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Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 1 de 1
ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE DENTÍSTICA
Conceituação
Percentual do número de procedimentos de dentística em relação a todos os
procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na
operadora em determinado período.
Método de Cálculo
Nº de procedimentos de dentística
Total de procedimentos odontológicos x 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Procedimentos de dentística: procedimentos de manobras para recuperar a
função anátomo-funcional de um dente que tenha sido afetado por cáries,
traumatismos ou afecções estruturais; restauração a pino ou de superfície radicular
e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS, ocorridos
em caráter eletivo, de urgência ou emergência.
Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos
odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros
procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.
Interpretação do Indicador
Possibilita analisar se a assistência odontológica prestada está voltada para o
tratamento curativo em detrimento ao tratamento preventivo.
Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 2 de 2
Usos
Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,
profilático e educativo.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O Índice de Procedimentos de Dentística para o período de 2003 e 2004 foi
calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),
compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).
Índice de Procedimentos de Dentística no SUS
2003 33,40
2004 33,43
Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
A mediana do Índice de Procedimentos de Dentística no setor de Saúde
Suplementar em 2003 foi de 43,54 e em 2004 foi de 39,20 (SIP/ANS).
Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos
das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras
médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a
fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.
Meta
A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos de dentística de 37,01,
o que representa 15% abaixo do índice no setor de saúde suplementar no ano de
2003, que foi de 43,54. A meta está mantida para o ano 2004.
Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 3 de 3
Pontuação
Nível
Pontuação
Critérios
Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes.
Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 50,07
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 50,07 e maior ou igual a 37,01
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 37,01
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Padronização dos critérios de diagnóstico de cárie e da necessidade de troca das
restaurações. Cárie incipiente pode ter seu processo de destruição bloqueado com
procedimentos preventivos de remineralização, como aplicação de selante e
fluorterapia.
Limitações e Vieses
Um índice alto de dentística pode estar refletindo a freqüente mudança do
prestador pelo beneficiário. A cada novo prestador o paciente estará exposto ao
risco da troca de restaurações (Davies, 1984), o que elevaria esse índice;
Muitas vezes pode estar associado à troca de restaurações apenas por motivo
estético.
Indice de procedimentos de dentistica.doc Versão 1 Página 4 de 4
O nível de detalhamento deste índice tem dificultado o cálculo, devido a forma
como os dados foram coletados no período da análise, ano 2003. Neste período, as
operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários informaram
os dados agregados aos demais procedimentos do rol odontológico, excluídas as
consultas odontológicas, os exames odontológicos complementares e os
procedimentos odontológicos preventivos.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de
regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de
Informações de Produtos. Brasil. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,
2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sia/cnmap.htm. Acesso em
set 2004.
DAVIES, J A. The relationship between change of dentist and treatment received in
the General Dental Service. British Dental Journal, V. 157, pp. 322 - 24. 1984.
Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 1 de 1
ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS DE PERIODONTIA
Conceituação
Percentual do número de procedimentos periodontais em relação a todos os
procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na
operadora em determinado período.
Método de Cálculo
N.º de procedimentos periodontais
Total de procedimentos odontológicos x 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Total de procedimentos periodontais: procedimentos de raspagem, alisamento
e polimento radicular e coronário, curetagem subgengival e tratamento de
gengivite e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS,
ocorridos em caráter eletivo, de urgência ou emergência.
Total de procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos
odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros
procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.
Interpretação do Indicador
Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 2 de 2
Este indicador possibilita analisar e refletir sobre os tratamentos e periodontais
prestados, bem como traçar o perfil da população (somente daqueles que procuram
pelo tratamento odontológico) quanto à prevalência de doença periodontal.
Usos
Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,
profilático e educativo.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O Índice de Procedimentos de Periodontia para o período de 2003 e 2004 foi
calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),
compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).
Índice de Procedimentos Periodontais no SUS
2003
2004
18,10
19,41
Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
A mediana do Índice de Procedimentos de Periodontia no setor de Saúde
Suplementar em 2003 foi de 14,60 e em 2004 foi de 15,35 (SIP/ANS).
Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos
das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras
médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a
fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.
Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 3 de 3
Meta
A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos periodontais 12,41, o
que representa 15% abaixo da mediana do índice do setor de saúde suplementar,
que foi de 14,60 no ano de 2003. A meta está mantida para o ano 2004.
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes
Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 16,8
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 16,8 e maior ou igual a 12,41
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 12,41
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Programa de promoção e prevenção para indivíduos de risco para doença
periodontal, como orientação específica sobre higiene bucal, dieta alimentar,
relação entre doenças sistêmicas (ex. Diabetes Mellitus) e vícios como o fumo e sua
comprovada evidência de associação com a doença periodontal.
