Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
INSTITUTO DOM BOSCO
Campos dos Goytacazes - RJ
2
2018
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 05
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Princípios
1.2. Missão
1.3. Visão
1.4. Valores
06
06
10
10
10
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral da Educação Básica
2.2. Objetivos Específicos da Educação Infantil
2.3. Objetivos Específicos do Ensino Fundamental
2.4. Objetivos Específicos do Ensino Médio
12
12
13
14
15
3. CONTEXTUALIZANDO A ESCOLA
3.1. Entidade Mantenedora
3.2. Rede Conveniada
3.3. História
3.4. Município de Inserção: Campos dos Goytacazes/RJ
3.5. Dados Institucionais
15
15
17
17
18
20
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA 4.1.Concepções que embasam a prática educativa e garantem identidade e qualidade
ao trabalho desenvolvido na escola
4.1.1. Diretrizes Pedagógicas
4.1.1.1. Educação Infantil
4.1.1.2. Ensino Fundamental
4.1.1.3.Ensino Médio
4.1.2. Diretrizes Operacionais
4.2. Perfil do Egresso
21
21
21
22
23
23
25
26
5. METODOLOGIA DE ENSINO
27
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
28
7.PROJETOS INTEGRADOS, INTERDISCIPLINARES E ATIVIDADES
PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES
7.1. Projeto Interdisciplinar: Despertar para a Sustentabilidade
7.2. Projetos Pedagógicos e Atividades Extra Classe
7.3. Atividade Pedagógicas / Saídas de Estudo
7.4. Atividades Pastorais
7.5. Escolinhas Desportivas
29
29
30
39
40
41
8. AVALIAÇÃO
8.1.Avaliação da Aprendizagem e a gestão de seus instrumentos
8.1.1 Avaliação Institucional
8.1.2. Avaliação dos Conteúdos Curriculares
8.1.3. Avaliação Externa de Grande Escala
8.2. Sistema de Avaliação
8.2.1 Educação Infantil
8.2.2. Ensino Fundamental e Ensino Médio.
41
41
42
46
52
56
56
57
3
8.2.2.1. Ensino Fundamental: (1º ano)
8.2.2.2. Ensino Fundamental: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.
8.3. Do Critério de Promoção de Série pelo Sistema de Avaliação
8.3.1 Educação Infantil.
8.3.2 Ensino Fundamental: (1º ano)
8.3.3.Ensino Fundamental I e II: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio
8.4. Da Recuperação Paralela e da Recuperação Final
8.4.1 Recuperação Paralela
8.4.2 Recuperação Final
57
57
59
59
59
60
60
60
61
9. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS, ETAPAS OU MODALIDADES
DE ENSINO OFERECIDOS E/OU PLANO DE CURSO 9.1. Matriz Curricular
9.1.1. Organização Curricular da Educação Infantil
9.1.2. Organização Curricular do Ensino Fundamental I
9.1.3. Organização Curricular do Ensino Fundamental II
9.1.4. Organização Curricular do Ensino Médio
62
63
64
65
65
66
10. ARTICULAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA
ESCOLA
68
11. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
69
12.RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ESCOLA: INCLUSÃO SOCIAL,
DEFESA DO MEIO AMBIENTE, PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
CULTURAL E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E HUMANO NO
MEIO EM QUE O COLÉGIO SE INSERE
74
13 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS
13.1. Plano de Desenvolvimento Escolar, Recuperação de Estudos e Serviços de Apoio
13.2 Eventos Científicos, Culturais, Técnicos e/ou Artísticos Institucionalizados
13.4 Política de Bolsa de Estudo e Descontos
75
76
78
79
14.FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS
79
15. PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO
15.1.Reuniões Pedagógicas
15.2. Atividades de Formação Integrada com a RSE
81
81
82
16.FORMAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA E DE
INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE
16.1. Portais de Serviços
16.2. Acesso as Acompanhamento Pedagógico, Administrativo e Financeiro
16.3. Rede Wifi
16.4. Acompanhamento Pedagógico Digital
16.5. Agenda
82
83
83
84
84
84
17. GESTÃO INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO DOS ORGANISMOS DA
COMUNIDADE ESCOLAR NOS PROCESSOS DE DECISÃO
84
18. INFRAESTRUTURA FÍSICA E SERVIÇOS
18.1. Instalações Acadêmico-Administrativas
18.1.1. Salas de aula
18.1.2. Laboratório e Salas Especializadas
86
86
86
4
18.2. Recursos Tecnológicos
18.3. Biblioteca
86
87
85
19. POLÍTICAS DE PESSOAL
19.1. Corpo Técnico-Pedagógico e Administrativo: Perfil e Função
19.2 Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas
87
88
88
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91
ANEXOS:
I – Regimento Escolar
II - Planos Curriculares
- Quadros de competências e conteúdos Material RSB Escolas/Edebê
- Planos de Organização de Disciplinas
III– Plano de Formação Continuada da Rede
IV – Calendário Escolar
96
5
APRESENTAÇÃO
Temos a satisfação de apresentar à Comunidade Educativa o nosso Projeto Político
Pastoral Pedagógico (PPPP) do Instituto Dom Bosco, muito conhecido entre nós também com
a denominação de Colégio Salesiano.
Como uma escola mantida pela Inspetoria São João Bosco, o PPPP tem como fonte
inspiradora, em suas diretrizes para a formulação desse Projeto, o POI (Projeto Orgânico
Inspetorial).
De acordo com a mantenedora, o PPPP local é um documento referencial que identifica
o nosso modo de ser e fazer a educação salesiana. Por isso, o PPPP guiará os gestores e suas
equipes para a animação educativo-pastoral, na realização da missão da escola. Esse projeto
deverá ser construído com a participação e o envolvimento da Comunidade Educativo Pastoral
(CEP) - (ISJB - ITR-SGQ-001, 2016, p. 03).
Para a elaboração do nosso PPPP, foi constituído um Grupo de Trabalho (GT), coordenado
pelo Salesiano Pe. Antidio Carvalho, que teve o trabalho de estudar o POI, debruçar sobre a
“instrução de trabalho” do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) da Inspetoria, com a missão
de orientar e conduzir a nossa Comunidade Educativa na elaboração desse documento.
Esse documento deve ser retomado e atualizado pela CEP, anualmente, para que, de
uma forma flexível e corresponsável, possamos rever e reelaborar o Plano de Ação a fim de
responder, de forma eficiente e eficaz, aos desafios da missão salesiana de educar e evangelizar
a criança, o adolescente e o jovem, segundo as crenças e os valores dos ideais educativos de
São João Bosco.
Frente ao desafio da formação integral de nossos educandos o PPPP é um documento
institucional, que nos potencializa e qualifica para o desenvolvimento do Projeto Político
Pastoral Pedagógico da escola.
Sob a proteção de Maria Auxiliadora e de Dom Bosco, Deus nos conceda suas copiosas
bênçãos celestiais para fazermos do nosso PPPP uma ferramenta de gestão educacional que nos
leve à formação integral do “bom cristão e do honesto cidadão” no seio da Comunidade
Educativa Pastoral.
Pe. Francisco de Assis Cipriano – Diretor
6
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Princípios
A pessoa humana é um sujeito histórico profundamente marcada pelo seu contexto
sociocultural e com potencialidade para interferir e transformar o seu “Modus Vivendi”. Nesse
sentido, compreende-se que o aluno é marcado pelo meio social em que vive, mantém uma
gama de interações sociais que estabelece com o seu meio (família, igreja, estado, sociedade) e
que já é portador de saberes que necessitam ser considerados em seu processo de aprendizagem
para a vivência de sua cidadania em sua interação e convivência social.
No processo de construção do conhecimento, os alunos devem ser estimulados a
utilizarem as mais diferentes linguagens e exercerem a capacidade que possuem de terem ideias
e hipóteses originais sobre aquilo que lhes interessa, que têm anseios em desvendar. As
interações sociais, nessa perspectiva, contribuem para o processo educativo.
Essa escola propõe-se a um trabalho pedagógico pautado no reconhecimento de que o
conhecimento é fruto de um intenso trabalho de investigação, criação, significação e
ressignificação fundamentado nos princípios epistemológicos, filosóficos, sociológicos, morais
e éticos cujas bases sustentarão a prática educativa de uma Instituição de Ensino.
O Colégio Salesiano estabelece, no seu cotidiano, a reflexão acerca de seu papel social:
questionar-se, repensar e refletir a importância de sua existência institucional. Pensar que como
concessão de um espaço público, com direito privado, necessita ter uma mentalidade pública
do livre acesso ao conhecimento e a liberdade dos sujeitos em expor suas ideias na composição
de uma comunidade acadêmica. Compreender a escola, pensar em seus porquês e decidir seus
caminhos são formas de percebê-la no movimento permanente que a articula em sua inserção
ao País, à América Latina, ao mundo globalizado. É pensar que toda a realidade social afeta
também a escola, porque afeta o modo de ser de seus colaboradores, de seus alunos e a
comunidade local.
Assim, ao delinear o Projeto Pedagógico do Colégio, a equipe da escola, tem o extremo
cuidado na responsabilidade de definir suas diretrizes educacionais e os diversos aspectos do
atender o seu público alvo: de onde são? Quem são? No que pensam? O que fazem? O que
almejam? Que experiências anteriores possuem? Que marcas de educação estão impressas em
7
suas vidas? Faz-se necessário indagar a visão de homem e de que modelo de sociedade a escola
almeja e propõe para um bem viver social.
Segundo Vasconcellos (1995), a proposta de trabalho pedagógico envolve algumas
providências, como definir as finalidades da educação que se quer, em função do aluno-sujeito
que se deseja formar e da sociedade na qual ele atua. Deve-se atentar para um fato importante
nessa proposta que é estar lidando com sujeitos que vivem experiências dentro e fora da escola.
O Projeto Educativo do Salesiano possui a intenção pedagógica de Educar para a Vida,
fundamenta-se nas três dimensões da Pedagogia Salesiana: razão, religião e amor educativo
(amorevolezza). São três dimensões inter-relacionadas, tanto nos fins e conteúdos como nos
métodos e meios, e levam em conta, ao apresentar o currículo, a cultura herdada da humanidade
e as questões contemporâneas do homem e da sociedade.
No âmbito da Razão
A Pedagogia Salesiana se apoia na a racionalidade, ou seja, na busca das boas razões,
na busca e na sabedoria humana e na adequada consideração a ser dada às possibilidades de
cada um, por isso:
Cada disciplina justifica-se pelo conhecimento que veicula - seus conceitos, ideias
nucleares, habilidades e procedimentos específicos e pelas questões que busca
responder;
Tem presente constantemente os problemas da atualidade, solicitando a reflexão, o
posicionamento e o protagonismo do aluno, e investigação junto à família e
comunidade;
Promove-se o desenvolvimento de habilidades próprias da reflexão: ler, escrever,
interpretar, pesquisar, resolver situações, mobilizar informações, expressar -se, analisar,
questionar, dentre outros;
Busca-se o alargamento dos temas além daqueles geralmente presentes nos programas
e textos didáticos - ampliação do repertório cultural e valorização da experiência pessoal
do educando e das possibilidades de experimentação do conhecimento na sua vida
social, a formação para a autonomia e tomada de decisão, fundamentados a partir do
senso crítico e da responsabilidade.
8
No âmbito da Religião
O trabalho educativo comprometido com a fé cristã visa ao desenvolvimento da pessoa
humana, à construção de sua identidade em relação a seu acontecimento fundante:
Elevada a uma dignidade própria, que se firma na emergência da consciência, da
liberdade e do amor;
Chamada a uma transcendência, isto é, sua dignidade é utópica, se faz livre e contínua,
respondendo como sujeito aos desafios do contexto e se orientando para o Absoluto;
Centrada na formação integral a partir dos valores cristãos, entendendo que no crer
também se aprende;
Vocacionada à felicidade que supõe construção de um sentido para a própria existência
e para seu contexto social, assumindo a realidade concreta da vida com seus contrastes,
valores e ambiguidades.
No âmbito do Amor Educativo (amorevolezza)
No âmbito das relações, a educação salesiana pauta seu projeto educativo- pastoral nos
seguintes aspectos:
Posicionamento do jovem com respeito frente às diferenças e às questões da atualidade;
Compreensão de sua humanidade e de sua potencialidade pautada nas relações fraternas;
Respeito às diferenças diante da diversidade de recursos e situações de aprendizagem,
em especial o trabalho de grupo;
Auxílio na construção e no desenvolvimento de projetos de vida dos alunos, , incluindo
aí o ingresso no ensino superior;
Avaliação entendida como reguladora do ensino e da aprendizagem, que permitirá ao
aluno assumir a autoria de seu processo de formação;
Construção de um ambiente educativo diferenciado tendo a presença animadora do
professor salesiano como prioridade do projeto pedagógico;
9
O material didático e a proposta metodológica exigem o protagonismo também da
comunidade educativa e da pastoral da escola, bem como o respeito ao valor e aos papéis
de cada um e reconhecimento dos mesmos.
Nossos princípios educativos fundamentam-se na centralidade da pessoa humana e têm
como meta a comunhão social, justa, fraterna, solidária, participativa, livre, democrática, a
serviço da vida. Toda organização educacional só tem sentido se proporcionar a seus educandos
condições para serem agentes na ressignificação e recriação do mundo em que se situam. A
questão pedagógica tem a ver com projetos de mundo que nossos modos de conhecer elaboram
e alimentam. E, inevitavelmente, desemboca na difícil conjugação entre o horizonte utópico e
os projetos para sua realização. Por isso, a questão pedagógica do Colégio Salesiano inclui no
aprender, o aprender vida e aprender mundo, com vistas à construção de um mundo onde
caibam todos, vivendo com qualidade de vida, segundo os valores do humanismo cristão.
O Colégio Salesiano leva também em consideração, em seus princípios educacionais,
os paradigmas estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO, 2010) para a educação, nos seguintes pilares:
Aprender a aprender, resgatando a função primeira da escola que é formar a pessoa,
preparando-a para discernir e enfrentar as mudanças de uma sociedade em constante
transformação;
Aprender a fazer, onde se oferecem condições proporcionais ao estágio de
desenvolvimento do aluno para a aquisição de habilidades e competências práticas;
Aprender a ser, isto é, um ambiente favorável à construção e ao enriquecimento da
identidade pessoal e coletiva;
Aprender a conviver, o que significa que, além de acolher o aluno e sua família, numa
comunidade diferenciada, o modo de trabalho. Permitir a vivência de situações
especialmente planejadas para a formação de uma identidade ativa e solidária com o grupo
social;
Aprender a crer, tanto em relação aos valores essenciais à convivência humana e à
promoção da dignidade da pessoa quanto em relação aos valores transcendentais cristãos.
Esses princípios filosóficos da ação educativa do Instituto Dom Boco nos motivam a
pensar a escola como espaço privilegiado de comunicação de ideais, de reflexão e ação, de
solidariedade e respeito às diferenças, centrado nas relações entre pessoas comprometidas com
10
a transformação da realidade em que estão inseridas, visando à contínua e indispensável
formação de uma Comunidade Educativa.
1.2. Missão
A educação salesiana está a serviço da formação integral da pessoa para “evangelizar
educando e educar evangelizando”, sendo sinal e portadora do amor de Deus aos jovens,
contribuindo para a construção de uma sociedade justa e fraterna.
1.3. Visão
Ser referência na evangelização, na educação e na assistência social da criança do
adolescente e dos jovens, com uma gestão competente, vivendo o carisma salesiano.
1.4. Valores
Jesus Cristo;
Sistema Preventivo e Direitos Humanos;
Pastoral Juvenil Salesiana;
Promoção da igualdade étnico-racial;
Comunidade Educativa;
Família;
Formação continuada;
Inovação;
Ecologia Integral;
Governança colaborativa;
Trabalho de equipe em rede.
Essas crenças e valores, embasando a ação educativa salesiana, produzem profundas
consequências nas bases ético-políticas, epistemológicas e metodológicas que norteiam suas
práticas educativas.
Consolidada através de uma caminhada centenária, a forma salesiana de educar vê na
maturação e promoção dos valores humanos e, em especial no desenvolvimento da dimensão
religiosa e cristã, a finalidade de seu projeto educativo de promoção integral, humana e cristã
11
de seus educandos. Em seu aluno visto na totalidade de suas dimensões e na unidade de seu
dinamismo existencial é que se centra toda a preocupação do Sistema Educativo Salesiano.
Norteada pelas suas crenças e valores, a Educação Salesiana estabelece, como
fundamentos ético-políticos, garantidores do processo de maturação e promoção dos valores
humanos:
Oportunidades de discussão, para que se firmem valores transcendentais e essenciais do
aluno, livres de sectarismo e preconceitos;
Oportunidades e condições para que o aluno participe da vida em sociedade, com ações
que o levem à compreensão, à crítica, ao questionamento à responsabilidade, à
solidariedade, ao respeito e ao bem comum;
Garantia de qualidade no seu processo educativo de ensino-aprendizagem;
Colaboração para que o aluno possa desenvolver a convivência pacífica em sociedade;
Empenho para que possa participar de experiências pedagógicas, com a finalidade de
um dinâmico aperfeiçoamento qualitativo;
Desenvolvimento de mecanismos e instrumentais para que o processo educativo seja
um instrumento essencial na defesa da dignidade humana e da cidadania;
Valorização de profissionais de educação, com ofertas de possibilidades de crescimento
profissional e realização pessoal, para que possam ser cada vez mais agentes de
promoção e de garantia da qualidade de educação.
O aluno, compreendido na abrangência de sua subjetividade, vai integrando a dimensão
cognoscitiva de suas atividades, expressa na racionalidade lógica, com a racionalidade
emocional, atuando, também, nos seus múltiplos fatores de ordem biológica, psicológica e
afetivo-emocional.
Dentro desse quadro são delineados os critérios do trabalho educativo e a própria
concepção do aluno. Por isso, o Colégio, partindo das crenças e valores que norteiam a
Educação Salesiana desde os primórdios de sua existência, estabelece como fundamentos
epistemológicos:
A ação educativa, no colégio, deve desenvolver-se de forma a propiciar uma educação
integral;
12
O aluno, no processo de educação, centro de toda a ação educativa, como construtor e
participante, deve ser o protagonista de sua formação e de sua história;
A ação educativa, no colégio, deve desenvolver-se de forma a oportunizar, além da
construção do indivíduo, a construção da coletividade, garantindo a individualidade e,
ao mesmo tempo, complementando a realização do grupo.
2. OBJETIVOS
A Educação Básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - 9.394/96),
passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino, englobando a Educação Infantil,
o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
2.1. Objetivo Geral da Educação Básica
Objetivo geral: Desenvolver o educando, proporcionando-lhe uma formação comum
indispensável ao desenvolvimento de suas competências e habilidades visando ao exercício da
cidadania e a fornecer-lhes os meios necessários para progredir no trabalho e em estudos
posteriores. (BRASIL, 1996).
Em sintonia com o que propõe a LDB para a Educação Básica e inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, a educação salesiana visa ao pleno
desenvolvimento da pessoa e ao seu preparo para o exercício da cidadania, “como bom cristão
e honesto cidadão” e sua formação para o mundo do trabalho pela intermediação:
Da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos, do cidadão, do Estado,
da família e dos grupos que compõem a comunidade;
Do desenvolvimento integral do indivíduo e de sua participação na obra do bem-
comum;
Da promoção do pleno desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a construção do conhecimento e a aquisição dos saberes necessários ao pleno
desenvolvimento do indivíduo;
Da promoção de oportunidades de aquisição de conhecimentos, compreensão da
realidade, analisando-a e interpretando-a, propondo meios para sua melhoria, de
forma democrática e justa;
13
Do estimulo aos educandos à curiosidade científica, enfatizando a pesquisa e a
interação dialógica, como recurso para a produção do conhecimento,
desenvolvimento de habilidades e do pensamento autônomo e criativo.
2.2. Objetivos Específicos da Educação Infantil
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual, social, moral e espiritual, complementando a ação da família e da
comunidade.
A ação educativa com as crianças até os cinco anos de idade tem como propósitos:
Possibilitar a relação interpessoal com outros agentes de seu meio social;
Socializar e vivenciar valores na interação com o outro;
Construir a própria imagem e descobrir sua identidade pessoal e social;
Vivenciar e incorporar as convenções sociais necessárias à vida em comum e ao
exercício da cidadania;
Exercer a comunicação, de forma adequada, em suas diversas modalidades e em
diferentes níveis de complexidade, incluindo utilização, desenvolvimento e
aprimoramento da verbalização e da expressividade;
Desenvolver as capacidades de expressão e comunicação pelas diferentes linguagens
e manifestações: oral, escrita, artística, gráfica, gestual, corporal e outras;
Desenvolver a responsabilidade, a participação, a independência e a autodisciplina,
de atitudes, valores, intercâmbio, partilha e cooperação, com vistas à preparação da
autonomia;
Promover a percepção gradativa das características e diferenças entre o público e o
privado e das implicações e consequências da ação individual sobre o coletivo e o
espaço natural;
Ampliar o conhecimento nas dimensões do aprender: aprender a conhecer, aprender
a fazer, aprender a aprender, aprender a conviver e aprender a crer;
14
Desenvolver a estrutura lógico-matemática de pensamento;
Apropriar gradativamente alguns conhecimentos matemáticos, da linguagem
matemática e de alguns símbolos matemáticos convencionais, com a descoberta de si
mesmo como usuário dessa linguagem, o desenvolvimento e aprimoramento de suas
competências;
Desenvolver o espírito científico e da consciência ecológica;
Vivenciar a ludicidade;
Desenvolver a motricidade, a construção da imagem corporal, do domínio do próprio
corpo e de seus movimentos, da consciência e a inserção do corpo como elemento de
identidade pessoal e social de convivência;
Desenvolver a fruição estética, do conhecimento e da expressão artística em suas
dimensões plástica, musical e cênica.
