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FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT INFORMATIVO UNIMED SOROCABA Ano 06 | Agosto 2016 PÁG. 4

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FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

INFORMATIVO UNIMED SOROCABA

Ano 06 | Agosto 2016

PÁG. 4

NÚMEROS UNIMED SOROCABAJULHO/2016USUÁRIOS Total 81.563Particular 10.154Empresa 63.721Colaboradores 4.363Cooperado s 3.325

CONSULTAS POR MÊSEmergência Sorocaba 7.261Emergência Intercâmbio 6.972Eletivas Sorocaba 36.977Eletivas Intercâmbio 32.481

COOPERADOSTotal 1.078Ativos 1.053Inativos 25

PSConsultas 14.233Rede Credenciada 2.975Rede Própria Adulto 7.518Rede Própria Infantil 3.740

INTERNAÇÕESTotal 1.874Rede Própria 1.661Rede Credenciada 213

PLANO COOPERADO ÚLTIMOS 12 MESES

Sinistralidade Regulamentado 128%

Sinistralidade Não Regulamentado 65%

é um informativo dirigido aos cooperados da Unimed Sorocaba. Se você deseja anunciar no nosso Informativo, entre em contato pelo email [email protected]

Marketing (15) 3332.9237: Simone Ramiro (coordenadora), Jenniffer Moura (analista), Guilherme Pedroso Stella (designer gráfico), Isadora Gonçalves (assistente) Textos: SZS Assessoria de Imprensa (15) 3202.3515 | Fotos: Arquivo Unimed Sorocaba | Diagramação: NucleoTCM Comunicação Integrada Tiragem: 1.135 exemplares | Contato e Sugestões: [email protected] | SAC 0800 77 10 500

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIMED

• Na reunião realizada em 30 de junho, foi aprovada por unanimidade uma alteração estatutária no Regimento Interno da Cooperativa. Desde então, os novos cooperados passarão a ter trinta dias – em vez de quinze – para entregar a documentação necessária à admissão. O prazo é contado a partir da publicação deste edital. A propositura foi apresentada pelo conselheiro Alberto Henrique de Oliveira Pereira. Também foi aprovada, por unanimidade, a proposta que altera o processo de admissão de novos cooperados de anual para bienal.

É muito preocupante o aumento contínuo dos impactos

financeiros da judicializaçao nas operadoras de planos

de saúde. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde

(ANS), uma quantia expressiva de R$ 1,2 bilhão foi

gasta pelas operadoras para cumprir as determinações

da Justiça. Desse montante, R$ 320 milhões eram

referentes a procedimentos não cobertos em contrato.

É lamentável ter de aceitar, quase passivamente, o

crescimento constante da quantidade de liminares

impetradas por nossos clientes – e, infelizmente, até

por alguns cooperados – exigindo procedimentos e

materiais que não estão previstos em seus contratos.

De forma alguma somos contra a Justiça. O que nos

preocupa e incomoda é assumir o ônus do direito

à saúde que todo brasileiro possui. Isso não é uma

obrigação nossa. É do Estado.

Gostaria de solicitar a colaboração dos cooperados, pois

cada um pode ajudar a reduzir este custo injusto. Estes

gastos diminuem sensivelmente nossos resultados e,

consequentemente, a distribuição anual das sobras.

O auxílio pode ser dado desde a elaboração da guia

médica, pois o judiciário entende que tudo o que nela

está descrito deve ser executado pela operadora, até na

orientação ao paciente sobre como verificar em nossos

órgãos competentes o que está coberto.

Lamentavelmente, também temos registros de alguns

cooperados que estimulam seus pacientes a judicializar

contra a Cooperativa, além de outros que buscam por

esse mecanismo para se beneficiarem.

Acredito que o problema das liminares não será

resolvido num curto espaço de tempo. A nós, cabe

administrar esta Cooperativa no sentido de termos

suporte financeiro para absorver essas despesas e

acreditar que prevaleçam o bom senso e o empenho

da maioria dos cooperados.

Editorial

Um forte abraço.