Limitações e Vieses
Indice de procedimentos de periodontia.doc Versão 1 Página 4 de 4
Este dado tem sido agregado às informações dos demais procedimentos
odontológicos de operadoras exclusivamente odontológicas com menos de 20.000
beneficiários e operadoras médicas com odontologia com até 100.000 beneficiários.
A prevalência de doença periodontal é maior em indivíduos de faixa etária mais
elevada, de tal forma que esse indicador deve ser avaliado em função da faixa
etária da população beneficiária da operadora.
Referências
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo
de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema
de Informações de Produtos. Brasil. 2004.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,
2002d. Disponível em http: http://tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sai;cnmap.htm .
Acesso em set 2004.
Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 1 de 1
ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS ENDODÔNTICOS
Conceituação
Percentual do número de procedimentos endodônticos em relação a todos os
procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas, realizados na
operadora em determinado período.
Método de Cálculo
N.º de procedimentos endodônticos
Total de procedimentos odontológicos x 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Procedimentos endodônticos: procedimentos de remoção cirúrgica da polpa
coronária e/ou radicular, bem como obturação de canais de dentes decíduos e/ou
permanentes, remoção do núcleo intrarradicular e desobstrução radicular, com
finalidade endodôntica ou protética e outros do rol de procedimentos odontológicos
estabelecido pela ANS, ocorridos em caráter eletivo, de urgência ou emergência.
Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos
odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros
procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.
Interpretação do Indicador
Avaliar o percentual de procedimentos endodônticos dentro do total de
procedimentos odontológicos.
Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 2 de 2
Usos
Avaliar a necessidade de implementar ações preventivas de caráter conservador,
profilático e educativo.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O Índice de Procedimentos Endodônticos para o período de 2003 e 2004 foi
calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS),
compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN 09).
Índice de Procedimentos Endodônticos no SUS
2003 2,60
2004 2,61
Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
A mediana do Índice de Procedimentos Endodônticos no setor de Saúde
Suplementar em 2003 foi de 3,20 e em 2004 foi 2,95 (SIP/ANS).
Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos
das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras
médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a
fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.
Meta
A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos endodônticos de 2,72, o
que representa 15% abaixo da estimativa do índice no setor de saúde suplementar
no ano de 2003, que foi de 3,20. A meta está mantida para o ano 2004.
Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 3 de 3
Pontuação
Nível
Pontuação
Critérios
Nível 0 0 Sem informação ou dados inconsistentes
Nível 1 0,5 Que o indicador seja maior ou igual a 3,68
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 3,68 e maior ou igual a 2,72
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 2,72
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Através da formulação de programas preventivos, monitorar a real necessidade das
indicações para tratamento endodôntico. Permite avaliar se o modelo de assistência
prestado pela operadora está voltado para a prevenção dos problemas dentários
evitáveis através de uma boa orientação e tratamentos curativos menos
destrutivos. Muitos tratamentos endodônticos provocados por cárie profunda,
seriam perfeitamente evitáveis se a intervenção fosse feita no início do processo
destrutivo da cárie, antes que a destruição do elemento dentário comprometesse
sua polpa.
Porém, devemos nos atentar que alguns tratamentos endodônticos são executados
por causas não evitáveis com ações preventivas, trata-se de causas como trauma
no elemento dentário (ex. queda do paciente) ou por indicação protética.
Limitações e Vieses
Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 4 de 4
O nível de detalhamento desse índice tem dificultado o cálculo, devido a forma
como os dados foram coletados no período da análise, ano 2003. Nesse período, as
operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários informaram
os dados agregados aos demais procedimentos do rol odontológico, tendo sido
excluído da agregação apenas as consultas, os exames complementares e os
procedimentos preventivos.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de
regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de
Informações de Produtos. Brasil. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília,
2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sia/ cnmap.htm. Acesso em
set 2004.
Indice de procedimentos endodonticos.doc Versão 1 Página 5 de 5
Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 1 de 1
ÍNDICE DE PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS PREVENTIVOS
Conceituação
Percentual do número de procedimentos odontológicos preventivos em relação a
todos os procedimentos odontológicos, excluindo as consultas odontológicas,
realizados na operadora em determinado período.
Método de Cálculo
N.º de procedimentos odontológicos preventivos
Total de procedimentos odontológicos x 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Procedimentos odontológicos preventivos: procedimentos de prevenção em
saúde bucal de orientações de higiene bucal, evidenciação de placa bacteriana,
aplicação tópica profissional de flúor, aplicação de selante e profilaxia – polimento
coronário e outros do rol de procedimentos odontológicos estabelecido pela ANS.
Procedimentos odontológicos: somatório de todos os procedimentos
odontológicos realizados, com exceção das consultas odontológicas e dos outros
procedimentos não pertencentes ao rol odontológico.
