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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 21/2018 (20/05/2018 a 26/05/2018)

INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · 2018-05-30 · Como explica a superintendente de Vigilância em Saúde, ... casos de hanseníase foram detectados a partir do exame de

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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 21/2018(20/05/2018 a 26/05/2018)

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EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 21/2018

(20/05/2018 a 26/05/2018)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 25/05/2018Fonte da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

COMENTÁRIOS:

.HANSENÍASE

Mesmo com os avanços no tratamento e combate à hanseníase no Paraná, onúmero de casos de incapacidades físicas causadas pela doença tem aumentado, oque indica a ocorrência de diagnósticos tardios. O alerta é da Secretaria de Estadoda Saúde.

Em 2017 foram diagnosticados 561 casos novos de hanseníase no Paraná, sendo38,6% já com incapacidades físicas visíveis e/ou funcionais ou dificuldade narealização das atividades de vida diária. A maior parte foi registrada entre pessoasem idade produtiva.

Como explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordelinni, o Paranátem apresentado queda em torno de 20% no número de casos de hanseníase,quando o esperado seria uma queda anual de cerca de 5%. O dado indicasubdiagnóstico, ou seja, que há situações em que a doença existe mas não éidentificada ou o é tardiamente.

O encaminhamento para diagnóstico com especialistas é a principal forma dedetecção da doença no Estado, mas é a mais demorada. O ideal, como ressaltaJaqueline Finau, da Coordenação Estadual do Programa de Controle da Hanseníase,é que o diagnóstico da hanseníase seja feito já nas unidades de saúde. “As pessoasprecisam procurar o serviço de saúde assim que percebam algum sinal de alerta napele ou no corpo, antes de haver o comprometimento dos nervos ou dos membros”,diz.

O Paraná incluiu no calendário oficial do Estado o dia 26 de maio como Dia Estadualpara Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase. Em 2018, a ideia é queos municípios paranaenses identifiquem quem teve contato com pessoasdiagnosticadas com hanseníase nos últimos cinco anos. Em 2017, 2,9% dos novoscasos de hanseníase foram detectados a partir do exame de contatos. Desses casos,nenhum apresentava incapacidade física.

A proposta é que os municípios avaliem pelo menos 80% dos contatos de casosregistrados e realizem também busca ativa em populações de maior risco para adoença, como por exemplo homens acima de 60 anos e pessoas com resistênciadiminuída.

Para dar mais subsídios aos profissionais de saúde dos municípios que atuam no

diagnóstico da hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde irá promover umtreinamento sobre avaliação dermatoneurológica. A capacitação, porvideoconferência, está programada para o dia 13 de julho. O examedermatoneurológico é importante porque avalia pele e nervos, facilitando o encontrode sinais da doença precocemente.

O diagnóstico precoce é a principal forma de evitar a ocorrência de incapacidadesfísicas decorrentes da hanseníase. Uma vez identificada a doença, o tratamento éiniciado, sendo bastante eficaz. A medicação utilizada é a poliquimioterapia e otratamento tem duração de 6 ou 12 meses. Após iniciar a medicação, não há risco detransmissão da doença.

Jaqueline ressalta que é preciso manter o tratamento pelo tempo determinado pelomédico, mesmo que não haja mais sintomas aparentes da doença. “O sistemapúblico de saúde oferece gratuitamente acompanhamento médico nas unidades desaúde e a medicação que cura a hanseníase. Mas os pacientes precisam ter aresponsabilidade de mantê-lo até o fim”, explica.

Veja abaixo alguns sinais que podem indicar a doença:- Manchas ou áreas da pele esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas, comalterações de sensibilidade ao calor, dor ou tato (a pessoa se queima ou se machucasem perceber);

- Manchas com diminuição ou ausência de suor no local;

- Nódulos e caroços no corpo, normalmente sem sintomas;

- Formigamentos, choques, câimbras ou dormência face e membros;

- Diminuição ou perda de força muscular, principalmente nos membros superiores e inferiores e, por vezes, pálpebras (a pessoa tropeça com freqüência);

- Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nassobrancelhas;

- Entupimento, feridas e ressecamento do nariz;

- Ressecamento e sensação de areia nos olhos.

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Tabela 1 – Casos e óbitos de SRAG segundo classificação final, residentes no Paraná.

.INFLUENZA

COMENTÁRIOS:

A vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios no Brasil é realizadapela Vigilância Sentinela, de Síndrome Gripal (SG) e da SíndromeRespiratória Aguda Grave em UTI (SRAG), e pela vigilância universal doscasos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) dos internados eóbitos. O objetivo destas vigilâncias é identificar o comportamento do vírusInfluenza para tomada de decisões necessárias.A Vigilância Sentinela é composta por uma rede de 47 unidades sentinelas(US), sendo 23 US de Síndrome Gripal (SG) e 24 US de SíndromeRespiratória Aguda Grave em UTI, que estão distribuídas em 14 Regionaisde Saúde (RS) e 17 municípios no Estado do Paraná. A Vigilância Sentinelade SG monitora através de amostragem de 5 casos por semana, em cadaunidade sentinela, casos com febre, mesmo que referida, acompanhada detosse. Enquanto as unidades sentinelas de SRAG atendem todos os casoshospitalizados em UTI com febre, mesmo que referida, acompanhada detosse ou dor de garganta e que apresente dispneia.A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados com febre,mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e queapresente dispneia ou saturação de oxigênio menor que 95% ou desconfortorespiratório ou que evoluiu ao óbito por SRAG.Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridosnos sistemas online: SIVEP-Gripe (Sistema das Unidades Sentinelas) eSINAN Influenza Web (Sistema dos casos internados ou óbitos por SRAG).As amostras são coletadas e encaminhadas para análise no LaboratórioCentral do Estado do Paraná (LACEN/PR). As informações apresentadasneste informe são referentes ao período que compreende as semanasepidemiológicas (SE) 01 a 20 de 2018, ou seja, casos com início desintomas de 31/12/2017 a 19/05/2018.A partir de 2018, o número de casos contabilizados no SRAG universal seráapenas para os que obedeçam a definição de caso, conforme solicitação doMinistério da Saúde, com exceção do gráfico 4 que foi mantido os mesmoscritérios dos anos anteriores a fim de comparação. Nos anos anteriores,todos os casos hospitalizados e óbitos, entraram na contagem de SRAG.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

Perfil Epidemiológico dos casos e óbitos de SRAG no ParanáAté a SE 20 foram notificados 1.154 casos de SRAG residentes no Paraná.Destes, 8,7% (100) foram confirmados para Influenza (Tabela 1).Dos 131 óbitos notificados por SRAG, 10,7% (14) foram confirmados para o vírusInfluenza (Tabela 1).

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:Gráfico 1 - Distribuição dos casos de SRAG, segundo agente etiológico e SE do início dos

sintomas, residentes no Paraná, 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

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.INFLUENZALocal de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Tabela 2 – Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo subtipo viral por município e Regional de Saúde de residência, Paraná, 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

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Mapa 1 - Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2018.

.INFLUENZALocal de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

ParanaguáMetropolitana

Ponta Grossa

Irati

Guarapuava

União da VitóriaPato Branco

Francisco Beltrão

Foz do Iguaçu

Cascavel

Campo Mourão

Umuarama

Cianorte

Paranavaí

Maringá

Apucarana

LondrinaCornélio Procópio

Jacarezinho

Toledo

Telêmaco Borba

Ivaiporã

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância

das Doenças Transmissíveis

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

Gráfico 2 – Casos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2018.

Tabela 3 – Casos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2018

Gráfico 3 – Óbitos de SRAG de Influenza segundo gênero, Paraná, 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

Tabela 4 - Óbitos de SRAG por Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, residentes no Paraná, 2018

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações. Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

COMENTÁRIOS:

Em relação ao gênero dos casos e óbitos de SRAG por Influenza, foiobservada diferença entre eles. Nos casos: o gênero feminino apresentou52,0% (52/100) dos casos e o gênero masculino 48,0% (48/100) (Gráfico 2).E nos óbitos de SRAG por Influenza, o gênero feminino apresentou 42,9%(6/14) dos casos e o gênero masculino 57,1% (8/14) (Gráfico 3).

A faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos de SRAGpor Influenza foi acima dos ≥ 60 anos, com 34,0% (34/100) e 78,6% (11/14)respectivamente (tabelas 3 e 4).

Os casos de SRAG por Influenza apresentaram no Paraná umamediana de idade de 46 anos, variando de 0 a 97 anos e, no Brasil,mediana de idade de 33 anos, variando 0 a 107 anos.

Entre os óbitos por Influenza, a mediana de idade no Paraná foi de72 anos, variando de 24 a 97 anos e no Brasil a mediana foi de 50 anos,variando de 0 a 107 anos.