José Francisco Moron Morad PRESIDENTE DA UNIMED SOROCABA

A elaboração da lista de OPMEs utilizadas nas cirurgias neurológicas, implantada em novembro de 2014, revelou-se uma iniciativa positiva. “Foram padronizados os materiais já empregados pelos cirurgiões, sem mudanças de marca e, muito menos, queda na qualidade”, destaca Mário Sérgio Moreno, diretor técnico do HMS. “Com o rol de insumos padronizados, aumentamos o poder de negociação na hora da compra, o que impacta positivamente no resultado da Cooperativa”, diz. Esta estra-tégia também ajuda a reduzir as glosas de outras Unimeds nas situações de liberações de urgência.

O representante da especialidade participou da produção da lista, que foi aprovada pelo Conselho de Administração antes de entrar em vigor. Esta relação, contudo, não impede o cooperado de solicitar um material diferente daqueles indicados. ”Nesses casos, o pedido será analisado pela Auditoria Médica. Nos demais, a aprovação é automática”, explica Mário. O sucesso da padronização pela cirurgia neurológica fez com que a ação também fosse adotada na ortopedia. Atualmente, reuniões com as equipes intervencionistas, de cardiologia e de hemodiálise estão sendo realizadas para estabelecer o rol de materiais, marcas e necessidades dos setores.

OPMESPADRONIZAÇÃO AGILIZA E REDUZ CUSTOS, MAS SEM DIMINUIR A QUALIDADE

A QUEM CABE ASSUMIR O DIREITO DO CIDADÃO BRASILEIRO À SAÚDE?

ANOTE EM SUA AGENDA:

nO próximo Dr. Saudável será no dia: 17/09

n Programa Mexa-se: Participe. Tel. (15) 3333-1505 ou diane.santos@ unimedsorocaba.coop.br

n Casa do Cooperado: Rua Salvador Corrêa, 485, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3333-1520/1521 WhatsApp: 99806-7758 e facebook.com/groups/ casadocooperado unimedsorocaba

n Diretoria Executiva: Av. Juscelino Kubitschek Oliveira, 736, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3332-9250

n Diretoria Clínica/Diretoria Técnica HMS: Rua Antônia Dias Petri, 135, Pq. Santa Isabel Tel. (15) 3229-3020

n Setor de Eventos: Avenida Barão de Tatuí, 520 - Jd. Vergueiro. Tel. (15) 3141-2239

n Central de Suporte Autorizador: 0800 77 40 700

n Ouvidoria: Rua Riachuelo, 480, Centro - Tel. (15) 3332-9212

n Disk Auditoria: Tel. (15) 99803-7330

n SOS Unimed: 0800 772 3772

PROJETO DA UNIMED SOROCABA DÁ DESTINAÇÃO SUSTENTÁVEL A UNIFORMES SEM CONDIÇÕES DE USO

A parceria firmada entre a Cooperativa e a Associação Social Comunidade de Amor (ASCA) possibilita o reaproveitamento dos uniformes privativos e administrativos. O programa Reciclação, do Núcleo de Gestão Estratégica e Sustentabilidade, destina à ONG as roupas que não apresentam mais condições de uso, devido ao desgaste natural. Já foram doados, no total, 763 kg de uniformes privativos e 800 peças de uniformes administrativos.Antes desta iniciativa, as peças eram reaproveitadas pela Unimed Sorocaba em tarefas de limpeza interna do chão. Com o tempo, porém, os tecidos se tornavam cada vez mais impermeáveis, inviabilizando seu uso para esta finalidade. Surgiu, então, a necessidade de reciclá-los ou destiná-los adequadamente. "Sempre buscamos por alternativas de encaminhamento apropriado para os resíduos gerados. Trabalhar com ONGs engajadas em projetos socioambientais é fundamental neste processo", declara o superintendente da Cooperativa, Miguel Villa Nova Soeiro Filho. Antes de serem doados, os uniformes privativos são lavados e acondicionados em caixas para serem retirados pela ASCA, que utiliza-os para criar brindes personalizados. Os administrativos são entregues pelos colaboradores ao setor de Recursos Humanos, que encaminha-os para a mesma ONG.A entidade, por sua vez, reaproveita todas as peças para o projeto Acolhe – Rede Empreendedora, formado por mulheres de baixa renda que concluíram os cursos de corte e costura e precisam de recursos extras. O tecido dos uniformes privativos é utilizado na confecção de nécessaires que,