Desenvolver o conhecimento, o respeito e a valorização das diferentes produções e
manifestações culturais da sociedade em que vivem, e de outras sociedades,
percebendo a diversidade cultural existente;
Desenvolver o raciocínio lógico, da descentração (verificar a palavra) e da
coordenação de diferentes pontos de vista;
Vivenciar um ambiente religioso e das variadas manifestações culturais e religiosas
relacionadas à vida cristã;
Estimular a utilização e o desenvolvimento da curiosidade, do hábito de perguntar, da
confiança em suas capacidades para pesquisar, imaginar, criar, responder,
compreender e solucionar problemas.
2.3. Objetivos Específicos do Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, tem por objetivo a formação básica
do cidadão, mediante os seguintes objetivos específicos:
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
15
Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
Fortalecer o vínculo da família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
2.4 . Objetivos Específicos do Ensino Médio
O Ensino Médio, organizado em três séries, configura-se como a última etapa da
Educação Básica. Segundo a LDB 9394/96, em seu artigo 35 (BRASIL, 1996), tem como
finalidades:
Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
Preparar de forma básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
3. CONTEXTUALIZANDO A ESCOLA
3.1. Entidade Mantenedora
O Instituto Dom Bosco tem como sua entidade mantenedora a Inspetoria São João
Bosco (ISJB). A ISJB é uma sociedade civil sem fins lucrativos, de assistência social,
beneficente e de caráter educativo-cultural. Fundada em 11 de dezembro de 1947, tem como
missão contribuir para construção de uma sociedade mais justa e solidária, por meio da
16
educação, evangelização e assistência social da juventude, especialmente a mais necessitada.
Atualmente está presente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo,
Tocantins, Goiás e no Distrito Federal.
Como instituição católica, pertencente à Congregação Salesiana dos Salesianos de Dom
Bosco, a ISJB preza pelos valores éticos e cristãos em todas as suas ações. Pauta-se pelos
princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei nº 8069/1990) e pelo Sistema
Preventivo de Dom Bosco, para construir um mundo mais justo e solidário, que reconheça os
direitos das crianças e adolescentes, além de proporcionar-lhes, com ações concretas e pontuais,
um futuro melhor.
A ISJB é membro da Conferência das Inspetorias dos Salesianos do Brasil (Cisbrasil),
entidade representativa das seis inspetorias salesianas do País. A finalidade da Cisbrasil é
coordenar, orientar, defender e assistir as inspetorias associadas, suas obras e atividades
diversas. Por meio de um trabalho articulado em rede, procura padronizar os processos e
otimizar os recursos disponíveis para “educar e evangelizar os jovens”. Algumas das iniciativas
bem-sucedidas de sinergia institucional são a Rede Salesiana de Ação Social (RESAS), a
Pastoral Juvenil Salesiana (PJS) e a Rede Salesiana de Escolas (RSE), esta desenvolvida
também com as Filhas de Maria Auxiliadora (irmãs salesianas).
Na realização de sua missão, a Inspetoria São João Bosco fundamenta-se nos princípios
educativos do Sistema Preventivo de Dom Bosco e no Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), regulamentado pela Lei nº 8069/1990. Dom Bosco é o fundador da Congregação
Salesiana e foi declarado pelo Papa São João Paulo II como pai e mestre da juventude.
A ISJB tem ainda uma forte atuação na área assistência social e educacional. Na área
educacional, com serviços na Educação Básica, Ensino Superior e outros projetos educativos.
Solidária com as Igrejas locais, a ISJB presta um grande serviço de evangelização dos
jovens, por meio de paróquias salesianas, que procuram formar “bons cristãos e honestos
cidadãos” para a sociedade. Essa é uma atividade fundamental para a missão, visto que é um
dos pilares do Sistema Preventivo de Dom Bosco.
17
3.2. Rede Conveniada
O Instituto Dom Bosco é conveniado à Rede Salesiana de Escola (RSE). A RSE é um
convênio celebrado entre os Salesianos e as Filhas de Maria Auxiliadora no Brasil através da
Rede Salesiana Brasil (RSB). Tem por objetivo integrar as escolas salesianas por meio de
práticas didático-pedagógicas desenvolvidas por equipe de educadores de acordo com a visão
humanista e cristã do sistema preventivo de educação, criado por Dom Bosco e de modo a
atender as diferentes realidades das escolas salesianas no Brasil.
A RSE foi instituída, oficialmente, em 2001 e reúne cento e dezoito instituições de
Ensino Fundamental e Médio, com aproximadamente noventa mil alunos e quatro mil
educadores. A estratégia inicial foi a unificação das escolas salesianas do Brasil por um Projeto
Pedagógico concebido que deu suporte à elaboração de material didático-pedagógico,
principalmente o Material Didático Digital (MDD) que reflitam o conteúdo de conhecimento
compatível com a ciência contemporânea e os valores educacionais salesianos. Para o
desenvolvimento de seu Projeto Pedagógico e o desenvolvimento dos conteúdos curriculares
do material didático digital, a Rede conta com um programa de formação continuada de seus
educadores que contempla todas as escolas parceiras no desenvolvimento da missão salesiana.
3.3. História da Escola
O colégio salesiano de Campos nasceu da necessidade de uma escola católica para
meninos, pois para meninas já havia o ginásio e Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora,
dirigida pelas Filhas de Maria Auxiliadora, desde 1925.
A partir disso, um grupo de ex-alunas salesianas, lideradas pela Ir. Zilda de Castro,
ingressou-se, junto ao Sr. Bispo Diocesano Dom Antônio de Castro Mayer, para que fosse
entregue aos Salesianos um terreno que fora doado à Diocese de Campos pela Família Julião
Nogueira, da Usina do Queimado.
O terreno então é passado, por meio de uma escritura de doação de uma área à Mitra
Diocesana pela importante firma da época, a Julião Nogueira & Cia. A área que era prevista
pelo Plano de Urbanização e Embelezamento da Cidade para a localização de um estádio,
passaria a sediar o Colégio Salesiano, presente em todo o mundo, que instalaria em Campos
cursos completos de ensino.
18
Dentro deste contexto, o superior salesiano envia para Campos o Pe. Romeu Pedruzzi,
no início de 1954 e, com o apoio do Sr. Bispo, forma uma comissão para começar o futuro
Colégio Salesiano em terras campistas. Em 15 de agosto desse mesmo ano, festa da assunção
de Nossa Senhora, é lançada a pedra fundamental do edifício escolar. A construção da obra do
Colégio Salesiano em Campos caminhou lentamente até 1958, quando se pôde preparar cinco
salas, para, em 1959, dar início ao curso primário e de Admissão ao Ginásio, começando em
1960 o curso Ginasial (1° grau). Sempre crescendo chegou ao 2° grau. Nascia assim o tão
esperado Colégio Salesiano Nossa Senhora das Graças, hoje Instituto Dom Bosco.
Atualmente, o Instituto Dom Bosco, conhecido mais como Colégio Salesiano, oferece
o segmento da Educação Infantil e a Educação Básica. A Educação Básica compreende os
segmentos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental II (6º a 9º ano) e Ensino
Médio (1º ao 3º). A escola conta com a presença de 675 alunos e um quadro de recursos
humanos com 116 colaboradores entre direção, equipe técnico-pedagógica, professores e
funcionários.
3.4. Município de Inserção: Campos dos Goytacazes, RJ.
O Instituto Dom Bosco está situado no município de Campos dos Goytacazes, na Região
Sudeste do país, estado do Rio de Janeiro. De acordo como o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, Campos dos Goytacazes possui uma população de 483. 970 habitantes, é a mais
populosa cidade do interior do estado e o município com a maior extensão territorial do estado,
ocupando uma área de 4 826,696 quilômetros quadrados. Localizam-se no município
importantes universidades públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Campos dos Goytacazes tinha em 2013, o sétimo
maior PIB do Brasil, sendo a cidade não capital com o maior Produto Interno Bruto (PIB)
nacional naquele ano.
Em relação ao aspecto econômico, o município é um importante centro comercial e
financeiro que abrange o norte e noroeste fluminense e o sul capixaba. É a 7ª cidade mais rica
do país e a que mais investe em recursos per capita do Brasil. Um grande investimento
econômico e com esperança de criação de novos empregos e enriquecimento da região de
Campos, vem sendo esperado com a implantação do Porto do Açu. Instalado em São João da
Barra, norte fluminense, o Porto Açu é considerado como um dos um dos maiores
19
empreendimentos logísticos do país. Cobrindo uma área de 90 km² e localizado
estrategicamente no norte do estado do Rio de Janeiro, o Porto do Açu está a aproximadamente
150 km da Bacia de Campos, onde quase 80% do petróleo brasileiro é produzido. Dentro dos
conceitos mais modernos de porto-indústria, o Porto do Açu contará com um Distrito Industrial
e um retro área para armazenamento e movimentação de carga.
Campos também é a segunda cidade no estado que tem crescido mais o setor hoteleiro
em 2014ː só na área nobre da cidade, são 14 prédios comerciais e residenciais em construção.
Ao largo de suas costas, no oceano Atlântico, há um forte polo de exploração de petróleo e gás
natural pela Petrobras, na plataforma continental. A cidade, além de maior produtora de petróleo
do Brasil, concentra ainda a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das
sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Várias indústrias se fazem
presentes; apenas em 2007, mais de cinco foram instaladas através do FUNDECAM (Fundo de
Desenvolvimento de Campos). Atualmente, a economia de Campos vem sendo abalada pela
crise política de interferência dos partidos políticos na corrupção e dinheiro desviado da
Petrobras.
No aspecto religioso, em 2010, o censo do IBGE apontou que o município de Campos
tem uma maioria católica de 232,5 mil moradores, equivalentes a 51% dos habitantes. Os
demais se dividem entre evangélicos, várias religiões e ateus, sendo que os evangélicos somam
144 mil moradores; 63,8 mil não têm religião; 10,9 mil são espíritas; 3,5 mil são de outras
religiões cristãs e 2,8 mil são Testemunhas de Jeová.
Campos possui, desde 1922, uma diocese própria para atender a população católica,
criada pelo Papa Pio XI. Além da diocese, no território de Campos também foi criada
em 2002 pelo Papa João Paulo II, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, que
utiliza exclusivamente o rito romano e a disciplina antiga da Igreja, dessa maneira enquanto os
fiéis católicos são atendidos pela Diocese, os fiéis católicos do mesmo território ligados à missa
antiga/tradicional, são atendidos pela Administração, formando por isso, uma situação única no
mundo no direito e na liturgia da Igreja Católica.
Em relação à educação, a cidade é uma referência na área universitária por abrigar
instituições como Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal
Fluminense (IFF, antigo Cefet-Campos),Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento
Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina de
Campos (FMC), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Estácio de Sá, Universidade
20
Candido Mendes (UCAM), Instituto Superior de Educação Censa (ISECENSA), Centro
Universitário Fluminense (Uniflu),Faculdade Batista Fluminense, e Faculdade Redentor
(Facredentor) e por abrigar escolas de Educação Básica como o Colégio João XXIII, PH
Sistema de Ensino, Anglo Campos, CEFA Objetivo, Colégio Alpha, Centro Educacional Nossa
Senhora Auxiliadora, Colégio Externato Campista, Colégio Eucarístico, Colégio Pró-Uni,
Instituto Dom Bosco Salesiano, Escola Adventista e na área pública como o Liceu de
Humanidades de Campos, Escola Estadual Constantino Fernandes, Escola Estadual Thieres
Cardoso, Escola Estadual João Barcelos Martins, IFF Campus-Centro, Instituto Superior de
Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM) e E.T.E. Agrícola Antônio Sarlo, Colégio
Estadual Alcebíades Schwartz (CEAS).
3.5 Dados Institucionais
O Instituto Dom Bosco, com sede na Av. Dom Bosco, 49. Parque Dom Bosco, no
município de Campos dos Goytacazes, RJ, é um estabelecimento de ensino privado, que
abrange todos os segmentos da Educação Básica, conforme seus atos legais constitutivos:
Quadro 1. Atos Legais das Escolas
ATOS LEGAIS DAS ESCOLAS
Descrição Denominação do ato Diário Oficial
Educação Infantil Resolução nº /Portaria 6251/DAT 01/10/85
Ensino Fundamental I 1º ao 5º ano Portaria 2105 EC DAT 11/09/81
Ensino Fundamental II - 6º a 9º ano Portaria 273 28/11/66
Ensino Médio Parecer 1147 - CEDERJ 03/02/75
Reconhecimento Resolução SEEC nº704 de 30/09/82 01/10/82
Credenciamento do Colégio Portaria nº 6251/DAT de 06/09/85 01/10/85
Fonte. Elaboração Própria.
Desde o início de seu funcionamento tem buscado constituir-se de um espaço de
formação acadêmica e cidadã de seus alunos no desenvolvimento de um currículo das diversas
áreas do conhecimento para que as competências e habilidades do saber possam favorecer ao
aluno a inserção no dia-a-dia em sua interação com o seu mundo sócio cultural.
Assim, a existência da escola no Parque Dom Bosco justifica-se, principalmente no
interesse em contribuir para a formação do aluno em parceria com as demais dimensões sócios
21
educativas que se estabelecem na família, no trabalho, na igreja, no lazer e demais formas de
convívio social do educando. Ao favorecer a sistematização do conhecimento acadêmico, este
estabelecimento toma para si o objetivo de formar cidadãos capazes de aprender a aprender,
atuar com competência, dignidade e respeito na sociedade.
A Unidade de Ensino atende aos alunos do bairro Pelinca e adjacências respectivamente,
oriundas da classe média, na faixa etária de 03 a 17 anos, cujas famílias buscam um ensino que
ultrapasse a formação por conteúdos e abranja o desenvolvimento harmônico e progressivo de
todas as dimensões do ser humano.
4. PROPOSTA PEDAGÓGICA
4.1 Concepções que embasam a prática educativa e que garantem identidade e qualidade
ao trabalho desenvolvido pela escola
4.1.1 Diretrizes Pedagógicas
Coerente com a visão que norteia a Educação Salesiana, as diretrizes pedagógicas a
adotadas pelo Colégio, para cada nível de ensino, tem como pressupostos:
Processos educativos focados na aprendizagem dos alunos;
Os projetos pedagógicos dos cursos oferecerão um currículo que favoreça o
desenvolvimento dos alunos, promovendo sua atividade construtiva e o seu progresso;
Os alunos terão sua diversidade acolhida;
O currículo da escola oferecerá aos alunos aspectos da cultura que são fundamentais ao
seu desenvolvimento pessoal, tanto no âmbito cognitivo quanto no âmbito de seu
desenvolvimento global, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção
social e de relação interpessoal;
Os conteúdos curriculares não serão tomados como fim, mas como meios para a
aquisição e desenvolvimento das capacidades e habilidades básicas que permitam ao
aluno sua vivência cidadã no mundo do trabalho, nas relações sociais e culturais.
As diretrizes pedagógicas do colégio são elaboradas levando em consideração os
momentos constitutivos do desenvolvimento educacional definidos pelas Diretrizes
22
Curriculares Nacionais para Educação Infantil Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009,
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - Resolução Nº 4, de 13 de
Julho de 2010 e Parecer CNE/CEB Nº 7/2010, Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação e Jovens e Adultos, Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000, baseando-se
no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da
cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e
tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm
de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso
das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional e a aprendizagem para
continuidade dos estudos. São as seguintes etapas e modalidades do desenvolvimento
educacional:
I. Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do
desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com
duração de 2 (dois) anos;
II. Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas
fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais;
III. III - Ensino Médio, com duração de 3 (três) anos.
4.1.1.1 Educação Infantil
A Educação Infantil atende crianças de (0 a 5 anos) visando o pleno desenvolvimento
da sua função sociopolítica e pedagógica. Os vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e do respeito mútuo em que se assenta a vida social se iniciam na Educação Infantil e
sua intensificação ocorrem ao longo da Educação Básica.
As diretrizes pedagógicas são elaboradas respeitando os princípios dessa etapa da
educação e de acordo com as seguintes concepções:
Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,
humanos e sociais;
Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado
das crianças com as famílias;
23
Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto à
ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes
classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência
da infância;
Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a
ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações
de dominação etária, socioeconômica, étnico racial, de gênero, regional, linguística e
religiosa.
4.1.1.2. Ensino Fundamental
Ofertado para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade até os anos iniciais da
adolescência, nessa etapa o educando vai se formando e definindo gradativamente a sua pessoa
como sujeito portador de deveres e direitos de sua relação social.
As crianças e adolescentes, quase sempre, percebem o sentido das transformações
corporais e culturais, afetivo-emocionais, sociais, pelas quais passam nessa faixa etária. Tais
transformações requerem-lhes reformulação da autoimagem, a que se associa o
desenvolvimento cognitivo. Junto a isso, buscam referências para a formação de valores
próprios, novas estratégias para lidar com as diferentes exigências que lhes são impostas.
As diretrizes pedagógicas são elaboradas respeitando as marcas singulares
antropoculturais que os alunos de diferentes contextos adquirem e os objetivos da formação
básica definidos para o Ensino Fundamental nos aspectos físico, afetivo, psicológico,
intelectual e social priorizados na sua formação, complementando a ação da família e da
comunidade e, ao mesmo tempo, ampliando e intensificando, gradativamente, o processo
educativo com qualidade social, coerente com os objetivos específicos dessa etapa da educação.
4.1.1.3. Ensino Médio
Os princípios e as finalidades que orientam o Ensino Médio, oferecido a adolescentes
em idade de 15 (quinze) a 17 (dezessete), preveem, como preparação para a conclusão do
processo formativo da Educação Básica, objetivando:
24
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
A preparação básica para o trabalho, tomado este como princípio educativo, e para a
cidadania do aluno, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas
condições de socialização;
O aprimoramento do aluno como um ser de direitos, pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade
contemporânea, relacionando a teoria com a prática;
A certificação do estudante para o seu ingresso ao Ensino Superior.
A formação ética, a autonomia intelectual, o pensamento crítico que construa sujeitos
de direitos se iniciam desde o ingresso do aluno no mundo escolar. Estes são, a um só tempo,
princípios e valores adquiridos durante a formação da personalidade do aluno. É, por meio da
convivência familiar, social e escolar que tais valores são internalizados. Quando o aluno chega
ao Ensino Médio, os seus hábitos e as suas atitudes crítico-reflexivas e éticas já se acham em
fase de conformação. Mesmo assim, a preparação básica para o trabalho e a cidadania, e a
prontidão para o exercício da autonomia intelectual são uma conquista gradativa promovida
pela escola e requerem a atenção de todas as etapas do processo de formação do aluno. Nesse
sentido, o Ensino Médio nas escolas, como etapa responsável pela terminalidade do processo
formativo da Educação Básica, organiza-se para proporcionar ao aluno uma formação com base
unitária, no sentido de um método de pensar e compreender as determinações da vida social e
produtiva; articulando trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva da emancipação
humana.
Na definição da gestão do currículo, consideram-se aspectos de ordem legal e teórico-
metodológica. Sua lógica dirige-se aos alunos do Ensino Médio, não como categorização
genérica e abstrata, mas consideradas suas singularidades, que se situam num tempo
determinado, que, ao mesmo tempo, é recorte da existência humana e herdeiro de arquétipos
conformadores da sua singularidade inscrita em determinações históricas.
Na perspectiva de reduzir a distância entre as atividades escolares e as práticas sociais,
o Ensino Médio possui uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades
diversas: no trabalho, como preparação geral ou, facultativamente, para profissões técnicas; na
25
ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; nas artes e na cultura, como
ampliação da formação cultural. Assim, o currículo do Ensino Médio organiza-se de modo a
assegurar a integração entre os seus sujeitos, o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura, tendo
o trabalho como princípio educativo, processualmente conduzido desde a Educação Infantil.
Deste modo, essa etapa do processo de escolarização se constitui pela terminalidade do
processo formativo do aluno da Educação Básica, e, concomitantemente, pela transição de uma
nova forma de continuidade de seu processo educacional buscando preparar-se para o mercado
de trabalho, a partir de competências e habilidades de uma determinada área de conhecimento,
mediante o seu ingresso ao Ensino Superior para maior autonomia pessoal e vivência do seu
bem viver em sociedade.
4.1.2. Diretrizes Operacionais
Como medidas de caráter operacional, para o desenvolvimento integral do aluno em
todas as etapas e modalidades do desenvolvimento educacional na educação básica o Colégio
possibilita:
Formação continuada dos gestores, técnicos e professores;
Trabalho pedagógico desenvolvido por equipes interdisciplinares e multiprofissionais;
Programas de incentivo ao compromisso dos profissionais com os alunos e com sua
aprendizagem, de tal modo que se tornem sujeitos nesse processo;
Projetos desenvolvidos em aliança com a comunidade, cujas atividades colaborem para
a superação de conflitos nas escolas, orientados por objetivos claros e tangíveis, além
de diferentes estratégias de intervenção;
Espaços físicos adequados aos diversos ambientes destinados às várias atividades, entre
elas a de experimentação e práticas botânicas;
Projetos educativos que formam sujeitos corresponsáveis pela sustentabiliade da
interação do homem com o meio ambiente;
Acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários, nos recursos didáticos - pedagógicos, nas
comunicações e informações.