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %< 2 anos 5 11,1 0 0,0 4 10,3 0 0,0 1 10,0 10 10,02 a 4 anos 1 2,2 0 0,0 3 7,7 1 16,7 2 20,0 7 7,05 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 3 7,7 0 0,0 0 0,0 3 3,010 a 19 anos 4 8,9 0 0,0 2 5,1 0 0,0 1 10,0 7 7,020 a 29 anos 3 6,7 0 0,0 6 15,4 1 16,7 1 10,0 11 1130 a 39 anos 5 11,1 0 0,0 0 0,0 2 33,3 2 20,0 9 9,040 a 49 anos 4 8,9 0 0,0 2 5,1 0 0,0 1 10,0 7 7,050 a 59 anos 7 15,6 0 0,0 3 7,7 1 16,7 1 10,0 12 12,0≥ 60 anos 16 35,6 0 0,0 16 41,0 1 16,7 1 10,0 34 34,0TOTAL 45 100 0 0 39 100 6 100 10 100 100 100

Faixa etária

Influenza A(H1N1)pdm

09

Influenza B

Total Influenza

Influenza A não

subtipado

Influenza A(H1)

Sazonal

Influenza A(H3N2)

Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos % Óbitos %< 2 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,02 a 4 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,05 a 9 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,010 a 19 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,020 a 29 anos 1 20,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 7,130 a 39 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,040 a 49 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,050 a 59 anos 1 20,0 0 0,0 0 0,0 1 100,0 0 0,0 2 14,3≥ 60 anos 3 60,0 0 0,0 8 100,0 0 0,0 0 0,0 11 78,6TOTAL 5 100,0 0 0,0 8 100,0 1 100,0 0 0 14 100

Influenza A(H1N1)pdm

09

Influenza A não

subtipado

Influenza A(H1)

Sazonal

Influenza A(H3N2)

Total Influenza

Influenza BFaixa

etária

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo caso pode ter mais de um fator de risco.

No Paraná dos 64,3% (9/14) indivíduos que foram a óbito por Influenzaque fizeram uso do antiviral, a mediana foi de 2 dias entre os primeirossintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 10 dias e no Brasil,dos 280 indivíduos que foram a óbito por Influenza, 191 (68,2%) fizeramuso de antiviral, com mediana de 4 dias entre os primeiros sintomas e oinício do tratamento, variando de 0 a 20 dias.

Tabela 5 – Casos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2018.

Tabela 6 – Óbitos de SRAG por Influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral, residentes no Paraná, 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.Obs: Um mesmo óbito pode ter mais de um fator de risco.

.INFLUENZA

Os casos de SRAG por Influenza no Paraná, 70,0% (70/100) tinham pelomenos um fator de risco para complicação, predominando os Adultos ≥60 anos, Pneumopatias crônicas, crianças < 5 e Doença cardiovascularcrônica anos (tabela 5).

Entre os óbitos por Influenza, no Paraná 92,9% (13/14) apresentarampelo menos um fator de risco para complicação e 21,4% (3/14) eramvacinados (Tabela 6) e, no Brasil 71,8% (201/280) apresentaram pelomenos um fator de risco para complicação, com destaque para Adultos ≥60 anos, Cardiopatias, Diabetes e Pneumopatias.

Casos por Influenza (N=100)

n % Vacinados % vacinados Com Fatores de Risco 70 70,0 27 38,6

Adultos ≥ 60 anos 34 34,0 18 52,9Pneumopatias crônicas 19 19,0 8 42,1Crianças < 5 anos 17 17,0 4 23,5Doença cardiovascular crônica 14 14,0 6 42,9Gestantes 9 9,0 3 33,3Diabetes mellitus 8 8,0 5 62,5Doença neurológica crônica 6 6,0 3 50,0Doença renal crônica 3 3,0 2 66,7Imunodeficiência/Imunodepressão 3 3,0 1 33,3Obesidade 3 3,0 0 0,0Doença hepática crônica 0 0,0 0 0,0Indígenas 0 0,0 0 0,0Puerpério (até 42 dias do parto) 0 0,0 0 0,0Síndrome de Down 0 0,0 0 0,0

Que utilizaram antiviral 72 72,0Vacinados 30 30,0

Óbitos por Influenza (N=14)

n % Vacinados % vacinados Com Fatores de Risco 13 92,9 3 23,1

Adultos ≥ 60 anos 11 78,6 3 27,3Doença cardiovascular crônica 4 28,6 1 25,0Pneumopatias crônicas 4 28,6 1 25,0Doença renal crônica 3 21,4 2 66,7Obesidade 2 14,3 0 0,0Diabetes mellitus 1 7,1 1 100,0Doença neurológica crônica 1 7,1 1 100,0Crianças < 5 anos 0 0,0 0 0,0Doença hepática crônica 0 0,0 0 0,0Gestantes 0 0,0 0 0,0Imunodeficiência/Imunodepressão 0 0,0 0 0,0Indígenas 0 0,0 0 0,0Puerpério (até 42 dias do parto) 0 0,0 0 0,0Síndrome de Down 0 0,0 0 0,0

Que utilizaram antiviral 9 64,3Vacinados 3 21,4

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Comparando os anos de 2013 a 2018 dos casos de SRAG por Influenza, fica evidente uma mudança da sazonalidade a partir do ano de 2016, configurando uma antecipação da sazonalidade no Estado em relação aos anos anteriores (Gráfico 4).

Gráfico 4 – Casos de SRAG por Influenza segundo a semana de início dos sintomas, residentes no Paraná, 2013 a 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZA

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COMENTÁRIOS:

Em relação aos tipos de vírus Influenza no Paraná, em 2013 houve um predomíniodos casos de SRAG por Influenza B, com 44,2% (401/908) e InfluenzaA(H1N1)pdm09 com 42,3% (384/908) e 71,2% (47/66) dos óbitos por InfluenzaA(H1N1)pdm09. Em 2014 houve um predomínio da Influenza A(H3N2) com 72,4%(165/228) dos casos e 50,0% (8/16) dos óbitos entre os vírus: Influenza A(H3)Sazonal e o Influenza A(H1N1)pdm09. Em 2015 também predominou a InfluenzaA(H3) Sazonal com 54,4% (124/228) dos casos e 44,0% (11/25) dos óbitos poreste vírus. Em 2016, predominou a Influenza A(H1N1)pdm09, com 88,9%(1087/1223) dos casos e 90,8% (218/240) dos óbitos. Em 2017, houvepredominância da Influenza A(H3) Sazonal com 61,2% (210/343) dos casos e,ocorrência de 66,0% (35/53) dos óbitos por Influenza A(H3) Sazonal. Já em 2018,continua a predominância da Influenza A(H1N1)pdm09 com 45,0% (45/100) doscasos e, ocorrência de 57,1% (8/14) dos óbitos por Influenza A(H3) Sazonal(Tabela 7).

Perfil Epidemiológico de casos de Síndrome Gripal (SG) no ParanáAs informações sobre a vigilância sentinela de influenza apresentadas nesteinforme baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas unidadessentinelas do Paraná.

A vigilância sentinela continua em fase de ampliação e nos próximos boletinsserão incorporados, de forma gradativa, os dados das novas unidades sentinelas.Até a SE 20 de 2018 as unidades sentinelas de SG coletaram 2.073 amostras(tabela 8), com processamento laboratorial de 1.837 amostras.

Das amostras processadas, 42,2% (776/1.837) tiveram resultados positivos paravírus respiratórios, das quais 180 (9,8%) foram positivas para Influenza e 596(32,4%) para outros vírus respiratórios. Dentre as amostras positivas para Influeza,49 (27,2%) foram decorrentes de Influenza A(H1N1)pdm09, 74 (41,1%) deInfluenza A(H3) Sazonal, 5 (2,8%) de Influenza A (não subtipado) e 52 (28,9%) deInfluenza B. Entre os outros vírus respiratórios, houve predomínio da circulação de325 (54,5%) amostras de Rinovírus (Gráfico 5).

Tabela 7 - Casos e óbitos de SRAG segundo subtipo viral, residentes no Paraná, 2013 a 2018.

Tabela 8 - Casos de SG de Influenza segundo faixa etária e subtipo viral, Paraná, 2018.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.*Obs: Resultados provenientes de laboratórios particulares, prováveis Influenza A(H1N1)pdm09.

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZALocal de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Num %< 2 anos 1 2,0 2 2,7 0 0,0 0 0,0 3 1,7 197 9,52 a 4 anos 3 6,1 4 5,5 0 0,0 0 0,0 7 3,9 110 5,35 a 9 anos 6 12,2 3 4,1 1 20,0 2 3,8 12 6,7 93 4,510 a 19 anos 6 12,2 13 17,8 0 0,0 12 23,1 31 17,3 291 14,020 a 29 anos 6 12,2 13 17,8 0 0,0 13 25,0 32 17,9 446 21,530 a 39 anos 8 16,3 13 17,8 0 0,0 10 19,2 31 17,3 303 14,640 a 49 anos 5 10,2 9 12,3 1 20,0 8 15,4 23 12,8 197 9,550 a 59 anos 7 14,3 7 9,6 2 40,0 4 7,7 20 11,2 181 8,7≥ 60 anos 7 14,3 9 12,3 1 20,0 3 5,8 20 11,2 255 12,3TOTAL 49 100,0 73 100 5 100,0 52 100 179 100 2.073 100

Total Coletas

Total Influenza

Influenza A(H3N2)

Influenza A não

subtipadoFaixa etária

Influenza B

Influenza A(H1N1)pdm09

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Gráfico 5 - Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG, por semana epidemiológica de início dos sintomas. Paraná, 2018.

