101
INDICE: CAPÍTULO I ..................................................................................................................................... 3 1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3 1.1 – OBJETIVO .............................................................................................................................. 3 1.2 – ESCOPO ................................................................................................................................. 3 1.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 4 1.4 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................... 6 1.5 - NORMAS ADOTADAS ............................................................................................................ 7 1.6 - PROJETOS ............................................................................................................................. 8 1.7 – RELAÇÃO DE DESENHOS.................................................................................................... 8 1.8 – INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES ............................................................ 10 2 – SERVIÇOS PRELIMINARES................................................................................................... 11 2.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO .............................................................................................. 11 2.2 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ............................................................................................ 17 2.3 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................. 19 2.4 - ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................. 23 3 - DESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS .......................................................... 25 3.1 - REVITALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL .............................................. 25 3.1.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO ................................................................................ 26 3.1.1.1 - TORRES .......................................................................................................................... 27 3.1.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES e sinalizadores ................. 28 3.1.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO ................................................................................. 29 3.1.2.1 – REDE DE DUTOS........................................................................................................... 30 3.1.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................... 30 3.1.2.3 – CABEAMENTO............................................................................................................... 31 3.1.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO TPS .................................................. 35 3.1.3.1 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIL .................................................................... 35 3.1.3.2 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ......................................................... 37 3.1.4 - PAINÉIS DE COMANDO E PROTEÇÃO ........................................................................... 41 3.1.4.1 – PAINÉIS DE QUADROS DE BAIXA TENSÃO ............................................................... 41 3.1.4.2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, COMANDO, MEDIÇÃO E SINALIZAÇÃO ................ 46 3.1.5 - ATERRAMENTO E SPDA .................................................................................................. 53 3.1.6 - TOMADAS DE ENERGIA PARA AERONAVES (APU) ...................................................... 54 3.2 - IMPLANTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO NORTE ....................................................... 55 3.2.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO ................................................................................ 55 3.2.1.1 – TORRES ......................................................................................................................... 56 3.2.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES e sinalizadores ................. 57 3.2.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO ................................................................................. 58 3.2.2.1 – REDE DE DUTOS........................................................................................................... 58 3.2.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................... 59 3.2.2.3 – CABEAMENTO............................................................................................................... 59 3.2.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO PÁTIO NORTE ................................. 63

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INDICE:

CAPÍTULO I ..................................................................................................................................... 3

1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3

1.1 – OBJETIVO .............................................................................................................................. 3

1.2 – ESCOPO ................................................................................................................................. 3

1.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................... 4

1.4 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................... 6

1.5 - NORMAS ADOTADAS ............................................................................................................ 7

1.6 - PROJETOS ............................................................................................................................. 8

1.7 – RELAÇÃO DE DESENHOS.................................................................................................... 8

1.8 – INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES ............................................................ 10

2 – SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................................... 11

2.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO .............................................................................................. 11

2.2 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ............................................................................................ 17

2.3 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS .................................................................................. 19

2.4 - ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................. 23

3 - DESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS .......................................................... 25

3.1 - REVITALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL .............................................. 25

3.1.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO ................................................................................ 26

3.1.1.1 - TORRES .......................................................................................................................... 27

3.1.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES e sinalizadores ................. 28

3.1.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO ................................................................................. 29

3.1.2.1 – REDE DE DUTOS ........................................................................................................... 30

3.1.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................... 30

3.1.2.3 – CABEAMENTO ............................................................................................................... 31

3.1.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO TPS .................................................. 35

3.1.3.1 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIL .................................................................... 35

3.1.3.2 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ......................................................... 37

3.1.4 - PAINÉIS DE COMANDO E PROTEÇÃO ........................................................................... 41

3.1.4.1 – PAINÉIS DE QUADROS DE BAIXA TENSÃO ............................................................... 41

3.1.4.2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, COMANDO, MEDIÇÃO E SINALIZAÇÃO ................ 46

3.1.5 - ATERRAMENTO E SPDA .................................................................................................. 53

3.1.6 - TOMADAS DE ENERGIA PARA AERONAVES (APU) ...................................................... 54

3.2 - IMPLANTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO NORTE ....................................................... 55

3.2.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO ................................................................................ 55

3.2.1.1 – TORRES ......................................................................................................................... 56

3.2.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES e sinalizadores ................. 57

3.2.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO ................................................................................. 58

3.2.2.1 – REDE DE DUTOS ........................................................................................................... 58

3.2.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................... 59

3.2.2.3 – CABEAMENTO ............................................................................................................... 59

3.2.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO PÁTIO NORTE ................................. 63

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3.2.3.1 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIL .................................................................... 64

3.2.3.2 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ......................................................... 66

3.2.3.3 – SUBESTAÇÃO AÉREA .................................................................................................. 70

3.2.4 - PAINÉIS DE COMANDO E PROTEÇÃO ........................................................................... 70

3.2.4.1 – PAINÉIS E QUADROS DE BAIXA TENSÃO .................................................................. 71

3.2.4.2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, COMANDO, MEDIÇÃO E SINALIZAÇÃO ................ 76

3.2.5 - ATERRAMENTO E SPDA .................................................................................................. 83

3.2.6 - TOMADAS DE ENERGIA PARA AERONAVES (APU) ...................................................... 84

3.3 – DIVERSOS ........................................................................................................................... 85

3.3.1 – PROJETO AS BUILT......................................................................................................... 85

3.3.2 – TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ........................................................ 85

3.3.3 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................... 86

3.3.4 - TESTES E COMISSIONAMENTO ...................................................................................... 87

1 - GENERALIDADES ................................................................................................................... 89

2 - DIÁRIO DE OBRAS .................................................................................................................. 89

3 - DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO. ...................................................... 90

4 - LICENÇAS E FRANQUIAS ...................................................................................................... 91

5 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA ......................................................................................................... 91

6 - EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................... 91

7 - QUALIDADE E GARANTIAS.................................................................................................... 92

8 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO ........................................................ 93

9 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE ..................................................................................... 93

10 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ..................................................................... 94

11 - INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS ..................... 94

12 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO .......................................................................... 97

13 - MATERIAIS E SERVIÇOS ..................................................................................................... 97

14 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS .................................................................................... 99

15 - CONTROLE TECNOLÓGICO ................................................................................................ 99

16 - TRANSPORTE ..................................................................................................................... 100

17 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS ........... 100

18 - INFORMAÇÕES GERAIS - MEDIÇÃO E PAGAMENTO ..................................................... 100

19 - PRAZO DE EXECUÇÃO ...................................................................................................... 101

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CAPÍTULO I

1 – INTRODUÇÃO

1.1 – OBJETIVO

Este Termo de Referência tem por OBJETIVO estabelecer condições, a partir do projeto

apresentado, para as OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA DE REVITALIZAÇÃO DA

ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL E IMPLANTAÇÃO DE ILUMINAÇÃO NO PÁTIO NORTE

DO AEROPORTO DE BELO HORIZONTE / PAMPULHA – MG – CARLOS DRUMMOND DE

ANDRADE – SBBH orientando e disciplinando o relacionamento técnico entre a CONTRATADA

e a INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária.

1.2 – ESCOPO

O escopo dos serviços é a “EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA DE

REVITALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL E IMPLANTAÇÃO DE

ILUMINAÇÃO NO PÁTIO NORTE DO AEROPORTO DE BELO HORIZONTE / PAMPULHA –

MG – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE – SBBH”, incluindo fornecimento e instalação de:

a) REVITALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL

Substituição e ampliação dos postes de iluminação, incluindo a redistribuição espacial,

projetores e luminárias;

Substituição de todo o cabeamento e rede de dutos que atendem o sistema de iluminação

do pátio principal;

Ampliação e reforma da subestação do TPS, adequando-a para o novo sistema de

iluminação;

Implantação dos painéis de Baixa Tensão para comando e proteção do sistema de

iluminação e tomadas de energia;

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Substituição do sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

Substituição e ampliação do sistema de tomadas de energia para aeronaves (APU).

b) IMPLANTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO NORTE

Implantação dos novos postes de iluminação, incluindo a distribuição espacial, projetores e

luminárias;

Implantação de todo o cabeamento e rede de dutos que atendem o sistema de iluminação

do pátio norte;

Ampliação e reforma da subestação do Pátio Norte, adequando-a para o novo sistema de

iluminação;

Implantação dos painéis de Baixa Tensão para acionamento do sistema de iluminação e

tomadas de energia;

Implantação do sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

Implantação do sistema de tomadas de energia para aeronaves (APU).

c) DIVERSOS

Fornecimento dos projetos “as-built”;

Realização de treinamento técnico de manutenção e operação;

Fornecimento da documentação técnica de todo sistema;

Realização de testes e comissionamento de todo sistema implantado e/ou substituído;

1.3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

- A CONTRATADA deverá adotar cuidados especiais ao executar as obras, de modo a não

interferir no funcionamento de edificações da INFRAERO que porventura funcionem no local ou

próxima a ele. Para tanto, a CONTRATADA montará estratégia de execução, com aquiescência

da FISCALIZAÇÃO.

- Para execução das obras a CONTRATADA deverá elaborar e aprovar, junto à FISCALIZAÇÃO,

o detalhamento dos projetos referentes à etapa a executar, se necessária. Em caso de dúvidas

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quanto à interpretação dos desenhos, deverá sempre ser consultada a FISCALIZAÇÃO.

- Todos os desenhos e demais elementos do projeto a serem fornecidos à CONTRATADA serão

entregues sob reserva de qualquer ocasional imperfeição que porventura contenham e que não

servirão de argumento para que a mesma se exclua da responsabilidade da perfeita execução

dos serviços.

- Na Proposta para a execução das obras, a CONTRATADA deverá apresentar composições de

Custos Unitários para todos os serviços, bem como a composição da parcela referente ao

Bonificação e Despesas Indiretas BDI. Nos custos unitários finais deverão estar incluídas todas

as despesas diretas e indiretas, tais como: aquisição de materiais, emprego de equipamentos,

instalações e manutenção de canteiro, mão-de-obra, encargos sociais, seguros, controles

tecnológicos e topográficos, construção de caminhos de acesso, etc.

- O BOTA-FORA de materiais inservíveis é de responsabilidade e ônus da CONTRATADA,

externo à área do Aeroporto, em local apropriado e previsto pela Prefeitura Municipal de BELO

HORIZONTE - MG.

- Todos os ensaios seguirão as Normas da ABNT, salvo indicações em contrário direcionadas

pelas Especificações Técnicas.

- É obrigatória a visita prévia dos licitantes ao local da futura obra, a fim de melhor avaliarem os

serviços que serão executados, e aferirem os quantitativos reais minuciosamente, que deverão

ser diluídos nos itens da planilha do Edital.

- As obras deverão ser entregues em plenas condições de funcionamento.

- Quando qualquer material entregue no local das obras ou incorporado aos serviços, ou qualquer

serviço for considerado de qualidade inferior, não obedecendo às exigências das especificações

ou projetos será considerado insatisfatório, devendo obrigatoriamente ser removido e refeito

(substituído) sem ônus para a CONTRATANTE.

- Todos os serviços poderão ser executados em qualquer período do dia: noturno, diurno,

sábados e/ou domingos, dependendo exclusivamente das necessidades de cumprimento do

prazo da obra, e cumprimento das etapas mensais estipuladas no cronograma físico-financeiro

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integrante do contrato, MEDIANTE PRÉVIO ACORDO COM A FISCALIZAÇÃO, DE MODO QUE

NÃO HAJA PREJUÍZO À OPERAÇÃO DO AEROPORTO.

1.4 - DEFINIÇÕES

CONTRATADA Empresa vencedora da concorrência, responsável pela

execução da obra.

CONTRATANTE INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra - Estrutura

Aeroportuária.

COORDENADOR DAS

OBRAS

Engenheiro responsável pela harmonia do trabalho entre as

áreas, compatibilização entre os projetos especificados e

pela obediência ao programa. É o representante da

CONTRATADA perante a FISCALIZAÇÃO.

EGSE Gerência de Engenharia da Regional Sudeste.

FISCALIZAÇÃO Órgão ou empregado designado pela CONTRATANTE

como responsável pela FISCALIZAÇÃO dos projetos e

obras.

PROJETISTA Empresa responsável pelos projetos executivos necessários

à execução das obras.

PROPONENTE Empresa convidada para apresentar proposta execução das

obras.

SRSE Superintendência Regional do Sudeste.

SBBH Superintendência do Aeroporto de Belo

Horizonte/Pampulha

SE-PN Subestação do Pátio Norte

SE-TPS Subestação do TPS

TPS Terminal de passageiros

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1.5 - NORMAS ADOTADAS

Os documentos técnicos constituintes dos projetos, obras e serviços deverão obedecer às

recomendações da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT referentes às

normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e

terminologia dos elementos dos projetos.

Na montagem e execução dos serviços serão consideradas, ainda, as recomendações

atualizadas, inerentes aos projetos em apreço, contidas nas seguintes fontes de referência:

• ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;

• ABNT NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

• ABNT NBR 5461 – Iluminação;

• ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 1;

• NBR 14039 – Instalação elétrica de Média Tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV);

• NSMA – Normas de Segurança do Comando da Aeronáutica;

• NR10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

• Normas recentes da concessionária CEMIG e ANEEL;

• Portaria 1.141 do Comando da Aeronáutica;

• Anexo 14 da ICAO;

• Plano Específico de Zoneamento de Proteção do Aeroporto de Belo Horizonte;

• NEC;

• NEMA.

Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de

entidades reconhecidas internacionalmente.

Caso a CONTRATADA preferir utilizar normas não incluídas na lista acima, as mesmas deverão

ser submetidas à apreciação da INFRAERO para aprovação, em língua portuguesa devendo

estas ser iguais ou mais exigentes do que as listadas.

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1.6 - PROJETOS

As Especificações e os desenhos, constantes dos projetos, deverão ser examinados com o

máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida,

deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores esclarecimentos ou

orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito no "Livro de Ocorrências”.

1.7 – RELAÇÃO DE DESENHOS

NUMERAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

PLU/TWP/062.001

Simbologia, notas gerais, simbologia de nomenclatura, relação

de cargas dos QDC'S PNIC, PNIE, PNTC, QGBT-PN e QLT-SE,

cálculo da demanda dos QDC'S PNIC, PNIE, PNTC E QGBT-PN

e convenções.

PLU/TWP/062.002 R1

Planta se pátio norte - adequação da SE-PN, planta se pátio

norte - alimentadores dos painéis, diagrama QLT-SE, planta se

pátio norte - iluminação e tomadas, detalhes e convenções.

PLU/TWP/062.003 R1

Planta de alimentação das torres pátio norte, planta ampliada da

locação das torres de iluminação e caixa de passagem, legenda

de condutores em eletrodutos, detalhes e convenções.

PLU/TWP/062.004 R1 Curvas isolux Pátio Norte.

PLU/TWP/062.005

Detalhes 1 ao 8 da torre de iluminação e tomada de apoio às

aeronaves.

PLU/TWP/062.006

Perfil vertical e plano horizontal da rampa de segurança da pista

de pouso e decolagens, coordenadas das torres e caixas do PN.

PLU/TWP/062.007 Detalhes da forma das bases das torres.

PLU/TWP/062.008 Detalhes da amarração das bases das torres.

PLU/TWP/062.009 Detalhamento banco de dutos nos trechos.

PLU/TWP/062.010 R1 Diagrama unifilar subestação aérea e diagrama da se Pátio

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Norte.

PLU/TWP/062.011 Diagrama trifilar QGBT-PN - Pátio Norte.

PLU/TWP/062.012 Diagrama trifilar QDC-PNIS - Pátio Norte.

PLU/TWP/062.013 Diagrama trifilar QDC-PNIE - Pátio Norte.

PLU/TWP/062.014 Diagrama trifilar QDC-PNTC - Pátio Norte.

PLU/TWP/062.015

Diagrama de comando circuitos do QDC-PNIS e vista da tampa

do QC-PNIS

PLU/TWP/062.016

Diagrama de comando circuitos do QDC-PNIE e vista da tampa

do QC-PNIE

PLU/TWP/062.017

Diagrama de comando circuitos do QDC-PNTC e vista da tampa

do QCM-PNTC

PLU/TWP/062.018

Simbologia, notas gerais, simbologia de nomenclatura, relação

de cargas QDC'S PPI, PPT, QDLF/SE 2, cálculo da demanda

QDC'S PPI E PPT.

PLU/TWP/062.019

Planta SE PP - ampliação sala elétrica, planta SE PP -

alimentadores dos painéis, diagrama QDLF/SE 2, planta sE PP -

iluminação e tomadas, detalhes e convenções

PLU/TWP/062.020

Plantas TPS - alimentação torres de iluminação, ampliação

locação das torres de iluminação e aterramento da torre.

PLU/TWP/062.021 Curvas isolux pátio principal

PLU/TWP/062.022

Detalhes 1 ao 9 da torre de iluminação e tomada de apoio às

aeronaves

PLU/TWP/062.023

Perfil vertical e plano horizontal da rampa de segurança da pista

de pouso e decolagens, coordenadas das torres e caixas do PP.