26
Nessa perspectiva, é tarefa do Colégio, proporcionar condições estruturais e
pedagógicas, estimulando o professor, apoiado pelos demais profissionais da escola, criar
situações que provoquem nos alunos a necessidade e o desejo de pesquisar e experimentar
situações de aprendizagem como conquista individual e coletiva, a partir do contexto particular
e local.
4.2 Perfil do Egresso
O perfil de egresso dos alunos observa os dispositivos legais, especificamente a Lei nº.
9.394/96 que determina a idade obrigatória para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e a
sua conclusão para o ingresso no Ensino Médio, como também o acesso à Educação de Jovens
e Adultos.
Considerando as diretrizes da LDB, o perfil egresso de nossos educandos fundamenta-
se numa visão humanista e cristã, em sintonia com o carisma da educação salesiana, sendo está
voltada para a formação integral do ser humano como “honesto cidadão e bom cristão”, sendo
portador de:
Descobrir o sentido de sua vida, num contexto mutável, flexível de múltiplos
significados;
Descobrir o prazer de construir a própria identidade, com liberdade e responsabilidade;
Comprometer-se consigo mesmo e com os outros, mediante a vivência de uma cidadania
ativa e responsável;
Buscar a felicidade mediante o desenvolvimento de suas capacidades, a convivência e
a interação solidária;
Construir uma síntese entre vida, cultura, ciência e fé;
Compreender todas essas tarefas como um caminho para o crescimento contínuo, a vida
inteira.
27
5. METODOLOGIA DE ENSINO
A Educação Salesiana procurou criar seu estilo educativo próprio, como forma de
favorecer o aluno a transcender a mera recepção de informações no processo da sua
aprendizagem.
Na escola salesiana, o ensino é concebido pela instituição como um conjunto sistemático
de ações, cuidadosamente planejadas, ao redor das quais conteúdo e forma articulam-se
permanentemente. As atividades permitem que professor e aluno compartilhem parcelas sempre
maiores de significados, em relação aos conteúdos do currículo escolar. O professor orienta
suas ações para que o aluno participe do processo educativo.
Dentro dessa visão, em sua metodologia didática, conceitos como os de precisão,
linearidade, hierarquia e encadeamento, tradicionalmente associados à organização do currículo
e às atividades escolares, cedem lugar à teoria do conhecimento como rede de significados, o
mesmo acontecendo com as teorias lineares que dão sustentação ao modelo tradicional de
ensino, com seus pré-requisitos, etapas rígidas e formais de ensino e aprendizagem, cadeias de
conteúdos e escalas de avaliação da aprendizagem.
Nessa perspectiva, a apropriação de conhecimento acontece como um processo
ininterrupto de transformação e de atribuição de significados e, ainda, de estabelecimento de
relações entre esses significados. A cada nova interação com objetos do conhecimento, a cada
possibilidade de diferentes interpretações, um novo ângulo se abre, significados se alteram,
novas relações se estabelecem e possibilidades de compreensão são criadas. A apreensão de um
conceito, ideia, fato ou procedimento se dá por meio das múltiplas
relações que o educando estabelece entre os diferentes significados desse mesmo conceito.
Assim, a compreensão do que é aprendido e sua estabilização como aprendizagem significativa
dependem da qualidade e quantidade dessas relações.
Na prática escolar, essa perspectiva metodológica implica articular ensino e
aprendizagem, conteúdo e forma de transmiti-lo, em um ambiente escolar, cada vez mais
favorável à aprendizagem. Nesse ambiente, o professor é um mediador da aprendizagem, no
qual todas as ações devem favorecer o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e
incorporar dados novos ao repertório de significados daquele que aprende, de modo que ele
possa utilizá-los na compreensão orgânica dos fenômenos e no entendimento da vivência social.
28
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Alinhando-se à principal intenção pedagógica da filosofia educacional,” Educar para a
Vida”, o desenvolvimento integral dos alunos e a construção de conhecimentos, valores e
competências, bem como o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e criativo
circunscrevem-se no âmbito das metodologias ativas cujas características são:
Mobilização do sujeito e de suas relações intra e intersubjetivas na aquisição de
conhecimentos, saberes, valores;
Formação de complexas estruturas de pensamento;
Problematização das realidades humanas, sociais, naturais;
Construção de redes conceituais articuladas, amplas e contextualizadas;
Desenvolvimento competências tanto de natureza cognitiva, socioemocional,
tecnológica, discursiva, política;
Compreensão sistêmica e integrada dos sistemas naturais, sociais, científicos, artísticos,
tecnológicos;
Valorização e utilização de modelagens e ambientes híbridos para aprendizagem.
Buscando oferecer aos alunos uma qualidade na educação escolar, o Material Didático
Digital e o Portal Edebê da Rede Salesiana de Escolas – RSE, possibilitam dinamizar o processo
ensino e aprendizagem por meio de uma série de conteúdos e mídias digitais, e a utilização de
várias Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), como quadros digitais e projetores
interativos nas salas de aula, permitindo aos alunos o desenvolvimento de uma série de
atividades, projetos e pesquisas.
Com esses recursos, alunos e professores têm acesso ao que há de mais moderno em
tecnologia educacional, disponibilizando um banco de questões de avaliação do modelo Enem,
caderno revisional, jogos interativos, plataforma para construção de aulas interdisciplinares,
gerador de simulados, vídeos, biblioteca digital e simuladores 3D, plataforma adaptativa
direcionada aos estudantes do Ensino Médio, que funcionam como meios didáticos facilitadores
da aprendizagem.
29
7. PROJETOS INTEGRADORES, INTERDISCIPLINARES E ATIVIDADES
PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES
A Proposta Salesiana de Educação contempla o envolvimento do aluno em atividades
diferenciadas e de enriquecimento do currículo. Nessa perspectiva, a escola se utiliza de todos
os recursos didáticos disponíveis, como: trabalhos interdisciplinares, trabalhos em grupos,
estudos complementares com pesquisas individuais, estudos orientados, debates, seminários,
exposições, jornais, murais, visitas, encontros, reuniões, campanhas e laboratórios. Estes são
elementos fundamentais no processo educativo, auxiliando os professores e alunos a
alcançarem com maior rapidez os objetivos educacionais.
Na vivência de sua prática pedagógica interdisciplinar, a escola vem desenvolvendo
alguns projetos que proporcionam aos alunos a formação do pensamento sistemático, crítico e
autônomo, capaz de prepará-los para enfrentar os desafios da atualidade dentro e fora da escola.
Assim, podemos destacar o Projeto da Feira de Ciências para todos os segmentos da Educação
Básica, o Projeto Despertar para a Sustentabilidade e o Projeto Feira Literária para todos os
segmento do colégio.
7.1. Projeto Interdisciplinar: Despertar para a Sustentabilidade
O paradigma da sustentabilidade do planeta começa a ser debatido nas várias instâncias
da sociedade organizada como a ONU, entra na agenda de governo dos países desenvolvidos
ou a caminho do desenvolvimento em todos os continentes, é bandeira levantada pelas
Organizações Não Governamentais (ONGs), tornou-se tema refletido nas várias feições de
Igrejas, começa a fazer parte dos currículos das instituições de ensino e esse diálogo da
sustentabilidade passa a ser significativo também no seio das próprias famílias. O Planeta Terra
começa a ser percebido e sentido como a “casa” que nos acolhe, o lugar onde a nossa existência
torna-se possível e requer cuidados para que possamos sobreviver.
Em sintonia com esse cenário de preservação do meio ambiente, numa relação
corresponsável do homem com a natureza é que emerge o projeto “Despertar para a
Sustentabilidade” que é um projeto educativo, desenvolvido com alunos da Educação Infantil
e o Ensino Fundamental I.
30
A aprendizagem em forma de projetos na escola vem sendo estudada e debatida com os
objetivos de buscas por estratégias e procedimentos eficientes na temática de Educação
Ambiental, integrando conhecimentos das demais matérias em um formato contextualizado,
transformador, interdisciplinar e inovador (CARVALHO, 2006; LEFF, 2001). A inserção de
novas práticas e estratégias pedagógicas também são essenciais, por exemplo, projetos,
experiências práticas, atividades artísticas, saídas de campo, visitação em parques, não em um
formato superficial e descontextualizado, mas significativo e impactante na aprendizagem com
reflexos em sua vida sociocultural.
Segundo Leonardo Boff (2012), nas próximas décadas, a sobrevivência da humanidade
vai depender da nossa capacidade de entender os princípios básicos da ecologia e de viver de
acordo com eles. Isso significa que a alfabetização ecológica precisa se tornar um campo crítico
para políticos, líderes empresariais e profissionais de todas as áreas, além de ser a parte mais
importante da educação em todos os níveis.
Esse projeto vai potencializar a Escola para que seja um espaço de aprendizagem, onde
o mundo seja apresentado aos pequenos como uma possibilidade e não como uma finalidade
temporária, onde só interessa o tempo presente de cada um. Plantamos na Terra nossos filhos,
netos, bisnetos, precisamos deixar pessoas melhores para cuidar desse Planeta.
7.2. Projetos Pedagógicos e Atividades Extra Classe
Projeto Vest Salê
O Projeto Vest Salê tem como finalidade o desenvolvimento de um conjunto de ações
pedagógicas motivadoras e complementares aos conteúdos curriculares trabalhados em sala
de aula: monitoria universitária, salão do vestibular, atualidades em foco, terminais de
consultas, valorização e premiação dos alunos em destaque. Os alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do
Ensino Médio - com destaque para os alunos concluintes da 3ª Série do Ensino Médio – são seu
público alvo. O projeto visa melhor capacitá-los para realização de processos seletivos em vista
do ingresso ao Ensino Superior de instituições de ensino público e privado.
31
Jornada Pedagógica
A Jornada Pedagógica é um momento de formação continuada dos educadores da escola
no desenvolvimento de temas da educação salesiana, das demandas pedagógicas inerentes ao
processo educativos da escola e dos desafios da educação contemporânea. Geralmente a
Jornada Pedagógica é realizada no início do ano letivo.
Festa de Nossa Senhora Auxiliadora
No sonho de seus nove anos, Dom Bosco recebeu do Senhor uma mestra para que
pudesse tê-la como referência, amparo e proteção na sua missão de educar e evangelizar a
juventude. No final da vida deste santo, fazendo retrospectiva de todo o bem que fez na Igreja
no processo de transformação de uma juventude pobre e abandonada do processo de exclusão
social do modelo produtivo da Revolução Industrial da Europa e com impacto em toda a
humanidade ele exclamou: “foi ela quem tudo fez.”
Dentro deste contexto, a educação Salesiana sente, desde Dom Bosco até os nossos dias,
a proteção da virgem Maria no processo educativo de todas as crianças e jovens confiados à
missão de uma casa Salesiana.
Nossa Senhora Auxiliadora é sempre invocada e a oração da Ave Maria é sempre
proferida em todos os momentos educativos da escola. O ponto ápice de devoção à Nossa
Senhora Auxiliadora é celebrada todos os anos na escola salesiana no dia 24 de maio. A escola
prepara um momento de espiritualidade mariana com os alunos, educadores e familiares. Nesta
ocasião, os alunos da 3ª série, por estarem concluindo o Ensino Médio, coroam Nossa Senhora,
como embaixadores da Comunidade Educativa, agradecendo e louvando a Deus pelo seu Filho
ter dado aos salesianos a sua mãe como protetora da família salesiana.
Festa Junina
A origem dos festejos juninos no Brasil une jesuítas portugueses, costumes indígenas e
caipiras, celebrando santos católicos e pratos com alimentos nativos. O Instituto Dom Bosco
tradicionalmente promove a festa junina como uma oportunidade de integração dos alunos pela
32
dança, pela gastronomia típica e brincadeiras pertinentes que proporcionam uma melhor
integração da Comunidade Educativa. Este evento possui também um caráter solidário, pois
integrado com Campanha da Solidariedade arrecada material para entidades filantrópicas e
ainda repassa os resultados financeiros para uma causa social.
Vivendo Valores Salesianos (VIVAS)
Uma atividade formativa e recreativa planejada para ser desenvolvida fora do ambiente
da escola. O Vivas conta com um momento de espiritualidade, reflexão de uma temática em
sintonia com a faixa etária e de lazer para os alunos. Este Projeto favorece a integração dos
alunos de uma determina turma/sala, valorizando e aumentando os vínculos de amizades entre
os próprios alunos e com os educadores.
Escola de pais
Projeto que proporciona encontros formativos com o desenvolvimento de temas
inerentes à vida familiar, a relação pais e filhos e a parceria dos pais no processo educativo de
seus filhos com a escola.
Projeto “Sejam bem-vindos”
É a realização de um momento cuidadosamente preparado para o acolhimento aos
alunos novos que estão ingressando no Instituto Dom Bosco para que possam conhecer a
proposta educativa da escola e sentir maior segurança e alegria no processo de integração ao
ambiente educativo da escola.
JIS (Jogos Internos Salesianos)
É um Projeto desenvolvido pelos educadores da disciplina de Educação Física
envolvendo todos os segmento da Educação Básica da escola. É uma ação educativa, que
através do esporte, trabalha valores como autoconhecimento, emoção, disciplina, trabalha em
33
equipe, além de integrar os alunos de uma maneira lúdica fora do ambiente forma de uma sala
de aula.
Festa da família
Celebrando o nascimento de Dom Bosco, o referido projeto visa a estreitar os laços entre
as famílias e a escola a fim de estabelecer maior sentimento de pertença entre todos os
envolvidos com a instituição. Pais, alunos, educadores são convidados a passar um dia na escola
com realização de oficinas, lazer, brincadeiras, que tem a culminância com um almoço coletivo
preparado para todos os participantes.
Representantes de turma
A escola salesiana propõe o desenvolvimento desse projeto no Ensino Fundamental II e
Médio, que é pautado na eleição de dois alunos representantes de cada turma, propiciando o
desenvolvimento de lideranças e tornando os alunos mais próximos e parceiros da gestão da
aprendizagem na escola. Um momento contundente deste projeto acontece na realização de um
Pré-Conselho Classe preparado pela Orientação Educacional com os representantes de sua
respectiva turma e com representatividade dos mesmos no Conselho de Classe da escola.
Café Literário
O projeto Café Literário tem por finalidade estimular a leitura e a escrita no Ensino
Fundamental II, apresentando aos discentes propostas de leitura e escrita feitas com prazer,
incentivando a fruição do momento no qual ocorrem essas ações. O nome “Café Literário”
surgiu por ser um evento que evidencia práticas de leitura em voz alta e produção textual, em
um momento de descontração com alimentos e bebidas trazidas pelo/a docente e pelos
discentes, em um momento de partilha intelectual e gastronômica, objetivando associar a prática
da leitura a algo prazeroso. O/a discente precisa fazer uma pesquisa prévia para a seleção do
texto a ser apresentado, levando-os/as a novas leituras. Há o momento da produção textual feita
fora do horário da sala de aula, e o texto produzido será lido por seu autor/a.
34
A leitura de textos literários estimula a imaginação, a organização de ideias na mente.
Há incentivo da parte do docente para que os/as discentes descubram o prazer de ler, visto que,
“a literatura ocupa um lugar único em relação à linguagem, ou seja, cabe à literatura “[...] tornar
o mundo compreensível transformando a sua materialidade em palavras de cores, odores,
sabores e formas intensamente humanas” (COSSON, 2006, p. 17).
Feira de Ciências
É um espaço pedagógico para a apresentação coletiva dos projetos/trabalhos de pesquisa
desenvolvidos pelos alunos. A realização da feira constitui como uma oportunidade de
aprendizagem significativa da escola, quando os alunos, orientados pelos seus professores,
desenvolvem um projeto/trabalho de pesquisa da área de Ciências da Natureza.
O processo de construção e elaboração do trabalho de pesquisa na escola se desenvolve
no decorrer de todo o ano letivo, até a realização da feira, na última etapa do ano escolar. Com
suporte do Laboratório de Ciências, os alunos têm a oportunidade de testar seus experimentos
e vivenciar na prática a teoria aprendida em sala de aula. A Feira abrange os alunos do primeiro
ano do Ensino Fundamental I até a terceira série do Ensino Médio.
Feira Literária
A Feira Literária é uma das atividades curriculares que têm capacidade de mostrar como
a educação e o ensino podem explorar a consciência cultural com criatividade, para expor
elementos como a vida, a escola e a família, a literatura tendo a importância de cultivar valores
como a solidariedade, a fraternidade e o amor. Envolvem-se nesse projeto todos os alunos da
escola e seus respectivos educadores. São executadas várias ações nos diversos segmentos
como “Chá contexto”, Projeto Crescer em Rede que leva os alunos e educadores a utilizarem
as ferramentas tecnológicas em suas atividades que culminarão na feira literária.
Semana de Informação Profissional
A Semana de informação profissional é um espaço de formação para que o aluno
salesiano possa “beber” de informações com a presença de profissionais que o provoquem a
35
confrontar os seus talentos e habilidades diante das várias áreas das ciências ( exatas, humanas
e biomédicas); que o levem a refletir sobre as tendências das profissões do futuro e também
conhecer os cursos ofertados pelas Instituições de Ensino Superior em sua localização
geográfica, em vista de sua qualificação para o mercado de trabalho.
Para melhor “rabiscar” o Projeto de Vida do estudante e orientar a matrícula num
determinado curso do Ensino Superior, relevante se faz, na Semana de Informação profissional,
oportunizar o aluno a confrontar-se com os profissionais que já atuam em diferentes áreas
laborais para que possam compartilhar informações a respeito da formação acadêmica,
desafios, realização pessoal, mercado de trabalho, retorno financeiro e afetivo, numa singular
partilha de vida pessoal e profissional com os estudantes.
Jogos Intersalesianos
Um evento promovido pela Inspetoria São João Bosco, organizado para escolas de
estado e/ ou da região de abrangência de escolas mantidas pela ISJB. Consiste em um torneio
desportivo, no qual alunos de um determinado grupo de escolas são reunidos para passar um
final de semana em competições com variadas modalidades desportivas.
O evento visa a desenvolver o intercâmbio sociocultural entre os estudantes e
educadores salesianos e enaltecer a prática esportiva e as atividades culturais como elementos
importantes na formação cognitiva e social dos jovens.
Copa Record
Os Jogos Estudantis Record e Sesi começaram a ser disputados em 2012, ano em que a
TV Record transmitiu os Jogos Olímpicos de Londres, e desde então faz parte do calendário
fixo esportivo em Campos e são sempre muito aguardados pelos alunos das escolas
participantes do evento. Na Copa Record são realizadas várias modalidades desportivas, que
favorecem a integração dos alunos da rede pública e privada pela prática do esporte.
Campanha da Fraternidade
Orientada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) mobiliza toda a
sociedade a refletir (ver e julgar) e atuar (agir e celebrar) em função de uma causa de relevância
36
humana e socioambiental. Campanha trabalhada com os alunos de forma interdisciplinar, na
extensão do ano letivo, envolvendo os professores e funcionários em momentos específicos
(Jornada Pedagógica, Projeto Interdisciplinar, Páscoa e Reuniões Pedagógicas).
Celebração de Páscoa
A educação cristã tem seu fundamento sociocultural no Evangelho de Jesus Cristo. A
celebração da Páscoa, anualmente na escola, consiste um momento de celebração forte da
espiritualidade cristã mediante o mistério da paixão, morte e ressureição de Jesus.
Como uma instituição católica, a escola planeja e organiza com os seus alunos e
educadores momentos celebrativos da Páscoa de Jesus, como uma oportunidade de renovação
e interiorização do valores dos quais Jesus é portador para a humanidade.
Jogos Estudantis de Campos (JEC’s )
O JEC’s é uma competição desportista municipal entre os alunos da rede de ensino pública e
privada promovida pela Fundação Municipal de Esportes (FME) e a Secretaria Municipal de Educação,
Cultura e Esportes.
O Instituto Dom Bosco participa desse torneio e serve de sede para algumas modalidades de jogos,
aproveitando deste espaço educativo do esporte para educar e integrar nossos alunos junto à sociedade local.
Atualidades em foco
O projeto Atualidades em Foco tem como proposta o debate dos principais temas
abordados pela mídia nacional, resgatados à luz dos conteúdos escolares. Nestes encontros, a
discussão das “atualidades” acontece objetivando a melhor compreensão pelo aluno das
questões mais prementes da contemporaneidade, propiciando-lhes a reflexão sobre a realidade
que nos cerca e a contextualização dos conhecimentos para a resolução de questões propostas
nos exames e culmina com uma produção textual. Participam dele os alunos da 3ª série do
Ensino Médio.
37
Reunião de pais
Segundo Kramer (2007, p.102) "as reuniões são momentos de integração em que os pais
tenham oportunidade de conhecer sobre o que as crianças fazem e aprendem e em que os
educadores respondam às dúvidas deles, criando um clima de debate e crescimento". Sendo
assim, nossa escola busca a cada dia melhorar os processos educacionais para que se tenha uma
aprendizagem significativa. Para isso, a família tem de estar presente e inserida nesse contexto
e a reunião de pais é uma das ações que permitem esse comprometimento de melhoria
acadêmica e possível conscientização da família sobre a importância dessa parceria no contexto
escolar e na vida acadêmica de seus filhos.
Projeto Sustentabilidade
Proporcionar conhecimento e a conscientização aos alunos acerca de temas que
envolvem meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a
preservação e o desenvolvimento sustentável, constituem as grandes linhas operativas desse
projeto.
