Insumo Produto31.08

7/25/2019 Insumo Produto31.08

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MTODOS TRADICIONAIS DE ANLISE REGIONAL

Matriz Insumo Produto

Prof. Cludia Sonaglio


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Matriz Insumo-Produto

Conhecida como matriz de relao intersetorial oumatriz de Leontief.

Representa uma radiografia da estrutura daeconomia, pois cada setor da atividade compra evende para outros setores da atividade.

A pergunta central em que se baseia o modelo

: deque forma uma deciso de consumo

ou deinvestimento

influencia

o

setor

produtivo?

Do ponto de vista regional: de que forma decisesde consumo e de investimento de uma determinadaregio influenciam o setor produtivo de outras regies?


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FLUXO CIRCULAR DE RENDA


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Uso dos bens no modelo de Insumo-Produto


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Insumos utilizados no processoprodutivo


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Fluxograma do Modelo Insumo-Produto


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Teoria de Insumo-Produto

Como os setores/agentes econmicos estorelacionados entre si?

Qual a intensidade dessas relaes?


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Exemplo de interdependncia setorial

Aumento de demanda por automveisfabricados no Pas;

Aumento demanda

por automveisnacionais

Aumento produopor automveis

nacionais

Aumento

produopneus,vidros

Aumentodemanda

pormo-de-obra

Aumentopoder

aquisitivo

das famlias

Aumentoconsumo

das famlias

Efeito Multiplicador


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Viso GeralInsumo Produto

Fotografia da economia dependncia setorial;

Tabela de IP- fluxos de vendas e de suprimentos.


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Sculo XX - Wassily Leontief (1906-1999);

19321936 - Construo de MIPs da economia americana(Harvard).

1973 - Prmio Nobel da Economia;

Problema: fluxo circular da renda e sua distribuio socialde renda;

Quesnay, Adam Smith, Isnard, Marx, Walras, Bortkiewicz


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Um modelo de insumo-produto construdo apartir de informaes econmicas de dadaregio, que dividida em determinado

nmero de setores produtivos. Os dados necessrios so os fluxos de

produtos entre cada um destes setores,sendo estes fluxos interindustriais medidosem unidades monetrias e para dado perodode tempo.


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A estrutura matemtica de um modelo de insumo-produtoconsiste em um conjunto de n equaes lineares com nincgnitas, e pode, portanto, ser resolvido medianteinverso de matrizes.

Asoluodosistemadosrequerimentosnecessriosdecada produto para satisfazer determinado vetor dedemandasfinais,oqueconsistenumasoluodeequilbriogeralnaesferaprodutivadaeconomia.

Por construo, a soluo do sistema(tambm chamada de inversade Leontief) uma matrizno negativa, ou seja,existesempreumvetordeproduobrutaquesatisfazqualquernveldedemandafinalmaisacorrespondentedemandaintermediriainduzida.


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PressupostosCoeficientes

tcnicos

de produo

fixos

Retornosconstantes

escala

Capacidadeociosa

da economia

Preosconstantes


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Matriz de insumo-produto do tipoLeontief para dois setores


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Modelo Insumo Produto (2x2)

Setor

Compras (J) ProdutoCI Demanda Final (Y) Total

1 2 Total C G I X Total Xi

Vendas (i)

1 25 20 45 5 30 35 35 105 150

2 35 15 50 45 20 25 50 140 190

Total(U) 60 35 95 50 50 60 85 245 340Importaes(M) 5 10 15

Impostos 10 5 15

Valor Adicionado(VA) 75 140 215

Salrios 55 98 153

Outros pagtos insumos primrios 20 42 62

Insumo Total Xj 150 190 340

Pessoal Ocupado 15 11 26

Medido em fluxos monetrios, pois as relaes fsicas so difceis de agregar


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Identidades Contbeis

n

jiiiiiji

EGICXX1

)(

n

jiijiYXX

1

VATMXXjj

n

iijj

1

VATMEIGC VATMEGIC )(

(1)

(1.1)

(2)