Interpretação do Indicador
Este indicador possibilita analisar a orientação dos modelos propostos para a
assistência odontológica, visto que mostra qual a participação dos procedimentos
Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 2 de 2
odontológicos preventivos no total de procedimentos realizados. Devem,
preferencialmente a partir do modelo proposto, caminhar no sentido de serem
maiores que os procedimentos curativos e mutiladores.
Usos
Avaliar a extensão das ações preventivas dentro do conjunto de procedimentos
odontológicos (individuais de caráter conservador e profilático).
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
O Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos para o período de 2003 e
2004 foi calculado a partir do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
(SIA/SUS), compatibilizado com o Rol de Procedimentos Odontológicos da ANS (RN
09).
Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos no SUS
2003
2004
30,60
21,07
Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
A mediana do Índice de Procedimentos Odontológicos Preventivos no setor de
Saúde Suplementar em 2003 foi 21,35 e em 2004 foi 59,69 (SIP/ANS).
Em 2003 as informações odontológicas no SIP/ANS referiam-se apenas aos eventos
das operadoras exclusivamente odontológicas. A partir de 2004 as operadoras
médico-hospitalares que também prestam assistência odontológica passam a
fornecer esta informação para a composição dos indicadores odontológicos.
Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 3 de 3
Meta
A meta da operadora é alcançar o índice de procedimentos odontológicos
preventivos acima de 30,60 que representa o valor do índice no SUS no ano de
2003. A meta está mantida para o ano 2004.
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador menor ou igual a 3,01
Nível 1 0,75 Que o indicador seja maior que 3,01 e menor ou igual a 17,08
Nível 2 1,5 Que o indicador seja maior que 17,08 e menor ou igual a 30,06
Nível 3 3 Que o indicador seja maior que 30,60
Fonte
MS/ANS - Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Conhecer o perfil epidemiológico dos beneficiários e compatibilizar a rede
assistencial para a prestação dos serviços voltados para a prevenção. A realização
sistemática de procedimentos odontológicos preventivos reduz o nível de gravidade
do processo de desenvolvimento da cárie e de doenças periodontais, que gerariam
procedimentos curativos perfeitamente evitáveis através de medidas preventivas
periódicas.
Indice de procedimentos odontologicos preventivos.doc Versão 1 Página 4 de 4
Limitações e Vieses
A principal limitação diz respeito ao que é considerado procedimento de prevenção,
como por exemplo, o uso indiscriminado do flúor que atualmente é indicado
especialmente para indivíduos de alto risco de cárie (indivíduos com alta ingestão
de açúcar, má higiene bucal, displasia dentinária, indivíduos com doenças
sistêmicas e diminuição de fluxo salivar decorrente do uso de medicação). Desta
forma, a prevenção não deve se basear apenas na aplicação do flúor e sim na
importância da apreensão e habilidade de execução de uma efetiva higiene bucal. O
foco dos procedimentos deve ser voltado para orientações de dieta, higiene bucal e
aplicação de selante.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de
regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Sistema de
Informações de Produtos. Brasil. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Ambulatoriais. DATASUS. Brasília, 2002.
Disponível em http: http://tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sai/cnmap.htm. Acesso em set
2004.
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 1 de 1
PROPORÇÃO DE PARTO CESÁREO
Conceituação
É a relação entre o número total de partos cesáreos e o total de partos (normais e
cesáreos) realizados por uma operadora no ano considerado.
Método de Cálculo
Nº de partos cesáreos x 100
Total de partos (normais + cesáreos)
Definição de termos utilizados no Indicador
Parto cesáreo: É o procedimento cirúrgico que inclui incisão abdominal para
extração do concepto do útero materno durante o trabalho de parto.
Parto normal: É o procedimento no qual o concepto nasce por via vaginal.
Interpretação do Indicador
Este indicador avalia o grau de ocorrência de partos cesáreos em relação ao total
de partos realizados em uma determinada operadora no período considerado.
Este indicador permite avaliar a qualidade da assistência prestada, uma vez que o
aumento do mesmo pode estar refletindo um acompanhamento pré-natal
inadequado ou indicações equivocadas do parto cirúrgico em detrimento do parto
normal.
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 2 de 2
Usos
Avaliar, indiretamente, a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo
que uma boa assistência diminua o valor da taxa.
Analisar as variações (geográficas só se aplica para o SUS pois é possível relacionar
o parto ao local de residência da parturiente) do indicador, por operadora,
identificando tendências e situações de desigualdade que possam demandar a
realização de estudos especiais.
Subsidiar a elaboração e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a
atenção materno-infantil e a assistência médico-hospitalar prestada aos
beneficiários de planos de saúde.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos
em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de
15%. Esta determinação está fundamentada no preceito de que apenas 15% do
total de partos apresentam indicação precisa de cesariana, ou seja, existe uma
situação real onde é fundamental para preservação da saúde materna e/ou fetal
que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e não por via natural (OMS,
1996).
