FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

INFORMATIVO UNIMED SOROCABA

Ano 06 | Janeiro 2016

NÚMEROS UNIMED SOROCABADEZEMBRO/2015USUÁRIOS Total 81.526Particular 10.248Empresa 63.671Colaboradores 4.225Cooperado s 3.382

CONSULTAS POR MÊSEmergência Sorocaba 7.972Emergência Intercâmbio 6.743Eletivas Sorocaba 31.615Eletivas Intercâmbio 27.862

COOPERADOSTotal 1.089Ativos 1.066Inativos 23

PSConsultas 14.715Rede Credenciada 3.170Rede Própria Adulto 7.855Rede Própria Infantil 3.690

INTERNAÇÕESTotal 1.466Rede Própria 1.279Rede Credenciada 187

PLANO COOPERADO ÚLTIMOS 12 MESES

Sinistralidade Regulamentado 128,0%

Sinistralidade Não Regulamentado 80,6%

é um informativo dirigido aos cooperados da Unimed Sorocaba. Se você deseja anunciar no nosso Informativo, entre em contato pelo email marketing@unimedsorocaba.com.br

Marketing (15) 3332.9237: Simone Ramiro (coordenadora), Jenniffer Moura (analista), Guilherme Pedroso Stella (designer gráfico), Isadora Gonçalves (assistente) Textos: SZS Assessoria de Imprensa (15) 3202.3515 | Fotos: Arquivo Unimed Sorocaba | Diagramação: NucleoTCM Comunicação Integrada Tiragem: 1.135 exemplares | Contato e Sugestões: marketing@unimedsorocaba.com.br | SAC 0800 77 10 500

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIMED

• Proposta de reajuste de valores hora/plantão – O vice-presidente da Unimed Sorocaba, Paulo Hungaro Neto, apresentou a proposta de reajuste de valores da hora-referência que remunera os plantões. Após análise, foi aprovado o valor de R$ 130, a partir de 1º de janeiro de 2016.

• Proposta de reajuste de procedimentos – Paulo Hungaro também apresentou a proposta de reajuste de procedimentos. Após análise, foi aprovado que, a partir de 1º de janeiro de 2016, os honorários de procedimentos médicos devem seguir os valores da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) 2012 Plena. O valor da visita médica hospitalar passa a ser de R$ 65, aplicando-se as regras vigentes de remuneração para as diferentes acomodações. Para o honorário médico do SADT (Serviço de Apoio, Diagnóstico e Terapêutica), o valor do CH (Coeficiente de Honorários) continuará a ser de 0,36 (trinta e seis centésimos). Estas regras deverão ser utilizadas para atendimentos realizados somente aos usuários da Unimed Sorocaba.

Proponho um exercício de memória: o que você fazia no dia 30 de janeiro de 1996? Baseado no extrato etário dos nossos mais de mil cooperados, concluo que uma parcela já estava com a carreira médica bastante sedimentada – porém, muitos ainda a iniciavam. Alguns não tinham concluído a graduação ou residência médica e (curiosa-mente para nós, que temos mais idade) outros sequer tinham saído do ensino médio, que, na época, denominava-se colegial.Colocada essa perspectiva cronológica, vemos o quão distante está o ano de 1996. Contudo, para um grupo de cooperados, parece que apenas se passaram alguns meses. Por que digo isso? Porque foi na manhã de 30 de janeiro de 1996 que inauguramos o “nosso” Hospital. Quem não era então cooperado talvez tenha um pouco de dificuldade para entender como nos sentimos orgulhosos. Vimos materia-lizar-se, diante de nós, um sonho há muito desejado, mas que foi, por diversas vezes, taxado como irreal ou impossível.Recordo-me de que as pessoas acompanhavam atentamente a construção daquele que viria a ser o mais moderno Hospital da região. O evento de inauguração contou com mais de dois mil participantes, incluindo autoridades. O fato se tornou o principal acontecimento, tendo sido amplamente noticiado pelos veículos de comunicação.O saudoso colega Miguel Soeiro – que ocupava a presidência da Unimed Sorocaba – disse, em seu brilhante discurso, que o aquele era um ato de ousadia. Ele tinha razão. Na ocasião, sua voz estava um pouco rouca e ele apresen-tava sinais que, num primeiro momento, pareciam compatíveis com uma alta dose de

