Informativos de Jurisprudencia STF 2013694 a 733

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  • 1

    Informativo STF Mensal (Compilao)

    Braslia, fevereiro a dezembro de 2013

    Compilao dos Informativos ns 694 a 733

    O Informativo STF Mensal apresenta todos os resumos de julgamentos divulgados pelo Informativo STF concludos no ms a que se refere e organizado por ramos do Direito e por assuntos.

    SUMRIO

    Direito Administrativo

    Agentes Pblicos ECT: despedida de empregado e motivao - 7

    ECT: despedida de empregado e motivao - 8

    ECT: despedida de empregado e motivao - 9

    ECT: despedida de empregado e motivao - 10

    ECT: despedida de empregado e motivao - 11

    ECT: despedida de empregado e motivao - 12

    ECT: despedida de empregado e motivao - 13

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Licena mdica e dispensa

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Aposentadorias e Penses

    Penso vitalcia viva de ex-prefeito - 6

    Penso vitalcia viva de ex-prefeito - 7

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Juzes classistas aposentados e auxlio-moradia - 7

    Juzes classistas aposentados e auxlio-moradia - 8

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Contraditrio e laudo pericial

    Direito aposentadoria por invalidez e revogao de lei - 2

    Aposentadoria com Gratificao Extraordinria e incidncia de parcela da GAJ - 4 Aposentadoria com Gratificao Extraordinria e incidncia de parcela da GAJ - 5

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Penso e policial militar excludo da corporao

    (Informativo STF Mensal de junho)

    TCU: registro de aposentadoria e prazo decadencial - 2

    TCU: registro de aposentadoria e prazo decadencial - 3

    Anistia e registro de aposentadoria - 2

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Aposentadoria e reestruturao de carreira - 1

    Aposentadoria e reestruturao de carreira - 2

    (Informativo STF Mensal de outubro)

  • 2

    Aposentadoria de magistrado e art. 184, II, da Lei 1.711/1952 - 3

    Aposentadoria de magistrado e art. 184, II, da Lei 1.711/1952 - 4

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Atos Administrativos TCU: auditoria e decadncia

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Concurso Pblico

    Concurso pblico e contedo programtico do edital

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Ascenso funcional e efeitos de julgamento de ADI

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 1

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 2

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 3

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 4

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 5

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Concurso pblico: impossibilidade de participao de mulheres e isonomia

    Concurso: criao de cargos e no instalao do rgo

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 1

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 2

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 3

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 4

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 5

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 6

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 7

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 8

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 9

    Concurso pblico para cartrios e pontuao em prova de ttulos - 10

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Licitao

    Convnios de prestao de servios de assistncia sade: Geap e licitao - 6

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Processo licitatrio: punio e proporcionalidade

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Mandado de Segurana

    Mandado de segurana e autoridade competente

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Processo Administrativo

    Processo administrativo: contraditrio e ampla defesa

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Sistema Remuneratrio

    Aplicabilidade imediata da EC 19/98 e irredutibilidade da remunerao - 5

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Gratificao de desempenho a ativos e inativos - 1

    Gratificao de desempenho a ativos e inativos - 2

  • 3

    Converso monetria: competncia e irredutibilidade de vencimentos - 1

    Converso monetria: competncia e irredutibilidade de vencimentos - 2

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Incorporao de quintos e regime jurdico anterior - 1

    Incorporao de quintos e regime jurdico anterior - 2

    Incorporao de quintos e regime jurdico anterior - 3

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Direito Constitucional

    Conflito Federativo

    Interesse local e conflito federativo

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Conselho Nacional de Justia

    Mandado de segurana: CNJ e participao da Unio

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Controle de Constitucionalidade

    Telecomunicaes e competncia legislativa - 1

    Telecomunicaes e competncia legislativa - 2

    Telecomunicaes e competncia legislativa - 3

    Lei 11.738/2008: ED e modulao temporal - 1

    Lei 11.738/2008: ED e modulao temporal - 2

    Lei 11.738/2008: ED e modulao temporal - 3

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Estado-membro: criao de regio metropolitana - 13

    Servios de gua e saneamento bsico - 4

    Fornecimento de gua e obrigatoriedade - 3

    Fornecimento de gua e obrigatoriedade - 4

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 20

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 21

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 22

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 23

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 24

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 25

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 26

    Precatrio: regime especial e EC 62/2009 - 27

    (Informativo STF Mensal de maro)

    IR e CSLL: lucros oriundos do exterior - 14

    IR e CSLL: lucros oriundos do exterior - 15

    Representantes de empregados: participao em conselhos e diretorias - 4

    Representantes de empregados: participao em conselhos e diretorias - 5

    Portal de finanas pblicas e princpio da publicidade - 1

    Portal de finanas pblicas e princpio da publicidade - 2

    Portal de finanas pblicas e princpio da publicidade - 3

    Art. 3, I, da EC 58/2009: Cmaras Municipais e devido processo eleitoral

    ADI: segurana no trnsito e competncia

    ADI: parcelamento de multas e competncia

    ADI: cancelamento de multas e competncia

    ADI ajuizada por governador e legitimidade

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Comercializao de produtos em recipientes reutilizveis e competncia

    Destinao de armas de fogo apreendidas e competncia

  • 4

    ADI e vedao ao nepotismo

    Servidores admitidos sem concurso: servios essenciais e modulao de efeitos

    ADI e competncia para parcelar multa de trnsito

    Adaptao de veculos de transporte coletivo e acessibilidade

    ADI: uso de veculos apreendidos e competncia

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Comercializao de produtos em recipientes reutilizveis - 3

    Propaganda partidria e legitimidade do Ministrio Pblico para representao - 1

    Propaganda partidria e legitimidade do Ministrio Pblico para representao - 2

    Cargos em comisso e nepotismo - 1

    Cargos em comisso e nepotismo - 2

    Cargos em comisso e nepotismo - 3

    ADI e prerrogativas de Procuradores de Estado - 2

    ADI e ato de efeito concreto

    ADI e criao de municpio

    (Informativo STF Mensal de junho)

    ADI: uso de veculos apreendidos e competncia - 3

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Sistema monetrio e lei estadual

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Clculo do valor adicionado e reserva de lei complementar - 2

    Servidor pblico: acesso e provimento de cargo - 2

    Voto impresso e art. 14 da CF - 1

    Voto impresso e art. 14 da CF - 2

    Voto impresso e art. 14 da CF - 3

    Voto impresso e art. 14 da CF - 4

    Voto impresso e art. 14 da CF - 5

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Defensoria Pblica: autonomia financeira e oramentria

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Demarcao de Terra Indgena

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 1

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 2

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 3

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 4

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 5

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 6

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 7

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 8

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 9

    ED e demarcao da terra indgena Raposa Serra do Sol - 10

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Direitos e Garantias Fundamentais

    Mandado de injuno e aviso prvio - 2

    Cancelamento de naturalizao e via jurisdicional - 4

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Contagem diferenciada de tempo de servio prestado em condies especiais - 2

    Contagem diferenciada de tempo de servio prestado em condies especiais - 3

    (Informativo STF Mensal de maro)

  • 5

    Entes pblicos e acessibilidade - 1

    Entes pblicos e acessibilidade - 2

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Extradio

    Extradio e incidncia do art. 366 do CPP

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Extradio e honorrios advocatcios

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Extradio e constituio de crdito tributrio

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Extradio e art. 89 do Estatuto do Estrangeiro

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Magistratura

    Art. 93, II, a, da CF e obrigatoriedade de apresentao de lista

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Mandado de Segurana

    MS: projeto de lei e criao de novos partidos - 12

    MS: projeto de lei e criao de novos partidos - 13

    MS: projeto de lei e criao de novos partidos - 14

    MS: projeto de lei e criao de novos partidos - 15

    MS: projeto de lei e criao de novos partidos - 16

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Precatrios

    Precatrio e sequestro de verbas pblicas - 3

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Complementao de precatrio e citao da Fazenda Pblica - 2

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Processo Legislativo

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 1

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 2

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 3

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 4

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 5

    Deliberao legislativa acerca de veto presidencial e ordem cronolgica - 6

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Reclamao

    Reclamao e reviso de deciso paradigma - 1

    Reclamao e reviso de deciso paradigma - 2

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Requisio de Pequeno Valor

    RPV e correo monetria - 1

    RPV e correo monetria - 2

    (Informativo STF Mensal de maio)

  • 6

    Sistema Financeiro Nacional

    Plano Vero: IRPJ e correo monetria de balano - 11

    Plano Vero: IRPJ e correo monetria de balano - 12

    Plano Vero: IRPJ e correo monetria - 1

    Plano Vero: IRPJ e correo monetria - 2

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Ttulos da Dvida Agrria

    Ttulo da dvida agrria e inadimplemento

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Tribunal de Contas

    Execuo de multa aplicada por Tribunal de Contas estadual a agente poltico municipal e legitimidade

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Direito Da Criana e Do Adolescente

    Medida Socioeducativa

    HC e internao socioeducativa

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Direito Da Seguridade Social

    Benefcio de Prestao Continuada

    Benefcio de prestao continuada: tutela constitucional de hipossuficientes e dignidade humana - 11

    Benefcio de prestao continuada: tutela constitucional de hipossuficientes e dignidade humana - 12

    Benefcio de prestao continuada: tutela constitucional de hipossuficientes e dignidade humana - 13

    Benefcio de prestao continuada: tutela constitucional de hipossuficientes e dignidade humana - 14

    Benefcio de prestao continuada: tutela constitucional de hipossuficientes e dignidade humana - 15