(3.1)

(3)


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Matriz Insumo-Produto

Cada setor relacionado duas vezes: Em linha (o que cada setor vende) Em coluna (o que cada setor compra)

A partir das compras intermedirias e dos valores brutos daproduo, obtm-se a matriz de coeficientes tcnicos que apresenta a demanda de insumos que o setor j faz aosetor i para cada unidade de valor bruto da produo;

Pressupe-se, portanto, funes de produo de

coeficientes fixos (funo de produo de Leontief)=> aplicao do modelo torna-se imprecisa no longoprazo (mudanas de tecnologia mudam oscoeficientes)


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Sistema aberto de Leontief

jXaX ijij

j

ij

ijXXa

coeficiente tcnico direto de produo - indica a quantidade de insumo

do setor inecessria para a produo de uma unidade de produto final

do setor j.

(4)

Exemplo: a11 = 25/150 = 0,1667

Interpretao:Para cada R$1 de VBP do setor 1 ele necessitar deR$0,1667 do prprio setor 1.


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Vetores-linhaGeneralizao para n setores

iij

n

jij

XYXa 1

XYAX (5.1)

(5)

nnnnininnn

ininiiiiii

nnii

nnii

YXaXaXaXaX

YXaXaXaXaX

YXaXaXaXaX

YXaXaXaXaX

......

......

......

......

2211

2211

2222221212

1112121111


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Modelo de Insumo-Produto

nxnI

Y

Y

Y

Y

Y

X

X

X

X

X

aaaa

aaaa

aaaa

aaaa

A

n

i

n

i

nnninn

iniiii

ni

ni

identidadematriz

......

......

......

......:Definindo

2

1

2

1

21

21

222221

111211

Matriz A = matriz de coeficientes tcnicos de produo;

Colunas da matriz A - estrutura tecnolgica do setor.


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Sistema aberto de Leontief Sendo a demanda final (Y) exgena, tm-se:

YAIX

XAIY

AXXY

XYAX

1)(

)(

(5.2)

1)( AI

Matriz B

Matriz de efeitos diretos eindiretos

Matriz de efeitos globais

Matriz inversa deLeontief.

Em (5.2) possvel

determinar o impacto na

produo dos setores

quando h uma variao nademanda final.


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Setor



Vendas (i)

1 25 20 45 5 30 35 35 105 150

2 35 15 50 45 20 25 50 140 190


Impostos 10 5 15


Salrios 55 98 153




Medido em fluxos monetrios, pois as relaes fsicas so difceis de agregar


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Matrizes A e B

1,12160,3141

0,14171,2397

0,921050,23333-

0,10526-0,83333

0,078950,233330,105260,16667

1001

0,078950,23333

0,105260,16667

19015

15035

19020

15025

XX

XX

XX

XX

1

2

22

1

21

2

12

1

11

AIB

AI

AI

A

Coeficientes aij

Coeficientes bijproduo total dosetor i que necessria para produziruma unidade de demanda final dosetor j


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Matriz inversa de Leontief

Elementos superiores ou equivalentes aos seuscorrespondentes na matriz tecnolgica;

Coeficientes positivos - insumos substitutos entresi;

Elementos da diagonal principal superiores ouiguais unidade.

Limitaes:A matriz definida em termos de fluxos monetrios;Estabilidade dos coeficientes;Mudanas dos preos relativos;Obteno de informaes estatsticas.


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Organizao dos dados

Dificuldades de utilizao dos dados oficiaispelahiptesede Leontief de inexistncia de produo conjunta ousubprodutos dentro do processo produtivo (1 setor produz1 produto);

Soluo: O Sistema de Contas Nacionais, apresenta as matrizes de

produo e de usos e recursos. Amatrizdeproduo informa o que cada indstria (setor) da

economia produz de cada produto, enquanto que a matrizdeusos e recursos fornece a quantidade de insumos que cada

setor utiliza para realizar a sua produo, ou melhor, o seuconjunto de produtos.

