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SALVADOR SALVADOR QUINTA-FEIRA 7/10/2010 A4 REGIÃO METROPOLITANA [email protected] Editor-coordenador Cláudio Bandeira TEMPO REAL Confira matérias atualizadas sobre catapora no Brasil www.atarde.com.br SAÚDE Há surto da doença e mortes em vários estados do País, inclusive na vizinha Minas Gerais, onde já morreram 14 pessoas. Em terras baianas, falta vacina Imunização contra catapora é insuficiente na Bahia HIEROS VASCONCELOS, ARIVALDO SILVA E AGÊNCIAS Há surtos de varicela – doença contagiosa conhecida como catapora – em várias cidades do País. Em todo o Estado de Minas Gerais, por exemplo, foram contabilizadas 14 mor- tes em decorrência da doença até o dia 5 de outubro. No Estado de São Paulo, 16 crian- ças (com idades entre 1 e 9 anos) morreram de janeiro a setembro deste ano. Na Bahia, não há mortes este ano. Se- gundo informações da Secre- taria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em todo o Es- tado foram registrados, até julho, 708 casos. No ano pas- sado, foram 3.426, com quatro mortes. A Sesab informou que não há recorte para casos ocorridos em Salvador. O temor da chegada da doença à Bahia tem funda- mento. A catapora costuma aparecer nas estações quen- tes do ano, como o verão que se aproxima, e, pior, caso seja necessário, a vacina não é dis- ponibilizada nos postos pú- blicos de saúde e está em falta nas clínicas particulares de várias cidades baianas, a exemplo de Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquis- ta. Enquanto isso, tornam-se comuns casos como o do ga- roto Bruno Paranhos, 10 anos. Morador de Feira de Santana, ele sofre por conta da cata- pora já há uma semana. A ausência da vacina contra a catapora nos postos públi- cos é justificada com o argu- mento de que ela não é prio- ridade, como a de poliomie- lite, por exemplo. “É uma va- cina que é potencial candi- data para entrar no calendá- rio vacinal”, diz o coordena- dor de Vigilância das Emer- gências de Saúde Pública da Sesab, Juarez Dias. O coordenador explica que a Sesab dispõe de vacinas ape- nas para a hipótese de um surto localizado e para vaci- nação em casos especiais, co- mo em pessoas que serão sub- metidas a transplante de ór- gãos, profissionais de saúde e portadores do vírus HIV. Lista de espera Sem chances de obter a imu- nização gratuitamente, as pessoas têm buscado clínicas particulares, mas poucas dis- põem da vacina. O jeito é en- trar em listas de espera, com previsão de chegada da va- cina ao preço de R$ 100 e R$ 173 – este último valor cor- responde à vacina tetraviral, que previne caxumba, saram- po, rubéola e catapora. Na Probaby, no bairro da Graça, a atendente do depar- tamento de vacinação, Gleide Rodrigues, informa que che- gam, diariamente, cerca de 30 a 40 pais em busca de vacina para os filhos. “A procura é grande, ainda mais depois que foi disseminado entre a população a informação de risco de surto em Salvador”. Nas clínicas particulares Datalab, da Promédica, a pro- cura também é intensa, con- forme afirmaram os funcio- nários, e chegam a 20 pessoas por dia. Também estão sem a vacina as clínicas Vaccini, Centro de Vacina Louis Pas- teur e a Clínica Baby Teen. A TARDE visitou, também, cinco postos de saúde muni- cipais. Em quatro, obteve a confirmação de que a procura pela vacina contra a catapora vem sendo grande. O enfer- meiro Sebastião Alves, do Pos- to de Saúde São Judas Tadeu, em Pau Miúdo, tem recomen- dado aos pais buscar as clí- nicas privadas. “Já sabemos de uma possível surto de ca- tapora, mas os postos públi- cos nunca vacinaram contra a catapora”, comenta. A técnica em enfermagem Adivone Cruz Dias, 37 anos, esteve na manhã de ontem no 5ª Centro de Saúde, na Ave- nida Centenário, para vacinar o filho recém-nascido contra BCG e hepatite B. Ela pretende imunizá-lo, futuramente, contra a catapora. “Assim que ele estiver na idade, o levarei para vacinar”, adiantou. Reginaldo Pereira / Ag. A TARDE Maria Gorete cuida do neto, Bruno Paranhos, que está com catapora: “Coçava tanto que eu chegava a chorar” Nanci Silva, médica: “A vacinação é segura e eficaz” Adivone espera o momento certo para vacinar o filho TIRE SUAS DÚVIDAS NANCI SILVA médica infectologista dos hospitais Aliança e Roberto Santos Quais são os sintomas da varicela, doença mais conhecida como catapora? Febre, dor de cabeça, coceira