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^m y>'.' Anno _V "ÃSSIGNATURAB A (Recife) Tirmestre 8$000 Anno -2Í00G 1 (Inteiiore Províncias) Trimestre... 4$60(v Annoji....... 18$00<í As assignaturas come- Mta em qttállí]fier\lteitípV e termina no ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- sembro. Publioa-se to PAGAMENTOS ADIANTÀipS ¦•¦'•' ''' ' mil ^ Jmmi I l Reoife-Sabbado 9 de Setembro de 1870 962 ..v.»,»;(ii*v»'t»i»1 "¦•V"i"'M»*' «M»**'i'**. •«».'*~»-m'».'íj*í>'**^w»<'«*h -ir ',¦¦•.!» „•¦ .-'.., _i. «VIL.. '.;-',',.,¦: I æ¦ æ. '. OOBBBBPONDENOIAB A Redação aooeita e decea collaboracçãc. agra» A correspondência politica será dirigida a ruaDuqütPde' Caxias n. 60 !• andar. DRilAO DO PARTIDOS Vejo,portada parte nm symptomf . sue me «ssueta pela liberfladé das, nações e da Igrri..: acentraliéaçãp. ¦' Um 'diav^3 pbvo^despertarâo elkttánàWMOndfe noesas liberdades.*¦' ¦' -1 í?0! fíí r.FKtix—Diie.no ongree.yt Uhaí Í3 ¦¦ l\ M. IA £> , Toda a demais qorfesppii». dencià, annuncios o publica- ••i©MttSSH2íaS*aíííi 10x131 RMfSJ çoesrfeMp dirigidos para o ee» onrtorio datvpograrhio a rua fágam^ntosamameados ¦' ! W [ •***" lâiglo àé liqj e 2500 A PROVIM©!A Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo. publica, des* pertadoapel.6, modo porque ha sido executa- da a nova lei eleitoral, não obstante os im- portantes antecedentes' que s# deram e até apezar do sagrado empenho de honra], tem, seoccupado do assumpto em alguns artigos que muito hão incommodado os illnstres re* daotores do^Témpò: Começando por dizerem em resposta ap primeiro artigo do Jornal que sabia eétè manter-se oom certa imparcialidade nas questões dos partidos, foram logo depnis azedando-se e já' em 'sua segunda resposta dizem que o Jornal hão foi mais do que o echo do argumento mais repetido e gasto pela opposição' liberal' V O orgfio conservador sente que vae cada vez se apertando maio contra o seu partido o sitio da reprovação publica o nestas, òir- cnmstancias' nem sabe oomo defender-se, tanto a consciência do crime abate o cul- Entretanto o Jornal foi muito moderado em sua apreciação. Nem disse tudoi Se tomou a posição do juiz imparcial, fi* cou muito longe da do juiz seVett» 4e rigo- roso.:: "fjtg Diante das tropelias sem oonta que hão sido postas em pratica para evitar-se uma livre manifestação da vontade nacional, ncs* ta oeleberrima quadra do empenho de honra o sirapU-s silencio é uma cumplicidade. 0 Jornal cumprio o seu dever; 0 silencio em tal situação, é um impossí- vel á menos que f e não seja órgão do parti- do dominante ou folha official. E se assim não fosse, era forçoso descrer de tudo, pois nem haveria na provincia um órgão desapaixonado da opinião illus- trada e imparcial, que em todoa os estados livres é o fiel da balança nas lutas incande- centes dos partidários militantes. Não vimos fazer a defeza do Jornal, que disto não nos incumbio e nem precisa. . Elle escreve o que entende e por conta e risco próprios. Não podemos, porem, deixar soltas aos ventos algumas proposições atiradas pelo Tempo em sua luta com o Jornal. 0 Jornal, apezar de tudo,sempre mereceu do Tempo daferencias que não nos contaram ser E' cedo ainda, não ó chegada a epooa de ser julgada a uova lei eleitoral, ou suaexe- cuçào, diz o Tempo, deÍ9ndendo o governo; perante as aoousações do Jornal. Ha n'estas palavras, mais ou menos oc- cultamente envolvida, uma satisfação. Espere, não nos aocusejá, é cedo ainda— Porém, como entender o contemporâneo ? Se a qualificação dos votantes é a base das eleições e se estas portanto se acham eivadas pela base de fraudes e falsidades, feita como está aquella, o que se pode es- perar logicamente ? A policia, juntas parochiaes e municipaes, juiz de direito e desembargadores do gover- no, excluíram do modo o mais revoltante, e por toda a parte, ob votantes da opposição, exclusòes muitas vezes em massa e acorn» panhudas sempre da inclusão de centenares de phosphoros; e tendes hoje a coragem de vir dizer perante o publioo, testemunhado tudo, que é cedo para serdes julgados Gomo quereis que se vos entenda ou que se vos responda ? O modo verdadeiramente escandaloso por que foram feitas as qualificações é um facto conhecido ; foi causa que passou-se diante da vista de todos ; a opinião publica a respeito formou-se diante dos próprios fac- tos. e se esta oondemna o governo por sua «.fidelidade áum compromisso de honra, porsuas toopoom o uiáiâ completo conhecimento de causai5 Co'mo, pois.é cecjo ? .':iiflOflbiiíaA' Ó addiamiento, que pede "o Tempo,M^ seu julgamento, é recurso de chicana, umá oop- tada que estáabaixo da pêrfem^Méseus illustrados redk«t-óirésrWu#o?*:impor^*:üá' proWssa de corrigirem. os seull-láftgos nos. trabalhos eleitoraes que devem ségèír- e eà^éránido pelo fhturo'* ób^blvlçlo do presente.'*?<?^.$^gÍ Seria isto o que quiz dizer o Tempo ao Jornal '':,:,. Semelhante promessa, porém, não se po* deria aceitar, nem' quando viesse, garantido tf.or mais um empenha de honrai '¦*' '•''' As promessas dos activos dominadores ja não tem cotação * posai vel peranteá Opinião publica. ''<¦ <"-> -?.;*b;'J Tdmo h ¦••-_ Quando ' mais serio- faliam; cogitam, as maiseusadas mystificações, e escarnecem do Aguardemos,entretanto, o que ainda terá de dizer o Tempo ás justas reflexões do Jornal do,Recife. A. ProclMHiaçíiõ do Sr. Ma no*! Clementino Carneiro <l<t Ciuiliit para qtie 6 partido democrático pleteie as oléíçÕeBv '\ 'V""' Não acovarde o partido liberal dos Afo* gadbs : seja píúdente, mas seja firme ore- ;B0lut0! , ':-?:^VMfto!*** ¦ \' Embora o Sc. Manoel Clementino mande pe^rtiítiàíirettni&óHberáirvIstyqtteri instrumento de . Bens óiàpHénbí b itítèrven. çàò itímtóf^o15 Wèif ò1 veleitdr%l,T-^lílíaS^4ez denunciada conto fazemos atóra a estúpida Ü'&Í&%tiifÍ*1S $L O presidente da provincia.apavorado oom a altitude .firme e resulta dos liberaes dos Afogados, escreveu e mandou imprimir na typographia do Tempo a seguinte proclama- ção: r* < AOS AFOGADENSES •:;. . . . , ¦ ¦• i , << ;.•¦¦' " Está convooada pelo. directoriç do partido liberal de Afogados uma reunião desse partido oom o fim de tratar-se das próximas eleições.' Alerta, povo de Afogados ! Aquelles, que hoje convidam para ob áuxi- liar, são aquelles mesmas que vinda em epocha muito recente, em 1863 e 1867, fizeram correr teu sangae quando exercias o mais sagrado de teus direitos, o direito do voto! Lembrai-vos, Afogadenses, quo o septuagena- rio Luiz Gonçalves da Luz è os cidadãos Geral- do Antônio da Motta, Manoel Ferreira Esco- var, Justino Manoel da Cruz, Pedro Gonçalves da Silva, José Antônio de Paiva, Emílio Fran- cisco Ferreira, e outros muitos foram arranca* dos de suas casas e espancados barbaramente nas suas povoações. Alerta, povo de Afogados! Não te illudas com esses vampyros da liber- dade que se lembram do povo quando preci- sam de seu voto ! Elles so dizem liberaes; mas a liberdade, o respeito ao direito de todos, não tem inimigo mais cruel do que aquelles que falsamente usam do seu nome ! não convidam somente a vòs, Afogaden- ses, como o fizeram em outras vezes ; agora o convite se estende aos liberaes de todas as freguezias! E' que não confiam em vóp, porque das ou- trás vezes despresastes o convite ! A luta, portanto, não será com os Afogaden- ses entre si; mas com pessoas extranhas á fre- guezia. São os phosphoros, que querem perturbar a paz e tranquillidade dos Afogadenses, que sa- berão despresar esses desordeiros e anrchistas de todos os tempos e lugares 1 Alerta, povo 1 Um Afogadense. Como se vé, não é a propaganda paoifica e legal do um partido, provocando exercer os seus direitos n'uma parochia dada, ani- mando pela palavra, por argumentos e ra- zões, assuas-phalanges. E' um brado de vingança, é a incitação á desordem, e á anarchia, é o toque de rebate para nm segundo 16 de Maio l O governo, a policia não querem reunião publica de liberaes : temem seus effeitos, apavoraram-se com a influencia das idéias discutidas á luz do dia, á face do sol, pe* rante Deus e os homens. Temem os effeitos mágicos, irresistíveis, que a palavra—liberdade proferida entre o povo, sempre produz.# . Por todos os meios, por todas as mtn- gas, por todas as violências e torprezas não consentem, não toleram que os liberaes se 1 reuniam, não admittem o direito de reunião e anarchica proclamaçSo, pròsiga' uo exer- oioio dos seus direitos, ifeo se acovarde com a estfegia, a mira de ficar perturbada a nossa reunião: não se acovarde com a fa- ca de ponta de Chico-Damnado, que está á mão para a primeira vez. ' Cumpre desmascarar o governo : pateu- tear ao publico até onde elle vai oom a com* pressão eleitoral. Reuni-vos, discuti as vossas chapas candidatos, caminhai tranquillos até ás ur- nas. 'A responsabilidade de tudo o mais reoa- hirá sobre o Sr. Manoel Clementino, e seus instrumentos, o Sr. chefe de policia, e com- mandante de pedrestes. a itlflIS TelefframniHis-Da folha official de ante hontem e da de hoje, transcreve- mos os seguintes: Rio dk Janéibo, 5 de Setembro. Depois da chagada de monsenhor Ron- cetti á esta corte, nada tem transpirado á respeito de sua missBão. Bio de Jànéibo, 7 de Setembro. S.i Á'. á''Prmatòa Regentô u&o oatá ainda restabelecida de.fieus incommodos. Buenos-Áyre8, 6 de Setembro. O Sr. AIBãny Viçtõrino de Ia Plaza aca* ba de substituir ao Sr. Norberto de Ia Ries« tra, na pasta da fazenda. Nova-York, 7 Setembro. Foi inaugurada nesta cidade a estatua do general Láffayette. Pabis, 6 de Setembro. Ha grande agitação na Inglaterra em fa- vor dos christâosdo Oriente. Londres, 7 de Setembro. Uma brochura, escripta por Mr. Gladsto- ne, pede um movimento popular em favor da autonomia da Bosnia, Herzegovina, e Bulgária. Vienna, 6 de Setembro. Os Turcos regeitaram a proposta de ar- misticio: estão, porém, dispostos a entrar em negoc/ações de paz. Lisboa, 8 de Setembro. Sahio hoje para os portos do Brasil o va- por francez Portenã, da companhia ohar- geurs reunis. (Havas-Reuter.) A<linln1«trnçno «Ia provin- Cia—Diz a folha official de ante-hontpm que: por portaria da presidência da pro- vincia, de 21 de Agosto, de conformidade oom o art. 6* § 4* do decreto n. 4,824 de 22 de Novembro de 1871, a comarca de Jaboa- tão foi dividida em três districtos esneoiaes, em cada um dos quaes terá de preferencia exercício o respectivo supplente do juiz substituto:[ 1- districto.—Comprehendera o districto de snbdelegacia de policia de Jaboatão. ^ 2* districto.—Comprehendera o districto de subdelegacift de Gorjaú. 8«-districto.— Comprehendera o 1* e 2* districtos de subdelegacia de policia de Mu* Por portaria da presidência da pro* einoia, de 21 de Agosto, foi nomeado !• supplente do delegado de policia do termo de Villa Bella, Manoel Sebastião Pereira da 8ilva. Por portaria da presidência da pro* vincia, de 21 de Agosto, foi, a pedido, re* movida a professora publica Alexandrina de Barros Mello da oadeira do sexo mascu** lino daruado Maroilio Dias, freguezia de S, José, para ai' sexo feminino da fre- guezia de Santo Antônio.!; J •*-"¦'PW p^Hariaífltí'presidência pro-* vinolá, 2S de Agoêtó, foi' nomeado sar- gêqtòrdtf^guaTdaloBalsdaoViílasâ^tSftlgtféi- ro, JoaquimAntoàíoTèixeira Jacobina. < o,í Porrpbttwia áá presidência dtt proi vincia,de 28de Agosto, mandõuse aggr^> Bit ao V batalhão de infantaria; do - muni- cipio doBecife, a seu pedido, o capitão João de Araújo César; do 20* batalhão de infantam do município de Nazareth. q Meetlng flbéral em Afoga* d«IS—Amanhará* r^oras da tarôejiterá lugar nopateo da igreja de N. S. ãti:l>&, em Afogados, o nièeting annunoiado pêlo partido liberal. Diante da resoluta attitude do partido li- beral em Afogados, os conservadores, ape* zar de contarem com a universalidade doa habitantes daf freguezia, tem propalado boatos os mais aterradores, com o fim de demoverem os liberaes do firme e inabalável propósito em que se acham de pleitearem a eleição e fisoalisarem o processo eleitoral, afim de que não se pratique as bnrganahas do costume. Os Srs. Carneiro da policia, majores Del- fino e Bellarmino e outros maioraes verme- lhos ameaçam publicamente com cacete a todo liberal de seus domínios que for á ren- nião de amanhí; e até o pacifico Dr. José Maria Gameiro, na Torre, disse que ti* nha preparada a carga de oaoete para os liberaes cr alli quê se afoitassem a concorrer a nossa reunião. Os capangas e sicarios tem sido publica- mente convidados para irem insultar os li* beraes e provocar a desordem. A policia è qaom oe onpitaneia I Dizem-nos também que o Sr. Jucá de S. José irá perturbar a reunião liberal. Não 1 O Sr. Juoa, o liberal renegado, não irá! O espectro de Regis se erguerá diante d'elle para embargar-lhe o passo ! Os liberaes, apezar de todas essas amear- ças, hão de provar que não temem os Bel* larminos, os Delfinos, nem os Carneiros ! Hão de ir a reunião e pelo menor insulto que soffrermos, responderá tão somente o Sr. Manoel Clementino Carneiro da Cu« nhal! Ainda ha dias os conservadores fizeram a sua reunião e ninguém os perturbou; ninguém os ameaçou 1 Hoje os liberaes—os proscriptos, ousam exercer um direito e contra elles surgem todas as maohinações infernaes, todas as ameaças 1 Embora! Os Uberaes não recuarão am passo! Qualquer que seja o seu numero, hão reunir-se pacificamente 1 O Sr. Manoel Clementino que mande os Bejús e Ohicos Damnados assassinados no exercício de nm direito garantido pelas leis 1 Escudados no seu direito, os liberaes triumpharão de todos os manejos do partido vermelho; de seu posto nenhum poder hu- mano os arredará. Fique certo disso o governo ( E para as- segurar o seu trinmpho mande aguçar os sabres fratioidos l Nós saberemos cumprir o nosso dever de homens livres! Inauguração <la llnhti te- lt-grui»lilea do norte—No dia 7, ás 11 horas da manhã, presentes S. Exc. o Sr. presidente, redacções" e mais algumas pessoas, foi inaugurada a communicação telegraphica com a província da Parabyba. Derigimos nossas felicitações á imprensa d'aquella província e ao directorio do parti* do liberal. Recebemos também os seguintes tele* grammas congratulatorios : Do distineto chefe liberal, commenda* dor Felizardo Toscano de Britto: « Em nome do (Directorio Liberal desta província da Parabyba comprimento ao de Pernambuco e ao grande e brioso partido