Torna-se necessrio, ento, uma forma de combinaodestasduasinformaes, de modo que seja possvel derivarum sistema de matrizes semelhante ao de Leontief.


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V a matriz de produo de dimensonxm

vij -bem j produzido pelo setor i; U a matriz de usos de dimenso mxn uij valor do produto i utilizado pelo setor j no processo de

produo;

Z a matriz de uso de dimensonxm -zijvalor do setor i utilizado pelo setor j no processo de produo;

E o vetor de demanda final, por produto, de dimensomx1;

Y o vetor de demanda final, por setor, de dimensonx1;

M o vetor de importaes totais realizadas em cada setor, de dimenso1xn;

T o vetor do total dos impostos indiretos lquidos pagos em cada setor, de dimenso1xn;

W vetor do total do valor adicionado produo gerado em cada setor, de dimenso1xn;

Q o vetor de produo total, por produto, de dimensomx1;

X o vetor de produo total, por setor, de dimensonx1.


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Organizao dos dados

Tecnologia baseada na indstria- assume que acomposio da produo de um dado setor podeser alterada, porm este setor mantm a suaparticipao constante no mercado dos bens que

produz; Valorao

OfertaGlobal = Oferta Nacional + Importaes;Preoconsumidor (preo de mercado) = preo a custo

de fatores (preo bsico) + Impostos Indiretos Lquidos+ Margens de comrcio + Margens de transporte.

Agregao


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Exemplo Agregao SetorialMIP NacionalAno base 2004

DESCRIO PRODUTOAGROPECURIA E

PESCAMINERAO

MANUFATURAS

DE BAIXA INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE MDIA-BAIXA

INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE MDIA-ALTA

INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE ALTA INT.

TECNOLGICA

SERVIOS TOTAL (1)

AGROPECURIA E PESCA 15244 27 98333 6010 845 43 2208 122709

MINERAO 1045 6581 392 61145 3429 20 6127 78738

MANUFATURAS DE BAIXA INT. TECNOLGICA 13494 865 96060 5442 5509 1780 67842 190992

MANUFATURAS DE MDIA-BAIXA INT. TECNOLGICA 6311 9341 20797 66152 72854 7155 89086 271696

MANUFATURAS DE MDIA-ALTA INT. TECNOLGICA 20806 5182 18691 27911 84153 7529 36752 201024

MANUFATURAS DE ALTA INT. TECNOLGICA 2405 98 337 97 1583 3854 10092 18466SERVIOS 14382 31455 76895 52773 74628 18833 477767 746733

TOTAL (A) 73686 53548 311505 219530 243001 39215 689873 1630358

TOTAL DE IMPORTAES (B) 4595 29547 14949 28789 77739 40985 60558

TOTAL DE IMPOSTOS (C) = (D)+(E)+(F)+(G) 4774 -19661 25874 28182 8432 44 88029 135675

REMUNERAES (H) = (I)+(J)+(M) 41758 10477 66710 36726 52043 12079 641092 860886

Salrios (I) 33299 7117 52198 27679 38795 9077 512900 681067

Contribuies sociais efetivas (J) 8444 3358 14304 9034 13224 2989 89777 141130

Previdncia oficial /FGTS (K) 8444 2627 13844 8283 12521 2771 87346 135836

Previdncia privada (L) 0 731 460 751 704 218 2431 5294

Contribuies sociais imputadas (M) 15 3 207 12 23 13 38415 38689

EXCEDENTE OPERACIONAL BRUTO E RENDIMENTOS MISTOS (N) = (O)+(P) 54945 34443 67734 54903 30029 11884 702002 955941

Rendimento misto bruto (O) 44302 277 15612 2157 847 419 137247 200859

Excedente operacional bruto (EOB) (P) 10644 34166 52122 52746 29182 11465 564756 755082

