relacionados pelos entrevistados sobre os Serviços mecânicos e automotivos.

QUADRO 17 Matriz SWOT - Serviços mecânicos e automotivos

Atividade: Serviços mecânicos e automotivos

Pontos fortes

• Alta procura por serviços mecânicos tanto por moradores locais, quanto por pessoas de municípios vizinhos e motoristas que transitam pela região • Preços competitivos • Mercado em expansão • Localização geográfica favorável

Pontos fracos

• Ausência de planejamento • Baixa qualidade do atendimento e demora na entrega dos serviços • Carência de profissionais especializados • Carência de investimentos em tecnologia

Oportunidades

• Aumento da frota de veículos • Aumento da renda da população • Atração de novos negócios para o município • Oferta de cursos de capacitação e qualificação profissional para o setor • Exploração adequada da localização município e do fluxo de pessoas pelas rodovias que cortam o município

Ameaças

• Aumento da concorrência no município e na região de entorno • Ampliação do grau de influência de outros polos regionais sobre o município • Aumento da inadimplência dos clientes

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa.

88

O quadro abaixo (Quadro 18) apresenta a síntese dos resultados apresentados

nessa seção.

QUADRO 18 Síntese dos Resultados

Setor Estágio de

desenvolvimento atual

Possibilidade de desenvolvimento

no futuro Gap Seleção das atividades mais citadas

Agropecuária 2,8 3,8 1,0

• Criação de gado de corte • Criação de gado de leite • Fruticultura, legumes e verduras • Reflorestamento

Indústria 2,3 3,7 1,4

• Têxtil e confecções • Construção civil • Laticínios • Frigoríficos • Automotiva (peças e acessórios)

Comércio 3,8 4,4 0,6

• Supermercados e mercearias • Roupas, calçados e acessórios • Autopeças • Farmácia e perfumaria

Serviços 3,3 4,0 0,7

• Bares e restaurantes • Serviços de saúde • Instituições e ensino superior • Serviços mecânicos e automotivos

Fonte: elaborado pela autora com base nos resultados da pesquisa. Legenda (Estágios de desenvolvimento): Até 2,4 pontos - Muito baixo. De 2,5 a 3,5 pontos - Médio. Acima de 3,5 pontos – Muito alto.

No próximo item serão explicitadas as considerações finais do trabalho.

89

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta dessa pesquisa foi identificar potencialidades de negócios no município

de Curvelo, Minas Gerais. Para tanto, em primeiro lugar conceituou-se o tema

Administração Estratégica, envolvendo seus principais processos, com foco na

etapa de diagnóstico ambiental. Destacou-se ainda os pressupostos da análise

SWOT, discorrendo em seguida sobre questões ligadas à definição dos termos

potencialidade, competitividade e desenvolvimento, buscando revelar o elo de

ligação entre essas terminologias e vinculando-as no âmbito municipal.

Por meio de um conjunto de técnicas de pesquisa foi possível identificar as

potencialidades existentes em Curvelo. Isso foi possível mediante a combinação de

abordagem qualitativa e quantitativa, levantamento de informações históricas do

referido município e análise de dados secundários.

O trabalho também verificou, na visão dos entrevistados, fatores positivos e

negativos que permitiram a construção de matrizes SWOT das potencialidades

identificadas. Essas informações poderão gerar reflexões sobre os aspectos que

precisam ser estimulados (pontos fortes), fraquezas e limitações que necessitam ser

sanados, oportunidades a serem adequadamente aproveitadas e ameaças que

devem ser minimizadas.

De acordo com as análises, verificou-se que economia local é pautada,

principalmente, pelo setor de comércio e serviços, que atende também demandas

por bens e serviços da população de municípios mais próximos, tais como

Cordisburgo, Corinto e Presidente Juscelino. Além disso a cidade se destaca na

pecuária de corte e de leite e no reflorestamento, com a plantação de eucaliptos

destinados à produção de carvão vegetal.

Os resultados apresentados ao longo do trabalho também permitiram perceber que

o município de Curvelo possui diferenciais competitivos, de ordem geográfica e

socioeconômica, e que merecem ser explorados. Em especial, no que tange à sua

90

localização no Estado, considerada como privilegiada por permitir fácil acesso da

cidade a diversas regiões mineiras, bem como a outros estados.

No que diz respeito às potencialidades, identificadas com base na percepção dos

entrevistados, as mesmas foram analisadas por setor de atividade econômica e

apresentaram resultados distintos tanto em relação ao estágio de desenvolvimento

atual, quanto às possibilidades de desenvolvimento no futuro. Nesse sentido, os

resultados mostram que, entre os setores, comércio e serviços foram considerados

os mais desenvolvidos atualmente. Os setores que mais se configuraram como

potenciais, por apresentarem maior possibilidade de crescimento na cidade foram o

agropecuário e industrial.

No setor agropecuário, as atividades consideradas como potenciais e que

possuem espaço maior para se desenvolver foram a Criação de gado de corte e

Criação de gado de leite, segmentos que possuem certa tradição e destaque na

cidade, tanto em termos de quantidade quanto em qualidade do rebanho.

Entretanto, esses segmentos apresentaram certas dificuldades, que influenciam

negativamente seu desempenho. Entre elas estão a falta de mão de obra

qualificada, carência de técnicos e veterinários especializados, extensão territorial

das fazendas, que em alguns casos não é adequada, falta de articulação entre os

produtores e entidades de classe e ausência de frigoríficos e laticínios no município.

Ainda na agropecuária foram identificadas como potencialidades o cultivo de Frutas,

legumes e verduras e Reflorestamento também apresentam-se como

potencialidades. No primeiro caso, a cultura desses produtos, embora tenha

expectativa de crescimento, enfrenta desafios como a ausência de chuvas regulares,

baixa produtividade e carência de mão de obra, de estrutura adequada de

armazenamento e transporte e problemas de controle de qualidade. Já no caso do

reflorestamento, apesar de apresentar perspectivas de crescimento, alta

produtividade e retorno financeiro, atualmente apenas as grandes empresas se

beneficiam dessa atividade. Além disso, a sazonalidade é elevada em relação a

outras culturas e o cultivo pode gerar danos ao solo. Parte da produção de madeira

de eucalipto também poderia ser destinada à produção de móveis.

91

No setor industrial, foram identificados como potenciais os segmentos ligados à

indústria de Laticínios, Frigoríficos, Automotiva (peças e acessórios), Construção

civil e Têxtil e confecções. Vale lembrar que o município já foi considerado um

importante centro industrial, especialmente na produção e beneficiamento do

algodão. Atualmente Curvelo não possui relevância no setor industrial, mas os

atores locais acreditam que estímulos e ações adequadas poderão promover o

desempenho do setor e alavancar o desenvolvimento local.

Quanto aos fatores de destaque, no segmento têxtil acredita-se que haja espaço

para crescimento, mas a produtividade ainda é considerada baixa. Na construção

civil, o processo de urbanização, a topografia e o aumento da renda da população

são fatores favoráveis, mas verificaram-se aspectos limitantes, tais como a carência

de profissionais qualificados. Quanto aos Laticínios e Frigoríficos, há insumo

disponível, mas o segmento enfrenta uma série de desafios, necessidade de

investimentos elevados e falta tanto de incentivos governamentais, quanto de mão

de obra qualificada. E no caso da produção de peças e acessórios automotivos,

verificou-se que há demanda crescente, a localização do município é favorável, mas

também há carência de profissionais qualificados, recursos e acesso a novas

tecnologias.

No setor de Comércio, os segmentos de destaque foram os Supermercados e

mercearias, lojas de Roupas, calçados e acessórios e de Autopeças, além de

Farmácias e mercearias. Em todos os casos o aumento do poder aquisitivo, o

crescimento da demanda local e de cidades vizinhas foram identificados como

aspectos favoráveis ao desenvolvimento desses negócios. E a disponibilidade de

profissionais qualificados, a carência de investimentos e de incentivos foram

apontados como principais dificuldades.

Por fim, no setor de Serviços, as potencialidades elencadas estão relacionadas aos

Serviços de saúde, Bares e restaurantes, Instituições de ensino superior e Serviços

mecânicos e automotivos. No caso da saúde, o segmento é considerado relevante

para o município e suporta demandas das populações vizinhas. Entretanto, há

dificuldades em atrair e manter profissionais da saúde na cidade, especialmente

médicos, devido a fatores como remuneração baixa e falta de perspectivas de

92

crescimento. Nos demais casos, o aumento da renda e a demanda crescente por

serviços relacionados também foram considerados aspectos favoráveis e a carência

de profissionais qualificados um fator limitante comum a todos.

Outra atividade que merece destaque e se configura como uma potencialidade é o

Centro de Distribuição, ainda inexistente na cidade. Como o município possui

localização geográfica favorável a esse tipo de negócio e as rodovias que próximas

à cidade apresentam alto fluxo de insumos e mercadorias, acredita-se que um

empreendimento dessa forma poderia alavancar a economia local.

5.1 Limitações da Pesquisa

Essa pesquisa apresentou algumas limitações durante sua execução. Uma delas se

deve à simplificação da análise da Matriz SWOT, uma vez que optou-se por não

aferir aspectos ligados à intensidade e importância dos pontos fortes, fracos,

oportunidades e ameaças levantados no trabalho. A decisão por adotar essa

simplificação foi tomada na tentativa de construir roteiros e questionários de fácil

compreensão, com o intuito de evitar possíveis entendimentos errôneos por parte

dos entrevistados, controlar o volume de informações e a extensão dos instrumentos

de coleta de dados. Em futuros trabalhos essa questão poderá ser incorporada.

Apesar desse cuidado, sugere-se que em futuros trabalhos os instrumentos de

coleta passem por novas revisões, com o objetivo de torná-los ainda mais

simplificados, com linguagem adequada aos perfis de público e mais concisos

possível. Isso facilitará a aplicação dos mesmos e contribuirá para uma análise de

resultados mais robusta.

No caso do presente trabalho, observou-se que algumas questões podem ter gerado

dúvidas por parte dos entrevistados, como é o caso das informações que

embasaram a construção das matrizes SWOT. Essa limitação acabou por gerar

algumas controvérsias durante a elaboração das análises. Em trabalhos futuros

recomenda-se que os pontos fracos e fortes, oportunidades e ameaças sejam

reclassificadas no momento da análise de resultados, não cabendo aos

93

respondentes classificá-las. Esses aspectos podem ser abordadas nos instrumento

de coleta com outras nomenclaturas, para facilitar o entendimento por parte do

público alvo. Uma sugestão é solicitar que os entrevistados apenas apontem pontos

positivos e negativos, ficando a construção da matriz SWOT a cargo do autor da

pesquisa.

Além disso, por restrições de orçamento e tempo, não foi possível adotar na

pesquisa a combinação de outras ferramentas de análises utilizadas em

diagnósticos estratégicos, para complementar as informações da Matriz SWOT, o

que também fica como sugestão para estudos futuros.