itlflIS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00962.pdf · Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo

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Page 1: itlflIS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00962.pdf · Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo

^m :¦ y>'.'

Anno _V"ÃSSIGNATURAB

A(Recife)

Tirmestre 8$000Anno -2Í00G

1 (Inteiiore Províncias)

Trimestre... 4$60(vAnnoji....... 18$00<í

As assignaturas come-Mta em qttállí]fier\lteitípV etermina no ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-sembro. Publioa-se to

PAGAMENTOS ADIANTÀipS¦•¦'•' ''' '¦ ' mil • ^ Jmmi I l

Reoife-Sabbado 9 de Setembro de 1870 962..v.»,»;(ii*v»'t»i»1 "¦•V"i"'M»*' «M»**'i'**. •«».'*~»-m'».'íj*í>'**^w»<'«*h -ir ',¦¦•.!» „•¦

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OOBBBBPONDENOIAB

A Redação aooeita edecea collaboracçãc.

agra»

A correspondência politicaserá dirigida a ruaDuqütPde'Caxias n. 60 !• andar.

DRilAO DO PARTIDOSVejo,portada parte nm symptomf . sue me «ssueta

pela liberfladé das, nações e da Igrri..: acentraliéaçãp.¦' Um 'diav^3 pbvo^despertarâo elkttánàWMOndfenoesas liberdades.* ¦' ¦' -1 í?0!

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UhaíÍ3 ¦¦ l\ M. IA £> ,

Toda a demais qorfesppii».dencià, annuncios o publica-••i©MttSSH2íaS*aíííi 10x131 RMfSJçoesrfeMp dirigidos para o ee»onrtorio datvpograrhio a rua

fágam^ntosamameados¦' ! W [ •***"

lâiglo àé liqj e 2500

A PROVIM©!ARecife, 9 de Setembro de 1876.