emoção. Mas não era nada disso: infelizmente, eram sintomas de um AVC, que o levaria, quinze dias depois, a ser admitido na UTI. Como obra do destino, tornou-se o primeiro paciente a ser internado nesse serviço.Citando a lembrança do querido Miguel Soeiro e em nome de todos os atuais cooperados, registro nosso reconhecimento e agrade-cimento a todos que lutaram para tornar realidade o sonho de termos um Hospital nosso. Sempre teremos uma dívida de gratidão àquele grupo de dirigentes e conselheiros.Hoje, temos uma instituição que propor-ciona um importante campo de trabalho e segurança para praticarmos a medicina. Financeiramente, a Unimed Sorocaba é uma empresa extremamente sólida. Muito dessa solidez só foi possível graças ao fato de termos um Hospital próprio.Proponho celebrarmos estes 20 anos não somente recordando o passado, com o senti-mento de dever cumprido ou de orgulho pelo que o Hospital representa. Creio que devemos celebrar pensando em como queremos que este Hospital esteja daqui a dez, vinte ou trinta anos. Está em nossas mãos a responsa-bilidade de mantê-lo no patamar que atingiu e direcionar os caminhos que deverá seguir.

Editorial

VINTE ANOS DO HOSPITAL DR. MIGUEL SOEIRO

Um forte abraço.

José Francisco Moron Morad PRESIDENTE DA UNIMED SOROCABA

ANOTE EM SUA AGENDA:

nO próximo Dr. Saudável será no dia: 19/03

nPrograma Mexa-se: Participe. Tel. (15) 3333-1505 ou graziele.silva@ unimedsorocaba.com.br

nCasa do Cooperado: Rua Salvador Corrêa, 485, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3333-1520/1521 WhatsApp: 99806-7758 e facebook.com/groups/ casadocooperado unimedsorocaba ou graziele.silva@ unimedsorocaba.com.br

nDiretoria Executiva: Av. Juscelino Kubitschek Oliveira, 736, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3332-9250

nDiretoria Clínica/Diretoria Técnica HMS: Rua Antônia Dias Petri, 135, Pq. Santa Isabel Tel. (15) 3229-3020

nSetor de Eventos: Avenida Barão de Tatuí, 520 - Jd. Vergueiro. Tel. (15) 3141-2239

nCentral de Suporte Autorizador: 0800 77 40 700

nOuvidoria: Rua Riachuelo, 480, Centro - Tel. (15) 3332-9212

nDisk Auditoria: Tel. (15) 99803-7330

nSOS Unimed: 0800 772 3772

CERTIFICAÇÕES SÃO MANTIDAS Entre novembro e dezembro, a Unimed Sorocaba passou por auditorias em suas unidades, visando à manutenção das certificações ISO 14001:2014, Organização Nacional de Acreditação (ONA) e ISO 9001:2008, que vigoram no Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), na Operadora e na Farmácia Comer-cial. As auditorias foram realizadas por técnicos da Fundação Vanzolini, considerada referência internacional. A ISO 9001:2008 – conquistada pela Farmácia Comercial em 2003 e pela Operadora em 2014 – compreende requisitos que proporcionam mais confiança aos consumidores. Ela atesta que a organização é capaz de fornecer regularmente produtos e serviços que atendam às necessidades e expectativas dos clientes. Já o certificado outorgado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) foi concedido pela primeira vez ao HMS em 2006. Cinco anos depois, ele alcançou a graduação máxima, denominada Nível 3, que é mantida até hoje. Quando uma instituição de saúde chega a esse patamar, significa que existe a efetiva padronização dos processos e da qualidade em tudo o que é reali-zado; excelência na gestão, ou seja, que o hospital

incorporou o acompanhamento e a análise crítica

dos processos e resultados assistenciais; e que os

ciclos de melhoria acontecem de forma sistemática.

Em 2014, o HMS recebeu a certificação da ISO

14001:2008, conferida pela ABNT. Esta norma

especifica os requisitos necessários para um sistema

de gestão ambiental, que permite o desenvolvimento

e a implantação da política e de objetivos voltados à

proteção e conservação do meio ambiente. Segui-la

é a constatação da melhoria no cumprimento das

leis; do aprimoramento dos métodos de segurança

contra incêndios e emergências ambientais nas

instalações; do controle rigoroso das emissões

na atmosfera e de ruídos externos e da busca por

reduzir a quantidade de resíduos gerados e do

consumo de energia elétrica e água, por exemplo.