pelo corpo e lesões de pele (bolhas de água). Depois que a pessoa é infectada, que cuidados deve tomar? Deve lavar frequentemente as mãos, fazer o corte das unhas, evitar coçar o local e procurar orientação médica. A vacinação contra a catapora é feita em dose única? A imunização é feita em duas doses, a partir do primeiro ano de vida. Quem já teve a doença pode pegar de novo? É comprovado que quem já teve a varicela não a terá novamente. Porém o vírus fica a vida toda com o indivíduo. A vacina tetravalente (contra a catapora, caxumba, sarampo e rubéola) é realmente eficaz contra, especificamente, a catapora? Além da vacina específica contra a catapora, a tetravalente também é indicada para a imunização. Como é transmitida a catapora? A catapora é altamente contagiosa e facilmente disseminada pela respiração, tosse ou espirro de uma pessoa infectada. Também pode ser transmitida pelo contato direto com o líquido de feridas abertas. Uma pessoa que não é imune ao vírus tem entre 70% e 80% de chance de ser contaminada se exposta a outra que esteja em um dos estágios iniciais da doença. A última questão traz informações do Ministério da Saúde Doença tem alto poder de contágio A varicela ou catapora é uma doença habitualmente benig- na na infância, embora esteja associada a complicações. Em recém-nascidos prematuros, gestantes, adolescentes e adultos, pode ter evolução grave. A médica infectologis- ta dos hospitais Aliança e Ro- berto Santos, Nanci Silva, ex- plica que a doença é sazonal e neste período do ano é quan- do ocorre a maior incidência. Ainda segundo a médica, a catapora tem alto potencial de contaminação e não existe nenhuma pesquisa que apon- te um novo sorotipo do agen- te transmissor. “A vacinação é segura e efi- caz contra o vírus da varicela. Apesar de ser conhecida co- mo uma doença benigna, a catapora deixa crianças e mães sem condições de rea- lizar suas atividades rotinei- ras”, diz Nanci Silva. De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), a vacina específica contra a ca- tapora não é disponibilizada nos postos públicos de saúde porque não faz parte do ca- lendário anual de vacinação do Ministério da Saúde. Segundo informações da Sesab, em 2008 foram regis- trados na Bahia 7.052 casos confirmados da doença com oito mortes; em 2009, foram 3.426 casos e quatro mortes. Até o mês de julho deste ano, foram contabilizados 708 ca- sos, sem registro de morte. O site do Ministério da Saú- de informa que o período de encubação da doença é entre 14 e 16 dias, podendo variar entre 10 e 20 dias após o con- tato. O estágio de transmissão varia de um a dois dias antes da erupção até cinco dias após o surgimento do primeiro grupo de vesículas. A infecção é possível enquanto houver vesículas no corpo. Segundo o Ministério da Saúde, a infecção materna no primeiro ou no segundo tri- mestre da gestação pode re- sultar em lesões graves ao fe- to, como baixo peso ao nascer, cicatrizes cutâneas, catarata e retardo mental. ARIVALDO SILVA Até a respiração, a tosse ou o espirro do doente podem infectar uma pessoa sadia Não há vacinas em Feira de Santana e Conquista JAMILE AMILE E JUSCELINO SOUZA Feira de Santana e Vitória da Conquista Bruno Paranhos, 10 anos, mo- rador de Feira de Santana (a 109 km de Salvador), vem so- frendo com a catapora há uma semana. Os sinais apa- receram quando ele voltou da escola com mal-estar, tontura e dor de cabeça. Surgiram bo- lhas na região genital, que to- maram todo o corpo. “Agora até que melhorou. Antes, co- çava tanto que eu chegava a chorar”, relata o garoto, que está sendo cuidado pela avó, Maria Gorete Amorim. Após Bruno ter se infecta- do, seus pais buscaram se imunizar. Não conseguiram a vacina na cidade. Na Clínica Servac, por exemplo, a pro- cura pela vacina, que está em falta há uma semana e cus- tava R$ 110, é grande. Em Vitória da Conquista (a 509 km de Salvador), a vacina contra a catapora também es- tá em falta. Segundo a aten- dente de uma clínica espe- cializada em pneumologia, Cléia dos Santos, a chegada de novo lote está prevista para a próxima semana, mas sem garantia de atendimento a to- dos os pedidos. O elevado re- gistro da doença em muni- cípios mineiros, próximos da divisa com a Bahia, vem preo- cupando os moradores de Vi- tória da Conquista. Iracema Chequer / Ag. A TARDE/ 27.8.2007 Fernando Amorim / Ag. A TARDE