0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen*te os clamores da ,indignagSo. publica, des*pertadoapel.6, modo porque ha sido executa-da a nova lei eleitoral, não obstante os im-portantes antecedentes' que s# deram e atéapezar do sagrado empenho de honra], tem,seoccupado do assumpto em alguns artigosque muito hão incommodado os illnstres re*daotores do^Témpò:

Começando por dizerem em resposta apprimeiro artigo do Jornal que sabia eétèmanter-se oom certa imparcialidade nasquestões dos partidos, foram logo depnisazedando-se e já' em 'sua segunda respostadizem que o Jornal hão foi mais do que oecho do argumento mais repetido e gastopela opposição' liberal' V

O orgfio conservador sente que vae cadavez se apertando maio contra o seu partidoo sitio da reprovação publica o nestas, òir-cnmstancias' nem sabe oomo defender-se,tanto a consciência do crime abate o cul-

Entretanto o Jornal foi muito moderadoem sua apreciação. Nem disse tudoi

Se tomou a posição do juiz imparcial, fi*cou muito longe da do juiz seVett» 4e rigo-roso. • :: "fjtg

Diante das tropelias sem oonta que hãosido postas em pratica para evitar-se umalivre manifestação da vontade nacional, ncs*ta oeleberrima quadra do empenho de honrao sirapU-s silencio é uma cumplicidade.

0 Jornal cumprio o seu dever;0 silencio em tal situação, é um impossí-

vel á menos que f e não seja órgão do parti-do dominante ou folha official.

E se assim não fosse, era forçoso descrerde tudo, pois já nem haveria na provinciaum órgão desapaixonado da opinião illus-trada e imparcial, que em todoa os estadoslivres é o fiel da balança nas lutas incande-centes dos partidários militantes.

Não vimos fazer a defeza do Jornal, quedisto não nos incumbio e nem precisa. .

Elle escreve o que entende e por conta erisco próprios.

Não podemos, porem, deixar soltas aosventos algumas proposições atiradas peloTempo em sua luta com o Jornal.

0 Jornal, apezar de tudo,sempre mereceudo Tempo daferencias que não nos contaramser

E' cedo ainda, não ó chegada a epooa deser julgada a uova lei eleitoral, ou suaexe-cuçào, diz o Tempo, deÍ9ndendo o governo;perante as aoousações do Jornal.

Ha n'estas palavras, mais ou menos oc-cultamente envolvida, uma satisfação.

Espere, não nos aocusejá, é cedo ainda—Porém, como entender o contemporâneo ?

Se a qualificação dos votantes é a base daseleições e se estas portanto já se achameivadas pela base de fraudes e falsidades,feita como já está aquella, o que se pode es-perar logicamente ?

A policia, juntas parochiaes e municipaes,juiz de direito e desembargadores do gover-no, excluíram do modo o mais revoltante, epor toda a parte, ob votantes da opposição,exclusòes muitas vezes em massa e acorn»panhudas sempre da inclusão de centenaresde phosphoros; e tendes hoje a coragem devir dizer perante o publioo, testemunhadotudo, que é cedo para serdes julgados

Gomo quereis que se vos entenda ou quese vos responda ?O modo verdadeiramente escandaloso por

que foram feitas as qualificações já é umfacto conhecido ; foi causa que passou-sediante da vista de todos ; a opinião publicaa respeito formou-se diante dos próprios fac-tos. e se esta oondemna o governo por sua«.fidelidade áum compromisso de honra,

porsuas toop oom o uiáiâcompleto conhecimento de causai5 Co'mo,pois.é cecjo ? .': iiflOflbiiíaA'

Ó addiamiento, que pede "o Tempo,M^ seu

julgamento, é recurso de chicana, umá oop-tada que estáabaixo da pêrfem^Méseusillustrados redk«t-óirésrWu#o?*:impor^*:üá'proWssa de corrigirem. sê os • seull-láftgosnos. trabalhos eleitoraes que devem ségèír-iè e eà^éránido pelo fhturo'* ób^blvlçlo dopresente. '*?<?^.$^gÍ

Seria isto o que quiz dizer o Tempo aoJornal '':,:,.

Semelhante promessa, porém, não se po*deria aceitar, nem' quando viesse, garantidotf.or mais um empenha de honrai '¦*' '•''' "¦

• As promessas dos activos dominadores janão tem cotação * posai vel peranteá Opiniãopublica.

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Quando ' mais serio- faliam; cogitam, asmaiseusadas mystificações, e escarnecem do

Aguardemos,entretanto, o que ainda teráde dizer o Tempo ás justas reflexões doJornal do,Recife.

A. ProclMHiaçíiõ do Sr. Mano*! Clementino Carneiro<l<t Ciuiliit

para qtie 6 partido democrático pleteie asoléíçÕeBv '\ 'V""'

Não aé acovarde o partido liberal dos Afo*gadbs : seja píúdente, mas seja firme ore-;B0lut0! , ':-?:^ VMfto!*** ¦ \'

Embora o Sc. Manoel Clementino mandepe^rtiítiàíirettni&óHberáirvIstyqtteri

instrumento de . Bens óiàpHénbí b itítèrven.çàò itímtóf^o15 Wèif ò1 veleitdr%l,T-^lílíaS^4ezdenunciada conto fazemos atóra a estúpida

Ü'&Í&%tiifÍ*1S $L

O presidente da provincia.apavorado ooma altitude .firme e resulta dos liberaes dosAfogados, escreveu e mandou imprimir natypographia do Tempo a seguinte proclama-ção: r*

< AOS AFOGADENSES•:;. . . . • ,

¦ ¦• i , << ;.•¦¦'" Está convooada pelo. directoriç do partido

liberal de Afogados uma reunião desse partidooom o fim de tratar-se das próximas eleições.'

Alerta, povo de Afogados !Aquelles, que hoje kè convidam para ob áuxi-

liar, são aquelles mesmas que vinda em epochamuito recente, em 1863 e 1867, fizeram correrteu sangae quando exercias o mais sagrado deteus direitos, o direito do voto!

Lembrai-vos, Afogadenses, quo o septuagena-rio Luiz Gonçalves da Luz è os cidadãos Geral-do Antônio da Motta, Manoel Ferreira Esco-var, Justino Manoel da Cruz, Pedro Gonçalvesda Silva, José Antônio de Paiva, Emílio Fran-cisco Ferreira, e outros muitos foram arranca*dos de suas casas e espancados barbaramentenas suas povoações.

Alerta, povo de Afogados!Não te illudas com esses vampyros da liber-

dade que sò se lembram do povo quando preci-sam de seu voto !

Elles so dizem liberaes; mas a liberdade, orespeito ao direito de todos, não tem inimigomais cruel do que aquelles que falsamente usamdo seu nome !

Já não convidam somente a vòs, Afogaden-ses, como já o fizeram em outras vezes ; agorao convite se estende aos liberaes de todas asfreguezias!

E' que não confiam em vóp, porque das ou-trás vezes despresastes o convite !

A luta, portanto, não será com os Afogaden-ses entre si; mas com pessoas extranhas á fre-guezia.

São os phosphoros, que querem perturbar apaz e tranquillidade dos Afogadenses, que sa-berão despresar esses desordeiros e anrchistasde todos os tempos e lugares 1

Alerta, povo 1Um Afogadense. „

Como se vé, não é a propaganda paoificae legal do um partido, provocando exerceros seus direitos n'uma parochia dada, ani-mando pela palavra, por argumentos e ra-zões, assuas-phalanges.

E' um brado de vingança, é a incitação ádesordem, e á anarchia, é o toque de rebatepara nm segundo 16 de Maio l

O governo, a policia não querem reuniãopublica de liberaes : temem seus effeitos,apavoraram-se com a influencia das idéiasdiscutidas á luz do dia, á face do sol, pe*rante Deus e os homens.

Temem os effeitos mágicos, irresistíveis,que a palavra—liberdade proferida entre opovo, sempre produz. # .

Por todos os meios, por todas as mtn-gas, por todas as violências e torprezas nãoconsentem, não toleram que os liberaes se

1 reuniam, não admittem o direito de reunião

e anarchica proclamaçSo, pròsiga' uo exer-oioio dos seus direitos, ifeo se acovardecom a estfegia, a mira de ficar perturbadaa nossa reunião: não se acovarde com a fa-ca de ponta de Chico-Damnado, que está ámão para a primeira vez. '

Cumpre desmascarar o governo : pateu-tear ao publico até onde elle vai oom a com*pressão eleitoral.

Reuni-vos, discuti as vossas chapas dócandidatos, caminhai tranquillos até ás ur-nas.'A responsabilidade de tudo o mais reoa-hirá sobre o Sr. Manoel Clementino, e seusinstrumentos, o Sr. chefe de policia, e com-mandante de pedrestes.

aitlflISTelefframniHis-Da folha official

de ante hontem e da de hoje, transcreve-mos os seguintes:

Rio dk Janéibo, 5 de Setembro.Depois da chagada de monsenhor Ron-

cetti á esta corte, nada tem transpirado árespeito de sua missBão.