Semana da criança
A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Ela passa a
maior parte do tempo na escola, que por sua vez desempenha sua função social de integração e
desenvolvimento de sua pessoa. No mês de outubro, durante uma semana, a escola planeja
atividades extraclasse lúdicas, proporcionando e encantando os seus alunos pelo direito de ser
criança.
Projeto Passagem
O projeto “Passagem” tem como objetivo preparar os alunos do 5º ano do Ensino
Fundamental I para sua transição para o Ensino Fundamental II, mostrando a dinâmica do
funcionamento deste segmento, com a finalidade de minimizar as dificuldades de adaptação
38
que os alunos enfrentam nessa transição do Ensino Fundamenal I para o Ensino Fundamental
II, inclusive com troca de turno na escola.
Auto de Natal
Há anos a humanidade conta a história do nascimento do menino Jesus que veio ao
mundo humildemente para revelar o amor de Deus por nós, ensinando-nos a amar uns aos outros
respeitando suas diferenças. O Instituto Dom Bosco revive a fé e a esperança através do Auto
de Natal, que é um espetáculo que une teatro e música, mostrando o verdadeiro Espírito de
Natal junto da Comunidade Educativa.
Acampadentro
O acampamento consiste em instalar um alojamento temporário/provisório com os seus
alunos (turmas do quarto e quinto anos do Ensino Fundamental I) e educadores dentro do espaço
físico da escola.
O Instituto Dom Bosco inova na ideia de unir “acampamento” com o espaço disponível
do campo de futebol “dentro” da escola, favorecendo a integração e a vivência dos valores da
mística salesiana de uma forma lúdica e diferenciada com os seus alunos.
Projeto Jovem Senador
O Projeto Jovem Senador proposto pelo MEC aos alunos do Ensino Médio, foi
readaptado pela área de História para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao estudarem
o desenvolvimento da organização política de Roma Antiga. Este Projeto propõem aos alunos
compreenderem a importância do Senado na gestão do pais, como órgão do Poder Legislativo,
despertando nos mesmos a sua consciência crítica da vivência e transformação da sociedade.
Valorização do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes
39
De acordo com a temática e a discussão dos conteúdos proposto no material EDEBÊ, o
presente projeto visa a conscientizar os alunos sobre a importância da preservação do
Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Campos dos Goytacazes. Trata-se de um trabalho
interdisciplinar integrando as disciplinas: História, Língua Portuguesa e Literatura, Geografia e
Artes, culminância se dá nas seguintes etapas: aula de campo (visitas a locais considerados
como Patrimônio Histórico e Cultural da cidade); produção textual em forma de poesias sobre
a pesquisa realizada; registros fotográficos e preparação de uma exposição fotográfica a ser
apresentada na Feira Literária.
Viagem Cultural
A partir dos conteúdos interdisciplinares das disciplinas português, artes, geografia,
história e ciências da natureza, a escola favorece pacotes de viagens culturais a museus e cidades
históricas para que os alunos e professores possa continuar a reflexão in loco aprofundando e
afixando conteúdos, além do caráter educativo de integração e socialização entre os educandos
e seus professores. Alguns espaços visitados: Museu do Amanhã, Água Rio, Petrópolis, Ouro
Preto, dentre outros.
7.3. Atividade Pedagógicas / Saídas de Estudo
Planejadas pela Supervisão Pedagógica, as viagens de estudo de campo proporcionam
ao aluno ampliar o seu universo cultural, oportunizando- lhe situações de ensino-aprendizagem
que favoreçam a integração, a interdisciplinaridade entre os conteúdos estudados, com o
conhecimento, de forma concreta, significativa e, sobretudo, prazerosa. Nessa perspectiva a
escola organiza viagens culturais com roteiros educativos que podemos elucidar: Museu do
Futuro; Aquário Marinho; Visita ao centro histórico da cidade de Campos; Visita ao entorno do
Rio Paraíba na cidade de Campos; Visita à Escola Técnica de Campos; Vista ao Festival Doces
Palavras; Visita à Feira do Livro, dentre outros.
40
7.4. Atividades Pastorais
As atividades pastorais são, por excelência, meios pelos quais se estabelecem as relações
comunitárias (religiosas ou não) que possuam como princípios norteadores a espiritualidade
salesiana, a ética cristã e o respeito às diferenças.
Acolhida: Bom dia / Boa tarde - são pequenas acolhidas no inicios das aulas com
mensagens, refletidas todos os dias, durante os minutos iniciais da primeira aula;
Encontros de Formação de Lideranças - voltados para um maior aprofundamento da Fé
cristã das lideranças pastorais do Colégio;
Encontro de Classe junto com a Orientação - momento em que são trabalhados aspectos
pertinentes ao acompanhamento e desenvolvimento psicopedagógico e humano dos
educandos (do 1º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio);
Encontro de Formação – com o objetivo trabalhar a socialização, a vivência em grupo, a
consolidação de novas amizades e a formação de valores, em um ambiente externo à escola,
com atividades de reflexão em grupo e atividades físicas e lúdicas.
Projeto voluntariado missão juventude salesiana - se insere no contexto das Diretrizes
Curriculares Nacionais, promovendo a responsabilidade social, interdisciplinaridade,
possibilitando relacionar conteúdos a atividades, projetos de estudo, pesquisa e ação;
Comemorações de Dom Bosco: celebração do nascimento de Dom Bosco rememorando o
homem cujos ensinamentos, há mais de 200 anos, mantêm o cuidado e educação da
juventude;
Os valores da vida: contribuir para a construção de uma cidadania consciente, favorecendo
uma aprendizagem significativa na formação de seres humanos participativos, responsáveis
no convívio social e o reconhecimento do respeito à vida.
Recreio Cultural. O “dia do mico” – os alunos da 3ª série do Ensino Médio, uma vez por
mês, realizam um recreio cultural com temas interligado ao calendário civil com
vestimentas à caráter, oferecendo lanches com gastronomia variada para animar o recreio e
arrecadar fundos para a sua Festa de Formatura.
41
7.5. Escolinhas Desportivas
Reconhecendo o esporte como um espaço educativo para a saúde psicossomático no
desenvolvimento da pessoa humana, o Colégio valoriza a prática de esporte como uma
alternativa educativa para além do espaço da sala de aula.
Neste contexto, a escola além de oferecer aulas de Educação Física e treinamento para
os seus alunos atletas, formatados em diversas modalidades de esporte, para melhor representar
o Colégio em jogos oficiais, propicia escolinha de esporte dentro do ambiente da escola como
atividade extra e fora do contrato de prestação de serviços.
Para a administração e gestão da Escolinha de Esporte a escola terceiriza este serviço
para uma empresa especializada neste setor para atender os alunos e outras pessoas interessadas
pelo serviço. A Escolinha de Esporte funciona após o horário de turno matutino e são oferecidas
as seguintes modalidades: Futebol de Campo, Futsal, Handebol, Vôlei, Basquete e dança
rítmica.
8. AVALIAÇÃO
8.1 . A Avaliação e a Gestão de seus Instrumentos
A avaliação não deve ser concebida como uma atividade isolada e autossuficiente.
Consiste em uma das etapas do planejamento de um determinado plano ou projeto estruturado.
Gera informações para análise de resultados desejados e da possível necessidade de
reorientação de novas estratégias para o alcance dos objetivos almejados.
A gestão escolar, como uma ação estratégica organizada e mobilizadora do projeto
pedagógico, encontra nos processos gerenciais da avaliação do ensino e da aprendizagem o
resguardo pela fomentação de indicadores que permitem a leitura de cenários que incidem em
sua realidade socioeducativa no desenvolvimento do PPP, com o propósito de uma melhor
formação acadêmica que incida na qualidade da aprendizagem dos alunos.
Considerando a complexidade de teorias e fenômenos que se complementam sobre o
paradigma da avaliação, Sant’Anna (1995, p.7) afirma que:
42
[...] a avaliação educacional é o termômetro que permite confirmar o estado em que
se encontram os elementos envolvidos no contexto do ensinar e aprender. A avaliação
tem um papel altamente significativo na educação, tanto que nos arriscamos a dizer
que a avaliação é a alma do processo educacional.
Diante dos propósitos educativos do PPP da escola, a gestão escolar, vislumbrando ser
eficiente e eficaz, requer que esteja vigilante quanto aos vários âmbitos da avaliação necessários
à descrição analítica de um conjunto de fatores que são intercomplementares para despontar
indicadores válidos, objetivos e palpáveis a serviço de uma educação de qualidade. Os vários
âmbitos da avaliação com seus olhares distintos e complementares serão aqui abordados pela
dimensão da avaliação institucional, da avaliação externa de grande escala e da avaliação dos
conteúdos curriculares.
Em consonância com os propósitos de avaliação emanados das diretrizes da LDB
(BRASIL, 1996), torna-se relevante investigar a compreensão desses três âmbitos da avaliação
que se colocam como dimensões intrínsecas ao sistema educacional vigente. Essas dimensões
peculiares da avaliação educacional devem constituir um procedimento metodológico e
científico que gera informações estratégicas e operacionais pela qualidade da aprendizagem dos
envolvidos na gestão educacional (BRASIL, 2002).
8.1.1 Avaliação Institucional
A avaliação institucional constitui-se como um processo mais abrangente de busca de
informações para a compreensão do contexto da realidade educacional de uma determinada
instituição de ensino. Seu objetivo maior é subsidiar possíveis tomadas de decisões necessárias
quanto ao direcionamento de intervenções requeridas para o aprimoramento do Projeto Político
Pedagógico da escola. “Compreende a descrição, a interpretação e o julgamento das ações
desenvolvidas, resultando na definição de prioridades a serem implementadas e rumos a serem
julgados, tendo como referências os princípios e as finalidades estabelecidos no Projeto de
Escola” (SOUSA, 1995, p. 63), subsidiando a redefinição do PPP sob um olhar crítico sobre si
mesmo. Trata-se de um momento significativo de autoconhecimento, de percepção, de tomada
de consciência, de possibilidades e limitações de sua ação, de autocrítica, buscando caminhos
de superação de problemas e de contínuo desenvolvimento da instituição. Diz respeito à clareza
que a instituição precisa ter sobre as suas potencialidades, fragilidades e desafios frente ao
43
contexto sociocultural em que está inserida. É querer ter um olhar investigador sobre a
qualidade da aprendizagem da instituição, para além dos muros da escola.
De acordo com o entendimento de Barreto (2009), a avaliação institucional baseia-se em um
procedimento formal que leva a instituição a se conhecer com profundidade, revelando suas
fragilidades e apontando indicadores que norteiam o aprimoramento do trabalho da instituição.
Segundo o autor, a avaliação institucional é um procedimento que acompanha a implementação
constante do PPP e que viabiliza a correção dos rumos e rotas da escola.
É impossível gerenciar uma instituição séria como é a escola, que deve primar pela
qualidade, competência, justiça e responsabilidade, sem, contudo, ter em mãos um
conjunto de informações precisas e fidedignas, que subsidiem as tomadas de decisão,
não só ao gestor, mas a toda comunidade educativa (BARRETO, 2009, p. 34).
Nessa mesma linha de raciocínio, na análise de Gadotti (2000), a avaliação institucional
baseia-se em um processo que leva a instituição a se conhecer com profundidade, revelando
causas e apontando indicadores que norteiam o trabalho pedagógico. A avaliação institucional
“é um mecanismo que acompanha a implantação e viabiliza a correção dos rumos de um certo
modelo de escola, de um certo projeto político-pedagógico” (2000, p. 34).
Pela avaliação institucional a escola quer prescindir-se do reducionismo de informações
oriundas tão somente dos resultados demonstrados das avaliações de seus conteúdos
curriculares. A gestão educacional precisa inteirar-se da consistência de seu PPP como presença
educativa que se faz num contexto de pessoas inseridas na sociedade num processo de
transformação e mudanças globalizadas. Para a gestão educacional, apoderar-se do instrumento
da avaliação institucional é querer pesquisar informações de como a comunidade social interna
e externa da escola está percebendo a qualidade dos serviços educacionais prestados pela
instituição.
De uma forma endógena, a avaliação institucional verifica como a comunidade
educativa (alunos, pais e educadores) está percebendo o grau de satisfação, seja referente à
infraestrutura logística: instalações físicas, laboratórios, biblioteca, novas tecnologias, como
também colher informações a respeito do cuidar de seus recursos humanos: do plano de
formação continuada, plano de cargos e salários, benefícios indiretos agregados ao salário, por
exemplo, plano de saúde etc., como ainda obter informações sobre o ambiente organizacional
(clima interno) das relações interpessoais pautado pela ética entre mantenedora, mantida,
direção, educadores, educandos, famílias, sociedade. Informar-se a respeito da realidade
44
sociocultural na qual se encontram entranhados os seus educandos, da forma como a família
valoriza a educação e da interação de seus filhos nos processos educativos da escola.
A avaliação institucional importa também em compreender como a escola está
posicionada em relação às avaliações externas de grande escala, valorando o impacto dessa
informação/ resultado sobre o desenvolvimento de sua prática pedagógica em relação aos
anseios da comunidade educativa (alunos, família, educadores) e dos princípios norteadores de
seu Projeto Político Pedagógico.
No entendimento de Brandalise (2010), a avaliação institucional ainda não se constitui
uma prática consolidada no contexto da educação brasileira. A “avaliação institucional é pouco
realizada no interior das escolas, não está inserida nas várias ações nelas desenvolvidas, como
uma análise sistemática da instituição com vistas a identificar suas fragilidades e
potencialidades e a possibilitar a elaboração de planos de intervenção e melhorias”
(BRANDALISE, 2010, p. 322) na qualidade de uma educação pretendida pela instituição.
Na percepção de Balzan e Sobrinho (2011), a avaliação institucional não se caracteriza
como uma atitude desinteressada e ideologicamente neutra. É muito oportuno verificar que há
instituições de ensino que contratam empresas especializadas e independentes para a realização
da avaliação institucional para além do controle social e institucional de seus dirigentes. A
compreensão da dimensão socioeducativa da avaliação institucional pela escola, segundo os
autores, colabora no posicionamento do ato avaliativo enquanto uma prática pedagógica da
instituição de ensino:
A avaliação institucional não é instrumento de medida, atividades de indivíduos
isolados, nem de trabalhos descolados de seus meios de produção; não é mecanismo
para exposição pública de fragilidades ou ineficiências de profissionais
individualizados. A avaliação institucional deve ser promovida como processo de
caráter essencialmente pedagógico de uma instituição educacional (BALZAN;
SOBRINHO, 2011, p. 34-35).
Para os autores a avaliação deve ser uma prática de sentido pedagógico, tanto nos
aspectos técnicos quantos nos formativos. A avaliação institucional é um mecanismo de
produção de conhecimento e de juízos de valor sobre a própria instituição de ensino. “A
avaliação intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas
comunicativas da escola, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se
envolvem” (BALZAN; SOBRINHO, 2011, p. 66).
45
Segundo Ristoff (1995), a partir da década dos anos 80, em decorrência do movimento
de avaliação dos processos internos das Instituições de Ensino Superior pelo Estado, os
proprietários das IES que atendem também ao público da Educação Básica começam a
despertar para a cultura desse instrumento de avaliação, quando seus gestores compreendem
os benefícios pedagógicos que o instrumento pode aportar para a qualidade do processo da
aprendizagem e de outros processos gerenciais da instituição como um todo.
Em seus estudos na área de gestão educacional, Marinho (2010) explicita que as
políticas públicas de educação no Brasil, impulsionadas pelos programas financiados por
organismos internacionais que definem estratégias sobre educação em vários países do mundo,
têm seguido na mesma direção, mediante a utilização do instrumento da avaliação institucional
e de grande escala na busca de informação para o gerenciamento das demandas no campo
educacional.
A agenda traçada pelo Banco Mundial, por exemplo, inclui, dentre outras diretrizes, a
busca do uso mais racional dos recursos, estipulando que um fator primordial para
isso seria a autonomia das instituições educacionais; recomenda que se dê especial
atenção aos resultados, enfatizando a necessidade de que se implementem sistemas de
avaliação; reforça a ideia de busca da eficiência e maior articulação entre os setores
públicos e privados, tendo em vista ampliar a oferta em educação (MARINHO, 2010,
p. 56).
Seguindo essa tendência política e em conformidade com as orientações dadas pelos
organismos internacionais, foi criado no Brasil o Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb) – Decreto 6.069/07 (BRASIL, 2007). O objetivo é verificar o cumprimento das
metas estabelecidas no termo de adesão ao “Compromisso Todos pela Educação”, do qual um
dos eixos é o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)1 do Ministério da Educação
(BRASIL, 2007). Com o empenho dos colaboradores do Ministério da Educação, pelos ventos
favoráveis de uma política governamental mais inclusiva, a implementação da avaliação
institucional começa a dar os seus primeiros passos como plano de ação da agenda de trabalho
dos gestores da Educação Básica.
1 O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado oficialmente em abril de 2007 pelo Ministério da
Educação do Brasil, tem como principal objetivo melhorar a qualidade da educação brasileira. Esse Plano foi
apresentado inicialmente como um plano executivo, para o cumprimento de metas a ser desenvolvido de forma
articulada com o Plano de Aceleração do Crescimento. O esboço inicial apresentado no ato de lançamento
constituía-se na reunião de programas que abarcam da educação básica – compreendendo suas etapas e
modalidades – à educação superior. O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação foi instituído pelo
Decreto Federal n. 6.094/2007 (BRASIL, 2007).
46
Tornar a avaliação institucional um plano de ação dos gestores, como uma política de
gestão escolar, “implica recuperar a dimensão coletiva do Projeto Político Pedagógico e,
responsavelmente, conferir sobre potencialidades, vulnerabilidades e repercussões do PPP em
nível básico da sala de aula, junto dos alunos no seu processo de ensino e aprendizagem”
(FREITAS, 2009, p. 35), razão de ser da instituição de ensino.
8.1.2 Avaliação dos conteúdos curriculares
Por ser a avaliação dos conteúdos curriculares uma realidade mais constante, intensa e
presente da atividade do projeto pedagógico da escola, propositalmente, vai-se esmiuçar com
maiores detalhes a compreensão e a sua aplicabilidade no cotidiano dos estabelecimentos de
ensino.
Enquanto a avaliação institucional está voltada para a compreensão da escola diante de
seu contexto socioeducativo cultural de forma mais abrangente, a avaliação dos conteúdos
curriculares é um instrumento de avaliação voltado para o processo do ensino e aprendizagem
de forma intensa no interior da escola, em consonância com o seu Projeto Político Pedagógico.
Na concepção do pesquisador Arroyo, a efetividade dos conteúdos curriculares se
concretiza como um espaço epistemológico da sala de aula, em que se vivenciam experiências
pela interação e construção do saber coletivo. Para o autor, “a escolha do currículo é um
território de disputas. Há estreita relação entre escolha do currículo e o trabalho docente.
Controlar o trabalho docente e ter resiliência aos controles ideológicos do currículo sempre foi
o centro de todo o processo de produção do conhecimento” (ARROYO, 2013, p. 15).
Na interação com os profissionais que estudam a avaliação dos conteúdos curriculares
na escola, é mister fazer jus aos dizeres explícitos de uma pesquisadora sobre o assunto:
Percebo muitas vezes que avaliação é um termo complexo, pela qual professores e
alunos a utilizam, atribuindo diferentes significados correlacionados, principalmente,
por uma prática avaliativa tradicional, tais como prova, nota, conceito, boletim,
recuperação, reprovação, aprovação” (HOFFMANN, 2014, p. 19).
Essa postura tradicional quanto ao entendimento do sentido da avaliação dos conteúdos
curriculares estabelece uma grande dificuldade em compreender o verdadeiro papel da
avaliação no processo da aprendizagem.
47
A concepção tradicional da avaliação que tem marcado a trajetória de alunos e
professores, vem insistindo nesse instrumento como uma ação isolada sobre o julgamento do
desempenho dos resultados do processo de ensino. Daí decorre a presença significativa dos
elementos conceituais dessa percepção da avaliação: como prova, nota, conceito, recuperação,
registro, boletim, reprovação, aprovação etc., nas relações estabelecidas no processo de
aprendizagem. Subliminarmente a estes equívocos e contradições que se estabelecem em torno
dessa prática, está a dicotomia entre o ato educativo da aprendizagem e o da avaliação. Os
professores muitas vezes realizam uma ação dicotômica entre o ato de ensinar e aprender e o
do ato da avaliação como sendo dois momentos distintos e estanques, e não correlacionados.
Autores como Luckesi (2002; 2011), Hoffmann (2014) e Vasconcellos (1995) têm
contribuído na compreensão mais contundente da avaliação, ao concebê-la como um ato
educativo do PPP, observando que ela pode assumir posições do processo de ensino e
aprendizagem como classificatória, mediadora, diagnóstica e emancipatória, conforme a
postura pedagógica assumida pela gestão educacional diante da avaliação. A mudança de
postura frente à avaliação está intrinsecamente ligada ao conhecimento e à compreensão das
práticas avaliativas que exigem mudança de concepções sobre o fazer pedagógico da escola.
Segundo Luckesi:
Para que a avaliação educacional assuma o seu verdadeiro papel de instrumento
dialético de diagnóstico para o crescimento, terá de se situar e estar a serviço de uma
Pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com a sua
conservação. A avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção
teórico-prática, também não forem autoritárias. Se as aspirações socializantes da
humanidade se traduzem num modelo socializante e democrático, a pedagogia e a
avaliação em seu interior também se transformarão na perspectiva de
encaminhamentos democráticos. (LUCKESI, 2002, p. 42).
