16
ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA OLIVEIRA JÚNIOR Avenida Adelino Amaro da Costa 3700-023 S. João da Madeira Ajude a sua Associação a melhor servir ! [email protected] . telemóvel 912986212 Ao serviço da comunidade escolar desde 1985 Feliz Natal Bom Ano 2011 Cem Escolas da República Foi inaugurada a ampliação Escola Básica dos Ribeiros Dia do Diploma na Oliveira Júnior Dia da Pessoa com Deficiência Por uma Educação Inclusiva A inauguração da ampliação da Escola Básica dos Ribeiros, do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, foi integrada no programa de inauguração das Cem Escolas da República, no passado dia 5 de Outubro. pág. 2 pág. 4 Em Outubro, Levanta-te e Actua! pág. 4 A implantação da República pág. 4 Requalificação da Escola Oliveira Júnior pág. 3 pág. 6 S. Martinho no agrupamento pág. 7 A luta contra a SIDA continua... pág. 8-9 Actividade das Bibliotecas pág. 12 Experiências empreendedoras pág. 15 Associações de Pais e de estudantes

J3D Dezembro 2010

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal J3D Dezembro 2010

Citation preview

Page 1: J3D Dezembro 2010

ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA OLIVEIRA JÚNIORAvenida Adelino Amaro da Costa 3700-023 S. João da Madeira

Ajude a sua Associação a melhor servir [email protected] . telemóvel 912986212

Ao serviçoda comunidade

escolardesde 1985 Feliz Natal

Bom Ano 2011

Cem Escolas da RepúblicaFoi inaugurada a ampliação EscolaBásica dos Ribeiros

Dia do Diploma naOliveira Júnior

Dia da Pessoa com DeficiênciaPor uma Educação Inclusiva

A inauguração da ampliação da Escola Básica dos Ribeiros, do Agrupamento de Escolas OliveiraJúnior, foi integrada no programa de inauguração das Cem Escolas da República, no passado dia 5 deOutubro.

pág. 2 pág. 4

Em Outubro,Levanta-te e Actua!

pág. 4

A implantação daRepública

pág. 4

Requalificação daEscola Oliveira Júnior

pág. 3

pág. 6

S. Martinho noagrupamento

pág. 7

A luta contra a SIDAcontinua...

pág. 8-9

Actividade dasBibliotecas

pág. 12

Experiênciasempreendedoras

pág. 15

Associações de Paise de estudantes

Page 2: J3D Dezembro 2010

2

Inauguração da ampliação da Escola Básica dos Ribeiros

A Escola Básica eSecundária Oliveira Júnioratribuiu, no passado dia 8de Setembro, o prémio deMérito, instituído peloMinistério da Educação,prémios de Excelência ede Valor, instituídos pelaescola, reconhecendo evalorizando, desta forma,os alunos com melhoresresultados, maiordedicação e melhor de-sempenho escolar, bemcomo as acçõesmeritórias praticadas nacomunidade.

Os prémios daresponsabilidade daescola – Quadro deExcelência e de Valor –estão definidos noRegulamento Interno doAgrupamento que, paraalém do reconhecimentopúblico destes alunos,prevêem a atribuição deum valor simbólico de 50€para o 2º Ciclo, 75 € parao do 3º Ciclo e 100 € parao do Secundário. Ao alunoseleccionado para oPrémio de Mérito, o

A ampliação da EscolaBásica dos Ribeiros, doAgrupamento OliveiraJúnior, foi inaugurada noâmbito das 100 escolasintegradas nas come-morações do Centenárioda República, no passadodia 5 de Outubro.

A cerimónia contoucom a presença doSecretário de EstadoAdjunto e da Educação,Alexandre Ventura, quevisitou a Esco la dosRibeiros, alvo de recenteintervenção que permitiuaumentar o número desalas de aula, bem comocriar infraestruturas deapoio educativo maismodernas e confortáveis.

Graças a estas obras,esse estabelecimento deensino sanjoanense temagora uma maiorcapacidade que abrangetambém o ensino pré-es-colar.

Prémio de Mérito

Curso Cientifico – HumanísticosAfonso Silva Costa Pinto Oliveira

Curso ProfissionaisRui Miguel Bessa Pereira

Quadro de ExcelênciaInês Zita Justo – 6ºA, Oliver Stefan Kungel

9ºA, Ruben Azevedo Sousa – 11ºE

Quadro de ValorNuno Resende Costa – 6ºD, Daniela Costa

Santos - 9ºD, Filipe Rui R. Oliveira – 12ºB

Surpresa, alegria e muita emoção no Dia do Diplomada Escola Oliveira Júnior

Ministério da Educaçãoofereceu 500 €.

Na sessão solene doDia do Diploma, o Direc-tor do AgrupamentoOliveira Júnior, Dr. MárioCoelho, agradeceu apresença dos alunosfinalistas e alunospremiados, familiares,professores e repre-sentantes das instituiçõeslocais. No seu discurso deabertura, o Directorelogiou o trabalho, adedicação e esforço de

todos os que contribuírampara o sucesso educativodestes alunos que vãoiniciar uma nova fase dassuas vidas, desejando-lhes muita perseverançae realização pessoal. Aterminar, Mário Coelhoretomou o lema do seuprojecto de escola,sublinhando o papel dosvalores, das relaçõesinterpessoais e dahumanização dosespaços, no desenvol-vimento educativo dos

Dr. Castro Almeida, presidenteda autarquia de S. João daMadeira

Dr. Alexandre Ventura,Secretário de Estado Adjuntoe da Educação

Dr. Mário Coelho,Director do Agrupamentode Escolas Oliveira Júnior

Pormenor da inauguração oficial

DR

nossos alunos.A Escola de Dança

Luísa Mendonça e aAcademia de Música de S.João da Madeira colabo-raram na animação dasessão, apresentandoduas actuações dos seusjovens alunos. No final,Ana Emanuela, aluna do12º ano G, encerrou asessão interpretando umtema que emocionou ospresentes.

Luísa Correia

Mário Coelho ladeado pelos premiados Afonso PintoOliveira e Rui Pereira

Alunos do Quadro de Excelência e de Valor da Escola

100 Escolas da República

Page 3: J3D Dezembro 2010

3

Os alunos do 8ºA entrevistaram o Dr. MárioCoelho, Director da Escola Básica e SecundáriaOliveira Júnior, uma vez que esta foi profundamenteremodelada e é, agora, a mais moderna da região.

Jornal Nacional (JN) - Agora que temos umaescola nova, está satisfeito?Director (D): Com a escola que tenho, ainda não....Mas quando a escola estiver toda pronta e tivertudo aquilo que está previsto, eu vou ficar satisfeito.Para já, ainda está muito longe da realidade. Masestou muito satisfeito, é um dos sonhos de umprofessor que está aqui há 23 anos, que gosta daescola, que se sente bem aqui e que quer que istoseja cada vez melhor. Isto vai ser uma mais-valia,vai-se tornar na melhor escola (edifício) destaregião, depois, falta o resto.JN - Sente, de alguma forma, a satisfação dosalunos? Como?D - Sim, sinto. Os alunos ficam orgulhosos porestarem numa escola nova e terem melhorescondições e mais conforto. Ainda não sentem oconforto que ela vai ter, uma vez que ainda nãoestá ligado o ar condicionado, nem o aquecimento.Só no final é que isto tudo fica a funcionar.Esperemos que o frio a sério venha depois deJaneiro. Se assim for, vocês sofrerão menos, senão, temos de sofrer mais um bocadito. Mas quandoestiver tudo pronto, a escola vai ficar muito bem eacho que todos vão gostar.JN - No entanto, sabemos que existem algunsfocos de insatisfação, nomeadamente no que dizrespeito à cantina, aos preços e à falta de materiaisaudiovisuais.D - Mas isso é próprio de uma escola que está emobras. No final, ficará tudo pronto. Para já, temosde fazer sacrifícios: temos pó, barulho, falta deaquecimento, falta de materiais audiovisuais, dequadros interactivos e muitas outras coisas. Mastemos que esperar que a obra fique pronta.JN - Sabemos também, de fonte segura, que ospreços dos materiais e da alimentação são maisbaratos noutras escolas. Não seria possível baixaros preços na nossa escola?D - O preço de quê? Eu fui o primeiro, e não sei secontinuo a ser o único, a oferecer leite. O leitecom chocolate é gratuito.JN - As fotocópias e a água estão a um preçorelativamente elevado.D - As fotocópias são a…?JN - São a 0,35€ a cores; a preto e branco são a0,08€.D - Não, a preto e branco são a 0,03€. Dependedo número de folhas. Se for uma ou duas folhaspode ser a 0,05€, mas se forem 10, 20, 30,fotocópias, é a 0,03€.JN - Pois, mas a cores, para fazer trabalhos, sãomuito caras. Muitos alunos não têm impressoras acores em casa e têm de as tirar na escola. 0,35 émuito caro.D - Eu vou tomar nota da vossa sugestão.JN - O que é o senhor director poderia fazer, porexemplo, para melhorar a qualidade e a variedadeda alimentação?D - Nós já pusemos algumas condições à empresa,por exemplo que as ementas têm que ser variadas.Isso é uma exigência nossa. Estamos a pensar nofuturo: incentivar o consumo de sopas.JN - Mas, por exemplo, em termos de variedadede pratos de peixe, isso tem falhado, havendomuita insatisfação.D - Sabem que a empresa é privada. Não tem muitoa noção do que é o apoio social, aliás, com elesnão há apoio social. Eles têm que olhar para o lucroe, por isso, fornecem alimentação mais barata. Émuito diferente de quando nós tínhamos a nossacozinha. E sabem como é que isto começou amudar? Começaram a exigir tantas regras dehigiene, como se fosse para um restaurante, e nósnão tínhamos condições. A cozinha era velha e nóstínhamos que fazer muitas obras. Só fazendo uma cozinhanova é que tínhamos as condições necessárias, deexcelência. Por isso é que teve que ser dado ao sectorprivado, embora se saiba que será sempre inferior emtermos de qualidade.JN - Como é que explica o facto de haver pequenos erros na

Requalificação da Escola Básicae Secundária com fim à vista...

Mário Coelho, ementrevista...

Continua na página 11

As obras de requalificação da Escola Básica eSecundária estão a chegar ao fim... e até já há quempense na inauguração. No entanto, ainda há grandeazáfama em todos os sectores para se concluírem ostrabalhos de acordo com os prazos inicialmenteestabelecidos pela Empresa Parque Escolar. A seguirterão de ser corrigidos alguns problemas que já foramsendo assinalados, mas verdadeiramente pronta talvezsó a partir do 3º período.

Enquanto isso não acontece, o J3D vai desvendaralguns espaços que foram capturados pela máquinado professor Pedro Fernandes, do Clube de fotografia...

O Departamento de Línguas iniciou asactividades lectivas com uma sessão de boas vindas( em espanhol, francês, inglês e português) paraos novos alunos que começaram um novo ciclo deescolaridade, divulgando-se assim as línguas quese aprendem na escola sede.

Para o efeito, os docentes seleccionaram paresde alunos que ostentaram as bandeiras portuguesa,francesa, inglesa e espanhola, iniciandosimbolicamente desta forma o estudo das mesmas.

Recepçãoplurilingue

Biblioteca temnovo site

A biblioteca já tem o site digital.Embora ainda esteja em construção, a biblioteca

convida a comunidade a testá-lo, a avaliar a suausabilidade e a contribuir com sugestões de melhoriaessenciais para cumprir o objectivo a que se destinaque é o de apoiar o desenvolvimento cultural,educativo e das literacias

O site disponibiliza já alguma informação,sugestões, recursos que podem ser acedidos em

www.biblioteca.aeoj.org

D R

Page 4: J3D Dezembro 2010

4

No dia 16 de Outubro o nosso Agrupamentoparticipou na actividade Levanta-te e Actua!. Estainiciativa internacional visa chamar a atenção dosgovernos de todo o mundo para a necessidade de secumprirem os Objectivos do Milénio e de se adoptaremmedidas urgentes de combate à pobreza extrema.Diversas Organizações Não Governamentaispretendem assinalar, assim, o Dia Internacional paraa Erradicação da Pobreza, criado pela Organizaçãodas Nações Unidas. Também a União Europeia adoptouo lema Pobreza é Ficar Indiferente! e declarou o anode 2010 como Ano Europeu do Combate à Pobreza eà Exclusão Social.

Vestidos de branco, vermelho e preto (as cores dainiciativa internacional Stand Up), alunos, docentes enão docentes de todas as escolas do Agrupamento,num total de cerca de 1800 participantes, juntaram-se nesta iniciativa solidária dinamizada peloDepartamento de Ciências Sociais e Humanas.