PLU/TWP/062.024 Detalhes das forma da bases das torres

PLU/TWP/062.025 Detalhes da amarração da bases das torres

PLU/TWP/062.026 Detalhamento banco de dutos nos trechos

PLU/TWP/062.027

Diagrama unifilar subestação - Pátio Principal e diagrama unifilar

sala elétrica - a ser construída

PLU/TWP/062.028 Diagrama trifilar QDC-PPI - Pátio Principal

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PLU/TWP/062.02 Diagrama trifilar QDC-PPT - Pátio Principal

PLU/TWP/062.030

Diagrama de comando circuitos do QDC-PPI e vista da tampa

do QC-PP

PLU/TWP/062.031

Diagrama de comando circuitos do QDC-PPT e vista da tampa

do QCM-PP

1.8 – INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES

As obras devem ser realizadas por etapas, de modo que não haja interrupção no fornecimento de

energia ao aeroporto. Caso não seja possível, deverá haver prévio planejamento da interrupção e

a devida aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Em hipótese alguma, poderá haver prejuízo nas operações das aeronaves no aeroporto, ficando

ao critério da CONTRATANTE, a determinação dos horários a serem realizados eventuais

serviços, podendo ser em horários noturnos, finais de semana e feriados, caso seja exigido.

Estes custos adicionais deverão estar previsto no orçamento da proposta.

Eventualmente, alguns serviços só poderão ter início após a emissão do documento de interdição

(NOTAM), pelo órgão aeronáutico competente, por solicitação da INFRAERO.

A INFRAERO nada pagará a CONTRATADA por horas de equipamento e pessoal que por algum

motivo fiquem parados, à disposição, inclusive por motivos operacionais do aeroporto.

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA, deverá providenciar o credenciamento de todo

pessoal, máquinas e veículos. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão participar

do curso interno de direção defensiva, cujos custos serão arcados pela CONTRATADA.

O aeroporto poderá ainda exigir apresentação de seguro contra aeronaves (sinistro em aviões),

para veículos da CONTRATADA que venha trafegar nas áreas de movimento de aeronaves,

cujos custos deverão estar incluídos no valor global da proposta.

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2 – SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

Placa da obra

Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de uma placa contendo o nome e

endereço da empresa CONTRATADA para a execução da Obra, para cada frente de trabalho de

obra.

As placas serão confeccionadas de acordo com o modelo abaixo ou com modelo atualizado e

serão aprovadas antes da sua execução pela FISCALIZAÇÃO.

Obs:

1. Para aplicação da marca da INFRAERO deverá ser observada a norma NI- 21- 02/C(CSO)

2. Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado ao contido no manual de

Identidade Visual fornecido pela SECOM.

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3. Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima.

4. Dimensionamento da placa com x = 150 cm e y= 44 cm

5. As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado,

observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e INFRAERO.

Tapumes

Os tapumes, salvo instruções em contrário da INFRAERO ou exigências da administração local,

apresentarão as seguintes características:

- A altura do tapume será de 2,20m;

- Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75mm x 75mm de seção transversal -

espaçados de 1,1m, serão de peroba-rosa ou madeira equivalente - a critério da

FISCALIZAÇÃO - solidamente fixados ao solo;

- Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50mm x 50mm de

seção transversal, serão de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da

FISCALIZAÇÃO;

- Os rodapés serão de tábua de pinho-do-paraná ou madeira equivalente - a critério da

FISCALIZAÇÃO - com 300mm x 25mm de seção transversal;

- Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas a dos rodapés referidos no

parágrafo anterior;

- Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-paraná - com 50mm x 50mm ou ripas de peroba com

50mm x 10mm, de seção transversal, serão fixados nos encontros das chapas de vedação;

- As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6mm ou 8mm de

espessura, com revestimento plástico em uma ou ambas as faces;

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- Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários, respectivamente -

terão as mesmas características do tapume, com esquadrias de canela-parda ou madeira

equivalente - a critério da FISCALIZAÇÃO, devidamente contraventadas, ferragens robustas, de

ferro, com trancas de segurança;

- Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão, alçapões e

porta, será imunizado com produto à base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado a

pistola ou pincel;

- Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa à base de PVA;

- A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em todo o

perímetro do terreno.

Barracão

O barracão será dimensionado pela CONTRATADA para abrigar: Escritório da

Administração/Fiscalização da obra, vestiários e sanitários de operários e almoxarifado.

A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos

respectivos compartimentos serão objeto de estudo da CONTRATADA. Após aprovado esse

estudo, pela FISCALIZAÇÃO, será executado o barracão rigorosamente de acordo com as suas

indicações.

O barracão terá estrutura de madeira (peroba-rosa) ou madeira equivalente, a critério da

FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de concreto

desempenado - paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira

compensada laminada com 14mm de espessura, telhado de telhas onduladas de

fibrocimento com 6mm ou 8mm de espessura. Poderá ser utilizado módulos pré-

fabricados.

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Toda a madeira utilizada na confecção do barracão será imunizada com produto à base de

naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado a pistola ou a pincel.

O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados, com esquadrias simples,

confeccionadas na própria obra.

O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora e decorativa, a base de tinta PVA.

Escritório/Mobiliário da ADMINISTRAÇÃO/FISCALIZAÇÃO

O escritório da ADMINISTRAÇÃO terá, no mínimo, 10m² de área útil.

Fará parte integrante do barracão da obra.

O revestimento interno - paredes de vedação, paredes divisórias e forro serão idênticos ao do

barracão.

O iluminamento será de 600 lux, obtido com lâmpadas fluorescentes. As luminárias, do tipo calha

industrial ou confeccionadas na própria obra, terão receptáculos telescópicos, antivibratórios e

reatores duplos, alto fator de potência, partida rápida.

As esquadrias dos vãos de ventilação e iluminação receberão vidros comuns, planos, lisos,

transparentes, com 3mm de espessura.

A porta de acesso receberá fechadura de cilindro.

Mesa de trabalho, confeccionada na própria obra, em madeira aparelhada, com tampo revestido

em chapa dura de fibra de madeira, com superfície endurecida por resinas alquídicas-

melamínicas, 4mm de espessura, acabamento liso. Dimensões: 1,7m x 1,0m x 0,7m

(comprimento, largura e altura).

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Mesa de reunião, mesmas características da mesa de trabalho. Dimensões 2m x 1,2m x 1m

(comprimento, largura e altura).

Cadeiras estofadas - uma para a mesa de trabalho.

Escaninhos, para desenhos, inteiramente revestidos com o mesmo material das paredes.

Sistema de ventilação com ar condicionado.

Junto ao local da mesa de trabalho será instalada tomada de luz - 100W, 110V, 60Hz.

Sanitário da ADMINISTRAÇÃO/FISCALIZAÇÃO

Com três aparelhos - um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro.

Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm no box do

chuveiro.

O revestimento interno das paredes e do forro será de chapa dura de fibra de madeira, com

superfície endurecida por resinas alquídicas-melamínicas, 4mm de espessura, cor areia pérola,

acabamento liso.

Cortina de plástico, padrão liso, cor branca, isolando o box do chuveiro.

Louça branca, linha comercial, com metais simples, e tampo de plástico para o vaso.

Caixa de descarga de sobrepor, de plástico, cor branca.

Porta lisa de madeira, com dobradiça de ferro, acabamento galvanizado e tranqueta.

Janela tipo basculante de madeira, confeccionada na própria obra, sem parte envidraçadas.

Ponto de luz no teto, tipo incandescente, com luminária tipo Drops, tamanho pequeno.

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A pintura das esquadrias obedecerá ao disposto para o barracão.

Vestiário de operários

Piso, paredes, forro e pintura de idênticas características às especificadas para o barracão.

Armários simples para guarda de roupas e utensílios dos operários, confeccionados em chapas

de madeira compensada de 6mm de espessura, dotados de portinholas guarnecidas por

cadeados. Os armários serão identificados por números para perfeito controle da administração

da obra.

Iluminamento mínimo de 150 lux, obtido com lâmpadas fluorescentes e demais acessórios

idênticos aos especificados para o escritório da FISCALIZAÇÃO.

As esquadrias dos vãos de ventilação serão do tipo basculante fixo de madeira, confeccionadas

na própria obra.

A porta de acesso receberá fechadura de cilindro.

Sanitário de operários

Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5cm nos boxes do

chuveiro.

Paredes, forro e pintura de idênticas características às especificadas para o barracão, exceto nos

boxes de chuveiro, mictórios e lavatórios.

As paredes onde serão instalados os mictórios, lavatórios e vasos sanitários serão de cimento

liso, com altura mínima de 1,5m.

O número de boxes de chuveiros será determinado pela CONTRATADA de modo que cada box

atenda a, no máximo, 15 operários da obra.

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O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vaso sanitário, mictório e

lavatórios.

O box de vaso sanitário será dotado de vaso e caixa de descarga de sobrepor, porta de madeira

com dobradiças de ferro e tranqueta.

O mictório será do tipo calha de piso revestido de cimentado liso.

O lavatório será do tipo coletivo, construído em alvenaria revestida interna e externamente de

cimento liso.

Será obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com união de mangueira.

As instalações hidráulicas - água e esgoto - serão aparentes em tubo de PVC rígido.

O iluminamento obedecerá as mesmas prescrições dadas ao vestiário de operários.

2.2 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Instalações Provisórias de Água

A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da administração local.

Deverá ser feita a medição do consumo de água utilizado durante as obras.

Os reservatórios serão de fibrocimento, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para

atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras.

Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para

confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra.

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Os tubos e conexões serão do tipo soldável para instalações prediais de água fria, em PVC

rígido.

O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo

que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.

Instalação Provisória de Esgoto Sanitário

Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de

obras, à rede local do aeroporto.

Quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e

sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas.

Instalação Provisória de Energia Elétrica

A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as prescrições da

concessionária local de energia elétrica.

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas

termoplásticas, devidamente dimensionadas para atender as respectivas demandas dos pontos

de utilização.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana.

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com

fita isolante. Não serão admitidos fios decapados.

As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão

protegidas por eletrodutos.

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Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento

receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético,

fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em caixa de

madeira com portinhola.

Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a

fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal

dos trabalhos.

2.3 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Normas

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na

Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do

Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos

equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens,

escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe

a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

Caracterização

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados

e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as

especificações estabelecidas.

Estaca com trado mecanizado

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Deverá ser mobilizado serviço de estaca com trado mecanizado com rotação de trado helicoidal

seqüencial para instalação das novas torres.

Equipamentos de Proteção Individual

Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecendo o disposto na Norma

Regulamentadora NR-18.

Equipamentos para proteção da cabeça:

- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou

projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a

cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos

elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e

respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos;

- óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e

outras lesões decorrentes da ação de radiações;

- óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e

outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços:

- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com

substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados,

materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de

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couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,

especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível:

- cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.

Equipamentos para proteção auditiva:

- protetores auriculares, para trabalhos, realizados na NR-15 anexos 1 e 2.

Equipamentos para proteção respiratória:

- respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira;

- máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia;

- respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de

ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde;

Equipamentos para proteção de tronco:

- avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de

ferros.

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Equipamentos de Proteção Coletiva

Bandeja protetora para lixo:

- poderá ser exigida, pela administração local, a instalação de bandejas protetoras para lixo com

a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou danos a

terceiros;

- a instalação das bandejas protetoras será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, sem

ônus adicionais para a INFRAERO.

Telamento de Fachadas

- serão obedecidas as recomendações da NR-18 relativas ao telamento de fachadas, incluídas

no subtítulo Tapumes e plataformas de proteção;

- o fechamento será executado com tela de arame galvanizado n° 14, no mínimo, e malha de

0,03 m, no máximo. Admite-se o emprego de material de resistência equivalente.

Transporte vertical

- transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na NR-18, será

executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados.

- é terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas.

Proteção e combate a incêndio

Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,

extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras.

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Eficientes e ininterruptas vigilâncias serão exercidas pela CONTRATADA para prevenir

riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá à FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário,

ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que

ofereçam riscos de incêndio às obras.

2.4 - ADMINISTRAÇÃO

Engenheiro Residente

A CONTRATADA deverá manter na obra um engenheiro residente, ou seja, um engenheiro

que permaneça na obra durante todo o expediente, enquanto qualquer serviço contratado

estiver sendo executado. O não atendimento a esta determinação implicará paralisação

dos serviços por parte da CONTRATANTE, e a Contratada será notificada do

descumprimento contratual.

O canteiro de obras será dirigido por este engenheiro, devidamente inscrito no CREA-MG, com

formação em engenharia elétrica.

A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo

referido profissional.

Será devidamente comprovada, pela CONTRATADA, a experiência profissional do seu

engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à

CONTRATADA.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que

verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento,

inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de

Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo

final da obra.

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Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido

através do engenheiro residente.

Encarregado Geral

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção.

O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência, adquirida no exercício de função

idêntica, em obras de características semelhantes à CONTRATADA.

Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI.

Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral.

O CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o

profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo.

Elementos Auxiliares

Os encarregados de forma, armação, concretagem, alvenarias, revestimentos, instalação elétrica,

instalação hidráulica, etc. deverão possuir experiência, adquirida no exercício de idênticas

funções em obras de características semelhantes à CONTRATADA.

Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta.

O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de

acordo com o plano de construção previamente estabelecido.

Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes,

apontadores, vigias etc, possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos, adquirida

no exercício de idênticas funções.

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A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro

de obras desde que verificada a sua não capacitação para execução das tarefas, bem como

apresentar hábitos de conduta nociva à boa administração do canteiro.

A substituição de quaisquer elementos será processada, no máximo, 48 horas após a

comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

3 - DESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

O escopo principal da obra a ser realizada se refere:

- Revitalização dos sistemas de iluminação e tomadas de apoio das aeronaves existentes no

Pátio Principal, incluindo a ampliação do sistema para atender as posições no pátio referentes

aos boxes 08 e 09, bem como a adequação da subestação existente do TPS para atender ao

novo sistema a ser implantado;

- Implantação de sistema de iluminação e tomadas de apoio das aeronaves no Pátio Norte,

incluindo a adequação da subestação existente do Pátio Norte para atender ao novo sistema a

ser implantado.

Os objetivos principais e fundamentais, que motivaram a realização destas obras foram a

necessidade de se garantir a operação segura de aeronaves e serviços auxiliares no Aeroporto

de Belo Horizonte – MG, principalmente no período noturno, em função da deficiente iluminação

no pátio principal, ausência de iluminação do pátio norte, além de possibilitar o trânsito seguro de

veículos para acesso ao lado terra do pátio norte, onde não há iluminação.

3.1 - REVITALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO PRINCIPAL

Para a revitalização dos sistemas de iluminação e tomadas de apoio das aeronaves existentes no

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Pátio Principal, incluindo a ampliação do sistema para atender as posições no pátio referentes

aos boxes 08 e 09, bem como a adequação da subestação existente do TPS para atender ao

novo sistema a ser implantado, foram definidos, resumidamente no projeto executivo, os

seguintes tópicos:

Substituição e ampliação dos postes de iluminação, incluindo a redistribuição espacial,

projetores e luminárias;

Substituição de todo o cabeamento e rede de dutos que atendem o sistema de iluminação

do pátio principal;

Ampliação e reforma da subestação do TPS, adequando-a para o novo sistema de

iluminação;

Implantação dos painéis de Baixa Tensão para comando e proteção do sistema de

iluminação e tomadas de energia;

Substituição do sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

Substituição e ampliação do sistema de tomadas de energia para aeronaves (APU).

3.1.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO

A instalação das novas torres de iluminação será composta de novas luminárias, lâmpadas e

reatores e sinalizadores aéreos, sendo estes mais eficientes e compatíveis com o ambiente onde

serão instalados. As torres serão locadas seguindo o projeto de locação de pontos e

coordenadas, referente ao levantamento topográfico realizado em campo durante a elaboração

dos projetos executivos. Sob as bases das torres deverá ser previsto uma base de concreto

armado para fixação dos chumbadores, conforme detalhe 5 da prancha PLU/TWP/062.022 do

projeto executivo. Sobre a forma de fixação das torres ver pranchas PLU/TWP/062.024 e

PLU/TWP/062.025 do projeto executivo do Pátio TPS. Os equipamentos que fazem parte do

sistema de iluminação, como luminárias, lâmpadas, reatores e sinalizadores aéreos a serem

instalados nas torres, deverão ser dispostos e instalados conforme especificado no projeto

executivo pranchas PLU/TWP/062.018 à PLU/TWP/062.031.

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Durante a instalação das novas torres bem como do sistema de iluminação, deverá ser garantido

a operação do Pátio Principal, para isso os postes existentes bem como o sistema de iluminação

existente deverá ser mantido até que o novo sistema passe a operar, conforme especificado.

Após a entrada em operação do novo sistema de iluminação deverá ser previsto a retirada dos

postes existentes, bem como a desmontagem dos projetores, luminárias, reatores, etc. Este

material deverá ser devidamente armazenado em caixas adequadas a serem fornecidas pela

CONTRATADA e entregues a INFRAERO. Eventuais danos causados aos materiais na

desmontagem deverão ser ressarcidos à INFRAERO pela CONTRATADA.

