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FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUÍMICA Profª. Fabiane Ferreira da Silva UNIPAMPA/Campus Uruguaiana

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  • FERRAMENTAS BSICAS

    DA QUMICA

    Prof. Fabiane Ferreira da Silva

    UNIPAMPA/Campus Uruguaiana

  • A matria/materiais

    Tem existncia fsica real. dito

    com frequncia que matria

    tudo que tem massa e ocupa

    lugar no espao.

  • ESTADOS DA MATRIA

  • Teoria Cintico-Molecular

    Toda a matria consiste em pequenas partculas (tomos emolculas), que esto em constante movimento.

    Slidos arranjo compacto, normalmente ordem regular; aspartculas vibram de um lado para outro em torno de suas

    posies mdias.

    Lquidos e gases so fluidos porque as partculas no estoconfinadas a localizao especficas e podem se mover,

    passando umas pelas outras.

    Molculas de gs se movem rapidamente, o movimento no restringido pelas molculas vizinhas.

    Quanto mais alta a temperatura mais rpido o movimentodas partculas.

    Energia cintica energia de movimento das partculas.

  • SUBSTNCIAS PURAS

    Substncia pura: uma nica substnciacom composio caracterstica e definida

    e com um conjunto definido de

    propriedades. Ex: gua, sal, acar

    Dificilmente encontramos substnciaspuras na natureza.

    Os materiais que encontramos so umamistura de substncias.

  • MISTURA DE SUBSTNCIAS

    A mistura consiste em duas ou maissubstncias fisicamente misturadas.

    Exemplos: leite, mel, caf, madeira,

    concreto...

    Mistura homognea: apresenta uma nicafase. Usualmente denominada de soluo.

    Mistura heterognea: apresenta duas oumais fases.

  • Substncia simples e composta

    Substncia simples: um elemento umasubstncia simples, fundamental e elementar.Um elemento no pode ser separado oudecomposto em substncia mais simples. Ex:sdio, cloro, nitrognio.

    A palavra elemento significa o mais elementar,o mais simples.

    Substncia composta: so constitudos de doisou mais elementos combinados em uma relaodefinida. So substncias mais complexas doque os elementos. Podem ser decompostos. Ex:cloreto de sdio, gua, dixido de carbono.

  • Substncia simples um tipo de

    substncia formada por tomos de

    apenas um tipo de elemento

    qumico.

    Substncia composta um tipo de

    substncia formada por tomos de

    mais de um tipo de elemento

    qumico.

  • Unidades de medida

    Massa: uma medida numrica diretada quantidade de matria do objeto. NoSI a unidade padro o quilograma(Kg).

    Peso: sob a ao da gravidade amassa exerce uma fora que o peso.

    Peso = m x g (9,8 m/ s2 ) (N)

  • VOLUME

    a extenso de espao ocupado por um corpo em trs dimenses.

    L3 (L x L x L)

    V = comprimento x altura x largura

    A unidade no SI o m3, mas usa-se ainda o cm3, o litro (L) e o mililitro (mL).

  • DENSIDADE

    a relao entre a massa e o volume.Representa a quantidade de matria existentena unidade de volume dos corpos. Propriedadefsica usada para identificar substncia.

    expressa em Kg/m3; g/cm3 ou g/mL.

    Ex.: Densidade da gua 0,997 g/cm3

    Controle da qualidade de lcool combustvel.Agncia Nacional de Petrleo o lcool deveapresentar valor de densidade entre 0,805 e0,811 g/cm3.

    d = massa/volume

  • Exemplo:

    Um pedao de pau-brasil tem uma massade 238,3 g e ocupa um volume de 545

    cm3. Calcule sua densidade em gramas

    por centmetro cbico.

    Soluo:

    d = 238,3 g / 545 cm3 = 0,437 g/cm3

  • TEMPERATURA E CALOR

    A temperatura de um objeto mede a energiacintica mdia de suas partculas.