VALOR ADICIONADO A CUSTO DE FATORES (Q)= (H)+(N) 96704 44921 134444 91629 82071 23963 1343095 1816827

Outros impostos sobre a produo (R) 1041 636 3911 2679 3466 744 15498 27976

Outros subsdios produo (S) -710 -1 -110 -31 -189 -35 -1473 -2550

VALOR ADICIONADO A PREO BSICO (T)= (Q)+(R)-(S) 97035 45556 138245 94277 85348 24672 1357120 1842253

CONSUMO TOTAL (U) = (A)+(B)+(C) 82257 63173 344600 275496 305032 60953 812919 1944430

ajustes VA -332 -635 -3801 -2648 -3276 -709 -14025 -25426

PRODUO (V) = (T) + (U) 179292 108729 482845 369773 390380 85625 2170039 3786683


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Exemplo de Agregao Setorial

DESCRIO PRODUTOAGROPECURIA E

PESCAMINERAO

MANUFATURAS

DE BAIXA INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE MDIA-BAIXA

INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE MDIA-ALTA

INT.

TECNOLGICA

MANUFATURAS

DE ALTA INT.

TECNOLGICA

SERVIOS TOTAL (1)Exportao

Consumo

da administrao

pblica

Consumo

das

ISFLSF

Consumo

das famlias

Formao bruta

de capital fixo

Variao

de estoque

DEMANDA FINAL

(2)

TOTAL DE

PRODUTOS (1) +(2)

AGROPECURIA E PESCA 15244 27 98333 6010 845 43 2208 122709 18043 0 0 28195 11193 -848 56583 179292

MINERAO 1045 6581 392 61145 3429 20 6127 78738 27728 0 0 235 0 2028 29991 108729

MANUFATURAS DE BAIXA INT. TECNOLGICA 13494 865 96060 5442 5509 1780 67842 190992 78755 0 0 206636 6149 313 291853 482845

MANUFATURAS DE MDIA-BAIXA INT. TECNOLGICA 6311 9341 20797 66152 72854 7155 89086 271696 53969 0 0 32850 10407 851 98077 369773

MANUFATURAS DE MDIA-ALTA INT. TECNOLGICA 20806 5182 18691 27911 84153 7529 36752 201024 80613 0 0 51820 54577 2346 189356 390380

MANUFATURAS DE ALTA INT. TECNOLGICA 2405 98 337 97 1583 3854 10092 18466 11075 0 0 29298 25940 846 67159 85625

SERVIOS 14382 31455 76895 52773 74628 18833 477767 746733 53884 427553 29136 737674 175059 0 1423306 2170039

TOTAL (A) 73686 53548 311505 219530 243001 39215 689873 1630358 324067 427553 29136 1086708 283325 5536 2156325 3786683

TOTAL DE IMPORTAES (B) 4595 29547 14949 28789 77739 40985 60558 456689

TOTAL DE IMPOSTOS (C) = (D)+(E)+(F)+(G) 4774 -19661 25874 28182 8432 44 88029 135675

REMUNERAES (H) = (I)+(J)+(M) 41758 10477 66710 36726 52043 12079 641092 860886

Salrios (I) 33299 7117 52198 27679 38795 9077 512900 681067 179819

Contribuies sociais efetivas (J) 8444 3358 14304 9034 13224 2989 89777 141130

Previdncia oficial /FGTS (K) 8444 2627 13844 8283 12521 2771 87346 135836

Previdncia privada (L) 0 731 460 751 704 218 2431 5294

Contribuies sociais imputadas (M) 15 3 207 12 23 13 38415 38689

EXCEDENTE OPERACIONAL BRUTO E RENDIMENTOS MISTOS (N) = (O)+(P) 54945 34443 67734 54903 30029 11884 702002 955941

R endimento misto bruto (O) 44302 277 15612 2157 847 419 137247 200859

Excedente operacional bruto (EOB) (P) 10644 34166 52122 52746 29182 11465 564756 755082

