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Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 1 de 1 ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA Conceituação Percentual do número de procedimentos de dentística em relação a todos os procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na operadora em determinado período. Método de Cálculo Nº de procedimentos de dentística Total de procedimentos odontológicos x 100 Definição de termos utilizados no Indicador Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha sido afetado por cáries, traumatismos ou afecções estruturais; restauração a pino ou de superfície radicular e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS, ocorridos em caráter eletivo, de urgência ou emergência. Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros procedimentos não pertencentes ao rol odontológico. Interpretação do Indicador Possibilita analisar se a assistência odontológica prestada está voltada para o tratamento curativo em detrimento ao tratamento preventivo.

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ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA

Conceituação

Percentual do número de procedimentos de dentística em relação a todos os

procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na

operadora em determinado período.

Método de Cálculo

Nº de procedimentos de dentística

Total de procedimentos odontológicos x 100

Definição de termos utilizados no Indicador

Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a

função anátomo-funcional de um dente que tenha sido afetado por cáries,

traumatismos ou afecções estruturais; restauração a pino ou de superfície radicular

e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS, ocorridos

em caráter eletivo, de urgência ou emergência.

Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos

odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros

procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.

Interpretação do Indicador

Possibilita analisar se a assistência odontológica prestada está voltada para o

tratamento curativo em detrimento ao tratamento preventivo.

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Usos

Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,

profilático e educativo.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

O Índice de Procedimentos de Dentística para o período de 2003 e 2004 foi

calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),

compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).

Índice de Procedimentos de Dentística no SUS

2003 33,40

2004 33,43

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

A mediana do Índice de Procedimentos de Dentística no setor de Saúde

Suplementar em 2003 foi de 43,54 e em 2004 foi de 39,20 (SIP/ANS).

Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos

das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras

médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a

fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.

Meta

A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos de dentística de 37,01,

o que representa 15% abaixo do índice no setor de saúde suplementar no ano de

2003, que foi de 43,54. A meta está mantida para o ano 2004.

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Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 3 de 3

Pontuação

Nível

Pontuação

Critérios

Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes.

Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 50,07

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 50,07 e maior ou igual a 37,01

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 37,01

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Padronização dos critérios de diagnóstico de cárie e da necessidade de troca das

restaurações. Cárie incipiente pode ter seu processo de destruição bloqueado com

procedimentos preventivos de remineralização, como aplicação de selante e

fluorterapia.

Limitações e Vieses

Um índice alto de dentística pode estar refletindo a freqüente mudança do

prestador pelo beneficiário. A cada novo prestador o paciente estará exposto ao

risco da troca de restaurações (Davies, 1984), o que elevaria esse índice;

Muitas vezes pode estar associado à troca de restaurações apenas por motivo

estético.

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O nível de detalhamento deste índice tem dificultado o cálculo, devido a forma

como os dados foram coletados no período da análise, ano 2003. Neste período, as

operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários informaram

os dados agregados aos demais procedimentos do rol odontológico, excluídas as

consultas odontológicas, os exames odontológicos complementares e os

procedimentos odontológicos preventivos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de

regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de

Informações de Produtos. Brasil. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,

2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sia/cnmap.htm. Acesso em

set 2004.

DAVIES, J A. The relationship between change of dentist and treatment received in

the General Dental Service. British Dental Journal, V. 157, pp. 322 - 24. 1984.

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Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 1 de 1

ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE PERIODONTIA

Conceituação

Percentual do número de procedimentos periodontais em relação a todos os

procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na

operadora em determinado período.

Método de Cálculo

N.º de procedimentos periodontais

Total de procedimentos odontológicos x 100

Definição de termos utilizados no Indicador

Total de procedimentos periodontais: procedimentos de raspagem, alisamento

e polimento radicular e coronário, curetagem subgengival e tratamento de

gengivite e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS,

ocorridos em caráter eletivo, de urgência ou emergência.

Total de procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos

odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros

procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.

Interpretação do Indicador

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Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 2 de 2

Este indicador possibilita analisar e refletir sobre os tratamentos e periodontais

prestados, bem como traçar o perfil da população (somente daqueles que procuram

pelo tratamento odontológico) quanto à prevalência de doença periodontal.

Usos

Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,

profilático e educativo.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

O Índice de Procedimentos de Periodontia para o período de 2003 e 2004 foi

calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),

compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).