Imunização contra catapora é insuficiente na Bahia

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Matéria publicada na página A4, do jornal A TARDE, do dia 7/10/2010. HIEROS VASCONCELOS, ARIVALDO SILVA E AGÊNCIAS. Fotos: Iracema Chequer, Fernando Amorim e Reginaldo Pereira. Há surtos de varicela–doença contagiosa conhecida como catapora – em várias cidades do País. Em todo o Estado de Minas Gerais, por exemplo, foram contabilizadas 14 mortes em decorrência da doença até o dia 5 de outubro. No Estado de São Paulo, 16 crianças (com idades entre 1 e 9 anos) morreram de janeiro a setembrodesteano.Na Bahia, não há mortes este ano.

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Page 1: Imunização contra catapora é insuficiente na Bahia

SALVADORSALVADOR QUINTA-FEIRA 7/10/2010A4

REGIÃO METROPOLITANA

[email protected]

Editor-coordenadorCláudio Bandeira

TEMPO REAL Confira matérias atualizadas sobrecatapora no Brasil www.atarde.com.br

SAÚDE Há surto da doença e mortes em vários estados do País, inclusive navizinha Minas Gerais, onde já morreram 14 pessoas. Em terras baianas, falta vacina

Imunização contra cataporaé insuficiente na Bahia

HIEROS VASCONCELOS,ARIVALDO SILVA E AGÊNCIAS

Há surtos de varicela – doençacontagiosa conhecida comocatapora – em várias cidadesdo País. Em todo o Estado deMinas Gerais, por exemplo,foram contabilizadas 14 mor-tes em decorrência da doençaaté o dia 5 de outubro. NoEstado de São Paulo, 16 crian-ças (com idades entre 1 e 9anos) morreram de janeiro asetembro deste ano. Na Bahia,não há mortes este ano. Se-gundo informações da Secre-taria da Saúde do Estado daBahia (Sesab), em todo o Es-tado foram registrados, atéjulho, 708 casos. No ano pas-sado, foram 3.426, com quatromortes. A Sesab informouque não há recorte para casosocorridos em Salvador.

O temor da chegada dadoença à Bahia tem funda-mento. A catapora costumaaparecer nas estações quen-tes do ano, como o verão quese aproxima, e, pior, caso sejanecessário, a vacina não é dis-ponibilizada nos postos pú-blicos de saúde e está em faltanas clínicas particulares devárias cidades baianas, aexemplo de Salvador, Feira deSantana e Vitória da Conquis-ta. Enquanto isso, tornam-secomuns casos como o do ga-roto Bruno Paranhos, 10 anos.Morador de Feira de Santana,ele sofre por conta da cata-pora já há uma semana.

