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Cliente, mantenha-se informado! Ano 2009. N° 93. Dezembro. Feliz Natal e um 2010 de muito sucesso, é o desejo da Bazzi Assessoria! Ainda que eletronicamente muita coisa esteja acontecendo, reservemos tempo em nossos dias para desfrutar da simplicidade da vida! Atacadistas e varejistas têm novidade em relação à Nota Fiscal Os contribuintes, a partir de 1º de janeiro de 2010 terão que preencher um campo a mais em suas notas fiscais, modelos 1 e 1-A, e notas fiscais eletrônicas (NF-e). Trata-se da indicação do capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM. A alteração foi introduzida pelos Ajustes SINIEF nº e e teve por objetivo obrigar atacadistas e varejistas a indicarem em seus documentos fiscais os correspondentes capítulos da NCM de cada produto comercializado. Atualmente, a NCM está dividida em 96 capítulos e, aliado a isso, para uma correta classificação, é imprescindível que se conheça as suas regras de interpretação, detalhadas nas "Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias", mais conhecida por NESH. Apenas para exemplificar, podemos considerar o parafuso de um avião. Como ele deve ser classificado? No capítulo correspondente a aeronaves, que inclui as próprias aeronaves e suas partes, ou no capítulo correspondente a obras de ferro fundido, ferro ou aço, o qual contém, dentre outros produtos, o parafuso? E se o parafuso for feito de outro material, ou se for perfurante, isso pode alterar sua classificação? Para identificar os códigos da NCM, acessar ou solicitar pelo e-mail a tabela para a devida verificação. 11 12 http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/D ownloadArqTIPI.htm [email protected] Para usuários de ECF Como faço para saber se minha empresa possui um software preparado para aderir ao PAF-ECF? O primeiro passo que as empresas devem dar é questionar aos seus desenvolvedores de soluções se o sistema atual está preparado para atender às novas regulamentações. Busque contratar soluções de empresas que estão preparadas para oferecer soluções completas para sua empresa (hardware, software, capacitação e serviços). A não utilização de aplicativos homologados, poderá acarretar multa. Empresas que utilizam softwares de automação comercial desenvolvidos por autônomos poderão homologá-los? Não. Apenas empresas que possuem em seu objeto social esse tipo de prestação de serviços e que estejam formalmente estabelecidas podem homologar o software de automação comercial. A legislação exige que as software houses tenham um CNPJ conhecido para registrar a aplicação – os autônomos não poderão mais cadastrar seus aplicativos. Os custos de homologação do PAF-ECF deverão ser pagos pelos clientes finais ou pelos desenvolvedores? Uma vez que essa é uma exigência legal de homologação dos aplicativos no Fisco, esses custos devem ser absorvidos pelos desenvolvedores do software. A segurança que o Fisco busca nesse processo deverá trazer mudanças para esse setor. Se você tem um contrato de serviços com seu fornecedor de solução de automação comercial, consulte-o para ver se existe custo para a implantação e o treinamento na nova versão; caso não possua contrato de serviços, provavelmente haverá um custo a ser repassado.

InfoBazzi de Dezembro de 2009

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Informativo Bazzi Assessoria de Dezembro 2009

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Page 1: InfoBazzi de Dezembro de 2009

Cliente, mantenha-se informado!

Ano 2009. N° 93. Dezembro.

Feliz Natal e um 2010 de muito sucesso, é o desejo da Bazzi Assessoria!

Ainda que eletronicamente muita coisa esteja acontecendo, reservemos tempo

em nossos dias para desfrutar da simplicidade da vida!

Atacadistas e varejistas têm novidade em relação à

Nota Fiscal

Os contribuintes, a partir de 1º de janeiro de 2010 terão que preencher um campo a mais em suas notas fiscais, modelos 1 e 1-A, e notas fiscais eletrônicas (NF-e). Trata-se da indicação do capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM.

A alteração foi introduzida pelos Ajustes SINIEF nº e e teve por objetivo obrigar atacadistas e varejistas a indicarem em seus documentos fiscais os correspondentes capítulos da NCM de cada produto comercializado.

Atualmente, a NCM está dividida em 96 capítulos e, aliado a isso, para uma correta classificação, é imprescindível que se conheça as suas regras de interpretação, detalhadas nas "Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias", mais conhecida por NESH.

Apenas para exemplificar, podemos considerar o parafuso de um avião. Como ele deve ser classificado? No capítulo correspondente a aeronaves, que inclui as próprias aeronaves e suas partes, ou no capítulo correspondente a obras de ferro fundido, ferro ou aço, o qual contém, dentre outros produtos, o parafuso? E se o parafuso for feito de outro material, ou se for perfurante, isso pode alterar sua classificação?

Para identificar os códigos da NCM, acessar

ou solicitar pelo e-mail a tabela para a devida

verificação.

11 12

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/[email protected]

Para usuários de ECF

Como faço para saber se minha empresa possui um software preparado para aderir ao PAF-ECF?

O primeiro passo que as empresas devem dar é questionar aos seus desenvolvedores de soluções se o sistema atual está preparado para atender às novas regulamentações. Busque contratar soluções de empresas que estão preparadas para oferecer soluções completas para sua empresa (hardware, software, capacitação e serviços). A não utilização de aplicativos homologados, poderá acarretar multa.