VALOR ADICIONADO A CUSTO DE FATORES (Q)= (H)+(N) 96704 44921 134444 91629 82071 23963 1343095 1816827

Outros impostos sobre a produo (R) 1041 636 3911 2679 3466 744 15498 27976

Outros subsdios produo (S) -710 -1 -110 -31 -189 -35 -1473 -2550

VALOR ADICIONADO A PREO BSICO (T)= (Q)+(R)-(S) 97035 45556 138245 94277 85348 24672 1357120 1842253

CONSUMO TOTAL (U) = (A)+(B)+(C) 82257 63173 344600 275496 305032 60953 812919 1944430

ajustes VA -332 -635 -3801 -2648 -3276 -709 -14025 -25426

PRODUO (V) = (T) + (U) 179292 108729 482845 369773 390380 85625 2170039 3786683


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Enfoque regional do insumo-produto

Isard (1951), Miller (1957) - tcnica de ajustamento;

Estimativas de % de oferta regional para cada setor na regio;

pjR - determina quanto da demanda total do produto j atendida

pela produo interna; As % regionais reservam hipteses muito fortes, como a idntica

tcnica de produo na regio e na nao; Relaes das regies com o exterior - mudanas das importncias

relativas de seus vetores de exportao e de importao. Considera-se os fluxos inter-regionais e os internacionais


31/60



32/60


Identifica-se os coeficientes de insumosregionais:

Permite calcular os impactos de uma variao da demanda final da regio L, considerando as

diferenas entre as tcnicas de produo entre a regio e a nao alm da identificao daorigem dos insumos de cada um deles.


33/60

Enfoque inter-regionaldo Insumo-Produto

O modelo regional no mostra os efeitos davariao inter-regional, isto :O aumento na demanda na regio L aumenta a

demanda de insumo da regio M, que por sua vez,eleva a demanda de insumo da regio L, etc...

Essas relaes so apresentadas no modelointer-regional ou deIsard aplicou em 1951;Esses modelos requerem grandes quantidades de

dados reais ou estimados, para se obter os fluxosinter-setoriais e inter-regionais;


34/60

Matriz Inter-regional deInsumos

Abordagem mais geral e completa voltada paraanlise regional.

construda identificando-se como origem e

destinodosinsumosnoapenasossetores,mastambmasregiesaquepertencem.

Dessa forma, a matriz de transaesintermedirias desdobra-se para representar

cada possibilidade envolvendo cada setor de umaregio com todos os setores (inclusive o prprio)de todas as regies.


35/60

Enfoque inter-regional do insumo-produto


36/60

Modelo inter-regional 2 setores

ZijLL -fluxos monetrios do setor i para o setor j da regio L;

ZijML- fluxos monetrios do setor i da regio M, para o setor j

da regio L;

ZLL e ZMM representam as matrizes dos fluxos monetriosintrarregionais;

ZLM e ZML - representam as matrizes dos fluxos monetriosinter-regionais;


37/60

Modelo inter-regional 2 setores

Considerando os coeficientes de insumo regional para L e M,

tem-se os coeficientes intra e inter-regionais :


38/60

Modelos regionais e inter-regionais

Problemas de defasagem temporal;

Obteno de dados;

Mtodos no-censitrios.

Mtodos com informao censitria limitada

Mtodos com informao censitria

Mtodo do quociente

locacional

Mtodo DELPHI

Mtodo

RAS


39/60

Mtodos bsicos de anlise

o Anlises de impacto

ijb

Y

X

YAIX

YAIX

1

1

)(

)(

Permite mensurar o impacto que as mudanas ocorridas na demanda final(Y), ouem cada um de seus componentes (consumo das famlias, gastos do governo,investimentos e exportaes), teriam sobre a produo total, emprego,importaes, impostos, salrios, valor adicionado.


40/60

Multiplicador de Emprego

Nmero total de empregos necessrio para satisfazer oaumento de unidade monetria na demanda final dosetorj.

