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Jornada de Nutrição Esportiva, Clinica e alimentação coletiva (1.

2019: Recife). Anais da Iª Jornada de Nutrição Esportiva, Clinica e

alimentação coletiva, 01 a 03 de novembro de 2019, Recife (PE) /

Organizado pela Qualificar Cursos & Eventos (Realização:

Qualificar Cursos & Eventos) – Recife: 2019.

24p.; edição digital ISSN: 2594 - 5483

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou utilizada por nenhuma forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer sistema de armazenamento e recuperação, exceto por cotações breves as quais devem ser atribuídas a publicação correspondente dos autores. Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998.

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COOK - CHILL: SEGURANÇA DOS ALIMENTOS EM HOTELARIA

ISAIAS MARQUES DA SILVA DE OLIVEIRA, CARLA ELIARIA A. MENDONÇA,

HELEN MARIA L. SILVA. Atualmente milhões de brasileiros alimentam-se fora de casa e os sistemas de alimentação coletiva são importantes por atenderem a um grande número de pessoas em empresas, escolas, faculdade, hospitais. Diante dessa realidade, o sistema Cook-Chill surge como uma inovação para esse mercado, oferecendo uma alimentação de boa qualidade nutricional com baixo custo. O sistema Cook-Chill utiliza a técnica de produção de alimentos, no qual os mesmos são porcionados logo após a cocção, resfriados em temperaturas controladas e armazenadas sob refrigeração. Antes do consumo esses alimentos são reaquecidos a temperaturas seguras. Objetivo: É avaliar a eficiência do sistema Cook-Chill na eliminação dos coliformes totais e termotolerantes durante sua preparação e garantir sua qualidade até 30 dias de conservação. Metodologia: A pesquisa foi realizada na central de produção de alimentos (CPA) numa rede hoteleira do Recife e a preparação escolhida foi a “isca de carne grelhada”. Nesta técnica, logo após a cocção os alimentos são porcionados em sacos de polietileno e resfriados em temperaturas controladas e armazenadas sob refrigeração com temperatura média a 4°C. Antes do consumo esses alimentos são reaquecidos em temperatura recomendada pela legislação, 70° C. As análises foram realizadas em três tempos. O tempo 0 (foi coletado no ato da fabricação), tempo 1 (10 dias de armazenamento) e o tempo 2 (20 dias de armazenamento) no mês de novembro de 2017. Resultados: As amostras apresentaram um resultado satisfatório para o consumo humano, no parâmetro avaliado. Sendo, entretanto, necessários mais estudos para incluir outros micro-organismos de importância em alimentos a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitário do produto avaliado, além de períodos mais longos de estudo. Conclusão: Os resultados demonstram que o sistema Cook-Chill tem um futuro muito promissor no setor de refeições coletivas, vale salientar que mesmo com toda a técnica é imprescindível a aplicação das Boas Práticas de Manipulação em todas as etapas do processo, evitando contaminações no produto final. Palavras Chave: Inovação Tecnológica ; Cook- Chill ; Segurança dos Alimentos

ÁCIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS ÔMEGA 3: EFICÁCIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA ATEROSCLEROSE

MARIA LETICIA DINIZ ALVES, MARCELA DA SILVA CHAVES, LAYS

NAYARA FERREIRA DE OLIVEIRA

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm crescido excessivamente nos últimos anos, representando cerca de 70% das causas de morbimortalidade no mundo. Diversos fatores estão associados a essas doenças, destacando-se: obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão e estresse, além de diabetes mellitus tipo 2, e dislipidemias quando não controlada. De um modo geral as doenças coronarianas e cerebrovasculares são consideradas as bases fisiopatológicas para doenças cardiovasculares, destacando-se principalmente a aterosclerose. A aterosclerose caracteriza-se como um processo inflamatório crônico e multifatorial. Neste sentido, diversos estudos evidenciaram que a suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ômega 3, apresenta benefícios para melhora dos parâmetros

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cardíacos, apresentando correlação inversa com a incidência da aterosclerose. Objetivo: Analisar os potenciais efeitos benéficos do ômega-3 na prevenção e tratamento da aterosclerose. Metódos: O estudo compreendeu uma revisão da literatura, na base de dado PUBMED. Resultados e Discussão: Os pesquisadores dos estudos encontrados identificaram que a ingestão de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 de cadeia longa, ácido eicosapentaenóico (EPA) é ácido docasahexaenóico (DHA) através do seu mecanismo anti-inflamatório, demonstrou eficácia na redução do risco de doenças cardiovasculares, por meio de alterações benéficas nos níveis sanguíneos de triglicerídeos e parâmetros lipoproteicos como lipoproteina de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de alta densidade (HDL) e colestrol total, além de melhora da função endotelial. Conclusão: A suplementação de ácidos graxos ômega-3 exerce papel protetor contra eventos cardiovasculares, além de melhora dos parâmetros bioquímicos, seu uso é considerado benéfico tanto na prevenção quanto no tratamento da aterosclerose. Palavras Chave: Ácido graxo ômega-3;Doenças cardiovasculares; Aterosclerose.

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA EM IDOSOS SARCOPÊNICOS

MARIA LETICIA DINIZ ALVES, MARCELA DA SILVA CHAVES, LAYS NAYARA

FERREIRA DE OLIVEIRA

Nos últimos anos o número de pessoas idosas tem crescido consideravelmente, atingindo uma média mundial de cerca de 70 anos em 2014 (6 anos a mais que em 1990) e cerca de 80 anos nos países desenvolvidos, estima-se que até 2050 a população idosa salte de 605 milhões para 2 bilhões em todo o mundo. O processo de envelhecimento leva a alterações fisiológicas, dentre elas modificações na composição corporal, especificamente a redução da massa magra e o aumento do tecido adiposo, comprometendo o estado nutricional. A sarcopenia é uma consequência do envelhecimento, sendo caracterizada como a perda de massa e força muscular esquelética que ocorre com o avanço da idade, resultando em força reduzida, mobilidade limitada e aumento do risco de lesões, afetando diretamente a funcionalidade e autonomia do adulto idoso. Neste sentido, diversos estudos evidenciaram que a suplementação de creatina pode gerar resultados satisfatórios, promovendo um envelhecimento saudável. Objetivo: Analisar o papel da suplementação de creatina em idosos com ênfase em sarcopenia. Método: O estudo compreendeu uma revisão da literatura, nas bases de dados Google Acadêmico e PUBMED. Resultados e Discussão: De acordo com os estudos abordados nesta revisão, a suplementação de cretina em idosos demonstrou ganho de massa magra e aumento de força, principalmente quando associado ao treinamento resistido neutralizando a perda da massa magra, acarretando um efeito muito mais profundo sobre a composição corporal, força e desempenho funcional do que a suplementação com creatina isoladamente. Conclusão: A suplementação de creatina exerce um papel importante na diminuição da taxa de perda de massa muscular com o avanço da idade, principalmente quando associada ao treinamento resistido. Palavras-chave: Sarcopenia; Creatina; Suplementação.

AVALIAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA DE PACIENTES IDOSOS INTERNADOS EM CLÍNICA MÉDICA NÃO ESPECIALIZADA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE-PE

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MARIA GABRIELLA MOURA DE ALBUQUERQUE, DARLLETY CANTO DA SILVA, FERNANDO DE SOUSA MORAES

O conhecimento das características e das transformações por que passam os indivíduos com o avanço da idade, sejam elas sistêmicas, fisiológicas ou anatômicas, além dos fatores relacionados à saúde que resultam do estilo de vida, assume um papel relevante no cuidado ao idoso. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a circunferência da panturrilha (CP) é a medida mais sensível para avaliar massa muscular do idoso, pois indica alterações na massa magra que ocorrem com a idade e com a diminuição de atividade física. Objetivo: Avaliar a adequação da circunferência da panturilha de pacientes idosos internados em um hospital público de Recife-PE. Materiais e métodos: Estudo transversal realizado com idosos de ambos os sexos, durante julho de 2018. Foram excluídos pacientes inconscientes e oncológicos. Para avaliação da CP utilizou-se fita métrica graduada, flexível e inelástica, com precisão de 0,1cm, na perna esquerda, na sua parte mais protuberante, com o paciente com a perna dobrada formando um angulo de 90 graus com o joelho, obedecendo as técnicas preconizadas pela Organização mundial de saúde. Foi considerada adequada a CP igual ou superior a 31 cm para homens e mulheres. Para análise, os dados foram digitalizados e codificados no programa Microsoft Excel 2010. Resultados e discussão: foram avaliados 30 idosos entre 60 e 84 anos, sendo 47% e 53% do sexo feminino e masculino respectivamente. Do total de pacientes avaliados, 77% obtiveram CP abaixo do valor recomendado e apenas 23% dos pacientes avaliados apresentaram adequação. Entre os pacientes que apresentaram inadequação, 65% eram do sexo feminino e 35% do sexo masculino. Conclusão: Os resultados encontrados indicaram a prevalência de 77% da amostra com inadequações referentes a classificação da medida antropométrica avaliada. Os dados também mostraram uma maior inadequação no público feminino, podendo ter associação com características genéticas que diferem entre homens e mulheres no que se refere a composição muscular. Palavras chave: envelhecimento, panturrilha, músculo