Empresas que utilizam softwares de automação comercial desenvolvidos por autônomos poderão homologá-los?

Não. Apenas empresas que possuem em seu objeto social esse tipo de prestação de serviços e que estejam formalmente estabelecidas podem homologar o software de automação comercial. A legislação exige que as software houses tenham um CNPJ conhecido para registrar a aplicação – os autônomos não poderão mais cadastrar seus aplicativos.

Os custos de homologação do PAF-ECF deverão ser pagos pelos clientes finais ou pelos desenvolvedores?

Uma vez que essa é uma exigência legal de homologação dos aplicativos no Fisco, esses custos devem ser absorvidos pelos desenvolvedores do software. A segurança que o Fisco busca nesse processo deverá trazer mudanças para esse setor. Se você tem um contrato de serviços com seu fornecedor de solução de automação comercial, consulte-o para ver se existe custo para a implantação e o treinamento na nova versão; caso não possua contrato de serviços, provavelmente haverá um custo a ser repassado.

Page 2: InfoBazzi de Dezembro de 2009

O empregado doméstico terá direito ao benefício

de salário família?

Não, o empregado doméstico não terá direito ao beneficio de salário família. Existem direitos que os trabalhadores comuns têm e que não são estendidos aos empregados domésticos.

São eles: Inscrição no PIS, Abono Anual do PIS, Salário família, Jornada de trabalho fixada em lei (não tem a limitação a 44 horas semanais), Horas extras, Adicional noturno, Adicional de Insalubridade, Adicional de Periculosidade, Indenização por tempo de serviço, Benefício por acidente do trabalho (será devido apenas o auxílio doença).

A empresa pode utilizar para a admissão do empregado o exame

médico demissional de outra empresa?

Não, o exame médico admissional é obrigatório para todas as empresas devendo ser realizado antes da admissão do empregado, este exame faz parte do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO (NR 7) que tem por objetivo a promoção e preservação da saúde dos seus empregados, devendo ser realizado por médico do trabalho conhecedor das atividades da empresa que pode diagnosticar agravos á saúde do empregado relacionados a atividade da empresa, assim sendo, entendemos que não pode ser utilizado para a admissão do empregado exame médico já realizado pelo candidato em outra empresa. Base legal: item 7.4.3.1, NR 7.

A rescisão do contrato de trabalho do empregado

analfabeto pode ser paga em cheque?

O pagamento das verbas salariais e indenizatórias constantes no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho será efetuado no ato da assistência, em moeda corrente ou em cheque administrativo. Na assistência à rescisão contratual de empregado não alfabetizado o pagamento das verbas rescisórias somente será realizado em dinheiro. Base legal: art. 36, § 3°, IN SRT n° 3/2002.

Quais são as validações realizadas pela Secretaria da Fazenda na autorização de

uma NF-e?

Saib

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ais

sobre

Nf-

e

Na recepção de cada NF-e pela Secretaria da Fazenda, para fins de autorização de uso, é feita uma validação de forma, sendo validados:* Assinatura digital – para garantir a autoria da NF-e e sua integridade;* Formato de campos – para garantir que não ocorram erros de preenchimento dos campos da NF-e (por exemplo, um campo valor preenchido com letras); * Numeração da NF-e – para garantir que a mesma NF-e não seja recebida mais de uma vez; * Emitente autorizado – se a empresa emitente da NF-e está credenciada e autorizada a emitir NF-e na Secretaria da Fazenda;* A regularidade fiscal do emitente – se o emissor está regularmente inscrito na Secretaria da Fazenda da unidade federada em que estiver localizado.

Dessa forma, o fato de uma NF-e estar com seu uso autorizado pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ) significa simplesmente que a Sefaz recebeu uma declaração da realização de uma determinada operação comercial a partir de determinada data e que verificou previamente determinados aspectos formais (autoria, formato e autorização do emitente) daquela declaração, não se responsabilizando, em nenhuma hipótese, pelo aspecto do mérito dela, que é de inteira responsabilidade do emitente do documento fiscal.

Caso na validação sejam detectados erros ou problemas no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital, no formato de c a m p o s , n a n u m e r a ç ã o o u c o m o credenciamento do emitente, a NF-e será rejeitada, não sendo gravada no banco de dados da SEFAZ. Nesse caso, a numeração da NF-e rejeitada ainda poderá ser utilizada.

Importante: ao rejeitar uma NF-e, a SEFAZ sempre indicará o motivo da rejeição na forma de códigos de erros e a respectiva mensagem de erro. Esses códigos podem ser consultados no

, disponível no Portal Nacional da NF-e.

A SEFAZ poderá, ainda, denegar uma NF-e em caso de irregularidade fiscal do emitente. Nesse caso, aquela NF-e será gravada na Sefaz com status “Denegado o uso”, e o contribuinte não poderá utilizá-la. Em outras palavras, o número da NF-e denegada não poderá mais ser utilizado, cancelado ou inutilizado.

Manual de Integração - Contribuinte