26
Campeonato de Portugal de Juvenis ao_mar Balanço à actividade da Secção de Pesca Despor- tiva do CNH Realiza-se de 24 a 28 de março 2014 no Faial Camp. Portugal Juvenis 2015 1ª PCR vela Ligeira Fernando Medeiros faz balanço à Secção da Pesca Entrevista à Directora Técnica do CNH Arranque da Natação no CNH Turismar patrocina Mini-Veleiros Bar do CNH reabre em Dezembro Grémio Arsta Faialense promove Noite Naval Cerimónia de Entrega de Prémios “Lorient – Horta Solo” Resultados da Regata de Vela Bart’s Bash 67 Anos de Vida do Clube Naval da Horta: Jantar Comemoravo Natação - Torneio Ilha Azul Prova de Aniversário de Mini-Veleiros “Foi um ano muito posivo, com a parcipação de pescadores e patrocinadores novos” No fim de mais uma época e um mandato, o Di- rector da Secção de Pesca do Clube Naval da Horta (CNH), Fernando Medeiros, é convidado a fazer o balanço à acvidade levada a cabo. Este Dirigente destaca o gosto dos pescadores em parcipar, manifestando um saudável espírito de compeção e o facto de terem surgido mais par- cipantes e até um novo patrocinador de pré- mios. A ilha do Faial acolhe nas férias da Pás- coa de 2015, um evento de âmbito na- cional, na área desporva: o Campeo- nato de Portugal de Juvenis - Opmist Campeonatos de Portugal referentes ao ano de 2015. De realçar que esta é a única prova na- cional desnada ao Escalão Juvenil e 25, 26, 27 e 28 do próximo mês de Mar- ço. A realização deste importante evento, que reunirá cerca de 120 velejadores na Horta, surge na sequência da Candidatu- ra da ARVA/Clube Naval da Horta, que foi aceite pela Federação Portuguesa de Vela (FPV), endade que já atribuiu e divulgou os Clubes organizadores dos 2015. O Clube Naval da Hor- ta (CNH) é, em parceria com a Associação Regional de Vela dos Açores (ARVA), o organizador deste evento, que decorrerá nos dias 24, que, anualmente conta com mais de uma centena de atletas das 5 regiões do país. Clube Naval da Horta é, em parceria com a AR- VA, o organizador Ir_ Revista mensal sobre toda a avidade do Clube Naval da Horta Nº7 Outubro 2014 Recorde-se que o úlmo Campeonato de Portugal de Juvenis – Opmist rea- lizado nos Açores foi em 2008, tendo do como anfitrião o Clube Naval de Ponta Delgada. Nesta revista >>>

Ir_ao_mar_n7_out_2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta

Citation preview

Campeonato de Portugal de Juvenis

ao_mar

Balanço à actividade da Secção de Pesca Despor-tiva do CNH

Realiza-se de 24 a 28 de março 2014 no Faial

Camp. Portugal Juvenis 2015

1ª PCR vela Ligeira

Fernando Medeiros faz balanço à Secção

da Pesca

Entrevista à Directora Técnica do CNH

Arranque da Natação no CNH

Turismar patrocina Mini-Veleiros

Bar do CNH reabre em Dezembro

Grémio Artista Faialense promove Noite

Naval

Cerimónia de Entrega de Prémios “Lorient

– Horta Solo”

Resultados da Regata de Vela Bart’s Bash

67 Anos de Vida do Clube Naval da Horta:

Jantar Comemorativo

Natação - Torneio Ilha Azul

Prova de Aniversário de Mini-Veleiros

“Foi um ano muito positivo, com a participação

de pescadores e patrocinadores novos”

No fim de mais uma época e um mandato, o Di-

rector da Secção de Pesca do Clube Naval da

Horta (CNH), Fernando Medeiros, é convidado a

fazer o balanço à actividade levada a cabo. Este

Dirigente destaca o gosto dos pescadores em

participar, manifestando um saudável espírito de

competição e o facto de terem surgido mais par-

ticipantes e até um novo patrocinador de pré-

mios.

A ilha do Faial acolhe nas férias da Pás-

coa de 2015, um evento de âmbito na-

cional, na área desportiva: o Campeo-

nato de Portugal de Juvenis - Optimist

Campeonatos de Portugal referentes ao

ano de 2015.

De realçar que esta é a única prova na-

cional destinada ao Escalão Juvenil e

25, 26, 27 e 28 do próximo mês de Mar-

ço.

A realização deste importante evento,

que reunirá cerca de 120 velejadores na

Horta, surge na sequência da Candidatu-

ra da ARVA/Clube Naval da Horta, que foi

aceite pela Federação Portuguesa de

Vela (FPV), entidade que já atribuiu e

divulgou os Clubes organizadores dos

2015. O Clube Naval da Hor-

ta (CNH) é, em parceria com

a Associação Regional de

Vela dos Açores (ARVA), o

organizador deste evento,

que decorrerá nos dias 24,

que, anualmente conta com

mais de uma centena de

atletas das 5 regiões do

país.

Clube Naval da Horta é,

em parceria com a AR-

VA, o organizador

Ir_ Revista mensal sobre toda a atividade do Clube Naval da Horta

Nº7 Outubro 2014

Recorde-se que o último Campeonato

de Portugal de Juvenis – Optimist rea-

lizado nos Açores foi em 2008, tendo

tido como anfitrião o Clube Naval de

Ponta Delgada.

Nesta revista >>>

Finding An Agent That’s Right For You

Realizou-se este fim-de-semana (dias 4 e 5

de Outubro), a 1ª Prova do Campeonato

Regional (1ª PCR) de Vela Ligeira, na vila de

São Roque do Pico.

Da Escola de Vela do Clube Naval da Horta

(CNH) participam 21 atletas: 12 da Classe

Optimist, 5 da Classe Laser 4.7 e 2 da Clas-

se 420 (2 equipas de 2).

O Treinador de Vela Ligeira do Clube Naval

da Horta, Duarte Araújo, partilha as suas

impressões relativamente ao desempenho

dos atletas faialenses:

“Depois de um primeiro dia sem provas,

devido à instabilidade do vento e difíceis

condições de acesso ao mar, a Organização

conseguiu resolver o problema com a cola-

boração de todas as equipas presentes.

Domingo, dia 5, com vento entre os 4 e 7

nós, foi possível realizar 4 regatas.

Os atletas do Clube Naval da Horta debate-

ram-se com as dificuldades de ventos in-

constantes e de intensidade variável.

Nos Optimist, Tomás Pó terminou em 4º

lugar; Jorge Pires em 12º; Mariana Luís em

13º, Lucas Silva em 14º e Tomás Oliveira

em 16º. Estes foram os atletas que ficaram

nos primeiros 20 lugares da classifica-

ção geral, dos 12 velejadores do CNH

que se deslocaram a São Roque do Pico

para participar neste Campeonato Regi-

onal. Participaram nesta Prova, 48 vele-

jadores da Região.

Já na Classe Laser 4.7, Pedro Costa ter-

minou em 6º lugar; Jorge Medeiros em

9º; Inês Duarte em 12º; André Costa em

15º e Vasco Escobar estreou-se na Clas-

se com um 17º lugar entre os 19 partici-

pantes.

Na Classe 420, os 2 velejadores do Clu-

be Naval da Horta terminaram em 2º e

3º lugar na classificação geral entre os

9 velejadores presentes.

Quanto à análise do comportamento

dos atletas da Escola de Vela do CNH

nesta prova de apuramento regional, na

Classe Optimist os velejadores da Equi-

pa de Competição do Clube portaram-se

bem para as difíceis condições com que

se depararam. No entanto, devem apro-

veitar sempre que as condições lhes

forem mais favoráveis. Ainda assim,

mantêm intactas as suas aspirações no

Campeonato Regional.

Sobre a prova

Quanto à análise do comportamento dos atle-

tas da Escola de Vela do CNH nesta prova de

apuramento regional, na Classe Optimist os

velejadores da Equipa de Competição do Clube

portaram-se bem para as difíceis condições

com que se depararam. No entanto, devem

aproveitar sempre que as condições lhes forem

mais favoráveis. Ainda assim, mantêm intactas

as suas aspirações no Campeonato Regional.

Velejadores da Escola de Vela do CNH debateram-se com ventos inconstantes e de

intensidade variável

No primeiro dia não houve regatas e no segundo os 48 velejadores açorianos realiza-

ram 4, em condições difíceis.

1ª Prova do Campeonato Regional de Vela

Ligeira decorreu em São Roque do Pico

Na Classe Laser 4.7, os velejadores têm de afi-

nar melhor as suas opções nas largadas, se

quiserem demonstrar o seu valor e o trabalho

efectuado. Contudo, alguns dos velejadores

que começaram há pouco tempo a sua experi-

ência na Classe, mostraram que têm evoluído

bastante e ainda têm margem de progressão.

Na Classe 420, os atletas faialenses deram o

seu melhor para tentar ganhar, não conseguin-

do devido ao valor superior dos vencedores.

Certo é que irão fazer tudo para melhorar a sua

prestação na próxima prova.

Parabéns aos vencedores! Os velejadores do

Clube Naval da Horta vão continuar o seu pro-

cesso de evolução”.

A Entrega de Prémios decorreu na tarde deste

domingo, na sede do Clube Naval de São Ro-

que do Pico, dia em que a comitiva faialense

regressou a casa.

O vento inconstante dificultou as regatas,

que se realizaram apenas no segundo dia

O ano de 2014 foi recheado de activi-

dades no Clube Naval da Horta (CNH) e

a Secção da Pesca Desportiva seguiu a

tendência. Para o Director desta Sec-

ção, Fernando Medeiros, “o balanço é

positivo”, apesar da ausência de 4 pes-

cadores, participantes habituais no

Campeonato de Pesca de Corrico. E

essa não participação deveu-se a avari-

as nas embarcações e, num caso, por

causa do volume de trabalho da em-

presa desse pescador. “Ora, se a média

de participantes é de 10, com o sucedi-

do este ano, significa que tivemos 5

embarcações a participar nas Provas de

Corrico, o que representa um decrésci-

mo de quase 50%, o que é muito signi-

ficativo”, sublinha este Dirigente. Con-

tudo, Fernando Medeiros garante que

“todos têm manifestado vontade de

voltar às competições logo que este-

jam reunidas as condições necessárias

para tal”. E remata, a propósito:

“Percebi muito bem isso no Jantar Co-

memorativo do 67º Aniversário do Clu-

be, em que todos estiveram presen-

tes”.

Relativamente ao Campeonato de Pes-

ca de Costa, o número de participantes

foi dentro do normal: 8 a 10 pescado-

res.

No Festival Náutico da Semana do Mar

verificou-se “uma grande adesão”, com

10 barcos. “Há pessoas que só partici-

pam nesta época por estarem de férias

e terem mais tempo disponível, notan-

do-se um maior espírito de desportivis-

mo e menor competição”. Também

esteve presente a equipa de Ponta

Delgada, cujo convite é retribuído por

altura do Torneio Açoriano de Pesca

Desportiva.

Este Responsável refere que “os prémios

são simbólicos, já que as pessoas partici-

pam por gosto e pelo convívio”.