MICROBIOTA INTESTINAL E SUA IMPLICAÇÃO NA SAÚDE DE LACTENTES E CRIANÇAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

AMANDA DO NASCIMENTO SOUZA, JULIANA DA SILVA SOARES, CÍNTIA RAIANE

SILVA, TÂMARA KELLY DE CASTRO GOMES

O estabelecimento de uma microbiota intestinal saudável nos primeiros anos de vida é essencial para saúde da criança e posteriormente para o adulto, já que desempenha diferentes funções no hospedeiro humano, entre elas a proteção contra patógenos, modulação do sistema imune e absorção de nutrientes. Sabe-se que a composição e função da microbiota infantil é modulada por fatores intrínsecos e fatores externos, de modo que esses fatores podem dificultar a instalação do ecossistema, podendo levar a um processo de disbiose intestinal ainda na infância. Objetivo. Relacionar a influência exercida pela microbiota intestinal na saúde e doença de lactentes e crianças. Métodos. Esta pesquisa procedeu-se em artigos científicos, originais e de revisão, que foram publicados nos últimos 10 anos, incluindo também artigos mais antigos, porém clássicos, entre os meses de junho a setembro de 2019, realizado junto às bases de dados SciELO, Google acadêmico, Pubmed e Lilacs, com os seguintes descritores: microbiota intestinal; disbiose intestinal; Simbióticos. Foram incluídos estudos publicados na língua portuguesa e inglesa, que fosse realizado, sobretudo com lactentes e crianças. Resultados e Discussão. Diversos estudos vêm demostrando uma associação direta da microbiota intestinal com a manutenção da saúde durante a

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infância, visto que uma alteração permanente na função e composição desse microbioma é capaz de repercutir no desenvolvimento da resposta imune, nos processos digestórios, na absorção de nutrientes e no controle metabólico. No estudo de Kalliomaki et al, ao comparar um grupo de crianças eutróficas e obesas, mostrou que crianças eutróficas apresentavam maior quantidade de Bifidobacterium spp. e menor de Staphylococcus aureus que aquelas com sobrepeso. Isso implica que a colonização adequada pelo gênero Bifidobacterium atua como um fator de proteção contra o desenvolvimento de obesidade nesta fase Em outro estudo de Fellipo et al, ao comprar a microbiota de crianças europeias e africanas, observou-se que o grupo de crianças africanas por terem uma dieta basicamente vegetariana, composta pelo baixo consumo de proteínas animais e baixo consumo de gorduras apresentaram uma maior colonização por bactérias benéficas em comparação às crianças que viviam na região da Itália, com uma dieta tipicamente ocidental, com pouca fibra e muita gordura. Penders et al. relatou que crianças amamentadas exclusivamente apresentam uma microbiota intestinal benéfica, com maior quantidade de bifidobactérias e menos Clostridium dificile e Escherichia coli. Sendo o leite materno fundamental para uma microbiota com baixo potencial patogênico. Conclusão. Diante do exposto, conclui-se que a microbiota intestinal exerce grande influência na saúde do hospedeiro, e sendo assim, a estabilização e manutenção completa de um intestino saudável desde a infância até a vida adulta é de grande importância para o desenvolvimento de uma microbiota com baixo potencial patogênico. Palavras-chave: Microbiota intestinal; Disbiose intestinal; Simbióticos

EFICÁCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DO ÔMEGA 3 NO TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS

BRENDA CAROLINE DE LIMA SILVA, MARIA CLARA ARRUDA DA SILVA,

VANESSA SOARES ALVES DOS SANTOS, DANIELLE CÁSSIA DE OLIVEIRA

A dislipidemia é um distúrbio metabólico de etiologia multifatorial, onde há concentração anormal de lipídeos no sangue, e tem como fatores determinantes os aspectos genéticos e ambientais, sendo a complicação mais frequente da obesidade. Uma das medidas do tratamento não medicamentoso para a dislipidemia é a substituição parcial de ácidos graxos saturados por mono e poli-insaturado, destacando-se os ácidos graxos poli-insaturados da série ômega 3 que apresentam ação cardioprotetora. Estudos evidenciam que a suplementação de ácidos graxos poli-insaturados da classe ômega 3 traz melhora nos parâmetros cardíacos, na coagulação sanguínea e na concentração de triglicerídeos, redução de colesterol, aumento do HDL, diminuição da inflamação e estresse oxidativo. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os benefícios da suplementação de ômega 3 no tratamento das dislipidemias. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica, onde realizaram-se buscas utilizando os bancos de dados virtuais, como Biblioteca Virtual de Saúde e Periódicos Capes, no período de 2014 à 2019. Resultados e Discussão: O estudo baseou-se em 13 trabalhos, onde os mesmos mostraram que o uso de ômega-3 vem sido associado à modulação do perfil lipídico, com redução dos níveis de triglicerídeos e de colesterol total, aumento do LDL-colesterol, – porém com aparente perda do seu potencial aterogênico – e aumento do HDL, apresentando assim relação positiva no tratamento de doenças cardiovasculares. O estudo de Freitas (2015) constatou que a suplementação de ômega-3 reduziu o conteúdo de colesterol total e de triglicerídeo e aumentou o HDL-c, porém sem alterações no LDL-c. Em estudo clínico/duplo cego, a suplementação com ômega-3 resultou em uma incorporação de EPA e DHA na lipoproteína de alta densidade e aumentou em 20% o percentual de partículas grandes de HDL. Conclusão: Dessa forma, conclui-se que o uso de ômega-3 é eficaz no

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tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares (DCV) com melhora no perfil de lipídios, reduzindo assim riscos de eventos coronarianos, porém faz-se necessário mais estudos para melhores definições de conduta para prevenção de DCV e oferecer melhor qualidade de vida. Palavras Chave: Dislipidemias; Ácido Graxos ômega-3; Doenças cardiovasculares.

EFEITO DA EXCLUSÃO DO GLUTEN E DA CASEÍNA NA ALIMENTAÇÃO DE CRIANÇAS PORTADORAS DO ESPECTRO

AUTISTA

BRUNA GABRIELLY LACERDA WANDERLEY, JULIANA VERAS CABRAL LEITE, LUANA CYNTHIA MEDEIROS DE MENDONÇA, TAWANNE PRYSCILA PEREIRA DA

SILVA O autismo compreende um espectro complexo e heterogêneo de distúrbios do desenvolvimento neurológico, geralmente denominados transtornos do espectro do autismo (TEA). É mais prevalente no sexo masculino. Sua causa ainda hoje é desconhecida, alguns investigadores atribuem às toxinas ambientais, causas genéticas, alterações bioquímicas, a distúrbios metabólicos hereditários, vacinas, encefalites, meningites, rubéola contraída antes do nascimento, ou até as lesões cerebrais. Porém, existem bastantes incertezas e dúvidas na relação ao autismo com estas doenças. Nos últimos anos, a contribuição da inflamação e mediadores inflamatórios para a etiologia e perpetuação da doença tem sido objeto de intensa pesquisa. A obesidade materna e suas complicações associadas têm sido relacionadas ao aumento do risco de TEA. No passado, pensava-se que o TEA era apenas um distúrbio psicológico ou neurológico. Atualmente, existem evidências crescentes de que isso afeta múltiplos sistemas do corpo, por exemplo, metabólicos, sistemas gastrointestinal, imunológico, mitocondrial e neurológico. Comorbidades gastrointestinais são expressos como sintomas funcionais e crônicos, incluindo doença celíaca. Estudos apontam que o TEA pode ser consequência da digestão incompleta de alimentos contendo glúten e caseína, uma vez em excesso no trato gastrointestinal, passam para a corrente sanguínea devido a uma disfunção na permeabilidade da membrana intestinal e através da circulação atingem o sistema nervoso central, se ligam a neuropeptídios opióides criando uma atividade exacerbada e perturbando uma série de sistemas neurais, o que resultaria na sintomatologia. O impacto de fatores relacionados à nutrição na etiologia e nos sintomas do TEA incentiva a combinação da terapia convencional com base na abordagem comportamental e farmacológica, juntamente com uma dieta apropriada, a fim de melhorar a saúde intestinal e aliviar a gravidade da doença. A grande popularização da dieta GFCF (gluten free - casein free) entre pais e cuidadores é vista atualmente com relatos positivos de melhora no comportamento e sintomas gastrointestinais. Esse tipo de intervenção exclui o glúten e a caseína da alimentação a fim de identificar se essas proteínas desempenham algum potencial alérgeno. Alimentos com glúten, caseína, corantes, glutamato, aspartame e muito açúcar são comprovadamente um problema para crianças autistas. A retirada desses alimentos pode fazer com que tenha uma diminuição do comportamento auto agressivo uma vez que não irá deixá-los desconfortáveis, melhora na afetividade, linguagem verbal e não verbal, uma vez que tem a melhora dos problemas gastrointestinais e melhora do sono. O presente estudo foi realizado através de pesquisas com embasamento científico, com abordagem descritiva, tendo como finalidade levantar dados atualizados, através de pesquisa e revisão de literatura científica, utilizando artigos científicos, artigos publicados em revistas e documentos legais disponíveis na internet, buscando a compreensão e reflexão sobre a atuação da nutrição em crianças com autismo. A pesquisa foi realizada nas línguas inglês e