    Calor uma forma de energia que transferida de um objeto mais quente para

    um mais frio.

    A temperatura medida em graus. Duasescalas so usadas: a Celsius (0C) que tem

    ponto zero na fuso do gelo, e 1000 na

    ebulio da gua sob presso de 1 atm.

    A absoluta (K), tem zero a 273,15 0C

  • TK = t0

    C + 273,15

  • Nitrognio lquido ferve a 77K.

    Qual o valor desta

    temperatura em graus Celsius?

    R = -196 C

  • NOTAO EXPONENCIAL OU

    CIENTFICA

    Usa-se para simplificar nmeros muito pequenos ou muito grandes.

    0,000000000000000000457 = 4,57 x 10-19

    9.876.543 = 9,876543 x 106

  • EXEMPLOS

    1000 000 000 = 109

    1000 000 = 106

    1000 = 103

    1 = 100

    0,001 = 10-3

    0,000001 = 10-6

  • PRECISO E EXATIDO

    Preciso: refere-se fidelidade de um instrumentos prprias medies. Por exemplo, se numaprimeira medio, uma balana mostra quedeterminado objeto pesa 100 g, ela deverapresentar valores muito prximos a esse emtodas as demais medies do mesmo objeto.

    Exatido: est relacionada capacidade de uminstrumento medir um valor o mais prximopossvel do real (aceito como valor padro). Porexemplo, uma balana pode ser precisa, mas noser exata, ou seja, ela pode, fornecer sempre umvalor de 115g para um objeto de 100g.

  • (a) alta exatido e baixa preciso. (b) a situao ideal

    (precisos e exatos). (c) nem precisos nem exatos. (d)

    preciso mas no exatos.

  • ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

    So os algarismos que tm importncia na exatido de

    um nmero.

    Ex: o nmero 7,69 tem trs algarismos significativos.

    Se expressarmos o nmero como 7,6900 temos cinco

    algarismos significativos, pois os zeros direita do

    maior exatido para o nmero.

    Os exemplos abaixo tm 4 algarismos significativos:

    78,00

    0,2407

    00000,00004000

    3044

    Leia o nmero da esquerda para a direita e

    conte todos os algarismos a partir do

    primeiro que no for zero.

  • Nmeros que contenham potncia de deztodos os algarismo sero significativos,

    exceto a prpria potncia.

    Ex: 0,000163 = 1,63 x 10-4

    Ambos tm os algarismos 163, a potnciade dez apenas mover a vrgula, que no

    afeta a quantidade de algarismos

    significativos.

    Zeros esquerda no so algarismossignificativos, como em:

    0,000000005 - apenas um algarismo

    significativo

  • Regras para arredondamento

    1) Se o dgito a ser eliminado maior doque 5, o dgito precedente aumentadode uma unidade (27,76 arredondadopara 27,8);

    2) Se o dgito a ser eliminado menor doque 5, o dgito precedente mantido(27,74 arredondado para 27,7);

    3) Se o nmero final for 5: 27,75 paracima, 27,8. 27.65 para baixo, 27,6.Regra arbitrria manuteno do ltimodgito quando for um nmero par.

  • Teorias para a

    constituio da

    matria

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Tales de Mileto

    (625-547 a.c.) j

    pensava sobre a

    natureza da

    matria

    De onde viemos? Para que existimos? Como tudo funciona?

    De que constituda a matria?

    Para Tales de Mileto a gua era a causa material de todas as coisas.

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Anaxmenes de Mileto

    (588-524 a.C.)

    Ar o nome da mistura de

    gases presentes na atmosfera

    da Terra.O ar seco composto

    por 78% de nitrognio, 21% de

    oxignio e 1% de gases

    nobres. O ar pode ainda conter

    de 0 a 7% de vapor de gua e

    menos de 1% de dixido de

    carbono (nesse caso as

    quantidades de nitrognio,

    oxignio e gases raros so

    reduzidas em proporo). A

    composio do ar altera-se

    com a altitude. O ar expirado

    (no processo da respirao

    humana) contm uma maior

    percentagem de dixido de

    carbono, tipicamente 4,5%.

