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1Helena Farinha

Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção

Porto 25 março 2014 // Hotel Vila Galé

Lei 83-C/2013 ( OE 2014 )

Notas sobre alterações ocorridas ao nível do:

Imposto SELO

IUC, IMI e IMT

LGT, CPPT e RGIT

OE 2014 – Alteração ao I. SELO

2Helena Farinha

Artigo 193.º da LOE

Altera os artigos 7.º e 52.º do Código do Imposto do Selo

Artigo 194.º da LOE

Altera a verba 28.1 da Tabela Geral Imposto do Selo, anexa ao CIS

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3Helena Farinha

I. SELO

Isenção nos financiamentos de curto prazo

• A Isenção de Imposto do Selo nos financiamentos de curto prazo(“para cobrir carências de tesouraria”) que até aqui beneficiava o casoparticular dos financiamentos entre SGPS e as suas participadas,torna-se aplicável aos financiamentos da mesma naturezaconcedidos pela generalidade das sociedades em favor das suasparticipadas desde que a percentagem de participação seja nomínimo 10% ou cujo custo de aquisição não seja inferior a €5.000.000.

• Os financiamentos desta natureza contratados entre sociedades quese encontrem numa relação de domínio ou de grupo passamigualmente a beneficiar desta isenção.

NOTA: Com a LOE para 2011, os empréstimos com caraterísticas de suprimentos, incluindo os respetivos juros efetuados por sócios à sociedade, passaram a estar isentos de IS independentemente do prazo definido para o seu reembolso ser ou não superior a 1 ano.

4Helena Farinha

I. SELO

Operações de financiamento em que intervêm sociedades residentes emterritório com regime fiscal privilegiado

• A isenção de Imposto do Selo aplicável às operações financeirasrealizadas nas condições previstas no artigo 7º deixa de abrangeraquelas operações em que intervêm entidades sedeadas emterritórios com regime fiscal privilegiado.

• Até aqui esta limitação estava prevista apenas para os financiamentoscom caraterísticas de suprimentos em que o sócio era entidaderesidente em território com regime fiscal privilegiado.

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5Helena Farinha

I. SELO

Artigo 52.º - Declaração Anual

• os sujeitos passivos do imposto referidos no n.º 1 do artigo 2.º, ou osseus representantes legais, são obrigados a apresentar anualmentedeclaração discriminativa do imposto do selo liquidado, e do valordas operações e dos atos realizados isentos deste imposto, segundoa verba aplicável da Tabela, preferencialmente por via eletrónica.

Nota: Esta obrigatoriedade de comunicação do valor das operações e dosatos realizados isentos de imposto do selo, passa a constarexpressamente do código do imposto do selo (já resultava da declaraçãoanual).

6Helena Farinha

I. SELO

Verba 28.1 da TGIS

• Por prédio habitacional ou por terreno para construção cujaedificação, autorizada ou prevista, seja para habitação, nos termos dodisposto no código do IMI – 1%

Para agora a referir-se expressamente os terrenos para construção.

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7Helena Farinha

I. SELO

Isenções (Artigo 229.º da Lei n.º 83-c/2013)Garantias

• Isenção de imposto do selo na constituição de garantias a favor do Estadoou das instituições de segurança social, no âmbito da aplicação do artigo196.º do CPPT (Pagamento em prestações e outras medidas) ou do DL124/96, de 10 de Agosto (regularização das dívidas fiscais e à segurançasocial).

• Norma idêntica à que tem vindo a ser incluída nas Leis do Orçamento deanos anteriores – Incentivos fiscais ao financiamento.

8Helena Farinha

I U C

Alterações ao Código do IUC

Artigo 201.ºda Lei 83-C/2013

Altera os artigos: 5º, 7º e 9º a 16º

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9Helena Farinha

I U C

IsençõesArtigo 5.º, n.º 5 (pessoas com deficiência)

• Uma vez reconhecida a isenção para um contribuinte/veículo, obenefício passa a operar automaticamente enquanto se mantiverem ospressupostos;

• Caso o contribuinte venha a optar pelo benefício relativamente a outroveículo, será a liquidação efetuada nos termos gerais quanto aoveículo anterior.

