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CONTAS DE MINAS INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 103 . Ano XVI . 30 de Abril de 2013 Maior evento do TCEMG capacitou 3.200 pessoas Simpósio abre discussão sobre parcerias público-privadas O TCEMG vai realizar, nos dias 15, 16 e 17 de maio, evento que discute o acompanhamento e fiscalização das PPPs, novo modelo de contratação que vem sendo adotado de forma cada vez mais crescente no País. Em Minas, as PPPs já contratadas movi- mentam recursos públicos de quase R$8 bilhões. PÁGINA 7 PÁGINA 7 Sistema garante segurança das informações no TCE O Sistema Informatizado de Gestão de Identidade (SGI) foi im- plantado pelo TCE para centralizar os acessos dos jurisdicio- nados às páginas do Tribunal na internet. Entre os objetivos, es- tão a maior segurança e a possibilidade de o próprio gestor escolher os usuários que acessarão os sistemas do TCEMG. A 1ª Conferência de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais reu- niu 3.200 gestores e servidores da administração pública estadual e municipal, nos dias 18 e 19 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte. Os participantes assistiram a pales- tras e oficinas com temas relacionados à gestão pública, cujo projeto pedagógico foi desenvol- vido pela Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. Foram debatidos temas como licitações e contratações, transparência da administração pública, Sistema Informatizado de Con- tas dos Municípios - Sicom, gastos com pessoal, orçamento público, dentre outros. O Gover- nador Anastasia disse que o Tribunal marcou um “gol de placa” com a realização do evento. A Presidente Adriene Andrade acolheu o público presente com um agradecimento pela participa- ção recorde dos jurisdicionados. PÁGINAS 3, 4 E 5

INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS ... de Minas... · INFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 103 . Ano XVI . 30 de Abril de 2013 ... ASSESSORIA

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CONTASDEMINASINFORMATIVO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS N. 103 . Ano XVI . 30 de Abril de 2013

Maior evento do TCEMGcapacitou 3.200 pessoas

Simpósio abre discussãosobre parcerias público-privadas

OTCEMG vai realizar, nos dias 15, 16 e 17 de maio, evento quediscute o acompanhamento e fiscalização das PPPs, novomodelo de contratação que vem sendo adotado de forma cada

vez mais crescente no País. Em Minas, as PPPs já contratadas movi-mentam recursos públicos de quase R$8 bilhões.

PÁGINA 7 PÁGINA 7

Sistema garante segurançadas informações no TCE

OSistema Informatizado de Gestão de Identidade (SGI) foi im-plantado pelo TCE para centralizar os acessos dos jurisdicio-nados às páginas do Tribunal na internet. Entre os objetivos, es-

tão a maior segurança e a possibilidade de o próprio gestor escolher osusuários que acessarão os sistemas do TCEMG.

A1ª Conferência de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais reu-niu 3.200 gestores e servidores da administração pública estadual e municipal, nos dias18 e 19 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte. Os participantes assistiram a pales-

tras e oficinas com temas relacionados à gestão pública, cujo projeto pedagógico foi desenvol-vido pela Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. Foram debatidos temas comolicitações e contratações, transparência da administração pública, Sistema Informatizado de Con-tas dos Municípios - Sicom, gastos com pessoal, orçamento público, dentre outros. O Gover-nador Anastasia disse que o Tribunal marcou um “gol de placa” com a realização do evento. APresidente Adriene Andrade acolheu o público presente com um agradecimento pela participa-ção recorde dos jurisdicionados.

PÁGINAS 3, 4 E 5

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2 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

DIREÇÃOAdriene Barbosa de Faria AndradeConselheira Presidente

SUPERINTENDÊNCIA DE COMUNICAÇÃOE RELAÇÕES INSTITUCIONAISCristina Márcia Oliveira Mendonça

EDITOR RESPONSÁVELLuiz Cláudio Diniz MendesJorn. Mtb n. 0473 – DRT/MG

ASSESSORIA DE IMPRENSALúcio Braga GuimarãesJorn. Mtb n. 3422 – DRT/MG

REDAÇÃOMárcio de Ávila RodriguesRaquel Campolina MoraesFred La RoccaThiago Rios GomesKarina Camargos CoutinhoJoão Cerqueira

REVISÃODionne Emília Simões do Lago Gonçalves

EDIÇÃOAssessoria de Jornalismo e RedaçãoAv. Raja Gabáglia, 1.315 - CEP: 30380-435Luxemburgo - Belo Horizonte/MGFones: (31) 3348-2147 / 3348-2177Fax: (31) 3348-2253e-mail: [email protected]: www.tce.mg.gov.br

DIAGRAMAÇÃOMárcio Wander - MG-00185 DG - DRT/MG

IMPRESSÃOImprensa Oficial do Estado de Minas GeraisAvenida Augusto de Lima, 270 – CentroTel.: (31) 3237-3400www.iof.mg.gov.br

TIRAGEM5.400 exemplares

CONTAS DEMINAS

MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTOAO TRIBUNAL DE CONTAS

Adriene Barbosade Faria AndradeCONSELHEIRA PRESIDENTE

Sebastião HelvecioRamos de CastroCONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE

CláudioCouto TerrãoCONSELHEIRO CORREGEDOR

WanderleyGeraldo ÁvilaCONSELHEIRO

Mauri JoséTorres DuarteCONSELHEIRO

José Alves VianaCONSELHEIRO

Gilberto PintoMonteiro DinizCONSELHEIRO EM EXERCÍCIOE AUDITOR

Licurgo JosephMourão de OliveiraAUDITOR

Marcílio BarencoCorrea de MelloPROCURADOR DOMINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS

Elke Andrade Soaresde Moura SilvaPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

CristinaAndrade MeloPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Daniel de CarvalhoGuimarãesPROCURADOR DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

Glaydson SantoSoprani MassariaPROCURADOR-GERAL DOMINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS

Maria Cecília BorgesPROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

SaraMeinberg SchmidtAndradeDuartePROCURADORA DO MINISTÉRIOPÚBLICO DE CONTAS

– “Alcançamos nossos objetivos!”

Era este o estado de espíritoda Conselheira Presidentedo Tribunal de Contas de

Minas Gerais, Adriene Andrade,logo após o encerramento da 1ªConferência de Controle Externodo TCEMG, realizada nos dias 18e 19 de abril.

Entre os objetivos alcançadosestão a aproximação do Tribunalcom os seus jurisdicionados (osórgãos e entidades públicos mu-nicipais e estaduais que lhe pres-tam contas, por determinaçãoconstitucional), o encontro entregestores públicos de diferentes re-giões – com diferentes experiên-cias a compartilhar – e a oportuni-dade de ajudar a vencer a naturalinsegurança dos gestores munici-

pais empossados apenas três me-ses antes.

Mas nenhum deles supera aimportância da capacitação téc-nica dos gestores públicos do Es-tado de Minas Gerais. Ao Tribunalde Contas cabe fiscalizar os atosadministrativos, mas tambémprestar auxílio à gestão pública,ajudando a reduzir o índice de ile-galidades, de irregularidades, ouqualquer outro nome que caracte-rize a falha de administração dosrecursos públicos. É o fator pre-ventivo.

Entre os temas que recebe-ram mais destaque – a programa-ção foi elaborada mediante a afe-rição de demandas ao TCE, acargo da equipe organizadora vin-culada à Escola de Contas e Ca-

pacitação Prof. Pedro Aleixo – es-tava o Sistema Informatizado deContas dos Municípios, o Sicom.Trata-se de um audacioso e amplosistema de fiscalização em desen-volvimento pelo Tribunal, com oobjetivo de abastecer seus técni-cos de informações, as mais deta-lhadas, que permitem o acompa-nhamento dos caminhos dosrecursos públicos. É todo baseadoem modernos conceitos de Tecno-logia da Informação, o que dará amuitos municípios a oportunidadede utilizar essa ferramenta na ad-ministração local.

