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Revista mensal sobre a atividade do Clube Naval da Horta
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Campeonato de Portugal de Juvenis
ao_mar
Balanço à actividade da Secção de Pesca Despor-tiva do CNH
Realiza-se de 24 a 28 de março 2014 no Faial
Camp. Portugal Juvenis 2015
1ª PCR vela Ligeira
Fernando Medeiros faz balanço à Secção
da Pesca
Entrevista à Directora Técnica do CNH
Arranque da Natação no CNH
Turismar patrocina Mini-Veleiros
Bar do CNH reabre em Dezembro
Grémio Artista Faialense promove Noite
Naval
Cerimónia de Entrega de Prémios “Lorient
– Horta Solo”
Resultados da Regata de Vela Bart’s Bash
67 Anos de Vida do Clube Naval da Horta:
Jantar Comemorativo
Natação - Torneio Ilha Azul
Prova de Aniversário de Mini-Veleiros
“Foi um ano muito positivo, com a participação
de pescadores e patrocinadores novos”
No fim de mais uma época e um mandato, o Di-
rector da Secção de Pesca do Clube Naval da
Horta (CNH), Fernando Medeiros, é convidado a
fazer o balanço à actividade levada a cabo. Este
Dirigente destaca o gosto dos pescadores em
participar, manifestando um saudável espírito de
competição e o facto de terem surgido mais par-
ticipantes e até um novo patrocinador de pré-
mios.
A ilha do Faial acolhe nas férias da Pás-
coa de 2015, um evento de âmbito na-
cional, na área desportiva: o Campeo-
nato de Portugal de Juvenis - Optimist
Campeonatos de Portugal referentes ao
ano de 2015.
De realçar que esta é a única prova na-
cional destinada ao Escalão Juvenil e
25, 26, 27 e 28 do próximo mês de Mar-
ço.
A realização deste importante evento,
que reunirá cerca de 120 velejadores na
Horta, surge na sequência da Candidatu-
ra da ARVA/Clube Naval da Horta, que foi
aceite pela Federação Portuguesa de
Vela (FPV), entidade que já atribuiu e
divulgou os Clubes organizadores dos
2015. O Clube Naval da Hor-
ta (CNH) é, em parceria com
a Associação Regional de
Vela dos Açores (ARVA), o
organizador deste evento,
que decorrerá nos dias 24,
que, anualmente conta com
mais de uma centena de
atletas das 5 regiões do
país.
Clube Naval da Horta é,
em parceria com a AR-
VA, o organizador
Ir_ Revista mensal sobre toda a atividade do Clube Naval da Horta
Nº7 Outubro 2014
Recorde-se que o último Campeonato
de Portugal de Juvenis – Optimist rea-
lizado nos Açores foi em 2008, tendo
tido como anfitrião o Clube Naval de
Ponta Delgada.
Nesta revista >>>
Finding An Agent That’s Right For You
Realizou-se este fim-de-semana (dias 4 e 5
de Outubro), a 1ª Prova do Campeonato
Regional (1ª PCR) de Vela Ligeira, na vila de
São Roque do Pico.
Da Escola de Vela do Clube Naval da Horta
(CNH) participam 21 atletas: 12 da Classe
Optimist, 5 da Classe Laser 4.7 e 2 da Clas-
se 420 (2 equipas de 2).
O Treinador de Vela Ligeira do Clube Naval
da Horta, Duarte Araújo, partilha as suas
impressões relativamente ao desempenho
dos atletas faialenses:
“Depois de um primeiro dia sem provas,
devido à instabilidade do vento e difíceis
condições de acesso ao mar, a Organização
conseguiu resolver o problema com a cola-
boração de todas as equipas presentes.
Domingo, dia 5, com vento entre os 4 e 7
nós, foi possível realizar 4 regatas.
Os atletas do Clube Naval da Horta debate-
ram-se com as dificuldades de ventos in-
constantes e de intensidade variável.
Nos Optimist, Tomás Pó terminou em 4º
lugar; Jorge Pires em 12º; Mariana Luís em
13º, Lucas Silva em 14º e Tomás Oliveira
em 16º. Estes foram os atletas que ficaram
nos primeiros 20 lugares da classifica-
ção geral, dos 12 velejadores do CNH
que se deslocaram a São Roque do Pico
para participar neste Campeonato Regi-
onal. Participaram nesta Prova, 48 vele-
jadores da Região.
Já na Classe Laser 4.7, Pedro Costa ter-
minou em 6º lugar; Jorge Medeiros em
9º; Inês Duarte em 12º; André Costa em
15º e Vasco Escobar estreou-se na Clas-
se com um 17º lugar entre os 19 partici-
pantes.
Na Classe 420, os 2 velejadores do Clu-
be Naval da Horta terminaram em 2º e
3º lugar na classificação geral entre os
9 velejadores presentes.
Quanto à análise do comportamento
dos atletas da Escola de Vela do CNH
nesta prova de apuramento regional, na
Classe Optimist os velejadores da Equi-
pa de Competição do Clube portaram-se
bem para as difíceis condições com que
se depararam. No entanto, devem apro-
veitar sempre que as condições lhes
forem mais favoráveis. Ainda assim,
mantêm intactas as suas aspirações no
Campeonato Regional.
Sobre a prova
Quanto à análise do comportamento dos atle-
tas da Escola de Vela do CNH nesta prova de
apuramento regional, na Classe Optimist os
velejadores da Equipa de Competição do Clube
portaram-se bem para as difíceis condições
com que se depararam. No entanto, devem
aproveitar sempre que as condições lhes forem
mais favoráveis. Ainda assim, mantêm intactas
as suas aspirações no Campeonato Regional.
Velejadores da Escola de Vela do CNH debateram-se com ventos inconstantes e de
intensidade variável
No primeiro dia não houve regatas e no segundo os 48 velejadores açorianos realiza-
ram 4, em condições difíceis.
1ª Prova do Campeonato Regional de Vela
Ligeira decorreu em São Roque do Pico
Na Classe Laser 4.7, os velejadores têm de afi-
nar melhor as suas opções nas largadas, se
quiserem demonstrar o seu valor e o trabalho
efectuado. Contudo, alguns dos velejadores
que começaram há pouco tempo a sua experi-
ência na Classe, mostraram que têm evoluído
bastante e ainda têm margem de progressão.
Na Classe 420, os atletas faialenses deram o
seu melhor para tentar ganhar, não conseguin-
do devido ao valor superior dos vencedores.
Certo é que irão fazer tudo para melhorar a sua
prestação na próxima prova.
Parabéns aos vencedores! Os velejadores do
Clube Naval da Horta vão continuar o seu pro-
cesso de evolução”.
A Entrega de Prémios decorreu na tarde deste
domingo, na sede do Clube Naval de São Ro-
que do Pico, dia em que a comitiva faialense
regressou a casa.
O vento inconstante dificultou as regatas,
que se realizaram apenas no segundo dia
O ano de 2014 foi recheado de activi-
dades no Clube Naval da Horta (CNH) e
a Secção da Pesca Desportiva seguiu a
tendência. Para o Director desta Sec-
ção, Fernando Medeiros, “o balanço é
positivo”, apesar da ausência de 4 pes-
cadores, participantes habituais no
Campeonato de Pesca de Corrico. E
essa não participação deveu-se a avari-
as nas embarcações e, num caso, por
causa do volume de trabalho da em-
presa desse pescador. “Ora, se a média
de participantes é de 10, com o sucedi-
do este ano, significa que tivemos 5
embarcações a participar nas Provas de
Corrico, o que representa um decrésci-
mo de quase 50%, o que é muito signi-
ficativo”, sublinha este Dirigente. Con-
tudo, Fernando Medeiros garante que
“todos têm manifestado vontade de
voltar às competições logo que este-
jam reunidas as condições necessárias
para tal”. E remata, a propósito:
“Percebi muito bem isso no Jantar Co-
memorativo do 67º Aniversário do Clu-
be, em que todos estiveram presen-
tes”.
Relativamente ao Campeonato de Pes-
ca de Costa, o número de participantes
foi dentro do normal: 8 a 10 pescado-
res.
No Festival Náutico da Semana do Mar
verificou-se “uma grande adesão”, com
10 barcos. “Há pessoas que só partici-
pam nesta época por estarem de férias
e terem mais tempo disponível, notan-
do-se um maior espírito de desportivis-
mo e menor competição”. Também
esteve presente a equipa de Ponta
Delgada, cujo convite é retribuído por
altura do Torneio Açoriano de Pesca
Desportiva.
Este Responsável refere que “os prémios
são simbólicos, já que as pessoas partici-
pam por gosto e pelo convívio”.
Fernando Medeiros: um Director que
tem colaborado sempre que foi neces-
sário
Este ano, a Secção de Pesca Desportiva do
CNH contou com 2 patrocinadores, “o que
foi muito bom”: o empresário Delfim Var-
gas, que já é um patrocinador habitual, e
“sempre disponível para colaborar”, e o
também empresário Cláudio Garcia, do
Espaço X. Quanto a novos patrocinadores,
Fernando Medeiros diz que bem tem ten-
tado, mas “o mercado é pequeno e são
quase sempre os mesmos envolvidos nes-
tas actividades”. Neste caso, o Clube é o
maior patrocinador dos prémios.
Relativamente ao grupo de pescadores,
este Dirigente afirma que “é quase sempre
o mesmo”, com a particularidade de 2014
ter contado com dois novos participantes:
No fim de mais uma época e um
mandato, o Director da Secção de
Pesca do Clube Naval da Horta
(CNH), Fernando Medeiros, é
convidado a fazer o balanço à ac-
tividade levada a cabo. Este Diri-
gente destaca o gosto dos pescado-
res em participar, manifestando
um saudável espírito de competi-
ção e o facto de terem surgido
mais participantes e até um novo
patrocinador de prémios. A des-
pesa em combustível poderá levar
à organização de Campeonatos
mais reduzidos, tendo já sido im-
posto um limite no que toca à
aquisição de engodo comprado.
Mesmo numa conjuntura menos
favorável, sobressai o empenho e
a carolice daqueles e daquelas que
dão corpo às várias provas orga-
nizadas pelo CNH, assegurando
que a sua presença e convívio são
para manter. Quem poderá estar
de saída, é Fernando Medeiros
que, após 4 anos consecutivos de
trabalho, revela vontade de ser
substituído, o que lhe permitirá
ter tempo para se dedicar a pro-
jectos pessoais. Mas garante que,
se daqui a tempos for novamente
convidado, volta com todo o pra-
zer, pois gosta do Clube e das pes-
soas com quem tem trabalhado.
Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH
“Foi um ano muito positivo, com a participação
de pescadores e patrocinadores novos”
Cláudio Garcia e Rúben de Oliveira.
“Estamos a falar de pessoas experientes e
encartadas, que sabem exactamente o
que devem pescar, apanhando apenas as
espécies permitidas”, sustenta Fernando
Medeiros, salientando que “no final de
todas as provas, a Directora Técnica do
CNH, Ana Sousa, envia a relação do que
foi pescado para a Direcção Regional das
Pescas”. “Há um cumprimento rigoroso da
lei, não se verificando infracções”, assegu-
ra.