Fernando Medeiros: um Director que

tem colaborado sempre que foi neces-

sário

Este ano, a Secção de Pesca Desportiva do

CNH contou com 2 patrocinadores, “o que

foi muito bom”: o empresário Delfim Var-

gas, que já é um patrocinador habitual, e

“sempre disponível para colaborar”, e o

também empresário Cláudio Garcia, do

Espaço X. Quanto a novos patrocinadores,

Fernando Medeiros diz que bem tem ten-

tado, mas “o mercado é pequeno e são

quase sempre os mesmos envolvidos nes-

tas actividades”. Neste caso, o Clube é o

maior patrocinador dos prémios.

Relativamente ao grupo de pescadores,

este Dirigente afirma que “é quase sempre

o mesmo”, com a particularidade de 2014

ter contado com dois novos participantes:

No fim de mais uma época e um

mandato, o Director da Secção de

Pesca do Clube Naval da Horta

(CNH), Fernando Medeiros, é

convidado a fazer o balanço à ac-

tividade levada a cabo. Este Diri-

gente destaca o gosto dos pescado-

res em participar, manifestando

um saudável espírito de competi-

ção e o facto de terem surgido

mais participantes e até um novo

patrocinador de prémios. A des-

pesa em combustível poderá levar

à organização de Campeonatos

mais reduzidos, tendo já sido im-

posto um limite no que toca à

aquisição de engodo comprado.

Mesmo numa conjuntura menos

favorável, sobressai o empenho e

a carolice daqueles e daquelas que

dão corpo às várias provas orga-

nizadas pelo CNH, assegurando

que a sua presença e convívio são

para manter. Quem poderá estar

de saída, é Fernando Medeiros

que, após 4 anos consecutivos de

trabalho, revela vontade de ser

substituído, o que lhe permitirá

ter tempo para se dedicar a pro-

jectos pessoais. Mas garante que,

se daqui a tempos for novamente

convidado, volta com todo o pra-

zer, pois gosta do Clube e das pes-

soas com quem tem trabalhado.

Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH

“Foi um ano muito positivo, com a participação

de pescadores e patrocinadores novos”

Cláudio Garcia e Rúben de Oliveira.

“Estamos a falar de pessoas experientes e

encartadas, que sabem exactamente o

que devem pescar, apanhando apenas as

espécies permitidas”, sustenta Fernando

Medeiros, salientando que “no final de

todas as provas, a Directora Técnica do

CNH, Ana Sousa, envia a relação do que

foi pescado para a Direcção Regional das

Pescas”. “Há um cumprimento rigoroso da

lei, não se verificando infracções”, assegu-

ra.

No que diz respeito a pescadoras, nas Pro-

vas de Pesca de Costa é presença habitual

a veterana Juliana Nóbrega (que foi, du-

rante vários anos, Directora da Secção de

Pesca Desportiva do CNH, tendo mesmo

dado o seu contributo desde o arranque

desta Secção) e Dulce Fraga (com o mari-

do, Hélder Fraga), na embarcação

“Rosana”, nas Provas do Campeonato de

Corrico. A este propósito, Fernando Me-

deiros diz, em jeito de brincadeira, que,

“se os maridos convidassem as esposas,

talvez elas participassem em maior núme-

ro”.

Despesas cada vez mais elevadas

Questionado sobre se se trata de uma

actividade lúdica dispendiosa, este Diri-

gente responde afirmativamente e expli-

ca: “Essa é uma das razões pelas quais

tem vindo a diminuir o número de partici-

pantes nas provas. As pessoas têm menos

dinheiro e é preciso ver que o combustível

e a isca saem caros”. Nesse sentido, Fer-

nando Medeiros já estipulou como quanti-

dade máxima de engodo, 10 quilos de

sardinha por prova, o que pode custar

sensivelmente 20 euros. “Ao longo de

uma época, são muitas as vezes que da-

mos a volta à ilha, sobretudo quando as

zonas de pesca são a Fajã ou os Cedros”.

Refira-se que esta medida dos 10 quilos

por prova também já vigora em São Mi-

guel e que nas outras ilhas onde a Pesca

Desportiva está organizada, “as queixas e

dificuldades são as mesmas”.

Para minimizar os gastos, os pescadores

propuseram que o Clube ajude a compar-

ticipar o combustível ao longo de todo o

ano, situação que se verifica por altura

das provas do Festival Náutico. Aliás, em

abono da verdade, essa já foi, no passado,

uma prática por parte desta instituição ao

longo de toda a época, mas “actualmente

não há condições para tal”.

Atendendo às dificuldades acima descri-

tas, “a solução poderá passar por fazer

Campeonatos com um menor número de

provas”, sugere Fernando Medeiros.

Apesar de tudo, a actividade é para conti-

nuar, pois “o pessoal está motivado”.

No entender deste Responsável, “os pes-

cadores de Costa têm um bom incentivo”,

que é a participação anual, no Torneio

Açoriano de Pesca Desportiva, organizado

pelo Clube Açoriano de Pesca Desportiva

de Ponta Delgada, em São Miguel, em que

vai sempre uma equipa composta pelos

primeiros 4, cujas deslocações são supor-

tadas pelo Clube Naval da Horta.

“Noto que eles se esforçam pois, além de

ser sempre bom ganhar, depois há ainda

esta viagem, que proporciona amizades e

convivência”, frisa Fernando Medeiros.

Recorde-se que a equipa deste ano foi

composta por Carlos Medeiros, José Ma-

nuel Silva, Moisés Sousa e José Armando

Silva.

Esta prova é disputada entre pescadores

de São Miguel, Santa Maria e Faial e funci-

ona como uma Prova Regional entre estas

3 ilhas.

A Secção de Pesca Desportiva do CNH

mantém, igualmente, relações com a Gra-

ciosa. Neste sentido, foi recentemente

realizado o Campeonato Regional de Cor-

rico entre as ilhas Faial, Graciosa, São Mi-

guel e Santa Maria, após competições

internas em cada uma destas 4 ilhas. Sa-

grou-se vencedora deste Campeonato, a

embarcação faialense “Senhora da Guia”,

de Renato Azevedo. A propósito, Fernan-

do Medeiros considera este evento como

“um incentivo para o futuro” e mostra a

sua satisfação por uma equipa faialense

ter ganho o Campeonato Regional, “o que

atesta a qualidade dos pescadores do Clu-

be Naval da Horta”. A Cerimónia de Entre-

ga de Prémios ocorrerá durante este mês,

em data a divulgar oportunamente.

Intercâmbio entre o CNH e o Clube de

Pesca Ilha Azul

Além do Clube Naval da Horta, a ilha do

Faial conta, também, com o Clube de Pes-

ca Ilha Azul, da Praia do Almoxarife.

“Existe um bom relacionamento entre

estes 2 Clubes e a prova disso é que so-

mos sempre convidados a participar nas

provas organizadas por ele, acontecendo

também o inverso. Além disso, habitual-

mente marcamos presença na festa de

aniversário um do outro, dando-se o caso

de alguns pescadores participarem nas

provas promovidas pelo Clube Naval e

pelo Ilha Azul”.

De salientar que, a convite do Capitão do

Porto da Horta, Comandante Diogo Vieira

Branco, o Clube Naval da Horta, em con-

junto com o Clube de Pesca Ilha Azul, rea-

lizou uma Prova de Pesca de Costa inte-

grada nas comemorações do Dia da Mari-

nha 2014, com Entrega de Prémios a bor-

do da Corveta “Baptista de Andrade”.

Pescar por gosto

Embora o tempo tenha “pregado algumas

partidas” ao longo da época que agora

findou, fazendo com que parte das provas

tenha sido realizada em datas diferentes

das que estavam inicialmente previstas, o

calendário foi cumprido na sua totalidade,

o que é sinónimo de muitas actividades.

“E, porque, os participantes apreciam

muito ficar a conversar sobre as suas pes-

carias”, a Secção de Pesca oferece sempre

um beberete a seguir às provas de Pesca

de Costa, momento de particular convívio,

só ultrapassado pela pesagem do pesca-

do. “A pesagem é sempre um momento

muito aguardado e engraçado, embora

praticamente os pescadores já saibam as

quantidades capturadas, pois são pessoas

habituadas e experientes”, revela este

Dirigente.

Muitas vezes, o total de uma Prova de

Costa, que equivale a 4 horas de esforço,

dedicação “e muita adrenalina” – crono-

metradas por Fernando Medeiros – pode

representar 3/4 quilos de peixe. Se esti-

vermos a falar de sargos, a quantidade

pode ir até aos 8/10 quilos. Como tal, “o

pescado não compensa, vindo ao de cima,

uma vez mais, o gosto e a camaradagem

nestas actividades”.

Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH

“Foi um ano muito positivo, com a participação

de pescadores e patrocinadores novos”

Fernando Medeiros tem-se esforçado

por angariar bons prémios para os

“seus” pescadores. Na fotografia está

ao lado de Jorge Oliveira, da embar-

cação “Zeus”

“Gosto do Clube e a prova disso são 4

anos consecutivos de trabalho”

Quem poderá ter de fazer uma pausa na

pesca é precisamente o Director desta

Secção. Instado a pronunciar-se sobre a

perspectiva de um terceiro mandato, Fer-

nando Medeiros responde que se sente

dividido. “Por um lado, tenho vontade de

continuar porque gosto do Clube e dou-

me bem com este elenco directivo, a co-

meçar pelo Presidente, pessoa que já

conheço há muito tempo; por outro, pre-

ciso de ter mais tempo livre para me dedi-

car a projectos pessoais. A minha decisão

também está pendente da equipa que

vier a ser formada, pois é fundamental as

pessoas darem-se todas bem”.

Este Responsável queixa-se de que 2014

foi um ano “particularmente exigente”

em termos de tempo, lamentando não ter

tido um colaborador. “Tive sempre o cui-

dado de nunca sobrepor provas, mas nas

alturas em que o tempo não ajudou, por

vezes tivemos de marcar uma prova para

um sábado à noite, quando já havia outra

calendarizada para domingo de manhã.

Quando assim foi, saía do Clube à uma da

manhã da Prova de Costa e às 7 da manhã

já estava novamente no Clube – com uma

hora de antecedência para a concentra-

ção – para a Prova de Barco. Algumas

vezes tive de pedir colaboração à D. Julia-

na, que foi sempre muito prestável”.

Fernando Medeiros encontra-se à frente

da Secção de Pesca Desportiva do Clube

Naval da Horta há 4 anos consecutivos,

divididos por 2 mandatos. No primeiro

contou com o apoio de um colaborador,

contrariamente ao 2º mandato, acusan-

do, por isso, algum cansaço.

A razão de ser Director desta Secção

prende-se com questões de gosto a nível

pessoal e também por conhecer grande

parte dos pescadores locais, sendo igual-

mente conhecedor das regras da activida-

de. A aquisição de um barco é uma ideia

muito presente e, quem sabe, próxima de

concretizar por este Dirigente que é, tam-

bém, pescador nas Provas de Pesca de

Costa.

Fernando Medeiros não esconde a sua

indecisão e se lhe dissessem que contaria

com o apoio de outra pessoa, a balança

penderia muito para a continuidade. No

entanto, paralelamente ao gosto e a tudo

o que de positivo foi invocado, há que ser

realista: “Isto dá muito trabalho e são

poucas as pessoas que sabem disso.

Quem já passou por esta casa, consegue

dar o valor, mas quem está fora não ima-

gina o trabalho que este Clube tem. Por

isso, defendo que há pessoas que deveri-

am ser convidadas a dar o seu contributo

para viver por dentro esta intensidade de

actividades e perceber que, ao contrário

do que se possa pensar, não se ganha

nada em termos financeiros, muito pelo

contrário”.