Outro grande tema que me-receu destaque na grade de pro-gramação do evento foi “licitaçãoe contratos”, certamente pela suacomplexidade e suas várias for-

mas de aplicação na aquisiçãode bens e serviços para o muni-cípio, e até pelas constantesdisputas que, com frequência,precisam ser arbitradas em níveladministrativo ou judicial. Durantee após as palestras, os partici-pantes manifestaram muita sa-tisfação com os ensinamentosministrados por especialistas es-colhidos “a dedo”.

O título Conferência de Con-trole Externo do TCEMG foi prece-dido pelo ordinal “1º” porque o ob-jetivo da atual direção da Corte deContas mineira é dar continuidadeao projeto, mantendo-se na linhade aproximação com seus jurisdi-cionados pela via da pedagogia, daorientação, do ensinamento.

EDITORIAL

Conferência alcança objetivos

HamiltonAntônio CoelhoAUDITOR

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1ª Conferência deControle Externo doTCEMG reúne3.200 participantes

3CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

Omaior evento de capaci-tação já realizado pelo Tri-bunal de Contas do Es-

tado de Minas Gerais reuniu, namanhã de 18/4, 3.200 participan-tes no Expominas. Prefeitos, pre-sidentes de câmaras, vereado-res, representantes de entidadesde classes, professores e estu-diosos do tema lotaram o Auditó-rio 1 do Centro de Convenções.

A Presidente do Tribunal deContas do Estado de Minas Ge-rais, Conselheira Adriene An-drade, abriu oficialmente a 1ª Con-ferência de Controle Externo doTCEMG ressaltando que este “é omaior evento do gênero já acon-tecido no Brasil”. Destacou tam-bém a grande missão do Tribunalde Contas, responsável pela fis-calização de 3.332 jurisdicionadosque, unidos, administram recursosda ordem de 85 bilhões de reais.

“Queremos os bons gestorescomo parceiros, pois o que bus-camos é o resultado”, destacou aPresidente em seu pronuncia-mento. A Conselheira falou tam-bém sobre a importância da efi-cácia do controle externo para amelhoria da gestão pública e so-bre o papel orientador do Tribunalde Contas, atuando na “preven-ção antes do dano”. Enfatizou,ainda, que o TCE, por meio depesquisas em suas decisões, ob-servou problemas em váriasáreas de gestão e, a partir daí,selecionou os temas das pales-

contros como este causam im-pacto significativo no nosso agir,expandindo a nossa visão sobre otema da gestão pública”, pontuou.

O desenvolvimento do pro-jeto pedagógico da 1ª Conferên-cia de Controle Externo do Tribu-nal de Contas do Estado de MinasGerais foi de responsabilidade daEscola de Contas e CapacitaçãoProfessor Pedro Aleixo e teve opatrocínio do Banco de Desen-volvimento de Minas Gerais –BDMG, Caixa Econômica Fede-ral, Companhia de Saneamentode Minas Gerais – Copasa, Com-panhia Energética de Minas Ge-rais - Cemig, Federação das In-dústrias do Estado de MinasGerais – Fiemg, Federação doComércio de Bens, Serviços e Tu-rismo do Estado de Minas Gerais– Fecomércio, Serviço Brasileirode Apoio às Micro e PequenasEmpresas de Minas Gerais – Se-brae e do Banco BMG. Tambémcontou com o apoio da EditoraDel Rey, Editora Fórum, Funda-ção Dom Cabral, Associação dosServidores do Tribunal de Contasdo Estado de Minas Gerais – As-scontas e da Associação Mineirade Municípios – AMM.

tras e oficinas discutidos nos doisdias da Conferência.

Governador“Nunca vi esse espaço do

Expominas tão cheio, aqui estátoda Minas Gerais”. Com essaspalavras, o Governador AntonioAnastasia iniciou o seu pronun-ciamento parabenizando a Presi-dente do Tribunal de Contas pelogrande número de participantesno evento.

O Governador do Estado res-saltou a importância do debatesobre a eficácia da gestão públicae também falou sobre a mudançada visão do cidadão, que passoua enxergar a política públicacomo um “valor”, e que o grandedesafio é transmitir às pessoas aação governamental dedicada eeficiente. “Passamos a valorizarmais a gestão correta”, frisou.

Para ele, os serviços públi-cos passaram a ser mais impor-

tantes depois do fortalecimentoda economia brasileira e a me-lhoria na gestão pública é funda-mental para a obtenção de resul-tados concretos. “Não adiantacolocar recursos se não há umagestão adequada. Do contrário,há uma fogueira de desperdí-cios”, destacou.

O Governador também rela-cionou a importante função orien-tadora do Tribunal de Contas coma Conferência de Controle Ex-terno. “É fundamental que hajaeste trabalho de orientação, comonessa Conferência, para termoscondições de auxiliar os municí-pios e evitar as punições”.

O Presidente do Banco deDesenvolvimento de Minas Ge-rais – BDMG, Matheus Cotta deCarvalho, falou sobre os proje-tos, ações e o funcionamento desua instituição. “Temos um com-promisso com os municípios mi-neiros”, garantiu.

O Ministro Substituto do Tri-bunal de Contas da União (TCU),Marcos Bemquerer, represen-tando o Presidente do TCU, Mi-nistro Augusto Nardes, tambémabordou a relevância dos temasescolhidos pela Conferência paraa capacitação dos gestores. “En-

O Governador Antonio Anastasia garantiu, em seu pronunciamento, que nunca havia visto o auditório principal do Expominas tão cheio.Mais de 2.500 pessoas acompanharam a solenidade de abertura no primeiro dia do evento

Representantes de todo o Estado se inscreveram para participar das oficinas e palestras oferecidas paraesclarecer as dúvidas e trocar informações sobre o início de mandato nos municípios de Minas

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4 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

Conferência aproximaTCEMG e jurisdicionados

Aprogramação técnica da 1ªConferência de ControleExterno, aberta quinta-

feira, 18/04/2013, pelo Tribunalde Contas do Estado de MinasGerais (TCEMG), foi dividida emtrês palestras voltadas exclusiva-mente para os prefeitos e em ofi-cinas com os temas Aplicação daLei Complementar nº 123/2006como Política Pública de Desen-volvimento Local, Orçamento Pú-blico, Sistema Informatizado deContas Municipais (Sicom), Con-tabilidade aplicada ao setor pú-blico, Licitações e Contratos,Transparência da Gestão Pública,Tomada de Contas Especial eGastos com Pessoal. O principalobjetivo do evento foi orientar osgestores públicos, compartilhar oconhecimento sobre finanças pú-blicas e contribuir para uma ges-tão eficiente.

Durante a conferência, a Pre-sidente do TCEMG, ConselheiraAdriene Andrade, aproveitou aoportunidade para dar, pessoal-mente, uma notícia aos partici-pantes de que o Senado Federalaprovou, quinta-feira, 18, o Pro-jeto de Conversão que permite orefinanciamento da dívida previ-denciária de estados e municí-pios. De acordo com o projetoaprovado, estados e municípiosterão desconto de 100 a 50% nosjuros de mora da dívida. O par-celamento atinge débitos apura-dos até 28 de fevereiro deste anoe os beneficiários terão até trêsmeses, após entrada em vigor danova lei, para aderir ao refinan-ciamento da dívida.

ManifestaçõesA Presidente também visitou

o estande do TCEMG que dispo-

nibilizou informações sobre o Si-com, o Geo-Obras, as mídias so-ciais, o CRJ, o Fiscap, a Ouvido-ria, o Fiscopa e a Revista. AConselheira ainda percorreu to-das as oficinas de capacitaçãopara dar boas-vindas aos partici-pantes e ressaltar o caráter pe-dagógico adotado pelo TCEMG.Para o Contador do município deAlagoa (Sul de Minas), MarcosMendes, “as pessoas ainda ti-nham um pouco de medo do Tri-bunal, pois achavam que seriampunidas, mas na verdade o TCEquer, primeiramente, nos orien-tar”, lembrou.

