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Regimento Interno 1 INSTRUÇÃO Nº 005/2011, DO NÚCLEO DE AUDITORIA E PERÍCIAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ Considerando que pela Resolução nº. 2593, de 03 de novembro de 2010, o Procurador-Geral de Justiça do Estado do Paraná, a par de designar-me para realizar a supervisão geral e a orientação técnica dos trabalhos de Auditoria e Perícias no âmbito do Ministério Público do Estado do Paraná, dentre outras atribuições ali consignadas, incumbiu-me de aprovar normas internas para disciplinar a atuação dos servidores que realizam auditorias e perícias no âmbito da Instituição; Considerando que pela Portaria nº. 04, de 25 de novembro de 2010, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional do Ministério Público do Estado do Paraná, a par de estabelecer a organização das atividades de Auditoria e Perícias em todo o Estado do Paraná, distribuindo-as em doze áreas de atuação, determinou a distribuição equitativa dos feitos, observando-se para tanto regras de proporcionalidade, alternância em função da natureza, volume e espécie, conforme determinações que fossem efetuadas pelo Procurador de Justiça responsável pela supervisão geral das atividades; Considerando que anteriormente, pela Portaria nº. 292, de 10 de outubro de 2010, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos do Ministério Público do Estado do Paraná, a par de lotar Auditores em Comarcas que posteriormente foram estabelecidas como uma das doze sedes de áreas de atuação das atividades de Auditoria e Perícias em todo o Estado do Paraná, atribuiu ao CAOP de Proteção ao Patrimônio Público e à Ordem Tributária a supervisão e orientação dos trabalhos de Auditoria e designou seis Auditores, lá lotados, para exercerem, em duplas, as funções de formadores;

INSTRUÇÃO Nº 005/2011, DO NÚCLEO DE AUDITORIA E … · aprovar normas internas para disciplinar a atuação dos servidores que realizam auditorias e perícias no âmbito da Instituição;

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Regimento Interno 1

INSTRUÇÃO Nº 005/2011, DO NÚCLEO DE AUDITORIA E PERÍCIAS

DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

Considerando que pela Resolução nº. 2593, de 03 de novembro

de 2010, o Procurador-Geral de Justiça do Estado do Paraná, a par de

designar-me para realizar a supervisão geral e a orientação técnica dos

trabalhos de Auditoria e Perícias no âmbito do Ministério Público do Estado

do Paraná, dentre outras atribuições ali consignadas, incumbiu-me de

aprovar normas internas para disciplinar a atuação dos servidores que

realizam auditorias e perícias no âmbito da Instituição;

Considerando que pela Portaria nº. 04, de 25 de novembro de

2010, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos de Planejamento

Institucional do Ministério Público do Estado do Paraná, a par de

estabelecer a organização das atividades de Auditoria e Perícias em todo o

Estado do Paraná, distribuindo-as em doze áreas de atuação, determinou

a distribuição equitativa dos feitos, observando-se para tanto regras de proporcionalidade, alternância em função da natureza, volume e espécie,

conforme determinações que fossem efetuadas pelo Procurador de Justiça

responsável pela supervisão geral das atividades;

Considerando que anteriormente, pela Portaria nº. 292, de 10 de

outubro de 2010, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos do Ministério Público do Estado do Paraná, a par de lotar

Auditores em Comarcas que posteriormente foram estabelecidas como

uma das doze sedes de áreas de atuação das atividades de Auditoria e

Perícias em todo o Estado do Paraná, atribuiu ao CAOP de Proteção ao

Patrimônio Público e à Ordem Tributária a supervisão e orientação dos

trabalhos de Auditoria e designou seis Auditores, lá lotados, para

exercerem, em duplas, as funções de formadores;

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Regimento Interno 2

Considerando que anteriormente, pela Recomendação nº 02, de 7 de outubro de 2005, o Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado

do Paraná, visando melhorar a utilização dos serviços de Auditoria por

parte dos membros da Instituição, recomendou que os procedimentos

(hoje Procedimentos Investigatórios Criminais, Procedimentos

Preparatórios e Inquéritos Civis) somente fossem remetidos à Auditoria

com especificação das questões a serem abordadas e que as mesmas

fossem limitadas às questões técnicas das áreas financeira, contábil,

administrativa, econômica ou orçamentária;

Considerando que anteriormente, pelo Ofício-Circular de 10 de

outubro de 2005, informamos - em cumprimento à Portaria nº 292,

datada de 04 de outubro de 2010, da Subprocuradoria-Geral para

Assuntos Administrativos, a qual lotou e definiu os locais de atuação

dos Auditores em caráter regionalizado, nos procedimentos das

Promotorias de Justiça do Interior - a todos os Coordenadores

Administrativos das Comarcas sede de Unidade Regional de Auditoria:

1. que o controle da distribuição e situação dos procedimentos seria feito pela Secretaria da Coordenação Administrativa da Comarca Sede da Regional, enquanto que a supervisão e orientação dos trabalhos de Auditoria por este Procurador de Justiça, por designação do Procurador-Geral de Justiça, até ulterior deliberação. 2. que os procedimentos que demandarem trabalhos de Auditoria deveriam ser encaminhados ao Coordenador Administrativo da Comarca Sede da Regional para distribuição.