10Helena Farinha

I U C

IsençõesArtigo 5.º

(…)2 - Estão ainda isentos de imposto, os seguintes sujeitos passivos:

a) Pessoas com deficiência cujo grau de incapacidade seja igual ou superior a 60 % em relaçãoa veículos das categorias A, B e E e nas condições previstas nos n.os 5 e 6(…)

5 - A isenção prevista na alínea a) do n.º 2 só pode ser usufruída por cada beneficiário em relação a um veículo em cada ano e é reconhecida nos seguintes termos:

a) Em qualquer serviço de finanças, produzindo efeitos a partir do ano do pedido, ou da datado nascimento da obrigação tributária se anterior e o pedido for efetuado até ao termo doprazo de pagamento previsto no artigo 17.º, desde que verificados os respetivospressupostos;b) Através da Internet, se a informação relativa à incapacidade estiver confirmada no cadastroda Autoridade Tributária e Aduaneira, produzindo efeitos nos termos da alínea anterior, comas devidas adaptações.

6 - A isenção nos termos do número anterior não prejudica a liquidação nos termos gerais, caso ocontribuinte venha a optar por usufruir do benefício relativamente a outro veículo no mesmo ano.

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11Helena Farinha

I U C

IsençõesArtigo 5.º, n.º 7

Instituições Particulares de Solidariedade Social

A isenção passa a ser reconhecida no serviço de finanças da área da sede da entidade interessada.

2 - Estão ainda isentos de imposto, os seguintes sujeitos passivos:a) …b) Instituições particulares de solidariedade social, nas condições previstas no n.º 7.

3 - A isenção a que se refere a alínea b) do n.º 1 é reconhecida mediante despacho do Director-Geral dos Impostos sobre pedido acompanhado por declaração do Ministério dos NegóciosEstrangeiros que comprove os pressupostos da isenção.

(…)7 - A isenção prevista na alínea b) do n.º 2 é reconhecida no serviço de finanças da área da sede daentidade interessada mediante entrega de requerimento devidamente documentado.

12Helena Farinha

I U C

Artigos 9.º a 15.º

Atualização de taxas.

Artigo 16.º

O ato de liquidação considera-se praticado no serviço de finanças daresidência ou sede do sujeito passivo.

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13Helena Farinha

I U C

Adicional em sede de IUCartigo 202.º da Lei 83-c/2013 de 31/12

• Incide sobre os veículos das Categorias A e B do IUC, a gasóleo, tendopor base a cilindrada;

• Aplicam-se os mesmos benefícios e regras de liquidação e pagamentoque ao IUC;

• A receita do adicional reverte integralmente para o Orçamento do Estado

Relembra-se que:Os veículos das categorias A e B, matriculados ou registados em Portugal, sobre os quais incide o IUCsão:

• Categoria A: Automóveis ligeiros de passageiros e ligeiros de utilização mista de peso brutonão superior a 2.500 Kg, matriculados em Portugal desde 1981 até 30/06/2007;• Categoria B: Automóveis de passageiros referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do art.º 2.º doCódigo do Imposto sobre Veículos (CISV) e automóveis ligeiros de utilização mista com pesobruto não superior a 2.500 Kg, matriculados em Portugal a partir de 01/07/2007.

14Helena Farinha

I U C

Adicional em sede de IUCartigo 202.º da Lei 83-c/2013 de 31/12

Sobre os veículos a gasóleo enquadráveis na categoria A do IUC, …, incide um adicional de IUC com as seguintes taxas:

Aplicam-se ao adicional de IUC as regras de liquidação e pagamento previstas nos artigos 16.º a 23.º do Código do IUC.

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15Helena Farinha

I U C

Adicional em sede de IUCartigo 202.º da Lei 83-c/2013 de 31/12

Sobre os veículos a gasóleo enquadráveis na categoria B do IUC, incide um adicional de IUC com as seguintes taxas:

Aplicam-se ao adicional de IUC as regras de liquidação e pagamento previstas nos artigos 16.º a 23.º do Código do IUC.

16Helena Farinha

I M I

Alterações ao Código do IMI

Artigos 203.º e 204.º da Lei 83-C/2013

Normas alteradas:•Art.º 3.º nº 3, al. a)•Art.º 11.º n.º 1 e 2•Art.º 13.º n.º 5•Art.º 130.º n.ºs 4 e 9

Normas Revogadas•Art.º 112.º n.º 1, al. b)

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17Helena Farinha

I M I

Art.º 3.º (…)Prédios rústicos

O conceito de prédio rústico passa a abranger os edifícios diretamenteafetos à produção de rendimentos agropecuários (antes estavamprevistos rendimentos agrícolas).