Devido às obras, a concentração dos alunos daescola sede decorreu na via pública, frente à entradaprincipal, o que só foi possível concretizar graças aoapoio dos agentes da “Escola Segura”, a quemqueremos agradecer a preciosa colaboração.

Os nossos agradecimentos também aos alunos doCurso Tecnológico de Desporto, aos professores queasseguraram o som e a cobertura fotográfica e a todosos participantes em geral que, em todas as escolasdo Agrupamento, contribuíram para a concretizaçãodesta iniciativa e para a recolha de alimentosefectuada. O produto desta recolha, entregue à Divisãode Acção Social da Autarquia, destina-se a apoiardiversas instituições de solidariedade e famíliascarenciadas do nosso concelho.

Eis algumas fotos do Levanta-te nas escolas donosso Agrupamento.

Em Outubro,Levanta-te e Actua!

A implantação da RepúblicaNo anno de 1910

Este escripto resultou do olhar prompto de huamolher do pobo que, em phrente , a hum gruppo de dammas ,conseguiu registhrar , ao estyllo da althura, o que aconthecianuma reuniom do Parthido Republiccano.Enthusiasmadas pellas novas ideyas, as dammas ouvyam arhetorica de Feliciano de Catilho, Teóphilo Braga e RamalhoOrthigão. Tal thesauro de ideias daria fructo ? Poderyamossahir do abysmo monarchico? Era o que a bellleza daquellasdammas questhionava e que eu, moller do pobo, desejava…He desta maneyra que, sem damnos, alvorece o 5 de Ouctubrode 1910. Muytos popullares accorrem para ouvyr da boccade J. Relvas a prochlamaçom da Republicca. Bõa athmospherapayrou … Mas …adonde payrom o rey e a sua famylia ?

Muyto anojados, D. Amelya e D. Manoel descem aescadarya que os levarya ao exhilyo… O pobo e as dammasrresolveron accompanar a realleza. He que tinham criadoaffeiçom ao príncipe e sua mãy!

Foy assi que se geerou a estoria daquelle anno,naquella terra adonde eu fuy nada . Quem esta escrepvendonão sou eu …que emtendimento não tenho para tall cousa !

Em 2010 …Não querendo deixar passar tão importante data, a

Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior comemorou oCentenário, lançando” Um olhar sobre a Republica” ereconstituindo, não sem criatividade, alguns dos passosmais importantes do evento histórico.

Num primeiro quadro, assistimos, através de umareconstituição epocal, à apresentação d’”Eça República”,ouvindo alguns princípios definidos pelo PartidoRepublicano, pela voz de companheiros e amigos de Eçade Queirós: Teófilo Braga, Ramalho Ortigão e Felicianode Castilho. O espírito do final do séc. XX era recriadopelo pregão dos aguadeiros, dos ardinas e de tantos outrosvendedores que contrastavam com o requinte da “Belleépoque” das roupas das burguesas, em passeio público…

Num outro quadro, ouvimos à Proclamação daRepública e conhecemos o novo governo. O auge destemomento histórico aconteceu com a apresentação dabandeira e a entoação do Hino Nacional. Saliente-se que,pelo desempenho dos actores, o público, bem maisnumeroso que em 1910, exultou.

E para que a intenção pedagógica da actividade nãodiminuísse, o público abriu alas e deixou passar a famíliareal: a viúva, no negro do seu luto, exteriorizava a suaprofunda dor e o seu filho, cabisbaixo, deixava o seucoração naquele país que o expulsava!

Mas, porque na escola era dia de festa, ninguémautorizou que a família real abandonasse o territórionacional sem registar o momento através defotografias…não de Aurélio da Paz dos Reis, mas de EmídioGomes, João Matos e Pedro Fernandes e! Então, o espírito

No passado dia 29 de Novembro, as turmas deLínguas e Humanidades do 12º ano efectuaram umavisita a Lisboa. Foi no âmbito das disciplinas dePortuguês e de História que a viagem se realizou, como intuito de consolidar os conhecimentos dos alunosreferentes ao estudo de Fernando Pessoa e da PrimeiraRepública Portuguesa, respectivamente.

A saída fez-se por volta das 7h e 45 minutos. Oclima não era o mais favorável, mas, mesmo assim, osalunos estavam entusiasmados. A chegada ocorreu aomeio-dia. A visita iniciou-se no Cais do Sodré, emdirecção ao Chiado. Pelo caminho, e debaixo de chuva,cruzámo-nos com os transeuntes que percorriam acidade. Pouco tempo depois, chegámos ao destinoprevisto: o famoso café A Brasileira. A sua fundação,na Rua Garrett, data de 1905, por mérito de AdrianoTelles, que vendia o “genuíno café do Brasil” e exportavaoutros produtos, tais como vinhos e azeites. À entradadeste centenário café pudemos “conviver” com o poetaFernando Pessoa. A muita chuva e o escasso tempoimpediram-nos de visitar o Martinho da Arcada. Seguiu-se o almoço, no Centro Comercial do Chiado.

A parte da tarde foi preenchida com a visita à

Parrinho

Travessas

Na EB do Espadanal Rosa Lima

republicano renasceu: os vendedores ladearam a famíliareal, as burguesas repreenderam os meninos do povo quefaziam traquinices e a rainha, apesar da sua dor, abriu-senum sorriso pois aquela era a realidade do seu país, em1910 e em 2010!

Nota: Com a implantação da República, em 1910, foinomeada uma comissão para estabelecer uma ortografiasimplificada, a usar nas publicações oficiais e no ensino,que foi oficializada por portaria de 1 de Setembro de 1911e que perdurou até hoje, com algumas reformas depermeio (1931, 1945, 1971). Um século depois, o AcordoOrtográfico de 1990 confere à língua portuguesa uma novarevolução.

Cristina Marques

exposição Viva a República: 1910-2010 patente naCordoar ia Nacional e inserida no âmbito dacomemoração do Centenário da República portuguesa.Os alunos viajaram numa exposição magnífica dahistória portuguesa relativa ao período de vigência daprimeira República em Portugal.

Regressámos logo de seguida, já com algum cansaçomas, mesmo assim, muito satisfeitos por termosparticipado nesta visita.

Ana Marta, 12.º F

12º anos de Línguas e Humanidades visitam exposiçãoViva a República: 1910-2010

Ribeiros

Page 5: J3D Dezembro 2010

5

No dia 3 de Dezembro, comemorou-se o DiaInternacional da Pessoa com Deficiência. Nesta data,foram evocados os complexos problemas que vivempessoas com deficiência e a lenta marcha daHumanidade na sua luta pela conquista de direitoshumanos fundamentais, entre os quais se destaca odireito a uma educação de qualidade e inclusiva.

O grupo de Educação Especial procurou valorizara importância deste dia com um conjunto deactividades realizadas na escola sede e na escola doEspadanal, durante a manhã, e nas restantes escolas- Ribeiros e Parrinho - no período da tarde. Aabordagem escolhida para a comemoração deste anofoi a Sensibilização à Problemática da Multideficiência.

A Cerci de S. João da Madeira teve uma participaçãomuito activa, tendo promovido na semana anterior umaapresentação nas turmas que receberam os jovens commultideficiência, sendo o principal objectivo criar um climade inclusão. Colaborou ainda com a realização de um work-shop e apresentou uma dramatização cujos “artistas”eprincipais protagonistas foram os alunos da UAEM (Unidade Apoio Especializado Multideficiência) deCasaldelo, da nossa Unidade e alguns utentes da Cerci.Esta actividade foi bastante aplaudida.

No auditório, decorreu uma palestra dinamizadapela Dra Virginia Monteiro , pedopsiquiatra da consultade desenvolvimento do Centro Hospitalar Entre Douroe Vouga, que com a sua equipa, desenvolveu umaforte interacção com o público e captou a atenção detodos os alunos e professores.

No pavilhão desportivo houve uma exibição de bocciapor alunos multideficientes que provocou uma curiosidadegeral.

E porque o momento era de festa, o jardim de infânciadas Travessas cantou e mimou com uma canção que opúblico acompanhou dando eco à melodia.

A vereadora da educação, Dra Dilma, honrou – nos

Dia Internacional da Pessoa com DeficiênciaPor uma Educação Inclusiva

No dia três de Dezembro, a Escola Básica doEspadanal em colaboração com o Agrupamento deEscolas Oliveira Júnior, assinalou o Dia Internacionalda Pessoa com Deficiência festejando o verdadeiroespírito de Escola Inclusiva que ali se vive, ao som dacanção Cinderela e de um Madley Instrumentalorquestrado pelo Professor Carlos Pereira. No mesmoâmbito, foram vendidos postais de Natal, elaboradospelas crianças com necessidades educativas especiaise oferecido um livro (O Menino Diferente) à bibliotecada Escola Sede, o qual retrata as característicascomportamentais da criança com perturbação doEspectro do Autismo.

Rosa Maria Ribeiro

Espadanal produz livro sobrecomportamento da criança autista

com a sua presença, assim como todos os que vieramem representação do orgão de gestão dosagrupamentos de escolas da nossa cidade.

Com esta iniciativa procuramos, uma vez mais,promover uma maior compreensão dos assuntosconcernentes à deficiência e mobilizar a defesa dadignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas comdeficiência em cada aspecto da vida escolar e social.

A coordenadora, Maria Antónia Almeida

Dia Internacional dosDireitos da Criança

Princípio 9.º

A criança deve ser protegida contra todas asformas de abandono, crueldade e exploração, e nãodeverá ser objecto de qualquer tipo de tráfico. Acriança não deverá ser admitida ao emprego antesde uma idade mínima adequada, e em caso algumserá permitido que se dedique a uma ocupação ouemprego que possa prejudicar a sua saúde e impediro seu desenvolvimento físico, mental e moral.

Sou uma criança feliz, porque tenho tudo o quenecessito: amor, cuidados, carinho, educação, lazer,compreensão, amizade, justiça…

Mas olho à minha volta e nem todas as criançaso têm: umas são abandonadas pelos familiares ouentão as suas famílias têm graves problemassobretudo económicos, por esse motivo vivem narua sem qualquer tipo de protecção e cuidado;outras servem interesses comerciais (trabalham emfábricas, campos, terrenos e na venda de váriosprodutos); também muitas crianças que vivem,principalmente em África, são submetidas atrabalhos muito perigosos, como o trabalho emcanaviais, em minas de carvão, em cutelarias (locaisonde se fabricam instrumentos de corte), nametalurgia e junto a fornos quentes, tudo isto porviverem em países pouco desenvolvidos.

Todas estas crueldades são uma grandeinjustiça, pois são jovens com direito a viver e nãoa sofrer de forma tão desumana.

Acho muito importante a comemoração do Diados Direitos da Criança, porque nem só os adultostêm direitos, as crianças também, sem excepção.

Espero que um dia todas as crianças possam vira ser felizes e respeitadas.

Bruna Nascimento, n.º9, 6ºC

Princípio 6.ºA criança precisa de amor e compreensão para

o pleno e harmonioso desenvolvimento da suapersonalidade. Na medida do possível, deverácrescer com os cuidados e sob a responsabilidadedos seus pais e, em qualquer caso, num ambientede afecto e segurança moral e material; salvo emcircunstâncias excepcionais, a criança de tenra idadenão deve ser separada da sua mãe. A sociedade eas autoridades públicas têm o dever de cuidarespecialmente das crianças sem família e das quecareçam de meios de subsistência. Para amanutenção dos filhos de famílias numerosas éconveniente a atribuição de subsídios estatais ououtra assistência.

Apesar de considerar que todos os direitos sãoimportantes, escolhi escrever sobre o direito n.º6da Declaração dos Direitos da Criança, porque achoque todas as crianças devem crescer com amor ecompreensão. As crianças até podem ter uma casa,uma excelente educação, alimentação diária mas,se não crescerem rodeadas de amor e compreensãode quem as rodeia, quando forem adultas terãodificuldade em transmitir amor e compreensão aosoutros.

Entristece-me profundamente saber que existemmuitas crianças que não usufruem destessentimentos que acabei de referir. Esta data étambém importante para chamar a atenção dessefacto.

Ema Sofia, n.º 11, 6ºC

UNICEF

Page 6: J3D Dezembro 2010

6

“Um… uma sopadeliciosa…”

Na semana da Alimentação (11 a 15 de Outubro)desenvolveram-se actividades de forma a envolveras crianças e as famílias.

Todas as actividades desenvolvidas tiveramcomo objectivos a promoção de hábitos saudáveisde alimentação, a valorização das refeições diárias,reforçando a importância do pequeno -almoço, dasopa, da fruta e dos legumes para o bomdesenvolvimento das crianças. Assim as famíliasparticiparam com ingredientes para a elaboraçãode uma roda de Alimentos e para a confecção deuma sopa de legumes e de sumo de laranja queforam consumidos por todas as crianças.