Durante a desmontagem e retirada do sistema de iluminação existente, deverá ser previsto a

retirada das câmeras de vídeo dos postes existentes e a reinstalação destas câmeras de vídeo

nas novas torres de iluminação, incluindo o cabeamento, fixação etc. Para instalação das

câmeras nas novas posições deverá ser executada toda a adequação a rede de dutos e

cabeamento, incluindo construção de nova caixa de passagem, criação de novo trecho de

tubulação e extensão da fibra óptica com fusão e conectores adequados.

3.1.1.1 - TORRES

Deverão ser fornecidas e instaladas novas torres de iluminação para o Pátio Principal de

aeronaves, conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.018, PLU/TWP/062.020 e

PLU/TWP/062.022, com as seguintes características:

− Torre metálica, em chapa de aço

− Altura 15 metros;

− Tipo poligonal, 08 lados, cônica, em aço 1010/1020;

− 02 soldas longitudinais tipo Mig AWS A5 e ASME SFA 5-18;

− 03 seções troncas cônicas unidas por pressão através de junção tipo Slip-Joints;

− Flanges e 08 chumbadores M24 modelo J x 800 mm intertravados;

− Janela para inspeção na base e no topo;

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− Escada marinheiro e guarda-corpo, com dispositivos trava-queda conforme normas;

− Plataforma de manutenção frontal para 06 projetores 400W e câmera de vídeo;

− Piso da plataforma anti-derrapante tipo chapa expandida;

− Tratamento anti-corrosivo galvanização a fogo por imersão a quente interna e externamente;

− Camada protetora acima de 80micras;

− Acessório tubular para instalação de pára-raio;

− Acessório tubular para instalação de sinalizadores;

− Similar ao modelo TPI 15000 AEP 06 PR40 ILUMEF.

3.1.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES E SINALIZADORES

Deverão ser fornecidas e instaladas, para cada torre, um conjunto de luminárias e projetores,

conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.018, PLU/TWP/062.019 e

PLU/TWP/062.022, com as seguintes características:

Luminárias e projetores

- Luminária tipo projetor para uso externo, corpo em alumínio injetado, com acabamento na cor

cinza, corpo único para conjunto óptico e alojamento para equipamentos auxiliares. Refletor

central em alumínio martelado, polido quimicamente, anodizado e selado, com facho aberto

assimétrico. Suporte de fixação em aço zincado com acabamento na cor cinza. Lente de

fechamento em vidro plano temperado, transparente na área do corpo óptico, e serigrafado na

cor cinza na área do equipamento auxiliar. Chassi em aço zincado com furos para fixação dos

equipamentos auxiliares. Junta de vedação em borracha de silicone resistente a elevadas

temperaturas, para vedação do conjunto óptico e alojamento para equipamentos auxiliares.

Presilhas em alumínio para fixação da lente de fechamento ao corpo. Porta-lâmpada em

porcelana com rosca E-40, com dispositivo antivibratório. Dobradiças Poliamida reforçada com

fibra de vidro (usada para bascular a lente de vidro). Parafusos, porcas e arruelas externos em

aço inoxidável e internos em aço zincado. Prensa cabos tipo PG 13,5. Grau de Proteção IP 65.

Sistema para ajuste de foco para lâmpada de vapor de sódio de 400W - Referência Tecnowatt

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PR40AZWG8 ou equivalente, a ser instalada nas torres de iluminação do Pátio Principal.

OBS.: o fornecimento das luminárias e projetores deverão ser completo, ou seja, deverá

contemplar todos os acessórios para a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de

partida, elementos de fixação, entre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

Lâmpadas

- Lâmpada vapor de sódio de 400W tubular, soquete E-40, fluxo luminoso 48000 lumens, IRC >

25%, temperatura de cor 1950 K - Referência Osram NAV-T 400W SUPER 4Y ou equivalente, a

serem instaladas nas luminárias das torres de iluminação do Pátio Principal.

Reatores

- Reator eletromagnético para 1 lâmpada vapor de sódio de 400W, 220V, alto fator de potência ≥

0,95 partida rápida com ignitor, uso interno - Referências reator PHILIPS VSTE400A26IGOS P e

ignitor PHILIPS IGN50-P ou equivalente, a serem instalados nas luminárias das torres de

iluminação do Pátio Principal.

Sinalizadores Aéreos

- Sinalizador aéreo duplo sem célula a ser instalado no mastro das torres para segurança das

aeronaves.

3.1.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO

Foi definido no projeto executivo que será substituída toda a rede de infra-estrutura para atender

ao sistema de iluminação e tomadas do Pátio Principal, incluindo assim novas redes de dutos,

caixas de passagem, condutores elétricos, entre outros necessários ao perfeito e seguro

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funcionamento do sistema a ser implantado.

Deverá ser previsto a retirada do cabeamento existente, este material deverá ser devidamente

armazenado em caixas adequadas a serem fornecidas pela CONTRATADA e entregues a

INFRAERO. Eventuais danos causados aos materiais na retirada deverão ser ressarcidos à

INFRAERO pela CONTRATADA.

A rede de dutos existente deverá ser removida por meio de escavação, evitando-se assim

possíveis interferências futuras.

3.1.2.1 – REDE DE DUTOS

Deverá ser fornecida e instalada a nova rede de dutos de BT enterrados no solo, para o sistema

de iluminação e tomadas de apoio às aeronaves do Pátio Principal, conforme projeto executivo

pranchas PLU/TWP/062.020 e PLU/TWP/062.026, em substituição à rede de dutos existente,

com as seguintes características:

OBS.: Deverá ser estendida a 20 cm da superfície uma fita de advertência amarela, afim de

informar que há instalações elétricas existentes no local, ver prancha PLU/TWP/062.026 do

projeto executivo.

- Duto de PEAD (polietileno de alta densidade), tipo Kanaflex, cor preta, de seção circular, com

corrugação helicoidal, flexível, impermeável, com arame guia de aço galvanizado e revestido em

PVC no interior do duto, atendendo a ABNT NBR 13.897 e 13.898, a serem instalados na rede

externa.

3.1.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM

Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de passagem para a nova rede de dutos, conforme

detalhes apresentados no projeto executivo prancha PLU/TWP/062.022, com as seguintes

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características:

- Caixa de passagem subterrânea em alvenaria e concreto, com tampão em ferro fundido com a

seguinte inscrição na tampa: “INFRAERO – BAIXA TENSÃO”.

- Deverá ser feita a instalação de mão francesa nas caixas onde há mais quantidades de

condutores, afim de manter uma folga e acomodação dos mesmos.

OBS.: Deverá ser feito serviço de escavação de valas, regularização e compactação do fundo

das valas, escoramento descontínuo de valas, reaterro apiloado em camadas e recomposição do

piso asfáltico após a instalação dos dutos e caixas de passagem.

3.1.2.3 – CABEAMENTO

Deverá ser fornecido e instalado o novo cabeamento para o sistema de iluminação do Pátio

Principal, conforme projeto executivo prancha PLU/TWP/062.020, em substituição ao

cabeamento existente, com as seguintes características:

Obs.: Para a sua instalação é aconselhável o emprego de lubrificante (gel, talco etc.). Deverão

ser instalados por tração manual, observando-se o limite máximo de 85% (oitenta e cinco por

cento) da máxima tensão indicada pelo fabricante. Não serão utilizadas emendas de cabos

dentro dos condutos subterrâneos. Em caso de curvas de cabos, o raio mínimo será 20 (vinte)

vezes o diâmetro externo dos cabos, salvo indicação contrária do fabricante.

Cabo de cobre de baixa tensão

- Cabo de cobre flexível, unipolar, antichama, tensão de isolamento 450V/750V, formado por fios

de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC), 70ºC em serviço contínuo, aplicável à

norma NBR NM 280, NBR NM-247-3 e NBR 6812, a serem instalados na sala elétrica criada ao

lado da subestação existente do TPS.

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- Cabo de cobre flexível, unipolar, antichama, tensão de isolamento 0,6/1KV, formado por fios de

cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC), 70ºC em serviço contínuo, cobertura em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC) flexível, tipo ST1 na cor preta, aplicável à

norma NBR NM 280, NBR 7288 e NBR 6812, a serem instaladas na rede externa de alimentação

das torres de iluminação do Pátio Principal.

Cabo de cobre nu

- Cabo de cobre nu, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera meio dura,

classe 2A de encordoamento, aplicável à norma NBR 5111 e NBR 6524, a serem instalado para

aterramento das torres de iluminação do Pátio Principal.

Conectores e terminais para cabo

- Os terminais de conexão para condutores elétricos (cabos flexíveis), de bitolas entre 1,0 mm² e

16 mm², serão constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condutividade,

estanhado e isolado com luvas de polipropileno. Serão instalados, por meio de ferramenta

mecânica apropriada (alicate) do tipo compressão. Para casos específicos, onde o terminal do

equipamento não permita a utilização de terminal tipo tubular, poderá ser empregado terminal

tubular com um furo para o contato principal. Aplicação: alimentadores e circuitos terminais

derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos terminais, inferior e superior sejam

adequados a sua utilização.

- Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 16 mm² e 630 mm², os terminais de conexão

serão confeccionados em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão e deverão

possuir um furo na base de conexão para bitolas até 240 mm². Para bitolas entre 240 e 630mm²,

deverão possuir dois furos na base. Deverão possuir janela vigia no barril de conexão ao cabo,

que permita verificar a completa inserção do cabo. Serão instalados por meio de ferramenta

mecânica ou hidráulica apropriada (alicate) do tipo compressão. Aplicação: alimentadores e

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conexões elétricas derivadas diretamente de barramentos. Eventualmente, poderão ser utilizados

em equipamentos de manobra e proteção, cujos terminais inferior e superior permitam sua

instalação.

- Para derivações e emendas de condutores de bitola até 6,0 mm², deverão ser utilizadas

conectores tipo IDC, construídos em contatos de latão estanhado em forma de "U" que,

protegidos por uma capa isolante em PVC, permitem que, em uma única operação, a remoção da

capa isolante dos condutores sem utilização de alicates especiais, emendando e isolando a

conexão. Deverão possuir tensão nominal para 750 V, temperatura de 105 ºC e atender as

normas UL 486C, CSA 22.2, IEC 998-2 e IEC 998-4. Aplicação: emendas de topo e retas e

derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso geral e

específico.

- Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 10 mm² e 630 mm², deverá ser utilizada luva

de emenda a compressão fabricada em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão.

Deverão possuir janela vigia no barril de conexão dos cabos, que permita verificar a completa

inserção dos condutores. Serão instalados, por meio de ferramenta mecânica ou hidráulica

apropriada (alicate) do tipo compressão. Deverão ser isoladas por meio da aplicação de camadas

de fita isolante, antichama, para cabos com isolação até 750 V, que restabeleça e forneça uma

capa protetora isolante e altamente resistente a abrasão. A fita isolante deverá atender aos

requisitos da NBR 5037 e UL 510. Para cabos com isolação 0,6/1 kV, ou que possuem

temperatura de regime de 130ºC, deverão ser utilizadas fitas à base de borracha etileno propileno

(EPR), que restabeleça as características de isolação, resistência e vedação contra umidade dos

cabos. A fita deverá atender aos requisitos da norma NBR 10669 e ASTM D-4388. Aplicação:

emendas e derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso

geral e específico.

- Todas as emendas, quando necessárias, deverão ser executadas no interior de caixas de

passagem para linhas elétricas situadas no interior de condutos fechados.

Indicadores e acessórios para cabo

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- Os condutores deverão ser identificados por meio de marcadores, confeccionados em PVC

flexível, auto-extinguível, para temperatura de trabalho de -20 ºC a +70º C, com marcação

estampada em baixo relevo, impresso em preto no amarelo, com disponibilidade de sistemas de

identificação por meio de números (0 a 9), letras (A a Z) e sinais elétricos, com diâmetro externo

para aplicação direta em condutores com bitola até 10 mm². Conforme nota 9 do projeto

executivo.

- Para condutores com bitola de 6 mm² ou superior, a identificação será feita por meio de

acessórios de identificação constituído de porta marcador, confeccionado em nylon 6.6, auto-

extinguível, temperatura de trabalho de -20ºC a +70ºC, com formato retangular, dimensões

mínimas de 9 x 64,5 mm, com capacidade mínima para até 7 marcadores, fechado nas duas

extremidades a fixado ao cabo por meio de abraçadeiras de nylon em suas extremidades.

- As abraçadeiras para amarração de cabos, deverão ser confeccionadas em nylon 6.6,

autoextinguível, com temperatura de trabalho de - 40ºC a + 85ºC, com dimensões mínimas de

4,9mm (espessura) e 1,3mm (largura) e tensão mínima de 22,7Kgf. O diâmetro de amarração

deverá ser adequado a cada conjunto de cabos a ser amarrado.

- Os fixadores para cabos elétricos e de comunicação deverão, ser fabricados em nylon 6.6,

autoextinguível, temperatura de trabalho - 40º C a + 85 º C, com diâmetro de fixação variável de

12,7 mm a 38,1 mm e raio de regulagem de 13,8 mm a 30,3 mm.

- Aplicação: identificação de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso

geral e específico, bem como fixação de cabos de energia.

Fita isolante

- Fita isolante plástica:

a) Norma: ABNT NBR 5037.

b) A isolação de fios e cabos elétricos de baixa tensão, proteção de emendas e terminações de

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cabos de potência, deverá ser feita com fitas a base de PVC e adesivo a base de resina de

borracha específica para tal uso.

c) Esta deverá ser auto-extinguível a chama, de espessura mínima de 0,18 mm e na cor preta.

- Fita isolante auto fusão:

a) Norma: ABNT NBR 10669.

b) Espessura mínima: 0,76 mm.

c) Cor: preta.

d) Deverá ser utilizada em todos os locais que terão contato com umidade e para recompor a

camada isolante de cabos elétricos e terminações de alta tensão.

3.1.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO TPS

Foi definido no projeto executivo que será utilizada a sala ao lado da SE-TPS denominada de

“Almoxarifado”, para a instalação dos equipamentos e painéis elétricos que farão parte do

sistema de iluminação do Pátio Principal, onde esta sala passará a ser denominada de “Sala

Técnica”.

3.1.3.1 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIL

Foi utilizada a sala ao lado da SE-TPS denominada anteriormente “almoxarifado”, para abrigar os

novos equipamentos elétricos que serão instalados para atender ao sistema de iluminação e

tomadas do Pátio Principal. Esta sala terá os seus equipamentos e instalações dispostos

conforme apresentado no projeto executivo prancha PLU/TWP/062.019.

Será necessária a adequação da sala, sendo previsto uma reforma civil completa deste

ambiente, incluindo pintura, troca de portas, alvenaria em geral, etc., conforme projeto executivo

prancha PLU/TWP/062.019.

Alvenaria

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Deve ser previsto na da subestação SE-TPS reforma e criação de paredes e muretas de

alvenaria de tijolo furado 25 cm dispondo de chapisco, reboco, revestimento conforme o projeto.

Vide disposições gerais neste item.

Pintura

As paredes devem possuir pintura acrílica e sobre as esquadrias deve ser pintura esmalte para

prevenir possíveis oxidações.

Grades de proteção

Divisórias de grade do tipo armação de cantoneiras com painel de arame zincado n°10 AWG com

malha 3x3cm, articulável com dispositivo para cadeado comprimento variável conforme projeto

executivo prancha PLU/TWP/062.019.

Portas em veneziana vazada

As portas de acesso à subestação devem ter sentido de abertura para fora, possuir dimensões

de no máximo 157x210cm e devem ser adequadamente dispostas, conforme projeto executivo

prancha PLU/TWP/062.019. A porta de entrada à subestação deve ser de chapa metálica em

veneziana vazada, devidamente aterrada provida de trinco e cadeado e ter afixado uma placa

contendo a inscrição “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símbolos indicativos deste

perigo.

Janelas para ventilação e iluminação

Devem atender as condições indicadas no projeto executivo e ser adequadamente dispostas, de

acordo com a finalidade a que se destinam. Vide indicações na prancha PLU/TWP/062.019 do

projeto executivo do Pátio Norte. Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural

suficiente, deve ser instalado, também, sistema de ventilação forçada conforme prescrições das

normas da ABNT, com sistema de captação e exaustão comunicando-se ao meio externo de

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serviço.

Canaleta de piso

- Canaleta no piso, com paredes em concreto armado e tampa em chapa metálica antiderrapante

removível, dimensões conforme projeto executivo prancha PLU/TWP/062.019.

Disposições gerais

- Na área ocupada pela subestação não pode haver passagem de tubulações de gás, água,

esgoto, telefone, ar condicionado, etc. A subestação deve ser convenientemente protegida e

impermeabilizada contra a penetração e infiltração de águas em seu interior. A laje de cobertura,

quando sujeita à ação de chuvas, deve possuir declividade e beiral (pingadouro) e deve ser

impermeabilizada.

OBS.: A declividade da laje de cobertura deve ser direcionada de modo que as águas pluviais

não sejam dirigidas para o lado das buchas de passagem, em entradas aéreas, nem para o lado

da porta de entrada da subestação.

A subestação deve ser construída de acordo com as normas e dispositivos regulamentares da

construção civil; devem atender aos requisitos técnicos de estabilidade e segurança; e devem ter

bom acabamento.