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Direito Do Trabalho

    Dissdio Coletivo

    Coisa julgada e ao de cumprimento - 4

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Imunidade de Jurisdio

    Reclamao trabalhista contra a ONU/PNUD: imunidade de jurisdio e execuo - 3

    Reclamao trabalhista contra a ONU/PNUD: imunidade de jurisdio e execuo - 4

    Reclamao trabalhista contra a ONU/PNUD: imunidade de jurisdio e execuo - 5

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Direito Eleitoral

    Inelegibilidade

    Rejeio de contas de prefeito pelo tribunal de contas e ausncia de deciso da cmara legislativa - 6

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Ao cautelar e efeito suspensivo a RE no interposto

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Prefeito itinerante e princpio republicano - 3

    (Informativo STF Mensal de maio)

  • 7

    Direito Penal

    Extino de Punibilidade

    Prescrio e sentena condenatria

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Abolitio criminis e porte ilegal de arma de fogo Reabertura de inqurito: notcia de nova prova - 6

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Extino da punibilidade e pagamento integral de dbito - 1

    Extino da punibilidade e pagamento integral de dbito - 2

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Abolitio criminis e prorrogao de prazo para registro de arma - 1 Abolitio criminis e prorrogao de prazo para registro de arma - 2

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    ED: extino de punibilidade pelo pagamento integral de dbito e prescrio retroativa - 11

    ED: extino de punibilidade pelo pagamento integral de dbito e prescrio retroativa - 12

    ED: extino de punibilidade pelo pagamento integral de dbito e prescrio retroativa - 13

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Penas

    Art. 33, 4, da Lei 11.343/2006 e fundamentao

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Reincidncia e recepo pela CF/88 - 1

    Reincidncia e recepo pela CF/88 - 2

    Reincidncia e recepo pela CF/88 - 3

    Reincidncia: agravamento de pena e recepo pela CF/88 - 2

    Crime cometido com violncia e substituio de pena

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Latrocnio contra casal: concurso formal ou crime nico - 2

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Bis in idem e tabela para majorar pena

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Art. 33, 4, da Lei 11.343/2006 e dosimetria da pena

    Art. 42 da Lei 11.343/2006 e bis in idem Mula e aplicao da minorante do art. 33, 4, da Lei 11.343/2006

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Concusso: elementar do tipo e ganho fcil

    Culpabilidade e alegao de inconstitucionalidade

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Lei penal no tempo e combinao de dispositivos - 1

    Lei penal no tempo e combinao de dispositivos - 2

    Lei penal no tempo e combinao de dispositivos - 3

    Lei penal no tempo e combinao de dispositivos - 4

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Homicdio culposo: inobservncia do dever de cuidado e bis in idem

  • 8

    Dosimetria: trfico de droga e bis in idem - 1 Dosimetria: trfico de droga e bis in idem - 2 Dosimetria: trfico de droga e bis in idem - 3 Dosimetria: trfico de droga e bis in idem - 4 Dosimetria: trfico de droga e bis in idem - 5

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Princpios e Garantias Penais

    Princpio da insignificncia e rdio clandestina

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Flanelinha e registro de profisso

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Princpio da insignificncia e reiterao criminosa

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Injria qualificada e proporcionalidade da pena - 2

    Receptao qualificada e constitucionalidade

    Princpio da insignificncia e bem de concessionria de servio pblico

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Princpio da insignificncia e reincidncia

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Art. 25 da LCP e no recepo pela CF/88 - 1

    Art. 25 da LCP e no recepo pela CF/88 - 2

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Responsabilidade Penal

    Crime ambiental: absolvio de pessoa fsica e responsabilidade penal de pessoa jurdica - 1

    Crime ambiental: absolvio de pessoa fsica e responsabilidade penal de pessoa jurdica - 2

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Tipicidade

    Atipicidade temporria e posse de arma de uso restrito

    Lei 8.137/90: atribuio funcional e suspenso de dbito - 1

    Lei 8.137/90: atribuio funcional e suspenso de dbito - 2

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Porte ilegal de arma e ausncia de munio - 2

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Patrocnio infiel e outorga de poderes

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Trfico de drogas e lei mais benfica - 3

    Peculato de uso e tipicidade

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Adulterao de sinal identificador de veculo automotor

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    HC: cabimento e organizao criminosa - 4

    HC: cabimento e organizao criminosa - 5

    (Informativo STF Mensal de setembro)

  • 9

    Direito Penal Militar

    Competncia

    Competncia: policiamento de trnsito e delito praticado por civil contra militar

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Extino de Punibilidade

    Justia militar: homicdio culposo e perdo judicial

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Tipicidade

    Militar: panfletos e declaraes em pginas da internet

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Direito Previdencirio

    Benefcios Previdencirios

    Aposentadoria: preenchimento de requisitos e direito adquirido ao melhor benefcio - 7

    Aposentadoria: preenchimento de requisitos e direito adquirido ao melhor benefcio - 8

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Reviso de benefcio previdencirio e prazo decadencial - 1

    Reviso de benefcio previdencirio e prazo decadencial - 2

    Reviso de benefcio previdencirio e prazo decadencial - 3

    Reviso de benefcio previdencirio e prazo decadencial - 4

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Previdncia Privada

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 4

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 5

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 6

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 7

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 8

    Complementao de aposentadoria por entidade de previdncia privada e competncia - 9

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Direito Processual Civil

    Comunicao de Atos Processuais

    Juizados Especiais Federais e intimao pessoal - 1

    Juizados Especiais Federais e intimao pessoal - 2

    Juizados Especiais Federais e intimao pessoal - 3

    Defensoria Pblica e termo de intimao

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Desistncia da Ao

    Mandado de segurana e desistncia

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Recursos

    ED: converso em regimental e multa - 2

    (Informativo STF Mensal de junho)

    ED e converso em AgR

    (Informativo STF Mensal de setembro)

  • 10

    Repercusso Geral

    Repercusso geral e no cabimento de reclamao

    Reclamao e repercusso geral

    (Informativo STF Mensal de junho)

    ED: repercusso geral e art. 543-B do CPC

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Requisito de Admissibilidade Recursal

    Reajuste de vale-refeio por deciso judicial - 3

    AI: pea essencial e converso em REsp

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Servidores pblicos municipais: remoo e convenincia - 3

    Representao processual e cpia no autenticada - 4

    (Informativo STF Mensal de maro)

    RE com protocolo ilegvel e comprovao de tempestividade

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Tempestividade: RE interposto antes de ED

    AI: tempestividade de RE e recesso forense

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Comunicao e pedido de desentranhamento

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    ED e expresses injuriosas ao advogado - 2

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Valor da Causa

    Fixao do valor da causa: discusso de clusulas contratuais e benefcio econmico

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Direito Processual Eleitoral

    Requisito de Admissibilidade Recursal

    Processo eleitoral e legitimidade do Ministrio Pblico

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Ao penal pblica e preparo

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Ministrio Pblico Eleitoral: legitimidade recursal e precluso - 1

    Ministrio Pblico Eleitoral: legitimidade recursal e precluso - 2

    Ministrio Pblico Eleitoral: legitimidade recursal e precluso - 3

    Ministrio Pblico Eleitoral: legitimidade recursal e precluso - 4

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Direito Processual Penal

    Ao Penal

    AP 470/MG: litisconsrcio multitudinrio e prazo recursal - 1

    AP 470/MG: litisconsrcio multitudinrio e prazo recursal - 2

    AP 470/MG: litisconsrcio multitudinrio e prazo recursal - 3

  • 11

    AP 470/MG: litisconsrcio multitudinrio e legitimidade recursal

    Resposta acusao e foro por prerrogativa de funo - 1

    Resposta acusao e foro por prerrogativa de funo - 2

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Audincia de instruo e formulao de perguntas

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Lei 10.792/2003: entrevista e audincia de instruo - 2

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 1

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 2

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 3

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 4

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 1

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 2

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 3

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 4

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 5

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 6

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 7

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 8

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 9

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 10

    Detentor de mandato eletivo e efeitos da condenao - 11

    AP 470/MG: embargos de declarao - 1

    AP 470/MG: embargos de declarao - 2

    AP 470/MG: embargos de declarao - 3

    AP 470/MG: embargos de declarao - 4

    AP 470/MG: embargos de declarao - 5

    AP 470/MG: embargos de declarao - 6

    AP 470/MG: embargos de declarao - 7

    AP 470/MG: embargos de declarao - 8

    AP 470/MG: embargos de declarao - 10

    AP 470/MG: embargos de declarao - 11

    AP 470/MG: embargos de declarao - 12

    AP 470/MG: embargos de declarao - 13

    AP 470/MG: embargos de declarao - 14

    AP 470/MG: embargos de declarao - 15

    AP 470/MG: embargos de declarao - 16

    AP 470/MG: embargos de declarao - 17

    AP 470/MG: embargos de declarao - 18

    AP 470/MG: embargos de declarao - 19

    AP 470/MG: embargos de declarao - 21

    AP 470/MG: embargos de declarao - 22

    AP 470/MG: embargos de declarao - 23

    AP 470/MG: embargos de declarao - 24

    AP 470/MG: embargos de declarao - 25

    AP 470/MG: embargos de declarao - 26

    AP 470/MG: embargos de declarao - 27

    AP 470/MG: embargos de declarao - 28

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    AP 470/MG: embargos de declarao - 30

    AP 470/MG: embargos de declarao - 31

    AP 470/MG: embargos de declarao - 32

    AP 470/MG: embargos de declarao - 33

    AP 470/MG: embargos de declarao - 34

  • 12

    AP 470/MG: embargos de declarao - 35

    AP 470/MG: embargos de declarao - 36

    AP 470/MG: embargos de declarao - 37

    AP 470/MG: embargos de declarao - 38

    AP 470/MG: embargos de declarao - 39

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 1

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 2

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 3

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 4

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 5

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 6

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 7

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 8

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 9

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 10

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 11

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 12

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 13

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 14

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 15

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 16

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 17

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 18

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 19

    AP 470/MG: embargos infringentes e admissibilidade - 20

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 1

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 2

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 3

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 4

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 5

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 6

    AP 470/MG: segundos embargos de declarao - 7

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 1

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 2

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 3

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 4

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 5

    AP 470/MG: trnsito em julgado e executoriedade autnoma de condenaes - 6

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    AP 470/MG e cabimento de embargos infringentes