Com esta actividade deu-se início ao projecto“Passezinho”.

Jardim de Infância do Parrinho

No dia 11 de Novembro de 2010, como é tradiçãona nossa escola, comemorámos o dia de São Martinho.Foi um dia fantástico, cheio de alegria e diversão.

No início do dia começámos por realizaralgumas actividades relacionadas com o São Martinhonas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, de Estudodo Meio, bem como na Área de Expressão Plástica. Noperíodo da tarde, a turma do quarto ano representou apeça de teatro: “A Castanha e o Medronho”, que foipreparada pela Actividade Extracurricular de Música eMovimento, com a colaboração na realização do cenárioda Actividade de Artes Plásticas. Todos os alunos doPrimeiro Ciclo e do Jardim-de-Infância, bem como osprofessores, educadoras e assistentes operacionaisassistiram com enorme entusiasmo à mesma.

Após a peça de teatro, fomos todos para o espaçoexterior da escola, onde fizemos uma enorme fogueira,na qual colocámos castanhas a assar. Quando aschamas baixaram os professores, as educadoras,assistentes operacionais e nós saltámos a fogueira,depois serviram-nos as castanhas assadas e sumo delaranja.

Ainda houve tempo para enfarruscarmos a carados nossos colegas, com o tição libertado pelascastanhas, que estavam… Quentes e Boas! Neste belodia de São Martinho, todos se divertiram. Foi um diainesquecível, para mais tarde recordar.

Turma do 4º Ano Escola EB1/JI Parrinho

Dia Mundialda Alimentação

Entre os dias 10 e 15 de Novembro, decorreu umaexposição no espaço da Biblioteca da Escola Básica eSecundária Oliveira Júnior, com os trabalhos de-senvolvidos pelos alunos do 2º Ciclo, alusivos ao S.Martinho.

Dado ser uma actividade que constava do PlanoAnual de Actividades do grupo disciplinar de LínguaPortuguesa deste Ciclo, cujos objectivos gerais eramdesenvolver a competência da escrita e divulgar valoresculturais e recreativos, os alunos não só produziramquadras inéditas alusivas ao tema, como tambémprocederam à pesquisa da respectiva Lenda e de outrosprovérbios, relacionados com o S. Martinho.

Deste modo, a B iblioteca (espaço muitofrequentado pelos nossos alunos) foi visitada duranteesses dias, não só pelos professores da disciplina comas suas respectivas turmas, como também por toda aComunidade Educativa, com o fim de ver a exposiçãoe de recordar esta época do ano, marcada tambémpela presença de alguns ouriços, castanhas e vinho,como consta da fotografia.

Foi uma actividade que entusiasmou não só osprofessores e alunos envolvidos, como também aComunidade Educativa em geral e sobretudo a equipada Biblioteca, que disponibilizou de imediato o espaçoe o seu contributo. Este tipo de actividades é sempreuma mais-valia para a Biblioteca de qualquer Escola,que deste modo contribui para a valorização do trabalhoe empenho dos seus alunos.

A Representante do Grupo,Olga Ferreira de Barros

S. Martinho

O Dia de São Marinho no Agrupamento......Na EB do Parrinho

...Na Escola Sede

Os alunos dos 5 e 6º anos da escola Básica eSecundária Oliveira Júnior foram protagonistas dacomemoração do Dia Mundial da Alimentação (16de Outubro) nesta Escola. O Grupo disciplinar deCiências da Natureza em colaboração com o ProjectoPES comemorou o “Dia Mundial da Alimentação”,no dia 18 de Outubro.

A comemoração do Dia Mundial da Alimentaçãoteve como principais objectivos sensibilizar para aimportância de praticar uma alimentação saudável,sensibilizar para a importância de erradicar a fomee a pobreza e promover a participação da populaçãona luta contra a fome.

Assim sendo, aos alunos do 5º ano foi-lhespedida a construção da Roda dos Alimentos, comalimentos em plástico que eles trouxeram com oobjectivo de, posteriormente, ser afixada na cantinada escola. Aos alunos do sexto ano foram solicitadosalguns trabalhos sobre a alimentação, tais como,cartazes, adivinhas, panfletos e quadras. Ostrabalhos realizados foram afixados nos placaresexistentes na zona do bar e na biblioteca da escolapara que toda a comunidade escolar os pudessecontemplar. A Roda dos Alimentos esteve expostana cantina da escola e, de uma forma geral, foiapreciada por todos os elementos da comunidade.

É de salientar que a maioria dos alunos mostrou-se interessada e empenhada na realização dasactividades propostas, tendo aderido com muitoentusiasmo, na construção da Roda dos Alimentos.

Grupo230, Matemática e Ciências da Natureza

Por uma alimentaçãosaudável!

Page 7: J3D Dezembro 2010

7

Dia de luta contra asida significa, para cadaum, informar-se sobre adoença e responsabilizar-se na adopção dec o m p o r t a m e n t o sresponsáveis face à suapropagação. Esta res-ponsabilidade persona-lizada requer umainteligência esclarecidaque é a base para firmara vontade de mudar.

A investigaçãocientífica tem dado passosimportantes para atenuaras consequências do vírus responsável por estaepidemia, através de medicamentos; a pesquisapara fabricar vacinas continua. A investigaçãoprossegue, mas o ritmo de infecção aumenta deforma avassaladora.

Há países cuja população está a ser dizimadapor este flagelo e não tem meios para se cuidar.

Em Portugal, ao contrário do que seria deesperar, o número de pessoas infectadas continua aaumentar!

Os media durante muito tempo formaram einformaram com imagens e slogans quersentimentalistas, quer provocadores e chocantes.Resta saber como está a reagir a sociedade nestemomento face a este problema. Adormecida?Indiferente?

Nós, por cá, esperamos e desejamos que asactividades dinamizadas para sensibilizar acomunidade escolar para a problemática do HIV –SIDA contribuam, um pouco que seja, para fazer adiferença! Laço, ilustrações, teatro, poemas,mensagens…Tentar tocar a todos para que a SIDAnão toque a ninguém.

Prof. Isabel Oliveira(Projecto Educação Para a Saúde)

A luta contra a Sida Dia mundial da FilosofiaComemorado desde

2002, sempre na terceiraquinta-feira do mês deNovembro, o Dia Mundialda Filosofia foi umainiciativa da Organizaçãodas Nações Unidas para aEducação, a Ciência e aCultura (UNESCO).

No presente ano, nasede da UNESCO emParis, no dia 18 deNovembro, realizou-seum Fórum Internacional –“Filosofia, DiversidadeCultural e Aproximaçãodas Culturas”, que reuniufilósofos, cidadãos ilustrese pessoas simples, commentes inquiridoras, emmesas redondas, confe-rências e simpósios,sendo este, segundo adirectora-geral daUNESCO, Irina Bokova,“uma oportunidade únicade reunir a comunidadefilosófica internacional eestimular a reflexão sobrequestões contem-porâneas.” A mesmadirectora salientou na suamensagem que “aFilosofia é uma exigênciada nossa época e a suaconsolidação é um eixoprimordial do meucompromisso em favor deum novo humanismo”.

A nossa escola temvindo a associar-se a estacelebração. O grupodisciplinar de Filosofia,todos os anos, convida emotiva os alunos aparticiparem activamentenesta efeméride.

Este ano, no átrio dobar da Escola OliveiraJúnior, nos dias 18 e 19de Novembro, decorreuuma exposição detrabalhos realizados pelosalunos, no âmbito das

No pretérito dia de S.Martinho, pelas 14h30m,na sala G1.3, versando otema “Solidariedade”, asalunas Tânia, Vanessa eZélia (Turma 11.º K –Curso Profissional deAnimador Sociocultural),sob proposta do docenteda disciplina de Área deEstudo da Comunidade,Paulo Henriques, organi-zaram uma sessão deesclarecimentos, tendoconvidado a oradora AnaTeresa Ferreira Maia, que,na qualidade de BombeiraVoluntária da AssociaçãoHumanitária de Bom-beiros Voluntários local (S.João da Madeira), sensibi-lizou os presentes para aproblemática em coacçãoe para a orientação voca-cional que o exercício edesempenho da profis-sãoexigem.

Alertou os interve-nientes e proponentes da

Área de Estudo da Comunidade

Solidariedade Discriminação

disciplinas de Filosofia 10.ºe 11.º ano e Psicologia B12.º ano. Os alunos foramconvidados a converter assuas ideias em objectos,tornando-as visíveis e, porisso, quem passou peloátrio do bar da escola,nesses dias, não ficouindiferente àspotencialidades criativas eimaginativas dos mesmos.Puderam observar adiversidade de objectossignificativos para aactividade filosófica e,também, para a disciplinade Psicologia. A Filosofia é,com efeito, uma escola dadiversidade, graças àriqueza do ser humano, emtodas as épocas e todos oscontinentes.

O grupo de Filosofia

pretendeu, com estamostra, promover juntode toda a comunidadeescolar, um ambiente desensibilização para aimportância da reflexãoe autonomia do pen-samento, assim como,chamar a atenção paraa relevância que aFilosofia pode ter, aoassegurar e garantiraquele espírito críticoque é absolutamenteneces-sário para umaatitude mais inter-veniente e maisresponsável na vida. Aspreocupações do dia-a-dia centram-se sobre-tudo em razões econó-micas, pragmáticas,sociais, e ou de outrocarácter que não

psicológico. Contudo,esquecem-se de que amente de cada um é acondição essencial para atentativa de resolução dequalquer problema. AFilosofia tem como funçãorepensar, discutir eanalisar criticamente aeconomia, a arte, areligião, a política, asciências…

Paralelamente a estamostra, os professores deFilosofia distribuírambases de copos filosóficasaos professores da Escola.O objectivo foi mostrarque a Filosofia faz partedo nosso quotidiano, quetodas as pessoas “filo-sofam” mesmo que,muitas vezes, não tenhamconsciência disso.

Houve uma boarecepção, por parte dacomunidade escolar aestas iniciativas. Acomprová-lo esteve ainquietação gerada pelacuriosidade humana emcompreender e inter-pretar os variadosobjectos expostos. Sefoste daqueles queestiveste à vontade nainquietação, foste inva-dido pela curiosidade,desconfiaste da segu-rança ostentosa, estão,entraste no universo daFilosofia.

Os professores dogrupo de Filosofiaagradecem a atenção detodos aqueles que presen-ciaram a exposição eenaltecem a qualidadedos trabalhos realizadospelos alunos, que enri-queceram e dignificaramas disciplinas envolvidas

O Grupo de Filosofia

DiscriminaçãoNo âmbito da

disciplina de Área deEstudo da Comunidade,sob a orientação dodocente responsável,Paulo Henriques, asalunas Catarina Gomez,Cátia Fiteira, Diana Paivae Rita Brites, da turma11ºK (Curso Profis-sional de Animador So-ciocultural), dinami-zaram, tendo comoreferência o Módulo IV –“Projecto Comunitário I”uma sessão de sensi-bilização subordinada aotema “Discri-minação”.

Neste sentido, convi-daram um dirigenteassociativo da Portu-galGay, João Paulo, queno dia onze do passadomês de Novembro, pelas16h00, colaborou com ogrupo de trabalho acimareferenciado na eluci-dação do tema.

acção para o espírito demissão, abnegação, altru-ísmo e solidariedadefraterna atinente epresente em qualquer serhumano, tendo informadoque a Escola de Formaçãoda Associação citada emepígrafe, encontra-se numprocesso de candidatura deaspirantes a bombeiros.

A intervenção daoradora convidada reve-lou-se profícua e gratifi-cante, transmitindo umKnow how para os dis-centes envolvidos, e, tendoem conta o perfil de umaanimador sociocultural.

O grupo de trabalhoorganizador do evento, deforma reiterada, agradecea colaboração desinte-ressada da bombeiravoluntária Teresa Maia,cuja presença muitohonrou, sem excepção,docente e discentes.

Esta acção teve comoobjectivo questionar oorador sobre a proble-mática, visto que perten-ce a um grupo minori-tário, sendo que o grupode trabalho apresentoualgumas conclusões doinquérito sobre estemesmo tema, dirigido acinco alunos de trêsturmas de cada ano, numtotal de setenta alunosinquiridos.

As turmas quecolaboraram foram doquinto ao nono ano, res-pectivamente 2.º e 3.ºciclos do ensino básico.

O debate revelou-sebastante esclarecedor eenriquecedor, tendo todosos intervenientes intera-gindo de forma activa.