3.1.3.2 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Estes serviços deverão seguir o projeto executivo prancha PLU/TWP/062.019.

Luminárias

- Luminária de sobrepor, com corpo em chapa de aço fosfatizada, perfis laterais em alumínio

extrudado e tampa em chapa perfurada, pintados eletrostaticamente; recuperador, refletor e

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aletas parabólicas em alumínio de altíssimo índice de reflexão (processo a vácuo), para 2

lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 28W - Referência: luminária LUMICENTER FAA02-S228

ou equivalente, a ser instalada na sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

da subestação existente do TPS.

Lâmpadas

- Lâmpada fluorescente tubular T5 de 28W, fluxo luminoso 2900 lumens, IRC > 80%, temperatura

de cor 4000 K - Referência Osram LUMILUX T5 HE 28 W/840 ou equivalente, a serem instaladas

nas luminárias da sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

Reatores

- Reator eletrônico alto fator de potência ≥ 0,99 partida pré-aquecida THD ≤ a 10%, para duas

lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 28W, potência total do sistema 61W, garantia mínima: 5

anos com certificado - Referência Osram QT-FH 2X14-35/230-240 CW ou equivalente, a serem

instalados nas luminárias da sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

Tomadas e Plugues de Energia

- Tanto as tomadas quanto os plugues com corrente nominal até 20A, 250V, e os acoplamentos

empregados, deverão ser 2P+T (dois pólos + terra) e deverão ser construídos conforme

especificações da NBR 14136/2002 e atender às exigências das normas complementares

relacionadas;

- Nas instalações embutidas as tomadas serão montadas em caixas de PVC, e terão placa de

material termoplástico na cor branca;

- Nas instalações aparentes deverão ser montadas sobrepostas;

- Todos os pontos de tomadas deverão ser identificados com etiqueta contendo a indicação do

circuito alimentador e tensão de operação utilizando rotulador eletrônico que utilize etiqueta de

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fita laminada flexível e autocolante;

- Não serão aceitas tomadas elétricas em desconformidade com a norma NBR 14136, pois

modelos divergentes não fornecem o mesmo grau de segurança para usuários, contrariando a

legislação vigente.

Interruptores

- Deverão ser construídos conforme especificações da norma NBR 5267 e atender a todas as

exigências das normas e documentos complementares relacionados;

- Salvo indicação específica em contrário contida no projeto, serão montados em caixas de PVC

para instalações embutidas;

- Serão adequados para tensão de 250Vca e corrente de circuito com valor mínimo de 10A e

máximo de 30A.

Espelhos para Interruptores, Caixas de Tomadas, Caixas de Passagem Embutidas ou Aparentes

em Paredes

- Os espelhos para caixas tamanho 4 x 2” ou 4 x 4” em instalações embutidas deverão ser

confeccionadas em PVC na cor branca, serão de encaixe ou com parafusos embutidos. Não

serão aceitas caixas com parafusos aparentes;

- O fabricante dos espelhos deverá possuir espelhos para toda linha/tipo de instalação existente

no projeto;

- A exigência anterior visa manter uma uniformidade de modelos de espelhos em toda a

instalação;

- Para caixas com função de caixas de passagem deverão ser utilizados espelhos cegos.

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Eletrodutos e Conexões

- Eletroduto em PVC rígido, rosqueável, classe B, conforme norma ABNT NBR 15465, acabamento

das superfícies internas e externas do eletroduto isentas de rebarbas e quinas vivas, na cor preta,

identificado conforme norma brasileira, fornecido em peças de 3 metros, a serem instalados na

sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

- Eletroduto flexível corrugado de PVC antichama ref.: Tigreflex reforçado ou equivalente, a

serem instalados na sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

- Eletroduto rígido, aço zincado, conforme ABNT NBR 5598, fabricados de tubos com costura,

com rebarbas inteiramente removidas, fornecido em varas de 3 metros, identificação conforme

norma, rosqueados em ambas as extremidades com rosca cônica, conforme norma ABNT NBR

6414. Os eletrodutos devem ser providos de uma luva com rosca cilíndrica ABNT NBR 8133, em

uma de suas extremidades, a serem instalados na sala elétrica criada ao lado da subestação

existente do TPS.

- Eletroduto de ferro galvanizado eletroliticamente, conforme ABNT NBR 13057/93, fornecido em

varas de 3 metros, rosqueável com rosca ABNT NBR 8133, a serem instalados na sala elétrica

criada ao lado da subestação existente do TPS.

- Curvas de 90° em PVC antichama ref.: Tigreflex reforçado ou equivalente, a serem instalados

na sala elétrica criada ao lado da subestação existente do TPS.

Condulete

- Condulete múltiplo fabricado em liga de alumínio fundido, adaptável para várias opções de

montagem com entradas rosqueadas, com ou sem tampa aparafusada ao corpo, tampão para

fechamento das saídas não utilizadas em borracha neoprene e livres de rebarbas nas partes que

ficam em contato com os condutores, tipo "L" e "X" - ref.: Daisa ou equivalente, a serem utilizados

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como saídas de condutores e pontos para instalação de mecanismos.

Caixas

- Caixa estampada em PVC antichama, cor amarela de embutir - ref.: Tigreflex Tigre ou

equivalente, a serem utilizados como saídas de condutores e pontos para instalação de

mecanismos.

- Caixa de passagem metálica de embutir ou sobrepor, com tampa cega, pintura eletrostática

epóxi a pó - ref.: Cemar ou equivalente.

3.1.4 - PAINÉIS DE COMANDO E PROTEÇÃO

Foi definido no projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.030 e PLU/TWP/062.031, que serão

instalados novos painéis de comando e proteção dos circuitos de alimentação da iluminação das

torres e das tomadas do Pátio Principal.

3.1.4.1 – PAINÉIS DE QUADROS DE BAIXA TENSÃO

Esta especificação tem como objetivo complementar projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.028 e PLU/TWP/062.029 e fornecer dados e orientações básicas destinadas à

montagem, fornecimentos e instalações dos Quadros de Distribuição de Baixa Tensão,

Distribuição Geral, Iluminação e Medição.

Características construtivas

- Os quadros deverão ser fabricados de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR IEC 60439-1

com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como os

efeitos de umidade, possíveis de ocorrerem serviço normal;

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- Os quadros serão projetados para resistir à corrente de curto circuito indicada nos documentos

trifilares;

- Os quadros quando indicados serão auto-sustentáveis e suficientemente fortes, para suportar

inclusive as manobras de transporte com todos os componentes fixos/extraíveis montados;

- Serão fornecidos na parte superior dos quadros auto-sustentáveis olhais para içamento;

- Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço bitola mínima 1,5mm;

- Deverão ter espelho frontal que permita o acesso apenas às alavancas dos disjuntores,

impedindo o contato com partes energizadas;

- Deverão ter portas frontais com fechadura "Yale", com chave mestre;

- Acesso somente pela porta frontal;

- Os componentes deverão ser montados sobre chapa removível ou estrutura de perfilados;

- Tratamento da chapa por decapagem com jato de granalha de aço, tipo metal branco e

aplicação de duas demãos de tinta anti-corrosiva a base de cromato de zinco;

- Todos os equipamentos frontais serão identificados com placas acrílicas, com letras brancas e

fundo preto, com dizeres conforme indicados no projeto. Da mesma forma serão identificados

todos os elementos internos dos quadros. Os condutores serão identificados com anilhas

apropriadas;

- A entrada e saída dos cabos será pela parte inferior ou superior do quadro;

- O quadro será do tipo de sobrepor, conforme indicado no projeto, para instalação abrigado e

com proteção IP54.

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Distância de escoamento e distância de isolação

- De acordo com a NBR IEC 60439-1.

Dimensionamento de barramento

- Devem ser considerados, além da intensidade das correntes, os esforços eletromecânicos,

provocados pela corrente de curto-circuito, a maneira como são instalados, o tipo de isolação e,

pelos elementos ao qual estão ligados, conforme Tabela 12 e 13 dos anexos A e C – NBR IEC

60439-1;

- Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico com pureza de 99,9%.

Identificação dos condutores e conectores

- Os condutores devem ser identificados por número, cores ou símbolos e sua identificação deve

estar de acordo com as indicações nos diagramas;

- Os barramentos devem ser identificados nas seguintes cores:

a) fase L1 - azul escuro

b) fase L2 – branco

c) fase L3 – violeta

d) Condutor de proteção – verde

e) Condutor neutro - azul claro

- Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados com o símbolo

característico normalizado;

- Todos os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção devem ser identificados;

- Todos os conectores nos quais devem ser feitas ligações de condutores na obra, devem ser

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identificados por números, símbolos ou letras, que devem estar de acordo com as indicações no

diagramas e desenhos de fiações;

- Réguas de bornes terminais para ligações devem ser identificadas;

- A direção de operação e indicação das posições dos dispositivos de manobra devem estar de

acordo com as normas aplicáveis aos equipamentos referido;

- Deverão ser previstos dois conectores nas extremidades da barra de aterramento;

- Os cabos de baixo sinal (24Vcc, 4 a 20mA, 0 a 10Vcc, RTD) deverão ser fisicamente separados

em canaletas/rotas distintas dos cabos de força;

- Os bornes terminais de tensões diferentes deverão ser instaladas em réguas distintas ou com

separadores, devidamente identificados com o nível de tensão;

- Os bornes terminais deverão ser dimensionados para as correntes nominais dos circuitos e

respectivas bitolas dos cabos que estarão recebendo;

- Os condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais

diferentes ou extremidades afiadas, e devem ser sustentados adequadamente.

Acabamento

- As partes metálicas dos painéis deverão ser submetidas a um pré-tratamento anti-corrosivo

conforme descrito abaixo:

a) Desengraxamento em solução aquecida, com finalidade de remover todo e qualquer resíduo

de óleo, e graxa da superfície das peças.

b) Decapagem em solução de ácido clorídrico, a fim de remover qualquer oxidação.

c) Fosfatização em solução aquecida a 80ºC.

d) Passivação das peças com uma solução de baixa concentração de ácido crônico, aquecida,

para melhorar as características da aderência e da inibição e ferrugem.

e) Pequenas peças metálicas como parafusos, porcas, arruelas e acessórios deverão ser

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zincadas por processo eletrolítico e bicromatizadas.

f) A pintura dos cubículos deverá ser por processo eletrostático a pó, base de resina poliéster.

g) A cor de acabamento final deverá ser RAL 7032. A espessura mínima após o acabamento,

não deverá ser inferior a 80 microns.

h) As chapa de aço não pintadas deverão ser bicromatizadas

Placa de identificação

- O quadro deve ser fornecido com uma placa de identificação marcada de maneira legível e

durável, resistente às condições de uso a que se destinam e localizadas de forma visível;

- Nome do fabricante ou marca;

- Tipo e número de identificação;

- Tensão nominal do circuito principal;

- Corrente nominal do circuito principal;

- Capacidade de curto-circuito (em kA);

- Grau de proteção;

- Peso;

- Mês / Ano de fabricação;

- Norma aplicada NBR IEC 60439-1.

Especificação para os ensaios

- Os ensaios de tipo devem ser executados pelo fabricante em um protótipo do quadro ou em

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protótipo de partes do quadro, fabricada segundo o mesmo projeto;

- Ensaio de tipo a serem apresentados:

- Elevação de Temperatura - Relatório 53254, 53255, 53211 (IEE);

- Propriedades Dielétricas - Relatório UNIAP-870/2002-R (CEPEL) E 62111 (IEE);

- Correntes de Curto Circuito - Relatório UNIAP-488/2002-R (CEPEL);

- Eficácia do circuito de proteção (Ensaio de rotina);

- Distâncias de Escoamento e de Isolamento - Relatório E 62111 (IEE);

- Funcionamento Mecânico - Relatório 61917 (IEE);

- Grau de proteção - Relatório 893203 (IPT);

- Arco Interno - Relatório DVLA50231/04-C (CEPEL);

- Coordenação tipo II entre os equipamentos - Relatório 05001TML04/05/06 (LOVAG)

- Ensaios de rotina:

- Os ensaios de rotina serão executados rigorosamente segundo tabela 7 norma NBR IEC 60439-

1.

- Os painéis elétricos deverão ser testados na fábrica. O transporte destes painéis para a obra

somente poderão ser realizados após aceitação formal do equipamento pela INFRAERO, após o

recebimento dos relatórios de ensaios, após o recebimento dos relatórios de ensaio.

3.1.4.2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, COMANDO, MEDIÇÃO E SINALIZAÇÃO

Esta especificação tem como objetivo complementar projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.027 à PLU/TWP/062.031 e fornecer dados e orientações básicas destinadas à

montagem, fornecimentos e instalações dos dispositivos de proteção, comando, medição e

sinalização.

Disjuntores

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- Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, composto por

câmera de extinção de arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior

e inferior com bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel

confeccionados em prata tungstênio e mecanismo de disparo independente, que permite a

abertura do disjuntor, mesmo com a alavanca travada na posição ligado;

- Deverão atender às normas ABNT NBR IEC 60947-2;

- Os disjuntores que compõe os painéis de distribuição deverão possuir as características

relacionadas abaixo. Para detalhes específicos, referentes à capacidade de ruptura e

eventuais ajustes de seletividade, deverá ser verificado as indicações constantes nos

diagramas unifilares e trifilares que compõe o projeto:

a) Número de pólos: conforme diagrama trifilar, indicado em projeto

b) Corrente nominal: conforme diagrama trifilar, indicado em projeto

c) Freqüência: 50/60 Hz

d) Tensão máxima de emprego: 400 Vca

e) Curvas de disparo: diagrama trifilar, indicado em projeto;

f) Manobras elétricas: 10.000 operações

g) Manobras mecânicas: 20.000 operações

h) Grau de proteção: IP 21

i) Fixação: trilho DIN 35 mm

j) Temperatura ambiente: -25º C a +55º C

k) Terminais: conforme indicado em projeto

l) Devem permitir o travamento por cadeado conforme NR-10.

- Os disjuntores deverão ser da Schneider ou equivalente técnico, reconhecido pela sua

qualidade junto ao mercado especializado.

Dispositivo de proteção contra sobretensão (DPS)

- Deverão ser construídos conforme as normas ANSI/IEEE C62,41-1991 e C62,41-1987;

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- Os dispositivos de proteção contra sobretensões serão construídos por varistores de óxido de

metálico de baixa energia, com capacidade pata até 10 kA e deverão ser instalados a jusante do

dispositivo de seccionamento/proteção geral;

- Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com

característica de aterramento TNS e localizados na zona de proteção C (quadro de distribuição

terminal):

a) Tensão nominal máxima de operação Uc: 275 V

b) Tensão nominal Um: 220 V

c) Extinção da corrente residual de surto com Uc: 100 Aeff

d) Capacidade dos surtos unipolar:

d.1) (8/20 microseg): 15 kA

d.2) (6/20 microseg): 40kA

e) Níveis de sobretensão: ≤ 1,5 kV

f) Tempo de resposta: ≤ 25 ns

g) Fusíveis máximos: 125 A gL/gG

h) Temperatura ambiente: 25º C até +75º C

i) Grau de proteção: IP 20

j) Fixação: sobre trilho DIN

- Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com

característica de aterramento TNS e localizados na zona de proteção B (quadro de distribuição

geral – painéis QGBT):

a) Tensão nominal máxima de operação Uc: 275 V

b) Tensão nominal Um: 220 V

c) Extinção da corrente residual de surto com Uc: 4 kAeff

d) Capacidade dos surtos unipolar (10/350 microseg): 75 kA

e) Energia específica: 0,9 MJ/ohm

f) Níveis de sobretensão: ≤ 3,5 kV

g) Tempo de resposta: ≤ 100 ns

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h) Fusíveis máximos: 250 A gL/gG

i) Temperatura ambiente: -40º C até +80º C

j) Grau de proteção: IP 20

k) Fixação: sobre trilho DIN

- Para o esquema de aterramento citado deverão ser instalados dispositivos contra sobretensão

entre cada fase e neutro e entre neutro e condutor de proteção (PE);

- Os dispositivos DPS deverão atender as seguintes características técnicas:

a) Capacidade de energia: 2500 Joules

b) Tempo de resposta dos componentes: 1 nano segundo

c) Vida útil com 220 Vca aplicados:

c.1) 12.3 kA, 8/20 micro seg: > 3000 operações

c.2) 13.10 kA, 8/20 micro seg: > 100 operações

d) Temperatura operacional: -40º C até +65º C

e) O dispositivo deverá possuir sinalização local, através de LED’s, que indique seu estado de

operação.

Contator

- Devem ser tripolares, de acordo com o projeto, próprios para utilização em corrente alternada;

- Possuirão bobina alimentada em 220 Vca, 60 Hz;

- Seus contatos de força terão capacidade mínima para corrente nominal de 25 A, em categoria

AC-1, e devem suportar, no mínimo, 100000 operações de abertura e fechamento;

- Deve disponibilizar, no mínimo, 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA + 2 NF;

- O contator deve ser fabricado de acordo com a norma IEC 60947-6-1;

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- Os contatores deverão ter características conforme indicado nos diagramas trifilares.