No que diz respeito a pescadoras, nas Pro-
vas de Pesca de Costa é presença habitual
a veterana Juliana Nóbrega (que foi, du-
rante vários anos, Directora da Secção de
Pesca Desportiva do CNH, tendo mesmo
dado o seu contributo desde o arranque
desta Secção) e Dulce Fraga (com o mari-
do, Hélder Fraga), na embarcação
“Rosana”, nas Provas do Campeonato de
Corrico. A este propósito, Fernando Me-
deiros diz, em jeito de brincadeira, que,
“se os maridos convidassem as esposas,
talvez elas participassem em maior núme-
ro”.
Despesas cada vez mais elevadas
Questionado sobre se se trata de uma
actividade lúdica dispendiosa, este Diri-
gente responde afirmativamente e expli-
ca: “Essa é uma das razões pelas quais
tem vindo a diminuir o número de partici-
pantes nas provas. As pessoas têm menos
dinheiro e é preciso ver que o combustível
e a isca saem caros”. Nesse sentido, Fer-
nando Medeiros já estipulou como quanti-
dade máxima de engodo, 10 quilos de
sardinha por prova, o que pode custar
sensivelmente 20 euros. “Ao longo de
uma época, são muitas as vezes que da-
mos a volta à ilha, sobretudo quando as
zonas de pesca são a Fajã ou os Cedros”.
Refira-se que esta medida dos 10 quilos
por prova também já vigora em São Mi-
guel e que nas outras ilhas onde a Pesca
Desportiva está organizada, “as queixas e
dificuldades são as mesmas”.
Para minimizar os gastos, os pescadores
propuseram que o Clube ajude a compar-
ticipar o combustível ao longo de todo o
ano, situação que se verifica por altura
das provas do Festival Náutico. Aliás, em
abono da verdade, essa já foi, no passado,
uma prática por parte desta instituição ao
longo de toda a época, mas “actualmente
não há condições para tal”.
Atendendo às dificuldades acima descri-
tas, “a solução poderá passar por fazer
Campeonatos com um menor número de
provas”, sugere Fernando Medeiros.
Apesar de tudo, a actividade é para conti-
nuar, pois “o pessoal está motivado”.
No entender deste Responsável, “os pes-
cadores de Costa têm um bom incentivo”,
que é a participação anual, no Torneio
Açoriano de Pesca Desportiva, organizado
pelo Clube Açoriano de Pesca Desportiva
de Ponta Delgada, em São Miguel, em que
vai sempre uma equipa composta pelos
primeiros 4, cujas deslocações são supor-
tadas pelo Clube Naval da Horta.
“Noto que eles se esforçam pois, além de
ser sempre bom ganhar, depois há ainda
esta viagem, que proporciona amizades e
convivência”, frisa Fernando Medeiros.
Recorde-se que a equipa deste ano foi
composta por Carlos Medeiros, José Ma-
nuel Silva, Moisés Sousa e José Armando
Silva.
Esta prova é disputada entre pescadores
de São Miguel, Santa Maria e Faial e funci-
ona como uma Prova Regional entre estas
3 ilhas.
A Secção de Pesca Desportiva do CNH
mantém, igualmente, relações com a Gra-
ciosa. Neste sentido, foi recentemente
realizado o Campeonato Regional de Cor-
rico entre as ilhas Faial, Graciosa, São Mi-
guel e Santa Maria, após competições
internas em cada uma destas 4 ilhas. Sa-
grou-se vencedora deste Campeonato, a
embarcação faialense “Senhora da Guia”,
de Renato Azevedo. A propósito, Fernan-
do Medeiros considera este evento como
“um incentivo para o futuro” e mostra a
sua satisfação por uma equipa faialense
ter ganho o Campeonato Regional, “o que
atesta a qualidade dos pescadores do Clu-
be Naval da Horta”. A Cerimónia de Entre-
ga de Prémios ocorrerá durante este mês,
em data a divulgar oportunamente.
Intercâmbio entre o CNH e o Clube de
Pesca Ilha Azul
Além do Clube Naval da Horta, a ilha do
Faial conta, também, com o Clube de Pes-
ca Ilha Azul, da Praia do Almoxarife.
“Existe um bom relacionamento entre
estes 2 Clubes e a prova disso é que so-
mos sempre convidados a participar nas
provas organizadas por ele, acontecendo
também o inverso. Além disso, habitual-
mente marcamos presença na festa de
aniversário um do outro, dando-se o caso
de alguns pescadores participarem nas
provas promovidas pelo Clube Naval e
pelo Ilha Azul”.
De salientar que, a convite do Capitão do
Porto da Horta, Comandante Diogo Vieira
Branco, o Clube Naval da Horta, em con-
junto com o Clube de Pesca Ilha Azul, rea-
lizou uma Prova de Pesca de Costa inte-
grada nas comemorações do Dia da Mari-
nha 2014, com Entrega de Prémios a bor-
do da Corveta “Baptista de Andrade”.
Pescar por gosto
Embora o tempo tenha “pregado algumas
partidas” ao longo da época que agora
findou, fazendo com que parte das provas
tenha sido realizada em datas diferentes
das que estavam inicialmente previstas, o
calendário foi cumprido na sua totalidade,
o que é sinónimo de muitas actividades.
“E, porque, os participantes apreciam
muito ficar a conversar sobre as suas pes-
carias”, a Secção de Pesca oferece sempre
um beberete a seguir às provas de Pesca
de Costa, momento de particular convívio,
só ultrapassado pela pesagem do pesca-
do. “A pesagem é sempre um momento
muito aguardado e engraçado, embora
praticamente os pescadores já saibam as
quantidades capturadas, pois são pessoas
habituadas e experientes”, revela este
Dirigente.
Muitas vezes, o total de uma Prova de
Costa, que equivale a 4 horas de esforço,
dedicação “e muita adrenalina” – crono-
metradas por Fernando Medeiros – pode
representar 3/4 quilos de peixe. Se esti-
vermos a falar de sargos, a quantidade
pode ir até aos 8/10 quilos. Como tal, “o
pescado não compensa, vindo ao de cima,
uma vez mais, o gosto e a camaradagem
nestas actividades”.
Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH
“Foi um ano muito positivo, com a participação
de pescadores e patrocinadores novos”
Fernando Medeiros tem-se esforçado
por angariar bons prémios para os
“seus” pescadores. Na fotografia está
ao lado de Jorge Oliveira, da embar-
cação “Zeus”
“Gosto do Clube e a prova disso são 4
anos consecutivos de trabalho”
Quem poderá ter de fazer uma pausa na
pesca é precisamente o Director desta
Secção. Instado a pronunciar-se sobre a
perspectiva de um terceiro mandato, Fer-
nando Medeiros responde que se sente
dividido. “Por um lado, tenho vontade de
continuar porque gosto do Clube e dou-
me bem com este elenco directivo, a co-
meçar pelo Presidente, pessoa que já
conheço há muito tempo; por outro, pre-
ciso de ter mais tempo livre para me dedi-
car a projectos pessoais. A minha decisão
também está pendente da equipa que
vier a ser formada, pois é fundamental as
pessoas darem-se todas bem”.
Este Responsável queixa-se de que 2014
foi um ano “particularmente exigente”
em termos de tempo, lamentando não ter
tido um colaborador. “Tive sempre o cui-
dado de nunca sobrepor provas, mas nas
alturas em que o tempo não ajudou, por
vezes tivemos de marcar uma prova para
um sábado à noite, quando já havia outra
calendarizada para domingo de manhã.
Quando assim foi, saía do Clube à uma da
manhã da Prova de Costa e às 7 da manhã
já estava novamente no Clube – com uma
hora de antecedência para a concentra-
ção – para a Prova de Barco. Algumas
vezes tive de pedir colaboração à D. Julia-
na, que foi sempre muito prestável”.
Fernando Medeiros encontra-se à frente
da Secção de Pesca Desportiva do Clube
Naval da Horta há 4 anos consecutivos,
divididos por 2 mandatos. No primeiro
contou com o apoio de um colaborador,
contrariamente ao 2º mandato, acusan-
do, por isso, algum cansaço.
A razão de ser Director desta Secção
prende-se com questões de gosto a nível
pessoal e também por conhecer grande
parte dos pescadores locais, sendo igual-
mente conhecedor das regras da activida-
de. A aquisição de um barco é uma ideia
muito presente e, quem sabe, próxima de
concretizar por este Dirigente que é, tam-
bém, pescador nas Provas de Pesca de
Costa.
Fernando Medeiros não esconde a sua
indecisão e se lhe dissessem que contaria
com o apoio de outra pessoa, a balança
penderia muito para a continuidade. No
entanto, paralelamente ao gosto e a tudo
o que de positivo foi invocado, há que ser
realista: “Isto dá muito trabalho e são
poucas as pessoas que sabem disso.
Quem já passou por esta casa, consegue
dar o valor, mas quem está fora não ima-
gina o trabalho que este Clube tem. Por
isso, defendo que há pessoas que deveri-
am ser convidadas a dar o seu contributo
para viver por dentro esta intensidade de
actividades e perceber que, ao contrário
do que se possa pensar, não se ganha
nada em termos financeiros, muito pelo
contrário”.
Ultrapassada esta fase, Fernando Medei-
ros garante que se, daqui a uns tempos
voltar a ser convidado, terá “muito gosto
em regressar a esta casa”, demonstrando
“disponibilidade para o Clube”.
A entrevistada!
Atividade >>>
Entrevista à Directora Técnica do CNH
Ana Sousa, Directora Técnica do Clube
Naval da Horta (CNH), fala do estado
desta instituição, das suas necessidades
e daquilo que seriam as condições
ideais.
Licenciada em Ciências do Desporto,
esta jovem faialense revela as suas
ocupações profissionais diárias, sublin-
hando que “o trabalho no Clube Naval
é aliciante”, por lidar “com muitas
modalidades e todas implicarem aspec-
tos novos e interessantes”. “Não há
monotonia e aprende-se sempre coisas
novas”, garante.
O acto eleitoral, marcado para 11 de
Dezembro próximo, e as mudanças que
vierem a ocorrer em termos directivos,
é algo que não influencia o seu desem-
penho. “Se houver uma nova Direcção,
o que poderão surgir são diferentes
orientações na forma de conduzir o
Clube, mas o meu trabalho mantém-se
com maior ou menor volume”.
Aos 67 anos de vida, recentemente come-
morados, o Clube Naval da Horta (CNH), o
mais dinâmico dos Açores e que em 2011
ganhou o Prémio de Excelência Desporti-
va, continua a trabalhar activamente nu-
ma sede que, há muito deixou de satisfa-
zer as necessidades. Na esperança da che-
gada de dias melhores, este Clube – o
único da ilha do Faial – prossegue um dos
seus maiores objectivos: a formação. Na-
tação, Canoagem e Vela Ligeira são as
modalidades que incluem escalões de
formação, o garante da continuidade des-
tes desportos.
Canoagem, Natação, Vela Ligeira, Vela de
Cruzeiro, Mini-Veleiros, Pesca Desportiva,
Botes Baleeiros, Xadrez, Pólo Aquático e
Apneia (e outras actividades subaquáti-
cas), são as Secções activas do CNH.