Fonte: SIVEP Gripe. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

.INFLUENZALocal de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

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.INFLUENZALocal de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

COMENTÁRIOS:

Síndrome Respiratória AgudaGrave em UTIEm relação às amostras coletadaspelas unidades sentinelas deSRAG em UTI, foram feitas 205coletas, sendo 161 (78,5%)processadas. Dentre estas, 73(45,3%) tiveram resultado positivopara vírus respiratórios. Dasamostras positivas para Influenza,foram detectados 3 (25,0%) paraInfluenza A(H1N1)pdm 09, 6(50,0%) para Influenza A(H3)Sazonal, 1 (8,3%) para Influenza A(não subtipado), 2 (16,7%) paraInfluenza B. Entre os outros vírusevidenciam-se: 22 (36,1%) de VRS,22 (36,1%) de Parainfluenza, 20(32,8%) de Rinovírus, 4 (6,6%) deMetapneumovírus, 2 (3,3%) deAdenovírus, 1 (1,6%) de Bocavírus(Gráfico 6).

Gráfico 6 - Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios

dos sintomas, Paraná, 2018.

Fonte: SIVEP Gripe. Atualizado em 21/05/2018, dados sujeitos a alterações.

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Medidas Preventivas para InfluenzaA vacinação anual contra Influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposiçãoao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus Influenza reduzindo o agravamento da doença.É recomendada vacinação anual contra Influenza para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido avacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.Outras medidas são:Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão,usar álcool gel a 70º.Utilizar lenço descartável para higiene nasal.Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.Manter os ambientes bem ventilados.Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de Influenza.Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc) até 24 horas após cessar a febre.Buscar atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis com a doença, tais como: aparecimento súbito de: calafrios, mal-estar,cefaleia, mialgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia e tosse seca. Podem ainda estar presentes: diarreia, vômito, fadiga, rouquidãoe hiperemia conjuntival.

Local de ocorrência: ParanáData da informação: 21/05/2018Fonte da informação: Centro de epidemiologia/Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/05/2018Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde –

Sala de Situação em Saúde

COMENTÁRIOS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue comdados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semanaepidemiológica 31/2017 (primeira semana de agosto) a 20/2018.Foram notificados no referido período 19.784 casos suspeitos de dengue, dosquais 14.969 foram descartados. Os demais estão em investigação.A incidência no Estado é de 6,57 casos por 100.000 hab. (733/11.163.018 hab.).O Ministério da Saúde classifica como baixa incidência quando o número decasos autóctones for menor do que 100 casos por 100.000 habitantes.Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina(3.360), Maringá (2.120) e Foz do Iguaçu (1.922).Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (153), SãoJoão do Ivaí (119) e Foz do Iguaçu (97).

Tabela 1 - Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, Semana Epidemiológica 31/2017 a 20/2018.

Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes, Paraná – semana 31/2017 a 20/2018.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

.DENGUE

DENGUE – PARANÁ SE 31/2017 A 20/2018* PERÍODO 2017/2018

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 315

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 90

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 14

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 87REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (02ª, 08ª, 09ª, 10ª,12ª,13ª, 14ª, 15ª, 16ª,17ª,18ª, 20ª, 21ª e 22ª ) 14

TOTAL DE CASOS 790

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 733

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 57

TOTAL DE NOTIFICADOS 19.784Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTALLaboratorial

(%)

Clínico-epidemiológico

(%)Dengue 659 (83,4) 131 (16,6%) 790Dengue com Sinais de Alarme (DSA) 16 - 16Dengue Grave (D G) 6 - 06Descartados - - 14.969Em andamento/investigação - - 4.003

Total 681 (3,4%) 131 (0,7%) 19.784Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/05/2018Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

A Figura 1 apresenta a distribuição dos casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de Dengue no Paraná.

.DENGUE

Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2017 a 20/2018.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/05/2018Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Risco climático para desenvolvimento de criadouros por Estações Meteorológicas. Paraná, 2018.

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/05/2018Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e incidência por100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2017 a 20/2018*

.DENGUE

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Local de ocorrência: ParanáData da informação: 22/05/2018Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

Quanto à distribuição etária dos casos confirmados, 56,41% concentraram-se na faixa etária de 20 a 49 anos, seguida pelas faixas etárias de10 a 19 anos com 16,12% dos casos.

Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2017 a 20/2018, Paraná – 2017/2018.

.DENGUE

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EVENTOS NACIONAISSemana Epidemiológica 21/2018

(20/05/2018 a 26/05/2018)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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COMENTÁRIOS:

.TOXOPLASMOSE

O município de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, tem460 casos de toxoplasmose confirmados, de acordo com um novo boletimepidemiológico divulgado pelo governo estadual e pela prefeitura na sexta-feira (25/05). O último boletim informava cerca de 350 infectadosconfirmados. O surto já é considerado o maior já enfrentado pelo Rio Grandedo Sul na história.

Conforme o documento, dos 460 casos, 35 são de gestantes. O relatórioinforma também que houve dois óbitos fetais e dois abortos. Até o momento,Santa Maria já contabiliza 1.116 casos notificados.

Na manhã de sexta-feira, representantes de setores municipais, estaduais efederais, ligados à área da Saúde, participaram de uma reunião de trabalhoonde foi debatido o surto registrado na cidade.

A situação de toxoplasmose em Santa Maria foi confirmada em 19 de abril.Porém, a fonte da infecção ainda não foi descoberta.

Dados do último boletim1.116 casos notificados

766 casos suspeitos (460 confirmados, 140 descartados e 166 eminvestigação

ToxoplasmoseA toxoplasmose, cujo nome popular é doença do gato, é uma doençainfecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Esteprotozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção emgrande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença pode ocorrerpela ingestão de oocistos [onde o parasita se desenvolve] provenientes dosolo, areia, latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados;ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente

Local de ocorrência: Rio Grande do SulData da informação: 25/05/2018Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

carne de porco e carneiro; ou por intermédio de infecção transplancentária,ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriam a infecção durante agravidez.

SintomasEm alguns casos os sintomas não se manifestam, mas podem ser:

Febre;

Cansaço;

Mal estar;

Gânglios inflamados.

O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando acausa é a ingestão de carne, e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contatocom cistos de fezes de gatos.

PrevençãoA Sociedade Brasileira de Infectologia lista algumas medidas de prevenção:

Não ingerir carnes cruas ou malcozidas;

Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente;

Evitar contato com fezes de gato. As gestantes, além de evitar o contato comgatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal).Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intrauterinafazendo testes laboratoriais em todas as gestantes;

Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessáriacom o uso de medicação dependendo de uma análise individual de cadacaso.

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COMENTÁRIOS:

.LEISHMANIOSE

Uma menina de dois anos e uma bebê de apenas 11 meses morreramvítimas de leishmaniose em Parauapebas, no sudoeste do Pará.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as crianças não erammoradoras da cidade. A mais velha era de São Félix do Xingu; e a outrado município de Piçarra. As duas teriam dado entrada no Hospital Geralde Parauapebas neste mês com quadro avançado da doença.

Segundo o governo municipal, de janeiro deste ano até o último dia 19de maio, 36 pessoas foram diagnosticadas com leishmaniose. Dessas,10 seriam moradoras de outros municípios. Este número é nove vezesmaior que o número de casos registrados no mesmo período no anopassado, quando quatro pessoas contraíram a doença.

Dentre as pessoas diagnosticadas com leishmaniose na cidade apenasuma menina foi encaminhada para Marabá, município com UTIpediátrica.

A Prefeitura alega que tem investido em campanhas educativas em TV,rádio, panfletagem e internet; além de monitorar as áreas onde a doençafoi registrada e ter realizado controle químico. Quinhentos e vinteanimais fizeram teste rápido para detectar a enfermidade.

Uma unidade de vigilância em zoonoses recebe animais com suspeitada doença para testes rápidos e sorologia. O serviço também érealizado em domicílio.

A expectativa é que nos próximos dias seja montado um grande mutirãode limpeza com a mobilização da população.

A transmissão da Leishmaniose ocorre pela picada do insetopopularmente chamado de “mosquito palha” ou “cangalhinha”. Eles sãopequenos, de cor clara e pousam de asas abertas. O mosquito secontamina com o sangue de pessoas e animais doentes e transmite oparasita a pessoas e animais sadios.

Local de ocorrência: ParáData da informação: 25/05/2018Fonte da informação: radios.ebc.com.br (fonte informal)

Fonte: google.com.br

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COMENTÁRIOS:

.ESPOROTRICOSE

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executivade Vigilância em Saúde, emitiu uma nota informativa com orientaçõessobre a esporotricose, uma micose subcutânea causada pelo fungoSporothrix schenckii que pode atacar humanos e animais, cujos casosvêm registrando acréscimo.

“Apesar de não ser de notificação obrigatória, sabemos do aumento destadoença em todo país com os colegas veterinários, ONGs paraibanas etambém pela própria população”, disse o chefe do Núcleo de Controle deZoonoses da SES, Francisco de Assis Azevedo.

O médico veterinário explicou que, como o fungo está constantemente emambientes abertos, principalmente no solo, a esporotricose pode sertransmitida por meio de ferimentos já abertos que tenham contato comalgum material contaminado. Outra forma pelo contato com animaiscontaminados, gatos em sua maioria.