Índice de Procedimentos Periodontais no SUS

2003

2004

18,10

19,41

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

A mediana do Índice de Procedimentos de Periodontia no setor de Saúde

Suplementar em 2003 foi de 14,60 e em 2004 foi de 15,35 (SIP/ANS).

Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos

das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras

médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a

fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.

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Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 3 de 3

Meta

A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos periodontais 12,41, o

que representa 15% abaixo da mediana do índice do setor de saúde suplementar,

que foi de 14,60 no ano de 2003. A meta está mantida para o ano 2004.

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes

Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 16,8

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 16,8 e maior ou igual a 12,41

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 12,41

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Programa de promoção e prevenção para indivíduos de risco para doença

periodontal, como orientação específica sobre higiene bucal, dieta alimentar,

relação entre doenças sistêmicas (ex. Diabetes Mellitus) e vícios como o fumo e sua

comprovada evidência de associação com a doença periodontal.

Limitações e Vieses

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Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 4 de 4

Este dado tem sido agregado às informações dos demais procedimentos

odontológicos de operadoras exclusivamente odontológicas com menos de 20.000

beneficiários e operadoras médicas com odontologia com até 100.000 beneficiários.

A prevalência de doença periodontal é maior em indivíduos de faixa etária mais

elevada, de tal forma que esse indicador deve ser avaliado em função da faixa

etária da população beneficiária da operadora.

Referências

• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo

de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema

de Informações de Produtos. Brasil. 2004.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,

2002d. Disponível em http: http://tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sai;cnmap.htm .

Acesso em set 2004.

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Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 1 de 1

ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS ENDODÔNTICOS

Conceituação

Percentual do número de procedimentos endodônticos em relação a todos os

procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na

operadora em determinado período.

Método de Cálculo

N.º de procedimentos endodônticos

Total de procedimentos odontológicos x 100

Definição de termos utilizados no Indicador

Procedimentos endodônticos: procedimentos de remoção cirúrgica da polpa

coronária e/ou radicular, bem como obturação de canais de dentes decíduos e/ou

permanentes, remoção do núcleo intrarradicular e desobstrução radicular, com

finalidade endodôntica ou protética e outros do rol de procedimentos odontológicos

estabelecido pela ANS, ocorridos em caráter eletivo, de urgência ou emergência.

Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos

odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros

procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.

Interpretação do Indicador

Avaliar o percentual de procedimentos endodônticos dentro do total de

procedimentos odontológicos.

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Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 2 de 2

Usos

Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,

profilático e educativo.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

O Índice de Procedimentos Endodônticos para o período de 2003 e 2004 foi

calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),

compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).

Índice de Procedimentos Endodônticos no SUS

2003 2,60

2004 2,61

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

A mediana do Índice de Procedimentos Endodônticos no setor de Saúde

Suplementar em 2003 foi de 3,20 e em 2004 foi 2,95 (SIP/ANS).

Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos

das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras

médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a

fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.

Meta

A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos endodônticos de 2,72, o

que representa 15% abaixo da estimativa do índice no setor de saúde suplementar

no ano de 2003, que foi de 3,20. A meta está mantida para o ano 2004.

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Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 3 de 3

Pontuação

Nível

Pontuação

Critérios

Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes

Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 3,68

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 3,68 e maior ou igual a 2,72

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 2,72

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Através da formulação de programas preventivos, monitorar a real necessidade das

indicações para tratamento endodôntico. Permite avaliar se o modelo de assistência

prestado pela operadora está voltado para a prevenção dos problemas dentários

evitáveis através de uma boa orientação e tratamentos curativos menos

destrutivos. Muitos tratamentos endodônticos provocados por cárie profunda,

seriam perfeitamente evitáveis se a intervenção fosse feita no início do processo

destrutivo da cárie, antes que a destruição do elemento dentário comprometesse

sua polpa.

Porém, devemos nos atentar que alguns tratamentos endodônticos são executados

por causas não evitáveis com ações preventivas, trata-se de causas como trauma

no elemento dentário (ex. queda do paciente) ou por indicação protética.

Limitações e Vieses

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Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 4 de 4

O nível de detalhamento desse índice tem dificultado o cálculo, devido a forma

como os dados foram coletados no período da análise, ano 2003. Nesse período, as

operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários informaram

os dados agregados aos demais procedimentos do rol odontológico, tendo sido

excluído da agregação apenas as consultas, os exames complementares e os

procedimentos preventivos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de

regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de

Informações de Produtos. Brasil. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,

2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sia/ cnmap.htm. Acesso em

set 2004.