Uma das principais causas de morbimortalidade perinatal é a síndrome da angústia
respiratória do recém-nascido. Fetos com 37 a 38 semanas de gestação, quando
comparados a fetos de 39 a 40 semanas, possuem 120 vezes mais chances de
necessitarem suporte ventilatório. Assim, o nascimento antes de 39 semanas deve
ser realizado somente por fortes razões médicas (Martins-Costa et al, 2002).
As normas nacionais estabelecem limites percentuais, por estado, para a realização
de partos cesáreos, bem como critérios progressivos para o alcance do valor
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 3 de 3
máximo de 25% para todos os estados brasileiros (Portaria Técnica/GM no. 466 de
14 de maio de 2000).
Percentuais elevados podem significar, entre outros fatores, a concentração de
partos considerados de alto risco, em municípios onde existem unidades de
referência para a assistência ao parto.
A Proporção de partos cesáreos pagos pelo SUS passou de 30,99 em 1992 para
26,39.
Proporção (%) de partos cesáreos pagos pelo SUS (Brasil – 1992 a 2003)
Ano Indicador
1992 30,99
1993 31,37
1994 32,40
1995 32,45
1996 32,25
1997 31,97
1998 28,41
1999 24,89
2000 23,92
2001 25,06
2002 25,18
2003 26,39
Fonte:SINASC/DATASUS
Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao
SIP, a média deste setor para 2003 foi 81,69; e para 2004 foi de 82,41.
Meta
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 4 de 4
Diminuir em 15% num período de 3 anos, a proporção de partos cesáreos da
operadora em relação ao ano de referência de 2003 (nível 3). Reduzir em 5% no
período de 2004 com relação ao ano de 2003, reduzir em 10% no período de 2005
em relação ao ano de 2003, e reduzir em 15% no período de 2006 em relação a
2003.
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação ou sem redução na proporção de partos cesáreos do período anterior.
Nível 1 0,5 Reduziu em 0,01% a 1,99% da proporção de partos cesáreos em relação ao ano de 2003.
Nível 2 1 Reduziu em 2,00% a 4,99% da proporção de partos cesáreos do período anterior.
Nível 3 2
Reduziu em 5% ou mais da proporção de partos cesáreos do período anterior, ou apresenta uma proporção de parto cesáreos de até 30% em relação ao total de partos.
Fonte
Sistema de Informações de Produtos (SIP) – ANS/MS
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Incentivar o acompanhamento ao pré-natal a fim de que o parto cesáreo seja
realizado sob indicações cada vez mais precisas.
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 5 de 5
Incentivar a disseminação de informações a respeito das vantagens do parto
normal em comparação com o parto cesáreo e dos riscos da realização do parto
cesáreo na ausência de indicações precisas.
Pactuar e sensibilizar os prestadores sobre a importância do processo de
qualificação da assistência materno neonatal.
Criar campanhas de informação sobre os tipos de parto, seus benefícios e riscos,
procurando motivar a realização do parto normal sempre que indicado.
Divulgar os indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos
prestadores de serviço.
Limitações e Vieses
Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano
em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à
data de sua ocorrência.
A cesárea é um procedimento cirúrgico originalmente desenvolvido para salvar a
vida da mãe e/ou da criança, quando ocorrem complicações durante a gravidez
ou parto. Este é, portanto, um recurso utilizável em situações pré-estabelecidas,
ou emergenciais, durante a evolução da gravidez ou parto, onde existe algum
tipo de risco de vida para a mãe, o bebê ou para ambos.
Destaca-se que a assistência ao pré-natal apresenta diferenças importantes na
distribuição da oferta de serviços. Contudo, mesmo considerando-se tais
diferenças, a meta de 15% de partos cesáreos deve ser perseguida, uma vez
que segue orientação nacional (MS) e internacional (OMS) de saúde.
Referências
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 6 de 6
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de
regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS. Indicadores e Dados Básicos - Brasil –
2004 (IDB 2004) – Brasília: 2004
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. Disponível em http://
tabnet.datasus.gov.Br/cgi/sih/mrmap.htm. Dados coletados no site em junho de
2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
análise de situação de saúde. Saúde Brasil 2004: Uma análise da situação de
saúde. Brasília: 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm . Brasil. Acesso em junho de
2005.
MARTINS-COSTA S H (org.). Projeto diretrizes. Federação Brasileira das
Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em
http://www.cfm.org.br/Projeto Diretrizes. 2002.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra: 1996.