Bio de Jànéibo, 7 de Setembro.S.i Á'. á''Prmatòa Regentô u&o oatá ainda

restabelecida de.fieus incommodos.Buenos-Áyre8, 6 de Setembro.O Sr. AIBãny Viçtõrino de Ia Plaza aca*

ba de substituir ao Sr. Norberto de Ia Ries«tra, na pasta da fazenda.

Nova-York, 7 dè Setembro.Foi inaugurada nesta cidade a estatua do

general Láffayette.Pabis, 6 de Setembro.Ha grande agitação na Inglaterra em fa-

vor dos christâosdo Oriente.Londres, 7 de Setembro.Uma brochura, escripta por Mr. Gladsto-

ne, pede um movimento popular em favorda autonomia da Bosnia, Herzegovina, eBulgária.

Vienna, 6 de Setembro.Os Turcos regeitaram a proposta de ar-

misticio: estão, porém, dispostos a entrarem negoc/ações de paz.

Lisboa, 8 de Setembro.Sahio hoje para os portos do Brasil o va-

por francez Portenã, da companhia ohar-geurs reunis.

(Havas-Reuter.)A<linln1«trnçno «Ia provin-

Cia—Diz a folha official de ante-hontpmque: por portaria da presidência da pro-vincia, de 21 de Agosto, de conformidadeoom o art. 6* § 4* do decreto n. 4,824 de 22de Novembro de 1871, a comarca de Jaboa-tão foi dividida em três districtos esneoiaes,em cada um dos quaes terá de preferenciaexercício o respectivo supplente do juizsubstituto: [

1- districto.—Comprehendera o districtode snbdelegacia de policia de Jaboatão. ^

2* districto.—Comprehendera o districtode subdelegacift de Gorjaú.

8«-districto.— Comprehendera o 1* e 2*districtos de subdelegacia de policia de Mu*

Por portaria da presidência da pro*einoia, de 21 de Agosto, foi nomeado !•supplente do delegado de policia do termode Villa Bella, Manoel Sebastião Pereirada 8ilva.

Por portaria da presidência da pro*vincia, de 21 de Agosto, foi, a pedido, re*movida a professora publica Alexandrina

de Barros Mello da oadeira do sexo mascu**lino daruado Maroilio Dias, freguezia deS, José, para ai' dó sexo feminino da fre-guezia de Santo Antônio.! ; J

•*-"¦'PW p^Hariaífltí'presidência d» pro-*vinolá, dê 2S de Agoêtó, foi' nomeado sar-gêqtòrdtf^guaTdaloBalsdaoViílasâ^tSftlgtféi-ro, JoaquimAntoàíoTèixeira Jacobina. <

o,í Porrpbttwia áá presidência dtt proivincia,de 28de Agosto, mandõuse aggr^>Bit ao V batalhão de infantaria; do - muni-cipio doBecife, a seu pedido, o capitãoJoão de Araújo César; do 20* batalhão deinfantam do município de Nazareth. qMeetlng flbéral em Afoga*d«IS—Amanhará* r^oras da tarôejiterálugar nopateo da igreja de N. S. ãti:l>&,em Afogados, o nièeting annunoiado pêlopartido liberal.

Diante da resoluta attitude do partido li-beral em Afogados, os conservadores, ape*zar de contarem com a universalidade doahabitantes daf freguezia, tem propaladoboatos os mais aterradores, com o fim dedemoverem os liberaes do firme e inabalávelpropósito em que se acham de pleitearema eleição e fisoalisarem o processo eleitoral,afim de que não se pratique as bnrganahasdo costume.

Os Srs. Carneiro da policia, majores Del-fino e Bellarmino e outros maioraes verme-lhos ameaçam publicamente com cacete atodo liberal de seus domínios que for á ren-nião de amanhí; e até o pacifico Dr. JoséMaria Gameiro, na Torre, disse que já ti*nha preparada a carga de oaoete para osliberaes cr alli quê se afoitassem a concorrera nossa reunião.

Os capangas e sicarios tem sido publica-mente convidados para irem insultar os li*beraes e provocar a desordem. A policia èqaom oe onpitaneia I

Dizem-nos também que o Sr. Jucá de S.José irá perturbar a reunião liberal. Não 1O Sr. Juoa, o liberal renegado, não irá! Oespectro de Regis se erguerá diante d'ellepara embargar-lhe o passo !

Os liberaes, apezar de todas essas amear-ças, hão de provar que não temem os Bel*larminos, os Delfinos, nem os Carneiros !Hão de ir a reunião e pelo menor insultoque soffrermos, responderá tão somente oSr. Manoel Clementino Carneiro da Cu«nhal!

Ainda ha dias os conservadores fizerama sua reunião e ninguém os perturbou;ninguém os ameaçou 1 Hoje os liberaes—osproscriptos, ousam exercer um direito econtra elles surgem todas as maohinaçõesinfernaes, todas as ameaças 1

Embora! Os Uberaes não recuarão ampasso!

Qualquer que seja o seu numero, hão dêreunir-se pacificamente 1

O Sr. Manoel Clementino que mande osBejús e Ohicos Damnados assassinados noexercício de nm direito garantido pelas leis 1

Escudados no seu direito, os liberaestriumpharão de todos os manejos do partidovermelho; de seu posto nenhum poder hu-mano os arredará.

Fique certo disso o governo ( E para as-segurar o seu trinmpho mande aguçar ossabres fratioidos l

Nós saberemos cumprir o nosso dever dehomens livres!

Inauguração <la llnhti te-lt-grui»lilea do norte—No dia 7,ás 11 horas da manhã, presentes S. Exc. oSr. presidente, redacções" e mais algumaspessoas, foi inaugurada a communicaçãotelegraphica com a província da Parabyba.

Derigimos nossas felicitações á imprensad'aquella província e ao directorio do parti*do liberal.

Recebemos também os seguintes tele*grammas congratulatorios :

— Do distineto chefe liberal, commenda*dor Felizardo Toscano de Britto:

« Em nome do (Directorio Liberal destaprovíncia da Parabyba comprimento ao dePernambuco e ao grande e brioso partido

Page 2: itlflIS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00962.pdf · Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo

WsmsÊi&ÊF"' -"'-'TH'";,'T>Í

fã\w W A Trovtaola

representado na pessoa de sen digno presi»dente o Exm. Sr. Barão de Villa Bella; fe-licito as duas províncias tão irinães em sentimentos e interesses por se acharem agoramais estreitamente ligadas por meio da te-legraphia elecfcrica— o maior invento dostampos modernos; o qne muito devo concor-rer para a prosperidade do commercio o daindustria,

A redacção do Despertador cumpri-monta a illustre redacção da Província emais imprensa pernambucana; congratula-se pelo grande melhoramento que vem es-treitar oada vez mais as relações das duasprovíncias.— A redacção do Jornal da Parahyba

cumprimenta a do Diário de Pernambuco,assim como a dos outros seus collegas damesma província, e se congratula com to-das pela realisação do importante beneficioda telegraphia eleotrioa que hoje se inau-gura entre as respectivas capitães e que édestinada a estreitar ainda mais as relaçõesexistentes de interesses recíprocos de pa-rentes, amisade é confraternidade dos seushabitantes; honra ao Governo Imperai, pa-Mtbens a todos.

A redacção do Correio Noticioso saúda& illustre redacção da Provincia e approvei-taojfeliz ensejo para testemunhar-lhe oapreço que lhe merecem as idéas patrióticasque brilhantemente defendem.

O Sr* Bellarmino e os suesChlcos-Damiiados— O Tempo veiodizendo-nos que o Sr. Bellarmino não acei-ta na Magdalena assassinos e malfeitores.

Tomamos o encargo de denunciai os pu-blicamente e havemos de fazel-o.

For hoje dizemos somente que Chico-Damnado,o assassino do soldado de oavalla-ria Virginio, era cabo de patrulha por or-dem do Sr. Bellarmino, policiava revestidode autoridade, e ha poaco tempo, havendodado uma facada em nm preto afrioano naTorre, além de muitos outros crimes qoetem praticado depois de posto 6m liberdadepelo jury, o apezar de tudo isso, pela altaprotecção que lhe dispensava o major Bel-larmino, passeiava incólume e policiava odistricto da Magdalena l

Negue o o Sr. major Bellarmino, se é ca-paz de tanta desfaçatez!

Negue que aqui no jury da capital ja ca-bailou para ser absolvido o assassino Ma-noel do JacinthoT

Negue também que foi á Jaboatão paraobter a absolvição do cslebre assassino Ma-noel do Jacintbo o que descompoz alta e•poderosamente o seu co-religionario Dr.Lucena, por este ter appellado!

.1 .7wmmmsM

Que séria contrariedade!...Pois a p^nte da Boa-Vista, a ponte do

Chico de Barros, o seu melhor productoministerial, não deixou de ser franqueadaao—respeitável—no dia 7, como estava annunciado ?

Façam idéa qae enfiada de prejuízos !Ò homem das 22 mesas elásticas, que iam

ser ollocadas no centro da ponte com pas-téis e cerveja para os irauzeuntes, perdeu aencommenda. O fogueteiro perdeu as gy-randolas, os músicos a emboocadura, as mo-distas.os penteados !