Artigo 11.º - Isenções

1 – Estão isentos de IMI o Estado, as Regiões Autónomas e …,compreendendo os institutos públicos, bem como as autarquias locais e

….

2 – Não estão isentos os serviços, estabelecimentos e organismos doEstado que tenham caráter empresarial, exceto os hospitais e unidadesde saúde constituídos em entidades públicas empresariais em relação aosimóveis nos quais sejam prestados cuidados de saúde.

Aditado

18Helena Farinha

I M I

TaxasArtigo 112.º

É revogada a alínea b) do n.º 1 deste artigo que estabelecia as taxasaplicáveis aos prédios urbanos que ainda não tinham sido avaliados nostermos do CIMI.

Redação anteriorArt.º 112.º / 1

Redação da Lei nº 83-C/2013 (LOE)

As taxas do IMI são as seguintes:

a) Prédios rústicos: 0,8%

b) Prédios urbanos: 0,5% a 0,8%

c) Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI:0,3% a 0,5%

(…)

As taxas do IMI são as seguintes:

a) Prédios rústicos: 0,8%

b) Revogada

c) Prédios urbanos: de 0,3% a 0,5%(…)

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19Helena Farinha

I M I

Art.º 130.º - Reclamação das matrizes

Aditado n.º 9 que estabelece que:

• o VPT resultante da avaliação geral de prédios só pode ser objeto de alteração com o fundamento previsto na alínea a) do n.º 3 por meio de avaliação, a partir do terceiro ano seguinte ao da sua entrada em vigor para efeitos do IMI.

3 - Os sujeitos passivos referidos no n.º 1 podem, a todo o tempo, reclamar de qualquer incorrecção nas inscrições matriciais, nomeadamente com base nos seguintes fundamentos:

a) Valor patrimonial tributário considerado desactualizado;(…)

20Helena Farinha

I M I / EBF

ISENÇÕES

EBF / Art.º 46.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso destinados a habitação

• O art.º 46.ºdo EBF estabelece as condições para a atribuição de isenção deIMI

• Altera-se o n.º7 que passa a dispôr que:Se o pedido for apresentado para além do prazo, ou se a afetação aresidência própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregadofamiliar ocorrer após o decurso do prazo, a isenção inicia-se a partir doano da comunicação, cessando, todavia, no ano em que findaria se aafetação se tivesse verificado nos seis meses imediatos ao da conclusãoda construção, ampliação, melhoramentos ou aquisição a título oneroso.

ANTES: a isenção iniciava-se a partir do ano imediato, inclusivé, ao daverificação de tais pressupostos

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21Helena Farinha

I M T

Alterações ao Código do IMT

Artigo 205.º da Lei 83-C/2013

22Helena Farinha

I M T

Art.º 34.º - Caducidade da isenção – Pedido de liquidação

O pedido de liquidação do IMT, no caso de caducidade da isenção ou daredução de taxas, que antes devia ser entregue no SLF da localização doimóvel passa a ser entregue

- no serviço de finanças onde foi apresentada a declaração Mod. 1 de IMTou, na ausência desta declaração,

- no serviço de finanças da área de localização do imóvel.

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23Helena Farinha

LGT

Alterações à Lei Geral Tributária

Artigos 213.º a 216 da Lei 83-C/2013, de 31.12

Art.º 213.º: altera os art.º 45.º, 64.º, 68.º, 68.º -A e 75.º

Art.º 214.º: adita o art.º 63.º-D - Países, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável

Art.º 215.º: mantém em vigor a lista aprovada pela Port.ª 150/2004, na redação dada pela Port.ª 292/2011 (territórios de fiscalidade privilegiada).Em razão do aditamento do art.º 63.º-D

Art.º 216.º: revoga o n.º 2 do art.º 39.º

24Helena Farinha

LGT

Artigo 39.ºSimulação dos negócios jurídicos

1 - Em caso de simulação de negócio jurídico, a tributação recai sobre o negócio jurídico real e não sobre o negócio jurídico simulado.

2 - Sem prejuízo dos poderes de correcção da matéria tributável legalmente atribuídos à administração tributária, a tributação do negócio jurídico real constante de documento autêntico depende de decisão judicial que declare a sua nulidade.

REVOGADO

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25Helena Farinha

LGT

Artigo 45.ºCaducidade do direito à liquidação

3 - Em caso de ter sido efetuada qualquer dedução ou crédito de imposto, oprazo de caducidade é o do exercício desse direito.