O Prefeito de Nova Porteiri-nha (Norte de Minas), Raul Alves,acompanhou as palestras do pri-

meiro dia da Conferência. Eleressaltou que os prefeitos em pri-meiro mandato, como ele, en-frentam dificuldades na adminis-tração que podem ser superadascom a ajuda do TCE. “O Tribunalé um órgão que está se prepa-rando para atender bem os pre-feitos, para orientar e ajudar agente a administrar. Este eventoestá esclarecendo e levandomuito conhecimento, principal-mente para nós, que estamos noprimeiro mandato”, explicou.

O Vereador de Santo Antôniodo Amparo (Centro-Oeste de Mi-nas), Júlio Cesar de Carvalho,participou da oficina Tomada deContas Especial. Ele explicou quetem interesse especial sobre con-vênios firmados entre os municí-pios e o Estado, sobretudo comrelação à transparência na utili-zação dos recursos. “Os convê-nios sempre vêm somar. O muni-cípio só tem a ganhar com eles,desde que saiba executá-los comtransparência”, defendeu.

O Controlador Interno do Mu-nicípio de Estrela-d’Alva (Zona daMata), Eurico Walter CardosoGouveia, participou da oficinaTransparência da AdministraçãoPública. Para ele, a Conferênciaesclareceu que o TCE tem comoobjetivo a orientação das prefeitu-ras, e não a punição. “Eu achomuito importante essa mudançade mentalidade, porque muitosmunicípios não têm a estruturaadequada para ter um bom con-trole da situação”. E acrescentou:

“Precisamos, a cada dia quepassa, avançar nessa situação,principalmente na do controle in-terno que vai gerar eficiência paraquem está lá na ponta: o cidadão”.

A Chefe de Gabinete da Pre-feitura de Senhora dos Remédios(Região Central), Rosilene Mota,assistiu à oficina “Aplicação da LeiComplementar nº 123/2006 comoPolítica Pública de Desenvolvi-mento Local”. Para a gestora, omais importante do evento é daroportunidade para aquisição deconhecimento. “Como temos quecoordenar todos os setores da pre-feitura, o gabinete tem por obriga-ção ter o domínio do conheci-mento, sem isso não tem comoadministrar”, explicou.

AConselheira Presidente visitou todas as palestras e oficinas da conferência O Diretor da Escola de Contas, Márcio Kelles, proferiu palestra para os prefeitos

A Contadora da Câmara Mu-nicipal de Itatiaiuçu (RegiãoCentral), Cristiane Andrade, apro-veitou a Conferência como opor-tunidade de desenvolvimento.“Eu vim buscar aperfeiçoamentoprofissional, atualização e melho-ria do meu trabalho. Se a genteconseguir aplicar o que é pas-sado aqui na administração domunicípio, o resultado será posi-tivo”, afirmou.

O desenvolvimento do projetopedagógico da 1ª Conferência deControle Externo do Tribunal deContas do Estado de Minas Ge-rais foi de responsabilidade da Es-cola de Contas e CapacitaçãoProfessor Pedro Aleixo.

A Presidente Adriene Andrade atendeu os participantes no estande do Tribunal de Contas, instalado no Expominas

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5CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

Público lota oficina sobreLicitações e Contratações

Apresentação do Sicomatrai 1.300 gestores eservidores municipais

Aoficina “Licitações e Contra-tações” foi a mais procuradasexta-feira (19/04/2013), úl-

timo dia da 1ª Conferência de Con-trole Externo do Tribunal de Con-tas do Estado de Minas Gerais(TCEMG). Mais de 1.500 repre-sentantes dos jurisdicionados – ór-gãos e entidades sujeitos ao con-trole do TCE – se reuniram noprincipal auditório do Expominasem Belo Horizonte, para se infor-marem sobre modalidades, proce-dimentos e a legislação em tornodo tema.

Tamanha importância da ofi-cina atraiu a participação do Con-selheiro do TCE, JoséAlves Viana,que ficou impressionado com o nú-mero de inscritos. Para ele, foi amaneira prática e clara com que oassunto foi abordado a responsávelpelo sucesso de público. Vianaconta que, no intervalo do evento,foi procurado por dezenas de pes-soas para receber elogios e prestarmais informações sobre os tópicosesclarecidos pelos palestrantes.“Os jurisdicionados estão absor-vendo o conhecimento para teremmais condições de praticar umaboa gestão pública nas suas cida-des. Tivemos muito êxito, o Tribunalestá de parabéns. Essa conferêncianos mostra que devemos, cada vezmais, estar juntos e orientar o juris-dicionado para que ele erre o me-nos possível, ou não erre. Sabe-

mos que a maior parte dos erros épor desconhecimento, e não pormaldade ou má-fé”, lembrou.

A oficina “Licitações e Con-tratações” foi ministrada pelo Dire-tor de Controle Externo dos Muni-cípios do TCE, Gustavo Vidigal,pelo Professor da Escola de Con-tas e Capacitação, Paulo Henri-que Figueiredo, e pelo Promotorde Justiça do Estado de Minas Ge-rais, Luciano Moreira de Oliveira.Segundo Vidigal, as palestras fo-ram preparadas com base num

diagnóstico realizado a partir dasdecisões do TCE, processos quetramitam na diretoria da qual égestor, e na própria experiência depalestras ministradas em cidadesdo interior. “A mensagem centraldessa oficina foi o planejamentodas licitações. Se você planejaadequadamente, você deflagrauma boa licitação, uma boa con-tratação e você tem um resultadoadequado para a administraçãopública”, resumiu.

O Prefeito de Morro da Garça

(Região Central), José Maria Ma-tos, considerou a oficina como amelhor que já viu para a capacita-ção de técnicos de qualquer pre-feitura. “Através desse trabalho agente está colocando municípiosgrandes e pequenos no mesmonível de operacionalização da ad-ministração. Essa oficina especial-mente tem nos dado uma boa res-posta, os assuntos foram muitobem direcionados e bem trabalha-dos pedagogicamente”, elogiou.

O Major Gerard Lopes La

Falce Júnior, do Corpo de Bom-beiros Militar de Minas Gerais, in-formou que as licitações são umassunto valorizado pela corpora-ção. “Foi muito importante partici-par da oficina para nos inteirar dasinformações, minimizando ou nãocometendo erros“, avaliou.

A Assessora em Compras eLicitações da Prefeitura de Papa-gaios (Região Central), MárciaAparecida de Faria, comemorou aparticipação na oficina pelo apren-dizado do Sistema Informatizadode Contas Municipais (Sicom).“Agora prestaremos informaçõesao Tribunal da forma que é consi-derada a mais correta. Aqui, acom-panhamos de perto o posiciona-mento sobre os temas elaboradospelas pessoas que são da área eque vão executar a fiscalização”,explicou.

No último dia da Conferência,além do painel sobre licitações econtratações, os participantes ti-veram a oportunidade de acom-panhar as oficinas “A Aplicaçãoda Lei Complementar 123/2006como Política Pública de Desen-volvimento Local”, “Sistema Infor-matizado de Contas Municipais –Sicom”, “Contabilidade Aplicadaao Setor Público”, “Transparênciada Administração Pública”, “To-mada de Contas Especial” e “Gas-tos com Pessoal”.

Além de ministrarem a oficina, técnicos do TCEMG esclareceramdúvidas sobre o Sistema Informatizado de Contas Municipais - Sicom

A oficina “Licitações e Contratações” foi uma das mais procuradas pelos participantes, reunindomais de 1.500 inscritos no auditório principal do Centro de Convenções

Autoridades e servidores demunicípios mineiros lotaram oprincipal auditório do Expominas,em Belo Horizonte, para busca-rem mais informações sobre oSistema Informatizado de ContasMunicipais (Sicom). A oficina foirealizada sexta-feira, 19/04/2013,durante a 1ª Conferência de Con-trole Externo do Tribunal de Con-tas do Estado de Minas Gerais(TCEMG), e teve cerca de 1.300inscritos. As palestras foram mi-nistradas pelas analistas de Con-trole Externo Marisa Nunes e Na-tália Aparecida Ferreira.