Paulo Henriques

Informa-te!http://www.sida.pt

Page 8: J3D Dezembro 2010

8

Mês Internacional da Biblioteca Escolar

No passado dia 1 de Outubro os alunos da Turma Bdo 2º Ano da Escola E. B. 1 Espadanal deslocaram-se àBiblioteca Municipal de São João da Madeira, ondeparticiparam numa actividade com a autora SóniaCântara.

A escritora e ilustradora apresentou o seu livroEnsina-me a Desenhar, que conta a história de Caro-lina que queria aprender a desenhar com a sua irmãAna.

O público – que incluía também alunos doAgrupamento de Escolas de São João da Madeira – foidepois convidado a imaginar e passar para o papel osdesenhos feitos pela personagem Ana.

Todos os alunos consideraram que a actividade foimuito interessante. A história relembra a importânciada partilha e da entreajuda ao mesmo tempo que a“oficina” de desenho estimulou a imaginação dospresentes permitindo desenvolver a sua criatividade.

Após o encontro, a autora publicou no seu blogue,com o endereço

http://ensinadesenhar.blogspot.com/ , algumaspalavras simpáticas acerca do mesmo.

A Turma agradece a Sónia Cântara bem como àBiblioteca Municipal a oportunidade de participar nesteevento que contribuiu para o enriquecimento de todos.

Carla Flores

Ensina-me a desenhar....Com escritoraSónia Cântara No dia 21 de Outubro de 2010, com partida às

10h15mn realizou-se uma visita de estudo à BibliotecaMunicipal de S.João da Madeira, para assistirmos auma actividade intitulada “ Ler-te ao Perto”.

Quando entrámos na biblioteca, sentámo-nosnumas cadeiras e esperámos, ansiosamente, pelavinda das pessoas que iriam apresentar a actividade.Inesperadamente, apareceram duas mulheres e umhomem que traziam e liam livros diferentes. Elesrepresentaram várias personagens da literaturaportuguesa, abordaram, divertidamente, vários temasrelacionados com o Conhecimento Explícito da Línguae deram-nos a conhecer mais escritores e obrasportuguesas. Pode-se dizer que tudo o que eles fizeramestava relacionado com os livros e com a leitura.

Foi uma actividade divertida e interessante.Esperemos que se repita.

Bruna Nascimento

Visita à Biblioteca Municipal... para Ler-te ao perto!

Este conto de Natalcria um paralelismo àvolta da euforia própriadesta época do ano,em que tudo brilha,apelando ao sonho, àbondade, à partilha,com o impactoprovocado pela guerra,pela destruição, ondeimpera a tristeza,desolação, devastação.É nestes contrastes quesurge o Pai Natal,perdido, envolto emdestruição sendodespertado pelo chorode uma criança. É noresultado do diálogo entre ambos, aliado às ilustrações,ao jogo de sombras que percebemos a importânciadaqueles que amamos e com quem queremos partilhara nossa vida, ainda que isso exija sacrifício esofrimento. “Mas é aqui que estão os meus amigos,os meus irmãos e irmãs. É aqui a minha casa. Comopodes pedir-me para partir?” Esta desconcertanteresposta assim como a prenda pedida pela criança aoPai Natal transmitem uma comovente lição de moraldeixando sem argumentos os que se julgam detentoresda verdade, soando como um grito apelando à PAZ!...

Antonieta Oliveira

O Pai Natal vaià Guerra

No dia 2 de Dezembro de 2010, os alunos do 9.ºB visitaram a Biblioteca Municipal onde está patentea exposição sobre o etnomusicólogo francês, naturalda Córsega, Michel Giacometti.

Esta actividade surgiu no âmbito da disciplina deFrancês e do estudo da unidade didáctica «J’aime pasla culture».

Os alunos ouviram atentamente as explicações daDirectora da biblioteca, tendo-se interessado pela figurae pela obra deste homem que, ao longo de trinta anos,percorreu o país, gravando centenas de cantares emúsicas tradicionais, dando origem àquele que é, atéhoje, o mais exaustivo levantamento da cultura musi-cal portuguesa. Devido à importância da sua actividade,Giacometti apresentou durante alguns anos umprograma na RPT e tem alguns museus pelo país quetestemunham a sua obra e o seu valor.

Cantores como Amélia Muge e Mafalda Arnauthinteressaram-se pelo seu espólio e transportaram as

Para uma memória de Michel Giacometti

Concurso “Se eu Fosse um Bicho”Aluno da EB1 doEspadanal premiado

No passado dia dois de Dezembro, uma excelentenotícia chegou à Escola E.B. 1 do Espadanal: O alunoGonçalo Fonseca da Turma B do 3º Ano foi premiadono concurso “Se eu fosse um Bicho”, promovido pelaDirecção Geral do Livro e das Bibliotecas, no passadoano lectivo. O aluno frequentava o 2º ano quandoescreveu o texto “Um Camaleão”, agora premiado comtrês livros e um conjunto de revistas “Na Crista daOnda”.

Esta iniciativa foi coordenada pela equipa da BibliotecaEscolar, envolvendo um número significativo de alunos donosso Agrupamento.

Quando a Professora Fátima Queirós deu a notícia àturma todos os colegas do Gonçalo ficaram felicíssimos eorgulhosos pelo seu trabalho. À alegria geral juntou-se asurpresa de Gonçalo que declarou. “Pensei que fosse outrapessoa!”

Não podemos deixar de assinalar a atitude do Gonçaloe da sua família que, imbuídos do espírito de solidariedadeque caracteriza a nossa comunidade escolar, declararama intenção de partilhar o prémio com os seus colegas,através de uma doação à Biblioteca Escolar.

Estamos assim todos de parabéns!Turma B, 3º Ano da E. B. 1 Espadanal

Professoras Fátima Queirós e Carla Flores

sonoridades da sua obra para as suas canções. Livros,exposições, conferências e festivais demonstram o in-teresse do público.

Os alunos saíram mais informados, mais ricos apósvisitarem esta instituição que sabe ir ao encontro dosmais variados gostos culturais dos seus munícipes.

Carolina AraújoA LuaOlho a lua deitado na minha camaQuando estou quase a fechar a pestana.Com o meu cobertor quentinhoPareço um pintainho no ninho!Ouço os carros a passarE as rãs a coaxar.De manhã, quando tenho de acordarDigo:- Logo agora que estava a sonhar!

João Silva, 3.º ano EB1/JI Parrinho

O Pai Natal vai à GuerraTexto: Aryiro KokoreliIlustração: NicholasAndrikopoulos

Page 9: J3D Dezembro 2010

9

Bibliotecas Escolares

Shoe parade!-Uma parceria RBESJM e 8ª Avenida

3º Encontro Nacional de IlustraçãoOficinas de ilustração nas escolas AEOJ

A Lenda do S. Martinho em BD

Mariana 3ºA - Espadanal

O centro comercial 8ªAvenida em colaboraçãocom a rede de bibliotecasescolares de S. João daMadeira, num trabalho deparceria, desafiaram asescolas do concelho aparticipar no Shoe parade.Esta iniciativa destina-sea todos os alunos dosdiferentes níveis deescolaridade.

Partindo de um moldede sapato em faiançadesenhado pelo estilistaMiguel Vieira, embaixadordeste projecto, as turmasforam convidadas adecorar o sapato. Futu-ramente, estes serãoexpostos no 8ª Avenida esubmetidos a um con-curso. Os sapatosvencedores serão trans-formados num sapato

O primeiro contacto com as escolas do Agru-pamento Oliveira Júnior foi de alegria para os novosalunos do 1º e 5º anos.

Em jeito de boas-vindas, a biblioteca da escolasede organizou, em colaboração com HenriqueApoli-nário, animador convidado, uma pequenasessão que misturou música e malabarismos aogosto dos jovens.

Cumprindo os objectivos do projecto Ler+ paravencer, do Plano Nacional de Leitura, a todos osalunos foi oferecido um livro, sob orientação doprofessor de Português que colaborou na iniciativa.

Nas escolinhas do 1º ciclo, os professorestitulares de turma incluíram a literatura nasactividades do primeiro dia de aulas. Todos osalunos foram brindados com um livro e os paisforam convidados a desempenhar um papel activoao acompanhar os seus filhos na aventura daleitura. Para assinalar o que foi apenas o primeirocontacto dos muitos que terão este ano com oslivros, as crianças receberam ainda um bonitomarcador de livros elaborado pelos professores.

Ainda no âmbito da actividade Ler+ paravencer, as crianças do 1º ano visitaram aBiblioteca da respectiva Escola onde se realizouuma actividade em torno da obra As Preocupaçõesde Billy, de Anthony Browne, que parece terreunido o agradode todos.

O PNL devecontinuar ap r o p o r - c ion a resta acti-vidade,uma vez que éexcelente paralevar a leitura atodos, semexcepção.

Carla Florese Luísa Correia

Ler+ para vencer

Os alunos do 1ºano desenharampersonagens e outroselementos a partir depistas dadas pelo ilus-trador FranciscoCunha. Daqui saíramtrabalhos muitoe n g r a ç a d o s .Inverteram-se ospapéis e o ilustradorpassou a ser odesenhador e os alunos os lançadores de pistas.

As turmas dos 2º e 3º anos ilustraram a história “Que grande batatada”, actividade dinamizada pelailustradora Lígia Magro. Foram utilizadas batatas queserviram de carimbos, recortes de revistas, tinta epincéis.

O ilustrador César Resereno mostrou aos alunosdo 4º ano algumas das técnicas usadas nos seustrabalhos de publicidade e de como é que faz asilustrações para livros, jornais e revistas. Explicou queo seu instrumento de trabalho é o computador e acaneta digital, utilizando programas que lhe permitemfazer desenhos espectaculares.

2º A e 2º B EB1 Espadanal

... no Espadanal

gigante para deleite dossanjoanenses.

A escola EB1/JI deFundo de Vila foi a escolacontemplada para aentrega formal do sapato,no dia 28 de Outubro,pelo estilista MiguelVieira. No nosso

agrupamento, todas asturmas participantesreceberam a visita deMozart e do Gato dasBotas, as duas figurascontratadas para animara entrega dos respectivossapatos.

A biblioteca

As Oficinas de Ilustração organizadaspela Junta de Freguesia, no âmbito do 3ºEncontro Nacional de Ilustração foramgeridas em todas as escolas, nos dias 8 e 9de Outubro, pelas Bibliotecas Escolares quecomplementaram a promoção da leituraatravés da ilustração.

Os docentes de EVT e Artes daescolasede aderiram com entusiasmo, tendoproporcionado momentos de descoberta ede criatividade fundamentais para osjovens.

Maria João Lopes

César Figueiredo Paulo Galindro

Anabela Dias

... No ParrinhoMais uma vez, a escola Básica do Parrinho, teve a

sorte de contar com a presença de duas ilustradorasfamosas: Fedra Santos e Isa Frantz. As Ilustradorasrealizaram oficinas de trabalho prático com as diversasturmas do 1º ciclo desta escola, ficando alunos eprofessores maravilhados o talento de ambas, eexperimentando algumas técnicas propostas pelasartistas. Foram sessões muito agradáveis eparticipadas.

Fedra Santos

Page 10: J3D Dezembro 2010

10

No passado dia 29 de Outubro o grupo de Inglêsdo 2.º ciclo, em colaboração com a equipa daBiblioteca e com o grupo disciplinar de E.V.T.,dinamizou a comemoração do Halloween na nossaescola.

Os fantasmas, os morcegos, as aranhas, osratos, os esqueletos, as abóboras e até uma bruxamedonha mudaram a decoração da Biblioteca que,neste dia se transformou numa Haunted Library.Toda esta decoração foi acompanhada de umabanda sonora alusiva ao tema.

Os alunos, acompanhados por um professor,divertiram-se a explorar power points , a assistir aum filme “aterrador” adequado, obviamente, à suafaixa etária, para além de vibrarem com todo ocenário.

No âmbito dos festejos o grupo organizou,também, um concurso para a best pumpkin. Oambiente foi, pois, enriquecido pelo aspectoassombroso que as abóboras acesas criaram naBiblioteca.

Os alunos do 2.º ciclo participaram com muitoentusiasmo e empenho, tendo produzido trabalhosde muito boa qualidade, que dificultaram a tarefaaos elementos do júri, professores de E.V.T., emclassificar as vencedoras. Neste ponto, saíramvitoriosos os alunos Ricardo Guimarães e NunoOliveira de 5.º ano da turma B e os alunos JoãoOliveira e Gonçalo Gonçalves de 6.º ano da turmaA, a quem foram atribuídos certificados departicipação e dois prémios simbólicos.