Fusíveis

- Deverão ser do tipo Diazed até a corrente nominal de 50 A.

Unidades de comando e sinalização

- As unidades de comando deverão ser apropriadas para operação em 240 Vca, grau de

proteção mínima conforme IP 54;

- As botoeiras deverão ser do tipo “contatos momentâneos”. Deverão ser operadas externamente

sem necessidade de abertura da porta do painel. Chaves de controle e de comando deverão ser

adequadas para instalação em painéis. Contatos de botoeiras e chaves de controle deverão ser

prateados;

- Botões e chaves deverão obedecer ao seguinte código de cores:

a) Partida ou liga: verde

b) Parada ou desliga: vermelho

- As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta

BA9S, com comprimento máximo de 28 mm. A troca das lâmpadas deverá ser efetuada pela

parte frontal sem necessidade de se abrir a porta do painel. Deverá ser fornecido um extrator de

lâmpada caso este seja necessário para sua troca;

- As lâmpadas deverão obedecer ao seguinte código de cores:

a) Ligado: verde

a) Desligado: vermelho

Medidor eletrônico de multigrandezas

- Display em LCD com backlight que permita a visualização dos parâmetros elétricos em

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ambientes de baixa iluminação.

- Montagem em porta de painel. Dimensões do frontal 96x96mm com display integrado;

- Profundidade máxima do medidor 70 mm.

- O medidor deve ser protegido por senha de acesso para parametrização e reset de demanda.

- Deve atender integralmente a norma IEC 62053-22 Classe 0.5S para energia ativa;

- Taxa de amostragem: 128 amostras por ciclo;

- Medição dos valores instantâneos “true RMS” para:

a) Tensão F-N e F-F, média e por fase

b) Corrente, média e por fase

c) Freqüência

d) Potência ativa (kW), total e por fase

e) Potência reativa (kVAR), total e por fase

f) Potência aparente (kVA), total e por fase

g) Fator de potência, total e por fase

h) Distorção harmônica total (THD) para tensão e corrente, por fase

- Energia nos 4 quadrantes:

a) kWh, total

b) kWh fornecida e recebida, por fase

c) kVARh, total

d) kVARh fornecida e recebida, por fase

e) kVAh, total

f) kVAh fornecida e recebida, por fase

- Demanda:

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a) Potência ativa (kW), reativa (kVAR), aparente (kVA), janela e valores máximos

b) Potência ativa (kW), reativa (kVAR), aparente (kVA), previstas

c) Ajuste do método de cálculo: Janela fixa ou móvel

- Qualidade de Energia:

a) Distorção harmônica (corrente e tensão)

b) Harmônicas individuais (corrente e tensão) até 63ª ordem

c) Capturas de forma de onda

d) Detecção de distúrbios (sag/swell)

- Memória de Massa 800KB.

- Precisão:

Parâmetro Precisão +/- (% leitura)

Tensão F-N 0.1%

Tensão F-F 0.1%

Freqüência +/+ 0.01Hz

Corrente 0.1%

KW, kVA, kVAR 0.5%

Energia ativa IEC 62053-22 e ANSI C12.20 classe

0,5s

Energia reativa IEC 62053-23

- Comunicação 1 porta RS-485, com velocidade programável de 1.200 a 38.400 bps e Protocolo:

Modbus RTU

- Entrada de tensão:

a) 3 entradas:

a.1) V1,V2,V3,Vref

a.2) 0 a 347 VAC F-N RMS

a.3) 0 a 600 VAC F-F RMS

a.4) Impedância: 2MΩ (F-F)

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- Entrada de corrente:

a) 3 entradas:

a.1) I1,I2,I3

a.2) 5A nominal e 10A de F.E.

a.3) Até 20% F.E. com precisão.

a.4) Sobrecarga: 50 A para 10 segundos por hora.e 500 A para 1 segundo por hora

a.5) Impedância <0,1Ω, carga <0,15VA

- Alimentação

AC: 110 a 415VAC +/- 10%, 50 a 60Hz;

CC: 125 a 250VCC +/- 20%;

Rigidez dielétrica: 2000 VAC RMS, 60Hz por 1 minuto;

Consumo máximo: 11VA, 6W.

- Condições de operação

Temperatura de operação: -25oC até +70oC medidor e -10oC até +50oC para o display;

Umidade: 5% a 95% não-condensado.

3.1.5 - ATERRAMENTO E SPDA

Todas as torres de iluminação instaladas, serão providas das seguintes características mínimas:

- Sistema captação de raios, através de mastros captor tipo Franklin;

- Sistema de aterramento e equipotencialização, onde este será constituído de um anel em torno

da base da torre com um raio mínimo de 1,5 metros, utilizando cabo de cobre nu de 50mm2

formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera meio dura, classe 2A de

encordoamento, aplicável à norma NBR 5111 e NBR 6524, a serem instalados para aterramento

das torres de iluminação do Pátio Principal enterrados no solo, hastes de aterramento do

Copperweld, soldas exotérmicas e terminais de compressão. Conforme detalhes 1, 2, 3 e 4 da

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prancha PLU/TWP/062.022 do projeto executivo.

- Todos os equipamentos metálicos a serem instalados nas torres serão solidamente interligados

ao sistema de aterramento e equipotencialização, a fim de garantir a equalização do potencial de

todo o sistema;

- A execução do aterramento deverá ser conforme detalhado no projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.020 e PLU/TWP/062.022.

3.1.6 - TOMADAS DE ENERGIA PARA AERONAVES (APU)

O projeto executivo para instalação de tomadas de energia que alimentam os equipamentos de

apoio das aeronaves (APU) no Pátio Principal, compreendeu os tipos de estrutura para instalação

física das tomadas, seu local de instalação bem como os seus posicionamentos, proteções

elétricas dos circuitos alimentadores, sistemas de medição e tarifação de energia elétrica, infra-

estruturas (tubulações, caixas, etc.), o sistema de aterramento e equipotencialização, dentre

outros necessários ao perfeito funcionamento do sistema a ser implantado.

As tomadas e plugues a serem instalados serão do tipo blindados Brasikon S-5606 com corrente

nominal de 125A/380V, e os acoplamentos empregados, deverão ser 3P + N + T (três pólos +

neutro + terra) e deverão ser construídos conforme especificações da NBR IEC 60609-1, IEC

60309-2, DIN 49462, DIN 49463, CEE 17-BS4343 E VDE 0623 e atender às exigências das

normas complementares relacionadas.

Não haverá necessidade de instalação de caixa de proteção para as tomadas, pois as mesmas

são apropriadas para instalação exposta ao tempo.

A execução do serviço deverá ser conforme detalhado no projeto executivo prancha

PLU/TWP/062.022.

Os acionamentos, bem como as medições das tomadas, serão individualizados no quadro de

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comando e medição QCM-PP. O acesso a esse quadro só será liberado a profissionais

habilitados pela INFRAERO. A localização deste quadro deverá estar na sala elétrica a ser

adequada ao lado da SE-TPS. Conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.019 e

PLU/TWP/062.031.

3.2 - IMPLANTAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO NORTE

Para a implantação dos sistemas de iluminação e tomadas de apoio das aeronaves no Pátio

Norte, incluindo a adequação da subestação existente SE-PÁTIO NORTE para atender ao

sistema a ser implantado, foram definidos, resumidamente no projeto executivo, os seguintes

tópicos:

Implantação dos novos postes de iluminação, incluindo a distribuição espacial, projetores e

luminárias;

Implantação de todo o cabeamento e rede de dutos que atendem o sistema de iluminação

do pátio norte;

Ampliação e reforma da subestação do Pátio Norte, adequando-a para o novo sistema de

iluminação;

Implantação dos painéis de Baixa Tensão para acionamento do sistema de iluminação e

tomadas de energia;

Implantação do sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);

Implantação do sistema de tomadas de energia para aeronaves (APU).

3.2.1 - POSTES/TORRES DE ILUMINAÇÃO

Deverão ser fornecidas e instaladas torres de iluminação para o Pátio Norte de aeronaves,

conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.001 à PLU/TWP/062.017, com as seguintes

características:

A instalação das torres de iluminação será composta de luminárias, lâmpadas, reatores e

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sinalizadores sendo estes eficientes e compatíveis com o ambiente onde serão instalados. As

torres serão locadas seguindo o projeto de locação de pontos e coordenadas, referente ao

levantamento topográfico realizado em campo durante a elaboração dos projetos executivos. Nas

bases das torres deverá ser previsto uma base de concreto armado para fixação dos

chumbadores, conforme detalhe 5 da prancha PLU/TWP/062.005 do projeto executivo. Sobre a

forma de fixação das torres ver prancha PLU/TWP/062.007 e PLU/TWP/062.008 do projeto

executivo do Pátio Norte. Os equipamentos que fazem parte do sistema de iluminação, como

luminárias, lâmpadas, reatores e sinalizadores a serem instalados nas torres, deverão ser

dispostos e instalados conforme especificado no projeto executivo prancha PLU/TWP/062.001,

PLU/TWP/062.003 e PLU/TWP/062.005.

3.2.1.1 – TORRES

Deverão ser fornecidas e instaladas novas torres de iluminação para o Pátio Norte de aeronaves,

conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.003 e PLU/TWP/062.005, com as seguintes

características:

− Torre metálica, em chapa de aço

− Altura 15 metros;

− Tipo poligonal, 08 lados ,cônica, em aço 1010/1020;

− 02 soldas longitudinais tipo Mig AWS A5 e ASME SFA 5-18;

− 03 seções tronco cônicas unidas por pressão através de junção tipo Slip-Joints;

− Flanges e 08 chumbadores M24 modelo J x 800mm intertravados;

− Janela para inspeção na base e no topo;

− Escada marinheiro e guarda-corpo, com dispositivos trava-queda conforme normas;

− Plataforma de manutenção frontal para 06 projetores 400W e câmera de vídeo;

− Piso da plataforma anti-derrapante tipo chapa expandida;

− Tratamento anti-corrosivo galvanização a fogo por imersão a quente interna e externamente;

− Camada protetora acima de 80micras;

− Acessório tubular para instalação de pára-raio;

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− Acessório tubular para instalação de sinalizadores;

− Similar ao modelo TPI 15000 AEP 06 PR40 ILUMEF.

3.2.1.2 – PROJETORES, LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, REATORES E SINALIZADORES

Deverão ser fornecidas e instaladas, para cada torre, um conjunto de luminárias e projetores,

conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.003 e PLU/TWP/062.005, com as seguintes

características:

Luminárias e projetores

- Luminária tipo projetor para uso externo, corpo em alumínio injetado, com acabamento na cor

cinza, corpo único para conjunto óptico e alojamento para equipamentos auxiliares. Refletor

central em alumínio martelado, polido quimicamente, anodizado e selado, com facho aberto

assimétrico. Suporte de fixação em aço zincado com acabamento na cor cinza. Lente de

fechamento em vidro plano temperado, transparente na área do corpo óptico, e serigrafado na

cor cinza na área do equipamento auxiliar. Chassi em aço zincado com furos para fixação dos

equipamentos auxiliares. Junta de vedação em borracha de silicone resistente a elevadas

temperaturas, para vedação do conjunto óptico e alojamento para equipamentos auxiliares.

Presilhas em alumínio para fixação da lente de fechamento ao corpo. Porta-lâmpada em

porcelana com rosca E-40, com dispositivo antivibratório. Dobradiças poliamida reforçada com

fibra de vidro (usada para bascular a lente de vidro). Parafusos, porcas e arruelas externos em

aço inoxidável e internos em aço zincado. Prensa cabos tipo PG 13,5. Grau de Proteção IP 65.

Sistema para ajuste de foco para lâmpada de vapor de sódio de 400W - Referência Tecnowatt

PR40AZWG8 ou equivalente, a ser instalada nas torres de iluminação do Pátio Norte.

OBS.: o fornecimento das luminárias e projetores deverá ser completo, ou seja, deverá

contemplar todos os acessórios para a instalação tais como reatores, lâmpadas, dispositivos de

partida, elementos de fixação, entre outros acessórios necessários a sua perfeita instalação.

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Lâmpadas

- Lâmpada vapor de sódio de 400W tubular, soquete E-40, fluxo luminoso 48000 lumens, IRC >

25%, temperatura de cor 1950 K - Referência Osram NAV-T 400W SUPER 4Y ou equivalente, a

serem instaladas nas luminárias das torres de iluminação do Pátio Norte.

Reatores

- Reator eletromagnético para 1 lâmpada vapor de sódio de 400W, 220V, alto fator de potência ≥

0,95 partida rápida com ignitor, uso interno - Referências reator PHILIPS VSTE400A26IGOS P e

ignitor PHILIPS IGN50-P ou equivalente, a serem instalados nas luminárias das torres de

iluminação do Pátio Norte.

Sinalizadores Aéreos

- Sinalizador aéreo duplo sem célula a ser instalado no mastro das torres para segurança das

aeronaves.

3.2.2 - REDE DE DUTOS E CABEAMENTO

Foi definido no projeto executivo que será criado uma rede de infra-estrutura para atender ao

sistema de iluminação e tomadas do Pátio Norte, incluindo assim redes de dutos, caixas de

passagem, condutores elétricos, entre outros necessários ao perfeito e seguro funcionamento do

sistema a ser implantado.

3.2.2.1 – REDE DE DUTOS

Deverá ser fornecido e instalado rede de dutos de BT enterrados no solo para o sistema de

iluminação e tomadas de apoio às aeronaves do Pátio Norte, conforme projeto executivo

pranchas PLU/TWP/062.003 e PLU/TWP/062.009, com as seguintes características:

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OBS.: Deverá ser feito serviço de escavação de valas, regularização e compactação do fundo

das valas, escoramento descontínuo de valas, reaterro apiloado em camadas e recomposição do

piso asfáltico ou plantio de grama vegetal no solo de vegetação após a instalação dos dutos e

caixas de passagem. Ver detalhes da prancha PLU/TWP/062.009.

- Duto de PEAD (polietileno de alta densidade), tipo Kanaflex, cor preta, de seção circular, com

corrugação helicoidal, flexível, impermeável, com arame guia de aço galvanizado e revestido em

PVC no interior do duto, atendendo a ABNT NBR 13.897 e 13.898, a serem instalados na rede

externa.

3.2.2.2 – CAIXAS DE PASSAGEM

Deverão ser fornecidas e instaladas caixas de passagem para a nova rede de dutos, conforme

detalhes apresentados no projeto executivo prancha PLU/TWP/062.005, com as seguintes

características:

- Caixa de passagem subterrânea em alvenaria e concreto, com tampão em ferro fundido com a

seguinte inscrição na tampa: “INFRAERO – BAIXA TENSÃO”.

- Deverá ser feita a instalação de mão francesa nas caixas onde há mais quantidades de

condutores, afim de manter uma folga e acomodação dos mesmos.

OBS.: Deverá ser estendida a 20 cm da superfície uma fita de advertência amarela, afim de

informar que há instalações elétricas existentes no local, ver prancha PLU/TWP/062.009 do

projeto executivo.

3.2.2.3 – CABEAMENTO

Deverá ser fornecido e instalado o cabeamento para o sistema de iluminação do Pátio Norte,

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conforme projeto executivo prancha PLU/TWP/062.003, com as seguintes características:

OBS.: para a sua instalação é aconselhável o emprego de lubrificante (gel, talco etc.). Deverão

ser instalados por tração manual, observando-se o limite máximo de 85% (oitenta e cinco por

cento) da máxima tensão indicada pelo fabricante. Não serão utilizadas emendas de cabos

dentro dos condutos subterrâneos. Em caso de curvas de cabos, o raio mínimo será 20 (vinte)

vezes o diâmetro externo dos cabos, salvo indicação contrária do fabricante.

Cabo de cobre de baixa tensão

- Cabo de cobre flexível, unipolar, antichama, tensão de isolamento 450V/750V, formado por fios

de cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC), 70ºC em serviço contínuo, aplicável à

norma NBR NM 280, NBR NM-247-3 e NBR 6812, a serem instalados na SE-PÁTIO NORTE;

- Cabo de cobre flexível, unipolar, antichama, tensão de isolamento 0,6/1KV, formado por fios de

cobre nu de alta condutibilidade, tempera mole, classe 5 de encordoamento, isolamento em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC), 70ºC em serviço contínuo, cobertura em

composto termoplástico de policloreto de vinila (PVC) flexível, tipo ST1 na cor preta, aplicável à

norma NBR NM 280, NBR 7288 e NBR 6812, a serem instaladas na rede externa de alimentação

das torres de iluminação do Pátio Norte.

Cabo de cobre nu

- Cabo de cobre nu, formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera meio dura,

classe 2A de encordoamento, aplicável à norma NBR 5111 e NBR 6524, a serem instalado para

aterramento das torres de iluminação do Pátio Norte.

