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Infecções Infecções perinatais virais perinatais virais Vírus da Rubéola Vírus da Rubéola Citomegalovirus Citomegalovirus Elaborado por Catia Fáttahe Elaborado por Catia Fáttahe

Infeccoes perinatais virais

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Infecções perinatais Infecções perinatais viraisvirais

Vírus da RubéolaVírus da Rubéola

CitomegalovirusCitomegalovirus

Elaborado por Catia FáttaheElaborado por Catia Fáttahe

Infecções virais perinataisInfecções virais perinataisVirus Congénita Neonatal Posnatal

Rubeola + ª Raro

CMV + + ª +

Herpes Virus

+ + ª +

Varicella Zoster

+ ª Raro Raro

Enterovitus + + ª +

Hepatite B + + ª +

ªª primeira forma de aquisicao

Factores que influenciam a incidência Factores que influenciam a incidência e a severidade das infecções virais e a severidade das infecções virais

perinataisperinatais

1. Infecção materna2. Imunidade materna3. Idade gestacional do feto4. Condições socioeconómicas5. Localização geográfica6. Estação do ano7. Existência de vacina

virus Morte fetal

Prematuridade

ACIU

Infeccao intauterina

Infeccao pos natal

Defeito congenito

aguda

cronica

aguda

cronica

Rubeola + + + + + + Cataratas

Surdez Defeito cardiaco

CMV + + + + + + Microcefalia Surdez

H simplex + + + + + + + Microcefalia

V zost + + + + + + Hipoplasia do limbos

Echo + + Coxsackie + + + Defeito cardiaco

Polio + + + H B + + + + VSR +

RubRubééolaola

• Pertencem a família dos Togavirus• Características dos togavirus

– São vírus envelopados, possuem RNA de filamento único e sentido positivo

– Replicam se no citoplasma e sofrem brotamento a partir da membrana plasmatica

– Podem ser classificados em três géneros principais• Alphavirus, Rubivirus e Arterivirus.

RubRubééolaola

• O vírus da Rubéola é um vírus respiratório que não produz citopatologia facilmente detectável.

• A Rubéola e um dos cinco exantemas clássicos da infância, sendo os outros quatro o sarampo, a roseola, a quinta doença e a catapora (varicela).

RubRubééolaola

• A Rubéola em latim significa “ pequeno vermelho“, foi inicialmente diferenciada do sarampo e de outros exantemas por médicos alemães, surgindo dai o nome comum da doença SARAMPO ALEMAO.

• Um experiente oftalmologista australiano, Norman McAlister Gregg, reconheceu, em 1941, que a infecção materna por rubéola constituía a causa de catarata congénita, desde então, a infecção materna por rubéola foi relacionada com outros defeitos congénitos graves.

RubRubééolaola

• O vírus da rubéola não é um vírus citolitico.

• O vírus da rubéola infecta as vias superiores e, asseguir dissemina-se para os linfonodos locais, o que coincide com o período de linfadenopatia.

• Esse estagio e seguido pelo estabelicimento de viremia, que dissemina o vírus através do corpo.

RubRubééolaola

• Em consequência, ocorrem infecções de outros tecidos e aparecimento de exantema leve característico.

• O prodromo dura aproximadamente 2 semanas.

• A pessoa pode disseminar o vírus através de gotículas durante o prodromo e por um período de ate 2 semanas após o inicio do exantema.

RubRubééola ola / Resposta / Resposta imunológicaimunológica

• Os anticorpos são produzidos após a viremia, e o seu aparecimento correlacionasse com o aparecimento do exantema.

• Os AC limitam a disseminação da viremia, mas a imunidade mediada por células desempenha um papel importante na resolução da infecção.

• A infecção produz imunidade protectora para toda a vida.

• O AC serico numa mulher grávida impede a disseminação do vírus para o feto.

RubRubééola congénitaola congénita

• O vírus da Rubéola numa mulher grávida pode resultar em graves anormalidades congénitas na criança.

• Se a mãe não possui anticorpos, o vírus pode se replicar na placenta e disseminar-se para a circulação fetal e para todo o feto.

• O vírus pode se replicar na maioria dos tecidos do feto.

RubRubééola congénitaola congénita

• O vírus pode não ser citolitico, mas o crescimento normal, a mitose e a estrutura cromossomica das células fetais podem ser alteradas pela infecção.

• Isto pode levar ao desenvolvimento inadequado do feto, a pequeno tamanho da criança infectada e efeitos teratogenicos associados a Rubeola congénita.

RubRubééolaola

Epidemiologia• Os seres humanos são os únicos

hospedeiros do vírus da rubéola.• O vírus e transmitido pelas secreções

respiratórias e, em geral e adquirido durante a infância.

• Cerca de 20% das mulheres em idade reprodutiva escapam da infecção durante a infância e são susceptíveis a ela, a não ser que sejam vacinadas.

RubRubééola Sintomatologiaola Sintomatologia

• Geralmente e benigna nas crianças.• Após o período de incubação de 14 a 21

dias, os sintomas nas crianças são exantema maculopapular ou papular, e edema das glândulas por 3 dias.

• A infecção nos adultos pode ser mais grave, incluindo problemas como dor articular e óssea ( artralgias e artrite) e raramente tormbocitopenia ou encefalopatia pós infecciosa.