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Herclito de feso

    540-470 a.C. O fogo formado por trs entidades distintas, que

    compem o "tringulo do fogo". So eles o

    combustvel (aquilo que queima, como a madeira),

    o comburente (que permite a queima, como o

    oxignio) e o calor.

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Empdocles

    (483-430 a.C.)

    Acrescentou a terra como quarto

    elemento

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Aristteles

    (sculo IV a.C.)

  • Filsofos Gregos e a Matria

    Ao atingir esse limite as partculas se tornariam indivisveis e receberiam a

    denominao de tomos (a = prefixo de negao, tomo = diviso). Essa

    teoria ficou conhecida como atomismo.

    Leucipo

    (500 a.C.) Demcrito

    (460-370 a.C.)

    A matria no poderia ser

    dividida infinitamente,

    qualquer material poderia

    ser repartido em partes

    menores at atingir um

    limite.

  • MODELOS

    ATMICOS

  • Modelo Atmico de Dalton

    Em 1803, Dalton props a teoria domodelo atmico, onde o tomo umaminscula esfera macia, impenetrvel,indestrutvel e indivisvel.

    Todos os tomos de um mesmoelemento qumico so idnticos emmassa e propriedades. Seu modeloatmico foi chamado de modelo atmicoda bola de bilhar;

    Tudo que existe na natureza composto por diminutas partculasdenominadas tomos;

    Reunindo tomos iguais ou diferentes,podemos formar todas as matrias doUniverso.

    Um tomo de hidrognio combinava-secom um tomo de oxignio para formara molcula de gua - HO

    John Dalton

    (1766-1844)

  • Experimentos de eletrlise

    Eletrlise o uso de eletricidade para produziruma transformao qumica, decomposio desubstncias.

    Em 1832 Faraday realizou uma srie deexperimentos de eletrlise e observou que amassa depositada de uma determinadasubstncia era proporcional quantidade deeletricidade no experimento. (ver eletroqumica)

    Isso era a evidncia de que a eletricidade estava relacionada

    existncia de alguma partcula.

  • Eletrlise

  • DENOMINANDO A PARTCULA

    Em 1891, o fsico irlands GeorgeJohnstone Stoney (1926-1911) props o

    nome eltron para a unidade natural da

    eletricidade, naquele tempo ainda

    desconhecida, mas j demonstrada por

    dados experimentais.

  • William Crookes (1832-1919)

    Dcada de 1870 desenvolveu uma ampola devidro de cristal, contendo um gs ou ar baixa

    presso. Quando submetida a uma corrente eltrica,

    observava-se a produo de raios luminosos que

    ficaram conhecidos como raios catdicos.

  • Concluiu que os raioscatdicos so constitudos de

    cargas eltricas negativas

    transportadas por partculas de

    matria.

    Foi o primeiro a demonstrarque tais raios so desviados

    pela ao de um campo

    eltrico: constatou-se que so

    repelidos pelo eletrodo

    negativamente carregado.

    Verificou-se que os mesmosresultados so obtidos

    independentemente da

    natureza do gs ou do material

    utilizado na confeco do tubo

    de descarga.

    Experimento de J.J. Thomson

  • MODELO DE THOMSON

    Por seu trabalho na

    determinao das propriedades

    do eltron, o fsico ingls

    Joseph John Thomson (1856-

    1940) recebeu o Prmio Nobel

    de Fsica em 1906.

    O tomo era uma esfera de

    carga positiva, na qual

    estariam incrustados os

    eltrons de carga negativa.

    Tambm conhecido como

    pudim de passas.

  • Experimento de

    Rutherford

    (1911)

    1. A maioria das

    partculas alfa

    atravessava a fina

    lmina de ouro;

    2. Uma pequena

    parcela das

    partculas alfa era

    desviada de sua

    trajetria;

    3. Uma outra

    parcela de

    partculas era

    refletida

    (retornava para

    trs).