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português. As bases de dados pesquisadas foram a SCIELO, PUBMED, periódicos internacionais e site com documentos legais. Conclui-se a dieta isenta de caseína e glúten é considerada uma alternativa segura para amenizar os sintomas gastrointestinais dos autistas, no entanto requer ao máximo de atenção dos nutricionistas, uma vez que é adotada por muitos indivíduos autistas. Palavras Chave: autismo, sintomatologia, alimentação

CONSEQUÊNCIAS DAS DIETAS DA MODA NA SAÚDE DOS PACIENTES

AVANESSA MARIA CAMPOS SILVA, CAMILA MARIA DA SILVA, AMANDA

STEFANNY ANINSTON NASCIMENTO A facilidade de comunicação que o mundo atual proporciona favorece a disseminação de informação cada vez mais rápida e com isso, o surgimento de dietas e alimentos milagrosos que prometem demais e cumprem de menos. Essas dietas não se constroem apenas na contagem de calorias, vitaminas, gorduras e proteínas, elas se inserem em um contexto cultural que revela muito sobre as representações de beleza e desestruturação de padrões alimentares tradicionais. Esse tipo de padrão alimentar não visa apenas a saúde do indivíduo, mas também a sua perda de peso rápida. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo expor as consequências das dietas restritas e os benefícios de uma alimentação completa. Métodos: Revisão bibliográfica realizada com artigos selecionados entre o período de 2014 a 2018, as bases de dados utilizadas foram: scielo e lilacs. Resultados e Discussão: Essas dietas promovem grandes resultados o que pode ser encarado como vantagem. O grande problema é o efeito sanfona provocado, visto que essas dietas devem ser seguidas em um curto espaço de tempo, assim que o individuo interrompe a dieta ocorre um aumento de peso que na maioria das vezes supera o anterior, iniciando um ciclo que nunca alcança o objetivo. O seguimento indiscriminado de dietas pode aumentar em até 18 vezes as chances de desenvolvimento de algum tipo transtorno alimentar. Uma dieta saudável deve conter todos os nutrientes necessários para manter o equilíbrio no organismo do indivíduo evitar-se o desenvolvimento de deficiências nutricionais e, consequentemente, danos à saúde. Uma alimentação equilibrada deve obedecer alguns princípios básicos para que não provoque deficiências nutricionais e, consequentemente, danos à saúde. Considerando tal afirmação uma boa alimentação tem que ser em quantidade suficiente, qualidade, harmonia e adequada às necessidades individual. Estudiosos afirmam que dietas não individualizadas, sem quantificação de macro e micronutrientes e com valor energético reduzido ferem as leis de quantidade e qualidade, não atingem requerimentos nutricionais específicos das fases da vida e não promovem hábitos de vida saudáveis. Conclusão: Conclui-se que a mídia tem grande influência nos hábitos alimentares, uma alimentação completa em nutrientes é essencial para manter a saúde dos indivíduos e evitar assim deficiências nutricionais e transtornos alimentares. Palavras Chave: Dieta Saudável; Alimentação; Restrição Calórica.

CONSUMO ALIMENTAR DE RISCO E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM

UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDE

ELLEN MARIANE SANTANA DA FONSECA, JÉSSICA MARIA DOS SANTOS DIAS, NATHÁLIA MARIA LOURENÇO CAVALCANTI ALVES, FABIANA CRISTINA LIMA DA

SILVA PASTICH GONÇALVES, RAFAEL JOSÉ ALCINO, CINTHIA KATIANE MARTINS CALADO

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O consumo alimentar de risco refere-se à periodicidade e quantidade de ingestão, principalmente, de alimentos industrializados e ultraprocessados. Tais alimentos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, excesso de gordura corporal, diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo de risco e a composição corporal de universitários da área de ciências da saúde da UFPE. Metodologia: Estudo transversal com 75 universitários com idade entre 20 e 32 anos, no período de outubro a dezembro de 2018. Realizada a avaliação da composição corporal pelo somatório de quatro dobras e avaliado o consumo de produtos ultraprocessados por um questionário de frequência de consumo alimentar de alimentos de risco. A análise dos dados foi realizada por distribuição de frequência e o teste Qui-quadrado foi aplicado para verificar a associação entre as variáveis, cuja significância estatística considerada foi de p<0,05. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa em seres humano segundo no CAAE 94330518.0.0000.5208. Resultados: Entre os 75 indivíduos avaliados, 61 eram do sexo feminino. A mediana de percentual de gordura corporal foi de 19,5% para homens e 30,15% para mulheres e, do consumo de produtos ultraprocessados foi de três vezes ao dia. Não foi observada associação entre a composição corporal e o consumo de ultraprocessados. Conclusão: Embora, do ponto de vista estatístico, não tenha sido observada associação entre a composição corporal e o consumo de ultraprocessados, a mediana de percentual de gordura corporal encontrado nas mulheres é elevado em comparação aos parâmetros ideais, bem como o consumo de produtos ultraprocessados por dia. Portanto, são necessários mais estudo neste campo, para que haja maior compreensão acerca da possível relação entre o consumo alimentar de risco e a composição corporal. Palavras Chave: consumo alimentar, composição corporal, consumo de risco.

RELAÇÃO ENTRE A OBESIDADE E A SÍNDROME DE PRADER WILLI

JENIFFER FERNANDA GOMES DA SILVA, HELTON CARLOS BRAZ DE AGUIAR, NAIRANY ARRUDA DE SOUZA

Condição genética rara ocasionada através da deleção do cromossomo paterno 15q11- q13, a Síndrome de Prader Willi (SPW) tem incidência de 1/10-30.000 nascidos vivos. A SPW se caracteriza por disfunções endócrinas e hipotalâmicas, deficiência na secreção do hormônio de crescimento (GH), hiperfagia, retardo mental, características dismórficas e hipotonia que é quando a criança apresenta uma diminuição do tônus muscular que faz dela uma criança com a musculatura em constante relaxamento. Objetivo: Apresentar a etiologia e a relação da SPW com a obesidade e os benefícios da terapia com rhGH associada a uma alimentação saudável. Métodos: Estudo de revisão narrativa com artigos obtidos através das bases de dados Biremes, Scielo e Medline. Os critérios de inclusão foram artigos internacionais e artigos nacionais publicados relacionados ao assunto. Resultados e Discussão: A compulsão alimentar recorrente de um desarranjo hipotalâmico é um dos fatores de maior incidência para obesidade, que consequentemente constitui a principal causa de morbimortalidade de pacientes com SPW. A deficiência na secreção do GH e os elevados níveis de grelina, um peptídeo orexígeno, são fatores importantes para a etiologia da obesidade em portadores da síndrome. A falta de crescimento na SPW, se faz propicio para alterações metabólicas, desordem na composição de massa magra e massa gorda, além da hiperfagia, caracterizada pela alta procura de alimentos, com redução, atraso ou ausência da saciedade, em que os níveis circulantes de grelina serão constantes e elevados, com recorrente situações os

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pacientes com a SPW não atingem o platô de saciedade mesmo após o consumo de até 1200kcal em refeições. Até o momento, dietas hipocalóricas, uso de fármacos inibidores de apetite como a sibutramina e agentes antiabosorção (olistart), têm-se mostrado ineficientes na aplicabilidade em pacientes com a síndrome. Associação da terapia com rhGH, caracterizada pela reposição do hormônio de crescimento aplicado de forma subcutânea, além de uma dietoterapia baseada na pirâmide alimentar especifica para a SPW, apresentam eficácia no tratamentos dos pacientes com a síndrome, ocasionando um crescimento longitudinal, redução dos níveis de colesterol total, diminuição de tecido adiposo com o aumento da composição de massa magra e óssea, reduzindo e ou neutralizando as decorrências clinicas da síndrome, tal como obesidade, episódios de ansiedade, irritabilidade, agressividade, choros e atrasos na cognição. Conclusão: Portanto, a aplicabilidade da terapia de reposição do GH associada a práticas alimentares saudáveis, apresentam-se eficazes na redução de sintomas dos pacientes com a Síndrome de Prader Willi. Palavras Chave: Hormônio do Crescimento, Obesidade, Dietoterapia.