Proporcao de parto cesario.doc Versão 1 Página 7 de 7
Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 1 de 1
TAXA DE INTERNAÇÕES POR COMPLICAÇÕES NO PERÍODO DE PUERPÉRIO
Conceituação
Número de internações determinadas por complicações no período de puerpério por
10.000 partos, em relação ao total de partos da operadora, no período considerado.
Método de Cálculo
Nº de internações por complicações no período de puerpério
Total de partos (normais + cesáreos) x 10.000
Definição de termos utilizados no Indicador
Puerpério: é o intervalo de 42 dias, compreendido entre a expulsão da placenta e
o retorno dos órgãos reprodutivos a seu estado morfológico normal não gravídico
(MS, 2001).
Complicações no período do puerpério: Internações em que o diagnóstico
principal caracteriza as complicações do período de puerpério.
Parto normal: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto normal.
Parto cesáreo: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto cesáreo.
Interpretação do Indicador
Avalia o risco de uma mulher, no período puerperal, ser internada por complicações
relacionadas a este período.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os
níveis de atenção para saúde materno-neonatal (educação e saúde, promoção e
prevenção, diagnóstico precoce e tratamento).
Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 2 de 2
Usos
Analisar, indiretamente, a qualidade da assistência materna e pré-natal, ao parto e
no puerpério, supondo que uma boa assistência diminua o valor do índice.
Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e
situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
A mediana das internações por complicações no período de puerpério, em 2003, no
SUS foi de 67,09 internações para 10.000 partos, e em 2004 foi de 71,91
internações para cada 10.000 partos. Este cálculo foi feito a partir das informações
das taxas de cada UF do Brasil (SIH,2004).
A partir dos dados do SIP foi calculada a taxa para a saúde suplementar que
correspondeu a uma mediana de 25,52 internações para cada 10.000 partos em
2003, e 23,32 internações para cada 10.000 partos em 2004.
Meta
A meta é que o número de internações por complicação no puerpério seja menor
que 22,97 internações para cada 10.000 partos realizados, o que corresponde a
10% abaixo da mediana da taxa do setor da saúde suplementar para este
indicador. A meta está mantida para o ano de 2004.
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0,0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual a 230,54
Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 230,54 e maior ou igual que 67,09
Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 3 de 3
Nível 2 1,0 Que o indicador seja menor que 67,09 e maior ou igual a 22,97
Nível 3 2,0 Que o indicador seja menor que 22,97
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP)
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Aprimorar os serviços que atendem à mulher e ao recém-nascido,
principalmente nas maternidades.
Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal e parto.
Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil
epidemiológico (demográfico, de morbidade e de utilização, entre outros) da
população beneficiária.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos
prestadores de serviço.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância das ações de
prevenção e qualificação da assistência materna e neonatal.
Limitações e Vieses
Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano
em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à
sua data de ocorrência.
O total de partos é adotado como uma aproximação do total de mulheres no
período puerperal.
No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo, no
caso de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de
beneficiários, Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador
Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 4 de 4
podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas
desse tipo, sugerem realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou
grupo de municípios, ou operadoras quando na saúde suplementar.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo
de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. DATASUS. Brasília,
2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ mrmap.htm. Acesso
em set 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. FEBRASGO & ABENFO. Parto, aborto e puerpério.
Assistência Humanizada à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.
MOREIRA, M L. Cobertura e utilização de serviços de saúde suplementar
no estado de São Paulo. 2004. 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde
Pública). Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de
Janeiro.
MOREJON, M P; BLANCO, C S; VALDÉS, G P. Complicaciones puerperales
durante la estadía hospitalaria. Rev Cubana Obstet Ginecol, V. 28, n. 1, pp.
42 – 8. Cuba. 2002.
Taxa internacoes por complicacoes no periodo de puerperio.doc Versão 1 Página 5 de 5
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Indicadores básicos de saúde no
Brasil: conceitos e aplicações/Rede Interagencial de Informações para a Saúde -
Ripsa - Brasília, Publicação da OPAS, 2002.
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde.
http://decs.bvs.br/cgi-bin. Acessado em outubro de 2004.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de
Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde
Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 1 de 1
TAXA DE INTERNAÇÕES POR TRANSTORNOS MATERNOS NA GRAVIDEZ
Conceituação
Número de internações determinadas por transtornos maternos na gravidez mais o
total de internações por gravidezes terminadas em aborto, por 10.000 partos, em
relação ao total de partos da operadora mais o total de internações por gravidezes
terminadas em aborto, no período considerado.
Método de Cálculo
Nº Internações por transtornos maternos na gravidez + Total de internações por gravidezes terminadas em aborto
Total de partos (normais + cesáreos) +Total de internações por gravidezes terminadas em aborto
x 10.000
Definição de termos utilizados no Indicador
Transtornos maternos relacionados à gravidez: Internações em que o
diagnóstico principal caracteriza os transtornos maternos relacionados à gravidez
em que não haja interrupção da mesma.