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Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 5 de 5

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Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 1 de 1

ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS PREVENTIVOS

Conceituação

Percentual do número de procedimentos odontológicos preventivos em relação a

todos os procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas,

realizados na operadora em determinado período.

Método de Cálculo

N.º de procedimentos odontológicos preventivos

Total de procedimentos odontológicos x 100

Definição de termos utilizados no Indicador

Procedimentos odontológicos preventivos: procedimentos de prevenção em

saúde bucal de orientações de higiene bucal, evidenciação de placa bacteriana,

aplicação tópica profissional de flúor, aplicação de selante e profilaxia – polimento

coronário e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS.

Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos

odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros

procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.

Interpretação do Indicador

Este indicador possibilita analisar a orientação dos modelos propostos para a

assistência odontológica, visto que mostra qual a participação dos procedimentos

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Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 2 de 2

odontológicos preventivos no total de procedimentos realizados. Devem,

preferencialmente a partir do modelo proposto, caminhar no sentido de serem

maiores que os procedimentos curativos e mutiladores.

Usos

Avaliar a extensão das ações preventivas dentro do conjunto de procedimentos

odontológicos (individuais de caráter conservador e profilático).

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

O Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos para o período de 2003 e

2004 foi calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

(SIA/SUS), compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN

09).

Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos no SUS

2003

2004

30,60

21,07

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)

A mediana do Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos no setor de

Saúde Suplementar em 2003 foi 21,35 e em 2004 foi 59,69 (SIP/ANS).

Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos

das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras

médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a

fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.

Page 16: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 3 de 3

Meta

A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos odontológicos

preventivos acima de 30,60 que representa o valor do índice no SUS no ano de

2003. A meta está mantida para o ano 2004.

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador menor ou igual a 3,01

Nível 1 0,75 Que o indicador seja maior que 3,01 e menor ou igual a 17,08

Nível 2 1,5 Que o indicador seja maior que 17,08 e menor ou igual a 30,06

Nível 3 3 Que o indicador seja maior que 30,60

Fonte

MS/ANS - Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Conhecer o perfil epidemiológico dos beneficiários e compatibilizar a rede

assistencial para a prestação dos serviços voltados para a prevenção. A realização

sistemática de procedimentos odontológicos preventivos reduz o nível de gravidade

do processo de desenvolvimento da cárie e de doenças periodontais, que gerariam

procedimentos curativos perfeitamente evitáveis através de medidas preventivas

periódicas.

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Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 4 de 4

Limitações e Vieses

A principal limitação diz respeito ao que é considerado procedimento de prevenção,

como por exemplo, o uso indiscriminado do flúor que atualmente é indicado

especialmente para indivíduos de alto risco de cárie (indivíduos com alta ingestão

de açúcar, má higiene bucal, displasia dentinária, indivíduos com doenças

sistêmicas e diminuição de fluxo salivar decorrente do uso de medicação). Desta

forma, a prevenção não deve se basear apenas na aplicação do flúor e sim na

importância da apreensão e habilidade de execução de uma efetiva higiene bucal. O

foco dos procedimentos deve ser voltado para orientações de dieta, higiene bucal e

aplicação de selante.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de

regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de

Informações de Produtos. Brasil. 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília, 2002.

Disponível em http: http://tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sai/cnmap.htm. Acesso em set

2004.

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Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 1 de 1

PROPORÇÃO DE PARTO CESÁREO

Conceituação

É a relação entre o número total de partos cesáreos e o total de partos (normais e

cesáreos) realizados por uma operadora no ano considerado.

Método de Cálculo

Nº de partos cesáreos x 100

Total de partos (normais + cesáreos)

Definição de termos utilizados no Indicador

Parto cesáreo: É o procedimento cirúrgico que inclui incisão abdominal para

extração do concepto do útero materno durante o trabalho de parto.

Parto normal: É o procedimento no qual o concepto nasce por via vaginal.

Interpretação do Indicador

Este indicador avalia o grau de ocorrência de partos cesáreos em relação ao total

de partos realizados em uma determinada operadora no período considerado.

Este indicador permite avaliar a qualidade da assistência prestada, uma vez que o

aumento do mesmo pode estar refletindo um acompanhamento pré-natal

inadequado ou indicações equivocadas do parto cirúrgico em detrimento do parto

normal.