3 - Em caso de ter sido efectuado reporte de prejuízos, bem como dequalquer outra dedução ou crédito de imposto, o prazo de caducidade é odo exercício desse direito.

Anterior

Alteração decorrente da clarificação efetuada no n.º 4 do art.º 52.º do CIRC, após a Lei n.º 2/2014, de 16-01

26Helena Farinha

LGT

Artigo 63.º- DPaíses, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente maisfavorável (artigo aditado)

Prevê-se neste artigo a competência para aprovar a lista Países, territóriosou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável, bem como oscritérios para a sua elaboração.

Disposição transitória:

Art.º 215.º da LOE: Mantém-se em vigor, para todos os efeitos legais, a listaaprovada pela Port.ª 150/2004, na redação dada pela Port.ª 292/2011(territórios de fiscalidade privilegiada).

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27Helena Farinha

LGT

Artigo 64.º / 1 e)Confidencialidade

Passa a estabelecer-se que, o dever de sigilo cessa em caso de confirmação doNIF e domicílio fiscal às entidades legalmente competentes para a realização doregisto comercial, predial ou automóvel.

28Helena Farinha

LGT

Artigo 68.ºInformações vinculativas

• No n.º 4 clarifica-se o conceito de sujeito passivo com legitimidade parasolicitar uma informação vinculativa:

Pessoa vinculada ao cumprimento da prestação tributária, seja comocontribuinte direto, substituto ou responsável (n.º 3 do artigo 18.º)

• Foi aditado o n.º 20, passando a admitir-se o recurso contenciosoautónomo de decisões relativas:

Inexistência de pressupostos para a prestação da informação vinculativaou recusa de prestação de informação urgente;

Existência de especial complexidade que impossibilite a prestação dainformação;

Enquadramento jurídico-tributário dos factos constantes da resposta.

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29Helena Farinha

LGT

Artigo 68.º-AOrientações genéricas

Passa a determinar-se que a administração tributária deve rever as

orientações genéricas referidas no n.º 1 atendendo, nomeadamente, à

jurisprudência dos tribunais superiores.

30Helena Farinha

LGT

Artigo 75.ºDeclarações e outros elementos dos contribuintes

1 - Presumem-se verdadeiras e de boa-fé as declarações dos contribuintesapresentadas nos termos previstos na lei, bem como os dados e apuramentosinscritos na sua contabilidade ou escrita, quando estas estiverem organizadas deacordo com a legislação comercial e fiscal, sem prejuízo dos demais requisitosde que depende a dedutibilidade dos gastos.

1 - Presumem-se verdadeiras e de boa fé as declarações dos contribuintesapresentadas nos termos previstos na lei, bem como os dados eapuramentos inscritos na sua contabilidade ou escrita, quando estasestiverem organizadas de acordo com a legislação comercial e fiscal.

Anterior

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31Helena Farinha

CPPT

Alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário

artigos 217.º, 218.º , 219.º, 220.º e 221.º da LOE de 2014

32Helena Farinha

CPPT

Há alterações importantes tendentes a definir o regime das contestaçõesaduaneiras, no sentido de passar a incluir a reclamação de atos relativos aodireito aduaneiro.

Fundamento desta alteração:

Com a criação da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) através do Dec. Lein.º 118/2011 de 15/12, acabou por ser revogado o Dec. Lei .º 82/2007 de29/03, onde estava prevista a composição do Conselho Técnico Aduaneiro(CTA), que era o órgão competente para decidir as contestações técnicasaduaneiras relacionadas com a classificação pautal, origem ou valor aduaneirodas mercadorias, deixando assim de existir um órgão com competência paradecidir tais contestações.

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33Helena Farinha

CPPT

Art.º 44.º, 67.º , 77.º-A e 133.º-A

• Regime das contestações técnicas aduaneiras relacionadas com aclassificação pautal, origem ou valor aduaneiro das mercadorias.

• As referidas contestações passam a ser resolvidas com recurso ao meiogracioso já existente no procedimento tributário – RECLAMAÇÃOGRACIOSA – com carácter prévio e obrigatório à impugnação judicial deliquidação.

NOTA:A estas reclamações não se lhes aplica o disposto nos art.ºs 73.º e 75.º doCPPT, aplicando-se, porém, o art.º 70.º do CPPT, para efeitos de prazo.