Ultrapassada esta fase, Fernando Medei-

ros garante que se, daqui a uns tempos

voltar a ser convidado, terá “muito gosto

em regressar a esta casa”, demonstrando

“disponibilidade para o Clube”.

A entrevistada!

Atividade >>>

Entrevista à Directora Técnica do CNH

Ana Sousa, Directora Técnica do Clube

Naval da Horta (CNH), fala do estado

desta instituição, das suas necessidades

e daquilo que seriam as condições

ideais.

Licenciada em Ciências do Desporto,

esta jovem faialense revela as suas

ocupações profissionais diárias, sublin-

hando que “o trabalho no Clube Naval

é aliciante”, por lidar “com muitas

modalidades e todas implicarem aspec-

tos novos e interessantes”. “Não há

monotonia e aprende-se sempre coisas

novas”, garante.

O acto eleitoral, marcado para 11 de

Dezembro próximo, e as mudanças que

vierem a ocorrer em termos directivos,

é algo que não influencia o seu desem-

penho. “Se houver uma nova Direcção,

o que poderão surgir são diferentes

orientações na forma de conduzir o

Clube, mas o meu trabalho mantém-se

com maior ou menor volume”.

Aos 67 anos de vida, recentemente come-

morados, o Clube Naval da Horta (CNH), o

mais dinâmico dos Açores e que em 2011

ganhou o Prémio de Excelência Desporti-

va, continua a trabalhar activamente nu-

ma sede que, há muito deixou de satisfa-

zer as necessidades. Na esperança da che-

gada de dias melhores, este Clube – o

único da ilha do Faial – prossegue um dos

seus maiores objectivos: a formação. Na-

tação, Canoagem e Vela Ligeira são as

modalidades que incluem escalões de

formação, o garante da continuidade des-

tes desportos.

Canoagem, Natação, Vela Ligeira, Vela de

Cruzeiro, Mini-Veleiros, Pesca Desportiva,

Botes Baleeiros, Xadrez, Pólo Aquático e

Apneia (e outras actividades subaquáti-

cas), são as Secções activas do CNH.

Ana Sousa, Directora Técnica do Clube

Naval da Horta, desde o fim de 2008, dá a

conhecer, em Entrevista, os meandros da

actividade desta casa, actividade essa que

se pauta por um trabalho intenso ao lon-

go de todo o ano, onde o voluntariado é

tónica dominante e sempre reconhecido.

Os números a seguir apresentados eluci-

dam bem e ajudam a compreender gran-

de parte do trabalho deste Clube. Na épo-

ca que há pouco findou, a Natação contou

com 128 inscritos, a Canoagem 14 e a

Vela Ligeira 73. Refira-se que estes 73

incluem os velejadores Seniores (Vela

para Adultos); os da Classe Access (Vela

para pessoas com mobilidade reduzida) e

os Infantis, os Juvenis e os Juniores da

Vela Ligeira. Relativamente a esta época,

a Natação conta com mais 20 inscritos. A

propósito deste aumento, Ana Sousa ex-

plica: “Efectivamente, nem todos se man-

têm ao longo de toda a época. A média da

Natação é de 100 inscritos. Os restantes

começam e depois desistem ou começam

a meio do ano”.

Esta Técnica garante que “o Curso de Ini-

ciação de Vela para Adultos vai voltar a

ser uma realidade esta época” e acrescen-

ta: “Quando houver interessados em nú-

mero suficiente, o Clube abrirá um Curso

de nível superior para que se possa dar

continuidade ao básico”.

“A Secção de Botes Baleeiros partici-

pa activamente nas Provas e movi-

menta cerca de 130 pessoas”, subli-

nha Ana Sousa

Os praticantes de Vela de Cruzeiro são,

em média 32; os de Mini-Veleiros 11 e os

de Xadrez 6. Os participantes nas Provas

de Pólo Aquático costumam rondar os 56

atletas, as quais acontecem anualmente

por altura do Festival Náutico, no mês de

Agosto. A Apneia, que tem treinos regu-

lares ao longo do ano, mas tem uma acti-

vidade mais expressiva no Verão, englo-

ba cerca de 13 atletas.

No que diz respeito à Pesca Desportiva,

há a Pesca de Costa e a Pesca de Barco,

que por sua vez se divide em Pesca de

Corrico e Pesca de Fundo. A média dos

pescadores participantes nas Provas de

Pesca de Costa anda à volta dos 13. Na

Pesca de Barco, “este ano registou-se

uma diminuição pelo facto de algumas

embarcações não terem sido reparadas a

tempo de irem para a água”, mas o nú-

mero estável de barcos nestes dois Cam-

peonatos (de Fundo e de Corrico) situa-

se nos 12, com uma média de 24 partici-

pantes.

“Os Botes Baleeiros é uma Secção que

envolve muita gente, movimentando

anualmente entre 120 a 130 pessoas”,

refere Ana Sousa, que prossegue: “Os

treinos são feitos diariamente. Cada enti-

dade que tem bote baleeiro costuma

fazer um treino regular 2 vezes por se-

mana, no mínimo; outros fazem mais se

tiveram equipas de Remo e de Vela. Este

pessoal costuma participar activamente

nas provas. Como são muitas provas de

botes, os treinos realizam-se várias vezes

por semana. Uma vez que a mesma pes-

soa não tem disponibilidade para partici-

par em todos os treinos e em todas as

provas que estão calendarizadas, há ne-

cessidade de se irem revezando, razão

pela qual surge este número, que ultra-

passa a centena”. No que concerne aos

Oficiais para os Botes Baleeiros, “tendo

em conta que existem em número redu-

zido, registando-se sempre uma grande

procura”, há Juntas de Freguesia que

contam com mais do que um Oficial, para

que eles também possam se ir revezando

consoante a disponibilidade de cada um.

O Faial tem 8 botes baleeiros no activo,

sendo 2 do Clube Naval da Horta

(“Claudina” e “Maria da Conceição); 1 da

Junta de Freguesia do Salão (“Senhora do

Socorro”); 2 da Junta de Freguesia do

Capelo (“São José” e “Capelinhos”); 1 da

Junta de Freguesia de Castelo Branco

(“Senhora de Fátima”); 1 da Junta de

Freguesia da Feteira (“Senhora da Guia”)

e 1 da Junta de Freguesia das Angústias

(“Senhora das Angústias”).

O Campeonato da Secção de Botes Bale-

eiros da Ilha do Faial 2014 foi composto

por 8 provas, cujo calendário foi integral-

mente cumprido, registando-se a partici-

pação de todos os botes da ilha. Esta

Secção participou ainda em 3 provas de

Botes Baleeiros do Campeonato da Ilha

do Pico, tendo sido canceladas outras 2

devido ao mau tempo.

Férias Desportivas

Em Julho, decorre o Programa Férias Des-

portivas promovido por esta instituição,

que ocupa anualmente mais de 100 cri-

anças no Verão. Destas, 50 estão inscri-

tas nas actividades do CNH e as restantes

60 ou mais, são inscritas por várias Juntas

de Freguesia da ilha. Algumas frequen-

tam as actividades diariamente, mas só

uma parte do dia, ao passo que outras o

fazem uma vez por semana.

Apoios foram cortados

“Qualquer actividade que o Clube realize

no mar, é sinónimo de um grande des-

gaste para o material envolvido, o qual

está em constante recuperação e manu-

tenção, revelando-se, ao fim de vários

anos, inviável para a prática do desporto

em causa”, sublinha a Directora Técnica

do CNH, acrescentando que, “ainda as-

sim, continua a ser utilizado porque não

há outro para repor e, pior do que isso,

não há financiamento para novas aquisi-

ções”.

Ainda a propósito dos apoios cortados,

Ana Sousa esclarece que “mesmo com

essa compartipação monetária, torna-se

difícil o Clube conseguir adquirir todo o

equipamento necessário, uma vez que os

contratos não cobrem a totalidade do

montante dispendido, mas apenas uma

percentagem. Sem mais receitas, torna-

se impossível o Clube fazer este tipo de

investimentos”.

“É preciso ver que os apoios que o

Clube recebe só cobrem parte do

montante necessário para aquisição

de equipamento e que o mesmo é

muito caro”

Mesmo assim, este ano o Clube Naval da

Horta conseguiu adquirir um novo kayak,

que inicialmente contou com um apoio

previsto por parte da Associação de Ca-

noagem dos Açores, o qual veio a ser reti-

rado. “Recentemente, tivemos a notícia

de que o Clube ia receber um apoio que

atinge os 50% do total do valor deste

equipamento, o que é uma excelente

ajuda”, confessa esta Responsável.

Se falarmos das necessidades da Secção

de Vela Ligeira, a situação torna-se

“muito difícil”, porquanto se trata de em-

barcações “muito caras”, com a agravan-

te de o Clube não dispor de financiamen-

to. “A nível regional, vários contratos fo-

ram cancelados devido aos cortes e não

temos alternativas para ir buscar esse

dinheiro”, salienta a Directora Técnica do

Clube Naval da Horta.

“Só se pode implementar taxas se hou-

ver condições”

Questionada sobre a implementação de

medidas que possam ajudar a gerar recei-

ta capaz de minimizar os gastos com esta

e outras modalidades, esta Técnica res-

ponde: “Modalidades como a Canoagem

e a Vela poderão vir a pagar uma mensali-

dade, à semelhança do que se verifica

com a Natação, mas para isso ser imple-

mentado há ainda situações que têm de

ser melhoradas”.

A Natação é a única modalidade em que

os alunos pagam uma mensalidade, situa-

ção que está relacionada com o histórico

deste desporto, como explica esta Res-

ponsável: “Quando a Piscina Municipal

abriu ao público foi estipulado que os

seus utilizadores tinham de suportar uma

taxa, o que faz com que o pagamento

seja encarado com naturalidade”. “Além

disso – sustenta Ana Sousa – os Técnicos

da Secção de Natação têm sido sempre

pessoas devidamente credenciadas. Por-

tanto, não se pode exigir o pagamento

das aulas numa modalidade com estas

condições e fazer o mesmo noutras em

que há apenas um Monitor, que não pos-

sui Cédula de Treinador nem nenhum

nível de formação superior. O enquadra-

mento técnico não é o mesmo nas diver-

sas modalidades que têm escalões de

formação, o que dificulta a implementa-

ção de uma taxa por igual. Enquanto que

na Natação posso garantir a manutenção

das aulas ao longo de todo o ano, na Vela

Ligeira, por exemplo, já não se passa o

mesmo, porque, atendendo a que neste

momento apenas dispomos de um Trei-

nador, sempre que este se ausentar por

ter de acompanhar os atletas em compe-

tição, as aulas têm de ser interrompidas.

Não se pode implementar um pagamento

mensal sabendo de antemão que não há

condições de cumprimento por parte do

Clube”.

Na Vela Ligeira, no Escalão de Iniciação,

há embarcações em número suficiente

para todos os velejadores fazerem os

treinos e as provas. Por seu turno, nos

Laser e nos 420 existe um déficite de bar-

cos para o número de velejadores que o

Clube tem (o CNH possui 4 barcos na

Classe Laser e 2 na Classe 420).

Em Juvenis, com o apoio da Associação

Regional de Vela dos Açores (ARVA), o

Clube cumpre a quota que pode levar a

participações regionais e que neste mo-

mento é de 12 atletas.

Precisamente por não haver embarcações

em número suficiente nos Escalões de

Laser e de 420 – falta 1 embarcação em

cada um destes escalões – o Clube não

consegue atingir a quota que lhe foi atri-

buída que é de 5 em Laser e 3 em 420.