Ana Sousa, Directora Técnica do Clube
Naval da Horta, desde o fim de 2008, dá a
conhecer, em Entrevista, os meandros da
actividade desta casa, actividade essa que
se pauta por um trabalho intenso ao lon-
go de todo o ano, onde o voluntariado é
tónica dominante e sempre reconhecido.
Os números a seguir apresentados eluci-
dam bem e ajudam a compreender gran-
de parte do trabalho deste Clube. Na épo-
ca que há pouco findou, a Natação contou
com 128 inscritos, a Canoagem 14 e a
Vela Ligeira 73. Refira-se que estes 73
incluem os velejadores Seniores (Vela
para Adultos); os da Classe Access (Vela
para pessoas com mobilidade reduzida) e
os Infantis, os Juvenis e os Juniores da
Vela Ligeira. Relativamente a esta época,
a Natação conta com mais 20 inscritos. A
propósito deste aumento, Ana Sousa ex-
plica: “Efectivamente, nem todos se man-
têm ao longo de toda a época. A média da
Natação é de 100 inscritos. Os restantes
começam e depois desistem ou começam
a meio do ano”.
Esta Técnica garante que “o Curso de Ini-
ciação de Vela para Adultos vai voltar a
ser uma realidade esta época” e acrescen-
ta: “Quando houver interessados em nú-
mero suficiente, o Clube abrirá um Curso
de nível superior para que se possa dar
continuidade ao básico”.
“A Secção de Botes Baleeiros partici-
pa activamente nas Provas e movi-
menta cerca de 130 pessoas”, subli-
nha Ana Sousa
Os praticantes de Vela de Cruzeiro são,
em média 32; os de Mini-Veleiros 11 e os
de Xadrez 6. Os participantes nas Provas
de Pólo Aquático costumam rondar os 56
atletas, as quais acontecem anualmente
por altura do Festival Náutico, no mês de
Agosto. A Apneia, que tem treinos regu-
lares ao longo do ano, mas tem uma acti-
vidade mais expressiva no Verão, englo-
ba cerca de 13 atletas.
No que diz respeito à Pesca Desportiva,
há a Pesca de Costa e a Pesca de Barco,
que por sua vez se divide em Pesca de
Corrico e Pesca de Fundo. A média dos
pescadores participantes nas Provas de
Pesca de Costa anda à volta dos 13. Na
Pesca de Barco, “este ano registou-se
uma diminuição pelo facto de algumas
embarcações não terem sido reparadas a
tempo de irem para a água”, mas o nú-
mero estável de barcos nestes dois Cam-
peonatos (de Fundo e de Corrico) situa-
se nos 12, com uma média de 24 partici-
pantes.
“Os Botes Baleeiros é uma Secção que
envolve muita gente, movimentando
anualmente entre 120 a 130 pessoas”,
refere Ana Sousa, que prossegue: “Os
treinos são feitos diariamente. Cada enti-
dade que tem bote baleeiro costuma
fazer um treino regular 2 vezes por se-
mana, no mínimo; outros fazem mais se
tiveram equipas de Remo e de Vela. Este
pessoal costuma participar activamente
nas provas. Como são muitas provas de
botes, os treinos realizam-se várias vezes
por semana. Uma vez que a mesma pes-
soa não tem disponibilidade para partici-
par em todos os treinos e em todas as
provas que estão calendarizadas, há ne-
cessidade de se irem revezando, razão
pela qual surge este número, que ultra-
passa a centena”. No que concerne aos
Oficiais para os Botes Baleeiros, “tendo
em conta que existem em número redu-
zido, registando-se sempre uma grande
procura”, há Juntas de Freguesia que
contam com mais do que um Oficial, para
que eles também possam se ir revezando
consoante a disponibilidade de cada um.
O Faial tem 8 botes baleeiros no activo,
sendo 2 do Clube Naval da Horta
(“Claudina” e “Maria da Conceição); 1 da
Junta de Freguesia do Salão (“Senhora do
Socorro”); 2 da Junta de Freguesia do
Capelo (“São José” e “Capelinhos”); 1 da
Junta de Freguesia de Castelo Branco
(“Senhora de Fátima”); 1 da Junta de
Freguesia da Feteira (“Senhora da Guia”)
e 1 da Junta de Freguesia das Angústias
(“Senhora das Angústias”).
O Campeonato da Secção de Botes Bale-
eiros da Ilha do Faial 2014 foi composto
por 8 provas, cujo calendário foi integral-
mente cumprido, registando-se a partici-
pação de todos os botes da ilha. Esta
Secção participou ainda em 3 provas de
Botes Baleeiros do Campeonato da Ilha
do Pico, tendo sido canceladas outras 2
devido ao mau tempo.
Férias Desportivas
Em Julho, decorre o Programa Férias Des-
portivas promovido por esta instituição,
que ocupa anualmente mais de 100 cri-
anças no Verão. Destas, 50 estão inscri-
tas nas actividades do CNH e as restantes
60 ou mais, são inscritas por várias Juntas
de Freguesia da ilha. Algumas frequen-
tam as actividades diariamente, mas só
uma parte do dia, ao passo que outras o
fazem uma vez por semana.
Apoios foram cortados
“Qualquer actividade que o Clube realize
no mar, é sinónimo de um grande des-
gaste para o material envolvido, o qual
está em constante recuperação e manu-
tenção, revelando-se, ao fim de vários
anos, inviável para a prática do desporto
em causa”, sublinha a Directora Técnica
do CNH, acrescentando que, “ainda as-
sim, continua a ser utilizado porque não
há outro para repor e, pior do que isso,
não há financiamento para novas aquisi-
ções”.
Ainda a propósito dos apoios cortados,
Ana Sousa esclarece que “mesmo com
essa compartipação monetária, torna-se
difícil o Clube conseguir adquirir todo o
equipamento necessário, uma vez que os
contratos não cobrem a totalidade do
montante dispendido, mas apenas uma
percentagem. Sem mais receitas, torna-
se impossível o Clube fazer este tipo de
investimentos”.
“É preciso ver que os apoios que o
Clube recebe só cobrem parte do
montante necessário para aquisição
de equipamento e que o mesmo é
muito caro”
Mesmo assim, este ano o Clube Naval da
Horta conseguiu adquirir um novo kayak,
que inicialmente contou com um apoio
previsto por parte da Associação de Ca-
noagem dos Açores, o qual veio a ser reti-
rado. “Recentemente, tivemos a notícia
de que o Clube ia receber um apoio que
atinge os 50% do total do valor deste
equipamento, o que é uma excelente
ajuda”, confessa esta Responsável.
Se falarmos das necessidades da Secção
de Vela Ligeira, a situação torna-se
“muito difícil”, porquanto se trata de em-
barcações “muito caras”, com a agravan-
te de o Clube não dispor de financiamen-
to. “A nível regional, vários contratos fo-
ram cancelados devido aos cortes e não
temos alternativas para ir buscar esse
dinheiro”, salienta a Directora Técnica do
Clube Naval da Horta.
“Só se pode implementar taxas se hou-
ver condições”
Questionada sobre a implementação de
medidas que possam ajudar a gerar recei-
ta capaz de minimizar os gastos com esta
e outras modalidades, esta Técnica res-
ponde: “Modalidades como a Canoagem
e a Vela poderão vir a pagar uma mensali-
dade, à semelhança do que se verifica
com a Natação, mas para isso ser imple-
mentado há ainda situações que têm de
ser melhoradas”.
A Natação é a única modalidade em que
os alunos pagam uma mensalidade, situa-
ção que está relacionada com o histórico
deste desporto, como explica esta Res-
ponsável: “Quando a Piscina Municipal
abriu ao público foi estipulado que os
seus utilizadores tinham de suportar uma
taxa, o que faz com que o pagamento
seja encarado com naturalidade”. “Além
disso – sustenta Ana Sousa – os Técnicos
da Secção de Natação têm sido sempre
pessoas devidamente credenciadas. Por-
tanto, não se pode exigir o pagamento
das aulas numa modalidade com estas
condições e fazer o mesmo noutras em
que há apenas um Monitor, que não pos-
sui Cédula de Treinador nem nenhum
nível de formação superior. O enquadra-
mento técnico não é o mesmo nas diver-
sas modalidades que têm escalões de
formação, o que dificulta a implementa-
ção de uma taxa por igual. Enquanto que
na Natação posso garantir a manutenção
das aulas ao longo de todo o ano, na Vela
Ligeira, por exemplo, já não se passa o
mesmo, porque, atendendo a que neste
momento apenas dispomos de um Trei-
nador, sempre que este se ausentar por
ter de acompanhar os atletas em compe-
tição, as aulas têm de ser interrompidas.
Não se pode implementar um pagamento
mensal sabendo de antemão que não há
condições de cumprimento por parte do
Clube”.
Na Vela Ligeira, no Escalão de Iniciação,
há embarcações em número suficiente
para todos os velejadores fazerem os
treinos e as provas. Por seu turno, nos
Laser e nos 420 existe um déficite de bar-
cos para o número de velejadores que o
Clube tem (o CNH possui 4 barcos na
Classe Laser e 2 na Classe 420).
Em Juvenis, com o apoio da Associação
Regional de Vela dos Açores (ARVA), o
Clube cumpre a quota que pode levar a
participações regionais e que neste mo-
mento é de 12 atletas.
Precisamente por não haver embarcações
em número suficiente nos Escalões de
Laser e de 420 – falta 1 embarcação em
cada um destes escalões – o Clube não
consegue atingir a quota que lhe foi atri-
buída que é de 5 em Laser e 3 em 420.
Sinal do esforço do Clube em encontrar
novas formas de financiamento, foi a or-
ganização do Convívio para Angariação de
Fundos destinados à Secção de Botes
Baleeiros, que decorreu em Setembro, no
âmbito do programa comemorativo dos
67 anos desta instituição. “Trata-se de
uma Secção que tem avultadas despesas
com o material”, explica Ana Sousa.
De acordo com Ana Sousa, “esta
época a Natação conta com 140 ins-
critos, mas com mais Técnicos cre-
denciados, há condições para este
número ser superior”
Natação: 1 Treinador e 4 Técnicos: o ide-
al seria que todos fossem credenciados
Na Natação, só há um Técnico credencia-
do, que é Treinador de Nível 1. Há tam-
bém um Estagiário (que, concluída esta
fase passará a Treinador credenciado), e
2 Técnicos não credenciados.
O CNH tem 4 Núcleos de Escolinhas – 40
atletas – e 6 Núcleos de inscritos noutras
Classes, que representam mais de 60
nadadores. “O ideal seria haver um técni-
co por núcleo”, realça esta Responsável.
Num cenário de muitos alunos, poucos
Técnicos e ainda menos Treinadores, a
solução que o Clube encontrou foi o des-
dobramento de aulas, em que o mesmo
Treinador dá aulas a várias turmas, “o
que acaba por condicionar o trabalho
que é feito”.