34Helena Farinha

RGIT

Alterações ao Regime Geral das Infrações Tributárias

artigos 222.º da LOE 2014

I - ContraordenaçõesII - Crimes tributários

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35Helena Farinha

RGIT

Artigo 22.ºDispensa e atenuação especial da pena

1 - Se o agente repuser a verdade sobre a situação tributária e o crime for punível com pena de prisão igual ou inferior a 2 anos, a pena pode ser dispensada se:

1 - Se o agente repuser a verdade sobre a situação tributária e o crime for punível com pena de prisão igual ou inferior a três anos, a pena pode ser dispensada se:

Anterior

36Helena Farinha

RGIT

Artigo 96.ºIntrodução fraudulenta no consumo

1 - Quem, com intenção de se subtrair ao pagamento dos impostos especiaissobre o álcool e as bebidas alcoólicas, produtos petrolíferos e energéticos outabaco:

…d) Introduzir no consumo, comercializar, detiver ou consumir produtos tributáveis

com violação das normas nacionais ou europeias aplicáveis em matéria demarcação, coloração, desnaturação ou selagem;

1 - Quem, com intenção de se subtrair ao pagamento dos impostos especiais sobreo álcool e as bebidas alcoólicas, produtos petrolíferos ou tabaco:

…d) Introduzir no consumo, detiver ou consumir produtos tributáveis comviolação das normas nacionais ou comunitárias aplicáveis em matéria demarcação, coloração, desnaturação ou selagem;

Anterior

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37Helena Farinha

RGIT

Artigo 106.ºFraude contra a segurança social

1 - Constituem fraude contra a segurança social as condutas das entidadesempregadoras, dos trabalhadores independentes e dos beneficiários quevisem a não liquidação, entrega ou pagamento, total ou parcial, ou orecebimento indevido, total ou parcial, de prestações de segurança social comintenção de obter para si ou para outrem vantagem ilegítima de valorsuperior a € 7500.

1 - Constituem fraude contra a segurança social as condutas das entidadesempregadoras, dos trabalhadores independentes e dos beneficiários que visem anão liquidação, entrega ou pagamento, total ou parcial, ou o recebimento indevido,total ou parcial, de prestações de segurança social com intenção de obter para si oupara outrem vantagem ilegítima de valor superior a € 3500.

Anterior

38Helena Farinha

RGIT

Artigo 108.ºDescaminho

3 - A mesma coima é aplicável:

a) Quando for violada a disciplina legal dos regimes aduaneiros ou destinos aduaneiros;

3 - A mesma coima é aplicável:a) Quando for violada a disciplina legal dos regimes aduaneiros;Anterior

Visa a harmonização com o Código Aduaneiro Comunitário, incluindo a violação legalde todos os destinos aduaneiros, mesmo que não constituam regimes aduaneiros.

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39Helena Farinha

RGIT

Artigo 109.ºIntrodução irregular no consumo

3 - A coima prevista no número anterior é igualmente aplicável a quem:a) Introduzir no consumo, expedir, exportar, utilizar ou mantiver a possede veículos tributáveis sem o cumprimento das obrigações prescritas porlei;

a) Introduzir no consumo, utilizar ou mantiver a posse de veículos tributáveis sem o cumprimento das obrigações prescritas por lei;Anterior

Tipificam-se como contraordenação as situações de expedição e exportação deveículos, sem o cumprimento das obrigações prescritas por lei, suprindo, assim, alacuna existente.

40Helena Farinha

RGIT

Artigo 117.ºFalta ou atraso na apresentação ou exibição de documentos ou de

declarações e de comunicações

Foi aditado o n.º 8:

A falta de apresentação ou a apresentação fora do prazo legal das declarações previstas nas alíneas b) e d) do n.º 8 do artigo 69.º do Código do IRC é punível com coima de € 500 a € 22 500.

Relaciona-se com o RETGS

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41Helena Farinha

Outros

• IAS• Art.º 113.º da LOE: É suspenso no ano de 2014 o regime de

atualização do IAS.• Valor atual: € 419,22

• Taxa dos juros de mora aplicáveis ás dívidas ao Estado• Fixada em 5,535%

Aviso 219/2014 (DR II, n.º 4, de 07/01/2014)

• Contraordenações por falta de título de transporte• Art.º 168.º da LOE: Altera a Lei n.º 28/2006, de 4 de Julho, no

sentido de prever a competência da AT para instaurar, instruir eaplicar as coimas no âmbito das contraordenações por falta de títulode transporte válido.

42Helena Farinha / Amadeu Sousa

Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção

Obrigada pela vossa atenção