Outro estudioso do tema, Ralph Tyler, afirma que “o processo de avaliação consiste
essencialmente em determinar em que medida os objetivos educacionais estão sendo realmente
alcançados pelo programa do currículo e do ensino” (TYLER, 1976, p. 99). A avaliação é o
processo mediante o qual se determina o grau em que essas mudanças de comportamento estão
realmente ocorrendo. Enfatiza-se, assim, o caráter funcional da avaliação, pois ela se processa
em função dos objetivos previstos pela organização.
Para Michael Scriven, a avaliação é “uma atividade metodológica que consiste na coleta
e na combinação de dados relativos ao desempenho, usando um conjunto ponderado de escalas
por critérios que leve a classificações comparativas ou numéricas, e na justificação: a) dos
48
instrumentos e coleta de dados; b) das ponderações; c) da seleção de critérios” (SCRIVEN apud
HAYDT, 2008, p. 53).
De acordo com o mesmo autor, é preciso avaliar não apenas o grau de consecução dos
objetivos estabelecidos Além dos objetivos há outras aprendizagens que não são aferidas pela
limitação dos próprios objetivos propostos.
Na compreensão de Romão (2011), a avaliação é um procedimento educativo que deve
favorecer a reflexão sistemática sobre o planejamento escolar, sobre as metas e objetivos, sobre
métodos, sobre técnicas, sobre procedimentos, sobre instrumentos de medida e sobre a própria
avaliação para os atores envolvidos com a aprendizagem.
Através da avaliação resgata-se, enfim, a possibilidade de verificação do próprio
desempenho dos diversos atores escolares, abrindo espaço para o replanejamento e
para a correção de rumos em vista da aprendizagem do aluno pelas diferentes áreas
do conhecimento (ROMÃO, 2011, p. 25).
A visão ampliada pelos estudos desse autor rompe o paradigma de que o resultado da
avaliação é apenas do aluno. A avaliação é resultado do desempenho de todos os atores
envolvidos com aprendizagem na escola, inclusive o aluno (ROMÃO, 2011).
De acordo com Méndez (2002), a avaliação deve ser entendida como uma atividade
crítica com o fim de promover a aprendizagem tanto do aluno quanto do professor. O professor
avalia para conhecer o seu fazer pedagógico melhorando a sua prática docente, bem como para
colaborar de forma eficaz na aprendizagem do aluno, conhecendo as dificuldades que deve
superar, o modo de resolvê-las e as estratégias que a escola busca para superar possíveis
fragilidades no ato de adquirir competências e habilidades no desenvolvimento das áreas do
conhecimento pela organização curricular do projeto pedagógico da escola.
Lüdke (1986, apud BARRETO, 2001) defende que a avaliação esteja fortemente
integrada ao processo de ensino e aprendizagem, de forma a atender as necessidades dos alunos e
dos professores, com uma característica de auxiliar no desenvolvimento laboral desses atores. A
autora admite que uma avaliação nessa ótica necessitaria de um longo período para a sua
execução e destaca que ainda assim, não seria eliminada a necessidade das avaliações baseadas
em testagens, que possibilitariam a identificação de novos problemas não detectados antes por
esse instrumento.
A avaliação deve posicionar ou redimensionar a relação existente entre o ensino
proporcionado e a aprendizagem verificada. Deve constituir-se como uma reflexão contínua
49
por todos e cada um dos sujeitos que constituem a comunidade educativa no processo do ensinar
e do aprender.
Traz-se novamente o pensamento de Jussara Hoffmann, que defende a avaliação como
mediação do processo do ensino e da aprendizagem: “muitos são os professores que não
conseguem compreender a avaliação como uma mediação do momento pedagógico do processo
do ensino e como um ato educativo para a aprendizagem” (HOFFMANN, 2014, p. 21). Nessa
percepção, a avaliação precisa superar sua compreensão como um ato burocrático apenas em
vista do cumprimento de uma exigência legal da escola, para entender que a ação de avaliar é
de forma afetiva e efetiva uma ação educativa do processo de ensino e de aprendizagem.
Nessa mesma linha de reflexão, considerando a relação íntima que deve coexistir entre
aprendizagem e a avaliação, Luckesi se expressa:
A avaliação da aprendizagem escolar não pode continuar a ser tratada como um
elemento à parte, pois integra o processo didático de ensino-aprendizagem.
Epistemologicamente, a avaliação não existe por si, mas para a atividade à qual serve,
e ganha as conotações filosóficas, políticas e técnicas da atividade que subsidia. (…)
A avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem, no seu interior, não como
um elemento externo, deve ser internalizada como um elemento subsidiário do
processo didático de ensino-aprendizagem, como um de seus elementos constitutivos
da ação pedagógica (LUCKESI, 2011, p. 19).
Uma compreensão política da avaliação da aprendizagem faz-se necessário construir,
enquanto articulação com o processo metodológico da escola, para que possa subsidiar o
desenvolvimento e o sucesso da aprendizagem. Por um lado, a nota,2 e:
[...] os registros se fazem como a medida legal necessária para a avaliação, mas
também há de se pensar como a avaliação ultrapassa a medida em seus significados,
oferecendo ao professor um suporte dinâmico a serviço da construção da
aprendizagem que se pretende como bem-sucedida” (LUCKESI, 2011, p. 21).
De forma metafórica, enquanto indicador qualitativo da aprendizagem, o autor propõe
uma reflexão crítica sobre o valor da média do sistema de avaliação escolar, constatando que a
mesma pode revelar ou velar a qualidade da aprendizagem:
2 A transformação dos resultados medidos na avaliação em nota ou conceito dá-se, por meio de estabelecimento
de uma equivalência simples entre os acertos ou pontos obtidos pelo educando em uma escala, previamente
definida, de notas ou conceitos. Assim, com o processo de medida, o professor obtém o resultado por suposto
objetivo da aprendizagem do aluno (LUCKESI, 1995, p. 90).
50
Poderíamos dizer que um aluno numa escola de pilotagem de Boeing 737 pode ser
aprovado com o seguinte processo de avaliação de sua aprendizagem: aprendeu
excelentemente a decolar e, portanto, obteve nota 10 (dez); aprendeu muito mal a
aterrissar e obteve nota 02 (dois); somando-se os dois resultados, tem-se um total de
doze pontos, com uma média aritmética no valor de 06 (seis). Essa nota é suficiente
para ser aprovado, pois está acima de 05 (cinco) exigidos normalmente. É o mínimo
da média da nota que se exige para sua aprovação. Quem de nós (eu, você, e muitos
outros) viajaria com este piloto? (LUCKESI, 2011, p. 92-93).
De acordo com os estudos sobre a avaliação de Moretto (2007), avaliar a aprendizagem
tem um sentido amplo. A avaliação é feita de formas diversas, com instrumentos variados,
sendo o mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse motivo, em lugar de
apregoar os malefícios da prova e levantar a bandeira de uma avaliação sem provas, deve-se
seguir o princípio: se tiver que elaborar provas, que sejam bem-feitas, atingindo seu real
objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. É preciso
ressaltar, no entanto, que a avaliação da aprendizagem precisa ser coerente com a forma de ensinar.
Se a abordagem no ensino foi dentro dos princípios da construção do conhecimento, a avaliação da
aprendizagem seguirá a mesma orientação.
As diretrizes da LDB (BRASIL, 1996), no artigo 24, inciso V, alínea “a”, definem que
a avaliação deverá ser "contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais". A predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
sinaliza para a construção de um novo posicionamento de avaliação da aprendizagem. Esse
paradigma demanda uma prática pedagógica que priorize, dentre tantas outras ações educativas,
a inclusão, o respeito às diferenças e a construção coletiva do conhecimento. Trata-se, portanto,
de imprimir um novo olhar sobre a avaliação.
Freire (1982; 1996), ao entender o processo educacional como um encontro entre
sujeitos mediado pelo conhecimento, aborda novas possibilidades para se pensar a avaliação da
aprendizagem. Para o autor, se o ato de conhecer é dialógico, se o conhecimento é coletivo e
está em permanente reconstrução, a avaliação é igualmente um aspecto dinâmico, coletivo e,
necessariamente, compartilhado entre os sujeitos envolvidos com a aprendizagem. A ação
dialógica, que está na base do pensamento freireano, oferece uma enorme possibilidade de
superação das perspectivas unilaterais e determinantes da avaliação. Ao colocar em confronto
diversas formas de apreensão e apropriação do conhecimento, o ato de ensinar e aprender
amplia as possibilidades de se conhecer o outro e a si mesmo, permitindo, assim, o
51
desenvolvimento e utilização de metodologias cada vez mais adequadas à diversidade de
possibilidades do ato de conhecer, avaliar e aprender (FREIRE, 1996).
Com uma visão mais estratégica que a avaliação pode vir a ser na escola ou no sistema
de ensino, Bloom, Hastings e Madaus (1975) a consideram como um método científico de
adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo
uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de papel e lápis na coleta de
informações. Ela é um auxílio para classificar os objetivos significativos e as metas
educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão se desenvolvendo
de modos desejados, um sistema de controle da qualidade, pelo qual pode ser determinada no
desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem, conferindo a efetividade ou não do
processo e, em caso de fragilidade, vislumbrar que mudanças devem ser feitas para garantir sua
efetividade.
Numa perspectiva emancipadora, a avaliação pode estimular o ato de aprender como
uma ferramenta para se conhecer o percurso de aprendizagem percorrido pela escola. Por isso,
as informações colhidas na e pela avaliação devem favorecer a flexibilidade na aplicação do
plano de ensino pela docência na escola. A avaliação deve a todo tempo oferecer informações
ao professor e ao aluno sobre o que foi ensinado e o que está sendo apreendido. Avaliação como
informação que deve servir como um feedback sobre a ação do ser e do fazer pedagógico,
constituída como práxis educativa pela construção e reconstrução do “devir” do Projeto Político
Pedagógico da escola. Ela deve revelar para os atores do processo da aprendizagem da
instituição (direção, equipe técnico-pedagógica, professores, alunos) como os procedimentos
pedagógicos estão favorecendo ou fragilizando a qualidade da aprendizagem para todos os
sujeitos imersos na comunidade educativa.
Nesse horizonte, a avaliação precisa tornar-se uma grande aliada da práxis pedagógica
do projeto pedagógico da instituição. Deve constituir-se como um momento qualitativo que
estimula a reflexão dos atores protagonistas e coadjuvantes de todos aqueles que constituem a
comunidade educativa na realização de sua missão em prol da qualidade da aprendizagem.
52
8.1.3 Avaliação externa de grande escala – o Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem)
A avaliação externa é uma modalidade de avaliação em larga escala, desenvolvida no
âmbito de sistemas de ensino com a finalidade de subsidiar políticas públicas na área
educacional. Esse modelo de avaliação ocorreu mais intensamente com as reformas
educacionais dos anos de 1990, a partir da Conferência Mundial da Educação,3 realizada na
Tailândia, em março de 1990. A partir das resoluções estabelecidas nessa Conferência, os vários
países em desenvolvimento empreenderam reformas em seus Sistemas de Ensino.
Desde então, a avaliação de grande escala consolidou-se como um dos elementos
estruturantes na implementação das políticas públicas. No âmbito nacional, como avaliação de
grande escola, temos o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), Prova
Brasil, Provinha Brasil. No âmbito estadual, se pode citar o Sistema Mineiro de Avaliação da
Educação Básica (Simave). Todas estas experiências em avaliação de larga escala serviram
como um processo de afirmação e aprimoramento que propiciou a criação do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem). A avaliação em grande escala vem se consolidando, no cenário
nacional, como um instrumento indispensável para a percepção da qualidade do ensino das
instituições de Educação Básica pelo poder público.
A nova LDB (BRASIL, 1996) estabeleceu, estrategicamente, como uma das atribuições
do Governo Federal, assegurar um procedimento nacional de avaliação do rendimento escolar
no Ensino Fundamental, Médio e Superior em colaboração com os sistemas de ensino regionais,
estaduais e locais, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino.
Nessa tarefa, coube ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), como
órgão vinculado ao MEC, a responsabilidade de implementar a política nacional de avaliação
em grande escala para o Ensino Médio.
3 A Conferência Mundial sobre Educação para Todos foi realizada em Jomtien, Tailândia, no período de 5 a 9 de
março de 1990, organizada pela Unesco, reuniu cerca de 1500 participantes, entre eles os delegados de 150 países
incluindo especialistas em educação e autoridades nacionais. Além de contar com representantes de organismos
intergovernamentais e não-governamentais que examinaram em 48 mesas-redondas e em sessão plenária aspectos
sobre a educação. A Conferência defendeu o direito de todos à educação, por meio de uma ação individual e
coletiva. Os participantes comprometem-se a cooperar adotando as medidas necessárias para propiciar a educação
para todos. A Declaração de Jomtien está em consonância com as diretrizes e objetivos traçados pelos organismos
internacionais como o Banco Mundial (BM), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Disponível em:
<http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/5/Artigo%2003.pdf>. Acesso em: 7 out. 2015.
53
Concebido no ano de 1998, durante a gestão do Ministro da Educação Paulo Renato
Souza, no Governo Fernando Henrique Cardoso, o Enem teve por princípio avaliar anualmente
o aprendizado dos alunos do Ensino Médio, em todo o país. Foi concebido como um
instrumento de avaliação para auxiliar o Ministério da Educação na elaboração de políticas
pontuais e estruturais de melhoria do ensino brasileiro, tendo como referência de aprendizagem
os novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Educação Básica.
O Enem é um exame individual, a princípio de caráter voluntário, oferecido anualmente
aos alunos concluintes e egressos do Ensino Médio, com o objetivo principal de ser uma
referência na auto avaliação da educação, a partir de competências4 e habilidades que
estruturam os itens das questões avaliativas desse exame.
Evoluindo dos ideais de sua concepção, vale ressaltar que o resultado da avaliação do
aluno pelo Enem vem sendo utilizado, desde os seus primórdios, gradativamente, pelas
instituições de Ensino Superior, como processo seletivo para o ingresso dos alunos na IES, seja
de forma complementar ou substitutiva.
Considerado uma ferramenta com características que também oferece uma referência
para uma autoavaliação da aprendizagem do aluno, as avaliações do Enem possibilitam ao
educando verificar seu rendimento diante das competências e habilidades que estruturam a
formulação das questões desse exame. Sua elaboração, diferente dos modelos de avaliação
tradicionais praticados, é composta por itens inter e transdisciplinares contextualizados,
colocando o estudante diante de situações-problema que exigem, para além do conhecimento
de conceitos, demonstração de capacidade para saber aplicá-los de forma dialogal e
interdisciplinar.
Na compreensão de Perrenoud (2000), o conceito de competência trabalhado nas
questões avaliativas do Enem é a capacidade de mobilizar recursos (cognitivos) visando a
abordar uma situação complexa. Esse conceito relaciona três aspectos importantes. O primeiro
é entender a competência como uma capacidade do indivíduo. O segundo está vinculado ao
mobilizar (com força interior movimentar) e interagir. O terceiro está ligado a “recurso” (é
4 Competências são modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para
estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer. As habilidades
são especificações das competências estruturais em contextos específicos, decorrem das competências adquiridas
e referem-se ao plano imediato do saber fazer. Por meio das ações e operações, as habilidades aperfeiçoam-se e
articulam-se, possibilitando nova reorganização das competências. (BRASIL, 2002, p. 11).
54
preciso mais do que os recursos da cognição). Portanto, competência está ligada à sua
finalidade: abordar (e resolver) situações complexas.
De acordo com as orientações do Inep, a prova do Enem, desde sua concepção,
estabelece um padrão relativamente alto de desempenho desejável do participante ao término
da escolaridade da Educação Básica. Do ponto de vista cognitivo, a prova resulta de um exame
cuidadoso das competências e habilidades que mapeiam os conteúdos traduzidos em itens
avaliadores. Todas as questões da prova expressam qualidades e formas de relação com o
conhecimento, organizadas a partir do conjunto das competências e habilidades. Por isso, são
valorizados os conhecimentos em termos de extensão e profundidade.
Do ponto de vista empírico, pontua o relatório do Inep (BRASIL, 2002) que a prova do
Enem é organizada com questões de diferentes níveis de dificuldades, para que os resultados
individuais possam ser situados e compreendidos por uma determinada configuração. A escolha
desse critério deu-se em função da possibilidade de o exame representar, para cada participante
em particular, um situar-se no quadro de conhecimentos avaliados. Esses pressupostos
concretizam-se no padrão estabelecido pela estrutura da prova composta por questões com nível
baixo de complexidade em sua resolução, de nível médio e com questões de nível de alta
complexidade em sua resolução, tendo como pré-requisito a inter e transdisciplinaridade das
áreas de conhecimento pelo aluno.
No Enem, o maior número de acertos das questões não está correlacionado com a média
final do aluno. A média final do aluno é impactada pelos níveis das questões que exigem maior
competência, conhecimentos e habilidades do aluno na resolução dos problemas.
Em consonância com a Teoria de Resposta ao Item (TRI), os itens das questões
avaliativas do Enem propõem enfatizar a aferição das estruturas mentais com as quais se
constrói o conhecimento e não apenas a sua memorização. Dessa forma, o Enem não quer
mensurar, portanto, a capacidade de o aluno assimilar e acumular informações, mas como
utilizá-las em contextos adequados, interpretando códigos e linguagens e servindo-se dos
conhecimentos adquiridos para a tomada de decisões autônomas e socialmente relevantes. O
exame busca verificar como o conhecimento assim construído pode ser efetivado pelo
participante por meio da demonstração de sua autonomia de julgamento e de ação, de atitudes,
valores e procedimentos diante de situações-problema que se aproximem, o máximo possível,
das condições reais de seu convívio social.
55
Analisando a operacionalização técnica e legal desse exame, percebe-se que a ênfase
dada na avaliação do Enem se faz presente na confirmação do processo de ensino, de forma
transdisciplinar, em todas as áreas do conhecimento, na verificação de competências e
habilidades que deverão estar associadas aos conteúdos do plano curricular. De forma incisiva,
as provas do Enem trabalham as competências que devem ser desenvolvidas pelo educando
durante o seu percurso pela Educação Básica, em conformidade com as referências dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, adotadas pelo Inep, a partir do ano de 2000. Compõem as
referências da matriz curricular da avaliação do Enem:
I. Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística
e científica.
II. Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de
fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das
manifestações artísticas.
III. Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes
formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
IV. Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis
em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de
intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade
sociocultural. (BRASIL, 1997).
Ainda de acordo com o Inep (BRASIL, 1997), a exigência de compreensão da
aprendizagem pelo Enem consiste nas interdependências das cinco competências que
estruturam o exame, embora correspondam a domínios específicos da estrutura mental,
funcionam de forma orgânica e integrada lidando com as cinco competências e pelos graus de
habilidades que se espera do conhecimento.
Criado para avaliar os conhecimentos dos estudantes que concluíram o Ensino Médio, a
prova também substitui vestibulares no acesso às instituições federais de Ensino Superior. No
entanto, essa não tem sido a sua única função. As notas do Enem podem ser usadas por quem tem
mais de 18 anos para obter o diploma do Ensino Médio em consonância com os cursos de Educação
de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação
de Competências de Jovens e Adultos (ENCEJA). A pontuação mínima é de 450 pontos em cada
uma das áreas de conhecimento e 500 pontos na redação (BRASIL, 2014).
56
Atualmente, as notas do Enem estão sendo usadas para selecionar alunos para as vagas em
universidades federais e outras instituições de ensino. As universidades públicas podem usar o Enem
como único método de seleção, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu),5 ou fazer uma combinação
entre as notas do Enem e seu vestibular próprio. De acordo com Inep (BRASIL, 2014), o Sisu já
recebeu a adesão da maioria das universidades e institutos federais e, na última edição, ofereceu mais
de 205 mil vagas. Como a utilização do Enem e do Sisu ainda não é de caráter legal obrigatório,
algumas instituições de ensino ainda utilizam outros concursos de vestibulares próprios para a
seleção dos candidatos às vagas para o seu ingresso em uma determinada IES.
8.2 . Sistema de Avaliação
O Colégio Salesiano Dom Bosco, considerando as diretrizes da legislação educacional
em vigor (LDB, 1996), a proposta pedagógica da Rede Salesiana de Escola, o Projeto Político
Pedagógico Pastoral e o Regimento Escolar, apresenta o seu Sistema de Avaliação para o
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem da instituição.
8.2.1 Educação Infantil
A avaliação da Educação Infantil far-se-á mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento do educando, com portfólios de aprendizagem, relatórios coletivos e
individuais, registros com fotos e filmagens sem o objetivo de promoção para o acesso ao
Ensino Fundamental.
5 O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação
(MEC), no qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame
Nacional de Ensino Médio (Enem).
57
8.2.2. Ensino Fundamental e Ensino Médio.
8.2.2.1. Ensino Fundamental: (1º ano)
A avaliação dos educandos do 1º ano do Ensino Fundamental, são considerados apenas
os aspectos qualitativos do processo do ensino-aprendizagem por meio de conceitos e
relatórios.
Os educandos são avaliados por observação e registros dos professores, por meio das
produções realizadas durante as atividades letivas.
8.2.2.2. Ensino Fundamental: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.
A avaliação dos educandos do 2º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio
são considerados aspectos qualitativos e quantitativos do processo ensino-aprendizagem.