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Competncia

    Interceptaes telefnicas e teoria do juzo aparente - 1

    Interceptaes telefnicas e teoria do juzo aparente - 2

    Competncia em razo da matria e distribuio: alterao de norma regimental

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Competncia e crime plurilocal

    Conflito de competncia e crimes conexos

    Competncia: justia federal e desclassificao de crime

    Conflito de competncia e delito mais grave

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    HC: chefe da Interpol e competncia

    Emendatio libelli e competncia - 1

  • 13

    Emendatio libelli e competncia - 2 Competncia e injria praticada por civil contra militar

    Vara especializada e competncia

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Passaporte estrangeiro falso: competncia e processamento de recurso extraordinrio

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Comunicao de Ato Processual

    Ausncia de citao de ru preso e nulidade - 2

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Condies da Ao

    Crimes contra os costumes: vtima pobre e legitimidade - 3

    Crimes contra os costumes: vtima pobre e legitimidade - 4

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Denncia

    Denncia: erro na tipificao e Lei 9.099/95

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Execuo da Pena

    Art. 118, I, da LEP e princpio da no culpabilidade - 2

    Progresso de regime em crimes hediondos e lei penal no tempo

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Transferncia para presdio federal de segurana mxima e prvia oitiva de preso

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Aplicao retroativa da Lei 12.015/2009 e juzo da execuo

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Remio e clculo da pena

    Indulto e comutao de pena

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Habeas Corpus

    HC: busca e apreenso de menor para o estrangeiro e necessidade de oitiva - 1

    HC: busca e apreenso de menor para o estrangeiro e necessidade de oitiva - 2

    HC e latrocnio tentado

    HC: empate e convocao de magistrado

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Cabimento de HC e busca e apreenso - 1

    Cabimento de HC e busca e apreenso - 2

    Cabimento de HC e busca e apreenso - 3

    Cabimento de HC e busca e apreenso - 4

    (Informativo STF Mensal de maro)

    HC e deciso monocrtica de Ministro do STJ

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Bacen e envio de informaes individualizadas - 2

    (Informativo STF Mensal de maio)

    HC e trancamento de ao penal: admissibilidade - 1

    HC e trancamento de ao penal: admissibilidade - 2

  • 14

    HC e trancamento de ao penal: admissibilidade - 3

    HC e trancamento de ao penal: admissibilidade - 4

    HC e erronia no uso da expresso ex officio - 2 Sustentao oral e prerrogativa de novo mandatrio - 1

    Sustentao oral e prerrogativa de novo mandatrio - 2

    STJ: recurso protelatrio e baixa imediata

    Art. 654, 1, do CPP e cognoscibilidade de HC - 1

    Art. 654, 1, do CPP e cognoscibilidade de HC - 2

    (Informativo STF Mensal de junho)

    HC: tipificao e reexame ftico-probatrio

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    HC e abertura de inqurito judicial

    Prescrio executria e termo inicial - 2

    HC em crime ambiental e reexame de fatos - 2

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Videoconferncia e entrevista reservada com defensor - 4

    HC: sustentao oral por estagirio e prejuzo

    Habeas corpus e sigilo

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Exaurimento de instncia e conhecimento de writ

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Falta grave e no retorno a priso - 2

    HC e reviso criminal

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Inqurito

    Indiciamento por magistrado

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Nulidades

    Interceptao telefnica: degravao total ou parcial - 1

    Interceptao telefnica: degravao total ou parcial - 2

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Advogado e defesa tcnica - 3

    Tribunal do jri e cerceamento de defesa - 3

    Tribunal do jri e cerceamento de defesa - 4

    Atuao de juiz e imparcialidade - 1

    Atuao de juiz e imparcialidade - 2

    Atuao de juiz e imparcialidade - 3

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Impedimento e nulidade

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Pressupostos Processuais

    RHC e capacidade postulatria - 4

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Princpios e Garantias Processuais Penais

    Ru preso e comparecimento a audincia - 1

    Ru preso e comparecimento a audincia - 2

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

  • 15

    Priso Processual

    Custdia cautelar e fundamentao inidnea

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Provas

    Produo antecipada de provas e fundamentao

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Recursos

    Protesto por novo jri e tempus regit actum

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Sursis

    Sursis: recurso posterior e aumento de pena - 3 Ausncia de incluso do feito na pauta de audincia e nulidade - 3

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Tribunal do Jri

    Tribunal do jri e motivo ftil - 2

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Sentena de pronncia: contradio e qualificadora

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Direito Processual Penal Militar

    Ao Penal

    Desero e condio de militar - 2

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Justia militar: Lei 11.719/2008 e interrogatrio

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Competncia

    Competncia: policiamento ostensivo e delito praticado por civil contra militar

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Crime praticado por civil e competncia da justia militar

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Correio Parcial

    Justia militar: correio parcial e punibilidade

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    Sursis

    Justia militar: desero em tempo de paz e sursis - 4 Justia militar: desero em tempo de paz e sursis - 5

    (Informativo STF Mensal de dezembro)

    Direito Tributrio

    Imunidade Tributria

    ECT: ISS e imunidade tributria recproca - 7

    ECT: ISS e imunidade tributria recproca - 8

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

  • 16

    Imunidade e imvel vago

    (Informativo STF Mensal de maro)

    Imunidade: PIS/Cofins e valores recebidos a ttulo de transferncia de ICMS por exportadora - 1

    Imunidade: PIS/Cofins e valores recebidos a ttulo de transferncia de ICMS por exportadora - 2

    Imunidade: PIS/Cofins e valores recebidos a ttulo de transferncia de ICMS por exportadora - 3

    Imunidade: PIS/Cofins e receita cambial decorrente de exportao - 1

    Imunidade: PIS/Cofins e receita cambial decorrente de exportao - 2

    Imunidade: PIS/Cofins e receita cambial decorrente de exportao - 3

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Art. 150, VI, d, da CF: imunidade tributria e Finsocial

    (Informativo STF Mensal de junho)

    Imunidade tributria e imvel vago

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    Art. 150, VI, c, da CF: ITBI e finalidades essenciais - 1

    Art. 150, VI, c, da CF: ITBI e finalidades essenciais - 2

    (Informativo STF Mensal de setembro)

    Imunidade tributria e servio de impresso grfica - 5

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Obrigao Tributria

    Indstria de cigarros: cancelamento de registro especial e obrigao tributria - 4

    Indstria de cigarros: cancelamento de registro especial e obrigao tributria - 5

    Indstria de cigarros: cancelamento de registro especial e obrigao tributria - 6

    Indstria de cigarros: cancelamento de registro especial e obrigao tributria - 7

    (Informativo STF Mensal de maio)

    Regime Tributrio

    Simples Nacional: vedao e isonomia - 1

    Simples Nacional: vedao e isonomia - 2

    Simples Nacional: vedao e isonomia - 3

    Simples Nacional: vedao e isonomia - 4

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    Tributos

    ITCD e alquotas progressivas - 4

    ITCD e alquotas progressivas - 5

    (Informativo STF Mensal de fevereiro)

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 8

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 9

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 10

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 11

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 12

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 13

    PIS e COFINS incidentes sobre a importao e base de clculo - 14

    (Informativo STF Mensal de maro)

    IR e CSLL: sociedades controladas e coligadas no exterior e medida cautelar

    IR e CSLL: disponibilidade de lucros de controlada ou coligada no exterior para controladora ou

    coligada no Brasil - 4

  • 17

    IR e CSLL: disponibilidade de lucros de controlada ou coligada no exterior para controladora ou

    coligada no Brasil - 5

    ICMS e fornecimento de gua encanada - 4

    ICMS e fornecimento de gua encanada - 5

    Contribuio para o Sebrae e desnecessidade de lei complementar

    (Informativo STF Mensal de abril)

    Deduo do valor da CSLL e base de clculo do IRPJ - 7

    Deduo do valor da CSLL e base de clculo do IRPJ - 8

    Deduo do valor da CSLL e base de clculo do IRPJ - 9

    Deduo do valor da CSLL e base de clculo do IRPJ - 10

    Transportador autnomo: alterao da base de clculo e princpio da legalidade - 4

    Transportador autnomo: alterao da base de clculo e princpio da legalidade - 5

    (Informativo STF Mensal de maio)

    ED: crdito-prmio do IPI e declarao de inconstitucionalidade - 2

    (Informativo STF Mensal de junho)

    IPTU: majorao da base de clculo e decreto

    (Informativo STF Mensal de agosto)

    ED e contribuio previdenciria do empregador rural pessoa fsica

    Taxa e nmero de empregados - 1

    Taxa e nmero de empregados - 2

    (Informativo STF Mensal de outubro)

    ICMS: Importao e EC 33/2001 - 7

    ICMS: Importao e EC 33/2001 - 8

    ICMS: Importao e EC 33/2001 - 9

    Imposto de renda e deduo de prejuzos - 2

    (Informativo STF Mensal de novembro)

    Direito Administrativo

    Agentes Pblicos

    ECT: despedida de empregado e motivao - 7 Servidores de empresas pblicas e sociedades de economia mista, admitidos por concurso pblico,

    no gozam da estabilidade preconizada no art. 41da CF, mas sua demisso deve ser sempre motivada.