Além de tudo isto, esta instituição conta,
ainda, com nadadores que não podem
ser inseridos em nenhum contrato-
programa porque apresentam idade infe-
rior àquilo que é a idade mínima. Refe-
rência concreta para os mais pequeninos
que se encontram no Tanque de Apren-
dizagem, na Piscina Municipal, sob a ori-
entação da Directora Técnica desta estru-
tura, Joana Leonardo.
Neste caso existe um Protocolo entre o
Clube e a Piscina Municipal em que o
primeiro fornece os alunos, e o segundo,
o professor.
Canoagem: 1 Monitor – São necessários
2 Treinadores
Quanto a lacunas, na Canoagem são ne-
cessários mais técnicos. Esta época, além
do Director da Secção, que é Treinador
credenciado, apenas há 1 Monitor, “o
que é manifestamente insuficiente”. Na
época anterior, o Clube contou com o
trabalho de um estagiário, “o que permi-
tiu uma melhor preparação dos atletas
para a Prova Regional” (anual), que de-
correu na Terceira. “E a verdade é que
tivemos atletas medalhados de 1º lugar,
2º e 3º lugar. Tivemos até 2 atletas me-
dalhados em 1º lugar, nos seus esca-
lões”, recorda esta Técnica.
Com este revés, a Canoagem está nova-
mente à procura de, pelo menos, mais 1
Treinador.
Vela Ligeira: 1 Treinador – São necessá-
rios 2
Este ano, o Clube Naval da Horta contra-
tou mais um Treinador para a Secção de
Vela Ligeira, que veio reforçar o trabalho
que vinha a ser feito por Pedro Cipriano.
Com a saída deste, voltou-se a uma situa-
ção deficitária, tendo em conta o movi-
mento desta Secção. Os Infantis, vulgar-
mente chamados de Escolinhas, estão a
iniciar a modalidade; os Infantis, que são
de aperfeiçoamento, encontram-se na
transição de Escolinhas para Competição;
os Juvenis que já fazem Optimist em
Competição; os Juniores nas Classes de
Laser e de 420 e ainda os Seniores. Com
8 turmas, esta é a Secção que necessita,
com carácter de urgência, de mais técni-
cos, preocupação que está em cima da
mesa de forma diária, assegura Ana Sou-
sa.
“Estamos sempre à procura de Técnicos
credenciados”
Instada a pronunciar-se sobre se o CNH
tem capacidade para receber mais atle-
tas, a Directora Técnica responde que “a
Natação tem todas as condições para
isso, pois são utilizadas as Piscinas Muni-
cipal e a da Escola Secundária Manuel de
Arriaga, “que dispõem de excelentes
condições”. “Isso implicaria ter mais Téc-
nicos, o que é perfeitamente comportá-
vel, porque é a própria actividade que os
suporta financeiramente”, remata.
“No que toca aos escalões de formação,
andamos sempre à procura de Técnicos
credenciados, porque são muito poucos
em relação ao número de atletas que
temos”, salienta Ana Sousa.
Os pais, de acordo com esta Responsável,
“revelam interessem e acompanham as
actividades dos filhos, mantendo uma
boa relação com o Clube”.
“Se o Clube não tiver Técnicos cre-
denciados não consegue candidatar-
se aos contratos-programa”
O que são Técnicos credenciados?
Ana Sousa explica que “Técnico credenci-
ado significa que tem a habilitação que é
exigida legalmente, o que implica ter
uma Cédula Profissional”. Quando assim
é, estamos a falar de Treinadores, os
quais podem ser de Nível 1, 2 ou 3. “Já
tivemos licenciados em Educação Física o
que, por si só, não os credencia para o
cumprimento dos nossos contratos-
programa. Têm de possuir especifica-
mente a credenciação de treinadores. E
depois, dependendo do Nível do Treina-
dor, conseguimos mais ou menos dinhei-
ro através dos contratos-programa”, afir-
ma esta Técnica, asseverando que “toda
a actividade que o Clube Naval da Horta
desenvolve pode ser feita nos moldes
actuais”. “Mas – esclarece – se quiser
cumprir os contratos-programa para ter
o financiamento que lhe é atribuído, ne-
cessita de ter Técnicos credenciados,
caso contrário não consegue candidatar-
se a esses programas”.
Rui Silveira: atleta de Alta Competição
do CNH
Rui Silveira, praticante da Classe de Vela
Laser Standard, é o único atleta do Clube
Naval da Horta que detém o estatuto de
Alta Competição, levando mais longe a
bandeira desta instituição e da sua terra.
Em termos económicos, a Directora Téc-
nica desta casa diz que “nem sempre
esta situação é vantajosa para o Clube,
mas em termos de retorno, qualquer
atleta que tenha feito a sua formação de
base num clube e consiga alcançar pata-
mares elevados como o Rui, que foi, em
Setembro último, o português mais bem
classificado no Campeonato do Mundo
das Classes Olímpicas, naturalmente que
é muito positivo”. E frisa: “Isto significa
que o Clube Naval da Horta lhe deu a
oportunidade de iniciar a formação na
modalidade desejada e ele teve a capaci-
dade de intensificá-la na Alta Competi-
ção, nos Jogos Olímpicos, etc. É evidente
que um atleta que atinge este nível reve-
la publicamente a capacidade desse Clu-
be para formar atletas”.
Miguel Guimarães/David Abecassis di-
vulgam o Clube
Embora não tenham o estatuto de atle-
tas de Alta Competição, por não fazerem
da Vela a sua carreira profissional, a du-
pla de velejadores do CNH da Classe
Snipe Miguel Guimarães/David Abecas-
sis, também leva mais longe as cores
desta instituição faialense. “Estes veleja-
dores são a prova da acção contínua e
persistente do Clube Naval da Horta e, ao
mesmo tempo, funcionam como embai-
xadores de uma ilha voltada para o mar e
para os desportos náuticos”, enfatiza Ana
Sousa.
“Instalações novas, adequadas às neces-
sidades, fazem muita falta”
Desde há vários anos que o acentuado
estado de degradação da sua sede é o
que mais se evidencia no Clube Naval da
Horta, condicionando a actividade desta
instituição. As novas instalações, de que
tanto se fala, mas nada se vê de concre-
to, “são indispensáveis ao adequado fun-
cionamento do Clube, não só em termos
administrativos, mas sobretudo no que
se refere à prática das modalidades”,
sublinha a Directora Técnica, fazendo
votos para que “a nova sede dê resposta
às necessidades reais do Clube”. E clarifi-
ca: “Refiro-me concretamente ao desen-
rolar da actividade, pois, se na Canoagem
é preciso levar kayaks para o mar, é im-
prescindível ter um acesso fácil, que evi-
te andar no meio dos carros, com atletas
a atravessar estradas, etc”.
Quanto à Secretaria, “o arquivo em papel
é extenso, apesar da existência de um
arquivo digital”. No entanto, as leis obri-
gam a que uma parte se mantenha em
papel, por vários anos, o que implica o
acumular de diversas pastas.
“Os armazéns onde são guardados os
barcos não têm dignidade, assim como
os balneários ou as casas de banho”, sus-
tenta Ana Sousa que, neste elenco, ainda
acrescenta o Bar.
“Gosto muito do que faço”
“Um trabalho aliciante, sem monotonia,
pelo facto de serem muitas modalidades,
sempre com situações muito diferentes”,
é a forma como caracteriza aquilo que
faz diariamente.
Apesar de se dizer que estamos a viver a
época mais calma, Ana Sousa refere que,
“em termos de actividade efectiva, é um
pouco mais calma, mas há toda a ques-
tão burocrática, que envolve as candida-
turas aos contratos-programa, os relató-
rios de actividade, o plano de actividade
e, este ano, a mudança de Direcção”.
Quando lhe perguntamos se acha que a
mudança do elenco directivo poderá ter
influência nas funções que desempenha,
responde que “pode haver orientações
diferentes na forma de conduzir os desti-
nos do Clube”, mas considera que “isso
não vai alterar o trabalho”.
Ana Sousa faz parte do conjunto de 7
funcionários que ajudam a que o Clube
seja aquilo que é. Destes, 5 têm contrato
efectivo de trabalho e 2 estão ao abrigo
de Programas financiados pelo Governo.
No entender desta Responsável “são em
número suficiente”. Caso haja um au-
mento “terão de ser repensadas as recei-
tas do Clube”.
Actividades planeadas no início de cada
época
“Normalmente”, o Plano de Actividades
consagra, no início de cada época, as
acções que se pretende realizar ao longo
do ano. No entanto, algumas não se con-
cretizam pelo facto de o Clube não rece-
ber o respectivo orçamento, como acon-
teceu este ano com o Campeonato Naci-
onal de Big Game Fishing, que deveria ter
sido realizado o mês passado; ou por
factores alheios a esta instituição.
Fora disto, quando o Clube é solicitado
no sentido de colaborar com alguma ins-
tituição “responde positivamente sempre
que julga o evento relevante”.
Setembro começaram as aulas
para os atletas de Competição,
no Complexo Desportivo da Esco-
la Secundária Manuel de Arriaga
(ESMA), e esta segun-
da-feira, dia 06 de Ou-
tubro, arrancaram
para os restantes na-
dadores: Turmas de
Aprendizagem e Inici-
ação. As Aulas de Ini-
Quadro Técnico reforçado
Alexandra Morais e Hélder Gandarez são os novos Treinadores de Natação No início de uma nova época, a aposta do Clube Naval da Horta (CNH) é colmatar as
deficiências que vão surgindo em cada uma das Secções, visando o sucesso da formação
dos atletas. Nesse sentido, a Natação é um bom exemplo (havendo outros) do esforço des-
ta instituição no reforço do Quadro
Técnico, com a contratação de dois
novos Treinadores.
A Secção de Nata-
ção do Clube Naval
da Horta (CNH) já
entrou, em pleno,
na Época
2014/2015. A 15 de
Os novos contratados
para a presente época,
apresentam percursos e
experiências muito dife-
rentes (tendo em conta a
diferença de idades),
mas têm um objectivo
em comum: trabalhar
para a formação e enri-
quecimento dos nadado-
res do Clube Naval da
Com mais de 100 atletas
ciação decorrem no Tanque da
Piscina Municipal.
De acordo com a Directora Téc-
nica do CNH, Ana Sousa, estão
inscritos mais de 100 alunos. A
Secção de Natação do Clube Na-
val da Horta tem como Coorde-
nador Lúcio Rodrigues, como
Directora Olga Marques e como
Treinadores Lúcio Rodrigues,
Joana Leonardo, David Castro,
Hélder Gandarez e Alexandra
Morais, estes dois últimos novos
na “casa”.
Alexandra Morais
Aulas de Natação do Clube Naval da Horta já funcionam em pleno
Hélder Gandarez
Horta, ajudando a alcançar os
objectivo traçados.
Alexandra Morais é do Faial,
tem 24 anos e licenciou-se em
Desporto e Bem-Estar na Escola
Superior de Educação e Ciências
Sociais, em Leiria. A nova Trei-
nadora da Secção de Natação do
Clube Naval da Horta fala da
sua mais recente experiência
profissional, que diz ter abraça-
do “com muito entusiasmo”.
Hélder Gandarez completa 39
anos no próximo mês e é Profes-
sor de Educação Física, com du-
as paixões: o futebol e a natação.