Conectores e terminais para cabo

- Os terminais de conexão para condutores elétricos (cabos flexíveis), de bitolas entre 1,0 mm² e

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16 mm², serão constituídos de um pino tubular, tipo ilhós, de cobre de alta condutividade,

estanhado e isolado com luvas de polipropileno. Serão instalados, por meio de ferramenta

mecânica apropriada (alicate) do tipo compressão. Para casos específicos, onde o terminal do

equipamento não permita a utilização de terminal tipo tubular, poderá ser empregado terminal

tubular com um furo para o contato principal. Aplicação: alimentadores e circuitos terminais

derivados de dispositivos de manobra e proteção cujos terminais, inferior e superior sejam

adequados a sua utilização;

- Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 16 mm² e 630 mm², os terminais de conexão

serão confeccionados em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão e deverão

possuir um furo na base de conexão para bitolas até 240 mm². Para bitolas entre 240 e 630mm²,

deverão possuir dois furos na base. Deverão possuir janela vigia no barril de conexão ao cabo,

que permita verificar a completa inserção do cabo. Serão instalados por meio de ferramenta

mecânica ou hidráulica apropriada (alicate) do tipo compressão. Aplicação: alimentadores e

conexões elétricas derivadas diretamente de barramentos. Eventualmente, poderão ser utilizados

em equipamentos de manobra e proteção, cujos terminais inferior e superior permitam sua

instalação;

- Para derivações e emendas de condutores de bitola até 6,0 mm², deverão ser utilizadas

conectores tipo IDC, construídos em contatos de latão estanhado em forma de "U" que,

protegidos por uma capa isolante em PVC, permitem que, em uma única operação, a remoção da

capa isolante dos condutores sem utilização de alicates especiais, emendando e isolando a

conexão. Deverão possuir tensão nominal para 750 V, temperatura de 105 ºC e atender as

normas UL 486C, CSA 22.2, IEC 998-2 e IEC 998-4. Aplicação: emendas de topo e retas e

derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso geral e

específico;

- Para condutores (cabos flexíveis) com bitolas entre 10 mm² e 630 mm², deverá ser utilizada luva

de emenda a compressão fabricada em cobre estanhado para obter maior resistência à corrosão.

Deverão possuir janela vigia no barril de conexão dos cabos, que permita verificar a completa

inserção dos condutores. Serão instalados, por meio de ferramenta mecânica ou hidráulica

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apropriada (alicate) do tipo compressão. Deverão ser isoladas por meio da aplicação de camadas

de fita isolante, antichama, para cabos com isolação até 750 V, que restabeleça e forneça uma

capa protetora isolante e altamente resistente a abrasão. A fita isolante deverá atender aos

requisitos da NBR 5037 e UL 510. Para cabos com isolação 0,6/1 kV, ou que possuem

temperatura de regime de 130ºC, deverão ser utilizadas fitas à base de borracha etileno propileno

(EPR), que restabeleça as características de isolação, resistência e vedação contra umidade dos

cabos. A fita deverá atender aos requisitos da norma NBR 10669 e ASTM D-4388. Aplicação:

emendas e derivações de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso

geral e específico;

- Todas as emendas, quando necessárias, deverão ser executadas no interior de caixas de

passagem para linhas elétricas situadas no interior de condutos fechados.

Indicadores e acessórios para cabo

- Os condutores deverão ser identificados por meio de marcadores, confeccionados em PVC

flexível, auto-extinguível, para temperatura de trabalho de -20 ºC a +70º C, com marcação

estampada em baixo relevo, impresso em preto no amarelo, com disponibilidade de sistemas de

identificação por meio de números (0 a 9), letras (A a Z) e sinais elétricos, com diâmetro externo

para aplicação direta em condutores com bitola até 10 mm². Conforme nota 9 no projeto

executivo;

- Para condutores com bitola de 6 mm² ou superior, a identificação será feita por meio de

acessórios de identificação constituído de porta marcador, confeccionado em nylon 6.6, auto-

extinguível, temperatura de trabalho de -20ºC a +70ºC, com formato retangular, dimensões

mínimas de 9 x 64,5 mm, com capacidade mínima para até 7 marcadores, fechado nas duas

extremidades a fixado ao cabo por meio de abraçadeiras de nylon em suas extremidades;

- As abraçadeiras para amarração de cabos,deverão ser confeccionadas em nylon 6.6,

autoextinguível, com temperatura de trabalho de - 40ºC a + 85ºC, com dimensões mínimas de

4,9mm (espessura) e 1,3mm (largura) e tensão mínima de 22,7Kgf. O diâmetro de amarração

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deverá ser adequado a cada conjunto de cabos a ser amarrado;

- Os fixadores para cabos elétricos e de comunicação deverão, ser fabricados em nylon 6.6,

autoextinguível, temperatura de trabalho - 40º C a + 85 º C, com diâmetro de fixação variável de

12,7 mm a 38,1 mm e raio de regulagem de 13,8 mm a 30,3 mm;

- Aplicação: identificação de alimentadores e circuitos terminais de iluminação e tomadas de uso

geral e específico, bem como fixação de cabos de energia.

Fita isolante

- Fita isolante plástica:

a) Norma: ABNT NBR 5037.

b) A isolação de fios e cabos elétricos de baixa tensão, proteção de emendas e terminações de

cabos de potência, deverá ser feita com fitas à base de PVC e adesivo a base de resina de

borracha específica para tal uso.

c) Esta deverá ser auto-extinguível a chama, de espessura mínima de 0,18 mm e na cor preta.

- Fita isolante auto fusão

a) Norma: ABNT NBR 10669.

b) Espessura mínima: 0,76 mm.

c) Cor: preta.

d) Deverá ser utilizada em todos os locais que terão contato com umidade e para recompor a

camada isolante de cabos elétricos e terminações de alta tensão.

3.2.3 - AMPLIAÇÃO E REFORMA DA SUBESTAÇÃO DO PÁTIO NORTE

Foi definido no projeto executivo que seria realizada uma reforma completa da edificação da SE-

PÁTIO NORTE existente, para a instalação dos equipamentos e painéis elétricos que farão parte

do sistema de iluminação do Pátio Norte.

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3.2.3.1 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES CIVIL

Foi utilizado a SE-PÁTIO NORTE, para abrigar os novos equipamentos elétricos que serão

instalados para atender ao sistema de iluminação e tomadas do Pátio Norte. A SE-PÁTIO

NORTE terá os seus equipamentos e instalações dispostos conforme apresentado no projeto

executivo prancha PLU/TWP/062.002.

Será necessária a adequação da SE-PÁTIO NORTE, sendo previsto uma reforma civil completa

deste ambiente, incluindo alvenaria, pintura, grades, instalação de portas, janelas, etc. Conforme

projeto executivo prancha PLU/TWP/062.002.

Alvenaria

Deve ser previsto na da subestação SE-PÁTIO NORTE reforma e criação de paredes e muretas

de alvenaria de tijolo furado 25 cm dispondo de chapisco, reboco, revestimento conforme o

projeto. Vide disposições gerais neste item.

Pintura

As paredes devem possuir pintura acrílica e sobre as esquadrias devem ser pintura esmalte para

prevenir possíveis oxidações.

Grades de proteção

Divisórias de grade do tipo armação de cantoneiras com painel de arame zincado n°10 AWG com

malha 3x3cm, articulável com dispositivo para cadeado comprimento variável conforme projeto

executivo prancha PLU/TWP/062.002.

Portas em veneziana vazada

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As portas de acesso à subestação devem ter sentido de abertura para fora, possuir dimensões

de no máximo 144x210cm e devem ser adequadamente dispostas, conforme projeto executivo

prancha PLU/TWP/062.002. A porta de entrada à subestação deve ser de chapa metálica em

veneziana vazada, devidamente aterrada provida de trinco e cadeado e ter afixado uma placa

contendo a inscrição “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símbolos indicativos deste

perigo.

Janelas para ventilação e iluminação

Devem atender as condições indicadas no projeto executivo e ser adequadamente dispostas, de

acordo com a finalidade a que se destinam. Vide indicações na prancha PLU/TWP/062.002 do

projeto executivo do Pátio Norte. Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural

suficiente, deve ser instalado, também, sistema de ventilação forçada conforme prescrições das

normas da ABNT, com sistema de captação e exaustão comunicando-se ao meio externo de

serviço.

Canaleta de piso

Canaleta no piso, com paredes em concreto armado e tampa em chapa metálica antiderrapante

removível, dimensões conforme projeto executivo prancha PLU/TWP/062.002.

Disposições gerais

Na área ocupada pela subestação não pode haver passagem de tubulações de gás, água,

esgoto, telefone, ar condicionado, etc. A subestação deve ser convenientemente protegida e

impermeabilizada contra a penetração e infiltração de águas em seu interior. A laje de cobertura,

quando sujeita à ação de chuvas, deve possuir declividade e beiral (pingadouro) e deve ser

impermeabilizada.

OBS.: A declividade da laje de cobertura deve ser direcionada de modo que as águas pluviais

não sejam dirigidas para o lado das buchas de passagem, em entradas aéreas, nem para o lado

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da porta de entrada da subestação.

A subestação deve ser construída de acordo com as normas e dispositivos regulamentares da

construção civil; devem atender aos requisitos técnicos de estabilidade e segurança; e devem ter

bom acabamento.

3.2.3.2 – ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Estes serviços deverão seguir o projeto executivo prancha PLU/TWP/062.002.

Luminárias e projetores

- Luminária de sobrepor, com corpo em chapa de aço fosfatizada, perfis laterais em alumínio

extrudado e tampa em chapa perfurada, pintados eletrostaticamente; recuperador, refletor e

aletas parabólicas em alumínio de altíssimo índice de reflexão (processo a vácuo), para 2

lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 28W - Referência: luminária LUMICENTER FAA02-S228

ou equivalente, a ser instalada na SE-PÁTIO NORTE.

Lâmpadas

- Lâmpada fluorescente tubular T5 de 28W, fluxo luminoso 2900 lumens, IRC > 80%, temperatura

de cor 4000 K - Referência Osram LUMILUX T5 HE 28 W/840 ou equivalente, a serem instaladas

na SE-PÁTIO NORTE.

Reatores

- Reator eletrônico alto fator de potência ≥ 0,99 partida pré-aquecida THD ≤ a 10%, para duas

lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 28W, potência total do sistema 61W, garantia mínima: 5

anos com certificado - Referência Osram QT-FH 2X14-35/230-240 CW ou equivalente, a serem

instalados nas luminárias da SE-PÁTIO NORTE.

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Tomadas e plugues de energia

- Tanto as tomadas quanto os plugues com corrente nominal até 20A, 250V, e os acoplamentos

empregados, deverão ser 2P+T (dois pólos + terra) e deverão ser construídos conforme

especificações da NBR 14136/2002 e atender às exigências das normas complementares

relacionadas;

- Nas instalações embutidas as tomadas serão montadas em caixas de PVC, e terão placa de

material termoplástico na cor branca (Veja linha do espelho de acabamento);

- Nas instalações aparentes serão montadas sobrepostas;

- Todos os pontos de tomadas deverão ser identificados com etiqueta contendo a indicação do

circuito alimentador e tensão de operação utilizando rotulador eletrônico que utilize etiqueta de

fita laminada flexível e autocolante;

- Não serão aceitas tomadas elétricas em desconformidade com a norma NBR 14136, pois

modelos divergentes não fornecem o mesmo grau de segurança para usuários, contrariando a

legislação vigente.

Interruptores

- Deverão ser construídos conforme especificações da norma NBR 5267 e atender a todas as

exigências das normas e documentos complementares relacionados;

- Salvo indicação específica em contrário contida no projeto, serão montados em caixas de PVC

para instalações embutidas;

- Serão adequados para tensão de 250Vca e corrente de circuito com valor mínimo de 10A e

máximo de 30A.

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Espelhos para Interruptores, Caixas de Tomadas, Caixas de Passagem Embutidas ou Aparentes

em Paredes

- Os espelhos para caixas tamanho 4 x 2” ou 4 x 4” em instalações embutidas deverão ser

confeccionadas em PVC na cor branca, serão de encaixe ou com parafusos embutidos. Não

serão aceitas caixas com parafusos aparentes;

- O fabricante dos espelhos deverá possuir espelhos para toda linha/tipo de instalação existente

no projeto;

- A exigência anterior visa manter uma uniformidade de modelos de espelhos em toda a

instalação;

- Para caixas com função de caixas de passagem deverão ser utilizados espelhos cegos.

Eletrodutos e conexões

- Eletroduto em PVC rígido, rosqueável, classe B, conforme norma ABNT NBR 15465, acabamento

das superfícies internas e externas do eletroduto isentas de rebarbas e quinas vivas, na cor preta,

identificado conforme norma brasileira, fornecido em peças de 3 metros, a serem instalados na

SE-PÁTIO NORTE;

- Eletroduto flexível corrugado de PVC antichama ref.: Tigreflex reforçado ou equivalente, a

serem instalados na SE-PÁTIO NORTE;

- Eletroduto rígido, aço zincado, conforme ABNT NBR 5598, fabricados de tubos com costura,

com rebarbas inteiramente removidas, fornecido em varas de 3 metros, identificação conforme

norma, rosqueados em ambas as extremidades com rosca cônica, conforme norma ABNT NBR

6414. Os eletrodutos devem ser providos de uma luva com rosca cilíndrica ABNT NBR 8133, em

uma de suas extremidades, a serem instalados na SE-PÁTIO NORTE;

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- Eletroduto de ferro galvanizado eletroliticamente, conforme ABNT NBR 13057/93, fornecido em

varas de 3 metros, rosqueável com rosca ABNT NBR 8133, a serem instalados na SE-PÁTIO

NORTE.

- Curvas de 90° em PVC antichama ref.: Tigreflex reforçado ou equivalente, a serem instalados

na sala elétrica criada ao lado da subestação existente do Pátio Norte.

Condulete

- Condulete múltiplo fabricado em liga de alumínio fundido, adaptável para várias opções de

montagem com entradas rosqueadas, com ou sem tampa aparafusada ao corpo, tampão para

fechamento das saídas não utilizadas em borracha neoprene e livres de rebarbas nas partes que

ficam em contato com os condutores, tipo "L" e "X" - ref.: Daisa ou equivalente, a serem utilizados

como saídas de condutores e pontos para instalação de mecanismos.

Caixas

- Caixa estampada em PVC antichama, cor amarela de embutir - ref.: Tigreflex Tigre ou

equivalente, a serem utilizados como saídas de condutores e pontos para instalação de

mecanismos;

- Caixa de passagem metálica de embutir ou sobrepor, com tampa cega, pintura eletrostática

epóxi a pó - ref.: Cemar ou equivalente;

Eletrocalha

- Fornecimento, montagem e instalação de eletrocalha metálica lisa, fechada (com tampa), pré

zincada à fogo, com 18 micra de camada de zinco por face e apoios a cada 2 metros, instalada

aparente no teto, para alimentação dos QC's na SE - PÁTIO NORTE - Ref.: MOPA - dimensões

150x100x3000mm.

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Trafos

Fornecimento, montagem e instalação de transformador trifásico com isolamento a seco, 100

kVA – 0,22/0,38kV para alimentação do QDC-PNTC.

3.2.3.3 – SUBESTAÇÃO AÉREA

- O objetivo da presente especificação é estabelecer as condições e os requisitos técnicos

mínimos para o fornecimento de energia elétrica em média tensão, utilizando uma subestação

aérea de 300 kVA conforme padrão CEMIG.

- A empresa contratada deverá executar um novo sistema de entrada e medição de energia

elétrica, em conformidade com o projeto aprovado pela CEMIG Nº. 1005099412/08 e às normas

da CEMIG.

- A empresa contratada deverá, após concluída a obra de construção do novo sistema de entrada

e medição de energia elétrica, solicitar à CEMIG a sua ligação junto ao sistema elétrico da

concessionária e solicitar também o desligamento da entrada de energia existente.

- A empresa contratada após o desligamento da entrada de energia existente, deverá desmontar

por completo esta entrada. Os materiais retirados deverão ser entregues a INFRAERO, sendo de

sua propriedade.

- Caso seja necessário um reforço da rede pública, para que viabilize a ligação da subestação ao

sistema elétrico da CEMIG, os custos provenientes desta mediada serão do CONTRATANTE.

3.2.4 - PAINÉIS DE COMANDO E PROTEÇÃO

Foi definido no projeto executivo, que serão instalados novos painéis de comando e proteção dos

circuitos de alimentação dos circuitos de iluminação e tomadas do Pátio Norte.

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3.2.4.1 – PAINÉIS E QUADROS DE BAIXA TENSÃO

Esta especificação tem como objetivo complementar o projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.002, PLU/TWP/062.015, PLU/TWP/062.016 e PLU/TWP/062.017 e fornecer

dados e orientações básicas destinadas à montagem, fornecimentos e instalações dos Quadros

de Distribuição de Baixa Tensão, Distribuição geral, Iluminação e Medição.