E, como forma de relembrar a tradição, asprofessoras de Inglês do 2.º ciclo, ofereceramchocolates no bar da escola para que o tão famoso“Trick or Treat” nunca caia em esquecimento.

A Representante do Grupo,Alexandra Seabra

HalloweenO Jardim-de-Infância dos Ribeiros viveu

intensamente uma semana comemorativa do Dia dasBruxas.

Aliado à sua tradição e ao simbolismo que o envolve,deu-se início a toda uma série de actividadesconstruídas em torno de uma aura de magia e fanta-sia, tão importantes para estas faixas etárias.

Sem esquecer as histórias associadas a estatemática, não faltaram as bruxas, assim como asabóboras mágicas que estimularam a fantasia dacrianças.

Foi criado um ambiente de mistério no seio do qualse realizaram os mais variados trabalhos deexpressão plástica.

Trabalhou-se também a reciclagem dos materiais,no sentido de incutir hábitos de reutilização nascrianças que, orientadas pela Educadora Milú , sevestiram de abóboras, e pela Educadora Vânia sevestiram de bruxas. Para tal, foram utilizados sacosdo lixo ornados com fantasmas, recortados pelascrianças.

Toda a Comunidade Educativa colaborouafincadamente neste Projecto.

Com crianças empenhadas e trabalhadoras,confeccionaram-se biscoitos com motivos alusivos àdata, que foram servidos ao lanche.

No final das actividades lectivas colocaram-se velasacesas nas abóboras ,a fim de comemorar este diatão Mágico.

Foi uma semana inesquecível no coração destascrianças.

As Educadoras, Milu e Vânia Vaz

Semana das Bruxas

Presidente da Câmara visitou-nos- no iníco do novo ano escolar

Mais um ano de trabalhoA honrar o Espadanal,Para isso contamos com todosIncluindo a Câmara Municipal!

Dos seus responsáveis esperamosApoio e dedicação.Nós, alunos, prometemosCumprir a nossa missão!

Nós somos crianças,Diferentes por foraPor dentro iguais.Somos engraçadasE tão divertidas,Somos tão diferentesMas muito unidas!

Somos nós, muitas crianças,Sempre, sempre a trabalhar!Para sermos alguém na vida,Teremos muito que estudar!

O Sr. Presidente é um amigoQue as crianças muito adoram.Levam-no no coraçãoE com carinho o recordam.

Sempre sereno e muito amávelA todos serve com dedicação,Revela especial interessePor nós, o futuro da nação!

Os alunos do 4º A - EB1 doEspadanal

construção da escola, nomeadamente as pequenas inundaçõesnos novos blocos?D - Eles dizem que não são erros. Eu já reclamei em relação aopavilhão, ao bloco A e a este bloco. Aliás, todos os blocostiveram problemas de água. É claro que eu não gostei deinaugurar um bloco novo que mete logo água. Não faz sentido,não tem lógica nenhuma. Mas eles explicam que isso é normal,porque, nos telhados, ainda existem os buracos onde vão pôr astubagens e os motores da ventilação que vai renovar o ar. Coma pressa de entregar a obra, não taparam os buracos todos.JN - Porque que é que decidiu implementar a regra de proibiçãodas pastilhas elásticas?D - As chicletes eram proibidas unicamente dentro da sala deaula. Agora, com a nova escola, com este piso de borracha,uma chiclete seria muito mais difícil de tirar deste chão, pois aaderência é muito mais forte.JN - Porque razão mudaram de piso?D - Por causa da acústica. Sabem que agora as salas têm outra

acústica. É boa, não faz eco. Borracha no chão e tecto furadosão escolhas do arquitecto, não nossas. São eles que escolhemos materiais e foi a pensar na acústica.JN - Que reacção acha que os alunos tiveram face às novasregras ?D - Às novas regras? Ninguém gosta de regras, mas todostemos que perceber que, para nos entendermos, tem que haverregras. As regras existem para haver o mínimo de confusão.São pensadas para que tudo corra melhor.JN - Se alguém quebrar as regras será penalizado? Como?D: Imediatamente. Existem diferentes medidas correctivas quevão variando com o grau da situação como, por exemplo, alimpeza da escola nas horas livres.JN - Pensa que os alunos modificaram os seus comportamentospor frequentarem uma escola nova?D - Quem se portava bem, continua a comportar-se bem equem se portava mal, continua a comportar-se mal. Os anosque têm mais participações são o 5º, o 7º e o 10º. Todos os

(Continuação da Entrevista ao Director do Agrupamento, da página 3)

anos, são os novos alunos que se comportam pior.JN - Na sua opinião, quais são as vantagens que as novasinstalações proporcionam ao corpo docente e não docente?D - As coisas vão mudar por completo, em relação àquilo quetínhamos anteriormente. Na sala de aula, passaremos a tervídeo projector e quadro interactivo. Um terço das salas vai terquadro interactivo.JN - Muito obrigado pelo tempo que nos disponibilizou. Foimuito útil para esclarecer as nossas dúvidas. Esperamos quetudo corra como está previsto e que a nossa entrevista tenharesultados positivos.D - Também agradeço e, sempre que quiserem colocar algumaquestão, estejam à vontade.

Entrevistadores: Bárbara Silva, Ezequiel Bandeira, RobertoRodrigues e Verónica Pinho (8ºA)

É InvernoNo inverno está muito frioÉ da neve que é geladaQuando chegamos ao pé de um rioEle encontra-se com geada…Mas se formos para casa,Está muito quentinhoSentamo-nos ao pé da lareiraE bebemos um copo de leitinho…

É também no InvernoQue há magia a voar…O Natal vem,Toca à campainha,E pede licençaPara entrar…

E devagar,E pé ante pé,Lá vem o Pai NatalPela chaminé…Muito devagarinhoSem nos acordar,Desce com jeitinhoPara não tropeçar

Nas casasHá luzes a iluminarE há bolinhasPara enfeitar…

Há sonhos de magia,De frio,De ternura

E de alegria…

Há sinos a tocarE ouvem-se vozesA cantar…

E quando o Inverno acabarDesta poesiaTodos se vão lembrar.

Maria Pinho Loio nº16 5ºD

Page 11: J3D Dezembro 2010

11

A origem de um som é sempre a vibração de umcorpo dentro da gama de frequências e amplitudescapaz de ser apreendida pelo ouvido humano. Quandoestas vibrações chegam ao nosso ouvido, normalmenteatravés do ar, percebemo-las como um som.

Sendo “O Som” uma temática abordada na disciplinade Ciências Físico-Químicas, no 8º de escolaridade,propusemos um desafio aos nossos alunos – a construçãode instrumentos musicais recorrendo a materiais do dia-a-dia e aplicando os conhecimentos da Física. Este desafiofoi muito bem aceite pelos alunos que desde logo se

A Física dá-nos Música

Matilde Silva tem 46anos, é sismóloga etrabalha no Instituto deSismologia, nos Açores.Apesar de estar há 24 anosnos Açores, Matilde nãoesquece Portugal nem asua família. Escolhemosentrevistar Matilde Silva,porque achamos a suaprofissão interessante efascinante.

J3D- Porque é que escolheuesta profissão?M.S. - Quando mecandidatei à Universidade,entrei em Engenhar iaGeológica. Durante o 1º ano, gostei mais das disciplinasda área de Geologia que das da área de Engenharia.Então, no 2º ano, mudei de curso para Geologia. Apósa conclusão do curso, fui professora durante 2 anos,posteriormente, trabalhei na área de Recursos Hídricose Gestão Costeira e hoje dedico-me só à Sismologia.J3D - Há quanto tempo é sismóloga?M.S. - Trabalho em Sismologia há 11 anos.J3D - Qual foi o sismo com maior intensidade queestudou?M.S. - Na rotina diária já “trabalhei” sismos deintensidade VIII (escala de Mercalli Modificada). Emtermos de estudo, na tese de Mestrado sobreSismicidade Histórica nos Açores, estudei sismos deintensidade XI (escala de Mercalli Modificada).J3D - Gosta daquilo que faz?M.S.- Gosto muito.J3D - Acha que o seu trabalho interfere muito na suavida familiar? De que forma?M.S. - Tento que não interfira, mas é muito difícilseparar um trabalho tão absorvente da vida familiar.Coordeno uma equipa de pessoas que trabalha porturnos 24h por dia, todos os dias da semana e aqualquer hora pode ser necessária a minha colaboração.J3D - Acha o seu trabalho útil para a sociedade?M.S. - É de extrema importância. Trabalhamosdirectamente com o Serviço Regional da ProtecçãoCivil no apoio e alerta às populações.J3D - Para além de ser sismóloga, gostava de ter outraprofissão?M.S. - Outra profissão, não. Mas gosto imenso de fazeroutras actividades, tais como costura, cozinha,jardinagem, ...J3D - Porque é que exerce a sua profissão nos Açores?M.S. - Porque tenho aqui a minha família mais directae porque os Açores são o local ideal para se trabalharem Sismologia, Geologia, Vulcanologia, RiscosGeológicos, etc. Aqui não são necessários simuladores,temos uma natureza que nos fornece tudo.J3D - O seu trabalho já a fez viajar por muitos locais?M.S. - Não muitos. Alguns locais em Portugal e algumascidades no estrangeiro (Nápoles, Barcelona, Tenerife,Lanzarote), para participar em conferências eformações.J3D - O que é que gosta mais de fazer, enquantosismóloga?M.S. - Gosto de todo o tipo de trabalho, masespecialmente dos trabalhos de investigação quefazemos em colaboração com colegas do serviço oude Universidades, com o objectivo de conhecermosmelhor o comportamento dos sismos e a estrutura daTerra.

Turma 8º A

Matilde Silva :sismóloga

Querem saber comocomemorámos o Dia daMúsica no Jardim dasTravessas?

Foi um dia muitodivertido porque, paraalém de termos a visita

1 de Outubro: Dia da Música

mostraram motivados e empenhados paradesenvolver esta tarefa. Com grande imaginação ecriatividade, os alunos construíram magníficosinstrumentos musicais. Os trabalhos realizadosestiveram expostos na escola, junto ao bar, no dia 29e 30 de Novembro. Recebemos a visita de muitosparticipantes da comunidade escolar que quiseramvisitar e experimentar os diferentes instrumentos.Mais uma vez pudemos comprovar que a Física éDivertida!

Ana Isabel Santos e Ana Sofia Ferreira

Pincéis de SonhosDeficiência é o termo utilizado para definir a ausência

ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológicaou anatómica.

Com os dois grandes objectivos de diminuir ospreconceitos da sociedade em relação às pessoas comdeficiência e de mostrar à sociedade que adiscriminação é sempre injusta, nós, alunas do 12ºanoda turma D, no âmbito da disciplina de Área de Projecto,vamos realizar um trabalho em parceria com a CERCI,tentando ajudar ao máximo esta instituição, dentrodas nossas possibilidades. Ao mesmo tempo,pretendemos atenuar os preconceitos da população.Para nos ajudares: contribui para a nossa actividadecom “Tampinhas Solidárias”.

Esta actividade consiste na recolha do maior númeropossível de tampas de plástico para doar à instituiçãoCERCI de S. João da Madeira. Estas irão, possivelmente,converter-se numa cadeira de rodas, mas, para isso,precisamos da tua ajuda de forma a angariar cerca deuma tonelada de tampinhas. Os locais disponíveis paraas depositares são umas caixas, devidamenteidentificadas, que se encontram no bar, no átrio princi-pal (bloco P), à entrada da sala de professores e nobloco G. Contamos contigo!

Andreia Silva nº2, Maria Helena nº15, MarianaOsório nº17, Patrícia Oliveira nº18

12ºD Área de Projecto

E as Artes? ...O que aconteceu ao interesse pela literatura, pela música e

por todas as outras artes? Em tempos todas estas formas dearte eram valorizadas pela sociedade, que se interessava pelacultura.

Hoje em dia, nomes como Luís Vaz de Camões e FernadoPessoa, são esquecidos pelos jovens, que apenas os conhecemdos manuais da escola e que não reconhecem o seu valor paraa cultura de Portugal.

Quais serão os motivos de tal esquecimento? Os jovens jánão se preocupam com a cultura? Ou será que a cultura deoutrora já não se enquadra nos gostos dos jovens?

Na verdade, os jovens de hoje, criaram novas formas dearte. Trocaram o ballet ou a dança contemporânea pelo hip-hope pelo break dance; trocaram a música classica pelo pop,(Beethowen) por Lady Gaga; trocaram os quadros de Picasso eDa Vinci pelo graffitti. Trocaram e esqueceram.

Mas todos estes tipos de arte não devem ser esquecidos.Devem ser valorizados, criando um equilíbrio entre a cultura deantes e a cultura de agora.