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Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 2 de 2

Usos

Avaliar, indiretamente, a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo

que uma boa assistência diminua o valor da taxa.

Analisar as variações (geográficas só se aplica para o SUS pois é possível relacionar

o parto ao local de residência da parturiente) do indicador, por operadora,

identificando tendências e situações de desigualdade que possam demandar a

realização de estudos especiais.

Subsidiar a elaboração e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a

atenção materno-infantil e a assistência médico-hospitalar prestada aos

beneficiários de planos de saúde.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos

em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de

15%. Esta determinação está fundamentada no preceito de que apenas 15% do

total de partos apresentam indicação precisa de cesariana, ou seja, existe uma

situação real onde é fundamental para preservação da saúde materna e/ou fetal

que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e não por via natural (OMS,

1996).

Uma das principais causas de morbimortalidade perinatal é a síndrome da angústia

respiratória do recém-nascido. Fetos com 37 a 38 semanas de gestação, quando

comparados a fetos de 39 a 40 semanas, possuem 120 vezes mais chances de

necessitarem suporte ventilatório. Assim, o nascimento antes de 39 semanas deve

ser realizado somente por fortes razões médicas (Martins-Costa et al, 2002).

As normas nacionais estabelecem limites percentuais, por estado, para a realização

de partos cesáreos, bem como critérios progressivos para o alcance do valor

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Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 3 de 3

máximo de 25% para todos os estados brasileiros (Portaria Técnica/GM no. 466 de

14 de maio de 2000).

Percentuais elevados podem significar, entre outros fatores, a concentração de

partos considerados de alto risco, em municípios onde existem unidades de

referência para a assistência ao parto.

A Proporção de partos cesáreos pagos pelo SUS passou de 30,99 em 1992 para

26,39.

Proporção (%) de partos cesáreos pagos pelo SUS (Brasil – 1992 a 2003)

Ano Indicador

1992 30,99

1993 31,37

1994 32,40

1995 32,45

1996 32,25

1997 31,97

1998 28,41

1999 24,89

2000 23,92

2001 25,06

2002 25,18

2003 26,39

Fonte:SINASC/DATASUS

Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao

SIP, a média deste setor para 2003 foi 81,69; e para 2004 foi de 82,41.

Meta

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Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 4 de 4

Diminuir em 15% num período de 3 anos, a proporção de partos cesáreos da

operadora em relação ao ano de referência de 2003 (nível 3). Reduzir em 5% no

período de 2004 com relação ao ano de 2003, reduzir em 10% no período de 2005

em relação ao ano de 2003, e reduzir em 15% no período de 2006 em relação a

2003.

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0 Sem informação ou sem redução na proporção de partos cesáreos do período anterior.

Nível 1 0,5 Reduziu em 0,01% a 1,99% da proporção de partos cesáreos em relação ao ano de 2003.

Nível 2 1 Reduziu em 2,00% a 4,99% da proporção de partos cesáreos do período anterior.

Nível 3 2

Reduziu em 5% ou mais da proporção de partos cesáreos do período anterior, ou apresenta uma proporção de parto cesáreos de até 30% em relação ao total de partos.

Fonte

Sistema de Informações de Produtos (SIP) – ANS/MS

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Incentivar o acompanhamento ao pré-natal a fim de que o parto cesáreo seja

realizado sob indicações cada vez mais precisas.

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Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 5 de 5

Incentivar a disseminação de informações a respeito das vantagens do parto

normal em comparação com o parto cesáreo e dos riscos da realização do parto

cesáreo na ausência de indicações precisas.

Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importância do processo de

qualificação da assistência materno neonatal.

Criar campanhas de informação sobre os tipos de parto, seus benefícios e riscos,

procurando motivar a realização do parto normal sempre que indicado.

Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos

prestadores de serviço.

Limitações e Vieses

Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano

em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à

data de sua ocorrência.

A cesárea é um procedimento cirúrgico originalmente desenvolvido para salvar a

vida da mãe e/ou da criança, quando ocorrem complicações durante a gravidez

ou parto. Este é, portanto, um recurso utilizável em situações pré-estabelecidas,

ou emergenciais, durante a evolução da gravidez ou parto, onde existe algum

tipo de risco de vida para a mãe, o bebê ou para ambos.

Destaca-se que a assistência ao pré-natal apresenta diferenças importantes na

distribuição da oferta de serviços. Contudo, mesmo considerando-se tais

diferenças, a meta de 15% de partos cesáreos deve ser perseguida, uma vez

que segue orientação nacional (MS) e internacional (OMS) de saúde.