Segundo o presidente da Unimed Sorocaba, José

Francisco Moron Morad, o comprometimento

dos cooperados e colaboradores é peça funda-

mental para obter as certificações. “Espero que

continuemos com essa garra”, diz. “Afinal, os títulos

são difíceis de conquistar e mais complexos ainda

de manter.”

Paulo Hungaro Neto, juntamente com o gerente jurídico da cooperativa, Luiz Roberto Meirelles Teixeira Meirelles, reapresentou para definição do Conselho de Administração a normatização para a remuneração dos instrumentadores cirúrgicos. Além disso, foram discutidos vários aspectos e uma decisão judicial do Tribunal Regional Federal, reconhecendo que a Lei nº 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde) não faz qualquer referência à cobertura

dos serviços prestados por essa categoria e que a atividade não está inserida no Decreto nº 94.406/87, que trata do exercício da atividade de enfermagem. Após ampla discussão, o Conselho de Administração decidiu, por maioria de votos, que os pedidos de reembolso feitos por pacientes e usuários, referentes a valores pagos por “instrumentação cirúrgica”, serão negados.

INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA

A recepção principal do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) passa, atualmente, por alterações. A nova estrutura permitirá otimizar os recursos e padronizar e integrar os atendimentos. Além disso, mais tecno-logias serão implantadas, como o sistema de check-in para que o cliente antecipe procedimentos burocráticos.No espaço, estarão centralizados os serviços de internação, imagem e laboratório. “Serão 14 postos de atendimento para os clientes e uma liderança de atendimento trabalhando de forma integrada”, conta Edson Cumpian Paulossi Júnior, diretor administrativo do HMS.As recepções do laboratório e da imagem

deixarão de existir e darão espaço a salas de espera. “Já fizemos uma experiência nesse sentido, com o setor de laboratório, e o resultado foi bastante positivo. Notamos reflexos diretos no nível de satisfação dos clientes”, destaca. Os futuros ambientes foram projetados por uma equipe de arquitetos e manterão os padrões do átrio, garantindo a harmonia dos atendimentos. Os banheiros masculino e feminino da recepção principal também serão ampliados e será construído um fraldário. “Todas estas mudanças compõem a melhora do atendimento aos clientes, prevista em nosso planejamento estraté-gico”, afirma Edson.

Investimentos em tecnologia hospitalar Nos últimos dois anos, os investimentos em equipamentos totalizaram R$ 10,5 milhões. Confira, abaixo, algumas das principais aquisições:

� Aparelho de anestesia Dräger Primus

� Gasometria Radiometer ABL 90

� Venoscópio Accuvein BD

� Aparelhos digitais de raios-x Philips Compacto Plus

� Autoclave Steris Century Medium

� Fibroureteroscópio flexível Karl Storz modelo flex 2

� Aparelho de laser para urologia Dornier Medilas H, modelo Solvo

� Arco cirúrgico BV Pulsera Philips

� Geladeiras científicas Fanem

� Equipamento de videocirurgia com imagem em formato full HD

� Incubadoras, berços de terapia intensiva, fototerapias e ventiladores mecânicos de última geração para a UTI Neonatal

� Camas de internação retráteis (com efeito poltrona) para a UTI Adulto

� Colchões de silicone para a UTI Adulto

� Aparelhos Centurion e Constellation Vision System para cirurgias oftalmológicas

� Racks completos para videolaparoscopia, com imagem em full HD, e instrumentos para cistoscopia e demais procedimentos