E nós, que já tínhamos decorado o dis~curso da festa niachucho e variado comoaquelle Jaboatão do professor geographo,o que perdemos ? Ah l qua desgraça !...

Perdemos os applausos públicos, mais doque isso: a popularidade que nos aguarda-va, e ainda mais do que isso : a nossa in-troducção na chapa dos—geraes l

Perdemos, por conseguinte : tempo, tra-balho, honra e gloria; que infelicidade!...

O coração do homem é mais leal que umcãosinho fraldiqueiro.

Por muitas vezes dissemos ao ministro :Chico, porque não contractaes a pon-te com a gente de casa ? Para que man-

daea abrir concurroncia em Londres, quan-do em Londres só ha inglezcs ? —

E elle nos respondia:Homem, a minha honra...Sim, a vossa honra é na verdade uma

grande cousa, e por isso niuguom será ca-paz de tocar h'ella; mus o vosso patriotia-mo é também uma co:isa grande...Oh ! sim... mus... lenho mnito medodas boecas de... fogo. —

E quando menos so esperava, lá se foi n,iioun Ja Ghico naüj máláè do correio páraLoudros, cliegando-nos depois em trocaessa curralv mascarado de azul e branco,por onde afinal terá do passar muita gentebesta.

Mas, porque não se abrio a ponte, estan-

Negue que foi segunda vez trabalhar pelaabsolvição do mesmo assassino, terror daEstrada Nova e suas visinhanças I

Já que o Tempo diz que o Sr. Bellarminonão protege.assassinos, repetimos, toma-mos perante o publico o encargo de citar onome de todos os que lhe servem de guarda costas!

Bem sabemos que o Sr. chefe de policiae presidente da província nenhuma provi"dencia darão, porque com e»ses assassinosé qne se procura intimidar os liberaes deAfogados no próximo pleito eleitoral. O pu-blico terá o direito de appellidol-os de pro-tectores de assassinos!

Corrlgeiidia— Ém uma correspon-dencia de Cimbres, publicada no ultimo n.de nosso jornal, sahio por equivoco o nomedo nosso prestimoso amigo, coronel Candi-do Xavier Pereira de Britto, trocado pelode seu irmão o nosso distineto amigo Dr.Caetano Xavier Pereira dè Britto.

Theatro de Santo Antônio—Teve lugar ante-hontem o espectaculoem grande galla para commemorar a inde-pendência do Império.

Representou-se a Doida de Montamayor ea actriz Ismenia recitou a Judia, de Tho-maz Bibeiro, bastante conhecida e aprecia-da pelo nosso publico.

Deu começo a essa festa patriótica o bym<no da Independência cantado pela Sra. D.Ismenia e toda a companhia, com exclusãodos artistas portuguezes E, Brazão e J. deAlmeida.

Julgamos que pelo menos a gratidão paracom esse publiao que tão bem os tem aco-lhido impunha-lhes o dever de comparece-'rem, principalmente quando se traotava deuma data memorável para o paiz.

Os vivas do estyllo levantados foram fria-mente correspondidos apenas por meia dúziade inspectores e alguns soldados desfarça-dos.

Sociedade TachygraplilcaOnze de Halo— Oommunioam-nos:

f Sob a presidência do Sr. Santos Pe-reira, reunio-se no dia 5 do corrente, ás 4horas da tarde, esta sociedade, em sessãoordinária.

E' lida e approvada a acta da sessão pas-sada.

Não havendo expediente, são nomeados :tachygrapho, Delgado Borba; para signaesparticulares, Efrem Guimarães e para lei»tura de annaes Lona Freire Júnior.

Depois de concluídas as primeira e se-gunda parte3. da ordom «loa trabalhou, en-.tra-se na terceira.

Depois de orarem os Srs. Luna Freire

do promntos os foguetes, a musica e o ser-mão?

Nisso ó que ha segredo de abelha.Se não foi por ser traste velho, que se

encontrou em uma estrada da Bélgica, Bemprestimo e em abandono; ha quem digaque foi porqae o engenheiro fiscal a encon-trou de rengo no espinhaço.

Se ó exacto o rengo, vade retro!Perca-se o sermão, a popularidade e a

cadeira na câmara, mas não se perca a vida.Em que risco não se ia mettér também o

collega das 22 mesas, sem aproveitar á nin-guera os pastéis e a cerveja!

Se vissem como o Pintão das tretas nosreferio aquella historia!...

— Quando m'alembra, dizia elle em tomdogmático, quo se deixou do tor uma pontebellissima por menos dinheiro, para se tereste espantalho que nem ao menos chagouno comprimento... fico dando azis ! Doisumbigos dos lados, barandas de peneira,passeios á piche e tudo isso em bespras dedesabar!... Ah ! marquez de Pumbal! —

Vá que seja, o certo ó que salvou-se oChico de todas as boceas presentes e fu-turas.

Não foi de todo perdido o auniversario daindependência desta terra do empenho dehonra.

O telegrapho electrico da Parahyba, subs-tituio admiravelmento a ponte velha daBélgica.

As onze horas d'amanhã, presentes osvarões conspicuos da actualidade, á saber:de um lado todos os niaganões quo foramter do gotinhas ao topo dn. escada do orca-mento, e do outro todos os basbaqueò queficaram em baixo ; benzidos os apparelhos,eixos e esfregadores, pelo reverendo FreiFelix, foi declarada aberta a linha tolegrn-placa entre esta cidade o a capital da Para-hyba ; pelo que, sendo convidado o illustrecapitão-mór desta provincia á dirigir seuscumprimentos ao daquella, ofi'eroceu-lhe o

Júnior e Martins Júnior, o Sr. presidenteem vista das disposições dos Estatutos é doprooedimento irregular do actual thesourei-ro para oom a sociedade, resolve eliminal-o.

Estando.terminada a hora, é levantada asessão, depois de designada a ordem do diada sessão seguinte.

O 1- secretario, J. I. Martins Júnior.»Beneficio—Hoje no theatro Santo

Antônio faz seu beneficio o distineto artistaSr. E. Brazão, com o drama Os engeitados,do Sr. Ennes,' autor dos Lazaristas.

O publico uão lhe recusará, por certo, osapplausos a que faz jus o seu talento.

All>.mi de dança — O Sr. Anto*nio José d'Âzevedò acaba de expor á vendaem sua ofiioina á rua do Barão da Victorian. 9. uma walsa denominada a Espintuosaquo faz parte da colleção do álbum de dançapublicada pelo mesmo Sr.

Agradecemos a offerta que nos fez de umexemplar.

Passageiros—Vindos dos portosdo sul no vapor inglez Pascal:Gustavo N. Furtado de Mendonça, Leim-

bacher.OM tuarlo — A mortalidade do dia 5

foi de 5 pessoas.As moléstias que occaeionaram estes fal-

lecimentos foram as seguintes:Hemoptise 1Anazaroa 1Não mencionada 1Phtysioa pulmonar 1Hydropisia 1

— A do dia 6 foi de 4 pessoas:Congestão cerebral 1Eebre perniciosa... 1Enterite aguda..... 1Dilatação da aorta 1

AVISOSTransferencia—Fica transferido

para o dia 17 do corrente mez a reuniãoque foi oonvocada pela direotoria do ClubBepublicano, em conseqüência de uma pu*traque terá lugar no dia 10 do mesmomez.

Preservativo da Eryslpe-Ia—Do bacharel Manoel de Siqueira Ca»valcanti, remédio effioaz para ourar qual-quer ataque de erysipela, e impedir o seureapparecimento.

Approvado pelo Governo Imperial, acha-8e ã disposição do publico com instrucções,(rubricadas pelo autor) attestados de Me-dicos, e pessoas notáveis.

respectivo empregado o cabo da chavêta, esendo esta introduzida depois com algumacanhamento, em razão dos olhares curió-sos dos cirounetantes, enviou o sobreditocapitão-mór o seguinte telegramma :

Viva a pátria ! Como lhe foi por ahide empenho de honra ?

A resposta não se fez esperar:Viva a pátria 1 Os rasgados não vi-

ram boia.Conhecida a resposta, subiram ao ár ai-

gumas gyrandolas tocando logo depois amusica da policia o canário mensageiro,

Introduzido o Totonio da rua da Auroraao quarto da chavêta, meio desconfiado e deorelhas vermelhas, dirigio ao collega da po-licia o seguinte telegramma:

Viva a aurora da regeneração ! Acabode mandar o Chioo-damnndo no encalço doSoriano. Não lhe ponha embaraços, é umamigo dedicado.

A resposta também nao se fez esperar:Viva a aurora da regeneração !

Quod abundai, non nocet, atraz delle e maisdo frade já fiz seguir o Cara-lisa. O seudamnado terá ingresso em toda parte. —

Apezar da reserva deste telegramma, foielle freneticamente applàudido, tocando amusica da policia, em honra do chefe, umpot-pourri—do força.