Características construtivas

- Os quadros deverão ser fabricados de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR IEC 60439-1

com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos, elétricos e térmicos, bem como os

efeitos de umidade, possíveis de ocorrerem serviço normal;

- Os quadros serão projetados para resistir à corrente de curto circuito indicada nos documentos

trifilares;

- Os quadros quando indicados serão auto-sustentáveis e suficientemente fortes, para suportar

inclusive as manobras de transporte com todos os componentes fixos/extraíveis montados;

- Serão fornecidos na parte superior dos quadros auto-sustentáveis olhais para içamento;

- Os quadros deverão ser construídos em chapa de aço bitola mínima 1,5mm;

- Deverão ter espelho frontal que permita o acesso apenas às alavancas dos disjuntores,

impedindo o contato com partes energizadas;

- Deverão ter portas frontais com fechadura "Yale", com chave mestre;

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- Acesso somente pela porta frontal;

- Os componentes deverão ser montados sobre chapa removível ou estrutura de perfilados;

- Tratamento da chapa por decapagem com jato de granalha de aço, tipo metal branco e

aplicação de duas demãos de tinta anti-corrosiva a base de cromato de zinco;

- Todos os equipamentos frontais serão identificados com placas acrílicas, com letras brancas e

fundo preto, com dizeres conforme indicados no projeto. Da mesma forma serão identificados

todos os elementos internos dos quadros. Os condutores serão identificados com anilhas

apropriadas;

- A entrada e saída dos cabos será pela parte inferior ou superior do quadro;

- O quadro será do tipo de sobrepor, conforme indicado no projeto, para instalação abrigado e

com proteção IP54.

Distância de escoamento e distância de isolação

- De acordo com a NBR IEC 60439-1.

Dimensionamento de barramento

- Devem ser considerados, além da intensidade das correntes, os esforços eletromecânicos,

provocados pela corrente de curto-circuito, a maneira como são instalados, o tipo de isolação e,

pelos elementos ao qual estão ligados, conforme Tabela 12 e 13 dos anexos A e C – NBR IEC

60439-1;

- Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico com pureza de 99,9%.

Identificação dos condutores e conectores

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- Os condutores devem ser identificados por número, cores ou símbolos e sua identificação deve

estar de acordo com as indicações nos diagramas;

- Os barramentos devem ser identificados nas seguintes cores:

a) fase L1 - azul escuro

b) fase L2 – branco

c) fase L3 – violeta

d) Condutor de proteção – verde

e) Condutor neutro - azul claro

- Os terminais para condutores de proteção externos devem ser marcados com o símbolo

característico normalizado;

- Todos os circuitos individuais e seus dispositivos de proteção devem ser identificados;

- Todos os conectores nos quais devem ser feitas ligações de condutores na obra, devem ser

identificados por números, símbolos ou letras, que devem estar de acordo com as indicações no

diagramas e desenhos de fiações;

- Réguas de bornes terminais para ligações devem ser identificadas;

- A direção de operação e indicação das posições dos dispositivos de manobra devem estar de

acordo com as normas aplicáveis aos equipamentos referido;

- Deverão ser previstos dois conectores nas extremidades da barra de aterramento;

- Os cabos de baixo sinal (24Vcc, 4 a 20mA, 0 a 10Vcc, RTD) deverão ser fisicamente separados

em canaletas/rotas distintas dos cabos de força;

- Os bornes terminais de tensões diferentes deverão ser instaladas em réguas distintas ou com

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separadores, devidamente identificados com o nível de tensão;

- Os bornes terminais deverão ser dimensionados para as correntes nominais dos circuitos e

respectivas bitolas dos cabos que estarão recebendo;

- Os condutores isolados não devem ser apoiados em partes energizadas, de potenciais

diferentes ou extremidades afiadas, e devem ser sustentados adequadamente.

Acabamento

- As partes metálicas dos painéis deverão ser submetidas a um pré-tratamento anti-corrosivo

conforme descrito abaixo:

a) Desengraxamento em solução aquecida, com finalidade de remover todo e qualquer resíduo

de óleo, e graxa da superfície das peças.

b) Decapagem em solução de ácido clorídrico, a fim de remover qualquer oxidação.

c) Fosfatização em solução aquecida a 80ºC.

d) Passivação das peças com uma solução de baixa concentração de ácido crônico, aquecida,

para melhorar as características da aderência e da inibição e ferrugem.

e) Pequenas peças metálicas como parafusos, porcas, arruelas e acessórios deverão ser

zincadas por processo eletrolítico e bicromatizadas.

f) A pintura dos cubículos deverá ser por processo eletrostático a pó, base de resina poliéster.

g) A cor de acabamento final deverá ser RAL 7032. A espessura mínima após o acabamento,

não deverá ser inferior a 80 microns.

h) As chapa de aço não pintadas deverão ser bicromatizadas

Placa de identificação

- O quadro deve ser fornecido com uma placa de identificação marcada de maneira legível e

durável, resistente às condições de uso a que se destinam e localizadas de forma visível;

- Nome do fabricante ou marca;

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- Tipo e número de identificação;

- Tensão nominal do circuito principal;

- Corrente nominal do circuito principal;

- Capacidade de curto-circuito (em kA);

- Grau de proteção;

- Peso;

- Mês / Ano de fabricação;

- Norma aplicada NBR IEC 60439-1.

Especificação para os ensaios

- Os ensaios de tipo devem ser executados pelo fabricante em um protótipo do quadro ou em

protótipo de partes do quadro, fabricada segundo o mesmo projeto;

- Ensaio de tipo a serem apresentados:

- Elevação de Temperatura - Relatório 53254, 53255, 53211 (IEE);

- Propriedades Dielétricas - Relatório UNIAP-870/2002-R (CEPEL) E 62111 (IEE);

- Correntes de Curto Circuito - Relatório UNIAP-488/2002-R (CEPEL);

- Eficácia do circuito de proteção (Ensaio de rotina);

- Distâncias de Escoamento e de Isolamento - Relatório E 62111 (IEE);

- Funcionamento Mecânico - Relatório 61917 (IEE);

- Grau de proteção - Relatório 893203 (IPT);

- Arco Interno - Relatório DVLA50231/04-C (CEPEL);

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- Coordenação tipo II entre os equipamentos - Relatório 05001TML04/05/06 (LOVAG)

- Ensaios de rotina:

- Os ensaios de rotina serão executados rigorosamente segundo tabela 7 norma NBR IEC

60439-1.

- Os painéis elétricos deverão ser testados na fábrica. O transporte destes painéis para a obra

somente poderão ser realizados após aceitação formal do equipamento pela INFRAERO, após o

recebimento dos relatórios de ensaios, após o recebimento dos relatórios de ensaio.

3.2.4.2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, COMANDO, MEDIÇÃO E SINALIZAÇÃO

Esta especificação tem como objetivo complementar o projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.010 à PLU/TWP/062.017 e fornecer dados e orientações básicas destinadas à

montagem, fornecimentos e instalações dos Dispositivos de proteção, comando, medição e

sinalização.

Disjuntores

- Deverão ser construídos em caixa moldada em resina termoplástica injetada, composto por

câmera de extinção de arco, bobina de disparo magnético, elemento bimetálico, terminal superior

e inferior com bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e móvel

confeccionados em prata tungstênio e mecanismo de disparo independente, que permite a

abertura do disjuntor, mesmo com a alavanca travada na posição ligado;

- Deverão atender às normas ABNT NBR IEC 60947-2;

- Os disjuntores que compõe os painéis de distribuição deverão possuir as características

relacionadas abaixo. Para detalhes específicos, referentes à capacidade de ruptura e

eventuais ajustes de seletividade, deverá ser verificado as indicações constantes nos

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diagramas unifilares e trifilares que compõe o projeto:

a) Número de pólos: conforme diagrama trifilar, indicado em projeto

b) Corrente nominal: conforme diagrama trifilar, indicado em projeto

c) Freqüência: 50/60 Hz

d) Tensão máxima de emprego: 400 Vca

e) Curvas de disparo: diagrama trifilar, indicado em projeto

f) Manobras elétricas: 10.000 operações

g) Manobras mecânicas: 20.000 operações

h) Grau de proteção: IP 21

i) Fixação: trilho DIN 35 mm

j) Temperatura ambiente: -25º C a +55º C

k) Terminais: conforme indicado em projeto

l) Devem permitir o travamento por cadeado conforme NR-10.

- Os disjuntores deverão ser da Schneider ou equivalente técnico reconhecido pela sua qualidade

pelo mercado especializado.

Dispositivo de proteção contra sobretensão (DPS)

- Deverão ser construídos conforme as normas ANSI/IEEE C62,41-1991 e C62,41-1987;

- Os dispositivos de proteção contra sobretensões serão construídos por varistores de óxido de

metálico de baixa energia, com capacidade pata até 10 kA e deverão ser instalados a jusante do

dispositivo de seccionamento/proteção geral;

- Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com

característica de aterramento TNS e localizados na zona de proteção C (quadro de distribuição

terminal):

a) Tensão nominal máxima de operação Uc: 275 V

b) Tensão nominal Um: 220 V

c) Extinção da corrente residual de surto com Uc: 100 Aeff

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d) Capacidade dos surtos unipolar:

d.1) (8/20 microseg): 15 kA

d.2) (6/20 microseg): 40kA

e) Níveis de sobretensão: ≤ 1,5 kV

f) Tempo de resposta: ≤ 25 ns

g) Fusíveis máximos: 125 A gL/gG

h) Temperatura ambiente: 25º C até +75º C

i) Grau de proteção: IP 20

j) Fixação: sobre trilho DIN

- Deverão possuir as características abaixo, quando instalados em sistemas elétricos com

característica de aterramento TNS e localizados na zona de proteção B (quadro de distribuição

geral – painéis QGBT):

a) Tensão nominal máxima de operação Uc: 275 V

b) Tensão nominal Um: 220 V

c) Extinção da corrente residual de surto com Uc: 4 kAeff

d) Capacidade dos surtos unipolar (10/350 microseg): 75 kA

e) Energia específica: 0,9 MJ/ohm

f) Níveis de sobretensão: ≤ 3,5 kV

g) Tempo de resposta: ≤ 100 ns

h) Fusíveis máximos: 250 A gL/gG

i) Temperatura ambiente: -40º C até +80º C

j) Grau de proteção: IP 20

k) Fixação: sobre trilho DIN

- Para o esquema de aterramento citado deverão ser instalados dispositivos contra sobretensão

entre cada fase e neutro e entre neutro e condutor de proteção (PE);

- Os dispositivos DPS deverão atender as seguintes características técnicas:

a) Capacidade de energia: 2500 Joules

b) Tempo de resposta dos componentes: 1 nano segundo

c) Vida útil com 220 Vca aplicados:

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c.1) 12.3 kA, 8/20 micro seg: > 3000 operações

c.2) 13.10 kA, 8/20 micro seg: > 100 operações

d) Temperatura operacional: -40º C até +65º C

e) O dispositivo deverá possuir sinalização local, através de LED’s, que indique seu estado de

operação.

Contator

- Devem ser tripolares, de acordo com o projeto, próprios para utilização em corrente alternada;

- Possuirão bobina alimentada em 220 Vca, 60 Hz;

- Seus contatos de força terão capacidade mínima para corrente nominal de 25 A, em categoria

AC-1, e devem suportar, no mínimo, 100000 operações de abertura e fechamento;

- Deve disponibilizar, no mínimo, 4 contatos auxiliares, sendo 2 NA + 2 NF;

- O contator deve ser fabricado de acordo com a norma IEC 60947-6-1;

- Os contatores deverão ter características conforme indicado nos diagramas trifilares.

Fusíveis

- Deverão ser do tipo Diazed até a corrente nominal de 50 A.

Unidades de comando e sinalização

- As unidades de comando deverão ser apropriadas para operação em 240 Vca, grau de

proteção mínima conforme IP 54;

- As botoeiras deverão ser do tipo “contatos momentâneos”. Deverão ser operadas externamente

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sem necessidade de abertura da porta do painel. Chaves de controle e de comando deverão ser

adequadas para instalação em painéis. Contatos de botoeiras e chaves de controle deverão ser

prateados;

- Botões e chaves deverão obedecer ao seguinte código de cores:

a) Partida ou liga: verde

b) Parada ou desliga: vermelho

- As lâmpadas dos sinalizadores serão padronizadas do tipo incandescente, soquete baioneta

BA9S, com comprimento máximo de 28 mm. A troca das lâmpadas deverá ser efetuada pela

parte frontal sem necessidade de se abrir a porta do painel. Deverá ser fornecido um extrator de

lâmpada caso este seja necessário para sua troca;

- As lâmpadas deverão obedecer ao seguinte código de cores:

a) Ligado: verde

Medidor eletrônico de multigrandezas

- Display em LCD com backlight que permita a visualização dos parâmetros elétricos em

ambientes de baixa iluminação.

- Montagem em porta de painel. Dimensões do frontal 96x96mm com display integrado;

- Profundidade máxima do medidor 70 mm.

- O medidor deve ser protegido por senha de acesso para parametrização e reset de demanda.

- Deve atender integralmente a norma IEC 62053-22 Classe 0.5S para energia ativa;

- Taxa de amostragem: 128 amostras por ciclo;

- Medição dos valores instantâneos “true RMS” para:

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a) Tensão F-N e F-F, média e por fase

b) Corrente, média e por fase

c) Freqüência

d) Potência ativa (kW), total e por fase

e) Potência reativa (kVAR), total e por fase

f) Potência aparente (kVA), total e por fase

g) Fator de potência, total e por fase

h) Distorção harmônica total (THD) para tensão e corrente, por fase

- Energia nos 4 quadrantes:

a) kWh, total

b) kWh fornecida e recebida, por fase

c) kVARh, total

d) kVARh fornecida e recebida, por fase

e) kVAh, total

f) kVAh fornecida e recebida, por fase

- Demanda:

a) Potência ativa (kW), reativa (kVAR), aparente (kVA), janela e valores máximos

b) Potência ativa (kW), reativa (kVAR), aparente (kVA), previstas

c) Ajuste do método de cálculo: Janela fixa ou móvel

- Qualidade de Energia:

a) Distorção harmônica (corrente e tensão)

b) Harmônicas individuais (corrente e tensão) até 63ª ordem

c) Capturas de forma de onda

d) Detecção de distúrbios (sag/swell)

- Memória de Massa 800KB.

- Precisão:

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Parâmetro Precisão +/- (% leitura)

Tensão F-N 0.1%

Tensão F-F 0.1%

Freqüência +/+ 0.01Hz

Corrente 0.1%

KW, kVA, kVAR 0.5%

Energia ativa IEC 62053-22 e ANSI C12.20 classe

0,5s

Energia reativa IEC 62053-23

- Comunicação 1 porta RS-485, com velocidade programável de 1.200 a 38.400 bps e Protocolo:

Modbus RTU

- Entrada de tensão:

a) 3 entradas:

a.1) V1,V2,V3,Vref

a.2) 0 a 347 VAC F-N RMS

a.3) 0 a 600 VAC F-F RMS

a.4) Impedância: 2MΩ (F-F)

- Entrada de corrente:

a) 3 entradas:

a.1) I1,I2,I3

a.2) 5A nominal e 10A de F.E.

a.3) Até 20% F.E. com precisão.

a.4) Sobrecarga: 50 A para 10 segundos por hora.e 500 A para 1 segundo por hora

a.5) Impedância <0,1Ω, carga <0,15VA

- Alimentação

AC: 110 a 415VAC +/- 10%, 50 a 60Hz;

CC: 125 a 250VCC +/- 20%;

Rigidez dielétrica: 2000 VAC RMS, 60Hz por 1 minuto;

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Consumo máximo: 11VA, 6W.

- Condições de operação

Temperatura de operação: -25oC até +70oC medidor e -10oC até +50oC para o display;

Umidade: 5% a 95% não-condensado.

3.2.5 - ATERRAMENTO E SPDA

Todas as torres de iluminação instaladas deverão ser providas das seguintes características

mínimas:

- Sistema captação de raios, através de mastros captor tipo Franklin;

- Sistema de aterramento e equipotencialização, onde este será constituído de um anel em torno

da base da torre com um raio mínimo de 1,5 metros, utilizando cabo de cobre nu de 50mm2

formado por fios de cobre nu de alta condutibilidade, tempera meio dura, classe 2A de

encordoamento, aplicável à norma NBR 5111 e NBR 6524, a serem instalado para aterramento

das torres de iluminação do Pátio Norte enterrado no solo, hastes de aterramento do

Copperweld, soldas exotérmicas e terminais de compressão. Conforme detalhes 1, 2, 3 e 4 da

prancha PLU/TWP/062.005 do projeto executivo;

- Todos os equipamentos metálicos a serem instalados nas torres serão solidamente interligados

ao sistema de aterramento e equipotencialização, a fim de garantir a equalização do potencial de

todo o sistema;

- A execução do aterramento deverá ser conforme detalhado no projeto executivo pranchas

PLU/TWP/062.003 e PLU/TWP/062.005

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3.2.6 - TOMADAS DE ENERGIA PARA AERONAVES (APU)

O projeto executivo para instalação de tomadas de energia que alimentam os equipamentos de

apoio das aeronaves (APU) no Pátio Norte, compreendeu os tipos de estrutura para instalação

física das tomadas, seu local de instalação bem como os seus posicionamentos, proteções

elétricas dos circuitos alimentadores, sistemas de medição e tarifação de energia elétrica, infra-

estruturas (tubulações, caixas, etc.), o sistema de aterramento e equipotencialização, dentre

outros necessários ao perfeito funcionamento do sistema a ser implantado.