Outra limitação é a possibilidade de respostas tendenciosas, imprecisas, ou ainda,

sujeitas a vieses provenientes das impressões dos entrevistados. Em pesquisas, as

análises de resultado estão sujeitas à interpretação dos pesquisadores, por isso a

subjetividade desses agentes também pode ocasionar certo nível de viés (GIL, 2002;

MALHOTRA, 2012; MARCONI e LAKATOS, 2009).

5.2 Recomendações para Estudos Futuros

Entre os propósitos desse trabalho, buscou-se realizar um levantamento inicial

acerca das atividades que apresentam potencial de desenvolvimento,

especificamente no município de Curvelo. A metodologia utilizada fornece uma

aproximação para o problema de identificação e exploração de potencialidades e

vocações municipais. O trabalho também não teve a pretensão e nem o propósito de

ser prescritivo e de esgotar o tema, mesmo porque este assunto é amplo, complexo

e demanda esforço de pesquisa mais detalhado e maior disponibilidade de recursos

(tempo, financeiros, humanos). Dessa forma, essa pesquisa pode motivar e servir de

base para novos trabalhos acerca do tema.

Recomenda-se que, para cada setor e atividade apontada como potencial, sejam

realizados estudos e pesquisas mais aprofundados e que investiguem, de forma

exaustiva, os detalhes e particularidades de cada um deles. Dessa forma será

possível avaliar questões ligadas, por exemplo, à viabilidade, capacidade e tempo

94

de resposta a possíveis investimentos e interações entre iniciativa privada e poder

público.

Trabalhos que analisem a evolução da atividade econômica na cidade e os cenários

e perspectivas futuras também podem ser comparados aos resultados desta

pesquisa, buscando identificar possíveis gargalos e oportunidade de melhoria no

processo de desenvolvimento local.

Novas pesquisas envolvendo a utilização de um conjunto de ferramentas de análise

para complementar as informações da Matriz SWOT poderão ser conduzidas. É

recomendável que também que sejam considerados, em trabalhos futuros, aspectos

ligados à aferição da intensidade, importância e probabilidade de impacto das

forças, fraquezas, oportunidades e ameaças a serem levantadas.

Além disso, sugere-se a revisão dos instrumentos de coleta, com o intuito de reduzir

sua extensão e torná-lo mais conciso e simplificado. Isso poderia reduzir

entendimentos errôneos por parte dos entrevistados, facilitando a coleta e a análise

dos resultados.

Por fim, ainda é recomendável a proposição de trabalhos que apliquem essa

metodologia em outros municípios e regiões diferentes. Todas as sugestões aqui

citadas visam testar, validar e aperfeiçoar o modelo criado por meio de trabalhos

futuros.

5.3 Implicações Gerenciais

Entretanto, como os resultados desse trabalho tiveram caráter tanto exploratório

quanto descritivo, optou-se por destacar alguns aspectos elucubrados durante a

execução do trabalho e que podem servir como sugestões de reflexão por parte dos

atores locais. Esses stakeholders podem ser empresários, entidades de

representação, poder público, população local e outras instituições na tentativa de

promover o desenvolvimento das cidades.

95

O conhecimento das características e potencialidades municipais são importantes

para o entendimento dos fatores que podem contribuir ou prejudicar o ambiente de

negócios e o desempenho das empresas.

A partir do momento em que se consegue compreender melhor a dinâmica dos

territórios é possível identificar carências, oportunidades de melhoria entre outros

aspectos capazes de transformar a realidade local.

Dessa forma, estudos dessa natureza podem embasar tomadas de decisão,

proposições de ações e projetos, priorização de recursos tanto por parte da iniciativa

privada, quanto do poder público, permitindo subsídios às reflexões para construção

de agenda institucional e um plano de desenvolvimento para os municípios mineiros.

No caso específico de Curvelo, como foi apontado no item anterior, estudos mais

aprofundados poderão fornecer informações mais detalhadas sobre as atividades

apontadas como potenciais neste trabalho. Essas informações poderão servir de

suporte ao processo de tomada de decisão dos agentes econômicos (empresários,

entidades locais, poder público, sociedade) capazes de transformar a realidade local

e promover o desenvolvimento da cidade.

A identificação e o reconhecimento das características e potencialidades locais

poderão ser importantes insumos para uma reflexão sólida e sistêmica por parte dos

agentes econômicos (empresários, entidades locais, poder público, sociedade)

capazes de transformar a visão de futuro da cidade, garantindo um desenvolvimento

sustentável e duradouro.

96

REFERÊNCIAS

ALASSAF, Nabeel MM et al. SWOT Analysis of King Abdullah II School for Information Technology at University of Jordan According to Quality Assurance Procedures. International Journal of Advanced Corporate Learning (iJAC), v. 6, n. 1, p. 4-10, 2013.

ALDAY, H. E. C.. O planejamento estratégico dentro do conceito de administração estratégica. Revista FAE, Curitiba-PR, v. 3, n. 2, p. 9-16, 2000.

ALVES, Ivan et al. Aplicação do modelo e análise SWOT no diagnóstico estratégico de uma propriedade rural especializada em recria e engorda de bovinos de corte. Administra-Ação, n. 4, p. 22-39, 2013.

AVILA, Vicente Fideles de. Realimentando discussão sobre teoria de Desenvolvimento Local (DL). Interações (Campo Grande), Campo Grande , v. 8, n. 13, Sept. 2006 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-70122006000200014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em Janeiro de 2014.

BABBIE, E. Métodos de pesquisas de Survey. Tradução de Guilherme Cezarino. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Ed. ver. e ampl. São Paulo: Edições 70, 2011. 279 p. ISBN 9788562938047.

BARNEY, J.; HESTERLY, W.; Administração estratégica e vantagem competitiva. São Paulo: Pearson Education, 2008. 352p.

BARNEY. J. Looking inside for competitive advantage. Academy of Management Executive, vol. 7, no. 4, p. 49-61, 1995.

BATAGLIA, Walter et al. Implicações das teorias ambientais para a administração estratégica. Gestão. Org-Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 7, n. 3, p.314-330. 2009.

BIANCHI, Renata Coradini. ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS DESENVOLVIDAS NOS FRIGORÍFICOS EXPORTADORES DE PRODUTOS SUINÍCOLAS DO RIO GRANDE DO SUL. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção).Centro Universitário Franciscano – UNIFRA, 2002.

BRASIL, PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013.

97

BRASIL, I. B. G. E. Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual das Informações Sociais. Disponível em: < http://portal.mte.gov.br/portal-mte/>. Acesso em: novembro de 2012.

BUARQUE, Sérgio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de planejamento. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. p. 25.

CAPRARESCU, Gheorghita; STANCU, Daniela Georgiana; ARON, Georgiana. The SWOT Analysis Between Myth and Reality. The SWOT Analysis Between Myth and Reality. Knowledge Horizons-Economics, v. 5, n. 1, p. 38-42, 2013.

CARVALHO, Daniel Estima de ; SUTTER, M. B. ; WRIGHT, James T. C. ; POLO, E. F. . Construção de cenários: apreciação de métodos mais utilizados na administração estratégica. In: Anpad Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração, 2011, Rio de Janeiro. Anpad, 2011.

COSTABILE, Lucio Tadeu. Desenvolvimento de um Plano Estratégico em uma Instituição de Ensino Superior. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2007.

COUTINHO, L.; FERRAZ, J. C. (Coord.). Estudo da competitividade da indústria brasileira. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995. 510 p.

CROCCO, M. et al. Metodologia de Identificação de Arranjos Produtivos Locais Potenciais. Belo Horizonte: UFMG/CEDEPLAR, 2003.

CURVELO. Prefeitura Municipal. Dossiê de tombamento: Estação Ferroviária de Mascarenhas. Curvelo, Minas Gerais, 2012.

ESTRADA, Rolando Juan Soliz ; NUNES, Osmar Manoel . Análise da Competitividade da indústria do vestuário de Santa Maria - RS sob a ótica das cinco forças de Porter. In: ENEGEP -Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2004, Florianópolis. Anais do ENEGEP 2004 - XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2004.

DE MEDEIROS COSTA, Caio César et al. Disparidades inter-regionais e Características dos municípios do estado de minas gerais. Desenvolvimento em Questão, v. 10, n. 20, p. 52-88, 2012.

DINIZ, S.G.; DINIZ, A. G. Dados para a História de Curvelo. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, Volume III. 1989.

98

FARINA, Elizabeth M.M.Q. - Competitividade e Coordenação de Sistemas Agroindustriais GESTÃO & PRODUÇÃO v.6, n.3, p. 147-161, dez. 1999.

FREITAS, H. et al. O método de pesquisa survey. Revista de Administração da USP, São Paulo, v. 35, n. 3, p.105-112, jul./set. 2000.

FISCHMANN. A. A. ; ALMEIDA, M. I. .R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas, 1995. 164p.

GERAIS, MINAS. Departamento de Estradas de Rodagens – DER. Boletim Rodoviário. Belo Horizonte: DER, 2008.

GECÍKOVÁ, Ivana; PAPCUNOVÁ, Viera. Using of Strategic Management Tools in Conditions of Local Self-government in Slovakia. Procedia-Social and Behavioral Sciences, v. 110, p. 969-978, 2014.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GONÇALVES Filho, C., MARTINS, H. C., Quiroga SOUKI, G., NETO, M. T. R., & LOPES, V. H. O Impacto das Etapas do Processo de Administração Estratégica Como Antecedentes do Desempenho em Micro E Pequenas Empresas. Revista da Micro e Pequena Empresa, 5(3), 61-83, 2011.

HAMEL, Gary; PRAHALAD, C. K.. Competing for the future. Harvard Business School Press, Boston, 1995.

HAFSI, Taïeb e MARTINET, Alain-Charles. Estratégia e gestão estratégica das empresas: um olhar histórico e crítico. Rev. adm. contemp. [online]. 2008, vol.12, n.4, pp. 1131-1158. ISSN 1982-7849.

HENDERSON, Bruce D. As origens da estratégia. In: MONTGOMERY, Cynthia A.; PORTER, Michael E. Estratégia: a busca de vantagem competitiva. Rio de Janeiro. Elsevier, 1998.

HITT, M. A., IRELAND, R. D., HOSKISSON, R. E.. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

ITO, Nobuiuki Costa; HAYASHI JUNIOR, Paulo; GIMENEZ, Fernando Antonio Prado e FENSTERSEIFER, Jaime Evaldo. Valor e vantagem competitiva: buscando definições, relações e repercussões. Rev. adm. contemp. [online]. Vol.16, n.2. 2012. pp. 290-307. ISSN 1415-6555.

99

KHAIR, Amir. Caminhos para o desenvolvimento: uma visão estratégica. [IN: SICSÚ, João; Castelar, Armando. Sociedade e economia: estratégias de crescimento e de desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009. 252 p.

LIMA, A. J. de; TOMIELLO, N.; SILVEIRA; R. R.. Metodologias de Planejamento Estratégico: uma discussão preliminar para IES. Disponível em: <http://www.inpeau.ufsc.br/coloquio04/completos/Arnaldo%20Jos%E9%20de%20Lima%20-%20Metodologia%20de%20Planejamento.doc>. Acessado em: Novembro de 2013.