3. que durante o período de estágio probatório dos Auditores, as auditorias “in loco” deverão ser comunicadas previamente ao CAOP, para que as mesmas sejam realizadas em conjunto com os Auditores Formadores de cada região, os quais estão designados para orientar os trabalhos de Auditoria nas Comarcas.

4. que cumpre salientar que as auditorias em procedimentos serão necessariamente iniciadas a partir de quesitos específicos (não genéricos) formulados pelos Promotores de Justiça, nos termos da Recomendação nº 02/2005 da Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Paraná.

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Regimento Interno 3

Venho pela presente INSTRUÇÃO estabelecer que:

Art. 1º. Até ulterior deliberação da Administração Superior do

Ministério Público do Estado do Paraná, fica aprovado o Regimento Interno

do Núcleo de Auditoria e Perícias nos termos do Anexo a esta Instrução.

Art. 2º. A presente Instrução entra em vigor imediatamente,

cabendo ao Auditor Coordenador Técnico dar ciência da mesma a todos os

Auditores e Contadores que estão atuando em todo o Estado no momento

e aos que vierem a atuar, zelando pelo seu cumprimento, a par de

minutar e sugerir as subseqüentes alterações necessárias e edição de complementares.

Curitiba, 1º de dezembro de 2011.

ARION ROLIM PEREIRA

Procurador de Justiça Coordenador Geral da Auditoria

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Regimento Interno 4

ANEXO DA INSTRUÇÃO Nº 005/2011, DO NÚCLEO DE AUDITORIA E PERÍCIAS

DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

CAPÍTULO I

CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS

Art. 1º. O Núcleo de Auditorias e Perícias – NAP tem por finalidade

realizar as atividades de auditorias, pericias e análises técnicas nos procedimentos em trâmite na Instituição, como forma de subsidiar a

atuação dos membros do Ministério Público do Estado do Paraná.

§ 1º Para efeito deste Regimento Interno, serão consideradas

equivalentes as expressões ‘Núcleo de Auditorias e Perícias’, ‘Núcleo’ e

‘NAP’ assim como entre si as expressões ‘Ministério Público do Estado do Paraná’, ‘Instituição’ e MP-PR, bem como ‘Procuradoria-Geral de

Justiça’ e ‘PGJ’.

Art. 2º. Ao Núcleo de Auditorias e Perícias – NAP compete:

I - realizar, de forma integrada e centralizada, as atividades de perícia e auditoria no âmbito do MP-PR, provendo os fundamentos

técnicos e especializados necessários ao desempenho das funções

ministeriais, avaliando a consistência, a integridade, a suficiência,

a robustez e a confiabilidade de provas obtidas;

II - desenvolver estudos, elaborar laudos técnicos e periciais, emitir relatórios e pareceres de auditoria, obter provas e evidências, e

prestar Auditorias e esclarecimentos necessários à execução das

funções Institucionais;

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Regimento Interno 5

III - executar e aferir cálculos judiciais e administrativos visando subsidiar decisões administrativas e a propositura de medidas

judiciais;

IV - desenvolver e implantar metodologia uniforme de trabalho para a

área, visando consolidar a identidade do MP-PR, por meio da

atuação integrada, homogênea e coerente, e, supervisionar a adoção desta ferramenta por todos os servidores da Instituição

atuantes na área;

V - firmar entendimento sobre matérias similares e recorrentes

visando uniformizar a análise em situações e casos também

similares e disponibilizá-las por meio de boletim eletrônico;

VI- atender às demandas por serviços especializados e

multidisciplinares inerentes de seu campo de atuação,

provenientes dos órgãos do MP-PR instalados na capital e no

interior, observadas as normas internas estabelecidas para a distribuição de trabalho;

VII - prover argumentos e auditorias técnico-científicas aos órgãos do

MP-PR na instrução de procedimentos ministeriais que necessitam

de soluções especializadas quanto à realização de ações típicas do

NAP, com emissão da correspondente documentação;

VIII - gerar relatórios e auditorias estratégicas, gerenciais e operacionais

solicitados pelo Coordenador Geral;

IX - apontar as demandas prioritárias, consideradas: a natureza da

matéria, o prazo e a complexidade da solicitação, visando à adoção

das medidas necessárias à realização dos trabalhos;

X - manter permanente interlocução técnica com outras instituições da

área, propondo, quando necessário, a formalização de parcerias

por meio de convênios e termos de cooperação para permitir a

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Regimento Interno 6

utilização de recursos e ferramentas especializadas já consolidadas;

XI - acompanhar as alterações da legislação aplicável às matérias

atinentes às perícias e auditorias, e auxiliar na elaboração de um

boletim eletrônico contendo tais alterações a ser enviado

periodicamente aos integrantes do Núcleo;

XII - implementar e manter atualizado um banco de dados contendo

arquivos de perícias, relatórios e Auditorias sobre os trabalhos

realizados possibilitando o acesso direto pelos servidores que

atuam na unidade;

XIII - estabelecer programa interno de capacitação e atualização

continuada de conhecimentos para a equipe atuante no Núcleo, a

ser viabilizado pelos órgãos e unidades competentes;

XIV - zelar pelo gerenciamento de projetos estratégicos e pela

realização de ações relacionadas ao planejamento institucional

afetas a sua área de atuação;

XV - formular e executar o Plano de Atuação do Núcleo, observadas as

orientações técnicas aplicáveis;

XVI - desenvolver outras atividades correlatas.