Parto normal: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto normal
Parto cesáreo: Internações cujo procedimento principal tenha sido parto cesáreo.
Gravidezes terminadas em aborto: Uma vez que esta informação é obtida pelo
SIP, deverá ser considerada a definição da normatização vigente no período de
análise:
• até 2004 o conceito de gravidez terminada em aborto segue a definição da
RN nº 61. As internações em que o diagnóstico principal caracteriza a
gravidez terminada em aborto. Em aborto são consideradas as perdas ou
mortes fetais, ocorridas até o término da 27ª semana de gestação.
Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 2 de 2
• a partir de 2005, gravidez terminada em aborto segue a definição da RN nº
96. As internações cujos procedimentos foram realizados em decorrência de
causas definidas nos itens O00 a O08 do Capítulo XV – Gravidez, Parto e
Puerpério, do Código Internacional de Doenças – CID. Aborto: É a
interrupção da gravidez, espontânea ou induzida, pela morte do produto da
concepção, junto com os anexos ovulares, antes que tenha condições de vida
extrauterina, ou seja, com menos de 22 semanas de gestação, ou, quando a
idade gestacional é desconhecida, com produto da concepção pesando menos
de 500 gramas ou medindo menos que 16 cm.
Interpretação do Indicador
Avalia o risco de uma mulher grávida ser internada por intercorrências relacionadas
à gravidez.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os
níveis de atenção para saúde materno-neonatal (educação e saúde, promoção e
prevenção, diagnóstico precoce e tratamento).
Usos
Analisar, indiretamente, a qualidade da assistência materna e pré-natal, supondo
que uma boa assistência diminua o valor da taxa.
Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e
situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
A mediana das Internações por Transtornos Maternos na Gravidez do SUS, em
2003, foi 2.446,23 para cada 10.000 partos, e em 2004 foi de 2.647,35 para cada
10.000 partos. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de cada UF
Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 3 de 3
do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este indicador foi
4.379,29 em 2003 e 4.640,10 em 2004.
Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao
SIP, a mediana deste setor para o mesmo período foi 1.616,32 e para 2004 foi de
1.484,30 internações pra acada 10.000 partos.
Meta
A meta é que a taxa de internações por transtornos maternos na gravidez seja
menor que 1.454,68 para cada 10.000 partos realizados pela operadora, que
representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde suplementar para
este indicador. A meta está mantida para o ano de 2004.
Pontuação
Nível
Pontuação
Critérios
Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 4.379,29
Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 4.379,29 e maior ou igual a 2.446,23
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 2.446,23 e maior ou igual a 1.454,68
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 1.454,68
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP), ano de 2003.
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Aprimorar os serviços que atendem à mulher, principalmente nas maternidades.
Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Versão 1 Página 4 de 4
Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal.
Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil epidemiológico
(demográfico, de morbidade e de utilização, entre outros) da população
beneficiária.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos
prestadores de serviço.
Sensibilizar e pactuar com os profissionais prestadores sobre a importância das
ações de prevenção e qualificação da assistência materna e neo-natal.
Limitações e Vieses
Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano
em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à
sua data de ocorrência.
O total de partos é adotado como uma aproximação do total de mulheres no
período gestacional.
As taxas de internações, em geral, não são muito específicas na medida em que
uma mesma mulher pode ter mais de uma internação no período de gestação. O
indicador gera a média de internações podendo haver poucas gestantes com muitas
internações e a maioria sem nenhuma intercorrência.
No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no caso
de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de beneficiários,
Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador podem apresentar
dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, sugerem
realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios, ou
operadoras quando na saúde suplementar.
Referências
Taxa de internacoes por transtornos maternos na gravidez.doc Página 5 de 5
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Qualificação
da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de regulação. Rio de
Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. DATASUS. Brasília,
2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ mrmap.htm. Acesso em
set 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em set 2004.
MOREIRA, M L. Cobertura e utilização de serviços de saúde suplementar no
estado de São Paulo. 2004. 128 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública).
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CENTRO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE
DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Biblioteca Virtual em Saúde. http://
decs.bvs.Br/cgi-bin. Acessado em outubro de 2004.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de
Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde
Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.
Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 1 de 1
TAXA DE NATIMORTALIDADE
Conceituação
Número de nascidos mortos, por 1.000 nascidos (vivos e mortos), para a operadora
no período considerado.
Método de Cálculo
Nº nascidos mortos
Número de nascidos (vivos + mortos) x 1.000
Definição de termos utilizados no Indicador
Nascido vivo: Produto da concepção, com idade gestacional igual ou maior que 37
semanas, que depois da expulsão ou da extração completa do corpo materno,
respira ou dá qualquer outro sinal de vida.