Segundo a Assessora Subs-tituta para o Desenvolvimento doSicom, Elizabeth Regina Queiroz,a oficina teve por objetivo escla-recer dúvidas dos participantes arespeito das remessas de dadosdos municípios ao TCE. “Fizemosuma pesquisa junto ao nosso pú-blico e concluímos que o eventomelhorou a compreensão do ju-risdicionado quanto ao Sistema.Avaliamos, então, que as pales-tras foram muito produtivas”, afir-mou.

O conteúdo foi escolhido apartir das dúvidas mais comuns

recebidas por telefone na Asses-soria do Sicom. As regras de en-vio dos dados, os erros de preen-chimento mais recorrentes, e asalterações feitas no sistema em2013 foram alguns dos assuntostratados durante a oficina. Eliza-beth Queiroz observou que aConferência foi a primeira opor-tunidade de contato da equipe doSicom com os novos gestoreseleitos em 2012, “por isso foi con-veniente voltarmos a pontos bá-sicos”, detalhou.

A Assessoria do Sicom tam-bém manteve um serviço de aten-

dimento no estande do TCE, du-rante toda a Conferência, paraesclarecimento de dúvidas e de-monstrações de funcionamentodo Sicom. A equipe apresentouainda o Sicom Consulta, ferra-menta lançada naquela semanapara facilitar o acesso do públicoàs informações do sistema. O

Analista de Controle Externo doTCE, Geraldo Magela Pereira deFreitas, fez parte da equipe deatendimento. “Colaboramos nacapacitação do jurisdicionadopara que ele faça o correto enviodas informações de receita e des-pesa do município”, explicou.

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6 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

Coordenadoria e Comissão de Jurisprudência e Súmula | Belo Horizonte | 18 a 31 de Março de 2013 | n. 86

Este Informativo, desenvolvido a partir denotas tomadas nas sessões de julgamentodas Câmaras e do Tribunal Pleno, contémresumos elaborados pela Assessoria deSúmula, Jurisprudência e Consultas Téc-nicas, não consistindo em repositórios ofi-ciais da jurisprudência deste Tribunal.

TRIBUNAL PLENO

Impossibilidade de vinculação dosvencimentos dos servidores do PoderLegislativo e Executivo Municipal

Trata-se de consulta indagando acerca: (a)da possibilidade da equiparação entre osvencimentos dos servidores do Poder Le-gislativo e Executivo do Município, quandoverificada a identidade de função, commesma produtividade e qualidade do ser-viço desempenhado; (b) da possibilidadede se fixar os vencimentos dos servidoresdo Poder Legislativo por meio de resolu-ção. Sobre o questionamento (a), o relator,Cons. Cláudio Couto Terrão, destacou a al-teração normativa trazida pela EC 19/98 aoart. 39, §1º, da CR/88, o qual passou a dis-por que a fixação dos padrões de venci-mentos e das demais parcelas integrantesda remuneração devem observar a natu-reza, o grau de responsabilidade e a com-plexidade dos cargos componentes decada carreira, bem como os requisitos paraa investidura e as peculiaridades própriasdos cargos e das funções. Inferiu que a re-ferida alteração não gera óbice a que osvencimentos sejam fixados em valoresidênticos, com base no princípio da isono-mia, na hipótese de tratar-se de cargosque tenham a mesma natureza e grau deresponsabilidade e complexidade iguais.Entretanto, ressaltou que o art. 37, XIII, daCR/88, veda a equiparação de quaisquerespécies remuneratórias para efeito de re-muneração de pessoal do serviço público,o que significa não ser admissível a previ-são de reajustes automáticos por meio davinculação de uma categoria a outra. Adu-ziu, ainda, que a estipulação de venci-mento idêntico para cargos de Poderes di-ferentes não equipara todos os servidores,pois, em cada caso, há diferenças especí-ficas de função, condição de trabalho,tempo de serviço, grau de instrução, den-tre outras, que desiguala os vencimentos fi-nais. Quanto ao questionamento (b), o re-lator considerou que, nos termos do art. 37,X, c/c art. 51, IV, e art. 52, XIII, da CR/88,a remuneração dos servidores públicos so-mente poderá ser fixada ou alterada por leiespecífica, observada a iniciativa privativapara cada caso. Com essa assertiva, en-tendeu restar prejudicado o segundo ques-tionamento, haja vista que as indagaçõesnele contidas encontram-se abarcadas pe-las explanações tecidas com relação aoprimeiro item. Por fim, o relator concluiunos seguintes termos: “é vedada a equi-paração ou vinculação da remuneração dopessoal do serviço público, nos termos doart. 37, XIII, da CR/88, no entanto, tal ve-dação não impossibilita que as remunera-ções de servidores de diferentes Poderessejam fixadas, por meio de lei específica,em valores iguais, desde que respeitadasas disposições do art. 39, §1º da CartaMagna”. O parecer foi aprovado por una-nimidade (Consulta n. 886.297, Rel. Cons.Cláudio Couto Terrão, 20.03.13).

Legalidade de criação de Associaçãode Câmaras Municipais de repasse de

verbas pelo Poder LegislativoTrata-se de consulta por meio da qual seindaga acerca do posicionamento doTCEMG sobre a legalidade do repassemensal de recursos do Poder Legislativopara associações de Câmaras Municipais.Inicialmente, o relator, Cons. Mauri Torres,destacou que esta Corte já se manifestoupela impossibilidade de as Câmaras Muni-

cipais se associarem, em razão de nãopossuírem personalidade jurídica, citandotrecho da Consulta n. 113.706. Observouter sido o sobredito entendimento profe-rido à luz do Código Civil de 1916, em umcontexto histórico em que a hermenêuticadas normas civilistas não dialogava tão in-tensamente com os preceitos constitucio-nais, tendo sido ratificado também sob aégide do Código Civil de 2002, nos autosda Consulta n. 727.149. Ressaltou que oparecer proferido na oportunidade limitou-se a reproduzir o entendimento da época,sem se aprofundar no exame da matéria.Nesse cenário, entendeu pela necessidadede repensar e rediscutir o posicionamentodo TCEMG em relação à possibilidade deas Câmaras Municipais se associarem.Aduziu que, apesar de serem consideradasentes despersonificados, as Câmaras Mu-nicipais possuem capacidade processualpara figurar em um dos polos de relaçõesjurídicas. Ressaltou que o Poder Legisla-tivo é dotado de autonomia outorgada pelaConstituição, sendo responsável, dentreoutras funções, pelo controle externo, demodo que o fortalecimento desse poderpor meio da associação de seus membrose/ou das Casas Legislativas tem o condãode ensejar diversos benefícios para a so-ciedade como um todo. Reconheceu que,de fato, a primeira impressão que emergeao se cogitar sobre a possibilidade de asCâmaras Municipais se associarem é deque configura uma anomalia jurídica, jáque um ente personificado não poderiasurgir da união de órgãos desprovidos depersonalidade. Todavia, entendeu que oexame da questão deve ser mais profundo,sobretudo diante da sua repercussão prá-tica na atualidade. Considerou que o pontoessencial apresentado como pano defundo para a indagação diz respeito a umdos pilares do Estado Democrático de Di-reito, qual seja, a independência harmônicaentre os Poderes, cuja garantia demandaum efetivo sistema de pesos e contrape-sos. Asseverou não bastar uma divisãoformal de poderes, mas sim assegurar queo Executivo, o Legislativo e o Judiciáriodisponham de instrumentos que viabilizemo aprimoramento do desempenho de suasfunções constitucionais. Sob esse prisma,vislumbrou a existência de um hiato entre,de um lado, a possibilidade de os PoderesExecutivo e Judiciário - este representadopor seus membros - se associarem; e, deoutro, a impossibilidade do Poder Legisla-tivo. Assinalou que, ao se reconhecer acapacidade judiciária do Poder Legislativolocal, pretende-se instrumentalizar a de-fesa das competências constitucionais quelhe são cabidas. Destacou que a realidadetem apresentado inúmeras associações demembros e/ou Câmaras Municipais cons-tituídas para a consecução de objetivoscomo o fortalecimento do Poder Legislativoe o aperfeiçoamento de suas atividadesfiscalizatórias e legiferante, citando comoexemplos a União Nacional dos Legislati-vos e Legisladores Estaduais – UNALE e aAssociação Brasileira de Câmaras Munici-pais – ABRACAM. Salientou o fato de estapossuir convênios celebrados com o TCU,Senado Federal, Câmara dos Deputados eConfederação Nacional dos Municípios, in-dicando que tais órgãos reconhecem a ju-ridicidade da associação de Casas Legis-lativas, o que reforça a proposta de revisãopelo TCEMG de seu entendimento a res-peito da questão. Registrou o posiciona-mento do TCESC e do TCEPR, reconhe-cendo a capacidade associativa dasCâmaras Municipais e a legalidade do re-passe de recursos públicos a tais associa-ções. Diante do exposto, o relator respon-deu a consulta nos seguintes termos: (a)pelo reconhecimento da juridicidade dasassociações de Câmaras Municipais e/oude Vereadores, criadas com o fim de via-