Art. 3º. Para efeito deste Regimento Interno, o conjunto de ações

relacionadas à perícia e auditoria compreende as atividades concernentes

ao exame destinado a verificar, avaliar ou esclarecer determinados fatos e

a apurar a veracidade e a conformidade do objeto de análise com os

parâmetros aplicáveis à matéria, devendo ser realizado por profissional

tecnicamente qualificado e habilitado.

§ 1º Considerado o foco de atuação do NAP, as atividades

desenvolvidas podem abranger diversas especialidades em que o

concurso do conhecimento técnico e científico se faça necessário ao

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Regimento Interno 7

atendimento das demandas recebidas, estando diretamente relacionadas ao objeto de estudo.

§ 2º Para a concretização do disposto no parágrafo anterior, o NAP

deverá realizar, prioritariamente, o atendimento das demandas de

forma direta por meio de seu corpo técnico próprio.

§ 3º Nos casos em que o MP-PR não disponha de profissional habilitado

para realizar o trabalho demandado, o Coordenador Geral poderá

buscar a realização de convênios com outros órgãos e entidades

reconhecidamente qualificadas ou solicitar a contratação de serviços

especializados, observados os procedimentos legais adotados pela

Instituição.

Art. 4º. O detalhamento da atuação interna do NAP será disciplinado por

manuais de procedimentos e normas aprovadas por ato próprio, que

deverão balizar a atuação dos servidores lotados na Unidade.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO INTERNA

Art. 5º. O Núcleo de Auditorias e Perícia terá a seguinte organização

interna:

1 Coordenação Geral 1.1 Secretaria da Coordenação Geral

1.2 Comitê de Assessoramento Técnico

1.3 Coordenação Técnica Geral

1.2.1 Unidades Regionais de Auditoria e Perícia

1.2.1.1 Setor de Patrimônio Público

1.2.1.2 Setor de Fundações

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Regimento Interno 8

1.2.1.3 Setor de Contadoria e Educação

1.2.1.4 Setor de Combate a Crimes de Prefeitos

1.2.1.5 Setor de Controle de Bens Indisponíveis

§ 1º O Coordenador Técnico Geral apresenta subordinação hierárquica

ao Coordenador Geral do NAP, que disciplinará e supervisionará os

trabalhos.

§ 2º As Unidades Regionais serão divididas em setores especializados

obedecendo ao princípio de equidade na distribuição dos serviços e de

acordo com o número de auditores lotados no núcleo, podendo

acumular mais de um setor por auditor.

§ 3º As Unidades Regionais do Interior apresentam subordinação

administrativa e hierárquica ao Coordenador Administrativo da

Comarca e suas estruturas poderão ser ajustadas a critério do

Coordenador Geral, de forma que permita a distribuição equitativa das

demandas e o melhor aproveitamento da força de trabalho.

§ 4º A Unidade Regional da Capital e Região Metropolitana apresenta

subordinação administrativa e hierárquica ao Coordenador Técnico

Geral e suas estruturas poderão ser ajustadas a critério do

Coordenador Geral, de forma que permita a distribuição equitativa das demandas e o melhor aproveitamento da força de trabalho.

§ 5º A representação gráfica desta estrutura é apresentada no

organograma anexo a este Regimento Interno (Anexo I).

Art. 6º. O Núcleo de Auditorias e Perícias desenvolverá suas atividades

especializadas na capital e no interior do Estado por meio de Unidades

Regionais em Setores Especializados, constituídas por servidores

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Regimento Interno 9

designados para estas Unidades, cuja atuação abrangerá a base físico-territorial apresentada no Anexo II a este Regimento Interno.

Art. 7º. A lotação dos auditores e contadores do Ministério Público do

Estado do Paraná será no Núcleo de Auditorias e Perícias, com a

designação para atuar na Coordenação Técnica e nas Unidades Regionais

ou em outras Unidades conforme previsto no artigo 24 do presente Regimento Interno.