Nascido morto: Uma vez que esta informação é obtida pelo SIP, deverá ser
considerada a definição da normatização vigente no período de análise:
• até 2004 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 61. Produto
da concepção, depois da expulsão ou da extração completa do corpo
materno, não manifesta qualquer sinal vital, tendo o óbito ocorrido a partir
da 28ª semana de gestação.
• a partir de 2005 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 96.
Produto da concepção com 22ª semana ou mais de gestação, ou pelo menos
500 gramas de peso, que depois da expulsão ou extração completa do corpo
da mãe, não manifesta qualquer sinal de vida.
Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 2 de 2
Interpretação do Indicador
Considera-se que quanto menor a taxa de natimortalidade, melhor o
desempenho da operadora nos quesitos de assistência pré-natal e ao parto.
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos
os níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico
precoce e tratamento) para saúde materno-infantil.
Usos
Avaliar indiretamente a assistência pré-natal e ao parto.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
A taxa de natimortalidade foi de 12,6 natimortos por 1.000 nascidos para o ano de
1998 no Brasil (Coelho, 2004) e para o ano de 2001 foi de 12,7 natimortos por
1.000 nascidos (SIM; SINASC, 2004).
A mediana mais atual da Taxa de natimortalidade do SUS é referente ao ano de
2002, que foi 12,02. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de
cada UF do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este
indicador foi 17,80.
Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao
SIP, a mediana deste setor para 2003 foi 9,30, e para 2004 de 8,93.
Meta
A meta da operadora deve ser menor que 8,37 natimortos para cada 1.000
nascidos, que representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde
suplementar para este indicador.A meta está mantida para o ano de 2004.
Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 3 de 3
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 17,80.
Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 17,80 e maior ou igual a 12,02
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 12,02 e maior ou igual a 8,37
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 8,37
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Melhorar a qualidade da assistência pré-natal e ao parto.
Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil
epidemiológico (demográfico, de morbidade, de utilização, entre outros) da
população beneficiária.
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos
prestadores de serviço.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância da prevenção e
qualificação da assistência.
Limitações e Vieses
Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 4 de 4
No número de nascidos vivos não é considerada a viabilidade do concepto em
relação à sua idade gestacional ou peso ao nascer.
Limitações na captação dos dados: há diversos problemas a serem considerados,
como locais onde o registro de mortalidade não tem total cobertura e subinformação
das mortes maternas e declaração inexata da causa nos atestados de óbito. No caso
brasileiro, tem se verificado que a cobertura é boa em capitais e cidades de médio e
grande porte, porém nas áreas menos populosas, como nas regiões Norte e
Nordeste, os dados podem não corresponder à realidade. O MS estima que a
subenumeração de óbitos não exceda 20%.
No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no
caso de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de
beneficiários, Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador
podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas
desse tipo, sugerem realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou
grupo de municípios, ou operadoras quando na saúde suplementar.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo
de regulação. Rio de Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações de Mortalidade. DATASUS. Brasília.
Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/obtmap.htm. Acesso em set
2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. DATASUS.
Taxa de natimortalidade.doc Versão 1 Página 5 de 5
Brasília. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sinasc/ snmap.htm.
Acesso em set 2004.
COELHO, K S C. Indicadores materno-neonatais na saúde suplementar:
uma análise do Sistema de Informações de Produtos. 2004. 113 f. Tese
(Doutorado em Saúde Coletiva). Instituto de Medicina Social, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 1 de 1
TAXA DE PREMATURIDADE
Conceituação
Percentual de nascidos vivos prematuros em relação ao total de nascidos (vivos e
mortos) da operadora no período considerado.
Método de Cálculo
Nº nascidos vivos prematuros
Número de nascidos (vivos + mortos) x 100
Definição de termos utilizados no Indicador
Nascido vivo: produto da concepção, com idade gestacional igual ou maior que 37
semanas, que depois da expulsão ou da extração completa do corpo materno,
respira ou dá qualquer outro sinal de vida.
Nascido vivo prematuro: produto da concepção, com idade gestacional menor
que 36 semanas e 6 dias, que depois da expulsão ou da extração completa do
corpo materno, respira ou dá qualquer outro sinal de vida.
Nascido morto: Uma vez que esta informação é obtida pelo SIP, deverá ser
considerada a definição da normatização vigente no período de análise:
• até 2004 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 61. Produto
da concepção, depois da expulsão ou da extração completa do corpo
materno, não manifesta qualquer sinal vital, tendo o óbito ocorrido a partir
da 28ª semana de gestação.
• a partir de 2005 o conceito de nascido morto segue a definição da RN nº 96.
Produto da concepção com 22ª semana ou mais de gestação, ou pelo menos
Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 2 de 2
500 gramas de peso, que depois da expulsão ou extração completa do corpo
da mãe, não manifesta qualquer sinal de vida.