LOPES, Vera Helena. O Impacto dos Processos de Administração Estratégica como Antecedentes do Desempenho das Micro e Pequenas Empresas. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade FUMEC. Belo Horizonte, 2010.

MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing - Uma Orientação Aplicada. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MARIANI, Milton Augusto Pasquotto et al. Identificação das variáveis-chave para a promoção do desenvolvimento local por meio da atividade turística no município de Corumbá/MS/Brasil: uma aplicação da Análise de SWOT. Pasos: Revista de turismo y patrimonio cultural, v. 12, n. 1, p. 65-78, 2014.

MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010.

MOURA, Maria da Graça Aguiar de. Itabirito, uma cidade emergente, seu papel, suas transformações. Dissertação (Mestrado em Geografia). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2007).

MOURA, L. R. C. ; CUNHA, Nina R. S. ; MOURA, Luiz E. L. de . Elaboração de um Diagnóstico Estratégico: O estudo de caso da brilho e cia.. In: XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Enegep 2010, 2010, São Carlos - SP. Anais do XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Enegep 2010. São Paulo: ABEPRO, 2010.

MOURA, L. R. C.2009 MOURA, L. R. C. ; BRAGANÇA, R. C. ; CUNHA, Nina R. S. ; MOURA, Luiz E. L. de ; VEIGA, R. T. . Elaboração de um Diagnóstico Estratégico: o estudo de caso da DM tecnologia e informática.. Qualit@s (UEPB), v. 8, p. 7, 2009.

MOURA, L. R. C.2008MOURA, L. R. C. ; ANTONACCI, Patrícia D. ; MOURA, Luiz E. L. de ; CUNHA, Nina R. S. ; VEIGA, R. T. . Elaboração de um Diagnóstico

100

Estratégico: O Estudo de Caso da Siematec Informática.. Reúna. Revista de Economia da UNA, v. 13, p. 75-93, 2008.

MORAES, R. Análise de Conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999.

NICOLAU, Isabel. O conceito de estratégia. INDEG-ISCTE. Lisboa, Setembro de 2001. Disponível em: <www.iscte.pt/Estrategial/conceito%20estratégia.pdf >. Acesso em: outubro de. 2012.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho R.. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Pai, M. Y., Chu, H. C., Wang, S. C., & Chen, Y. M.. Ontology-based SWOT analysis method for electronic word-of-mouth. Knowledge-Based Systems, v. 50, p. 134-150, 2013.

PAULA, Sérgio Iunis C.. Competitividade do Setor Siderúrgico: o dilema dos custos versos diferenciação: estudo de caso da CSN Companhia Siderúrgica Nacional. Dissertação (Mestrado em Administração) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.

PORTER, Michael, A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989.

________, O conceito de competitividade da empresa: uma análise crítica. Revista de Administração de Empresa. Abril-Junho. São Paulo, 1991.

________, Towards a dynamic theory of strategy. Strategic Management Journal, vol.12, pgs 95-117, 1991.

________, What is Strategy? Harvard Business Review; Nov/Dec 1996, Vol. 74 Issue 6, p. 61.

QUEIROZ, Caroline Gabriele Trindade et al. Cidades Médias e Rede Urbana Regional: estudo dos deslocamentos pendulares entre a cidade média de Montes Claros e Janaúba, Januária e Pirapora, no Norte de Minas Gerais, Brasil, 2000 e 2011. Lima, Peru, 2013.

SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. 169p.

101

SILVA SOARES, Érica Beranger; EMMENDOERFER, Magnus Luiz; PEREIRA MONTEIRO, Lara. Public management in tourism and development of tourist destinations in a Brazilian state: an analysis of the strategic planning of tourism in Minas Gerais (2007-2010). Tourism & Management Studies, v. 9, n. 2, p. 50-56, 2013. Disponível em: http://www.tmstudies.net/index.php/ectms/article/viewFile/583/978

SOUKI, Gustavo Quiroga; GONCALVES FILHO, Cid. Perceived Quality, Satisfaction and Customer Loyalty: an empirical study in the mobile phones sector in brazil. International journal of internet and enterprise management, v. 5, n. 4, p. 298-312, 2008.

SOUKI, Gustavo Quiroga; ANTONIALLI, Luiz Marcelo. Estratégias genéricas para os agentes da cadeia da carne bovina: um enfoque de marketing. In:CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL. 2004.

SOUZA, Caio Motta Luiz de. Entre o planejamento estratégico formal e informal: um estudo de caso exploratório sobre a prática de estratégia nas organizações. Rev. adm. contemp. [online]. 2011, vol.15, n.5, pp. 855-876. ISSN 1982-7849.

TAVARES, Mauro C.. Gestão Estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.

TEIXEIRA, Juliana Cristina; NASCIMENTO, Marco César Ribeiro; CARRIERI, Alexandre de Pádua. Triangulação entre métodos na administração: gerando conversações paradigmáticas ou meras validações “convergentes”?. Revista de Administração Pública, v. 46, n. 1, p. 191 a 220, 2012.

THOMAS, Susan et al. A Qualitative Review of Literature on Peer Review of Teaching in Higher Education An Application of the SWOT Framework. Review of Educational Research, v. 84, n. 1, p. 112-159, 2014.

TRENNEPOHL, DÍLSON. Avaliação da contribuição potencial das principais atividades agropecuárias para o desenvolvimento econômico da Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Universidade de Santa Cruz do Sul. 2010. 216 p.

UNGER-RUBÍN, Kurt Francisco. Competitividad y especialización de la economía de Guanajuato: un acercamiento municipal, 1993-2003.Economía, sociedad y territorio, v. 11, n. 36, p. 403-454, 2011.

WRIGHT, P.; KROLL, M. J.; PARNELL, J.. Administração estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.

YESOU, Herve et al. Assessment of limits and potentials of SWOT data for inland water bodies characterization and monitoring based on simulated data: Application to

102

the Yangtze river complex. In: EGU General Assembly Conference Abstracts. 2013. V. 15. p. 10989.

103

APÊNDICE A

Roteiros de entrevista qualitativa com Representantes do Poder Público de

Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: _______________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): ________________________

B1.6) Instituição pública: ________________________ B1.7) Cargo: ______________________________

B1.8) Formação acadêmica: _________________________________________________________________

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim.

2. Não

..

Bloco 2 – Imagem e relação do representante do poder público com a cidade

B2.1) Gostaria que você falasse um pouco mais sobre a sua história em relação à cidade de Curvelo.

B3.1.2) Explorar momentos que o entrevistado considera marcantes da história da cidade, particularmente relacionados

ao contexto empresarial e que tenham sido relevantes na opinião do entrevistado. Tentar classificar por décadas de

forma a criar uma linha do tempo.

B2.2) Se você fosse descrever Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a

imagem que você tem de Curvelo?

B2.3Você acredita que Curvelo piorou, melhorou ou se manteve como sempre foi nos últimos 5 anos?

1. Piorou bastante. Por quê?

2. Piorou um pouco. Por quê?

3. Se manteve como sempre foi (nem piorou, nem melhorou). Por quê?

4. Melhorou um pouco. Por quê?

5. Melhorou bastante. Por quê?

B2.4) Quais são as suas expectativas com relação à Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja, como você acredita que

será a cidade de Curvelo daqui a 5 anos?

1. Irá piorar bastante. Por quê?

2. Irá piorar um pouco. Por quê?

3. Irá se manter como sempre foi (nem piorar, nem melhorar). Por quê?

4. Irá melhorar um pouco. Por quê?

5. Irá melhorar bastante. Por quê?

.

104

Bloco 3 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Saúde

Educação.

Infraestrutura

de transporte

(vias públicas)

Transporte

público

105

Bloco 3 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados com as ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Segurança

Energia elétrica

Cultura,

esporte,

turismo e lazer

Assistência

social

.

106

Bloco 4 – Avaliação dos setores econômicos da cidade

B4.1) Em sua opinião, quais são os pontos fortes e pontos fracos dos seguintes setores da economia da cidade de Curvelo? Quais oportunidades e ameaças podem influenciar o desenvolvimento desses

setores? Obs. Explorar as oportunidades e ameaças considerando a dimensão temporal (momentâneas ou duradouras).

Setores Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças

Agropecuária

Comércio

Serviços

Indústria

Definições:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos, móveis, etc).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais (Ex.:

educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos, papel, móveis).

107

B4.2) Em sua opinião, o que precisa ser melhorado nos seguintes setores da economia, como promover as melhorias identificadas (sugestões de ações), quem poderia estimular a realização dessas

melhorias e quais são os resultados esperados a partir da implementação das ações propostas.

Setores O que precisa ser melhorado? Como promover as melhorias? Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Agropecuária

Comércio.

Serviços

Indústria

B4.3) Se você fosse descrever os empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a

imagem que você tem dos empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo?

108

.

Bloco 5 – Comentários adicionais

Você gostaria de fazer mais algum comentário, sugestão ou crítica sobre o assunto tratado nessa pesquisa?

109

Roteiros de entrevista qualitativa com Empresários Locais

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: _______________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): ________________________

B1.6) Proprietário? Sim Não B1.7) Cargo: _____________________________

B1.8) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4ª série

3. Fundamental até a 9ª série

4. Ensino médio (até o 3º ano do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim.

2. Não

.

Bloco 2 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e a e m p r e s a

B2.1) Nome da empresa: _______________________________________________________________________

B2.2) Setor:

1. Serviços

2. Comércio

3. Indústria

B2.3) Tipo de atividade: _______________________________

B2.4) Porte - número de funcionários:

Indústria/Construção Civil:

até 19 empregados (Micro)

de 20 a 99 empregados (Pequena)

100 a 499 empregados (Média)

mais de 499 empregados (Grande)

Comércio e Serviços

até 9 empregados (Micro)

de 10 a 49 empregados (Pequena)

de 50 a 99 empregados (Média)

mais de 99 empregados (Grande)

B2.5) Porte – faturamento anual:

Até R$ 60 mil (Microempreendedor Individual)

Até R$ 360 mil (Microempresa)

Entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões (Pequena)

Entre R$ 3,6 milhões e R$ 300 milhões (Média)

Acima de R$ 300 milhões (Grande)

B2.6) Possui filiais?

Sim. B2.6.1) Quantas? __________________ B2.6.2) Onde?_________________________________________

Não. B2.6.3) Por quê?________________________________________________________________________

B2.7) Ano de fundação da empresa: ___________

110

B2.8) Tipo de administração da empresa

1. Familiar

2. Profissional

3. Mista

B2.9) A empresa possui CNPJ?

Sim. B2.9.1) Qual? ____________________________________

Não. B2.9.2) Por quê?_________________________________________________________________________

.

Bloco 3 – Imagem e relação dos empresários/administradores com a cidade

B3.1) Gostaria que você falasse um pouco mais sobre a sua história em relação à cidade de Curvelo.

B3.1.1) Porque você decidiu trabalhar / ter um negócio em Curvelo?