Seção I

Coordenador Geral

Art. 8º. Ao Coordenador Geral do Núcleo de Auditorias e Perícias

compete:

I - coordenar as atividades do Núcleo de Auditorias e Perícias, orientando as ações das unidades subordinadas, observadas as

diretrizes institucionais estabelecidas;

II - coordenar e aprovar o Plano de Atuação do NAP, com o

estabelecimento de metas de desempenho para as unidades e a

indicação das ações e dos meios necessários para seu alcance;

III - coordenar a criação e a difusão da doutrina relacionada às áreas

de atuação do Núcleo de Auditorias e Perícias;

IV - aprovar a normatização, a sistematização e a padronização dos

procedimentos técnicos e operacionais especializados atinentes a

atuação do Núcleo, de modo a garantir o princípio da

interdisciplinaridade e da disseminação dos conhecimentos

gerados;

V – indicar ao Procurador Geral de Justiça o servidor efetivo que

ocupará a função de Coordenador Técnico Geral e demais funções

que vierem a existir no âmbito do Núcleo;

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Regimento Interno 10

VI - contribuir com a criação e cumprimento da Política de Inteligência do Ministério Público do Estado do Paraná;

VII - coordenar as atividades do Núcleo que exijam ações integradas

do MP-PR com órgãos e unidades externos, com o objetivo de

alcançar os resultados necessários à Instituição;

VIII - estabelecer o sistema de distribuição do trabalho no âmbito do

Núcleo e promover a edição de orientações técnicas que

disciplinem a atuação dos membros e servidores lotados, bem

como o funcionamento das unidades;

IX - promover o estabelecimento de parcerias e de intercâmbio entre

órgãos ligados às áreas de pesquisas especializadas, inteligência,

perícia e auditoria, tecnologia aplicada ao combate à corrupção e

à lavagem de dinheiro, geotecnologias e de sensoriamento

remoto voltadas a subsidiar a atuação ministerial, no âmbito dos

Municípios e dos Estados;

X - decidir sobre a priorização e conveniência de atendimentos e

solicitações justificadas de trabalhos especiais encaminhadas

pelos membros do Ministério Público, e autorizar a atuação de

auditores, em caráter temporário, sob a forma de prestação de

assessoramento descentralizado, observadas as diretrizes institucionais e ouvidas as unidades administrativas

subordinadas, quando necessário;

XI - promover o amplo relacionamento do MP-PR com os demais

Ministérios Públicos Estaduais, com a União e com órgãos ligados

às áreas de especialidade do Núcleo, nas três esferas do Poder;

XII- articular-se com outros órgãos e unidades do MP-PR visando à

atuação conjunta quando necessário;

XIII - zelar pela segurança do conhecimento e das Auditorias relativas

às atividades do Núcleo, coibindo a sua utilização para outros fins

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Regimento Interno 11

que não os previstos neste Regimento Interno, e, quando necessário, propor a aplicação de sanções cabíveis;

XIV - promover a organização, registro, controle e a movimentação do

expediente do NAP;

XV - promover a divulgação dos trabalhos e das ações realizados pelo

Núcleo, guardados os parâmetros de sigilo estabelecidos para as

matérias;

XVI - encaminhar periodicamente ao Procurador-Geral de Justiça

relatório sobre as atividades relacionadas ao conjunto de ações

realizadas pelo Núcleo, indicando seu andamento, e apresentar,

até o final do mês de fevereiro de cada ano, o relatório das

atividades do NAP, referente ao exercício anterior;

XVII - propor ao Departamento de Recursos Humanos da

Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

e ao Núcleo de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – CEAF a

realização de eventos e cursos de capacitação, qualificação e

aperfeiçoamento profissional necessários aos membros e

servidores integrantes do NAP;

XVIII - coordenar a realização de estudos periódicos para atualização

e aperfeiçoamento de políticas internas e diretrizes para atuação

do Núcleo de Auditorias e Perícias;

XIX- promover a publicação de atos, instruções, despachos e outros

documentos referentes à área de atuação do NAP;

XX - promover a articulação e a integração das unidades

subordinadas, de modo a permitir o cruzamento das Auditorias por elas geradas, como forma de produzir conhecimentos de

interesse institucional sobre fatos ou situações de imediata ou

potencial influência no processo decisório dos diversos órgãos do

Ministério Público;

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Regimento Interno 12

XXI - zelar pela gestão de projetos e ações estratégicas relacionadas ao planejamento institucional afeto às unidades administrativas

integrantes do Núcleo, bem como pela manutenção dos registros

a serem encaminhados à Subprocuradoria-Geral de Justiça para

Assuntos de Planejamento Institucional;

XXII - promover reuniões conjuntas com os coordenadores das unidades subordinadas para a integração das atividades

especializadas, técnicas e operacionais;

XXIII - avaliar o desempenho do Coordenador Técnico Geral e

supervisionar a execução dos planos de trabalho das unidades do

NAP, propondo a adoção de medidas corretivas, quando necessário;

XXIV - avocar, para sua análise e decisão, quaisquer assuntos

integrantes do âmbito de ação do Núcleo e de suas unidades

subordinadas;

XXV - submeter à consideração do Procurador-Geral de Justiça os

assuntos que excederem às suas atribuições;

XXVI - desenvolver outras atividades correlatas.