Para melhor compreensão do aproveitamento do ensino e aprendizagem de seus alunos,
o Colégio utiliza um sistema de pontos, referendado por uma escala de 0 (zero) a 100 (cem)
pontos, ao longo dos três períodos letivos.
A avaliação da aprendizagem, no decorrer de cada período letivo, será organizada em
três momentos distintos e complementares, conforme descrição dos modelos da tabela abaixo:
Quadro 2. Modelos de Avaliação
Modelos de Avaliação
1º Período
2º Período
3º Período
AV1 10 pontos 10 pontos 10 pontos
AV2 10 pontos 10 pontos 18 pontos
AV3 10 pontos 10 pontos 12 pontos
Fonte. Elaboração Própria.
58
OBSERVAÇÃO: No Ensino Fundamental I (2º ao 5º ano), as avalições ainda não seguem a estrutura do ENEM.
As orientações do novos PCNs são consideradas e as avaliações são por disciplina e não por área de conhecimento.
Nesses anos de escolaridade, a avaliação AV2 terá o valor de 12 pontos e a avaliação AV3
( também com modelo AV2) terá o valor de 18 pontos.
AVALIAÇÃO 1 (AV1): Avaliação da interação do aluno com o seu processo de ensino
e aprendizagem no período escolar.
a) Exercícios de fixação dos conteúdos da disciplina (em sala e os de casa) – valor 2
pontos;
b) Exercícios de aprofundamento dos conteúdos da disciplina (pesquisas, seminários,
trabalhos, fórum, entre outros) – valor de 3 pontos;
c) Exercícios em forma de teste para verificação da aprendizagem dos conteúdos da
disciplina – valor de 5 pontos.
IMPORTANTE: Os exercícios para aprofundamento e os testes de verificação dos conteúdos
são planejados pelo professor e com o acompanhamento da supervisão escolar. Em
consonância com o desenvolvimento dos conteúdos da disciplina em cada série/turma, a
aplicabilidade dos mesmos será de responsabilidade do professor.
AVALIAÇÃO 2 (AV2): Avaliação dos conteúdos curriculares, por disciplina, conforme
orientação dos novos PCNs. A avaliação será sistematizada pelo professor, por disciplina, com o
acompanhamento da Supervisão Pedagógica.
AVALIAÇÃO 3 (AV3): Avaliação dos conteúdos curriculares, por área de conhecimento,
conforme as orientações dos novos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), buscando
sintonizar com o modelo de avaliação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Áreas de conhecimento nesse modelo de avaliação:
Matemática e suas tecnologias: Matemática.
Ciências humanas e suas tecnologias: História – Geografia
Linguagens, códigos e suas tecnologias: Português, Literatura, Redação - Língua Estrangeira.
59
Ciências da natureza e suas tecnologias: Ciências6, Química, Física e Biologia.
OBS: As disciplinas Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física terão suas avaliações do
modelo AV3 aplicadas, separadamente, de acordo com o planejamento do professor.
A avaliação será sistematizada pelos professores, organizada por área de conhecimento, com
o acompanhamento da supervisão escolar. O resultado da avaliação será registrado no boletim do
aluno, de acordo com o rendimento da aprendizagem em cada disciplina. A data de aplicação da
avaliação (AV3) é de responsabilidade da escola, conforme calendário escolar.
IMPORTANTE: O modelo de avaliação (AV3), configurada nas novas diretrizes dos PCNS, será
adotado desde o 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio com o objetivo de melhor
capacitar os nossos educandos para o modelo de prova do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
8.3. Do Critério de Promoção de Série pelo Sistema de Avaliação
8.3.1 Educação Infantil.
O educando será acompanhado em suas atividades educacionais, mediante o registro do
seu desenvolvimento socioafetivo e cognitivo, através de portfólios de aprendizagem, relatórios
coletivos e individuais, registros com fotos e filmagens, com o objetivo de preparar o aluno
para o acesso ao Ensino Fundamental.
8.3.2 Ensino Fundamental: (1º ano)
Ensino Fundamental I – 1º ano - O educando será avaliado por observação e registros
dos professores, por meio das produções realizadas durante as atividades letivas.
6 Ciências - disciplina inserida, propositalmente, com o objetivo de contemplar o modelo de avaliação (AV3) no
segmento do Ensino Fundamental.
60
8.3.3. Ensino Fundamental I e II: (2º ao 9º ano) e Ensino Médio.
O educando será avaliado mediante os aspectos qualitativos e quantitativos do processo
ensino-aprendizagem de acordo com os modelos de avaliação da escola: AV1, AV2 e AV3.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver no resultado final o valor igual ou
superior a 60 pontos na conclusão dos três períodos, em cada disciplina da organização
curricular. Os três períodos escolares são organizados e valorados de acordo com a configuração
dos pontos:
Quadro 3. Organização dos Períodos Escolares
Fonte. Elaboração Própria.
O aluno será promovido de série, quando a soma dos três períodos obtiver a pontuação
mínima 60% do índice de aprendizagem em cada disciplina do componente curricular. Ou seja,
na somatória dos três períodos, o aluno deverá conquistar o valor de 60 pontos em cada
disciplina.
8.3. Da Recuperação Paralela e Recuperação Final
8.3.1. Recuperação Paralela
A recuperação paralela e a recuperação final é uma oportunidade para retomada dos
processos pedagógicos para os alunos que apresentaram aproveitamento insuficiente ao índice
de 60% da aprendizagem em qualquer disciplina no período escolar.
Para os alunos que apresentaram aproveitamento insuficiente, após a entrega dos
resultados dos modelos avaliativos, serão proporcionados Estudos de Recuperação, conforme
calendário escolar, com o objetivo de garantir uma nova oportunidade de aprendizagem. Ao
AVALIAÇÃO
1º Período
2º Período
3º Período
VALOR
30 pontos
30 pontos
40 pontos
61
final dos Estudos de Recuperação Paralela, os alunos terão oportunidade de fazer uma nova
avaliação com modelo de avaliação AV2.
A nota da Recuperação Paralela, se for maior do que a nota do aluno antes dos Estudo
de Recuperação, substituirá a nota do respectivo período. Os Estudos de Recuperação serão
oferecidos aos alunos com dificuldade de aprendizagem para os dois primeiros período do ano
letivo. Após o 3º período a escola oportunizará aos alunos ainda com dificuldade de
aprendizagem uma Recuperação Final.
8.4.2 Recuperação Final
A Recuperação Final é mais uma oportunidade de ensino para os alunos com dificuldade
de aprendizagem que no final do 3º período não obtiveram nota superior ou igual a 60 pontos e
com frequência mínima de 75% de presença em cada disciplina.
O aluno para ter direito à Recuperação Final em todas as disciplinas com aproveitamento
insuficiente ao índice de 60% da aprendizagem, na somatória dos três períodos escolares. Ao
final dos Estudos de Recuperação Final, os alunos terão oportunidade de fazer uma nova
avaliação com o modelo de avaliação AV3.
A Nota de Recuperação (NR) final da aprendizagem do aluno terá o valor de 100 pontos
e com peso 2 (dois) em sua valorização para a equação da Média FINAL (MF) do ano letivo
escolar.
A Média Final (MF), para os alunos com direito ao Estudo de Recuperação Final, será
composta considerando a soma do resultado dos 3 (três) períodos escolar (MA), mais a Nota de
Recuperação (NR) da recuperação final.
Conforme Regimento Escolar, após o resultado da avaliação da Recuperação Final, o
Conselho de Classe reúne-se com o objetivo de avaliar o contexto da aprendizagem de
estudantes que apresentam índice de rendimento escolar inferior a 60% em alguma disciplina
e com autonomia sobre a permanência ou a promoção do aluno da série em que se encontra
matriculado.
62
9. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS, ETAPAS OU MODALIDADES DE
ENSINO OFERECIDOS E/OU PLANO DE CURSO
Na Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, o ano
letivo é organizado, no mínimo, em 200 dias letivos desenvolvidos em 40 semanas de 5 dias de
2ª a 6ª feira, com jornada escolar diária de no mínimo 4 (quatro) horas, compreendendo o
mínimo de 800 (oitocentas) horas relógio, conforme o Calendário, em anexo. A hora/aula tem
duração de 50 (cinquenta) minutos.
Considera-se dia de efetivo trabalho escolar, como o tempo destinado a desenvolver
atividades que objetivem a aprendizagem dos alunos, feita conjuntamente por professor e aluno.
Não são computados como dias letivos ou horas letivas, aqueles reservados aos estudos de
recuperação após os períodos letivos e recuperação final, reuniões gerais e Conselho de Classe.
Caso o Colégio, por qualquer imprevisto, não cumpra o número de dias letivos previstos no
calendário escolar, prorrogará o período de aulas, até que se complete o mínimo exigido.
A Educação Infantil é ofertada a crianças do Maternal, Infantil I Infantil II e Infantil III
com uma carga horária de 1040 horas anuais, obedece à Resolução nº 5, de 17 de dezembro de
2009, promovendo atividades e práticas que articulam as experiências e os saberes das crianças
com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico
e o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade,
à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras
crianças. Essas práticas são efetivadas por meio de relações sociais que as crianças estabelecem
com os professores e as outras crianças, permitindo a construção de suas identidades.
O Ensino Fundamental tem a duração de nove anos, com o total mínimo de 9.160 (nove
mil cento e sessenta) horas de atividades destinadas à Base Nacional Comum e parte
diversificada. A organização curricular obedece aos dispositivos da Lei nº. 9.394/96 e
Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010 que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
O Ensino Médio destina-se à formação integral e preparação para o trabalho do aluno,
variando em conteúdos e métodos, segundo a fase de desenvolvimento do aluno, observando
as determinações e objetivos previstos no Regimento Escolar em conformidade com a Lei nº.
9.394/96. A duração é de três séries anuais, com o total mínimo de 4.160 (quatro mil cento e
sessenta) horas de atividades destinadas à Base Nacional Comum e diversificada. A
63
organização curricular obedece aos dispositivos da Lei nº. 9.394/96 e Resolução CNE/CEB nº
2, de 30 de janeiro de 2012.
O Calendário Escolar é elaborado em conformidade com o previsto na Lei nº. 9.394/96.
A distribuição dos dias letivos se dá em três etapas, fixando as épocas de recesso e férias
escolares, atendendo às exigências do ensino, às necessidades dos alunos, dos professores, da
comunidade em geral e às diretrizes do colégio e da mantenedora.
Abaixo são descritas as organizações curriculares da Educação Básica e os conteúdos
Programáticos de cada área de conhecimento/disciplina da Educação Infantil, Ensino
Fundamental 1º ao 9º ano e 1ª a 3ª série do Ensino Médio.
9.1. Matriz Curricular
9.1.1 Organização Curricular da Educação Infantil
Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº5, de 17 de dezembro de 2009.
Número de Semanas do Ano Letivo: 40
Número de Dias Letivos da Semana: 05
Quadro 4. Organização Curricular da Educação Infantil
Âmbitos de
experiências
Eixos de trabalho Maternal 1 Maternal 2 Infantil 1 Infantil 2 Infantil 3
Formação
pessoal e social
Identidade e autonomia X X X X X
Conhecimentos
de mundo
Movimento X X X X X
Música X X X X X
Artes Visuais X X X X X
Linguagem oral e escrita X X X X X
Natureza da sociedade X X X X X
Matemática X X X X X
Ensino religioso X X X X X
Carga horária semanal (regime parcial) 20h X 20h 20h 20h
Carga horária anual (regime parcial) 800h 800h 800h 800h 800h
Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos
Observações: O trabalho na Educação Infantil está de acordo com as orientações da Rede Salesiana, deve-se
trabalhar com os eixos propostos por ela mesma nos períodos em que não temos o material do caleidoscópio
ainda, pois este está em consonância com as Diretrizes e Referenciais Nacionais para a Educação Infantil.
Tempo: O tempo deve respeitar as orientações do material da RSE, observando-se
sugestão da rotina das classes da Educação Infantil proposta no material do Caleidoscópio:
64
Cantos
Roda
Trabalho individual e em pequenos grupos
Jogos de quadra ou atividades plásticas
Lanche
Parque/Recreio
Rodas de Histórias
Trabalho Individual ou em pequenos grupos ou jogos de quadra ou música.
Desenho
Saída
Importante: O tempo de atenção das crianças entre 3 e 5 anos é reduzido sendo
necessário organizar uma sequência de atividades que alterne o tipo de atenção solicitado.
Planejar a rotina semanal proporcionando atividades relacionadas às diferentes áreas do
conhecimento.
9.1.2. Organização Curricular do Ensino Fundamental I
Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010
Número de Semanas do Ano Letivo: 40
Número de Dias Letivos da Semana: 05
Quadro 5. Organização Curricular do Ensino Fundamental I
DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º 5º
BASE COMUM
NACIONAL CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA
Língua Portuguesa 7 280 7 280 7 280 7 280 7 280
História 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Geografia 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Matemática 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240
Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Arte 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
65
SUB TOTAL 22 880 22 880 22 880 22 880 22 880
PARTE
DIVERSIFICADA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA CHS CHA
Língua Estrangeira
(Inglês) 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Ensino Religioso 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
SUBTOTAL 03 120 03 120 03 120 03 120 03 120
TOTAL 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000 25 1000
Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos
Temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e
Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros, Estatuto da
criança e do Adolescente perpassam todo o currículo. Além disso, terão ênfase em alguns
projetos inter e transdisciplinar a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo.
Música: Será desenvolvida, como estabelece a lei, como uma das Linguagens a serem
trabalhadas em Arte.
9.1.3. Organização Curricular do Ensino Fundamental II
Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010
Número de semanas do Ano Letivo: 40
Número de Dias Letivos da Semana: 05
Quadro 6. Organização Curricular do Ensino Fundamental II
DISCIPLINAS CH SEMANAL CARGA HORÁRIA ANUAL
BASE COMUM NACIONAL 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º
Língua Portuguesa 5 5 5 5 200 200 200 200
História 3 3 3 3 120 120 120 120
Geografia 3 3 3 3 120 120 120 120
Matemática 5 5 5 5 200 200 200 200
Ciências 3 3 3 4 120 120 120 160
Artes 1 1 1 1 40 40 40 40
Educação Física 2 2 2 1 80 80 80 40
SUBTOTAL 22 22 22 22 880 880 880 880
PARTE DIVERSIFICADA
66
Língua Estrangeira (Inglês) 2 2 2 2 80 80 80 80
Ensino Religioso 1 1 1 1 40 40 40 40
SUBTOTAL 3 3 3 3 120 120 120 120
T OTAL 25 25 25 25 1020 1020 1020 1020
Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos
Os temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e
Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros e Estatuto da
criança e do adolescente serão abordados de forma transdisciplinar no currículo e deverão ser
contemplados em Projetos inter e transdisciplinar.
9.1.4. Organização Curricular do Ensino Médio
Fundamentação Legal: Lei 9394/96 e Resolução CNE/CEB nº 2, de 30/01/2012
Número de semanas do Ano Letivo: 40
Número de Dias Letivos da Semana: 05
Quadro 7. Organização Curricular do Ensino Fundamental Ensino Médio
Áreas do conhecimento DISCIPLINAS
BASE COMUM NACIONAL 1º 2º 3º 1º 2º 3º
Linguagens, códigos
e suas tecnologias
Língua Portuguesa 2 2 2 80 80 80
Lit. e Prod. de Texto 3 3 3 120 120 120
Arte 1 1 1 40 40 40
Educação Física 2 2 1 80 80 40
Ciências da natureza,
Matemática e suas tecnologias
Matemática 5 5 5 200 200 200
Biologia 3 3 4 120 120 160
Química 3 3 4 120 120 160
Física 3 3 4 120 120 160
História 2 2 3 80 80 120
Geografia 2 2 3 80 80 120
SUBTOTAL 26 26 30 1040 1040 1200
PARTE DIVERSIFICADA
67
Linguagens, códigos
e suas tecnologias
Língua Estrangeira
Inglês ou Espanhol
optativo 2 2 2 80 80 80
Ciências Humanas e
suas tecnologias
Ensino Religioso 1 1 1 40 40 40
Filosofia/Sociologia 1 1 1 40 40 40
SUBTOTAL 4 4 4 160 160 160
TOTAL 30 30 34 1200 1200 1360
Fonte. Secretaria Acadêmica do IDB – Salesiano Campos
Os temas Transversais como: Ética, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e
Orientação Sexual, Cultura Afro Brasileira e dos Povos Indígenas Brasileiros e Estatuto da
criança e do adolescente serão abordados de forma transdisciplinar no currículo e deverão ser
contemplados em Projetos inter e transdisciplinar.
Para tornar-se tangível a nossa organização curricular, os conteúdos a serem
desenvolvidos na Educação Básica são organizados pelo Material Didático da Rede Salesiana
de Escolas e Quadros Curriculares com as habilidades, competências e conteúdo de cada
série/segmento ofertado pelo Colégio. A referência epistemológica sobre o Material Didático
da Rede Salesiana encontra-se em forma de documento no anexo.
As coleções do material didático são frutos do trabalho de construção coletiva de
professores, pedagogos e técnicos altamente qualificados da Rede Salesiana de Escolas com a
qualidade dos melhores materiais didáticos do país e por suas inovações, concretiza um projeto
pioneiro e audacioso. Trata-se de uma coleção completa de livros didáticos para a Educação
Básica, fundamentada em um projeto pedagógico único, integrado, sem discrepâncias
metodológicas e uso de práticas pedagógicas que focam no desenvolvimento progressivo de
competências e habilidades nos alunos ao longo dos anos de formação básica.
Nesta perspectiva, os educadores concentram-se em apoiar os alunos a desenvolverem,
entre outras competências:
A capacidade de raciocínio e o espírito crítico;
A capacidade de confrontar informações de diferentes fontes, para construir o próprio
conhecimento;
A capacidade de resolver situações-problema, relacionando conhecimentos adquiridos
à realidade em que vivem;
68
A capacidade de expressar de maneira lógica as próprias ideias.
Os Planos de Organização das Disciplinas (POD’s), contemplam ainda, além dos
conteúdos, habilidades e competências a serem trabalhadas em cada disciplina propõem
estratégias pedagógicas, atividades e o instrumentos de avaliação para averiguar a
aprendizagem.
10. ARTICULAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
O ensino é concebido pelos educadores da RSE como um conjunto sistemático de ações,
cuidadosamente planejadas, ao redor das quais conteúdos, habilidades competências e
estratégias pedagógicas articulam-se permanentemente.
As atividades permitem que professor e aluno compartilhem parcelas sempre maiores
de significados, em relação ao conteúdo do currículo escolar. O professor orienta suas ações
para que o aluno participe de atividades que o aproximem, cada vez mais, das competências e
habilidades que a escola tem a desenvolver.
A organização do currículo e às atividades escolares, se estruturam com base na teoria
do conhecimento como rede de significados e a apropriação de conhecimento acontece como
um processo ininterrupto de transformação e de atribuição de significados e, ainda, de
estabelecimento de relações entre esses significados.
A cada nova interação com objetos do conhecimento, a cada possibilidade de diferentes
interpretações, um novo ângulo se abre, significados se alteram, novas relações se estabelecem
e possibilidades de compreensão são criadas. A apropriação de um conceito, ideia, fato ou
procedimento se dá por meio das múltiplas relações que o aluno estabelece entre os diferentes
significados desse mesmo conceito. Os diversos saberes científicos e da consciência planetária
articulam-se com um sistema integrado com a finalidade de formar as múltiplas dimensões
potencialidades dos alunos ao mesmo tempo que possibilita a sua formação como sujeito
construtor de sua história pessoal e comunitária, aliada ao compromisso de transformação da
realidade. Um sujeito “capaz de compreender, de interligar o mundo, de nele intervir técnica,
ética, estética, científica e politicamente” (FREIRE, 1997, p.36).
69
O processo de construção do conhecimento se faz, portanto, articulando ensino e
aprendizagem, conteúdos habilidades e competências e a forma de transmiti-lo, em um
ambiente escolar favorável à aprendizagem. Nesse ambiente, todas as ações buscam favorecer
o processo múltiplo, complexo e relacional de conhecer e se apropriar de dados novos ao
repertório de significados daquele que aprende, de modo que ele possa utilizá-los na
compreensão orgânica dos fenômenos e no entendimento da prática social. É, portanto, um
currículo integrado que objetiva o pleno desenvolvimento do aluno, a Educação Integral, e lhe
proporciona o direito à educação de qualidade, alicerçada no Carisma Salesiano, dialogando
com as realidades das infâncias, adolescências e juventudes contemporâneas.
11. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e
transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que
considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida
escolar.
Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de
aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a
utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno
desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades
humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado. Educação
inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção
por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário.
Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidades. É essa
variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver
oportunidades de convivência a todas as crianças. Preservar a diversidade apresentada na
escola, encontrada na realidade social, representa oportunidade para o atendimento das
necessidades educacionais com ênfase nas competências, capacidades e potencialidades do
educando.
Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação
inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se
70
de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas com deficiência e de
altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a
ser e aprender a conviver. (CARVALHO, 2005).
Para que o projeto inclusivo seja colocado em ação, há necessidade de uma atitude
positiva e disponibilidade do professor para que ele possa criar uma atmosfera acolhedora na
classe. A sala de aula afirma ou nega o sucesso ou a eficácia da inclusão escolar, mas isso não
quer dizer que a responsabilidade seja só do professor. O professor não pode estar sozinho,
deverá ter uma rede de apoio, na escola e fora dela, para viabilizar o processo inclusivo.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), segundo a Política Nacional da
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, apresenta-se com a função
complementar e/ou suplementar à formação dos alunos, tendo como função identificar, elaborar
e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos em seu processo educativo, de acordo com as suas especificidades, em
consonância com os Sistemas de Ensino.