    Essa a concluso do Plenrio ao, por maioria, prover parcialmente recurso extraordinrio interposto pela

    Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT contra acrdo do TST em que discutido se a

    recorrente teria o dever de motivar formalmente o ato de dispensa de seus empregados. Na espcie, o TST

    reputara invlida a despedida de empregado da recorrente, ao fundamento de que a validade do ato de despedida do empregado da ECT est condicionada motivao, visto que a empresa goza das garantias

    atribudas Fazenda Pblica v. Informativo 576.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 8 Preliminarmente, rejeitou-se questo de ordem, formulada da tribuna, no sentido de que o feito fosse

    julgado em conjunto com o RE 655283/DF, com repercusso geral reconhecida, uma vez que este trataria

    de despedida motivada em razo da aposentadoria do empregado tema que se confundiria com o ora em apreo, motivo pelo qual haveria suposta vinculao entre os casos. Reputou-se que as situaes

    seriam, na verdade, distintas. Ademais, reconhecida a repercusso geral naquele extraordinrio, no

    haveria prejuzo. No mrito, prevaleceu o voto do Min. Ricardo Lewandowski, relator. Salientou que,

  • 18

    relativamente ao debate sobre a equiparao da ECT Fazenda Pblica, a Corte, no julgamento da ADPF

    46/DF (DJe de 26.2.2010), confirmara o seu carter de prestadora de servios pblicos, e declarara

    recepcionada, pela ordem constitucional vigente, a Lei 6.538/78, que instituiu o monoplio das atividades

    postais, excludos do conceito de servio postal apenas a entrega de encomendas e impressos. Asseverou,

    em passo seguinte, que o dever de motivar o ato de despedida de empregados estatais, admitidos por

    concurso, aplicar-se-ia no apenas ECT, mas a todas as empresas pblicas e sociedades de economia

    mista que prestariam servios pblicos, em razo de no estarem alcanadas pelas disposies do art. 173,

    1, da CF, na linha de precedentes do Tribunal.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 9

    Observou que, embora a rigor, as denominadas empresas estatais ostentassem natureza jurdica de

    direito privado, elas se submeteriam a regime hbrido, ou seja, sujeitar-se-iam a um conjunto de

    limitaes que teriam por escopo a realizao do interesse pblico. Assim, no caso dessas entidades, dar-

    se-ia derrogao parcial das normas de direito privado em favor de certas regras de direito pblico. Citou

    como exemplo dessas restries, as quais seriam derivadas da prpria Constituio, a submisso dos

    servidores dessas empresas ao teto remuneratrio, a proibio de acumulao de cargos, empregos e

    funes, e a exigncia de concurso para ingresso em seus quadros. Ressaltou que o fato de a CLT no

    prever realizao de concurso para a contratao de pessoal destinado a integrar o quadro de empregados

    das referidas empresas significaria existir mitigao do ordenamento jurdico trabalhista, o qual se

    substituiria, no ponto, por normas de direito pblico, tendo em conta essas entidades integrarem a

    Administrao Pblica indireta, sujeitando-se, por isso, aos princpios contemplados no art. 37 da CF.

    Rejeitou, por conseguinte, a assertiva de ser integralmente aplicvel aos empregados da recorrente o

    regime celetista no que diz respeito demisso.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 10

    Afirmou que o objetivo maior da admisso de empregados das estatais por meio de certame pblico

    seria garantir a primazia dos princpios da isonomia e da impessoalidade, a impedir escolhas de ndole

    pessoal ou de carter puramente subjetivo no processo de contratao. Ponderou que a motivao do ato

    de dispensa, na mesma linha de argumentao, teria por objetivo resguardar o empregado de eventual

    quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir, razo

    pela qual se imporia, na situao, que a despedida fosse no s motivada, mas tambm precedida de

    procedimento formal, assegurado ao empregado o direito ao contraditrio e ampla defesa. Rejeitou,

    ainda, o argumento de que se estaria a conferir a esses empregados a estabilidade prevista no art. 41 da

    CF, haja vista que a garantia no alcanaria os empregados de empresas pblicas e sociedades de

    economia mista, nos termos de orientao j fixada pelo Supremo, que teria ressalvado, apenas, a situao

    dos empregados pblicos aprovados em concurso pblico antes da EC 19/98.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 11

    Aduziu que o paralelismo entre os procedimentos para a admisso e o desligamento dos empregados

    pblicos estaria, da mesma forma, indissociavelmente ligado observncia do princpio da razoabilidade,

    porquanto no se vedaria aos agentes do Estado apenas a prtica de arbitrariedades, contudo se imporia

    ademais o dever de agir com ponderao, decidir com justia e, sobretudo, atuar com racionalidade.

    Assim, a obrigao de motivar os atos decorreria no s das razes acima explicitadas como tambm, e

    especialmente, do fato de os agentes estatais lidarem com a res publica, tendo em vista o capital das

    empresas estatais integral, majoritria ou mesmo parcialmente pertencer ao Estado, isto , a todos os cidados. Esse dever, alm disso, estaria ligado prpria ideia de Estado Democrtico de Direito, no

    qual a legitimidade de todas as decises administrativas teria como pressuposto a possibilidade de que

    seus destinatrios as compreendessem e o de que pudessem, caso quisessem, contest-las. No regime

    poltico que essa forma de Estado consubstanciaria, impenderia demonstrar no apenas que a

    Administrao, ao agir, visara ao interesse pblico, mas tambm que agira legal e imparcialmente.

    Mencionou, no ponto, o disposto no art. 50 da Lei 9.784/99, a reger o processo administrativo no mbito

    da Administrao Pblica Federal (Art. 50. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dos fundamentos jurdicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou

  • 19

    interesses; ... 1 A motivao deve ser explcita, clara e congruente, podendo consistir em declarao

    de concordncia com fundamentos de anteriores pareceres, informaes, decises ou propostas, que,

    neste caso, sero parte integrante do ato). Salientou que, na hiptese de motivao dos atos demissrios das estatais, no se estaria a falar de uma justificativa qualquer, simplesmente pro forma, mas de uma que

    deixasse clara tanto sua legalidade extrnseca quanto sua validade material intrnseca, sempre luz do

    ordenamento legal em vigor. Destarte, sublinhou no se haver de confundir a garantia da estabilidade com

    o dever de motivar os atos de dispensa, nem de imaginar que, com isso, os empregados teriam dupla garantia contra a dispensa imotivada, visto que, concretizada a demisso, eles teriam direito, apenas, s verbas rescisrias previstas na legislao trabalhista.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 12

    Ao frisar a equiparao da demisso a ato administrativo, repeliu a alegao de que a dispensa

    praticada pela ECT prescindiria de motivao, por configurar ato inteiramente discricionrio e no

    vinculado, e que a empresa teria plena liberdade de escolha no que se refere ao seu contedo, destinatrio,

    modo de realizao e, ainda, sua convenincia e oportunidade. Justificou que a natureza vinculada ou

    discricionria do ato administrativo seria irrelevante para a obrigatoriedade da motivao da deciso.

    Alm disso, o que configuraria a exigibilidade da motivao no caso concreto no seria a discusso sobre

    o espao para o emprego de juzo de oportunidade pela Administrao, mas o contedo da deciso e os

    valores que ela envolveria. Por fim, reiterou que o entendimento ora exposto decorreria da aplicao,

    espcie, dos princpios inscritos no art. 37 da CF, notadamente os relativos impessoalidade e isonomia,

    cujo escopo seria o de evitar o favorecimento e a perseguio de empregados pblicos, seja em sua

    contratao, seja em seu desligamento.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    ECT: despedida de empregado e motivao - 13

    O Min. Teori Zavascki destacou que a espcie seria de provimento parcial do extraordinrio, e no

    desprovimento, conforme o Relator teria explicitado na parte dispositiva de seu voto, proferido em

    assentada anterior. Sucede que a Corte estaria a afastar a estabilidade, nos termos do art. 41 da CF, mas

    tambm a exigir demisso motivada. Por outro lado, negar provimento ao recurso significaria manter o

    acrdo recorrido, que sufragaria a estabilidade. No ponto, o relator reajustou seu voto. Vencidos,

    parcialmente, os Ministros Eros Grau, que negava provimento ao recurso, e Marco Aurlio, que o provia.

    O Min. Marco Aurlio aduzia que o contrato de trabalho, na espcie, seria de direito privado e regido pela

    CLT. No se poderia falar em terceiro e novo sistema. Isso seria corroborado pelo art. 173, II, da CF, a

    firmar sujeio ao regime jurdico prprio das empresas privadas, j que a ECT prestaria atividade

    econmica. Ao fim, rejeitou-se questo de ordem, suscitada da Tribuna, no sentido de que os efeitos da

    deciso fossem modulados. Deliberou-se que o tema poderia ser oportunamente aventado em sede de

    embargos de declarao.

    RE 589998/PI, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 21.3.2013. (RE-589998)

    (Informativo 699, Plenrio, Repercusso Geral)

    Licena mdica e dispensa

    No possvel a dispensa com o consequente rompimento da relao jurdica de servidor ocupante apenas de cargo em comisso, em licena mdica para tratamento de doena. Com base nessa

    orientao, a 1 Turma, negou provimento a agravo regimental.

    AI 759882 AgR/MG, rel. Min. Marco Aurlio, 10.12.2013. (AI-759882)

    (Informativo 732, 1 Turma)

    Aposentadorias e Penses

    Penso vitalcia viva de ex-prefeito - 6 Lei municipal que concedera viva de ex-prefeito, falecido no curso do mandato, penso vitalcia

    equivalente a 30% dos vencimentos por ele percebidos, encontra base material de apoio na Constituio.

    Essa a concluso da 2 Turma que, por maioria, proveu recursos extraordinrios interpostos contra

    acrdo do Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro que, em ao civil pblica proposta pelo

    Ministrio Pblico estadual, considerara imoral e lesiva ao patrimnio pblico a mencionada norma local.

  • 20

    Na espcie, o acrdo recorrido condenara solidariamente o prefeito que sancionara a lei, os vereadores

    que a aprovaram e a viva a restituir ao errio os valores recebidos v. Informativos 432 e 561. RE 405386/RJ, rel. orig. Min. Ellen Gracie, red. p/ o acrdo Min. Teori Zavascki, 26.2.2013.