Seção II

Secretaria da Coordenação-Geral

Art. 9º. À Secretaria da Coordenação Geral do NAP compete:

I - prestar assistência administrativa ao Núcleo de Auditoria e

Perícia;

II - instruir e elaborar despachos no expediente oficial do NAP, realizando os necessários controles internos;

III - organizar a agenda oficial do Coordenador Geral do Núcleo;

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Regimento Interno 13

IV - receber, registrar e distribuir correspondências, expedientes, documentos e procedimentos administrativos dirigidos ao NAP;

V - prestar suporte administrativo e operacional às Coordenações do

NAP;

VI - organizar e atualizar o arquivo de documentos referentes ao

Núcleo de Auditorias e Perícias;

VII - realizar as atividades relacionadas à comunicação interna e

externa do Núcleo;

VIII - controlar e acompanhar a movimentação interna e externa de

processos e documentos relativos à unidade;

IX - desenvolver e atualizar o site do Núcleo, observadas as diretrizes

gerais de comunicação da Instituição;

X - executar as atividades relativas ao provimento dos meios

administrativos e operacionais necessários à consecução das

atribuições das Coordenações do NAP, compreendendo:

a) fornecimento/provimento de equipamentos, materiais

permanentes e de consumo;

b) manutenção e conservação das instalações físicas do NAP;

c) controle dos bens patrimoniais vinculados ao Núcleo;

d) gestão local dos serviços de transporte, limpeza, copa, segurança predial;

e) recepção, expedição e registro de documentos;

f) arquivo e guarda de documentos de natureza administrativa;

g) serviços e equipamentos de informática;

h) controle de freqüência dos servidores;

i) procedimentos internos relacionados a questões de natureza

financeira (solicitação de diárias, prestação de contas).

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Regimento Interno 14

XI - efetuar a interação funcional com os Departamentos da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos,

com o objetivo de realizar suas atividades em conformidade com

as normas estabelecidas pelos referidos Departamentos para as

atribuições mencionadas no inciso anterior;

XII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção III

Comitê de Assessoramento Técnico

Art. 10. O Comitê de Assessoramento Técnico é órgão de apoio

operacional com caráter consultivo composto por auditores e contadores

indicados pelo Coordenador Geral.

Art. 11. Ao Comitê de Assessoramento Técnico compete:

I - prestar assessoria técnica ao Coordenador Geral do Núcleo no

desempenho de suas atribuições e compromissos oficiais;

II - elaborar e apresentar ao Coordenador Geral do NAP o Plano de

Atuação do NAP, com o estabelecimento de metas de

desempenho para as unidades e a indicação das ações e dos

meios necessários para seu alcance;

III - desenvolver e atualizar manuais técnicos e operacionais, visando

à normatização e padronização dos procedimentos do NAP;

IV - contribuir com a criação e cumprimento da Política de Inteligência

do Ministério Público do Estado do Paraná;

V - fornecer subsídios técnicos para o estabelecimento do sistema de

distribuição dos trabalhos no âmbito do Núcleo;

VI - sugerir o estabelecimento de parcerias e de intercâmbio entre

órgãos ligados às áreas de pesquisas especializadas, inteligência,

perícia e auditoria, tecnologia aplicada ao combate à corrupção e

Page 15: INSTRUÇÃO Nº 005/2011, DO NÚCLEO DE AUDITORIA E … · aprovar normas internas para disciplinar a atuação dos servidores que realizam auditorias e perícias no âmbito da Instituição;

Regimento Interno 15

à lavagem de dinheiro, geotecnologias e de sensoriamento remoto voltadas a subsidiar a atuação ministerial, no âmbito dos

Municípios e dos Estados;

VII - propor soluções para a segurança do conhecimento e das

Auditorias relativas às atividades do Núcleo;

VIII - propor ao Coordenador Geral a realização de eventos e cursos de

capacitação, qualificação e aperfeiçoamento profissional

necessários aos membros e servidores integrantes do NAP;

IX- fornecer subsídios técnicos ao Coordenador Geral do NAP em

matérias que requeiram conhecimentos especializados; e,

X - desenvolver outras atividades correlatas.

Seção IV

Coordenador Técnico Geral

Art. 12. A Coordenação Técnica Geral será ocupada por servidor ocupante

do cargo de Auditor ou Contador integrante do Quadro de Pessoal da

Instituição, indicado pelo Coordenador Geral do Núcleo e nomeado pelo

Procurador-Geral de Justiça.

Art. 13. Ao Coordenador Técnico Geral compete:

I - cumprir e fazer cumprir as determinações emanadas do

Coordenador Geral do NAP;

II - coordenar as atividades dos Núcleos Regionais de Auditoria

observadas as diretrizes institucionais estabelecidas;

III- estabelecer sistema de distribuição equânime dos trabalhos no âmbito das Unidades Regionais de Auditoria e Perícia, de forma

que prevaleça o critério equitativo e se mantenha o equilíbrio

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Regimento Interno 16

interno, levando em consideração o número de auditores que atuarão em cada área, número de procedimentos, critérios de

atuação em cada procedimento, quais sejam: prazo

prescricional, antiguidade, exceções emergenciais, força tarefa

e outros que se fizerem necessários.