Sinal do esforço do Clube em encontrar

novas formas de financiamento, foi a or-

ganização do Convívio para Angariação de

Fundos destinados à Secção de Botes

Baleeiros, que decorreu em Setembro, no

âmbito do programa comemorativo dos

67 anos desta instituição. “Trata-se de

uma Secção que tem avultadas despesas

com o material”, explica Ana Sousa.

De acordo com Ana Sousa, “esta

época a Natação conta com 140 ins-

critos, mas com mais Técnicos cre-

denciados, há condições para este

número ser superior”

Natação: 1 Treinador e 4 Técnicos: o ide-

al seria que todos fossem credenciados

Na Natação, só há um Técnico credencia-

do, que é Treinador de Nível 1. Há tam-

bém um Estagiário (que, concluída esta

fase passará a Treinador credenciado), e

2 Técnicos não credenciados.

O CNH tem 4 Núcleos de Escolinhas – 40

atletas – e 6 Núcleos de inscritos noutras

Classes, que representam mais de 60

nadadores. “O ideal seria haver um técni-

co por núcleo”, realça esta Responsável.

Num cenário de muitos alunos, poucos

Técnicos e ainda menos Treinadores, a

solução que o Clube encontrou foi o des-

dobramento de aulas, em que o mesmo

Treinador dá aulas a várias turmas, “o

que acaba por condicionar o trabalho

que é feito”.

Além de tudo isto, esta instituição conta,

ainda, com nadadores que não podem

ser inseridos em nenhum contrato-

programa porque apresentam idade infe-

rior àquilo que é a idade mínima. Refe-

rência concreta para os mais pequeninos

que se encontram no Tanque de Apren-

dizagem, na Piscina Municipal, sob a ori-

entação da Directora Técnica desta estru-

tura, Joana Leonardo.

Neste caso existe um Protocolo entre o

Clube e a Piscina Municipal em que o

primeiro fornece os alunos, e o segundo,

o professor.

Canoagem: 1 Monitor – São necessários

2 Treinadores

Quanto a lacunas, na Canoagem são ne-

cessários mais técnicos. Esta época, além

do Director da Secção, que é Treinador

credenciado, apenas há 1 Monitor, “o

que é manifestamente insuficiente”. Na

época anterior, o Clube contou com o

trabalho de um estagiário, “o que permi-

tiu uma melhor preparação dos atletas

para a Prova Regional” (anual), que de-

correu na Terceira. “E a verdade é que

tivemos atletas medalhados de 1º lugar,

2º e 3º lugar. Tivemos até 2 atletas me-

dalhados em 1º lugar, nos seus esca-

lões”, recorda esta Técnica.

Com este revés, a Canoagem está nova-

mente à procura de, pelo menos, mais 1

Treinador.

Vela Ligeira: 1 Treinador – São necessá-

rios 2

Este ano, o Clube Naval da Horta contra-

tou mais um Treinador para a Secção de

Vela Ligeira, que veio reforçar o trabalho

que vinha a ser feito por Pedro Cipriano.

Com a saída deste, voltou-se a uma situa-

ção deficitária, tendo em conta o movi-

mento desta Secção. Os Infantis, vulgar-

mente chamados de Escolinhas, estão a

iniciar a modalidade; os Infantis, que são

de aperfeiçoamento, encontram-se na

transição de Escolinhas para Competição;

os Juvenis que já fazem Optimist em

Competição; os Juniores nas Classes de

Laser e de 420 e ainda os Seniores. Com

8 turmas, esta é a Secção que necessita,

com carácter de urgência, de mais técni-

cos, preocupação que está em cima da

mesa de forma diária, assegura Ana Sou-

sa.

“Estamos sempre à procura de Técnicos

credenciados”

Instada a pronunciar-se sobre se o CNH

tem capacidade para receber mais atle-

tas, a Directora Técnica responde que “a

Natação tem todas as condições para

isso, pois são utilizadas as Piscinas Muni-

cipal e a da Escola Secundária Manuel de

Arriaga, “que dispõem de excelentes

condições”. “Isso implicaria ter mais Téc-

nicos, o que é perfeitamente comportá-

vel, porque é a própria actividade que os

suporta financeiramente”, remata.

“No que toca aos escalões de formação,

andamos sempre à procura de Técnicos

credenciados, porque são muito poucos

em relação ao número de atletas que

temos”, salienta Ana Sousa.

Os pais, de acordo com esta Responsável,

“revelam interessem e acompanham as

actividades dos filhos, mantendo uma

boa relação com o Clube”.

“Se o Clube não tiver Técnicos cre-

denciados não consegue candidatar-

se aos contratos-programa”

O que são Técnicos credenciados?

Ana Sousa explica que “Técnico credenci-

ado significa que tem a habilitação que é

exigida legalmente, o que implica ter

uma Cédula Profissional”. Quando assim

é, estamos a falar de Treinadores, os

quais podem ser de Nível 1, 2 ou 3. “Já

tivemos licenciados em Educação Física o

que, por si só, não os credencia para o

cumprimento dos nossos contratos-

programa. Têm de possuir especifica-

mente a credenciação de treinadores. E

depois, dependendo do Nível do Treina-

dor, conseguimos mais ou menos dinhei-

ro através dos contratos-programa”, afir-

ma esta Técnica, asseverando que “toda

a actividade que o Clube Naval da Horta

desenvolve pode ser feita nos moldes

actuais”. “Mas – esclarece – se quiser

cumprir os contratos-programa para ter

o financiamento que lhe é atribuído, ne-

cessita de ter Técnicos credenciados,

caso contrário não consegue candidatar-

se a esses programas”.

Rui Silveira: atleta de Alta Competição

do CNH

Rui Silveira, praticante da Classe de Vela

Laser Standard, é o único atleta do Clube

Naval da Horta que detém o estatuto de

Alta Competição, levando mais longe a

bandeira desta instituição e da sua terra.

Em termos económicos, a Directora Téc-

nica desta casa diz que “nem sempre

esta situação é vantajosa para o Clube,

mas em termos de retorno, qualquer

atleta que tenha feito a sua formação de

base num clube e consiga alcançar pata-

mares elevados como o Rui, que foi, em

Setembro último, o português mais bem

classificado no Campeonato do Mundo

das Classes Olímpicas, naturalmente que

é muito positivo”. E frisa: “Isto significa

que o Clube Naval da Horta lhe deu a

oportunidade de iniciar a formação na

modalidade desejada e ele teve a capaci-

dade de intensificá-la na Alta Competi-

ção, nos Jogos Olímpicos, etc. É evidente

que um atleta que atinge este nível reve-

la publicamente a capacidade desse Clu-

be para formar atletas”.

Miguel Guimarães/David Abecassis di-

vulgam o Clube

Embora não tenham o estatuto de atle-

tas de Alta Competição, por não fazerem

da Vela a sua carreira profissional, a du-

pla de velejadores do CNH da Classe

Snipe Miguel Guimarães/David Abecas-

sis, também leva mais longe as cores

desta instituição faialense. “Estes veleja-

dores são a prova da acção contínua e

persistente do Clube Naval da Horta e, ao

mesmo tempo, funcionam como embai-

xadores de uma ilha voltada para o mar e

para os desportos náuticos”, enfatiza Ana

Sousa.

“Instalações novas, adequadas às neces-

sidades, fazem muita falta”

Desde há vários anos que o acentuado

estado de degradação da sua sede é o

que mais se evidencia no Clube Naval da

Horta, condicionando a actividade desta

instituição. As novas instalações, de que

tanto se fala, mas nada se vê de concre-

to, “são indispensáveis ao adequado fun-

cionamento do Clube, não só em termos

administrativos, mas sobretudo no que

se refere à prática das modalidades”,

sublinha a Directora Técnica, fazendo

votos para que “a nova sede dê resposta

às necessidades reais do Clube”. E clarifi-

ca: “Refiro-me concretamente ao desen-

rolar da actividade, pois, se na Canoagem

é preciso levar kayaks para o mar, é im-

prescindível ter um acesso fácil, que evi-

te andar no meio dos carros, com atletas

a atravessar estradas, etc”.

Quanto à Secretaria, “o arquivo em papel

é extenso, apesar da existência de um

arquivo digital”. No entanto, as leis obri-

gam a que uma parte se mantenha em

papel, por vários anos, o que implica o

acumular de diversas pastas.

“Os armazéns onde são guardados os

barcos não têm dignidade, assim como

os balneários ou as casas de banho”, sus-

tenta Ana Sousa que, neste elenco, ainda

acrescenta o Bar.

“Gosto muito do que faço”

“Um trabalho aliciante, sem monotonia,

pelo facto de serem muitas modalidades,

sempre com situações muito diferentes”,

é a forma como caracteriza aquilo que

faz diariamente.

Apesar de se dizer que estamos a viver a

época mais calma, Ana Sousa refere que,

“em termos de actividade efectiva, é um

pouco mais calma, mas há toda a ques-

tão burocrática, que envolve as candida-

turas aos contratos-programa, os relató-

rios de actividade, o plano de actividade

e, este ano, a mudança de Direcção”.

Quando lhe perguntamos se acha que a

mudança do elenco directivo poderá ter

influência nas funções que desempenha,

responde que “pode haver orientações

diferentes na forma de conduzir os desti-

nos do Clube”, mas considera que “isso

não vai alterar o trabalho”.

Ana Sousa faz parte do conjunto de 7

funcionários que ajudam a que o Clube

seja aquilo que é. Destes, 5 têm contrato

efectivo de trabalho e 2 estão ao abrigo

de Programas financiados pelo Governo.

No entender desta Responsável “são em

número suficiente”. Caso haja um au-

mento “terão de ser repensadas as recei-

tas do Clube”.

Actividades planeadas no início de cada

época

“Normalmente”, o Plano de Actividades

consagra, no início de cada época, as

acções que se pretende realizar ao longo

do ano. No entanto, algumas não se con-

cretizam pelo facto de o Clube não rece-

ber o respectivo orçamento, como acon-

teceu este ano com o Campeonato Naci-

onal de Big Game Fishing, que deveria ter

sido realizado o mês passado; ou por

factores alheios a esta instituição.

Fora disto, quando o Clube é solicitado

no sentido de colaborar com alguma ins-

tituição “responde positivamente sempre

que julga o evento relevante”.

Setembro começaram as aulas

para os atletas de Competição,

no Complexo Desportivo da Esco-

la Secundária Manuel de Arriaga

(ESMA), e esta segun-

da-feira, dia 06 de Ou-

tubro, arrancaram

para os restantes na-

dadores: Turmas de

Aprendizagem e Inici-

ação. As Aulas de Ini-

Quadro Técnico reforçado

Alexandra Morais e Hélder Gandarez são os novos Treinadores de Natação No início de uma nova época, a aposta do Clube Naval da Horta (CNH) é colmatar as

deficiências que vão surgindo em cada uma das Secções, visando o sucesso da formação

dos atletas. Nesse sentido, a Natação é um bom exemplo (havendo outros) do esforço des-

ta instituição no reforço do Quadro

Técnico, com a contratação de dois

novos Treinadores.

A Secção de Nata-

ção do Clube Naval

da Horta (CNH) já

entrou, em pleno,

na Época

2014/2015. A 15 de

Os novos contratados

para a presente época,

apresentam percursos e

experiências muito dife-

rentes (tendo em conta a

diferença de idades),

mas têm um objectivo

em comum: trabalhar

para a formação e enri-

quecimento dos nadado-

res do Clube Naval da

Com mais de 100 atletas

ciação decorrem no Tanque da

Piscina Municipal.