A ausência da vacina contraa catapora nos postos públi-cos é justificada com o argu-mento de que ela não é prio-ridade, como a de poliomie-lite, por exemplo. “É uma va-cina que é potencial candi-data para entrar no calendá-rio vacinal”, diz o coordena-dor de Vigilância das Emer-gências de Saúde Pública daSesab, Juarez Dias.

O coordenador explica quea Sesab dispõe de vacinas ape-nas para a hipótese de umsurto localizado e para vaci-nação em casos especiais, co-mo em pessoas que serão sub-metidas a transplante de ór-gãos, profissionais de saúde eportadores do vírus HIV.

Lista de esperaSem chances de obter a imu-nização gratuitamente, aspessoas têm buscado clínicasparticulares, mas poucas dis-põem da vacina. O jeito é en-trar em listas de espera, comprevisão de chegada da va-cina ao preço de R$ 100 eR$ 173 – este último valor cor-responde à vacina tetraviral,que previne caxumba, saram-po, rubéola e catapora.

Na Probaby, no bairro daGraça, a atendente do depar-tamento de vacinação, GleideRodrigues, informa que che-gam, diariamente, cerca de 30a 40 pais em busca de vacinapara os filhos. “A procura égrande, ainda mais depoisque foi disseminado entre apopulação a informação derisco de surto em Salvador”.

Nas clínicas particularesDatalab, da Promédica, a pro-cura também é intensa, con-forme afirmaram os funcio-nários, e chegam a 20 pessoaspor dia. Também estão sem avacina as clínicas Vaccini,Centro de Vacina Louis Pas-teur e a Clínica Baby Teen.

A TARDE visitou, também,cinco postos de saúde muni-cipais. Em quatro, obteve aconfirmação de que a procurapela vacina contra a cataporavem sendo grande. O enfer-meiroSebastiãoAlves,doPos-to de Saúde São Judas Tadeu,em Pau Miúdo, tem recomen-dado aos pais buscar as clí-nicas privadas. “Já sabemosde uma possível surto de ca-tapora, mas os postos públi-cos nunca vacinaram contra acatapora”, comenta.

A técnica em enfermagemAdivone Cruz Dias, 37 anos,esteve na manhã de ontem no5ª Centro de Saúde, na Ave-nida Centenário, para vacinaro filho recém-nascido contraBCG e hepatite B. Ela pretendeimunizá-lo, futuramente,contra a catapora. “Assim queele estiver na idade, o levareipara vacinar”, adiantou.

Reginaldo Pereira / Ag. A TARDE

Maria Gorete cuida do neto, Bruno Paranhos, que está com catapora: “Coçava tanto que eu chegava a chorar”

Nanci Silva, médica: “A vacinação é segura e eficaz” Adivone espera o momento certo para vacinar o filho

TIRE SUAS DÚVIDAS

NANCI SILVAmédica infectologista dos hospitaisAliança e Roberto Santos

Quais são os sintomas davaricela, doença maisconhecida como catapora?Febre, dor de cabeça, coceirapelo corpo e lesões de pele(bolhas de água).

Depois que a pessoa éinfectada, que cuidadosdeve tomar?Deve lavar frequentementeas mãos, fazer o corte dasunhas, evitar coçar o local eprocurar orientação médica.

A vacinação contra acatapora é feita em doseúnica?A imunização é feita emduas doses, a partir doprimeiro ano de vida.

Quem já teve a doençapode pegar de novo?É comprovado que quem játeve a varicela não a teránovamente. Porém o vírusfica a vida toda com oindivíduo.

A vacina tetravalente(contra a catapora,caxumba, sarampo erubéola) é realmenteeficaz contra,especificamente, acatapora?Além da vacina específicacontra a catapora, atetravalente também éindicada para a imunização.