Referências

Page 23: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 6 de 6

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de

regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Indicadores e Dados Básicos - Brasil –

2004 (IDB 2004) – Brasília: 2004

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. Disponível em http://

tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sih/mrmap.htm. Dados coletados no site em junho de

2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

análise de situação de saúde. Saúde Brasil 2004: Uma análise da situação de

saúde. Brasília: 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm . Brasil. Acesso em junho de

2005.

MARTINS-COSTA S H (org.). Projeto diretrizes. Federação Brasileira das

Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em

http://www.cfm.org.br/Projeto Diretrizes. 2002.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: 1996.

Page 24: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 7 de 7

Page 25: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 1 de 1

TAXA DE INTERNAÇÕES POR COMPLICAÇÕES NO PERÍODO DE PUERPÉRIO

Conceituação

Número de internações determinadas por complicações no período de puerpério por

10.000 partos, em relação ao total de partos da operadora, no período considerado.

Método de Cálculo

Nº de internações por complicações no período de puerpério

Total de partos (normais + cesáreos) x 10.000

Definição de termos utilizados no Indicador

Puerpério: é o intervalo de 42 dias, compreendido entre a expulsão da placenta e

o retorno dos órgãos reprodutivos a seu estado morfológico normal não gravídico

(MS, 2001).

Complicações no período do puerpério: Internações em que o diagnóstico

principal caracteriza as complicações do período de puerpério.

Parto normal: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto normal.

Parto cesáreo: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto cesáreo.

Interpretação do Indicador

Avalia o risco de uma mulher, no período puerperal, ser internada por complicações

relacionadas a este período.

Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os

níveis de atenção para saúde materno-neonatal (educação e saúde, promoção e

prevenção, diagnóstico precoce e tratamento).

Page 26: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 2 de 2

Usos

Analisar, indiretamente, a qualidade da assistência materna e pré-natal, ao parto e

no puerpério, supondo que uma boa assistência diminua o valor do índice.

Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e

situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

A mediana das internações por complicações no período de puerpério, em 2003, no

SUS foi de 67,09 internações para 10.000 partos, e em 2004 foi de 71,91

internações para cada 10.000 partos. Este cálculo foi feito a partir das informações

das taxas de cada UF do Brasil (SIH,2004).

A partir dos dados do SIP foi calculada a taxa para a saúde suplementar que

correspondeu a uma mediana de 25,52 internações para cada 10.000 partos em

2003, e 23,32 internações para cada 10.000 partos em 2004.

Meta

A meta é que o número de internações por complicação no puerpério seja menor

que 22,97 internações para cada 10.000 partos realizados, o que corresponde a

10% abaixo da mediana da taxa do setor da saúde suplementar para este

indicador. A meta está mantida para o ano de 2004.

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0,0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual a 230,54

Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 230,54 e maior ou igual que 67,09

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Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 3 de 3

Nível 2 1,0 Que o indicador seja menor que 67,09 e maior ou igual a 22,97

Nível 3 2,0 Que o indicador seja menor que 22,97

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP)

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Aprimorar os serviços que atendem à mulher e ao recém-nascido,

principalmente nas maternidades.

Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal e parto.

Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil

epidemiológico (demográfico, de morbidade e de utilização, entre outros) da

população beneficiária.

Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos

prestadores de serviço.

Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância das ações de

prevenção e qualificação da assistência materna e neonatal.

Limitações e Vieses

Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano

em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à

sua data de ocorrência.

O total de partos é adotado como uma aproximação do total de mulheres no

período puerperal.

No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo, no

caso de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de

beneficiários, Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador

Page 28: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 4 de 4

podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas

desse tipo, sugerem realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou

grupo de municípios, ou operadoras quando na saúde suplementar.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo

de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. DATASUS. Brasília,

2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ mrmap.htm. Acesso

em set 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. FEBRASGO & ABENFO. Parto, aborto e puerpério.

Assistência Humanizada à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.

MOREIRA, M L. Cobertura e utilização de serviços de saúde suplementar

no estado de São Paulo. 2004. 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde

Pública). Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de

Janeiro.

MOREJON, M P; BLANCO, C S; VALDÉS, G P. Complicaciones puerperales

durante la estadía hospitalaria. Rev Cubana Obstet Ginecol, V. 28, n. 1, pp.