bilizar e fomentar o aprimoramento do de-sempenho de suas competências consti-tucionais, tendo em vista que essa figurajurídica constitui um dos instrumentos deconcretização do princípio fundamental daRepública Federativa da independênciaharmônica entre os Poderes, pilar essen-cial do Estado Democrático de Direito pá-trio, consagrado no art. 2º da CR/88; e (b)pela possibilidade de repasse pelas CasasLegislativas de recursos públicos às asso-ciações de Câmaras Municipais e/ou deVereadores, desde que haja previsão emlei específica e que conste da Lei de Dire-trizes Orçamentárias e da Lei Orçamentá-ria Anual, conforme previsto no art. 4º daLei Federal 4.320/64 e na alínea “f” do in-ciso I do art. 4º e no art. 26, ambos da LC101/00. O parecer foi aprovado, ficandovencidos os Cons. Cláudio Couto Terrão,Cons. Wanderlei Ávila e Cons. Adriene An-drade, que entenderam pela impossibili-dade jurídica da constituição de associa-ções por Câmaras Municipais, e assim,por consequência, pela inviabilidade de re-passes mensais de recursos públicos doPoder Legislativo para estas associações(Consulta n. 835.889, Rel. Cons. Mauri Tor-res, 20.03.13).

Tribunal mantém decisão quejulgou irregulares procedimentos deinexigibilidade de licitação devido a

falta de comprovação de singularidadedos serviços contratados

Trata-se de recurso ordinário interpostocontra decisão que julgou irregulares pro-cedimentos de inexigibilidade de licitaçãorealizados por Prefeitura Municipal, por nãose enquadrarem na hipótese prevista peloart. 25, II, da Lei 8.666/93, tendo sido apli-cada multa ao responsável. O recorrentealega, em síntese, que os ajustes firmadospor inexigibilidade de licitação com as em-presas contratadas foram balizados nospareceres técnicos-jurídicos exarados pelaProcuradoria da municipalidade. Acres-centa que a jurisprudência do TCEMG é nosentido de que a manifestação jurídica,quando defende tese razoável, não podeser censurada pelos órgãos de controle in-terno da Administração, externo do Tribunalde Contas ou, ainda, pelo Judiciário. O re-lator, Cons. Sebastião Helvecio, afirmou,em relação à primeira alegação, que talfato não exime o recorrente de responsa-bilização em caso de irregularidade, tendoem vista sua obrigatoriedade de analisar acorreção do conteúdo destes documentosantes de autorizar o prosseguimento doprocedimento administrativo. Já em rela-ção à segunda afirmativa, registrou que talentendimento somente pode ser admitidoa partir da análise do caso concreto, isto é,deve-se verificar se o parecer emitido peloórgão competente está devidamente fun-damentado, se defende tese aceitável e seoferece interpretação razoável do regra-mento normativo, o que, no caso em tela,não se observa. Após discorrer sobre odisposto nos art. 13 e 25 da Lei 8.666/93,explicou que a inexigibilidade de licitaçãoocorre quando se reúnem, simultanea-mente, três requisitos distintos: (a) que setrate de um dos tipos de serviços técnicosespecializados relacionados no art. 13 daLei 8.666/93; (b) que o serviço seja de na-tureza singular; e (c) que o contratado sejaprofissional ou empresa de notória espe-cialização. Aduziu que os objetos dos ajus-tes, consistentes na contratação de servi-ços especializados e com conhecimentotécnico em projeto de engenharia de dre-nagem superficial, bem como na elabora-ção de projetos executivos de drenagemsuperficial urbana, estão entre as hipótesesem que, em tese, o art. 25, II, da Lei8.666/93 admite a contratação direta, porse tratar de serviços técnicos relacionadosnos incisos I e II art. 13 do mesmo diploma

legal. Verificou, também, que, em ambosos procedimentos de inexigibilidade, nãose questionou a notoriedade das empresascontratadas. Constatou, portanto, estarpendente de comprovação a singularidadedos serviços executados. Esclareceu que,acerca do assunto, no entender da doutrinarenomada, para a determinação do carátersingular de uma atividade é imprescindívelque esta seja complexa e especial, deforma que, para ser desempenhada ade-quadamente, o profissional deva possuiralta qualificação, a qual poucos possuem.Assinalou que, conforme apontado na de-cisão recorrida, não houve demonstraçãoda singularidade dos serviços contratados.Afirmou que, da análise da documentaçãoacostada aos autos principais, observa-se que os objetos consistentes na elabo-ração de projetos de engenharia queabrangem estudos técnicos e trabalhosprévios e preliminares, destinados a pos-sibilitar uma atividade posterior (realizaçãode uma obra ou serviço de engenharia),apesar de exigirem certeza e precisão deresultados, não podem ser consideradosincomuns, anômalos, cuja realização fossepossível apenas por profissionais alta-mente qualificados de reconhecida noto-riedade. Enfatizou que as justificativas queembasaram as contratações diretas tive-ram amparo em meras afirmações feitasde forma genérica em pareceres jurídicosapresentados à época dos procedimentos.Diante do exposto, o relator votou pelo nãoprovimento do recurso ordinário, ficandomantida a decisão recorrida. O voto foiaprovado por unanimidade (Recurso Ordi-nário n. 838.617, Rel. Cons. Sebastião Hel-vecio, 20.03.13).

Ilegalidade de exigência deapresentação de amostras de produto

a ser licitado anteriormente aojulgamento das propostas

Trata-se de recursos ordinários interpostoscontra decisão que aplicou multa aos res-ponsáveis em razão de irregularidadesconstatadas no edital do Pregão Presencialn. 040/2009, bem como pelo descumpri-mento de diligência prescrita pelo TCEMG.Nos termos da decisão atacada, a exigên-cia editalícia de apresentação de amos-tras, por todos os licitantes, indistintamente,em data anterior à apresentação das pro-postas, foi considerada ilegal por frustrar acompetitividade do certame. Ainda se-gundo a deliberação, os recorrentes des-cumpriram ordem exarada pelo TCEMGquando se mantiveram inertes após se-rem intimados para encaminhar a estaCorte a documentação relativa ao procedi-mento licitatório. Os recorrentes arguiram,no mérito, inexistência de grave violação ànorma, defendendo a possibilidade de aAdministração aferir a qualidade técnicamínima do objeto. O relator, Cons. CláudioCouto Terrão, afirmou que, quanto à argu-mentação dos recorrentes de que a exi-gência de amostras não serviu como crité-rio de inabilitação das licitantes e sim dedesclassificação, verifica-se que o editalfoi expresso ao estabelecer que a não en-trega das amostras solicitadas dentro doprazo estabelecido implicaria inabilitaçãoda licitante. Aduziu que tal alegação nãoafasta a irregularidade da previsão editalí-cia, além de revelar desvios na conduta dopregoeiro em dar cumprimento às disposi-ções do edital. Ressaltou não haver óbiceà possibilidade de a Administração aferir aqualidade técnica do objeto, devendo talexame, contudo, ser realizado em mo-mento adequado, ou seja, durante a aná-lise da amostra do licitante classificado emprimeiro lugar e não de todos os partici-pantes. Reiterou o entendimento de que aexigência de amostras de todos os licitan-tes é excessivamente onerosa, podendoelevar o custo da licitação e afastar possí-