Efeito Direto: n homens/ano de cada setor divididopor produto total obtido naquele setor:

jX

ijW

ie

Efeito Direto e Indireto

i

n

i

ijeb

1


41/60

Multiplicador de Renda

Efeito Direto: acrscimo de renda (salrios e/oulucros) advindo de variao de uma unidade dedemanda final do setor j.

jX

sjVA

rj


j

n

i

ijrb

1


42/60

Multiplicador do Produto

n

i

ijj bMP1


43/60


Setor



Vendas (i)

1 25 20 45 5 30 35 35 105 150

2 35 15 50 45 20 25 50 140 190


Impostos 10 5 15


Salrios 55 98 153





44/60

Multiplicador de Emprego

06,0190

11

2

10,0150

151

2

2

1

1

X

W

X

W

e

e

Efeito Direto


08,0)06,0*12,1()10,0*14,0()*()*(2

14,0)06,0*31,0()10,0*24,1()*()*(1

222112

221111

1

ebebSetor

ebebSetor

eb i

n

i

ij


45/60

Multiplicador de Renda

52,0190

98

2

37,0150

551

2

12

1

11

X

S

X

S

r

r

Efeito Direto


63,0)52,0*12,1()37,0*14,0()*()*(2

62,0)52,0*31,0()37,0*24,1()*()*(1

222112

221111

1

rbrbSetor

rbrbSetor

rb i

n

i

ij


46/60

Multiplicador de Produto

26,1)12,114,0()(2

55,1)31,024,1()(1

2212

2111

1

bbSetor

bbSetor

b

n

i

ij


47/60

Setores-chave

Nas palavras de Hirschman (apud Simes, 2005)consiste em identificar as sequncias eficientes eapropriadas de incentivo e investimentos capazes deproporcionar a superao do atraso de determinadaregio atravs da sua(s) capacidade(s) de gerar

demanda(s) encadeada(s). A produo de um setor incentiva, via vazamentos, o

aumento de produo dos demais; Crescimento no homogneo; Estgio inicial: os resultados do crescimento se

concentram nos chamados setores principais; Poder de encadeamento - elevao de investimentos no

setor provoca efeitos multiplicadores de renda, emprego eproduo superiores mdia das demais atividades;

Setores com forte encadeamento para frente e para trs.


48/60

ndices de Rasmussen-Hirschman

Base: matriz inversa de Leontief;ndices de ligao para frente:

i j

ij

jij

i

bn

bnU

2

1

1 Mdia dos coeficientesda linha do setor i

Mdia de todos

os coeficientes da matriz inversa


49/60

ndices de Rasmussen-Hirschman

Base: matriz inversa de Leontief;ndices de ligao para trs:

Mdia dos coeficientesda coluna do setor j

Mdia de todos

os coeficientes da matriz inversa

i j

ij

i

ij

j

bn

bn

U

2

1

1


50/60

Exemplo ndices RH - Matriz 2x2

02,1

0,7043

7179,02Setor

9806,00,7043

6907,01Setor

FrenteLigaondice

7043,04

8171,2ColunasSomalinhasSomaEconomiaMdia

7179,02

1,43572Setor

6907,02

1,38141Setor

LinhaMdia

1,4357)1216,1(0,3141)b(b2Setor

1,38140,1417)(1,2397)b(b1SetorLinhasSoma

1,12160,3141

0,14171,2397

2

2221

1211

1

n

AIB

ndicesLigaes

Para

frente


51/60

Exemplo ndices RH - Matriz 2x2

8969,00,7043

6317,0

2Setor

1031,10,7043

7769,01Setor

TrsLigaondice

7043,0

4

8171,2ColunasSomalinhasSomaEconomiaMdia

6317,02

1,23332Setor

7769,02

1,55381Setor

ColunaMdia

1,2633)1216,1(0,1417)b(b2Setor

1,55380,3141)(1,2397)b(b1Setor

ColunasSoma

1,12160,3141

0,14171,2397

2

2212

2111

1

n

AIB

ndicesLigaes

Para

Trs

di d Li MS


52/60

ndice de LigaoMSFamasul, 2008


53/60

Tabela 1 ndice de ligao para trs e para frente de Rasmussen-Hirschman - Minas Gerais - 1999