O provedor-uiór da fazenda foi por suavez introduzido, e não chegando ao caboda chavêta fizeram n'o subir om cima d'umamesa, o dfahi chalrou a gosto com o collegade lá:

Viva tudo quanto é bom!Marca hoje aampulheta do tempo quasi

onze lustrps que este povo de gigantes,rompendo os nevoeiros pardos qne o desportismo condensava, alçou o grito üéusono dáindependência da patrht. D'áhi para ca,como tem corrido os tempos por es'e solofeeundiseimo de infinita pooaia ? Tado sor-ri»sò á quanto ha de formoso ncetc talei-doscopo bellissimo : o murmúrio canoro dascidades quo surgem, o tanger dâquéíluamil cordas da lyra ínorme que se debruçapelo alvor da casai i.;, p vapor, qual cavallo

Encontra-se na rua d'Aurora n-1, 2,andar : das 5 horas da tarde em diante.Vapores esperados —Sao'oaseguintes:

Senegal, do Snl, á 9.Bahia, do Sul, á 9,Aconcagua, da Europa, 9.Reunias Liberal em Stin.

to Antônio—A commissão liberal, en-carregada dos negócios eleiioroes da fre-guezia de Santo Antônio, convida seus cor-religionarios da referida freguezia para areunião que deve ter lugar terça-feira 12do corrente, as 6 horas da tarde no ClubPopular, afim de se tratar acerca do pro.ximo pleito eleitoral.Loteria— Terça-feira 12 de Setembro

oorrerá a loteria 198* a benefioio da San-ta Casa de Misericórdia ; os bilhetesacham-se a venda na thesouraria das lo.terias e loja de calçado dos Srs. Porto &Bastos, a praça da Independência ns. 87e 89. A*8 listas sahirão no mesmo dia eos prêmios se pagarão no dia seguinte pordiante. 0 ,\ffltappas Impressos — Acham,

se á venda na Livraria Clássica, rua doImperador n- 78; os mappas «rimenaaespara uzo dos Srs. professores, de confortai,dade com o novo regimento, a 500 rs.

Na mesma* Livraria, vende-se a novaresa, e Missa própria de S. Bonifácio, a500 rs."fflyster

ios do "Recite—Impros-8ão nítida em bom papel, illustrado oomfinas estampas ; assigna-^se nos seguinteslogares, por 200 rs. a caderneta. .Recife—Arco da Conceição n* 4 e 6 e rua do Brum.n- 78. Santo Antônio—Rua do Imperadorn- 65,BoA'Vista—Praça de Conde d'Euir 8

Devide-se este romance em 5 partes:O esqueleto do qoartel de policia.—A vin-gança de um nobre,—Mizerias do Povo.—Os amores de uma fidalga.—O testamentodo Misamtropo.

Clllb Popular—Previne-se que assessões publicas uo Club Popular começa-rão sempre ás 7 horas da noite.

Medito—O Dr. B. Vianna mudou seuescriptorio para a rua Duque de Caxia(antiga do Queimado) n. 50, 2* andar ondepôde ser proourado—Leia-se na seoção com»petente o sen anuncio.

Frei Caneca— Acha-se a vendaem todas as livrarias, o primeiro volumedas obras políticas e litterarias deste mar-tyr pernambucano, contendo a historia desua vida e dos soffrimentos a que foi con-demnado por amor da causa da liberdadeem 1824.

de Mazzepa, rompendo furioso o basto her«vai das mattas virgens, e por ultimo a elec-tricidado perfurando os espaços, por eutrepontos obscuros que ampliam a espheradas relações entre irmãos! O que somosagora, se não o resultado desse fuit lux, quefaz estreitar parahybanos e pernambuca«nos em doce amplexo, ao som de nm hym«no mavioso, acoorde, unisono e immenso i

Como as aves que despertam e pepilamaos raios tíbios, frouxos do sol nascente,cumprimento á Parahyba, pérola mimosadesta natureza tropical, potonte e magas»tática, thesouro fecundissimo de intinit*poesia!... —

Dois minutos de demora, e o provedor.de lá dizia o seguinte:

— Pois viva o que é bom !Com o que acaba de dizer não so mauda

aqui ao açougue, e ha seis mezes que todosvemos por um óculo o que devíamos ter uobolço.

Estou as suas ordeus, não posso perdertempo, são 2 da tarde e ainda não dei ál"moço aos meninos! —

Conhecido o telegramma, tocou a musicao hymno nacional.

Era um escarneo, e uma diversão ao mes-mo tempo.

Apezar disso, os convidados se foram re-tirando, fazendo-se eutre si aguados cum-primèntos.

A noite o annivorsario dn nossa emanei"pação foi festejado a cacete e faca de ponta.

Somos informados, qne o Chico-darnna-do nao seguira á pidta do Soriano sem pre-parar primeiro para o cemitério o chara»pim'dó'Chico-bravo, e até o João Patrício.

Se o Totonio não quer dongostar ao Bel- flarmino, faça retirar quanto antes do Mou-¦teiro aquelle amigo dedicado e das ocea-siões. João Patrício tem os bofes quentese Chico bravo as costas quentes.;.

O Bellarmino fica tão feio de fumo nochapéo!...

Page 3: itlflIS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00962.pdf · Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo

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A Provinoia

:¦';¦!

!LlOs artistas c a crise

ro, repudiando os mais elementares prin-cipios de cavalheirismo,que todo homem de-ve ter e usar ? !

Muitos espectadores.

Vamoa boja aiuda oooupar-hos de outrosexemplos de disperdicio doa dinheiros públicosem obras mandadas executar pelo governo, omostrar que não Be considera o interesse quopossa dahi resultar aos artistas nacionaes quan-do se trata de levar a effeito a execução deqnaesquer trabalhos.

Principiaremos por essas pontes de ferromamiaaHs vir da Europa, quando em noeso paizexistem madeiras de invejável duração e quemelhor se prestariam a essas obras; e, se porventura os europeus tiveeaenWas, seguratnen-te não empregariam o ferro. O que aqui Befaz ó somente com o fim de imitar o que hapor lá, oomo já disse um doa directores estran-geiroB da repartição das obras publicas, e porisso insuspeito em seu juizo.

Entretanto, se essas ponteB fossem feitas demadeira, não só lucrariam aquelles que aqui avendessem, oomo seriam empregados em suaooustrueção -muitos de nossos artistas; e certa-mente importariam na terça parte das despe-zas, como Buocedeu oom a doa Afogados, aqual, ?«ndo orçada em mais de cem oontos deréis, feita de ferro, foi construída de madeirapor trinta e tantos contos, como somoB informa*dos; aoorescendo ainda dizermos que se essasoonBtruoções fossem feitas oom materiaes dopaiz ficariam entre nós essas centenas de oon*tos de réis, que poderiam ser applioadas emoutros melhoramentos.

O mercado publico, que também é de fer-ro, oomo são as pontes do Recife e Boa*Vista,está em idênticas oireumetanoias.

Já houve quem mandasse vir até casas deferro; e se vingasse a especulativa idéa, teriamaido iorçados os artistas nacionaes, que a essetrabalho sa dedicam, a procurarem outro meiode ganhar o pão para si e suas familiaB e oomcerteza acabariam por assentar praça, oomoacontece todos ob dias.

Mais um outro argumento.A sociedade dos Artistas MeoaniooB e Libe*

raeB emprehendeu a conatrucção de um edifício,que servisse não eò para ob seus trabalhos, oomopara as diversaa aulas que mantém, deoomi*nando lhe- Lyceu de Artes e Officios, e oom asproporções indispensáveis a esaea estabeleci*mentos.

Foi neste louvável empenho auxiliada peloConselheiro Diogo Velho, que, distenciando-aede tantos outros adminitttradores, se dignoulançar suas vistas para aa artes mecânicas, oon-correndo por sua vez a sociedade Patriótica Do-ze de Setembro.

Com semelhante iuoeutivo deu a Sociedadedoa Aítietas começo ao edifioio projeotado, oqual está situado ao lado do sul do theatro San-ta Isabel, eem terem andamento as suaa obraseJezposto ás intempéries.

Aiuda por insinuação" daquelle presidente aAssembléa dispensou-lhe uma de suaa verbasde receita, além da quo é consignada aunual-mente; mas bo oa que Be dizem fossem ob ver-dadenod representantes do povo e quizessom,aniiuaoúo as artes, mnudur oonoluir aquelleimportante edifioio, aiuda que sob a immediataiospf cção das obraB publicas, muito ganhariamno üí noeito publico.

Retirando-se desta provinoia o Sr. Diogo Ve-lho, o fou sucüKS8or, longo de dar andamentoús obras do Lyceu de Artes e Oflicios, projeotouerear uma Escola Modelo !

E a Asstmblóa, sempre pvompta em obedeocraos cuprioboB ou vaidades de qualquer presiden-te, açudadamente consignou quota para estaobra, afim de S. M. o Imperador assentar aprimeira pedra.

Eutretauto, se houvesse disposição de animaraaw olaBBt-s urtistioas, e merecer os seus applau-aos, teria procedido de outro modo aqueile pre*sidente ; munflaria oioucluir o Lyoeu, que mui-to bem prestar-se-hiu aos fins que teve elle emvista, e evitaria desta fôrma esbanjar os dinhei-ros públicos, oomo aconteceu com a Escola er-guidu na praça da Concórdia, que só serve deespantalho e de entulho ú met-ma praça.