� Bisturi elétrico, modelo 200S, da marca Erbe

� Monitores multiparâmetros da Philips, modelo MX700

� Focos cirúrgicos de LED, modelo Harmony VLed, da fabricante Stelis

� Máquinas de hemodiálise, marca Fresenius

� Mesa cirúrgica da Steris

� Cautério bipolar

� Macas de transporte

� Ventilador Servo S Maquet

� Osmose Reversa Gambro

� Teste orelhinha Audix 1DR TE

� Ultrassom Aplio 300

REFORMA DO ÁTRIO

Maquete

DEPOIMENTOS DE ALGUNS EX-DIRETORESJoão Márcio GarciaO atual conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, João Márcio Garcia, ocupou a Diretoria Clínica durante o primeiro ano de funcionamento do Hospital. “Também fui eleito presidente da Comissão de Ética Médica e fazia parte do Conselho de Administração da Cooperativa”, lembra.“Quando inauguramos esta instituição de saúde, estávamos muito empenhados em estruturá-la”, explica. “Acredito que avançamos muito na sua implantação de rotinas, normas, processos de trabalho e no seu funcionamento. Hoje, o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) tem uma cultura excelente e de qualidade.”Contudo, um fato ficou marcado em sua memória. No início, a Unimed Sorocaba remunerava em dobro os plantonistas do pronto-socorro que trabalhavam durante feriados. Era uma prática comum, naquela época, em hospitais da região. Porém, ela acabou se tornando onerosa devido à dívida bancária que era decorrente da construção do HMS. A solução encontrada por ele foi ligar para os cooperados, compartilhar a situação e pedir para que colaborassem. Segundo Garcia, todos se mostraram solidários: “Até hoje, me emociono ao me

recordar desse fato”, revela.

Luiz Ferraz de Sampaio NetoA experiência de ter vivenciado a gestão de um hospital o fez perceber que a responsabilidade de alguns cargos suplanta suas atribuições formais. “Bons ou maus resultados são frutos do trabalho em equipe. Por isso, a coordenação deste grupo precisa estar atenta”, destaca. “O foco do diretor clínico é duplo: primariamente, deve ser o paciente, que é o cliente por excelência. Mas, depois, há o médico, que necessita ter suas expectativas atendidas”, observa. “Aprendi como um gestor deve se comportar. Ele deve ter visão ampla e considerar todos os clientes envolvidos naquilo que ele gerencia.”Um momento marcante na sua gestão decorreu de uma prática criada por ele: as rondas diárias pelos setores do hospital. “Eu visitava todos os locais para aprender seus papéis efetivos no cotidiano da instituição e conversava com os colaboradores. Numa dessas ocasiões, visitei o vestiário dos funcionários terceirizados. Já havia sido alertado que seria um local difícil, porque, infeliz-mente, a empresa para quem terceirizávamos a limpeza não os orientava sobre as boas práticas de higiene pessoal. Consegui incluir a reforma do espaço entre algumas outras que faríamos no hospital. Após algum tempo dessas intervenções, algumas senhoras da equipe de limpeza me agradeceram e entregaram um ramalhete de flores, que elas se cotizaram para comprar. Aquilo me deixou muito emocionado, pois a atitude que tive foi tão pouca, óbvia e necessária, que eu nunca esperaria por algum tipo de reconhecimento.”

Hector GarciaDe acordo com Hector Garcia, o período em que ele ocupou a Diretoria Clínica foi de muito aprendizado, devido à complexidade da instituição. “Conheci e

interagi com muitos colegas, clientes e colaboradores. Acredito que evoluí no

âmbito das relações interpessoais, já que é muito difícil atender e satisfazer

todas as solicitações. Concluo, hoje, que a função de um diretor clínico é ser

um facilitador do público, utilizando-se ou se relacionando com a instituição,

sempre dentro das normas do regimento interno e das boas práticas.” Para

ele, um dos momentos mais marcantes foi quando, depois de muito trabalho

e planejamento, o primeiro transplante cardíaco foi conduzido pela equipe

multidisciplinar do Hospital.

Paulo Hungaro NetoSegundo o atual vice-presidente da Unimed Sorocaba, ser diretor do HMS foi

uma grande oportunidade para desempenhar sua atividade numa instituição

sólida e com a cultura da qualidade sedimentada. “Destaco que, durante o

exercício desta função, procurei aproximar os colegas médicos do corpo clínico

e da realidade do modelo cooperativista. Fortaleci os conceitos da administração

e da gestão de pessoas, reforçando nosso recurso próprio e sempre pensando

em manter a sustentabilidade da nossa Cooperativa. Também pude conhecer

mais profundamente o cooperativismo e apaixonar-me por ele.”

Dentre os momentos mais marcantes, ficou difícil escolher apenas um. “Coloco

em evidência aqueles em que dividi alegrias e tristezas com colegas e familiares

durante suas internações. Pude saudar a vida, os nascimentos, as recupera-

ções de cirurgias realizadas e os bons resultados dos exames compartilhados

e comemorados. Também chorei junto pela dor sentida por aqueles que, habitu-

almente, cuidam dos outros, mas são humanos e podem se tornar pacientes.