Para além da mudança dos gostos da sociedade, também acrise que tem assolado Portugal, tem vindo de certa forma aafectar o interesse e a valorização da cultura pela população.Com a diminuição do poder de compra, a população portuguesapassou a dar mais importância à alimentação e aos bens deprimeira necessidade. Como seria de esperar, e a colocar delado a cultura e o lazer. Nos dias que correm, pode-se até dizer,que a cultura é só para a gente abonada.

Para agravar a situação, o Estado adopta medidas que emnada beneficiam a cultura, desde os cortes orçamentais noMinistério da cultura às exorbitantes taxas de IVA dos livros,CD’s, DVD’s , …

O nosso grupo de Área de Projecto, está a trabalhar o tema“As Artes” no sentido de alterar esta realidade, promovendo ointeresse pelas diversas artes nos jovens em particular. Assimsendo, ao longo deste ano lectivo iremos desenvolveractividades ligadas às artes que esperamos ser do vosso agrado.

Grupo de Área de Projecto: As Artes (Eliana Oliveira;Leandro Monteiro; Lisandra Roma; Sara Almeida; Valter Maia,

12ºD)

dos nossos colegas do 1ºano da Escola doEspadanal, tambémtivemos professores quevieram tocar para nós enos deram uma aula.

Aprendemos os nomes

de instrumentos quedepois tivemos aoportunidade de tocar.

Aproveitamos esteespaço para agradecer,mais uma vez, à Academiade Música e aos

Professores que nosbrindaram com umbrilhante momento musi-cal .

Ana Teixeira/ 1º anoJI

Page 12: J3D Dezembro 2010

12

No dia doze deNovembro, os alunos doCurso Profissional Multi-média da turma do 11.ºJ, levaram a cabo aactividade “Empreendedorpor um dia”. A iniciativainseriu-se no programa deEducação em Empre-endedorismo, que temsido desenvolvido pelaempresa GesEntrepreneur,graças a um conjunto deacções que a Câmara Mu-nicipal programou com oapo io da SociedadePortuguesa de Inovação,tendo como objectivo ainovação e a compe-titividade.

Os alunos, na disciplinade Área de Integração ecom a colaboração daformadora Joana Oliveira,adquiriram conhecimentossobre os conceitos doempreendedorismo, o queos incentivou e motivou aaceitarem, na prática, odesafio de serem empre-endedores por um dia. Osobjectivos desta activi-dade foram despertar nosalunos a predisposiçãopara empreender epermitir que estes

A experiência empreendedorados alunos do 11.º J

tivessem o pr imeirocontacto com o mundo doempreendedorismo. Paraisso, todos tiveram aoportunidade de apre-sentar, em grupo, as suasideias de negócio erealizar o seu plano denegócio.

Foi com grandeentusiasmo e espíritoempreendedor que, no diaprevisto para a concre-tização da actividade, osalunos chegaram à praçaLuís Ribeiro da cidade, àsoito horas e vinte cincominutos, começaram aprocurar o local ideal e acolocar todos os produtosà vista das pessoas parainiciar as vendas. Aactividade consistiu emvários tipos de pequenosnegócios, nas áreas darestauração, do desportoe da bijutaria.

Os alunos envolvidosnunca t inham tidoqualquer experiência emnegócios e, se uns,elementos do grupo,inicialmente, se sentiammais inibidos, os outroscompensavam, indo aoencontro das pessoas e,

assim, aos poucos lá fo-ram conquistando ostranseuntes. Maisimportante do que o tipode negócio que estavama exercer, era a suaconvicção no sucesso domesmo. E, no final todos

se sentiam satisfeitos,uma vez que as vendastinham corrido bem, aspessoas acolheram-noscom afecto e os lucros,até, foram satisfatórios.

Prof. Manuela João

A Égua EstrelinhaNum belo dia de Primavera, a Égua Estrelinha sentia-

se triste e sozinha, porque na quinta onde vivia, nãotinha com quem brincar.

Estrelinha era uma égua de alta competição e desdeque começou a ganhar grandes corridas, sentia-se muitoimportante, pois o seu dono não tinha olhos para maisnenhum animal a não ser ela.

Os outros animais da quinta que eram o cão, o gato,o cavalo, o pato, a vaca, a ovelha …deixaram de lhefalar pois sentiam-se magoados pelo facto do seu dononão lhes dar atenção.

Então Estrelinha decidiu que queria preferia teramigos do que ser importante, e quando o seu dono alevou às corridas, fez por perder.

Assim, o dono desiludido, deixou de lhe ligarmas ela não se importou, pois passou a ter muitosamigos com quem brincar.

Ana Filipa Ribeiro nº 1, Turma 5º D

Observação: Este trabalho foi feito em EstudoAcompanhado com base numa actividade prévia em quetinham de escolher entre vários animais, o preferido eescrever uma pequena história, onde esse animal seria apersonagem principal.

A turma K do 11º ano (Curso Profissional deAnimador Sociocultural) visitou no dia 12 deNovembro o Lugar dos Afectos, que se localiza nafreguesia de Eixo.

Este espaço foi idealizado pela médica GraçaGonçalves, que é também escritora e autora de jogosdidácticos. O local integra casas, jardins, pontes,recantos e praças. Com a ajuda de uma psicóloga,os alunos reflectiram sobre a mentira, as desculpas,as emoções e a solidão, não esquecendo a gravidezna adolescência e o amor. Foram apontados estilosde vida saudáveis, preve-nindo comportamentos derisco e promovendo projectos de futuro, tendo sidotambém abordados temas como a família, aalimentação, a educação ambiental, a sexualidade,a toxicodependência, a anorexia e a bulimia, oalcoolismo e as competências sociais.

Cinco dias depois, a turma deslocou-se, à noite,ao Coliseu do Porto, para assistir ao bailado “Lagodos Cisnes”, de Tchaikovsky. Os alunos tomaramassim conhe-cimento com um espectáculo de grandedimensão, tendo uma perspectiva das diferentesvertentes da produção, incluindo a coreografia, acaracterização e o guarda-roupa.

11º K

11º K assiste a “Lagodos Cisnes” e visitaLugar dos Afectos

Violênciaem meioEscolar

Apresentação de listas até dia5 de Janeiro de 2011

Informa-te!Consulta a vitrina junto ao Bar.

Dá uma espreitadelana Evolução Tecnológica

Convidamos toda ac o m u n i d a d eeducativa entre 17 e21 Janeiro paravis itar umaexposição sobrea evolução datécnica e da tecnologia, na Escola Básica eSecundária Oliveira Júnior, realizada pelos alunosdo 8ºE, 9º A, B e D sobre o passado, o presentee o futuro de objectos do nosso quotidiano(Telemóveis, Calçado, Carros, Computadoresetc).Com esta exposição pretende-se alertar acomunidade para os desafios do Futuro, atravésde um olhar sobre o Presente e o Passado.

Um desafio que vos deixamos para essa semana,é imaginar o futuro de determinados objectos.Assim, agradecíamos a todos os leitores queparticipem num inquérito que se irá realizardurante o mês de Janeiro.

1º Como será o calçado em 2030?2º Como serão os telemóveis em 2030?3º Como serão os nossos carros em 2030?4º Como serão os computadores em 2030?5º Como será a nossa alimentação em 2030?

Que Futuropara aEducação?

Temas para 2010-2011

Page 13: J3D Dezembro 2010

13

Liberdade deexpressão é o direito demanifestar livrementeopiniões, ideias epensamentos.

Tudo se resume adois pensamentos “vivee deixa viver”.

Quem assim não age,é contrário aos princípios da liberdade que, desdecedo, foram ensinados e transmitidos pelos pais eoutros familiares.

Está tudo na memória. Basta recorrer a ela paranos situarmos perante nós e os demais que nos rodeiam.

O tempo não pára, por isso, no dia-a-dia, temosde nos adaptar a essa realidade, que tanto podeser a nossa liberdade como numa prisão.

Respeitar os direitos dos outros, mesmo nãoconcordando com as suas ideias e ser flexível, semdeixar de ser critico, é respeitarmo-nos a nós mesmose os que nos rodeiam.

Não tomar nada como garantido é o caminhocerto percorrer. A isso se chama humildade, poisnada nos é dado à partida, senão sermos nósmesmos, lutando e fazendo do nosso dia-a-dia ocaminho a atingir.

Muitos ainda confundem liberdade de expressão comexpressão de liberdade! Liberdade de expressão foi ocombate activo de povos ante ditaduras que, por meiode persuasão e tortura mantinham esses mesmos povoslonge de reivindicar os seus direitos, sem alcançarem obem comum, mas, com muita luta alcançaram os seuspropósitos, como foi o caso do povo português após o25 de Abril de 1974.

Expressão de liberdade é julgar que tudo pode serdito, adquirida essa liberdade, para proveito próprio,que alimenta egos, o respeito pelos outros resume-se à sua insignificância.

Vale a pena salientar que, quando se limita aliberdade de uma pessoa, não é somente o direito destaque é atingido, mas também o de toda a comunidadeque não assume a máxima: “A minha liberdade acabaquando começa a do outro”.

Rúben Linhares, Henrique Pinho,Pedro Brandão, Ezequiel Bandeira, Roberto

Rodrigues, da turma do 8º A

Esteve patente naBiblioteca Municipal de S.João da Madeira, durante omês de Setembro, aexposição World Press Car-toon Top 50-2010. Esta foivisitada por algumasturmas do 10º ano e pelaturma do 11.º K, no âmbitodas disciplinas de Filosofiae Área de Integração.

World Press Cartoonpretende dar a conhecer osmelhores trabalhosproduzidos e publicados emjornais e revistas, nas áreasde cartoon editorial,caricatura e desenho dehumor, durante o ano de2009 e teve o cartoonistaAntónio Antunes, comopresidente do júri, queanalisou um total de 878desenhos de 429 autores,de 77 nacionalidades,publicados em 401 jornaise revistas de 51 países.

Os alunos puderam“viajar” através dos 50 car-toons até à Rússia de Putin,à Coreia do Norte de KimJong-il, a Washington deObama, à Roma de

Visita à Exposição World Press Cartoon

Liberdadede Expressão

Liberdadede Expressão

Liberdadede Expressão

Berlusconi, passando pelasedução soft de GeorgeClooney à sedução hard dePenélope Cruz. Foi umavolta ao mundo dos regimespolíticos, estilos degovernação, das tensõesnaturais e de outrasfabricadas pelos jogos dopoder.

O poder que emanadesta arte – Caricatura –

está na sua capacidade dedescerrar cortinas earrancar invólucros e a istoacrescentar ideias eintenções. Ainda que críticae zombeteiramente, oemocional trancado a setechaves, o temperamentopolido pelo finese, a ideiaescondida no argumento,explodem no traço – aindaque fino do caricaturista.

“A caricatura é o meiomais poderoso dedesacreditar, no espírito dopovo, os maus governos. Éo mais rude castigo que sepode infligir à sua injustiçae à sua baixeza.” Eça deQueirós, in ‘Distrito deÉvora’

Os alunos tiveram derealizar uma de duasactividades: escolhiam umdos 50 cartoonsobservados, descreviam-noe interpretavam-no oucriavam o seu próprio car-toon.

A realização destetrabalho abriu espaço paraque os alunos se pudessemposicionar e participar noprocesso de aprendizagem,contribuiu para desenvolvero seu espírito crítico, nosentido de formar cidadãosautónomos moral eintelectualmente.

Os trabalhosapresentados forambastante satisfatórios.

O grupo de Filosofia

“O mundo do empregoem São João da Madeira”é o nosso tema de Áreade Projecto, cujoobjectivo principal écaracterizarmos omercado laboral eempresarial da nossacidade.

Nesta fase, começá-mos por realizar inqué-ritos à populaçãoempregada sanjoanense.Com isto, obtivemosdados interessantes parao desenvolvimento donosso projecto. Aqui ficamos mais importantes,para os mais curiosos:

·A maioria dos entre-vistados (60,6%) tem umnível de escolaridade igualou inferior ao 3º Ciclo doEnsino Básico. Quanto aosrestantes, 23,9% tem umnível de escolaridadecorrespondente ao EnsinoSecundário e apenas15,6% possuem um cursosuperior;

·Os trabalhadores porconta de outrem (87% dapopulação empregada)predominam relati-vamente aos traba-lhadores por conta própria(13% da populaçãoempregada);

·O sector de acti-vidade que emprega amaior parte dos queresponderam ao inquéritoé o terciário (66,1%),seguindo-se o secundárioque emprega 33,9% dosentrevistados;

·O sector público é aentidade empregadora de18,9% dos inquiridos. Osrestantes (81,1%) dizemtrabalhar em empresasprivadas;

·78,6% dos inquiridosgostam do seu emprego,98,2% têm um bomambiente de trabalho edois terços pensam quetêm o seu empregoseguro por vários anos;

·Felizmente, 80,1%

das empresas ondetrabalham os entre-vistados não estão emdificuldades finan-ceirasneste momento.

