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Setor Florestal INFORMATIVO Preços de madeiras têm variações mistas em julho no Estado de São Paulo nº 187 JULHO 2017

INFORMATIVO Setor Florestal nº 187 - Centro de Estudos ...de madeiras de florestas nativas, apenas a re-gião de Campinas apresentou variações nos preços médios das pranchas de

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  • Setor FlorestalINFORMATIVO

    Preços de madeiras têm variações mistas em julho no Estado de São Paulo

    nº 187JULHO

    2017

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    NÚMERO 187 | JULHO DE 2017

    2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

    SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano BachaPESQUISADORES COLABORADORESPedro Henrique de Abreu PaivaAPOIO TÉCNICOAlêda Martins Coutinho do NascimentoAriele Martinelli BondioliCaroline Ganéo Paulino dos SantosFelipe Matias Bailez VianaGabriel Valério Rodrigues SallesJessica Lima de SouzaLina Gabriela Souza de AlmeidaLucas Gabriel de Paula Silveira

    Mayara Aparecida CorreaPaulo Augusto Gradiz do NascimentoVinícius Cintra Moschetti

    CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

    CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

    INTRODUÇÃO

    EXPEDIENTE

    Ocorreu, na região de Sorocaba, variação negativa do preço médio do estéreo da árvore em pé de eucalipto na fazenda (-0,41%), do preço médio do estéreo lenha de eucalipto em pé na fazenda (-1,86%) e do preço médio do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fazenda (-1,62%). Ainda nessa região, no período supracitado, ocorreram varia-ções positivas nos preços médios do estéreo da tora de pinus em pé na fazenda (8,61%) e do estéreo da tora de eucalipto em pé na fazenda (1,37%), ambas para processamento em serra-ria. Na região de Itapeva houve uma variação positiva de 18,83% no preço do estéreo da tora em pé de pinus na fazenda para processamento em serraria. Os preços médios da prancha de eucalipto, do sarrafo de pinus e da prancha de pinus em Bauru apresentaram variações negati-va (-6,84%, -4,03% e -0,64%, respectivamen-te) em julho de 2017 em comparação ao mês predecessor. Na região de Sorocaba, o preço médio do m3 de sarrafo de pinus apresentou

    aumento (0,77%) no período analisado. Por fim, os preços médios da pranchas de peroba e de Cumaru apresentaram alterações positi-vas na região de Campinas (3,49% e 3,23%, respectivamente) em julho de 2017 no período. O mercado interno de pranchas e to-ras de essências florestais nativas do estado do Pará, quando comparado julho de 2017 com junho do mesmo ano, apresentou variações nos preços médios das pranchas de Maçaranduba, Angelim Pedra e Angelim Vermelho. Os preços médios do metro cúbico da prancha de Ange-lim Pedra e de Angelim Vermelho apresentaram variações negativas de 0,93% e 2,14%, respec-tivamente. Por outro lado, os preços médios do metro cúbico da prancha de Cumaru, Jatobá e Maçaranduba sofreram aumentos de 0,46%, 0,51% e 1,06%, respectivamente, no período analisado. O preço médio do metro cúbico da tora de Angelim Vermelho apresentou variação negativa de 1,61% entre julho e junho de 2017.

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    3CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    ESPÉCIE

    Com relação ao mercado doméstico de celulose, ocorreram aumentos nos preços médios em dólar da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca (5,5%) e em reais da tonelada de papel offset em bobina (1,38%) no mês de julho de 2017 em relação ao mês predecessor. Por fim, o valor total

    das exportações brasileiras de produtos florestais apresentou queda de 10,40% no mês de julho de 2017 em comparação a junho do mesmo ano. Essa diminuição foi devida ao declínio de 15,68% no valor exportado de papel e celulose nesse período.

    O Ipê-Roxo é uma planta comum na vege-tação secundária, abrangendo capoeiras e capoeirões, possuindo como habitat: Floresta Estacional Semidecidual e Decidual, Floresta Ombrófila Densa e Mista, Chaco Sul--Matogrossence e Pantanal Matogrossence. A espécie, também utilizada de forma ornamental, possui árvores de até 30 m de al-tura, podendo atingir 90 cm de DAP, e possui madeiras pesadas e duras de alta resistência mecânica e baixa retrabilidade volumétrica. Seu

    uso é na produção de dormentes, tacos, portais, postes, eixos de roda, na construção civil como vigas, e na construção naval como quilhas de navio. A madeira dessa espécie também é resis-tente ao ataque de insetos e ao apodrecimento. O preço médio do metro cúbi-co de pranchas de ipê no Estado do Pará, cotado em Junho de 2017, foi de R$ 2.371,43, o preço mínimo, R$ 1.500,00 e, o máximo de R$ 3.500,00 (CEPEA, 2017).