Interpretação do Indicador
Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações de saúde em todos os
níveis de atenção (educação e saúde, promoção e prevenção, diagnóstico precoce e
tratamento) para saúde materno-neonatal.
Usos
Analisar as variações do indicador, por operadora, identificando tendências e
situações de desigualdade que possam demandar a realização de estudos especiais.
Parâmetros, Dados Estatísticos e Recomendações
A taxa de prematuridade no Brasil para o ano de 1998 foi de 4,8 nascidos vivos por
100 nascidos (Coelho, 2004) e para o ano de 2001 foi de 5,9 nascidos vivos por
100 nascidos (SIM; SINASC, 2004).
Segundo Silva et al. (2001), entre 1997 e 1998, a taxa de prematuridade calculada
para a cidade de São Luís (MA) foi de 13,9%, utilizando dados de hospitais públicos
e privados.
Segundo Costa et al. (1987), a taxa de prematuridade no Hospital Mater Dei, foi de
4,9% entre 1986 e 1987.
A mediana mais atual da Taxa de Prematuridade do SUS, é referente ao ano de
2002, que foi 5,66. Este cálculo foi feito a partir das informações das taxas de cada
UF do Brasil (SIH, 2004). O valor máximo encontrado no SUS para este indicador
foi 9,84.
Pelas informações enviadas pelas operadoras do setor de saúde suplementar ao
SIP, a mediana deste setor para 2003 foi 4,77, e para 2004 foi de 5,26.
Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 3 de 3
Meta
A meta da operadora deve ser menor que 4,29 nascidos prematuros para cada 100
nascidos, que representa 10% abaixo da mediana da taxa do setor de saúde
suplementar para este indicador.
A meta está mantida para o ano de 2004.
Pontuação
Nível Pontuação Critérios
Nível 0 0 Sem informação; dados inconsistentes ou indicador maior ou igual que 9,84
Nível 1 0,5 Que o indicador seja menor que 9,84 e maior ou igual a 5,66
Nível 2 1 Que o indicador seja menor que 5,66 e maior ou igual a 4,29
Nível 3 2 Que o indicador seja menor que 4,28
Fonte
MS/ANS: Sistema de Informações de Produtos (SIP).
Ações esperadas para causar impacto no Indicador
Ampliar o acesso e garantir a qualidade dos serviços de pré-natal.
Ampliar as ações de planejamento familiar.
Aprimorar os serviços que atendem à mulher e ao recém-nascido, principalmente
das maternidades.
Constituir sistema de informações que permita a definição do perfil epidemiológico
(demográfico, de morbidade, de utilização, entre outros) da população beneficiária.
Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 4 de 4
Divulgar indicadores e metas estabelecidas para as operadoras junto aos
prestadores de serviço.
Sensibilizar e pactuar com os prestadores sobre a importância da prevenção e
qualificação da assistência.
Limitações e Vieses
Os dados são coletados por período de competência contábil, ou seja, mês e ano
em que a operadora recebe a cobrança do evento, o que nem sempre equivale à
sua data de ocorrência, podendo haver concentração em função do fluxo.
No caso do indicador em populações muito pequenas, como por exemplo no caso
de pequenos municípios ou operadoras com pequeno número de beneficiários,
Soares et al (2001) explicam que os resultados do indicador podem apresentar
dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, sugerem
realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios, ou
operadoras quando na saúde suplementar.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Qualificação
da Saúde Suplementar: uma nova perspectiva no processo de regulação. Rio de
Janeiro: ANS, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações de Mortalidade. DATASUS. Brasília.
Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/obtmap.htm. Acesso em set
2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de
Epidemiologia. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. DATASUS. Brasília.
Taxa de prematuridade.doc Versão 1 Página 5 de 5
Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sinasc/ snmap.htm. Acesso em set
2004.
COELHO, K S C. Indicadores materno-neonatais na saúde suplementar: uma
análise do Sistema de Informações de Produtos. 2004. 113 f. Tese (Doutorado em
Saúde Coletiva). Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de
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COSTA, J O da; TRINDADE FILHO, O; BARBOSA, R; SILVA, H M S. Prematuridade
no Hospital Mater Dei / Prematurity at Hospital Mater Dei. 1987. Jornal Brasileiro de
Ginecologia, V. 97, n. 11/12, pp. 605 -10.
SILVA, A A M da; COIMBRA, L C; SILVA, R A da; ALVES, M T S S de B; LAMY
FILHO, F; LAMY, Z C; MOCHEL, E G de; ARAGÄO, V M de F; RIBEIRO, V S; TONIAL,
S R; BARBIERI, M A. Perinatal health and mother-child health care in the
municipality of Säo Luís, Maranhäo State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, V. 17,
n. 6, pp. 1413 - 23. Rio de Janeiro. 2001.
SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de
Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde
Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.