Nasceu em Paris, regressou à
terra natal dos pais na zona
Aveiro, já trabalhou em diversos
sítios de Portugal Continental, e
nos Açores, na Terceira, São Mi-
guel, Flores e Faial, ilha a que
regressa agora. Para ele, o im-
portante é trabalhar, pois se isso
acontecer, os resultados vão apa-
recer.
Alexandra Morais é uma jovem faialense
que sempre gostou “muito de desporto”,
tendo tirado a Licenciatura em Desporto
e Bem-Estar, na Escola Superior de Edu-
cação e Ciências Sociais, em Leiria. Termi-
nada esta etapa académica, regressou
em 2011 à sua terra natal, onde se candi-
datou ao Programa “Estagiar L”, tendo
trabalhado durante 2 anos no Serviço de
Desporto do Faial. Posteriormente esteve
no Fayal Sport, ao abrigo do Programa
PIIE, onde deu treinos de basquetebol e
trabalhou na parte administrativa. Em
Setembro deste ano, o Coordenador da
Secção de Natação do Clube Naval da
Horta (CNH), Lúcio Rodrigues, consciente
das necessidades desta área, convidou-a
para ser Treinadora de Natação. A propó-
sito das novas funções, Alexandra Morais
sublinha que “a Natação é uma experiên-
cia nova que abraça com muito entusias-
mo”, referindo que já começou a dar
treinos e “está tudo a correr bem”.
O novo elemento do Quadro Técnico do
Clube Naval da Horta afirma que já co-
nhecia o Clube e o seu dinamismo, recor-
dando que foi praticante de Vela Ligeira.
“A Natação é uma experiência nova,
que abraço com muito entusiasmo”
Quanto ao futuro, adianta que a aposta é
permanecer no Faial, confessando que
gostou “muito” de trabalhar no Serviço
de Desporto do Faial. Se as oportunida-
des a levarem de novo para o Continente
português, pondera especializar-se numa
área desportiva. Para já, o objectivo pes-
soal é trabalhar e adquirir experiência,
engrossando o currículo. Relativamente
ao CNH, espera dar o seu contributo em
termos formativos, trabalhando para
ajudar a alcançar aqueles que são os ob-
jectivos desta Secção.
Aqui fica parte do percurso da nova Trei-
nadora de Natação do CNH, Alexandra
Morais:
Habilitações Literárias:
Licenciatura em Desporto – Instituto
Politécnico de Leiria – Escola Superior de
Educação e Ciências Sociais, Leiria.
Experiência Profissional:
01/07/2006 - 31/08/2006 – Ajudante de
Educação, Lar das Criancinhas da Horta
01/04/2007 - 30/06/2007 – Colaborado-
ra de Loja de Vestuário, Horta
01/05/2011 - 31/07/2011 – Personal
Trainer (Estágio Profissional), Ginásio
Viva Fit, Leiria
01/11/2001 - 31/05/2012 – Personal
Trainer – Go Gym, Horta
01/10/2011 – 31/08/2013 – Técnica Su-
perior de Desporto (Estagiar L), Serviço
de Desporto do Faial
05/09/2013 – 05/09/2014 – Técnica Su-
perior, Fayal Sport Club, Horta
“Já trabalhei no Faial, mas na área
do futebol”
Hélder Gandarez já é uma cara conhecida
dos faialenses, mas na área do futebol.
Sendo Professor de Educação Física, foi
colocado este ano lectivo na Escola Bási-
ca Integrada da Horta. Para além disso,
poder trabalhar nas suas áreas de elei-
ção, que são o futebol e a natação, é algo
que o deixa bastante satisfeito. Neste
sentido, foi muito bem-vinda a proposta
feita pelo Clube Naval da Horta no senti-
do de ser Treinador de Competição da
Secção de Natação. Recorde-se que em
Junho deste ano esteve no Faial, aquan-
do da realização do Torneio de Cadetes,
sendo na altura Treinador do Terceira
Automóvel Clube (TAC). Foi nessa altura
que se apercebeu das necessidades do
CNH neste departamento e pensou que,
se um dia fosse colocado no Faial, pode-
ria ajudar a preencher as lacunas existen-
tes. No entanto, confessa que estava
muito longe de imaginar que dentro de
pouco tempo os pensamentos passariam
a realidade, como aconteceu agora. Na
Terceira também colaborou com outros
Clubes, tendo passado por São Miguel e
feito, em 2013, um dos Estágios na Asso-
ciação de Natação da Região Açores
(ANARA), pelo que o arquipélago lhe é
familiar. Apesar de esta ser uma experi-
ência nova no que ao Clube Naval da
Horta diz respeito, Hélder Gandarez diz
que já esteve no Faial como Coordenador
Técnico da Associação de Futebol da Hor-
ta (AFH), em 2008, dedicando-se nessa
altura ao futebol, desporto preferido. E
porque estamos a falar de alguém dinâ-
mico, já revelou que também irá colabo-
rar novamente com a AFH, como treina-
dor das selecções.
Natação é prioridade
De regresso a uma ilha que já conhece, o
desafio coloca-se agora ao nível da Nata-
ção, área a que se dedica há mais de 8
anos e que neste momento constitui a
sua prioridade.
Hélder Gandarez nasceu em Paris, tendo
regressado a Portugal à terra dos seus
pais, na zona de Aveiro, sendo Professor
de Educação Física. Antes mesmo de co-
meçar a leccionar, já dava aulas de nata-
ção no Sporting Clube de Aveiro. Mais
tarde concorreu para a Câmara Munici-
pal de Leiria, onde desempenhava as
funções de Técnico Superior de Despor-
to, sendo um dos técnicos de Natação no
Programa “Saber Nadar”. “Foi aqui que
ganhei mesmo o gosto pela natação”,
salienta.
Na Natação, o seu trabalho esteve sem-
pre mais relacionado com as Aulas de
Iniciação e Aperfeiçoamento das Técni-
cas e com a Pré-Competição, tendo em
2013 colaborado ao nível da Competição,
na ilha Terceira. No Continente portu-
guês, este profissional, com uma carreira
bastante diversificada, já trabalhou em
várias zonas, como atesta a síntese do
seu percurso abaixo reproduzida.
“Sinto que já agarrei os meus alunos
de Natação e estou convicto de que
vamos fazer um bom trabalho esta
época”
Quanto ao trabalho no CNH, afirma que
“está a correr bem” e que “os atletas
estão a gostar dos treinos, esforçando-
se”. “Estou a conhecê-los, mas já deu
para ver que há alguns talentos”, susten-
ta.
Questionado sobre quais são os objecti-
vos, responde que “o objectivo de qual-
quer atleta é alcançar as suas marcas e
tentar sempre melhorá-las”.
Consciente de que o Faial conta apenas
com o CNH e que a competição entre
clubes é inexistente, Hélder Gandarez
lamenta o isolamento que existe, mas
garante que isso não o deixa frustrado
nem desmotivado porque, lembra, “a
Natação é um desporto individual e o
adversário é o cronómetro”. E explica: “É
mais importante lutar para conseguir a
vitória do que treinar só para alcançar a
vitória. Não andamos forçosamente atrás
da medalha, pois se treinarmos, ela vai
aparecer”. É esta a filosofia que o novo
Treinador de Natação do Clube Naval da
Horta está a incutir nos seus alunos.
Pela experiência acumulada, sabe que a
grande maioria dos nadadores está na
fase de formação e, como tal, “não se
pode exigir demasiado deles, o que leva
ao abandono quando se trata de atletas
muito novos”. “Temos de treinar, mas os
objectivos devem ser realistas. Natural-
mente que todos queremos ganhar, mas
tudo a seu tempo. Há que haver um
equilíbrio entre o que se quer e o que é
possível, por forma a não puxar demasia-
do por eles”, frisa.
“Atletas estão dispostos a dar mais”
Empenhados em dar o seu melhor e,
quem sabe, impressionar o novo Treina-
dor, os nadadores da Competição não só
têm feito tudo o que Hélder Gandarez
lhes tem pedido, como estão “sempre
dispostos a dar mais”. “Dei-lhes os para-
béns pelo desempenho verificado e sinto
que os agarrei”, refere, orgulhoso. A pro-
va disso é que até já se verifica mais assi-
duidade aos treinos. “Eles querem trei-
nar e mostrar que valem alguma coisa e
valem!. Esta postura é muito boa para o
Treinador, que encontra o caminho aber-
to e facilitado para trabalhar e os resulta-
dos aparecerem”, salienta o novo Técni-
co.
O facto de este docente gostar do que
faz e de estar na profissão de corpo e
alma “ajuda bastante” a que os resulta-
dos sejam os melhores. “Já ajudei e ensi-
nei muita gente a nadar e sinto sempre
uma grande satisfação quando vejo os
objectivos alcançados e sinto que as pes-
soas reconhecem o meu trabalho”.
Hélder Gandarez encara a sua contrata-
ção como “uma mais-valia para o Clube
Naval da Horta”, afirmando que vai
aprender com os seus alunos e que eles
também vão aprender com ele. “Estou
convicto de que vamos fazer um bom
trabalho esta época e sei, de antemão,
que há muito a fazer”.
Para este Treinador, “quanto mais cedo
se começa, mais cedo se está dentro da
modalidade”. “Porém – prossegue – com
força de vontade e muito trabalho, atle-
tas mais velhos podem sempre entrar na
modalidade e alcançar os objectivos deli-
neados. E 10, 11, 12 anos é a idade tida
como quase máxima para se iniciar a
Natação, tendo em conta que quanto
mais cedo se for trabalhando, mais fácil
será a aprendizagem nas diversas fases,
as chamadas etapas de concretização,
em que o aluno está predisposto e assi-
mila todas as técnicas, o que não implica
que atletas com outra idade não consi-
gam”.
“Vou aprender com os meus alunos
de Natação e eles também vão
aprender comigo”
Aqui fica parte do (extenso) percurso do
novo Treinador de Natação do CNH, Hél-
der Gandarez:
Habilitações Literárias:
- Licenciatura em Educação Física.
Professor do Ensino Básico Variante de
Educação Física
- Pós-Graduação no Ensino Especial no
Domínio Cognitivo e Motor.
Experiência Profissional:
- 2014/2015: Prof. Educação Física na
E.B. Integrada da Horta, Faial, Açores.
- 2013/2014: Prof. Educação Física na E.B.
Integrada dos Biscoitos, Praia da Vitória,
Terceira, Açores.
- 2012/2013: Prof. de Educação Especial
nos Agrupamentos da Escola de Francisco
de Arruda – Alcântara e de Conde de Oei-
ras – Oeiras.
- 2011/2012: Prof. Educação Física na E.B
2,3 Aristides Sousa Mendes, Póvoa Santa
Iria.
- 2010/2011: Prof. Educação Física na E.B
2,3 Vale de Milhaços, Corroios – Seixal.
- 2009/2010: Prof. de Educação Física na
E.B. Secundária Tomás de Borba, Tercei-
ra, Açores.
- 2008/2009: Prof. Educação Física na E.B.
Integrada da Horta, Faial, Açores.
- 2007/2008: Prof. Educação Física na E.B.
Secundária das Flores, Santa Cruz das
Flores, Açores.