B3.1.2) Explorar momentos que o entrevistado considera marcantes da história da cidade, particularmente relacionados ao

contexto empresarial e que tenham sido relevantes na opinião do entrevistado. Tentar classificar por décadas de forma a criar

uma linha do tempo.

B3.2) Se você fosse descrever Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a imagem

que você tem de Curvelo?

B3.3Você acredita que Curvelo piorou, melhorou ou se manteve como sempre foi nos últimos 5 anos?

6. Piorou bastante. Por quê?

7. Piorou um pouco. Por quê?

8. Se manteve como sempre foi (nem piorou, nem melhorou). Por quê?

9. Melhorou um pouco. Por quê?

10. Melhorou bastante. Por quê?

B3.4) Quais são as suas expectativas com relação à Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja, como você acredita que será a

cidade de Curvelo daqui a 5 anos?

6. Irá piorar bastante. Por quê?

7. Irá piorar um pouco. Por quê?

8. Irá se manter como sempre foi (nem piorar, nem melhorar). Por quê?

9. Irá melhorar um pouco. Por quê?

10. Irá melhorar bastante. Por quê?

.

111

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Saúde

Educação.

Infraestrutura

de transporte

(vias públicas)

Transporte

público

112

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados com as ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Segurança

Energia

elétrica

Cultura,

esporte,

turismo e lazer

Assistência

social

.

113

Bloco 5 – Avaliação dos setores econômicos da cidade

B5.1) Em sua opinião, quais são os pontos fortes e pontos fracos dos seguintes setores da economia da cidade de Curvelo? Quais oportunidades e ameaças podem influenciar o desenvolvimento

desses setores? Obs. Explorar as oportunidades e ameaças considerando a dimensão temporal (momentâneas ou duradouras).

Setores Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças

Agropecuária

Comércio

Serviços

Indústria

Definições:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos, móveis, etc).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais

(Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos, papel, móveis).

114

B5.2) Em sua opinião, o que precisa ser melhorado nos seguintes setores da economia, como promover as melhorias identificadas (sugestões de ações), quem poderia estimular a realização

dessas melhorias e quais são os resultados esperados a partir da implementação das ações propostas.

Setores O que precisa ser melhorado? Como promover as melhorias? Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Agropecuária

Comércio.

Serviços

Indústria

B5.3) Se você fosse descrever os empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócios de Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual

é a imagem que você tem dos empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócios de Curvelo?

115

Bloco 6 – Centro de distribuição: opinião e sugestões

B6.1) Em sua opinião, caso fosse criado um centro de distribuição/logístico em Curvelo, quais seriam os impactos positivos ou

negativos para os setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio e para a população da cidade? Por quê?

Públicos Impactos Por quê?

Comércio

Serviços

Indústria

Agronegócio

População de Curvelo

Definição: Centro de Distribuição (CD) é um local que possui uma estrutura física adequada para o recebimento, armazenamento,

gestão e distribuição de mercadorias. Em geral, o CD recebe produtos de diversos fornecedores, sendo que tais produtos são

redistribuídos em variedade e quantidade adequadas para, posteriormente, serem encaminhadas para atacadistas, varejistas e/ou

clientes finais.

B6.2) Quais são os tipos de produtos poderiam ser comercializados neste CD? Por quê?

B6.3) Quais serviços deveriam ser oferecidos neste CD? Por quê?

.

Bloco 7 – Comentários adicionais

Você gostaria de fazer mais algum comentário, sugestão ou crítica sobre o assunto tratado nessa pesquisa?

116

Roteiros de entrevista qualitativa com Representantes de Entidades de Classe de

Curvelo

Bloco 1 - Informações sobre o entrevistado

B1.1) Nome: _______________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): ________________________

B1.6) Formação acadêmica:______________________________________

B1.7) Você mora em Curvelo?

1. Sim.

2. Não

.

Bloco 2 - Informações sobre a entidade

B2.1) Nome da entidade: _______________________________________________________________________

B2.2) Setor que a entidade representa:

1. Serviços 3. Indústria

2. Comércio 4. Agronegócio

B2.3) Tipo de atividade: __________________________

B2.4) Número de empresas filiadas: ____________ B2.5) Ano de fundação: ___________

.

Bloco 3 – Imagem e relação da entidade com a cidade

B3.1) Gostaria que você falasse um pouco mais sobre a história da relação da entidade que você representa com a cidade de

Curvelo.

B3.1.1) Explorar momentos que o entrevistado considera marcantes da história da cidade, particularmente relacionados ao

contexto empresarial e que tenham sido relevantes. Tentar classificar por décadas de forma a criar uma linha do tempo.

B3.1.2) Quando a entidade começou a atuar em Curvelo? Como se deu o processo de instalação da entidade em Curvelo?

B3.2) Se você fosse descrever Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a imagem

que você tem de Curvelo?

B3.3Você acredita que Curvelo piorou, melhorou ou se manteve como sempre foi nos últimos 5 anos? Por quê?

B3.4) Quais são as suas expectativas com relação à Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja, como você acredita que será a

cidade de Curvelo daqui a 5 anos? Por quê?

.

117

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Saúde

Educação.

Infraestrutura

de transporte

(vias públicas)

Transporte

público

118

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Segurança

Energia

elétrica

Cultura,

esporte,

turismo e lazer

Assistência

social

119

Bloco 5 – Avaliação dos setores econômicos da cidade

B5.1) Em sua opinião, quais são os pontos fortes e pontos fracos dos seguintes setores da economia da cidade de Curvelo? Quais oportunidades e ameaças podem influenciar o desenvolvimento

desses setores? Obs. Explorar as oportunidades e ameaças considerando a dimensão temporal (momentâneas ou duradouras).

Setores Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças

Agropecuária

Comércio

Serviços

Indústria

Definições:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos, móveis, etc).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais

(Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos, papel, móveis).

120

B5.2) Em sua opinião, o que precisa ser melhorado nos seguintes setores da economia, como promover as melhorias identificadas (sugestões de ações), quem poderia estimular a realização

dessas melhorias e quais são os resultados esperados a partir da implementação das ações propostas.

Setores O que precisa ser melhorado? Como promover as melhorias? Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Agropecuária

Comércio.

Serviços

Indústria

B5.3) Se você fosse descrever os empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é

a imagem que você tem dos empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo?

121

.

Bloco 6 – Centro de distribuição: opinião e sugestões

B6.1) Em sua opinião, caso fosse criado um centro de distribuição/logístico em Curvelo, quais seriam os impactos positivos ou

negativos para os setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio e para a população da cidade? Por quê?

Públicos Impactos Por quê?

Comércio

Serviços

Indústria

Agronegócio

População de Curvelo

Definição: Centro de Distribuição (CD) é um local que possui uma estrutura física adequada para o recebimento, armazenamento,

gestão e distribuição de mercadorias. Em geral, o CD recebe produtos de diversos fornecedores, sendo que tais produtos são

redistribuídos em variedade e quantidade adequadas para, posteriormente, serem encaminhadas para atacadistas, varejistas e/ou

clientes finais.

B6.2) Quais são os tipos de produtos poderiam ser comercializados neste CD? Por quê?

B6.3) Quais serviços deveriam ser oferecidos neste CD? Por quê?

Bloco 7 – Comentários adicionais

Você gostaria de fazer mais algum comentário, sugestão ou crítica sobre o assunto tratado nessa pesquisa?

122

Roteiros de entrevista qualitativa com a População Local de Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: _______________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): ________________________

B1.6) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4ª série

3. Fundamental até a 9ª série

4. Ensino médio (até o 3º ano do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.7) Você mora em Curvelo?

1. Sim.

2. Não

.

Bloco 2 – Imagem e relação do morador com a cidade

B2.1) Gostaria que você falasse um pouco mais sobre a sua história em relação à cidade de Curvelo.

B2.2) Se você fosse descrever Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a imagem

que você tem de Curvelo?

B2.3) Você gosta de morar em Curvelo? Por quê?

B2.3.1) Quais são os pontos positivos de morar em Curvelo? Ou seja, em que Curvelo se diferencia positivamente em relação a

outras cidades que você conhece?

B2.3.2) Quais são os pontos negativos de morar em Curvelo? Ou seja, quais são os problemas da cidade de Curvelo que podem /

devem ser melhorados?

B2.4) Em sua opinião, o que falta para Curvelo ser uma cidade ideal para morar?

B2.4.1) Por quê?

B2.4.2) O que você acha que deveria ser feito para Curvelo se tornar uma cidade ideal para morar?

B2.5) Você acredita que Curvelo piorou, melhorou ou se manteve como sempre foi nos últimos 5 anos? Por quê?

B2.6) Quais são as suas expectativas com relação à Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja, como você acredita que será a

cidade de Curvelo daqui a 5 anos? Por quê?

B2.7) Você acha que Curvelo é uma boa cidade para trabalhar? Por quê?

B2.8) Você pretende continuar morando em Curvelo? Por quê?

123

Bloco 3 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Saúde

Educação.

Infraestrutura

de transporte

(vias públicas)

Transporte

público

124

.Bloco 3 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Segurança

Energia

elétrica

Cultura,

esporte,

turismo e lazer

Assistência

social

.

125

Bloco 4 – Avaliação dos setores econômicos da cidade

B4.1) Em sua opinião, quais são os pontos fortes e pontos fracos dos seguintes setores da economia da cidade de Curvelo? Quais oportunidades e ameaças podem influenciar o desenvolvimento

desses setores? Obs. Explorar as oportunidades e ameaças considerando a dimensão temporal (momentâneas ou duradouras).

Setores Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças

Agropecuária

Comércio

Serviços

Indústria

Definições:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos, móveis, etc).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais

(Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos, papel, móveis).

126

B4.2) Em sua opinião, o que precisa ser melhorado nos seguintes setores da economia, como promover as melhorias identificadas (sugestões de ações), quem poderia estimular a realização

dessas melhorias e quais são os resultados esperados a partir da implementação das ações propostas.

Setores O que precisa ser melhorado? Como promover as melhorias? Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Agropecuária

Comércio.

Serviços

Indústria

B4.3) Se você fosse descrever os empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é

a imagem que você tem dos empresários dos setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio de Curvelo?

127

.Bloco 5 – Comentários adicionais

Você gostaria de fazer mais algum comentário, sugestão ou crítica sobre o assunto tratado nessa pesquisa?

128

Roteiros de entrevista qualitativa com Produtores Rurais de Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: _______________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): ________________________

B1.6) Proprietário? Sim Não B1.7) Cargo: _____________________________

B1.8) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4ª série

3. Fundamental até a 9ª série

4. Ensino médio (até o 3º ano do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim.

2. Não

.

Bloco 2 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e a p r o p r i e d a d e r u r a l

B2.1) Nome da propriedade rural: ________________________________________________________________

B2.2) Setor (pode marcar mais de uma opção)

1. Agricultura. Qual (is)?________________

2. Pecuária. Qual (is)?_________________

B2.3) Nº de funcionários: _____________________

B2.4) Tamanho da propriedade (em hectares):

_____________________________________ B2.5) Estimativa da receita anual (em R$): ______________

B2.7) Desde quando possui a propriedade rural (ano de fundação): ___________

B2.8) Tipo de administração da propriedade rural

1. Familiar

2. Profissional

3. Mista

B2.9) A propriedade rural possui algum tipo de registro?