Tive condições e a chance de, felizmente, poder acolhê-los e abraçá-los nessas

ocasiões. Como diz a música do Jota Quest: ‘O melhor lugar do mundo é dentro

de um abraço’.”

Alberto Henrique Pereira de OliveiraAntes de assumir a Diretoria Clínica – que ocupa atualmente –, Alberto Henrique

já esteve à frente de cargos diretivos, como o de coordenador da Emergência e

o de vice-diretor clínico. “Estou orgulhoso e alegre de, neste período, ter parti-

cipado ativamente da grande transformação pela qual passou esta instituição.

Aqui, incluo o ponto de vista tanto da área construída e do aumento do número

de leitos quanto da formação, ampliação e estruturação de vários novos setores.”

“Significativas mudanças foram implantadas em diversos setores fechados,

focando a melhoria na qualidade do atendimento ao usuário, mas sem deixar

de lado a preocupação em valorizar e remunerar melhor os médicos que

prestam serviço, como os plantonistas. Várias ações foram realizadas para

agilizar os agendamentos, ampliar os horários de atendimento e possibilitar

aos cooperados atuarem num hospital de ponta, referência na região e em todo

o Sistema Unimed”, pontua.

HOSPITAL DR. MIGUEL SOEIRO

COMPLETOU VINTE ANOS Um evento realizado na manhã de 31 de janeiro comemorou os 20 anos do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS). Durante cerca de três horas, os presentes assistiram a um culto ecumênico; homenagens aos coordenadores médicos, diretores, ex-diretores e colaboradores; à apresentação da Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba e participaram de um brunch servido no final. Estiveram presentes todos os membros da Diretoria Executiva da Unimed Sorocaba (José Francisco Moron Morad, Paulo Hungaro Neto, Miguel Villa Nova Soeiro Filho, José Augusto Rabello Júnior e Eduardo Martins Marques; respectivamente, presidente, vice-presidente, superintendente, diretor de Mercado e diretor de Assuntos Médicos); o superintendente executivo/Recursos Próprios da Unimed do Brasil, Rodolfo Pinto Machado de Araujo; os diretores clínico, técnico e

administrativo do HMS (Alberto Henrique de Oliveira Pereira, Mário Sérgio Moreno e Edson Cumpian Paulossi Júnior, nessa mesma ordem); diversos coordenadores médicos; membros do Conselho de Administração; cooperados e colaboradores. A abertura oficial foi feita por Moron, que agradeceu pela presença dos presentes e destacou a dedicação de todos. “Em nome da Unimed Sorocaba, reconheço o empenho de vocês e daqueles que, por um motivo ou outro, não estão aqui, mas também contribuíram para que este Hospital atingisse este nível de excelência”, disse. “Tenham a certeza de que vocês fazem, ou fizeram parte, de uma das mais importantes instituições hospitalares do estado e do Sistema Unimed. Vocês construíram, ou estão construindo, um capítulo significativo da história médica desta cidade. Isso nunca será esquecido”, finalizou.

Dr. Moron discursa observado pelos diretores da cooperativa e do hospital

… que há mais de duzentos leitos operacionais?

Depois de cinco ampliações – previstas no

plano-diretor inicial –, o Hospital conta com

212 leitos operacionais e 51 não-operacio-

nais; emprega 1.574 colaboradores, dos quais

quase 50% são da área de enfermagem; e já

realizou 477 transplantes de córnea, 79 de

fígado, 92 de medula óssea, 21 de coração, 17

de tecido ósteo-condro-fascio-ligamentoso

e quatro de rins intervivos.

… que a primeira ampliação foi em 2002 e a última, em 2013?

A primeira ampliação, concluída em

julho de 2002, dotou o Hospital de uma

Unidade Cardiovascular Diagnóstica e

Intervencionista, mais conhecida como

Hemodinâmica. A segunda, entregue

em 31 de janeiro de 2004, incorporou 15

apartamentos, duas salas cirúrgicas e um

jardim reservado para uso exclusivo dos

pacientes e acompanhantes.

Já a terceira ampliação permitiu a reformu-

lação da Ala de Imagens, com duas novas

salas para exames de ultrassom, duas salas

de Ressonância Magnética (uma de campo

aberto e uma de campo fechado) e uma

sala exclusiva para a implantação da base

inicial do Serviço de Métodos Gráficos.

Todas foram inauguradas em 25 de agosto

de 2006.