De acordo com a Directora Téc-

nica do CNH, Ana Sousa, estão

inscritos mais de 100 alunos. A

Secção de Natação do Clube Na-

val da Horta tem como Coorde-

nador Lúcio Rodrigues, como

Directora Olga Marques e como

Treinadores Lúcio Rodrigues,

Joana Leonardo, David Castro,

Hélder Gandarez e Alexandra

Morais, estes dois últimos novos

na “casa”.

Alexandra Morais

Aulas de Natação do Clube Naval da Horta já funcionam em pleno

Hélder Gandarez

Horta, ajudando a alcançar os

objectivo traçados.

Alexandra Morais é do Faial,

tem 24 anos e licenciou-se em

Desporto e Bem-Estar na Escola

Superior de Educação e Ciências

Sociais, em Leiria. A nova Trei-

nadora da Secção de Natação do

Clube Naval da Horta fala da

sua mais recente experiência

profissional, que diz ter abraça-

do “com muito entusiasmo”.

Hélder Gandarez completa 39

anos no próximo mês e é Profes-

sor de Educação Física, com du-

as paixões: o futebol e a natação.

Nasceu em Paris, regressou à

terra natal dos pais na zona

Aveiro, já trabalhou em diversos

sítios de Portugal Continental, e

nos Açores, na Terceira, São Mi-

guel, Flores e Faial, ilha a que

regressa agora. Para ele, o im-

portante é trabalhar, pois se isso

acontecer, os resultados vão apa-

recer.

Alexandra Morais é uma jovem faialense

que sempre gostou “muito de desporto”,

tendo tirado a Licenciatura em Desporto

e Bem-Estar, na Escola Superior de Edu-

cação e Ciências Sociais, em Leiria. Termi-

nada esta etapa académica, regressou

em 2011 à sua terra natal, onde se candi-

datou ao Programa “Estagiar L”, tendo

trabalhado durante 2 anos no Serviço de

Desporto do Faial. Posteriormente esteve

no Fayal Sport, ao abrigo do Programa

PIIE, onde deu treinos de basquetebol e

trabalhou na parte administrativa. Em

Setembro deste ano, o Coordenador da

Secção de Natação do Clube Naval da

Horta (CNH), Lúcio Rodrigues, consciente

das necessidades desta área, convidou-a

para ser Treinadora de Natação. A propó-

sito das novas funções, Alexandra Morais

sublinha que “a Natação é uma experiên-

cia nova que abraça com muito entusias-

mo”, referindo que já começou a dar

treinos e “está tudo a correr bem”.

O novo elemento do Quadro Técnico do

Clube Naval da Horta afirma que já co-

nhecia o Clube e o seu dinamismo, recor-

dando que foi praticante de Vela Ligeira.

“A Natação é uma experiência nova,

que abraço com muito entusiasmo”

Quanto ao futuro, adianta que a aposta é

permanecer no Faial, confessando que

gostou “muito” de trabalhar no Serviço

de Desporto do Faial. Se as oportunida-

des a levarem de novo para o Continente

português, pondera especializar-se numa

área desportiva. Para já, o objectivo pes-

soal é trabalhar e adquirir experiência,

engrossando o currículo. Relativamente

ao CNH, espera dar o seu contributo em

termos formativos, trabalhando para

ajudar a alcançar aqueles que são os ob-

jectivos desta Secção.

Aqui fica parte do percurso da nova Trei-

nadora de Natação do CNH, Alexandra

Morais:

Habilitações Literárias:

Licenciatura em Desporto – Instituto

Politécnico de Leiria – Escola Superior de

Educação e Ciências Sociais, Leiria.

Experiência Profissional:

01/07/2006 - 31/08/2006 – Ajudante de

Educação, Lar das Criancinhas da Horta

01/04/2007 - 30/06/2007 – Colaborado-

ra de Loja de Vestuário, Horta

01/05/2011 - 31/07/2011 – Personal

Trainer (Estágio Profissional), Ginásio

Viva Fit, Leiria

01/11/2001 - 31/05/2012 – Personal

Trainer – Go Gym, Horta

01/10/2011 – 31/08/2013 – Técnica Su-

perior de Desporto (Estagiar L), Serviço

de Desporto do Faial

05/09/2013 – 05/09/2014 – Técnica Su-

perior, Fayal Sport Club, Horta

“Já trabalhei no Faial, mas na área

do futebol”

Hélder Gandarez já é uma cara conhecida

dos faialenses, mas na área do futebol.

Sendo Professor de Educação Física, foi

colocado este ano lectivo na Escola Bási-

ca Integrada da Horta. Para além disso,

poder trabalhar nas suas áreas de elei-

ção, que são o futebol e a natação, é algo

que o deixa bastante satisfeito. Neste

sentido, foi muito bem-vinda a proposta

feita pelo Clube Naval da Horta no senti-

do de ser Treinador de Competição da

Secção de Natação. Recorde-se que em

Junho deste ano esteve no Faial, aquan-

do da realização do Torneio de Cadetes,

sendo na altura Treinador do Terceira

Automóvel Clube (TAC). Foi nessa altura

que se apercebeu das necessidades do

CNH neste departamento e pensou que,

se um dia fosse colocado no Faial, pode-

ria ajudar a preencher as lacunas existen-

tes. No entanto, confessa que estava

muito longe de imaginar que dentro de

pouco tempo os pensamentos passariam

a realidade, como aconteceu agora. Na

Terceira também colaborou com outros

Clubes, tendo passado por São Miguel e

feito, em 2013, um dos Estágios na Asso-

ciação de Natação da Região Açores

(ANARA), pelo que o arquipélago lhe é

familiar. Apesar de esta ser uma experi-

ência nova no que ao Clube Naval da

Horta diz respeito, Hélder Gandarez diz

que já esteve no Faial como Coordenador

Técnico da Associação de Futebol da Hor-

ta (AFH), em 2008, dedicando-se nessa

altura ao futebol, desporto preferido. E

porque estamos a falar de alguém dinâ-

mico, já revelou que também irá colabo-

rar novamente com a AFH, como treina-

dor das selecções.

Natação é prioridade

De regresso a uma ilha que já conhece, o

desafio coloca-se agora ao nível da Nata-

ção, área a que se dedica há mais de 8

anos e que neste momento constitui a

sua prioridade.

Hélder Gandarez nasceu em Paris, tendo

regressado a Portugal à terra dos seus

pais, na zona de Aveiro, sendo Professor

de Educação Física. Antes mesmo de co-

meçar a leccionar, já dava aulas de nata-

ção no Sporting Clube de Aveiro. Mais

tarde concorreu para a Câmara Munici-

pal de Leiria, onde desempenhava as

funções de Técnico Superior de Despor-

to, sendo um dos técnicos de Natação no

Programa “Saber Nadar”. “Foi aqui que

ganhei mesmo o gosto pela natação”,

salienta.

Na Natação, o seu trabalho esteve sem-

pre mais relacionado com as Aulas de

Iniciação e Aperfeiçoamento das Técni-

cas e com a Pré-Competição, tendo em

2013 colaborado ao nível da Competição,

na ilha Terceira. No Continente portu-

guês, este profissional, com uma carreira

bastante diversificada, já trabalhou em

várias zonas, como atesta a síntese do

seu percurso abaixo reproduzida.

“Sinto que já agarrei os meus alunos

de Natação e estou convicto de que

vamos fazer um bom trabalho esta

época”

Quanto ao trabalho no CNH, afirma que

“está a correr bem” e que “os atletas

estão a gostar dos treinos, esforçando-

se”. “Estou a conhecê-los, mas já deu

para ver que há alguns talentos”, susten-

ta.

Questionado sobre quais são os objecti-

vos, responde que “o objectivo de qual-

quer atleta é alcançar as suas marcas e

tentar sempre melhorá-las”.

Consciente de que o Faial conta apenas

com o CNH e que a competição entre

clubes é inexistente, Hélder Gandarez

lamenta o isolamento que existe, mas

garante que isso não o deixa frustrado

nem desmotivado porque, lembra, “a

Natação é um desporto individual e o

adversário é o cronómetro”. E explica: “É

mais importante lutar para conseguir a

vitória do que treinar só para alcançar a

vitória. Não andamos forçosamente atrás

da medalha, pois se treinarmos, ela vai

aparecer”. É esta a filosofia que o novo

Treinador de Natação do Clube Naval da

Horta está a incutir nos seus alunos.

Pela experiência acumulada, sabe que a

grande maioria dos nadadores está na

fase de formação e, como tal, “não se

pode exigir demasiado deles, o que leva

ao abandono quando se trata de atletas

muito novos”. “Temos de treinar, mas os

objectivos devem ser realistas. Natural-

mente que todos queremos ganhar, mas

tudo a seu tempo. Há que haver um

equilíbrio entre o que se quer e o que é

possível, por forma a não puxar demasia-

do por eles”, frisa.

“Atletas estão dispostos a dar mais”

Empenhados em dar o seu melhor e,

quem sabe, impressionar o novo Treina-

dor, os nadadores da Competição não só

têm feito tudo o que Hélder Gandarez

lhes tem pedido, como estão “sempre

dispostos a dar mais”. “Dei-lhes os para-

béns pelo desempenho verificado e sinto

que os agarrei”, refere, orgulhoso. A pro-

va disso é que até já se verifica mais assi-

duidade aos treinos. “Eles querem trei-

nar e mostrar que valem alguma coisa e

valem!. Esta postura é muito boa para o

Treinador, que encontra o caminho aber-

to e facilitado para trabalhar e os resulta-

dos aparecerem”, salienta o novo Técni-

co.

O facto de este docente gostar do que

faz e de estar na profissão de corpo e

alma “ajuda bastante” a que os resulta-

dos sejam os melhores. “Já ajudei e ensi-

nei muita gente a nadar e sinto sempre

uma grande satisfação quando vejo os

objectivos alcançados e sinto que as pes-

soas reconhecem o meu trabalho”.

Hélder Gandarez encara a sua contrata-

ção como “uma mais-valia para o Clube

Naval da Horta”, afirmando que vai

aprender com os seus alunos e que eles

também vão aprender com ele. “Estou

convicto de que vamos fazer um bom

trabalho esta época e sei, de antemão,

que há muito a fazer”.

Para este Treinador, “quanto mais cedo

se começa, mais cedo se está dentro da

modalidade”. “Porém – prossegue – com

força de vontade e muito trabalho, atle-

tas mais velhos podem sempre entrar na

modalidade e alcançar os objectivos deli-

neados. E 10, 11, 12 anos é a idade tida

como quase máxima para se iniciar a

Natação, tendo em conta que quanto

mais cedo se for trabalhando, mais fácil

será a aprendizagem nas diversas fases,

as chamadas etapas de concretização,

em que o aluno está predisposto e assi-

mila todas as técnicas, o que não implica

que atletas com outra idade não consi-

gam”.

“Vou aprender com os meus alunos

de Natação e eles também vão

aprender comigo”

Aqui fica parte do (extenso) percurso do

novo Treinador de Natação do CNH, Hél-

der Gandarez:

Habilitações Literárias:

- Licenciatura em Educação Física.

Professor do Ensino Básico Variante de

Educação Física

- Pós-Graduação no Ensino Especial no

Domínio Cognitivo e Motor.

Experiência Profissional:

- 2014/2015: Prof. Educação Física na

E.B. Integrada da Horta, Faial, Açores.