posteriormente, são comercializadas como forma de captar recursos. As roupas servem como base para sacolas ecobag, vendidas para a própria Cooperativa, quando solicitado.Já os uniformes administrativos - devidamente customizados, sem o logotipo da Unimed Sorocaba - são doados a famílias de baixa renda ou vendidos no bazar da ASCA para custear seus projetos sociais. Assim como a Cooperativa, as empresas que doam uniformes antigos também podem adquirir os brindes produzidos a partir deles, diminuindo os impactos ambientais e, ao mesmo tempo, contribuindo para a manutenção da ONG. É o ciclo da sustentabilidade, no qual nada se perde e tudo se transforma.

Desde maio, as propostas contempladas

no Planejamento Estratégico da Unimed

Sorocaba são acompanhadas de perto

pela consultoria Lean Six Sigma PMI.

Trata-se de uma metodologia que otimiza

ainda mais o desempenho da organização,

reduzindo desperdícios e a incidência

de não-conformidades nos processos

administrativos e assistenciais. Além disso,

ela também orienta quanto às diretrizes

globais de desenvolvimento de projetos.

“Independentemente de ser ou não época

de crise econômica, é fundamental que

as instituições tenham planejamento,

normativas e ações com a finalidade de

remover as falhas previsíveis em seus

processos”, explica o superintendente da

Cooperativa, Miguel Villa Nova Soeiro

Filho. “O objetivo é eliminar os custos de

retrabalho, os desconfortos e os riscos aos

quais o cliente é exposto quando algo não

é executado como deveria ser”, pondera.

“Por esta razão, decidimos investir numa

consultoria, que nos auxilia a implantar

esta nova metodologia de gestão.”

De acordo com Patrícia Bezerra da Silva,

gerente do Núcleo de Gestão Estratégica

e Sustentabilidade, o gerenciamento

de projetos consiste na aplicação de

conhecimentos, habilidades e técnicas

para realizar iniciativas de forma efetiva

e eficaz. “É uma competência estratégica

para organizações, permitindo a busca

pelos resultados sempre alinhada aos

objetivos da empresa.” A consultoria,

iniciada em maio, será concluída em

março de 2017.

Para Andrea Mena, gerente da Qualidade,

a metodologia é uma tendência no mundo

contemporâneo e uma novidade crescente

na área da saúde no Brasil. Ela traz resul-

tados consistentes na gestão de processos

para diversos hospitais. “É um programa

de melhoria que maximiza o valor para

o acionista e visa atingir as mais rápidas

taxas de melhorias, com menor desper-

dício e impacto na satisfação dos clientes.”

Patrícia observa que a intenção é capacitar

cooperados e colaboradores e acompa-

nhar de perto os resultados. Pretende-se,

desta forma, que as lideranças tenham

os subsídios necessários para manter a

excelência em suas ações. Inicialmente,

foram escolhidos os líderes de projetos

estratégicos e alguns colaboradores

de área de apoio – entre eles, gerentes,

coordenadores, médicos cooperados e

analistas. No total, são seis cooperados e

28 colaboradores. "Com a capacitação e o

apoio da consultoria, o colaborador terá

ainda mais habilidade na tratativa e análise

dos processos e no desenvolvimento dos

projetos estratégicos."

Segundo a cooperada Elaine Moreno, o

curso é muito interessante e tem ajudado

a organizar melhor o trabalho em equipe.

“São aulas abrangentes, com aspectos

matemáticos, cálculos, uso de Excel e

tabelas. O conhecimento agregado é amplo.