Gostávamos queacompanhasses o nossoprojecto. Pode fazê-lo nãosó através do nossoblogue, em http://e m p r e g o -sjm.blogspot.com/, ondes e m a n a l m e n t epublicamos um textorelativo a uma dossubtemas do nosso

J3D - Ficha Técnica [email protected]

C O L A B O R E !

Propriedade:J3D - Jornal do Agrupamento de EscolasOliveira Júnior, Associação de Pais eEncarregados de Educação.Sede: Escola Básica e Secundária Oliveira JúniorAv. Eng° Adelino Amaro da CostaS. João da MadeiraContactos: Telef. 256 201050/Fax: 256 201054E-mail: [email protected] jornal: [email protected]ção da Edição: Luísa Correia

Redactores desta edição: EBSOJ - Alexandra Pereira; AlexandraSeabra; Ana Isabel Santos ; Ana Paula Santos; Ana SofiaFerreira;Carolina Araújo; Cristina Amorim; Cristina Marques; ElviraFerreira; Filipe Coimbra; Filomena Valquaresma; Henrique Silva;Isabel Drumond; Isabel Oliveira; Luísa Correia; Pedro Fernandes;Manuela João; MªAntónia Almeida; Olga Barros; Paulo Henriques;Pedro Fernandes; Rosa Lima; Vergínia Vieira. Escolinhas JI/1ºCEB: Ana Teixeira (TRAV); Antonieta Oliveira (Direcção); ArmandoSantiago (APEE); Carla Flor (PB 1ºCEB); Conceição (PAR); Milu (RIB);Rosa Maria Ribeiro (ESP); Sandra Bastos (PAR); Sandra Lopes (ESP);Vânia Vaz (RIB)

Colaboração: Departamentos; Professores;Alunos; Assistentes Operacionais; Associação de Pais e de Alunosdo Agrupamento de Escolas eComunidade em geral.Fotografia: Pedro Fernandes e João MatosPaginação: Luísa CorreiaCapa: Sandra FlôrImpressão: FIGTiragem: 1000 exemplaresPreco: 0,50 €

O mundo do empregoem São João da Madeira

projecto, mas também nonosso facebook, em http:// www. fa ceb ook . com/p a g e s / O - M u n d o - d o -Emprego-em-Sao-Joao-d a - M a d e i r a /167933269884676

Esperamos a tuapresença e opinião nonosso blogue e Facebook!Não deixes de acom-panhar o nosso trabalho.

Daniel Diaz, Diogo Moreira,Hélder Reis, Ricardo

Teixeira, Ricardo Oliveira eRúben Sousa, 12º D

Se me tirassem a liberdadeSe me tirassem a liberdadeGritaria mais alto do que os trovõesSeria mais forte que um tornadoDerrubaria leões

Atravessaria desertos escaldantesPercorreria o mar revoltadoLutaria por aquilo que é meu por direitoE que ninguém me poderia tirar.

Podiam acorrentar-mePodiam tirar-me a falaPodiam tirar-me a audiçãoPodiam tirar-me a visãoMas nunca seriam donosDo meu pensamento,Nem da minha vontade.

Sara Isabel Duarte

Page 14: J3D Dezembro 2010

14

Comece já a juntar as suas rolhas de cortiça! Já épossível ir colocar as suas rolhas de cort iça parareciclagem, no rolhão da Nossa Escola, a partir de 5 deJaneiro de 2011.

O GREEN CORK é um Programa de Reciclagem deRolhas de Cortiça desenvolvido pela Quercus, em parceriacom a Corticeira Amorim. Tem como objectivo não só atransformação das rolhas usadas noutros produtos, mas,também, com o seu esforço de reciclagem, permit ir of inanciamento de parte do Programa “CRIAR BOSQUES,CONSERVAR A BIODIVERSIDADE”, que ut il izaráexclusivamente árvores que constituem a nossa f lorestaautóctone, entre os quais o Sobreiro, Quercus suber.

As rolhas de cort iça recicladas nunca são ut ilizadaspara produzir novas rolhas, mas têm muitas outrasaplicações, que vão desde a indústria automóvel, àconstrução civil ou aeroespacial.

Este projecto de reciclagem ajudará o ambiente de 3formas:1 – redução de resíduos2 – defesa da rolha de cort iça como produto plenamenteecológico e consequente defesa do montado3 – plantação de novas árvores (espécies mediterrânicas)

O óleo é no oleão

est ilos de vida, polít icaambiental, poluição,realidade nacional e recursosnaturais.

A 1º eliminatória serárealizada no dia 16 deDezembro e nela poderãoparticipar todos os alunos do7º ao 12º ano que se tenhaminscrito junto dos professoresde Ciências NAturais eBiologia e Geologia.

Isabel Drumond

Ao longo do século XXa população mundialpassou de 2 para 6 milmilhões de pessoas.

Daqui a 50 anos, deacordo com as estimativas,seremos 9 mil milhões depessoas que necessitam dealimentos e de água, foraas necessidades básicas,sítios para viver (habitação,trabalho e lazer),transportes cada vez maisrápidos para se deslo-carem, novas fábricas,áreas comerciais e camposagrícolas.

Para a satisfação dasnecessidades e desejosdesta crescente populaçãoserá necessário produzirmais, para dar resposta aum consumo cada vezmaior.

A produção crescentede bens e serviços, a suautilização e os resíduos queoriginam são as actividades

A energia solar é umadas maiores energiasrenováveis. Temos váriasformas de aproveitamentoda energia solar, como:Fotovoltaicos (electri-cidade), Colectores(aquecimento de água),entre outros.

A energia solar é adesignação dada aqualquer tipo de captaçãode energia luminosa (e,em certo sentido, daenergia térmica) prove-niente do sol, e posterior

que mais desequilibram onosso planeta. Para essedesequilíbrio contribui oconsumo pouco sustentávelde grande parte dosrecursos naturais, algunsdos quais não sãorenováveis ou, pelo menos,não se renovam com arapidez necessária, paraalém de que estasactividades constituem umimportante meio dedegradação do ambiente.

Temos vindo a modificarprofundamente a naturezae a comprometer seria-mente os recursos naturais,utilizando padrões deprodução e de distribuiçãoque assegura o estilo devida consumista dos paísesdesenvolvidos.

Os preços, as marcas,as pressões sociais, pesammais nas decisões decompra do que a sus-tentabilidade. Com-

Um mundo pelo consumo ouum consumo pelo mundo

pramos a mais, deitamosfora o que ainda poderia serusado, deixamos estragaralimentos porque não ossoubemos gerir, deteri-oramos a qualidade doambiente.

No entanto, a verdadeé que enquanto nos paísesindustrializados o consumoé muito elevado, nos paísesem desenvolvimento, asnecessidades básicas degrande parte da população,não chegam a sersatisfeitas.

20% das pessoas ricasdo mundo consomem cercade 75% dos recursosnaturais.

Grupo de Área deProjecto: Anabela

Almeida, Daniela Silva;Diana Oliveira; Maria

Lima; Rui Ferreira; ZitaRibeiro, 12º D

Energia Solar: um estudoda sua importância

transformação dessaenergia captada em algumaforma utilizada pelohomem, seja directamentepara aquecimento de águaou ainda como energiaeléctrica ou mecânica.

Esta energia reno-vável apresenta, natural-mente, algumas vanta-gens significativas, como:Não poluentes; Nãoconsomem combustível;Silenciosas; Vida útilelevada.

Na disciplina de Área

de Projecto estamos adesenvolver um estudosobre a energia solar, emespecial a energiacolectora. Com esteestudo pretendemos expora importância/renta-bilidade desta forma deaproveitamento daenergia solar.

Bruno Cruz, JoãoFrangolho, Pedro

Castro, Rui Frangolho,Tomás Lopes e Tony

Lemos

Reciclagem de Rolhas deCortiça e Óleo AlimentarCom recolha na Nossa Escola em Janeiro

Somos um grupo deÁrea de projecto, do 12ºano que estamos a trazer àescola a Missão EPC –Educar Para o Consumo. Onosso principal objectivo éfazer com que toda acomunidade escolar saiba oque é o consumosustentável e que o pra-tique, sem cometer os errosmais comuns. Para tal, onosso projecto tem umacordo com um Projectoda DECO – EscolaDECOJovem –, que é umprojecto inter-escolar quevisa a criação de núcleosjuvenis de educação eprotecção do consumidor,dinamizados pelas escolasaderentes, organizadasem rede, e sob opatrocínio e enqua-dramento técnico einstitucional da DECO.

A DECOJovem pretendeainda ajudar os jovens a

Missão EPCEducar Para o Consumo

agir num mercado deconsumo cada vez maiscomplexo. Fazer perguntasdifíceis, ler as letrasmiudinhas dos contratos,analisar as ofertas antes dasubscrição, perceber quaissão os contratos ilegais enão sofrer burlas. Atravésdeste projecto acreditamosque somos capazes deincutir espírito crítico sobretodos os assuntos relativosà temática da educaçãopara o consumo.

A rede de escolasDECOJovem tem comoobjectivos:

Potenciar o cum-primento dos objectivos daeducação para o consumoinscritos nos ProjectosEducativos dos estabe-lecimentos de ensinoaderentes;

Estimular e sensibilizaros jovens e reforçar a suaautonomia, no âmbito da

promoção dos direitos edeveres do consumidor,com vista à formação decidadãos solidários eempenhados na trans-formação progressiva domeio;

Fomentar a acçãoconsequente e ainterligação das iniciativasdas escolas na área daeducação para o consumo,através da constituição deuma estrutura permanentede coordenação;

Potenciar a inter-venção dos estabel-ecimentos de ensino nadinamização da comuni-dade envolvente, consti-tuindo-se como focos dedesenvolvimento comu-nitário.

Anabela Almeida, DanielaSilva; Diana Oliveira;

Maria Lima; Rui Ferreira;Zita Ribeiro, 12º D

Mais uma vez a escolaaderiu ao projectoOlímpiadas do Ambiente,promovidas pela Univer-sidade Católica, pelaQuercus e pelo Zoomarine.A escola está inscrita namodalidade Ambiente ÀProva, que consiste narealização de uma prova deconhecimentos sobre a

situação ambientalportuguesa e mundial em duaseliminatórias, local e distrital,e uma prova Final a nívelNacional a realizar-se noAlgarve - Faro, entre 28 deAbril e 1 de Maio de 2011.

Este ano a ÁGUA é o temacentral da moda-lidade,focando as ameaças globais,conservação da natureza,

No dia 13 deDezembro de 2010, aEscola Básica e Secun-dária Oliveira Júniorassinou o protocolo deadesão à rede de EscolasDECOJovem. Esta inicia-tiva partiu de um grupo do12ºD, coorde-nada peloprofessor Henrique Silva,que está a desenvolver, nadisciplina de Área deProjecto, o tema EducarPara o Consumo.

A Rede de EscolasDECOJovem visa acriação de núcleos pro-motores de educaçãopara o consumo, dinami-zados pelos estabele-cimentos de ensinoaderentes, organi-zados

em rede, e sob opatrocínio e enquadra-mento técnico e insti-tucional da DECO.

Este protocolo surgena necessidade de in-centivar os jovens àparticipação e envol-vimento na construção davida comunitária, estimu-lando uma cidadaniarespon-sável; de consci-encializar os jovens paraa sua responsa-bilidadeenquanto consu-midorese para as problemáticasda defesa do consumidore da pro-tecção do ambi-ente; da importância daEducação do Consumidorcomo elemento transver-sal que percorre todas as

áreas disciplinares e nãodisciplinares, concorrendopara o desenvolvimentopessoal e social dosjovens;

A Educação doConsumidor deve permitirque os consumidores, emespecial as crianças ejovens, tomem decisõesacertadas nos seus actosde consumo, possibili-tando uma melhor gestãodos seus recursos, deacordo com as suasnecessidades reais es i m u l t a n e a m e n t e ,conheçam e beneficiemdos direitos que lheassistem.

Henrique Silva

Protocolo com a DECOJovem

«O óleo alimentar quenão serve para si podeainda ajudar muita gente.Por isso é importante quepense bem antes de odeitar fora. Até hoje, oprincipal destino dos óleosusados em Portugal temsido o despejo na rede deesgotos e este é um dosmaiores erros que podecometer.

Porquê?Porque, quando lança-

dos nas redes dedrenagem de águasresiduais, os óleos polueme obstruem os f i ltros

existentes nas ETAR’s,tornando-se assim umgrande obstáculo ao seubom funcionamento.