- 2013/2014: Prof. Educação Física na E.B.

Integrada dos Biscoitos, Praia da Vitória,

Terceira, Açores.

- 2012/2013: Prof. de Educação Especial

nos Agrupamentos da Escola de Francisco

de Arruda – Alcântara e de Conde de Oei-

ras – Oeiras.

- 2011/2012: Prof. Educação Física na E.B

2,3 Aristides Sousa Mendes, Póvoa Santa

Iria.

- 2010/2011: Prof. Educação Física na E.B

2,3 Vale de Milhaços, Corroios – Seixal.

- 2009/2010: Prof. de Educação Física na

E.B. Secundária Tomás de Borba, Tercei-

ra, Açores.

- 2008/2009: Prof. Educação Física na E.B.

Integrada da Horta, Faial, Açores.

- 2007/2008: Prof. Educação Física na E.B.

Secundária das Flores, Santa Cruz das

Flores, Açores.

- 2005/2006: Prof. Educação Física na E.B.

2,3 de Miraflores em Algés, Oeiras.

- 2004/2005: Prof. do Ensino Básico no 1º

CEB na Área de Ponta Delgada e na Escola

Básica Integrada de Água de Pau, nas

Necessidades Educativas Especiais. Sala

Especializada - Snoezelen. S. Miguel -

Açores.

- 2003/2004: Prof. Educação Física na E.B

2,3 de Oliveira de Hospital, Coimbra.

- 2001/2003: Técnico Superior de Despor-

to, no Pelouro do Desporto da Câmara

Municipal de Leiria:

Responsável da Gestão das Instala-

ções Desportivas da C. M. de

Leiria (Pavilhões Desportivos);

Responsável pelos Serviços de Educa-

ção Física e Desporto das Escolas

e Apoio ao Associativismo Des-

portivo;

Técnico de Natação do Programa

“Saber Nadar” destinado ao 1º

CEB.

Técnico de Natação Pura e Instrutor de

Hidroginástica (Iniciação até Aperfeiçoa-

mento – crianças e adultos; Pré-

competição/Competição) nos seguintes

Clubes:

- 2014/2015: Clube Naval da Horta, Sec-

ção de Natação, Faial, Açores.

- 2013/2014: Terceira Automóvel Clube,

Secção de Natação, Terceira Açores.

- 2013/2014: Clube Naval da Praia da

Vitória – Terceira, Açores.

- 2009/2010: Núcleo Sportinguista da Ilha

Terceira – Açores.

- 2003/2004: Sociedade Rec. Lealdade

Sampaense - Oliveira do Hospital.

- 2001/2003: Juventude Desportiva do Lis

- Leiria.

- 2001: Clube Regueira de Pontes - Leiria.

- 2000/2001: Sporting Clube de Aveiro,

Clube S. Bernardo e Oliveira do Bairro

Sport Clube (Aveiro).

Treinador de Futebol: (formação dos

jovens futebolistas, Futebol de 7 e

Futsal):

- 2014/2015: Treinador de Futebol/Futsal

da Associação de Futebol da Horta, Aço-

res. Responsável pela formação dos joga-

dores e selecções distritais desta Associa-

ção.

- 20013/20014: Treinador de Futsal na

ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Femini-

no e Juniores e Treinador de Futsal na

ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Mascu-

lino na Série Açores (3ª divisão Nacional).

- 20012/2013: Treinador Principal de Fu-

tebol 7, na Escola Academia Sporting Clu-

be de Portugal, Alta de Lisboa, competi-

ção distrital.

- 2010/2011: Treinador adjunto de Fute-

bol 11, no 1º Dezembro - Sintra, no Esca-

lão de Juvenis A, competição distrital.

- 2008/2009: Coordenador Técnico da

Associação de Futebol da Horta, Açores.

Responsável pela formação dos jogado-

res, treinadores e selecções distritais des-

ta Associação.

- 2005/2006: Técnico-adjunto de Futsal,

Escalão de Juniores no Sporting Clube Vila

Verde.

- 2003/2004: Preparador Físico de Futsal

– Seniores - Prodeco, Covões – Cantanhe-

de.

- 2002/2003: Técnico Principal no Sport

Clube Leiria e Marrazes, no Escalão de

Sub-13.

- 2001/2002: Técnico Principal na União

Desportiva de Leiria, Escalão de Escolas.

- 2000/2001: Técnico Principal no Centro

Recr. Acção Cultural, Vagos, Escalão de

Escolas.

Formação Profissional:

2004: Curso de Treinador de Natação

Pura - (Nível I) da Federação Portuguesa

de Natação.

2009: Curso de Treinador de Futebol UE-

FA A (Nível III); Federação Portuguesa de

Futebol, em Rio Maior.

2008: Curso de Treinador de Futsal –

(Nível I); Associação de Futebol da Horta,

com apoio da F.P.F.

Pelo 2º ano consecutivo: Tur-ismar, de Mário Carlos, patrocina Troféu de Mini-Veleiros

As duas primeiras provas deste

Troféu realizam-se este domingo,

dia 19, sendo o mesmo composto

por 6. Prevê-se que a última pro-

va seja realizada no dia 14 de

Dezembro próximo. Mário Car-

los explica, em entrevista, a sua

participação nesta iniciativa, co-

mo começou a ser praticante de

Mini-Veleiros e o gosto que tem

pela natureza e pelo mar, consa-

grados no papel de guia da sua

Empresa, a Turismar, a operar

no mercado desde 2008.

Mário Carlos valoriza a amizade e o

convívio que as provas de Mini-

Veleiros proporcionam

Mais do que ganhar provas ou receber

prémios, Mário Carlos valoriza a amizade

e o convívio que as Regatas de Mini-

Veleiros, organizadas pela respectiva Sec-

ção do Clube Naval da Horta (CNH), pro-

porcionam. Por isso, depois de, em 2013,

ter patrocinado o 1º Troféu Turismar de

Mini-Veleiros do CNH, este empresário

repete a iniciativa em 2014. Proprietário

da Empresa de Actividades Marítimo-

Turísticas Turismar, Mário Carlos achou

que esta seria, novamente, uma forma de

se associar a esta modalidade, da qual

também é praticante. No ano passado, os

prémios foram compostos por t-shirt’s

com o nome alusivo à Secção de Mini-

Veleiros e com o logotipo da sua empre-

sa. E a propósito, afirma: “Os prémios são

simbólicos e uma forma de participar

nesta actividade do Clube Naval. A ilha é

pequena, todos nos conhecemos e somos

amigos. Como tal, estes eventos constitu-

em uma forma de convivência muito sa-

lutar”.

A Turismar surgiu em 2008 e a sua

procura tem sido crescente ano após

ano

E porque esta é a sua filosofia de vida,

para ajudar à festa, no fim das provas

ainda presenteia os colegas de prova com

uns petiscos, no seu quiosque de activi-

dade turística, situado perto do Clube

Naval da Horta e da zona utilizada, habi-

tualmente, como campo de regata.

Mário Carlos começou a ser praticante de

Mini-Veleiros por causa de uma oferta.

António Pereira, também residente na

freguesia de Pedro Miguel e já praticante

assíduo desta modalidade, sendo um

participante habitual no pódio dos vence-

dores, ofereceu um protótipo em madei-

ra ao amigo Mário Carlos. Perante esta

“surpresa agradável”, o empresário teve

de começar a praticar e confessa que

gosta. “É uma modalidade fácil de prati-

car, dá para toda a família, incluindo os

mais pequenos, e sem idade limite”.

Este praticante tem conhecimento de

que há muitas mais pessoas na ilha do

Faial com Mini-Veleiros do que as que

habitualmente participam nas provas,

que são cerca de dúzia e meia. A falta de

tempo e outras prioridades na vida de

cada um, são razões invocadas para a não

participação registada. No entanto,

“ultimamente têm aparecido novos entu-

siastas”, o que deixa antever pelo menos

a manutenção do número de praticantes.

Mário Carlos sustenta que “o tempo é

feito de ciclos e que, de época para épo-

ca, as coisas vão mudando, umas vezes

com mais praticantes declarados, outras

vezes com menos”. E remata: “Mas o que

interessa é que haja sempre alguém a

participar, pois considero que é muito

mais difícil reerguer algo que está morto

do que manter o que está no activo”.

Embora esta não seja uma actividade que

implique o dispêndio de muito tempo, a

verdade é que são necessários alguns

cuidados após cada prova. “É preciso

lavar a embarcação quando sai do mar, e

como o nosso clima é bastante húmido,

faz com que a lubrificação seja indispen-

sável, caso contrário as peças podem ir

avariando. A manutenção exige algum

tempo e dinheiro, aspectos muito nor-

mais”.

Apesar de a amizade e a convivência se-

rem as tónicas dominantes para Mário

Carlos, admite que “sabe sempre bem

ganhar, levando todos a competição a

sério”. “É natural que quem se aperfei-

çoou ao longo de anos e possui barcos

mais competitivos e com melhores velas,

se encontre nas posições cimeiras e se

esforce por mantê-las, ao contrário de ou-

tros, como eu, que são praticantes mais

recentes e participam mais pela camarada-

gem e convívio”, salienta.

A variabilidade atmosférica normalmente

não é impeditivo para a realização de rega-

tas. “Por vezes não contamos com as con-

dições mais favoráveis, mas podemos sem-

pre mudar o campo de regata ou adiar a

prova”, explica. Trata-se de uma actividade

praticada com regularidade ao longo de

quase todo o ano. As lagoas artificiais da

Câmara Municipal, a piscina natural na Fe-

teira ou junto à Marina e Clube Naval da

Horta, são os espaços escolhidos para a

realização das provas, com predominância

para os dois últimos que “permitem uma

boa visibilidade para quem quer assistir, o

que acontece com frequência”. “Quanto

maior for o número de embarcações a par-

ticipar mais interessante e competitivo se

torna”, realça Mário Carlos.

As regras são para cumprir tal como acon-

tece em qualquer outra modalidade, cons-

tituindo esta modalidade “uma boa inicia-

ção para quem quer praticar Vela ou parti-

cipar nas regatas de Botes Baleeiros”.

Um triângulo, um charuto ou uma banana

são designações do percurso que adopta o

campo de regata, consoante o espaço de

mar ou as condições existentes.

“Acho bem a descida à Caldeira ter sido

condicionada”

A Turismar é uma Empresa de Actividades

Marítimo-Turísticas que nasceu em 2008.

Embora também comporte a vertente de

mar (embarcação para passear ou pescar),

está mais direccionada para a vertente

terrestre, com a realização de passeios

pedestres ou de carro.

“É gratificante sentirmo-nos úteis”

De ano para ano tem subido o número da-

queles que procuram a Turismar que, por

ser “uma empresa familiar não procura

tanto os grandes grupos, mas os pequenos

grupos ou pessoas individuais que apare-

çam sem ter nada planeado, manifestando

vontade de realizar uma actividade”.

Relativamente a concorrência, Mário Carlos

afirma que “na área dos passeios pedestres

é menor”. “No entanto – explica – como a

ilha é pequena, muitas vezes os turistas

metem-se terra dentro a fazer sozinhos os

trilhos. Um dos trilhos que faço regular-

mente é a descida à Caldeira, o qual já é

condicionado, sendo obrigatório levar um

guia. No caso da Caldeira, entendo que é

muito positiva a implementação desta me-

dida, porquanto se encontra lá 75% das

espécies endémicas da ilha”.