A quarta etapa de expansão, finalizada

em 7 de dezembro de 2007, contemplou o

Hospital com a separação da Emergência

em Adulto e Pediátrica; a Quimioterapia

Ambulatorial; as duas salas cirúrgicas no

Hospital-Dia e o Centro de Nefrologia e

Diálise. Em 2013, com a quinta ampliação,

a instituição somava, ao todo, 205 leitos

operacionais, sendo 183 exclusivos para

internação, e novos setores, equipamentos

e serviços – muitos deles, inéditos na região

e equiparados aos dos mais avançados

hospitais. Logo no primeiro momento,

foram gerados 302 postos de trabalho direto

e o estacionamento ganhou 71 vagas.

… que as obras estão a todo vapor?

A atual novidade do Hospital Dr. Miguel

Soeiro é a reforma das recepções, que

serão unificadas e automatizadas. Isso

proporcionará mais comodidade ao cliente

ao diminuir o tempo de espera pelo atendi-

mento. Vale lembrar que, no ano passado,

a ampliação da UTI Infantil foi concluída,

somando ao todo 21 leitos –nove para a UTI

Neonatal, nove para a UTI Pediátrica e três

para a Unidade de Cuidados Intermediários.

Houve, ainda, reformas e construções de

Salas de Observação da Emergência Adulto

e Infantil e de um Conforto Médico do

Centro Cirúrgico.

VOCÊ SABIA?

ACONTECEU NO HMSA invasão das capivaras: Três

capivaras que habitavam a

mata do entorno do Hospital

resolveram visitá-lo poucos

dias após sua inauguração.

Sem pedir licença, elas entraram

pelos fundos e quebraram

a porta de vidro que existia

entre o Centro Cirúrgico e

o corredor do Refeitório.

Encurraladas próximo ao

Centro Obstétrico, foram

resgatadas e encaminhadas

ao Zoológico Municipal.

Tradição cigana: Ao longo

de quase vinte dias, uma

família de cultura cigana

cuidou de sua filha, que havia

sido internada no HMS. Foi

preciso um grande trabalho

diplomático para orientar os

parentes sobre os cuidados

necessários dentro do ambiente

hospitalar. Não dormir no chão

era um exemplo – afinal, era

para isso que havia camas

e poltronas destinadas aos

acompanhantes. Após a alta da

paciente, os pais agradeceram

a todas as equipes pelo

tratamento oferecido à criança.

Bodas de ouro: A capela já

serviu de palco para um casal

renovar seus votos, após 50

anos de união. As bodas de

ouro foram celebradas por

um paciente internado e sua

esposa. Como eles não queriam

deixar a data passar em branco,

solicitaram a autorização

para a festa. A data teve

direito a decoração especial

e, é claro, muita emoção.

Frango no frigobar: Há muito

tempo, um morador da zona

rural foi internado. Para

agradecer pelo carinho das

equipes, sua esposa resolveu

trazer um frango caipira. Ela

guardou o “mimo” no frigobar,

mas se esqueceu de entregá-lo.

No dia seguinte, quando o

pessoal de copa foi reabastecer

o equipamento, encontrou a

ave. Como o paciente já estava

com uma cuidadora contratada,

a equipe de Hospitalidade

entrou em contato para

autorizar o descarte.

A dificuldade para agendamento no Centro Cirúrgico era a segunda queixa mais frequente entre os cooperados que operam no Hospital. O dado foi indicado numa recente pesquisa promo-vida pela Unimed Sorocaba. A boa notícia é que o problema está próximo de ser resolvido: desde dezembro, está em fase de testes o agendamento online de cirurgias. Por enquanto, vinte médicos estão utilizando a ferramenta e sugerindo ajustes. Nos próximos meses, treinamentos devem ser realizados e, assim, o método será aberto a todos.

Para efetuar o agendamento via internet, é preciso acessar o Site do Cooperado, clicar na aba “Pré-Agendamento Cirúrgico” e inserir as informações necessárias, como a senha do paciente e os dados da cirurgia. Em seguida, deve-se verificar o dia, a hora e a sala disponíveis para o procedimento e registrá-lo. O cooperado receberá um SMS de confirmação em até 24 horas úteis, contando a partir do input no sistema. A tecnologia também permite alterar o horário, a data ou, até mesmo, cancelar a cirurgia.

AGENDAMENTO CIRÚRGICO PASSA A SER ON-LINE