Setores Efeitos p/trs Efeitos p/frenteAgropecuria 0,8189 1,5452

Extrativa mineral 0,7946 0,8490

Minerais no metlicos 0,9502 0,8852

Metalurgia 1,2287 2,2051

Mecnica 1,0322 0,7022

Material eltrico e eletrnico 1,2192 0,7055

Automveis, caminhes e nibus 0,7644 0,6335

Peas e outros veculos 1,1923 0,7447Madeira e mobilirio 1,0940 0,7299

Celulose, papel e grfica 1,2699 1,0202

Indstria da borracha 1,2799 0,7663


54/60

Modelo GHSndices puros de ligao

Guilhoto et al. (1994; 1996); Separar efeitos sobre o setor dos efeitos sobre o resto

da economia; Decomposio da matriz de coeficientes tcnicos (A):

rj

rrrj

jrjj

rrrj

jrJJ

AAA0

00

0A

AA

AA

AAA

Ajj - insumos diretos do setorj;

Arr - insumos diretos do resto da economia(s/ setorj); Ajr - insumos comprados pelo setorjdo resto da economia;

Arj - insumos que o resto da economia compra do setorj.

Aj- setorjisolado do resto da economia, e

Ar - restante da economia.


55/60

M d l GHS


56/60


O que possibilita a diviso do nvel de produo da economia em quatrocomponentes:

Xjjvalor da produo total da regio j proporcionado pela demanda finalda regio j;

Xrjvalor da produo total da regio j decorrente da demanda final do

resto da economia. Xjrvalor da produo total do resto da economia devido demanda final

da regio j;

Xrrvalor da produo total do resto da economia devido demanda finaldo resto da economia.

M d l GHS


57/60


VBT economiaVBP economia sem setor j; PBL - impacto puro do valor da produo total do setor

j sobre o resto da economia sem considerar osinsumos que esse mesmo setor consume.

PFL - impacto puro da produo total no restante daeconomia sobre o setor j;

O ndice puro total obtido pela soma dos dois efeitosanteriores.

PFLPBLPTL


58/60

Os indicadores de GHS permitem: a) classificar regies de acordo com sua importncia dentro de uma

economia; b) identificar como o processo de produo acontece na economia.

A importncia dos ndices puros de ligao se justifica pelo fato delevar em conta o valor de produo dos setores. Considera as interaes inter e intrasetoriais bem como a relevncia

do setor do ponto de vista do volume absoluto. Os setores indicados como os mais importantes dentro da

economia por este mtodo so, em geral, aqueles que unemgrande interao e expressiva produo.


59/60

Tabela 2 ndices puros de ligao para trs, para frente etotal-Minas Gerais, 1999

Setores

Trs Frente Total % no PTL

(PBL) (PFL) (PTL) PBL PFL

Indstria de alimentos 5,74 1,21 3,48 82,63 17,37

Agropecuria 0,92 5,06 2,99 15,43 84,57

Construo civil 4,90 0,05 2,71 90,46 9,54

Metalurgia 1,44 3,70 2,57 28,03 71,97Comrcio 1,53 3,50 2,51 30,48 69,52

Servios prestados s famlias 2,76 1,05 1,91 72,51 27,49

Administrao pblica 3,05 0,05 1,78 85,79 14,21

Transportes 0,01 1,93 1,30 25,76 74,24Refino do petrleo 0,04 2,09 1,26 16,99 83,01

Servios I. U. Pblica 0,02 2,03 1,09 6,95 93,05

Minerais no metlicos 0,02 1,74 0,98 11,28 88,73


60/60

Matrizes inter-regionais

http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004

Guilhoto, J.J.M., C.R. Azzoni, S.M. Ichihara, D.K. Kadota, E.A. Haddad(2010). Matriz de Insumo-Produto do Nordeste e Estados:

Metodologia e Resultados. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil.ISBN: 978.85.7791.110.3. 289p.
http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1853629http://www.usp.br/nereus/?dados=matrizes-de-interregionais-de-insumo-produto-para-o-brasil-2004

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