Ah 1 digamos a verdade, o Lyceu é destinadoaos artistas, e os homens que teem sempreabertas as portas do thesouro, do oapitaco ex-torqoidos pelo übco sob o titulo de imposto, co-bradoa aos pobres com mandados de penbora oexecuções extremamocto vexatórias, uão se im-portam com migalhas, e poucos são 03 quedóem-be da sorte do tuüsino povo I

Ao passo que procoile-se dôísta forma com odeBÍavoieoido da fortuna, manda-se pagar con-tenarea de contos de réis, de dividas cie um priu-oipe perdulário e de um banqueiro fraudu-lento 1

E' forçoso dar-sa utn paradeiro a tantas des-considerações e desmandos administrativos.

Mo precipitem o povo sobre o voloão, por-que as suaa lavas podem ir muito além.

Um artista liberal.

jPergimfaPorque razão os Srs. Brazão è Almeida

não tomaram parte nohymno, que fora can-tado no dia 7 de Setembro, em comme-moraçao do grande facto nacional ? Não compréhenâém elles que assim deviam ter fei-to em testemunho do apreço, delicadeza, odéfórencia para com case publico que tãobem os tem accolhido ?

Yieraoi,poi8»atlui somente ganhar dinhei-

Pedido KeliglosoA freguezia da Gloria do Goi-

horas da tarde, no pateo da igre-ja deN. Senhora da Paz, emAfogados, para assistirem aomeeting que ahi vae fazer o par-tido liberal d'aquella parochiano sentido das próximas elei-

tá continua sob a pressão do vi- j 9oets; ,gario Forreira da Kocha, por não [0* e pempo de todos os solda-termos um coadjutor que nos Idos da uberdade se apresentaremministre os socorros espirituaes.! no sen posto de honra!O Sr. Vigário mál chega para os ! ,°, ^cterio do partido libe-casamentos do exterior daPo- .'[£§d® 4??#^5/** um appello

ao patriotismo de seus correli-gionarios e confia que será at-tendido.

voação, e mesmo quando sejaprocurado para as confissões daultima hora, responde5<<tenha pa-ciência, já tenho escripto cincoen-ta officios ao Sr. Bispo, pedindocoadjutor. Nossa Senhora con-fessará o seu doente " assimse discarta o nosso vigário quan~do tem algum freguez que impa-ciente o espera para fazer casa-mentos nos arredores da Povoa-ção.

Pede-se aò Sr. Governador doBispado, que se informe destasverdales, e incansável como épela santa religião, nos soecorra.

Gloriado Goitá, 26 de AgoscoM. B.

A acção pnssa-se em Lisboa : epochaactualidade,

Principiará ás 8 e 1/2 horas.

AMANHÃDomingo 10 do corrente

Terá lugar a segunda representação doimportante drama em 4 actos :

OSEMEITADOSRecita de assignatura.

Principiará ás 8 e 1/2 horas.

Os bilhetes acham-se desde já a Vendano escriptorio do theatro.

Aos parochianos libe-raes de Santo An-tonio.

A commissão liberal en-carregada dos negócioseleitoraes da freguezia deSanto Antônio convidaseus co-religionarios parg.uma reunião publica napróxima terça-feira 12 docorrente, as 7 horas danoite, no salão do Clu Po-pular, para se tomar deli-berações importantes ten-dentes ao próximo pleitoeleitoral.

Botica FrancezaDE

Flavio Ferreira Catão & C\

26-RUA DO BOM JEZUS-26Os proprietários deste estabelecimento

previnem nos Srs. médicos e ao publico emgeral que acha-se sua pharmacia providados melhores medicamentos, produetos chi-micos e pharmaceuticos, tintas e todos osartigos de estabelecimentos dessa ordem.

No intuito de serem satisfeitos quaesquerpedidos ou receitas, oa proprietários preten-dem receber todos oa produetos directamen-te de Paris, Lisboa, Londres o Hamburgo,não poupando esforços para satisfazerem opublico, do qual espera toda condjuvaçao eauxilio.'

A' qualquer hora da noite encòntrarcsè-ha no estabelecimento pessoa habilitadapara aviar as receitas.26-Rua do Bom Jezus-26

Pharanacia do» siobresE' este o titulo,com que abrio-

se á rua Larga do Rosário n. 31a antiga pharmacia Pinto, quepor muitos annos existio á mes-ma rua n. 10

Os actuaes proprietários desteestabelecimento, esperam mere-cer a protecção do respeitávelcorpo commercial, e do publico eestão sempre promptos asatisfa-zer com a precisa pontualidadetodos os deveres inherentes aseu cargo, mediante pequena re-tribuição.

O bem conhecido pharmaceu-tico Firmino, que foi empregadoem casa de Bravo &. C. e depoisem casa de Bartholomeu à. C.volta a exercer a sua profissão ecom seu sócio erre ira offereceseu prestimo pharmaceutico asous amigos e conhecidos.

Recife, 10 de Junho de 1876.Firmino &. Ferreira

THEATRO..

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¦

DA

EncruzilhadaBeneficio da Sociedade Propaga*

dorada Instrucção Publica da Fregue-zia da Graça

Depois da amanha, Se-gu.nd.a-f eira 11

A empreza dramática da insigne artistaIsmenia doa Santos levará a scena o sem-pre applaudido drama em 8 actos do im»mortal Alexandre Dumas intitulado

O Supplicio de uma mulherterminando o expectaculo com a muitochistosa comedia em um acto

O criado briosoTomam parte neste expcctacnlo.alem da

distineta artista brasileira ISMENIA DOSSANTOS os insignes artistas portuguezesEDIMBDO BRàZÃO e JOAQUIM DEALMEIDA.

Principiará ás 8 horas em ponto.

Havorá trem depois do espeotaculo.O resto dos bilhetes está a venda nnquel-

le theatro.

J.JK

THEATROa. i

SANTO ANTÔNIOEmpreza e direcçao da Actriz

ISÍ

**- i mm)

NIi DOS SANTOSHOJE

Sabbado 9 do corrente

Reunião liberal emAfogados

São Convidados todos os libe-lraes a reunirem-se no próximo Idomingo, 10 do corrente, ás á!

Beneficio de

E. BEAZÀOSubirá a seenu pela primeira vez no impe-

rio do Brazil o drama em 4 actos, de grandeespectaculo, original portuguez de AntônioEunes, autor dos LAZ ARISTAS, que tantoeutnu8Íasmo causou ultimamente quandose representava em Lisboa :

OS ENGEITADOSPERSONAGENS

Antônio (exposto)..... O beneficiado.D. Francisco de Soa*za Dias Braga,.

Faustino (empregadoda Misericórdia J. de Almeida.

D. Jorge Mondar.Thomaz (esmponez)... Martins.0 Padre José Guerreiro.O Padre Nathan Carlos."Luiz D. Adelaide.Um criado Hy.poíito.A VÍ8condeesa de SeteBioa

Laura (exposta)...,...LéoçâdiaMatliildeABodoira c!e Miseri-coram G. Mohclai".

». inna Maria FrancSsca dePaula Cavalcanti de Albiaquerque

Barreto

Ignacio de Barros Barreto, Manoel deBarros Barreto, D. Mavia Anna Oavalcan-ti Barreto de Souza Leão, por si ó em nomede sous irmãos ausentes, o conselheiroFrancisco do, Bego Barros Barreto, D,Annn, e D. Luiza^ Cavalcanti Barreto con-ívicl a a seus parentes e amigos para asmi -is e memento, que. serão celebrados naIgi ia de S. Francisco, no sabbado 9 doconohte, das 7 às 8 horas, por intenção desua sempre lembrada mãi ; e desde já lhesagradecem por esse acto do religião e cari*dade.

Nesse mesmo dia e horas designadas se-rão fíifcas missas na mesma intenção uaIgreja do Carmo desta cidade, na caplla doengenho Macujé, e na matriz do Jaboatão.

D. Ismenia.D. Jnlia.D. E. Guerreiro.D. Rosa.

UrgenteRecentemente chegado do Rio

Grande do Sul, e tendo de entre-gar á Sra. D. Izabel Maria Can-dida uma quantia avultada, pe-ço-llie que declare por este jor-nal onde pode ser procurada.

Hyppolito João dos Reis.

Bilnete perdidoAo Sr. thes:

se qr.e perdeu-liüu.reirp cias loterb

se am bilhete3:800 o sem assignatura alguniçtánte pióvá que égues Gonçalves Bsn- 18.

s pravine-inteiro n., nã-T obs-

seu legitimo demo Bodri-tos, na rua dá Praia

Page 4: itlflIS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00962.pdf · Recife, 9 de Setembro de 1876. 0 Jornal do Recife,, repetcutjudòfielmen* te os clamores da ,indignagSo

<m

A Provinoia

.,..'.:-. B. JNegreiros & IrmãoCONSÜLTOKIO

| Medico-Cirúrgico jjdoDR.

BAKKOS SOBRINHOLargo do Pelourinho n. 17, 2* andarRecebe chamados para os misteres

de sua profissão o qualquer hora dodia sou da noite. ¦¦¦,-- ^ -jg ) aCausaltas dos 9 as 11 da manhã ej

das 4 ás 6. da tarde./Especialidades

Molesliáls sdo#oígaos^éspíratorios eQj operações.