    Fonte: Adaptado do portal do Instituto Brasileiro de Florestas e Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais.

    Ipê-Roxo (Tabebuia heptaphylla)

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    Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

    Em comparação à junho de 2017, o mês de julho deste ano apresentou variação dos preços médios em reais correntes dos produtos florestais madeireiros nas re-giões de Sorocaba, Itapeva, Bauru e Cam-pinas. Esses produtos são divididos em três categorias: madeiras in natura e semipro-cessadas procedentes de florestas plantadas e pranchas de essências florestais nativas. Em relação às cotações de madeiras in natura, na região de Sorocaba ocorreram varia-ções negativas, em julho de 2017 em relação ao mês anterior, de 0,41% no preço médio do es-téreo da árvore em pé de eucalipto, de -1,86% no preço médio do estéreo em pé para lenha de eucalipto e de -1,62% no preço médio do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empi-lhada na fazenda. Ainda na região de Sorocaba, ocorreram, para o mesmo período, variações positivas de 8,61% no preço médio do estéreo da tora em pé de pinus na fazenda para pro-cessamento em serraria e de 1,36% no preço médio do estéreo da tora em pé na fazenda para processamento em serraria de eucalipto.

    Já na região de Itapeva, no mês de ju-lho de 2017 em comparação ao mês anterior, houve aumento de 18,83% do preço médio do estéreo da tora de pinus em pé na fazenda para processamento em serraria.

    Para os produtos florestais semipro-cessados, ocorreram variações negativas na região de Bauru de 6,84% no preço médio do metro cúbico da prancha de eucalipto, -4,03% no preço médio do sarrafo de pinus, e -0,64% no preço médio da prancha de pinus. Na re-gião de Sorocaba, o preço médio do metro cú-bico de sarrafo de pinus apresentou pequeno aumento de 0,77% no período supracitado. Em relação aos preços das pranchas de madeiras de florestas nativas, apenas a re-gião de Campinas apresentou variações nos preços médios das pranchas de algumas espé-cies florestais. Houve, nessa região, aumentos de 3,49% no preço médio do metro cúbico da prancha de peroba e de 3,23% no preço mé-dio do metro cúbico da prancha de cumaru em julho de 2017 frente a junho do mesmo ano.

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    5CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    Grá� co 1 - Preço médio do st da árvore de eucalipto em pé de SOROCABAGrá� co 1 -

    Fonte: CEPEA

    Grá� co 2 - Preço médio do st da tora de pinus em pé para processamento em serraria de SOROCABASOROCABA

    Fonte: CEPEA

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    6 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

    Fonte: CEPEA

    Grá� co 3 - Preço médio do m³ da pranha da prancha de jatobá da região de PARAGOMINAS

    Fonte: CEPEA

    PARAGOMINAS

    Fonte: CEPEA

    Grá� co 4 - Preço médio do m³ da tora de maçaranduba na região de PARAGOMINASGrá� co 4 -

    O mercado de pranchas e toras de essências florestais nativas da Amazônia no estado do Pará apresentou algumas alterações nos preços médios de seus produtos em julho de 2017 em comparação a junho do mesmo ano. Na região de Paragominas, os preços médios do metro cúbico da prancha do An-gelim Pedra e do Angelim Vermelho sofreram reduções de 0,94% e 2,14%, respectivamen-te, no período acima mencionado. Porém, os preços médios do metro cúbico da prancha de Cumaru, Jatobá e Maçaranduba sofreram

    aumentos de 0,46%, 0,51% e 1,06%, respec-tivamente, em julho de 2017 em comparação ao mês antecessor. O preço do metro cúbico da prancha de Ipê ficou estável quando compara-do com o mês anterior no período analisado. Após quatro meses consecutivos de estabilidade nos preços das toras de essências nativas no estado, o preço do metro cúbico da tora de Angelim Vermelho sofreu uma leve que-da de 1,61% em julho de 2017 em comparação a junho do mesmo ano. Os outros preços conti-nuaram estáveis.