O público alvo do AEE são os alunos com deficiência de natureza física, intelectual,
mental ou sensorial; alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento e os que apresentam
altas habilidades/superdotação, conforme a resolução n°4/2009.
Conforme a nota técnica (SEESP/GAB/Nº 11/2010) que apresenta orientações para a
institucionalização da oferta do AEE, este atendimento deve ser realizado, prioritariamente, na
escola, no turno inverso da escolarização, não devendo ser substitutivo da classe comum, para
atender às características dos estudantes com deficiência em seu processo de aprendizagem.
Descreve a nota:
De acordo com as diretrizes, no art. 5º, o AEE é realizado, prioritariamente, na sala de
recursos multifuncionais da própria escola, ou de outra escola, no turno inverso da
escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do
Plano de AEE são de competência dos professores que atuam nas salas de recursos
multifuncionais em articulação com os demais professores do ensino comum
(SSESP/GAB. 2010. p. 02).
Para atuar no AEE, de acordo com a resolução n° 4/2009, o professor deve ter formação
inicial que o habilite ao exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Cabe a esse profissional identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos
pedagógicos e de acessibilidade de acordo com as especificidades; elaborar e executar o plano
de atendimento, avaliando sua funcionalidade e aplicabilidade; organizar a forma e a quantidade
71
de atendimento; orientar os professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos utilizados
pelo aluno e estabelecer articulação com os professores da sala regular e demais profissionais
que acompanham o aluno nos serviços setoriais da saúde, da Assistência social e outros
necessários.
A família precisa disponibilizar, paralelamente, atendimento especializado, em casa
e/ou em rede de apoio oferecida pela sociedade, para que os limites cognitivos do educando
possam ter melhor eficácia ao seu processo de ensino desenvolvido em sala de aula. Descreve
a Conferência Internacional de Salamanca sobre a rede de apoio:
Para crianças com necessidades educacionais especiais uma rede contínua de apoio
deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até
programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo,
conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores especializados e
pessoal de apoio externo. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p.09).
Os sistemas de apoio começam na própria escola, na equipe e na gestão escolar, com
abrangência do poder municipal, estadual e federal. O aluno com necessidades educacionais
especiais não é visto como responsabilidade unicamente do professor, mas de todos os
participantes do processo educacional. A direção e a equipe técnico-pedagógica devem
organizar momentos para que os professores possam manifestar suas dúvidas e angústias. Ao
legitimar as necessidades dos docentes, a equipe gestora pode organizar espaços para o
acompanhamento dos alunos; compartilhar entre a equipe os relatos das condições de
aprendizagem, das situações da sala de aula e discutir estratégias ou possibilidades para o
enfrentamento dos desafios. Essas ações produzem assuntos para estudo e pesquisa que
colaboram para a formação continuada dos educadores.
A família compõe a rede de apoio como a instituição primeira e significativamente
importante para a escolarização dos alunos. É a fonte de informações para o professor sobre as
necessidades específicas da criança. É essencial que se estabeleça uma relação de confiança e
cooperação entre a escola e a família, pois esse vínculo favorecerá o desenvolvimento da
criança.
A Educação Inclusiva é o processo de inclusão dos educandos com necessidades
especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino. Esta preconiza que todas
as pessoas devem ser inseridas na escola regular, independentemente de suas condições
72
socioeconômicas. Dentre as diversas necessidades educacionais podemos citar: deficiência
cognitiva, deficiência sensorial (auditiva e visual), transtorno global do desenvolvimento (como
autismo e seus diversos graus), deficiências múltiplas (paralisia cerebral e outras condições),
dislexia, superdotados, entre outras (GLAT et al., 2006).
A Educação inclusiva sugere mudanças no ensino e das práticas pedagógicas realizadas
na escola, de forma que visa o benefício a todos os alunos. A equipe pedagógica deverá
desenvolver práticas inovadoras que atendem as necessidades especificas de aprendizagem dos
alunos tendo como referência o sistema educacional e as suas possíveis limitações. Segundo
Glat & Oliveira (2003) é importante reconhecer as características e dificuldades individuais de
cada aluno para então, determinar qual tipo de adaptação curricular é necessário para que ele
aprenda.
Para oferecer uma educação de qualidade aos alunos com necessidades especiais, a
escola precisa capacitar seus professores para receber esses educandos. O próprio Ministério
da Educação reconhece que inclusão não significa somente matricular os educandos e ignorar
suas necessidades especiais, mas sim dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação
pedagógica (MEC/SEESP, 1998). Uma sala de aula inclusiva deve se embasar na premissa de
que todas as crianças são capazes de aprender e fazer parte da vida escolar e comunitária
(LIPPE; CAMARGO, 2010).
O processo de inclusão educacional exige estudos, planejamento e mudanças que
envolvem desde alterações na infraestrutura à flexibilização curricular, com a finalidade de
possibilitar o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos na escola.
A escola assegura aos alunos da educação inclusiva no Plano de Desenvolvimento
Individual (PDI), currículos, métodos, técnicas e recursos educativos e organização específica
para atender as necessidades e especificidades de cada aluno. Para os alunos que não atingem
o nível exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude das suas deficiências, a
escola garante, em conformidade com a família, a terminalidade específica, e para os
superdotados, a aceleração para que possam concluir em menor tempo o programa escolar. A
avaliação desses alunos é dinâmica, contínua, onde são mapeados os avanços, retrocessos,
dificuldades e progressos.
Para o desenvolvimento integral dos alunos da Educação Inclusiva, como de todos os
alunos, além de receberem acompanhamento pedagógico na escola, o Colégio reafirma o
73
compromisso com os pais e responsáveis da necessidade da participação efetiva da família
nesse processo.
Para o adequado planejamento do atendimento ao aluno da educação inclusiva, nas
demandas de suas especificidades de seu processo educativo, o Colégio solicita à família a
entrega do laudo médico e/ou psicológico atualizado. Assim, os mecanismos de estímulo ao
acesso e permanência dos alunos da Educação Inclusiva envolvem:
Atendimento aos requisitos legais de inclusão para: o atendimento às condições
adequadas de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
Proteção do Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista - Lei 12.764 de
dezembro de 2012;
Elaboração do(s) Plano(s) de Desenvolvimento Individual – PDI do(s) aluno(s) da
Educação Inclusiva; Adequação do Regimento Escolar e a Proposta Pedagógica da
Escola a Legislações Vigentes;
Adequação da infraestrutura física para o acesso;
Formação continuada dos professores realizada no início e ao longo do ano letivo;
Adequação dos programas, metodologias, estratégias educativas e avaliações, de
maneira a criar oportunidades efetivas de acesso e permanência para crianças,
adolescentes e jovens com necessidades educativas especiais, e, sobretudo, garantir
condições indispensáveis para que possam manter-se no colégio se desenvolver e
aprender;
Adequação de materiais didáticos/pedagógicos para o aluno com a apoio da família;
Adequações curriculares permanentes – semanalmente nos planejamentos dos
professores.
74
12. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ESCOLA: INCLUSÃO SOCIAL, DEFESA DO
MEIO AMBIENTE, PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL E DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL E HUMANO NO MEIO EM QUE O
COLÉGIO SE INSERE.
A responsabilidade social é reconhecida pelo colégio como um compromisso com a
educação presente e futura por acreditar que investir em ações, projetos, atividades que
contribuem para a formação humana e cidadã dos alunos e também para o desenvolvimento da
região em que se situa. Atendendo a esses objetivos o Colégio:
Acolhe as famílias com base em estudo socioeconômico e faz visitas domiciliares para
verificação e emissão de parecer social para concessão do benefício da bolsa escolar,
em conformidade com a legislação inerente à Certificação de Entidade Beneficente de
Assistência Social na área de Educação;
Acompanha os alunos, prioritariamente aqueles em situação e vulnerabilidade social,
em conjunto com o Serviço de Orientação Educacional, a fim de identificar dificuldades,
necessidades e propor ações socioeducativas para melhoria do desempenho escolar;
Acompanha o desenvolvimento dos alunos a fim de identificar situações de risco e ou
violações de direitos e realizar os devidos encaminhamentos junto ao Sistema de
Garantia de Direitos e ao Sistema Único de Assistência Social, conforme o caso;
Promove projetos, atividades internas e visitas de estudos em parques, reservas
ambientais e cidades históricas, instituições especializadas junto aos alunos e formação
continuada para os docentes no tema da responsabilidade social;
Promove palestras com representantes de órgãos ambientais e desenvolve projetos de
preservação ambiental e do patrimônio humano e histórico;
Promove e participa de campanhas de defesa do meio ambiente e de preservação da
memória cultural e do patrimônio histórico-cultural e dos Direitos Humanos do meio
em que se insere;
75
Estabelece no seu Projeto Educativo reflexões e ações de Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena7;
Estabelece no seu Projeto Educativo reflexões e ações para a Educação em Direitos
Humanos;
Promove reflexões e ações envolvendo professores, funcionários alunos e pais no
combate ao Bullying, dentro e fora da escola.
13. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS
O Colégio, através de sua equipe técnico-pedagógica, adota a seguinte política de
atendimento aos alunos:
Análise, discussão e proposta de soluções para problemas relacionados com a vida
escolar e o regime disciplinar da escola com base no Manual do Aluno e em consonância
com o Regimento Escolar;
Análise da legislação de ensino vigente com vistas a sua implantação em todos os
aspectos a fim de contribuir no desenvolvimento integral e aprendizagem dos alunos;
Análise, periódica, do aproveitamento e desenvolvimento dos alunos e busca junto ao
corpo docente, ações e medidas para a melhoria do processo ensino- aprendizagem que
acontece de forma diferenciada com a realização do Conselho de Classe;
Análise e encaminhamento de soluções sobre os casos omissos no Regimento Escolar e
impasses surgidos em sua aplicação;
Proposição de alterações para o Regimento Escolar e Projeto Pedagógico para a
melhoria do processo educativo.
7 Referencial Teórico para reflexões e ações de Promoção da Igualdade Racial nas Escolas da Inspetoria São
João Bosco. Rosa Margarida de Carvalho Rocha. Inculturação nas Escolas. Belo Horizonte. 2013.
76
13.1. Plano de Desenvolvimento Escolar, Recuperação de Estudos e Serviços de Apoio
O Plano de apoio ao desenvolvimento individual e escolar dos alunos envolve:
Planejamento frequente das atividades pedagógicas como um conjunto sistemático de
ações ao redor das quais habilidades, competências, conteúdos e estratégias pedagógicas
articulam-se permanentemente. O professor orienta suas ações para que o aluno
participe das atividades que o aproximem, cada vez mais, das competências e
habilidades que a escola tem a desenvolver;
Organização do processo avaliativo de forma que este “funcione” como uma lente do
processo da aprendizagem do aluno, focalizando suas dificuldades, avanços e
necessidades. O processo de ensino do professor é regulado pela aprendizagem do
aluno, que não é medida, unicamente, por meio de uma escala numérica, num período
curto de tempo, e em momentos pré-fixados para a avaliação, a avaliação é um processo
contínuo;
A atuação do professor com base num projeto coeso e coletivamente elaborado, num
trabalho integrado e cooperativo que promove a mudança na realidade;
Oferta de uma infraestrutura adequada ao bem-estar físico, intelectual e mental dos
alunos;
Elaboração e execução de projetos integrados ao currículo de forma a motivar o aluno
aos estudos e contribuir com o processo educativo;
Participação dos alunos no pré-conselho de classe com a finalidade de ouvir, discutir e
acatar suas opiniões relativas à melhoria do processo educativo;
Acompanhamento da frequência escolar com vistas a evitar evasões;
Recuperação paralela durante todo ano letivo/ recuperação após as etapas em que está
dividido ano letivo e recuperação final, conforme define o regimento escolar;
O Colégio adota os seguintes mecanismos de acesso, seleção, permanência dos alunos,
estratégias de acompanhamento pedagógico e formas de participação dos alunos no espaço
escolar:
77
Metodologias diferenciadas de aprendizagem aos alunos;
Diferentes formas de avaliações, não se resumindo em provas, mas em atividades
diversas;
Recuperação paralela que constitui em oportunidades de revisão de conteúdos sempre
que os conhecimentos não são bem assimilados;
Recuperação ao final dos períodos e final;
Profissionais especializados para atendimento e orientação aos alunos que apresentam
dificuldades ou problemas no decorrer de seus estudos;
Acompanhamento pedagógico e da frequência dos alunos às aulas, estabelecendo uma
parceria permanente com os pais e responsáveis;
Política de igualdade de acesso não admitindo qualquer forma de discriminação de
alunos;
Acessibilidade e atendimento de alunos da educação inclusiva, por meio do atendimento
aos requisitos legais de inclusão - rampas e elevadores e adaptação curricular,
atendimento a diretrizes curriculares específicas;
Biblioteca Escolar com acervo, atendimento de bibliotecária e auxiliares, equipamentos
para pesquisa, áudio e vídeos e projetos de incentivo à leitura;
Laboratórios: de informática, de ciências: física, química e biologia;
Viagens de estudos;
Visitas culturais;
Promoção de trabalhos artísticos, culturais e científicos;
Projetos multidisciplinares, com ênfase ao protagonismo infantil, buscando a construção
coletiva de conceitos e o desenvolvimento de habilidades em várias áreas do
conhecimento.
O Colégio oferece os serviços de Supervisão Pedagógica e Orientação Educacional para
apoio aos alunos na organização de seus estudos, conforme definido no regimento escolar e
lhes propicia:
78
Espaços físicos, mobiliário, acervo bibliográfico, projetos de apoio e outras medidas
que favorecem o processo educativo, principalmente no espaço da biblioteca;
Orientação no uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação;
Orientação de estudos, com foco nos conteúdos que merecem maior atenção, com apoio
de orientadores educacionais.
A escola busca ainda proporcionar aos alunos espaços de convivência, e atividades
esporte, arte, cultura e entretenimento com vista a atender todo o público estudantil.
13.2. Eventos Científicos, Culturais, Técnicos e/ou Artísticos Institucionalizados
Sob o acompanhamento da Equipe Técnico pedagógica o Colégio organiza anualmente
e promove a participação:
Excursões;
Trabalhos de campo;
Visitas orientadas, de acordo com o planejamento das diversas áreas do conhecimento;
Viagens de estudo;
Olimpíadas do Conhecimento;
Competições esportivas em diversas modalidades;
Mostra Cultural;
Palestras em diversas temáticas e áreas do conhecimento;
Recreio Cultural;
Feiras Científicas e Tecnológicas;
A participação nestes eventos proporciona ao aluno ampliar o seu universo cultural,
científico, técnico e artístico. Possibilita situações de ensino-aprendizagem que favorecem a
integração com o conhecimento de forma concreta, significativa e, sobretudo, prazerosa.
Favorece a integração entre colegas e também conhecimentos. Permite o exercício da ética, a
observação e respeito às normas de convivência e outras aprendizagens.
79
Além das oportunidades de aprendizagem, as famílias, os educadores e alunos têm a
possibilidade de realizar a prática saudável de atividades esportivas, aliada a momentos de
convivência harmoniosa.
13.3. Política de Bolsas de Estudos e Descontos
De acordo com a legislação em vigor e com as normas estabelecidas pela entidade
mantenedora - Inspetoria São João Bosco, essa política contempla:
Bolsas de estudos institucionais de filantropia a alunos mediante estudo socioeconômico
realizado pelo serviço de assistência social;
Bolsas de excelência estudantil, conforme critérios estabelecidos no regimento interno;
Bolsas sindicais de acordo com a Convecção Coletiva de professores e profissionais do
corpo técnico-administrativo;
Descontos – dentro dos limites legais permitidos para instituições filantrópicas
14. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS
A formação continuada de professores é o processo permanente de aperfeiçoamento dos
saberes necessários à atividade docente, realizado ao longo da vida profissional, com o objetivo
de assegurar uma ação docente efetiva que promova aprendizagens significativas.
Essa necessidade sempre existiu, já que a ação docente é uma ação complexa que
depende da eficácia da relação interpessoal e de processos subjetivos como a capacidade de
captar a atenção e de criar interesse. As mudanças de paradigmas impostas pela sociedade nas
últimas décadas intensificaram sobremaneira essa necessidade. Formar-se continuamente
tornou-se obrigatoriedade para os professores numa escola que precisa lidar com gerações
interativas, inquietas e tecnológicas. Lidar com o Bullying, com a diversidade cultural, com a
questão ambiental, com o avanço tecnológico e com as dificuldades de aprendizagem, por
exemplo, não fez parte do currículo de formação do professor, mas se constitui numa
necessidade crescente em seu cotidiano profissional.
Para que a formação continuada atinja seu objetivo, precisa ser significativa para o
professor. Segundo pesquisas na área, as atividades de capacitação docente têm apresentado
80
baixa eficácia porque são desvinculadas da prática; dão excessiva ênfase a aspectos normativos
e não traduzem projetos coletivos e institucionais. Tais deficiências nos programas de formação
continuada, muitas vezes, têm levado ao desinteresse e a reações de indiferença por parte dos
professores, por perceberem que certas atividades que prometem ser de formação, quase
sempre, em nada contribuem para seu desenvolvimento profissional. Alguns autores abordam
que o segredo do sucesso de um bom programa de formação continuada resume-se a três fatores:
partir das necessidades reais do cotidiano escolar do professor; valorizar o seu saber e a sua
experiência e integrar de forma eficaz, teoria e prática. Com relação a esse último fator,
precisamos ficar atentos para que o processo de formação não se constitua num receituário
pedagógico. Os processos de formação continuada podem ser valiosíssimos, se conseguirem
aproximar os pressupostos teóricos e a prática pedagógica. A formação continuada deve ser
capaz de conscientizar o professor de que teoria e prática são “dois lados da mesma moeda”,
que a teoria o ajuda a compreender melhor a sua prática e a lhe dar sentido e, consequentemente,
que a prática proporciona melhor entendimento da teoria ou, ainda, revela a necessidade de nela
fundamentar-se.
Uma característica crucial de um processo de Formação Continuada efetivo é
contemplar as três dimensões da formação docente: a dimensão científica, a dimensão
pedagógica e a dimensão pessoal. A dimensão científica se ocupa do desenvolvimento e
atualização dos conteúdos a serem ensinados e da forma pela qual o ser humano aprende. Os
professores precisam estar atualizados com relação ao que ensinam e com relação às
descobertas das ciências cognitivas, hoje, bem representadas pela neurociência. A dimensão
pedagógica se ocupa dos métodos, técnicas e recursos de ensino. Um sem fim de possibilidades
metodológicas se apresentam aos professores em função do avanço da tecnologia em todas as
áreas. A atividade de troca de experiências através de oficinas e workshops mostra-se bastante
eficaz na concretização dessa dimensão. A dimensão pessoal regula a intenção e a intensidade
das atitudes do professor no processo de promoção de aprendizagens. Ao acreditar, por exemplo
que um aluno não consegue aprender, as atitudes docentes viabilizam esse resultado. Refletir
sobre sua realidade subjetiva ajuda o docente a repensar suas atitudes e ressignificar sua prática.
81
15. PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO
A escola proporciona encontros para avaliação e revitalização do PPPP com a equipe
técnico-pedagógica e de seu quadro docente, para que possa avaliar, atualizar e ressignificar o
seu Projeto Político Pastoral Pedagógico. A definição dos assuntos a serem estudados depende
das necessidades do grupo e dos assuntos de estudos determinados pela equipe pedagógica. O
momento de estudos para este fim, pressupõe uma pauta determinada por assuntos emergentes
da práxis educativa, estudo de texto, análise de tendências e de conjuntura com os devidos
encaminhamentos a serem renovados e colocados em prática. Dentre os assuntos estudados pela
equipe pedagógica, incluem-se:
Legislação educacional;
Relações humanas;
Avaliação institucional;
Currículo escolar;
Tendências metodológicas;
Avaliação da aprendizagem;
Uso das novas tecnologias;
Educação inclusiva.
15.1. Reuniões Pedagógicas
As reuniões pedagógicas são realizadas, semanalmente, como estratégias de reflexão,
critica, indagação e construção coletiva, de compartilhamento para melhor percepção e
replanejamento das atividades do ensino e aprendizagem. A Equipe Técnico-pedagógica reúne-
se para analisar causas e soluções, aprendizado em conjunto, planejamento e programação da
qualidade dos processos educativos.
82
15.2. Atividades de Formação Integrada com a RSE
O colégio incentiva a formação continuada de seus professores e demais profissionais
que atuam na escola através da participação nas atividades promovidas pela Rede Salesiana de
Escolas – RSE, como também em seminários, congressos e palestras, e no ambiente da escola
em reuniões e estudos periódicos, por tema ou área, com o acompanhamento dos pedagogos
nos respectivos horários de trabalho.
Projeto de Formação Continuada da escola consta de um Calendário anual para
qualificação da ação educativa e evangelizadora da missão juvenil, nas dimensões técnico-
pedagógica, pastoral e gestão educacional:
Cursos a distância;
Diálogos de formação – palestras interativas;
Encontros Presenciais de Formação.