No Verão este guia vê, diariamente,

“muitas pessoas” a fazerem o perímetro da

Caldeira. Contudo, Mário Carlos refere que

“quem faz estes percursos sozinho não é o

mesmo quando acompanhado por um

guia”. E explica porquê: “Digo isto, porque

muitas vezes os turistas chegam à Caldeira

e não conseguem ver nada pelo facto de

estar nublada. Mas os de cá conhecem

melhor o tempo e sabem que de manhã

pode estar tudo encoberto, mas à tarde vai

estar bom tempo, e vice-versa. O que acon-

tece é que muitas vezes essas pessoas es-

tão cá apenas 2 ou 3 dias e não conseguem

fazer ou ver aquilo que queriam porque

não falaram com ninguém da ilha, fazendo

o trajecto por sua conta e risco. É bom per-

guntar e ter ao menos uma indicação”.

A Turismar é uma realidade pelo facto de

Mário Carlos ser um homem do campo que

gosta da natureza e do mar, tendo sempre

conciliado estas vertentes na sua vida.

“Além de fazer o que gosto, esta acti-

vidade também possibilita o contacto

com gente de muitas nacionalidades”

“Prefiro um atendimento personalizado

do que grandes grupos”

Como agricultor, sempre teve o gosto pelos

passeios e pela natureza. Tendo já vivido a

experiência de ser trabalhador por conta

de outrém, decidiu arriscar e ser patrão de

si próprio. Como tal, é o guia da sua empre-

sa. O facto de também se dedicar a outras

actividades, faz com que tenha decidido

aceitar clientes à medida que vai sendo

contactado, ao invés de fazer uma grande

aposta em termos de divulgação e procura

de novo mercado. Mário Carlos confessa

que “actualmente estava a ser um pouco

difícil” conseguir, sozinho, satisfazer todas

as solicitações recebidas. Como tal, resol-

veu não alargar a divulgação, não tendo

abertura nas agências de viagem nem na

internet.

Perante este cenário, revela que vai estu-

dar a situação durante este Inverno e per-

ceber se vale a pena investir em colabora-

dores ou, se continua a comandar o negó-

cio como até aqui. Contudo, possivelmente

vai prevalecer a modalidade vigente, tendo

em conta que prefere fazer um trabalho

mais personalizado, tendo como alvo pe-

quenos grupos ou pessoas individuais.

De referir que em média, uma actividade

demora 4 horas (meio-dia), como é o caso

da descida à Caldeira.

Volvidos 6 anos, considera que “o balanço

é positivo”, pois, além de fazer o que gosta

tem ainda a oportunidade de contactar

com pessoas de várias nacionalidades, re-

sultando “num intercâmbio de ideias e a

concretização de novas amizades, o que é

sempre bom”.

O inglês é dominado por praticamente

todos os turistas que, nalguns casos gos-

taram tanto da forma como foram trata-

dos, da natureza, e da ilha que voltam

uma segunda vez, procurando este guia

e/ou amigo. “São curiosos e ficamos ami-

gos, nascendo uma inter-ligação após a

actividade realizada. E é disto que eu

gosto, de um atendimento mais persona-

lizado e familiar. É gratificante sentirmo-

nos úteis”.

Quanto à sazonalidade, este empresário

salienta que “quem procura os trilhos é

gente que gosta de andar. Por isso, tanto

de Verão como de Inverno é bom”. E con-

clui: “Embora o Faial seja abundante em

chuva, especialmente de Inverno, se for-

mos à Alemanha por exemplo, também

chove e faz muito mais frio do que aqui.

Para eles, o nosso Inverno é suave”.

Chegada ao pontão do 1º iate –

etapa: Horta/Lorient

Chegada ao pontão do 2º iate –

etapa: Horta/Lorient

Parte da frota na manhã se-

guinte à chegada, a França

Chegou de França no fim de Se-

tembro, o Presidente da Direc-

ção do Clube Naval da Horta

(CNH), José Decq Mota, na se-

quência do convite formulado

pelas entidades francesas orga-

nizadoras da Regata da Classe

Figaro-Bénéteau “Lorient - Hor-

ta Solo”, para estar presente na

chegada da etapa Horta/Lorient

e participar na Cerimónia de

Entrega de Prémios desta com-

petição, que decorreu no dia 28

do último mês.

José Decq Mota sublinha, a pro-

pósito, que “esta Regata foi um

sucesso desportivo”, apesar do

percalço meteorológico, que

obrigou à neutralização da 1ª

etapa: Lorient/Horta. De salien-

tar que esta competição encer-

rou o Campeonato de Elite de

França de provas ao largo, em

Solitário, tendo, portanto, defi-

nido o campeão da Federação

Francesa de Vela da Classe Fíga-

ro.

Para o Presidente da Direcção

do CNH, “este evento constituiu

igualmente um sucesso para o

Clube Naval da Horta”. E frisa:

“Tratando-se de uma regata em

fim de época, trouxe grande

animação e movimento à Mari-

na da Horta, consolidando o pa-

pel da ilha do Faial, da sua cida-

de e marina, nos circuitos da

Alta Competição à Vela”.

Da comitiva faialense fazia tam-

bém parte representantes da

Câmara Municipal da Horta

(CMH) e da Portos dos Açores,

SA – que integram a Comissão

Náutica Municipal – instituições

que foram elogiadas no âmbito

da Organização faialense desta

Regata.

Na Cerimónia de Entrega de Prémios

Organização francesa da Regata “Lorient – Horta Solo” elogia o trabalho do Clube Naval da Horta como um importante parceiro

“Deu para perceber o alto conceito que

têm do nosso trabalho, enaltecendo os as-

pectos Técnicos, os Serviços de Secretaria-

do e a Organização Técnica da partida”,

realça José Decq Mota, acrescentando que

isso mesmo foi afirmado pelo Maire de Lo-

rient, o Presidente da Associação Lorient

Grand Large, bem como o Presidente do

Clube Náutico de Lorient. “Todos eles de-

ram grande relevo ao trabalho desenvolvi-

do pelo Clube Naval da Horta, Câmara Mu-

nicipal da Horta e Portos dos Açores, S.A.,

notando-se a predisposição para que esta

Regata seja realizada neste calendário, de

2 em 2 anos”, sublinha este Dirigente, que

a esse respeito não tem quaisquer dúvidas

em afirmar: “Vim com a convicção de que

em 2016 esta Regata voltará à Marina da

Horta”.

Em termos portugueses, a Organização da

Regata “Lorient - Horta Solo” esteve a car-

go do Clube Naval da Horta e da Portos dos

Açores, S.A., contando com o apoio da Câ-

mara Municipal da Horta e da Direcção Re-

gional de Turismo.

O Presidente do Clube Naval da Horta des-

taca a forma “calorosa” como foi recebido

e tratado, sustentando que “este Clube é

encarado pelos franceses como um parcei-

ro importante na Organização desta pro-

va”.

O mais alto responsável pelo CNH aperce-

beu-se do “grande esforço, em termos de

orientação e investimento, de muitas enti-

dades no sentido de canalizar para esta

cidade náutica (Lorient, que tem 5 mari-

nas) a Vela de Alta Competição”.

José Decq Mota foi testemunha do “magnífico trabalho” que permitiu reconverter uma antiga base naval de subma-

rinos, desactivada em 1997, “num espaço enorme e muito bom para acolher e dar apoio às grandes classes de com-

petição, de que são exemplos as regatas de 6,50 metros, 40 pés, Fígaro e outras”.

Neste mesmo espaço foi criada a Cité de la Voile Éric Tabarly, que constitui uma homenagem ao grande navegador

francês, mestre da evolução da Vela nos últimos tempos e o papel dele nesta modalidade.

Na Grand Large também estão presentes as principais marcas de acessórios, relacionadas com o mar. “Ver isto, mo-

tiva-nos para continuar a trabalhar nesta área, ainda mais se tivermos em conta que a Horta já faz parte dos circui-

tos da Vela de Competição”, salienta o Presidente da Direcção do CNH, que prossegue, dizendo: “Todas estas infra-

estruturas revelam um investimento notável e Lorient tem muito a ver com esta visibilidade enorme. Basta dizer,

que a Volvo Ocean Race, a maior competição de Vela à volta do mundo, tem uma escala nesta cidade de França, a

qual em 2015 é responsável pela organização da etapa francesa. A Grand Large está a trabalhar muito nesta escala,

sendo uma grande aposta”, remata José Decq Mota.

67º Aniversário

Jantar Comemorativo jun-

tou cerca de 500 pessoas, no

Centro Paroquial das An-

gústias

Foram Entregues Prémios

nas modalidades de Canoa-

gem, Pesca Desportiva, Botes

Baleeiros, Vela Ligeira, Vela

de Cruzeiro e Mini-Veleiros

Terminou este sábado, dia 4,

o Programa Comemorativo

dos 67 Anos de Vida do Clu-

be Naval da Horta (CNH),

com o Jantar de Aniversário,

que juntou cerca de 500 pes-

soas entre Dirigentes, Funci-

onários, Colaboradores,

Treinadores, Desportistas e

Convidados representantes

de diversas instituições da

ilha e da Comunicação Soci-

al. As actividades destinadas

a assinalar a data começa-

ram no dia 14 de Setembro e

contemplaram um leque

muito variado de eventos.

Projecção de centenas de fo-

tografias relativas a provas

das diversas modalidades,

música, convívio e muitos

prémios marcaram a noite,

onde não faltaram alguns

discursos e o apagar das ve-

las ao som dos parabéns can-

tados.

Apesar dos 67 Anos de Vida

comemorados este sábado,

dia 4, o Clube Naval da Horta

(CNH), oficialmente criado a

26 de Setembro de 1947,

pode considerar-se um jo-

vem dinâmico e activo, sem-

pre na senda do crescimento

e aperfeiçoamento. Após o

Jantar Comemorativo da efeméride, o

Presidente da Direcção do Clube Naval da

Horta, José Decq Mota, agradeceu a pre-

sença de todos, e eram cerca de 500 pes-

soas no Centro Paroquial das Angústias,

entre Dirigentes, Funcionários, Colabora-

dores, Treinadores, Desportistas e Convi-

dados representantes de diversas institui-

ções da ilha, bem como de alguns Órgãos

de Comunicação Social locais.

José Decq Mota começou por dizer que,

“tradicionalmente, o Jantar de Aniversário

do CNH é concorrido”, o que se confirmou

novamente este ano. Para este Dirigente,

“é sinal do reconhecimento da actividade

deste Clube, que este ano foi muito inten-

sa”. E frisou: “Neste ano de 2014, a activi-

dade do Clube Naval da Horta foi especial-

mente intensa e diversificada, com um

número de eventos muito elevado”. Nes-

te contexto, “saiu reforçado o esforço

desta instituição em promover a Cidade

da Horta, a Ilha do Faial e a Região Aço-

res”.

O Presidente da Direcção do CNH reafir-

mou “o grande esforço que tem vindo a

ser feito no sentido de melhorar as condi-

ções estruturais desta casa”, que teve

como actividades marcantes este ano, o

Campeonato Nacional da Classe Access

(Vela para pessoas com mobilidade redu-

zida), organizado pelo CNH, tratando-se

de uma prova oficial de âmbito nacional.

Neste sentido, recordou, também, a reali-

zação da XXVI edição da Atlantis Cup –

Regata da Autonomia, que “já ganhou

estatuto próprio e capacidade de atrac-

ção”.