“A maioria da transmissão tem sido associada a gatos infectados. Não hárelatos de transmissão de homem para homem e de cachorro parahomem. A maioria dos relatos é de transmissão de gato para homem e degato para o cachorro. Por isso, o gato é a maior vítima da doença e não ovilão”, explicou Assis.

Nos felinos os sinais mais comuns são lesões ulceradas na pele,profundas, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. As lesõessão mais comuns na cabeça, cauda e patas. Os casos suspeitos deverãoser avaliados pelos serviços de Vigilância Ambiental/Zoonoses dosmunicípios.

De acordo com a nota, a SES orienta que é facultado aos serviços deVigilância Ambiental/Zoonoses dos municípios realizarem procedimentosnecessários de acordo com a severidade dos casos, a exemplo de animaisde rua com os exames laboratoriais positivos que apresentem riscosiminentes à população; animais entregues, voluntariamente, pelos donos,

Local de ocorrência: ParaíbaData da informação: 25/05/2018Fonte da informação: paraibaonline.com.br (fonte informal)

Fonte: google.com.br

por não ter não ter condições de dar continuidade ao tratamento e animaiscomunitários que estejam com a doença e que causem risco iminente a saúdepública.

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COMENTÁRIOS:

.SARAMPOLocal de ocorrência: AmazonasData da informação: 29/05/2018Fonte da informação: amazonasnoticias.com.br (fonte informal)

O Informe Epidemiológico de Monitoramento doSarampo foi divulgado na terça-feira (29/05),com 85 novos casos confirmados da doença, emManaus, em relação ao boletim anterior, lançadohá uma semana. O aumento foi de 283,3%. São588 notificações de casos em investigação.Outros 19 casos suspeitos foram descartados,no período, segundo a Secretaria Municipal deSaúde (Semsa).De acordo com o boletim anterior, 30 casos, de576 notificações haviam sido confirmados. Deacordo com o balanço atual, o número subiupara 115 casos confirmados, de 588 eminvestigação.Ao todo, 24,3% dos casos confirmados estão nafaixa etária de até 5 anos de idade; 23,5% nafaixa etária de 6 a 11 meses; 12,2% em pessoasde 15 a 19 anos; 13,9% entre pessoas de 20 a29 anos e 9,6% na faixa etária de 30 a 49 anos.

Fonte: google.com.br

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COMENTÁRIOS:

.SAÚDE DA MULHERLocal de ocorrência: NacionalData da informação: 28/05/2018Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

Em 2016, 1.829 mulheres morreram no Brasil por causas relacionadas a ouagravadas por gravidez, parto ou o puerpério (período pós-parto de 42 dias).Isso equivale a cinco mortes diárias. No mundo, 830 mulheres morreram pordia por essas causas, apontam dados da Organização Mundial da Saúde(OMS). Esse tipo de óbito preocupa tanto as autoridades de saúde que temuma classificação internacional específica: morte materna. Segundo dadosdo Indicadores de Desenvolvimento Global do Banco Mundial de 2016, paracada 100 mil nascidos, 69 mulheres morreram no parto ou no puerpério noBrasil. Em países desenvolvidos, a taxa é de dez mortes por 100 mil bebêsvivos, e no Japão são apenas seis mortes. A fim de chamar a atenção para avulnerabilidade da saúde feminina no mundo, 28 de maio foi escolhido comoDia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. No Brasil, a data tambémrepresenta o Dia Nacional pela Redução da Morte Materna.

Apesar de pouco debatido, o tema é complexo. A mortalidade materna éresultado de fatores biológicos, econômicos, sociais e culturais, que não sereferem a óbitos por causas acidentais, mas sim a causas que poderiam serevitáveis ou tratadas. "A mortalidade materna indica uma violação do direitomais fundamental do ser humano, que é o direito à vida”, defendepesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Saúde e Etnia Negra daUniversidade Federal Fluminense, Isabel Cruz. No mundo, as principaiscausas da morte materna são complicações de saúde em decorrência daAIDS; complicações do pós-parto, como necrose da hipófise, glândula queregula a atividade de demais glândulas; complicações no puerpério, como aosteomalácia, uma doença que causa deformidades ósseas e fraturascontínuas na mulher; infecções durante o parto, como o tétano obstétrico; etranstornos mentais e comportamentais associados ao puerpério, que vãodesde a depressão pós-parto, transtorno do pânico, a disfunçõesrelacionadas à perda exacerbada de apetite e do sono. No Brasil, asprincipais causas da morte materna são problemas agravados pelahipertensão, diabetes e ocorrência de hemorragias.

(Continua na próxima página)

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COMENTÁRIOS:

.SAÚDE DA MULHERLocal de ocorrência: NacionalData da informação: 28/05/2018Fonte da informação: g1.globo.com (fonte informal)

maternidades públicas e até falta delas em alguns municípios do Norte eNordeste. Há cidades dos estados do Centro-Oeste em que não há registrode nascimentos nos últimos 20 anos, porque esses locais não dispõem dematernidades. Muitas passam toda a gestação sem um atendimento pré-natal e, na hora do parto, têm que viajar quilômetros para chegar a umamaternidade pública. Outro fator da morte materna brasileira, segundo oDataSUS, é o levantamento de dados oficiais no país, nem sempre confiáveldevido à falta de compreensão ou atenção ao tema pelos profissionais quepreenchem as declarações de óbito (DO): cerca da metade das declaraçõesdos óbitos maternos não é registrada com a nomenclatura de morte materna.Isso afeta os estudos, uma vez que a metodologia utilizada pelo governo é,desde 1994, baseada nas informações da DO preenchida por um médico ouautoridade capacitada.

Por ser uma morte evitável e totalmente relacionada com a condição de sermulher, a morte em decorrência da gestação, parto ou pós-parto é, paraAlaerte Martins, responsabilidade do Estado, "pois é ele que faz as políticaspúblicas”. Para a enfermeira, a morte materna é uma das principaisviolências contra a mulher no Brasil. "É uma violência que de fato mata, quetira a vida de uma mulher pelo fato de ela ser mulher”. E apesar de comover,é uma morte que, segundo a profissional, não mobiliza. A pesquisadora Cruzdestaca também a falta de apuração do Estado entre os casos de mortes jáocorridos. Cruz aponta que o país é responsável por essas mortes de váriasmaneiras, ao formular políticas públicas voltadas à saúde feminina ignorando"evidências científicas sobre o tema e permitindo uma cultura machista nossistemas de saúde”.

Com base no cruzamento dos dados disponíveis no DataSUS e na OMS, aDW-Brasil concluiu que o Brasil é responsável por cerca de 20% das mortesmaternas em todo o mundo. O país faz parte de uma lista da ONU de 75países que se comprometeram a reduzir a mortalidade materna até 2030. Em2015, a ONU divulgou que o Brasil era o quinto país mais lento na busca daredução dessas mortes. Os dados preliminares de 2017 do Ministério daSaúde mostram que houve uma pequena redução nas mortes maternas noBrasil em 2017, mas elas ainda são frequentes e ocorrem em todos osestados nacionais: enquanto 65.481 mulheres morreram em idade fértil emtodo o território em 2016, em 2017 houve 57.560 óbitos, sobretudo porhemorragias e hipertensão. Segundo autoridades ouvidas pela reportagem,as causas de morte materna no Brasil estão relacionadas com a qualidade eineficiência dos serviços do Sistema Único de Saúde, SUS, como a atençãopré-natal, ao parto e ao puerpério. "Mulheres que dependem do SUS sofremvários tipos de falta de atenção e violências. Uma delas é a necessidade decesáreas que não são realizadas porque o sistema, no momento daqueleparto, já atingiu o limite permitido, por exemplo”, explica a enfermeiraobstetra Alaerte Leandro Martins, membro da Rede Feminista de Saúde,Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.

A morte materna no Brasil, porém, atinge a todas as mulheres, independentede raça e classe social, por causa das leis sobre aborto e da cultura deviolência obstetrícia compartilhada tanto pelos sistemas privados de saúdecomo pelo SUS.

"Em muitos serviços privados, os partos são 100% pré-agendados e somentede segunda a sexta-feira no horário comercial. As mulheres que têmconvênio ou pagam parto particular acham que estão mais protegidas, masenquanto essa noção não mudar em toda a saúde, nem elas estarão”,completa a enfermeira obstetra. Para as que não podem pagar um serviçoparticular de pré-natal e parto, há ainda o problema da superlotação das

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 28/05/2018

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela deSíndrome Gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) empacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilânciauniversal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidadesdistribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivoprincipal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir omonitoramento da demanda de atendimento por essa doença. Atualmente estãoativas 247 Unidades Sentinelas, sendo 137 de SG; 110 de SRAG em UTI; e 17sentinelas mistas de ambos os tipos. A vigilância universal de SRAG monitoraos casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamentoda influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações querequeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias deSaúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formuláriospadronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe eSINAN Influenza Web.As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período quecompreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 21 de 2018, ou seja, casoscom início de sintomas de 31/12/2017 a 26/05/2018.A positividade para influenza e outros vírus respiratórios entre as amostras comresultados cadastrados e provenientes de unidades sentinelas foi de 25,8%(1.760/6.824) para SG e de 39,1% (360/920) para SRAG em UTI.Foram confirmados para Influenza 22,9% (2.088/9.115) do total de amostrascom classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância universal,com predomínio do vírus Influenza A(H1N1)pdm09. Entre as notificações dosóbitos por SRAG, 23,2% (335/1.441) foram confirmados para influenza, compredomínio do vírus Influenza A(H1N1)pdm09.