SISTEMA NEUROENDÓCRINO NA REGULAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR

HELTON CARLOS BRAZ DE AGUIAR, JENIFFER FERNANDA GOMES DA SILVA, NAIRANY ARRUDA DE SOUZA

O sistema neuroendócrino interage com o trato gastrointestinal e com o tecido adiposo através de sinais fisiológicos que visam a regulação do apetite, por meio de mecanismos de comunicação centrados no hipotálamo e no tronco encefálico. O papel do sistema endócrino e a sua interação com o consumo alimentar constituiu o objeto de vários estudos nos últimos anos, sendo a leptina, grelina, colecistocinina (CCK) e o peptídeo semelhante a glucagon 1 (Glucagon-like peptide-1, GLP-1), os principais hormônios e neuropeptídios envolvidos na regulação da fome e saciedade. Metabolicamente ocorre uma variação entre a ingestão alimentar e o gasto calórico, que promove estímulos para manutenção do balanço energético e preservação da homeostase. Estes mecanismos apresentam fatores determinantes na regulação do consumo alimentar. Objetivo: Compreender os mecanismos neuroendócrinos que atuam na regulação do consumo alimentar. Métodos: O estudo compreendeu uma revisão da literatura, nas bases de dados SCIELO, LILACS e PUBMED. Os critérios de inclusão foram artigos internacionais e nacionais publicados relacionados ao assunto. Resultados e Discussão: No hipotálamo, especificadamente no núcleo arqueado, há dois grandes grupos envolvidos nos processos orexígenos e anorexígenos do organismo, os quais são responsáveis pelo aumento e diminuição da ingestão alimentar respectivamente. As proteínas responsáveis pelos processos orexígenos são o neuropeptídeo Y (NPY) e o peptídeo relacionado ao gene agouti (AgRP), enquanto que a pró-ópiomelanocortina (POMC) e os transcritos relacionados à anfetamina e cocaína (CART) controlam os processos anorexígenos. NPY, AgRP e PMOC são responsáveis por expressar receptores de leptina e são regulados pela mesma. Logo, baixas concentrações de leptina resultam em aumento do apetite e supressão do gasto energético, enquanto que altas concentrações exercem efeito contrário. A grelina é um hormônio de ação orexígena produzido e secretado principalmente no estômago e sua ação está diretamente relacionada com a ausência de alimento na mucosa gástrica. Já a secreção intestinal de hormônios anorexígenos como a CCK e GLP-1 no período pós-absortivo estabelece um sistema de comunicação bidirecional denominado eixo cérebro-intestino. Este eixo é essencial para a manutenção do equilíbrio energético, pois os sinais originados no intestino não só reduzem o consumo alimentar, como também demonstram controlar o gasto

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energético. No entanto, fatores não homeostáticos, relacionados com os hábitos alimentares de uma família, contexto cultural, condições socioeconômicas e estado psicológico são elementos determinantes para o consumo e comportamento alimentar, que devem ser levados em consideração. Conclusão: A relação destes mecanismos neuroendócrinos pode ajudar na melhor compreensão e comportamento alimentar de um indivíduo, do ponto de vista fisiológico, no que tange a preservação da homeostase. Palavras Chave: Sistema endócrino, consumo de alimentos, comportamento alimentar.

O ÓLEO DE PRÍMULA (OENOTHERA BIENNIS L.) NO MANEJO DOS SINTOMAS DA SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL

MARIA ALICE BARBOZA, SAYONARA DE JESUS GOMES, IVANILTON PEREIRA

DA SILVA JUNIOR, LUCAS BRENDO A síndrome pré-menstrual (SPM) se caracteriza por um conjunto de sintomas físicos (dores generalizadas, fadiga, mastalgia, cólicas, retenção hídrica, cefaléia, acne) e psicológicos (mudança de humor, ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento do apetite, sensibilidade as emoções) na semana que antecede a menstruação e acaba após o término de período menstrual. Essa condição atinge cerca de 50% a 80% das mulheres em idade reprodutiva. Em mulheres brasileiras moradoras em áreas urbanas 87,5% apresentam o quadro de SPM, a síndrome tem direta influência na qualidade de vida produtiva dessas mulheres, sendo necessário, mesmo num processo fisiológico, a intervenção médica que varia de orientação para mudanças nos hábitos de vida e alimentares ao tratamento medicamentoso. Existe bem clara na literatura os benefícios da suplementação de fitoterápicos como o óleo de prímula (Oenothera biennis L.) no tratamento da SPM. Objetivo: O presente estudo visa mostrar os benefícios da suplementação do óleo de prímula no controle dos sintomas da SPM.Metodologia: Revisão bibliográfica e de literatura nas bases de dados eletrônicos Scielo, Google acadêmico e Lilacs, no período de Setembro a agosto de 2019Resultados: Dentre os fatores que são descritos como causa da SPM temos o envolvimento de neurotransmissores do sistema nervoso central (SNC) e hormônios produzidos durante o ciclo menstrual(Estrogênio, progesterona e prolactina). Fatores nutricionais também têm envolvimento nesta síndrome como deficiência de piridoxina, magnésio, cálcio e prostaglandinas E1 (PGE1). O óleo de prímula tem em sua composição ácido gamalinolênico (GLA), este é derivado do ácido linoleico, onde seus metabolitos são precursores de prostaglandinas.O GLA no organismo é resultado da conversão do ácido linoleico pela enzima delta-6-dessaturase, e com a ação de outra enzima chamada elongase o GLA se transforma em ácido di-homogamalinoleico desta etapa se dá a conversão de prostaglandinas, que seguem 2: as que formam PGE1, que é anti-inflamatória, e a outra que forma PGE2 e PGE4 formados da conversão de ácido araquidônico, com ação pró- inflamatória.Fatores nutricionais que impedem para a formação de GLA em PGE1 seriam a deficiência de zinco, consumo exagerado de álcool, excesso de colesterol e ácidos graxos saturados.O PGE1 exerce efeito regulador dos hormônios sexuais femininos. Além de inibir o efeito periférico da prolactina, hormônios esse que contribui para o desenvolvimento da mastalgia mesmo estando em quantidades normais, porem com o nível de PGE1 baixo.Conclusão: A garantia de níveis adequados de micronutrientes, além dos essenciais citados para a prevenção da SPM, como o zinco por exemplo, através de uma dieta equilibrada e individualizada, e a terapêutica com o óleo de prímula

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podem contribuir para o manejo dos sintomas da SPM melhorando assim a qualidade de vida das mulheres durante a fase pré-menstrual. Palavras Chave: fitoterapia, síndrome pré-menstrual, micronutrientes

A RELEVÂNCIA DOS PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS NO SISTEMA IMUNE E SUA RELAÇÃO COM A MICROBIOTA.

MAYARA CHAGAS DE SOUZA, MARIA ALICE BARBOZA, JAMYLLE REGINA DA

SILVA BARROS

microbiota intestinal é bastante marcante para o estudo e tratamento de determinadas patologias. O trato gastrointestinal é um órgão estéreo ao nascimento, adquirindo microrganismos logo após o parto. Dentre suas básicas funções, destacam-se a imunomodulação, e alterações na composição e função da microbiota gastrointestinal têm um impacto direto sobre a saúde humana e um papel importante na patogênese de várias doenças gastrointestinais, sejam elas inflamatórias, metabólicas ou neoplásicas. A contribuição nutricional é pertinente no controle da colonização intestinal por bactérias patogênicas, este sofre alterações por fatores externos e internos como meio ambiente, alimentação, sistema imunológico e genético. Estudos vêm mostrando a cada dia que uma alimentação com probióticos e prebióticos têm efeito positivo no sistema imune e na microbiota intestinal. Objetivo: Diante disso, objetivou-se revisar a ação benéfica dos probióticos e prebióticos na microbiota humana, afim da melhoria do sistema imunológico e na saúde intestinal.Materiais e métodos: O referente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando as bases de dados de referência, SciELO, MEDLINE e Thieme, pesquisados entre os meses de setembro a outubro de 2019.Resultados e discussão: Dentre as funções da microbiota intestinal a maturação e modulação do sistema imunitário pode ser citada que o intestino é responsável por 80% da resposta imunológica, e a colonização de bactérias que favoreçam o hospedeiro são de extrema relevância, bem como os probióticos, quando administrados em quantidade adequadas, têm uma ação estimulante da resposta imune, significando a redução do curso de doenças gastrointestinais, também promovendo efeito anti-inflamatório. Acerca dos probióticos, os Lactobacillus, Bifidobacterium são gêneros utilizados com frequência na alimentação humana auxiliando na prevenção e tratamento das doenças como as diarreias, doença de crohn, colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável. Simultaneamente os prebióticos demonstram ação complementar na qual estimulam seletivamente a microbiota benéfica no hospedeiro, ajudando a criar um ambiente intestinal mais favorável, alguns ingredientes (frutanos e GOS) são usados em alimentos de modo diário, atentando ao consumo geral entre 2 e 20g por dia sendo o principal local de ação dos prebióticos, o cólon.. Contudo, vale ressaltar que esses carboidratos não digeríveis propiciam melhoria dos distúrbios gastrintestinais Conclusão: Diante deste estudo de revisão é possível observar que a microbiota intestinal promove estímulos no sistema imune do hospedeiro auxiliando na prevenção e tratamento de doenças e também a homeostasia no TGI , a modulação da microbiota pode ser feita através da nutrição com a inserção de probióticos a alimentos, dispondo dos prebióticos que favoreçam a colonização de bactérias benéficas ao homem. Palavras Chave: Microbiota, Sistema Imunitário, Probióticos.