    (RE-405386) (Informativo 696, 2 Turma)

    Penso vitalcia a viva de ex-prefeito - 7

    Asseverou-se que, no obstante a mencionada lei local no se revestir de normatividade geral, no

    haveria empecilho constitucional a que fossem editadas leis de efeitos concretos ou mesmo

    individualizados. Destacou-se que, em determinados casos, apenas lei em sentido formal seria

    instrumento apto a dispor sobre certas matrias, inclusive penses especiais. Afastou-se alegao de

    nulidade formal da lei pelo s fato de dispor sobre situao concreta. Ponderou-se que, na espcie, tanto a

    petio inicial, quanto os atos decisrios das instncias ordinrias teriam se limitado a considerar imoral a lei por ter conferido tratamento vantajoso a uma pessoa, sem qualquer juzo sobre a razoabilidade ou

    no, em face das circunstncias de fato e de direito, da concesso do privilgio. Aduziu-se que se lei

    concessiva de tratamento privilegiado a destinatrios especficos fosse considerada imoral, seriam

    inconstitucionais, por exemplo, as leis que estabelecessem isenes fiscais. Verificou-se que, em

    hipteses como a dos autos, aplicar-se-ia a imunidade, no que tange a opinies, palavras e votos de

    vereadores. Pontuou-se que, embora se tratasse de lei somente em sentido formal, sem densidade

    normativa geral e abstrata, no deixaria de ser norma, submetida ao correspondente processo legislativo

    prprio, com aprovao da Cmara de Vereadores e sano do Prefeito. Vencida a Min. Ellen Gracie,

    relatora, que conhecia em parte dos recursos e, na parte conhecida, negava-lhes provimento. O Min. Teori

    Zavascki participou da votao por suceder ao Min. Cezar Peluso, que pedira vista dos autos.

    RE 405386/RJ, rel. orig. Min. Ellen Gracie, red. p/ o acrdo Min. Teori Zavascki, 26.2.2013.

    (RE-405386) (Informativo 696, 2 Turma)

    Juzes classistas aposentados e auxlio-moradia - 7 Ao concluir julgamento, o Plenrio, por maioria, proveu, em parte, recurso ordinrio em mandado

    de segurana para reformar acrdo do TST com intuito de reconhecer o direito aos reflexos da parcela

    autnoma de equivalncia incidente sobre os proventos e penses de 1992 a 1998 e, aps esse perodo, o

    direito irredutibilidade dos respectivos valores. O aresto questionado reputara invivel a incorporao

    da parcela denominada auxlio-moradia aos proventos de juzes classistas aposentados sob a gide da Lei

    6.903/81 v. Informativos 615 e 651. De incio, destacou-se que a Lei 9.655/98 desvinculara os vencimentos dos magistrados togados da remunerao percebida pelos juzes classistas de 1 instncia da

    justia do trabalho, que passaram a ter direito s reposies salariais concedidas em carter geral aos

    servidores pblicos federais. Asseverou-se que, em seguida, a EC 24/99 extinguira a representao

    classista naquele mbito, assegurado o cumprimento dos mandatos em curso. Assim, os classistas que

    adquiriram o direito aposentadoria e os respectivos pensionistas teriam jus ao valor da ltima

    remunerao dos classistas ativos at 1999 e, a partir da, ao percentual de variao dos reajustes

    concedidos aos servidores pblicos federais. No ponto, afastou-se identidade entre juzes classistas e

    togados, no sentido da obrigatoriedade de remunerao equivalente. Tendo em conta essas consideraes,

    deixou-se de acolher o pedido de equiparao de proventos e penses de juzes classistas com os

    subsdios de magistrados togados em atividade.

    RMS 25841/DF, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o acrdo Min. Marco Aurlio,

    20.3.2013. (RMS-25841)

    (Informativo 699, Plenrio)

    Juzes classistas aposentados e auxlio-moradia - 8

    Todavia, assentou-se o direito dos juzes classistas parcela autnoma de equivalncia at a

    edio da Lei 9.655/98. Relembrou-se que o STF afirmara, em sesso administrativa de 12.8.92, que o

    auxlio-moradia conferido aos membros da Cmara dos Deputados teria natureza remuneratria e, por

    isso, deveria integrar o clculo de equivalncia previsto na redao originria do art. 37, XI, da CF.

    Com esse fundamento, concedera-se, em 27.2.2000, medida liminar na AO 630/DF, com a

    determinao de que a aludida parcela fosse estendida aos demais membros da magistratura. Salientou-

    se que esse quadro perdurara at 2002. Observou-se que o Relator da mencionada ao declarara a

    perda de seu objeto, haja vista o reconhecimento administrativo do direito parcela autnoma de

    equivalncia no perodo compreendido entre 2000 e 2002 aos juzes, exceto aos classistas. Reputou-se

    que a premissa que embasara a deciso, de igual modo, poderia ser aplicada aos juzes classistas ativos,

  • 21

    cujo clculo de remunerao encontrava-se disciplinado pela Lei 4.439/64. Dessa maneira, a parcela

    enquadrar-se-ia no conceito de vencimento-base para todos os fins. Ao ressaltar o contedo

    declaratrio da antecipao dos efeitos da tutela, dessumiu-se que o direito se originara com a criao

    desse auxlio pela Cmara dos Deputados em 1992. Logo, os juzes classistas ativos, entre 1992 e 1998,

    teriam jus ao clculo remuneratrio que computasse a parcela autnoma de equivalncia recebida pelos

    togados. Em consequncia, nesse interregno, existiria o direito dos classistas de obter os reflexos da

    parcela pleiteada sobre os respectivos proventos de aposentadorias e penses. Quanto eventual

    prescrio, assinalou-se que, se ocorrente, incidiria nas parcelas vencidas 5 anos antes da impetrao e,

    sobre elas, a Corte no fora instada a se manifestar. Vencidos os Ministros Gilmar Mendes, relator,

    Crmen Lcia, Rosa Weber e Joaquim Barbosa, Presidente, que negavam provimento ao recurso.

    RMS 25841/DF, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o acrdo Min. Marco Aurlio,

    20.3.2013. (RMS-25841)

    (Informativo 699, Plenrio)

    Contraditrio e laudo pericial

    A 2 Turma concedeu mandado de segurana para anular laudo pericial e tornar sem efeito as

    alteraes realizadas na aposentadoria do impetrante por portaria do Tribunal de Contas da Unio. No

    caso, servidor aposentado do TCU obtivera iseno integral do imposto de renda e reduo da base de

    clculo da contribuio previdenciria em decorrncia de ter contrado neoplasia maligna. Em seguida,

    fora submetido a procedimento cirrgico e, aproximadamente um ano aps, realizara exame pericial

    que constatara no haver sinais ou sintomas da continuidade da doena, a ensejar portaria de reviso

    que cancelara os benefcios. Ressaltou-se que, pela legislao, s se consideraria a cura aps 5 anos

    sem intercorrncia. Afirmou-se, ademais, a legitimidade dos rgos administrativos, em geral, e do

    TCU, especificamente, para estabelecer normas e fixar prazo para realizao de laudos periciais. No

    entanto, reputou-se, especialmente nas hipteses em que possvel restringir direitos e alterar situaes,

    imprescindvel observar-se o contraditrio de modo a possibilitar o direito de defesa at para se

    questionar o laudo, o que no teria ocorrido na espcie. Consignou-se que o laudo estaria

    deficientemente fundamentado e seria extremamente frgil para afastar a invalidez, de modo a lesar

    direito liquido e certo do impetrante.

    MS 31835/DF, rel. Min. Crmen Lcia, 2.4.2013. (MS-31835)

    (Informativo 700, 2 Turma)

    Direito aposentadoria por invalidez e revogao de lei - 2

    Em concluso, o Plenrio, por maioria, concedeu mandado de segurana para reconhecer direito

    de ex-juiz classista a aposentadoria integral. No caso, o impetrante, diagnosticado com neoplasia

    maligna em 19.10.94, preferira continuar em atividade, apesar de, poca, a Lei 6.903/81 dispor sobre

    aposentadoria de juiz classista. Ao se aposentar por invalidez, o referido diploma normativo havia sido

    revogado pela Medida Provisria 1.523/96, razo pela qual o TCU glosara sua aposentao v. Informativo 591. Preliminarmente, indeferiu-se petio de sustentao oral tendo em conta que j

    iniciado o julgamento. No mrito, salientou-se que a molstia da qual acometido provocaria sequelas

    psquicas e que o estado emocional do doente seria relevante, a interferir na recuperao. Considerou-

    se que a aposentadoria nessa situao abalaria seu estado emocional a justificar a deciso no sentido de

    permanecer no exerccio da funo, conquanto vtima de doena que possibilitaria sua aposentadoria

    anteriormente vigncia da mencionada medida provisria. Levou-se em conta, tambm, o fato de o

    TRT permitir que o impetrante prosseguisse nesse desempenho, mesmo aps junta mdica concluir, em

    15.3.96, ter ele a referida molstia, que, nos termos da Lei 8.112/90, torn-lo-ia inapto para o exerccio

    do cargo desde aquela data. Vencidos, em parte, os Ministros Dias Toffoli, Rosa Weber, Crmen Lcia

    e Ricardo Lewandowski, que concediam a ordem para anular a deciso da Corte de Contas, com a

    reabertura do processo administrativo e com a intimao do impetrante para o exerccio da ampla

    defesa e do contraditrio, em respeito ao devido processo legal, uma vez decorridos seis anos desde a

    concesso da aposentadoria e a sua cassao.

    MS 25565/DF, rel. orig. Min. Eros Grau, red. p/ o acrdo Min. Marco Aurlio, 11.4.2013.