veis interessados, acarretando desestímulona participação do certame, com manifestoprejuízo para a ampla competição. Tendoem vista que os recorrentes não trouxeramqualquer fato novo capaz de demonstrar aregularidade da exigência de amostras pre-vista no edital, o relator entendeu que osargumentos apresentados não foram sufi-cientes para determinar a reforma da deci-são atacada. Dessa forma, votou pelo nãoprovimento do recurso ordinário e manu-tenção da decisão que aplicou a multa aosresponsáveis. O voto foi aprovado por una-nimidade (Recursos Ordinários n. 851.439e 851.440, Rel. Cons. Cláudio Couto Ter-rão, 20.03.13).

1ª CÂMARA

Rejeição de contas municipaispor abertura de créditos especiais

sem autorização legalCuidam os autos de prestação de contasde Prefeitura Municipal referente ao exer-cício de 2011. O relator, Cons. SebastiaoHelvecio, iniciou seu voto analisando o pa-recer elaborado pelo órgão técnico, queconstatou a abertura de créditos suple-mentares/especiais no valor de R$8.861,90 sem recursos disponíveis, e aexecução de créditos especiais no valorde R$ 35.109,76, acima da autorização le-gal, em desacordo com o disposto nos art.42 e 43 da Lei 4.320/64. Verificou que oMunicípio, na Lei Orçamentária Anual doexercício de 2010, estimou a receita e fixoua despesa em R$ 10.210.000,00, autori-zando a abertura de créditos suplementa-res até o limite de 20% das dotações or-çamentárias. Verificou, ainda, que foiautorizada por outras leis a abertura decréditos adicionais no valor total de R$2.276.789,00, sendo R$ 2.266.289,00 paracréditos suplementares e R$ 10.500,00para crédito especiais. Ao analisar os da-dos de execução orçamentária do Municí-pio, apontou que foram abertos créditossem recursos disponíveis no valor de R$8.861,90, contrariando o art. 43 da Lei4.320/64. Contudo, da análise dos recursosfinanceiros municipais disponíveis à época,alocados em outras dotações orçamentá-rias, e aplicando o princípio da irrelevânciasobre o valor de R$ 8.861,90, deixou deconsiderar a irregularidade técnica apon-tada, com relação aos créditos suplemen-tares. Sobre o outro ponto aduzido pelaunidade técnica, referente à divergênciaentre os créditos especiais autorizados eabertos por meio de lei (R$ 10.500,00) eaqueles registrados no Balanço Orçamen-tário (previsão de R$ 47.500,00 e execu-ção de R$ 45.609,76), afirmou ter sidocomprovado o descumprimento dos art. 42e 59 da Lei 4.320/64. Considerou ilegal arealização de créditos especiais sem co-bertura legal com empenhamento em des-pesas acima dos limites autorizados eabertos pela legislação municipal, ratifi-cando a irregularidade apontada pela uni-dade técnica. Diante do exposto, votoupela rejeição das contas do Prefeito Muni-cipal, em razão a abertura de créditos es-peciais no valor de R$35.109,76 sem au-torização legal e empenho de despesas,contrariando o art. 167, V, da CR/88 e osart. 42 e 59 da Lei 4320/64. O voto foiaprovado, vencido o Cons. José AlvesViana, que votou pela aprovação das con-tas com ressalva. (Prestação de ContasMunicipal n. 872.465, Rel. Cons. SebastiãoHelvecio, 19.03.13).

Servidores responsáveis pelo InformativoAlexandra Recarey Eiras Noviello

Fernando Vilela Mascarenhas

Dúvidas e informações:[email protected]

(31) 3348-2341

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7CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

Sistema Informatizado de Gestão deIdentidade é implantado no TCE

O Diretor deEngenharia ePerícia, EmídioCorreia, e aCoordenadorade Fiscalizaçãodas PPPs,Aiko Ikemura,integram aequipe deplanejamentodo evento

Por meio da Resolução nº06/2013, o TCEMG instituiu o SistemaInformatizado de Gestão de Identi-dade (SGI), que tem a função de cen-tralizar todos os acessos aos siste-mas informatizados em uso na Cortede Contas. A resolução foi aprovadaem plenário no dia 03 de abril e publi-cada no Diário Oficial de Contas do dia10. Nas mesmas datas, o TCE apro-vou e publicou a Instrução Normativanº 04/2013, que determinou procedi-mentos sobre o sistema.

O SGI é um sistema informati-zado que permite o acesso direto dousuário por meio da internet. Deacordo com o artigo 1º da resolução,ele “tem como diretriz o resguardo dasegurança de acesso aos sistemas in-formatizados, bem como de conteúdodos dados enviados por meio dessessistemas”. A ausência de cadastro noSGI, até 60 dias após a publicação daInstrução Normativa, impedirá oacesso aos sistemas informatizadosdo Tribunal de Contas, bem como oenvio de dados por meio deles.

Na opinião de Cristiana SiqueiraVeloso de Andrade, atual Diretora deTecnologia da Informação do TCE, oSGI vai trazer mais segurança para ogestor na administração dos dados en-viados para a Corte de Contas. “O sis-tema permite ao principal responsávelindicar usuários e delegar funções atra-vés de um cadastramento direto. Estesusuários terão suas próprias senhas deacesso, o que vai aumentar a segu-rança dos sistemas”, explicou.

Ela acrescentou que sua equipeestará de plantão no estande do TCEno 30º Congresso da Associação Mi-neira dos Municípios, que será reali-zado de 7 a 9 de maio, no Expominas,em Belo Horizonte. Está prevista a pos-sibilidade de cadastramento no local,devendo o gestor levar o dispositivopróprio (token) e o termo de posse, pre-ferencialmente em formato digital.

Uma central deidentidades virtuais

Além de possibilitar a centraliza-ção, informatização e controle das con-

pode ser acessado na internet pelolink http://www.tce.mg.gov.br/SGIPor-tal/sgi1.shtml, que traz outras infor-mações, inclusive os telefones e o en-dereço eletrônico de suporte aosórgãos jurisdicionados.

cessões de acesso, o SGI permite aidentificação do usuário do sistema in-formatizado, por meio de acesso indivi-dual, com número de CPF e senha pes-soal, intransferível; a definição dossistemas informatizados que os usuá-rios poderão acessar, bem como domodo de utilização desses sistemas,considerando-se a natureza das atri-buições por eles exercidas no órgão ouentidade; e a inclusão ou bloqueio deusuários.

Os procedimentos para o cadas-tramento e as atualizações dos órgãosou das entidades submetidos à jurisdi-ção do Tribunal de Contas, bem comodos seus representantes legais, estãodisciplinados na instrução normativa. Adocumentação exigida precisa estar as-sinada digitalmente pelo representantelegal do órgão, entidade ou fundo, pormeio de certificado digital, emitido porautoridade credenciada pela Infraes-trutura de Chaves Públicas Brasileira(ICP-Brasil).