Sim. Como produtor rural

Sim. Como empresa com CNPJ

Não. B2.9.1) Por quê?_________________________________________________________________________

.

Bloco 3 – Avaliação da relação dos empresários / administradores das empresas com a cidade

B3.1) Gostaria que você falasse um pouco mais sobre a sua história em relação à cidade de Curvelo.

B3.1.1) Porque você decidiu ter uma propriedade rural em Curvelo?

129

B3.1.2) Explorar momentos que o entrevistado considera marcantes da história da cidade, particularmente relacionados ao

contexto agropecuário e/ou agroindustrial e que tenham sido relevantes na opinião do entrevistado. Tentar classificar por

décadas de forma a criar uma linha do tempo.

B3.2) Se você fosse descrever Curvelo para uma pessoa que não conhece a cidade, o que você falaria? Ou seja, qual é a imagem

que você tem de Curvelo?

B3.3Você acredita que Curvelo piorou, melhorou ou se manteve como sempre foi nos últimos 5 anos?

11. Piorou bastante. Por quê?

12. Piorou um pouco. Por quê?

13. Se manteve como sempre foi (nem piorou, nem melhorou). Por quê?

14. Melhorou um pouco. Por quê?

15. Melhorou bastante. Por quê?

B3.4) Quais são as suas expectativas com relação à Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja, como você acredita que será a

cidade de Curvelo daqui a 5 anos?

11. Irá piorar bastante. Por quê?

12. Irá piorar um pouco. Por quê?

13. Irá se manter como sempre foi (nem piorar, nem melhorar). Por quê?

14. Irá melhorar um pouco. Por quê?

15. Irá melhorar bastante. Por quê?

.

130

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados a partir da implementação das ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Saúde

Educação.

Infraestrutura

de transporte

(vias públicas)

Transporte

público

131

Bloco 4 – Avaliação da infraestrutura e dos serviços públicos da cidade

Dê sua opinião sobre quais são os pontos fortes, os pontos fracos, o que precisa ser melhorado, como promover as melhorias (sugestões de ações), quem deve promovê-las e quais são os

resultados esperados com as ações propostas, nos aspectos relacionados à infraestrutura e aos serviços públicos da cidade de Curvelo.

Setores Pontos fortes Pontos fracos O que precisa ser

melhorado?

Como promover as

melhorias?

Quem deve promover as

melhorias? Resultados esperados

Segurança

Energia

elétrica

Cultura,

esporte,

turismo e lazer

Assistência

social

.

132

Bloco 5 – Avaliação dos setores econômicos da cidade

B5.1) Em sua opinião, quais são os pontos fortes e pontos fracos dos seguintes setores da economia da cidade de Curvelo? Quais oportunidades e ameaças podem influenciar o desenvolvimento

desses setores? Obs. Explorar as oportunidades e ameaças considerando a dimensão temporal (momentâneas ou duradouras).

Setores Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças

Agropecuária

Comércio

Serviços

Indústria

Definições:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos, móveis, etc).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais

(Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza, hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos, papel, móveis).

133

B5.2) Em sua opinião, o que precisa ser melhorado nos seguintes setores da economia, como promover as melhorias identificadas (sugestões de ações), quem poderia estimular a realização

dessas melhorias e quais são os resultados esperados a partir da implementação das ações propostas.

Setores O que precisa ser melhorado? Como promover as melhorias?

(sugestões de ações)

Quem deve estimular a

realização das melhorias? Resultados esperados

Agropecuária

Comércio.

Serviços

Indústria

134

Bloco 6 – Análise do ambiente interno: pontos fortes do setor agropecuário e/ou agroindustrial

B6.1) Favor preencher o quadro abaixo respondendo às seguintes questões:

B6.1.1) Favor citar até três tipos de atividades rurais e/ou agroindustriais que já estão bem desenvolvidos em Curvelo.

B6.1.2) Quais são os principais pontos fortes das atividades citadas? Ou seja, o que os produtores rurais / agroindustriais de Curvelo fazem especialmente bem e/ou melhor do que os de outras cidades /

regiões?

B6.1.3) O que ainda poderia ser feito para explorar melhor tais pontos fortes?

B6.1.4) Como explorar melhor os pontos fortes??

B6.1.5) Quem deveria estimular e/ou apoiar para que tais pontos fortes possam ser bem aproveitados?

B6.1.6) Como deveriam ser estes estímulos / apoio?

B6.1.7) Quais são os resultados esperados a partir dos estímulos e/ou ações propostas?

Tipos de

atividades Pontos fortes

O que ainda pode

ser melhorado?

Como explorar melhor os pontos

fortes?

Quem deveria

estimular?

Como deveriam ser estes

estímulos? Resultados esperados

.

.

Bloco 7 – Análise do ambiente interno: pontos fracos do setor agropecuário e/ou agroindustrial

B7.1) Favor preencher o quadro abaixo respondendo às seguintes questões:

B7.1.1) Favor citar até três tipos de atividades rurais e/ou agroindustriais que ainda não estão bem desenvolvidos em Curvelo.

B7.1.2) Quais são os principais pontos fracos das atividades citadas? Ou seja, o que os produtores rurais / agroindustriais de não têm conseguido fazer tão bem ou de maneira competitiva em relação

135

aos de outras cidades?

B7.1.3) O que poderia ser feito para reduzir esses pontos fracos?

B7.1.4) Quem deve atuar na redução desses pontos fracos?

B7.1.5) Como deve ser esta atuação?

B7.1.6) Quais são os resultados esperados a partir desta atuação?

Tipos de

atividades Pontos fracos

O que poderia ser feito para

reduzir os pontos fracos? Quem deveria atuar? Como deve ser a atuação? Resultados esperados

.

136

Bloco 8 – Análise do ambiente externo: oportunidades para o setor agropecuário e/ou agroindustrial

B8.1) Quais são as atividades econômicas específicas que, em sua opinião, têm ou terão oportunidades de desenvolvimento para o setor

agropecuário e/ou agroindustrial de Curvelo, mas que ainda não estão bem exploradas? (Explorar tanto as oportunidades mais

duradouras quanto as momentâneas).

B8.1.1) Favor classificar as oportunidades citadas como duradouras ou momentâneas.

B8.1.2) Por que você acha que tais tipos de atividades ainda não foram adequadamente explorados?

B8.1.3) O que deveria ser feito para explorar melhor tais oportunidades?

B8.1.4) Qual deve ser o perfil do empreendedor para explorar tais oportunidades?

B8.1.5) Quem deveria estimular e/ou apoiar as empresas locais para que tais oportunidades possam ser bem aproveitadas?

B8.1.6) Como deveriam ser estes estímulos / apoio?

B8.1.7) Quais são os resultados esperados a partir dos estímulos e/ou ações propostas?

.

Bloco 9 – Análise do ambiente externo: ameaças para o setor agropecuário e/ou agroindustrial

B9.1) Em sua opinião, quais são as principais dificuldades, problemas e ameaças à sobrevivência e/ou ao crescimento do setor

agropecuário e/ou agroindustrial de Curvelo? (Estimular o entrevistado a responder a esta questão enfocando tanto o ambiente interno das

propriedades / empresas quanto o ambiente externo)

B9.1.1) Quais são os tipos de atividades agropecuárias e/ou agroindustriais que são afetados por tais dificuldades, problemas e

ameaças?

B9.1.2) Favor classificar as dificuldades, problemas e ameaças citadas como duradouras ou momentâneas.

B9.1.3) O que poderia ser feito para reduzir essas dificuldades, problemas e ameaças?

B9.1.4) Quem deve atuar na redução dessas dificuldades, problemas e ameaças?

B9.1.5) Como deve ser esta atuação?

B9.1.6) Quais são os resultados esperados a partir desta atuação?

B9.2) Em sua opinião, quais são as cidades e/ou regiões que vendem para o mercado os mesmos produtos que o setor rural de Curvelo

produz ? Ou seja, quais são as cidades e/ou regiões que concorrem pelos mesmos mercados que os produtores rurais de Curvelo?

B9.2.1) Quais são os pontos fortes de tais concorrentes em relação aos produtores rurais / agroindustriais de Curvelo? O que eles têm feito

que você considera ser melhor do que vem sendo oferecido pelos produtores rurais / agroindústria de Curvelo?

B9.2.2) Quais são os pontos fracos de tais concorrentes em relação aos produtores rurais / agroindustriais de Curvelo?

B9.3) Quais são os principais problemas ou dificuldades que os produtores rurais / agroindustriais de Curvelo têm enfrentado no processo

de compra de produtos e/ou serviços? (Ex.: qualidade dos produtos, preços, transporte e logística, poder de barganha com fornecedores,

etc.). Por quê?

B9.4) Quais são os principais problemas ou dificuldades que os produtores rurais / agroindustriais de Curvelo têm enfrentado na venda de

produtos e/ou serviços? Por quê?

137

Bloco 10 – Expectativas futuras para o setor agropecuário e agroindustrial

B10.1) Quais são as suas expectativas com relação ao setor agropecuário e agroindustrial de Curvelo para os próximos 5 anos? Ou seja,

como você acredita que estará a situação dos referidos setores de Curvelo daqui a 5 anos? Por quê?

B10.2) Sabe-se que em Curvelo existem diversas propriedades rurais que possuem áreas potencialmente produtivas, mas que não tem sido

adequadamente aproveitadas. Em sua opinião, porque isso tem acontecido? Ou seja, quais são os motivos que têm contribuído para esta

situação?

B10.3) Em sua opinião, o que deveria ser feito para estimular os proprietários rurais que possuem áreas ociosas ou subaproveitadas a investirem

mais em sistemas de produção agropecuária e/ou agroindustrial?

B10.3.1) Quais são as entidades (públicas, privadas e/ou do terceiro setor) que deveriam estimular e/ou apoiar os empresários a investir

mais em sistemas de produção agropecuária e/ou agroindustrial?

B10.3.2) Como deveriam ser estes estímulos / apoio?

B10.3.3) Quais são os resultados esperados a partir destes estímulos / apoio?

B10.4) Em sua opinião, que fatores tem levado ou podem levar os produtores rurais / agroindustriais de Curvelo a encerrarem as suas

atividades? Por quê?

B10.4.1) O que deveria ser feito para evitar o encerramento de tais atividades?

B10.4.2) Quais são as entidades (públicas, privadas e/ou do terceiro setor) que deveriam atuar para evitar o encerramento de tais

atividades?

B10.4.3) Como deveria ser esta atuação?

138

Bloco 11 – Centro de distribuição: opinião e sugestões

B11.1) Em sua opinião, caso fosse criado um centro de distribuição/logístico em Curvelo, quais seriam os impactos positivos ou negativos

para os setores de comércio, serviços, indústria e agronegócio e para a população da cidade? Por quê?