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    7CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

    Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

    TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO PAULO – MAIO DE 2017 E JUNHO DE 2017

    MÊS

    CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

    LISTA EM US$ POR TONELADA

    PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

    R$ POR TONELADA

    PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

    POR TONELADA)

    JUL/17

    mínimo 796,74 2.506,21 2.886,60médio 818,52 2.954,08 3.666,03

    máximo 832,43 3.523,62 4.888,66

    AGO/17

    mínimo 861,62 2.506,21 2.886,60médio 863,66 2.994,99 3.666,03

    máximo 864,68 3.670,35 4.888,66

    A B

    Fonte: CEPEA

    PAULO – MAIO DE 2017 E JUNHO DE 2017

    Opreço médio em dólar sem desconto (chamado de preço lista) da tonelada de celulose de fibra curta tipo seca apresen-tou variação positiva no mês de agosto de 2017 em relação ao mês de julho de 2017 para as vendas feitas no estado de São Paulo. A alta desse preço foi de 5,5%, passando de US$ 818,52 por tonelada em julho de 2017 para US$ 863,66 por tonelada em agosto de 2017. O preço médio em reais da tonelada do papel offset em bobina também apresentou va-

    riação positiva no mês de agosto de 2017 em relação ao mês anterior. Esse preço, em julho de 2017, era de R$ 2.954,08, subindo para R$2.994,99 em agosto do mesmo ano. Isso re-presenta uma alta de 1,38% no preço médio em reais da tonelada de papel offset em bobi-na. Por fim, O preço médio em reais da tone-lada do papel cut size se manteve estável em julho e agosto de 2017, sendo esse valor de R$ 3.666,03 por tonelada.

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    8 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

    Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

    Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de março de 2017 a maio de 2017

    Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

    ÍTEM PRODUTOS ABR/17 MAI/17 JUN/17

    VALOR DAS EXPORTAÇÕES

    (EM MILHÕES DE DÓLARES)

    Celulose e outras pastas 403,23 438,27 390,10Papel 179,88 156,29 162,36

    Madeiras compensadas ou contraplacadas 41,03 38,26 39,47Madeiras laminadas 3,04 2,02 2,11Madeiras serradas 49,73 44,07 43,56

    Obras de marcenaria ou de carpintaria 23,84 25,52 24,86Painéis de fibras de madeiras 21,01 20,63 24,36

    Outras madeiras e manufaturas de madeiras 63,41 59,94 57,48

    PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

    EMBARCADO (US$/T)

    Celulose e outras pastas 417,28 375,12 384,53Papel 888,17 884,18 869,71

    Madeiras compensadas ou contraplacadas 486,37 488,76 499,96Madeiras laminadas 638,06 635,74 816,64Madeiras serradas 465,12 460,61 458,08

    Obras de marcenaria ou de carpintaria 1674,74 1670,08 1605,01Painéis de fibras de madeiras 341,55 329,07 314,02

    Outras madeiras e manufaturas de madeiras 332,72 412,86 457,46

    QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

    TONELADAS)

    Celulose e outras pastas 966,35 1168,36 1014,48Papel 202,53 176,76 186,69

    Madeiras compensadas ou contraplacadas 84,36 78,27 78,94Madeiras laminadas 4,76 3,18 2,58Madeiras serradas 106,91 95,68 95,09

    Obras de marcenaria ou de carpintaria 14,23 15,28 15,49Painéis de fibras de madeiras 61,52 62,70 77,56

    Outras madeiras e manufaturas de madeiras 190,59 145,19 125,64

    No mês de julho de 2017, as exportações totais de produtos florestais (madei-ras, papel e celulose) totalizaram US$ 889,62 milhões. Em relação ao mês de junho do mesmo ano (quando foram exportados US$ 992,93 milhões) ocorreu um considerável que-da de 10,40% nessas exportações. Essa dimi-nuição foi devida à queda no valor exportado de papel e celulose. Essas apresentam um re-tração de 15,68% no valor exportado no mês de julho de 2017 em relação ao mês anterior. Foram exportados US$ 779,00 milhões em ju-

    nho de 2017, enquanto que essa quantia foi de US$ 656,86 milhões no mês subsequente. Por outro lado, cresceu o valor das exportações de madeiras e painéis no mês de julho de 2017 em relação ao mês anterior. As exportações de madeiras e painéis de madeira apresentaram elevação de 8,80% no período supracitado. Foram exportados US$ 232,76 mi-lhões em madeiras e painéis de madeira no mês de julho de 2017. No mês de junho do mes-mo ano, esse valor foi de US$ 213,93 milhões.