- 2005/2006: Prof. Educação Física na E.B.
2,3 de Miraflores em Algés, Oeiras.
- 2004/2005: Prof. do Ensino Básico no 1º
CEB na Área de Ponta Delgada e na Escola
Básica Integrada de Água de Pau, nas
Necessidades Educativas Especiais. Sala
Especializada - Snoezelen. S. Miguel -
Açores.
- 2003/2004: Prof. Educação Física na E.B
2,3 de Oliveira de Hospital, Coimbra.
- 2001/2003: Técnico Superior de Despor-
to, no Pelouro do Desporto da Câmara
Municipal de Leiria:
Responsável da Gestão das Instala-
ções Desportivas da C. M. de
Leiria (Pavilhões Desportivos);
Responsável pelos Serviços de Educa-
ção Física e Desporto das Escolas
e Apoio ao Associativismo Des-
portivo;
Técnico de Natação do Programa
“Saber Nadar” destinado ao 1º
CEB.
Técnico de Natação Pura e Instrutor de
Hidroginástica (Iniciação até Aperfeiçoa-
mento – crianças e adultos; Pré-
competição/Competição) nos seguintes
Clubes:
- 2014/2015: Clube Naval da Horta, Sec-
ção de Natação, Faial, Açores.
- 2013/2014: Terceira Automóvel Clube,
Secção de Natação, Terceira Açores.
- 2013/2014: Clube Naval da Praia da
Vitória – Terceira, Açores.
- 2009/2010: Núcleo Sportinguista da Ilha
Terceira – Açores.
- 2003/2004: Sociedade Rec. Lealdade
Sampaense - Oliveira do Hospital.
- 2001/2003: Juventude Desportiva do Lis
- Leiria.
- 2001: Clube Regueira de Pontes - Leiria.
- 2000/2001: Sporting Clube de Aveiro,
Clube S. Bernardo e Oliveira do Bairro
Sport Clube (Aveiro).
Treinador de Futebol: (formação dos
jovens futebolistas, Futebol de 7 e
Futsal):
- 2014/2015: Treinador de Futebol/Futsal
da Associação de Futebol da Horta, Aço-
res. Responsável pela formação dos joga-
dores e selecções distritais desta Associa-
ção.
- 20013/20014: Treinador de Futsal na
ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Femini-
no e Juniores e Treinador de Futsal na
ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Mascu-
lino na Série Açores (3ª divisão Nacional).
- 20012/2013: Treinador Principal de Fu-
tebol 7, na Escola Academia Sporting Clu-
be de Portugal, Alta de Lisboa, competi-
ção distrital.
- 2010/2011: Treinador adjunto de Fute-
bol 11, no 1º Dezembro - Sintra, no Esca-
lão de Juvenis A, competição distrital.
- 2008/2009: Coordenador Técnico da
Associação de Futebol da Horta, Açores.
Responsável pela formação dos jogado-
res, treinadores e selecções distritais des-
ta Associação.
- 2005/2006: Técnico-adjunto de Futsal,
Escalão de Juniores no Sporting Clube Vila
Verde.
- 2003/2004: Preparador Físico de Futsal
– Seniores - Prodeco, Covões – Cantanhe-
de.
- 2002/2003: Técnico Principal no Sport
Clube Leiria e Marrazes, no Escalão de
Sub-13.
- 2001/2002: Técnico Principal na União
Desportiva de Leiria, Escalão de Escolas.
- 2000/2001: Técnico Principal no Centro
Recr. Acção Cultural, Vagos, Escalão de
Escolas.
Formação Profissional:
2004: Curso de Treinador de Natação
Pura - (Nível I) da Federação Portuguesa
de Natação.
2009: Curso de Treinador de Futebol UE-
FA A (Nível III); Federação Portuguesa de
Futebol, em Rio Maior.
2008: Curso de Treinador de Futsal –
(Nível I); Associação de Futebol da Horta,
com apoio da F.P.F.
Pelo 2º ano consecutivo: Tur-ismar, de Mário Carlos, patrocina Troféu de Mini-Veleiros
As duas primeiras provas deste
Troféu realizam-se este domingo,
dia 19, sendo o mesmo composto
por 6. Prevê-se que a última pro-
va seja realizada no dia 14 de
Dezembro próximo. Mário Car-
los explica, em entrevista, a sua
participação nesta iniciativa, co-
mo começou a ser praticante de
Mini-Veleiros e o gosto que tem
pela natureza e pelo mar, consa-
grados no papel de guia da sua
Empresa, a Turismar, a operar
no mercado desde 2008.
Mário Carlos valoriza a amizade e o
convívio que as provas de Mini-
Veleiros proporcionam
Mais do que ganhar provas ou receber
prémios, Mário Carlos valoriza a amizade
e o convívio que as Regatas de Mini-
Veleiros, organizadas pela respectiva Sec-
ção do Clube Naval da Horta (CNH), pro-
porcionam. Por isso, depois de, em 2013,
ter patrocinado o 1º Troféu Turismar de
Mini-Veleiros do CNH, este empresário
repete a iniciativa em 2014. Proprietário
da Empresa de Actividades Marítimo-
Turísticas Turismar, Mário Carlos achou
que esta seria, novamente, uma forma de
se associar a esta modalidade, da qual
também é praticante. No ano passado, os
prémios foram compostos por t-shirt’s
com o nome alusivo à Secção de Mini-
Veleiros e com o logotipo da sua empre-
sa. E a propósito, afirma: “Os prémios são
simbólicos e uma forma de participar
nesta actividade do Clube Naval. A ilha é
pequena, todos nos conhecemos e somos
amigos. Como tal, estes eventos constitu-
em uma forma de convivência muito sa-
lutar”.
A Turismar surgiu em 2008 e a sua
procura tem sido crescente ano após
ano
E porque esta é a sua filosofia de vida,
para ajudar à festa, no fim das provas
ainda presenteia os colegas de prova com
uns petiscos, no seu quiosque de activi-
dade turística, situado perto do Clube
Naval da Horta e da zona utilizada, habi-
tualmente, como campo de regata.
Mário Carlos começou a ser praticante de
Mini-Veleiros por causa de uma oferta.
António Pereira, também residente na
freguesia de Pedro Miguel e já praticante
assíduo desta modalidade, sendo um
participante habitual no pódio dos vence-
dores, ofereceu um protótipo em madei-
ra ao amigo Mário Carlos. Perante esta
“surpresa agradável”, o empresário teve
de começar a praticar e confessa que
gosta. “É uma modalidade fácil de prati-
car, dá para toda a família, incluindo os
mais pequenos, e sem idade limite”.
Este praticante tem conhecimento de
que há muitas mais pessoas na ilha do
Faial com Mini-Veleiros do que as que
habitualmente participam nas provas,
que são cerca de dúzia e meia. A falta de
tempo e outras prioridades na vida de
cada um, são razões invocadas para a não
participação registada. No entanto,
“ultimamente têm aparecido novos entu-
siastas”, o que deixa antever pelo menos
a manutenção do número de praticantes.
Mário Carlos sustenta que “o tempo é
feito de ciclos e que, de época para épo-
ca, as coisas vão mudando, umas vezes
com mais praticantes declarados, outras
vezes com menos”. E remata: “Mas o que
interessa é que haja sempre alguém a
participar, pois considero que é muito
mais difícil reerguer algo que está morto
do que manter o que está no activo”.
Embora esta não seja uma actividade que
implique o dispêndio de muito tempo, a
verdade é que são necessários alguns
cuidados após cada prova. “É preciso
lavar a embarcação quando sai do mar, e
como o nosso clima é bastante húmido,
faz com que a lubrificação seja indispen-
sável, caso contrário as peças podem ir
avariando. A manutenção exige algum
tempo e dinheiro, aspectos muito nor-
mais”.
Apesar de a amizade e a convivência se-
rem as tónicas dominantes para Mário
Carlos, admite que “sabe sempre bem
ganhar, levando todos a competição a
sério”. “É natural que quem se aperfei-
çoou ao longo de anos e possui barcos
mais competitivos e com melhores velas,
se encontre nas posições cimeiras e se
esforce por mantê-las, ao contrário de ou-
tros, como eu, que são praticantes mais
recentes e participam mais pela camarada-
gem e convívio”, salienta.
A variabilidade atmosférica normalmente
não é impeditivo para a realização de rega-
tas. “Por vezes não contamos com as con-
dições mais favoráveis, mas podemos sem-
pre mudar o campo de regata ou adiar a
prova”, explica. Trata-se de uma actividade
praticada com regularidade ao longo de
quase todo o ano. As lagoas artificiais da
Câmara Municipal, a piscina natural na Fe-
teira ou junto à Marina e Clube Naval da
Horta, são os espaços escolhidos para a
realização das provas, com predominância
para os dois últimos que “permitem uma
boa visibilidade para quem quer assistir, o
que acontece com frequência”. “Quanto
maior for o número de embarcações a par-
ticipar mais interessante e competitivo se
torna”, realça Mário Carlos.
As regras são para cumprir tal como acon-
tece em qualquer outra modalidade, cons-
tituindo esta modalidade “uma boa inicia-
ção para quem quer praticar Vela ou parti-
cipar nas regatas de Botes Baleeiros”.
Um triângulo, um charuto ou uma banana
são designações do percurso que adopta o
campo de regata, consoante o espaço de
mar ou as condições existentes.
“Acho bem a descida à Caldeira ter sido
condicionada”
A Turismar é uma Empresa de Actividades
Marítimo-Turísticas que nasceu em 2008.
Embora também comporte a vertente de
mar (embarcação para passear ou pescar),
está mais direccionada para a vertente
terrestre, com a realização de passeios
pedestres ou de carro.
“É gratificante sentirmo-nos úteis”
De ano para ano tem subido o número da-
queles que procuram a Turismar que, por
ser “uma empresa familiar não procura
tanto os grandes grupos, mas os pequenos
grupos ou pessoas individuais que apare-
çam sem ter nada planeado, manifestando
vontade de realizar uma actividade”.
Relativamente a concorrência, Mário Carlos
afirma que “na área dos passeios pedestres
é menor”. “No entanto – explica – como a
ilha é pequena, muitas vezes os turistas
metem-se terra dentro a fazer sozinhos os
trilhos. Um dos trilhos que faço regular-
mente é a descida à Caldeira, o qual já é
condicionado, sendo obrigatório levar um
guia. No caso da Caldeira, entendo que é
muito positiva a implementação desta me-
dida, porquanto se encontra lá 75% das
espécies endémicas da ilha”.
No Verão este guia vê, diariamente,
“muitas pessoas” a fazerem o perímetro da
Caldeira. Contudo, Mário Carlos refere que
“quem faz estes percursos sozinho não é o
mesmo quando acompanhado por um
guia”. E explica porquê: “Digo isto, porque
muitas vezes os turistas chegam à Caldeira
e não conseguem ver nada pelo facto de
estar nublada. Mas os de cá conhecem
melhor o tempo e sabem que de manhã
pode estar tudo encoberto, mas à tarde vai
estar bom tempo, e vice-versa. O que acon-
tece é que muitas vezes essas pessoas es-
tão cá apenas 2 ou 3 dias e não conseguem
fazer ou ver aquilo que queriam porque
não falaram com ninguém da ilha, fazendo
o trajecto por sua conta e risco. É bom per-
guntar e ter ao menos uma indicação”.