Públicos Impactos Por quê?

Comércio

Serviços

Indústria

Agronegócio

População de Curvelo

Definição: Centro de Distribuição (CD) é um local que possui uma estrutura física adequada para o recebimento, armazenamento, gestão e

distribuição de mercadorias. Em geral, o CD recebe produtos de diversos fornecedores, sendo que tais produtos são redistribuídos em variedade

e quantidade adequadas para, posteriormente, serem encaminhadas para atacadistas, varejistas e/ou clientes finais.

B11.2) Quais são os tipos de produtos poderiam ser comercializados neste CD? Por quê?

B11.3) Quais serviços deveriam ser oferecidos neste CD? Por quê?

Bloco 12 – Comentários adicionais

Você gostaria de fazer mais algum comentário, sugestão ou crítica sobre o assunto tratado nessa pesquisa?

139

APÊNDICE B

Questionário de entrevista quantitativa com Empresários Locais de Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: ________________________________________________________________________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_____________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): _____________________________

B1.6) Proprietário da empresa? Sim Não B1.7) Cargo: ___________________________________

B1.8) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4º ano

3. Fundamental até a 9 º ano

4. Ensino médio (até o 3ª série do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim. 2. Não

B1.10) Estado civil

1. Casado / União Estável 3. Divorciado / Separado

2. Solteiro 4. Viúvo

Bloco 2 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e a e m p r e s a

B2.1) Nome da empresa: _______________________________________________________________________

B2.2) Setor:

1. Agronegócios 2. Indústria 3. Comércio 4. Serviços B2.3) Tipo de atividade: ________________________

B2.4) Porte - número de funcionários:

Indústria/Construção Civil

1. até 19 empregados (Micro)

2. de 20 a 99 empregados (Pequena)

3. 100 a 499 empregados (Média)

4. mais de 499 empregados (Grande)

Comércio e Serviços

5. até 9 empregados (Micro)

6. de 10 a 49 empregados (Pequena)

7. de 50 a 99 empregados (Média)

8. mais de 99 empregados (Grande)

B2.5) Porte – faturamento anual:

1. Até R$ 60 mil (Microempreendedor Individual)

2. Até R$ 360 mil (Microempresa)

3. Entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões (Pequena)

4. Entre R$ 3,6 milhões e R$ 300 milhões (Média)

5. Acima de R$ 300 milhões (Grande)

B2.6) Possui filiais?

1. Sim. B2.6.1) Quantas? ______________ B2.6.2) Onde?______________________________________

2. Não. B2.6.3) Por quê?________________________________________________________________

B2.7) Ano de fundação da empresa: ___________

B2.8) Tipo de administração da empresa

1. Familiar 2. Profissional 3. Mista

B2.9) A empresa possui CNPJ?

Sim. B2.9.1) Qual? ________________________________________

Não. B2.9.2) Por quê?__________________________________________________________________________

140

Bloco 3 - Avaliação dos setores econômicos de Curvelo

CONCEITOS:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos,

móveis, etc.).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de

distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais (Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza,

hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos,

papel, móveis).

Qual o seu nível de conhecimento sobre esses setores?

SETORES ECONÔMICOS Muito Baixo Baixo Regular/ Médio Alto Muito Alto

B3.1) Agronegócio 1 2 3 4 5

B3.2) Indústria 1 2 3 4 5

B3.3) Comércio 1 2 3 4 5

B3.4) Serviços 1 2 3 4 5

Favor ORDENAR OS SETORES ECONÔMICOS avaliados em 1º, 2º, 3º ou 4º lugar EM RELAÇÃO AO SEU POTENCIAL DE

DESENVOLVIMENTO em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas

de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SETORES

ECONÔMICOS

Ordem de potencial

de desenvolvimento

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas Muito altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B3.5.1/ B3.6.1/ B3.7.1/ B3.8.1 B3.5.2/ B3.6.2/ B3.7.2/ B3.8.2

B3.5) Agronegócio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.6) Indústria 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.7) Comércio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.8) Serviços 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

141

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Favor citar, de MANEIRA ESPONTÂNEA, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO que você

acredita que possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas

de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

AGROPECUÁRIA

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito baixas Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B4.1 B4.2 B4.3 B4.1.1 / B4.2.1 / B4.3.1 B4.1.2 / B4.2.2 / B4.3.2

1. Algodão 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2. Avicultura de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3. Avicultura de postura (ovos) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4. Café 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5. Cana-de-açúcar 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6. Criação de caprinos e ovinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7. Criação de equinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8. Criação de gado de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9. Criação de gado de leite 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10. Criação de suínos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11. Fruticultura, legumes e

verduras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

12. 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

13. Cereais (Milho, Soja, Trigo,

etc) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

14. Piscicultura 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

15. Reflorestamento 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

16. 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

17. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

18. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

19. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

142

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor agropecuário que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B4.1)________________________

4.1.3 A) 4.1.4 A) 4.1.5 A) 4.1.6 A)

4.1.3 B) 4.1.4 B) 4.1.5 B) 4.1.6 B)

B4.2)________________________

4.2.3 A) 4.2.4 A) 4.2.5 A) 4.2.6 A)

4.2.3 B) 4.2.4 B) 4.2.5 B) 4.2.6 B)

B4.3)________________________

4.3.3 A) 4.3.4 A) 4.3.5 A) 4.3.6 A)

4.3.3 B) 4.3.4 B) 4.3.5 B) 4.3.6 B)

143

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR INDUSTRIAL que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

INDÚSTRIA Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B5.1 B5.2 B5.3 B5.1.1 / B5.2.1 / B5.3.1 B5.1.2 / B5.2.2 / B5.3.2

20. Construção civil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

21. Extração mineral 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

22. Alimentos e bebidas p/

humanos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

23. Calçados 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

24. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

25. Papel e celulose 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

26. Alimentos para consumo

animal 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

27. Automotiva (peças e

acessórios) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

28. Produtos químicos e

farmacêuticos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

29. Frigoríficos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

30. Indústria têxtil e de

confecções 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

31. Laticínios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

32. Eletroeletrônicos e

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

33. Siderurgia / Metalurgia 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

34. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

35. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

144

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor industrial que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B5.1)________________________

5.1.3 A) 5.1.4 A) 5.1.5 A) 5.1.6 A)

5.1.3 B) 5.1.4 B) 5.1.5 B) 5.1.6 B)

B5.2)________________________

5.2.3 A) 5.2.4 A) 5.2.5 A) 5.2.6 A)

5.2.3 B) 5.2.4 B) 5.2.5 B) 5.2.6 B)

B5.3)________________________

5.3.3 A) 5.3.4 A) 5.3.5 A) 5.3.6 A)

5.3.3 B) 5.3.4 B) 5.3.5 B) 5.3.6 B)

145

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE COMÉRCIO que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

COMÉRCIO

Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B6.1 B6.2 B6.3 B6.1.1 / B6.2.1 / B6.3.1 B6.1.2 / B6.2.2 / B6.3.2

36. Autopeças 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

37. Eletrodomésticos e eletrônicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

38. Farmácia e perfumaria 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

39. Informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

40. Materiais de construção 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

41. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

42. Padarias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

43. Produtos agropecuários 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

44. Roupas, calçados e acessórios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

45. Supermercados e mercearias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

46. Shopping 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

47. Açougue 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

48. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

146

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de comércio que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B6.1)________________________

6.1.3 A) 6.1.4 A) 6.1.5 A) 6.1.6 A)

6.1.3 B) 6.1.4 B) 6.1.5 B) 6.1.6 B)

B6.2)________________________

6.2.3 A) 6.2.4 A) 6.2.5 A) 6.2.6 A)

6.2.3 B) 6.2.4 B) 6.2.5 B) 6.2.6 B)

B6.3)________________________

6.3.3 A) 6.3.4 A) 6.3.5 A) 6.3.6 A)

6.3.3 B) 6.3.4 B) 6.3.5 B) 6.3.6 B)

147

Bloco 7 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE SERVIÇOS que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SERVIÇOS

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B7.1 B7.2 B7.3 B7.1.1 / B7.2.1 / B7.3.1 B7.1.2 / B7.2.2 / B7.3.2

49. Bares e restaurantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

50. Cinema e teatro 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

51. Transporte, distribuição e

logística 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

52. Instituições de ensino infantil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

53. Instituições de ensino

fundamental e médio 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

54. Instituições de ensino superior 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

55. Instituições financeiras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

56. Serviços ligados ao lazer 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

57. Serviços mecânicos e

automotivos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

58. Serviços sociais 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

59. Serviços de saúde 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

60. Turismo 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

61. Serviços veterinários e

agronômicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

62. Serviços / Cursos de

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

63. Cursos profissionalizantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

64. Outros:________________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

148

Bloco 7 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de serviços que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B7.1)________________________

7.1.3 A) 7.1.4 A) 7.1.5 A) 7.1.6 A)

7.1.3 B) 7.1.4 B) 7.1.5 B) 7.1.6 B)

B7.2)________________________

7.2.3 A) 7.2.4 A) 7.2.5 A) 7.2.6 A)

7.2.3 B) 7.2.4 B) 7.2.5 B) 7.2.6 B)

B7.3)________________________

7.3.3 A) 7.3.4 A) 7.3.5 A) 7.3.6 A)

7.3.3 B) 7.3.4 B) 7.3.5 B) 7.3.6 B)

149

Bloco 8 - Avaliação das potencialidades específicas de Curvelo

No que se refere às seguintes atividades, favor marcar um X nas opções que melhor representem a sua opinião, avaliando as possibilidades de

desenvolvimento no futuro e o nível de desenvolvimento atual.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas,

notas de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

ATIVIDADES ESPECÍFICAS NÃO

SEI

Possibilidades de

desenvolvimento no

futuro

Nível de desenvolvimento

atual

Muito

Baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B8.1) Centro de Distribuição - é um local que possui uma estrutura

física adequada para o recebimento, armazenamento, gestão e

distribuição de mercadorias (Ex.: produtos hortigranjeiros, cereais,

produtos industrializados alimentícios e não alimentícios). Em geral,

o CD recebe produtos de diversos fornecedores, sendo que tais

produtos são redistribuídos em variedade e quantidade adequadas

para, posteriormente, serem encaminhadas para atacadistas, varejistas

e/ou clientes finais de outras cidades e estados.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.2) Distrito industrial: local que apresenta infraestrutura capaz de

abrigar indústrias de diversos setores e portes (micro, pequena, média

e grande).

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.3) Centro comercial (atacadista e varejista): local onde é feita

comercialização de produtos, em nível de atacado e varejo, similares a

um CEASA.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.4) Forró de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.5) Turismo religioso/ Festa de São Geraldo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.6) Exposição Agropecuária de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.7) Autódromo Internacional de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B8.8) Exploração de joias e pedras semipreciosas NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Bloco 9 – Sugestões de estímulos para alavancar as potencialidades de Curvelo

B9.1) O que você acha que deveria ser feito para estimular as potencialidades de desenvolvimento das empresas de Curvelo?