42 – 8. Cuba. 2002.

Page 29: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 5 de 5

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Indicadores básicos de saúde no

Brasil: conceitos e aplicações/Rede Interagencial de Informações para a Saúde -

Ripsa - Brasília, Publicação da OPAS, 2002.

ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde.

http://decs.bvs.br/cgi-bin. Acessado em outubro de 2004.

SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de

Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde

Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

Page 30: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 1 de 1

TAXA DE INTERNAÇÕES POR TRANSTORNOS MATERNOS NA GRAVIDEZ

Conceituação

Número de internações determinadas por transtornos maternos na gravidez mais o

total de internações por gravidezes terminadas em aborto, por 10.000 partos, em

relação ao total de partos da operadora mais o total de internações por gravidezes

terminadas em aborto, no período considerado.

Método de Cálculo

Nº Internações por transtornos maternos na gravidez + Total de internações por gravidezes terminadas em aborto

Total de partos (normais + cesáreos) +Total de internações por gravidezes terminadas em aborto

x 10.000

Definição de termos utilizados no Indicador

Transtornos maternos relacionados à gravidez: Internações em que o

diagnóstico principal caracteriza os transtornos maternos relacionados à gravidez

em que não haja interrupção da mesma.

Parto normal: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto normal

Parto cesáreo: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto cesáreo.

Gravidezes terminadas em aborto: Uma vez que esta informação é obtida pelo

SIP, deverá ser considerada a definição da normatização vigente no período de

análise:

• até 2004 o conceito de gravidez terminada em aborto segue a definição da

RN nº 61. As internações em que o diagnóstico principal caracteriza a

gravidez terminada em aborto. Em aborto são consideradas as perdas ou

mortes fetais, ocorridas até o término da 27ª semana de gestação.

Page 31: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 2 de 2

• a partir de 2005, gravidez terminada em aborto segue a definição da RN nº

96. As internações cujos procedimentos foram realizados em decorrência de

causas definidas nos itens O00 a O08 do Capítulo XV – Gravidez, Parto e

Puerpério, do Código Internacional de Doenças – CID. Aborto: É a

interrupção da gravidez, espontânea ou induzida, pela morte do produto da

concepção, junto com os anexos ovulares, antes que tenha condições de vida

extrauterina, ou seja, com menos de 22 semanas de gestação, ou, quando a

idade gestacional é desconhecida, com produto da concepção pesando menos

de 500 gramas ou medindo menos que 16 cm.

Interpretação do Indicador

Avalia o risco de uma mulher grávida ser internada por intercorrências relacionadas

à gravidez.

Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os

níveis de atenção para saúde materno-neonatal (educação e saúde, promoção e

prevenção, diagnóstico precoce e tratamento).

Usos

Analisar, indiretamente, a qualidade da assistência materna e pré-natal, supondo

que uma boa assistência diminua o valor da taxa.

Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e

situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

A mediana das Internações por Transtornos Maternos na Gravidez do SUS, em

2003, foi 2.446,23 para cada 10.000 partos, e em 2004 foi de 2.647,35 para cada

10.000 partos. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de cada UF

Page 32: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 3 de 3

do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este indicador foi

4.379,29 em 2003 e 4.640,10 em 2004.

Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao

SIP, a mediana deste setor para o mesmo período foi 1.616,32 e para 2004 foi de

1.484,30 internações pra acada 10.000 partos.

Meta

A meta é que a taxa de internações por transtornos maternos na gravidez seja

menor que 1.454,68 para cada 10.000 partos realizados pela operadora, que

representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde suplementar para

este indicador. A meta está mantida para o ano de 2004.

Pontuação

Nível

Pontuação

Critérios

Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 4.379,29

Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 4.379,29 e maior ou igual a 2.446,23

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 2.446,23 e maior ou igual a 1.454,68

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 1.454,68

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP), ano de 2003.

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Aprimorar os serviços que atendem à mulher, principalmente nas maternidades.

Page 33: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 4 de 4

Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal.

Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil epidemiológico

(demográfico, de morbidade e de utilização, entre outros) da população

beneficiária.

Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos

prestadores de serviço.

Sensibilizar e pactuar com os profissionais prestadores sobre a importância das

ações de prevenção e qualificação da assistência materna e neo-natal.

Limitações e Vieses

Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano

em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à

sua data de ocorrência.

O total de partos é adotado como uma aproximação do total de mulheres no

período gestacional.