IV – propor ao Coordenador Geral do Núcleo a adoção de normas técnicas e procedimentos administrativos visando à

normatização, a sistematização e a padronização dos

procedimentos técnicos e operacionais especializados atinentes

a atuação do Núcleo;

V - estabelecer os critérios internos que visam a criação e a difusão da doutrina relacionada às áreas de atuação do NAP, para

disseminação das Auditorias geradas pela unidade, observada a

política de divulgação e comunicação adotada pelo Núcleo e

pelo MP-PR;

VI – propor normas e procedimentos visando zelar pela

confidencialidade das informações geradas pelas Auditorias

realizadas no NAP, coibindo a sua utilização para outros fins que

não os previstos neste Regimento Interno;

VII - gerenciar o conjunto de Auditorias estruturadas produzidas pela unidade, compreendendo dados, relatórios e arquivos,

observados os parâmetros, normas e critérios técnicos

estabelecidos pelo NAP, zelando pela segurança dos dados e

pela atualização periódica da base de dados;

VIII - promover a organização, registro, controle e a movimentação dos expedientes das unidades sob sua coordenação;

IX - determinar a geração de relatórios e Auditorias estratégicas,

gerenciais e operacionais oficialmente solicitados pela

Coordenação Geral do NAP;

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Regimento Interno 17

X – avaliar, mediante delegação do Coordenador Geral, os pedidos de priorização de atendimento e as solicitações de trabalhos

especiais encaminhadas pelos membros do Ministério Público;

XI - encaminhar periodicamente ao Coordenador Geral do NAP

relatório sobre as atividades relacionadas ao conjunto de ações

realizadas pelas unidades sob sua coordenação, informando sobre os resultados obtidos e o respectivo andamento, e

apontando pendências ou dificuldades encontradas em sua

execução;

XII - apresentar, até o final do mês de janeiro de cada ano, o

relatório das atividades das Unidades sob sua responsabilidade, referentes ao exercício anterior;

XIII - promover o desenvolvimento funcional e a atualização de

conhecimentos dos servidores da Coordenação, informando ao

Coordenador Geral do NAP as necessidades internas relativas a treinamentos, cursos e eventos;

XIV – participar de reuniões conjuntas com a Coordenação Geral do

NAP e suas unidades subordinadas, visando a integração das

atividades especializadas, técnicas e operacionais;

XV - manter permanente interação com as Unidades Regionais de

Auditoria de forma a garantir uma atuação harmônica,

integrada e efetiva;

XVI - promover a integração técnica e operacional dos servidores

lotados nas Unidades Regionais, visando à otimização da ação

da unidade;

XVII - supervisionar e orientar o permanente contato dos servidores da

Coordenação/Unidade/Setor com os Ministérios Públicos de

outros Estados e outras organizações atuantes em áreas

congêneres para troca de experiências, de conhecimentos, de

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Regimento Interno 18

Auditorias e orientações técnicas, e para disseminação de soluções de ordem operacional para questões comuns;

XVIII - sugerir ao Coordenador Geral do NAP o estabelecimento de

parcerias mediante convênios, termos de cooperação ou outros

instrumentos legais, com organizações públicas ou entidades

privadas para viabilizar a atuação da unidade frente às demandas institucionais;

XIX - manter controle da produtividade dos servidores de todas as

Unidades de Auditoria e Perícia no Estado do Paraná;

XX – apresentar ao Coordenador Geral minuta da avaliação de

desempenho, bem como acompanhar a execução dos planos de

trabalho do NAP, propondo a adoção de medidas corretivas,

quando necessárias;

XXI - elaborar minuta de escala de férias dos servidores lotados nas

Unidades Regionais de Auditoria e Perícia, submetendo-a ao

Coordenador Geral do NAP;

XXII - ajustar as equipes de auditoria, de acordo com as demandas

recebidas, visando à distribuição equitativa dos procedimentos

e maior agilidade no atendimento;

XXIII - promover o rodízio dos membros das equipes de auditoria, como forma de promover a disseminação do conhecimento;

XXIV - programar e propor os deslocamentos de profissionais para a

realização de trabalhos “in loco”, as quais serão autorizadas

pelo Coordenador Geral;

XXV - submeter à consideração do Coordenador Geral do NAP os

assuntos que excederem às suas atribuições;

XXVI - desenvolver outras atividades correlatas.

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Regimento Interno 19

Seção V

UNIDADES REGIONAIS DE AUDITORIA

Art. 14. As Unidades Regionais de Auditoria apresentam subordinação

técnica ao Coordenador Técnico Geral, e tem por finalidade proporcionar a

formação de equipes especializadas de trabalho, para o atendimento das

demandas de sua região.