É preciso um pouco de foco e concentração

para poder assimilar o máximo que o curso

tem a oferecer. O expositor é competente,

tem uma didática ótima. Esta é uma

excelente oportunidade que a Cooperativa

proporcionou aos gestores”, destaca.

O planejamento para a contratação de uma

consultoria começou em 2015, quando a

iniciativa “Aprimorar a gestão por processos

e projetos” foi colocada em prática. No início

de 2016, o Núcleo de Gestão Estratégica e

Sustentabilidade, em parceria com o setor da

Qualidade, contratou a consultoria Lean Six

Sigma PMI para atuar junto aos processos, a

fim de alcançar o objetivo estratégico.

HOSPITAL DR. MIGUEL SOEIRO RECEBE ÓRGÃO TRAZIDO POR AVIÃO DA FAB PARA REALIZAÇÃO DE MAIS UM TRANSPLANTE HEPÁTICOEm julho, o HMS realizou seu 87º trans-plante de fígado. O paciente que recebeu o órgão é um homem de 56 anos que sofria de cirrose hepática e estava na lista de espera há quase três anos.O doador é da cidade de Presidente Prudente (SP). O órgão foi trazido pela primeira vez por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até o aeroporto de Sorocaba, onde foi recebido por uma equipe de médicos e enfermeiros da Unimed Sorocaba e transportado de ambulância até o Hospital. A utilização do jato da FAB cumpre um decreto do presidente em exercício, Michel Temer, para que a Aeronáutica mantivesse à disposição, permanentemente, um avião para atuar no transporte de órgãos e tecidos para transplantes.O procedimento, realizado com recursos do SUS por meio de um convênio

firmado com a prefeitura, foi condu-zido pela equipe médica chefiada pelo cirurgião Renato Hidalgo. Além dos transplantes de fígado, o HMS já realizou 100 transplantes de medula óssea, 477 de córnea, 21 de coração, 17 de tecido ósteo-condro-fascio-ligamentoso e quatro de rim intervivos. “Com um know-how de catorze anos atuando em transplantes, a Cooperativa se fortalece e caminha para sacramen-tar-se como referência nesta área dentro do Sistema Unimed. Isto é relevante devido à possibilidade de, futuramente, os transplantes hepáticos fazerem parte do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, comenta o vice-presidente da Unimed Sorocaba, Paulo Hungaro Neto.

Regimento Interno dos Comitês de Especialidades da Unimed Sorocaba tem nova normativa Em julho de 2016, o Conselho de Adminis-tração da Unimed Sorocaba aprovou a modificação do Regimento Interno dos Comitês de Especialidades. Entre as mudanças está o estabelecimento das suas normas de funcionamento.Segundo o diretor de Assuntos Médicos da Cooperativa, Fernando Carvalho e Silva, o regimento foi criado em 2001 e já havia sido revisto em 2005, 2006, 2008 e 2012. Foram feitos ajustes para contextualizá-lo dentro das necessidades atuais. “Atualmente, temos dez Comitês que auxiliam nossos conselhos Técnico e Administrativo”, destaca. “Porém, isto não impede de que sejam criados outros comitês no decorrer dos próximos quatro anos, caso seja necessário.”Fernando prossegue esclarecendo que os Comitês são de grande relevância durante as auditorias, sobretudo no que tange a avaliação das normas técnicas; representam retaguarda e suporte técnico para as decisões e são importantes instrumentos de reverberação das aspirações dos cooperados, dentro das suas especialidades.Os Comitês são formados por até cinco representantes dos cooperados – todos eleitos por seus pares –, além de representantes das respectivas especialidades e coordenadores de setor do Hospital.No momento da edição deste informativo (31 de agosto), eram conduzidas as eleições para a formação dos Comitês de Dermato-logia, Pediatria, Ginecologia, Oftalmologia e Ortopedia. Os de Otorrinolaringologia, Neuro-logia e Neurocirurgia já estavam compostos. As áreas de Cirurgia Plástica, Cardiologia e Radiologia não foram preenchidas e terão os nomes dos representantes indicados pelo Conselho de Administração.Na próxima edição, publicaremos o resultado dessas votações e mais dados sobre as funções dos Comitês de Especialidades. Outras infor-mações sobre o Regimento Interno dos Comitês de Especialidades podem ser obtidos em: http://bit.ly/RegimentoInternoUnimed2016 ou no site do cooperado.