A administração do SGI ficará acargo de um comitê de gestão, a ser ins-

tituído pela PresidenteAdrieneAndrade,por meio de portaria, que será presi-dido pelo Secretário Executivo, e com-posto por um representante da Diretoriade Tecnologia da Informação e por umrepresentante da Superintendência deApoio ao Controle Externo. O sistema

O Tribunal de Contas do Estadode Minas Gerais vai realizar, nos dias15, 16 e 17 de maio, noAuditório VivaldiMoreira, o I Simpósio Nacional de Au-ditorias de Parcerias Público-Privadas –PPPs. O evento, inédito no país, vaicontar com a participação de renoma-dos palestrantes e é direcionado, ex-clusivamente, a técnicos e auditoresdos tribunais de contas brasileiros quetrabalham na área de fiscalização dasPPPs. O projeto pedagógico foi elabo-rado pela Escola de Contas e Capaci-tação Prof. Pedro Aleixo, em apoio àCoordenadoria de Fiscalização de Con-cessões e Parcerias Público-Privadas,da Diretoria de Engenharia e Perícia.

O principal objetivo do Simpósio épromover a capacitação técnica e a di-fusão de informações relevantes sobrePPPs, unificando entendimentos dascortes de contas brasileiras nas açõesde controle externo dessa complexamodalidade de contratação, discipli-nada pela Lei Federal 11.079/2004. En-tre outros requisitos, a legislação exigeque os contratos por PPP tenham pra-zos mínimo de cinco e máximo de 35anos e valores acima de R$20 mi.

Recursos de quase R$8 biAtualmente, o TCEMG acompa-

nha projetos na modalidade de PPPque mobilizam recursos públicos apro-ximados de R$7,9 bilhões. “São quatroprojetos contratados pelo Estado, emvalores nominais de contraprestaçõespúblicas da ordem de R$6 bi e doispelo Município de Belo Horizonte, emvalor nominal de R$2 bi”, esclarece aCoordenadora de Fiscalização deConcessões e Parcerias Público-Pri-

Reconhecimentodo Banco Mundial

Essa posição de destaque e osavanços já conquistados pelo Tribunalde Contas do Estado de Minas Geraisno trabalho de auditoria e fiscalizaçãodas Parcerias Público-Privadas moti-varam a participação decisiva do BancoMundial na organização e patrocínio doI Simpósio. O Diretor da Diretoria de En-genharia e Perícia do TCEMG, EmídioCorreia Filho, revela que o InstitutoBanco Mundial, em suas manifesta-ções, não apenas identificou, comotambém reconheceu e destacou o pio-neirismo e a qualidade do trabalho rea-lizado pelo Tribunal de Minas na áreade controle das PPPs. “O resultado éque, na pessoa de seu representante,Rui Monteiro, Especialista Sênior emPPP, o Instituto está colaborando com aorganização do Simpósio, e a GerênciaFinanceira do Banco Mundial em Bra-sília, coordenada por Joseph Kizito, ofe-receu o patrocínio financeiro para cus-tear a participação dos palestrantes”,acrescentou.

A Coordenadora Aiko Ikemura as-sinala que a ideia encampada pelo Ins-tituto Banco Mundial é a de que os tri-bunais de contas possuam equipeespecífica para fiscalização de PPP,como ocorre no TCEMG, de forma quepossa haver uma capacitação conti-nuada da mesma equipe, “até que seatinja o grau necessário de amadureci-mento para bem se proceder às análi-ses”. E acrescenta: “trata-se de umaárea em que o conhecimento vai seformando em camadas”. A Coordena-dora também salienta que aspectos dametodologia de trabalho no acompa-

vadas do TCEMG, Maria AparecidaAiko Ikemura.

Na área estadual, esses projetosse referem às concessões administra-tivas para o complexo penitenciário deRibeirão das Neves e para reforma,ampliação e operação do estádio doMineirão; à concessão patrocinadapara 372 km da rodovia MG 050; e àimplantação e fornecimento de serviçosao cidadão por meio das Unidades deAtendimento Integrado – UAIs, em di-ferentes regiões de Minas. Com relaçãoao Município de Belo Horizonte, os doisprojetos já contratados na modalidadede PPP referem-se à concessão admi-nistrativa para operação de serviçosnão pedagógicos em 37 escolas, des-tinados a 20 mil crianças e jovens, e auma contraprestação pelo período de20 anos no Hospital Metropolitano, naregião do Barreiro.

Ainda em processo de licitação,há também cinco outros projetos naárea estadual, que totalizam mais deR$20 bilhões em valores nominais es-

timados dos contratos, e dois promovi-dos pelo Município de BH, da ordem deR$2,5 bi.

Lembrando que a Unidade dePPP do Estado de Minas Gerais, ligadaà Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico, foi eleita como a melhor domundo, Aiko Ikemura esclarece que oTCEMG procurou desenvolver umametodologia de controle compatível.“Hoje, o trabalho da equipe tem sido re-conhecido fora do Tribunal, em partepor essa metodologia que, por ocorrerde forma concomitante, propicia efeitosmais rápidos para os jurisdicionados, e,em parte, por nossas participações emseminários, palestras e cursos”, acres-centa. O Tribunal de Minas tambémpassou a ser referência para outras ins-tituições brasileiras, e já recebeu vá-rias visitas técnicas, como ocorreu re-centemente, de representantes dostribunais de contas do Rio Grande doSul, Santa Catarina, Bahia, Distrito Fe-deral e da Controladoria-Geral daUnião.

nhamento e fiscalização das PPPs peloTCEMG serão abordados no I Simpó-sio. “Nossa atuação está alinhada comas novas tendências de controle prévio,concomitante, o que é mais eficaz in-clusive para se evitar a ocorrência defuturas falhas”.

Programação e FórumBasicamente, a programação do

I Simpósio vai propor o entendimentoda essência dos contratos de PPP, dadiferença entre PPPs e outras modali-dades de contratos, do que é compar-tilhamento de riscos, de performance;pretende aprofundar em conceitoscomo avaliação econômica, aspectoscontábeis, análise de mérito pelos tri-bunais de contas, equilíbrio econômicodos contratos; vai mostrar algumas ex-periências práticas de controle e fisca-lização das PPPs, com detalhamentodo sistema informatizado que estásendo desenvolvido pelo TCEMG; ediscutirá o papel de uma rede paradifusão dos conhecimentos, de acordocom exposição de representantedo TCU.

Justamente para lançamentodessa proposta de formação da rede decontrole de PPPs é que será promo-vido, na tarde do terceiro e último dia doevento, o Fórum Nacional dos Tribu-nais de Contas para Fiscalização dePPP. A programação completa do ISimpósio, com nomes dos palestrantese temas a serem desenvolvidos, já estádisponível no hotsite do I Simpósio Na-cional de Parcerias Público-Privadas,situado no Portal www.tce.mg.gov.br.

Tribunal realiza evento inédito sobreauditoria de parcerias público-privadas

Quem está sujeito ao uso do SGI� Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração In-

direta, com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado,pertencentes ao Estado de Minas Gerais ou a qualquer de seus municí-pios;

� Os fundos estaduais e municipais;� Os consórcios públicos com personalidade jurídica de direito público ou

de direito privado, dos quais façam parte o Estado de Minas Gerais ouqualquer de seus municípios;

� As empresas controladas, direta ou indiretamente, pelo Estado de MinasGerais ou por qualquer de seus municípios;

� Demais entidades que devam prestar contas ao Tribunal;� Os órgãos e entidades que atuam em colaboração ou em parceria com

o Tribunal de Contas nas ações de controle externo e que possuemacesso franqueado aos sistemas informatizados deste Tribunal deverãoestar cadastrados no SGI, junto com os seus representantes legais.

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8 CONTAS DE MINAS . TCEMG . 30 de abril de 2013

DEVO

LUÇÃ

O GARANTIDADR/MG

Presidente do TCEMG recebea Medalha da Inconfidência

Corregedor visita o Tribunal de Contasdo Município do Rio de Janeiro

Monografia premiadado Vice-Presidente é

publicada em coletânea

Conselheiro WanderleyÁvila é homenageado

com Troféu Bola CheiaAPresidente do Tribunal de Con-tas do Estado de Minas Gerais(TCEMG), Conselheira Adriene

Andrade, recebeu no dia 21/4, na ci-dade histórica de Ouro Preto, aGrandeMedalha da Inconfidência, concedidapelo Governador do Estado, AntonioAnastasia, durante as comemoraçõesdo feriado de Tiradentes e da Inconfi-dência Mineira.