Art. 15. Às Unidades Regionais competem:

I - cumprir e fazer cumprir as determinações emanadas do

Coordenador Geral, observando as diretrizes institucionais

estabelecidas e as normas técnicas e regulamentos internos;

II – realizar os trabalhos de auditoria, perícia, cálculos ou análise

dos procedimentos, de acordo com a especialidade;

III – distribuir, de forma equânime, os procedimentos aos

integrantes da equipe de trabalho, de forma que prevaleça o

critério equitativo e se mantenha o equilíbrio interno, levando

em consideração o número de auditores, número de

procedimentos e os demais critérios de distribuição definidos no

NAP;

IV – propor ao Coordenador Técnico Geral a adoção de normas

técnicas e procedimentos administrativos visando à

normatização, a sistematização e a padronização dos

procedimentos técnicos e operacionais especializados atinentes

a atuação do Núcleo;

V - zelar pela segurança das informações e pela atualização

periódica da base de dados da unidade;

VI - promover a organização, registro, controle e a movimentação

dos expedientes de seu Núcleo Regional;

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Regimento Interno 20

VII – cumprir e fazer cumprir as normas e procedimentos visando zelar pela confidencialidade das informações geradas pelas

Auditorias;

VIII - As sedes das Unidades Regionais de Auditoria e Perícia, cujas

bases territoriais de atuação estão definidas no anexo II da

presente, ficam distribuídas da seguinte forma:

Unidade Regional de Curitiba;

Unidade Regional de Ponta Grossa;

Unidade Regional de Guarapuava;

Unidade Regional de Pato Branco;

Unidade Regional de Francisco Beltrão;

Unidade Regional de Cascavel;

Unidade Regional de Foz do Iguaçu;

Unidade Regional de Umuarama;

Unidade Regional de Paranavaí;

Unidade Regional de Maringá;

Unidade Regional de Londrina

Unidade Regional de Santo Antonio da Platina;

Seção VI

Setores Especializados

Art. 16. As Unidades Regionais de Auditoria e Perícia poderão ser

divididas em Setores Especializados de acordo com a demanda dos

trabalhos e do número de auditores designados para aquela Unidade.

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Regimento Interno 21

CAPÍTULO III

FUNCIONAMENTO

Art. 17. Para cumprir a função de órgão central do sistema de perícia e

auditoria do MP-PR e realizar as atribuições estabelecidas no art. 3º deste

Regimento Interno, os servidores ocupantes do cargo de Auditor e

Contador do Quadro do MP-PR lotados no Núcleo de Auditoria e Perícias,

serão designados para atuar nas Unidades Regionais, com subordinação

técnica ao Coordenador Técnico Geral.

Parágrafo único. O detalhamento da atuação interna do NAP será

disciplinado por manuais de procedimentos e normas aprovadas por ato

próprio, que deverão balizar a atuação dos servidores lotados na

Coordenação, tais como de número de auditores que atuarão em cada

área, distribuição equânime e equitativa de procedimentos, critérios de

atuação em cada procedimento, ou seja, prazo prescricional, antiguidade, exceções emergenciais, força tarefa e outros que se fizerem necessários.

Art. 18. Os encaminhamentos dos procedimentos objetos de serviços

especializados prestados pelo NAP deverão ser remetidos diretamente às

Unidades Regionais, observada a abrangência físico-territorial

previamente estabelecida no Anexo II do presente Regimento Interno, e serão atendidos de acordo com critérios técnicos definidos pelo NAP.

§ 1º Todas as solicitações de serviços especializados deverão ser

registradas em caderno próprio e enviadas periodicamente para análise

do Coordenador Técnico Geral e distribuídas aos profissionais para a

realização dos trabalhos, observada a cronologia da demanda, a existência de regime de urgência apontado na respectiva solicitação e

as regras de proporcionalidade, em especial a de alternância em função

da natureza, volume e espécie dos feitos.

§ 2º As solicitações de serviços de Perícia e Auditoria deverão, obrigatoriamente, conter descrição circunstanciada do objetivo a ser

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Regimento Interno 22

alcançado com a diligência, bem como a indicação de regime de urgência, quando pertinente, com registro das razões da

excepcionalidade e sugestão de prazo para cumprimento da diligência.

§ 3º As solicitações que não apontarem com clareza e objetividade o

alvo da Perícia ou Auditoria não serão atendidas, devendo os

protocolados ser devolvidos à origem para que a indicação do foco seja realizada.

§ 4º As orientações relacionadas à natureza, forma e conteúdo das

solicitações de Perícias e Auditorias serão objeto de normatização

própria a ser amplamente divulgada, por todos os meios possíveis, no

âmbito da Instituição.

§ 5º Os deslocamentos dos profissionais para realização dos

trabalhos “in loco”, deverão ser autorizados, cumulativamente, pelo

Coordenador Geral e pelo respectivo Coordenador Administrativo da

Comarca sede de Unidade Regional, observadas as normas estabelecidas para a atividade.

Art. 19. Nos casos excepcionais, em matérias que requeiram tratamento

justificadamente diferenciado e através de estudo prévio do Coordenador

Técnico Geral, os servidores das Unidades do NAP poderão atuar, em

caráter temporário, sob a forma de prestação de assessoramento descentralizado aos demais órgãos mediante autorização formal do

Coordenador Geral, da qual deverá constar o objetivo específico e, se

possível, o prazo estimado para a realização do trabalho solicitado.

Art. 20. A atuação das Unidades Regionais deverá observar a organização

físico-territorial estabelecida no Anexo II a este Regimento Interno.

Art. 21. A atuação dos servidores especialistas do NAP será pautada no

princípio da interdisciplinaridade, respeitado o rodízio interno, cujas regras

serão estabelecidas em ato próprio, de modo a garantir a disseminação

dos conhecimentos e aperfeiçoamento funcional dos integrantes do Núcleo.