Fonte: google.com.br

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 28/05/2018

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

SÍNDROME GRIPALAté a SE 21 de 2018 as unidades sentinelas de SG coletaram 8.952 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela.Destas, 6.824 (76,2%) possuem resultados inseridos no sistema e 25,8% (1.760/6.824) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 857(48,7%) foram positivos para influenza e 903 (51,3%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas parainfluenza, 367 (42,8%) foram decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 166 (19,4%) de influenza B, 38 (4,4%) de influenza A não subtipado e 286 (33,4%)de influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação 512 (56,7%) de VSR (Figura1).

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2018 até a SE 21.

As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentam respectivamenteas maiores quantidades de amostraspositivas, com destaque para a maiorcirculação de InfluenzaA(H1N1)pdm09, Influenza A(H3N2),Influenza B e VSR (Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus porfaixa etária, entre os indivíduos apartir de 10 anos predomina acirculação dos vírus InfluenzaA(H3N2), A(H1N1)pdm09 e InfluenzaB. Entre os indivíduos menores de 10anos ocorre uma maior circulação deVSR e Parainfluenza.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 28/05/2018

Fonte da informação: Ministério da Saúde

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZASÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI

Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 1.236 coletas, sendo 920 (74,4%) apresentam seus resultadosinseridos no sistema. Dentre estas, 360 (39,1%) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus), das quais138 (38,3%) para influenza e 222 (61,7%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foramdetectados 90 (65,2%) para influenza A(H1N1)pdm09, 13 (9,4%) para influenza A não subtipado, 8 (5,8%) para influenza B e 27 (19,6%) influenza A(H3N2).Entre os outros vírus evidencia-se o predomínio de 195 (87,8%) VSR (Figura 2).

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 28/05/2018

Fonte da informação: Ministério da Saúde

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Até a SE 21 de 2018 foram notificados 12.777 casos de SRAG, sendo 9.115 (71,3%) com amostra processada e com resultados inseridos no sistema.Destas, 22,9% (2.088/9.115) foram classificadas como SRAG por influenza e 24,2% (2.210/9.115) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos deinfluenza 1.262 (60,4%) eram influenza A(H1N1)pdm09, 195 (9,3%) influenza A não subtipado, 219 (10,5%) influenza B e 412 (19,7%) influenza A(H3N2),(Figura 3 e Anexo 2). Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 34 anos, variando de 0 a 107 anos. Em relação àdistribuição geográfica (Anexos 2 a 4), a região nordeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza 31,7% (662/2.088).

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

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Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 28/05/2018

Fonte da informação: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Até a SE 21 de 2018 foram notificados 1.441 óbitos por SRAG, o que corresponde a 11,3% (1.441/12.177) do total de casos. Do total de óbitos notificados,280 (22,4%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 218 (65,1%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 32 (9,6%) influenza A não subtipado, 27(8,1%) por influenza B e 58 (17,3%) influenza A(H3N2) (Figura 4 e Anexo 2). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com 21,2%(71/335), em relação ao país (Anexo 4).

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Local de ocorrência: Brasil – atualizaçãoData da informação: 28/05/2018Fonte da informação: Ministério da Saúde

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 50 anos, variando de 0 a 107 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil estáem 0,16/100.000 habitantes. Dos 335 indivíduos que foram a óbito por influenza, 235 (70,1%) apresentaram pelo menos um fator de risco paracomplicação, com destaque para Adultos ≥ 60 anos, Cardiopatas, Diabetes mellitus e Pneumopatas. Além disso, 231 (69,0%) fizeram uso deantiviral, com mediana de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 20 dias. Recomenda-se iniciar otratamento preferencialmente nas primeiras 48 horas.

Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral. Brasil, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

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Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

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Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2018 até a SE 21.

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Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2018 até a SE 21.

.INFLUENZA

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Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil, 2018 até a SE 21.

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EVENTOS INTERNACIONAISSemana Epidemiológica 21/2018

(20/05/2018 a 26/05/2018)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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COMENTÁRIOS:

.HIVLocal de ocorrência: VenezuelaData da informação: 23/05/2018Fonte da informação: gazetadopovo.com.br (fonte informal)

Nos últimos anos, em meio à escassez profunda de medicamentos, juntamentecom a ignorância generalizada, o HIV se espalhou rapidamente por todo o delta doOrinoco, e acredita-se que tenha matado centenas de indígenas warao, que vivemem assentamentos como Jobure de Guayo, ao longo dos canais que serpenteiampor esta floresta pantanosa.

Mesmo nas melhores circunstâncias, pode ser difícil controlar a transmissão dadoença em uma área tão carente e isolada, mas o governo ignorou a questão,dizem médicos especialistas e líderes comunitários warao, deixando que apopulação enfrentasse sozinha uma ameaça profunda. Até agora, as mortes e afuga dos sobreviventes já acabaram com pelo menos uma aldeia.

O Dr. Jacobus de Waard, especialista em doenças infecciosas da UniversidadeCentral da Venezuela, que trabalha e visita os waraos há anos, disse que o futuroda antiga cultura estava em jogo. "Se não houver nenhuma intervenção, isso vaiafetar a existência dos waraos", avisou ele.

A epidemia que assola o grupo é uma crise dentro de uma crise, um exemplodramático de como a Venezuela não consegue lidar com uma ressurgênciaemergencial da Aids, mesmo que o número anual de novas infecções causadaspelo HIV e de mortes relacionadas ao mal em todo o mundo continue a diminuir.

O governo inclusive parou de distribuir camisinhas gratuitamente, o que podeajudar a prevenir a propagação do HIV, dizem os ativistas. O preço de um pacotepode custar o equivalente ao pagamento de vários dias para quem recebe umsalário mínimo.

O governo vem liberando estatísticas de saúde apenas esporadicamente nosúltimos anos, e os médicos muitas vezes contestam sua exatidão. Os especialistase ativistas de Aids dizem que as taxas de infecção por HIV e o número de mortesaumentaram. O mesmo aconteceu com o número de pacientes estáveis, cujasaúde se deteriorou com a falta do fornecimento regular de drogas antirretroviraise medicamentos para tratar doenças oportunistas. Entre os venezuelanos maiscarentes, disse ele, está o grupo warao. "É uma população totalmentenegligenciada.“ O segundo maior grupo indígena da Venezuela há séculos habita aregião onde as águas barrentas do Rio Orinoco se dividem em vários afluentes ese espalham, fundindo-se com o Oceano Atlântico.

Com uma população de cerca de 30 mil indivíduos, eles vivem agora em centenas deassentamentos empobrecidos, em palafitas, na beira de rios e córregos da região.

O HIV foi detectado pela primeira vez entre os waraos em 2007 e acredita-se ter sidointroduzido por um migrante que retornou, um dos muitos jovens waraos queprocuravam trabalho em cidades venezuelanas distantes como faxineiros,seguranças, operários, camelôs e prostitutas.

Um estudo publicado em 2013 alertou para uma epidemia crescente. Mostrou quequase 10% dos adultos waraos vivendo em oito vilas na região eram HIV positivo,"uma prevalência elevada e dramática", escreveram os pesquisadores. Em uma dascomunidades, cerca de 35% das pessoas testadas tinham o vírus. Em comparação,a prevalência do HIV entre a população adulta da América Central e do Sul é de0,5%. Para piorar a situação, o tipo de vírus que chegou à população eraparticularmente agressivo, com potencial para gerar a Aids mais rapidamente do queoutras cepas – após vários anos de infecção.

A doença também foi se espalhando com a falta de informação. "Alguns delessimplesmente nunca acreditaram em mim ou nem me ouviam", lembrou o Dr. JulianA. Villalba, venezuelano que liderou a pesquisa e que hoje está na Faculdade deMedicina de Harvard.

Villalba estima que mais de 80% dos waraos que diagnosticou entre 2010 e 2012 jáestão mortos.

Na falta de drogas antirretrovirais, vários waraos têm buscado soluções na medicinatradicional, procurando uma figura-chave de sua sociedade, o wisidatu, um tipo decurandeiro xamânico. Para muitos deles, a doença é resultado de bruxaria.

Alguns integrantes da família de Quintín dizem ser vítimas de uma maldição infligidasobre eles por um ex-habitante da aldeia, a quem os outros acusam de ser umhoarotu, tipo de xamã do lado negro.

Mikaela Perez, 33 anos, neta do Quintín, contou que o conflito se originou em umadisputa entre seu pai e outro aldeão. Ela disse que o sujeito colocou um feitiço emseu pai, cuja morte por sintomas de Aids foi seguida por várias outras. "Uma famíliaque está desaparecendo. Antes, vivíamos juntos e felizes, mas agora isso estáchegando ao fim", disse Perez com uma expressão impassível.