PERFIL NUTRICIONAL DE ATLETAS ADOLESCENTES DE UMA EQUIPE DE FUTEBOL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

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MARIA GABRIELLA MOURA DE ALBUQUERQUE

O futebol é um esporte que cresce a cada ano, sendo um dos eventos mais importantes no mundo esportivo. Cada vez mais crianças e adolescentes tem se interessado por esta modalidade esportiva. A adolescência é uma fase da vida caracterizada por alterações morfológicas e fisiológicas complexas, envolvendo um período crítico para a execução de propostas que visem à melhoria e preservação da saúde. Neste aspecto, o perfil nutricional de um adolescente atleta estará diretamente relacionado com a performance durante a atividade física, determinando, desta forma, o desenvolvimento físico e cognitivo nesta fase da vida. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de atletas adolescentes de uma equipe de futebol do estado de Pernambuco. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado com atletas adolescentes de uma equipe de futebol de Timbaúba (PE). Para avaliação do Perfil nutricional utilizou-e a avaliação do índice de massa corporal (IMC). Para obtenção dos valores referentes à massa corporal foi utilizada uma balança (OMRON), com precisão de 100g e capacidade de 150 kg, a medida de estatura foi determinada através de estadiômetro (CESCORF) com comprimento de 2,20m, o indivíduo encontrava-se em posição ortostática, com a cabeça orientada ao Plano de Frankfurt, ou seja, paralela ao solo. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado mediante a relação entre massa corporal e estatura ao quadrado, sendo a massa corporal expressa em quilogramas e a estatura em metros e classificado de acordo com a curva de IMC para idade (IMC/I) preconizada pela Organização Mundial de saúde (OMS). Para análise, os dados foram digitalizados no programa Microsoft Excel 2010. Resultados e discussão: foram avaliados 19 adolescentes entre 15 e 19 anos, todos do sexo masculino. Verificou-se que 90% dos atletas avaliados encontraram-se dentro da curva de eutrofia para IMC e 10% apresentaram excesso de peso. Conclusão: O adolescente atleta deve sempre adequar-se dentro dos parâmetros antropométricos, visto que a demanda energética da própria fase da vida é intensa e para que não haja comprometimento do processo evolutivo desta fase o adolescente atleta deve ter um acompnhamento nutricional individualizado de forma a atender suas necessidades nutricionais a fim de promover uma otimização em relação ao processo evolutivo dessa fase da vida. Palavras Chave: adolescente, atleta, futebol

CONHECIMENTOS NUTRICIONAIS ENTRE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA FACULDADE DE OLINDA-PE

SIMONE ALVES DE ANDRADE RANGEL; ANGÉLICA DE KÁSSIA BARBOSA FLOR,

TACIANA CAVALCANTI LINS, FABIANA VIEIRA DE OLIVEIRA, GABRIELY ABUD CASTELO BRANCO, GISELLY FIDELIS DE SOUZA CORDEIRO, JADEILZE DOS

SANTOS SILVA A alimentação representa inúmeros sentidos e significados, ritos e símbolos, saberes e práticas na criação histórico-cultural das sociedades (CARVALHO; LUZ; PRADO, 2009; PRADO et al., 2009), e torna-se adequada com a ingestão de nutrientes como fibras, vitaminas e minerais em quantidades suficientes para manter a homeostase corporal e evitar doenças (PEREIRA, et al., 2014). Já a suplementação esportiva é um recurso utilizado em indivíduos que buscam desempenho físico, saúde, aumento de força e desenvolvimento muscular. (SANTOS E PEREIRA, 2017). Dentre os objetivos da suplementação, pode-se destacar o aumento no estoque energético das células, aumento da síntese proteica e antecipar o processo de recuperação pós- treinamento (LORENZETI et al., 2015). Na prática de atividade física, uma dieta rica em macro e micronutrientes proporciona um bom desenvolvimento fisiológico e metabólico capaz

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de potencializar o desempenho (VIEBIG et. al., 2007). Acredita-se que a auto prescrição de suplementos alimentares e a falta de orientação apropriada é um problema de saúde pública (NEVES et al., 2017). OBJETIVO: O estudo teve como objetivo avaliar os conhecimentos básicos sobre nutrição entre acadêmicos de educação física numa Faculdade de Olinda/PE. MÉTÓDOS: O estudo teve caráter exploratório-descritivo com abordagem quantitativa. Foi realizado entre maio e junho de 2019 com acadêmicos de Educação Física, matriculados numa instituição de ensino superior no município de Olinda-PE, na modalidade presencial. A amostra foi constituída por 68 estudantes com faixa etária de 18 a 54 anos do turno da noite e para coleta de dados fora utilizado um questionário com 7 itens objetivos para avaliar os conhecimentos básicos de nutrição, como também as limitações alimentares e utilização de suplementos. Participaram dessa pesquisa 51 alunos do sexo masculino e 17 do sexo feminino do 1º ao 8º período. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na primeira questão fora perguntado se os estudantes conheciam o conceito de nutrição e 81% responderam que sim. Perguntou-se ainda se os acadêmicos apresentavam algum tipo de restrição alimentar e obteve-se um resultado positivo de 10%. Questionou-se também na pesquisa se os acadêmicos já haviam feito algum tipo de dieta e como resposta obteve-se um percentual de 56%, no qual apenas 21% foi acompanhado por um profissional de nutrição. Verificou-se que 31% dos entrevistados fazem uso de suplementação e que apenas 9% foram acompanhados por nutricionista. Os suplementos alimentares mais utilizados pelos participantes são Whey Protein, Creatina, BCAA e Glutamina. Percebe-se que muitas pessoas procuram dietas da moda, objetivando um resultado rápido sem se preocupar com os riscos que podem acometer à sua saúde, Observa-se que um grande número de praticantes de atividade física, faz uso de suplementação sem nenhuma orientação nutricional. CONCLUSÃO: O nutricionista esportivo é o profissional especializado para orientar, educar e prescrever alimentos e suplementos aos atletas de forma individualizada. Faz-se necessária uma maior integração e comunicação entre nutricionistas e educadores físicos, uma vez que há o consumo exacerbado de suplementos sem a devida orientação sendo este um dos principais fatores para a aquisição de doenças crônicas não transmissíveis, alterações metabólicas, sobrecarga renal e estimulação do sistema nervoso central. Palavras Chave: Nutrição, Atividade Física, Suplementos Alimentares

DISTÚRBIOS GÁSTRICOS E SUA RELAÇÃO COM ALIMENTOS PRÉ-TREINO E EXERCÍCIOS MODERADOS À INTENSOS

IVANILTON PEREIRA DA SILVA JUNIOR, LUCAS BRENDO, MARIA ALICE BARBOZA

Uma boa alimentação pré-exercicio pode aumentar a energia, resistência e força, mas a maneira e o que se consome pode acarretar problemas intestinais. Estudos comprovam que 30% a 50% dos atletas de resistência apresentam problemas intestinais, os sintomas variam entre náusea, vômito, diarréia, gases, cólicas intestinais e urgência para defecar. A intensidade do exercício, o alto teor de proteínas, gorduras e fibras, certos tipos de carboidratos, nível de hidratação, suplementações como cafeína e o horário da refeição tem relação com os distúrbios, precisando assim de um manejo adequado e individualizado para cada esportista.Objetivo: este trabalho visa abordar sobre distúrbios gastrointestinais e sua relação com atividade física intensa e o consumo de certos alimentos como pré-treino.Metodologia: Pesquisa realizada através de revisão bibliográfica e de artigos publicados na base de dados Scielo, no período de setembro à outubro de 2019.Resultados: Ao ingerir o alimento, este chega ao estômago onde sofrerá

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misturas com diferentes secreções gástricas, enzimas digestivas e ácido clorídrico, daí então é liberado para o intestino delgado. Essa liberação é conhecida como Taxa de Esvaziamento Gástrico (TEG). A TEG pode ser alterado por diversos fatores dentre eles destacam-se conteúdo calórico, volume das refeições e atividades físicas intensas. Observa-se ainda que o excesso de intensidade nos exercícios afetam a função gastrointestinal de forma crônica. O fluxo do sangue tem a sua dinâmica alterada para os órgãos devido ao exercício. Logo, fatores como intensidade e duração afetam agudamente as funções gástricas. O fluxo sanguíneo gastrointestinal diminui à medida que a intensidade no exercício aumenta. Essa redução tem a criticidade aumentada em circunstâncias de desidratação. A alimentação e suplementos pré-treino influencia no agravo a esses distúrbios. Temos como exemplo suplementação de cafeína, que em excesso pode causar hipertermia corporal e aumentar a diurese, provocando desidratação. Além de agir sobre o Sistema Nervoso Central causando ansiedade, insônia e arritmia cardíaca. Portanto as doses diárias recomendadas é de 3mg a 6mg/Kg, oferecendo alto risco para pessoas que suplementam mais de 9mg/Kg/Dia. Também é visto uma desaceleração no esvaziamento Gástrico de bebidas contendo carboidratos quando o corpo é submetido a exercícios intensos. Outro fator relevante é ingestão de hipercalórico antes do treino, que diminuem a TEG. Alterações no esvaziamento gástrico e no fluxo sanguíneo alteram a absorção intestinal, provocando sintomas como náuseas, diarreia e cólicas abdominais.Conclusão: Existe uma relação entre a ingestão de determinados alimentos e suplementos tidos como pré-treino e desconfortos gástricos nas práticas de atividades físicas moderadas e intensas, com essas observações chama-se a atenção do cuidado na prescrição nutricional para esportistas. Palavras Chave: Pré treino, Suplementação, distúrbios gástricos

ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR: A IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA NA PRODUÇÃO DE UM ALIMENTO SEGURO

AMANDA THALYTA LEITE DA SILVA

As diversas mudanças no estilo de vida da população brasileira surgiram após a industrialização. A população procura o fácil acesso para realizar suas refeições nos restaurantes e assim há o aumento da procura pelas refeições feitas fora do domicílio. Faz-se necessário a presença do nutricionista, um profissional capacitado para promover a melhor qualidade e segurança de um alimento que vai desde a seleção de um fornecedor, sua produção até a mesa do consumidor. Objetivo: Determinar a importância do nutricionista na unidade produtora de refeição para a elaboração de uma alimentação segura e indicar fatores que contribuem para um alimento seguro, comparar a qualidade de restaurantes de 2016 a 2018. Métodos: A metodologia adotada foi à revisão bibliográfica com abordagem qualitativa e dedutiva através de pesquisas em revistas científicas, artigos e manuais. Resultados e discussão: Através do levantamento de dados foi feita uma relação com base bibliográfica em 6 unidades de alimentação e nutrição de 2016 a 2018 onde a maioria se mostrou com o nível de conhecimento e aplicação regular quanto a condição higiênico sanitária, sendo assim enquadrados no nível 2 e melhor aplicação das boas práticas urgente enquadrados no nível 3 de classificação apresentada na RDC n° 275 de 21 de outubro de 2002.. Conclusão: Através do resultado foi possível perceber que os estabelecimentos precisam de um profissional capacitado em suas unidades para alcançarem a produção de um alimento seguro garantindo a proteção da população ao consumir os alimentos e estarem livres de possuírem alguma doença transmitida por alimento. Ele deve estar aliado com o apoio da gestão para que as atividades sejam contínuas ocasionando a mudança dos hábitos.

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Palavras Chave: Doenças transmitidas por alimentos, Controle higiênico-sanitário, boas práticas de manipulação

PRINCIPAIS BACTÉRIAS ENVOLVIDAS NAS DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS (DVA)

AVANESSA MARIA CAMPOS SILVA, CAMILA MARIA DA SILVA, AMANDA

STEFANNY ANINSTON NASCIMENTO

A ocorrência de Doenças Veiculadas por Alimentos (DVA) vem crescendo de forma exacerbada ao longo do tempo. São vários os fatores que contribuem para que isso ocorra, como, transformações socioeconômicas da população, vulnerabilidade entre os grupos e produção de alimentos em grande quantidade. As mudanças no perfil da população é um dos determinantes da transmissão de DVA como o hábito de alimentar-se em locais de maior exposição e o pouco acesso à informação por parte dos manipuladores de alimentos. Portanto são causadas por diversos microrganismos e a maior parte dos alimentos contém nutrientes que podem manter o crescimento microbiano. Sendo assim deve-se controlar a contaminação microbiana em vários ambientes como: equipamentos, utensílios e manipuladores, contribuindo para alimentos com boa qualidade microbiológica. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar quais bactérias envolvidas em surtos de DTA e os perigos da contaminação. Métodos: Revisão bibliográfica realizada com artigos selecionados no período de 2015 a 2019, as bases de dados utilizadas foram: scielo. Resultados e Discussão: As doenças alimentares estão associadas a um grupo de sintomas podem variar de acordo com o organismo ou a toxina encontrada e a quantidade de alimento ingerido. As consequências podem ser bem mais graves em indivíduos mais susceptíveis como crianças, idosos e gestantes, podendo levar a morte. A prevalência elevada dos surtos vem de microrganismos como Salmonella spp, Staphylococcus aureus, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Escherichia coli, entre outros, principalmente nos países subdesenvolvidos. Geralmente se desenvolvem por falhas nos setores de produção, incluindo: refrigeração inadequada, preparo do alimento com maior intervalo antes do consumo, manipuladores contaminados, processamento térmico insuficiente (cocção ou reaquecimento), conservação a quente imprópria, alimentos contaminados, higienização indireta, contaminação cruzada e utilização de sobras. Conclusão: Conclui-se que é importante todo o cuidado desde a matéria prima ate a produção dos alimentos, já que é um ótimo ambiente para desenvolvimento de microrganismos causadores de doenças, evitando assim as contaminações. Palavras Chave: Contaminação; Alimentos; Bactéria.

CONSUMO ALIMENTAR E HÁBITOS DE VIDA DE ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA

JÉSSICA MARIA DOS SANTOS DIAS, ELLEN MARIANE SANTANA DA FONSECA,

NATHÁLIA MARIA LOURENÇO CAVALCANTI ALVES, FABIANA CRISTINA LIMA DA SILVA PASTICH GONÇALVES

Mudanças ocorridas no estilo de vida nas últimas décadas reforçam o comportamento sedentário e consumo alimentar de risco. Nesse âmbito, destacam-se o maior período de tela e menor período de sono, fatores associados ao aumento da susceptibilidade à obesidade e outras comorbidades por alterações no perfil alimentar. OBJETIVO: verificar o perfil de consumo alimentar e hábitos de vida de estudantes de saúde da UFPE, campus Recife. METODOLOGIA: Foram avaliados o consumo de

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ultraprocessados através de questionário de frequência de consumo alimentar; nível de atividade física, por meio do IPAQ – Questionário Internacional de Atividade Física; tempo de sono, de tela e número de refeições ao dia de 75 estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas da saúde, com idade entre 20 e 32 anos, entre outubro e dezembro de 2018. Os dados foram registrados em formulário semiestruturados e a análise feita através mediana, frequência e análise da variabilidade dessas medidas. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa em seres humano segundo no CAAE 94330518.0.0000.5208. RESULTADOS: Cerca de 50% referiu um estado de saúde regular; 37% consomem bebida alcoólica; 50% ingerem menos de 2 litros de água por dia; 40% passam mais de 10 horas por dia dedicadas ao trabalho/estudo; 28% fazem até três refeições/dia e, apenas 17%, realizam todas as refeições em casa. A mediana de horas dedicadas ao sono foi seis e de e tempo de tela, 5 horas. Aproximadamente 60% referiu ser sedentário, e a mediana do consumo de ultraprocessados foi 3 vezes por dia. CONCLUSÃO: Considerando a mediana de horas dedicadas ao sono, tempo de tela e a frequência de consumo de ultraprocessados por dia, os dados obtidos neste estudo corroboram com a associação entre comportamento sedentário e hábitos alimentares de risco. São necessários, porém, mais estudos a fim de obter maiores informações sobre essa relação e suas consequências. Palavras Chave: consumo alimentar; tempo de tela; hábitos de vida.

AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

MÔNICA CRISTINA LIMA DO RÊGO BARROS, JENNIFER MARIA DE AZEVEDO

ARAÚJO

Um dos reflexos da globalização na vida atual da população é o aumento das refeições feitas fora de casa, e com isso têm-se observado um aumento na incidência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), o que eleva também a preocupação e cuidado com relação a qualidade do alimento (FERREIRA et al, 2011; DA SILVA VARGAS et al, 2019). Diante disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 275/2002 que dispõe sobre o estabelecimento de Procedimentos Operacionais Padronizados que contribuam para a garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento/industrialização de alimentos, complementando as Boas Práticas de Fabricação (BRASIL, 2002), e a RDC 216/2004 que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação (BRASIL, 2004). Dessa forma, o objetivo do estudo é avaliar a adesão de boas práticas baseada na RDC 275/2002 da ANVISA. Métodos: a avaliação do objeto de estudo foi realizada no mês de outubro de 2019, por pesquisador treinado e via observação direta, em 5 estabelecimentos, através do preenchimento de um check list adaptado da RDC 275/2002, sendo o mesmo composto por cinco blocos: edificação e instalações; equipamentos, móveis e utensílios; manipuladores; produção e transporte dos alimentos e documentação. Cada item possui três possibilidades de resposta: „Sim', „Não' e „Não se aplica' (NA). A classificação de cada estabelecimento (UAN) seguiu os critérios de pontuação estabelecidos no item D da referida RDC: Grupo 1 (76 a 100% de atendimento dos itens), Grupo 2 (51 a 75% de atendimento dos itens) e Grupo 3 (0 a 50% de atendimento dos itens). Os dados foram tabulados em planilhas do Excel, onde também foram realizadas as médias e porcentagens. Resultados e Discussão: o check list utilizado era composto por 152 itens a serem avaliados nos estabelecimentos. Foram avaliados os “sim” de cada check list aplicado. Os restaurantes 1, 2, 3 obtiveram respectivamente as porcentagens de 74%, 57% e 72%.

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Das duas padarias avaliadas as porcentagens foram de 82% e 77%. Conclusão: A partir da aplicação do checklist foi possível verificar o grau de adequação às boas práticas nas UAN‟s em questão, através da média dos 5 locais avaliados, na qual foram classificados no grupo 2 como “regular” de 72% de adequações aos itens exigidos pela legislação. Palavras Chave: RDC 275, Checklist, UAN.