As tomadas e plugues a serem instalados serão do tipo blindados Brasikon S-5606 com corrente

nominal de 125A/380V, e os acoplamentos empregados, deverão ser 3P + N + T (três pólos +

neutro + terra) e deverão ser construídos conforme especificações da NBR IEC 60609-1, IEC

60309-2, DIN 49462, DIN 49463, CEE 17-BS4343 E VDE 0623 e atender às exigências das

normas complementares relacionadas.

Não haverá necessidade de instalação de caixa de proteção para as tomadas, pois as mesmas

são apropriadas para instalação exposta ao tempo.

A execução do serviço deverá ser conforme detalhado no projeto executivo prancha

PLU/TWP/062.005

Os acionamentos, bem como as medições das tomadas, serão individualizados no quadro de

comando e medição QCM-PNTC. O acesso a esse quadro só será liberado a profissionais

habilitados pela INFRAERO. A localização deste quadro deverá estar na sala elétrica a ser

adequada ao lado da SE-PN. Conforme projeto executivo pranchas PLU/TWP/062.002 e

PLU/TWP/062.017.

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3.3 – DIVERSOS

3.3.1 – PROJETO AS BUILT

A CONTRATADA deverá entregar no final das obras duas cópias, em papel e em CD, de todo o

projeto, revisado e “As-Built” – como construído, nos mesmos formatos dos projetos executivos

existentes.

As correções deverão ser feitas apenas nos desenhos e sistema que durante as instalações

sofrem mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.

3.3.2 – TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

A CONTRATADA deverá promover o treinamento para 10 técnicos da INFRAERO, com no

mínimo 40 (quarenta) horas-aula, nas dependências do Aeroporto da PAMPULHA, junto às

instalações efetuadas, envolvendo aspectos teóricos e práticos da operação e manutenção dos

equipamentos e sistemas implantados e revitalizados.

Os materiais didáticos relativos aos cursos mencionados acima, deverão ser entregues sete dias

antes do início dos cursos, um para cada participante.

Todo o treinamento deverá ocorrer sem qualquer ônus adicional, para a INFRAERO, devendo

estar inserido na planilha de custos da proposta comercial da CONTRATADA todos os recursos e

materiais necessários (apostilas, mão-de-obra, deslocamentos, projetor, quadros etc).

Para o programa de treinamento, deverá ser apresentado no mínimo os seguintes tópicos:

− Diagrama em bloco do sistema;

− "Start-up" do sistema;

− Compreensão da configuração geral das instalações;

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− Teoria e prática de operação;

− Análise de esquemas;

− Estudo do funcionamento dos principais equipamentos e componentes;

− Principais comandos;

− Planos de Manutenção preventiva, corretiva, falhas mais freqüentes;

− Emprego de instrumentos e ferramentas adequadas à eficiente manutenção;

− Exercícios teóricos e práticos, com simulação de defeitos.

3.3.3 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

A CONTRATADA deverá fornecer manuais técnicos, catálogos e garantias, conforme detalhes

abaixo:

MANUAIS TÉCNICOS – 02 CÓPIAS

Os Manuais Técnicos deverão ser encadernados com capa dura e papel de boa qualidade e

conter no mínimo os seguintes tópicos :

• Descrição e características técnicas;

• Procedimentos de operação;

• Teoria de funcionamento;

• Procedimentos de instalação e alimentação;

• Operação, controle e sinalização;

• Manutenção de primeiro, segundo, terceiro e quarto escalão;

• Todos os diagramas esquemáticos e plantas de detalhes das placas e circuitos

existentes no Equipamento, inclusive das placas eletrônicas;

• Lista completa de componentes, inclusive placas eletrônicas existentes;

• Pesquisa de panes;

• Especificações do equipamento ou sistema;

• Outras informações julgadas importantes, a critério da FISCALIZAÇÂO.

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A CONTRATADA deverá apresentar uma lista com a relação das principais peças sobressalentes

do novo sistema de iluminação a ser implantado/revitalizado, com quantidades mínimas anuais

recomendadas com base no MTBF ou fabricante de cada item, bem como o preço unitário de

cada item, sua especificação técnica e fabricante.

FICHAS E CATÁLOGOS

Deverão ser fornecidos todas as fichas, catálogos e qualquer outro material informativo de todos

os materiais e equipamentos instalados encadernados de forma lógica e com índice.

GARANTIAS

A contratada devera fornecer a garantia apresentada pelo fabricante de todos os equipamentos

fornecidos e instalados na obra, que deverão ser encadernados de forma lógica e com índice.

3.3.4 - TESTES E COMISSIONAMENTO

Até 30 (trinta) dias corridos antes da data prevista para a ENTREGA FINAL dos itens do

Fornecimento, a CONTRATADA deverá enviar para apreciação e aprovação da INFRAERO um

roteiro/cronograma, denominado MANUAL DE ENTREGA FINAL, detalhando as atividades da

ENTREGA FINAL. O Manual de ENTREGA FINAL deverá no mínimo:

• Abranger, citar e listar cada um dos equipamentos e serviços do escopo de

fornecimento;

• Descrever (ou fazer referências a descrição em outros manuais) todas as

especificações de cada item;

• Informar o resultado esperado de cada item; e

• Prever dois espaços em branco para serem preenchidos durante a ENTREGA FINAL; o

primeiro espaço em branco será destinado a anotação dos resultados obtidos em

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campo pela comissão da ENTREGA FINAL e no segundo espaço em branco serão

anotados os comentários referentes a comparação entre os resultados esperados e os

obtidos.

Os trabalhos de ENTREGA FINAL só serão iniciados após a conclusão satisfatória os seguintes

itens:

• Todos os sistemas e equipamentos instalados e funcionando completamente;

• A documentação de “Como Construído” entregue;

• Treinamentos de operação e manutenção ministrados e aceitos;

• O manual de ENTREGA FINAL aprovado; e

• Toda a documentação técnica exigida.

• 02 (dois) jogos dos documentos de Projeto como executado (As Built), assinado

pelo responsável técnico da Obra e uma cópia em mídia (CD), conforme padrão da

INFRAERO.

Todos os ensaios, testes e verificações no campo, integrantes da ENTREGA FINAL a serem

executados pela CONTRATADA, terão acompanhamento da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A

CONTRATADA deverá providenciar um ou mais especialistas com conhecimento dos sistemas,

equipamentos e componentes e todos os demais itens do Fornecimento, para supervisionar

todas as tarefas que serão executadas para um perfeito funcionamento do sistema.

De um modo geral, todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão

submetidos aos ensaios de funcionamento conforme definidos nas Especificações técnicas,

normas técnicas aplicáveis e no Manual de ENTREGA FINAL.

Deverão ser previstos todos os testes descritos nesta Especificação Técnica tais como: de

qualificação de regulação, tensão de entrada, carga reativa, controle remoto, rendimento, fator de

potência, dielétrico, dispositivos protetores e corrente de saída, de acordo com as normas

pertinentes para cada equipamento. A CONTRATADA deverá fornecer todos os recursos

técnicos necessários para execução dos testes.

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O (s)teste (s) só poderá (ão) ser dispensados, caso o fabricante tenha o (s) laudo (s) técnico (s)

aprovado (s) do(s) exame(s) proposto(s) em laboratório (s) homologado(s) por órgão

competente vinculado ao Instituto Nacional de Metrologia e Normalização ou equivalente. A

critério da INFRAERO, tais testes, deverão ser realizados através de um representante técnico

da INFRAERO. As despesas de transporte e estadia dos técnicos da INFRAERO na localidade

da fábrica correrão por conta da INFRAERO.

CAPÍTULO II

INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

1 - GENERALIDADES

Todas as medidas necessárias à realização dos serviços deverão ser conferidas no local.

Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser utilizado em

todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. Será tolerada a

apresentação de Unidades do Sistema Inglês (entre parênteses e sempre ao lado das Unidades

(SI), para materiais nos quais são usuais e aceitas estas unidades).

2 - DIÁRIO DE OBRAS

É o livro, fornecido pela CONTRATANTE, que deverá ser mantido permanentemente no escritório

de campo, e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da

FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA.

O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da

CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das

obras.

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O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias são

picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª em poder da FISCALIZAÇÃO,

a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá do Diário. As folhas do

Diário são numeradas seguidamente e devem conter no n° do contrato, o número do Diário e a

data de respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro da CONTRATADA e da

FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário, após totalmente preenchido, deve ser

rotineira, procedida pela CONTRATADA, cabendo à mesma a responsabilidade pela guarda e

conservação dos Livros Diários até sua entrega à FISCALIZAÇÃO.

Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do

Diário, cabendo à CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel.

O Engenheiro Residente deverá carimbar, assinar e preencher diariamente as folhas do Diário de

Obras.

3 - DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO.

Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos de projeto, fica estabelecido

que:

Em caso de divergências entre as Especificações de Materiais e Normas de Especificação de

Serviços, prevalecerão sempre às primeiras.

Em caso de divergências entre as Normas e Especificação de Serviços e os Desenhos de

anteprojeto ou executivo, prevalecerão sempre às primeiras.

Em caso de divergências entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais

recentes.

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4 - LICENÇAS E FRANQUIAS

É a CONTRATADA obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias à execução das

obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis,

regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública, bem como atender ao

pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e de consumo

de telefone, água, luz e força que digam respeito às obras e serviços contratados.

É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa,

das multas porventura impostas pelas autoridades.

A observância de leis, regulamentos e posturas, a que se refere o parágrafo, precedente,

abrangem também as exigências do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia

e de outros órgãos legais.

5 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Para perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a

CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa

necessária para assegurar andamento conveniente dos trabalhos e o funcionamento dos

equipamentos, conforme item 7 (GARANTIA).

6 - EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela

CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta,

devendo estar em perfeito funcionamento.

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O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à quantidade de

serviço a executar, de acordo com os prazos previstos.

A CONTRATADA deverá proporcionar todos os equipamentos de segurança individuais e

coletivos, necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de

qualquer natureza.

7 - QUALIDADE E GARANTIAS

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade,

conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de

execução compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada caso.

A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, a sua própria

custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento,

durante o período de garantia.

Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados

pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da

CONTRATADA.

A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis, a partir do término dos

serviços.

A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano para as instalações elétricas, eletrônicas e

mecânicas, a partir da assinatura do Termo de Recebimento Definitivo da Obra.

A liberação dos projetos pela INFRAERO, não desobrigará a CONTRATADA de sua plena

responsabilidade com relação a sua implantação, incluindo quaisquer fatos que venham

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impossibilitar, prejudicar ou retardar a execução dos serviços, submetendo-a a todas as

penalidades da legislação em vigor.

8 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para

execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário conhecer ou analisar.

Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu representante,

deve apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro.

Caberá à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados,

cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.

A FISCALIZAÇÃO terá, a qualquer tempo, livre acesso às obras e a todos os locais onde o

trabalho estiver em andamento.

A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da FISCALIZAÇÃO e

em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

9 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE

A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos e

perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer

naturezas.

A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa propriedade

que resulte de suas operações.

A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for

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prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores.

A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme

determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela

CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação,

substituição, restauração ou conserto seja executado por terceiros. O custo relativo a estas

providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá tomar cuidado em identificar quaisquer construções, obras ou

benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a

essas construções, obras ou benfeitorias.

10 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS

A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer

natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao

local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a

nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho destes terceiros.

Quando outras empresas estiverem executando trabalhos em lugares adjacentes, de acordo com

outros contratos da INFRAERO, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou

embaraço por ela provocado.

11 - INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção do canteiro.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação, manutenção e segurança

do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema

de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão

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inseridos nos custos apresentados.

As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações

absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos.

Os despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema de esgoto

existente. Caso contrário deverão ser instaladas fossas sépticas com efluentes escoando para o

local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede existente, ou por caixas

de água prediais cheias por meio de carro tanque, às expensas da CONTRATADA.

A energia elétrica será obtida a partir do ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO, cabendo à

CONTRATADA as instalações e ligações necessárias.

As instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão obedecer às

normas de segurança e de higiene do trabalho.

A CONTRATADA será responsável pelo estudo e implantação de todas as instalações do

canteiro necessárias à execução das obras, correndo por sua conta todas as despesas inerentes

aos serviços contratados.

A organização e gestão das cantinas ou refeitórios, a administração inferior do canteiro, o serviço

e a FISCALIZAÇÃO dos alojamentos serão também de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá conduzir os trabalhos de modo que as comunicações e o escoamento

de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente. Correrão por sua conta

as obras necessárias a este fim.

Deverá ser previsto, pela CONTRATADA, ponto de água potável ou outro meio para todo o

pessoal da obra.

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A CONTRATADA será responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos, obrigando-se a

observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve ou ameaça

de greve, caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para

manutenção da ordem do canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.

Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a

comprovação de que está obedecendo à regulamentação referente à legislação do trabalho e à

segurança social de seus empregados.

A CONTRATADA será inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistenciais, seguros,

indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados

acidentados no canteiro.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem,

segurança, limpeza e manutenção.

As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares para cada

caso.

A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas legais

vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO.

A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras imediatamente após a emissão

da Ordem de Serviços, estando incluído o período de instalação dentro do prazo total para

execução do objeto contratual.

A FISCALIZAÇÃO deverá dispor de uma sala de no mínimo 10m², com mesa e cadeira,

devidamente climatizada (condicionador de ar compatível) e banheiro próprio.

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12 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:

Os serviços deverão ser realizados obedecendo estrita e integralmente os projetos fornecidos

pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam

eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços e outros

documentos afins, que indiquem como os serviços ou obras devam ser executados.

Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos em vigor, sem aprovação prévia, por escrito, da

INFRAERO, através de sua FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia

aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela

CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução

dos serviços e à entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham

prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos.

À CONTRATADA serão dados, por escrito, as instruções, os desenhos ou os documentos

adcionais necessários ou indispensáveis à perfeita execuçlão dos trabalhos, solicitados por

pedido fundamentado à CONTRATANTE.

Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos

desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

13 - MATERIAIS E SERVIÇOS

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Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos,

materiais equivalente técnico normatizadoes, desde que sejam aprovados pela INFRAERO.

Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação

Técnica, poderão ser utilizados materiais equivalente técnico normatizados, desde que obedeçam

as seguintes condições:

Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que

atendam as normas da ABNT.

Quando for utilizado material "equivalente técnico normatizado" ao especificado, este deverá ser

apresentado a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO - SBBH, com a devida documentação técnica e

certificados dos clientes e de obras significativas, onde exista o material há pelo menos, cinco

anos, para aprovação da INFRAERO.

Quando da utilização de material "equivalente técnico normatizados" os eventuais incrementos

nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. Em

contra partida, quando da utilização de materiais cujo custo seja inferior ao especificado, A

CONTRATADA deverá restituir a INFRAERO esta diferença.

Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da área

dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a

INFRAERO.

Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT, as

normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normalização nacional, serão

adotadas normas técnicas de origem estrangeira.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu

exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

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Todo o material fornecido deve ser de primeira qualidade e novo.

A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos,

tolerância e ajustes serem fielmente respeitados.

A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da

total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se

os prazos de garantia.

14 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, quer aqueles fornecidos pela

CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da

CONTRATADA.

As despesas decorrentes serão consideradas incluídas nos custos unitários das obras

CONTRATADAS.

15 - CONTROLE TECNOLÓGICO

Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e

ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na

falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela

FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de obras ou contratar laboratório

idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários.

Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos custos apresentados

em suas propostas.

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16 - TRANSPORTE

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual será de responsabilidade da

CONTRATADA, sem ônus adicional para a INFRAERO.

17 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA é responsável pelos valores inseridos nas planilhas de serviços e preços

integrantes desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de

serviços mesmo que não listados nas planilhas já referidas, embutindo em seus custos qualquer

serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena realização do

objeto de licitação.

A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão

desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou

equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios,

produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços.

A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro

apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A

CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições

anteriores.

18 - INFORMAÇÕES GERAIS - MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Quando não for expresso diretamente na Descrição e Especificação dos Serviços, deverão ser

adotados os seguintes critérios de medição e pagamento:

Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma

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Físico - Financeiro, com periodicidade mensal.

Os preços dos serviços serão aqueles da(s) Planilha(s) de Serviços e Preços, anexa(s) desta

Especificação Técnica, preenchida(s), datada(s) e assinada(s) pela CONTRATADA.

A quantidades apresentadas na Planilha de Serviços e Preços anexa, são suficientes para a

execução dos serviços, não devendo, portanto, em nenhuma hipótese, ser modificada a referida

planilha. Quaisquer modificações no decorrer da obra em questão serão processadas através de

Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela FISCALIZAÇÃO e dentro dos previstos na

lei.

O cronograma financeiro deverá ser apresentado por itens de serviço, conforme planilha.

19 - PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo previsto para execução dos serviços será de 180 (CENTO E OITENTA) dias

consecutivos a serem contados a partir da emissão da Ordem de Serviço.

Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados, a juízo da INFRAERO, a

CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a

CONTRATADA.

Serão considerados como força maior para efeitos de isenção de multas previstas:

• Greve dos empregados da CONTRATADA;

• Interrupção dos meios de transporte;

• Calamidade pública;

• Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA;

• Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos;

• Chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências;

• Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.