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    NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTALMadeira bruta lidera ranking das exportações

    brasileiras do segmento

    Amadeira bruta aparece em primeiro lugar no ranking das exportações brasileiras do setor florestal nos seis primeiros meses de 2017, com alta de 37,8% em tonelagem na comparação com o mesmo período do ano passa-do, conforme relatório do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). A lista conta ainda com madeira laminada, serrada, compen-sada e móveis e suas partes que tiveram altas de 21,7%, 18,3%, 12,4% e 0,8%, respectivamente, no período supracitado, De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), os Estados Unidos são o maior comprador individual de com-pensados de pinus produzidos no Brasil, com 34% de participação nesse mercado, seguidos de perto pela Europa, responsável por 30% das compras. Este país também lidera a importação de portas brasileiras, com 73% de participação na compra.

    Já o maior comprador de compensados tropicais produzidos no Brasil é a vizinha Argen-tina (que adquiriu 45% do total exportado des-se produto pelo Brasil), sendo que 29% do total exportado são vendidos para diferentes países. De acordo com a Abimci, apesar do cenário pre-ocupante, com queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro por dois anos seguidos, as expor-tações dos produtos supracitados têm contri-buiu para o saldo positivo da balança comercial. Atento às oportunidades e às movimen-tações dos mercados, o setor industrial madeireiro aproveita o bom momento do crescimento da eco-nomia norte-americana, um dos principais desti-nos das exportações de madeira do Brasil. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) mostram que o setor madeireiro alcançou um aumento de 6% em 2015 e chegou próximo a 2% em 2016 nas vendas para o exterior.

    Fonte:Texto adaptado de Luciana Zonta no Portal Nacional de Seguros (03/08/2017): http://www.segs.com.br/demais/76009-madeira-bruta-lidera--ranking-das-exportacoes-brasileiras-do-segmento.html

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    NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

    Fonte: Texto adaptado do Portal do Painel Florestal (24/07/2017): http://www.painelflorestal.com.br/noticias/mercado/fabricantes-de-cupons--fiscais-papeis-higienicos-e-guardanapos-passam-a-contar-com-credito-do-bndes

    Fabricantes de cupons � scais, papéis higiênicos e guardanapos passam a

    contar com créditos do BNDES

    Empresas brasileiras com faturamento anual bruto de até R$300 milhões já tinham à sua disposição o Cartão BNDES. Este cartão tem uma linha de crédito rotativo e pré-aprovado, com a menor taxa de juros do mercado, exclusiva para adquirir mais de 278 mil itens nacionais necessários às suas ativi-dades, entre eles os papéis para imprimir e escrever e aqueles utilizados para confecção de embalagens. No final de 2016, o governo brasileiro ampliou a faixa de enquadramento para so-licitação de crédito exclusivo a micro, pequenas e médias empresas, subindo o teto de fatu-ramento máximo de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões. Isso implica um aumento do nú-mero de empresários com acesso a empréstimos e financiamentos com condições melhores. A novidade fica para a abertura de financiamento para compras de papéis especiais e os de uso sanitário, também conhecidos como tissue. Esta é uma alternativa que favorece os dois lados da cadeia. A empresa compradora consegue adquirir os produtos de forma imediata, mas com pagamento num prazo de até quatro anos, com parcelas fixas. Já o produtor fornece o insumo através desta linha de financiamento e recebe o valor líquido da compra num prazo de 30 dias após registrar o número da nota fiscal no portal do BNDES, o que elimina riscos de inadimplência, melhorando o seu capital de giro. Até o momento, existem aproximadamente 135 fornecedores de papéis cre-denciados, entre fabricantes e distribuidores, disponibilizando 256 itens para com-pra com o Cartão BNDES. Desde 2006, já foram realizadas mais de 28 mil operações en-volvendo a venda de papéis no Portal do Cartão BNDES, totalizando R$ 430 milhões.