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COMENTÁRIOS:

.ASSEMBLEIA MUNDIAL DA SAÚDELocal de ocorrência: MundialData da informação: 24/05/2018Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

Delegados dos países que participam da 71ª Assembleia Mundial da Saúdechegaram a acordos sobre questões como doenças crônicas não transmissíveis etuberculose, dois temas que serão abordados na Reunião de Alto Nível das NaçõesUnidas, em setembro deste ano. Por outro lado, representantes dos EstadosMembros consideraram o plano estratégico de ação quinquenal da OMS sobre atransição da pólio. Eles também endossaram uma resolução que insta os paísesafetados pela cólera a implementar um roteiro para reduzir as mortes pela doença.

PólioOs delegados consideraram na quinta-feira (24/05) o plano de ação estratégico decinco anos da OMS sobre a transição da pólio, desenhado para fortalecer ossistemas de saúde dos países afetados pela redução e eventual encerramento daIniciativa Mundial para a Erradicação da Pólio (EPGI). O plano estratégico é baseadonas prioridades estabelecidas nos planos de transição dos governos nacionais e foidesenvolvido em estreita colaboração com as representações regionais e nacionaisda OMS. A implementação do plano exigirá coordenação com todos os parceirosglobais e em nível de país. O plano complementa o estado da OMS sobre aviabilidade da imunização na África, que busca fortalecer as capacidades docontinente, bem como as importantes conquistas na integração das funções dapoliomielite na Região do Sudeste Asiático.

A estratégia respalda a propriedade nacional de funções essenciais da pólio, comovigilância, redes laboratoriais e algumas infraestruturas essenciais que sãonecessárias para: (i) sustentar um mundo livre da pólio após a erradicação dopoliovírus; (ii) fortalecer os sistemas de imunização, incluindo a vigilância de doençasevitáveis por vacinação; e (iii) fortalecer a capacidade de preparação, detecção eresposta a emergências para garantir a plena implementação do RegulamentoSanitário Internacional. A OMS se compromete a continuar prestando assistênciatécnica e mobilização de recursos aos países envolvidos na transição da pólio.

Os delegados observaram a importância de integrar as funções essenciais da pólionos sistemas nacionais de saúde. Eles propuseram que este plano seja um“documento vivo” e revisado em função do desenvolvimento pressuposto porprogramas para 2020-21. Solicitaram também um um relatório atualizado para o 144ºConselho Executivo e a 72ª Assembleia Mundial da Saúde.

TuberculoseOs delegados concordaram com uma resolução que insta o diretor-geral, os EstadosMembros e os parceiros da OMS a continuarem apoiando os preparativos para areunião de alto nível da Assembleia Geral da ONU sobre o fim da tuberculose, emsetembro deste ano.

A resolução também compromete os Estados Membros a acelerarem suas açõespara acabar com a doença, com base nos compromissos da Conferência MinisterialMundial da OMS para acabar com a tuberculose, realizada em Moscou em novembrode 2017. Além disso, saúda os esforços da OMS no desenvolvimento de um marcode responsabilidade multissetorial para acabar com a tuberculose e solicita àOrganização que elabore uma nova estratégia global para pesquisa e inovação erespalda os próximos passos para alcançar esses objetivos.

Os esforços atuais para implementar a Estratégia para pôr Fim à Tuberculose,aprovada pela Assembleia Mundial da Saúde, e para cumprir a meta do ODS deacabar com a doença estão aquém do esperado. A tuberculose tirou 1,7 milhão devidas em 2016 em todo o mundo, incluindo 400 mil pessoas que viviam com o HIV. Atuberculose continua a ser a principal causadora de mortes em doenças infecciosasdo mundo e é uma das dez principais causas globais de morte. Espera-se que areunião de setembro promova a renovação do compromisso político de alto nívelpara acelerar a ação para acabar com a enfermidade.

CóleraOs delegados aprovaram uma resolução instando os países afetados pela cólera aimplementarem um roteiro que visa reduzir as mortes pela doença em 90% até 2030.A resolução também insta a OMS a aumentar sua capacidade de apoio aos paísesque lutam contra a doença; fortalecer a vigilância e notificação da cólera; e reforçarsua liderança e coordenação de esforços globais para prevenção e controle.

O documento ‘Ending Cholera: A Global Roadmap to 2030’ foi lançado no anopassado pela Força-Tarefa Global para Controle da Cólera (GTFCC) e ressalta anecessidade de uma abordagem coordenada para combater a doença, complanejamento nacional para detecção precoce e resposta a surtos, além deintervenções preventivas a longo prazo em relação à água, saneamento e higiene.

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.SARAMPOLocal de ocorrência: EuropaData da informação: 18/05/2018Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

Os surtos de sarampo continuam a ocorrer em vários países da UE / EEE.Existe um risco de disseminação e transmissão sustentada em áreas compopulações suscetíveis. Os surtos atuais afetam vários grupos populacionais,incluindo os profissionais de saúde que cuidam de pessoas em risco dedoença grave e complicações (por exemplo, crianças com menos de um anode idade, imunocomprometidas).

Uma resposta rápida e direcionada ao surto para quebrar as cadeias detransmissão é essencial. Isso inclui o isolamento de suspeitos e casosconfirmados e o acompanhamento atento de contatos previamente nãovacinados. A vacinação é indicada para aqueles que não conseguemcomprovar a vacinação completa ou histórico de infecção anterior.

Resumo epidemiológico para países da UE / EEE com atualizações desde omês passado

A República Tcheca registrou 103 casos de sarampo em todo o país em2018, até 30 de março.

A França comunicou 2.173 casos entre 1o de janeiro de 2018 e 13 de maio.Este é um aumento de 568 casos desde 8 de abril de 2018.

A Grécia registrou 1.948 casos em 2018 até 17 de maio, incluindo duasmortes. Este é um aumento de 416 casos e uma morte desde o relatóriopublicado em 13 de abril.

A Itália relatou 805 casos de sarampo, incluindo quatro mortes entre 1º dejaneiro e 31 de março de 2018. Este é um aumento de 394 casos e duasmortes desde o relatório anterior publicado em 13 de abril.

A Romênia registrou 2.712 casos de sarampo, incluindo 15 mortes, em2018, em 11 de maio. Este é um aumento de 1.003 casos e seis mortesdesde o relatório anterior em 13 de abril.

Reino Unido: entre 1o de janeiro e 9 de maio de 2018, 440 casosconfirmados de sarampo foram notificados na Inglaterra.

A Áustria registrou 43 casos de sarampo em 2018, até 4 de maio. Este é umaumento de 14 casos desde o relatório anterior em 13 de abril.

A Bulgária notificou quatro casos de sarampo em 2018, até 13 de maio. Esteé um aumento em um caso desde o relatório anterior em 13 de abril.

A Finlândia registrou três casos de sarampo em 2018, até 17 de maio. Esteé um aumento de dois casos desde 26 de fevereiro de 2018.

A Alemanha registrou 176 casos de sarampo em 2018, até 21 de abril. Esteé um aumento de 99 casos desde o relatório anterior.

A Hungria informou 16 casos de sarampo em 2018, até 6 de maio. Este éum aumento de dois casos desde o relatório anterior em 13 de abril.

A Irlanda comunicou 72 casos de sarampo em 2018, até 12 de maio de2018. Este é um aumento de 12 casos desde o relatório anterior em 13 deabril.

A Polônia registrou 44 casos de sarampo em 2018, em 30 de abril. Este éum aumento de 13 casos desde o relatório anterior publicado em 13 de abril.

Portugal registrou 111 casos confirmados de sarampo em 2018, até 8 deabril de 2018. Trata-se de um aumento de seis casos desde o relatóriopublicado em 13 de abril.

A Espanha registrou 105 casos em 2018, até 6 de maio. Entre estes, foramnotificados 64 casos da região de Valência e 20 casos de Catalunha.

(Continua na próxima página)

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.SARAMPOLocal de ocorrência: EuropaData da informação: 18/05/2018Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

A Suécia relatou rastreamento de contato em dois hospitais do condadode Estocolmo, após cada um deles ter sido visitado por um caso desarampo (na última semana de abril e em 1o de maio). Nenhum casoadicional de sarampo foi relatado.

A Suíça registrou 20 casos em 2018, até 8 de maio. Este é um aumentode seis casos desde o relatório anterior em 13 de abril.

Resumo epidemiológico relevante para países fora da UE / EEEA Albânia registrou mais de 600 casos em 2018, a partir de um relatórioda mídia em 25 de abril. Este é um aumento de 248 casos desde orelatório em 13 de abril. A maioria dos casos são crianças e pessoas quenão foram imunizadas contra o sarampo.

A Bielorrússia reportou 67 casos de sarampo em 2018 em 25 de março.Destes 38 foram confirmados.

A Geórgia registrou 517 casos de sarampo em 2018, até 19 de abril. Esteé um aumento de 70 casos desde o relatório anterior de 3 de abril.

A Rússia registrou 843 casos de sarampo em 2018, em 31 de março. Esteé um aumento de 272 casos desde o relatório anterior em 13 de abril. Em2017, a Rússia registrou 725 casos. Nos últimos anos, a maioria dos casos- mais de 4.700 foram reportados na Rússia em 2014.

A Sérvia comunicou 5.167 casos, incluindo 15 mortes, entre outubro de2017 e 10 de maio de 2018. Trata-se de um aumento de 629 casos e trêsmortes desde o relatório anterior em 13 de abril. Dos casos notificados,2.655 foram confirmados.