A Turismar é uma realidade pelo facto de
Mário Carlos ser um homem do campo que
gosta da natureza e do mar, tendo sempre
conciliado estas vertentes na sua vida.
“Além de fazer o que gosto, esta acti-
vidade também possibilita o contacto
com gente de muitas nacionalidades”
“Prefiro um atendimento personalizado
do que grandes grupos”
Como agricultor, sempre teve o gosto pelos
passeios e pela natureza. Tendo já vivido a
experiência de ser trabalhador por conta
de outrém, decidiu arriscar e ser patrão de
si próprio. Como tal, é o guia da sua empre-
sa. O facto de também se dedicar a outras
actividades, faz com que tenha decidido
aceitar clientes à medida que vai sendo
contactado, ao invés de fazer uma grande
aposta em termos de divulgação e procura
de novo mercado. Mário Carlos confessa
que “actualmente estava a ser um pouco
difícil” conseguir, sozinho, satisfazer todas
as solicitações recebidas. Como tal, resol-
veu não alargar a divulgação, não tendo
abertura nas agências de viagem nem na
internet.
Perante este cenário, revela que vai estu-
dar a situação durante este Inverno e per-
ceber se vale a pena investir em colabora-
dores ou, se continua a comandar o negó-
cio como até aqui. Contudo, possivelmente
vai prevalecer a modalidade vigente, tendo
em conta que prefere fazer um trabalho
mais personalizado, tendo como alvo pe-
quenos grupos ou pessoas individuais.
De referir que em média, uma actividade
demora 4 horas (meio-dia), como é o caso
da descida à Caldeira.
Volvidos 6 anos, considera que “o balanço
é positivo”, pois, além de fazer o que gosta
tem ainda a oportunidade de contactar
com pessoas de várias nacionalidades, re-
sultando “num intercâmbio de ideias e a
concretização de novas amizades, o que é
sempre bom”.
O inglês é dominado por praticamente
todos os turistas que, nalguns casos gos-
taram tanto da forma como foram trata-
dos, da natureza, e da ilha que voltam
uma segunda vez, procurando este guia
e/ou amigo. “São curiosos e ficamos ami-
gos, nascendo uma inter-ligação após a
actividade realizada. E é disto que eu
gosto, de um atendimento mais persona-
lizado e familiar. É gratificante sentirmo-
nos úteis”.
Quanto à sazonalidade, este empresário
salienta que “quem procura os trilhos é
gente que gosta de andar. Por isso, tanto
de Verão como de Inverno é bom”. E con-
clui: “Embora o Faial seja abundante em
chuva, especialmente de Inverno, se for-
mos à Alemanha por exemplo, também
chove e faz muito mais frio do que aqui.
Para eles, o nosso Inverno é suave”.
Chegada ao pontão do 1º iate –
etapa: Horta/Lorient
Chegada ao pontão do 2º iate –
etapa: Horta/Lorient
Parte da frota na manhã se-
guinte à chegada, a França
Chegou de França no fim de Se-
tembro, o Presidente da Direc-
ção do Clube Naval da Horta
(CNH), José Decq Mota, na se-
quência do convite formulado
pelas entidades francesas orga-
nizadoras da Regata da Classe
Figaro-Bénéteau “Lorient - Hor-
ta Solo”, para estar presente na
chegada da etapa Horta/Lorient
e participar na Cerimónia de
Entrega de Prémios desta com-
petição, que decorreu no dia 28
do último mês.
José Decq Mota sublinha, a pro-
pósito, que “esta Regata foi um
sucesso desportivo”, apesar do
percalço meteorológico, que
obrigou à neutralização da 1ª
etapa: Lorient/Horta. De salien-
tar que esta competição encer-
rou o Campeonato de Elite de
França de provas ao largo, em
Solitário, tendo, portanto, defi-
nido o campeão da Federação
Francesa de Vela da Classe Fíga-
ro.
Para o Presidente da Direcção
do CNH, “este evento constituiu
igualmente um sucesso para o
Clube Naval da Horta”. E frisa:
“Tratando-se de uma regata em
fim de época, trouxe grande
animação e movimento à Mari-
na da Horta, consolidando o pa-
pel da ilha do Faial, da sua cida-
de e marina, nos circuitos da
Alta Competição à Vela”.
Da comitiva faialense fazia tam-
bém parte representantes da
Câmara Municipal da Horta
(CMH) e da Portos dos Açores,
SA – que integram a Comissão
Náutica Municipal – instituições
que foram elogiadas no âmbito
da Organização faialense desta
Regata.
Na Cerimónia de Entrega de Prémios
Organização francesa da Regata “Lorient – Horta Solo” elogia o trabalho do Clube Naval da Horta como um importante parceiro
“Deu para perceber o alto conceito que
têm do nosso trabalho, enaltecendo os as-
pectos Técnicos, os Serviços de Secretaria-
do e a Organização Técnica da partida”,
realça José Decq Mota, acrescentando que
isso mesmo foi afirmado pelo Maire de Lo-
rient, o Presidente da Associação Lorient
Grand Large, bem como o Presidente do
Clube Náutico de Lorient. “Todos eles de-
ram grande relevo ao trabalho desenvolvi-
do pelo Clube Naval da Horta, Câmara Mu-
nicipal da Horta e Portos dos Açores, S.A.,
notando-se a predisposição para que esta
Regata seja realizada neste calendário, de
2 em 2 anos”, sublinha este Dirigente, que
a esse respeito não tem quaisquer dúvidas
em afirmar: “Vim com a convicção de que
em 2016 esta Regata voltará à Marina da
Horta”.
Em termos portugueses, a Organização da
Regata “Lorient - Horta Solo” esteve a car-
go do Clube Naval da Horta e da Portos dos
Açores, S.A., contando com o apoio da Câ-
mara Municipal da Horta e da Direcção Re-
gional de Turismo.
O Presidente do Clube Naval da Horta des-
taca a forma “calorosa” como foi recebido
e tratado, sustentando que “este Clube é
encarado pelos franceses como um parcei-
ro importante na Organização desta pro-
va”.
O mais alto responsável pelo CNH aperce-
beu-se do “grande esforço, em termos de
orientação e investimento, de muitas enti-
dades no sentido de canalizar para esta
cidade náutica (Lorient, que tem 5 mari-
nas) a Vela de Alta Competição”.
José Decq Mota foi testemunha do “magnífico trabalho” que permitiu reconverter uma antiga base naval de subma-
rinos, desactivada em 1997, “num espaço enorme e muito bom para acolher e dar apoio às grandes classes de com-
petição, de que são exemplos as regatas de 6,50 metros, 40 pés, Fígaro e outras”.
Neste mesmo espaço foi criada a Cité de la Voile Éric Tabarly, que constitui uma homenagem ao grande navegador
francês, mestre da evolução da Vela nos últimos tempos e o papel dele nesta modalidade.
Na Grand Large também estão presentes as principais marcas de acessórios, relacionadas com o mar. “Ver isto, mo-
tiva-nos para continuar a trabalhar nesta área, ainda mais se tivermos em conta que a Horta já faz parte dos circui-
tos da Vela de Competição”, salienta o Presidente da Direcção do CNH, que prossegue, dizendo: “Todas estas infra-
estruturas revelam um investimento notável e Lorient tem muito a ver com esta visibilidade enorme. Basta dizer,
que a Volvo Ocean Race, a maior competição de Vela à volta do mundo, tem uma escala nesta cidade de França, a
qual em 2015 é responsável pela organização da etapa francesa. A Grand Large está a trabalhar muito nesta escala,
sendo uma grande aposta”, remata José Decq Mota.
67º Aniversário
Jantar Comemorativo jun-
tou cerca de 500 pessoas, no
Centro Paroquial das An-
gústias
Foram Entregues Prémios
nas modalidades de Canoa-
gem, Pesca Desportiva, Botes
Baleeiros, Vela Ligeira, Vela
de Cruzeiro e Mini-Veleiros
Terminou este sábado, dia 4,
o Programa Comemorativo
dos 67 Anos de Vida do Clu-
be Naval da Horta (CNH),
com o Jantar de Aniversário,
que juntou cerca de 500 pes-
soas entre Dirigentes, Funci-
onários, Colaboradores,
Treinadores, Desportistas e
Convidados representantes
de diversas instituições da
ilha e da Comunicação Soci-
al. As actividades destinadas
a assinalar a data começa-
ram no dia 14 de Setembro e
contemplaram um leque
muito variado de eventos.
Projecção de centenas de fo-
tografias relativas a provas
das diversas modalidades,
música, convívio e muitos
prémios marcaram a noite,
onde não faltaram alguns
discursos e o apagar das ve-
las ao som dos parabéns can-
tados.
Apesar dos 67 Anos de Vida
comemorados este sábado,
dia 4, o Clube Naval da Horta
(CNH), oficialmente criado a
26 de Setembro de 1947,
pode considerar-se um jo-
vem dinâmico e activo, sem-
pre na senda do crescimento
e aperfeiçoamento. Após o
Jantar Comemorativo da efeméride, o
Presidente da Direcção do Clube Naval da
Horta, José Decq Mota, agradeceu a pre-
sença de todos, e eram cerca de 500 pes-
soas no Centro Paroquial das Angústias,
entre Dirigentes, Funcionários, Colabora-
dores, Treinadores, Desportistas e Convi-
dados representantes de diversas institui-
ções da ilha, bem como de alguns Órgãos
de Comunicação Social locais.
José Decq Mota começou por dizer que,
“tradicionalmente, o Jantar de Aniversário
do CNH é concorrido”, o que se confirmou
novamente este ano. Para este Dirigente,
“é sinal do reconhecimento da actividade
deste Clube, que este ano foi muito inten-
sa”. E frisou: “Neste ano de 2014, a activi-
dade do Clube Naval da Horta foi especial-
mente intensa e diversificada, com um
número de eventos muito elevado”. Nes-
te contexto, “saiu reforçado o esforço
desta instituição em promover a Cidade
da Horta, a Ilha do Faial e a Região Aço-
res”.
O Presidente da Direcção do CNH reafir-
mou “o grande esforço que tem vindo a
ser feito no sentido de melhorar as condi-
ções estruturais desta casa”, que teve
como actividades marcantes este ano, o
Campeonato Nacional da Classe Access
(Vela para pessoas com mobilidade redu-
zida), organizado pelo CNH, tratando-se
de uma prova oficial de âmbito nacional.
Neste sentido, recordou, também, a reali-
zação da XXVI edição da Atlantis Cup –
Regata da Autonomia, que “já ganhou
estatuto próprio e capacidade de atrac-
ção”.
Quanto ao Campeonato da Secção de
Botes Baleeiros da Ilha do Faial 2014,
“embora a meteorologia tenha prejudica-
do bastante a realização de várias rega-
tas”, a verdade é que se realizaram as 8
provas previstas no calendário. Este Cam-
peonato resulta de uma parceria entre o
CNH e as Juntas de Freguesia do Faial que
detêm património baleeiro, designada-
mente, bote, como é o caso do Salão, Ca-
pelo, Castelo Branco, Feteira e Angústias.