Intensificando ainda a formação contínua dos professores na aplicabilidade das novas
tecnologias, o Colégio promove, ao longo do ano, momentos formativos coletivos e individuais,
além de contar com profissionais especializados que dão permanente suporte tecnológico aos
professores, realizando, inclusive, acompanhamento diário em sala de aula.
16. FORMAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA E DE INTEGRAÇÃO
COM A COMUNIDADE
A comunicação interna e externa e de integração com a comunidade ocorre de forma
permanente, por meio dos serviços da secretaria, atendimento aos pais pela equipe de
supervisão e orientação, reuniões, telefone, e-mail, site da escola, pelo portal de acesso do aluno
e do responsável, mensagens via celular, eventos de socialização, exposição de trabalhos dos
alunos, atividades recreativas, comemorações junto à comunidade escolar e diversas atividades
que visam a aproximar a família e a comunidade.
83
16.1. Portais de Serviços
Acesso aos diversos serviços disponibilizados pelo site da escola e pelo Portal Edebê
Edu da Rede Salesiana Brasil de Escolas, por meio de login e senha:
Plataforma Adaptativa;
Portal do aluno – acesso as notas, frequências e plano de aula;
Calendário Acadêmico - calendário anual com eventos programados pela escola;
Calendário de Provas - dias das provas (a partir do 3º ano do EF); Simulados (a partir do
6º ano);
Lista de material - lista de material didático da turma do aluno;
Contato - nomes, telefones e e-mail da equipe técnica da turma do aluno;
Ocorrências disciplinares e pedagógicas – relação de todos os registros lançados no
sistema, seja de ordem informativa, acadêmica, disciplinar e outros;
Acesso ao PORTAL EDEBÊ EDU- Conteúdo didático, pesquisas escolares, provas,
simulados, dentre outros.
16.2. Acesso as Acompanhamento Pedagógico, Administrativo e Financeiro
Boletim - documento em PDF, podendo ser impresso ou salvo no computador do
responsável ou do aluno;
Notas Parciais - Contendo notas de provas, testes e trabalhos, disponibilizadas no momento
em que os professores lançarem as notas no Sistema de Gestão Acadêmico;
Extrato Financeiro – Informe sobre o histórico financeiro, inclusive possibilitando a
impressão de boletos para pagamento (esse serviço é oferecido somente ao Responsável
Legal);
Horário – Horário escolar do aluno, com início e fim de cada aula, Disciplina e nome do
professor;
84
Consultas Diversas - Permitem a impressão do histórico escolar temporário e declaração
de IRPF (esse serviço é oferecido somente ao Responsável Legal).
O Colégio oferece ainda o serviço de apoio de Tecnologia Educacional para o acesso ao
Portal Edebê e ao Material Didático Digital.
16.3. Rede Wifi
O colégio oferece Internet sem fio em pontos específicos da escola, para acesso de
smartphones, tablets, notebooks, tendo como fim o seu caráter pedagógico.
16.4. Acompanhamento Pedagógico Digital
Através da parceria da Rede Salesiana Brasil de Escolas com a Editora Edebê. Os
responsáveis dos alunos do Instituto Dom Bosco podem, mediante login e senha, acessar o
banco de dados do Colégio para obter informações sobre o boletim, frequência, conteúdos e
fichas de acompanhamento individual do processo pedagógico e disciplinar de seus filhos.
16.5. Agenda
Os alunos recebem uma agenda escolar que é considerada meio de organização da vida
estudantil do educando e também como instrumento de comunicação entre a família e a escola.
17. GESTÃO INSTITUCIONAL E PARTICIPAÇÃO DOS ORGANISMOS DA
COMUNIDADE ESCOLAR NOS PROCESSOS DE DECISÃO
A gestão institucional e participativa dos organismos da comunidade escolar nos
processos de decisão está instituída no Regimento Escolar aprovado pelos órgãos competentes
e se estrutura da seguinte forma:
Direção Geral;
Direção Pedagógica;
85
Direção/ Coordenação administrativo-financeira;
Pré Conselho de classe;
Conselho de classe.
A Direção do Colégio é composta por um Diretor Geral, indicado pela Mantenedora,
responsável pelo funcionamento do Colégio nos aspectos Administrativo Financeiro e
Pedagógico e, um Diretor Pedagógico e um Diretor/ Coordenador Administrativo Financeiro.
A Direção Pedagógica, nomeada pela Mantenedora, é exercida por profissional
habilitado em curso de Pedagogia com a responsabilidade pelos serviços pedagógicos:
assistente pedagógico, supervisão escolar, orientação educacional, docência, secretaria escolar,
biblioteca, setor gráfico, tecnologia educacional, laboratórios tecnológico-educacionais e
assistência social.
A Direção/Coordenação Administrativo-Financeira é constituída de um Diretor,
nomeado pela Mantenedora, com competência para execução da política de administração de
recursos humanos, materiais e financeiros.
O Pré- Conselho de Classe é uma instância colegiada que discute e avalia as ações
desenvolvidas pelo Colégio, visando orientar as decisões do Conselho de Classe e o
aperfeiçoamento do processo de ensino aprendizagem. Ele congrega a representação dos alunos
de cada turma, a Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica
O Conselho de Classe é um órgão colegiado que discute e avalia as ações desenvolvidas
pelo colégio, visando ao aperfeiçoamento dos processos ensino-aprendizagem. Ele congrega os
professores de cada uma das turmas do colégio, Diretor Geral, Diretor Pedagógico, Supervisão
Pedagógica, Orientação Educacional, Docentes, Secretário, Assistente Social, Assistente de
Pastoral e Assistente Pedagógico com o objetivo de avaliar, identificar e orientar as soluções
mais oportunas do processo educativo, sugerindo medidas adequadas, pelos indicadores da
avaliação, ao processo da aprendizagem, bem como indicar assistência aos alunos, tendo em
vista seu desenvolvimento.
86
18. INFRAESTRUTURA FÍSICA E SERVIÇOS
18.1. Instalações Acadêmico-Administrativas
O Colégio possui ampla infraestrutura para dar suporte ao desenvolvimento pedagógico
e administrativo da escola. Suas instalações permitem um bom atendimento aos alunos, pais,
colaboradores e prestadores de serviços.
18.1.1. Salas de aula
As salas de aula são amplas, comportam o número de alunos definidos pela legislação,
conforme descrito no Quadro das Instalações Gerais – Item 19.4. As salas de aula possuem ar
condicionado, computador, projetor de multimídia, internet, wifi para a utilização do material
didático digital da Rede Salesiana Brasil de Escolas.
18.1.2. Laboratório e Salas Especializadas
Os laboratórios de Biologia/Química/Ciências e Física/Matemática são espaços que
contribuem para um melhor desenvolvimento do Plano de Ensino do professor, permitindo que
os alunos vivenciem de uma forma mais didática os conteúdos da organização curricular de
cada segmento da Educação Básica.
A utilização dos laboratórios requer planejamento do professor com a supervisão
escolar, mediante a organização de um Plano de Ensino e agendamento destes espaços
alternativos de aprendizagem da sala de aula com o profissional responsável pelo setor dos
laboratórios.
18.2. Recursos Tecnológicos
O Setor de Tecnologia da Informação (TI) é responsável pelos serviços que agregam os
computadores, servidores, impressoras e periféricos, cabeamento estruturado, acesso à internet,
87
softwares e serviços de suporte para a rede salesiano.com.br, sub rede aluno.salesiano.com.br,
sub rede CFTV e redes wi-fi a serviço do corpo docente, discente, equipe Técnico-pedagógica
e administrativa.
O Setor de Tecnologia Educacional (TE) atua no suporte de informação e no
planejamento e coordenação das atividades relacionadas aos recursos digitais de educação
disponíveis em parceria com a Rede Salesiana Brasil de Escolas. Além de disponibilizar
formação continuada para os educadores e assistência aos alunos, promovendo atividades que
trabalhem a atualização dos mesmos em relação a temas contemporâneos, visando o
enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem proposto pela Instituição.
18.3. Biblioteca
A Biblioteca é um espaço organizado para favorecer e viabilizar a vida acadêmica da
comunidade escolar. Está situada em local de fácil acesso, no primeiro piso da escola, o que
favorece a circulação do público em geral, inclusive portadores de necessidades especiais.
Ocupa uma área de aproximadamente 200m2, em um ambiente climatizado e harmonioso, que
estimula o estudo, a leitura e a pesquisa. O horário de funcionamento é de Segunda a Sexta-
Feira das 7h30’ às 17h30’.
O acervo bibliográfico é formado através de recursos próprios e amparado por
orçamento específico da biblioteca, aprovado anualmente pela Direção do Colégio. Faz-se a
atualização constante de seus títulos, a partir de sugestões de alunos e professores. O acervo
também é alimentado de obras paradidáticas visando a subsidiar a leitura obrigatória de títulos
adotados por professores. O desbaste é feito para obras com mais de dez anos de edição que se
apresentam envelhecidas pelo uso ou por obsolescência.
19. Políticas de Pessoal
Na contratação dos profissionais que atuam no Colégio, observam-se as normas legais
da CLT. O corpo Diretivo, Técnico e Administrativo e docente é composto por profissionais
habilitados em nível superior em suas respectivas áreas de atuação e disciplinas. São
88
profissionais que já possuem experiência comprovada no exercício educacional e docente
mediante entrevista e análise de Curriculum Vitae.
19.1. Corpo Técnico-Pedagógico e Administrativo: Perfil e Função.
A contratação dos recursos humanos da escola é assessorada, acompanhada e validada
pelos profissionais dos recursos humanos de sua mantenedora (Inspetoria São João Bosco) que
observa as diretrizes do Plano de Cargo e Salário desta instituição.
Os profissionais do Colégio são contratados por regime celetista (Consolidação das Leis
do Trabalho — CLT) que regulamenta a relação individual e coletiva dos trabalhadores
garantindo os benefícios previstos pela legislação e inclusive a mantenedora disponibiliza Plano
de Saúde a todos os seus colaboradores.
19.2 Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoas
A política de desenvolvimento do pessoal docente e administrativo e acompanhamento
do trabalho destes profissionais faz parte de um processo de avaliação de desempenho dos
colaboradores pelo Colégio de acordo com as diretrizes da entidade mantenedora - Inspetoria
São João Bosco. É um processo cíclico e inicia no processo seletivo, com a definição dos
resultados esperados do novo colaborador, avaliação do período de experiência, e feedbacks
contínuos durante contrato de trabalho, nos programas de desenvolvimentos individuais e no
encerramento do contrato com a entrevista de desligamento.
O programa de avaliação de desempenho está pautado no desenvolvimento do
colaborador, buscando sempre o aprimoramento em sua atividade laboral.
De acordo com o Regimento Escolar, o profissional responsável pelo acompanhamento
específico do trabalho docente é o Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico que, em
consonância com o Sistema Preventivo - uma das dimensões da Salesianidade - deve estar junto
de seus professores, procurando acompanhá-los, a fim de favorecer o desenvolvimento de sua
autonomia e de seu desempenho profissional.
A relação entre a Coordenação Pedagógica/Supervisão Pedagógica e os professores
precisa ser dialógica, transparente, responsável, pautada na confiança recíproca, para que seja
efetivamente norteadora de novas práticas educacionais sem que se percam as metas
89
estabelecidas. Tendo por finalidade esses objetivos, são necessárias algumas ações de
acompanhamento:
Reuniões de Equipe técnico-pedagógica para o acompanhamento do processo de ensino
e de aprendizagem e desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico;
Reuniões periódicas com o professor;
Reuniões com o grupo de professores, por segmento (disciplina, área ou série).
A observação da prática pedagógica do professor pelo Coordenador
Pedagógico/Supervisor Pedagógico, tanto em sala de aula, como na utilização de estratégias e
dos recursos pedagógicos, constitui um procedimento que permite novas reflexões para uma
vivência concreta das atividades de ensino e de aprendizagem propostas pelo professor em seu
planejamento. Nesse processo, o Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico está
permanentemente “disponível para a escuta”, na acolhida empática, estimulando o processo de
reflexão e reconstrução da prática pedagógica.
O grande desafio do Coordenador Pedagógico/Supervisor Pedagógico é formar o
professor reflexivo. Assim a sua ação deve ser sempre formadora, e a formação continuada deve
estar integrada à prática docente. Quando se planeja, acompanha, avalia, deve-se estar sempre
articulado com o projeto de formação docente da Mantenedora e a Rede de Educação na qual o
Colégio está integrado.
É importante ainda ressaltar que, o conceito de Coordenação Pedagógica/Supervisão
Pedagógica salesiana se amplia com base no ideário de animação/gestão inerente aos membros
das equipes pedagógicas em cargos de liderança. Assim, o Coordenador Pedagógico/Supervisor
Pedagógico é um animador, um grande incentivador. E, como não pode haver animação sem
gestão e nem existir gestão que não seja animadora, a ação coordenadora/ supervisora deve
mobilizar todos os recursos e processos na busca de melhores resultados, bem como a
participação e a corresponsabilidade de todos.
A gestão dos processos educacionais pela Coordenação Pedagógica contribui para o
desenvolvimento e crescimento da equipe docente, torna prazeroso o trabalho, possibilita o
sentimento de pertença e o compromisso de todos com o projeto pedagógico e a excelência
educacional, que, em uma Escola Salesiana, implica estar atentos à Matriz do PISA e obter
excelentes resultados nas avaliações externas nacionais, como o SAEB, PROVA BRASIL e
ENEM, e também nos processos seletivos das melhores instituições de ensino superior do país,
90
sem perder de vista as exigências formativas para a contemporaneidade, destacadas no Projeto
Educativo Pastoral da Rede Salesiana de Escolas (RSE 2016), que tem a formação integral da
pessoa como seu principal objetivo. Propiciando aos alunos a apropriação do universo das artes,
das ciências, da cultura, das linguagens e das tecnologias; o desenvolvimento da autonomia, da
responsabilidade, da consciência e das atitudes de cidadania como também no desenvolvimento
do sentido da transcendência e da dimensão da religiosidade, como dimensão da estrutura da
pessoa.
91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALARCÃO, Isabel (Org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: ARTMED,
2001.
ARROYO, Miguel Gonzales. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis: Editora
Vozes, 2013.
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF,
1996
______. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
______. Conselho Nacional de Educação (CNE). Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: maio de 2000.
______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP). Relatório Pedagógico sobre o
ENEM. Brasília, DF, 2002. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/relatorios_pedagogicos/relatorio_pedago
gico_enem_2002.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2015.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução CNE/CEB Nº 04, de 02 de outubro de 2009. Institui diretrizes operacionais
para o atendimento educacional especializado na Educação Básica, modalidade educação
especial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 de outubro de 2009.
Seção 1, p. 17.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução CNE/CEB n. 5, de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 18 dez. 2009. Seção 1, p. 18.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Nota Técnica SEESP/GAB/,
Nota Técnica Nº 11 de 07 de maio de 2010. Orientações para a institucionalização da oferta
do Atendimento Educacional Especializado – AEE em sala de recursos multifuncionais,
implantadas nas escolas regulares.
Disponível em: https://inclusaoja.com.br/2011/06/03/orientacoes-para-a-institucionalizacao-
na-escola-da-oferta-do-aee-em-salas-de-recursos-multifuncionais-nota-tecnica-112010-
mecseespgab/.. Acesso em: 13 de mai. 2018.
92
______. Conselho Nacional de Educação (CNE). CNE/CEB Nº 4, de 13 de julho de 2010.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, DF,2010.
______. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP). Resultado das escolas no Enem.
2014. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/enem/enem-por-escola>. Acesso em: 26
out. 2015.
______. Presidência de Republica. Lei 13.146/15. Institui a lei brasileira de inclusão da
pessoa com deficiência. Em 06 de julho de 2015. Publicado no Diário Oficial, em 07 de julho
de 2015.
BARRETO, Elba. Siqueira de Sá; PINTO, Regina Pahim; MARTINS, Angela Maria; DURAN,
Marília Claret Geraes. Avaliação na educação básica nos anos 90, segundo os periódicos
acadêmicos. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 114, p. 49-88, nov. 2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/cp/n114/a03n114.pdf.>. Acesso em: 18 mai. 2015.
BRANDALISE, Teixeira; ANGELA, Mary. Avaliação institucional da escola: conceitos,
contextos e práticas. Revista Olhar de Professor. Paraná, PR, v. 13, n. 2, p. 315-330, 2010.
Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino. Disponível em:
<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/viewFile/3220/2360>.
Acesso em: 10 jun. 2015.
BALZAN, Newton César; SOBRINHO, José Dias (Orgs.). Avaliação Institucional: Teoria
e experiências. 5. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
BLOOM, Benjamim; HASTINGS, J. Tomás.; MADAUS, George. F. Evaluación del
aprendizaje. Buenos Aires: Troquel, 1975.
CAMPOS DOS GOYTACAZES. Lei Municipal, nº 8.653, de 11 de junho de 2015. Plano
Municipal de Educação do Município. Campos dos Goytacazes, RJ, 2015.
______. CME, nº 02, de 28 de setembro de 2016. Normas para autorização, funcionamento
e encerramento da Educação Infantil nas Instituições de Ensino da rede privado no
município. Campos dos Goytacazes, RJ, 2016.
CANDAU, Vera. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: CANDAU, Vera.
(Org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997, p.51-68.
CARVALHO, Rosita Edler. Diversidade como paradigma de ação pedagógica na Educação.
Revista da Educação Especial, v.1, v.1, p.29-34. Brasília, DF, MEC/SEESP, 2005.
93
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Princípios, Políticas e Práticas na Área das
Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 12 jul. 2017.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998.
Discastério para Pastoral Juvenil Salesiana. Quadro Referencial. Editora SDB 3ª Edição, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 14ª ed. 1985.
______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de
Janeiro: Editora Paz e Terra, 1992.
______. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de
Janeiro: Paz e Terra. 16ª ed. 2009.
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis:
Editora Vozes, 2009.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
GLAT, Rosana; FONTES, Rejeane; PLETSCH, Marcia. Uma breve reflexão sobre o papel
da Educação Especial frente ao processo de inclusão de pessoas com necessidades
educacionais especiais em rede regular de ensino. Disponível:<http://www.eduinclusivapesquerj.pro.br/livros_artigos/pdf/unigranrio.pdf>.
Acesso: 09 abr. 2017.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. 6. ed. São Paulo:
Editora Ática. 2008.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: desafio e mito. 44. ed. Porto Alegre: Editora Mediação,
2014.
INSPETORIA SÃO JOÃO BOSCO. Itinerário do Supervisor - SSEE/ISJB – 2ª Edição 2013.
______. Guia do Gestor - SSEE/ISJB – 2ª Edição 2013.
94
______. ITR-SGQ-001, 2016, p. 03.
______. Regimento Escolar Unificado – CEES/ISJB 2017.
__________. Projeto Orgânico Inspetorial e Projeto Educativo- Pastoral Salesiano
Inspetorial - período de 2016 -2021.
LIPE,E.M.O.; CAMARGO.E.P. O Ensino de Ciências e Deficiência visual: uma investigação
das percepções da professora de ciências com relação a inclusão. In: X JORNADA DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL Anais. 2010. v. 1. p. 1-7. Disponível: https://goo.gl/FSXeXp.
Acesso: 09 abr. 2017.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 13. ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2002.
MARINHO, Railma Aparecida Cardoso. Políticas públicas de avaliação: a avaliação externa
e a realidade educacional da microrregião de Januária , 2010. 166f. Dissertação (Mestrado em
Educação). Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, SP, 2010.
MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre:
Editora Artmed, 2002.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de
contas. In: MORETTO, Vasco Pedro. Avaliar com eficácia e eficiência. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora Lamparina, 2007. Capítulo 9.
NASCIMENTO, M. das G. A formação continuada dos professores: modelos, dimensões e
problemática. Ciclo de Conferências da Constituinte Escolar. Caderno Temático, Belo
Horizonte, n. 5, jun., 2000.
PAPA PAULO VI. Constituição pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no mundo atual.
Disponível em:
<http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat -
ii_const_19651207_gaudium-et-spes_po.html>. Acesso em: 27
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Editora
Artmed, 2000.
______. Ensinar: agir na urgência decidir na incerteza : saberes e competências em uma
profissão complexa. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
95
______. A prática reflexiva no ofício de professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
REDE SALESIANA DE ESCOLA. Projeto Educativo Pastoral Salesiano - RSE Brasil –
2016.
RISTOFF, Dilvo I. Avaliação institucional: pensando princípios. In: BALZAN, Newton Cesar;
SOBRINHO, José Dias (Orgs.). Avaliação Institucional: teorias e experiências. São Paulo:
Cortez Editora, 1995.
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Inculturação nas Escolas. Referencial Teórico para
reflexões e ações de Promoção da Igualdade Racial nas Escolas da Inspetoria São João
Bosco. Belo Horizonte. 2013.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. 9. ed. São Paulo:
Cortez Editora, 2011.
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.
Petrópolis: Editora Vozes, 1995.
SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação Escolar: constatações e perspectivas. Revista de Educação
AEC, Brasília/DF, ano 24, n. 94, p. 59-66, jan./mar. 1995.
TYLER, Ralph. Basic principles of curriculum and instruction. Chicago, University of
Chicago. Princípios básicos de currículo e ensino. Porto Alegre: Editora Globo, 1976.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: Plano de ensino-aprendizagem e projeto político
pedagógico. São Paulo: Editora Libertad, 1995.
VATICANO II. Gravissimum Educacionis. Roma, 1965.
96
ANEXOS
I - Regimento Escolar II – Plano de Formação Continuada III – Calendário Escolar
97