    (MS-25565)

    (Informativo 701, Plenrio)

    Aposentadoria com Gratificao Extraordinria e incidncia de parcela da GAJ - 4

    Em concluso, a 1 Turma, por maioria, negou provimento a recurso ordinrio em mandado de

    segurana, em que se requeria a manuteno de clculo de benefcio previdencirio com o

    restabelecimento da Gratificao de Atividade Judiciria - GAJ, suprimida, pelo art. 8, 2 da Lei

  • 22

    10.475/2002, da remunerao de servidores retribudos por funo comissionada e por cargo em

    comisso v. Informativo 637. De incio, reconheceu-se a ilegitimidade do Presidente do TRF da 1 Regio para figurar como autoridade coatora, por ser mero executor de pronunciamento de observncia

    obrigatria emanado do Conselho da Justia Federal - CJF. Aduziu-se que a parcela remuneratria

    vindicada no mandamus fora instituda, pela Lei 7.757/89, com a denominao de Gratificao Extraordinria. Posteriormente, com a Lei 9.421/96, a referida parcela passara a ser designada Gratificao de Atividade Judiciria - GAJ. Esta Lei fora editada com o fim de criar as carreiras dos servidores do Poder Judicirio, bem como de fixar os respectivos valores de remunerao. Nessa

    perspectiva, com objetivo de implementao das carreiras dos servidores do Poder Judicirio da Unio

    e do Distrito Federal e dos Territrios, instaurara-se processo administrativo nesta Suprema Corte, no

    qual se decidira pela transformao de cargos por rea de atividade e pelo enquadramento dos

    servidores efetivos nas carreiras de analista judicirio, tcnico judicirio ou auxiliar judicirio,

    respeitadas, entre outras, as definies de nvel de escolaridade exigido anteriormente.

    RMS 26612/DF, rel. orig. Min. Marco Aurlio, red. p/ o acrdo Min. Dias Toffoli, 23.4.2013.

    (RMS-26612) (Informativo 703, 1 Turma)

    Aposentadoria com Gratificao Extraordinria e incidncia de parcela da GAJ - 5 No tocante a aposentados e pensionistas relacionados com o cargo efetivo de Chefe de Secretaria,

    observara-se, no aludido processo administrativo, que o cargo efetivo no mais subsistiria quando da

    edio da Lei 9.421/96, o que impossibilitaria anlise quanto sua transformao para a nova carreira

    de servidores efetivos. Em respeito, entretanto, correspondncia de atribuies antes exercidas pelos

    servidores ocupantes do cargo efetivo de Chefe de Secretaria e aquelas previstas para o cargo de

    provimento em comisso de Diretor de Secretaria, resguardara-se o pagamento do benefcio

    previdencirio de acordo com o cargo em comisso equivalente. Explicitou-se que a funo

    comissionada correspondente ao extinto cargo efetivo de Chefe de Secretaria corresponderia FC-09,

    na poca da edio da Lei 9.421/96. Apontou-se que teria sido assegurado, com a edio dessa Lei, aos

    aposentados e pensionistas relacionados com o extinto cargo efetivo de Chefe de Secretaria, tratamento

    favorvel, se comparado aos demais cargos efetivos de provimento isolado na ordem jurdica anterior

    ainda subsistentes. Consignou-se que no se poderia invocar a garantia do direito de paridade entre

    servidores ativos e inativos no regime de previdncia dos servidores pblicos, previsto no 4 do art.

    40 da CF/88, em sua redao original, uma vez que, ao tempo da edio da Lei 9.421/96, no haveria

    servidores ativos no exerccio do cargo efetivo de Chefe de Secretaria. Assinalou-se que a Lei 9.421/96

    no teria se limitado a reajustar a GAJ, mas tambm o valor das funes comissionadas em respeito

    correspondncia de atribuies disciplinada na Lei 6.026/74. Por fim, sublinhou-se que no houvera

    decrscimo do total da remunerao paga. Ao contrrio, os aposentados e os pensionistas relacionados

    com o extinto cargo efetivo de Chefe de Secretaria experimentaram elevao dos proventos pagos em

    seu benefcio. Vencido o Min. Marco Aurlio, que dava provimento ao recurso.

    RMS 26612/DF, rel. orig. Min. Marco Aurlio, red. p/ o acrdo Min. Dias Toffoli, 23.4.2013.

    (RMS-26612) (Informativo 703, 1 Turma)

    Penso e policial militar excludo da corporao

    A 2 Turma negou provimento a recurso extraordinrio interposto de deciso que concedera

    segurana a dependentes de policial militar excludo da corporao, em sentena transitada em julgado.

    No caso, a deciso recorrida afastara a alegada inconstitucionalidade do art. 117 da Lei Complementar

    53/90, do Estado de Mato Grosso do Sul. O mencionado artigo garantiria, aos dependentes de policial

    militar excludo ou demitido da corporao, com dez anos de servio, penso proporcional ao tempo de

    contribuio feito previdncia local. Destacou-se que, embora a ADI 1542/MS (DJe de 20.3.2013) em que se discutia a constitucionalidade da mencionada norma tenha sido julgada prejudicada, diante da revogao superveniente daquele dispositivo, este fato no atingiria situaes consolidadas, do ponto

    de vista jurdico. Asseverou-se que a Constituio, em seu art. 42, 1, estabeleceria competir lei

    estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3, X (X - a lei dispor sobre o ingresso nas Foras Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transferncia do militar para a

    inatividade, os direitos, os deveres, a remunerao, as prerrogativas e outras situaes especiais dos

    militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por fora de

    compromissos internacionais e de guerra). Enfatizou-se, ainda, que caberia aos estados-membros, por lei especial, regular os direitos previdencirios dos integrantes de sua polcia militar, conforme o art. 42, 2,

    da CF ( 2 Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios aplica-se o

  • 23

    que for fixado em lei especfica do respectivo ente estatal). Concluiu-se que haveria um locupletamento ilcito por parte do Estado, se viesse a se apropriar do referido benefcio.

    RE 610290/MS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 25.6.2013. (RE-610290)

    (Informativo 712, 2 Turma)

    TCU: registro de aposentadoria e prazo decadencial - 2 Ao concluir julgamento de mandado de segurana, a 1 Turma, por maioria, denegou writ em que se

    postulava a cessao dos efeitos de acrdo do TCU que negara registro ao ato de aposentadoria da

    impetrante. Alegava-se que a forma de clculo dos proventos fora assegurada por deciso judicial passada

    em julgado, razo pela qual no incidiria a reduo de vencimentos prevista em legislao posterior.

    Sustentava-se, ainda, o transcurso do prazo decadencial de cinco anos para a Administrao Pblica

    revisar o ato de aposentadoria (Lei 9.784/99, art. 54) v. Informativo 716. A Turma afirmou que o aresto do TCU no teria contrariado o contedo de qualquer deciso judicial transitada em julgado. Isso

    porque o ato daquele tribunal objetivara apenas adequar a forma de clculo do pagamento das referidas

    vantagens, a compatibiliz-las com a legislao vigente. Portanto, no houvera anulao de ato de

    pagamento, mas, ao revs, determinao de que se verificasse se a base de clculo estaria em

    conformidade com a lei. Registrou-se que a Corte de Contas teria assentado a alterao da frmula de

    clculo das vantagens concedidas judicialmente, conforme planos de carreira e legislaes posteriores

    deciso judicial, de modo a observar a irredutibilidade dos proventos. Consignou-se no configurar ofensa

    Constituio transformar, por lei, gratificaes incorporadas em Vantagem Pessoal Nominalmente

    Identificada (VPNI), reajustvel pelos ndices gerais de reviso de vencimentos dos servidores pblicos,

    mxime porque inexistiria direito adquirido a regime jurdico.

    MS 31736/DF, rel. Min. Luiz Fux, 10.9.2013. (MS-31736)

    (Informativo 719, 1 Turma)

    TCU: registro de aposentadoria e prazo decadencial - 3 Asseverou-se, ainda, no incidir o art. 54 da Lei 9.784/99. Assinalou-se que, de acordo com as

    informaes prestadas pela autoridade coatora, a despeito de a impetrante ter se aposentado em 27.11.92, o

    ato concessivo de sua aposentao somente teria sido disponibilizado para anlise do TCU em 14.3.2008,

    tendo sido lavrado acrdo em 24.1.2012. Assim, apenas nesta data ter-se-ia verificado o aperfeioamento

    do ato concessivo de aposentadoria, motivo pelo qual no decorrera o lapso necessrio configurao da

    decadncia administrativa. Sublinhou-se que esse entendimento no se distanciaria da jurisprudncia do

    STF, segundo a qual a aposentadoria afigura-se ato administrativo complexo, que somente se tornaria

    perfeito e acabado aps seu exame e registro pelo TCU. Por fim, afastou-se a incidncia dos princpios da

    isonomia e da segurana jurdica. Destacou-se a impossibilidade de, em nome do princpio da isonomia,

    cometer-se um equvoco para a correo de eventuais injustias. Ademais, salientou-se a ausncia de

    pressupostos para a aplicao do princpio da segurana jurdica, porquanto, no caso, a impetrante no

    estaria recebendo esse benefcio sem qualquer contestao, sendo posteriormente supreendida com a sua

    retirada. Aduziu-se, no ponto, que o direito aposentadoria seria controvertido, haja vista o longo decurso

    da discusso judicial a envolver a forma de clculo dos proventos em questo. Vencido o Ministro Roberto

    Barroso que, tendo em conta a excepcionalidade do caso e os imperativos da segurana jurdica e da

    isonomia, concedia parcialmente o writ para afastar a reduo no valor nominal total dos proventos da

    impetrante, sem impedir, porm, que reajustes futuros fossem corretamente calculados. Ressaltava o decurso

    de quase vinte anos da aposentao e o fato de a outra cmara do TCU haver mantido esse benefcio a outros

    aposentados em idntica situao da impetrante.