___________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

150

Questionário de entrevista quantitativa com a População Local de Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: ________________________________________________________________________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_____________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): _____________________________

B1.6) Proprietário da empresa? Sim Não B1.7) Cargo: ___________________________________

B1.8) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4º ano

3. Fundamental até a 9 º ano

4. Ensino médio (até o 3ª série do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim. 2. Não

B1.10) Estado civil

1. Casado / União Estável 3. Divorciado / Separado

2. Solteiro 4. Viúvo

151

Bloco 2 - Avaliação dos setores econômicos de Curvelo

CONCEITOS:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos,

móveis, etc.).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de

distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais (Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza,

hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos,

papel, móveis).

Qual o seu nível de conhecimento sobre esses setores?

SETORES ECONÔMICOS Muito Baixo Baixo Regular/ Médio Alto Muito Alto

B2.1) Agronegócio 1 2 3 4 5

B2.2) Indústria 1 2 3 4 5

B2.3) Comércio 1 2 3 4 5

B2.4) Serviços 1 2 3 4 5

Favor ORDENAR OS SETORES ECONÔMICOS avaliados em 1º, 2º, 3º ou 4º lugar EM RELAÇÃO AO SEU POTENCIAL DE

DESENVOLVIMENTO em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas

de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SETORES

ECONÔMICOS

Ordem de potencial

de desenvolvimento

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas Muito altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B2.5.1/ B2.6.1/ B2.7.1/ B2.8.1 B2.5.2/ B2.6.2/ B2.7.2/ B2.8.2

B2.5) Agronegócio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B2.6) Indústria 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B2.7) Comércio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B2.8) Serviços 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

152

Bloco 3 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Favor citar, de MANEIRA ESPONTÂNEA, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO que você

acredita que possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas

de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

AGROPECUÁRIA

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito baixas Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B3.1 B3.2 B3.3 B3.1.1 / B3.2.1 / B3.3.1 B3.1.2 / B3.2.2 / B3.3.2

1. Algodão 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2. Avicultura de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3. Avicultura de postura (ovos) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4. Café 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5. Cana-de-açúcar 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6. Criação de caprinos e ovinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7. Criação de equinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8. Criação de gado de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9. Criação de gado de leite 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10. Criação de suínos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11. Fruticultura 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

12. Legumes e verduras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

13. Milho 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

14. Piscicultura 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

15. Reflorestamento 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

16. Soja 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

17. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

18. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

19. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

153

Bloco 3 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor agropecuário que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B3.1)________________________

3.1.3 A) 3.1.4 A) 3.1.5 A) 3.1.6 A)

3.1.3 B) 3.1.4 B) 3.1.5 B) 3.1.6 B)

B3.2)________________________

3.2.3 A) 3.2.4 A) 3.2.5 A) 3.2.6 A)

3.2.3 B) 3.2.4 B) 3.2.5 B) 3.2.6 B)

B3.3)________________________

3.3.3 A) 3.3.4 A) 3.3.5 A) 3.3.6 A)

3.3.3 B) 3.3.4 B) 3.3.5 B) 3.3.6 B)

154

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR INDUSTRIAL que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

INDÚSTRIA Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B4.1 B4.2 B4.3 B4.1.1 / B4.2.1 / B4.3.1 B4.1.2 / B4.2.2 / B4.3.2

20. Construção civil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

21. Extração mineral 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

22. Alimentos e bebidas p/

humanos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

23. Calçados 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

24. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

25. Papel e celulose 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

26. Alimentos para consumo

animal 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

27. Automotiva (peças e

acessórios) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

28. Produtos químicos e

farmacêuticos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

29. Frigoríficos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

30. Indústria têxtil e de

confecções 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

31. Laticínios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

32. Eletroeletrônicos e

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

33. Siderurgia / Metalurgia 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

34. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

35. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

155

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor industrial que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B4.1)________________________

4.1.3 A) 4.1.4 A) 4.1.5 A) 4.1.6 A)

4.1.3 B) 4.1.4 B) 4.1.5 B) 4.1.6 B)

B4.2)________________________

4.2.3 A) 4.2.4 A) 4.2.5 A) 4.2.6 A)

4.2.3 B) 4.2.4 B) 4.2.5 B) 4.2.6 B)

B4.3)________________________

4.3.3 A) 4.3.4 A) 4.3.5 A) 4.3.6 A)

4.3.3 B) 4.3.4 B) 4.3.5 B) 4.3.6 B)

156

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE COMÉRCIO que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

COMÉRCIO

Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B5.1 B5.2 B5.3 B5.1.1 / B5.2.1 / B5.3.1 B5.1.2 / B5.2.2 / B5.3.2

36. Autopeças 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

37. Eletrodomésticos e eletrônicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

38. Farmácia e perfumaria 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

39. Informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

40. Materiais de construção 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

41. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

42. Padarias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

43. Produtos agropecuários 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

44. Roupas, calçados e acessórios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

45. Supermercados e mercearias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

46. Shopping 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

47. Sacolão 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

48. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

157

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de comércio que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B5.1)________________________

5.1.3 A) 5.1.4 A) 5.1.5 A) 5.1.6 A)

5.1.3 B) 5.1.4 B) 5.1.5 B) 5.1.6 B)

B5.2)________________________

5.2.3 A) 5.2.4 A) 5.2.5 A) 5.2.6 A)

5.2.3 B) 5.2.4 B) 5.2.5 B) 5.2.6 B)

B5.3)________________________

5.3.3 A) 5.3.4 A) 5.3.5 A) 5.3.6 A)

5.3.3 B) 5.3.4 B) 5.3.5 B) 5.3.6 B)

158

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE SERVIÇOS que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SERVIÇOS

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B6.1 B6.2 B6.3 B6.1.1 / B6.2.1 / B6.3.1 B6.1.2 / B6.2.2 / B6.3.2

49. Bares e restaurantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

50. Cinema e teatro 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

51. Transporte, distribuição e

logística 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

52. Instituições de ensino infantil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

53. Instituições de ensino

fundamental e médio 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

54. Instituições de ensino superior 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

55. Instituições financeiras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

56. Serviços ligados ao lazer 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

57. Serviços mecânicos e

automotivos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

58. Serviços sociais 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

59. Serviços de saúde 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

60. Turismo 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

61. Serviços veterinários e

agronômicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

62. Serviços / Cursos de

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

63. Cursos profissionalizantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

64. Outros:________________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

159

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de serviços que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B6.1)________________________

6.1.3 A) 6.1.4 A) 6.1.5 A) 6.1.6 A)

6.1.3 B) 6.1.4 B) 6.1.5 B) 6.1.6 B)

B6.2)________________________

6.2.3 A) 6.2.4 A) 6.2.5 A) 6.2.6 A)

6.2.3 B) 6.2.4 B) 6.2.5 B) 6.2.6 B)

B6.3)________________________

6.3.3 A) 6.3.4 A) 6.3.5 A) 6.3.6 A)

6.3.3 B) 6.3.4 B) 6.3.5 B) 6.3.6 B)

160

Bloco 7 - Avaliação das potencialidades específicas de Curvelo

IMPORTANTE:

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTE BLOCO, É IMPRESCINDÍVEL LER PARA O ENTREVISTADO OS CONCEITOS

DE CADA UMA DAS ATIVIDADES ESPECÍFICAS QUE SERÃO AVALIADAS.

No que se refere às seguintes atividades, favor marcar um X nas opções que melhor representem a sua opinião, avaliando as possibilidades de

desenvolvimento no futuro e o nível de desenvolvimento atual.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas,

notas de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

ATIVIDADES ESPECÍFICAS NÃO

SEI

Possibilidades de

desenvolvimento no

futuro

Nível de desenvolvimento

atual

Muito

Baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

7.1) Centro de Distribuição - é um local que possui uma estrutura

física adequada para o recebimento, armazenamento, gestão e

distribuição de mercadorias (Ex.: produtos hortigranjeiros, cereais,

produtos industrializados alimentícios e não alimentícios). Em geral,

o CD recebe produtos de diversos fornecedores, sendo que tais

produtos são redistribuídos em variedade e quantidade adequadas

para, posteriormente, serem encaminhadas para atacadistas, varejistas

e/ou clientes finais de outras cidades e estados.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.2) Distrito industrial: local que apresenta infraestrutura capaz de

abrigar indústrias de diversos setores e portes (micro, pequena, média

e grande).

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.3) Centro comercial (atacadista e varejista): local onde é feita

comercialização de produtos, em nível de atacado e varejo, similares a

um CEASA.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.4) Forró de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.5) Turismo religioso/ Festa de São Geraldo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.6) Exposição Agropecuária de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.7) Autódromo Internacional de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7.8) Exploração de joias e pedras semipreciosas NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

161

Bloco 8 – Sugestões de estímulos para alavancar as potencialidades de Curvelo

B8.1) O que você acha que deveria ser feito para estimular as potencialidades de desenvolvimento das empresas de Curvelo?

____________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________

162

Questionário de entrevista quantitativa com Produtores Rurais de Curvelo

Bloco 1 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e o e n t r e v i s t a d o

B1.1) Nome: ________________________________________________________________________________________

B1.2) Tel. fixo: ( )_________________________ B1.3) Tel. cel: ( )_____________________________

B1.4) Sexo: Masculino Feminino B1.5) Idade (anos): _____________________________

B1.6) Proprietário da empresa? Sim Não B1.7) Cargo: ___________________________________

B1.8) Escolaridade:

1. Não possui

2. Fundamental até a 4º ano

3. Fundamental até a 9 º ano

4. Ensino médio (até o 3ª série do 2º grau)

5. Superior incompleto

6. Superior completo

7. Pós-graduação

B1.9) Você mora em Curvelo?

1. Sim. 2. Não

B1.10) Estado civil

1. Casado / União Estável 3. Divorciado / Separado

2. Solteiro 4. Viúvo

.

Bloco 2 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e a p r o p r i e d a d e r u r a l

B2.1) Nome da propriedade rural: ________________________________________________________________

B2.2) Setor (pode marcar mais de uma opção)

1. Agricultura. Qual (is)?________________

2. Pecuária. Qual (is)?__________________

B2.3) Nº de funcionários: _____________________

B2.4) Tamanho da propriedade (em hectares):

_____________________________________ B2.5) Estimativa da receita anual (em R$): ______________

B2.7) Desde quando possui a propriedade rural (ano de fundação): ___________

B2.8) Tipo de administração da propriedade rural

1. Familiar

2. Profissional

3. Mista

B2.9) A propriedade rural possui algum tipo de registro?

Sim. Como produtor rural

Sim. Como empresa com CNPJ

Não. B2.9.1) Por quê?_________________________________________________________________________

163

Bloco 3 - Avaliação dos setores econômicos de Curvelo

CONCEITOS:

Agropecuária: é toda atividade que faz uso do solo para cultivo de plantas e criação de animais.

Comércio: corresponde à comercialização de mercadorias, bens e produtos em geral (Ex.: automóvel, alimentos, roupas, eletrodomésticos,

móveis, etc.).