As taxas de internações, em geral, não são muito específicas na medida em que

uma mesma mulher pode ter mais de uma internação no período de gestação. O

indicador gera a média de internações podendo haver poucas gestantes com muitas

internações e a maioria sem nenhuma intercorrência.

No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no caso

de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de beneficiários,

Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador podem apresentar

dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, sugerem

realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios, ou

operadoras quando na saúde suplementar.

Referências

Page 34: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Página 5 de 5

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Qualificação

da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de regulação. Rio de

Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. DATASUS. Brasília,

2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ mrmap.htm. Acesso em

set 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.

MOREIRA, M L. Cobertura e utilização de serviços de saúde suplementar no

estado de São Paulo. 2004. 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública).

Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CENTRO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE

DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde. http://

decs.bvs.Br/cgi-bin. Acessado em outubro de 2004.

SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de

Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde

Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

Page 35: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 1 de 1

TAXA DE NATIMORTALIDADE

Conceituação

Número de nascidos mortos, por 1.000 nascidos (vivos e mortos), para a operadora

no período considerado.

Método de Cálculo

Nº nascidos mortos

Número de nascidos (vivos + mortos) x 1.000

Definição de termos utilizados no Indicador

Nascido vivo: Produto da concepção, com idade gestacional igual ou maior que 37

semanas, que depois da expulsão ou da extração completa do corpo materno,

respira ou dá qualquer outro sinal de vida.

Nascido morto: Uma vez que esta informação é obtida pelo SIP, deverá ser

considerada a definição da normatização vigente no período de análise:

• até 2004 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 61. Produto

da concepção, depois da expulsão ou da extração completa do corpo

materno, não manifesta qualquer sinal vital, tendo o óbito ocorrido a partir

da 28ª semana de gestação.

• a partir de 2005 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 96.

Produto da concepção com 22ª semana ou mais de gestação, ou pelo menos

500 gramas de peso, que depois da expulsão ou extração completa do corpo

da mãe, não manifesta qualquer sinal de vida.

Page 36: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 2 de 2

Interpretação do Indicador

Considera-se que quanto menor a taxa de natimortalidade, melhor o

desempenho da operadora nos quesitos de assistência pré-natal e ao parto.

Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos

os níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico

precoce e tratamento) para saúde materno-infantil.

Usos

Avaliar indiretamente a assistência pré-natal e ao parto.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

A taxa de natimortalidade foi de 12,6 natimortos por 1.000 nascidos para o ano de

1998 no Brasil (Coelho, 2004) e para o ano de 2001 foi de 12,7 natimortos por

1.000 nascidos (SIM; SINASC, 2004).

A mediana mais atual da Taxa de natimortalidade do SUS é referente ao ano de

2002, que foi 12,02. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de

cada UF do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este

indicador foi 17,80.

Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao

SIP, a mediana deste setor para 2003 foi 9,30, e para 2004 de 8,93.

Meta

A meta da operadora deve ser menor que 8,37 natimortos para cada 1.000

nascidos, que representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde

suplementar para este indicador.A meta está mantida para o ano de 2004.

Page 37: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 3 de 3

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 17,80.

Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 17,80 e maior ou igual a 12,02

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 12,02 e maior ou igual a 8,37

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 8,37

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Melhorar a qualidade da assistência pré-natal e ao parto.

Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil

epidemiológico (demográfico, de morbidade, de utilização, entre outros) da

população beneficiária.

Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos

prestadores de serviço.

Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância da prevenção e

qualificação da assistência.

Limitações e Vieses

Page 38: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 4 de 4

No número de nascidos vivos não é considerada a viabilidade do concepto em

relação à sua idade gestacional ou peso ao nascer.

Limitações na captação dos dados: há diversos problemas a serem considerados,

como locais onde o registro de mortalidade não tem total cobertura e subinformação

das mortes maternas e declaração inexata da causa nos atestados de óbito. No caso

brasileiro, tem se verificado que a cobertura é boa em capitais e cidades de médio e

grande porte, porém nas áreas menos populosas, como nas regiões Norte e

Nordeste, os dados podem não corresponder à realidade. O MS estima que a

subenumeração de óbitos não exceda 20%.

No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no

caso de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de

beneficiários, Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador

podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas

desse tipo, sugerem realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou

grupo de municípios, ou operadoras quando na saúde suplementar.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo

de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações de Mortalidade. DATASUS. Brasília.

Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/obtmap.htm. Acesso em set

2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de

Epidemiologia. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. DATASUS.

Page 39: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 5 de 5

Brasília. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sinasc/ snmap.htm.

Acesso em set 2004.

COELHO, K S C. Indicadores materno-neonatais na saúde suplementar:

uma análise do Sistema de Informações de Produtos. 2004. 113 f. Tese

(Doutorado em Saúde Coletiva). Instituto de Medicina Social, Universidade do

Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

Page 40: ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA - ans.gov.br · Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a função anátomo-funcional de um dente que tenha

Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 1 de 1

TAXA DE PREMATURIDADE

Conceituação

Percentual de nascidos vivos prematuros em relação ao total de nascidos (vivos e

mortos) da operadora no período considerado.

Método de Cálculo

Nº nascidos vivos prematuros

Número de nascidos (vivos + mortos) x 100

Definição de termos utilizados no Indicador

Nascido vivo: produto da concepção, com idade gestacional igual ou maior que 37

semanas, que depois da expulsão ou da extração completa do corpo materno,

respira ou dá qualquer outro sinal de vida.

Nascido vivo prematuro: produto da concepção, com idade gestacional menor

que 36 semanas e 6 dias, que depois da expulsão ou da extração completa do

corpo materno, respira ou dá qualquer outro sinal de vida.

Nascido morto: Uma vez que esta informação é obtida pelo SIP, deverá ser

considerada a definição da normatização vigente no período de análise:

• até 2004 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 61. Produto

da concepção, depois da expulsão ou da extração completa do corpo

materno, não manifesta qualquer sinal vital, tendo o óbito ocorrido a partir

da 28ª semana de gestação.

• a partir de 2005 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 96.

Produto da concepção com 22ª semana ou mais de gestação, ou pelo menos

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Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 2 de 2

500 gramas de peso, que depois da expulsão ou extração completa do corpo

da mãe, não manifesta qualquer sinal de vida.

Interpretação do Indicador

Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os

níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico precoce e

tratamento) para saúde materno-neonatal.

Usos

Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e

situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.

Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações

A taxa de prematuridade no Brasil para o ano de 1998 foi de 4,8 nascidos vivos por

100 nascidos (Coelho, 2004) e para o ano de 2001 foi de 5,9 nascidos vivos por

100 nascidos (SIM; SINASC, 2004).

Segundo Silva et al. (2001), entre 1997 e 1998, a taxa de prematuridade calculada

para a cidade de São Luís (MA) foi de 13,9%, utilizando dados de hospitais públicos

e privados.

Segundo Costa et al. (1987), a taxa de prematuridade no Hospital Mater Dei, foi de

4,9% entre 1986 e 1987.

A mediana mais atual da Taxa de Prematuridade do SUS, é referente ao ano de

2002, que foi 5,66. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de cada

UF do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este indicador

foi 9,84.

Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao

SIP, a mediana deste setor para 2003 foi 4,77, e para 2004 foi de 5,26.

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Meta

A meta da operadora deve ser menor que 4,29 nascidos prematuros para cada 100

nascidos, que representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde

suplementar para este indicador.

A meta está mantida para o ano de 2004.

Pontuação

Nível Pontuação Critérios

Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 9,84

Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 9,84 e maior ou igual a 5,66

Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 5,66 e maior ou igual a 4,29

Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 4,28

Fonte

MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).

Ações esperadas para causar impacto no Indicador

Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal.

Ampliar as ações de planejamento familiar.

Aprimorar os serviços que atendem à mulher e ao recém-nascido, principalmente

das maternidades.

Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil epidemiológico

(demográfico, de morbidade, de utilização, entre outros) da população beneficiária.

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Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos

prestadores de serviço.

Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância da prevenção e

qualificação da assistência.

Limitações e Vieses

Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano

em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à

sua data de ocorrência, podendo haver concentração em função do fluxo.

No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no caso

de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de beneficiários,

Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador podem apresentar

dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, sugerem

realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios, ou

operadoras quando na saúde suplementar.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Qualificação

da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de regulação. Rio de

Janeiro: ANS, 2004.

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Epidemiologia. Sistema de Informações de Mortalidade. DATASUS. Brasília.

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2004.

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Epidemiologia. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. DATASUS. Brasília.

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FILHO, F; LAMY, Z C; MOCHEL, E G de; ARAGÄO, V M de F; RIBEIRO, V S; TONIAL,

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