Simples gestos fazema diferença.

Ao aderir ao projectode Recolha de ÓleosAlimentares Usados nãosó evita a poluição daágua como está atransformar o óleo emBiodiesel, uma fonterenovável de energia ediminui as emissões deCO 2.

Junte o óleo alimentarque usa na sua cozinha

numa garrafa de plást icoe entregue-a quandoest iver cheia na NossaEscola.

Vergínia Vieira

,

Page 15: J3D Dezembro 2010

15

Associação de Pais e Encarregados de Educação

A Associação de Pais daEscola Secundária OliveiraJúnior saúda todos os paise encarregados deeducação.

A associação existepara servir os pais/encarregados de educaçãoe alunos desta escola.

Embora o contactopreferencial dos pais/e.e.com a escola sejaefectuado a maior partedas vezes através do Direc-tor de Turma é evidenteque há assuntos que sãomelhor tratados através daacção da associação e doseu contacto privilegiadocom a direcção da escola.Nomeadamente, atravésda resolução daquelesproblemas que são de

Mensagemda Associação de Pais

todos e que a todos podemafectar. Assim, porexemplo, a qualidade dacomida da cantina, alimpeza, o serviço depsicologia, a aplicação dadisciplina, o acompa-nhamento e participaçãonos órgãos da escola/agrupamento, etc.

É evidente que, paraisso, é necessária acolaboração de todos ospais e encarregados deeducação. Como? Pois,participando nas reuniõesmensais da direcção daassociação, dandosugestões e opiniões e atéreclamando. Como opodem fazer? Através decarta, de contacto para otelemóvel da associação,

do e-mail e até porcontacto directo na sala daassociação desde quemarcando reunião anteci-padamente. Podemtambém participar nareunião mensal da direcçãoque acontece em todas asúltimas quintas-feiras decada mês, pelas 21:00horas.

A participação dos paise encarregados deeducação na vida daassociação é bem vinda enecessária.

Para uma melhorescola, para o bem de todaa comunidade escolar.

Desejos de um FelizNatal!

Contactos da associação:Carta: Associação de Pais da Escola Secundária Oliveira Júnior, Av. AdelinoAmaro da Costa, 3700-023 S. João da Madeira (também pode ser entregueem mão na escola);E-mail: [email protected];Telemóvel: 912986212.

Associação de Estudantes

A associação deEstudantes da EscolaBásica e SecundáriaOliveira Júnior já tomouposse e inaugurou a suasede. A AE é dirigida porJoão Frangolho e BrunoCruz, ambos do 12º D,que prometem um anobem preenchido para darresposta às mais variadasmotivações dacomunidade discente.No portal da Escola estãoapresentados os corpossociais que englobamalunos do EnsinoSecundário.

Deixam-se aqui algumaspropostas de actividadesapresentadas aquando dacampanha eleitoral, nasmais variadas áreas:

Festas•Organização de festas em diasc o m e m o ra t i v o s ( Na t a l ,Carnaval, Baile e Jantar deFinalistas, Festa de Final deAno, etc.)•Elaboração de um concurso deMister e Miss Escola,juntamente com uma loja .

Desporto•Organização de torneios In-ter e Intra escolas;•Organização Acampamentos•Lan Partys•Criação de aulas de dança,ginástica, etc.

Associativismo•Criação de um correio ondetodos poderão apontar críticasconstrutivas à AE;•Colaboração com aAssociação de Pais e órgãosadministrativos;•Divulgação quinzenal daactividade desenvolvida pela AE;

Cultura•Criação de espaços de leitura

para todas as idades;•Organização de concurso paracriação de logótipo para a AE;•Incentivo à expressãoartística da comunidade esco-lar;•Criação de diversos projectos/actividades, ao longo do ano.

Recursos/Espaço Escolar•Gestão inte ligente dosrecursos da Associação;•Criação de um blogue para aAssociação de Estudantes;•Disponibil ização deinformação relat iva aosfestivais do secundário eviagens de finalistas;•Recolha de imagens doseventos realizados ao longo doano lectivo e divulgação dosmesmos ;

Nova Associação deEstudantes já tem sede

No âmbito do PNL, as turmas do 2.º ano daEscola Básica do Parrinho estão a ler a obra “Agirafa que comia estrelas”, de José EduardoAgualusa, em várias sessões. Uma das actividadespropostas na sala de aula foi a antecipação deuma parte da história em que a savana estava asecar. Propunha-se que imaginassem como é quea personagem principal (Olímpia, a girafa)resolveria o problema.

Eis um dos textos criados:

A girafa que comia estrelas

urso todo satisfeito.A cobra, que ouvira tudo,disse assim:- Também gostava de teajudar! Eu levo água naboca para a savana.- Está bem.Sem contarem, apareceuum esquilo que disse:- Se a cobra pode ajudar,eu também posso ajudar,não é?- Sim, podes! – respondeua girafa.- Eu tiro a tampa dabolota e ponho lá a água.- Já temos três amigospara ajudar! Espero quecheguem para salvar asavana… – disse Olímpiatoda preocupada.De repente, a cobralembrou:- Vamos para a savana?- Sim. – respondeuOlímpia.- Depois de tratarmos dasavana, eu vou ver aminha prima, está bemOlímpia?- Sim, não me importo.

Francisca da CruzAbelheira (2.º A)

O FofinhoEra uma vez um sapatinhoFeito de tecido coloridoLindo e castanhinhoQue se chamava Fofinho.Foi de viagem ao MuseuViu uma caixaQue tinha um palhaçoCom um laço.Entretanto encontrou um sapateiroQue falava com o carteiroEle levava uma malaQue lá dentro tinha uma pala.Ele ao ver o senhor andar de motaGostou do modelo da botaPorque tinha um botãoQue condizia com o cordãoAo longo dos dias começou a crescerFicou um sapatãoCom uma solaQue precisava de cola.

Calçava meiasQue tinham teiasCom sapatilhasQue levavam palmilhas.Tinha uma escova para limpar o póQuando a usava o pêlo ficava com um nóE tinha graxaGuardada na caixa.

3ºAno B- EB1 Espadanal

Olímpia partiu àaventura, seguindo umcaminho amarelo.Quando chegou ao fimdesse caminho, elaencontrou dois outroscaminhos para escolher: ocaminho roxo e o caminhobranco. Olímpia escolheuo roxo e lá partiu.

A certa alturaencontrou uma galinhamuito parecida com DonaMargarida. Mas eraapenas uma pequenagalinha que ia para afloresta. Perguntou-lhe:- Olha, tu para onde vais?- Eu vou para a floresta.E tu, para onde vaisgrande girafa?- Eu vou procurar ajuda aobosque de Nova Iorque.E foi embora a pobregalinha.Quando Olímpia chegouao bosque de NovaIorque, viu um urso eperguntou-lhe:- Olá! Tu já foste àsavana?- Não, nunca fui. –respondeu o urso.- E gostavas de ir?

- Sim, adorava! Masporque é que meperguntas isso?- Porque na savanadesapareceram todas asnuvens e agora todas asgirafas da savana estão aficar fracas.- E como te posso ajudar?- Oh, pois, ainda nãopensei nisso! Mas, urso,posso fazer-te umapergunta?- Sim, é claro!- Não viste uma galinhaque ia em cima de umanuvem?- Vi, mas foi para Itália. -E continuou – Então, comote posso ajudar?- Já sei! Tu tens muitaágua aqui no bosque?- É claro! Temos um poçocheio dela.- Então traz cinco baldesmuito grandes com águado tal poço, que eu tratodo resto. É assim o plano:todos os dias vens ao poçobuscar cinco baldes deágua e eu entretanto vouregando a savana toda,está bem?- Tudo bem. – aceitou o

Ao centro o Director do agrupamento entrega achave da sede da AE ao seu presidente, João Frangolho

A Lenda do S. Martinho em BD

Pedro Filipe 3º A - Espadanal

Page 16: J3D Dezembro 2010

16

Um postal de Natal dos alunos do 2º ano, da EB1 dos Ribeiros

O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior aderiu,como habitualmente, ao concurso natalício promovidopela autarquia, de enfeitar as rotundas da cidade.

Esta actividade, enquadrada pelo Projecto EducativoMunicipal, foi recebida pelas diferentes escolas doagrupamento, como um desafio curricular, cujosobjectivos educativos ultrapassaram largamente oâmbito da escola, chegando mesmo a envolver asfamílias e as associações de pais. As diferentes fasesde preparação das rotundas proporcionaram odesenvolvimento de trabalho de projecto que possibilitouaprendizagens variadas e criativas, culminando noproduto que todos poderão apreciar durante o concurso.Todas as rotundas poderão ser votadas, através do siteda autarquia, em www.cm-sjm.pt, a partir do dia 25 deDezembro de 2010, até 6 de Janeiro de 2011.

Às nossas escolas desejamos bons resultados!

O Natal desce à Rua, edição de 2010

Concurso de Enfeite de Rotundas 2010

O grupo de professores da disciplina de EducaçãoVisual e Tecnológica - 240 e os alunos das turmas dosexto ano de escolaridade, dão a conhecer a toda acomunidade os trabalhos e os projectos em queparticiparam e que foram desenvolvidos por todos,quer em espaço de sala de aula, quer também emespaços exteriores onde, no final, se procedeu àmontagem das partes que constituem os trabalhos deNatal para a rotunda.

Os professores da disciplina querem aproveitar estemomento para agradecer todo o apoio e esforço narecolha dos materiais necessários, que os alunos do2º ciclo da nossa escola, bem como os seus familiaresrealizaram para que se conseguisse todo este trabalhoque foi desenvolvido por todos, com muito empenho esatisfação. Este ano, recebemos uma colaboraçãoextra durante a montagem, da empresa Motaengil.

O Grupo de EVT

À toi, la neige!J’ai deux pieds pour sauterJ’ai deux jambes pour marcherJ’ai deux mains pour te toucherJ’ai deux bras pour te serrerJ’ai deux yeux pour te regarderJ’ai deux oreilles pour t’écouterJ’ai une bouche pour t ’embrasser.

Oh !  Que  je  t’adore,  la  neige !Que j’adore ton blanc, symbole de lapureté  !

Sara e Mara – 7º B

Le NoëlLa fête de NoëlC’est pour moi et pour toi.Toute la nuit est bellejusqu’à la fête des Rois.

Mon beau sapinRoi des forêtsAvec des boules et des angesJe vais te décorer.

Natal MulticulturalClube deFotografia

Devido a algumas mudanças de horário, oClube de Fotografia tem funcionado de formaum pouco irregular este ano lectivo. Nestemomento funciona às segundas feiras das 14:25às 15:10. Devido ao facto de o laboratórioanalógico ainda não estar a funcionar, estão aser tratados alguns conceitos teóricos, sendo quea parte prática se limita à captação e tratamentode fotografias digitais. O Clube já nestemomento encontra-se a funcionar com seisalunos. Alunos interessados ainda poderãoinscrever-se ao longo do segundo período lectivodevendo falar com o professor Pedro Fernandesou enviar um e-mail para [email protected].

Pedro Fernandes

Vote nas rotundasOliveira Júnior!

A partir do dia 25 de Dezembro e até 6 de Janeiro.

www.cm-sjm.pt

Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior

Escola Básica do Parrinho

JI das Travessas Escola Básica do Espadanal

Escola Básica dos Ribeiros

O Agrupamento de EscolasOliveira Júnior tem este anomais alunos estrangeiros, dediferentes nacionalidades:colombiana, francesa, holan-desa, inglesa, moldava,nigeriana, romena, russa, suíçae ucraniana.

É cada vez maior odesenvolvimento do espírito in-tercultural no agrupamento. Atroca de experiências e apartilha de gostos e tradiçõestêm enriquecido a nossa

Cher Père Noël :Une liste de cadeauxJe vais t’envoyer.J’espère ta réponseEt je vais te remercier.

Pour tous les enfantsOn demande un joyeux NoëlUne embrasse très forteDe votre ami le Père Noël.

Ana Francisca Ribeiro , Maria João Vieira, 9ºC

comunidade. Na época de Na-tal todos eles est iveramrepresentados numa lindaárvore de Natal com votos deFeliz Natal nas respectivaslínguas maternas, colorida combolas lindas – como cada umdeles - representativas da cadabandeira.

Quem sabe se no próximoano esta árvore terá ainda maisbolas, com mais cores!

A professora de PLNM,Cristina Amorim

Feliz Natal, Merry Christmas, Goede Kerstmis, Joyeux Noël, Navidad Feliz ...

Escola Básica e Secundária OLiveira Júnior