Serviços: existem vários tipos de serviço, como os produtivos (Ex.: seguro, serviços bancários, jurídicos, corretagem e comunicação), de

distribuição de bens (Ex.: transporte e armazenagem), sociais (Ex.: educação, saúde e lazer) e pessoais (Ex.: restaurantes, salão de beleza,

hotelaria), entre outros.

Indústria: corresponde à atividade de transformação de matérias primas em produtos industrializados. (Ex.: produção de tecidos, alimentos,

papel, móveis).

Qual o seu nível de conhecimento sobre esses setores?

SETORES ECONÔMICOS Muito Baixo Baixo Regular/ Médio Alto Muito Alto

B3.1) Agronegócio 1 2 3 4 5

B3.2) Indústria 1 2 3 4 5

B3.3) Comércio 1 2 3 4 5

B3.4) Serviços 1 2 3 4 5

Favor ORDENAR OS SETORES ECONÔMICOS avaliados em 1º, 2º, 3º ou 4º lugar EM RELAÇÃO AO SEU POTENCIAL DE

DESENVOLVIMENTO em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas,

notas de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SETORES

ECONÔMICOS

Ordem de potencial

de desenvolvimento

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas Muito altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B3.5.1/ B3.6.1/ B3.7.1/ B3.8.1 B3.5.2/ B3.6.2/ B3.7.2/ B3.8.2

B3.5) Agronegócio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.6) Indústria 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.7) Comércio 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

B3.8) Serviços 1º 2º 3º 4º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

164

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Favor citar, de MANEIRA ESPONTÂNEA, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR AGROPECUÁRIO que você

acredita que possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas

de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual inexistente ou muito baixo) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

AGROPECUÁRIA

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito baixas Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B4.1 B4.2 B4.3 B4.1.1 / B4.2.1 / B4.3.1 B4.1.2 / B4.2.2 / B4.3.2

1. Algodão 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

2. Avicultura de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

3. Avicultura de postura (ovos) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

4. Café 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

5. Cana-de-açúcar 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

6. Criação de caprinos e ovinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

7. Criação de equinos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8. Criação de gado de corte 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

9. Criação de gado de leite 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

10. Criação de suínos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

11. Fruticultura 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

12. Legumes e verduras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

13. Milho 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

14. Piscicultura 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

15. Reflorestamento 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

16. Soja 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

17. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

18. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

19. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

165

Bloco 4 – Potencialidades das atividades econômicas do setor agropecuário em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor agropecuário que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B4.1)________________________

4.1.3 A) 4.1.4 A) 4.1.5 A) 4.1.6 A)

4.1.3 B) 4.1.4 B) 4.1.5 B) 4.1.6 B)

B4.2)________________________

4.2.3 A) 4.2.4 A) 4.2.5 A) 4.2.6 A)

4.2.3 B) 4.2.4 B) 4.2.5 B) 4.2.6 B)

B4.3)________________________

4.3.3 A) 4.3.4 A) 4.3.5 A) 4.3.6 A)

4.3.3 B) 4.3.4 B) 4.3.5 B) 4.3.6 B)

166

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR INDUSTRIAL que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

INDÚSTRIA Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B5.1 B5.2 B5.3 B5.1.1 / B5.2.1 / B5.3.1 B5.1.2 / B5.2.2 / B5.3.2

20. Construção civil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

21. Extração mineral 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

22. Alimentos e bebidas p/

humanos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

23. Calçados 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

24. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

25. Papel e celulose 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

26. Alimentos para consumo

animal 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

27. Automotiva (peças e

acessórios) 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

28. Produtos químicos e

farmacêuticos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

29. Frigoríficos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

30. Indústria têxtil e de

confecções 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

31. Laticínios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

32. Eletroeletrônicos e

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

33. Siderurgia / Metalurgia 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

34. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

35. Outros:____________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

167

Bloco 5 – Potencialidades das atividades econômicas do setor industrial em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor industrial que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B5.1)________________________

5.1.3 A) 5.1.4 A) 5.1.5 A) 5.1.6 A)

5.1.3 B) 5.1.4 B) 5.1.5 B) 5.1.6 B)

B5.2)________________________

5.2.3 A) 5.2.4 A) 5.2.5 A) 5.2.6 A)

5.2.3 B) 5.2.4 B) 5.2.5 B) 5.2.6 B)

B5.3)________________________

5.3.3 A) 5.3.4 A) 5.3.5 A) 5.3.6 A)

5.3.3 B) 5.3.4 B) 5.3.5 B) 5.3.6 B)

168

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE COMÉRCIO que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

COMÉRCIO

Ordem de citação

Possibilidades de

desenvolvimento no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B6.1 B6.2 B6.3 B6.1.1 / B6.2.1 / B6.3.1 B6.1.2 / B6.2.2 / B6.3.2

36. Autopeças 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

37. Eletrodomésticos e eletrônicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

38. Farmácia e perfumaria 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

39. Informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

40. Materiais de construção 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

41. Móveis 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

42. Padarias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

43. Produtos agropecuários 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

44. Roupas, calçados e acessórios 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

45. Supermercados e mercearias 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

46. Shopping 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

47. Sacolão 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

48. Outros:_______________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

169

Bloco 6 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de comércio em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de comércio que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B6.1)________________________

6.1.3 A) 6.1.4 A) 6.1.5 A) 6.1.6 A)

6.1.3 B) 6.1.4 B) 6.1.5 B) 6.1.6 B)

B6.2)________________________

6.2.3 A) 6.2.4 A) 6.2.5 A) 6.2.6 A)

6.2.3 B) 6.2.4 B) 6.2.5 B) 6.2.6 B)

B6.3)________________________

6.3.3 A) 6.3.4 A) 6.3.5 A) 6.3.6 A)

6.3.3 B) 6.3.4 B) 6.3.5 B) 6.3.6 B)

170

Bloco 7 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Favor citar, de maneira espontânea, até TRÊS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO SETOR DE SERVIÇOS que você acredita que

possuem possibilidades de desenvolvimento no futuro em Curvelo.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1 (nível de

desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

SERVIÇOS

Ordem de citação

Possibilidades de desenvolvimento

no futuro Nível de desenvolvimento atual

Muito

baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

B7.1 B7.2 B7.3 B7.1.1 / B7.2.1 / B7.3.1 B7.1.2 / B7.2.2 / B7.3.2

49. Bares e restaurantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

50. Cinema e teatro 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

51. Transporte, distribuição e

logística 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

52. Instituições de ensino infantil 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

53. Instituições de ensino

fundamental e médio 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

54. Instituições de ensino superior 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

55. Instituições financeiras 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

56. Serviços ligados ao lazer 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

57. Serviços mecânicos e

automotivos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

58. Serviços sociais 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

59. Serviços de saúde 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

60. Turismo 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

61. Serviços veterinários e

agronômicos 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

62. Serviços / Cursos de

informática 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

63. Cursos profissionalizantes 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

64. Outros:________________ 1º 2º 3º 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

171

Bloco 7 – Potencialidades das atividades econômicas do setor de serviços em Curvelo

Sobre as atividades econômicas do setor de serviços que você mencionou, favor citar dois:

- Pontos fortes: Vantagens internas. Características positivas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem contribuir para o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Preços competitivos, disponibilidade de recursos financeiros e administrativos).

- Pontos fracos: Desvantagens internas. Características negativas que determinadas empresas do setor apresentam atualmente em relação aos seus concorrentes e que podem comprometer o desenvolvimento das

potencialidades identificadas. (Ex.: Baixa produtividade, ausência de planejamento, mão de obra pouco qualificada).

- Oportunidades: Condições favoráveis do ambiente externo, que interferem positivamente no negócio e que podem facilitar ou alavancar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Novos

investimentos públicos, novas tendências de mercado).

- Ameaças: Condições desfavoráveis do ambiente externo, que interferem negativamente no negócio e podem impedir ou dificultar o desenvolvimento das potencialidades identificadas. (Ex.: Inflação, catástrofes

ambientais, mudanças restritivas nas legislações).

Atividades Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

B7.1)________________________

7.1.3 A) 7.1.4 A) 7.1.5 A) 7.1.6 A)

7.1.3 B) 7.1.4 B) 7.1.5 B) 7.1.6 B)

B7.2)________________________

7.2.3 A) 7.2.4 A) 7.2.5 A) 7.2.6 A)

7.2.3 B) 7.2.4 B) 7.2.5 B) 7.2.6 B)

B7.3)________________________

7.3.3 A) 7.3.4 A) 7.3.5 A) 7.3.6 A)

7.3.3 B) 7.3.4 B) 7.3.5 B) 7.3.6 B)

Bloco 8 - Avaliação das potencialidades específicas de Curvelo

IMPORTANTE:

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DESTE BLOCO, É IMPRESCINDÍVEL LER PARA O ENTREVISTADO OS

CONCEITOS DE CADA UMA DAS ATIVIDADES ESPECÍFICAS QUE SERÃO AVALIADAS.

No que se refere às seguintes atividades, favor marcar um X nas opções que melhor representem a sua opinião, avaliando as

possibilidades de desenvolvimento no futuro e o nível de desenvolvimento atual.

Na questão sobre POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO NO FUTURO, favor marcar para cada uma das atividades

citadas, notas de 1 (possibilidades de desenvolvimento no futuro muito baixas) até 5 (possibilidades de desenvolvimento no

futuro muito altas).

Na questão sobre NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO ATUAL, favor marcar para cada uma das atividades citadas, notas de 1

(nível de desenvolvimento atual muito baixo ou inexistente) até 5 (nível de desenvolvimento atual muito alto).

ATIVIDADES ESPECÍFICAS NÃO

SEI

Possibilidades de

desenvolvimento no

futuro

Nível de

desenvolvimento atual

Muito

Baixas

Muito

altas

Inexistente/

Muito baixo

Muito

alto

8.1) Centro de Distribuição - é um local que possui uma

estrutura física adequada para o recebimento, armazenamento,

gestão e distribuição de mercadorias (Ex.: produtos

hortigranjeiros, cereais, produtos industrializados alimentícios e

não alimentícios). Em geral, o CD recebe produtos de diversos

fornecedores, sendo que tais produtos são redistribuídos em

variedade e quantidade adequadas para, posteriormente, serem

encaminhadas para atacadistas, varejistas e/ou clientes finais de

outras cidades e estados.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.2) Distrito industrial: local que apresenta infraestrutura

capaz de abrigar indústrias de diversos setores e portes (micro,

pequena, média e grande).

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.3) Centro comercial (atacadista e varejista): local onde é feita

comercialização de produtos, em nível de atacado e varejo,

similares a um CEASA.

NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.4) Forró de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.5) Turismo religioso/ Festa de São Geraldo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.6) Exposição Agropecuária de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.7) Autódromo Internacional de Curvelo NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

8.8) Exploração de joias e pedras semipreciosas NÃO

SEI 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Bloco 9 – Sugestões de estímulos para alavancar as potencialidades de Curvelo

B9.1) O que você acha que deveria ser feito para estimular as potencialidades de desenvolvimento das empresas de Curvelo?

___________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________