Quanto ao Campeonato da Secção de

Botes Baleeiros da Ilha do Faial 2014,

“embora a meteorologia tenha prejudica-

do bastante a realização de várias rega-

tas”, a verdade é que se realizaram as 8

provas previstas no calendário. Este Cam-

peonato resulta de uma parceria entre o

CNH e as Juntas de Freguesia do Faial que

detêm património baleeiro, designada-

mente, bote, como é o caso do Salão, Ca-

pelo, Castelo Branco, Feteira e Angústias.

Em termos de actividade, este Dirigente

sublinhou, ainda, o funcionamento do

Centro de Formação de Desportistas Náu-

ticos do CNH, que tem vindo a dar respos-

ta às várias solicitações verificadas.

Outra iniciativa “sempre muito marcante”

tem sido a realização das Náuticas no Bar,

destinadas a juntar mais conhecimento ao

que já existe sobre temáticas relacionadas

com o mar.

E para que o Clube Naval da Horta consiga

levar a bom porto a vasta panóplia de

acções que constam do seu Plano de Acti-

vidades e outras que vão surgindo, “tem

contado com muitos e importantes apoi-

os”, como é o caso do Alto Patrocínio da

Assembleia Legislativa da Região Autóno-

ma dos Açores (ALRAA) e dos diversos

apoios do Governo Regional dos Açores e

ainda de apoios informais de vários De-

partamentos do Governo.

“Absolutamente essencial” tem sido o

trabalho desenvolvido com a Portos dos

Açores S.A., que José Decq Mota reputa

como “uma cooperação perfeita” e isso

acontece “pela vontade e empenho das

pessoas que trabalham no Clube e nesta

empresa”. Foi igualmente reconhecida a

colaboração que tem sido dada pela Capi-

tania do Porto da Horta, “com demonstra-

ções de compreensão e lealdade”.

Jantar Comemorativo juntou cerca de 500 pessoas, no Centro Paroquial das Angústias

José Decq Mota agradeceu e enalte-

ceu o trabalho dos funcionários e

voluntários do Clube e o apoio de

várias entidades, essencial à activi-

dade desta instituição

José Decq Mota referiu, igualmente, o

apoio dado por outras entidades ligadas

à portuária, bem como patrocinadores

privados, que são vários, “os quais reco-

nhecem a credibilidade da acção do Clu-

be Naval da Horta, ajudando a promover

o trabalho desta casa”.

Uma palavra “muito especial” foi dirigida

aos voluntários, sócios e não sócios, que,

entre outros aspectos, colaboram na

segurança no mar, na fiscalização de

bóias, colocação e retirada de bóias e

privados – sócios, amigos e outros – que

emprestam barcos, etc. “Sem este apoio

determinante, não seria possível todo

este volume de iniciativas”, sustenta o

Responsável máximo pelo Clube Naval

da Horta, instituição que está a entrar

numa nova época desportiva, e no fim

do ano entrará num novo ciclo de vida,

tendo em conta a realização de eleições

em Novembro próximo.

Com receio de esquecer alguém, José

Decq Mota deixou um reconhecimento

genérico a todos os que têm colaborado

com o Clube Naval da Horta.

No seu discurso, diferenciou 3 pessoas

voluntárias:

- José Macedo, “fotógrafo amador de

grande categoria”, cada vez mais virado

para a fotografia náutica, que integrou

Comissões de Regata e desempenhou

outras funções;

- Carlos Silva, colaborador, que se encon-

tra doente, e que ao longo de todo o

Verão, durante os fins-de-semana, sem-

pre deu apoio nos semi-rígidos aos Botes

Baleeiros;

- Vítor Mota, mestre da lancha baleeira

“Walkiria”, “que tem feito um trabalho

precioso a favor do Clube Naval da Hor-

ta”. Para José Decq Mota, “estas 3 pesso-

as simbolizam, em 2014, o trabalho vo-

luntário intensivo ao CNH”.

Este Dirigente realçou, ainda, o trabalho

que é realizado pelos funcionários do

Clube, “a quem se deve grande parte do

sucesso desta instituição”.

A encerrar, o Presidente da Direcção

desta instituição agradeceu aos que via-

bilizaram esta iniciativa no Centro Paro-

quial das Angústias, na pessoa do páro-

co, padre Paulo Silva, presente nesta

festa.

Federação de Clubes Navais nos Açores

O Director Regional do Mar, Ciência

e Tecnologia, Filipe Porteiro, sugeriu

a criação de uma Federação de Clu-

bes Navais nos Açores

Jantar Comemorativo juntou cerca de 500 pessoas, no Centro Paroquial das Angústias

O Director Regional do Mar, Ciência e Tecnolo-

gia, Filipe Porteiro, em representação do Secre-

tário da tutela, deu os parabéns ao Clube pela

passagem do 67º Aniversário, realçando que se

trata de “uma instituição com uma actividade

muito intensa em diversas valências, a qual pro-

move e projecta o Faial e os Açores no Mundo”.

Para este governante, “o Clube Naval da Horta

diferencia-se dos 13 clubes navais dos Açores no

activo”.

Referindo-se ao Projecto Portugal Náutico, de

âmbito nacional, uma iniciativa conjunta da As-

sociação Empresarial de Portugal (AEP) e do Oce-

ano XXI - Cluster do Conhecimento e da Econo-

mia do Mar em Portugal, apresentada o mês

passado, a nível regional, apenas na cidade da

Horta, cuja aposta é no turismo náutico, o Direc-

tor Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afir-

mou que “os Açores têm uma cultura náutica

que se diferencia, podendo ser uma peça funda-

mental no sentido de projectar o país para o

mar”.

Este político defende que “seria interessante

criar uma Federação de Clubes Navais na Região

com o objectivo de ajudar a promover, ainda

mais, a cultura náutica dos Açores”.

As velas do bolo foram apagadas pelos Presiden-

tes da Direcção (José Decq Mota); Assembleia-

Geral (Luís Carlos Decq Mota) e Conselho Fiscal

(Luís Paulo Morais) ao som dos parabéns canta-

dos pelos presentes.

Este espaço revelou-se insuficiente para

reunir todos os convivas, pelo que as mesas

colocadas no alpendre também foram ocu-

padas

Fotografias de: Carlos Pedro

Bar do Clube Naval da Horta reabre em Dezembro

Sexta-feira, dia 24 de outubro>>>

Grémio Artista Faialense promove Noite Naval/Noite do Mar com o apoio do Clube Naval da Horta

A Direcção do Clube Naval da Horta

(CNH) informa os sócios, desportistas e

público em geral do seguinte:

1. O Salão Bar do CNH encerrou a

23/10 por ter terminado a concessão

estabelecida.

2. Concluído o Concurso para nova

concessão, que decorreu entre 8/10 e

24/10, foi a exploração do espaço já

atribuída a novo concessionário, uma

empresa em constituição liderada pelo

Sr. João Carlos Oliveira Martinho.

3. Após reunião realizada, na presente

data, entre a Direcção do CNH e o novo

Concessionário, ficou estabelecido que

o Salão Bar reabrirá nos primeiros dias

de Dezembro do corrente ano, após

alguns trabalhos de preparação do

espaço.

À semelhança de outras iniciativas, o Grémio Literário Artista Faialense promove

esta sexta-feira, dia 24, a Noite Naval/Noite do Mar, com o apoio do Clube Naval da

Horta (CNH), sendo os sócios desta instituição convidados a participar neste even-

to.

O programa terá início pelas 23 horas com Karaoke animado por MárcioKaraoke,

seguindo-se Baile com a participação da Turma do Rodeio.

Estão previstos Prémios Surpresa no decorrer da noite. A Organização adianta que

sexta-feira da próxima semana haverá “outra grande surpresa”.

Esta iniciativa conta com o patrocínio do Professor Rúben de Oliveira.

João Carlos Oliveira Martinho

Fotos: Filipe E Vania

Regata de Vela Bart’s Bash

Realizou-se no dia 21 de Setembro

último a Regata de Vela Bart’s

Bash!, em que o Clube Naval da

Horta (CNH) se associou ao Projecto

da Fundação de Vela Andrew “Bart”

Simpson. O objectivo era fazer des-

ta a Maior Concentração de Vela do

Mundo, em memória deste veleja-

dor olímpico, e estabelecer um no-

vo Recorde Mundial do Guinness.

O Clube Naval da Horta associ-

ou-se ao Projecto da Fundação

Andrew “Bart” Simpson, tendo

sido mais de 40 os países que

abraçaram esta iniciativa, que

pretendeu honrar e perpetuar o

legado deste homem que sem-

pre acreditou na Vela e no seu

poder para transformar vidas

Aqui ficam os resultados desta pro-

va – que contou com 11 embarca-

ções – para o Clube Naval da Horta:

1º - Manuel Nunes – “Mariazinha”

2º - Carlos Moniz – “Rift”

3º - Luís Carlos Decq Mota – “Air

Mail”

4º - Gjalt Van der Zee – “Slowfox”

5º - Frederico Rodrigues – “Soraya”

6º - John Hardy – “Solaris”

7º - Francisco Ribeiro – “Pagode”

8º - Fernando Rosa – “Tuba V”

9º - António Oliveira – “No Stress”

10º - António Luís – “Rajada”

11º - Hedi Costa – “Azul” – DNC

Nota: DNC = não competiu

Prova de Aniversário de

Mini-Veleiros

Realizou-se na tarde desta quarta-

feira, dia 01 de Outubro, a Prova de

Aniversário de Mini-Veleiros do

Clube Naval da Horta (CNH), inte-

grada no programa comemorativo

do 67º Aniversário deste Clube.

Embora o tempo tenha estado bom,

a verdade é que o facto de o vento

ter aumentado de intensidade, fez

com que o campo de regatas utiliza-

do inicialmente – fora do cais de

controle – tenha sido mudado para

a baía da Marina nova, explica o

Director da Secção de Mini-Veleiros

do CNH, João Nunes.

Foram realizadas 5 regatas, com

alguma assistência e com um novo

velejador a experimentar a modali-

dade. A propósito desta presença,

João Nunes sublinha que “é extre-

mamente positivo o facto de a mo-

dalidade continuar a entusiasmar as

pessoas, cativando novos velejado-

res”.

Nuno Costa foi o júri desta Prova,

cuja Cerimónia de Entrega de Pré-

mios terá lugar no decorrer do Jan-

tar Comemorativo do 67º Aniversá-

rio, marcado para as 19h30 deste

sábado, dia 04, no Centro Paroquial

das Angústias, e para o qual a Direc-

ção do CNH convida todos os Sócios

e Desportistas.

CLASSIFICAÇÃO:

1º Hedi Costa

2º João Nunes

3º António Pereira

4º Mário Carlos

5º José Gonçalves

Natação - Torneio Ilha Azul

Decorreu este sábado, dia 18, no

Complexo Desportivo da Escola

Secundária Manuel de Arriaga

(ESMA), na Horta, o Torneio Ilha

Azul - Natação, a primeira prova da

época 2014/2015 do Calendário da

Associação de Natação da Região

Açores (ANARA).

Em prova estiveram 7 atletas da

Secção de Natação do Clube Naval

da Horta (CNH).

Em jeito de balanço, a Directora

desta Secção, Olga Marques, subli-

nha que “o Torneio decorreu muito

bem” e que “todos os nadadores

melhoraram os seus tempos”. E

remata, nitidamente orgulhosa: “Os

treinos estão a ser muito participa-

dos e nota-se que os atletas estão

muito motivados para a prática da

modalidade”.

Textos: Cristina Silveira

Montagem: Luis Moniz