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICOSSANITÁRIAS DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR

ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE UM CHECK LIST ROXANNE ATAIDE SANTANA, AMANDA LARYSSA DA SILVA, BEATRIZ RAFAELLA DA SILVA COSTA, ISABELA MARIA DE MOURA SILVA, MARIANA VIEIRA CUNHA

BARROS, SARA REBECA SANTIAGO Um dos fatores primordiais para a garantia da qualidade na Unidade de Alimentação e Nutrição Hospitalar (UANH) é a inocuidade do alimento em todas as etapas de produção, desde a recepção da matéria-prima, elaboração das preparações até a distribuição das refeições, evitando assim a ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) (GERMANO, 2003). A partir desse contexto, destaca-se o check list como uma ferramenta que permite fazer uma avaliação preliminar das condições higienicossanitárias de um estabelecimento produtor de alimentos (SENAC, 2001). OBJETIVO: Avaliar as condições higiênicossanitárias de uma UAN hospitalar no município de Vitória de Santo Antão-PE através da aplicação de um check list. METODOLOGIA: Estudo descritivo de corte transversal, realizado em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar, com aplicação de check list desenvolvido segundo a RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004 e a RDC nº 275 de 21 de outubro de 2002. O mesmo foi elaborado em planilha do programa Microsoft Excel e divido em três partes: Estrutura física, funcionamento e recursos humanos. Cada item poderia ser classificado como conforme, não conforme ou não se aplica. RESULTADOS: Foi observado que em relação a estrutura física, 53% dos 57 itens avaliados encontraram-se em conformidade. Para o funcionamento, o número de conformidade foi de 59% dos 51 itens avaliados. No que se refere aos recursos humanos, 94% dos 16 ites avaliados estavam em conformidade. Nota-se que a área de estrutura física apresentou a menor conformidade. Dos 124 itens analisados no total, a UAN apresentou 62% de adequação em relação à legislação, sendo classificada no grupo 2, como regular. CONCLUSÃO: Fica claro, portanto, que o check list aplicado permitiu avaliar as condições higiênicossanitárias da UAN, e que as irregularidades observadas podem comprometer a inocuidade do alimento e gerar riscos à saúde dos consumidores. Dessa forma, sugere-se ações corretivas para adequação do serviço à legislação, a fim de eliminar e reduzir tais riscos. Palavras Chave: Unidade de Alimentação e Nutrição; Condição higiênicossanitária;

check list.

CONSEQUÊNCIAS DA UTILIZAÇÃO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE DOS TRABALHADORES RURAIS

CAMILA MARIA DA SILVA, AMANDA STEFANNY ANINSTON NASCIMENTO,

AVANESSA MARIA CAMPOS SILVA, EMERSON SANTIAGO

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O uso indiscriminado dos agrotóxicos no Brasil tem trazido inúmeras consequências, especialmente para a saúde dos trabalhadores rurais que estão expostos diretamente a esses produtos sem a proteção necessária. Os agrotóxicos podem causar diversos efeitos sobre a saúde humana, sendo muitas vezes fatais (VEIMROBER et al;2019). Objetivo: Este trabalho tem como objetivo informar os principais impactos na saúde do trabalhador rural quanto ao uso excessivo de agrotóxicos. Método: O método utilizado foi à realização de uma revisão bibliográfica, utilizando artigos científicos relacionados ao tema, coletados nas bases de dados eletrônicas Scielo e Lilacs, sendo selecionados artigos a partir do ano de 2014 a 2019. Resultados: A ausência de equipamentos de proteção individual, a toxicidade elevada dos produtos e a falta de apoio técnico para uma manipulação mais segura ocasiona a utilização inadequada desses produtos e afeta à saúde do trabalhador rural (SANTOS; MACHADO,2015). Os agrotóxicos são absorvidos pelo corpo humano por via respiratória, dérmica e oral, podendo ocasionar uma intoxicação cujo sintomas são: náuseas, vômito, cefaleia, tontura, desorientação, hiperexcitabilidade, irritação de pele e mucosas, dificuldade respiratória, hemorragia, convulsões, coma e até a morte. Além da intoxicação o surgimento do desenvolvimento de doenças crônicas como o câncer é associado ao manuseio e aplicação de pesticidas por possuir potencial carcinogênico e mutagênico (VIERO et al;2016). Conclusão: Os profissionais da saúde precisam estar capacitados para identificar, tratar os casos e realizar a vigilância à saúde, para prevenir e promover informações a respeito do uso correto dos equipamentos de segurança e as boas práticas de armazenamento e manuseio seguro dessas substâncias para prevenir mortes e os efeitos graves das intoxicações, através das boas práticas agrícolas estabelecida pela vigilância sanitária um conjunto de medidas de higiene a fim de evitar essas doenças causada pelos agrotóxicos.Palavras-chave: Agrotóxicos. Intoxicação. Saúde do trabalhador. Palavras Chave: Agrotóxicos, intoxicação, saúde do trabalhador.

PERFIL DO CONSUMO ALIMENTAR E ÍNDICE DE MASSA GORDA CORPORAL DE ADOLESCENTES DE UMA REGIÃO DE

BAIXA CONDIÇÃO SOCIECONÔMICA

ELLEN MARIANE SANTANA DA FONSECA, NATHÁLIA MARIA LOURENÇO CAVALCANTI ALVES, JÉSSICA MARIA DOS SANTOS DIAS, LUANA JASIELA

ALVES MARANHÃO, FABIANA CRISTINA LIMA DA SILVA PASTICH GONÇALVES, PEDRO ISRAEL CABRAL DE LIRA

A adolescência, segundo a Organização Mundial da Saúde, trata-se da faixa etária dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, consolidam-se hábitos e aprendizagens que irão repercutir sobre o comportamento em muitas áreas da vida futura. O comportamento e consumo alimentar inadequados são fatores de risco para doenças crônicas, entre essas, a obesidade, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Objetivo: Avaliar a associação entre o consumo alimentar e o índice de massa gorda de adolescentes de uma região de baixa condição socioeconômica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com 204 adolescentes oriundos da Zona da Mata de Pernambuco. Os adolescentes tiveram o consumo alimentar avaliado por meio do questionário qualitativo de frequência de consumo alimentar, onde foram verificados hábitos alimentares de risco como o consumo de ultraprocessados e doces e, avaliada a sua estatura segundo padrões estabelecidos pela OMS e composição corporal por meio de bioimpedância tetrapolar, através das quais se verificou o peso de massa gorda. Por meio da razão entre a massa gorda e a estatura foi verificado o índice de massa gorda corporal. As frequências e intervalos de confiança das variáveis foram verificados e o teste Qui-quadrado de Pearson utilizado para identificar a significância

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estatística, considerada quando p< 0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa em seres humanos sob CAAE: 0328.0.172.000-08. Resultados: Cerca de 60% da amostra era do sexo feminino. A mediana do consumo de doces e de ultraprocessados foi de 3,4 e 1,7 vezes por dia, respectivamente. A mediana de índice de massa gorda foi de 4 Kg/m². Não foi observada associação entre o consumo de doces e ultraprocessados com o índice de massa corporal e índice de massa gorda dos adolescentes. Discussão: Os resultados encontrados neste estudo podem ser explicados pelos dados da última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF 2008-2009), onde a prevalência de excesso de peso, bem como o consumo de doces e ultraprocessados, tendeu a ser maior nas áreas urbanas, especialmente nos grandes centros urbanos, e comunidades de classe média, pois estas possuem mais facilidade de acesso aos alimentos supracitados. Tais fatos indicam que os hábitos alimentares de risco estão associados a condição socioeconômico da população. Conclusão: Apesar de não ter sido possível observar a associação entre hábitos alimentares inadequados e o índice de massa gorda, mais estudos são necessários para acompanhar mudanças socioeconômicas e determinar sua associação ao consumo alimentar de risco e excesso de peso. Palavras Chave: Índice de massa gorda, adolescência, consumo alimentar

OBESIDADE INFANTIL E FATORES ASSOCIADOS

MARIA CLARA ARRUDA DA SILVA, DANIELE MIGUEL DOS ANJOS, MATHEUS JOSÉ DA SILVA, PAMELA DE OLIVEIRA PORTO SILVA, SILVIA GOMES DE

OLIVEIRA O crescimento da obesidade infantil tem sido alarmante no Brasil e no mundo, o Ministério da Saúde mostra que no Brasil o problema já afeta 1/5 da população infantil. A obesidade é uma doença crônica não transmissível definida como o acúmulo elevado de gordura no organismo, causada pelo estilo de vida urbano e moderno,influência do ambiente, fatores genéticos, efeito do estresse, sedentarismo e uso de fármacos. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo analisar os fatores que tem desencadeado o crescimento exacerbado da obesidade infantil. Métodos: Este estudo é uma revisão bibliográfica onde foi realizado buscas de artigos entre os anos de 2008 a 2018 utilizando os bancos de dados virtuais, como Biblioteca Virtual de Saúde e Periódicos Capes. Resultados e Discussão: Foi observado em vários estudos o elevado consumo de alimentos industrializados e baixo consumo de verduras e frutas pelos escolares. Entre os alimentos industrializados mais consumidos pelos escolares está o refrigerante, que apresenta um alto teor de açúcar em sua composição, os biscoitos recheados que em sua maioria possuem um desequilíbrio nutricional, pela alta densidade calórica e altas quantidades de açúcares, gorduras saturadas e sódio, predispondo a obesidade nas crianças. A escolaridade materna, renda familiar e a inatividade física dos escolares também podem influenciar no excesso de peso. Conclusão: Portanto, escolares que possuem consumo excessivo de alimentos industrializados associado ao sedentarismo possuem maior risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis e o excesso de peso. Por isso é necessário a redução do consumo destes alimentos pelas crianças e o estímulo a prática de atividade física.Palavras chaves: obesidade infantil; consumo alimentar; alimentos industrializados. Palavras Chave: obesidade infantil; consumo alimentar; alimentos industrializados.