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Regimento Interno 23

Art. 22. As diligências externas necessárias ao desempenho das atribuições e atendimento das demandas pela equipe especializada serão

realizadas, em regra, por dois auditores, como meio de salvaguardar

questões técnicas e éticas.

Art. 23. Em trabalhos de grande amplitude e alta relevância e

complexidade, assim reconhecidos pelo Coordenador Geral do Núcleo de Auditorias e Perícias, o NAP poderá organizar grupos de profissionais de

diferentes divisões, que atuarão nestas missões especiais por prazo

determinado, com o intuito de imprimir maior agilidade e eficácia na ação

requerida por tais matérias.

Parágrafo único. Concluída a missão de caráter especial, os mencionados grupos serão dissolvidos, devendo todos os servidores, de

imediato, retomar suas atividades junto à Unidade que estiver

vinculado.

Art. 24. Em demandas ou em processos judiciais em que o MP-PR atue como parte e que demandem perícias judiciais, o Coordenador Técnico

Geral do NAP, a pedido do titular da ação, deverá indicar um Auditor para

atuar como assistente técnico.

Parágrafo único. Em processos em que o MP-PR atue como fiscal da

lei, o NAP, em conjunto com o órgão de execução responsável pelo processo, poderá indicar servidor para prestar assistência técnica.

Art. 25. Com o intuito de garantir a disseminação dos conhecimentos

técnicos gerados em decorrência da execução de suas atividades ou da

realização de fóruns internos de discussão de temas e matérias

relevantes, o NAP deverá implantar mecanismos de comunicação interna de larga amplitude de modo a abranger a totalidade das Promotorias de

Justiça do Estado.

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Regimento Interno 24

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26. É vedada a utilização, em qualquer hipótese, do conhecimento e

das Auditorias atinentes às atividades do NAP do MP-PR para outros fins

que não os previstos neste Regimento Interno, sob pena de

responsabilização dos transgressores da presente determinação.

Parágrafo único. O conhecimento gerado e armazenado no NAP

somente deve efetivar-se por intermédio da autoridade destinatária e

em prol da sociedade e da Instituição.

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Regimento Interno 25

ANEXO I - ORGANOGRAMA DO NÚCLEO DE AUDITORIAS E PERÍCIAS - NAP

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Regimento Interno 26

ANEXO II

BASE TERRITORIAL DE ATUAÇÃO DAS UNIDADES REGIONAIS DE AUDITORIA E PERÍCIA

COMARCA SEDE COMARCAS INTEGRANTES

Curitiba

Almirante Tamandaré, Antonina, Araucária, Bocaiúva do Sul,Campina Grande do Sul, Campo Largo, Cerro Azul, Colombo,Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Lapa, Matinhos, Morretes,Paranaguá, Pinhais, Piraquara, Rio Branco do Sul, Rio Negro,São José dos Pinhais.

Ponta GrossaCastro, Jaguariaíva, Imbituva, Ipiranga, Ortigueira, Palmeira, Piraí do Sul, Rebouças, Reserva, São João do Triunfo, São Mateus do Sul, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi.

GuarapuavaCândido de Abreu, Cantagalo, Irati, Iretama, Ivaiporã, Mallet, Manoel Ribas, Palmital, Pinhão, Pitanga, Prudentópolis.

Pato BrancoChopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Laranjeiras do Sul, Manguerinha, Palmas, União da Vitória.

Francisco BeltrãoBarracão, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Dois Vizinhos, Quedas do Iguaçu, Realeza, Salto do Lontra, Santo Antonio do Sudoeste.

CascavelAssis Chateaubriand, Campina da Lagoa, Catanduvas, Corbélia, Formosa do Oeste, Guaraniaçu, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Terra Roxa, Toledo, Ubiratã.

Foz do Iguaçu Matelândia, Medianeira, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu.

UmuaramaAlto Piquiri, Altônia, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Goioerê, Guaíra, Icaraíma, Iporã, Pérola, Terra Boa, Xambrê.

ParanavaíAlto Paraná, Colorado, Loanda, Nova Esperança, Nova Londrina, Paranacity, Paraíso do Norte, Santa Isabel do Ivaí, Terra Rica.

Maringá

Astorga, Barbosa Ferraz, Campo Mourão, Centenário do Sul, Engenheiro Beltrão, Jaguapitã, Jandaia do Sul, Mamborê, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Peabiru, Porecatu, Santa Fé, Sarandi, São João do Ivaí.

Londrina

Apucarana, Arapongas, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Cornélio Procópio, Faxinal, Grandes Rios, Ibiporã, Marilândia do Sul, Primeiro de Maio, Rolândia, São Jerônimo da Serra, Sertanópolis, Uraí.

Santo Antônio da Platina

Andirá, Arapoti, Bandeirantes, Cambará, Carlópolis, Congonhinhas, Curiúva, Ibaiti, Jacarezinho, Joaquim Távora, Nova Fátima, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Santa Mariana, Siqueira Campos, Tomazina, Wenceslau Braz.

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Regimento Interno 27