    MS 31736/DF, rel. Min. Luiz Fux, 10.9.2013. (MS-31736) (Informativo 719, 1 Turma)

    Anistia e registro de aposentadoria - 2 Em concluso de julgamento, o Plenrio denegou mandado de segurana impetrado contra ato

    do TCU, que negara registro s aposentadorias das impetrantes v. Informativo 477. No caso, as impetrantes teriam sido beneficiadas pela anistia, com fundamento no art. 8, 5, do ADCT, e

    reintegradas no quadro funcional do Ministrio da Educao. Ressaltou-se que o TCU limitara-se a

    examinar a concesso da aposentadoria com base no art. 71, III, da CF e no a anistia em si.

    Reputou-se que as impetrantes no teriam ocupado cargo, funo ou emprego pblico na

    Administrao Pblica Federal, mas apenas teriam desempenhado atividade temporria sem qualquer

    vnculo, junto a pessoas jurdicas de direito privado para a efetivao do transitrio Programa

    Nacional de Alfabetizao.

    MS 25916/DF, rel. Min. Marco Aurlio, 19.9.2013. (MS-25916)

    (Informativo 720, Plenrio)

  • 24

    Aposentadoria e reestruturao de carreira - 1

    Desde que mantida a irredutibilidade, o servidor inativo, embora aposentado no ltimo patamar da

    carreira anterior, no tem direito adquirido de perceber proventos correspondentes aos da ltima classe da

    nova carreira reestruturada por lei superveniente. Todavia, relativamente reestruturao da carreira

    disciplinada pela Lei 13.666/2002, do Estado do Paran, assegura-se aos servidores inativos, com base no

    art. 40, 8, da CF (na redao anterior EC 41/2003), o direito de terem seus proventos ajustados em

    condies semelhantes aos dos servidores da ativa, com alicerce nos requisitos objetivos decorrentes do

    tempo de servio e da titulao, aferveis at a data da inativao. Com fundamento no voto mdio, essa

    foi a concluso do Plenrio que, por maioria, deu parcial provimento a recurso extraordinrio em que

    discutidos os reflexos da criao de novo plano de carreira na situao jurdica de servidores aposentados.

    No acrdo recorrido, ao prover a apelao, a Corte local entendera que a mudana na classificao do

    quadro prprio do Poder Executivo estadual esbarraria no princpio da isonomia estabelecida entre

    servidores ativos e inativos (CF, art. 40, 8, no texto originrio) e nos direitos por estes adquiridos. A

    Corte consignou jurisprudncia sobre reviso dos proventos de aposentadoria segundo a qual o reescalonamento dos ativos na carreira no teria, necessariamente, reflexo no direito assegurado pelo

    citado dispositivo constitucional. Asseverou, ainda, inexistir direito adquirido a regime jurdico.

    RE 606199/PR, rel. Min. Teori Zavascki, 9.10.2013. (RE-606199) (Informativo 723, Plenrio, Repercusso Geral)

    Aposentadoria e reestruturao de carreira - 2

    O Tribunal, tambm, enfatizou que, com a norma estadual, os inativos de nvel mais elevado, assim

    como os ativos de igual patamar, foram enquadrados no nvel intermedirio do plano de reclassificao.

    Ressalvou que, na espcie, quando houvera essa reestruturao, teriam sido estabelecidas novas classes e

    novos nveis com a possibilidade de promoo automtica dos servidores em atividade embasada em trs

    requisitos: tempo de servio, titulao e avaliao de desempenho. Observou que a avaliao de

    desempenho do inativo no mais seria possvel, mas, se permitida a promoo automtica pelo tempo de

    servio ou pela titulao dos servidores em atividade, em ltima anlise, a lei estaria contornando a

    paridade estabelecida pelo 8 do art. 40, na redao anterior. Em virtude disso, seria permitido que os

    inativos pudessem, de igual forma, ser beneficiados com os critrios objetivos relativos ao tempo de

    servio e titulao. O Ministro Roberto Barroso sublinhou que a regra constitucional da paridade

    garantiria aos inativos o direito s vantagens decorrentes de quaisquer benefcios posteriormente

    concedidos aos ativos, desde que fundados em critrios objetivos, e no apenas irredutibilidade do valor

    nominal dos proventos e reviso remuneratria geral dada queles em atividade. O Ministro Luiz Fux

    acentuou que, muito embora no devessem ser posicionados no patamar mais alto do novo plano de

    cargos e salrios pelo simples fato de terem se aposentado em nvel mais elevado da carreira, eles

    deveriam experimentar o enquadramento compatvel com as promoes e progresses a que teriam jus

    poca da aposentao. Somou-se aos votos pelo provimento parcial do recurso o proferido pelo Ministro

    Marco Aurlio, que o desprovia. Reputava no poder examinar legislao ordinria para perquirir quais

    seriam as condies cujo atendimento se impusera como necessrio para a progresso do pessoal da ativa.

    Realava que, no tocante aos inativos, o tribunal de justia teria vislumbrado, de forma acertada, haver a

    incidncia pura e simples da Constituio na disciplina que antecedera a EC 41/2003. Vencidos os

    Ministros Dias Toffoli, Crmen Lcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello, que davam provimento integral

    ao recurso extraordinrio do Estado do Paran, uma vez que no concediam aos inativos, no caso

    concreto, o direito a terem seus proventos ajustados.

    RE 606199/PR, rel. Min. Teori Zavascki, 9.10.2013. (RE-606199)

    (Informativo 723, Plenrio, Repercusso Geral)

    Aposentadoria de magistrado e art. 184, II, da Lei 1.711/1952 - 3

    Em concluso de julgamento, o Plenrio, por maioria, denegou mandado de segurana em que

    se pleiteava o aumento de 20% sobre os proventos referentes remunerao da ltima classe da

    carreira de magistrado de TRT, nos termos do art. 184, II, da Lei 1.711/1952 (O funcionrio que contar 35 anos de servio ser aposentado: ... II - com provento aumentado de 20% quando

    ocupante da ltima classe da respectiva carreira) v. Informativo 726. No caso, o impetrante se aposentou como Ministro do TST. Sustentava que, mesmo antes de sua posse no cargo de Ministro

    do TST, j possua mais de 35 anos averbados para fins de aposentadoria, ou seja, j teria direito

    adquirido a se aposentar como juiz do TRT. Prevaleceu o voto do Ministro Gilmar Mendes, relator.

    Afirmou que no haveria direito ao benefcio de acrscimo de 20% sobre os proventos do cargo de

    Ministro do TST, com fundamento no art. 184, III, da Lei 1.711/1952 (O funcionrio que contar 35

  • 25

    anos de servio ser aposentado: ... III - com a vantagem do inciso II, quando ocupante de cargo

    isolado se tiver permanecido no mesmo durante trs anos), porquanto o impetrante confessara, expressamente, na petio inicial, no cumprir o requisito temporal de permanncia de trs anos no

    cargo isolado de Ministro at a data em que essa norma deixara de vigorar. Rememorou precedente

    do STF em que se afirmara que ocupante de cargo de Ministro de tribunal superior no poderia

    pleitear o benefcio do inciso II do art. 184 da Lei 1.711/1952, apenas o do inciso III do dispositivo

    legal supracitado (MS 24042/DF, DJU de 31.10.2003). Consignou que, ao assumir cargo isolado,

    no poderia o impetrante alegar direito a benefcio cujos requisitos fossem inerentes carreira que

    deixara por vontade prpria. Desta forma, destacou que o impetrante abrira mo do regime jurdico

    de magistrado trabalhista para assumir o cargo isolado de Ministro do TST e, assim, assumira novas

    regras a serem cumpridas (Lei 1.711/1952, art. 184, III, c/c a Lei 8.112/1990, art. 250).

    MS 25079/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 6.11.2013. (MS-25079)

    (Informativo 727, Plenrio)

    Aposentadoria de magistrado e art. 184, II, da Lei 1.711/1952 - 4

    O Ministro Teori Zavascki sublinhou que o impetrante poderia requerer aposentadoria tanto

    como juiz do TRT, com o adicional de 20%, quanto como Ministro do TST, sem os 20%. Entretanto,

    no poderia pleitear o referido adicional sobre a remunerao de Ministro do TST, como fizera na

    petio do mandado de segurana. O Ministro Marco Aurlio ressaltou que o impetrante, para chegar

    ao TST, teria sido exonerado do cargo de juiz do TRT, motivo pelo qual no teria direito

    aposentadoria neste cargo. Vencidos os Ministros Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo

    Lewandowski e Celso de Mello, que ponderavam ser possvel interpretar o pedido, ao analisar toda a

    petio e no apenas o captulo final do pedido. Deste modo, inferiam ser possvel conceder a ordem, em menor extenso, para reconhecer o direito aposentadoria no cargo de juiz do TRT com o

    aludido adicional. Assinalavam que o impetrante reunira os requisitos para se aposentar como

    magistrado do TRT, beneficiando-se da vantagem do art. 184, II, da Lei 1.711/1952. Sublinhavam

    que o fato de ter tomado posse, depois, como Ministro do TST no afetaria essa situao jurdica,

    que constituiria direito adquirido em seu favor (Enunciado 359 da Smula do STF). Asseveravam

    que, embora as posies de Ministro do TST fossem consideradas cargos isolados para vrios fins, o

    juiz do trabalho que ocupasse cargo de Ministro do TST, em vaga reservada magistratura de

    carreira, no renunciaria condio de juiz, especialmente porque manteria os direitos adquiridos

    nessa condio. Reputavam que a finalidade do art. 184, II, da Lei 1.711/1952 seria premiar o agente

    pblico que tivesse atingido o topo da carreira, razo pela qual no poderia ser interpretado de forma

    a prejudicar o magistrado que avanasse para alm desse topo.