A Turquia relatou 44 casos de sarampo em 2018, segundo a mídia em 30de março de 2018.

A Ucrânia relatou 15.261 casos de sarampo, incluindo oito mortes em2018, até 15 de maio. Este é um aumento de 6.170 casos e uma mortedesde o relatório anterior em 13 de abril. Entre os casos, 6.243 eramadultos e 9.018 eram crianças. A maioria dos casos são relatados nasregiões de Ivano-Frakivsk, Zakarpatie, Lviv, Odessa e Chenivetsk. Acampanha de vacinação está em andamento em todas as regiões daUcrânia.

Segundo a OMS, em 2018 até 8 de maio, havia 11 países que relataram1.115 casos confirmados na Região das Américas: Antígua e Barbuda (1caso), Argentina (3 casos), Brasil (104 casos), Canadá (9 casos),Colômbia (21 casos), Equador (3 casos), Guatemala (1 caso), México (4casos), Peru (2 casos), Estados Unidos (63 casos), República daVenezuela (904 casos).

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.DIFTERIALocal de ocorrência: AméricaData da informação: 24/05/2018Fonte da informação: Organização Pan Americana de Saúde

Entre a semana epidemiológica (SE) 1 e a SE 18 de 2018, três países -Colômbia, Haiti e Venezuela - relataram casos confirmados de difteria;enquanto em 2017 quatro países da Região - Brasil, Haiti, RepúblicaDominicana e Venezuela - relataram casos confirmados da doença.

A seguir, um resumo da situação dos países que relataram casosconfirmados de difteria em 2018.

Colômbia: Em 2018, dois casos de difteria foram confirmados em cidadãosda Venezuela. Uma criança de 3 anos e outra de 14 anos, ambos semhistórico de vacinação, com data de início dos sintomas em 2 de janeiro e 23de março, respectivamente. Os dois casos foram notificados pelodepartamento de La Guajira e foram confirmados por critérios clínico-epidemiológicos e laboratoriais.

Haiti: O surto que começou no final de 2014 acumula um total de 515 casosprováveis de difteria relatados até a SE 18 de 2018, incluindo 81 mortes. Astaxas de letalidade observadas foram de 22,6% em 2015, 39% em 2016,6,7% em 2017 e 9,7% em 2018. No corrente ano, cerca de 7 casos foramreportados em média por semana epidemiológica.

No que diz respeito às características de casos prováveis, observou-se queas mulheres representam 57% do total de casos em 2015; 50% em 2016;60% em 2017 e 62% em 2018 (até SE 18). Em 2018, 52,6% dos casosprováveis notificados até a SE 16 tem menos de 10 anos e mais 50% vêm dodepartamento da Ouest.

Venezuela: o surto de difteria iniciado em julho de 2016 ainda está ativo. Atéa SE 16 de 2018, um total de 1.716 casos suspeitos foram relatados (324casos em 2016, 1.040 em 2017 e 352 em 2018), dos quais 1.086 foramconfirmados por laboratório.

Em 2018, existem nove entidades federais que relataram casos confirmados.Os casos foram registrados em todas as idades, mas a população mais

afetada é o grupo de 1 a 49 anos, onde a maior incidência corresponde aogrupo de 5 a 19 anos.

As autoridades de saúde estão intensificando a vigilância epidemiológica, apesquisa, a assistência médica e a vacinação. Além disso, eles mantêmtreinamento constante do pessoal de saúde (com base no manual atualizadonormas, diretrizes e procedimentos para o manejo da doença) e educaçãoem saúde.

A Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde(OPAS/OMS) recomenda aos Estados Membros que continuem com seusesforços para garantir altas taxas de cobertura com as vacinas primárias ereforços, utilizando estratégias que permitam atingir os níveis adequados decobertura em todo o território.

A OPAS/OMS lembra que os grupos da população em maior risco são:crianças menores de 5 anos não vacinadas, escolares, agentes de saúde,militares, membros das comunidades penitenciárias e pessoas que, devido ànatureza de seu ofício, estão em contato permanente e diário com um grandenúmero de pessoas. Embora os viajantes não tenham um risco especial decontrair difteria, recomenda-se que as autoridades nacionais lembrem aosviajantes que estão indo para áreas com surtos de difteria se sãopropriamente vacinados de acordo com o calendário nacional de vacinaçãoestabelecido em cada país. Se mais de 5 anos tiverem decorrido desde aúltima dose, recomenda-se uma dose de reforço.

Recomenda-se o fortalecimento dos sistemas de vigilância para a detecçãoprecoce de casos suspeitos, a fim de iniciar o tratamento oportuno dosafetados e o acompanhamento de seus contatos, garantindo o suprimento deantitoxina difteria

A vacinação é fundamental para prevenir casos e surtos, e o manejo clínicoadequado reduz as complicações e a letalidade.

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COMENTÁRIOS:

.HEPATITE E

Um surto de hepatite E na Namíbia deixou pelo menos 14pessoas mortas na capital, Windhoek, e as autoridadesacreditam que a doença já tenha se alastrado ao norte dopaís, onde foi confirmada outra vítima nas últimas horas.

No total, cerca de 500 casos foram registrados nosassentamentos informais dos arredores de Windhoek,onde o surto começou há alguns meses, de acordo com aimprensa local.

O foco estava centrado nessa área do centro do país,mas na sexta-feira passada uma paciente na região deOmusati faleceu. Lá, segundo fontes oficiais ouvidas pelojornal “The Namibian”, foram confirmados outros dezcasos e 41 pessoas permanecem em observação. Estesnovos contágios estão relacionados ao festival tribal deOmagongo, que aconteceu no fim de semana passado.

A transmissão da hepatite E acontece com o consumo deágua contaminada ou pela falta de higiene e deestruturas adequadas de saneamento. É mais comum empaíses com menos recursos, embora a maior incidênciaseja nas regiões leste e sul da Ásia.

Local de ocorrência: NamíbiaData da informação: 28/05/2018Fonte da informação: noticias.bol.uol.com.br (fonte informal)

Fonte: google.com.br

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.VARICELALocal de ocorrência: Republica DominicanaData da informação: 23/05/2018Fonte da informação: acento.com.do (fonte informal)

A República Dominicana registrou mais de 3.000 casos devaricela nas últimas quatro semanas, de acordo com umrelatório do Departamento de Epidemiologia, no entanto, onúmero está dentro do esperado para o mesmo período dosúltimos cinco anos.

O relatório, que foi publicado no site do Departamento deEpidemiologia, disse que a semana epidemiológica 19, ou seja,a última em estudo, foram relatados 883 episódios de varicela,somando 3.316 que ocorreram nas últimos quatro semanas.

Episódios relatados durante estes últimos quatro semanasrepresentam um aumento de 14%, mas de acordo com a fonte,"não significativo", de acordo com o boletim.

Para reduzir o risco de infecção, o Ministério da Saúde PúblicaDominicana recomenda neste boletim, o isolamento dopaciente em casa e que não permita o contacto com aspessoas que não tiveram a doença e não frequentem os locaisde trabalho e estudos ou locais públicos até o episódio passar.

Também foi recomendado que os pacientes evitassemarranhar e machucar a pele, produzindo úlceras que podem serinfectadas.

Ao mesmo tempo, manter uma boa higiene (banho duas ou trêsvezes por dia e manter as mãos limpas e unhas curtas), bebermuitos líquidos e não se automedicar.

A catapora é uma doença aguda caracterizada por febre eerupção cutânea generalizada, cujo período de incubação variade 10 a 21 dias. Fonte: google.com.br

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.RAIVA ANIMAL

Os casos de raiva nos condados de Weld e Larimer estão aumentandoneste ano, com quase 30 casos notificados entre os dois municípios atéagora em 2018.

17 gambás foram infectados no condado de Larimer neste ano, são 9casos a mais relatados do que em todo o ano de 2017. Oito delesforam relatados em Fort Collins, e o restante foi encontrado emWellington, Timnath, Carr e Condado de Larimer.

Dez gambás e um morcego deram positivo para a raiva no Condado deWeld, de acordo com um comunicado do condado de Weld. Os gambásforam encontrados perto de Ault, Briggsdale, Gill, Greeley, Hudson eWindosr. Um morcego raivoso também foi encontrado em Windsor.

“Esse ano está tendo mais exposição à raiva em animais selvagens",disse o diretor executivo do Departamento de Saúde do condado deWeld, Mark Wallace, em um comunicado à imprensa. "A melhorproteção contra a raiva é evitar o contato com animais selvagens emanter seus animais de estimação vacinados".

Antes deste ano, a última vez que um gambá raivoso foi relatado emFort Collins foi em 2013, quando 6 foram encontrados na cidade e 35no condado.

Oficiais do condado disseram anteriormente ao Coloradoan que o picode 2018 em gambás raivosos tem a ver com o retorno da população degambás do condado.

Qualquer mamífero pode contrair raiva e o risco para os sereshumanos aumenta quando os animais não são vacinados, afirmou apublicação. Para proteger os animais, as autoridades de saúderecomendam que todos os animais domésticos mantenham-seatualizados quanto à vacinação contra a raiva.