  • MODELO DE RUTHERFORDbase para o conceito do tomo

    O modelo de Rutherfordapresenta o tomo

    consistindo em um

    pequeno ncleo rodeado

    por um grande volume no

    qual os eltrons esto

    distribudos.

    O ncleo carrega toda acarga positiva e a maior

    parte da massa do tomo.

  • TOMO MODERNO

    Est fundamentado no de

    Rutherford.

    O tomo tem duas regies:

    uma central, denominada ncleo,

    constituda por partculas

    carregadas positivamente,

    chamadas prtons

    compreendendo toda a massa do

    tomo, e outra regio ao redor da

    central, a eletrosfera, constituda

    por partculas carregadas

    negativamente, denominadas

    eltrons.

    Analogia: estdio de futebol

  • Do que o ncleo composto?

    Rutherford demonstrou a existncia de umapartcula que tem uma massa muito maior do que oeltron e tem a carga igual em grandeza de umeltron, mas de sinal oposto. Denominou essapartcula de prton.

    Concluiu que embora os prtons contivessem todaa carga do ncleo, eles sozinhos no podemcompor sua massa.

    Em 1932 Chadwick descobriu uma partcula quetinha aproximadamente a mesma massa de umprton, mas no era carregada eletricamente.Denominou essa partcula de nutron.

  • O tomo e suas partculasbsicas

    NOME Regio

    do

    tomo

    Smbolo Carga Massa

    Relativa

    ao prton

    CoulombsRelativa

    ao

    prton

    g

    Eltron eletrosfera e 1- -1,6 x 10-19 1/1840 9,11 x 10-28

    Prton ncleo p 1+ 1,6 x 10-19 1 1,67 x 10-24

    Nutron ncleo n 0 0 1 1,67 x 10-24

    O tomo como um todo no tem carga devido ao

    nmero de prtons ser igual ao nmero de eltrons.

  • ONS

    tomos ou grupos de tomos quepossuem nmero de eltrons diferente do

    de prtons.

    POSITIVOS NEGATIVOS

    CTIONS NIONS

    Ex: Na+, Cl-, Ca2+, O2-

    Xcarga

  • NMERO ATMICO

    Em 1913 o fsico Moseley (1887-1915)realizando estudos com raios X, relacionou as

    propriedades dos tomos com o nmero de

    prtons que eles continham.

    Esse nmero correspondia a uma varivelmatemtica que era denominada Z.

    O nmero de prtons passou a significar onmero atmico.

    Z = p (n de prtons)

  • NMERO DE MASSA

    Representado pela letra A, o nmero deprtons somado ao nmero de nutrons de

    um tomo.

    Seu valor praticamente o mesmo damassa total do tomo, uma vez que a massa

    dos eltrons pode ser considerada

    desprezvel.

    A = p + n (n de nutrons)

  • REPRESENTAO

    XA

    Z

    He4

    2

  • Elemento qumico um

    tipo de tomo caracterizado

    por um determinado nmero

    atmico

  • Na natureza, podemos encontrar mais deum tipo de tomo do mesmo elemento

    qumico.

    Ex: existem trs tipos de tomos dehidrognio, diferentes apenas pelas suas

    massas. Todos possuem o mesmo

    nmero atmico.

    tomos com iguais nmeros atmicos ediferentes nmeros de massa, so

    denominados de istopos ou nucldeos.

  • Istopo ou nucldeo um tipo

    de tomo de um elemento

    qumico caracterizado por um

    determinado nmero de massa

    especfico.

  • Diferentes istopos do hidrognio

    Nome Smbolo

    Quantidade de partculas

    RepresentaoPrtons Nutrons Eltrons

    Hidrognio H 1 0 1 1H

    Deutrio D 1 1 1 H

    Trtio T 1 2 1 3H

  • ISTOPOS

  • ISTOPOS DO CARBONO