Precisa-se de ven-dedores de jornaes,nesta/t^ogràplíia-

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dras preciosasConcertam íjpiniquer joio em

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AdYOg^iaO bacharel Marcolino Ferreira Lima, re-

side e advoga no Villa de Pán d'Alho.

mf$Ê&mDr. Manoel E. Bep Um

N. 21, 2* andar—Gamboa do Carmo—N. 21, 2* andar.

iSSSBfi-HSfiSSBSSffi

I>rào-se nesta typo-

grapW os seguintes ns.da Provincia :651, 766, 748, 749,760, 761, 762, 763,761,765, 766, 709,802,876 e 886.

i PREMIADO NAS ÈX- *

I POSIÇÕES DE PER- *

1 NAMBÜCO DE 1872 1

a 1875. I

AO GRANDE

S. MAURÍCIO

flUA DA IM PERATRIZ N. 55.

WEB&tWfflliWsWãWm

PREMIADO NA EX-

POSIÇÃO DO RIO D

DE JANEIRO EM •

i? 1873.m

O dono d'este importante estabelecimento, previne ao respeitável publico qne só narua Estreita do Rosário n. 25, qne é a casa Filiol do grande S. Maurício, onde sé'garanteeomo sempre a superioridade nos trabalhos qne lhe são confiado, eeja limpagem a secco.vestuário de homem on senhora, meninos seja ém seda, lan caeemira, merinó, alpaca ououtro qualquer tecido tendo a vantagem de não desejar, nem tirar o brilho da fazenda,tinge seda, poupelina, casemira, alpaca, em possas ou em obras, tudo quanto pertencer anm toillet com todas as cores, e conforme as amostras.

Tinturaria preta nas terças e sextas.Superioridade e perfeição no trabalho como em parte alguma.

traria Franeeza25 --- Mil* Estreita do Rosário --- 25

Premiado na exposição de Per- Premiado na exposição do Rionambuco de 1872 a 1875. de Janeiro em 1873.

O dono d'este estabelecimento, previne ao respeitável publioo, que só na rua Estrei-ta do Rosário n. 25, que é a casa Filial do grande S. Maurício, onde se garante comosempre a superioriedade nos trabalhos *que são conBados ; limpagem a Becco, vestuáriosdo homens, senhoras e meninos, como sejam : sedas, lans, casemira, merinOs e alpacas,tendo a vantagem de não descozer nem perder o brilho da fazenda.

Tinge sedas, poupelinas, casemiras, merinós e alpacas em pessas ou em obras, tudoquanto pertence a toillet, de todos as cores conforme as amostras.Tintüraidade preto nas terças e sextas.

Superior perfeição no trabalho como em parte alguma.âlHOUAUOS

JOSE* JULIAO REGÜEIRAE

JOSE' MARIANNO79—rua do Imperador—79

1\ ANDAR.

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Silveira, Advogado-6 RUA DO IMPERADOR —6

Primeiro andar.

Aluga-seNa rua do Apollo u- 84. segundo nndar,

ou na Magdalena sitio n* 8, passando aponte grande, alugam-se as seguintes ca-808, por preços muito commodos, rua daAroiza na Capunga ns* 28, 30, 32, 40.

Becco da Pyndoba, no Recife n* 5.

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i—i H3 00

Consultório MedicoO Dr. R. Vianna,, Medico operador e par-teiro, do volta de sua viagem ao norte do

Brazil, faz publico que mudou a sua resi-denoia para a rua do Duque'de Caxias (antiga do Queimado) 50, 2* andar, Onde rece-be chamado meiòdia às 8 horas da! tarde.

JEspiéclalírtade»—PartoR, opera-çftos Ví'm(iíâriayaó 'ftpai-blhò:jgènitó^ourí-Uiirio _'do larynge.' ,HB-£%h:-'?: ¦¦'" Ç-í'1 '¦;'

Fuz também embalsamamentos para oconservação tempbVario òu defénetíva semmotil«çàò>d<i»ôadáv'ereáj B •' j f.^!. "J-j

mmO «dvogado João de Sá e Albuquerque

mudou "8'úa residência piira' esta cidade etem o seu¦•- esèriptorio a prrtçã dè Pedro- 2'.u. 79, onde poderá, sar procurado dss 10hoi isdá manhã ás 5 da tarde',:' contumando

nb<'ra)de P^deilpdjnctai^nde: seráien^fitrà-do nas terças feiras das 1,1; da manhã ráa ,5dà táretô.' Incõtobe-sé tambein de cansaspara o foro do^Oãbò é>Eseadá. ô WMBêl

•n--————-----—.—-._—._.__

Papel, tinta e mais artigos paro typographia é lithdgraphié; verlde.seJ muito ém bónta ó rua Novo n* iQ.< - SO < l 'if-

IgnacioAuzentou-senodia 26; de Julho do cor-

reute anno do éiigenhp I3emficá, da frtgue-/•iode -Ipojnea/ o eséràVo Ignábibí óabroavermelhado, cara betógdsa, eabejlos -©»ra.pinhóft barba acavanháqué e um tanta rui*vas, com falta de nm dente na frente, altuwro regular, corpo grosso, pernas nm poucoarqneadas, pés largos e falia monao.

E'« bom trabalhador de 'caldèreiró, e des-confiasse qne anda á procura de trabalhoem algum engenho. Pede-3e pois aos se-nhores de engenho a sua captura, caso elleoppareça, e assim também, às autoridadespoliciaes e capitães de campo, gratificandogenerosamente a estes n'aquelle engenhoou rua do Imperador n* 77, 1* andar, Be oescravo for preso.

Obras MilitaresA' 14 do corrente, na repaitição dos

obras publicas, terá lugar a arremotaçãodesconcertos Ua coberta da secretaria doquartel do Hospício, orçodos em 878|020 ;na do quartel do commando do Forte doBuraco, orçados em 552$000 ; e do rete-lhamento do quariel de cavallaria, na im-portancia de 198$000.

Os concorrentes apresentem sua propôs-tns, para cada obra separadamente, em car-ta sellada e fechada, com declaração do fia-dor, que deve ser idôneo. A apresentaçãodas propostíie deve ser no referido dia, ás12 horas da manhã

Os orçamentos e condições aebam-se narepartição.

Recife, 2 de Setembro de 1876.O engenheiro,

Chrgssolito F. de Castro Chaves.m.T.P.Kequiescat in pace....

Oh !... Srs. da Directo-ria

Como uma classe, <>iitr'o-ra aqui tão respeitada, juzhoje em tão Horrível «leca-deiiéfiiv..Modernos e antig-os, an.tigos e modernos, tudo omesmo.,. -

Um. flevgmatico. ]Ao Publico

0 proprietário da Papelaria, e Encader-nação Pariziense à rua do Imperador n. 71pede a todos os seus devedores o favor devirem ou mandarem pagar seus débitos den-tro do prazo de 10 dias, sobre pena de se-rem seus nomes por ostenso publicadosnesta folha.

Recife 3 de Julho de 1876.Urbano Nunes Machado Antunes.

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Vendie-seVende-se uma parda de idade 26 annos,

hábil, de exoellente condueta, e uma pretade 17 annos, sadia, cozinheira, engoma-deira e intelligente. O motivo da vendaé ter de fozer-ee partilhas. {

A' trator no pateo de Ó. Pedro n* 26.tv

Engomadeira fJNa rua do Barão de S. Borja

n. 7.Lavo-se, é eugoma se, com toda a per-feràão o osseio.

AttençãoAlojo de louça do Cabo, que ontigamente

era na rua do Duque de Coxias n* 18, mu-dou-se para a rua do Rangel u* 25.

^r}i>~^1Ê £gjg *^"m -*~--* — - - -fflí>

>-^-- _____

CONSULTÓRIOMedico-Cirurgico

w9

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r Silverio Lagreca, doutor em me- ->dicina e cirurgia pela Real Univer- (

) sidade de Nápoles, de volta de sua li viagem á Bahia, onde fora legali- jy sar seu titulo, vem fixar sua resi- \[ dencia nesta cidade afim de entre- í

gar-se aos misteres de sua profia- f^ são. vTem aberto seu consultório me-

dico e cirúrgico á rua Larga do Ro[ sario n* 10, 1* andar, no qual será .* encontrado para o tratamento de )y toda e qualquer enfermidade, e es- ^'

pecialmente a dasSIPJEIY1.1XICAS

j de meio dia ás três horas da tarde,reservando os sabbados, unicamen-

|[ te para consultas grátis aos pobres.Os chamados fora desta hora po-

y dem ser derigidos á Pharmacia dos'- Pobres na mesma rua n* 31.

fr

^__a_Lfe___N-^r--<o>-,^-<v.j-,^->-. ir. Ml

AttengãoAluga-se a casa e sitio do Dr. Castello-

Bianco.no Beberibejnnto a Povoação, paraanno ou paro festo. Atratar-se com o pro-prietario no 2* andar da casa n* 73 da an-tiga rua do Queimado.

Typ. da "Provincia"