RubRubééolaola

• Os efeitos imunopatologicos resultantes da imunidade celular e das reacções de hipersensibilidade constituem uma importante causa as formas mais graves da rubéola nos adultos.

• A Rubéola congénita constitui o resultado mais grave da rubéola.

• O feto apresenta alto risco ate a 20ª semana de gravidez.

• A taxa de mortalidade in utero e no primeiro ano de vida e elevada nesses doentes.

Síndrome de RubSíndrome de Rubééola ola CongénitaCongénita

• Catarata e outros defeitos oculares+)• Defeitos cardíacos• Surdez (+)• Atraso de crescimento intra uterino

– Insuficiência em crescer– Mortalidade no primeiro ano de vida

• Microcelafia – Retardamento mental (+)

RubRubééola Diagnosticoola Diagnostico

• É difícil o isolamento do vírus da rubéola, e raramente se faz.

• O diagnostico geralmente e confirmado pela presença de anticorpos IgM específicos anti rubeola.

• Uma elevação de 4 vezes o titulo de AC IgG específicos entre os soros da fase aguda e da fase convalescente também e utilizado para indicar infecção recente.

• Os AC anti rubeola são pesquisados no inicio da gravidez para se determinar o estado imunológico da mulher.

RubRubééola Tratamento, ola Tratamento, Prevenção e ControlePrevenção e Controle

• Ainda não foi encontrado nenhum tratamento especifico.

• O melhor meio de prevenir a rubéola e a vacinação com a estirpe do vírus vivo adaptado ao frio.

• Esta vacina é geralmente administrada em conjunto com as vacinas contra o sarampo e a papeira aos 2 anos de idade.

• O principal objectivo do programa de vacinação contra a rubéola e evitar a infecção congénita ao reduzir o numero de indivíduos susceptíveis na população, particularmente crianças.

CITOMEGALOVIRUSCITOMEGALOVIRUS

• O Citomegalovirus ( CMV) é um patogeno humano comum, que infecta 0,5% a 2,5% de todos os recém nascidos e cerca de 50% da população adulta em países desenvolvidos.

• Trata-se da causa viral mais comum de defeitos congénitos.

• O CMV e um membro dos herpes considerado linfotrofico. Possui o maior genoma de todos os herpes virus humanos.

CITOMEGALOVIRUS cont.CITOMEGALOVIRUS cont.

• O CMV é adquirido a partir do sangue, tecidos e a maioria das secreções orgânicas.

• O CMV estabelece latência em células T, macrofagos e outras células. A imunidade celular e necessária para a resolução e contribui para os sintomas.

• Geralmente o CMV causa infecção subclinica.

CITOMEGALOVIRUS CITOMEGALOVIRUS sintomatologiasintomatologia

• As principais formas de transmissão do CMV incluem as vias transplacentaria, intrauterina, oral e sexual, bem como transfusões e transplante tecidual.

• Cerca de 10% dos recém nascidos infectados exibem evidencia clínica da doença, como microcefalia, calcificacao intracerebral, hepatpesplenomegalia e exantema ( doença de inclusão citomegalica).

CITOMEGALOVIRUS CITOMEGALOVIRUS sintomatologia cont.sintomatologia cont.

• As consequências mais comuns da infecção congénita pelo CMV incluem perda da audição uni ou bilateral e atraso mental. As mães de quase todos os latentes que apresentam estes defeitos congénitos tiveram infecções primarias na gravidez.

• Cerca de metade dos neonatos nascidos de parto normal cujo cervix da mãe esta infectado adquire a infecção pelo CMV.

Manifestações perinatais do Manifestações perinatais do CMVCMV

• Congénitas – Baixo peso, icterícia;– Hepatomegalia, esplenomegalia;– Pneumonite;– Petéquias, púrpuras;– Microcefalia, hidrocéfalo;– Calcificações cerebrais;– Cegueira, surdez;

Manifestações perinatais do Manifestações perinatais do CMVCMV

• No lactente– Falência de crescimento;– Hepatomegália;– Esplenomegália;– Pneumonite;– Anemia;– Gastroenterite crónica.

CITOMEGALOVIRUS CITOMEGALOVIRUS DiagnosticoDiagnostico

• Histologia– A característica histológica da infecção por

CMV e a célula citomegalica contendo um denso corpúsculo de inclusão intranuclear basófilo e central em “ olho de coruja.

– Estas células infectadas podem ser encontradas em qualquer tecido do corpo e na urina.

– Estas inclusões são facilmente observadas com coloração de Papanicolau ou hematoxilina eosina.

CITOMEGALOVIRUS CITOMEGALOVIRUS DiagnosticoDiagnostico cont. cont.

• Técnica imunologica com sonda DNA– Diagnostico rápido e sensível com sonda

de DNA e PCR para detectar directamente os antigenos e o genoma do CMV.

• Cultura e o método definitivo de detecção da infecção por CMV

• Sorologia– Detecção de AC IgM CMV específicos.

CITOMEGALOVIRUS CITOMEGALOVIRUS Tratamento Tratamento

• Tratamento – Ganciclovir – Fuscarnet

• Prevenção– Uso de preservativo e abstinência sexual– Triagem dos dadores de sangue e órgãos– A transmissão congénita e perinatal não pode

ser efectivamente evitada • Controle: não existe vacina disponível.

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