UNIMED SOROCABA UNIMED SOROCABA PARTICIPA DO TEM RUNNING A Cooperativa foi uma das patrocinadoras oficiais do TEM Running, realizado em julho, no Parque das Águas. Cerca de mil pessoas participaram de percursos de caminhada e corrida, de cinco ou 10 quilômetros. Esta foi a primeira vez em que a TV TEM promoveu o evento na cidade.A Unimed Sorocaba disponibilizou duas ambulâncias de apoio e uma equipe de enfermagem, que aferiu a pressão arterial

dos presentes, distribuiu folhetos com dicas de saúde e ofereceu squeezes personalizados. Além disso, 13 cooperados e 24 colaboradores competiram nas provas. A nutricionista Flávia Rozendo Garcia, que atua no HMS, conquistou o 5º lugar na categoria geral feminino. Já os cooperados Nadja Soraia Santana Silva e Ricardo Cairo de Camargo obtiveram, respectivamente, a 1º e 2º posição na categoria por idade.

Segundo o diretor de Mercado da Cooperativa, José Augusto Rabello Júnior, o patrocínio foi importante, pois esta foi a edição inaugural. “Apoiamos e incentivamos a prática de atividades físicas. A proposta desta iniciativa também vem ao encontro das nossas visões em termos de comprometimento com a vida e saúde de forma integral”, disse.

A responsabilidade das instituições de saúde por atos de seus prepostos é uma realidade na jurisprudência atual. A adminis-tração pública, enquanto gestora do Sistema Único de Saúde (SUS), também vem sendo responsabilizada pelos atos dos profissionais que atuam para o SUS. Se há a responsabilidade das instituições por atos de seus profissionais, o que se dirá, então, quando a situação envolve falsos profissionais atuando nas instituições de saúde pública ou privada?Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de São Paulo respon-sabilizou a Fazenda de São Paulo, a prefeitura de uma cidade do interior e um hospital pela morte de paciente atendido por falso médico. Todos foram condenados a indenizar a viúva, que receberá R$ 30 mil a título de danos morais e uma pensão mensal de, aproximadamente, R$ 400,00. No caso citado, o paciente sofreu traumatismo craniano em virtude de acidente, deu entrada no hospital conveniado do SUS, foi atendido pelo “médico” de plantão – que não ofereceu o cuidado necessário – e concedeu alta. Pouco tempo depois, o paciente precisou ser encaminhado a outra clínica em caráter de emergência, mas faleceu em virtude do trauma.A decisão chama a atenção pela atualidade. Mas, sob o aspecto

jurídico, está como em várias outras decisões judiciais: aponta que os tribunais têm reconhecido a irresponsabilidade das instituições de saúde e seus gestores quando estes admitem, em seus quadros, pessoas incompetentes para o exercício da medicina. A responsabilização, portanto, é inevitável.Deve ser, portanto, uma preocupação das instituições de saúde em geral a correta e criteriosa contratação de profissionais – sejam médicos, enfermeiros ou qualquer outra atividade relacionada diretamente à assistência do paciente. Afinal, a responsabilização por atos de seus prepostos exige a avaliação de sua habilitação e competência profissional, além de constante vigilância.Qualquer que seja a instituição prestadora de serviços de assis-tência à saúde, ao estabelecer exigências visando assegurar o bom desempenho profissional, a melhor assistência ao paciente e o aperfeiçoamento técnico, não está ferindo a autonomia profissional ou extrapolando sua competência enquanto gestora. Ao contrário: ela age com diligência na busca pela qualidade, evitando ser responsabilizada pela omissão.

MOMENTO JURÍDICO

LUIZ R. MEIRELLES TEIXEIRA GERENTE JURÍDICO DA UNIMED SOROCABA