Como é transmitida acatapora?A catapora é altamentecontagiosa e facilmentedisseminada pelarespiração, tosse ou espirrode uma pessoa infectada.Também pode sertransmitida pelo contatodireto com o líquido deferidas abertas. Uma pessoaque não é imune ao vírustem entre 70% e 80% dechance de ser contaminadase exposta a outra queesteja em um dos estágiosiniciais da doença.A última questão trazinformações doMinistério da Saúde

Doença tem alto poder de contágioA varicela ou catapora é umadoença habitualmente benig-na na infância, embora estejaassociada a complicações. Emrecém-nascidos prematuros,gestantes, adolescentes eadultos, pode ter evoluçãograve. A médica infectologis-ta dos hospitais Aliança e Ro-berto Santos, Nanci Silva, ex-plica que a doença é sazonal eneste período do ano é quan-do ocorre a maior incidência.Ainda segundo a médica, acatapora tem alto potencialde contaminação e não existenenhuma pesquisa que apon-te um novo sorotipo do agen-te transmissor.

“A vacinação é segura e efi-

caz contra o vírus da varicela.Apesar de ser conhecida co-mo uma doença benigna, acatapora deixa crianças emães sem condições de rea-lizar suas atividades rotinei-

ras”, diz Nanci Silva.De acordo com a Secretaria

da Saúde da Bahia (Sesab), avacina específica contra a ca-tapora não é disponibilizadanos postos públicos de saúdeporque não faz parte do ca-lendário anual de vacinaçãodo Ministério da Saúde.

Segundo informações daSesab, em 2008 foram regis-trados na Bahia 7.052 casosconfirmados da doença comoito mortes; em 2009, foram3.426 casos e quatro mortes.Até o mês de julho deste ano,foram contabilizados 708 ca-sos, sem registro de morte.

O site do Ministério da Saú-de informa que o período de

encubação da doença é entre14 e 16 dias, podendo variarentre 10 e 20 dias após o con-tato. O estágio de transmissãovaria de um a dois dias antesda erupção até cinco dias apóso surgimento do primeirogrupo de vesículas. A infecçãoé possível enquanto houvervesículas no corpo.

Segundo o Ministério daSaúde, a infecção materna noprimeiro ou no segundo tri-mestre da gestação pode re-sultar em lesões graves ao fe-to,comobaixopesoaonascer,cicatrizes cutâneas, catarata eretardo mental.

ARIVALDO SILVA

Até a respiração,a tosse ou oespirro dodoente podeminfectar umapessoa sadia

Não há vacinasem Feira deSantana eConquista

JAMILE AMILE EJUSCELINO SOUZAFeira de Santana eVitória da Conquista

Bruno Paranhos, 10 anos, mo-rador de Feira de Santana (a109 km de Salvador), vem so-frendo com a catapora háuma semana. Os sinais apa-receram quando ele voltou daescola com mal-estar, tonturae dor de cabeça. Surgiram bo-lhas na região genital, que to-maram todo o corpo. “Agoraaté que melhorou. Antes, co-çava tanto que eu chegava achorar”, relata o garoto, queestá sendo cuidado pela avó,Maria Gorete Amorim.

Após Bruno ter se infecta-do, seus pais buscaram seimunizar. Não conseguiram avacina na cidade. Na ClínicaServac, por exemplo, a pro-cura pela vacina, que está emfalta há uma semana e cus-tava R$ 110, é grande.

Em Vitória da Conquista (a509 km de Salvador), a vacinacontra a catapora também es-tá em falta. Segundo a aten-dente de uma clínica espe-cializada em pneumologia,Cléia dos Santos, a chegada denovo lote está prevista para apróxima semana, mas semgarantia de atendimento a to-dos os pedidos. O elevado re-gistro da doença em muni-cípios mineiros, próximos dadivisa com a Bahia, vem preo-cupando os moradores de Vi-tória da Conquista.

Iracema Chequer / Ag. A TARDE/ 27.8.2007 Fernando Amorim / Ag. A TARDE