    MS 25079/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 6.11.2013. (MS-25079)

    (Informativo 727, Plenrio)

    Atos Administrativos

    TCU: auditoria e decadncia

    O disposto no art. 54 da Lei 9.784/99 (Art. 54. O direito da Administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favorveis para os destinatrios decai em cinco anos, contados

    da data em que foram praticados, salvo comprovada m-f) aplica-se s hipteses de auditorias realizadas pelo TCU em mbito de controle de legalidade administrativa. Com base nesse entendimento, a

    1 Turma reconheceu a decadncia e, por conseguinte, concedeu mandado de segurana para afastar a

    exigibilidade da devoluo de certas parcelas. Tratava-se de writ impetrado contra ato do TCU que, em

    auditoria realizada no Tribunal Regional Eleitoral do Piau, em 2005, determinara o ressarcimento de

    valores pagos em duplicidade a servidores no ano de 1996. Salientou-se a natureza simplesmente

    administrativa do ato. Dessa forma, a atuao do TCU estaria submetida Lei 9.784/99, sob o

    ngulo da decadncia e presentes relaes jurdicas especficas, a envolver a Corte tomadora dos

    servios e os prestadores destes. Consignou-se que a autoridade impetrada glosara situao jurdica

    j constituda no tempo. Aduziu-se que concluso em sentido diverso implicaria o estabelecimento

    de distino onde a norma no o fizera, conforme o rgo a praticar o ato administrativo. Destacou-

    se, por fim, que o caso no se confundiria com aquele atinente a ato complexo, a exemplo da

    aposentadoria, no que inexistente situao aperfeioada. Leia o inteiro teor do voto condutor na

    seo Transcries deste Informativo.

    MS 31344/DF, rel. Min. Marco Aurlio, 23.4.2013. (MS-31344) (Informativo 703, 1 Turma)

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    Concurso Pblico

    Concurso pblico e contedo programtico do edital

    A 1 Turma concedeu mandado de segurana para anular acrdos do TCU que teriam

    determinado ao impetrante, Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio Grande do Sul

    - CRMV/RS, a dispensa de servidores admitidos por concurso pblico. Na espcie, a Corte de Contas

    conclura que o edital se revestira de subjetividade, ao prever etapa classificatria em que os candidatos

    seriam avaliados em seus curricula vitae via quesitos pontuveis, a saber, experincia, qualificao

    tcnica e capacidade de comunicao. Entendeu-se, em sntese, que, ao contrrio do que decidido pelo

    TCU, o certame no teria se revestido de critrios subjetivos. Destacou-se que o edital especificara, em

    termos objetivos, os critrios de avaliao e pontuao que vincularam a comisso responsvel pela

    seleo pblica. Asseverou-se que teriam sido atendidos os critrios de impessoalidade, objetividade e

    isonomia.

    MS 26424/DF, Min. Dias Toffoli, 19.2.2013. (MS-26424)

    (Informativo 695, 1 Turma)

    Ascenso funcional e efeitos de julgamento de ADI

    A promoo de servidor por ascenso funcional constitui forma de provimento derivado

    incompatvel com a determinao prevista no art. 37, II, da CF, no sentido de que os cargos pblicos

    devem ser providos por concurso. Ao reafirmar essa orientao, a 2 Turma negou provimento a agravo

    regimental. Na espcie, sustentava-se que a situao da agravante no estaria alcanada pela deciso

    proferida, com efeitos ex nunc, no julgamento da ADI 837/DF (DJU de 25.6.99) na qual suspensos dispositivos da Lei 8.112/93 que previam provimento derivado de cargos pblicos. Ressaltou-se que, ao

    contrrio do alegado, a eficcia ex nunc se dera no julgamento da medida cautelar da referida ao direta

    de inconstitucionalidade e, no julgamento de mrito, os efeitos teriam sido ex tunc. Observou-se que, em

    algumas oportunidades e com parcimnia, apesar de declarar a inconstitucionalidade em abstrato de certo

    diploma legal, em observncia aos princpios da segurana jurdica e da boa-f, o STF manteria hgidas

    situaes jurdicas concretas constitudas sob a gide da norma inconstitucional. Frisou-se que a

    agravante no buscava estabilizar determinada conjuntura jurdica concreta, porm, constituir uma nova

    situao funcional. Pontuou-se que essa pretenso modificativa, e no conservativa, no encontraria

    amparo na Constituio.

    RE 602264 AgR/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 7.5.2013. (RE-602264)

    (Informativo 705, 2 Turma)

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 1

    Os candidatos em concurso pblico no tm direito prova de segunda chamada nos testes de

    aptido fsica em razo de circunstncias pessoais, ainda que de carter fisiolgico ou de fora maior,

    salvo contrria disposio editalcia. Com base nessa orientao, o Plenrio, por maioria, negou

    provimento a recurso extraordinrio. No caso, o recorrido no se submetera ao teste de aptido fsica na

    data designada pelo edital do concurso, pois se encontraria temporariamente incapacitado em virtude de

    doena epicondilite gotosa no cotovelo esquerdo comprovada por atestado mdico. O tribunal de origem, com fundamento no princpio da isonomia, afastara norma, tambm prevista em edital, que

    regulamentaria aplicao de prova de capacidade fsica em processo seletivo institudo pela Academia

    Nacional de Polcia [os casos de alteraes orgnicas (estados menstruais, indisposies, cibras, contuses, etc.) que impossibilitem o candidato de submeter-se aos testes ou diminuam sua capacidade

    fsica e/ou orgnica no sero aceitos para fins de tratamento diferenciado por parte da

    Administrao]. Primeiramente, rememorou-se precedentes no sentido de que a remarcao de teste de aptido fsica para data diversa daquela prevista em edital de certame, em virtude da ocorrncia de caso

    fortuito que comprometesse a sade de candidato, devidamente comprovado por atestado mdico, no

    afrontaria o princpio da isonomia (RE 179500/RS, DJU de 15.10.99; AI 825545 AgR/PE, DJe 6.5.2011 e

    RE 584444/DF, DJe de 26.3.2010).

    RE 630733/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 15.5.2013. (RE-630733)

    (Informativo 706, Plenrio, Repercusso Geral)

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 2

    Ressaltou-se que a discusso no se restringiria eventual violao do princpio da isonomia pela

    mera remarcao de teste de aptido fsica. Afirmou-se que, embora esta Corte tivesse considerado

    legtima a possibilidade de se remarcar teste fsico em razo de casos fortuitos, a existncia de previso

  • 27

    editalcia que prescrevesse que alteraes corriqueiras de sade no seriam aptas a ensejar a remarcao

    de teste fsico no ofenderia o princpio da isonomia. Esse princpio implicaria tratamento desigual

    queles que se encontrassem em situao de desigualdade. Deste modo, aplicvel em hiptese na qual

    verificado de forma clara que a atuao estatal tivesse beneficiado determinado indivduo em detrimento

    de outro nas mesmas condies. Asseverou-se, portanto, que, em essncia, o princpio da isonomia no

    possibilitaria, de plano, a realizao de segunda chamada em etapa de concurso pblico decorrente de

    situaes individuais e pessoais de cada candidato, especialmente, quando o edital estabelecesse

    tratamento isonmico a todos os candidatos que, em presumida posio de igualdade dentro da mesma

    relao jurdica, seriam tratados de forma igualitria.

    RE 630733/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 15.5.2013. (RE-630733)

    (Informativo 706, Plenrio, Repercusso Geral)

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 3 Aduziu-se que o concurso pblico permitiria no apenas a escolha dos candidatos mais bem qualificados,

    mas tambm que o processo de seleo fosse realizado com transparncia, impessoalidade, igualdade e com o

    menor custo para os cofres pblicos. Dessa maneira, no seria razovel a movimentao de toda a mquina

    estatal para privilegiar determinados candidatos que se encontrassem impossibilitados de realizar alguma das

    etapas do certame por motivos exclusivamente individuais. Consignou-se que, ao se permitir a remarcao do

    teste de aptido fsica nessas circunstncias, possibilitar-se-ia o adiamento, sem limites, de qualquer etapa do

    certame, pois o candidato talvez no se encontrasse em plenas condies para realizao da prova, o que

    causaria tumulto e dispndio desnecessrio para a Administrao. Aludiu-se que no seria razovel que a

    Administrao ficasse merc de situaes adversas para colocar fim ao certame, de modo a deixar os

    concursos em aberto por prazo indeterminado.

    RE 630733/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 15.5.2013. (RE-630733)

    (Informativo 706, Plenrio, Repercusso Geral)

    Concurso pblico e segunda chamada em teste de aptido fsica - 4 Assinalou-se que, na espcie, entretanto, o recorrido realizara a prova de aptido fsica de segunda

    chamada em razo de liminar concedida pelo Poder Judicirio, em 2002, confirmada por sentena e por

    acrdo de tribunal regional, tendo sido empossado h quase dez anos. Sublinhou-se que, em casos como

    este, em que se alteraria jurisprudncia longamente adotada, seria sensato considerar a necessidade de se

    modular os efeitos da deciso com base em razes de segurana jurdica. Essa seria a praxe nesta Corte

    para as hipteses de modificao sensvel de jurisprudncia. Destacou-se que no se trataria de declarao

    de inconstitucionalidade em controle abstrato, a qual poderia suscitar a modulao dos efeitos da deciso

    mediante a aplicao do art. 27 da Lei 9.868/99. Tratar-se-ia de substancial mudana de jurisprudncia,

    decorrente de nova interpretao do texto constitucional, a impor ao STF, tendo em vista razes de

    segurana jurdica, a tarefa de proceder a ponderao das consequncias e o devido ajuste do resultado,

    para adotar a tcnica de deciso que pudesse melhor traduzir a mutao constitucional operada.

    Registrou-se que a situao em