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Quadro 5.3 Empresas por segmento Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.31). Quadro 5.4. – Pessoal ocupado por segmento Rua Conselheiro Portela, n. 109/801 – Edf. Villa do Espinheiro – Espinheiro – Recife. CEP 52020- 030 Tels. (81) 3032.0869 / 3231-7784 / 9929.3338. Email. [email protected]

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Quadro 5.3 Empresas por segmento

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.31).

Quadro 5.4. – Pessoal ocupado por segmento

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.31).

Rua Conselheiro Portela, n. 109/801 – Edf. Villa do Espinheiro – Espinheiro – Recife. CEP 52020-030Tels. (81) 3032.0869 / 3231-7784 / 9929.3338. Email. [email protected]

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6. PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS DE TÊXTEIS NO PAÍS. NO PERÍODO DE 2007 A 2011

Com exceção da região sul que reduziu sua participação relativa na produção

nacional de têxteis, as demais regiões aumentaram.

Quadro 6.1 Evolução da participação das regiões na produção de têxteis (em %)

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.32).

Quadro 6.2 Distribuição regional de produção (%)

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.33).

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7. DIMENSÕES DO MERCADO E CONSUMO PER CÁPITA DE TÊXTEIS NO BRASIL

Em 2011 a produção brasileira de têxteis foi de 10,4 kg / habitante, medida pelo

critério do IEMI que adiciona o consumo interno de filamentos à produção anual de fios.

Nesse mesmo ano o consumo atingiu 13,6 kg/habitante. Essa diferença significa que

parte do consumo foi suprida por “IMPORTAÇÕES”. No período de 2000 a 2011 a

renda média per cápita do brasileiro cresceu 32,9%, enquanto o crescimento

populacional que foi de 12,7%. A população diminuiu 7,9% e o consumo por habitante

foi 24,0% maior.

Quadro 7.1 Consumo e renda per capita

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.33).

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Quadro 7.2 Renda e consumo de têxteis por habitante – 2000 a 2011.

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.33).

8. PRODUÇÃO DE TÊXTEIS POR SEGMENTO DA CADEIA PRODUTIVA

A produção de artigos manufaturados têxteis, medida pelos volumes em

toneladas de fios e filamentos sintéticos, cresceu 3,4% em 2008 sobre 2007 e recuou

em 2011. No segmento de fios houve um recuo de 12,5% na produção de 2011 em

relação a 2010. Já na produção de tecidos planos houve uma queda de 7,5% e nos

tecidos de malhas a produção caiu 13,3% A de confeccionados, o vestuário recuou

1,0%, a linha lar 8,0% e os outros (artigos técnicos e industriais) 8,8%, enquanto o

segmento de meias e acessórios apresentou um crescimento insignificante de 0,1%.

Nos valores da produção contabilizados em dólares (US$), houve um

crescimento nos artigos manufaturados têxteis de apenas 1,4% em 2011 em relação a

2010, enquanto que os produtos confeccionados mostraram elevação de 11,7%.

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Quadro 8.1 Produção por segmento em volume (tonelada)

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.34).

Quadro 8.2 Produção por segmento em valores (em US$ 1.000)

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.34).

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Quadro 8.3 Preços médios da produção nacional (em US$/kg)

Fonte: (Brasil Têxtil. Relatório Setorial da Indústria Têxtil da Brasileira. 2012, p.36).

8.4 Comentários

Considerando a produções por segmentos em volumes acima mostrados,

dividindo-se pelo total de habitantes/ano considerado, demonstramos o consumo per

capita apresentado no quadro 7.1. Ano 2011 (exemplo):

Produção têxtil = 2.010.788 t

2.010.788 t ÷ 193.075.000hab. = 10,4 kg/hab.

Com esse número do consumo per capita de 2011 último conhecido, podemos

projetar as demandas futuras nos próximos 10 a 12 anos, mesmo considerando que o

histórico dos últimos 14 anos demonstre uma evolução de 46,0% entre 1995 e 2008.

8.5 Projeção da demanda e oferta (Quadro 8.5)Anos Habitante (1) Demanda (1.000t) (2) Oferta (1.000t)(3) Diferença (1.000t) (4)2010 190.733.000 2.480 1.875 6052011 193.075.000 2.518 1.903 6152012 195.971.000 2.556 1.932 6242013 198.910.000 2.594 1.961 6332014 201.893.650 2.633 1.990 6432015 204.922.000 2.672 2020 6522016 207.995.800 2.712 2050 6622017 211.115.700 2.753 2080 6732018 214.282.400 2.794 2.111 6832019 217.497.000 2.836 2.143 6932020 220.759.500 2.879 2.175 7042021 224.071.000 2.922 2.208 7142022 227.432.000 2.966 2.241 725

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(1) Consideramos um crescimento real de 1,015 ao ano da população dos últimos 14 anos, ou seja, um crescimento de 19,3% conforme quadro 7.1 anterior, que se projetarmos para os próximos 10 anos até 2022 atingiremos 227.432.000 habitantes.

(2) Na projeção da Demanda, não consideramos nenhum aumento anual no consumo per capita para os próximos anos, sendo portanto bastante conservador, embora esse número nos últimos 14 anos tenha demonstrado uma evolução de 46% entre 1995 e 2008.

(3) Para a projeção da oferta, consideramos também a mesma produção/habitante a partir de 2008 que foi de 9,6kg/hab. e projetamos para os próximos anos, apesar da variação de 15,3% entre 1995 e 2008.

CONCLUSÃO:

A diferença anual entre as projeções de Demanda e oferta, variou de 605.000t

em 2010 para 725.000t em 2022 apesar de considerarmos uma variável de

crescimento pessimista, demonstrando que essa diferença necessita ser preenchida

por novos investimentos com implantações de novas indústrias têxteis, devido a

incapacidade das indústrias nacionais atuais de não suprirem a necessidade do

consumo de nosso mercado interno, que cresce anualmente com a melhoria de renda

per capita do povo brasileiro que passou a consumir mais manufaturados têxteis, por

se tratar de um gênero de primeira necessidade, como os produtos alimentícios.

Recife, abril de 2013.

Luiz Barbosa da F. Lima.

Consultor Têxtil – Projetex.

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