Neste dia, como nos anos ante-riores, a capital de Minas é transferidade maneira simbólica para Ouro Preto.A comenda é conferida a personalida-des e entidades por reconhecimentoaos serviços prestados ao País e re-presenta a mais alta honraria conce-dida pelo Estado de Minas Gerais. Ahomenagem tem ainda quatro desig-nações: Grande Colar, Grande Meda-lha, Medalha de Honra e Medalha daInconfidência.

Na 62ª solenidade de entrega daMedalha, o Presidente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), Ministro JoaquimBarbosa, foi homenageado com oGrande Colar e afirmou, como oradoroficial da cerimônia, que a atual situa-ção jurídica no Brasil é baseada no di-reito à liberdade, e da igualdade, pre-conizado por Tiradentes, mártir domovimento de independência promo-vido no Estado. “O princípio da igual-dade consiste em tratar igualmente osiguais e desigualmente os desiguais

na medida em que eles se desigua-lam”,ensina.

No evento, outras 163 personali-dades e entidades receberam a home-nagem, entre eles, a Ministra-Chefe daCasa Civil, Gleisi Hoffmann; o Ministrode Ciência e Tecnologia, Marco AntônioRaupp; a Senadora Ana Amélia de Le-mos (RS); o Governador de Santa Ca-tarina, João Raimundo Colombo, o Vice-Governador do Rio de Janeiro, LuizFernando de Souza; o Procurador-Geralde Justiça de MG, CarlosAndré MarianiBittencourt; o Presidente do TRE-MG,

Desembargador Antônio Carlos Cruvi-nel; os ministros Luiz Philippe Vieira deMello Filho (Tribunal Superior do Traba-lho), Laurita Hilário Vaz (Superior Tribu-nal de Justiça), Rosa Maria Weber Can-diota da Rosa (Supremo TribunalFederal) e SebastiãoAlves dos Reis Jú-nior (Superior Tribunal de Justiça).

No dia, também foi realizada umahomenagem a Tiradentes, com a co-locação de uma coroa de flores juntoao monumento ao mártir da Inconfi-dência.

A Presidente Adriene Andrade recebeu a Grande Medalha daInconfidência das mãos do Governador Antonio Anastasia

O Conselheiro WanderleyÁvila foi homenageadocom o Troféu Bola Cheia

O Corregedor do TCEMG, Conselheiro Cláudio Terrão, e a Coordenadorada Secretaria da Ouvidoria, Carla Tângari, em visita ao TCM-RJ

O Conselheiro do Tribunal deContas do Estado de Minas Gerais,Wanderley Ávila, foi agraciado pelaUniversidade de Montes Claros e pelaInterTV, afiliada da Rede Globo Minas,com o XI Troféu Bola Cheia/Unimon-tes - Prêmio Marcelino Paz do Nasci-mento, no dia 10/04/2013, em MontesClaros. O Conselheiro, nascido emVárzea da Palma, ex-prefeito de Pira-pora e Conselheiro Benemérito doClube Atlético Mineiro, foi homena-geado na categoria “Norte Mineiro deProjeção”. Wanderley Ávila recebeuuma placa com os seguintes dizeres:“O Troféu Bola Cheia e a Unimontesorgulham-se em homenagear o ho-mem público Wanderley Ávila, comogrande exemplo de projeção do ta-lento norte-mineiro, político, jurista e,sobretudo, como cidadão de bem”.

De acordo com o organizador doevento, Denarte DÁvila, são home-nageados aqueles que possuem mé-ritos históricos, destaque na imprensa,e também promovem o resgate es-portivo e social, apoiando o esporte.

Além de atletas, técnicos e diri-gentes de 22 modalidades que sedestacaram em competições oficiais

ao longo de 2012, também receberama homenagem o Presidente do ClubeAtlético Mineiro, Alexandre Kalil, e osjornalistas Maíra Lemos (Rede GloboMinas) e Júnior Brasil (Rádio Ita-tiaia/BH).

O Troféu Bola Cheia foi criadoem 2003 em homenagem a MarcelinoPaz do Nascimento (in memoriam),montesclarense que se projetou comolateral esquerdo do Atlético e Fla-mengo. Também foi treinador dos clu-bes Ateneu e Cassimiro de Abreu.

O Conselheiro Corregedor do Tri-bunal de Contas do Estado de MinasGerais, Cláudio Couto Terrão, e a Coor-denadora da Ouvidoria do TCEMG,Carla Tângari, visitaram o Tribunal deContas do Município do Rio de Janeirono dia 15/4 para um intercâmbio de in-formações. Na ocasião, eles aprovei-taram para conhecer o Programa de Vi-sita às Escolas da Rede Municipal deEnsino do Rio de Janeiro.

Eles foram recebidos pelo Presi-dente do TCM-RJ, Thiers Vianna Mon-tebello, que explicou como funciona oPrograma.

O projeto foi instituído pelo Tribu-nal de Contas do Município do Rio em2003 e tem como finalidade a realiza-ção de um acompanhamento mais di-reto e constante das escolas, propi-ciando ações imediatas por parte dosgestores envolvidos, solucionando asimpropriedades detectadas pelo Tribu-nal e mantendo a Secretaria Municipalde Educação ciente dos problemas emsuas unidades.

Os resultados das visitas podemser visualizadas pelo Google Earth pormeio de um arquivo que permite teruma visão mais completa de todas asescolas municipais de segundo seg-mento (6º ao 9º ano) que foram inspe-cionadas pelo TCM-RJ, por exercício.Nesta modalidade de visualização, asescolas são agrupadas pelas condi-ções estruturais, quadra, cozinha, es-colas com carência de tempos sem

aula, pelo tipo de merenda servida,dentre outros itens.

A verificação das condições ge-rais das escolas (estrutura física , me-renda, segurança, limpeza, corpos dis-cente e docente); a construção deindicadores na área da Educação (ava-liação da gestão); a execução de con-tratos e a solução de problemas são al-guns objetivos do programa.

Intitulada “Impacto desalocativono orçamento público estadual emface de decisões judiciais”, a mono-grafia elaborada pelo ConselheiroVice-Presidente do TCEMG, Sebas-tião Helvecio, acaba de ser publicadaem coletânea que selecionou os me-lhores trabalhos do IV Prêmio SOFde Monografias, promovido pela Se-cretaria de Orçamento Federal, do Mi-nistério do Planejamento, Orçamentoe Gestão, e pela Esaf, do Ministérioda Fazenda.

Segundo a Secretária de Orça-mento Federal, Célia Corrêa, as aná-lises e sugestões apresentadas nasmonografias premiadas representa-ram importantes contribuições para oaprimoramento da gestão orçamen-tária e financeira e para a melhoria daqualidade do gasto público no Brasil.Realizado desde 2007, o Prêmio SOFtem o objetivo de estimular a pes-

quisa sobre o orçamento público,seus problemas, desafios e perspec-tivas, e de reconhecer trabalhos dequalidade e de aplicabilidade na ad-ministração pública.

A publicação de 2012 reúne oitotrabalhos premiados em dois temas:qualidade do gasto público e novasabordagens do orçamento público. OConselheiro Sebastião Helvecio con-quistou a terceira colocação no se-gundo tema, concorrendo com a mo-nografia realizada ao final do curso deespecialização em Controle Externo eAvaliação da Gestão Pública, promo-vido pela Escola de Contas e Capaci-tação Prof. Pedro Aleixo, do TCEMG,em parceria com a PUC-MG. O livrocontendo a coletânea do IV PrêmioSOF de Monografias ainda pode sersolicitado no Portal www.orcamento-federal.gov.br/contato.