Local de ocorrência: Estados UnidosData da informação: 26/05/2018Fonte da informação: ProMed-Mail

Fonte: google.com.br

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.EBOLA

No dia 24 de maio, representantes da OMS se reuniram comgovernos de países vizinhos à República Democrática doCongo para discutir o cenário de ebola na região. O encontrose deu em meio à 71ª Assembleia Mundial da Saúde, queacontece em Genebra desde o início da semana.

“Nove países foram avisados que estão sob alto risco e açõesde prontidão estão em andamento”, concluiu o diretor-geral daorganização.

A República Democrática do Congo já notificou 58 casos deebola. Os números incluem 28 casos confirmados, 21 casosprováveis e nove suspeitos, além de 27 mortes. A maior partedas infecções foi identificada nas regiões de Bikoro (29 casos)e Iboko (22 casos).

Desde o início da semana, o Ministério da Saúde local, emparceria com a própria OMS, Médicos sem Fronteiras e Fundodas Nações Unidas para a Infância trabalham para vacinarcomunidades mais afetadas pelo ebola.

A dose em questão tem caráter experimental e já havia sidoutilizada na Guiné em 2015. Segundo a OMS, a vacina foiutilizada em diversos ensaios envolvendo mais de 16 milvoluntários na Europa, na África e nos Estados Unidos e semostrou segura para o uso em humanos.

A República Democrática do Congo vive seu nono surto deebola desde a descoberta do vírus, em 1976. No dia 18 demaio, a OMS optou por não declarar emergência internacionalem saúde pública, mas alertou que a situação na regiãoafricana desperta preocupação e que países vizinhos foramavisados da possibilidade de disseminação do vírus.

Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)Data da informação: 24/05/2018Fonte da informação: africa21digital.com (fonte informal)

Fonte: google.com.br

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.NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)

No dia 16 de maio de 2018, o Centro Nacional de Ligação para aRegulamentação Armazém Sanitário Internacional (RSI) dos EmiradosÁrabes Unidos notificou a Organização Mundial de Saúde (OMS) de um novocaso confirmado pelo laboratório de infecção pelo coronavírus da SíndromeRespiratória do Oriente Médio (MERS-CoV).

O paciente é residente nos Emirados em Ghayathi, e tem 78 anos. Em 4 demaio, o paciente começou com febre, tosse e dificuldade em respirar, e foipara um hospital em Abu Dhabi no dia 13 de maio. Uma amostra do tratorespiratório inferior foi coletada em 14 de maio, resultando positivo paraMERS-CoV. Ele está atualmente em condição estável no hospital.

O paciente apresenta hipertensão e doença pulmonar intersticial comocondições subjacentes. A investigação sobre a origem da infecção está emandamento. O paciente relatou ter viajado recentemente para o Reino daArábia Saudita e possui uma fazenda de dromedários (Camelusdromedarius) nos Emirados Árabes Unidos, que ele visita diariamente.

Em todo o mundo, a OMS foi notificada desde setembro de 2012 de 2.207casos confirmados em laboratório de infecção por MERS-CoV, incluindo pelomenos 787 mortes relacionadas.

Os contatos do caso confirmado foram identificados e o início dos sintomasestá sendo monitorado 14 dias após a última exposição ao caso. ODepartamento de Doenças Transmissíveis do país é coordenado com asautoridades responsáveis pela saúde animal para iniciar as análises para osdromedários da fazenda do paciente.

A MERS-CoV causa infecções humanas graves que resultam em altamortalidade. Os humanos são infectados por contato direto ou indireto comcamelos e também pode ser transmitido entre humanos. Até agora, atransmissão de pessoa para pessoa foi observada principalmente emambientes de atenção médica.

Local de ocorrência: Emirados Árabes UnidosData da informação: 28/05/2018Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

A notificação de novos casos não altera a avaliação de risco geral. A OMSprevê que novos relatórios sejam casos de infecção no Oriente Médio, eesses casos continuarão a ser exportados para outros países através depessoas infectadas após exposição a animais ou produtos de origem animal(por exemplo, após contacto com camelos) ou de origem humana (porexemplo, em um centro de saúde). A OMS continua monitorando a situaçãoepidemiológica e realiza a avaliação de risco com base nas informaçõesmais recentes disponíveis.

As medidas de prevenção e controle de infecção são essenciais para evitar apossível disseminação do MERSCoV nos centros de saúde. Nem sempre épossível identificar os primeiros pacientes infectados pelo MERSCoV, já queos sintomas iniciais são inespecíficos, como em outras infecçõesrespiratórias. Por consequência, os profissionais de saúde devem aplicarsistematicamente as medidas preventivas a pacientes, independentementedo seu diagnóstico.

Enquanto não houver conhecimento mais profundo sobre a MERS-CoV,deve-se considerar que as pessoas com diabetes, insuficiência renal,doenças pulmonares crônicas ou imunossupressão correm grande risco decontrair uma doença grave em caso de infecção pelo MERS-CoV. Portanto,essas pessoas devem evitar contato próximo com animais, em especial comcamelos, quando visitam fazendas, mercados ou estábulos onde o víruspode estar circulando. Medidas higiênicas gerais, como lavagem sistemáticadas mãos, devem ser adotadas antes e depois de tocar nos animais e evitaro contato com animais doentes.

Medidas de higiene alimentar também devem ser adotadas. Deve-se evitar oconsumo de leite não pasteurizado, bem como carne que não estejadevidamente cozida. A OMS não recomenda exames especiais nos pontosde entrada ou a aplicação de restrições de viagem ou para negociar emrelação a este evento.

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Countries Year-to-date 2018 Year-to-date 2017 Total in 2017 Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 7 0 3 0 14 0 03/Mar/18 NAPaquistão 1 0 2 0 8 0 08/Mar/18 NARepública Democrática do Congo

0 4 0 4 0 22 NA 19/Fev/18

Síria 0 0 0 0 0 74 NA 21/Sep/17

Total cases Year-to-date 2018 Year-to-date 2017 Total in 2017WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 8 5 5 4 22 96

- in endemic countries 8 1 5 0 22 0

- in non-endemic countries 0 4 0 4 0 96

Local de ocorrência: MundialData da informação: 22/05/2018Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio daimunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo torne-se livre da doença. A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de ImportânciaInternacional (ESPII) em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagaçãointernacional do poliovírus selvagem durante 2014. A 12ª reunião do Comitê de Emergência sobo Regulamento Sanitário Internacional (RSI), em 7 de fevereiro de 2017, concluiu que apoliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional(PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos de ação continuam aser implementados em todos os países afetados pela circulação do poliovírus selvagem tipo 1ou de poliovírus derivado da vacina.No Afeganistão, nenhum novo caso de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foi confirmado estasemana. O número total de casos de WPV1 oficialmente registrados no Afeganistão em 2018 éde sete.No Paquistão, nenhum novo caso de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foi confirmado estasemana. O número total de casos de WPV1 oficialmente registrados no Paquistão em 2018 éum.Na Síria, nenhum novo caso de poliovírus tipo 2 derivado de vacina circulante (cVDPV2) foirelatado na semana passada. O número total de casos de cVDPV2 oficialmente relatados naSíria em 2017 continua sendo 74. Não há casos relatados em 2018.Na Nigéria, nenhum novo caso de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foi relatado na semanapassada. O número total de casos de WPV1 para 2016 é de quatro e nenhum caso foi relatadoem 2017 ou 2018.Na República Democrática do Congo (RD Congo), nenhum novo caso de poliovírus tipo 2derivados da vacina (cVDPV2) foi relatado na semana passada. O número total de casos decVDPV2 comunicados oficialmente na RDC em 2018 permanece em quatro.

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/

CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA

DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/

.POLIOMIELITE

Poliovírus selvagem global e casos de poliovírus circulantes derivados da vacina - últimos 12 meses - em 18 de maio de 2018

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Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 14/05/2018

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INFLUENZA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A atividade da gripe retornou aos níveis inter-sazonais na maioria dos países da zona temperada do hemisfério norte, exceto em alguns países da Europa Oriental. Aatividade aumentou em alguns países da América tropical. Na zona temperada do hemisfério sul, a atividade da influenza aumentou, mas permaneceu abaixo dos limitessazonais. Mundialmente, os subtipos sazonais de influenza A e B representaram aproximadamente a mesma proporção de detecções de influenza.

Os Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais de influenza de 107 países, áreas ou territórios informaram dados para a FluNet para o período de16 de abril de 2018 a 29 de abril de 2018 (dados de 2018-05-11 03:42:35 UTC). Os laboratórios da OMS GISRS testaram mais de 97.697 amostras durante esse período, dasquais 9.993 foram positivas para vírus influenza. Entre os vírus positivos, 5.605 (56,1%) foram tipificados como influenza A e 4.388 (43,9%) como influenza B. Dos vírussubtipo A subtipo, 1.503 (54,6%) foram influenza A (H1N1) pdm09 e 1.252 (45,4%), eram influenza A (H3N2). Dos vírus B caracterizados, 428 (84,9%) pertenciam à linhagemB-Yamagata e 76 (15,1%) à linhagem B-Victoria.

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Fontes utilizadas na pesquisa MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> http://polioeradication.org/ http://portal.anvisa.gov.br