Em termos de actividade, este Dirigente
sublinhou, ainda, o funcionamento do
Centro de Formação de Desportistas Náu-
ticos do CNH, que tem vindo a dar respos-
ta às várias solicitações verificadas.
Outra iniciativa “sempre muito marcante”
tem sido a realização das Náuticas no Bar,
destinadas a juntar mais conhecimento ao
que já existe sobre temáticas relacionadas
com o mar.
E para que o Clube Naval da Horta consiga
levar a bom porto a vasta panóplia de
acções que constam do seu Plano de Acti-
vidades e outras que vão surgindo, “tem
contado com muitos e importantes apoi-
os”, como é o caso do Alto Patrocínio da
Assembleia Legislativa da Região Autóno-
ma dos Açores (ALRAA) e dos diversos
apoios do Governo Regional dos Açores e
ainda de apoios informais de vários De-
partamentos do Governo.
“Absolutamente essencial” tem sido o
trabalho desenvolvido com a Portos dos
Açores S.A., que José Decq Mota reputa
como “uma cooperação perfeita” e isso
acontece “pela vontade e empenho das
pessoas que trabalham no Clube e nesta
empresa”. Foi igualmente reconhecida a
colaboração que tem sido dada pela Capi-
tania do Porto da Horta, “com demonstra-
ções de compreensão e lealdade”.
Jantar Comemorativo juntou cerca de 500 pessoas, no Centro Paroquial das Angústias
José Decq Mota agradeceu e enalte-
ceu o trabalho dos funcionários e
voluntários do Clube e o apoio de
várias entidades, essencial à activi-
dade desta instituição
José Decq Mota referiu, igualmente, o
apoio dado por outras entidades ligadas
à portuária, bem como patrocinadores
privados, que são vários, “os quais reco-
nhecem a credibilidade da acção do Clu-
be Naval da Horta, ajudando a promover
o trabalho desta casa”.
Uma palavra “muito especial” foi dirigida
aos voluntários, sócios e não sócios, que,
entre outros aspectos, colaboram na
segurança no mar, na fiscalização de
bóias, colocação e retirada de bóias e
privados – sócios, amigos e outros – que
emprestam barcos, etc. “Sem este apoio
determinante, não seria possível todo
este volume de iniciativas”, sustenta o
Responsável máximo pelo Clube Naval
da Horta, instituição que está a entrar
numa nova época desportiva, e no fim
do ano entrará num novo ciclo de vida,
tendo em conta a realização de eleições
em Novembro próximo.
Com receio de esquecer alguém, José
Decq Mota deixou um reconhecimento
genérico a todos os que têm colaborado
com o Clube Naval da Horta.
No seu discurso, diferenciou 3 pessoas
voluntárias:
- José Macedo, “fotógrafo amador de
grande categoria”, cada vez mais virado
para a fotografia náutica, que integrou
Comissões de Regata e desempenhou
outras funções;
- Carlos Silva, colaborador, que se encon-
tra doente, e que ao longo de todo o
Verão, durante os fins-de-semana, sem-
pre deu apoio nos semi-rígidos aos Botes
Baleeiros;
- Vítor Mota, mestre da lancha baleeira
“Walkiria”, “que tem feito um trabalho
precioso a favor do Clube Naval da Hor-
ta”. Para José Decq Mota, “estas 3 pesso-
as simbolizam, em 2014, o trabalho vo-
luntário intensivo ao CNH”.
Este Dirigente realçou, ainda, o trabalho
que é realizado pelos funcionários do
Clube, “a quem se deve grande parte do
sucesso desta instituição”.
A encerrar, o Presidente da Direcção
desta instituição agradeceu aos que via-
bilizaram esta iniciativa no Centro Paro-
quial das Angústias, na pessoa do páro-
co, padre Paulo Silva, presente nesta
festa.
Federação de Clubes Navais nos Açores
O Director Regional do Mar, Ciência
e Tecnologia, Filipe Porteiro, sugeriu
a criação de uma Federação de Clu-
bes Navais nos Açores
Jantar Comemorativo juntou cerca de 500 pessoas, no Centro Paroquial das Angústias
O Director Regional do Mar, Ciência e Tecnolo-
gia, Filipe Porteiro, em representação do Secre-
tário da tutela, deu os parabéns ao Clube pela
passagem do 67º Aniversário, realçando que se
trata de “uma instituição com uma actividade
muito intensa em diversas valências, a qual pro-
move e projecta o Faial e os Açores no Mundo”.
Para este governante, “o Clube Naval da Horta
diferencia-se dos 13 clubes navais dos Açores no
activo”.
Referindo-se ao Projecto Portugal Náutico, de
âmbito nacional, uma iniciativa conjunta da As-
sociação Empresarial de Portugal (AEP) e do Oce-
ano XXI - Cluster do Conhecimento e da Econo-
mia do Mar em Portugal, apresentada o mês
passado, a nível regional, apenas na cidade da
Horta, cuja aposta é no turismo náutico, o Direc-
tor Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afir-
mou que “os Açores têm uma cultura náutica
que se diferencia, podendo ser uma peça funda-
mental no sentido de projectar o país para o
mar”.
Este político defende que “seria interessante
criar uma Federação de Clubes Navais na Região
com o objectivo de ajudar a promover, ainda
mais, a cultura náutica dos Açores”.
As velas do bolo foram apagadas pelos Presiden-
tes da Direcção (José Decq Mota); Assembleia-
Geral (Luís Carlos Decq Mota) e Conselho Fiscal
(Luís Paulo Morais) ao som dos parabéns canta-
dos pelos presentes.
Este espaço revelou-se insuficiente para
reunir todos os convivas, pelo que as mesas
colocadas no alpendre também foram ocu-
padas
Fotografias de: Carlos Pedro
Bar do Clube Naval da Horta reabre em Dezembro
Sexta-feira, dia 24 de outubro>>>
Grémio Artista Faialense promove Noite Naval/Noite do Mar com o apoio do Clube Naval da Horta
A Direcção do Clube Naval da Horta
(CNH) informa os sócios, desportistas e
público em geral do seguinte:
1. O Salão Bar do CNH encerrou a
23/10 por ter terminado a concessão
estabelecida.
2. Concluído o Concurso para nova
concessão, que decorreu entre 8/10 e
24/10, foi a exploração do espaço já
atribuída a novo concessionário, uma
empresa em constituição liderada pelo
Sr. João Carlos Oliveira Martinho.
3. Após reunião realizada, na presente
data, entre a Direcção do CNH e o novo
Concessionário, ficou estabelecido que
o Salão Bar reabrirá nos primeiros dias
de Dezembro do corrente ano, após
alguns trabalhos de preparação do
espaço.
À semelhança de outras iniciativas, o Grémio Literário Artista Faialense promove
esta sexta-feira, dia 24, a Noite Naval/Noite do Mar, com o apoio do Clube Naval da
Horta (CNH), sendo os sócios desta instituição convidados a participar neste even-
to.
O programa terá início pelas 23 horas com Karaoke animado por MárcioKaraoke,
seguindo-se Baile com a participação da Turma do Rodeio.
Estão previstos Prémios Surpresa no decorrer da noite. A Organização adianta que
sexta-feira da próxima semana haverá “outra grande surpresa”.
Esta iniciativa conta com o patrocínio do Professor Rúben de Oliveira.
João Carlos Oliveira Martinho
Fotos: Filipe E Vania
Regata de Vela Bart’s Bash
Realizou-se no dia 21 de Setembro
último a Regata de Vela Bart’s
Bash!, em que o Clube Naval da
Horta (CNH) se associou ao Projecto
da Fundação de Vela Andrew “Bart”
Simpson. O objectivo era fazer des-
ta a Maior Concentração de Vela do
Mundo, em memória deste veleja-
dor olímpico, e estabelecer um no-
vo Recorde Mundial do Guinness.
O Clube Naval da Horta associ-
ou-se ao Projecto da Fundação
Andrew “Bart” Simpson, tendo
sido mais de 40 os países que
abraçaram esta iniciativa, que
pretendeu honrar e perpetuar o
legado deste homem que sem-
pre acreditou na Vela e no seu
poder para transformar vidas
Aqui ficam os resultados desta pro-
va – que contou com 11 embarca-
ções – para o Clube Naval da Horta:
1º - Manuel Nunes – “Mariazinha”
2º - Carlos Moniz – “Rift”
3º - Luís Carlos Decq Mota – “Air
Mail”
4º - Gjalt Van der Zee – “Slowfox”
5º - Frederico Rodrigues – “Soraya”
6º - John Hardy – “Solaris”
7º - Francisco Ribeiro – “Pagode”
8º - Fernando Rosa – “Tuba V”
9º - António Oliveira – “No Stress”
10º - António Luís – “Rajada”
11º - Hedi Costa – “Azul” – DNC
Nota: DNC = não competiu
Prova de Aniversário de
Mini-Veleiros
Realizou-se na tarde desta quarta-
feira, dia 01 de Outubro, a Prova de
Aniversário de Mini-Veleiros do
Clube Naval da Horta (CNH), inte-
grada no programa comemorativo
do 67º Aniversário deste Clube.
Embora o tempo tenha estado bom,
a verdade é que o facto de o vento
ter aumentado de intensidade, fez
com que o campo de regatas utiliza-
do inicialmente – fora do cais de
controle – tenha sido mudado para
a baía da Marina nova, explica o
Director da Secção de Mini-Veleiros
do CNH, João Nunes.
Foram realizadas 5 regatas, com
alguma assistência e com um novo
velejador a experimentar a modali-
dade. A propósito desta presença,
João Nunes sublinha que “é extre-
mamente positivo o facto de a mo-
dalidade continuar a entusiasmar as
pessoas, cativando novos velejado-
res”.
Nuno Costa foi o júri desta Prova,
cuja Cerimónia de Entrega de Pré-
mios terá lugar no decorrer do Jan-
tar Comemorativo do 67º Aniversá-
rio, marcado para as 19h30 deste
sábado, dia 04, no Centro Paroquial
das Angústias, e para o qual a Direc-
ção do CNH convida todos os Sócios
e Desportistas.
CLASSIFICAÇÃO:
1º Hedi Costa
2º João Nunes
3º António Pereira
4º Mário Carlos
5º José Gonçalves
Natação - Torneio Ilha Azul
Decorreu este sábado, dia 18, no
Complexo Desportivo da Escola
Secundária Manuel de Arriaga
(ESMA), na Horta, o Torneio Ilha
Azul - Natação, a primeira prova da
época 2014/2015 do Calendário da
Associação de Natação da Região
Açores (ANARA).
Em prova estiveram 7 atletas da
Secção de Natação do Clube Naval
da Horta (CNH).
Em jeito de balanço, a Directora
desta Secção, Olga Marques, subli-
nha que “o Torneio decorreu muito
bem” e que “todos os nadadores
melhoraram os seus tempos”. E
remata, nitidamente orgulhosa: “Os
treinos estão a ser muito participa-
dos e nota-se que os atletas estão
muito motivados para a prática da
modalidade”.