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AÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM PRÉ-ESCOLARES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM VITÓRIA DE

SANTO ANTÃO-PE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ROXANNE ATAIDE SANTANA, AMANDA LARYSSA DA SILVA, BEATRIZ RAFAELLA DA SILVA COSTA, ISABELA MARIA DE MOURA SILVA, LARISSA RENATA IZÍDIO

DE SOUZA, SARA REBECA SANTIAGO A adolescência e a infância são fases importantes para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis, pois podem influenciar positivamente até a idade adulta (CAISAN, 2014). Nesse sentido, cabe destacar o papel da escola, considerado um espaço propício à formação desses hábitos saudáveis e à construção da cidadania (BRASIL, 2006). Para isso, ações de educação alimentar e nutricional são fundamentais visto que visam promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis, utilizando diferentes abordagens educacionais (BRASIL, 2012). OBJETIVO: Relatar a experiência de uma ação de educação alimentar e nutricional desenvolvida com pré-escolares de uma escola municipal em Vitória de Santo Antão-PE, visando o incentivo à alimentação saudável. METODOLOGIA: Relato de experiência elaborado a partir de uma ação de educação alimentar e nutricional realizada em novembro de 2018, com cerca de 12 pré-escolares de ambos os sexos e idade entre 5 e 6 anos, matriculados em uma escola municipal em vitória de Santo Antão-PE. Foi desenvolvido um teatro com o intuito geral de demonstrar que o grupo de alimentos saudáveis devem ser priorizados em detrimento dos não saudáveis para promoção da saúde. Posteriormente, houve discussão sobre a apresentação e exposição de um cartaz e figuras desses dois grupos de alimentos, avaliando a atividade desenvolvida e ratificando a importância da alimentação saudável. RESULTADOS: Foi observado que a apresentação teatral conseguiu prender a atenção das crianças e que a mensagem sobre a importância da alimentação saudável foi efetiva, visto que após o teatro, os alunos conseguiram responder às indagações realizadas, foram participativos, assim como, em sua maioria, conseguiram durante a exposição dos cartazes, separar os grupos de alimentos corretamente, os que deveriam ser mais consumidos (saudáveis) e os que deveriam ser evitados (não saudáveis). Dessa forma, vale ressaltar que segundo Falcão (2002), tais atividades lúdicas tornam-se cada vez mais importantes na construção do conhecimento, pois o brincar oportuniza o prazer enquanto incorpora as informações e transforma as situações da vida real. CONCLUSÃO: Fica claro, portanto, que a ação de educação alimentar e nutricional desenvolvida pode ser considerada uma ferramenta de promoção à alimentação saudável, sobretudo na infância, tendo em vista o resultado satisfatório da mesma. Assim, sugere-se que mais ações sejam desenvolvidas no âmbito escolar. Palavras Chave: Ação de educação alimentar e nutricional, Pré-escolares, Ambiente escolar.

O USO DOS AGROTÓXICOS E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE HUMANA

AMANDA STEFANNY ANINSTON NASCIMENTO, AVANESSA MARIA CAMPOS

SILVA, CAMILA MARIA DA SILVA

Segundo a Lei Federal nº 7.802, de 1989, os agrotóxicos são denominados como, composto de substâncias químicas destinadas ao controle, destruição ou prevenção, direta ou indiretamente, de agentes patogênicos. Podendo ser classificados de acordo

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com o tipo de praga que controlam, como: Fungicidas, Inseticidas, Formicidas, Herbicidas, Acaricidas, Moluscicidas, Nematicidas e Raticidas e de acordo com a classificação toxicológica, sendo classificados em quatro classes: Extremamente tóxicos, Altamente tóxicos, Medianamente tóxicos e Pouco tóxicos (ABRASCO, 2012). Objetivo: Este trabalho tem por objetivo fornecer informações quanto à doenças que podem ser causadas pelo consumo contínuo e em excesso do mesmo. Método: O método utilizado foi à realização de uma revisão bibliográfica, utilizando artigos científicos relacionados ao tema, coletados nas bases de dados eletrônicas Scielo e Lilacs, sendo selecionados 10 artigos a partir do ano de 2012 até 2019. Resultados e discussão: Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 64% dos alimentos que o Brasil produz estão contaminados por agrotóxicos e 28% apresentaram ingredientes que ultrapassam os limites máximos de resíduos aceitáveis. O Limite Máximo de Resíduos (LMR), é a quantidade máxima legalmente aceita de agrotóxicos no alimento e a Ingestão Diária Aceitável (IDA), é a quantidade máxima do agrotóxico que se pode ingerir diariamente, durante toda a vida, sem oferecer risco à saúde, de acordo com os conhecimentos científicos atuais. Os efeitos sobre a saúde podem ser de dois tipos: efeitos agudos, ou aqueles resultantes da exposição a concentrações de um ou mais agentes tóxicos capazes de causarem dano efetivo aparente em um período de 24 horas e efeitos crônicos, ou aqueles resultantes de uma exposição continuada a doses relativamente baixas de um ou mais produtos. Pelo ponto de vista da bioética, a utilização dos agrotóxicos é condenável se levado em conta os princípios da ética teleológica, da circularidade da vida e da não maleficência e beneficência (FORTES et al., 2012). Conclusão: O uso de agrotóxicos é um grande problema, seu uso no Brasil, pode ser classificado como uma das mais graves e persistentes violações ao direito a alimentação saudável, pois impede o acesso da população a um alimento limpo e benéfico, além de serem extremamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Palavras Chave: Contaminação de Alimentos. Agricultura. Saúde Pública.

INTERCORRÊNCIAS MAMÁRIAS COMO FATOR PARA O ABANDONO DO ALEITAMENTO MATERNO

ADRIELLE FERNANDES PEREIRA DA SILVA¹

Define-se aleitamento materno ou amamentação quando as crianças recebem leite humano, com ou sem alimentos complementares de qualquer natureza. Estão em amamentação exclusiva as crianças que recebem somente leite humano, diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de medicamentos. A amamentação exclusiva confere proteção contra infecções como diarreias, infecções neonatais em maternidade, infecções respiratórias, otites, infecções bacterianas entre outras. O efeito protetor do leite contra diarreias, por exemplo, pode diminuir substancialmente, quando a criança recebe além do leite materno, outro alimento. A importância dessa informação decorre do fato de no Brasil, a diarreia ser uma das principais causas de mortalidade infantil. Além disso, a ingestão precoce de alimentos na dieta da criança pode ser prejudicial, já que o seu sistema digestivo e rins são imaturos, tendo dificuldades no manejo de metabólicos diferentes do leite humano, podendo causar reações de hipersensibilidade e eliminação de solutos de forma adequada. Outras vantagens do aleitamento materno são apontadas por diversos autores ao afirmar que se trata de um alimento natural, economicamente barato, não contaminado por bactérias, é fresco e prontamente disponível na temperatura adequada e se constitui um método prático de alimentar a criança. O benefício psicológico também é reforçado durante a amamentação, pois é através dela que se pode estabelecer uma profunda relação entre o binômio mãe/ filho,

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determinada por um processo de interação e proporcionada por fortes estímulos sensoriais, auditivos, táteis, visuais e emocionais. Entre as dificuldades enfrentadas pela mulher nutriz situam-se as intercorrências mamárias, as quais podem influenciar e ser determinantes na decisão de continuar, ou não, a amamentação. Tais intercorrências têm início especialmente nos primeiros dias após o parto, em média entre o primeiro e o décimo quinto dia, quando o ritmo das mamadas ainda se apresenta instável. Por isso, os primeiros quinze dias pós-parto são decisivos para a mulher com relação ao aleitamento. Durante a realização da pesquisa foi notada algumas causas de intercorrências mamárias como fator para o abandono do aleitamento materno, como: a posição incorreta da pega, fissura mamilar, ingurgitamento mamário, mastite, falta de suporte familiar e falta de informação. O presente estudo foi realizado através de pesquisas com embasamento científico, com abordagem descritiva, tendo como finalidade levantar dados, através de pesquisa de revisão de literatura científica, utilizando artigos científicos, artigos publicados em revistas, buscando a compreensão e reflexão sobre a atuação da nutrição com nutrizes que passam por situações de intercorrências mamárias e levar a orientação até elas. A base de dados da pesquisa foram a SCIELO, LILACS e PUBMED. Palavras Chave: aleitamento; intercorrências.